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redefinimos standards Relatório e Contas AXA Portugal 2009 O FUTURO FAZ-SE COM PROVAS

Relatório e Contas 2009

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Consulte o Relatório e Contas 2009 da companhia de Seguros AXA Portugal

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rede�nimos standards

Relatório e ContasAXA Portugal2009

O FUTUROFAZ-SE COMPROVAS

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Sumário04 Mensagem João Leandro

05 O Grupo AXA

06 A Região Mediterrânica e América Latina

07 A AXA Portugal

08 Factos Marcantes

09 Conselho Executivo da AXA Portugal

10 Enquadramento Económico

11 Sector Segurador

13 Sociedade Não Vida14 Actividade da Sociedade

16 Principais Indicadores de Gestão

17 Análise Económica

20 Análise Financeira

22 Resultados e sua Aplicação

23 Perspectivas da Companhia para 2010

24 Considerações Finais

25 Composição dos Órgãos Sociais

26 Balanço / Demonstração /Contas de Ganhos e Perdas Não Vida

35 Anexo Não Vida

86 Sociedade Vida87 Actividade da Sociedade

89 Principais Indicadores de Gestão

90 Análise Económica

91 Análise Financeira

93 Resultados e sua Aplicação

94 Perspectivas da Companhia para 2010

95 Considerações Finais

96 Composição dos Órgãos Sociais

97 Balanço / Demonstração /Contas de Ganhos e Perdas Vida

105 Anexo Vida

161 Espaços Comerciais

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João LeandroPresidente do Conselho Executivo da AXA Portugal

“Vamos continuar a desenvolver as nossas prioridades estratégicas e a prosseguir o nosso caminho para conquistar a preferência dos nossos Clientes”.2009, um ano difícil mas um balanço positivo.

Num contexto de uma economia em lenta recupe-ração e de um enquadramento legal cada vez mais complexo, novos desafios de mercado se impuseram à actividade seguradora em �009, reflectidos numa maior exigência, quer ao nível de qualidade de ser-viço, de transparência, de rigor da informação, como da rentabilidade, de gestão de solvência.

Neste ambiente externo adverso e de incerteza, a AXA demonstrou a sua solidez e solvência e resistiu bem, reforçando em Portugal a sua quota de merca-do. Os resultados confirmam a nossa estratégia de manter o Cliente no centro das nossas atenções, de desenvolver sempre uma maior proximidade com os distribuidores, de envolver e motivar os nossos Cola-boradores e de ver na Inovação uma oportunidade e um factor de sucesso e de diferenciação no mer-cado.

Demos um salto significativo na qualidade de ser-viço, a nossa grande e contínua prioridade, o que resultou nas maiores taxas de sempre de satisfação

dos nossos Clientes, e também das mais elevadas do mercado.

Destaco ainda, entre os vários sucessos que alcançá-mos em �009, a consolidação do nosso modelo de organização da distribuição, os passos que demos na nossa estratégia de multi-acesso, onde temos diver-sos exemplos como a página do Agente no AXAnet – site exclusivo e reservado a Clientes -, a simplifi-cação da nossa oferta, a certificação de agentes, o lançamento do Barómetro Prevenção Rodoviária, o Cartão Clube AXA, que permite aos nossos Clientes obter descontos e vantagens directas através de uma rede de parceiros.

Este desempenho e sucessos permitiram-nos o reco-nhecimento com o Prémio Melhor Seguradora Não Vida, na categoria das Grandes Seguradores pela Re-vista Exame, prémio que conquistámos pela segunda vez em � anos, entre outros reconhecimentos exter-nos e independentes na área de Responsabilidade Corporativa e Sustentabilidade.

2010, que prioridades estratégicas?

A marca AXA comemora em �010 os seus �5 anos de existência a nível mundial. A consistência do cami-nho percorrido e a solidez do Grupo fazem com que hoje a marca AXA seja líder no mercado segurador, uma forte alavanca para o desenvolvimento do nos-so negócio a nível local. Vamos continuar a desenvolver as nossas prioridades estratégicas e a prosseguir o nosso caminho para a conquista da preferência dos nossos Clientes.

O Cliente é, e será sempre, o nosso foco de atenção. Queremos que percepcione a nossa fiabilidade, dis-ponibilidade e dedicação, comportamentos chave para a construção de relações duradouras e de con-fiança.No âmbito da qualidade de serviço, queremos mar-car a diferença através de provas e compromissos visíveis e tangíveis para os nossos Clientes, materia-lizados nomeadamente pelos nossos Colaboradores e Distribuidores.

Num contexto de mercado exigente, para estarmos preparados para o futuro de forma sólida, eficaz e proactiva, seguiremos políticas prudentes com rele-vância para aquelas que conduzem ao aumento da nossa rentabilidade e solvência.

Por fim, e em nome de todo o Conselho Executivo da AXA Portugal, deixo um especial agradecimento a toda a equipa AXA, nomeadamente Colaboradores e Distribuidores, pela incansável dedicação e profis-sionalismo.

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O Grupo AXA está presente em 57 países

Em �009, a AXA comprovou a sua capacidade de gerar resultados mantendo-se focada nas suas activida-des: seguros e gestão de activos. Fortemente implantada nos mercados Europeus, da América do Norte e da Ásia/Pacífico, o Grupo reforça o seu crescimento para os próximos anos através de uma maior presença nos mercados emergentes.

Volume de Negócios 2009 por Zona Geográ�ca Volume de Negócios 2009 por Actividade

33 %28 %39 %

Não VidaVida e ProtecçãoPoupança e Gestão de Activos

FrançaAmérica do NorteÁsia/Pací�coReino Unido e IrlandaEuropa do Norte, Central e de LesteRegião Mediterrânica e América Latina

26 %13 %11 %

8 %26 %16 %

13 %

11 %

8 %

26 %

33 %

39 %

28 %

16 % 26%

3,6 mil milhões de euros de Resultado Líquido

171% de Rácio de Solvência I, uma subida de 44 pontos

0,55 euros de dividendos por acção

216.000 Colaboradores

96 milhões de Clientes no mundo

3,9 mil milhões de euros de Resultado Operacional

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15 países e diversas culturas integram esta Região: Espanha, Portugal, Marrocos, Itália, Grécia, México, Tur-quia, Líbano, Região do Golfo (Bahrain, Arábia Saudita, Oman, Qatar, Emiratos Árabes Unidos), estando também presente na Jordânia e Tunísia.

A Região Mediterrânica e América Latina

12.800 Colaboradores

13,2 mil milhões de euros de Volume de Negócios

440 milhões de euros de Resultado Operacional

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A AXA Portugal

O nosso negócio, a Protecção Financeira

Consiste em acompanhar os nossos Clientes par-ticulares e empresas em matéria de seguros, pre-vidência, poupança e transmissão de património, em todas as etapas da sua vida.

A nossa ambição

Ser a empresa preferida de Clientes, Colaborado-res e Accionistas, no nosso negócio, pela qualidade dos nossos produtos e serviços e pelo nosso de-sempenho.

Os nossos Valores

Espírito de EquipaProfissionalismoInovaçãoRealismoRespeito pela Palavra

As nossas Atitudes-Chave

Disponível: Estamos disponíveis quando os nossos Clientes precisam de nós e ouvimo-los verdadeiramente.

Fiável: Dizemos o que fazemos e fazemos o que dizemos, concretizamos as nossas promessas e mantemos os nossos Clientes informados, para que possam confiar em nós.

Dedicado: Tratamos os nossos Clientes com compreensão e consideração, oferecemos aconselhamento perso-nalizado em cada etapa da sua vida e recompensa-mos a sua lealdade.

757.370 Clientes particulares e empresas confiam nos produtos e

serviços da AXA Portugal

871 Colaboradores estão mobilizados para oferecer os

melhores serviços e ofertas adaptadas aos Clientes

12.754 horas de voluntariado

568,9 milhões de euros de Volume de Negócios

10,3 milhões de euros de Resultado Líquido

15,8 milhões de euros de Resultado Operacional

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Factos MarcantesRelatório de Sustentabilidade

Em �00�, a AXA Portugal lançou o primeiro Relatório de

Sustentabilidade do mercado

segurador. Em �009, e também

este ano, demos seguimento a

este importante projecto, que

nos permite consolidar as ini-

ciativas, compromissos, boas

práticas que ao longo dos vários

anos vamos desenvolvendo.

Ano após ano, o relatório obe-

dece ao modelo de relatório de

sustentabilidade do GRI (Global Report Initiative).

AXA Barómetro de Prevenção Rodoviária

Através deste estudo, a AXA pretende, por um lado, conhecer

os comportamentos dos condutores ao volante e as suas per-

cepções do risco na estrada, com o fim último de sensibilizar

para a condução segura e, por outro, valorizar a oferta auto-

móvel com propostas de valor no âmbito da segurança rodo-

viária. O estudo

foi apresentado

em conferência

de imprensa,

contando com

uma presença

forte da impren-

sa e de várias

personalidades.

Cartão Clube AXA

“Bem-vindo/a ao Clube AXA”, foi assim que demos a boa no-

tícia aos nossos Clientes: um cartão totalmente gratuito e

personalizado e que permite descontos imediatos e directos

numa rede de parceiros. Muitas vantagens e benefícios para

retribuir a preferência e a con-

fiança dos nossos Clientes. O

Cartão foi enviado a todos os

Clientes no final de �009 e traz

novidades em �010.

AXAnet – página do Agente

Com o objectivo de fortalecer a relação entre Agentes e Clien-

tes, foi criada no site de acesso exclusivo a Clientes – AXAnet

– a página do Agente. Um espaço que contempla todos os

dados e contactos do

Agente e permite ao

Cliente solicitar on-line

um contacto directo.

Pela inovação, esta inicia-

tiva foi premiada ao nível

da Região Mediterrânica

e finalista no Grupo AXA,

entre cerca de �00 projectos candidatos, no âmbito dos AXA

Innovation Awards.

Certificação PME

O segmento PME representa ��% do volume de negócios da

AXA. Pela sua importância, foi criado um programa de forma-

ção aos Distribuidores vocacionado para este mercado, em

parceria com a Universidade Católica Portuguesa. O programa

dota os formandos de capaci-

dades de venda consultiva com

conhecimentos e de ferramen-

tas específicas para este perfil

de Clientes. Em �009, 10� Dis-

tribuidores formaram-se como

especialistas em PME.

Concertos AXA

Em �009 foram organizados dois Concertos AXA, um na Casa

da Música no Porto, conduzido pela Orquestra Nacional do

Porto, da qual a AXA é mecenas, e um segundo em Lisboa.

Reafirmamos, mais uma vez, o apoio e divulgação da Cultura

Portuguesa.

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Conselho Executivo da AXA Portugal

05 - Beatriz AguiarDirectora-Geral Financeira

06 - Luís CervantesDirector-Geral de Marketing Estratégico

07 - Rui MagalhãesDirector-Geral de Recursos Humanos

08 - Fernando SampaioDirector-Geral de Sistemas de Informação e Processos

01 - João LeandroPresidente do Conselho Executivo

02 - Paulo BraconsDirector-Geral de Distribuição

03 - Emmanuel LesueurDirector-Geral de Oferta

04 - Angel Del SerDirector-Geral do Serviço a Clientes

01

06

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07

03

0208

05

Em Dezembro de 2009

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O ano �009 foi marcado pela recuperação dos mercados financeiros, em particular, os mercados accionistas que conseguiram corrigir as quedas abruptas da segunda metade de �00�. As econo-mias reais começaram a reagir apenas na segunda metade do ano - embora muito lentamente - o que confirma os efeitos prolongados das crises finan-ceiras sobre a actividade económica. Deste modo, este é um ano de recessão para muitos dos países desenvolvidos.

As projecções económicas foram sendo revistas em alta pelos organismos oficiais, contudo, a lenta recuperação dá-se num contexto de deflação e de progressiva deterioração das condições do mer-cado de trabalho, traduzidas em taxas de desem-prego elevadas na generalidade dos países desen-volvidos. Famílias e empresas continuam ainda muito avessas ao risco, o que se reflecte nas suas decisões de consumo e investimento. Ao mesmo tempo, o ano �009 foi marcado pela adopção de medidas extraordinárias de apoio à recuperação económica.

Para a economia norte-americana a contracção económica deverá situar-se nos -�,�%, a taxa de desemprego atingir os 9,�% (�,�% em �00�) e a taxa de inflação -0,�% (�,�% em �00�). Parte da recuperação verificada no final do ano deveu-se, nomeadamente, às medidas oficiais de suporte ao mercado imobiliário.

Por seu turno, a economia nipónica terá contraído -5,�% (-0,�% em �00�), num cenário de deflação (-1,1% contra 1,�% em �00�) e de desemprego crescentes (5,�% contra �,0% em �00�). Ao nível da Área do Euro, a contracção econó-mica foi expressiva, devendo situar-se em tor-no dos -�,�% (contra 0,�% de crescimento em �00�). O IHPC - Indíce de Harmonização de Preços no Consumidor - registou uma variação de 0,�%, à qual corresponde uma queda dos preços de � pontos percentuais face a �00�. A taxa de desem-prego aumentou para 10,0%, superior em cerca de � pontos percentuais face a igual período de

�00�. No que respeita ao mercado cambial, verifi-cou-se uma tendência de apreciação do Euro face ao Dólar, registando em final de Dezembro 1,��1 USD (contra 1,�9� USD em �00�). Durante �009, as taxas de juro de referência do crédito à habitação registaram descidas significativas na barreira dos 1%.

Face ao panorama internacional e tendo em con-ta as características estruturais da economia por-tuguesa, esta comportou-se, em �009, melhor do que o que se previa, devendo a contracção do PIB situar-se entre -�%, segundo dados do FMI, e -�,�% avançados pelo Banco de Portugal. O ce-nário macroeconómico é ainda caracterizado no final do ano por um contexto de variação de pre-ços negativa - variação do IHPC em termos médios de -0,�% contra �,�% em �00� - e por uma taxa de desemprego crescente, que atingiu em Dezembro um máximo de 10,�% (�,0% em �00�). As vendas de veículos ligeiros de passageiros registaram uma queda de ��,�% em Dezembro �009 (contra +5,�% em �00�), ainda assim, assinalando uma trajectória de recuperação ao longo do ano face ao decrésci-mo excepcional verificado em Janeiro de -��,�%. De acordo com os dados disponíveis relativos a fluxos do comércio internacional, a partir do �º trimestre do ano é de assinalar uma recuperação dos mesmos e uma redução do défice acumulado da balança de mercadorias e corrente face a igual período do ano anterior.

Conforme referido, os mercados de capitais regis-taram, em �009, recuperações significativas dos principais índices: o índice bolsista norte-ameri-cano Dow Jones apresentou uma valorização de 1�,�% (contra -��,�% em �00�) e o principal índice bolsista europeu, o Euro-Stoxx 50, um crescimento ainda maior de �1,1% (contra -��,�% em �00�). De salientar que o índice PSI-�0 registou uma valori-zação de ��,5%, contra a forte desvalorização de -51,�% verificada em �00�.

(1) Fontes: Banco de Portugal, Eurostat e FMI.

Enquadramento Económico (1)

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A actividade seguradora diminuiu o seu peso re-lativo na actividade económica de 9,�% em �00� para �,�% em �009, em resultado dos crescimen-tos negativos verificados na actividade Não Vida e Vida. O prémio per capita atingiu os 1.��9 euros, representando um decréscimo de 5% face ao ano anterior (1.��� euros em �00�).

2006 2007 2008 2009

2,6%2,8%2,5%2,7%

6,3%6,6%5,8%5,7%

8,8%9,2%

8,5%8,5%

Não V ida V ida G lobal

2006 2007 2008 2009

-4,6%-1,5%

0,6%1,2%

17,8%

6,9%

-4,1%-5,8%

4,8%

-5,5%

-2,4%

11,6%

Não V ida V ida G lobal

rencial e a consequente redução tarifária explicam igualmente o decréscimo no volume de prémios de Acidentes de Trabalho de 9,1% (contra -�,�% em �00�).

No que respeita às restantes linhas de negócio, o ramo de Doença continuou a registar uma evolu-ção positiva de �,�% (contra 9,�% em �00�), con-firmando a cada vez maior aceitação, pelos consu-midores, deste produto como um complemento aos sistemas estatais de saúde. O ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 1,�%, contra �,�% em �00�, influenciado positivamente pelos riscos múltiplos de habitação (�,�%).

O nível de concentração de mercado é mais acen-tuado em Vida do que em Não Vida. De facto, na ac-tividade Vida os cinco primeiros grupos do ranking (CGD, Fortis, Credit Agricole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de �9,�%, enquanto que em Não Vida os cinco primeiros grupos (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) representam 59,�% do mercado. O Grupo Caixa Geral de Depósitos, re-forçou, em Vida, a sua quota de mercado (�00� : �0%; �00� : ��%; �00� : ��,�%; �009 : �1,1%) en-quanto que em Não Vida viu a sua quota reduzir-se (�00� : ��%; �00� : �1%; �00� : �9,�%; �009: ��,1%). O líder de mercado é seguido pela AXA Portugal, no ranking Não Vida, com uma quota de mercado de �,5% e, no ranking Vida, pelo Grupo Millennium BCP Fortis, com uma quota de mercado de �0,�%. A AXA Portugal Vida detém uma quota de mer-cado global de �,�%, ocupando a �ª. posição no ranking.

Relativamente aos canais de distribuição (�), o canal bancário, incluído na categoria mediadores ligados, continua a ser dominante no mercado Vida, tendo

Sector Segurador (2)

O ramo Vida registou uma queda acentuada de 5,�% em �009, correspondente a um decréscimo de �,�% em contratos de seguros (�.��9 milhões de euros) e �,�% em contratos de investimento (5.��� milhões de euros). A este nível, os produtos PPR contribuíram com um volume de prémios de quase �,� mil milhões de euros (��,�% contra �5% em �00�).

Por seu turno, o ramo Não Vida, acentuou a queda verificada em �00�, passando de -1,5% para -�,�%, correspondente a um volume de prémios de segu-ro directo de �.1�0 milhões de euros.

O ramo Automóvel foi o que mais influenciou o crescimento negativo da actividade Não Vida, o qual registou uma queda de �,�% (contra -5,5% em �00�), reflectindo a quebra acentuada das vendas do sector automóvel, em particular nos primeiros meses do ano, assim como a forte concorrência ao nível do prémio médio cobrado aos Clientes. Por outro lado, num contexto de conjuntura económi-ca desfavorável, com fortes implicações ao nível do aumento do desemprego, a pressão concor-

PRÉMIOS/PIB

CRESCIMENTOS HOMÓLOGOS

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-Mediadores ligados inclui bancos e outras instituições

-Venda Directa inclui balcões, telefone, internet e outros

7,1%

6,3%

87,6% 86,0%

1,3%

1,4%

6,5%3,9%

2007 2008

A gentes C orretores M ediadores Ligados V enda D irecta

55,3% 53,7%

15,5% 16,9%

16,9%16,1%

12,6%13,1%

2007 2008

A gentes C orretores M ediadores Ligados V enda D irecta

O canal detido pelas companhias de seguro de ven-da telefónica (directo) tem aumentado progressi-vamente a sua quota de penetração no mercado, sendo responsável, em �009, pela distribuição de �,5% do seguro automóvel em Portugal, contra �% em �00�. Neste canal, o seguro automóvel repre-senta cerca de 99% da distribuição via canal telefó-nico e Internet. Em �009 é de assinalar o peso cres-cente dos recentes players deste mercado - Logo seguros, N seguros – pressionando, ainda mais, a redução do prémio médio automóvel.

Relativamente à estrutura dos canais de cobran-ça, em termos globais, os canais “Débito em conta bancária” e “Multibanco” reforçaram o seu peso de ��,�% em �00� para �1% em �00�. No ramo Vida é o “Débito em conta bancária” aquele que assume maior predominância, com uma quota relativa de ��,�% (�5,�% em �00�). No ramo Não Vida, são os canais “Agentes” e “Balcões das Companhias” que continuam a dominar, embora perdendo peso re-lativo (50% em �00� contra 5�,�% em �00�), por contrapartida do “débito em conta bancária”, o qual ascendeu a sua penetração para �0,�% em �00�, contra 1�% em �00�.

(2) Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação dis-ponibilizada em Janeiro 2010(3) Dados finais de 2009 não disponíveis

baixado ligeiramente a sua posição relativa face a �00� (�1,�% em �00� contra ��,1% em �00�). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, re-presentando 5�,�% da distribuição (contra 55,�% em �00�), embora perdendo peso relativo para os canais bancário e corretores.

CANAIS DISTRIBUIÇÃO VIDACANAIS DISTRIBUIÇÃO NÃO VIDA

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Sociedade Não Vida

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 1�

Actividade da SociedadeNum contexto de uma economia em lenta e pro-longada recuperação e de um enquadramento legal cada vez mais exigente, novos desafios de mercado se impuseram à actividade seguradora: maior exigência na qualidade de serviço prestada, na transparência e rigor da informação disponibi-lizada ao Cliente, no controlo dos processos inter-nos e na gestão activa do capital e da solvência.

A AXA Portugal, neste ambiente externo adverso e de incerteza, delineou uma estratégia com foco no Cliente e na proximidade da relação. Como re-sultado, viu a sua posição no mercado segurador português reforçada e consolidada, contribuindo para a credibilização do sector em Portugal e para a reconquista da confiança dos consumidores nas instituições financeiras em geral.

Com o envolvimento dos Colaboradores e sob a as-sinatura de marca “Redefinimos Standards”, o posi-cionamento da AXA Portugal no mercado focou-se no desenvolvimento e potenciação da inovação e no reinventar de processos e métodos que refor-çam a proximidade a Clientes e Distribuidores.

De igual modo, a aposta na formação e na partilha constante de informação e o incentivo à partici-pação de todos os Colaboradores na definição da nossa estratégica, foram factores de motivação e envolvimento na construção de um caminho que é de todos, com o objectivo de “Virar a Empresa para o Cliente”. Este esforço traduziu-se num aumento real do nível de satisfação de Clientes (+5pp para um nível de ��), Distribuidores (+ �pp para um índice global de ��) e Colaboradores (+� pp para um índice de envolvimento de �5), o que permitiu, adicionado ao resultado obtido, que a AXA Portu-gal fosse reconhecida no mercado como a melhor companhia de seguros Não Vida, na categoria de grande empresas – Prémio atribuído pela Revista Exame em parceria com as consultoras Deloitte e Informa DUN Portugal.

De assinalar como factos marcantes da nossa acti-vidade em �009:

• Implementação de uma nova organização da área de Distribuição, com foco na regionalização de agentes de retalho, que garantiu uma relação de maior proximidade e qualidade de serviço, per-mitindo incrementar os índices de produtividade dos agentes, bem como o nível de satisfação dos Clientes;•Desenvolvimento de uma abordagem Multi-Acesso / Multi-Canal, consubstanciada no portal de Clientes – AXAnet – disponível ��h/d para con-sulta de toda a informação relativa aos respectivos contratos de seguros, utilização de serviços online ou tão simplesmente para contactar o seu media-dor;• Implementação do programa Directo ao Negócio, garantindo a melhor solução para cada Cliente;• Diferenciação de níveis de serviço para Parceiros e Clientes Estratégicos, promovendo a comunica-ção através de uma linguagem simples e clara;• Lançamento do cartão Clube AXA, gratuito e com vantagens e benefícios directos para todos os nos-sos Clientes, Distribuidores e Colaboradores.

A inovação introduzida nas propostas de valor para o nosso Cliente, respondendo de forma ob-jectiva às suas necessidades, expectativas e aspira-ções, foi também um dos nossos eixos prioritários de desenvolvimento. Destacamos a este nível:

• Lançamento do Auto Express – nova solução au-tomóvel simples e flexível;• Lançamento de novas soluções saúde para Clien-tes individuais e colectivos.

Prosseguimos a nossa estratégia de optimização de custos com foco na redução de custos gerais e na eficiência com os prestadores no campo técni-co.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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Porque a responsabilidade corporativa está aliada à nossa estratégia de negócio, definimos � pilares base da nossa actuação - accionistas, colaborado-res, clientes, fornecedores, ambiente e sociedade.

São várias as iniciativas que temos vindo a desen-volver neste campo, entre elas:• A publicação, pelo terceiro ano consecutivo, de um Relatório de Sustentabilidade;• A actuação da Fundação AXA Corações em Acção, materializada no envolvimento e mobilização dos nossos voluntários;• O projecto “Grandes Incapacitados”, criado para apoiar a recuperação e a reintegração profissional e social de pessoas gravemente afectadas por aci-dente;• O estabelecimento de uma Cláusula de Respon-sabilidade Social nos contratos com os nossos for-necedores;• A nossa preocupação ambiental, através de ac-ções diversas como a adesão anual ao Movimento ECO – Empresas Contra os Fogos - e a participação no Projecto “Floresta Unida”, na reflorestação na-cional;• A promoção do bem-estar e do equilíbrio vida pessoal e vida profissional dos nossos Colaborado-res;• O AXA Barómetro de Prevenção Rodoviária;• O compromisso Táxi – Condução Segura.

Estes são apenas alguns exemplos que fazem parte de uma intervenção global, e que nos tem permitido alcançar prémios no campo da Respon-sabilidade Corporativa, como o recente Prémio de Cidadania das Empresas e Organizações pro-movido pela AESE, o Prémio Melhores Empresas para Trabalhar da Revista Exame, a Homenagem do CRPG, representante da European Plataform for Vocational Rehabilitation pelo Projecto Grandes In-capacitados, e a distinção de sermos o único segu-rador no Ranking Sustentabilidade �009 do Diário Económico.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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Principais Indicadores de Gestão

AXA Não Vida 2008 2009 Variação

P rém ios E m itidos (1) 369 .390 350.148 -5 ,2%

R esultado O peracional (2) 40 .467 11.628 -71,3%

R esultado Líquido 18.008 4.158 -76,9%

C apita l P róprio 91.192 105.792 16,0%

A ctivo Líquido Total 781.932 769.903 -1 ,5%

P rovisões Técnicas 591.929 577.990 -2 ,4%

N º de C ontratos em C arte ira 1 .209.536 1 .181.971 -2 ,3%

N º de C olaboradores 641 590 -51,0

RÁCIOS DE PRODUTIVIDADE

P rém ios E m itidos (1) / N º C olaboradores 576 593 3,0%

N º C ontratos em vigor / N º C olaboradores 1 .887 2.003 6,2%

RÁCIOS DE RENDIBILIDADE

R esultados O peracional (2) / P rém ios E m itidos (1) 10 ,96% 3,32% -7,6 pts

R esultado Líquido / P rém ios E m itidos (1) 4 ,88% 1,19% -3,7 pts

R esultado Líquido / A ctivo Líquido 2,30% 0,54% -1,8 pts

R esultado Líquido / C apita l P róprio 19,75% 3,93% -15,8 pts

RÁCIOS DE EFICIÊNCIA (3)

R ácio de S inistra lidade (4) 67 ,2% 73,8% 6,6 pts

R ácio de D espesa (5) 27 ,6% 28,5% 0,9 pts

R ácio C om binado (4) 94 ,8% 102,3% 7,5 pts

RÁCIOS DE SOLVÊNCIA

G rau de C obertura das R esponsabilidades 161,8% 190,7% 28,9 pts

U nidade: M ilhares de E uros

(1) S eguro D irecto e R esseguro A ceite (3) S obre P rém ios A dquiridos ; (4 ) L íquido de R esseguro C edido(2) R esultado antes de m ais e m enos valias, bruto de im posto

(5 ) inclui custos com saídas

2008 2009 Variação

Page 17: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 1�

Análise Económica

-7,9%

0,9%

-6,3% -5,2%

30,1%

-7,1%-4,5%

9,0%

-4,5%

5,7%

Autom óvel Acidentes deTrabalho

Incêndio e OutrosDanos

Doença TOTAL

08/07 09/08

Prémios Emitidos SD 2008 2009

A cidentes de Trabalho 79.527 75.338

A cidentes P essoais 11 .719 8.582

D oença 15.389 16.798

Incêndio e O utros D anos 49.844 52.695

A utom óvel 188.873 176.962

Transportes 4 .943 4.647

R esponsabilidade C ivil 12 .718 11.620

D iversos 1 .263 1.191

TOTAL 364.275 347.833

QUOTA MERCADO 8,4% 8,5%

U nidade: M ilhares de euros

PRODUÇÃO

PRÉMIOS EMITIDOS SD (var.homóloga)

Page 18: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 1�

Em �009, os Prémios Emitidos de Seguro Directo ascenderam a ��� milhões de euros, traduzindo-se num decréscimo de �,5% face ao ano anterior. Numa análise dos principais ramos, de assinalar que:

• O contexto de recessão económica provocou uma forte pressão sobre o preço do seguro auto-móvel. Este ramo registou uma quebra de �,�%, ainda assim, inferior às verificadas no ano anterior e no mercado (�,�%). O número de contratos em carteira permaneceu estável, tendo a descida nos prémios sido influenciada pela queda no prémio médio. • O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de prémios, foi igualmente penalizado pela situação económica, nomeadamente pelo incremento no número de falências e pelo consequente aumento da taxa de desemprego. Na AXA, o decréscimo nos prémios deste ramo foi de 5,�%, desempenho, ainda assim, melhor do que o verificado no mercado segura-dor (-9,1%). Em simultâneo, a carteira deste ramo também verificou um decréscimo face ao ano an-terior.• O ramo Doença, continuando a boa performan-ce verificada no ano anterior e crescendo acima do mercado (+�,�%), registou um crescimento de 9,0% suportado por um aumento da carteira. • O ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 5,�%, acima do mercado, essencialmente devido ao aumento dos prémios de multi-riscos comércio (15,9%).

A produção de resseguro aceite ascendeu a �.�1� milhares de euros, registando um decréscimo de 5�,�% face ao ano anterior.

A AXA mantém o �º lugar no ranking com uma quota de �,5%. Os principais ramos assinalaram, contudo, aumentos nas quotas de mercado: o au-tomóvel aumentou 0,� p.p. fixando-se em 10,�%; em acidentes de trabalho verificou-se um incre-mento de 0,5 p.p. para 11,0% e em Incêndio e ou-tros danos registou-se um aumento de 0,� p.p para �,1% (nota: valores apurados em amostras compa-ráveis extrapoladas, dados relativos a �009 repor-tados pela APS).

ResponsabilidadeCivil

3,3%Transportes

1,3%

Diversos0,3%

A utomóvel50,9%

Incêndio e OutrosDanos15,1%

A cidentesPessoais

2,5%

Doença4,8%

A cidentes deTrabalho

21,7%

Custos com sinistros SD 2008 2009

A cidentes de Trabalho 60.463 57.260

A cidentes P essoais 1 .808 2.856

D oença 11.267 15.896

Incêndio e O utros D anos 19.077 27.821

A utom óvel 102.849 105.571

Transportes 2 .794 2.038

R esponsabilidade C ivil 8 .758 8.547

D iversos -806 326

TOTAL NÃO VIDA 206.209 220.314

U nidade: M ilhares de euros

Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem os custos por natureza a imputar (classe ��).

CUSTOS COM SINISTROS

ESTRUTURA DE CARTEIRA 2009

Page 19: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 19

54,5%

76,0%

38,3%

56,6%59,7%

76,0%

52,8%

63,3%

Autom óvel Acidentes de Trabalho Incêndio e OutrosDanos

TOTAL NÃO VIDA

2008 2009

Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro directo / Prémios emitidos seguros directo

Os Custos com Sinistros de Seguro Directo atin-giram o montante de ��0 milhões de euros, um aumento de �,�% face a �00�, essencialmente por força do aumento da frequência de sinistros do exercício (sem doença) de 1,� p.p., não obstante a redução do custo médio (sem doença) em �,�%.

A Taxa de Sinistralidade (medida pelo rácio Custos com Sinistros SD / Prémios Emitidos SD) aumentou �,� p.p. para um rácio de ��,�%, devido à quebra no volume de prémios e ao aumento da frequên-cia de sinistros.

• No ramo automóvel a taxa de sinistralidade au-mentou 5,� p.p., situando-se nos 59,�%, em resul-tado da forte descida do prémio e do aumento da frequência em 1,5 p.p.. • O ramo Incêndio e Outros Danos apresentou um agravamento do rácio para 5�,�%, devido à ocor-rência de dois sinistros de elevado montante no ramo multi-riscos comércio. Também a frequência registou um ligeiro agravamento. • No ramo Acidentes de Trabalho, a descida nos prémios emitidos foi acompanhada por uma redu-ção dos custos com sinistros, mantendo-se a taxa de sinistralidade ao mesmo nível de �00�, em ��%. O ligeiro aumento na frequência foi compensado por uma redução de �,�% no custo médio.

Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaram-se em �.��� milhares de euros, inferior em �1,�% face a �00�.

Resseguro Cedido

O saldo de Resseguro Cedido registou um agra-vamento de �,1% para �1.5�9 milhares de euros. A redução das comissões e dos sinistros cedidos são os principais factores para esta variação, sendo parcialmente compensados por uma redução dos prémios cedidos. Transportes foi o ramo que mais contribuiu para esta evolução do saldo de Resse-guro Cedido.

A taxa de cedência situou-se ao nível do ano ante-rior, nos �,�%.

Custos Administrativos O total dos Custos Administrativos ascendeu a ��.�51 milhares de euros em �009, crescendo �,�% face a �00�. Destes custos, ��.�51 milhares de euros corresponderam ao montante de custos indirectos e �.100 milhares de euros a comissões de cobrança. A evolução nos custos administrati-vos foi condicionada pelos custos com saídas de Colaboradores por Rescisões e Pré-Reformas, não obstante a continuada política de contenção de custos.

Custos de Aquisição

Os custos de aquisição ascenderam a ��.�1� mi-lhares de euros, representando 1�,�% do total de prémios emitidos, dos quais:

• As Comissões de Mediação, corretagem e restan-tes custos de aquisição directos atingiram o mon-tante de �0.�0� milhares de euros, representando 11,5% do total de prémios emitidos (11,�% em �00�).

• As Despesas de Aquisição imputadas foram de ��.�10 milhares de euros, representando �,�% do total de prémios emitidos (contra 5,9% em �00�).

EVOLUÇÃO DA TAXA DE SINISTRALIDADE S/PE

Page 20: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �0

Análise Financeira

A carteira de investimentos atingiu, em �009, o montante de 5�9.055 milhares de euros, tradu-zindo-se numa redução de 1�5 milhares de euros (-0,0�%) face ao período homólogo. Esta redução, essencialmente verificada em Terrenos e Edifícios, foi compensada por um aumento de Activos Mo-biliários.

2008 2009

C aixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 11.683 12.210

A ctivos disponíveis para venda 508.028 512.244

Terrenos e edí�cios 47.710 43.110

O utros activos 11.818 11.491

Carteira de Investimentos 579.240 579.055

U nidade: M ilhares de Euros

2 ,1 %2 ,0 %

8 8 ,5 %8 7 ,7 %

7 ,4 %8 ,2 %

2 ,0 %2 ,1 %

2008 2009

Caix a e s eus equiv alentes e depós itos à ordem A c tiv os dis ponív eis para v enda

Terrenos e edí� c ios Outros ac tiv os

2008 2009

R endim entos 21.372 19.858

G anhos Liquidos de A ctivos e P assivos F inanceiros 4 .128 2.173

Não valorizados ao justo valor 4.128 2 .173

P erdas de Im paridade -18.762 -7 .900

TOTAL 6.738 14.132

U nidade: M ilhares de euros

O saldo financeiro registou um aumento significa-tivo (109,�%), atingindo 1�.1�� milhares de euros.

Os Rendimentos Financeiros diminuíram 1.51� mi-lhares de euros para 19.�5� milhares de euros. Esta diminuição deveu-se essencialmente à redução de rendimentos de aplicações de curto prazo e de imóveis.

Os Ganhos líquidos de Activos e Passivos Financei-ros reduziram no montante de 1.95� milhares de euros para �.1�� milhares de euros, em resultado de uma redução das mais-valias relacionadas com imóveis.

As perdas de imparidade diminuíram para �.900 milhares de euros, correspondendo a uma redu-ção de 10.��� milhares de euros em relação ao ano anterior, como consequência da valorização do mercado financeiro.

Provisões Técnicas

O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades fu-turas da empresa, atingiu o montante de 5��.990 milhares de euros em �009.

O valor das provisões representou 1�5,1% dos pré-mios emitidos (seguro directo e resseguro aceite), mais �,� p.p. que em �00�, mantendo-se a empre-sa dentro dos parâmetros europeus, com uma po-sição relevante e consolidada no mercado portu-guês.

Capitais Próprios

Os Capitais Próprios totalizaram 105.�9� milhares de euros, apresentando um aumento de 1�,0% face ao ano anterior. As principais evoluções por linha do Capital fo-ram:

INVESTIMENTOS

RESULTADO DE INVESTIMENTOS

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

Page 21: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �1

• Aumento da reserva de reavaliação em ��.95� milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos activos financeiros, como resultado da melho-ria verificada no mercado financeiro.• Aumento dos resultados transitados em �.�0� milhares de euros.• Redução do resultado do exercício em 1�.��9 milhares de euros, explicada por uma quebra no resultado operacional.• A reserva por impostos diferidos registou uma va-riação de �.��� milhares de euros face a �00�, para -�.�5� milhares de euros.

Margem de Solvência e Fundo de Garantia

A margem de solvência exigível nos termos legais é de 5�.��� milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 1�.911 milhares de euros.

Os capitais próprios elegíveis asseguram a cober-tura da margem de solvência em 190,�5%.

Gestão de Riscos

Na actual conjuntura económica e enquadramento legislativo - Directiva Comunitária sobre Solvency II e a Norma 1�/�005-R emitida pelo regulador por-tuguês, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno - a função de Gestão de Risco assume uma relevância significativa. Esta função tem como objectivos a optimização da relação entre o risco e a rentabili-dade e reduzir a volatilidade dos resultados do ne-gócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional.

A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipolo-gias / riscos:

.Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Riscos de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco de moeda; Risco de liquidez. .Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinis-

tros e resseguro;.Risco operacional baseado nos princípios defi-nidos na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negó-cio através do estabelecimento de limites de to-lerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:

.Riscos financeiros:- Lista de activos elegíveis para investimento, defi-nidos na política de investimentos;- Risco da taxa de juro mediante a existência de li-mites ao nível do gap de duração do activo vs pas-sivo;- Risco de crédito, através de limites de concentra-ção em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating;- Risco de volatilidade do mercado de capitais li-mitando o universo de activos em que a entidade pode investir;Regras de utilização de Hedge Funds;-Limites para a utilização de produtos derivados;-Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de � e 1� meses;-Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos.

.Risco de seguros:- Existência de um processo para a aprovação de produtos;-Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; - Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; - A existência de um processo de provisionamen-to; - Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do risco.

.Risco operacional:-Política/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de negócio; Segurança IT; Procu-rement; Branqueamento de Capitais; Controlo In-terno; Combate à Fraude.

Page 22: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

O controlo e monitorização dos riscos são feitos através de vários indicadores:

.Risco de seguros:-Seguimento do valor intrínseco do negócio de não vida; -Monitorização do Capital Económico (CE) em rela-ção a riscos técnicos;-Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro;-Monitorização do processo de provisionamento onde se efectua também um teste sobre a ade-quação das provisões constituídas, denominado por LAT (Liability Adequacy Test).

.Riscos financeiros:-Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito / spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade; -Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em ter-mos de variações do mercado de capitais e curva da taxa de juro.

.Risco operacional:-Selecção de um conjunto de riscos que abrangem determinadas áreas core da entidade, como a pro-dução, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos; -Quantificação das perdas reais, com o objectivo de promover acções de mitigação.

Resultados e sua AplicaçãoOs resultados apurados, líquidos de imposto, as-cenderam a �.15�.��� euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:

R eserva Legal 415.837

R esultados transitados 1.871.267

D ividendos 1.871.267

Total 4.158.372

U nidade: E uros

Page 23: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Perspectivas da Companhia para 2010No ano de �010 a nossa estratégia de actuação será alicerçada na nova assinatura de marca “Re-definimos Standards” e nas � atitudes que nos ca-racterizam: Dedicado, Disponível e Fiável.

Desta forma pretendemos:

Consolidar a Estratégia de Prova, que tem por objectivo provar aos Clientes que não nos limita-mos a fazer promessas, definindo compromissos tangíveis e claros, com base na Voz dos Clientes;

Reforçar o posicionamento da Marca nos seg-mentos estratégicos de Clientes, em particular, PME’s e Mass Affluent, convergindo a estratégia de desenvolvimento de redes com a abordagem seg-mentada a estes Clientes;

Consolidar a estratégica de Multi-Acesso / Mul-ti-Canal, permitindo ao Cliente escolher o seu ca-

nal preferencial de acesso à AXA: “onde, quando e como quiser”.

Consolidar o novo modelo de distribuição, apos-tando em mediadores profissionais e na maximiza-ção da sua capacidade de venda;

Prosseguir com as políticas de tarifação, subscri-ção e monitorização da carteira, de modo a melho-rar as margens técnicas;

Optimizar a gama de produtos Não Vida, dimi-nuindo o número de produtos semelhantes em comercialização e reduzindo os custos de gestão de apólices;

Prosseguir com a nossa estratégia de optimiza-ção de custos, potenciando a reutilização e siner-gias internas e regionais;

Reforçar as políticas de responsabilidade corpo-rativa, em especial nos aspectos ligados à gestão do risco;

Continuar a captar e a reter os melhores talentos, assegurando o envolvimento de todos os Colabo-radores.

Page 24: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Considerações FinaisNo exercício de �009, foram eleitos os órgãos so-ciais para o quadriénio �009 a �01�. Entretanto, Ja-cques Maire – a quem agradecemos a colaboração prestada - renunciou ao cargo que ocupava neste Conselho de Administração, tendo sido substituí-do por Elie Harari.

Também, Jean Raymond Thierry Abat, Presidente do Conselho de Administração, apresentou a re-núncia ao cargo de Presidente e à função de Ad-ministrador que ocupava neste Conselho de Admi-nistração. O Conselho de Administração agradece a dedicação, a dinâmica e o trabalho desenvolvi-do ao longo do período de desempenho das suas funções, a quem aproveita para desejar as maiores venturas.

Foi cooptado Jean Laurent Granier para membro do Conselho de Administração. O Conselho de Ad-ministração escolheu João Mário Basto Ferreira Le-andro, para seu Presidente, cargo que exercerá em acumulação com o de Administrador Delegado.

A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas nos diferentes indicadores de gestão, constituem motivo de sa-tisfação e justificam o nosso agradecimento.

O Conselho de Administração agradece igualmen-te o esforço dedicado de todos os Colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicita-ções decorrentes da renovação da Empresa, adap-tando-se às novas exigências de mercado.

Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia.

Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Segura-dores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de compe-tência.

Page 25: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �5

Mesa da Assembleia GeralPresidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro TorresVice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares

Conselho de AdministraçãoPresidente e Administrador-Delegado: Vogais:

Conselho FiscalPresidente: Rui Manuel Ferreira de OliveiraVogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro GouveiaSuplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra

Revisor Oficial de Contas EfectivoEfectivoPricewaterhousecoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques AssisSuplenteJosé Manuel Henriques Bernardo

Secretário da SociedadeJoaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá

Secretário da Sociedade SuplenteLuciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres

Comissão de Remunerações e PrevidênciaAXA S.A.AXA France Vie AXA Portugal Vida S. A.

