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Relatório e Contas 2007

Relatório e Contas 2007 - chln.min-saude.pt · 8.1 Farmácia Hospitalar ... Também a modernização infra-estrutural e organizacional foi considerada prioritária e tem conduzido

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Relatórioe Contas2007

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Este documento tem carácter reservado.A sua transcrição ou reprodução não é permitida sem autorização prévia.

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5 HOSPITAL DE SANTA MARIA

Índice

1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração ....................7

2. Enquadramento Geral ...........................................................................................9

3. Missão ......................................................................................................................13

4. Estrutura Organizacional ....................................................................................15

5. Actividade Assistencial .......................................................................................17

5.1 Internamento ....................................................................................................17

5.2 Consulta Externa..............................................................................................29

5.3 Urgência ............................................................................................................40

5.4 Actividade Cirúrgica.........................................................................................47

5.5 Hospital de Dia.................................................................................................50

5.6 Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica............................56

6. Investigação............................................................................................................67

7. Ensino e Formação ..............................................................................................73

8. Actividades de Apoio...........................................................................................75

8.1 Farmácia Hospitalar .........................................................................................75

8.2 Sistemas de Informação.................................................................................76

8.3 Gestão Hospitalar ............................................................................................77

8.4 Logística e Stocks............................................................................................78

9. Recursos Humanos .............................................................................................81

10. Área Financeira......................................................................................................93

10.1 Controlo Interno e Auditorias de Procedimentos....................................93

10.2 Gestão Orçamental......................................................................................93

10.3 Tesouraria .......................................................................................................94

10.4 Diversos .........................................................................................................94

11. Investimentos ........................................................................................................97

11.1 Execução do Programa .................................................................................97

11.2 Financiamento e Investimento Executado................................................99

10.3 Candidaturas e Programas Comunitários..................................................99

12. Relatório de Gestão ...........................................................................................103

12.1 Análise Económica ......................................................................................103

12.2 Análise Financeira........................................................................................104

12.3 Apreciação Global ........................................................................................105

12.4 Rácios e Indicadores Diversos ..................................................................106

12.5 Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais .................................109

12.6 Proposta de Aplicação de Resultados......................................................114

12.7 Bom Governo................................................................................................114

12.8 Demonstrações Financeiras ......................................................................115

Certificação Legal das Contas

Relatório e Parecer do Fiscal Único

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7 HOSPITAL DE SANTA MARIA

1 Mensagemdo Presidente do Conselhode Administração

Aalteração do Estatuto Jurídico, ocorrida a 31 de Dezembro de 2005, para o modelo de Entidade Pú-blica Empresarial (EPE) e a implementação do Plano Estratégico 2006-2008 proporcionaram ao Hos-pital de Santa Maria as condições necessárias para o desenvolvimento da sua modernização estru-

tural, organizativa e de modelo de gestão.

Esta modernização permite ao Hospital de Santa Maria o posicionamento atempado no novo contexto deoferta de cuidados de saúde previsto no futuro próximo para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, de-signadamente na área hospitalar. A reestruturação física e a reorganização funcional dos serviços clínicos,propiciadores da obtenção de ganhos de eficácia e de eficiência, têm-se mostrado decisivas para a indispen-sável sustentabilidade financeira do hospital, a médio e longo prazo.

O novo modelo de gestão de cariz empresarial permitiu a tomada de um conjunto de iniciativas estruturan-tes, quer de carácter infra-estrutural, quer do foro organizacional. Foi dado especial enfoque a medidas comimpacto na sustentabilidade económica e financeira, incidindo tanto nos proveitos como nos custos. Estasmedidas abrangeram diferentes áreas de actividade, designadamente os sistemas de informação, a farmá-cia hospitalar, o planeamento e o controlo de gestão e a logística hospitalar.

Neste contexto, as oportunidades de melhoria assentaram, fundamentalmente, na reestruturação física efuncional dos serviços clínicos, no redesenho do modelo organizacional e na especialização da actividade as-sistencial.

A linha de actuação primordial privilegiou a aposta sustentada nos sistemas de informação, com incidênciaparticular no desenvolvimento do processo clínico electrónico e na desmaterialização de processos nasáreas operacionais e no domínio económico e financeiro.

Também a modernização infra-estrutural e organizacional foi considerada prioritária e tem conduzido a umatendimento, mais célere, eficaz e humanizado aos doentes.

No momento em que é feita a avaliação do desempenho do Hospital de Santa Maria ao longo do ano 2007,cumpre registar com elevado apreço o envolvimento e o empenho dos seus profissionais na obtenção deresultados que dignificam a instituição e honram a sua missão de serviço público.

Estamos certos de que, até ao final do mandato do actual Conselho de Administração, se consolidarão asmedidas de sustentabilidade económica e financeira e se aprofundará a melhoria da qualidade assistencial edas condições de atendimento que permitirão ao Hospital de Santa Maria encarar com optimismo os desa-fios futuros.

Adalberto Campos FernandesPresidente do Conselho de Administração

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9 HOSPITAL DE SANTA MARIA

2 Enquadramento Geral

O Hospital de Santa Maria (HSM) iniciou a sua actividade em 8 de Dezembro

de 1954, incluindo no mesmo edifício as instalações de prestação de cuidados,

de ensino e de investigação. Este grande Hospital pretendia então renovar, em

estrutura e funcionalidade, as instituições hospitalares existentes à data.

O Hospital de Santa Maria é um Hospital Central e Universitário altamente di-

ferenciado, tendo-se tornado o principal centro assistencial da Grande Lisboa,

com o maior atendimento em urgência da capital, sendo referência para mui-

tos doentes com patologias complexas ou raras.

O Hospital de Santa Maria presta cuidados directos a cerca 350.000 habitan-

tes, correspondentes às áreas dos Centros de Saúde de Alvalade, Benfica,

Loures, Lumiar, Odivelas e Pontinha. No entanto, as suas características de

hospital de destino para a referenciação diferenciada alargam a seu influência

para os níveis regional e nacional.

Os grandes avanços da prática clínica e a explosiva diferenciação tecnológica

da ciência médica tiveram grande impacto na evolução da actividade assisten-

cial do Hospital, tendo-se desenvolvido múltiplas unidades e sectores de ex-

celência e qualidade reconhecidas.

No entanto, existem constrangimentos, de ordem estrutural e funcional, que

têm dificultado a sua actualização/modernização e contribuído para desvirtuar

as suas características de hospital central e de “fim de linha”.

O HSM foi concebido e planeado de acordo com o modelo próprio da época,

de dedicação do hospital aos cuidados em regime de internamento, o que

tem dificultado a sua adaptação à introdução progressiva do ambulatório hos-

pitalar e ao peso cada vez mais significativo da interdisciplinaridade.

Por outro lado, o grande impacto da urgência e o número significativo de

doentes com internamento prolongado por motivos sociais, a escassez de

instituições de retaguarda, a incipiência da rede de cuidados continuados e a

referenciação extemporânea de doentes por parte de outros hospitais, têm

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contribuído para dificultar o seu correcto posicionamento assistencial de hos-

pital altamente diferenciado, no âmbito da prestação de cuidados de saúde.

Neste contexto, a alteração do Estatuto Jurídico, para o modelo de Entidade

Pública Empresarial (EPE), ocorrida no ano de 2006 e o início da implementa-

ção do Plano Estratégico 2006-2008 abriram ao HSM a janela de oportunida-

de de avanço para a sua modernização.

A empresarialização permitiu mudanças no modelo de gestão, particularmen-

te no âmbito dos recursos humanos e da contratação de bens e serviços, ac-

cionados progressivamente ao longo de 2006. Deu-se especial enfoque às

medidas com impacto na sustentabilidade financeira, tanto do lado da despe-

sa com da receita, com incidência nas áreas da logística, das compras, da

gestão financeira, dos recursos humanos e das instalações e equipamentos,

assentes no reforço e integração dos sistemas de informação.

Do ponto de vista económico-financeiro, as medidas em curso, cujos efeitos se

pretendem crescentes ao longo dos próximos anos, permitem incorporar pro-

gressivos ganhos de eficiência, na dupla vertente dos custos e dos proveitos.

Como bem se documentou no ano findo, as alterações estruturais e organiza-

tivas e a aposta em sistemas de informação induzem o crescimento susten-

tado e o melhor registo da actividade, com maior eficiência na facturação e

cobrança.

A informatização de processos, com utilização de regras procedimentais pa-

dronizadas e de informação com elevado nível de detalhe conduz, natural-

mente, a decisões operacionais e estratégicas com maior custo-efectividade.

A introdução do mecanismo de negociação no processo de compra tem con-

tribuído igualmente para a redução de custos, com realce para os produtos

farmacêuticos, o material de consumo clínico e os fornecimentos e serviços

externos.

Também nos investimentos se têm seleccionado criteriosamente as áreas

com necessidades e carências estruturais ou funcionais imperiosas e inadiá-

veis, de retorno garantido, em termos de utilidade e funcionalidade de médio

e longo prazo.

Deu-se elevada prioridade ao aperfeiçoamento dos fluxos e procedimentos

assistenciais e à melhoria das condições de habitabilidade e humanização na

prestação de cuidados.

Como já se referiu, o HSM tem carácter universitário desde a sua fundação,

com ligação íntima e interactuante com a Faculdade de Medicina de Lisboa, a

maior escola médica do Pais.

2 Enquadramento Geral

10 Relatório e Contas 2007

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Por outro lado, é muito expressivo o papel do HSM na formação pós-gradua-

da médica, com o maior número de internos a nível nacional.

É também expressiva a participação na formação pré e pós-graduada de téc-

nicos superiores de saúde, de enfermeiros e de técnicos de diagnóstico e te-

rapêutica.

A investigação científica no Hospital de Santa Maria, assenta em múltiplas

unidades de pesquisa, com grande diversidade de projectos de incidência clí-

nica e traduz-se na organização de reuniões, na apresentação de comunica-

ções e na publicação de trabalhos científicos em número e com qualidade

bem reconhecidos.

Neste contexto, tendo consciência de que as mudanças estruturais e organi-

zacionais em curso são determinantes para a sustentabilidade do Hospital de

Santa Maria no longo prazo, encara-se com optimismo o futuro, uma vez que

os seus pressupostos essenciais se verificam e são alcançáveis.

11 HOSPITAL DE SANTA MARIA

2 Enquadramento Geral

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13 HOSPITAL DE SANTA MARIA

3 Missão

“O Hospital é um estabelecimento de referência do Serviço Nacional de Saú-de, desempenhando funções diferenciadas na prestação de cuidados de Saú-de, de formação pré, pós-graduada e continuada, bem como na área da inves-tigação.

A sua actividade, centrada no primado do doente, através da prestação decuidados de saúde diferenciados á população da sua zona de influência, abar-ca também a referenciação diferenciada em múltiplas áreas clínicas, no con-texto regional, nacional e dos países de expressão portuguesa.”

Regulamento Interno do Hospital de Santa Maria, EPE

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14 Relatório e Contas 2007

Comissão de Ética

Vogal Executivo Vogal Executivo Director Clínico

Presidente

Conselho de Administração

EnfermeiraDirectora

Comissão Departamental

Comissão deHumanização e Qualidade

de Serviços

Comissão Técnica de Certificação

e Interrupção Voluntáriada Gravidez

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar

Auditor Interno

Comissão de Catástrofe e Emergência Interna

Direcção do Internato

Médico

Comissão de Introdução e Análise de Reagentes

Laboratoriais

Comissão deCoordenação Oncológica

Comissão deHarmonização

e Boas Práticas

Gabinete Jurídico

Gabinete de Comunicação e Relações Públicas

Gabinete de Planeamento e Informação de Gestão

Gabinete de Segurança

Departamento de Medicina

Departamento da Criança

e da Família

Departamento de Cirurgia

Fiscal Único

Conselho Consultivo

Serviço de Cirurgia I

Serviço de Cirurgia II

Serviço de Cirurgia Plástica

Serviço de Cirurgia Vascular

Serviço de Ortopedia

Serviço de Transplantação

Serviço de Urologia

Bloco OperatórioCentral

e Esterização

Serviço deMedicina e Cirurgia

Experimental

Unidade de Cirurgia

de Ambulatório

Serviço deGenética

Serviço dePediatria

Serviço de Dermatologia

Serviço deDoenças

Infecciosas

Serviço deEndocrinologia

Diabetes eMetabolismo

Serviço deGastrenterologia

e Hepatologia

Serviço de Imuno-Alergologia

Serviço de Medicina I

Serviço deMedicina II

Serviço deNefrologia e

TransplantaçãoRenal

Serviço deReumatologia

Unidade deCuidados Paliativos

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia

Serviço de Neurologia

Serviço de Oftalmologia

Serviço de Psiquiatria

e Saúde Mental

Departamentode Obstetrícia,

Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia,

Ginecologia e Medicina

da Reprodução

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia e Transplantação

de Medula

Serviço deOncologia

Serviço deRadioterapia

Serviços Clínicos

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15 HOSPITAL DE SANTA MARIA

Organograma - 2007Pelo Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 Dezembro de 2005, foi institucionalizado o Hospital de Santa Maria, EPE, cujo Regulamento Interno prevê a seguinte estrutura orgânica:

Departamento deOtorrinolaringologia,Voz e Perturbações

da Comunicação

Serviço deOtorrinolaringologia

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia

Serviço de Cirurgia

Cardio-Torácica

Serviço de Pneumologia

Departamento de Urgências e

Cuidados Intensivos

Serviço deMedicina Intensiva

Serviço deUrgência Central

Serviço de Anestesia

Serviço de AnatomiaPatológica

Serviço deImagiologia Geral

Serviço de ImagiologiaNeurológica

Serviço dePatologia Clínica

Serviço de Estomatologia

Serviço de Imunohemoterapia

Serviço deMedicina Física e Reabilitação

Serviço deAssistênciaReligiosa eEspiritual

Serviço de Dietética

Serviço de Gestão Técnico--Farmacêutica

Unidade deMedicamentos e Reagentes

Unidade de Gestão de Material de

Consumo Clínico

Serviço de Saúde Ocupacional

Serviço Social e Gabinete do Utente

Centro deFormação

Serviço de Gestão de Compras

Serviço de GestãoFinanceira

Serviço de GestãoHospitalar

Serviço de Instalações eEquipamentos

Serviço de Logística e Stocks

Serviço de RecursosHumanos

Serviço de Sistemas

de Informação

4 EstruturaOrganizacional

Serviços de Apoio Clínico ou de Suporte á

Prestação deCuidados

Serviços de Apoio Geral

e Logística

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17 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Para apreciação global e evolutiva da actividade do Hospital de Santa Maria,apresentam-se os resultados das grandes áreas funcionais que integram asua actividade assistencial: o Internamento, a Consulta Externa, a Urgência, aActividade Cirúrgica, o Hospital de Dia e os Meios Complementares de Diag-nóstico e Terapêutica.

Seleccionaram-se, para cada área, os indicadores clássicos, de forma a melhoraferir a evolução da produção nas diversas vertentes. Os resultados são repor-tados na globalidade e por Serviço ou por Especialidade. Apresentam--se os valores dos três últimos anos (2005, 2006 e 2007), com as respectivasvariações.

5.1. InternamentoA análise global do internamento ao longo do ano de 2007 comprova a estabi-lidade desta actividade, com tendência de manutenção face ao ano anterior.

No número total de doentes saídos, verificou-se decréscimo muito ligeiro, de0,3%, o que representa cerca de menos 100 doentes saídos, face a 2006.

A análise detalhada desta variação global do internamento, permite observardiversos comportamentos para os diferentes Serviços e Especialidades, con-forme se comprova no Gráfico 1 e na Tabela I:

Gráfico1Evoluçãodos DoentesSaídos

45

40

35

30

25

20

15

10

5

0

MIL

HA

RE

S

2005 2006 2007

36 37 37

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5 Actividade Assistencial

18 Relatório e Contas 2007

Tabela I Evolução dos Doentes SaídosDoentes Saídos 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 248 312 25,8 317 1,6

Serviço de Doenças Infecciosas 603 617 2,3 457 -25,9

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 219 186 -15,1 220 18,3

Serviço de Gastrenterologia 1.473 1.263 -14,3 1.292 2,3

Serviço de Medicina I 4.460 4.729 6,0 4.908 3,8

Serviço de Medicina II 3.201 3.944 23,2 4.827 22,4

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 457 457 0,0 515 12,7

Serviço de Reumatologia 277 168 -39,4 146 -13,1

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 2.209 2.290 3,7 2.341 2,2

Serviço de Cirurgia II 2.312 2.413 4,4 2.517 4,3

Serviço de Cirurgia Plástica 967 913 -5,6 951 4,2

Serviço de Cirurgia Vascular 1.028 1.180 14,8 1.030 -12,7

Serviço de Ortopedia 1.449 1.581 9,1 1.547 -2,2

Serviço de Transplantação 115 103 -10,4 137 33,0

Serviço de Urologia 1.050 1.011 -3,7 927 -8,3

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 1.302 1.316 1,1 1.279 -2,8

Serviço de Neurologia 937 886 -5,4 927 4,6

Serviço de Oftalmologia 516 454 -12,0 387 -14,8

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 483 500 3,5 557 11,4

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 3.127 2.947 -5,8 2.662 -9,7

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 5.083 4.831 -5,0 4.610 -4,6

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 556 490 -11,9 530 8,2

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 1.310 1.280 -2,3 1.274 -0,5

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 2.099 2.137 1,8 1.866 -12,7

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 1.267 1.347 6,3 1.327 -1,5

Serviço de Pneumologia 951 907 -4,6 1.049 15,7

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva 379 354 -6,6 407 15,0

Transferências Internas 1.933 1.889 -2,3 2.380 26,0

Total 36.145 36.727 1,6 36.627 -0,3

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

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19 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela II Evolução dos Doentes Saídos por Grupos Etários

Grupos Etários2005 2006 2007

Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total< 1 ano 416 520 936 395 515 910 358 489 847

01 a 04 anos 429 549 978 356 549 905 324 459 783

05 a 09 anos 264 404 668 291 405 696 260 378 638

10 a 14 anos 256 380 636 265 339 604 231 287 518

15 a 24 anos 1.557 864 2.421 1.505 763 2.268 1.414 834 2.248

25 a 44 anos 5.964 2.463 8.427 5.949 2.310 8.259 5.794 2.506 8.300

45 a 64 anos 4.223 4.821 9.044 4.260 5.003 9.263 4.200 4.749 8.949

65 a 74 anos 2.834 3.201 6.035 2.904 3.426 6.330 2.852 3.297 6.149

75 a 84 anos 2.809 2.357 5.166 2.937 2.530 5.467 3.184 2.644 5.828

> 85 anos 1.198 636 1.834 1.295 730 2.025 1.535 832 2.367

Total 19.950 16.195 36.145 20.157 16.570 36.727 20.152 16.475 36.627

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

Na Tabela II e no Gráfico 2 expõe-se distribuição dos doentes saídos,pelos diferentes escalões etários.

Gráfico 3Evoluçãodos DoentesSaídospor Género

2005

2007

2006

45%

45%

45%

55%

55%

55%

Gráfico 2Evolução dos DoentesSaídos em 2007 por GruposEtários

M <1 ano M 1 a 4 anosM 5 a 9 anosM 10 a 14 anosM 15 a 24 anosM 25 a 44 anosM 45 a 64 anosM 65 a 74 anosM 75 a 84 anosM > 85 anos

2% 2%2% 1%

16%

17%

23%

25%

6%

6%

Feminino Masculino

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5 Actividade Assistencial

20 Relatório e Contas 2007

Tabela III Evolução dos Doentes Saídos por Área de Residência

Doentes Saídos por Área de Residência 2005 2006 2007

Área de Influência H.S.M 19.380 19.067 18.624

Concelho de Odivelas 6.691 6.673 6.635

Caneças 661 639 731

Famões 452 441 481

Odivelas 2.545 2.476 2.541

Olival Basto 307 321 298

Pontinha 1.514 1.524 1.396

Póvoa de Santo Adrião 585 655 588

Ramada 627 617 600

Concelho de Lisboa 8.943 8.770 8.347

Alvalade 730 694 567

Ameixoeira 652 640 702

Benfica 2.382 2.413 2.272

Campo Grande 754 705 604

Carnide 1.041 1.015 1.055

Charneca 432 457 493

Lumiar 2.274 2.166 2.021

São João de Brito 678 680 633

Concelho de Loures 3.746 3.624 3.642

Bucelas 317 282 282

Fanhões 121 107 137

Frielas 107 96 80

Loures 1.512 1.431 1.354

Lousã 222 210 232

Santo Antão do Tojal 193 235 256

Santo António dos Cavaleiros 1.010 1.061 1.065

São Julião do Tojal 264 202 236

Fora da Área de Influência H.S.M 16.765 17.660 18.003

Total 36.145 36.727 36.627

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

Pela análise da área de residência para os doentes saídos, no ano de 2007, ve-rifica-se que cerca de 49% dos doentes internados residem fora da área de in-fluência directa do Hospital. (Ver Tabela III e Gráfico 4). Nos últimos três anoseste valor manifesta ligeira tendência de subida, de 46 para 49%.

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Dos doentes saídos, provenientes da área de influência, Lisboa assumeo maior peso, em 2007, com 44% do total, seguida por Odivelas e Lou-res com 36% e 20%, respectivamente (Gráfico 5).A análise por distrito de origem dos doentes saídos evidencia a naturalpredominância de Lisboa, com 82% do total (Tabela IV).

21 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Gráfico 5Doentes Saídos em 2007 por Áreade Influência HSM (Concelho)

4

Tabela IV Evolução dos Doentes Saídos por DistritoDoentes Saídos por Distrito 2005 2006 2007

Lisboa 29.485 30.132 29.962

Setúbal 1.929 2.101 2.021

Santarém 1.683 1.596 1.544

Leiria 937 966 999

Faro 458 417 364

Évora 291 251 235

Beja 256 282 221

Portalegre 237 244 215

Castelo Branco 154 139 147

Viseu 132 112 135

Guarda 27 45 45

Porto 50 45 44

Coimbra 39 29 40

Aveiro 31 40 27

Braga 35 33 20

Viana do Castelo 15 9 15

Vila Real 18 10 12

Bragança 12 4 7

Açores 101 108 99

Madeira 50 71 59

Desconhecidos 205 93 416

Total 36.145 36.727 36.627

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

44%

20%

36%

Gráfico 4 Doentes Saídos em 2007 por Origem

4

49%51%

Fora da Área de InfluênciaH.S.M.

Concelho de Odivelas

Concelho de Lisboa

Concelho de Loures

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A análise por Entidade Financeira Responsável pelo pagamento dos cuidadosaos doentes saídos, no ano de 2007, mostra que o Serviço Nacional de Saúderepresenta cerca de 83% do total e a ADSE é o principal subsistema, comaproximadamente 11%. Na Tabela V e Gráfico 6 é possível analisar a evoluçãoe a distribuição dos doentes saídos pelas diferentes Entidades FinanceirasResponsáveis. Parece evidenciar-se a tendência de redução do peso daADSE, de 13 para 11%, entre 2005 e 2007.

Houve também ligeiro decréscimo do valor global de dias de internamento noHospital (-2,0%, face a 2006), um pouco mais acentuado do que o verificadopara os doentes saídos, com o consequente efeito de redução sobre a demo-ra média global (Gráfico 7).

5 Actividade Assistencial

22 Relatório e Contas 2007

Tabela V Evolução dos Doentes Saídos por Entidade Financeira Responsável

Doentes Saídos por Entidade Financeira Responsável 2005 2006 2007

A.D.S.E 4.470 4.454 4.016

Companhias de Seguros 421 381 346

Particulares 546 400 473

S.N.S 28.922 29.634 30.374

Outras Entidades 1.786 1.858 1.418

Total 36.145 36.727 36.627

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

Gráfico 6DoentesSaídos em 2007 por EntidadeFinanceiraResponsável

A.D.S.E.

Companhias de Seguros

Particulares

S.N.S.

Outras Entidades

6

83%

1%

4% 1%

11%

Gráfico 7Evoluçãodos Diasde Internamento

MIL

HA

RE

S

2005 2006 2007

308 309 303

400

350

300

250

200

150

100

50

0

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Relativamente aos Serviços e Especialidades verificam-se, de forma generalizada,variações positivas e negativas do número de dias de internamento (Tabela VI):

23 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela VI Evolução dos Dias de Internamento

Dias de Internamento 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 3.943 4.409 11,8 4.249 -3,6

Serviço de Doenças Infecciosas 11.323 9.233 -18,5 7.668 -17,0

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 1.988 1.570 -21,0 1.630 3,8

Serviço de Gastrenterologia 11.383 9.193 -19,2 10.296 12,0

Serviço de Medicina I 33.136 33.723 1,8 32.186 -4,6

Serviço de Medicina II 26.257 29.303 11,6 31.192 6,4

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 5.242 5.332 1,7 5.223 -2,0

Serviço de Reumatologia 2.132 1.869 -12,3 1.667 -10,8

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 16.442 17.111 4,1 15.544 -9,2

Serviço de Cirurgia II 19.185 19.778 3,1 17.435 -11,8

Serviço de Cirurgia Plástica 6.788 7.214 6,3 6.944 -3,7

Serviço de Cirurgia Vascular 11.801 12.285 4,1 12.796 4,2

Serviço de Ortopedia 15.218 16.534 8,6 14.863 -10,1

Serviço de Transplantação 1.699 1.715 0,9 1.807 5,4

Serviço de Urologia 7.278 7.425 2,0 6.762 -8,9

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 12.316 12.667 2,8 11.683 -7,8

Serviço de Neurologia 7.905 7.966 0,8 8.279 3,9

Serviço de Oftalmologia 2.270 2.188 -3,6 1.294 -40,9

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 12.414 11.945 -3,8 12.069 1,0

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 26.595 26.493 -0,4 26.704 0,8

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 14.412 13.592 -5,7 12.963 -4,6

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 9.840 8.777 -10,8 9.284 5,8

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 8.257 7.834 -5,1 8.553 9,2

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 12.312 12.544 1,9 12.419 -1,0

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 10.054 10.313 2,6 10.679 3,5

Serviço de Pneumologia 14.553 15.280 5,0 15.839 3,7

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva 3.279 3.147 -4,0 3.293 4,6

Total 308.022 309.440 0,5 303.321 -2,0

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

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O decréscimo do número de doentes saídos, conjugado com o do número dedias de internamento, traduziu-se em ligeira variação negativa da demora mé-dia, face a 2006 (-1,7%). Nesta matéria mantém-se a tendência dos últimosanos de redução de cerca de um décimo de valor, por ano, na demora médiaglobal do HSM.

5 Actividade Assistencial

24 Relatório e Contas 2007

Gráfico 8Evoluçãoda DemoraMédia

10987654321

2005 2006 2007

8,5 8,4 8,3

Gráfico 9Evolução da Taxa de Ocupação

2006 2007

77,7 79,684,5

Gráfico 10Evoluçãoda LotaçãoMédiaPraticada

1100

900

800

700

600

2005 2006 2007

1.084 1.063984

100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%

2005

Na Demora Média, em análise por Serviço e Especialidade, comprovam-sevariações em ambos os sentidos, com tendência generalizada de redução,sobretudo nos Departamentos de Medicina, Cirurgia e Neurociências, confor-me se encontra expresso na Tabela VII.

A Taxa de Ocupação global do Hospital, que se tem cifrado em valores próxi-mos do patamar de plena adequação, cresceu nos últimos 2 anos, de 77,7%para 84,5%, (variação de +6,2%) – (Gráfico 9).

Verifica-se, que de um modo geral as Taxas de Ocupação dos Serviços estãobastante optimizadas com predomínio de valores superiores aos aceitáveisnalgumas áreas médicas (Tabela VIII).

A Lotação Média Praticada tem revelado tendência de redução, passando de1084 para 984 camas, o que representa um decréscimo de 9,2% de 2005 pa-ra 2007, apresentando pequenos ajustes em alguns serviços que decorramessencialmente de obras de remodelação/beneficiação dos serviços de inter-namento (Tabela IX e Gráfico 10)

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25 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela VII Evolução da Demora Média

Demora Média 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 15,9 14,1 -11,1 13,4 -5,1

Serviço de Doenças Infecciosas 18,8 15,0 -20,3 16,8 12,1

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 9,1 8,4 -7,0 7,4 -12,2

Serviço de Gastrenterologia 7,7 7,3 -5,8 8,0 9,5

Serviço de Medicina I 7,4 7,1 -4,0 6,6 -8,0

Serviço de Medicina II 8,2 7,4 -9,4 6,5 -13,0

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 11,5 11,7 1,7 10,1 -13,1

Serviço de Reumatologia 7,7 11,1 44,5 11,4 2,6

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 7,4 7,5 0,4 6,6 -11,1

Serviço de Cirurgia II 8,3 8,2 -1,2 6,9 -15,5

Serviço de Cirurgia Plástica 7,0 7,9 12,6 7,3 -7,6

Serviço de Cirurgia Vascular 11,5 10,4 -9,3 12,4 19,3

Serviço de Ortopedia 10,5 10,5 -0,4 9,6 -8,1

Serviço de Transplantação 14,8 16,7 12,7 13,2 -20,8

Serviço de Urologia 6,9 7,3 6,0 7,3 -0,7

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 9,5 9,6 1,8 9,1 -5,1

Serviço de Neurologia 8,4 9,0 6,6 8,9 -0,7

Serviço de Oftalmologia 4,4 4,8 9,6 3,3 -30,6

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 25,7 23,9 -7,0 21,7 -9,3

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 8,5 9,0 5,7 10,0 11,6

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 2,8 2,8 -0,8 2,8 -0,1

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 17,7 17,9 1,2 17,5 -2,2

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 6,3 6,1 -2,9 6,7 9,7

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 5,9 5,9 0,1 6,7 13,4

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 7,9 7,7 -3,5 8,0 5,1

Serviço de Pneumologia 15,3 16,8 10,1 15,1 -10,4

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva 8,7 8,9 2,8 8,1 -9,0

Total 8,5 8,4 -1,1 8,3 -1,7

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

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5 Actividade Assistencial

26 Relatório e Contas 2007

Tabela VIII Evolução da Taxa de Ocupação

Taxa de Ocupação 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 56,9 63,6 11,8 74,5 17,2

Serviço de Doenças Infecciosas 67,4 55,0 -18,5 74,0 34,5

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 108,9 86,0 -21,0 89,3 3,8

Serviço de Gastrenterologia 84,6 84,0 -0,8 77,6 -7,6

Serviço de Medicina I 104,3 106,2 1,8 98,6 -7,2

Serviço de Medicina II 106,7 98,7 -7,5 97,7 -1,0

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 95,7 97,4 1,7 95,4 -2,0

Serviço de Reumatologia 116,8 102,4 -12,3 91,3 -10,8

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 66,4 69,1 4,1 86,5 25,1

Serviço de Cirurgia II 69,9 72,1 3,1 80,6 11,9

Serviço de Cirurgia Plástica 52,9 65,9 24,6 70,5 7,0

Serviço de Cirurgia Vascular 101,0 105,2 4,1 109,6 4,2

Serviço de Ortopedia 81,8 88,8 8,6 90,5 1,9

Serviço de Transplantação 51,7 52,2 0,9 55,0 5,4

Serviço de Urologia 79,8 81,4 2,0 93,5 14,9

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 86,5 89,0 2,8 84,0 -5,6

Serviço de Neurologia 80,2 80,8 0,8 84,0 3,9

Serviço de Oftalmologia 41,5 59,9 44,6 71,8 19,8

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 77,3 74,4 -3,8 75,1 1,0

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 68,7 70,5 2,5 81,0 14,9

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 47,0 48,4 2,9 48,7 0,6

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 89,0 90,3 1,5 90,8 0,6

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 73,0 69,2 -5,1 90,1 30,2

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 84,3 88,1 4,5 87,2 -1,0

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 88,9 91,1 2,6 94,4 3,5

Serviço de Pneumologia 78,2 87,2 11,6 90,4 3,7

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva 81,7 80,8 -1,0 82,0 1,5

Total 77,7 79,6 2,5 84,5 6,1

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

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27 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela IX Evolução da Lotação Média Praticada

Lotação Média Praticada 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 19 19 0,0 15 -19,3

Serviço de Doenças Infecciosas 46 46 0,0 29 -38,0

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 5 5 0,0 5 0,0

Serviço de Gastrenterologia 37 30 -18,2 36 21,1

Serviço de Medicina I 87 87 0,0 89 2,5

Serviço de Medicina II 68 82 19,6 88 7,4

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 15 15 0,0 15 0,0

Serviço de Reumatologia 5 5 0,0 5 0,0

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 73 73 0,0 50 -32,1

Serviço de Cirurgia II 68 68 0,0 59 -13,2

Serviço de Cirurgia Plástica 35 30 -14,7 27 -10,0

Serviço de Cirurgia Vascular 32 32 0,0 32 0,0

Serviço de Ortopedia 51 51 0,0 45 -11,8

Serviço de Transplantação 9 9 0,0 9 0,0

Serviço de Urologia 25 25 0,0 20 -19,3

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 39 39 0,0 38 -2,4

Serviço de Neurologia 27 27 0,0 27 0,0

Serviço de Oftalmologia 15 10 -33,3 5 -55,0

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 44 44 0,0 44 0,0

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 106 103 -2,8 90 -12,2

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 84 77 -8,3 73 -5,2

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 30 27 -12,1 28 5,0

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 31 31 0,0 26 -16,1

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 40 39 -2,5 39 0,0

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 31 31 0,0 31 0,0

Serviço de Pneumologia 51 48 -5,9 48 0,0

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Medicina Intensiva 11 11 -3,0 11 3,1

Total 1.084 1.063 -2,0 984 -7,5

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

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5 Actividade Assistencial

28 Relatório e Contas 2007

GDH's2007

Número %

Código GDH GDH's Médicos (20 +)

629Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em bloco operatório, com diagnóstico de recém-nascido normal

2168 4,91

372 Parto vaginal, com diagnóstico complicado 1384 2,62

541 Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 1067 2,42

14 Perturbações cérebro-vasculares específicas, excepto acidente isquémico 642 1,45

127 Insuficiência cardíaca e choque 459 1,04

89 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 427 0,97

430 Psicoses 423 0,96

373 Parto vaginal, sem diagnóstico complicado 379 0,86

316 Insuficiência renal 312 0,71

101 Outros diagnósticos do aparelho respiratório, com CC 287 0,65

533Outros transtornos do sistema nervoso, excepto acidente isquémico transitório, convulsões e cefaleias, com CC major

274 0,62

320 Infecção do rim e vias urinárias, idade > 17 anos, com CC 263 0,60

202 Cirrose e hepatite alcoólica 256 0,58

294 Diabetes, idade> 35 anos 227 0,51

810 Hemorragia intra craniana 225 0,51

569 Perturbações dos rins e das vias urinárias, excepto insuficiência renal, com CC major 216 0,49

321 Infecção do rim e vias urinárias, idade > 17 anos, sem CC 215 0,49

557 Perturbações hepatobiliares e pancreáticas, com CC major 211 0,48

544 Insuficiência cardíaca congestiva e arritmia cardíaca, com CC major 210 0,48

Código GDH GDH's Cirúrgicos Programados (20 +)

359 Procedimentos no útero e anexos, por doença não maligna, sem CC 517 0,91

162 Procedimentos para hérnia inguinal/femoral, idade > 17 anos, sem CC 243 0,55

290 Procedimentos na tiróide 238 0,54

105Procedimentos nas válvulas cardíacas e outros procedimentos cardiotorácicos major, sem cateterismo cardíaco

230 0,52

55 Procedimentos diversos nos ouvidos, nariz, boca e garganta 223 0,51

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 213 0,48

758 Procedimentos no dorso e pescoço, excepto artrodese vertebral sem CC 189 0,43

109 Bypass coronário sem cateterismo cardíaco 175 0,40

854Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent eluidor de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio

156 0,35

116 Outro implante de pacemaker cardíaco permanente ou PTCA com implante 154 0,35

160 Procedimentos para hérnia, excepto inguinal/femoral, idade > 17 anos, 150 0,34

36 Procedimentos na retina 129 0,29

112 Procedimentos cardiovasculares percutâneos 100 0,23

356 Procedimentos reconstrutivos do aparelho genital feminino 99 0,22

158 Procedimentos no ânus e estomas, sem CC 93 0,21

Tabela X Ranking de GDH’s em 2007

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

A tabela X mostra a distribuição dos 20 GDH’s (Grupos de DiagnósticosHomogéneos) com maior expressão no internamento em 2007.

