Relatório e Contas - 2014 - Caixa Económica Social e Contas - 2014.pdf · Página - 3 - RELATÓRIO E CONTAS 2014 PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO – A.S.M. Senhores Associados: O

Previdência Familiar do Porto ASM

Relatório e Contas Do Conselho de Administração

Parecer do Conselho Fiscal

2014

Página - 1 -

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Em conformidade com os Estatutos da Previdência Familiar do Porto, convoco os

Senhores Associados para se reunirem em Assembleia Geral, na Rua Coelho Neto, n.º 75,

nesta cidade, no dia 26 de Março de 2015, pelas 17h30m, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS:

1. Apreciar e votar o Relatório e Contas do Conselho de Administração referentes ao

exercício de 2014 de “PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO” e “CAIXA

ECONÓMICA SOCIAL”, àquela anexa.

2. Apreciar e votar o Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório e Contas do

Conselho de Administração referentes ao exercício de 2014 de “PREVIDÊNCIA

FAMILIAR DO PORTO” e “CAIXA ECONÓMICA SOCIAL”, àquela anexa.

3. Outros assuntos de interesse para a instituição, por um período máximo de 30

minutos.

Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos Associados, a

Assembleia Geral reunirá, em 2.ª convocatória, uma hora depois, podendo então deliberar

com qualquer que seja o número de associados presentes.

Porto, 11 de Fevereiro de 2015.

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral Dr. António Graça Teixeira da Silva

Página - 2 -

Cargo Associado Nome

Presidente 182233 António Graça Teixeira da Silva

1º Secretário 180226 Agostinho Ferreira Pinto Bandeira

2º Secretário 84360 José Alberto Barbosa de Oliveira Vale


Presidente 174590 Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira

Vogal 182549 Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins

Vogal 93399 José Sousa Canossa

Vogal 174458 Carla Amanda Melo Magalhães

Vogal 185569 Beatriz Maria Caldeira


Presidente 120955 Joaquim Filipe de Araújo Santos Coutinho

Secretário 104344 Delfim Santos Lobo

Relator 144749 Alexandre Costa Pimenta

Orgãos Associativos para o Triénio 2015/2017

Assembleia Geral

Conselho de Administração

Conselho Fiscal

Página - 3 -

RELATÓRIO E CONTAS 2014

PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO – A.S.M.

Senhores Associados:

O Conselho de Administração da Previdência Familiar do Porto – Associação de Socorros

Mútuos apresenta, em cumprimento com as disposições legais e estatutárias, o seu

Relatório e Contas do exercício de 2014 e respetivo Parecer do Conselho Fiscal, para

apreciação, discussão e votação da Assembleia Geral.

Da mesma forma, expõe aos Exmos. Associados o Relatório de Contas referente à Caixa

Económica Social, anexa a esta Associação.

Nestes documentos, partilhamos as atividades financeiras e económicas que nos ocuparam

neste último ano. O processo de modernização da Instituição, o trabalho em rede com

diversas entidades públicas e privadas, a inovação e criatividade e a partilha de

conhecimento (Formação) são alguns dos pontos-chave que orientaram a nossa ação.

Para além de comunicar as atividades desenvolvidas, estes Relatórios traduzem o impacto

das medidas que adotámos na vida daqueles que são a razão da nossa existência,

nomeadamente com o Serviço de Apoio Domiciliário. Esta valência continua a trabalhar,

tendo apoiado, desde 2011 até hoje, cerca de 30 utentes, mau grado não usufruir ainda de

quaisquer comparticipações do Estado.

Estamos convictos da nossa contribuição social, que dá sentido à nossa multifacetada

intervenção. Queremos dar-lhe continuidade, procurando sempre melhorar, aperfeiçoar e

desenvolver a nossa intervenção junto dos nossos Associados, seus familiares e da

Comunidade em geral

Consideramos a Previdência Familiar do Porto – A.S.M. uma instituição com

responsabilidade social para com os cerca de 50.000 Associados que contam connosco,

todos-os-dias, desde há mais de um século.

Procuramos, no passado e no futuro, desenvolver uma gestão responsável, eficaz, eficiente,

moderna e de qualidade, que garanta a continuidade da prestação dos serviços e dos

recursos que lhe são necessários.

Agradecemos a todos os Associados, aos titulares dos órgãos associativos, aos

funcionários e colaboradores, que connosco diariamente contribuem para o crescimento e

desenvolvimento da nossa Instituição.

Página - 4 -

Situação económico-financeira

O resultado líquido do exercício de 257.962,75 €, registou em ambas as modalidades um saldo de gestão positivo e um saldo negativo na valência “Serviço de Apoio Domiciliário”. O volume dos Fundos Patrimoniais apresenta um sustentável nível de solidez, em cumprimento integral das responsabilidades do universo dos associados.

População Associativa

Modalidade Subsidio de Funeral

ANO 2010 ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013 ANO 2014

55.457 53.831 52.090 50.690 49.353

ANO2010

ANO2011

ANO2012

ANO2013

ANO2014

EVOLUÇÃO DO Nº DE ASSOCIADOS

Durante o ano de 2014 a população ativa da Modalidade Subsidio de Funeral passou a ser de 49.353 associados, conforme se verifica no quadro anexo. Constata-se que a diminuição acentuada do número de associados está diretamente relacionada com os óbitos 957, as desistências e eliminações 840, sendo verdade que as adesões de 451 e 9 readmissões não cobrem a quebra do número de associados abatidos.

Página - 5 -

MovimentoMod. Sub. Funeral

Classe EspecialMod. A. Medica

e Enf.Mod. Sol.

AssociativaTotal

N.º Associados em 31-12-2013 50.690 277 31 2 51.000

Admitidos em 2014 451 0 17 0 468

Readmitidos em 2014 9 0 0 0 9

0

Subtotal 51.150 277 48 2 51.477

Faleceram 957 13 0 0 970

Desistiram / Eliminados 840 0 0 0 840

Asociados em 31-12-2013 49.353 264 48 2 49.667

Sexo Masculino 21.965 118 29 2 22.114

Sexo Feminino 27.388 146 19 0 27.553

Total 49.353 264 48 2 49.667

Evolução do numero de Associados

Distribuição em termos percentuais, do universo Associativo em função do sexo:

Distribuição por sexo

44,5%55,5%

Sexo: Feminino

Sexo: Masculino

Página - 6 -

Até aos 19 Anos 283 0,6% ##

Dos 20 aos 29 Anos 1.881 3,8% ##

Dos 30 aos 39 Anos 4.552 9,2% ##

Dos 40 aos 49 Anos 7.310 14,8% ##

Dos 50 aos 59 Anos 10.494 21,3% ##

Dos 60 aos 69 Anos 11.070 22,4% ##

Dos 70 aos 79 Anos 8.126 16,5% ##

Com mais de 80 Anos 5.637 11,4% ##

Total 49.353 100,0%

MASCULINO FEMININO

6.037

4.802

127

919

2.287

5.033

1.752

21.965

3.729

5.552

3.581

4.942

27.388

3.885

Distribuição Etária dos Associados da Modalidade Subsidios de Funeral

Idades Totalidade %

156

3.324

962

2.265

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000

Até aos 19 Anos

Dos 20 aos 29 Anos

Dos 30 aos 39 Anos

Dos 40 aos 49 Anos

Dos 50 aos 59 Anos

Dos 60 aos 69 Anos

Dos 70 aos 79 Anos

Com mais de 80 Anos

Nº de Associados

Ida

de

Sexo Feminino

Sexo Masculino

Página - 7 -

Até aos 19 Anos 1 2,1%

Dos 20 aos 29 Anos 8 16,7% 3

Dos 30 aos 39 Anos 7 14,6% 4

Dos 40 aos 49 Anos 3 6,3% 3

Dos 50 aos 59 Anos 2 4,2% 1

Dos 60 aos 69 Anos 16 33,3% 10

Dos 70 aos 79 Anos 6 12,5% 4

Com mais de 80 Anos 5 10,4% 4

Total 48 100,0%

MASCULINO FEMININO

10

4

1

5

3

6

1

19

3

11

29

4

Distribuição Etária dos Associados da Modalidade Assitencia Medica e Enfermagem

Idades Totalidade %

2

3

4

Até aos 19 Anos

Dos 20 aos 29 Anos 1 50,0%

Dos 30 aos 39 Anos

Dos 40 aos 49 Anos

Dos 50 aos 59 Anos

Dos 60 aos 69 Anos

Dos 70 aos 79 Anos 1 50,0%

Com mais de 80 Anos

Total 2 100,0%

Distribuição Etária dos Associados da Modalidade Solidariedade Social

Idades Totalidade %

1

2

MASCULINO FEMININO

1

Página - 8 -

A 2.995 2.909 2.576,20 € 2.510,20 €

B 730 709 35,20 € 0,00 €

C 2.424 2.349 1.150,60 € 844,80 €

D 2.664 2.590 866,80 € 1.386,00 €

E 2.494 2.424 2.063,60 € 767,80 €

F 1.542 1.484 2.186,80 € 1.834,80 €

G 2.012 1.496 6.043,40 € 1.526,80 €

H 3.214 3.054 3.489,20 € 2.923,80 €

I 1.210 1.482 1.676,40 € 2.505,80 €

J 3.966 3.841 2.162,60 € 2.039,40 €

K 1.836 1.774 3.535,40 € 2.710,40 €

L 2.708 2.447 1.544,40 € 1.212,20 €

M 970 932 1.258,40 € 1.181,40 €

N 2.295 2.182 1.075,80 € 1.137,40 €

O 1.654 1.592 59,40 € 0,00 €

P 2.043 2.000 750,20 € 277,20 €

Q 822 802 206,80 € 413,60 €

R 1.245 1.180 1.694,00 € 1.067,00 €

S 6.806 7.214 41.993,60 € 52.899,00 €

T 6 7 0,00 € 66,00 €

U 1.274 1.240 1.386,00 € 644,60 €

V 1.690 1.642 1.148,40 € 1.126,40 €

W 1.340 1.310 0,00 € 981,20 €

X 2.750 2.693 1.317,80 € 1.911,80 €

Y

Z

TOTAL 50.690 49.353 78.221,00 € 81.967,60 €

COBRANÇA EM DÍVIDA

Evolução dos Associados e Quotas da Modalidade de Subsidio de Funeral

Distritos ( Áreas ) Em 31 de dezembro de

2013Em 31 de dezembro de



2013

ASSOCIADOS EXISTENTES

Página - 9 -

Análise da evolução dos resultados líquidos

No quadro abaixo evidencia-se em gráfico a evolução dos resultados líquidos da Previdência Familiar do Porto ao longo dos últimos cinco anos. O resultado líquido em 2014 depois de constituída uma provisão matemática de reforço do Fundo Permanentes foi superior ao resultado do ano anterior.