Composição dos Orgãos Sociais

João Mário Basto Ferreira LeandroJean Laurent GranierCarlos Manuel Pereira da SilvaElie SissoJavier de AgustínFrederic FlejouElie Harari

Page 26: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Balanço Activo - Não Vida

BA LA NÇO

2;8;11;30 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem2;3.1.g);6.12;7;11 Investimentos em �liais , associadas e empreendimentos conjuntos

3.1.p);6.7;11 A ctivos �nanceiros detidos para negociaçãoA ctivos �nanceiros classi�cados no reconhecimento inicial ao justo valoratravés de ganhos e perdas 0,00Derivados de cobertura

2;3.1.f);3.1.l);6.12;6.17;11 A ctivos disponíveis para venda2;11 Empréstimos e contas a receber

Depósitos junto de empresas cedentesOutros depósitosEmpréstimos concedidosContas a receberOutros

Investimentos a deter até à maturidade2;3.1.l);3.1.n);9; 11 Terrenos e edifícios

Terrenos e edifícios de uso próprioTerrenos e edifícios de rendimento

2;3.1.h);10;11 Outros activos tangíveis2;11 Inventários

Goodwill2;3.1.i);11;12 Outros activos intangíveis

2;3.1.c);11 Provisões técnicas de resseguro cedidoProvisão para prémios não adquiridosProvisão matemática do ramo vidaProvisão para sinistrosProvisão para participação nos resultadosProvisão para compromissos de taxaProvisão para estabilização de carteiraOutras provisões técnicas

A ctivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 0,00 0,002;37.2.1;11 Outros devedores por operações de seguros e outras operações

3.1.e);4.7);13 Contas a receber por operações de seguro directo3.1.e) Contas a receber por outras operações de resseguro

3.1.e);13;29 Contas a receber por outras operações2;3.1.m);11;24;37.2.1 A ctivos por impostos

A ctivos por impostos correntesA ctivos por impostos diferidos

2;11 A créscimos e diferimentos2;11 Outros elementos do activo 0,01

A ctivos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadasTOTAL ACTIVO

12.209.691,593.547.390,48

25.170,55

512.244.428,051.825.932,871.825.932,87

49.159.498,57

49.159.498,5748.023.478,35

235.618,21

58.701.415,6919.528.794,82

2.956.092,27

16.572.702,55

169.106.133,32105.323.920,88

14.708.115,2049.074.097,2415.995.136,88

504.522,5215.490.614,36

408.843,00223.706,91

891.235.239,29

12.209.691,593.547.390,48

25.170,55

512.244.428,051.825.932,871.825.932,87

43.110.126,25

43.110.126,253.304.969,17

235.618,21

2.551.566,8519.528.794,82

2.956.092,27

16.572.702,55

154.915.268,6292.966.900,4814.673.910,8147.274.457,3315.995.136,88

504.522,5215.490.614,36

408.843,00

769.902.937,35

11.683.464,723.575.668,51

0,00

0,00

508.028.351,031.595.667,811.595.667,81

47.710.164,53

47.710.164,533.991.912,00

199.153,46

2.455.705,8922.311.495,98

3.069.324,86

19.242.171,12

161.833.452,7795.851.915,3515.692.053,0250.289.484,4016.725.536,46

523.089,5116.202.446,95

1.821.352,680,01

781.931.925,85

Exercício anteriorNotas do A nexo

Exercício

V alor bruto

Imparidade,depreciações /

amortizações ouajustamentos

V alor Líquido

0,000,00

6.049.372,32

6.049.372,3244.718.509,18

56.149.848,840,00

12.357.020,4034.204,39

1.799.639,91

223.706,90

121.332.301,94

14.190.864,70

valores em euros

Page 27: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Balanço Passivo e Capital Próprio Não Vida

valores em euros

Notas do A nex o BA LA NÇO Exercício Exercício anterior

PASSIVO2;3.1.c );4.5 Prov is ões téc nic as

2;3.1.c ) Prov is ão para prémios não adquiridosProv is ão matemátic a do ramo v ida

2;3.1.c ) d);3.3;4.1.e) Prov is ão para s inis trosDe v ida

4.1.b) De ac identes de trabalhoDe outros ramos

2;3.1.g);4.1.c );4.1.e) Prov is ão para partic ipaç ão nos res ultadosProv is ão para c ompromis s os de tax aProv is ão para es tabiliz aç ão de c arteira

2;3.1.c ) Prov is ão para des v ios de s inis tralidade2;3.1.c ) Prov is ão para ris c os em c urs o

Outras prov is ões téc nic asPassivos �nanceiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operaçõesc ons iderados para ef eitos c ontabilís tic os c omo c ontratos de inv es timento

2 Outros pas s iv os � nanc eiros Deriv ados de c oberturaPas s iv os s ubordinadosDepós itos rec ebidos de res s eguradoresOutros

2;3.1.j) ;23;29.2 Pas s iv os por benef íc ios pós -emprego e outros benef íc ios de longo praz o2;3.1.o);37.2.2 Outros c redores por operaç ões de s eguros e outras operaç ões

Contas a pagar por operaç ões de s eguro direc toContas a pagar por outras operaç ões de res s eguro

29.3 Contas a pagar por outras operaç ões2;3.1.m);37.2.2 Pas s iv os por impos tos

24 Pas s iv os por impos tos c orrentes24 Pas s iv os por impos tos dif eridos

2;3.2;3.3 A c rés c imos e dif erimentos2;3.1.d);13 Outras Prov is ões

Outros elementos do pas s iv osPas s iv os de um grupo para alienaç ão c las s i� c ado c omo detido para v endaTOTAL PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO25;37.2.3 Capital

(A c ç ões Próprias )Outros ins trumentos de c apital

25;26 Res erv as de reav aliaç ão3.1.p);6.11;6.17;25;26 Por ajus tamentos no jus to v alor de ac tiv os � nanc eiros

Por rev aloriz aç ão de terrenos e edif íc ios de us o próprioPor rev aloriz aç ão de ac tiv os intangív eis

25;26 Por rev aloriz aç ão de outros ac tiv os tangív eisPor ajus tamentos no jus to v alor de ins trumentos de c obertura em c oberturas de � ux os de c aix aPor ajus tamentos no jus to v alor de c obertura de inv es timentos líquidos em moeda es trangeiraDe dif erenç as de c âmbio

25;26 Res erv a por impos tos dif eridos25;26 Outras res erv as

25 Res ultados trans itados25;27;28;29 Res ultado do ex erc íc io

2 TOTAL CAPITAL PRÓPRIOTOTAL PASSIVO ECAPITAL PRÓPRIO

591.928.574,66110.907.551,06

202.635.218,23267.876.865,67

916.000,00

6.481.601,573.111.338,13

19.417.172,93

19.417.172,93

3.915.308,6442.035.769,7825.460.143,11

3.419.541,3213.156.085,3518.870.877,0118.791.627,30

79.249,7113.248.856,89

1.323.228,51

690.739.788,42

36.670.805,00

607.497,18299.055,54

308.441,64

-79.249,7215.226.479,8020.758.778,7318.007.826,44

91.192.137,43781.931.925,85

577.990.412,97104.177.252,99

200.704.857,53257.309.355,19

760.303,55

7.223.025,127.815.618,59

0,00

16.513.439,19

2.858.281,0034.740.251,1123.883.175,76

3.089.123,247.767.952,11

17.121.509,009.368.720,117.752.788,89

13.684.380,311.202.166,33

664.110.439,91

36.670.805,00

29.255.807,17

308.441,64

-7.752.788,9015.189.951,0827.961.909,31

4.158.372,14105.792.497,44769.902.937,35

16.513.439,19

29.564.248,81

Page 28: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Demonstração de Variações do Capital Próprio - Não Vida

Instrumentos�nanceiroscompostos

Prestaçõessuplementares Outros

Por ajustamentosno justo valor de

investimentos em�liais, associadas

eempreendimentos

conjuntos

Por ajustamentos no justovalor de activos

�nanceiros disponíveispara venda

Porrevalorizaçãode terrenos eedifícios deuso próprio

Porrevalorização

de activosintangíveis

Por revalorização deoutros activos

tangíveis

Deinstrumentosde cobertura

emcoberturasde �uxos de

caixa

De coberturade

investimentoslíquidos em

moedaestrangeira

Dediferençasde câmbio

Reserva legalReserva

estatutáriaPrémios de

emissãoOutras

reservas

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 8 (b alan ç o d e ab e rtu ra) 36.670.805,00 299.055,54 308.441,64 -79.249,72 13.267.290,61

13.267.290,61

15.068.073,25 3.100.366,48

-1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Correcções de erros (IAS 8) 0,00Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00

B alan ç o d e ab e rtu ra alte rad o 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 299.055,54 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -79.249,72 0,00 -1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Aumentos/reduções de capital 0,00Transacção de acções próprias 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de �liais, associadas eempreendimentos conjuntos 0,00

3.1.f);6.17;25;26Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos �nanceirosdisponíveis para venda 28.956.751,63 28.956.751,63Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos eedí�cios de uso próprio 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activosintangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activostangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura emcobertura de �uxos de caixa 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura deinvestimentos líquidos em moeda estrangeira 0,00Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 0,00

25;26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -7.673.539,18 -7.673.539,1825;26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados 1.800.782,64 -1.800.782,64 0,00

Distribuição de reservas 0,0025;27;28 Distribuição de lucros/prejuízos -9.003.913,22 -9.003.913,22

Alterações de estimativas contabilísticas 0,00Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio -1.837.311,36 -1.837.311,36

25

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutraslinhas 7.203.130,58 -7.203.130,58 0,00

T o tal d as v ariaç õ e s d o c ap ital p ró p rio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28.956.751,63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -7.673.539,18 1.800.782,64 0,00 0,00 -1.837.311,36 7.203.130,58 -18.007.826,44 10.441.987,8725;27;28;29 Resultado líquido do período 4.158.372,14 4.158.372,14

Distribuição antecipada de lucros 0,00

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 9 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29.255.807,17 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -7.752.788,90 0,00 -2.978.488,65 27.961.909,31 4.158.372,14 105.792.497,44

Notas do Anexo Demonstração de variações do capital próprio Capital socialAcções

própriasTOTAL

Resultadostransitados

Resultado doexercício

Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação

Reserva por impostosdiferidos

Outras reservas

3.100.366,48

3.100.366,48

va lo res em eu ro s

Page 29: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �9

Demonstração de Variações do Capital Próprio - Não Vida

Instrumentos�nanceiroscompostos

Prestaçõessuplementares Outros

Por ajustamentosno justo valor de

investimentos em�liais, associadas

eempreendimentos

conjuntos

Por ajustamentos no justovalor de activos

�nanceiros disponíveispara venda

Porrevalorizaçãode terrenos eedifícios deuso próprio

Porrevalorização

de activosintangíveis

Por revalorização deoutros activos

tangíveis

Deinstrumentosde cobertura

emcoberturasde �uxos de

caixa

De coberturade

investimentoslíquidos em

moedaestrangeira

Dediferençasde câmbio

Reserva legalReserva

estatutáriaPrémios de

emissãoOutras

reservas

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 8 (b alan ç o d e ab e rtu ra) 36.670.805,00 299.055,54 308.441,64 -79.249,72 13.267.290,61

13.267.290,61

15.068.073,25 3.100.366,48

-1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Correcções de erros (IAS 8) 0,00Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00

B alan ç o d e ab e rtu ra alte rad o 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 299.055,54 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -79.249,72 0,00 -1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Aumentos/reduções de capital 0,00Transacção de acções próprias 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de �liais, associadas eempreendimentos conjuntos 0,00

3.1.f);6.17;25;26Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos �nanceirosdisponíveis para venda 28.956.751,63 28.956.751,63Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos eedí�cios de uso próprio 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activosintangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activostangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura emcobertura de �uxos de caixa 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura deinvestimentos líquidos em moeda estrangeira 0,00Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 0,00

25;26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -7.673.539,18 -7.673.539,1825;26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados 1.800.782,64 -1.800.782,64 0,00

Distribuição de reservas 0,0025;27;28 Distribuição de lucros/prejuízos -9.003.913,22 -9.003.913,22

Alterações de estimativas contabilísticas 0,00Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio -1.837.311,36 -1.837.311,36

25

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutraslinhas 7.203.130,58 -7.203.130,58 0,00

T o tal d as v ariaç õ e s d o c ap ital p ró p rio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28.956.751,63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -7.673.539,18 1.800.782,64 0,00 0,00 -1.837.311,36 7.203.130,58 -18.007.826,44 10.441.987,8725;27;28;29 Resultado líquido do período 4.158.372,14 4.158.372,14

Distribuição antecipada de lucros 0,00

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 9 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29.255.807,17 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -7.752.788,90 0,00 -2.978.488,65 27.961.909,31 4.158.372,14 105.792.497,44

Notas do Anexo Demonstração de variações do capital próprio Capital socialAcções

própriasTOTAL

Resultadostransitados

Resultado doexercício

Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação

Reserva por impostosdiferidos

Outras reservas

3.100.366,48

3.100.366,48

va lo res em eu ro s

Instrumentos�nanceiroscompostos

Prestaçõessuplementares Outros

Por ajustamentosno justo valor de

investimentos em�liais, associadas

eempreendimentos

conjuntos

Por ajustamentos no justovalor de activos

�nanceiros disponíveispara venda

Porrevalorizaçãode terrenos eedifícios deuso próprio

Porrevalorização

de activosintangíveis

Por revalorização deoutros activos

tangíveis

Deinstrumentosde cobertura

emcoberturasde �uxos de

caixa

De coberturade

investimentoslíquidos em

moedaestrangeira

Dediferençasde câmbio

Reserva legalReserva

estatutáriaPrémios de

emissãoOutras

reservas

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 8 (b alan ç o d e ab e rtu ra) 36.670.805,00 299.055,54 308.441,64 -79.249,72 13.267.290,61

13.267.290,61

15.068.073,25 3.100.366,48

-1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Correcções de erros (IAS 8) 0,00Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00

B alan ç o d e ab e rtu ra alte rad o 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 299.055,54 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -79.249,72 0,00 -1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Aumentos/reduções de capital 0,00Transacção de acções próprias 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de �liais, associadas eempreendimentos conjuntos 0,00

3.1.f);6.17;25;26Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos �nanceirosdisponíveis para venda 28.956.751,63 28.956.751,63Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos eedí�cios de uso próprio 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activosintangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activostangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura emcobertura de �uxos de caixa 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura deinvestimentos líquidos em moeda estrangeira 0,00Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 0,00

25;26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -7.673.539,18 -7.673.539,1825;26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados 1.800.782,64 -1.800.782,64 0,00

Distribuição de reservas 0,0025;27;28 Distribuição de lucros/prejuízos -9.003.913,22 -9.003.913,22

Alterações de estimativas contabilísticas 0,00Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio -1.837.311,36 -1.837.311,36

25

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutraslinhas 7.203.130,58 -7.203.130,58 0,00

T o tal d as v ariaç õ e s d o c ap ital p ró p rio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28.956.751,63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -7.673.539,18 1.800.782,64 0,00 0,00 -1.837.311,36 7.203.130,58 -18.007.826,44 10.441.987,8725;27;28;29 Resultado líquido do período 4.158.372,14 4.158.372,14

Distribuição antecipada de lucros 0,00

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 9 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29.255.807,17 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -7.752.788,90 0,00 -2.978.488,65 27.961.909,31 4.158.372,14 105.792.497,44

Notas do Anexo Demonstração de variações do capital próprio Capital socialAcções

própriasTOTAL

Resultadostransitados

Resultado doexercício

Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação

Reserva por impostosdiferidos

Outras reservas

3.100.366,48

3.100.366,48

va lo res em eu ro s

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �0

Demonstração de Variações do Capital Próprio - Não Vida

Instrumentos�nanceiroscompostos

Prestaçõessuplementares Outros

Por ajustamentosno justo valor de

investimentos em�liais, associadas

eempreendimentos

conjuntos

Por ajustamentos no justovalor de activos

�nanceiros disponíveispara venda

Porrevalorizaçãode terrenos eedifícios deuso próprio

Porrevalorização

de activosintangíveis

Por revalorização deoutros activos

tangíveis

Deinstrumentosde cobertura

emcoberturasde �uxos de

caixa

De coberturade

investimentoslíquidos em

moedaestrangeira

Dediferençasde câmbio

Reserva legalReserva

estatutáriaPrémios de

emissãoOutras

reservas

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 8 (b alan ç o d e ab e rtu ra) 36.670.805,00 299.055,54 308.441,64 -79.249,72 13.267.290,61

13.267.290,61

15.068.073,25 3.100.366,48

-1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Correcções de erros (IAS 8) 0,00Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00

B alan ç o d e ab e rtu ra alte rad o 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 299.055,54 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -79.249,72 0,00 -1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Aumentos/reduções de capital 0,00Transacção de acções próprias 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de �liais, associadas eempreendimentos conjuntos 0,00

3.1.f);6.17;25;26Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos �nanceirosdisponíveis para venda 28.956.751,63 28.956.751,63Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos eedí�cios de uso próprio 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activosintangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activostangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura emcobertura de �uxos de caixa 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura deinvestimentos líquidos em moeda estrangeira 0,00Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 0,00

25;26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -7.673.539,18 -7.673.539,1825;26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados 1.800.782,64 -1.800.782,64 0,00

Distribuição de reservas 0,0025;27;28 Distribuição de lucros/prejuízos -9.003.913,22 -9.003.913,22

Alterações de estimativas contabilísticas 0,00Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio -1.837.311,36 -1.837.311,36

25

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutraslinhas 7.203.130,58 -7.203.130,58 0,00

T o tal d as v ariaç õ e s d o c ap ital p ró p rio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28.956.751,63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -7.673.539,18 1.800.782,64 0,00 0,00 -1.837.311,36 7.203.130,58 -18.007.826,44 10.441.987,8725;27;28;29 Resultado líquido do período 4.158.372,14 4.158.372,14

Distribuição antecipada de lucros 0,00

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 9 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29.255.807,17 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -7.752.788,90 0,00 -2.978.488,65 27.961.909,31 4.158.372,14 105.792.497,44

Notas do Anexo Demonstração de variações do capital próprio Capital socialAcções

própriasTOTAL

Resultadostransitados

Resultado doexercício

Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação

Reserva por impostosdiferidos

Outras reservas

3.100.366,48

3.100.366,48

va lo res em eu ro s

Instrumentos�nanceiroscompostos

Prestaçõessuplementares Outros

Por ajustamentosno justo valor de

investimentos em�liais, associadas

eempreendimentos

conjuntos

Por ajustamentos no justovalor de activos

�nanceiros disponíveispara venda

Porrevalorizaçãode terrenos eedifícios deuso próprio

Porrevalorização

de activosintangíveis

Por revalorização deoutros activos

tangíveis

Deinstrumentosde cobertura

emcoberturasde �uxos de

caixa

De coberturade

investimentoslíquidos em

moedaestrangeira

Dediferençasde câmbio

Reserva legalReserva

estatutáriaPrémios de

emissãoOutras

reservas

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 8 (b alan ç o d e ab e rtu ra) 36.670.805,00 299.055,54 308.441,64 -79.249,72 13.267.290,61

13.267.290,61

15.068.073,25 3.100.366,48

-1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Correcções de erros (IAS 8) 0,00Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00

B alan ç o d e ab e rtu ra alte rad o 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 299.055,54 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -79.249,72 0,00 -1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43Aumentos/reduções de capital 0,00Transacção de acções próprias 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de �liais, associadas eempreendimentos conjuntos 0,00

3.1.f);6.17;25;26Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos �nanceirosdisponíveis para venda 28.956.751,63 28.956.751,63Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos eedí�cios de uso próprio 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activosintangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activostangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura emcobertura de �uxos de caixa 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura deinvestimentos líquidos em moeda estrangeira 0,00Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 0,00

25;26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -7.673.539,18 -7.673.539,1825;26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados 1.800.782,64 -1.800.782,64 0,00

Distribuição de reservas 0,0025;27;28 Distribuição de lucros/prejuízos -9.003.913,22 -9.003.913,22

Alterações de estimativas contabilísticas 0,00Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio -1.837.311,36 -1.837.311,36

25

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutraslinhas 7.203.130,58 -7.203.130,58 0,00

T o tal d as v ariaç õ e s d o c ap ital p ró p rio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28.956.751,63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -7.673.539,18 1.800.782,64 0,00 0,00 -1.837.311,36 7.203.130,58 -18.007.826,44 10.441.987,8725;27;28;29 Resultado líquido do período 4.158.372,14 4.158.372,14

Distribuição antecipada de lucros 0,00

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 9 36.670.805,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29.255.807,17 0,00 0,00 308.441,64 0,00 0,00 0,00 -7.752.788,90 0,00 -2.978.488,65 27.961.909,31 4.158.372,14 105.792.497,44

Notas do Anexo Demonstração de variações do capital próprio Capital socialAcções

própriasTOTAL

Resultadostransitados

Resultado doexercício

Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação

Reserva por impostosdiferidos

Outras reservas

3.100.366,48

3.100.366,48

va lo res em eu ro s

Page 31: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �1

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida

valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas

1.2;2;4.5;14 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 0,00 326.785.776,18 326.785.776,18 338.724.157,644.6 Prémios brutos emitidos 350.147.533,10 350.147.533,10 369.389.668,71

Prémios de resseguro cedido 30.018.839,86 30.018.839,86 31.252.840,003.1.c) Provisão para prémios não adquiridos (variação) -6.770.315,53 -6.770.315,53 -832.162,943.1.c) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) -113.232,59 -113.232,59 -244.834,01

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 0,00

2;4.5.a);4.5; 21;22 Custos com sinistros, líquidos de resseguroMontantes pagos 0,00 243.387.999,58 243.387.999,58 228.067.519,69

4.6 Montantes brutos 251.310.502,58 251.310.502,58 238.147.160,62Parte dos resseguradores 7.922.503,00 7.922.503,00 10.079.640,93

3.1.c);3.1.d);3.3;4.1.b);4.1.e) Provisão para sinistros (variação) 0,00 -12.353.222,44 -12.353.222,44 -6.338.933,514.6 Montante bruto -14.634.301,34 -14.634.301,34 -10.500.304,17

Parte dos resseguradores -2.281.078,90 -2.281.078,90 -4.161.370,662;3.1.c) Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 5.445.704,01 5.445.704,01 -110.781,10

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 0,00Montante bruto 0,00Parte dos resseguradores 0,00

2;3.1.g);4.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro -155.696,45 -155.696,45 485.346,232;4.5.a);4.6 Custos e gastos de exploração líquidos 0,00 98.690.876,05 98.690.876,05 97.525.559,32

2;3.1.o);21;22;23 Custos de aquisição 63.711.779,06 63.711.779,06 65.903.776,75Custos de aquisição diferidos (variação) 40.017,46 40.017,46 -258.905,64

21;22;29.2;29.3;31 Gastos administrativos 37.850.874,27 37.850.874,27 36.539.991,33Comissões e participação nos resultados de resseguro 2.911.794,74 2.911.794,74 4.659.303,12

9.17;16 Rendimentos 0,00 23.836.995,42 282.308,35 24.119.303,77 25.936.007,99De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 19.727.101,67 198.553,91 19.925.655,58 21.604.746,40De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 4.109.893,75 83.754,44 4.193.648,19 4.331.261,59

21;22 Gastos �nanceiros 0,00 4.261.119,14 0,00 4.261.119,14 4.564.146,28De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 401.359,14 401.359,14 618.012,85De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 3.859.760,00 3.859.760,00 3.946.133,43

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício Exercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica

Não VidaTotal

Page 32: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida

valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas

1.2;2;4.5;14 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 0,00 326.785.776,18 326.785.776,18 338.724.157,644.6 Prémios brutos emitidos 350.147.533,10 350.147.533,10 369.389.668,71

Prémios de resseguro cedido 30.018.839,86 30.018.839,86 31.252.840,003.1.c) Provisão para prémios não adquiridos (variação) -6.770.315,53 -6.770.315,53 -832.162,943.1.c) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) -113.232,59 -113.232,59 -244.834,01

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 0,00

2;4.5.a);4.5; 21;22 Custos com sinistros, líquidos de resseguroMontantes pagos 0,00 243.387.999,58 243.387.999,58 228.067.519,69

4.6 Montantes brutos 251.310.502,58 251.310.502,58 238.147.160,62Parte dos resseguradores 7.922.503,00 7.922.503,00 10.079.640,93

3.1.c);3.1.d);3.3;4.1.b);4.1.e) Provisão para sinistros (variação) 0,00 -12.353.222,44 -12.353.222,44 -6.338.933,514.6 Montante bruto -14.634.301,34 -14.634.301,34 -10.500.304,17

Parte dos resseguradores -2.281.078,90 -2.281.078,90 -4.161.370,662;3.1.c) Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 5.445.704,01 5.445.704,01 -110.781,10

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 0,00Montante bruto 0,00Parte dos resseguradores 0,00

2;3.1.g);4.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro -155.696,45 -155.696,45 485.346,232;4.5.a);4.6 Custos e gastos de exploração líquidos 0,00 98.690.876,05 98.690.876,05 97.525.559,32

2;3.1.o);21;22;23 Custos de aquisição 63.711.779,06 63.711.779,06 65.903.776,75Custos de aquisição diferidos (variação) 40.017,46 40.017,46 -258.905,64

21;22;29.2;29.3;31 Gastos administrativos 37.850.874,27 37.850.874,27 36.539.991,33Comissões e participação nos resultados de resseguro 2.911.794,74 2.911.794,74 4.659.303,12

9.17;16 Rendimentos 0,00 23.836.995,42 282.308,35 24.119.303,77 25.936.007,99De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 19.727.101,67 198.553,91 19.925.655,58 21.604.746,40De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 4.109.893,75 83.754,44 4.193.648,19 4.331.261,59

21;22 Gastos �nanceiros 0,00 4.261.119,14 0,00 4.261.119,14 4.564.146,28De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 401.359,14 401.359,14 618.012,85De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 3.859.760,00 3.859.760,00 3.946.133,43

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício Exercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica

Não VidaTotal

valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas

1.2;2;4.5;14 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 0,00 326.785.776,18 326.785.776,18 338.724.157,644.6 Prémios brutos emitidos 350.147.533,10 350.147.533,10 369.389.668,71

Prémios de resseguro cedido 30.018.839,86 30.018.839,86 31.252.840,003.1.c) Provisão para prémios não adquiridos (variação) -6.770.315,53 -6.770.315,53 -832.162,943.1.c) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) -113.232,59 -113.232,59 -244.834,01

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 0,00

2;4.5.a);4.5; 21;22 Custos com sinistros, líquidos de resseguroMontantes pagos 0,00 243.387.999,58 243.387.999,58 228.067.519,69

4.6 Montantes brutos 251.310.502,58 251.310.502,58 238.147.160,62Parte dos resseguradores 7.922.503,00 7.922.503,00 10.079.640,93

3.1.c);3.1.d);3.3;4.1.b);4.1.e) Provisão para sinistros (variação) 0,00 -12.353.222,44 -12.353.222,44 -6.338.933,514.6 Montante bruto -14.634.301,34 -14.634.301,34 -10.500.304,17

Parte dos resseguradores -2.281.078,90 -2.281.078,90 -4.161.370,662;3.1.c) Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 5.445.704,01 5.445.704,01 -110.781,10

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 0,00Montante bruto 0,00Parte dos resseguradores 0,00

2;3.1.g);4.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro -155.696,45 -155.696,45 485.346,232;4.5.a);4.6 Custos e gastos de exploração líquidos 0,00 98.690.876,05 98.690.876,05 97.525.559,32

2;3.1.o);21;22;23 Custos de aquisição 63.711.779,06 63.711.779,06 65.903.776,75Custos de aquisição diferidos (variação) 40.017,46 40.017,46 -258.905,64

21;22;29.2;29.3;31 Gastos administrativos 37.850.874,27 37.850.874,27 36.539.991,33Comissões e participação nos resultados de resseguro 2.911.794,74 2.911.794,74 4.659.303,12

9.17;16 Rendimentos 0,00 23.836.995,42 282.308,35 24.119.303,77 25.936.007,99De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 19.727.101,67 198.553,91 19.925.655,58 21.604.746,40De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 4.109.893,75 83.754,44 4.193.648,19 4.331.261,59

21;22 Gastos �nanceiros 0,00 4.261.119,14 0,00 4.261.119,14 4.564.146,28De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 401.359,14 401.359,14 618.012,85De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 3.859.760,00 3.859.760,00 3.946.133,43

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício Exercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica

Não VidaTotal

Page 33: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida

valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas

17;18 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 3.861.971,05 -227.706,40 3.634.264,65 4.127.552,33De activos disponíveis para venda 2.789.272,67 -227.706,40 2.561.566,27 1.885.344,99De empréstimos e contas a receberDe investimentos a deter até à maturidadeDe passivos �nanceiros valorizados a custo amortizadoDe outros 1.072.698,38 1.072.698,38 2.242.207,34

3.1.p);6.7 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -141.608,92 -1.319.462,53 -1.461.071,45Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros detidos para negociação -141.608,92 -1.319.462,53 -1.461.071,45

Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros classi�cados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas19 Diferenças de câmbio 0,00 0,00 0,00

Ganhos líquidos pela venda de activos não �nanceiros que não estejam classi�cados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

3.1.l);3.3;6.17;9.7;9.8 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 7.543.787,24 356.087,22 7.899.874,46 18.761.714,41De activos disponíveis para venda 6.279.724,34 356.087,22 6.635.811,56 18.761.714,41De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizadoDe investimentos a deter até à maturidadeDe outros 1.264.062,90 1.264.062,90

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro3.1.j);13 Outras provisões (variação) 0,00 430.648,96 430.648,96 3.988.994,70

29.3 Outros rendimentos/gastos -483.194,63 1.491.474,49 1.008.279,86 843.953,94Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdasGanhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial

Ganhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classi�cados como detidos para vendaRESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 7.039.371,97 -560.122,27 6.479.249,70 22.688.105,88

24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 1.028.446,37 -81.833,40 946.612,97 8.786.262,6624 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 1.493.067,88 -118.803,29 1.374.264,59 -4.105.983,22

25;27;28;29 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 4.517.857,72 -359.485,58 4.158.372,14 18.007.826,44

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica

Não VidaTotal

Page 34: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida

valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas

17;18 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 3.861.971,05 -227.706,40 3.634.264,65 4.127.552,33De activos disponíveis para venda 2.789.272,67 -227.706,40 2.561.566,27 1.885.344,99De empréstimos e contas a receberDe investimentos a deter até à maturidadeDe passivos �nanceiros valorizados a custo amortizadoDe outros 1.072.698,38 1.072.698,38 2.242.207,34

3.1.p);6.7 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -141.608,92 -1.319.462,53 -1.461.071,45Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros detidos para negociação -141.608,92 -1.319.462,53 -1.461.071,45

Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros classi�cados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas19 Diferenças de câmbio 0,00 0,00 0,00

Ganhos líquidos pela venda de activos não �nanceiros que não estejam classi�cados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

3.1.l);3.3;6.17;9.7;9.8 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 7.543.787,24 356.087,22 7.899.874,46 18.761.714,41De activos disponíveis para venda 6.279.724,34 356.087,22 6.635.811,56 18.761.714,41De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizadoDe investimentos a deter até à maturidadeDe outros 1.264.062,90 1.264.062,90

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro3.1.j);13 Outras provisões (variação) 0,00 430.648,96 430.648,96 3.988.994,70

29.3 Outros rendimentos/gastos -483.194,63 1.491.474,49 1.008.279,86 843.953,94Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdasGanhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial

Ganhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classi�cados como detidos para vendaRESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 7.039.371,97 -560.122,27 6.479.249,70 22.688.105,88

24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 1.028.446,37 -81.833,40 946.612,97 8.786.262,6624 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 1.493.067,88 -118.803,29 1.374.264,59 -4.105.983,22

25;27;28;29 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 4.517.857,72 -359.485,58 4.158.372,14 18.007.826,44

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica

Não VidaTotal

valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas

17;18 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 3.861.971,05 -227.706,40 3.634.264,65 4.127.552,33De activos disponíveis para venda 2.789.272,67 -227.706,40 2.561.566,27 1.885.344,99De empréstimos e contas a receberDe investimentos a deter até à maturidadeDe passivos �nanceiros valorizados a custo amortizadoDe outros 1.072.698,38 1.072.698,38 2.242.207,34

3.1.p);6.7 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -141.608,92 -1.319.462,53 -1.461.071,45Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros detidos para negociação -141.608,92 -1.319.462,53 -1.461.071,45

Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros classi�cados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas19 Diferenças de câmbio 0,00 0,00 0,00

Ganhos líquidos pela venda de activos não �nanceiros que não estejam classi�cados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

3.1.l);3.3;6.17;9.7;9.8 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 7.543.787,24 356.087,22 7.899.874,46 18.761.714,41De activos disponíveis para venda 6.279.724,34 356.087,22 6.635.811,56 18.761.714,41De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizadoDe investimentos a deter até à maturidadeDe outros 1.264.062,90 1.264.062,90

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro3.1.j);13 Outras provisões (variação) 0,00 430.648,96 430.648,96 3.988.994,70

29.3 Outros rendimentos/gastos -483.194,63 1.491.474,49 1.008.279,86 843.953,94Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdasGanhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial

Ganhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classi�cados como detidos para vendaRESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 7.039.371,97 -560.122,27 6.479.249,70 22.688.105,88

24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 1.028.446,37 -81.833,40 946.612,97 8.786.262,6624 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 1.493.067,88 -118.803,29 1.374.264,59 -4.105.983,22

25;27;28;29 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 4.517.857,72 -359.485,58 4.158.372,14 18.007.826,44

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica

Não VidaTotal

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �5

Introdução

A Aliança UAP - Companhia de Seguros, S.A. (“Com-panhia”) resultou da fusão das seguradoras Aliança Seguradora, S.A., Companhia de Seguros Garantia, S.A. e UAP Portugal - Companhia de Seguros, S.A. cuja escritura pública de fusão foi outorgada em � de Junho de 1995, tendo todas as operações des-tas sociedades passado a estar contabilisticamen-te registadas nas contas da Companhia a partir de 1 de Janeiro de 1995 e para a qual se transferiram globalmente os patrimónios das sociedades acima referidas, com referência a esta última data.

A Companhia, em Dezembro de 199�, alterou a sua designação para AXA Portugal - Companhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da activi-dade de seguro e resseguro para todos os ramos técnicos, excluindo o ramo “Vida”.

Em �000, a AXA Portugal – Companhia de Seguros S.A aumentou o seu capital social por entrada em es-pécie - incorporação dos activos e passivos da Royal Exchange – Agência em Portugal com efeitos retro-activos a 1 de Janeiro de �000. Na mesma escritura pública foi realizada a redenominação do capital so-cial para EURO. Em �1 de Dezembro de �009 o capital social encontrava-se totalmente realizado, somando ��.��0.�05 euros.

As notas às contas incluídas no presente anexo res-peitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados não são apli-cáveis, ou a sua apresentação não foi considerada relevante para a análise da situação patrimonial da Companhia.

Anexo ao Balanço e à Conta de Ganhos e PerdasEm 31 de Dezembro de 2009 (valores expressos em euros)

1. Informações Gerais

1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos negó-cios, se diferente da sede registada).

A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º �9, Porto e ope-ra em todo o território nacional, explorando todos os seguros do ramo não vida. 1.2. Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que opera.

A actividade seguradora diminuiu o seu peso re-lativo na actividade económica de 9,�% em �00� para �,�% em �009, em resultado dos crescimen-tos negativos verificados na actividade Não Vida e Vida. O prémio per capita atingiu os 1.��9 euros, representando um decréscimo de 5% face ao ano anterior (1.��� euros em �00�).

Em �009, o decréscimo do volume de prémios de seguro directo foi explicado pelos desempenhos negativos dos ramos Vida e Não Vida. O ramo Vida registou um decréscimo de 5,�%, contrariando o forte crescimento do ano anterior (+1�,�%), e o ramo Não Vida, acentuou a queda verificada em �00�, passando de -1,5% para -�,�%, correspon-dente a um volume de prémios de seguro directo de �.1�0 milhões de euros.

O ramo Automóvel foi o que mais influenciou o crescimento negativo da actividade Não Vida, o qual registou uma queda de �,�% (contra -5,5% em �00�), reflectindo a quebra acentuada das vendas do sector automóvel, em particular nos primeiros meses do ano, assim como a forte concorrência ao nível do prémio médio cobrado aos clientes. Por outro lado, num contexto de conjuntura económi-ca desfavorável, com fortes implicações ao nível do aumento do desemprego, a pressão concor-rencial e a consequente redução tarifária, explicam igualmente o decréscimo do volume de prémios

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Relativamente aos canais de distribuição, o canal bancário continua a ser dominante no mercado Vida, tendo baixado ligeiramente a sua posição relativa face a �00� (�1,�% em �00� contra ��,1% em �00�). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 5�,�% da distribuição, embora perdendo peso relativo para os canais bancário e corretores.

A natureza do negócio da AXA Portugal – Compa-nhia de Seguros, S.A , como referido na Nota 1.1, enquadra-se na área de seguros reais (não vida).

2. Informação por Segmentos

A actividade desta Empresa é exercida nos segmen-tos de negócio a seguir identificados e no segmento geográfico correspondente ao território português.

A empresa optou por efectuar o relato do Activo, Pas-sivo e Capital Próprio conforme efectuado ao Institu-to de Seguros de Portugal.

Acidentesde

Trabalho

AcidentesPessoais Saúde

Incêndio eOutrosDanos

Automóvel TransportesResponsa-bilidade

CivilDiversos Total

8.703

-3.2 6 4

0

5.440

35

-26 6

5.209-3 .460

1.749

164

1.913

51.976

-29.1 51

-88 9

21.937

-86 9

-6.9 4 0

14.128-15.765

-1.637

1.663

26

182.211

-11 2.53 0

-3.5 3 3

66.147

28 9

-10.2 61

56.175-53.057

3.119

7.162

10.281

4.808

-2.1 7 5

12

2.645

22 8

-1.1 5 8

1.715-1 .720

-6

76

70

11.843

-8.8 0 3

-23 8

2.803

-15 4

-1.4 8 7

1.161-3 .775

-2.614

1.132

-1.482

AXA Não Vida

Prémios Adquiridos,seguro directoC us tos c om sinis tros ,s eguro direc toO utros C us tosT éc nic osMargem Técnica,seguro directoR es ultado R es s eguroA c eiteR es ultado R es s eguroC edidoMargem TécnicaLíquidaC us tos e xploraç ãoResultadoExploraçãoR es ultado deinves tim entosOutrosResultado Técnico

77.261

-61.8 60

46

15.448

-18

-59 9

14.831-20.441

-5.610

5.034

-576

0

16.593

-15.8 97

-67 9

17

-33 8

-321-3 .040

-3.362

-16

-3.378

9

1.298

-36 5

924

20

-52 9

415-285

130

539-483186

354.694

-23 4.04 4

115.360

93.313-101.543

15.754-483

7.040

-8.230

-5.2 9 0

-46 8

-21.5 79

de Acidentes de Trabalho em 9,1% (contra -�,�% em �00�). No que respeita às restantes linhas de negócio, o ramo de Saúde continuou a registar uma evolução positiva de �,�% (contra 9,�% em �00�), confir-mando a cada vez maior aceitação, pelos consumi-dores, deste produto como um complemento aos sistemas estatais de saúde. O ramo Incêndio e Outros Danos cresceram 1,�%, contra �,�% em �00�, influenciado positivamente pelos riscos múltiplos de habitação (�,�%).

Ao nível do panorama competitivo, o Grupo Caixa Geral de Depósitos reforçou, em Vida, a sua quota de merca-do (�00� - �0%; �00� - ��%; �00� - ��,�%; �009 - �1,1%) enquanto que em Não Vida viu a sua quota reduzir-se (�00� - ��%; �00� - �1%; �00� - �9,�%; �009 - ��,1%). O líder de mercado é seguido pela AXA Portugal, no ranking Não Vida, com uma quota de mercado de �,5% e, no ranking Vida, pelo Grupo Millennium BCP Fortis, com uma quota de mercado de �0,�%. A AXA Portu-gal Vida detém uma quota de mercado global de �,�%, ocupando a �ª posição no ranking. O nível de concen-tração de mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida. De facto, na actividade Vida os cinco pri-meiros grupos do ranking (CGD, Fortis, Credit Agricole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de �9,�%, enquanto que em Não Vida os cinco primeiros grupos (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) representam 59,�% do mercado.

Page 37: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Activo A c identesde Trabalho

A c identesP es soais

S aúde Inc êndio eO utros D anos

A utom óvel Trans portes R es pons abilidadeC ivil

D ivers os N ãoAfec tos

Tota l

Caixa e equivalentes 9.050 99 189 592 2.076 55 135 15 0 12.210Terrenos e edifícios 0 1.352 2.578 8.077 28.314 747 1.840 202 0 43.110Investim entos em �liais,associadas e empreendim entosconjuntos

1.328 0 0 0 0 0 0 0 2.219 3.547

Activos �nanceiros detidos paranegociação

0 1 2 5 17 0 1 0 0 25

Activos �nanceiros classi�cadosno reconhecimento inicial ajusto valor através de ganhos eperdas

0

Derivados de cobertura 0

Activos �nanceiros disponíveispara venda

172.581 10.468 19.957 62.512 219.144 5.783 14.244 1.561 5.996 512.244

Em préstimos concedidos econtas a receber

1 .826 1.826

Investim entos a deter até àm aturidade

0

Outros activos tangíveis 661 2.644 3.305

Outros activos 31.273 278 531 1.662 5.826 154 379 41 153.492 193.635

Total 216.719 12.198 23.256 72.847 255.376 6.739 16.599 1.819 164.351 769.903

Passivo e Capital PróprioA c identesde Trabalho

A c identesP es soais

S aúde Inc êndio eO utros D anos

A utom óvel Trans portes R es pons abilidadeC ivil

D ivers os N ãoAfec tos

Tota l

Provisões Técnicas 209.950 11.546 22.013 68.951 241.719 6.378 15.711 1.721 577.990Outros Passivos Financeiros 16.513 16.513Passivos por bené�cos pósem prego

2.858 2.858

Outros credores 34.740 34.740Passivos por im postos 17.122 17.122Acréscim os e diferim entos 13.684 13.684Outras Provisões 1.202 1.202Capital Próprio 105.792 105.792

Total 209.950 11.546 22.013 68.951 241.719 6.378 15.711 1.721 191.913 769.903

3. Base de Preparação das Demonstrações Financeiras e das Políticas Contabilísticas

3.1. Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, rele-vantes para uma compreensão das demonstrações financeiras.

a) Bases de apresentação

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Compa-nhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º �/�00�-R, de �� de Abril com as alterações introduzidas pela Norma n.º �0/�00� de �1 de De-zembro de �00�, seguindo o estabelecido das NIC, com excepção da IFRS �, em que apenas são adop-tados os princípios de classificação do tipo de contra-tos celebrados pelas empresas de seguros.

b) Reconhecimento de custos e proveitos

Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o re-gime do acréscimo.

c) Provisões técnicas

(i) Provisão para prémios não adquiridos

A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do exercício, mas com vigência após essa data. A sua de-terminação é efectuada mediante a aplicação do método “ Pro-rata temporis “, por cada contrato em vigor.

De acordo com a norma n.º. 19/9� do Instituto de Seguros de Portugal, o método “Pro-rata temporis“ é aplicado sobre os prémios comerciais acima ci-tados, deduzidos dos respectivos custos de aqui-sição.

(ii) Provisão para sinistros

Reconhece a estimativa efectuada das responsabi-lidades da Companhia por sinistros pendentes de liquidação à data do balanço, bem como das res-ponsabilidades globais que possam ocorrer como consequência dos sinistros ocorridos e ainda não declarados naquela data, nomeadamente as des-pesas de regularização de sinistros, calculadas com base nos dados históricos dos custos da função si-nistros.Relativamente ao ramo de Acidentes de Trabalho esta provisão destina-se ainda a fazer face a in-demnizações e a encargos com a assistência am-

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

d)Provisões para outros riscos e encargos

Inclui-se nesta rubrica responsabilidades de natu-reza específica nomeadamente as Provisões para pagamento de encargos com rescisões contratuais e a Provisão para o FAT.

e)Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa

Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dí-vidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Segu-ros de Portugal, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/�00� de �� de Novembro.

f) Activos Disponíveis para Venda

i) Acções e outros títulos de rendimento variável

Os investimentos em acções e outros títulos de ren-dimento variável admitidos à negociação em bol-sas de valores ou mercados regulamentados são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS �9. Todos estes instrumentos estão considerados ao justo valor e classificados como activos finan-ceiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavalia-ção, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor. No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resulta-dos do exercício. ii) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

Os investimentos em obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS �9. Todos estes instrumentos, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vi-gor. No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultado do exercício.O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado pelo método da taxa efec-tiva pelo período que decorre até à data de venci-mento dos títulos, por contrapartida de resultados, antes da respectiva valorização ao justo valor.

bulatória e despesas hospitalares, a pagar no futu-ro. Inclui ainda uma provisão matemática, a qual é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas actuariais estabelecidas para o ramo pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor.

(iii) Provisão para riscos em curso

A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o ter-mo do exercício.De acordo com o estipulado pelo Instituto de Se-guros de Portugal, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedên-cia, deduzida do rácio de rentabilidade dos in-vestimentos, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos relati-vos a contratos em vigor pela soma dos rácios de-duzida de 1.

(iv) Provisão para desvios de sinistralidade

A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calcu-lada com base em taxas específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal aplicadas ao resultado técnico.Esta provisão é também constituída para o risco de fe-nómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um factor de risco, definido pelo Insti-tuto de Seguros de Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia.

(v) Provisão para participação nos resultados

Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de si-nistralidade, dos prémios cobrados relativos a agrava-mentos do ramo automóvel - modalidade Protec - sub �5.

(vi) Provisões para o resseguro cedido

As provisões para o resseguro cedido são determinadas aplicando os critérios acima descritos para o seguro di-recto, tendo em atenção as percentagens de cessão e as condições estipuladas nos contratos de resseguro.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �9

g) Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas

Os investimentos em empresas do Grupo (isto é, investimentos onde a Companhia detém mais de 50% dos direitos de voto) e empresas associadas encontram-se valorizados pela percentagem deti-da nos capitais próprios das respectivas empresas, com base nas últimas demonstrações financeiras das mesmas.

h) Activos tangíveis

Estes bens de imobilizado estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabe-lecido na IAS 1�. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios econó-micos futuros para a Empresa.A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajusta-da, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo.

i) Activos intangíveis

Estes bens seguem os princípios de reconheci-mento e valorização estabelecidos na IAS ��, ou seja, são reconhecidos inicialmente ao seu valor de custo, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Constituem activos intangíveis todos aqueles em que é mensurável o benefício econó-mico futuro.

j) Responsabilidade por pensões complemen-tares de reforma e pré –reforma

Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector de seguros, a Com-panhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995, prestações pecuniárias para o complemento de reformas atribuídas pela Segurança Social. Para este efeito, a Companhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilida-des com pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu pessoal no activo, calculadas em função dos seus salários pro-jectados. As contribuições para o Fundo são determinadas

de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarial-mente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/�00� de �� de Abril.

l) Imparidade

Os activos representados no Balanço da Segurado-ra foram alvo do cálculo de imparidade, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS �9 para os títulos ou o estabelecido na IAS �0 para os imóveis de rendimento, tendo a empresa adoptado os se-guintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA:

i)Títulos de rendimento variável

a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contra-partida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a �0% ou se encontrar numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses;b.Esta perda é definitiva e não recuperável.

ii) Títulos de rendimento fixo

a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contra-partida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de com-promissos;b. Esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida.

iii) Imóveis

c. É reconhecida em ganhos e perdas (por contra-partida de amortizações de imparidade de balan-ço) quando um imóvel se encontra com uma me-nos valia potencial superior a 15% do seu valor de aquisição;d. Esta perda pode ser recuperável se a situação de menos valia for recuperada no tempo.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �0

m) Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre Rendimento das Pessoas Colecti-vas (IRC) é determinado com base em declarações de auto-liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspec-ção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajus-tamentos significativos às declarações de anos ante-rioresSão registados em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperá-veis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado na IAS 1�. n) Imóveis

O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo, previs-to na IAS �0.

o) Comissões

As comissões de mediação e de cobrança são repre-sentadas pela remuneração contratualmente atri-buída aos mediadores pela angariação/cobrança de prémios de seguro e são registadas como custos no momento de processamento dos respectivos pré-mios.

p) Activos financeiros detidos para negociação

Os activos financeiros registados dizem respeito a instrumentos financeiros derivados que são reconhe-cidos na data da sua negociação (trade date) pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor destes instrumentos é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação, registados directamente em ganhos e perdas do exercício.O seu justo valor corresponde ao seu valor de merca-do, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização, incluindo modelos de desconto de desconto de fluxos de caixa e métodos de avaliação de opções, conforme seja apropriado.

3.2 Descrição da natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas contabilísticas.

Relativamente ao exercício anterior, a Companhia apenas efectuou uma reclassificação do valor de en-

cargos com a Taxa Social Única dos seus pré-reforma-dos, da Provisão para Outros Riscos e Encargos para Acréscimos e Diferimentos, uma vez que entende que não se trata de um valor provisório estimado, mas sim de um valor já definitivo a pagar. Esta reclas-sificação não implica qualquer ajustamento ao resul-tado ou ao Capital Próprio da Companhia.

Na apresentação do Balanço, esta reclassificação foi também efectuada para o ano de �00�, de modo a poder ser comparável correctamente.

3.3. Descrição das principais estimativas conta-bilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fon-tes de incerteza das estimativas à data do ba-lanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros.

. Responsabilidade com sinistros O custo com os sinistros ocorridos e participados à Empresa, bem como o custo com aqueles que ain-da não foram participados mas já ocorreram, cons-tituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. Esta análise permite acompanhar a evolução dos paga-mentos, reservas pendentes, custo total e constitui a base justificativa para alterações nos custos mé-dios de abertura de processo de sinistros.

