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Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE GESTÃO 01 Principais Indicadores ÁREAS Unidade 2013 2012 Operacional Clientes N.º 150.196 150.697 Abastecimento de água Acessibilidade física ao serviço % 100 100 Adesão ao serviço % 100 100 Qualidade da água % 98,92 99,34 Água entrada no sistema m 3 21.529.307 22.619.337 Água faturada m 3 16.471.312 16.746.337 Água não faturada m 3 5.057.995 5.873.000 Taxa de água não faturada % 23,49 25,96 Saneamento de águas residuais Acessibilidade física ao serviço % 99,4 98,9 Adesão ao serviço % 97,9 96,1 Águas residuais tratadas m 3 18.440.276 17.233.653 Cumprimento dos parâmetros de descarga % 100 100 Recursos Humanos Colaboradores n.º 464 475 Taxa de absentismo % 6,4 6,2 Taxa de incidência de acidentes de trabalho % 86,21 117,89 Taxa de frequência de acidentes de trabalho % 50,03 76,74 Índice de participação em formação % 16,81 9,68 Investimento Investimento realizado no período Euros 5.856.732,69 4.203.825,38 Economia e Finanças Volume de negócios Euros 37.503.724,33 38.237.241,69 EBITDA Euros 11.388.837,12 10.276.127,12 Resultado operacional (EBIT) Euros 3.964.639,48 2.627.543,78 Resultado líquido Euros 3.607.977,77 2.125.155,00 Cash-Flow (Caixa gerada pelas operações) Euros 10.404.893,71 10.562.658,02 Margem EBITDA (1) % 30,37 26,87 Autonomia financeira (2) % 74,37 75,05 Rentabilidade dos capitais próprios (3) % 3,20 1,80 Prazo médio de pagamento N.º de dias 24 26 (1) EBITDA / Volume de Negócios (2) Capital Próprio / Ativo Total Líquido (3) Resultado Líquido / Capitais Próprios 02 Nota Prévia No início do ano de 2014, e como consequência natural das eleições autárquicas de setembro de 2013, foi nomeado um novo Conselho de Administração para a empresa Águas do Porto, EM. É este novo órgão que assina o presente relatório. A opção que seguimos foi a de respeitar em absoluto as “contas” de 2013, o seu relatório de gestão e o conjunto de considerações estratégicas em torno do relato de um passado que se projeta no tempo. Apenas aferimos o rigor dos números, uma vez que seremos nós os signatários do relatório em apreço. No entanto, volvidos mais de dois meses sobre o início das nossas funções, quisemos reservar para nós a redação do capítulo “Perspetivas Futuras”, ainda que, naturalmente, respeitando sempre aqueles que são os elementos de gestão aprovados para a empresa no final do ano de 2013 pelos órgãos municipais. Com esta opção, separamos claramente a redação do texto que descreve e avalia a ação do ano anterior evitando a potencial confusão que resultaria de ir corrigido, aqui e ali, esse mesmo texto. Não obstante o exposto, o presente relatório pretende desde já assumir algumas diferenças na objetividade e clareza da informação e prestação de contas, onde se destaca a inclusão do painel com principais indicadores que ilustram a realidade da empresa, bem como traduz uma nova organização da própria empresa, construída de acordo com os princípios de gestão que defendemos. Ficam também evidenciados quais são os nossos propósitos de gestão, se não ainda para um mandato, seguramente já para o ano de 2014 e com consequências no tempo que lhe seguirá. Porto, 20 de março de 2014 O Conselho de Administração João Pedro Soeiro Matos Fernandes Frederico Vieira Martins Fernandes Adriana Maria Bento Aguiar Branco 03 Introdução No cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 1 do Artigo 42.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, que aprova o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais, o Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, apresenta o Relatório e Contas do exercício de 2013 e a proposta de aplicação de resultados, aprovados em reunião de 20 de março de 2014. O presente Relatório e Contas é acompanhado pela Certificação Legal das Contas e do Parecer do Fiscal Único, confor- me estipula a alínea k) do Artigo 19.º dos Estatutos da empresa. Os documentos de prestação de contas, que agora se apresentam ao Executivo Municipal, foram elaborados de acordo com os princípios contabilísticos da continuidade, consistência, custo histórico, da prudência, da substância sobre a for- ma, da materialidade e da especialização dos exercícios, segundo o qual os rendimentos e os gastos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento. A Águas do Porto, EM, tem vindo a concretizar os seus projetos estratégicos tendo por base uma situação económi- co-financeiro equilibrada, traduzida num resultado líquido de € 3.607.977,77 em 2013, que representa um aumento de 69,77% relativamente ao ano precedente. Em 2013, a empresa realizou um investimento global de 5,8 milhões de euros, do qual 5,7 milhões nas infraestruturas básicas, canalizados sobretudo para a remodelação da rede de abastecimento de água e para a extensão da rede de drenagem de águas residuais. Do investimento total executado, o maior volume de investimento (64,32%) respeita ao setor de abastecimento de água cujo montante ascendeu a 3,7 milhões de euros. Foram aplicados 1,4 milhões de euros na área da drenagem e tratamento de águas residuais, representando um peso de 23,84% do volume total de investimento. No âmbito do Projeto Porto sem Perdas manteve-se a tendência de redução progressiva do volume de água não fatura- da, que passou de 14.868 m 3 /dia em 2012 para 12.805 m 3 /dia em 2013, o que corresponde a uma redução de 13,88%. Assim, a taxa de água não faturada fixou-se, no final do exercício, em 23,49%, menos 2,47% do que no ano anterior. Para este resultado contribuíram, de forma decisiva, as medidas adotadas para combater as perdas reais, nomeada- mente os investimentos realizados na remodelação da rede de abastecimento de água, através da substituição de 31,1 km de condutas, e na renovação criteriosa do parque de contadores, assim como a atividade de controlo ativo de perdas, cujas equipas foram responsáveis pela deteção de 46,93% do total de roturas e avarias registadas. Importante foi, igualmente, a rápida intervenção na reparação dessas roturas e avarias. No que concerne à gestão das leitura dos contadores, as zonas de foram alteradas, passando de 15 para 20, com a atribuição de uma zona por gestor. Destaca-se também a reformulação das rotas de leitura através do programa Network Analyst, da ESRI, que, na sua génese, tem integrado o Travelling Salesperson Problem. Foi, assim, possível uma diminuição em cerca de 25% no percurso efetuado pelos gestores de zona, o que possibilitou a realização de outras tarefas como, por exemplo, a segunda visita aos locais de consumo aos quais os gestores de zona não tiveram acesso na primeira visita. Na sequência da adoção destas medidas, no final de 2013, o número de clientes sem leitura há mais de seis meses caiu 69,66% comparativamente com o ano anterior, passando de 12.041 clientes para 3.653. Assim, as leituras em atraso correspondiam a 2,43% do universo de clientes da empresa contra 7,99% em 2012. Em 2013, o Laboratório da Águas do Porto, EM, para além das análises à água na rede pública, realizou 7.440 análises à água à saída das torneiras dos consumidores, das quais 59,4% dizem respeito a parâmetros físico-químicos e 40,6% a parâmetros bacteriológicos. Foi, assim, atingido o objetivo máximo de 100% para este indicador de desem- penho definido pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). Quanto ao cumprimento dos valores paramétricos, os dados apontam para 98,92% das análises realizadas em confor- midade com os valores de referência. O presente exercício ficou, igualmente, marcado pela consolidação do Projeto Porto Saneamento 100%. Houve um crescimento da adesão ao serviço de drenagem e tratamento de águas residuais, tendo atingido 97,9% da população residente no Porto como resultado da ligação de mais 937 prédios à rede pública. Por sua vez, a instalação de coletores e de ramais prosseguiu a bom ritmo, tal como comprovado pela taxa de cobertura de 99,4%. Em 2013, o volume de efluentes tratados nas duas ETAR detidas pela empresa (Sobreiras e Freixo) totalizou 18.440.276 m 3 , o que equivale a uma subida de 7,00% em comparação com o ano precedente. O Projeto Porto Saneamento 100% tem sido determinante para a despoluição e requalificação dos cursos de água da cidade do Porto e das suas águas balneares, revitalizando-as e devolvendo-as à população. Em 2013, para além das ações de valorização contínua das linhas de água e de envolvimento da comunidade, a Águas do Porto, EM, concluiu as obras da terceira fase de reabilitação da ribeira da Granja nos troços de Requesende, Ramalde do Meio e Bairro de Pinheiro Torres. As intervenções de maior vulto consistiram na renaturalização do leito e margens e na criação de caminhos pedonais/cicláveis ao longo desta linha de água. Decorreram, em 2013, duas obras de reforço estrutural de troços entubados na sequência de aluimentos e colapsos: a primeira junto ao Clube Fluvial Portuense, na rua Aleixo da Mota, na ribeira da Granja, e a segunda no troço da rua Mouzinho da Silveira, no rio da Vila. No que respeita à frente marítima, a empresa manteve o galardão Bandeira Azul nas zonas balneares do Homem do Leme, de Gondarém e da Foz, e a classificação de “Praia com Qualidade de Ouro” na Zona Balnear da Foz. Esta distinção é atribuída pela associação ambientalista Quercus e distingue a qualidade de excelência que a água balnear da Foz oferece. A Zona Balnear do Homem do Leme conservou também o galardão “Praia Acessível, Praia para Todos!”, atribuído pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, IP, sinal de que reúne um conjunto de condições que permitem o seu uso por todas as pessoas, sem que se ponha em causa a idade e as dificuldades de locomoção ou mobilidade. As contínuas intervenções de melhoria da orla costeira do Porto, quer em termos de acessibilidades e mobilidade quer em termos de novas estruturas de apoio, têm contribuído para aumentar o número de turistas e visitantes que procuram as praias do concelho. As atividades de educação ambiental realizadas durante a época balnear de 2013 foram dinamizadas pelo Pavilhão da Água, tendo como referência a temática do património natural e cultural. Desde 2012, o Pavilhão da Água é oficialmente reconhecido como Centro Azul, no âmbito da atribuição da Bandeira Azul às praias do Porto. A Associação Bandeira Azul da Europa considera-o como um espaço privilegiado para as ativida- des de sensibilização e educação ambiental para os temas relacionados com o ambiente marinho, costeiro ou fluvial. Com um programa de atividades alargado, o Pavilhão da Água recebeu 19.026 visitantes em 2013, maioritariamente grupos escolares, sendo de realçar a intensificação da procura das suas experiências por parte dos turistas. Pela primeira vez, o Pavilhão da Água foi palco da Noite Europeia dos Investigadores, subordinada ao tema “Água e Biodiversidade para Todos”. “Ser cientista por um dia” foi o desafio dirigido ao público em geral, de todas as idades. O programa de atividades com- preendeu 26 experiências lúdicas e pedagógicas, totalmente gratuitas, nas quais crianças e adultos foram convidados a participar ativamente em conjunto com investigadores e equipas de especialistas. Promovida e financiada pela Comissão Europeia, a Noite Europeia dos Investigadores é o maior evento europeu de divulgação científica, que ocorre anualmente, na quarta sexta-feira do mês de setembro, em diversos países europeus. Em 2013, cerca de 300 cidades espalhadas pela Europa participaram no evento, com o objetivo de divulgar a ciência de uma forma prática e divertida e de desmistificar ideias feitas sobre os cientistas e o trabalho que desenvolvem. 04 Governo da Sociedade 4.1. Objeto social A Águas do Porto, EM, é uma empresa municipal, constituída em outubro de 2006, cujo capital social é detido, na sua totalidade, pela Câmara Municipal do Porto. A empresa dá continuidade aos serviços prestados pelos SMAS do Porto, cuja atividade remonta a 1927, abarcando atualmente novas áreas de atuação. O seu objeto social da empresa corresponde à gestão integrada e sustentável de todo o ciclo urbano da água no Muni- cípio do Porto, englobando as áreas de atividade especificadas na figura que a seguir se apresenta. Figura 1 Gestão integrada do ciclo urbano da água A Águas do Porto, EM, é uma das maiores empresas portuguesas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais, servindo 150.196 clientes e um equivalente populacional de 370.000 habitantes na cidade do Porto. Todos os dias são fornecidos, em média, 45.127 m 3 de água aos portuenses. O controlo analítico da qualidade da água é assegurado pelo Laboratório de Análises da empresa, que se encontra acreditado pelo Instituto Português de Acreditação de acordo com a norma NP EN ISO/IEC 17025. São realizadas 47.202 análises por ano à água distribuída, das quais 39.762 na rede pública e 7.440 na rede predial, assegurando o cumprimento dos exigentes padrões de qualidade impostos pela legislação europeia e portuguesa. No que respeita ao saneamento, a Águas do Porto, EM, recolhe diariamente 50.521 m 3 de águas residuais, que são conduzidas para duas ETAR (Freixo e Sobreiras) com tratamento terciário. À entrada e à saída das ETAR, os efluentes são submetidos, anualmente, a 13.551 análises físico-químicas e 744 análises bacteriológicas. A empresa é também responsável pelo sistema de drenagem de águas pluviais, pela gestão de 66 km de linhas de água, pela gestão das águas balneares e da frente marítima da cidade e pela promoção da educação ambiental através do Pavilhão da Água. 4.2. Princípios e orientações estratégicas A Águas do Porto, EM, tem plena consciência da importância do seu papel e das suas responsabilidades no cum- primento das metas nacionais e comunitárias estabelecidas no setor do saneamento básico, nomeadamente no que respeita ao abastecimento de água para consumo humano e à drenagem e tratamento de águas residuais. Os sistemas públicos de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais do município do Porto asseguram taxas de atendimento acima da média regional e nacional, dando cumprimento às metas traçadas no PEAASAR (Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais) para 2013. Com efeito, verifica-se que, em 2013, o nível de atendimento à população do concelho Porto em termos de abastecimento de água situa-se em 100% contra 92% na Região Norte e 95% a nível nacional. No que concerne à drenagem de águas residuais, a população servida ascende a 99,4% no Porto, contra 76% na Re- gião Norte e 81% em Portugal. Também o nível de atendimento em termos de tratamento de águas residuais é superior na cidade do Porto (97,9%) quando comparado com a Região Norte (74%) e Portugal (78%). Porém, na ótica do desenvolvimento sustentável, a nova lógica de gestão dos recursos hídricos vai muito para além da prestação dos serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais dentro das exigências legais em vigor. Importa, igualmente, apostar na valorização dos sistemas ribeirinhos e da frente marítima da cidade do Porto, enquanto elementos estruturantes do planeamento urbano e da qualidade de vida da população. Pretende-se colocar em prática o conceito internacional Water Sensitive Urban Design, ou seja, integrar a gestão dos recursos hídricos nas políticas de ordenamento do território, de desenvolvimento económico e de sustentabilidade ambiental e social da cidade do Porto. Assim, a orientação estratégica da empresa consiste em converter a água num eixo de sustentabilidade do Município do Porto, funcionando como um fator de competitividade na captação de investimento, na fixação de empresas e de residentes e na atração de turistas. 4.3. Missão, visão e objetivos A missão, visão e objetivos da Águas do Porto, EM, aprovados aquando da criação da empresa, são apresentados na figura infra. Figura 2 Missão, visão e objetivos 4.4. Valores Para dar cumprimento à sua missão, visão e objetivos, a Águas do Porto, EM, definiu como pilares de atuação os seguintes valores: Excelência: Exigindo o melhor de todos os seus colaboradores, a empresa trabalha para antecipar e satisfazer as necessidades e expectativas dos seus clientes e stakeholders, procurando melhorar a qualidade dos serviços prestados em cada oportunidade. Sustentabilidade: A cultura organizacional da empresa assenta no equilíbrio entre o desenvolvimento econó- mico, a proteção ambiental e a responsabilidade social, criando valor para os seus clientes e restantes partes interessadas. Responsabilidade social: A empresa procura contribuir para a coesão social, o respeito pelos direitos humanos, a defesa do ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos. A incorporação destes princípios na sua atuação potencia e enriquece as relações com os seus colaboradores e os restantes stakeholders. Transparência: A empresa privilegia um relacionamento transparente com todas as partes interessadas e adota estratégias e desenvolve ações em sintonia com elevados padrões de ética. Entende que o comportamento ético é uma responsabilidade de todos, todos os dias e em tudo que o faz. Confiança: Agir com responsabilidade e ética e construir uma relação de confiança com os clientes e demais partes interessadas são princípios essenciais para estabelecer uma relação produtiva e mutuamente vantajosa. Inovação: O desenvolvimento e aplicação de soluções diferenciadoras e mais adequadas aos interesses dos clientes é o objetivo da estratégia de atuação da empresa. Figura 3 Valores que norteiam a atuação da empresa 4.5. Órgãos sociais Os órgãos sociais da Águas do Porto, EM, são constituídos por: Assembleia-Geral, Conselho de Administração e Fiscal Único. A Assembleia Geral é composta por um presidente e por dois secretários em representação do único acionista da empresa, a Câmara Municipal do Porto. Cabe-lhe a apreciação e votação dos documentos de prestação anual de contas e dos instrumentos de gestão previsional. O Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, formado por três elementos, um dos quais o seu presi- dente, que são nomeados pela Câmara Municipal do Porto. Compete-lhe definir as orientações estratégicas e elaborar os planos plurianuais e anuais de atividade e de investimento, os orçamentos anuais de investimento, de exploração e de tesouraria e o balanço previsional, procedendo, periodicamente, à sua revisão e controlo. O novo Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, tomou posse após o encerramento do exercício em análise no presente Relatório e Contas, mais precisamente no dia 7 de janeiro de 2014. Por seu lado, a fiscalização das atividades desenvolvidas pela empresa, nomeadamente a revisão legal das contas, compete ao Fiscal Único.

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

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Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

RELATÓRIO DE GESTÃO

01 Principais Indicadores

8 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

ÁREAS Unidade 2013 2012

Operacional Clientes N.º 150.196 150.697 Abastecimento de água

Acessibilidade física ao serviço % 100 100 Adesão ao serviço % 100 100 Qualidade da água % 98,92 99,34 Água entrada no sistema m3 21.529.307 22.619.337 Água faturada m3 16.471.312 16.746.337 Água não faturada m3 5.057.995 5.873.000 Taxa de água não faturada % 23,49 25,96

Saneamento de águas residuais Acessibilidade física ao serviço % 99,4 98,9 Adesão ao serviço % 97,9 96,1 Águas residuais tratadas m3 18.440.276 17.233.653 Cumprimento dos parâmetros de descarga % 100 100

Recursos Humanos Colaboradores n.º 464 475 Taxa de absentismo % 6,4 6,2 Taxa de incidência de acidentes de trabalho % 86,21 117,89 Taxa de frequência de acidentes de trabalho % 50,03 76,74 Índice de participação em formação % 16,81 9,68

Investimento Investimento realizado no período Euros 5.856.732,69 4.203.825,38

Economia e Finanças Volume de negócios Euros 37.503.724,33 38.237.241,69 EBITDA Euros 11.388.837,12 10.276.127,12 Resultado operacional (EBIT) Euros 3.964.639,48 2.627.543,78 Resultado líquido Euros 3.607.977,77 2.125.155,00 Cash-Flow (Caixa gerada pelas operações) Euros 10.404.893,71 10.562.658,02 Margem EBITDA (1) % 30,37 26,87 Autonomia financeira (2) % 74,37 75,05 Rentabilidade dos capitais próprios (3) % 3,20 1,80 Prazo médio de pagamento N.º de dias 24 26

(1) EBITDA / Volume de Negócios (2) Capital Próprio / Ativo Total Líquido (3) Resultado Líquido / Capitais Próprios

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 9

10 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

02 Nota PréviaNo início do ano de 2014, e como consequência natural das eleições autárquicas de setembro de 2013, foi nomeado um novo Conselho de Administração para a empresa Águas do Porto, EM.É este novo órgão que assina o presente relatório.A opção que seguimos foi a de respeitar em absoluto as “contas” de 2013, o seu relatório de gestão e o conjunto de considerações estratégicas em torno do relato de um passado que se projeta no tempo. Apenas aferimos o rigor dos números, uma vez que seremos nós os signatários do relatório em apreço. No entanto, volvidos mais de dois meses sobre o início das nossas funções, quisemos reservar para nós a redação do capítulo “Perspetivas Futuras”, ainda que, naturalmente, respeitando sempre aqueles que são os elementos de gestão aprovados para a empresa no final do ano de 2013 pelos órgãos municipais.Com esta opção, separamos claramente a redação do texto que descreve e avalia a ação do ano anterior evitando a potencial confusão que resultaria de ir corrigido, aqui e ali, esse mesmo texto. Não obstante o exposto, o presente relatório pretende desde já assumir algumas diferenças na objetividade e clareza da informação e prestação de contas, onde se destaca a inclusão do painel com principais indicadores que ilustram a realidade da empresa, bem como traduz uma nova organização da própria empresa, construída de acordo com os princípios de gestão que defendemos.Ficam também evidenciados quais são os nossos propósitos de gestão, se não ainda para um mandato, seguramente já para o ano de 2014 e com consequências no tempo que lhe seguirá.

Porto, 20 de março de 2014

O Conselho de AdministraçãoJoão Pedro Soeiro Matos FernandesFrederico Vieira Martins FernandesAdriana Maria Bento Aguiar Branco

03 Introdução No cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 1 do Artigo 42.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, que aprova o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais, o Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, apresenta o Relatório e Contas do exercício de 2013 e a proposta de aplicação de resultados, aprovados em reunião de 20 de março de 2014. O presente Relatório e Contas é acompanhado pela Certificação Legal das Contas e do Parecer do Fiscal Único, confor-me estipula a alínea k) do Artigo 19.º dos Estatutos da empresa.Os documentos de prestação de contas, que agora se apresentam ao Executivo Municipal, foram elaborados de acordo com os princípios contabilísticos da continuidade, consistência, custo histórico, da prudência, da substância sobre a for-ma, da materialidade e da especialização dos exercícios, segundo o qual os rendimentos e os gastos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento. A Águas do Porto, EM, tem vindo a concretizar os seus projetos estratégicos tendo por base uma situação económi-co-financeiro equilibrada, traduzida num resultado líquido de € 3.607.977,77 em 2013, que representa um aumento de 69,77% relativamente ao ano precedente.Em 2013, a empresa realizou um investimento global de 5,8 milhões de euros, do qual 5,7 milhões nas infraestruturas básicas, canalizados sobretudo para a remodelação da rede de abastecimento de água e para a extensão da rede de drenagem de águas residuais. Do investimento total executado, o maior volume de investimento (64,32%) respeita ao setor de abastecimento de água cujo montante ascendeu a 3,7 milhões de euros. Foram aplicados 1,4 milhões de euros na área da drenagem e tratamento de águas residuais, representando um peso de 23,84% do volume total de investimento.No âmbito do Projeto Porto sem Perdas manteve-se a tendência de redução progressiva do volume de água não fatura-da, que passou de 14.868 m3/dia em 2012 para 12.805 m3/dia em 2013, o que corresponde a uma redução de 13,88%. Assim, a taxa de água não faturada fixou-se, no final do exercício, em 23,49%, menos 2,47% do que no ano anterior. Para este resultado contribuíram, de forma decisiva, as medidas adotadas para combater as perdas reais, nomeada-mente os investimentos realizados na remodelação da rede de abastecimento de água, através da substituição de 31,1 km de condutas, e na renovação criteriosa do parque de contadores, assim como a atividade de controlo ativo de perdas, cujas equipas foram responsáveis pela deteção de 46,93% do total de roturas e avarias registadas. Importante foi, igualmente, a rápida intervenção na reparação dessas roturas e avarias. No que concerne à gestão das leitura dos contadores, as zonas de foram alteradas, passando de 15 para 20, com a atribuição de uma zona por gestor.Destaca-se também a reformulação das rotas de leitura através do programa Network Analyst, da ESRI, que, na sua génese, tem integrado o Travelling Salesperson Problem. Foi, assim, possível uma diminuição em cerca de 25% no percurso efetuado pelos gestores de zona, o que possibilitou a realização de outras tarefas como, por exemplo, a segunda visita aos locais de consumo aos quais os gestores de zona não tiveram acesso na primeira visita.Na sequência da adoção destas medidas, no final de 2013, o número de clientes sem leitura há mais de seis meses caiu 69,66% comparativamente com o ano anterior, passando de 12.041 clientes para 3.653. Assim, as leituras em atraso correspondiam a 2,43% do universo de clientes da empresa contra 7,99% em 2012. Em 2013, o Laboratório da Águas do Porto, EM, para além das análises à água na rede pública, realizou 7.440 análises à água à saída das torneiras dos consumidores, das quais 59,4% dizem respeito a parâmetros físico-químicos e 40,6% a parâmetros bacteriológicos. Foi, assim, atingido o objetivo máximo de 100% para este indicador de desem-penho definido pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). Quanto ao cumprimento dos valores paramétricos, os dados apontam para 98,92% das análises realizadas em confor-midade com os valores de referência. O presente exercício ficou, igualmente, marcado pela consolidação do Projeto Porto Saneamento 100%. Houve um crescimento da adesão ao serviço de drenagem e tratamento de águas residuais, tendo atingido 97,9% da população residente no Porto como resultado da ligação de mais 937 prédios à rede pública. Por sua vez, a instalação de coletores e de ramais prosseguiu a bom ritmo, tal como comprovado pela taxa de cobertura de 99,4%. Em 2013, o volume de efluentes tratados nas duas ETAR detidas pela empresa (Sobreiras e Freixo) totalizou 18.440.276 m3, o que equivale a uma subida de 7,00% em comparação com o ano precedente.O Projeto Porto Saneamento 100% tem sido determinante para a despoluição e requalificação dos cursos de água da cidade do Porto e das suas águas balneares, revitalizando-as e devolvendo-as à população. Em 2013, para além das ações de valorização contínua das linhas de água e de envolvimento da comunidade, a Águas do Porto, EM, concluiu as obras da terceira fase de reabilitação da ribeira da Granja nos troços de Requesende, Ramalde do Meio e Bairro de Pinheiro Torres. As intervenções de maior vulto consistiram na renaturalização do leito e margens e na criação de caminhos pedonais/cicláveis ao longo desta linha de água.Decorreram, em 2013, duas obras de reforço estrutural de troços entubados na sequência de aluimentos e colapsos: a primeira junto ao Clube Fluvial Portuense, na rua Aleixo da Mota, na ribeira da Granja, e a segunda no troço da rua Mouzinho da Silveira, no rio da Vila. No que respeita à frente marítima, a empresa manteve o galardão Bandeira Azul nas zonas balneares do Homem do Leme, de Gondarém e da Foz, e a classificação de “Praia com Qualidade de Ouro” na Zona Balnear da Foz. Esta distinção é atribuída pela associação ambientalista Quercus e distingue a qualidade de excelência que a água balnear da Foz oferece. A Zona Balnear do Homem do Leme conservou também o galardão “Praia Acessível, Praia para Todos!”, atribuído pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, IP, sinal de que reúne um conjunto de condições que permitem o seu uso por todas as pessoas, sem que se ponha em causa a idade e as dificuldades de locomoção ou mobilidade.As contínuas intervenções de melhoria da orla costeira do Porto, quer em termos de acessibilidades e mobilidade quer em termos de novas estruturas de apoio, têm contribuído para aumentar o número de turistas e visitantes que procuram as praias do concelho.As atividades de educação ambiental realizadas durante a época balnear de 2013 foram dinamizadas pelo Pavilhão da Água, tendo como referência a temática do património natural e cultural. Desde 2012, o Pavilhão da Água é oficialmente reconhecido como Centro Azul, no âmbito da atribuição da Bandeira Azul às praias do Porto. A Associação Bandeira Azul da Europa considera-o como um espaço privilegiado para as ativida-des de sensibilização e educação ambiental para os temas relacionados com o ambiente marinho, costeiro ou fluvial. Com um programa de atividades alargado, o Pavilhão da Água recebeu 19.026 visitantes em 2013, maioritariamente grupos escolares, sendo de realçar a intensificação da procura das suas experiências por parte dos turistas. Pela primeira vez, o Pavilhão da Água foi palco da Noite Europeia dos Investigadores, subordinada ao tema “Água e Biodiversidade para Todos”. “Ser cientista por um dia” foi o desafio dirigido ao público em geral, de todas as idades. O programa de atividades com-preendeu 26 experiências lúdicas e pedagógicas, totalmente gratuitas, nas quais crianças e adultos foram convidados a participar ativamente em conjunto com investigadores e equipas de especialistas. Promovida e financiada pela Comissão Europeia, a Noite Europeia dos Investigadores é o maior evento europeu de divulgação científica, que ocorre anualmente, na quarta sexta-feira do mês de setembro, em diversos países europeus. Em 2013, cerca de 300 cidades espalhadas pela Europa participaram no evento, com o objetivo de divulgar a ciência de uma forma prática e divertida e de desmistificar ideias feitas sobre os cientistas e o trabalho que desenvolvem.

04 Governo da Sociedade

4.1. Objeto social A Águas do Porto, EM, é uma empresa municipal, constituída em outubro de 2006, cujo capital social é detido, na sua totalidade, pela Câmara Municipal do Porto. A empresa dá continuidade aos serviços prestados pelos SMAS do Porto, cuja atividade remonta a 1927, abarcando atualmente novas áreas de atuação.O seu objeto social da empresa corresponde à gestão integrada e sustentável de todo o ciclo urbano da água no Muni-cípio do Porto, englobando as áreas de atividade especificadas na figura que a seguir se apresenta.

Figura 1 Gestão integrada do ciclo urbano da água

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 15

4.1. Objeto social A Águas do Porto, EM, é uma empresa municipal, constituída em outubro de 2006, cujo capital social é detido, na sua totalidade, pela Câmara Municipal do Porto. A empresa dá continuidade aos serviços prestados pelos SMAS do Porto, cuja atividade remonta a 1927, abarcando atualmente novas áreas de atuação.

O seu objeto social da empresa corresponde à gestão integrada e sustentável de todo o ciclo urbano da água no Município do Porto, englobando as áreas de atividade especificadas na figura que a seguir se apresenta.

Figura 1 Gestão integrada do ciclo urbano da água

A Águas do Porto, EM, é uma das maiores empresas portuguesas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais, servindo 150.196 clientes e um equivalente populacional de 370.000 habitantes na cidade do Porto.

Todos os dias são fornecidos, em média, 45.127 m3 de água aos portuenses. O controlo analítico da qualidade da água é assegurado pelo Laboratório de Análises da empresa, que se encontra acreditado pelo Instituto Português de Acreditação de acordo com a norma NP EN ISO/IEC 17025.

São realizadas 47.202 análises por ano à água distribuída, das quais 39.762 na rede pública e 7.440 na rede predial, assegurando o cumprimento dos exigentes padrões de qualidade impostos pela legislação europeia e portuguesa.

No que respeita ao saneamento, a Águas do Porto, EM, recolhe diariamente 50.521 m3 de águas residuais, que são conduzidas para duas ETAR (Freixo e Sobreiras) com tratamento terciário. À entrada e à saída das ETAR, os efluentes são submetidos, anualmente, a 13.551

04 Governo da Sociedade

A Águas do Porto, EM, é uma das maiores empresas portuguesas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais, servindo 150.196 clientes e um equivalente populacional de 370.000 habitantes na cidade do Porto. Todos os dias são fornecidos, em média, 45.127 m3 de água aos portuenses. O controlo analítico da qualidade da água é assegurado pelo Laboratório de Análises da empresa, que se encontra acreditado pelo Instituto Português de Acreditação de acordo com a norma NP EN ISO/IEC 17025. São realizadas 47.202 análises por ano à água distribuída, das quais 39.762 na rede pública e 7.440 na rede predial, assegurando o cumprimento dos exigentes padrões de qualidade impostos pela legislação europeia e portuguesa. No que respeita ao saneamento, a Águas do Porto, EM, recolhe diariamente 50.521 m3 de águas residuais, que são conduzidas para duas ETAR (Freixo e Sobreiras) com tratamento terciário. À entrada e à saída das ETAR, os efluentes são submetidos, anualmente, a 13.551 análises físico-químicas e 744 análises bacteriológicas. A empresa é também responsável pelo sistema de drenagem de águas pluviais, pela gestão de 66 km de linhas de água, pela gestão das águas balneares e da frente marítima da cidade e pela promoção da educação ambiental através do Pavilhão da Água.

4.2. Princípios e orientações estratégicas A Águas do Porto, EM, tem plena consciência da importância do seu papel e das suas responsabilidades no cum-primento das metas nacionais e comunitárias estabelecidas no setor do saneamento básico, nomeadamente no que respeita ao abastecimento de água para consumo humano e à drenagem e tratamento de águas residuais.Os sistemas públicos de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais do município do Porto asseguram taxas de atendimento acima da média regional e nacional, dando cumprimento às metas traçadas no PEAASAR (Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais) para 2013. Com efeito, verifica-se que, em 2013, o nível de atendimento à população do concelho Porto em termos de abastecimento de água situa-se em 100% contra 92% na Região Norte e 95% a nível nacional. No que concerne à drenagem de águas residuais, a população servida ascende a 99,4% no Porto, contra 76% na Re-gião Norte e 81% em Portugal. Também o nível de atendimento em termos de tratamento de águas residuais é superior na cidade do Porto (97,9%) quando comparado com a Região Norte (74%) e Portugal (78%).Porém, na ótica do desenvolvimento sustentável, a nova lógica de gestão dos recursos hídricos vai muito para além da prestação dos serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais dentro das exigências legais em vigor. Importa, igualmente, apostar na valorização dos sistemas ribeirinhos e da frente marítima da cidade do Porto, enquanto elementos estruturantes do planeamento urbano e da qualidade de vida da população.Pretende-se colocar em prática o conceito internacional Water Sensitive Urban Design, ou seja, integrar a gestão dos recursos hídricos nas políticas de ordenamento do território, de desenvolvimento económico e de sustentabilidade ambiental e social da cidade do Porto.Assim, a orientação estratégica da empresa consiste em converter a água num eixo de sustentabilidade do Município do Porto, funcionando como um fator de competitividade na captação de investimento, na fixação de empresas e de residentes e na atração de turistas.

4.3. Missão, visão e objetivosA missão, visão e objetivos da Águas do Porto, EM, aprovados aquando da criação da empresa, são apresentados na figura infra.

Figura 2 Missão, visão e objetivos

18 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

4.4. Valores Para dar cumprimento à sua missão, visão e objetivos, a Águas do Porto, EM, definiu como pilares de atuação os seguintes valores:

Excelência: Exigindo o melhor de todos os seus colaboradores, a empresa trabalha para antecipar e satisfazer as necessidades e expectativas dos seus clientes e stakeholders, procurando melhorar a qualidade dos serviços prestados em cada oportunidade.

Sustentabilidade: A cultura organizacional da empresa assenta no equilíbrio entre o desenvolvimento económico, a proteção ambiental e a responsabilidade social, criando valor para os seus clientes e restantes partes interessadas.

Responsabilidade social: A empresa procura contribuir para a coesão social, o respeito pelos direitos humanos, a defesa do ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos. A incorporação

destes princípios na sua atuação potencia e enriquece as relações com os seus colaboradores e os restantes stakeholders.

Transparência: A empresa privilegia um relacionamento transparente com todas as partes interessadas e adota estratégias e desenvolve ações em sintonia com elevados padrões de ética. Entende que o comportamento ético é uma responsabilidade de todos, todos os dias e em tudo que o faz.

Confiança: Agir com responsabilidade e ética e construir uma relação de confiança com os clientes e demais partes interessadas são princípios essenciais para estabelecer uma relação produtiva e mutuamente vantajosa.

Inovação: O desenvolvimento e aplicação de soluções diferenciadoras e mais adequadas aos interesses dos clientes é o objetivo da estratégia de atuação da empresa.

Figura 3 Valores que norteiam a atuação da empresa

4.4. ValoresPara dar cumprimento à sua missão, visão e objetivos, a Águas do Porto, EM, definiu como pilares de atuação os seguintes valores: Excelência: Exigindo o melhor de todos os seus colaboradores, a empresa trabalha para antecipar e satisfazer as necessidades e expectativas dos seus clientes e stakeholders, procurando melhorar a qualidade dos serviços prestados em cada oportunidade. Sustentabilidade: A cultura organizacional da empresa assenta no equilíbrio entre o desenvolvimento econó-mico, a proteção ambiental e a responsabilidade social, criando valor para os seus clientes e restantes partes interessadas. Responsabilidade social: A empresa procura contribuir para a coesão social, o respeito pelos direitos humanos, a defesa do ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos. A incorporação destes princípios na sua atuação potencia e enriquece as relações com os seus colaboradores e os restantes stakeholders. Transparência: A empresa privilegia um relacionamento transparente com todas as partes interessadas e adota estratégias e desenvolve ações em sintonia com elevados padrões de ética. Entende que o comportamento ético é uma responsabilidade de todos, todos os dias e em tudo que o faz. Confiança: Agir com responsabilidade e ética e construir uma relação de confiança com os clientes e demais partes interessadas são princípios essenciais para estabelecer uma relação produtiva e mutuamente vantajosa. Inovação: O desenvolvimento e aplicação de soluções diferenciadoras e mais adequadas aos interesses dos clientes é o objetivo da estratégia de atuação da empresa.

Figura 3 Valores que norteiam a atuação da empresa

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 19

4.5. Órgãos sociais Os órgãos sociais da Águas do Porto, EM, são constituídos por: Assembleia-Geral, Conselho de Administração e Fiscal Único.

A Assembleia Geral é composta por um presidente e por dois secretários em representação do único acionista da empresa, a Câmara Municipal do Porto. Cabe-lhe a apreciação e votação dos documentos de prestação anual de contas e dos instrumentos de gestão previsional.

O Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, formado por três elementos, um dos quais o seu presidente, que são nomeados pela Câmara Municipal do Porto. Compete-lhe definir as orientações estratégicas

e elaborar os planos plurianuais e anuais de atividade e de investimento, os orçamentos anuais de investimento, de exploração e de tesouraria e o balanço previsional, procedendo, periodicamente, à sua revisão e controlo.

O novo Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, tomou posse após o encerramento do exercício em análise no presente Relatório e Contas, mais precisamente no dia 7 de janeiro de 2014.

Por seu lado, a fiscalização das atividades desenvolvidas pela empresa, nomeadamente a revisão legal das contas, compete ao Fiscal Único.

Figura 4 Composição dos órgãos sociais

ASSEMBLEIA-GERAL Representante da CMP Maria Inês Taveira Avídes Moreira

Presidente da Mesa Pedro Manuel Martins dos Santos 1.º Secretário da Mesa Anabela Moutinho Monteiro 2.º Secretário da Mesa Ana Filomena Alves Leal Leite da Silva

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente João Pedro Soeiro Matos Fernandes Administrador Executivo Frederico Vieira Martins Fernandes

Administradora Não Executiva Adriana Maria Bento Aguiar Branco

REVISOR OFICIAL DE CONTAS Efetivo António Gerardo Pinheiro de Oliveira

Suplente José Rodrigues de Jesus

4.5. Órgãos sociais Os órgãos sociais da Águas do Porto, EM, são constituídos por: Assembleia-Geral, Conselho de Administração e Fiscal Único. A Assembleia Geral é composta por um presidente e por dois secretários em representação do único acionista da empresa, a Câmara Municipal do Porto. Cabe-lhe a apreciação e votação dos documentos de prestação anual de contas e dos instrumentos de gestão previsional. O Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, formado por três elementos, um dos quais o seu presi-dente, que são nomeados pela Câmara Municipal do Porto. Compete-lhe definir as orientações estratégicas e elaborar os planos plurianuais e anuais de atividade e de investimento, os orçamentos anuais de investimento, de exploração e de tesouraria e o balanço previsional, procedendo, periodicamente, à sua revisão e controlo. O novo Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, tomou posse após o encerramento do exercício em análise no presente Relatório e Contas, mais precisamente no dia 7 de janeiro de 2014.Por seu lado, a fiscalização das atividades desenvolvidas pela empresa, nomeadamente a revisão legal das contas, compete ao Fiscal Único.

Page 2: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

Figura 4 Composição dos órgãos sociais

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 19

4.5. Órgãos sociais Os órgãos sociais da Águas do Porto, EM, são constituídos por: Assembleia-Geral, Conselho de Administração e Fiscal Único.

A Assembleia Geral é composta por um presidente e por dois secretários em representação do único acionista da empresa, a Câmara Municipal do Porto. Cabe-lhe a apreciação e votação dos documentos de prestação anual de contas e dos instrumentos de gestão previsional.

O Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, formado por três elementos, um dos quais o seu presidente, que são nomeados pela Câmara Municipal do Porto. Compete-lhe definir as orientações estratégicas

e elaborar os planos plurianuais e anuais de atividade e de investimento, os orçamentos anuais de investimento, de exploração e de tesouraria e o balanço previsional, procedendo, periodicamente, à sua revisão e controlo.

O novo Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, tomou posse após o encerramento do exercício em análise no presente Relatório e Contas, mais precisamente no dia 7 de janeiro de 2014.

Por seu lado, a fiscalização das atividades desenvolvidas pela empresa, nomeadamente a revisão legal das contas, compete ao Fiscal Único.

Figura 4 Composição dos órgãos sociais

ASSEMBLEIA-GERAL Representante da CMP Maria Inês Taveira Avídes Moreira

Presidente da Mesa Pedro Manuel Martins dos Santos 1.º Secretário da Mesa Anabela Moutinho Monteiro 2.º Secretário da Mesa Ana Filomena Alves Leal Leite da Silva

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente João Pedro Soeiro Matos Fernandes Administrador Executivo Frederico Vieira Martins Fernandes

Administradora Não Executiva Adriana Maria Bento Aguiar Branco

REVISOR OFICIAL DE CONTAS Efetivo António Gerardo Pinheiro de Oliveira

Suplente José Rodrigues de Jesus

4.6. Estrutura organizacionalA estrutura orgânica da Águas do Porto, EM, revista e aprovada pelo novo Conselho de Administração em 5 de fevereiro de 2014, é a que se apresenta no organograma da Figura 5, dividindo-se em duas áreas operacionais e sete áreas de suporte. Constituem áreas operacionais a Direção Técnica, que agrupa três unidades orgânicas (Licenciamento, Exploração e Obras e Projetos), e a Direção Administrativa e Financeira, que engloba quatro unidades orgânicas (Contabilidade, Recursos Humanos, Compras e Comercial).Nas unidades orgânicas de suporte, com atuação transversal, incluem-se a Secretaria-Geral, o Planeamento e Controlo, os Serviços Jurídicos, o Laboratório, a Reposição da Legalidade, os Sistemas de Informação e a Educação Ambiental.

Figura 5 Organograma

20 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

4.6. Estrutura organizacional A estrutura orgânica da Águas do Porto, EM, revista e aprovada pelo novo Conselho de Administração em 5 de fevereiro de 2014, é a que se apresenta no organograma da Figura 5, dividindo-se em duas áreas operacionais e sete áreas de suporte.

Constituem áreas operacionais a Direção Técnica, que agrupa três unidades orgânicas (Licenciamento, Exploração e Obras e Projetos), e a Direção

Administrativa e Financeira, que engloba quatro unidades orgânicas (Contabilidade, Recursos Humanos, Compras e Comercial).

Nas unidades orgânicas de suporte, com atuação transversal, incluem-se a Secretaria-Geral, o Planeamento e Controlo, os Serviços Jurídicos, o Laboratório, a Reposição da Legalidade, os Sistemas de Informação e a Educação Ambiental.

Figura 5 Organograma

João Pedro Matos Fernandes

Frederico Vieira Martins Fernandes

20 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

4.6. Estrutura organizacional A estrutura orgânica da Águas do Porto, EM, revista e aprovada pelo novo Conselho de Administração em 5 de fevereiro de 2014, é a que se apresenta no organograma da Figura 5, dividindo-se em duas áreas operacionais e sete áreas de suporte.

Constituem áreas operacionais a Direção Técnica, que agrupa três unidades orgânicas (Licenciamento, Exploração e Obras e Projetos), e a Direção

Administrativa e Financeira, que engloba quatro unidades orgânicas (Contabilidade, Recursos Humanos, Compras e Comercial).

Nas unidades orgânicas de suporte, com atuação transversal, incluem-se a Secretaria-Geral, o Planeamento e Controlo, os Serviços Jurídicos, o Laboratório, a Reposição da Legalidade, os Sistemas de Informação e a Educação Ambiental.

Figura 5 Organograma

João Pedro Matos Fernandes

Frederico Vieira Martins Fernandes

A competência dos membros do Conselho de Administração na coordenação direta das áreas de gestão está distribuída da seguinte forma:

• Presidente | João Pedro Matos Fernandes: Secretaria-Geral, Planeamento e Controlo, Serviços Jurídicos, Laboratório, Reposição da Legalidade e Direção Técnica (Licenciamento, Exploração e Obras e Projetos);

• Administrador Executivo | Frederico Vieira Martins Fernandes: Sistemas de Informação, Educação Am-biental e Direção Administrativa e Financeira (Contabilidade, Recursos Humanos, Compras e Comercial).

4.6.1. Missão das Unidades OrgânicasSeguidamente são apresentadas as Unidades Orgânicas que compõem a macroestrutura da Águas do Porto, EM, e as suas respetivas missões.

4.6.1.1. Unidades Orgânicas de SuporteSECRETARIA-GERALMissão: Garantir o apoio ao Conselho de Administração em articulação com as diversas Unidades Orgânicas, assegu-rando níveis elevados de desempenho, numa ótica de qualidade e melhoria contínua.PLANEAMENTO E CONTROLOMissão: Desenvolver o planeamento estratégico e o controlo de gestão da empresa, assim como realizar a gestão de candidaturas a mecanismos de financiamento e manter a relação com a ERSAR e com entidades nacionais e internacionais.SERVIÇOS JURÍDICOSMissão: Fazer o acompanhamento jurídico da atividade da empresa, visando a sua regularidade e conformidade com o ordenamento jurídico vigente.LABORATÓRIOMissão: Assegurar o controlo da qualidade da água para consumo humano, das águas residuais dos sistemas munici-pais descarregadas no meio natural, das águas balneares e das águas naturais.REPOSIÇÃO DA LEGALIDADEMissão: Garantir a tramitação dos processos de execução fiscal, a autuação e contestação dos processos de conten-cioso tributário, o corte de fornecimento nos casos de incumprimento contratual e de prática de ilícitos e a religação na sequência da reposição da legalidade por parte dos clientes.SISTEMAS DE INFORMAÇÃOMissão: Garantir a gestão integrada de todos os sistemas de informação da empresa, englobando as atividades de administração de sistemas, de funcionamento do Sistema de Informação Geográfica, de programação, de help desk e de registo de dados.EDUCAÇÃO AMBIENTALMissão: Planear, articular e desenvolver ações de educação ambiental e campanhas de sensibilização com partici-pação pública, projetando a imagem da Águas do Porto, EM, bem como garantir a Gestão do Centro de Educação Ambiental – Pavilhão da Água.

4.6.1.2. Unidades Orgânicas OperacionaisDIREÇÃO TÉCNICA

• LicenciamentoMissão: Assegurar o licenciamento dos projetos particulares de abastecimento de água, de saneamento e de águas pluviais de urbanizações e de redes prediais.

• ExploraçãoMissão: Assegurar o fornecimento contínuo de água potável a todos os clientes, a exploração, manutenção e conser-vação das redes de drenagem de águas residuais e pluviais, e o tratamento das águas residuais urbanas, assim como coordenar de forma eficaz os recursos da Sala de Comando para obter uma maior rapidez de resposta não só em casos de emergência mas também nas solicitações diárias dos clientes.

• Obras e ProjetosMissão: Elaborar os projetos de acordo com as necessidades da empresa, gerir as empreitadas quanto ao cumprimen-to dos Cadernos de Encargos, aos orçamentos e aos prazos, e fiscalizar as obras.

DIREÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA• Contabilidade

Missão: Assegurar uma informação fiável e atempada da situação económica e financeira da empresa através de um sistema de informação que assegura de forma eficaz e eficiente os procedimentos subjacentes à contabilidade financeira, analítica e orçamental.

• Recursos HumanosMissão: Valorizar os colaboradores e otimizar o seu desempenho, com sentido de responsabilidade, promovendo a correta seleção e integração dos recursos humanos, a gestão de carreiras e competências, o processamento de remu-nerações e o controlo da pontualidade e as ações em prol da saúde ocupacional.

• ComprasMissão: Assegurar a aquisição de bens, serviços e empreitadas de acordo com as solicitações da empresa, cumprindo a legislação em vigor em termos de concursos e de outros procedimentos de contratação pública, e a adequada gestão de stocks.

• ComercialMissão: Proceder à faturação e cobrança de todos os serviços prestados, bem como garantir o atendimento adequado de todos os clientes e o tratamento eficaz e atempado de todas as reclamações recebidas.

4.7. Projetos estratégicosEm 2013, a Águas do Porto, EM, desenvolveu a sua atividade com base nos seis projetos estratégicos que consubs-tanciam o Programa “Porto, uma Cidade Sensível à Água”, designadamente:

• Porto sem Perdas, destinado a reduzir drasticamente o volume de água perdida na rede de distribuição, através do combate às perdas reais e às perdas aparentes;

• Porto Gravítico, com o objetivo de criar um sistema de distribuição de água tanto quanto possível gravítico, evitando o recurso às estações elevatórias;

• Porto Saneamento 100%, cuja meta é concluir a rede de drenagem de águas residuais da cidade durante o ano de 2013, bem como efetuar todas as ligações domiciliárias ainda em falta;

• Novas Águas Pluviais do Porto, destinado a reabilitar e reformular o sistema de águas pluviais da cidade, incluindo a reutilização e infiltração local;

• Ribeiras do Porto, com o intuito de promover a despoluição das linhas de água da cidade, a reabilitação dos seus leitos e margens e o desentubamento sempre que possível, devolvendo-as à população através da criação de um circuito de novas artérias pedonais e cicláveis;

• Porto Bandeira Azul, cujo propósito é a despoluição das praias da cidade e a requalificação das zonas envolven-tes, para que todas tenham a sua qualidade distinguida pelo galardão Bandeira Azul.

Figura 6 Projetos estratégicos

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 23

4.8. Relacionamento com os stakeholdersNuma empresa que presta serviços públicos essenciais à comunidade e que se depara com importantes desafios ambientais, o envolvimento com as suas partes interessadas (stakeholders) constitui um pilar fundamental para o êxito da atividade desenvolvida devido aos contributos importantes que as mesmas trazem para a prossecução da missão e dos objetivos corporativos.Manter uma relação de confiança com as partes interessadas é, por isso, uma prioridade da gestão da Águas do Porto, EM.A empresa fez um mapeamento das suas partes interessadas tendo por referência as melhores práticas adotadas a nível internacional, nomeadamente a norma AA1000APS – Assurance Principle Standards – 2008. Procedeu, assim, à identificação e hierarquização dos principais stakeholders da empresa, tendo em consideração o binómio impacto de cada grupo no processo de tomada de decisão da Águas do Porto, EM, versus o impacto da Águas do Porto, EM, na atividade e desempenho desse mesmo grupo.

Figura 7 Mapeamento das principais partes interessadas

24 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

4.8. Relacionamento com os stakeholders Numa empresa que presta serviços públicos essenciais à comunidade e que se depara com importantes desafios ambientais, o envolvimento com as suas partes interessadas (stakeholders) constitui um pilar fundamental para o êxito da atividade desenvolvida devido aos contributos importantes que as mesmas trazem para a prossecução da missão e dos objetivos corporativos.

Manter uma relação de confiança com as partes interessadas é, por isso, uma prioridade da gestão da Águas do Porto, EM.

A empresa fez um mapeamento das suas partes interessadas tendo por referência as melhores práticas adotadas a nível internacional, nomeadamente a norma AA1000APS – Assurance Principle Standards – 2008. Procedeu, assim, à identificação e hierarquização dos principais stakeholders da empresa, tendo em consideração o binómio impacto de cada grupo no processo de tomada de decisão da Águas do Porto, EM, versus o impacto da Águas do Porto, EM, na atividade e desempenho desse mesmo grupo.

Figura 7 Mapeamento das principais partes interessadas

A Águas do Porto, EM, considera que é um desafio cada vez mais importante aprofundar o diálogo e o envolvimento com as suas partes interessadas, de modo a identificar e compreender as suas expectativas e atuar,

sempre que possível antecipadamente, para responder às suas necessidades.

O envolvimento com os stakeholders cumpre, assim, um duplo objetivo: por um lado, permite dar a conhecer os outputs das atividades

A Águas do Porto, EM, considera que é um desafio cada vez mais importante aprofundar o diálogo e o envolvimento com as suas partes interessadas, de modo a identificar e compreender as suas expectativas e atuar, sempre que possível antecipadamente, para responder às suas necessidades. O envolvimento com os stakeholders cumpre, assim, um duplo objetivo: por um lado, permite dar a conhecer os outputs das atividades desenvolvidas pela empresa e, por outro, permite receber os inputs referentes às suas necessi-dades e expectativas. Este intercâmbio e partilha de informação contribuem para melhorar continuamente a qualidade dos serviços prestados. A Águas do Porto, EM, mantém canais abertos de comunicação com todas as partes interessadas, de modo a que o fluxo de comunicação seja bidirecional e sempre numa ótica construtiva e de promoção da melhoria contínua. Para o efeito, a empresa dispõe de diversos meios de contacto regulares e consolidados, tal como exposto na figura seguinte.

Figura 8 Meios de comunicação com as partes interessadas

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 25

desenvolvidas pela empresa e, por outro, permite receber os inputs referentes às suas necessidades e expectativas. Este intercâmbio e partilha de informação contribuem para melhorar continuamente a qualidade dos serviços prestados.

A Águas do Porto, EM, mantém canais abertos de comunicação com todas as partes

interessadas, de modo a que o fluxo de comunicação seja bidirecional e sempre numa ótica construtiva e de promoção da melhoria contínua. Para o efeito, a empresa dispõe de diversos meios de contacto regulares e consolidados, tal como exposto na figura seguinte.

Figura 8 Meios de comunicação com as partes interessadas

4.9. Conduta e prevenção da corrupção Existe na Águas do Porto, EM, um Código de Conduta, aprovado pelo Conselho de Administração na sua reunião de 10 de março de 2010, tendo por base a Carta Ética da Administração Pública.

O documento estipula o conjunto de regras de natureza ética e deontológica a observar pelos membros dos órgãos sociais da empresa e por todos os colaboradores no desempenho das funções profissionais que lhes estejam confiadas, abrangendo também os consultores externos permanentes.

No exercício das suas atividades, funções e competências, os colaboradores da empresa devem atuar tendo em vista o interesse da

empresa e cumprindo os princípios da responsabilidade, transparência, lealdade, independência, profissionalismo e confidencialidade, no conhecimento da missão e das políticas de qualidade, do ambiente e da segurança em vigor.

A divulgação do Código de Conduta abrange todos os trabalhadores da empresa, encontrando-se disponível para consulta na intranet.

A Águas do Porto, EM, adotou, em dezembro de 2009, um Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC), disponível na sua página da internet (www.aguasdoporto.pt). Compreendendo toda a

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ONG

Ações de Educação Ambiental ● ● ● Balcões de Atendimento ● ●

Campanhas de Divulgação ● ● ● Call Center ● ●

Conferências | Palestras ● ● ● ● ● ● ● Correspondência ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Fóruns | Grupos de Trabalho ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Gestão de Reclamações ● ● ● ● ● ● ●

Internet/Intranet ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Media ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

Relatórios ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Reuniões ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●

4.9. Conduta e prevenção da corrupçãoExiste na Águas do Porto, EM, um Código de Conduta, aprovado pelo Conselho de Administração na sua reunião de 10 de março de 2010, tendo por base a Carta Ética da Administração Pública. O documento estipula o conjunto de regras de natureza ética e deontológica a observar pelos membros dos órgãos sociais da empresa e por todos os colaboradores no desempenho das funções profissionais que lhes estejam confiadas, abrangendo também os consultores externos permanentes. No exercício das suas atividades, funções e competências, os colaboradores da empresa devem atuar tendo em vista o interesse da empresa e cumprindo os princípios da responsabilidade, transparência, lealdade, independência, profissionalismo e confidencialidade, no conhecimento da missão e das políticas de qualidade, do ambiente e da segurança em vigor.A divulgação do Código de Conduta abrange todos os trabalhadores da empresa, encontrando-se disponível para consulta na intranet. A Águas do Porto, EM, adotou, em dezembro de 2009, um Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações

Conexas (PGRCIC), disponível na sua página da internet (www.aguasdoporto.pt). Compreendendo toda a empresa, este Plano dá cumprimento à Recomendação n.º 1/2009, de 1 de julho de 2009, do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC).Os seus objetivos passam, em grande medida, por identificar as áreas que potencialmente poderão ser sujeitas à ocorrência de atos de corrupção, bem como os respetivos riscos daí decorrentes e os controlos instituídos pela empresa visando a sua mitigação.Tendo em conta a missão da empresa, e após a análise das várias Unidades Orgânicas, foram identificadas como pas-síveis de ser sujeitas a atos de corrupção e infrações conexas as seguintes áreas: contratação pública, licenciamento, fiscalização, recursos humanos, gestão comercial, contabilidade e tesouraria e execuções fiscais e contencioso. Foram, igualmente, apresentadas medidas preventivas e corretivas para cada uma destas áreas de risco, para além de medidas transversais a toda a empresa. Não obstante as principais áreas de riscos e as respetivas medidas preventivas e corretivas já se encontrem plasmadas no PGRCIC em vigor, este é um instrumento dinâmico que deve ser periodicamente revisto e atualizado sempre que se identifiquem novos fatores potenciais de risco e/ou novas áreas de risco. Neste sentido, a empresa encontra-se em pleno processo de revisão do Plano para 2014.

05 Enquadramento Macroeconómico

5.1. Economia mundialA crise financeira começou há quase cinco anos e os seus efeitos continuam a ser visíveis nos mercados financeiros e na economia real. Em 2013, a economia mundial continuou a desacelerar como resultado, por um lado, da deterioração da situação económica nos países desenvolvidos, em particular nos Estados Unidos e na Zona Euro, e, por outro, da desaceleração do crescimento das economias dos países emergentes. Existiram três momentos principais neste exercício que perturbaram a confiança e estabilidade dos mercados: (1) as crescentes preocupações com a evolução de algumas economias emergentes; (2) o debate, em maio, sobre a possível redução da compra de ativos por parte da Reserva Federal dos EUA; e (3) a crise potencialmente catastrófica dos EUA associada com o teto legislativo da dívida pública federal. Os dados provisórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para um crescimento moderado de 3% do PIB mundial em 2013, menos 0,1 pontos percentuais (p.p.) do que em 2012. A crise das dívidas soberanas dos últimos anos nas economias mais avançadas, que levaram à estagnação do seu crescimento económico, é um fator determinante para esta situação, cuja recuperação se afigura lenta.

Figura 9 Evolução do PIB mundial

26 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

empresa, este Plano dá cumprimento à Recomendação n.º 1/2009, de 1 de julho de 2009, do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC).

Os seus objetivos passam, em grande medida, por identificar as áreas que potencialmente poderão ser sujeitas à ocorrência de atos de corrupção, bem como os respetivos riscos daí decorrentes e os controlos instituídos pela empresa visando a sua mitigação.

Tendo em conta a missão da empresa, e após a análise das várias Unidades Orgânicas, foram identificadas como passíveis de ser sujeitas a atos de corrupção e infrações conexas as seguintes áreas: contratação pública,

licenciamento, fiscalização, recursos humanos,

gestão comercial, contabilidade e tesouraria e execuções fiscais e contencioso. Foram, igualmente, apresentadas medidas preventivas e corretivas para cada uma destas áreas de risco, para além de medidas transversais a toda a empresa.

Não obstante as principais áreas de riscos e as respetivas medidas preventivas e corretivas já se encontrem plasmadas no PGRCIC em vigor, este é um instrumento dinâmico que deve ser periodicamente revisto e atualizado sempre que se identifiquem novos fatores potenciais de risco e/ou novas áreas de risco. Neste sentido, a empresa encontra-se em pleno processo de revisão do Plano para 2014.

5.1. Economia mundial A crise financeira começou há quase cinco anos e os seus efeitos continuam a ser visíveis nos mercados financeiros e na economia real. Em 2013, a economia mundial continuou a desacelerar como resultado, por um lado, da deterioração da situação económica nos países desenvolvidos, em particular nos Estados Unidos e na Zona Euro, e, por outro, da desaceleração do crescimento das economias dos países emergentes.

Existiram três momentos principais neste exercício que perturbaram a confiança e estabilidade dos mercados: (1) as crescentes preocupações com a evolução de algumas economias emergentes; (2) o debate, em maio, sobre a possível redução da compra de ativos por parte da Reserva Federal dos EUA; e (3) a crise potencialmente catastrófica dos EUA associada com o teto legislativo da dívida pública federal.

Os dados provisórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para um crescimento moderado de 3% do PIB mundial em 2013, menos 0,1 pontos percentuais (p.p.) do que em 2012. A crise das dívidas soberanas dos últimos anos nas economias mais avançadas, que levaram à estagnação do seu crescimento

económico, é um fator determinante para esta situação, cuja recuperação se afigura lenta.

Figura 9 Evolução do PIB mundial

Fonte: FMI

O abrandamento da atividade económica nos países desenvolvidos acentuou-se no presente exercício. O PIB destes países registou um aumento modesto de 1,3% relativamente a 1,4% de 2011, o que corresponde a uma variação negativa de 0,1%.

05 Enquadramento Macroeconómico

Fonte: FMI

O abrandamento da atividade económica nos países desenvolvidos acentuou-se no presente exercício. O PIB destes países registou um aumento modesto de 1,3% relativamente a 1,4% de 2011, o que corresponde a uma variação negativa de 0,1%. A contração foi particularmente acentuada nos EUA, onde o PIB desceu 0,9%, de 2,8% em 2012 para 1,9% em 2013, de acordo com os dados provisórios do FMI. A contração fiscal em curso e a baixa confiança dos consumidores e em-presários têm vindo a criar um ambiente favorável à desaceleração da economia norte-americana.O desempenho económico dos EUA no primeiro semestre do ano foi mais fraco do que o esperado, ao qual se seguiu a crise política no outono, que levou à paralisação do Governo. Este risco acrescido de incumprimento pesou sobre o crescimento do último trimestre do ano. O Congresso dos EUA deu um passo importante para acabar com a paralisação parcial do governo federal e levantar o teto da dívida, o que permitiu ao Governo de Barak Obama continuar as suas operações, sem perturbações, nos meses seguintes. Nota negativa também para a atividade económica na Zona Euro, cujo PIB contraiu 0,5%, tendo este indicador aumen-tado 0,1% na União Europeia (UE). O ano de 2013 fechou com um PIB negativo (-0,5) nos países da Zona Euro e com um PIB positivo no conjunto dos 25 Estados-Membros da UE (0,1).A economia global continuou a ser puxada pelos países emergentes e em desenvolvimento, cujo PIB atingiu 4,7%, embora se tenha registado um recuo de 0,2% em comparação com o ano anterior. Apesar da sua crescente importância para o quadro macroeconómico global, os países emergentes cresceram a um rit-mo inferior aos previsto devido à desaceleração do crescimento, à instabilidade dos mercados financeiros e cambiais e aos conflitos sociais. A desaceleração da atividade económica decorreu, em grande medida, da queda das exportações como consequência do enfraquecimento da procura dos seus principais parceiros comerciais. Do grupo dos países que compõem os chamados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), a economia chinesa foi aquela que teve o melhor desempenho dado que o PIB subiu 7,7% em 2013, embora se verifique uma estagnação uma vez que este valor é igual ao do ano transato. O PIB do Brasil cresceu 2,7% em 2013 contra 1% em 2012. Também a economia da Índia registou uma aceleração cifrada em 1,2%, tendo o PIB passado de 3,2% para 4,4% entre 2012 e 2013. A tendência contrária verificou-se na Rússia com uma queda da atividade económica de 1,9% (de 3,4% em 2012 para 1,5% em 2013).

5.2. Economia europeiaA economia da Zona Euro manteve-se em recessão durante o ano de 2013. Os 17 países da união monetária enfren-tam um ciclo vicioso de desemprego elevado, de fragilidade do setor financeiro, de dívidas soberanas elevadas e de austeridade fiscal. Segundo as estatísticas do Eurostat, a economia da Zona Euro contraiu pelo segundo ano consecutivo. O PIB caiu 0,5% em 2013, o que representa uma recuperação fraca relativamente à queda de 0,7% no ano anterior. Ao contrário, o PIB dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE) registou um aumento ligeiro de 0,1% quando em 2012 se assinalou uma contração de 0,4%.

Figura 10 Evolução do PIB na Zona Euro e na UE

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 27

A contração foi particularmente acentuada nos EUA, onde o PIB desceu 0,9%, de 2,8% em 2012 para 1,9% em 2013, de acordo com os dados provisórios do FMI. A contração fiscal em curso e a baixa confiança dos consumidores e empresários têm vindo a criar um ambiente favorável à desaceleração da economia norte-americana.

O desempenho económico dos EUA no primeiro semestre do ano foi mais fraco do que o esperado, ao qual se seguiu a crise política no outono, que levou à paralisação do Governo. Este risco acrescido de incumprimento pesou sobre o crescimento do último trimestre do ano. O Congresso dos EUA deu um passo importante para acabar com a paralisação parcial do governo federal e levantar o teto da dívida, o que permitiu ao Governo de Barak Obama continuar as suas operações, sem perturbações, nos meses seguintes.

Nota negativa também para a atividade económica na Zona Euro, cujo PIB contraiu 0,5%, tendo este indicador aumentado 0,1% na União Europeia (UE). O ano de 2013 fechou com um PIB negativo (-0,5) nos países da Zona Euro e com um PIB positivo no conjunto dos 25 Estados-Membros da UE (0,1).

A economia global continuou a ser puxada pelos países emergentes e em desenvolvimento, cujo PIB atingiu 4,7%, embora se tenha registado um recuo de 0,2% em comparação com o ano anterior.

Apesar da sua crescente importância para o quadro macroeconómico global, os países emergentes cresceram a um ritmo inferior aos previsto devido à desaceleração do crescimento, à instabilidade dos mercados financeiros e cambiais e aos conflitos sociais. A desaceleração da atividade económica decorreu, em grande medida, da queda das exportações como consequência do enfraquecimento da procura dos seus principais parceiros comerciais.

Do grupo dos países que compõem os chamados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), a economia chinesa foi aquela que teve o melhor desempenho dado que o PIB subiu 7,7% em 2013, embora se verifique uma estagnação uma vez que este valor é igual ao do ano transato.

O PIB do Brasil cresceu 2,7% em 2013 contra 1% em 2012. Também a economia da Índia registou

uma aceleração cifrada em 1,2%, tendo o PIB passado de 3,2% para 4,4% entre 2012 e 2013. A tendência contrária verificou-se na Rússia com uma queda da atividade económica de 1,9% (de 3,4% em 2012 para 1,5% em 2013).

5.2. Economia europeia A economia da Zona Euro manteve-se em recessão durante o ano de 2013. Os 17 países da união monetária enfrentam um ciclo vicioso de desemprego elevado, de fragilidade do setor financeiro, de dívidas soberanas elevadas e de austeridade fiscal.

Segundo as estatísticas do Eurostat, a economia da Zona Euro contraiu pelo segundo ano consecutivo. O PIB caiu 0,5% em 2013, o que representa uma recuperação fraca relativamente à queda de 0,7% no ano anterior. Ao contrário, o PIB dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE) registou um aumento ligeiro de 0,1% quando em 2012 se assinalou uma contração de 0,4%.

Figura 10 Evolução do PIB na Zona Euro e na UE

Fonte: Eurostat

Porém, a partir do segundo semestre de 2013, foi visível uma recuperação económica neste grupo de países, com algumas economias a saírem da recessão e com a Irlanda a sair do programa de resgate.

Depois de vários quadrimestres em queda, o PIB da região da moeda única avançou 0,3% no quarto trimestre de 2013 e progrediu 0,4% na UE. Já na comparação homóloga, isto é, com o quarto trimestre de 2012, o PIB da Zona Euro

Fonte: Eurostat

Porém, a partir do segundo semestre de 2013, foi visível uma recuperação económica neste grupo de países, com algumas economias a saírem da recessão e com a Irlanda a sair do programa de resgate. Depois de vários quadrimestres em queda, o PIB da região da moeda única avançou 0,3% no quarto trimestre de 2013 e progrediu 0,4% na UE. Já na comparação homóloga, isto é, com o quarto trimestre de 2012, o PIB da Zona Euro aumentou 0,5% cresceu 1,1% no conjunto dos países do espaço comunitário.O principal responsável pelo avanço do PIB acabou por ser o setor exportador, tendo as vendas para o exterior subido 1,2%, quando haviam estagnado no trimestre anterior, e o investimento, que cresceu 1,1%, quase o dobro do trimestre anterior, atingindo a melhor marca desde o primeiro trimestre de 2011, quando havia registado uma progressão em cadeia de 2,4%.O consumo privado manteve o ritmo de crescimento do trimestre anterior (0,1%), ao passo que os gastos públicos voltaram a cair (-0,2% contra uma subida de 0,4% no terceiro trimestre de 2013). No conjunto, a procura interna deu um contributo negativo igual a 0,1%.Comparando a evolução do PIB nos 28 Estados-membros da UE entre os anos de 2012 e 2013, as economias com maiores crescimentos foram a Letónia (4,1%), a Lituânia (3,3%), Malta (2,4%), o Reino Unido (1,9%) e a Suécia (1,5%). Por seu lado, as quedas mais significativas couberam aos seguintes países: Chipre (-5,3%), Grécia (-3,7), Itália (-1,8), Finlândia (-1,4%), Portugal (-1,4%), Espanha (-1,2%) e Eslovénia (-1,1%).As duas maiores economias da Zona Euro e da UE, Alemanha e França, cresceram mais do que o esperado pelos analistas, tendo o PIB progredido 0,5% e 0,2%, respetivamente. Mas os dois países apresentam desempenhos distin-tos quando se analisam estes dados à luz do período homólogo: este indicador baixou 0,4% no caso da Alemanha e aumentou 0,2 % no caso da França. A recuperação da economia europeia, ainda que tímida, ocorreu apesar do pacote de resgate do Chipre, da realização de eleições em vários países, das preocupações sobre uma potencial crise bancária na Eslovénia e de um período prolongado de crescimento muito lento ou negativo.No entanto, vários entraves permanecem no caminho dos países da Zona Euro, incluindo a fraca procura persistente devido à desalavancagem dos setores público e privado, o elevado desemprego, especialmente no segmento jovem, o mercado de trabalho deprimido, o investimento fraco e as difíceis condições de crédito que estão a atrasar o investi-mento necessário para uma recuperação económica sustentada no crescimento e no emprego.