456.367 334.451 284.538 120.440 257.963


SITUAÇÃO ECONÓMICA-FINANCEIRA

Caixa Económica Social

A Caixa Económica Social afecta á nossa Instituição, apesar das dificuldades inerentes ao momento actual do mercado, manteve uma evolução controlada e apresenta excelentes condições favoráveis ao progresso.

Agradecimentos

Antes de terminar, o Conselho de Administração expressa o seu maior agradecimento:

- A todos Associados pela confiança, estímulo e grande preferência com que privilegiam todos os dias a nossa Instituição, contribuindo inequivocamente para o seu engrandecimento;

- Aos Titulares dos nossos Órgãos Associativos, pela enorme dedicação demonstrada para com a Instituição e pelo seu precioso auxílio na resolução dos problemas e desafios com que diariamente nos confrontamos;

- Ao Conselho de Administração da União das Mutualidades Portuguesas, pela colaboração prestada na defesa dos princípios que enformam o Movimento Mutualista;

- A todos os funcionários, colaboradores e fornecedores que, com grande sentido de responsabilidade e empenhamento, contribuem decisivamente para o engrandecimento da Instituição;

- A todas as demais Entidades Públicas, Privadas e Congéneres, pelo acolhimento e apoio disponibilizado ao longo deste exercício.

O Resultado Liquido apurado de 257.962,75 €,

é superior em 137.522,75 € ao obtido em 2013.

Página - 10 -

Por último, ao submeter à apreciação da Assembleia Geral o presente documento, o Conselho de Administração propõe à Assembleia que o acompanhem num voto de profundo pesar pelos Associados e seus familiares falecidos.

Proposta de aplicação de resultados

Em conformidade com o disposto nos Estatutos, o Conselho de Administração da Previdência

Familiar do Porto – Associação de Socorros Mútuos, propõe aos Exmos. Associados que os

Resultado Líquidos de 2014 sejam aplicados da seguinte forma:

Proposta de aplicação de resultados 2014

Fundo Permanete Modalidade Subsidio de Funeral 198.625,37

Fundo Proprio Modalidade de Assistencia Medica e Enfermagem 1.705,00

Fundo de Solidariedade Associativa 2.272,11

Fundo de Administração 73.674,07

Fundo de Reserva Geral 22.258,93

Resultados Transitados da valência "SAD" -40.572,73

Total 257.962,75

Porto, 11 de Fevereiro de 2015.

O Conselho de Administração Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira José Sousa Canossa Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins Carla Armanda Melo Magalhães Beatriz Maria Caldeira

Página - 11 -

Demonstrações

Financeiras

Página - 12 -

Rubricas Notas 31‐12‐2014 31‐12‐2013ATIVO

Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis 3.2.1 e 5 1.173.015,08 1.225.328,19Ativos Intangiveis em Curso 0,00 76.930,62Bens do patrimonio historico e artistico e cultural 0,00 0,00Propriedades de investimento 3.2.3 e 18.1 136.910,81 129.504,98Ativos intangíveis 6 91.914,87 0,00Investimentos financeiros 3.2.5 e 18.2 11.713,17 16.904,92Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros 0,00 0,00

1.413.553,93 1.448.668,71Ativo corrente Inventários 3.2.6 e 9 14.162,96 13.335,49Clientes 3.2.7 e 18.3 403,00 175,00Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00Estado e outros entes públicos 0,00 0,00Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros 3.2.7 e 18.4 65.999,87 63.661,63Outras contas a receber 3.2.7 e 18.5 139.392,93 152.274,68Diferimentos 18.6 5.894,17 5.776,24Outros activos financeiros 3.2.7 0,00 0,00Caixa e depósitos bancários 3.2.7 e 18.7 4.160.103,68 3.801.265,50

4.385.956,61 4.036.488,54

Total do ativo 5.799.510,54 5.485.157,25FUNDO S PATRIMO NIAIS E PASSIVO

Fundos patrimoniais Fundos 18.8 4.987,98 4.987,98Excedentes técnicos 0,00 0,00Reservas 18.8 1.358.786,85 1.196.594,90Resultados transitados 18.8 ‐41.752,11 0,00Excedentes de revalorização 0,00 0,00Outras variações nos fundos patrimoniais 0,00 0,00

1.322.022,72 1.201.582,88Resultado líquido do período 257.962,75 120.439,84

Total do fundo de capital 1.579.985,47 1.322.022,72Passivo Passivo não corrente Provisões 0,00 0,00Provisões específicas 11 4.071.215,51 4.006.467,98Financiamentos obtidos 0,00 0,00Outras contas a pagar 0,00 0,00Perdas por imparidade acumuladas 0,00 0,00

4.071.215,51 4.006.467,98Passivo corrente Fornecedores 3.2.7 0,00 0,00Adiantamentos de Clientes 0,00 0,00Estado e outros entes públicos 3.2.11 e 18.9 16.331,89 14.230,49Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros 18.4 46.405,00 49.065,00Financiamentos obtidos 0,00 0,00Diferimentos 18.6 6.314,48 6.925,50Outras contas a pagar 18.10 79.258,19 86.445,56Outros passivos financeiros 0,00 0,00

148.309,56 156.666,55Total do passivo 4.219.525,07 4.163.134,53Total dos fundos patrimoniais e do passivo 5.799.510,54 5.485.157,25

Balanço em 31 de dezembro de 2014

Página - 13 -

RENDIMENTO S E GASTO S Notas 31‐12‐2014 31‐12‐2013

Vendas e serviços prestados 10 1.345.701,36 1.369.036,65

Subsídios, doações e legados à exploração 18.11 7.536,20 11.909,09

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 3.2.6 e 9 ‐1.296,55 ‐4.945,00

Fornecimentos e serviços externos 18.12 ‐746.782,38 ‐634.998,09

Gastos com o pessoal 16 ‐381.353,82 ‐405.917,05

Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 18.13 0,00 648,60

Provisões (aumentos/reduções) 0,00 0,00

Provisões específicas (aumentos/reduções) 11 ‐66.547,60 ‐380.000,00

Outras imparidades (perdas/reversões) 18.13 2.580,73 1.576,19

Aumentos/reduções de justo valor 18.13 ‐7.830,80 0,00

Outros rendimentos e ganhos 18.14 785.345,54 841.332,00

Outros gastos e perdas 18.15 ‐700.760,53 ‐698.311,25

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento de impostos 236.592,15 100.331,14

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 e 6 ‐78.334,94 ‐93.152,93

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 158.257,21 7.178,21

Juros e rendimentos similares obtidos 18.16 99.705,54 113.261,63

Juros e gastos similares suportados 0,00 0,00

Resultados antes de impostos 257.962,75 120.439,84

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00

Resultado líquido do período 257.962,75 120.439,84

DEMO NSTRAÇÃO DO S RESULTADO S PO R NATUREZA

Página - 14 -

V a lê nc ia

N o t asS ub s id io d e

F une ra lA s s is t e nc ia

M e d ic a

S o lid aria d ad e

A s s o c ia t iv aS A D

Rendimentos

P restação de Serviço s

Quotas dos utilizadores:

M od. Assistencia M edica e Enfermagem 18.17 0,00 26.437,00 0,00 0,00 0,00 26.437,00

Valencia - Serviço Apo io Domiciliario 18.17 0,00 0,00 0,00 6.963,50 0,00 6.963,50

Quotizações e Encargos de Admissão

Encargos de Admissão:

M od. Sub Funeral 18.18 0,00 0,00 0,00 0,00 1.353,00 1.353,00

M od. Assistencia M edica 18.18 0,00 0,00 0,00 0,00 51,00 51,00

M od. Solidariaddade Associativa 18.18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Quotas:

M od. Sub Funeral 18.19 1.047.928,01 0,00 0,00 0,00 262.211,35 1.310.139,36

M od. Assistencia M edica e Enfermagem 18.19 0,00 594,00 0,00 0,00 151,50 745,50

M od. Solidariadade Associativa 18.19 0,00 0,00 12,00 0,00 0,00 12,00

Custo das Vendas e dos Serviços Prestados

M od. Assistencia M edica e Enfermagem 18.20 0,00 1.033,15 0,00 263,40 0,00 1.296,55

