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Relatório e Contas 2010

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Relatório e Contas 2010

Relatório e Contas 2010

ÍNDICE

MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

3

1. O CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO

5

1.1 História

6

1.2 Identidade

7

1.3 Estrutura Organizacional

8

2. ENQUADRAMENTO

9

3. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

11

3.1 Actividade global

14

3.2 Actividade em 24 horas

15

3.3 Internamento

16

3.4 Actividade Cirúrgica

23

3.5 Consulta Externa

28

3.6 Hospital de Dia

34

3.7 Ambulatório Médico

36

3.8 Urgência

37

3.9 MCDT

42

3.10 Grau de Cumprimento do Contrato Programa 2010

43

3.11 Ensaios Clínicos

48

4. RECURSOS HUMANOS

53

4.1 Evolução dos principais indicadores

54

4.2 Formação

57

4.3 Segurança, higiene e saúde no trabalho

60

5. INVESTIMENTOS

61

6. PERFORMANCE ECONÓMICO-FINANCEIRA

63

7. FOI NOTÍCIA NO CENTRO HOSPITALAR

75

8. PERSPECTIVAS PARA 2011

103

9. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

113

10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

115

11. ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

131

12. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

141

13. PARECER DO FISCAL ÚNICO

145

14. GOVERNO DA SOCIEDADE

147

14.1 Princípios do Bom Governo

148 14.2 Informações complementares

172

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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Concluído mais um ano da vida desta instituição chegou o momento de uma vez mais prestarmos contas

públicas da actividade desenvolvida e dos resultados atingidos.

Destaca-se naturalmente a obtenção de resultados positivos de exploração (EBIT) e antes de impostos na

ordem do meio milhão de euros, bem como de um cash-flow operacional (EBITDA) superior a nove

milhões de euros.

Apenas com o continuado empenho e profissionalismo demonstrados por todos os colaboradores foi

possível atingir estes resultados, muito acima do contratualizado com a Tutela, e num contexto de

particular contenção financeira, com a incorporação da ADSE e de outros subsistemas públicos no valor do

contrato-programa de 2010 e a diminuição significativa do seu valor no total dos Proveitos Operacionais

desta instituição.

No que concerne aos Custos Operacionais, destacamos os acréscimos percentuais de apenas 2,8% nos

consumos de Medicamentos e Material de Consumo Clínico e de 1,8% nos Fornecimentos e Serviços

Externos, cumprindo assim os objectivos traçados no Orçamento e no PEC Saúde 2010, e inferiores ao

aumento verificado na produção, prosseguindo assim em 2010 os ganhos em eficiência e produtividade

registados nos últimos anos.

Nos Custos com o Pessoal, e apesar da diminuição significativa superior a 5% nos Custos com Horas

Extraordinárias e Prevenções (em linha com os objectivos estabelecidos no PEC 2010), verificou-se um

acréscimo nesta rubrica de 2,9%, acima do valor orçamentado inicial. Para este crescimento contribuíram

a manutenção da política de admissões inicialmente prevista e em particular o aumento significativo em

2010 dos custos com a produção adicional cirúrgica e de consultas externas contratada com os serviços,

tendo em vista o cumprimento integral dos objectivos institucionais regionais de qualidade e eficiência

relativos à redução da Lista de Espera Cirúrgica e Lista de Espera de Consultas Externas.

Apesar destes resultados, verificou-se no último ano um acréscimo nos prazos médios de pagamento a

fornecedores, atingindo os 148 dias no último trimestre de 2010 (104 dias em final de 2009). Este facto

deveu-se, por um lado, ao desfasamento entre os investimentos em curso e finalizados em 2010, no

montante de 16 milhões de euros e a reduzida dotação de capital social realizada pela Tutela no mesmo

período e, ainda, e principalmente, pela diminuição dos pagamentos por conta do contrato-programa em

2010 em relação aos anos anteriores (passando de 90% em 2008 para apenas 84% em 2010) e

consequente retenção do cash-flow operacional gerado.

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Como já tivemos a oportunidade de mencionar, os resultados económico-financeiros obtidos foram

acompanhados da clara melhoria dos principais indicadores de actividade e desempenho clínico, com o

aumento da qualidade dos serviços prestados aos doentes e a garantia de uma maior acessibilidade.

Na área do ambulatório, a par do significativo aumento do número de consultas externas – ultrapassaram

as 450 mil consultas em 2010 – destaca-se o número de primeiras consultas que atingiram as 126 mil,

representando um peso de 29,3% na totalidade das consultas externas. A evolução positiva deste

indicador, monitorizado pela Região, implica uma significativa melhoria do acesso aos cuidados de saúde

hospitalares.

Na área cirúrgica salientamos o significativo aumento do número de cirurgias realizadas ao longo destes

quase 4 anos, superior a 18% ao ano em número de doentes operados (medidos por GDH cirúrgicos),

sendo de destacar o aumento exponencial do número de doentes operados em regime de Cirurgia de

Ambulatório. Nesta actividade os valores estão em linha com as melhores práticas e recomendações,

atingindo um peso de 53,2% em 2010.

Na área de internamento, manteve-se a gestão criteriosa das camas disponíveis, com taxas de ocupação

de 82,9% e de 40,5 doentes saídos por cama, acompanhados da manutenção da demora média.

Registamos ainda o incremento do nível de diferenciação de cuidados de saúde em paralelo com os

ganhos em saúde obtidos, reforçando desta forma o posicionamento estratégico da nossa Instituição na

respectiva área de influência e no seio do SNS.

Este esforço contínuo de diferenciação permanece bem vivo em 2011 em especialidades clínicas de

elevada diferenciação, com os investimentos entretanto já concretizados em profissionais e equipamentos

nas áreas cirúrgicas em geral e na neurocirurgia e cirurgia cardiotorácica em particular.

Por último, nesta conjuntura de particular dificuldade pelo qual o país atravessa, uma palavra de

segurança e conforto a quem nos visita diariamente, com a certeza de que saberemos continuar a prestar

diariamente um Serviço Público de qualidade, expresso no nosso lema “Cuidamos de Si”.

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O CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO

1.1 História

No final do séc. XIX e nas primeiras décadas do séc. XX, a tuberculose assolou Portugal. Por esta razão, a

Rainha D. Amélia ordenou a construção de uma rede de sanatórios pelo país. Um destes sanatórios

encontrava-se localizado na margem esquerda do Douro, em Vila Nova de Gaia, e foi posteriormente

cognominado Sanatório D. Manuel II, em honra do último rei de Portugal. Nos anos 60, com a descoberta

de novos fármacos, a tuberculose começou a desaparecer e o sanatório perdeu a sua utilidade original,

sendo reconvertido nos anos 70 em hospital geral e central, mantendo, no entanto, a sua vocação

pneumológica. Mais tarde, mudanças estruturais no sector da saúde em Portugal, levaram à criação do

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, no qual foram incluídas outras unidades. Já em 2007, com a

passagem a Entidade Pública Empresarial, o Centro Hospitalar agregou o Hospital Nossa Senhora da Ajuda

(Espinho).

Actualmente constituído por três unidades, instaladas nos concelhos de Vila Nova de Gaia e de Espinho,

este centro hospitalar é um dos principais complexos assistenciais do Norte do país:

A Unidade I, também conhecida por Hospital Eduardo Santos Silva, antigo Sanatório D. Manuel II,

propriedade do Estado, está localizada no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia. É constituída por uma

estrutura pavilhonar que alberga a grande maioria das especialidades Médico-Cirúrgicas do Centro

Hospitalar e o Serviço de Urgência Polivalente.

A Unidade II, Hospital Comendador Manuel Moreira de Barros, antigo Hospital Distrital de Vila Nova de

Gaia, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia, está localizada no centro da

cidade.

É um hospital monobloco onde se encontram instalados o Serviço de Ortopedia, as Especialidades

Materno-Infantil, constituída pelos Serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria, Neonatologia e Cirurgia

Pediátrica, o Centro de Procriação Medicamente Assistida, o Centro de Diagnóstico Pré-Natal e ainda o

Bloco Operatório de apoio.

A Unidade III, Hospital Nossa Senhora da Ajuda, propriedade da Santa Casa da Misericórdia local, fica

localizada na cidade de Espinho.

Nesta unidade encontram-se instaladas a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, a Unidade de Cuidados

Continuados, inserida na Rede Nacional de Cuidados Continuados, a consulta externa de várias

especialidades e apoio de Raio X.

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1.2 Identidade

Missão

O Conselho de Administração e os profissionais do Centro Hospitalar elegeram como MISSÃO:

A prestação de cuidados de saúde diferenciados, em articulação com os cuidados de saúde primários e os

hospitais integrados na rede do Serviço Nacional de Saúde, com elevados níveis de qualidade e eficiência,

apostando na motivação e satisfação dos seus profissionais.

Faz igualmente parte da sua missão o ensino pré e pós-graduado, bem como o desenvolvimento das

funções de formação consideradas necessárias ao desenvolvimento dos colaboradores do Centro Hospitalar

Gaia/Espinho, sujeitando-se para esse efeito à regulamentação nacional em vigor em matéria de ensino no

domínio da saúde.

É, ainda, missão do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, a investigação e o desenvolvimento científico em todas as

áreas das ciências da saúde.

Visão

O Centro Hospitalar visa atingir a excelência assistencial e a diferenciação nos cuidados prestados e o

respectivo reconhecimento pelos seus utentes.

Valores

O respeito pela dignidade humana, através do reconhecimento do carácter único de cada pessoa que

procura os seus serviços é a pedra basilar da actividade desenvolvida pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho.

Valores como o espírito de colaboração, cortesia profissional e ética profissional orientam dia-a-dia dos

profissionais.

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1.3 Estrutura Organizacional

As áreas de acção médica encontram-se organizadas em unidades de gestão integrada (UGI), o que se

figura um pressuposto fundamental ao modelo empresarial, constituindo o adequado nível de autoridade e

responsabilidade.

Dr. Pedro Teixeira

Enf.ª Cecília Ramos

Dra. Joana

Silva

UGI

MEDICINADra. Cassilda

Cidade

Enf.ª Teresa Trigo

Dra. Sónia Duarte

UGI CIRURGIA Dr. Hernâni

Lencastre

Dr. Lino Simões

Enf.ª Elisa Matos

Dra. Joana Duarte

UGI TÓRAX

E CIRCULAÇÃO

Dra. Ilda Ferro

Enf.º Jorge Miranda

Dra. Clara Castro

UGI

URGÊNCIA

E INTENSIVISMO Dra. Fátima

Praça

Enf.ª Marília Costa

Dra. Inês Castro

UGI MULHER

E CRIANÇA

Dra. Hermínia Silva

Téc.ª Isabel Ângelo

Dra. Sónia Pereira

UGI MCDT's

Orgãos de Apoio Técnico Serviços de Prestação de Cuidados

Serviços de Apoio à GestãoServiços de Apoio à Prestação de

Cuidados

Conselho de Administração

João António do Vale Ferreira _ Presidente

Adelino Paulo Gouveia _Vogal Executivo

Maria Magalhães de Barros _ Vogal Executivo

Raúl Alfredo de Almeida César de Sá _ Dir. Clínico

Maria Alberta Fernandes Pacheco _Enf.ª Directora

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ENQUADRAMENTO

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho presta assistência a cerca de 700 mil habitantes. Em 1.ª linha serve as

populações dos concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho, com 344 mil habitantes. Em 2ª linha e para as

especialidades de elevada referenciação, nomeadamente Cirurgia Cardiotorácica, Cardiologia de

Intervenção, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Medicina de Reprodução e Pneumologia, acolhe toda a

população de Entre Douro e Vouga.

Estrutura Etária da população da área de influência

Foi aprovada pela Tutela uma 3.ª linha para a Cirurgia Cardiotorácica que dará resposta aos distritos de

Bragança, Vila Real e cidade do Porto. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho presta, assim, assistência a 40%

das necessidades do Norte do país nesta área.

Hospital central da região de Entre Douro e Vouga, tem todas as valências básicas intermédias,

diferenciadas e praticamente todas as altamente diferenciadas, algumas das quais consideradas como

referência na zona Norte. Trata-se de um perfil assistencial que permite ao Centro Hospitalar assegurar

integralmente o funcionamento de um Serviço de Urgência Polivalente, de acordo com os requisitos legais.

- 70.000 140.000 210.000 280.000 350.000 420.000

0 - 14 anos

15 - 24 anos

25 - 64 anos

+ 65 anos

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ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

No ano de 2010, o Centro Hospitalar, enquanto Hospital Central, disponibilizou, aos seus utentes,

múltiplas especialidades nas áreas assistenciais da Consulta Externa, Internamento, Cirurgia de

Ambulatório, Hospital de Dia, Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) e Urgência.

À semelhança do ano anterior, registou-se a participação do Centro Hospitalar na Urgência Centralizada de

Cirurgia Pediátrica, Psiquiatria e Urologia que se desenvolve nas instalações do Hospital de S. João.

Especialidades Consulta Externa

Internamento Cirurgia de

Ambulatório Hospital de Dia

MCDT Urgência

Anatomia Patológica

Anestesiologia (1)

■ ■

■ ■ Angiologia e Cir. Vascular ■ ■ ■

■ o

Cardiologia (2)

■ ■

■ ■ Cirurgia Cardiotorácica

(3) ■ ■

//

Cirurgia Geral ■ ■ ■

■ ■

Cirurgia Pediátrica ■ ■ ■

|

Cirurgia Plástica ■ ■ ■

■ //

Dermatologia ■ || ■

Doenças Infecciosas ■ ■

■ ■

Endocrinologia ■ ||

Estomatologia ■

Gastrenterologia ■ ■

■ ■ ■ |

Ginecologia ■ ■ ■

■ ■

Hematologia Clínica ■ ||

■ ■

Imagiologia

Imunoalergologia ■

■ ■

Imunohemoterapia ■ ||

■ ■

Medicina F. Reabilitação ■ ||

Medicina Interna (4)

■ ■

Nefrologia ■ ■

■ ■

Neonatologia (5)

■ ■

Neurocirurgia ■ ■ ■

//

Neurologia ■ ||

■ ■

Obstetrícia ■ ■

■ ■ ■

Oftalmologia ■ ■ ■

■ __

Oncologia Médica ■ ||

■ ■

Ortopedia ■ ■ ■

■ ■ Otorrinolaringologia ■ ■ ■

■ ■

Patologia Clínica

Pediatria ■ ■

■ ■ ■

Pneumologia ■ ■

■ ■ ■

Psiquiatria ■ ■

■ ■ |

Reumatologia ■

■ ■

U.C.I. Polivalente ■ ■

Urgência Geral

Urologia ■ ■ ■

■ ■

o 14h à 1h, excepto fim-de-semana Fonte: SPIG | Participação na Urgência Centralizada (1) Inclui a Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos

// Em prevenção (2) Inclui duas unidades de internamento: Cardiologia e Unidade de Coronárias

|| Apoio internamento (3) Inclui duas unidades de internamento: Cirurgia Cardiotorácica e Unidade de Cuidados Intensivos

__ 8h às 20h (4) Inclui três unidades de internamento: Medicina Interna, UCI Medicina e UAVC

(5) Inclui duas unidades internamento: Neonatologia e Unidade Cuidados Intensivos Neonatologia

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A 31 de Dezembro de 2010, a lotação do Centro Hospitalar era de 540 camas (excluindo berçário),

reflectindo um aumento de 9 camas face a igual data em 2009, que resulta, essencialmente, do aumento

de 1 cama na UCPA, 8 camas na Medicina Interna e 4 camas na Neurocirurgia e da diminuição de 4 camas

na Cirurgia Geral.

Especialidade N.º

camas Especialidade

N.º camas

Angiologia e Cirurgia Vascular 18 Oftalmologia 2

Cardiologia 12 Ortopedia 45

Cirurgia Cardiotorácica 19 Otorrinolaringologia 24

Cirurgia Geral 66 Pediatria 20

Cirurgia Pediátrica 5 Pneumologia 27

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 10 Psiquiatria (agudos) 28

Gastrenterologia 4 Urologia 16

Ginecologia 15 U. Cuidados Pós-Anestésicos 6

Medicina Interna 94 U. Cuidados Intermédios Médicos 20

U. Doenças Infecciosas 5 U.C. Intermédios C. Torácica 3

Nefrologia 8 U.C.I. Coronários 8

Neonatologia 12 U.C.I. Neonatologia 6

Neurocirurgia 17 U.C.I. Polivalente 10

Obstetrícia 32 U.C.I. C. Torácica 8

Total 540

Fonte: SPIG

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3.1 Actividade global

Linha de Actividade 2009 2010 Var.2010/ 2009

Internamento

N.º de camas 531 540 1,7%

Doentes saídos 21.028 21.848 3,9%

Doentes por cama 39,6 40,5

Demora média 7,4 7,4 0,0%

Taxa de ocupação 80,7% 83,0% 2,3 pp

Consultas

N.º Consultas 424.743 451.695 6,3%

% de primeiras 27,1% 29,3% 1,9 pp

Doentes Intervencionados

Cir. Convencional 6.921 7.376 6,6%

Base 5.535 5.713 3,2%

Adicional 1.386 1.663 20,0%

Cir. Ambulatório 7.466 8.355 11,9%

Base 6.261 7.243 15,7%

Adicional 1.205 1.112 -7,7%

N.º Partos 1.987 2.078 4,6%

% Cesarianas 38,6% 34,4% -4,2 pp

Hospital de Dia

N.º de sessões 38.735 42.651 10,1%

Urgência

N.º de Atendimentos 180.629 181.380 0,4%

Fonte: SPIG

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3.2 Actividade em 24 horas

Um dia no Centro Hospitalar Gaia/Espinho

Internamento (doentes saídos sem transf. Internas) 60

Consulta Externa 1.807

Bloco Operatório

- Cirurgias urgentes 8

- Cirurgias programadas 63

Hospital de Dia (Sessões) 171

Episódios de Urgência 497

- Urgência Geral 338

- Urgência Ginecológica/Obstétrica 39

- Urgência Pediátrica 120

Partos 6

MCDT (exames e análises) 11.089

Refeições fornecidas a doentes 2.531

Lavandaria/Rouparia (kg de roupa lavada) 3.142

Nota: média diária ao longo 2010

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3.3 Internamento

O número de doentes saídos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho em 2010 (excluindo internamento em S.O.

e Berçário) aumentou 3,9% face ao ano anterior, atingindo 21.848 doentes, o que corresponde a 40,5

doentes saídos por cama.

O número de doentes saídos tem-se mantido relativamente estável nos últimos anos, contrastando com o

número de doentes saídos por cama que tem vindo a aumentar (3 doentes saídos por cama entre 2007 e

2010), o que reflecte uma melhor utilização/rentabilização das camas existentes.

Doentes Saídos (sem transferências internas)

Numa perspectiva de representatividade dos doentes saídos de cada UGI/Serviços nos doentes saídos do

Hospital, a UGI que mais se destaca é a UGI da Cirurgia, representando 39% dos doentes. As restantes

UGIs, Mulher e Criança, Tórax e Circulação e Medicina são muitos semelhantes apresentando um peso

entre os 16% e 25% dos doentes saídos. Em termos de Serviços, a Cirurgia Geral e a Medicina Interna

têm a maior representatividade.

Doentes saídos por UGI

21.028 21.848

39,740,5

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

2009 2010

Doentes Saídos Doentes por Cama

39%

20%

16%

25%

0%

UGI Cirurgia UGI Medicina UGI Tórax Circ. UGI Mulher e Criança UGI Urgência

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Analisando o número de doentes saídos por UGI, constata-se um aumento da actividade relativamente ao

ano anterior em todas as UGI’s, sendo os maiores crescimentos verificados nas UGI da Mulher e Criança e

UGI do Tórax e Circulação. Em termos de Serviços, os que mais cresceram foram a Neurocirurgia (+19%)

como resultado do aumento de camas e a Pediatria (+15,5%).

Evolução do n.º de Doentes saídos por UGI/Serviço

UGI/Serviço 2009 2010 Var. % 2010 / 2009

UGI Medicina 4.677 4.756 1,7%

Medicina Interna 2.659 2.657 -0,1%

Nefrologia 332 331 -0,3%

Psiquiatria 456 450 -1,3%

Gastrenterologia 281 321 14,2%

Doenças Infecciosas 130 149 14,6%

U. Cuidados Intermédios 819 848 3,5%

UGI Cirurgia 10.276 10.501 2,2%

Cirurgia Geral 3.177 3.099 -2,5%

Ortopedia 2.597 2.526 -2,7%

Oftalmologia 58 38 -34,5%

Otorrinolaringologia 1.530 1.694 10,7%

Urologia 1.231 1.387 12,7%

Neurocirurgia 405 482 19,0%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 547 591 8,0%

Unidade Cuidados Pós-Anestésicos 731 684 -6,4%

UGI Tórax e Circulação 5.629 5.886 4,6%

Cardiologia 903 912 1,0%

Cirurgia Cardiotorácica 1.256 1.285 2,3%

Angiologia e Cirurgia Vascular 1.257 1.205 -4,1%

Pneumologia 824 785 -4,7%

U.C.I. Coronários 718 743 3,5%

U.C. Intermédios C. Torácica - 330 -

U.C.Intensivos C. Torácica 671 626 -6,7%

UGI Urgência e Intensivismo 395 405 2,5%

U.C.I. Polivalente 395 405 2,5%

UGI Mulher e Criança 5.680 6.081 7,1%

Obstetrícia 2.460 2.575 4,7%

Ginecologia 1253 1330 6,1%

Cirurgia Pediátrica 218 210 -3,7%

Pediatria 1005 1161 15,5%

Neonatologia 500 543 8,6%

U.C.I. Pediátricos 245 262 6,9%

Sub-Total Especialidades Médicas 7.090 7.309 3,1%

Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 15.989 16.422 2,7%

Doentes Saídos CHVNG/E (excl. Transf. Internas, Berçário e SO)

21.028 21.848 3,9%

Fonte: SPIG

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A distribuição dos doentes saídos por tipo de Grupo Diagnóstico Homogéneo (GDH) permite concluir que

os GDH’s Médicos são aqueles com maior expressão (60%). Relativamente a estes, os GDH’s relacionados

com a Grande Categoria de Diagnóstico Gravidez, Parto e Puerpério, encontram-se entre os 3 mais

representativos (GDH 629 Recém-Nascido – 1.759 doentes; GDH 372 e 373 Parto Vaginal – 1.330

doentes).

Representatividade dos GDH's

GDH’s Médicos

GDH Designação - GDH Nº

629 Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em B.O., com diagnóstico de recém-nascido normal

1.759

373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 741

372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 589

541 Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 539

127 Insuficiência cardíaca e choque 353

89 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 291

208 Perturbações das vias biliares, sem CC 270

816 Gastrenterites não bacterianas e dor abdominal, idade <18 anos, sem CC 258

14 Acidente vascular cerebral com enfarte 257

775 Bronquite e asma, idade <18 anos, sem CC 242

Fonte: SPIG

GDH Médicos GDH Cirúrgicos Prog. GDH Cirúrgicos Urg.

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Os GDH’s Cirúrgicos representam 40% dos doentes saídos, correspondendo 13% a GDH Cirúrgicos

Urgentes e 27% a GDH Cirúrgicos Programados. Mais uma vez a Grande Categoria de Diagnóstico

Gravidez, Parto e Puerpério encabeça a lista de GDH Cirúrgicos mais frequentes com o GDH 371

Cesariana.

GDH’s Cirúrgicos

GDH Designação Nº

371 Cesariana, sem CC 610

55 Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta 477

119 Laqueação venosa e flebo-extracção 376

359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC

331

219 Procedimentos no membro inferior e no úmero, excepto na anca, pé ou fémur, idade> 17 anos, sem CC

246

356 Procedimentos reconstrutivos do aparelho reprodutor feminino 245

60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade < 18 anos 228

105 Procedimentos nas válvulas cardíacas e outros procedimentos cardiotorácicos major, sem cateterismo cardíaco

210

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 190

818 Substituição da anca, excepto por complicações 188

Fonte: SPIG

Evolução da Demora Média e Taxa de Ocupação

A demora média tem estabilizado nos últimos 2 anos, cifrando-se em 7,4 dias em 2010. Este facto

justifica-se pelo grande incremento da actividade cirúrgica de ambulatório, que implica que os doentes

mais simples e com menores demoras médias sejam tratados em ambulatório, permanecendo em

internamento doentes cada vez mais complexos e de duração de internamento mais prolongada.

O crescimento de 820 doentes saídos no último ano, mantendo-se relativamente constante a demora

média, resulta de uma gestão criteriosa das camas disponíveis e foi suficiente para gerar um aumento da

taxa de ocupação, que atingiu 83% em 2010. Esta taxa de ocupação acima dos 80% para o Centro

Hospitalar Gaia/Espinho resulta de taxas de ocupação superiores a 100% em determinados serviços

(doentes que são da responsabilidade de determinado serviço, mas estão a ocupar camas noutros

serviços) nas especialidades médicas, em que a pressão sobre as camas e as demoras médias também

são superiores. Estes factos reflectem igualmente uma politica de gestão de camas conjunta entre as

várias UGIs.

Relatório e Contas 2010

Pág

ina2

0

Demora Média e Taxa de Ocupação

Evolução da Demora média nas especialidades médicas e cirúrgicas

UGI/Serviço 2009 2010

UGI Medicina 10,8 11,0

Medicina Interna 11,8 11,8

Nefrologia 8,1 8,5

Psiquiatria 17,3 19,6

Gastrenterologia 5 4,1

Doenças Infecciosas 10,7 10,2

UGI Cirurgia 5,1 5,1

Cirurgia Geral 6,5 6,5

Ortopedia 4,7 5,0

Oftalmologia 4,2 5,5

Otorrinolaringologia 2,7 2,8

Urologia 4 3,8

Neurocirurgia 12,5 11,5

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 6,1 6,3

UGI Tórax e Circulação 4,9 4,8

Cardiologia 3,9 4,0

Cirurgia Cardiotorácica 4,2 4,3

Angiologia e Cirurgia Vascular 3,8 4,3

Pneumologia 10,7 11,2

UGI Mulher e Criança 4 3,9

Obstetrícia 3,9 3,9

Ginecologia 3 3,0

Cirurgia Pediátrica 1,7 1,4

Pediatria 4,1 3,9

Neonatologia 6,1 6,1

Sub-Total Especialidades Médicas 9,0 9,0

Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 4,7 4,7

Total (s/ Transf. Internas, Berçário e SO) 7,4 7,4

Fonte: SPIG

7,4 7,3

80,7% 82,9%

2009 2010

Demora Média (dias) Taxa de Ocupação

Relatório e Contas 2010

3.3.1 Maternidade

Em 2010 verificou-se um crescimento do número de partos realizados no Centro Hospitalar Gaia/Espinho,

tendo-se registado 2.078 partos, a que corresponde um aumento de 4,6% comparativamente a 2009.

A Taxa de Cesarianas registou 34,5%, representando uma excelente recuperação face ao ano anterior de

4 pontos percentuais e aproximando-se cada vez mais do standard nacional.

Evolução do n.º de partos

Tipo de Parto 2009 2010 Var.% 2010 / 2009

Partos Eutócicos 911 970 6,5%

Partos Distócicos: 1.076 1.108 3,0%

Cesarianas 766 715 -6,7%

Outros 310 393 26,8%

Total 1.987 2.078 4,6%

% Cesarianas 38,6% 34,4% -4,2 pp

Fonte: SPIG

Relatório e Contas 2010

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ina2

2

3.3.2 RNCCI e Unidade de Convalescença

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que constitui um novo modelo

organizacional, é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas, que prestam cuidados

continuados de saúde e de apoio social, à qual o Centro Hospitalar Gaia/Espinho pertence com a Unidade

de Convalescença instalada na Unidade III.

São objectivos da RNCCI a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e

integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os

Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua

autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se

encontra.

Ao longo de 2010, o Centro Hospitalar referenciou 569 doentes para a RNCCI, constituindo um

crescimento face a 2009 (482 doentes referenciados) fruto do esforço continuado da Equipa de Gestão de

Altas do Centro Hospitalar.

Dos doentes com alta para a RNCCI, 32% foram referenciados para Unidades de Convalescença, 28%

para Unidades de Média Duração, 14% para Unidades de Longa Duração, 13% para Unidades de

Cuidados Paliativos e 13% para a Unidade de Cuidados AVC.

A Unidade de Convalescença instalada na Unidade III acolheu em 2010, 246 doentes, o que representa

um crescimento de 32% relativamente ao ano anterior. Este crescimento só foi possível com o reforço da

capacidade instalada de 14 para 28 camas, que ocorreu ainda em 2009.

A taxa de ocupação em 2010 foi de 75%, inferior à observada no ano anterior.

Caracterização da Unidade de Convalescença

Indicador 2009 2010 Var.% 2010 / 2009

Doentes Saídos 186 246 32,3%

Taxa de Ocupação 81% 75% -6 pp

Fonte: SPIG

Relatório e Contas 2010

3.4 Actividade Cirúrgica

Os doentes operados (medidos em GDH) têm nos últimos anos sofrido um crescimento significativo. A

componente programada, quer ao nível da cirurgia convencional quer da cirurgia de ambulatório,

apresentou um crescimento muito representativo na ordem dos 64% entre 2007 e 2008 e desde essa data

tem continuado a crescer a menores níveis, mas sustentadamente.

Caracterização da Unidade de Convalescença

Actividade Cirúrgica 2009 2010 Var. % 2010 / 2009

Entradas em LIC 20.747 22.041 6,2%

Taxa de resolução 67% 72% 5 pp

Mediana do tempo de espera 3,7 meses 3,5 meses -0,2 meses

Fonte: SPIG

N.º Doentes Operados (medidos em GDH’s)

O objectivo estratégico do Ministério da Saúde assumido pelo Centro Hospitalar na área cirúrgica foi o

incremento do tratamento cirúrgico de ambulatório, dadas as vantagens para o doente e para o Centro

Hospitalar: segurança em todos os procedimentos; diminuição do desconforto pós-operatório; minimização

da incidência de infecções; fácil reintegração social dos doentes, menor custo associado à intervenção

cirúrgica, redução de listas de espera cirúrgicas, melhor rentabilização das camas de internamento e

menos stress e ansiedade no doente e seus familiares, já que o doente regressa a casa no próprio dia ou

na manhã seguinte acompanhado pelos familiares. Regista-se, também, a possibilidade de ter um

contacto directo com profissionais do Centro Hospitalar especialmente dedicados a esta área, caso surja

alguma dúvida ou complicação.