Page 3: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

A taxa de desemprego dos 17 países da união monetária aumentou para um nível recorde de 12% em 2013, enquanto nos Estados-membros da UE atingiu os 10,7%, encontrando-se a Grécia e a Espanha no topo da tabela com 27,5% e 25,9%, respetivamente. Além disso, a inflação continua abaixo do objetivo de médio prazo do BCE, levantando preocupações sobre as tendên-cias deflacionárias subjacentes. Os dados do Eurostat mostram que a inflação média ao longo de 2013 foi de 1,4% na Zona Euro e de 1,5% na UE.Depois de ter atingido um mínimo de quatro anos em outubro, nos 0,7%, a inflação recuperou no mês seguinte, para 0,9%, e desceu para 0,8% em dezembro. Este abrandamento sinaliza que a economia europeia continua a crescer a um ritmo insuficiente para induzir um aumento dos preços. Há 11 meses que a taxa de inflação da Zona Euro se situa abaixo do limite do BCE, de 2%.Paralelamente, os países periféricos continuaram a debater-se com a crise económica e financeira, nomeadamente Itália, Espanha, Portugal e Grécia. O aumento das exportações e da competitividade não foi suficientemente forte para compensar uma procura interna baixa. A Europa respondeu à crise da dívida soberana através de: (1) resgates, com o resgate de 10 mil milhões de euros do Chipre, aliado a um haircut de 47,5% sobre os depósitos acima de 100 mil euros no credor principal, o Banco do Chipre, e duras medidas de austeridade; (2) uma política monetária expansionista, com o BCE a cortar a taxa de juro de referência para um mínimo histórico de 0,25%, e (3) contínuas medidas de austeridade, com um grande impacto na população e na economia europeia.Com efeito, em novembro de 2013, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu descer a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento do Eurosistema em 25 pontos base, para os 0,25%, estabelecendo assim um mínimo histórico para o custo de refinanciamento na Zona Euro. O BCE reduziu também a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez em 25 pontos base, passando para 0.75%. A taxa de juro aplicável à facilidade permanente de depósito permaneceu inalterada em 0.00%

5.3. Economia portuguesaNo âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira, o Governo português deu continuidade à implemen-tação das medidas de austeridade acordadas com a troika de credores internacionais (Comissão Europeia, BCE e FMI) como parte do pacote de apoio financeiro no montante de 78 mil milhões de euros. O programa de ajustamento financeiro começou a ser implementado em maio de 2011, tendo sido já objeto de 11 avaliações favoráveis por parte da Troika. Em março de 2013, Portugal negociou com a Troika a flexibilização das metas orçamentais para evitar o aprofundamen-to da recessão e o aumento o desemprego. O défice orçamental foi revisto em alta para 5,5% do PIB em 2013 (face a 4,5%), para 4,0% do PIB em 2014 (face a 2,5%) e para 2,5% do PIB em 2015 (face a 1,9%). No exercício em análise, Portugal trocou duas obrigações com vencimento em 2014, com amortizações de 837 milhões de euros em junho de 2014 e 1.640 milhões de euros em outubro de 2014, e 4.160 milhões de euros com vencimento em outubro de 2015, por dívida com vencimento em outubro 2017 e junho de 2018, o que irá reduzir os encargos de Portugal com a dívida pública a vencer nos próximos dois anos. O País voltou ao mercado de dívida de longo prazo pela primeira vez desde o resgate em 2011, colocando 3 mil milhões de euros em obrigações a 10 anos com uma taxa de juro de 5,7%. A renúncia de dois ministros-chave do Governo de coligação em julho, que colocou o País à beira de uma crise política e económica, e a rejeição em setembro da proposta de Portugal para obter novas metas fiscais pelo Eurogrupo, levaram as taxas portuguesas ao seu máximo anual. Com a melhoria das condições globais e o aumento da procura interna, Portugal começou a recuperar e no terceiro trimestre de 2013 registou o segundo trimestre consecutivo de crescimento, saindo da recessão e levando a uma estabilização das taxas e spreads. O desempenho das exportações está a ser o principal motor dos sinais de melhoria da economia portuguesa, obtendo o equilíbrio do rácio de cobertura de bens e serviços (exportações/importações). Em 2013 verificou-se uma ligeira melhoria das condições de financiamento, embora estas se mantenham difíceis. Os custos de financiamento dos bancos estão em queda e a melhor posição de liquidez dos mesmos resultou num estrei-tamento dos spreads. Em 2013, a taxa média do índice de preços ao consumidor (IPC) foi de 0,3%. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2013, a economia portuguesa contraiu pelo terceiro ano consecutivo, em 1,4%, o que representa uma melhoria em relação aos 3,2% registados em 2012. Em termos nominais, o PIB situou-se em cerca de 165,9 mil milhões de euros em 2013.

Figura 11 Evolução do PIB em Portugal

30 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Fonte: INE

A redução menos acentuada do PIB em 2013 resultou do contributo menos negativo da procura interna, que passou de -6,9 p.p. em 2012 para -2,6 p.p., refletindo a evolução no mesmo sentido do consumo privado e, em menor grau, do investimento. O contributo da procura externa líquida para a variação do PIB diminuiu, passando de 3,7 p.p. em 2012 para 1,2 p.p., devido ao crescimento das importações de bens e serviços.

O consumo privado passou de uma variação, em termos reais, de -5,3% em 2012 para -1,7%, o que se traduziu num contributo de -1,1 p.p. para a variação do PIB em 2013. Destacou-se a evolução das despesas em bens duradouros, com um aumento de 0,9% em 2013, após a redução de 22,4% no ano precedente. As despesas em bens não duradouros e serviços voltaram a diminuir em 2013 (-1,9%), mas menos intensamente que no ano anterior (-3,7%).

O consumo público apresentou um contributo de -0,3 p.p. para a variação do PIB em 2013, em resultado de uma redução de 1,7% em termos reais (-4,7% em 2012).

No que concerne ao investimento, verificou-se uma diminuição de 7,3% em volume, correspondente a uma variação de -13,4% no ano anterior, o que se traduziu num contributo de -1,2 p.p. para a variação do PIB. A queda do investimento foi determinada principalmente pela redução da FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) no setor da construção civil, com -14,3%, ainda que menor do que a verificada em 2012 (-18,1%).

Em 2013, o INE revela que as exportações de bens e serviços aceleraram em termos reais,

passando de uma taxa de variação de 3,2% em 2012 para 6,1%. Salientou-se o contributo da componente de serviços, em consequência do crescimento de 6,9%, após a variação de 0,7% no ano precedente. As exportações de bens em volume cresceram 5,9% em 2013 contra 4,1% em 2012.

Por sua vez, as importações de bens e serviços aumentaram 2,8% em volume no exercício em análise, o que compara com uma redução de 6,6% no ano anterior. Esta evolução resultou principalmente do incremento das importações de bens em 3,2%, após a redução de 6,4% observada em 2012.

Assim, embora as exportações tenham acelerado, o contributo positivo da procura externa líquida diminuiu, passando de 3,7 p.p. em 2012 para 1,2 p.p. em 2013, refletindo o aumento das importações em volume, após o decréscimo observado nos dois anos anteriores.

Em termos nominais, assistiu-se a uma melhoria significativa do saldo externo de bens e serviços em 2013, que passou de -0,6% do PIB em 2012 para 1,1%.

Este resultado contribuiu de forma determinante para que a economia portuguesa registasse uma capacidade líquida de financiamento em 2013, que se fixou em 2,0% do PIB quando no ano anterior as necessidades de financiamento se cifraram em 0,1%. Destacou-se ainda a melhoria do saldo dos rendimentos primários e, em sentido oposto, a diminuição do saldo das transferências de capital.

No ano passado a inflação em Portugal, medida pela variação média do Índice de Preços no Consumidor (IPC), foi de 0,4%, o que representa a terceira taxa mais reduzida entre todos os países da UE. Na Suécia, Bulgária e Chipre os preços também subiram 0,4% em 2013 relativamente a 2012, enquanto na Grécia caíram 0,9% e na Letónia estagnaram.

Nesta conjuntura económica, e com base nas estatísticas do Eurostat e do INE, a taxa de desemprego no 4.º trimestre de 2013 situou-se em 15,3%, o que compara com os 16,3% registados no período homólogo do ano precedente. Portugal posiciona-se, assim, com a quinta maior taxa de desemprego no seio da UE, apenas atrás da Grécia, de Espanha, Croácia e Chipre.

Fonte: INE

A redução menos acentuada do PIB em 2013 resultou do contributo menos negativo da procura interna, que passou de -6,9 p.p. em 2012 para -2,6 p.p., refletindo a evolução no mesmo sentido do consumo privado e, em menor grau, do investimento. O contributo da procura externa líquida para a variação do PIB diminuiu, passando de 3,7 p.p. em 2012 para 1,2 p.p., devido ao crescimento das importações de bens e serviços. O consumo privado passou de uma variação, em termos reais, de -5,3% em 2012 para -1,7%, o que se traduziu num contributo de -1,1 p.p. para a variação do PIB em 2013. Destacou-se a evolução das despesas em bens duradouros, com um aumento de 0,9% em 2013, após a redução de 22,4% no ano precedente. As despesas em bens não duradou-ros e serviços voltaram a diminuir em 2013 (-1,9%), mas menos intensamente que no ano anterior (-3,7%).O consumo público apresentou um contributo de -0,3 p.p. para a variação do PIB em 2013, em resultado de uma redução de 1,7% em termos reais (-4,7% em 2012).No que concerne ao investimento, verificou-se uma diminuição de 7,3% em volume, correspondente a uma variação de -13,4% no ano anterior, o que se traduziu num contributo de -1,2 p.p. para a variação do PIB. A queda do investimento foi determinada principalmente pela redução da FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) no setor da construção civil, com -14,3%, ainda que menor do que a verificada em 2012 (-18,1%). Em 2013, o INE revela que as exportações de bens e serviços aceleraram em termos reais, passando de uma taxa de variação de 3,2% em 2012 para 6,1%. Salientou-se o contributo da componente de serviços, em consequência do crescimento de 6,9%, após a variação de 0,7% no ano precedente. As exportações de bens em volume cresceram 5,9% em 2013 contra 4,1% em 2012.Por sua vez, as importações de bens e serviços aumentaram 2,8% em volume no exercício em análise, o que compara com uma redução de 6,6% no ano anterior. Esta evolução resultou principalmente do incremento das importações de bens em 3,2%, após a redução de 6,4% observada em 2012.Assim, embora as exportações tenham acelerado, o contributo positivo da procura externa líquida diminuiu, passando de 3,7 p.p. em 2012 para 1,2 p.p. em 2013, refletindo o aumento das importações em volume, após o decréscimo observado nos dois anos anteriores.Em termos nominais, assistiu-se a uma melhoria significativa do saldo externo de bens e serviços em 2013, que passou de -0,6% do PIB em 2012 para 1,1%.Este resultado contribuiu de forma determinante para que a economia portuguesa registasse uma capacidade líquida de financiamento em 2013, que se fixou em 2,0% do PIB quando no ano anterior as necessidades de financiamento se cifraram em 0,1%. Destacou-se ainda a melhoria do saldo dos rendimentos primários e, em sentido oposto, a diminuição do saldo das transferências de capital.No ano passado a inflação em Portugal, medida pela variação média do Índice de Preços no Consumidor (IPC), foi de 0,4%, o que representa a terceira taxa mais reduzida entre todos os países da UE. Na Suécia, Bulgária e Chipre os preços também subiram 0,4% em 2013 relativamente a 2012, enquanto na Grécia caíram 0,9% e na Letónia estagnaram.Nesta conjuntura económica, e com base nas estatísticas do Eurostat e do INE, a taxa de desemprego no 4.º trimestre de 2013 situou-se em 15,3%, o que compara com os 16,3% registados no período homólogo do ano precedente. Portugal posiciona-se, assim, com a quinta maior taxa de desemprego no seio da UE, apenas atrás da Grécia, de Espanha, Croácia e Chipre. A população desempregada correspondeu a 826,7 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 10,5% e uma diminuição trimestral de 1,4% (menos 96,5 mil e menos 11,9 mil pessoas, respetivamente). A população empregada ascendeu a 4.561,5 mil pessoas, o que representa um aumento de 0,7% em relação ao perío-do homólogo e a um aumento trimestral de 0,2% (mais 29,7 mil e mais 7,9 mil pessoas, respetivamente).

Tabela 1 Evolução dos indicadores macroeconómicos em Portugal

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 31

A população desempregada correspondeu a 826,7 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 10,5% e uma diminuição trimestral de 1,4% (menos 96,5 mil e menos 11,9 mil pessoas, respetivamente).

A população empregada ascendeu a 4.561,5 mil pessoas, o que representa um aumento de 0,7% em relação ao período homólogo e a um aumento trimestral de 0,2% (mais 29,7 mil e mais 7,9 mil pessoas, respetivamente).

Tabela 1 Evolução dos indicadores macroeconómicos em Portugal

INDICADORES 2011 2012 2013 PIB -1,6 -3,2 -1,4 Consumo Privado -3,8 -5,3 -1,7 Consumo Público -4,3 -4,7 -1,7 Investimento -10,0 -13,4 -7,3 Exportações 15,2 3,2 6,1 Importações 1,0 -6,6 0,3 Inflação (IPC) 3,7 2,8 2,8 Dívida Pública (% do PIB) 94,0 108,2 124,1 Taxa de Desemprego (%) 12,7 16,3 15,3

Fonte: INE e Banco de Portugal

Fonte: INE e Banco de Portugal

06 Enquadramento do Setor

6.1. Plano estratégico do setor das águasAs atividades de abastecimento público de água e de drenagem e tratamento de águas residuais urbanas constituem serviços públicos de caráter estrutural, essenciais ao bem-estar geral, à saúde pública e à segurança coletiva das populações, às atividades económicas e à proteção do ambiente. Devem por isso obedecer a um conjunto de princí-pios, entre os quais se destacam a universalidade de acesso, a continuidade e a qualidade de serviço e a eficiência e a equidade de preços.Os objetivos do setor das águas em Portugal e as estratégias para atingi-los encontram-se materializados no Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais 2007-2013 – PEAASAR II, que coincide com o período de implementação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). O plano define três grandes objetivos estratégicos, traduzidos em objetivos operacionais e respetivas medidas a desen-volver no período de 2007-2013, concretamente:

• A universalidade, a continuidade e a qualidade do serviço;• A sustentabilidade do setor;• A proteção dos valores de saúde pública e ambientais.

Os objetivos operacionais definidos no PEAASAR II no âmbito da universalidade, continuidade e qualidade do serviço são:1) Servir cerca de 95% da população total do País com sistemas públicos de abastecimento de água e servir cerca de

90% da população total do País com sistemas públicos de saneamento de águas residuais urbanas, sendo que em cada sistema integrado o nível de atendimento desejável deve ser de, pelo menos, 70% da população abrangida.

2) Obter níveis adequados de qualidade do serviço, mensuráveis pela conformidade dos indicadores de qualidade do serviço definidos pela entidade reguladora.

3) Estabelecer orientações para a definição de tarifas ao consumidor final, evoluindo tendencialmente para um intervalo razoável e compatível com a capacidade económica das populações.

No âmbito da sustentabilidade do setor, os objetivos operacionais são:4) Garantir a recuperação integral dos custos incorridos com os serviços.5) Otimizar a gestão operacional e eliminar custos de ineficiência.6) Contribuir para a dinamização do tecido empresarial privado nacional e local.

Os objetivos estratégicos relativos à proteção dos valores ambientais são os seguintes:7) Cumprir os objetivos decorrentes do normativo nacional e comunitário.8) Garantir uma abordagem integrada na prevenção e no controlo da poluição provocada pela atividade humana e

pelos setores produtivos.9) Aumentar a produtividade e a competitividade do setor através de soluções que promovam a ecoeficiência.

Os investimentos previstos no PEAASAR 2007-2013 referem-se a interligação entre os sistemas em alta e os sistemas em baixa no domínio do abastecimento de água e a expansão das redes de drenagem de águas residuais. Prevê ainda investimentos de renovação e reabilitação essenciais ao processo de redução de perdas, nomeadamente nas redes de abastecimento de água, bem como investimentos essenciais em sistemas de drenagem de águas residuais para o início do processo de separação da componente pluvial em sistemas unitários e de erradicação de ligações cruzadas nos sistemas separativos.

6.2. Situação atual do setor O setor dos serviços de águas em Portugal passou nos últimos 20 anos por uma fase de infraestruturação intensiva, capacitando as entidades gestoras para a prestação de serviços de elevada qualidade às populações e às atividades económicas. No abastecimento de água verifica-se que, no início da década de 90, a cobertura deste serviço era de cerca de 80%, tendo esta percentagem, desde então, vindo a aumentar contínua e significativamente, para atingir 95% em 2011, com 99% nas zonas urbanas e 90% nas rurais. Está portanto assegurado o cumprimento do objetivo definido no PEAASAR II em relação ao abastecimento de água.

Figura 12 Evolução do nível de cobertura de abastecimento de água

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 33

6.2. Situação atual do setor O setor dos serviços de águas em Portugal passou nos últimos 20 anos por uma fase de infraestruturação intensiva, capacitando as entidades gestoras para a prestação de serviços de elevada qualidade às populações e às atividades económicas.

No abastecimento de água verifica-se que, no início da década de 90, a cobertura deste serviço era de cerca de 80%, tendo esta percentagem, desde então, vindo a aumentar contínua e significativamente, para atingir 95% em 2011, com 99% nas zonas urbanas e 90% nas rurais. Está portanto assegurado o cumprimento do objetivo definido no PEAASAR II em relação ao abastecimento de água.

Figura 12

Evolução do nível de cobertura de abastecimento de água

Em relação às atividades de drenagem e tratamento de águas residuais ainda persistem dificuldades diversas no cumprimento das obrigações legais nacionais e comunitárias, apesar de se terem vindo a registar melhorias importantes. Em termos de evolução, a cobertura do serviço de saneamento tem vindo a aumentar na última década, ainda que a um ritmo mais lento quando comparado com o abastecimento de água.

A cobertura do serviço de drenagem de águas residuais e de tratamento de águas residuais era, em 2011, respetivamente de 81% e 78%, com significativas disparidades entre concelhos, estando ainda relativamente distante de ser concretizado o objetivo estabelecido no PEAASAR II de, para 2013, dotar 90% da

população com rede de drenagem e com tratamento de águas residuais.

Figura 13 Evolução do nível de cobertura de águas residuais

Em Portugal, a responsabilidade pelos serviços de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos é dividida entre o Estado e os municípios, sendo o Estado responsável pelos sistemas multimunicipais e os municípios pelos sistemas municipais.

Quanto à qualidade da água distribuída, a ERSAR promove a coordenação da implementação do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto, que reviu o regime da qualidade da água destinada ao consumo humano e entrou em vigor no ano de 2008.

Este normativo é essencial para garantir a adequada qualidade da água distribuída e, como tal, para a proteção da saúde pública, apresentando o PEAASAR II o objetivo de garantir 99% de água segura.

A percentagem de cumprimento da frequência mínima de amostragem das entidades gestoras está em linha com a tendência verificada nos anos anteriores, ou seja, está muito próxima do cumprimento integral, sendo de 100% em 249 concelhos de Portugal Continental, registando-se um ligeiro aumento das análises regulamentares obrigatórias à qualidade da água para consumo humano.

Com efeito, o cumprimento da frequência mínima de amostragem das entidades gestoras passou de 99,87%, em 2009, para 99,66%, em 2010, e para 99,84% em 2011. Estes valores permitem perspetivar que, a breve prazo, sejam

Em relação às atividades de drenagem e tratamento de águas residuais ainda persistem dificuldades diversas no cum-primento das obrigações legais nacionais e comunitárias, apesar de se terem vindo a registar melhorias importantes. Em termos de evolução, a cobertura do serviço de saneamento tem vindo a aumentar na última década, ainda que a um ritmo mais lento quando comparado com o abastecimento de água. A cobertura do serviço de drenagem de águas residuais e de tratamento de águas residuais era, em 2011, respetiva-mente de 81% e 78%, com significativas disparidades entre concelhos, estando ainda relativamente distante de ser concretizado o objetivo estabelecido no PEAASAR II de, para 2013, dotar 90% da população com rede de drenagem e com tratamento de águas residuais.

Figura 13 Evolução do nível de cobertura de águas residuais

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 33

6.2. Situação atual do setor O setor dos serviços de águas em Portugal passou nos últimos 20 anos por uma fase de infraestruturação intensiva, capacitando as entidades gestoras para a prestação de serviços de elevada qualidade às populações e às atividades económicas.

No abastecimento de água verifica-se que, no início da década de 90, a cobertura deste serviço era de cerca de 80%, tendo esta percentagem, desde então, vindo a aumentar contínua e significativamente, para atingir 95% em 2011, com 99% nas zonas urbanas e 90% nas rurais. Está portanto assegurado o cumprimento do objetivo definido no PEAASAR II em relação ao abastecimento de água.

Figura 12

Evolução do nível de cobertura de abastecimento de água

Em relação às atividades de drenagem e tratamento de águas residuais ainda persistem dificuldades diversas no cumprimento das obrigações legais nacionais e comunitárias, apesar de se terem vindo a registar melhorias importantes. Em termos de evolução, a cobertura do serviço de saneamento tem vindo a aumentar na última década, ainda que a um ritmo mais lento quando comparado com o abastecimento de água.

A cobertura do serviço de drenagem de águas residuais e de tratamento de águas residuais era, em 2011, respetivamente de 81% e 78%, com significativas disparidades entre concelhos, estando ainda relativamente distante de ser concretizado o objetivo estabelecido no PEAASAR II de, para 2013, dotar 90% da

população com rede de drenagem e com tratamento de águas residuais.

Figura 13 Evolução do nível de cobertura de águas residuais

Em Portugal, a responsabilidade pelos serviços de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos é dividida entre o Estado e os municípios, sendo o Estado responsável pelos sistemas multimunicipais e os municípios pelos sistemas municipais.

Quanto à qualidade da água distribuída, a ERSAR promove a coordenação da implementação do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto, que reviu o regime da qualidade da água destinada ao consumo humano e entrou em vigor no ano de 2008.

Este normativo é essencial para garantir a adequada qualidade da água distribuída e, como tal, para a proteção da saúde pública, apresentando o PEAASAR II o objetivo de garantir 99% de água segura.

A percentagem de cumprimento da frequência mínima de amostragem das entidades gestoras está em linha com a tendência verificada nos anos anteriores, ou seja, está muito próxima do cumprimento integral, sendo de 100% em 249 concelhos de Portugal Continental, registando-se um ligeiro aumento das análises regulamentares obrigatórias à qualidade da água para consumo humano.

Com efeito, o cumprimento da frequência mínima de amostragem das entidades gestoras passou de 99,87%, em 2009, para 99,66%, em 2010, e para 99,84% em 2011. Estes valores permitem perspetivar que, a breve prazo, sejam

Em Portugal, a responsabilidade pelos serviços de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos é dividida entre o Estado e os municípios, sendo o Estado responsável pelos sistemas multimunicipais e os municípios pelos sistemas municipais.Quanto à qualidade da água distribuída, a ERSAR promove a coordenação da implementação do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto, que reviu o regime da qualidade da água destinada ao consumo humano e entrou em vigor no ano de 2008.Este normativo é essencial para garantir a adequada qualidade da água distribuída e, como tal, para a proteção da saúde pública, apresentando o PEAASAR II o objetivo de garantir 99% de água segura.A percentagem de cumprimento da frequência mínima de amostragem das entidades gestoras está em linha com a tendência verificada nos anos anteriores, ou seja, está muito próxima do cumprimento integral, sendo de 100% em 249 concelhos de Portugal Continental, registando-se um ligeiro aumento das análises regulamentares obrigatórias à qualidade da água para consumo humano. Com efeito, o cumprimento da frequência mínima de amostragem das entidades gestoras passou de 99,87%, em 2009, para 99,66%, em 2010, e para 99,84% em 2011. Estes valores permitem perspetivar que, a breve prazo, sejam realiza-das em Portugal todas as análises obrigatórias do controlo da qualidade da água para consumo humano. O indicador água segura, desenvolvido pela ERSAR no âmbito do sistema de avaliação da qualidade dos serviços prestados aos utilizadores e definido como a percentagem de água controlada e de boa qualidade, sendo esta o produto da percentagem de cumprimento da frequência de amostragem pela percentagem de cumprimento dos va-lores paramétricos, atingiu 99,65% nos pontos de entrega (entidades em alta) e 97,92% na torneira do consumidor (entidades em baixa).

Figura 14 Evolução da % de água segura

34 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

realizadas em Portugal todas as análises obrigatórias do controlo da qualidade da água para consumo humano.

O indicador água segura, desenvolvido pela ERSAR no âmbito do sistema de avaliação da qualidade dos serviços prestados aos utilizadores e definido como a percentagem de água controlada e de boa qualidade, sendo esta o produto da percentagem de cumprimento da frequência de amostragem pela percentagem de cumprimento dos valores paramétricos, atingiu 99,65% nos pontos de entrega (entidades em alta) e 97,92% na torneira do consumidor (entidades em baixa).

Figura

14 Evolução da % de água segura

A gestão e a exploração dos sistemas municipais pode ser diretamente efetuada pelos respetivos municípios (através dos serviços municipais ou municipalizados) ou atribuída, mediante contrato de concessão, a entidade pública ou privada de natureza empresarial ou a associação de utilizadores

Assim, em Portugal subsistem entidades de natureza e modelo de gestão muito distintos.

6.3. Regulação do setor A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) é a autoridade reguladora dos serviços de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos e a autoridade competente para a qualidade da água para consumo humano.

A regulação tem como principal objetivo a proteção dos interesses dos utilizadores, através

da promoção da qualidade de serviço prestado pelas entidades gestoras e da garantia de tarifários socialmente aceitáveis, materializada nos princípios de essencialidade, indispensabilidade, universalidade, equidade, fiabilidade e de custo-eficácia associada à qualidade de serviço.

Deve, no entanto, fazê-lo tendo em conta a salvaguarda da viabilidade económica e dos legítimos interesses das entidades gestoras, independentemente do seu estatuto – público ou privado, municipal ou multimunicipal – e considerando ainda a salvaguarda do setor económico através da consolidação do tecido empresarial e a contribuição para a implementação das políticas definidas pelo Governo.

A estratégia da ERSAR é definida por três grandes planos de intervenção: num primeiro plano, pela regulação estrutural do setor; num segundo plano, pela regulação dos comportamentos das entidades gestoras; num terceiro plano, por atividades complementares.

Entende-se que a regulação estrutural deve contribuir para a melhor organização do setor. Neste âmbito, o regulador colabora na formulação das estratégias nacionais, propõe medidas de racionalização e de resolução de disfunções, monitoriza a evolução do setor e a implementação das estratégias e procede ao reporte periódico dessa monitorização. Ao mesmo tempo, o regulador contribui para a clarificação das regras do setor propondo nova legislação relevante e alterações à legislação existente e aprova regulamentos com eficácia externa.

Adicionalmente, a estratégia da ERSAR passa por regular os comportamentos das entidades gestoras relativamente aos aspetos económicos e de qualidade de serviço.

A regulação económica constitui a mais importante forma da regulação dos comportamentos permitidos às entidades gestoras, na medida em que os preços de monopólio tendem a ser mais elevados que os preços resultantes de mercados concorrenciais.

A obtenção dos preços mais baixos que permitam simultaneamente a viabilidade económica e financeira das entidades gestoras e que corresponda à situação mais justa para os

A gestão e a exploração dos sistemas municipais pode ser diretamente efetuada pelos respetivos municípios (através dos serviços municipais ou municipalizados) ou atribuída, mediante contrato de concessão, a entidade pública ou privada de natureza empresarial ou a associação de utilizadoresAssim, em Portugal subsistem entidades de natureza e modelo de gestão muito distintos.

6.3. Regulação do setorA Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) é a autoridade reguladora dos serviços de abaste-cimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos e a autoridade competente para a qualidade da água para consumo humano. A regulação tem como principal objetivo a proteção dos interesses dos utilizadores, através da promoção da qualidade de serviço prestado pelas entidades gestoras e da garantia de tarifários socialmente aceitáveis, materializada nos princípios de essencialidade, indispensabilidade, universalidade, equidade, fiabilidade e de custo-eficácia associada à qualidade de serviço.Deve, no entanto, fazê-lo tendo em conta a salvaguarda da viabilidade económica e dos legítimos interesses das entidades gestoras, independentemente do seu estatuto – público ou privado, municipal ou multimunicipal – e consi-derando ainda a salvaguarda do setor económico através da consolidação do tecido empresarial e a contribuição para a implementação das políticas definidas pelo Governo.A estratégia da ERSAR é definida por três grandes planos de intervenção: num primeiro plano, pela regulação estrutural do setor; num segundo plano, pela regulação dos comportamentos das entidades gestoras; num terceiro plano, por atividades complementares.Entende-se que a regulação estrutural deve contribuir para a melhor organização do setor. Neste âmbito, o regulador colabora na formulação das estratégias nacionais, propõe medidas de racionalização e de resolução de disfunções, monitoriza a evolução do setor e a implementação das estratégias e procede ao reporte periódico dessa monitorização. Ao mesmo tempo, o regulador contribui para a clarificação das regras do setor propondo nova legislação relevante e alterações à legislação existente e aprova regulamentos com eficácia externa. Adicionalmente, a estratégia da ERSAR passa por regular os comportamentos das entidades gestoras relativamente aos aspetos económicos e de qualidade de serviço.A regulação económica constitui a mais importante forma da regulação dos comportamentos permitidos às entidades gestoras, na medida em que os preços de monopólio tendem a ser mais elevados que os preços resultantes de mercados concorrenciais.A obtenção dos preços mais baixos que permitam simultaneamente a viabilidade económica e financeira das entidades gestoras e que corresponda à situação mais justa para os utilizadores exige uma forte intervenção da entidade regula-dora. A regulação económica inclui ainda a avaliação dos investimentos das entidades gestoras.A regulação da qualidade do serviço é uma forma de regulação dos comportamentos indissociável da regulação eco-nómica, condicionando os comportamentos permitidos às entidades gestoras relativamente à qualidade de serviço que prestam aos utilizadores.A competência da ERSAR em matéria da qualidade da água para consumo humano constitui um caso particular da qualidade de serviço.A regulação comportamental abrange também a monitorização legal e contratual das entidades gestoras ao longo do seu ciclo de vida, nomeadamente através da análise de processos de concurso e contratualizações, de modificação dos contratos, de resolução dos contratos e de reconfigurações e fusões de sistemas, fazendo o acompanhamento da execução dos contratos e intervindo quando necessário na conciliação entre as partes.Outra dimensão fundamental da regulação comportamental é a análise de reclamações de consumidores, promovendo a ERSAR a sua resolução entre os consumidores e as entidades gestoras.Em 2004, o regulador (na altura, designado por IRAR) deu um passo importante na regulação da qualidade de serviço, implementando um sistema de avaliação de desempenho das entidades gestoras concessionárias. Com a aprovação do Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, o processo de avaliação da qualidade do serviço passou a abrangendo todas as entidades gestoras dos serviços de águas, perto de 500. A regulação universal efetuou-se, pela primeira vez, em 2011. Os resultados deste processo de avaliação da qualidade do serviço prestado são objeto de exposição pública, através da publicação anual do Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal (RASARP).Finalmente, um terceiro plano da regulação passa por um conjunto de atividades complementares como a elaboração e divulgação regular de informação rigorosa e acessível a todos os intervenientes do setor, o apoio técnico às entida-des gestoras, promovendo a edição de publicações e ações de formação, frequentemente em parceria com centros de investigação de referência, e a resposta atempada e fundamentada a questões diversas colocadas por todos os intervenientes.Após a conclusão do presente exercício, foi aprovado um novo estatuto da ERSAR, através da Lei n.º 10/2014, de 6 de março, que se traduz essencialmente na evolução do regulador para entidade administrativa independente, com reforçada independência orgânica, funcional e financeira.Verifica-se, igualmente, um reforço de poderes de regulação, nomeadamente ao nível dos instrumentos jurídicos típicos (fixação de tarifas e instruções vinculativas, etc.), bem como das competências regulamentares, sancionatórias, de resolução de litígios e de divulgação pública de informação.

6.4. Avaliação da qualidade de serviçoDe acordo com o RASAR 2012, cujos dados reportam a 2011, os resultados demonstram, de forma geral, uma quali-dade de serviço global positiva.De facto, relativamente ao serviço em alta as avaliações boas e medianas foram 65% do total, quer no serviço de abastecimento de água quer no serviço de saneamento. No serviço em baixa, os resultados revelaram uma qualidade de serviço global positiva, embora menos pronunciada, em que as avaliações satisfatórias e medianas variam entre 51% (abastecimento) e 47% (saneamento) das situações.

Figura 15 Avaliação do saneamento em baixa

36 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Figura

16 Avaliação do abastecimento de água em baixa

Conclui-se ainda que a qualidade do serviço prestado no abastecimento público de água é melhor do que a qualidade do serviço prestado no saneamento de águas residuais urbanas, o que também se explica pela prioridade em geral atribuída ao abastecimento.

6.5. Política tarifária Estudos efetuados pela ERSAR sobre as tarifas dos serviços prestados aos utilizadores domésticos nos 278 concelhos de Portugal Continental indicam que os tarifários dos serviços de águas apresentam valores muito díspares nos diferentes municípios do País, havendo mesmo situações em que não são cobradas tarifas.

As médias nacionais dos encargos com os serviços, ponderadas pela população de cada município, para o perfil de uma família típica portuguesa com um consumo de 10 m3/mês mostram um encargo mensal de € 9,80 no abastecimento de água e € 5,69 no saneamento de águas residuais, o que totaliza um encargo global médio mensal de € 15,49.

Os valores máximos e mínimos dos encargos de uma família típica são de € 20,38 e € 1,50 no abastecimento de água e de € 20,10 e € 0 no saneamento de águas residuais.

A ERSAR desenvolveu um indicador de acessibilidade económica no âmbito do sistema de avaliação da qualidade dos serviços prestados aos utilizadores que mede o peso do encargo médio com o serviço de abastecimento de água e saneamento de águas residuais no rendimento médio disponível por agregado familiar na área de intervenção do sistema.

Da análise efetuada conclui-se que, em termos médios a nível nacional, não se regista, com os níveis tarifários atuais, um problema de acessibilidade económica a estes serviços públicos essenciais, dado que apenas representam 0,59% do rendimento médio mensal disponível dos agregados familiares.

Contudo, o País apresenta diferentes caraterísticas geográficas, económicas e sociais entre as diferentes regiões, pelo que os custos incorridos com a prestação dos serviços de águas assumem valores bastante superiores em algumas regiões comparativamente com outras, em especial em regiões mais rurais e carenciadas do ponto de vista económico e social.

De forma a garantir a sustentabilidade do setor no longo prazo, o PEAASAR prevê o objetivo de recuperação tendencialmente integral do custo dos serviços. De facto, também a Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro) estabelece que a gestão da água deve observar, entre outros, o princípio do valor económico da água, o qual consagra a “(…) necessidade de garantir a sua utilização economicamente eficiente, com a recuperação dos custos dos serviços de águas, mesmo em termos ambientais e de recursos, e tendo por base os princípios do poluidor-pagador e do utilizador-pagador”.

O regime económico e financeiro dos recursos hídricos (Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de junho) estabelece que “o regime de tarifas aplicável aos serviços públicos de águas deve permitir a recuperação dos custos associados à provisão destes serviços, em condições de eficiência (…), garantir a transparência na formação da tarifa a pagar pelos utilizadores e

Figura 16 Avaliação do abastecimento de água em baixa

36 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Figura

16 Avaliação do abastecimento de água em baixa

Conclui-se ainda que a qualidade do serviço prestado no abastecimento público de água é melhor do que a qualidade do serviço prestado no saneamento de águas residuais urbanas, o que também se explica pela prioridade em geral atribuída ao abastecimento.

6.5. Política tarifária Estudos efetuados pela ERSAR sobre as tarifas dos serviços prestados aos utilizadores domésticos nos 278 concelhos de Portugal Continental indicam que os tarifários dos serviços de águas apresentam valores muito díspares nos diferentes municípios do País, havendo mesmo situações em que não são cobradas tarifas.

As médias nacionais dos encargos com os serviços, ponderadas pela população de cada município, para o perfil de uma família típica portuguesa com um consumo de 10 m3/mês mostram um encargo mensal de € 9,80 no abastecimento de água e € 5,69 no saneamento de águas residuais, o que totaliza um encargo global médio mensal de € 15,49.

Os valores máximos e mínimos dos encargos de uma família típica são de € 20,38 e € 1,50 no abastecimento de água e de € 20,10 e € 0 no saneamento de águas residuais.

A ERSAR desenvolveu um indicador de acessibilidade económica no âmbito do sistema de avaliação da qualidade dos serviços prestados aos utilizadores que mede o peso do encargo médio com o serviço de abastecimento de água e saneamento de águas residuais no rendimento médio disponível por agregado familiar na área de intervenção do sistema.

Da análise efetuada conclui-se que, em termos médios a nível nacional, não se regista, com os níveis tarifários atuais, um problema de acessibilidade económica a estes serviços públicos essenciais, dado que apenas representam 0,59% do rendimento médio mensal disponível dos agregados familiares.

Contudo, o País apresenta diferentes caraterísticas geográficas, económicas e sociais entre as diferentes regiões, pelo que os custos incorridos com a prestação dos serviços de águas assumem valores bastante superiores em algumas regiões comparativamente com outras, em especial em regiões mais rurais e carenciadas do ponto de vista económico e social.

De forma a garantir a sustentabilidade do setor no longo prazo, o PEAASAR prevê o objetivo de recuperação tendencialmente integral do custo dos serviços. De facto, também a Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro) estabelece que a gestão da água deve observar, entre outros, o princípio do valor económico da água, o qual consagra a “(…) necessidade de garantir a sua utilização economicamente eficiente, com a recuperação dos custos dos serviços de águas, mesmo em termos ambientais e de recursos, e tendo por base os princípios do poluidor-pagador e do utilizador-pagador”.

O regime económico e financeiro dos recursos hídricos (Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de junho) estabelece que “o regime de tarifas aplicável aos serviços públicos de águas deve permitir a recuperação dos custos associados à provisão destes serviços, em condições de eficiência (…), garantir a transparência na formação da tarifa a pagar pelos utilizadores e

Conclui-se ainda que a qualidade do serviço prestado no abastecimento público de água é melhor do que a qualidade do serviço prestado no saneamento de águas residuais urbanas, o que também se explica pela prioridade em geral atribuída ao abastecimento.

6.5. Política tarifária Estudos efetuados pela ERSAR sobre as tarifas dos serviços prestados aos utilizadores domésticos nos 278 concelhos de Portugal Continental indicam que os tarifários dos serviços de águas apresentam valores muito díspares nos diferentes municípios do País, havendo mesmo situações em que não são cobradas tarifas. As médias nacionais dos encargos com os serviços, ponderadas pela população de cada município, para o perfil de uma família típica portuguesa com um consumo de 10 m3/mês mostram um encargo mensal de € 9,80 no abastecimento de água e € 5,69 no saneamento de águas residuais, o que totaliza um encargo global médio mensal de € 15,49. Os valores máximos e mínimos dos encargos de uma família típica são de € 20,38 e € 1,50 no abastecimento de água e de € 20,10 e € 0 no saneamento de águas residuais. A ERSAR desenvolveu um indicador de acessibilidade económica no âmbito do sistema de avaliação da qualidade dos serviços prestados aos utilizadores que mede o peso do encargo médio com o serviço de abastecimento de água e saneamento de águas residuais no rendimento médio disponível por agregado familiar na área de intervenção do sistema. Da análise efetuada conclui-se que, em termos médios a nível nacional, não se regista, com os níveis tarifários atuais, um problema de acessibilidade económica a estes serviços públicos essenciais, dado que apenas representam 0,59% do rendimento médio mensal disponível dos agregados familiares.Contudo, o País apresenta diferentes caraterísticas geográficas, económicas e sociais entre as diferentes regiões, pelo que os custos incorridos com a prestação dos serviços de águas assumem valores bastante superiores em algumas regiões comparativamente com outras, em especial em regiões mais rurais e carenciadas do ponto de vista económico e social.

Page 4: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

De forma a garantir a sustentabilidade do setor no longo prazo, o PEAASAR prevê o objetivo de recuperação ten-dencialmente integral do custo dos serviços. De facto, também a Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro) estabelece que a gestão da água deve observar, entre outros, o princípio do valor económico da água, o qual consagra a “(…) necessidade de garantir a sua utilização economicamente eficiente, com a recuperação dos custos dos serviços de águas, mesmo em termos ambientais e de recursos, e tendo por base os princípios do poluidor-pagador e do utilizador-pagador”. O regime económico e financeiro dos recursos hídricos (Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de junho) estabelece que “o regime de tarifas aplicável aos serviços públicos de águas deve permitir a recuperação dos custos as-sociados à provisão destes serviços, em condições de eficiência (…), garantir a transparência na formação da tarifa a pagar pelos utilizadores e assegurar o equilíbrio económico e financeiro de cada serviço prestado pelas entidades gestoras”.Contudo, verifica-se que os tarifários dos serviços de águas atualmente praticados em Portugal são, em parte dos mu-nicípios, insuficientes para assegurarem a recuperação integral dos custos incorridos com a prestação destes serviços. Observou-se igualmente uma grande dificuldade de reporte de informação, pelo facto de as entidades gestoras em baixa não possuírem frequentemente boas práticas contabilísticas, impossibilitando o respetivo reporte dos valores referentes a rendimentos, ganhos totais e gastos totais em 47% das entidades.A ERSAR desenvolveu um indicador de cobertura dos gastos totais no âmbito do sistema de avaliação da qualidade dos serviços prestados aos utilizadores, que é definido como o rácio entre os rendimentos e ganhos totais e os gastos totais das entidades gestoras, sendo este um aspeto essencial para a sustentabilidade da gestão do serviço em termos económico-financeiros. Os resultados apontam para que, a nível nacional, a cobertura dos gastos totais seja insatisfatória no serviço de abas-tecimento e boa no serviço de saneamento de águas residuais em alta, sendo aparentemente mediana nos serviços em baixa, devendo no entanto este facto ser interpretado com reservas face à baixa fiabilidade e à potencial subavaliação dos gastos pelas entidades gestoras.

Figura 17 Encargos mensais das famílias portuguesas com os serviços de águas e resíduos (2011) – Fonte: ERSAR

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 37

assegurar o equilíbrio económico e financeiro de cada serviço prestado pelas entidades gestoras”.

Contudo, verifica-se que os tarifários dos serviços de águas atualmente praticados em Portugal são, em parte dos municípios, insuficientes para assegurarem a recuperação integral dos custos incorridos com a prestação destes serviços.

Observou-se igualmente uma grande dificuldade de reporte de informação, pelo facto de as entidades gestoras em baixa não possuírem frequentemente boas práticas contabilísticas, impossibilitando o respetivo reporte dos valores referentes a rendimentos, ganhos totais e gastos totais em 47% das entidades.

A ERSAR desenvolveu um indicador de cobertura dos gastos totais no âmbito do

sistema de avaliação da qualidade dos serviços prestados aos utilizadores, que é definido como o rácio entre os rendimentos e ganhos totais e os gastos totais das entidades gestoras, sendo este um aspeto essencial para a sustentabilidade da gestão do serviço em termos económico-financeiros.

Os resultados apontam para que, a nível nacional, a cobertura dos gastos totais seja insatisfatória no serviço de abastecimento e boa no serviço de saneamento de águas residuais em alta, sendo aparentemente mediana nos serviços em baixa, devendo no entanto este facto ser interpretado com reservas face à baixa fiabilidade e à potencial subavaliação dos gastos pelas entidades gestoras.

Figura 17 Encargos mensais das famílias portuguesas com os serviços de águas e resíduos (2011) – Fonte: ERSAR

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 37

assegurar o equilíbrio económico e financeiro de cada serviço prestado pelas entidades gestoras”.

Contudo, verifica-se que os tarifários dos serviços de águas atualmente praticados em Portugal são, em parte dos municípios, insuficientes para assegurarem a recuperação integral dos custos incorridos com a prestação destes serviços.

Observou-se igualmente uma grande dificuldade de reporte de informação, pelo facto de as entidades gestoras em baixa não possuírem frequentemente boas práticas contabilísticas, impossibilitando o respetivo reporte dos valores referentes a rendimentos, ganhos totais e gastos totais em 47% das entidades.

A ERSAR desenvolveu um indicador de cobertura dos gastos totais no âmbito do

sistema de avaliação da qualidade dos serviços prestados aos utilizadores, que é definido como o rácio entre os rendimentos e ganhos totais e os gastos totais das entidades gestoras, sendo este um aspeto essencial para a sustentabilidade da gestão do serviço em termos económico-financeiros.

Os resultados apontam para que, a nível nacional, a cobertura dos gastos totais seja insatisfatória no serviço de abastecimento e boa no serviço de saneamento de águas residuais em alta, sendo aparentemente mediana nos serviços em baixa, devendo no entanto este facto ser interpretado com reservas face à baixa fiabilidade e à potencial subavaliação dos gastos pelas entidades gestoras.

Figura 17 Encargos mensais das famílias portuguesas com os serviços de águas e resíduos (2011) – Fonte: ERSAR

07 Atividade da Águas do Porto

7.1. Distribuição de água 7.1.1. Sistema de distribuição de água Com origem nas captações de Lever I – Gaia, Lever II – Porto e ETA de Lever, o abastecimento de água à cidade do Porto realiza-se através de dois eixos adutores principais, um a Norte, através da Circunvalação, e outro a Sul que abastece o reservatório de Nova Sintra.Esta rede, designada de rede em alta, é da responsabilidade da empresa Águas do Douro e Paiva, S.A., através de concessão do sistema multimunicipal efetivada em 1996.O sistema adutor em alta desenvolve-se desde a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Lever até aos reservatórios multimunicipais de Jovim e de Ramalde e, a partir destes, o fornecimento de água à cidade do Porto efetua-se através de 12 pontos de entrega para o sistema em baixa (rede de distribuição).A partir dos pontos de entrega, as condutas principais fazem a adução das reservas em baixa, articulando-se com seis reservatórios, correspondentes a uma capacidade total de armazenamento de 125.450 m³, volume correspondente geralmente mais de dois dias de consumo.A rede de abastecimento de água da cidade do Porto tem uma extensão de 757 km (42 km de condutas adutoras e 715 km de condutas distribuidoras) e possui cerca de 64.000 ramais domiciliários.A Águas do Porto, EM, assegura a distribuição gravítica de água a praticamente toda a cidade, num universo de 150.196 clientes, sem necessidade de recurso às estações elevatórias e aos sistemas de bombagem. Atualmente, apenas os clientes da zona dos Congregados Superior são abastecidos por bombagem, a partir do reservatório dos Congregados.A rede de abastecimento de água do Porto encontra-se dividida em 18 zonas principais de distribuição fechadas, desig-nadas por Zonas de Medição e Controlo (ZMC), conforme ilustrado na figura seguinte. Cada ZMC possui equipamentos de monitorização e controlo digital, em tempo real, do caudal e da pressão nos pontos de entrega do sistema e nos reservatórios. Existem também 26 sub-ZMC devidamente delimitadas.

Figura 18 Sistema de abastecimento de água da cidade do Porto

40 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

7.1.2. Aquisição e venda de água 7.1.2.1. Aquisição de água Em 2013, o volume de água adquirida pela Águas do Porto, EM, foi de 21.529.307 m3, o que correspondeu a uma média diária de 58.984 m3. Verificou-se, assim, uma redução da compra de água em 1.090.030 m3 (2.986 m3/dia) relativamente ao ano transato, o que equivale a uma variação negativa de 4,82%. Este desempenho enquadra-se na redução continuada da quantidade de água comprada à Águas do Douro e Paiva, S.A., encontrando-se a comparação entre 2012 e 2013 patente na Figura 19. O comportamento da água entrada no sistema explica-se sobretudo pela diminuição significativa da água não faturada, decorrente da concretização do Projeto “Porto sem Perdas”. Complementarmente, desde 2009, tem vindo a observar-se uma queda na água faturada resultante sobretudo da contração do consumo doméstico.

Figura 19 Evolução da água adquirida (m3)

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 41

7.1.2. Aquisição e venda de água

7.1.2.1. Aquisição de água

Em 2013, o volume de água adquirida pela Águas do Porto, EM, foi de 21.529.307 m3, o que correspondeu a uma média diária de 58.984 m3. Verificou-se, assim, uma redução da compra de água em 1.090.030 m3 (2.986 m3/dia) relativamente ao ano transato, o que equivale a uma variação negativa de 4,82%.

Este desempenho enquadra-se na redução continuada da quantidade de água comprada à Águas do Douro e Paiva, S.A., encontrando-se a comparação entre 2012 e 2013 patente na Figura 19.

O comportamento da água entrada no sistema explica-se sobretudo pela diminuição significativa da água não faturada, decorrente da concretização do Projeto “Porto sem Perdas”. Complementarmente, desde 2009, tem vindo a observar-se uma queda na água faturada resultante sobretudo da contração do consumo doméstico.

Figura 19 Evolução da água adquirida (m3)

Tabela 2 Evolução da água adquirida por mês (2012-2013)

7.1.2.2. Venda de água

A água vendida pela Águas do Porto, EM, detalhada na Figura 20, cifrou-se em 16.471.312 m3 em 2013, o que representa a uma média diária de 45.127 m3. No período homólogo de 2011, a água faturada foi de 16.746.337 m3 e de 45.880 m3, respetivamente. Conclui-se, assim, que o volume de água vendida registou uma

descida de 275.025 m3, o que representa menos 1,64%.

A trajetória descendente do consumo de água na cidade do Porto tem vindo a verificar-se desde 2010, tal como sucede na esmagadora maioria das entidades gestoras nacionais, num quadro de crise económica e financeira que se

2013 2012 2012-2013

m3 % m3 % ∆ % janeiro 1.777.104 8,25 2.100.682 9,29 -15,40 fevereiro 1.647.367 7,65 1.817.411 8,03 -9,36 março 1.728.378 8,03 1.959.565 8,66 -11,80 abril 1.789.909 8,31 1.673.243 7,40 6,97 maio 1.767.900 8,21 1.924.627 8,51 -8,14 junho 1.828.479 8,49 1.849.810 8,18 -1,15 julho 1.971.413 9,16 2.003.404 8,86 -1,60 agosto 1.818.989 8,45 1.791.239 7,92 1,55 setembro 1.819.681 8,45 1.975.044 8,73 -7,87 outubro 1.852.813 8,61 1.942.729 8,59 -4,63 novembro 1.736.554 8,07 1.794.870 7,94 -3,25 dezembro 1.790.720 8,32 1.786.713 7,90 0,22

Total 21.529.307 100,00 22.619.337 100,00 -4,82

Tabela 2 Evolução da água adquirida por mês (2012-2013)

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 41

7.1.2. Aquisição e venda de água

7.1.2.1. Aquisição de água

Em 2013, o volume de água adquirida pela Águas do Porto, EM, foi de 21.529.307 m3, o que correspondeu a uma média diária de 58.984 m3. Verificou-se, assim, uma redução da compra de água em 1.090.030 m3 (2.986 m3/dia) relativamente ao ano transato, o que equivale a uma variação negativa de 4,82%.

Este desempenho enquadra-se na redução continuada da quantidade de água comprada à Águas do Douro e Paiva, S.A., encontrando-se a comparação entre 2012 e 2013 patente na Figura 19.

O comportamento da água entrada no sistema explica-se sobretudo pela diminuição significativa da água não faturada, decorrente da concretização do Projeto “Porto sem Perdas”. Complementarmente, desde 2009, tem vindo a observar-se uma queda na água faturada resultante sobretudo da contração do consumo doméstico.

Figura 19 Evolução da água adquirida (m3)

Tabela 2 Evolução da água adquirida por mês (2012-2013)

7.1.2.2. Venda de água

A água vendida pela Águas do Porto, EM, detalhada na Figura 20, cifrou-se em 16.471.312 m3 em 2013, o que representa a uma média diária de 45.127 m3. No período homólogo de 2011, a água faturada foi de 16.746.337 m3 e de 45.880 m3, respetivamente. Conclui-se, assim, que o volume de água vendida registou uma

descida de 275.025 m3, o que representa menos 1,64%.

A trajetória descendente do consumo de água na cidade do Porto tem vindo a verificar-se desde 2010, tal como sucede na esmagadora maioria das entidades gestoras nacionais, num quadro de crise económica e financeira que se

2013 2012 2012-2013

m3 % m3 % ∆ % janeiro 1.777.104 8,25 2.100.682 9,29 -15,40 fevereiro 1.647.367 7,65 1.817.411 8,03 -9,36 março 1.728.378 8,03 1.959.565 8,66 -11,80 abril 1.789.909 8,31 1.673.243 7,40 6,97 maio 1.767.900 8,21 1.924.627 8,51 -8,14 junho 1.828.479 8,49 1.849.810 8,18 -1,15 julho 1.971.413 9,16 2.003.404 8,86 -1,60 agosto 1.818.989 8,45 1.791.239 7,92 1,55 setembro 1.819.681 8,45 1.975.044 8,73 -7,87 outubro 1.852.813 8,61 1.942.729 8,59 -4,63 novembro 1.736.554 8,07 1.794.870 7,94 -3,25 dezembro 1.790.720 8,32 1.786.713 7,90 0,22

Total 21.529.307 100,00 22.619.337 100,00 -4,82

7.1.2.2. Venda de água A água vendida pela Águas do Porto, EM, detalhada na Figura 20, cifrou-se em 16.471.312 m3 em 2013, o que representa a uma média diária de 45.127 m3. No período homólogo de 2011, a água faturada foi de 16.746.337 m3 e de 45.880 m3, respetivamente. Conclui-se, assim, que o volume de água vendida registou uma descida de 275.025 m3, o que representa menos 1,64%.A trajetória descendente do consumo de água na cidade do Porto tem vindo a verificar-se desde 2010, tal como sucede na esmagadora maioria das entidades gestoras nacionais, num quadro de crise económica e financeira que se reflete negativamente no orçamento familiar disponível.

Figura 20 Evolução da água vendida (m3)

42 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

reflete negativamente no orçamento familiar disponível.

Figura 20 Evolução da água vendida (m3)

Ainda assim, a redução da água vendida registou um abrandamento em 2013 dado que no ano precedente a contração se situou em 4,46%.

O esforço de contenção do consumo de água traduz-se, igualmente, numa redução do volume médio de água adquirida por cliente/ano, que rondou os 110 m3 em 2013 contra 111 m3 em 2012.

A redução do volume anual de água fornecida pela Águas do Porto, EM, deve-se sobretudo à evolução do consumo doméstico, que representa 64,11% do volume total. Os agregados familiares portuenses consumiram menos 161.690 m3 entre 2012 e 2013, o que corresponde a uma variação negativa de 1,51%, como consequências da adoção de medidas de contenção e racionalização.

O comportamento do consumo de água por tipologia de cliente é revelado na tabela seguinte.

Tabela 3 Evolução da água consumida por tipologia de cliente (m3)

Observou-se um decréscimo deste indicador em todas as tipologias de clientes. A maior redução no volume de água consumida diz respeito às instituições sociais (- 6,90%), seguindo-se os consumos próprios da empresa (- 6,70%), as

entidades públicas (-0,95%), as empresas (- 0,78%) e, por último, as entidades autárquicas (- 0,34%).

A Tabela 4 explana a estrutura dos clientes de água, evidenciando que o seu peso relativo não tem registado alterações significativas ao longo dos anos.

Tabela 4 Evolução do número de clientes por tipologia e o seu peso relativo

Clientes 2013 2012 N.º % N.º % Doméstico 126.910 84,50 127.345 84,50 Social 414 0,28 429 0,28 Empresarial 21.380 14,23 21.446 14,23 Público 395 0,26 408 0,27 Autárquico 1.085 0,72 1.056 0,70 Próprios 12 0,01 13 0,01

Total 150.196 100,00 150.697 100,00

No final de 2013, o número total de clientes da Águas do Porto, EM, ascendeu a 150.196, ou seja, menos 501 clientes em comparação com 2012. Os consumidores domésticos representavam 84,50% do universo total de clientes, seguindo-se os consumidores do setor empresarial com um peso de 14,23%.

7.1.3. Água não faturada

Em 2013, a Águas do Porto, EM, deu seguimento à tendência sustentada de redução do volume de água não faturada através da consolidação do Projeto “Porto sem Perdas”.

Entre 2012 e o 2013, o volume de água não faturada passou de 14.868 m3/dia para 12.805 m3/dia, o que corresponde a uma redução de

Clientes 2013 2012 ∆ %

2012- 2013 Doméstico 10.560.235 10.721.925 -1,51 Social 1.001.467 1.075.690 -6,90 Empresarial 3.365.578 3.391.974 -0,78 Público 626.537 632.570 -0,95 Autárquico 865.893 868.871 -0,34 Próprios 51.602 55.307 -6,70

Total 16.471.312 16.746.337 -1,64

Ainda assim, a redução da água vendida registou um abrandamento em 2013 dado que no ano precedente a contração se situou em 4,46%. O esforço de contenção do consumo de água traduz-se, igualmente, numa redução do volume médio de água adquirida por cliente/ano, que rondou os 110 m3 em 2013 contra 111 m3 em 2012.A redução do volume anual de água fornecida pela Águas do Porto, EM, deve-se sobretudo à evolução do consumo doméstico, que representa 64,11% do volume total. Os agregados familiares portuenses consumiram menos 161.690 m3 entre 2012 e 2013, o que corresponde a uma variação negativa de 1,51%, como consequências da adoção de medidas de contenção e racionalização. O comportamento do consumo de água por tipologia de cliente é revelado na tabela seguinte.

Tabela 3 Evolução da água consumida por tipologia de cliente (m3)

42 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

reflete negativamente no orçamento familiar disponível.

Figura 20 Evolução da água vendida (m3)

Ainda assim, a redução da água vendida registou um abrandamento em 2013 dado que no ano precedente a contração se situou em 4,46%.

O esforço de contenção do consumo de água traduz-se, igualmente, numa redução do volume médio de água adquirida por cliente/ano, que rondou os 110 m3 em 2013 contra 111 m3 em 2012.

A redução do volume anual de água fornecida pela Águas do Porto, EM, deve-se sobretudo à evolução do consumo doméstico, que representa 64,11% do volume total. Os agregados familiares portuenses consumiram menos 161.690 m3 entre 2012 e 2013, o que corresponde a uma variação negativa de 1,51%, como consequências da adoção de medidas de contenção e racionalização.

O comportamento do consumo de água por tipologia de cliente é revelado na tabela seguinte.

Tabela 3 Evolução da água consumida por tipologia de cliente (m3)

Observou-se um decréscimo deste indicador em todas as tipologias de clientes. A maior redução no volume de água consumida diz respeito às instituições sociais (- 6,90%), seguindo-se os consumos próprios da empresa (- 6,70%), as

entidades públicas (-0,95%), as empresas (- 0,78%) e, por último, as entidades autárquicas (- 0,34%).

A Tabela 4 explana a estrutura dos clientes de água, evidenciando que o seu peso relativo não tem registado alterações significativas ao longo dos anos.

Tabela 4 Evolução do número de clientes por tipologia e o seu peso relativo

Clientes 2013 2012 N.º % N.º % Doméstico 126.910 84,50 127.345 84,50 Social 414 0,28 429 0,28 Empresarial 21.380 14,23 21.446 14,23 Público 395 0,26 408 0,27 Autárquico 1.085 0,72 1.056 0,70 Próprios 12 0,01 13 0,01

Total 150.196 100,00 150.697 100,00

No final de 2013, o número total de clientes da Águas do Porto, EM, ascendeu a 150.196, ou seja, menos 501 clientes em comparação com 2012. Os consumidores domésticos representavam 84,50% do universo total de clientes, seguindo-se os consumidores do setor empresarial com um peso de 14,23%.

7.1.3. Água não faturada

Em 2013, a Águas do Porto, EM, deu seguimento à tendência sustentada de redução do volume de água não faturada através da consolidação do Projeto “Porto sem Perdas”.

Entre 2012 e o 2013, o volume de água não faturada passou de 14.868 m3/dia para 12.805 m3/dia, o que corresponde a uma redução de

Clientes 2013 2012 ∆ %

2012- 2013 Doméstico 10.560.235 10.721.925 -1,51 Social 1.001.467 1.075.690 -6,90 Empresarial 3.365.578 3.391.974 -0,78 Público 626.537 632.570 -0,95 Autárquico 865.893 868.871 -0,34 Próprios 51.602 55.307 -6,70

Total 16.471.312 16.746.337 -1,64

Observou-se um decréscimo deste indicador em todas as tipologias de clientes. A maior redução no volume de água consumida diz respeito às instituições sociais (- 6,90%), seguindo-se os consumos próprios da empresa (- 6,70%), as entidades públicas (-0,95%), as empresas (- 0,78%) e, por último, as entidades autárquicas (- 0,34%). A Tabela 4 explana a estrutura dos clientes de água, evidenciando que o seu peso relativo não tem registado alterações significativas ao longo dos anos.

Tabela 4 Evolução do número de clientes por tipologia e o seu peso relativo

42 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

reflete negativamente no orçamento familiar disponível.

Figura 20 Evolução da água vendida (m3)

Ainda assim, a redução da água vendida registou um abrandamento em 2013 dado que no ano precedente a contração se situou em 4,46%.

O esforço de contenção do consumo de água traduz-se, igualmente, numa redução do volume médio de água adquirida por cliente/ano, que rondou os 110 m3 em 2013 contra 111 m3 em 2012.

A redução do volume anual de água fornecida pela Águas do Porto, EM, deve-se sobretudo à evolução do consumo doméstico, que representa 64,11% do volume total. Os agregados familiares portuenses consumiram menos 161.690 m3 entre 2012 e 2013, o que corresponde a uma variação negativa de 1,51%, como consequências da adoção de medidas de contenção e racionalização.

O comportamento do consumo de água por tipologia de cliente é revelado na tabela seguinte.

Tabela 3 Evolução da água consumida por tipologia de cliente (m3)

Observou-se um decréscimo deste indicador em todas as tipologias de clientes. A maior redução no volume de água consumida diz respeito às instituições sociais (- 6,90%), seguindo-se os consumos próprios da empresa (- 6,70%), as

entidades públicas (-0,95%), as empresas (- 0,78%) e, por último, as entidades autárquicas (- 0,34%).

A Tabela 4 explana a estrutura dos clientes de água, evidenciando que o seu peso relativo não tem registado alterações significativas ao longo dos anos.

Tabela 4 Evolução do número de clientes por tipologia e o seu peso relativo

Clientes 2013 2012 N.º % N.º % Doméstico 126.910 84,50 127.345 84,50 Social 414 0,28 429 0,28 Empresarial 21.380 14,23 21.446 14,23 Público 395 0,26 408 0,27 Autárquico 1.085 0,72 1.056 0,70 Próprios 12 0,01 13 0,01

Total 150.196 100,00 150.697 100,00

No final de 2013, o número total de clientes da Águas do Porto, EM, ascendeu a 150.196, ou seja, menos 501 clientes em comparação com 2012. Os consumidores domésticos representavam 84,50% do universo total de clientes, seguindo-se os consumidores do setor empresarial com um peso de 14,23%.

7.1.3. Água não faturada

Em 2013, a Águas do Porto, EM, deu seguimento à tendência sustentada de redução do volume de água não faturada através da consolidação do Projeto “Porto sem Perdas”.

Entre 2012 e o 2013, o volume de água não faturada passou de 14.868 m3/dia para 12.805 m3/dia, o que corresponde a uma redução de

Clientes 2013 2012 ∆ %

2012- 2013 Doméstico 10.560.235 10.721.925 -1,51 Social 1.001.467 1.075.690 -6,90 Empresarial 3.365.578 3.391.974 -0,78 Público 626.537 632.570 -0,95 Autárquico 865.893 868.871 -0,34 Próprios 51.602 55.307 -6,70

Total 16.471.312 16.746.337 -1,64

No final de 2013, o número total de clientes da Águas do Porto, EM, ascendeu a 150.196, ou seja, menos 501 clientes em comparação com 2012. Os consumidores domésticos representavam 84,50% do universo total de clientes, seguindo-se os consumidores do setor empresarial com um peso de 14,23%.

7.1.3. Água não faturada Em 2013, a Águas do Porto, EM, deu seguimento à tendência sustentada de redução do volume de água não faturada através da consolidação do Projeto “Porto sem Perdas”.Entre 2012 e o 2013, o volume de água não faturada passou de 14.868 m3/dia para 12.805 m3/dia, o que corres-ponde a uma redução de 13,88%. Assim, este indicador cifrava-se em 25,96% em 2012, tendo ficado em 23,49% no presente exercício.O gráfico seguinte ilustra a evolução anual da água não faturada, entre os anos de 2011 e 2013, tendo por base uma análise do volume médio diário.

Figura 21 Evolução da água não faturada (m3)

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 43

13,88%. Assim, este indicador cifrava-se em 25,96% em 2012, tendo ficado em 23,49% no presente exercício.

O gráfico seguinte ilustra a evolução anual da água não faturada, entre os anos de 2011 e 2013, tendo por base uma análise do volume médio diário.

Figura

21 Evolução da água não faturada (m3)

A redução continuada da água não faturada resulta, em grande medida, de uma eficiência crescente na gestão operacional da rede de abastecimento de água, tendo em vista a redução das perdas reais, designadamente do reforço do controlo ativo de perdas, vocacionado para a deteção precoce de fugas e para a sua rápida reparação, e do controlo da pressão na rede.

Paralelamente, a Águas do Porto, EM, canaliza parte significativa dos seus investimentos para as empreitadas de substituição de condutas. No que concerne às perdas aparentes, a estratégia adotada pela empresa consiste na renovação do parque de contadores através da substituição dos equipamentos mais antigos e da implementação do sistema de telecontagem.

7.1.3.1. Controlo de pressão

Um dos pilares da estratégia de redução de perdas reais corresponde ao controlo da pressão. Para o efeito, a empresa continua a apostar na setorização da rede de distribuição através da criação de novas sub-ZMC.

Em 2013 foram mantidas as ZMC existentes no ano transato e criadas 9 sub-ZMC novas.

A estratégia de controlo de pressão implica, igualmente, a instalação de válvulas redutoras de pressão (VRP), uma ação muito importante uma vez que estas permitem reduzir a pressão nos períodos de menor consumo, que se verificam em geral durante o período noturno. Neste sentido, à semelhança de anos anteriores, foram instaladas 3 VRP em zonas da cidade com pressões mais elevadas.

Outro contributo importante advém da consolidação dos sistemas de monitorização e de telegestão da rede para controlo em tempo real da água entrada no sistema, dos níveis de água armazenada nos reservatórios, dos caudais distribuídos e das pressões.

Assim, em 2013, verificou-se a instalação de mais 3 módulos de regulação automática nas VRP existentes. Foi ainda implementada, pela primeira vez, a modulação pelo ponto crítico para um melhor ajuste das pressões numa das sub-ZMC.

Figura 22

Instalação de módulo de regulação automática na VRP da Avenida da Boavista

Importa, ainda, realçar a colocação de 12 caudalímetros/contadores, que se subdividem nas seguintes categorias: 2 contadores volumétricos, 3 caudalímetros eletromagnéticos com primário e 7 caudalímetros eletromagnéticos de inserção.

A redução continuada da água não faturada resulta, em grande medida, de uma eficiência crescente na gestão opera-cional da rede de abastecimento de água, tendo em vista a redução das perdas reais, designadamente do reforço do controlo ativo de perdas, vocacionado para a deteção precoce de fugas e para a sua rápida reparação, e do controlo da pressão na rede.Paralelamente, a Águas do Porto, EM, canaliza parte significativa dos seus investimentos para as empreitadas de substituição de condutas. No que concerne às perdas aparentes, a estratégia adotada pela empresa consiste na renovação do parque de contadores através da substituição dos equipamentos mais antigos e da implementação do sistema de telecontagem.

7.1.3.1. Controlo de pressão Um dos pilares da estratégia de redução de perdas reais corresponde ao controlo da pressão. Para o efeito, a empresa continua a apostar na setorização da rede de distribuição através da criação de novas sub-ZMC. Em 2013 foram mantidas as ZMC existentes no ano transato e criadas 9 sub-ZMC novas.A estratégia de controlo de pressão implica, igualmente, a instalação de válvulas redutoras de pressão (VRP), uma ação muito importante uma vez que estas permitem reduzir a pressão nos períodos de menor consumo, que se verificam em geral durante o período noturno. Neste sentido, à semelhança de anos anteriores, foram instaladas 3 VRP em zonas da cidade com pressões mais elevadas. Outro contributo importante advém da consolidação dos sistemas de monitorização e de telegestão da rede para controlo em tempo real da água entrada no sistema, dos níveis de água armazenada nos reservatórios, dos caudais distribuídos e das pressões. Assim, em 2013, verificou-se a instalação de mais 3 módulos de regulação automática nas VRP existentes. Foi ainda implementada, pela primeira vez, a modulação pelo ponto crítico para um melhor ajuste das pressões numa das sub-ZMC.