R e s ult a d o B rut o 1.0 4 7.9 2 8 ,01 2 5.9 9 7,8 5 12 ,0 0 6 .70 0 ,10 2 6 3 .76 6 ,8 5 1.3 4 4 .4 04 ,8 1

Outro s R endimento s :

Subsidios doações e legados

Subsidios de Outras Entidades (CES) 18.21 1.507,24 1.507,24 2.260,86 0,00 2.260,86 7.536,20

Reversões

De imparidades 18.22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

De Provisões 0,00 0,00 0,00 0,00 2.580,73 2.580,73

Rendimentos Suplementares:

Outras receitas de Associados 18.23 0,00 0,00 0,00 0,00 731,51 731,51

Caixa Economica Social 18.23 0,00 0,00 0,00 0,00 107.483,10 107.483,10

Descontos de PP obtidos 18.24 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Rendimentos e Ganhos em Inv. não financeiras 18.25 0,00 0,00 0,00 0,00 4.978,80 4.978,80

Outros: 0,00

Correcções relativas a anos anterio res 18.26 3.449,89 0,00 0,00 0,00 0,00 3.449,89

Restituição de Impostos 18.27 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros Ganhos 18.28 667.100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 667.100,00

Outros não especificos 18.29 0,00 0,00 0,00 0,00 1.602,24 1.602,24

Proveitos e ganhos Financeiros

Juros de Depositos 18.30 77.729,58 1.335,90 0,89 512,06 19.377,12 98.955,54

Participações de Capital 18.31 589,13 10,13 0,01 2,47 148,26 750,00

To ta l do s R e ndim e nto s 1.798.303,84 28.851,12 2.273,76 7.214,63 402.929,47 2.239.572,82

Previdencia Familiar do Porto ‐ Demonstração por Funções 2014

D e s c riç ã o

M o d a lid ad e sF und o d e

A d minis t ra ção

To t a l

(Continua)

Página - 15 -

V alê nc ia

N o t asS ub s id io

d e F une ra lA s s is t e nc ia M e d ic a

S o lid ariad ad e

A s s o c ia t ivaS A D

Gastos

Gasto s de D istribuição

Gasto s administrat ivo s

Fornecimentos e Serviços Externos

Subcontratos 18.32 1.020,63 4.326,92 0,00 1.222,00 0,00 6.569,55

Serviços Especializados:

Trabalhos Especializados 18.32 0,00 0,00 0,00 0,00 56.219,88 56.219,88

Publicidade 18.32 0,00 0,00 0,00 0,00 3.328,08 3.328,08

Honorarios 18.32 0,00 12.499,72 0,00 0,00 8.655,11 21.154,83

Comissões 18.32 90.745,72 81,68 1,65 0,00 22.603,11 113.432,16

Conservação e Reparação 18.32 0,00 0,00 0,00 0,00 1.092,64 1.092,64

Serviços Bancarios 18.32 0,00 0,00 0,00 0,00 602,40 602,40

Outros Serviços 0,00 0,00 0,00 0,00 30,54 30,54

M ateriais 18.33 0,00 0,00 0,00 0,00 5.088,90 5.088,90

Energia e Fluidos 18.34 0,00 0,00 0,00 0,00 17.220,75 17.220,75

Deslocações e Estadas 18.34 0,00 0,00 0,00 0,00 1.674,04 1.674,04

Serviços Diversos:

Comunicação 18.34 0,00 0,00 0,00 0,00 8.998,97 8.998,97

Seguros 18.34 503.527,08 0,00 0,00 0,00 4.344,00 507.871,08

Limpeza Higiene e conforto 18.34 0,00 0,00 0,00 0,00 807,50 807,50

Outros Serviços 18.34 0,00 0,00 0,00 0,00 2.691,07 2.691,07

Gastos com o Pessoal

Remunerações - Orgaos Associativos 18.35 0,00 0,00 0,00 0,00 4.100,00 4.100,00

Remunerações - Pessoal 18.35 167.152,84 7.170,31 0,00 35.103,80 76.905,95 286.332,90

Encargos sobre Remunerações 18.35 35.572,96 1.560,51 0,00 7.627,34 16.065,41 60.826,22

Seguro de Acidentes de Trabalho 18.35 2.837,31 127,71 0,00 254,87 254,87 3.474,76

Gastos de Acção Social 18.35 8.864,35 1.015,80 0,00 3.579,35 5.368,50 18.828,00

Outros Gastos com o Pessoal 18.35 7.791,94 0,00 0,00 0,00 0,00 7.791,94

Gasto s de Invest igação e D esenvo lvimento

Outro s Gasto s

Gastos de Depreciação e de Amortização 18.36 0,00 0,00 0,00 0,00 78.334,94 78.334,94

P erdas po r reduçõ es de justo valo r

Em investimentos Financeiros 18.39 0,00 0,00 0,00 0,00 7.830,80 7.830,80

Provisões

Provisões Especificas do Setor 18.37 66.547,60 0,00 0,00 0,00 0,00 66.547,60

Outros Gastos e Perdas:

Impostos 18.38 2.036,76 174,02 0,00 0,00 672,47 2.883,25

Gastos e perdas em inv. não financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 18.40 25.461,93 0,00 0,00 0,00 6.365,48 31.827,41

Custos com ap. fin. concedidos a Assoc. 18.41 666.049,87 0,00 0,00 0,00 0,00 666.049,87

Gastos e Perdas de Financiamento:

Corecções Relativas a Anos Anteriores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

To ta l do s Ga s to s 1.577.608,99 26.956,67 1,65 47.787,36 329.255,41 1.981.610,08

R esultado Operacio nal 220.694,85 1.894,45 2.272,11 -40.572,73 73.674,07 257.962,75

Gastos de financiamento (liquidos) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

R esultado A ntes de impo sto s 220.694,85 1.894,45 2.272,11 -40.572,73 73.674,07 257.962,75

Imposto sobre o rendimento do periodo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

R esultado Lí quido do P erio do 220.694,85 1.894,45 2.272,11 -40.572,73 73.674,07 257.962,75

Previdencia Familiar do Porto ‐ Demonstração por Funções 2014

D e s c riç ão

M o d a l id ad e sF und o d e A d minis t r

aç ão To t a l

Página - 16 -

Rubricas 31-12-2014 31-12-2013

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo

Recebimentos de Clientes e Utentes 1.415.710,59 1.389.799,51

Pagamentos de subsídios -666.377,01 -659.464,13

Pagamentos de apoios 0,00 0,00

Pagamentos a Independentes 95.098,69 -96.418,56

Pagamentos a fornecedores -676.063,02 -630.675,01

Pagamentos ao pessoal -226.250,15 -243.737,68

Caixa gerada pelas operações -248.078,28 -240.495,87

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 0,00

Outros recebimentos/pagamentos 557.259,10 593.435,22

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 309.180,82 352.939,35

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis 0,00 -2.537,87

Ativos intangíveis 0,00 0,00

Investimentos financeiros 0,00 0,00

Outros ativos 0,00 0,00

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 0,00 0,00

Ativos intangíveis 0,00 0,00

Investimentos financeiros 0,00 0,00

Outros ativos 0,00 0,00

Subsídios ao investimento 0,00 0,00

Juros e rendimentos similares 42.121,16 98.427,49

Dividendos 0,00 0,00

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 42.121,16 95.889,62

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 0,00 0,00

Realização de fundos 0,00 0,00

Cobertura de prejuízos 0,00 0,00

Doações / subsidios outras entidades 7.536,20 11.909,09

Outras operações de financiamentos 0,00 0,00

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 0,00 0,00

Juros e gastos similares 0,00 0,00

Dividendos 0,00 0,00

Redução de fundos 0,00 0,00

Outras operações de financiamento 0,00 0,00

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 7.536,20 11.909,09

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 358.838,18 460.738,06

Efeito das diferenças de câmbio 0 0,00

Caixa e seus equivalentes no ínicio do período 3.801.265,50 3.340.529,44

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4.160.103,68 3.801.265,50

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Página - 17 -

DEM ONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS NO PERÍODO 2014 Unidade M onetária: Euros

Fundo s

Excedent

es Técnico s

Reserva

s

Resultado s Trans itado s

Reserva

s legai

s

Exced ent

es de

revalo riz

Outras

variações nos fund

Resultad o líquido d o

períodoTo tal

POSIÇÃ O N O IN Í C IO D O PER Í OD O 1 1.201.582,88 120.439,84 1.201.582,88

A LTER A ÇÕES N O PER Í OD O

Primeira adopção de novo refrencial contabilíst ico

Alterações de polí t icas contabilíst icas

Diferenças de conversão de demonstrações f inanceiras

Realização do excedente de revalorização de:

at ivos f ixos tangíveis e intangíveis

Excedentes de realização do excedente de revalorização:

at ivos f ixos tangíveis e intangíveis

Ajustamentos por impostos diferidos

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 120.439,84 (120.439,84)

2 120.439,84 (120.439,84) - - -

R ESU LT A D O LÍ QU ID O D O PER Í O 3 257.962,75 257.962,75 257.962,75

R ESU LT A D O EX TEN SIV O 4 =2 +3 137.522,91 257.962,75 - 257.962,75

OPER A ÇÕES C OM IN ST ITU ID OR ES N O PER Í OD O

Fundos

Subsídios, doações e legados

Outras operações

5 - - - -

POSIÇÃO FINAL DO PERIODO 2 014 1+2 +3+5 1.322 .0 22 ,72 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 0 ,0 0 257.96 2 ,75 257.962 ,75 0 ,0 0 1.579 .985,4 7