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29 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

GDH's2007

Número %Código GDH GDH's Cirúrgicos Programados (20 +)

75 Grandes procedimentos torácicos 93 0,21

163 Procedimentos para hérnia, idade 0-17 anos 92 0,21

261 Procedimentos na mama, por doença não maligna, excepto biopsia/excisão 92 0,21

8 Procedimentos nos nervos cranianos e periféricos e noutras estruturas nervosas, sem CC 91 0,21

Código GDH GDH's Cirurgicos Urgentes (20+)

371 Cesariana, sem CC 584 1,06

167 Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC 271 0,61

211 Procedimentos na anca e fémur, excepto grandes articulações, idade > 1 158 0,36

381 Aborto, com dilatação e curetagem, curetagem de aspiração ou histerectomia 124 0,28

116 Outro implante de pacemaker cardíaco permanente ou PTCA com implante 107 0,24

550 Outros procedimentos vasculares, com CC major 103 0,23

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 102 0,23

530 Craniotomia com CC major 101 0,23

585Procedimentos major no estômago, esófago, duodeno, intestino delgado e intestino grosso, com CC major

97 0,22

818 Substituição da anca, excepto por complicações 91 0,21

149 Grandes procedimentos no intestino delgado e no intestino grosso, sem complicações 88 0,20

219Procedimentos no membro inferior/úmero, excepto anca/pé/fémur, idade > 17 anos sem complicações

88 0,20

468Procedimentos extensos, em bloco operatório, não relacionados com o diagnóstico principal

82 0,19

167 Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC 77 0,17

853Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent eluidor de fármacos, com enfarte agudo do miocárdio

76 0,17

2 Craniotomia por traumatismo, idade > 17 anos 75 0,17

370 Cesariana, com CC 71 0,16

549 Procedimentos cardiovasculares major, com CC major 68 0,15

113 Amputação por doença do aparelho circulatório, excepto do membro superior 67 0,15

Tabela X Ranking de GDH’s em 2007 (Continuação)

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

5.2. Consulta Externa A Consulta Externa está em franca expansão no Hospital de Santa Maria,confirmada pelos valores de crescimento sustentado dos últimos anos.

O número total de consultas externas teve crescimentos muito significativos,de 10,7%, de 2005 para 2006 e de 9,0%, de 2006 para 2007.

Gráfico 11Evolução do Totalde ConsultasExternas

550

500

450

400

350

300

250

200

150

100

MIL

HA

RE

S

2005 2006 2007

444491

536

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5 Actividade Assistencial

30 Relatório e Contas 2007

Tabela XI Evolução do Total de Consultas Externas

Total de Consultas 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 14.166 16.554 16,9 21.091 27,4

Serviço de Doenças Infecciosas 11.158 10.749 -3,7 12.122 12,8

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 22.130 24.044 8,6 24.927 3,7

Serviço de Gastrenterologia 14.692 16.285 10,8 17.563 7,8

Serviço de Imuno-Alergologia 8.820 10.193 15,6 11.362 11,5

Serviço de Medicina I 7.548 8.302 10,0 10.344 24,6

Serviço de Medicina II 4.590 5.610 22,2 5.814 3,6

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 8.686 13.146 51,3 11.853 -9,8

Serviço de Reumatologia 10.579 11.296 6,8 13.606 20,4

Departamento de CirurgiaServiço de Cirurgia I 8.895 9.384 5,5 10.188 8,6

Serviço de Cirurgia II 9.541 10.075 5,6 9.247 -8,2

Serviço de Cirurgia Plástica 11.572 12.279 6,1 11.589 -5,6

Serviço de Cirurgia Vascular 6.833 7.267 6,4 7.947 9,4

Serviço de Ortopedia 14.974 17.481 16,7 19.249 10,1

Serviço de Transplantação - - - 147 -

Serviço de Urologia 7.620 8.793 15,4 8.543 -2,8

Departamento de NeurociênciasServiço de Neurocirurgia 8.445 8.459 0,2 10.266 21,4

Serviço de Neurologia 17.459 17.307 -0,9 19.282 11,4

Serviço de Oftalmologia 30.331 31.124 2,6 35.795 15,0

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 30.094 32.403 7,7 37.414 15,5

Departamento da Criança e da FamíliaServiço de Genética 2.596 2.590 -0,2 2.509 -3,1

Serviço de Pediatria 36.873 48.371 31,2 47.316 -2,2

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da ReproduçãoServiço de Obstetrícia/Ginecologia 33.713 36.677 8,8 38.864 6,0

Departamento de OncologiaServiço de Hematologia 14.946 16.141 8,0 15.907 -1,4

Serviço de Oncologia 11.745 13.480 14,8 15.351 13,9

Serviço de Radioterapia 10.004 9.431 -5,7 9.000 -4,6

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da ComunicaçãoServiço de Otorrinolaringologia 16.024 18.201 13,6 19.724 8,4

Departamento do TóraxServiço de Cardiologia 19.913 20.139 1,1 23.143 14,9

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 6.548 6.782 3,6 7.843 15,6

Serviço de Pneumologia 16.680 17.027 2,1 19.570 14,9

Outros Serviços ClínicosServiço de Anestesia 4.490 5.072 13,0 5.396 6,4

Serviço de Estomatologia 9.579 10.132 5,8 11.892 17,4

Serviço de Imuno-Hemoterapia 8.245 10.690 29,7 12.337 15,4

Serviço de Medicina Física e Reabilitação 4.360 5.872 34,7 5.847 -0,4

Serviço de Saúde Ocupacional - - - 2.521 -

Total 443.849 491.356 10,7 535.569 9,0

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

Na análise por Serviço e Especialidade, confirma-se que este crescimentoabrange quase todas as áreas de prestação de cuidados (Tabela XI):

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31 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Este crescimento das consultas deve-se, essencialmente, ao forte incremen-to de 19% das primeiras consultas, face a 6,3% das subsequentes, de 2006para 2007.

Estes valores comprovam que o HSM, ao longo dos últimos anos, tem vindoa garantir melhor acesso aos seus utentes, sobretudo os abrangidos pela Uni-dade de Saúde Setentrional em que se integra.

Na Tabela XII e nos Gráficos 12 e 13 visualiza-se a distribuição das consultaspor escalões etários e por género. Realça-se que o sexo feminino represen-tou 58% dos atendimentos, em 2007.

Tabela XII Evolução do Total de Consultas Externas por Grupos Etários

Grupos Etários2005 2006 2007

Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total

< 1 ano 1.880 2.099 3.979 2.139 2.586 4.725 1.983 2.553 4.536

01 a 04 anos 5.374 7.091 12.465 6.824 8.874 15.698 6.883 9.473 16.356

05 a 09 anos 8.387 12.204 20.591 9.971 14.476 24.447 10.391 15.097 25.488

10 a 14 anos 7.438 9.790 17.228 8.938 11.985 20.923 9.552 13.015 22.567

15 a 24 anos 20.028 10.868 30.896 21.893 12.222 34.115 23.173 13.273 36.446

25 a 44 anos 71.178 31.419 102.597 76.476 35.348 111.824 84.580 39.104 123.684

45 a 64 anos 81.682 51.733 133.415 87.829 58.513 146.342 96.821 63.753 160.574

65 a 74 anos 39.806 33.592 73.398 42.188 36.061 78.249 45.280 39.196 84.476

75 a 84 anos 23.325 19.199 42.524 25.976 21.259 47.235 28.821 23.817 52.638

> 85 anos 4.015 2.741 6.756 4.415 3.283 7.698 5.144 3.660 8.804

Total 263.113 180.736 443.849 286.649 204.607 491.256 312.628 222.941 535.569

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

Gráfico 12 ConsultasExternas em 2007 por GruposEtários

< 1 ano

01 a 04 anos

05 a 09 anos

10 a 14 anos

15 a 24 anos

25 a 44 anos

45 a 64 anos

65 a 74 anos

75 a 84 anos

> 85 anos

2%1% 3%

5% 4%

7%

23%29%

16%

10%

Gráfico 13Evoluçãodo Total de ConsultasExternas por Género

2005

2007

2006

42%

42%

41%

59%

58%

58%

Feminino Masculino

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5 Actividade Assistencial

32 Relatório e Contas 2007

Tabela XIII Evolução da Consulta Externa por Área de Residência

Consulta por Área de Residência 2005 2006 2007

Área de Influência H.S.M 197.919 217.262 237.476

Concelho de Odivelas 74.042 82.146 89.810

Caneças 6.171 6.869 7.423

Famões 5.131 5.733 6.220

Odivelas 28.472 31.623 35.361

Olival Basto 3.070 3.572 3.847

Pontinha 16.921 18.332 20.026

Póvoa de Santo Adrião 7.242 7.889 8.279

Ramada 7.035 8.128 8.654

Concelho de Lisboa 88.365 96.145 103.985

Alvalade 6.377 6.999 7.234

Ameixoeira 5.853 6.436 7.431

Benfica 25.999 28.170 30.223

Campo Grande 8.169 8.404 8.682

Carnide 10.069 10.978 12.317

Charneca 4.563 4.927 5.543

Lumiar 20.857 23.390 25.428

São João de Brito 6.478 6.841 7.127

Concelho de Loures 35.512 38.971 43.681

Bucelas 2.757 3.068 3.183

Fanhões 1.205 1.358 1.530

Frielas 1.017 1.184 1.261

Loures 13.548 14.507 16.355

Lousã 1.691 1.971 2.093

Santo Antão do Tojal 1.887 2.113 2.526

Santo António dos Cavaleiros 11.302 12.526 14.199

São Julião do Tojal 2.105 2.244 2.534

Fora da Área de Influência H.S.M 245.930 273.994 298.093

Total 443.849 491.256 535.569

Fonte: Sistema de Informação de Gestão

Verificou-se, em 2007, que 56% dos doentes que acorreram à consulta exter-na do HSM eram provenientes de fora da área de influência directa do Hospi-tal (Unidade de Saúde Setentrional). Para os doentes residentes na área de in-fluência, cerca de 44% pertencem ao concelho de Lisboa, 38% a Odivelas e18% a Loures. Os Gráficos 14 e 15 e a Tabela XIII mostram de forma mais de-talhada esta distribuição. Salienta-se o notável crescimento das consultas aosdoentes da área de influência directa do HSM (Unidade Setentrional daRSLVT), com aumento de 19,9%, entre 2005 e 2007, e acréscimo de 21% pa-ra os doentes das outras áreas (Tabela XIII).

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33 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Gráfico 15Consulta Externa em 2007 porÁrea de Influência HSM (Concelho)

4

56%44%

44%

18%

38%

Gráfico 14 Consulta Externa em 2007por Origem

Considerada a distribuição por distrito, verifica-se, mais uma vez, que Lisboarepresenta cerca de 80% do total, Setúbal um pouco mais de 7%, Santarémregista 4,2% e Leiria 2,4%. Na Tabela XIV é possível ver esta distribuição empormenor.

Fora da área de Influência

H.S.M.

Concelho de Odivelas

Concelho de Lisboa

Concelho de Loures

Tabela XIV Evolução da Consulta Externa por Distrito

Consulta por Distrito 2005 2006 2007

Lisboa 354.764 394.950 431.997

Setúbal 31.636 35.068 37.762

Santarém 18.956 20.789 23.008

Leiria 10.793 12.139 12.681

Faro 4.001 4.381 4.540

Évora 3.666 4.025 4.036

Beja 3.464 3.839 3.936

Portalegre 2.977 3.381 3.426

Castelo Branco 1.655 1.616 1.814

Viseu 728 641 769

Guarda 118 287 389

Porto 325 338 356

Coimbra 222 258 316

Aveiro 196 230 282

Braga 113 165 214

Viana do Castelo 132 145 193

Vila Real 128 111 129

Bragança 79 101 96

Açores 422 676 735

Madeira 149 442 440

Desconhecidos 9.325 7.674 8.450

Total 443.849 491.256 535.569

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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5 Actividade Assistencial

34 Relatório e Contas 2007

Tabela XV Evolução da Consulta Externa por Entidade Financeira Responsável

Consulta por Entidade Financeira Responsável 2005 2006 2007

A.D.S.E 63.997 65.696 68.491

Companhias de Seguros 1.072 871 1.289

Particulares 1.226 1.928 2.432

S.N.S 366.478 399.453 443.230

Outras Entidades 11.076 23.308 20.127

Total 443.849 491.256 535.569

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Gráfico 16Consulta Externa em 2007 por Entidade Financeira Responsável

A.D.S.E.

Companhias de Seguros

Particulares

S.N.S.

83%

13%

0%4%

0%

Gráfico 17Evoluçãoda ConsultaExterna

450

400

350

300

250

200

150

100

50

0

MIL

HA

RE

S

2005 2006 2007

356

88

386

105

411

125

Considerando a Entidade Financeira Responsável pelo pagamento, compro-va-se que, em 2007, o Serviço Nacional de Saúde cobriu cerca de 82% do to-tal de consultas e a ADSE cerca de 13%. Na Tabela XV e no Gráfico 16 expõe--se a evolução ao longo dos últimos 3 anos e a distribuição pelas diferentesEntidades em causa.

A análise separada das primeiras consultas e das consultas subsequentespossibilita, com razoável precisão, a apreciação do grau de facilidade de acessoaos cuidados especializados/hospitalares e do nível de acompanhamento pos-terior. O rigor é maior com a análise evolutiva desagregada por Especialidade.

O Gráfico 17 e as Tabelas XVI e XVII permitem a análise mais detalhada docomportamento das diversas especialidades ao longo dos últimos anos.

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35 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela XVI Evolução de Primeiras Consultas

Primeiras Consultas 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 6.311 7.122 12,9 9.481 33,1

Serviço de Doenças Infecciosas 844 1.002 18,7 929 -7,3

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 3.681 4.544 23,4 5.087 11,9

Serviço de Gastrenterologia 2.051 2.552 24,4 3.225 26,4

Serviço de Imuno-Alergologia 1.345 1.779 32,3 2.262 27,2

Serviço de Medicina I 1.044 1.701 62,9 2.767 62,7

Serviço de Medicina II 959 1.819 89,7 1.443 -20,7

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 1.121 1.140 1,7 1.199 5,2

Serviço de Reumatologia 1.862 2.070 11,2 3.063 48,0

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 2.463 2.725 10,6 3.468 27,3

Serviço de Cirurgia II 2.853 3.024 6,0 3.040 0,5

Serviço de Cirurgia Plástica 3.266 5.084 55,7 5.277 3,8

Serviço de Cirurgia Vascular 1.796 2.084 16,0 1.993 -4,4

Serviço de Ortopedia 4.125 4.956 20,1 7.647 54,3

Serviço de Transplantação - - - 89 -

Serviço de Urologia 2.061 2.217 7,6 2.071 -6,6

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 2.692 2.868 6,5 3.292 14,8

Serviço de Neurologia 3.853 3.676 -4,6 4.710 28,1

Serviço de Oftalmologia 6.941 6.979 0,5 9.563 37,0

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 2.352 2.486 5,7 2.393 -3,7

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Genética 1.483 1.635 10,2 1.469 -10,2

Serviço de Pediatria 6.629 9.111 37,4 9.681 6,3

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 7.597 8.601 13,2 9.257 7,6

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 1.110 1.255 13,1 1.457 16,1

Serviço de Oncologia 710 1.714 141,4 2.096 22,3

Serviço de Radioterapia 1.481 2.837 91,6 2.595 -8,5

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 4.047 4.224 4,4 6.703 58,7

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 2.870 3.314 15,5 3.635 9,7

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 1.078 1.707 58,3 2.122 24,3

Serviço de Pneumologia 2.383 2.508 5,2 3.585 42,9

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Anestesia 2.708 3.378 24,7 3.618 7,1

Serviço de Estomatologia 1.556 1.590 2,2 1.655 4,1

Serviço de Imuno-Hemoterapia 1.466 1.710 16,6 1.262 -26,2

Serviço de Medicina Física e Reabilitação 907 1.498 65,2 1.244 -17,0

Serviço de Saúde Ocupacional - - - 1.494 -

Total 87.645 104.910 19,7 124.872 19,0

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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5 Actividade Assistencial

36 Relatório e Contas 2007

Tabela XVII Evolução de Consultas Subsequentes

Subsequentes 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 7.855 9.432 20,1 11.610 23,1

Serviço de Doenças Infecciosas 10.314 9.747 -5,5 11.193 14,8

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 18.449 19.500 5,7 19.840 1,7

Serviço de Gastrenterologia 12.641 13.733 8,6 14.338 4,4

Serviço de Imuno-Alergologia 7.475 8.414 12,6 9.100 8,2

Serviço de Medicina I 6.504 6.601 1,5 7.577 14,8

Serviço de Medicina II 3.631 3.791 4,4 4.371 15,3

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 7.565 12.006 58,7 10.654 -11,3

Serviço de Reumatologia 8.717 9.226 5,8 10.543 14,3

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 6.432 6.659 3,5 6.720 0,9

Serviço de Cirurgia II 6.688 7.051 5,4 6.207 -12,0

Serviço de Cirurgia Plástica 8.306 7.195 -13,4 6.312 -12,3

Serviço de Cirurgia Vascular 5.037 5.183 2,9 5.954 14,9

Serviço de Ortopedia 10.849 12.525 15,4 11.602 -7,4

Serviço de Transplantação - - - 58 -

Serviço de Urologia 5.559 6.576 18,3 6.472 -1,6

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 5.753 5.591 -2,8 6.974 24,7

Serviço de Neurologia 13.606 13.631 0,2 14.572 6,9

Serviço de Oftalmologia 23.390 24.145 3,2 26.232 8,6

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 27.742 29.917 7,8 35.021 17,1

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Genética 1.113 955 -14,2 1.040 8,9

Serviço de Pediatria 30.244 39.260 29,8 37.635 -4,1

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 26.116 28.076 7,5 29.607 5,5

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 13.836 14.886 7,6 14.450 -2,9

Serviço de Oncologia 11.035 11.766 6,6 13.255 12,7

Serviço de Radioterapia 8.523 6.594 -22,6 6.405 -2,9

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 11.977 13.977 16,7 13.021 -6,8

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 17.043 16.825 -1,3 19.508 15,9

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 5.470 5.075 -7,2 5.721 12,7

Serviço de Pneumologia 14.297 14.519 1,6 15.985 10,1

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Anestesia 1.782 1.694 -4,9 1.778 5,0

Serviço de Estomatologia 8.023 8.542 6,5 10.237 19,8

Serviço de Imuno-Hemoterapia 6.779 8.980 32,5 11.075 23,3

Serviço de Medicina Física e Reabilitação 3.453 4.374 26,7 4.603 5,2

Serviço de Saúde Ocupacional - - - 1.027 -

Total 356.204 386.446 8,5 410.697 6,3

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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37 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Gráfico 19Evolução do Índice de ConsultasSubsequentes

4,13,7

3,3

O crescimento mais acentuado das primeiras consultas face às subse-quentes denota melhoria na acessibilidade dos utentes às consultas de espe-cialidade no Hospital de Santa Maria EPE. Este indicador atingiu, praticamen-te, um quarto do total das consultas (Gráfico 18).

Na Tabela XVIII perspectiva-se a evolução da proporção das primeiras consul-tas face às subsequentes, por cada uma das Especialidades.

Quanto ao número de consultas subsequentes geradas pelas primeiras, tra-duzido no índice de subsequentes em função das primeiras, verifica-se umdecréscimo sustentado e significativo, de -9,4% de 2005 para 2006 e de -10,7% de 2006 para 2007 (Tabela XIX).

Para o total do Hospital, cada primeira consulta gerou em média 3,3 consultassubsequentes, em 2007 (Gráfico 19). Naturalmente, este indicador, apresentavalores muito diferentes nas diversas Especialidades. A Tabela XIX permiteessa análise de forma mais detalhada.

Gráfico 18Evolução da Percentagem de PrimeirasConsultas

2005

19,7 21,4 23,3

%

30

25

20

15

10

5

0

2006 2007

2005 2006 2007

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5 Actividade Assistencial

38 Relatório e Contas 2007

Tabela XVIII Evolução da Percentagem de Primeiras Consultas

Percentagem Primeiras Consultas 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 44,6 43,0 -3,4 45,0 4,5

Serviço de Doenças Infecciosas 7,6 9,3 23,2 7,7 -17,8

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 16,6 18,9 13,6 20,4 8,0

Serviço de Gastrenterologia 14,0 15,7 12,3 18,4 17,2

Serviço de Imuno-Alergologia 15,2 17,5 14,5 19,9 14,1

Serviço de Medicina I 13,8 20,5 48,1 26,7 30,6

Serviço de Medicina II 20,9 32,4 55,2 24,8 -23,5

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 12,9 8,7 -32,8 10,1 16,6

Serviço de Reumatologia 17,6 18,3 4,1 22,5 22,8

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 27,7 29,0 4,9 34,0 17,2

Serviço de Cirurgia II 29,9 30,0 0,4 32,9 9,5

Serviço de Cirurgia Plástica 28,2 41,4 46,7 45,5 10,0

Serviço de Cirurgia Vascular 26,3 28,7 9,1 25,1 -12,5

Serviço de Ortopedia 27,5 28,4 2,9 39,7 40,1

Serviço de Transplantação - - - 60,5 -

Serviço de Urologia 27,0 25,2 -6,8 24,2 -3,9

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 31,9 33,9 6,4 32,1 -5,4

Serviço de Neurologia 22,1 21,2 -3,8 24,4 15,0

Serviço de Oftalmologia 22,9 22,4 -2,0 26,7 19,1

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 7,8 7,7 -1,8 6,4 -16,6

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Genética 57,1 63,1 10,5 58,5 -7,3

Serviço de Pediatria 18,0 18,8 4,8 20,5 8,6

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 22,5 23,5 4,1 23,8 1,6

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 7,4 7,8 4,7 9,2 17,8

Serviço de Oncologia 6,0 12,7 110,3 13,7 7,4

Serviço de Radioterapia 14,8 30,1 103,2 28,8 -4,1

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 25,3 23,2 -8,1 34,0 46,4

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 14,4 16,5 14,2 15,7 -4,6

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 16,5 25,2 52,9 27,1 7,5

Serviço de Pneumologia 14,3 14,7 3,1 18,3 24,4

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Anestesia 60,3 66,6 10,4 67,0 0,7

Serviço de Estomatologia 16,2 15,7 -3,4 13,9 -11,3

Serviço de Imuno-Hemoterapia 17,8 16,0 -10,0 10,2 -36,1

Serviço de Medicina Física e Reabilitação 20,8 25,5 22,6 21,3 -16,6

Serviço de Saúde Ocupacional - - - 59,3 -

Total 19,7 21,4 8,1 23,3 9,2

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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39 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela XIX Evolução do Índice de Consultas Subsequentes

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Índice Subsequentes / Primeiras Consultas 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 1,2 1,3 6,4 1,2 -7,5

Serviço de Doenças Infecciosas 12,2 9,7 -20,4 12,0 23,9

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 5,0 4,3 -14,4 3,9 -9,1

Serviço de Gastrenterologia 6,2 5,4 -12,7 4,4 -17,4

Serviço de Imuno-Alergologia 5,6 4,7 -14,9 4,0 -14,9

Serviço de Medicina I 6,2 3,9 -37,7 2,7 -29,4

Serviço de Medicina II 3,8 2,1 -45,0 3,0 45,3

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 6,7 10,5 56,1 8,9 -15,6

Serviço de Reumatologia 4,7 4,5 -4,8 3,4 -22,8

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 2,6 2,4 -6,4 1,9 -20,7

Serviço de Cirurgia II 2,3 2,3 -0,5 2,0 -12,4

Serviço de Cirurgia Plástica 2,5 1,4 -44,4 1,2 -15,5

Serviço de Cirurgia Vascular 2,8 2,5 -11,3 3,0 20,1

Serviço de Ortopedia 2,6 2,5 -3,9 1,5 -40,0

Serviço de Transplantação - - - 0,7 -

Serviço de Urologia 2,7 3,0 10,0 3,1 5,4

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 2,1 1,9 -8,8 2,1 8,7

Serviço de Neurologia 3,5 3,7 5,0 3,1 -16,6

Serviço de Oftalmologia 3,4 3,5 2,7 2,7 -20,7

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 11,8 12,0 2,0 14,6 21,6

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Genética 0,8 0,6 -22,2 0,7 21,2

Serviço de Pediatria 4,6 4,3 -5,6 3,9 -9,8

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 3,4 3,3 -5,0 3,2 -2,0

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 12,5 11,9 -4,8 9,9 -16,4

Serviço de Oncologia 15,5 6,9 -55,8 6,3 -7,9

Serviço de Radioterapia 5,8 2,3 -59,6 2,5 6,2

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 3,0 3,3 11,8 1,9 -41,3

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 5,9 5,1 -14,5 5,4 5,7

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 5,1 3,0 -41,4 2,7 -9,3

Serviço de Pneumologia 6,0 5,8 -3,5 4,5 -23,0

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Anestesia 0,7 0,5 -23,8 0,5 -2,0

Serviço de Estomatologia 5,2 5,4 4,2 6,2 15,1

Serviço de Imuno-Hemoterapia 4,6 5,3 13,6 8,8 67,1

Serviço de Medicina Física e Reabilitação 3,8 2,9 -23,3 3,7 26,7

Serviço de Saúde Ocupacional - - - 0,7 -

Total 4,1 3,7 -9,4 3,3 -10,7

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5 Actividade Assistencial

40 Relatório e Contas 2007

Tabela XX Evolução do Número de Atendimentos na Urgência

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Atendimentos 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Urgência Central 169.134 170.159 0,6 177.135 4,1

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia 16.693 16.292 -2,4 16.628 2,1

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 49.284 51.625 4,8 50.054 -3,0

Total 235.111 238.076 1,3 243.817 2,4

Gráfico 20 Evoluçãoda UrgênciaGlobal(Atendimentos)

300

250

200

150

100

50

0

MIL

HA

RE

S

2006

235 238 244

Gráfico 21Evoluçãoda Urgência porEspecialidades(Atendimentos)

300

250

200

150

100

50

0

MIL

HA

RE

S

2005 2006 2007

Serviço de UrgênciaCentral

Serviço de Obstetrícia

Serviço de Pediatria

5.3. Urgência O movimento assistencial global na Urgência do Hospital de Santa Maria tem--se revelado estável, com ligeira tendência de crescimento (Tabela XX e Gráfi-cos 20 e 21).

Este acréscimo deve-se essencialmente à Urgência Central que contrastacom a diminuição da Urgência Pediátrica, mantendo-se estabilizada a Urgên-cia de Obstetrícia e Ginecologia.

Na sua globalidade, a Urgência do Hospital de Santa Maria realiza anualmentecerca de 244.000 atendimentos, com um afluxo médio diário de cerca de 668doentes, sendo 485 na Urgência Central, 137 na Urgência Pediátrica e 46 naObstétrica e Ginecológica.

Da análise por escalão etário e por género dos doentes socorridos na urgên-cia, em 2007, ressalta o predomínio do sexo feminino, com cerca de 55% (Ta-bela XXI e Gráficos 22 e 23).