Figura 22 Instalação de módulo de regulação automática na VRP da Avenida da Boavista

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 43

13,88%. Assim, este indicador cifrava-se em 25,96% em 2012, tendo ficado em 23,49% no presente exercício.

O gráfico seguinte ilustra a evolução anual da água não faturada, entre os anos de 2011 e 2013, tendo por base uma análise do volume médio diário.

Figura

21 Evolução da água não faturada (m3)

A redução continuada da água não faturada resulta, em grande medida, de uma eficiência crescente na gestão operacional da rede de abastecimento de água, tendo em vista a redução das perdas reais, designadamente do reforço do controlo ativo de perdas, vocacionado para a deteção precoce de fugas e para a sua rápida reparação, e do controlo da pressão na rede.

Paralelamente, a Águas do Porto, EM, canaliza parte significativa dos seus investimentos para as empreitadas de substituição de condutas. No que concerne às perdas aparentes, a estratégia adotada pela empresa consiste na renovação do parque de contadores através da substituição dos equipamentos mais antigos e da implementação do sistema de telecontagem.

7.1.3.1. Controlo de pressão

Um dos pilares da estratégia de redução de perdas reais corresponde ao controlo da pressão. Para o efeito, a empresa continua a apostar na setorização da rede de distribuição através da criação de novas sub-ZMC.

Em 2013 foram mantidas as ZMC existentes no ano transato e criadas 9 sub-ZMC novas.

A estratégia de controlo de pressão implica, igualmente, a instalação de válvulas redutoras de pressão (VRP), uma ação muito importante uma vez que estas permitem reduzir a pressão nos períodos de menor consumo, que se verificam em geral durante o período noturno. Neste sentido, à semelhança de anos anteriores, foram instaladas 3 VRP em zonas da cidade com pressões mais elevadas.

Outro contributo importante advém da consolidação dos sistemas de monitorização e de telegestão da rede para controlo em tempo real da água entrada no sistema, dos níveis de água armazenada nos reservatórios, dos caudais distribuídos e das pressões.

Assim, em 2013, verificou-se a instalação de mais 3 módulos de regulação automática nas VRP existentes. Foi ainda implementada, pela primeira vez, a modulação pelo ponto crítico para um melhor ajuste das pressões numa das sub-ZMC.

Figura 22

Instalação de módulo de regulação automática na VRP da Avenida da Boavista

Importa, ainda, realçar a colocação de 12 caudalímetros/contadores, que se subdividem nas seguintes categorias: 2 contadores volumétricos, 3 caudalímetros eletromagnéticos com primário e 7 caudalímetros eletromagnéticos de inserção.

Importa, ainda, realçar a colocação de 12 caudalímetros/contadores, que se subdividem nas seguintes categorias: 2 contadores volumétricos, 3 caudalímetros eletromagnéticos com primário e 7 caudalímetros eletromagnéticos de inserção.

Figura 23 Instalação de caudalímetro eletromagnético de inserção

44 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Figura 23

Instalação de caudalímetro eletromagnético de inserção

7.1.3.2. Controlo ativo de perdas e reparação de roturas

Em 2013, a Águas do Porto, EM, registou uma redução de 19,54% no número total de roturas e avarias identificadas comparativamente com o ano transato (de 1.986 em 2012 para 1.598 em 2013), sendo esta evolução demonstrada na Figura 24.

Este resultado radica na execução do plano de remodelação da rede de distribuição de água, mediante a substituição extensiva de condutas com elevado número de roturas e avarias.

Figura

24 Evolução do número de roturas

7.1.3.2. Controlo ativo de perdas e reparação de roturasEm 2013, a Águas do Porto, EM, registou uma redução de 19,54% no número total de roturas e avarias identificadas comparativamente com o ano transato (de 1.986 em 2012 para 1.598 em 2013), sendo esta evolução demonstrada na Figura 24. Este resultado radica na execução do plano de remodelação da rede de distribuição de água, mediante a substituição extensiva de condutas com elevado número de roturas e avarias.

Figura 24 Evolução do número de roturas

44 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Figura 23

Instalação de caudalímetro eletromagnético de inserção

7.1.3.2. Controlo ativo de perdas e reparação de roturas

Em 2013, a Águas do Porto, EM, registou uma redução de 19,54% no número total de roturas e avarias identificadas comparativamente com o ano transato (de 1.986 em 2012 para 1.598 em 2013), sendo esta evolução demonstrada na Figura 24.

Este resultado radica na execução do plano de remodelação da rede de distribuição de água, mediante a substituição extensiva de condutas com elevado número de roturas e avarias.

Figura

24 Evolução do número de roturas

As 1.598 ocorrências do presente exercício distribuem-se da seguinte forma: 594 roturas em condutas (37,17%), 742 roturas em ramais (46,43%) e 262 avarias em acessórios (16,4%).O controlo ativo de perdas tem um papel decisivo na deteção das roturas e fugas. Em 2013, registou-se que 46,93% das ocorrências foram detetadas pelas equipas colocadas no terreno, tendo as restantes sido reportadas pelos clientes, população em geral e piquete da empresa. Figura 25 Deteção e reparação de rotura de conduta adutora na Rua do Ouro – Secil

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 45

As 1.598 ocorrências do presente exercício distribuem-se da seguinte forma: 594 roturas em condutas (37,17%), 742 roturas em ramais (46,43%) e 262 avarias em acessórios (16,4%).

O controlo ativo de perdas tem um papel decisivo na deteção das roturas e fugas. Em 2013, registou-se que 46,93% das ocorrências foram detetadas pelas equipas colocadas no

terreno, tendo as restantes sido reportadas pelos clientes, população em geral e piquete da empresa.

Figura 25 Deteção e reparação de rotura de conduta adutora na Rua do Ouro – Secil

46 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

7.1.3.3. Remodelação da rede

No âmbito do sistema de gestão patrimonial de infraestruturas, e tendo por base uma caracterização e avaliação do seu estado funcional e de conservação, a Águas do Porto, EM, tem vindo a concretizar o plano de remodelação da rede de distribuição de água, hierarquizando os investimentos em três níveis de prioridade (máxima, intermédia e fraca).

A tomada de decisão quanto à substituição de condutas baseia-se numa análise multicritério, na qual são tidas em consideração as seguintes variáveis: a obsolescência dos materiais e o número de roturas acumuladas.

O plano de substituição de condutas de abastecimento de água, em vigor desde setembro de 2011, foi objeto de atualização em outubro de 2013.

As prioridades foram reavaliadas/revistas e procedeu-se ao estudo global da rede com o objetivo de identificar novos casos carentes de intervenção muito urgente e urgente ao nível da substituição de condutas antigas/problemáticas.

A nova lista de prioridades foi definida tendo em consideração a percentagem de perdas de água por ZMC, sendo que as condutas com prioridade máxima ou muito urgente de remodelação foram aglomeradas em duas fases de intervenção.

Num universo de 22,1 km de condutas identificadas como prioridade máxima ou muito urgente, 15,9 km integram a primeira fase de intervenção e 6,2 km a segunda fase. Por sua vez, as condutas com prioridade de intervenção urgente equivalem a uma extensão de 10,3 km.

Figura 26 Plano de remodelação da rede de abastecimento de água

7.1.3.3. Remodelação da rede No âmbito do sistema de gestão patrimonial de infraestruturas, e tendo por base uma caracterização e avaliação do seu estado funcional e de conservação, a Águas do Porto, EM, tem vindo a concretizar o plano de remodelação da rede de distribuição de água, hierarquizando os investimentos em três níveis de prioridade (máxima, intermédia e fraca). A tomada de decisão quanto à substituição de condutas baseia-se numa análise multicritério, na qual são tidas em consideração as seguintes variáveis: a obsolescência dos materiais e o número de roturas acumuladas. O plano de substituição de condutas de abastecimento de água, em vigor desde setembro de 2011, foi objeto de atualização em outubro de 2013. As prioridades foram reavaliadas/revistas e procedeu-se ao estudo global da rede com o objetivo de identificar novos casos carentes de intervenção muito urgente e urgente ao nível da substituição de condutas antigas/problemáticas. A nova lista de prioridades foi definida tendo em consideração a percentagem de perdas de água por ZMC, sendo que as condutas com prioridade máxima ou muito urgente de remodelação foram aglomeradas em duas fases de intervenção. Num universo de 22,1 km de condutas identificadas como prioridade máxima ou muito urgente, 15,9 km integram a primeira fase de intervenção e 6,2 km a segunda fase. Por sua vez, as condutas com prioridade de intervenção urgente equivalem a uma extensão de 10,3 km.

Figura 26 Plano de remodelação da rede de abastecimento de água

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 47

Prioridade 1 (Máxima ou Muito Urgente)

Prioridade 2 (Urgente)

No presente exercício, a empresa canalizou perto de 3,8 milhões de euros para a remodelação da rede de distribuição de água, o que se traduziu na substituição de 31,1 km de condutas. No ano precedente, a substituição de condutas foi significativamente inferior (13 km).

Verifica-se que o valor médio de reabilitação de condutas nos últimos cinco anos é de 3,5%/ano, o que corresponde a uma boa qualidade de serviço.

O intervalo de referência deste indicador da ERSAR, para uma boa qualidade de serviço, situa-se entre 1,0 e 2,0%/ano, garantindo a

longo prazo uma idade média da rede, respetivamente, entre 100 e 50 anos.

Em termos estruturais, a substituição de condutas conduz ao aumento da fiabilidade do sistema, com a ocorrência de um menor número de avarias e de interrupções de abastecimento de água e, consequentemente, de uma diminuição de perdas reais, além de contribuir para a melhoria da qualidade da água por via da diminuição das infiltrações indesejáveis.

Figura 27

Evolução da substituição de condutas

7.1.3.4. Substituição de contadores

No domínio do combate às perdas aparentes, a Águas do Porto, EM, prosseguiu a campanha de renovação criteriosa do parque de contadores, através da substituição criteriosa e seletiva de 3.642 aparelhos em 2013.

O plano de substituição criteriosa de contadores tem vindo a incidir nos equipamentos mais antigos, de modo a garantir o controlo metrológico dos contadores, aumentando, assim, o rigor da medição da água fornecida.

Do universo dos contadores substituídos, 1.577 correspondem a contadores de telemetria, que representam 43,3% do total de contadores substituídos neste exercício. Trata-se de contadores com leitura e transmissão remota de dados, possibilitando uma análise mais

Page 5: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

No presente exercício, a empresa canalizou perto de 3,8 milhões de euros para a remodelação da rede de distribuição de água, o que se traduziu na substituição de 31,1 km de condutas. No ano precedente, a substituição de condutas foi significativamente inferior (13 km).Verifica-se que o valor médio de reabilitação de condutas nos últimos cinco anos é de 3,5%/ano, o que corresponde a uma boa qualidade de serviço. O intervalo de referência deste indicador da ERSAR, para uma boa qualidade de serviço, situa-se entre 1,0 e 2,0%/ano, garantindo a longo prazo uma idade média da rede, respetivamente, entre 100 e 50 anos.Em termos estruturais, a substituição de condutas conduz ao aumento da fiabilidade do sistema, com a ocorrência de um menor número de avarias e de interrupções de abastecimento de água e, consequentemente, de uma diminuição de perdas reais, além de contribuir para a melhoria da qualidade da água por via da diminuição das infiltrações indesejáveis.

Figura 27 Evolução da substituição de condutas

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 47

Prioridade 1 (Máxima ou Muito Urgente)

Prioridade 2 (Urgente)

No presente exercício, a empresa canalizou perto de 3,8 milhões de euros para a remodelação da rede de distribuição de água, o que se traduziu na substituição de 31,1 km de condutas. No ano precedente, a substituição de condutas foi significativamente inferior (13 km).

Verifica-se que o valor médio de reabilitação de condutas nos últimos cinco anos é de 3,5%/ano, o que corresponde a uma boa qualidade de serviço.

O intervalo de referência deste indicador da ERSAR, para uma boa qualidade de serviço, situa-se entre 1,0 e 2,0%/ano, garantindo a

longo prazo uma idade média da rede, respetivamente, entre 100 e 50 anos.

Em termos estruturais, a substituição de condutas conduz ao aumento da fiabilidade do sistema, com a ocorrência de um menor número de avarias e de interrupções de abastecimento de água e, consequentemente, de uma diminuição de perdas reais, além de contribuir para a melhoria da qualidade da água por via da diminuição das infiltrações indesejáveis.

Figura 27

Evolução da substituição de condutas

7.1.3.4. Substituição de contadores

No domínio do combate às perdas aparentes, a Águas do Porto, EM, prosseguiu a campanha de renovação criteriosa do parque de contadores, através da substituição criteriosa e seletiva de 3.642 aparelhos em 2013.

O plano de substituição criteriosa de contadores tem vindo a incidir nos equipamentos mais antigos, de modo a garantir o controlo metrológico dos contadores, aumentando, assim, o rigor da medição da água fornecida.

Do universo dos contadores substituídos, 1.577 correspondem a contadores de telemetria, que representam 43,3% do total de contadores substituídos neste exercício. Trata-se de contadores com leitura e transmissão remota de dados, possibilitando uma análise mais

7.1.3.4. Substituição de contadoresNo domínio do combate às perdas aparentes, a Águas do Porto, EM, prosseguiu a campanha de renovação criteriosa do parque de contadores, através da substituição criteriosa e seletiva de 3.642 aparelhos em 2013.O plano de substituição criteriosa de contadores tem vindo a incidir nos equipamentos mais antigos, de modo a garantir o controlo metrológico dos contadores, aumentando, assim, o rigor da medição da água fornecida.Do universo dos contadores substituídos, 1.577 correspondem a contadores de telemetria, que representam 43,3% do total de contadores substituídos neste exercício. Trata-se de contadores com leitura e transmissão remota de dados, possibilitando uma análise mais pormenorizada dos consumos e uma maior flexibilidade em termos de exploração da rede. Foi dada prioridade aos locais de difícil acesso para a obtenção de leituras.

Figura 28 Evolução dos contadores substituídos

48 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

pormenorizada dos consumos e uma maior flexibilidade em termos de exploração da rede. Foi dada prioridade aos locais de difícil acesso para a obtenção de leituras.

Figura

28 Evolução dos contadores substituídos

Alargando o âmbito de análise da movimentação dos contadores, verificou-se que, em 2013, a empresa procedeu à instalação e retirada de 5.890 e 3.682equipamentos, respetivamente.

Tabela 5 Evolução do movimento de contadores

2013 2012 Instalação 5.890 7.202 Substituição 3.642 6.023 Retirada 3.682 7.753

7.1.3.5. Gabinete de Gestão de Anomalias

No domínio da estratégia desenvolvida pela Águas do Porto, EM, tendo em vista a diminuição das perdas aparentes, importa salientar a atividade do Gabinete de Gestão de Anomalias, composto por uma equipa multidisciplinar de colaboradores, cujo objetivo é a resolução integrada das diferentes irregularidades detetadas na atuação dos clientes.

Em 2013, o Gabinete de Gestão de Anomalias (GGA) foi objeto de uma reformulação orgânica, tendo reforçado as suas competências. A sua atuação transversal e intersectorial materialize-se no desempenho das seguintes funções:

Recuperação de leituras em atraso, de clientes que, habitualmente, não dão acesso aos contadores da água;

Atualização da base de dados de clientes, designadamente da titularidade do contrato e das informações relativas aos clientes e respetivos imóveis;

Recuperação da dívida, através da suspensão do fornecimento de água aos clientes incumpridores;

Inspeção das redes prediais tendo em vista a deteção e participação de ilícitos (ligações diretas, contadores manipulados);

Regularização das ligações à rede pública de saneamento;

Instauração de processos de execução fiscal por falta de pagamento atempado das faturas;

Instrução de processos contraordenacionais nos casos de ilícitos.

7.1.3.5.1. Gestão de leituras

Em 2012, a cidade do Porto encontrava-se dividida em 15 zonas de leitura, sendo que estas eram geridas por 24 leitores. Uma organização que foi alterada em janeiro de 2013, com a criação de 20 zonas de leitura, com a atribuição de uma zona por gestor.

O conceito de Gestor de Zona decorre do fato de cada zona ter apenas um técnico de leitura associado, sendo que este se responsabiliza não só pela leitura dos contadores, mas também por um conjunto de atividades, a saber:

Deteção e reporte das anomalias detetadas;

Realização de segundas visitas aos consumidores que não foi possível o acesso ao contador nas primeiras visitas;

Colocação de um post-it na caixa de correio de cada consumidor que não foi possível obter

Alargando o âmbito de análise da movimentação dos contadores, verificou-se que, em 2013, a empresa procedeu à instalação e retirada de 5.890 e 3.682equipamentos, respetivamente.

Tabela 5 Evolução do movimento de contadores

48 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

pormenorizada dos consumos e uma maior flexibilidade em termos de exploração da rede. Foi dada prioridade aos locais de difícil acesso para a obtenção de leituras.

Figura

28 Evolução dos contadores substituídos

Alargando o âmbito de análise da movimentação dos contadores, verificou-se que, em 2013, a empresa procedeu à instalação e retirada de 5.890 e 3.682equipamentos, respetivamente.

Tabela 5 Evolução do movimento de contadores

2013 2012 Instalação 5.890 7.202 Substituição 3.642 6.023 Retirada 3.682 7.753

7.1.3.5. Gabinete de Gestão de Anomalias

No domínio da estratégia desenvolvida pela Águas do Porto, EM, tendo em vista a diminuição das perdas aparentes, importa salientar a atividade do Gabinete de Gestão de Anomalias, composto por uma equipa multidisciplinar de colaboradores, cujo objetivo é a resolução integrada das diferentes irregularidades detetadas na atuação dos clientes.

Em 2013, o Gabinete de Gestão de Anomalias (GGA) foi objeto de uma reformulação orgânica, tendo reforçado as suas competências. A sua atuação transversal e intersectorial materialize-se no desempenho das seguintes funções:

Recuperação de leituras em atraso, de clientes que, habitualmente, não dão acesso aos contadores da água;

Atualização da base de dados de clientes, designadamente da titularidade do contrato e das informações relativas aos clientes e respetivos imóveis;

Recuperação da dívida, através da suspensão do fornecimento de água aos clientes incumpridores;

Inspeção das redes prediais tendo em vista a deteção e participação de ilícitos (ligações diretas, contadores manipulados);

Regularização das ligações à rede pública de saneamento;

Instauração de processos de execução fiscal por falta de pagamento atempado das faturas;

Instrução de processos contraordenacionais nos casos de ilícitos.

7.1.3.5.1. Gestão de leituras

Em 2012, a cidade do Porto encontrava-se dividida em 15 zonas de leitura, sendo que estas eram geridas por 24 leitores. Uma organização que foi alterada em janeiro de 2013, com a criação de 20 zonas de leitura, com a atribuição de uma zona por gestor.

O conceito de Gestor de Zona decorre do fato de cada zona ter apenas um técnico de leitura associado, sendo que este se responsabiliza não só pela leitura dos contadores, mas também por um conjunto de atividades, a saber:

Deteção e reporte das anomalias detetadas;

Realização de segundas visitas aos consumidores que não foi possível o acesso ao contador nas primeiras visitas;

Colocação de um post-it na caixa de correio de cada consumidor que não foi possível obter

7.1.3.5. Gabinete de Gestão de AnomaliasNo domínio da estratégia desenvolvida pela Águas do Porto, EM, tendo em vista a diminuição das perdas aparentes, importa salientar a atividade do Gabinete de Gestão de Anomalias, composto por uma equipa multidisciplinar de cola-boradores, cujo objetivo é a resolução integrada das diferentes irregularidades detetadas na atuação dos clientes. Em 2013, o Gabinete de Gestão de Anomalias (GGA) foi objeto de uma reformulação orgânica, tendo reforçado as suas competências. A sua atuação transversal e intersectorial materialize-se no desempenho das seguintes funções:

• Recuperação de leituras em atraso, de clientes que, habitualmente, não dão acesso aos contadores da água;• Atualização da base de dados de clientes, designadamente da titularidade do contrato e das informações relativas

aos clientes e respetivos imóveis;• Recuperação da dívida, através da suspensão do fornecimento de água aos clientes incumpridores;• Inspeção das redes prediais tendo em vista a deteção e participação de ilícitos (ligações diretas, contadores mani-

pulados);• Regularização das ligações à rede pública de saneamento;• Instauração de processos de execução fiscal por falta de pagamento atempado das faturas;• Instrução de processos contraordenacionais nos casos de ilícitos.

7.1.3.5.1. Gestão de leituras

Em 2012, a cidade do Porto encontrava-se dividida em 15 zonas de leitura, sendo que estas eram geridas por 24 leitores. Uma organização que foi alterada em janeiro de 2013, com a criação de 20 zonas de leitura, com a atribuição de uma zona por gestor.O conceito de Gestor de Zona decorre do fato de cada zona ter apenas um técnico de leitura associado, sendo que este se responsabiliza não só pela leitura dos contadores, mas também por um conjunto de atividades, a saber:

• Deteção e reporte das anomalias detetadas;• Realização de segundas visitas aos consumidores que não foi possível o acesso ao contador nas primeiras visitas;• Colocação de um post-it na caixa de correio de cada consumidor que não foi possível obter• Leitura na primeira visita, a fim de os incentivar a reportar a leitura atual do seu contador.

Para os locais de consumo onde a leitura era muito difícil, havendo sistematicamente leituras com mais de 6 meses em atraso, procedeu-se à colocação de contadores de telemetria.

Figura 29 Comparação das zonas de leitura em 2012 e 2013

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 49

Leitura na primeira visita, a fim de os incentivar a reportar a leitura atual do seu contador.

Para os locais de consumo onde a leitura era muito difícil, havendo sistematicamente leituras

com mais de 6 meses em atraso, procedeu-se à colocação de contadores de telemetria.

Figura 29 Comparação das zonas de leitura em 2012 e 2013

Zonas de leitura em 2012

Zonas de leitura em 2013

7.1.3.5.2. Execuções fiscais

A missão do Gabinete de Execuções Fiscais, em articulação com o GGA, consiste em disciplinar/orientar o cliente para uma conduta de bom pagador e garantir um atendimento eficaz e eficiente, tendo dois objetivos principais: a recupe-ração da dívida e a atualização da base de dados de clientes.Na Figura 30 é apresentada a evolução da situação tributária entre 2012 e 2013.

Figura 30 Evolução da situação tributária

50 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

7.1.3.5.2. Execuções fiscais

A missão do Gabinete de Execuções Fiscais, em articulação com o GGA, consiste em disciplinar/orientar o cliente para uma conduta de bom pagador e garantir um atendimento eficaz e eficiente, tendo dois objetivos principais: a recuperação da dívida e a atualização da base de dados de clientes.

Na Figura 30 é apresentada a evolução da situação tributária entre 2012 e 2013.

Figura 30 Evolução da situação tributária

Comparando a situação tributária entre 2012 e 2013, constata-se uma diminuição do número de processos instaurados em 8,31%, o que se deve à atuação tanto na área dos cortes como nas leituras, impondo uma conduta de bom pagador.

Os processos extintos por pagamento registaram um crescimento ligeiro de 2,69%, devido, essencialmente, à atual conjuntura económica do país e à celebração de um maior número de acordos em detrimento do pagamento total da dívida.

O número de processos em plano de pagamento em prestações também aumentou em pequeno grau (2,25%), devido ao facto enunciado anteriormente.

Figura 31

Evolução dos planos de pagamento em prestações

Nas diligências realizadas em processo de execução fiscal, houve um acréscimo de 66,86% entre 2012 e 2013. Tanto as penhoras efetivas como as ações judiciais aumentaram no presente exercício.

7.1.4. Projeto Porto Gravítico

O abastecimento da água ao Porto é, atualmente, efetuado por via gravítica em praticamente toda a área da cidade, sem necessidade de recurso às estações elevatórias e aos sistemas de bombagem existentes, tendo estes sido desativados no âmbito do Projeto Porto Gravítico.

Desde 2012, apenas os clientes da zona dos Congregados Superior são abastecidos por bombagem, a partir do reservatório dos Congregados, devido ao facto de esta zona da cidade se encontrar a cotas mais elevadas.

Comparando os anos de 2012 e 2013, observa-se que a implementação do Projeto Porto Gravítico resultou na redução do consumo de energia elétrica associada aos sistemas de bombagem.

Registou-se, assim, uma queda de 33,78% no consumo de eletricidade utilizada para bombear a água dos eixos adutores para o reservatório dos Congregados, passando de 225.419 kWh em 2012 para 149.273 kWh em 2012, tal como demonstrado na figura abaixo.

Todavia, a fatura energética subiu € 4.278, ou seja, 13,60%, o que decorre do aumento dos preços da eletricidade.

Figura 32

Evolução do consumo de eletricidade nas estações elevatórias

Comparando a situação tributária entre 2012 e 2013, constata-se uma diminuição do número de processos instaurados em 8,31%, o que se deve à atuação tanto na área dos cortes como nas leituras, impondo uma conduta de bom pagador. Os processos extintos por pagamento registaram um crescimento ligeiro de 2,69%, devido, essencialmente, à atual conjun-tura económica do país e à celebração de um maior número de acordos em detrimento do pagamento total da dívida. O número de processos em plano de pagamento em prestações também aumentou em pequeno grau (2,25%), devido ao facto enunciado anteriormente.

Figura 31 Evolução dos planos de pagamento em prestações

50 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

7.1.3.5.2. Execuções fiscais

A missão do Gabinete de Execuções Fiscais, em articulação com o GGA, consiste em disciplinar/orientar o cliente para uma conduta de bom pagador e garantir um atendimento eficaz e eficiente, tendo dois objetivos principais: a recuperação da dívida e a atualização da base de dados de clientes.

Na Figura 30 é apresentada a evolução da situação tributária entre 2012 e 2013.

Figura 30 Evolução da situação tributária

Comparando a situação tributária entre 2012 e 2013, constata-se uma diminuição do número de processos instaurados em 8,31%, o que se deve à atuação tanto na área dos cortes como nas leituras, impondo uma conduta de bom pagador.

Os processos extintos por pagamento registaram um crescimento ligeiro de 2,69%, devido, essencialmente, à atual conjuntura económica do país e à celebração de um maior número de acordos em detrimento do pagamento total da dívida.

O número de processos em plano de pagamento em prestações também aumentou em pequeno grau (2,25%), devido ao facto enunciado anteriormente.

Figura 31

Evolução dos planos de pagamento em prestações

Nas diligências realizadas em processo de execução fiscal, houve um acréscimo de 66,86% entre 2012 e 2013. Tanto as penhoras efetivas como as ações judiciais aumentaram no presente exercício.

7.1.4. Projeto Porto Gravítico

O abastecimento da água ao Porto é, atualmente, efetuado por via gravítica em praticamente toda a área da cidade, sem necessidade de recurso às estações elevatórias e aos sistemas de bombagem existentes, tendo estes sido desativados no âmbito do Projeto Porto Gravítico.

Desde 2012, apenas os clientes da zona dos Congregados Superior são abastecidos por bombagem, a partir do reservatório dos Congregados, devido ao facto de esta zona da cidade se encontrar a cotas mais elevadas.

Comparando os anos de 2012 e 2013, observa-se que a implementação do Projeto Porto Gravítico resultou na redução do consumo de energia elétrica associada aos sistemas de bombagem.

Registou-se, assim, uma queda de 33,78% no consumo de eletricidade utilizada para bombear a água dos eixos adutores para o reservatório dos Congregados, passando de 225.419 kWh em 2012 para 149.273 kWh em 2012, tal como demonstrado na figura abaixo.

Todavia, a fatura energética subiu € 4.278, ou seja, 13,60%, o que decorre do aumento dos preços da eletricidade.

Figura 32

Evolução do consumo de eletricidade nas estações elevatórias

Nas diligências realizadas em processo de execução fiscal, houve um acréscimo de 66,86% entre 2012 e 2013. Tanto as penhoras efetivas como as ações judiciais aumentaram no presente exercício.

7.1.4. Projeto Porto Gravítico O abastecimento da água ao Porto é, atualmente, efetuado por via gravítica em praticamente toda a área da cidade, sem necessidade de recurso às estações elevatórias e aos sistemas de bombagem existentes, tendo estes sido desati-vados no âmbito do Projeto Porto Gravítico. Desde 2012, apenas os clientes da zona dos Congregados Superior são abastecidos por bombagem, a partir do reser-vatório dos Congregados, devido ao facto de esta zona da cidade se encontrar a cotas mais elevadas. Comparando os anos de 2012 e 2013, observa-se que a implementação do Projeto Porto Gravítico resultou na redução do consumo de energia elétrica associada aos sistemas de bombagem. Registou-se, assim, uma queda de 33,78% no consumo de eletricidade utilizada para bombear a água dos eixos adutores para o reservatório dos Congregados, passando de 225.419 kWh em 2012 para 149.273 kWh em 2012, tal como demonstrado na figura abaixo. Todavia, a fatura energética subiu € 4.278, ou seja, 13,60%, o que decorre do aumento dos preços da eletricidade.

Figura 32 Evolução do consumo de eletricidade nas estações elevatórias

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 51

Do mesmo modo, e depois de reduções significativas nas emissões de dióxido de carbono (CO2) nos anteriores, em 2013 a tendência inverteu-se: as emissões deste gás com efeito de estufa cresceram 35,73%, de 49,8 toneladas para 67,5 toneladas (ver Figura 33).

Apesar do aumento das emissões de CO2 no presente exercício, o Projeto Porto Gravítico representa a principal medida de racionalização energética já executada no âmbito do Plano de Ação para a Energia Sustentável da Cidade do Porto, que pretende reduzir em 20% as emissões de CO2 até 2020, tendo como referência o ano de 2004

Além de ser mais sustentável do ponto de vista económico e ambiental, o abastecimento de água gravítico revela-se, igualmente, mais favorável do ponto de vista da eficiência operacional.

7.1.5. Qualidade da água

A água distribuída pela Águas do Porto, EM, tem mantido, ao longo dos anos, elevados

padrões de qualidade que permitem recomendar a toda a população o seu consumo diretamente da torneira, sem necessidade de utilização de quaisquer filtros ou de tratamentos complementares.

Em 2013, o Laboratório de Análises da empresa, acreditado segundo a Norma NP EN ISO/IEC 17025:2005, desde junho de 2000, realizou 39.762 análises na rede pública que comprovam a qualidade da água distribuída a todos os clientes. Foram, também, efetuadas 7.440 análises na torneira do consumidor.

Os resultados de controlo da qualidade da água nas redes prediais e na rede pública foram divulgados trimestralmente através de anúncios na imprensa generalista e no sítio da empresa.

O controlo da qualidade efetuado pelo laboratório abrangeu também os efluentes das ETAR, as águas residuais em vários pontos da rede, as águas das ribeiras e as águas balneares, de acordo com as disposições da legislação vigente.

O Laboratório de Análises prestou, também, apoio à Direção Técnica da empresa, à Direção Municipal de Proteção Civil, Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara Municipal do Porto e aos clientes, tendo sido tratadas 201 amostras, num total de 1.853 análises.

Colaborou, ainda, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que herdou as competências da Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARH Norte), a Autoridade Regional de Saúde, a ERSAR, o Instituto Português da Qualidade (IPQ), a RELACRE (Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal), a Universidade do Porto e a APDA (Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas).

7.1.5.1. Rede predial

No exercício em análise, a Águas do Porto, EM, deu cumprimento ao Programa de Controlo da Qualidade da Água, aprovado pela ERSAR, de acordo com o articulado do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto. Cumpriu-se, na íntegra, o número de amostras colhidas nas torneiras das redes prediais (1.200), a sua periodicidade e o número de parâmetros analisados.

Figura 33

Evolução das emissões de CO2 nas estações elevatórias

Do mesmo modo, e depois de reduções significativas nas emissões de dióxido de carbono (CO2) nos anteriores, em 2013 a tendência inverteu-se: as emissões deste gás com efeito de estufa cresceram 35,73%, de 49,8 toneladas para 67,5 toneladas (ver Figura 33).

Figura 33 Evolução das emissões de CO2 nas estações elevatórias

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 51

Do mesmo modo, e depois de reduções significativas nas emissões de dióxido de carbono (CO2) nos anteriores, em 2013 a tendência inverteu-se: as emissões deste gás com efeito de estufa cresceram 35,73%, de 49,8 toneladas para 67,5 toneladas (ver Figura 33).

Apesar do aumento das emissões de CO2 no presente exercício, o Projeto Porto Gravítico representa a principal medida de racionalização energética já executada no âmbito do Plano de Ação para a Energia Sustentável da Cidade do Porto, que pretende reduzir em 20% as emissões de CO2 até 2020, tendo como referência o ano de 2004

Além de ser mais sustentável do ponto de vista económico e ambiental, o abastecimento de água gravítico revela-se, igualmente, mais favorável do ponto de vista da eficiência operacional.

7.1.5. Qualidade da água

A água distribuída pela Águas do Porto, EM, tem mantido, ao longo dos anos, elevados

padrões de qualidade que permitem recomendar a toda a população o seu consumo diretamente da torneira, sem necessidade de utilização de quaisquer filtros ou de tratamentos complementares.

Em 2013, o Laboratório de Análises da empresa, acreditado segundo a Norma NP EN ISO/IEC 17025:2005, desde junho de 2000, realizou 39.762 análises na rede pública que comprovam a qualidade da água distribuída a todos os clientes. Foram, também, efetuadas 7.440 análises na torneira do consumidor.

Os resultados de controlo da qualidade da água nas redes prediais e na rede pública foram divulgados trimestralmente através de anúncios na imprensa generalista e no sítio da empresa.

O controlo da qualidade efetuado pelo laboratório abrangeu também os efluentes das ETAR, as águas residuais em vários pontos da rede, as águas das ribeiras e as águas balneares, de acordo com as disposições da legislação vigente.

O Laboratório de Análises prestou, também, apoio à Direção Técnica da empresa, à Direção Municipal de Proteção Civil, Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara Municipal do Porto e aos clientes, tendo sido tratadas 201 amostras, num total de 1.853 análises.

Colaborou, ainda, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que herdou as competências da Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARH Norte), a Autoridade Regional de Saúde, a ERSAR, o Instituto Português da Qualidade (IPQ), a RELACRE (Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal), a Universidade do Porto e a APDA (Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas).

7.1.5.1. Rede predial

No exercício em análise, a Águas do Porto, EM, deu cumprimento ao Programa de Controlo da Qualidade da Água, aprovado pela ERSAR, de acordo com o articulado do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto. Cumpriu-se, na íntegra, o número de amostras colhidas nas torneiras das redes prediais (1.200), a sua periodicidade e o número de parâmetros analisados.

Figura 33

Evolução das emissões de CO2 nas estações elevatórias

Apesar do aumento das emissões de CO2 no presente exercício, o Projeto Porto Gravítico representa a principal medida de racionalização energética já executada no âmbito do Plano de Ação para a Energia Sustentável da Cidade do Porto, que pretende reduzir em 20% as emissões de CO2 até 2020, tendo como referência o ano de 2004.Além de ser mais sustentável do ponto de vista económico e ambiental, o abastecimento de água gravítico revela-se, igualmente, mais favorável do ponto de vista da eficiência operacional.

7.1.5. Qualidade da águaA água distribuída pela Águas do Porto, EM, tem mantido, ao longo dos anos, elevados padrões de qualidade que permitem recomendar a toda a população o seu consumo diretamente da torneira, sem necessidade de utilização de quaisquer filtros ou de tratamentos complementares.Em 2013, o Laboratório de Análises da empresa, acreditado segundo a Norma NP EN ISO/IEC 17025:2005, desde junho de 2000, realizou 39.762 análises na rede pública que comprovam a qualidade da água distribuída a todos os clientes. Foram, também, efetuadas 7.440 análises na torneira do consumidor. Os resultados de controlo da qualidade da água nas redes prediais e na rede pública foram divulgados trimestralmente através de anúncios na imprensa generalista e no sítio da empresa. O controlo da qualidade efetuado pelo laboratório abrangeu também os efluentes das ETAR, as águas residuais em vá-rios pontos da rede, as águas das ribeiras e as águas balneares, de acordo com as disposições da legislação vigente.O Laboratório de Análises prestou, também, apoio à Direção Técnica da empresa, à Direção Municipal de Proteção Civil, Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara Municipal do Porto e aos clientes, tendo sido tratadas 201 amostras, num total de 1.853 análises. Colaborou, ainda, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que herdou as competências da Administração da Re-gião Hidrográfica do Norte (ARH Norte), a Autoridade Regional de Saúde, a ERSAR, o Instituto Português da Qualidade (IPQ), a RELACRE (Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal), a Universidade do Porto e a APDA (Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas).

7.1.5.1. Rede predialNo exercício em análise, a Águas do Porto, EM, deu cumprimento ao Programa de Controlo da Qualidade da Água, aprova-do pela ERSAR, de acordo com o articulado do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto. Cumpriu-se, na íntegra, o número de amostras colhidas nas torneiras das redes prediais (1.200), a sua periodicidade e o número de parâmetros analisados.Tal como evidenciado no quadro seguinte, a empresa realizou 7.440 análises à água à saída das torneiras dos consumi-dores, das quais 59,4% dizem respeito a parâmetros físico-químicos e 40,6% a parâmetros bacteriológicos. Foi, assim, atingido o objetivo máximo de 100% para este indicador de desempenho definido pela ERSAR.

Tabela 6 Análises realizadas à água na rede predial

52 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Tal como evidenciado no quadro seguinte, a empresa realizou 7.440 análises à água à saída das torneiras dos consumidores, das quais 59,4% dizem respeito a parâmetros físico-químicos e 40,6% a parâmetros bacteriológicos. Foi, assim, atingido o objetivo máximo de 100% para este indicador de desempenho definido pela ERSAR.

Tabela 6 Análises realizadas à água na rede predial

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 4.424 4.551 Análises Bacteriológicas 3.016 3.062

Total 7.440 7.613

Quanto ao cumprimento dos valores paramétricos, os dados apontam para 98,92% das análises realizadas em conformidade com esses valores de referência.

Tabela 7 Cumprimento dos valores paramétricos por tipo de controlo

2013 2012 Controlo de Rotina 1 97,71% 98,67% Controlo de Rotina 2 100,00% 99,95% Controlo de Inspeção 100,00% 100,00%

Total 98,92% 99,34%

Realça-se que, embora seja muito reduzida, a percentagem de incumprimento dos valores paramétricos nas análises microbiológicas do Controlo de Rotina 1 deve-se, em grande medida, a situações pontuais não se confirmando após a realização de análises de verificação.

Outros casos têm origem na deficiente manutenção dos sistemas de distribuição

predial, da responsabilidade dos proprietários e utilizadores, pelo que os resultados apresentados não refletem exatamente a qualidade da água distribuída pela empresa.

7.1.5.2. Rede pública

Foi também desenvolvido um programa de controlo da qualidade da água distribuída na rede pública (controlo operacional), de acordo com a legislação em vigor.

A recolha das amostras efetuou-se nas condutas adutoras, fontes, fontanários, fins de rede e condutas de ligação dos reservatórios à rede, num total de 3.500 amostras colhidas, com uma dispersão adequada à avaliação da qualidade da água em toda a rede de distribuição.

Neste exercício, a Águas do Porto, EM, realizou 39.762 análises à água da rede pública, das quais 63,2% respeitam a parâmetros físico-químicos e 36,8% a parâmetros bacteriológicos (ver Tabela 8). Dos parâmetros analisados, verifica-se que 99,9% se encontram em conformidade com as disposições do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto.

Tabela 8 Análises realizadas à água na rede pública

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 25.146 24.422 Análises Bacteriológicas 14.616 14.482

Total 39.762 38.904

Quanto ao cumprimento dos valores paramétricos, os dados apontam para 98,92% das análises realizadas em confor-midade com esses valores de referência.

Tabela 7 Cumprimento dos valores paramétricos por tipo de controlo

52 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Tal como evidenciado no quadro seguinte, a empresa realizou 7.440 análises à água à saída das torneiras dos consumidores, das quais 59,4% dizem respeito a parâmetros físico-químicos e 40,6% a parâmetros bacteriológicos. Foi, assim, atingido o objetivo máximo de 100% para este indicador de desempenho definido pela ERSAR.

Tabela 6 Análises realizadas à água na rede predial

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 4.424 4.551 Análises Bacteriológicas 3.016 3.062

Total 7.440 7.613

Quanto ao cumprimento dos valores paramétricos, os dados apontam para 98,92% das análises realizadas em conformidade com esses valores de referência.

Tabela 7 Cumprimento dos valores paramétricos por tipo de controlo

2013 2012 Controlo de Rotina 1 97,71% 98,67% Controlo de Rotina 2 100,00% 99,95% Controlo de Inspeção 100,00% 100,00%

Total 98,92% 99,34%

Realça-se que, embora seja muito reduzida, a percentagem de incumprimento dos valores paramétricos nas análises microbiológicas do Controlo de Rotina 1 deve-se, em grande medida, a situações pontuais não se confirmando após a realização de análises de verificação.

Outros casos têm origem na deficiente manutenção dos sistemas de distribuição

predial, da responsabilidade dos proprietários e utilizadores, pelo que os resultados apresentados não refletem exatamente a qualidade da água distribuída pela empresa.

7.1.5.2. Rede pública

Foi também desenvolvido um programa de controlo da qualidade da água distribuída na rede pública (controlo operacional), de acordo com a legislação em vigor.

A recolha das amostras efetuou-se nas condutas adutoras, fontes, fontanários, fins de rede e condutas de ligação dos reservatórios à rede, num total de 3.500 amostras colhidas, com uma dispersão adequada à avaliação da qualidade da água em toda a rede de distribuição.

Neste exercício, a Águas do Porto, EM, realizou 39.762 análises à água da rede pública, das quais 63,2% respeitam a parâmetros físico-químicos e 36,8% a parâmetros bacteriológicos (ver Tabela 8). Dos parâmetros analisados, verifica-se que 99,9% se encontram em conformidade com as disposições do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto.

Tabela 8 Análises realizadas à água na rede pública

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 25.146 24.422 Análises Bacteriológicas 14.616 14.482

Total 39.762 38.904

Realça-se que, embora seja muito reduzida, a percentagem de incumprimento dos valores paramétricos nas análises microbiológicas do Controlo de Rotina 1 deve-se, em grande medida, a situações pontuais não se confirmando após a realização de análises de verificação.

Outros casos têm origem na deficiente manutenção dos sistemas de distribuição predial, da responsabilidade dos proprietários e utilizadores, pelo que os resultados apresentados não refletem exatamente a qualidade da água dis-tribuída pela empresa.

7.1.5.2. Rede públicaFoi também desenvolvido um programa de controlo da qualidade da água distribuída na rede pública (controlo opera-cional), de acordo com a legislação em vigor. A recolha das amostras efetuou-se nas condutas adutoras, fontes, fontanários, fins de rede e condutas de ligação dos reservatórios à rede, num total de 3.500 amostras colhidas, com uma dispersão adequada à avaliação da qualidade da água em toda a rede de distribuição. Neste exercício, a Águas do Porto, EM, realizou 39.762 análises à água da rede pública, das quais 63,2% respeitam a parâmetros físico-químicos e 36,8% a parâmetros bacteriológicos (ver Tabela 8). Dos parâmetros analisados, verifica-se que 99,9% se encontram em conformidade com as disposições do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto.

Tabela 8 Análises realizadas à água na rede pública

52 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Tal como evidenciado no quadro seguinte, a empresa realizou 7.440 análises à água à saída das torneiras dos consumidores, das quais 59,4% dizem respeito a parâmetros físico-químicos e 40,6% a parâmetros bacteriológicos. Foi, assim, atingido o objetivo máximo de 100% para este indicador de desempenho definido pela ERSAR.

Tabela 6 Análises realizadas à água na rede predial

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 4.424 4.551 Análises Bacteriológicas 3.016 3.062

Total 7.440 7.613

Quanto ao cumprimento dos valores paramétricos, os dados apontam para 98,92% das análises realizadas em conformidade com esses valores de referência.

Tabela 7 Cumprimento dos valores paramétricos por tipo de controlo

2013 2012 Controlo de Rotina 1 97,71% 98,67% Controlo de Rotina 2 100,00% 99,95% Controlo de Inspeção 100,00% 100,00%

Total 98,92% 99,34%

Realça-se que, embora seja muito reduzida, a percentagem de incumprimento dos valores paramétricos nas análises microbiológicas do Controlo de Rotina 1 deve-se, em grande medida, a situações pontuais não se confirmando após a realização de análises de verificação.

Outros casos têm origem na deficiente manutenção dos sistemas de distribuição

predial, da responsabilidade dos proprietários e utilizadores, pelo que os resultados apresentados não refletem exatamente a qualidade da água distribuída pela empresa.

7.1.5.2. Rede pública

Foi também desenvolvido um programa de controlo da qualidade da água distribuída na rede pública (controlo operacional), de acordo com a legislação em vigor.

A recolha das amostras efetuou-se nas condutas adutoras, fontes, fontanários, fins de rede e condutas de ligação dos reservatórios à rede, num total de 3.500 amostras colhidas, com uma dispersão adequada à avaliação da qualidade da água em toda a rede de distribuição.

Neste exercício, a Águas do Porto, EM, realizou 39.762 análises à água da rede pública, das quais 63,2% respeitam a parâmetros físico-químicos e 36,8% a parâmetros bacteriológicos (ver Tabela 8). Dos parâmetros analisados, verifica-se que 99,9% se encontram em conformidade com as disposições do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto.

Tabela 8 Análises realizadas à água na rede pública

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 25.146 24.422 Análises Bacteriológicas 14.616 14.482

Total 39.762 38.904

7.2. Saneamento de águas residuais 7.2.1. Sistema de drenagem e tratamento de águas residuaisO território do Município do Porto encontra-se organizado em bacias de drenagem das águas residuais domésticas, através de dois subsistemas (Oriental e Ocidental), apoiados, nas ETAR do Freixo e de Sobreiras, respetivamente. Este sistema traduz-se numa capacidade instalada para tratar, com um nível de tratamento terciário, um total de 90.000 m3/dia de águas residuais.A rede de recolha e drenagem de efluentes da cidade do Porto é constituída por 550 km de coletores, dos quais 510 km correspondem a coletores secundários e 40 km a coletores gerais/intercetores, e por 9 estações elevatórias.Nas zonas altas da cidade, os coletores secundários conduzem as águas residuais para os coletores gerais/intercetores pela força gravidade, através de 17 tanques Shöne, ao passo que, nas zonas baixas da cidade, este processo realiza-se sob pressão através 27 ejetores de ar comprimido. Por sua vez, os coletores gerais/intercetores transportam as águas residuais recolhidas para as duas estações de tratamento em funcionamento (Freixo e Sobreiras). O efluente final é lançado no rio Douro em conformidade com as normas nacionais e europeias de descarga de águas residuais urbanas em meio hídrico.Com capacidade para tratar os esgotos de um universo populacional de 370.000 habitantes equivalentes, ambas as ETAR estão equipadas com as mais modernas tecnologias, possuindo tratamento terciário com desinfeção por ultravioletas. O efluente final tem características compatíveis com a sua reutilização na rega de espaços verdes, na lavagem de arruamentos e como água de serviço no interior destas instalações.

Figura 34 Sistema de saneamento de águas residuais em alta da cidade do Porto

54 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

7.2. Saneamento de águas residuais 7.2.1. Sistema de drenagem e tratamento de águas residuais

O território do Município do Porto encontra-se organizado em bacias de drenagem das águas residuais domésticas, através de dois subsistemas (Oriental e Ocidental), apoiados, nas ETAR do Freixo e de Sobreiras, respetivamente. Este sistema traduz-se numa capacidade instalada para tratar, com um nível de tratamento terciário, um total de 90.000 m3/dia de águas residuais.

A rede de recolha e drenagem de efluentes da cidade do Porto é constituída por 550 km de coletores, dos quais 510 km correspondem a coletores secundários e 40 km a coletores gerais/intercetores, e por 9 estações elevatórias.

Nas zonas altas da cidade, os coletores secundários conduzem as águas residuais para os coletores gerais/intercetores pela força gravidade, através de 17 tanques Shöne, ao passo que, nas zonas baixas da cidade, este processo realiza-se sob pressão através 27 ejetores de ar comprimido.

Por sua vez, os coletores gerais/intercetores transportam as águas residuais recolhidas para as duas estações de tratamento em funcionamento (Freixo e Sobreiras). O efluente final é lançado no rio Douro em conformidade com as normas nacionais e europeias de descarga de águas residuais urbanas em meio hídrico.

Com capacidade para tratar os esgotos de um universo populacional de 370.000 habitantes equivalentes, ambas as ETAR estão equipadas com as mais modernas tecnologias, possuindo tratamento terciário com desinfeção por ultravioletas.

O efluente final tem características compatíveis com a sua reutilização na rega de espaços verdes, na lavagem de arruamentos e como água de serviço no interior destas instalações.

Figura 34 Sistema de saneamento de águas residuais em alta da cidade do Porto

7.2.1.1. Subsistema Oriental O Subsistema Oriental, cujo centro nevrálgico é a ETAR do Freixo, serve, a par da bacia do rio Torto, em Gondomar, as freguesias mais orientais da cidade, nomeadamente Campanhã, Bonfim, Santo Ildefonso, Sé e São Nicolau (parte). As principais infraestruturas que transportam as águas residuais para a ETAR são as seguintes:

• Intercetor Marginal;• Coletor geral da Zona Leste;• Emissários do Rio Torto;• Emissário de Azevedo de Campanhã.

A ETAR do Freixo distingue-se pela sua dimensão, enquadramento paisagístico e utilização das mais modernas tecnolo-gias. Com capacidade para tratar as águas residuais produzidas por um equivalente populacional de 170.000 habitan-tes, a estação de tratamento foi dimensionada para tratar um caudal médio diário de 35.900 m3 de efluentes. O tratamento da ETAR do Freixo consiste num tratamento biológico por lamas ativadas em baixa carga, precedido por um tratamento primário a montante e tendo a jusante uma desinfeção bacteriológica por raios ultravioletas.

56 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

7.2.1.1. Subsistema Oriental

O Subsistema Oriental, cujo centro nevrálgico é a ETAR do Freixo, serve, a par da bacia do rio Torto, em Gondomar, as freguesias mais orientais da cidade, nomeadamente Campanhã, Bonfim, Santo Ildefonso, Sé e São Nicolau (parte).

As principais infraestruturas que transportam as águas residuais para a ETAR são as seguintes:

Intercetor Marginal;

Coletor geral da Zona Leste;

Emissários do Rio Torto;

Emissário de Azevedo de Campanhã.

A ETAR do Freixo distingue-se pela sua dimensão, enquadramento paisagístico e utilização das mais modernas tecnologias. Com capacidade para tratar as águas residuais produzidas por um equivalente populacional de 170.000 habitantes, a estação de tratamento foi dimensionada para tratar um caudal médio diário de 35.900 m3 de efluentes.

O tratamento da ETAR do Freixo consiste num tratamento biológico por lamas ativadas em baixa carga, precedido por um tratamento primário a montante e tendo a jusante uma desinfeção bacteriológica por raios ultravioletas.

Entrada em funcionamento: 2000

População Servida: 170.000 habitantes equivalentes

Área Ocupada: 3,5 ha (inclui uma parte reservada para a 2.ª

fase)

Meio Recetor: Rio Tinto

Caudal Médio Diário: 35.900 m3/dia

Carga Orgânica: 11.100 kg/d CBO5

Grau de Tratamento: Terciário com desinfeção por radiação

ultravioleta

7.2.1.2. Subsistema Ocidental

Por sua vez, o Subsistema Ocidental serve as restantes freguesias da cidade do Porto e tem como infraestrutura fundamental a ETAR de Sobreiras. É constituído pelos seguintes intercetores/coletores gerais:

Intercetor Litoral (Orla Atlântica, ou Foz);

Intercetor Marginal do Rio Douro Poente;

Intercetor Marginal do Rio Douro Nascente – Troço entre o Cais da Estiva e a Ponte D. Maria II;

Coletor Geral da Zona Norte.

Localizada na freguesia de Lordelo do Ouro, a ETAR de Sobreiras insere-se numa área de forte densidade

populacional. Devido à exiguidade do terreno disponível e para minimizar o impacto visual,

ETAR do Freixo

7.2.1.2. Subsistema OcidentalPor sua vez, o Subsistema Ocidental serve as restantes freguesias da cidade do Porto e tem como infraestrutura fun-damental a ETAR de Sobreiras. É constituído pelos seguintes intercetores/coletores gerais:

• Intercetor Litoral (Orla Atlântica, ou Foz);• Intercetor Marginal do Rio Douro Poente;• Intercetor Marginal do Rio Douro Nascente – Troço entre o Cais da Estiva e a Ponte D. Maria II;• Coletor Geral da Zona Norte.

Localizada na freguesia de Lordelo do Ouro, a ETAR de Sobreiras insere-se numa área de forte densidade populacio-nal. Devido à exiguidade do terreno disponível e para minimizar o impacto visual, esta infraestrutura desenvolve-se em vários níveis e encontra-se parcialmente enterrada, tendo capacidade para tratar os esgotos produzidas por um equivalente populacional de 200.000 habitantes.A ETAR foi dimensionada para tratar, no ano de 2040, um caudal diário de águas residuais de cerca de 54.000 m3. Tal como na ETAR do Freixo, as águas residuais são submetidas a um tratamento biológico por lamas ativadas em baixa carga, precedido por um tratamento primário a montante e tendo a jusante uma filtração por filtros de areia e uma desinfeção bacteriológica por radiação ultravioleta.

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 57

esta infraestrutura desenvolve-se em vários níveis e encontra-se parcialmente enterrada, tendo capacidade para tratar os esgotos produzidas por um equivalente populacional de 200.000 habitantes.

A ETAR foi dimensionada para tratar, no ano de 2040, um caudal diário de águas residuais de cerca de 54.000 m3.

Tal como na ETAR do Freixo, as águas residuais são submetidas a um tratamento biológico por lamas ativadas em baixa carga, precedido por um tratamento primário a montante e tendo a jusante uma filtração por filtros de areia e uma desinfeção bacteriológica por radiação ultravioleta.

Entrada em funcionamento: 2003

População Servida: 200.000 habitantes equivalentes

Área Ocupada: 1,6 ha

Meio Recetor: Rio Douro

Caudal Médio Diário: 54.000 m3/dia

Carga Orgânica: 16.700 kg/d CBO5

Grau de Tratamento: Terciário com desinfeção por radiação

ultravioleta

7.2.2. Instalação de coletores e ramais

O esforço empreendido pela Águas do Porto, EM, para a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida da população tem vindo a ser, em grande medida, materializado no reforço sistemático das infraestruturas de saneamento de águas residuais.

O Projeto Porto Saneamento 100% materializa-se na ampliação da rede de drenagem de águas residuais. A empresa tem vindo a executar diversas obras de instalação de coletores e de ramais domiciliários, de modo a permitir a ligação de todos os prédios da cidade à rede pública e a condução das águas residuais às ETAR do Freixo e de Sobreiras, assegurando o seu correto tratamento e a qualidade do efluente final.

Em 2013, as empreitadas de saneamento incluíram 3,5 km de coletores, 340 ramais e 139 câmaras de ramal de ligação (CRL), representando um investimento de 1,4 milhões de euros.

Consequentemente, o nível de cobertura da população com infraestruturas de saneamento atingiu os 99,4% no exercício em análise, prevendo-se que a rede de drenagem de águas residuais fique concluída em 2014.

7.2.3. Ligações à rede pública de saneamento

Para além da infraestruturação, o Projeto Porto Saneamento 100% privilegiou a ligação dos prédios ainda não ligados à rede pública.

Para o efeito, a estratégia da empresa assenta em dois pilares: por um lado, a realização de campanhas porta-a-porta por parte de técnicos da empresa, que

prestam apoio técnico aos proprietários e inquilinos dos prédios não ligados na adaptação das redes prediais; e, por outro, a fixação de um preço reduzido para o ramal como incentivo à

ETAR de Sobreiras

Page 6: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

7.2.2. Instalação de coletores e ramaisO esforço empreendido pela Águas do Porto, EM, para a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida da população tem vindo a ser, em grande medida, materializado no reforço sistemático das infraestruturas de saneamento de águas residuais. O Projeto Porto Saneamento 100% materializa-se na ampliação da rede de drenagem de águas residuais. A empresa tem vindo a executar diversas obras de instalação de coletores e de ramais domiciliários, de modo a permitir a ligação de todos os prédios da cidade à rede pública e a condução das águas residuais às ETAR do Freixo e de Sobreiras, assegurando o seu correto tratamento e a qualidade do efluente final. Em 2013, as empreitadas de saneamento incluíram 3,5 km de coletores, 340 ramais e 139 câmaras de ramal de ligação (CRL), representando um investimento de 1,4 milhões de euros. Consequentemente, o nível de cobertura da população com infraestruturas de saneamento atingiu os 99,4% no exercí-cio em análise, prevendo-se que a rede de drenagem de águas residuais fique concluída em 2014.

7.2.3. Ligações à rede pública de saneamentoPara além da infraestruturação, o Projeto Porto Saneamento 100% privilegiou a ligação dos prédios ainda não ligados à rede pública. Para o efeito, a estratégia da empresa assenta em dois pilares: por um lado, a realização de campanhas porta-a-porta por parte de técnicos da empresa, que prestam apoio técnico aos proprietários e inquilinos dos prédios não ligados na adaptação das redes prediais; e, por outro, a fixação de um preço reduzido para o ramal como incentivo à ligação efetiva das redes prediais ao sistema público de águas residuais. O fruto desse trabalho observou-se na ligação de 937 prédios à rede pública de drenagem de águas residuais durante o presente exercício, tendo atingido um total de 39.331 prédios ligados. Falta ainda ligar 2.724 prédios à rede de saneamento, dos quais uma parcela diz respeito a prédios devolutos e/ou em ruínas e a terrenos.Na Tabela 9 são evidenciados os resultados evolutivos relativos às novas ligações prediais à rede pública de drenagem de águas residuais.

Tabela 9 Evolução das ligações prediais à rede pública de saneamento

58 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

ligação efetiva das redes prediais ao sistema público de águas residuais.

O fruto desse trabalho observou-se na ligação de 937 prédios à rede pública de drenagem de águas residuais durante o presente exercício, tendo atingido um total de 39.331 prédios ligados. Falta ainda ligar 2.724 prédios à rede de saneamento, dos quais uma parcela diz respeito a prédios devolutos e/ou em ruínas e a terrenos.

Na Tabela 9 são evidenciados os resultados evolutivos relativos às novas ligações prediais à rede pública de drenagem de águas residuais.

Tabela 9 Evolução das ligações prediais à

rede pública de saneamento

2013 2012 Novas ligações 937 1.549 Total de prédios ligados 39.331 38.394

Na Figura 35 encontram-se representados os prédios ligados à rede pública de saneamento entre 2008 e 2013, num total de 6.824.

O aumento das ligações prediais à rede pública de drenagem de águas residuais traduziu-se numa adesão ao serviço de 97,9% no final de 2013, acima da meta nacional definida no PEAASAR II para este ano (90%).

Figura 35 Prédios ligados à rede pública de drenagem de águas residuais, por freguesia (2008-2013)

Consequentemente tem vindo a assistir-se a uma diminuição significativa das descargas indevidas de águas residuais no meio natural e no sistema de águas pluviais, pondo fim a situações de insalubridade e de risco para a saúde pública e melhorando a qualidade de vida dos portuenses.

Deste modo, o Projeto Porto Saneamento 100% tem desempenhado um papel determinante para a despoluição e requalificação das linhas de água que atravessam a cidade e das suas águas balneares, revitalizando-as e devolvendo-as à população.

7.2.4. Remodelação e manutenção da rede de saneamento

Tal como determinado pelo PEAASAR 2007-213 e reforçado pelo Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, uma das linhas orientadoras da atividade da Águas do Porto, EM, relaciona-se com a gestão patrimonial das infraestruturas de saneamento de águas residuais, desde a manutenção preventiva e curativa até às atividades de reparação e reabilitação, como forma de garantir elevados níveis de serviço ao longo de toda a sua vida útil.

Para assegurar a operacionalidade do sistema de saneamento, a empresa segue um plano de manutenção preventiva do seu conjunto de

Na Figura 35 encontram-se representados os prédios ligados à rede pública de saneamento entre 2008 e 2013, num total de 6.824.O aumento das ligações prediais à rede pública de drenagem de águas residuais traduziu-se numa adesão ao serviço de 97,9% no final de 2013, acima da meta nacional definida no PEAASAR II para este ano (90%).

Figura 35 Prédios ligados à rede pública de drenagem de águas residuais, por freguesia (2008-2013)

58 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

ligação efetiva das redes prediais ao sistema público de águas residuais.

O fruto desse trabalho observou-se na ligação de 937 prédios à rede pública de drenagem de águas residuais durante o presente exercício, tendo atingido um total de 39.331 prédios ligados. Falta ainda ligar 2.724 prédios à rede de saneamento, dos quais uma parcela diz respeito a prédios devolutos e/ou em ruínas e a terrenos.

Na Tabela 9 são evidenciados os resultados evolutivos relativos às novas ligações prediais à rede pública de drenagem de águas residuais.

Tabela 9 Evolução das ligações prediais à

rede pública de saneamento

2013 2012 Novas ligações 937 1.549 Total de prédios ligados 39.331 38.394

Na Figura 35 encontram-se representados os prédios ligados à rede pública de saneamento entre 2008 e 2013, num total de 6.824.

O aumento das ligações prediais à rede pública de drenagem de águas residuais traduziu-se numa adesão ao serviço de 97,9% no final de 2013, acima da meta nacional definida no PEAASAR II para este ano (90%).

Figura 35 Prédios ligados à rede pública de drenagem de águas residuais, por freguesia (2008-2013)

Consequentemente tem vindo a assistir-se a uma diminuição significativa das descargas indevidas de águas residuais no meio natural e no sistema de águas pluviais, pondo fim a situações de insalubridade e de risco para a saúde pública e melhorando a qualidade de vida dos portuenses.

Deste modo, o Projeto Porto Saneamento 100% tem desempenhado um papel determinante para a despoluição e requalificação das linhas de água que atravessam a cidade e das suas águas balneares, revitalizando-as e devolvendo-as à população.

7.2.4. Remodelação e manutenção da rede de saneamento

Tal como determinado pelo PEAASAR 2007-213 e reforçado pelo Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, uma das linhas orientadoras da atividade da Águas do Porto, EM, relaciona-se com a gestão patrimonial das infraestruturas de saneamento de águas residuais, desde a manutenção preventiva e curativa até às atividades de reparação e reabilitação, como forma de garantir elevados níveis de serviço ao longo de toda a sua vida útil.

Para assegurar a operacionalidade do sistema de saneamento, a empresa segue um plano de manutenção preventiva do seu conjunto de

Consequentemente tem vindo a assistir-se a uma diminuição significativa das descargas indevidas de águas residuais no meio natural e no sistema de águas pluviais, pondo fim a situações de insalubridade e de risco para a saúde pública e melhorando a qualidade de vida dos portuenses. Deste modo, o Projeto Porto Saneamento 100% tem desempenhado um papel determinante para a despoluição e requalificação das linhas de água que atravessam a cidade e das suas águas balneares, revitalizando-as e devolvendo-as à população.

7.2.4. Remodelação e manutenção da rede de saneamentoTal como determinado pelo PEAASAR 2007-213 e reforçado pelo Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, uma das linhas orientadoras da atividade da Águas do Porto, EM, relaciona-se com a gestão patrimonial das infraestruturas de saneamento de águas residuais, desde a manutenção preventiva e curativa até às atividades de reparação e reabi-litação, como forma de garantir elevados níveis de serviço ao longo de toda a sua vida útil.Para assegurar a operacionalidade do sistema de saneamento, a empresa segue um plano de manutenção preventiva do seu conjunto de equipamentos e instalações (coletores gerais, intercetores, estações de bombagem, ejetores e tan-ques Shöne), com o intuito de evitar a ocorrência de avarias e de inundações. Destaca-se, igualmente, a beneficiação dos equipamentos instalados nas ETAR de Sobreiras e do Freixo.No âmbito da manutenção corretiva, a capacidade infraestrutural e operacional é assegurada pela substituição de coletores, selecionados com base numa análise criteriosa tendo em consideração o número de colapsos estruturais, e pela reparação rápida de avarias, garantindo-se, assim, a adequada renovação da rede. Um dos projetos mais importantes diz respeito à substituição do troço central do Intercetor Marginal do Douro, com uma extensão de 8 km, que recolhe cerca de 40% das águas residuais produzidas no Porto, transportando-as sob pres-são para as ETAR do Freixo e de Sobreiras. Esta intervenção pretende reformular as ligações entre o sistema em alta e o sistema em baixa, bem como interligar os dois subsistemas de saneamento em alta da cidade (Oriental e Ocidental). Orçado em 2,3 milhões de euros, o projeto global prevê, genericamente, a reformulação do troço central do inter-cetor, numa extensão de cerca de 2 km, entre a Rua Nova da Alfândega e a Avenida Paiva Couceiro, a recuperação/remodelação dos órgãos responsáveis pela introdução das águas residuais no intercetor (câmaras de carga, tanques Shöne e ejetores Shöne) e dos seus ramais de descarga, assim como a remodelação da rede de ar comprimido e a implementação de um sistema de telegestão. Os troços do Intercetor Marginal do Douro objeto de remodelação, através da instalação de coletor em ferro fundido dúctil com diâmetro de 400 mm, subdividem-se da seguinte forma:

• Troço entre a Rua Infante D. Henrique/Rua Clube Fluvial Portuense e a Rua S. João, numa extensão de 243 m;• Troço entre a Rua da Alfândega/Rua Infante D. Henrique e a Ponte D. Luiz I/ Av. Paiva Couceiro, numa extensão

de cerca de 1.550 m;• Troço compreendido entre o Túnel da Ribeira e a Av. Gustavo Eiffel/Ponte D. Luiz I, numa extensão de 290 m;

Deste modo, a intervenção desdobra-se em três fases, das quais a primeira fase foi executada em 2012, estimando-se que os outros dois troços sejam remodelados durante os anos de 2014 e 2015. Vários arruamentos abrangidos nesta zona de remodelação do sistema em alta de saneamento de águas residuais do Porto coincidem com as intervenções de requalificação urbana do Eixo Viário Mouzinho-Flores.

Figura 36 Remodelação do Intercetor Marginal do Douro – 1.ª Fase

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 59

equipamentos e instalações (coletores gerais, intercetores, estações de bombagem, ejetores e tanques Shöne), com o intuito de evitar a ocorrência de avarias e de inundações. Destaca-se, igualmente, a beneficiação dos equipamentos instalados nas ETAR de Sobreiras e do Freixo.

No âmbito da manutenção corretiva, a capacidade infraestrutural e operacional é assegurada pela substituição de coletores, selecionados com base numa análise criteriosa tendo em consideração o número de colapsos estruturais, e pela reparação rápida de avarias, garantindo-se, assim, a adequada renovação da rede.

Um dos projetos mais importantes diz respeito à substituição do troço central do Intercetor Marginal do Douro, com uma extensão de 8 km, que recolhe cerca de 40% das águas residuais produzidas no Porto, transportando-as sob pressão para as ETAR do Freixo e de Sobreiras. Esta intervenção pretende reformular as ligações entre o sistema em alta e o sistema em baixa, bem como interligar os dois subsistemas de saneamento em alta da cidade (Oriental e Ocidental).

Orçado em 2,3 milhões de euros, o projeto global prevê, genericamente, a reformulação do troço central do intercetor, numa extensão de cerca de 2 km, entre a Rua Nova da Alfândega e a Avenida Paiva Couceiro, a recuperação/remodelação dos órgãos

responsáveis pela introdução das águas residuais no intercetor (câmaras de carga, tanques Shöne e ejetores Shöne) e dos seus ramais de descarga, assim como a remodelação da rede de ar comprimido e a implementação de um sistema de telegestão.

Os troços do Intercetor Marginal do Douro objeto de remodelação, através da instalação de coletor em ferro fundido dúctil com diâmetro de 400 mm, subdividem-se da seguinte forma:

Troço entre a Rua Infante D. Henrique/Rua Clube Fluvial Portuense e a Rua S. João, numa extensão de 243 m;

Troço entre a Rua da Alfândega/Rua Infante D. Henrique e a Ponte D. Luiz I/ Av. Paiva Couceiro, numa extensão de cerca de 1.550 m;

Troço compreendido entre o Túnel da Ribeira e a Av. Gustavo Eiffel/Ponte D. Luiz I, numa extensão de 290 m;

Deste modo, a intervenção desdobra-se em três fases, das quais a primeira fase foi executada em 2012, estimando-se que os outros dois troços sejam remodelados durante os anos de 2014 e 2015.

Vários arruamentos abrangidos nesta zona de remodelação do sistema em alta de saneamento de águas residuais do Porto coincidem com as intervenções de requalificação urbana do Eixo Viário Mouzinho-Flores.

Figura 36 Remodelação do Intercetor Marginal do Douro – 1.ª Fase

7.2.5. Tratamento de águas residuais 7.2.5. Tratamento de águas residuaisDe acordo com os dados da Tabela 10, no presente exercício, o volume de efluentes tratados nas duas ETAR exis-tentes (Sobreiras e Freixo) totalizou 18.440.276 m3, o que equivale a uma subida de 7,00% em comparação com o ano precedente.

Tabela 10 Evolução das águas residuais tratadas nas ETAR (m3)

60 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

De acordo com os dados da Tabela 10, no presente exercício, o volume de efluentes tratados nas duas ETAR existentes (Sobreiras e Freixo) totalizou 18.440.276 m3, o que equivale a uma subida de 7,00% em comparação com o ano precedente.