DEM ONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PRÓPRIOS NO PERÍODO

DESCRIÇÃONotas

Fund os Patrimoniais at rib uídos aos ins t ituid o res da entidade-mãe

Interesses

minoritário s

To tal dos Fund os

Patrimo niais

Página - 18 -

Anexo

1 Identificação da Entidade

A Previdência Familiar do Porto – Associação de Socorros Mútuos, a seguir designada por PFP, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com sede Social na Rua Coelho Neto nº 73/75, freguesia do Bonfim, concelho e Distrito do Porto, pessoa coletiva nº 500.745.617, registada na Direção Geral da Segurança Social sob o nº 20/81. Constituem fins fundamentais da PFP a concessão de benefícios de segurança social e saúde, prosseguidas através de modalidades de benefícios individuais, destinados a reparar as consequências da verificação de factos contingentes relativos à vida e à saúde dos associados e suas famílias, e outros fins de proteção social e promoção da qualidade de vida dos mesmos. 2 Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras

Em 2014, as Demonstrações Financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da PFP e de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011 de 9 de Março. No Anexo II do referido Decreto, refere que o Sistema de Normalização para Entidades do Sector Não Lucrativo é composto por:

Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF) – Decreto‐Lei nº 36‐

A/2011, de 9 de março;

Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 105/2011, de 14 de Março

e da Portaria nº986/2009, de 7 de Setembro para o Anexo 10 com as alterações introduzidas por

aquela Portaria;

Código de Contas (CC) – Portaria n.º 106/2011, de 14 de março;

NCRF‐ESNL – Aviso n.º 6726‐B/2011, de 14 de março;

Normas Interpretativas (NI)

Não foram derrogados nenhumas das disposições do SNC-ESNL e todas as contas das Demonstrações Financeiras são comparáveis com as do exercício anterior. A adoção da NCRF-ESNL ocorreu pela primeira vez em 2012, tendo As Demonstrações Financeiras de 2014 sido preparadas e aprovadas, de acordo com o referencial contabilístico vigente.

3 Principais Políticas Contabilísticas

As principais políticas contabilísticas aplicadas pela PFP na elaboração das Demonstrações Financeiras foram as seguintes: 3.1 Bases de Apresentação

As Demonstrações Financeiras do exercício foram preparadas em todos os seus aspetos materiais de acordo com o regime de normalização contabilístico para as ESNL e Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF) aprovadas pelo Decreto-Lei nº36-A/2011, de 9 de março.

Página - 19 -

3.1.1 Continuidade: Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a PFP continuará a operar no futuro previsível, assumindo que não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. 3.1.2 Regime do Acréscimo (periodização económica): Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram independentemente do momento do pagamento ou do recebimento sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas respetivas contas das rubricas “Devedores e credores por acréscimos” e “Diferimentos”. 3.1.3 Consistência de Apresentação As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, de acordo com as disposições previstas na NCRF-ESNL, sendo, desta forma, proporcionada informação fiável e mais relevante. 3.1.4 Materialidade e compensação A relevância da informação é prestada por cada classe material de itens semelhantes, sendo apresentada separadamente nas Demonstrações Financeiras as quais resultam do processamento de grandes números de transações e/ou outros acontecimentos agregados em classes de harmonia com a sua natureza ou função. 3.1.5 Compensação Pelo facto das quantias dos ativos e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não foram compensados. 3.1.6 Informação Comparativa As Demonstrações Financeiras adotadas pelo SNC-ESNL permitem a comparação de todas as importâncias com respeito ao período anterior. Quanto ao Princípio da Continuidade a PFP, as políticas contabilísticas foram levados ao longo do tempo a efeito de maneira consistente em toda a Instituição. 3.2 Políticas de Reconhecimento e Mensuração

3.2.1 Ativos Fixos Tangíveis Os “Ativos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição deduzidos das depreciações acumuladas. O custo de aquisição inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida. As depreciações foram calculadas pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimada para cada grupo de bens, em sistema de duodécimos de acordo com o Decreto-Regulamentar nº 2/90, de 12 de janeiro, para bens adquiridos entre 01/01/1989 e 31/12/2009; e/ou no Decreto-Regulamentar nº25/2009, de 14 de setembro, para bens adquiridos após 01/01/2010 que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens. O processo de depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respectivo bem entrou em funcionamento.

Página - 20 -

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil regulamentada que se encontra na tabela abaixo:

Descrição Vida Util Estimada AnosEdifícios e outras construções 50 anosEquipamento básico 10 anosEquipamento de transporte 4 anosEquipamento biológico ----Equipamento administrativo 10 anosOutros Activos fixos tangíveis ----

3.2.2 Bens do património histórico e cultural A PFP não possui bens do património histórico e culturais registados. 3.2.3 Propriedades de Investimento As “Propriedades de Investimento” são registadas pelo custo de aquisição na correspondente rubrica, deduzidas das depreciações acumuladas, constituindo-se por terreno e edifícios de habitação arrendados. 3.2.4 Ativos Intangíveis A Associação detém no seu Ativo fixo Intangível programas informáticos os quais são amonizáveis em 10anos. 3.2.5 Investimentos financeiros A PFP tem registado em “Investimentos Financeiros”, a uma participação no Capital Social da Liga das Associações Mutualistas do Porto, e igualmente ações no BES, na Companhia de Seguros Lusitânia e Obrigações do Estado. 3.2.6 Inventários A existência final encontra-se valorizada ao custo de aquisição, sendo o FIFO o método de custeio utilizado. 3.2.7 Instrumentos Financeiros Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros: As quotas procedentes de associados que se encontram com saldo devedor no final do período estão mensuradas pelo seu valor deduzidas no Balanço de eventuais perdas por imparidade de dívidas de associados. Clientes e outras contas a Receber: Os “Clientes” e as “Outras contas a receber” estão registadas pelo seu custo estando deduzidas no Balanço das Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas, para assim retratar o valor realizável líquido. Outros ativos e passivos financeiros: Sem movimentos contabilísticos. Caixa e Depósitos Bancários: A rubrica “Caixa e depósitos bancários” incluem caixa e depósitos bancários de curto prazo que possam ser imediatamente mobilizáveis.

Página - 21 -

Fornecedores e outras contas a pagar: As dívidas registadas em “Fornecedores” e “Outras contas a pagar” são contabilizadas pelo seu valor nominal. 3.2.8 Fundos Patrimoniais Os “Fundos Patrimoniais” são compostos pelo Fundo Inicial e pelos Fundos de Reserva Permanente da Modalidade Subsidio de Funeral e pelo Fundo de Reserva Geral, todas de origem Estatutária. 3.2.9 Provisões A PFP tem registados em provisões as respetivas provisões matemáticas resultantes do apuramento atuarial do computo de responsabilidades futuras referentes á modalidade de Subsidio de Funeral. 3.2.10 Financiamentos Obtidos A PFP não tem empréstimos contraídos. 3.2.11 Estado e Outros Entes Públicos A PFP na medida em que estritamente apenas prossegue os seus fins Estatutários, está isenta de IRC ao abrigo artigo 10º do CIRC. Os montantes inscritos no Balanço na conta de Estado e Outros Entes Públicos correspondem aos impostos IRS e TSU retidos pela Instituição em dezembro de 2014 e a entregar ao Estado em janeiro de 2015. 4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros:

Não se verificaram quaisquer efeitos ou erros resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas. 5 Ativos Fixos Tangíveis

Os critérios de mensuração, os métodos de depreciação e as vidas úteis usadas encontram-se referidos no anterior Ponto 3.2.1. A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, a reconciliação da quantia escriturada no início e no fim dos períodos de 2013 e de 2014, mostrando as adições, as revalorizações, os abates e alienações, as depreciações e outras alterações, encontram-se no seguinte quadro:

Descrição Saldo inicialAquisições /Dotações

Abates Transferencia Revalorizaçao Saldo Final

Terrenos e recursos naturais 46.762,30 46.762,30

Edifícios e outras construções 1.148.762,85 1.148.762,85

Equipamento de transporte 21.880,01 21.880,01

Equipamento administrativo 247.745,53 15.707,76 330,50 263.122,79

Equipamento básico 103.716,11 103.716,11

Total 1.568.866,80 15.707,76 330,50 0,00 1.584.244,06

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 96.640,55 28.061,32 124.701,87

Equipamento de transporte 16.410,00 5.470,01 21.880,01

Equipamento administrativo 194.620,74 20.707,42 330,50 214.997,66

Equipamento básico 35.867,32 13.782,12 49.649,44

Total 343.538,61 68.020,87 330,50 0,00 0,00 411.228,98

Quantia escriturada líquida 1.225.328,19 -52.313,11 0,00 0,00 0,00 1.173.015,08

Depreciações acumuladas

Página - 22 -

6 Ativos Intangíveis

A PFP procedeu á transferência dos bens do ativo fixo intangível que estavam em desenvolvimento uma vez que os programas entraram em uso pleno. A quantia escriturada bruta foi neste exercício objecto da primeira depreciação conforme o seguinte quadro.


Abates Transferencia Revalorizaçao Saldo Final

Programas de Computador 0,00 102.228,94 102.228,94

Total 0,00 102.228,94 0,00 0,00 102.228,94

Programas de Computador 0,00 10.314,07 10.314,07

Total 0,00 10.314,07 0,00 0,00 0,00 10.314,07

Quantia escriturada líquida 0,00 91.914,87 0,00 0,00 0,00 91.914,87

Depreciações acumuladas

7 Locações

A PFP não tem contratualizados contratos de locação financeira e/ou operacional. 8 Custos de Empréstimos Obtidos

A Associação, PFP, não tem empréstimos contraídos. 9 Inventários

Respeita aos materiais e consumíveis necessários à prossecução da Modalidade Assistência Medica e Enfermagem. (agulhas, algodões, anestésicos, luvas, etc.). O CMVMC foi determinado conforme quadro seguinte:

DescriçãoMateriais e

Consumiveis

1 - Existencia Inicial (1) 13.335,49

2 - Compras 2.124,02

3 - Regularizações do Exercicio 0,00

4 - Existencias Finais 14.162,96

CMVMC (1+2+3-4) 1.296,55 O método de custeio utilizado foi o FIFO.