20072005

5017

177

5216

170

4917

169

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41 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela XXI Evolução da Urgência por Grupos Etários

Grupos Etários2005 2006 2007

Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total

< 1 ano 4.303 5.380 9.683 4.288 5.259 9.547 3.957 4.883 8.840

01 a 04 anos 10.850 13.303 24.153 10.796 13.186 23.982 10.933 12.862 23.795

05 a 09 anos 5.688 7.053 12.741 6.502 7.963 14.465 6.318 7.739 14.057

10 a 14 anos 4.064 4.867 8.931 4.714 5.369 10.083 4.609 5.081 9.690

15 a 24 anos 16.250 10.519 26.769 16.348 10.507 26.855 17.171 10.858 28.029

25 a 44 anos 38.018 27.065 65.083 38.249 26.607 64.856 39.323 26.818 66.141

45 a 64 anos 23.430 20.480 43.910 23.085 20.629 43.714 24.014 20.955 44.969

65 a 74 anos 11.618 9.246 20.864 11.583 9.346 20.929 12.016 9.741 21.757

75 a 84 anos 10.374 6.806 17.180 10.630 6.972 17.602 11.725 7.660 19.385

> 85 anos 3.812 1.985 5.797 4.066 1.977 6.043 4.812 2.342 7.154

Total 128.407 106.704 235.111 130.261 107.815 238.076 134.878 108.939 243.817

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Gráfico 22 Urgência em 2007 por GruposEtários

< 1 ano

01 a 04 anos

05 a 09 anos

10 a 14 anos

15 a 24 anos

25 a 44 anos

45 a 64 anos

65 a 74 anos

75 a 84 anos

> 85 anos

4%

10%

6%

3%

4%

11%

27%

18%

8%

9%

3%

4%

Pela análise da origem dos doentes que acorrem à Urgência do HSM, verifica--se que, em 2007, os doentes residentes na área de influência representaramcerca de 66% do total. Destes, 43% residem no concelho de Lisboa, 39% node Odivelas e 18% no de Loures. (Gráficos 24 e 25 e Tabela XXII.)

Gráfico 23Evoluçãoda Urgênciapor Género

2005

2007

2006

45%

45%

45%

55%

55%

55%

Feminino Masculino

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34%

5 Actividade Assistencial

42 Relatório e Contas 2007

Gráfico 24 Urgência em 2007 por Origem

Gráfico 25Urgência em 2007 por Área de Influência HSM (Concelho)

4

43%

18%

39%

Tabela XXII Evolução da Urgência por Área de Residência

Atendimentos por Área de Residência 2005 2006 2007

Área de Influência H.S.M 151.817 162.279 160.720

Concelho de Odivelas 59.856 60.211 61.938

Caneças 5.372 5.317 5.550

Famões 4.534 4.651 4.798

Odivelas 22.479 22.929 23.861

Olival Basto 2.423 2.355 2.473

Pontinha 14.017 13.640 13.915

Póvoa de Santo Adrião 5.486 5.494 5.467

Ramada 5.545 5.825 5.874

Concelho de Lisboa 63.701 72.581 70.536

Alvalade 4.860 4.699 4.343

Ameixoeira 6.002 6.138 6.476

Benfica 17.128 17.562 16.793

Campo Grande 6.214 5.869 5.387

Carnide 724 9.495 9.815

Charneca 3.915 4.087 4.139

Lumiar 20.638 20.432 19.557

São João de Brito 4.220 4.299 4.026

Concelho de Loures 28.260 29.487 28.246

Bucelas 1.494 1.733 1.789

Fanhões 927 971 1.013

Frielas 754 733 782

Loures 11.273 11.529 11.370

Lousã 1.140 1.329 1.386

Santo Antão do Tojal 1.417 1.573 159

Santo António dos Cavaleiros 9.805 10.119 10.110

São Julião do Tojal 1.450 1.500 1.637

Fora da Área de Influência H.S.M 83.294 75.797 83.097

Total 235.111 238.076 243.817

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Concelhode Odivelas

Concelhode Loures

Concelhode Lisboa

66%

34%

Fora da área de Influência

H.S.M.

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43 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela XXIII Evolução da Urgência por Distrito

Atendimentos por Distrito 2005 2006 2007

Lisboa 201.617 209.188 220.834

Setúbal 6.857 7.119 7.464

Santarém 3.840 3.648 4.040

Leiria 2.301 2.267 2.688

Faro 524 513 554

Évora 369 393 443

Beja 343 341 410

Portalegre 361 367 392

Castelo Branco 340 300 368

Viseu 183 186 285

Guarda 283 271 265

Porto 191 181 263

Coimbra 125 155 210

Aveiro 174 177 196

Braga 9 42 119

Viana do Castelo 79 96 73

Vila Real 47 41 51

Bragança 42 39 39

Açores 102 197 152

Madeira 86 92 144

Desconhecidos 11.565 9.498 4.827

Total 229.438 235.111 243.817

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Quando realizada a análise por distrito, comprova-se que 84% dos doentesatendidos na Urgência, em 2007, pertenciam ao distrito de Lisboa, 3% ao deSetúbal, 1,6% a Santarém e 1,1% a Leiria (Tabela XXIII).

A distribuição por Entidade Financeira Responsável dos doentes socorridosna Urgência demonstra que, em 2007, o Serviço Nacional de Saúde teve umpeso de cerca de 81% e a ADSE de aproximadamente 9%. Da Tabela XXIV edo Gráfico 26 constam, em pormenor, a evolução e a distribuição pelas diver-sas Entidades Financeiras do atendimento na Urgência.

Tabela XXIV Evolução da Urgênciapor Entidade Financeira Responsável

Atendimentos por Entidade Financeira Responsável 2005 2006 2007

A.D.S.E 25.970 24.770 22.830

Companhias de Seguros 4.667 4.956 4.296

Particulares 10.358 8.443 11.059

S.N.S 183.681 189.714 197.483

Outras Entidades 10.435 10.193 8.149

Total 235.111 238.076 243.817

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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5 Actividade Assistencial

44 Relatório e Contas 2007

Tabela XXV Evolução da Urgência por Turnos

Atendimentos por Turnos 2005 2006 2007

00 - 08 horas 26.519 27.988 27.731

08 - 16 horas 112.822 112.735 116.436

16 - 24 horas 95.770 97.353 99.650

Total 235.111 238.076 243.817

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Gráfico 26Urgência em 2007 por Entidade Financeira Responsável

A.D.S.E.

Companhias de Seguros

Particulares

S.N.S.

Outras Entidades

81%

9%

5%

3%

2%

Gráfico 27Atendimentos na Urgência em 2007 por Turnos

48%

11%

41%

A distribuição horária da procura da Urgência revela maior incidência nos pe-ríodos das 8:00 às 16:00 e das 16:00 às 24:00 horas, com 47% e 41%, res-pectivamente (Tabela XXV e Gráfico 27).

00-08horas

08-16 horas

16-24 horas

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45 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Quanto à causa de admissão, em 2007, as doenças internas representaram agrande maioria dos episódios de urgência, com 84%, seguidos pelos diver-sos tipos de acidentes, que no seu conjunto representaram 11% e pelasagressões/violência, com cerca de 5% (Tabela XXVI e Gráfico 28).

Ao contrário das consultas externas, em que o aumento é indiciador de me-lhoria de eficiência, o aumento das urgências é, geralmente, reflexo de défi-ces de funcionamento das estruturas de ambulatório, em particular dos cuida-dos de saúde primários, uma vez que, perante a dificuldade de alternativas, osdoentes tendem a recorrer, neste caso as urgências hospitalares, aos servi-ços de saúde que lhes garantam, mesmo à custa de alguma espera, os cuida-dos de que necessitam.

Atendimentos por Causa de Admissão 2005 2006 2007

Acidentes de Trabalho 4.518 4.362 4.439

Acidentes Desportivos 488 538 605

Acidentes Escolares 2.051 2.483 2.772

Acidentes Viação / Despistes 2.277 2.662 2.200

Outros Acidentes 14 46 11

Agressões / Violência 12.299 12.756 12.133

Atropelamento 544 721 640

Doenças Internas 195.365 197.396 203.949

Intoxicações 700 813 789

Quedas 15.804 15.253 15.426

Outras Causas 1.051 1.046 853

Total 235.111 238.076 243.817

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela XXVI Evolução de Atendimentos na Urgência por Causa de Admissão

Gráfico 28Atendimentos na Urgência em 2007 por Causa de Admissão

Acidentes de Trabalho

Acidentes Desportivos

Acidentes Escolares

Acidentes Viação/Despistes

Outros Acidentes

Violência

Atropelamento

Doenças Internas

Intoxicações

Quedas

Outras causas

85%

0%0% 6% 0%

0% 1%

1%2%

5%

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5 Actividade Assistencial

46 Relatório e Contas 2007

Atendimentos por Causa de admissão 2005 2006 2007Abandono 2.875 6.329 8.351

Alta Administrativa 3.886 9.075 9.647

Centro de Saúde / Médico Família 20.019 24.660 38.062

Consulta Externa 8.150 13.581 22.510

Domicílio 166.834 151.777 132.120

Falecidos 452 378 437

Internamento 25.222 24.272 24.101

Outros 77 88 94

Saída com recusa de internamento 114 51 1

Saída contra parecer médico 311 654 658Transferência para outros estabelecimentos de Saúde 408 82 20

Transferência para outros hospitais 6.330 6.861 7.798

Outras 433 262 18

Total 235.111 238.070 243.817Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela XXVII Evolução de Atendimentosna Urgência por Destino

Atendimentos por Causa de Admissão2007

Atendimentos %

Vermelho 1.070 0,60

Laranja 20.926 11,81

Amarelo 80.206 45,28

Verde 61.935 34,96

Azul 1.663 0,94

Outras Situações 11.335 6,4

Total 177.135 100,00%

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela XXVIII Atendimentos na Urgência pela Triagem de Manchester

A dimensão exagerada da urgência hospitalar é, reconhecidamente, desde hámuitos anos, motivo de constrangimento para o desenvolvimento harmonio-so da actividade do Hospital. Cite-se, como exemplo, a elevada proporção deinternamentos pelos Serviços de Urgência que, no HSM, atingem valores su-periores a 60%, o que condiciona a actividade programada e de referência.

Relativamente ao destino dos doentes atendidos no Serviço de Urgência,tem diminuído a percentagem de doentes encaminhados para o domicílio,sem indicação de continuidade de cuidados dentro do sistema de saúde. De2005 para 2007, a percentagem destes doentes evoluiu de 71% para 54%. Aesta evolução correspondeu o aumento de 9 para 16% no encaminhamentopara os Centros de Saúde e de 3,5 para 9% na referenciação para a ConsultaExterna Hospitalar.

Na Urgência Central, a percentagem de situações de grau de prioridade mo-derado atinge cerca de um terço do global (Tabela XXVIII).

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47 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

5.4. Actividade Cirúrgica CIRURGIA CONVENCIONAL

A actividade cirúrgica convencional programada no Hospital de Santa Mariateve um aumento de 1,3% de 2006 para 2007 (Gráfico 29).

Gráfico 29Evolução da CirurgiaProgramada

9.6269.947

10.071

2005 2006 2007

Tabela XXIX Evolução da Cirurgia Programada

Cirurgia Programada 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 1.157 1.155 -0,2 1.140 -1,3

Serviço de Cirurgia II 1.174 1.265 7,8 1.289 1,9

Serviço de Cirurgia Plástica 770 793 3,0 831 4,8

Serviço de Cirurgia Vascular 395 448 13,5 461 2,8

Serviço de Ortopedia 981 1.023 4,3 939 -8,2

Serviço de Urologia 558 524 -6,1 546 4,2

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 716 766 6,9 766 0,1

Serviço de Oftalmologia 326 292 -10,4 279 -4,5

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 445 489 9,8 548 12,2

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 1.171 1.181 0,9 1.237 4,7

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 850 940 10,5 955 1,6

Departamento do Tórax

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 1.046 1.033 -1,2 1.041 0,8

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Estomatologia 37 38 2,7 39 2,6

Total 9.626 9.947 3,3 10.071 1,3

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

A Tabela XXIX permite analisar esta actividade por Serviço.

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5 Actividade Assistencial

48 Relatório e Contas 2007

Tabela XXX Evolução da Cirurgia UrgenteCirurgia Urgente 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 431 515 19,4 554 7,7

Serviço de Cirurgia II 357 470 31,8 494 5,0

Serviço de Cirurgia Plástica 147 172 17,2 150 -12,9

Serviço de Cirurgia Vascular 232 208 -10,3 262 25,9

Serviço de Ortopedia 204 354 73,5 535 51,1

Serviço de Urologia 30 19 -36,7 32 68,4

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 208 222 6,7 225 1,4

Serviço de Oftalmologia 68 64 -5,9 80 25,0

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 132 114 -13,6 160 40,4

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 659 619 -6,1 710 14,7

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 87 82 -5,7 91 11,0

Departamento do Tórax

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 170 125 -26,4 169 35,0

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Estomatologia 2 2 0,0 1 -50,0

Total 2.727 2.967 8,8 3.463 16,7

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Gráfico 30Evolução da Cirurgia Urgente

2.7272.967

3.463

No mesmo período, a actividade cirúrgica urgente no Hospital de Santa Mariateve um crescimento de 16,7% (Gráfico 30 e Tabela XXX).

2005 2006 2007

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49 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

A Cirurgia de Ambulatório registou acréscimo significativo no ano de 2007.Este reforço incidiu naturalmente nas áreas de maior propensão para activida-de ambulatória, nomeadamente a Cirurgia Plástica, a Oftalmologia e a Otorri-nolaringologia.

O crescimento em 2007, face a 2006, foi de 42,2%.

Gráfico 31Evoluçãode CirurgiaAmbulatório

3.1622.930

4.166

2005 2006 2007

Tabela XXXI Evolução da Cirurgia AmbulatórioCirurgia Ambulatório 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Dermatologia 0 0 - 84 -

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia I 27 47 74,1 47 0,0

Serviço de Cirurgia II 128 124 -3,1 98 -21,0

Serviço de Cirurgia Plástica 474 381 -19,6 547 43,5

Serviço de Cirurgia Vascular 170 71 -58,2 54 -23,9

Serviço de Ortopedia 26 44 69,2 31 -29,5

Serviço de Urologia 46 46 0,0 46 0,0

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurocirurgia 68 67 -1,5 109 62,7

Serviço de Oftalmologia 909 901 -0,9 1.469 63,0

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 514 445 -13,3 391 -12,2

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 206 360 74,8 602 67,2

Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da Comunicação

Serviço de Otorrinolaringologia 423 263 -37,7 425 61,4

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 0 0 - 37 -

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 0 1 - 1 0,0

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Estomatologia 171 179 4,9 225 25,5

Total 3.162 2.930 -7,3 4.166 42,2

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

A Tabela XXXI permite observar o comportamento desta actividade, ao longodos três anos, de forma detalhada, por Serviço e Especialidade.

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5 Actividade Assistencial

50 Relatório e Contas 2007

Tabela XXXII Evolução do Número de Sessões em Hospital de Dia

Sessões 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Doenças Infecciosas 2.370 4.758 100,8 4.693 -1,4

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 222 221 -0,5 50 -77,4

Serviço de Gastrenterologia 357 418 17,1 409 -2,2

Serviço de Imuno-Alergologia 1.213 1.521 25,4 1.322 -13,1

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 4.122 4.275 3,7 5.434 27,1

Serviço de Reumatologia 936 888 -5,1 855 -3,7

Departamento de Cirurgia

Serviço de Urologia 1.608 1.613 0,3 659 -59,1

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurologia 2.457 2.463 0,2 3.307 34,3

Serviço de Oftalmologia 358 450 25,7 438 -2,7

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 3.097 3.470 12,0 3.751 8,1

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 3.623 4.481 23,7 6.399 42,8

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 598 345 -42,3 - -

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 5.918 7.552 27,6 7.046 -6,7

Serviço de Oncologia 9.941 10.741 8,0 12.539 16,7

Serviço de Radioterapia 996 902 -9,4 1.534 70,1

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 666 1.132 70,0 1.523 34,5

Serviço de Pneumologia 1.509 1.933 28,1 2.012 4,1

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Imuno-Hemoterapia 5.324 6.034 13,3 7.764 28,7

Total 45.315 53.197 17,4 59.735 12,3

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

5.5. Hospital de Dia A actividade em Hospital de Dia tem vindo a sofrer forte incremento no Hos-pital de Santa Maria, o que corresponde não só à tendência generalizada naprestação de cuidados de saúde (redução do internamento e aumento do am-bulatório), mas também a acréscimo de qualidade para os doentes, uma vezque podem aceder a tratamentos com toda a segurança sem ficarem expos-tos aos riscos e inconvenientes do internamento.

Neste contexto, a actividade em Hospital de Dia tem vindo a crescer significa-tivamente nos últimos anos, no Hospital de Santa Maria, no que diz respeitoao número de sessões realizadas, como se verificou em 2006 e em 2007,com aumentos de 17,4% e 12,3%, respectivamente (Gráfico 32).

Na Tabela XXXII evidencia-se a evolução desta actividade, por Especialidade,ao longo dos últimos anos.

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51 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Gráfico 32Evoluçãodo Númerode Sessõesem Hospitalde Dia

60

50

40

30

20

10

0

MIL

HA

RE

S

4553

60

A análise por grupo etário e género dos doentes com sessões/tratamentosrealizadas em Hospital de Dia, em 2007, permite verificar que estas se repar-tem igualmente por ambos os sexos (Tabela XXXIII e Gráficos 33 e 34).

2005 2006 2007

Tabela XXXIII Evolução de Sessões em Hospital de Dia por Grupos Etários

Grupos Etários2005 2006 2007

Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total

< 1 ano 277 295 572 224 309 533 323 522 845

01 a 04 anos 526 626 1.152 456 849 1.305 811 1.187 1.998

05 a 09 anos 383 804 1.187 599 876 1.475 812 1.187 1.999

10 a 14 anos 344 604 948 505 892 1.397 639 1.241 1.880

15 a 24 anos 930 957 1.887 1.184 1.063 2.247 1.854 1.452 3.306

25 a 44 anos 6.360 4.249 10.609 7.781 5.009 12.790 7.494 5.132 12.626

45 a 64 anos 7.520 7.899 15.419 8.522 9.675 18.197 9.889 9.509 19.398

65 a 74 anos 3.666 4.652 8.318 3.911 5.237 9.148 4.777 6.238 11.015

75 a 84 anos 1.719 2.743 4.462 2.120 3.056 5.176 2.564 3.112 5.676

> 85 anos 387 374 761 372 557 929 467 525 992

Total 22.112 23.203 45.315 25.674 27.523 53.197 29.630 30.105 59.735

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Gráfico 33 Sessões em 2007por Grupos Etários

< 1 ano

01 a 04 anos

05 a 09 anos

10 a 14 anos

15 a 24 anos

25 a 44 anos

45 a 64 anos

65 a 74 anos

75 a 84 anos

> 85 anos

3%3%2%

6%3%

21%

33%

18%

10%

1%

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5 Actividade Assistencial

52 Relatório e Contas 2007

Tabela XXXIV Evolução de Sessões em Hospital de Dia por Área de Residência

Sessões por Área de Residência 2005 2006 2007Área de Influência H.S.M 15.335 19.589 19.402Concelho de Odivelas 4.996 5.840 6.595Caneças 301 382 550

Famões 321 391 437

Odivelas 2.238 2.577 2.809

Olival Basto 317 259 298

Pontinha 1.041 1.191 1.334

Povoa de Santo Adrião 420 606 539

Ramada 358 434 628

Concelho de Lisboa 7.478 10.034 9.490Alvalade 490 994 606

Ameixoeira 769 671 591

Benfica 2.366 2.857 2.976

Campo Grande 493 630 687

Carnide 484 817 823

Charneca 275 304 285

Lumiar 2.101 3.052 3.041

São João de Brito 500 709 481

Concelho de Loures 2.861 3.715 3.317Bucelas 297 342 294

Fanhões 147 139 155

Frielas 48 58 44

Loures 1.088 1.392 1.118

Lousã 68 92 80

Santo Antão do Tojal 171 198 237

Santo António dos Cavaleiros 723 1.127 1.045

São Julião do Tojal 319 367 344

Fora da Área de Influência H.S.M 29.980 33.608 40.333Total 45.315 53.197 59.735

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Considerada a origem dos doentes desta actividade ambulatória, verifica-seque, em 2007, cerca de 68% das sessões foram realizadas por doentes de forada área de influência do Hospital. Quanto aos doentes da área de influência,também em 2007, cerca de 49% das sessões foram realizadas em doentes doconcelho de Lisboa, 34% de Odivelas e 17% de Loures. A Tabela e Gráficos se-guintes permitem detalhar esta análise (Tabela XXXIV e Gráficos 35 e 36).

Gráfico 34Evoluçãode Sessõespor Género

2005

2007

2006

50%

48%

49%

51%

52%

50%

Feminino Masculino

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53 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Na análise por distrito, verifica-se que, em 2007, 79% das sessões de Hospi-tal de Dia foram realizadas em doentes do distrito de Lisboa, 8% em doentesde Setúbal, cerca de 5,3% de Santarém, 2,3% de Leiria. A Tabela XXXV revelaem pormenor esta distribuição geográfica.

Gráfico 35 Sessões em 2007 por Origem

32%68%

Gráfico 36Sessões em 2007 por Área de Influência HSM (Concelho)

49%

17%

34%

Fora da área de Influência

H.S.M.

Concelhode Odivelas

Concelhode Lisboa

Concelhode Loures

Tabela XXXV Evolução de Sessões em Hospital de Dia por Distrito

Sessões por Distrito 2005 2006 2007

Lisboa 35.183 42.690 47.106

Setúbal 3.824 4.041 4.828

Santarém 2.400 2.639 3.157

Leiria 1.209 1.280 1.391

Faro 228 167 197

Évora 427 473 598

Beja 646 476 463

Portalegre 334 348 409

Castelo Branco 197 245 347

Viseu 90 98 63

Guarda 5 28 57

Porto 39 37 36

Coimbra 27 37 23

Aveiro 22 22 25

Braga 29 16 18

Viana do Castelo 15 49 17

Vila Real 15 20 16

Bragança 1 10 12

Açores 81 108 104

Madeira 39 56 76

Desconhecidos 504 357 792

Total 45.315 53.197 59.735

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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5 Actividade Assistencial

54 Relatório e Contas 2007

Gráfico 37Sessõesde Hospitalde Dia em 2007 por EntidadeFinanceiraResponsável A.D.S.E.

Companhias de Seguros

Particulares

S.N.S.

Outras Entidades

82%

0%5%

1%12%

Tabela XXXVI Evolução de Sessões de Hospital de Dia por Entidade Financeira Responsável

Doentes Saídos por Entidade Financeira Responsável 2005 2006 2007

A.D.S.E 6.966 7.366 7.193

Companhias de Seguro 16 11 5

Particulares 92 238 427

S.N.S 34.237 42.386 49.249

Outras Entidades 4.004 3.196 2.861

Total 45.315 53.197 59.735

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Analisando esta actividade por Entidade Financeira Responsável, verifica-seque, em 2007, o Serviço Nacional de Saúde representou cerca de 82% dassessões realizadas em Hospital de Dia e a ADSE cerca de 12%. Na TabelaXXXVI e Gráfico 37 é possível ver qual a distribuição desta actividade pelas di-ferentes Entidades Financeiras Responsáveis.

Relativamente aos doentes tratados, houve também acentuado crescimento,cifrado em 27,2 %, de 2005 para 2006 e de 11,4%, de 2006 para 2007.

Na Tabela XXXVII analisa-se este indicador (doentes tratados), por Especialida-de, no período de 2005 a 2007.

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55 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Gráfico 38Evoluçãode DoentesTratados em Hospitalde Dia

2005 2006 2007

912 13

MIL

HA

RE

S

Tabela XXXVII Evolução de Doentes Tratados em Hospital de Dia

Doentes Tratados 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Departamento de Medicina

Serviço de Doenças Infecciosas 1.089 2.039 87,2 2.491 22,2

Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 145 169 16,6 45 -73,4

Serviço de Gastrenterologia 179 167 -6,7 138 -17,4

Serviço de Imuno-Alergologia 261 338 29,5 331 -2,1

Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 459 507 10,5 489 -3,6

Serviço de Reumatologia 224 208 -7,1 148 -28,8

Departamento de Cirurgia

Serviço de Urologia 492 485 -1,4 264 -45,6

Departamento de Neurociências

Serviço de Neurologia 578 603 4,3 773 28,2

Serviço de Oftalmologia 278 353 27,0 352 -0,3

Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 45 52 15,6 59 13,5

Departamento da Criança e da Família

Serviço de Pediatria 1.370 1.787 30,4 2.329 30,3

Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia 290 194 -33,1 - -

Departamento de Oncologia

Serviço de Hematologia 1.127 1.510 34,0 1.211 -19,8

Serviço de Oncologia 1.059 1.260 19,0 1.440 14,3

Serviço de Radioterapia 302 300 -0,7 413 37,7

Departamento do Tórax

Serviço de Cardiologia 645 978 51,6 1.453 48,6

Serviço de Pneumologia 152 153 0,7 174 13,7

Outros Serviços Clínicos

Serviço de Imuno-Hemoterapia 696 842 21,0 1.192 41,6

Total 9.391 11.945 27,2 13.302 11,4

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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5 Actividade Assistencial

56 Relatório e Contas 2007

Tabela XXXVIII Evolução do Total de MCDT’s RealizadosMCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06Departamento de MedicinaServiço de Dermatologia 15.620 17.038 9,1 19.636 15,2 Serviço de Doenças Infecciosas 982 2.294 133,6 1.062 -53,7 Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo 18.327 17.132 -6,5 9.264 -45,9 Serviço de Gastrenterologia 15.690 18.129 15,5 18.840 3,9 Serviço de Imuno-Alergologia 32.851 35.063 6,7 72.415 106,5 Serviço de Medicina I 1.395 3.108 122,8 3.704 19,2 Serviço de Medicina II 0 252 - 34 -86,5 Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal 45.996 49.259 7,1 50.048 1,6 Serviço de Reumatologia 8.146 9.495 16,6 10.737 13,1 Departamento de CirurgiaServiço de Cirurgia I 4.379 2.700 -38,4 2.307 -14,5 Serviço de Cirurgia II 4.772 4.048 -15,2 2.892 -28,6 Serviço de Cirurgia Plástica 3.766 5.638 49,7 5.351 -5,1 Serviço de Cirurgia Vascular 4.130 2.775 -32,8 3.414 23,0 Serviço de Ortopedia 14.424 9.759 -32,3 5.183 -46,9 Serviço de Transplantação 0 0 - 22 -Serviço de Urologia 4.736 4.467 -5,7 5.460 22,2 Departamento de NeurociênciasServiço de Neurologia 9.490 11.493 21,1 15.035 30,8 Serviço de Oftalmologia 36.958 48.593 31,5 52.671 8,4 Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental 18.788 17.216 -8,4 25.892 50,4 Departamento da Criança e da FamíliaServiço de Genética 668 648 -3,0 429 -33,8 Serviço de Pediatria 50.919 51.344 0,8 58.208 13,4 Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da ReproduçãoServiço de Obstetrícia/Ginecologia 36.508 40.510 11,0 34.786 -14,1 Departamento de OncologiaServiço de Hematologia 15.362 18.081 17,7 23.977 32,6 Serviço de Oncologia 37.645 26.777 -28,9 13.907 -48,1 Serviço de Radioterapia 77.566 86.020 10,9 36.511 -57,6 Departamento de Otorrinolaringologia, Voz e Perturbações da ComunicaçãoServiço de Otorrinolaringologia 9.408 10.244 8,9 18.100 76,7 Departamento do TóraxServiço de Cardiologia 36.845 42.614 15,7 49.510 16,2 Serviço de Cirurgia Cardiotorácica 38.112 35.243 -7,5 32.722 -7,2 Serviço de Pneumologia 91.150 84.165 -7,7 79.069 -6,1 Departamento de Urgência e Cuidados IntensivosServiço de Urgência Central 64.356 62.769 -2,5 46.628 -25,7 Outros Serviços ClínicosServiço de Anatomia Patológica 42.712 43.968 2,9 43.893 -0,2 Serviço de Imagiologia Geral 251.684 228.810 -9,1 236.128 3,2 Serviço de Imagiologia Neurológica 20.431 22.013 7,7 22.703 3,1 Serviço de Patologia Clínica 4.897.908 5.358.233 9,4 4.717.791 -12,0 Serviço de Estomatologia 9.138 7.837 -14,2 8.329 6,3 Serviço de Imuno-Hemoterapia 530.628 421.956 -20,5 461.325 9,3 Serviço de Medicina Física e Reabilitação 234.258 227.908 -2,7 194.003 -14,9

Total 6.621.392 6.964.830 5,2 6.381.986 -8,4

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

5.6. Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

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57 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

A área dos Meios Complementares de Diagnóstico e de Terapêutica tem vin-do a sofrer, de forma geral, grande crescimento no HSM, em quantidade ecomplexidade. Os dados dos últimos anos confirmam este desenvolvimento,o que reflecte a própria diferenciação técnica e tecnológica e a complexidadedas situações a que responde como hospital de fim de linha.

As Tabelas numeradas de XXXIX a LIX permitem uma análise mais detalhada ediscriminada desta actividade por cada um dos Serviços e Laboratórios em quese realizam exames complementares de diagnóstico e técnicas terapêuticas.