Tabela 10 Evolução das águas residuais tratadas nas ETAR (m3)

2013 2012 ∆ % ETAR do Freixo 6.857.296 6.175.563 11,04 ETAR de Sobreiras 11.582.980 11.058.090 4,75

Total 18.440.276 17.233.653 7,00

A ETAR de Sobreiras, a mais importante e de maior dimensão, tratou 11.582.980 m3 de águas residuais, mais 4,7% relativamente a 2012, o que corresponde a 62,81% dos efluentes recolhidos na cidade do Porto. Por sua vez, o volume de águas residuais tratado na ETAR do Freixo fixou-se em 6.857.296 m3, registando também uma variação positiva quando comparada com o ano anterior (11,04).

O funcionamento das ETAR está associado a um consumo intensivo de energia elétrica. A ETAR de Sobreiras registou em 2013 um consumo energético de 0,881 kWh por m3 de água tratada, menos 11,13% do que no ano precedente. A tendência de descida, embora ténue, observou-se também na

ETAR do Freixo, onde a eletricidade consumida passou de 0,700 kWh/m3 em 2012 0,696 kWh/m3 em 2013.

Tabela 11 Evolução do consumo de energia elétrica nas ETAR (kWh/m3)

2013 2012 ∆ % ETAR do Freixo 0,696 0,700 -0,56 ETAR de Sobreiras 0,881 0,991 -11,13

Total 1,577 1,691 -6,75

Nos processos de tratamento de águas residuais são produzidos gradados, areias, gorduras e lamas. Em 2013, foram produzidos 15.235,52 toneladas de lamas, o que corresponde a um decréscimo de 2,44% em comparação com 2012. Estes resíduos de processo foram enviados para destino final adequado pela Águas do Porto,

EM, através de operadores licenciados, no cumprimento rigoroso da legislação vigente nesta matéria.

Na ETAR de Sobreiras assistiu-se a uma diminuição da quantidade de lamas produzidas, da ordem de 5,56%, ao passo que na ETAR do Freixo o volume de lamas resultante do tratamento das águas residuais cresceu 4,32%, tal como pode ser constatado na figura seguinte.

A ETAR de Sobreiras, a mais importante e de maior dimensão, tratou 11.582.980 m3 de águas residuais, mais 4,7% relativamente a 2012, o que corresponde a 62,81% dos efluentes recolhidos na cidade do Porto. Por sua vez, o volume de águas residuais tratado na ETAR do Freixo fixou-se em 6.857.296 m3, registando também uma variação positiva quando comparada com o ano anterior (11,04). O funcionamento das ETAR está associado a um consumo intensivo de energia elétrica. A ETAR de Sobreiras registou em 2013 um consumo energético de 0,881 kWh por m3 de água tratada, menos 11,13% do que no ano precedente. A tendência de descida, embora ténue, observou-se também na ETAR do Freixo, onde a eletricidade consumida passou de 0,700 kWh/m3 em 2012 0,696 kWh/m3 em 2013.

Tabela 11 Evolução do consumo de energia elétrica nas ETAR (kWh/m3)

60 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

De acordo com os dados da Tabela 10, no presente exercício, o volume de efluentes tratados nas duas ETAR existentes (Sobreiras e Freixo) totalizou 18.440.276 m3, o que equivale a uma subida de 7,00% em comparação com o ano precedente.

Tabela 10 Evolução das águas residuais tratadas nas ETAR (m3)

2013 2012 ∆ % ETAR do Freixo 6.857.296 6.175.563 11,04 ETAR de Sobreiras 11.582.980 11.058.090 4,75

Total 18.440.276 17.233.653 7,00

A ETAR de Sobreiras, a mais importante e de maior dimensão, tratou 11.582.980 m3 de águas residuais, mais 4,7% relativamente a 2012, o que corresponde a 62,81% dos efluentes recolhidos na cidade do Porto. Por sua vez, o volume de águas residuais tratado na ETAR do Freixo fixou-se em 6.857.296 m3, registando também uma variação positiva quando comparada com o ano anterior (11,04).

O funcionamento das ETAR está associado a um consumo intensivo de energia elétrica. A ETAR de Sobreiras registou em 2013 um consumo energético de 0,881 kWh por m3 de água tratada, menos 11,13% do que no ano precedente. A tendência de descida, embora ténue, observou-se também na

ETAR do Freixo, onde a eletricidade consumida passou de 0,700 kWh/m3 em 2012 0,696 kWh/m3 em 2013.

Tabela 11 Evolução do consumo de energia elétrica nas ETAR (kWh/m3)

2013 2012 ∆ % ETAR do Freixo 0,696 0,700 -0,56 ETAR de Sobreiras 0,881 0,991 -11,13

Total 1,577 1,691 -6,75

Nos processos de tratamento de águas residuais são produzidos gradados, areias, gorduras e lamas. Em 2013, foram produzidos 15.235,52 toneladas de lamas, o que corresponde a um decréscimo de 2,44% em comparação com 2012. Estes resíduos de processo foram enviados para destino final adequado pela Águas do Porto,

EM, através de operadores licenciados, no cumprimento rigoroso da legislação vigente nesta matéria.

Na ETAR de Sobreiras assistiu-se a uma diminuição da quantidade de lamas produzidas, da ordem de 5,56%, ao passo que na ETAR do Freixo o volume de lamas resultante do tratamento das águas residuais cresceu 4,32%, tal como pode ser constatado na figura seguinte.

Nos processos de tratamento de águas residuais são produzidos gradados, areias, gorduras e lamas. Em 2013, foram produzidos 15.235,52 toneladas de lamas, o que corresponde a um decréscimo de 2,44% em comparação com 2012. Estes resíduos de processo foram enviados para destino final adequado pela Águas do Porto, EM, através de opera-dores licenciados, no cumprimento rigoroso da legislação vigente nesta matéria. Na ETAR de Sobreiras assistiu-se a uma diminuição da quantidade de lamas produzidas, da ordem de 5,56%, ao passo que na ETAR do Freixo o volume de lamas resultante do tratamento das águas residuais cresceu 4,32%, tal como pode ser constatado na figura seguinte.

Tabela 12 Evolução das lamas produzidas nas ETAR (toneladas)

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 61

Tabela 12 Evolução das lamas produzidas nas ETAR (toneladas)

2013 2012 ∆ % ETAR do Freixo 5.153,00 6.175.563 4,32 ETAR de Sobreiras 10.082,52 10.676,45 -5,56

Total 15.235,52 15.615,85 -2,44

No total, as duas ETAR produziram 15.235,52 toneladas de lamas em 2013 contra 15.615,85 toneladas em 2013, o que representa uma variação negativa de 2,44%.

7.2.6. Controlo analítico de águas residuais

7.2.6.1. Controlo analítico de afluentes, efluentes e ETAR

No âmbito da fiscalização ao funcionamento das ETAR, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, procedeu à caracterização analítica do efluente bruto à entrada de cada instalação e da água tratada nas respetivas saídas. Foram tratadas 510 amostras num total de 3.466 análises.

Em 2013 manteve-se a caracterização analítica de águas residuais das diferentes fases de tratamento da ETAR de Sobreiras, uma componente importante para o ajuste de

medidas inerentes à correta exploração desta unidade, tendo sido realizadas 10.829 análises.

Tabela 13 Análises realizadas a amostras colhidas nas ETAR

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 13.551 14.231 Análises Bacteriológicas 744 897

Total 14.295 15.128

7.2.6.2. Rede de saneamento

Com o objetivo de detetar descargas poluentes nos coletores, o Laboratório procedeu, no exercício em análise, à caracterização analítica de amostras de águas residuais colhidas em diversos pontos da rede de saneamento.

Tabela 14 Análises realizadas aos coletores da rede de saneamento

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 246 466

Total 246 466

No total, as duas ETAR produziram 15.235,52 toneladas de lamas em 2013 contra 15.615,85 toneladas em 2013, o que representa uma variação negativa de 2,44%.

7.2.6. Controlo analítico de águas residuais 7.2.6.1. Controlo analítico de afluentes, efluentes e ETARNo âmbito da fiscalização ao funcionamento das ETAR, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, procedeu à caracterização analítica do efluente bruto à entrada de cada instalação e da água tratada nas respetivas saídas. Foram tratadas 510 amostras num total de 3.466 análises.Em 2013 manteve-se a caracterização analítica de águas residuais das diferentes fases de tratamento da ETAR de Sobreiras, uma componente importante para o ajuste de medidas inerentes à correta exploração desta unidade, tendo sido realizadas 10.829 análises.

Tabela 13 Análises realizadas a amostras colhidas nas ETAR

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 61

Tabela 12 Evolução das lamas produzidas nas ETAR (toneladas)

2013 2012 ∆ % ETAR do Freixo 5.153,00 6.175.563 4,32 ETAR de Sobreiras 10.082,52 10.676,45 -5,56

Total 15.235,52 15.615,85 -2,44

No total, as duas ETAR produziram 15.235,52 toneladas de lamas em 2013 contra 15.615,85 toneladas em 2013, o que representa uma variação negativa de 2,44%.

7.2.6. Controlo analítico de águas residuais

7.2.6.1. Controlo analítico de afluentes, efluentes e ETAR

No âmbito da fiscalização ao funcionamento das ETAR, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, procedeu à caracterização analítica do efluente bruto à entrada de cada instalação e da água tratada nas respetivas saídas. Foram tratadas 510 amostras num total de 3.466 análises.

Em 2013 manteve-se a caracterização analítica de águas residuais das diferentes fases de tratamento da ETAR de Sobreiras, uma componente importante para o ajuste de

medidas inerentes à correta exploração desta unidade, tendo sido realizadas 10.829 análises.

Tabela 13 Análises realizadas a amostras colhidas nas ETAR

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 13.551 14.231 Análises Bacteriológicas 744 897

Total 14.295 15.128

7.2.6.2. Rede de saneamento

Com o objetivo de detetar descargas poluentes nos coletores, o Laboratório procedeu, no exercício em análise, à caracterização analítica de amostras de águas residuais colhidas em diversos pontos da rede de saneamento.

Tabela 14 Análises realizadas aos coletores da rede de saneamento

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 246 466

Total 246 466

7.2.6.2. Rede de saneamento Com o objetivo de detetar descargas poluentes nos coletores, o Laboratório procedeu, no exercício em análise, à carac-terização analítica de amostras de águas residuais colhidas em diversos pontos da rede de saneamento.

Tabela 14 Análises realizadas aos coletores da rede de saneamento

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 61

Tabela 12 Evolução das lamas produzidas nas ETAR (toneladas)

2013 2012 ∆ % ETAR do Freixo 5.153,00 6.175.563 4,32 ETAR de Sobreiras 10.082,52 10.676,45 -5,56

Total 15.235,52 15.615,85 -2,44

No total, as duas ETAR produziram 15.235,52 toneladas de lamas em 2013 contra 15.615,85 toneladas em 2013, o que representa uma variação negativa de 2,44%.

7.2.6. Controlo analítico de águas residuais

7.2.6.1. Controlo analítico de afluentes, efluentes e ETAR

No âmbito da fiscalização ao funcionamento das ETAR, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, procedeu à caracterização analítica do efluente bruto à entrada de cada instalação e da água tratada nas respetivas saídas. Foram tratadas 510 amostras num total de 3.466 análises.

Em 2013 manteve-se a caracterização analítica de águas residuais das diferentes fases de tratamento da ETAR de Sobreiras, uma componente importante para o ajuste de

medidas inerentes à correta exploração desta unidade, tendo sido realizadas 10.829 análises.

Tabela 13 Análises realizadas a amostras colhidas nas ETAR

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 13.551 14.231 Análises Bacteriológicas 744 897

Total 14.295 15.128

7.2.6.2. Rede de saneamento

Com o objetivo de detetar descargas poluentes nos coletores, o Laboratório procedeu, no exercício em análise, à caracterização analítica de amostras de águas residuais colhidas em diversos pontos da rede de saneamento.

Tabela 14 Análises realizadas aos coletores da rede de saneamento

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 246 466

Total 246 466

7.3. Drenagem de águas pluviaisTendo as competências relativas à gestão e exploração do sistema público de águas pluviais sido transferidas para a Águas do Porto, EM, em março de 2007, foi desenvolvido o Projeto “Novas Águas Pluviais do Porto” que se traduz num conjunto de medidas destinadas a evitar a entrada de águas pluviais em sistemas de drenagem de águas residuais e de águas residuais em sistemas de drenagem de águas pluviais, de modo a eliminar a concomitante descarga de águas residuais não tratadas nos meios recetores e as dificuldades na exploração das ETAR. As principais linhas de ação da estratégia definida para esta área de atuação da empresa são as seguintes:

• Atualização e levantamento cadastral da rede de águas pluviais, assim como a sua modelação matemática; • Eliminação das ligações indevidas de águas residuais ao sistema de águas pluviais;• Implementação do plano de manutenção preventiva da rede, assim como a intervenção periódica em zonas críticas

de inundação, designadamente ao nível dos coletores, sarjetas, sumidouros e grelhas;• Substituição de dispositivos de coleta e de drenagem de águas pluviais que se encontram em mau estado de

conservação.Parte significativa da rede de águas pluviais, cujo comprimento total se estima em cerca de 660 km, é, ainda, insuficien-temente conhecida, pelo que se impõe proceder ao levantamento e atualização cadastral das infraestruturas existentes. Do mesmo modo, a informatização do cadastro deste sistema público continua a ser uma tarefa prioritária. Para o efeito, em 2013, o Grupo de Trabalho para o Cadastro e Infraestruturas prosseguiu as suas tarefas de recolha de informação atualizada relativa ao cadastro das redes de águas pluviais e de saneamento, bem como de identificação e caracterização das zonas mais problemáticas em termos de drenagem de águas pluviais e de saneamento;Em simultâneo, a empresa centrou os seus esforços na manutenção curativa e preventiva das infraestruturas, re-duzindo a substituição de coletores e outros órgãos do sistema ao mínimo indispensável dado que o levantamento cadastral ainda está em curso. Ainda assim foi necessário substituir 1,8 km de coletores de águas pluviais, bem como construir 0,7 km de coletores e 2 ramais de ligação.

7.4. Gestão de ribeiras7.4.1. Caracterização das de ribeiras do PortoAs ribeiras do Porto são um exemplo da gradual artificialidade dos ecossistemas fluviais que atravessam uma área urbana de génese secular. Verifica-se que, atualmente, 76% das linhas de água que cruzam a cidade se encontram entubadas (49,7 km de extensão).Reconhecendo a importância dos recursos hídricos como fator de desenvolvimento socioeconómico e de atividades de lazer, a Águas do Porto, EM, definiu o Projeto “Ribeiras do Porto” como um dos seus projetos estruturantes. A estratégia baseia-se em três eixos de intervenção: despoluir, desentubar e reabilitar.A despoluição das ribeiras está intimamente relacionada com a concretização do Projeto “Porto Saneamento 100%”, que se traduz na ligação à rede de saneamento de casas não ligadas e na identificação e eliminação de ligações indevi-das de águas residuais à rede de águas pluviais. Prevê-se que este projeto esteja concluído no final de 2013.

Figura 37 Caracterização das linhas de água da cidade do Porto

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 65

7.4. Gestão de ribeiras 7.4.1. Caracterização das de ribeiras do Porto

As ribeiras do Porto são um exemplo da gradual artificialidade dos ecossistemas fluviais que atravessam uma área urbana de génese secular. Verifica-se que, atualmente, 76% das linhas de água que cruzam a cidade se encontram entubadas (49,7 km de extensão).

Reconhecendo a importância dos recursos hídricos como fator de desenvolvimento socioeconómico e de atividades de lazer, a Águas do Porto, EM, definiu o Projeto “Ribeiras do Porto” como um dos

seus projetos estruturantes. A estratégia baseia-se em três eixos de intervenção: despoluir, desentubar e reabilitar.

A despoluição das ribeiras está intimamente relacionada com a concretização do Projeto “Porto Saneamento 100%”, que se traduz na ligação à rede de saneamento de casas não ligadas e na identificação e eliminação de ligações indevidas de águas residuais à rede de águas pluviais. Prevê-se que este projeto esteja concluído no final de 2013.

Figura 37 Caracterização das linhas de água da cidade do Porto

No âmbito de projetos de urbanização públicos e privados deve-se, sempre que possível, favorecer o desentubamento das linhas de água, na medida em que são diversos os benefícios obtidos: diminuição do risco de inundações;

maior facilidade de deteção de focos de poluição; melhoria da capacidade de autodepuração da água; aumento da conectividade ecológica; e criação de espaços de lazer e de contacto com a Natureza.

66 km Extensão das linhas

de água 12 N.º de ribeiras

4 N.º de rios

49,7 km Extensão das linhas de água entubadas

No âmbito de projetos de urbanização públicos e privados deve-se, sempre que possível, favorecer o desentubamento das linhas de água, na medida em que são diversos os benefícios obtidos: diminuição do risco de inundações; maior facilidade de deteção de focos de poluição; melhoria da capacidade de autodepuração da água; aumento da conectivi-dade ecológica; e criação de espaços de lazer e de contacto com a Natureza. Por último, a reabilitação de ribeiras assenta no princípio da utilização sustentável das linhas de água, preservando e melhorando as suas funções ecológicas ao mesmo tempo que tem em consideração questões sociais e económicas. Deste modo, os troços intervencionados ganham expressividade no tecido urbano através da construção de percursos temáticos, pedonais e cicláveis, dando continuidade às linhas de água, através da ligação de locais de interesse cultural e áreas verdes públicas na sua proximidade. A Águas do Porto, EM, tem, ao longo dos últimos anos, vindo a desenvolver projetos de requalificação das ribeiras da cidade, em especial nos troços a céu aberto e naqueles que, encontrando-se entubados, podem ser reconvertidos em áreas verdes.A empresa tem dado particular atenção à ribeira da Granja, com operações de regularização, desentubamento e requa-lificação dos troços do Viso (2010), Quinta do Rio (2011) e troços de Pinheiro Torres, Ramalde do Meio e Requesende (2012/2013), com o intuito de controlar as cheias e prevenir os riscos ambientais, bem como de identificar os prédios

não ligados à rede pública de saneamento, promovendo a qualificação territorial e ambiental das zonas de intervenção em benefício da qualidade de vida da população. Para além da reabilitação de troços a céu aberto decorreram, em 2013, duas obras de reforço estrutural de troços entubados na sequência de aluimentos e colapsos.

7.4.2. Projetos de reabilitaçãoEm 2013, em colaboração com a Divisão Municipal de Planeamento e Ordenamento do Território da Câmara Municipal do Porto, foi desenvolvido um estudo/projeto de reabilitação das ribeiras de Cartes e Currais, inserido na elaboração do Plano de Pormenor de Contumil.A proposta apresentada pela Águas do Porto, EM, consiste no desvio da ribeira de Currais, no troço da Rua de Nau Vitória, no seu desentubamento e na reabilitação de leito e margens, tal como mostra o mapa seguinte.

Figura 38 Proposta de reabilitação do troço da Rua de Nau Vitória da ribeira de Currais

66 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Por último, a reabilitação de ribeiras assenta no princípio da utilização sustentável das linhas de água, preservando e melhorando as suas funções ecológicas ao mesmo tempo que tem em consideração questões sociais e económicas.

Deste modo, os troços intervencionados ganham expressividade no tecido urbano através da construção de percursos temáticos, pedonais e cicláveis, dando continuidade às linhas de água, através da ligação de locais de interesse cultural e áreas verdes públicas na sua proximidade.

A Águas do Porto, E.M., tem, ao longo dos últimos anos, vindo a desenvolver projetos de requalificação das ribeiras da cidade, em especial nos troços a céu aberto e naqueles que, encontrando-se entubados, podem ser reconvertidos em áreas verdes.

A empresa tem dado particular atenção à ribeira da Granja, com operações de regularização, desentubamento e requalificação dos troços do Viso (2010), Quinta do Rio (2011) e troços de Pinheiro Torres, Ramalde do Meio e Requesende (2012/2013), com o intuito de controlar as

cheias e prevenir os riscos ambientais, bem como de identificar os prédios não ligados à rede pública de saneamento, promovendo a qualificação territorial e ambiental das zonas de intervenção em benefício da qualidade de vida da população.

Para além da reabilitação de troços a céu aberto decorreram, em 2013, duas obras de reforço estrutural de troços entubados na sequência de aluimentos e colapsos.

7.4.2. Projetos de reabilitação

Em 2013, em colaboração com a Divisão Municipal de Planeamento e Ordenamento do Território da Câmara Municipal do Porto, foi desenvolvido um estudo/projeto de reabilitação das ribeiras de Cartes e Currais, inserido na elaboração do Plano de Pormenor de Contumil.

A proposta apresentada pela Águas do Porto, EM, consiste no desvio da ribeira de Currais, no troço da Rua de Nau Vitória, no seu desentubamento e na reabilitação de leito e margens, tal como mostra o mapa seguinte.

Figura 38 Proposta de reabilitação do troço da Rua de Nau Vitória da ribeira de Currais

Paralelamente, a Águas do Porto, EM, tem colaborado com a Administração da Região Hidrográfica do Norte na análise de projetos de licenciamento que envolvam a reabilitação de ribeiras na cidade do Porto.

7.4.3. Inspeção, limpeza e manutenção

Ao longo de 2013 decorreram várias ações de inspeção de troços entubados das linhas de água da cidade do Porto, bem como de troços a

Paralelamente, a Águas do Porto, EM, tem colaborado com a Administração da Região Hidrográfica do Norte na análise de projetos de licenciamento que envolvam a reabilitação de ribeiras na cidade do Porto.

7.4.3. Inspeção, limpeza e manutenção Ao longo de 2013 decorreram várias ações de inspeção de troços entubados das linhas de água da cidade do Porto, bem como de troços a céu aberto, sujeitos ou não a ações prévias de reabilitação. Os resultados destas inspeções são encaminhados para as entidades competentes e dão origem a ações que visam corrigir as anomalias identificadas.Nas zonas já intervencionadas realizou-se, no decurso de 2013, um programa de limpeza da vegetação.

Figura 39 Inspeção de troços entubados de linhas de água

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 67

céu aberto, sujeitos ou não a ações prévias de reabilitação.

Os resultados destas inspeções são encaminhados para as entidades competentes e dão origem a ações que visam corrigir as anomalias identificadas.

Nas zonas já intervencionadas realizou-se, no decurso de 2013, um programa de limpeza da vegetação.

Figura 39 Inspeção de troços entubados de linhas de água

7.4.4. Reabilitação de ribeiras

Em 2013, foi concretizada a empreitada de reabilitação dos troços de Ramalde do Meio, de Requesende e de Pinheiro Torres, dando continuidade à Fase 1 e 2 de reabilitação da ribeira da Granja, nos troços do Viso e da Quinta do Rio, respetivamente.

Nos troços de Ramalde do Meio e de Requesende, a empreitada envolveu a limpeza e a remoção de resíduos, a limpeza e o corte seletivo de vegetação invasora, o reperfilamento do leito da ribeira com modelações de terreno e a criação de uma bacia de retenção a montante da passagem hidráulica existente na Rua de Requesende.

Procedeu-se também à identificação dos prédios não ligados à rede pública de saneamento, à estabilização de margens e leito com enrocamento vivo, à

plantação de sementeiras e à criação de um caminho pedonal e ciclável. Estes caminhos interligam com os já existentes no troço da Quinta do Rio e Viso, reabilitados em 2011 e 2010, respetivamente, a jusante.

Quanto ao troço junto ao Bairro de Pinheiro Torres, os trabalhos concretizados pela Águas do Porto, EM, incluíram a reabilitação de um muro antigo de pedra de suporte da margem direita da ribeira, a estabilização do talude, a construção de novos muros de suporte em pedra e a plantação de espécies autóctones.

Foi também criado um caminho pedonal ao longo da linha de água que permita a ligação entre a Rua de Dom João Mascarenhas e a Rua Dr. Nuno Pinheiro Torres.

Figura 40 Reabilitação do troço de Requesende (antes e após a intervenção)

7.4.4. Reabilitação de ribeirasEm 2013, foi concretizada a empreitada de reabilitação dos troços de Ramalde do Meio, de Requesende e de Pinheiro Torres, dando continuidade à Fase 1 e 2 de reabilitação da ribeira da Granja, nos troços do Viso e da Quinta do Rio, respetivamente. Nos troços de Ramalde do Meio e de Requesende, a empreitada envolveu a limpeza e a remoção de resíduos, a limpeza e o corte seletivo de vegetação invasora, o reperfilamento do leito da ribeira com modelações de terreno e a criação de uma bacia de retenção a montante da passagem hidráulica existente na Rua de Requesende. Procedeu-se também à identificação dos prédios não ligados à rede pública de saneamento, à estabilização de margens e leito com enrocamento vivo, à plantação de sementeiras e à criação de um caminho pedonal e ciclável. Estes cami-nhos interligam com os já existentes no troço da Quinta do Rio e Viso, reabilitados em 2011 e 2010, respetivamente, a jusante.Quanto ao troço junto ao Bairro de Pinheiro Torres, os trabalhos concretizados pela Águas do Porto, EM, incluíram a reabilitação de um muro antigo de pedra de suporte da margem direita da ribeira, a estabilização do talude, a constru-ção de novos muros de suporte em pedra e a plantação de espécies autóctones. Foi também criado um caminho pedonal ao longo da linha de água que permita a ligação entre a Rua de Dom João Mascarenhas e a Rua Dr. Nuno Pinheiro Torres.

Figura 40 Reabilitação do troço de Requesende (antes e após a intervenção)

68 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Figura 41 Reabilitação do troço de Ramalde do Meio (antes e após a intervenção)

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 69

Figura 41 Reabilitação do troço de Ramalde do Meio (antes e após a intervenção)

Figura 42 Reabilitação do troço de Pinheiro Torres (antes e após a intervenção)

7.4.5. Reforço estrutural de troços entubados

Durante o ano de 2013 registaram-se alguns aluimentos e situações de instabilidade estrutural em linhas de água entubadas. Na ribeira da Granja ocorreram duas situações de colapso da estrutura, a primeira junto ao Clube Fluvial Portuense, na rua

Aleixo da Mota, e a segunda na rua D. Pedro Meneses. Também no troço da rua Mouzinho da Silveira, no rio da Vila, foram registados aluimentos da estrutura entubada.

Figura 43 Aluimentos registados em troços entubados da ribeira da Granja

Figura 42 Reabilitação do troço de Pinheiro Torres (antes e após a intervenção)

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 69

Figura 41 Reabilitação do troço de Ramalde do Meio (antes e após a intervenção)

Figura 42 Reabilitação do troço de Pinheiro Torres (antes e após a intervenção)

7.4.5. Reforço estrutural de troços entubados

Durante o ano de 2013 registaram-se alguns aluimentos e situações de instabilidade estrutural em linhas de água entubadas. Na ribeira da Granja ocorreram duas situações de colapso da estrutura, a primeira junto ao Clube Fluvial Portuense, na rua

Aleixo da Mota, e a segunda na rua D. Pedro Meneses. Também no troço da rua Mouzinho da Silveira, no rio da Vila, foram registados aluimentos da estrutura entubada.

Figura 43 Aluimentos registados em troços entubados da ribeira da Granja

7.4.5. Reforço estrutural de troços entubadosDurante o ano de 2013 registaram-se alguns aluimentos e situações de instabilidade estrutural em linhas de água entubadas. Na ribeira da Granja ocorreram duas situações de colapso da estrutura, a primeira junto ao Clube Fluvial Portuense, na ruaAleixo da Mota, e a segunda na rua D. Pedro Meneses. Também no troço da rua Mouzinho da Silveira, no rio da Vila, foram registados aluimentos da estrutura entubada.

Figura 43 Aluimentos registados em troços entubados da ribeira da Granja

70 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Rua Aleixo Mota Rua Dom Pedro Meneses Neste sentido, foram lançados procedimentos concursais para a reparação pontual das estruturas afetadas. Os trabalhos realizados na zona de colapso da rua Aleixo da Mota, na ribeira da Granja, numa extensão aproximada de 50 metros, compreenderam a execução de uma rampa de acesso, a limpeza e reabilitação do leito da galeria, o reforço estrutural e a construção do acesso à linha de água.

No caso da rua Mouzinho da Silveira, no rio da Vila, constatou-se que ocorreu o desmoronamento da parede lateral norte da galeria numa extensão de 8 metros, tendo sido necessário proceder ao enchimento com betão na base da galeria e na referida parede. O registo fotográfico dessas intervenções encontra-se espelhado nas figuras seguintes.

Figura 44 Reforço estrutural da ribeira da Granja, na Rua Aleixo Mota

Page 7: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

Neste sentido, foram lançados procedimentos concursais para a reparação pontual das estruturas afetadas. Os tra-balhos realizados na zona de colapso da rua Aleixo da Mota, na ribeira da Granja, numa extensão aproximada de 50 metros, compreenderam a execução de uma rampa de acesso, a limpeza e reabilitação do leito da galeria, o reforço estrutural e a construção do acesso à linha de água. No caso da rua Mouzinho da Silveira, no rio da Vila, constatou-se que ocorreu o desmoronamento da parede lateral norte da galeria numa extensão de 8 metros, tendo sido necessário proceder ao enchimento com betão na base da galeria e na referida parede. O registo fotográfico dessas intervenções encontra-se espelhado nas figuras seguintes.

Figura 44 Reforço estrutural da ribeira da Granja, na Rua Aleixo Mota

70 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Rua Aleixo Mota Rua Dom Pedro Meneses Neste sentido, foram lançados procedimentos concursais para a reparação pontual das estruturas afetadas. Os trabalhos realizados na zona de colapso da rua Aleixo da Mota, na ribeira da Granja, numa extensão aproximada de 50 metros, compreenderam a execução de uma rampa de acesso, a limpeza e reabilitação do leito da galeria, o reforço estrutural e a construção do acesso à linha de água.

No caso da rua Mouzinho da Silveira, no rio da Vila, constatou-se que ocorreu o desmoronamento da parede lateral norte da galeria numa extensão de 8 metros, tendo sido necessário proceder ao enchimento com betão na base da galeria e na referida parede. O registo fotográfico dessas intervenções encontra-se espelhado nas figuras seguintes.

Figura 44 Reforço estrutural da ribeira da Granja, na Rua Aleixo Mota

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 71

Figura 45 Reforço estrutural do rio da Vila, na Rua Mouzinho da Silveira

7.4.6. Plano de amostragem

Em 2013, a empresa deu continuidade ao plano de amostragens de rotina da qualidade da água das ribeiras, que contempla a recolha de amostras em pontos na proximidade da foz de cada ribeira, na confluência dos principais afluentes e na fronteira com municípios vizinhos.

Foram realizadas pelo Laboratório 968 análises nas várias ribeiras da cidade do Porto, das quais 697 referentes a parâmetros físico-químicos e 271 relativas a parâmetros bacteriológicos, tal como demonstrado na Tabela 15.

Tabela 15

Análises realizadas à água das ribeiras

Tipo de Análises 2013 2012

Análises Físico-Químicas 697 1.036 Análises Bacteriológicas 271 606

Total 968 1.642

No ano transato, no âmbito do Projeto WAT, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, continuou com a campanha de amostragens em pontos das águas subterrâneas e superficiais da bacia hidrográfica urbana da ribeira do Poço das Patas com a finalidade de caracterizar a qualidade físico-química e bacteriológica.

Tabela 16 Análises realizadas à água da ribeira do Poço das Patas

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 480 484 Análises Bacteriológicas 60 44

Total 540 528

Figura 45 Reforço estrutural do rio da Vila, na Rua Mouzinho da Silveira

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 71

Figura 45 Reforço estrutural do rio da Vila, na Rua Mouzinho da Silveira

7.4.6. Plano de amostragem

Em 2013, a empresa deu continuidade ao plano de amostragens de rotina da qualidade da água das ribeiras, que contempla a recolha de amostras em pontos na proximidade da foz de cada ribeira, na confluência dos principais afluentes e na fronteira com municípios vizinhos.

Foram realizadas pelo Laboratório 968 análises nas várias ribeiras da cidade do Porto, das quais 697 referentes a parâmetros físico-químicos e 271 relativas a parâmetros bacteriológicos, tal como demonstrado na Tabela 15.

Tabela 15

Análises realizadas à água das ribeiras

Tipo de Análises 2013 2012

Análises Físico-Químicas 697 1.036 Análises Bacteriológicas 271 606

Total 968 1.642

No ano transato, no âmbito do Projeto WAT, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, continuou com a campanha de amostragens em pontos das águas subterrâneas e superficiais da bacia hidrográfica urbana da ribeira do Poço das Patas com a finalidade de caracterizar a qualidade físico-química e bacteriológica.

Tabela 16 Análises realizadas à água da ribeira do Poço das Patas

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 480 484 Análises Bacteriológicas 60 44

Total 540 528

7.4.6. Plano de amostragemEm 2013, a empresa deu continuidade ao plano de amostragens de rotina da qualidade da água das ribeiras, que con-templa a recolha de amostras em pontos na proximidade da foz de cada ribeira, na confluência dos principais afluentes e na fronteira com municípios vizinhos.Foram realizadas pelo Laboratório 968 análises nas várias ribeiras da cidade do Porto, das quais 697 referentes a parâ-metros físico-químicos e 271 relativas a parâmetros bacteriológicos, tal como demonstrado na Tabela 15.

Tabela 15 Análises realizadas à água das ribeiras

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 71

Figura 45 Reforço estrutural do rio da Vila, na Rua Mouzinho da Silveira

7.4.6. Plano de amostragem

Em 2013, a empresa deu continuidade ao plano de amostragens de rotina da qualidade da água das ribeiras, que contempla a recolha de amostras em pontos na proximidade da foz de cada ribeira, na confluência dos principais afluentes e na fronteira com municípios vizinhos.

Foram realizadas pelo Laboratório 968 análises nas várias ribeiras da cidade do Porto, das quais 697 referentes a parâmetros físico-químicos e 271 relativas a parâmetros bacteriológicos, tal como demonstrado na Tabela 15.

Tabela 15

Análises realizadas à água das ribeiras

Tipo de Análises 2013 2012

Análises Físico-Químicas 697 1.036 Análises Bacteriológicas 271 606

Total 968 1.642

No ano transato, no âmbito do Projeto WAT, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, continuou com a campanha de amostragens em pontos das águas subterrâneas e superficiais da bacia hidrográfica urbana da ribeira do Poço das Patas com a finalidade de caracterizar a qualidade físico-química e bacteriológica.

Tabela 16 Análises realizadas à água da ribeira do Poço das Patas

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 480 484 Análises Bacteriológicas 60 44

Total 540 528

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 71

Figura 45 Reforço estrutural do rio da Vila, na Rua Mouzinho da Silveira

7.4.6. Plano de amostragem

Em 2013, a empresa deu continuidade ao plano de amostragens de rotina da qualidade da água das ribeiras, que contempla a recolha de amostras em pontos na proximidade da foz de cada ribeira, na confluência dos principais afluentes e na fronteira com municípios vizinhos.

Foram realizadas pelo Laboratório 968 análises nas várias ribeiras da cidade do Porto, das quais 697 referentes a parâmetros físico-químicos e 271 relativas a parâmetros bacteriológicos, tal como demonstrado na Tabela 15.

Tabela 15

Análises realizadas à água das ribeiras

Tipo de Análises 2013 2012

Análises Físico-Químicas 697 1.036 Análises Bacteriológicas 271 606

Total 968 1.642

No ano transato, no âmbito do Projeto WAT, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, continuou com a campanha de amostragens em pontos das águas subterrâneas e superficiais da bacia hidrográfica urbana da ribeira do Poço das Patas com a finalidade de caracterizar a qualidade físico-química e bacteriológica.

Tabela 16 Análises realizadas à água da ribeira do Poço das Patas

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 480 484 Análises Bacteriológicas 60 44

Total 540 528

No ano transato, no âmbito do Projeto WAT, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, continuou com a campanha de amostragens em pontos das águas subterrâneas e superficiais da bacia hidrográfica urbana da ribeira do Poço das Patas com a finalidade de caracterizar a qualidade físico-química e bacteriológica.

Tabela 16 Análises realizadas à água da ribeira do Poço das Patas

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 71

Figura 45 Reforço estrutural do rio da Vila, na Rua Mouzinho da Silveira

7.4.6. Plano de amostragem

Em 2013, a empresa deu continuidade ao plano de amostragens de rotina da qualidade da água das ribeiras, que contempla a recolha de amostras em pontos na proximidade da foz de cada ribeira, na confluência dos principais afluentes e na fronteira com municípios vizinhos.

Foram realizadas pelo Laboratório 968 análises nas várias ribeiras da cidade do Porto, das quais 697 referentes a parâmetros físico-químicos e 271 relativas a parâmetros bacteriológicos, tal como demonstrado na Tabela 15.

Tabela 15

Análises realizadas à água das ribeiras

Tipo de Análises 2013 2012

Análises Físico-Químicas 697 1.036 Análises Bacteriológicas 271 606

Total 968 1.642

No ano transato, no âmbito do Projeto WAT, o Laboratório de Análises da Águas do Porto, EM, continuou com a campanha de amostragens em pontos das águas subterrâneas e superficiais da bacia hidrográfica urbana da ribeira do Poço das Patas com a finalidade de caracterizar a qualidade físico-química e bacteriológica.

Tabela 16 Análises realizadas à água da ribeira do Poço das Patas

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 480 484 Análises Bacteriológicas 60 44

Total 540 528

7.5. Gestão da frente marítima7.5.1. Caracterização das praias do PortoCom uma tradição de banhos que remonta ao século XIX, quando os ingleses lançaram a moda de fechar as suas casas na cidade para irem passar uns meses à beira-mar, as praias do Porto distinguem-se hoje pela sua qualidade tanto nas águas balneares como nas infraestruturas e serviços disponíveis. Existem nove praias urbanas designadas (Castelo do Queijo, Homem do Leme, Molhe, Gondarém, Luz, Ingleses, Ourigo, Carneiro e Pastoras) que delimitam a faixa litoral da cidade do Porto, desde o Castelo do Queijo, na proximi-dade do Parque da Cidade, até ao Carneiro, junto ao Forte de São João da Foz do Douro, onde o rio Douro se dilui no Oceano Atlântico. Estas praias estão agrupadas em quatro zonas balneares oficiais (Castelo do Queijo, Homem do Leme, Gondarém e Foz).As zonas balneares do Município do Porto são desenhadas pelo perfil serrilhado de formações rochosas milenares, ora prolongando-se terra adentro em areais convidativos, ora formando conchas de areia dourada ladeadas por rochas negras altaneiras. Destacam-se na paisagem marítima os afloramentos de vários tipos de rochas metamórficas de idade Pré-Câmbrica (mais antigos que 570 milhões de anos) recortados por granitos variscos, com 290 milhões de anos. Este conjun-to litológico constitui o Complexo Metamórfico da Foz do Douro, classificado em 2001 como Património Natural Municipal. Na perspetiva da melhoria contínua, a Águas do Porto, EM, tem dado continuidade, ao Projeto Porto Bandeira Azul, de forma a assegurar os padrões de qualidade necessários ao desenvolvimento da prática balnear e ao cumprimento dos critérios necessários para a atribuição da Bandeira Azul às zonas balneares da cidade, designadamente: informação e educação ambiental, qualidade da água, gestão ambiental e segurança e serviços. As várias bandeiras hasteadas nas praias do Porto na presente época balnear são apresentadas na Figura 46.

Figura 46 Caracterização da orla costeira do Porto e a implantação do Programa Bandeira Azul

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 73

7.5. Gestão da frente marítima 7.5.1. Caracterização das praias do Porto

Com uma tradição de banhos que remonta ao século XIX, quando os ingleses lançaram a moda de fechar as suas casas na cidade para irem passar uns meses à beira-mar, as praias do Porto distinguem-se hoje pela sua qualidade tanto nas águas balneares como nas infraestruturas e serviços disponíveis.

Existem nove praias urbanas designadas (Castelo do Queijo, Homem do Leme, Molhe, Gondarém, Luz, Ingleses, Ourigo, Carneiro e Pastoras) que delimitam a faixa litoral da cidade do Porto, desde o Castelo do Queijo, na proximidade do Parque da Cidade, até ao Carneiro, junto ao Forte de São João da Foz do Douro, onde o rio Douro se dilui no Oceano Atlântico. Estas praias estão agrupadas em quatro zonas balneares oficiais (Castelo do Queijo, Homem do Leme, Gondarém e Foz).

As zonas balneares do Município do Porto são desenhadas pelo perfil serrilhado de formações rochosas milenares, ora prolongando-se terra adentro em areais convidativos, ora formando conchas de areia dourada ladeadas por rochas negras altaneiras.

Destacam-se na paisagem marítima os afloramentos de vários tipos de rochas metamórficas de idade Pré-Câmbrica (mais antigos que 570 milhões de anos) recortados por granitos variscos, com 290 milhões de anos. Este conjunto litológico constitui o Complexo Metamórfico da Foz do Douro, classificado em 2001 como Património Natural Municipal.

Na perspetiva da melhoria contínua, a Águas do Porto, EM, tem dado continuidade, ao Projeto Porto Bandeira Azul, de forma a assegurar os padrões de qualidade necessários ao desenvolvimento da prática balnear e ao cumprimento dos critérios necessários para a atribuição da Bandeira Azul às zonas balneares da cidade, designadamente: informação e educação ambiental, qualidade da água, gestão ambiental e segurança e serviços.

As várias bandeiras hasteadas nas praias do Porto na presente época balnear são apresentadas na Figura 46.

Figura 46 Caracterização da orla costeira do Porto e a implantação do Programa Bandeira Azul

3 km Extensão da linha

de costa

9 N.º de praias designadas

4 N.º de zonas

balneares

3 N.º de zonas balneares

com Bandeira Azul

Em 2013, a empresa manteve o galardão Bandeira Azul nas zonas balneares do Homem do Leme, de Gondarém e da Foz, e a classificação de “Praia com Qualidade de Ouro” na Zona Balnear da Foz. Esta distinção é atribuída pela associa-ção ambientalista Quercus e distingue a qualidade de excelência que a água balnear da Foz oferece. A Zona Balnear do Homem do Leme conservou também o galardão “Praia Acessível, Praia para Todos!”, atribuído pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, IP, sinal de que reúne um conjunto de condições que permitem o seu uso por todas as pessoas, sem que se ponha em causa a idade e as dificuldades de locomoção ou mobilidade.As contínuas intervenções de melhoria da orla costeira do Porto, quer em termos de acessibilidades e mobilidade quer em termos de novas estruturas de apoio, têm contribuído para aumentar o número de turistas e visitantes que procuram as praias do concelho.

Figura 47 Zonas balneares do Porto

74 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Em 2013, a empresa manteve o galardão Bandeira Azul nas zonas balneares do Homem do Leme, de Gondarém e da Foz, e a classificação de “Praia com Qualidade de Ouro” na Zona Balnear da Foz. Esta distinção é atribuída pela associação ambientalista Quercus e distingue a qualidade de excelência que a água balnear da Foz oferece.

A Zona Balnear do Homem do Leme conservou também o galardão “Praia Acessível, Praia para Todos!”, atribuído pelo Instituto Nacional para a

Reabilitação, IP, sinal de que reúne um conjunto de condições que permitem o seu uso por todas as pessoas, sem que se ponha em causa a idade e as dificuldades de locomoção ou mobilidade.

As contínuas intervenções de melhoria da orla costeira do Porto, quer em termos de acessibilidades e mobilidade quer em termos de novas estruturas de apoio, têm contribuído para aumentar o número de turistas e visitantes que procuram as praias do concelho.

Figura 47 Zonas balneares do Porto

Zona Balnear do Homem do Leme

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 75

7.5.2. Informação e educação ambiental

Ao longo da época balnear, foi dado especial enfoque à componente de informação e educação ambiental, visando promover os objetivos do Programa Bandeira Azul: aumentar a consciencialização e a preocupação com o ambiente costeiro dos banhistas e promover o uso sustentável das zonas balneares para o recreio, lazer e turismo.

Neste âmbito, em todas as zonas balneares concessionadas foram colocados painéis informativos, onde constavam todos os dados solicitados pelas entidades competentes, e desenvolvidas atividades de educação ambiental em

parceira com o Gabinete de Ambiente da Câmara Municipal do Porto e com o Pavilhão da Água.

A qualidade da água balnear do Município do Porto é avaliada em duas fases: no decurso da época balnear, através do método de amostras únicas, definido pela Comissão Técnica de Acompanhamento do Decreto-Lei n.º 135/2009, de 3 de junho; e, no final da época balnear através dos resultados dos programas de monitorização, tendo por base quatro anos de histórico. Essa classificação é evidenciada na Tabela 17.

Tabela 17 Classificação da qualidade das águas balneares em 2013

Foz Gondarém Homem do Leme Castelo do Queijo

Classificação da Qualidade 2009 – 2012

Excelente Excelente Excelente Aceitável

Classificação da Qualidade 2010 – 2013

Excelente Excelente Excelente Aceitável

Zona Balnear de Gondarém

Zona Balnear da Foz

7.5.2. Informação e educação ambientalAo longo da época balnear, foi dado especial enfoque à componente de informação e educação ambiental, visando promover os objetivos do Programa Bandeira Azul: aumentar a consciencialização e a preocupação com o ambiente costeiro dos banhistas e promover o uso sustentável das zonas balneares para o recreio, lazer e turismo. Neste âmbito, em todas as zonas balneares concessionadas foram colocados painéis informativos, onde constavam to-dos os dados solicitados pelas entidades competentes, e desenvolvidas atividades de educação ambiental em parceira com o Gabinete de Ambiente da Câmara Municipal do Porto e com o Pavilhão da Água.A qualidade da água balnear do Município do Porto é avaliada em duas fases: no decurso da época balnear, através do método de amostras únicas, definido pela Comissão Técnica de Acompanhamento do Decreto-Lei n.º 135/2009, de 3 de junho; e, no final da época balnear através dos resultados dos programas de monitorização, tendo por base quatro anos de histórico. Essa classificação é evidenciada na Tabela 17.

Tabela 17 Classificação da qualidade das águas balneares em 2013

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 75

7.5.2. Informação e educação ambiental

Ao longo da época balnear, foi dado especial enfoque à componente de informação e educação ambiental, visando promover os objetivos do Programa Bandeira Azul: aumentar a consciencialização e a preocupação com o ambiente costeiro dos banhistas e promover o uso sustentável das zonas balneares para o recreio, lazer e turismo.

Neste âmbito, em todas as zonas balneares concessionadas foram colocados painéis informativos, onde constavam todos os dados solicitados pelas entidades competentes, e desenvolvidas atividades de educação ambiental em

parceira com o Gabinete de Ambiente da Câmara Municipal do Porto e com o Pavilhão da Água.

A qualidade da água balnear do Município do Porto é avaliada em duas fases: no decurso da época balnear, através do método de amostras únicas, definido pela Comissão Técnica de Acompanhamento do Decreto-Lei n.º 135/2009, de 3 de junho; e, no final da época balnear através dos resultados dos programas de monitorização, tendo por base quatro anos de histórico. Essa classificação é evidenciada na Tabela 17.

Tabela 17 Classificação da qualidade das águas balneares em 2013

Foz Gondarém Homem do Leme Castelo do Queijo

Classificação da Qualidade 2009 – 2012

Excelente Excelente Excelente Aceitável

Classificação da Qualidade 2010 – 2013

Excelente Excelente Excelente Aceitável

Zona Balnear de Gondarém

Zona Balnear da Foz

O plano de monitorização anual das águas balneares é definido e executado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).Para além do controlo feito pelas entidades competentes, a Águas do Porto, EM, desenvolve, através do seu Labo-ratório, um programa de monitorização diária da qualidade microbiológica das águas balneares, o que permite adotar medidas de gestão em tempo útil de forma a salvaguardar a saúde pública. A Tabela 18 resume o controlo analítico realizado às águas balneares do Município do Porto, entre 2011 e 2013.

Tabela 18 Análises realizadas às águas balneares

76 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

O plano de monitorização anual das águas balneares é definido e executado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Para além do controlo feito pelas entidades competentes, a Águas do Porto, EM, desenvolve, através do seu Laboratório, um programa de monitorização diária da qualidade microbiológica das águas balneares, o que permite adotar medidas de gestão em tempo útil de forma a salvaguardar a saúde pública.

A Tabela 18 resume o controlo analítico realizado às águas balneares do Município do Porto, entre 2011 e 2013.

Tabela 18 Análises realizadas às águas balneares

(*) Tendo em conta o histórico, o número de amostras colhidas foi reduzido relativamente aos anos anteriores

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 568 952 Análises Bacteriológicas 755 1.203

Total 1.323(*) 2.155

No último ano, o Laboratório da empresa efetuou um total de 1.323 análises, das quais 568 incidiram nos parâmetros físico-químicos e 755 nos parâmetros bacteriológicos. Os resultados obtidos em cada amostragem podem ser consultados no sítio das praias do Porto (http://www.praiasdoporto.pt/inicio.aspx).

Tal como pode ser observado na tabela seguinte, esta monitorização engloba também as ribeiras com potencial impacto na qualidade das águas balneares.

Tabela 19 Análises realizadas à água das ribeiras com impacto nas praias

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 289 257 Análises Bacteriológicas 118 205

Total 407 462

Na época balnear 2013, mantiveram-se os resultados obtidos na época balnear transata: 75% das águas balneares com classificação “Excelente” e 25% com classificação “Aceitável”.

Estes resultados refletem as medidas de gestão adotadas, tal como se encontra refletido no indicador relativo à percentagem de águas balneares agrupadas por classificação (ver Figura 48).

Figura

48 Percentagem de águas balneares agrupadas por classificação

7.5.3. Qualidade ambiental, segurança e serviços

A gestão ambiental das zonas balneares do Porto é desenvolvida através da cooperação estabelecida entre as diferentes entidades competentes: APA (ex-ARH do Norte), Unidade de Saúde Pública – ACES Porto Ocidental, Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), Capitania do Porto do Douro, Capitania do Porto de Leixões e concessionários.

Desta forma, através da cooperação estreita e da participação ativa de todos os intervenientes na gestão da faixa costeira, garante-se o cumprimento integral dos critérios do Programa Bandeira Azul.

Além da melhoria da qualidade da água e dos areais, a Águas do Porto, EM, centra também os seus esforços no reordenamento e requalificação dos espaços limítrofes às áreas de atividade balnear. Com efeito, têm sido várias as intervenções realizadas nas zonas balneares para melhorar as condições de acessibilidade, beneficiar os equipamentos e serviços disponibilizados e valorizar os espaços envolventes.

Na época balnear de 2013, foi dada especial relevância à requalificação das instalações sanitárias da zona balnear do Homem do Leme, mantendo-se os habituais trabalhos de

No último ano, o Laboratório da empresa efetuou um total de 1.323 análises, das quais 568 incidiram nos parâmetros físico-químicos e 755 nos parâmetros bacteriológicos. Os resultados obtidos em cada amostragem podem ser consul-tados no sítio das praias do Porto (http://www.praiasdoporto.pt/inicio.aspx).Tal como pode ser observado na tabela seguinte, esta monitorização engloba também as ribeiras com potencial impacto na qualidade das águas balneares.

Tabela 19 Análises realizadas à água das ribeiras com impacto nas praias

76 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

O plano de monitorização anual das águas balneares é definido e executado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Para além do controlo feito pelas entidades competentes, a Águas do Porto, EM, desenvolve, através do seu Laboratório, um programa de monitorização diária da qualidade microbiológica das águas balneares, o que permite adotar medidas de gestão em tempo útil de forma a salvaguardar a saúde pública.

A Tabela 18 resume o controlo analítico realizado às águas balneares do Município do Porto, entre 2011 e 2013.

Tabela 18 Análises realizadas às águas balneares

(*) Tendo em conta o histórico, o número de amostras colhidas foi reduzido relativamente aos anos anteriores

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 568 952 Análises Bacteriológicas 755 1.203

Total 1.323(*) 2.155

No último ano, o Laboratório da empresa efetuou um total de 1.323 análises, das quais 568 incidiram nos parâmetros físico-químicos e 755 nos parâmetros bacteriológicos. Os resultados obtidos em cada amostragem podem ser consultados no sítio das praias do Porto (http://www.praiasdoporto.pt/inicio.aspx).

Tal como pode ser observado na tabela seguinte, esta monitorização engloba também as ribeiras com potencial impacto na qualidade das águas balneares.

Tabela 19 Análises realizadas à água das ribeiras com impacto nas praias

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 289 257 Análises Bacteriológicas 118 205

Total 407 462

Na época balnear 2013, mantiveram-se os resultados obtidos na época balnear transata: 75% das águas balneares com classificação “Excelente” e 25% com classificação “Aceitável”.

Estes resultados refletem as medidas de gestão adotadas, tal como se encontra refletido no indicador relativo à percentagem de águas balneares agrupadas por classificação (ver Figura 48).

Figura

48 Percentagem de águas balneares agrupadas por classificação

7.5.3. Qualidade ambiental, segurança e serviços

A gestão ambiental das zonas balneares do Porto é desenvolvida através da cooperação estabelecida entre as diferentes entidades competentes: APA (ex-ARH do Norte), Unidade de Saúde Pública – ACES Porto Ocidental, Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), Capitania do Porto do Douro, Capitania do Porto de Leixões e concessionários.

Desta forma, através da cooperação estreita e da participação ativa de todos os intervenientes na gestão da faixa costeira, garante-se o cumprimento integral dos critérios do Programa Bandeira Azul.

Além da melhoria da qualidade da água e dos areais, a Águas do Porto, EM, centra também os seus esforços no reordenamento e requalificação dos espaços limítrofes às áreas de atividade balnear. Com efeito, têm sido várias as intervenções realizadas nas zonas balneares para melhorar as condições de acessibilidade, beneficiar os equipamentos e serviços disponibilizados e valorizar os espaços envolventes.

Na época balnear de 2013, foi dada especial relevância à requalificação das instalações sanitárias da zona balnear do Homem do Leme, mantendo-se os habituais trabalhos de

Na época balnear 2013, mantiveram-se os resultados obtidos na época balnear transata: 75% das águas balneares com classificação “Excelente” e 25% com classificação “Aceitável”. Estes resultados refletem as medidas de gestão adotadas, tal como se encontra refletido no indicador relativo à percentagem de águas balneares agrupadas por classificação (ver Figura 48).

Figura 48 Percentagem de águas balneares agrupadas por classificação

76 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

O plano de monitorização anual das águas balneares é definido e executado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Para além do controlo feito pelas entidades competentes, a Águas do Porto, EM, desenvolve, através do seu Laboratório, um programa de monitorização diária da qualidade microbiológica das águas balneares, o que permite adotar medidas de gestão em tempo útil de forma a salvaguardar a saúde pública.

A Tabela 18 resume o controlo analítico realizado às águas balneares do Município do Porto, entre 2011 e 2013.

Tabela 18 Análises realizadas às águas balneares

(*) Tendo em conta o histórico, o número de amostras colhidas foi reduzido relativamente aos anos anteriores

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 568 952 Análises Bacteriológicas 755 1.203

Total 1.323(*) 2.155

No último ano, o Laboratório da empresa efetuou um total de 1.323 análises, das quais 568 incidiram nos parâmetros físico-químicos e 755 nos parâmetros bacteriológicos. Os resultados obtidos em cada amostragem podem ser consultados no sítio das praias do Porto (http://www.praiasdoporto.pt/inicio.aspx).

Tal como pode ser observado na tabela seguinte, esta monitorização engloba também as ribeiras com potencial impacto na qualidade das águas balneares.

Tabela 19 Análises realizadas à água das ribeiras com impacto nas praias

Tipo de Análises 2013 2012 Análises Físico-Químicas 289 257 Análises Bacteriológicas 118 205

Total 407 462

Na época balnear 2013, mantiveram-se os resultados obtidos na época balnear transata: 75% das águas balneares com classificação “Excelente” e 25% com classificação “Aceitável”.

Estes resultados refletem as medidas de gestão adotadas, tal como se encontra refletido no indicador relativo à percentagem de águas balneares agrupadas por classificação (ver Figura 48).

Figura

48 Percentagem de águas balneares agrupadas por classificação

7.5.3. Qualidade ambiental, segurança e serviços

A gestão ambiental das zonas balneares do Porto é desenvolvida através da cooperação estabelecida entre as diferentes entidades competentes: APA (ex-ARH do Norte), Unidade de Saúde Pública – ACES Porto Ocidental, Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), Capitania do Porto do Douro, Capitania do Porto de Leixões e concessionários.

Desta forma, através da cooperação estreita e da participação ativa de todos os intervenientes na gestão da faixa costeira, garante-se o cumprimento integral dos critérios do Programa Bandeira Azul.

Além da melhoria da qualidade da água e dos areais, a Águas do Porto, EM, centra também os seus esforços no reordenamento e requalificação dos espaços limítrofes às áreas de atividade balnear. Com efeito, têm sido várias as intervenções realizadas nas zonas balneares para melhorar as condições de acessibilidade, beneficiar os equipamentos e serviços disponibilizados e valorizar os espaços envolventes.

Na época balnear de 2013, foi dada especial relevância à requalificação das instalações sanitárias da zona balnear do Homem do Leme, mantendo-se os habituais trabalhos de

7.5.3. Qualidade ambiental, segurança e serviçosA gestão ambiental das zonas balneares do Porto é desenvolvida através da cooperação estabelecida entre as diferen-tes entidades competentes: APA (ex-ARH do Norte), Unidade de Saúde Pública – ACES Porto Ocidental, Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), Capitania do Porto do Douro, Capitania do Porto de Leixões e concessionários. Desta forma, através da cooperação estreita e da participação ativa de todos os intervenientes na gestão da faixa costeira, garante-se o cumprimento integral dos critérios do Programa Bandeira Azul.Além da melhoria da qualidade da água e dos areais, a Águas do Porto, EM, centra também os seus esforços no reordenamento e requalificação dos espaços limítrofes às áreas de atividade balnear. Com efeito, têm sido várias as intervenções realizadas nas zonas balneares para melhorar as condições de acessibilidade, beneficiar os equipamentos e serviços disponibilizados e valorizar os espaços envolventes.Na época balnear de 2013, foi dada especial relevância à requalificação das instalações sanitárias da zona balnear do Homem do Leme, mantendo-se os habituais trabalhos de instalação de equipamentos (chuveiros, lava-pés, bebedou-ros, estacionamento de bicicletas, ecopontos e porta-cinzeiros).

Figura 49 Equipamentos instalados na época balnear 2013

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 77

instalação de equipamentos (chuveiros, lava-pés, bebedouros, estacionamento de bicicletas,

ecopontos e porta-cinzeiros).

Figura 49 Equipamentos instalados na época balnear 2013

7.5.4. Homem do Leme: praia acessível

Pelo sexto ano consecutivo, a praia do Homem do Leme hasteou a bandeira de Praia Acessível durante a época balnear 2013. Trata-se de uma distinção que reconhece que esta zona balnear possui um conjunto de condições que permitam a sua utilização por todas as pessoas, independentemente da idade e das dificuldades de locomoção ou de mobilidade.

Com a criação de novos acessos e a instalação de diversos serviços de apoio nesta zona balnear, a Águas do Porto, EM, contribui, assim, para o cumprimento do compromisso que o Município assumiu com os portuenses de dar prioridade às pessoas com mobilidade reduzida ou condicionada.

A praia do Homem do Leme é considerada como acessível pelo facto de reunir as seguintes condições: acesso pedonal facilitado, estacionamento ordenado com lugares para as viaturas ao serviço das pessoas com deficiência, acesso à zona de banhos por rampa, instalações sanitárias adaptadas e um posto de socorros específico.

Além destes serviços e equipamentos de apoio, os utilizadores desta zona balnear do Porto poderão, ainda, usufruir de uma cadeira de rodas anfíbia (tiraló), o que permite às pessoas com mobilidade condicionada aceder à água e aí se banharem.

Criado em 2004, o projeto “Praia Acessível, Praia para Todos” tem como objetivo tornar as praias marítimas e fluviais acessíveis às pessoas com deficiência ou mobilidade condicionada,

7.5.4. Homem do Leme: praia acessívelPelo sexto ano consecutivo, a praia do Homem do Leme hasteou a bandeira de Praia Acessível durante a época balnear 2013. Trata-se de uma distinção que reconhece que esta zona balnear possui um conjunto de condições que permitam a sua utilização por todas as pessoas, independentemente da idade e das dificuldades de locomoção ou de mobilidade.Com a criação de novos acessos e a instalação de diversos serviços de apoio nesta zona balnear, a Águas do Porto, EM, contribui, assim, para o cumprimento do compromisso que o Município assumiu com os portuenses de dar priori-dade às pessoas com mobilidade reduzida ou condicionada.A praia do Homem do Leme é considerada como acessível pelo facto de reunir as seguintes condições: acesso pedonal facilitado, estacionamento ordenado com lugares para as viaturas ao serviço das pessoas com deficiência, acesso à zona de banhos por rampa, instalações sanitárias adaptadas e um posto de socorros específico.Além destes serviços e equipamentos de apoio, os utilizadores desta zona balnear do Porto poderão, ainda, usufruir de uma cadeira de rodas anfíbia (tiraló), o que permite às pessoas com mobilidade condicionada aceder à água e aí se banharem. Criado em 2004, o projeto “Praia Acessível, Praia para Todos” tem como objetivo tornar as praias marítimas e fluviais acessíveis às pessoas com deficiência ou mobilidade condicionada, promovendo a igualdade de direitos no acesso efetivo a espaços de lazer através da criação de condições básicas de acessibilidade.

7.5.5. Foz: praia qualidade de ouroNo início de todas as épocas balneares, a Quercus atribui a classificação de “praias com qualidade de ouro” às zonas balneares do País com os melhores resultados em termos de qualidade da água. Em 2013, e pelo terceiro ano conse-cutivo, a Zona Balnear da Foz fez parte da lista de 336 “praias com qualidade de ouro”.Para receber esta classificação, as cinco praias que integram a Zona Balnear da Foz demonstraram, de acordo com a análise da Quercus, uma zona balnear tem de respeitar os seguintes critérios:

• Qualidade da água boa nas duas épocas balneares entre os anos de 2008 e 2009 (“boa” era, até 2009, a melhor qualidade da água possível de acordo com a anterior legislação comunitária);

• Qualidade da água excelente nas três últimas épocas balneares (2009 a 2010);• Todas as análises realizadas na última época balnear (2012) com resultados excelentes.

Esta avaliação efetuada pela Quercus é mais limitada em comparação com a atribuição da Bandeira Azul, ao basear-se apenas na qualidade da água das praias, apesar de ser mais exigente nestes aspetos específico.

7.6. Pavilhão da ÁguaInaugurado em 1998, no âmbito da última exposição mundial do século XX, subordinada ao tema “Os Oceanos, um Património para o Futuro”, o Pavilhão da Água representa uma viagem ao fantástico universo da água enquanto recurso estratégico e essencial à vida. Transferido para o Parque da Cidade, o pulmão verde da cidade do Porto, reabriu as portas ao público no dia 28 de dezembro de 2002, constituindo-se como um espaço de referência a nível nacional e internacional. O edifício foi projetado de forma a criar a ilusão que está suspenso no ar. Encontra-se ladeado por degraus por onde corre a água, a seiva do nosso Planeta. O simbolismo da arquitetura do edifício, aliado à interatividade das experiências apresentadas, faz do Pavilhão um equipamento ímpar, de caráter científico, lúdico e didático. Até 2010, o Pavilhão da Água esteve sob a gestão da Fundação Ciência e Desenvolvimento, uma instituição de direito privado sem fins lucrativos, fundada em 1995, através de um entendimento entre a Câmara Municipal do Porto e a Universidade do Porto. Em janeiro de 2011, a gestão do Pavilhão transitou da Fundação Ciência e Desenvolvimento para a Águas do Porto, EM, no âmbito de um contrato de gestão assinado entre a Câmara Municipal do Porto, dona e legítima possuidora deste equipamento, e esta empresa municipal. Desde outubro de 2011, o Pavilhão acolhe a sede do Projeto Rios, cujo objetivo primordial é fomentar a participação pública na valorização e conservação dos espaços fluviais, de modo a dar resposta à problemática, de âmbito nacional e global, referente à deterioração da qualidade dos espaços ribeirinhos e à falta de envolvimento efetivo da comunidade na sua preservação. Em 2013, o Pavilhão da Água recebeu 19.026 visitantes, maioritariamente grupos escolares. O seu público-alvo abran-ge crianças e jovens, grupos escolares, do ensino pré-escolar, básico e secundário, grupos organizados e famílias. No presente exercício, houve uma intensificação da procura por parte de visitantes estrangeiros oriundos de vários países. São de realçar os seguintes grupos: estudantes Erasmus, jovens franceses, lusodescendentes ou lusófilos, pertencentes à associação CAP Magallan, sediado em Paris, o Centro Português de Cultura em Genebra (Suíça) e um grupo de arquitetos espanhóis.

Figura 50 Caracterização do Pavilhão da Água

80 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

7.6. Pavilhão da Água Inaugurado em 1998, no âmbito da última exposição mundial do século XX, subordinada ao tema "Os Oceanos, um Património para o Futuro", o Pavilhão da Água representa uma viagem ao fantástico universo da água enquanto recurso estratégico e essencial à vida.

Transferido para o Parque da Cidade, o pulmão verde da cidade do Porto, reabriu as portas ao público no dia 28 de dezembro de 2002, constituindo-se como um espaço de referência a nível nacional e internacional.

O edifício foi projetado de forma a criar a ilusão que está suspenso no ar. Encontra-se ladeado por degraus por onde corre a água, a seiva do nosso Planeta. O simbolismo da arquitetura do edifício, aliado à interatividade das experiências apresentadas, faz do Pavilhão um equipamento ímpar, de caráter científico, lúdico e didático.

Até 2010, o Pavilhão da Água esteve sob a gestão da Fundação Ciência e Desenvolvimento, uma instituição de direito privado sem fins lucrativos, fundada em 1995, através de um entendimento entre a Câmara Municipal do Porto e a Universidade do Porto.

Em janeiro de 2011, a gestão do Pavilhão transitou da Fundação Ciência e Desenvolvimento para a

Águas do Porto, EM, no âmbito de um contrato de gestão assinado entre a Câmara Municipal do Porto, dona e legítima possuidora deste equipamento, e esta empresa municipal.

Desde outubro de 2011, o Pavilhão acolhe a sede do Projeto Rios, cujo objetivo primordial é fomentar a participação pública na valorização e conservação dos espaços fluviais, de modo a dar resposta à problemática, de âmbito nacional e global, referente à deterioração da qualidade dos espaços ribeirinhos e à falta de envolvimento efetivo da comunidade na sua preservação.

Em 2013, o Pavilhão da Água recebeu 19.026 visitantes, maioritariamente grupos escolares. O seu público-alvo abrange crianças e jovens, grupos escolares, do ensino pré-escolar, básico e secundário, grupos organizados e famílias.

No presente exercício, houve uma intensificação da procura por parte de visitantes estrangeiros oriundos de vários países. São de realçar os seguintes grupos: estudantes Erasmus, jovens franceses, lusodescendentes ou lusófilos, pertencentes à associação CAP Magallan, sediado em Paris, o Centro Português de Cultura em Genebra (Suíça) e um grupo de arquitetos espanhóis.

Figura 50 Caracterização do Pavilhão da Água

339.941 N.º acumulado

de visitantes

11 N.º médio de visitas de grupos escolares

por dia

19.026 N.º médio de

visitantes por ano

21 N.º de experiências

interativas permanentes

6 N.º de oficinas

temáticas em 2013

14 N.º de ações de

educação ambiental no âmbito da Bandeira Azul

7.6.1. Plano de AtividadesO Pavilhão da Água acolhe 21 experiências interativas e lúdicas, através de modelos vivos e dinâmicos, que promovem a apreensão de amplos e abrangentes conhecimentos relacionados com a importância da água e as suas funções, vitais para a vida na Terra e para o ser humano, bem como com as ameaças e oportunidades que se colocam a este recurso.Para além das visitas guiadas realizadas à área expositiva, o programa de atividades inclui oficinas temáticas, labora-tórios para mini-cientistas, saídas de campo, conferências, workshops participativos, comemoração de dias temáticos e festas de aniversário. No exterior, destaca-se a promoção de atividades lúdicas e científicas nas ribeiras e nas praias do Porto. Em 2013, no último sábado de cada mês, foram realizadas seis oficinas temáticas destinadas a famílias, que incidem não só nos recursos hídricos mas também na energia e na reutilização de materiais e reciclagem de resíduos, a saber:

• janeiro – À descoberta das aves do Parque;• abril – Energias renováveis;• maio – Aves do Parque na primavera;• setembro – Jogos do rio;• outubro – Origamis do rio;• novembro – Construção de pinheiros de Natal.

Page 8: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

Figura 51 Oficina temática “À descoberta das aves do Parque”

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 81

7.6.1. Plano de Atividades

O Pavilhão da Água acolhe 21 experiências interativas e lúdicas, através de modelos vivos e dinâmicos, que promovem a apreensão de amplos e abrangentes conhecimentos relacionados com a importância da água e as suas funções, vitais para a vida na Terra e para o ser humano, bem como com as ameaças e oportunidades que se colocam a este recurso.

Para além das visitas guiadas realizadas à área expositiva, o programa de atividades inclui oficinas temáticas, laboratórios para mini-cientistas, saídas de campo, conferências, workshops participativos, comemoração de dias temáticos e festas de aniversário. No exterior, destaca-se a promoção de atividades lúdicas e científicas nas ribeiras e nas praias do Porto.

Em 2013, no último sábado de cada mês, foram realizadas seis oficinas temáticas destinadas a famílias, que incidem não só nos recursos hídricos mas também na energia e na reutilização de materiais e reciclagem de resíduos, a saber:

janeiro – À descoberta das aves do Parque;

abril – Energias renováveis;

maio – Aves do Parque na primavera;

setembro – Jogos do rio;

outubro – Origamis do rio;

novembro – Construção de pinheiros de Natal.