Página - 23 -

10 Rédito

Nos períodos de 2014 e 2013 foram reconhecidos os seguintes Réditos:

Descrição 2014 2013

Prestação de Serviços

Quotas de Utilizadores 33.400,50 22.613,45

Quotas e Encargos de Admissão 1.312.300,86 1.346.423,20

Total 1.345.701,36 1.369.036,65

Subsidios de outras entidades (CES) 7.536,20 11.909,09

Reversões (de provisões e imparidades) 2.580,73 2.224,79

Outros rendimentos e ganhos 785.345,54 841.332,00

Proveitos e ganhos financeiros 99.705,54 113.261,63

Total 2.240.869,37 2.337.764,16 11 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

Descrição Saldo Inicial Transferencia Aumentos Diminuições Total

Modalidade Subsidio de Funeral 4.006.467,98 64.747,53 4.071.215,51

Total 4.006.467,98 0,00 64.747,53 0,00 4.071.215,51

Descrição Saldo Inicial Transferencia Aumentos Diminuições Total

Quotas em atraso 14.700,40 1.800,07 16.500,47

Total 14.700,40 0,00 1.800,07 0,00 16.500,47

Em 2014, a FPF reforçou as provisões matemáticas relativas à Modalidade de Subsidio de Funeral no montante de Euro: 64.747,53 €.

11.2 Indicação do valor dos Fundos Permanentes por Modalidade Associativa das Mutualidades e do

Património Líquido que lhes está afeto, bem como do respetivo grau de cobertura face às Provisões

Matemáticas.

ModalidadesProvisão

matemática acumulada

Excedentes técnicos

Valor dos fundos permanentes

Subsídio de funeral 4.071.215,51 1.082.154,77

Assistência Médica e Enfermagem 5.087,22

Mod. Solidariedade Associativa 3.578,92

Fundo de Administração 147.161,27

Fundo De Reserva Geral 120.804,67

Total 4.071.215,51 0,00 1.358.786,85

Relação dos Fundos Próprio e Permanentes das Modalidades Associativas

2014

Página - 24 -

Todo o património está afeto às modalidades.

Mapa de cobertura das Provisões Matemáticas:

Elementos Valor4.071.215,51

Inventarios 14.162,96 0,35

Clientes e Utentes 403,00 0,01

Fundadores / Associados 82.500,34 2,03

Outras Contas a Receber 139.292,93 3,42

Caixa e Depositos Bancários 3.834.856,28 94,19

Total 4.071.215,51 4.071.215,51 100

Provisões Matematicas Grau de Cobertura %

Grau de Cobertura das Provisões Matematicas 2014Modalidade: Subsidio de Funeral

Patrimonio Líquido Afecto às Modalidades Associativas

Mapa de cobertura dos Fundos das modalidades pelo património líquido:

Patrimonio Liquido Valor1.082.154,77

Ativos Tangiveis 1.082.154,77 100,00

Sub-Total 1.082.154,77 1.082.154,77 100

Patrimonio Liquido Valor5.087,22

Ativos Tangiveis 5.087,22 100,00

Sub-Total 5.087,22 5.087,22 100


Ativos Tangiveis 3.578,92 100,00

Sub-Total 3.578,92 3.578,92 100


Caixa e Depositos Bancários 147.161,27 100,00

Sub-Total 147.161,27 147.161,27 100


Caixa e Depositos Bancários 120.807,67 100,00

Sub-Total 120.807,67 120.807,67 100

Valor do Fundo Grau de Cobertura %

Grau de Cobertura dos Fundos 2014Fundo Permanente do Subsidio de Funeral

Fundo Proprio Mod. Assistência Medica e EnfermagemValor do Fundo Grau de Cobertura %

Fundo de Reserva GeralValor do Fundo Grau de Cobertura %

Fundo Solidariedade AssociativaValor do Fundo Grau de Cobertura %

Fundo de AdministraçãoValor do Fundo Grau de Cobertura %

Página - 25 -

12 Subsídios do Governo e apoios do Governo

Não foram recebidos “Subsídios do Governo” nem “Apoios do Governo”:

13 Efeitos de alterações em taxas de câmbio

A PFP não realizou operações cambiais.

14 Imposto sobre o Rendimento

A PFP na medida em que estritamente apenas prossegue os seus fins Estatutários, está isenta de IRC ao abrigo artigo 10º do CIRC.

15 Instrumentos Financeiros

As bases de mensuração e as políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros, encontram-se descritas no Ponto 18. e no mesmo ponto estão decompostas as respetivas contas.

16 Benefícios dos empregados

O número de membros dos Órgãos Associativos, nos períodos de 2014 e 2013, foram, respectivamente “5” em cada ano, não tendo ocorrido nos períodos qualquer demissão.O número médio de pessoas ao serviço PFP em 31 de dezembro de 2014 e 2013, foi, respetivamente, o seguinte:

Descrição 2014

Trabalhadores por conta de outrem 18

Trabalhadores Independentes – Comissionistas 17

Trabalhadores Independentes – Clínicos 6Total 41

Página - 26 -

Os gastos que a Entidade incorreu com os órgãos Sociais e funcionários foram os seguintes:


Remunerações aos Órgãos Associativos 4.100,00 4.400,00

Remunerações ao pessoal 286.332,90 308.067,90

Benefícios Pós-Emprego 0,00

Indemnizações 0,00

Encargos sobre as Remunerações 60.826,22 63.457,31

Seguros de Acidentes no Trabalho e Doenças Profissionais 3.474,76 3.398,22

Gastos de Acção Social 18.828,00 20.928,00

Outros Gastos com o Pessoal 7.791,94 5.665,62

Total 381.353,82 405.917,05

17 Divulgações exigidas por outros diplomas legais

A Entidade não apresenta dividas ao estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80 de 7 de Novembro.

18 Outras Informações

Para uma melhor compreensão das restantes demonstrações financeiras, são divulgadas as seguintes informações:

18.1 Propriedades de Investimento

No que concerne às “Propriedades de Investimento” estas encontram-se arrendadas para habitação, estando mensuradas pelo custo de aquisição. Sobre as mesmas não foram calculadas quaisquer depreciações. Os custos suportados com a utilização dos edifícios, nomeadamente, reparações e seguros estão devidamente reconhecidos contabilisticamente. Os movimentos ocorridos em 2014 foram os seguintes:


Alienações TransferenciasVariação do Justo Valor

Saldo Final

Rua Coelho Neto, 25 46.592,48 46.592,48

S.Roque da Lameira 41.067,37 7.405,83 48.473,20

Rua Padre Luís Cabral 41.845,13 41.845,13

Total 129.504,98 7.405,83 0,00 0,00 136.910,81

Página - 27 -

18.2 Investimentos Financeiros

Nos períodos de 2014 e 2013, a Entidade detinha os seguintes “Investimentos Financeiros”:


Investimentos em subsidiárias 881,68 881,68

Método de Equivalência Patrimonial

Outros Métodos 881,68 881,68

Investimentos em associadas


Outros Métodos

Investimentos em entidades conjuntamente controladas


Outros Métodos

Investimentos noutras empresas 19.032,81 19.032,81

Fundo de Compensação do Trabalho 58,32 0,00

Outros investimentos financeiros 6.852,55 6.852,55

Perdas por Imparidade Acumuladas 15.112,19 -9.862,12

Total 11.713,17 16.904,92

Demonstração dos instrumentos financeiros:

Descrição 2014

Liga das Associações 881,68

Companhia de Seguros Lusitanea - Acções 8.472,93

Banco Espirito Santo - Acções 10.559,88

Obrigações e Titulos de Participação - Consolidados 6.852,55

Fundo de compensação do Trabalhoi 58,32

Total 26.825,36

Página - 28 -

18.3 Clientes e Utentes

Nos períodos de 2014 e 2013, a conta clientes e utentes registava os seguintes valores por receber:


Clientes utentes

Clintes e utentes c/C 403,00 175,00

Total 403,00 175,00

18.4 Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros

A 31 de dezembro de 2014e 2013, apresentava os seguintes saldos:


Ativo

Fundadores/associados/membros - em curso

Doadores - em curso

Patrocionadores

Quotas 82.500,34 78.362,03

Financiamentos concedidos - Fundador/doador

Outras operações

Perdas por imparidade 16.500,47 14.700,40

Total 65.999,87 63.661,63

Passivo

Fundadores/associados/membros - em curso

Financiamentos obtidos - Fundador/doador

Resultados disponíveis

Outras operações 46.405,00 49.065,00

Total

Total 46.405,00 49.065,00 18.5 Outras contas a receber

A rubrica “Outras contas a receber” tinha, em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a seguinte decomposição:


Devedores por acréscimos de rendimentos 138.051,50 142.980,34

Outros Devedores 1.341,43 9.294,34

Total 139.392,93 152.274,68

Página - 29 -

18.6 Diferimentos

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Diferimentos” englobava os seguintes saldos:


Gastos a reconhecer

Outros custos diferidos 5.894,17 5.776,24

Total 5.894,17 5.776,24

Rendimentos a reconhecer

Quotas antecipadas 5.513,20 6.527,50

Outros Proveitos Diferidoa 801,28 398,00

Total 6.314,48 6.925,50

18.7 Caixa e Depósitos Bancários

A rubrica de “Caixa e Depósitos Bancários”, a 31 de dezembro de 2014 e 2013, encontrava-se com os seguintes saldo:


Caixa 14.710,69 7.900,08

Depósitos à ordem 687.392,99 543.365,42

Depósitos a prazo 3.458.000,00 3.250.000,00

Total 4.160.103,68 3.801.265,50

18.8 Fundos Patrimoniais

Nos “Fundos Patrimoniais” ocorreram as seguintes variações:

Descrição Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final

Fundo Inicial 4.987,98 4.987,98

Total 4.987,98 0,00 0,00 4.987,98

Fundo Permanente Modalidade Subsidio de Funeral 1.076.935,41 5.219,36 1.082.154,77

Fundo Próprio Modalidade de Assistencia Medica 5.087,22 5.087,22

Fundo de Solidariedade Associativa 3.578,92 3.578,92

Fundo de Administração 147.161,27 147.161,27

Fundo de Reserva Geral 119.659,49 1.145,18 120.804,67

Total 1.196.594,90 162.191,95 0,00 1.358.786,85

Descrição Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final

Reseultados Transitados 0,00 -41.752,11 -41.752,11

Total 0,00 -41.752,11 0,00 -41.752,11

Página - 30 -

18.9 Estado e Outros Entes Públicos

A rubrica de “Estado e outros Entes Públicos” está dividida da seguinte forma:


Activo

Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC)

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

Outros Impostos e Taxas

Total 0,00 0,00

Passivo

Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC)

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

Imposto sobre o Rendimentos - Trab. Dependente 3.944,47 3.649,00

Imposto sobre o Rendimentos - Trab. Dependente Sobretaxa 271,39 316,88

Imposto sobre o Rendimentos - Trab. Independente 2.790,44 2.996,96

Segurança Social 7.413,03 7.267,65

Imposto Sobre Valor Acrescentado 1.907,31

Outros Impostos e Taxas 5,25

Total 16.331,89 14.230,49

A instituição está isenta de IRC ao abrigo do nº1 do artigo 10º do CIRS e do IVA ao abrigo do artigo 9º do CIVA

18.10 Outras Contas a Pagar

A rubrica “Outras contas a pagar” desdobra-se da seguinte forma:


Pessoal

Remunerações a pagar 2.232,69 4.378,54

Fornecedores de Investimentos 6.067,15 11.835,79

Credores por acréscimo de gastos 63.153,84 58.111,06

Outros credores 7.804,51 12.120,17

Total 79.258,19 86.445,56

Página - 31 -

18.11 Subsídios, doações e legados à exploração

A Entidade reconheceu, nos períodos de 2013 e 2012, os seguintes subsídio, doações, heranças e legados:


Subsídios do Estado e outros entes públicos

Subsídios de outras entidades 7.536,20 11.909,09

Doações e heranças

Legados

Total 7.536,20 11.909,09

Respeita a 10 por cento do resultado líquido anual da Caixa Económica Social. Cf. nº 2 alínea e) do artigo 64 dos Estatutos.

18.12 Fornecimentos e serviços externos

A repartição dos “Fornecimentos e serviços externos” nos períodos findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, foi a seguinte:


Subcontratos 6.569,55 1.612,48

Serviços especializados 195.860,52 169.012,04

Materiais 5.088,90 8.753,34

Energia e fluidos 17.220,75 16.822,68

Deslocações, estadas e transportes 1.674,04 1.785,62

Serviços diversos 520.368,62 437.011,93

Total 746.782,38 634.998,09

Página - 32 -

18.13 Reversões

A rubrica Imparidades de Dividas a receber e outras imparidades nos períodos findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, foi a seguinte:


Outras Imparidades

Investimentos Financeiros 2.580,73 643,82

Outras Imparidades 932,37

Total 2.580,73 1.576,19

Impariadade de Dividas a Receber 7.830,80

Modalidade Subsidio de Funeral 648,60

Total 7.830,80 648,60

Total 10.411,53 2.224,79

18.14 Outros rendimentos e ganhos

A rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” encontra-se dividida da seguinte forma:


Rendimentos Suplementares 108.214,61 146.193,43

Descontos de pronto pagamento obtidos 1,00

Recuperação de dívidas a receber

Ganhos em inventários

Rendimentos e ganhos em sub., associadas e empreendimentos conjuntos

Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 4.978,80 3.984,00

Outros rendimentos e ganhos 672.152,13 691.153,57

Total 785.345,54 841.332,00

18.15 Outros gastos e perdas

A rubrica de “Outros gastos e perdas” encontra-se dividida da seguinte forma:


Impostos 2.883,25 4.288,71

Gastos e Perdas em Investimentos não Financeiros 229,55

Outros Gastos e Perdas 31.827,41 38.013,04

Custos com apoios financeiros concedidos a associados ou utentes 666.049,87 655.779,95

Total 700.760,53 698.311,25

Página - 33 -

18.16 Resultados Financeiros

Nos períodos de 2014 e 2013 foram reconhecidos os seguintes gastos e rendimentos relacionados com juros e similares:


Juros e gastos similares suportados

Juros suportados

Diferenças de câmbio desfavoráveis

Outros gastos e perdas de financiamento

Total 0,00 0,00

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros obtidos 98.955,54 112.811,63

Dividendos obtidos 750,00 450,00

Outros Rendimentos similares

Total 99.705,54 113.261,63

18.17 Prestação de Serviços

Foram consideradas como "quotas dos utilizadores" as comparticipações pagas pelos associados na Modalidade Assistencia Medica e enfermagem. As comparticipações pagas pelos Associados são integralmente aplicadas na Modalidade (Cf. Art. 22º do Regulamento de Beneficios) e as mensalidades pagas pelos Utentes na Valencia SAD é integralmente aplicado na Valencia 18.18 Encargos de Admissão Associativa

Todos os Encargos de Admissão foram aplicados no Fundo de Administração (Cf. Nº 1 do art. 15º, Nº 1 do art. 20º e Nº 1 do art. 25º do Regulamento de Beneficios)

18.19 Quotas

As quotizações das Modalidades de Benefícios " Subsidio de Funeral " e " Assistência Medica e Enfermagem " são distribuídas em 80% para encargos com a Modalidade ( Fundo Disponível) e 20% para despesas de Administração ( Fundo de administração). As quotizações da Modalidade " Solidariedade Associativa são integralmente aplicadas no respectivo Fundo). Cf. No 2 do art. 15º, nº 2 art. 20º e nº3 art. 25º 18.20 Custo das Vendas e dos Serviços Prestados

Respeita aos gastos de materiais de consumo necessários á prossecução da Assistência Medica (agulhas, algodões, anestésicos, luvas, etc.) e Valencia Serviço de Apoio Domiciliário. 18.21 Subsídios de Outras Entidades

Respeita a 10 por cento do resultado líquido anual da Caixa Económica Social. Cf. nº 2 alínea e) do artigo 64 dos Estatutos.

Página - 34 -

18.22 Reversões

Referente às provisões e imparidades de investimentos financeiros, nomeadamente, Obrigações e Títulos de Participação e Acções. 18.23 Rendimentos Suplementares

Rendimentos obtidos com venda de cartão de associado e serviço de aconselhamento jurídico. A Caixa Económica Social – Anexa á Previdencia Familiar do Porto comparticipa com parte dos encargos de pessoal e espaço. 18.24 Descontos Obtidos

Não foram obtidos descontos. 18.25 Rendimentos e Ganhos em Investimentos Financeiros

Rendimentos obtidos com rendas de habitação dos prédios propriedade da Instituição. 18.26 Correcções Relativas a Anos Anteriores

Regularização de quotas das varias modalidades e devolução de IVA.

18.27 Restituição de Impostos

Não houve restituição de impostos.

18.28 Outros Ganhos

Valor pago pela Companhia de Seguros Axa Portugal respeitante a Seguro de Vida de Grupo relativo á Modalidade Subsídio de Funeral. 18.29 Outros não especificados

Relativo a arredondamentos e outros valores recebidos.

18.30 Juros de Depósitos

Rendimentos obtidos com depósitos a prazo e á ordem em Instituições Bancárias Nacionais 18.31 Participações de Capital

Rendimento das aplicações na Companhia de Seguros Lusitânia . 18.32 Subcontratos

Os serviços Especializados referem-se a cuidados de saúde, higienização e manutenção do Edifício Sede, comissões a cobradores da Associação e serviços bancários

Página - 35 -

18.33 Materiais

Aquisição de Bens necessários á actividade normal da Instituição.

18.34 Serviços Diversos

Englobam os serviços de comunicações telefónicas fixas e moveis, Internet, pagamento do seguro á Companhia de Seguros Axa Portugal respeitante a Seguro de Vida de Grupo relativo á Modalidade Subsidio de Funeral, seguros do Edifício Sede e outros.

18.35 Gastos com o Pessoal

Os valores suportados correspondem a remunerações, seguros, encargos sociais dos funcionários e órgãos Associativos.

18.36 Gastos de Depreciação e de Amortização

Referente a Amortizações de Ativos Fixos Tangíveis e Intangíveis em uso.

18.37 Provisões

Relativo á necessidade e obrigatoriedade legal de constituição de reservas para encargos futuros com a modalidade de Subsidio de Funeral.

18.38 Impostos

A rubrica engloba o pagamento de Taxas, Licenças e outros.