Tabela XXXIX Evolução de MCDT’s Realizados em Dermatologia

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Dermatologia

Técnicas de Dermatologia 1.951 2.842 45,7 4.340 52,7

Fotodermatologia 376 750 99,5 1.325 76,7

Procedimentos Diagnósticos 39 16 -59,0 54 237,5

Procedimentos Terapêuticos (Fototerapia) 337 734 117,8 1.271 73,2

Outros Exames de Diagnóstico 112 311 177,7 32 -89,7

Técnicas Cirúrgicas 1.463 1.781 21,7 2.983 67,5

Criocirurgia 40 94 135,0 205 118,1

Laserterapia 237 287 21,1 466 62,4

Electrocirurgia 120 187 55,8 370 97,9

Dermabrasão 0 - 3 -

Excisão de Lesões Benignas (com encerramento directo) 693 712 2,7 963 35,3

Excisão de Tumores Malignos (com encerramento directo) 179 252 40,8 379 50,4

Revisões de Cicatrizes 9 7 -22,2 17 142,9

Biópsias 149 188 26,2 337 79,3

Outros Procedimentos Cirúrgicos Dermatológicos 36 54 50,0 243 350,0

Laboratório de Dermatologia 11.107 11.151 0,4 12.328 10,6

Técnicas Gerais 1.188 1.659 39,6 2.184 31,6

Outras Técnicas 1.374 1.386 0,9 784 -43,4

Total 15.620 17.038 9,1 19.636 15,2

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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5 Actividade Assistencial

58 Relatório e Contas 2007

Tabela XL Evolução de MCDT’s Realizados em Gastrenterologia

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Gastrenterologia

Técnicas Endoscópicas - Diagnósticas 7.045 7.782 10,5 7.864 1,1

Anuscopia 45 58 28,9 164 182,8

Colonoscopia 19 31 63,2 6 -80,6

Endoscopia 64 94 46,9 64 -31,9

Enteroscopia 11 17 54,5 10 -41,2

Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) 428 485 13,3 482 -0,6

Rectoscopia 0 0 - 13 -

Vídeorectosigmoidoscopia 515 518 0,6 505 -2,5

Vídeocolonoscopia 2.466 2.650 7,5 2.836 7,0

Vídeoendoscopia 3.497 3.929 12,4 3.784 -3,7

Técnicas Endoscópicas - Complementares 4.493 5.239 16,6 5.376 2,6

Ultrasonografia transendoscópica 58 48 -17,2 81 68,8

Biópsias transendoscópicas 2.434 2.368 -2,7 2.680 13,2

Esfincterotomia ou papilotomia transendoscópica (adicional a CPRE) 292 345 18,2 320 -7,2

Polipectomia 852 909 6,7 832 -8,5

Outros 857 1.569 83,1 1.463 -6,8

Técnicas Não Endoscópicas - Diagnósticas 182 412 126,4 220 -46,6

Técnicas Não Endoscópicas - Terapêuticas 196 115 -41,3 201 74,8

Outras Técnicas 3.774 4.581 21,4 5.179 13,1

Total 15.690 18.129 15,5 18.840 3,9

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Imuno-Alergologia

Provas de sensibilidade cutânea 17.641 21.609 22,5 59.765 176,6

Provas de provocação oftálmica 0 8 - 2 -75,0

Provas de provocação oral 265 235 -11,3 182 -22,6

Provas de avaliação da broncomotricidade 4 19 375,0 114 500,0

Imunoterapia 10.968 6.366 -42,0 5.293 -16,9

Aerossol terapêutico 50 19 -62,0 58 205,3

Outros 3.923 6.807 73,5 7.001 2,9

Total 32.851 35.063 6,7 72.415 106,5

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela XLI Evolução de MCDT’s Realizados em Imuno-Alergologia

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59 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela XLII Evolução de MCDT’s Realizados em Ortopedia

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Ortopedia

Redução de fracturas e luxações 10 25 150,0 5 -80,0

Imobilização/aplicação de aparelhos gessados ou ortopédicos 12.369 7.172 -42,0 2.981 -58,4

Tratamento de mão e do pé 11 11 0,0 0 -100,0

Aplicação de tracções 7 2 -71,4 42 2.000,0

Tratamento de lesões tróficas do pé 31 15 -51,6 0 -100,0

Outros 1.996 2.534 27,0 2.155 -15,0

Total 14.424 9.759 -32,3 5.183 -46,9 Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela XLIII Evolução de MCDT’s Realizados em UrologiaMCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Urologia

Rim 107 128 19,6 155 21,1

Uréter 379 741 95,5 405 -45,3

Bexiga e uretra 2.126 1.641 -22,8 4.003 143,9

Aparelho genital masculino - pénis 0 1 - 3 200,0

Aparelho genital masculino - testículos 11 24 118,2 18 -25,0

Aparelho genital masculino - túnica Vaginal 0 0 - 1 -

Aparelho genital masculino - próstata 0 107 - 21 -80,4

Ecografias 121 97 -19,8 11 -88,7

Urodinâmica 3 10 233,3 39 290,0

Outros 1.989 1.718 -13,6 804 -53,2

Total 4.736 4.467 -5,7 5.460 22,2

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela XLIV Evolução de MCDT’s Realizados em Neurologia

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Neurologia

Electroencefalografia 541 809 49,5 1.174 45,1

Electromiografias 367 456 24,3 432 -5,3

Potenciais evocados 115 150 30,4 101 -32,7

Ecodöppler 2.848 3.546 24,5 4.071 14,8

Laboratório de linguagem 416 399 -4,1 496 24,3

Neuropatologia 4.463 5.284 18,4 3.203 -39,4

Outros 740 849 14,7 5.558 554,7

Total 9.490 11.493 21,1 15.035 30,8

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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5 Actividade Assistencial

60 Relatório e Contas 2007

Tabela XLV Evolução de MCDT’s Realizados em Oftalmologia

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Psiquiatria

Procedimentos de diagnóstico/ avaliação psiquiátrica 423 272 -35,7 144 -47,1

Procedimentos psiquiátricos terapêuticos 17.094 15.373 -10,1 24.485 59,3

Outros 1.271 1.571 23,6 1.263 -19,6

Total 18.788 17.216 -8,4 25.892 50,4

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Oftalmologia

Acuidade visual 3.195 3.466 8,5 3.215 -7,2

Função visual binocular e motilidade ocular 3.924 3.319 -15,4 3.565 7,4

Segmento anterior 1.886 2.133 13,1 1.653 -22,5

Glaucoma 521 239 -54,1 140 -41,4

Fundo ocular 12.272 15.930 29,8 16.988 6,6

Ecografia oftalmica/biometria 2.072 2.480 19,7 2.521 1,7

Campos visuais 135 7.983 5.813,3 14.057 76,1

Electrofisiologia e testes psicofísicos 944 965 2,2 1.227 27,2

Laser 4.298 4.813 12,0 3.577 -25,7

Contactologia 527 520 -1,3 519 -0,2

Próteses oculares 3 4 33,3 1 -75,0

Subvisão 176 161 -8,5 274 70,2

Outros 7.005 6.580 -6,1 4.934 -25,0

Total 36.958 48.593 31,5 52.671 8,4

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela XLVI Evolução de MCDT’s Realizados em Psiquiatria

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Genética

Citogenética 587 516 -12,1 399 -22,7

Biologia molecular - abordagem nosológica 81 132 63,0 30 -77,3

Total 668 648 -3,0 429 -33,8

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela XLVII Evolução de MCDT’s Realizados em Genética

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61 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela XLVIII Evolução de MCDT’s Realizados em Pediatria

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Pediatria

Técnicas de Desenvolvimento: 3.486 4.934 41,5 3.414 -30,8

Avaliação global do desenvolvimento 818 523 -36,1 397 -24,1

Avaliação da cognição não verbal 40 28 -30,0 9 -67,9

Avaliação da linguagem 458 412 -10,0 440 6,8

Avaliação do comportamento adaptativo 1 3 200,0 2 -33,3

Avaliação das perturbações do espectro autista 90 189 110,0 82 -56,6

Avaliação das dificuldades de aprendizagem 42 72 71,4 30 -58,3

Avaliação das perturbações de hiperactividade e da atenção 124 219 76,6 105 -52,1

Avaliação da motricidade 132 534 304,5 261 -51,1

Avaliação emocional e comportamental 375 78 -79,2 43 -44,9

Avaliação neurocomportamental do recém-nascido e do lactente 285 190 -33,3 123 -35,3

Testes de rastreio 396 293 -26,0 196 -33,1

Outros exames de desenvolvimento 725 2.393 230,1 1.726 -27,9

Pedo-Psiquiatria 10.823 11.844 9,4 12.751 7,7

Procedimentos de diagnóstico / avaliação psiquiátrica 2.399 4.125 71,9 4.747 15,1

Procedimentos psiquiátricos terapêuticos 8.409 7.690 -8,6 7.976 3,7

Outros exames de psiquiatria 15 29 93,3 28 -3,4

Unidades Técnicas de Pediatria: 10.200 14.204 39,3 15.339 8,0

Cardiologia 1.660 1.649 -0,7 1.483 -10,1

Urodinâmica 81 7 -91,4 0 -100,0

Neurologia 625 552 -11,7 376 -31,9

Gastrenterologia 3.315 4.587 38,4 5.448 18,8

Neonatologia 623 580 -6,9 526 -9,3

Pneumologia 3.860 6.825 76,8 7.388 8,2

Ortopedia 36 4 -88,9 118 2.850,0

Outros Exames 26.410 20.362 -22,9 26.704 31,1

Total 50.919 51.344 0,8 58.208 13,4

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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5 Actividade Assistencial

62 Relatório e Contas 2007

Tabela L Evolução de MCDT’s Realizados em Otorrinolaringologia

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Otorrinolaringologia

Testes audiométricos com relatório médico 6.823 6.011 -11,9 7.112 18,3

Teste da função vestibular, com registo eléctrico e relatório médico 68 48 -29,4 41 -14,6

Posturografia dinâmica computorizada 8 3 -62,5 0 -100,0

Endoscopia 303 322 6,3 829 157,5

Serviços de otorrinolaringológicos especiais 1.589 2.043 28,6 2.898 41,9

Outros 617 1.817 194,5 7.220 297,4

Total 9.408 10.244 8,9 18.100 76,7

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela XLIX Evolução de MCDT’s Realizados em Ginecologia / Obstetrícia

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Ginecologia / Obstetrícia

Ginecologia 1.892 1.099 -41,9 998 -9,2

Actos vulvo perineais 44 51 15,9 69 35,3

Exames endoscópicos 455 234 -48,6 388 65,8

Actos cirúrgicos simples ou múltiplos da vagina 17 22 29,4 33 50,0

Actos de cirurgia simples na vagina 493 82 -83,4 25 -69,5

Actos cirúrgicos do colo 326 217 -33,4 163 -24,9

Actos cirúrgicos da cavidade uterina 557 493 -11,5 320 -35,1

Ecografias Obstetrícia / Ginecologia 15.357 16.860 9,8 12.042 -28,6

Obstetrícia 4.288 4.206 -1,9 4.951 17,7

Amniocentese 506 560 10,7 629 12,3

Amnioscopia 2 0 -100,0 0 -

Histerosonografia 210 365 73,8 334 -8,5

NST 3.570 3.281 -8,1 3.988 21,5

Medicina de Reprodução 2.630 2.622 -0,3 4.710 79,6

Outros 12.341 15.723 27,4 12.085 -23,1

Total 36.508 40.510 11,0 34.786 -14,1 Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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63 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela LI Evolução de MCDT’s Realizados em Cardiologia

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Cardiologia

Hemodinâmica 2.259 2.792 23,6 2.995 7,3

Electrofisiologia 223 262 17,5 302 15,3

Laboratório de "Pacing" 791 811 2,5 876 8,0

Técnicas não Invasivas: 30.682 32.440 5,7 34.610 6,7

Ecocardiografias 7.282 7.549 3,7 7.731 2,4

Ergometria 1.372 1.214 -11,5 1.342 10,5

Holter 1.613 2.042 26,6 2.129 4,3

Pressurometria 637 506 -20,6 542 7,1

Teste em mesa basculante ("Tilt") 62 52 -16,1 63 21,2

ECG Convencional 19.716 21.077 6,9 22.803 8,2

Outros 2.890 6.309 118,3 10.727 70,0

Total 36.845 42.614 15,7 49.510 16,2 Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela LII Evolução de MCDT’s Realizados em PneumologiaMCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Pneumologia

Unidade de Readaptação Funcional Respiratória 23.598 19.582 -17,0 18.544 -5,3

Laboratório de Imunologia e Bioquímica 2.769 2.505 -9,5 2.925 16,8

Laboratório de Fisiopatologia Respiratória 40.581 42.851 5,6 37.560 -12,3

Unidade de Endoscopias Respiratórias 4.192 4.360 4,0 5.625 29,0

Outros 20.010 14.867 -25,7 14.415 -3,0

Total 91.150 84.165 -7,7 79.069 -6,1

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela LIII Evolução de MCDT’s Realizados em Anatomia PatológicaMCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Anatomia Patológica

Histopatológicos 20.149 21.040 4,4 21.395 1,7

Citopatológicos 8.544 8.487 -0,7 8.866 4,5

Autópsias 192 188 -2,1 156 -17,0

Técnicas Complementares 13.827 14.253 3,1 13.476 -5,5

Total 42.712 43.968 2,9 43.893 -0,2

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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5 Actividade Assistencial

64 Relatório e Contas 2007

Tabela LV Evolução de MCDT’s Realizados em Imagiologia GeralMCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Imagiologia Geral

RX Convencional 205.766 181.353 -11,9 190.891 5,3

Ecografia 32.514 32.865 1,1 29.396 -10,6

TAC 9.290 9.787 5,3 10.942 11,8

Ressonância magnética 1.272 1.234 -3,0 1.316 6,6

Angiografia 274 511 86,5 451 -11,7

Mamografia 2.568 3.060 19,2 3.132 2,4

Total 251.684 228.810 -9,1 236.128 3,2

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela LVI Evolução de MCDT’s Realizados em Imagiologia NeurológicaMCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Imagiologia Neurológica

TAC 16.549 17.810 7,6 18.471 3,7

Ressonância magnética 3.378 3.639 7,7 3.555 -2,3

Angiografia 504 564 11,9 677 20,0

Total 20.431 22.013 7,7 22.703 3,1

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela LIV Evolução de MCDT’s Realizados em Estomatologia

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Estomatologia

Dentistria operatória 2.056 1.892 -8,0 2.575 36,1

Periodontologia 958 1.004 4,8 971 -3,3

Endodontia 274 233 -15,0 217 -6,9

Ortodontia 1.284 1.115 -13,2 717 -35,7

Prostodontia 300 309 3,0 979 216,8

Cirurgia oral 2.664 2.700 1,4 2.311 -14,4

Outros 1.602 584 -63,5 559 -4,3

Total 9.138 7.837 -14,2 8.329 6,3

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

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65 HOSPITAL DE SANTA MARIA

5 Actividade Assistencial

Tabela LVII Evolução de MCDT’s Realizados em Imuno-Hemoterapia

MCDT’s 2005 2006 ∆% 06/05 2007 ∆% 07/06

Serviço de Imuno-Hemoterapia

Análises de Imuno-Hemoterapia 356.500 358.373 0,5 380.081 6,1

Análises de Virologia 103.569 - - - -

Técnicas 5.104 2.354 -53,9 2.000 -15,0

Tratamentos Transfusionais 45.237 40.352 -10,8 41.163 2,0

Outros 20.218 20.877 3,3 38.081 82,4

Total 530.628 421.956 -20,5 461.325 9,3

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela LVIII Evolução de MCDT’s Realizados em Medicina Física e Reabilitação

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Medicina Física e Reabilitação

Actos de Terapia Ocupacional 32.004 30.205 -5,6 38.674 28,0

Actos de Fisioterapia 202.254 197.703 -2,3 155.329 -21,4

Total 234.258 227.908 -2,7 194.003 -14,9Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)

Tabela LIX Evolução de MCDT’s Realizados em Patologia Clínica

MCDT’s 2005 2006 ∆ % 06/05 2007 ∆ % 07/06

Serviço de Patologia Clínica

Bacteriologia 155.269 239.829 54,5 231.487 -3,5

Química Clínica 1.860.665 2.053.743 10,4 2.392.666 16,5

Hematologia 402.240 430.250 7,0 466.896 8,5

Laboratório de Urgência a) 2.479.734 2.558.210 3,2 1.532.747 -40,1

Laboratório de Virologia - 76.201 - 93.995 23,4

Total 4.897.908 5.358.233 9,4 4.717.791 -12,0

Fonte: Sistema de Informação de Gestão (Gestão Hospitalar)NOTA: a) Em 2007 houve uma alteração na contabilização estatística dos hemogramas no laboratório da Urgência

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67 HOSPITAL DE SANTA MARIA

6 Investigação

Como instituição assistencial de cariz universitário, para além da missão deformação pré e pós-graduada, em articulação íntima com a Faculdade de Me-dicina de Lisboa, o HSM tem dado contributo relevante para o aprofundamen-to do conhecimento científico médico. A investigação clínica assume nele pa-pel notório,

A investigação clínica atinge no HSM papel notório, que se traduz na realiza-ção de múltiplos estudos de iniciativa institucional ou resultantes de solicita-ções de outras entidades e na participação em número muito significativo deregistos clínicos nacionais e internacionais.

A dimensão da instituição, a diversidade de patologias, o número de doentestratados e o prestígio clínico atingido pelo Hospital têm sido determinantespara a sua participação em ensaios clínicos multicêntricos de novos fármacose de novos dispositivos médicos

No ano de 2007 foi autorizada a realização em muitos dos serviços de acçãomédica do HSM, de 31 novos ensaios clínicos multicêntricos internacionais,da iniciativa de diversos promotores. Entretanto, encontram-se activos noHSM 139 protocolos de ensaios clínicos.

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6 Investigação

68 Relatório e Contas 2007

Tabela LX Ensaios Clínicos Realizados em 2007

Serviço InvestigadorPrincipal Ensaio Clínico Promotor

OrtopediaProf. DoutorJacintoMonteiro

"A phase 2B, randomized, multicenter, dose-ranging studyassessing the safety and efficacy of PD0348292 in the preventionof venous thromboembolic events (VTE) in subjects undergoingan elective, unilateral total knee replacement"

LaboratóriosPfizer, Lda.

Urologia

Prof. DoutorJosé LuísCarneiro de Moura

"A randomized, double-blind, placebo-controlled, multicenterphase 3 study of Denosumab on prolonging bone metastasis-freesurvival in men with hormonerefractory prostate cancer" (adenda)

AmgenBiofarmacêutica,Lda.

DoençasInfecciosas

Prof. DoutorFranciscoAntunes

M06-802 "Estudo de fase 3, aberto e Randomizado comcomprimidos de Lopinavir/Ritonavir 800/200 mg uma vez diaversus comprimidos de Lopinavir/Ritonavir 400/100 mg duas vezesdia quando administrado conjuntamente com Nucleosídeos /Nucleotídeos inibidores da Transcriptase Reversa em doentes VIH-1e com experiência de tratamento anti-retrovírico"

AbbottLaboratórios,Lda.

DoençasInfecciosas

Prof. DoutorFranciscoAntunes

ARTEN "Open-label, randomized clinical trial to compare thevirological efficacy and safety of Atazanavir/Ritonavir on abackground of Tenofovir and Emtricitabine vs Nevirapine on samebackground, in HIV-1 infected patients who have received noprevious antiretroviral treatment"

BoehringerIngelheim, Lda.

DoençasInfecciosas

Prof. DoutorFranciscoAntunes

POTENT "Ensaio propectivo, aleatório, aberto, multicêntrico, paracomparar a segurança e a eficácia de Aptivus® (Tipranavir, TPV/r)potenciado por Ritonavir vs. Prezista® (Darunavir, DRV/r) emdoentes com experiência nas três classes de tratamentoantiretroviral (INTR, INNTR, e IP) e com resistência a mais do queum IP"

BoehringerIngelheim, Lda.

DoençasInfecciosas

Prof. DoutorFranciscoAntunes

TMC114HIV3006 "A randomized, controlled, open-label trial tocompare the efficacy and tolerabilty of a treatment simplificationby darunavir/ritonavir (DRV/r) 800/100mg O.D. versus a triplecombination therapy containing DRV/r in HIV-1 infected subjectswith undetectable plasma HIV-1 RNA on their current treatments"

Eurotrials

DoençasInfecciosas

Prof. DoutorFranciscoAntunes

STALWART "Estudo internacional, aberto, aleatorizado, cominterleucina-2 recombinante (Proleukin®) com e sem terapêuticaanti-retroviral concomitante em doentes com infecção por VIH-1 econtagem de células CD4+ ≥ 300/mm3"

Copenhagen HIVProgramme(CHIP)

DoençasInfecciosas

Prof. DoutorFranciscoAntunes

"Estudo multicêntrico, em dupla ocultação, aleatorizado e comcontrolo activo, para avaliar a segurança e actividade anti-retroviraldo MK-0518 vs KALETRA® em infectados por VIH, que seencontram controlados com um regime terapêutico estável queinclua Kaletra® e que o mantêm ou mudam para um regime queinclua MK0518 - Estudo A"

Merck Sharp & Dohme, Lda.

DoençasInfecciosas

Dr. Germano do Carmo

"Estudo dos custos directos incrementais associados a infecçõesbacterianas hospitalares multiresistentes"

BioEPi Clinicaland TranslationalResearch Center

Gastrentero-logia eHepatologia

Prof. DoutoraEstela Monteiro

M06-829 "Estudo multicêntrico e aberto com o anticorpomonocional totalmente humano Adalimumab na indução emanutenção da remissão clínica em doentes com Doença deCrohn moderada a grave

AbbottLaboratórios,Lda.

Imuno--Alergologia

Prof. DoutorManuel Barbosa

P04683 "Estudo Multicêntrico/Multinacional, com Dupla-Ocultação,Distribuição Aleatória, Controlado com Placebo, de gruposParalelos, sobre a Eficácia e Segurança de Desloratadina 5 mg noTratamento de Indivíduos com Rinite Alérgica que satisfazem osCritérios de Rinite Alérgica Intermitente (RAI)"

Schering-PloughFarma, Lda.

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69 HOSPITAL DE SANTA MARIA

6 Investigação

Tabela LX Ensaios Clínicos Realizados em 2007

Serviço InvestigadorPrincipal Ensaio Clínico Promotor

Imuno--Alergologia

Prof. DoutorManuel Barbosa

P04684 "Estudo Multicêntrico/Multinacional, com Dupla-Ocultação,Distribuição Aleatória, Controlado com Placebo, de gruposParalelos, sobre a Eficácia e Segurança de Desloratadina 5 mg noTratamento de Indivíduos com Rinite Alérgica que satisfazem osCritérios de Rinite Alérgica Persistente (RAP)"

Schering-PloughFarma, Lda.

Medicina I-A Dr. VítorRamalhinho

ETERNAL "Estudo pan-europeu, aleatorizado, em grupos paralelos,com 2 braços de tratamento, controlado com placebo, duplamentecego e multicêntrico, com Rimonabant 20mg, administrado umavez por dia, no tratamento de doentes com obesidade abdominal ecom dislipidemia com ou sem outras co-morbilidades"

Sanofi-AventisProdutosFarmacêuticos,S.A.

ReumatologiaProf. DoutorViana deQueiroz

CZOL446M2309 "A two year multicenter, randomized, double-blind,placebo-controlled, parallel group study to evaluate the fractureefficacy and safety of intravenous zoledronic acid 5 mg annually forthe treatment of osteoporosis in men"

Novartis Farma - ProdutosFarmacêuticos,S.A.

ReumatologiaProf. DoutorViana deQueiroz

REMARK "Epidemiologia, correlação e valor preditivo da actividadeda doença e marcadores biológicos em doentes com AR tendoiniciado terapêutica com infliximab na prática clínica"

Schering-PloughFarma, Lda.

Neurologia Dr. JoaquimFerreira

S308.3.008 "Extensão aberta sobre segurança do SLV308 doestudo S308.3.003 em doentes com Doença de Parkinson em faseprecoce"

Quintiles, S.L.

Neurologia Dr. JoaquimFerreira

"Estudo multicêntrico de extensão aberto para avaliar a segurança,tolerabilidade e eficácia a longo prazo de E2007 como terapêuticaadjuvante em doentes com Doença de Parkinson com flutuaçõesmotoras tratados com Levodopa"

Quintiles, S.L.

NeurologiaProf. DoutorJosé GuilhermePimentel

A0081046 "Estudo aleatorizado, comparativo, em dupla ocultação,grupos paralelos, multicêntrico, em monoterapia, de Pregabalina(Lyrica®) e Lamotrigina (Lamictal®) em doentes com crises parciaisrecentemente diagnosticadas"

LaboratóriosPfizer, Lda.

Neurologia Dra. PatríciaCanhão

RE-LY "Randomized Evaluation of Long term anticoagulant therapycomparing the efficacy and safety of two blinded doses ofdabigatran etexilate with open label warfarin for the prevention ofstroke and systemic embolism in patients with non-valvular atrialfibrillation: prospective, multicenter, parallel group, non-inferiority trial"

BoehringerIngelheim, Lda.

Neurologia Dra. TeresaPinho e Melo

ECASS "A placebo controlled trial of Alteplase (rt-PA) in acuteischemic hemispheric stroke where thrombolysis is initiated 3 and4.5 hours after stroke onset"

BoehringerIngelheim, Lda.

Neurologia Dra. TeresaPinho e Melo

GF-ICTUS-04 "Citicolina no tratamento do acidente vascular cerebralisquémico agudo, um estudo internacional, randomizado,multicêntrico, controlado por placebo"

Quintiles, S.L.

Neurologia Dr. João de SáREFLEX "A phase III, randomized, double-blind, placebo controlled,multicenter clinical trial of Rebif New Formulation (44 mcg tiw and 44mcg ow) in subjects at high risk of converting to Multiple Sclerosis"

Covance forMerck Serono

Neurologia Dr. Mário Miguel Rosa

"KF10004/03: Segurança e eficácia de sistemas epidérmicos deLidocaína 5% em comparação com pregabalina na nevralgia pós--herpética e polineuropatia diabética dolorosa"

Grünenthal, S.A.

Neurologia Dr. Mário Miguel Rosa

SCO/BIA-2093-206 "Efficacy and safety of Eslicarbazepine Acetate(BIA 2-093) as therapy for patients with painful diabetic neuropathy:a double-blind, double-dummy, randomised, placebo-controlled,parallel-group, multicenter clinical trial"

BIAL - Portela eCompanhia, S.A.

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6 Investigação

70 Relatório e Contas 2007

Serviço InvestigadorPrincipal Ensaio Clínico Promotor

Neurologia Dr. Mário Miguel Rosa

SCO/BIA-2093-207 "Efficacy and safety of Eslicarbazepine Acetate(BIA 2-093) as therapy for patients with post herpetic neuralgia: adouble-blind, double-dummy, randomised, placebo-controlled,parallel-group, multicenter clinical trial"

BIAL - Portela eCompanhia, S.A.

Oftalmologia Prof. DoutorMonteiro Grillo

LT 1675 "Efficacy Assessment of T1675, a per os Omega 3 andOmega 6 Polyunsaturated Essential Fatty Acid Dietary Formulationversus Placebo in Patients with Bilateral Treated Moderate Dry EyeSyndrome"

LaboratoiresThéa

Psiquiatria eSaúde Mental

Prof. DoutoraMaria LuísaFigueira

H8Y-MC-HBBI "A multicenter, inpatient, phase 2, double-blind,placebo-controlled dose raging study of LY2140023 in patients withDSM-IV schizophrenia"

Lilly Portugal,ProdutosFarmacêuticos,Lda.

Psiquiatria eSaúde Mental Dr. Carlos Góis

PERFLexS - Um estudo aberto, prospectivo, para aferir atolerabilidade, segurança e eficácia de dosagens flexíveis dePaliperidona ER em doentes com esquizofrenia

Janssen-CilagFarmacêutica,Lda.

Obstetrícia,Ginecologia e Medicina da Reprodução

Dra. OdeteValério

FACT "Anastrozole monotherapy versus maximal oestrogenblockade with anastrozole and fulvestrant combination therapy: anopen, randomized, comparative, phase III multicentre study inpostmenopausal women with hormone receptor positive breastcancer in first relapse after primary treatment of localised tumour"

AstraZeneca,ProdutosFarmacêuticos,Lda.

Hematologia e Transplantede Medula

Dra. LurdesGuerra

CA 180-043 "An open-label, randomized study of dasatinib versushigh-dose (800 mg) imatinib in the treatment of subjects withchronic phase chronic myeloid leukemia who have had asuboptimal response after at least 12 months of therapy with 400mg imatinib"

Bristol-MyersSquibb

Hematologia e Transplantede Medula

Dr. João Raposo"Projecto de registo de casos de linfoma tratados comradioimunoterapia - Projecto RIT"

FundaçãoScheringLusitana

Hematologia e Transplantede Medula

Dr. CarlosMartins

"Estudo dos custos directos incrementais associados a infecçõesfúngicas invasivas em doentes submetidos a transplante demedula óssea alogénica"

BioEPi Clinicaland TranslationalResearch Center

Oncologia Prof. DoutorLuís Costa

EGF 103659 "Estudo de acesso alargado, aberto da terapêutica comLapatinib e Capecitabina em doentes com cancro da mamalocalmente avançado ou metastático com sobre-expressão de ErbB2"

Pharmanet CroS.L.

Oncologia Prof. DoutorLuís Costa

"Estudo aleatorizado, em dupla-ocultação, multicêntrico, comDenosumab em comparação com Ácido Zoledrónico (Zometa®) notratamento de metástases ósseas em doentes com cancroavançado (excluindo cancro da mama e cancro da próstata) oumieloma múltiplo"

PPD GlobalLimited, Portugal

Oncologia Prof. DoutorLuís Costa

GATE "A randomized phase II study of docetaxel in combinationwith oxaliplatin with or without 5-FU or capecitabine in metastaticor locally recurrent gastric cancer previously untreated withchemotherapy for advanced disease"

Sanofi-AventisProdutosFarmacêuticos,S.A.

Oncologia Prof. DoutorLuís Costa

Adenda FACT "Anastrozole monotherapy versus maximal oestrogenblockade with anastrozole and fulvestrant combination therapy: anopen, randomized, comparative, phase III multicentre study inpostmenopausal women with hormone receptor positive breastcancer in first relapse after primary treatment of localised tumor"

AstraZeneca,ProdutosFarmacêuticos,Lda.

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71 HOSPITAL DE SANTA MARIA

6 Investigação

Serviço InvestigadorPrincipal Ensaio Clínico Promotor

Cardiologia Dr. João deSousa

MINERVA "MINimizE Right Ventricular pacing to prevent Atrialfibrillation and heart failure", estudo europeu para avaliação doimpacto do modo de pacing Managed Ventricular Pacing (MVP) edas terapias de pacing preventivas e anti-taquicardia auriculares"

MedtronicPortugal

Cardiologia Dr. João deSousa

PreFER MVP™ (Managed Ventricular Pacing) For ElectiveReplacement

MedtronicPortugal

Pneumologia Dra. EncarnaçãoTeixeira

MO19390-SAIL "Open-label study of Bevacizumab (AVASTIN®) incombination with platinum-containing chemotherapy as first-linetreatment of patients with advanced or recurrent non-squamousnon-small cell lung cancer"

RocheFarmacêuticaQuímica

Pneumologia Dra. EncarnaçãoTeixeira

SATURN "A multicenter, double-blind randomised, phase III studyto evaluate the efficacy of Tarceva or placebo following 4 cycles ofplatinum-based chemotherapy in patients with histologicallydocumented advanced or recurrent (stage IIIB and not amenablefor combined modality treatment) or metastatic (Stage IV) non-small cell lung cancer (NSCLC) who have not experienced diseaseprogression or unacceptable toxicity during chemotherapy"

Covance

Pneumologia Dra. EncarnaçãoTeixeira

H3E-EW-B002(a) "Survey of European Lung cancer evaluatingchoice of treatment and tolerability in observed 2nd line NSCLC"

Lilly Portugal,ProdutosFarmacêuticos,Lda.

Pneumologia Dr. RenatoSotto-Mayor

"Phase 2, randomized, double-blind, placebo - controlled dose andschedule finding trial to evaluate the safety and efficacy of AMG531 for treatment of chemotherapy - induced thrombocytopenia insubjects with advanced non-small cell lung cancer already receivingGemcitabine and Platinum"

AmgenBiofarmacêutica,Lda.

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O Hospital de Santa Maria é a unidade hospitalar nuclear para o ensino clínicoda Faculdade de Medicina de Lisboa. Esta Escola, a maior no universo do en-sino médico pré-graduado em Portugal, articula-se funcionalmente com oHSM, através da gestão partilhada das clínicas universitárias. É muito signifi-cativo o número de médicos do HSM que colabora, muitas vezes a título be-névolo, no ensino dos alunos de Medicina.

O Internato Médico tem idoneidade reconhecida para 37 especialidades e re-cebe cerca de cinquenta novos membros por ano. Em 31 de Dezembro de2007 contava com 69 médicos internos do ano comum e 257 médicos do in-ternato complementar.

Estão em vigor protocolos de colaboração com várias Escolas Superiores deEnfermagem e Escolas Superiores de Tecnologias de Saúde, para a frequên-cia de acções integradas na formação pré-graduada e de estágios profissiona-lizantes. Em particular na área da formação pré-graduada de Enfermagem, acapacidade formativa é sistematicamente preenchida, atingindo anualmentevárias centenas de alunos.

O Centro de Formação Multiprofissional desenvolve programa regular e inten-so para os colaboradores do HSM, com dezenas de acções formativas emserviço.

73 HOSPITAL DE SANTA MARIA

7 Ensino e Formação

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Actividades de Apoio

8.1. Farmácia Hospitalar Os custos com Produtos Farmacêuticos têm grande peso no total de cus-tos de funcionamento do Hospital de Santa Maria (HSM). Contrariando a tendência de crescimento nos anos anteriores a 2005, su-perior a dois dígitos, o consumo de medicamentos no HSM registou cres-cimento negativo de 4% em 2006 e subiu 3,9%.em 2007.As linhas de orientação definidas com vista à redução de custos tiveramcomo principal objectivo a adequada gestão dos stocks existentes e a uti-lização mais racional do medicamento. As medidas implementadas visa-ram o controlo progressivo das existências de medicamentos nos Servi-ços Clínicos, através do método de distribuição por stock nivelado, dadistribuição individualizada diária em dose unitária e da colocação de equi-pamentos Pyxis®, associados à prescrição on-line.

Deste modo, no decurso do ano de 2007, foram desenvolvidas as seguin-tes medidas:• Melhoria do controlo da medicação cedida para internamento, através do

alargamento e colocação nos Serviços Clínicos de equipamentos Pyxis®,associados à prescrição on-line, com validação farmacêutica de todas asprescrições;

• Conclusão do processo de preparação centralizada de todos os citotóxicosprescritos no HSM (no Internamento e nos Hospitais de Dia), com validaçãofarmacêutica de todos os ciclos e a sua subsequente preparação na Unida-de de Citotóxicos do Serviço de Gestão Técnico-Farmacêutico, aumentandoassim a segurança no uso e manipulação destes fármacos e diminuindo oscustos associados a este grupo, por redução de desperdícios.

