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Relatório e Contas 2016 Página 1 de 104 Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370 ÍNDICE Descrição ….. Nº de Página Convocatória da Assembleia Geral…………………………………………………………….……………………...2 Composição dos Órgãos Sociais …………………………………………………………………….…….……………3 Estrutura e Prática de Governo Societário da CCAM ………………………….……….……………...4 a 6 Politica de Remuneração …………………………………………………………….………………………..….. 7 a 9 Indicadores de Actividade…………………………………………………………….…………….……………..……10 Movimento Associativo ……………………………………………………………………….……….…….…….…...10 1- Relatório de Gestão…………………………………………………………………….………….…....……..11 a 15 I – Enquadramento Económico ………………...………………….…………...…………...16 a 30 1.1 - Economia Internacional…………………...………………….…. …………...……….. 16 a 19 1.2 – Economia Nacional …………………………………………….…………..……..……… 20 a 22 1.3 – Mercado Bancário Nacional .................................................................23 a 26 1.4 – Mercados Financeiros………………….…………………….…….……………………...27 a 30 1.5 – Principais Riscos e Incertezas para 2017 ………..………….………….…..…..……...31 II – Crédito Agrícola Evolução Recente ….…………………..………….……….……...32 a 42 2.1 – Resultado e Balanço…………………………………………………….………..…..….. 32 a 39 2.1.2 – Outros Factores Relevantes…………………….…….…………...…...……..…...39 a 42 2 - Situação Financeira…………………………..……………………………………….………………….…...43 a 47 3 - Situação Patrimonial………………………………………………….……………………………..…………….… 48 4 - Situação Económica………………………………………………….……………………..………..………….…. 49 Valores Realizados/valores Orçamentados………………………….……………….…...……..……….…. 49 Cumprimento de Rácios Normativos Caixa Central ………..…………….…….….………..…..……… 49 Proposta de Aplicação de Resultados…………………………….…….…………...……………..…….….….50 Evolução da CCAM nos últimos cinco anos …………………….………………..…..………..……..………51 Demonstrações Financeiras……………………………………………….…………………………..……… 52 a 56 Anexo à Estrutura dos Recursos e Crédito Concedido por Balcão………….………..……..57 a 63 Anexo às Demonstrações Financeiras………………………………...…....…………….……..........64 a 98 Certificação Legal de Contas …………………………………………......................………......... 99 a 103 Parecer do Conselho Fiscal…………………………………………....….……………………..….………....... 104

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Relatório e Contas 2016 Página 1 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

ÍNDICE Descrição ….. Nº de Página Convocatória da Assembleia Geral…………………………………………………………….……………………...2

Composição dos Órgãos Sociais …………………………………………………………………….…….……………3

Estrutura e Prática de Governo Societário da CCAM ………………………….……….……………...4 a 6

Politica de Remuneração …………………………………………………………….………………………..….. 7 a 9

Indicadores de Actividade…………………………………………………………….…………….……………..……10

Movimento Associativo ……………………………………………………………………….……….…….…….…...10

1- Relatório de Gestão…………………………………………………………………….………….…....……..11 a 15

I – Enquadramento Económico ………………...………………….…………...…………...16 a 30

1.1 - Economia Internacional…………………...………………….…. …………...……….. 16 a 19

1.2 – Economia Nacional …………………………………………….…………..……..……… 20 a 22

1.3 – Mercado Bancário Nacional .................................................................23 a 26

1.4 – Mercados Financeiros………………….…………………….…….……………………...27 a 30

1.5 – Principais Riscos e Incertezas para 2017 ………..………….………….…..…..……...31

II – Crédito Agrícola Evolução Recente ….…………………..………….……….……...32 a 42

2.1 – Resultado e Balanço…………………………………………………….………..…..….. 32 a 39

2.1.2 – Outros Factores Relevantes…………………….…….…………...…...……..…...39 a 42

2 - Situação Financeira…………………………..……………………………………….………………….…...43 a 47

3 - Situação Patrimonial………………………………………………….……………………………..…………….… 48

4 - Situação Económica………………………………………………….……………………..………..………….…. 49

Valores Realizados/valores Orçamentados………………………….……………….…...……..……….…. 49

Cumprimento de Rácios Normativos Caixa Central ………..…………….…….….………..…..……… 49

Proposta de Aplicação de Resultados…………………………….…….…………...……………..…….….….50

Evolução da CCAM nos últimos cinco anos …………………….………………..…..………..……..………51

Demonstrações Financeiras……………………………………………….…………………………..……… 52 a 56

Anexo à Estrutura dos Recursos e Crédito Concedido por Balcão………….………..……..57 a 63

Anexo às Demonstrações Financeiras………………………………...…....…………….……..........64 a 98

Certificação Legal de Contas …………………………………………......................………......... 99 a 103

Parecer do Conselho Fiscal…………………………………………....….……………………..….………....... 104

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CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos do nº 1 do artigo 24º e dos artigos 26º e 27º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira, C.R.L., pessoa colectiva nº 500 969 370, com sede no Largo Marquês de Pombal, nºs 1 e 2, em Vila Franca de Xira, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Vila Franca de Xira sob o mesmo número, com o capital social realizado de € 6.435.430,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 17 de Março de 2017, pelas 14 horas, na sede da Instituição (2º andar), para discutir e votar as matérias da seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2016 e do Parecer do Conselho Fiscal.

2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados.

3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola.

4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola.

5. Deliberação sobre a politica de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização da

Caixa Agrícola para 2017.

6. Qualquer outro assunto de interesse colectivo.

Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número.

Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 42º e do nº 1 do Artigo 43º do Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto.

Vila Franca de Xira, 20 de Fevereiro de 2017

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(Vasco José Cabral da Câmara Borba)

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

ORGÃOS SOCIAIS

2016/2018

Assembleia Geral

- Presidente: Vasco José Cabral da Câmara Borba

- Vice - Presidente: Drº Fernando Antero Ralha Valente

- Secretário: Dr. Vítor Manuel Jorge da Silva

- Secretário: Agostinho da Silva Leite

Conselho de Administração Não Executivo – Efectivos

- Presidente: António Bernardo Maia Câncio Luizelo

- Vogal: Manuel Lima Martinho

- Vogal: José Sabino Ferreira Lopes

Conselho de Administração Executivo – Efectivos

- Vogal: Carlos Manuel de Oliveira dos Santos Pancada

- Vogal: Rui Manuel Martins Santos Costa

Conselho de Administração – Suplentes - Drª. Maria de Lurdes Lapa Pina Silva

Conselho Fiscal – Efectivos

- Presidente: Drª Carla Isabel Ribeiro Santos Casquinha Lobo Neves - Secretário: Luis António dos Santos Taborda Cid Dorotea - Secretário: Maria de Lurdes Mocho Inácio

Conselho Fiscal - Suplentes - Nuno Emanuel Pais da Silva

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA CCAM 1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira, CRL adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como “latino reforçado”, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos.

2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola

3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e dois Secretários.

3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral Presidente: Vasco José Cabral da Câmara Borba Vice-Presidente: Dr. Fernando Antero Ralha Valente Secretário: Dr. Vítor Manuel Jorge da Silva Secretário: Agostinho da Silva Leite 3.2.Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe

atribuam competências, competindo-lhe, em especial:

� Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes;

� Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para o exercício seguinte;

� Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; � Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola; � Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e de

organismos cooperativos de grau superior; � Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola; � Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de

contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral;

� Decidir da alteração dos Estatutos. 4. Conselho de Administração

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O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e de um suplente. Actualmente o Conselho de Administração é composto por 5 membros, sendo que três são não executivos e dois membros são executivos, com mandato para o triénio 2016/ 2018.

4.1. Composição do Conselho de Administração Não Executivo Presidente: António Bernardo Maia Câncio Luizelo Vogal: Manuel Lima Martinho Vogal: José Sabino Ferreira Lopes Executivo Vogal: Carlos Manuel de Oliveira dos Santos Pancada Vogal: Dr. Rui Manuel Martins Santos Costa Suplente Drª. Maria de Lurdes Lapa Pina Silva 4.2. Competências do Conselho de Administração As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em

especial e de acordo com os Estatutos:

� Administrar e representar a Caixa Agrícola; � Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades

e de orçamento para o exercício seguinte; � Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao

exercício anterior; � Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa

Agrícola; � Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola. � Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; � Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não pagos; � Organizar, dirigir e disciplinar os serviços; � Adquirir, alienar ou por qualquer forma onerar bens ou direitos da Caixa.

4.3. Reuniões do Conselho de Administração

O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 1 vez por semana, tendo realizado um total de 52 reuniões em 2016.

4.4. Distribuição de Pelouros pelos Membros do Conselho de Administração O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus membros da seguinte forma: Não Executivos

Presidente: António Bernardo Maia Câncio Luizelo Vogal: Manuel Lima Martinho Vogal: José Sabino Ferreira Lopes

Executivos: Vogal: Carlos Manuel de Oliveira dos Santos Pancada Vogal: Dr. Rui Manuel Martins Santos Costa

5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

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As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de atividades e de orçamento, do relatório e contas e da proposta de aplicação de resultados 5.1. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente.

5.1.1. Composição do Conselho Fiscal Presidente: Dra. Carla Isabel Ribeiro Santos Casquinha Lobo Neves Secretário: Luís António dos Santos Taborda Cid Dorotea Secretário: Maria de Lurdes Mocho Inácio Suplente: Dr. Nuno Emanuel Pais da Silva 5.1.2. Reuniões do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vez por trimestre, tendo realizado, em 2016, um total

de 4 reuniões.

5.2. Revisor Oficial de Contas O mandato actual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se designados para o cargo a Sociedade PKF & Associados, SROC, Lda1, representada por:

Efectivo: Célia Maria Pedro Custódio Suplente: José de Sousa Santos

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POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO

DE VILA FRANCA DE XIRA, CRL

I. Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização

1. Em 30 de Março de 2016 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto no art.2º, nº 1, da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho. 2. Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art.16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira.

A) - Declaração de Política de Remuneração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de

Xira, C.R.L. Nos termos da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, e do Aviso nº 1/2010 do Banco de Portugal, vem o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira, C.R.L., submeter à aprovação da Assembleia Geral a sua declaração sobre a política de remuneração dos Membros da Mesa de Assembleia Geral, dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016. Propõe-se que a política de remuneração dos Membros da Mesa de Assembleia Geral, dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016 siga os seguintes princípios orientadores:

1. Mesa da Assembleia Geral

A remuneração dos Membros da Mesa da Assembleia Geral, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste em remuneração fixa, correspondente a Senha de Presença, por cada presença nas Assembleias Gerais, normalmente 2 (duas) vezes por ano. Não usufruem de qualquer outro tipo de remuneração ou compensação.