. Responsabilidade por férias e subsídio de fériasIncluída na rubrica de “Acréscimos e diferimentos” do passivo, corresponde a cerca de � meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, e destina-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada exercício perante os empregados pelos serviços prestados até àquela data, a regula-rizar posteriormente.

. ImparidadeA Empresa avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo apresenta sinais de im-paridade. Para os activos que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor re-cuperável, sendo as perdas por imparidade regis-tadas em resultados do exercício. A empresa segue os princípios de imparidade estabelecidos na IAS

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �1

Estes pressupostos constituem a base actuarial das provisões matemáticas de Acidentes de Trabalho. As provisões para sinistros são estimadas de acor-do com os princípios definidos na Nota �.�.Para as pensões não obrigatoriamente remíveis a empresa utiliza um factor de correcção da taxa de juro conforme é descrito na norma 15/�000 de �� de Novembro e na Portaria 11/�000 de 1� de Ja-neiro.

c) Informação acerca das metodologias de cal-culo das estimativas dos montantes a atribuir aos tomadores de seguros ou beneficiários e dos montantes efectivamente atribuídos como participação nos resultados.

Esta provisão aplica-se somente ao Ramo Automó-vel, devido à solução SUB-�5 introduzida no pro-duto Automóvel (PROTEC) onde os jovens condu-tores (idade inferior a �5 anos) são reembolsados do agravamento tarifário no caso da ausência de sinistros nas duas primeiras anuidades do contra-to. O valor provisionado corresponde a 100% do montante que potencialmente pode ser reembol-sado.

e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos acti-vos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados.

i) Com relação à provisão para sinistros:

Os reajustamentos relevados nos Anexos � e � para as rubricas Provisão para sinistros e Custos com sinistros, respectivamente, resultam da nor-mal actividade e são consequência do encerra-mento de processos de exercícios anteriores.

ii) Movimentos na provisão para participação de resultados

4.2 - Prestação de informação que permita ava-liar a natureza e a extensão dos riscos específi-cos de seguros, nomeadamente:

a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os mé-todos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avalia-ção, monitorização e controlo desses riscos.

��, com excepção de:a) Activos por impostos diferidos, constante da IAS 1�b) Activos financeiros que estejam no âmbito da IAS �9Os critérios de imparidade reconhecidos pela em-presa são os mencionados no ponto, �.1.l)

4. Natureza e Extensão das Rubricas e dos Riscos Resultantes de Contratos de Seguro e Activos de Resseguro

4.1. Prestação de informação que permita iden-tificar e explicar as quantias indicadas nas de-monstrações financeiras resultantes de contra-tos de seguro, incluindo, nomeadamente:

a) Informação acerca das políticas contabilísti-cas adoptadas relativamente a contratos de se-guro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados.

As políticas contabilísticas adoptadas seguem os princípios descritos na Nota � deste Anexo.

b) Processo usado para determinar os pressu-postos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das prin-cipais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho, assim como da provisão para participação nos resul-tados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável).

As bases técnicas utilizadas no cálculo das Provi-sões Matemáticas do Seguro de Acidentes de Tra-balho foram as seguintes:Pensões Obrigatoriamente Remíveis:• Tábua de mortalidade: TD ��/90• Taxa de Juro: 5,�5%• Taxa de Gestão: 1%Pensões Não Obrigatoriamente Remíveis:• Tábua de mortalidade: PF �0/��• Taxa de Juro: �%• Taxa de Gestão: �,5%• Incremento do valor da reserva conforme fórmu-la

em que x é a idade actuarial do pensionista em �1.1�.�009.

Descrição Saldo Inicial Aum entos Reduções Saldo FinalPart. Resultados (Protec) 916.000,00 155.696,45 760.303,55

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de segu-ro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provi-sionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averi-guação permanente do bom provisionamento.

Quanto à política de aceitação de riscos é definida conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema infor-mático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma des-sas condições seja violada. A aceitação de condi-ções de excepção/interditas é da competência da área de Subscrição.

No que respeita ao provisionamento de responsa-bilidades, conforme descrito na Nota �.�, a abertu-ra de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de re-gras de gestão de sinistros implementadas.

A monitorização da carteira de contratos de segu-ro, por ramo permite acompanhar a adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo; (ii) análise casuísticas; (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros); matching de acti-vos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a ade-quacidade das Provisões Técnicas.

Como forma de reduzir o risco para a Empresa, é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição consta: os riscos a ressegurar, a lista dos resseguradores e grau de concentração. A monito-rização destas variáveis é mensal.

Um processo de aprovação de produtos está im-plementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo incorpora um

sign-off formal por todos os intervenientes relati-vamente às condições/rentabilidade do produto.

b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, con-centrações de risco e sinistros efectivos compa-rados com estimativas anteriores.

O risco específico de seguros é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios e reservas antes e após o efeito do resseguro através de um modelo interno para apuramento do capital eco-nómico (STEC) e valor intrínseco do portfolio da Empresa. Neste contexto, o comportamento do mercado e dos clientes, os critérios de subscrição e as caracte-rísticas dos prémios em carteira constituem dados necessários para a modelização das duas variáveis – prémios e reservas – e, por consequência, aferir da necessidade de capital. Outros dados como o risco catastrófico, longevidade e mortalidade são considerados, designadamente para o ramo Aci-dentes de Trabalho.

Os montantes estimados de novo negócio e de re-novações, bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente obtidos neste mo-delo e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades.Este modelo permite efectuar análises de sensibili-dade bem como mensurar a evolução real. A moni-torização é efectuada trimestralmente.O risco específico de seguros a �1 de Dezembro de �009 era de �9 milhões de euros para a componen-te de reserva, de 51 milhões para a componente de prémios e de 1� milhões para risco catastrófico. Em resultado da aplicação dos seguintes cenários:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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5th 4th 3rd 2nd 1st Total 1st 2nd 3rd 4th 5th Stand-alonehigher higher higher higher higher STEC lower lower lower lower lower Average STEC

Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario ScenariosInterest Rates -0.001 -0.002 -0.001 0.001 0.001 -0.000 -0.001 -0.001 -0.003 -0.000 0.000 -0.001 -0.006Spread -0.006 -0.007 -0.005 -0.007 -0.010 -0.010 -0.008 -0.008 -0.007 -0.004 -0.004 -0.007 -0.011Equity -0.027 -0.021 -0.024 -0.023 -0.026 -0.024 -0.028 -0.025 -0.025 -0.027 -0.031 -0.025 -0.028FX 0.002 -0.001 -0.001 -0.001 -0.000 0.000 0.001 -0.001 0.003 0.001 -0.003 -0.000 -0.004Volatility -0.000 -0.000 0.000 -0.000 -0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 -0.000 0.000 0.000 -0.000Real Estate -0.012 -0.014 -0.014 -0.014 -0.009 -0.011 -0.009 -0.011 -0.014 -0.015 -0.008 -0.012 -0.015Hedge Funds 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000Private Equity -0.002 -0.001 -0.002 -0.002 -0.002 -0.002 -0.001 -0.001 -0.000 -0.001 -0.002 -0.001 -0.002

Total -0.047 -0.047 -0.047 -0.047 -0.047 -0.047 -0.047 -0.046 -0.046 -0.046 -0.046 -0.047 -0.047

Q4 2009 - Market Risk Category Contributions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99.5%, in EUR bn)

5th 4th 3rd 2nd 1st Total 1st 2nd 3rd 4th 5thhigher higher higher higher higher STEC lower lower lower lower lower Average

Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario ScenarioIR EUR 1yr 37 bps 20 bps -13 bps 6 bps -19 bps -43 bps -22 bps -10 bps 81 bps -35 bps -32 bps -3 bpsIR EUR 5yr 21 bps 74 bps 3 bps -2 bps -29 bps -16 bps -15 bps 14 bps 19 bps 15 bps 0 bps 8 bpsIR EUR 10yr 28 bps 111 bps -14 bps 18 bps -43 bps 2 bps -37 bps -10 bps 0 bps 20 bps 27 bps 9 bpsIR EUR 20yr 8 bps 125 bps -20 bps 24 bps -45 bps -12 bps -49 bps -8 bps -37 bps 19 bps 39 bps 4 bpsIR EUR 30yr -8 bps 134 bps -31 bps 27 bps -48 bps -25 bps -59 bps -8 bps -64 bps 21 bps 34 bps -3 bpsIR USD 1yr 41 bps 44 bps 22 bps 23 bps -2 bps -26 bps -18 bps -40 bps 44 bps -20 bps -34 bps 3 bpsIR USD 5yr 35 bps 30 bps 38 bps -12 bps -45 bps 18 bps -51 bps -56 bps 34 bps -6 bps -40 bps -5 bpsIR USD 10yr 54 bps 8 bps 16 bps -24 bps -81 bps 31 bps -82 bps -53 bps 1 bps -5 bps -24 bps -14 bpsIR USD 20yr 44 bps -7 bps -5 bps -15 bps -95 bps 29 bps -95 bps -23 bps -41 bps 9 bps -19 bps -20 bpsIR USD 30yr 51 bps -23 bps -8 bps -15 bps -100 bps 33 bps -102 bps -26 bps -56 bps 12 bps -21 bps -23 bpsSpread EUR AAA 31 bps 34 bps 52 bps 45 bps 85 bps 34 bps 57 bps 55 bps 40 bps 10 bps 38 bps 44 bpsSpread EUR AA 57 bps 47 bps 38 bps 44 bps 78 bps 84 bps 91 bps 72 bps 19 bps 24 bps 42 bps 54 bpsSpread EUR A 60 bps 129 bps 70 bps 90 bps 85 bps 120 bps 94 bps 119 bps 101 bps 65 bps 40 bps 88 bpsSpread EUR BBB 117 bps 212 bps 173 bps 322 bps 151 bps 301 bps 180 bps 84 bps 242 bps 45 bps 120 bps 177 bpsSpread EUR HY 395 bps 680 bps 733 bps 277 bps 585 bps 564 bps 1616 bps 551 bps 780 bps 371 bps 21 bps 597 bpsSpread USD AAA 34 bps 48 bps 1 bps 2 bps 19 bps 20 bps 28 bps 86 bps 108 bps 63 bps 58 bps 43 bpsSpread USD AA 77 bps 67 bps 19 bps 42 bps 57 bps 52 bps 82 bps 54 bps 95 bps 104 bps 25 bps 61 bpsSpread USD A 139 bps 175 bps 71 bps 87 bps 103 bps 161 bps 158 bps 156 bps 227 bps 142 bps 56 bps 134 bpsSpread USD BBB 112 bps 166 bps 99 bps 96 bps 87 bps 115 bps 193 bps 124 bps 278 bps 114 bps 94 bps 134 bpsSpread USD HY 298 bps 751 bps 811 bps 322 bps 445 bps 389 bps 890 bps 463 bps 566 bps 291 bps 221 bps 495 bpsEquity EUR -40% -30% -37% -35% -40% -36% -42% -43% -39% -43% -54% -40%Equity USD -40% -36% -33% -36% -39% -46% -44% -27% -34% -32% -37% -37%FX USD/EUR 8% -8% -5% -4% -4% 2% 4% -6% 18% 8% -16% -0%FX CHF/EUR 4% -0% 1% -9% -2% 8% 6% 4% 5% 8% 3% 3%Real Estate -16% -19% -18% -19% -11% -15% -12% -15% -18% -20% -10% -16%Hedge Funds -41% -29% -38% -14% -40% -20% -30% -29% -28% -16% -28% -29%Private Equity -27% -12% -32% -24% -42% -24% -12% -3% -11% -26% -44% -23%

Total STEC Scenarios (99.5%)

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

5th 4th 3rd 2nd 1st Total 1st 2nd 3rd 4th 5thhigher higher higher higher higher STEC lower lower lower lower lower Average

Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario ScenarioIR EUR 1yr 134 bps 143 bps 541 bps 146 bps 271 bps 112 bps 198 bps 143 bps 127 bps 159 bps 89 bps 187 bpsIR EUR 5yr 150 bps 137 bps 189 bps 169 bps 171 bps 146 bps 150 bps 140 bps 148 bps 153 bps 149 bps 155 bpsIR EUR 10yr 149 bps 110 bps 165 bps 175 bps 150 bps 147 bps 148 bps 146 bps 174 bps 130 bps 151 bps 150 bpsIR EUR 20yr 120 bps 84 bps 148 bps 159 bps 158 bps 135 bps 135 bps 152 bps 126 bps 110 bps 122 bps 132 bpsIR EUR 30yr 110 bps 71 bps 148 bps 177 bps 155 bps 126 bps 117 bps 127 bps 115 bps 108 bps 122 bps 125 bpsIR USD 1yr 27 bps 106 bps 505 bps 197 bps 330 bps 24 bps 93 bps 189 bps 122 bps 54 bps 67 bps 156 bpsIR USD 5yr 148 bps 205 bps 434 bps 247 bps 258 bps 164 bps 142 bps 233 bps 257 bps 186 bps 171 bps 222 bpsIR USD 10yr 128 bps 188 bps 392 bps 217 bps 234 bps 162 bps 95 bps 212 bps 267 bps 164 bps 119 bps 198 bpsIR USD 20yr 90 bps 146 bps 267 bps 182 bps 179 bps 119 bps 68 bps 168 bps 236 bps 151 bps 97 bps 155 bpsIR USD 30yr 81 bps 137 bps 259 bps 186 bps 172 bps 118 bps 57 bps 169 bps 249 bps 156 bps 103 bps 153 bpsSpread EUR AAA 41 bps 102 bps 48 bps 58 bps 76 bps 88 bps 98 bps 47 bps 36 bps 62 bps 49 bps 64 bpsSpread EUR AA 98 bps 102 bps 58 bps 107 bps 92 bps 98 bps 100 bps 89 bps 95 bps 52 bps 70 bps 87 bpsSpread EUR A 125 bps 140 bps 127 bps 154 bps 133 bps 132 bps 115 bps 116 bps 151 bps 72 bps 169 bps 130 bpsSpread EUR BBB 359 bps 182 bps 288 bps 323 bps 266 bps 271 bps 197 bps 247 bps 257 bps 216 bps 287 bps 263 bpsSpread EUR HY 772 bps 881 bps 1419 bps 1000 bps 255 bps 684 bps 974 bps 586 bps 993 bps 784 bps 644 bps 817 bpsSpread USD AAA 67 bps 41 bps 56 bps 83 bps 1 bps 31 bps 53 bps 38 bps 2 bps 23 bps 110 bps 46 bpsSpread USD AA 85 bps 56 bps 42 bps 114 bps 30 bps 56 bps 124 bps 89 bps 53 bps 40 bps 178 bps 79 bpsSpread USD A 183 bps 130 bps 114 bps 241 bps 126 bps 50 bps 183 bps 210 bps 125 bps 93 bps 391 bps 168 bpsSpread USD BBB 156 bps 86 bps 167 bps 250 bps 102 bps 76 bps 123 bps 197 bps 176 bps 198 bps 412 bps 177 bpsSpread USD HY 635 bps 599 bps 572 bps 637 bps 300 bps 368 bps 845 bps 556 bps 1175 bps 531 bps 973 bps 654 bpsEquity EUR -43% -48% -42% -45% -45% -45% -45% -42% -42% -44% -44% -44%Equity USD -38% -28% -44% -36% -38% -39% -35% -41% -45% -32% -39% -38%FX USD/EUR -25% -24% -25% -24% -23% -23% -23% -24% -25% -24% -24% -24%FX CHF/EUR -0% -1% -2% -0% -7% -6% -2% -3% 11% -9% 1% -2%Real Estate -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20%Hedge Funds 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22%Private Equity -43% -33% -41% -44% -35% -40% -46% -38% -29% -40% -40% -39%

Standalone STEC Scenarios (99.5%)

Os resultados obtidos foram os seguintes:

5th 4th 3rd 2nd 1st Original 1st 2nd 3rd 4th 5th Risk Factorshigher higher higher higher higher STEC lower lower lower lower lower Average stand-alonescenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario STEC scenarios

STEC Reserve 60 66 57 52 70 47 68 70 70 50 77 62 69STEC Premium 47 39 49 46 36 57 38 34 35 43 27 41 51STEC Cat -2 -1 -1 7 -1 1 -2 -0 -1 9 -2 1 13Total 105 105 105 105 105 104 104 104 104 103 102 104 104

Q4 2009 - PORTUGAL SEGURO DIRECTO - P&C- P&C risk factorscontribution in STEC scenario and neighbouring scenarios (99,5%, in EUR m)

Os impactos que advêm dos contratos de resse-guro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos.

O total do capital em risco na Empresa está disper-so pelos diferentes distritos de Portugal, designa-damente os que constituem o seu litoral. Porém, em resultado da concentração da população e consequentes objectos seguros, no distrito da ca-pital e distrito do Porto, são estes os distritos mais relevantes em termos de concentração de risco (�5% e ��%, respectivamente). A análise por ramos fornece conclusões complementares, pois a Em-presa tem políticas de subscrição e coberturas de resseguro implementadas para mitigar elevadas concentrações de risco geográfico e acontecimen-to seguro em simultâneo.

Os Anexos � e � relevam as diferenças de estimati-va ao nível dos sinistros.

4.3 - Prestação de informação quantitativa e quali-tativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeada-mente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como, alterações face ao período an-terior.

O departamento de Risk Management efectua aná-lises de risco, estudos de impacto quantitativos re-lacionados com a solvência II, e assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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No âmbito do seu trabalho foram identificados, mapeados e quantificados diversos riscos que a seguir se enumeram:

a) Risco de Mercado

a. Risco de taxa de JuroAs metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo; os pressupostos / me-todologia CEIOPS e resultados das análises QIS, o cálculo do P&C value que fornece informação rela-tiva às “duration” (determinadas por métodos esto-cásticos e determinísticos para os activos e passi-vos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco. b. Risco de crédito /risco de spread Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo.

c. Risco de concentração/diversificaçãoEste risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating.

d. Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é ob-tido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas cir-cunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido as opções im-buídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade.

e. Risco de liquidezO Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em ter-mos de curto prazo para fazer face às suas opera-ções diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Sol-vência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de iden-tificação dos riscos de curto prazo que podem im-pactar a liquidez, bem como de um constante si-mulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respectivas fontes de financiamento.

O resultado obtido para o exercício findo em �1 de Dezembro de �009 para o risco de mercado totali-zava, após impostos calculados à taxa nominal em vigor, �� milhões de euros. A decomposição deste montante por tipo de risco apresenta os seguintes montantes (antes de impostos): - Taxa de juro - de � milhões de euros - Spread - 11 milhões de euros - Equity and Private equity - �0 milhões de euros - Investimentos imobiliários - 15 milhões de euros- Cambial - � milhões de euros

No que respeita ao risco de crédito, o montante obtido para o período em referência foi de 5 mi-lhões de euros. b) Riscos Operacionais

No âmbito da política de gestão de risco imple-mentada, anualmente são avaliados os impactos resultantes do risco operacional nas entidades de seguros AXA em Portugal. Os riscos operacionais possíveis de serem avaliados inserem-se no âmbi-to das categorias definidas para o projecto da Sol-vency II. O processo de avaliação tem por base a seguinte metodologia:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Distribuídos por 21 sub-categorias

A recolha de informação para a quantificação/mo-delização dos riscos é feita através de avaliações efectuadas pelos process owners ou ainda através de avaliações conduzidas pela Auditoria Interna.

Os riscos seleccionados abrangem determinadas áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos. A informação reco-lhida tem cariz quantitativo (identificação de per-das financeiras que a entidade incorre se o risco ocorrer, bem como a definição de uma frequência) e qualitativo (identificação de controlos de mitiga-ção, estratégias de recuperação e identificação de causas externa e internas).

A informação recolhida é gerida no modelo inter-no, que calcula o Capital Económico (CE) a alocar em termos de risco operacional. No exercício findo em �1 de Dezembro de �009, o montante necessá-rio ascendia a � milhões de euros.

No âmbito do Risco operacional, a Companhia tem definidas, entre outras, políticas/procedimentos em matéria de continuidade de negócio, seguran-ça IT, procurement, branqueamento de capitais, controlo interno e combate à fraude.

4.5. Prestação de informação qualitativa relati-vamente à adequação dos prémios e à adequa-ção das provisões.

a) Análise à adequação e suficiência dos pré-mios.

De acordo com a Conta de Ganhos e Perdas, par-te integrante destas demonstrações financeiras, pode constatar-se que os prémios foram suficien-tes para fazer face aos custos - Resultado operacio-nal positivo de cerca de �.0�9 mil euros. A análise por ramos releva, contudo, que os ramos Saúde, Responsabilidade Civil e Acidentes de Trabalho apresentam resultados negativos.

O impacto extraordinário nos custos de explora-

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

ção em resultado do montante dispendido em res-cisões e da contribuição para o fundo de pensões para colaboradores que em �009 alteram a sua situação activa para pré-reforma justificam, em grande parte aqueles resultados negativos, bem como o menor volume de resultado positivos nos restantes ramos.

A análise de sensibilidade da tarifa é feita segundo parâmetros relacionados com Prémio Médio, Cus-to Médio e Frequência de Sinistralidade. A análise centra-se na elasticidade do rácio de sinistralidade, face a um aumento/redução da frequência de si-nistralidade e/ou do custo médio.

Em termos de sumários, os resultados dessas sen-sibilidades para os principais ramos - Automóvel e Acidentes de Trabalho – são:

Automóvel:• Redução da Frequência ou do Custo Médio de Danos Materiais de �,0% implica uma redução do rácio de sinistralidade de 1.�p.p. • Redução da Frequência ou do Custo Médio de Danos Corporais de 5,0% implica uma redução do rácio de sinistralidade 1.�p.p. • Com a verificação dos dois pontos anteriores em simultâneo, teríamos uma redução do rácio de si-nistralidade de �.�p.p.

Estas simulações são feitas com base numa cartei-ra parada, isto é, sem o dinamismo de passagem de mais um ano. Acidentes de Trabalho:• Aumento da Frequência ou do Custo Médio de Despesas Médicas de 5,0% implica um aumento do rácio de sinistralidade �,0 p.p. • Redução da Frequência ou do Custo Médio de Re-servas Matemática de �,0% implica uma redução do rácio de sinistralidade 0.� p.p. • Com a verificação dos dois pontos anteriores, em simultâneo, ter-se-ia um aumento do rácio de si-nistralidade de 1.� p.p.

b) Análise à adequação e suficiência das provisõesO modelo utilizado pela AXA Portugal para aferir o seu nível de provisionamento assenta numa aná-lise histórica (triangulação) dos últimos 15 exercí-

cios de ocorrência. Nesta análise acompanha-se a evolução dos pagamentos, reservas pendentes, custo total, número de sinistros total, número de sinistros pendentes e custos médios. O acompa-nhamento mensal permite, consoante a especi-ficidade de cada ramo, estimar qual o custo final previsível para cada exercício de ocorrência. Nos ramos de desenvolvimento rápido (Automóvel – Danos Materiais; Multi-Riscos Habitação) dá-se maior atenção à cadência de pagamentos. Em contrapartida, para os ramos de desenvolvimento longo (Automóvel – Danos Corporais; Responsa-bilidade Civil), a maior atenção é dada à cadência dos custos totais. Paralelamente, analisam-se, tam-bém, os sinistros por perfil de custos e taxas de encerramento, a evolução dos custos médios dos processos encerrados.Para melhor prever e monitorizar a evolução do Exercício Corrente existem também uma série de triangulações que permitem o seguimento, não por ano de ocorrência, mas por mês de ocorrência, para os � últimos exercícios. A assertividade é, des-te modo, uma realidade.

Esta análise é efectuada para os ramos com o se-guinte agrupamento: Automóvel – Danos Corpo-rais; Automóvel – Danos Materiais; Ocupantes; Aci-dentes Pessoais (Individual, Colectivo e Viagens); Transportes; Diversos; Responsabilidade Civil; Multi-Riscos Habitação; Multi-Riscos Comércio; Co-lheitas; Incêndio e Outros Danos (restantes ramos); Saúde; Acidentes de Trabalho – Despesas (paga-mentos de subsídios mais assistências; Acidentes de Trabalho – Reservas Matemáticas – Obrigatoria-mente Remíveis; Acidentes de Trabalho – Reservas Matemáticas – Não Obrigatoriamente Remíveis.

A análise efectuada pelo Actuário responsável conclui que as provisões contabilísticas são ade-quadas.

4.6. Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rá-cio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

do resseguro cedido. No exercício de 2009 foram obtidos os seguintes rácios:

Comentamos de seguida a sua evolução:• O rácio de sinistralidade teve uma evolução nega-tiva de �.� p.p. relativamente ao ano anterior, devi-do à redução dos prémios adquiridos, ao aumento da frequência de sinistros e ao aumento das outras provisões técnicas, nomeadamente provisão para riscos em curso.• O rácio de despesas teve um comportamento ne-gativo de 0.9 p.p. devido à redução dos prémios, já que o valor absoluto dos custos de exploração reduziu;• O rácio combinado aumentou �.1 p.p., explicado pela redução dos prémios adquiridos e pelo au-mento da carga de sinistros e provisões técnicas;• O resultado operacional obteve uma descida de �.� p.p., influenciado pela queda dos prémios, au-mento da carga de sinistros e redução dos rendi-mentos financeiros.

4.7- Indicação dos montantes recuperáveis, rela-tivamente a montantes pagos pela ocorrência de sinistros, provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros (sub-roga-ção) ou da obtenção da propriedade legal dos bens seguros (salvados).

Os montantes recuperáveis relativos a prestações efectuadas pela ocorrência de sinistros e que se encontram registados nas contas do exercício de �009 são:

2009 2008 Variação

Rácio de Sinistralidade 67,79% 61,59% 6.2 pts

Rácio de Despesas 28,50% 27,60% 0.9 pts

Rácio Combinado 96,30% 94,84% 7.1 pts

Rácio Operacional 3,30% 10,96% -7.7 pts

6. Instrumentos Financeiros

O inventário de títulos e participações financeiras em �1 de Dezembro de �009 encontra-se no Anexo 1.

6.6 - Prestação de informação acerca das garan-tias colaterais cedidas e aceites, assim como dos activos cedidos e recebidos com acordo de re-compra firme.

No final do ano, não possuímos qualquer colateral cedido ou aceite.

6.7 - Prestação de informação relativa à utiliza-ção de produtos derivados e à utilização de ope-rações de reporte e de empréstimo de valores, tal como definido no normativo aplicável.

Não existe qualquer operação de reporte e de em-préstimo de valores.Em �009 concretizaram-se duas operações envol-vendo utilização de derivados:

a) Equity hedge - implementado em Maio e venci-do em Dezembro. Depois da turbulência dos mer-cados financeiros ocorrida em �00� e durante o primeiro trimestre de �009, a estratégia adoptada foi a protecção do portfolio de acções europeias contra uma potencial descida nas cotações dos mercados de acções. A estratégia usada pela Com-panhia passou pela utilização de um put spread collar sobre o índice Eurostoxx50 com maturidade a Dezembro de �009 para um total notional cober-to de �0 milhões de euros. Nesta estratégia, houve a combinação da compra de uma put option e o fi-nanciamento desse custo através da venda de ou-tra put option e de uma call option, com um custo global de zero. O término desta operação, ocorreu no princípio de Dezembro de �009.

b) Inflation Caps - O Grupo AXA identificou um ris-co potencial futuro de inflação a começar em �015. Este risco foi mitigado através de uma estratégia de cobertura, via compra de Inflation Caps de cupão zero coberto pelo índice HICP ex-tobacco publica-do pelo Eurostat como referência. O montante nominal coberto é de �� milhões de euros.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �9

6.16. Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeada-mente:

a) Exposição ao risco e a origem dos riscos e quais-quer alterações referentes ao período.

b) Objectivos, políticas e procedimentos de ges-tão de risco, os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer alterações referentes ao perío-do.

A política de exposição ao risco, dos instrumentos fi-nanceiros, obedece aos critérios emanados pelo Gru-po AXA, conforme descrito na Nota �.�.

6.17. Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco.

Apresenta-se no Quadro 1 abaixo um conjunto de informação quanto à exposição dos instrumentos fi-nanceiros a cada um dos riscos mais significativos. Na exposição ao risco de mercado (Quadro �), verifi-ca-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.

6.11. Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente:

a) Dos métodos e, quando for usada um método de avaliação, dos pressupostos aplicados na de-terminação do justo valor de cada classe de acti-vos financeiros e de passivos financeiros;

Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes, de agentes de mercado existentes, para os instrumentos cotados num mer-cado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valoriza-ção interno baseado em métodos comummente uti-lizados no mercado e utilizando elementos ou refe-rencias observáveis de mercado, tal como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito.

6.12. Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo valor:

a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa;

Existem ainda alguns títulos de associadas e filiais que não foram valorizados ao justo valor porque não existem cotações nem avaliações das respectivas en-tidades:

Titulo Participação Balanço

P la t a fo r m a S O C C O B 20,00 % 13.56 0A X A D is t r ib u iç ã o 10 0,0 0 % 5.0 00A X A IT M E D 10 0,0 0 % 5.0 00G a iv in a E m p T u r is Im o b 20,00 % 1.6 52 .4 60

Exposição ao risco demercado

Ins tituiç ões Consum o Energia Com unicações Industriais Utilitárias Bens de Tecnológicas Outras T O T A L

Títulos de rendimento variávelpor tipo de indus tria 4.943 14.947 4.317 2.942 9.909 3.812 5.746 2.063 5.178 53.857

em m ilhares de euros

F inanc eiras Consum o

em milhares de euros

Exposição ao risco de créditoTítulos de rendimento �xo por rating

AAA AA + AA AA - A + A A - BBB + BBB BObrigações do Estado 39.696 7.307 47.893 3.474 131.048Outros títulos de rendimento �xo 32.416 46.247 25.510 51.037 52.794 46.173 26.785 10.956 953 160 309.448

Total 72.112 48.034 53.554 73.403 52.794 46.173 30.259 10.956 953 1.061 160

32.67815.356

BBB

1.061

B -TOTAL

51.037 440.496

Quadro 1

Quadro �

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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em m ilhares de euros

Exposição ao risco de liquidez

Títulos de rendim entos �xoEm préstim os

T otal

MaturidadesTotal

Inferior a 1 ano Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Entre 5 e 10 anos Mais de 10 anos

25.871 41.721 150.613 116.638 105.653 440.49693 93

25.871 41.721 150.706 116.638 105.653 440.589

A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos crité-rios de ALM, no sentido de adequar o vencimen-

em milhares de euros

Justo Valor Mais valia potencial Menos valia potencial

Títulos de rendim ento �xo 440.496 16.424 4.512Títulos de rendim ento variável 51.486 14.468 152Fundos de investim ento não consolidados disponíveis para venda 18.972 3.033 5Em préstim os 93 0 0

Análise àsmaisemenosvalias potenciais

em milhares de euros

Análisedasmenosvaliaspotenciais Valor deAquisição

JustoValor

MenosValias

Menos valiaentre 20 e

50% do valorde aquisição

Títulos de Rendim ento FixoCom m enos valias há m enos de 6 m esesCom m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m e sesCom m enos valias há m ais de 12 m eses

Com m enos valias há m enos de 6 m esesCom m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m esesCom m enos valias há m ais de 12 m eses

Fundos de Investim ento não consolidados disponíveis para vendaCom m enos valias há m enos de 6 m esesCom m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m esesCom m enos valias há m ais de 12 m eses

T otal

112.66011.14833.25668.256

2.2632.198

650

1.2521.252

00

116.175

108.14811.03931.97165.138

2.1112.046

650

1.2471.247

00

111.506

4.512109

1.2853.118

152152

00

5500

4.669

4.512109

1.2853.118

107107

00

5500

4.624

0000

0000

0000

0

0000

4545

00

0000

45

> a 50% dovalor deaquisição

Menos valia< a 20% do

valor deaquisição

Menos valia

Títulos de Rendim ento Variável

Aná lisedasmenosvaliaspotenciaisportipo deemitente Há m enos de 12 m eses

Justo Valor Justo Valor Menos ValiaMenos Valia Justo Valor Menos Valia

Títulos de Rendim ento Fixo 43.010 1.394 65.138 3.118 108.148 4.512Governam entais 34.405 1.306 22.720 1.508 57.125 2.814Outras entidades publicas 2.117 13 3.281 78 5.398 91Obrigações Privadas 6.488 75 39.137 1.532 45.625 1.607

Títulos de Rendim ento Variável 2.110 152 0 0 2.110 152Cotadas 1.980 107 0 0 1.980 107Não cotadas 130 45 0 0 130 45

Fundos de Investim ento não consolidados disponíveis para venda 1.247 5 0 0 1.247 5Cotadas 0 0 0 0 0 0Não cotadas 1.247 5 0 0 1.247 5

T otal 46.367 1.551 65.138 3.118 111.505 4.669

Há m ais de 12 m eses Total

em milhares de euros

to dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.

Exposição ao Risco de Justo Valor

A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sen-do de salientar que, cerca de 5�,1% do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e 90,1% com

rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes, tem um risco reduzido.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 51

A Companhia apresenta no conjunto do seu portfolio, uma mais valia potencial de �9.�5� mil euros, já líquida das perdas potenciais antecipa-das registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. A análise das menos valias potenciais encontra-se espelhada nos quadros anteriores, sendo seguida de forma rigorosa a sua evolução.

Análise de sensibilidade

Foram efectuadas algumas análises de sensibili-dade às variações dos mercados financeiros, ten-do por base variações percentuais nos mercados de capitais, bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercí-cio quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte:

em milhares de euros

Análisedesensibilidades Títulos Rendim ento Variável Titulo Rendimento Fixo

Im pacto no R esultado Im pacto na R es. Reav. Im pacto no R esultado Im pacto na R es. Reav.

+ 10% no m ercado de acções 0 4.420 0 0-10% no m ercado de acções 1.360 -4.312 0 0+ 25% no m ercado de acções 0 11.051 0 0-25% no m ercado de acções 2.947 -8.120 0 0+100bps na taxa de juro 0 0 0-100bps na taxa de juro 0 0 0 19.082

-16.888

Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor.Em nenhum dos cenários apresentados o impacto em Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência apresentado.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 5�

Categoria doInvestimento Security ID Nome do titulo ISIN

Impairmenta

31/12/2008aumento deImpairment

Redução deImpairment

Saldo deImpairment31/12/2009

Acções 01D_0000001 PIRIT ALENT D00000000102 -19.548 -19.548

Acções 01D_0000002 AUDATEX PORTUGAL,SA D00000000105 -6.171 -6.171

Acções 01D_0000003 ARGOGEST D00000000106 -37.361 -37.361

Acções 01D_0000004 EMP ARTISTICA D00000000110 -321.297 -321.297

Acções 01D_0000005 MOSTEIRO GRIJO 921910033301 -140.718 -140.718

Acções 01D_0000007 REAL COMP VELHA D00000000113 -226.217 -226.217

Acções 01D_0000008 SOC PORT EMPREEND D00000000114 -17.133 -17.133

Acções 01D_0000011 GAIVINA EMP TURIS IMOB D00000000119 -153.402 -153.402

Acções 01D_0000012 FUNFRAP (ISP:921910012401) 921910012401 -44.281 -43.200 -87.481

Acções AI_FP AIR LIQUIDE FR0000120073 -8.602 -8.602

Acções AIRPDF_FP AIR LIQUIDE PRIMES DE FID09 FR0010399675 -605.205 -605.205Investmentcertificate APIV SCA

Alternative Property Income VentureFund LP (APIV) B00000000118 -162.328 -162.328

Acções ATHN_SW ALPIQ HOLDING AG CH0034389707 -512.918 -512.918Investmentcertificate AXACAPFLP AXA CAPITAL FUND L.P 734930008801 -316.050 -316.050Investmentcertificate AXAEXPANSIIFC Axa Expansion II, French FCPR FR0010394387 -124.187 -124.187Investmentcertificate AXPREQEARSEC4

AXA EARLY SECONDARY FUND IVJERSEY D00000000123 -177.220 -177.220

Investmentcertificate AXPREQUSECFIV Axa Secondary Fund IV, Jersey L.P B00000000103 -54.680 -54.680

Acções BAY_GR BAYER AG DE0005752000 -451.358 -84.250 -535.608

Acções BES_PL BANCO ESPIRITO SANTO-REG PTBES0AM0007 -1.262.321 -348.570 -1.610.891Subscriptionright BESDS_PL

BANCO ESPIRITO SANTO - RIGHTS24.03.09 - 07.04.09 PTBES0AMS043 173.876 173.876

Acções BIM_FP BIOMERIEUX FR0010096479 -542.257 -542.257

Acções BMPS_IM BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA IT0001334587 -883.078 -413.981 -1.297.059

Acções BN_FP GROUPE DANONE EUR1 FR0000120644 -188.579 -70.129 258.707 0

Acções CDI_FP CHRISTIAN DIOR FR0000130403 -996.457 -996.457

Acções CFRN_VX CIE FINANCIERE RICHEMON-BR A CH0045039655 -389.051 389.051Investmentcertificate COLUMNORTHAME COLUMBUS NORTH AMERICA FR0010481044 -1.330.720 -1.616.919 -2.947.639Investmentcertificate COLUMUSMKEQUI COLUMBUS US MARKET EQUITY FR0010455816 -3.895.459 -508.418 -4.403.877

Acções DG_FP VINCI SA FR0000125486 -12.625 12.625

Acções DYS_FP DASSAULT SYSTEMES, S.A. FR0000130650 -171.205 -171.205

Acções EDP_PL ENERGIAS DE PORTUGAL SA PTEDP0AM0009 -1.765.789 924.716 -841.073Investmentcertificate ELIV SCA

European Logistic Income Venture SCA(ELIV SCA)Serie B 922910038101 -1.019.727 -1.019.727

Acções EN_FP BOUYGUES FR0000120503 -317.595 317.595

Acções GSZ_FP GDF SUEZ FR0010208488 -773.856 49.527 -724.329

Acções JMT_PL JERONIMO MARTINS PTJMT0AE0001 -1.973.074 654.874 -1.318.199

Obrigações LEH__47500114 LEH 4 3/4 01/16/14 XS0183944643 -1.882.134 -1.882.134

Acções PAJ_FP PAGESJAUNES FR0010096354 -958.507 -14.300 972.807

Acções PHIA_NA PHILIPS ELECTRONICS NV NL0000009538 -741.639 741.639

Acções RDSA_NA ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS GB00B03MLX29 -755.351 755.351

Acções ROU_BB ROULARTA MEDIA GROUP NV BE0003741551 -689.215 689.215

Acções SAN_SM BANCO SANTANDER SA ES0113900J37 -65.389 -65.389

Acções SEM_PL SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM PTSEM0AM0004 -300.143 108.851 -191.292

Acções SGO_FP COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN FR0000125007 -146.473 -146.473

Acções SGSN_VX SGS SA-REG CH0002497458 -213.829 -213.829

Acções SIE_GR SIEMENS AG DE0007236101 -659.782 -68.800 -728.582

Acções SON_PL_1 SONAE SGPS SA PTSON0AM0001 -2.590.642 -2.590.642

Acções TEC_FP TECHNIP SA FR0000131708 -294.294 -294.294

Acções TEF_SM TELEFONICA SA ES0178430E18 -345.690 -345.690

Acções VTA_NA VOLTA FINANCE LTD GG00B1GHHH78 -4.750.000 -4.750.000

-29.826.309 -6.635.812 6.048.833 -30.413.288

Evidencia-se em seguida os activos financeiros em imparidade. Os critérios de imparidade deste tipo de activos encontram-se referidos no ponto �.1.l).

Page 53: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 5�

O registo dos investimentos em filiais e associadas seguem os princípios descritos na Nota �.1 f1) e encontram-se relevados no Anexo 1. Segue-se in-formação mais detalhada:

Caixa e seus equivalentes 2009

C aixa 18.012

D epósitos bancários 12.191.680em euros

Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de �.5�� mil euros relativamente ao fluxo de caixa na Nota �0, devido ao valor de cheques pré-da-tados, que se encontra registado em Outros Devedores e Credores.

9. Terrenos e Edifícios

8. Caixa e Equivalentes e Depósitos à Ordem

Informação

G AIV INA EM P TUR IS IMO B 13.940.487 5.678 .199 8.262 .288 -170.492 20% 2007

PLATAFO R MA SO C CO B 477.155 83.452 393.702 18.719 20% 2008

AXA D ISTR IBU IÇÃO 7.107 5.685 1.421 0,00 100% 2009

AXA IT MED 1.861 .095 1.816 .110 44.986 -3.877 100% 2009

Titulo Activo Passivo CapitalPróprio

Resultado Participação Data

9.1. Identificação do modelo de valorização apli-cado.

O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo, pre-visto na IAS �0.

9.2. Descrição dos critérios utilizados para distin-guir terrenos e edifícios de rendimento de terre-nos e edifícios de uso próprio.

A Companhia reconhece como propriedades de rendimento todos os terrenos e edifícios detidos pelo próprio para obter rendas ou para valorização do capital ou ambas. Nos casos em que a Compa-nhia utiliza os terrenos e edifícios para uso adminis-trativo, são classificados como de serviço próprio.

9.6. Indicação dos critérios de mensuração usa-dos para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vi-das úteis ou das taxas de depreciação usadas.

O modelo adoptado para determinar a quantia es-criturada bruta é o Modelo do Custo. Através des-te modelo o Imóvel é escriturado pelo seu custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade.

As reintegrações são calculadas com base no mé-todo das quotas constantes, tendo em conta o nú-mero de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam en-tre �0 e 50 anos, conforme o imóvel em causa.

As vidas úteis dos imóveis em balanço são as se-guintes: (ver página seguinte)

7. Investimentos em Filiais e Associadas

Page 54: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 5�

Categoria Localidade Morada Vida útilRendim ento Barre iro R . M IG UEL BO MB ARDA, 211-213 A R /C 50Rendim ento Covilhã CENT RO C ÍV ICO DA CO V ILHÃ 50Rendim ento L isboa AV. S IDÓ N IO PA IS , 2 - LO JA B 50Rendim ento L isboa R . ENT RECA MPO S , 23 A 50Rendim ento Porto PR . D . JO ÃO I, 25 40Rendim ento Porto R . ALFER ES M ALH E IRO , 107 /121 40Rendim ento Porto R . CA M PO ALEG R E, 1376 1.C V. 50Rendim ento Porto R . CA M PO ALEG R E, 1366 1.C V. 50Rendim ento Porto R . DR . JO AQ U IM P IR ES D E L IM A, 1 -11 40Rendim ento Porto R . NO VA S . CR IS P IM, 380 -386 30Rendim ento Porto R . JÚLIO D IN IS , 604 50Rendim ento Porto R . CO ST A CABRA L, 703/717 30Rendim ento Porto R . D . JO ÃO IV , 385-4 03 FR . A M 30Rendim ento Porto R . FERNAND ES T O MÁ S, 706 30Rendim ento Porto R . SÁ D A B ANDE IRA, 498 30Rendim ento Porto R . SÁ D A B ANDE IRA, 468 30Rendim ento Seixa l / C ruz de P au R . C IPR IA NO DO URADO , 14 40Rendim ento Setúba l AV . BELO HO R IZO NT E, 14 40Rendim ento Setúba l PR . BR AS IL , 16 40Rendim ento Setúba l PR . BR AS IL , 18 40Rendim ento Setúba l R . EST EVÃO L IZ VELHO , 17 40Rendim ento Setúba l AV . 2 2 DE D EZE M BRO , 21A -21B - 1.º A - 50Rendim ento S in tra / Mem Martins PRACET A DA ÍND IA PO RT UG UESA, 9 30Rendim ento S in tra / Mem Martins PRACET A DA ÍND IA PO RT UG UESA, 10 30Rendim ento Beja R . G O ME S P ALM A, 24 50Rendim ento Lagos AV. D ESCO BR IM ENT O S, R /C A 50Rendim ento Porto R . G O NÇALO SA M PA IO , 271 -2º DT O - 50Rendim ento Porto R . VANZE LER ES, 116 - 2.º 20Rendim ento S .J .Madeira AV. BENJA M IM AR AÚJO , 75 1º 40Rendim ento Peso da Régua R . SER PA P INT O , 20 30Rendim ento Seixa l / Pa ivas R . MO UZ INHO ALBUQ UE RQ UE, 1-1B-R /C -LT .14 40Rendim ento Porto AV. AL IADO S, 195-2 37 G AV ET O 40Rendim ento Portim ão R . FRANC ISCO M AUR ÍC IO , 1 7 - 1A 50Rendim ento Faro R . CO NSELH E IRO B ÍVAR , 71 -73 40Rendim ento S .João Madeira R . JÚLIO D IN IS , 79 RC FR .C 40Rendim ento M aia R . D . MANU EL II, 16-38 G A VET O 40Rendim ento M atos inhos AV. SER PA P INT O , 561/7 40Rendim ento L isboa AV. M ARQ UÊ S T O MAR , 2 50Rendim ento Seixa l / Pa ivas R . MO UZ INHO ALBUQ UE RQ UE, 1 -1B-6ºT 3 A- LT .14 50Rendim ento A ve iro AV. DR . LO URENÇO P E IX INHO , 54 -58 40Rendim ento V .N .G aia R . ANT Ó N IO LU ÍS G O ME S, 162 -170 40Rendim ento V iseu R . ALV ES M ART IN S, 34 1º 50Rendim ento L isboa R . ACT O R T ABO RDA, 37 AB 40Rendim ento A lm ada AV. D . NU NO ÁLV ARE S P ERE IRA 40Rendim ento Braga LG . BAR ÃO S. M ART INHO , 78 -81 50Rendim ento Faro AV. 5 D E O UT UBRO 40Rendim ento O eiras LG . 5 DE O UT UBRO , 11/12 50Rendim ento Porto R . G O NÇALO SA M PA IO , 39 50Rendim ento Porto R . RO DR IG UE S LO BO , 67-75 50Rendim ento Porta legre R . 5 O UT UBRO , 41/43 R /C+CV 30Rendim ento Penafie l AV . SAC ADURA C ABR AL / R . DR . A . CAST ELÕ E S 50Rendim ento Funcha l R . CO NS. J . S ILVA / AV. ARR IAG A, 34 - 1.º A 50Rendim ento S . J . MAD E IRA AV. BENJA M IM AR AÚJO , 75 1º 50

Page 55: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 55

9.7 e 9.8. Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período, e reconciliação entre as quan-tias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período:

RUBRICASSaldo Inicia l

Aquisiçõesou

benfeitoriasdo

Exercício

Depreciaçõesdo Exercício Imparida de

Transferências do exercício Vendas Saldo Fina l

Valor BrutoDepreciaçõesacumuladas

ValorBruto

Depreciaçõesacumuladas Valor Bruto

Depreciaçõesacumuladas Valor Bruto

Depreciaçõesacumuladas/imparida de Valor Liquido

De serviçopróprio

Terrenos

Edifícios

0,00

De rendimento

Terrenos

Edifícios

Total

0,00

173.852,65

173.852,65

173.852,65

0,00

- 827.529,70

- 827.529,70

- 827.529,70

-1.264.062,90

-1.264.062,90

-1.264.062,90

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

918.182,45

2.073.565,89

2.991.748,34

2.991.748,34

0,00

0,00

14.793.274,61

37.184.119,65

51.977.394,26

51.977.394,26

0,00

0,00

-4.267.229,73

-4.267.229,73

-4.267.229,73

0,00

0,00

0,00

13.875.092,16

49.159.498,57

49.159.498,57

35.284.406,41

0,00

0,00

0,00

13.875.092,16

29.235.034,09

43.110.126,25

43.110.126,25

-6.049.372,32

-6.049.372,32

-6.049.372,32

0,00

0,000,00

-309.450,01

-309.450,01

-309.450,01

9.9. Indicação do justo valor dos terrenos e edifí-cios de rendimento.

O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimen-to é de �9.�9�.900 euros.