Destacam-se ainda outras iniciativas, tais como:• A colaboração com a Comissão de Farmácia e Terapêutica do HSM e

com peritos de várias áreas, na elaboração de consensos e recomendaçõesterapêuticas, bem como no estabelecimento de Protocolos Terapêuticospara tratamento de algumas patologias, de modo a assegurar o possívelcontrolo do aumento do custo do medicamento sem compromisso da ino-vação farmacológica;

• A participação nas reuniões da Comissão de Coordenação Oncológica,que permitiu o lançamento das bases de uma nova estratégia na aborda-gem do doente oncológico, baseada na evidência científica e na avaliaçãodo custo-efectividade das opções terapêuticas;

8

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8 Actividades de Apoio

76 Relatório e Contas 2007

• A coordenação da Comissão de Harmonização e Boas Práticas, que temo objectivo de implementar um sistema de redução do número de referên-cias de artigos, bens e produtos adquiridos pelo HSM, para, simultanea-mente, aplicar maior rigor técnico e científico e alcançar maior capacidadenegocial junto dos fornecedores, assim como pronunciar-se tecnicamentesobre a introdução de qualquer produto novo no H.S.M. na área do materialde consumo clínico;

• A colaboração com as Direcções de Compras e Financeira na negociação comos principais fornecedores de Produtos Farmacêuticos e alguns de Material deConsumo Clínico, com vista à obtenção de rappel e descontos comerciais.

8.2. Sistemas de Informação O grau de desenvolvimento do sistema de informação do CHLN era emboa medida semelhante ao da grande maioria das instituições hospitala-res portuguesas, nomeadamente as públicas. Ou seja, o seu crescimen-to assentou em diversos tipos de aplicações, cada uma das quais respon-dia a um fim específico, mas que no conjunto se encontravamatomizados, dispersos e não integrados.

Naturalmente que, neste contexto, a integração de sistemas e da infor-mação tornava-se inevitável. Neste sentido, têm vindo a ser realizadosgrandes esforços de optimização das condições de infra-estrutura da re-de informática, no plano da capacidade, fiabilidade, integração e prepara-ção para suporte de novas tecnologias.

O principal objectivo assenta, de um modo geral, na criação de condiçõesnecessárias à integração e consolidação de sistemas, através da imple-mentação de uma plataforma integradora HL7(Health Level 7).

Neste contexto, foi delineada uma estratégia de informatização total doHospital e da respectiva desmaterialização de todos os processos admi-nistrativos e burocráticos, com o desenvolvimento de processos e técni-cas de informação e comunicação que transformem o HSM numa insti-tuição “sem papel”.

Em 2006, foi criado um Portal Corporativo com Indicadores de ActividadeAssistencial, Financeiros e de Recursos Humanos, como principal interfa-ce dos colaboradores e do público em geral com a Instituição.

Encontra-se também em desenvolvimento o Processo Clínico Único Elec-trónico que, através da junção das várias aplicações clínicas, possibilitaráuma visão integrada em cada atendimento, proporcionando também umaperspectiva cronológica das diversas passagens do doente pela instituição.

Encontra-se implementado, desde Maio de 2006, o Sistema Alert® nos di-versos Serviços de Urgência (Central, Pediátrica e Obstétrica/Ginecológi-ca), integrado com o Protocolo de Manchester, a Gestão Hospitalar, osLaboratórios e a Imagiologia.

Foi desenvolvido grande trabalho de articulação com os Centros de Saú-de da Unidade Setentrional da RSLVT (área de influência do Hospital), pa-ra marcação directa de consultas, requisição de MCDT’s, realização decolheitas para exames de patologia clínica, transmissão de notas de alta

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8 Actividades de Apoio

e desenvolvimento da prática de Telemedicina, em funcionamento sobreuma plataforma em ambiente WEB.

Neste período foi implementada a requisição electrónica de MCDT’s nointernamento e no ambulatório através da utilização de formulários elec-trónicos, bem como a gestão integrada da marcação de consultas e deMCDT’s através duma nova aplicação. Deu-se início à Prescrição Electró-nica online automatizada nas Urgências e nos Internamentos, com armá-rios de dispensa robotizados.

Foram criadas as condições para a implementação da gestão documentaldando-se início ao processo de desmaterialização do papel nos Serviçosde Gestão Financeira, de Gestão de Compras e de Logística e Stocks,tendo como objectivo final a desmaterialização do Processo Clínico.

Foi reorganizado o Armazém Central e os seus periféricos, munindo osserviços da tecnologia “kanbam” para reposição automática dos consu-míveis em falta.

Introduziu-se um novo sistema digital “P.A.C.S” na Urgência Central, per-mitindo assim a distribuição da imagem para todo o Hospital, tendo sidocriada em simultâneo uma infra-estrutura de arquivo central, que serviráde base para toda a distribuição na futura expansão para os restantes ser-viços produtores de imagem. Este projecto é um dos pilares fundamen-tais do processo clínico único electrónico, sendo de importância estraté-gica para o HSM e, na actualidade, para o CHLN.Foi consolidada a aplicação de gestão dos Laboratórios Centrais, expan-dindo-se o seu acesso para os Centros de Saúde. Foram também criadasnovas funcionalidades, através dum novo front-end Web mais funcionalpara o Clínico.

8.3. Gestão Hospitalar No âmbito da Gestão Hospitalar têm vindo a ser implementadas medidasde racionalização, de carácter organizacional e funcional, com evidentesreflexos na qualidade percebida pelos utentes e com manifestos ganhosde eficiência, traduzidos na área dos proveitos e na contenção dos custos.

Deste modo, na sequência da modernização da Recepção Central doHospital, ocorrida em 2005, e da abertura do novo Centro de Ambulató-rio, em 2006, em que foi concentrada grande parte das Consultas Exter-nas das diversas especialidades, até então pulverizadas por diversos lo-cais do Hospital, foi, ao longo de 2007, reinstalada no piso 1 do Hospitalboa parte dos pólos de actividade ambulatória, nomeadamente dos Hos-pitais de Dia (Imuno-Hemoterapia, Hematologia, Polivalente), da Consul-ta Externa (Ortopedia, Dermatologia e Oftalmologia), das Técnicas de Car-diologia, da Unidade da Dor e da Unidade de Cuidados Paliativos.

Esta concentração da oferta ambulatória permitiu, por um lado, o atendi-mento mais humanizado e personalizado dos utentes e por outro, a cria-ção de um pólo de atendimento administrativo com coordenação única,possibilitando uma gestão mais racional dos recursos, com mais flexibili-dade e maior polivalência.

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8 Actividades de Apoio

78 Relatório e Contas 2007

A centralização dos secretariados permitiu também a operacionalizaçãoda estratégia de racionalização do consumo externo de MCDT’s, reduzin-do o recurso ao exterior e aproveitando e optimizando a capacidade ins-talada do Hospital.

Neste contexto, destaca-se a criação de um Portal Único comum aos di-ferentes Centros de Saúde que integram a Unidade de Saúde, que per-mite a marcação directa de consultas de especialidade no Hospital deSanta Maria.

Salienta-se ainda a abertura de postos de colheita nos Centros de Saúde deAlvalade, Loures, Odivelas e Pontinha, prevendo-se para 2008 a abertura nosrestantes Centros de Saúde da Unidade Setentrional (Benfica e Lumiar).

Foi ainda consolidado o papel da Unidade de Gestão Clínica, que tem porprincipal objectivo a melhoria da qualidade dos registos da actividade, demodo a permitir o aumento da eficiência do processo de facturação e atraduzir mais fielmente a complexidade da prática clínica, com o conse-quente impacto no financiamento do Hospital.

Foram também consolidadas mudanças na área do transporte de doen-tes, designadamente de racionalização, contenção e controlo da utiliza-ção excessiva e indevida, de incentivo à utilização do transporte internodo Hospital, bem como de melhoria do processo de monitorização daprestação.

Foi realizado o processo de contratualização interna para 2007, segundo omodelo de contratos-programa, celebrados entre a Administração e os di-versos Serviços de Acção Médica.

8.4. Logística e Stocks

GESTÃO HOTELEIRA

O Serviço de Logística e Stocks (SLS) compreende as áreas de prestaçãode serviços de alimentação, higiene e limpeza, tratamento de resíduos,lavagem da roupa hospitalar, conservação e arranjo dos jardins, bem co-mo a gestão do armazém central. O SLS deve assegurar que estas pres-tações são efectuadas com a normalidade e qualidade esperadas e deacordo com as cláusulas contratuais acordadas com os respectivos pres-tadores de serviços.

Na área da alimentação foi lançado um novo concurso público para o for-necimento de refeições aos doentes e colaboradores do Hospital de San-ta Maria e Hospital Pulido Valente, que prevê a remodelação da cozinhado HSM e o fornecimento e distribuição de refeições a frio a partir dasinstalações do HSM para ambas as instituições. Esta remodelação, ne-cessária há mais de 20 anos, vai permitir a confecção e distribuição de re-feições aos doentes e colaboradores dos dois hospitais garantindo a hi-giene e segurança alimentar legalmente exigíveis.

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79 HOSPITAL DE SANTA MARIA

8 Actividades de Apoio

Foi inaugurada a nova Rouparia do HSM que passou a funcionar em es-paço com capacidade de armazenamento e com áreas distintas de sujose limpos, permitindo responder às necessidades dos serviços, com sepa-ração de circuitos e garantia do cumprimento das normas de higiene.

GESTÃO DE STOCKS

No âmbito da aplicação de novos conceitos logísticos foi rentabilizado onovo Armazém Central, tendo-se implementado um moderno sistema dedistribuição de materiais com automatismos (PDT’s – portable data termi-nal) nos Serviços do Hospital.

No âmbito da gestão de stocks desenvolveram-se, ainda, os novos con-ceitos logísticos integrados na reestruturação introduzida no Hospital deSanta Maria em 2006, tendo-se alargado o âmbito de intervenção a mais66 armazéns avançados, baseados no sistema “kanban”.

Paralelamente à nova unidade de armazenamento centralizado, foram ain-da integradas na racionalização dos processos logísticos as arrecadaçõesde material dos serviços utilizadores, que passaram a ser designadas porarmazéns periféricos.

A adopção deste novo conceito de gestão, com a referida redução drás-tica de stocks, permitiu obter uma diminuição significativa do capital imo-bilizado nos armazéns (central e periféricos) e, paralelamente, controlar onível dos consumos e evitar a expressiva proporção de desperdícios e deutilizações indevidas possibilitadas pela gestão tradicional.

Esta nova operação logística do Hospital baseia-se no conceito Just in Ti-me (JIT), em que se reduz ao máximo o nível de stocks no hospital, pas-sando o armazenamento a ser feito pelos fornecedores. Ou seja, com es-te novo conceito, o cliente (Hospital) encomenda os materiais de quenecessita, praticamente em cima da hora, com redução ao máximo do ní-vel de reservas operacionais, cuja responsabilidade e cujos encargos pas-sam predominantemente para o lado dos fornecedores. Como adjuvantedesta prática de stocks mínimos, foi utilizada a técnica “kanban”.

Procedeu-se à integração aplicacional dos sistemas de informação da Lo-gística, Compras e Financeiros. Tal resultou na obrigatoriedade de exis-tência de um Pedido de Compra elaborado pela Logística para a emissãode uma Nota de Encomenda de forma a que todos as compras passas-sem a ter origem no Armazém Central.

Foram ainda desenvolvidos processos para tornar obrigatória a associa-ção de requisição dos artigos implantáveis (próteses e ortóteses) aosdoentes a quem foi implantado o artigo. A consignação de artigos foi in-troduzida com regras e procedimentos escritos em alguns serviços-pilo-to. Foi ainda desenvolvida uma aplicação informática, inserida no sistemaactual, que permite o registo dos artigos consignados, associados aodoente, sem qualquer suporte de papel. Esta situação foi testada com su-cesso no Serviço de Cirurgia Cardiotorácica.

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81 HOSPITAL DE SANTA MARIA

Síntese de Indicadores de Recursos Humanos

Tipo deindicadores Indicadores Dez-05 Dez-06 Dez-07

Efectivos (1)

MédicosNº 1.084 1.082 1.093

ETC 1.191,4 1.194,4 1.204,3

dos quais: InternosNº 285 306 326

ETC 342,0 367,2 391,2

dos quais: Outros MédicosNº 799 776 767

ETC 849,4 827,2 813,1

EnfermeirosNº 1.561 1.395 1.427

ETC 1.717,4 1.530,9 1.612,7

Técnicos Superiores de Saúde (TSS)Nº 43 47 54

ETC 44,6 48,4 55,4

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica (TDT)Nº 346 344 344

ETC 355,5 353,3 352,0

AdministrativosNº 567 517 495

ETC 567,0 517,0 495,3

Auxiliares de Acção Médica (AAM)Nº 1.109 1.004 994

ETC 1.109,0 1.004,0 1.019,6

Outro PessoalNº 415 409 397

ETC 413,7 408,9 397,2

Total dos EfectivosNº 5.125 4.798 4.804

ETC 5.398,6 5.056,9 5.136,5

Variação homóloga em valorNº 282 -327 6

ETC 290,7 -341,7 79,6

Variação homóloga em %Nº 5,82 -6,38 0,13

ETC 5,69 -6,33 1,57

EstruturaProfissional

Taxa de Tecnicidade (2) 1,67 1,74 1,81

Percentagem de Efectivos Inseridos em Corpos Especiais (3) 59,20 59,77 60,74

Percentagem de Médicos em Formação (Internos) (4) 26,29 28,28 29,83

Número de Enfermeiros por Médico 1,44 1,29 1,31

Número de AAM por Enfermeiro 0,71 0,72 0,70

VínculosPercentagem de Efectivos com Vínculo à Administração Pública 71,22 72,11 69,03

Percentagem de Efectivos com Contrato a Termo Certo 27,41 23,07 10,80

NacionalidadePercentagem de Efectivos Estrangeiros 9,79 5,23 3,77

Percentagem de Efectivos com Nacionalidade Espanhola 5,28 3,25 1,87

Tabela LXI Indicadores de Recursos Humanos

9 Recursos Humanos

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9 Recursos Humanos

82 Relatório e Contas 2007

Tipo deindicadores Indicadores Dez-05 Dez-06 Dez-07

Idade e Sexo

Idade Média Global 39,5 40,0 40,2

Idade Média dos Médicos (Total) 43,8 43,8 43,5

Idade Média dos Médicos (Não Internos) 48,7 49,1 49,4

Idade Média dos Enfermeiros 35,3 35,9 35,6

Percentagem dos Efectivos Totais com mais de 50 anos 23,6 24,2 24,8

Percentagem de Médicos com mais de 50 anos 35,2 35,8 36,4

Taxa de Emprego Feminino dos Efectivos Totais (%) 73,7 73,9 74,0

Taxa de Emprego Feminino do Pessoal Médico (%) 53,7 55,0 55,5

Taxa de Emprego Feminino do Pessoal de Enfermagem (%)

82,3 83,2 82,6

Nível deEscolaridade

Percentagem de Efectivos com Licenciatura ou Superior 39,3 42,3 45,3

Percentagem de Efectivos com menos de 9 anos de escolaridade

18,0 17,8 17,3

Carga Horária

Percentagem de Médicos (Total) com 42 horas 49,87 52,9 53,5

Percentagem de Médicos (Não Internos) com 42 horas 32,81 34,5 33,8

Percentagem de Enfermeiros com Horário Acrescido 53,99 45,2 40,1

Percentagem de TSS com Horário Acrescido 18,60 14,9 13,0

Percentagem de TDT com Horário Acrescido 18,44 17,7 16,6

AbsentismoTaxa Geral de Absentismo - valores acumulados no ano (%) 6,51 5,99 6,36

Taxa de Absentismo por Doença - valores acumuladosno ano (%)

3,74 3,09 3,14

RemuneraçõesProcessadas

Horas Extraordinárias Processadas - valores acumuladosno ano (€) 14.960.637,08 14.224.777,97 14.168.272,80

Variação Homóloga das Horas ExtraordináriasProcessadas (%) 2,92 -4,92 -0,40

Horas de Prevenção Processadas- valores acumulados no ano (€) 2.196.709,92 2.080.297,16 2.160.034,94

Variação Homóloga das Horas de Prevenção Processadas (%) 2,92 -5,30 3,83

Fonte: Sistema de Informação RHV

NOTA:2004 e 2005 dados rectificados2007 - dados provisórios(1) - ETC - equivalentes tempo completo(2) - Relação entre o número de efectivos com funções técnicas e o restante pessoal(3) - Médicos, Enfermeiros, Técnicos Superiores de Saúde e TDT(4) - Em relação ao total de Médicos

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83 HOSPITAL DE SANTA MARIA

9 Recursos Humanos

Gráfico 39Evolução dos GruposProfissionais

1.800

1.600

1.400

1.200

1.000

800

600

400

200

0

MIL

HA

RE

S

200520062007

Tabela LXII Evolução dos Grupos Profissionais

Fonte: Sistema de Informação RHV

Grupo Profissional/Carreira2005 2006 2007

Variação05-06 06-07

Nº % Nº % Nº % Valor % Valor %

Dirigente 27 0,53 31 0,65 36 0,75 4 14,81 5 16,13

Médico 1.084 21,15 1.082 22,55 1093 22,75 -2 -0,18 11 1,02

Enfermagem 1.561 30,46 1.395 29,07 1427 29,70 -166 -10,63 32 2,29

Técnicos Superiores de Saúde 43 0,84 47 0,98 54 1,12 4 9,30 7 14,89

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 346 6,75 344 7,17 344 7,16 -2 -0,58 0 0,00

Técnicos Superiores do Serviço Social 26 0,51 33 0,69 33 0,69 7 26,92 0 0,00

Outro Pessoal Técnico Superior (r.g.) 83 1,62 84 1,75 76 1,58 1 1,20 -8 -9,52

Informática 19 0,37 21 0,44 21 0,44 2 10,53 0 0,00

Educador de Infância 16 0,31 11 0,23 12 0,25 -5 -31,25 1 9,09

Técnico 10 0,20 11 0,23 10 0,21 1 10,00 -1 -9,09

Técnico-Profissional 29 0,57 32 0,67 31 0,65 3 10,34 -1 -3,13

Administrativo 567 11,06 517 10,78 495 10,30 -50 -8,82 -22 -4,26

Auxiliar de Acção Médica 1.109 21,64 1.004 20,93 994 20,69 -105 -9,47 -10 -1,00

Outro Pessoal Auxiliar 134 2,61 122 2,54 116 2,41 -12 -8,96 -6 -4,92

Operário 68 1,33 61 1,27 59 1,23 -7 -10,29 -2 -3,28

Outro Pessoal 3 0,06 3 0,06 3 0,06 0 0,00 0 0,00

Total 5.125 100,00 4.798 100,00 4.804 100,00 -327 -6,38 6 0,13

Med Enf Técnicos Adm AAM Outros

Gráfico 40Peso Relativodos GruposProfissionais em 2007

Med

2005

2006

2007Enf Técnicos Adm AAM Outros

29,70

8,28 8,2610,30

20,6922,75

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9 Recursos Humanos

84 Relatório e Contas 2007

Em 31 de Dezembro de 2007, o Hospital de Santa Maria, EPE, contavacom 4.804 efectivos, número muito próximo do registado no final do anoanterior (4.798) e que, apesar do esforço de contenção de admissões, sepode considerar normal, por diversas ordens de razões.

Em primeiro lugar, a significativa redução verificada no ano de 2006 (su-perior a 320 efectivos) aproximou o número de profissionais das necessi-dades do Hospital, nas condições estruturais actualmente existentes, so-bretudo no que diz respeito às instalações.

Por outro lado, a vertente formativa do Hospital de Santa Maria conduziuà admissão de um elevado número de médicos para frequência dos inter-natos, que se traduziu no final do ano em mais 20 internos.

Também a abertura de novos serviços na área da prestação de cuidadosobrigou à admissão de mais enfermeiros, grupo profissional onde, no anoanterior, se tinha atingido um nível próximo do mínimo indispensável. Daíque, em 31 de Dezembro de 2007, existissem mais 32 profissionais doque no ano anterior.

Em matéria de necessidades, importa, ainda, sublinhar que 2007 foi umano de crescimento acentuado da produção do Hospital. Este crescimen-to apenas seria compatível com uma quebra dos recursos humanos dispo-níveis se acompanhada pelas alterações estruturais já referidas, que estãoprevistas, mas que ainda não foi possível concretizar integralmente.

Quanto às saídas, a significativa diminuição do número de aposentações(menos 90 do que em 2006) não permitiu aproveitar este movimento pa-ra manter a tendência de redução de efectivos, ainda que fosse necessá-rio fazer algumas substituições.

Pode, portanto, concluir-se que, nas condições actuais, a evolução regis-tada corresponde a um melhor aproveitamento dos recursos humanosdisponíveis.

Os grupos profissionais mais representativos continuaram a ser, por or-dem decrescente, os enfermeiros, os médicos e os auxiliares de acçãomédica que, no conjunto, representam mais de 73% dos efectivos totais.

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85 HOSPITAL DE SANTA MARIA

9 Recursos Humanos

Em matéria de relação jurídica de emprego (vínculos), apesar da quebrado número de aposentações, retomou-se a tendência decrescente daproporção de profissionais com vínculo à Função Pública.

Assim, como consequência natural do actual Estatuto Jurídico do Hospi-tal (Entidade Pública Empresarial), deve sublinhar-se que o peso relativodaqueles profissionais já é inferior a 70% (69%), por contrapartida comos profissionais contratados, que já ultrapassaram os 30%.

Saliente-se que, em 2007, se assistiu à redução muito significativa do nú-mero de situações com precariedade da relação jurídica de emprego, ten-do-se passado de 27,4% em 2005, para 23,1% em 2006 e 10,8% em2007.

Evolução dos Efectivos de Pessoal por Tipo de Vínculo

Gráfico 41Evolução de Efectivos por Vínculo

3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

0

2005 2006 2007

Tabela LXIII Evolução de Efectivos por Vínculo

Fonte: Sistema de Informação RHV

Tipo de Vínculo2005 2006 2007 ∆ 06/07

Nº % Nº % Nº % Valor %

Quadro 3.209 62,61 3.103 64,67 2.963 61,68 -140 -4,51

Contrato Administrativo de Provimento (CAP) 441 8,60 357 7,44 353 7,35 -4 -1,12

Contrato Sem Termo/ Comissão de Serviço (CST/CS) 0 0,00 184 3,83 936 19,48 752 408,70

Contrato a Termo Certo (CTC) 1.405 27,41 1.107 23,07 519 10,80 -588 -53,12

Outros 70 1,37 47 0,98 33 0,69 -14 -29,79

Total 5.125 100,00 4.798 100,00 4.804 100,00 6 0,13

Quadro

CAP

CST/CS

CTC

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9 Recursos Humanos

86 Relatório e Contas 2007

No ano findo, não se registaram variações significativas na estrutura etá-ria, tendo-se apenas verificado ligeiro crescimento do nível médio dosefectivos, de 40,0 para 40,2 anos, de 2006 para 2007.

No entanto, a análise mais fina suscita alguma preocupação no que dizrespeito aos médicos especialistas (não internos), em relação aos quaisexiste insistente tendência para aumento da idade média dos profissio-nais (actualmente 49,4 anos).

O indicador “efectivos com mais de 50 anos” regista também tendênciade aumento (24,8% em 31/12/2007) que confirma a preocupação atrásreferida no caso particular dos médicos, mas também se aplica aos auxi-liares de acção médica.

Em matéria de distribuição do emprego por sexos, os números conti-nuam a apontar para o aumento do peso relativo dos efectivos do sexofeminino (74% em 31/12/2007), fenómeno que não é alheio à tradicionalpredominância das mulheres em alguns dos grupos profissionais mais re-presentativos (enfermeiros e auxiliares de acção médica), mas que reflec-te, também, a evolução no mesmo sentido que se tem vindo a verificardesde há vários anos no pessoal médico.

Nível Médio Etário e Taxa de Emprego Feminino

Tabela LXIV Nível Médio Etário e Taxa de Emprego Feminino por Grupo Profissional

Fonte: Sistema de Informação RHV

Grupo Profissional/CarreiraIdade Média (anos) Efectivos com

> 50 anos (%)Taxa EmpregoFeminino (%)

2005 2006 2007 2005 2006 2007 2005 2006 2007

Dirigente 45,74 46,9 46,9 37,04 41,94 41,67 59,26 58,06 55,56

Médico 43,82 43,8 43,5 35,50 35,77 36,41 53,29 54,99 55,54

Enfermagem 35,33 35,9 35,6 15,91 15,05 15,00 82,17 83,23 82,55

Técnicos Superiores de Saúde 40,14 39,6 39,0 16,28 19,15 18,52 90,70 87,23 83,33

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutico 35,43 35,8 36,6 14,12 13,66 13,95 80,40 80,23 80,52

Técnicos Superiores do Serviço Social 33,92 34,2 34,6 7,69 6,06 12,12 96,15 96,97 93,94

Outros Técnicos Superiores (regime geral) 33,24 33,3 34,5 9,52 8,33 9,21 72,62 75,00 77,63

Informática 31,7 33,5 34,5 0,00 0,00 4,76 25,00 33,33 33,33

Educador de Infância 39 37,7 37,8 12,50 0,00 8,33 100,00 100,00 100,00

Técnico 35,3 37,7 36,1 10,00 18,18 10,00 60,00 45,45 50,00

Técnico–Profissional 37,79 36,6 36,0 10,34 12,50 12,90 58,62 53,13 45,16

Administrativo 36,86 37,9 38,7 13,23 15,09 15,56 83,60 83,95 83,84

Auxiliar de Acção Médica 42,92 44 44,6 29,94 32,77 34,10 84,40 84,76 85,51

Outro Pessoal Auxiliar 45,47 45,4 46,9 37,31 37,70 40,52 27,61 25,41 25,86

Operário 46,28 45,7 45,5 44,12 39,34 37,29 11,76 9,84 10,17

Outro Pessoal 52 53 54,0 66,67 66,67 100,00 0,00 0,00 0,00

Total 39,47 40,00 40,20 23,61 24,18 24,79 73,48 73,95 74,02

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87 HOSPITAL DE SANTA MARIA

9 Recursos Humanos

Quanto ao absentismo, embora se registe ligeiro crescimento das taxascalculadas, os níveis razoáveis já atingidos e a variabilidade destes dados,muito dependentes dos meios de controlo da assiduidade, permitemconcluir que estamos em fase de estabilização dos valores dos respecti-vos indicadores.

A introdução do sistema electrónico, que se encontra em curso, permiti-rá retirar conclusões mais precisas sobre este fenómeno.

Absentismo*

CÁLCULO COM EFECTIVOS FINAL DO PERÍODO

CÁLCULO COM EFECTIVOS MÉDIOS

Tabela LXV Taxa de Absentismo por Grupo Profissional

Fonte: Sistema de Informação RHV

* 2007 - Dados provisórios

Tabela LXVI Taxa de Absentismo

Fonte: Sistema de Informação RHV

Grupo ProfissionalTaxa Geral Absentismo Taxa Absentismo Por Doença

2005 2006 2007 2005 2006 2007

Total 6,51 6,07 6,36 3,74 3,13 3,14

Grupo ProfissionalTaxa Geral Absentismo Taxa Absentismo Por Doença

2005 2006 2007 2005 2006 2007

Dirigente 0,47 2,03 0,93 0,13 1,85 0,22

Médico 5,48 7,27 7,37 2,86 2,95 2,47

Enfermagem 6,29 5,69 5,33 2,80 2,53 2,37

Técnicos Superiores de Saúde 3,73 2,70 4,43 0,97 0,83 1,54

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 6,22 5,09 5,05 2,97 2,16 2,70

Pessoal Técnico Superior 2,33 2,08 3,01 0,95 0,68 0,89

Informática 2,19 2,13 1,75 1,02 0,97 0,11

Educador de Infância 3,37 2,51 1,80 3,14 1,28 1,70

Técnico 3,08 1,69 0,89 0,81 1,56 0,00

Técnico -Profissional 9,85 1,92 2,36 6,88 1,58 1,02

Administrativo 5,45 5,47 6,28 3,83 3,04 4,21

Serviços Gerais 9,65 8,58 7,66 6,80 5,98 4,80

Outro Pessoal Auxiliar 0,53 1,17 16,24 0,24 0,28 6,61

Operário 8,34 5,70 8,97 5,49 2,38 5,93

Outro Pessoal 23,68 0,00 18,70 17,19 0,00 12,67

Total 6,49 6,27 6,36 3,73 3,23 3,14

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9 Recursos Humanos

88 Relatório e Contas 2007

Relativamente ao nível de escolaridade dos efectivos, importa continuara realçar a elevada percentagem de profissionais que não detêm a actualescolaridade obrigatória (cerca de 17%), situação associada, sobretudo,aos grupos profissionais auxiliar e operário e, dentre estes, aos profissio-nais mais idosos.

Trata-se de uma situação que, embora com natural tendência para melho-rar, requer atenção especial para a formação contínua destes profissio-nais, em particular no que diz respeito aos auxiliares de acção médica.

Nível de Escolaridade dos Efectivos Totais

Gráfico 42Nível de Escolaridade

45,32%

17,61%

Bacharelato

12,30%

11 a 12 anos

17,34%

7,43%

Nível de Escolaridade %

Menos 9 anos 17,34

9 ou 10 anos 7,43

11 a 12 anos 12,30

Bacharelato 17,61

Licenciatura ou Superior 45,32

Total 100,00

Tabela LXVI I Nível de Escolaridade

Fonte: Sistema de Informação RHV

Licenciatura ou Superior

9 ou 10 anos

Menos 9 anos

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89 HOSPITAL DE SANTA MARIA

9 Recursos Humanos

Os dados recolhidos permitem constatar que, em 2007, se verificou re-dução das remunerações processadas (-1,5% do que no ano anterior),facto que se realça porque coexistiu com o aumento de 1, 5% nas tabe-las remuneratórias.

A aparente contradição entre a estabilização dos efectivos e a reduçãodos encargos encontra explicação na evolução verificada ao longo de ca-da um dos anos de 2006 e 2007, da qual resultou uma quebra do efecti-vo médio neste último ano de cerca de 2%.

O valor das horas extraordinárias pagas durante o ano registou uma ligei-ra redução em 2007 (-0,4%), claramente inferior ao objectivo traçado,mas ainda assim importante por corresponder ao segundo ano de redu-ção de uma componente da despesa que, como é conhecido, nem sem-pre tem tradução efectiva na produção.

Os encargos com horas de prevenção, pelo contrário, registaram acrés-cimo que importa assinalar (quase 4%) e que obriga a análise mais deta-lhada.

Importa, ainda, voltar a destacar a importância relativa que o grupo pro-fissional dos médicos tem nos encargos desta natureza, atingindo 92%das horas extraordinárias e 72% das horas de prevenção.