6.557 6.971

3.319 3.342

7.0997.938

8,2%

8,8%

0

2.500

5.000

7.500

10.000

12.500

15.000

17.500

20.000

2009 2010

Convencional Urgentes Ambulatório peso na Região

Relatório e Contas 2010

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ina2

4

Como resultado desta estratégia, a taxa de ambulatorização ou peso da cirurgia de ambulatório na cirurgia

programada (medido em GDH), atingiu no ano de 2010 um valor de 53,2%, valor este 10 p.p. superior ao

registado em 2007 e que está em linha com os valores preconizados na Região Norte e com as melhores

práticas e recomendações. O número de doentes intervencionados em regime de cirurgia de ambulatório

teve um crescimento exponencial no mesmo período, superior a 100%, passando de 3.191 em 2007 para

7.938 em 2010.

Constata-se que este valor ainda tem margem para crescer nos próximos anos, estando o Centro

Hospitalar Gaia/Espinho a direccionar recursos para as especialidades ainda com potencial de

ambulatorização - Otorrinolaringologia e Cirurgia Vascular, e para a crescente realização de cirurgia até 24

horas (“one-day surgery”).

N.º Doentes Operados (medidos em GDH’s)

No quadro que se segue apresentam-se os 10 GDH’s Cirúrgicos mais frequentes no Ambulatório. Os

procedimentos oftalmológicos são os procedimentos cirúrgicos de ambulatório com maior actividade em

2010.

4.255

7.2086.557 6.9713.191

6.469 7.0997.938

42,9%47,3%

52,0% 53,2%

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

18.000

2007 2008 2009 2010

Convencional Ambulatório Taxa de Ambulatorização ARSN

Relatório e Contas 2010

GDH Designação - GDH Nº

39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 2.629

42 Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e cristalino 762

40 Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade > 17 anos 527

270 Outras intervenções na pele, no tecido subcutâneo e na mama, sem CC 514

162 Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 297

6 Descompressão do túnel cárpico 210

266 Enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou fleimão, sem CC 141

343 Circuncisão, idade < 18 anos 131

119 Laqueação venosa e flebo-extracção 127

339 Procedimentos nos testículos, por doença não maligna, idade> 17 anos 127

Fonte: SPIG

Evolução dos Doentes intervencionados por serviço

Em termos de volume de doentes intervencionados, os serviços com maior peso são a Oftalmologia,

Cirurgia Geral e Ortopedia, com praticamente 50% da actividade total realizada no Centro Hospitalar

Gaia/Espinho. Os doentes intervencionados em Cirurgia de Ambulatório em Oftalmologia representam

50% do total da actividade cirúrgica de ambulatório.

UGI/ Serviço

Cir. Convencional

Cir. Ambulatório

Cir. Urgente

Total % Total

UGI DE CIRURGIA 5.226 6.945 1.495 13.666 74%

Cirurgia Geral 1113 847 551 2.511 14%

Cirurgia Plást.e Reconstrutiva 455 435 80 970 5%

Estomatologia 43 500 543 3%

Neurocirurgia 264 161 11 436 2%

Oftalmologia 32 4.071 4.103 22%

Ortopedia 1.180 351 755 2.286 12%

Otorrinolaringologia 1.362 136 38 1.536 8%

Urologia 777 444 60 1.281 7%

UGI DA MULHER E CRIANÇA 896 927 969 2792 15%

Cirurgia Pediátrica 199 677 1 877 5%

Ginecologia 697 250 234 1.181 6%

Obstetrícia 734 734 4%

UGI MEDICINA 4 247 0 251 1%

Dermato-Venereologia 4 247 251 1%

UGI TORAX E CIRCULAÇÃO 1.250 236 277 1763 10%

Angiologia e Cirurgia Vascular 663 236 126 1.025 6%

Cirurgia Cardiotorácica 587 151 738 4%

Total 7.376 8.355 2.741 18.472 100%

Fonte: SPIG

Relatório e Contas 2010

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ina2

6

Lista de Espera Cirúrgica

A Lista de Espera Cirúrgica que tinha vindo a crescer nos últimos anos, praticamente estabilizou em 2010

como resultado do esforço que foi feito em termos de recuperação da mesma. Em 2010 foram

implementadas medidas no sentido de diminuir os tempos máximos de espera para cirurgia e,

contrariamente ao que tinha sido prática em anos anteriores, a actividade cirúrgica adicional não foi

restringida (a componente base não seria suficiente para responder à lista de espera) o que acarretou

custos com recursos humanos e consumo clínico significativos, mas permitiu a inexistência de doentes

inscritos há mais de 365 dias (indicador presente no Acordo Modificativo 2010 do Contrato Programa).

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresentava, no final de Dezembro de 2010, um total de inscritos em

Cirurgia Programada que representa cerca de 13% do total de inscritos nos Hospitais da ARSN,

comparando com as especialidades presentes neste Centro Hospitalar.

Analisando os tempos de espera do Centro Hospitalar Gaia/Espinho constata-se que, embora o tempo

médio de espera seja igual ao da ARSN, os tempos máximos são inferiores aos evidenciados pela ARSN e

têm diminuído no decorrer do ano de 2010. Relativamente às medianas do tempo de espera, o Centro

Hospitalar Gaia/Espinho apresentou em 2010 uma mediana de 3,5 dias, que representa uma diminuição

de 5,4% relativamente ao ano anterior, mas que ainda se encontra um pouco aquém do valor de 3,2 dias

registado na Região Norte.

N.º Doentes

Numa perspectiva de especialidade, as que apresentam uma maior lista de espera cirúrgica são a Cirurgia

Plástica e Reconstrutiva, a Otorrinolaringologia, a Ortopedia e a Cirurgia Vascular. Estas 4 especialidades

representam 70% dos doentes inscritos para cirurgia do Centro Hospitalar Gaia/Espinho.

14.38915.731

8.2517.050

3,7 3,5

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

18.000

2009 2010

Operados Programado Em Lista de Espera Mediana T.Espera (meses) ARSN

Relatório e Contas 2010

Os serviços em que se registou um maior número de doentes entrados em lista de espera cirúrgica e

consequentemente uma taxa de resolução mais baixa em 2010, correspondem aos serviços em foram

implementadas medidas de incremento de acessibilidade das consultas – contratação de médicos e planos

de recuperação, sem acompanhamento de resposta na vertente cirúrgica - Cirurgia Plástica, Cirurgia

Vascular e Otorrinolaringologia.

N.º Doentes em Lista de Espera

Serviço 2009 2010 Var. % 2010 / 2009

Cirurgia Geral 962 980 1,9%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 1.399 1.595 14,0%

Angiologia e Cirurgia Vascular 1.196 1.203 0,6%

Ortopedia 1.547 1.481 -4,3%

Otorrinolaringologia 1.146 1.539 34,3%

Cirurgia Pediátrica 393 324 -17,6%

Cirurgia Cardiotorácica 173 141 -18,5%

Dermatologia 5 2 -60,0%

Estomatologia 9 19 111,1%

Ginecologia 162 162 0,0%

Neurocirurgia 148 193 30,4%

Oftalmologia 697 420 -39,7%

Urologia 414 268 -35,3%

CHVNG/E 8.251 8.327 0,9%

Fonte: SPIG

Relatório e Contas 2010

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8

3.5 Consulta Externa

As consultas médicas ultrapassaram os valores do ano anterior (+6%), mantendo a tendência de

crescimento dos últimos anos e atingindo 429.995 consultas médicas (inclui consultas de medicina do

trabalho a pessoal).

As consultas médicas realizadas no Centro Hospitalar Gaia/Espinho representaram 10,4% das consultas

médicas realizadas na Região Norte.

Evolução das consultas externas

Actividade Consultas 2009 2010 Var. % 2010 / 2009

Consultas médicas 404.937 429.156 6,0%

Consultas a pessoal 121 839 593,4%

Consultas não médicas 19.685 21.700 10,2%

% Primeiras consultas 27,1% 29,3% 2,2 pp

N.º Pedidos Entrados (P1) 71.810 78.478 9,3%

Taxa de Resolução (*) 70% 76% 6 pp

Mediana Tempo de Espera 3,4 meses 2,6 meses -0,8 meses

Fonte: SPIG

Evolução das Consultas Médicas

Embora se tenha registado um crescimento globalizado do n.º de consultas, destacam-se os serviços de

Dermatologia, Doenças Infecciosas e Neurocirurgia.

405.286429.995

110.196126.152

10,1% 10,4%

9,9%

10,6%

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

2009 2010

Consultas Médicas Primeiras Consultas peso na região (em primeiras)

Relatório e Contas 2010

Evolução do total de consultas médicas por serviço

UGI Serviço 2009 2010 Var. % 2010 / 2009

CIRURGIA TOTAL 141.046 144.780 2,6%

Anestesiologia 6.397 7.253 13,4%

Cirurgia Geral 16.593 16.683 0,5%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 6.331 6.851 8,2%

Dor 3.384 2.971 -12,2%

Estomatologia 6.568 6.479 -1,4%

Neurocirurgia 3.106 3.825 23,1%

Oftalmologia 34.740 34.801 0,2%

Oftalmologia - PACO 375 - -

Ortopedia 29.116 29.713 2,1%

Otorrinolaringologia 21.181 23.111 9,1%

Urologia 13.255 13.093 -1,2%

MCDT TOTAL 60.637 63.464 4,7%

Imuno-Hemoterapia 52.997 54.549 2,9%

Medicina Física e Reabilitação 7.640 8.915 16,7%

MEDICINA TOTAL 97.827 108.293 10,7%

Dermato-Venereologia 8.334 12.043 44,5%

Doenças Infecciosas 2.882 3.729 29,4%

Endocrinologia - Nutrição 8.776 9.548 8,8%

Gastrenterologia 13.613 14.620 7,4%

Hematologia Clínica 5.055 5.842 15,6%

Hepatologia 910 1.036 13,8%

Hipertensão 1.058 1.063 0,5%

Imuno-alergologia 8.791 8.700 -1,0%

Medicina Interna 10.341 11.984 15,9%

Nefrologia 4.085 4.864 19,1%

Neurologia 11.973 11.751 -1,9%

Oncologia Médica 6.156 6.180 0,4%

Psiquiatria 11.590 11.723 1,1%

Psiquiatria da Inf. Adolesc. 3.668 4.269 16,4%

Reumatologia 595 941 58,2%

MULHER E CRIANÇA

TOTAL 57.333 60.701 5,9%

Cardiologia Pediátrica 643 709 10,3%

Cirurgia Pediátrica 5.392 5.672 5,2%

Ginecologia 11.375 12.142 6,7%

Neonatologia 3.265 3.384 3,6%

Obstetrícia 17.574 18.364 4,5%

Pediatria 19.084 20.430 7,1%

TÓRAX E CIRCULAÇÃO

TOTAL 47.956 51.760 7,9%

Angiologia e Cirurgia Vascular 8.646 8.836 2,2%

Cardiologia 17.756 19.779 11,4%

Cirurgia Cardiotorácica 2.907 2.998 3,1%

Pneumologia 18.647 20.147 8,0%

URGÊNCIA E INTENSIVISMO

TOTAL 138 158 14,5%

UCIP - Follow up 138 158 14,5%

Total UGI´s 404.937 429.156 6,0%

Consultas a pessoal 121 839 593,4%

Total consultas médicas 405.058 429.995 6,2%

Variação % 10,6% 6,2% -4,4 pp

Fonte: SPIG

Relatório e Contas 2010

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0

As Primeiras Consultas Médicas cresceram 14,5%, atingindo-se uma produção de 126.152 consultas,

contribuindo assim de forma decisiva para o objectivo nacional de melhorar o acesso a esta tipologia de

cuidados diferenciados. Este aumento foi particularmente significativo nas consultas realizadas

provenientes de pedidos dos Centros de Saúde, via Sistema CTH, tendo sido realizadas 42.626 primeiras

consultas, o que representa o dobro da actividade realizada no ano anterior.

O actual desempenho do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, quer em termos de aumento da actividade de

Primeiras Consultas, quer em termos de diminuição dos tempos de espera, reflecte as medidas encetadas

aquando do início do Programa da CTH, designadamente com o plano de recuperação, destacando-se:

No sentido de optimizar a capacidade de resposta, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho

procedeu à revisão integral dos agendamentos e dos tempos médicos afectos à consulta,

ajustando o número de vagas para primeiras e subsequentes;

A distribuição de vagas para primeiras e subsequentes tem sido adequada à pressão das

respectivas listas de espera;

Nas situações em que esta avaliação revelou uma capacidade de resposta insuficiente em

termos de recursos humanos, foi autorizada a contratação de profissionais médicos. Nos

casos em que não foi possível a contratação de recursos médicos, dada a inexistência dos

mesmos em determinadas especialidades ou em que as medidas anteriores se manifestaram

insuficientes para aproximar os tempos de resposta dos previstos no Regulamento da CTH,

foram adicionalmente autorizados planos de recuperação de lista de espera.

A taxa de Primeiras Consultas cifrou-se nos 29,3%, manifestamente superior ao ano anterior (27.1%) e

alinhada com a taxa presente na Região Norte.

Evolução das Primeiras Consultas Médicas

405.286429.995

110.196126.152

27,2%

29,3%

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

2009 2010

Consultas Médicas Primeiras Consultas % Primeiras Consultas ARSN

Relatório e Contas 2010

No sentido dar resposta à procura e diminuir os utentes em espera, foram implementados planos de

recuperação de lista de espera nos serviços de Angiologia e Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica,

Dermatologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Urologia, o que contribuiu para um aumento das

primeiras consultas.

É de destacar o crescimento significativo das Primeiras Consultas de Dermatologia, sustentado num plano

de recuperação de lista de espera onde foram feitas 1.256 consultas em produção adicional e na

reafectação temporária de tempos destinados a outras actividades assistenciais.

Evolução das primeiras consultas por serviço

UGI Serviço 2009 2010 Var. % 2010

/ 2009 1as % 1as 1as % 1as

CIRURGIA

TOTAL 51.976 37% 56.661 39% 9%

Anestesiologia 6.211 97% 7.022 97% 13%

Cirurgia Geral 5.977 36% 6.897 41% 15%

Cir. Plástica Reconstrutiva 2.595 41% 3.391 99% 31%

Dor 574 17% 628 50% 9%

Estomatologia 3.102 47% 2.455 21% -21%

Neurocirurgia 1.363 44% 1.413 38% 4%

Oftalmologia 10.987 32% 12.596 37% 15%

Oftalmologia - PACO 375 100% - 36%

Ortopedia 10.781 37% 11.221 38% 4%

Otorrinolaringologia 5.564 26% 7.328 32% 32%

Urologia 4.447 34% 3.710 28% -17%

MCDT

TOTAL 5.839 10% 8.265 13% 42%

Imunohemoterapia 3.000 6% 4.617 9% 54%

Medicina F. e Reabilitação 2.839 37% 3.648 41% 28%

MEDICINA

TOTAL 26.488 27% 31.056 29% 17%

Dermato-Venereologia 3.255 39% 6.405 53% 97%

Doenças Infecciosas 709 25% 339 9% -52%

Endocrinologia - Nutrição 2.265 26% 2.609 27% 15%

Gastrenterologia 6.364 47% 7.696 53% 21%

Hematologia Clínica 866 17% 923 16% 7%

Hepatologia 180 20% 175 17% -3%

Hipertensão 121 11% 169 16% 40%

Imuno-alergologia 2.158 25% 1.973 23% -9%

Medicina Interna 1.533 15% 1.874 16% 22%

Nefrologia 479 12% 503 10% 5%

Neurologia 4.099 34% 3.841 33% -6%

Oncologia Médica 1.122 18% 1.167 19% 4%

Psiquiatria 2.271 20% 2.334 20% 3%

Psiquiatria da Inf. Adolesc. 859 23% 799 19% -7%

Reumatologia 207 35% 249 27% 20%

TOTAL 14.390 25% 15.751 26% 9%

Relatório e Contas 2010

Pág

ina3

2

UGI Serviço 2009 2010 Var. % 2010

/ 2009 MULHER E CRIANÇA

Cardiologia Pediátrica 359 56% 356 50% -1%

Cirurgia Pediátrica 1.530 28% 1.680 30% 10%

Ginecologia 3.745 33% 3.629 30% -3%

Neonatologia 843 26% 848 25% 1%

Obstetrícia 4.097 23% 5.046 28% 23%

Pediatria 3.816 20% 4.192 21% 10%

TÓRAX E CIRCULAÇÃO

TOTAL 11.131 23% 13.517 26% 21%

Angiologia e Cir. Vascular 3.637 42% 4.238 48% 17%

Cardiologia 3.793 21% 4.466 23% 18%

Cirurgia Cardiotorácica 734 25% 1080 36% 47%

Pneumologia 2.967 16% 3.733 19% 26%

URGÊNCIA TOTAL 52 38% 114 72% 119%

E INTENSIVISMO

UCIP-Follow up 52 38% 114 72% 119%

Consultas a pessoal 97 80% 788 94% 712%

TOTAL 109.973 27,15% 126.152 29,34% 15%

Fonte: SPIG

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresentava um total de utentes em espera para primeira consulta que

representava 10,7% do total de utentes em espera nos Hospitais da ARSN. A lista de espera de consulta

externa do Centro Hospitalar Gaia/Espinho mantém a tendência de diminuição de utentes inscritos, tendo

diminuído os tempos médios, máximos e mediana do tempo de espera, apesar do grande aumento dos

pedidos entrados que se tem assistido nos últimos 3 anos. À data de 31 de Dezembro de 2010, o Centro

Hospitalar não apresentava utentes em espera para primeira consulta externa (consulta médica) há mais

de 12 meses, reflectindo este desempenho o sucesso das medidas encetadas.

Total de Consultas

110.196

126.152

71.81078.478

70,2%

76,6%

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2009 2010

Primeiras Consultas Pedidos Entrados Taxa de Resolução

Relatório e Contas 2010

As especialidades com uma maior percentagem de utentes com tempos de espera superiores ao TMRG

são Angiologia e Cirurgia Vascular, Dermatologia e Pneumologia. Destas, unicamente a Pneumologia não

foi alvo de plano de recuperação de lista de espera.

Lista de Espera da Consulta (especialidades mais representativas)

Serviço Nr. Doentes em espera

Var. % 1.ªs consultas

2009 2010 Var. % 2010 /

2009

Cirurgia Vascular 2.144 2.106 -1,8% 16,52%

Dermato-Venerologia 5.814 3.553 -38,9% 96,77%

Oftalmologia 2.703 3.014 11,5% 10,85%

Ortopedia 1.145 2.003 74,9% 4,08%

Otorrinolaringologia 2.880 1.332 -53,8% 31,70%

Cirurgia Geral 1.353 2.199 62,5% 15,39%

Gastrenterologia 1.370 1.561 13,9% 20,93%

CHVNG 23.841 25.932 8,8% 14,71%

Fonte: SPIG

Relatório e Contas 2010

Pág

ina3

4

3.6 Hospital de Dia

O número de sessões de Hospital de Dia têm vindo a aumentar sustentadamente, tendo atingido 42.651

sessões no ano de 2010, o maior crescimento anual (10%) dos últimos 4 anos.

As sessões por doente atingiram o valor mais baixo dos últimos 4 anos em 2009, mas em 2010 a

tendência de decrescimento foi contrariada, sendo registado um valor de 4,7 sessões por doente.

Total de Sessões

Este crescimento do número de sessões deve-se principalmente ao aumento do número de sessões de:

Psiquiatria, com a adequação da oferta de cuidados à crescente procura

Imunoalergologia, com a introdução da aplicação de uma injecção de extractos alergénicos -

monitorização e vigilância em Hospital de Dia

De salientar que as sessões de Infecciologia sofreram um decréscimo como resultado da reformulação de

procedimentos de registo, não se tendo verificado uma efectiva diminuição da procura de cuidados ou de

doentes tratados.

38.735

42.651

10.453 9.034

3,7

4,7

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

2009 2010

Total de Sessões Doentes Tratados Sessões por Doente

Relatório e Contas 2010

Evolução do n.º sessões e de doentes tratados por serviço

Serviço Sessões Doentes Tratados

N.ºsessões por doente

2009 2010 Var.%10/09 2009 2010 Var.%10/09 2009 2010

Hematologia 2.849 2.006 -29,6% 607 520 -14,33% 4,7 3,9

Hemodiálise/ Nefrologia

4.405 4.802 9,0% 535 444 -17,01% 8,2 10,8

Oncologia 10.722 12.173 13,5% 1.898 1.193 -37,14% 5,6 10,2

Imunohemoterapia 1.495 1.875 25,4% 443 504 13,77% 3,4 3,7

Infecciologia 3.913 3.238 -17,3% 1.093 602 -44,92% 3,6 5,4

Imunoalergologia 128 1.202 839,1% 26 273 9,5 4,9 4,4

Psiquiatria 4.218 7.795 84,8% 210 561 167,14% 20,1 13,9

Pediatria 1.010 1.020 1,0% 719 687 -4% 1,4 1,5

Polivalente Medicina 3.265 1.627 -50,2% 1.260 604 -52,06% 2,6 2,7

Pneumologia 2.458 1.562 -36,5% 1.558 853 -45,25% 1,6 1,8

Gastrenterologia 2.617 3.580 36,8% 1.793 2.430 35,53% 1,5 1,5

Obstetrícia 1.303 1.559 19,6% 188 260 38,30% 6,9 6,0

Reumatologia 352 212 -39,8% 123 105 -14,63% 2,9 2,0

Total 38.735 42.651 10,1% 10.453 9.036 -13,56% 3,7 4,7

Fonte: SPIG

Relatório e Contas 2010

Pág

ina3

6

3.7 Ambulatório Médico

No Centro Hospitalar Gaia/Espinho foram considerados em 2010, 8.478 GDH’s de Ambulatório Médico, o

que representa um crescimento de 8,9% relativamente ao ano anterior.

O quadro que se segue apresenta os GDH’s de Ambulatório Médico. Os dois GDH mais frequentes – 410

(Sessões de Quimioterapia realizadas no Hospital de Dia de Oncologia) e 125 (Cardiologia – Cateterismo

sem diagnóstico complexo), representam mais de 80% dos GDH’s de Ambulatório Médicos codificados.

GDH Designação - GDH Nº

410 Quimioterapia 5.966

125 Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo

1.003

35 Outras perturbações do sistema nervoso, sem CC 874

187 Extracções e restaurações dentárias 326

466 Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional

127

124 Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco e diagnóstico complexo

88

317 Internamento para diálise renal 85

87 Edema pulmonar e insuficiência respiratória 5

316 Insuficiência renal 4

Fonte: SPIG

A Portaria nº 132/2009, de 30 de Janeiro, alterada pela Portaria nº 839-A/2009, de 31 de Julho, veio

reconhecer o potencial de ambulatório a inúmeros procedimentos cirúrgicos, definindo-se para esse

regime um preço próximo ou mesmo igual ao de internamento.

Por outro lado, na área médica apenas se reconheceu uma parte da actividade com potencial de

ambulatório. É esse o caso do GDH 124 – Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio,

com cateterismo cardíaco e/ou diagnóstico complexo, que à semelhança da actividade classificável no

GDH 125 – Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem

diagnóstico complexo (GDH com preço de ambulatório desde 2006) é desenvolvida no regime de

ambulatório.

Relatório e Contas 2010

3.8 Urgência

Tratando-se de um Hospital Geral Central, o serviço de Urgência agrega todas as valências exigidas, pelo

que foi classificado em termos de estrutura de rede como Serviço de Urgência Polivalente, com recursos

instalados que dão resposta absoluta à diferenciação exigida.

Esta linha de actividade mantém-se aos níveis verificados no ano anterior com 181.380 atendimentos

anuais, o que corresponde a 497 atendimentos diários.

Total de Atendimentos

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresenta um rácio de 524 atendimentos de urgência por 1.000

habitantes, inferior aos 583 observados na Região Norte e um rácio de 2,4 consultas por atendimento de

urgência, muito superior ao valor de 1,9 verificado na Região Norte e em linha com as melhores práticas.

A evolução do rácio Consulta/Urgências tem sido favorável ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho, pois

verificou-se um aumento na ordem dos 5,6% entre 2009 e 2010. Esta evolução é também resultado do

trabalho desenvolvido pelo Centro de Ambulatório que se materializa na realização de reuniões periódicas

com os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES).

180.629

181.380

495 497

180.200

180.400

180.600

180.800

181.000

181.200

181.400

181.600

2009 2010

Total Média Diária

Relatório e Contas 2010

Pág

ina3

8

Atendimentos de Urgência por 1.000 Habitantes

Evolução do Rácio Consultas / Urgências

As Urgências Geral e Pediátrica cresceram no último ano, contrastando com a Urgência de Obstetrícia que

tem vindo a diminuir. Atendendo à determinação por parte da ARSN de redução das Urgências

Hospitalares, estão a ser desenvolvidos todos os esforços através da integração com os Cuidados de

Saúde Primários, na tentativa de inverter a ligeira tendência crescente, tarefa que se prevê complexa pela

ausência de resposta célere à população em situações de doença, bem como factores sociais e culturais

que ditam que o primeiro recurso seja o Serviço de Urgência. A produção do Serviço de Urgência está

associada a um elevado grau de imprevisibilidade no que se refere à procura e influenciada por factores

exógenos e de difícil gestão.

180.629 181.380

525 524

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

2009 2010

N.º Atendimentos Urgência rácio/mil habitantes ARSN

405.286429.995

180.629 181.380

2,22,4

1,9

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

2009 2010

Consultas Médicas Atendimentos Urgência Consultas/Urgências ARSN

Relatório e Contas 2010

A média diária de atendimentos na Urgência Geral passou de 331 para 338 (+3,4%) e na Urgência

Pediátrica de 120 para 121 (+6,5%). Na Urgência Pediátrica alteraram-se as condições etárias da

admissão, tendo passado a idade Pediátrica, em Junho de 2010, para 17 anos e 364 dias.

Evolução do n.º atendimentos no S. Urgência

Especialidade Atendimentos Média Diária

2009 2010 Var. % 10/09 2009 2010 Var. 10/09

Geral 120.786 123.239 3,4% 331 338 7

Obstetrícia 13.625 14.282 -2,9% 37 39 2

Pediatria 44.313 43.859 6,5% 121 120 -1

Total 178.724 181.380 3,7% 490 497 7

Fonte: SPIG

Os tempos de espera observados na Urgência Geral diminuíram bastante entre 2009 e 2010, estando o

tempo total do episódio próximo de 5 horas (-1 h que em 2009). Embora se tenham constatado

diminuições dos tempos médios em todas as etapas do atendimento, foi particularmente notória no tempo

que medeia a 1ª Observação Médica à Alta.

Tempos de Espera no S. Urgência

A análise dos quadros que se seguem, permite-nos observar que a distribuição percentual de doentes

admitidos no Serviço de Urgência triados por cor de prioridade clínica atribuída pelo protocolo de

Manchester não se encontra distante das percentagens recomendadas pelo Grupo Português de Triagem.

0:09 0:06

1:15 1:13

4:36

3:41

0:00

1:40

3:21

5:02

6:43

2009 2010

Tempo da 1ª Observação Médica à Alta

Tempo da 1.ª triagem à 1.ª Observação médica

Tempo da admissão ao início triagem

6:00

5:00

Relatório e Contas 2010

Pág

ina4

0

O desencontro mais significativo reside na atribuição de cor azul aos casos não urgentes, que se encontra

abaixo do indicado. A cor “Laranja” Muito Urgente encontra-se cerca de 2 pontos percentuais acima do

recomendado, e inversamente os “Verdes” pouco urgente – 2 pontos abaixo.

Doentes atendidos na Urgência Geral por prioridade

Triagem por cor 2009 2010

% %

Vermelho 0,36% 0,41%

Laranja 13,15% 12,51%

Amarelo 57,44% 56,93%

Verde 22,86% 24,73%

Azul 0,38% 0,48%

Branco 4,81% 4,93%

Fonte: SPIG

Doentes atendidos na Urgência Pediátrica por prioridade

Triagem por cor 2009 2010

% %

Vermelho 0,15% 0,08%

Laranja 10,55% 11,31%

Amarelo 50,45% 44,89%

Verde 35,00% 39,13%

Azul 0,25% 0,31%

Branco 3,60% 4,28%

Fonte: SPIG

Via Verde AVC

A Via Verde AVC foi a primeira a ser implementada no S. Urgência e a sua organização tem estado sob a

responsabilidade da Medicina Interna, dada a sua ligação com a Unidade de AVC. Em 2010, esta Via Verde

foi activada 243 vezes, 177 das quais teve origem na Triagem e as restantes 66 no CODU. Foram

administrados 33 Trombolíticos.

Relatório e Contas 2010

Via Verde Coronária

Em 2010, comparativamente a 2009, verificou-se uma diminuição global na produtividade na ordem dos

5%, embora o número de Ecocardiogramas tenha aumentado 6.5%. O número de Electrocardiogramas

efectuados em doentes triados por dor torácica aumentou 36.7%, apesar de o número de SCA

diagnosticados ter diminuído 3.8%.

Via Verde Coronária 2009 2010 Var.% 10/09

N.º total ECG´s 24.972 23.630 -5,4%

Ecocardiogramas 216 230 6,5%

Dor Torácica 2.241 3.063

OBS Cardiologia 2.113 2.946 39,4%

Via Verde Activada - Hemodinâmica 128 117 -8,6%

Fonte: Relatório Actividades UGI Urgência e Intensivismo

Via Verde Sépsis

O grupo da Via Verde Sépsis iniciou as suas funções a 2 de Novembro de 2009 com o objectivo de dar

resposta ao doente com suspeita de Sépsis que recorre ao S. Urgência. Assim, entre a sua criação e 31 de

Dezembro de 2010 registaram-se 292 activações, 88 das quais validadas

Pela análise da proveniência dos doentes saídos do Serviço de Urgência, por concelho, não se identificam

variações absolutas significativas, representando os concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho (155.941 e

9.479 doentes respectivamente), 91% dos doentes. Houve um aumento do número de doentes

provenientes de concelhos fora da área de influência, representando em 2010, 5% dos doentes atendidos.