9.17. Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas relativas a gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção) separados por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período.

No exercício findo em �1.1�.�009, foram as seguin-tes as quantias reconhecidas em ganhos e perdas:

R endas 2.0 92 .0 35

M anutenção 70 0.2 67

D epreciações 82 7.530em euros

Page 56: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 5�

10. Outros Activos Fixos Tangíveis (excepto terrenos e edifícios)

É como segue a evolução:

T rans ferênciasA lienaç ões D eprec iaç ões

do e xerc ício S aldo F inal

R U B R IC A S V alor B ruto D eprec iaç ões A quis iç ões R ea valiaç õese abates

R eforç o R egularizaç ões(valor

líquido)

A c tivos F ixosT angíveis

E quipam entoadm inis trativo 8.755.6 55,50 8.497.8 95,09 19.863,95 68.969,39 208.654 ,97M áquinas eferram entas 6.416.5 06,62 5.758.9 00,01 20.465,14 187.455 ,41 490.616 ,34E quipam entoinform átic o 16.838.854,93 6.121,3 2 7.392,1 2 10.518,12Ins ta laç õesinteriores 6 .547.8 36,32 6.462.4 67,44 4.419,3 0 40.005,36 49.782,82M ateria l detrans porte 164.049 ,11 164.049 ,11 0,00O utrosequipam entos 9.083.2 12,69 6.103.8 25,52 160.275 ,69 5.571,1 5 588.694 ,80 2.545.3 96,91

Total 43.825.992,10 0,00 5.571,15 0,00 892.517,08 0,0047.817.904,09

S aldo Inic ia l

211.145,40

A um entos

3.304.969,16

16.850.643,85

As vidas úteis dos activos fixos tangíveis em Balanço são as seguintes:

Activos Fixos Tangíveis Nº anos

Equipam ento adm inistrativo 8 a 10

Máquinas e ferram entas 5 a 8

Equipam ento inform ático 3 a 5

Instalações interiores 10 a 20

Outros equipam entos 8 a 1 0

A afectação dos investimentos e outros activos está relevada no quadro seguinte:

Segurosnãovida Nãoafectos TotalCaixa e equivalentes 12.20 9.69 1,59 12.20 9.69 1,59

Terrenos e edifícios 43.11 0.12 6,25 43.11 0.12 6,25

Investimentos em �liais, associadas eempreendimentos conjuntos 1.3 28 .3 00 ,0 0 2.2 19 .0 90 ,4 8 3.5 47 .3 90 ,4 8

Activos �nanceiros detidos paranegociação 25.17 0,55 25.170,55

Activos �nanceiros disponíveis paravenda 50 6.2 48 .6 48 ,6 6 5.9 95 .779 ,3 9 51 2.2 44 .4 28 ,0 5

Empréstimos concedidos e contas areceber 1.8 25 .9 32 ,8 7 1.8 25 .9 32 ,8 7

Outros activos tangíveis 66 0.9 93 ,8 3 2.6 43 .9 75 ,3 4 3.3 04 .9 69 ,1 7

Outros activos 40.14 3.03 6,70 15 3.4 92 .1 91 ,6 9 19 3.6 35 .2 28 ,3 9

Total 605.551.900,45 769.902.937,35164.351.036,90

11. Afectação dos Investimentos e Outros Activos

Page 57: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 5�

12. Activos Intangíveis

A Companhia considerou como activos intangí-veis, ao abrigo da Norma n.º �/�00�-R de �� de Abril e IAS ��, as despesas de desenvolvimento de software. Os activos foram reconhecidos ao custo de aqui-sição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada des-tes activos, pelo método das quotas constantes.Segue-se informação sobre os activos intangíveis:

• Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº �9/91, de �5 de Janeiro, quando totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação:

C ód.

A no

V alores do ac tivo Inta ngí vel R eintegraç ões A c tualizadas C orrig idas

D eD e aquis iç ão,

D e rea valiaç ãoac or

P roduç ão ou daao abrigo d

otab. D es c riç ão do ac tivoÚ ltim a reaval.

D .Lei nº49/91

N º

D e

ane x Intangí vel In ic A nosE fec tuad a

anos

E xerc íc ios

D o e xerc íc io

A c um uladas

D ec . A q. de V ida

ut.

A nteriores

R eg. A no U til Ú til

es .

T axas V alores

2440 P rogram as de c om putador 1985 1985 3 3.259,1 5 4.497,6 3 6 4.497,6 3 4.497,6 3

2440 P rogram as de c om putador 1988 1988 3 105.349 ,02 133.793 ,26 6 133.793 ,26 133.793 ,26

a)

Total Geral 108.608,17 138.290,89 138.290,89 138.290,89

a) Após Reavaliação

• Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 111/��, de 0� de Abril, quan-do não totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação:

A n o

V a lo re s d o a c tivo Im o b iliza d o R e in te g ra ç õ es Ac tu a liza d a sC ó d .

d e D e a q u isiçã oD L .4 3 0 /7 8 o u

a c o r D e s c riç ã o d o ac tivo o u o u tro s2 4 /8 2 ,2 1 9 /8 2

ta b . Intangí vel va l. c o n ta b .1 4 3 /8 4 ,3 9 9 - G

D ec .-L e i D e

a n e x In ic io A n o s n o s te rm o s/8 4 ,2 7 8 /8 5

1 1 1 /8 8 E xe rc íc io s

D o e xe rc íc ioA c umuladas

D e c . A q .U tiliza çã o V id a d /n .2 d /a r.2 A n te rio re s

R e g . A n o M ê s A n o Ú til d o D L .1 1 1 /8 8 Ta xa s V a lo re s

2 4 4 0 P ro g ra m as d e c om p u ta d o r 1984 1984 3 299,28 0,00 433,96 433,96 433,96

2 4 4 0 P ro g ra m as d e c om p u ta d o r 1986 1986 3 7.546,9 1 4.240,4 8 8.226,1 3 8.226,1 3 8.226,1 3

Total Geral 7.846,19 4.240,48 8.660,09 8.660,09 8.660,09

1 1 8-B /8 6

Page 58: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 5�

• Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº �9/91, de �5 de Janeiro, quan-do não totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação:

Cód.

Ano

Valores do ac tivo In ta ngí ve l

de De aquis içãoacor

Desc rição do ac tivo produção outab.

In tangí ve lNum out.va l.con.

Dec . Le iDe

ane x In ic Anos anos nos term os49/91

E xerc íc ios Acum uladas

Dec . Aq. de V ida ut. a l.b ) n .1 do Anterio resReg. Ano U til Ú til esp. ar.3 DL49/91 T axas Valores

2440 Program as de com putador 1989 1989 3 6 44.333,24 49.653,23 49.653,23 49.653,23

Total Geral 44.333,24 49.653,23 49.653,23 49.653,23

Rein tegrações ac tua lizadas

Do exerc íc io

• Elementos do activo não reavaliado (incluindo os adquiridos em estado de uso):

A c tivo

D es c riç ão do ac tivo

In tangí vel R eintegraç ões ac tualizadas

C od.Intangí vel

D ata

(valores de aq.D e

D G C IInic io

A nos

ou outro valore xerc ícios

D o e xerc íc ioA c um uladas

A q.

U tilizaç ãoV ida

c ontab.naanteriores

A no M ês A no

Ú til

fa lta daqueles ) T axas V alores

2440 Program as de com putador 3 45.658.969,66 45.651.305,37 33,33 45.651.305,37

2440 Program as de com putador 2006 2006 3 3.401.838,10 3.401.837,81 33,33 3.401.837,81

2440 Program as de com putador 2007 2007 3 2.757.917,88 1.838.612,01 33,33 919.305,65 2.757.917,66

2440 Program as de com putador 2008 2008 3 2.293.046,56 764348,95 33,33 764.348,85 1.528.697,80

2440 Program as de com putador

Desp. Desenv.

2009 2009 3 2.669.273,20 33,33 889.757,74 889.757,74

2470 1995 1995 3 1.723.766,08 1.723.728,25 33,33 1.723.728,25

Total Geral 58.504.811,48 53.379.832,39 2.573.412,24 55.953.244,63

13. Outras Provisões e Ajustamentos de Contas de Activo

13.1. Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respectivas subcontas, con-forme quadro seguinte:

Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

49 0 A jus tam en tos d e rec ib os p or c obrar 8.2 57 .3 53 ,3 4 26 0.3 96 ,0 0 7.9 96 .9 57 ,3 4

49 1A justam en tos d e créd itos d e c obranç adu vid os a 5.8 05 .2 22 ,6 2 69 2.5 65 ,2 2 80.17 3,58 6.4 17 .6 14 ,2 6

49 2 O utras provis ões

49 20 Im p os tos 48.01 0,01 0,0 0 0,0 0 48.01 0,01

49 21 F un d ap 84 9.3 59 ,7 1 90 7.7 30 ,1 9 87 1.2 88 ,4 8 88 5.8 01 ,4 2

49 21 O utros r is c os e enc arg os 2.9 87 .2 67 ,9 9 1.0 19 .0 34 ,5 8 3.7 37 .9 47 ,6 7 26 8.3 54 ,9 0

Page 59: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 59

13.2. Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e in-dicação da incerteza acerca da quantia e /ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso.

No decurso da actividade da Empresa geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobran-ça, como também de dívidas geradas com outras actividades inerentes à concretização da activida-de core da Empresa. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos, conforme relevado na Nota 1�.1.

O valor inserido na rubrica de Outros riscos e en-cargos do ponto anterior, diz respeito a uma pro-visão para rescisões contratuais de acções com ex-empregados, que se encontram a decorrer em tribunal.

Indicação relativamente a contratos de seguro com garantias suspensas por falta de pagamento de prémios:

Os valores e respectiva provisão são:

2009 2008

Valor recibos por cobrar 14.882.881,00 17.578.187,00

(Provisão) 7.996.957, 00 8.257.353,00

Page 60: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �0

14. Prémios de Contratos de Seguro

Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de �009, são na sua totalidade provenien-tes de contratos celebrados em Portugal, num to-tal de �50.1��.5��,10 euros (�00�: ��9.��9.���,�1 euros):

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Prémios Brutos Emitidos

Se g u r o d ir e c t o

Ac id e n t e s e d o e n ç a 10 0.7 18 .2 68 ,5 4

In c ê n d io e o u t r o s d a n o s 52.69 4.62 1,13

Au t o m ó v e l

Re s p o n s a b il id a d e c iv il 11 3.1 32 .2 14 ,3 8

Ou t r a s c o b e r t u r a s 63.82 9.82 8,56

Ma r ít im o , a é r e o e t r a n s p o r t e s 4.6 47 .4 67 ,9 6

Re s p o n s a b il id a d e c iv il g e r a l 11.62 0.15 7,85

Cr é d it o e c a u ç ã o 43 1.0 36 ,2 8

Pr o t e c ç ã o ju r íd ic a

As s is t ê n c ia

Div e r s o s 75 9.6 64 ,7 4

TOTAL 347.833.259,44

Re s s e g u r o a c e it e 2.3 14 .2 73 ,6 6

TOTAL GERAL 350.147.533,10

16. Rendimentos / Réditos de Investimentos

16.1 Descrição das políticas contabilísticas adop-tadas para o reconhecimento dos réditos.

O rendimento das acções (dividendos) é contabi-lizado no momento do recebimento; quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, proce-de-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento.

16.2 Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de re-dito reconhecida durante o período, incluindo o proveniente, nomeadamente, de juros, royalties e dividendos.

O mapa que se segue revela a alocação dos rendi-mentos por categorias de activos.

Descrição do Rédito ValorD epósitos 125.994,22R endas de im óveis 92.035,342.0D ividendos 2.097.965,41Juros de obrigações 19.699.152,21Juros de em préstim os 104.156,59

Page 61: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �1

17. Ganhos e Perdas Realizadas em Investimentos

Im óveis 1 .072.698,38T ítulos de rendim ento variável 2 .764.492,04T ítulos de rendim ento fixo 24.780,63D erivados -1 .319.462,53

Total 2.542.508,52

Descrição do investimento Valor

P essoal

R em uneração

Benefícios pós emprego

Encargos Remunerações

O utros

FS E

C om unicação

Trabalhos especializados

O utros

Im p ostos

A m ortizações

P rovis ões

Juros

C om iss ões

AXA Não Vida Administrativa Aquisição Sinistros Investimentos Total

T otais

8.9 81 .3 63

1.9 89 .9 05

3.9 35 .5 06

2.5 11 .6 23

2.1 80 .6 62

8.0 81 .9 03

3.4 01 .1 39

1.6 17 .8 21

1.2 99 .0 68

-22 2.16 6

0

0

33.776.824

9.4 94 .4 93

2.2 13 .8 51

26 2.5 91

83 3.4 45

24 1.1 78

4.1 08 .1 78

4.6 65 .0 33

25 0

1.5 65 .5 17

0

0

0

23.384.536

1.9 50 .4 08

45 7.5 55

88.57 0

23 0.2 36

84.64 7

8.6 13 .3 24

82 9.5 58

88 5.8 01

58 9.2 49

0

0

0

13.729.349

18 1.3 42

42.12 6

6.5 63

15.92 4

31

43 2.7 31

83 4.6 35

20 1.8 35

83 9.6 24

0

61 6.6 61

68 8.2 87

3.859.760

20.607.606

4.703.436

4.293.229

3.591.228

2.506.519

21.236.137

9.730.365

2.705.707

4.293.459

-222.166

616.661

688.287

74.750.469

No exercício de �009 os ganhos e perdas realiza-dos foram os seguintes:

18. Ganhos e Perdas Provenientes de Ajustamentos de Justo Valor em Investimentos

O valor de menos valias não realizadas dizem res-peito a:

a) Private equities valorizadas ao justo valor via ga-nhos e perdas no valor de -�01.�1�,05 euros;b) Valorização de derivados no valor de -��.�99,�� euros.

19. Ganhos e Perdas em Diferenças de Câmbio

A composição desta rubrica em �1 de Dezembro de �009 não releva valores significativos.

21. Gastos Diversos por Funções e Natureza

A Companhia apresenta a seguinte estrutura de Gastos em Dezembro �009:

Page 62: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Os gastos administrativos representam a maior fa-tia do total de custos, cerca de �5,�%. Os gastos de aquisição têm uma representatividade de �1,�%.

22. Gastos com Pessoal 22.1.Número médio de trabalhadores

Durante o exercício findo em �1 de Dezembro de �009, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia, repartido por categorias profissio-nais, era como segue:

Categorias 2009 2008

D irigentes executivos 6 5Q uadros superiores 91 86Q uadros m édios 117 118P ro�ssionais altam ente quali�cados 171 183P ro�ssionais quali�cados 223 242P ro�ssionais semi-quali�cados 9 11O utros 0 0

Total 617 645

22.2. Montante dos Custos com o Pessoal

O montante dos custos com o pessoal durante o exercício findo em �1 de Dezembro, foi o seguin-te:

Remunerações:68 00 - d os órg ãos s ociais 29 7.2 58 ,9 9 31 0.9 23 ,7 768 01 - d o p ess oal 20.31 0.34 6,83 20.79 9.39 2,41

68 02 Encargos sobre remunerações 4.7 03 .4 36 ,3 8 4.9 51 .0 12 ,5 8

68 03 Benefícios pós-emprego68 03 0 P lan os d e c ontribuiç ão d e�nid a68 03 1 P lan os d e b en efíc ios d e�nid os 4.2 93 .2 29 ,0 0 2.2 61 .9 04 ,0 0

68 04 O utros benefícios a longo prazo dos em pregados 71 0.6 47 ,1 1 24 3.8 99 ,1 1

68 05 B en efíc ios d e c ess aç ão d e em p reg o 19 8.81 3.5768 06 S eg uros ob rig atórios 43 8.1 21 ,4 3 41 7.1 87 ,8 968 07 G astos d e acç ão p ess oal 63 2.8 09 ,6 1 67 3.5 34 ,1 968 08 O utros g astos c om p ess oal 1.8 09 .6 50 ,5 0 45 4.1 35 .3 5

Rubricas 2009 2008

Page 63: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos em Dez �00�:

Aquisição

P ess oal 15.00 6.38 9 11.89 5.72 5 3.1 35 .7 81 27 2.9 08 30.310.803

FS E 14.70 6.05 5 8.2 35 .5 13 8.7 41 .3 11 1.2 66 .6 58 32.949.537

Im p ostos 1.6 28 .6 79 0 5.0 51 .4 04 24 7.1 49 6.927.232

Am ortizaç ões 1.4 53 .7 76 1.7 70 .9 69 65 6.1 45 90 7.5 23 4.788.412

P rovis ões -28 0.60 8 0 0 0 -280.608

Juros 0 0 0 54 0.6 51 540.651

C om iss ões 0 0 0 71 1.2 45 711.245

32.514.291

AXA Não Vida Administrativa Sinistros Investimentos Total

T otais 21.902.207 17.584.640 3.946.133 75.947.272

Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de �009:

P ess oal 51,53 % 54,76% 19,86 % 6,3 7 % 44,41%FS E 40,48 % 38,55% 69,40 % 32,84 % 44,78%Im p ostos 4,7 9 % 0,00% 6,4 5 % 5,2 3 % 3,62%A m ortizaç ões 3,8 5 % 6,69% 4,2 9 % 21,75 % 5,74%P rovis ões -0,6 6 % 0,00% 0,0 0 % 0,0 0 %Juros 0,0 0 % 0,00% 0,0 0 % 15,98 % 0,82%C om iss ões 0,0 0 % 0,00% 0,0 0 % 17,83 % 0,92%

AXA Não Vida Administrativa Aquisição Sinistros Investimentos Total

T otais 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

-0,30%

Os gastos com pessoal representam cerca de ��% do total das despesas Gerais, +�,5 p.p. do que em �00�, explicados pelos custos com Rescisões e Pré- -Reformas. Os Fornecimentos e serviços externos ascenderam a ��,�% do total.

Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de �009:

P ess oal 52,47 % 38,57 % 8,2 1 % 0,7 4 % 100,00%FS E 40,82 % 26,93 % 28,46 % 3,7 9 % 100,00%Im p ostos 59,79 % 0,0 1 % 32,74 % 7,4 6 % 100,00%A m ortizaç ões 30,26 % 36,46 % 13,72 % 19,56 % 100,00%P rovis ões 10 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 100,00%Juros 0,0 0 % 0,0 0% 0,0 0 % 0,0 0 % 0,00%C om iss ões 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 10 0,0 0 % 100,00%

AXA Não Vida Administrativa Aquisição Sinistros Total

T otais 45,15% 31,28% 18,37% 5,16% 100,00%

Investimentos

Page 64: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

22.3. Membros dos órgãos sociais com créditos concedidos

Os empréstimos concedidos a membros dos Ór-gãos Sociais totalizam em �1 de Dezembro de �009 o montante de �0.���,�� euros. Tem liquidações mensais e são sujeitos a uma taxa de juro de �%.

As responsabilidades com pensões de reforma para com antigos administradores são de 1.�1� mil euros, estando financiados em 501 mil euros pelo Fundo de Pensões e em �1� mil euros em apólices de rendas vitalícias.

23. Obrigações com Benefícios dos Empregados

23.2. Para cada plano de benefício definido, pres-tação de informação considerada relevante para a compreensão quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercí-cios anteriores, nomeadamente:

b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas.

Plano de Pensões de Reforma, Pré-Reforma e Inva-lidez, complementar mas independente das pen-sões atribuídas pela Segurança Social, Não Con-tributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo:

• Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláu-sula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pen-sões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ou-rique):

tal que,

com P, R, n e S definidos no CCT da Actividade Se-guradora.

Para os ex – empregados da Ourique:

tal que, , com P, R, n e S definidos no CCT da Actividade Se-guradora.

•Pensão de reforma por invalidez:

tal que, e com P, R, n, t e S definidos no CCT da Actividade Seguradora.

• Pensão de pré-reforma:

com P e R definidos no CCT.

• Pagamento das pensões: As pensões de refor-ma são pagas 1� vezes por ano.

• Direitos adquiridos: O presente Plano de Pen-sões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se refor-me ao serviço de outra Seguradora abrangida pelo CCT, ou um Participante oriundo de outra Segura-dora se reforme ao serviço de qualquer dos Asso-ciados.

• Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabe-lecido na Secção IV do CCT da Actividade Segura-dora.

• Forma de pagamento dos benefícios: As pen-sões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apó-lices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo proces-samento e pagamento aos beneficiários.

0 3 0 022 0 8, , ,≤ × ≤n

( ) ( )60022,012/14 SnRP ××−×=

0 3 0 022 0 8, , ,≤ × ≤n

( ) ( )60022,012/14022,0 SnRtP ××−×××=

0 3 0 022 0 8, , ,≤ × ≤n

0 5 0 022 0 8, , ,≤ × ≤t

148,0 ××= RP

( ) ( )60022,012/148,0 SnRP ××−××=

Page 65: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �5

Esta transferência de responsabilidades ocorre anual-mente, tal como referido antes, apenas para pensio-nistas que não sejam da Companhia AXA Vida, e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estra-tégico trienal, que se foca na gradual transferência to-tal da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA.

c) O veículo de financiamento utilizado.

O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia ime-diata (risco transferido para a AXA Vida).

d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano.

A quantia de activos financeiros é de ��.���.9�0 euros e a taxa de rendibilidade é de 10,��%.

e) A responsabilidade passada com benefí-cios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento.

O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 1�.955.��� euros e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de ��.59�.�5� euros.

f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de bene-fícios definidos mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuí-veis a cada um dos seguintes:

2009

S ald o in ic ial 32.56 6.86 0,00

Custo do serviço corrente 45 6.3 61 ,0 0

Custo de juros 1.7 58 .6 10 ,0 0

Ganhos e perdas actuariais 4.3 01 .4 46 ,0 0

Benefícios pagos -2.5 8 1.5 21,00

Transferências -2.5 9 0.0 57 ,0 0

C ortes e liquidações 3.6 36 .9 16 ,0 0

S ald o F in al 37.54 8.61 5,00

Existe ainda registado no passivo da Companhia no ano de �009, valor das responsabilidades com o seguro de vida, no valor de �.0��.��� euros.

g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resul-tantes de planos que estão total ou parcialmen-te financiados.

Ver alínea e)

h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer di-reito de reembolso reconhecido como activo, mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes itens:

i) Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos da alínea f) e do justo valor dos activos do plano da alínea h) com os activos e passivos reconhecidos no balanço:

2009

Responsabilidades 39.633.251,00

Activos 36.774.970,00

Insu�ciências contabilísticas no passivo 2.858.281,00

2009

Saldo inicial 31.012.179,00

R etorno esperado dos activos 1.558.658, 00

Ganhos e perdas actuariais 1.525.710,00

C ontribuições do em pregador 7.850.000,00

Benefícios pagos -5.171.578,00

Saldo �nal 36.774.970,00

Page 66: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

j) Indicação do gasto total reconhecido na Con-ta de Ganhos e Perdas do exercício corrente re-lativos a:

2009

Custo do serviço corrente 45 6.3 61 ,0 0

Custo de juros 1.7 58 .6 10 ,0 0

Retorno esperado dos activos -1.5 5 8.6 58 ,0 0

Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações 3.6 36 .9 16 ,0 0

k) As quantias reconhecidas no exercício corren-te, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabe-lecido na IAS 19.

O valor de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de �009 foi de 1.���.�11,�� euros, líquido de imposto diferido.

l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica específica de capital próprio no caso de adoptada esta opção.

O valor acumulado de perdas actuariais reconhe-cidas em rubrica de capital próprio em �009 é de �.���.��0,�� euros, líquido de imposto diferido.

m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos, que constituem o justo valor do total dos activos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos activos do plano relativas a ins-trumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados pela empresa de seguros.

A quota-parte da Companhia no Fundo é de ��.���.9�0 euros. A Companhia representa cerca de �0% do total deste fundo, conforme alínea h).

o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito das principais categorias de activos do plano.

A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas de-correntes do mercado financeiro.

p) Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qual-quer direito de reembolso reconhecido como um activo.O retorno real dos activos do plano é de �.0��.��� euros. A percentagem de retorno dos activos foi de 10,��%, conforme descrito na alínea d).

q) Descrição dos principais pressupostos actu-ariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável:

i. Taxas de desconto são de �,�%;ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer acti-vos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas de-monstrações financeiras são de �,9%;iii. Taxas esperadas de crescimento das remunera-ções são de �%;iv. Quaisquer outros pressupostos actuariais usa-dos materialmente relevantes, tais como tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de em-pregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada.

Ca t e g o r ia d o Tít u lo Valor Percentagem

Tít u lo s d e Re n d im e n t o Va r iá v e l 7.4 14 .1 32 ,5 6 16,33

Tít u lo s d e Re n d im e n t o Fix o 32.63 1.55 0,50 71,88

Nu m er á r io , De p . e m In s t .d e Cr é d it o e Ap lic a çõ e s n o MMI 4.3 75 .0 53 ,5 0 9,6 4

Ou t r o s 97 6.6 45 ,5 7 2,1 5

Gestão de Fundos de Pensões 45.397.382,13 100,00

Page 67: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Tábuas:• Mortalidade: TV ��-�� (população francesa)• Invalidez: EKV �0 (população suíça)• Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de �0% e �0%, para a AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. e para as restantes � Associadas, res-pectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Segu-radora.Estas percentagens são consistentes com utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequa-das face à realidade de pré-reformas dos últimos � anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário Responsável.

r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessá-rios para o seu entendimento.

As contribuições efectuadas em �009 foram deter-minadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/�00�, designadamente:

a) Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;

b) Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de acti-vos no final de �009, e a parte dessas responsabili-dades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e nos � subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.Neste contexto, no exercício de �01�, pelo menos 95% das Responsabilidades por Serviços Passados de activos estarão totalmente financiadas pelo Fundo.

t) Indicação das quantias do período anual cor-rente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de:

i. Valor presente da obrigação de benefícios defi-nidos, o justo valor dos activos do plano e o exce-dente ou défice do plano; eii. Os ajustamentos de experiência resultantes dos passivos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos passi-vos do plano à data do balanço, e os activos do pla-no expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos activos do plano à data do balanço.

v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que começa após a data de balanço.

As contribuições para o ano de �010 são de �.000.000 euros.

2009 2008 2007 2006 2005

R esponsabilidades 39.633.251,00 34.927.488,00 40.374.737,64 43.082.702,99 48.459.904,63

Activos 36.774.970,00 31.012.179,00 33.282.592,64 35.848.702,99 36.383.904,63

Insu�ciências contabilísticas no passivo 2.858.281,00 3.915.309,00 7.092.145,00 7.234.000,00 12.076.000,00

Page 68: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

24. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendi-mento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos.

O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas con-tas nos termos previstos na Norma n.º �/�00�-R, de �� de Abril, com as alterações entretanto introdu-zidas, e de harmonia com IAS 1�.

O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja rela-cionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva.

Os impostos reconhecidos em capital próprio de-correntes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta de Ganhos e Perdas que lhes deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio os seguin-tes valores relativamente a impostos diferidos:.Sobre mais valias potencias de investimentos – �.�5�.��9 euros. .Sobre ganhos e perdas actuariais – 1.5�0.�55 euros.

O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autori-dades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às de-clarações de anos anteriores.

Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal:

• Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de ab-sorver as diferenças temporárias dedutíveis;• Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.

Page 69: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �9

Reconciliação ao Imposto do exercício:

R esultad o A ntes d e Im p osto 6.4 79 .2 05

T axa n om in al: 2 5% + d erram a (1 ,5 % ) 1.7 17 .0 01

C usto d o IR C 2.320.878

Im p osto C orrente 94 6.6 13

Im p osto d iferid o 1.3 74 .2 65

D iferenç a entre ta xa n om in al e efectiva 60 3.8 76

T axa efec tiva 35,82%

D iferenç as p erm an en tes n o exerc íc io

A crésc im os

R ealizaç ões d e utilid ad e s ocial 1.1 90 .8 82

D on ativos n ão ac eites 25.96 1

P en alid ad es n ão ac eites 28 6

D esp es as c on�d enc iais 66 8

C orrecç ões E xerc íc io A nteriores 26.74 6

O utros custos n ão ac eites 16.53 7

T ributaç ão au tón om a 12 1.5 38

1.382. 617

D ed uç ões

P rejuízo A C E 's 45.28 9

E xc ess o d e estim ativa- 20 07 31.25 6

B en efíc ios �scais - divid end os 42 2.3 55

B en efíc ios �scais - d on ativos e q u otizaç ões 76.77 9

575.679

T otal d as diferenç as p erm an en tes 806.938

Alterações de estimativa a impostos diferidos

Total de diferenças no exercício 603.876

-203.062

Page 70: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �0

Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, divi-dido por tipo de imposto.

valores em euros

Imposto Diferido Balanço 2008 Variação 2009 Balanço 2009 Valor reconhecido emResultado em 2009

Im óveis

Im p arid ad e

M ovim entos d e Trans iç ão

Fun d os d e P ens ões

Total ID via Resultado

-86 3.15 3

49 0.5 26

47.74 7

-1.0 4 9.3 85

-1.374.265

M ais/m en os valias n ão realizad as d e In vestim entos

G an h os e p erd as actu ariais n o C apital P róprio

5.2 77 .9 87

7.9 03 .9 06

13 6.0 00

1.9 86 .6 30

15.304.523

-79.2 53

89 7.9 23

-86 3.15 3

49 0.5 26

47.74 7

-1.0 4 9.3 85

-1.374.265

-7.6 7 3.5 39

66 2.4 32

4.4 14 .8 34

8.3 94 .4 32

18 3.7 47

93 7.2 45

13.930.258

-7.7 5 2.7 92

1.5 60 .3 55

O total de imposto diferido em Balanço é de �.���.��1 euros, dividido em 1�,9 milhões em Imposto diferido activo que impacta resultados; �,� milhões de euros de imposto diferido passivo resultante de mais va-lias potencias dos títulos em carteira; e finalmente 1,� milhões de imposto diferido activo resultante de ganhos e perdas actuariais, reconhecidos no Capital Próprio.

O total de imposto diferido que influenciou resul-tados foi de 1,� milhões de euros de gasto do exer-cício.

DemonstraçãodeVariaçõesdoCapital Próprio Capital

Reversasreavaliação

Reservaporimpostosdiferidos

Outrasreservas

Resultadostransitados

Resultadodoexercício TOTAL

de

Porajustamentosnojustovalor

activos�nanceirosdisponíveisparavenda

de

Porrevalorização

outrosactivos

tangíveis

Reservalegal Prémiosdeemissão

Outrasreservas

Balançoa31deDezembro2008(balançodeabertura)

Alterações políticas contabilísticas(IAS 8)

BalançodeaberturaalteradoGanhos líquidos por ajustamentos nojusto valor de activos �nanceirosdisponíveis para venda

Ajustamentos por reconhecimento deimpostos diferidos

Aumentos de reservas por aplicaçãode resultados

Distribuição de lucros/prejuízos

Outros ganhos/ perdas reconhecidosdirectamente no capita l próprioTransferências entre rubricas decapital próprio não incluídas noutraslinhas

Total dasvariaçõesdocapitalpróprio

20.758.778,73

20.758.778,73

7.203.130,58

7.203.130,58

Resultado líquido do período

Balançoa31deDezembro2009

36.670.805,00

36.670.805,00

0,00

36.670.805,00

299.055,54

299.055,54

28.956.751,63

28.956.751,63

29.255.807,17

308.441,64

308.441,64

0,00

308.441,64

-79.249,72

-79.249,72

-7.673.539,18

7.673.539,18

-7.752.788,90

13.267.290,61

13.267.290,61

1.800.782,64

1.800.782,64

15.068.073,25

3.100.366,48

3.100.366,48

0,00

3.100.366,48

-1.141.177,29

-1.141.177,29

-1.837.311,36

-1.837.311,36

-2.978.488,65 27.961.909,31

18.007.826,44

18.007.826,44

-1.800.782,64

-9.003.913,22

-7.203.130,58

-18.007.826,44

4.158.372,14

4.158.372,14

91.192.137,43

0,00

91.192.137,43

28.956.751,63

-7.673.539,18

0,00

-9.003.913,22

-1.837.311,36

0,00

10.441.987,87

4.158.372,14

105.792.497,44

25. Capital

O capital social é constituído por �.���.1�1 acções ordinárias ao valor de 5 euros cada, integralmente pagas.

Page 71: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �1

A legislação portuguesa aplicável ao sector segu-rador exige que a Reserva Legal, que não é passí-vel de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até a concorrência do capital social, sempre que a Margem de Solvência permita efectuar esta distribuição.O resultado do exercício de �00� foi aplicado da seguinte forma:

26. Reservas

Descrição das reservas incluídas no capital pró-prio:

• Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda – contém as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade.• Reservas de reavaliação por revalorização de ou-tros activos tangíveis – contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991.• Reservas por impostos diferidos – contém a per-centagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro.• Reserva legal – é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios e de exercícios anteriores que não pos-sam ser cobertas por outras reservas.• Prémios de emissão – é constituída pela diferença entre o valor de subscrição das acções emitidas e o seu valor nominal.• Reservas livres – é constituída por lucros distri-buídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital.• Reservas para ganhos e perdas actuariais – con-tém os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido.

Reserva legal 1.�00.���,�� Resultados Transitados �.�0�.1�0,5� Dividendos 9.00�.91�,�� 1�.00�.���,��

Page 72: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

Demonstraçãode Variaçõesda Reservas

Reservas reavaliação

Reserva porimpostosdiferidos

Outras reservas

TOTAL

Porajustamentosnojustovalor

de activos�nanceirosdisponíveispara venda

Porrevalorização

de outrosactivos

tangíveis

Reservalegal

Prémios deemissão

Outrasreservas

Balanço a 31 de Dezembro 2008(balanço de abertura)

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

Balanço de abertura alterado

Ganhos líquidos por ajustam entos no justo valor deactivos �nanceiros disponíveis para vendaAjustam entos por reconhecim ento deim postos diferidos

Aum entos de reservas por aplicação de resultados

Distribuição de lucros/prejuízos

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directam enteno capital próprio

Total das variações do capital próprioBalanço a 31 de Dezembro 2009

299.055,54

299.055,54

28.956.751,63

28.956.751,6329.255.807,17

308.441,64

308.441,64

0,00308.441,64

-79.249,72

-79.249,72

-7.673.539,18

-7.673.539,18-7.752.788,90

13.267.290,61

13.267.290,61

1.800.785,64

1.800.785,6415.068.076,25

3.100.366,48

3.100.366,48

0,003.100.366,48

-1.141.177,29

-1.141.177,29

-1.837.311,36

-1.837.311,36-2.978.488,65

15.754.727,26

0,00

15.754.727,26

28.956.751,63

0,00

-1.837.311,36

21.246.686,7337.001.413,99

27. Resultado por Acção

O Capital Social da AXA Portugal, Companhia de Seguros S.A. é composto por �.���.1�1 acções, e a sua estrutura accionista de referência manteve-se estável durante o ano de �009.

O resultado por acção de �009 é de 0,5��99 euros.

Accionista Início doPeríodo

Movimentoano

Final doPeríodo

AXA Corporate Solutions (Grupo AXA) 665.424 665.424AXA P. Com p Seg Vida, S.A. (Grupo AXA) 166.574 166.574AXA, S.A. (Grupo AXA) 6.088.235 6.088.235AXA Assurance Vie (Grupo AXA) 394.117 394.117Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) 19.811 19.811Total 7.334.161 0 7.334.161

Page 73: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

28. Dividendos por Acção

28.1. Indicação da quantia de dividendos reco-nhecida como distribuições aos detentores de capital próprio durante período e a quantia rela-cionada por acção.

A distribuição de dividendos em �009, resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorri-da em �1/0�/�009, onde foi deliberada a seguinte aplicação de resultados:

Resultado Líquido do ano de �00� 1�.00�.���,�� €Reforço da Reserva Legal (10%) 1.�00.���,�� €Resultados Transitados �.�0�.1�0,5� €Distribuição de Dividendos 9.00�.91�,�� €

Sendo o número de acções de �.���.1�1, chegou-se a um dividendo bruto por acção de 1,�������59 euros tendo sido distribuído no mês de Maio de �009, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos:

Accionista Numero de Acções Dividendo Unitário Dividendo Bruto

AXA C orporate Solutions (Grupo AXA) 665.424 1,227667759 816.919,59AXA P. C omp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA) 166.574 1,227667759 204.497,53AXA, S.A. (Grupo AXA) 6.088.235 1,227667759 7.474.329,82AXA Assurance Vie (Grupo AXA) 394.117 1,227667759 483.844,73Outros (M inoritários fora do Grupo AXA) 19.811 1,227667759 24.321,33Total 7.334.161 9.003.913,22

A Companhia não procedeu a qualquer pagamen-to extraordinário de dividendos nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de �009.

28.2 - Indicação da quantia de dividendos pro-posta ou declarada antes de as demonstrações financeiras serem aprovadas, mas não reconhe-cida como distribuição aos detentores de capital próprio durante o período, a quantia relaciona-da por acção, e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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A aplicação de resultados do ano de �009 a apre-sentar em Assembleia-Geral de Accionistas será a que a seguir se apresenta:

29. Transacções Entre Partes Relacionadas

29.1 Indicação do nome da empresa mãe e da empresa mãe do topo do Grupo.

A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A. em �1 de Dezembro de �009 tinha a seguinte compo-sição accionista:

AXA S.A. 83,01%AXA Corporate Solution Assurance 9,07%AXA France Vie 5,37%AXA PORTUGAL - Com p. Seguros de Vida, SA 2,27%Outros 0,28%Total 100,00%

A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA, consti-tuída de acordo com a lei francesa e residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de segu-ros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 19�� “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot, passando a operar sob a designação de AXA.

A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque, sendo detida essencial-mente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em �1-1�-�009, cerca de ��,99% das acções da AXA, S.A. eram deti-das pelo público em geral).

A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA France Assuran-ce, que por sua vez é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions Assurance opera no mercado do Ramo de Seguros Não Vida (“Property & Casua-

lity”), desenvolvendo produtos para grandes em-presas europeias e empresas de aviação e maríti-mas à escala mundial. No âmbito da sua actividade, a AXA Corporate Solutions Assurance providencia produtos globais aos seus Clientes, especialmente quando estes estejam localizados em diversas ju-risdições, nomeadamente nos sub-ramos de: ou-tros danos em coisas, responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem como perdas pecuniárias diversas.

A AXA France Vie, com sede em França, é uma Segu-radora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A..

A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas com pouca expressão, ca-racterizando-se essas sociedades pelas seguintes actividade:

• Gaivina – Empresa de gestão de parque imobiliá-rio com uma participação de �0%. Durante o ano de �009 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta entidade;• Plataforma – Empresa de gestão de cobranças que exerce para a Companhia algumas actividades ad-ministrativas. A Companhia, nesta área, detém uma participação de �0%, tendo havido durante o ano de �009 movimentos quase insignificantes;• AXA Distribuição – Empresa de Mediação de segu-ros detida a 100% pela Companhia. Esta empresa angariou apólices de seguro para a Companhia no montante de 9�.���euros. • AXA IT Med – Empresa com sede em Portugal, de-tida a 100% pela Companhia que tem como objecto social a prestação de serviços informáticos das aplica-ções informáticas não financeiras.

29.2 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer admi-nistrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de em-pregados de curto prazo, benefícios pós-em-prego, outros benefícios de longo prazo, be-nefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.

Resultado Líquido do ano de �009 �.15�.���,1� €Reforço da Reserva Legal �15.���,�1 €Resultados Transitados 1.��1.���,�� €Distribuição de Dividendos 1.��1.���,�� €

O dividendo bruto por acção será de 0,�551�� euros.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �5

Rendimentos Gastos Balanço

Gie AXA 0,00 55 0.6 54 ,8 0 -26.3 21,17

AXA IM 0,0 0 46 2.2 86 ,6 3 0,0 0

Cepres 0,0 0 13 6.5 30 ,5 7 56,92

AXA REIM 99.00 0,00 22 2.4 19 ,9 7 -69,6 7

AXA Life Europe 0,0 0 0,0 0 30.44 2,65

AXA Portugal Vida 0,0 0 0,0 0 -22 8.37 9,0 0

Seguro Directo Gere 1.0 76 .0 00 ,0 0 0,0 0 84 9.0 43 ,7 4

AXA Ce 0,0 0 11.60 4.77 1,45 2.8 99 .4 92 ,9 0

AXA Group Solutions AEIE 10.94 5,00 11 1.9 99 ,9 9 10 2.6 62 ,5 9

AXA MED 0,0 0 32 9.5 63 ,8 0 -30.8 02,55

AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE 66.11 5,72 5.3 68 .0 41 ,8 1 -87 7.61 9,6 8

AXA Itmed Unipessoal, LDA 0,0 0 0,0 0 1.3 79 .9 19 ,7 2

O total de remunerações, benefícios pós-empre-go (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias anteriormente citadas totalizou, respectivamente, �.��1.9�� euros, 90.909 euros e ��.��� euros.

As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado. No exercício de �009 totalizaram, respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-em-prego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 1�0 mil euros, � mil euros e 1�� mil euros.

Quanto às remunerações do Conselho Fiscal os montantes auferidos em �009, foram de 10.�00 eu-ros para o respectivo Presidente, �.�00 euros para o 1º vogal e �.�00 euros para o �º vogal.

29.3 Indicação no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do rela-cionamento existente, assim como relativamente às transacções e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo potencial nas demonstrações financeiras.

Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representa-do por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Com-panhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Compa-nhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal.No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de �009:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

A GIE AXA é uma partnership criada para pres-tar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:• Corporate finance;• Planeamento e estratégia;• Financiamento, gestão de tesouraria e equity ma-nagement;• Ratings financeiros;• Assistência técnica.

A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto:• A gestão de investimentos financeiros;• A criação de produtos de investimento; e• A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro.

Para além da gestão da carteira efectua ainda a pró-pria análise de risco de emitentes de obrigações, é parte integrante nos estudos, análises que permi-tem ao Grupo e a cada entidade individualmente, definir a macro – política financeira tendo em con-ta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo e as condições do mercado.

O CEPRES – Central de Prestadores de Servi-ços, A.C.E. é um agrupamento complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º �/��, de � de Junho, e Decreto-Lei n.º 1��/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável que tem por objecto representar e defender os inte-resses das empresas agrupadas, a saber AXA Por-tugal – Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. e Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras actividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agru-padas.

A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real

Estate Investment Mangers Ibéria com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrenda-mento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como a prestação de serviços conexos.

O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de em-presas, constituído nos termos da Lei n.º �/��, de � de Junho, e Decreto-Lei n.º 1��/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa me-lhorar as condições de exercício da actividade se-guradora ao nível do serviço a Clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica, por processos não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros.

O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setem-bro de �005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º �1��/�5 do conselho, de �5 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimen-to e manutenção de sistemas SAP.

A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupa-mento europeu de interesse económico com sede em Espanha.

A AXA MED tem por objecto a prestação de ser-viços variados aos respectivos membros, como se-jam: a prestação e gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, comunicação, qualidade e optimização de processos, serviços técnicos do ramo de vida e implementação da polí-tica de resseguro e, em concreto, prover os seus só-cios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.

A AXA Technology Services Mediterranean Re-gion, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Por-tugal de um agrupamento europeu de interesse

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a � de Junho de �00�.A AXA TECH tem por objecto a prestação de servi-ços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de in-fra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estru-turas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamen-to europeu de interesse económico, presta servi-ços exclusivamente aos membros agrupados, não tendo por objectivo a obtenção de lucros, mas sim uma natureza meramente civil.

A AXA Life Europe Limited é uma sucursal em Portugal de uma Seguradora do Grupo AXA com sede na Irlanda. Esta empresa explora em Portugal o seguro de vida.

A AXA ITMED Unipessoal Lda., é uma sociedade unipessoal com sede em Portugal e detida a 100% pela AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. Esta empresa tem como objecto social as activida-des de programação.

AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito portu-guês que exerce a actividade de comercialização de seguros de Vida no território Português, per-tencente ao Grupo AXA, cuja casa-mãe se situa em França.

As transacções com resseguradoras do grupo são:

Nome Rendimentos Gastos Balanço

AXA CESSIONSAXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE 217INTER PARTNER ASSISTANCE 0AXA ART ESPANHA 30

AXA CESSIONSmilhares de euros

6. 536

1.833

14 . 9971 .1106 . 695

101

2 . 716

-6 . 206-44

583-8

1. 867

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. ��

30. Demonstração de Fluxos de Caixa

A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indirecto em referência a �1.1�.�009, é como segue:

Resultado antes de im postoAm ortizações e alisam entoDespesas de aquisição diferidasIm paridade líquida de reversõesIm pacto de variações de justo valor em ganhos e perdasVariação líquidas das provisões técnicasVariação líquida de outras provisões não técnicasGanhos realizados de investim entosVariação do juro decorridoVariação líquida de outros devedores e credores operacionaisVariação líquida de outros activos e passivosIm postos pagosOutras despesas sem im pacto �nanceiros

milhares de euros

6.479 22.6884.695 5.411

40 -2597.899 18.762

369-17.234 -6.550

217 99-2.543 -4.128-4.357 -1617.511 -23.366

-6.441 5.899-9.072 -9.2301.461 -328

Vendas de activos �nanceiros 49.137 67.973Com pras de activos �nanceiros -26.543 -75.796Fluxo líquido proveniente de com pra e venda de activos tangíveis -995 -4.924

Dividendos pagos -9.004 -25.079

Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais -11.345 8.837Fluxo de caixa fornecido por actividades de investim ento 21.599 -12.747Fluxo de caixa fornecido por actividades de �nanciam ento -9.004 -25.079

DemonstraçãodosFluxosdeCaixa

Fluxodecaixafornecidoporactividadesoperacionais

2009 2008

-11.345 8.837

Fluxodecaixafornecidoporactividadesdeinvestimento 21.599 -12.747

Fluxodecaixafornecidoporactividadesde�nanciamento -9.004 -25.079

Caixaeseusequivalentesnoiníciodoexercício 14.487 43.476

Caixaeseusequivalentesno�naldoexercício 15.737 14.487

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �9

O cash flow disponível no final do ano cresceu cer-ca de �,�% relativamente ao ano anterior, em gran-de medida devido à venda de activos financeiros.Em termos parciais, observamos uma descida dos fluxos de caixa das actividades operacionais devi-do ao incremento dos pagamentos com sinistros e da cadência de pagamento.A descida dos fluxos das actividades operacionais e das actividades de financiamento (por pagamento de dividendos) é compensada pelo fluxo de caixa gerado pelas actividades de investimentos.