Remunerações e Outros Abonos Pagos por Grupo Profissional

Tabela LXVIII Remunerações e Outros Abonos Pagos por Grupo Profissional

Fonte: Sistema de Informação RHV

Grupo ProfissionalValor € ∆ (%) Estrutura

(%) 20072005 2006 2007 06/05 07/06

Dirigente 1.688.892,57 1.707.752,07 1.841.140,65 1,12 7,81 1,43

Médico 57.161.899,65 58.370.446,44 58.012.606,93 2,11 -0,61 45,08

Enfermagem 40.652.599,49 39.978.352,50 39.073.784,62 -1,66 -2,26 30,36

Técnico Superior Saúde 1.190.132,26 1.295.507,82 1.493.299,34 8,85 15,27 1,16

Técnicos Diagnóstico e Terapêutico 6.543.137,33 6.767.427,74 6.823.735,07 3,43 0,83 5,30

Técnico Superior 2.156.897,72 2.456.181,90 2.225.659,66 13,88 -9,39 1,73

Informática 432.416,51 472.769,91 467.771,78 9,33 -1,06 0,36

Docente 366.308,14 332.268,76 248.288,71 -9,29 -25,27 0,19

Técnico 157.670,78 202.148,73 154.336,99 28,21 -23,65 0,12

Técnico Profissional 413.962,88 411.959,02 448.735,81 -0,48 8,93 0,35

Administrativo 6.195.339,63 6.095.686,75 5.789.636,06 -1,61 -5,02 4,50

Serviços Gerais 11.829.306,06 11.451.745,07 11.080.307,91 -3,19 -3,24 8,61

Auxiliar 254.451,94 264.037,58 261.140,11 3,77 -1,10 0,20

Operário 756.105,94 725.722,25 707.693,30 -4,02 -2,48 0,55

Outro/Não Especificado 412.490,19 72.982,82 68.529,83 -82,31 -6,10 0,05

Total 130.211.611,09 130.604.989,36 128.696.666,77 0,30 -1,46 100,00

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9 Recursos Humanos

90 Relatório e Contas 2007

Horas Extraordinárias

Horas de Prevenção

Tabela LXIX Horas Extraordinárias por Grupo Profissional

Fonte: Sistema de Informação RHV

Tabela LXX Horas de Prevenção por Grupo Profissional

Fonte: Sistema de Informação RHV

Valor € ∆ (%) Estrutura(%) 2007

2005 2006 2007 06/05 07/06

Dirigente 37.180,91 242,42 2.875,37 -99,35 1.086,11 0,02

Médico 13.777.570,88 13.159.834,81 12.989.152,33 -4,48 -1,30 91,68

Enfermagem 421.115,91 306.926,93 395.682,44 -27,12 28,92 2,79

Técnico Superior Saúde 137.528,10 159.348,89 181.324,65 15,87 13,79 1,28

Técnicos Diagnóstico e Terapêutico 199.599,93 227.647,52 232.843,27 14,05 2,28 1,64

Técnico Superior 69.670,17 76.143,88 38.930,55 9,29 -48,87 0,27

Informática 0,00 18.771,05 9.287,29 -50,52 0,07

Técnico 5.857,95 10.351,10 5.206,69 76,70 -49,70 0,04

Técnico Profissional 23.561,98 22.475,32 11.178,12 -4,61 -50,26 0,08

Administrativo 93.800,23 72.190,52 78.082,22 -23,04 8,16 0,55

Serviços Gerais 151.212,52 124.408,94 173.742,90 -17,73 39,65 1,23

Outro Pessoal Auxiliar 13.548,19 13.819,98 20.848,60 2,01 50,86 0,15

Operário 29.766,76 32.354,09 29.118,37 8,69 -10,00 0,21

Outro Pessoal 223,55 262,52 0,00 17,43 -100,00 0,00

Total 14.960.637,08 14.224.777,97 14.168.272,80 -4,92 -0,40 100,00

Valor € ∆ (%) Estrutura(%) 2007

2005 2006 2007 06/05 07/06

Dirigente 17.990,64 25.967,31 7.874,05 44,34 -69,68 0,36

Médico 1.635.809,61 1.465.029,60 1.548.561,57 -10,44 5,70 71,69

Enfermagem 315.737,57 308.176,18 315.458,18 -2,39 2,36 14,60

Técnico Superior Saúde 0,00 0,00 0,00 0,00

Técnicos Diagnóstico e Terapêutico 48.340,04 53.627,68 55.916,04 10,94 4,27 2,59

Técnico Superior 45.707,23 51.694,50 34.634,32 13,10 -33,00 1,60

Informática 19.961,44 39.656,67 52.516,23 98,67 32,43 2,43

Técnico 9.541,10 13.431,75 7.269,59 40,78 -45,88 0,34

Técnico Profissional 56.193,87 59.754,91 62.737,72 6,34 4,99 2,90

Administrativo 0,00 2.450,40 3.222,90 31,53 0,15

Serviços Gerais 22.276,99 36.024,58 39.246,47 61,71 8,94 1,82

Outro Pessoal Auxiliar 3.067,34 770,46 1.435,24 -74,88 86,28 0,07

Operário 22.084,09 23.713,12 31.162,63 7,38 31,42 1,44

Outro Pessoal 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 2.196.709,92 2.080.297,16 2.160.034,94 -5,30 3,83 100,00

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93 HOSPITAL DE SANTA MARIA

10.1. Controlo Interno e Auditorias de Procedimentos

O Hospital de Santa Maria criou o Comité de Auditoria tendo, no decursodo ano de 2007, instituído e operacionalizado os “Núcleos Internos de Au-ditoria” ao nível dos diferentes Serviços.

Ao nível específico do Serviço de Gestão Financeira, salientam-se as in-tervenções na monitorização da implementação das medidas recomen-dadas pelas distintas Entidades de Fiscalização, constantes dos respecti-vos relatórios; a revisão dos procedimentos de tesouraria e contabilidade,no sentido de se aplicar a efectiva desagregação de funções; a revisão eactualização do calendário de reporte interno e externo para os diversosorganismos tutelares.

10.2. Gestão Orçamental Tendo em vista o escrupuloso cumprimento do Orçamento, o Serviço deGestão Financeira aperfeiçoou os modelos de Controlo de Gestão e daExecução do Programa de Investimentos, permitindo a aferição constan-te, por rubrica orçamental e por Serviço, da Execução Orçamental, possi-bilitando agir atempadamente com o objectivo da correcção de eventuaisdesvios.

Este acompanhamento foi, regularmente, sistematizado através da reali-zação de reuniões semanais do Comité de Directores abrangendo todosos Serviços de Apoio Geral e de Suporte à Prestação de Cuidados e tam-bém o Serviço de Gestão Hospitalar ao nível do acompanhamento e mo-nitorização da produção.

A recuperação de débitos de Clientes e Devedores tem sido um pontoparticularmente sensível na actual Gestão da Instituição. Assim, segmen-taram-se os Clientes, pelos diversos colaboradores da equipa, passandoa haver uma coordenação única. A montante foram prosseguidas acçõesde formação ao nível dos secretariados administrativos (front-office) nosentido de melhorar a qualidade dos registos e, consequentemente, dosinputs indispensáveis à boa qualidade da facturação a terceiros potencian-do, deste modo, uma percentagem mais elevada de cobrança efectiva.

10 Área Financeira

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10 Área Financeira

94 Relatório e Contas 2007

Paralelamente, implementaram-se procedimentos, ao nível da facturaçãoa “Seguradoras”, no sentido de se identificar, adequadamente, a EntidadeFinanceira Responsável. Este processo tem reduzido os prazos de paga-mento, por parte das Entidades acima mencionadas, evitando assim exi-bir em “contas-correntes” valores que não reflectem a realidade, no queconcerne a dívidas de terceiros.

Prosseguiram as iniciativas no sentido de se implementar a “FacturaçãoElectrónica”, com diversas entidades, à semelhança do já estabelecidocom a ADSE.

Os Processos Internos de Codificação, Registo, Facturação e Cobrança,melhoraram significativamente, quer ao nível dos actos realizados, querao nível da cobrança efectiva das taxas moderadoras. Registamos a des-cida abrupta das situações de “prescrição”, comparativamente aos anosanteriores. Prosseguimos a correcta identificação do espólio existente noHospital, legalmente pertença da Instituição a fim de se proceder à res-pectiva regularização, bem como a recuperação das rendas atinentes àcedência de espaços para efeitos comerciais a diversas Entidades.

10.3.TesourariaFoi implementado um reporte semanal exibindo a antiguidade de saldos,devedor e credor. Tal permitiu a adopção de medidas tendentes à reduçãodo prazo médio de pagamento a fornecedores, situando-se o mesmo, emfinais de 2007, num número de dias historicamente baixo. Esta medida degestão visou, também, a identificação dos maiores devedores à Institui-ção, o que levou ao estabelecimento de negociações e de planos de pa-gamento com essas Entidades.

A gestão diária das disponibilidades financeiras permitiu optimizar os fun-dos disponíveis, aplicando-os de forma a obter aportações positivas à De-monstração de Resultados. Desenvolveu-se e aperfeiçoou-se o conceitode negociação, no sentido de se obterem benefícios financeiros decor-rentes do cumprimento dos prazos de pagamento.

10.4. DiversosForam definidas e implementadas as matrizes que nortearão o funciona-mento do Núcleo de Património, nomeadamente os procedimentos a terem conta pelos diversos serviços, na aquisição, transferência e abate debens, tendo sido implementada a aplicação já adquirida para o efeito. Es-ta evolução permitir-nos-á uma gestão mais profissional e fiável dos bensdas Instituições.

No capítulo da Contabilidade Analítica, aperfeiçou-se o modelo implemen-tado, no que respeita à imputação de custos variáveis (ex.: “utilities” e“telcos”) aos diversos Serviços, de forma a espelhar, com um grau de fia-bilidade ainda maior, a estrutura sectorial de custos da Instituição.

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95 HOSPITAL DE SANTA MARIA

10 Área Financeira

O Projecto irá ser implementado definitivamente em 2008, com o apoioda parceria “Deloitte/ACSS”, permitindo a exploração de um Sistema deCusteio por Actividades.

No ano de 2007 foi feito um grande investimento nos sistemas de infor-mação, tendente à redução significativa da circulação de documentos emsuporte tradicional (papel), a fim de se melhorar a eficiência e eficácia doscircuitos e concomitantemente os resultados, através da eliminação detempos improdutivos e da melhoria da comunicação entre Serviços.

O Projecto designado “Desmaterialização de Processos”, em fase de pre-paração, dará os primeiros passos ainda durante o primeiro semestre de2008.

Por último, uma referência especial a um acontecimento que ocorreu emAbril de 2007 e tem tido impacto significativo na vida da Instituição. Re-ferimo-nos à Integração do Hospital Pulido Valente, EPE, em que o Servi-ço de Gestão Financeira assumiu a responsabilidade pela gestão econó-mica, financeira, contabilística, orçamental e patrimonial do HPV, que foialcançada com sucesso, devido à excepcional colaboração das equipas eque permitiu optimizar procedimentos, com o consequente reflexo nosresultados.

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97 HOSPITAL DE SANTA MARIA

11 Investimentos

11.1. Execução do ProgramaExecução do Progra

A execução do Programa de Investimentos durante o ano de 2007 focou,essencialmente, a modernização e eficiência da Prestação dos Cuidadosde Saúde.

Para tal, investiu-se na renovação e actualização do equipamento médicoe cirúrgico, melhorando as condições de atendimento, acolhimento e tra-tamento dos utentes.

Foi prosseguida a política de recuperação de instalações proporcionando,desta forma, aos colaboradores melhores condições para o exercício dasua actividade.

À semelhança do ano de 2006, foi prosseguido forte investimento nosSistemas de Informação, nas suas componentes Hardware, Software eComunicações, dotando a Instituição da “State of the art Technology” dis-ponível no Mercado.

Assim, a execução do programa ascendeu a 15,6 milhões de euros, en-quanto em 2006 se cifrou em 10,9 milhões de euros e 9,8 milhões de eu-ros em 2005, conforme representado na tabela seguinte.

Execução Programa Investimentos 2005 2006 2007 Total

Edifícios / Construção / Instalações 3.468 3.611 6.239 13.318

Equipamentos Médico 3.304 4.124 5.900 13.328

Equipamento de Transporte 0 85 0 85

Equipamento Administrativo 230 311 828 1.369

Hardware / Software 2.373 2.542 2.706 7.621

Outros 433 265 0 698

Total 9.808 10.938 15.673 36.419

Tabela LXXI Execução do Programa de Investimentos

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em Milhares Euros)

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11 Investimentos

98 Relatório e Contas 2007

Saliente-se que, no último triénio, os valores investidos ascenderam a36,4 milhões de euros. Desta verba, 13 milhões de euros foram canaliza-dos para reequipamento em equipamento médico. Idêntico montante foiinvestido na remodelação e beneficiação das instalações e cerca de 9 mi-lhões de euros em Tecnologias e Sistemas de Informação.

Refiram-se, ainda, as áreas e serviços com maior volume de investimen-to, em 2007:

• Radioterapia, com investimentos na ordem dos 1,5 milhões de euros (novoAcelerador Linear e Equipamento de Braquiterapia);

• Criação da nova Unidade de Hemodiálise do Serviço de Nefrologia, que as-cendeu a 0,7 milhões de euros;

• Instalação da nova Farmácia Hospitalar, que ascendeu a 0,8 milhões de euros;

• Racionalização e modernização dos Processos Logísticos com a instalaçãode armários de “Kanban” na maioria dos Serviços de Acção Médica, sob aresponsabilidade do Serviço de Logística e Stocks, cujo investimento ron-dou os 0,4 milhões de euros;

• Instalação no Serviço de Doenças Infecciosas da Unidade de Isolamento eRemodelação da Unidade de Internamento, que ascendeu a 0,4 milhões deeuros;

• Remodelação da Unidade de Cuidados Intensivos e do Bloco Operatório doServiço de Neurocirurgia, orçada em 0,3 milhões de euros;

• Remodelação da Unidade deTécnicas de Gastrenterologia, com um investi-mento na ordem dos 0,4 milhões de euros;

• Beneficiação do Serviço de Urgência Central (AVAC) no montante de 0,3milhões de euros;

• Remodelação do Serviço de Oftalmologia, no montante de 0,3 milhões deeuros;

• Múltiplas intervenções nas Áreas de Utilização Comum, que absorveramcerca de 0,4 milhões de euros.

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99 HOSPITAL DE SANTA MARIA

11 Investimentos

11.3. Candidaturas e Programas Comunitários

A informação que segue reproduz os investimentos realizados ou em cur-so de realização, com co-financiamento comunitário:

POS-C : PROGRAMA OPERACIONAL SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

• Sistema de Informação Geográfica e Gestão de Infra-estruturas e Equipamentos.Este projecto, em curso, ascende a 227.480 euros sendo comparticipadoem, aproximadamente, 90.000 euros;

• Informatização do Serviço de Ortopedia.À semelhança do anterior, este projecto está em curso e orça em 91.100euros, sendo comparticipado em cerca de 40.000 euros;

• Sistema “ALERT”.Projecto ainda em curso, com um encargo global de 1.461.000 euros, a sercomparticipado em 634.000 euros.

2006 2007

Investimento Total 10.938.098,37 15.672.715,56

Edifícios e Outras Construções 3.611.226,69 6.239.093,88

Equipamento Básico 4.123.896,21 5.899.756,03

Equipamento de Transporte 84.608,92

Equipamento Administrativo 310.935,25 828.380,62

Equipamento Informático 2.541.745,15 2.705.485,03

Imobilizado em Curso 265.686,15

Investimento Total 10.938.098,37 15.672.715,56

Auto Financiamento 10.248.420,69 15.117.808,01

Subsídios ao Investimento 204.146,99 472.008,17

Outras Fontes 485.530,69 82.899,38

Tabela LXXII Mapa de Financiamento de Diversos Investimentos

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em Euros)

11.2. Financiamento e Investimento Executado

Apresentamos o mapa do financiamento dos diversos investimentos nos últi-mos dois anos:

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11 Investimentos

100 Relatório e Contas 2007

SAÚDE XXI (FEDER)

1.Reequipamento da Unidade Técnicas de ReumatologiaProjecto concluído, com o custo total de 134.708 euros e com a compartici-pação de 101.031 euros, integralmente recebida em 2007;

2.Informatização dos LaboratóriosProjecto concluído em 2007. O investimento total foi de 408.765 euros, coma comparticipação de 306.573,75 Euros. Deste montante, 291.245,31 eu-ros foram recebidos em 2006 e 15.238,70 euros já em 2007;

3.Informatização das Consultas ExternasEste Projecto foi aprovado condicionalmente. Importa em cerca de 790.000euros, com o valor possível de comparticipação, da ordem dos 523.000 euros;

RÁCIOS / INDICADORES

Na tabela seguinte, apreciamos a evolução do rácio dos investimentos so-bre os Proveitos Totais, que passa de 2,6% em 2005, para 3,4% em2006, situando-se nos 4,9% em 2007.

Execução Programa Investimentos 2005 2006 2007

Investimentos (milhões de euros) 9,8 10,9 15,6

Proveitos Totais (milhões de euros) 382,2 317,7 319,8

Investimentos / Proveitos Totais (%) 2,6 3,4 4,9

Tabela LXXIII Evolução do Rácio de Investimento Sobre os Proveitos

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

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Relatório de Gestão

12.1. Análise EconómicaNeste capítulo, efectua-se a análise da rendibilidade e do crescimento co-mo factores de criação de valor sem, contudo, esquecer as outras medi-das de eficiência de gestão que permitem avaliar o desempenho econó-mico da empresa.

O Exercício de 2007 originou um Resultado Antes de Impostos (RAI) de8,1 milhões de euros, situando-se aos níveis do Resultado Orçamentado(8,7 milhões de euros), sendo superior ao resultado de 2006 em 1,2 mi-lhões de euros.

O Resultado Operacional (2,8 milhões de euros) superou o orçamentado(1,2 milhões de euros) e melhorou significativamente face ao de 2006(mais 11,4 milhões de euros).

Este crescimento favorável dos resultados deve-se ao aumento da Recei-ta (Proveitos Totais) que passaram de 317,6 milhões de euros em 2006 pa-ra 319,8 milhões de euros em 2007 o que representa um acréscimo de0,6%, enquanto a Despesa (Custos Totais), não só não cresceu, como seconseguiu reduzir na ordem dos 140 mil euros, equivalendo a uma que-bra de 0,04%.

Segue-se uma breve explicação sobre a evolução das grandes rubricas daDemonstração de Resultados:

• O somatório da Produção, acrescido da Convergência, Medicamentose dos Programas Verticais, evoluiu de 289,9 milhões de euros em 2006para 302,9 milhões de euros em 2007, o que representa um crescimen-to de 4,4%;

• O resultado da Actividade Financeira melhorou em cerca de 713,9 mil eu-ros, devido a uma gestão de tesouraria mais eficaz, enquanto os Proveitose Ganhos Extraordinários se reduziram de 22,3 para 10,5 milhões de euros,devido à melhor aplicação do princípio da especialização dos exercícios;

• Do lado dos Custos, temos os Consumos Totais a crescerem 3% (refi-ra-se o comportamento da rubrica dos Medicamentos que registou umaumento de 3,8%) e o Material de Consumo Clínico a crescer 1,9%.

Saliente-se que, o crescimento moderado do “Custo das MercadoriasVendidas e Matérias Consumidas” (CMVMC), que passou de 107,6 mi-lhões de euros para 110,8 milhões de euros, resulta da conjugação de

12

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12 Relatório de Gestão

104 Relatório e Contas 2007

diversas políticas e efeitos: reorganização dos armazéns central e peri-féricos, introdução dos “Kanbans” e prescrição electrónica, nivelamen-to de stocks e politica negocial constante, envolvendo os diversos Ser-viços – utilizador, comprador e pagador - que permitiu obtersignificativos descontos comerciais;

• Os Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) apresentam um cresci-mento negativo em 0,1%, enquanto os Custos com Pessoal decresce-ram de 149,9 para 145,1 milhões de euros, ou seja, menos 3,2%;

• O aumento das Amortizações em 1,5 milhões de euros justifica-se pe-lo investimento realizado (15,6 milhões de euros), enquanto a constitui-ção das Provisões do Exercício no montante de 1,9 milhões de euros,acautelam situações de incobrabilidade e outros riscos e encargos;

• Refira-se, ainda, que não obstante o crescimento dos diversos factoresde produção, a Margem Bruta de Produção Interna melhorou em 0,5pontos percentuais, tendo-se fixado nos 63,4% (192,1 milhões de eu-ros), enquanto a Margem Bruta de Produção, com a componente exter-na, se mantém nos 58,6% (177,5 milhões de euros);

Por último, saliente-se que o peso dos Custos com o Pessoal, nos Cus-tos Totais, passou de 48,1% em 2006 para 46,5% em 2007, absorvendoagora 45,4% do Total dos Proveitos, quando em 2006 era de 47,2%.

12.2. Análise FinanceiraÀ data de 31 de Dezembro de 2007, os Activos do HSM ascendem a493,7 milhões de euros originando Activos Líquidos de 399,4 milhões deeuros, depois de deduzidas as Amortizações e Provisões Acumuladas nomontante de 75,7 milhões de euros e 18,5 milhões de euros, respectiva-mente.

Os Capitais Próprios passaram de 184,7 para 191,6 milhões de euros.

O Passivo Total decresceu para 207,7 milhões de euros (em 2006 era de243,6 milhões de euros).

Através do Balanço Sintético, que se segue a esta análise, poderemosapreciar as variações das principais Contas, onde nos permitimos salientar:

• Os Capitais Próprios cresceram 6,9 milhões de euros devido, essencial-mente, aos Resultados Positivos;

• As Provisões para Riscos e Encargos foram ajustadas, em baixa, pelosprocessamentos das Pensões concernentes ao ano e pela libertação devalores atinentes a acções judiciais;

• A diminuição das Disponibilidades permitiu reduzir o endividamento aTerceiros e suportar o acréscimo dos Investimentos e Existências;

• O decréscimo da Dívida de Terceiros possibilitou o amortecimento doimpacto das Contas de Acréscimos e Diferimentos.

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105 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

12.3. Apreciação GlobalIntegrando as apreciações de natureza económica e financeira, podere-mos caracterizar a actividade e a situação em 2007 da seguinte forma:

• Resultados positivos, em crescendo e de forma sustentada, exibindoum Resultado Antes de Impostos de 8,1 milhões de euros e um Resul-tado Operacional de 2,8 milhões de euros;

• O incremento da produção, a sustentação do crescimento dos factoresde produção, a redução de algumas variáveis e a forte pressão sobre oscustos de estrutura, possibilitaram atingir um EBITDA de 9,4 milhõesde euros, melhorar o “Excedente Bruto de Exploração” (EBE) para 10,8milhões de euros e passar a Margem Bruta de Produção Interna paraos 63,4%;

• A estrutura do Balanço continua a solidificar-se e a melhorar, represen-tando os Capitais Próprios 47,9% dos Recursos Totais Aplicados e exi-bindo como indicador de Solvabilidade um rácio confortável de 92,2%;

• A Execução do Programa de Investimentos continua em bons níveis, si-tuando-se nos 15,6 milhões de euros (4,9% dos Proveitos Totais) e fe-chando o triénio nos 36,4 milhões de euros;

O Activo Económico (valor do investimento liquido afecto ao negócio),passou para 146,3 milhões de euros.

Balanço sintético à data de 31 de Dezembro 2007 2006 ∆

Activos 399,4 428,4 -29,0

Imobilizações 127,9 119,2 8,7

Existências 19,7 17,3 2,4

Dividas de Terceiros 110,6 116,1 -5,5

Disponibilidades 108,7 151,8 -43,1

Acréscimos e Diferimentos 32,5 24,0 8,5

Capitais Próprios 191,6 184,7 6,9

Fundos Próprios 169,9 169,9

Reservas 14,8 9,9 4,9

Resultados Transitados 0,9 0,2 0,7

Resultados Líquidos 6,0 4,7 1,3

Passivos 207,8 243,7 -35,9

Provisões 63,4 71,2 -7,8

Dividas a Terceiros 106,1 134,6 -28,5

Acréscimos e Diferimentos 38,3 37,9 0,4

Total Capitais Próprios+Passivo 399,4 428,4 -29,0

Tabela LXXIV Evolução dos Rácios de Investimento Sobre os Proveitos

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em Milhões Euros)

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Indicadores de Produtividade 2007 2006

VAB 156.014 156.034

Excedente Bruto de Exploração 10.854 6.072

Massa Salarial 145.160 149.961

Numero de Colaboradores 4.804 4.798

Produtividade Económica do Trabalho 32,4% 32,5%

Produtividade Salarial 1,0% 1,0%

Produtividade Global 1,4% 1,4%

Rácio Peso Custos com Pessoal nos Custos Totais 46,5% 48,1%

Rácio Absorção Proveitos Totais por Custos com Pessoal 45,4% 47,2%

12 Relatório de Gestão

106 Relatório e Contas 2007

12.4. Rácios e Indicadores DiversosA evolução positiva dos indicadores permite avaliar o desempenho eco-nómico da Empresa.

Realçamos os valores dos Resultados Operacional e Corrente, que eviden-ciam o impacto das decisões financeiras na formação dos Resultados.

Salienta-se a evolução do EBITDA.

INDICADORES DE PRODUTIVIDADE

A contribuição da empresa para a criação de valor é exibida pelo “ValorAcrescentado Bruto” (VAB) que reflecte, também, a eficácia económicado HSM.

Os valores do Excedente Bruto de Exploração (EBE) demonstram a sus-tentabilidade e a capacidade de crescimento.

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Da Demonstração de Resultados 2007 2006

Proveitos Totais 319.812 317.680

Custos Totais 311.651 311.790

Resultado Financeiro 5.776 5.056

Resultado Corrente 8.661 -3.547

Resultado Operacional 2.885 -8.604

R.A.I. 8.161 5.889

Resultado Liquido do Exercício 6.000 4.797

EBITDA 9.432 -3.566

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em milhares de euros)

(Em milhares de euros)Tabela LXXV Desempenho Económico

Tabela LXXVI Indicadores de Produtividade

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107 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

O rácio de Produtividade Global compara a riqueza criada com os recur-sos que foram utilizados e o da Produtividade do Trabalho evidencia o va-lor acrescentado por colaborador.

É de assinalar o bom comportamento da rubrica com maior impacto, emvalor absoluto, na Demonstração de Resultados: os Custos com Pessoaldiminuíram em 4,8 milhões de euros.

Deste quadro poderá aferir-se que os Recursos Próprios financiam 47,9%das aplicações totais e exibem uma taxa de cobertura do Passivo Total de92,2%.

Do Balanço Funcional podemos extrair uma multiplicidade de informaçãocaracterizadora da estrutura financeira, das consequências da gestão ope-racional e estratégica do HSM.

Realçaremos, apenas, os seguintes tópicos:

• Dívidas de Terceiros, que diminuíram na ordem dos 5%, não obstanteo acréscimo da actividade;

• Dívidas a Fornecedores e Credores, que sofrem um decréscimo de28,4 milhões de euros;

Da Estrutura do Balanço 2007 2006

Activo Total 399.418 428.497

Capital Próprio 191.690 184.808

Passivo Total 207.728 243.689

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em milhares de euros)

(Em milhares de euros)

Tabela LXXV Desempenho Económico

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Do Balanço Funcional 2007 2006

Capital Próprio 191.690 184.808

Capital Alheio Estável 63.378 71.191

Capitais Permanentes 255.068 255.999

Activo Fixo 127.846 119.207

Fundo de Maneio 127.222 136.792

Clientes + Devedores 110.644 116.118

Existências 19.719 17.314

Outros Devedores de Exploração 32.506 23.982

Necessidades Cíclicas 162.869 157.414

Fornecedores + Credores 106.097 134.595

Outros Credores de Exploração 38.253 37.903

Recursos Cíclicos 144.350 172.498

Necessidades de Fundo de Maneio 18.519 -15.084

Tesouraria Liquida 108.703 151.876

A.E.- Activo Económico 146.364 104.122

Tabela LXXVIII Indicadores do Balanço Funcional

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12 Relatório de Gestão

108 Relatório e Contas 2007

• Salientamos que, para o nível de actividade actual e considerando osprazos de pagamento dos nossos Clientes e Devedores, o HSM apre-senta Necessidades Cíclicas, na ordem dos 162,8 milhões de euros,contra Recursos Cíclicos obtidos, que se situam nos 144,3 milhões deeuros, originando Necessidades de Fundo Maneio na ordem dos 18,5milhões de euros.

• Por fim, o Activo Económico à disposição do HSM situa-se nos 146,3milhões de euros, que representa o total do investimento.

• A capacidade de fazer face aos compromissos assumidos está bem pa-tente em qualquer dos indicadores de Liquidez;

• Dos indicadores de Eficiência Operativa, salientamos a redução do nú-mero de dias de Dívida a Terceiros Não Estado;

• Os rácios de Autonomia Financeira e Solvabilidade transmitem seguran-ça e independência.

Rácios Diversos 2007 2006

De Liquidez

Geral (%) 2,2 2,1

Reduzida (%) 2,0 1,9

Imediata (%) 1,0 1,1

De Eficiência Operativa (Dias)

Prazo Médio Recebimento- Total 462 512

Estado 363 442

Não estado 681 749

Prazo Médio Pagamento- Total 345 307

Estado 863 717

Não estado 156 185

Período Rotação Stocks (Dias) 65 59

De Rendibilidade

Da Margem Bruta de Produção Interna (%) 63,4 62,9

Rendibilidade das Vendas (%) 1,9 1,6

Rendibilidade sobre Recursos Próprios (%) 3,1 2,5

Autonomia Financeira (%) 47,9 43,1

Solvabilidade (%) 92,2 75,7

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Tabela LXXIX Indicadores Diversos(Em milhares de euros)

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109 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

12.5. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais

Remuneração

Remuneração Base 66.535,70 €

Acumulação de Funções de Gestão Não aplicável

Remuneração Complementar Não aplicável

Despesas de Representação 19.960,68 €

Prémios de Gestão Não aplicável

Outras Não aplicável

Outras regalias e compensações

Gastos de Utilização de Telefones -

Valor de Aquisição, pela Empresa, da Viatura de Serviço -

Valor do Combustível Gasto com a Viatura de Serviço -

Subsídios de Deslocação Não aplicável

Subsídio de Refeição 995,41 €

Outras Não aplicável

Encargos com benefícios sociais

Segurança Social Obrigatória 7.318,92 € (Seg.Soc)

Planos Complementares de Reforma Não aplicável

Seguros de Saúde Não aplicável

Seguros de Vida Não aplicável

Outros Não aplicável

Informações adicionais

Opção pelo Vencimento de Origem (S/N) N

Indicação do Regime de Segurança Social Segurança Social

Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 -

Ano de Aquisição de Viatura pela Empresa -

Exercício da Opção de Aquisição da Viatura de Serviço (S/N) -

Usufruto de Casa de Função (S/N) -

Exercício de Funções Remuneradas Fora do Grupo (S/N) -

Outras Não aplicável

Nome: Adalberto Campos Fernandes

Cargo: Presidente do Conselho de Administração

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12 Relatório de Gestão

110 Relatório e Contas 2007

Remuneração

Remuneração Base 58.858,52 €

Acumulação de Funções de Gestão Não aplicável

Remuneração Complementar Não aplicável

Despesas de Representação 15.135 €

Prémios de Gestão Não aplicável

Outras Não aplicável

Outras regalias e compensações

Gastos de Utilização de Telefones -

Valor de Aquisição, pela Empresa, da Viatura de Serviço -

Valor do Combustível Gasto com a Viatura de Serviço -

Subsídios de Deslocação Não aplicável

Subsídio de Refeição 1.011,53 €

Outras Não aplicável

Encargos com benefícios sociais

Segurança Social Obrigatória 580,71 € (CGA) e 211,95 € (ADSE)

Planos Complementares de Reforma Não aplicável

Seguros de Saúde Não aplicável

Seguros de Vida Não aplicável

Outros Não aplicável

Informações adicionais

Opção pelo Vencimento de Origem (S/N) N

Indicação do Regime de Segurança Social Caixa Geral de Aposentações/ADSE

Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 -

Ano de Aquisição de Viatura pela Empresa -

Exercício da Opção de Aquisição da Viatura de Serviço (S/N) -

Usufruto de Casa de Função (S/N) -

Exercício de Funções Remuneradas Fora do Grupo (S/N) -

Outras Não aplicável

Nome: Jorge Manuel Firmo Poole Costa

Cargo: Vogal Executivo do Conselho de Administração

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111 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

Remuneração

Remuneração Base 74.020,54 €

Acumulação de Funções de Gestão Não aplicável

Remuneração Complementar Não aplicável

Despesas de Representação 15.135 €

Prémios de Gestão Não aplicável

Outras Não aplicável

Outras regalias e compensações

Gastos de Utilização de Telefones -

Valor de Aquisição, pela Empresa, da Viatura de Serviço -

Valor do Combustível Gasto com a Viatura de Serviço -

Subsídios de Deslocação Não aplicável

Subsídio de Refeição 934,96 €

Outras Não aplicável

Encargos com benefícios sociais

Segurança Social Obrigatória 7.402,08 € (CGA) e 952,56 € (ADSE)

Planos Complementares de Reforma Não aplicável

Seguros de Saúde Não aplicável

Seguros de Vida Não aplicável

Outros Não aplicável

Informações adicionais

Opção pelo Vencimento de Origem (S/N) S

Indicação do Regime de Segurança Social Caixa Geral de Aposentações/ADSE

Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 -

Ano de Aquisição de Viatura pela Empresa -

Exercício da Opção de Aquisição da Viatura de Serviço (S/N) -

Usufruto de Casa de Função (S/N) -

Exercício de Funções Remuneradas Fora do Grupo (S/N) -

Outras Não aplicável

Nome: João Álvaro Leonardo Correia Cunha

Cargo: Vogal Executivo do Conselho de Administração

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12 Relatório de Gestão

112 Relatório e Contas 2007

Remuneração

Remuneração Base 58.858,52 €

Acumulação de Funções de Gestão Não aplicável

Remuneração Complementar Não aplicável

Despesas de Representação 15.135 €

Prémios de Gestão Não aplicável

Outras Não aplicável

Outras regalias e compensações

Gastos de Utilização de Telefones -

Valor de Aquisição, pela Empresa, da Viatura de Serviço -

Valor do Combustível Gasto com a Viatura de Serviço -

Subsídios de Deslocação Não aplicável

Subsídio de Refeição 828,95 €

Outras Não aplicável

Encargos com benefícios sociais

Segurança Social Obrigatória 5.885,88 € (CGA) e 756,72 € (ADSE)

Planos Complementares de Reforma Não aplicável

Seguros de Saúde Não aplicável

Seguros de Vida Não aplicável

Outros Não aplicável

Informações adicionais

Opção pelo Vencimento de Origem (S/N) N

Indicação do Regime de Segurança Social Caixa Geral de Aposentações/ADSE

Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 -

Ano de Aquisição de Viatura pela Empresa -

Exercício da Opção de Aquisição da Viatura de Serviço (S/N) -

Usufruto de Casa de Função (S/N) -

Exercício de Funções Remuneradas Fora do Grupo (S/N) -

Outras Não aplicável

Nome: Maria da Purificação Camilo Ribeiro da Gandra

Cargo: Vogal Executivo do Conselho de Administração

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113 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

Remuneração

Remuneração Base 75.487,86 €

Acumulação de Funções de Gestão Não aplicável

Remuneração Complementar Não aplicável

Despesas de Representação 15.135 €

Prémios de Gestão Não aplicável

Outras Não aplicável

Outras regalias e compensações

Gastos de Utilização de Telefones -

Valor de Aquisição, pela Empresa, da Viatura de Serviço -

Valor do Combustível Gasto com a Viatura de Serviço -

Subsídios de Deslocação Não aplicável

Subsídio de Refeição 878,78 €

Outras Não aplicável

Encargos com benefícios sociais

Segurança Social Obrigatória 7.548,8 € (CGA) e 970,56 € (ADSE)

Planos Complementares de Reforma Não aplicável

Seguros de Saúde Não aplicável

Seguros de Vida Não aplicável

Outros Não aplicável

Informações adicionais

Opção pelo Vencimento de Origem (S/N) S

Indicação do Regime de Segurança Social Caixa Geral de Aposentações/ADSE

Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 -

Ano de Aquisição de Viatura pela Empresa -

Exercício da Opção de Aquisição da Viatura de Serviço (S/N) -

Usufruto de Casa de Função (S/N) -

Exercício de Funções Remuneradas Fora do Grupo (S/N) -

Outras Não aplicável

Nome: António Apolinário Bugalho de Almeida

Cargo: Director Clínico

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12 Relatório de Gestão

114 Relatório e Contas 2007

12.6. Proposta de Aplicação de Resultados

Nos termos das competências conferidas pelos estatutos, o Conselho de Ad-ministração do Hospital de Santa Maria, EPE, vem propor que o Resultado Lí-quido do Exercício findo em 31-12-2007, positivo em 6.000.030,23 € (seis mi-lhões, trinta euros e vinte e três cêntimos), tenha a seguinte aplicação:

Para Reserva Legal 1.200.007,00 ¤

Para Reserva de Investimento 4.800.023,23¤

Lisboa, 29 de Fevereiro de 2008

O Conselho de Administração

12.7. Bom GovernoInformação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas

O Hospital de Santa Maria paga, mensalmente, uma quota de 10.000 Eu-ros ao fornecedor Serviços de Utilização Comuns dos Hospitais (SUCH),totalmente deduzida aquando da regularização mensal da Prestação deServiços de Lavandaria, adjudicada a esta Empresa, em regime de “out-sourcing” e cujos encargos anuais, nesta rubrica, ascenderam a 1.107.962Euros.