Figura

51 Oficina temática “À descoberta das aves do Parque”

Continuou patente, no Pavilhão da Água, a exposição "Evolução histórica dos contadores de água". Esta exposição pretende resumir a evolução histórica dos contadores domésticos de água potável fria, desde 1915 até à atualidade, bem como o seu papel fulcral no abastecimento de água aos habitantes da cidade do Porto.

Nesta exposição, os visitantes podem ver 14 aparelhos que foram utilizados nas últimas décadas, dois dos quais se encontram cortados para mostrar o seu mecanismo interno e os seus componentes.

Em 2013, o Pavilhão da Água serviu de cenário à gravação da apresentação da vencedora do Miss Queen Portugal, um concurso de eleição oficial das representantes portuguesas para os maiores certames de beleza de beleza do mundo. Com cerca de 90 países participantes e uma grande audiência televisiva.

Neste caso tratou-se da representante portuguesa no Miss Earth, que é um dos quatro maiores concursos internacionais de beleza do Planta. O vídeo de promoção da candidata portuguesa foi divulgado na eleição mundial que se realizou nas Filipinas.

No âmbito da sua atividade anual, o Pavilhão da Água faz o acompanhamento e orientação de estágios curriculares. No ano em análise acolheu dois estágios de alunos da Faculdade de

Continuou patente, no Pavilhão da Água, a exposição “Evolução histórica dos contadores de água”. Esta exposição pretende resumir a evolução histórica dos contadores domésticos de água potável fria, desde 1915 até à atualidade, bem como o seu papel fulcral no abastecimento de água aos habitantes da cidade do Porto.Nesta exposição, os visitantes podem ver 14 aparelhos que foram utilizados nas últimas décadas, dois dos quais se encontram cortados para mostrar o seu mecanismo interno e os seus componentes.Em 2013, o Pavilhão da Água serviu de cenário à gravação da apresentação da vencedora do Miss Queen Portugal, um concurso de eleição oficial das representantes portuguesas para os maiores certames de beleza de beleza do mundo. Com cerca de 90 países participantes e uma grande audiência televisiva. Neste caso tratou-se da representante portuguesa no Miss Earth, que é um dos quatro maiores concursos interna-cionais de beleza do Planta. O vídeo de promoção da candidata portuguesa foi divulgado na eleição mundial que se realizou nas Filipinas. No âmbito da sua atividade anual, o Pavilhão da Água faz o acompanhamento e orientação de estágios curriculares. No ano em análise acolheu dois estágios de alunos da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que consistiram na monitorização e caraterização de uma bacia hidrográfica da cidade do Porto. Foi escolhida a ribeira de Aldoar cuja monitorização incidiu em dois pontos de amostragem distintos, um na Avenida da Boavista e outro situado nas traseiras da Junta de Freguesia de Aldoar.

Figura 52 Monitorização da ribeira de Aldoar

82 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Ciências da Universidade do Porto, que consistiram na monitorização e caraterização de uma bacia hidrográfica da cidade do Porto. Foi escolhida a ribeira de Aldoar cuja monitorização incidiu em dois pontos de amostragem distintos, um na Avenida da Boavista e outro situado nas traseiras da Junta de Freguesia de Aldoar.

Figura

52 Monitorização da ribeira de Aldoar

No intercâmbio com outros centros de educação ambiental, importa relevar a troca de conhecimentos e sinergias através do CRE Porto – Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto. Este centro foi oficialmente reconhecido pelas Nações Unidas e passou a integrar a rede internacional de Centros Regionais de Excelência (CRE), constituída por 61 unidades distribuídas por todos os continentes

7.6.2. Centro Azul

Desde 2012, o Pavilhão da Água é oficialmente reconhecido como Centro Azul, no âmbito da atribuição da Bandeira Azul às praias do Porto. A Associação Bandeira Azul da Europa considera-o como um espaço privilegiado para as atividades de sensibilização e educação ambiental para os temas relacionados com o ambiente marinho, costeiro ou fluvial.

Aliando-se à Agenda da UNESCO do Património Mundial, o Programa Bandeira Azul 2013 elegeu como tema das atividades de educação ambiental o património natural e cultural, promovendo a possibilidade das 277 praias e 14 marinas galardoadas conhecerem, conservarem

e divulgarem as suas tradições, raízes, culturas e legado natural.

Sob o signo desta temática, o Pavilhão da Água desenvolveu, durante a época balnear, várias experiências lúdicas e pedagógicas nos areais e na frente marítima do Porto, convidando a uma participação ativa de pequenos e graúdos. O programa incluiu as seguintes atividades:

Informar para consciencializar – A difusão de mensagens de sensibilização ambiental contou com um novo instrumento em 2013: o lançamento de boletins informativos para assinalar o Dia Mundial da Água (22 de março) e o Dia Nacional da Água (1 de outubro);

Os caminhos da água na cidade do Porto: A projeção de um filme transportam-nos para uma cidade delimitada pelo rio Douro e pelo oceano Atlântico e atravessada por inúmeros rios e ribeiras. No subsolo, descobrimos um património natural e cultural histórico: extensas galerias por onde circulam nascentes que,

durante séculos, abastecerem as fontes, bebedouros e lavadouros do Porto;

Dicas para Ambientar – No blogue do Pavilhão foram divulgadas várias mensagens de sensibilização ambiental com o objetivo de despertar a consciência ecológica dos cidadãos e de alertar para a importância do envolvimento de todos na defesa do património natural e cultural;

Por um grão de (conhecimento)! – Conjunto de atividades realizadas nas praias do Porto que permitiram aos mais novos participar em experiências e jogos sobre o ciclo urbano da água;

Fantástica viagem pelo mundo da água – No laboratório do Pavilhão da Água, todos os visitantes puderam aprender mais sobre o património natural e cultural da zona costeira do Porto através da observação de macroinvertebrados e da realização de análises a amostras de água;

Viver dentro de um oceano – Através de um aquário colocado no Pavilhão da Água durante a época balnear, os visitantes

No intercâmbio com outros centros de educação ambiental, importa relevar a troca de conhecimentos e sinergias atra-vés do CRE Porto – Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropoli-tana do Porto. Este centro foi oficialmente reconhecido pelas Nações Unidas e passou a integrar a rede internacional de Centros Regionais de Excelência (CRE), constituída por 61 unidades distribuídas por todos os continentes.

7.6.2. Centro AzulDesde 2012, o Pavilhão da Água é oficialmente reconhecido como Centro Azul, no âmbito da atribuição da Bandeira Azul às praias do Porto. A Associação Bandeira Azul da Europa considera-o como um espaço privilegiado para as ativida-des de sensibilização e educação ambiental para os temas relacionados com o ambiente marinho, costeiro ou fluvial. Aliando-se à Agenda da UNESCO do Património Mundial, o Programa Bandeira Azul 2013 elegeu como tema das ativi-dades de educação ambiental o património natural e cultural, promovendo a possibilidade das 277 praias e 14 marinas galardoadas conhecerem, conservarem e divulgarem as suas tradições, raízes, culturas e legado natural. Sob o signo desta temática, o Pavilhão da Água desenvolveu, durante a época balnear, várias experiências lúdicas e pedagógicas nos areais e na frente marítima do Porto, convidando a uma participação ativa de pequenos e graúdos. O programa incluiu as seguintes atividades:

• Informar para consciencializar – A difusão de mensagens de sensibilização ambiental contou com um novo instrumento em 2013: o lançamento de boletins informativos para assinalar o Dia Mundial da Água (22 de março) e o Dia Nacional da Água (1 de outubro);

• Os caminhos da água na cidade do Porto: A projeção de um filme transportam-nos para uma cidade delimi-tada pelo rio Douro e pelo oceano Atlântico e atravessada por inúmeros rios e ribeiras. No subsolo, descobrimos um património natural e cultural histórico: extensas galerias por onde circulam nascentes que, durante séculos, abastecerem as fontes, bebedouros e lavadouros do Porto;

• Dicas para Ambientar – No blogue do Pavilhão foram divulgadas várias mensagens de sensibilização ambiental com o objetivo de despertar a consciência ecológica dos cidadãos e de alertar para a importância do envolvimento de todos na defesa do património natural e cultural;

• Por um grão de (conhecimento)! – Conjunto de atividades realizadas nas praias do Porto que permitiram aos mais novos participar em experiências e jogos sobre o ciclo urbano da água;

• Fantástica viagem pelo mundo da água – No laboratório do Pavilhão da Água, todos os visitantes puderam aprender mais sobre o património natural e cultural da zona costeira do Porto através da observação de macroin-vertebrados e da realização de análises a amostras de água;

• Viver dentro de um oceano – Através de um aquário colocado no Pavilhão da Água durante a época balnear, os visitantes observaram espécies de fauna e de flora existentes na orla costeira portuense;

• Reciclarium – A arte do mar nas pontas dos dedos – Nesta oficina, realização pela equipa de educação ambiental da CMP, os participantes conheceram alguns seres vivos das zonas costeiras e levaram consigo um objeto representativo da biodiversidade marinha, feito pelas suas próprias mãos com recurso à reutilização de materiais em fim de vida.

Figura 53 Atividades de educação ambiental realizadas durante a época balnear 2013

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 83

observaram espécies de fauna e de flora existentes na orla costeira portuense;

Reciclarium – A arte do mar nas pontas dos dedos – Nesta oficina, realização pela equipa de educação ambiental da CMP, os participantes conheceram alguns seres vivos

das zonas costeiras e levaram consigo um objeto representativo da biodiversidade marinha, feito pelas suas próprias mãos com recurso à reutilização de materiais em fim de vida.

Figura 53 Atividades de educação ambiental realizadas durante a época balnear 2013

7.6.3. Noite Europeia dos Investigadores

Em 2013, o Pavilhão da Água foi palco da Noite Europeia dos Investigadores, subordinada ao tema “Água e Biodiversidade para Todos”.

“Ser cientista por um dia” foi o desafio dirigido ao público em geral, de todas as idades. O programa de atividades compreendeu 26 experiências lúdicas e pedagógicas, totalmente gratuitas, nas quais crianças e adultos foram convidados a participar ativamente em conjunto com investigadores e equipas de especialistas.

O objetivo foi alertar para a necessidade de conservar a diversidade biológica e os ecossistemas, bem como de garantir água com qualidade e em quantidade para as gerações futuras, difundindo a perceção de que ambos os recursos estão interligados e são fundamentais para a manutenção da vida no Planeta.

Promovida e financiada pela Comissão Europeia, a Noite Europeia dos Investigadores é o maior evento europeu de divulgação científica, que ocorre anualmente, na quarta sexta-feira do mês de setembro, em diversos países europeus. Em 2013, cerca de 300 cidades espalhadas pela Europa irão participar no evento, com o objetivo

7.6.3. Noite Europeia dos InvestigadoresEm 2013, o Pavilhão da Água foi palco da Noite Europeia dos Investigadores, subordinada ao tema “Água e Biodiver-sidade para Todos”. “Ser cientista por um dia” foi o desafio dirigido ao público em geral, de todas as idades. O programa de atividades com-preendeu 26 experiências lúdicas e pedagógicas, totalmente gratuitas, nas quais crianças e adultos foram convidados a participar ativamente em conjunto com investigadores e equipas de especialistas. O objetivo foi alertar para a necessidade de conservar a diversidade biológica e os ecossistemas, bem como de garantir água com qualidade e em quantidade para as gerações futuras, difundindo a perceção de que ambos os recursos estão interligados e são fundamentais para a manutenção da vida no Planeta.Promovida e financiada pela Comissão Europeia, a Noite Europeia dos Investigadores é o maior evento europeu de divulgação científica, que ocorre anualmente, na quarta sexta-feira do mês de setembro, em diversos países europeus. Em 2013, cerca de 300 cidades espalhadas pela Europa irão participar no evento, com o objetivo de divulgar a ciência de uma forma prática e divertida e de desmistificar ideias feitas sobre os cientistas e o trabalho que desenvolvem. Os visitantes da Noite Europeia dos Investigadores 2013 – Pavilhão da Água participaram na captura e identificação de insetos diurnos e noturnos, na anilhagem e libertação de aves selvagens, na observação de anfíbios presentes nos charcos e na identificação à lupa de macroinvertebrados enquanto indicadores da qualidade da água. A temática da água foi abordada nas suas múltiplas ligações à biodiversidade mediante uma viagem ao maravilhoso mundo dos rios, ribeiras e charcos, quer através do conhecimento das suas dinâmicas e das espécies de flora e fauna que nelas habitam, quer através da arte de construir contos e de escutar a narração dessas histórias.

No interior do Pavilhão da Água, as iniciativas incluíram visitas livres e guiadas às 21 experiências interativas em que a água é a única fonte de energia utilizada para fazer mover os engenhos, bem como uma exposição de posters e dois filmes intitulados “Os caminhos da água na cidade do Porto” e “Os mistérios da biodiversidade”. No programa noturno, merece destaque a tertúlia sobre Água e Biodiversidade, seguida de debate, que contou com a presença de três especialistas sob o lema “Vamos Pôr a Conversa em Dia…”: Nuno Formigo (Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto), Pedro Teiga (Coordenador Nacional do Projeto Rios) e Fernanda Lacerda (Diretora Técnica da Águas do Porto), sendo a moderação assegurada por João Ribeiro, da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.Realizada em parceria com a CMP, Noite Europeia dos Investigadores 2013 – Pavilhão da Água teve o apoio da Faculda-de de Ciências da Universidade do Porto, do Projeto Rios, da ASPEA - Associação Portuguesa de Educação Ambiental, do Projeto Charcos com Vida e da Lipor.Destaca-se, ainda, a parceria com o Departamento Municipal de Turismo da Câmara Municipal do Porto no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Turismo cujo tema é “Turismo e Água: Proteger o Nosso Futuro Comum”. Um iPoint Turístico, situado junto ao Welcome Center do evento, irá acolher os turistas participantes.

Figura 54 Atividade realizadas durante a Noite Europeia dos Investigadores

84 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

de divulgar a ciência de uma forma prática e divertida e de desmistificar ideias feitas sobre os cientistas e o trabalho que desenvolvem.

Os visitantes da Noite Europeia dos Investigadores 2013 – Pavilhão da Água participaram na captura e identificação de insetos diurnos e noturnos, na anilhagem e libertação de aves selvagens, na observação de anfíbios presentes nos charcos e na identificação à lupa de macroinvertebrados enquanto indicadores da qualidade da água.

A temática da água foi abordada nas suas múltiplas ligações à biodiversidade mediante uma viagem ao

maravilhoso mundo dos rios, ribeiras e charcos, quer através do conhecimento das suas dinâmicas e das espécies de flora e fauna que nelas habitam, quer através da arte de construir contos e de escutar a narração dessas histórias.

No interior do Pavilhão da Água, as iniciativas incluíram visitas livres e guiadas às 21 experiências interativas em que a água é a única fonte de energia utilizada para fazer mover os engenhos, bem como uma exposição de posters e dois filmes intitulados “Os caminhos da água

na cidade do Porto” e “Os mistérios da biodiversidade”.

No programa noturno, merece destaque a tertúlia sobre Água e Biodiversidade, seguida de debate, que contou com a presença de três especialistas sob o lema “Vamos Pôr a Conversa em Dia…”: Nuno Formigo (Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto), Pedro Teiga (Coordenador Nacional do Projeto Rios) e Fernanda Lacerda (Diretora Técnica da Águas do Porto), sendo a moderação assegurada por João Ribeiro, da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

Realizada em parceria com a CMP, Noite Europeia dos Investigadores 2013 – Pavilhão da Água teve o apoio da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, do Projeto Rios, da ASPEA - Associação Portuguesa de Educação Ambiental, do Projeto Charcos com Vida e da Lipor.

Destaca-se, ainda, a parceria com o Departamento Municipal de Turismo da Câmara Municipal do Porto no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Turismo cujo tema é “Turismo e Água: Proteger o Nosso Futuro Comum”. Um iPoint Turístico, situado junto ao Welcome Center do evento, irá acolher os turistas participantes.

Figura 54 Atividade realizadas durante a Noite Europeia dos Investigadores

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 85

08 Gestão de ClientesA Águas do Porto, EM, procura colocar os clientes no centro da sua atividade, antecipando e suprindo as suas necessida-des. Neste sentido, um dos projetos prioritários da empresa prende-se com o desenvolvimento e consolidação de um siste-ma de relacionamento com os clientes mais eficiente, destinado a promover um diálogo mais dinâmico e transparente. Além da melhoria da qualidade de serviço, conducente à diminuição do volume de reclamações, o objetivo primordial deste sistema é melhorar todo o tipo de relacionamento entre os clientes e a empresa (atendimento telefónico, presen-cial, por carta, e-mail, Internet). Por esta via, pretende-se evitar, na maioria dos casos, a necessidade de deslocação dos clientes aos balcões de atendimento, bem como reduzir drasticamente os tempos de espera e de resposta.

8.1. Tipologia de clientesNo final de 2013, o número de clientes da Águas do Porto, EM, era de 150.196, menos 0,33% relativamente ao ano transato. Os consumidores encontram-se subdivididos em diferentes tipologias (doméstico, social, empresarial, público, autár-quico e consumos próprios relativos às instalações da empresa), que se traduzem em diversos comportamentos de consumo e tarifários. A estrutura percentual das diversas categorias de clientes manteve-se estável, conforme ilustrado na Tabela 4 (ver pág. 30).No corrente exercício, a maior parte dos consumidores era do tipo doméstico (84,50%), seguidos dos clientes do setor empresarial (14,23%). As outras tipologias de clientes têm um peso residual de 1,21%.O consumo doméstico representava 64,11% do volume global de água faturada, enquanto o consumo empresarial tinha um peso de 20,43%. As restantes categorias de consumidores são responsáveis por 15,45% da água vendida pela Águas do Porto, EM.O número de novos contratos de fornecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais cresceu 3,67% neste exercício. Por outro lado, registou-se um decréscimo das rescisões de contratos existentes, cuja variação percentual foi de -2,21% relativamente a 2012.Foram celebrados 13.937 novos contratos contra 14.005 contratos denunciados, o que perfaz um saldo negativo de 68 relações contratuais, inferior ao valor de 2012 (-879). Este saldo deve-se, em grande parte, ao esforço de atualização de contratos.

Tabela 20 Evolução da celebração e rescisão de contratos

86 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

A Águas do Porto, EM, procura colocar os clientes no centro da sua atividade, antecipando e suprindo as suas necessidades. Neste sentido, um dos projetos prioritários da empresa prende-se com o desenvolvimento e consolidação de um sistema de relacionamento com os clientes mais eficiente, destinado a promover um diálogo mais dinâmico e transparente.

Além da melhoria da qualidade de serviço, conducente à diminuição do volume de reclamações, o objetivo primordial deste sistema é melhorar todo o tipo de relacionamento entre os clientes e a empresa (atendimento telefónico, presencial, por carta, e-mail, Internet). Por esta via, pretende-se evitar, na maioria dos casos, a necessidade de deslocação dos clientes aos balcões de atendimento, bem como reduzir drasticamente os tempos de espera e de resposta.

8.1. Tipologia de clientes No final de 2013, o número de clientes da Águas do Porto, EM, era de 150.196, menos 0,33% relativamente ao ano transato.

Os consumidores encontram-se subdivididos em diferentes tipologias (doméstico, social, empresarial, público, autárquico e consumos próprios relativos às instalações da empresa), que se traduzem em diversos comportamentos de consumo e tarifários. A estrutura percentual das diversas categorias de clientes manteve-se estável, conforme ilustrado na Tabela 4 (ver pág. 30).

No corrente exercício, a maior parte dos consumidores era do tipo doméstico (84,50%), seguidos dos clientes do setor empresarial (14,23%). As outras tipologias de clientes têm um peso residual de 1,21%.

O consumo doméstico representava 64,11% do volume global de água faturada, enquanto o consumo empresarial tinha um peso de 20,43%. As restantes categorias de consumidores são responsáveis por 15,45% da água vendida pela Águas do Porto, EM.

O número de novos contratos de fornecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais cresceu 3,67% neste exercício. Por outro lado, registou-se um decréscimo das rescisões de contratos existentes, cuja variação percentual foi de -2,21% relativamente a 2012.

Foram celebrados 13.937 novos contratos contra 14.005 contratos denunciados, o que perfaz um saldo negativo de 68 relações contratuais, inferior ao valor de 2012 (-879). Este saldo deve-se, em grande parte, ao esforço de atualização de contratos.

Tabela 20 Evolução da celebração e rescisão de contratos

Contratos 2013 2012 ∆ % Novos 13.937 13.443 3,67 Rescisões 14.005 14.322 -2,21

Saldo -68 -879 -92,26

8.2. Acesso à informação A Águas do Porto, EM, valoriza a transparência no acesso à informação por parte dos seus clientes e da população em geral. Neste sentido, a empresa disponibiliza no seu sítio na Internet (www.aguasdoporto.pt) um “Quadro de Ocorrências”.

Aqui estão identificadas, em tempo real, todas as situações anómalas verificadas em cada momento, tais como zonas sem água ou com entupimento de coletores, bem como os pedidos de prestação de serviços.

Uma estrutura fundamental é a Sala de Comando, em que se concentram o atendimento geral (receção das chamadas telefónicas dos clientes, incluindo as questões de caráter técnico), o atendimento comercial (dados sobre a faturação dos clientes) e a telegestão (monitorização das redes em tempo real).

Figura

55 Sala de Comando

08 Gestão de Clientes

8.2. Acesso à informaçãoA Águas do Porto, EM, valoriza a transparência no acesso à informação por parte dos seus clientes e da população em geral. Neste sentido, a empresa disponibiliza no seu sítio na Internet (www.aguasdoporto.pt) um “Quadro de Ocorrências”. Aqui estão identificadas, em tempo real, todas as situações anómalas verificadas em cada momento, tais como zonas sem água ou com entupimento de coletores, bem como os pedidos de prestação de serviços. Uma estrutura fundamental é a Sala de Comando, em que se concentram o atendimento geral (receção das chamadas telefónicas dos clientes, incluindo as questões de caráter técnico), o atendimento comercial (dados sobre a faturação dos clientes) e a telegestão (monitorização das redes em tempo real).

Figura 55 Sala de Comando

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 87

A funcionar 24 horas por dia, todos os dias do ano, a Sala de Comando tem como finalidade proporcionar uma coordenação mais eficaz dos serviços, não só em casos de emergência como também nas solicitações e reclamações diárias efetuadas telefonicamente pelos clientes.

O objetivo é resolver os problemas técnicos num prazo máximo de 24 horas, nomeadamente roturas, falta de água, falta de pressão, avarias nos contadores ou obstrução de coletores.

8.3. Qualidade do atendimento O desenvolvimento de uma cultura de serviço aos clientes é uma orientação estratégica da atividade da empresa, concretizada através de um conjunto de iniciativas direcionadas para a melhoria contínua dos serviços prestados.

Com o propósito de melhorar o atendimento, a Águas do Porto, EM, desenvolve a sua atividade no sentido de minimizar a necessidade de deslocação dos clientes aos balcões de atendimento, assim como de reduzir os tempos de espera e de resposta.

No presente exercício, e tal como demonstra a tabela abaixo, foram atendidos 267.352 clientes, por via telefónica e presencial, o que representa um acréscimo de 10,79% em comparação com 2012.

Tabela 21 Evolução do atendimento aos clientes (telefónico e presencial)

2013 2012 ∆ %

Atendimento Telefónico Call Center 120.626 97.427 23,81

Sala de Comando 22.860 23.060 -0,87

Subtotal 143.486 120.487 19,09

Atendimento Presencial Loja da Sede 40.527 37.966 6,75

Loja do Cidadão 38.575 40.343 -4,38 Gabinete do Munícipe 44.764 42.514 5,29

Subtotal 123.866 120.823 2,52 Total 267.352 241.310 10,79

A análise comparativa dos atendimentos realizados revela um aumento do atendimento presencial, o que contraria a tendência descendente verificada nos anos anteriores. Entre 2012 e 2013, o número de clientes atendidos passou de 120.823 para 123.866. Conclui-se, assim, que houve uma subida de 2,52% na afluência dos clientes aos três balcões de atendimento da empresa (Sede, Loja do Cidadão e Gabinete do Munícipe).

O único balcão que registou uma queda no número de atendimentos foi o da Loja do Cidadão (-4,38%), tendo sido aquele que recebeu menos clientes, ou seja, 31,14% do total. Ao contrário, os outros dois balcões tiveram uma maior afluência do que em 2012. O aumento de clientes atendidos cresceu mais na Loja da Sede 6,75%. Porém, o Gabinete do Munícipe, cuja taxa de atendimento aumentou 5,29%, foi o balcão que recebeu mais clientes, com uma representatividade de 36,14%.

Por sua vez, as chamadas telefónicas dos clientes passaram de 120.487 em 2012 para 143.486 em 2013, o que equivale a um crescimento de 19,09%.

A linha verde (Call Center) pautou-se por um aumento de 23,81% no número de chamadas atendidas. A tendência inversa observou-se nas chamadas relacionadas com questões técnicas, atendidas na Sala de Comando, que registaram uma descida cifrada em -0,87%.

8.4. Gestão de reclamações Na Águas do Porto, EM, as reclamações apresentadas pelos clientes são encaradas como uma oportunidade de melhoria dos serviços prestados, de modo a prevenir as situações que lhes deram origem, e que traduzam as suas expectativas, preocupações e interesses.

A gestão de reclamações tem como suporte uma aplicação informática desenvolvida para o efeito (CRM), na qual se registam as

A funcionar 24 horas por dia, todos os dias do ano, a Sala de Comando tem como finalidade proporcionar uma coorde-nação mais eficaz dos serviços, não só em casos de emergência como também nas solicitações e reclamações diárias efetuadas telefonicamente pelos clientes. O objetivo é resolver os problemas técnicos num prazo máximo de 24 horas, nomeadamente roturas, falta de água, falta de pressão, avarias nos contadores ou obstrução de coletores.

8.3. Qualidade do atendimentoO desenvolvimento de uma cultura de serviço aos clientes é uma orientação estratégica da atividade da empresa, concretizada através de um conjunto de iniciativas direcionadas para a melhoria contínua dos serviços prestados.Com o propósito de melhorar o atendimento, a Águas do Porto, EM, desenvolve a sua atividade no sentido de minimizar a necessidade de deslocação dos clientes aos balcões de atendimento, assim como de reduzir os tempos de espera e de resposta.No presente exercício, e tal como demonstra a tabela abaixo, foram atendidos 267.352 clientes, por via telefónica e presencial, o que representa um acréscimo de 10,79% em comparação com 2012.

Tabela 21 Evolução do atendimento aos clientes (telefónico e presencial)

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 87

A funcionar 24 horas por dia, todos os dias do ano, a Sala de Comando tem como finalidade proporcionar uma coordenação mais eficaz dos serviços, não só em casos de emergência como também nas solicitações e reclamações diárias efetuadas telefonicamente pelos clientes.

O objetivo é resolver os problemas técnicos num prazo máximo de 24 horas, nomeadamente roturas, falta de água, falta de pressão, avarias nos contadores ou obstrução de coletores.

8.3. Qualidade do atendimento O desenvolvimento de uma cultura de serviço aos clientes é uma orientação estratégica da atividade da empresa, concretizada através de um conjunto de iniciativas direcionadas para a melhoria contínua dos serviços prestados.

Com o propósito de melhorar o atendimento, a Águas do Porto, EM, desenvolve a sua atividade no sentido de minimizar a necessidade de deslocação dos clientes aos balcões de atendimento, assim como de reduzir os tempos de espera e de resposta.

No presente exercício, e tal como demonstra a tabela abaixo, foram atendidos 267.352 clientes, por via telefónica e presencial, o que representa um acréscimo de 10,79% em comparação com 2012.

Tabela 21 Evolução do atendimento aos clientes (telefónico e presencial)

2013 2012 ∆ %

Atendimento Telefónico Call Center 120.626 97.427 23,81

Sala de Comando 22.860 23.060 -0,87

Subtotal 143.486 120.487 19,09

Atendimento Presencial Loja da Sede 40.527 37.966 6,75

Loja do Cidadão 38.575 40.343 -4,38 Gabinete do Munícipe 44.764 42.514 5,29

Subtotal 123.866 120.823 2,52 Total 267.352 241.310 10,79

A análise comparativa dos atendimentos realizados revela um aumento do atendimento presencial, o que contraria a tendência descendente verificada nos anos anteriores. Entre 2012 e 2013, o número de clientes atendidos passou de 120.823 para 123.866. Conclui-se, assim, que houve uma subida de 2,52% na afluência dos clientes aos três balcões de atendimento da empresa (Sede, Loja do Cidadão e Gabinete do Munícipe).

O único balcão que registou uma queda no número de atendimentos foi o da Loja do Cidadão (-4,38%), tendo sido aquele que recebeu menos clientes, ou seja, 31,14% do total. Ao contrário, os outros dois balcões tiveram uma maior afluência do que em 2012. O aumento de clientes atendidos cresceu mais na Loja da Sede 6,75%. Porém, o Gabinete do Munícipe, cuja taxa de atendimento aumentou 5,29%, foi o balcão que recebeu mais clientes, com uma representatividade de 36,14%.

Por sua vez, as chamadas telefónicas dos clientes passaram de 120.487 em 2012 para 143.486 em 2013, o que equivale a um crescimento de 19,09%.

A linha verde (Call Center) pautou-se por um aumento de 23,81% no número de chamadas atendidas. A tendência inversa observou-se nas chamadas relacionadas com questões técnicas, atendidas na Sala de Comando, que registaram uma descida cifrada em -0,87%.

8.4. Gestão de reclamações Na Águas do Porto, EM, as reclamações apresentadas pelos clientes são encaradas como uma oportunidade de melhoria dos serviços prestados, de modo a prevenir as situações que lhes deram origem, e que traduzam as suas expectativas, preocupações e interesses.

A gestão de reclamações tem como suporte uma aplicação informática desenvolvida para o efeito (CRM), na qual se registam as

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 87

A funcionar 24 horas por dia, todos os dias do ano, a Sala de Comando tem como finalidade proporcionar uma coordenação mais eficaz dos serviços, não só em casos de emergência como também nas solicitações e reclamações diárias efetuadas telefonicamente pelos clientes.

O objetivo é resolver os problemas técnicos num prazo máximo de 24 horas, nomeadamente roturas, falta de água, falta de pressão, avarias nos contadores ou obstrução de coletores.

8.3. Qualidade do atendimento O desenvolvimento de uma cultura de serviço aos clientes é uma orientação estratégica da atividade da empresa, concretizada através de um conjunto de iniciativas direcionadas para a melhoria contínua dos serviços prestados.

Com o propósito de melhorar o atendimento, a Águas do Porto, EM, desenvolve a sua atividade no sentido de minimizar a necessidade de deslocação dos clientes aos balcões de atendimento, assim como de reduzir os tempos de espera e de resposta.

No presente exercício, e tal como demonstra a tabela abaixo, foram atendidos 267.352 clientes, por via telefónica e presencial, o que representa um acréscimo de 10,79% em comparação com 2012.

Tabela 21 Evolução do atendimento aos clientes (telefónico e presencial)

2013 2012 ∆ %

Atendimento Telefónico Call Center 120.626 97.427 23,81

Sala de Comando 22.860 23.060 -0,87

Subtotal 143.486 120.487 19,09

Atendimento Presencial Loja da Sede 40.527 37.966 6,75

Loja do Cidadão 38.575 40.343 -4,38 Gabinete do Munícipe 44.764 42.514 5,29

Subtotal 123.866 120.823 2,52 Total 267.352 241.310 10,79

A análise comparativa dos atendimentos realizados revela um aumento do atendimento presencial, o que contraria a tendência descendente verificada nos anos anteriores. Entre 2012 e 2013, o número de clientes atendidos passou de 120.823 para 123.866. Conclui-se, assim, que houve uma subida de 2,52% na afluência dos clientes aos três balcões de atendimento da empresa (Sede, Loja do Cidadão e Gabinete do Munícipe).

O único balcão que registou uma queda no número de atendimentos foi o da Loja do Cidadão (-4,38%), tendo sido aquele que recebeu menos clientes, ou seja, 31,14% do total. Ao contrário, os outros dois balcões tiveram uma maior afluência do que em 2012. O aumento de clientes atendidos cresceu mais na Loja da Sede 6,75%. Porém, o Gabinete do Munícipe, cuja taxa de atendimento aumentou 5,29%, foi o balcão que recebeu mais clientes, com uma representatividade de 36,14%.

Por sua vez, as chamadas telefónicas dos clientes passaram de 120.487 em 2012 para 143.486 em 2013, o que equivale a um crescimento de 19,09%.

A linha verde (Call Center) pautou-se por um aumento de 23,81% no número de chamadas atendidas. A tendência inversa observou-se nas chamadas relacionadas com questões técnicas, atendidas na Sala de Comando, que registaram uma descida cifrada em -0,87%.

8.4. Gestão de reclamações Na Águas do Porto, EM, as reclamações apresentadas pelos clientes são encaradas como uma oportunidade de melhoria dos serviços prestados, de modo a prevenir as situações que lhes deram origem, e que traduzam as suas expectativas, preocupações e interesses.

A gestão de reclamações tem como suporte uma aplicação informática desenvolvida para o efeito (CRM), na qual se registam as

A análise comparativa dos atendimentos realizados revela um aumento do atendimento presencial, o que contraria a tendência descendente verificada nos anos anteriores. Entre 2012 e 2013, o número de clientes atendidos passou de 120.823 para 123.866. Conclui-se, assim, que houve uma subida de 2,52% na afluência dos clientes aos três balcões de atendimento da empresa (Sede, Loja do Cidadão e Gabinete do Munícipe). O único balcão que registou uma queda no número de atendimentos foi o da Loja do Cidadão (-4,38%), tendo sido aquele que recebeu menos clientes, ou seja, 31,14% do total. Ao contrário, os outros dois balcões tiveram uma maior afluência do que em 2012. O aumento de clientes atendidos cresceu mais na Loja da Sede 6,75%. Porém, o Gabinete do Munícipe, cuja taxa de atendimento aumentou 5,29%, foi o balcão que recebeu mais clientes, com uma representatividade de 36,14%. Por sua vez, as chamadas telefónicas dos clientes passaram de 120.487 em 2012 para 143.486 em 2013, o que equivale a um crescimento de 19,09%. A linha verde (Call Center) pautou-se por um aumento de 23,81% no número de chamadas atendidas. A tendência inversa observou-se nas chamadas relacionadas com questões técnicas, atendidas na Sala de Comando, que regista-ram uma descida cifrada em -0,87%.

8.4. Gestão de reclamaçõesNa Águas do Porto, EM, as reclamações apresentadas pelos clientes são encaradas como uma oportunidade de melhoria dos serviços prestados, de modo a prevenir as situações que lhes deram origem, e que traduzam as suas expectativas, preocupações e interesses. A gestão de reclamações tem como suporte uma aplicação informática desenvolvida para o efeito (CRM), na qual se registam as manifestações de não satisfação relativamente ao serviço prestado, incluindo aquelas que se revelam desprovidas de fundamento.Após a análise cuidadosa de cada reclamação, é elaborada uma resposta escrita, ajustada ao tipo de questões for-muladas, no prazo máximo de 22 dias úteis, dando cumprimento ao Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto. No entanto, a empresa tem como objetivo responder às reclamações em menos dias. Assim, o tempo médio de resposta às reclamações escritas apresentadas em 2013 foi de 11,9 dias úteis. Importa referir que, em muitos casos, os clientes são previamente contactados por telefone tendo em vista a resolução imediata dos problemas que estiveram na origem das suas reclamações. Pretende-se, assim, responder de forma mais célere e eficaz às reclamações, contribuindo para um incremento da confiança e satisfação dos clientes.No presente exercício, e contrariando a tendência dos anos anteriores, o volume de reclamações escritas sofreu um acréscimo de 27,96% relativamente a 2012. Esta situação decorre das alterações efetuadas nos roteiros de leitura dos contadores que se repercutiram nos ciclos de faturação, assim como de uma maior afluência e pressão nos balcões de atendimento e no Call Center.Com um peso de 17,31% no universo das reclamações escritas, os registos no Livro de Reclamações subiram 90,08% entre 2012 e 2013.

Tabela 22 Evolução das reclamações escritas

88 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

manifestações de não satisfação relativamente ao serviço prestado, incluindo aquelas que se revelam desprovidas de fundamento.

Após a análise cuidadosa de cada reclamação, é elaborada uma resposta escrita, ajustada ao tipo de questões formuladas, no prazo máximo de 22 dias úteis, dando cumprimento ao Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto. No entanto, a empresa tem como objetivo responder às reclamações em menos dias. Assim, o tempo médio de resposta às reclamações escritas apresentadas em 2013 foi de 11,9 dias úteis.

Importa referir que, em muitos casos, os clientes são previamente contactados por telefone tendo em vista a resolução imediata dos problemas que estiveram na origem das suas reclamações. Pretende-se, assim, responder de forma mais célere e eficaz às reclamações, contribuindo para um incremento da confiança e satisfação dos clientes.

No presente exercício, e contrariando a tendência dos anos anteriores, o volume de reclamações escritas sofreu um acréscimo de 27,96% relativamente a 2012. Esta situação decorre das alterações efetuadas nos roteiros de leitura dos contadores que se repercutiram nos ciclos de faturação, assim como de uma maior afluência e pressão nos balcões de atendimento e no Call Center.

Com um peso de 17,31% no universo das reclamações escritas, os registos no Livro de Reclamações subiram 90,08% entre 2012 e 2013.

Tabela 22 Evolução das reclamações escritas

2013 2012 ∆ % Livro de Reclamações 103 52 98,08 Reclamações 492 413 19,13

Total 595 465 27,96

No que concerne à tipologia das reclamações recebidas no exercício em análise, e tendo por base a classificação definida pela ERSAR, observa-se que 54,12% dizem respeito à faturação e leitura, tendo esta categoria registado um aumento de 22,43% em relação a 2012.Em termos de peso percentual no total de reclamações, as questões relativas ao atendimento posicionaram-se em segundo lugar em 2013, com 15,46%, e cujo aumento se fixou em 19,48%. Houve, assim, uma mudança relativa-mente a 2012 quando esse lugar era ocupado pelas reclamações relativas à qualidade de serviço, cujo peso desceu de 18,5% para 12,44%. As reclamações referentes à ligação e disponibilidade e à contratação representam 7,23% e 3,70%, respetivamente. No fundo da tabela encontram-se as manifestações de insatisfação relacionadas com o tarifário (0,67%) e a qualidade da água (0,64%). Em termos sectoriais, as reclamações apresentadas pelos clientes concentraram-se maioritariamente no setor de abas-tecimento de água: 501 reclamações, com um peso de 84,20% do total. As manifestações de insatisfação relativamen-te ao setor de drenagem e tratamento de águas residuais totalizaram 94 (15,80%).

Figura 56 Tipologia das reclamações escritas

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 89

No que concerne à tipologia das reclamações recebidas no exercício em análise, e tendo por base a classificação definida pela ERSAR, observa-se que 54,12% dizem respeito à faturação e leitura, tendo esta categoria registado um aumento de 22,43% em relação a 2012.

Em termos de peso percentual no total de reclamações, as questões relativas ao atendimento posicionaram-se em segundo lugar em 2013, com 15,46%, e cujo aumento se fixou em 19,48%. Houve, assim, uma mudança relativamente a 2012 quando esse lugar era ocupado pelas reclamações relativas à qualidade de serviço, cujo peso desceu de 18,5% para 12,44%.

As reclamações referentes à ligação e disponibilidade e à contratação representam 7,23% e 3,70%, respetivamente. No fundo da tabela encontram-se as manifestações de insatisfação relacionadas com o tarifário (0,67%) e a qualidade da água (0,64%).

Em termos sectoriais, as reclamações apresentadas pelos clientes concentraram-se maioritariamente no setor de abastecimento de água: 501 reclamações, com um peso de 84,20% do total. As manifestações de insatisfação relativamente ao setor de drenagem e tratamento de águas residuais totalizaram 94 (15,80%).

Figura

56 Tipologia das reclamações escritas

No que concerne aos meios utilizados pelos clientes para a apresentação das reclamações escritas, constata-se que, no presente exercício, se mantêm as tendências observadas no exercício precedente, verificando-se um reforço na utilização do correio eletrónico.

Com efeito, o e-mail foi o meio de comunicação mais utilizado pelos clientes na apresentação de reclamações escritas (44,54%). Em segundo lugar, posicionou-se a correspondência postal (25,88). Seguiram-se, por ordem decrescente, os seguintes meios de contato: Livro de Reclamações (17,31%), formulário específico (10,42%) e fax (1,85%).

Tabela 23 Meios de envio das reclamações escritas

2013 2012 ∆ % Correio 154 136 13,24 E-mail 265 201 31,84 Fax 11 10 10,00 Livro de Reclamações 103 52 98,08 Presencial 62 66 -6,06

Total 595 465 27,96

Observou-se que o meio de apresentação de reclamações que mais cresceu foi o Livro de Reclamações, com 98,08%, seguindo-se o e-mail (31,84%), de acordo com o que vem ocorrendo nos anos anteriores. A tendência oposta verificou-se com a apresentação das reclamações pela via presencial, através do preenchimento de um formulário específico, dado que baixou 6,06%.

Relativamente ao prazo de resposta, a Águas do Porto, EM, apresenta uma boa qualidade de serviço (100%), segundo o indicador da ERSAR referente a este aspeto. Ou seja, a empresa respondeu a todas as reclamações e sugestões escritas num prazo igual ou inferior a 22 dias úteis, tal como determina a legislação em vigor.

Ainda assim, o prazo médio de resposta cresceu ligeiramente de 11,5 dias úteis em 2012 para 11,9 dias úteis em 2013.

No que concerne aos meios utilizados pelos clientes para a apresentação das reclamações escritas, constata-se que, no presente exercício, se mantêm as tendências observadas no exercício precedente, verificando-se um reforço na utilização do correio eletrónico.Com efeito, o e-mail foi o meio de comunicação mais utilizado pelos clientes na apresentação de reclamações escritas (44,54%). Em segundo lugar, posicionou-se a correspondência postal (25,88). Seguiram-se, por ordem decrescente, os seguintes meios de contato: Livro de Reclamações (17,31%), formulário específico (10,42%) e fax (1,85%).

Tabela 23 Meios de envio das reclamações escritas

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 89

No que concerne à tipologia das reclamações recebidas no exercício em análise, e tendo por base a classificação definida pela ERSAR, observa-se que 54,12% dizem respeito à faturação e leitura, tendo esta categoria registado um aumento de 22,43% em relação a 2012.

Em termos de peso percentual no total de reclamações, as questões relativas ao atendimento posicionaram-se em segundo lugar em 2013, com 15,46%, e cujo aumento se fixou em 19,48%. Houve, assim, uma mudança relativamente a 2012 quando esse lugar era ocupado pelas reclamações relativas à qualidade de serviço, cujo peso desceu de 18,5% para 12,44%.

As reclamações referentes à ligação e disponibilidade e à contratação representam 7,23% e 3,70%, respetivamente. No fundo da tabela encontram-se as manifestações de insatisfação relacionadas com o tarifário (0,67%) e a qualidade da água (0,64%).

Em termos sectoriais, as reclamações apresentadas pelos clientes concentraram-se maioritariamente no setor de abastecimento de água: 501 reclamações, com um peso de 84,20% do total. As manifestações de insatisfação relativamente ao setor de drenagem e tratamento de águas residuais totalizaram 94 (15,80%).

Figura

56 Tipologia das reclamações escritas

No que concerne aos meios utilizados pelos clientes para a apresentação das reclamações escritas, constata-se que, no presente exercício, se mantêm as tendências observadas no exercício precedente, verificando-se um reforço na utilização do correio eletrónico.

Com efeito, o e-mail foi o meio de comunicação mais utilizado pelos clientes na apresentação de reclamações escritas (44,54%). Em segundo lugar, posicionou-se a correspondência postal (25,88). Seguiram-se, por ordem decrescente, os seguintes meios de contato: Livro de Reclamações (17,31%), formulário específico (10,42%) e fax (1,85%).

Tabela 23 Meios de envio das reclamações escritas

2013 2012 ∆ % Correio 154 136 13,24 E-mail 265 201 31,84 Fax 11 10 10,00 Livro de Reclamações 103 52 98,08 Presencial 62 66 -6,06

Total 595 465 27,96

Observou-se que o meio de apresentação de reclamações que mais cresceu foi o Livro de Reclamações, com 98,08%, seguindo-se o e-mail (31,84%), de acordo com o que vem ocorrendo nos anos anteriores. A tendência oposta verificou-se com a apresentação das reclamações pela via presencial, através do preenchimento de um formulário específico, dado que baixou 6,06%.

Relativamente ao prazo de resposta, a Águas do Porto, EM, apresenta uma boa qualidade de serviço (100%), segundo o indicador da ERSAR referente a este aspeto. Ou seja, a empresa respondeu a todas as reclamações e sugestões escritas num prazo igual ou inferior a 22 dias úteis, tal como determina a legislação em vigor.

Ainda assim, o prazo médio de resposta cresceu ligeiramente de 11,5 dias úteis em 2012 para 11,9 dias úteis em 2013.

Observou-se que o meio de apresentação de reclamações que mais cresceu foi o Livro de Reclamações, com 98,08%, seguindo-se o e-mail (31,84%), de acordo com o que vem ocorrendo nos anos anteriores. A tendência oposta verificou-se com a apresentação das reclamações pela via presencial, através do preenchimento de um formulário específico, dado que baixou 6,06%.Relativamente ao prazo de resposta, a Águas do Porto, EM, apresenta uma boa qualidade de serviço (100%), segun-do o indicador da ERSAR referente a este aspeto. Ou seja, a empresa respondeu a todas as reclamações e sugestões escritas num prazo igual ou inferior a 22 dias úteis, tal como determina a legislação em vigor. Ainda assim, o prazo médio de resposta cresceu ligeiramente de 11,5 dias úteis em 2012 para 11,9 dias úteis em 2013.

09 Sistemas de InformaçãoA Águas do Porto, EM, tem vindo a realizar um investimento considerável ao nível da sua infraestrutura informática central. Em paralelo, a empresa aposta no desenvolvimento interno de novas ferramentas e soluções integradas de gestão da informação como suporte à tomada de decisão e à organização e monitorização diária das suas atividades. Por um lado, procura-se a melhoria contínua das práticas de gestão, como a redução de custos de funcionamento, o aumento da eficiência e a eliminação de processos burocráticos. E, por outro, pretende-se responder ao desafio de incrementar a satisfação dos clientes e dos munícipes através do aumento da qualidade do serviço prestado, da modernização e introdução de novos serviços, e da celeridade dos processos de atendimento.

Page 9: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

9.1. Novo sistema de backupEm 2013, a Águas do Porto, EM, adquiriu um novo sistema de backup que permite efetuar a salvaguarda da infor-mação da empresa de uma forma mais eficaz. Este sistema está preparado para dar resposta ao aumento do volume de informação que está previsto para os próximos anos.

9.2. Sistema de modelação WaterGems No presente exercício, a empresa adquiriu o sistema de modelação hidráulica WaterGems, da Bentley. Esta solução multiplataforma informática bem mais desenvolvida do que o já muito utilizado EPANET, auxiliando as entidades ges-toras na análise, dimensionamento e otimização dos sistemas de distribuição de água. Para o efeito, a WaterGems permite efetuar simulações hidráulicas da rede de abastecimento de água, apresentando-se como ferramenta muito importante para o estudo e definição de novas zonas de abastecimento.Inclui funcionalidades avançadas de interoperabilidade, construção geoespacial de modelos, otimização e ferramentas de gestão de ativos. Também permite a integração completa com ferramentas ESRI (ArcGIS) e inclui as ferramentas de otimização automática Darwin Designe e Darwin Calibrator.

Figura 57 Multiplataforma informática de modelação hidráulica WaterGems

92 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

9.3. Melhoria de aplicações existentes Em 2013, a Unidade da Orgânica Sistemas de Informação continuou a efetuar desenvolvimentos internos para melhor as aplicações existentes.

9.3.1. Aplicação móvel de gestão de clientes

Esta aplicação tem como objetivo auxiliar os gestores de zona no seu trabalho diário no terreno, disponibilizando toda a informação necessária para a execução das suas atividades, nomeadamente todos os dados referentes aos clientes.

Foram desenvolvidas e acrescentadas as seguintes funcionalidades em função das fases de recolha e processamento das leituras dos contadores:

Recolha efetuada por webservices – Recolhe o serviço que irá ser feito tendo em conta o roteiro, itinerário e data de envio;

Leituras – Escolhe qual o melhor itinerário para a recolha de leituras, apresentando as seguintes funções:

Lista de todos os contadores do itinerário, indicando por cores os equipamentos de telemetria e os contratos suspensos e rescindidos. Também através do sistema de cores, os gestores de zona conseguem verificar quais os contadores em que já fizeram a leitura, aqueles em que é necessária uma segunda visita e aqueles que não foram lidos;

Pesquisa por contador, código de instalação e morada e número de polícia;

Visualização dos indicadores de leituras, por vários critérios.

Depois de escolher qual o contador a ler, o gestor de zona podem aceder a vários ecrãs, pela seguinte ordem:

1) Informação sobre o contador e o cliente;

2) Inserção da leitura ou o motivo de não ter obtido a leitura;

3) Segunda visita ao local de consumo se não conseguiu ler o contador na primeira visita;

4) Dados recolhidos sobre o contador;

5) Em qualquer um dos ecrãs está disponível o botão para tirar fotografias, que ficam georreferenciadas;

9.3. Melhoria de aplicações existentesEm 2013, a Unidade da Orgânica Sistemas de Informação continuou a efetuar desenvolvimentos internos para melhor as aplicações existentes.

9.3.1. Aplicação móvel de gestão de clientesEsta aplicação tem como objetivo auxiliar os gestores de zona no seu trabalho diário no terreno, disponibilizando toda a informação necessária para a execução das suas atividades, nomeadamente todos os dados referentes aos clientes.Foram desenvolvidas e acrescentadas as seguintes funcionalidades em função das fases de recolha e processamento das leituras dos contadores:

• Recolha efetuada por webservices – Recolhe o serviço que irá ser feito tendo em conta o roteiro, itinerário e data de envio;

• Leituras – Escolhe qual o melhor itinerário para a recolha de leituras, apresentando as seguintes funções:> Lista de todos os contadores do itinerário, indicando por cores os equipamentos de telemetria e os contratos

suspensos e rescindidos. Também através do sistema de cores, os gestores de zona conseguem verificar quais os contadores em que já fizeram a leitura, aqueles em que é necessária uma segunda visita e aqueles que não foram lidos;

> Pesquisa por contador, código de instalação e morada e número de polícia;> Visualização dos indicadores de leituras, por vários critérios.

• Depois de escolher qual o contador a ler, o gestor de zona podem aceder a vários ecrãs, pela seguinte ordem:1) Informação sobre o contador e o cliente;2) Inserção da leitura ou o motivo de não ter obtido a leitura;3) Segunda visita ao local de consumo se não conseguiu ler o contador na primeira visita;4) Dados recolhidos sobre o contador;5) Em qualquer um dos ecrãs está disponível o botão para tirar fotografias, que ficam georreferenciadas;6) Visualização das fotografias tiradas ao local de consumo.

• Depois do roteiro/itinerário ter sido concluído, as leituras e as fotográficas são enviadas por webservice, sendo, posteriormente, tratadas.

• Informação detalhada sobre as zonas de leitura e possibilidade de envio da mesma.Para que aplicação móvel de gestão de clientes conseguisse receber e enviar os dados referidos, foi necessário de-senvolver um webservice nas Águas do Porto, EM. Foram também desenvolvidas aplicações para que os dados recolhidos pelos gestores de zona possam ser envidos e tratados.

Figura 58 Funcionalidades da aplicação móvel de gestão de clientes

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 93

6) Visualização das fotografias tiradas ao local de consumo.

Depois do roteiro/itinerário ter sido concluído, as leituras e as fotográficas são enviadas por webservice, sendo, posteriormente, tratadas.

Informação detalhada sobre as zonas de leitura e possibilidade de envio da mesma.

Para que aplicação móvel de gestão de clientes conseguisse receber e enviar os dados referidos, foi necessário desenvolver um webservice nas Águas do Porto, EM. Foram também desenvolvidas aplicações para que os dados recolhidos pelos gestores de zona possam ser envidos e tratados.

Figura 58 Funcionalidades da aplicação móvel de gestão de clientes

9.3.2. Aplicação de gestão empreitadas

Esta aplicação permite a gestão de toda a informação relacionada com o ciclo das empreitadas, desde a fase de projeto até à fase final de receção definitiva da obra.

Em 2013, a equipa dos Sistemas de Informação criou duas funcionalidades: um módulo para a inserção de propostas de materiais e a respetiva aprovação e outro módulo para o registo de cadastro de outras entidades. Também reformulou o módulo de gestão das várias fases da obra e da documentação associada.

9.3.3. CRM

A empresa continuou a investir no desenvolvimento de novas funcionalidades na solução de CRM (Customer Relationship Managment) que permite a gestão da informação da relação com os clientes.

Neste sentido foram desenvolvidas as seguintes funcionalidades:

Módulo para o registo de ilícitos;

Módulo para a inserção das anomalias de contadores de telemetria;

Início do desenvolvimento do módulo de gestão de cortes integrado com dispositivos móveis tablet.

9.3.2. Aplicação de gestão empreitadasEsta aplicação permite a gestão de toda a informação relacionada com o ciclo das empreitadas, desde a fase de projeto até à fase final de receção definitiva da obra.Em 2013, a equipa dos Sistemas de Informação criou duas funcionalidades: um módulo para a inserção de propostas de materiais e a respetiva aprovação e outro módulo para o registo de cadastro de outras entidades. Também reformu-lou o módulo de gestão das várias fases da obra e da documentação associada.

9.3.3. CRMA empresa continuou a investir no desenvolvimento de novas funcionalidades na solução de CRM (Customer Rela-tionship Managment) que permite a gestão da informação da relação com os clientes.Neste sentido foram desenvolvidas as seguintes funcionalidades:

• Módulo para o registo de ilícitos;• Módulo para a inserção das anomalias de contadores de telemetria;• Início do desenvolvimento do módulo de gestão de cortes integrado com dispositivos móveis tablet.

10 Gestão de Recursos Humanos

10.1. Caracterização de recursos humanosO quadro de pessoal da Águas do Porto, EM, em 31 de dezembro de 2013, era constituído por 464 colaboradores. Em termos evolutivos, a empresa tem menos 11 trabalhadores em comparação com o ano de 2012, número que resulta de um maior fluxo de saídas relativamente às entradas. Observa-se, assim, uma redução de 2,32% no número total de efetivos em 2013. O trabalhador-tipo da empresa em 2012 era do sexo masculino, 49 anos de idade, com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, integrado no grupo profissional de assistente operacional, com 22 anos de antiguidade e habilitações literárias ao nível do ensino básico. No exercício em análise, a distribuição dos recursos humanos da empresa por género permaneceu idêntica à dos anos transatos. Verificou-se uma preponderância dos homens, com 332 efetivos, que representavam 71,55% do total.Relativamente à estrutura etária dos colaboradores, manteve-se a tendência de aumento da taxa de envelhecimento, uma vez que a maioria dos efetivos se concentrou nos escalões etários mais elevados. Assim, a idade média de aumen-tou dois anos, passando de 47 em 2012 para 49 anos em 2012 tanto nos homens como nas mulheres. A maioria dos colaboradores da empresa possui habilitações básica (62,32%), ao passo que os efetivos com habilita-ções superiores se fixam em 17,89%.

Figura 59 Caracterização dos recursos humanos da Águas do Porto

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 95

10.1. Caracterização de recursos humanos O quadro de pessoal da Águas do Porto, EM, em 31 de dezembro de 2013, era constituído por 464 colaboradores. Em termos evolutivos, a empresa tem menos 11 trabalhadores em comparação com o ano de 2012, número que resulta de um maior fluxo de saídas relativamente às entradas. Observa-se, assim, uma redução de 2,32% no número total de efetivos em 2013.

O trabalhador-tipo da empresa em 2012 era do sexo masculino, 49 anos de idade, com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, integrado no grupo profissional de assistente operacional, com 22 anos de antiguidade e habilitações literárias ao nível do

ensino básico.

No exercício em análise, a distribuição dos recursos humanos da empresa por género permaneceu idêntica à dos anos transatos. Verificou-se uma preponderância dos homens, com 332 efetivos, que representavam 71,55% do total.

Relativamente à estrutura etária dos colaboradores, manteve-se a tendência de aumento da taxa de envelhecimento, uma vez que a maioria dos efetivos se concentrou nos escalões etários mais elevados. Assim, a idade média de aumentou dois anos, passando de 47 em 2012 para 49 anos em 2012 tanto nos homens como nas mulheres.

A maioria dos colaboradores da empresa possui habilitações básica (62,32%), ao passo que os

efetivos com habilitações superiores se fixam em 17,89%.

Figura 59 Caracterização dos recursos humanos da Águas do Porto

10 Gestão de Recursos Humanos

464 N.º total de

colaboradores

96 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

10.1.1. Relação jurídica de emprego

No final deste exercício, o quadro de pessoal da Águas do Porto, EM, era constituído por 464 colaboradores. Em termos evolutivos, a empresa tinha menos 11 trabalhadores em comparação com o ano de 2012, número que resulta de um maior fluxo de saídas relativamente às entradas.

Observou-se, assim, uma redução de 2,32% no número total de efetivos em 2013.

A distribuição dos recursos humanos segundo o sexo, o grupo profissional e relação jurídica de emprego encontra-se refletida na tabela abaixo.

Tabela 24 Distribuição dos colaboradores por sexo, grupo profissional e relação jurídica de emprego

Relação Jurídica

Sexo Dirigente Técnico Superior

Informática Assistente

Técnico Assistente

Operacional Auxiliar Total

Total de Efetivos

M 7 22 3 56 228 16 332 F 7 35 3 48 36 3 132 T 14 57 6 104 264 19 464

Contrato de Trabalho a

Termo Certo

M 0 4 0 0 0 0 4 F 0 1 0 1 0 0 2 T 0 5 0 1 0 0 6

Contrato de Trabalho

Sem Termo

M 1 2 0 0 0 0 3 F 0 4 0 2 0 0 6 T 1 6 0 2 0 0 9

Cedência M 6 16 3 56 228 16 325 F 5 30 3 44 36 3 121 T 11 46 6 100 264 19 446

Cedência Ocasional

M 0 0 0 0 0 0 0 F 2 0 0 1 0 0 3 T 2 0 0 1 0 0 3

Peso Percentual

M 1,51 4,74 0,65 12,07 49,14 3,45 71,55 F 1,51 7,54 0,65 10,34 7,76 0,65 28,45 T 3,02 12,28 1,29 22,41 56,90 4,09 100,00

Analisando a relação jurídica de emprego, e tal como pormenorizado na tabela anterior, constata-se que, à semelhança dos anos anteriores, a esmagadora maioria dos colaboradores da Águas do Porto, EM, enquadrou-se no regime de Cedência de Interesse Público (96,12%), nos termos da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro. Estes trabalhadores pertencem ao Mapa de Pessoal da

Câmara Municipal do Porto, tendo sido cedidos para o desempenho de diversas funções nesta empresa municipal.

O quadro de pessoal da empresa era também constituído por 9 trabalhadores com Contrato de Trabalho Sem Termo (1,94%), 6 trabalhadores com Contrato de Trabalho a Termo Certo

332 N.º de homens

132 N.º de mulheres

17,89% Colaboradores com formação superior

49 Média de idades dos

colaboradores

10.1.1. Relação jurídica de empregoNo final deste exercício, o quadro de pessoal da Águas do Porto, EM, era constituído por 464 colaboradores. Em termos evolutivos, a empresa tinha menos 11 trabalhadores em comparação com o ano de 2012, número que resulta de um maior fluxo de saídas relativamente às entradas. Observou-se, assim, uma redução de 2,32% no número total de efetivos em 2013. A distribuição dos recursos humanos segundo o sexo, o grupo profissional e relação jurídica de emprego encontra-se refletida na tabela abaixo.

Tabela 24 Distribuição dos colaboradores por sexo, grupo profissional e relação jurídica de emprego

96 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

10.1.1. Relação jurídica de emprego

No final deste exercício, o quadro de pessoal da Águas do Porto, EM, era constituído por 464 colaboradores. Em termos evolutivos, a empresa tinha menos 11 trabalhadores em comparação com o ano de 2012, número que resulta de um maior fluxo de saídas relativamente às entradas.

Observou-se, assim, uma redução de 2,32% no número total de efetivos em 2013.

A distribuição dos recursos humanos segundo o sexo, o grupo profissional e relação jurídica de emprego encontra-se refletida na tabela abaixo.

Tabela 24 Distribuição dos colaboradores por sexo, grupo profissional e relação jurídica de emprego

Relação Jurídica

Sexo Dirigente Técnico Superior

Informática Assistente

Técnico Assistente

Operacional Auxiliar Total

Total de Efetivos

M 7 22 3 56 228 16 332 F 7 35 3 48 36 3 132 T 14 57 6 104 264 19 464

Contrato de Trabalho a

Termo Certo

M 0 4 0 0 0 0 4 F 0 1 0 1 0 0 2 T 0 5 0 1 0 0 6

Contrato de Trabalho

Sem Termo

M 1 2 0 0 0 0 3 F 0 4 0 2 0 0 6 T 1 6 0 2 0 0 9

Cedência M 6 16 3 56 228 16 325 F 5 30 3 44 36 3 121 T 11 46 6 100 264 19 446

Cedência Ocasional

M 0 0 0 0 0 0 0 F 2 0 0 1 0 0 3 T 2 0 0 1 0 0 3

Peso Percentual

M 1,51 4,74 0,65 12,07 49,14 3,45 71,55 F 1,51 7,54 0,65 10,34 7,76 0,65 28,45 T 3,02 12,28 1,29 22,41 56,90 4,09 100,00

Analisando a relação jurídica de emprego, e tal como pormenorizado na tabela anterior, constata-se que, à semelhança dos anos anteriores, a esmagadora maioria dos colaboradores da Águas do Porto, EM, enquadrou-se no regime de Cedência de Interesse Público (96,12%), nos termos da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro. Estes trabalhadores pertencem ao Mapa de Pessoal da

Câmara Municipal do Porto, tendo sido cedidos para o desempenho de diversas funções nesta empresa municipal.

O quadro de pessoal da empresa era também constituído por 9 trabalhadores com Contrato de Trabalho Sem Termo (1,94%), 6 trabalhadores com Contrato de Trabalho a Termo Certo

332 N.º de homens

132 N.º de mulheres

17,89% Colaboradores com formação superior

49 Média de idades dos

colaboradores

Analisando a relação jurídica de emprego, e tal como pormenorizado na tabela anterior, constata-se que, à semelhança dos anos anteriores, a esmagadora maioria dos colaboradores da Águas do Porto, EM, enquadrou-se no regime de Cedência de Interesse Público (96,12%), nos termos da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro. Estes trabalhadores pertencem ao Mapa de Pessoal da Câmara Municipal do Porto, tendo sido cedidos para o desempenho de diversas funções nesta empresa municipal.O quadro de pessoal da empresa era também constituído por 9 trabalhadores com Contrato de Trabalho Sem Termo (1,94%), 6 trabalhadores com Contrato de Trabalho a Termo Certo (1,29%) e 3 trabalhadores em regime de Cedência Ocasional (0,65%).

10.1.2. Grupos profissionaisA distribuição dos efetivos da Águas do Porto, EM, por grupo profissional encontra-se detalhada na Figura 60, verificando-se que, entre 2012 e 2013, as alterações na estrutura foram residuais.

Figura 60 Distribuição dos colaboradores por grupos profissionais

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 97

(1,29%) e 3 trabalhadores em regime de Cedência Ocasional (0,65%).

10.1.2. Grupos profissionais

A distribuição dos efetivos da Águas do Porto, EM, por grupo profissional encontra-se detalhada na Figura 60, verificando-se que, entre 2012 e 2013, as alterações na estrutura foram residuais.

Figura 60 Distribuição dos colaboradores por grupos profissionais

A maioria dos trabalhadores da empresa estava incluída na categoria “Assistente Operacional”, com um peso de 56,90%. Os assistentes técnicos correspondiam ao segundo grupo profissional mais representativo (22,41%).

Seguiam-se a categoria “Técnico Superior” cujos 57 colaboradores equivalem a 12,28% do quadro de pessoal. Os restantes 8,41% dos de colaboradores integravam os outros grupos profissionais (dirigentes, informáticos e auxiliares).

Deste modo, o índice de enquadramento da Águas do Porto, EM, em 2013 cifrava-se em 3,02%, sendo o índice de tecnicidade em sentido lado de 12,28%.

10.1.3. Género

Dos 464 colaboradores da Águas do Porto, EM, em 31 de dezembro de 2013, 332 eram do sexo masculino e 132 do sexo feminino, o que é consonante com a tendência verificada nos anos anteriores.

Figura

61 Distribuição dos colaboradores por género

Tal como demonstrado na Figura 61, a empresa apresentava um elevado índice de masculinização, cujo valor ascende a 71,55%. Porém, esta situação não se verificava nos técnicos superiores em que havia uma predominância do sexo feminino (7,54%). No que concerne aos dirigentes e aos colaboradores da Informática, observava-se uma distribuição igualitária entre homens e mulheres, com 1,51% e 0,65%, respetivamente.

Os elementos masculinos têm maior representatividade nas categorias “Assistente Operacional” (49,14%) e “Assistente Técnico” (12,07%). Estes são também os grupos profissionais onde os efetivos femininos estão

A maioria dos trabalhadores da empresa estava incluída na categoria “Assistente Operacional”, com um peso de 56,90%. Os assistentes técnicos correspondiam ao segundo grupo profissional mais representativo (22,41%). Seguiam-se a categoria “Técnico Superior” cujos 57 colaboradores equivalem a 12,28% do quadro de pessoal. Os res-tantes 8,41% dos de colaboradores integravam os outros grupos profissionais (dirigentes, informáticos e auxiliares).Deste modo, o índice de enquadramento da Águas do Porto, EM, em 2013 cifrava-se em 3,02%, sendo o índice de tecnicidade em sentido lado de 12,28%.

10.1.3. GéneroDos 464 colaboradores da Águas do Porto, EM, em 31 de dezembro de 2013, 332 eram do sexo masculino e 132 do sexo feminino, o que é consonante com a tendência verificada nos anos anteriores.

Figura 61 Distribuição dos colaboradores por género

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 97

(1,29%) e 3 trabalhadores em regime de Cedência Ocasional (0,65%).

10.1.2. Grupos profissionais

A distribuição dos efetivos da Águas do Porto, EM, por grupo profissional encontra-se detalhada na Figura 60, verificando-se que, entre 2012 e 2013, as alterações na estrutura foram residuais.

Figura 60 Distribuição dos colaboradores por grupos profissionais

A maioria dos trabalhadores da empresa estava incluída na categoria “Assistente Operacional”, com um peso de 56,90%. Os assistentes técnicos correspondiam ao segundo grupo profissional mais representativo (22,41%).

Seguiam-se a categoria “Técnico Superior” cujos 57 colaboradores equivalem a 12,28% do quadro de pessoal. Os restantes 8,41% dos de colaboradores integravam os outros grupos profissionais (dirigentes, informáticos e auxiliares).

Deste modo, o índice de enquadramento da Águas do Porto, EM, em 2013 cifrava-se em 3,02%, sendo o índice de tecnicidade em sentido lado de 12,28%.

10.1.3. Género

Dos 464 colaboradores da Águas do Porto, EM, em 31 de dezembro de 2013, 332 eram do sexo masculino e 132 do sexo feminino, o que é consonante com a tendência verificada nos anos anteriores.

Figura

61 Distribuição dos colaboradores por género

Tal como demonstrado na Figura 61, a empresa apresentava um elevado índice de masculinização, cujo valor ascende a 71,55%. Porém, esta situação não se verificava nos técnicos superiores em que havia uma predominância do sexo feminino (7,54%). No que concerne aos dirigentes e aos colaboradores da Informática, observava-se uma distribuição igualitária entre homens e mulheres, com 1,51% e 0,65%, respetivamente.

Os elementos masculinos têm maior representatividade nas categorias “Assistente Operacional” (49,14%) e “Assistente Técnico” (12,07%). Estes são também os grupos profissionais onde os efetivos femininos estão

Tal como demonstrado na Figura 61, a empresa apresentava um elevado índice de masculinização, cujo valor ascende a 71,55%. Porém, esta situação não se verificava nos técnicos superiores em que havia uma predominância do sexo feminino (7,54%). No que concerne aos dirigentes e aos colaboradores da Informática, observava-se uma distribuição igualitária entre homens e mulheres, com 1,51% e 0,65%, respetivamente. Os elementos masculinos têm maior representatividade nas categorias “Assistente Operacional” (49,14%) e “Assis-tente Técnico” (12,07%). Estes são também os grupos profissionais onde os efetivos femininos estão mais presentes (10,34% e 7,76%, respetivamente).