31. Compromissos

Durante o ano de �009, a AXA registou na contabi-lidade rendas relativas a contratos de aluguer ope-racional de viaturas (renting) celebrados com:

• Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Au-tomóveis e Equipamento Unipessoal• Arval Service Lease-Aluguer e Gestão Automóvel SA• FINLOG – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas• LocaRent – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas, S.A.

A duração dos contratos varia entre prazos supe-riores a três meses até �� meses. No exercício de �009 os custos registados com aluguer de viaturas (renting) ascenderam a �1�.9�� euros.

34. Elementos Extrapatrimoniais

34.2 – Valor Global dos compromissos financei-ros que não figurem no balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para apreciação da situação financeira da empresa.

A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nominal de �� milhões de euros para cobrir o risco de taxa de juro, conforme nota �.� b).

A Companhia acordou com a Casa Mãe subscrever Unidades de Participação a serem emitidas no fu-turo, de � Private Equities do Grupo AXA, no valor de �.1 milhões de euros, até �0�5.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �0

37.2. Outras Informações Consideradas Relevantes

2009 2008

52.422. 739,07 55.885.176,8425.183.856,00 27.353.769,2714.859.327,83 16.161.412,84

4.501.734,51 1.550.209,115.104.556,87 4.522.042,153.251.706,60 2.397.982,86

105.323.920,88 107.870.593,07

Total

1.852.856,96 1.477.273,7412.855.258,24 14.248.983,67

14.708.115,20 15.726.257,41

42.180,46 42.180,46599.194,18 1.385.339,47

1.691.409,25 1.739.160,321.389.850,23 1.367.262,21

474.211,56 401.047,6613.511.704,92 11.601.355,94

303.545,01 312.819,672.336.267,73 3.712.338,24

10.321.937,71 7.970.218,7616.829,06 16.829,06

1.774.162,84 85.372,652.368.565,90 1.692.287,121.379.919,72 767.962,169.431.274,93 15.348.938,79

45.641.053,50 46.443.112,51

2.584.000,00 3.034.000,00849.043,74 2.598.358,84

3.433.043,74 5.632.358,84

Por operações de seguro directo

Contas de cobrançaMediadores de segurosCo - seguradoresReembolsos de sinistrosSeguradosOutros

Total

Por operações de resseguro

ResseguradosResseguradores

Por outras operações - Outros devedores

Accionist asAdiantamentos a fornecedoresOperações com o pessoalFATOutros devedores

Rendas imóveisConvenção IDSRepresentantes TribunalEmpresas de seguros do grupoBoni�cações fundo compensação seguro colheitasValores em depósito - vários Rendas imóveisAXA Centro Serviços Clientes CSC, ACEIPAITMED - Unipessoal, Lda.Outros (valores <820 mil euros)

Total

Por Outras operaçõesEmpresas grupoEmpresas participadas

Total

Activos por impostos

Activos por impostos correntesActivos por impostos diferidos

Total

504.522,52 523.089,5115.490.614,36 16.202.446,95

15.995.136,88 16.725.536,46

37.2.1. Devedores

O detalhe desta rubrica em �1 de Dezembro de �009 e �00�:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. �1

37.2.2. Credores

O detalhe desta rubrica em �1 de Dezembro de �009 e �00�:

2009 2008

2 .7 41 .9 01 ,8 4 3.2 63 .2 22 ,4 125 5.1 18 ,9 2 25 4.3 65 ,1 2

5.0 64 .5 71 ,6 3 4.8 54 .3 49 ,5 08.7 10 .6 58 ,2 4 10.82 5.80 2,927.1 10 .9 25 ,1 3 6.2 62 .4 03 ,1 6

23.88 3.17 5,76 25.46 0.14 3,11

66 9.2 28 ,5 4 66 5.0 58 ,0 32.4 19 .8 94 ,7 0 2.7 54 .4 83 ,2 9

3.0 89 .1 23 ,2 4 3.4 19 .5 41 ,3 2

9.3 68 .7 20 ,1 1 18.79 1.62 7,307.7 52 .7 88 ,8 9 79.24 9,71

17.12 1.50 9,00 18.87 0.87 7,01

4.4 56 .5 84 ,7 6 3.6 41 .9 84 ,7 831.77 0,71 47.74 6,51

15.86 1,77 15.86 1,7744.42 9,97 70.04 9,95

30 0.5 41 ,2 8 20 6.0 23 ,9 022 8.3 79 ,0 0 7.5 00 .0 00 ,0 0

2.6 90 .3 84 ,6 2 1.6 74 .4 18 ,4 4

Por operações de seguro directo

E storn os a p ag arS eg urad osP rém ios R ec ebid os A ntec ip ad am en teM ediad ores d e S eg urosC o-S eg urad ores

Total

Por operações de resseguro

R esseg urad osR esseg urad ores

Total

Passivos por Impostos

P ass ivos p or im p ostos c orrentesP ass ivos p or im p ostos d iferid os

Total

Credores diversosF orn ec ed oresP ess oalO utros cred ores :

V alores em D ep ósito - V áriosR en d as Im óveisE m pres as d e S eg uros d o G ru p oA XA P ortug al V id aO utros (valores <8 2 0 m il euros)

Total 7.7 67 .9 52 ,1 1 13.15 6.08 5,35

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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37.2.3. Margem Solvência

De acordo com a legislação vigente, as segurado-ras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência exigível em �1 de Dezembro de �009 é de 5�.��� mil euros. A cobertura da Margem de Solvência é de 190,�5%.

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Pág. ��

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Sociedade Vida

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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Actividade da Sociedade Num contexto de uma economia em lenta e pro-longada recuperação e de um enquadramento legal cada vez mais exigente, novos desafios de mercado se impuseram à actividade seguradora: maior exigência na qualidade de serviço prestada, na transparência e rigor da informação disponibi-lizada ao Cliente, no controlo dos processos inter-nos e na gestão activa do capital e da solvência.

A AXA Portugal, neste ambiente externo adverso e de incerteza, delineou uma estratégia com foco no Cliente e na proximidade da relação. Como re-sultado, viu a sua posição no mercado segurador português reforçada e consolidada, contribuindo para a credibilização do sector em Portugal e para a reconquista da confiança dos consumidores nas instituições financeiras em geral.

Com o envolvimento dos Colaboradores e sob a as-sinatura de marca “Redefinimos Standards”, o posi-cionamento da AXA Portugal no mercado focou-se no desenvolvimento e potenciação da inovação e no reinventar de processos e métodos que refor-çam a proximidade a Clientes e Distribuidores.

De igual modo, a aposta na formação e na parti-lha constante de informação e o incentivo à par-ticipação de todos os Colaboradores na definição da nossa estratégia, foram factores de motivação e envolvimento na construção de um caminho que é de todos, com o objectivo de “Virar a Empresa para o Cliente”. Este esforço traduziu-se num aumento real do nível de satisfação de Clientes (+5pp para um nível de ��), Distribuidores (+ �pp para um ín-dice global de ��) e Colaboradores (+� pp para um índice de envolvimento de �5).De assinalar como factos marcantes da nossa acti-vidade em �009:

• Implementação de uma nova organização da área de Distribuição, com foco na regionalização de agentes de retalho, que garantiu uma relação de maior proximidade e qualidade de serviço, per-mitindo incrementar os índices de produtividade dos agentes, bem como o nível de satisfação dos Clientes;

• Desenvolvimento de uma abordagem Multi--Acesso/ Multi-Canal, consubstanciada no portal de Clientes – AXAnet – disponível ��h/dia para consulta de toda a informação relativa aos respectivos contra-tos de seguros, utilização de serviços online ou tão simplesmente para contactar o seu mediador;• Implementação do programa Directo ao Negócio, garantindo a melhor solução para cada Cliente;• Diferenciação de níveis de serviço para Parceiros e Clientes Estratégicos, promovendo a comunicação através de uma linguagem simples e clara;• Lançamento do cartão Clube AXA, gratuito e com vantagens e benefícios directos para todos os nossos Clientes, Distribuidores e Colaboradores;• A campanha de reinvestimentos vida, a qual atingiu um dos melhores resultados de sempre.

A inovação introduzida nas propostas de valor para o nosso Cliente, respondendo de forma objectiva às suas necessidades, expectativas e aspirações, foi também um dos nossos eixos prioritários de desenvolvimento. Exemplo disso, foi o lançamento de soluções de protecção para pequenas e médias empresas (Empresa Viva e Empresa Viva Plus).

Prosseguimos a nossa estratégia de optimização de custos com foco na redução de custos gerais, de modo a tornar a nossa oferta ainda mais competiti-va e garantir a sustentabilidade do negócio.

Porque a responsabilidade corporativa está aliada à nossa estratégia de negócio, definimos � pilares base da nossa actuação - accionistas, colaborado-res, clientes, fornecedores, ambiente e sociedade. São várias as iniciativas que temos vindo a desen-volver neste campo, entre elas:

• A publicação, pelo segundo ano consecutivo, de um Relatório de Sustentabilidade;• A actuação da Fundação AXA Corações em Acção, materializada no envolvimento e mobilização dos nossos voluntários;• O estabelecimento de uma Cláusula de Respon-sabilidade Social nos contratos com os nossos for-necedores;• A promoção do bem-estar e do equilíbrio vida pessoal e vida profissional dos nossos Colaborado-res.

Estes são apenas alguns exemplos que fazem parte de uma intervenção global, e que nos tem permiti-

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. ��

do alcançar prémios no campo da Responsabilida-de Corporativa, como o recente Prémio de Cidada-nia das Empresas e Organizações promovido pela AESE, o Prémio Melhores Empresas para Trabalhar da Revista Exame, e a distinção de sermos a única seguradora no Ranking Sustentabilidade �009 do Diário Económico.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. �9

AXA Vida 2008 2009 Variação

Prém ios Em itidos (1) 210 .214 218 .796 4 ,1%

Resu ltado Operac iona l 37 .707 4 .214 -88 ,8%

Resu ltado L íqu ido 19 .850 6 .160 -69 ,0%

Cap ita l P róprio 70 .367 94 . 659 34 ,5%

Activo L íqu ido To ta l 1 .179 .305 1 . 259 .726 6 ,8%

Provisões Técn icas (2) 956 .356 1 .034 .791 8 ,2%

Nº de Contra tos em Carte ira 210 .269 204 .170 -2 ,9%

Nº de Co laboradores 63 64 1 ,6%

Prém ios Em itidos (1) / N º Co laboradores 3 .337 3 .419 2 ,5%

Nº Contra tos em vigor / N º Co laboradores 3 .338 3 .190 -4 ,4%

RÁCIOS DE RENDIBILIDADE

RÁCIOS DE PRODUTIVIDADE

Resu ltados Operac iona l (3) / P rém ios Em itidos (1) 17 ,94% 1,93% -16 ,0 p ts

Resu ltado L íqu ido / P rém ios Em itidos (1) 9 ,44% 2,82% -6 ,6 p ts

Resu ltado L íqu ido / Activo L íqu ido 1 ,68% 0,49% -1 ,2 p ts

Resu ltado L íqu ido / Cap ita l P róprio 28 ,21% 6,51% -21 ,7 p ts

RÁCIOS DE EFICIÊNCIA

Custos de exp lo ração / P rovisões Técn icas 1 ,21% 1,26% 0,1 p ts

Custos com S in is tros / P rém ios 99 ,1% 112,7% 13,6 p ts

Rác io de E fic iênc ia 40 ,3% 83,5% 43,2 p ts

RÁCIOS DE SOLVÊNCIA

Grau de Cobertu ra das Responsab ilidades 147 ,9% 178,9% 31,0 p ts

Unidade: M ilhares de Euros(1) Seguro D irecto e Resseguro Ace ite

(3) Resu ltado antes de m ais e m enos va lias, bru to de im posto

(2) E xc lu i P rov isões Técn icas re la tivas a seguros de vida em que o risco de investim ento é suportado pe lo tom ador de seguro

Principais Indicadores de Gestão

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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Análise Económica

2008 2009

V ida Individual 180.145 189.097

V ida C olectivo 28.488 27.877

TOTAL 208.632 216.974

QUOTA MERCADO 1,9% 2,2%

U nidade: M ilhares de euros

Em �009, a Produção de Seguro Directo ascendeu a �1�.9�� milhares de euros, correspondente a um crescimento de �,0% face a �00�. O negócio novo (numa base anualizada) ascendeu a ��.�9� milha-res de euros, o que correspondeu a um crescimen-to de 5,9% face a �00�.

O segmento individual, que representa ��,�% dos prémios emitidos, cresceu 5,0%, enquanto que o segmento colectivo, com uma representação de 1�,�%, decresceu �,1%.

Os produtos financeiros registaram um crescimen-to de 11.�09 milhares de euros (+11,�%). Os produ-tos de risco apresentaram um incremento de �.5�9 milhares de euros. Os produtos de reforma - PPRs apresentaram um decréscimo de 15,�%, totalizan-do ��.1�� milhares de euros. O resseguro aceite registou um montante de 1.��� milhares de euros, correspondente a um aumento de 15,�% face ao ano transacto.

Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem

os custos por natureza a imputar (classe ��). Os custos indirec-

tos da função sinistros ascendem a 509 milhares de euros.

2008 2009

V ida Individual 201.875 169.734

V ida C olectivo 15.050 30.734

TOTAL 216.925 200.469

U nidade: M ilhares de euros

Os Custos com Sinistros de Seguro Directo atingi-ram o montante de �00.��9 milhares de euros, in-ferior em �,�% relativamente a �00�.

Esta redução dos custos com sinistros deveu-se à descida do montante de resgates em ��.��1 milha-res de euros, para um total de ��.�99 milhares de euros, correspondente a ��,�% do total dos Custos com Sinistros. Esta redução reflectiu a melhoria ve-rificada nos mercados financeiros e de capitais e o consequente aumento do nível de confiança dos investidores.

Por seu turno, os vencimentos, que representaram 5�,�% do total dos Custos com Sinistros, regista-ram um aumento de 5.5�� milhares de euros face a �00�, para um montante de 105.50� milhares de euros. Para minimizar os impactos dos vencimen-tos, foi realizada uma forte aposta na política de reinvestimento, a qual permitiu uma taxa de reten-ção de capitais vencidos de �0,�%, superior em �,5 p.p. face ao ano anterior.

112,1%

52,8%

104,0%

90%

110%

92,4%

2008 2009Vida Individual Vida Colectiva Total

Em consequência da descida dos Custos com Sinis-tros por via da redução dos montantes resgatados, a taxa de sinistralidade (S/PE) apresentou uma me-lhoria face a �00� de 11,� p.p., situando-se a um nível de 9�,�%.

Numa relação com as provisões matemáticas (com inclusão das provisões técnicas relativas a produ-tos unit-linked) o peso dos custos com sinistros si-tuou-se em 19,�%, inferior aos ��,�% de �00�. Os custos com sinistros de resseguro aceite situa-ram-se em 1.��5 milhares de euros, representando uma redução de 1�,�% face a �00�.

Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro directo / Prémios emitidos seguros directo

PRODUÇÃO

CUSTOS COM SINISTROS

EVOLUÇÃO DA TAXA DE SINISTRALIDADE S/PE

Page 91: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 91

Resseguro Cedido O saldo da conta ascendeu a ��9 milhares de euros em �009, a favor dos Resseguradores, o que repre-sentou uma melhoria de 5� milhares de euros face a �00�. Custos Administrativos

O total dos custos administrativos ascendeu a �.91� milhares de euros, representando 1,�% dos prémios emitidos, dos quais �� milhares de euros correspondem às comissões de cobrança.

Custos de Aquisição Os custos de aquisição ascenderam a 10.�1� mi-lhares de euros, representando �,9% do total de prémios emitidos, dos quais:• As Comissões de Mediação e restantes custos de aquisição directos atingiram um valor de �.510 mi-lhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de �% (contra �,�% em �00�).•As despesas de aquisição imputadas foram de �.�05 milhares de euros e representavam 1,9% dos prémios emitidos (�% no exercício anterior).

Análise Financeira

2008 2009

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 21.850 36.792

Activos �nanceiros ao justo valor através de ganhos e perdas 65.174 58.312

Activos disponíveis para venda 1.022.987 1.109.366

Terrenos e edí�cios 38.960 38.376

Outros activos 2.128 578

Carteira de Investimentos 1.151.098 1.243.424

Unidade: Milhares de euros

1 ,9 % 3 ,0 %5 ,7 % 4 ,7 %

8 8 ,9 % 8 9 ,2 %

3 ,4 %3 ,1 %0 ,2 %0 ,0 %

2008 2009

Outros activos

Terrenos e edí�cios

Activos disponíveis para venda

Activos �nanceiros ao justo valor através de ganhos e perdas

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

A carteira de investimentos variou positivamente face a �00� no montante de 9�.��� milhares de euros, correspondendo a um aumento de �%. Este aumento líquido derivou, essencialmente de:• Aumento de ��.9�� milhares de euros em activos mobiliários;• Aumento de 1�.9�� milhares de euros em caixa e depósitos à ordem.

2008 2009

Rendimentos 48. 431 3. 624Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros -4. 494 11. 001

Não valorizados ao justo valor 14 . 492 2 . 697Valorizados ao justo valor -18 . 986 8 . 304

Perdas de Imparidade -4 . 438 -5. 400

TOTAL 39 . 499 9 . 225

Unidade: M ilhares de euros

Os Resultados de Investimentos Vida atingiram o montante de 51.��1 milhares de euros, o que cor-respondeu a um aumento de 1�.1�� milhares de euros (+�0,�%) face a �00�. As variações do saldo financeiro discriminam-se da seguinte forma:

• Rendimentos Financeiros evidenciaram um de-créscimo de �.��1 milhares de euros (-�,9%) face a �00�;• Os ganhos líquidos de activos e passivos e finan-ceiros traduziram-se num ganho de 11.001 milha-res de euros, superior em 15.�9� milhares de euros face ao ano anterior.• As perdas de imparidade registaram um aumento de 9�� milhares de euros face ao ano anterior, as-cendendo a 5.�00 milhares de euros. Provisões Técnicas As Provisões Técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo toma-dor do seguro, atingiram o montante de 1.0��.�91 milhares de euros, correspondendo a um aumento de �,�% em relação ao ano anterior. As provisões matemáticas, excluindo as provisões em que o ris-co de investimento é suportado pelo tomador do seguro, representam 9�,�% do total das provisões.As provisões técnicas em que o risco de investimen-to é suportado pelo tomador do seguro ascende-ram a 5�.��� milhares de euros, o que corresponde a uma redução de �.�0� milhares de euros face a �00�.

RESULTADO DE INVESTIMENTOS

INVESTIMENTOS

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 9�

O rácio entre o total de investimentos e as provi-sões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é suportado pelo tomador de seguro, é de 11�% em �009, contra 11�% em �00�. Capitais Próprios

Os Capitais Próprios totalizaram 9�.�59 milhares de euros, apresentando um aumento de ��.�9� milhares de euros face a �00�. As principais evoluções por linha do Capital fo-ram:

• Aumento da reserva de reavaliação em ��.�0� milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos activos financeiros, como resultado da melho-ria verificada no mercado financeiro.• Aumento dos resultados transitados em 19.�50 milhares de euros.• Redução do resultado do exercício em 1�.�90 milhares de euros, explicada por uma quebra no resultado operacional.• A reserva por impostos diferidos registou uma variação negativa de �.5�� milhares de euros face a �00�, para -1.��9 milhares de euros. Margem de Solvência e Fundo de Garantia

A margem de solvência exigível nos termos legais é de 51.51� milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 1�.1�1 milhares de euros.

Desta forma, os capitais próprios elegíveis asse-guram a cobertura da margem de solvência de 1��,9�%. Gestão de Riscos

Na actual conjuntura económica e enquadramento legislativo - Directiva Comunitária sobre Solvency II e a Norma 1�/�005-R emitida pelo regulador por-tuguês, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno - a função de Gestão de Risco assume uma relevância significativa. Esta função tem como objectivos a optimização da relação entre o risco e a rentabili-dade e a redução da volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimenta-ção dos mercados financeiros, ao risco de contra-parte, ao risco de seguros e ao risco operacional.

A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipolo-gias / riscos:

.Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Riscos de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco de moeda; Risco de liquidez. .Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, politica de provisionamento, politica de subscrição, politica de gestão de sinis-tros e resseguro;. Risco operacional baseado nos princípios defi-nidos na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no ne-gócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:

. Riscos financeiros:- Lista de activos elegíveis para investimento, defi-nidos na política de investimentos;- Risco da taxa de juro mediante a existência de li-mites ao nível do gap de duração do activo vs pas-sivo;o Risco de crédito, através de limites de concentra-ção em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating;- Risco de volatilidade do mercado de capitais li-mitando o universo de activos em que a entidade pode investir;- Regras de utilização de Hedge Funds;- Limites para a utilização de produtos derivados;- Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de � e 1� meses;- Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos.

. Risco de seguros:- Existência de um processo para a aprovação de produtos;- Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; - Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; - A existência de um processo de provisionamen-to; - Limites estabelecidos no âmbito do resseguro,

Page 93: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 9�

bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do risco.

. Risco operacional:- Política/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de negócio; Segurança IT; Procu-rement; Branqueamento de Capitais; Controlo In-terno; Combate à Fraude.

O controlo e monitorização dos riscos são feitos através de vários indicadores:

. Risco de seguros:- Seguimento do valor intrínseco do negócio de vida através do calculo do EEV – European Embe-dded Value que incorpora duas análises distintas, o valor da carteira e o valor do novo negócio; - Monitorização do Capital Económico (CE) em re-lação a riscos técnicos.-Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro;- Monitorização do processo de provisionamento onde se efectua também um teste sobre a adequa-ção das provisões constituídas denominado por LAT (Liability Adequacy Test).

. Riscos financeiros:

. Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito / spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade;. Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em ter-mos de variações do mercado de capitais e curva da taxa de juro.

. Risco operacional:

. Selecção de um conjunto de riscos que abrangem determinadas áreas core da entidade, como a pro-dução, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos; . Quantificação das perdas reais com o objectivo de promover acções de mitigação.

Resultados e sua AplicaçãoOs resultados apurados, líquidos de imposto, as-cenderam a �.159.�95 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:

R eserva Legal 0

R esultados transitados 2.155.963

D ividendos 4.003.932

Total 6.159.895

U nidade: E uros

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 9�

Perspectivas da Companhia para 2010 No ano de �010 a nossa estratégia de actuação será alicerçada na nova assinatura de Marca “Rede-finimos Standards” e nas � atitudes que nos carac-terizam: Dedicado, Disponível e Fiável.

Desta forma pretendemos:

Consolidar a Estratégia de Prova, que tem por objectivo provar aos Clientes que não nos limita-mos a fazer promessas, definindo compromissos tangíveis e claros, com base na Voz dos Clientes;

Reforçar o posicionamento da Marca nos seg-mentos estratégicos de Clientes, em particular, PME’s e Mass Affluent, convergindo a estratégia de desenvolvimento de redes com a abordagem seg-mentada a estes Clientes;

Consolidar a estratégia de Multi-Acesso / Multi-Canal, permitindo ao Cliente escolher o seu

canal preferencial de acesso à AXA: “onde, quando e como quiser”.

Consolidar o novo modelo de distribuição, apos-tando em mediadores profissionais e na maximiza-ção da sua capacidade de venda;

Garantir a rentabilidade técnica e a solvabilidade sustentada;

Optimizar a gama de produtos Vida, diminuindo o número de produtos semelhantes em comercia-lização e reduzindo os custos de gestão de apóli-ces;

Prosseguir com a nossa estratégia de optimiza-ção de custos, potenciando a reutilização e siner-gias internas e regionais;

Reforçar as políticas de responsabilidade corpo-rativa, em especial, nos aspectos ligados à gestão do risco;

Continuar a captar e reter os melhores talentos, assegurando o envolvimento de todos os colabo-radores.

Page 95: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 95

Considerações Finais No exercício de �009, foram eleitos os órgãos so-ciais para o quadriénio �009 a �01�. Durante o exercício registaram-se as seguintes al-terações dos membros do Conselho de Adminis-tração:

• O Administrador MAGUE – SGPS, S.A., alterou o seu representante no Conselho de Administração, nomeando a Drª Ana Maria Louro de Aragão Tei-xeira de Sande e Lemos em substituição do Eng. Mario Sousa Dias Fernandez;• Jacques Maire renunciou ao cargo que ocupa-va neste Conselho de Administração, tendo sido substituído por Elie Harari;• O Presidente do Conselho de Administração, Jean Raymond Thierry Abat, apresentou a renúncia ao cargo de Presidente e à função de Administrador que ocupava neste Conselho de Administração.

O Conselho de Administração agradece a todos a prestimosa colaboração prestada. Destaca, porém, a dedicação, a dinâmica e o trabalho desenvolvido por Jean Raymond Thierry Abat ao longo do pe-ríodo de desempenho das suas funções, a quem aproveita para desejar as maiores venturas.

Foi cooptado Jean Laurent Granier para membro do Conselho de Administração. O Conselho de Ad-ministração escolheu João Mário Basto Ferreira Le-andro, para seu Presidente, cargo que exercerá em acumulação com o de Administrador Delegado.

A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas nos diferentes indicadores de gestão, constituem motivo de sa-tisfação e justificam o nosso agradecimento.

O Conselho de Administração agradece igualmen-te o esforço dedicado de todos os Colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptando-se às novas exigências de mercado.

Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia.

Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Segura-dores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de compe-tência.

Page 96: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 9�

Mesa da Assembleia GeralPresidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro TorresVice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares

Conselho de AdministraçãoPresidente e Administrador-Delegado: Vogais:

Conselho FiscalPresidente: Rui Manuel Ferreira de OliveiraVogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro GouveiaSuplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra

Revisor Oficial de Contas EfectivoEfectivoPricewaterhousecoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques Assis

SuplenteJosé Manuel Henriques Bernardo

Secretário da SociedadeJoaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá

Secretário da Sociedade SuplenteLuciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres

Comissão de Remunerações e PrevidênciaAXA S.A. AXA France Vie AXA France Assurance

Composição dos Orgãos Sociais

João Mário Basto Ferreira LeandroJean Laurent GranierCarlos Manuel Pereira da SilvaElie SissoClaude Bernard CargouMAGUE - SGPS, SA, representada por Ana Maria Louro de Aragão Teixeira de Sande e LemosElie Harari

Page 97: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 9�

Balanço Activo - Vida

valores em euros

BALANÇO

2; 8; 11; 30 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 36.792.056,07 36.792.056,07 21.850.159,25

Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos

2; 3.1.o); 6; 11 Activos financeiros detidos para negociação 176.000,00 176.000,00 1.191.250,00

2; 3.1.h1); 6; 6.8; 11Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos eperdas 58.312.289,42 58.312.289,42 65.173.506,41

Derivados de cobertura

2; 3.1.h);3.1.M); 6; 6.8; 6.11;6.12; 6.17; 11 Activos disponíveis para venda 1.109.366.181,19 1.109.366.181,19 1.022.986.803,05

Empréstimos e contas a receber

Depósitos junto de empresas cedentes

Outros depósitos

Empréstimos concedidos

Contas a receber

Outros

Investimentos a deter até à maturidade

2; 9; 11 Terrenos e edíficios 40.224.782,48 1.848.922,21 38.375.860,27 38.960.216,70

Terrenos e edíficios de uso próprio 24.681.539,06 940.862,70 23.740.676,36 24.059.924,16

Terrenos e edifícios de rendimento 15.543.243,42 908.059,51 14.635.183,91 14.900.292,54

2; 3.1.i); 10; 11 Outros activos tangíveis 5.331.461,48 4.978.093,97 353.367,51 374.015,82

2; 11 Inventários 48.382,68 48.382,68 80.845,10

Goodwill2; 3.1.j); 11; 12 Outros activos intangíveis 10.830.486,64 10.346.888,67 483.597,97 481.632,63

2; 3.1.f) Provisões técnicas de resseguro cedido 402.883,48 402.883,48 891.259,56

Provisão para prémios não adquiridos

Provisão matemática do ramo vida

Provisão para sinistros 210.911,07 210.911,07 258.563,82

Provisão para participação nos resultados 191.972,41 191.972,41 632.695,74

Provisão para compromissos de taxa

Provisão para estabilização de carteira

Outras provisões técnicas

Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo

2; 11; 37,2,1 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 14.747.158,95 2.019.427,40 12.727.731,55 20.478.427,04

3.1.g); 13 Contas a receber por operações de seguro directo 6.665.418,37 1.716.364,32 4.949.054,05 6.763.040,17

Contas a receber por outras operações de resseguro 3.894.122,50 3.894.122,50 3.999.956,15

3.1.g); 13; 29 Contas a receber por outras operações 4.187.618,08 303.063,08 3.884.555,00 9.715.430,72

2; 3.1.n); 11; 24; 37.2.1 Activos por impostos 2.665.921,76 2.665.921,76 6.775.168,18

Activos por impostos correntes 72.613,16 72.613,16 3.375.264,46

Activos por impostos diferidos 2.593.308,60 2.593.308,60 3.399.903,72

2; 3.1.b); 11 Acréscimos e diferimentos 21.481,89 21.481,89 61.270,71

Outros elementos do activo

Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

1.278.919.086,04 19.193.332,25 1.259.725.753,79 1.179.304.554,45

Exercício anteriorNotas do Anexo

Exercício

Valor bruto

Imparidade,depreciações /

amortizações ouajustamentos

Valor Líquido

TOTAL ACTIVO

Page 98: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 9�

Notas do Anexo BALANÇO Exercício Exercício anterior

PPASSIVOProvisões técnicas 1.092.412.809,11 1.021.480.744,24

Provisão para prémios não adquiridos2; 3.1.d); 4.1.b); 37.2.3 Provisão matemática do ramo vida 964.182.021,63 914.123.951,67

2; 3.1.c); 3.3; 4.1.e) Provisão para sinistrosDe vida 26.352.651,94 24.693.454,65De acidentes de trabalhoDe outros ramos

2; 3.1.e); 3.1.e1); 4.1.b); 4.1.e) Provisão para participação nos resultados 44.256.279,99 17.638.485,29Provisão para compromissos de taxaProvisão para estabilização de carteiraProvisão para desvios de sinistralidadeProvisão para riscos em curso

2; 3.1.d); 4.1.b) Outras provisões técnicas 57.621.855,55 65.024.852,632; 5 Passivos �nanceiros da componente de depositos de contratos de seguros e de contratos de seguros e

operações consideradas para efeitos contabilisticos como contratos de investimento 51.674.320,55 69.379.850,112 Outros passivos �nanceiros 57.719,74 4.828,24

Derivados de coberturaPassivos subordinadosDepósitos recebidos de resseguradores 57.719,74 4.828,24Outros

2; 3.1.l); 23 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 325.969,00 428.814,002; 37.2.2 Outros credores por operações de seguros e outras operações 8.083.886,54 10.171.317,17

Contas a pagar por operações de seguro directo 4.797.504,01 5.699.275,14Contas a pagar por outras operações de resseguro 566.213,03 746.024,08

29 Contas a pagar por outras operações 2.720.169,50 3.726.017,952; 3.1.n), 24; 37.2.2 Passivos por impostos 10.770.214,12 5.717.965,94

Passivos por impostos correntes 6.832.531,52 1.881.165,94 Passivos por impostos diferidos 3.937.682,60 3.836.800,00

2; 3.1.b; 3.2; 3.3 Acréscimos e diferimentos 1.741.916,35 1.702.042,503.2 Outras Provisões 52.473,98

Outros PassivosPassivos de um grupo para alienação classi�cado como detido para vendaTOTAL PASSIVOCAPITAL PRÓPRIO

1.165.066.835,41 1.108.938.036,18

2; 25 Capital 10.000.000,00 10.000.000,00(Acções Próprias)Outros instrumentos de capital

2; 25; 26 Reservas de reavaliação 6.404.853,59 -18.301.031,222; 3.1.h); 3.1.m); 6.11 Por ajustamentos no justo valor de activos �nanceiros 6.148.563,45 -18.557.321,36

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprioPor revalorização de outros activos tangíveis 256.290,14 256.290,14Por revalorização de activos intangíveisPor ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de �uxos de caixaPor ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeiraDe diferenças de câmbio

2; 26 Reserva por impostos diferidos -1.629.438,48 4.917.690,162; 26 Outras reservas 10.949.908,12 10.976.159,12

2; Resultados transitados 62.773.700,21 42.924.089,532; 27; 28 Resultado do exercício 6.159.894,94 19.849.610,68

TTOOTTAALL CCAAPPIITTAALL PPRRÓÓPPRRIIOO 94.658.918,38 70.366.518,27TTOOTTAALL PPAASSSSIIVVOO EE CCAAPPIITTAALL PPRRÓÓPPRRIIOO 1.259.725.753,79 1.179.304.554,45

valores em euros

Passivo e Capital Próprio

Page 99: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 99

Demonstração de Variações do Capital Próprio - Vida

valores em euros

Instrumentos �nanceiros compostos

Prestações suplementares Outros

Por ajustamentos no justo valor de investimentos em �liais, associadas e empreendimentos

conjuntos

Por ajustamentos no justo valor de

activos �nanceiros disponíveis para

venda

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

Por revalorização

de activos intangíveis

Por revalorização

de outros activos

tangíveis

De instrumentos de cobertura

em coberturas de �uxos de

caixa

De cobertura de

investimentos líquidos em

moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

Reserva legal Reserva estatutária

Prémios de emissão

Outras reservas

Balanço a 31 de Dezembro 2008 (balanço de abertura) 10.000.000,00 -18.557.321,36 256.290,14 4.917.690,16 10.151.749,18 824.409,94 42.924.089,53 19.849.610,68 70.366.518,27Correcções de erros (IAS 8) 0,00Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00

Balanço de abertura alterado 10.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -18.557.321,36 0,00 0,00 256.290,14 0,00 0,00 0,00 4.917.690,16 10.151.749,18 0,00 0,00 824.409,94 42.924.089,53 19.849.610,68 70.366.518,27Aumentos/reduções de capital 0,00Transacção de acções próprias 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de �liais, associadas e empreendimentos conjuntos 0,00

3.1.h); 3.1.m); 6.11

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos �nanceiros disponíveis para venda 24.705.884,81 24.705.884,81Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edí�cios de uso próprio 0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de �uxos de caixa 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira 0,00Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 0,00

24; 26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -6.547.128,64 -6.547.128,64Aumentos de reservas por aplicação de resultados 0,00Distribuição de reservas 0,00Distribuição de lucros/prejuízos 0,00Alterações de estimativas contabilísticas 0,00

23; 24; 26; Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

-26.251,00 -26.251,00

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas 19.849.610,68 -19.849.610,68 0,00

Total das variações do capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24.705.884,81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -6.547.128,64 0,00 0,00 0,00 -26.251,00 19.849.610,68 -19.849.610,68 18.132.505,1727; 28 Resultado líquido do período 6.159.894,94 6.159.894,94

Distribuição antecipada de lucros 0,00

Balanço a 31 de Dezembro 2009 10.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.148.563,45 0,00 0,00 256.290,14 0,00 0,00 0,00 -1.629.438,48 10.151.749,18 0,00 0,00 798.158,94 62.773.700,21 6.159.894,94 94.658.918,38

Notas do Anexo Demonstração de variações do capital próprio Capital social Acções próprias TOTALResultados

transitadosResultado do

exercício

Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação

Reserva por impostos diferidos

Outras reservas

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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Demonstração de Variações do Capital Próprio - Vida

valores em euros

Instrumentos �nanceiros compostos

Prestações suplementares Outros

Por ajustamentos no justo valor de investimentos em �liais, associadas e empreendimentos

conjuntos

Por ajustamentos no justo valor de

activos �nanceiros disponíveis para

venda

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

Por revalorização

de activos intangíveis

Por revalorização

de outros activos

tangíveis

De instrumentos de cobertura

em coberturas de �uxos de

caixa

De cobertura de

investimentos líquidos em

moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

Reserva legal Reserva estatutária

Prémios de emissão

Outras reservas

Balanço a 31 de Dezembro 2008 (balanço de abertura) 10.000.000,00 -18.557.321,36 256.290,14 4.917.690,16 10.151.749,18 824.409,94 42.924.089,53 19.849.610,68 70.366.518,27Correcções de erros (IAS 8) 0,00Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00

Balanço de abertura alterado 10.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -18.557.321,36 0,00 0,00 256.290,14 0,00 0,00 0,00 4.917.690,16 10.151.749,18 0,00 0,00 824.409,94 42.924.089,53 19.849.610,68 70.366.518,27Aumentos/reduções de capital 0,00Transacção de acções próprias 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de �liais, associadas e empreendimentos conjuntos 0,00

3.1.h); 3.1.m); 6.11

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos �nanceiros disponíveis para venda 24.705.884,81 24.705.884,81Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edí�cios de uso próprio 0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de �uxos de caixa 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira 0,00Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 0,00

24; 26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -6.547.128,64 -6.547.128,64Aumentos de reservas por aplicação de resultados 0,00Distribuição de reservas 0,00Distribuição de lucros/prejuízos 0,00Alterações de estimativas contabilísticas 0,00

23; 24; 26; Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

-26.251,00 -26.251,00

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas 19.849.610,68 -19.849.610,68 0,00

Total das variações do capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24.705.884,81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -6.547.128,64 0,00 0,00 0,00 -26.251,00 19.849.610,68 -19.849.610,68 18.132.505,1727; 28 Resultado líquido do período 6.159.894,94 6.159.894,94

Distribuição antecipada de lucros 0,00

Balanço a 31 de Dezembro 2009 10.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.148.563,45 0,00 0,00 256.290,14 0,00 0,00 0,00 -1.629.438,48 10.151.749,18 0,00 0,00 798.158,94 62.773.700,21 6.159.894,94 94.658.918,38

Notas do Anexo Demonstração de variações do capital próprio Capital social Acções próprias TOTALResultados

transitadosResultado do

exercício

Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação

Reserva por impostos diferidos

Outras reservas

valores em euros

Instrumentos �nanceiros compostos

Prestações suplementares Outros

Por ajustamentos no justo valor de investimentos em �liais, associadas e empreendimentos

conjuntos

Por ajustamentos no justo valor de

activos �nanceiros disponíveis para

venda

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

Por revalorização

de activos intangíveis

Por revalorização

de outros activos

tangíveis

De instrumentos de cobertura

em coberturas de �uxos de

caixa

De cobertura de

investimentos líquidos em

moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

Reserva legal Reserva estatutária

Prémios de emissão

Outras reservas

Balanço a 31 de Dezembro 2008 (balanço de abertura) 10.000.000,00 -18.557.321,36 256.290,14 4.917.690,16 10.151.749,18 824.409,94 42.924.089,53 19.849.610,68 70.366.518,27Correcções de erros (IAS 8) 0,00Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0,00

Balanço de abertura alterado 10.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -18.557.321,36 0,00 0,00 256.290,14 0,00 0,00 0,00 4.917.690,16 10.151.749,18 0,00 0,00 824.409,94 42.924.089,53 19.849.610,68 70.366.518,27Aumentos/reduções de capital 0,00Transacção de acções próprias 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de �liais, associadas e empreendimentos conjuntos 0,00

3.1.h); 3.1.m); 6.11

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos �nanceiros disponíveis para venda 24.705.884,81 24.705.884,81Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edí�cios de uso próprio 0,00

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de �uxos de caixa 0,00Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira 0,00Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 0,00

24; 26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -6.547.128,64 -6.547.128,64Aumentos de reservas por aplicação de resultados 0,00Distribuição de reservas 0,00Distribuição de lucros/prejuízos 0,00Alterações de estimativas contabilísticas 0,00

23; 24; 26; Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

-26.251,00 -26.251,00

Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas 19.849.610,68 -19.849.610,68 0,00

Total das variações do capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24.705.884,81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -6.547.128,64 0,00 0,00 0,00 -26.251,00 19.849.610,68 -19.849.610,68 18.132.505,1727; 28 Resultado líquido do período 6.159.894,94 6.159.894,94

Distribuição antecipada de lucros 0,00

Balanço a 31 de Dezembro 2009 10.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.148.563,45 0,00 0,00 256.290,14 0,00 0,00 0,00 -1.629.438,48 10.151.749,18 0,00 0,00 798.158,94 62.773.700,21 6.159.894,94 94.658.918,38

Notas do Anexo Demonstração de variações do capital próprio Capital social Acções próprias TOTALResultados

transitadosResultado do

exercício

Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação

Reserva por impostos diferidos

Outras reservas

Page 101: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 101

Conta de Ganhos e Perdas -Vida

Conta de ganhos e perdas

2; 3.1.h); 17 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -2.057.689,73 2.525.080,52 467.390,79 9.093.924,08De activos disponíveis para venda 171.770,08 2.455.086,61 2.626.856,69 10.018.265,07De empréstimos e contas a receberDe investimentos a deter até à maturidadeDe passivos �nanceiros valorizados a custo amortizado -2.229.459,81 -2.229.459,81 -2.354.634,19De outros 69.993,91 69.993,91 1.430.293,20

3.1.h); 18 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 8.303.794,83 8.303.794,83 -15.942.254,37Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros detidos para negociação 995.680,78 995.680,78 3.043.567,60Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros classi�cados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 7.308.114,05 7.308.114,05 -18.985.821,97

19 Diferenças de câmbio -17.315,48 -17.315,48 -167.440,66Ganhos líquidos pela venda de activos não �nanceiros que não estejam classi�cados como activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

3.1.m); 17 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 5.367.328,23 32.400,00 5.399.728,23 4.438.108,98De activos disponíveis para venda 5.367.328,23 32.400,00 5.399.728,23 4.438.108,98De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizadoDe investimentos a deter até à maturidadeDe outros

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro3.1.g); 13 Outras provisões (variação) 611.674,37 611.674,37 464.387,66

19 Outros rendimentos/gastos 219.731,13 407.611,12 627.342,25 40.353,93Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdasGanhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonialGanhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classi�cados como detidos para vendaR E S U L T A D O L ÍQ U ID O A N T E S D E IM P O S T O S 2.878.045,47 4.705.925,07 7.583.970,54 25.829.280,93

3.1.n); 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 592.070,48 968.101,22 1.560.171,70 4.485.527,833.1.n); 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos -51.647,19 -84.448,91 -136.096,10 1.494.142,42

27; 28 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O E X E R C ÍC IO 2.337.622,18 3.822.272,76 6.159.894,94 19.849.610,68

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica Não Vida Total

valores em euros

Page 102: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 10�

Conta de Ganhos e Perdas -Vida

Conta de ganhos e perdas

2; 3.1.h); 17 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -2.057.689,73 2.525.080,52 467.390,79 9.093.924,08De activos disponíveis para venda 171.770,08 2.455.086,61 2.626.856,69 10.018.265,07De empréstimos e contas a receberDe investimentos a deter até à maturidadeDe passivos �nanceiros valorizados a custo amortizado -2.229.459,81 -2.229.459,81 -2.354.634,19De outros 69.993,91 69.993,91 1.430.293,20

3.1.h); 18 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 8.303.794,83 8.303.794,83 -15.942.254,37Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros detidos para negociação 995.680,78 995.680,78 3.043.567,60Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros classi�cados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 7.308.114,05 7.308.114,05 -18.985.821,97

19 Diferenças de câmbio -17.315,48 -17.315,48 -167.440,66Ganhos líquidos pela venda de activos não �nanceiros que não estejam classi�cados como activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

3.1.m); 17 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 5.367.328,23 32.400,00 5.399.728,23 4.438.108,98De activos disponíveis para venda 5.367.328,23 32.400,00 5.399.728,23 4.438.108,98De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizadoDe investimentos a deter até à maturidadeDe outros

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro3.1.g); 13 Outras provisões (variação) 611.674,37 611.674,37 464.387,66

19 Outros rendimentos/gastos 219.731,13 407.611,12 627.342,25 40.353,93Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdasGanhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonialGanhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classi�cados como detidos para vendaR E S U L T A D O L ÍQ U ID O A N T E S D E IM P O S T O S 2.878.045,47 4.705.925,07 7.583.970,54 25.829.280,93

3.1.n); 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 592.070,48 968.101,22 1.560.171,70 4.485.527,833.1.n); 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos -51.647,19 -84.448,91 -136.096,10 1.494.142,42

27; 28 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O E X E R C ÍC IO 2.337.622,18 3.822.272,76 6.159.894,94 19.849.610,68

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica Não Vida Total

valores em euros

Conta de ganhos e perdas

2; 3.1.h); 17 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -2.057.689,73 2.525.080,52 467.390,79 9.093.924,08De activos disponíveis para venda 171.770,08 2.455.086,61 2.626.856,69 10.018.265,07De empréstimos e contas a receberDe investimentos a deter até à maturidadeDe passivos �nanceiros valorizados a custo amortizado -2.229.459,81 -2.229.459,81 -2.354.634,19De outros 69.993,91 69.993,91 1.430.293,20

3.1.h); 18 Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 8.303.794,83 8.303.794,83 -15.942.254,37Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros detidos para negociação 995.680,78 995.680,78 3.043.567,60Ganhos líquidos de activos e passivos �nanceiros classi�cados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 7.308.114,05 7.308.114,05 -18.985.821,97

19 Diferenças de câmbio -17.315,48 -17.315,48 -167.440,66Ganhos líquidos pela venda de activos não �nanceiros que não estejam classi�cados como activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

3.1.m); 17 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 5.367.328,23 32.400,00 5.399.728,23 4.438.108,98De activos disponíveis para venda 5.367.328,23 32.400,00 5.399.728,23 4.438.108,98De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizadoDe investimentos a deter até à maturidadeDe outros

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro3.1.g); 13 Outras provisões (variação) 611.674,37 611.674,37 464.387,66