2. Conselho Fiscal

A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste em remuneração fixa, correspondente a Senha de Presença, por cada presença nas Reuniões do Conselho Fiscal, normalmente 4 (quatro) vezes por ano. Não usufruem de qualquer outro tipo de remuneração ou compensação.

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3. Conselho de Administração A remuneração dos Membros do Conselho de Administração Executivo e Não Executivo, consiste em remuneração fixa, mensal, 14 (catorze) vezes por Ano, segundo critério aprovado em Assembleia Geral de 30 de Março de 2016. Atente a natureza específica da CAIXA AGRÍCOLA e do CRÉDITO AGRÌCOLA inexiste qualquer tipo de plano de atribuição de acções ou opções de aquisição de acções aos Membros do Conselho de Administração. Não são igualmente atribuídos direitos em matéria de complementos de reforma e de sobrevivência em função do exercício das funções de Administrador neste Órgão de Gestão, nem são praticadas quaisquer outras situações que possam ser associadas a remuneração, directa ou indirectamente. Para além dos montantes supra mencionados, os Membros do Conselho de Administração não recebem quaisquer outras compensações, nomeadamente no que se refere ao exercício de funções nos corpos sociais de outras empresas do Grupo Crédito Agrícola. 4. Revisor Oficial de Contas Aufere uma retribuição de acordo com as práticas de mercado e conforme definida no Contrato de Prestação de Serviços da revisão de contas. B)

Orgãos Gestão e FiscalizaçãoRemunerações

Fixas

Remunerações

Variáveis

Senhas

PresençaTotais

Conselho de Administração 150.447,00 155.074,74

Não Executivo 73.420,20 73.420,20

- Presidente 24.473,40 24.473,40

- Vogal 24.473,40 24.473,40

- Vogal 24.473,40 24.473,40

Executivo 77.026,80 77.026,80

Conselho Fiscal 4.627,74 4.627,74

- Presidente 1.542,58 1.542,58

- Secretário 1.542,58 1.542,58

- Secretário 1.542,58 1.542,58 Observações: Até 31/07/2016 ainda estavam em funções os Orgãos Sociais eleitos até Março 2016. Os novos Orgãos Sociais para o próximo triénio, eleitos em Assembleia Geral de 30 de Março de 2016, entraram em funções a partir de 01de Agosto de 2016.

II. Política de Remuneração de Colaboradores

Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é

prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de trabalhadores:

1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011

auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT

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do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo,

estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico.

2. Também se atribui 1 ou 2 horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de

responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique.

3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de

avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um

prémio de desempenho.

4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração,

são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos

colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de

desempenho efectuada pela hierarquia directa dos colaboradores.

5. Para os colaboradores em apreço foram atribuídas remunerações variáveis em 2016.

6. A componente variável pode ser assim atribuída anualmente, considerando os resultados da

avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras

e procedimentos aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são

relativas às relações com clientes e investidores.

Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo

prazo.

7. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o

desempenho do ano transacto.

8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta

não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se

atinja qualquer um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir.

9. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2016 os

colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso, num total de 02 funcionários,

(Compliance, Gestão de Risco) auferiram remunerações fixas no montante de € 146.078,86 (cento e

quarenta e seis mil e setenta e oito euros e oitenta e seis cêntimos) e € 1.400,00 (mil e quatrocentos

euros) de remunerações variáveis.

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IND ICAD O RES D E ACTIVIDADEINDICAD O RES D E ACTIVIDADEINDICAD O RES D E ACTIVIDADEINDICAD O RES D E ACTIVIDADE 2016201620162016 2015201520152015% % % %

Vari açãoVari açãoVari açãoVari ação

Total do Acti v o Lí qui doTotal do Acti v o Lí qui doTotal do Acti v o Lí qui doTotal do Acti v o Lí qui do 80.436.349,52 €80.436.349,52 €80.436.349,52 €80.436.349,52 € 77.747.906,00 €77.747.906,00 €77.747.906,00 €77.747.906,00 € 3,46%3,46%3,46%3,46%

Caixa e Disponibi lidades em Outras Insti tuições de Crédito 1.038.999,84 € 692.366,23 € 50,07%

Activos Financeiros Disponiveis para Venda (liquido) 1.189.402,42 € 1.271.190,35 € -6,43%

Aplicações a Prazo em Insti tuições de Crédito 30.163.904,11 € 30.355.169,69 € -0,63%

Crédito Bruto Concedido a Associados e Clientes 41.050.258,57 € 38.151.539,00 € 7,60%

Crédito Especialisado (fora do nosso balanço) 1.504.095,92 € 1.424.000,00 € 5,62%

Crédito Abatido ao Activo 715.353,49 € 715.891,82 € -0,08%

Crédito Vencido Bruto 1.983.304,00 € 2.112.492,00 € -6,12%

Provisões p/Crédito Vencido e Cobrança Duvidosa 2.043.266,00 € 2.190.645,00 € -6,73%

Rácio de Cobertura Crédito Vencido/Provisões Constituídas 103,02% 103,70% -0,65%

Crédito Total Liquido/Activo Liquido 51,03% 49,07% 4,00%

Rácio de Tranformação 60,35% 56,48% 6,85%

Activo liquido/nºEmpregados 4.021.817,00 € 3.380.344,00 € 18,98%

Garantias Reais obtidas para o crédito concedido 91,16% 88,80% 2,66%

Rácio TIER I 20,00% 19,00% 5,26%

Activos não Correntes detidos p/Venda (Líquido) 3.662.223,98 € 4.238.158,00 € -13,59%

Outros Activos Tangiveis (Líquido) 1.357.254,83 € 1.410.262,30 € -3,76%

Investimentos em Fi liais, Assoc., etc (Líquido) 2.668.349,00 € 2.668.349,00 € 0,00%

Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 68.588.009,16 € 67.560.952,00 € 1,52%

Recursos Da Caixa Central e de O.I.C. 2.382.249,37 € 1.030.648,35 € 131,14%

Seguros de capitalização (fora do nosso balanço) 8.357.206,00 € 8.870.673,00 € -5,79%

Fundos de Investimento (fora do nosso balanço) 1.865.269,00 € 1.456.886,00 € 28,03%

CAPITAL PRÓ PRIO TO TALCAPITAL PRÓ PRIO TO TALCAPITAL PRÓ PRIO TO TALCAPITAL PRÓ PRIO TO TAL 8.540.583,23 €8.540.583,23 €8.540.583,23 €8.540.583,23 € 8.184.941,45 €8.184.941,45 €8.184.941,45 €8.184.941,45 € 4,35%4,35%4,35%4,35%

- Capital 6.810.030,00 € 6.435.430,00 € 5,82%

- Reservas 1.168.594,13 € 1.397.282,55 € -16,37%

- Resultados Transitados -2.583,17 € -20.086,99 € -87,14%

- Lucro do Exercício 302.106,41 € 372.315,89 € -18,86%

PRO D UTO BANCÁRIOPRO D UTO BANCÁRIOPRO D UTO BANCÁRIOPRO D UTO BANCÁRIO 2.126.228,38 €2.126.228,38 €2.126.228,38 €2.126.228,38 € 2.027.247,01 €2.027.247,01 €2.027.247,01 €2.027.247,01 € 4,88%4,88%4,88%4,88%

Margem Financeira 1.421.500,10 € 1.477.925,03 € -3,82%

- Juros e Rendimentos Similares 1.585.066,07 € 2.062.307,82 € -23,14%

- Juros e Encargos Similares 163.565,97 € 584.382,79 € -72,01%

Rendimentos-Serviços,Comissões,Outros Result. 716.947,94 € 660.890,60 € 8,48%

Encargos-Serviços,Comissões,Outros Encargos 82.681,22 € 87.397,70 € -5,40%

Resultados de Reavaliação cambial 22,91 € 0,00 € 22909900,00%

Perdas Resultantes da Alienação Outros Activos -33.733,80 € 92.854,43 € -136,33%

Outros Resultados de Exploração 36.704,85 € 68.683,51 € -46,56%

Gastos Gerai s Adm i ni strati vos e Custos c/PessoalGastos Gerai s Adm i ni strati vos e Custos c/PessoalGastos Gerai s Adm i ni strati vos e Custos c/PessoalGastos Gerai s Adm i ni strati vos e Custos c/Pessoal 1.697.068,62 €1.697.068,62 €1.697.068,62 €1.697.068,62 € 1.660.626,08 €1.660.626,08 €1.660.626,08 €1.660.626,08 € 2,19%2,19%2,19%2,19%

Saldo Reposições/Anulações Provisões -140.125,39 € -90.319,19 € 55,14%

Imparidade de Outros Activos, Liq.Rever./Recup 42.629,44 € -63.113,77 € -167,54%

RESULTADO LÍQ UIDO D O EXERCÍCIO RESULTADO LÍQ UIDO D O EXERCÍCIO RESULTADO LÍQ UIDO D O EXERCÍCIO RESULTADO LÍQ UIDO D O EXERCÍCIO 302.106,41 €302.106,41 €302.106,41 €302.106,41 € 372.315,89 €372.315,89 €372.315,89 €372.315,89 € -18,86%

M O VIM ENTO ASSO CIATIVOM O VIM ENTO ASSO CIATIVOM O VIM ENTO ASSO CIATIVOM O VIM ENTO ASSO CIATIVO 2016201620162016 2015201520152015 % Vari ação% Vari ação% Vari ação% Vari ação

- Sócios activos no inicio de cada Exercício/Ano 1374 1328 3,46%

- Sócios admitidos durante os Exercícios/Anos 97 73 32,88%

- Sócios falecidos e demitidos durante os Exercícios/Anos 18 27 -33,33%

- Sóci os acti v os no f i nal de cada Exercí ci o/Ano - Sóci os acti v os no f i nal de cada Exercí ci o/Ano - Sóci os acti v os no f i nal de cada Exercí ci o/Ano - Sóci os acti v os no f i nal de cada Exercí ci o/Ano 1453 1374 5,75%