Os procedimentos adoptados para aquisição de bens e serviços, respei-tam integralmente a legislação em vigor.

Eurest Portugal 2.749.742 € 7,93%

S.U.C.H. 1.880.374 € 5,42%

Safira Services, S.A. 1.613.191€ 4,65%

EDP – Serviço Universal 1.587.879 € 4,58%

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115 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

BALANÇO

EXERCÍCIO

N N – 1

AB AP AL AL

ACTIVO

Imobilizado

Bens de domínio público:

451 Terrenos e recurso naturais 0,00 0,00 0,00 0,00

452 Edifícios 0,00 0,00 0,00 0,00

453 Outras construções e infra-estruturas 0,00 0,00 0,00 0,00

455 Bens do património histórico, artístico e cultural 0,00 0,00 0,00 0,00

459 Outros bens de domínio público 0,00 0,00 0,00 0,00

445 Imobilizações em curso de bens de domínio público 0,00 0,00 0,00 0,00

446 Adiantamentos por conta de bens do domínio público 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações incorpóreas:

431 Despesas de instalação 288.400,45 184.529,74 103.870,71 173.040,32

432 Despesas de investigação e de desenvolvimento 809.965,99 711.186,02 98.779,97 608.454,37

443 Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

1.098.366,44 895.715,76 202.650,68 781.494,69

Imobilizações corpóreas:

421 Terrenos e recursos naturais 45.328.000,00 0,00 45.328.000,00 45.328.000,00

422 Edifícios e outras construções 83.494.970,57 44.565.584,24 38.929.386,33 33.812.010,64

423 Equipamento básico 61.330.593,57 25.784.784,74 35.545.808,83 33.819.001,34

424 Equipamento de Transporte 279.766,88 168.945,35 110.821,53 122.152,82

425 Ferramentas e utensílios 20.092,83 10.880,95 9.211,88 10.482,84

426 Equipamento administrativo e informático 11.580.129,78 4.119.236,55 7.460.893,23 5.014.956,15

427 Taras e vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00

429 Outras imobilizações corpóreas 252.706,17 230.821,30 21.884,87 53.606,27

442 Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 237.894,80 0,00 237.894,80 265.686,15

448 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 0,00 0,00

202.524.154,60 74.880.253,13 127.643.901,47 118.425.896,21

Investimentos financeiros:

411 Partes de capital 0,00 0,00 0,00 0,00

412 Obrigações e títulos de participação 0,00 0,00 0,00 0,00

414 Investimentos em imóveis 0,00 0,00 0,00 0,00

415 Outras aplicações financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00

441 Imobilizações em curso de investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00

447 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00

0,0 0,0 0,0 0,0

Tabela LXXX Balanço

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em Euros)

12.8. Demonstrações Financeiras

BALANÇO

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12 Relatório de Gestão

116 Relatório e Contas 2007

BALANÇO

EXERCÍCIO

N N – 1

AB AP AL AL

Circulante

Existências

36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 19.878.478,99 159.324,64 19.719.154,35 17.314.186,09

34 Subprodutos, desperdicios, resíduos e refugos

32 Mercadorias

37 Adiantamentos por conta de compras

19.878.478,99 159.324,64 19.719.154,35 17.314.186,09

Dividas de Terceiros- médio e longo prazo (a) 0,00 0,00 0,00 0,00

Dívidas de terceiros-curto prazo

28 Empréstimos concedidos 0,00 0,00 0,00 0,00

211 Clientes c/c 32.096.349,23 10.352.420,79 21.743.928,44 30.573.427,83

213 Utentes c/c 9.922.275,89 0,00 9.922.275,89 9.314.915,15

215 Instituições do Estado 42.596.650,19 0,00 42.596.650,19 35.311.128,48

218 Clientes e utentes de cobrança duvidosa 8.019.691,34 8.019.691,34 0,00 0,00

251 Devedores pela execução do orçamento 0,00 0,00 0,00 0,00

229 Adiantamentos a fornecedores 30.259,02 0,00 30.259,02 63.901,82

2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00 0,00

24 Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 775.078,46

266 Subscritores de capital 0,00 0,00 0,00 0,00

262/3/4+ 0,00 0,00 0,00 0,00

267/8 Outros devedores 36.350.928,10 0,00 36.350.928,10 40.079.632,62

129.016.153,77 18.372.112,13 110.644.041,64 116.118.084,36

Títulos negociáveis

151 Acções 0,00 0,00 0,00 0,00

152 Obrigações e títulos de participação 0,00 0,00 0,00 0,00

153 Títulos da divida pública 0,00 0,00 0,00 0,00

159 Outros títulos 0,00 0,00 0,00 0,00

18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

Depósitos em instituições financeiras e caixa

13 Conta no tesouro 0,00 0,00 0,00 0,00

12 Depósitos em instituições financeiras 108.697.335,13 0,00 108.697.335,13 151.871.893,10

11 Caixa 5.205,96 0,00 5.205,96 4.192,38

108.702.541,09 0,00 108.702.541,09 151.876.085,48

Acréscimos e diferimentos

271 Acréscimos de proveitos 32.464.108,46 0,00 32.464.108,46 23.981.875,50

272 Custos diferidos 42.272,16 0,00 42.272,16 0,00

32.506.380,62 0,00 32.506.380,62 23.981.875,50

Total de Amortizações 75.775.968,89

Total de Provisões 18.531.436,77

Total do Activo 493.726.075,51 94.307.405,66 399.418.669,85 428.497.622,33

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em Euros)

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Relatório de Gestão

117 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

BALANÇOExercício

N N-1

FUNDOS PROPRIOS E PASSIVO

Fundos Próprios

51 Património 169.900.273,80 169.900.273,80

56 Reservas de reavaliação

169.900.273,80 169.900.273,80

Reservas

571 Reservas Legais 959.455,00

574 Reservas livres 3.837.817,69

575 Subsídios 7.288.282,25 7.288.282,25

576 Doações 2.766.008,64 2.667.936,56

577 Reservas decorrentes da transferência de activos

14.851.563,58 9.956.218,81

59 Resultados transitados 938.308,45 154.809,20

88 Resultado Líquido do Exercício 6.000.030,23 4.797.272,69

6.938.338,68 4.952.081,89

Passivo

291 Provisões para cobranças duvidosas

292 Provisões para riscos e encargos 63.378.491,73 71.190.963,62

63.378.491,73 71.190.963,62

Dívidas a terceiros - médias e longo prazo (b)

Dívidas a terceiros - curto prazo:

213 Utentes c/c

219 Adiantamentos de clientes, utentes e instituições do Estado 1.445.698,10 6.628.757,74

221 Fornecedores c/c 56.487.536,73 81.637.852,74

228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 4.988.869,85 5.755.725,65

23 Empréstimos obtidos

252 Credores pela execução do orçamento

2611 Fornecedores de imobilizado c/c 5.660.268,65 3.947.752,94

24 Estado e outros entes públicos 4.936.570,93 4.419.713,56

262/3/4+

267/8 Outros credores 32.578.321,79 32.205.329,74

106.097.266,05 134.595.132,37

Acréscimos e diferimentos:

273 Acréscimo de custos 29.343.439,97 31.412.983,14

274 Proveitos diferidos 8.909.296,04 6.489.968,70

38.252.736,01 37.902.951,84

Total de Fundos Próprios e Passivo 399.418.669,85 428.497.622,33

(Em Euros)

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12 Relatório de Gestão

118 Relatório e Contas 2007

POCMSEXERCÍCIO

N N – 1

CUSTOS E PERDAS

61 Custo mercadorias vendidas e materiais consumidas

612 Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00

616 Matérias-primas, subsidiária e consumos 110.885.828,47 110.885.828,47 107.612.816,48 107.612.816,48

62 Fornecimento e serviços externos 0,00 35.779.298,97 0,00 35.819.116,21

64 Custos com pessoal:

641+642 Remunerações 124.651.050,16 0,00 128.092.073,15 0,00

643 Pensões 0,00 0,00 4.706.945,36 0,00

645 a 648 Encargos e outros 20.509.415,97 145.160.466,13 17.162.503,99 149.961.522,50

63 Transferências correntes concedidos por prestações sociais 0,00 0,00 0,00 0,00

66 Amortizações do Exercício 6.546.733,79 0,00 5.038.585,13 0,00

67 Provisões do Exercício 1.923.034,48 8.469.768,27 199.985,28 5.238.570,41

65 Outros custos e perdas operacionais 0,00 286.269,12 0,00 226.847,66

(A) 0,00 300.581.630,96 0,00 298.858.873,26

68 Custos e perdas financeiras 0,00 33.336,24 0,00 39.250,26

(C) 0,00 300.614.967,20 0,00 298.898.123,52

69 Custos e perdas extraordinárias 0,00 11.036.112,03 0,00 12.892.428,54

(E) 0,00 311.651.079,23 0,00 311.790.552,06

86 Imposto sobre o rendimento do exercício 0,00 2.161.168,25 0,00 1.092.402,49

(G) 0,00 313.812.247,48 0,00 312.882.954,55

88 Resultado líquido do exercício 0,00 6.000.030,23 0,00 4.797.272,69

Total 0,00 319.812.277,71 0,00 317.680.227,24

PROVEITOS E GANHOS

71 Vendas e prestações de serviços:

711 Vendas 17.595,50 19.913,92

712 Prestações de serviços 273.546.056,35 273.563.651,85 259.060.247,01 259.080.160,93

72 Impostos, taxas e outros 0,00 0,00

75 Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 463.251,22 284.338,37

74 Transferência e subsídios correntes obtidos:

741 Transferências - tesouro 0,00 0,00

742 Transferências correntes obtidas 11.512.469,23 12.238.243,02

743 Subsídios correntes obtidos - outros entes públicos 0,00 0,00

749 Subsídios correntes obtidos - de outras actividades 1.193.572,07 1.012.630,81

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 16.734.066,36 29.903.358,88 17.639.068,61 31.174.280,81

(B) 303.467.010,73 290.254.441,74

78 Outros proveitos e ganhos financeiros 5.809.601,80 5.095.712,32

(D) 309.276.612,53 295.350.154,06

79 Outros proveitos e ganhos extraordinários 10.535.665,18 22.330.073,18

(F) 319.812.277,71 0,00 317.680.227,24

Resultados Operacionais: (B) - (A) 2.885.379,77 -8.604.431,52

Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) 5.776.265,56 5.056.462,06

Resultados Correntes: (D) - (C) 8.661.645,33 -3.547.969,46

Resultados antes de Imposto: (F)-(E) 8.161.198,48 5.889.675,18

Resultado Líquido do Exercício: (F) - (G) 6.000.030,23 4.797.272,69

Tabela LXXXI Demonstração de Resultados

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em Euros)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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119 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

Tabela LXXXII Demonstração de Resultados por Funções

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Exercícios

N N-1

Vendas e prestações de serviços 273.563.652,00 259.080.160,93

Custo das vendas e prestações de serviços (263.769.281,92) (270.000.741,37)

Resultados Brutos 9.794.370,08 (10.920.580,44)

Outros proveitos e ganhos operacionais 29.903.358,00 31.174.280,81

Custos de distribuição

Custos administrativos (36.526.079,31) (28.631.284,23)

Outros custos e perdas operacionais (286.269,00) (226.847,66)

Resultados operacionais 2.885.379,77 (8.604.431,52)

Custo líquido de financiamento (652,26) (1.091,19)

Ganhos (perdas) em filiais e associadas

Ganhos (perdas) em outros investimentos 5.776.917,82 5.057.553,25

Resultados correntes 8.661.645,33 (3.547.969,46)

Impostos sobre os resultados correntes (2.161.168,25) (1.092.402,49)

Impostos Diferidos 0,00 0,00

Resultados correntes após impostos 6.500.477,08 (4.640.371,95)

Resultados extraordinários (500.446,85) 9.437.644,64

Impostos sobre os resultados extraordinários 0,00 0,00

Resultados líquidos 6.000.030,23 4.797.272,69

Resultados por Acção (Não aplicável)

(Em Euros)

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12 Relatório de Gestão

120 Relatório e Contas 2007

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EXERCÍCIO

N N – 1

Actividades Operacionais

Recebimentos de Clientes 323.885.437,04 202.051.939,03

Pagamentos a Fornecedores -187.271.569,62 -95.168.057,24

Pagamentos ao Pessoal -153.489.647,59 -109.536.841,00

Fluxos gerados pelas operações -16.875.780,17 -2.652.959,21

Pagamento/Recebimento do imposto sobre rendimento -233.035,29

Outros recebimentos/pagamentos relativos á actividadeoperacional -22.644.208,92 7.953.798,90

Fluxos das actividades operacionais 1 -39.753.024,38 5.300.839,69

Actividades de Investimento

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações Corpóreas

Imobilizações Incorpóreas

Subsídios de Investimento 533.314,70 291.245,31

Juros e proveitos similares 4.914.296,74 2.611.614,36

Dividendos

Pagamentos respeitantes a :

Investimentos Financeiros

Imobilizações Corpóreas -8.882.170,50 -7.015.269,88

Imobilizações Incorpóreas

Fluxos das actividades de investimento 2 -3.434.559,06 -4.112.410,21

Actividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos

Aumentos de capital, prestações suplementares 133.000.000,00

Subsídios e doações 14.691,31 512.165,85

Venda de acções (quotas ) próprias

Pagamentos respeitantes a

Empréstimos obtidos

Amortizações dos contratos de locação financeira

Juros e custos similares -652,26 -1.177,00

Dividendos

Redução de capital e prestações suplementares

Fluxos das actividades de financiamento 3 14.039,05 133.510.988,85

Variações de caixa e seus equivalentes 4=(1)+(2)+(3) -43.173.544,39 134.699.418,33

Efeitos das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período 151.876.085,48 17.176.667,15

Caixa e seus equivalentes no final do período 108.702.541,09 151.876.085,48

Tabela LXXXIII Demonstração dos Fluxos de Caixa

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em Euros)

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121 Relatório e Contas 2007

12 Relatório de Gestão

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS

Tabela LXXXIV Controlo do Orçamento de Compras

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

DiferençaPagas /

CobradasOrçamentado

- ProcessoAquisição

Orçamentado - EncargosAssumidos

Orçamentado - Processadas

Compras

312 Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Produtos Farmacêuticos:

31611 Medicamentos 80.135,45 99.244,06 98.273,24 93.224,21 -19.108,61 -18.137,79 -13.088,76 48.035,16

31612Reagentes e produtosdiagnóstico rápido

7.542,16 8.941,68 3.730,39 8.352,62 -1.399,52 3.811,77 -810,46 293,83

31619Outros produtosfarmacêuticos

6.599,39 2.865,55 7.872,46 1.062,08 3.733,84 -1.273,07 5.537,31 4.835,02

94.277,00 111.051,29 109.876,09 102.638,91 -16.774,29 -15.599,09 -8.361,91 53.164,02

3162Material de consumoclínico

20.202,00 23.702,74 23.285,31 23.683,72 -3.500,74 -3.083,31 -3.481,72 9.328,22

3163 Produtos alimentares 18,00 9,34 9,34 13,83 8,66 8,66 4,17 0,90

3164Material consumohoteleiro

651,00 649,30 650,33 584,14 1,70 0,67 66,86 291,77

3165Material consumoadministrativo

581,00 532,13 529,59 516,63 48,87 51,41 64,37 367,99

3166Material conservação e conservação

271,00 347,99 347,47 333,93 -76,99 -76,47 -62,93 132,03

3169Outro material deconsumo

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total Compras 116.000,00 136.292,78 134.698,13 127.771,15 -20.292,78 -18.698,13 -11.771,15 63.284,93

317 Devolução de compras 0,00 0,00 0,00 83,14 0,00 0,00 -83,14 -21,17

318Desconto abatimentocompras

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total Geral 116.000,00 136.292,78 134.698,13 127.688,01 -20.292,78 -18.698,13 -11.688,01 63.263,76

(Em Milhares de Euros)

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12 Relatório de Gestão

122 Relatório e Contas 2007

Tabela LXXXV Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

DiferençaPagas /

CobradasOrçamentado

- ProcessoAquisição

Orçamentado - EncargosAssumidos

Orçamentado - Processadas

Custo mercadorias vendidas e materiais consumidas

612 Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6161 Produtos Farmacêuticos 94.277,00 0,00 0,00 89.191,16 0,00 0,00 5.085,85 0,00

6162Material de ConsumoClínico

20.202,00 0,00 0,00 20.161,22 0,00 0,00 40,78 0,00

6163 Produtos Alimentares 18,00 0,00 0,00 16,32 0,00 0,00 1,68 0,00

6164Material ConsumoHoteleiro

601,00 0,00 0,00 637,79 0,00 0,00 -36,79 0,00

6165Material ConsumoAdministrativo

581,00 0,00 0,00 546,36 0,00 0,00 34,64 0,00

6166Material Manutenção /Conservação

321,00 0,00 0,00 332,98 0,00 0,00 -11,98 0,00

6169Outro Material deConsumo

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da Conta 61 116.000,00 0,00 0,00 110.885,83 0,00 0,00 5.114,17 0,00

Fornecimento e serviços externos

Sub Contratos:

6211 Assistência Ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Meios Complementares Diagnóstico

62121 Patologia Clínica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62122 Anatomia Patológica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62123 Imagiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62124 Cardiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62125 Electroencefalografia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62126 Medicina Nuclear 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62127 Gastrenterologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62129 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da Conta 6212 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Meios Complementares Terapêutica

62131 Hemodiálise 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62132Medicina Física e Reabilitação

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62133 Litotrícia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62139 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da Conta 6213 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6214Produtos vendidos por farmácias

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6216 Transportes de doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6217AparelhosComplementares de Terapêutica

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Trabalhos Executados Exterior:

Em Entidades Ministério Saúde:

621811 Assistência Ambulatória 1,18 2,70 2,70 39,88 -1,52 -1,52 -38,71 0,00

621812Meios ComplementaresDiagnóstico

6.372,26 688,40 684,74 6.441,93 5.683,86 5.687,52 -69,68 81,66

(Em Milhares de Euros)

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO

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123 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

Tabela LXXXV (continuação)

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

DiferençaPagas /

CobradasOrçamentado

- ProcessoAquisição

Orçamentado - EncargosAssumidos

Orçamentado - Processadas

621813Meios ComplementaresTerapêutica

814,59 165,39 163,37 437,98 649,20 651,22 376,61 0,00

621814Produtos Vendidos porFarmácias

6.088,21 8.451,40 8.454,66 0,00 -2.363,19 -2.366,45 6.088,21 0,00

621815Internamentos, ServiçosEnfermaria, Partos,Transferência de Doentes

179,12 163,86 163,86 1,90 15,26 15,26 177,22 0,00

621819 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da Conta 62181 13.455,36 9.471,76 9.469,33 6.921,69 3.983,60 3.986,02 6.533,66 81,66

Em Outras Entidades:

621891 Assistência Ambulatória 0,52 180,89 9,80 106,16 -180,37 -9,28 -105,64 7,21

621892Meios ComplementaresDiagnóstico

1.296,27 1.630,22 1.642,23 1.716,98 -333,94 -345,96 -420,70 521,59

621893Meios ComplementaresTerapêutica

62,85 532,12 530,43 528,88 -469,27 -467,58 -466,03 172,05

621894Produtos Vendidos porFarmácias

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621895Internamentos, ServiçosEnfermaria, Partos,Transferência de Doentes

1.473,27 1.444,76 1.503,71 1.539,25 28,51 -30,43 -65,98 391,92

621896AparelhosComplementares de Terapêutica

155,19 417,21 503,04 415,93 -262,01 -347,85 -260,74 183,67

621897Assistência noEstrangeiro

661,17 760,78 752,44 728,58 -99,60 -91,27 -67,41 638,31

621898 Termalismo Social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621899 Outros 32,54 28,43 28,43 17,73 4,11 4,11 14,81 18,39

Total da Conta 62189 3.681,83 4.994,40 4.970,08 5.053,50 -1.312,57 -1.288,25 -1.371,68 1.933,14

Total da Conta 6218 17.137,18 14.466,15 14.439,41 11.975,20 2.671,03 2.697,77 5.161,98 2.014,80

6219 Outros Sub Contratos 9,42 4,00 4,00 2.570,60 5,42 5,42 -2.561,18 0,83

Fornecimentos e Serviços

6221 Fornecimentos 1.916,00 2.621,09 2.621,09 2.611,02 -705,09 -705,09 -695,02 2.252,99

6222Fornecimentos e Serviços I

1.149,60 2.041,87 1.979,85 1.601,79 -892,27 -830,25 -452,19 1.527,55

6223Fornecimentos e Serviços II

17.183,00 19.047,55 18.325,33 17.016,13 -1.864,55 -1.142,33 166,87 9.786,97

6229Outros Fornecimentose Serviços

4,80 6,35 5,60 4,56 -1,55 -0,80 0,24 4,43

Total da Conta 622 20.253,40 23.716,85 22.931,87 21.233,50 -3.463,45 -2.678,47 -980,10 13.571,94

Total da Conta 62 37.400,00 38.187,01 37.375,28 35.779,30 -787,01 24,72 1.620,70 15.587,56

63Transferência CorrenteConcedida / PrestaçõesSociais

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas com Pessoal:

Remunerações Orgãos Directivos:

6411 Remuneração Base 450,00 312,50 312,50 311,67 137,50 137,50 138,33 312,50

6412 Subsídio Férias e Natal 0,00 49,76 49,76 95,79 -49,76 -49,76 -95,79 49,76

6413Suplementos eRemunerações

0,00 88,95 88,95 89,58 -88,95 -88,95 -89,58 88,95

6414Prestações SociaisDirectas

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6419 Outras Remunerações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da Conta 641 450,00 451,21 451,21 497,04 -1,21 -1,21 -47,04 451,21

(Em Milhares de Euros)

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12 Relatório de Gestão

124 Relatório e Contas 2007

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

DiferençaPagas /

CobradasOrçamentado

- ProcessoAquisição

Orçamentado - EncargosAssumidos

Orçamentado - Processadas

Remunerações base do Pessoal:

64211Pessoal quadros - RegimeFunção Pública

57.880,55 57.017,48 57.018,65 56.945,99 863,07 861,89 934,55 57.018,65

64212Pessoal com Contratoa Termo Certo

11.727,95 27,46 27,46 31,24 11.700,50 11.700,50 11.696,71 27,46

64213Pessoal em QualquerOutra Situação

12.125,47 10.094,40 10.094,40 10.059,02 2.031,07 2.031,07 2.066,45 10.094,40

64214Pessoal quadros - RegimeCont. Ind. Trabalho

0,00 15.049,80 15.049,80 15.059,11 -15.049,80 -15.049,80 -15.059,11 15.049,80

Total da Conta 6421 81.733,97 82.189,13 82.190,30 82.095,36 -455,16 -456,33 -361,40 82.190,30

Suplemetos de Remuneração:

642211 Horas Extraordinárias 12.297,88 14.159,42 14.159,47 13.322,75 -1.861,55 -1.861,59 -1.024,88 14.159,42

642212 Prevenções 1.797,80 2.154,09 2.154,09 2.016,83 -356,29 -356,29 -219,03 2.154,09

642221 Noites e Suplementos 6.601,71 7.327,85 7.328,45 6.620,95 -726,14 -726,74 -19,24 7.327,85

642222 Subsídio de Turno 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

64223 Abono para Falhas 1,00 1,80 1,80 1,80 -0,80 -0,80 -0,80 1,80

64224 Subsídio de Refeição 4.750,00 4.149,50 4.149,49 4.207,32 600,50 600,51 542,68 4.149,51

64225 Ajudas de Custo 10,00 14,27 14,27 13,82 -4,27 -4,27 -3,82 14,27

64226/7Vestuário, artigos pessoais,Alimentação e alojamento

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

642281 P.E.C.L.E.C. / SIGIC 498,00 168,72 168,72 168,72 329,28 329,28 329,28 168,72642282

a 9Outros Suplementos 0,00 875,05 875,05 837,80 -875,05 -875,05 -837,80 875,05

Total da Conta 6422 25.956,38 28.850,70 28.851,33 27.189,99 -2.894,31 -2.894,95 -1.233,61 28.850,70

6423Prestações sociaisDiversas

700,50 596,23 596,23 527,97 104,27 104,27 172,53 596,23

6424 Subsídio Férias e Natal 14.717,30 14.926,82 14.926,82 14.340,68 -209,52 -209,52 376,62 14.926,82

643 Pensões 4.800,00 5.349,41 5.349,41 0,00 -549,41 -549,41 4.800,00 5.349,39

645Encargos semRemunerações

15.220,00 17.684,83 17.680,57 17.775,26 -2.464,83 -2.460,57 -2.555,26 16.361,08

646Seguro AcidentesTrabalho / Doença Prof.