19 Outros rendimentos/gastos 219.731,13 407.611,12 627.342,25 40.353,93Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdasGanhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonialGanhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classi�cados como detidos para vendaR E S U L T A D O L ÍQ U ID O A N T E S D E IM P O S T O S 2.878.045,47 4.705.925,07 7.583.970,54 25.829.280,93

3.1.n); 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 592.070,48 968.101,22 1.560.171,70 4.485.527,833.1.n); 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos -51.647,19 -84.448,91 -136.096,10 1.494.142,42

27; 28 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O E X E R C ÍC IO 2.337.622,18 3.822.272,76 6.159.894,94 19.849.610,68

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica Não Vida Total

valores em euros

Page 103: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 10�

Conta de Ganhos e Perdas

2; 4.6; 14 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 217.698.405,72 217.698.405,72 208.433.927,69Prémios brutos emitidos 218.795.686,99 218.795.686,99 210.213.966,86Prémios de resseguro cedido 1.097.281,27 1.097.281,27 1.780.039,17Provisão para prémios não adquiridos (variação)Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)

15Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 14.429,31 14.429,31 26.903,39

2; 3.1.c); 4.1.e); 4.6; 14; 21 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 201.842.225,26 201.842.225,26 218.163.456,16Montantes pagos 200.207.236,05 200.207.236,05 211.545.846,97

Montantes brutos 200.583.482,30 200.583.482,30 212.015.569,90Parte dos resseguradores 376.246,25 376.246,25 469.722,93

Provisão para sinistros (variação) 1.634.989,21 1.634.989,21 6.617.609,19Montante bruto 1.659.197,30 1.659.197,30 6.767.696,33

3.1.f) Parte dos resseguradores 24.208,09 24.208,09 150.087,14Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -7.503.345,62 -7.503.345,62 -36.798.681,95

3.1.d); 4.6 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 48.384.243,08 48.384.243,08 20.275.952,60Montante bruto 48.384.243,08 48.384.243,08 20.275.952,60Parte dos resseguradores

3.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro 3.510.457,83 3.510.457,83 6.173.967,952; 4.6; 14; 21; 22; 23 Custos e gastos de exploração líquidos 13.335.631,01 13.335.631,01 11.370.036,77

Custos de aquisição 10.714.142,90 10.714.142,90 9.976.987,14Custos de aquisição diferidos (variação) -847.896,15 -847.896,15 -1.601.831,00

3.1.l); 20; 31 Gastos administrativos 3.917.258,38 3.917.258,38 3.853.308,41Comissões e participação nos resultados de resseguro 447.874,12 447.874,12 858.427,78

2; 14; 16 Rendimentos 46.614.938,52 3.303.493,43 49.918.431,95 52.055.045,38De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 44.021.273,94 1.569.658,03 45.590.931,97 45.843.592,13De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 2.593.664,58 1.733.835,40 4.327.499,98 6.211.453,25

3.1.h.(ii); 14; 21 Gastos �nanceiros 2.979.024,52 868.870,15 3.847.894,67 3.623.950,34

De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 1.386.101,18 33.265,23 1.419.366,41 805.489,92De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 1.592.923,34 835.604,92 2.428.528,26 2.818.460,42

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica

Não-VidaTotal

valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas -Vida

Page 104: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 10�

Conta de Ganhos e Perdas

2; 4.6; 14 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 217.698.405,72 217.698.405,72 208.433.927,69Prémios brutos emitidos 218.795.686,99 218.795.686,99 210.213.966,86Prémios de resseguro cedido 1.097.281,27 1.097.281,27 1.780.039,17Provisão para prémios não adquiridos (variação)Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)

15Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 14.429,31 14.429,31 26.903,39

2; 3.1.c); 4.1.e); 4.6; 14; 21 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 201.842.225,26 201.842.225,26 218.163.456,16Montantes pagos 200.207.236,05 200.207.236,05 211.545.846,97

Montantes brutos 200.583.482,30 200.583.482,30 212.015.569,90Parte dos resseguradores 376.246,25 376.246,25 469.722,93

Provisão para sinistros (variação) 1.634.989,21 1.634.989,21 6.617.609,19Montante bruto 1.659.197,30 1.659.197,30 6.767.696,33

3.1.f) Parte dos resseguradores 24.208,09 24.208,09 150.087,14Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -7.503.345,62 -7.503.345,62 -36.798.681,95

3.1.d); 4.6 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 48.384.243,08 48.384.243,08 20.275.952,60Montante bruto 48.384.243,08 48.384.243,08 20.275.952,60Parte dos resseguradores

3.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro 3.510.457,83 3.510.457,83 6.173.967,952; 4.6; 14; 21; 22; 23 Custos e gastos de exploração líquidos 13.335.631,01 13.335.631,01 11.370.036,77

Custos de aquisição 10.714.142,90 10.714.142,90 9.976.987,14Custos de aquisição diferidos (variação) -847.896,15 -847.896,15 -1.601.831,00

3.1.l); 20; 31 Gastos administrativos 3.917.258,38 3.917.258,38 3.853.308,41Comissões e participação nos resultados de resseguro 447.874,12 447.874,12 858.427,78

2; 14; 16 Rendimentos 46.614.938,52 3.303.493,43 49.918.431,95 52.055.045,38De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 44.021.273,94 1.569.658,03 45.590.931,97 45.843.592,13De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 2.593.664,58 1.733.835,40 4.327.499,98 6.211.453,25

3.1.h.(ii); 14; 21 Gastos �nanceiros 2.979.024,52 868.870,15 3.847.894,67 3.623.950,34

De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 1.386.101,18 33.265,23 1.419.366,41 805.489,92De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 1.592.923,34 835.604,92 2.428.528,26 2.818.460,42

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica

Não-VidaTotal

valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas

2; 4.6; 14 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 217.698.405,72 217.698.405,72 208.433.927,69Prémios brutos emitidos 218.795.686,99 218.795.686,99 210.213.966,86Prémios de resseguro cedido 1.097.281,27 1.097.281,27 1.780.039,17Provisão para prémios não adquiridos (variação)Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)

15Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 14.429,31 14.429,31 26.903,39

2; 3.1.c); 4.1.e); 4.6; 14; 21 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 201.842.225,26 201.842.225,26 218.163.456,16Montantes pagos 200.207.236,05 200.207.236,05 211.545.846,97

Montantes brutos 200.583.482,30 200.583.482,30 212.015.569,90Parte dos resseguradores 376.246,25 376.246,25 469.722,93

Provisão para sinistros (variação) 1.634.989,21 1.634.989,21 6.617.609,19Montante bruto 1.659.197,30 1.659.197,30 6.767.696,33

3.1.f) Parte dos resseguradores 24.208,09 24.208,09 150.087,14Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -7.503.345,62 -7.503.345,62 -36.798.681,95

3.1.d); 4.6 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 48.384.243,08 48.384.243,08 20.275.952,60Montante bruto 48.384.243,08 48.384.243,08 20.275.952,60Parte dos resseguradores

3.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro 3.510.457,83 3.510.457,83 6.173.967,952; 4.6; 14; 21; 22; 23 Custos e gastos de exploração líquidos 13.335.631,01 13.335.631,01 11.370.036,77

Custos de aquisição 10.714.142,90 10.714.142,90 9.976.987,14Custos de aquisição diferidos (variação) -847.896,15 -847.896,15 -1.601.831,00

3.1.l); 20; 31 Gastos administrativos 3.917.258,38 3.917.258,38 3.853.308,41Comissões e participação nos resultados de resseguro 447.874,12 447.874,12 858.427,78

2; 14; 16 Rendimentos 46.614.938,52 3.303.493,43 49.918.431,95 52.055.045,38De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 44.021.273,94 1.569.658,03 45.590.931,97 45.843.592,13De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 2.593.664,58 1.733.835,40 4.327.499,98 6.211.453,25

3.1.h.(ii); 14; 21 Gastos �nanceiros 2.979.024,52 868.870,15 3.847.894,67 3.623.950,34

De juros de activos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 1.386.101,18 33.265,23 1.419.366,41 805.489,92De juros de passivos �nanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdasOutros 1.592.923,34 835.604,92 2.428.528,26 2.818.460,42

Exercício anteriorNotas do AnexoExercício

Não TécnicaTécnica

VidaTécnica

Não-VidaTotal

valores em euros

Conta de Ganhos e Perdas -Vida

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 105

Anexo ao Balanço e à Conta de Ganhos e PerdasEm 31 de Dezembro de 2009 (valores expressos em euros)

Introdução

O Grupo U.A.P. iniciou a sua actividade em Portugal no ramo Vida em Junho de 19�9, através da consti-tuição da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. Em Junho de 199�, após fusão da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. com as companhias seguradoras Garantia e Aliança Segu-radora, surge a nova Aliança UAP – Companhia de Seguros de Vida, S.A. (UAP Vida).

A UAP Vida viria a alterar a sua designação, em De-zembro de 199�, para AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A. (AXA Vida), como resulta-do da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e UAP. A Companhia dedica-se ao exercício da actividade de seguros e de resseguros para o ramo vida. As notas às contas incluídas no presente anexo res-peitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados não são apli-cáveis, ou a sua apresentação não foi considerada relevante para a análise da situação patrimonial da Companhia.

1. Informações Gerais

1.1 - Domicílio e forma jurídica da empresa de se-guros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos negócios, se di-ferente da sede registada).A AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito Portu-guês com sede na Praça Marquês de Pombal, 1� - Lisboa e opera em todo o território nacional, dis-tribuindo todos os seguros do ramo vida.

1.2 - Descrição da natureza do negócio da em-presa de seguros e do ambiente externo em que opera.

A actividade seguradora diminuiu o seu peso re-lativo na actividade económica de 9,�% em �00� para �,�% em �009, em resultado dos crescimen-tos negativos verificados na actividade Não Vida e Vida. O prémio per capita atingiu os 1.��9 euros, representando um decréscimo de 5% face ao ano anterior (1.��� euros em �00�).

Em �009, o decréscimo do volume de prémios de seguro directo foi explicado pelos desempenhos negativos dos ramos Vida e Não Vida. O ramo Vida registou um decréscimo de 5,�%, contrariando o forte crescimento do ano anterior (+1�,�%), e o ramo Não Vida, acentuou a queda verificada em �00�, passando de -1,5% para -�,�%, correspon-dente a um volume de prémios de seguro directo de �.1�0 milhões de euros.

O ramo Vida registou um decréscimo de �,�% em contratos de seguros (�.��9 milhões de euros) e �,�% em contratos de investimento (5.��� milhões de euros).

Os produtos PPR contribuíram com um volume de prémios de quase �,� mil milhões de euros (��,�% contra �5% em �00�).

Ao nível do panorama competitivo, o Grupo Caixa Geral de Depósitos reforçou, em Vida, a sua quota de mercado (�00� - �0%; �00� - ��%; �00� - ��,�%; �009 - �1,1%) enquanto que em Não Vida viu a sua quota reduzir-se (�00� - ��%; �00� - �1%; �00� - �9,�%; �009 - ��,1%). O líder de mercado é seguido pela AXA Portugal, no ranking Não Vida, com uma quota de mercado de �,5% e, no ranking Vida, pelo Grupo Millennium BCP Fortis, com uma quota de mercado de �0,�%. A AXA Portugal Vida detém uma quota de mercado global de �,�%, ocupando a �ª posição no ranking. O nível de concentração de mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida. De facto, na actividade Vida os cinco pri-meiros grupos do ranking (CGD, Fortis, Credit Agri-cole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de �9,�%, enquanto que em Não Vida os cinco pri-

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 10�

meiros grupos (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) representam 59,�% do mercado.

Relativamente aos canais de distribuição, o canal bancário continua a ser dominante no mercado Vida tendo baixado ligeiramente a sua posição relativa face a �00� (�1,�% em �00� contra ��,1% em �00�). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 5�,�% da distribui-ção, embora perdendo peso relativo para os canais bancário e corretores.

AXA Vida Seg Vida SegLigados

OpCapitalizaçãonão Ligados

InvContratual F. Pensões Total

Prémios Emitidos 216.541 405 28 14 0 216.989Custos Técnicos, seguro directo -1 0Margem Técnica, seguro directo -14.835 14 0Resultado Resseguro Aceite 4 16 0 0 0 20Resultado Resseguro Cedido 0 0 0 0Margem Técnica Líquida 14 0Custos exploraçãoResultado Exploração antes Res. Financeiro -41.8564Resultado �nanceiro 34.240 7.108 1.983 1.405 0 44.735Resultado Exploração com Res. Financeiro 6.812 559 1.284 2.879

-231.375

-15.080-249

-12.348-27.428

-12.824

-12.403

-12.781

-5.673

-12.419

-378

-1.169-1.141

-1.141-283

-1.424-134-121

-103-103

-103

-28.380

-249

-13.247-28.610

Activo Seg.vida

Seg.Ligados

Op Capitalizaçãonão Ligados

InvContratual

Nãoafectos Total

Caixa e equivalentes 36.791 1 36.792

Terrenos e edifícios 7.798 1 1 30.576 38.376

Investimentos em �liais, associadas eempreendimentos conjuntos

0 0

Activos �nanceiros detidos paranegociação

176 0 0 176

Activos �nanceiros classi�cados noreconhecimento inicial a justo valoratravés de ganhos e perdas

58.312 0 58.312

Derivados de cobertura 0 0

Activos �nanceiros disponíveis para venda 1.063.131 138 71 46.026 1.109.366

Empréstimos concedidos e contas areceber

0 0

Investimentos a deter até à maturidade 0 0

Outros activos tangíveis 71 0 0 283 353

Outros activos 1.439 0 0 14.911 16.350

Total 1.109.406 58.312 140 72 91.796 1.259.726

Passivo e Capital Próprio Segurosvida

SegurosLigados

Op Capitalizaçãonão Ligados

InvContratual

Nãoafectos Total

Provisões Técnicas 1.085.612 58.262 141 72 1.144.087

Outros Passivos Financeiros 58 58

Passivos por bené�co pós emprego 326 326

Outros credores 8.084 8.084

Passivos por impostos 10.770 10.770

Acréscimos e diferimentos 1.742 1.742

Outras Provisões 0 0

Capital Próprio 94.659 94.659

Total 1.085.612 58.262 141 72 115.639 1.259.726

A natureza do negócio da AXA Portugal – Com-panhia de Seguros de Vida, S.A, como referido no Nota 1.1., enquadra-se na área de Seguros de Vida.

2. Informação por Segmentos

A actividade desta empresa é exercida em 5 seg-mentos básicos de negócio e num segmento geo-gráfico correspondente ao território Português.O relato por segmento é como se segue, em milha-res euros:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 10�

A empresa optou por efectuar o relato do Activo, Passivo e Capital Próprio conforme efectuado ao Instituto de Seguros de Portugal.

A repartição entre seguros de vida, operações de capitalização não ligados e investimentos contra-tuais teve por base a percentagem da rubrica de prémios emitidos.

3. Base de Preparação das Demonstrações Financeiras e das Políticas Contabilísticas

3.1 - Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações fi-nanceiras e das políticas contabilísticas, aplicá-veis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreen-são das demonstrações financeiras.

a) Bases de apresentação

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º �/�00�-R, de �� de Abril com as alterações introduzidas pela Norma n.º �0/�00� de �1 de Dezembro de �00�, seguindo o estabelecido das NIC, com excepção da IFRS �, em que apenas são adoptados os princípios de classi-ficação do tipo de contratos celebrados pelas em-presas de seguros.

b) Reconhecimento de custos e proveitos

Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momen-to do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo.

c) Provisão para Sinistros

O montante desta provisão é determinado casuis-ticamente, correspondendo aos montantes devi-dos aos beneficiários, acrescidos das respectivas

despesas de regularização dos sinistros, ainda não liquidados no final do exercício.

Esta provisão foi determinada como segue:

• A partir da análise dos sinistros pendentes no fi-nal do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e• Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, exceptuando vencimentos e resgates, por forma a fazer face à responsabilidade com sinistros decla-rados após fecho do exercício (IBNR).

d) Provisão Matemática

A provisão matemática corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Companhia relativa-mente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em aten-ção os prémios futuros a receber, toma em conside-ração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso.

A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior, acres-cida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro téc-nica.O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos actuariais com o prévio conheci-mento, acordo e fiscalização do Instituto de Segu-ros de Portugal.

e) Provisão para Participação nos Resultados Atribuída

Esta provisão corresponde aos montantes atribuí-dos aos segurados ou aos beneficiários de contra-tos, a título de participação nos resultados, e que não tenham sido distribuídos.

e1) Provisão para Participação nos Resultados a AtribuirCorresponde às valias potenciais (incluindo o re-

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 10�

manescente do anterior Fundo para Dotações Fu-turas) dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato.

f) Provisões Técnicas de Resseguro Cedido

Compreendem os montantes efectivos ou estima-dos que, em conformidade com os contratos de resseguro, correspondem à parte dos ressegura-dores nos montantes brutos das provisões técni-cas do seguro de vida.

g) Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa

Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dí-vidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Segu-ros de Portugal, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/�00� de �� de Novembro.

h) Activos Disponíveis para Venda

i) Acções e outros títulos de rendimento variável

Os investimentos em acções e outros títulos de rendi-mento variável admitidos à negociação em bolsas de valores ou mercados regulamentados são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS �9. Os investimen-tos livres e afectos que se encontrem a representar as carteiras com e sem participação nos resultados, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhecidos na sub rubrica apli-cável – Reserva por impostos diferidos). No momen-to da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultados do exercício. ii) Obrigações e outros títulos de rendimento fixoOs investimentos em obrigações e outros títulos

de rendimento fixo são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS �9. Os investimentos livres e afectos que se encontrem a representar as cartei-ras com e sem participação nos resultados, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, liquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhe-cidos na sub rubrica aplicável – Reserva por impos-tos diferidos). No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia re-gistada na reserva, em resultado do exercício.O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado pelo método da taxa efec-tiva pelo período que decorre até à data de venci-mento dos títulos, por contrapartida de resultados, antes da respectiva valorização ao justo valor. h1) Activos financeiros classificados no reco-nhecimento inicial ao justo valor através de ga-nhos e perdas

Os investimentos afectos a produtos em que o ris-co é suportado pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros classificados no reconhecimen-to inicial a justo valor através de ganhos e perdas.

i) Activos tangíveis

Estes bens de imobilizado estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido na IAS 1�, líquidos de amortiza-ções e sujeitos a testes de imparidade. As reinte-grações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida.Os custos subsequentes são reconhecidos ape-nas se for provável que deles resultarão benefí-cios económicos futuros para a Empresa.A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económi-cos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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j) Activos intangíveis

Estes bens seguem os princípios de reconheci-mento e valorização estabelecidos na IAS ��, ou seja, são reconhecidos inicialmente ao seu valor de custo, líquidos de amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Constituem activos intangí-veis todos aqueles em que é mensurável o benefí-cio económico futuro.

l) Responsabilidade por pensões complemen-tares de reforma e pré-reforma

Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector de seguros, a Com-panhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995, prestações pecuniárias para o complemento de reformas atribuídas pela Segurança Social. Para este efeito, a Companhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilida-des com pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu pessoal no activo, calculadas em função dos seus salários pro-jectados.

As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarial-mente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/�00� de �� de Abril.

m) Imparidade de activos financeiros

Os activos financeiros representados no Balanço da Seguradora foram alvo do cálculo de imparida-de, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS �9, tendo a empresa adoptado os seguintes prin-cípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA:

i) Títulos de rendimento variável

a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contra-partida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontra com uma perda potencial igual ou superior a �0% ou se encontra numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses;b. Esta perda é definitiva e não recuperável.

ii)Títulos de rendimento fixo

a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contra-partida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de com-promissos;b. Esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida.

iii) Empréstimos e contas a receber

a. Ver nota �.1.g)

n) Impostos sobre rendimento

O imposto sobre Rendimento das Pessoas Colecti-vas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a ins-pecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, conta-do a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declara-ções de anos anteriores.São registados em balanço as diferenças tempo-rárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado nas IAS 1�.

o) Activos financeiros detidos para negociação

Os activos financeiros representados, dizem res-peito a instrumentos financeiros derivados, que são reconhecidos, na data da sua negociação (tra-de date) pelo seu justo valor. Subsequentemente, o

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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justo valor destes instrumentos é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultan-tes dessa reavaliação registados directamente em ganhos e perdas do exercício.O seu justo valor corresponde ao seu valor de mer-cado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização, incluindo mode-los de desconto de fluxos de caixa e métodos de avaliação de opções, conforme seja apropriado.

3.2 - Descrição da natureza, impacto e justifica-ção das alterações nas políticas contabilísticas.

Relativamente ao exercício anterior, a Companhia efectuou uma reclassificação do valor de encargos com a Taxa Social Única dos seus pré-reformados, da Provisão para Outros Riscos e Encargos para Acréscimos e Diferimentos, uma vez que entende que não se trata de um valor provisório estimado, mas sim de um valor já definitivo a pagar. Esta re-classificação não implica qualquer ajustamento ao resultado ou ao Capital Próprio da Companhia. Na apresentação do Balanço, esta reclassificação foi também efectuada para o ano de �00�, de modo a poder ser comparável correctamente.

3.3 - Descrição das principais estimativas con-tabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos rela-tivos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quan-tias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros.

Responsabilidade com sinistros ocorridos, mas ainda não participadosO custo com os sinistros que ainda não foram parti-cipados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históri-cos por exercícios de ocorrência.Responsabilidades por férias e subsídio de fé-riasIncluída na rubrica de “Acréscimos e Diferimentos”

do passivo corresponde a cerca de � meses de re-munerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada exercício perante os empregados pelos serviços prestados até àquela data, a regula-rizar posteriormente.

Imparidade.A Empresa avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo apresenta sinais de im-paridade. Para os activos que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor re-cuperável, sendo as perdas por imparidade regis-tadas em resultados do exercício. A empresa segue os princípios de imparidade estabelecidos na IAS ��, com excepção de:

a) Activos por impostos diferidos, constante da IAS 1�b) Activos financeiros que estejam no âmbito da IAS �9Os critérios de imparidade de activos financeiros reconhecidos pela empresa são os mencionados no ponto, �.1.m)A Companhia alterou ainda o seu critério de cálculo da imparidade dos títulos de rendimento variável (em �00� o critério era de desvalorização de mais de 50% ou de uma descida acentuada de �0% à mais de � meses, para o critério de desvalorização de mais de �0% ou uma descida prolongada su-perior a � meses), uma vez que entende ser o mais adequado às condições do mercado e à actividade seguradora, de acordo com as Normas Internacio-nais de Contabilidade vigentes.

4. Natureza e Extensão das Rubricas e dos Riscos Resultantes de Contratos de Seguro e Activos de Resseguro

4.1 - Prestação de informação que permita iden-tificar e explicar as quantias indicadas nas de-monstrações financeiras resultantes de contra-tos de seguro, incluindo, nomeadamente:a) Informação acerca das políticas contabilísti-cas adoptadas relativamente a contratos de se-

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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guro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados.

As políticas contabilísticas adoptadas seguem os princípios descritos na Nota � deste Anexo.

b) Processo usado para determinar os pressu-postos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das prin-cipais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho, assim como da provisão para participação nos resul-tados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável).

A provisão matemática dos produtos tradicionais corresponde ao valor actual estimado dos com-promissos da Companhia relativamente às apóli-ces emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as con-dições fixadas para cada contrato em curso.

A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acres-cida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro téc-nica.

O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos actuariais com o prévio conheci-mento acordo e fiscalização do Instituto de Segu-ros de Portugal.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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PRODUTOS Taxa Técnica Garantida

TabelaMortalidade

VIDA INDIVIDUAL SEM PARTICIPAÇÃOSeguro de Rendas

Rendas em caso de morte Rendas de Sobrevivência 3% TD 88/90 - TV 88/90 Rendas Certas 3% TD 88/90 Rendas em caso de vida Rendas Imediatas 3% TV 88/90 - GFK 95

Seguro de Capitais Vidas Inteiras 3% TD 88/90 - GKM 95

CAPITAIS DIFERIDOS C/ CONTRASSEGURO 3% -3,25% -3,50% -3,90% -4% -4,15% -4,20% -4,25% -4,70% -

7,75%

RF - GKM 95

CAPITAIS DIFERIDOS S/ CONTRASSEGURO3,25% RF

MISTOS 3% TD 88/90 TEMPORÁRIOS 2,25% - 3% TD 88/90 - GKM 95 OUTROS 4% AF - RF - TMG 1938

VIDA INDIVIDUAL COM PARTICIPAÇÃOSeguro de Rendas

Rendas em caso de morte RENDAS CERTAS 3% TD 88/90 Rendas em caso de vida RENDAS IMEDIATAS 3% - 2% TV 88/90 - GFK 95

Seguro de Capitais Vidas Inteiras 3% TD 88/90 - GKM 95 CAPITAIS DIFERIDOS C/ CONTRASSEGURO

2% - 2,4% - 3% - 4% PF 60/64 - TV 88/90 - GKM 95 MISTOS 3% TD 88/90 TEMPORÁRIOS 3% TD 88/90 - GKM 95

Seguros do Tipo "Universal Life" 2,5% - 3% - 4%PM 60/64 - TV 73/77 - TD 88/90 -

GKM 95

PPR 2,4% - 3% - 3,6% - 4% - 5% PF 60/64 - TV 88/90 OUTROS 4% PF 60/64 - PM 60/64

VIDA GRUPO COM PARTICIPAÇÃO RENDAS VITALICIAS IMEDIATAS 3% - 4% TV 73/77 - TV 88/90 TEMPORÁRIOS 3% - 4% PM 60/64 - TD 88/90 - GKM 95

OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO 2% - 3,5%

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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ResultadosDistribuídos

2009

ParticipaçãoAtribuída

2009

ProvisãoMatemática31.12.2009

ProvisãoMatemática31.12.2008

Vida Individual

Tradicionais 312.111,03 0,00 26.997.713,12 25.156.361,15

CR Individual 112.113,35 0,00 138.945.858,43 161.676.711,79

Start 334.010,58 75.453,51 36.902.677,23 35.437.197,02

IP 0,00 0,00 3.804.986,91 5.183.082,49

IP 2000 0,00 0,00 1.777.156,60 1.795.078,96

Maximus Investimento 0,00 0,00 98.994.551,37 102.405.164,79

Maximus Invest 301.610,39 236.474,81 85.730.393,92 21.631.887,23

PPR 38.312,30 54.558,42 26.664.518,66 29.686.768,62

PPR PLUS 0,00 0,00 35.335.053,28 38.283.052,35

PPR Aliança 0,00 0,00 1.921.895,07 2.416.365,31

PPR Valoris 0,00 0,00 121.896.983,30 131.468.967,07

PPR Opção Garantida 382.262,69 173.537,64 42.032.312,61 23.736.692,93

PPR OMD 0,00 0,00 299.355,65 213.150,19

PPR Flex Planning 0,00 0,00 8.879.808,91 4.182.062,32

PPR Flex Top 5 0,00 0,00 26.031.220,89 25.846.959,90

PPR Opção Garantida Série II 0,00 110,95 1.004.380,88 0,00

Plano Poupança Plus 0,00 0,00 41.996,59 32.238,64

VIP 39.941,92 0,00 8.649.155,33 9.397.562,47

Multiplic 21 .243,61 0,00 9.425.231,40 9.350.099,77

Multiplic Gold 108.635,05 0,00 39.229.436,69 38.939.685,84

Multiplic + 243.247,17 122.560,99 33.162.475,62 21.220.678,18

Capinveste 98 - 3,00 11.638,08 0,00 0,00 397.915,03

Capinveste Prestige 557.232,28 478.723,85 15.812.127,30 22.142.541,14

Capinveste Novo 25.404,14 32.658,63 4.029.059,82 4.110.324,63

Conta Reforma 37.147,42 0,00 6.087.111,31 7.587.406,91

Conta Futuro 4.787,40 0,00 279.386,44 355.421,13

Rendimento Crescente IV 0,00 0,00 10.053.679,35 0,00

8. 4 Turbo 0,00 0,00 4.998.549,58 5.151.799,75

Sol Investimento Garantido 0,00 0,00 102.381.012,14 100.798.953,90

Dual Taxa Fixa 0,00 0,00 2.065.569,37 2.197.257,72

Cupão Fixo 2006 0,00 0,00 8.878.820,35 9.531.203,32

Cupão Fixo 2007 0,00 0,00 16.538.081,58 17.353.341,15

Aplicação 5,1 0,00 0,00 0,00 4.767,95

Fixinveste - Edição 2008 0,00 0,00 5.129.941,80 5.034.872,81

Subtotal Individual 2.529.697,42 1.174.078,80 923.980.501,50 862.725.572,46

VIDA GRUPO

Temporários 2.968.227,68 2.385.540,79 2.885.732,08 2.156.905,97

Rendas Grupo 0,00 0,00 37.926.604,90 37.588.719,29

IP Colectivo 0,00 0,00 6.227.411,61 9.952.889,64

CO -Seguro APS 366,61 603,62

Excellentia 88.056,53 0,00 10.874.149,69 19.075.145,01

Soluções Empresas 862,17 0,00 1.525.980,16 1.206.392,86

Subtotal Grupo 3.057.512,99 2.386.144,41 59.439.878,45 69.980.052,76

Total Geral Vida 5.587.210,41 3.560.223,21 983.420.379,94 932.705.625,22

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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O valor da provisão em que o risco é suportado pelo tomador do seguro ascende a 5�.��1.�5� eu-ros. A provisão matemática das coberturas com-plementares dos contratos de seguros é, no final do exercício de �009, de 1.0��.��9 euros.

c) Informação acerca das metodologias de cál-culo dos montantes a atribuir aos tomadores de seguros ou beneficiários e dos montantes efectivamente atribuídos como participação nos resultados (quantificação dos pressupostos sempre que aplicável).

O cálculo e validação das participações nos resul-tados, para além de efectuado no fecho anual de contas da AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, é garantido mensalmente (em termos de estimação das participações atribuídas, face à evo-lução das variáveis técnicas e dos rendimentos fi-nanceiros) de forma a se conhecer, em permanên-cia, os resultados dos investimentos financeiros e os resultados técnicos e a ser possível actuações correctivas ao nível dos investimentos ou mesmo efectuar comparações com o mercado.

Os procedimentos traduzem-se, pois, na elabora-ção da conta anual final e de contas mensais de participação nos resultados por cada produto, ten-do em conta a definição do plano de participação nos resultados por produto.

A Conta Técnica é creditada pelo valor dos Prémios totais, juros técnicos e valor dos resultados distri-buídos, e debitada pelo valor da variação das Pro-visões Matemáticas, Custos com Sinistros, Comis-sões, Despesas Gerais e Despesas de Aquisição.

A Conta Financeira é creditada por uma percenta-gem (definida por produto) dos Rendimentos Fi-nanceiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo médio).

A Participação apurada é creditada mensalmente ao valor da Provisão para participação nos resul-tados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efectuada em Maio do ano se-guinte, com efeitos retroactivos desde 1 de Janeiro,

a todos os contratos que, de acordo com as respec-tivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efectuado o correspondente movimento de redução da Pro-visão para participação nos Resultados.

A forma de distribuição é estipulada contratual-mente, seja por liquidação directa ao Tomador do Seguro, seja por revalorização das importâncias se-guras, com ou sem acréscimo do Prémio.

A provisão para participação nos resultados a atri-buir corresponde ao justo valor relativo a investi-mentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada que corresponde ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é calculada, produto a produto, tendo por base o plano adequado de dis-tribuição, o plano de participação e de uma forma consistente ao longo dos anos.

e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos acti-vos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados, in-cluindo:

i) Com relação à provisão para sinistros.

Os reajustamentos relevados no Anexo � para as rubricas de Provisão para Sinistros resultam da normal actividade e são consequência do encerra-mento de processos de exercícios anteriores.

ii) Descrição dos movimentos efectuados na provisão para participação nos resultados atri-buída.

Saldo Inicial PB atribuída PB distribuída Saldo Final

P rov . P art. R esul.

8.811.710,62 3.510.457,83 5.672.185,03 6.649.983,42

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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4.2 - Prestação de informação que permita ava-liar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente.

a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceita-ção, avaliação, monitorização e controlo desses riscos.

Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de segu-ro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provi-sionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averi-guação permanente do bom provisionamento.

Quanto à política de aceitação de riscos é definida conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema infor-mático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma des-sas condições seja violada. A aceitação de condi-ções de excepção/interditas é da competência da área de Subscrição.

No que respeita ao provisionamento de responsa-bilidades, conforme descrito na Nota �.�, a abertu-ra de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de re-gras de gestão de sinistros implementadas.

A monitorização da carteira de contratos de segu-ro, por ramo permite acompanhar a adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo; (ii) análise casuísticas; (iii) verificação de

algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros); matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacida-de das Provisões Técnicas.

Como forma de reduzir o risco para a Empresa, é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição consta os riscos a ressegurar, lista dos resse-guradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal.

Um processo de aprovação de produtos está imple-mentado na entidade sendo aplicado quer ao lança-mento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal por de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto.

b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concen-trações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores.

O risco específico de seguros é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios e reservas antes e após o efeito do resseguro, através de um modelo in-terno para apuramento do capital económico (STEC) e valor intrínseco do portfolio da Empresa. Neste contexto, o comportamento do mercado e dos Clientes, a evolução do mercado financeiros, os critérios de subscrição, as características dos prémios em carteira constituem dados necessários para a mo-delização das duas variáveis – prémios e reservas – e, por consequência, aferir da necessidade de capital. Outros dados como o risco catastrófico, longevidade e mortalidade são considerados.

Os montantes estimados de novo negócio e de re-novações bem como a probabilidade de resgate de contratos são igualmente obtidos neste modelo e servem em simultâneo para o cálculo das responsa-bilidades.

Este modelo permite efectuar análises de sensibilida-de, bem como mensurar a evolução real. A monitori-

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zação é efectuada trimestralmente.Os impactos que advêm dos contratos de resse-guro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos.

O resultado das análises de sensibilidade efectua-das, bem como os níveis de concentração de riscos, são medidos pelo Actuário responsável ao longo do ano e divulgados anualmente através do Rela-tório exigido pelo normativo do órgão supervisor.

O Anexo � releva as diferenças de estimativa ao ní-vel dos sinistros.

4.3 - Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeada-mente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como, alterações face ao período anterior.

O departamento de Risk Management efectua aná-lises de risco, estudos de impacto quantitativos re-lacionados com a Solvência II, e assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, dentro das quais se destaca o European Embeded Value, Capital Económico de longo e curto prazo.

No âmbito do seu trabalho são permanentemente identificados, mapeados e quantificados diversos riscos, que a seguir se enumeram:

a) Risco de Mercado

a. Risco de taxa de JuroAs metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo; os pressupostos / me-todologia CEIOPS e resultados das análises QIS, o Cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece informação relativa às “duration” (determi-nadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são, entre outros, as for-mas encontradas para mensurar este risco.

b. Risco de crédito /risco de spread Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é stan-dardizado ao nível do Grupo.

c. Risco de concentração/diversificaçãoEste risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating.

d. Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é ob-tido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas cir-cunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções im-buídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade.

e. Risco de liquidezO Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em ter-mos de curto prazo para fazer face às suas opera-ções diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Sol-vência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de iden-tificação dos riscos de curto prazo que podem im-pactar a liquidez, bem como de um constante si-mulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respectivas fontes de financiamento.

b) Riscos OperacionaisNo âmbito da política de gestão de risco imple-mentada, anualmente, são avaliados os impactos resultantes do risco operacional nas entidades do Grupo em Portugal. Os riscos operacionais possí-veis de serem avaliados inserem-se no âmbito das categorias definidas para o projecto da Solvency II. O processo de avaliação tem por base a seguinte metodologia:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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eventosimpactoscausas

Grupo –Tipologias de risco operacional100 Eventos de risco reagrupados em 7 categoriais

Distribuídos por 21 sub-categorias

Causas

Causas Internas

Pessoas, Processos,Sistemas

Causas Externas

- Catástrofes naturais

- Desastres provocadospelo homem

- Exclui causas externasque conduzem ao riscoestratégico

Eventos

1. Fraude Interna

2. Fraude Externa

3. Práticas relacionados com os RecursosHumanos e com segurança no trabalho

4. Clientes , produtos e práticas comercias

5. Eventos externos que causem danos nos activos físicos (aqui inclui-seeventos “man made ”)

6. Interrupção de actividades e falhas nossistemas

7. Riscos relacionados com os processosde negócio

Impactos

Financeiros:- Conta de Resultados

- Outros Custos

Sanções Legais &Regulatórias

Imagem - Reputação

A recolha de informação para a quantificação/mo-delização dos riscos é feita através de avaliações efectuadas pelos process owners ou ainda através de avaliações conduzidas pela Auditoria Interna.

Os riscos seleccionados abrangem determinadas áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos. A informação reco-lhida tem cariz quantitativo (identificação de per-das financeiras que a entidade incorre se o risco ocorrer, bem como a definição de uma frequência) e qualitativo (identificação de controlos de mitiga-ção, estratégias de recuperação e identificação de causas externa e internas).

A informação recolhida é gerida no modelo inter-no que calcula o Capital Económico (CE) a alocar em termos de risco operacional.

No âmbito do Risco operacional a Companhia tem definidas, entre outras, políticas/procedimentos

em matéria de continuidade de negócio, seguran-ça IT, procurement, branqueamento de capitais, controlo interno e combate à fraude.

4.5 - Prestação de informação qualitativa relati-vamente à adequação dos prémios e à adequa-ção das provisões.

a) Adequação dos prémios

Numa análise dinâmica, a adequação dos Prémios ou tarifas praticadas pelo Segurador, face à esti-mativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de gestão ad-ministrativa, overheads, resseguro, resultados fi-nanceiros e outros encargos, é anualmente aferida pela realização dos estudos no âmbito do European Embedded Value (EEV) e New Business Value (NBV), nos quais se projecta por cada produto e por apó-lice, e por cada ano futuro:

. Prémios Anuais (projecção da carteira existente e

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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New Business);. Rendimentos Financeiros e juro técnico;. Participações nos resultados atribuídas e distribuídas;. Custos de Aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads;. Comissões;. Variação das Provisões Matemáticas;. Custos com Sinistros (Resgates, Mortes e Venci-mentos);. Saldo de Resseguro;. Capital e juro da margem de solvência;. Imposto.

Os resultados do ano, bem como os resultados projectados dos anos seguintes, são agrupados por quatro contas:

. Conta Técnica (Prémios + Participações nos Re-sultados distribuídas + Saldo Resseguro + juros técnicos - Variação de Provisões Matemáticas - Par-ticipações nos Resultados técnicas atribuídas - En-cargos teóricos - Custos com Sinistros);. Conta Financeira (Rendimentos Financeiros - En-cargos nas contas de Participação nos Resultados - juros técnicos - Participações nos Resultados fi-nanceiros atribuídas);. Conta Administrativa (Encargos teóricos + En-cargos nas contas de Participação nos Resultados - Custos de Aquisição incluindo Comissões - Custos Gestão – Overheads + Custos de Aquisição diferi-dos (Criação – Amortização));. Conta do Accionista (Resultado Exploração + Ou-tros Rendimentos/Gastos - Imposto).

Esta forma de apresentação dos resultados, desde logo permite identificar a adequação dos Prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da em-presa, nomeadamente e no caso dos produtos de pura capitalização, via análise da Conta Adminis-trativa. Já nos produtos de risco (Temporários, Ca-pitais Diferidos tradicionais, Mistos, Universal Life, Rendas Vitalícias), a referida análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e admi-nistrativos.

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PROD TRADICIONAIS PROD FINANCEIROSOper. de

Capitalização Livres TOTALRendas Capitais

Diferidos

Temp. /Mistos /Outros

UniversalLife

CapitaisDiferidos

Ligados F.Investimento

1. CONTA TÉCNICA PURA

(+) Prémios 4.380 15.496 22.651 21.419 153.891 405 28 218.271

(-) Encargos teóricos -38 -1.867 - 6.111 - 1.065 -1.636 -4 0 -10.721

(-) Custos com Sinistros -6.385 -40.485 -9.051 - 11.684 -126.697 -20.235 - 8.055 -222.591

(+) Provisão Matemática inicial 42.961 218.623 6.016 86.883 622.594 65.125 26.651 1.068.853

(-) Provisão Matemática �nal -42.788 -198.904 - 6.745 - 96.875 -670.958 -57.681 - 19.841 -1.093 .792

(+) Saldo Resseguro 0 0 -176 -73 0 0 0 -249

(+) Juros Técnicos 1.591 7.249 785 2.756 21.971 7.711 667 42.731

(+) PB Incorporada 73 684 1 455 811 0 594 2.619

Resultados Técnicos -207 797 7.371 1.817 -22 -4.679 44 0 5.121

(-) PB Atrib Técnica 0 0 -2.336 0 -14 0 0 -2.350

Margem Técnica -207 797 5.035 1.817 -36 -4.679 44 0 2.771

2. CONTA FINANCEIRA

(+) Rendimentos Financeiros 1.996 11.677 1.678 4.058 27.219 7.780 1.573 3.486 59.467

(+) Impairement -310 -2.448 - 854 -1.75 5 -5.367

(-) Encargos s/ Saldo Médio 0 -10 0 -340 - 3.406 -69 0 -3.825

(-) Juros Técnicos -1.591 -7.249 -785 - 2.756 - 21.971 - 7.711 -667 - 42.731

Resultados Financeiros 95 1.969 893 108 87 0 906 3.486 7.544

(-) PB Atrib Financeira 0 -75 0 -123 -451 0 - 511 - 1.161

Margem Financeira 95 1.894 893 -14 -365 0 395 3.486 6.383

Resultados Tecn-Fin -112 2.766 8.263 1.925 65 - 4.679 950 3.486 12.665

(-) PB Atribuída Total 0 -75 -2.336 -123 -465 0 -511 -3.510

Margem Técn-Financeira -112 2.691 5.928 1.803 -400 - 4.679 439 3.486 9.154

3. CONTA ADMINISTRATIVA

(+) Encargos teóricos 38 1.867 6.111 1.065 1.636 4 0 10.721

(+) Encargos s/ Saldo Médio 0 89 0 340 3.406 69 0 3.903

(-) Custos Aquisição -51 -505 -4.097 - 1.449 -2.5 25 -8 0 -8.635

(-) Custos Gestão -5 -165 -195 -90 -288 -33 -7 -784

(-) Custos Investimento -55 -533 -13 -130 -1.589 -99 -10 -2.429

(-) Outros Custos liq Ctos Inv. -38 -584 -2.817 -667 -1.526 -80 -9 -5.720

(+) DAC ( Criado- Amortizado) 0 0 662 49 -287 -197 -199 27

(-) URR ( Criado- Amortizado) 0 0 0 0 693 57 72 822

Resultados Administrativos -111 169 -349 -882 -481 -287 -153 0 -2.095

Resultados de Exploração -223 2.860 5.579 921 -882 - 4.967 286 3.486 7.059

4. CONTA DO ACCIONISTA

Resultado Exploração -223 2.860 5.579 921 -882 - 4.967 286 3.486 7.059

Resultado Extraordinário 4,0 96,3 165,5 50 199 9 1 525

Impostos 41 -555 -1.079 - 182 128 931 -54 -655 -1.424

Resultado Líquido Social -178 2.401 4.666 788 -555 -4.027 233 2.831 6.160

PROD TRADICIONAIS PROD FINANCEIROSOper. de

Capitalização Livres TOTALRendas Capitais

Diferidos

Temp. /Mistos /Outros

UniversalLife

CapitaisDiferidos

Ligados F.Investimento

1. CONTA TÉCNICA PURA

(+) Prémios 4.380 15.496 22.651 21.419 153.891 405 28 218.271

(-) Encargos teóricos -38 -1.867 - 6.111 - 1.065 -1.636 -4 0 -10.721

(-) Custos com Sinistros -6.385 -40.485 -9.051 - 11.684 -126.697 -20.235 - 8.055 -222.591

(+) Provisão Matemática inicial 42.961 218.623 6.016 86.883 622.594 65.125 26.651 1.068.853

(-) Provisão Matemática �nal -42.788 -198.904 - 6.745 - 96.875 -670.958 -57.681 - 19.841 -1.093 .792

(+) Saldo Resseguro 0 0 -176 -73 0 0 0 -249

(+) Juros Técnicos 1.591 7.249 785 2.756 21.971 7.711 667 42.731

(+) PB Incorporada 73 684 1 455 811 0 594 2.619

Resultados Técnicos -207 797 7.371 1.817 -22 -4.679 44 0 5.121

(-) PB Atrib Técnica 0 0 -2.336 0 -14 0 0 -2.350

Margem Técnica -207 797 5.035 1.817 -36 -4.679 44 0 2.771

2. CONTA FINANCEIRA

(+) Rendimentos Financeiros 1.996 11.677 1.678 4.058 27.219 7.780 1.573 3.486 59.467

(+) Impairement -310 -2.448 - 854 -1.75 5 -5.367

(-) Encargos s/ Saldo Médio 0 -10 0 -340 - 3.406 -69 0 -3.825

(-) Juros Técnicos -1.591 -7.249 -785 - 2.756 - 21.971 - 7.711 -667 - 42.731

Resultados Financeiros 95 1.969 893 108 87 0 906 3.486 7.544

(-) PB Atrib Financeira 0 -75 0 -123 -451 0 - 511 - 1.161

Margem Financeira 95 1.894 893 -14 -365 0 395 3.486 6.383

Resultados Tecn-Fin -112 2.766 8.263 1.925 65 - 4.679 950 3.486 12.665

(-) PB Atribuída Total 0 -75 -2.336 -123 -465 0 -511 -3.510

Margem Técn-Financeira -112 2.691 5.928 1.803 -400 - 4.679 439 3.486 9.154

3. CONTA ADMINISTRATIVA

(+) Encargos teóricos 38 1.867 6.111 1.065 1.636 4 0 10.721

(+) Encargos s/ Saldo Médio 0 89 0 340 3.406 69 0 3.903

(-) Custos Aquisição -51 -505 -4.097 - 1.449 -2.5 25 -8 0 -8.635

(-) Custos Gestão -5 -165 -195 -90 -288 -33 -7 -784

(-) Custos Investimento -55 -533 -13 -130 -1.589 -99 -10 -2.429

(-) Outros Custos liq Ctos Inv. -38 -584 -2.817 -667 -1.526 -80 -9 -5.720

(+) DAC ( Criado- Amortizado) 0 0 662 49 -287 -197 -199 27

(-) URR ( Criado- Amortizado) 0 0 0 0 693 57 72 822

Resultados Administrativos -111 169 -349 -882 -481 -287 -153 0 -2.095

Resultados de Exploração -223 2.860 5.579 921 -882 - 4.967 286 3.486 7.059

4. CONTA DO ACCIONISTA

Resultado Exploração -223 2.860 5.579 921 -882 - 4.967 286 3.486 7.059

Resultado Extraordinário 4,0 96,3 165,5 50 199 9 1 525

Impostos 41 -555 -1.079 - 182 128 931 -54 -655 -1.424

Resultado Líquido Social -178 2.401 4.666 788 -555 -4.027-4.027- 233 2.831 6.160

No que se refere ao ano �009 os resultados globais pelo método das quatro contas, foram os seguintes:

Page 120: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1�0

Em termos de análise dinâmica:

– EEV O European Embedded Value (EEV) sobre a carteira modelizada em �009 correspondia a 1�0,� milhões de euros.