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

RELATÓRIO DE GESTÃO Exm.ºs Senhores Associados, Nos termos das disposições legais e estatutárias, a Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira, CRL, submete à Vossa apreciação o Relatório e Contas, bem como o Balanço e Demonstração de Resultados, acompanhado do Parecer do Conselho Fiscal e da Certificação Legal de Contas do ROC, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2016, bem como a Proposta de Aplicação de Resultados. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira, CRL, foi constituída em 31 de Dezembro de 1927, por Alvará assinado pelo Srº Ministro da Agricultura, tendo iniciado a sua actividade em 17 de Janeiro de 1928. Presentemente, tem a sua área de intervenção e negócio no concelho de Vila Franca de Xira, desenvolvendo a sua actividade em 5 Agências, situadas em Vila Franca de Xira, Vialonga, Castanheira do Ribatejo, Sobralinho e Alverca. Faz, ainda, parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, que comemorou no ano de 2011, 100 Anos de existência, que é composto por 82 Caixas Agrícolas, 668 Agências, localizadas em Portugal Continental, Açores e Madeira, mais de 400.000 associados, cerca de 1.200.000 clientes, com um Ativo Liquido de 14 880 614 milhares de euros, capitais próprios de 1 227 375 milhares de euros e, com um resultado liquido positivo de cerca de 72.057 milhares de euros. 1. Evolução do Negócio, Desempenho e Posição da Caixa Durante o Exercício de 2016, segundo a últimas informações disponíveis e contrariamente às expectativas, estima-se um crescimento económico a nível mundial e europeu inferior ao registado no ano de 2015. Portugal infelizmente não deverá fugir à regra, pelo que, para a economia portuguesa também se estima uma redução face ao ano transacto, numa percentagem ligeiramente superior. No que respeita em particular à actividade bancária, continuou a assistir-se ao esmagamento das margens e na pouca procura de novo negócio. O desemprego felizmente não aumentou, mas continua a estagnação dos salários, a manutenção da elevada carga fiscal, os custos elevados dos principais bens e matérias primas, nomeadamente, combustíveis e energia, provocando que as receitas das famílias e das empresas sejam cada vez menores. Apesar da conjuntura bastante desfavorável, a nossa Caixa, registou um resultado líquido positivo de €: 302 106,41 (trezentos e dois mil cento e seis euros e quarenta e um cêntimos), mais 14,85% (39 073 euros) que o objectivo, mas menos 18,76% (70 209 euros) que no ano anterior. No presente exercício, a nossa Margem Financeira comparativamente ao exercício anterior, registou uma redução de 3,82% (56 425 euros), atingindo 1 421 500 euros, apenas menos 0,10% (1 372 euros) que o objectivo, motivado essencialmente pela redução das taxas de remuneração dos nossos excedentes de liquidez. O saldo das comissões recebidas e pagas cifram-se em 634 267 euros, mais 10,60% (60 774 euros) que no exercício anterior, menos 1,56% (10 046 euros) que o objectivo, tendo suportado no presente exercício 37,37% dos mencionados custos de funcionamento, quando no ano anterior suportaram 34,53%. Consequentemente, o Produto Bancário comparativamente ao exercício anterior, registou um crescimento de 4,88% (98 981 euros), cifrando-se em 2 126 228 euros, mais 1,83% (38 133 euros)

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

que o objetivo, devido principalmente, às comissões dos seguros não vida e mais valias na venda de imóveis. Os custos de funcionamento cifraram-se €: 1 697 069 euros, mais 2,19% (36 443 euros) que no exercício anterior e mais 3,85% (62 977 euros) que o objectivo, motivados principalmente por insuficiente estimativa, nomeadamente, pela obrigatoriedade de afectação de 1 colaborador à função compliance, acerto salarial dos Administradores Executivos de forma a manterem a mesma realidade salarial que auferiam como trabalhadores conforme deliberado na Assembleia Geral de 30 de Março de 2016, e algumas rúbricas dos fornecimentos e serviços de terceiros. O Activo líquido comparativamente ao exercício anterior, registou um crescimento de 3,46 % (2 688 444 euros) e soma agora 80 436 350 euros, mas menos 1,38% (1 129 371 euros) que o objetivo; tendo contribuído para esta variação o crescimento dos recursos de clientes e Caixa Central junto desta Instituição. Os recursos captados comparativamente ao exercício anterior, registaram um crescimento de 3,47 % (2 378 658 euros), cifrando-se em 70 970 259 euros, menos 1,57% (1 134 403 euros) que o objectivo. Frisamos que não estão contabilizados nessa rubrica, as aplicações dos nossos associados e clientes em Seguros de Capitalização no montante de 8 357 206 euros e em Fundos de Investimento no montante de €: 1 865 269 euros, atingindo o saldo total de 10 222 475 euros, menos 1,03% (105 084 euros) que no exercício anterior. O crédito concedido bruto, comparativamente ao exercício anterior, registou um crescimento de 7,60% (2 898 720 euros), atingindo no final do ano o saldo de 41 050 259 euros, mais 1,70% (685 316) que o objectivo. Face a essa situação o nosso rácio de transformação crédito/recursos, continua baixo, é de apenas 60,35%, apresentado uma subida de 4 pontos percentuais comparativamente ao ano anterior. O recomendável seria de 85,00%, o que nos dá uma grande margem e liquidez para concedermos crédito, assim a economia recuperasse, motivando os particulares, os E.N.I. e as empresas, a uma maior procura de crédito. Recordamos que sempre procurámos conceder crédito de bom risco e com boas garantias, sendo que 91,16 % dos empréstimos concedidos, estão garantidos com hipotecas sobre imóveis, no ano transato este rácio era de 88,80%. Continuamos bastante excedentários de liquidez, totalizando as nossas aplicações em O.I.C (Caixa Central), o montante de 30 163 904 euros, menos 0,63% (191 566 euros) que no exercício anterior, verba essa que não inclui a nossa participação no capital da Caixa Central no montante de 2 668 349 euros, os saldos de caixa e disponibilidades no montante de €: 1 069 000 euros e O.T.R. detidas até à maturidade no montante 328 567 euros. O crédito vencido total cifra-se em 1 983 304 euros, menos 6,12% (129 188 euros) que no ano anterior, e menos 9,66% (212 123 euros) que o objectivo, que inclui o crédito vencido à mais de 90 dias no montante de 1 855 718 euros, correspondendo, respetivamente, a 4,83 % e 4.52 % do crédito concedido total, tendo reduzido comparativamente ao exercício anterior, que era de 5,54% e 5,20 %. Destacamos que cerca de 90,00 % do referido crédito, está garantido com hipoteca sobre imóveis, o que nos faz sentir bastante otimistas na sua cobrabilidade total. O Crédito vencido líquido de provisões representa 0,76 % do crédito total, abaixo da percentagem máxima recomendada pelo Banco de Portugal de 3,00 %, o que nos permite alguma tranquilidade, no exercício anterior este rácio era de 1,07%.

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É também de referir que a Caixa apresenta uma taxa de cobertura de provisões para crédito vencido e de cobrança duvidosa de 103,02%, (2 043 266 euros), quando no exercício anterior era de 103,70%, de forma a precaver-se para riscos potenciais na carteira de crédito ou outras contingências. Por outro lado a Caixa aumentou as imparidades (provisões) sobre os Ativos (imóveis) não correntes detidos para venda em 3,18%, (36 764 euros), cifrando-se atualmente em 1 193 920 euros. Apesar da crise no mercado imobiliário, conseguimos alienar 8 imóveis, dos recebidos por recuperação de créditos pelo montante global de 917 500 euros. No entanto no presente exercício, voltámos a ter de adquirir outros 4 pelo montante global de 168 224 euros, cifrando-se o saldo atualmente nessa rúbrica, no montante liquido 3 662 224 euros, o que é uma condicionante à nossa rentabilidade, pois esses ativos não gerem praticamente nenhum rendimento, e, ainda geram despesas significativas. As provisões de imparidade atingem 1 193 920 euros, conforme acima referido. Continuamos a apresentar uma muito boa solidez, cifrando-se os nossos rácios de solvabilidade e de “Tier 1”, relativo aos fundos próprios de base no final do ano de 2016, em 20,00%, muito acima dos mínimos exigidos, para o sistema financeiro, que é de 10,5 % para ambos os rácios, no exercício anterior o mesmo era de 19,00 %. A Caixa apresenta uma situação líquida positiva (capital social) de 8 540 583,23 euros, ou seja mais 4,35 % (355 642 euros) que no exercício anterior e mais 0,06% (5 538 euros) que o objetivo, motivado pelo resultado do presente exercício e pelo capital subscrito resultante da angariação de 97 novos associados. Seguidamente apresentamos desempenho na comercialização de outros produtos e serviços: Nos Seguros Reais “CA SEGUROS S.A.”, atingiu-se o montante de prémios cobrados novos de 80 307 euros, mais 45,37% (33 358 euros) que em 2015 e mais 33,10% (26 580 euros) que o objetivo. Registámos um crescimento de 14,18 % (62 822 euros) no total de prémios comerciais acumulados, cujo montante se cifrou em 506 755 euros, tendo proporcionado um proveito de 144 150 euros em comissões, ou seja, mais 50,63% (48 455 euros) que no ano anterior. Nos Seguros de Vida e Fundo Pensões “CA VIDA S.A.”, atingiu-se o montante de prémios cobrados novos de 894 048 euros, menos 27,80% (344 232 euros) que em 2015 e mais 18,39% (138 907 euros) que o objetivo, tendo proporcionado um proveito em comissões no montante de 51 057 euros, apenas mais 1,90% (951 euros) que no exercício anterior. Nos Fundos de Investimento, comparativamente ao exercício anterior, registamos um crescimento de 28,03% (408 382 euros), cifrando-se o saldo atualmente em 1 865 268 euros e mais 10,45% (176 473 euros) que o objetivo, tendo proporcionado um proveito em comissões no montante de 3 034 euros, menos 22,48% (880 euros) que no ano anterior A comercialização destes produtos, é importantíssima para uma maior fidelização e satisfação dos nossos associados e clientes, visto poderem usufruir de todos os serviços bancários na Caixa Agrícola e, ainda, para o equilíbrio da nossa conta de exploração, tendo em conta o comissionamento auferido, que só no presente exercício foi de (198 241 euros), mais 32,89% (49 067 euros) que no exercício anterior, suportando 11,68 % dos gastos gerais administrativos e custos com o pessoal, quando no ano anterior suportaram 8,98%.