10.1.4. Estrutura etáriaNo âmbito da análise etária, os colaboradores da Águas do Porto, EM, situavam-se no intervalo compreendido entre os 25 e os 64 anos. Verificou-se que101 indivíduos tinham idade igual ou superior a 55 anos, correspondendo a 21,77% do quadro de pessoal. Este indicador tem vindo a deteriorar-se nos últimos anos, apontando para o envelhecimento progressivo do quadro de pessoal. Comparativamente com 2012, os dados atestam a tendência de aumento da taxa de envelhecimento: nesse ano, os trabalhadores com idades compreendidas entre 55 e 64 anos eram 56, o que representava 11,79% do total de efetivos da empresa. Entre 2012 e 2013, verificou-se um aumento de pessoal em todos os escalões etários a partir dos 50-54 anos. O cres-cimento mais significativo é atribuído ao intervalo de idades entre os 55 e 59 anos (84,78%) uma vez que o número de colaboradores subiu de 46 para 85. A tendência oposta foi observada nas camadas etárias mais jovens. Entre 2012 e 2013, assistiu-se a um declínio no número de colaboradores entre 25 e 29 anos e entre 30 e 34 anos, de 11 para 4 elementos e de 29 para 22 efetivos,

respetivamente. Ou seja, o contingente de trabalhadores nestes escalões etários desceu 63,64%, no primeiro caso, e 24,14%, no segundo caso.Registou-se, igualmente, uma variação percentual negativa nos escalões etários intermédios: 35-39 anos (-11,63), 40-44 anos (-31,51) e, por último, 45-49 anos (-16%).Em 31 de dezembro de 2013, a classe modal situava-se no escalão etário dos 50-54 anos, com 144 elementos, o que correspondia a 31,03% do quadro de pessoal quando no ano precedente se cifrava em 29,05%. Este escalão era também aquele que abarcava o maior número de homens (104) e de mulheres (40). A segunda posição cabia à faixa de idades entre 45 e 49 anos, que agrupava 105 efetivos, com um peso de 26,32% do total, o que significa que se manteve praticamente inalterada em relação a 2012. De seguida posicionavam-se os intervalos etários compreendidos entre 55 e 59 anos e 40 e 44 anos, que representavam 18,32% e 10,78%, respetiva-mente, do universo de trabalhadores da empresa. Os escalões etários menos representativos diziam respeito aos dois extremos da pirâmide etária da empresa, nomea-damente aos colaboradores entre 25 e 29 anos (0,86%) e entre 60 e 64 anos (3,48%).A estrutura etária dos colaboradores da empresa mostrou também alterações ao nível da idade média. Em 2013, este indicador situou-se em 49 anos tanto nos homens como nas mulheres, mais dois anos do que no ano transato. Os auxiliares possuíam a idade média mais alta, com 52 anos, logo seguidos pelos dirigentes e pelos assistentes opera-cionais, ambos com 50 anos. Figura 62 Distribuição dos colaboradores por escalões etários

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 99

respetivamente, do universo de trabalhadores da empresa.

Os escalões etários menos representativos diziam respeito aos dois extremos da pirâmide etária da empresa, nomeadamente aos colaboradores entre 25 e 29 anos (0,86%) e entre 60 e 64 anos (3,48%).

A estrutura etária dos colaboradores da empresa mostrou também alterações ao nível da idade

média. Em 2013, este indicador situou-se em 49 anos tanto nos homens como nas mulheres, mais dois anos do que no ano transato. Os auxiliares possuíam a idade média mais alta, com 52 anos, logo seguidos pelos dirigentes e pelos assistentes operacionais, ambos com 50 anos.

Figura 62 Distribuição dos colaboradores por escalões etários

10.1.5. Antiguidade

Tendo por base o tempo de serviço prestado, a antiguidade na Águas do Porto, EM, no final de 2013, é revelada na Figura 63.

Os tempos de serviço mais representativos são os dos 15 a 19, 20 a 24, 25 a 29 e 30 a 35 anos, com 67, 62, 140 e 80 colaboradores, respetivamente, o que no seu conjunto perfaz um peso de 75,22% relativamente ao número global de efetivos. Estes dados demonstram que têm sido residuais os

processos de recrutamento nos escalões etários mais jovens.

O escalão de antiguidade dos 25 a 29 anos é aquele que concentra o maior número de trabalhadores (140), com um peso percentual de 30,17%. Pelo contrário, a classe até 5 anos é aquela que possui menos elementos (10), ou seja, 2,6% do universo de efetivos.

Figura 63 Distribuição dos colaboradores por antiguidade

10.1.5. AntiguidadeTendo por base o tempo de serviço prestado, a antiguidade na Águas do Porto, EM, no final de 2013, é revelada na Figura 63. Os tempos de serviço mais representativos são os dos 15 a 19, 20 a 24, 25 a 29 e 30 a 35 anos, com 67, 62, 140 e 80 colaboradores, respetivamente, o que no seu conjunto perfaz um peso de 75,22% relativamente ao número global de efetivos. Estes dados demonstram que têm sido residuais os processos de recrutamento nos escalões etários mais jovens. O escalão de antiguidade dos 25 a 29 anos é aquele que concentra o maior número de trabalhadores (140), com um peso percentual de 30,17%. Pelo contrário, a classe até 5 anos é aquela que possui menos elementos (10), ou seja, 2,6% do universo de efetivos.

Figura 63 Distribuição dos colaboradores por antiguidade

100 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

O nível médio da antiguidade na Águas do Porto, EM, era de 22 anos, sendo mais elevado nos homens (24 anos) do que nas mulheres (20 anos). Deste modo, os colaboradores que trabalham na empresa há mais de 20 anos cifravam-se em 73,19% no sexo masculino e 56,06% no sexo feminino.

A análise por género demonstra também que o intervalo de tempo de serviço com maior número de efetivos correspondeu a 25 a 29 anos, abrangendo 31,02% do total de homens (103) e 28,03% do universo de mulheres (37).

10.1.6. Estrutura habilitacional

A representação gráfica da estrutura habilitacional dos trabalhadores da Águas do Porto, EM, nos anos de 2012 e 2013 está espelhada na Figura 64.

A estrutura habilitacional da empresa era semelhante à existente em 2012. Houve uma redução do número de trabalhadores com licenciatura e níveis de escolaridade ao nível do 12.º ano, do 9.º ano e do 4.º ano. A única subida esteve associada aos efetivos com mestrado.

Figura 64 Distribuição dos colaboradores pelo nível de habilitações literárias

O nível médio da antiguidade na Águas do Porto, EM, era de 22 anos, sendo mais elevado nos homens (24 anos) do que nas mulheres (20 anos). Deste modo, os colaboradores que trabalham na empresa há mais de 20 anos cifravam-se em 73,19% no sexo masculino e 56,06% no sexo feminino.A análise por género demonstra também que o intervalo de tempo de serviço com maior número de efetivos correspon-deu a 25 a 29 anos, abrangendo 31,02% do total de homens (103) e 28,03% do universo de mulheres (37).

10.1.6. Estrutura habilitacionalA representação gráfica da estrutura habilitacional dos trabalhadores da Águas do Porto, EM, nos anos de 2012 e 2013 está espelhada na Figura 64. A estrutura habilitacional da empresa era semelhante à existente em 2012. Houve uma redução do número de traba-lhadores com licenciatura e níveis de escolaridade ao nível do 12.º ano, do 9.º ano e do 4.º ano. A única subida esteve associada aos efetivos com mestrado.

Figura 64 Distribuição dos colaboradores pelo nível de habilitações literárias

100 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

O nível médio da antiguidade na Águas do Porto, EM, era de 22 anos, sendo mais elevado nos homens (24 anos) do que nas mulheres (20 anos). Deste modo, os colaboradores que trabalham na empresa há mais de 20 anos cifravam-se em 73,19% no sexo masculino e 56,06% no sexo feminino.

A análise por género demonstra também que o intervalo de tempo de serviço com maior número de efetivos correspondeu a 25 a 29 anos, abrangendo 31,02% do total de homens (103) e 28,03% do universo de mulheres (37).

10.1.6. Estrutura habilitacional

A representação gráfica da estrutura habilitacional dos trabalhadores da Águas do Porto, EM, nos anos de 2012 e 2013 está espelhada na Figura 64.

A estrutura habilitacional da empresa era semelhante à existente em 2012. Houve uma redução do número de trabalhadores com licenciatura e níveis de escolaridade ao nível do 12.º ano, do 9.º ano e do 4.º ano. A única subida esteve associada aos efetivos com mestrado.

Figura 64 Distribuição dos colaboradores pelo nível de habilitações literárias

Dos 464 colaboradores, 289 possuíam um nível de escolaridade entre o 4º ano e o 9.º ano, o que representava 62,28% do total de efetivos em 31 de dezembro de 2013. O 9.º ano de escolaridade era o grau académico mais representativo, agregando 117 trabalhadores (25,22%), seguido do 4.º ano de escolaridade com 99 efetivos (21,34%).O índice de formação superior fixou-se em 17,89%. Contabilizam-se 83 trabalhadores com formação ao nível do ensino superior, sendo que 1,08% eram bacharéis, 15,22% eram licenciados e 1,29% eram mestres.Dissecando as habilitações literárias por grupo profissional, as maiores percentagens de indivíduos com formação superior estão associadas aos técnico superiores (74,70%) e aos dirigentes (16,87%). Na situação inversa, pela na-tureza das exigências contratuais, estão os assistentes operacionais, que possuem sobretudo o 4.º ano (35,61%) e o 9.º ano (26,52%).

10.1.7. Mobilidade de recursos humanosNo ano de 2013 registaram-se 3 admissões, mais 1 do que no ano transato. As admissões respeitaram à celebração de contratos de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado com um técnico superior e dois assistentes técnicos, sendo todos elementos do sexo feminino. Conclui-se, assim, que o índice de admissões foi muito reduzido (0,65%), mantendo-se a mesma tendência do ano anterior (0,42%).Por seu lado, em 2013, observou-se a saída de 14 colaboradores, menos 5 comparativamente com 2012, dos quais 12 se encontravam em regime de Cedência de Interesse Público e 2 pertenciam ao Quadro da Empresa. O índice de saídas aumentou de 1,89% em 2012 para 3% em 2013. Tendo em consideração os grupos profissionais, saíram 6 assistentes operacionais, 4 técnicos superiores e 4 assisten-tes técnicos. No que concerne ao género, verificou-se que o maior fluxo de saídas está associado ao sexo masculino (57,14%). As saídas dos colaboradores da empresa decorreram de um conjunto de 8 motivos, dos quais se destacou a aposenta-ção, à semelhança do que tem vindo a suceder nos últimos anos. Analisando a distribuição percentual dos motivos das saídas, a aposentação correspondeu 28,57% do total registado. O segundo lugar, com um peso de 21,43%, era ocupado pela cessação da cedência ocasional de trabalhadores, referindo-se o terceiro motivo à rescisão contratual (14,29%). Com um valor igualitário, de 7,14%, posicionaram-se as restantes razões das saídas de colaboradores.A figura seguinte compara as taxas de admissões e de saídas verificadas no último quinquénio, refletindo a tendência evolutiva de redução de efetivos.

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Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

Figura 65 Distribuição dos colaboradores pelo nível de habilitações literárias

102 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

As saídas dos colaboradores da empresa decorreram de um conjunto de 8 motivos, dos quais se destacou a aposentação, à semelhança do que tem vindo a suceder nos últimos anos.

Analisando a distribuição percentual dos motivos das saídas, a aposentação correspondeu 28,57% do total registado. O segundo lugar, com um peso de 21,43%, era ocupado pela cessação da cedência ocasional de

trabalhadores, referindo-se o terceiro motivo à rescisão contratual (14,29%). Com um valor igualitário, de 7,14%, posicionaram-se as restantes razões das saídas de colaboradores.

A figura seguinte compara as taxas de admissões e de saídas verificadas no último quinquénio, refletindo a tendência evolutiva de redução de efetivos.

Figura 65 Distribuição dos colaboradores pelo nível de habilitações literárias

Globalmente, durante o ano de 2013, os dados revelam 3 entradas para 14 saídas, apurando-se uma taxa de cobertura na ordem dos 21,43%, ligeiramente inferior à do ano precedente que foi de 22,22%.

Por sua vez, a taxa de rotação (turnover) dos efetivos era de 0,99%, mantendo-se igual à registada em 2012.

10.2. Prestação do trabalho 10.2.1. Ausências ao trabalho

O número total de faltas dadas pelos trabalhadores da Águas do Porto, EM, em 31 de dezembro de 2013, fixou-se em 10.631 dias. Comparativamente com o ano anterior, as ausências ao trabalho foram superiores em 357 dias, correspondendo a uma subida de 3,36%.

Tabela 25 Ausências ao trabalho dos colaboradores por motivos (dias)

Tipo de Faltas 2013 2012 ∆ % Acidente 2.109 2.273,50 -7,24 Assistência a Familiares 752 631 19,18 Ausência com Perda de Remuneração 91 0 (-) Comissão de Trabalhadores 114 95 20,00 Doença 5.649 6.389,50 -11,59 Faltas Injustificadas 138 2 6.800,00 Greve 250 195 28,21 Parentalidade 1.217 710,5 71,29

Globalmente, durante o ano de 2013, os dados revelam 3 entradas para 14 saídas, apurando-se uma taxa de cobertura na ordem dos 21,43%, ligeiramente inferior à do ano precedente que foi de 22,22%. Por sua vez, a taxa de rotação (turnover) dos efetivos era de 0,99%, mantendo-se igual à registada em 2012.

10.2. Prestação do trabalho10.2.1. Ausências ao trabalhoO número total de faltas dadas pelos trabalhadores da Águas do Porto, EM, em 31 de dezembro de 2013, fixou-se em 10.631 dias. Comparativamente com o ano anterior, as ausências ao trabalho foram superiores em 357 dias, correspondendo a uma subida de 3,36%.

Tabela 25 Ausências ao trabalho dos colaboradores por motivos (dias)

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 103

Nojo 143 127 12,60 Suspensão 287 137 109,49 Trabalhador Estudante 30 32 -6,25 Outras 208 38,5 440,26

Total 10.988 10.631 3,36

102 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

As saídas dos colaboradores da empresa decorreram de um conjunto de 8 motivos, dos quais se destacou a aposentação, à semelhança do que tem vindo a suceder nos últimos anos.

Analisando a distribuição percentual dos motivos das saídas, a aposentação correspondeu 28,57% do total registado. O segundo lugar, com um peso de 21,43%, era ocupado pela cessação da cedência ocasional de

trabalhadores, referindo-se o terceiro motivo à rescisão contratual (14,29%). Com um valor igualitário, de 7,14%, posicionaram-se as restantes razões das saídas de colaboradores.

A figura seguinte compara as taxas de admissões e de saídas verificadas no último quinquénio, refletindo a tendência evolutiva de redução de efetivos.

Figura 65 Distribuição dos colaboradores pelo nível de habilitações literárias

Globalmente, durante o ano de 2013, os dados revelam 3 entradas para 14 saídas, apurando-se uma taxa de cobertura na ordem dos 21,43%, ligeiramente inferior à do ano precedente que foi de 22,22%.

Por sua vez, a taxa de rotação (turnover) dos efetivos era de 0,99%, mantendo-se igual à registada em 2012.

10.2. Prestação do trabalho 10.2.1. Ausências ao trabalho

O número total de faltas dadas pelos trabalhadores da Águas do Porto, EM, em 31 de dezembro de 2013, fixou-se em 10.631 dias. Comparativamente com o ano anterior, as ausências ao trabalho foram superiores em 357 dias, correspondendo a uma subida de 3,36%.

Tabela 25 Ausências ao trabalho dos colaboradores por motivos (dias)

Tipo de Faltas 2013 2012 ∆ % Acidente 2.109 2.273,50 -7,24 Assistência a Familiares 752 631 19,18 Ausência com Perda de Remuneração 91 0 (-) Comissão de Trabalhadores 114 95 20,00 Doença 5.649 6.389,50 -11,59 Faltas Injustificadas 138 2 6.800,00 Greve 250 195 28,21 Parentalidade 1.217 710,5 71,29

Tendo em conta os dados da Tabela 25, observou-se que as faltas por doença diminuíram 11,59% em relação a 2012 (menos 740,5 dias), representando 51,41% das ausências ao serviço em 2013. Também se registou uma queda das ausências resultantes de acidentes (-7,24%) e do estatuto de trabalhador-estudante (-6,25%). Pelo contrário, entre 2012 e 2013, houve um crescimento do número de faltas resultantes de todas as outras causas elencadas. Destacam-se, neste aspeto, as faltas injustificadas, as ausências por parentalidade, as suspensões e outras causas. A doença esteve na origem de mais de metade das faltas ao trabalho dos colaboradores da Águas do Porto, EM (51,41%). Aplicando uma análise abc a este fenómeno, confirma-se a regra de que uma pequena percentagem de tra-balhadores contribui para a maioria destas ausências: 16 indivíduos (3% dos efetivos da empresa) foram responsáveis por 57% das ausências por doença, faltando por períodos superiores a 90 dias. A segunda causa mais importante das faltas ao trabalho referiu-se aos acidentes de trabalho, com um peso de 19,19%, posicionando-se em terceiro lugar as ausências motivadas pela parentalidade (11,08%) e em quarto lugar as faltas por assistência a familiares (6,84%). Os restantes motivos de ausência mostraram-se poucos expressivos. O índice médio de ausência ao trabalho registado em 2013 foi de cerca de 24 dias por trabalhador, verificando-se um aumento face ao ano anterior dado que este indicador se cifrava em 22 dias por colaborador.Na análise de género, os elementos masculinos apresentaram o maior número de ausências ao trabalho, atribuindo-se-lhes 7.047 dias do total das faltas dadas, enquanto os elementos femininos somam 3,941 dias, correspondendo, respetivamente, a 64,12% e a 35,87%% do total das ausências verificadas em 2013.O grupo profissional que apresenta mais faltas é o dos assistentes operacionais, com 63,54% do total das faltas dadas. Identificam-se dois motivos principais que explicam este valor: doença (54,12%) e acidentes de trabalho (28,76%).

10.2.1. Índice de absentismoExaminando os dados acima mencionados, constata-se que o índice de absentismo geral situou-se em 6,4%, repre-sentando uma ligeira subida em relação a 2012 cuja taxa foi de 6,2%, tal como demonstrado na figura apresentada seguidamente.O cálculo da taxa de absentismo por género revela que as mulheres apresentam um valor mais elevado do que os homens: 8,09% contra 5,75.Relativamente aos grupos profissionais, a maior taxa de absentismo respeitou aos técnicos superiores, com 7,73%, seguidos dos assistentes operacionais (7,16%), dos assistentes técnicos (5,34%) e dos auxiliares (3,59%). Os valores mais baixos de absentismo referiram-se aos dirigentes (1,00%) e aos colaboradores da Informática (0,18%).

Figura 66 Índice de absentismo geral

104 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Tendo em conta os dados da Tabela 25, observou-se que as faltas por doença diminuíram 11,59% em relação a 2012 (menos 740,5 dias), representando 51,41% das ausências ao serviço em 2013. Também se registou uma queda das ausências resultantes de acidentes (-7,24%) e do estatuto de trabalhador-estudante (-6,25%).

Pelo contrário, entre 2012 e 2013, houve um crescimento do número de faltas resultantes de todas as outras causas elencadas. Destacam-se, neste aspeto, as faltas injustificadas, as ausências por parentalidade, as suspensões e outras causas.

A doença esteve na origem de mais de metade das faltas ao trabalho dos colaboradores da Águas do Porto, EM (51,41%). Aplicando uma análise abc a este fenómeno, confirma-se a regra de que uma pequena percentagem de trabalhadores contribui para a maioria destas ausências: 16 indivíduos (3% dos efetivos da empresa) foram responsáveis por 57% das ausências por doença, faltando por períodos superiores a 90 dias.

A segunda causa mais importante das faltas ao trabalho referiu-se aos acidentes de trabalho, com um peso de 19,19%, posicionando-se em terceiro lugar as ausências motivadas pela parentalidade (11,08%) e em quarto lugar as faltas por assistência a familiares (6,84%). Os restantes motivos de ausência mostraram-se poucos expressivos.

O índice médio de ausência ao trabalho registado em 2013 foi de cerca de 24 dias por trabalhador, verificando-se um aumento face ao ano anterior dado que este indicador se cifrava em 22 dias por colaborador.

Na análise de género, os elementos masculinos apresentaram o maior número de ausências ao trabalho, atribuindo-se-lhes 7.047 dias do total das faltas dadas, enquanto os elementos femininos somam 3,941 dias, correspondendo, respetivamente, a 64,12% e a 35,87%% do total das ausências verificadas em 2013.

O grupo profissional que apresenta mais faltas é o dos assistentes operacionais, com 63,54% do total das faltas dadas. Identificam-se dois motivos principais que explicam este valor: doença (54,12%) e acidentes de trabalho (28,76%).

10.2.1. Índice de absentismo

Examinando os dados acima mencionados, constata-se que o índice de absentismo geral situou-se em 6,4%, representando uma ligeira subida em relação a 2012 cuja taxa foi de 6,2%, tal como demonstrado na figura apresentada seguidamente.

O cálculo da taxa de absentismo por género revela que as mulheres apresentam um valor mais elevado do que os homens: 8,09% contra 5,75.

Relativamente aos grupos profissionais, a maior taxa de absentismo respeitou aos técnicos superiores, com 7,73%, seguidos dos assistentes operacionais (7,16%), dos assistentes técnicos (5,34%) e dos auxiliares (3,59%). Os valores mais baixos de absentismo referiram-se aos dirigentes (1,00%) e aos colaboradores da Informática (0,18%).

Figura

66 Índice de absentismo geral

Dissecando este indicador, excluindo os colaboradores com doenças crónicas, que faltaram mais de 90 dias por ano, regista-se uma redução do índice de absentismo para 4,5%, embora se observe um agravamento de 0,6% comparativamente com 2012.

Figura

67 Índice de absentismo geral

Dissecando este indicador, excluindo os colaboradores com doenças crónicas, que faltaram mais de 90 dias por ano, regista-se uma redução do índice de absentismo para 4,5%, embora se observe um agravamento de 0,6% compa-rativamente com 2012.

Figura 67 Índice de absentismo geral

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 105

10.3. Saúde, higiene e segurança no trabalho 10.3.1. Acidentes de trabalho

Em abril de 2010, a Águas do Porto, EM, celebrou um seguro de acidentes de trabalho, com a consequente transferência da responsabilidade pela reparação dos respetivos danos para a seguradora. Um fato que tem vindo a condicionar, nestes últimos anos, a comparação do número de acidentes, na medida em que, por exemplo, em 2011, todas as participações foram contabilizadas como acidentes de trabalho, mesmo que apenas tenha sido necessário prestar primeiros socorros.

Em 2012 e 2013 já foi possível efetuar a distinção entre acidente e incidente, o que permitiu verificar uma redução destes dois tipos de ocorrência, conforme indicado na Figura 68. O número total de acidentes de trabalho, em valor absoluto, é de 40 e o respetivo número de dias de trabalho perdidos é de 2.109.

Figura

68 Acidentes, incidentes e acidentes no percurso

É de salientar que, em 2013, ocorreram menos 16 acidentes do que no ano anterior, o que equivale a uma redução de 28,87%. A mesma tendência descendente foi observada nos incidentes dado que houve menos 4 ocorrências (-26,66%).

Constata-se que a maior incidência de acidentes de trabalho, no que respeita à distribuição por género, está claramente associada aos efetivos do sexo masculino, com 91,47% do total de ocorrências no ano de referência.

As faltas por Incapacidade Temporária Absoluta (ITA) relativamente aos acidentes ocorridos em 2013 totalizam 917 dias, menos 713 dias do que em 2012, tendo-se, assim, registado uma descida de 43,74%. Acrescem 41 dias de ocorrências não qualificadas em 2013 e 1.151 dias de ausência por ITA de acidentes ocorridos em anos anteriores (2 recidivas de 2008 e 5 acidentes ocorridos em 2011).

O índice de gravidade diminuiu de 2,2% para 1,3% entre 2012 e 2013, assim como baixou o índice de frequência e de incidência, de 76,74 para 56,03 e de 117,89 para 86,21, respetivamente.

Importa, ainda, mencionar que foram atribuídas 8 Incapacidades Permanentes Parciais (IPP) relativas a acidentes ocorridos entre 2009 e 2011.

10.3. Saúde, higiene e segurança no trabalho10.3.1. Acidentes de trabalhoEm abril de 2010, a Águas do Porto, EM, celebrou um seguro de acidentes de trabalho, com a consequente trans-ferência da responsabilidade pela reparação dos respetivos danos para a seguradora. Um fato que tem vindo a condi-cionar, nestes últimos anos, a comparação do número de acidentes, na medida em que, por exemplo, em 2011, todas as participações foram contabilizadas como acidentes de trabalho, mesmo que apenas tenha sido necessário prestar primeiros socorros.Em 2012 e 2013 já foi possível efetuar a distinção entre acidente e incidente, o que permitiu verificar uma redução destes dois tipos de ocorrência, conforme indicado na Figura 68. O número total de acidentes de trabalho, em valor absoluto, é de 40 e o respetivo número de dias de trabalho perdidos é de 2.109.

Figura 68 Acidentes, incidentes e acidentes no percurso

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 105

10.3. Saúde, higiene e segurança no trabalho 10.3.1. Acidentes de trabalho

Em abril de 2010, a Águas do Porto, EM, celebrou um seguro de acidentes de trabalho, com a consequente transferência da responsabilidade pela reparação dos respetivos danos para a seguradora. Um fato que tem vindo a condicionar, nestes últimos anos, a comparação do número de acidentes, na medida em que, por exemplo, em 2011, todas as participações foram contabilizadas como acidentes de trabalho, mesmo que apenas tenha sido necessário prestar primeiros socorros.

Em 2012 e 2013 já foi possível efetuar a distinção entre acidente e incidente, o que permitiu verificar uma redução destes dois tipos de ocorrência, conforme indicado na Figura 68. O número total de acidentes de trabalho, em valor absoluto, é de 40 e o respetivo número de dias de trabalho perdidos é de 2.109.

Figura

68 Acidentes, incidentes e acidentes no percurso

É de salientar que, em 2013, ocorreram menos 16 acidentes do que no ano anterior, o que equivale a uma redução de 28,87%. A mesma tendência descendente foi observada nos incidentes dado que houve menos 4 ocorrências (-26,66%).

Constata-se que a maior incidência de acidentes de trabalho, no que respeita à distribuição por género, está claramente associada aos efetivos do sexo masculino, com 91,47% do total de ocorrências no ano de referência.

As faltas por Incapacidade Temporária Absoluta (ITA) relativamente aos acidentes ocorridos em 2013 totalizam 917 dias, menos 713 dias do que em 2012, tendo-se, assim, registado uma descida de 43,74%. Acrescem 41 dias de ocorrências não qualificadas em 2013 e 1.151 dias de ausência por ITA de acidentes ocorridos em anos anteriores (2 recidivas de 2008 e 5 acidentes ocorridos em 2011).

O índice de gravidade diminuiu de 2,2% para 1,3% entre 2012 e 2013, assim como baixou o índice de frequência e de incidência, de 76,74 para 56,03 e de 117,89 para 86,21, respetivamente.

Importa, ainda, mencionar que foram atribuídas 8 Incapacidades Permanentes Parciais (IPP) relativas a acidentes ocorridos entre 2009 e 2011.

É de salientar que, em 2013, ocorreram menos 16 acidentes do que no ano anterior, o que equivale a uma redução de 28,87%. A mesma tendência descendente foi observada nos incidentes dado que houve menos 4 ocorrências (-26,66%).Constata-se que a maior incidência de acidentes de trabalho, no que respeita à distribuição por género, está claramente associada aos efetivos do sexo masculino, com 91,47% do total de ocorrências no ano de referência. As faltas por Incapacidade Temporária Absoluta (ITA) relativamente aos acidentes ocorridos em 2013 totalizam 917 dias, menos 713 dias do que em 2012, tendo-se, assim, registado uma descida de 43,74%. Acrescem 41 dias de ocorrências não qualificadas em 2013 e 1.151 dias de ausência por ITA de acidentes ocorridos em anos anteriores (2 recidivas de 2008 e 5 acidentes ocorridos em 2011). O índice de gravidade diminuiu de 2,2% para 1,3% entre 2012 e 2013, assim como baixou o índice de frequência e de incidência, de 76,74 para 56,03 e de 117,89 para 86,21, respetivamente.Importa, ainda, mencionar que foram atribuídas 8 Incapacidades Permanentes Parciais (IPP) relativas a acidentes ocorridos entre 2009 e 2011.

10.4. Formação profissionalAs 21 ações de formação registadas em 2013, 20 de âmbito externo e 1 de âmbito interno, foram frequentadas por um universo de 78 trabalhadores, o que significa que, em termos médios, cada um dos formandos participou em cerca de 3,7 ações formativas.

Figura 69 Ações de formação profissional e participantes

106 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

10.4. Formação profissional As 21 ações de formação registadas em 2013, 20 de âmbito externo e 1 de âmbito interno, foram frequentadas por um universo de 78 trabalhadores, o que significa que, em termos médios, cada um dos formandos participou em cerca de 3,7 ações formativas.

Figura

69 Ações de formação profissional e participantes

O número de formandos representou 16,81% do total dos efetivos da Águas do Porto, EM, o que revela um índice de participação reduzido.

Ainda assim, verificou-se uma subida significativa do número de formandos (69,57%), comparativamente com 2012.

Os dados revelam que as ações de formação com menor carga horária (≤ 30 horas) tiveram a maior representatividade, correspondendo a 90,48% do total da formação realizada, seguidas das ações com 30 a 59 horas, que corresponderam ao valor remanescente (9,52%) daquele universo.

Foram despendidas em ações de formação 1.748 horas em comparação com 701 horas em 2013, o que equivale a um acréscimo de 149%. Constata-se que 56,46% das horas de formação foram dirigidas aos assistentes operacionais, 19,22% aos técnicos superiores, 18,36% aos assistentes técnicos, 5,55% aos dirigentes e, por último, 0,40% aos auxiliares.

O investimento total em ações de formação externa ascendeu a € 13.006,56, o que representa um crescimento de 586% face a 2012, ano em que foram investidos € 1.895,30.

O número de formandos representou 16,81% do total dos efetivos da Águas do Porto, EM, o que revela um índi-ce de participação reduzido. Ainda assim, verificou-se uma subida significativa do número de formandos (69,57%), comparativamente com 2012. Os dados revelam que as ações de formação com menor carga horária (≤ 30 horas) tiveram a maior representativida-de, correspondendo a 90,48% do total da formação realizada, seguidas das ações com 30 a 59 horas, que correspon-deram ao valor remanescente (9,52%) daquele universo. Foram despendidas em ações de formação 1.748 horas em comparação com 701 horas em 2013, o que equivale a um acréscimo de 149%. Constata-se que 56,46% das horas de formação foram dirigidas aos assistentes operacionais, 19,22% aos técnicos superiores, 18,36% aos assistentes técnicos, 5,55% aos dirigentes e, por último, 0,40% aos auxiliares.O investimento total em ações de formação externa ascendeu a € 13.006,56, o que representa um crescimento de 586% face a 2012, ano em que foram investidos € 1.895,30.

11 Investimentos

11.1. Investimentos realizadosNo presente exercício, a Águas do Porto, EM, executou um investimento global de 5,8 milhões de euros, o que equivale a 42,20% do montante orçamentado nos Instrumentos de Gestão Previsional (ver Tabela 26).

Tabela 26 Investimento orçamentado versus investimento executado em 2013

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 107

11.1. Investimentos realizados No presente exercício, a Águas do Porto, EM, executou um investimento global de 5,8 milhões de euros, o que equivale a 42,20% do montante orçamentado nos Instrumentos de Gestão Previsional (ver Tabela 26).

Tabela 26 Investimento orçamentado versus investimento executado em 2013

Valor orçamentado Valor executado Abastecimento de Água 7.235.000,00 3.767.204,34 Drenagem e Tratamento de Águas Residuais 3.924.693,00 1.396.147,08 Águas Pluviais 1.380.000,00 520.331,24 Ribeiras e Praias 50.000 0,00 Sistemas de Informação 150.000,00 76.825,93 Outros Investimentos 1.140.000,00 96.224,11

Total 13.879.693,00 5.856.732,69

Tal como indicado na Figura 70, do investimento total executado, o maior volume de investimento (64,32%) respeita ao setor de abastecimento de água cujo montante ascendeu a 3,8 milhões de euros. Foram aplicados 1,4 milhões de euros na área da drenagem e tratamento de águas residuais, representando um peso de 23,84% do volume total de investimento.

Figura 70 Investimento executado por rubrica

11 Investimentos

Tal como indicado na Figura 70, do investimento total executado, o maior volume de investimento (64,32%) respeita ao setor de abastecimento de água cujo montante ascendeu a 3,8 milhões de euros. Foram aplicados 1,4 milhões de euros na área da drenagem e tratamento de águas residuais, representando um peso de 23,84% do volume total de investimento.

Figura 70 Investimento executado por rubrica

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 107

11.1. Investimentos realizados No presente exercício, a Águas do Porto, EM, executou um investimento global de 5,8 milhões de euros, o que equivale a 42,20% do montante orçamentado nos Instrumentos de Gestão Previsional (ver Tabela 26).

Tabela 26 Investimento orçamentado versus investimento executado em 2013

Valor orçamentado Valor executado Abastecimento de Água 7.235.000,00 3.767.204,34 Drenagem e Tratamento de Águas Residuais 3.924.693,00 1.396.147,08 Águas Pluviais 1.380.000,00 520.331,24 Ribeiras e Praias 50.000 0,00 Sistemas de Informação 150.000,00 76.825,93 Outros Investimentos 1.140.000,00 96.224,11

Total 13.879.693,00 5.856.732,69

Tal como indicado na Figura 70, do investimento total executado, o maior volume de investimento (64,32%) respeita ao setor de abastecimento de água cujo montante ascendeu a 3,8 milhões de euros. Foram aplicados 1,4 milhões de euros na área da drenagem e tratamento de águas residuais, representando um peso de 23,84% do volume total de investimento.

Figura 70 Investimento executado por rubrica

11 Investimentos

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 107

11.1. Investimentos realizados No presente exercício, a Águas do Porto, EM, executou um investimento global de 5,8 milhões de euros, o que equivale a 42,20% do montante orçamentado nos Instrumentos de Gestão Previsional (ver Tabela 26).

Tabela 26 Investimento orçamentado versus investimento executado em 2013

Valor orçamentado Valor executado Abastecimento de Água 7.235.000,00 3.767.204,34 Drenagem e Tratamento de Águas Residuais 3.924.693,00 1.396.147,08 Águas Pluviais 1.380.000,00 520.331,24 Ribeiras e Praias 50.000 0,00 Sistemas de Informação 150.000,00 76.825,93 Outros Investimentos 1.140.000,00 96.224,11

Total 13.879.693,00 5.856.732,69

Tal como indicado na Figura 70, do investimento total executado, o maior volume de investimento (64,32%) respeita ao setor de abastecimento de água cujo montante ascendeu a 3,8 milhões de euros. Foram aplicados 1,4 milhões de euros na área da drenagem e tratamento de águas residuais, representando um peso de 23,84% do volume total de investimento.

Figura 70 Investimento executado por rubrica

11 Investimentos

11.2. Obras executadasNeste exercício, a Águas do Porto, EM, teve várias frentes de obra no âmbito de 16 empreitadas, que incidiram sobretudo na remodelação da rede de abastecimento de água e na ampliação da rede de saneamento.Nas ruas de Tânger, Dr. Eduardo Santos Silva e Aurélio da Paz dos Reis teve lugar uma das empreitadas mais importan-tes, que consistiu na remodelação da rede de distribuição de água, na medida em que se encontrava em mau estado de conservação, na remodelação da rede de águas pluviais e na pavimentação decorrente destas obras.Merece destaque, igualmente, destaque a empreitada executada na rua Chã. Os trabalhos tiveram três vertentes:

• Remodelação da rede de abastecimento de água devido à deterioração das condutas; • Remodelação da rede de águas pluviais de forma a ficar adequada à nova geometria dos arruamentos; • Instalação de aquedutos nos locais onde não existia rede e substituição da rede que estava em mau estado; • Substituição de coletores de saneamento antigos por coletores novos com o diâmetro mínimo regulamentar;• Execução de câmaras ramal de ligação e de ramais novos necessários na zona de intervenção.

No setor nível do abastecimento de água foi efetuada a reabilitação do reservatório de Santo Isidro. Esta obra contem-plou trabalhos no interior das células e na cobertura, visando o seu reforço estrutural, assim como arranjos exteriores destinados a melhorar as condições de acesso e garantir uma eficaz drenagem das águas pluviais que, em parte, se infiltravam na periferia do reservatório.Outra obra importante correspondeu à substituição de um troço da conduta adutora Nova Sintra-Pasteleira, localizado na rua do Ouro – Secil (frente ao terreno anteriormente ocupado pela cimenteira), onde ocorreu a rotura de maior relevo de 2013, tal como mencionado anteriormente. Nesta intervenção foi retirado o troço de conduta em PEAD, com um diâmetro de 560MM, e instalado um novo troço em FFD (ferro fundido dúctil) com um diâmetro de 600MM, numa extensão de cerca 83 metros.Na rede de abastecimento de água foram ainda efetuadas diversas obras de remodelação em toda a cidade, justificadas pelo mau estado das condutas existentes, contribuindo para a redução de perdas de água.No que toca à rede de saneamento decorreram intervenções por todo o Município do Porto, para a construção de coletores e ramais de ligação, inseridas no Projeto Porto Saneamento 100%.No mapa seguinte encontram-se representadas as empreitadas executadas nas áreas de abastecimento de água, de saneamento de águas residuais e de drenagem de águas pluviais.

Figura 71 Empreitadas de água, saneamento e águas pluviais em curso e concluídas

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 109

A tabela seguinte apresenta a evolução das obras realizadas em 2013 pela Águas do Porto, EM, nas áreas do abastecimento de água, da drenagem de águas residuais e da drenagem de águas pluviais.

No setor de abastecimento de água, a empresa substituiu 31,1 km de condutas, 2.600 ramais domiciliários e 51 hidrantes. Embora os números sejam menos expressivos, foram também instaladas novas infraestruturas: 1,2 km de condutas, 718 ramais e 169 hidrantes.

No que toca ao setor da drenagem e tratamento de águas residuais decorreram intervenções no âmbito de cinco empreitadas, tendo sido construídos 3,1 km de coletores, 320 ramais domiciliários e 136 CRL. Em termos de

remodelação da rede, verificou-se a substituição de 0,4 km de coletor, 20 ramais e 5 CRL.

Tabela 27 Investimento executado em 2013 por rubrica

Novos Substituídos Total Água Condutas (km) 1,2 31,1 32,3 Ramais (un.) 718 2.600 3.318 Hidrantes (un.) 169 51 220 Saneamento Coletores (km) 3,1 0,4 3,5 Ramais (un.) 320 20 340 CRL (un.) 136 3 139 Águas Pluviais Coletores (km) 0,7 1,8 2,5 Ramais (un.) 2 0 2

11.3. Financiamento comunitário

No início de 2013, a Águas do Porto, EM, contava com cinco candidaturas com financiamento comunitário aprovado, quatro das quais no âmbito de programas nacionais, Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 – O Novo Norte), e Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT) e, uma outra, integrada num programa de cooperação europeia (SUDOE), enquadrados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional para o período 2007-2013.

Durante o exercício em análise foi aprovada uma nova candidatura no âmbito do POVT e assinado o respetivo contrato de financiamento.

A despesa elegível total inscrita nas candidaturas aprovadas perfaz 18,4 milhões de euros, somando a respetiva comparticipação pelos fundos comunitários o montante de 12,4 milhões de euros, dos quais 6,9 milhões com o objetivo de reforço, remodelação e ecoeficiência da rede de abastecimento de água, 1,4 milhões para a valorização do litoral do Porto, 3,6 milhões cedidos para financiar a extensão e ecoeficiência da rede de saneamento e, finalmente, 0,5 milhões para aplicar na área da telemedição da rede de distribuição de água.

Em termos de execução financeira, a tabela seguinte reproduz a comparticipação recebida

A tabela seguinte apresenta a evolução das obras realizadas em 2013 pela Águas do Porto, EM, nas áreas do abas-tecimento de água, da drenagem de águas residuais e da drenagem de águas pluviais.

No setor de abastecimento de água, a empresa substituiu 31,1 km de condutas, 2.600 ramais domiciliários e 51 hidrantes. Embora os números sejam menos expressivos, foram também instaladas novas infraestruturas: 1,2 km de condutas, 718 ramais e 169 hidrantes. No que toca ao setor da drenagem e tratamento de águas residuais decorreram intervenções no âmbito de cinco em-preitadas, tendo sido construídos 3,1 km de coletores, 320 ramais domiciliários e 136 CRL. Em termos de remodelação da rede, verificou-se a substituição de 0,4 km de coletor, 20 ramais e 5 CRL.

Tabela 27 Investimento executado em 2013 por rubrica

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 109

A tabela seguinte apresenta a evolução das obras realizadas em 2013 pela Águas do Porto, EM, nas áreas do abastecimento de água, da drenagem de águas residuais e da drenagem de águas pluviais.

No setor de abastecimento de água, a empresa substituiu 31,1 km de condutas, 2.600 ramais domiciliários e 51 hidrantes. Embora os números sejam menos expressivos, foram também instaladas novas infraestruturas: 1,2 km de condutas, 718 ramais e 169 hidrantes.

No que toca ao setor da drenagem e tratamento de águas residuais decorreram intervenções no âmbito de cinco empreitadas, tendo sido construídos 3,1 km de coletores, 320 ramais domiciliários e 136 CRL. Em termos de

remodelação da rede, verificou-se a substituição de 0,4 km de coletor, 20 ramais e 5 CRL.

Tabela 27 Investimento executado em 2013 por rubrica

Novos Substituídos Total Água Condutas (km) 1,2 31,1 32,3 Ramais (un.) 718 2.600 3.318 Hidrantes (un.) 169 51 220 Saneamento Coletores (km) 3,1 0,4 3,5 Ramais (un.) 320 20 340 CRL (un.) 136 3 139 Águas Pluviais Coletores (km) 0,7 1,8 2,5 Ramais (un.) 2 0 2

11.3. Financiamento comunitário

No início de 2013, a Águas do Porto, EM, contava com cinco candidaturas com financiamento comunitário aprovado, quatro das quais no âmbito de programas nacionais, Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 – O Novo Norte), e Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT) e, uma outra, integrada num programa de cooperação europeia (SUDOE), enquadrados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional para o período 2007-2013.

Durante o exercício em análise foi aprovada uma nova candidatura no âmbito do POVT e assinado o respetivo contrato de financiamento.

A despesa elegível total inscrita nas candidaturas aprovadas perfaz 18,4 milhões de euros, somando a respetiva comparticipação pelos fundos comunitários o montante de 12,4 milhões de euros, dos quais 6,9 milhões com o objetivo de reforço, remodelação e ecoeficiência da rede de abastecimento de água, 1,4 milhões para a valorização do litoral do Porto, 3,6 milhões cedidos para financiar a extensão e ecoeficiência da rede de saneamento e, finalmente, 0,5 milhões para aplicar na área da telemedição da rede de distribuição de água.

Em termos de execução financeira, a tabela seguinte reproduz a comparticipação recebida

11.3. Financiamento comunitárioNo início de 2013, a Águas do Porto, EM, contava com cinco candidaturas com financiamento comunitário aprova-do, quatro das quais no âmbito de programas nacionais, Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 – O Novo Norte), e Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT) e, uma outra, integrada num programa de cooperação europeia (SUDOE), enquadrados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional para o período 2007-2013. Durante o exercício em análise foi aprovada uma nova candidatura no âmbito do POVT e assinado o respetivo contrato de financiamento.A despesa elegível total inscrita nas candidaturas aprovadas perfaz 18,4 milhões de euros, somando a respetiva com-participação pelos fundos comunitários o montante de 12,4 milhões de euros, dos quais 6,9 milhões com o objetivo de reforço, remodelação e ecoeficiência da rede de abastecimento de água, 1,4 milhões para a valorização do litoral do Porto, 3,6 milhões cedidos para financiar a extensão e ecoeficiência da rede de saneamento e, finalmente, 0,5 milhões para aplicar na área da telemedição da rede de distribuição de água. Em termos de execução financeira, a tabela seguinte reproduz a comparticipação recebida no exercício e o ponto de situação em 31 de dezembro de 2013.

Tabela 28 Situação das candidaturas com financiamento comunitário

110 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

no exercício e o ponto de situação em 31 de dezembro de 2013.

Tabela 28 Situação das candidaturas com financiamento comunitário

Designação da Operação

Despesa Elegível Aprovada

(Euros)

Comparticipação Aprovada (1)

(Euros)

Taxa Aprovada

Situação em 31-12-2013

Comparticipação

Recebida em 2013 (Euros)

Comparticipação Recebida Total (2)

(Euros)

Taxa de Execução Financeira

(2)/(1) Reforço, Remodelação da Rede de Abastecimento de Água em Baixa ao Porto, 1.ª Fase

5.972.626,66 5.076.732,66 85,00% 47.904,05 4.073.041,18 80%

Reforço, Remodelação e Ecoeficiência da Rede de Abastecimento de Água em Baixa ao Porto, 2.ª Fase

1.208.875,11 1.027.543,84 85,00% 0,00 938.056,90 91%

Ações de Valorização do Litoral do Porto, 1.ª Fase

1.601.549,25 1.361.316,86 85,00% 20.887,46(*) 1.039.500,97 76%

Instalação/Extensão e Ecoeficiência da Rede de Saneamento no Concelho do Porto

8.010.289,75 3.657.498,30 45,66% 732.584,88 2.727.288,38 75%

Rede sem fios de Ligações para a gestão e Poupança da Água (Telemedição)

625.219,39 468.914,54 75,00% 452.913,32 476.359,05 101%

Reforço e Ampliação da Rede de Abastecimento de Água em Baixa ao Porto, 3.ª Fase

1.033.171,08 769.645,83 74,49% 0,00 0,00 0%

Total 18.451.731,24 12.361.652,03 1.254.289,71 9.254.246,48 75% (*) Montante relevado em subsídios à exploração e considerado na rubrica “ outros recebimentos” na Demonstração dos Fluxos de Caixa

11.3.1. Abastecimento de água

As ações que integram as três candidaturas visam essencialmente o reforço e a racionalização do abastecimento de água, através da implementação de traçados que viabilizam, progressivamente, a adução gravítica às zonas da cidade de cota mais alta e a remodelação da rede pública de abastecimento de água, especialmente direcionada para as condutas de materiais obsoletos, desaconselhados e com maior número de roturas.

Candidatura “Reforço, Remodelação da Rede de Abastecimento de Água em ‘Baixa’ ao Porto, 1.ª Fase”

Esta operação integrou dez empreitadas destinadas à extensão/remodelação da rede de abastecimento de água em baixa, abrangendo um total de cerca de 68 km de condutas, dos quais 1,6 km são de adução a reservas/centrais/zonas de distribuição e encontra-se concluída física e financeiramente com uma taxa de execução de cerca de 80%.

De forma a absorver a totalidade do valor elegível aprovado, foi apresentado um pedido de reformulação desta candidatura que contempla uma proposta de integração, por substituição, de quatro novos procedimentos e também a reprogramação da data de encerramento.

11.3.1. Abastecimento de águaAs ações que integram as três candidaturas visam essencialmente o reforço e a racionalização do abastecimento de água, através da implementação de traçados que viabilizam, progressivamente, a adução gravítica às zonas da cidade de cota mais alta e a remodelação da rede pública de abastecimento de água, especialmente direcionada para as condutas de materiais obsoletos, desaconselhados e com maior número de roturas. Candidatura “Reforço, Remodelação da Rede de Abastecimento de Água em ‘Baixa’ ao Porto, 1.ª Fase”Esta operação integrou dez empreitadas destinadas à extensão/remodelação da rede de abastecimento de água em baixa, abrangendo um total de cerca de 68 km de condutas, dos quais 1,6 km são de adução a reservas/centrais/zonas de distribuição e encontra-se concluída física e financeiramente com uma taxa de execução de cerca de 80%.De forma a absorver a totalidade do valor elegível aprovado, foi apresentado um pedido de reformulação desta can-didatura que contempla uma proposta de integração, por substituição, de quatro novos procedimentos e também a reprogramação da data de encerramento. Candidatura “Reforço, Remodelação e Ecoeficiência da Rede de Abastecimento de Água, 2.ª Fase”Traduziu-se na remodelação de cerca de 6 km de rede de distribuição na Foz Velha (Zona Histórica) e na área envol-vente da Quinta do Covelo (Zona Verde de Utilização Pública), na implementação de 17 ZMC e na construção de uma central elevatória no Reservatório dos Congregados.Foi apresentado em 2013 o relatório final, prevendo-se para 2014 o último pagamento. A candidatura encerrou com uma taxa de execução de 91%. Candidatura “Reforço e Ampliação da Rede de Abastecimento de Água em ‘Baixa’ ao Porto, 3.ª Fase”A candidatura desta operação foi aprovada em 2013. Integra sete empreitadas, uma delas visa a ampliação da rede de abastecimento de água e as restantes seis a remodelação de cerca de 12,2 km de condutas.Todas as empreitadas estão concluídas física e financeiramente e foi formalizado durante o ano de 2013 o pedido de pagamento da respetiva comparticipação, prevendo-se para 2014 os pagamentos por parte do POVT.

11.3.2. Drenagem de águas residuaisCandidatura “Instalação/Extensão e Ecoeficiência da Rede de Saneamento no Concelho do Porto”Consiste, essencialmente, na ampliação da rede de saneamento da cidade do Porto e na otimização da capacidade instalada nas redes em alta e nas ETAR.A ampliação da rede de saneamento é de cerca de 25 km, dos quais cerca de 1 km são coletores principais, que asse-guram a articulação entre o sistema em alta e o sistema em baixa, e 24 km os correspondem a coletores secundários, que integram a rede em baixa. Para a concretização do segundo objetivo, a operação inclui a remodelação parcial dos intercetores Douro Nascente e Douro Poente, numa extensão total de cerca de 2 Km. Com esta obra ficam interligados os dois atuais subsistemas de drenagem e tratamento de águas residuais, o que permitirá quer adequar a capacidade de transporte da rede de intercetores à das zonas a drenar quer gerir os fluxos dos intercetores de forma a tirar o máximo partido da capacidade de tratamento das ETAR. Estão concluídas, física e financeiramente, todas as componentes que visam a ampliação da rede, tendo sido recebida 75% da comparticipação comunitária aprovada.A componente não concluída é a designada por “Interligação dos dois subsistemas de saneamento – remodelação do troço central do Intercetor Marginal Douro”. Esta componente, que estava inicialmente prevista ser executada através de um único procedimento de contratação pública, foi fracionada em três fases, de modo a compatibilizá-la com as obras de “Requalificação Mouzinho/Flores” e do “Túnel da Ribeira”, ambas levadas a cabo pela CMP. Neste contexto, prevê-se a apresentação em 2014 de um pedido ao POVT para reprogramação temporal, física e financeira desta operação (ver nota 11.3 e 20 do Anexo).

11.3.3. Valorização do litoral do PortoCandidatura “Ações de Valorização do Litoral do Porto, 1.ª Fase’As ações incluídas nesta candidatura inserem-se no âmbito do Programa de Requalificação da Orla Marítima deno-minado Porto Bandeira Azul, que abrange um conjunto de praias urbanas contíguas ao longo de cerca de 3 km de costa e se propõe requalificar as zonas balneares e respetiva envolvente, criando condições para assegurar águas balneares de qualidade.Esta operação é constituída por uma componente material (construção) e uma componente imaterial que engloba o Plano de Gestão e Ordenamento da Frente Marítima e um Plano de Comunicação.A componente material e o Plano de Comunicação encontram-se concluídos. Até 31 de dezembro de 2014 desenvolver-se-ão os Planos de Gestão e Ordenamento, em parceria com as Adminis-trações Regional Hidrográfica do Norte e do Porto do Douro e Leixões, ambas entidades a quem estão cometidas competência na matéria.

Page 11: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

11.3.4. TelemediçãoCandidatura “Rede sem Fios de Ligações para a Gestão e Poupança da Água”Este projeto permite melhorar a eficiência da gestão da rede de água através da instalação de uma rede de ligações sem fios de equipamentos de telemedição e telecontrolo de consumos domésticos de água. A candidatura encontra-se encerrada, com o recebimento da última tranche, no valor de € 452.913,32 e a aprovação do relatório final.

12 Perspetivas FuturasNa projeção de 2014 foram tidos em conta um conjunto de fatores, cuja intervenção foi considerada determinante para a prossecução com sucesso de um estilo de gestão marcadamente diferente, nomeadamente:

• Inexistência de um contrato de gestão delegada e de exigência de indicadores de performance estabelecidos em contrato de gestão com a administração, sem embargo de ser o acionista a aprovar todos os documentos de gestão e de fixação do tarifário;

• Uma ação judicial que comporta um risco elevado sobre as alterações da Caixa de Reformas, que implica ainda uma tensão entre ativos e reformados que prejudica o bem-estar social e a projeção do bom nome da empresa;

• Fragilidade de mecanismos de controlo e gestão interna, consubstanciada numa reduzida troca de informação interdepartamental e de gestação de projetos conjuntos;

• Dificuldade de identificação de projetos estratégicos para a empresa, tanto no que diz respeito ao seu objeto social, como na organização;

• Contraste entre um objeto social alargado ao ciclo de gestão urbana da água e a obtenção de receitas apenas em função de uma parte das atividades desenvolvidas, o que, no limite, poderá estar desconforme com as exigências legais.

Partindo deste pano de fundo e, em simultâneo, de uma situação económica e financeira confortável, de uma rede alargada a todo o perímetro da cidade, de uma equipa estável e com procedimentos definidos em relação às atividades do dia a dia da empresa, o ano de 2014 deverá ser marcado por:

1. Celebração de um contrato de gestão delegada com a Câmara Municipal do Porto (acionista) no qual seja fixado com rigor o objeto da atividade da empresa e a forma de remunerar os ativos investidos pela autarquia;

2. Celebração de um contrato de gestão com o novo Conselho de Administração que determine indicadores de performance plurianuais;

3. Construção de um mapa e matriz estratégicas que revisite a visão, missão e valores, mas que, sobretudo, fixe com clareza os objetivos e projetos a prosseguir e a melhor forma de controlar a sua concretização a partir de um conjunto claro de indicadores mensuráveis;

4. Criação de novas fontes de receita associadas a atividades pelas quais a empresa não cobra o serviço (águas pluviais, praias e ribeiras) sem onerar a fatura dos consumidores;

5. Execução do relatório de boas práticas de governo societário, de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro;

6. Foco no cliente, fazendo do serviço prestado e do produto comercializado (a água) o driver do conjunto das ações da empresa;

7. Valorização do capital humano, através da construção de plano de formação (inexistente na empresa), de um sistema de avaliação de desempenho e da melhoria das condições de trabalho;

8. Levantamento e caracterização do capital humano existente, com definição total de organograma da empresa, identificação de equipas, funções e objetivos dentro de todas as unidades orgânicas;

9. Implementação de uma monitorização financeira mais detalhada, com orientação clara segundo centros de custo contabilísticos, e com produção de reports periódicos mensais;

10. Realização de um Plano de Segurança da Água que reduza os riscos inerentes à atividade;11. Concretização de um plano de gestão de ativos que promova as intervenções preventivas e prolongue a vida útil

dos equipamentos e infraestruturas, o qual inclua um plano de manutenção (também inexistente na empresa);12. Aposta em projetos inovadores de utilização racional da energia e medição inteligente (smart metering) de

consumos;13. Elaboração de uma campanha tendente ao aumento do uso da “nossa” água como bebida, em alternativa à água

engarrafada;14. Integração na gestão das melhores práticas do mercado, fazendo das tecnologias de informação um fator de

transformação, tanto no domínio interno (ex.: a gestão documental) como na eficiência dos serviço;15. Melhoria das condições de segurança em obra, da relação atempada com outros intervenientes e gestores da via

pública e dos tapumes de obra, dignificando as intervenções;16. Redução continuada das perdas de água, através de um plano estruturado de melhoria das infraestruturas;17. Conclusão da extensão da rede de recolha de águas residuais a 100% dos arruamentos da cidade;18. Implementação de ações que visem a melhoria do clima social, consubstanciado em elevados padrões de equi-

dade interna;19. Assegurar uma melhoria da comunicação, quer interna, quer externa, com vista ao fortalecimento da imagem de

excelência que se pretende que seja percecionada pelos diversos stakeholders da empresa;20. Apoio ativo aos nossos trabalhadores nos domínios socioprofissionais e tentativa de obtenção de acordo relativo

à questão da Caixa de Reformas;21. Desenvolvimento de programas de educação ambiental e de recuperação de ativos em prol dos cidadãos e dos

turistas da cidade do Porto, contribuindo para afirmar a água e a sua qualidade como fator de distinção da cidade;22. Promoção e integração em redes internacionais que valorizem a aquisição de boas práticas e a definição de

padrões de benchmark.Este conjunto de ações e projetos são necessários para a construção de um novo tempo da Águas do Porto, EM, o qual renove, a partir das suas práticas de gestão e de valorização de capital humano, o seu estatuto empresarial, que favoreça, a partir do serviço que presta, a sua integração plena na cidade, e que afirme a excelência do seu produto – a água para consumo humano.As grandes opções do plano referentes ao triénio 2014-2016 refletem a determinação da Águas do Porto, EM, em prosseguir a constante melhoria da qualidade dos serviços prestados aos seus clientes e aos munícipes da cidade do Porto em todas as fases do ciclo urbano da água, mantendo o seu equilíbrio económico-financeiro. De acordo com os Instrumentos de Gestão previsional (IGP) 2014-2016, o plano de investimentos para 2014 envolve um montante global de 8,2 milhões de euros. A Figura 71 apresenta a desagregação do investimento previsto para este ano por áreas de atividade.

Figura 72 Plano de investimentos para 2014

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 115

Destaca-se a área do saneamento que absorve 4,2 milhões de euros, o que representa 51,41% das verbas totais consignadas para 2014. A principal prioridade é a extensão e remodelação da rede de drenagem de águas residuais.

Segue-se o sistema de águas pluviais que arrecada perto de 2 milhões de euros, pelo que se prevê que os projetos desta área de atividade tenham um peso de 23,98% no volume global de investimento planeado para 2014. As

empreitadas a concretizar focam-se na reformulação e remodelação das infraestruturas responsáveis pela drenagem de águas pluviais.

O setor do abastecimento de água capta 16,42% do plano de investimentos para 2014, com prioridade a substituição de condutas, dando continuidade aos projetos de redução das perdas de água e de aumento da fiabilidade do sistema.

Destaca-se a área do saneamento que absorve 4,2 milhões de euros, o que representa 51,41% das verbas totais con-signadas para 2014. A principal prioridade é a extensão e remodelação da rede de drenagem de águas residuais. Segue-se o sistema de águas pluviais que arrecada perto de 2 milhões de euros, pelo que se prevê que os projetos desta área de atividade tenham um peso de 23,98% no volume global de investimento planeado para 2014. As empreitadas a concretizar focam-se na reformulação e remodelação das infraestruturas responsáveis pela drenagem de águas pluviais. O setor do abastecimento de água capta 16,42% do plano de investimentos para 2014, com prioridade a substitui-ção de condutas, dando continuidade aos projetos de redução das perdas de água e de aumento da fiabilidade do sistema.

13 Proposta de aplicação de resultadosO Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, propõe, nos termos do n.º 5 do Artigo 60.º e do n.º 1 do Artigo 295.º, do Código das Sociedades Comerciais, assim como do Artigo 26.º dos Estatutos da empresa, que o resultado líquido do exercício de 2013, cujo montante ascende a € 3.607.977,77 tenha a seguinte aplicação:

a) Reserva legal (10%) – € 360.797,77;b) Resultados transitados – € 3.247.180,00.

VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto (Artigo 32.º, n.º 6)

01 Viabilidade Económica e FinanceiraO presente capítulo pretende dar cumprimento ao dever de prestação de informação relativamente à viabilidade e ra-cionalidade económica e equilíbrio financeiro da Águas do Porto, EM, de acordo com o estipulado na Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, que aprova o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais e revoga as Leis n.os 53 -F/2006, de 29 de dezembro, e 55/2011, de 15 de novembro. Nos termos do n.º 6.º do Artigo 32.º deste diploma legal, o desempenho das empresas locais deve ser objeto de avaliação anual dos órgãos sociais, incluindo a elaboração de um relatório com a análise comparativa das projeções decorrentes dos estudos técnicos e de viabilidade económica e financeira que sustentaram a constituição das empresas e da atual situação económica e financeira. Esta informação tem de ser obrigatoriamente comunicada à Inspeção-Geral de Finanças. No caso da Águas do Porto, EM, o objetivo principal deste relatório prende-se com a necessidade de comprovar perante as autoridades competentes que a empresa não se enquadra nas disposições do Artigo 62.º que estabelece os critérios económicos e financeiros que conduzem à dissolução das empresas locais. O novo regime jurídico da atividade empresarial local determina a extinção de empresas locais, no prazo de seis meses, sempre que se verifique uma das seguintes situações:

a) As vendas e prestações de serviços realizados durante os últimos três anos não cobrem, pelo menos, 50% dos gastos totais dos respetivos exercícios;

b) Quando se verifique que, nos últimos três anos, o peso contributivo dos subsídios à exploração é superior a 50% das suas receitas;

c) Quando se verifique que, nos últimos três anos, o valor do resultado operacional subtraído ao mesmo o valor correspondente às amortizações e às depreciações é negativo;

d) Quando se verifique que, nos últimos três anos, o resultado líquido é negativo. Em 2013, a Águas do Porto, EM, operou segundo um modelo organizativo e económico-financeiro que resultou dos estudos de viabilidade económica e financeira que fundamentaram a sua constituição, em outubro de 2006, ainda, portanto, ao abrigo da, entretanto revogada, Lei n.º 58/98, de 18 de agosto.O modelo de negócio previsto naquele estudo assenta na gestão e exploração dos sistemas públicos de distribuição de água e de drenagem e tratamento de águas residuais.Em março de 2007, procedeu-se à alteração dos Estatutos da empresa tendo o seu âmbito de atuação sido alargado nos seguintes termos: “a gestão e exploração dos sistemas públicos de águas pluviais e respetivas ampliações em arruamentos existentes; a realização de trabalhos de limpeza e desobstrução de linhas de água, rios e ribeiras urbanas, bem como a sua reabilitação e renaturalização; a realização de trabalhos necessários à melhoria das áreas e águas balneares”.Assegurou-se, por esta via, a gestão integrada de todo o ciclo urbano da água no Município do Porto, englobando as seguintes atividades:

• Distribuição de água; • Drenagem e tratamento de águas residuais; • Drenagem de águas pluviais; • Gestão de ribeiras• Gestão de praias;• Promoção da educação ambiental e da participação pública.

Perante a especificidade do modelo de negócio atualmente desenvolvido e a distância temporal, não é tecnicamente possível fazer uma análise comparativa entre o desempenho de 2013 e a efetiva situação económica e financeira e as projeções decorrentes dos estudos de viabilidade económico-financeira que presidiram à sua constituição.No entanto, o retrato da atividade económica e financeira desenvolvida em 2013, resumido nos quadros seguintes, permite concluir que a Águas do Porto, EM, conseguiu dar plena execução às projeções económico-financeiras constantes dos seus Instrumentos de Gestão Previsional (IGP) para 2013. Relativamente à efetiva situação económica e financeira da empresa, apresenta-se, seguidamente, um mapa com os principais agregados económico-financeiros para o período 2014-2016, conforme os IGP devidamente aprovados pelo Conselho de Administração e Assembleia-Geral da empresa e os valores efetivos referentes a 31 de dezembro de 2013.

120 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

O modelo de negócio previsto naquele estudo assenta na gestão e exploração dos sistemas públicos de distribuição de água e de drenagem e tratamento de águas residuais.

Em março de 2007, procedeu-se à alteração dos Estatutos da empresa tendo o seu âmbito de atuação sido alargado nos seguintes termos: “a gestão e exploração dos sistemas públicos de águas pluviais e respetivas ampliações em arruamentos existentes; a realização de trabalhos de limpeza e desobstrução de linhas de água, rios e ribeiras urbanas, bem como a sua reabilitação e renaturalização; a realização de trabalhos necessários à melhoria das áreas e águas balneares”.

Assegurou-se, por esta via, a gestão integrada de todo o ciclo urbano da água no Município do Porto, englobando as seguintes atividades:

Distribuição de água;

Drenagem e tratamento de águas residuais;

Drenagem de águas pluviais;

Gestão de ribeiras

Gestão de praias;

Promoção da educação ambiental e da participação pública.

Perante a especificidade do modelo de negócio atualmente desenvolvido e a distância temporal, não é tecnicamente possível fazer uma análise comparativa entre o desempenho de 2013 e a efetiva situação económica e financeira e as projeções decorrentes dos estudos de viabilidade económico-financeira que presidiram à sua constituição.

No entanto, o retrato da atividade económica e financeira desenvolvida em 2013, resumido nos quadros seguintes, permite concluir que a Águas do Porto, EM, conseguiu dar plena execução às projeções económico-financeiras constantes dos seus Instrumentos de Gestão Previsional (IGP) para 2013.

Relativamente à efetiva situação económica e financeira da empresa, apresenta-se, seguidamente, um mapa com os principais agregados económico-financeiros para o período 2014-2016, conforme os IGP devidamente aprovados pelo Conselho de Administração e Assembleia-Geral da empresa e os valores efetivos referentes a 31 de dezembro de 2013.