Relatório e Contas 2010

Pág

ina4

2

3.9 MCDT

O número de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT´s) requisitados pelos

profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho aumentou em 2010. O aumento do número de pedidos,

como resultado do aumento de Primeiras Consultas, foi absorvido internamente, fruto de uma melhor

capacidade de resposta.

Desta forma registou-se um crescimento de 13,2% dos MCDT´s realizados internamente (equivalentes)

acompanhado de uma diminuição de 5,1% dos realizados no exterior.

Evolução de MCDT´s realizados

Indicador 2009 2010 Var. % 10/09

N.º de MCDT realizados no CHVNG/E 3.565.375 4.047.568 13,5%

N.º de MCDT requisitados ao Exterior 63.946 62.090 -2,9%

Total de MCDT realizados no CHVNG /E(equivalentes) 7.347.596 8.314.948 13,2%

Total de MCDT requisitados ao Exterior (equivalentes) 787.634 747.605 -5,1%

Fonte: SPIG

As especialidades em que se verificou o maior crescimento de produção interna em 2010 foram a

Imagiologia e a Medicina Física e Reabilitação com um aumento de 8% e 28,4% respectivamente.

Na Imagiologia, o aumento de produção interna na casa dos 8% permitiu absorver internamente 27% dos

exames enviados ao exterior no período homólogo.

Na Medicina Física e Reabilitação registou-se um aumento quer na produção interna de exames (28,4%)

quer nos exames realizados no exterior (29%), em sintonia com o crescente número de consultas

realizadas (+28%) e tendo como resultado um maior número de doentes assistidos neste serviço.

N.º de MCDT´s realizados interna e externamente

Serviço N.º exames realizados internamente N.º exames realizados no exterior

2009 2010 Var % 10/09 2009 2010 Var % 10/09

Anatomia Patológica 22.422 22.270 -0,7% 12.870 15.364 19,4%

Imagiologia 208.950 225.695 8,0% 22.969 16.737 -27,1%

Imunohemoterapia 395.961 365.938 -7,6% 69 9 -87,0%

Medicina F. Reabilitação 135.927 174.522 28,4% 11.248 14.506 29,0%

Patologia Clínica 2.228.176 2.230.269 0,1% 9.818 6.683 -31,9%

Total UGI MCDT 2.991.436 3.018.694 0,9% 56.974 53.299 -6,5%

Fonte: SPIG

Relatório e Contas 2010

3.10 Grau de cumprimento do Contrato Programa 2010

Verifica-se um cumprimento global do Contrato Programa quer em termos dos Indicadores de

Actividade/Produção (com base na estimativa de produção facturável), quer em termos dos Indicadores

de Qualidade e Eficiência (excepção dos GDH Cirúrgicos de Ambulatório, do Hospital de Dia de Doenças

Infecciosas e dos Custos com Pessoal). O bom desempenho do Centro Hospitalar Gaia/Espinho levará a

uma valorização financeira da actividade superior à contratada com a ARSN que implicará facturação de

componente marginal na maior parte das linhas de actividade (exceptuam-se as referidas nos pontos

anteriores) e ao recebimento dos incentivos associados ao cumprimento dos Indicadores de Qualidade e

Eficiência.

Principais indicadores de Actividade CP 2010

Linhas de Produção

Estimativa Produção facturável

SNS

Contrato Programa 2010

Produção SNS

Taxa de Execução

Internamento

Doentes Saídos Equivalentes (GDH) 24.142 22.005 109.7%

GDH Médicos 14.286 13.040 109.6%

GDH Cirúrgicos Programados 6.641 6.234 106.5%

GDH Cirúrgicos Urgentes 3.215 2.731 117.7%

Consulta Externa

Consultas Médicas 396.383 397.866 99.6%

Primeiras consultas 115.456 112.731 102.4%

Consultas subsequentes 280.927 285.135 98.5%

Episódios em ambulatório

GDH Cirúrgicos 7.853 7.947 98.8%

GDH Médicos 8.426 7.383 114,1%

Hospital de Dia

Sessões 32.314 30.573 105.7%

Hematologia 1.999 1.910 104.7%

Imunohemoterapia 1.778 1.390 127.9%

Doenças Infecciosas 2.962 3.750 79.0%

Psiquiatria 7.734 5.505 140.5%

Outras 17.841 18.018 99.0%

Urgência

N.º de Atendimentos sem Internamento 156.892 149.792 104.7%

Relatório e Contas 2010

Pág

ina4

4

Objectivo Descrição Realizado

2010 Objectivo CP 2010

Cumprimento

Objectivos Nacionais

A. Qualidade e serviço

A.1 Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (%)

2,21% (Julho)

2,38% √

A.2 N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo e infecção

53% 20% √

B. Acesso

B.1 Nº doentes Referenciados para RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades de medicina interna, cirurgia geral e ortopedia (%)

6,2% 5% √

B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas

29% 28% √

C. Desempenho assistencial

C.1 Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%)

54% 50% √

C.2 Demora Média (dias) 7,4 7,3 √

D. Desempenho económico-financeiro

D.1 Custo unitário por doente padrão - -

D.2 Resultado Operacional (€) 394.374 -2.581.001 √

Objectivos Regionais

E. Desempenho económico-financeiro

E.1 Consumos 2,8% Max. 3,8% √

E.2 Fornecimentos Serviços Externos 1,8% Max. 2% √

E.3. Custos com Pessoal 2,9% Max. 1,6%

E.4 Compras 4,0% Max. 4% √

F. Outros Objectivos Regionais

F.1 Tempo máximo de espera para cirurgia 360 dias < 365 dias √

F.2 Tempo máximo de espera para 1ª consulta 364 dias < 365 dias √

F.3 % Cesarianas 34,5% 34,7% √

Fonte: SPIG

O Internamento apresenta taxas de execução superiores a 100%, em todos os GDH’s – Médicos,

Cirúrgicos Programados e Cirúrgicos Urgentes – como resultado do incremento na actividade médica e

cirúrgica.

De salientar que, tanto o Índice de Case Mix (ICM) como o Rácio Doentes Saídos/Doentes Equivalentes

utilizados pela Tutela na valorização da actividade do Contrato Programa, se mantêm inalterados desde

2007. Apesar de o ICM de 2010 (1.19), comparativamente a 2009, ser praticamente idêntico, temos vindo

a assistir a um aumento de complexidade que não é reflectido na valorização do Contrato Programa.

Relatório e Contas 2010

No que respeita aos Indicadores de Qualidade e Eficiência associados ao Internamento, verifica-se o

cumprimento da Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (2,21% em Julho 2010), do Número de

doentes Referenciados para RNCC / Número de doentes saídos nas especialidades de medicina interna,

cirurgia geral e ortopedia (6,15%) e da Demora Média (7,4 dias um pouco aquém dos 7,3 dias

contratualizados mas dentro do intervalo de cumprimento aceite).

Relativamente à taxa de cesarianas o Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresentou uma taxa de 34,5%,

cumprindo o objectivo de 34,7% acordado.

O tempo máximo de espera para cirurgia de 12 meses foi também atingido, uma vez que o Centro

Hospitalar Gaia/Espinho não tinha, a 31 de Dezembro de 2010, doentes em espera há mais de 12 meses.

Nível de cumprimento na linha do Internamento

As consultas externas apresentam taxas de execução próximas dos 100%, sendo que as Primeiras

Consultas apresentam uma taxa de 102.4%. Foi acordado com a ARSN objectivos de 112.731 Primeiras

Consultas e 285.135 consultas subsequentes que foram ultrapassados no que respeita às Primeiras.

O peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas apresentou um valor de 29%,

bastante superior ao valor de 28% contratualizado com a ARSN.

O tempo máximo de espera para primeira consulta de 365 dias foi também cumprido como resultado do

enorme esforço desenvolvido nesta área e dos planos de recuperação de lista de espera implementados.

24.142

14.286

6.641

3.215

22.005

13.040

6.234

2.731

109,7% 109,6% 106,5%117,7%

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

Doentes Equivalentes GDH Médicos GDH Cir.Programados GDH Cir.Urgentes

Produção SNS Contrato-programa Grau de Cumprimento

Relatório e Contas 2010

Pág

ina4

6

Relativamente à Urgência e no que respeita à estimativa de facturação da actividade, foi também

cumprido o objectivo afecto ao Número de Atendimentos de Urgência sem Internamento com 156.892

atendimentos e com uma taxa de execução de 104.7%.

Nível de cumprimento ao nível das linhas de Consultas Externas e Urgência

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem como estimativa de facturação 8.426 episódios de ambulatório

médico, tendo sido contratualizados 7.383, o que se reflecte numa taxa de execução de 114.1%.

O ambulatório cirúrgico ficará, em termos de estimativa de facturação, um pouco aquém do cumprimento

do objectivo embora apresente um crescimento acentuado relativamente ao ano anterior. O bom

desempenho da cirurgia de ambulatório é demonstrado pelo cumprimento do indicador Peso da cirurgia

do ambulatório no total de cirurgias programadas, que apresentou 54%, superior em 4 p.p. ao objectivo

acordado com a ARSN.

396.383

115.456

280.927

156.892

397.866

112.731

285.135

149.792

99,6% 102,4%

98,5%

104,7%

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

Total Consultas Primeiras Consultas Consultas Subsequentes Episódios Urgência

Produção SNS Contrato-programa Grau de Cumprimento

Relatório e Contas 2010

Nível de cumprimento ao nível dos Episódios de Ambulatório

Ao longo dos últimos anos, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem vindo a percorrer um longo caminho –

iniciado ainda antes da alteração do seu estatuto jurídico – tendente à optimização do ciclo de geração de

receita e a um modelo de gestão de carácter empresarial.

Do conjunto de medidas implementadas nesse percurso não podemos deixar de destacar a criação do

Grupo de Gestão Intermédia com reuniões semanais iniciadas em Dezembro de 2006 e na sequência das

quais foram ainda criados grupos de trabalho para assegurar a análise e transposição da Portaria n.º

567/2006, de 12 de Junho, alterada pela Portaria nº 110-A/2007, de 23 de Janeiro, e o denominado

Grupo da Facturação, especificamente vocacionado para o acompanhamento da produção e receita deste

Centro Hospitalar e que desde Maio de 2007 reúne semanalmente.

Cumpre ainda destacar a formação do Gabinete de Melhoria Contínua de Processos destinado a identificar,

corrigir e prevenir eventuais factores críticos à facturação com base na monitorização da qualidade de

dados que diariamente é feita desde o último trimestre de 2007.

Estas e outras medidas, como as inúmeras acções de formação e reciclagem aos operadores do SONHO,

contribuíram para o grau de conhecimento e maturidade já atingido por este Centro Hospitalar e que é,

aliás, evidenciado pelo cumprimento exemplar das previsões de actividade assistencial quer em termos

estatísticos quer ao nível da facturação.

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho assegura a definição, a uniformização e a monitorização dos

procedimentos de registo da actividade assistencial e promover a melhoria contínua da qualidade da

informação e a optimização do ciclo de receita e da eficiência operacional.

O enquadramento da actividade assistencial e transposição de regras de facturação, a monitorização da

conformidade prática dos registos assistenciais aos conceitos e definições vigentes e a identificação e

correcção de factores críticos à receita contribui decisivamente para que nos últimos anos as taxas de

execução do Contrato-Programa – produção facturada versus produção contratada – se situem muito

próximas dos 100%.

16.279

8.4267.853

15.330

7.3837.947

106,2%114,1%

98,8%

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

Total GDH Médicos GDH CirúrgicosProdução SNS Contrato-programa Grau de Cumprimento

Relatório e Contas 2010

Pág

ina4

8

3.11 Ensaios Clínicos

Integra a missão do Centro Hospitalar Gaia/Espinho a investigação e o desenvolvimento científico,

importantes veículos para a constante procura de excelência na actividade assistencial. Ao longo de 2010

foram aprovados e realizados diversos Ensaios Clínicos, encontrando-se, no final do ano, em curso os que

se caracterizam de seguida:

Ensaio Investigador

Principal Serviço Promotor

IMPROVE-IT: Estudo multicêntrico, de dupla ocultação

e com distribuição aleatória para avaliar o benefício

clínico e a segurança de Inegy

(Ezetimiba/Sinvastatina) vs. Sinvastatina em

monoterapia em doentes de alto risco com síndrome

coronária aguda

Dr. Vasco Gama Cardiologia Schering-

Plough

TRILOGY ACS: Comparação do prasugrel e do

Clopidogrel em indivíduos com síndrome Coronário

Agudo (ACS) com angina instável/Enfarte do

Miocárdio sem elevação ST (UA/NSTEMI) que se

encontrem Medicamentos Geridos

Dr. Vasco Gama Cardiologia Quintiles

RIVAROX ACS3001: Estudo de fase 3, aleatorizado,

em dupla-ocultação, controlado por placebo

conduzido pela ocorrência de eventos, multicêntrico,

para avaliar a eficácia e segurança do rivaroxaban em

doentes síndroma coronário agudo recente, que

estejam a receber tratamento padrão

Dr. Vasco Gama Cardiologia Janssen-Cilag

ALPHEE: Estudo em dupla ocultação, controlado com

placebo, de definição de dose, para avaliação de

eficácia e segurança da celivarona a 50, 100 e 300 mg,

uma vez por dia, com amiodarona como calibrador, na

prevenção de intervenções em CDI ou morte

Dr. João Primo Cardiologia Sanofi Aventis

SINCRONE: Estudo nacional, observacional,

prospectivo e multicêntrico cujo objectivo principal é

determinar a taxa de mortalidade e de morbilidade por

todas as causas

Dr. João Primo Cardiologia KeyPoint

EPICOR: Estudo observacional multinacional e

multicêntrico que tem como objectivo descrever as

estratégias de tratamento com antitrombóticos

utilizadas a curto e longo prazo no contexto da prática

clínica real em doentes hospitalizados com síndrome

coronária aguda (EAM com Supra-ST [Enfarte agudo

de Miocárdio com supra-desnivelamento do segmento

ST], SCA Sem Supra-ST [Síndrome coronária aguda

sem supra-desnivelamento do segmento ST])

Dr. Vasco Gama Cardiologia AstraZeneca

Relatório e Contas 2010

Ensaio Investigador

Principal Serviço Promotor

Prot. 07/2006: Avaliar a eficácia e a segurança da

combinação do tratamento com cisplatina,

gemcitabina e cetuximab

Dra. Barbara

Parente Pneumologia Keypoint

ESTUDO LISBOA: Estudo Observacional da qualidade

de vida de doentes submetidos a quimioterapia de 2ª

linha - cancro pulmão

Dra. Barbara

Parente Pneumologia Keypoint

H3E-MC-JMIG: Comparar a sobrevida total (OS) de

doentes com CPNC, localmente avançado, de Estádio

III de histologia predominantemente não-escamosa

tratados por pemetrexedo e ciplastina TRT

Concominante, seguido por quimioterapia de

consolidação com pemetrexedo

Dra. Barbara

Parente Pneumologia Lilly Portugal

XOLAIR: Ensaio não- intervencional, multicêntrico, de

registo observacional de doentes para recolha de

dados de segurança e eficácia em doentes com asma

alérgica persistente não controlada tratados com

Xolair

Dra. Aurora

Carvalho

Dr. José A.

Ferreira

Pneumologia Novartis

Farma

VITAL: Demonstrar a eficácia aflibercept versus

placebo em termos de sobrevida global em doentes

com cancro do pulmão de não pequenas células

localmente avançado ou metastizado tratado em

segunda linha com docetaxel falha de um regime

baseado em platina

Dra. Barbara

Parente Pneumologia Sanofi Aventis

H3E-EW-S124: Ensaio Clínico de fase 3, aleatorizado,

duplamente cego, controlado com placebo,

comparativo do tratamento de manutenção com

pemetrexedo acompanhado do melhor tratamento de

suporte (MTS) versus placebo e MTS

Dra. Barbara

Parente Pneumologia Lilly Portugal

BIBF 1120: Ensaio multicêntrico, aleatorizado, em

dupla ocultação de fase III para investigar a eficácia e

a segurança de BIBF1120 por via oral em combinação

com a terapêutica standart de docetaxel

Dra. Barbara

Parente

Pneumologia

Boehringer

Ingelheim

Relatório e Contas 2010

Pág

ina5

0

Ensaio Investigador

Principal Serviço Promotor

MK 0683/PN 014: Comparar a sobrevivência global

associada com vorinostat mais os melhores cuidados

de suporte versus a associada a placebo mais

melhores cuidados de suporte para o tratamento de

doentes com mesotelioma pleural maligno avançado

que falharam pelo menos um regime de quimioterapia

e determinar a segurança e toxidade globais do

vorinostat nesta população

Dra. Barbara

Parente Pneumologia

Merck Sharp &

Dohme

H3E-EW-BO12: Estudo observacional que pretende

avaliar a sobrevivência global em doentes com cancro

do Pulmão de Não Pequenas Células, avançado ou

metastático (Estádio IIB/IV), que recebem

quimioterapias a um sal de platina, com ou sem

adição de agentes alvo, dentro da indicação aprovada

como tratamentos de 1ª linha na gestão da sua

doença e prática diária

Dra. Barbara

Parente Pneumologia Lilly Portugal

Prolifloxacina vs. Levofloxacina no tratamento de

doentes com Exacerbações Agudas da Bronquite

Crónica (AECB)

Dra. Teresa

Shiang Pneumologia

Angelini

Farmacêutica

SANTARÉM: Estudo observacional cujo objectivo

principal é comparar o impacto na qualidade de vida

(escalas EORTC-C30 e EORTC-LC13), das várias

opções de tratamento com antieméticos, como

terapêutica adjuvante à quimioterapia, em doentes

com cancro de pulmão

Dra. Barbara

Parente Pneumologia KeyPoint

TIOSPIR: Ensaio multicêntrico, randomizado, com

controlo activo, com dupla ocultação, dupla

simulação e com grupo paralelo, para comparar a

eficácia e segurança de 2,5 µg e 5 µg de tiotrópio

solução para inalação administrado através do

inalador Respimat ® com tiotrópio cápsulas para

inalação de 18 µg administrado através do HandiHaler

®

Dr. Miguel

Guimarães

Pneumologia Boehringer

Ingelheim

IRESSA FUM: Ensaio aberto, multicêntrico, de braço

único, para caracterizar a eficácia, segurança e

tolerabilidade de Gefitinib 250 mg (IRESSATM) como

tratamento de primeira linha em doentes caucasianos,

com carcinoma do pulmão de células não pequenas

(CPCNP) localmente avançado ou metastático e que

têm mutação positiva (M+) no gene do receptor do

factor de crescimento epidérmico (EFGR)

Dra. Barbara

Parente

Pneumologia

AstraZeneca

Relatório e Contas 2010

Ensaio Investigador

Principal Serviço Promotor

MK 0476: Determinar se, até aos 6 anos de idade, a

criança desenvolve uma das seguintes condições

após ter tido bronquioloite induzida pelo Vírus

Sincicial Respiratório (RSV) (infecção nos tubos

bronquiais - tubos nos pulmões) Asma, Alterações

atópicas [rinite alérgica (febre dos fenos) e/ou

dermatite atópica (eczema ou reacções alérgicas na

pele)]

Dra. Fátima

Praça Pediatria

Merck Sharp &

Dohme

KIGS: Estudo observacional, de não intervenção, que

tem por objectivo avaliar a eficácia e segurança a

longo prazo da terapêutica com GH em crianças

tratadas com Genotropin, e determinar a relação entre

o estado clínico dos doentes, o regime posológico, a

história de terapêuticas anteriores e a resposta ao

tratamento com Genotropin

Dra. Rosa

Arménia Pediatria

Laboratórios

Pfizer

GIDEON: Obter mais informação relativa à eficácia e

segurança de Nexavar quando utilizado de acordo

com a prática clínica, no tratamento do

carcinoma hepatocelular

Dr. José Fraga Gastrenterologia Bayer Health

Care

CLEOPATRE II: Registo retrospectivo, não

interventivo, multicêntrico, cujo objectivo principal é

caracterizar a prevalência tipo -específica dos

genótipos de HPV em produtos biológicos de

displasia cervical de alto grau e carcinoma do colo do

útero

Dra. Angelina

Tavares

Ginecologia/

Obstetrícia

Sanofi-Pasteur

MSD

Estudo PORTRAIT: Estudo aleatorizado, em dupla

ocultação, controlado por placebo para avaliação da

eficácia da associação tocilizumab (TCZ) + DMARDs

não biológico no tratamento da sinovite avaliada por

ressonância magnética (RM) às 12 semanas de

tratamento, em doentes com artrite reumatóide

Dra. Patrícia

Pinto Reumatologia

Roche

Farmacêutica

SPD 422-401: Estudo de coorte, não intervencional,

sobre a segurança após a Autorização de Introdução

no Mercado, desenvolvido para monitorizar de forma

continua a segurança e a viabilidade da gravidez num

grupo de coorte com risco de ocorrência de

trombocitémica essencial (TE), quando exposto ao

Xagrid@ em comparação com outros tratamentos

citoredutores convencionais

Dra. Pureza

Pinto

Hematologia

Clínica Covance Inc

SPD 422-403 COMET: Estudo consiste em comparar a

segurança de anagrelide e hidroxiureia em

tratamentos de pequeno e médio termo até três anos

com particular ênfase na segurança cardiovascular

(avaliada por ecocardiografia)

Dra. Pureza

Pinto

Hematologia

Clínica

Shire

Relatório e Contas 2010

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ina5

2

Ensaio Investigador

Principal Serviço Promotor

TYGRIS-ROW: Avaliar a segurança de TYSABRI em

doentes com Esclerose Múltipla recidivante -

remitente

Dra. Graça

Sousa Neurologia

Biogen Idec

Portugal

SNAPSHOT: Estudo observacional, não interventivo,

transversal e nacional da situação actual de todos os

doentes com esclerose múltipla a fazer tratamento, ou

que já tenham efectuado tratamento com o

natalizumab

Dra. Graça

Sousa Neurologia BioEpi

PROJECTO INSPIRE: Estudo observacional

multicêntrico que tem como objectivo determinar a

incidência do Bloqueio Neuromuscular Residual Pós-

operatório, procurando avaliar a associação entre

bloqueio, co-morbilidade e medicação administrada

Dra. Manuela

Canas Anestesiologia

Schering-

Plough Farma

ESTUDO TAGUS: Ensaio de fase II, aberto,

aleatorizado, paralelo, não comparativo, multicêntrico

que tem por objectivo principal avaliar a eficácia e a

segurança de Cetuximab mais FOLFOX em doentes

com cancro colo-rectal avançado, que progrediram

após o tratamento de 1ª linha com Cetuximab +

FOLFIRI

Dr. Moreira

Pinto Oncologia Médica GICD

LUCENTIS: Avaliar a segurança do tratamento de

longa duração e a prática padrão dos oftalmologistas

que prescrevem Lucentis

Dr. Arnaldo

Brandão Oftalmologia

Novartis

Farma

PICO: Estudo observacional, aberto, multicêntrico,

com a duração de 12 meses de tratamento,

desenhado para registar padrões de prática clínica e

características de doentes com Degenerescência

Macular da Idade (DMI) tratados com Lucentis ® em

Portugal, através da recolha de dados de doentes

com DMI exsudativa usando um regime de tratamento

individualizado

Dr. Luís Silva Oftalmologia Novartis

Farma

Relatório e Contas 2010

Relatório e Contas 2010

Pág

ina5

4

RECURSOS HUMANOS

4.1 Principais indicadores

A 31 de Dezembro 2010 o Centro Hospitalar contava com 2.954 colaboradores efectivos e com 67 em

regime de prestação de serviços, totalizando 3.021 colaboradores.

Evolução do n.º de colaboradores por grupo profissional e género

Grupo Profissional

2009 2010

M F Total M F Total

Conselho de Administração e Dirigentes 7 9 16 7 10 17

Médico 272 400 672 292 422 714

Enfermagem 177 767 944 174 768 942

Técnico Superior de Saúde 1 36 37 0 35 35

Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 37 137 174 37 141 178

Outro Pessoal Técnico 9 35 44 12 36 48

Assistente Técnico e Informático 77 231 308 78 234 312

Assistente Operacional - AAM 143 587 730 153 604 757

Assistente Operacional - Operário 13 1 14 13 1 14

Outros 2 2 4 2 2 4

Total 738 2.205 2.943 768 2.253 3.021

Fonte: Serviço de Recursos Humanos

Em 2010 foi reforçado o quadro de pessoal essencialmente ao nível das carreiras médica e assistentes

operacionais. A primeira justifica-se com o dever de dar resposta, em tempo útil, às exigências e

necessidades dos utentes que procuram cada vez mais os serviços prestados pelo Centro Hospitalar.

Quanto aos assistentes operacionais, registou-se a transição de trabalho temporário para Contrato

Individual de Trabalho de mais de 70 profissionais, que obtiveram uma avaliação prévia positiva.

Relatório e Contas 2010

Evolução do n.º de colaboradores por vínculo contratual

Grupo Profissional/ Vínculo

2009 2010

CTFP CIT Prest.

serviço Total CTFP CIT

Prest. serviço

Total

Conselho de Administração e Dirigente 5 11 16 5 12 17

Médicos 452 151 69 672 455 196 63 714

Enfermagem 662 282 944 646 296

942

Téc. Superiores de Saúde 17 20 37 17 18 35

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 107 63 4 174 105 69 4 178

Outro Pessoal Técnico 13 31 44 13 35

48

Assistente Técnico/ Informático 189 119 308 184 128

312

Assistente Operacional - AAM 416 314 730 388 369

757

Assistente Operacional - Operário 13 1 14 13 1 14

Outro Pessoal 2 2 4 2 2 4

Total 1.876 994 73 2.943 1.828 1.126 67 3.021

Fonte: Serviço de Recursos Humanos

A análise do quadro de pessoal com base no tipo de vínculo permite concluir pelo decréscimo sucessivo do

peso do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, em detrimento do Contrato Individual de Trabalho. Já

o peso relativo da Prestação de Serviços na moldura profissional não sofreu alterações.

Peso relativo dos grupos profissionais

Apenas três grupos profissionais representam

90% dos colaboradores: médico (24%),

enfermagem (31%) e assistentes operacionais

(35%).

A idade média dos efectivos é de 40.12 anos, sendo o grupo etário mais representativo o dos 30 a 39

anos com 982 colaboradores. O grupo menos representativo é o dos 19 aos 24 anos, com apenas 47

colaboradores.

0

400

800

1.200

1.600

2.000

2.400

2.800

3.200

AO

AT e Informático

Outro Pessoal

TDT

Téc. Sup. Saúde

Enfermagem

Médicos

CA e Dirigente

Relatório e Contas 2010

Pág

ina5

6

Estrutura Etária do quadro pessoal do Centro Hospitalar Gaia/Espinho

28% dos colaboradores trabalha na Instituição entre 5 e 9 anos e 21.8% há menos de 5 anos. No outro

extremo, apenas 0.3% trabalha há mais de 40 anos.

Estrutura Etária do quadro pessoal do Centro Hospitalar Gaia/Espinho

0 200 400 600 800 1.000

18 a 24

25 a 29

30 a 39

40 a 44

45 a 49

50 a 54

55 a 59

+ 60

2010

2009

0% 20% 40% 60% 80% 100%

até 5

5 - 9

10 - 14

15 - 19

20 - 24

25 - 29

30 - 34

35 - 39

+ 40

197

221

112

81

56

46

23

7

1

448

607

353

336

152

108

122

75

9

M

F

Relatório e Contas 2010

4.2 Formação

A formação desenvolve-se em duas modalidades, a Formação Contínua, transversal a toda a organização

e aos grupos profissionais ou específica para determinado grupo fruto do diagnóstico de necessidades de

formação e a Formação em Serviço, formação dos profissionais dos vários serviços, realizada de acordo

com planos de formação específicos a esses serviços ou dos respectivos grupos profissionais, com

particular relevo para a enfermagem.

O Plano de Formação é elaborado anualmente atendendo a:

Necessidades de formação detectadas pelo diagnóstico de necessidades de formação, realizado

junto das Unidades de Gestão Integradas numa primeira fase e dos seus serviços numa segunda

fase

Necessidades de formação detectadas pelo diagnóstico de necessidades de formação, realizado

junto das Comissões especializadas, nomeadamente Comissão de Controlo da Infecção, Gabinete

do Risco, Gabinete da Qualidade

Prioridades formativas avançadas pela ACSS

Plano Estratégico do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho

Orientações específicas definidas para o ano pelo Conselho de Administração

Em 2010 realizaram-se 124 acções de formação contínua e 148 acções de formação em serviço. Ao longo

do ano os colaboradores responderam positivamente ao Plano de Formação desenhado, tendo-se

registado uma taxa elevada de participação nas inúmeras acções formativas, sendo a classe de

enfermagem a mais participativa.

Participação em acções de formação (n.º formandos)

Grupo Profissional Formação Contínua Formação em Serviço

Assistente Técnico 81 2

Assistente Operacional 475 140

T.D.T. 53 0

Dirigente 4 0

Enfermagem 1.320 1.936

Médico 359 21

Técnico Superior 64 1

Técnico Superior de Saúde 33 0

Alunos/Estagiários 95 140

Outros 184 0

Total 2.668 2.240

Fonte: Relatório de Actividades 2010 - Centro de Formação

Relatório e Contas 2010

Pág

ina5

8

Considerando o volume total de horas de formação, conclui-se que, em 2010, foram dispendidas 8.169

horas em formação contínua e 2.766 horas em formação em serviço:

Cursos realizados em 2010

Aprendizagem com o Conhecimento dos Erros

Curso Básico de Prevenção e Controlo de Infecção

Formação Clínica em Síndromas Geriátricos

Gestão do Risco Clínico

Introdução aos Métodos de Melhoria de Qualidade

IV Curso Prevenção e Controle de IACS

O Que é a Segurança do Doente?