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O saldo dos Seguros de Capitalização na CA Vida e dos Fundos de Investimento, reduziu 1,03% (105 084 euros), comparativamente ao ano anterior, cifrando-se atualmente em 10 222 475 euros, valor que não está incluído no nosso Balanço, conforme já atrás referido. 2. Principais Riscos e Incertezas com que nos defrontamos Os principais riscos e incertezas que nos deparam, estarão diretamente associados, à evolução das economias europeias, à evolução do sistema financeiro nacional e internacional, ao aumento da regulamentação bancária pelas entidades reguladoras, às dúvidas do nosso País em conter a divida externa, conseguir aumentar o investimento produtivo, e, consequentemente criar mais emprego, originando mais negócio para os Bancos. Merece-nos especial preocupação, a diminuição do rendimento das famílias, o eventual aumento das taxas de referência dos empréstimos, nomeadamente a taxa Euribor (quanto tempo se vai manter em níveis tão baixos), a sua subida aumentará a dificuldade dos nossos associados e clientes no cumprimento atempado dos empréstimos que lhes foram concedidos, podendo originar o aumento do crédito vencido. 3. Funcionários da Caixa A Caixa atualmente tem ao seu serviço para a atividade bancária, nas suas 5 Agências, 19 trabalhadores, 2 Administradores Executivos, 3 Administradores não Executivos e 1 empregada de limpeza, cujas remunerações e evolução se encontram devidamente explicitados no ponto 47 do Anexo. 4. Factos Relevantes ocorridos após o termo do exercício Desde o dia 01 de Janeiro de 2017, passámos a aplicar o aviso 5/2015 do Banco de Portugal, que determina o novo conceito para o calculo das Imparidades para a generalidade dos ativos financeiros, nomeadamente sobre todo o crédito concedido, em substituição das provisões calculadas ao abrigo do aviso 3/95 do Banco de Portugal, originando uma maior incerteza nos resultados futuros da Caixa. 5. Evolução Previsível da Caixa O exercicio de 2016 foi bom para a Caixa, conforme atrás se evidenciou, conseguimos crescer em todas as principais rubricas do balanço, reduzir o crédito vencido em 6,12%, reduzir os ativos disponíveis para venda em 13,59% e cumprimos 21 das 24 rúbricas dos objectivos. Melhorámos a nossa solidez conforme demonstra o nosso rácio Tier I que passou de 19% para 20%. Pelos factos já atrás descritos, a grande incerteza no nosso ramo de actividade, que continuará com as margens muito reduzidas, bem como nos restantes sectores da economia, apesar de tudo isso, prevemos para os próximos 3 anos, manter-mos os atuais saldos do nosso volume de negócios, bem como das principais rubricas do balanço, mantendo uma boa solidez, um confortável rácio TIER I e boa liquidez, manutenção dos níveis de crédito vencido, manutenção/redução das imparidades, continuidade na aposta de modernidade, boas práticas, gosto em servir bem os associados e clientes e sistemas informáticos eficazes. 6. Autorizações concedidas a negócios entre a Caixa e os seus Administradores, nos termos do artº 397.º: Nada a referir. 7. Proposta de Aplicação de Resultados A proposta de aplicação de resultados, consta na página 50 do presente Relatório e Contas, constando ainda na mesma, a remuneração de sócios com capital, no presente exercício, a uma taxa bruta anual de 1,00 %, totalizando o montante €: 6 653,55 (seis mil seiscentos e cinquenta e três euros e cinquenta e cinco cêntimos), valor este que corresponde a 2,20 % do resultado líquido da

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Caixa, e, ainda, que o valor de reembolso dos títulos de capital aos associados a ocorrer no ano de 2016, seja igual ao seu valor nominal, ou seja de €: 5,00 (cinco euros), cada um. 8. Existência de Sucursais da Caixa Não existem Sucursais. 9. Objetivos e Políticas da Caixa em matéria de Gestão de Riscos Financeiros Conforme explicitado no ponto 36 do anexo. Encerramos o ano de 2016, com um resultado liquido positivo, de 302 106 euros, face a tudo o atrás explicitado. Para ele contribuíram o esforço e dedicação dos nossos colaboradores, a fidelização e confiança dos nossos associados e clientes, dedicação e zelo dos nossos quadros dirigentes, que em conjunto, tudo fizeram para se atingirem os objetivos delineados para o exercício de 2016. Mantemos toda a confiança nos nossos colaboradores, obreiros desta Caixa de Crédito Agrícola, e, respetivos quadros dirigentes, para continuarem a catapultar a nossa Instituição para o sucesso e notoriedade que temos evidenciado, e, todos juntos, com a colaboração dos nossos associados e clientes, conseguiremos alcançar os resultados previstos no Plano de Atividades e Orçamento para 2017, aprovado na última Assembleia. Ao longo das páginas que se seguem poderão os Senhores Associados aperceberem-se da evolução recente e perspetivas do Grupo Crédito Agrícola, e ainda da evolução patrimonial e financeira da nossa Instituição. Aproveitamos, desde já, para expressar os nossos agradecimentos a todos os Órgãos Sociais, Associados, Clientes, Colaboradores e Entidades Oficiais, que connosco colaboraram na obtenção dos resultados e engrandecimento da nossa Instituição de Crédito.

Vila Franca de Xira, 24 de Fevereiro de 2017

A Administração

António Bernardo Maia Câncio Luizelo

Manuel Lima Martinho

José Sabino Ferreira Lopes

Carlos Manuel Oliveira Santos Pancada

Rui Manuel Martins Santos Costa

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i. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO

1.1 ECONOMIA INTERNACIONAL

A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial de

3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em 2015. A confirmar-se esta expectativa, este

será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de 2009.

Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de

crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes (2008-2016) apresentado um

crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no

conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em 2015. Parte deste

abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução da segunda

maior economia do mundo – a China que, com uma variação estimada de 6,7% no PIB deste ano,

regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%).

Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que se

estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em 2016. A quebra no

desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016,

encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros, pelo

fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo

comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos).

A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento que se

perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir para a

divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos na região da

moeda única.

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Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo da

França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos avanços

registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016, as dívidas da

Grécia continuam “insustentáveis” a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo, os riscos para o

crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente2, o voto do Reino Unido para

deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional e um aperto mais forte da

política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências negativas nas economias

emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com a Europa).

A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo no

final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com os 11,0%

registados no final de 2015. Não obstante a redução do nível de desemprego nos últimos anos, esta

continua ainda em níveis historicamente elevados.

Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a situar-

se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em 2007. No que toca à

2 Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os

problemas no sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados.

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remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que traduz o maior

aumento desde 2009.

Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que compara

com os 0,0% registados em 2015. Esta recuperação, ainda assim para um nível inferior ao objectivo

de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos no preço da energia e uma

modesta recuperação económica.

A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no sector

público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com a subida dos

preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera adequado para

assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese de antecipar o fim do

programa de quantitative easing.

Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade do

ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em 2015. Este aumento foi

suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector energético

deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a contribuir positivamente

para o aumento dos preços ao consumidor.

O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de consequências

potencialmente muito disruptivas.

Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido, evento

que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função dos recuos e

avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída do Reino Unido da

União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu activar o Artigo 50 antes do

final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema importante no debate político

associado à realização de eleições em França e na Alemanha e condicionará o futuro da União

Europeia nos próximos anos.

Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo

esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente

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proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política

convencional (ruptura com o status quo).

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1.2 ECONOMIA NACIONAL

A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por fragilidades ao

nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciada

no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos homólogos. A aceleração

registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução da actividade turística e do

consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos 1,3% em 20163, valor 3 p.p.

abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%).

O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos factores,

de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em Angola (em

termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola diminuíram 41,9%),

muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria ter estado

temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de combustíveis

diminuíssem 29,1% até Outubro).

Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços de

9,2%.

3 Neste enquadramento, a Comissão Europeia melhorou as estimativas para 2017 e 2018, esperando agora que a economia cresça 1,6% e

1,5%, respectivamente (em contraste com as previsões de Outono para o crescimento do PIB de 1,2% em 2017 e 1,4% em 2018).

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Indicadores macroeconómicos (2014-2016)2014 2015 2016

Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0

EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97 -10,22 -3,18

Preço do Petróleo (%) tav -41,0 -27,6 57,0

Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3

Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1

Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0

Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5 -1,7

Exportações tav 3,4 6,1 3,7

Importações tav 6,2 8,2 3,5

Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8

Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0

Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0

Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0

Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5

Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1

Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2

Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00

Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00 -0,30

Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20

Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76

Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017)

tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual

O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em 2015. Por seu lado, o

investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas constante, iniciada

no final de 2013. A formação bruta de capital fixo registou ainda assim decréscimos homólogos

sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -1,5%). Os factores que mais

contribuíram para este cenário foram as incertezas externas (volatilidade dos mercados no início do

ano e incertezas políticas) e incertezas internas (viabilidade da solução política e problemas na banca

portuguesa) que afastaram os investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do

investimento público para níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de

27,6% na formação bruta de capital fixo por parte das administrações públicas).

No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a taxa de

desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram uma tendência

de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor mais baixo desde o

final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego de 11,0%.

Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do nível

registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%, ligeiramente

acima dos 0,5% registados em 2015.

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Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M€, o que representa um aumento de 9,5 mil

M€ face a 2015. Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos, com destaque

para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que permitiu captar

cerca de 3,3 mil M€ de aplicações das famílias) e para as emissões de certificados do Tesouro (que

aumentaram 3,4 mil M€). Por seu lado, os empréstimos caíram 5,6 mil M€, com o contributo do

reembolso antecipado de 4,5 mil M€ concedidos pelo FMI no âmbito do Programa de Assistência

Económica e Financeira.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para

130,2% do PIB no conjunto de 2016. Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo face ao

valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa igualmente um

aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano pelo Ministério das

Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para este desvio terá contribuído o

acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M€ no final de 2015 para 17,3 mil M€,

quando se encontrava prevista no OE2017 uma estabilização.

A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração central)

poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8 p.p. face a

2015. A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a dívida pública

portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em 2016.

A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice orçamental

português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta definida para o fim do

processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das finanças públicas nacionais. A

arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016, tendo esse efeito sido parcialmente

compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25% do PIB, através do Programa Especial de

Redução do Endividamento ao Estado) e pela contenção de despesa, estimando-se que, sem as

medidas extraordinárias, o défice orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB.

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1.3 MERCADO BANCÁRIO NACIONAL

O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos principais

bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas de controlo

accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação de uma nova equipa

de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço de um novo accionista

(fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M€ do empréstimo obrigacionista

de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M€); a oferta pública de aquisição lançada pelo

grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe permitiu adquirir uma posição de 84,52%

(participação que compara com os anteriores 45,5%); o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de

nacionalização do Novo Banco, a entrada do BES em processo de liquidação e o reforço das

negociações entre Banco de Portugal e o Fundo de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo

Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão deste processo.

1.3.1 Evolução do mercado nacional de depósitos (Dezembro 2011

– Dezembro 2016)

Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a Dezembro de

2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao período homólogo de

2015. Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos depósitos de empresas em 8,4%

(+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p.

que em 2015).

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1.3.2 Evolução do mercado nacional de crédito (Dezembro 2011 –

Dezembro 2016)

Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em Dezembro

de 2016 face ao registado no final de 2015. A quebra mais significativa verificou-se no crédito a

empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a particulares (-1,6%), ambos

face a Dezembro de 2015.