18.39 Gastos e Perdas em Investimentos não Financeiros

Referente á provisões com Investimentos Financeiros.

18.40 Outros

Referente a anulação de quotizações de Associados de anos anteriores e do próprio exercício consideradas irrecuperáveis.

18.41 Custos com Apoios Financeiros Concedidos a Associados

Custos dos Subsídios pagos por Funeral relativos a Associados, Cônjuges e Filhos.

Página - 36 -

18.42 Movimento Obituário em 2014

O Movimento Obituário ocorrido em 2014 é o seguinte:

Descrição Nº Associados

Associados 970

Total 970

Conjuges 407

Filhos 0

Total 407

Total 1.377

Movimento Obituario de 2014

Subsídio de Funeral

Adultos

Agregado Familiar

Página - 37 -

Igualmente se evidencia os movimentos financeiros relativos ao pagamento dos subsídios de funeral no ano de 2014:

Adultos

Associados 582.614,87

Total 582.614,87

Conjuges 83.435,00

Filhos

Total 83.435,00

Total 666.049,87

Movimento Financeiro dos Subsidios de 2014

Subsídio de Funeral

Agregado Familiar

DescriçãoCustos dos Subsidios

de 2014

Página - 38 -

18.43 Acontecimentos após data de Balanço

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2014. Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros fatos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas. As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2014 foram aprovadas pelo Órgão de Gestão, o Conselho de Administração da Instituição Previdência Familiar do Porto, em 11 de Fevereiro de 2015. Porto, 11 de Fevereiro de 2015 O Técnico Oficial de Contas Henrique Belmiro da Costa Teixeira

O Conselho de Administração

Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira José Sousa Canossa Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins Carla Armanda Melo Magalhães Beatriz Maria Caldeira

Página - 39 -

Página - 40 -

Página - 41 -

Página - 42 -

PARECER DO CONSELHO FISCAL Senhores Associados

Em obediência às disposições legais e estatutárias, vem este Conselho Fiscal apresentar o seu parecer sobre o Relatório e Contas referente ao Exercício de 2014 da “PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO” e da “CAIXA ECONÓMICA SOCIAL”, aquela anexa, apresentados pelo Conselho de Administração.

O órgão, no exercício das funções que lhe estão averbadas, examinou a escrituração e os correspondentes documentos que lhe servem de apoio, tendo encontrado tudo em boa ordem respeitando os princípios contabilísticos. Examinou, também os relatórios anuais e certificações das contas elaboradas pela sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

Os Relatório do Conselho de Administração descrevem as atividades desenvolvidas e

ajudam a interpretar os resultados apurados, evidenciando os factos mais relevantes e os fatores que para eles contribuíram.

Verificamos que o Conselho de Administração tem pautado a sua ação por uma cuidadosa gestão dos recursos. Congratulamo-nos com a clara evolução da Associação e da Caixa Económica Anexa fazendo votos de que caminhem no sentido da concretização dos projectos delineados.

Tendo em vista os elementos apresentados, o Conselho Fiscal é de parecer que;

- Sejam aprovados os Balanços, as Contas e os Relatórios do Conselho de Administração, bem como as suas propostas de aplicação e distribuição dos Resultados Apurados no Exercício de 2014. Porto, 11 de Fevereiro de 2015

O CONSELHO FISCAL Joaquim Filipe de Araújo Santos Coutinho

Delfim Santos Lobo Alexandre Costa Pimenta

Caixa Económica Social

Relatório e Contas Do Conselho de Administração

Parecer do Conselho Fiscal

2014

Página - 1 -

CAIXA ECONÓMICA SOCIAL

Relatório do Conselho de Administração

Senhores Associados:

De acordo com as disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração da Instituição apresentar o seu Relatório, o Balanço e as Contas respeitantes ao exercício de 2014. A Caixa Económica Social é uma instituição de Crédito integrada na Previdência Familiar do Porto -ASM- que, por determinação legal tem contabilidade específica para o setor bancário, mas incluída no relatório global que está a ser apresentado. À informação prestada no relatório referente à Associação Mutualista, anexamos agora a informação contabilística afecta à Caixa Económica Social. O resultado antes de impostos é de 75.252,31 €. Porém, o resultado líquido do exercício que vai ser objecto de distribuição é de 57.969,79 €, o que, apesar de tudo é satisfatório tendo em conta instabilidade nas taxas das aplicações da CES. Mais uma vez salientamos, como é do conhecimento publico as Caixas Económicas passaram a ser tributadas em IRC, o que naturalmente afeta uma instituição como a nossa que não visa fins lucrativos.

Credito concedido:

Os valores mutuados, inferiores ao do ano passado, cifraram-se em 1.011.093,46 €, reflexo da crise financeira que afeta o País, e da concorrência das empresas de compra de ouro, estando contudo o seu montante dentro dos parâmetros desejados.

2014 2013

1.011.093,46 € 1.027.746,26 €

CRÉDITO CONCEDIDO

2014

2013

Página - 2 -

Provisões:

As provisões aumentaram ligeiramente em relação ao ano anterior em 8.634,09 €, devido á dificuldade das famílias em satisfazerem os seus compromissos com mais regularidade.

2014 2013

62.231,14 € 53.597,05 €

Provisões

2014

2013

Recursos Captados:

Como no ano anterior, constata-se que as Famílias apesar das dificuldades financeiras que sentiram durante o não de 2014, mantiveram o seu espirito de poupança aforro, constatando-se que a variação foi positiva em cerca de 6%, proporcionando que a Caixa Económica mantivesse a sua base de depositantes sem incorrer em custos desajustados, atingindo o volume de depósitos à ordem e a prazo de 1.598.413,05 €, sendo o saldo global final de 729.548,12 €.

2014 2013

729.548,12 € 686.286,09 €

Recursos captados

2014

2013

Resultados:

O resultado líquido do exercício após impostos é positivo no valor de 57.969,79 € e como dissemos na parte inicial deste relatório, resulta de algum modo, da cobrança de juros, de juros recebidos e dos Leilões de penhores.

2014 2013

57.969,79 € 75.362,01 €

2014

2013

Página - 3 -


PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

Propõe-se que ao saldo apurado seja dada a seguinte aplicação:

Rubricas Valor

Reservas 52.172,81 €

Fundo Disponivel da Associação 5.796,98 €

Total 57.969,79 €

Porto, 11 de Fevereiro de 2015


Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira

José Sousa Canossa

Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins

Carla Armanda Melo Magalhães

Beatriz Maria Caldeira

Página - 4 -

2013

A mo rt iz.

P ro visõ es

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 24.193,42 24.193,42 23.327,77

Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 324.472,19 324.472,19 112.526,03

Outros créditos sobre instituições de crédito 1.216.000,00 1.216.000,00 1.195.000,00

Créditos sobre clientes 997.449,81 62.231,14 935.218,67 1.024.470,00

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

(a) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

- de emissores públicos

( b) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

- de outros emissores

Dos quais : Obrigações próprias

Acções e outros títulos de rendimento variável

Participações

Partes do capital em empresas co ligadas

Imobilizações incorpóreas

Imobilizações corpóreas 26.483,45 14.562,83 11.920,62 12.381,65

Imobilizações em Curso 738,00 738,00 605,63

Capital subscrito não realizado

Acções próprias ou partes de capital próprias

Outros activos 170,18 170,18 49.967,10

Contas de regularização 23.440,86 23.440,86 22.167,92

Prejuízo do exercício

T OT A L 2.612.947,91 76.793,97 2.536.153,94 2.440.446,10

Débitos para com instituições de crédito

a) À vista

b) A prazo ou com pré-aviso

Débitos para com clientes 729.548,12 686.286,09

a) Depósitos de poupança

b) Outros débitos

ba) À vista 234.349,12 177.682,20

bb) A prazo 495.199,00 508.603,89

Débitos representados por títulos

a) Obrigações em circulação

b) Outros

Outros passivos 13.400,01 7.007,44

Contas de regularização 2.411,88 3.027,31

Provisões para riscos e encargos 3.676,58 4.083,47

a) Provisões para pensões e encargos similares

b) Outras provisões 3.676,58 4.083,47

Fundos para riscos bancários gerais

Passivos subordinados

Capital subscrito 5.985,57 5.985,57

Prémios de emissão

Reservas 1.705.879,47 1.638.053,66

Reservas de reavaliação

Resultados transitados

R esultado antes de impo sto s 75.252,31 96.002,56

2.536.153,94 2.440.446,10

Impo sto s 17.282,52 20.640,55

R esultado apó s impo sto s 57.969,79 75.362,01

2013

1.779.823,89Activos recebidos em garantia

1.607.082,15

T o tal

P A SSIVO 2014

Valo res Extrapatrimo niais

Balanço2014

A ct ivo bruto A ct ivo lí quidoA ct ivo lí quido

A T IVO

Página - 5 -

Juros e custos equiparados 12.547,32 20.108,16Comissões 1.922,94 2.612,81Prejuízos em operações financeirasGastos gerais administrativos 144.152,21 180.337,90 a) Custos com pessoal Dos quais: salários e vencimentos encargos sociais Dos quais: com pensões b) Outros gastos administrativos 144.152,21 180.337,90Amortizações do exercício 2.895,53 2.425,65Outros custos de exploração 10.042,29 5.189,49Provisões para crédito vencido e para outros riscos 119.762,22 132.810,18Provisões para imobilizações f inanceirasResultado da actividade corrente ( 74.132,70 ) ( 65.559,21 )Perdas extraordináriasImpostos sobre lucrosOutros impostos 405,00 82,09