Paliativos e Dor Crónica

Prevenção IACS no Local Cirúrgico

Quedas

Referenciação de Doentes para as Unidades de C. Continuados

Suporte Avançado de Vida

Suporte Básico de Vida

Suporte Básico de Vida Pediátrico

Tratamento de Feridas

Tuberculose: Prevenção e Controlo em Meio Hospitalar

Via Verde Sépsis

A Importância de uma Política de Antimicrobianos

Alimentação Saudável e Qualidade de Vida

Apresentação Via Verde Sépsis do Adulto

Barreiras de Protecção Contra a Infecção Cruzada

Conferência - "Directrizes para a prática Clínica de Prevenção Úlceras Pressão"

Dia Mundial da Diabetes

Formação Básica em Prevenção e Controlo de Infecção para A.O.

Gestão de Resíduos Hospitalares e Controlo de Infecção

Heparinização de Cateteres

Metodologia Vigilância Epidemiológica: Inquérito Prevalência da Infecção (IPH)

Política de Resíduos Hospitalares no Controlo de Infecção

Precauções Básicas e EPI

Prevenção da IACS em Pediatria

Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde

Prevenção da Infecção da Ferida Cirúrgica

Prevenção das IACS

Prevenção de IACS - Higienização das Mãos

Seminário "Consentimento Informado"

Relatório e Contas 2010

Cursos realizados em 2010

Sensibilidade para a Qualidade

SIADAP

Triagem, acondicionamento e tratamento de Resíduos Hospitalares

Um Pequeno Esforço, Um Grande Impacto - Campanha Higienização das Mãos

Via Verde Sépsis do Adulto

Workshop Anti-sépticos e desinfectantes

Workshop de Equipamentos de Protecção Individual

Workshop: "Antissépticos e Desinfectantes"

Workshop: "Melhorar a Qualidade de Abordagem ao Utente"

Fonte: Relatório de Actividades 2010 - Centro de Formação

Outro eixo da acção formativa desenvolvida pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho consiste na colaboração

com diversas instituições de ensino de natureza pública ou privada com a aceitação de estágios

essencialmente nas áreas de enfermagem e medicina.

Excluindo o Internato Médico, estagiaram no Centro Hospitalar Gaia/Espinho 794 estudantes de

licenciatura, 83.2% em Enfermagem.

Como se revela no gráfico que se segue, encontram-se na UGI de Cirurgia os serviços com maior procura

de estágios, seguindo-se as UGI’s do Tórax e Circulação e de Medicina.

N.º de estágios por UGI

182

152

120

157

55

9335

UGI Cirurgia

UGI Medicina

UGI Mulher e Criança

UGI Tórax e Circulação

UGI Urgência e Intensivismo

UGI MCDT

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4.3 Segurança, higiene e saúde no trabalho

Sob o lema “Enquanto você cuida dos doentes, nós cuidamos de Si!”, o Serviço de Segurança, Higiene e

Saúde no Trabalho propõe-se assegurar as actividades de segurança, higiene e saúde a todos os

colaboradores do Centro Hospitalar Gaia/Espinho.

Num ambiente que envolve mais de 3.000 colaboradores dedicados a promover ou resolver problemas de

saúde de todos os utentes que recorrem ao Centro Hospitalar, são enfrentados diariamente riscos e

perigos, de diversas naturezas, nomeadamente riscos mecânicos, químicos, físicos e psicossociais. Ciente

que os riscos existem e é a prevenção que faz a diferença, o Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no

Trabalho desenvolve acções de formação com o intuito de sensibilizar e formar os colaboradores nos

domínios da Segurança, Higiene e Saúde visando uma prevenção mais activa.

Da análise dos acidentes de trabalho ocorridos em 2010 conclui-se que os sinistrados são na sua maioria

do género feminino (79%), com idade compreendida entre os 31 e os 35 anos e pertencentes aos grupos

profissionais Assistentes Operacionais e Enfermagem.

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INVESTIMENTOS

A necessidade de dotar o Centro Hospitalar Gaia/Espinho de instalações que proporcionem o devido

conforto aos utentes e condições de trabalho aos seus profissionais, envolveu já um investimento superior

a 32 Milhões de Euros, desde a constituição como Entidade Pública Empresarial.

Investimento anual 2007 - 2010

IMOBILIZAÇÕES 2007 2008 2009 2010

Despesas de instalação 64.372 € 76.783 € 35.240 € 5.014 €

Despesas de Inv. e desenvolvimento 272 € - € - € 7.536 €

Terrenos e recursos naturais - € 36.462 € - € 41.000 €

Edifícios e outras construções 839.643 € 2.993.888 € 4.065.427 € 2.138.691 €

Equipamento básico 2.372.442 € 2.698.006 € 6.688.368 € 5.968.963 €

Equipamento de transporte 132.142 € 12.845 € - € - €

Ferramentas e utensílios 53.958 € 9.676 € 10.038 € 4.841 €

Equipamento administrativo e informático 2.505.179 € 2.535.228 € 1.666.935 € 1.716.899 €

Outras imobilizações corpóreas - € - € - € - €

Imobilizações em Curso 3.513.170 € 5.689.566 € 7.351.679 € 6.119.491 €

Total anual 9.481.178 € 14.052.452 € 19.817.687 € 16.002.434 €

Total E.P.E. 59.353.752 €

A renovação e melhoria do parque de equipamentos têm sido também uma aposta do Centro Hospitalar

Gaia/Espinho, ciente da sua importância para a qualidade dos cuidados assistenciais a prestar e para a

adopção de técnicas inovadoras.

O investimento em equipamento básico rondou os 6 milhões de Euro, sendo de destacar a aquisição de

pendentes e candeeiros cirúrgicos para o novo Bloco Operatório Central; ventiladores de anestesia; Troley

de Artroscopia e Troley de Laparascopia; Monitores de transporte e central de monitorização; Ecógrafos.

No final de 2010 arrancou a renovação do parque de camas hospitalares.

Na rubrica de equipamento de Hotelaria realce para a aquisição de carros isotérmicos, o que representa

um forte investimento na melhoria dos cuidados ao utente permitindo a distribuição de alimentação com

garantias de manutenção da adequada temperatura dos alimentos, seguindo as normas HACCP.

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PERFORMANCE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Em 2010 o Centro Hospitalar Gaia/Espinho consolidou o equilíbrio financeiro, evidenciada pelos Resultados

Operacionais positivos alcançados ao longo dos 3 últimos exercícios económicos.

Uma vez mais observa-se os Resultados Extraordinários não têm impacto no Resultado Antes de Impostos

(RAI).

Evolução dos Resultados

O Resultado Operacional 2010, no valor de 394.374 Euro e inferior ao obtido no exercício anterior, resulta

da reformulação do Contrato Programa que, pela fusão dos subsistemas públicos no Serviço Nacional de

Saúde, reviu em baixa as quantidades inicialmente contratualizadas e cujo efeito se traduziu na

valorização a preços marginais (inferiores, em média, a 50% dos preços base) de produção efectiva.

Os Proveitos totais registaram um aumento de apenas 1.6% comparativamente a 2009 impulsionado pelo

crescimento da Prestação de Serviços em 3.5% que superou o decréscimo nas restantes rubricas.

-4.000.000

-3.500.000

-3.000.000

-2.500.000

-2.000.000

-1.500.000

-1.000.000

-500.000

0

500.000

1.000.000

R. Operacionais R. Financeiros R. Extraordinários RAI

2007* 2008 2009 2010

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Evolução dos Proveitos totais

O crescimento dos Custos totais foi de apenas 1.8%, fruto do crescimento dos Custos Operacionais em

3.2% e da redução de 50.4% dos Custos Extraordinários.

Evolução dos Custos totais

130.000.000

135.000.000

140.000.000

145.000.000

150.000.000

155.000.000

160.000.000

165.000.000

170.000.000

2007* 2008 2009 2010

Prov. Operacionais Prov. Financeiros Prov. Extraordinários

148.483.359152.593.873

161.277.966166.475.286

7.919.4613.837.506

4.431.384

2.197.158

135.000.000

140.000.000

145.000.000

150.000.000

155.000.000

160.000.000

165.000.000

170.000.000

2007* 2008 2009 2010

Custos Operacionais Custos Financeiros Custos Extraordinários

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Os Proveitos Operacionais, no montante de 166.869.660 Euro, registaram um crescimento de 3% face a

2009.

Tendo em conta que a Prestação de Serviços representa 98.6% dos Proveitos Operacionais, e esta se

centra no Contrato Programa, revela-se de maior importância a obtenção de um elevado grau de

cumprimento.

Evolução dos Proveitos Operacionais

Nível de cumprimento do CP 2010 por linha de produção

0 50.000.000 100.000.000 150.000.000

2009

2010

Prestações de Serviços Transferências Subsídios Outros Proveitos

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Produção SNS CP 2010 Grau de Cumprimento

147.955.836 145.836.006 101%

Internamento 61.162.547 58.979.087 104%

Consulta Externa 44.936.996 45.209.871 99%

Urgência 21.099.967 20.659.313 102%

Hospital Dia 3.488.810 3.822.410 91%

GDH de Ambulatório 17.267.516 17.165.325 101%

Relatório e Contas 2010

Os Custos Operacionais, no montante de 166.475.286 Euro, apresentam, face ao exercício de 2009, um

crescimento de 3.2%.

Evolução dos Custos Operacionais

Para este crescimento contribuem a evolução nos Consumos (CMVMC) em 2.8%, nos Fornecimentos e

Serviços Externos (FSE) em 1.8%, Custos com Pessoal em 2.9% e Amortizações em 11.5%.

Destaque para o cumprimento dos objectivos propostos no Orçamento Económico de 2010 nas rubricas de

Consumos e FSE.

Consumos

O crescimento nos Consumos centra-se nas rubricas de Medicamentos (1.2%) e Material Clínico (4.5%).

O crescimento no consumo de Medicamentos, no montante de 266.571 Euro, afigura-se residual no

cômputo do crescimento da actividade assistencial. A linha da Consulta Externa foi a que maior

crescimento apresentou como consequência do aumento do número de consultas médicas em 6%.

0 55.000.000 110.000.000 165.000.000

2009

2010

CMVMC FSE Custos Pessoal Amortizações Outros

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Consumo de Medicamentos por linha de produção

Linha Produção 2009 2010 Var % 09/10

Internamento 4.727.413 4.264.846 € -10%

Hospital Dia 8.516.171 8.195.149 € -4%

Urgência 595.907 659.355 € 11%

Consulta Externa 6.181.523 7.391.173 € 20%

Bloco 1.031.593 1.118.075 € 8%

Técnicas 611.050 546.200 € -11%

Outros 255.520 10.950 € -96%

Total 21.919.177 22.185.748 € 1,2%

Os maiores crescimentos, em termos absolutos, encontram-se nas UGI’s de Medicina e do Tórax e

Circulação, mais especificamente nas especialidades de Infecciologia e Pneumologia, respectivamente.

Consumo de Medicamentos por UGI

UGI 2009 2010 Var. % 09/10

Cirurgia 2.227.493 € 1.989.785 € -10.7%

MCDT 246.090 € 208.776 € -15,2%

Medicina 13.720.294 € 14.135.901 € 3.0%

Mulher e Criança 1.230.573 € 1.306.822 € 6.2%

Tórax e Circulação 2.897.308 € 3.079.924 € 6.3%

Urgência e Intensivismo 1.167.709 € 1.198.835 € 2.7%

Bloco e U.C.A. 218.351 € 249.231 € 14.1%

Outros 209.349 € 16.473 € -92.1%

Total 21.919.177 € 22.185.748 € 1.2%

O crescimento no consumo de Material Clínico tem particular incidência na linha do Bloco Operatório, nas

especialidades de Ortopedia, Cirurgia Cardiotorácica e Neurocirurgia.

Relatório e Contas 2010

Consumo de Material Clínico por linha de produção

Linha Produção 2009 2010 Var. % 09/10

Internamento 1.338.737 1.317.085 € -1,6%

Hospital Dia 179.122 336.538 € 87,9%

Urgência 393.650 408.966 € 3,9%

Consulta Externa 491.848 364.194 € -26,0%

Bloco 5.344.024 6.048.893 € 13,2%

Técnicas 8.505.492 8.678.100 € 2,0%

Outros 344.002 195.262 € -43,2%

Total 16.596.875 17.349.039 € 4,5%

Ao nível das UGI, o maior crescimento é da UGI Tórax e Circulação, explicado pela variação ao nível do

Bloco Operatório e das Técnicas de Cardiologia.

O decréscimo da UGI MCDT decorre essencialmente da transferência de imputação do consumo das

Técnicas de Cirurgia Vascular para a UGI do Tórax e Circulação.

Consumo de Material Clínico por UGI

UGI 2009 2010 Var. % 09/10

Cirurgia 3.794.276 € 4.000.728 € 5.4%

MCDT 911.543 € 679.896 € -25,4%

Medicina 880.435 € 888.081 € 0,9%

Mulher e Criança 334.873 € 386.074 € 15,3%

Tórax e Circulação 8.988.699 € 9.586.234 € 6,6%

Urgência e Intensivismo 537.823 € 685.302 € 27,4%

Bloco e U.C.A. 931.521 € 927.623 € -0,4%

Outros 217.706 € 195.100 € -10,4%

Total 16.596.875 € 17.349.039 € 4,5%

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Fornecimentos e Serviços Externos

O custo com Fornecimentos e Serviços Externos, no montante de 18.216.900 Euro, representa 10.9% dos

Custos Operacionais e registou, face a 2009, um crescimento de 1.8%.

Evolução dos Fornecimentos e Serviços Externos

Rubrica 2009 2010 Var. % 09/10

Subcontratos 4.666.469 4.556.442 -2,4%

Fornecimentos e Serviços I 2.118.577 2.281.343 7,7%

Fornecimentos e Serviços II 3.946.721 4.166.068 5,6%

Fornecimentos e Serviços III 7.059.006 7.148.117 1,3%

Outros Fornecimentos e Serviços 103.271 64.930 -37,1%

TOTAL 17.894.044 18.216.900 1,8%

Subcontratos

Pese a redução em 13% no recurso ao exterior para realização de Meios Complementares de Diagnóstico

e Terapêutica (MCDT’s), fruto do investimento no reforço da capacidade instalada, nomeadamente com a

aquisição de um equipamento de Ressonância Magnética Nuclear no 4.º trimestre de 2009, registamos,

por outro lado, um crescimento no Transporte de Doentes.

Evolução dos Subcontratos

Subcontratos 2009 2010 Var. % 09/10

Assistência Ambulatório 0 2.280 0

Meios Complementares de Diagnóstico 3.392.557 2.979.643 -12,2%

Meios Complementares de Terapêutica 809.691 1.074.806 32,7%

Transporte de Doentes 296.951 366.273 23,3%

Assistência no Estrangeiro 167.270 133.440 -20,2%

TOTAL 4.666.469 4.556.442 -2,4%

Para a redução do custo com Meios Complementares de Diagnóstico contribui particularmente a redução

do número de Ressonâncias Magnéticas Nucleares em 29% e de Ecografias em 28%. No que se reporta

aos Meios Complementares de Terapêutica, o crescimento é explicado pela Diálise Peritonial e

Oxigenoterapia.

Relatório e Contas 2010

Fornecimentos e Serviços

O crescimento regista-se essencialmente ao nível dos Fornecimentos e Serviços I, no qual se destacam os

aumentos com o consumo de água e energia eléctrica, em resultado do aumento da taxa de IVA, do

tarifário e das quantidades consumidas.

Nos Fornecimentos e Serviços II o acréscimo verificado centra-se no recurso a trabalho temporário.

Custos com Pessoal

A rubrica Custos com Pessoal, no

montante de 91.251.371 Euro,

registou um crescimento de 2.9%.

Este crescimento justifica-se pelo

acréscimo com remunerações, SIGIC

e respectivos encargos.

O crescimento com remunerações é explicado pela aumento do número de profissionais da classe médica,

(mais 42 que em 2009), visto não terem ocorrido actualizações salariais nominais.

O acréscimo no SIGIC deve-se à necessidade de um esforço adicional com o objectivo de redução dos

tempos máximos de espera para cirurgia.

Os encargos patronais resultam não só do acréscimo do número de profissionais mas essencialmente da

alteração de vínculo contratual, com o aumento do peso dos Contratos Individuais de Trabalho em

detrimento da Função Pública.

80.000.000

82.000.000

84.000.000

86.000.000

88.000.000

90.000.000

92.000.000

2009 2010

Evolução de Custos com Pessoal

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Evolução das principais rubricas de custo

Nos últimos exercícios tem sido desenvolvido um controlo rigoroso das Horas Extraordinárias, o que já se

traduziu numa redução de 20.5% ou 1.175.619 Euro.

Evolução das Horas Extraordinárias

Custos com Pessoal 2007 2008 2009 2010

Horas Extraordinárias 5.738.742 4.677.168 4.867.208 4.563.123

Variação anual -18,5% 4,0% -6,3%

Variação no triénio -19,0%

Variação EPE -20,5%

Nota: O valor referente a 2009 inclui as Horas Extraordinárias com a activação do Plano de Contingência da

Pandemia da Gripe, no 4.º trimestre, assim como nos 2 primeiros meses de 2010.

30.000.000 45.000.000 60.000.000 75.000.000 90.000.000

2009

2010

Rem. base + F + SF Horas Extraordinárias Outros Suplementos Pensões Encargos Outros custos

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Balanço e Estrutura Patrimonial

Rubricas 2009 2010

Activo

Imobilizado Liquido 52.932.849 60.429.916

Circulante 45.943.737 32.727.518

Acréscimos e Diferimentos 139.680.728 57.837.988

Fundos Próprios e Passivo

Património 62.305.780 64.920.342

Dividas curto prazo 153.596.528 63.979.789

Provisões para riscos e encargos 0 120.000

Acréscimos e Diferimentos 22.655.006 21.975.291

O Activo líquido do Centro Hospitalar Gaia/Espinho ascende, em 2010, a 150.995.423 Euro. O acréscimo

no Imobilizado Liquido resulta do investimento no exercício, no montante de 16.002.434 Euro. A variação

no Activo Circulante resulta da redução de dívidas das Instituições do Ministério da Saúde e do reembolso

da aplicação pelo FASP. Já a variação em Acréscimos e Diferimentos resulta da especialização do Contrato

Programa de 2010 com a emissão da quase totalidade das facturas ainda no exercício.

No Património, de realçar o reforço do Capital Social em 2.500.000 Euro.

No que se reporta às Dividas de curto prazo, registam-se dois efeitos: a regularização dos Adiantamentos

do Contrato Programa, em resultado da emissão de diversas facturas ainda no exercício, como referido

anteriormente e o aumento da dívida a fornecedores, cuja evidência está no aumento do Prazo Médio de

Pagamentos (PMP).

Prazo Médio de Pagamento _ dias 2007 2008 2009 2010

4.º Trimestre 150 109 104 148

Média anual 160 109 111 154

Em relação à evolução da situação financeira e ao cumprimento dos objectivos relativos ao prazo médio

de pagamentos a fornecedores (PMP), não foi atingido o objectivo de redução em 15% do PMP, tendo-se

mesmo verificado um acréscimo em 43 dias ao longo do ano, medido de acordo com os critérios oficiais,

cifrando-se em 154 dias a média do ano.

Para este facto contribuiu decisivamente o aumento da retenção das transferências por conta do CP 2010

em 16%, quando anteriormente essa retenção era de 10%. Temos, ainda, a registar o não cumprimento

por parte da Tutela das dotações de capital previstas para o ano de 2010, verificando-se no final do ano

uma transferência de capital de apenas 2,5 milhões de euros, insuficiente para fazer face aos

investimentos pagos de € 14,5 milhões.

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FOI NOTICIA NO CENTRO HOSPITALAR

Edição de Fevereiro

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Edição de Março

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Edição de Abril

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Edição de Maio

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Edição de Junho

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Edição de Julho

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Edição de Agosto

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Edição de Setembro

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Edição de Outubro

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Edição de Novembro

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Edição de Dezembro

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PERSPECTIVAS PARA 2011

As UGI’s, os serviços e as unidades de apoio elaboram anualmente um Plano de Actividades para o

exercício económico seguinte que submetem à apreciação do Conselho de Administração. Entre outros

aspectos, os Planos de Actividades contemplam os objectivos a alcançar e os recursos necessários, quer

de exploração quer de investimento.

UGI de Medicina

A Unidade de Gestão Integrada de Medicina integra um conjunto heterogéneo de serviços, com diferentes

níveis de prestação de cuidados e especificidades próprias, que tem por MISSÃO principal a prestação de

cuidados de saúde, a doentes agudos da população dos Concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho e em

articulação com os Cuidados de Saúde Primários e os Hospitais integrados na rede do SNS.

Embora tendo presente todas as linhas de orientação do Plano Estratégico do Centro Hospitalar

Gaia/Espinho e trabalhando diariamente para que todas elas sejam cumpridas, os principais enfoques para

o ano de 2011 nos serviços que integram a UGI de Medicina passam por:

Melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde nos serviços que integram a UGI

Desenvolver políticas de prestação de cuidados rigorosas, eficazes e eficientes, num quadro de

desenvolvimento económico-financeiro sustentável

Promover a uniformização de critérios de abordagem nos diferentes níveis de prestação de

cuidados, divulgando sistematicamente, a Missão, a Visão, os Valores, e os Objectivos do Centro

Hospitalar Gaia/Espinho

Estimular a análise casuística da actividade desenvolvida com auditorias sistemáticas e análises

de morbilidade e mortalidade

Estimular o desenvolvimento de áreas específicas, por patologia

Eliminar procedimentos redundantes, como repetição de exames desnecessários, consultas

evitáveis e internamentos injustificados

Desenvolver a utilização de ferramentas informáticas

Apostar na formação em serviço dos diferentes grupos profissionais

Garantir que os processos de comunicação entre os diferentes níveis hierárquicos se

desenvolvam de forma adequada e em tempo útil

Particularizando, encontram-se previstas as acções que se seguem:

Criação do Hospital de Dia de Pedopsiquiatria

Aposta na melhoria da qualidade dos registos da produção

Inicio da aplicação do Plano Director Oncológico que visa reorganização de prestação de cuidados

oncológicos

Relatório e Contas 2010

UGI de Cirurgia

A Unidade de Gestão Integrada de Cirurgia continua com os olhos e a vontade fixos na Missão que lhe foi

confiada: prestar cuidados de saúde diferenciados em articulação com os demais serviços do Centro

Hospitalar Gaia/Espinho e com entidades externas prestadoras de cuidados de saúde. Faz também parte

da MISSÃO ser uma UGI de referência, pela capacidade de resposta com cuidados de excelência às

necessidades do utente; zelar pela motivação, qualidade técnica e humana e consequente empenhamento

dos seus profissionais e estar atenta à necessária optimização dos recursos existentes, construindo e

implementando modelos de gestão e adequando processos e procedimentos à estrutura da organização.

Na actuação, embora seja imperioso ter presente todas as linhas de orientação estratégica do Plano

Estratégico do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, para as iniciativas a desenvolver em 2011, a UGI Cirurgia

entende ser pertinente destacar as seguintes:

O utente estará no centro de todas as actividades e consequentemente assume especial

importância a excelência na prestação de serviços e a melhoria continuada da qualidade clínica

A importância decisiva assumida pela participação activa e motivada de todos os colaboradores.

Num ano em que os constrangimentos orçamentais serão mais que muitos, para cumprimento

das metas impostas pela tutela, será necessário um trabalho de maior proximidade com os vários

colaboradores dos Serviços, procurando forte envolvimento e sentido de compromisso com a

Instituição e o com o serviço público que presta

De destacar as linhas de intervenção a seguir identificadas:

Aumento da cirurgia no âmbito do Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade (PTCO), à

qual se pretende dedicar semanalmente um dia de cirurgia

Aumento de tempo operatório afecto à Neurocirurgia, Ortopedia e Otorrinolaringologia

Abertura dos Cuidados Intermédios Cirúrgicos no final do 1.º trimestre 2011, com o objectivo de

prestar cuidados de melhor qualidade aos doentes cujo tratamento em enfermaria, numa dada

fase, não é o mais adequado

Relatório e Contas 2010

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UGI de Tórax e Circulação

A UGI Tórax e Circulação tem como MISSÃO a prestação de cuidados de saúde diferenciados nas

valências torácica e da circulação, articulando os serviços que a integram com o conjunto de valências

deste Centro Hospitalar, bem como no contexto dos cuidados de saúde primários e dos restantes hospitais

que integram o sistema de saúde português.

A UGI pretende que os serviços que a integram sejam reconhecidos quer pela sua elevada diferenciação

quer pela sua capacidade de resposta à procura de cuidados de saúde.

Dotada de profissionais com qualidade técnica e humana, aposta na sua motivação e satisfação para

assegurar elevados padrões de produtividade e uma utilização eficiente dos recursos, acreditando que

desta forma promoverá a melhoria contínua da qualidade e centrará a prestação dos cuidados na

satisfação no utente.

A UGI identificou os principais problemas e as acções para a sua resolução a desenvolver em 2011, dos

quais se destacam:

I – Metas para crescimento de custos vs. actividade assistencial

Plano de controlo de custos / custos unitários

Optimização de procedimentos relacionados com o Serviço de Aprovisionamento para revisão de

preços

Plano para contenção das horas extraordinárias

II – Lista de espera de consulta externa

Aumento da carga horária da consulta externa de Pneumologia – Apneia do Sono

Plano adicional de recuperação de Angiologia e Cirurgia Vascular

III – Lista de espera cirúrgica

Redimensionamento do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica

Acréscimo de um tempo de ambulatório cirúrgico

Impacto da produção adicional no total de doentes intervencionados nos serviços da UGI

IV – Internamento no Serviço de Urgência

Criação de três enfermarias no Serviço de Pneumologia, com lotação variável até 9 camas.

Relatório e Contas 2010

UGI de Urgência e Intensivismo

Na prossecução das suas funções a UGI da Urgência e Intensivismo terá sempre presente como sua

MISSÃO a prestação de cuidados de saúde acessíveis e em tempo oportuno, num quadro de

desenvolvimento económico e financeiro sustentável, sempre direccionada para o doente emergente,

urgente e crítico intra e extra hospitalar e o seu atendimento com qualidade, apostando na formação

técnica e humana dos seus profissionais; a sua VISÃO de transformar os seus Serviços em serviços de

referência pela sua diferenciação e os seus VALORES de orientação clara para o doente crítico,

compromisso com a inovação, defesa dos princípios de ética nas relações pessoais, profissionais e

institucionais, estarão, igualmente, sempre presentes.

A UGI identificou 5 eixos de actuação que reúnem as Linhas de Intervenção Prioritárias, tomando em

consideração as características próprias dos serviços, a organização interna, a necessidade de formação

dos profissionais, a aposta na qualidade, a racionalização dos custos e a optimização dos recursos.

Eixo I – Melhoria global de organização interna

Melhorar o Sistema de atendimento no SU;

Garantia da humanização na assistência ao doente e família

Revisão permanente dos fluxogramas

Reorganização das visitas no SU e OBS

Implementação de protocolos nos pedidos de Cirurgias

Eixo II – Optimização dos recursos instalados

Actualização do inventário dos Serviços

Cumprimento rigoroso dos contratos de Manutenção com as empresas

Monitorização da utilização do equipamento

Eixo III – Desenvolvimento de uma política de recursos humanos racional

Definição e agendamento de planos de formação: SBV, SAV, TRAUMA, VV, SEPSIS

Promoção de medidas de recrutamento de profissionais diferenciados

Incentivar aquisições individuais de Formação com interesse para os serviços

Revisão periódica da Equipa Tipo, redefinindo os níveis face à procura de cuidados

Reforço da ligação com a comunidade informando-a sobre matérias de interesse geral: painéis

informativos, Flyers, etc

Estabelecer protocolos com IPSS ou privados que garantam continuidade de cuidados a utentes

com problemas sociais

Solicitar apoio de Psicologia nos Serviços da UGI para apoio psicológico em situações

consideradas de risco

Manutenção da realização de auditorias à TM e procedimentos clínicos

Relatório e Contas 2010

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Eixo IV – Desenvolvimento de uma política de complementaridade de rede

Melhorar a capacidade de resposta em situações de Urgência e Emergência

Resposta adequada à crescente procura de Cuidados intensivos

Melhorar a articulação com os cuidados de saúde primários

Eixo V – Implementação de medidas de contenção de custos

Normalização das requisições de análises: protocolos, parametrizações no ALERT

Revisão dos critérios de requisições de MCDT’s ao exterior

Melhorar registos/ codificação/facturação

Normalização do consumo de Medicamentos: protocolos, parametrizações no ALERT,

Implementação do PIXYS

Obrigatoriedade de registo biométrico extensiva a todos os vínculos e classes profissionais

Relatório e Contas 2010

UGI de Mulher e Criança

A UGI de Mulher e Criança tem como MISSÃO prestar cuidados de saúde diferenciados, de qualidade e em

tempo útil, em articulação com os cuidados de saúde primários e os hospitais integrados na rede do SNS.

Na actividade quotidiana da UGI subjaz a promoção da excelência, inovação e liderança na prestação de

cuidados de saúde na área materno-infantil à população que serve.

A UGI identificou três eixos de actuação e apresentou um vasto conjunto de acções a desenvolver, das

quais se destacam:

I – Ac t iv idade assistenc ia l

Organização de consulta multidisciplinar à criança com diabetes

Implementação progressiva dos cuidados especiais pediátricos

Criação da consulta de sexologia

Implementação pela instituição de cursos em suporte avançado de vida pediátrico

Implementação de consultadoria aos centros de saúde através do atendimento de situações

comuns na Unidade de Neonatologia

II – Act iv idade fo rmat iva/educat iva

Realização de sessões de educação para a saúde, a crianças e pais quer num contexto do

internamento, quer num ambiente lúdico extra-hospitalar

Dotar os vários grupos profissionais de mais competências para a realização das suas funções

Rentabilização do tempo de internamento e de espera das consultas através da observação de

vídeos educativos

III – Act iv idade c ient i f ica

Integrar estudos colaborativos nacionais e internacionais de investigação clínica

Organização de jornadas na área materno-infantil

Relatório e Contas 2010

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UGI de MCDT

A Unidade de Gestão Integrada dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica tem um

compromisso com a excelência, a inovação e a liderança na prestação de cuidados de saúde à população

que serve, procurando dar a resposta mais apropriada às suas necessidades, e contribuir para a melhoria

do estado de saúde da comunidade, fomentando a melhor prática médica, desenvolvimento e

investigação.