PROJEÇÃO

AGREGADOS ECONÓMICO-FINANCEIROS 2013 2014 2015 2016 Resultados Resultado Operacional 3.964.639 3.610.146 3.521.588 3.858.118 Resultado Antes de Imposto 4.517.080 3.873.691 3.787.769 4.126.960 Resultado Líquido do Exercício 3.607.978 2.837.976 2.775.682 3.021.596 Rendimentos e Ganhos Venda de Mercadorias e Prestações de Serviços 37.503.724 37.304.811 37.665.550 38.029.897 Gastos e Perdas Custo das Mercadorias Vendidas e Mat. Consum. 9.135.924 9.312.841 9.436.190 9.530.552 Fornecimentos e Serviços Externos 8.594.266 9.574.669 9.670.415 9.746.920 Gastos com o Pessoal 10.405.380 9.798.330 9.848.303 9.848.874 Gastos de Depreciação e de Amortização 7.424.198 7.251.646 7.684.854 6.930.411 Balanço Total do Ativo 151.370.600 155.033.988 156.376.890 157.904.568 Total do Passivo 38.795.682 38.926.614 38.914.326 38.400.278 Total do Capital Próprio 112.574.918 116.107.374 117.462.564 119.504.290 Fluxos de Tesouraria Operacionais 5.080.027 7.838.037 8.610.683 8.649.220

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 121

Investimento -4.492.461 -5.695.441 -10.126.904 -10.783.748 Financiamento -10.000.000 0 0 0 Indicadores Liquidez Geral (AC-DFA)/(PC-DFP)x100 98% 108% 97% 87% Autonomia Financeira 74% 75% 75% 76%

AC – Ativo Corrente DFA – Diferimentos Ativo PC – Passivo Corrente DFP – Diferimentos Passivo CP – Capital Próprio PNC - Passivo não Corrente AFT – Ativos Fixos Tangíveis AI – Ativos Intangíveis

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 121

Investimento -4.492.461 -5.695.441 -10.126.904 -10.783.748 Financiamento -10.000.000 0 0 0 Indicadores Liquidez Geral (AC-DFA)/(PC-DFP)x100 98% 108% 97% 87% Autonomia Financeira 74% 75% 75% 76%

AC – Ativo Corrente DFA – Diferimentos Ativo PC – Passivo Corrente DFP – Diferimentos Passivo CP – Capital Próprio PNC - Passivo não Corrente AFT – Ativos Fixos Tangíveis AI – Ativos Intangíveis

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 121

Investimento -4.492.461 -5.695.441 -10.126.904 -10.783.748 Financiamento -10.000.000 0 0 0 Indicadores Liquidez Geral (AC-DFA)/(PC-DFP)x100 98% 108% 97% 87% Autonomia Financeira 74% 75% 75% 76%

AC – Ativo Corrente DFA – Diferimentos Ativo PC – Passivo Corrente DFP – Diferimentos Passivo CP – Capital Próprio PNC - Passivo não Corrente AFT – Ativos Fixos Tangíveis AI – Ativos Intangíveis

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 121

Investimento -4.492.461 -5.695.441 -10.126.904 -10.783.748 Financiamento -10.000.000 0 0 0 Indicadores Liquidez Geral (AC-DFA)/(PC-DFP)x100 98% 108% 97% 87% Autonomia Financeira 74% 75% 75% 76%

AC – Ativo Corrente DFA – Diferimentos Ativo PC – Passivo Corrente DFP – Diferimentos Passivo CP – Capital Próprio PNC - Passivo não Corrente AFT – Ativos Fixos Tangíveis AI – Ativos Intangíveis

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 121

Investimento -4.492.461 -5.695.441 -10.126.904 -10.783.748 Financiamento -10.000.000 0 0 0 Indicadores Liquidez Geral (AC-DFA)/(PC-DFP)x100 98% 108% 97% 87% Autonomia Financeira 74% 75% 75% 76%

AC – Ativo Corrente DFA – Diferimentos Ativo PC – Passivo Corrente DFP – Diferimentos Passivo CP – Capital Próprio PNC - Passivo não Corrente AFT – Ativos Fixos Tangíveis AI – Ativos Intangíveis

Artigo 62º da Lei nº 50/2012, de 31 de agostoa) Nos últimos três anos, as vendas e prestações de serviços cobrem, pelo menos, 50% dos gastos totais dos res-petivos exercícios:

122 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Artigo 62º da Lei nº 50/2012, de 31 de agosto a) Nos últimos três anos, as vendas e prestações de serviços cobrem, pelo menos, 50% dos gastos totais dos respetivos exercícios:

Vendas e

prestação de serviços

Gastos totais incorridos

% de vendas e prestação de

serviços nos gastos totais incorridos

2011 39.118.371,65 39.643.811,75 98,7% 2012 38.237.241,69 40.806.636,22 98,6% 2013 37.503.724,33 38.046.086,62 98,6%

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

b) Nos últimos três anos, o peso contributivo do subsídio é inferior a 50% das receitas:

Vendas, serviços prestados, subsídios à

exploração e outros

rendimentos

Subsídios à exploração

% do subsídio na prestação de

serviços o outros rendimentos

2011 43.163.847,34 28.125,56 0,1% 2012 43.392.254,62 19.517,91 0,0% 2013 41.876.706,16 60.887,46 0,1%

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

c) Nos últimos três anos, o EBITDA é positivo:

Resultado operacional

Depreciações e amortizações EBITDA

2011 3.575.679,22 7.422.684,79 10.998.364,01 2012 2.627.543,78 7.648.583,34 10.276.127,12 2013 3.964.639,48 -7.424.197,64 11.388.837,12

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

d) Nos últimos três anos, o resultado líquido é positivo:

Resultado líquido

2011 2.751.309,15 2012 2.125.155,00 2013 3.607.977,77

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

b) Nos últimos três anos, o peso contributivo do subsídio é inferior a 50% das receitas:

122 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Artigo 62º da Lei nº 50/2012, de 31 de agosto a) Nos últimos três anos, as vendas e prestações de serviços cobrem, pelo menos, 50% dos gastos totais dos respetivos exercícios:

Vendas e

prestação de serviços

Gastos totais incorridos

% de vendas e prestação de

serviços nos gastos totais incorridos

2011 39.118.371,65 39.643.811,75 98,7% 2012 38.237.241,69 40.806.636,22 98,6% 2013 37.503.724,33 38.046.086,62 98,6%

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

b) Nos últimos três anos, o peso contributivo do subsídio é inferior a 50% das receitas:

Vendas, serviços prestados, subsídios à

exploração e outros

rendimentos

Subsídios à exploração

% do subsídio na prestação de

serviços o outros rendimentos

2011 43.163.847,34 28.125,56 0,1% 2012 43.392.254,62 19.517,91 0,0% 2013 41.876.706,16 60.887,46 0,1%

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

c) Nos últimos três anos, o EBITDA é positivo:

Resultado operacional

Depreciações e amortizações EBITDA

2011 3.575.679,22 7.422.684,79 10.998.364,01 2012 2.627.543,78 7.648.583,34 10.276.127,12 2013 3.964.639,48 -7.424.197,64 11.388.837,12

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

d) Nos últimos três anos, o resultado líquido é positivo:

Resultado líquido

2011 2.751.309,15 2012 2.125.155,00 2013 3.607.977,77

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

c) Nos últimos três anos, o EBITDA é positivo:

122 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Artigo 62º da Lei nº 50/2012, de 31 de agosto a) Nos últimos três anos, as vendas e prestações de serviços cobrem, pelo menos, 50% dos gastos totais dos respetivos exercícios:

Vendas e

prestação de serviços

Gastos totais incorridos

% de vendas e prestação de

serviços nos gastos totais incorridos

2011 39.118.371,65 39.643.811,75 98,7% 2012 38.237.241,69 40.806.636,22 98,6% 2013 37.503.724,33 38.046.086,62 98,6%

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

b) Nos últimos três anos, o peso contributivo do subsídio é inferior a 50% das receitas:

Vendas, serviços prestados, subsídios à

exploração e outros

rendimentos

Subsídios à exploração

% do subsídio na prestação de

serviços o outros rendimentos

2011 43.163.847,34 28.125,56 0,1% 2012 43.392.254,62 19.517,91 0,0% 2013 41.876.706,16 60.887,46 0,1%

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

c) Nos últimos três anos, o EBITDA é positivo:

Resultado operacional

Depreciações e amortizações EBITDA

2011 3.575.679,22 7.422.684,79 10.998.364,01 2012 2.627.543,78 7.648.583,34 10.276.127,12 2013 3.964.639,48 -7.424.197,64 11.388.837,12

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

d) Nos últimos três anos, o resultado líquido é positivo:

Resultado líquido

2011 2.751.309,15 2012 2.125.155,00 2013 3.607.977,77

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

d) Nos últimos três anos, o resultado líquido é positivo:

122 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Artigo 62º da Lei nº 50/2012, de 31 de agosto a) Nos últimos três anos, as vendas e prestações de serviços cobrem, pelo menos, 50% dos gastos totais dos respetivos exercícios:

Vendas e

prestação de serviços

Gastos totais incorridos

% de vendas e prestação de

serviços nos gastos totais incorridos

2011 39.118.371,65 39.643.811,75 98,7% 2012 38.237.241,69 40.806.636,22 98,6% 2013 37.503.724,33 38.046.086,62 98,6%

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

b) Nos últimos três anos, o peso contributivo do subsídio é inferior a 50% das receitas:

Vendas, serviços prestados, subsídios à

exploração e outros

rendimentos

Subsídios à exploração

% do subsídio na prestação de

serviços o outros rendimentos

2011 43.163.847,34 28.125,56 0,1% 2012 43.392.254,62 19.517,91 0,0% 2013 41.876.706,16 60.887,46 0,1%

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

c) Nos últimos três anos, o EBITDA é positivo:

Resultado operacional

Depreciações e amortizações EBITDA

2011 3.575.679,22 7.422.684,79 10.998.364,01 2012 2.627.543,78 7.648.583,34 10.276.127,12 2013 3.964.639,48 -7.424.197,64 11.388.837,12

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

d) Nos últimos três anos, o resultado líquido é positivo:

Resultado líquido

2011 2.751.309,15 2012 2.125.155,00 2013 3.607.977,77

NÃO CUMPRE O CRITÉRIO DE DISSOLUÇÃO

SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

01 Demonstrações Financeiras

QUADRO A – BALANÇO

124 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

QUADRO A – BALANÇO

RUBRICAS Notas 31-12-2013 31-12-2012 ATIVO Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 9 124.954.001,94 125.808.520,86 Investimentos em curso de ativos fixos tangíveis 9 3.276.404,62 4.331.758,33 Ativos intangíveis 8 31.409,78 40.028,20 Outros ativos financeiros 2.500,00 2.500,00 Ativos por impostos diferidos 14.2; 14.3 9.586,68 30.124,59

128.273.903,02 130.212.931,98 Ativo corrente

Inventários 10 238.268,04 255.461,36 Clientes 11.1 a); 12.1 2.896.610,29 2.725.027,40 Estado e outros entes públicos 11.2 4.724.284,32 42.344,74 Outras contas a receber 11.3 9.105.546,27 8.968.018,42 Diferimentos 15.1 82.432,48 64.148,08 Caixa e depósitos bancários Quadro D; 4 6.049.555,59 15.461.989,73

23.096.696,99 27.516.989,73 Total do ativo 151.370.600,01 157.729.921,71

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital realizado Quadro C; 7 80.000.000,00 90.000.000,00 Reservas legais Quadro C; 7 853.788,19 641.272,69 Resultados transitados Quadro C; 7 5.772.604,91 3.859.965,41 Outras variações no capital próprio Quadro C; 7 22.340.547,32 21.753.089,31

108.966.940,42 116.254.327,41 Resultado líquido do período Quadro B 3.607.977,77 2.125.155,00 Total do capital próprio 112.574.918,19 118.379.482,41

Passivo Passivo não corrente

Provisões 16.1 3.251.633,67 2.168.309,22 Passivos por impostos diferidos 14.2; 14.3 7.249.624,51 7.844.776,44

10.501.258,18 10.013.085,66 Passivo corrente

Fornecedores 11.1 b) 1.143.701,63 1.371.936,94 Adiantamentos de Clientes 22.506,39 22.506,39 Estado e outros entes públicos 11.2; 14 652.302,79 350.220,58 Acionistas/ sócios 11.4 40.049,06 40.049,06 Outras contas a pagar 11.3 20.595.990,41 21.759.962,23 Diferimentos 15.2 5.839.873,36 5.792.678,44

28.294.423,64 29.337.353,64 Total do passivo 38.795.681,82 39.350.439,30 Total do capital próprio e do passivo 151.370.600,01 157.729.921,71

O Conselho de Administração A Técnica Oficial de Contas

01 Demonstrações Financeiras

QUADRO B – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS RENDIMEN-TOS E GASTOS

126 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

QUADRO B – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2013 2012 Vendas e serviços prestados 17.1 37.503.724,33 38.237.241,69 Subsídios à exploração 17.2 60.887,46 19.517,91 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 10 -9.135.924,37 -9.318.358,08 Fornecimentos e serviços externos 18.1 -8.594.266,20 -9.613.885,74 Gastos com o pessoal 18.2 -10.405.379,78 -10.851.691,06 Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) 0,00 8.355,05 Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 12.1 -587.492,19 -2.379.276,98 Provisões (aumentos/ reduções) 16.1 -1.083.324,45 -117.435,44 Outros rendimentos e ganhos 17.3 4.312.094,37 5.127.139,97 Outros gastos e perdas 18.3 -681.482,05 -835.480,20

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 11.388.837,12 10.276.127,12

Gastos / reversões de depreciação e de amortização 8; 9 -7.424.197,64 -7.648.583,34

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 3.964.639,48 2.627.543,78 Juros e rendimentos similares obtidos 17.4 558.152,38 398.480,39 Juros e gastos similares suportados 18.4 -5.712,13 -41.925,38 Resultado antes de impostos 4.517.079,73 2.984.098,79

Imposto sobre o rendimento do período 11.2; 14 -909.101,96 -858.943,79 Resultado líquido do período 3.607.977,77 2.125.155,00 Resultado por ação (Resultado Líquido/Capital Realizado) 0,045 0,024

O Conselho de Administração A Técnica Oficial de Contas

QUADRO C – DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL SOCIAL

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 127

QUADRO C – DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL SOCIAL

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DESCRIÇÃO Capital realizado Reservas legais

Resultados transitados

Outras variações no

capital próprio

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

Posição em 01 de janeiro de 2012 90.000.000,00 366.141,77 1.383.787,18 20.092.008,86 2.751.309,15 114.593.246,96 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Primeira adoção de novo referencial contabilístico 0,00 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações 0,00 Subsídios recebidos para investimento 4.422.646,38 4.422.646,38 Reconhecimento no período -2.161.951,80 -2.161.951,80 Ajustamentos por impostos diferidos -599.614,13 -599.614,13 Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 1.661.080,45 0,00 1.661.080,45 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 2.125.155,00 2.125.155,00 RESULTADO INTEGRAL 2.125.155,00 2.125.155,00 OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO Realizações de capital 0,00 Reduções de capital 0,00 Distribuições 0,00 Entradas para coberturas de perdas 0,00 Outras operações 0,00 Aplicação do Resultado 275.130,92 2.476.178,23 -2.751.309,15 0,00 0,00 275.130,92 2.476.178,23 0,00 -2.751.309,15 0,00 Posição no fim de 31 de dezembro de 2012 90.000.000,00 641.272,69 3.859.965,41 21.753.089,31 2.125.155,00 118.379.482,41

DESCRIÇÃO Capital realizado Reservas

legais Resultados transitados

Outras variações no

capital próprio

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

Posição em 01 de janeiro de 2013 90.000.000,00 641.272,69 3.859.965,41 21.753.089,31 2.125.155,00 118.379.482,41 ALTERAÇÕES NO PERÍODO Primeira adoção de novo referencial contabilístico 0,00 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações 0,00 Subsídios recebidos para investimento 2.166.133,07 2.166.133,07 Reconhecimento no período -2.173.826,99 -2.173.826,99 Ajustamentos por impostos diferidos 595.151,93 595.151,93 Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 587.458,01 0,00 587.458,01 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÌODO 3.607.977,77 3.607.977,77 RESULTADO INTEGRAL 3.607.977,77 3.607.977,77 OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÌODO Reduções de capital -10.000.000,00 -10.000.000,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 Distribuições 0,00 Entradas para coberturas de perdas 0,00 Outras operações 0,00 Aplicação do Resultado 212.515,50 1.912.639,50 -2.125.155,00 0,00 -10.000.000,00 212.515,50 1.912.639,50 0,00 -2.125.155,00 -10.000.000,00 Posição no fim de 31 de dezembro de 2013 80.000.000,00 853.788,19 5.772.604,91 22.340.547,32 3.607.977,77 112.574.918,19

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Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

QUADRO D – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

128 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

QUADRO D – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

RUBRICAS 2013 2012 Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto Recebimentos de clientes 40.667.575,87 41.488.457,27 Pagamentos a fornecedores -20.286.678,98 -21.491.305,81 Pagamentos ao pessoal -9.976.003,18 -9.434.493,44

Caixa gerada pelas operações 10.404.893,71 10.562.658,02 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -641.056,20 -1.365.741,30 Outros recebimentos/pagamentos -4.683.810,75 179.389,96

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 5.080.026,76 9.376.306,68

Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis -5.882.528,95 -5.115.739,51 Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 0,00 0,00 Subsídios ao investimento 1.233.402,24 4.165.687,99 Juros e rendimentos similares 156.665,81 184.007,73

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) -4.492.460,90 -766.043,79

Fluxos de caixa das atividades de financiamento Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 0,00 -1.875.000,00 Reduções de capital -10.000.000,00 0,00 Juros e gastos similares 0,00 -36.536,84

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) -10.000.000,00 -1.911.536,84

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) -9.412.434,14 6.698.726,05 Caixa e seus equivalentes no início do período 15.461.989,73 8.763.263,68 Caixa e seus equivalentes no fim do período 6.049.555,59 15.461.989,73

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ANEXO

1 | IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE Designação da Entidade: CMPEA – Empresa de Águas do Município do Porto, EMSede: Rua Barão de Nova Sintra, 285, PortoObjeto social: Gestão e exploração dos sistemas públicos de distribuição de água e de drenagem e tratamento de águas residuais; Gestão e exploração do sistema público de águas pluviais e respetivas ampliações em arruamentos existentes; realização de trabalhos de limpeza e desobstrução de linhas de água, rios e ribeiras urbanas, bem como a sua reabilitação e renaturalização; e realização de trabalhos necessários à melhoria das áreas e águas balneares. Designação da empresa-mãe: Câmara Municipal do Porto.Sede da empresa-mãe: Paços de Concelho, na Praça General Humberto Delgado, Porto.

A Águas do Porto, EM, foi constituída em 24 de outubro de 2006, tendo adotado a forma de empresa pública, nos termos da alínea a) do n.º 3 do Artigo 1.º da Lei n.º 58/98, de 18 de agosto, dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, embora sujeita à superintendência da Câmara Municipal do Porto.Na sequência de alterações ulteriores, o âmbito de atuação da empresa foi, a partir de 30 de março de 2007, alar-gado nos seguintes termos: “a gestão e exploração dos sistemas públicos de águas pluviais e respetivas ampliações em arruamentos existentes; a realização de trabalhos de limpeza e desobstrução de linhas de água, rios e ribeiras urbanas, bem como a sua reabilitação e renaturalização; a realização de trabalhos necessários à melhoria das áreas e águas balneares”.Em 30 de março de 2009, procedeu-se a uma nova alteração estatutária, tendo sido delegados na empresa os po-deres de cobrança coerciva, através do processo de execução fiscal, das dívidas referentes a fornecimento de água, drenagem e tratamento de águas residuais, domésticas e industriais, recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos e outros serviços que se integrem no objeto social da empresa e que possam ser cobrados através daquele processo”, assim como se procedeu à alteração da sigla de “EM” para “EEM”, em cumprimento da Lei n.º 53 F/2006, de 29 de dezembro. Em cumprimento do disposto no nº. 1 do Artigo 70º da Lei 50/2012 de 31 de agosto, os estatutos da Águas do Porto, EM, foram novamente alterados, tendo sido aprovados na reunião de Câmara de 29 de janeiro de 2013 e na Assembleia Municipal de 18 de fevereiro de 2013.Assim, a empresa passou a denominar-se CMPEA – Empresa de Águas do Município do Porto, E.M.

2 | REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com o referencial contabilístico nacional, constituído pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), publicado no Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, integrando as Normas Contabilística e de Relato Financeiro (NCRF), as Normas Interpretativas, os Avisos e as Portarias.As NCRF foram adaptadas pela Comissão de Normalização Contabilística a partir das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e adotadas pela União Europeia (UE).O Euro (€) é a moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras.As demonstrações financeiras não são diretamente comparáveis com as do período anterior relativamente aos gastos com o pessoal, porquanto que, em 2013, face à atual situação do contencioso com a Caixa de Reformas, o gasto imputável ao período foi relevado na rubrica Provisões.

3 | PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICASa) Foram respeitados os diversos princípios contabilísticos, definidos na estrutura conceptual do SNC, na preparação das demonstrações financeiras, dos quais se destacam: a continuidade das operações da empresa, o regime de acréscimo (periodização económica), a compreensibilidade, a relevância, a materialidade, a fiabilidade e representação fidedigna, a substância sobre a forma, a neutralidade e, a prudência, a plenitude e a comparabilidade. Adicionalmente, os ativos realizáveis e os passivos exigíveis superiores a um ano da data das demonstrações financei-ras, são classificados como ativos e passivos não correntes, respetivamente. b) ATIVOS INTANGÍVEIS E ATIVOS FIXOS TANGÍVEISOs ativos intangíveis e os ativos fixos tangíveis estão mensurados segundo o modelo de custo deduzido das amortiza-ções e depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.De acordo com a NCRF 7, foi efetuada a desagregação das ETAR do Freixo e Sobreiras por componentes, por se tratar de ativos fixos compostos, cujos componentes depreciáveis têm diferentes vidas úteis. Aquando da transição para o SNC, as depreciações foram ajustadas de acordo com as vidas úteis remanescentes de cada componente, assim como foi ajustado o reconhecimento dos subsídios obtidos respetivos.Todas as aquisições e beneficiações de montante significativo são reconhecidas como ativos fixos tangíveis. As despe-sas habituais com reparação e manutenção dos ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem.As amortizações e depreciações do ano foram calculadas em duodécimos, segundo o método das quotas constantes, às taxas abaixo indicadas, as quais correspondem às taxas máximas legais, em conformidade com o Decreto-Lei n.º 25/2009, de 14 de setembro, dado que a vida útil estimada dos ativos detidos não difere significativamente da vida útil implícita nas taxas do diploma:Ativos intangíveisProgramas de computadores – 33,33%

Ativos fixos tangíveisEdifícios e outras construções – 2% - 12,5%Equipamento básico – 2,27% - 25,00%Equipamento de transporte – 25 %Ferramentas e utensílios – 14,28% – 25%Equipamento administrativo – 12,50% – 33,33%Outros ativos fixos tangíveis – 12,50% – 33,33%Bens de valor reduzido – 100,00%

c) INVENTÁRIOSOs inventários são valorizados ao custo de aquisição, em conformidade com a NCRF 18, adotando-se o custo médio como método de custeio das saídas. Adicionalmente são registados os ajustamentos que se afigurarem necessários para garantir que o custo é inferior ao valor líquido de realização.d) INSTRUMENTOS FINANCEIROSOs instrumentos financeiros não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal. Adicionalmente, as contas a receber encontram-se deduzidas de eventuais perdas por imparidade, para que as mesmas reflitam o valor realizável líquido.

e) CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOSA rubrica de Caixa e Depósitos Bancários inclui ativos de elevada liquidez, com maturidades até três meses.f) IMPARIDADES DE DÍVIDAS A RECEBERAs imparidades de dívidas a receber foram calculados através do critério definido no n.º 1 e n.º 2 do Artigo 35.º do CIRC (Código sobre o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas), tendo-se considerado que o conceito de reclamação judicial que integra a norma fiscal é compatível com o conceito de execução fiscal nos termos do Código do Procedimento e Processo Tributário.g) LOCAÇÕESOs ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as respetivas responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. Deste modo, o custo dos ativos é registado nos ativos fixos tangíveis e a correspondente responsabilidade no passivo.Os juros incluídos nas rendas e a depreciação do ativo são registados como gastos nas demonstrações dos resultados do exercício a que respeitam. Relativamente às locações operacionais, os encargos são registados como gastos na demonstração dos resultados do exercício a que correspondem, em conformidade com o disposto na NCRF 7.h) IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOSA empresa encontra-se sujeita ao pagamento do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à taxa de 25%. Ao valor da coleta do IRC apurado, acresce a derrama sobre o lucro tributável cuja taxa ascende a 1,5 p.p., a derrama estadual de 3% sobre o lucro tributável acima de €1.500.000 e a tributação autónoma aplicável, cuja taxa varia entre 5% e 10%.De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autorida-des fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social). Assim, as declarações fiscais da empresa dos anos de 2010 a 2013 ainda poderão estar sujeitas a revisão.A empresa procede ao registo dos impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor con-tabilístico das rubricas das demonstrações financeiras e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos diferidos. Os impostos diferidos ativos registados respeitam aos efeitos da transição para o SNC (ver nota 14.2). Os impostos diferidos passivos têm por base os subsídios ao investimento obtidos e são reconhecidos no passivo aquando da relevação contabilística dos subsídios no capital próprio. Periodicamente são revertidos para a rubrica correspondente no capital próprio, de acordo com o ritmo de reconhecimento dos subsídios na demonstração dos resultados, conforme explicitado na alínea m).i) PROVISÕESA Águas do Porto, EM, analisa periodicamente a responsabilidade por eventuais obrigações que resultam de even-tos passados, mas de montante ou ocorrência incerta. Os critérios de reconhecimento ou de divulgação seguem a NCRF 21.j) REGIME DO ACRÉSCIMONa especialização do período, os réditos e os gastos são reconhecidos quando obtidos e/ou incorridos, independen-temente do seu recebimento ou pagamento. Os réditos foram contabilizados de acordo com os critérios de reconhe-cimento definidos na NCRF 20.k) BENEFÍCIOS DE EMPREGADOSOs benefícios dos empregados incluem quer benefícios de curto prazo, sendo o valor mais relevante os vencimentos, quer benefícios de médio e longo prazo. Nestes benefícios, a empresa suporta anualmente as pensões dos funcionários aposentados no período compreendido entre 1973 e 1988, assim como os benefícios de reforma concedidos aos empregados já reformados através da Caixa de Reformas, sendo estes montantes registados como gastos do período a que respeitam.A legislação portuguesa sobre o trabalho define que as férias relativas a qualquer ano de serviço sejam gozadas pelo trabalhador no ano seguinte. Por tal facto procedeu-se ao cálculo dos gastos daí decorrentes inerentes ao ano de 2013. Os gastos relevados nas demonstrações financeiras incluem os gastos referentes a funcionários em regime de cedência de interesse público, que sujeita o trabalhador às ordens e instruções do órgão ou serviço ou da entidade onde presta funções, sendo remunerado por estes com respeito pelas disposições normativas aplicáveis ao exercício daquelas fun-ções, de acordo com a Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2009.l) EVENTOS SUBSEQUENTESOs eventos subsequentes após a data das demonstrações financeiras que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nestas. Caso existam eventos materialmente relevantes após aquela data, que não sejam úteis para aferir das condições que existiam em 31 de dezembro de 2013, são os mesmos objetos de divulgação no anexo.m) SUBSÍDIOS AO INVESTIMENTOOs subsídios relacionados com ativos fixos depreciáveis são contabilizados no capital próprio, após consideração dos impostos implícitos.Periodicamente são reconhecidos na demonstração dos resultados em função da vida útil do ativo subjacente, con-forme NCRF 22.n) RAMAIS DE ÁGUA, SANEAMENTO E ÁGUAS PLUVIAISOs rendimentos obtidos relativos a ramais de água, saneamento e águas pluviais, são reconhecidos na rubrica de diferimentos do passivo e são reconhecidos periodicamente na demonstração dos resultados em função da vida útil do ativo subjacente.

4 | DISPONIBILIDADESOs saldos de caixa e depósitos bancários, reconciliando os montantes evidenciados na Demonstração dos Fluxos de Caixa com as rubricas do Balanço, correspondem a disponibilidades imediatamente mobilizáveis, conforme a seguir se apresenta:

132 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

existiam nessa data são refletidos nestas. Caso existam eventos materialmente relevantes após aquela data, que não sejam úteis para aferir das condições que existiam em 31 de dezembro de 2013, são os mesmos objetos de divulgação no anexo.

m) SUBSÍDIOS AO INVESTIMENTO

Os subsídios relacionados com ativos fixos depreciáveis são contabilizados no capital próprio, após consideração dos impostos implícitos.

Periodicamente são reconhecidos na demonstração dos resultados em função da vida útil do ativo subjacente, conforme NCRF 22.

n) RAMAIS DE ÁGUA, SANEAMENTO E ÁGUAS PLUVIAIS

Os rendimentos obtidos relativos a ramais de água, saneamento e águas pluviais, são reconhecidos na rubrica de diferimentos do passivo e são reconhecidos periodicamente na demonstração dos resultados em função da vida útil do ativo subjacente.

4 | DISPONIBILIDADES Os saldos de caixa e depósitos bancários, reconciliando os montantes evidenciados na Demonstração dos Fluxos de Caixa com as rubricas do Balanço, correspondem a disponibilidades imediatamente mobilizáveis, conforme a seguir se apresenta:

2013 2012

CAIXA 1.900,00 419.832,13 DEPÓSITOS BANCÁRIOS

IMEDIATAMENTE MOBILIZÁVEIS 2.097.655,59 4.342.157,60 OUTRAS DISPONIBILIDADES – DEPÓSITOS A CURTO PRAZO 3.950.000,00 10.700.000,00 6.049.555,59 15.461.989,73

A variação registada em relação ao exercício de 2012 justifica-se, essencialmente, pelo pagamento ao Município do Porto de € 10.000.000 decorrente da redução do capital social da empresa, conforme explicitado na nota

7, pelo pagamento do IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) no valor de € 4.724.284, conforme explicado na nota 11.2, e pela redução nos subsídios não reembolsáveis recebidos, relativos a ativos fixos tangíveis, cuja variação desfavorável ascende a € 2.932.286.

Conforme nota 11.3, parte das garantias dadas pelos fornecedores respeita a reforços da garantia inicial, efetuados mediante retenção no momento do pagamento. No exercício em análise, o total acumulado de retenções de garantias e depósitos de caução líquidos de restituições ascende a € 2.860.600.

Este montante não está relevado nas disponibilidades por não se tratar de um depósito bancário disponível para a empresa.

5 | POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS E ERROS Nada de relevante a assinalar.

6 | PARTES RELACIONADAS

O capital social da Águas do Porto, EM, no valor de € 80.000.000, é detido a 100% pelo Município do Porto, com o NIF 501306099, integralmente realizado em espécie.

Os saldos e transações registados no período com o Grupo CMPorto são os seguintes:

Saldo Devedor

Saldo Credor

Gastos Rendimentos

A variação registada em relação ao exercício de 2012 justifica-se, essencialmente, pelo pagamento ao Município do Porto de € 10.000.000 decorrente da redução do capital social da empresa, conforme explicitado na nota 7, pelo pa-gamento do IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) no valor de € 4.724.284, conforme explicado na nota 11.2, e pela redução nos subsídios não reembolsáveis recebidos, relativos a ativos fixos tangíveis, cuja variação desfavorável ascende a € 2.932.286.Conforme nota 11.3, parte das garantias dadas pelos fornecedores respeita a reforços da garantia inicial, efetuados mediante retenção no momento do pagamento. No exercício em análise, o total acumulado de retenções de garantias e depósitos de caução líquidos de restituições ascende a € 2.860.600. Este montante não está relevado nas disponibilidades por não se tratar de um depósito bancário disponível para a empresa.

5 | POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS E ERROS Nada de relevante a assinalar.

6 | PARTES RELACIONADAS O capital social da Águas do Porto, EM, no valor de € 80.000.000, é detido a 100% pelo Município do Porto, com o NIF 501306099, integralmente realizado em espécie.Os saldos e transações registados no período com o Grupo CMPorto são os seguintes:

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 133

C.M.P. 270.876,49 2.295.411,18 30.465,94 1.212.134,17 DOMUSSOCIAL 10.708,11 0,00 0,00 35.357,46 PORTOLAZER 3.819,44 0,00 45.000,00 92.678,79 G.O.P. 0,00 8.432,33 16.297,12 27.841,92 FUNDAÇÃO DESENVOLVIMENTO ZONA HISTÓRICA 20,53 0,00 0,00 731,10 FUNDAÇÃO DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO PORTO 73,13 0,00 0,00 2.206,58 FUNDAÇÃO CIÊNCIA E DESENVOLVIMENTO 0,00 0,00 0,00 2.645,72 PORTO VIVO, SRU 0,00 0,00 0,00 4.689,50

7 | CAPITAL PRÓPRIO

O capital social ascende a € 80.000.000, totalmente realizado em espécie pela Câmara Municipal do Porto, através da entrega à Águas do Porto, EM, do património líquido dos ex-SMAS do Porto, reportado a 30 de junho de 2006, e de um conjunto de bens imóveis essenciais à atividade da empresa.

No período, foi efetuada uma operação de redução do capital social da empresa, no montante de € 10.000.000, deliberada na Assembleia-Geral de 10 de abril de 2013 e aprovada em reunião do Executivo de 16 de abril de 2013 e em Assembleia Municipal de 13 de maio de 2013.

Nos movimentos ocorridos nesta rubrica, apresentados na demonstração de alterações no capital próprio, importa salientar ainda a contabilização de subsídios ao investimento obtidos não reembolsáveis, cujos critérios de reconhecimento cumprem com o disposto na NCRF 22.

Ainda no período procedeu-se ao reconhecimento dos rendimentos imputáveis ao ano de 2013, assim como à reversão para a rubrica “Outras variações do capital próprio” do imposto implícito respetivo.

Finalmente, e conforme deliberação da Assembleia-Geral de 27 de março de 2013, procedeu-se no período à aplicação do resultado líquido de 2012.

132 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

existiam nessa data são refletidos nestas. Caso existam eventos materialmente relevantes após aquela data, que não sejam úteis para aferir das condições que existiam em 31 de dezembro de 2013, são os mesmos objetos de divulgação no anexo.

m) SUBSÍDIOS AO INVESTIMENTO

Os subsídios relacionados com ativos fixos depreciáveis são contabilizados no capital próprio, após consideração dos impostos implícitos.

Periodicamente são reconhecidos na demonstração dos resultados em função da vida útil do ativo subjacente, conforme NCRF 22.

n) RAMAIS DE ÁGUA, SANEAMENTO E ÁGUAS PLUVIAIS

Os rendimentos obtidos relativos a ramais de água, saneamento e águas pluviais, são reconhecidos na rubrica de diferimentos do passivo e são reconhecidos periodicamente na demonstração dos resultados em função da vida útil do ativo subjacente.

4 | DISPONIBILIDADES Os saldos de caixa e depósitos bancários, reconciliando os montantes evidenciados na Demonstração dos Fluxos de Caixa com as rubricas do Balanço, correspondem a disponibilidades imediatamente mobilizáveis, conforme a seguir se apresenta:

2013 2012

CAIXA 1.900,00 419.832,13 DEPÓSITOS BANCÁRIOS

IMEDIATAMENTE MOBILIZÁVEIS 2.097.655,59 4.342.157,60 OUTRAS DISPONIBILIDADES – DEPÓSITOS A CURTO PRAZO 3.950.000,00 10.700.000,00 6.049.555,59 15.461.989,73

A variação registada em relação ao exercício de 2012 justifica-se, essencialmente, pelo pagamento ao Município do Porto de € 10.000.000 decorrente da redução do capital social da empresa, conforme explicitado na nota

7, pelo pagamento do IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) no valor de € 4.724.284, conforme explicado na nota 11.2, e pela redução nos subsídios não reembolsáveis recebidos, relativos a ativos fixos tangíveis, cuja variação desfavorável ascende a € 2.932.286.

Conforme nota 11.3, parte das garantias dadas pelos fornecedores respeita a reforços da garantia inicial, efetuados mediante retenção no momento do pagamento. No exercício em análise, o total acumulado de retenções de garantias e depósitos de caução líquidos de restituições ascende a € 2.860.600.

Este montante não está relevado nas disponibilidades por não se tratar de um depósito bancário disponível para a empresa.

5 | POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS E ERROS Nada de relevante a assinalar.

6 | PARTES RELACIONADAS

O capital social da Águas do Porto, EM, no valor de € 80.000.000, é detido a 100% pelo Município do Porto, com o NIF 501306099, integralmente realizado em espécie.

Os saldos e transações registados no período com o Grupo CMPorto são os seguintes:

Saldo Devedor

Saldo Credor

Gastos Rendimentos

7 | CAPITAL PRÓPRIO O capital social ascende a € 80.000.000, totalmente realizado em espécie pela Câmara Municipal do Porto, através da entrega à Águas do Porto, EM, do património líquido dos ex-SMAS do Porto, reportado a 30 de junho de 2006, e de um conjunto de bens imóveis essenciais à atividade da empresa.No período, foi efetuada uma operação de redução do capital social da empresa, no montante de € 10.000.000, deli-berada na Assembleia-Geral de 10 de abril de 2013 e aprovada em reunião do Executivo de 16 de abril de 2013 e em Assembleia Municipal de 13 de maio de 2013.Nos movimentos ocorridos nesta rubrica, apresentados na demonstração de alterações no capital próprio, importa salientar ainda a contabilização de subsídios ao investimento obtidos não reembolsáveis, cujos critérios de reconheci-mento cumprem com o disposto na NCRF 22.

Ainda no período procedeu-se ao reconhecimento dos rendimentos imputáveis ao ano de 2013, assim como à reversão para a rubrica “Outras variações do capital próprio” do imposto implícito respetivo.Finalmente, e conforme deliberação da Assembleia-Geral de 27 de março de 2013, procedeu-se no período à aplicação do resultado líquido de 2012.

8 | ATIVOS INTANGÍVEIS Os ativos intangíveis são mensurados na data do seu reconhecimento pelo modelo do custo, que se resume essencial-mente ao preço de compra. Não foi feita qualquer revalorização subsequente destes ativos.

134 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

8 | ATIVOS INTANGÍVEIS Os ativos intangíveis são mensurados na data do seu reconhecimento pelo modelo do custo, que se resume essencialmente ao preço de compra. Não foi feita qualquer revalorização subsequente destes ativos.

Ativo Não Corrente

RUBRICA Saldo Inicial Aumentos Transferências Abates Saldo Final ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS PROGRAMAS DE COMPUTADORES 524.801,00 26.307,50 0,00 0,00 551.108,50 524.801,00 26.307,50 0,00 0,00 551.108,50

Amortizações

RUBRICA Saldo Inicial Reforço Anulação/ Reversão Transferências Saldo Final

ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS PROGRAMAS DE COMPUTADORES 484.772,80 34.925,92 0,00 0,00 519.698,72 484.772,80 34.925,92 0,00 0,00 519.698,72

VALORES LÍQUIDOS 40.028,20 31.409,78

9 | ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os ativos fixos tangíveis são mensurados na data do seu reconhecimento inicial de acordo com o modelo do custo. Não foi feita qualquer revalorização subsequente destes ativos.

Todas as aquisições e beneficiações de montante significativo são reconhecidas como ativos. As despesas normais com a reparação e manutenção são consideradas como gasto no período em que ocorre.

Ativo Não Corrente

RUBRICA Saldo Inicial Aumentos Transferências Alienações e

Abates Saldo Final

ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS TERRENOS E RECURSOS NATURAIS 21.693.755,22 0,00 0,00 0,00 21.693.755,22 EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 2.558.365,70 0,00 0,00 0,00 2.558.365,70 EQUIPAMENTO BÁSICO 156.478.920,27 295.850,46 6.443.185,90 -1.414.689,77 161.803.266,86 EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE 1.649.238,49 0,00 0,00 0,00 1.649.238,49 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 3.743.551,07 68.170,59 0,00 0,00 3.811.721,66 OUTRAS ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 1.667.358,25 78.571,95 0,00 0,00 1.745.930,20 INVESTIMENTOS EM CURSO 4.331.758,33 5.387.832,19 -6.443.185,90 0,00 3.276.404,62 192.122.947,33 5.830.425,19 0,00 -1.414.689,77 196.538.682,75

Depreciações

RUBRICA Saldo Inicial Reforço Alienações e

Abates Transferências Saldo Final

ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 601.886,52 54.311,43 0,00 0,00 656.197,95 EQUIPAMENTO BÁSICO 54.765.878,32 7.159.829,12 -1.063.663,67 -11.221,73 60.850.822,04 EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE 1.480.097,44 47.203,62 0,00 0,00 1.527.301,06 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 3.598.271,59 59.864,18 0,00 0,00 3.658.135,77

9 | ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Os ativos fixos tangíveis são mensurados na data do seu reconhecimento inicial de acordo com o modelo do custo. Não foi feita qualquer revalorização subsequente destes ativos.Todas as aquisições e beneficiações de montante significativo são reconhecidas como ativos. As despesas normais com a reparação e manutenção são consideradas como gasto no período em que ocorre.

134 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

8 | ATIVOS INTANGÍVEIS Os ativos intangíveis são mensurados na data do seu reconhecimento pelo modelo do custo, que se resume essencialmente ao preço de compra. Não foi feita qualquer revalorização subsequente destes ativos.

Ativo Não Corrente

RUBRICA Saldo Inicial Aumentos Transferências Abates Saldo Final ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS PROGRAMAS DE COMPUTADORES 524.801,00 26.307,50 0,00 0,00 551.108,50 524.801,00 26.307,50 0,00 0,00 551.108,50

Amortizações

RUBRICA Saldo Inicial Reforço Anulação/ Reversão Transferências Saldo Final

ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS PROGRAMAS DE COMPUTADORES 484.772,80 34.925,92 0,00 0,00 519.698,72 484.772,80 34.925,92 0,00 0,00 519.698,72

VALORES LÍQUIDOS 40.028,20 31.409,78

9 | ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os ativos fixos tangíveis são mensurados na data do seu reconhecimento inicial de acordo com o modelo do custo. Não foi feita qualquer revalorização subsequente destes ativos.

Todas as aquisições e beneficiações de montante significativo são reconhecidas como ativos. As despesas normais com a reparação e manutenção são consideradas como gasto no período em que ocorre.

Ativo Não Corrente

RUBRICA Saldo Inicial Aumentos Transferências Alienações e

Abates Saldo Final

ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS TERRENOS E RECURSOS NATURAIS 21.693.755,22 0,00 0,00 0,00 21.693.755,22 EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 2.558.365,70 0,00 0,00 0,00 2.558.365,70 EQUIPAMENTO BÁSICO 156.478.920,27 295.850,46 6.443.185,90 -1.414.689,77 161.803.266,86 EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE 1.649.238,49 0,00 0,00 0,00 1.649.238,49 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 3.743.551,07 68.170,59 0,00 0,00 3.811.721,66 OUTRAS ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 1.667.358,25 78.571,95 0,00 0,00 1.745.930,20 INVESTIMENTOS EM CURSO 4.331.758,33 5.387.832,19 -6.443.185,90 0,00 3.276.404,62 192.122.947,33 5.830.425,19 0,00 -1.414.689,77 196.538.682,75

Depreciações

RUBRICA Saldo Inicial Reforço Alienações e

Abates Transferências Saldo Final

ATIVOS FIXOS INTANGÍVEIS EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 601.886,52 54.311,43 0,00 0,00 656.197,95 EQUIPAMENTO BÁSICO 54.765.878,32 7.159.829,12 -1.063.663,67 -11.221,73 60.850.822,04 EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE 1.480.097,44 47.203,62 0,00 0,00 1.527.301,06 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 3.598.271,59 59.864,18 0,00 0,00 3.658.135,77

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 135

OUTRAS ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 1.536.534,27 68.063,37 0,00 11.221,73 1.615.819,37 61.982.668,14 7.389.271,72 -1.063.663,67 0,00 68.308.276,19 VALORES LÍQUIDOS 130.140.279,19 128.230.406,56

10 | INVENTÁRIOS O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas do período foi determinado tal como a seguir se apre-senta.

136 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

10 | INVENTÁRIOS

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas do período foi determinado tal como a seguir se apresenta.

2013 2012

Mercadorias Matérias-primas, Subsidiárias e de

Consumo Mercadorias

Matérias-primas, Subsidiárias e de

Consumo EXISTÊNCIAS INICIAIS 28.422,07 227.039,29 23.066,71 264.697,48 COMPRAS 8.125.179,97 993.551,08 8.125.554,58 1.145.558,93 REGULARIZAÇÃO DE EXISTÊNCIAS 0,00 0,00 0,0 14.941,74 EXISTÊNCIAS FINAIS 24.786,91 213.481,13 28.422,07 227.039,29 C.M.V.M.C. 8.128.815,13 1.007.109,24 8.120.199,22 1.198.158,86

11 | INSTRUMENTOS FINANCEIROS

11.1 | CLIENTES E FORNECEDORES – CONTA CORRENTE

a) CLIENTES

A composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 é demonstrada na tabela seguinte:

2013 2012 CLIENTES CONTA CORRENTE 2.896.610,29 2.725.027,40 CLIENTES DE COBRANÇA

DUVIDOSA 16.089.585,54 15.576.305,62 IMPARIDADES ACUMULADAS -16.089.585,54 -15.576.305,62

2.896.610,29 2.725.027,40

b) FORNECEDORES CONTA CORRENTE

A composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 era a seguinte:

2013 2012 FORNECEDORES C/C 1.112.310,61 1.267.923,09 FORNECEDORES EM RECLAMAÇÃO/CONTENCIOSO 29.389,32 29.625,45 FORNECEDORES C/ RECEÇÃO E

CONFERENCIA 2.001,70 74.388,40 1.143.701,63 1.371.936,94

11.2 | ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2013 a composição dos saldos desta conta era a seguinte:

Saldo

Devedor Saldo

Credor IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO 0,00 142.704,66 RETENÇÃO NA FONTE 0,00 71.169,12 IMPOSTO S/ O VALOR

ACRESCENTADO 0,00 80.422,94 I.M.T. 4.724.284,32 0,00 IMPOSTO DE SELO 0,00 5,00 CONTRIBUIÇÕES P/ A

SEGURANÇA SOCIAL 0,00 11.307,62 CAIXA GERAL DE

APOSENTAÇÕES 0,00 154.619,13 ADSE 0,00 10.624,70 T.R.H 0,00 181.449,62 4.724.284,32 652.302,79

Atualmente, a Águas do Porto, EM, mantém um diferendo com a Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA) uma vez que, na sequência de uma ação inspetiva em sede do IMT, a empresa foi notificada para o pagamento do IMT referente à transmissão dos imóveis do ex-SMAS do Porto para o seu ativo, aquando da sua constituição em 24 de outubro de 2006.

Foi interposta uma ação administrativa especial com vista a apreciar judicialmente a legitimidade da ATA, em desconsiderar a isenção concedida à operação pelos órgãos autárquicos

11 | INSTRUMENTOS FINANCEIROS 11.1 | CLIENTES E FORNECEDORES – CONTA CORRENTE

a) CLIENTES A composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 é demonstrada na tabela seguinte:

136 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

10 | INVENTÁRIOS

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas do período foi determinado tal como a seguir se apresenta.

2013 2012

Mercadorias Matérias-primas, Subsidiárias e de

Consumo Mercadorias

Matérias-primas, Subsidiárias e de

Consumo EXISTÊNCIAS INICIAIS 28.422,07 227.039,29 23.066,71 264.697,48 COMPRAS 8.125.179,97 993.551,08 8.125.554,58 1.145.558,93 REGULARIZAÇÃO DE EXISTÊNCIAS 0,00 0,00 0,0 14.941,74 EXISTÊNCIAS FINAIS 24.786,91 213.481,13 28.422,07 227.039,29 C.M.V.M.C. 8.128.815,13 1.007.109,24 8.120.199,22 1.198.158,86

11 | INSTRUMENTOS FINANCEIROS

11.1 | CLIENTES E FORNECEDORES – CONTA CORRENTE

a) CLIENTES

A composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 é demonstrada na tabela seguinte:

2013 2012 CLIENTES CONTA CORRENTE 2.896.610,29 2.725.027,40 CLIENTES DE COBRANÇA

DUVIDOSA 16.089.585,54 15.576.305,62 IMPARIDADES ACUMULADAS -16.089.585,54 -15.576.305,62

2.896.610,29 2.725.027,40

b) FORNECEDORES CONTA CORRENTE

A composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 era a seguinte:

2013 2012 FORNECEDORES C/C 1.112.310,61 1.267.923,09 FORNECEDORES EM RECLAMAÇÃO/CONTENCIOSO 29.389,32 29.625,45 FORNECEDORES C/ RECEÇÃO E

CONFERENCIA 2.001,70 74.388,40 1.143.701,63 1.371.936,94

11.2 | ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2013 a composição dos saldos desta conta era a seguinte:

Saldo

Devedor Saldo

Credor IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO 0,00 142.704,66 RETENÇÃO NA FONTE 0,00 71.169,12 IMPOSTO S/ O VALOR

ACRESCENTADO 0,00 80.422,94 I.M.T. 4.724.284,32 0,00 IMPOSTO DE SELO 0,00 5,00 CONTRIBUIÇÕES P/ A

SEGURANÇA SOCIAL 0,00 11.307,62 CAIXA GERAL DE

APOSENTAÇÕES 0,00 154.619,13 ADSE 0,00 10.624,70 T.R.H 0,00 181.449,62 4.724.284,32 652.302,79

Atualmente, a Águas do Porto, EM, mantém um diferendo com a Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA) uma vez que, na sequência de uma ação inspetiva em sede do IMT, a empresa foi notificada para o pagamento do IMT referente à transmissão dos imóveis do ex-SMAS do Porto para o seu ativo, aquando da sua constituição em 24 de outubro de 2006.

Foi interposta uma ação administrativa especial com vista a apreciar judicialmente a legitimidade da ATA, em desconsiderar a isenção concedida à operação pelos órgãos autárquicos

b) FORNECEDORES CONTA CORRENTEA composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 era a seguinte:

136 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

10 | INVENTÁRIOS

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas do período foi determinado tal como a seguir se apresenta.

2013 2012

Mercadorias Matérias-primas, Subsidiárias e de

Consumo Mercadorias

Matérias-primas, Subsidiárias e de

Consumo EXISTÊNCIAS INICIAIS 28.422,07 227.039,29 23.066,71 264.697,48 COMPRAS 8.125.179,97 993.551,08 8.125.554,58 1.145.558,93 REGULARIZAÇÃO DE EXISTÊNCIAS 0,00 0,00 0,0 14.941,74 EXISTÊNCIAS FINAIS 24.786,91 213.481,13 28.422,07 227.039,29 C.M.V.M.C. 8.128.815,13 1.007.109,24 8.120.199,22 1.198.158,86

11 | INSTRUMENTOS FINANCEIROS

11.1 | CLIENTES E FORNECEDORES – CONTA CORRENTE

a) CLIENTES

A composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 é demonstrada na tabela seguinte:

2013 2012 CLIENTES CONTA CORRENTE 2.896.610,29 2.725.027,40 CLIENTES DE COBRANÇA

DUVIDOSA 16.089.585,54 15.576.305,62 IMPARIDADES ACUMULADAS -16.089.585,54 -15.576.305,62

2.896.610,29 2.725.027,40

b) FORNECEDORES CONTA CORRENTE

A composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 era a seguinte:

2013 2012 FORNECEDORES C/C 1.112.310,61 1.267.923,09 FORNECEDORES EM RECLAMAÇÃO/CONTENCIOSO 29.389,32 29.625,45 FORNECEDORES C/ RECEÇÃO E

CONFERENCIA 2.001,70 74.388,40 1.143.701,63 1.371.936,94

11.2 | ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2013 a composição dos saldos desta conta era a seguinte:

Saldo

Devedor Saldo

Credor IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO 0,00 142.704,66 RETENÇÃO NA FONTE 0,00 71.169,12 IMPOSTO S/ O VALOR

ACRESCENTADO 0,00 80.422,94 I.M.T. 4.724.284,32 0,00 IMPOSTO DE SELO 0,00 5,00 CONTRIBUIÇÕES P/ A

SEGURANÇA SOCIAL 0,00 11.307,62 CAIXA GERAL DE

APOSENTAÇÕES 0,00 154.619,13 ADSE 0,00 10.624,70 T.R.H 0,00 181.449,62 4.724.284,32 652.302,79

Atualmente, a Águas do Porto, EM, mantém um diferendo com a Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA) uma vez que, na sequência de uma ação inspetiva em sede do IMT, a empresa foi notificada para o pagamento do IMT referente à transmissão dos imóveis do ex-SMAS do Porto para o seu ativo, aquando da sua constituição em 24 de outubro de 2006.

Foi interposta uma ação administrativa especial com vista a apreciar judicialmente a legitimidade da ATA, em desconsiderar a isenção concedida à operação pelos órgãos autárquicos

11.2 | ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de dezembro de 2013 a composição dos saldos desta conta era a seguinte:

136 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

10 | INVENTÁRIOS

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas do período foi determinado tal como a seguir se apresenta.

2013 2012

Mercadorias Matérias-primas, Subsidiárias e de

Consumo Mercadorias

Matérias-primas, Subsidiárias e de

Consumo EXISTÊNCIAS INICIAIS 28.422,07 227.039,29 23.066,71 264.697,48 COMPRAS 8.125.179,97 993.551,08 8.125.554,58 1.145.558,93 REGULARIZAÇÃO DE EXISTÊNCIAS 0,00 0,00 0,0 14.941,74 EXISTÊNCIAS FINAIS 24.786,91 213.481,13 28.422,07 227.039,29 C.M.V.M.C. 8.128.815,13 1.007.109,24 8.120.199,22 1.198.158,86

11 | INSTRUMENTOS FINANCEIROS

11.1 | CLIENTES E FORNECEDORES – CONTA CORRENTE

a) CLIENTES

A composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 é demonstrada na tabela seguinte:

2013 2012 CLIENTES CONTA CORRENTE 2.896.610,29 2.725.027,40 CLIENTES DE COBRANÇA

DUVIDOSA 16.089.585,54 15.576.305,62 IMPARIDADES ACUMULADAS -16.089.585,54 -15.576.305,62

2.896.610,29 2.725.027,40

b) FORNECEDORES CONTA CORRENTE

A composição do saldo a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de dezembro de 2012 era a seguinte:

2013 2012 FORNECEDORES C/C 1.112.310,61 1.267.923,09 FORNECEDORES EM RECLAMAÇÃO/CONTENCIOSO 29.389,32 29.625,45 FORNECEDORES C/ RECEÇÃO E

CONFERENCIA 2.001,70 74.388,40 1.143.701,63 1.371.936,94

11.2 | ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2013 a composição dos saldos desta conta era a seguinte:

Saldo

Devedor Saldo

Credor IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO 0,00 142.704,66 RETENÇÃO NA FONTE 0,00 71.169,12 IMPOSTO S/ O VALOR

ACRESCENTADO 0,00 80.422,94 I.M.T. 4.724.284,32 0,00 IMPOSTO DE SELO 0,00 5,00 CONTRIBUIÇÕES P/ A

SEGURANÇA SOCIAL 0,00 11.307,62 CAIXA GERAL DE

APOSENTAÇÕES 0,00 154.619,13 ADSE 0,00 10.624,70 T.R.H 0,00 181.449,62 4.724.284,32 652.302,79

Atualmente, a Águas do Porto, EM, mantém um diferendo com a Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA) uma vez que, na sequência de uma ação inspetiva em sede do IMT, a empresa foi notificada para o pagamento do IMT referente à transmissão dos imóveis do ex-SMAS do Porto para o seu ativo, aquando da sua constituição em 24 de outubro de 2006.

Foi interposta uma ação administrativa especial com vista a apreciar judicialmente a legitimidade da ATA, em desconsiderar a isenção concedida à operação pelos órgãos autárquicos

Atualmente, a Águas do Porto, EM, mantém um diferendo com a Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA) uma vez que, na sequência de uma ação inspetiva em sede do IMT, a empresa foi notificada para o pagamento do IMT referente à transmissão dos imóveis do ex-SMAS do Porto para o seu ativo, aquando da sua constituição em 24 de outubro de 2006.Foi interposta uma ação administrativa especial com vista a apreciar judicialmente a legitimidade da ATA, em descon-siderar a isenção concedida à operação pelos órgãos autárquicos competentes, bem como a interposição de impugna-ções judiciais às liquidações recebidas.No seguimento da publicação do Decreto-Lei n.º 151-A/2013, de 31 de outubro, que aprovou um regime excecional e temporário de regularização de dívidas fiscais e à Segurança Social, cujo objetivo primordial era conferir aos contri-buintes uma oportunidade de regularizar a sua situação tributária e contributiva até dia 20 de dezembro de 2013, o Conselho de Administração decidiu aderir ao referido regime.Deste modo, a empresa procedeu ao pagamento de € 4.724.284, beneficiando de dispensa do pagamento dos juros de mora e compensatórios e das custas do processo de execução fiscal.A adesão a este regime não põe em causa quaisquer direitos e garantias de defesa dos contribuintes, pelo que os processos judiciais em curso seguirão os seus trâmites normais.Caso a decisão final seja favorável à Águas do Porto, EM, a devolução do valor pago será acrescida de juros. A contrário, este valor será reclassificado para o ativo fixo tangível e depreciado de acordo com a taxa dos ativos respetivos.A rubrica “IVA” inclui o montante de € 71.631resultante de uma ação inspetiva por parte da Administração Tributária, a qual entendeu pela não dedutibilidade de IVA nas operações relacionadas com trabalhos realizados em ribeiras. A Águas do Porto, EM, discorda desse entendimento, tendo recorrido dessa decisão e apresentado a respetiva impugnação judicial.

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Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

Caso a decisão final seja favorável à Águas do Porto, EM, a devolução do valor pago será acrescida de juros. A contrário, este valor será reclassificado para o ativo fixo tangível e depreciado de acordo com a taxa dos ativos respetivos.

11.3 | OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 a composição dos saldos desta conta era a seguinte:

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 137

competentes, bem como a interposição de impugnações judiciais às liquidações recebidas.

No seguimento da publicação do Decreto-Lei n.º 151-A/2013, de 31 de outubro, que aprovou um regime excecional e temporário de regularização de dívidas fiscais e à Segurança Social, cujo objetivo primordial era conferir aos contribuintes uma oportunidade de regularizar a sua situação tributária e contributiva até dia 20 de dezembro de 2013, o Conselho de Administração decidiu aderir ao referido regime.

Deste modo, a empresa procedeu ao pagamento de € 4.724.284, beneficiando de dispensa do pagamento dos juros de mora e compensatórios e das custas do processo de execução fiscal.

A adesão a este regime não põe em causa quaisquer direitos e garantias de defesa dos contribuintes, pelo que os processos judiciais em curso seguirão os seus trâmites normais.

Caso a decisão final seja favorável à Águas do Porto, EM, a devolução do valor pago será acrescida de juros. A contrário, este valor será

reclassificado para o ativo fixo tangível e depreciado de acordo com a taxa dos ativos respetivos.

A rubrica “IVA” inclui o montante de € 71.631resultante de uma ação inspetiva por parte da Administração Tributária, a qual entendeu pela não dedutibilidade de IVA nas operações relacionadas com trabalhos realizados em ribeiras. A Águas do Porto, EM, discorda desse entendimento, tendo recorrido dessa decisão e apresentado a respetiva impugnação judicial.

Caso a decisão final seja favorável à Águas do Porto, EM, a devolução do valor pago será acrescida de juros. A contrário, este valor será reclassificado para o ativo fixo tangível e depreciado de acordo com a taxa dos ativos respetivos.

11.3 | OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 a composição dos saldos desta conta era a seguinte:

OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 2013 2012

OUTRAS CONTAS A RECEBER: DEVEDORES POR ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS JUROS A RECEBER 7.030,69 29.424,09 COMISSÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 155.252,58 159.782,43 ESPECIALIZAÇÃO DA FATURAÇÃO 1.666.858,97 1.710.093,32 TRATAMENTO DE EFLUENTES 120.617,64 93.747,06 OUTROS ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS 11.500,00 1.500,00

OUTROS DEVEDORES CLIENTES DE RESÍDUOS 3.959.945,58 3.807.461,67 ÁGUAS DO DOURO E PAIVA 293.578,44 293.578,44 DEPÓSITOS DE CAUÇÕES E GARANTIAS 2.860.600,38 2.842.266,42 OUTROS 30.161,99 30.164,99

9.105.546,27 8.968.018,42 OUTRAS CONTAS A PAGAR: FORNECEDORES DE INVESTIMENTOS 2.085.338,31 2.005.702,53 CREDORES POR ACRÉSCIMOS DE GASTOS

PREVISÃO PARA GASTOS COM FÉRIAS, SUBSÍDIO DE FÉRIAS E RESPETIVOS ENCARGOS 1.203.336,83 800.959,99 PREVISÃO QUOTAS CGA 316.230,00 324.945,00 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 1.000,00 0,00 ESPECIALIZAÇÃO COMPRA ÁGUA 719.228,23 683.383,15 ESPECIALIZAÇÃO SUBCONTRATOS 535.055,21 419.708,10 ESPECIALIZAÇÃO GASTOS COM SAÚDE 189.728,44 93.766,05 ESPECIALIZAÇÃO CAIXA DE REFORMAS 4.379.052,38 4.379.052,38 ESPECIALIZAÇÃO DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS 407.420,89 537.676,09 OUTROS ACRÉSCIMOS DE GASTOS 168.265,36 738.858,04

OUTROS CREDORES SINDICATOS 2.219,77 2.070,69 CREDORES POR DEPÓSITOS DE GARANTIA 2.861.928,57 2.744.771,77

138 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

CLIENTES DE RESÍDUOS 3.959.945,58 3.807.461,67 COBRANÇA DE RESÍDUOS SÓLIDOS 2.253.847,08 2.348.848,03

CLIENTES UBS COM CRÉDITOS 1.090.299,53 1.238.255,72 OUTROS 79.307,91 251.187,89

SUBSÍDIOS DO ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 343.786,32 1.383.315,13 20.595.990,41 21.759.962,23

OUTRAS CONTAS A RECEBER:

Na rubrica “Devedores por Acréscimos de Rendimentos” está registada, entre outras, a especialização das vendas e prestações de serviços, bem como a comissão derivada da faturação dos resíduos sólidos à CMP.

A conta “Clientes de Resíduos” integra os resíduos sólidos faturados e não cobrados, tendo como contrapartida uma conta com a mesma designação na rubrica “Outras Contas a Pagar”.

Adicionalmente, a rubrica “Outros Devedores” inclui o montante depositado de verbas respeitantes a cauções prestadas por terceiros ao abrigo de concursos públicos e outros. Estes valores serão restituídos de acordo com o preceituado na lei em vigor, não estando por tal motivo classificados como disponibilidades.

OUTRAS CONTAS A PAGAR:

A rubrica “Credores por Acréscimos de Gastos” integra a especialização dos gastos do exercício incorridos em 2013, cujo movimento financeiro ocorrerá em períodos futuros, nomeadamente: gastos referentes a funcionários em acordo de cedência de interesse público, de acordo com a Lei n.º 64 A/2008, de 29 de dezembro; compra de água, de serviços de eletricidade, de telecomunicações, de honorários e outros.

Pelo Decreto-Lei n.º 13 350, de 28 de março de 1927, foi atribuída a obrigatoriedade dos SMAS do Porto criarem uma Caixa de Reformas, Pensões e Socorros para o seu pessoal. Esta Caixa foi instituída por deliberação da Comissão Administrativa dos então SMAS em 20 de dezembro de 1927.

Até 16 de agosto de 2012, o Regulamento da Caixa de Reformas previa, no seu Artigo n.º 3, que os funcionários dos ex-SMAS do Porto

tinham direito a vários benefícios, nomeadamente: socorros pecuniários na doença; assistência médica ao empregado e pessoas de família na sua companhia; hospitalização de pessoal, quando o médico o determine, por motivo justificado; reforma extraordinária por incapacidade permanente física e mental; reforma ordinária; pensões de sobrevivência à família e subsídio à família para enterro e luto.

A dotação orçamental da Caixa de Reformas era constituída, de acordo com o Artigo 5.º do mesmo regulamento, pelas joias, quotas mensais, multas, donativos, capital acumulado e juros, bem como pela contribuição dos ex-SMAS (atualmente, Águas do Porto, EM).

Em termos contabilísticos, a Caixa de Reformas tem a natureza de um plano de benefícios definido sem fundo constituído.

De acordo com as normas contabilísticas aplicáveis ao tratamento de benefícios de reforma, o valor presente da obrigação de benefícios definidos deve ser reconhecido no Balanço, cujo cálculo implica o uso de técnicas atuariais para se fazer uma estimativa fiável da quantia de benefícios de reforma que os trabalhadores obtiveram.

Dado que não existe esse estudo, baseado em pressupostos atuariais, que forneça o valor presente da obrigação de benefícios definidos, não foi reconhecida a provisão para riscos e encargos.

Importa referir que é a contribuição da Águas do Porto, EM, que garante o equilíbrio entre os fundos da caixa e os seus encargos. Esta contribuição encontra-se suspensa desde março de 2010, perante as conclusões do Relato de Auditoria do Tribunal de Contas, datado de 17 de novembro de 2009, relativo, entre outros aspetos, às transferências e apoios financeiros destinados aos sistemas particulares de proteção

OUTRAS CONTAS A RECEBER:Na rubrica “Devedores por Acréscimos de Rendimentos” está registada, entre outras, a especialização das vendas e prestações de serviços, bem como a comissão derivada da faturação dos resíduos sólidos à CMP.A conta “Clientes de Resíduos” integra os resíduos sólidos faturados e não cobrados, tendo como contrapartida uma conta com a mesma designação na rubrica “Outras Contas a Pagar”.Adicionalmente, a rubrica “Outros Devedores” inclui o montante depositado de verbas respeitantes a cauções prestadas por terceiros ao abrigo de concursos públicos e outros. Estes valores serão restituídos de acordo com o preceituado na lei em vigor, não estando por tal motivo classificados como disponibilidades.

OUTRAS CONTAS A PAGAR:A rubrica “Credores por Acréscimos de Gastos” integra a especialização dos gastos do exercício incorridos em 2013, cujo movimento financeiro ocorrerá em períodos futuros, nomeadamente: gastos referentes a funcionários em acordo de cedência de interesse público, de acordo com a Lei n.º 64 A/2008, de 29 de dezembro; compra de água, de serviços de eletricidade, de telecomunicações, de honorários e outros.Pelo Decreto-Lei n.º 13 350, de 28 de março de 1927, foi atribuída a obrigatoriedade dos SMAS do Porto criarem uma Caixa de Reformas, Pensões e Socorros para o seu pessoal. Esta Caixa foi instituída por deliberação da Comissão Administrativa dos então SMAS em 20 de dezembro de 1927. Até 16 de agosto de 2012, o Regulamento da Caixa de Reformas previa, no seu Artigo n.º 3, que os funcionários dos ex-SMAS do Porto tinham direito a vários benefícios, nomeadamente: socorros pecuniários na doença; assistência médica ao empregado e pessoas de família na sua companhia; hospitalização de pessoal, quando o médico o determine, por motivo justificado; reforma extraordinária por incapacidade permanente física e mental; reforma ordinária; pensões de sobrevivência à família e subsídio à família para enterro e luto. A dotação orçamental da Caixa de Reformas era constituída, de acordo com o Artigo 5.º do mesmo regulamento, pelas joias, quotas mensais, multas, donativos, capital acumulado e juros, bem como pela contribuição dos ex-SMAS (atualmente, Águas do Porto, EM).Em termos contabilísticos, a Caixa de Reformas tem a natureza de um plano de benefícios definido sem fundo cons-tituído.De acordo com as normas contabilísticas aplicáveis ao tratamento de benefícios de reforma, o valor presente da obri-gação de benefícios definidos deve ser reconhecido no Balanço, cujo cálculo implica o uso de técnicas atuariais para se fazer uma estimativa fiável da quantia de benefícios de reforma que os trabalhadores obtiveram. Dado que não existe esse estudo, baseado em pressupostos atuariais, que forneça o valor presente da obrigação de benefícios definidos, não foi reconhecida a provisão para riscos e encargos.Importa referir que é a contribuição da Águas do Porto, EM, que garante o equilíbrio entre os fundos da caixa e os seus encargos. Esta contribuição encontra-se suspensa desde março de 2010, perante as conclusões do Relato de Auditoria do Tribunal de Contas, datado de 17 de novembro de 2009, relativo, entre outros aspetos, às transferências e apoios financeiros destinados aos sistemas particulares de proteção social e de cuidados de saúde, bem como à interpretação que o Município do Porto faz do estatuído no Artigo 156.º da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de dezembro (Orçamento do Estado para 2007), de que resulta a proibição da duplicação de financiamentos. No último trimestre de 2010, a Caixa de Reformas, Pensões e Socorros dos SMAS requereu ao Tribunal o decretamento de uma providência cautelar, com vista à condenação da Águas do Porto, EM, ao pagamento das contribuições financeiras vencidas e não pagas previstas no Regulamento daquela entidade. A licitude ou ilicitude deste tipo de transferência está, presentemente, em discussão judicial na ação n.º 2445/11.1BE-PRT que correu termos pela 5.ª Unidade Orgânica do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto e se encontra atualmente em fase de recurso. Em 2012, o Município do Porto, titular do poder regulamentar relativamente à Caixa de Reformas e Pensões, entendeu que se justificava proceder a uma revisão do regulamento. Visava-se eliminar, para o futuro, as graves desconformida-des de determinados benefícios perante a lei vigente.O novo texto regulamentar foi objeto de aprovação municipal, seja por parte da Câmara Municipal, seja por parte da Assembleia Municipal, estando publicado no Boletim Municipal n.º 3981, de 7 de agosto de 2012 (e a deliberação da Assembleia no Boletim Municipal n.º 4005), tendo entrado em vigor no dia 17 de agosto de 2012.O processo judicial ainda se encontra em curso, pelo que a empresa, no cumprimento dos princípios contabilísticos definidos no SNC, designadamente o princípio da prudência, procedeu ao registo da responsabilidade estimada, a qual face à suspensão de instância e início de um processo negocial, assumiu em 2013 a natureza de provisão para processos judiciais em curso.O regulamento prevê, quanto aos trabalhadores, tratados no Artigo 4.º como “atuais inscritos não beneficiários”, a res-tituição integral do valor total da joia entregue e das contribuições que tenham feito desde o momento da sua inscrição, deduzido da soma dos benefícios que eventualmente lhes tenham sido pagos pela Caixa de Reformas e Pensões. Os valores a restituir serão objeto de correção monetária, nos termos legais.O Artigo 6.º veio determinar que a Caixa de Reformas e Pensões providenciasse a restituição das contribuições aos trabalhadores nela inscritos, através do fundo permanente. Caso esse fundo se mostrasse insuficiente para promover todas as restituições aos trabalhadores, a Caixa de Reformas deveria dar conta disso à Câmara Municipal do Porto e à empresa, de modo que estas promovessem o pagamento da eventual diferença necessária à conclusão do processo. Essa eventual diferença encontra-se refletida nas contas da empresa.O valor registado na rubrica “Imposto Municipal sobre Imóveis” reflete a estimativa de imposto a pagar referente aos anos de 2010 a 2013.A rubrica “Credores por Depósitos de Garantia” reporta-se a depósitos das garantias prestadas por terceiros, por responsabilidades inerentes às empreitadas em curso, quer por depósitos diretamente efetuados pelos fornecedores, e ainda por retenções efetuadas aquando dos pagamentos.Esta rubrica está desagregada da seguinte forma:

• Credores por depósito de garantia de água – € 312.797;• Credores por depósito de garantia de execução de obras – € 1.461.284;• Credores por depósito de garantia de saneamento – € 1.051.218;• Credores por depósito de garantia de contratos de fornecimentos – € 6.606;• Outros – € 30.023.

A rubrica “Cobrança de Resíduos Sólidos” respeita à cobrança realizada pela empresa e ainda não entregue ao Municí-pio do Porto em 31 de dezembro de 2013.Na rubrica “Subsídios do Estado e Outros Entes Públicos” está inscrito o valor recebido a título de adiantamento relativo a fundos comunitários provenientes do Programa Operacional de Valorização do Território (POVT), integrado no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) 2007-2014 (ver nota 20).11.4 | ACIONISTAS O saldo desta conta corresponde ao crédito a favor do Município do Porto em resultado da constituição da empresa e dos movimentos subsequentes.

11.5 | CAPITAL PRÓPRIO Ver Ponto 7 supra.

12 | IMPARIDADE DE ATIVOS 12.1 | EM DÍVIDAS A RECEBERNa tabela seguinte, o montante de € 74.212 corresponde à passagem a dívida incobrável de diversos créditos sobre clientes conforme decisão judicial, tendo como contrapartida a respetiva conta de terceiros.

140 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

11.4 | ACIONISTAS

O saldo desta conta corresponde ao crédito a favor do Município do Porto em resultado da constituição da empresa e dos movimentos subsequentes.

11.5 | CAPITAL PRÓPRIO

Ver Ponto 7 supra.

12 | IMPARIDADE DE ATIVOS

12.1 | EM DÍVIDAS A RECEBER

Na tabela seguinte, o montante de € 74.212 corresponde à passagem a dívida incobrável de diversos créditos sobre clientes conforme decisão judicial, tendo como contrapartida a respetiva conta de terceiros.

DÍVIDAS DE TERCEIROS 31.12.2012 Reforços Utilização 31.12.2013 CLIENTES DE COBRANÇA DUVIDOSA 15.576.305,62 587.492,19 74.212,27 16.089.585,54 15.576.305,62 587.492,19 74.212,27 16.089.585,54

13 | LOCAÇÕES OPERACIONAISEm 2013, o Grupo CMP procedeu a um novo concurso público para o aluguer de longa duração de viaturas, cessado que estava o contrato até então celebrado com a empresa SGALD Automotive – Sociedade Geral de Comércio e Aluguer de Bens, SA. O novo contrato de locação operacional de viaturas de serviço foi celebrado com a Leaseplan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamentos, Unipessoal, Lda., no âmbito do processo de contratação pública liderado pelo Município do Porto para o período 2013-2017.

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 141

13 | LOCAÇÕES OPERACIONAIS

Em 2013, o Grupo CMP procedeu a um novo concurso público para o aluguer de longa duração de viaturas, cessado que estava o contrato até então celebrado com a empresa SGALD Automotive – Sociedade Geral de Comércio e Aluguer de Bens, SA.