– PVFPO Present Value of Future Profits Certainty Equivalent deduzido das Opções e Garantias, ou Risk Neutral Value, representa o valor actual da carteira existen-te sem qualquer efeito de futuros prémios de risco por investimento deduzido das Opções e Garan-tias embebidas nos contratos (calculadas estocas-ticamente). O montante apurado situa-se nos ��,5 milhões de euros.

– NBVO indicador utilizado ao nível do Grupo AXA para quantificar o valor do novo negócio é o New Busi-ness Value (NBV).O NBV representa o valor do PVFP das apólices no-vas do ano, adicionado ao valor do resultado do 1º ano (Strain) e deduzido do valor das Opções e Garantias incluídas no produto (calculado estocas-ticamente) e do custo do capital para o Accionista (capital de AA rating e considerando Soft Capital).O NBV da carteira vida apresentou face a �009 um valor de �,� milhões de euros.

b) Adequação das provisões

A política de provisionamento enquadra-se na le-gislação em vigor e obedece às análises de rentabi-lidade efectuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos estudos anuais de projecção de carteira vida por cada produto e por grupo de apólices com características comuns (es-tudo integrado no European Embedded Value).

A criação de provisões para sinistros é efectuada de acordo com:

• Sinistro Morte: provisão equivalente ao montan-te de capital seguro• Sinistro Invalidez: provisão equivalente ao mon-tante de capital seguro

• Sinistro Incapacidade: provisão de acordo com a duração prevista medicamente - os reforços de provisões são feitos periodicamente consoante a evolução do processo.

a) Pagamentos - Incapacidades: mensais;

b) Encerramentos - dadas as características espe-cíficas da maioria dos produtos (Grupo) e maior número de Incapacidades totais temporárias, os processos podem estar abertos 1095 dias.

Em �009 a Companhia elaborou um estudo no âmbito do IBNR - Incurred But Not Reported, à se-melhança do que aconteceu nos últimos anos, de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR das modalidades Tem-porários Vida Grupo.Da elaboração do estudo anteriormente referido, resultou que a taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados no seguros de vida grupo temporários seria de 19%, correspondendo à média dos últimos cinco anos e coincidindo com a taxa real de �009.

Os estudos do IBNR continuarão a ser assegurados anualmente, pelo que será acompanhado e anali-sado o comportamento da taxa real dos sinistros participados após o encerramento do exercício, podendo, caso se venha a verificar um desvio, alte-rar a taxa de IBNR.

No âmbito das IFRS�/IAS, efectuou-se o Liability Adequacy Test (LAT), segundo o qual não se reco-nheceram insuficiências das Provisões Técnicas face às Responsabilidades previstas.

Portanto, face ao exposto anteriormente conclui-se que não é necessário qualquer tipo de ajusta-mento nas provisões técnicas.

Page 121: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1�1

Para o cálculo do Prémio Único e das Provisões Ma-temáticas da carteira de Rendas Vitalícias, é utiliza-da a Tábua de Mortalidade TV��/�� com taxa téc-nica de juro de �% na determinação das Provisões Matemáticas.

Face à mortalidade real dos últimos anos man-tém-se adequada a base técnica para tarifação e provisionamento. As análises de sensibilidades efectuadas apresentam os resultados apresenta-dos no seguinte quadro:

T ábua de M ortalidadeutilizada

A nos P M B al: T V 73/77 a 4(%) T V 73/77 a 3(%) V ar face à P M B (% ) T V 88/90 a 4(%) V ar face à P M B (% ) T V 88/90 a 3(%) V ar face à P M B (% ) G K F 95 a 3(%) V ar face à P M B (% )2009 31.404 33.594 6,97 34.731 10,59 37.391 19,07 39.710 26,452008 31.167 33.304 6,86 34.382 10,32 36.976 18,64 39.177 25,702007 31.853 34.023 6,81 35.047 10,03 37.678 18,29 39.802 24,962006 32.523 34.787 6,96 35.721 9,83 38.457 18,25 40.499 24,522005 32.491 34.695 6,78 35.510 9,29 38.261 17,762004 33.103 35.405 6,95 36.165 9,25 38.925 17,592003 34.549 36.020 4,26 36.663 6,12 39.397 14,032002 35.111 37.379 6,46 37.857 7,82 40.608 15,662001 34.291 36.635 6,84 37.040 8,02 39.797 16,062000 32.667 34.401 5,31 34.752 6,38 37.388 14,45

T ábuas de M ortalidade alternativas

Análise de SensibilidadeEEV NBV

Acréscim o de 100 b.p. das risk free rates -8 .621 -441

Decréscim o de 100 b.p. das risk free rates 9.676 335

Acréscim o de 50 b.p. das risk free rates -4 .515 -207

Decréscim o de 50 b.p. das risk free rates 4.634 181

Aum ento de 1% na taxa de desconto -6.498 -1.257

Redução de 1% na taxa de desconto 7 .444 1.462

Aum ento de 10% do valor das acções no início da projecção 3 .856 1.165

Redução de 10% do valor das acções no início da projecção -4 .320 -1.408

Aum ento de 10% no real estate no início da projecção 3 .320 0

Redução de 10% no real estate no início da projecção -3 .320 0

Decréscim o de 10% das anulações 3 .147 1.107

Decréscim o de 10% das despesas 2 .166 294

Redução de 5% na taxa de m ortalidade das rendas -399 -21

Redução de 5% na taxa de m ortalidade dos seguros 4 .756 1.006

Acréscim o de 25% da volatilidade das acções 430 68

Acréscim o de 25% da volatilidade das obrigações -2 .242 -298milhares de euros

No âmbito do estudo do EEV foram realizadas as seguintes análises de sensibilidade:

Page 122: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

4.6 - Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos ren-dimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido.

No exercício de �009 foram obtidos os seguintes rácios:

2008Rácio de Sinistralidade 112,72% 99,14% 13,6 ptsRácio de Despesas 6,30% 5,82% 0,5 ptsR ácio Com binado 119,02% 104,96% 14,1 ptsRácio Operacional 1,93% 17,94% -16,0 pts

200 Variação9

Comentamos de seguida a sua evolução:

• Aumento do rácio de sinistralidade em 1�,� p.p., em parte explicado pelo aumento dos vencimen-tos do exercício;• O rácio de despesas agravou 0,5 p.p., em resul-tado do aumento das despesas com comissões e menor diferimento de despesas;• O rácio combinado está fortemente influenciado pelo rácio de sinistralidade, aumentando 1�,1 p.p.;• O rácio operacional, incluindo rendimentos finan-ceiros, diminuiu 1�,0 p.p., em resultado do aumen-to dos custos técnicos, aumento das despesas e re-dução dos rendimentos financeiros, parcialmente compensados por um aumento dos prémios.

5. Passivos por Contratos de Investimento

As responsabilidades para com os contratos consi-derados para efeitos contabilísticos como contra-tos de investimento estão classificados no balanço como Passivos Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte:

Montante geridono início do

período

Montantes Variações deGanhos e

Perdas

Montante geridono �nal do

períodoComissões

Entradas Saídas

Com ponente de depósitos decontratos de seguros e contratos deseguro e operações consideradospara efeitos contabilísticos com ocontratos de investim ento

69.379.850,11 17.705.529,56 2.229.4 59,81 51.674.320,55 14.429,31

Ramo Vida 69.379.850,11 0,00 17.705.529,56 2.229.459,81 51.674.320,55 14.429,31

6. Instrumentos Financeiros

O inventário de títulos e participações financeiras em �1 de Dezembro de �009 encontra-se no Ane-xo 1.

6.6 – Prestação de informação acerca de garan-tias colaterais cedidas e aceites, assim como dos activos cedidos e recebidos com acordo de re-compra firme.

A Empresa não efectuou qualquer actividade de recompra firme de activos durante o ano de �009.

Relativamente à actividade de garantias colaterais, a Empresa efectuou durante o ano de �009 apenas uma operação de garantia colateral em obrigações como garantia do risco de transacções com deri-vados.

No final do ano, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida de �50.000 euros como nominal de obrigações governamentais do Estado Espanhol, com um cupão de 5,�5% e com maturidade a �1 de Dezembro de �011. Este cola-teral foi recebido do Credit Suisse como garantia de uma mudança positiva na valorização de transac-ções de derivados.

6.7 – Prestação de informação relativa à utiliza-ção de derivados e à utilização de operações de reporte e de empréstimo de valores.

Os derivados foram exclusivamente utilizados como objectivo de hedging. Durante o exercício de �009 existiram maioritariamente dois tipos de ris-cos de hedging cobertos durante o ano:

Page 123: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

- Potencial risco de subida nas taxas de juro e cor-respondente impacto negativo na estratégia de gestão do portfolio de investimentos. Para cobrir este risco, a AXA Portugal, comprou um “Payer Swaption” ,pagando um determinado prémio. Com esta opção, para entrar num swap a Companhia pagará um valor fixo em troca de um valor variável referente a uma taxa swap de 5 anos. O patamar ou o nível a partir do qual esta estratégia criará valor é de 5,1�% para os 5 anos do “swap rate”. O valor do risco coberto é de �� milhões de euros.

- Potencial risco de variação do mercado de acções. Em Março, foi finalizada uma estratégia que tinha sido definida no último trimestre de �00�, que co-bria a exposição à variabilidade do mercado euro-peu de acções, nas carteiras mais relevantes.

Mais tarde, em Maio, e devido à falta de visibili-dade nos mercados de acções, foi implementada uma nova cobertura através de uma “put spread collar” sobre o DJ Eurostoxx 50 com vencimento a Dezembro de �009. A estratégia era composta por uma “put option bought” e o custo da mesma foi financiado através da venda de outra “put option” e de uma “call option”. Esta estratégia venceu no princípio de Dezembro de �009.

6.8 - Prestação de informação acerca de instru-mentos financeiros compostos, com múltiplos derivados embutidos.

A Empresa detém alguns activos com derivados embutidos, maioritariamente afectos a produtos Unit linked, cuja informação relativa ao exercício findo em �1 de Dezembro de �009 é como se se-gue:

Codigo Título Quantidade Valor Mercado

X S 0314447722 ABBEY NAT TREASURY 30/11/2012 (PRIV SEL30) 3 .765.677,00 3.144.716,86

X S 0296494569 BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015(NATURINVES T) 10.952.552,06 9.319.526,55

X S 0210318795 DEUTSCHE TELEKOM IN TERNA T 4% 19/01/2015 (Solid 3.8) 6 .623.802,00 7.882.642,32

X S 0226642634 ISLANDSBANKI HF FRN 16/12/2010 (sw ing) 5 .142.348,00 668.505,24

X S 0202547856 JPM ORGAN I DERIVA TIVES LTD 06/12/2010 (PRIVILE GE 14) 2 .919.608,00 3.294.485,67

X S 0215282855 M ERRILL LYNCH SA 0,95% 30/06/2010 (EASY 5) 7 .490.342,00 6.630.450,74

6.11 - Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente:

a) Dos métodos e, quando for usada um méto-do de avaliação, dos pressupostos aplicados na determinação do justo valor de cada classe de activos financeiros e de passivos financeiros.

Considera-se como justo valor o preço ou valori-zação recebida das contrapartidas de agentes de mercado existentes para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um mo-delo de valorização interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou referencias observáveis de mercado tal como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito.

6.12 - Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo va-lor.

a) Nos casos em que não podem ser mensura-dos com fiabilidade, indicação da sua não divul-gação, referindo a causa.

O único investimento financeiro não valorizado ao justo valor diz respeito a acções detidas da AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A., uma vez que se trata de uma empresa do Grupo AXA. O modelo de valorização é o custo histórico. A Com-panhia detém 1��.5�� acções desta entidade, cujo valor de custo ascende a 1.1��.��9 euros.

6.13 - Descrição dos diversos tipos de cobertura e dos instrumentos financeiros utilizados como instrumentos de cobertura e o seu justo valor à data do relato, assim como a natureza dos riscos a serem cobertos.

Page 124: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

A Companhia utilizou durante o ano de �009 es-tratégias de opções sobre o índice Eurostoxx50. Todavia, não se utilizou contabilidade de cobertu-ra. A finalidade desta estratégia é a cobertura de potenciais descidas nas cotações das acções que se encontram a representar as provisões técnicas afectas aos produtos com participação nos resul-tados.

6.16 - Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos ris-cos resultantes de instrumentos financeiros, no-meadamente:

A política de exposição ao risco dos instrumentos financeiros obedece a critérios referidos, emana-dos pelo Grupo AXA, conforme se pode ver expres-so na Nota �.�.

6.17 - Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos ris-cos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco.

Apresenta-se seguidamente um conjunto de in-formação que pretende demonstrar a exposição dos instrumentos financeiros a cada um dos riscos mais significativos.

em milhares de euros

Exposição ao risco demercado InstituiçõesFinanceiras Consum o Energia Com unicações Industriais Utilitárias Bens de

Consum o T ecnológicas O utras Total

Títulos de rendim ento variável por tipo deindustria 5.317 11.893 5.909 3.830 13.151 5.172 2.177 3.347 158 50.954

Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sec-tores de actividade, não havendo por isso risco ele-vado de concentração.

em m ilhares de euros

Exposição ao riscode crédito

T ítulos de rendim ento �xo por rating T otalA A A A A + A A A A - A + A A - B B B + B B B B B B - B B + B B B B - B B - D

Obrigações do Estado 59.144 68.346 16.638 178.497 2.821 325.446Outros títulos derendim ento �xo 100.182 16.758 57.562 52.289 138.165 138.461 98.053 66.339 37.486 10.258 2.852 5.089 5.396 1.149 44 49 730.132

T otal 159.326 85.104 74.200 230.786 138.165 138.461 98.053 69.160 37.486 10.258 2.852 5.089 5.396 1.149 44 49 1.055.578

Page 125: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1�5

A Companhia apresenta um nível de investimen-tos em títulos de rendimento fixo de elevado ra-ting, sendo de salientar que cerca de 5�,1% do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e ��,5% com rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes tem um risco reduzido.

em milhares de euros

Exposiçãoaoriscodetaxadejuro

Maturidades

TotalInferior a 1 ano Entre 1 e 2 anos En tre 2 e 5 anos Entre 5 e 10 anos Mais de 10 anos

Títulos de rendimento �xo 88.364 160.336 362.416 300.421 144.041 1.055.578

Empréstimos 450 450

Total 88.364 160.786 362.416 300.421 144.041 1.056.028

A Companhia adopta políticas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de venci-mentos dos seus compromissos registados no pas-sivo.

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE JUSTO VALOR

em m ilhares de euros

Análise às mais e menos valias potenciais J us to V alor M ais valiapotenc ial

M enos valiapote nc ial

T ítulos de rendim ento �xo 1.055.5 78 38.866 9.091T ítulos de rendim ento variá vel 50.954 9.937 0F undos de in ves tim ento não c ons olidados dis poníveis para ven da 1.248 25 0E m prés tim os 450 0 0

em m ilhares de euros

Análise das menos valias potenciais V alor deaquis iç ão

J us tovalor

M enosvalias

M enos valia< a 20% do

valor deaquisição

M enos valiaentre 20 e

50% dovalor de

aquisição

M enos valia >a 50% dovalor de

aquisição

Títulos de Rendim ento Fixo 229.204 220.113 9.091 8.608 483 0Com m enos valias há m enos de 6 m eses 90.305 89.560 745 745 0 0Com m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m eses 30.173 28.963 1.210 1.210 0 0Com m enos valias há m ais de 12 m eses 108.726 101.590 7.136 6.653 483 0

Títulos de Rendim ento Variável 0 0 0 0 0 0Com m enos valias há m enos de 6 m eses 0 0 0 0 0 0Com m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m eses 0 0 0 0 0 0Com m enos valias há m ais de 12 m eses 0 0 0 0 0 0

Fundos de Investim ento não consolidados disponíveis para venda 0 0 0 0 0 0Com m enos valias há m enos de 6 m eses 0 0 0 0 0 0Com m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m eses 0 0 0 0 0 0Com m enos valias há m ais de 12 m eses 0 0 0 0 0 0

T otal 229.204 220.113 9.091 8.608 483 0

Page 126: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

em m ilhares de euros

Análise das menos valias potenciais por tipo de emitente H á m enos de 12 m es es H á m ais de 12 m es es T otal

J us to V alor M enos V alia J us to V alor M enos V alia J us to V alor M enos V alia

T ítulos de R endim ento F ixo 118.523 1.955 101.590 7.136 220.113 9.091

G o vernam entais 81.709 1.586 33.336 1.947 115.045 3.533

O utras entidades públic as 3.403 24 6.532 159 9.935 183

O brigaç ões P rivad as 33.411 345 61.722 5.030 95.133 5.375

T ítulos de R endim ento V ariável 0 0 0 0 0 0

C otad as 0 0 0 0 0 0

N ão c otad as 0 0 0 0 0 0T otal 118.523 1.955 101.590 7.136 220.113 9.091

A Companhia apresenta, no conjunto do seu por-tfolio, uma mais valia potencial de �9.��� mil eu-ros, líquida das já registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. Os montantes das menos valias potenciais, encontra-se espelhada nos quadros acima. As referidas perdas potenciais são alvo de um seguimento rigoroso quanto à sua evolução.

Análise de sensibilidade

Foram efectuadas algumas analises de sensibili-dade às variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro se-guinte:

em m ilhares de euros

Análise de sensibilidades

T ítulos R endim ento V ariá vel T itulo R endim ento F ixo

Im pacto no R esultado Im pacto na R es. Reav. Im pacto no Resultado Im pacto na R es. Reav.

+ 10% no m erc ado de ac ç ões 0 3.829 0 0- 10% no m erc ado de ac ç ões -119 -3.711 0 0+ 25% no m erc ado de ac ç ões 0 9.574 0 0- 25% no m erc ado de ac ç ões -6.533 0 0+ 100bps na ta xa de juro 0 0 273 -32.857-100bps na ta xa d e juro 0 0 0 36.224

-3.041

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor.

Em nenhum dos cenários apresentados, o impacto em Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência apresentado.

Evidencia-se em seguida a evolução da imparida-de. Os critérios de imparidade deste tipo de acti-vos, encontram-se referidos no ponto �.1.m).

Os passivos financeiros totalizam o montante de 51.��� mil euros, tendo a sua maturidade prevista entre os anos de �010 e �01�, da seguinte forma:

Como a Companhia utiliza as técnicas de ALM, tem os activos perfeitamente casados com estes pas-sivos.

8. Caixa e Equivalentes e Depósitos à Ordem

O montante de caixa e seus equivalentes apresen-ta o valor de ��.�9�.05�,0� euros, desdobrando-se do seguinte modo:

Caixa e seus equivalentes 2009

C aixa 363.385D epósitos bancários 36.428.671

2008

33.42121.816.738

Saldo Inicial 7.356Aum entos 5.400Reduções por venda 8.860Saldo Final 3.896

milhares de euros

2010:2011:2012:2013:

6.5735.772

27.39111.938

Page 128: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

9. Terrenos e Edifícios

9.1 – Identificação do modelo de valorização aplicado

O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo amor-tizado previsto na IAS �0. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 1�. Em ambos os casos são efectuados teste de imparidade.

9.2 – Descrição dos critérios utilizados para dis-tinguir terrenos e edifícios de rendimento de ter-renos e edifícios de uso próprio.

Os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela empresa, são apenas dois e destinam--se na sua quase totalidade para o uso administra-tivo dos seus próprios serviços.Todos os outros edifícios, classificados como de rendimento, estão arrendados a terceiros, resul-tando daí uma compensação financeira pela ocu-pação do seu espaço.

9.6 - Indicação dos critérios de mensuração usa-dos para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vi-das úteis ou das taxas de depreciação usadas.

O modelo adoptado para determinar a quantia es-criturada bruta é o Modelo do Custo. Através des-te modelo, o Imóvel é escriturado pelo seu valor de custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade.

As reintegrações são calculadas com base no mé-todo das quotas constantes, tendo em conta o nú-mero de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente.As vidas úteis dos imóveis em Balanço são as se-guintes:

Categoria Localidade Morada Vida útil

Rendim ento LISBOA AV. ESTADOS UNIDOS AMÉRICA, 49 50Rendim ento LISBOA R. CASTILHO, 69 47Rendim ento PORTO GAV. R. F. TOMÁS / ALVES VEIGA 47Rendim ento PORTO RUA SANTA CATARINA, 663/7 50Rendim ento LISBOA R. QUIRINO FONSECA, 15 30Serviço Próprio LISBOA PR. MARQUÊS DE POMBAL, 14 50Serviço Próprio LISBOA R. CAMILO C. BRANCO, 36 A 44 50

Page 129: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1�9

9.7 e 9.8 - Indicação da quantia escriturada bru-ta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no iní-cio e no fim do período, e reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período.

RUBRICAS

Saldo Inicia l

Aquisiçõesdo

ExercícioDepreciações

do Exercício

Transferências doexercício Vendas Saldo Fina l

Valor Bruto Depreciaçõesacumuladas

Valor Bruto Depreciaçõesacumuladas

Valor Bruto Depreciaçõesacumuladas

Valor Bruto Depreciaçõesacumuladas

Valor Liquido

De serviçopróprio

Terrenos 7.861.671,02 7.861.671,02 7.861.671,02

Edifícios 16.802.204,04 -603.950,90 17.664,00 - 336.911,80 16.819.868,04 -940.862,70 15.879.005,34

24.663.875,06 -603.950,90 17.664,00 - 336.911,80 0,00 0,00 0,00 0,00 24.681.539,06 -940.862,70 23.740.676,36Derendime nto

Terrenos 4.388.585,99 12.907,73 4.375.678,26 4.375.678,26

Edifícios 11.188.397,66 -676.691,10 9.285,54 - 236.388,08 30.118,03 -5.019,67 11.167.565,17 -908.059,51 10.259.505,66

15.576.983,65 -676.691,10 9.285,54 - 236.388,08 0,00 0,00 43.025,76 -5.019,67 15.543.243,43 -908.059,51 14.635.183,92

Total 40. 240.858,71 -1.280.642,00 26.949,54 -573.299,88 0,00 0,00 43.025,76 -5.019,67 40.224.782,49 -1.848.922,21 38.375.860,28

9.9 - Indicação do justo valor dos terrenos e edifí-cios de rendimento, sem prejuízo dos casos espe-cíficos considerados na nota 9.19.

O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimen-to é de 1�.���.�00 euros. (1�.�0�.9�� euros em �00�)O justo valor dos terrenos e edifícios de uso pró-prio é de ��.��5.000 euros. (��.���.��5 euros em �00�)

9.17 - Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas relativas a gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção) separados por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período.Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de �009 relativo a imóveis são os seguin-tes:

R en d as 1.6 30 .1 20

M anu tenç ão 63 0.0 97

A m ortizaç ões 56 8.2 80em euros

Page 130: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1�0

10 – Outros Activos Fixos Tangíveis

(excepto terrenos e edifícios)

Os critérios utilizados para a determinação do va-lor bruto, das depreciações e da vida útil, encontra-se mencionado na nota �.1. A evolução dos activos é a seguinte:

Saldo Inicial Aum entosTransferências

Alienações

Am ortizaçõesdo exercício

Saldo Final

RUBR ICAS Valor Bruto Am ortizações Aquisições Reavaliações e abates Reforço Regularizações

(valor

líquido)

Imo bilizaçõ esT ang iveis

Equipam entoadm inistrativo 1.013.096,95 903.187,24 1.104,00 17.215,41 9 3.798,30Máquinas eferram entas 935.028,50 856.170,10 2.604,00 23.172,85 58.289,55Equipam entoinform ático 1.502.918,57 1.499.585,58 1.665,58 1.667,41Instalaçõesinteriores 1.307.837,71 1.292.908,87 4.204,82 10.724,02Material detransporte 93.911,92 93.911,92 0,00Equipam entohospitalar 2.002,31 2.002,31 0,00Outrasim obilizaçõescorpóreas 426.981,66 259.995,78 45.975,86 24.073,51 188.888,23

curso 0,00Adiantam entos porconta 0,00

Total 5.281.777,62 4.907.761,80 49.683,86 0,00 0,00 0,00 70.332,17 0,00 353.367,51

Im obilizações em

As vidas úteis dos activos fixos tangíveis em Balan-ço são as seguintes:

A ctivos Fixos T angíveis N º anosE quipam ento adm inistrativo 8M áquinas e ferram entas 8E quipam ento inform ático 3 a 5Instalações interiores 10 a 15

O utras im obilizações corpóreas 8 a 10

Page 131: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1�1

11. Afectação dos Investimentos e Outros Activos

A afectação dos investimentos e outros activos está relevada no quadro seguinte:

Seguros devidacomparticipaçãonos

resultados

Seguros devidasemparticipaçãonos

resultados

Seguros devidaeoperações classi�cados

comocontratos deinvestimento

Seguros Ligados Seguros nãovida Nãoafectos

Caixa eequivalentes 36.792.056,07

Terrenos eedifícios 7.799.468,13 30.576.392,14

Investimentos em �liais,associadas eempreendimentosconjuntosActivos �nanceiros detidos paranegociação

176.000,00

Activos �nanceiros classi�cadosno reconhecimento inicial a justovalor através deganhos eperdas

58.312.289,42

Derivados decobertura

Activos �nanceiros disponíveispara venda

983.958.572,46 18.481.586,33 60.450.037,09 46.475.985,31

Empréstimos concedidos econtas a receber

Investimentos a deter atéàmaturidadeOutros activos tangíveis 70.373,50 282.994,01

Outros activos 1.439.176,37 14.910.822,96

Total 1.020.926.628,53 27.790.604,33 60.450.037,09 58.312.289,42 0,00 92.246.194,42

12. Activos Intangíveis

A AXA Vida considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º �/�00�-R de �� de Abril e da IAS ��, as despesas de desenvolvimento de sof-tware. Os activos foram reconhecidos ao custo de aqui-sição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada des-tes activos, pelo método das quotas constantes.

Segue-se a informação sobre o activo intangível:

Cod.DGCI

Descrição do activoimobilizado

ActivoImobilizado

Reintegrações e amortizaçõesData

Anos Anos(valores de aq.Intangível Início Anos vida vida ou outro valor De exercícios Do exer cício

AcumuladasAq.Utilização

Vida util util contab.naAnteriores

Ano Mês Ano Útil exp. rest.falta daqueles) Taxas Valores

2440 3 3 0 8.615.458,93 8.611.184,81 33,33 8.611.184,81

2440 2006 2006 3 3 0 618.837,87 618.837,73 33,33 618.837,73

2440 2007 2007 3 3 0 571.762,64 381.175,15 33,33 190.587,41 571.762,56

2440 2008 2008 3 2 1 430.156,39 143.385,53 33,33 143.385,49 286.771,02

2440 2009 2009 3 1 2 503.907,34 33,33 167.969,10 167.969,10

2470

Programas de computador

Programas de computador

Programas de computador

Pro gramas de computador

Programas de computador

Desp. Invest. Desenv. 90.363,47 90.363,46 33,33 90.363,46

Total 10.830.486,64 9.844.946,68 501.942,00 10.346.888,68

Page 132: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

Apresentamos de seguida o mapa de entradas e saídas dos activos intangíveis.

RUBRICASSaldo Inicial Aum entos Transferências Alienações

Am ortizações doexercício Saldo Final

Valor Bruto Am ortizaçõesAquisições

Reavaliaçõese abates Reforço

Regularizações (valor líquido)

Despesas com AplicaçõesInform áticas 10.236.216 9.754.583 503.907 501.942 483.598

Despesas deinvestigação edesenvolvim ento 90.363 90.363 0 0

Sub -total 10.326.579 9.844.947 503.907 0 0 0 501.942 0 483.598

13. Outras Provisões e Ajustamentos de

Contas do Activo

13.1 - Desdobramento das contas de ajustamen-tos e outras provisões pelas respectivas subcon-tas, conforme quadro seguinte:

Contas SaldoInicial Aumento Redução SaldoFinal

490 Ajustam entos de recibos por cobrar 1.104.689,95 526.217,01 1.630.906,96

491 Ajustam entos de créditos de cobrança duvidosa 303.063,08 85.457,36 388.520,44

492 Outras provisões 133.841,60 133.841,60 0,00

13.2 - Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e in-dicação da incerteza acerca da quantia e /ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como, a quantia de qualquer reembolso espera-do com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso.No decurso da actividade da Empresa geram-se si-tuações de incobrabilidade de recibos à cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concreti-zação da actividade core da Empresa. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente regis-tada através das rubricas de Ajustamentos, confor-me relevado na Nota 1�.1.

Page 133: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

14. Prémios de Contratos de Seguro

14.1 - Indicação dos prémios reconhecidos resul-tantes de contratos de seguro. Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de �009 são, na sua totalidade, provenien-tes de contratos celebrados em Portugal, num to-tal de �1�.9��.0��,�0 euros (�00�: �0�.���.�0�,�� euros).

14.2 - Indicação de alguns valores relativos ao se-guro de vida, de acordo com o seguinte quadro:

2009 2008

Prémiosbrutos emitidosde Seguro directo 216.974.082,40 208.632.308,37

R elativos a contratos individuais 189.097.897,17 180.144.683,09

R elativos a contratos de grupo 27.876.185,23 28.487.625,28

Periódicos 69.826.365,72 65.447.698,04

N ão Periódicos 147.147.716,68 143.184.610,33

D e contratos sem participação nos resultados 36.679.736,82 84.844.729,26

D e contratos com participação nos resultados 179.889.066,52 122.517.052,66

D e contratos em que o risco de investim ento

é suportado pelo tom ador de seguro 405.279,06 1.270.526,45

Prémiosbrutos emitidos deresseguroaceite 1.821.604,59 1.581.658,48

Saldo doresseguro (248.952,88) (301.801,32)

Page 134: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

15.Comissões Recebidas de Contratos de Seguro

As únicas comissões recebidas, dizem respeito a comissões de operações classificadas como contra-tos de investimento. Estas comissões são devidas pelas cargas de gestão descontadas aos segurados bem como comissões cobradas pela penalização por resgate. Este valor em �009 foi de 1�.��9,�1€ (��.90�,�9€ em �00�).

16. Rendimentos / Réditos de Investimento

16.1 Descrição das políticas contabilísticas adop-tadas para o reconhecimento dos reditos.O rendimento das acções (dividendos) é contabi-lizado no momento do recebimento; quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, pro-cede-se à sua especialização independentemen-te do momento do seu recebimento.

16.2 Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de re-dito reconhecida durante o período, incluindo o proveniente, nomeadamente, de juros, royalties e dividendos.O mapa que se segue releva a alocação dos rendi-mentos por categorias de activos.

Descrição do Rédito 2009 2008

D ep ós itos 30 9.5 88 ,4 3 1.2 63 .2 49 ,9 2

D erivad os (42.1 14,86) 0,0 0

R en d as d e im óveis 1.6 30 .1 19 ,8 9 1.9 12 .0 25 ,8 3

D ivid en d os 2.4 06 .9 19 ,5 3 3.5 10 .4 56 ,7 8

Juros d e obrig aç ões 45.61 1.22 3,41 44.58 3.76 7,68

Juros d e em préstim os 2.6 95 ,5 5 13.94 1,04

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1�5

17. Ganhos e Perdas Realizados em Investimentos

No exercício de �009 os ganhos e perdas realiza-dos foram os seguintes:

D escrição do investim ento 2009 2008

Ganhos realizados em Imóveis 69.993,91 1.430.293,20

Ganhos realizados em Títulos de rendimento variável 3.268.414,14 14.639.783,35

Ganhos realizados em Títulos de rendimento �xo 876.933,94 -1.577.950,68

Ganhos realizados em derivados 1.052.565,92 0,00

Total 5.267.907,91 14.492.125,87

18. Ganhos e Perdas Provenientes de Ajustamentos de Justo Valor em Investimentos

São apenas registados em ganhos e perdas os ajustamentos de justo valor dos investimentos afectos a produtos em que o risco do seguro é suportado pelo tomador do seguro. Este impacto em ganhos e perdas, durante o ano de �009 foi de um rendimento no valor de 5.��9.���,�� euros (15.9��.5��,0� euros de gasto em �00�). Todos os outros ajustamentos de justo valor são registados em reservas de reavaliação.

19. Ganhos e Perdas em Diferenças de Câmbio

A composição desta rubrica em �1 de Dezembro de �009 é a seguinte:

Custos e PerdasExercícios

Proveitos eGanhosExercícios

2009 2008 2009 2008

69111 Diferenças câmbio D esfavoráveis 31.368,77 192.725,61 79111 Diferenças C âmbio Favoráveis 14.053,29 25.284,95

Total 31.368,77 192.725,61 Total 14.053,29 25.284,95

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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21.Gastos Diversos por Funções e Natureza

A AXA Vida apresenta a seguinte estrutura de Gas-tos em Dez �009:

AXA Vida Administrativa Aquisição Sinistros Investimentos F. Pensões Total

Pessoal

R em uneração 97 8.0 27 1.7 36 .3 96 68.57 6 3.3 62 74.26 4 2.860.625

Benefícios pós em prego 18 6.1 71 41 0.7 23 16.66 1 80 5 18.02 1 632.379

Encargos R em unerações 32.37 4 56.37 3 2.3 22 37 0 0 91.439

Outros 13 8.5 25 13 7.3 34 5.1 49 30 0 36 281.344

FSE

Trabalhos especializados 1.3 56 .1 49 51 5.1 12 31 2.0 05 32 6.0 39 0 2.509.305

Outros 58 3.6 45 97 5.7 37 28.66 3 65 6.077 10.94 4 2.255.066

Im postos 10 8.9 91 0 0 19 4.5 42 0 303.533

Am ortizações 55 2.3 13 26 9.5 66 75.23 7 24 8.4 58 0 1.145.574

Provisões -52.4 74 0 0 0 0 -52.474

Juros 0 0 0 0 0 0

C om issões 0 0 0 99 8.5 76 0 998.576

Totais 3.883.721 4.101.242 508.612 2.428.528 103.264 11.025.368

A AXA Vida apresenta a seguinte estrutura de Gas-tos em Dez �00�:

AXA Vida Administrativa Aquisição Sinistros Investimentos Total

P ess oal 1.4 89 .0 05 2.2 13 .3 74 10 2.2 40 6.1 13 3.810.732

FS E 1.7 07 .0 56 1.4 96 .6 33 22 6.7 04 1.2 67 .8 60 4.698.253

Imp ostos 97.14 8 0 0 23 1.6 01 328.749

A m ortizaç ões 56 8.9 92 32 1.9 02 85.26 3 26 5.2 02 1.241.359

P rovis ões 52.47 4 0 0 0 52.474

Juros 0 0 0 80 5 805

C om iss ões 0 0 0 1.0 46 .8 79 1.046.879

T otais 3.914.675 4.031.909 414.207 2.818.460 11.179.252

Analise estrutura por Função / Natureza de Dezem-bro de �009:

Estrutura Função/NaturezaAXA Vida Administrativa Aquisição Sinistros Investimentos F. Pensões TotalP ess oal 34,38 % 57,08 % 18,23 % 0,2 0 % 89,40 % 35,06%FS E 49,95 % 36,35 % 66,98 % 40,44 % 10,60 % 43,21%Im p ostos 2,8 1 % 0,0 0 % 0,0 0 % 8,0 1 % 0,0 0 % 2,75%A m ortizaç ões 14,22 % 6,5 7 % 14,79 % 10,23 % 0,0 0 % 10,39%P rovis ões -1,3 5 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % --0,48%Juros 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,00%C om iss ões 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 41,12 % 0,0 0 % 9,06%

T otais 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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Os gastos com pessoal representam cerca de �5% do total das despesas Gerais. Os Fornecimentos e Serviços Externos ascenderam a ��% do total.A estrutura de custos de �009 não apresenta dife-renças significativas comparativamente a �00�.Analise estrutura por Natureza / Função Dezembro de �009:

AXA Vida Administrativa Aquisição Sinistros Investimentos F. Pensões TotalP ess oal 34,54 % 60,55 % 2,4 0 % 0,1 3 % 2,3 9 % 100,00%FS E 40,71 % 31,29 % 7,1 5 % 20,61 % 0,2 3 % 100,00%Im p ostos 35,91 % 0,0 0 % 0,0 0 % 64,09 % 0,0 0 % 100,00%A m ortizaç ões 48,21 % 23,53 % 6,5 7 % 21,69 % 0,0 0 % 100,00%P rovis ões 10 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 100,00%Juros 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,00%C om iss ões 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 10 0,0 0 % 0,0 0 % 100,00%

T otais 35,23% 37,20% 4,61% 22,03% 0,94% 100,00%

Os gastos de aquisição representam a maior fatia do total de custos, cerca de ��%. Os gastos admi-nistrativos têm uma representatividade de �5%.A estrutura de custos de �009 não apresenta dife-renças significativas comparativamente a �00�.

22. Gastos com Pessoal

22.1. Número médio de trabalhadores

Durante o exercício findo em �1 de Dezembro de �009, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia repartido por categorias profissio-nais, era como segue:

Categorias 2009 2008

D irigentes executivos 1 0Q uadros superiores 10 10

Q uadros m édios 4 4P ro�ssionais altam ente quali�cados 21 21P ro�ssionais quali�cados 28 27

0 0O utros 0 0

Total 64 62

P ro�ssionais semi-quali�cados

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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22.2. Montante dos custos com o pessoal

O montante dos custos com o pessoal durante o exercício findo em �1 de Dezembro, foi o seguin-te:

Rubricas 2009 2008

Remunerações:68 00 - d os órg ãos s ociais 14 1.0 73 ,8 0 14 6.7 49 ,7 568 01 - d o p ess oal 2.7 19 .5 51 ,2 8 2.6 86 .9 53 ,6 4

68 02 Encargos sobre remunerações 63 2.3 79 ,0 5 65 1.4 02 ,2 8

68 03 Benefícios pós-emprego68 03 0 P lan os d e c ontribuiç ão d e�nid a68 03 1 P lan os d e b en efíc ios d e�nid os 91.43 9,00 11 6.4 15 ,0 0

68 04 O utros b en efíc ios a long o prazo d os em preg ad os

68 05 B en efíc ios d e c ess aç ão d e em p reg o68 06 S eg uros ob rig atórios 57.25 2,93 79.30 6,4368 07 G astos d e acç ão p ess oal 91.26 8,16 95.89 1,5968 08 O utros g astos c om p ess oal 13 2.8 22 ,3 2 34.01 2,93

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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23. Obrigações com Benefícios dos Empregados

23.2 - Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão quer do plano, quer da evo-lução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente:a) A polÍtica contabilística da entidade para re-conhecer ganhos e perdas actuariaisA Empresa reconhece nos capitais próprios os ga-nhos e perdas actuariais.b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas;

Plano de Pensões de Reforma, Pré-Reforma e Inva-lidez, complementar mas independente das pen-sões atribuídas pela Segurança Social, Não Con-tributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo:

• Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláu-sula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pen-sões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ou-rique):

, tal que,

, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora

Para os ex – empregados da Ourique: ,

tal que,

, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.

• Pensão de reforma por invalidez:

, tal que,

, e

, com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.

• Pensão de pré-reforma: , com P e R, definidos no CCT.

• Pagamento das pensões: As pensões de refor-ma são pagas 1� vezes por ano.

• Direitos adquiridos: O presente Plano de Pen-sões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se refor-me ao serviço de outra Seguradora abrangida pelo CCT, ou um Participante oriundo de outra Segura-dora se reforme ao serviço de qualquer dos Asso-ciados.

• Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabe-lecido na Secção IV do CCT da Actividade Segura-dora.

• Forma de pagamento dos benefícios: As pen-sões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apó-lices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo proces-samento e pagamento aos beneficiários.Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de paga-mento das pensões pelas apólices, como já actu-

0 3 0 022 0 8, , ,≤ × ≤n

( ) ( )60022,012/14 SnRP ××−×=

0 3 0 022 0 8, , ,≤ × ≤n

( ) ( )60022,012/14022,0 SnRtP ××−×××=

0 5 0 022 0 8, , ,≤ × ≤t

148,0 ××= RP

( ) ( )60022,012/14 SnRP ××−×=

0 3 0 022 0 8, , ,≤ × ≤n

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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almente sucede com os Reformados originários da Associada AXA.

c) O veículo de financiamento utilizado;O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia ime-diata (risco transferido para AXA Vida).d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano;A quantia de activos financeiros é de �.���.0�5€ e a taxa de rendibilidade é de 10,��%.e) A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor ac-tual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamen-to;O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de �1�.9��€ e o valor actual dos bene-fícios já em pagamento é de 1.5��.�5�€.

f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fe-cho do valor presente da obrigação de benefí-cios:

2009

Saldo inicial 2.214.447,00

Custo do serviço corrente 61.921,00

Custo de juros 119.580,00

Ganhos e perdas actuariais 216.151,00

Alterações cambiais 0

Benefícios pagos 216.876,00

Custos corrigidos de serviços passados 0

Concentrações de actividade empresariais 0

Saldo �nal 2.395.223,00

Existe ainda registado no passivo da Companhia no ano de �009, valor das responsabilidades com o seguro de vida, no valor de �0�.�5� euros.g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resul-tantes de planos que estão total ou parcialmen-te financiados.Ver alínea e).h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direi-to de reembolso reconhecido como activo:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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2009

S ald o inic ial 2.1 94 .3 44 ,0 0

G an h os e p erd as actu ariais 10 7.7 60 ,0 0

C ontrib uiç ões d o em preg ad or 23 0.0 00 ,0 0

R etorn o es p erad o d os ac tivos d o plan o 10 8.8 48 ,0 0

B en efíc ios p ag os 21 6.8 77 ,0 0

C ustos c orrig id os d e s erviç os p ass ad os 0

C onc entraç õ es d e activid ad e em pres ariais 0

S ald o �n al 2.4 24 .0 75 ,0 0

j) Indicação do gasto total reconhecido na Con-ta de Ganhos e Perdas do exercício corrente:

2009

Custo do serviço corrente 61.92 1,00

Custos corrigidos de serviços passados 0

Custo de juros 11 9.5 80 ,0 0

R etorno esperado dos activos

Ganhos e perdas actuariais 0,0 0

Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações 0,0 0

Efeitos IAS19 0,0 0

-10 8.84 8,0 0

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

k) As quantias reconhecidas no exercício corren-te, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabe-lecido na IAS 19;O valor de ganhos e perdas actuariais reconheci-das em rubrica de capital próprio no ano de �009 foi de ��.�51 euros, lÍquido de impostos diferidos.

l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas ac-tuariais reconhecidos em rubrica específica de capital próprio no caso de adoptada esta op-ção;O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado em �009 é de �1.5�� euros, lÍquido de impostos diferidos.

m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos, que constituem o justo valor do total dos activos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos activos do plano relativas a ins-trumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados, pela empresa de seguros;

A quota-parte da Companhia no Fundo é de �.���.0�5 euros.

o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito das principais categorias de activos do plano;A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas decor-rentes do mercado financeiro. Essa estimativa foi de -10�.��� euros (ver nota ��.� j).

Descrição Valor Percentagem

Terrenos e Edifício s 0 0,0 0 %

Títulos de Rendimento Var iável 7.4 14 .1 32 ,5 6 16,33 %

Títulos de Rendimento Fixo 32.63 1.55 0,50 71,88 %Numerár io , depósitos em in stituições de cr édito e aplicações no MMI 4.3 75 .0 53 ,5 0 9,6 4 %Outros 97 6.6 45 ,5 7 2,1 5 %

Gestão de Fundos de Pensões 45.397.382,13 100,00%

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p) Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um activo;O retorno real dos activos do plano é de �1�.�0� eu-ros.

q) Descrição dos principais pressupostos actu-ariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável:i. Taxa de desconto é de �,�%ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer acti-vos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas de-monstrações financeiras é de �,9%iii. Taxa esperada de crescimento das remunera-ções é de �%v. Quaisquer outros pressupostos actuariais usa-dos materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de em-pregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada.

Tábuas:• Mortalidade: TV ��-�� (população francesa)• Invalidez: EKV �0 (população suíça)•Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de �0% e �0%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes � Asso-ciadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Activi-dade Seguradora.Estas percentagens são consistentes com as uti-lizadas nas últimas avaliações e, consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos � anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário responsável.

r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessá-rios para o seu entendimento;As contribuições efectuadas em �009 foram deter-minadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/�00�, designadamente:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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a) Financiamento de 100% das responsabilida-des com pensões em pagamento;

b) Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2009, e a parte dessas res-ponsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal for-ma que neste exercício e nos 3 subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.Neste contexto, no exercício de �01�, pelo menos 95% das Responsabilidades por Serviços Passados de activos estejam totalmente financiadas pelo Fundo.t) Indicação das quantias do período anual cor-rente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de:

2009 2008 2007 2006 2005

R esponsabilidades 2.7 50 .0 44,0 0 2.6 23 .1 58 ,0 0 2.7 82 .1 64 ,8 1 3.2 09 .2 78 ,1 0 4.0 09 .3 67 ,6 3

Activos 2.4 24 .0 75 ,0 0 2.1 94 .3 44 ,0 0 2.2 05 .9 09 ,8 1 2.5 96 .2 78 ,1 0 2.9 36 .3 67 ,6 3

Insu�ciência contabilística no passivo 32 5.969 ,0 0 42 8.8 14 ,0 0 57 6.2 55 ,0 0 61 3.0 00 ,0 0 1.0 73 .0 00 ,0 0

v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente de-terminada, das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que co-meça após a data de balanço.As contribuições para o ano de �010 são de 100.000 €.

24. Imposto Sobre o Rendimento

O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendi-mento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos.

O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas con-tas nos termos previstos na Norma n.º �/�00�-R, de �� de Abril, com as alterações entretanto introdu-zidas, e de harmonia com IAS 1�.

O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja rela-cionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em que é

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva. Os impostos reconhecidos em capital próprio de-correntes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas no momento em que forem reconhecidos, na citada Conta, os ganhos e perdas que lhe deram origem.

Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio, os seguintes valores relativamente a im-postos diferidos:Sobre mais valias potencias de investimentos – �.��9.0�5€Sobre ganhos e perdas actuariais – �5.591€

O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autori-dades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às de-clarações de anos anteriores.

Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal:

• Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis. No caso particular dos imóveis foram somente reco-nhecidas diferenças temporárias dedutíveis na medida em que seja expectável a respectiva alie-nação no futuro;• Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

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R esultado antes de im pos to 7.5 83 .9 71

T axa nom inal- 25% + derram a (1,5% ) 2.0 09 .7 52

C usto do IR C 1.424.076Im posto C orrente 1.5 60 .1 72Im posto diferido

D iferenç a entre taxa nom inal e efectiva

T axa efec tiva 18,78 %

D iferenç as perm anentes no exercíc ioAcréscim os

D onativos não ac eites 1.7 86C orrecç ões E xercício A nteriores 1.4 43O utros custos não ac eites 15.11 0

T ributaç ão autónom a 11 .1 80

29.520

D eduç õesPrejuízo AC E's 2.6 82Provis ões 18.90 6E xc ess o de estim ativa- 2007 2.6 37B enefícios �scais - dividendos 56 8.2 57B enefícios �scais - donativos equotizaç ões 2.6 04

595.086

T otal das diferenç as perm anentes

Alterações de estimativa a impostos diferidos

Total de diferenças no exercício -585.677

-20.111

-565.566

-58 5.67 7

-13 6.09 6

Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, dividido por tipo de imposto.

Imposto diferido com Impacto em G&P Balanço 2008 Variação 2009 Balanço 2009 Valor reconhecido emResultado em 2009

Im ó veis 1.077.4 96 90.367 1.167.8 63 90.367

Im paridade 1.145.5 23 338.229 -

M o vim entos de trans iç ão 889.742 839.895 889.742

D es pes as de aquis iç ão diferidas 0 0

F undos de P ens ões 258.450 221.731

T otal ID via R es ultado 136.096 -1.269.082 136.096

-49.847

-3.836.800

-1.405.178

-807.294

-36.719-36.719

-3.836.800

-807.294

Page 147: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

O total de imposto diferido que influenciou resul-tados, foi de 1�� mil euros de rendimento no exer-cício de �009.

Imposto diferido e corrente em Capital Próprio Balanço 2008 Variação 2009 Balanço 2009

Mais/m enos valias não realizadas de investimentos (corrente) 0 -5. 575.411

Mais/m enos valias não realizadas de investimentos (diferido) 870.835

Ganhos e perdas actuariais no Capital Próprio 16.126 9.465 25.591

T otal 886.961 -5.650.703

-971.718

-5.575.411

-100.883

- 6.537.664

A variação do imposto com impacto em Capital Próprio foi de �.5��.��� euros (devedor), ficando em balanço com um imposto diferido activo passi-vo total de 1.���.��� euros.

25. Capital

O capital social é constituído por �.000.000 acções ordinárias ao valor de 5€ cada integralmente pa-gas.

26. Reservas

26.1 Descrição das reservas incluídas no capital próprio:

• Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda – contém as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade.• Reservas de reavaliação por revalorização de ou-tros activos tangíveis – contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991.• Reservas por impostos diferidos – contém a per-centagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro.• Reserva legal – é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios e de exercícios anteriores que não pos-sam ser cobertas por outras reservas.• Reservas livres – é constituída por lucros distri-buídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital.

Page 148: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1��

• Reservas para ganhos e perdas actuariais – con-tém os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido. 26.2. Descrição dos movimentos de cada reserva dentro do capital próprio.

Os movimentos ocorridos durante o exercício fin-do em �1.1�.�009 estão sumarizados no quadro anexo.

Demonstração de Variações daReservas

Reservas reavaliação

Reserva porimpostosdiferidos

Outras reservas

TOTAL

Porrevalorização

de outrosactivos

tangíveis

Reserva legalOutras

reservas

Balanço a 31 de Dezembro 2008

Porajustamentosno justo valor

de activos�nanceirosdisponíveispara venda

(balanço de abertura) - 18.557.32 1,36 256.290 ,14 4.917.6 90,16 10.151.749,18 824.409 ,94 - 2.407.181 ,94Ganhos líquidos porajustamentos no justo valor deactivos �nanceiros disponíveispara venda 24.705.884,81 24.705.884,81A jus tam entos por rec onhec im entode im pos tos diferidos -6.547.128 ,64 - 6.547.128 ,64Outros ganhos/ perdasreconhecidos directamente nocapital próprio - 26.251,00

Balanço a 31 de Dezembro 2009 6.148.563,45 256.290,14 -1.629.438.48 10.151.749,18 798.158.94 15.725.323.23

-26.251,00

Page 149: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1�9

27. Resultado por Acção

O resultado por acção de �009 é de �,0� euros (ar-redondado). O valor de �00� era de 9,9� euros.

28. Dividendos por Acção

28.1 - Indicação da quantia de dividendos reco-nhecida como distribuições aos detentores de capital próprio durante período, e a quantia rela-cionada por acção.Não houve qualquer distribuição de dividendos em �009, que resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorrida em �1/0�/�009, uma vez que existia grande instabilidade no mercado de capitais e a Companhia não queria colocar em risco os rácios de solvabilidade.A Companhia não procedeu a qualquer pagamen-to extraordinário de dividendos nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de �009, nem após o encerramento do exercício.

28.2 - Indicação da quantia de dividendos pro-posta ou declarada antes de as demonstrações financeiras serem aprovadas mas não reconhe-cida como distribuição aos detentores de capital próprio durante o período, a quantia relaciona-da por acção, e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido.

A aplicação de resultados do ano de �009 a apre-sentar em assembleia geral de accionistas será a que a seguir se apresenta:

Resultado Líquido do ano de �009 �.159.�9�,9� €Reforço da Reserva Legal 0,00 €Resultados Transitados �.155.9��,�� €Distribuição de Dividendos �.00�.9�1,�1€

O dividendo bruto por acção será de �,0019�� €.

29. Transacções entre Partes Relacionadas

29.1 Indicação do nome da empresa – mãe e da empresa mãe do topo do Grupo.

A AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S. A. em �1 de Dezembro de �009 tinha a seguinte composição accionista:

AXA France Vie 87,63%AXA S.A. 7,46%AXA France Assurance 0,01%Mague - Gestão e Participações, S.A. 4 ,90%

Total 100,00%

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 150

A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais, é uma companhia incorporada de acordo com a lei francesa, residente em Fran-ça, decorrente da fusão de várias mútuas de segu-ros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 19�� “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA.

A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencial-mente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em �1-1�-�009, cerca de ��,99% das acções AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).

A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação francesa, que detém a actividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie e, Ramo Não Vida, atra-vés da AXA Corporate Solutions Assurance.

A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidi-ária da AXA, S.A..

29.2 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo plane-amento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros be-nefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.

O total de remunerações, benefícios pós-empre-go (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas cir-cunstâncias acima citadas totalizou, respectiva-mente ���.1�� euros, 1�.��� euros e 1�.�5� euros.As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado e as senhas de presença auferidas pelo accionista Ma-gue. No exercício de �009 totalizaram respectiva-mente nas rubricas de remunerações, benefícios

pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de �0 mil euros, � mil euros e 5� mil euros. O montante usufruído pela Mague – Gestão e Participações, S.A. foi de � mil euros.Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em �009, foram de 10.�00 eu-ros para o respectivo Presidente, �.�00 euros para o 1º vogal e �.�00 euros para o �º vogal.

29.3 Indicação no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do rela-cionamento existente, assim como, relativamen-te às transacções e saldos pendentes, a informa-ção necessária para a compreensão do respectivo potencial nas demonstrações financeiras.

Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se represen-tado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Segu-ro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Por-tugal.

A Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. é detida a 100% pela AXA Meditarranean Hol-ding, S.A, constituída de acordo com a legislação espanhola.

A AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portu-gal é uma companhia de seguros de vida com sede na Irlanda.

No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de �009:

Page 151: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 151

Rendimentos Gastos Balanço

Gie AXA 1.3 80 ,0 0 0,0 0

AXA IM 0,0 0 82 3.1 39 ,9 8 0,0 0

AXA REIM 0,0 0 16 4.6 32 ,8 3

AXA Portugal N ão Vida 0,0 0 0,0 0 16 8.1 24 ,5 3

Seguro Directo G ere 0,0 0 0,0 0 14.62 5,94

AXA C entro de Serviço a Clientes, ACE 0,0 0 64 9.9 25.002 -18 9.21 1,9 8

AXA Group Solutions AEIE 0,0 0 23.33 3,33 10.56 4,73

AXA T echnology Serv.M ed.R eg. AEIE 0,0 0 77 8.5 06 ,1 1 -13 5.95 7,7 6

AXA M editerranean Services A.E.I.E., Sucursal Portugal 0,0 0 36 3.3 48 ,1 4 -63.0 10,90

AXA Life Europe Lim ited 23 0.6 16 ,1 3 0,0 0 -38 0.68 0,0 6

UAP France Vie 0,0 0

-62,7 5

-3.6 5 0,0 0

A GIE AXA é uma partnership criada para a pres-tar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:• Corporate finance;• Planeamento e estratégia;• Financiamento, gestão de tesouraria e equity management;• Ratings financeiros;• Assistência técnica

A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto:• A gestão de investimentos financeiros;• A criação de produtos de investimento, e• A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro.

Para além da gestão da carteira efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obriga-ções é parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade individual-mente, definir a macro – política tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo face às condições de mercado.

A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Mangers Ibéria com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrenda-mento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.

Page 152: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 15�

O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de em-presas, constituído nos termos da Lei n.º �/��, de � de Junho e Decreto-Lei n.º 1��/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhor as condições de exercício da actividade se-guradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros.

O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setem-bro de �005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º �1��/�5 do conselho, de �5 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimen-to e manutenção de sistemas SAP.

A AXA Technology Services Mediterranean Re-gion, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Por-tugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a � de Junho de �00�.

A AXA TECH tem por objecto a prestação de ser-viços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de in-fra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns.

A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estru-turas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não ten-do por objectivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil.

A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupa-

mento europeu de interesse económico com sede em Espanha.

A AXA MED tem por objecto a prestação de ser-viços variados aos respectivos membros, como sejam: a prestação do e gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, contro-lo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, serviços técnicos do ramo de vida e im-plementação da política de resseguro e, em con-creto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designada-mente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.

30. Demonstração de Fluxo de Caixa

A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indirecto em referência a �1.1�.�009, é como segue:

Page 153: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 15�

Demonstraçãodos FluxosdeCaixa

R esultado antes de imposto

Am ortizações e alisam ento

D espesas de aquisição diferidas

Im paridade líquida de reversões

Variação líquidas das provisões técnicasM enos valias potenciais de títulos afectos a produtos em que o risco é suportado pelo tom ad o d o s eg uroVariação líquida das provisões técnicas em que o risco é suportado pelo tom ador doseguro

Variação líquida de outras provisões não técnicas

Ganhos realizados de investim entos

Variação do juro decorrido

Variação líquida de outros devedores e credores operacionais

Variação líquida de outros activos e passivos

Im p ostos p ag os

Outras despesas sem impacto �nanceiros

Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais

Vendas de activos �nanceiros

C om pras de activos �nanceiros

Fluxo líquido proveniente de com pra e venda de activos tangíveis

Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

D ivid en d os p ag os

Fluxo de caixa fornecido por actividades de �nanciamento

Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício

Flu xo d e c aixa fornecido por actividades operacionais

Fluxo de caixa fornecido por actividades de investim entoFluxo de caixa fornecido por actividades de �nanciam ento

Caixa e seus equivalentes no�naldo exercício

2008

25.830

2.0 71

4.4 39

-1.012

32.26 3

18.21 5

22 5.9 11

-14.8 34

-14 .834

28.529

14.60 2

-6.6 3 4-14.8 34

21.663

-2.108

-23 0.43 7

-34.0 62

26

-14.4 92

-2.7 4 4

-2.4 9 6

-7.6 3 4

-3.7 5 0

14.602

-2.0 5 2

-6.634

2009

7.5 84

1.9 92

-33

5.4 00

34.80 2

-7.6 2 0

-7.3 8 6

22

-3.7 5 0

31 1

2.3 71

8.1 38

-4.4 8 6

-2.05 8

35.287

29 7.4 06

-31 7.01 0

-55 4

-20.158

0

0

21.663

35.28 7

-20.1 580

36.792

O cash flow disponível no final do ano cresceu cerca de �9,�% relativamente ao ano anterior, em grande medida devido aos fluxos resultantes da actividade operacional.Em termos parciais, observamos uma subida dos fluxos de caixa das actividades operacionais devi-do ao incremento dos prémios e da cadência da sua cobrança.A subida dos fluxos das actividades operacionais é aproveitada para efectuar mais compras de activos de investimento provocando a descida do fluxo de caixa das actividades de investimento já que é necessária para as coberturas das suas provisões técnicas.O fluxo de caixa das operações de financiamento é zero, uma vez que durante o ano de �009, não houve distribuição de dividendos.

Page 154: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 15�

31. Compromissos

Durante o ano de �009, a AXA registou na contabi-lidade rendas relativas a contratos de aluguer ope-racional de viaturas (renting) celebrados com:

• Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Au-tomóveis e Equipamento Unipessoal.• Arval Service Lease-Aluguer e Gestão Automóvel SA.

A duração dos contratos varia por prazos superio-res a três meses até aos �� meses.

No exercício de �009 os custos registados com aluguer de viaturas ascenderam a ��.�0� euros (��.�0�,99 euros em �00�).

34. Elementros Extrapatrimoniais

34.2 – Valor Global dos compromissos financei-ros que não figurem no balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para apreciação da situação financeira da empresa;

A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nominal de ��.000.000€ para cobrir o risco de taxa de juro, conforme descrito na nota �.1�.

34.3 – Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros, explicitando os relativos aos fundos em que se garanta um rendi-mento mínimo;

O Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros, em �1 de Dezembro de �009, é de 5�.�0�.�9�,50 euros. Não existem fun-dos de pensões que garantem rendimento míni-mo garantido.

37.2.Outras informações consideradas relevantes

37.2.1. Devedores

O detalhe desta rubrica em �1 de Dezembro de �009 e �00� é como se segue:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 155

2009 2008

Por operações de seguro directo

C ontas d e c obranç a 5.6 45 .8 32 ,5 8 5.9 49 .0 79 ,2 0S eg urad os 23 0.3 19 ,1 9 24 9.0 71 ,0 5M ediad ores 70 8.6 65,6 8 63 3.9 53 ,3 2O utros 80.60 0,92 1.0 35 .6 26 ,5 5

Total 6.6 65 .4 18 ,3 7 7.8 67 .7 30 ,1 2

Por operações de resseguro

R esseg urad ores 2.2 55 .1 92 ,7 7 1.8 17 .0 94 ,6 6R esseg urad os 1.6 38 .9 29 ,7 3 2.1 82 .8 61 ,4 9

Total 3.8 94 .1 22 ,5 0 3.9 99 .9 56 ,1 5

Por outras operações

R en d as im ó veis 27 3.1 26 ,3 2 28 8.6 53 ,5 1E m pres as gru p o 0,0 0 5.1 45 ,7 7P ess oal 22 9.5 49 ,4 0 15 0.3 45 ,2 8O utros 3.5 02 .1 91 ,8 9 9.5 65 .0 47 ,2 6

Total 4.0 04 .8 67 ,6 1 10.00 9.19 1,82

Por outras operaçõesE m pres as p artic ip ad as 18 2.7 50 ,4 7 9.3 01 ,9 8

Total 18 2.7 50 ,4 7 9.3 01 ,9 8

Activos por impostos

A ctivos p or im p ostos c orrentes 72.61 3,16 3.3 75 .2 64 ,4 6A ctivos p or im p ostos d iferid os 2.5 93 .3 08 ,6 0 3.3 99 .9 03 ,7 2

Total 2.6 65 .9 21 ,7 6 6.7 75 .1 68 ,1 8

Page 156: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 15�

37.2.2. Credores

O detalhe desta rubrica em �1 de Dezembro de �009 e �00� é como se segue:

2009 2008Por operações de seguro directo

S eg urad os 79.15 5,17 78.50 5,17C o-S eg uro 20 6.2 16 ,1 9 28 2.7 65 ,6 9M ediad ores 1.8 15 .7 17 ,7 3 2.1 88.0 25 ,0 7E st. a p ag ar 23 2.7 46 ,5 2 16 4.0 13 ,9 2P re. R ec . A ntec ip ad am en te 56 8.9 70 ,3 7 53 2.5 27 ,0 9C om iss ões a P ag ar 1.8 94 .6 98 ,0 3 2.4 53 .4 38 ,2 0

Total 4.7 97 .5 04 ,0 1 5.6 99 .2 75 ,1 4

Por operações de resseguro

R esseg urad ores 56 2.0 44 ,1 0 74 1.8 55,1 5R esseg urad os 4.1 68 ,9 3 4.1 68 ,9 3

Total 56 6.2 13 ,0 3 74 6.0 24 ,0 8

Depósitos Resseguradores Recebidos 57.71 9,74 4.8 28 ,2 4

Passivos por Impostos

P ass ivos p or im p ostos c orrentes 6.8 32 .5 31 ,5 2 1.8 81 .1 65 ,9 4P ass ivos p or im p ostos d iferid os 3.9 37 .6 82 ,6 0 3.8 36 .8 00 ,0 0

Total 10.77 0.21 4,12 5.7 17 .9 65 ,9 4

Por outras operações

F orn ec ed ores 1.2 02 .6 23 ,1 2 46 1.3 78 ,6 2E m pres as gru p o 69 7.2 38 ,4 2 2.2 99 .7 90 ,0 2O utros 80 8.3 15 ,9 9 95 1.0 75 ,5 0P ess oal 11.99 1,97 13.77 3,81

Total 2.7 20 .1 69 ,5 0 3.7 26 .0 17 ,9 5

37.2.3 – Cobertura de responsabilidades afec-tas a produtos com taxa garantida

O Segurador aceitou a subscrição de prémios as-sociados a produtos que garantem uma taxa fixa superior a �% para uma determinada maturidade (normalmente � anos nos produtos em carteira e 1 ano nos novos).

As provisões matemáticas deste tipo de produtos de taxa garantida ascendem a 50.9�5 mil euros a �1 de Dezembro de �009 (�00�: 5�.9�1 mil euros). As modalidades associadas a estas provisões ma-temáticas são Maxifix, Cupão Fixo �00�, Fixinvest

– Edição �00� e PPR Flex Top 5, este último com fim de comercialização no exercício de �009.

Page 157: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 15�

37.2.4 - Margem de Solvência

De acordo com a legislação vigente, as segurado-ras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em �1 de Dezembro de �009 é de 51.51� mil euros, estando coberta em 1��,9�%.

Page 158: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 15�

Page 159: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 159

Page 160: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pág. 1�0

Page 161: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 ESPAÇOS COMERCIAIS

Pág. 1�1

Espaços Comerciais

Page 162: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 ESPAÇOS COMERCIAIS

Pág. 1��

Espaços AXA

A BRA NTES MA NUEL JOSÉ DO CA RMO MONTES A V ENIDA 25 DE A BRIL 51 R/C 2200-299 A BRA NTES 241371257A GUEDA O PORTO & FILHOS MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA LA RGO DR JOA O ELISIO SUCENA 66 RC 3750-108 Á GUEDA 234602212A LCOBA ÇA CA RLOS MA NUEL CA RV A LHO A GOSTINHO RUA LEIRIA LT 34 LJ 2 EDF SRª DA PA Z 2460-059 A LCOBA ÇA 262598701A LCOBA ÇA CA RLOS MA NUEL CA RV A LHO A GOSTINHO RUA MA CHA DOS 3 A R/C 2475-118 BENEDITA 262598701A LENQUER RIGORTA NTO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA 10 DE JUNHO Nº 5 R/C ESQ 2580-243 OTA 263749670ALMADA PRILIAGEMEDIAÇÃODESEGUROSLDA RUA D. NUNOALVARESPEREIRA LT5 5 A 2800-178 ALMADA 212747399ALVAIÁZERE EUREKA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA Rua Prof.José A .N.Rangel n.º 1-LJ A 3250-114 A LV A IÁ ZERE 236651212A MA DORA J.P.MONTEIRO - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA PA RQUE DELFIM GUIMA RÃ ES 7 B 2700-229 A MA DORA 214941645AMADORA J.P.MONTEIRO - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA ABRANCHESFERRÃO17B AXA SEGUROS 1600-296 LISBOA 217273446A NA DIA A REIS & FILHOS LDA A V ENIDA CONJ RESIDENCIA L CHOUPA L BL-D R/C 3780-202 A nadia 231511093A NA DIA A REIS & FILHOS LDA RUA DA TA PA DA 7 3780-402 A V ELÃ S DE CIMA 231522170A RCOS DE V A LDEV EZ TEIXEIRA S SOCIEDA DE MEDIA CA O SEGUROS LDA RUA DR V A Z GUEDES 148 4970-604 A RCOS DE V A LDEV EZ 258516189A RGA NIL SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA LA RGO GENERA L HUMBERTO DELGA DO S/N 3300-022 A RGA NIL 235202053A V EIRO LOJA A XA A V EIRO A V DR. LOURENÇO PEIXINHO, N.º 54 - 1º 3800-159 A V EIRO 23 440 09 84 / 78 / 67 / 85 / 90BA RREIRO JOÃ O MA DEIRA MED SEGUROS LDA RUA MIGUEL BOMBA RDA 213 2830-089 BA RREIRO 212149607BA TA LHA SECURCEL - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA CELULA B LT 3 - A PT 28 2440-122 BA TA LHA 244765451BEJA BESEGUROS SOCIEDA DE MEDIA CA O SEGUROS LDA RUA GOMES PA LMA 24 7800-505 BEJA 284323337BOTICA S C M SEGUROS MED SEG LDA A V DO EIRO 13 5460-320 BOTICA S 276418111BRA GA LOJA A XA BRA GA LGO. BA RÃ O S. MA RTINHO, 78 4700-306 BRA GA 25 320 63 08 / 05BRA GA DIONÍSIO SA MPA IO LDA LA RGO DA ESTA ÇÃ O 1 LOJA 2 4700-223 BRA GA 253218863BRA GA DOMINIQUE BRA GA NÇA UNIPESSOA L LDA RUA DR FRA NCISCO DUA RTE 106 A 110 R/C LJ 7 4715-017 BRA GA 253274671BRA GA SA MPA IO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA PRA ÇA CONDESTÁ V EL 154 LJ 27 MA XIMINOS 4700-215 BRA GA 253268434BRA GA NÇA PINTO RODRIGUES MED SEG LDA A V SA CA RNEIRO SHOPPING LORETO R/C loja H 5300-252 BRA GA NÇA 273331716CA LDA S DA RA INHA A LIA DOS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA PA Z 13 2500-165 CA LDA S DA RA INHA 262842550CA NTA NHEDE PA ULO MA NUEL RODRIGUES CRUZ PRA ÇA FLORINDO JOSÉ FROTA -LJ H 3060-318 FEBRES 231469425CA RREGA L DO SA L SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA A V ENIDA Nª SRA DE FEBRES 6 3430-039 CA RREGA L DO SA L 232962210CA SCA IS A GECA SCA IS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V ENIDA MA RGINA L 9348 LJ 6 2750-427 CA SCA IS 214823700CA SCA IS A RISTIDES FERNA NDES DE OLIV EIRA RUA MA NUEL FRA NCISCO 3 B LJ 3 2645-558 A LCA BIDECHE 214871961CA STELO BRA NCO HUMBERSEGUROS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA SÉ 36 6000-172 CA STELO BRA NCO 272343734CA STELO DE V IDE BA TISTA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA BA RTOLOMEU Á LV A RES DA SA NTA , 30 7320-117 CA STELO DE V IDE 245919182CHA MUSCA DORA MA RIA CLEMENTE SILV ESTRE DIA S FRA DE RUA RELV Ã O, 2 2140-671 CA RREGUEIRA 249741199CHA V ES C M SEGUROS MED SEG LDA RUA CÂ NDIDO DOS REIS LJ 35 C C CHA RLOT 5400-163 CHA V ES 276332489COIMBRA LOJA A XA COIMBRA RUA PA DRE ESTEV Ã O CA BRA L, N.º 75 R/C 3000-317 COIMBRA 23 985 34 15 / 26 / 27COIMBRA MONDEGOSEGUROS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA URBA NIZA ÇÃ O QUINTA V A RZEA LT 17 LJ 10 3040-375 COIMBRA 239810059CONSTA NCIA DORA MA RIA CLEMENTE SILV ESTRE DIA S FRA DE RUA LUIS DE CA MÕES, Nº 35 2250-066 CONSTA NCIA 249733134COV ILHÃ J SA NTOS CA RV A LHO SOCIEDA DE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA LA RGO CENTRO CÍV ICO EDIFICIO A XA 6200-073 COV ILHÃ 275322403COV ILHÃ J SA NTOS CA RV A LHO SOCIEDA DE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA LOTEA MENTO BOA V ISTA LOTE 11 LOJA 9 6230-217 FUNDÃ O 275772449ESPINHO ERNESTO GOMES MED SEGUROS UNIPESSOA L LDA RUA V inte e Seis, 286 A PT 100 4500-163 ESPINHO 227318974ESPOSENDE MA NUEL FERREIRA V IEIRA RUA JOSÉ V IEIRA 9 RC D 4740-275 ESPOSENDE 253966100ESTA RREJA JOSÉ A NTÓNIO PEREIRA SOUSA MA RQUES A V ENIDA 25 DE A BRIL 65 3860-352 ESTA RREJA 234843204ÉV ORA LOJA A XA ÉV ORA RUA SERPA PINTO, 35 7000-537 ÉV ORA 26 678 81 06 / 13 / 16 / 17FA FE MEDIA ÇÃ O SEGUROS M L PA LHA RES LDA TRA V ESSA SERPA PINTO 16 RC D 4820-350 FA FE 253493287FA RO LOJA A XA FA RO A V . 5 OUTUBRO, 17 R/C EDIFICIO TRIDENTE 8000-077 FA RO 28 983 02 69FA RO CRISTOV Ã O A NTÓNIO GONÇA LV ES CA V A CO A V ENG DUA RTE PA CHECO 17 STA BA RBA RA NEXE 8005-531 FA RO 289992408FUNCHA L LOJA A XA FUNCHA L A V . A RRIA GA , 34 - 1º 9000-064 FUNCHA L 29 121 49 25 / 6 / 7 / 8 / 9GOLEGÃ MEDIGOL MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA LA RGO BA IRRO A DEMA S 8 2150-209 GOLEGÃ 249976695GUA RDA A GÊNCIA S MIGUEL MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA LA RGO SÃ O MIGUEL 5 6300-865 GUA RDA 271237877GUA RDA A GÊNCIA S MIGUEL MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA LGO. JOÃ O DE DEUS, 51 R/C 6300-719 GUA RDA 271205557GUIMA RÃ ES FONTA O & FONTA O SOC MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA FONTE DA V ENDA 67 A SELHO S. JORGE 4835-320 GUIMA RÃ ES 253533325GUIMA RÃ ES GILBERTOS LDA PA RQUE DA S HORTA S LOJA 220 - B 4801-911 GUIMA RÃ ES 253516445ÍLHA V O FRA NCISCO JOA QUIM FERREIRA MA RQUINHOS RUA PROF.FRA NCISCO CORUJO 171 RC 3830-524 GA FA NHA DA ENCA RNA ÇÃ O 234367384LA GOA (A LGA RV E) EPV SEGUROS - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA JA CINTO CORREIA , ED LA GOA JA RDIM, LT 1 LJ B 8400-398 LA GOA 282352644LA GOS EPV SEGUROS - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA DOM JOÃ O XA V IER 6 8600-574 LA GOS 282762590LA GOS FIGUEIREDO & JESUS MED SEGUROS LDA A V ENIDA DESCOBRIMENTOS 51 8600-645 LA GOS 282763574LA MEGO PA ULO A NDRA DE SOCIEDA DE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA A LEXA NDRE HERCULA NO 4 5100-107 LA MEGO 254619541LEIRIA LOJA A XA LEIRIA RUA DE SÃ O TIA GO, 1 / A V 25 A BRIL 2400-224 LEIRIA 24 483 93 09LEIRIA MSCOL SOC MEDIA CA O DE SEGUROS LDA RUA CENTRA L 3347 2420-202 COLMEIA S 244721840LEIRIA MSCOL SOC MEDIA CA O DE SEGUROS LDA RUA A LCOBA ÇA 24 A 2400-086 LEIRIA 244812530LEIRIA MSCOL SOC MEDIA CA O DE SEGUROS LDA RUA V A LE 124 2425-172 BA JOUCA 244812530LEIRIA SECURCEL - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA DE LEIRIA 2 A PA RTA DO 11 2426-909 MONTE REA L 244765451LISBOA LOJA A XA LISBOA PRA ÇA MA RQUÊS DE POMBA L, 14 1250-162 LISBOA 21 359 69 59LISBOA RA MIRO CA BRITA & A SSOCIA DOS MED SEGUROS LDA GA LERIA S RIO PLA ZA - RUA GA LÉS LT 4.43.01 T-LJ 25 1990-612 LISBOA 218539336LISBOA RITUA L SEGUROS SOC MEDIA DORA SEGUROS LDA RUA GRILO 2 1950-145 LISBOA 218680746LISBOA RITUA L SEGUROS SOC MEDIA DORA SEGUROS LDA RUA NA U CA TRINETA , LT 3.09.01- LJ 4 - R/C 1990-184 PA RQUE DA S NA ÇÕES 218941076

LOCA L / Concelho Nome do espaço MORA DA Cód Postal Localidade Telef Escrit

Page 163: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 ESPAÇOS COMERCIAIS

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LOULÉ CA STROS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA ED BA CA RA SA LA 002 A PA RTA DO 1071 8125-000 QUA RTEIRA 289302046LOURES A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA A V ENIDA GENERA L NORTON MA TOS, N.º 4 A , B E C 2670-337 LOURES 21 982 83 07LOURINHÃ JOSÉ MA RTA NUNES LDA PRA ÇA MA RQUÊS POMBA L 14 2530-127 LOURINHÃ 261422071LOUSA DA DIA NA SOFIA FERREIRA MESQUITA RUA SA NTO A NTONIO 449 - FRA CÇÃ O J 4620-651 LOUSA DA 255913033MA CEDO DE CA V A LEIROS GUMESINDO A NTÓNIO GOMES A V INFA NTE D HENRIQUE EDIF TRA NSLA NDE LJ 45 5340-204 MA CEDO DE CA V A LEIROS 278426575MA FRA C R MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA HENRIQUES MA RQUES 5 B 2665-233 MA LV EIRA 219862700MA FRA GA BRIEL V ENCESLA U BRA NCO CA RREIRA A V ENIDA 25 DE A BRIL 37 C RC 2665-314 MILHA RA DO 219 751 402MA IA A LL RISKS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V ENIDA JOSÉ DA SILV A SOA RES 55 4475-100 MA IA 229866650

MA NGUA LDE SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA RUA COMBA TENTES GRA NDE GUERRA 51 A 3530-275 MA NGUA LDE 232962210MA RINHA GRA NDE PEDRO JORGE DA SILV A EDRA RUA ENGENHEIRO A NDRÉ NA V A RRO Nº 36 D 2430-287 MA RINHA GRA NDE 244569800MA TOSINHOS J PEDRO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA OSCA R SILV A 391 - LEÇA PA LMEIRA 4450-757 MA TOSINHOS 229957333

MA TOSINHOS PA ULO A ZEV EDO MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA RUA MA NUEL S. CONCEIÇÃ O 42 4455-833 SA NTA CRUZ DO BISPO 229951123

MA TOSINHOS SEGURNEL - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V ENIDA CONDE 5716 C 4465-093 SÃ O MA MEDE DE INFESTA 229065133

MIRA NDELA GUMESINDO A NTÓNIO GOMES RUA DO SA NTO 23 5385-084 TORRE DE DONA CHA MA 278312222MOGA DOURO MOGA SEGUR LDA A V SA BOR 5200-204 MOGA DOURO 279348190MONTA LEGRE F P T SOC MED SEG LDA RUA DOUTOR V ITOR BRA NCO 1 5470-245 MONTA LEGRE 276511250MONTEMOR-O-NOV O ENS SOCIEDA DE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V ENIDA GA GO COUTINHO 16 7050-100 MONTEMOR-O-NOV O 266892986MONTEMOR-O-V ELHO SICOMEDIA SOCIEDA DE M SEGUROS LDA R FERNA O MENDES PINTO M.MUNICIPA L,LOJA 9 3140-276 MONTEMOR-O-V ELHO 239688155/6MORTÁ GUA A MBRÓSIO SILV A - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA A V ENIDA DR JOSE A SSIS SA NTOS LT 1 1 ESQ 3450-123 MORTÁ GUA 231920721NISA V ITOR MA NUEL BA RBA RA SA MPA IO A V . D. DINIS L3 LJ 1 6050-348 NISA 245412821ÓBIDOS A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA RUA PRINCIPA L 47 2510-729 GA EIRA S 262950658OLIV EIRA DE A ZEMÉIS PERSOUSA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA SÃ O SA LV A DOR ED CRUZEIRO LOJA A 3720-017 CA RREGOSA 253412227OLIV EIRA DE A ZEMÉIS SÉRGIO SILV A MEDIA CA O SEGUROS LDA LA RGO LUÍS DE CA MÕES 1 LJ 6 A P 136 3720-232 OLIV EIRA DE A ZEMÉIS 256668533OLIV EIRA DE FRA DES SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA A V DR A RMENIO MA IA LJ 12 ED QUA TRO ESTA COES 3680-115 OLIV EIRA DE FRA DES 232762550OLIV EIRA DO BA IRRO ROSA SA NTOS MEDIA CA O SEGUROS LDA RUA ENG A GNELO PRA ZERES 79 A PT 134 3770-908 OIÃ 234722428OURÉM A DRIA NO PEREIRA & LOURENÇO - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V ENIDA D.NUNO A .PEREIRA ,204-LJ-10 2490-485 OURÉM 249542484OURÉM RUI FRIA S FINO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA COMBA TENTES 155 A 2435-125 CA XA RIA S 249574219OV A R LA URENTINO ÓSCA R OLIV EIRA FERREIRA SILV A RUA A NTONIO COENTRO PINHO LJ 30 (A PDO 230) 3880-127 OV A R 256583150PENA FIEL DIA NA SOFIA FERREIRA MESQUITA A V . SA CA DURA CA BRA L, 58 R/C 4560-480 PENA FIEL 25 571 85 66 / 57PENA LV A DO CA STELO A NTONIO COELHO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA 1º DE DEZEMBRO 88 3550-135 PENA LV A DO CA STELO 232643101PENICHE A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA RUA JOSE ESTEV Ã O 91 2520-466 PENICHE 262783600PESO DA RÉGUA CESA RIO PINTO CA NA RIO MED SEG LDA RUA FERREIRINHA A PDO. CR. 109 EDF NOV A RÉGUA 5050-261 PESO DA RÉGUA 254314596PINHEL SEGURPINHEL MEDIA CA O SEGUROS LDA RUA MA CHA DO DOS SA NTOS 29 6400-406 PINHEL 271413353POMBA L MSCOL SOC MEDIA CA O DE SEGUROS LDA RUA D INES NORTE Nº 12 3105-004 A LMA GREIRA PBL 244812530POMBA L SICOMEDIA SOCIEDA DE M SEGUROS LDA RUA 1º DE MA IO 10 3100-477 POMBA L 236209320/1/2/3PONTE DE LIMA TEIXEIRA S SOCIEDA DE MEDIA CA O SEGUROS LDA LG CONS A RNA LDO NORTON MA TOS FRA CÇÃ O N - A RCA 4990-215 PONTE DE LIMA 258931424PONTE DE SOR A RMA NDO LUZ CA RNIÇA LA RGO 25 DE A BRIL 11 RC D 7400-228 PONTE DE SOR 242206649PORTA LEGRE BA TISTA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA 5 DE OUTUBRO 41 7300-133 PORTA LEGRE 961274447PORTA LEGRE V ITOR MA NUEL BA RBA RA SA MPA IO RUA DO JA SMIM, LOJA 5 DTO 7300-552 PORTA LEGRE 245362612PORTIMÃ O EPV SEGUROS - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V A FONSO HENRIQUES, ED A FÁ BRICA , BL C LJ I 8500-502 PORTIMÃ O 282423700PORTIMÃ O NORBERTO SOUSA MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA PRA ÇA V ISCONDE BÍV A R 16 8500-544 PORTIMÃ O 282416780PORTO LOJA A XA PORTO RUA GONÇA LO SA MPA IO, 39 4169-001 PORTO 22 608 12 13/1370/1369PORTO LOJA A XA PORTO D. JOÃ O I , 39 4000-295 PORTO 222014068/69/70PORTO LOJA A XA MA IA RUA SIMÃ O BOLIV A R 305 4470-214 MA IA 22 944 54 61

PORTO A IRES MENDES RUA 15 DE NOV EMBRO 103 4100-421 PORTO 226004860

PORTO A NTÓNIO JOSÉ MA RTINS - MED SEG UNIPESSOA L LDA RUA FONSECA CA RDOSO 43 4000-233 PORTO 222085142

PORTO RA QUEL JOA NA V ELOSO MA GA LHÃ ES COUTO RUA SA NTA CA TA RINA 661 LJ B 4000-454 PORTO 222011284

PORTO TRIA NGULO MEDIA DORES SEGUROS LDA RUA IGREJA 337 4410-059 SERZEDO V NG 227622924PÓV OA DE V A RZIM JOSÉ LUIS DE FA RIA E SILV A RUA DA CODICHEIRA N.º 42 4495-025 A GUÇA DOURA 968480436

PÓV OA DE V A RZIM JOSÉ LUIS DE FA RIA E SILV A A V ENIDA MOUZINHO DE A LBUQUERQUE 109 4490-409 PÓV OA DE V A RZIM 252688572

SA NTA COMBA DÃ O JORGE MA URICIO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA A LEXA NDRE HERCULA NO 27 3440-345 SA NTA COMBA DÃ O 232881577

SA NTA MA RTA DE PENA GUIÃ O CESA RIO PINTO CA NA RIO MED SEG LDA RUA COMBA TENTES 16 5030-477 SA NTA MA RTA DE PENA GUIÃ O 254828028SA NTA RÉM A RNA LDO MENDES FRA ZA O A LMA JÕES - A PA RTA DO 1 2001-701 PERNES 24344680/8

SA NTA RÉM CA RLOS MA NUEL MA IA FRA ZÃ O RUA PEDRO SA NTA RÉM N.º 58 R/C 2000-223 SA NTA RÉM 243309070/8SA NTA RÉM MA NUEL JOÃ O MA IA FRA ZÃ O URB TERRA FRIA LT 0 R/C ESQ A PA RTA DO 4 2001-701 PERNES 243446030SANTARÉM PAULOPICOTO-MEDIAÇÃOECONSSEGUROSUNIPLDA RUA CIDADEDELISBOA 5 2005-256 SANTARÉM 243391164

SA NTA RÉM RIDA CTIV A MEDIA CA O SEGUROS LDA A V ENIDA DOM A FONSO HENRIQUES 5 RC 2000-179 SA NTA RÉM 243333818SA NTIA GO DO CA CÉM SENHORINHA LUDOV INO & FILHOS LDA LA RGO CA EIROS 2 7555-115 CERCA L DO A LENTEJO 269904307SA NTO TIRSO BA SÍLIO V A LDEMA R DA COSTA A NDRA DE RUA HONORÉ 58 4795-073 A V ES 252820920

SA NTO TIRSO MA NUEL A NTÓNIO & CA STRO LDA LA RGO CORONEL BA PTISTA COELHO 44 4780-370 SA NTO TIRSO 252833603

SÃ O JOÃ O DA MA DEIRA TRIA NGULO MEDIA DORES SEGUROS LDA RUA DR SÁ CA RNEIRO 91 A 3700-255 SÃ O JOÃ O DA MA DEIRA 256822041

SÁ TÃ O A NTONIO COELHO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA LUIS CA MOES LT 3 RC 3560-184 SÁ TÃ O 232982770

SETÚBA L A NTÓNIO LIMA MEDIA ÇÃ O SEGUROS UNIPESSOA L LDA RUA OLA V O BILA C 22 B 2900-517 SETÚBA L 265 531 843SETÚBA L JCP MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA JOA O V A Z N 4 B 2925-651 A ZEITÃ O 212189504SETÚBA L PRIMA ZIA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA Rua Luis Camões n.º 23 Lj B 2955-205 PINHA L NOV O 212362911

SETÚBA L PRIMA ZIA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V BENTO GONCA LV ES C COM A RA NGUES LJ 39G 2910-431 SETÚBA L 265546680

SETÚBA L SA DOSEGUROS MEDIA ÇÃ O SEGUROS UNIPESSOA L LDA RUA MOUZINHO A LBUQUERQUE Nº8 - LJ 4 2910-719 SETÚBA L 265702287

LOCA L / Concelho Nome do espaço MORA DA Cód Postal Localidade Telef Escrit

Espaços AXA

Page 164: Relatório e Contas 2009

RELATÓRIO E CONTAS 2009 ESPAÇOS COMERCIAIS

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SEVER DO V OUGA NA TÁ LIA MA RIA TA V A RES BA TISTA BRA GA RUA POV OA S 12 3740-222 SEV ER DO V OUGA 234556778

SINTRA A J PIRES MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V 1º DE MA IO 3 A -A PA RTA DO 4023 2746-801 QUELUZ 214373037

SINTRA A GE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A v. Dr. A ntonio Correia de Sá 11-A 2745-243 QUELUZ 214388041

SINTRA A GE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V ENIDA MOV IMENTO DA S FORÇA S A RMA DA S 14 B 2710-431 SINTRA 219234872SINTRA A NTÓNIO GA RCIA MEDIA DOR SEGUROS LDA A V ENIDA CA BO V ERDE 50 2605-438 CA SA L DE CA MBRA 219815795

SOBRA L DE MONTE A GRA ÇO A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA A V ENIDA MA RQUÊS POMBA L 27 2590-041 SOBRA L DE MONTE A GRA ÇO 261940190

SOURE JOSE ESTEV ES SA NTOS NUNES RUA S JOA O DE DEUS N 87 3130-251 SOURE 239507605

TÁ BUA SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA RUA DOUTOR FRA NCISCO BEIRÃ O 4 3420-325 TÁ BUA 235412385

TOMA R EUREKA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A LA MEDA 1º MA RÇO 1 RC 2300-431 Tomar 249329400

TORRES NOV A S STA RTSTRONG MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA DR JOSE MA RQUES LT 16 LJ DTA 2350-565 TORRES NOV A S 249817328

TORRES V EDRA S A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA RUA 1º DEZEMBRO 6 A RC 2560-300 TORRES V EDRA S 261314432

TROFA JOSÉ MA NUEL OLIV EIRA MIRA NDA R D PEDRO V , ED PA NORA MA 1º , Sala 5, A PT 64 4786-909 TROFA 252418906V A LONGO IDEA LPLUS SOC MEDIA CA O SEGUROS LDA A V ENIDA PRIMA V ERA 101 4445-649 ERMESINDE 229773780

V A LPA ÇOS M MEDEIROS RUA MA RECHA L CA RMONA 26 5430-483 V A LPA ÇOS 278711360V ENDA S NOV A S GRA NA DA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA SÃ O JOÃ O DE DEUS LT 6 RC DTO 7080-031 V ENDA S NOV A S 265890428V IA NA DO CA STELO J D C MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V ENIDA 18 DE DEZEMBRO 555 4905-330 BA RROSELA S 258770550VIANA DOCASTELO J D C MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA DRCARLOSARAUJO 46 4980-631 PONTEDA BARCA 258807020

V IA NA DO CA STELO J D C MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUA EÇA DE QUEIRÓS 14 4900-432 V IA NA DO CA STELO 258807020

V ILA DO CONDE EDUA RDO MIRA NDA GONÇA LV ES A V ENIDA DOUTOR JOÃ O CA NA V A RRO 201 A P 28 4480-668 V ILA DO CONDE 252632831V ILA DO CONDE J MA RQUES MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA RUA IGREJA 49 4485-439 MA LTA 229289193V ILA FRA NCA DE XIRA CRM MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA R Duque da Terceira, 5 260-430 A lhandra 219 500 359

V ILA FRA NCA DE XIRA CRM MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A V ENIDA COMBA TENTES DA GRA NDE GUERRA 20 2600-131 V ILA FRA NCA DE XIRA 263281632

V ILA NOV A DE FA MA LICÃ O A MÉRICO MA CIEL MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA ROTUNDA PA Z EDF JA RDINS LA GO LJ 7 4760-850 V ILA NOV A DE FA MA LICÃ O 252375116V ILA NOV A GA IA LOJA A XA V ILA NOV A GA IA RUA DR. A NTÓNIO LUIS GOMES, 162/170 4400-125 V ILA NOV A GA IA 22 374 74 43 / 36V ILA NOV A GA IA MA RIA PA ULA MA RINHO A RA UJO R THOM 125 CA NIDELO A PA RTA DO 2662 4400-991 V ILA NOV A DE GA IA 227729241V ILA REA L LOJA A XA V ILA REA L RUA MIGUEL TORGA , 14 5000-524 V ILA REA L 25 930 84 76 / 465 /468 / 478V ILA REA L A BERTELO MED SEG LDA LA RGO PELOURINHO 11 1 Esq 5000-513 V ILA REA L 259327165

V ILA V ERDE LUIS FILIPE DE SÁ JÁ COME PRA ÇA MUNICÍPIO 48 1 SA LA 6 4730-733 V ILA V ERDE 253321314

V ILA V IÇOSA CA RRA SCO MEDIA DORES SEGUROS LDA RUA FLORBELA ESPA NCA 55 7160-283 V ILA V IÇOSA 268980644

V IMIOSO A D SOCIEDA DE MED SEG LDA RUA A BA DE BA ÇA L 27 5230-304 V IMIOSO 273518053

V INHA IS PINTO RODRIGUES MED SEG LDA RUA CORUJEIRA 2 1º 5320-323 V INHA IS 273771677V ISEU LOJA A XA V ISEU RUA D. A NTÓNIO A LV ES MA RTINS, 30 R/C 3500-078 V ISEU 23 242 71 45 / 157 / 160

V ISEU SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA A V ENIDA A NTÓNIO JOSÉ A LMEIDA 344-RC 3510-044 V ISEU 232962210

V IZELA GILBERTOS LDA RUA DOUTOR A BÍLIO TORRES 520 RC 4815-552 V IZELA 253489610

LOCA L / Concelho Nome do espaço MORA DA Cód Postal Localidade Telef Escrit

Espaços AXA

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