Para o ano de 2011 a UGI identificou as seguintes linhas estratégicas que pautarão a sua acção:

I – Actividade assistencial

Na área assistencial a UGI centrar-se-á ao nível da promoção da dádiva de sangue, assim como na

incrementação da actividade da Anatomia Patológica (nomeadamente na área da citologia e no apoio ao

Bloco de Ginecologia, com a realização de exames extemporâneos na unidade 2).

Pretende-se também retomar os procedimentos por estereotaxia no Serviço de Imagiologia.

II - Continuidade de Cuidados e Humanização

O maior desafio desta UGI no que respeita a esta linha estratégica é o de reequacionar o modelo de

prestação das salas de colheitas, particularmente a sita na Unidade 1. Neste sentido o Serviço de Patologia

Clínica propõe-se a aumentar o número de boxes de colheita, visando a diminuição dos estrangulamentos

actualmente vivenciados, proporcionando aos utentes um menor tempo de espera para a colheita.

III - Eficiência e Rentabilização de Recursos

Promoção do aumento da produção interna, nomeadamente com a contratação de um terapeuta e de um

terapeuta ocupacional para o serviço de Medicina Física e de Reabilitação assim como na implementação

dos planos de acção para realização de citologia cervico-vaginal e alargamento do período de RMN,

apresentados respectivamente pelos Serviços de Anatomia Patológica e Imagiologia.

Relatório e Contas 2010

Unidade de Cirurgia de Ambulatório

A Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA) tem como MISSÃO a prestação de cuidados de saúde,

diferenciados aos doentes submetidos a intervenção cirúrgica em regime de ambulatório, em articulação

com as Unidades de Gestão Integrada, com os Serviços cirúrgicos e todos os Serviços de apoio e a

promoção do desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório no Centro Hospitalar, contribuindo para o

aumento da actividade cirúrgica em regime de ambulatório nas diferentes especialidades cirúrgicas e

promovendo a uniformização dos procedimentos.

A prestação de cuidados eficientes centrados no utente é o objectivo do programa de cirurgia de

ambulatório. Para que este objectivo seja uma realidade é necessário o envolvimento de todos os

profissionais, num processo contínuo de excelência.

O plano de actividades elenca um conjunto de acções a desenvolver em 2011, dando-se particular relevo:

I – Actividade assistencial

Iniciar a actividade cirúrgica de ambulatório na UCA de outras especialidades que o proponham

Optimizar os tempos operatórios das diferentes especialidades

Dinamizar a referenciação para a consulta de Anestesiologia

Criação da agenda informatizada de consulta de enfermagem

Promover a interligação da UCA com os Cuidados de Saúde Primárias da área de influência

II – Sistemas de informação, gestão orçamental e controlo de gestão

Colaborar na implementação da prescrição electrónica para ambulatório nas áreas de

Oftalmologia, Ginecologia e Cirurgia Pediátrica

Colaborar na implementação da prescrição online no módulo de ambulatório fora da UCA

Colaborar para a adequação das aplicações informáticas à actividade na cirurgia de ambulatório

Promover o envio célere dos processos clínicos para a Codificação, com os registos adequados

feitos nas aplicações devidas

Relatório e Contas 2010

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Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios

A Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios (UGBO), que entrará em funções a 3 de Janeiro de 2011,

constitui um nível intermédio de gestão pelo que exercerá funções de coordenação nas actividades

relacionadas com o bloco operatório, cuidados pós anestésicos e optimização dos recursos humanos e

materiais. As orientações estratégicas da UGBO são as que a seguir se apresentam:

Criação de uma estratégia de liderança

Prestação de cuidados de excelência

Motivação dos profissionais

Tornar mais digna a permanência do doente nas instalações dos blocos

Estimular a produtividade (alteração de tempos operatórios, diminuição dos tempos de

inoperacionalidade das salas e das taxas de cancelamento)

Aprofundar relacionamento com as UGI’s e Serviços (divisão de responsabilidades)

Apoiar o recurso a novas tecnologias e funcionalidades

Renovação e racionalização dos equipamentos e instalações

Estimular um plano de formação

Centro de Ambulatório

O Centro de Ambulatório pretende desenvolver a sua actividade tendo sempre presente a sua MISSÃO:

prestação de cuidados de saúde personalizados, dispensados à população da área de referência,

acessíveis e em tempo oportuno, de forma eficiente e humanizada, contribuindo para a melhoria da sua

saúde e qualidade de vida. Isto deverá ser feito numa lógica de governação clínica promovendo uma

eficiente utilização dos recursos disponíveis.

O destaque do Centro de Ambulatório para o ano 2011 será para as linhas de intervenção que a seguir se

indicam como prioritárias:

Redução das Listas de Espera e sua monitorização permanente

Cumprimento integral dos Tempos de Resposta garantidos pela CTH

Alargar a todas as especialidades a marcação horária diferida, eliminando esperas desnecessárias

Rentabilizar a capacidade disponível em instalações e Recursos Humanos

Aumentar o número de consultas realizadas no período das 14h00 às 18h00;

Garantia da humanização na assistência ao doente e família.

Revisão permanente dos protocolos de Referenciação

Manutenção da parceria com os ACES

Dinamização dos processos de informação ao utente

Promover medidas para diminuir o número de doentes faltosos

Diminuição do número de consultas desmarcadas pelos Serviços

Requalificação de Infra-estruturas

Melhorar as práticas de registo

Relatório e Contas 2010

Relatório e Contas 2010

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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. propõe que o

Resultado Liquido do Exercício de 2010, no montante de 353.418,02 Euro tenha a seguinte aplicação:

Reserva Legal 71.000,00 Euro (20,09%)

Reserva para Investimento 282.418,02 Euro (79,91%)

Vila Nova de Gaia, 23 de Março de 2011

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Relatório e Contas 2010

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Relatório e Contas 2010

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BALANÇO ANALITICO ACTIVO 31-Dez-2010 em Euro

CONTAS Exercícios

2010 2009

Cód. Designação Activo Bruto Amortiz.

Provisões Activo Líquido Activo Líquido

IMOBILIZADO:

Bens de domínio público: 0,00 0,00 0,00

Imobilizados incorpóreos:

431 Despesas de instalação 213.444,20 190.261,83 23.182,37 56.484,99

432 Despesas investigação e desenvolvimento 64.459,59 37.420,34 27.039,25 21.386,96

Total de Imobilizados incorpóreos: 277.903,79 227.682,17 50.221,62 77.871,95

Imobilizações corpóreas:

421 Terrenos recursos naturais 77.461,95 0,00 77.461,95 36.461,95

422 Edifícios e outras construções 28.106.854,41 6.975.793,31 21.131.061,10 18.420.577,46

423 Equipamento básico 45.077.400,24 29.046.347,87 16.031.052,37 14.673.870,38

424 Equipamento de transporte 217.045,60 96.443,27 120.602,33 137.577,80

425 Ferramentas e utensílios 112.577,70 73.190,30 39.387,40 48.431,46

426 Equipamento Administrativo e Informático 14.169.564,30 9.263.435,15 4.906.129,15 5.409.200,05

429 Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 31.322,62 0,00 0,00

442 Imobilizações em curso de imob. corpóreas 18.074.000,05 0,00 18.074.000,05 14.128.858,23

448 Adiantamento por conta imob. corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

Total de Imobilizações corpóreas: 105.866.226,87 45.486.532,52 60.379.694,35 52.854.977,33

CIRCULANTE:

Existências:

36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 4.164.804,70 0,00 4.164.804,70 3.627.471,26

Total de Existências: 4.164.804,70 0,00 4.164.804,70 3.627.471,26

Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0,00 0,00 0,00

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

211 Cliente c/c 6.246.153,70 6.246.153,70 7.518.457,26

213 Utentes c/c 0,00 0,00 0,00

215 Instituições do MS 14.278.376,78 14.278.376,78 22.271.203,21

218 Clientes e utentes de cobrança duvidosa 7.528.432,98 7.445.072,56 83.360,42 28.367,31

251 Devedores pela execução do orçamento 0,00 0,00 0,00

229 Adiantamentos a fornecedores 29.094,83 29.094,83 76,00

2619 Adiantamentos a fornecedores imobilizado 0,00 0,00 22.232,34

24 Estado e outros entes públicos 29.547,33 29.547,33 0,00

262/3/4/267/8 Outros devedores 5.389.805,45 5.389.805,45 3.317.694,23

Total de Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 33.501.411,07 7.445.072,56 26.056.338,51 33.158.030,35

Títulos negociáveis:

18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 6.000.000,00

Total de Títulos Negociáveis: 0,00 0,00 0,00 6.000.000,00

Depósitos em Inst. financeiras e caixa:

12 Depósitos em Instituições financeiras 2.490.462,82 2.490.462,82 2.985.192,83

11 Caixa 15.912,08 15.912,08 173.042,21

Total de Depósitos e Caixa: 2.506.374,90 0,00 2.506.374,90 3.158.235,04

Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de proveitos 57.837.988,43 57.837.988,43 139.675.219,34

272 Custos diferidos 0,00 0,00 5.508,24

Total de Acréscimos e diferimentos: 57.837.988,43 0,00 57.837.988,43 139.680.727,58

Total de Amortizações: 45.714.214,69

Total de Provisões: 7.445.072,56

TOTAL do ACTIVO: 204.154.709,76 53.159.287,25 150.995.422,51 238.557.313,51

BALANÇO ANALITICO FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 31-Dez-2010 em Euro

Relatório e Contas 2010

CONTAS Exercícios

Cód. Designação 2010 2009

FUNDO PATRIMONIAL:

51 Património 49.582.000,00 47.082.000,00

56 Reservas de reavaliação 0,00 0,00

RESERVAS:

571 Reservas legais 215.000,00 95.000,00

572 Reservas estatuárias 847.856,12 372.843,63

574 Reservas livres 13.956.125,37 13.956.125,37

575 Subsídios 0,00 0,00

576 Doações 125.538,90 59.038,90

577 Reservas decorrentes da transferência de activos 145.759,45 145.759,45

Total das reservas: 15.290.279,84 14.628.767,35

59 Resultados transitados -305.355,38 0,00

88 Resultado líquido do exercício 353.418,02 595.012,49

TOTAL FUNDO PATRIMONIAL: 64.920.342,48 62.305.779,84

PASSIVO:

PROVISÕES:

291 Provisões para cobranças duvidosas 0,00 0,00

292 Provisões para riscos e encargos 120.000,00 0,00

Total de provisões: 120.000,00 0,00

2312 DIVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo 0,00 0,00

DIVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:

219 Adiantamentos de clientes, utentes e instituições MS 21.637.365,13 121.287.633,14

221 Fornecedores c/c 22.993.066,75 15.467.797,34

228 Fornecedores - Facturas recepção e conferência 7.250.899,37 6.637.057,02

2311 Empréstimos obtidos 5.959.722,80 5.978.661,66

252 Credores pela execução do orçamento 0,00 0,00

2611 Fornecedores imobilizado c/c 2.772.721,71 1.387.442,36

24 Estado e outros entes públicos 2.802.077,54 2.368.001,70

262/3/4

Outros credores

+267/8 563.936,08 469.934,92

Total de dívidas a terceiros: 63.979.789,38 153.596.528,14

ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS

273 Acréscimos de custos 12.267.179,40 12.036.503,72

274 Proveitos diferidos 9.708.111,25 10.618.501,81

Total acréscimo e diferimentos: 21.975.290,65 22.655.005,53

TOTAL DO PASSIVO: 86.075.080,03 176.251.533,67

TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO: 150.995.422,51 238.557.313,51

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Relatório e Contas 2010

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CUSTOS E PERDAS 31-Dez-2010 em Euro

CONTAS Exercícios

Cód. Designação 2010 2009

61 Custo Mercad. Vend., Mat. consumidas

612 Mercadorias 0,00 0,00

616 Matérias de consumo 48.170.628,62 48.170.628,62 46.877.887,22 46.877.887,22

62 Fornecimentos e Serviços Externos 18.216.900,48 17.894.043,71

64 Custos com Pessoal

641 Remunerações de órgãos directivos 314.264,87 323.611,73

642 Remunerações base de pessoal 75.563.819,43 73.792.964,98

643 Pensões 2.485.523,07 2.490.826,45

645 Encargos sobre remunerações 11.733.157,92 10.824.036,07

646 Seguros acid trab e doenç profissionais 317.851,11 239.577,00

647 Encargos sociais voluntários 393.155,96 0,00

648 Outros custos com pessoal 443.599,13 91.251.371,49 980.582,65 88.651.598,88

63 Transferências Correntes concedidas 20.152,00 17.289,00

66 Amortizações do exercício 8.481.133,70 7.603.257,70

67 Provisões do exercício 154.655,60 8.635.789,30 100.799,71 7.704.057,41

65 Outros custos e perdas operacionais 180.444,45 133.089,39

(A) 166.475.286,34 161.277.965,61

68 Custos e perdas financeiras 159.051,24 142.476,78

(C) 166.634.337,58 161.420.442,39

69 Custos e perdas Extraordinárias 2.197.158,18 4.431.383,91

(E) 168.831.495,76 165.851.826,30

86 Imposto s/rendimento do exercício 114.823,17 210.027,37

(G) 168.946.318,93 166.061.853,67

88 Resultado líquido do exercício 353.418,02 595.012,49

169.299.736,95 166.656.866,16

Relatório e Contas 2010

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PROVEITOS E GANHOS 31-Dez-2010 em Euro

CONTAS Exercícios

Cód Designação 2010 2009

71 Vendas e Prestação de Serviços

711 Vendas 173,92 1.409,65

712 Prestações de serviços 164.541.095,65 164.541.269,57 158.986.121,02 158.987.530,67

72 Impostos, taxas e outros 0,00 0,00

75 Trabalhos p/ própria instituição 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 175.121,23 175.778,09

74 Transf. e Subsídios correntes obtidos

741 Transferências - Tesouro 0,00 0,00

742 Transferências correntes obtidas 113.094,98 751.929,92

743 Subsídios correntes obt. -Entes públic. 606.314,70 665.564,31

749 De outras entidades 0,00 719.409,68 0,00 1.417.494,23

76 Outros proveitos/ganhos operacionais 1.433.859,75 1.420.638,25

(B) 166.869.660,23 162.001.441,24

78 Proveitos e ganhos financeiros 59.343,74 188.270,87

(D) 166.929.003,97 162.189.712,11

79 Proveitos e ganhos extraordinários 2.370.732,98 4.467.154,05

(F) 169.299.736,95 166.656.866,16

RESUMO:

RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A)

394.373,89 723.475,63

RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B) - (C-A)

-99.707,50 45.794,09

RESULTADOS CORRENTES: (D) - (C)

294.666,39 769.269,72

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS (F-D) - (E-C)

173.574,80 35.770,14

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTO: (F) - (E)

468.241,19 805.039,86

IMPOSTO S/RENDIMENTO EXERCÍCIO

114.823,17 210.027,37

RESULTADOS LIQUIDO DO EXERÍCIO: (F) - (G)

353.418,02 595.012,49

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Relatório e Contas 2010

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20

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES em Euro

2010 2009

Vendas e Prestações de Serviços 165.485.359,93 160.613.843,53

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -156.044.402,63 -153.796.657,32

Resultado Bruto 9.440.957,30 6.817.186,21

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 2.544.979,29 4.366.303,33

Custos de Distribuição

Custos Administrativos -3.678.583,00 -3.593.641,00

Outros Custos e Perdas Operacionais -8.946.992,17 -8.042.687,58

Resultados Operacionais -639.638,58 -452.839,04

Outros Juros e Proveitos Similares 59.343,74 188.270,87

Juros e Custos Similares -159.051,24 -142.476,78

Resultados Correntes -739.346,08 -407.044,95

Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.210.053,99 1.488.448,43

Custos e Perdas Extraordinários -2.466,72 -276.363,62

Resultados Antes de Impostos 468.241,19 805.039,86

Imposto sobre o Rendimento do Exercício 114.823,17 210.027,37

Resultados Líquidos 353.418,02 595.012,49

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Relatório e Contas 2010

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em Euro

2010 2009

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimento de clientes 403.632.131,15 149.321.020,79

Pagamentos a Fornecedores -60.575.555,78 -64.433.435,16

Pagamentos ao Pessoal -91.848.522,06 -88.758.507,62

Fluxos Gerados Pelas Operações 251.208.053,31 -3.870.921,99

Pagamentos/Recebimentos de Imposto s/ Rendimento -39.223,72 -25.549,46

Outros Recebimentos relativos à actividade Operacional 23.328.238,17 2.668.781,68

Outros Pagamentos relativos à actividade Operacional -271.526.770,88 -165.076,89

Fluxos Gerados antes rubricas Extraordinárias 2.970.296,88 -1.392.766,66

Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias 595,50 15.064,59

Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias -13.222,94 -22.493,27

Fluxos das Actividades Operacionais (1) 2.957.669,44 -1.400.195,34

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:

Investimentos Financeiros

Imobilizações Corpóreas

Imobilizações Incorpóreas

Subsídios de Investimento 809.418,94 4.574.883,78

Juros e Proveitos Similares

Pagamentos provenientes de:

Imobilizações Corpóreas -7.897.310,91 -13.422.839,71

Imobilizações Incorpóreas -5.013,60 -52.880,40

Imobilizações em Curso -4.553.541,99 -8.259.095,66

Fluxos das Actividades de Investimento (2) -11.646.447,56 -17.159.931,99

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos Obtidos

Aumentos de Capital, Prestações Supl. e Prémios de Emissão 2.500.000,00 12.315.000,00

Subsídios e Doações 11.000,00 152.438,39

Vendas de acções Próprias

Cobertura de Prejuízos

Juros e proveitos similares 57.246,64 139.342,04

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos Obtidos -18.938,86

Amortizações de contratos de Locação Financeira -45.228,47 -46.447,97

Juros e custos Similares -467.161,33 -124.924,66

Dividendos

Redução de Capital e Prestações Suplementares

Aquisição de Acções Próprias

Fluxos das Actividades de Financiamento (3) 2.036.917,98 12.435.407,80

Variação de Caixa e seus Equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) -6.651.860,14 -6.124.719,53

Efeitos das Diferenças de Câmbio

Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período 9.158.235,04 15.282.954,57

Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 2.506.374,90 9.158.235,04

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Relatório e Contas 2010

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22

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em Euro

2010

Numerário 15.912,08

Depósitos Bancários imediatamente mobilizáveis 2.490.462,82

Disponibilidades constantes do balanço 2.506.374,90

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Relatório e Contas 2010

FLUXOS FINANCEIROS RECEITA em Euro

CONTAS VALORES

Cód. Descrição Cobrados A cobrar Total 2010

- Caixa 173.042,21 173.042,21

- Depósitos 8.985.192,83 8.985.192,83

I - SALDO INICIAL: 9.158.235,04 0,00 9.158.235,04

15 Títulos negociáveis 0 0 0

18 Outras aplicações de tesouraria -6.000.000,00 0 -6.000.000,00

Total das contas 15/18: -6.000.000,00 0 -6.000.000,00

219 Adiantamentos de clientes 148.134.192,58 0,00 148.134.192,58

229 Adiantamentos a fornecedores 0,00 29.094,83 29.094,83

24 Estado e outros entes públicos 20.811.414,31 2.298.523,65 23.109.937,96

261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 22.232,34 0,00 22.232,34

262 Adiantamentos ao pessoal 28.808,19 6.801,80 35.609,99

263 Sindicatos 144.264,94 0,00 144.264,94

264 Regularização de dívidas por ordem do Tesouro 0,00 0,00 0,00

268 Devedores e credores diversos 337.338,82 2.057.740,13 2.395.078,95

Total das receitas de fundos alheios: 169.478.251,18 4.392.160,41 173.870.411,59

23 Empréstimos obtidos 0,00 0,00

2745 Subsídios de investimento 809.418,94 100.971,62 910.390,56

2748/9 Outros proveitos diferidos 0,00 0,00 0,00

Total da conta proveitos diferidos: 809.418,94 100.971,62 910.390,56

28 Empréstimos concedidos (Amortizações) 0,00 0,00 0,00

51 Fundo patrimonial (Capital Social) 2.500.000,00 0,00 2.500.000,00

575 Subsídios 0,00 0,00 0,00

576 Doações 11.000,00 2.500,00 13.500,00

Total da conta de reservas: 2.511.000,00 2.500,00 2.513.500,00

711 Vendas 173,92 173,92

712 Prestações de serviços 115.551.704,29 48.989.391,36 164.541.095,65

72 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 175.121,23 0,00 175.121,23

741 Transferências do Tesouro 0,00 0,00 0,00

742 Transferências correntes obtidas 32.290,18 80.804,80 113.094,98

743 Sub. correntes obtidos – Out. entes Públicos 477.950,00 128.364,70 606.314,70

749 Sub. correntes obtidos - De outras entidades 0,00 0,00 0,00

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 763.026,59 670.833,16 1.433.859,75

78 Proveitos e ganhos financeiros 57.085,81 2.257,93 59.343,74

792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários 595,50 55.589,75 56.185,25

Total dos proveitos do exercício: 117.057.947,52 49.927.241,70 166.985.189,22

II - RECEITAS DO EXERCICIO: 289.856.617,64 54.422.873,73 346.779.491,37

797 Correcções relativas a exercícios anteriores 140.504.245,10 42.250.206,54 182.754.451,64

III - RECEITAS EXERCICIOS ANTERIORES 140.504.245,10 42.250.206,54 182.754.451,64

TOTAL GERAL 439.519.097,78 96.673.080,27 538.692.178,05

Relatório e Contas 2010

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24

FLUXOS FINANCEIROS DESPESA em Euro

CONTAS A CRÉDITO VALORES

Cód. Descrição Pagos Em divida Total 2010

219 Adiantamentos de clientes 247.784.460,59 21.637.365,13 269.421.825,72

229 Adiantamentos a fornecedores 29.018,83 0,00 29.018,83

24 Estado e outros entes públicos 21.057.006,14 3.323.262,69 24.380.268,83

261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00

262 Adiantamentos ao pessoal 33.277,89 0,00 33.277,89

263 Sindicatos 146.770,01 9248,09 156.018,10

264 Regularização de dívidas por ordem Tesouro 0,00 0,00 0,00

268 Devedores e credores diversos 2.350.461,48 310.160,53 2.660.622,01

Total da despesa de de fundos alheios: 271.400.994,94 25.280.036,44 296.681.031,38

23 Empréstimos obtidos 18.938,86 5.959.722,80 5.978.661,66

272 Custos Diferidos 0,00 0,00 0,00

28 Empréstimos concedidos (Concessão) 0,00 0,00 0,00

312 Mercadorias 0,00 0,00 0,00

3161 Produtos farmacêuticos 16.881.170,80 16.403.533,68 28.678.334,71

3162 Material de consumo clínico 9.838.573,71 10.587.907,82 17.676.481,69

3163 Produtos alimentares 52748,3 37740,38 67.077,74

3164 Material de consumo hoteleiro 380.069,26 482.884,68 735.674,81

3165 Material de consumo administrativo 368.999,96 342.977,26 570.722,64

3166 Material de manutenção e conservação 617.449,90 517.506,13 979.670,47

3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00

Total da conta de compras: 28.139.011,93 28.372.549,95 48.707.962,06

41 Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00

42 Imobilizações corpóreas 7.075.498,55 4.744.457,02 11.819.955,57

43 Imobilizações incorpóreas 5013,60 7.536,14 12.549,74

44 Imobilizações em curso 3.588.326,12 356.815,70 3.945.141,82

45 Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00

Total da conta de imobilizações: 10.668.838,27 5.108.808,86 15.777.647,13

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00

6212 Meios complementares de diagnóstico 0,00 0,00 0,00

6213 Meios complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00

6214 Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00

6216 Transporte de doentes 0,00 0,00 0,00

6217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00

6218 Trabalhos executados no exterior 2.528.210,99 2.028.230,92 4.556.441,91

6219 Outros subcontratos 0,00 0,00 0,00

Total da conta de subcontratos: 2.528.210,99 2.028.230,92 4.556.441,91

6221 Fornecimentos e serviços I 2.012.065,33 269.278,07 2.281.343,40

6222 Fornecimentos e serviços II 3.518.555,07 647.513,34 4.166.068,41

6223 Fornecimentos e serviços III 4.528.593,97 2.619.522,86 7.148.116,83

6229 Outros serviços 56.166,31 8.763,62 64.929,93

Total da conta de Forn. Serviços Terceiros: 10.115.380,68 3.545.077,89 13.660.458,57

63 Transferências correntes conc. e prestações sociais 0,00 20.152,00 20.152,00

Relatório e Contas 2010

FLUXOS FINANCEIROS DESPESA em Euro

CONTAS A CRÉDITO VALORES

Cód. Descrição Pagos Em divida Total 2010

641 Remunerações dos órgãos directivos 277.529,32 36.735,55 314.264,87

6421 Remunerações base do pessoal 47.679.021,51 2.768.174,26 50.447.195,77

6422 Suplementos de remunerações 14.594.297,88 1.376.183,80 15.970.481,68

6423 Prestações sociais directas 619.314,04 0,00 619.314,04

6424 Subsídio de férias e natal 4.436.188,77 4.090.639,17 8.526.827,94

6425 Prémios de desempenho: 0,00 0,00 0,00

643 Pensões 2.335.730,14 149.792,93 2.485.523,07

645 Encargos sobre remunerações 9.373.376,36 2.359.781,56 11.733.157,92

646 Seguros e acidentes no trabalho 311.805,95 6.045,16 317.851,11

647 Encargos sociais voluntários 393.155,96 0,00 393.155,96

648 Outros custos com pessoal 177.931,27 265.667,86 443.599,13

Total da conta de despesas com pessoal: 80.198.351,20 11.053.020,29 91.251.371,49

65 Outros custos e perdas operacionais 146.997,66 33.446,79 180.444,45

68 Custos e perdas financeiras 155.962,61 3.088,63 159.051,24

691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 0,00

693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00

694 Perdas em imobilizações 0,00 39.452,77 39.452,77

695 Multas e penalidades 3.813,11 0,00 3.813,11

698 Outros custos e perdas extraordinárias 106,97 0,00 106,97

Total conta custos/perdas extraordinários: 3.920,08 39.452,77 43.372,85

86 Imposto s/ rendimento do exercício (PC) 39.223,72 0,00 39.223,72

IV - DESPESAS DO EXERCICIO 403.415.830,94 81.443.587,34 477.055.818,46

69764 C.R.E.A. - Despesas com pessoal 11.616.888,91 1.514.455,40 13.131.344,31

697... C.R.E.A. – Outros 21.980.003,03 5.435.095,11 27.415.098,14

V - DESPESAS EXERCIC. ANTERIORES 33.596.891,94 6.949.550,51 40.546.442,45

Caixa 15.912,08 15.912,08

DEPÓSITOS INSTIT. FINANCEIRAS:

Depósitos à ordem 2.490.462,82 2.490.462,82

Depósitos a prazo 0,00 0,00

Outros Depósitos 0,00 0,00

2.490.462,82 2.490.462,82

TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 0,00 0,00

OUTRAS APLICAÇÕES TESOURARIA 0,00 0,00

VI - SALDO FINAL 2.506.374,90 2.506.374,90

TOTAL GERAL 439.519.097,78 88.393.137,85 520.108.635,81

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Relatório e Contas 2010

Pág

ina1

26

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO Custos e Perdas em Euro

RUBRICAS

Orçamentado Proc.

Aquisição Enc.

Assumidos Processada

DIFERENÇAS

Pago

Cód. Designação Orç.-

Proc.Aq. Orç.-

Enc.Ass. Orça.-Proc.

61 CUSTOS MERC., VEND.M. CONS.:

612 Mercadorias

6161 Produtos Farmacêuticos 28.823.133,04 28.499.737,69 323.395,35

6162 Material de Consumo Clínico 17.337.095,62 17.349.039,11 -11.943,49

6163 Produtos Alimentares 79.971,84 66.880,04 13.091,80

6164 Material consumo hoteleiro 750.442,28 727.440,37 23.001,91

6165 Material de consumo administrativo 639.525,12 574.901,61 64.623,51

6166 Material manutenção/conservação 1.025.942,53 952.629,80 73.312,73

6169 Outro material de consumo

Total da conta 61 48.656.110,43 0,00 0,00 48.170.628,62 485.481,81

62 Fornecimentos e serviços externos:

6218 Trabalhos Executados no

Exterior:

62181 Em entidades Ministério

Saúde:

621811 Assistência ambulatória

621812 Meios Complementares

diagnóstico 694.469,25 421.561,48 421.561,48 421.561,48 272.907,77 272.907,77 272.907,77 109.721,28

621813 Meios Complementares

terapêutica 1.003,10 3.112,99 3.112,99 3.112,99 -2.109,89 -2.109,89 -2.109,89

621814 Prescrição de medicamentos

621815 Internamentos/Transporte doentes 4.590,00 0,00 0,00 0,00 4.590,00 4.590,00 4.590,00 2.797,51

621819 Outros

Total da conta 62181 700.062,35 424.674,47 424.674,47 424.674,47 275.387,88 275.387,88 275.387,88 112.518,79

Em outras entidades:

621891 Assistência ambulatória 2.280,20 2.280,20 2.280,20 -2.280,20 -2.280,20 -2.280,20 2.280,20

621892 Meios Complementares

diagnóstico 2.760.847,54 2.558.081,20 2.558.081,20 2.558.081,20 202.766,34 202.766,34 202.766,34 1.477.975,52

621893 Meios Complementares

terapêutica 828.925,71 1.071.692,60 1.071.692,60 1.071.692,60 -242.766,89 -242.766,89 -242.766,89 549.705,87

621894 Prescrição de medicamentos

621895 Internamentos/Transporte doentes 298.257,18 366.273,02 366.273,02 366.273,02 -68.015,84 -68.015,84 -68.015,84 252.290,19

621896 Aparelhos complem. Terapêutica

621897 Assistência no estrangeiro 173.124,45 133.440,42 133.440,42 133.440,42 39.684,03 39.684,03 39.684,03 133.440,42

621898 Termalismo social

621899 Outros

Total da conta 62189 4.061.154,88 4.131.767,44 4.131.767,44 4.131.767,44 -70.612,56 -70.612,56 -70.612,56 2.415.692,20

TOTAL DA CONTA 6218 4.761.217,23 4.556.441,91 4.556.441,91 4.556.441,91 204.775,32 204.775,32 204.775,32 2.528.210,99

6219 Outros subcontratos

Fornecimentos e serviços:

6221 Fornecimentos e serviços I 2.224.505,84 2.281.343,40 2.281.343,40 2.281.343,40 -56.837,56 -56.837,56 -56.837,56 2.012.065,33

6222 Fornecimentos e serviços II 3.986.188,21 4.166.068,41 4.166.068,41 4.166.068,41 -179.880,20 -179.880,20 -179.880,20 3.518.555,07

6223 Fornecimentos e serviços III 7.164.891,09 7.148.116,83 7.148.116,83 7.148.116,83 16.774,26 16.774,26 16.774,26 4.528.593,97

6229 Outros fornecimentos e serviços 105.336,42 64.929,93 64.929,93 64.929,93 40.406,49 40.406,49 40.406,49 56.166,31

Total da conta 622 13.480.921,56 13.660.458,57 13.660.458,57 13.660.458,57 -179.537,01 -179.537,01 -179.537,01 10.115.380,68

Total da conta 62 18.242.138,79 18.216.900,48 18.216.900,48 18.216.900,48 25.238,31 25.238,31 25.238,31 12.643.591,67

63 Transf. Cor. conced./Prest. Sociais 17.634,78 20.152,00 20.152,00 20.152,00 -2.517,22 -2.517,22 -2.517,22 0,00

Relatório e Contas 2010

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO Custos e Perdas em Euro

RUBRICAS Orç.