Resultado antes de impostos 75.252,31 96.002,56 TOTAL 366.979,82 439.568,84

Juros e proveitos equiparados 235.496,91 251.807,34 Dos quais: de títulos de rendimento fixoRendimento de títulos a) Rendimento de acções, de quotas e de outros títulos de rendimento variável b) Rendimento de participações c) Rendimento de partes de capital em empresas coligadasComissões 18.344,92 21.233,10Lucros em operações f inanceirasReposições e anulações respeitantes a correcções de valor relativas a créditos e provisões para passivos eventuais e para compromissos 111.535,02 135.936,28Reposições e anulações respeitantes a correcções de valor relativas a valores mobiliários que tenham o carácter de imobilizações f inanceiras, a participações e a partes de capital em empresas coligadasOutros proveitos de exploração 78,36 66,68Resultado da actividade correnteGanhos extraordinários 1.524,61 30.525,44Prejuízo do exercício

TOTAL 366.979,82 439.568,84

Impo sto 17.282,52 20.640,55

R esultado apó s impo sto 57.969,79 75.362,01

dezembro-2013

CUSTOS dezembro-2014

PROVEITOS dezembro-2014

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

dezembro-2013

Página - 6 -


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Em 31 de dezembro de 2014

NOTA PRÉVIA A CAIXA ECONÓMICA SOCIAL, instituição de crédito anexa à PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO (ASM) enquadra-

se no regime estabelecido no Dec-Lei n.º 136/79, de 18 de Maio, podendo exercer todas as atividades

nele previstas.

Nas circunstâncias presentes, a atividade desenvolve-se, apenas, em 2 planos – Concessão de Crédito

(Empréstimos sobre Penhores) e Captação de Depósitos, ambos em escala reduzida. Convém referir,

também, que, no que toca à actividade creditícia, integramo-nos e estamos submetidos às orientações

estabelecidas no Dec-Lei n.º 365/99, de 17 de Setembro.

Em ordem a conhecer-se, com suficiente precisão, a atividade praticada, cumpre esclarecer

Só operamos com residentes;

Na área do crédito, circunscrita a empréstimos sobre penhores, supõe-se que o financiamento, todo

ele, se destina ao consumo;

A garantia prestada é, de facto, real; e a margem de segurança observada permite que os objetos

incursos no leilão atinjam um valor que supera, por largo, a dívida acumulada, originando, por isso,

um crédito a favor dos mutuários, denominado remanescente;

Não dispomos de “Imóveis” e de “Títulos e participações financeiras”, assim se explicando a ausência

de inventários destas classes;

O pessoal destacado para a Caixa Económica tem vínculo laboral com a Associação Mutualista

“Previdência Familiar do Porto “, e está abrangido pelo regime geral da Segurança Social;

Não praticamos operações de locação financeira.

O que segue, aliás de caráter residual, obedece à numeração sequencial estabelecida no Plano de

Contas para o Sistema Bancário (PCSB), convindo referir que os pontos silenciados, ou não são

aplicáveis no universo da Caixa Económica, ou a sua apresentação nada acrescenta de forma a explicitar

a leitura das Demonstrações Financeiras.

Assim:

4. Não existem quaisquer derrogações dos critérios valorimétricos definidos no plano de contas.

Página - 7 -


11. ATIVO IMOBILIZADO

O movimento e saldos do Ativo Imobilizado é o que consta do quadro abaixo, elaborado segundo o

modelo apresentado no anexo IV.

Valor BrutoAmortizações Acumuladas

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento 24.048,95 11.667,30 2.434,50 2.895,53 11.920,62

TOTAL 24.048,95 11.667,30 2.434,50 2.895,53 11.920,62

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INCORPÓREAS

AquisiçõesAmortizações do Exercício

Valor liquído em 31-12-2014

Saldo do exercício anterior

RUBRICAS

14. CRÉDITOS SOBRE CLIENTES

Em 31-dez-2014, o crédito em situação normal apresenta a seguinte estrutura, por prazos residuais de

vencimento:

Até 3 meses 669.183,35 €

De 3 meses a 1 ano 319.538,19 €

De 1 Ano a 5 anos 3.623,97 €

Superior a 5 anos 5.104,30 € 997.449,81 €

62.231,14 €

935.218,67 €

Provisões Acumuladas

CRÉDITO TOTAL

18. DÉBITOS PARA COM CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica “Outros débitos a prazo ou com pré-aviso apresenta, no que toca

a prazos residuais de vencimento, a seguinte decomposição:

Até 3 meses 75.049,16 €

De 3 meses a 1 ano 420.149,84 €

495.199,00 € Total das Responsabilidades

Página - 8 -


23. CONTA EXTRAPATRIMONIAL

Só existe uma rubrica de caráter Extra patrimonial (conta n.º 97190) que atinge o valor de 1.607.082,15 €.

Representa a responsabilidade da Caixa Económica Social, pelo valor estabelecido aos bens dados em

penhor e para a eventualidade de se extraviarem (roubo ou incêndio). Este valor encontra-se coberto por

seguro específico.

24. PROVISÕES

O movimento nas provisões é o que consta do quadro abaixo:

DOTAÇOES UTILIZAÇÕESANULAÇÃO / REPOSIÇÃO

PARA CRÉDITO COBRANÇA DUVIDOSA

Para devedores e outras aplicações

Crédito em litígio e desprovido de garantia 5.104,30 € 5.104,30 €

PARA CRÉDITO VENCIDO

Crédito 48.492,75 € 117.708,89 € 109.074,80 € 57.126,84 €

PARA RISCOS GERAIS DE CRÉDITO 4.083,47 € 2.053,33 € 2.460,22 € 3.676,58 €

TOTAL 57.680,52 € 119.762,22 € 111.535,02 € 65.907,72 €

MOVIMENTO DE PROVISÕESSALDO NO INÍCIO DO

EXERCÍCIO

MOVIMENTO ACUMULADO DAS PROVISÕES

SALDO FINAL

27. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

Em 31-12-2014, estas rubricas apresentavam os seguintes saldos:

ATIVO:

Descrição Valor

Proveitos a Receber 23.440,86 €

PASSIVO:

Descrição Valor

Custos a pagar 2.411,88 €

Página - 9 -

31. OUTROS ACTIVOS E OUTROS PASSIVOS

Em 31-12-2014, estas rubricas têm a seguinte composição:

ACTIVO:

Descrição Valor

Devedores Diversos 170,18 €

PASSIVO:

Descrição Valor

Credores Diversos 8.218,53 €

Retenção de Imposto na Fonte 2.488,79 €

Imposto S/ Valor Acrescentado - IVA 2.692,69 €

Total 13.400,01 €

35. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

Não foram atribuídas quaisquer remunerações

39. OUTROS CUSTOS E PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO E PERDAS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS

- Ganhos Extraordinários

Descrição Valor

Reembolsos de Despesas/Outros 78,36 €

- Custos Extraordinários

Descrição Valor

Alienação de Objetos Ouro/Prata 4.910,79 €

Outros Débitos 5.131,50 €

Total 10.042,29 €

Página - 10 -

41. IMPOSTOS

De acordo com o artigo 10º do CIRC a Instituição é tributada em IRC conforme quadro seguinte:

Resultado Antes de Impostos 75.252,31 €

IRC 17.282,52 €

Derrama 0,00 €

Resultado após Impostos 57.969,79 €

Impostos

As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2014 foram aprovadas pelo Órgão de

Gestão, o Conselho de Administração da Instituição em 11 de Fevereiro de 2015.

Porto, 11 de Fevereiro de 2015 O Técnico Oficial de Contas Henrique Belmiro da Costa Teixeira


Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira José Sousa Canossa Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins Carla Armanda Melo Magalhães Beatriz Maria Caldeira

Página - 11 -

Página - 12 -

Página - 13 -

PARECER DO CONSELHO FISCAL Senhores Associados

Em obediência às disposições legais e estatutárias, vem este Conselho Fiscal apresentar o seu parecer sobre o Relatório e Contas referente ao Exercício de 2014 da “PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO” e da “CAIXA ECONÓMICA SOCIAL”, aquela anexa, apresentados pelo Conselho de Administração.

O órgão, no exercício das funções que lhe estão averbadas, examinou a escrituração e os correspondentes documentos que lhe servem de apoio, tendo encontrado tudo em boa ordem respeitando os princípios contabilísticos. Examinou, também os relatórios anuais e certificações das contas elaboradas pela sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

Os Relatório do Conselho de Administração descrevem as atividades desenvolvidas e

ajudam a interpretar os resultados apurados, evidenciando os factos mais relevantes e os fatores que para eles contribuíram.

Verificamos que o Conselho de Administração tem pautado a sua ação por uma cuidadosa gestão dos recursos. Congratulamo-nos com a clara evolução da Associação e da Caixa Económica Anexa fazendo votos de que caminhem no sentido da concretização dos projectos delineados.

Tendo em vista os elementos apresentados, o Conselho Fiscal é de parecer que;

- Sejam aprovados os Balanços, as Contas e os Relatórios do Conselho de Administração, bem como as suas propostas de aplicação e distribuição dos Resultados Apurados no Exercício de 2014. Porto, 11 de Fevereiro de 2015

O CONSELHO FISCAL Joaquim Filipe de Araújo Santos Coutinho

Delfim Santos Lobo Alexandre Costa Pimenta

Documents

Relatório e Contas - 2014 - Caixa Económica Social e Contas - 2014.pdf · Página - 3 - RELATÓRIO E CONTAS 2014 PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO – A.S.M. Senhores Associados: O