De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o crédito

total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no segmento das

empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre. Em

Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica mais de 55% da quebra

registada no país.

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Valores em milhares de euros

Evolução do crédito total por região - Dez.2016

Particulares Empresas Total Particulares Empresas Total

Aveiro 5.598 2.834 8.432 4,3% -3,9% -5,1% -4,3%

Beja 1.290 442 1.732 0,9% -2,5% -0,7% -2,0%

Braga 6.293 3.467 9.760 5,0% -2,8% -8,9% -5,1%

Bragança 903 264 1.167 0,6% -2,3% 10,9% 0,4%

Castelo Branco 1.437 404 1.841 0,9% -3,7% -1,5% -3,2%

Coimbra 3.833 1.291 5.124 2,6% -3,6% 1,2% -2,4%

Évora 1.676 897 2.573 1,3% -4,1% 26,7% 4,8%

Faro 4.661 1.747 6.408 3,3% -6,9% 1,5% -4,7%

Guarda 879 272 1.151 0,6% -2,9% -5,2% -3,4%

Leiria 4.121 2.489 6.610 3,4% -4,4% -1,5% -3,3%

Lisboa 44.162 43.090 87.252 44,9% 1,7% -5,8% -2,1%

Portalegre 869 276 1.145 0,6% -3,8% -16,1% -7,1%

Porto 17.168 12.246 29.414 15,1% -3,0% -4,1% -3,4%

Santarém 4.024 1.507 5.531 2,8% -3,7% -0,4% -2,8%

Setúbal 9.337 1.769 11.106 5,7% -2,9% -15,2% -5,1%

Viana do Castelo 1.641 488 2.129 1,1% -3,3% -24,2% -9,1%

Vila Real 1.337 346 1.683 0,9% -2,5% 4,2% -1,2%

Viseu 2.531 1.084 3.615 1,9% -1,7% 6,3% 0,5%

Reg. Autónoma Açores 2.607 796 3.403 1,8% -4,4% -31,4% -12,5%

Reg. Autónoma Madeira 2.931 1.328 4.259 2,2% -3,8% -14,4% -7,4%

Total 117.296 77.037 194.335 100% -1,6% -5,5% -3,2%

Fonte: Banco de Portugal

Crédito Peso total

%

Var. Homóloga

Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se

essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao período

homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares. Relativamente ao

crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado, principalmente, pelo

crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito.

Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016

Tipologia Volume de crédito (M€) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido %

Habitação 94.780 -3,0% 80,8% 2,5%

Consumo 13.725 12,7% 11,7% 6,2%

Outros fins 8.792 -5,8% 7,5% 15,4%

Total 117.297 -1,6% 100% 3,9%Fonte: Banco de Portugal

No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do crédito

a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento. Apenas nos

sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social e indústrias

extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%, 1,4% e 0,8%,

respectivamente).

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Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores com

maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades imobiliárias e

das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas.

Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso %% Crédito

Vencido

Agricultura e Pescas 5,0% 2.294 3,0% 5,9%

Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5%

Indústrias Transformadoras -0,3% 12.844 16,7% 10,1%

Energia -8,1% 2.313 3,0% 0,7%

Água e Saneamento -12,3% 1.358 1,8% 2,0%

Construção -11,8% 11.343 14,7% 35,8%

Comércio -0,9% 12.127 15,7% 14,6%

Transporte e Armazenagem -5,3% 6.837 8,9% 7,5%

Alojamento e Restauração 2,7% 4.567 5,9% 10,4%

Actividades Imobil iárias -15,2% 9.508 12,3% 25,6%

Saúde e Apoio Social 1,4% 1.291 1,7% 4,7%

Outros -4,7% 12.298 16,0% 10,4%

Total -5,5% 77.037 100% 15,7%

Fonte: Banco de Portugal

Valores em milhões de euros

Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016

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1.4 MERCADOS FINANCEIROS

Mercados accionistas

No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força. O BCE

reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de medidas de

estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados económicos prometedores e

a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida das taxas de juro. Ainda assim,

excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade dos principais índices accionistas

registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes nos mercados asiáticos. Com

desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior arranque de ano para as bolsas desde

2008.

0,62

0,95

1,28

1,781,66

1,87

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Índices Accionistas (base 2010)

PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI

A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou um

valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma queda abrupta

dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais expansionistas nos EUA

com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos preços do petróleo e uma

actividade económica resiliente levaram os índices americanos a atingirem novos máximos históricos

no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a registarem valorizações anuais de 15%, 12%

e 9%, respectivamente.

Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados económicos

pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem um desempenho

mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%, mas o DAX alemão teve

uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram os mais vulneráveis aos

desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência italiano a registarem perdas de

11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não foi tão acentuada (-2%).

Mercados monetários - Taxas de câmbio e taxas de juro de referência

Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano consecutivo,

algo que não acontecia desde finais de 2001. Num período marcado pela disparidade entre as

políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539 USD no final do ano, tendo

chegado a negociar em mínimos de Dezembro de 2002.

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O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores

desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada

incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD perdeu

terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do ano.

Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das principais

moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não era registado desde

final de 2002 (dando a 2016 a denominação de “o ano da nota verde”).

-0,32

0,00

0,75

0,25

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Taxas de referência nos Mercados Monetários

Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOE

No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a

progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -0,368% e a

Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD até um ano

acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final do ano de 2016.

Matérias-primas

Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista (“spot”) nos

mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos investidores. O ouro,

em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6 meses do ano. Os preços do

petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase US$50 por barril no final de

Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o algodão, também apresentaram

ganhos no segundo trimestre.

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Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das matérias

primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo os investidores

convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização de 8,2% nas

semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro acabou por perder

parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em 2016.

No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de Janeiro de

2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte registou um ganho

de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82 por barril. Já o West Texas

Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o ano a US$53,72 por barril.

Mercado obrigacionista

A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida

soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco foi

ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida alemã,

referência na Zona Euro.

As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde a crise

da dívida em 2011. No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no início do ano

para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida espanhola que, para a

mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano para os 1,380% no final do ano

(-38,6 p.b.).

A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma maturidade a

10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o ano com uma yield de

0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano, o rendimento da dívida alemã

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entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos a atingir o valor de -0,190%. Do

outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da dívida soberana americana a 10 anos

iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano com os 2,446% (+17,3 pontos base).

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1.5 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS PARA 2017

A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras eleições

em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos de preocupação

para 2017. A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países referidos juntamente com

a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem significar, segundo analistas

internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis nas economias dos países que dela

fazem parte. A este factor externo, junta-se outro relacionado com a eleição de Donald Trump como

Presidente dos EUA, que criou uma tensão internacional e instabilidade geopolítica que poderá

trazer maior incerteza quanto à evolução económica mundial para os próximos anos.

O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas ao

sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE), como para a

banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP).

No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema bancário

nacional se defronta actualmente, são eles:

i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade;

ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância;

iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam

recuperar a confiança dos stakeholders; e

iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos clientes.

No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital interno

e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em prática

estratégias de:

i. redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços;

ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação do

“overbanking”) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e

iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a estabilidade

de todos os stakeholders.

Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades

financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades reguladoras do

mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA4, CMVM), estando neste âmbito

abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação nacional e em consulta, o que

naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola.

4 European Securities and Markets Authority

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ii. CRÉDITO AGRÍCOLA: EVOLUÇÃO RECENTE

2.1 RESULTADO E BALANÇO

2.1.1 Análise Financeira do Negócio Bancário do Grupo

CA (SICAM)

Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e

Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e

não auditados.

Balanço

Em milhares de euros

Abs. %

Activo

Disponibilidades 421.057 415.824 -5.233 -1,2%

Aplicações em Instituições de Crédito 94.827 6.035 -88.792 -93,6%

Crédito a Clientes (líquido) 7.577.775 7.997.636 419.860 5,5%

Crédito a Clientes (bruto) 8.429.644 8.713.284 283.640 3,4%

Provisões / Imparidades Acumuladas 851.869 715.648 -136.221 -16,0%

Aplicações em Títulos (líquido) 3.729.604 5.311.976 1.582.371 42,4%

Activos não correntes detidos para venda 445.441 395.045 -50.396 -11,3%

Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis 330.958 320.780 -10.178 -3,1%

Outros Activos 460.129 433.319 -26.810 -5,8%

Total Activo 13.059.792 14.880.614 1.820.822 13,9%

Passivo

Recursos de bancos centrais e OIC 625.817 1.578.903 953.086 152,3%

Recursos de Clientes 10.969.821 11.770.738 800.917 7,3%

Passivos Subordinados 120.409 116.534 -3.876 -3,2%

Outros Passivos 171.118 187.064 15.946 9,3%

Total Passivo 11.887.166 13.653.239 1.766.073 14,9%

Capitais Próprios 1.172.626 1.227.375 54.749 4,7%

Total do Capital Próprio + Passivo 13.059.792 14.880.614 1.820.822 13,9%

2015 2016Variação

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Demonstração de Resultados

Em milhares de euros

Abs. %

Juros e rendimentos similares 400.181 396.270 -3.912 -1,0%

Juros e encargos similares 155.052 120.256 -34.795 -22,4%

Margem Financeira 245.129 276.013 30.884 12,6%

Comissões líquidas 130.193 138.192 7.999 6,1%

Result. de operações financeiras 98.912 38.561 -60.351 -61,0%

Outros resultados de exploração (*) 28.523 21.766 -6.756 -23,7%

Produto Bancário 502.756 474.532 -28.225 -5,6%

Custos de Estrutura 300.838 313.331 12.493 4,2%

Custos de pessoal 166.516 175.410 8.895 5,3%

Gastos gerais administrativos 121.152 124.682 3.530 2,9%

Amortizações 13.170 13.238 68 0,5%

Provisões e imparidades 126.902 56.123 -70.778 -55,8%

Resultado antes de impostos 75.017 105.078 30.060 40,1%

Impostos, após correc. e diferidos 18.706 33.020 14.314 76,5%

Resultado Líquido 56.311 72.057 15.746 28,0%

Variação2015 2016

(*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e

outros resultados de exploração.

Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio

abrandar ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no

Boletim Económico de Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2%5, valor

aquém dos 1,6% registados em 2015. A ausência de convergência real face à área do

euro vem reflectindo a persistência de constrangimentos estruturais ao crescimento da

economia portuguesa, no qual assumem uma relevância especial os elevados níveis de

endividamento dos sectores público e privado, uma evolução demográfica desfavorável

e a persistência de ineficiências nos mercados do trabalho e do produto que requerem a

continuação do processo de reformas estruturais. O forte dinamismo do consumo

registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens duradouros, resultante

em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de 2011-2013.

Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de

alavancagem da economia (famílias, SNF6 e sector público) e à redução homóloga do

crédito concedido (-2,7%).

5 Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de

Portugal (Dez.2016).

6 Sociedades não financeiras.

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1,5

24,5

56,3

72,1

2013 2014 2015 2016

Evolução do Resultado líquido(em milhões de euros)

Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio

bancário (SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16

milhões de euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em 2015.

Valores em milhões de euros

31-mar-16 30-jun-16 30-set-16 31-dez-16

Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6

Caixa Central 5,3 -13,8 -13,7 -9,3

SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1

Evolução do Resultado Líquido

Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do

ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%.

Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos

financeiros disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do

aumento da margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%,

respectivamente.

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Margem Financeira 248 245 276 31 12,6%

Margem Complementar, da qual: 306 258 199 -59 -22,9%

Comissões líquidas 129 130 138 8 6,1%

Resultado de operações financeiras 171 98,9 38,6 -60 -61,0%

Outros resultados de exploração 7 29 22 -7 -23,7%

Produto Bancário 554 503 475 -28 -5,6%

Decomposição do Produto Bancário - SICAM

A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros

em 2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito

da redução das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que

aplicado a um volume de depósitos superior ao registado no período homólogo.

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É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução na

remuneração dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a

margem financeira da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no

mercado, sacrificando a sua margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a

reduzir, convergindo para taxas semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer

forma é inevitável que este processo de convergência com o mercado se mantenha em

2017, o que implicará desafios acrescidos de rentabilidade para as Caixas Associadas.

Valores em milhões de euros

Margem

Financeira

Comissões

Líquidas

Res. Op.

Financeiras

Margem

Complementar

Produto

Bancário

Caixas Associadas 256 117 0 138 394

Caixa Central 20 21 35 37 78

SICAM (Consolidado) 276 138 39 199 475

Produto Bancário - SICAM

Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4

milhões de euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal

em 8,9 milhões de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de

euros (+2,9%).

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Custos de Estrutura 300 301 313 12 4,2%

Custos de Pessoal 165 167 175 9 5,3%

Gastos Gerais Administativos 121 121 125 4 2,9%

Amortizações 14 13 13 0 0,5%

Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM

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Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se:

i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com

pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela

entrada em vigor dos novos mandatos (2016-2018) e da associada promoção de

quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e

de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3

milhões de euros); e

ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8

milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais

administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros).

Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram

para o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3

milhões de euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às

remunerações com os órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros)

e encargos associados. Na Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha

com o período homólogo, ainda que se tenha registado um agravamento na rubrica de

indemnizações contratuais.

As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos

foram:

- na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente

aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de

notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de

créditos não produtivos) e aos custos com formação; e

- nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita

essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex.

meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para

clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação).

O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a

crescer 5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a 2015.

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Crédito bruto 8.147 8.430 8.713 284 3,4%

Provisões / Imparidades 838 852 716 -136 -16,0%

Crédito líquido 7.310 7.578 7.998 420 5,5%

Evolução do Crédito a Clientes

A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável

melhoria ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao

verificar uma redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de

euros (o que representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de

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2015, com o segmento da habitação e o crédito empresarial a serem os principais

responsáveis pelo desagravamento dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para

tal contribuído uma actuação ainda mais eficaz na abordagem do Grupo CA às

actividades de acompanhamento e recuperação de crédito e nos procedimentos de

abate ao activo (write-offs).

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Crédito total sobre clientes 8.147 8.430 8.713 284 3,4%

Crédito e juros vencidos (total) 672 668 547 -121 -18,1%

Crédito e juros vencidos < 90d 28 18 14 -4 -21,9%

Crédito e juros vencidos > 90d 644 650 533 -117 -18,0%

Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a.

Evolução do Rácio de Crédito Vencido

Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento /

reforço das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do

crédito vencido registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em

2016, prosseguindo o Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a

esta matéria.

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Correcção de valor em crédito de clientes 160 82 -8 -89 -109,3%

Imparidade de outros activos 40 45 64 19 41,5%

Provisões e imparidades do exercício 201 127 56 -71 -55,8%

Provisões e imparidades (stock) 838 852 716 -136 -16,0%

Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. -

Evolução das Provisões/Imparidades

Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total

do SICAM que passou de 13.060 milhões de euros em 2015 para 14.881 milhões de

euros em 2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do

crédito a clientes de 3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos

(+1,6 mil milhões de euros).

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O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do

aumento de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de

aumento de recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%).

Valores em milhões de euros

Activo PassivoCapitais

Próprios

Caixas Associadas 13.837 12.539 1.297

Caixa Central 7.964 7.735 229

SICAM (Consolidado) 14.881 13.653 1.227

Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015,

registou um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação

fica muito aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo

apenas justificado pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-

refúgio para aforro.

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Crédito a Clientes (l íquido) 7.310 7.578 7.998 420 5,5%

Recursos de Clientes 10.620 10.970 11.771 801 7,3%

Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. -

Evolução do crédito e recursos de clientes

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2.1.2 Outros Factos Relevantes

O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de

confiança; os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto “Melhor Banco no Serviço de

Atendimento ao Cliente” e “O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais

Satisfeitos”; e o facto do SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no

sistema bancário7, permitem afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em 2016.

Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às

Seguradoras e à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros

foi reconhecida como “A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão”8.

Por seu lado, a CA Vida foi premiada como “A Melhor Grande Seguradora do Ramo

Vida”9. A CA Vida ainda os rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas

classificações obtidas no Índice Nacional de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal 2016.

O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de

empresas, donde se destacam:

• O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª

edição do “Prémio Empreendedorismo e Inovação”, acentuando o

posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido

empresarial português;

• O workshop “Cooperar para Exportar” dirigido a empresários e produtores do

sector hortofrutícola;

• A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME

Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que

sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e

crescimento da economia portuguesa;

• O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano

consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal,

destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país.

As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa.

Inauguração da 1ª Agência na Madeira

7 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS’2016), o Crédito Agrícola

(SICAM) apresenta 2 reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as

11. 8 Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B. 9 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo,

distribuída com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias.

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No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada

uma agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da

Madeira pelo Crédito Agrícola.

A cerimónia de inauguração da Agência, realizada em Outubro de 2016, contou com a

presença de diversas entidades locais, entre elas o Presidente do Governo Regional da

Madeira, Miguel Albuquerque.

Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida

uma Campanha Publicitária com o claim “Nunca Estivemos Tão Próximos”. A campanha

presente em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o

Canotier, num gesto de cumprimento à chegada à Madeira.

No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor

rendibilidade em três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas

categorias, um deles pelo oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas

pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA

Monetário, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um

nível de risco um (numa escala de um a sete) e uma rendibilidade de 0,10% em 2016,

consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro lugar na categoria Fundos do

Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade de 2,25% em 2016, foi o

vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro pelo quarto ano

consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de Investimento

Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos Flexíveis,

ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma

rendibilidade de 4,20% em 2016.

O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento,

representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de

transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa

média de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face

a 2015). A evolução semestral do volume de transacções – operações e consultas –

realizadas no serviço B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6%

respectivamente, em comparação com iguais períodos de 2015.

No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%,

passando de 1.497 para 1.520 (valores em final de período). Esta situação permitiu

reforçar a quota de mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere

ao número de transacções em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%,

registando-se mais de 86 milhões de transacções.

Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os 20.749 TPA

activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44

milhões de transacções.

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Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de

pagamento a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões

de pagamento a crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um

incremento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e

uma perda de 0,3 p.p. nos cartões crédito.

No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos

e parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas

iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se

destacam:

• ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito;

• ENERGIE – Energia solar termodinâmica;

• CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas;

• ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel;

• Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local;

• ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos;

• AGROPORTAL – a porta do mundo rural; e

• Telemédia – Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de

Associado.

No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o

objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com

funções comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos

segmentos alvo.

Com a utilização das redes sociais “facebook” e “instagram” o Crédito Agrícola tem

vindo a reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de

90.000 fãs no facebook no final de 2016.

Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira, constatámos

que este patrocínio permitiu impactar mais de 1.300.000 telespectadores por ano,

alavancando assim a notoriedade da marca CA.

Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica

de patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como sejam:

• Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014;

• Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe “Maratona” no Rali Dakar

2016, em motociclismo;

• João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I;

• Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter

alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de

cadetes;

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

• 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta.

A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre

os quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e

Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction.

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

2 - SITUAÇÃO FINANCEIRA2 - SITUAÇÃO FINANCEIRA2 - SITUAÇÃO FINANCEIRA2 - SITUAÇÃO FINANCEIRA

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Caixa 210.809 € 356.581 € -145.772 € -40,88%TotalTotalTotalTotal 210.809 €210.809 €210.809 €210.809 € 356.581 €356.581 €356.581 €356.581 € -145.772 €-145.772 €-145.772 €-145.772 € -40,88%-40,88%-40,88%-40,88%

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Caixa Central 708.378 € 147.786 € 560.592 € 379,33%Banco Popular 0 € 546 € -546 € -100,00%CCAM Bombarral 6.238 € 6.238 € 0 € 0,00%Cheques a Cobrar - Balcão 24 2.323 € 10.976 € -8.653 € -78,84%Cheques em Trânsito - S/ O.I.M 111.252 € 170.240 € -58.987 € 100,00%

TotalTotalTotalTotal 828.191 €828.191 €828.191 €828.191 € 335.785 €335.785 €335.785 €335.785 € 492.406 €492.406 €492.406 €492.406 € 300,49%300,49%300,49%300,49%

2.32.32.32.3 - Aplicações em instituições de crédito - Aplicações em instituições de crédito - Aplicações em instituições de crédito - Aplicações em instituições de crédito

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Caixa Central - Aplic. Prazo 30.163.904 € 30.355.170 € -191.266 € -0,63%TotalTotalTotalTotal 30.163.904 €30.163.904 €30.163.904 €30.163.904 € 30.355.170 €30.355.170 €30.355.170 €30.355.170 € -191.266 €-191.266 €-191.266 €-191.266 € -0,63%-0,63%-0,63%-0,63%

2.4 2.4 2.4 2.4 - Créditos a Clientes- Créditos a Clientes- Créditos a Clientes- Créditos a Clientes

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Crédito vivo 39.061.506 € 36.039.048 € 3.022.458 € 8,39%Crédito vencido 1.983.304 € 2.112.492 € -129.187 € -6,12%

Total do crédito concedidoTotal do crédito concedidoTotal do crédito concedidoTotal do crédito concedido 41.044.810 €41.044.810 €41.044.810 €41.044.810 € 38.151.539 €38.151.539 €38.151.539 €38.151.539 € 2.893.271 €2.893.271 €2.893.271 €2.893.271 € 7,58%7,58%7,58%7,58%Provisão p/crédito vencido 2.043.266 € 2.190.645 € -147.379 € -6,73%

Total do Créd. Líq. º de Prov isõesTotal do Créd. Líq. º de Prov isõesTotal do Créd. Líq. º de Prov isõesTotal do Créd. Líq. º de Prov isões 39.001.544 €39.001.544 €39.001.544 €39.001.544 € 35.960.894 €35.960.894 €35.960.894 €35.960.894 € 3.040.650 €3.040.650 €3.040.650 €3.040.650 € 8,46%8,46%8,46%8,46%

Os valores referidos tem por fim responder aos saques efectuados pelos nossos depositantes e de apoio à nossa tesouraria.