Proc. Aquisição

Enc. Assumida

Processada DIFERENÇAS

Pago

Cód. Designação Orç.-Proc.Aq Orç.-Enc.Ass Orça.-Proc

Despesas com pessoal:

Rem. órgãos directivos:

641 Em entidades Ministério Saúde:

6411 Remuneração base 223.758,46 217.295,48 217.295,48 217.295,48 6.462,98 6.462,98 6.462,98 198.101,09

6412 Subsídio de férias e natal 36.300,79 35.252,28 35.252,28 35.252,28 1.048,51 1.048,51 1.048,51 17.711,12

6413 Suplementos de remunerações 63.552,75 61.717,11 61.717,11 61.717,11 1.835,64 1.835,64 1.835,64 61.717,11

6414 Prestações sociais directas

6415 Outras remunerações

Total da conta 641 323.612,00 314.264,87 314.264,87 314.264,87 9.347,13 9.347,13 9.347,13 277.529,32

Remunerações base do pessoal:

64211 RCTFP por tempo indeterminado 30.251.338,00 29.235.638,18 29.235.638,18 29.235.638,18 1.015.699,82 1.015.699,82 1.015.699,82 28.217.578,74

64212 Pessoal c/ contrato termo Resolutivo 5.324.111,00 5.159.431,11 5.159.431,11 5.159.431,11 164.679,89 164.679,89 164.679,89 4.723.535,77

64213 Pessoal quadros – CIT 14.132.582,10 16.000.813,32 16.000.813,32 16.000.813,32 -1.868.231,22 -1.868.231,22 -1.868.231,22 14.690.192,34

64214 Pessoal em outra situação 152.966,10 51.313,16 51.313,16 51.313,16 101.652,94 101.652,94 101.652,94 47.714,66

Total da conta 6421 49.860.997,20 50.447.195,77 50.447.195,77 50.447.195,77 -586.198,57 -586.198,57 -586.198,57 47.679.021,51

Suplementos de remuneração:

642211 Horas extraordinárias 4.721.191,76 4.563.122,50 4.563.122,50 4.563.122,50 158.069,26 158.069,26 158.069,26 4.044.354,55

642212 Prevenções 1.389.690,89 1.347.275,31 1.347.275,31 1.347.275,31 42.415,58 42.415,58 42.415,58 1.347.275,31

642221 Noites e suplementos 4.133.144,91 4.108.062,10 4.108.062,10 4.108.062,10 25.082,81 25.082,81 25.082,81 3.630.370,47

642222 Subsídio de turno 130.381,67 147.120,00 147.120,00 147.120,00 -16.738,33 -16.738,33 -16.738,33 147.120,00

64223 Abono para falhas 1.876,00 1.920,22 1.920,22 1.920,22 -44,22 -44,22 -44,22 1.920,22

64224 Subsídio de refeição 2.636.282,82 2.596.999,17 2.596.999,17 2.596.999,17 39.283,65 39.283,65 39.283,65 2.596.999,17

64225 Ajudas de custo 17.523,00 14.046,26 14.046,26 14.046,26 3.476,74 3.476,74 3.476,74 14.046,26

642281 PECLEC/SIGIC 2.213.547,60 2.724.911,27 2.724.911,27 2.724.911,27 -511.363,67 -511.363,67 -511.363,67 2.345.187,05

642282/9 Outros suplementos 363.561,66 467.024,85 467.024,85 467.024,85 -103.463,19 -103.463,19 -103.463,19 467.024,85

Total da conta 6422 15.607.200,31 15.970.481,68 15.970.481,68 15.970.481,68 -363.281,37 -363.281,37 -363.281,37 14.594.297,88

6423 Prestações sociais diversas 888.749,40 619.314,04 619.314,04 619.314,04 269.435,36 269.435,36 269.435,36 619.314,04

6424 Subsídio férias e natal 8.466.780,30 8.526.827,94 8.526.827,94 8.526.827,94 -60.047,64 -60.047,64 -60.047,64 4.436.188,77

643 Pensões 2.615.367,30 2.485.523,07 2.485.523,07 2.485.523,07 129.844,23 129.844,23 129.844,23 2.335.730,14

645 Encargos s/ remunerações 11.040.516,72 11.733.157,92 11.733.157,92 11.733.157,92 -692.641,20 -692.641,20 -692.641,20 9.373.376,36

646 Seg. acidente trab. Doenças prof. 244.368,54 317.851,11 317.851,11 317.851,11 -73.482,57 -73.482,57 -73.482,57 259.153,76

647 Encargos sociais voluntários 393.155,96 393.155,96 393.155,96 -393.155,96 -393.155,96 -393.155,96 393.155,96

648 Outros custos com pessoal 1.029.612,15 443.599,13 443.599,13 443.599,13 586.013,02 586.013,02 586.013,02 230.583,46

Total da conta 64 90.077.203,92 91.251.371,49 91.251.371,49 91.251.371,49 -1.174.167,57 -1.174.167,57 -1.174.167,57 80.198.351,20

65 Outros Custos operacionais 139.743,45 180.444,45 180.444,45 180.444,45 -40.701,00 -40.701,00 -40.701,00 146.997,66

66 Amortizações do exercício 7.728.899,00 8.481.133,70 -752.234,70

67 Provisões do exercício 100.800,00 154.655,60 -53.855,60

68 Custos e perdas financeiras 149.600,65 159.051,24 159.051,24 159.051,24 -9.450,59 -9.450,59 -9.450,59 155.962,61

69 Custos e perdas extraordinárias

691 Donativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

692 Dívidas incobráveis 4.705,07 8.614,82 -3.909,75

693 Perdas em existências 7.323,87 13.409,75 -6.085,88

694 Perdas em imobilizações 23.885,62 43.733,74 -19.848,12

695 Multas e penalidades 2.082,57 3.813,11 3.813,11 3.813,11 -1.730,54 -1.730,54 -1.730,54 3.813,11

696 Aumentos amort provisões 0,00 0,00

697 Correcções exerc anteriores 1.161.944,45 2.127.479,79 2.127.479,79 2.127.479,79 -965.535,34 -965.535,34 -965.535,34 33.596.891,94

698 Outros custos extraordinárias 58,42 106,97 106,97 106,97 -48,55 -48,55 -48,55 106,97

Total da conta 69 1.200.000,00 2.131.399,87 2.131.399,87 2.197.158,18 -967.314,43 -967.314,43 -997.158,18 33.600.812,02

TOTAL GERAL: 166.312.131,02 111.959.319,53 111.959.319,53 168.831.495,76 -2.168.912,50 -2.168.912,50 -2.519.364,74 126.745.715,16

Relatório e Contas 2010

Pág

ina1

28

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO Proveitos e Ganhos em Euro

RUBRICAS Orçamentado Emitido

Diferenças Orç. - Emitido

Cobradas Cód Designação

Vendas e prestações de serviços:

711 Vendas 1.410,00 173,92 1.236,08 173,92

Prestações de Serviços SNS Contrato Programa

71211 Internamento 58.979.087,03 61.162.546,44 -2.183.459,41 44.854.318,52

71212 Consulta 45.209.870,55 44.936.996,33 272.874,22 35.064.036,80

71213 Urgência / S.A.P. 20.659.312,64 21.099.967,24 -440.654,60 15.566.340,80

71214 Quartos particulares

71215 Hospital de dia 3.822.410,16 3.488.809,53 333.600,63 2.258.787,97

712161 Meios Complementares de diagnóstico. 0,00

712162 Meios Complementares de terapêutica

71218 Outras Prestações de Serviços de Saúde 28.543.765,20 28.334.310,03 209.455,17 14.365.604,65

Prestações de Serviços Outras Ent. Responsáveis

71221 Internamento 846.065,82 1.757.433,69 -911.367,87 1.012.074,42

71222 Consulta 364.501,28 1.006.679,67 -642.178,39 521.554,00

71223 Urgência / S.A.P. 1.123.434,74 823.446,69 299.988,05 391.213,25

71224 Quartos particulares

71225 Hospital de dia 44.455,04 4.975,30 39.479,74

712261 Meios Complementares de diagnóstico. 0,00 500.257,82 -500.257,82 283.331,76

712262 Meios Complementares de terapêutica 0,00 120.744,14 -120.744,14 6.972,50

71227 Taxas moderadoras 850.000,00 1.181.571,15 -331.571,15 1.181.571,15

71228 Outras Prestações de Serviços de Saúde 174.929,97 74.791,64 100.138,33

71229 Outras prestações de serviços 1.504,52 48.565,98 -47.061,46 45.898,47

Total da conta 712 160.619.336,95 164.541.095,65 -3.921.758,70 115.551.704,29

72 Impostos e taxas:

73 Proveitos suplementares 175.778,00 175.121,23 656,77 175.121,23

Transferências e subsídios correntes obtidos:

741 Transferências – Tesouro

Transferências correntes obtidos:

7421 Da A.C.S.S. 104.520,20 -104.520,20 23.715,40

7422 Do P.I.D.D.A.C.

7423 Do F.S.E. 8.574,78 -8.574,78 8.574,78

7429 Outras transferências correntes obtidas 0,00 0,00

743 Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 412.000,00 606.314,70 -194.314,70 477.950,00

749 Subsídios correntes obtidos - De outras entidades

Total da conta 74 412.000,00 719.409,68 -307.409,68 510.240,18

75 Trabalhos para a própria entidade

Outros proveitos e ganhos operacionais:

762 Reembolsos 810.363,00 900.196,81 -89.833,81 236.173,68

763 Produtos da fabricação Interna 0,00 0,00 0,00

768 Não especificados alheios ao valor acrescentado 97.777,00 105.150,70 -7.373,70 105.150,70

769 Outros 264.864,00 428.512,24 -163.648,24 421.702,21

Total da conta 76 1.173.004,00 1.433.859,75 -260.855,75 763.026,59

78 Proveitos e ganhos financeiros 188.271,00 59.343,74 128.927,26 57.085,81

79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.000.000,00 2.370.732,98 -1.370.732,98 140.504.840,60

TOTAL GERAL 163.569.799,95 169.299.736,95 -5.729.937,00 257.562.192,62

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Relatório e Contas 2010

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS em Euro

Rubrica

Orçamentado Proc.

Aquisição Enc.

Assumida Processada

DIFERENÇAS

Pago

Cód Designação Orç.-

Proc.Aq. Orç.-

Enc.Ass. Orça.- Proc.

COMPRAS

312 Mercadorias

PROD. FARMACÊUTICOS

31611 Medicamentos 22.677.059,60 25.507.837,15 25.507.837,15 25.507.837,15 -2.830.777,55 -2.830.777,55 -2.830.777,55 13.655.266,70

31612 Reagentes e prod. diag. rápido 4.787.821,85 4.951.033,77 4.951.033,77 4.951.033,77 -163.211,92 -163.211,92 -163.211,92 2.891.971,95

31619 Outros produtos farmacêuticos 1.358.251,59 1.401.570,82 1.401.570,82 1.401.570,82 -43.319,23 -43.319,23 -43.319,23 333.932,15

Total da conta 3161 28.823.133,04 31.860.441,74 31.860.441,74 31.860.441,74 -3.037.308,70 -3.037.308,70 -3.037.308,70 16.881.170,80

3162 Material consumo clínico 17.337.095,62 18.194.571,65 18.194.571,65 18.194.571,65 -857.476,03 -857.476,03 -857.476,03 9.838.573,71

3163 Produtos alimentares 79.971,84 67.263,30 67.263,30 67.263,30 12.708,54 12.708,54 12.708,54 52.748,30

3164 Material consumo hoteleiro 750.442,28 744.158,61 744.158,61 744.158,61 6.283,67 6.283,67 6.283,67 380.069,26

3165 Material consumo administrativo 639.525,12 576.880,13 576.880,13 576.880,13 62.644,99 62.644,99 62.644,99 368.999,96

3166 Material manutenção

conservação 1.025.942,53 981.088,00 981.088,00 981.088,00 44.854,53 44.854,53 44.854,53 617.449,90

3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DAS COMPRAS 48.656.110,43 52.424.403,43 52.424.403,43 52.424.403,43 -3.768.293,00 -3.768.293,00 -3.768.293,00 28.139.011,93

317 Devoluções de Compras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

318 Descontos Abat. Compras 0,00 0,00 0,00 3.716.441,37 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL GERAL 48.656.110,43 52.424.403,43 52.424.403,43 48.707.962,06 -3.768.293,00 -3.768.293,00 -3.768.293,00 28.139.011,93

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Relatório e Contas 2010

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30

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS em Euro

RUBRICAS

Orçamentado Proc.

Aquisição Enc.

Assumida Processado

DIFERENÇAS

Pago

Cód. Designação Orç.-

Proc.Aq. Orç.-

Enc.Ass. Orça.- Proc.

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

421 Terrenos e recursos 800.000 41.000 41.000 41.000 759.000 759.000 759.000 41.000

422 Edifícios e outras construções 16.346.623 4.179.850 4.179.850 4.179.850 12.166.773 12.166.773 12.166.773 2.152.186

423 Equipamento Básico:

4231 Médico - cirúrgico 2.710.408,00 3.646.313 3.646.313 3.646.313 -935.905 -935.905 -935.905

4232 De imagiologia 2.359.592,00 769.327 769.327 769.327 1.590.265 1.590.265 1.590.265

4233 De laboratório 500.000,00 81.094 81.094 81.094 418.906 418.906 418.906

4234 Mobiliário hospitalar 100.000,00 1.074.085 1.074.085 1.074.085 -974.085 -974.085 -974.085

4235 De desinfecção e esterilização 150.000,00 54.951 54.951 54.951 95.049 95.049 95.049

4236 De hotelaria 60.000,00 267.217 267.217 267.217 -207.217 -207.217 -207.217

4239 Outro 120.000,00 79.936 79.936 79.936 40.065 40.065 40.065

Total da conta 423 6.000.000,00 5.972.922 5.972.922 5.972.922 27.078 27.078 27.078 3.917.124

424 De transporte 0,00 -7.500

425 Ferramentas e utensílios 12.000,00 4.591 4.591 4.591 7.409 7.409 7.409 3.488

426 Equipamento Administrativo:

4261 Equipamento Administrativo 50.000,00 157.465 157.465 157.465 -107.465 -107.465 -107.465 202.023

4262 Equipamento Informático 2.595.264,82 1.471.627 1.471.627 1.471.627 1.123.637 1.123.637 1.123.637 759.677

Total da conta 426 2.645.264,82 1.629.092 1.629.092 1.629.092 1.016.173 1.016.173 1.016.173 961.700

427 Taras e vasilhame

429 Outras 0,00

TOTAL IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 25.803.888,18 11.827.456 11.827.456 11.819.956 13.976.433 13.976.433 13.976.433 7.075.499

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:

43 Imobilizações Incorpóreas 0,00 12.550 12.550 12.550 -12.550 -12.550 -12.550 5.014

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:

44 Imobilizações em curso 6.816.000,00 3.945.142 3.945.142 3.945.142 2.870.858 2.870.858 2.870.858 3.588.326

BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO:

45 Bens de domínio público

TOTAL GERAL 32.619.888,18 15.785.147 15.785.147 15.777.647 16.834.741 16.834.741 16.834.741 10.668.838

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Relatório e Contas 2010

Relatório e Contas 2010

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ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Nota Introdutória

O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. é uma Entidade Pública Empresarial, criada pelo

Decreto-Lei nº 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e o

Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho, com efeitos a partir de 1 de Março de 2007, com o NIPC nº

508 142 156 e sediada na Rua Conceição Fernandes, 4434-502 Vila Nova de Gaia.

As notas que a seguir se desenvolvem respeitam a numeração definida no POCMS. As notas não

mencionadas não são aplicadas à Instituição ou respeitam a factos ou situações não materialmente

relevantes ou que não ocorreram durante o exercício em apreço.

Os montantes apresentam valores em Euro.

Nota 8.2.3 – Bases de preparação das contas e critérios valorimétricos

As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção do custo histórico, com base na

continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais,

nomeadamente, da prudência, consistência, substância sobre a forma e a especialização dos exercícios.

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com os critérios valorimétricos e métodos de

cálculo a seguir evidenciados:

(a) Existências

As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio ponderado

como método de custeio das saídas.

(b) Imobilizações corpóreas

Encontram-se valorizadas ao custo de aquisição (IVA incluído, por não ser dedutível), sendo as doações

avaliadas e registadas pelo justo valor.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, sobre os valores de aquisição e por

duodécimos tendo em conta a data de entrada em funcionamento, utilizando para o efeito as taxas

máximas previstas no CIBE - Cadastro e Inventariação dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17

de Abril).

Relativamente aos bens que integram o Imobilizado da Unidade III, as respectivas amortizações resultam

da aplicação de uma taxa média utilizada em exercícios anteriores às rubricas ainda não totalmente

amortizadas, uma vez que não se encontra concluída a sua avaliação.

Relatório e Contas 2010

(c) Imobilizações incorpóreas

Encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas de acordo com as taxas previstas no

CIBE - Cadastro e Inventariação dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril).

(d) Acréscimos e diferimentos

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da

especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas,

independentemente do momento em que são recebidas ou pagas.

São registados nestas rubricas do Activo e do Passivo os efeitos decorrentes das operações de

especialização associadas a custos e proveitos cuja documentação de suporte ainda não estava disponível

à data de 31 de Dezembro, bem como outras estimativas associadas à aplicação do princípio da

especialização do exercício, nomeadamente:

Acréscimo de proveitos: valores de serviços prestados em 2010, cuja facturação ocorrerá em

2011, no qual se destaca a efectuada ao abrigo do Contrato Programa com o SNS.

Acréscimo de Custos: responsabilidades com férias, subsídio de férias e respectivos encargos

bem como os encargos com Horas extraordinárias, Prevenções, Noites e Suplementos.

Proveitos diferidos: subsídios ao investimento no âmbito do PIDDAC e FEDER que serão

reconhecidos em resultados de exercícios futuros na medida das respectivas amortizações.

(e) Provisões

Provisões para cobrança duvidosa

As provisões para cobrança duvidosa foram reconhecidas com base nos princípios definidos pelo POCMS.

Quanto às entidades do Ministério da Saúde encontra-se em curso o projecto Clearing House, o qual prevê

encontro de contas entre as instituições aderentes de facturação posterior a 1 de Janeiro de 2006,

monitorizado pela ACSS. Paralelamente, o Centro Hospitalar vem desenvolvendo encontro de contas com

as mesmas instituições de dívidas anteriores a esse período.

Provisões riscos e encargos

Numa óptica de prudência, foi constituída uma provisão para riscos e encargos estimada pelo Centro

Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho para cobrir riscos de cobrança que possam ocorrer no desfecho

de processo pendente em Tribunal, a 31 de Dezembro de 2010.

Relatório e Contas 2010

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34

(f) Pensões de Reforma

Os encargos com Pensões encontram-se registados pela despesa efectivamente paga.

Com base na Lei do Orçamento de Estado para 2011 – Lei nº 55-A/2010 – artº 159º, “as

responsabilidades com o pagamento de pensões relativas aos aposentados que tenham passado a

subscritores nos termos do Decreto -Lei n.º 301/79, de 18 de Agosto, são suportadas pelas verbas da

alienação dos imóveis do Estado afectos ao Ministério da Saúde e das entidades integradas no SNS”.

Neste contexto e de acordo com o nº 3 do referido artigo, caberá à CGA a assumpção destes encargos.

(g) Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento foi calculado de acordo com as normas vigentes, tanto para a matéria

colectável como para a Tributação Autónoma.

Nota 8.2.6 – Despesas de Instalação

A conta “Despesas de Instalação” regista o projecto de reorganização e instalação do novo modelo

logístico e de compras, que inclui, nomeadamente, a implementação dos armazéns avançados.

Nota 8.2.7 – Movimentos no activo imobilizado

A sede do Centro Hospitalar Gaia/Espinho encontra-se instalada em propriedade do Estado, pelo que os

valores contabilizados em edifícios e outras construções reportam-se essencialmente a obras de

beneficiação das instalações.

As unidades II e III encontram-se instaladas em propriedades das Misericórdias de Gaia e de Espinho,

respectivamente.

IMOBILIZAÇÕES Saldo Inicial Aumentos Alienações Transf/ abates Saldo Final

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação 208.430,60 5.013,60 0,00 0,00 213.444,20

Despesas Inv. e desenvolvimento 56.923,45 7.536,14 0,00 0,00 64.459,59

Sub-total 265.354,05 12.549,74 0,00 0,00 277.903,79

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 36.461,95 41.000,00 0,00 0,00 77.461,95

Edifícios e outras construções 23.927.004,54 2.138.690,54 0,00 2.041.159,33 28.106.854,41

Equipamento básico 39.104.478,03 5.968.962,77 0,00 3.959,44 45.077.400,24

Equipamento de transporte 224.545,60 0,00 0,00 -7.500,00 217.045,60

Ferramentas e utensílios 107.986,50 4.841,20 0,00 -250,00 112.577,70

Equipamento adm./ informático 12.540.472,01 1.716.899,29 0,00 -87.807,00 14.169.564,30

Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 0,00 0,00 31.322,62

Imobilizações em Curso 14.128.858,23 6.119.490,59 0,00 -2.174.348,77 18.074.000,05

Sub-total 90.101.129,48 15.989.884,39 0,00 -224.787,00 105.866.226,87

Total 90.366.483,53 16.002.434,13 0,00 -224.787,00 106.144.130,66

Valores em Euro

Relatório e Contas 2010

Os valores apresentados na coluna “Transferências e abates” resultam da transferência de Imobilizado em

curso para respectivas rubricas de Imobilização Corpóreas dos projectos “Medicina de Reprodução/FIV” e

“Unidade de Cirurgia de Ambulatório UCA” e do abate de diverso equipamento, no montante global de

224.787,00 Euro.

AMORTIZAÇÕES Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação 151.945,61 38.316,22 0,00 190.261,83

Despesas de Investigação e desenvolvimento 35.536,49 1.883,85 0,00 37.420,34

Sub-total 187.482,10 40.200,07 0,00 227.682,17

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 5.506.427,08 1.488.866,23 19.500,00 6.975.793,31

Equipamento básico 24.430.607,65 4.721.217,79 105.477,24 29.046.348,20

Equipamento de transporte 86.967,80 16.975,47 7.500,00 96.443,27

Ferramentas e utensílios 59.555,04 13.885,26 250,00 73.190,30

Equipamento administrativo e informático 7.131.271,96 2.199.988,88 67.825,69 9.263.435,15

Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 0,00 0,00 31.322,62

Sub-total 37.246.152,15 8.440.933,63 200.552,93 45.486.532,85

Total 37.433.634,25 8.481.133,70 200.552,93 45.714.215,02

Valores em Euro

Nota 8.2.12 – Imobilizações corpóreas e em curso

As imobilizações estão totalmente afectas à actividade da Saúde.

Os investimentos em edifícios e outras construções, de beneficiação das infra-estruturas, foram realizados

em propriedade do Estado e das respectivas Misericórdias e os montantes envolvidos ascendem a

28.106.854,41Euro, dos quais 2.138.690,54 efectuados em 2010.

Também os investimentos de beneficiação das infra-estruturas que se encontram em curso estão a ser

realizados em propriedade do Estado e das respectivas Misericórdias e ascendem a 17.232.047,24Euro.

Nota 8.2.13 – Bens utilizados em regime de locação financeira

Os bens utilizados em regime de locação financeira foram:

Viatura

Ano de

contrato

Valor de

aquisição

Amortizações

acumuladas Valor líquido Capital em dívida

94-DP-81 2007 15.938,00 6.889,75 9.048,25 1.965,69

59-DR-28 2007 19.362,00 8.369,75 10.992,25 1.615,81

78-DS-21 2007 16.857,00 7.199,39 9.657,61 1.709,75

49-DV-59 2007 40.242,00 16.264,75 23.977,25 5.439,92

49-DV-05 2007 40.242,00 16.264,75 23.977,25 5.439,92

Total

132.641,00 54.988,39 77.652,61 16.171,09

Valores em Euro

Relatório e Contas 2010

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Nota 8.2.17 – Títulos Negociáveis e Outras aplicações de Tesouraria

Em 2010 Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, resgatou as 60 Unidades de Participação no

Fundo, no valor de 6.000.000 Euro, ficando a Rubrica Outras aplicações de Tesouraria com valor zero.

Nota 8.2.23 – Dívidas de Cobrança Duvidosa

Em 31 de Dezembro de 2010 existem dívidas de cobrança duvidosa de acordo com o seguinte quadro:

Conta Saldo inicial Aumento Reversão Saldo final

21811 – Subsistemas 543.467,79 17.576,36 525.891,43

21813 - Companhias de Seguros 19.388,69 364.061,85 332.998,25 50.452,29

21819 - Outros clientes 6.954.294,19 1.176,00 3.380,93 6.952.089,26

Valores em Euro

Nota 8.2.29 – Avales e Garantias

2010 Posição a

1 Jan 2010

Concedida

em 2010

Canceladas Posição em 31

Dez 2010 Natureza Valor

Avales 0,00 0,00 0,00

Internos

Externos

Outras Garantias 10.758,28 10.758,28

Total 10.758,28 0 0 0 10.758,28

Valores em Euro

Nota 8.2.31 – Provisões Acumuladas

No exercício a conta Provisões para Cobrança Duvidosa apresentou uma variação negativa de 43.710,80

Euro.

Foi constituída uma provisão para riscos e encargos no montante de 120.000,00 Euro.

Conta Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo final

291 - Provisões para cobranças

duvidosas 7.488.783,36 34.655,60 78.366,40 7.445.072,56

292- Provisões para Riscos e

Encargos 0,00 120.000,00 0,00 120.000,00

Valores em Euro

Relatório e Contas 2010

Nota 8.2.32 – Movimentos registados no Fundo Patrimonial

Conta Saldo Inicial Movimento no exercício

Saldo final Débito Crédito

Capital Social 47.082.000,00 2.500.000,00 49.582.000,00

Reservas: 0,00

Reservas Legais 95.000,00 120.000,00 215.000,00

Reservas Estatutárias 372.843,63 475.012,49 847.856,12

Reservas Livres 13.956.125,37 13.956.125,37

Doações 59.038,90 6.000,00 72.500,00 125.538,90

Reservas dec. transf. Activos 145.759,45 145.759,45

Resultados Transitados 0 900.367,87 595.012,49 -305.355,38

Resultado Liquido do Exercício 595.012,49 595.012,49 353.418,02 353.418,02

62.305.779,84 1.505.380,36 4.115.943,00 64.920.342,48

Valores em Euro

Verificou-se em 2010 um aumento de 2.500.000 Euro. Contrariando a calendário de subscrição faseada de

dotações de Capital Estatutário para o período 2007-2012 conforme RCM nº 116/2008, que previa o

montante de 32.918.000,00Euro.

Os movimentos ocorridos em Reservas e Resultados Transitados reflectem a distribuição do Resultado

Liquido do Exercício de 2009, acrescido dos juros de mora no valor de 305.355,38 Euro reportados aos

exercícios económicos 2001 a 2003 (período SPA), que pela sua magnitude decidiu o Centro Hospitalar

Gaia/Espinho, aplicar o entendimento da Nota Técnica nº 2/2008 da ACSS e ainda o referido pela Directriz

Contabilística nº 8.

Recordamos que ao abrigo da mencionada Nota Técnica, foram transferidos no exercício de 2007

proveitos líquidos no montante de 6 milhões de euro e no exercício de 2008 custos no montante de 1,3

milhões de euro.