O novo contrato de locação operacional de viaturas de serviço foi celebrado com a Leaseplan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamentos, Unipessoal, Lda., no âmbito do processo de contratação pública liderado pelo Município do Porto para o período 2013-2017.

Viatura Data de Início do Contrato

Data de Fim do Contrato

Aluguer € (sem IVA)

04-NS-99 30-05-2013 29-05-2017 654,95 € 30-NS-84 31-05-2013 30-05-2017 654,95 € 30-NS-85 31-05-2013 30-05-2017 654,95 € 30-NS-86 31-05-2013 30-05-2017 654,95 € 30-NS-87 31-05-2013 30-05-2017 654,95 € 95-NR-80 28-05-2013 27-05-2017 654,95 € 60-NR-35 23-05-2013 22-05-2017 358,45 € 60-NR-36 22-05-2013 21-05-2017 358,45 € 60-NR-37 22-05-2013 21-05-2017 358,45 € 60-NR-38 22-05-2013 21-05-2017 358,45 € 60-NR-39 23-05-2013 22-05-2017 358,45 € 60-NR-40 21-05-2013 20-05-2017 358,45 € 60-NR-41 23-05-2013 22-05-2017 358,45 € 60-NR-42 22-05-2013 21-05-2017 358,45 € 60-NR-43 22-05-2013 21-05-2017 358,45 € 60-NR-44 23-05-2013 24-03-2013 358,45 € 60-NR-45 23-05-2013 22-05-2017 358,45 € 85-NQ-90 08-05-2013 07-05-2017 358,45 € 85-NQ-91 08-05-2013 07-05-2017 358,45 € 85-NQ-92 08-05-2013 07-05-2017 358,45 € 85-NQ-93 08-05-2013 07-05-2017 358,45 € 41-NQ-43 02-05-2013 01-05-2017 452,73 € 41-NQ-44 02-05-2013 01-05-2017 452,73 € 41-NQ-36 02-05-2013 01-05-2017 549,37 € 41-NQ-37 02-05-2013 01-05-2017 549,37 € 41-NQ-38 02-05-2013 01-05-2017 549,37 € 41-NQ-39 02-05-2013 01-05-2017 549,37 € 05-NS-24 29-05-2013 28-05-2017 689,99 € 05-NS-25 29-05-2013 28-05-2017 689,99 € 05-NS-26 29-05-2013 28-05-2017 689,99 € 05-NS-27 29-05-2013 28-05-2017 689,99 € 45-NR-69 21-05-2013 20-05-2017 507,00 € 31-NQ-96 29-04-2013 28-04-2017 360,79 € 31-NQ-97 29-04-2013 28-04-2017 360,79 € 31-NQ-98 29-04-2013 28-04-2017 360,79 € 31-NQ-99 29-04-2013 28-04-2017 360,79 €

Viatura Data de Início do Contrato

Data de Fim do Contrato

Aluguer € (sem IVA)

37-NO-88 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 37-NO-89 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 37-NO-90 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 37-NO-91 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 37-NO-92 20-03-2013 19-03-2017 360,79 € 37-NO-93 20-03-2013 19-03-2017 360,79 € 37-NO-95 20-03-2013 19-03-2017 360,79 € 37-NO-96 20-03-2013 19-03-2017 360,79 € 38-NO-00 20-03-2013 19-03-2017 360,79 € 38-NO-07 20-03-2013 19-03-2017 360,79 € 38-NO-08 20-03-2013 19-03-2017 360,79 € 38-NO-10 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 38-NO-11 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 38-NO-12 20-03-2013 19-03-2017 360,79 € 38-NO-15 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 38-NO-17 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 38-NO-18 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 38-NO-19 22-03-2013 21-03-2017 360,79 € 32-NQ-00 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-01 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-02 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-03 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-04 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-05 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-07 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-08 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-09 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-10 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-11 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-12 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-13 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 32-NQ-14 29-04-2013 28-04-2017 349,45 € 87-NQ-61 08-05-2013 07-05-2017 474,35 € 87-NQ-62 08-05-2013 07-05-2017 474,35 € 87-NQ-63 08-05-2013 07-05-2017 474,35 €

14 | ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS14.1 | IMPOSTOS CORRENTES a) A taxa de imposto sobre lucros é de 25%. A taxa de derrama é de 1,5%, acrescida de derrama estadual de 3% sobre o lucro tributável acima de €1.500.000, sendo a taxa de tributação autónoma aplicável de 5% e 10%.b) De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2010 a 2013 poderão ainda ser sujeitas a revisão, sendo que o Conselho de Administração tem a firme convicção que, em resultado das inspeções, não existirão efeitos materialmente relevantes para as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013.

14.2 | IMPOSTOS DIFERIDOS

142 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

14 | ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

14.1 | IMPOSTOS CORRENTES

a) A taxa de imposto sobre lucros é de 25%. A taxa de derrama é de 1,5%, acrescida de derrama estadual de 3% sobre o lucro tributável acima de €1.500.000, sendo a taxa de tributação autónoma aplicável de 5% e 10%.

b) De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2010 a 2013 poderão ainda ser sujeitas a revisão, sendo que o Conselho de Administração tem a firme convicção que, em resultado das inspeções, não existirão efeitos materialmente relevantes para as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013.

14.2 | IMPOSTOS DIFERIDOS

2013 2012 ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS 9.586,68 30.124,59 PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS 7.249.624,51 7.844.776,44

Estão contabilizados na rubrica “Passivos por Impostos Diferidos” os impostos implícitos nos subsídios ao investimento obtidos, relacionados com os ativos fixos tangíveis depreciáveis registados no capital próprio.

A rubrica “Ativos por Impostos Diferidos” compreende os valores transitados do exercício anterior referentes a depreciações das ETAR e dos ativos fixos reclassificados de inventários, que, ao abrigo da transição para o SNC, foram reconhecidos em 2010, sendo o seu impacto fiscal diferido em cinco anos.

No presente exercício foi efetuado o recálculo destes montantes, com base na taxa de imposto sobre o rendimento, aprovada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro.

Estão contabilizados na rubrica “Passivos por Impostos Diferidos” os impostos implícitos nos subsídios ao investimento obtidos, relacionados com os ativos fixos tangíveis depreciáveis registados no capital próprio.A rubrica “Ativos por Impostos Diferidos” compreende os valores transitados do exercício anterior referentes a de-preciações das ETAR e dos ativos fixos reclassificados de inventários, que, ao abrigo da transição para o SNC, foram reconhecidos em 2010, sendo o seu impacto fiscal diferido em cinco anos.No presente exercício foi efetuado o recálculo destes montantes, com base na taxa de imposto sobre o rendimento, aprovada pela Lei n.º 2/2014, de 16 de janeiro.

14.3 | RESUMO DOS IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 143

14.3 | RESUMO DOS IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS

BALANÇO DEMONSTRAÇÃO

DOS RESULTADOS Ativo Passivo Outras variações no capital social

IMPOSTO DIFERIDO – ATIVO Saldo inicial 30.124,59 Reversões -20.537,91 20.537,91 Saldo final 9.586,68 IMPOSTO DIFERIDO – PASSIVO Saldo inicial -7.844.776,44 Reconhecimento inicial -665.359,15 665.359,15 Reversões 611.920,80 -611.920,80 Regularizações 648.590,28 -648.590,28 Saldo final -7.249.624,51 -595.151,93 Subtotal 20.537,91 IMPOSTO ESTIMADO PARA O PERÍODO Tributação autónoma 11.933,17 IRC do exercício 1.299.143,42 CFEI -422.512,54 Subtotal 888.564,05

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO 909.101,96

14.4 | INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

a) Em 31 de dezembro de 2013, a Águas do Porto, EM, não tinha qualquer dívida em mora para com o Estado e outros entes públicos.

b) Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 49/2013 de 16 de julho, que aprovou um novo incentivo fiscal ao investimento em sede de IRC, designado por Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI), a empresa beneficiou, a título de poupança de IRC, do montante de € 422.513 em resultado do investimento realizado no período compreendido entre 1 de junho e 31 de dezembro de 2013, no valor de € 2.112.563.

15 | DIFERIMENTOS

15.1 | ATIVO

Os saldos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 têm a seguinte posição:

2013 2012 GASTOS A RECONHECER SEGUROS 11.479,19 20.694,79 OUTROS 70.953,29 43.453,29 82.432,48 64.148,08

15.2 | PASSIVO

Os saldos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 têm a seguinte posição:

2013 2012 RENDIMENTOS A RECONHECER RAMAIS 5.831.712,49 5.784.764,33 RENDAS DE IMOVÉIS 8.160,87 7.914,11 5.839.873,36 5.792.678,44

A rubrica “Ramais” corresponde aos valores pagos pelos clientes relativos a ramais de água, saneamento e águas pluviais executados pela empresa, cujo reconhecimento é efetuado de acordo com a taxa de depreciação do ativo subjacente.

14.4 | INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS a) Em 31 de dezembro de 2013, a Águas do Porto, EM, não tinha qualquer dívida em mora para com o Estado e

outros entes públicos.

b) Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 49/2013 de 16 de julho, que aprovou um novo incentivo fiscal ao investimento em sede de IRC, designado por Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI), a empresa beneficiou, a título de poupança de IRC, do montante de € 422.513 em resultado do investimento realizado no período compreendido entre 1 de junho e 31 de dezembro de 2013, no valor de € 2.112.563.

15 | DIFERIMENTOS15.1 | ATIVOOs saldos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 têm a seguinte posição:

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 143

14.3 | RESUMO DOS IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS

BALANÇO DEMONSTRAÇÃO

DOS RESULTADOS Ativo Passivo Outras variações no capital social

IMPOSTO DIFERIDO – ATIVO Saldo inicial 30.124,59 Reversões -20.537,91 20.537,91 Saldo final 9.586,68 IMPOSTO DIFERIDO – PASSIVO Saldo inicial -7.844.776,44 Reconhecimento inicial -665.359,15 665.359,15 Reversões 611.920,80 -611.920,80 Regularizações 648.590,28 -648.590,28 Saldo final -7.249.624,51 -595.151,93 Subtotal 20.537,91 IMPOSTO ESTIMADO PARA O PERÍODO Tributação autónoma 11.933,17 IRC do exercício 1.299.143,42 CFEI -422.512,54 Subtotal 888.564,05

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO 909.101,96

14.4 | INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

a) Em 31 de dezembro de 2013, a Águas do Porto, EM, não tinha qualquer dívida em mora para com o Estado e outros entes públicos.

b) Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 49/2013 de 16 de julho, que aprovou um novo incentivo fiscal ao investimento em sede de IRC, designado por Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI), a empresa beneficiou, a título de poupança de IRC, do montante de € 422.513 em resultado do investimento realizado no período compreendido entre 1 de junho e 31 de dezembro de 2013, no valor de € 2.112.563.

15 | DIFERIMENTOS

15.1 | ATIVO

Os saldos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 têm a seguinte posição:

2013 2012 GASTOS A RECONHECER SEGUROS 11.479,19 20.694,79 OUTROS 70.953,29 43.453,29 82.432,48 64.148,08

15.2 | PASSIVO

Os saldos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 têm a seguinte posição:

2013 2012 RENDIMENTOS A RECONHECER RAMAIS 5.831.712,49 5.784.764,33 RENDAS DE IMOVÉIS 8.160,87 7.914,11 5.839.873,36 5.792.678,44

A rubrica “Ramais” corresponde aos valores pagos pelos clientes relativos a ramais de água, saneamento e águas pluviais executados pela empresa, cujo reconhecimento é efetuado de acordo com a taxa de depreciação do ativo subjacente.

15.2 | PASSIVOOs saldos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 têm a seguinte posição:

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 143

14.3 | RESUMO DOS IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS

BALANÇO DEMONSTRAÇÃO

DOS RESULTADOS Ativo Passivo Outras variações no capital social

IMPOSTO DIFERIDO – ATIVO Saldo inicial 30.124,59 Reversões -20.537,91 20.537,91 Saldo final 9.586,68 IMPOSTO DIFERIDO – PASSIVO Saldo inicial -7.844.776,44 Reconhecimento inicial -665.359,15 665.359,15 Reversões 611.920,80 -611.920,80 Regularizações 648.590,28 -648.590,28 Saldo final -7.249.624,51 -595.151,93 Subtotal 20.537,91 IMPOSTO ESTIMADO PARA O PERÍODO Tributação autónoma 11.933,17 IRC do exercício 1.299.143,42 CFEI -422.512,54 Subtotal 888.564,05

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO 909.101,96

14.4 | INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

a) Em 31 de dezembro de 2013, a Águas do Porto, EM, não tinha qualquer dívida em mora para com o Estado e outros entes públicos.

b) Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 49/2013 de 16 de julho, que aprovou um novo incentivo fiscal ao investimento em sede de IRC, designado por Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI), a empresa beneficiou, a título de poupança de IRC, do montante de € 422.513 em resultado do investimento realizado no período compreendido entre 1 de junho e 31 de dezembro de 2013, no valor de € 2.112.563.

15 | DIFERIMENTOS

15.1 | ATIVO

Os saldos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 têm a seguinte posição:

2013 2012 GASTOS A RECONHECER SEGUROS 11.479,19 20.694,79 OUTROS 70.953,29 43.453,29 82.432,48 64.148,08

15.2 | PASSIVO

Os saldos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 têm a seguinte posição:

2013 2012 RENDIMENTOS A RECONHECER RAMAIS 5.831.712,49 5.784.764,33 RENDAS DE IMOVÉIS 8.160,87 7.914,11 5.839.873,36 5.792.678,44

A rubrica “Ramais” corresponde aos valores pagos pelos clientes relativos a ramais de água, saneamento e águas pluviais executados pela empresa, cujo reconhecimento é efetuado de acordo com a taxa de depreciação do ativo subjacente.

A rubrica “Ramais” corresponde aos valores pagos pelos clientes relativos a ramais de água, saneamento e águas pluviais executados pela empresa, cujo reconhecimento é efetuado de acordo com a taxa de depreciação do ativo subjacente.

16 | PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES16.1 | PROVISÕES

144 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

16 | PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

16.1 | PROVISÕES

PROVISÕES Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final IMPOSTOS 604.030,37 100.671,72 0,00 704.702,09 PROCESSOS JUDICIAIS EM CURSO 435.805,52 1.110.960,54 128.307,81 1.418.458,25 OUTRAS PROVISÕES 1.128.473,33 0,00 0,00 1.128.473,33

TOTAL 2.168.309,22 1.211.632,26 128.307,81 3.251.633,67

O valor registado em “Provisões para Impostos” decorre da notificação, por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, em sede do IMT, por forma a imputar ao período o IMT devido, caso o desfecho do assunto mencionado na nota seja desfavorável à empresa.

O saldo da rubrica “Provisões para Processos Judiciais em Curso” reflete a estimativa realizada para fazer face às responsabilidades que poderão advir dos processos judiciais em curso.

O saldo da rubrica “Outras Provisões” está relacionado com as regularizações efetuadas decorrentes da diminuição de capital ocorrida em 2011.

16.2 | PASSIVOS CONTINGENTES CONHECIDOS À DATA DO BALANÇO

Em julho de 2007, a Casa da Música/Porto 2001, S.A. (em liquidação) reclamou judicialmente o pagamento de € 1.322.013, acrescidos de juros de mora, da Águas do Porto, EM, com fundamento no alegado incumprimento do Protocolo estabelecido no âmbito do Programa de Requalificação Urbana, inserido no evento Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura.

Os registos contabilísticos da empresa apresentam uma dívida líquida a pagar de € 1.212.907, não contendo o balanço em apreciação qualquer provisão para fazer face a

eventuais juros de mora e outros custos que possam advir de uma decisão desfavorável.

O Conselho de Administração tem a firme convicção que o passivo registado é suficiente para fazer face a esta contingência porquanto que existem problemas de natureza técnica nas obras contratualizadas e debitadas pela Casa da Música/Porto 2001, S.A., que comprometem a sua utilidade económica.

Por sua vez, a Redegás – Projetos e Instalações de Gás, Lda., reclamou judicialmente a condenação da Águas do Porto, EM, no pagamento de € 532.937, com fundamento no alegado incumprimento contratual, sendo que a dívida a pagar ascende a € 223.044.

Em janeiro de 2014, foi celebrado um acordo de transação em julgado entre as partes que ascende ao valor de € 257.136.

16.3 | ATIVOS CONTINGENTES

Encontra-se em curso no Tribunal Arbitral uma ação contra a Águas de Gondomar, SA com vista à reclamação de valores faturados no montante de aproximadamente € 885.000, ao abrigo do contrato celebrado com o Município de Gondomar para tratamento dos efluentes dos rios Tinto e Torto na ETAR do Freixo.

O valor reclamado está integralmente ajustado.

O valor registado em “Provisões para Impostos” decorre da notificação, por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, em sede do IMT, por forma a imputar ao período o IMT devido, caso o desfecho do assunto mencionado na nota seja desfavorável à empresa.O saldo da rubrica “Provisões para Processos Judiciais em Curso” reflete a estimativa realizada para fazer face às responsabilidades que poderão advir dos processos judiciais em curso.O saldo da rubrica “Outras Provisões” está relacionado com as regularizações efetuadas decorrentes da diminuição de capital ocorrida em 2011.

16.2 | PASSIVOS CONTINGENTES CONHECIDOS À DATA DO BALANÇO Em julho de 2007, a Casa da Música/Porto 2001, S.A. (em liquidação) reclamou judicialmente o pagamento de € 1.322.013, acrescidos de juros de mora, da Águas do Porto, EM, com fundamento no alegado incumprimento do Protocolo estabelecido no âmbito do Programa de Requalificação Urbana, inserido no evento Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura. Os registos contabilísticos da empresa apresentam uma dívida líquida a pagar de € 1.212.907, não contendo o balanço em apreciação qualquer provisão para fazer face a eventuais juros de mora e outros custos que possam advir de uma decisão desfavorável. O Conselho de Administração tem a firme convicção que o passivo registado é suficiente para fazer face a esta con-tingência porquanto que existem problemas de natureza técnica nas obras contratualizadas e debitadas pela Casa da Música/Porto 2001, S.A., que comprometem a sua utilidade económica.Por sua vez, a Redegás – Projetos e Instalações de Gás, Lda., reclamou judicialmente a condenação da Águas do Porto, EM, no pagamento de € 532.937, com fundamento no alegado incumprimento contratual, sendo que a dívida a pagar ascende a € 223.044. Em janeiro de 2014, foi celebrado um acordo de transação em julgado entre as partes que ascende ao valor de € 257.136.

16.3 | ATIVOS CONTINGENTES Encontra-se em curso no Tribunal Arbitral uma ação contra a Águas de Gondomar, SA com vista à reclamação de valores faturados no montante de aproximadamente € 885.000, ao abrigo do contrato celebrado com o Município de Gondomar para tratamento dos efluentes dos rios Tinto e Torto na ETAR do Freixo. O valor reclamado está integralmente ajustado.

17 | RÉDITO 17.1 | VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS O montante das vendas e das prestações de serviços referente a 2013 e 2012 ascendeu, respetivamente, a € 37.503.724,33 e € 38.237.241,69, encontrando-se a sua repartição representada na tabela seguinte.A diminuição verificada nas tarifas fixas e variáveis, justifica-se pela diminuição do preço de venda em 1 pp., bem como pela diminuição do consumo por parte dos clientes.

146 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

17 | RÉDITO 17.1 | VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

O montante das vendas e das prestações de serviços referente a 2013 e 2012 ascendeu, respetivamente, a € 37.503.724,33 e € 38.237.241,69, encontrando-se a sua repartição representada na tabela seguinte.

A diminuição verificada nas tarifas fixas e variáveis, justifica-se pela diminuição do preço de venda em 1 pp., bem como pela diminuição do consumo por parte dos clientes.

2013 2012 TARIFA DE DISPONIBILIDADE DE ÁGUA 6.599.235,16 6.800.531,16 TARIFA DE CONSUMO DE ÁGUA 20.153.341,92 20.931.222,48 TARIFA DE DISPONIBILIDADE DE SANEAMENTO 2.405.393,75 2.422.448,91 TARIFA DE SANEAMENTO 6.951.647,08 7.084.045,79 OUTRAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 1.394.106,42 998.993,35

TOTAL 37.503.724,33 38.237.241,69

17.2 | SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Esta rubrica reflete os montantes recebidos no âmbito da candidatura “Ações de Valorização do Litoral”, apresentada ao Programa ON.2., bem como ao montante recebido da Comissão Europeia para a iniciativa “Noite Europeia dos Investigadores”.

17.3 | OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

2013 2012 RENDIMENTOS SUPLEMENTARES 521.930,89 525.601,27 RENDIMENTOS E GANHOS EM INVESTIMENTOS NÃO FINANCEIROS 23.350,25 31.450,30 IMPUTAÇÃO DE SUBSÍDIOS AO INVESTIMENTO 2.173.826,99 2.206.820,88 RECONHECIMENTO DE RAMAIS DE ÁGUA, SANEAMENTO E OUTROS 408.944,30 390.639,72 TAXAS DE JUSTIÇA E ENCARGOS DE PENHORAS 727.255,26 654.346,44 DESCONTOS DE PRONTO PAGAMENTO OBTIDOS 84.339,82 58.986,58 OUTROS 372.446,86 1.259.294,78

TOTAL 4.312.094,37 5.127.139,97

A rubrica “Rendimentos Suplementares” reflete essencialmente a comissão obtida pela empresa com a faturação da tarifa de resíduos sólidos em nome e por conta do Município do Porto, no valor de € 464.590, e o rédito proveniente do Pavilhão da Água, no montante de € 31.785.

O valor registado na rubrica “Imputação de Subsídios para Investimento” respeita ao reconhecimento dos rendimentos de subsídios para investimento, calculado com base na taxa de depreciação dos bens subjacentes.

Na rubrica “Reconhecimento de Ramais de Água, Saneamento e Outros” está contabilizado o reconhecimento destes equipamentos,

registados inicialmente na rubrica “Rendimentos a Reconhecer” (Nota 15.2) de acordo com a taxa de depreciação dos ativos respetivos.

A rubrica “Taxas de Justiça e Encargos de Penhoras” reflete o montante recebido em sede de execução fiscal, tendo esta competência sido transferida da Câmara Municipal do Porto para a empresa em abril de 2009.

O valor da rubrica “Outros” corresponde essencialmente a correções relativas a exercícios anteriores e ao montante auferido a título de cedência de espaço a operadores de telecomunicações móveis, para a colocação de antenas.

17.2 | SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃOEsta rubrica reflete os montantes recebidos no âmbito da candidatura “Ações de Valorização do Litoral”, apresentada ao Programa ON.2., bem como ao montante recebido da Comissão Europeia para a iniciativa “Noite Europeia dos Investigadores”.

17.3 | OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

146 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

17 | RÉDITO 17.1 | VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

O montante das vendas e das prestações de serviços referente a 2013 e 2012 ascendeu, respetivamente, a € 37.503.724,33 e € 38.237.241,69, encontrando-se a sua repartição representada na tabela seguinte.

A diminuição verificada nas tarifas fixas e variáveis, justifica-se pela diminuição do preço de venda em 1 pp., bem como pela diminuição do consumo por parte dos clientes.

2013 2012 TARIFA DE DISPONIBILIDADE DE ÁGUA 6.599.235,16 6.800.531,16 TARIFA DE CONSUMO DE ÁGUA 20.153.341,92 20.931.222,48 TARIFA DE DISPONIBILIDADE DE SANEAMENTO 2.405.393,75 2.422.448,91 TARIFA DE SANEAMENTO 6.951.647,08 7.084.045,79 OUTRAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 1.394.106,42 998.993,35

TOTAL 37.503.724,33 38.237.241,69

17.2 | SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Esta rubrica reflete os montantes recebidos no âmbito da candidatura “Ações de Valorização do Litoral”, apresentada ao Programa ON.2., bem como ao montante recebido da Comissão Europeia para a iniciativa “Noite Europeia dos Investigadores”.

17.3 | OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

2013 2012 RENDIMENTOS SUPLEMENTARES 521.930,89 525.601,27 RENDIMENTOS E GANHOS EM INVESTIMENTOS NÃO FINANCEIROS 23.350,25 31.450,30 IMPUTAÇÃO DE SUBSÍDIOS AO INVESTIMENTO 2.173.826,99 2.206.820,88 RECONHECIMENTO DE RAMAIS DE ÁGUA, SANEAMENTO E OUTROS 408.944,30 390.639,72 TAXAS DE JUSTIÇA E ENCARGOS DE PENHORAS 727.255,26 654.346,44 DESCONTOS DE PRONTO PAGAMENTO OBTIDOS 84.339,82 58.986,58 OUTROS 372.446,86 1.259.294,78

TOTAL 4.312.094,37 5.127.139,97

A rubrica “Rendimentos Suplementares” reflete essencialmente a comissão obtida pela empresa com a faturação da tarifa de resíduos sólidos em nome e por conta do Município do Porto, no valor de € 464.590, e o rédito proveniente do Pavilhão da Água, no montante de € 31.785.

O valor registado na rubrica “Imputação de Subsídios para Investimento” respeita ao reconhecimento dos rendimentos de subsídios para investimento, calculado com base na taxa de depreciação dos bens subjacentes.

Na rubrica “Reconhecimento de Ramais de Água, Saneamento e Outros” está contabilizado o reconhecimento destes equipamentos,

registados inicialmente na rubrica “Rendimentos a Reconhecer” (Nota 15.2) de acordo com a taxa de depreciação dos ativos respetivos.

A rubrica “Taxas de Justiça e Encargos de Penhoras” reflete o montante recebido em sede de execução fiscal, tendo esta competência sido transferida da Câmara Municipal do Porto para a empresa em abril de 2009.

O valor da rubrica “Outros” corresponde essencialmente a correções relativas a exercícios anteriores e ao montante auferido a título de cedência de espaço a operadores de telecomunicações móveis, para a colocação de antenas.

A rubrica “Rendimentos Suplementares” reflete essencialmente a comissão obtida pela empresa com a faturação da tarifa de resíduos sólidos em nome e por conta do Município do Porto, no valor de € 464.590, e o rédito proveniente do Pavilhão da Água, no montante de € 31.785. O valor registado na rubrica “Imputação de Subsídios para Investimento” respeita ao reconhecimento dos rendimentos de subsídios para investimento, calculado com base na taxa de depreciação dos bens subjacentes. Na rubrica “Reconhecimento de Ramais de Água, Saneamento e Outros” está contabilizado o reconhecimento destes equipamentos, registados inicialmente na rubrica “Rendimentos a Reconhecer” (Nota 15.2) de acordo com a taxa de depreciação dos ativos respetivos.A rubrica “Taxas de Justiça e Encargos de Penhoras” reflete o montante recebido em sede de execução fiscal, tendo esta competência sido transferida da Câmara Municipal do Porto para a empresa em abril de 2009.O valor da rubrica “Outros” corresponde essencialmente a correções relativas a exercícios anteriores e ao montante auferido a título de cedência de espaço a operadores de telecomunicações móveis, para a colocação de antenas.

17.4 | JUROS E OUTROS RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS Nesta rubrica foram reconhecidos os juros obtidos nas contas de depósitos bancários, assim como os juros de mora decorrentes de atrasos nos recebimentos de clientes.

148 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

17.4 | JUROS E OUTROS RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS

Nesta rubrica foram reconhecidos os juros obtidos nas contas de depósitos bancários, assim como os juros de mora decorrentes de atrasos nos recebimentos de clientes.

2013 2012 JUROS OBTIDOS:

DE DEPÓSITOS BANCÁRIOS 197.468,55 259.930,08 JUROS DE MORA EM TRIBUNAL 293.454,65 56.979,80 JUROS DE RECEBIMENTOS EM

PRESTAÇÕES 13.025,09 13.188,45 JUROS DE MORA 54.204,09 68.382,06

558.152,38 398.480,39

18 | GASTOS

18.1 | FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Os fornecimentos e serviços externos suportados em 2013 e 2012 foram os seguintes:

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

2013 2012

SUBCONTRATOS 2.195.529,62 2.187.174,66 TRABALHOS ESPECIALIZADOS 2.364.232,60 3.460.095,61 ENCARGOS DE COBRANÇA 441.891,17 502.877,12 PUBLICIDADE 82.974,53 49.365,98 VIGILÂNCIA E SEGURANÇA 125.357,01 123.003,68 HONORÁRIOS 252.133,33 215.327,59 CONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO 287.444,89 224.477,89 MATERIAIS 30.840,99 26.173,62 ELETRICIDADE 1.325.168,75 1.395.841,95 COMBUSTÍVEIS E OUTROS FLUÍDOS 167.315,02 177.641,18 DESLOCAÇÕES E ESTADAS 3.083,02 1.911,79 TRANSPORTES DE PESSOAL 11.581,09 12.549,63 RENDAS E ALUGUERES 350.575,48 263.941,44 COMUNICAÇÃO 723.118,45 757.148,86 SEGUROS 128.433,44 108.051,95 CONTENCIOSO E NOTARIADO 3.771,47 4.538,83 LIMPEZA, HIGIENE E CONFORTO 22.685,07 21.236,44 OUTROS FORNECIMENTOS E

SERVIÇOS EXTERNOS 78.130,27 82.527,52

TOTAL 8.594.266,20 9.613.885,74

A rubrica “Subcontratos” regista essencialmente os gastos suportados com o contrato de exploração da ETAR do Freixo e com o tratamento de lamas da ETAR de Sobreiras, assim como os gastos relativos à manutenção do sistema informático de faturação e cobrança em regime de outsourcing e os gastos

associados à impressão e envelopagem das faturas enviadas aos clientes.

A rubrica “Trabalhos Especializados” integra os gastos relacionados com prestações de serviços de assessoria técnica e outras, nomeadamente, as

relacionadas com o sistema UBS e os custos de correção de pavimentação resultantes de intervenções realizadas na via pública.

Inclui também o montante de € 14.160, correspondente à remuneração do Revisor Oficial de Contas, pelos serviços de revisão legal das contas. Nesta rubrica estão, ainda, incluídos os gastos com a cedência de trabalhadores que no período ascendem a € 85.154.

A rubrica “Encargos de Cobrança” abrange os gastos relativos aos recebimentos de clientes em entidades externas (CTT, SIBS, entre outros).

A rubrica “Vigilância e Segurança” engloba os gastos associados ao respetivo contrato de prestação de serviços.

A rubrica “Conservação e Reparação” inclui os montantes dispendidos na reparação de automóveis e de equipamentos, bem como nos contratos de manutenção dos equipamentos.

O valor registado na rubrica “Eletricidade” respeita principalmente ao consumo de energia da ETAR de Sobreiras.

A rubrica “Rendas e Alugueres” corresponde essencialmente ao valor suportado com o aluguer de máquinas e de equipamentos, bem como ao aluguer de viaturas em regime de locação operacional.

Os gastos da rubrica “Comunicação” incluem todo o volume de correio necessário para prestar informação aos clientes da empresa, as comunicações da rede fixa, incluindo fax, e as comunicações da rede móvel.

18.2 | BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Os encargos referentes ao pessoal registados em 2013 e 2012 estão repartidos da seguinte forma:

2013 2012

Page 14: Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM RELATÓRIO DE

Relatório e Contas 2013 | Águas do Porto, EM

18 | GASTOS18.1 | FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Os fornecimentos e serviços externos suportados em 2013 e 2012 foram os seguintes:

148 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

17.4 | JUROS E OUTROS RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS

Nesta rubrica foram reconhecidos os juros obtidos nas contas de depósitos bancários, assim como os juros de mora decorrentes de atrasos nos recebimentos de clientes.

2013 2012 JUROS OBTIDOS:

DE DEPÓSITOS BANCÁRIOS 197.468,55 259.930,08 JUROS DE MORA EM TRIBUNAL 293.454,65 56.979,80 JUROS DE RECEBIMENTOS EM

PRESTAÇÕES 13.025,09 13.188,45 JUROS DE MORA 54.204,09 68.382,06

558.152,38 398.480,39

18 | GASTOS

18.1 | FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Os fornecimentos e serviços externos suportados em 2013 e 2012 foram os seguintes:

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

2013 2012

SUBCONTRATOS 2.195.529,62 2.187.174,66 TRABALHOS ESPECIALIZADOS 2.364.232,60 3.460.095,61 ENCARGOS DE COBRANÇA 441.891,17 502.877,12 PUBLICIDADE 82.974,53 49.365,98 VIGILÂNCIA E SEGURANÇA 125.357,01 123.003,68 HONORÁRIOS 252.133,33 215.327,59 CONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO 287.444,89 224.477,89 MATERIAIS 30.840,99 26.173,62 ELETRICIDADE 1.325.168,75 1.395.841,95 COMBUSTÍVEIS E OUTROS FLUÍDOS 167.315,02 177.641,18 DESLOCAÇÕES E ESTADAS 3.083,02 1.911,79 TRANSPORTES DE PESSOAL 11.581,09 12.549,63 RENDAS E ALUGUERES 350.575,48 263.941,44 COMUNICAÇÃO 723.118,45 757.148,86 SEGUROS 128.433,44 108.051,95 CONTENCIOSO E NOTARIADO 3.771,47 4.538,83 LIMPEZA, HIGIENE E CONFORTO 22.685,07 21.236,44 OUTROS FORNECIMENTOS E

SERVIÇOS EXTERNOS 78.130,27 82.527,52

TOTAL 8.594.266,20 9.613.885,74

A rubrica “Subcontratos” regista essencialmente os gastos suportados com o contrato de exploração da ETAR do Freixo e com o tratamento de lamas da ETAR de Sobreiras, assim como os gastos relativos à manutenção do sistema informático de faturação e cobrança em regime de outsourcing e os gastos

associados à impressão e envelopagem das faturas enviadas aos clientes.

A rubrica “Trabalhos Especializados” integra os gastos relacionados com prestações de serviços de assessoria técnica e outras, nomeadamente, as

relacionadas com o sistema UBS e os custos de correção de pavimentação resultantes de intervenções realizadas na via pública.

Inclui também o montante de € 14.160, correspondente à remuneração do Revisor Oficial de Contas, pelos serviços de revisão legal das contas. Nesta rubrica estão, ainda, incluídos os gastos com a cedência de trabalhadores que no período ascendem a € 85.154.

A rubrica “Encargos de Cobrança” abrange os gastos relativos aos recebimentos de clientes em entidades externas (CTT, SIBS, entre outros).

A rubrica “Vigilância e Segurança” engloba os gastos associados ao respetivo contrato de prestação de serviços.

A rubrica “Conservação e Reparação” inclui os montantes dispendidos na reparação de automóveis e de equipamentos, bem como nos contratos de manutenção dos equipamentos.

O valor registado na rubrica “Eletricidade” respeita principalmente ao consumo de energia da ETAR de Sobreiras.

A rubrica “Rendas e Alugueres” corresponde essencialmente ao valor suportado com o aluguer de máquinas e de equipamentos, bem como ao aluguer de viaturas em regime de locação operacional.

Os gastos da rubrica “Comunicação” incluem todo o volume de correio necessário para prestar informação aos clientes da empresa, as comunicações da rede fixa, incluindo fax, e as comunicações da rede móvel.

18.2 | BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Os encargos referentes ao pessoal registados em 2013 e 2012 estão repartidos da seguinte forma:

2013 2012

A rubrica “Subcontratos” regista essencialmente os gastos suportados com o contrato de exploração da ETAR do Freixo e com o tratamento de lamas da ETAR de Sobreiras, assim como os gastos relativos à manutenção do sistema informático de faturação e cobrança em regime de outsourcing e os gastos associados à impressão e envelopagem das faturas enviadas aos clientes.A rubrica “Trabalhos Especializados” integra os gastos relacionados com prestações de serviços de assessoria técnica e outras, nomeadamente, as relacionadas com o sistema UBS e os custos de correção de pavimentação resultantes de intervenções realizadas na via pública. Inclui também o montante de € 14.160, correspondente à remuneração do Revisor Oficial de Contas, pelos serviços de revisão legal das contas. Nesta rubrica estão, ainda, incluídos os gastos com a cedência de trabalhadores que no período ascendem a € 85.154.A rubrica “Encargos de Cobrança” abrange os gastos relativos aos recebimentos de clientes em entidades externas (CTT, SIBS, entre outros).A rubrica “Vigilância e Segurança” engloba os gastos associados ao respetivo contrato de prestação de serviços.A rubrica “Conservação e Reparação” inclui os montantes dispendidos na reparação de automóveis e de equipamentos, bem como nos contratos de manutenção dos equipamentos. O valor registado na rubrica “Eletricidade” respeita principalmente ao consumo de energia da ETAR de Sobreiras.A rubrica “Rendas e Alugueres” corresponde essencialmente ao valor suportado com o aluguer de máquinas e de equipamentos, bem como ao aluguer de viaturas em regime de locação operacional.Os gastos da rubrica “Comunicação” incluem todo o volume de correio necessário para prestar informação aos clientes da empresa, as comunicações da rede fixa, incluindo fax, e as comunicações da rede móvel.

18.2 | BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS Os encargos referentes ao pessoal registados em 2013 e 2012 estão repartidos da seguinte forma:

148 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

17.4 | JUROS E OUTROS RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS

Nesta rubrica foram reconhecidos os juros obtidos nas contas de depósitos bancários, assim como os juros de mora decorrentes de atrasos nos recebimentos de clientes.

2013 2012 JUROS OBTIDOS:

DE DEPÓSITOS BANCÁRIOS 197.468,55 259.930,08 JUROS DE MORA EM TRIBUNAL 293.454,65 56.979,80 JUROS DE RECEBIMENTOS EM

PRESTAÇÕES 13.025,09 13.188,45 JUROS DE MORA 54.204,09 68.382,06

558.152,38 398.480,39

18 | GASTOS

18.1 | FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Os fornecimentos e serviços externos suportados em 2013 e 2012 foram os seguintes:

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

2013 2012

SUBCONTRATOS 2.195.529,62 2.187.174,66 TRABALHOS ESPECIALIZADOS 2.364.232,60 3.460.095,61 ENCARGOS DE COBRANÇA 441.891,17 502.877,12 PUBLICIDADE 82.974,53 49.365,98 VIGILÂNCIA E SEGURANÇA 125.357,01 123.003,68 HONORÁRIOS 252.133,33 215.327,59 CONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO 287.444,89 224.477,89 MATERIAIS 30.840,99 26.173,62 ELETRICIDADE 1.325.168,75 1.395.841,95 COMBUSTÍVEIS E OUTROS FLUÍDOS 167.315,02 177.641,18 DESLOCAÇÕES E ESTADAS 3.083,02 1.911,79 TRANSPORTES DE PESSOAL 11.581,09 12.549,63 RENDAS E ALUGUERES 350.575,48 263.941,44 COMUNICAÇÃO 723.118,45 757.148,86 SEGUROS 128.433,44 108.051,95 CONTENCIOSO E NOTARIADO 3.771,47 4.538,83 LIMPEZA, HIGIENE E CONFORTO 22.685,07 21.236,44 OUTROS FORNECIMENTOS E

SERVIÇOS EXTERNOS 78.130,27 82.527,52

TOTAL 8.594.266,20 9.613.885,74

A rubrica “Subcontratos” regista essencialmente os gastos suportados com o contrato de exploração da ETAR do Freixo e com o tratamento de lamas da ETAR de Sobreiras, assim como os gastos relativos à manutenção do sistema informático de faturação e cobrança em regime de outsourcing e os gastos

associados à impressão e envelopagem das faturas enviadas aos clientes.

A rubrica “Trabalhos Especializados” integra os gastos relacionados com prestações de serviços de assessoria técnica e outras, nomeadamente, as

relacionadas com o sistema UBS e os custos de correção de pavimentação resultantes de intervenções realizadas na via pública.

Inclui também o montante de € 14.160, correspondente à remuneração do Revisor Oficial de Contas, pelos serviços de revisão legal das contas. Nesta rubrica estão, ainda, incluídos os gastos com a cedência de trabalhadores que no período ascendem a € 85.154.

A rubrica “Encargos de Cobrança” abrange os gastos relativos aos recebimentos de clientes em entidades externas (CTT, SIBS, entre outros).

A rubrica “Vigilância e Segurança” engloba os gastos associados ao respetivo contrato de prestação de serviços.

A rubrica “Conservação e Reparação” inclui os montantes dispendidos na reparação de automóveis e de equipamentos, bem como nos contratos de manutenção dos equipamentos.

O valor registado na rubrica “Eletricidade” respeita principalmente ao consumo de energia da ETAR de Sobreiras.

A rubrica “Rendas e Alugueres” corresponde essencialmente ao valor suportado com o aluguer de máquinas e de equipamentos, bem como ao aluguer de viaturas em regime de locação operacional.

Os gastos da rubrica “Comunicação” incluem todo o volume de correio necessário para prestar informação aos clientes da empresa, as comunicações da rede fixa, incluindo fax, e as comunicações da rede móvel.

18.2 | BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Os encargos referentes ao pessoal registados em 2013 e 2012 estão repartidos da seguinte forma:

2013 2012

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 149

REMUNERAÇÕES DOS ÓRGÃOS

SOCIAIS 52.056,37 38.164,10 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL 7.526.185,75 6.773.104,61 PENSÕES DE REFORMA E A

AGUARDAR APOSENTAÇÃO 652.541,55 731.896,36 CAIXA DE REFORMAS 0,00 1.714.016,44 ENCARGOS SOBRE

REMUNERAÇÕES 1.478.297,09 929.144,19 DESPESAS DE SAÚDE 389.204,96 377.702,84 OUTROS CUSTOS COM O

PESSOAL 307.094,06 287.662,52 10.405.379,78 10.851.691,06

Os gastos não são diretamente comparáveis entre períodos conforme explicitado na nota 2.

Em 2013, o Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, era constituído pelo Presidente, função exercida pelo administrador não executivo Eng.º Filipe Araújo, pelo Vogal, função exercida pelo administrador não executivo, Dr. João Pedro Pinho da Costa, ambos não remunerados, e pelo Administrador Executivo, Dr. Miguel Macedo, cuja remuneração está evidenciada na rubrica “Remunerações dos Órgãos Sociais”.

Em 7 de janeiro de 2014, tomou posse o novo Conselho de Administração, constituído pelo Presidente e administrador executivo Eng.º João Pedro Soeiro Matos Fernandes, pelo administrador executivo Eng.º Frederico Vieira Martins Fernandes, ambos remunerados, e pela administradora não executiva Dra. Adriana Maria Bento Aguiar Branco.

Na rubrica “Remunerações do Pessoal” encontram-se registados os vencimentos dos trabalhadores em acordo de cedência de interesse público, dos colaboradores do quadro e do pessoal em qualquer outra situação, bem como os encargos com o trabalho extraordinário, o subsídio de alimentação, o trabalho em regime de turnos, o abono para falhas, outros suplementos e ajudas de custo.

A variação das rubricas de “Remuneração e Encargos” em relação ao período anterior justifica-se, por um lado, pelo aumento de 5p.p. na taxa contributiva para a CGA e, por outro, pelo pagamento do subsídio de férias referente ao exercício de 2012, não especializado uma vez que o Artigo 29.º do Orçamento do Estado para 2013 suspendia o seu pagamento, tendo esta norma sido declarada inconstitucional em abril de 2013.

O montante registado no período a título de cedência ocasional corresponde a € 41.522.

No seguimento de uma denúncia da Comissão de Trabalhadores, a Inspeção-Geral de Finanças realizou uma auditoria, tendo analisado entre outros temas, o pagamento de remunerações temporárias de funções (RTF) a trabalhadores da empresa. A conclusão dos auditores foi no sentido de estas RTF serem legais, enquadrando-as como suplementos remuneratórios e, em consequência, entendeu que as mesmas não deviam integrar os cálculos de subsídios de férias e natal.

A empresa reagiu judicialmente a este entendimento, tendo no entanto suspendido o pagamento das RTF até decisão final, e mantendo a especialização destes gastos.

A rubrica “Pensões” inclui o pagamento de pensões à Caixa Geral de Aposentações (CGA) referente a antigos trabalhadores dos então SMAS cujos descontos não foram entregues à CGA (no período de 1973-1988), bem como o pagamento de pensões de sobrevivência a viúvas de antigos trabalhadores dos SMAS que faleceram em acidentes de serviço.

A rubrica “Encargos sobre Remunerações” agrega quer as contribuições para a CGA relativas às remunerações do pessoal em acordo de cedência de interesse público, quer as contribuições para a Segurança Social dos colaboradores do quadro da empresa.

Na rubrica “Outros Gastos com o Pessoal” encontra-se registado o apoio aos colaboradores (no ativo, reformados, aposentados e familiares), de acordo com o Decreto-Lei nº 57-B/84, de 20 de fevereiro, como complemento ao custo da refeição definido na Portaria n.º 376/09, de 6 de março, quando tomada no refeitório da empresa, bem como outras prestações de ação social.

18.3. OUTROS GASTOS E PERDAS

2013 2012 IMPOSTOS 230.836,28 221.588,10 OUTROS 450.645,77 613.892,10

TOTAL 681.482,05 835.480,20

Os gastos não são diretamente comparáveis entre períodos conforme explicitado na nota 2.Em 2013, o Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, era constituído pelo Presidente, função exercida pelo administrador não executivo Eng.º Filipe Araújo, pelo Vogal, função exercida pelo administrador não executivo, Dr. João Pedro Pinho da Costa, ambos não remunerados, e pelo Administrador Executivo, Dr. Miguel Macedo, cuja remuneração está evidenciada na rubrica “Remunerações dos Órgãos Sociais”.Em 7 de janeiro de 2014, tomou posse o novo Conselho de Administração, constituído pelo Presidente e ad-ministrador executivo Eng.º João Pedro Soeiro Matos Fernandes, pelo administrador executivo Eng.º Frederico Vieira Martins Fernandes, ambos remunerados, e pela administradora não executiva Dra. Adriana Maria Bento Aguiar Branco.Na rubrica “Remunerações do Pessoal” encontram-se registados os vencimentos dos trabalhadores em acordo de cedência de interesse público, dos colaboradores do quadro e do pessoal em qualquer outra situação, bem como os encargos com o trabalho extraordinário, o subsídio de alimentação, o trabalho em regime de turnos, o abono para falhas, outros suplementos e ajudas de custo.A variação das rubricas de “Remuneração e Encargos” em relação ao período anterior justifica-se, por um lado, pelo aumento de 5p.p. na taxa contributiva para a CGA e, por outro, pelo pagamento do subsídio de férias referente ao exercício de 2012, não especializado uma vez que o Artigo 29.º do Orçamento do Estado para 2013 suspendia o seu pagamento, tendo esta norma sido declarada inconstitucional em abril de 2013.O montante registado no período a título de cedência ocasional corresponde a € 41.522.No seguimento de uma denúncia da Comissão de Trabalhadores, a Inspeção-Geral de Finanças realizou uma auditoria, tendo analisado entre outros temas, o pagamento de remunerações temporárias de funções (RTF) a trabalhadores da empresa. A conclusão dos auditores foi no sentido de estas RTF serem legais, enquadrando-as como suplementos remuneratórios e, em consequência, entendeu que as mesmas não deviam integrar os cálculos de subsídios de férias e natal.A empresa reagiu judicialmente a este entendimento, tendo no entanto suspendido o pagamento das RTF até decisão final, e mantendo a especialização destes gastos.A rubrica “Pensões” inclui o pagamento de pensões à Caixa Geral de Aposentações (CGA) referente a antigos tra-balhadores dos então SMAS cujos descontos não foram entregues à CGA (no período de 1973-1988), bem como o pagamento de pensões de sobrevivência a viúvas de antigos trabalhadores dos SMAS que faleceram em acidentes de serviço.A rubrica “Encargos sobre Remunerações” agrega quer as contribuições para a CGA relativas às remunerações do pessoal em acordo de cedência de interesse público, quer as contribuições para a Segurança Social dos colaboradores do quadro da empresa. Na rubrica “Outros Gastos com o Pessoal” encontra-se registado o apoio aos colaboradores (no ativo, reformados, aposentados e familiares), de acordo com o Decreto-Lei nº 57-B/84, de 20 de fevereiro, como complemento ao custo da refeição definido na Portaria n.º 376/09, de 6 de março, quando tomada no refeitório da empresa, bem como outras prestações de ação social.

18.3. OUTROS GASTOS E PERDAS

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 149

REMUNERAÇÕES DOS ÓRGÃOS

SOCIAIS 52.056,37 38.164,10 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL 7.526.185,75 6.773.104,61 PENSÕES DE REFORMA E A

AGUARDAR APOSENTAÇÃO 652.541,55 731.896,36 CAIXA DE REFORMAS 0,00 1.714.016,44 ENCARGOS SOBRE

REMUNERAÇÕES 1.478.297,09 929.144,19 DESPESAS DE SAÚDE 389.204,96 377.702,84 OUTROS CUSTOS COM O

PESSOAL 307.094,06 287.662,52 10.405.379,78 10.851.691,06

Os gastos não são diretamente comparáveis entre períodos conforme explicitado na nota 2.

Em 2013, o Conselho de Administração da Águas do Porto, EM, era constituído pelo Presidente, função exercida pelo administrador não executivo Eng.º Filipe Araújo, pelo Vogal, função exercida pelo administrador não executivo, Dr. João Pedro Pinho da Costa, ambos não remunerados, e pelo Administrador Executivo, Dr. Miguel Macedo, cuja remuneração está evidenciada na rubrica “Remunerações dos Órgãos Sociais”.

Em 7 de janeiro de 2014, tomou posse o novo Conselho de Administração, constituído pelo Presidente e administrador executivo Eng.º João Pedro Soeiro Matos Fernandes, pelo administrador executivo Eng.º Frederico Vieira Martins Fernandes, ambos remunerados, e pela administradora não executiva Dra. Adriana Maria Bento Aguiar Branco.

Na rubrica “Remunerações do Pessoal” encontram-se registados os vencimentos dos trabalhadores em acordo de cedência de interesse público, dos colaboradores do quadro e do pessoal em qualquer outra situação, bem como os encargos com o trabalho extraordinário, o subsídio de alimentação, o trabalho em regime de turnos, o abono para falhas, outros suplementos e ajudas de custo.

A variação das rubricas de “Remuneração e Encargos” em relação ao período anterior justifica-se, por um lado, pelo aumento de 5p.p. na taxa contributiva para a CGA e, por outro, pelo pagamento do subsídio de férias referente ao exercício de 2012, não especializado uma vez que o Artigo 29.º do Orçamento do Estado para 2013 suspendia o seu pagamento, tendo esta norma sido declarada inconstitucional em abril de 2013.

O montante registado no período a título de cedência ocasional corresponde a € 41.522.

No seguimento de uma denúncia da Comissão de Trabalhadores, a Inspeção-Geral de Finanças realizou uma auditoria, tendo analisado entre outros temas, o pagamento de remunerações temporárias de funções (RTF) a trabalhadores da empresa. A conclusão dos auditores foi no sentido de estas RTF serem legais, enquadrando-as como suplementos remuneratórios e, em consequência, entendeu que as mesmas não deviam integrar os cálculos de subsídios de férias e natal.

A empresa reagiu judicialmente a este entendimento, tendo no entanto suspendido o pagamento das RTF até decisão final, e mantendo a especialização destes gastos.

A rubrica “Pensões” inclui o pagamento de pensões à Caixa Geral de Aposentações (CGA) referente a antigos trabalhadores dos então SMAS cujos descontos não foram entregues à CGA (no período de 1973-1988), bem como o pagamento de pensões de sobrevivência a viúvas de antigos trabalhadores dos SMAS que faleceram em acidentes de serviço.

A rubrica “Encargos sobre Remunerações” agrega quer as contribuições para a CGA relativas às remunerações do pessoal em acordo de cedência de interesse público, quer as contribuições para a Segurança Social dos colaboradores do quadro da empresa.

Na rubrica “Outros Gastos com o Pessoal” encontra-se registado o apoio aos colaboradores (no ativo, reformados, aposentados e familiares), de acordo com o Decreto-Lei nº 57-B/84, de 20 de fevereiro, como complemento ao custo da refeição definido na Portaria n.º 376/09, de 6 de março, quando tomada no refeitório da empresa, bem como outras prestações de ação social.

18.3. OUTROS GASTOS E PERDAS

2013 2012 IMPOSTOS 230.836,28 221.588,10 OUTROS 450.645,77 613.892,10

TOTAL 681.482,05 835.480,20

A rubrica “Impostos” engloba, entre outros, o IMI referente ao presente exercício, cujo montante ascende a € 138.891.A rubrica “Outros” diz respeito ao custo associado com o abate de ativos fixos tangíveis, no montante de € 345.281, na sequência da substituição da rede de água, saneamento e águas pluviais, e aos gastos relativos a períodos an-teriores.

18.4 | JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

150 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

A rubrica “Impostos” engloba, entre outros, o IMI referente ao presente exercício, cujo montante ascende a € 138.891.

A rubrica “Outros” diz respeito ao custo associado com o abate de ativos fixos tangíveis, no montante de € 345.281, na sequência da substituição da rede de água, saneamento e águas pluviais, e aos gastos relativos a períodos anteriores.

18.4 | JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

2013 2012 JUROS SUPORTADOS:

DE EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 0,00 17.177,46 OUTROS JUROS 5.418,07 1.799,34

OUTROS 294,06 22.948,58

TOTAL 5.712,13 41.925,38

19 | COMPROMISSOS FINANCEIROS E OUTRAS CONTINGÊNCIAS NÃO INCLUÍDAS NO BALANÇO No âmbito das intervenções efetuadas na via pública, o Banco Português de Investimento prestou, em nome da Águas do Porto, EM, garantias bancárias à empresa Estradas de Portugal, no valor de € 317.400.

Adicionalmente, o Banco Santander Totta prestou à ARH do Norte, em nome da Águas do Porto, EM, duas garantias bancárias no montante de € 50.000 cada, para garantir o pagamento imediato de quaisquer importâncias devidas por eventuais danos causados por erros

ou omissões de projeto relativamente à drenagem e tratamento de efluentes ou pelo incumprimento das disposições legais e regulamentos aplicáveis, no que concerne às ETAR do Freixo e de Sobreiras.

O Banco Santander prestou também à Autoridade Tributária e Aduaneira, em nome da Águas do Porto, EM, duas garantias bancárias no montante de € 3.491.093 e € 175.970, decorrentes da reclamação intentada pela empresa, no processo de liquidação de IMT no âmbito de um procedimento de inspeção.

Estas garantias foram libertadas em 2014, decorrente do pagamento ao abrigo do Dec. Lei 151-A/2013, de 31 de outubro, conforme explicitado no ponto11.2. 20 | OUTRAS INFORMAÇÕES Em 31 de dezembro de 2013, a empresa tinha candidatado a fundos comunitários o projeto para a execução do Intercetor da Marginal, o qual foi aprovado. O valor da comparticipação é de aproximadamente € 1.800.000, tendo já recebido um adiantamento no montante de € 343.786 (ponto 11.3 do Relatório de Gestão).

19 | COMPROMISSOS FINANCEIROS E OUTRAS CONTINGÊNCIAS NÃO INCLU-ÍDAS NO BALANÇO No âmbito das intervenções efetuadas na via pública, o Banco Português de Investimento prestou, em nome da Águas do Porto, EM, garantias bancárias à empresa Estradas de Portugal, no valor de € 317.400. Adicionalmente, o Banco Santander Totta prestou à ARH do Norte, em nome da Águas do Porto, EM, duas garantias bancárias no montante de € 50.000 cada, para garantir o pagamento imediato de quaisquer importâncias devidas por eventuais danos causados por erros ou omissões de projeto relativamente à drenagem e tratamento de efluentes ou pelo incumprimento das disposições legais e regulamentos aplicáveis, no que concerne às ETAR do Freixo e de Sobreiras.O Banco Santander prestou também à Autoridade Tributária e Aduaneira, em nome da Águas do Porto, EM, duas garantias bancárias no montante de € 3.491.093 e € 175.970, decorrentes da reclamação intentada pela empresa, no processo de liquidação de IMT no âmbito de um procedimento de inspeção.Estas garantias foram libertadas em 2014, decorrente do pagamento ao abrigo do Dec. Lei 151-A/2013, de 31 de outubro, conforme explicitado no ponto11.2.

20 | OUTRAS INFORMAÇÕESEm 31 de dezembro de 2013, a empresa tinha candidatado a fundos comunitários o projeto para a execução do Intercetor da Marginal, o qual foi aprovado. O valor da comparticipação é de aproximadamente € 1.800.000, tendo já recebido um adiantamento no montante de € 343.786 (ponto 11.3 do Relatório de Gestão).

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

01 Estrutura de Gastos

RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM 153

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS

EXTERNOS Valor Orçamentado

para 2013 Valor

Executado Período

Homologo Desvio Orçado

Taxa de Execução

Subcontratos 2.253.955,69 2.195.529,62 2.187.174,66 -58.426,07 97,41% Energia 1.432.957,71 1.325.168,75 1.395.841,95 -107.788,96 92,48% Trabalhos especializados 3.463.671,25 2.364.232,60 3.460.095,61 -1.099.438,65 68,26% Comunicação 788.504,09 723.118,45 757.148,86 -65.385,64 91,71% Encargos de cobrança 535.721,18 441.891,17 502.877,12 -93.830,01 82,49% Rendas e alugueres 262.812,77 350.575,48 263.941,44 87.762,71 133,39% Conservação e reparação 241.468,99 287.444,89 224.477,89 45.975,90 119,04% Honorários 264.438,50 252.133,33 215.327,59 -12.305,17 95,35% Seguros 112.665,22 128.433,44 108.051,95 15.768,22 114,00% Publicidade 41.174,01 82.974,53 49.365,98 41.800,52 201,52% Vigilância e segurança 126.202,71 125.357,01 123.003,68 -845,70 99,33% Outros fornecimentos e serviços 356.403,35 317.406,93 326.579,01 -38.996,42 89,06%

TOTAL 9.879.975,48 8.594.266,20 9.613.885,74 -1.285.709,28 87,0%

GASTOS COM PESSOAL Valor Orçamentado para 2013

Valor Executado

Período Homologo

Desvio Orçado

Taxa de Execução

Remunerações do Pessoal 7.135.216,27 7.578.242,12 6.811.268,71 443.025,85 106,21% Pensões de Reforma e a Aguardar Aposentação 757.704,31 652.541,55 731.896,36 -105.162,76 86,12% Caixa de Reformas 247.874,06 0,00 1.714.016,44 -247.874,06 0,00% Encargos sobre Remunerações 1.057.319,13 1.478.297,09 929.144,19 420.977,96 139,82% Despesas de saúde 363.515,14 389.204,96 377.702,84 25.689,82 107,07% Outros Custos com o Pessoal 309.417,18 307.094,06 287.662,52 -2.323,12 99,25%

TOTAL 9.871.046,09 10.405.379,78 10.851.691,06 534.333,69 105,41%

01 Estrutura de Gastos

COMPOSIÇÃO DOS GASTOS Valor Orçamentado para 2013

Valor Executado

Período Homologo

Desvio Orçado

Taxa de Execução

CMVMC % Mercadorias 8.451.571,44 8.128.815,13 8.120.199,22 -322.756,31 96,18% Matérias 991.937,86 1.007.109,24 1.198.158,86 15.171,38 101,53%

Fornecimento e serviços externos 9.879.975,48 8.594.266,20 9.613.885,74 -1.285.709,28 86,99% Gastos com pessoal:

Remunerações 7.135.216,27 7.578.242,12 6.811.268,71 443.025,85 106,21% Encargos sociais 2.735.829,82 2.827.137,66 4.040.422,35 91.307,84 103,34%

Perdas por imparidade:

Em dívidas a receber 2.176.105,29 587.492,19 2.379.276,98 -1.588.613,10 27,00% Gastos de depreciação e de amortização 8.001.308,75 7.424.197,64 7.648.583,34 -577.111,11 92,79%

Provisões 128.939,18 1.211.632,26 117.435,44 1.082.693,08 939,69% Outros gastos e perdas

Impostos 259.908,99 230.836,28 221.588,10 -29.072,71 88,81% Outros 621.446,78 450.645,77 613.892,10 -170.801,01 72,52%

Gastos e perdas de financiamento 1.858,67 5.712,13 41.925,38 3.853,46 307,32%

TOTAL 40.384.098,54 38.046.086,62 40.806.636,22 -

2.338.011,92 94,21%

02 Estrutura de Rendimentos

154 RELATÓRIO E CONTAS 2013 | ÁGUAS DO PORTO, EM

Porto, 20 de março de 2014

O Conselho de Administração (João Pedro Soeiro Matos Fernandes) (Frederico Vieira Martins Fernandes) (Adriana Maria Bento Aguiar Branco)

A Técnica Oficial de Contas (Sílvia Barata Silva)

02 Estrutura de Rendimentos

COMPOSIÇÃO DAS VENDAS E

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Valor Orçamentado

para 2013 Valor

Executado Período

Homologo Desvio Orçado

Taxa de Execução

Tarifa de Disponibilidade água 6.766.780,52 6.599.235,16 6.800.531,16 -167.545,36 97,52% Tarifa Consumo de água 20.461.611,36 20.153.341,92 20.931.222,48 -308.269,44 98,49% Tarifa Saneamento 6.953.583,64 6.951.647,08 7.084.045,79 -1.936,56 99,97% Tarifa Disponibilidade Saneamento 2.378.072,98 2.405.393,75 2.422.448,91 27.320,77

101,15%

Outras Prestações de Serviço 1.121.199,32 1.394.106,42 998.993,35 272.907,10 124,34% TOTAL 37.681.247,82 37.503.724,33 38.237.241,69 -177.523,49 99,53%

COMPOSIÇÃO DOS RESTANTES

RENDIMENTOS Valor Orçamentado

para 2013 Valor

Executado Período

Homologo Desvio Orçado

Taxa de Execução

Subsídios à exploração 0,00 60.887,46 19.517,91 60.887,46 Reversões de provisões 0,00 128.307,81 0,00 128.307,81 Reversões de perdas por imparidade em inventários 0,00 0,00 8.355,05 0,00 Outros rendimentos e ganhos:

Rendimentos suplementares 542.878,04 521.930,89 525.601,27 -20.947,15 96,14% Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 0,00 23.350,25 31.450,30 23.350,25 Outros 3.246.350,88 3.766.813,23 4.570.088,40 520.462,35 116,03%

Juros, dividendos e outros rendimentos similares 430.151,64 558.152,38 398.480,39 128.000,74 129,76%

TOTAL 4.219.380,56 5.059.442,02 5.553.493,32 840.061,46 119,91%

Porto, 20 de março de 2014

O Conselho de AdministraçãoJoão Pedro Soeiro Matos FernandesFrederico Vieira Martins FernandesAdriana Maria Bento Aguiar Branco

A Técnica Oficial de ContasSílvia Barata Silva

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO1. Nos termos legais e estatutários, vimos submeter à Vossa apreciação o relatório da nossa atividade e parecer sobre

os documentos de prestação de contas, apresentados pelo Conselho de Administração de CMPEA – Empresa de Águas do Município do Porto, E.M., com referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

2. No exercício das nossas funções, acompanhámos a evolução da Empresa e obtivemos do Conselho de Administração e dos Serviços as informações e os esclarecimentos solicitados.

3. Não obtivemos, até à presente data, o Relatório de boas práticas de governo societário conforme o disposto no artigo 54º da Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro.

4. A análise do Relatório do Conselho de Administração e das Contas, permitem-nos firmar a convicção de que, com exceção dos efeitos dos assuntos mencionados nos parágrafos 7 e 8 da Certificação Legal das Contas, aqueles documentos expressam de forma adequada a atividade de CMPEA – Empresa de Águas do Município do Porto, E.M., em 2013 e a sua situação patrimonial no fim daquele ano, tendo o resultado líquido do exercício sido de 3.607.978 euros.

5. Em função do trabalho efetuado, procedemos à emissão da Certificação Legal das Contas nesta mesma data, com reservas e com ênfases.

6. Na sequência do exposto, somos de parecer que merecem aprovação os documentos de prestação de contas refe-rentes ao exercício de 2013, apresentados pelo Conselho de Administração, assim como a proposta de aplicação do resultado constante no relatório de gestão.

Porto, 20 de março de 2014

João Araújo & António Oliveira, S.R.O.C., Lda.representada por

(António Gerardo Pinheiro de Oliveira, R.O.C. n.º 945)

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS INTRODUÇÃO1. Examinámos as demonstrações financeiras de CMPEA – Empresa de Águas do Município do Porto, E.M. (Águas do

Porto, EM), as quais compreendem o Balanço em 31 de dezembro de 2013 (que evidencia um total de 151.370.600 euros e um total de capital próprio de 112.574.918 euros, incluindo um resultado líquido de 3.607.978 euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e o correspondente Anexo.

RESPONSABILIDADES2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de

forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂMBITO4. Exceto quanto às limitações descritas nos parágrafos n.ºs 7 e 8 abaixo, o exame a que procedemos foi efetuado de

acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações

financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administra-ção, utilizadas na sua preparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

RESERVAS7. Em 2011 foi substancialmente concluído o levantamento cadastral dos principais ativos fixos tangíveis subjacentes

ao negócio da Empresa, com exceção para a rede de águas pluviais entregue pelo Município do Porto em 2011, cujo valor líquido contabilístico ascende a aproximadamente 8.880.000 euros em 31 de dezembro de 2013. Com vista à conclusão deste processo, iniciado em períodos anteriores, foi formado no início de 2014 um grupo de trabalho com os meios materiais e humanos necessários e cujo prazo de execução se estima em dois anos.

8. De acordo com os documentos que suportam a transformação dos SMAS em Empresa Municipal, e de uma pro-posta de protocolo a celebrar entre o Município do Porto e a Águas do Porto, EM, a responsabilidade com a Caixa de Reformas, Pensões e Socorros dos Empregados dos SMAS (Caixa de Reformas) instituída em 1 de Janeiro de 1928, foi transferida para a Águas do Porto, EM. Em termos contabilísticos a Caixa de Reformas tem a natureza de um “Plano de Benefícios Definido sem fundo constituído” conforme Norma Contabilística e de Relato Financeiro n.º 28, porquanto existe a obrigação de proporcionar benefícios de reforma complementares aos trabalhadores que se reformarem ao serviço da entidade. Para se proceder à contabilização do plano de benefícios definido em apreciação, é necessário recorrer a entidades especializadas em técnicas atuariais para se obter uma estimativa fiável das obrigações descritas. Por outro lado, a Águas do Porto, EM, suporta integralmente custos com pensões de reforma pagos pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) a trabalhadores aposentados e debitados mensalmente à Empresa, uma vez que, de acordo com informações obtidas, os descontos respetivos não terão sido entregues à CGA no período de 1973 a 1988. Adicionalmente, a CGA debita mensalmente à Empresa, gastos com pensões de invalidez pagas a funcionários que sofreram acidentes de trabalho em serviço. Até à presente data, não obtivemos um estudo das diferentes responsabilidades conforme anteriormente referido, pelo que não nos é possível avaliar os efeitos nas demonstrações financeiras pelo não reconhecimento das responsabilidades descritas.Por outro lado, e com exceção do pagamento dos débitos mensais da CGA, o Município do Porto face, entre outras considerações, às conclusões do Relato de Auditoria do Tribunal de Contas de 17 de Novembro de 2009, entendeu suspender todas as transferências para a Caixa de Reformas desde Março de 2010, até que fosse emitido diploma legal sobre esta matéria, cuja publicação ocorreu em 25 de Janeiro de 2011 (Decreto-Lei n.º 13/2011). No segundo semestre de 2012, o Município do Porto aprovou um novo Regulamento da Caixa de Reformas, cujo documento foi contestado judicialmente. Face ao acima descrito, e à incerteza do desfecho das ações judiciais em curso, existe presentemente uma indefini-ção sobre a responsabilidade efetiva da Águas do Porto, EM, para com a Caixa de Reformas, a nível do modelo de benefícios, quer relativamente a serviços passados de ex-empregados já reformados, quer por serviços passados e futuros de empregados no ativo. Em 2014 as partes litigantes suspenderam temporariamente a instância e iniciaram um processo negocial com vista à resolução do diferendo.

OPINIÃO9. Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários caso não exis-

tissem as limitações descritas nos parágrafos n.º 7 e 8 acima, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira de CMPEA – Empresa de Águas do Município do Porto, E.M., em 31 de Dezembro de 2013, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS10. É também nossa opinião que a informação financeira constante do relatório de gestão é concordante com as

demonstrações financeiras do exercício.

ÊNFASES11. Sem afetar a opinião expressa no parágrafo n.º 9 acima, chamámos à atenção para as seguintes situações:

a) Não obtivemos o Contrato de Gestão Delegada para o período de 2013, conforme o disposto nos artigos 17.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 194/2009, pelo que, não podemos aferir da inclusão nas demonstrações financei-ras das obrigações potencialmente fixadas entre a Empresa e o Município do Porto. Não obstante, através do Contrato de Sociedade (vulgo Estatutos), a Câmara Municipal do Porto delegou na Águas do Porto, EM, todos os poderes necessários ao cumprimento do objeto social, aprova anualmente os tarifários e tem conhecimento dos Instrumentos de Gestão Previsional, os quais definem os vetores estratégicos do negócio, pelo que, não são expectáveis obrigações adicionais para as demonstrações financeiras em apreciação. Para o período de 2014, está em curso a negociação do Contrato de Gestão Delegada cuja formalização se aguarda.

b) Em resultado de procedimento inspetivo em sede do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), a Autoridade Tributária e Aduaneira notificou a Empresa da liquidação adicional de imposto no montante de aproximadamen-te 72.000 euros, cuja liquidação foi objeto de contestação judicial.

Porto, 20 de março de 2014

João Araújo & António Oliveira, S.R.O.C., Lda.representada por

(António Gerardo Pinheiro de Oliveira, R.O.C. n.º 945)