A conta no Banco Popular foi encerrada em 31/12/2016.

As Aplicações a prazo constituem excedentes de tesouraria que obrigatoriamente a Caixa Agrícola tem dedepositar na Caixa Central.

Unidade:Euro

2.12.12.12.1 - Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais- Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais- Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais- Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais

Os valores referidos constituem as disponibilidades com as quais a instituição faz face aos valores sobre elasacados directamente, nos diferentes balcões e respectivos ATMs.

2.22.22.22.2 - Disponibilidades em outras Instituições de Crédito - Disponibilidades em outras Instituições de Crédito - Disponibilidades em outras Instituições de Crédito - Disponibilidades em outras Instituições de Crédito

Os juros produzidos por estas aplicações ascenderam a 63.904 € em 2016 63.904 € em 2016 63.904 € em 2016 63.904 € em 2016 tendo sido de 114.170 €114.170 €114.170 €114.170 € em 2015.em 2015.em 2015.em 2015.

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Habitação 13.023.366 € 12.447.843 € 575.523 € 4,62%Consumo 2.310.570 € 1.586.804 € 723.766 € 45,61%Finalidades Diversas 6.759.982 € 7.846.199 € -1.086.217 € -13,84%Desconto 0 € 0 € 0 € 0,00%Conta Corrente Caucionada 80 € 150.080 € -150.000 € -99,95%Descobertos em D.O. (*) 22.997 € 20.649 € 2.348 € 11,37%Cartões de Crédito 100.548 € 99.916 € 632 € 0,63%Crédito Vencido Bruto 1.131.032 € 1.330.113 € -199.082 € -14,97%TOTAL Concedido a ParticularesTOTAL Concedido a ParticularesTOTAL Concedido a ParticularesTOTAL Concedido a Particulares 23.348.574 €23.348.574 €23.348.574 €23.348.574 € 23.481.604 €23.481.604 €23.481.604 €23.481.604 € -133.030 €-133.030 €-133.030 €-133.030 € -0,57%-0,57%-0,57%-0,57%

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Finalidades Diversas 15.975.972 € 13.255.676 € 2.720.296 € 20,52%Desconto 16.550 € 35.000 € -18.450 € -52,71%Conta Corrente Caucionada 800.000 € 510.296 € 289.704 € 56,77%Descobertos em D.O. (*) 5.086 € 17.402 € -12.316 € -70,77%Cartões Crédito 18.784 € 7.059 € 11.724 € 100,00%Crédito Vencido Bruto 734.118 € 782.378 € -48.260 € -6,17%TOTAL Concedido a EmpresasTOTAL Concedido a EmpresasTOTAL Concedido a EmpresasTOTAL Concedido a Empresas 17.550.510 €17.550.510 €17.550.510 €17.550.510 € 14.607.812 €14.607.812 €14.607.812 €14.607.812 € 2.942.698 €2.942.698 €2.942.698 €2.942.698 € 20,14%20,14%20,14%20,14%

BalcãoBalcãoBalcãoBalcão 2016201620162016 2015201520152015 Variação absolutaVariação absolutaVariação absolutaVariação absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Vila Franca de Xira 27.213.441 € 24.067.836 € 3.145.605 € 13,07%Vialonga 5.886.229 € 5.861.292 € 24.937 € 0,43%Castanheira do Ribatejo 2.222.597 € 2.356.585 € -133.988 € -5,69%Sobralinho 2.816.519 € 2.998.438 € -181.919 € -6,07%Alverca 2.906.024 € 2.805.266 € 100.758 € 3,59%

TotalTotalTotalTotal 41.050.259 €41.050.259 €41.050.259 €41.050.259 € 38.151.539 €38.151.539 €38.151.539 €38.151.539 € 3.017.515 €3.017.515 €3.017.515 €3.017.515 € 7,60%7,60%7,60%7,60%

O total inclui os respetivos juros.

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Opções- Ao justo valor 0 € 0 € 0 € 0,00%Total das ParticipaçõesTotal das ParticipaçõesTotal das ParticipaçõesTotal das Participações 0 €0 €0 €0 € 0 €0 €0 €0 € 0 €0 €0 €0 € 0,00%0,00%0,00%0,00%

Provisões 0 € 0 € 0 € 0,00%Valor Líquido das ParticipaçõesValor Líquido das ParticipaçõesValor Líquido das ParticipaçõesValor Líquido das Participações 0 €0 €0 €0 € 0 €0 €0 €0 € 0 €0 €0 €0 € 0,00%0,00%0,00%0,00%

A distribuição do Crédito Concedido, por balcão, é a seguinte.

2.52.52.52.5 - Activos financeiros detidos para negociação - Activos financeiros detidos para negociação - Activos financeiros detidos para negociação - Activos financeiros detidos para negociação

A distribuição do Crédito Concedido a ParticularesParticularesParticularesParticulares , por modalidade, é a seguinte.

A distribuição do Crédito Concedido a EmpresasEmpresasEmpresasEmpresas, por modalidade, é a seguinte.

Nota: (*) - Inclui descobertos contratados e não contratados

O mapa dos Grandes Riscos referente a 31 de Dezembro de 2016 revela apenas oitooitooitooito mutuáriosmutuáriosmutuáriosmutuários ou grupos demutuários com crédito obtido na nossa instituição de montante superior a 10 % dos nossos Fundos Próprios.Os nossos Fundos Próprios para este efeito, são de 8.035.952,71€.Os nossos Fundos Próprios para este efeito, são de 8.035.952,71€.Os nossos Fundos Próprios para este efeito, são de 8.035.952,71€.Os nossos Fundos Próprios para este efeito, são de 8.035.952,71€.

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Relatório e Contas 2016 Página 45 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação % - Títulos - Dívida Subordinada 542.502 € 543.453 € -950 € -0,17% - Unidades de Participação 722.305 € 762.323 € -40.018 € -5,25% - FEREC 897 € 897 € 0 € 0,00% - Crediagrícola 0 € 0 € 0 € 0,00%

Total das ParticipaçõesTotal das ParticipaçõesTotal das ParticipaçõesTotal das Participações 1.265.704 €1.265.704 €1.265.704 €1.265.704 € 1.306.672 €1.306.672 €1.306.672 €1.306.672 € -40.968 €-40.968 €-40.968 €-40.968 € -5,42%-5,42%-5,42%-5,42%Provisões 76.302 € 35.482 € 40.820 € 115,04%

Valor Líquido das ParticipaçõesValor Líquido das ParticipaçõesValor Líquido das ParticipaçõesValor Líquido das Participações 1.189.402 €1.189.402 €1.189.402 €1.189.402 € 1.271.190 €1.271.190 €1.271.190 €1.271.190 € -81.788 €-81.788 €-81.788 €-81.788 € 135,49%135,49%135,49%135,49%

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

- Caixa Central 2.668.240 € 2.668.240 € 0 € 0,00%

- Rural Informática 9.007 € 9.007 € 0 € 0,00%

- CA Seguros 59 € 59 € 0 € 0,00%

- Fenacam 50 € 50 € 0 € 0,00%

Total das ParticipaçõesTotal das ParticipaçõesTotal das ParticipaçõesTotal das Participações 2.677.356 €2.677.356 €2.677.356 €2.677.356 € 2.677.356 €2.677.356 €2.677.356 €2.677.356 € 0 €0 €0 €0 € 0,00%0,00%0,00%0,00%

Provisões 9.007 € 9.007 € 0 € 0,00%

Valor Líquido das ParticipaçõesValor Líquido das ParticipaçõesValor Líquido das ParticipaçõesValor Líquido das Participações 2.668.349 €2.668.349 €2.668.349 €2.668.349 € 2.668.349 €2.668.349 €2.668.349 €2.668.349 € 0 €0 €0 €0 € 0,00%0,00%0,00%0,00%

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Imóveis Adquiridos P/ Recup.Créditos 4.701.244 € 5.240.414 € -539.170 € -10,29%

Imóveis do edifício da CCAM 154.900 € 154.900 € 0 € 0,00%

Activos Ñ Corr.Detidos P/ VendaActivos Ñ Corr.Detidos P/ VendaActivos Ñ Corr.Detidos P/ VendaActivos Ñ Corr.Detidos P/ Venda 4.856.144 €4.856.144 €4.856.144 €4.856.144 € 5.395.314 €5.395.314 €5.395.314 €5.395.314 € -539.170 €-539.170 €-539.170 €-539.170 € -9,99%-9,99%-9,99%-9,99%

Imparidade (Provisões) 1.193.920 € 1.157.156 € 36.764 € 3,18%

Valor Líquido Valor Líquido Valor Líquido Valor Líquido 3.662.224 €3.662.224 €3.662.224 €3.662.224 € 4.238.158 €4.238.158 €4.238.158 €4.238.158 € -575.934 €-575.934 €-575.934 €-575.934 € -13,59%-13,59%-13,59%-13,59%

2.10 2.10 2.10 2.10 - Activos Intangíveis- Activos Intangíveis- Activos Intangíveis- Activos Intangíveis

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Programas informáticos 77 € 77 € 0 € 0,00%

Amortizações acumuladas -77 € -77 € 0 € 0,00%

Valor líquidoValor líquidoValor líquidoValor líquido 0 €0 €0 €0 € 0 €0 €0 €0 € 0 €0 €0 €0 € 0,00%0,00%0,00%0,00%

Contrariamente ao esperado a Caixa Central, continuou a não remunerar a nossa Participação Financeira.