Nota 8.2.33 – Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Movimentos Matérias-primas,

subsidiárias e de consumo

Existências Iniciais 3.627.471,26

Compras 48.716.650,91

Regularização de Existências -8.688,85

Existências Finais 4.164.804,70

Custos no Exercício 48.170.628,62

Valores em Euro

Relatório e Contas 2010

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38

Nota 8.2.35 – Repartição da Prestação de Serviços por modalidade de assistência ou linha de

produção

Linha Produção SNS Subsistemas Total

Internamento 61.162.546,44 1.757.433,69 62.919.980,13

Consulta Externa 44.936.996,33 1.006.679,67 45.943.676,00

Urgência 21.099.967,24 823.446,69 21.923.413,93

Hospital de Dia 3.488.809,53 4.975,30 3.493.784,83

MCDT 621.001,96 621.001,96

Taxas Moderadoras 1.181.571,15 1.181.571,15

Sub-Total 130.688.319,54 5.395.108,46 136.083.428,00

Ambulatório 17.267.515,66 64.106,35 17.331.622,01

Programas Verticais 2.051.824,72 2.051.824,72

Plano Convergência/Incentivos 9.014.969,65 9.014.969,65

Outras Prestações 59.251,27 59.251,27

Total 159.022.629,57 5.518.466,08 164.541.095,65

Valores em Euro

Nota 8.2.37 – Demonstração dos Resultados Financeiros

Cód Custos e Perdas Exercícios

Cód Proveitos e Ganhos Exercícios

2010 2009 2010 2009

681 Juros suportados 130.147,44 133.415,77 781 Juros obtidos 57.219,60 122.380,02

683 Amortizações investimentos em

imóveis 783 Rendimento de imóveis

684 Provisões para aplicações

financeiras 785

Diferenças de câmbio

favoráveis 0 0,2

685 Diferenças de câmbio

desfavoráveis 786

Descontos pronto

pagamento obtidos 2.124,14 65.890,65

687 Perdas na alienação aplic.

tesouraria 787

Ganhos alienações de

aplic. financeiras

688 Outros custos e perdas

financeiros 28.903,80 9.061,01 788

Outros proveitos e ganhos

financeiros

Resultados Financeiros -99.707,50 45.794,09

Total 59.343,74 188.270,87 Total 59.343,74 188.270,87

Valores em Euro

Relatório e Contas 2010

Nota 8.2.38 – Demonstração dos Resultados Extraordinários

Cód Custos e Perdas Exercícios

Cód Proveitos e Ganhos Exercícios

2010 2009 2010 2009

691 Transferências de capital

concedidas 792 Recuperação de dívidas

692 Dívidas incobráveis 8.614,82 5.682,04 793 Ganhos em existências 4.720,90 7602,31

693 Perdas em existências 13.409,75 57536,68 794 Ganhos em imobilizações

694 Perdas em imobilizações 43.733,74 76.904,99 795 Benefícios e penalidades

contratuais

695 Multas e penalidades 3.813,11 16.076,52 796 Reduções de amortizações

e provisões 97.866,40 542.640,54

696 Aumentos amortizações e

provisões 797

Correcções relativas a

exercícios anteriores 1.058.091,69 2.428.462,77

697 Correcções relativas a

exercícios anteriores 2.127.479,79 4.255.766,93 798

Outros proveitos e ganhos

extraordinários 1.210.053,99 1.488.448,43

698 Outros custos e perdas

extraordinários 106,97 19.416,75

Resultados

Extraordinários 173.574,80 35.770,14

Total 2.370.732,98 4.467.154,05 Total 2.370.732,98 4.467.154,05

Valores em Euro

Nota 8.2.39 – Informações relevantes para melhor compreensão dos Resultados

No que diz respeito aos Acréscimos e Diferimentos, apresentamos o seguinte quadro comparativo:

ACTIVO 2010 2009

Acréscimo de Proveitos 57.837.988,43 139.675.219,34

Juros a receber 2.608,00 840,00

Outros acréscimos de proveitos 57.835.380,43 139.674.379,34

Contrato Programa 54.961.512,86 132.750.415,91

Subsistemas 486.958,06 3.064.290,03

Taxas Moderadoras 242.814,25 560.016,82

Gripe Pandémica 0,00 732.899,85

Outros 2.144.095,26 2.566.756,73

Custos Diferidos 0,00 5.508,24

Valores em Euro

Passivo 2010 2009

Acréscimo de Custos 12.267.179,40 12.036.503,72

Remunerações a liquidar 11.822.092,40 11.598.993,75

Juros a liquidar 3.088,63 5.843,34

Outros acréscimos de custos 441.998,37 431.666,63

Proveitos Diferidos 9.708.111,25 10.618.501,81

Subsídios para investimento 9.708.111,25 10.618.501,81

Valores em Euro

Relatório e Contas 2010

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40

Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais

ORGÃOS SOCIAIS 2010 2009

Conselho de Administração1 314.264,87 323.611,73

Fiscal Único2 10.647,50 10.967,43

Valores em Euro

Número de efectivos de pessoal

O número de colaboradores do quadro que estavam ao serviço do Centro Hospitalar Gaia/Espinho em 31

de Dezembro de 2010 foi de 2.954, a que acresce 67 colaboradores com Contrato de Prestação de

Serviços.

Estimativa de IRC

No que concerne ao cálculo da estimativa de IRC, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho seguiu o definido no

CIRC.

Vila Nova de Gaia, 23 de Março de 2011

Conselho de Administração

Presidente | João António do Vale Ferreira

Vogais |

Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

Raul Alfredo de Almeida César de Sá

Maria Alberta Fernandes Pacheco

Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)

Inclui Remuneração e Suplementos

2 Acresce IVA

Relatório e Contas 2010

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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GOVERNO DA SOCIEDADE

14.1 Princípios do Bom Governo

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho tem adoptado os princípios do bom governo das

empresas e as orientações estratégicas destinadas ao sector empresarial do Estado expressas na

Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março.

1. Missão, objectivos e politicas da empresa

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem como MISSÃO a prestação de cuidados de saúde diferenciados, em

articulação com os cuidados de saúde primários e os hospitais integrados na Rede do Serviço Nacional de

Saúde, com elevados níveis de qualidade e eficiência.

É também MISSÃO desta Instituição o ensino pré e pós graduado, o desenvolvimento das funções de

formação consideradas necessárias ao desenvolvimento dos seus colaboradores e a investigação e

desenvolvimento científicos em todas as áreas das ciências da Saúde.

São objectivos a prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno, a eficácia

técnica e a melhoria continua.

No sentido de assegurar a concretização das metas definidas no Contrato Programa e demais Planos de

Acção, é realizada uma avaliação mensal, com identificação e justificação de eventuais desvios e definição

de medidas correctivas.

De forma a cumprir rigorosamente os ditames legais estão instituídas internamente politicas de

transparência a nível das remunerações e de outros benefícios bem como de prevenção de conflitos de

interesses.

Tendente ao cumprimento do princípio relativo à divulgação de informação é disponibilizado ao público

através do sítio www.chvng.min-saude.pt e do portal do Sector Empresarial do Estado, informação de

carácter geral e financeiro.

Relatório e Contas 2010

2. Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. foi criado pelo Decreto-Lei n.º 5-A/2007, de 28

de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e do Hospital Nossa Senhora da Ajuda –

Espinho.

Inicialmente homologado pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde a 27 de Setembro de 2007, o

Regulamento Interno do Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi revisto em 2010.

A nova redacção do Regulamento Interno foi homologada por deliberação do Conselho Directivo da

Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. datada de 28 de Outubro de 2010, no uso de delegação

de competências de Sua Exa. a Ministra da Saúde.

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho rege-se nomeadamente pela seguinte legislação:

Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei

n.º 300/2007, de 23 de Agosto _ estabelece o regime jurídico do Sector Empresarial do Estado

Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março _ define o Estatuto do Gestor Público

Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro, Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro e Lei n.º 48/90, de

24 de Agosto _ legislação respeitante ao enquadramento do Centro Hospitalar Gaia/Espinho no

serviço Nacional de Saúde

Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto e Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho _ Código do Trabalho e

respectiva Lei regulamentadora

Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro e Decreto-Lei n.º 200/2006, de 25 de Outubro _ legislação

específica aplicável ao pessoal em regime de relação jurídica de emprego pública

3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas

Entidade Dezembro 2010

ACSS - Administração Central Sistema Saúde, IP € 114.466.242

ARS Norte - Sub-Região Saúde do Porto - SPA € 1.504.643 Nota: Transacções líquidas

Relatório e Contas 2010

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50

4. Informação sobre outras transacções

A contratação de empreitadas e aquisição de bens e serviços efectua-se através de “negociações, no

âmbito das consultas efectuadas e dos procedimentos adoptados, visando a obtenção das condições mais

vantajosas para a Organização, através da aplicação dos métodos e técnicas do mercado concorrencial em

obediência aos princípios de transparência, igualdade de oportunidade e tratamento e livre concorrência”

[alínea e) do n.º 1 do artigo 49.º do Regulamento Interno].

Com a entrada em vigor, a 30 de Julho de 2008, do Código dos Contratos Públicos, CCP, aprovado pelo

Decreto-Lei 18/2008, de 29 de Janeiro, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho adoptou a

plataforma electrónica de contratação VortalGov.

Já em 2009 foi aprovado e publicado em Boletim Informativo o novo Regulamento Interno de Aquisições,

RIA, aplicável aos procedimentos tendentes à formação de contratos de empreitadas de obras públicas, de

locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição de serviços, excluídos nos termos do n.º 3 do artigo

5.º do CCP.

É de destacar a compilação de informação, como a referente ao cumprimento dos prazos de entrega e a

devoluções, tendente à implementação de um sistema de avaliação de fornecedores, que se prevê

concluído em 2011.

Em 2010, os fornecedores do Centro Hospitalar Gaia/Espinho com volume de facturação superior a 1

milhão de Euros (IVA incluído) são SUCH e Randstad Recursos Humanos, que representam 17.4 % e

10.7%, respectivamente, de Fornecimentos e Serviços Externos.

5. Indicação do modelo do governo e identificação dos membros dos órgãos sociais

Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2005 e do n.º 1 do artigo 278.º do Código das Sociedades Comerciais,

os órgãos sociais da empresa são constituídos pelo Conselho de Administração e pelo Fiscal Único.

Conselho de Administração

O Conselho de Administração é composto por 5 membros nomeados por despacho conjunto dos Ministros

das Finanças e da Saúde.

O mandato tem a duração de 3 anos, renovável por iguais períodos, permanecendo o Conselho de

Administração no exercício das suas funções até efectiva substituição.

Relatório e Contas 2010

Constituição do Conselho de Administração

Dr. João António do Vale Ferreira – Presidente

Dr. Adelino Paulo Gouveia - Vogal

Dra. Maria José Dias Mota Magalhães de Barros – Vogal

Dr. Raul Alfredo de Almeida César de Sá – Director Clínico

Enfermeira Maria Alberta Fernandes Pacheco – Enfermeira Directora

O Conselho de Administração iniciou o 2.º mandato a 4 de Janeiro de 2010 para o triénio 2010/2012, por

despacho conjunto n.º 7220/2010, de 26.03.2010, dos Ministérios das Finanças e da Administração

Pública e da Saúde.

Adicionalmente às competências definidas nos artigos 7.º a 10.º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei n.º

233/2005, cada membro do Conselho de Administração tem as seguintes atribuições:

Presidente do Conselho de Administração, Dr. João António do Vale Ferreira:

Coordenação do Plano de Investimentos e do Projecto do novo Hospital

Responsabilidade pela gestão dos Serviços de Apoio à Gestão: Gabinete Jurídico e Contencioso;

Gabinete de Comunicação e Imagem; Gabinete de Auditoria e Gabinete de Planeamento de

Grandes Obras

Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão

Financeira, do Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação e do Serviço de Planeamento e

Informação para a Gestão

Autorizar despesas e investimentos até ao limite de € 800.000,00

Vogal, Dr. Adelino Paulo Gouveia:

Responsabilidade pela gestão da Unidade de Recursos Humanos dos Serviços de Apoio à

Prestação de Cuidados de Saúde: Serviço de Recursos Humanos; Serviço de Formação, Ensino e

Investigação; Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e articulação supletiva com o

técnico-director da carreira dos técnicos de diagnóstico e terapêutica

Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e

Gestão Financeira, dos Serviços Financeiros e de Contabilidade

Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €

800.000,00

Relatório e Contas 2010

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Vogal, Dra. Maria José Dias Mota Magalhães de Barros:

Responsabilidade pela gestão da Unidade de Operações e Logística: Serviço de

Aprovisionamento e Logística; Serviço de Obras e Instalações; Serviço de Equipamentos e

Electromedicina; Serviços Gerais e Hoteleiros e Central de Transportes e MCDT’s ao Exterior

Responsabilidade pela gestão, no âmbito dos Serviços de Apoio à Gestão do Gabinete do

Utente, do Gabinete de Humanização, do Gabinete de Gestão Assistencial e da Unidade

Hospitalar de Gestão de Inscritos em Cirurgia

Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade Apoio Técnico dos Serviços de Apoio à

Prestação de Cuidados de Saúde, do Centro de Ambulatório e do Serviço de Gestão da

Documentação Clínica

Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade de Apoio Clínico, do Serviço de Assistência

Espiritual e Religiosa

Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €

800.000,00

Os poderes necessários para a prática de todos os actos tendentes à formação de contratos de

empreitadas, locação e aquisição de bens móveis e serviços, sujeitos ao Regulamento Interno de

Aquisições do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e ao Código dos Contratos

Públicos, até ao limite de € 800.000,00

Director Clínico, Dr. Raul Alfredo de Almeida César de Sá:

Responsabilidade pela gestão da Unidade Apoio Técnico dos Serviços de Apoio à Prestação de

Cuidados de Saúde: Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios; Unidade de Cirurgia de

Ambulatório; Unidade de Cuidados Continuados

Responsabilidade pela gestão, no âmbito dos Serviços de Apoio à Gestão, do Gabinete de

Planeamento e Controlo de Transplantação e Colheita de Órgãos e da Equipa de Gestão de Altas

Autorizar despesas relativas a Consumos Clínicos até ao limite de € 800.000,00;

Autorizar médicos pertencentes ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia a integrar júris de

concursos noutras instituições

Autorizar relativamente aos médicos internos do internato médico, comissões gratuitas de

serviço, nos termos previstos na Portaria n°183/2006, de 22 de Fevereiro, até 30 dias por ano

Autorizar a realização de estágios e visitas de estudo no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia,

no âmbito dos serviços de acção médica

Autorizar a atribuição de Ajudas Técnicas solicitadas pelos Directores de Serviço de Acção Médica

Efectuar pedidos de AUE de acordo com o Decreto – Lei nº176/2006, de 30 de Agosto e da

Deliberação do CA do Infarmed nº105/C/2007, que aprovou o Regulamento de Utilização Especial

e Excepcional de Medicamentos

As competências necessárias para o acompanhamento e monitorização dos ensaios clínicos

previamente autorizados pelo CA

O Director Clínico exerce o cargo de Presidente da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Centro

Hospitalar Gaia/Espinho.

Relatório e Contas 2010

Enfermeira Directora, Enfermeira Maria Alberta Fernandes Pacheco:

Responsabilidade pela gestão da Unidade de Apoio Clínico dos Serviços de Apoio à Prestação

de Cuidados de Saúde: Psicologia; Nutrição e Dietética; Serviço Social e Serviços Farmacêuticos

Responsabilidade pela gestão, no âmbito dos Serviços de Apoio à Gestão, do Gabinete da

Qualidade e do Gabinete de Gestão do Risco

Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade de Apoio Técnico, da Central de

Esterilização

Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €

800.000,00

Fiscal Único

O Fiscal Único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão

financeira e patrimonial do Hospital.

O Fiscal Único efectivo é a Álvaro, Falcão & Associados, SROC, representada pelo Dr. José Milheiro de

Oliveira Barbosa, sendo seu suplente Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão.

As suas competências encontram-se definidas no artigo 16.º dos Estatutos dos Hospitais E.P.E.

Relatório e Contas 2010

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6. Remunerações dos membros dos órgãos sociais

Conselho de Administração

Valores anuais

Presidente João

Ferreira

Vogal Adelino Gouveia

Vogal Maria de Barros

Vogal Raul Sá

Vogal Alberta

Pacheco

1. Remuneração

1.1 Remuneração base/ Fixa 50.344 € 44.381 € 44.535 € 73.310 € 44.629 €

1.2 Redução da Lei 12-A (30/06/2010) 914 € 794 € 809 € 809 € 809 €

1.2. Acumulação de funções de gestão

1.3 Prémios de Gestão

1.4 IHT (Sub. de isenção de horário de trabalho)

2. Outras regalias e compensações

2.1 Gastos na utilização de telefones 840 €

2.2 Valor de aquisição/ renda das viaturas de serviço 34.990 € 34.990 € 34.600 € 34.990 € 34.990 €

2.3 Valor do combustível gasto com viatura de serviço 1.664 € 1.472 € 1.259 € 1.055 € 2.047 €

2.4 Subsídio de deslocação

2.5 Subsídio de refeição 1.055 € 961 € 1.050 € 1.042 € 986 €

2.6 Outros (identificar detalhadamente)

2.6.1 Ajudas Custo/ Transporte 238 € 111 € 27 €

2.6.2 Despesas representação 15.354 € 11.642 € 11.642 € 11.642 € 11.642 €

3. Encargos com benefícios sociais

3.1 Regime convencionado 5.437 € 4.301 € 4.810 € 7.250 € 4.382 €

3.2 Seguros de saúde

3.3 Seguros de vida

3.4 Outros (identificar detalhadamente)

3.4.1 Encargos com Saúde 181 € 144 €

4. Informações Adicionais

4.1 Opção pelo vencimento origem (s/n) Não Não Não Sim Não

4.2 Regime convencionado

4.2.1 Segurança Social (s/n) Sim Não Sim Não Não

4.2.2 Outro (s/n) Não Sim Não Sim Sim

4.3 Ano de aquisição da viatura de serviço 2007 2007 2007 2007 2007

4.4 Exercício funções remuneradas fora grupo Não Não Não Não Não

4.5 Outras (identificar detalhadamente)

Relatório e Contas 2010

Fiscal Único

Entre Janeiro e Maio de 2010 a remuneração mensal do Fiscal Único foi de 914€ (sem IVA). Com a

redução da remuneração dos gestores púbicos, ao abrigo da Lei 12-A, de 30 de Junho, a remuneração

mensal do Fiscal Único foi proporcionalmente reduzida, passando a uma mensalidade de 868€ (sem IVA).

7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económico, social e ambiental

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho definiu 4 temas estratégicos, para os quais estabeleceu

objectivos, indicadores e acções:

Qualidade dos serviços: o utente está no centro de todas as actividades e, consequentemente,

assume especial importância a excelência na prestação de serviço e a melhoria continuada da

qualidade clínica

Imagem perante o utente: preocupação em conhecer a percepção que os nossos utentes têm

do serviço prestado, visando reforçar a sua confiança

Perfil assistencial e área de influência: aposta na oferta de serviços de alta diferenciação,

alavancados pela perspectiva de um novo Hospital de substituição e na consolidação da área de

influência

Sustentabilidade económica e financeira: garantir o equilíbrio económico-financeiro, através

de gestão eficiente dos recursos materiais e humanos que integram o Centro Hospitalar

Relatório e Contas 2010

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56

Enquadrados no Contrato Programa celebrado com a Tutela, apresentam-se os compromissos fixados para

2010 e respectivo grau de cumprimento:

Linhas de Produção

Estimativa Produção facturável

SNS

Contrato Programa 2010

Produção SNS

Taxa de Execução

Internamento

Doentes Saídos Equivalentes (GDH) 24.142 22.005 109.7%

GDH Médicos 14.286 13.040 109.6%

GDH Cirúrgicos Programados 6.641 6.234 106.5%

GDH Cirúrgicos Urgentes 3.215 2.731 117.7%

Consulta Externa

Consultas Médicas 396.383 397.866 99.6%

Primeiras consultas 115.456 112.731 102.4%

Consultas subsequentes 280.927 285.135 98.5%

Episódios em ambulatório

GDH Cirúrgicos 7.853 7.947 98.8%

GDH Médicos 8.426 7.383 114,1%

Hospital de Dia

Sessões 32.314 30.573 105.7%

Hematologia 1.999 1.910 104.7%

Imunohemoterapia 1.778 1.390 127.9%

Doenças Infecciosas 2.962 3.750 79.0%

Psiquiatria 7.734 5.505 140.5%

Outras 17.841 18.018 99.0%

Urgência

N.º de Atendimentos sem Internamento 156.892 149.792 104.7%

Relatório e Contas 2010

Ao nível dos objectivos de Qualidade e Eficiência foram alcançadas as metas propostas à excepção da

rubrica de Custos com Pessoal, que atingiu um crescimento de 2.93%, superior, portanto, ao objectivo

máximo de 1.6%.

Objectivo Descrição Realizado

2010 Objectivo CP 2010

Objectivos Nacionais

A. Qualidade e serviço

A.1 Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (%) 2,2%

(Julho) 2,4%

A.2 N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo e infecção

53% 20%

B. Acesso

B.1 Nº doentes Referenciados para RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades de medicina interna, cirurgia geral e ortopedia (%)

6,2% 5%

B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas

29% 28%

C. Desempenho assistencial

C.1 Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%)

54% 50%

C.2 Demora Média (dias) 7,4 7,3

D. Desempenho económico-financeiro

D.1 Custo unitário por doente padrão

D.2 Resultado Operacional (€) 394.374 -2.581.001

Objectivos Regionais

E. Desempenho económico-financeiro

E.1 Consumos 2,76% Max. 3,8%

E.2 Fornecimentos Serviços Externos 1,80% Max. 2%

E.3. Custos com Pessoal 2,93% Max. 1,6%

E.4 Compras 4,0% Max. 4%

F. Outros Objectivos Regionais

F.1 Tempo máximo de espera para cirurgia 360 dias < 365 dias

F.2 Tempo máximo de espera para 1ª consulta 364 dias < 365 dias

F.3 % Cesarianas 34,5% 34,7%

De destacar o crescimento contínuo e sustentado do número de Primeiras consultas, reflectindo a

promoção da acessibilidade dos utentes ao Serviço Nacional de Saúde.

Evolução das Primeiras Consultas

Ano 2007 2008 2009 2010

N.º primeiras consultas 80.736 94.596 109.876 126.152

Evolução anual - 17,20% 16,20% 14,81%

Evolução 2010/2007 - - 56,25%

Fonte: SPIG

Relatório e Contas 2010

Pág

ina1

58

Com vista a garantir a eficiência económica, financeira e social são definidas e executadas politicas nas

várias áreas, nomeadamente a negociação e estabelecimento de parcerias com fornecedores; controlo das

existências e alargamento do modelo de armazéns avançados; melhoria contínua dos registos de produção

e promoção do recrutamento interno.

Ainda neste âmbito e, em resposta ao desafio lançado pela Tutela após a definição do Programa de

Estabilidade e Crescimento, o Centro Hospitalar nomeou um grupo de trabalho composto por profissionais

de diversas áreas (medica, enfermagem, farmácia e gestão), cujo primeiro output foi o Plano de Redução

de Despesa para 2010 da Instituição.

Este Plano não é, no entanto, mais do que o corolário do trabalho que vem sendo desenvolvido, sempre

orientado por princípios de eficiência e boa gestão. De realçar a participação dos colaboradores do Centro

Hospitalar Gaia/Espinho na elaboração do Plano, através da identificação e envio de sugestões de

poupança.

Finalizado o ano 2010 e decorridos 6 meses de implementação do citado Plano de Redução de Despesa,

foi apurada uma redução global de 1.437.107 Euro, assim descriminada:

Plano de Redução de Despesa Centro Hospitalar Gaia/Espinho

Rubrica Redução

Medicamentos 230.070 €

Material Clínico 666.510 €

Outros Consumos 42.739 €

Fornecimentos e Serviços Externos 497.788 €

Total 1.437.107 €

Foram concretizados o objectivo de crescimento dos consumos definido pela Tutela e a meta preconizada

pelo Despacho n.º 10760/2010 de redução, no 2.º semestre, de 2% da despesa prevista para

Fornecimentos e Serviços Externos.

Relatório e Contas 2010

Para a obtenção dos resultados identificados contribuiu essencialmente a implementação das medidas que

se identificam:

Variável de

actuação Medida

Responsável pela implementação

Redução de custos a

31/12/2010

Consum

os d

e

Me

dic

am

ento

s

Implementação de stop orders automáticas para antibióticos

S. Farmacêuticos 146.521 €

Proibição da aceitação de amostras gratuitas nos Serviços Clínicos

S. Farmacêuticos 22.189 €

S. Aprovisionamento

Alargamento do modelo de armazéns avançados

S. Farmacêuticos 28.100 €

Consum

os

Ma

teria

l

Clínic

o

Limitação, para cada finalidade terapêutica, ao uso do dispositivo médico de mais baixo preço no mercado

S. Aprovisionamento 300.000 €

Alargamento do modelo de armazéns avançados

S. Aprovisionamento 366.510 €

Outr

os

Consum

os

Promoção da centralização do equipamento de impressão e utilização de consumíveis remanufacturados

SSTI e S. Aprovisionamento

25.590 €

Fo

rnecim

ento

s e

Serv

iços E

xte

rnos

Renegociação das principais prestações de serviços: Electromedicina

S. Instalações e Equipamentos e S. Aprovisionamento

74.279 €

Renegociação das principais prestações de serviços na área de Informática

SSTI 106.000 €

Concurso de voz fixa e móvel SSTI 124.797 €

Revisão de todos os contratos de trabalho temporário

S. Gerais e Hoteleiros e S. Recursos Humanos

119.524 €

Embora não passíveis de quantificação foram implementadas outras medidas que se revelam também

importantes na medida em que promovem a adopção de práticas e comportamentos eficientes e mais

sustentáveis do ponto de vista ambiental.

Em matéria de salvaguarda das normas de qualidade, o Centro Hospitalar criou, ao nível do apoio à

gestão, o Gabinete da Qualidade, ao qual compete, nomeadamente, coordenar o projecto de acreditação

da Instituição, bem como todos os projectos de certificação de serviços e coordenar e dinamizar as

actividades de manutenção e melhoria do sistema de gestão da qualidade.

Encontra-se igualmente instituída a Comissão de Qualidade e Segurança do Doente, que tem como

competências a formulação das políticas de humanização e qualidade orientadas para as dimensões da

satisfação dos doentes, eficiência e optimização na utilização dos recursos disponíveis e satisfação dos

seus colaboradores e a definição de critérios de avaliação, acompanhamento e controlo da humanização e

qualidade dos serviços, entre outros.

Relatório e Contas 2010

Pág

ina1

60

Os principais riscos identificados pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho para a sua actividade prendem-se

com o estado de degradação das instalações físicas; a saída de profissionais, designadamente médicos e

enfermeiros especialistas, para instituições que ofereçam melhores condições remuneratórias e mesmo de

trabalho e a rápida obsolescência dos equipamentos de electromedicina num período caracterizado pela

contenção de custos e racionalização dos investimentos.

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, dando cumprimento à Recomendação do Conselho

de Prevenção da Corrupção, elaborou e aprovou já em 2009 o seu Plano de Prevenção de Ricos de

Corrupção e Infracções Conexas, que pode ser consultado no sítio www.chvng.min-saude.pt, sendo

apresentado anualmente um relatório de acompanhamento.

Responsabilidade social

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho promove a igualdade de oportunidades, de respeito pelos direitos

humanos e de não discriminação.

É política do Centro Hospitalar Gaia/Espinho apoiar e incentivar a valorização dos seus recursos humanos.

Sendo a formação o principal veículo (como damos conta no capítulo 5) não é, claramente o único, uma

vez que a investigação assume também particular relevância. Demonstrativo do estímulo e

reconhecimento destacam-se a aprovação de inúmeros Ensaios Clínicos, a publicação do anuário científico

e a divulgação, na Newsletter mensal, dos principais estudos e trabalhos realizados pelos colaboradores.

Visando o controlo dos riscos profissionais e a promoção da segurança e saúde dos colaboradores no local

de trabalho, foi criado o Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, SSHST, manifestando-se

assim que a saúde e segurança dos nossos colaboradores é uma das preocupações desta Instituição.

Entre os objectivos do SSHST encontram-se:

Assegurar as condições de trabalho que salvaguardem a segurança e a saúde física e mental dos

colaboradores;

Desenvolver as condições técnicas que assegurem a aplicação das medidas de prevenção

legalmente estabelecidas nas obrigações gerais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho;

Informar e formar os colaboradores nos domínios da segurança, higiene e saúde no trabalho;

Prevenção da doença e do acidente de trabalho, através da avaliação do risco e implementação

de Programas de saúde.

Relatório e Contas 2010

Porque se considera que tão importante como “fazer” é, muitas vezes, dizer o que se faz, como, quando e

com que objectivos, apostamos na comunicação com os colaboradores.

Comunicar internamente

Numa instituição como o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, que tem mais de três mil funcionários, cativar

e motivar o público interno é a razão das acções desenvolvidas durante o ano de 2010, que tiveram como

intenção primordial a interacção com a comunidade hospitalar e com a comunidade onde o Centro

Hospitalar se encontra inserido - Concelhos de Vila Nova de Gaia e de Espinho.

Como é sabido, toda a comunicação deve privilegiar o público interno da instituição. É neste que tudo

começa e tudo acaba. Um público interno informado e envolvido é um público integrado, que sente o

trabalho como produto de algo maior. Para tal o Centro Hospitalar dispõe de várias plataformas:

Newsletter, Intranet, Sitio e Boletim Interno.

A adesão às redes sociais foi também uma aposta feita em 2010 que permitiu alargar o espectro do

público-alvo: página no Facebook e no Youtube.

Tão importante como actuar é explicar à comunidade os objectivos das acções desenvolvidas. Por esse

motivo temos vindo a criar uma maior interacção com os actuais e antigos profissionais da Instituição

apostando no estabelecimento interactivo de fluxos de informação, concentrados na Newsletter mensal do

Centro Hospitalar, que desde Maio de 2010 passou a ser também remetido pelo correio para os antigos

funcionários, que até então tinham perdido qualquer contacto com a “casa” onde dedicaram grande parte

das suas vidas profissionais.

Já os colaboradores da Instituição acedem a este veículo privilegiado de informação através de várias

plataformas – Intranet e Internet - e através de algumas edições impressas colocadas em locais

estratégicos das instalações do Centro Hospitalar.

Nesta edição mensal privilegia-se uma comunicação informativa de forma a divulgar as actividades e

práticas de saúde desenvolvidas pelos Serviços e seus profissionais. Esta publicação que chega também

aos utentes, permite criar com estes uma maior proximidade, levando a que o utente se sinta parte desta

“grande família”.