5,00 101,74 153,32 93,18 -96,74 -148,32 -88,18 101,74

647Encargos sociaisvoluntários

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

648Outros Custos com Pessoal

416,85 4.662,04 4.666,83 2.640,97 -4.245,19 -4.249,98 -2.224,13 4.662,18

Total da Conta 64 144.000,00 154.812,10 154.866,03 145.160,47 -10.812,10 -10.866,03 -1.160,47 153.489,65

65Outros CustosOperacionais

140,00 242,76 242,76 286,27 -102,76 -102,76 -146,27 160,77

66Amortizações doExercício

8.950,00 0,00 0,00 6.546,73 0,00 0,00 2.403,27 0,00

67 Provisões do Exercício 0,00 0,00 0,00 1.923,03 0,00 0,00 -1.923,03 0,00

68Custos e PerdasFinanceiras

30,00 32,59 31,83 33,34 -2,59 -1,83 -3,34 31,79

Custos e perdas extraordinárias

691/2Donativos / Dívidasincobráveis

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

693 Perdas em Existência 0,00 0,00 0,00 428,20 0,00 0,00 -428,20 0,00

694Perdas emImobilizações

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

695 Multas e Penalidades 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

697Correcções Relatóriodo Exercício Anterior

0,00 12.871,79 11.992,77 10.265,17 -12.871,79 -11.992,77 -10.265,17 108.232,79

698Outros Custos ePerdas Extraordinárias

2.000,00 20,77 20,77 342,75 1.979,23 1.979,23 1.657,25 20,76

Total da Conta 69 2.000,00 12.892,56 12.013,54 11.036,11 -10.892,56 -10.013,54 -9.036,11 108.253,56

Total Geral 308.520,00 206.167,01 204.529,43 311.651,08 102.352,99 103.990,57 -3.131,08 277.523,32

Tabela LXXXV (Continuação) (Em Milhares de Euros)

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125 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

Tabela LXXXVI Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e Ganhos

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Rubricas Orçamentado EmitidoDiferenças

(Orçamentado– Emitido)

Cobrados

Vendas e Prestações de Serviços

711 Vendas 12,00 17,60 -5,60 12,42

Prestações de Serviços:

7121 Internamento 22.930,00 141.900,24 -118.970,24 37.512,56

7122 Consulta 2.100,00 49.579,11 -47.479,11 5.145,84

7123 Urgência / S.A.P 3.600,00 31.286,21 -27.686,21 10.407,55

7124 Quartos Particulares 0,00 0,00 0,00 0,00

7125 Hospital de Dia 520,00 7.590,61 -7.070,61 2.604,84

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

71261 De Diagnóstico 9.900,00 4.274,65 5.625,35 1.483,81

71262 De Terapêutica 750,00 569,88 180,12 315,01

7127 Taxas Moderadoras 3.700,00 3.352,39 347,61 1.945,17

7128 Serviços Domiciliário 0,00 34.992,78 -34.992,78 0,00

7129 Outras Prestações de Serviços 0,00 0,18 -0,18 0,18

Total da Conta 712 43.500,00 273.546,06 -230.046,06 59.414,97

72 Imposto e Taxas 0,00 0,00 0,00 0,00

73 Proveitos Suplementares 1.000,00 463,25 536,75 1.035,65

Transferências e Subsídios Correntes Obtidos:

741 Transferências - Tesouro 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências Correntes Obtidos:

7421 Do I.G.I.F. 236.284,17 11.390,81 224.893,36 10.296,32

7422 Do P.I.D.D.A.C. 0,00 0,00 0,00 0,00

7423 Do F.S.E. 0,00 116,35 -116,35 116,35

7429 Outras Transferências Correntes Obtidas 0,00 5,31 -5,31 5,31

743 Subsídios Correntes Obtidos - Outros entes Públicos 0,00 0,00 0,00 0,00

749 Subsídios Correntes Obtidos - de Outras Entidades 11.459,11 1.193,57 10.265,54 952,02

Total da Conta 74 247.743,28 12.706,04 235.037,24 11.370,00

75 Trabalhos para a Própria Entidade 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

762 Reembolsos 15.492,80 16.732,64 -1.239,84 5.110,24

763 Produtos de Fabricação Interna 1,90 0,00 1,90 0,00

768 Não Especificados alheios ao valor acrescentado 0,30 1,43 -1,13 1,43

769 Outros 5,00 0,00 5,00 0,00

Total da Conta 76 15.500,00 16.734,07 -1.234,07 5.111,67

78 Proveitos e Ganhos Financeiros 4.000,00 5.809,60 -1.809,60 4.914,30

79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 5.500,00 10.535,67 -5.035,67 263.832,46

Total Geral 317.255,28 319.812,28 -2.556,99 345.691,46

(Em Milhares de Euros)

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12 Relatório de Gestão

126 Relatório e Contas 2007

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Tabela LXXXVII Controlo do Orçamento de Investimento

Rubricas Orçamentado ProcessoAquisição

EncargosAssumidos Processadas

DiferençaPagas /

CobradasOrçamentado

- ProcessoAquisição

Orçamentado - EncargosAssumidos

Orçamentado - Processadas

Imobilizações Corpóreas:

421Terrenos e recursosnaturais

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

422Edifícios e outrasconstruções

5.750,00 7.072,51 12.805,43 6.239,09 -1.322,51 -7.055,43 -489,09 4.075,38

423 Equipamento Básico:

4231 Médico - cirúrgico 2.285,11 3.747,36 5.727,57 2.384,32 -1.462,25 -3.442,46 -99,21 687,48

4232 De Imagiologia 2.015,20 1.516,81 1.632,02 1.524,89 498,40 383,19 490,31 1.274,48

4233 De laboratório 10,05 54,07 184,45 163,65 -44,02 -174,40 -153,60 35,80

4234 Mobiliário hospitalar 758,85 209,21 669,89 440,49 549,63 88,95 318,35 68,84

4235De desinfecção e esterilização

53,18 1,07 108,80 108,80 52,10 -55,62 -55,62 34,15

4236 De hotelaria 117,40 24,32 263,08 234,08 93,08 -145,68 -116,68 50,30

4239 Outro 123,81 877,82 1.001,98 1.043,53 -754,01 -878,17 -919,71 884,02

Total da conta 4.2.3: 5.363,60 6.430,66 9.587,78 5.899,76 -1.067,06 -4.224,18 -536,16 3.035,06

424 De transporte 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

425Ferramentas e utensílios

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

426EquipamentoAdministrativo:

4261Equipamentoadministrativo

216,20 986,66 954,83 828,38 -770,46 -738,63 -612,18 677,61

4262Equipamentoinformático

2.878,45 3.154,18 2.835,20 2.705,49 -275,73 43,25 172,96 1.005,12

Total da conta 4.2.6: 3.094,65 4.140,84 3.790,03 3.533,87 -1.046,19 -695,38 -439,22 1.682,72

427 Taras e vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

429 Outras 502,55 8,97 0,00 0,00 493,58 502,55 502,55 0,00

Total Imobilizações Corpóreas: 14.710,80 17.652,99 26.183,24 15.672,72 -2.942,19 -11.472,44 -961,92 8.793,16

Imobilizações Incorpóreas:

43 Imobilizações incorpóreas 0,00 6,20 6,20 0,00 -6,20 -6,20 0,00 0,00

Imobilizações em Curso:

44 Imobilizações em curso 0,00 164,32 159,35 -27,79 -164,32 -159,35 27,79 85,46

Bens de Domínio Público:

45 Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

14.710,80 17.823,50 26.348,79 15.644,92 -3.112,70 -11.637,99 -934,12 8.878,62

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

(Em Milhares de Euros)

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(Em Euros)

127 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Tabela LXXXVIII Fluxos Financeiros - Receitas

Contas a DébitoValores

Cobrados A cobrar Total

Caixa 4.192,38 0,00 4.192,38

Depósitos 151.871.893,10 0,00 151.871.893,10

I - Saldo Inicial 151.876.085,48 0,00 151.876.085,48

15 Títulos Negociáveis 0,00 0,00 0,00

18 Outras Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00 0,00

Total das Contas 15/18 0,00 0,00 0,00

219 Adiantamentos de Clientes 240.592.042,83 0,00 240.592.042,83

229 Adiantamentos de Fornecedores 60.781,34 30.259,02 91.040,36

23 Empréstimos Obtidos 0,00 0,00 0,00

24 Estado e Outros entes Públicos 36.034.824,55 0,00 36.034.824,55

261 Adiantamentos a Fornecedores de Imobilizado 0,00 0,00 0,00

262 Adiantamentos a Pessoal 259.715,12 0,00 259.715,12

263 Sindicatos 196.260,62 0,00 196.260,62

264 Regularização de Dívidas por Ordem do Tesouro 0,00 0,00 0,00

268 Devedores e Credores Diversos 32.925.627,49 0,00 32.925.627,49

Total das Receitas de Fundos Alheios 310.069.251,95 30.259,02 310.099.510,97

2745 Subsídios de Investimento 533.314,70 3.120.465,54 3.653.780,24

2748/9 Outros Proveitos Diferidos 0,00 2.921.932,30 2.921.932,30

Total da Conta de Proveitos Diferidos 533.314,70 6.042.397,84 6.575.712,54

28 Empréstimos Concedidos (Amortizações) 0,00 0,00 0,00

51 Fundo Patrimonial (Capital Social) 0,00 0,00 0,00

575 Subsídios 0,00 0,00 0,00

576 Doações 14.691,31 481,39 15.172,70

Total da Conta de Reservas 14.691,31 481,39 15.172,70

711 Vendas 12.417,42 5.178,08 17.595,50

712 Prestações de Serviços 59.337.267,04 214.208.789,31 273.546.056,35

72 Impostos e Taxas 0,00 0,00 0,00

73 Proveitos Suplementares 1.056.966,77 -593.715,55 463.251,22

741 Transferência do Tesouro 0,00 0,00 0,00

742 Transferência Correntes Obtidas 10.786.810,56 725.658,67 11.512.469,23

743 Subsídios Correntes Obtidos - Outros entes Públicos 0,00 0,00 0,00

749 Subsídios Correntes Obtidos - De Outras Entidades 166.230,46 1.027.341,61 1.193.572,07

76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 5.292.443,86 11.441.622,50 16.734.066,36

78 Proveitos e Ganhos Financeiros 4.914.296,74 895.305,06 5.809.601,80

792/3/4/5/8 Proveitos e Ganhos Extraordinários 5.522.213,45 -3.951.183,61 1.571.029,84

Total dos Proveitos do Exercício 87.088.646,30 223.758.996,07 310.847.642,37

II - Receitas Exercício 397.705.904,26 229.832.134,32 627.538.038,58

797 Correcções Relativas a exercícios Anteriores 258.186.341,95 7.963.243,52 266.149.585,47

III - Receitas Exercícios Anteriores 258.186.341,95 7.963.243,52 266.149.585,47

Total Geral 807.768.331,69 237.795.377,84 1.045.563.709,53

FLUXOS FINANCEIROS - RECEITAS

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Contas a CréditoValores

Pagos Em Dívida Total

219 Adiantamentos de Clientes 278.550.028,50 -31.329.227,93 247.220.800,57

229 Adiantamentos de Fornecedores 27.138,54 0,00 27.138,54

23 Empréstimos Obtidos 0,00 0,00 0,00

24 Estado e Outros entes Públicos 37.153.486,94 1.428.676,02 38.582.162,96

261 Adiantamentos a Fornecedores de Imobilizado 0,00 0,00 0,00

262 Adiantamentos a Pessoal 290.499,78 -30.590,25 259.909,53

263 Sindicatos 208.920,46 7.804,81 216.725,27

264 Regularização de Dívidas por Ordem do Tesouro 0,00 0,00 0,00

268 Devedores e Credores Diversos 33.171.565,23 -197.592,50 32.973.972,73

Total da Despesa de Fundos Alheios 349.401.639,45 -30.120.929,85 319.280.709,60

272 Custos Diferidos 0,00 42.272,16 42.272,16

28 Empréstimos Concedidos (Concessão) 0,00 0,00 0,00

312 Mercadorias -81,94 81,94 0,00

3161 Produtos Farmacêuticos 53.167.368,74 49.405.123,86 102.572.492,60

3162 Material de consumo clínico 9.321.168,99 14.356.254,35 23.677.423,34

3163 Produtos alimentares -9.236,27 12.930,59 3.694,32

3164 Material consumo hoteleiro 291.774,36 292.363,14 584.137,50

3165 Material consumo administrativo 367.697,78 148.634,71 516.332,49

3166 Material conservação e conservação 132.033,03 201.900,28 333.933,31

3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00

Total da Conta Compras 63.270.724,69 64.417.288,87 127.688.013,56

41 Investimentos Financeiros 0,00 0,00 0,00

42 Imobilizações Corpóreas 8.796.710,84 6.876.004,72 15.672.715,56

43 Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00 0,00

44 Imobilizações em Curso 85.459,66 -113.251,01 -27.791,35

45 Bens de Domínio Público 0,00 0,00 0,00

Total da Conta Imobilizações 8.882.170,50 6.762.753,71 15.644.924,21

6211 Assistência Ambulatória 15,25 -15,25 0,00

6212 Meios Complementares Diagnóstico 0,00 0,00 0,00

6213 Meios Complementares Terapêutica 0,00 0,00 0,00

6214 Produtos Vendidos por Farmácias 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00

6216 Transportes de Doentes 0,00 0,00 0,00

6217 Aparelhos Complementares de Terapêutica 0,00 0,00 0,00

6218 Trabalhos Executados no Exterior 2.014.094,51 9.961.104,42 11.975.198,93

6219 Outros Sub-Contratos 825,00 2.569.774,77 2.570.599,77

Total da Conta de Sub Contratos 2.014.934,76 12.530.863,94 14.545.798,70

12 Relatório de Gestão

128 Relatório e Contas 2007

FLUXOS FINANCEIROS - DESPESAS

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em Euros)Tabela LXXXIX Fluxos Financeiros - Despesas

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129 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Tabela LXXXIX (continuação) (Em Euros)

Contas a CréditoValores

Pagos Em Dívida Total

622 Fornecimentos e Serviços de Terceiros 13.567.753,45 7.665.746,82 21.233.500,27

63 Transferências Correntes Concedidas e Prestações Sociais 0,00 0,00 0,00

641 Remunerações dos Órgãos Directivos 451.211,43 45.829,39 497.040,82

6421 Remunerações Base do Pessoal 82.190.298,60 -94.935,89 82.095.362,71

6422 Suplementos de Remunerações 28.850.704,90 -1.660.716,16 27.189.988,74

6423 Prestações Sociais Directas 596.229,88 -68.255,41 527.974,47

6424 Subsídios de Férias e Natal 14.926.819,31 -586.135,89 14.340.683,42

643 Pensões 5.349.385,55 -5.349.385,55 0,00

645 Encargos sobre Remunerações 16.361.075,21 1.414.183,29 17.775.258,50

646 Seguros e Acidentes no Trabalho 101.738,77 -8.554,03 93.184,74

647 Encargos Sociais Voluntários 0,00 0,00 0,00

648 Outros Custos com Pessoal 4.662.183,94 -2.021.211,21 2.640.972,73

Total da Conta de Despesas com Pessoal 153.489.647,59 -8.329.181,46 145.160.466,13

65 Outros Custos e Perdas Operacionais 160.772,08 125.497,04 286.269,12

68 Custos e Perdas Financeiras 31.788,57 1.547,67 33.336,24

691 Transferências de Capital Concedidas 0,00 0,00 0,00

693 Perdas em Existências 0,00 229.561,31 229.561,31

694 Perdas em Imobilizações 0,00 0,00 0,00

695 Multas e Penalidades 0,00 0,00 0,00

698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 20.763,44 321.988,08 342.751,52

Total da Conta de Custos e Perdas Extraordinárias 20.763,44 551.549,39 572.312,83

86 Imposto sem Rendimento do Exercício (PC) 0,00 0,00 0,00

IV - Despesas do Exercício 590.840.194,53 53.647.408,29 644.487.602,82

69764 C.R.E.A. - Despesas com Pessoal 1.120.964,61 -868,04 1.120.096,57

697.... C.R.E.A. - Outros 107.104.631,46 20.323.011,61 127.427.643,07

V - Despesas Exercícios Anteriores 108.225.596,07 20.322.143,57 128.547.739,64

Caixa 5.205,96 0,00 5.205,96

Depósitos 108.697.335,13 0,00 108.697.335,13

VI - Saldo Final 108.702.541,09 0,00 108.702.541,09

Total Geral 807.768.331,69 73.969.551,86 881.737.883,55

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12 Relatório de Gestão

130 Relatório e Contas 2007

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados

Exercício de 2007

NOTA INTRODUTÓRIA

O Decreto-Lei 233/2005, de 29 Dezembro, transformou em EPE os HospitaisSA e alguns Hospitais do Sector Publico Administrativo, entre os quais o Hos-pital de Santa Maria.

Assim, o Hospital de Santa Maria é, desde 31 de Dezembro de 2005, umapessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotada de autono-mia administrativa, financeira e patrimonial, com o número de pessoa colectiva507642333 e com sede na Av. Professor Egas Moniz, 1649-035 LISBOA.

MISSÃO

Nos termos do Artigo 2º do Capítulo I do Regulamento Interno, o Hospital deSanta Maria é um estabelecimento de referência no Serviço Nacional de Saúde,desempenhando funções diferenciadas na prestação de cuidados de saúde, deformação pré, pós graduada e continuada, bem como na área de investigação.

A sua actividade, centrada no primado do doente, através da prestação decuidados de saúde diferenciados à população da sua zona de influência, abar-ca, também, a referenciação diferenciada em múltiplas áreas clínicas, no con-texto regional, nacional e dos países de expressão portuguesa.

NOTAS GERAIS

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de harmonia com os princí-pios contabilísticos da prudência, consistência, substância sob a forma, mate-rialidade e especialização dos exercícios, definidos no Plano Oficial de Conta-bilidade do Ministério da Saúde (POCMS), segundo a convenção do custohistórico e na base da continuidade das operações, com as necessárias adap-tações decorrentes da sua especificidade enquanto entidade pública empre-sarial, aliás, na linha do estabelecido pelo Despacho dos Senhores Ministrosdo Estado e das Finanças e da Saúde, publicado no DR II Série nº 164, de 25de Agosto.

Os proveitos e os custos são reconhecidos à medida que são gerados, inde-pendentemente do momento em que são recebidos ou pagos, de acordocom o princípio da especialização dos exercícios.

As notas não mencionadas ou não se aplicam ao Hospital de Santa Maria, ourespeitam a factos ou situações não materialmente relevantes, ou não ocor-reram durante o exercício em causa.

Todas as notas apresentam valores em euros e respeitam a ordem estabele-cida no POCMS.

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131 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

NOTA 1

Segundo orientações da IGF para as Entidades do SPA constituídas em EPEpelo Dec. Lei nº 233/2005 em 2005, a actividade do dia 31 de Dezembro foi,excepcionalmente, adicionada ao exercício de 2006. Assim, considerou-seque a Demonstração de Resultados do ano N-1 expressa o ano económicode 31 de Dezembro de 2005 a 31 de Dezembro de 2006.

NOTA 2

A política de contabilização de compras de componentes sanguíneos foi alte-rada de acordo com indicações da ACSS. Assim, em 2007 esta verba passoua ser contabilizada na conta de Subcontratos (FSE) e não considerada comoparte integrante do CMVC.

NOTA 3

a) Imobilizações IncorpóreasAs imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisiçãoe são amortizadas de acordo com as taxas previstas no CIBE - Cadastro do In-ventário dos Bens do Estado (Portaria 671/2000, de 17 de Abril).

b) Imobilizações CorpóreasConcluído em 2006 o trabalho de inventariação física, etiquetagem, reconci-liação e avaliação de todos os bens móveis por uma empresa da especialida-de, bem como a avaliação do edifício do Hospital de Santa Maria e terrenoscircundantes e contabilizados os valores decorrentes destas avaliações, oexercício de 2007 reflecte adições em obras e material de equipamento bási-co (nota 7).

O processo de actualização do registo em nome do Hospital de Santa Maria dosseus imóveis na respectiva Conservatória do Registo Predial continua em curso.

As amortizações foram calculadas de acordo com o CIBE - Cadastro do Inventá-rio dos Bens do Estado (Portaria 671/2000, de 17 de Abril). Para os Edifícios eOutras Construções foram utilizadas as taxas constantes na referida Portaria epara os restantes bens corpóreos 50% das respectivas taxas, por se entenderserem as mais adequadas ao período de vida útil estimado dos bens em causa.

As Imobilizações comparticipadas por Subsídios Comunitários são amortiza-das na mesma base e às mesmas taxas dos restantes bens do Hospital deSanta Maria, sendo o respectivo custo compensado em proveitos e ganhosextraordinários, pela amortização das comparticipações registadas na Rubricade Acréscimos e Diferimentos – Subsídios para Investimentos.

C) FÉRIAS E SUBSÍDIOS DE FÉRIAS

As demonstrações financeiras do Hospital de Santa Maria reflectem na contade acréscimos e diferimentos – acréscimos de custos, o montante actualiza-do dos encargos com férias e subsídios de férias cujos direitos já se vence-ram, mas cujo pagamento ainda não é devido.

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12 Relatório de Gestão

132 Relatório e Contas 2007

d) ExistênciasAs existências estão valorizadas ao custo de aquisição, sendo as saídas valoriza-das ao custo médio ponderado.

e) ProvisõesA Provisão para Existências foi ajustada a partir das informações do responsáveldo armazém e tendo em conta a situação real das mesmas.

Para as Dívidas de Terceiros actualizou-se a Provisão de Cobranças Duvidosas se-gundo os seguintes critérios:

• Actualização apenas para a Dívida de Clientes Não Estado com saldos até 31de Maio 2005;

• 10% das dívidas posteriores a essa data vencidas há mais de seis meses.

A Provisão para Riscos e Encargos considera a situação dos vários processos etem em conta o possível desfecho dos mesmos, segundo a opinião técnica docausídico.

NOTA 6

Despesas de Investigação e Desenvolvimento

Esta rubrica inclui até 31 de Dezembro de 2006 estudos de desenvolvimento deobras e pagamentos a investigadores decorrentes da realização de ensaios clíni-cos. Durante o exercício de 2007 não houve alteração nesta rubrica.

NOTA 7

As rubricas de Imobilizações Corpóreas e Incorpóreas detalham-se, como se se-gue, nos seguintes quadros. Refira-se que os valores apresentados na coluna dereversões e ajustamentos são o resultado da passagem de imobilizado em cursopara as respectivas rubricas de Imobilizado Corpóreo.

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133 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

IMOBILIZADO

Tabela LC Imobilizado

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Ru bricas Saldo Inicial Aumentos TransferênciaAbates Saldo Final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 288.400,45 288.400,45

Despesas de investigação e desenvolvimento 809.965,99 809.965,99

Propriedade industrial e outros direitos

Trespasses

1.098.366,44 1.098.366,44

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 45.328.000,00 45.328.000,00

Edifícios e outras construções 77.255.876,69 6.239.093,88 83.494.970,57

Equipamento básico 55.430.837,54 5.899.756,03 61.330.593,57

Equipamento de transporte 279.766,88 279.766,88

Ferramentas e utensílios 20.092,83 20.092,83

Equipamento administrativo 8.046.264,13 3.533.865,65 11.580.129,78

Outras imobilizações corpóreas 252.706,17 252.706,17

Imobilizado em curso 265.686,15 27.791,35 237.894,80

186.879.230,39 15.672.715,56 27.791,35 202.524.154,60

Investimentos Financeiros:

Partes de Capital em Empresas do Grupo

Empréstimos a Empresas do Grupo

Partes de Capital em Empresas Associadas

Empréstimos a Empresas Associadas

Títulos e Outras Aplicações Financeiras

Outros Empréstimos Concedidos

Imobilizações em Curso

Adiant. por Conta de Investimento. Financeiros

(Em Euros)

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12 Relatório de Gestão

134 Relatório e Contas 2007

Descritivo2006 2007

Tesouro Inst.Financeiras Total Tesouro Inst.

Financeiras Total

Depósitos à Ordem 3.007.508,21 689.826,92 3.697.335,13 2.777.695,10 94.198,00 2.871.893,10

Depósitos a Prazo 93.000.000,00 93.000.000,00 133.000.000,00 133.000.000,00

Cedic 12.000.000,00 12.000.000,00 16.000.000,00 16.000.000,00

Total 108.007.508,21 689.826,92 108.697.335,13 151.777.695,10 94.198,00 151.871.893,10

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em euros)Tabela XCII Depósitos

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Tabela XCIII Cobranças Duvidosas

Rubricas Saldo Inicial Reforço Reversões eAjustamento Saldo Final

Clientes e utentes de cobrança duvidosa

Companhias de seguros 4.228.846,88 8.050,65 4.236.897,53

Outros clientes 3.542.271,86 133.097,82 3.675.369,68

Utentes c/c 108.912,08 1.487,95 107.424,13

7.880.030,82 141.148,47 1.487,95 8.019.691,34

NOTA 18

A discriminação dos depósitos em Instituições Financeiras e no Tesouro é a seguinte:

NOTA 23

Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas na rubrica de dívidas deterceiros constantes no balanço:

AMORTIZAÇÃO E AJUSTAMENTO

Tabela XCI Amortização e Ajustamento

Rubricas Saldo Inicial Reforço Reversões eAjustamento Saldo Final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 115.360,13 57.680,04 11.489,57 184.529,74

Despesa de investigação e desenvolvimento 201.511,62 78.085,08 431.589,32 711.186,02

Propriedade industrial e outros direitos

316.871,75 135.765,12 443.078,89 895.715,76

Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 43.443.866,05 1.121.718,19 44.565.584,24

Equipamento básico 21.611.836,20 4.172.948,54 25.784.784,74

Equipamento de transporte 157.614,06 11.331,29 168.945,35

Ferramentas e utensílios 9.609,99 1.270,96 10.880,95

Equipamento administrativo 3.031.307,98 1.087.928,57 4.119.236,55

Outras imobilizações corpóreas 199.099,90 15.771,12 15.950,28 230.821,30

68.453.334,18 6.410.968,67 15.950,28 74.880.253,13Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em euros)

(Em Euros)

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135 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

NOTA 24

O valor das dívidas passivas respeitantes aos funcionários e pessoal do Hospitalde Santa Maria é de 637,42 euros.

O valor das dívidas activas dos funcionários e pessoal do Hospital de Santa Mariaé de 96.199,12 euros e diz respeito essencialmente a reposições devidas.

NOTA 28

Existe uma caução constituída em 26 de Abril de 2006 sob a forma de garantiabancária até 86.002, euros, prestada a favor do Tribunal Administrativo e Fiscal deLisboa com validade até que o processo em apense finde.

NOTA 31

Desdobramento dos movimentos ocorridos no exercício, nas contas de provi-sões acumuladas:

(Em euros)Tabela XCIV Movimento nas Contas de Provisões

Contas Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final

Provisões Cobranças Duvidosas

Dívidas de Clientes 15.778.136,18 2.593.975,95 18.372.112,13

Provisões Riscos e Encargos

Acções em tribunal 782.750,99 648.845,92 198.363,22 1.233.233,69

Processos judiciais 818.408,92 282.494,27 329.304,52 771.598,67

Processos Horas Extra 2.885.885,71 2.885.885,71

Pensões 66.703.918,00 5.330.258,63 61.373.659,37

Sub total Provisões Riscos e Encargos 71.190.963,62 931.340,19 8.743.812,08 63.378.491,73

Provisões Depreciação Existências

Existências 289.003,16 70.884,34 200.562,86 159.324,64

Total 87.258.102,96 3.596.200,48 8.944.374,94 81.909.928,50

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Durante o exercício de 2007 efectuou-se um reforço de Provisões de Cobran-ça Duvidosa, de modo a ajustar as contas em função do potencial risco efecti-vo, de forma ao balanço reproduzir uma situação tão próxima do real quantopossível.

Assim, considerou-se para a Provisão de Cobrança Duvidosa os saldos em dí-vidas anteriores a Maio 2005 (Gerência anterior) no montante de15.920.974,28 Euros e 10% das posteriores a essa data vencidas há mais de6 meses no montante de 920.809,95 Euros.

A diminuição na rubrica de provisões para “Processos de horas extra” resultado desfecho favorável deste processo no último trimestre de 2007, tendo oHospital de Santa Maria sido absolvido por decisão do Tribunal Administrativoe Fiscal de Lisboa.

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12 Relatório de Gestão

136 Relatório e Contas 2007

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

Tabela XCVI Custo de Mercadorias e de Matérias Consumidas

Tabela XCV Rubricas de Capitais Próprios

Movimentos Mercadorias Matérias-primas 2007 2006

Existências Inicias 17.603.189,25 17.603.189,25 19.464.666,77

Compras 114.050.749,94 114.050.749,94 105.547.822,10

Regularização de Existências (889.631,73) (889.631,73) 203.516,87

Existências Finais 19.878.478,99 19.878.478,99 17.603.189,25

Custos do Exercício 110.885.828,47 110.885.828,47 107.612.816,48

O decréscimo da Provisão para Pensões reflecte os pagamentos pelos quais oHospital de Santa Maria é responsável, mediante listagem mensal recebida daCaixa Geral de Aposentações. De acordo com instruções recebidas da ACSSnão deverão ser contabilizados/actualizados, por enquanto, quaisquer outrosencargos com Fundo de Pensões, pelo que concomitantemente não foi efec-tuado nenhum reforço desta rubrica, neste exercício. Mais se informa que aEntidade acima referenciada, a Direcção Geral do Tesouro e a Inspecção-Geralde Finanças nomearam representantes para analisar o impacto e implicaçõesque esta regularização terá nas contas de cada um dos Hospitais EPE.

NOTA 32

O capital estatutário foi integralmente subscrito e realizado pelo Estado Portu-guês, nos termos do nº2 do Art. 3º do Dec. Lei 233/2005, de 29 Dezembro.

Segue-se a explicitação e justificação dos movimentos ocorridos, no períodoem análise em cada uma das rubricas de Capitais Próprios:

NOTA 33

Demonstração do Custo das Mercadorias e das Matérias Consumidas:

Rúbricas Saldo Inicial Movimentos Saldo FinalAumentos Diminuições

51. Património 169.900.273,80 169.900.273,80

54. Prémios de emissão

55. Ajust. partes capital emp. assoc.

56. Reservas de Reavaliação

571. Reservas Legais 959.455,00 959.455,00

574. Reservas Livres 3.837.817,69 3.837.817,69

575. Subsídios 7.288.282,25 7.288.282,25

576. Doações 2.667.936,56 98.072,08 2.766.008,64

578. Estado. L. 157/86

59. Resultados Transitados 154.809,20 2.933.514,20 2.150.014,95 938.308,45

88. Resultado do Exercício 4.797.272,69 6.000.030,23 4.797.272,69 6.000.030,23

184.808.574,50 13.828.889,20 6.947.287,64 191.690.176,06

(Em euros)

(Em euros)

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NOTA 37

Demonstração dos Resultados Financeiros:

Os juros obtidos concernem às aplicações das disponibilidades.

Os descontos de pronto pagamento obtidos resultam das negociações com osfornecedores no momento do pagamento.

137 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

Tabela LCVII Demonstração de Resultados Financeiros

Conta Custos e PerdasExercícios

2007 2006

681 Juros suportados 652,26 1.091,19

682 Perdas emp.grupo e assoc.

683 Amortização investimento em imóveis

684 Provisões p/aplic.financ.

685 Difer. câmbio desfavoráveis 156,63 130,64

686 Desc. de p/p concedidos

687 Perdas em alien. aplic. tes.

688 Outros custos e perdas financiamento 32.527,35 38.028,43

Resultados Financeiros 5.776.265,56 5.056.462,06

5.809.601,80 5.095.712,32

Conta Proveitos e GanhosExercícios

2007 2006

781 Juros obtidos 5.200.876,88 3.879.344,76

782 Ganhos emp.grupo e assoc.

783 Rendimentos de imóveis

784 Rendimento part.de capital

785 Difer. câmbio favoráveis 15,16 57,01

786 Descontos de p/p obtidos 607.198,26 1.211.823,89

787 Ganhos em alien. aplic. tes.

788 Outros proveitos e ganhos financiamento 1.511,50 4.486,66

5.809.601,80 5.095.712,32

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

(Em euros)

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12 Relatório de Gestão

138 Relatório e Contas 2007

Tabela LCVIII Demonstração de Resultados Extraordinários

Conta Custos e PerdasExercícios

2007 2006

691 Donativos

692 Dívidas incobráveis 1.077,22

693 Perdas em existências 428.195,03 353.140,02

694 Perdas em imobilizações

695 Multas e penalidades 28,54

696 Aumentos de amortizações e provisões

697 Correcções relativas a exercícios anteriores 10.265.165,48 7.849.957,74

698 Outros custos e perdas extraordinárias 342.751,52 4.688.225,02

Resultados extraordinários -500.446,85 9.437.644,64

10.535.665,18 22.330.073,18

Conta Proveitos e Ganhos Exercícios

2007 2006

791 Restituição de impostos

792 Recuperação de dívidas

793 Ganhos em existências 461.436,70 503.191,27

794 Ganhos em imobilizações

795 Benefícios de penalidades contratuais 312,74 9.633,95

796 Reduções de amortizações e provisões 728.230,60 1.985.845,02

797 Correcções relativas a exercícios anteriores 7.281.407,07 8.595.132,86

798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 2.064.278,07 11.236.270,08

Resultados extraordinários

10.535.665,18 22.330.073,18

Fonte: Serviço de Gestão Financeira

NOTA 38

Demonstração dos Resultados Extraordinários:

O montante de Custos Extraordinários reflecte as correcções relativas a exercí-cios anteriores que respeitam, essencialmente, à anulação de facturas de clien-tes através da emissão das respectivas notas de crédito (3.544.940 euros), aolançamento de facturas de anos anteriores de credores (3.237.583 euros) e ou-tras correcções que dizem respeito a actos realizados em anos anteriores(3.482.642 euros).

Quanto aos Proveitos Extraordinários salientam-se as correcções relativas a exer-cícios anteriores que respeitam a actos realizados em anos anteriores mas sófacturados em 2007 (6.790.720 euros).

A diminuição dos Custos e Proveitos Extraordinários face ao exercicio de 2006relaciona-se com a inexistência de encontros de contas SNS.

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139 HOSPITAL DE SANTA MARIA

12 Relatório de Gestão

NOTA 39

O Hospital de Santa Maria, com a transformação em EPE, passou a estar sujeitoa IRC à taxa normal de 5%, a Derrama à taxa de 1,5%, e a Tributação Autónomade 5% sobre um conjunto de despesas, tendo contabilizado o correspondenteimposto estimado.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revi-são e correcção pelas autoridades fiscais durante um período de 4 anos, conside-rando o Hospital de Santa Maria que eventuais correcções resultantes dessas re-visões não terão efeito significativo nas presentes demonstrações financeiras.

NOTA 40

Eventos SubsequentesRegiste-se a criação pelo DL nº23/2008 de 8 de Fevereiro, do Centro HospitalarLisboa Norte E.P.E., por fusão do Hospital de Santa Maria, E.P.E. e do Hospital Pu-lido Valente, E.P.E., sucedendo a estas unidades de saúde em todos os direitos eobrigações, independentemente de quaisquer formalidades, a partir do dia 1 deMarço de 2008.

O Técnico Oficial de Contas O Director Financeiro O Conselho de Administração

Lisboa, 29 de Fevereiro de 2008

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