O envolvimento dos profissionais de saúde em acções que tenham por objectivo chegar à comunidade

externa foi também uma das escolhas estratégicas de 2010. “O Natal Mora Aqui”, uma iniciativa que

desenvolvida durante o Mês de Dezembro acções de solidariedade com entidades privadas e a criação de

um espírito natalício junto dos profissionais e utentes através do “Concurso de Natal”, entre outras acções,

permitiram criar um ambiente de maior ligação entre as comunidades internas e externas.

O planeamento de eventos temáticos aproveitando efemérides importantes ligadas aos cuidados de

Saúde, tem anda vindo a permitir a divulgação do trabalho dos profissionais e a interligação destes com a

comunidade e os utentes: Dia Mundial da Alimentação com a realização de um Show-cooking nas

instalações do hospital, Dia Mundial da Diabetes com realização de rastreios e entrega de informação; Dia

Mundial do Coração com interligação com escolas dos concelhos.

Relatório e Contas 2010

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62

Iª Edição de Homenagem a Funcionários

Motivar um sentimento de proximidade e de ligação sentimental ao Centro Hospitalar de Gaia/Espinho foi

a pedra basilar de um evento inédito ocorrido em Abril de 2010.

Entrega e partilha foram as palavras que marcaram uma das noites mais memoráveis da história desta

Instituição. Na Alfândega do Porto, a 17 de Abril de 2010, aconteceu um dos momentos de rara

demonstração pública de gratidão e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por centenas de

funcionários e antigos funcionários desta Instituição.

No activo ou já reformados, com 25 ou mais anos de dedicação a esta Casa, perto de 500 funcionários e

antigos funcionários, 300 dos quais já reformados, foram homenageados numa Gala que celebrou a

entrega sem medida ao longo das suas carreiras.

Esta Iª Edição de Homenagem a Funcionários cumpriu um dos desejos maiores do Conselho de

Administração do Centro Hospitalar Gaia/Espinho que, numa noite carregada de simbolismo, resgatou um

dos activos mais valiosos da Instituição: a Memória.

Foi assente no reconhecimento pela dedicação e entrega de todos quantos ajudaram a construir,

diariamente, o capital desta Casa que durante algumas horas tornamos as memórias passadas em

momentos do Presente e do Futuro.

A Gala, que recebeu todos os convidados com a pompa a e circunstância de um momento que ficará na

memória de todos, permitiu reencontros de amigos e colegas de trabalho que há muito não se

encontravam.

Uma enorme família reuniu-se à volta dos homenageados, numa noite de gala que serviu para provar que

esta foi, é e será sempre a Casa de todos aqueles que ajudaram e ajudam a construir uma história

comum: a do Centro Hospital de Gaia/Espinho.

Esta festa, animada por duas caras conhecidas, foi bem o retrato de uma entrega que luta por se

equilibrar entre o frágil fado de quem nos procura, bem simbolizado na dor contida da música de Carlos

do Carmo, um dos convidados da noite, e a urgência de um sorriso nosso, amplo e iluminado, como o de

Sónia Araújo que apresentou a cerimónia.

Sentimentos que ficaram bem patente na mensagem enviada por Sua Excelência a Ministra da Saúde, Dra.

Ana Jorge e lida pelo Presidente do Conselho de Administração a todos os convidados presentes:

“Em saúde são os profissionais que imprimem, diariamente, a marca de qualidade, quer na

prestação de cuidados, quer no acolhimento aos cidadãos que necessitam

de cuidados de saúde”.

Individualidades da área da saúde, autoridades locais e regionais e parceiros deste Centro Hospitalar

marcaram igualmente presença nesta noite, que só foi possível concretizar com o apoio de patrocínios

angariados junto dos nossos parceiros comerciais, que custearam mais de metade do investimento.

Relatório e Contas 2010

Comunicar com o exterior

A promoção de parcerias, que saliente as potencialidades de cada uma das entidades envolvidas, tem sido

outra das estratégias de comunicação aplicadas. Para a implementação junto da comunidade externa de

projectos que visam a promoção da saúde, o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho tem estabelecido

parcerias com autarquias, empresas e instituições sem fins lucrativos.

Estes projectos têm como finalidade o envolvimento da comunidade hospitalar com a população, numa

perspectiva de abertura para o exterior. Um dos exemplos maiores desta aposta tem sido a “Caminhada

pela Saúde – Caminhada da Unidade de AVC”. Há três anos a esta parte que o Centro Hospitalar de

Gaia/Espinho tem vindo a organizar com a Câmara Municipal de Gaia, a empresa municipal Gaianima e

outras entidades – ginásios, bombeiros, Cruz Vermelha, Alto Comissariado para a Saúde… - uma

caminhada que pretende juntar num só evento a maioria dos profissionais e a comunidade. No ano de

2010 a Caminhada juntou mais de 3 mil pessoas num percurso junta ao Rio Douro em Vila Nova de Gaia.

Neste evento potenciamos a abertura do Centro Hospitalar ao exterior, divulgamos mensagens de

promoção da saúde e potenciamos a prática de exercício físico. Este evento tem vindo ao longo das três

edições a granjear cada vez mais público – no primeiro ano conquistamos mil participantes, no segundo

mais de dois mil e no terceiro ano mais de três mil.

Esta abertura da comunidade hospitalar ao exterior tem vindo a motivar as instituições públicas e privadas

a solicitar ao Centro Hospitalar a sua participação nos mais variados eventos ligados aos cuidados de

saúde.

Acreditamos que a resposta positiva que temos vindo a dar aos vários convites recebidos cria uma

imagem de notoriedade e de simpatia junto da opinião pública e dos utentes que procuram esta

Instituição.

O desenvolvimento de acções com escolas, associações culturais ou desportivas, instituições públicas e/ou

privadas nos concelhos onde o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho tem implementadas as

suas unidades, é uma forma de atingir os públicos-alvo com mensagens de motivação e de cuidados para

uma vida saudável, envolvendo os profissionais da Instituição:

Desenvolvimento de acções de divulgação/promoção dos cuidados de saúde prestados com

acções de sensibilização

Organização de rastreios em várias especialidades em locais públicos

Visitas organizadas às instalações do Centro Hospitalar com alunos de escolas

Realizações internas e externas de eventos temáticos aproveitando efemérides importantes

ligadas aos cuidados de Saúde.

Relatório e Contas 2010

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64

Desenvolvimento sustentável

A consolidação do equilíbrio económico-financeiro constituiu o principal indicador de sustentabilidade do

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem vindo a colaborar activamente com diversas escolas de ensino

superior, ao disponibilizar estágios nas diversas áreas da saúde, assim como ao receber um número

significativo de médicos para frequência do internato de especialidade.

No centro da actividade desenvolvida encontra-se o compromisso em garantir a satisfação das

necessidades da colectividade.

O aumento da qualidade assistencial projecta o aumento da procura por parte da população abrangida

pela área de referência, o que tem exigido um aumento da capacidade de resposta, desafio a que o

Centro Hospitalar tem vindo a responder positivamente.

É também um garante da qualidade assistencial a aposta na investigação, na inovação e na integração de

novas tecnologias.

Anualmente, assistimos à criação de novas consultas de especialidade e ao desenvolvimento de novas

técnicas e procedimentos.

A aposta no desenvolvimento científico é comprovado, designadamente, pela publicação do Anuário

Científico, que elenca as publicações e comunicações de cada serviço.

No seu dia-a-dia o Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem como preocupação a adopção de práticas

ambientalmente correctas, das quais se destacam:

Controlo das emissões gasosas das chaminés

Como consequência da combustão nas caldeiras das 3 unidades deste Centro Hospitalar resultam emissões

gasosas de diversos poluentes, tais como CO, NOx, SO2, hidrocarbonetos e partículas, que têm impactes na

alteração da qualidade do ar. Para actuar sobre as mesmas, em 2010 foi dada continuidade à monitorização

das emissões de poluentes presentes nos efluentes gasosos. Paralelamente, foram contratados serviços

externos de revisão/manutenção geral das caldeiras cujo resultado foi a melhoria substancial da qualidade das

emissões e colocação dos valores consistentemente abaixo dos limites definidos na legislação.

Gestão adequada dos resíduos

Da actividade do Centro Hospitalar Gaia/Espinho resulta a produção de uma grande diversidade de resíduos

perigosos e não perigosos, tais como: resíduos hospitalares perigosos (GIII e GIV), resíduos sólidos

equiparados a urbanos (GI e GII), recicláveis, resíduos contendo mercúrio, lâmpadas fluorescentes, entre

outros.

Relatório e Contas 2010

Em 2010, prosseguimos com o esforço de dar a cada tipo de resíduo o tratamento mais adequado, recorrendo

aos serviços de entidades licenciadas e dando preferência à valorização dos resíduos em detrimento das

outras soluções de destino final.

Apresenta-se a quantificação dos resíduos produzidos em 2010:

NÃO PERIGOSOS (Grupo I / Grupo II) (Kg) (%) (kg/cama.dia)

Resíduos equiparados a urbanos

656.796

60,2

3,33

PERIGOSOS (Grupo III / Grupo IV) (Kg) (%) (kg/cama.dia)

Resíduos de risco biológico (Grupo III) 387.861 35,5 1,97

Resíduos de incineração obrigatória (Grupo IV) 46.844 4,3 0,24

Produção total

1.091.502

Seguidamente, discrimina-se a produção dos diversos resíduos dos Grupos I e II em função da sua

tipologia.

NÃO PERIGOSOS (Grupo I / Grupo II) (Kg) (%) (kg/cama.dia)

Indiferenciados 502.936

76,6 76,6 2,55

Recic

láveis

Papel e Cartão 90.506

13,8

23,4

0,8

Plástico 11.400

1,7

Vidro 8.090

1,2

Metais * 32.920

5,0

REEE 2.288

0,3

Lâmpadas Fluorescentes 352

0,1

Madeira * 7.000 1,1

Toners 1.304 0,2

656.796

Relatório e Contas 2010

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ina1

66

Sensibilização para o combate ao desperdício

No âmbito do Plano de Redução de Despesa do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, foi enviado aos

colaboradores um e-mail apelando à adopção de pequenos gestos que podem fazer a diferença,

nomeadamente:

Desligar o PC, monitor, impressora e demais ferramentas de trabalho quando terminar o dia de

trabalho

Apagar as luzes das salas de reunião e gabinetes sempre que não estiverem a ser utilizadas

Nunca manter as janelas abertas quando o Ar Condicionado estiver ligado

Verificar se as torneiras ficam bem fechadas depois de as utilizar

Ao verificar que há alguma fuga de água (torneira mal vedada, autoclismo avariado) reportar de

imediato ao SIE

Uso racional do papel e impressão, sempre que possível, em frente e verso e em versão de

rascunho/draft

Impressão a preto e branco, sendo apenas utilizada a cor nos documentos em que tal seja

estritamente necessário

Protecção da biodiversidade e requalificação dos espaços verdes

No âmbito da protecção da biodiversidade actuamos ao nível da requalificação/recuperação dos espaços

exteriores da unidade I. Neste sentido, foi efectuada a recuperação de algumas áreas através de acções como

limpezas e manutenção florestais, recolha de resíduos, regularização de terrenos, criação de clareiras de

segurança e plantação de novas árvores.

Garantia da qualidade do fornecimento de água de consumo

Para garantir a qualidade da água de consumo, quer ao nível microbiológico quer ao nível químico, demos

continuidade ao plano de controlo analítico mensal realizado por empresa externa. Paralelamente,

procedemos ao controlo interno diário dos níveis de cloro residual livre da água.

Como medida adicional, instalamos filtros purificadores de água nas copas dos diversos serviços.

Garantia da qualidade ambiental do ar e superfícies

Demos continuidade ao Controlo Ambiental das 3 Unidades deste Centro Hospital, no que se refere à

avaliação da qualidade do ar interior e superfícies das salas de Blocos Operatórios, Cuidados intensivos,

Central de Esterilização, Farmácia, Centro de Procriação Medicamente Assistida, Unidade de Tratamento de

Dor e Serviço de Urgência.

Relatório e Contas 2010

Projectos de melhoramento ambiental

Eliminação do combustível Nafta

A Unidade 2 deste Centro Hospitalar é alimentada com AQS (agua quente sanitária) produzida em duas

caldeiras antigas, de 900kW de potência, de combustão a Nafta.

No ano de 2010, foi lançado o concurso para a obra “Execução das Instalações de Gás Natural para a

Unidade 2 do CHVNG” onde se inclui a reconversão dos queimadores das caldeiras para que estes passem

a funcionar alimentados a Gás Natural em vez de Nafta.

A implementação desta obra proporcionará importantes melhorias para a saúde pública, qualidade geral

das instalações e bem-estar dos utentes e profissionais, nomeadamente ao nível da redução de emissões

de poluentes atmosféricos e partículas na envolvência da central térmica.

Aproveitamento da água da Mina para alimentação de rede de rega e reserva de água para

rede de incêndio

A Unidade 1 deste Centro Hospitalar foi durante

muitos anos servida por um sistema de

abastecimento de água próprio que captava este

recurso numa mina situada a cerca de 500m para

sudoeste (junto à auto estrada A1). Actualmente

este sistema está desactivado e pretende-se

recuperá-lo para aumentar os recursos de água

de alimentação do sistema de rega e rede de

incêndio, estimado em cerca de 50m3/dia.

No ano de 2010, efectuaram-se as obras de

recuperação da conduta de água que se

apresentava deteriorada, desde a mina até ao

limite dos terrenos do hospital.

No ano de 2011, está prevista a recuperação

completa da central de bombagem e ligação ao

sistema de distribuição de água existente.

Relatório e Contas 2010

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68

Ecocentro Hospitalar

Com o intuito de melhorar a gestão dos resíduos gerados e promover o aumento dos índices de

reciclagem procedeu-se, em 2010, à elaboração do projecto base para a construção de um Ecocentro.

A concepção, organização funcional e dimensionamento do Ecocentro seguiu a legislação aplicável,

baseou-se nos níveis de produção desta unidade hospitalar e seguiu o “Guia para organização e

dimensionamento de ecocentros hospitalares – G04/2008” da ACSS, Administração Central do Sistema de

Saúde.

O Ecocentro consistirá numa área de apoio ao armazenamento temporário dos resíduos provenientes dos

diversos serviços, nomeadamente Resíduos equiparados a urbanos; Resíduos do Grupo III e Grupo IV;

Papel e cartão; Embalagens e resíduos de embalagens de plásticos, vidro e metal; Embalagens e resíduos

de embalagens de madeira; Monstros e Monos; Pilhas e acumuladores; Óleos Usados; Óleos Alimentares

usados; Equipamentos eléctricos e electrónicos; Tinteiros e toners; Resíduos verdes; Resíduos de

construção e demolição.

8. Viabilidade do cumprimento dos Princípios de Bom Governo

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho tem adoptado os princípios de bom governo das

empresas e as orientações estratégicas destinadas ao sector empresarial do Estado expressos na

Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007.

9. Existência de Código de Ética

Num momento em que a sociedade reclama o reforço dos princípios éticos no comportamento do

indivíduo e da comunidade em geral, em que se definem princípios de bom governo no Estado e nas suas

empresas, como exemplos a seguir pelas demais, restaurando a exigência da responsabilidade social da

“empresa cidadã responsável”, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho deu a conhecer o seu

Código de Ética.

Este documento que se encontra disponível no sitio da Instituição mais não é do que a sistematização das

regras de conduta, “marca de água” da actuação responsável da Instituição, bem como de todos aqueles

que com ela colaboram.

Relatório e Contas 2010

10. Existência de um sistema de controlo compatível com a dimensão e complexidade da

empresa, de modo a proteger os investimentos e os seus activos, o qual deve abarcar

todos os riscos relevantes pela empresa

O Gabinete de Gestão de Risco tem como missão desenvolver uma abordagem sistemática cujo objectivo

é minimizar e controlar riscos para os utentes, profissionais, visitantes e público em geral, numa

perspectiva de criação de uma cultura organizacional de prevenção e segurança. São objectivos

estratégicos do Gabinete de Gestão de Risco:

Implementar uma estrutura de gestão de risco clínico e não clínico que permita o envolvimento

de todo o pessoal e, uma maior consciência para os perigos e responsabilidades de cada um;

Adoptar medidas preventivas e correctivas, de modo sistemático e documentado, com a

finalidade de eliminar ou minimizar riscos;

Assegurar uma capacidade de resposta segura e eficiente em situações de catástrofe interna e

externa;

Promover a avaliação sistemática e documentada de todos os riscos, em todas as áreas.

No sentido de facilitar a implementação das estratégias no domínio da Gestão de Risco e a articulação

entre os diferentes níveis de intervenção foi definida a estrutura e as respectivas competências.

Estrutura da Gestão de Risco

Fonte: Plano Estratégico Gabinete de Gestão de Risco 2009-2011

Relatório e Contas 2010

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70

Compete essencialmente ao Gabinete de Gestão de Risco gerir o Risco Clínico e o Risco não Clínico,

através da coordenação técnica das comissões e órgãos que tutelam a gestão de resíduos, protecção

radiológica, higiene, segurança e saúde no trabalho, segurança física e vigilância, controlo de infecção,

segurança contra incêndio, planeamento de emergência hospitalar, gestão de recursos humanos e

procedimentos de normalização, entre outros e assegurar que os requisitos do plano de gestão de risco

são definidos, implementados e mantidos, em conformidade com a legislação e normalização portuguesa

em vigor.

11. Identificação dos mecanismos adoptados com vista à prevenção de conflitos de

interesses

No inicio de cada mandato, os membros do Conselho de Administração enviam uma “Declaração de

património, rendimentos e cargos sociais” ao Tribunal Constitucional e à Procuradoria-geral da República.

Os membros do Conselho de Administração orientam a sua actuação pelo princípio da independência.

12. Explicitação fundamentada da divulgação de toda a informação actualizada prevista

na RCM n.º 49/2007, de 28 de Março

No sítio do Centro Hospitalar encontra-se disponível a informação sintetizada no quadro que se segue:

Informação Divulgação Comentários

S N N.A.

Existência de Site √ www.chvng.min-saude.pt

Historial, Visão, Missão e Estratégia √

Organigrama √

Órgãos sociais e Modelo de Governo:

Identificação dos órgãos sociais √

Identificação das áreas responsabilidade do

CA √

Identificação de comissões existentes na

sociedade √

Identificar sistemas de controlo de riscos √

Remuneração dos órgãos sociais √

Regulamentos Internos e Externos √

Transacções fora das condições de mercado √

Transacções relevantes com entidade

relacionadas √

Análise de sustentabilidade Económica, Social

e Ambiental √

Código de Ética √

Relatório e Contas √

Provedor do cliente √

Relatório e Contas 2010

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho dispõe do Gabinete do Utente, tem como funções,

receber as opiniões, sugestões, reclamações e elogios dos utentes e prestar-lhes informações sobre os

seus direitos e deveres, de acordo com o enquadramento normativo em vigor.

No portal das empresas do SEE, www.dgtf.pt, encontra-se disponível a informação sintetizada no quadro

que se segue:

Informação Divulgação

Comentários S N N.A.

Estatutos actualizados (PDF) √

Historial, Visão, Missão e Estratégia √

Ficha síntese da empresa √

Identificação da empresa

Missão, objectivos, políticas, obrig. serv. Público e

modelo de financiamento √

Modelo Governo/ Ident. Órgãos Sociais

Modelo de Governo √

Estatuto remuneratório fixado √

Remunerações auferidas e demais regalias √

Regulamentos e Transacções

Regulamentos Internos e Externos √

Transacções relevantes c/entidades relacionadas √

Outras transacções √

Análise de sustentabilidade Económica, Social e

Ambiental √

Avaliação do cumprimento dos PBG √

Código de Ética √

Informação Financeira histórica e actual √

Esforço Financeiro do Estado √

Relatório e Contas 2010

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ina1

72

14.2 Informações complementares

Níveis de cumprimento de orientações e objectivos de gestão

Enquadrados no Contrato Programa celebrado com a Tutela, apresentam-se os compromissos fixados para

2010 e respectivo grau de cumprimento:

Linhas de Produção

Estimativa Produção facturável

SNS

Contrato Programa 2010

Produção SNS

Taxa de Execução

Internamento

Doentes Saídos Equivalentes (GDH) 24.142 22.005 109.7%

GDH Médicos 14.286 13.040 109.6%

GDH Cirúrgicos Programados 6.641 6.234 106.5%

GDH Cirúrgicos Urgentes 3.215 2.731 117.7%

Consulta Externa

Consultas Médicas 396.383 397.866 99.6%

Primeiras consultas 115.456 112.731 102.4%

Consultas subsequentes 280.927 285.135 98.5%

Episódios em ambulatório

GDH Cirúrgicos 7.853 7.947 98.8%

GDH Médicos 8.426 7.383 114,1%

Hospital de Dia

Sessões 32.314 30.573 105.7%

Hematologia 1.999 1.910 104.7%

Imunohemoterapia 1.778 1.390 127.9%

Doenças Infecciosas 2.962 3.750 79.0%

Psiquiatria 7.734 5.505 140.5%

Outras 17.841 18.018 99.0%

Urgência

N.º de Atendimentos sem Internamento 156.892 149.792 104.7%

Ao nível dos objectivos de Qualidade e Eficiência foram alcançadas as metas propostas à excepção da

rubrica de Custos com Pessoal, que atingiu um crescimento de 2.93%, superior, portanto, ao objectivo

máximo de 1.6%.

Relatório e Contas 2010

Objectivo Descrição Realizado

2010 Objectivo CP 2010

Objectivos Nacionais

A. Qualidade e serviço

A.1 Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (%) 2,21% (Julho)

2,38%

A.2 N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo e infecção

53% 20%

B. Acesso

B.1 Nº doentes Referenciados para RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades de medicina interna, cirurgia geral e ortopedia (%)

6,2% 5%

B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas

29% 28%

C. Desempenho assistencial

C.1 Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%)

54% 50%

C.2 Demora Média (dias) 7,4 7,3

D. Desempenho económico-financeiro

D.1 Custo unitário por doente padrão

D.2 Resultado Operacional (€) 394.374 -2.581.001

Objectivos Regionais

E. Desempenho económico-financeiro

E.1 Consumos 2,8% Max. 3,8%

E.2 Fornecimentos Serviços Externos 1,8% Max. 2%

E.3. Custos com Pessoal 2,9% Max. 1,6%

E.4 Compras 4,0% Max. 4%

F. Outros Objectivos Regionais

F.1 Tempo máximo de espera para cirurgia 360 dias <365 dias

F.2 Tempo máximo de espera para 1ª consulta 364 dias <365 dias

F.3 % Cesarianas 34,5% 34,7%

Relatório e Contas 2010

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Gestão do risco financeiro

Está vedado ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho o recurso a outros instrumentos financeiros que não o que

se enquadra no âmbito do SNS, pelo que se considera que não poderá existir risco financeiro.

Gestão de Risco Financeiro Cumprido

Descrição Sim Não N.A.

Procedimentos adoptados em matéria de avaliação de risco e medidas de cobertura respectiva

AO CENTRO

Hospitalar

Gaia/Espinho está

vedado o recurso a

outros instrumentos

financeiros que não

seja pela via do

capital estatutário e

da facturação da

prestação de

serviços.

Diversificação de instrumentos de financiamento

Diversificação das modalidades de taxa de juro disponíveis

Diversificação de entidades credoras

Contratação de instrumentos de gestão de cobertura de riscos em função das condições de mercado

Adopção de política activa de reforço de capitais permanentes

Consolidação passivo remunerado: transformação passivo Curto em M/L prazo, em condições favoráveis

Contratação da operação que minimiza o custo financeiro (all-in-cost) da operação

Minimização da prestação de garantias reais

Minimização de cláusulas restritivas (covernants)

Medidas prosseguidas com vista à optimização da estrutura financeira da empresa

Adopção de politica que minimize afectação de capitais alheios à cobertura financeira dos investimentos

Opção pelos investimentos com comprovada rendibilidade social/empresarial, beneficiam de FC e de CP

Utilização de auto financiamento e de receitas de desinvestimento

Inclusão nos R&C

Descrição da evolução taxa média anual de financiamento nos últimos 5 anos

Juros suportados anualmente com o passivo remunerado e outros encargos nos últimos 5 anos

Análise de eficiência da politica de financiamento e do uso de instrumentos de gestão de risco financeiro

Reflexão nas DF 2009 do efeito das variações do justo valor dos contratos swap em carteira

Prazo Médio de Pagamentos

O objectivo de redução em 15% relativo ao Prazo Médio de Pagamentos (PMP) a fornecedores não foi

atingido tendo-se mesmo verificado um acréscimo em 43 dias ao longo do ano, medido de acordo com os

critérios oficiais, cifrando-se em 154 dias a média do ano.

Para este facto contribuiu decisivamente o aumento da retenção das transferências por conta do CP 2010

em 16%, quando anteriormente essa retenção era de 10%. Temos, ainda, a registar o não cumprimento

por parte da Tutela das dotações de capital previstas para o ano de 2010, verificando-se no final do ano

uma transferência de capital de apenas 2,5 milhões de euros, insuficiente para fazer face aos

investimentos pagos de € 14,5 milhões.

Relatório e Contas 2010

Deveres especiais de informação

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre o seu dever de informação utilizando como via de reporte à

DGTF e Inspecção-Geral de Finanças o SIRIEF (Sistema de recolha de Informação Económica e

Financeira).

Recomendações do accionista

O despacho dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Saúde aprova o Relatório de

Gestão e Contas 2009 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho encontra-se datado de 31.12.2010. No referido

despacho a recomendação prende-se com a redução do Prazo Médio de Pagamentos a fornecedores que,

como vimos passou dos 111 dias para 154 dias, a média do ano.

Orientações genéricas sobre negociações salariais

Registou-se o cumprimento das orientações genéricas sobre negociações salariais nos termos do ofício da

Direcção Geral de Tesouro e Finanças nº 1.730, de 25 de Fevereiro de 2010, respeitante à “não

actualização dos salários nominais para o corrente ano”. Os salários mantiveram-se inalterados, há

excepção dos que decorreram de alteração de categoria profissional.

Não atribuição de prémios de gestão

Em cumprimento do Despacho de 25 de Março de 2010 do Ministro de Estado e das Finanças, nos

termos do ofício circular n.º 2590, de 26 de Março de 2010, não se registou, em 2010, a atribuição de

prémios de gestão aos membros do Conselho de Administração.

Normas de contratação pública

A contratação de empreitadas e aquisição de bens e serviços efectua-se através de “negociações, no

âmbito das consultas efectuadas e dos procedimentos adoptados, visando a obtenção das condições mais

vantajosas para a Organização, através da aplicação dos métodos e técnicas do mercado concorrencial em

obediência aos princípios de transparência, igualdade de oportunidade e tratamento e livre concorrência”

[alínea e) do n.º 1 do artigo 49.º do Regulamento Interno].

Com a entrada em vigor, a 30 de Julho de 2008, do Código dos Contratos Públicos, CCP, aprovado pelo

Decreto-Lei 18/2008, de 29 de Janeiro, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho adoptou a

plataforma electrónica de contratação VortalGov.

Já em 2009 foi aprovado e publicado em Boletim Informativo o novo Regulamento Interno de Aquisições,

RIA, aplicável aos procedimentos tendentes à formação de contratos de empreitadas de obras públicas, de

locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição de serviços, excluídos nos termos do n.º 3 do artigo

5.º do CCP.

Tendo em consideração a orientação constante no Despacho n.º 438/10-SETF, de 10 de Maio transmitida

através de ofício circular n.º 6132, de 6 de Agosto 2010 da DGTF, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho não

adjudicou, a partir de então, contratos de prestação de serviços de valor igual ou superior a 125.000 Euro

(s/IVA).

Relatório e Contas 2010

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Limites máximos de acréscimo de endividamento

Estando vedado o recurso a financiamento externo ao SNS, não se aplica ao Centro Hospitalar

Gaia/Espinho os limites máximos de acréscimo de endividamento legalmente definidos para 2010 no PEC e

aprovados pela Resolução da Assembleia da Republica n.º 29/2010, de 12 de Abril.

Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)

Durante o ano de 2010 não foi presente ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho nenhuma proposta de adesão

pelo Serviço Partilhado de Compras do Ministério da Saúde. Ainda assim, o Centro Hospitalar

Gaia/Espinho, através do Grupo PEC, teve o cuidado de alertar a DGTF, aquando do envio do Plano de

Redução de Despesa 2011 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, para os riscos de celebração de contratos

com a referida entidade, sem que esta tenha fixado preços base nos seus procedimentos, o que poderia

importar num aumento de custos com a aquisição de bens na ordem dos 5%.

Não obstante o exposto, os ganhos adicionais à política de contenção de custos, que norteia esta

instituição, com a implementação das medidas do Plano de Estabilidade e Crescimento foram de 1.437.107

Euro, como descrito no ponto 13.1 do presente relatório.

Redução da remuneração fixa mensal ilíquida dos gestores públicos

Como se evidencia no ponto 6 dos Princípios do Bom Governo, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpriu

o previsto no artigo 12.º da Lei n.º 12-A, de 30 de Junho, ao proceder à redução, a título excepcional, de

5% na remuneração fixa mensal ilíquida dos membros do Conselho de Administração.

Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado

No que se refere ao Principio da Unidade de Tesouraria do Estado, tal é cumprido pelo Centro Hospitalar

Gaia/Espinho, como foi também concluído pelo Tribunal de Contas no âmbito da “Auditoria ao

cumprimento da unidade de tesouraria do Estado por entidades públicas empresariais” (relatório n.º

34/2010 do Tribunal de Contas).

Imóveis afectos à actividade

Os imóveis registados em nome do Centro Hospitalar Gaia/Espinho estão reflectidos na contabilidade. Os

Edifícios são pertença do Estado (unidade I) ou das Misericórdias de Gaia e Espinho (Unidade II e III,

respectivamente), não estando assim registados contabilisticamente. A conta “Edifícios e outras

construções” reflecte as benfeitorias realizadas em propriedade do Estado e das Misericórdias.

Relatório e Contas 2010