2.8 2.8 2.8 2.8 - Investimentos em filiais , associadas e empreendimentos conjuntos- Investimentos em filiais , associadas e empreendimentos conjuntos- Investimentos em filiais , associadas e empreendimentos conjuntos- Investimentos em filiais , associadas e empreendimentos conjuntos

Não temos acções ou outros títulos de rendimento

2.62.62.62.6 - Activos financeiros disponíveis para venda - Activos financeiros disponíveis para venda - Activos financeiros disponíveis para venda - Activos financeiros disponíveis para venda

2.9 2.9 2.9 2.9 - Activos não correntes detidos para venda- Activos não correntes detidos para venda- Activos não correntes detidos para venda- Activos não correntes detidos para venda

2.72.72.72.7 - Acções e Outros títulos de rendimento - Acções e Outros títulos de rendimento - Acções e Outros títulos de rendimento - Acções e Outros títulos de rendimento

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Relatório e Contas 2016 Página 46 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Imóveis de serviço próprio 2.566.582 € 2.566.582 € 0 € 0,00%

Amortizações acumuladas -1.031.167 € -990.181 € 40.986 € 4,14%

Total líquido dos imóveisTotal líquido dos imóveisTotal líquido dos imóveisTotal líquido dos imóveis 1.535.415 €1.535.415 €1.535.415 €1.535.415 € 1.576.401 €1.576.401 €1.576.401 €1.576.401 € -40.986 €-40.986 €-40.986 €-40.986 € -2,60%-2,60%-2,60%-2,60%

Equipamento 893.159 € 937.651 € -44.492 € -4,75%

Amortizações acumuladas -825.041 € -848.608 € 23.567 € -2,78%

Total líquido do equipamentoTotal líquido do equipamentoTotal líquido do equipamentoTotal líquido do equipamento 68.117 €68.117 €68.117 €68.117 € 89.042 €89.042 €89.042 €89.042 € -20.925 €-20.925 €-20.925 €-20.925 € -23,50%-23,50%-23,50%-23,50%

Imóveis em curso 0 € 0 € 0 € 0,00%

Valor Líquido dos activos tangíveisValor Líquido dos activos tangíveisValor Líquido dos activos tangíveisValor Líquido dos activos tangíveis 1.603.532 €1.603.532 €1.603.532 €1.603.532 € 1.665.443 €1.665.443 €1.665.443 €1.665.443 € -61.911 €-61.911 €-61.911 €-61.911 € -3,72%-3,72%-3,72%-3,72%

Imparidade ImóveisImparidade ImóveisImparidade ImóveisImparidade Imóveis -246.277 € -255.182 € 8.905 € -3,49%

Valor líquido dos activos tangíveisValor líquido dos activos tangíveisValor líquido dos activos tangíveisValor líquido dos activos tangíveis 1.357.255 €1.357.255 €1.357.255 €1.357.255 € 1.410.261 €1.410.261 €1.410.261 €1.410.261 € -53.006 €-53.006 €-53.006 €-53.006 € -3,76%-3,76%-3,76%-3,76%

2.142.142.142.14 - Outros activos - Outros activos - Outros activos - Outros activos

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Numismática e medalhística 491 € 491 € 0 € 0,00%

Estado - IRC, IVA, IMT a recuperar 0 € 5.023 € -5.023 € 0,00%

Devedores diversos 150.543 € 214.920 € -64.377 € -29,95%

Responsabilidades com Pensões 0 € 0 € 0 € 0,00%

Fundo de Pensões 0 € 10.951 € -10.951 € -100,00%

Seguros 18.200 € 29.258 € -11.058 € -37,79%

Encargos com SAMS e Outros 0 € 0 € 0 € 0,00%

Valores a Regularizar 435.507 € 415.631 € 19.876 € 4,78%

Outros devedores diversos - Imparidade 0 € 0 € 0 € 0,00%

TotalTotalTotalTotal 604.741 €604.741 €604.741 €604.741 € 676.274 €676.274 €676.274 €676.274 € -71.533 €-71.533 €-71.533 €-71.533 € -10,58%-10,58%-10,58%-10,58%

2.11 2.11 2.11 2.11 - Activos Tangíveis- Activos Tangíveis- Activos Tangíveis- Activos Tangíveis

Não existe capital subscrito que não esteja realizado.2.12 2.12 2.12 2.12 - Capital subscrito não realizado- Capital subscrito não realizado- Capital subscrito não realizado- Capital subscrito não realizado

O movimento ocorrido nas rubricas de activos tangíveis está reflectido no Anexo às Contas - Ponto 17.

2.132.132.132.13 - T ítulos próprios - T ítulos próprios - T ítulos próprios - T ítulos própriosA nossa instituição nunca adquiriu títulos próprios.

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Relatório e Contas 2016 Página 47 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

2.15 2.15 2.15 2.15 - Recursos de outras instituições de crédito- Recursos de outras instituições de crédito- Recursos de outras instituições de crédito- Recursos de outras instituições de crédito

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Depósitos de outras CCAMs 2.361.739 € 1.009.599 € 1.352.140 € 133,93%

Depósitos de OIC´s 20.510 € 21.049 € -538 € -2,56%

TotalTotalTotalTotal 2.382.249 €2.382.249 €2.382.249 €2.382.249 € 1.030.648 €1.030.648 €1.030.648 €1.030.648 € 1.351.601,44 €1.351.601,44 €1.351.601,44 €1.351.601,44 € 131,37%131,37%131,37%131,37%

2.162.162.162.16 - Recursos de clientes - Recursos de clientes - Recursos de clientes - Recursos de clientes

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Depósitos de Poupança 10.746.161 € 10.111.753 € 634.408 € 6,27%

Depósitos à vista 20.572.233 € 16.782.985 € 3.789.248 € 22,58%

Depósitos a prazo 37.193.657 € 40.539.219 € -3.345.563 € -8,25%

Juros a Pagar 75.958 € 126.994 € -51.036 € -40,19%

TotalTotalTotalTotal 68.588.009 €68.588.009 €68.588.009 €68.588.009 € 67.560.952 €67.560.952 €67.560.952 €67.560.952 € 1.027.057 €1.027.057 €1.027.057 €1.027.057 € 1,52%1,52%1,52%1,52%

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Credores e outros recursos 157.787 € 162.696 € -4.908 € -3,02%

Encargos a pagar 0 € 201.965 € -201.965 € -100,00%

- Provisão /Férias e Subs.Férias 124.687 € 126.423 € -1.737 € -1,37%

- Prémio de Antiguidade 88.068 € 75.542 € 12.526 € 16,58%

- Encargos com Saúde - SAMS 0 € 0 € 0 € 0,00%

-Outros 0 € 0 € 0 € 0,00%

Receitas com rendimento Diferido 116.897 € 103.919 € 12.977 € 12,49%

Valores a regularizar 26.665 € 136.196 € -109.531 € -80,42%

TotalTotalTotalTotal 514.103 €514.103 €514.103 €514.103 € 604.775 €604.775 €604.775 €604.775 € -90.672 €-90.672 €-90.672 €-90.672 € -14,99%-14,99%-14,99%-14,99%

As receitas com proveito diferido correspondem a juros e comissões que serão registadas como proveito doexercício em 2016.

Os depósitos apesar da dificil conjuntura aumentaram 1.027.057€.

Em 2016 o custo dos recursos alheios foi de 163.565,97€.

2.17 2.17 2.17 2.17 - Outros pass ivos- Outros pass ivos- Outros pass ivos- Outros pass ivos

Os credores diversos são constituídos pelos fornecedores de bens e serviços, pelos impostos retidos/liquidados aempregados e clientes, bem como sobre rendimentos atribuídos pela Instituição e que serão entregues ao Estado.

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

3 - SITUAÇÃO PATRIMONIAL3 - SITUAÇÃO PATRIMONIAL3 - SITUAÇÃO PATRIMONIAL3 - SITUAÇÃO PATRIMONIAL

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Para crédito concedido 351.662 € 343.838 € 7.825 € 2,28%

Para crédito por assinatura 1.084 € 1.654 € -571 € -34,50%

Sub - TotalSub - TotalSub - TotalSub - Total 352.746 €352.746 €352.746 €352.746 € 345.492 €345.492 €345.492 €345.492 € 7.254 €7.254 €7.254 €7.254 € 2,10%2,10%2,10%2,10%

Para outros riscos e encargos (IRC) 0 € 0 € 0 € 0,00%

TotalTotalTotalTotal 352.746 €352.746 €352.746 €352.746 € 345.492 €345.492 €345.492 €345.492 € 7.254 €7.254 €7.254 €7.254 € 2,10%2,10%2,10%2,10%

3.23.23.23.2 - Pass ivos subordinados - Pass ivos subordinados - Pass ivos subordinados - Pass ivos subordinados

Não existem passivos subordinados

3.3 3.3 3.3 3.3 - Capital subscrito- Capital subscrito- Capital subscrito- Capital subscrito

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Capital Subscrito e Realizado 6.810.030 € 6.435.430 € 374.600 € 5,82%TotalTotalTotalTotal 6.810.030 €6.810.030 €6.810.030 €6.810.030 € 6.435.430 €6.435.430 €6.435.430 €6.435.430 € 374.600 €374.600 €374.600 €374.600 € 5,82%5,82%5,82%5,82%

3.4 3.4 3.4 3.4 - Reservas- Reservas- Reservas- Reservas

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Reserva Legal 1.116.188 € 1.078.957 € 37.232 € 3,45%Reserva de Reavaliação 262.436 € 269.818 € -7.382 € -2,74%Reserva p/ Form.Educ.Cooperativa 42.760 € 39.376 € 3.384 € 8,59%Reserva para Mutualismo 9.000 € 8.500 € 500 € 5,88%Outras Reservas 1.937 € 633 € 1.304 € 206,22%

TotalTotalTotalTotal 1.432.321 €1.432.321 €1.432.321 €1.432.321 € 1.397.283 €1.397.283 €1.397.283 €1.397.283 € 35.038 €35.038 €35.038 €35.038 € 2,51%2,51%2,51%2,51%

3.53.53.53.5 - Resultados trans itados - Resultados trans itados - Resultados trans itados - Resultados trans itados

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Resultados transitados -2.583 € -20.087 € 17.504 € -87,14%

TotalTotalTotalTotal -2.583 €-2.583 €-2.583 €-2.583 € -20.087 €-20.087 €-20.087 €-20.087 € 17.504 €17.504 €17.504 €17.504 € -87,14%-87,14%-87,14%-87,14%

3.13.13.13.1 - Prov isões Para Riscos Gerais de Crédito e Riscos e Encargos - Prov isões Para Riscos Gerais de Crédito e Riscos e Encargos - Prov isões Para Riscos Gerais de Crédito e Riscos e Encargos - Prov isões Para Riscos Gerais de Crédito e Riscos e Encargos

Assembleia Geral de 30 de Março de 2016.

As Provisões para riscos gerais de crédito são de constituição obrigatória de acordo com regras definidas peloBanco de Portugal. Estas provisões representam, sensivelmente, 1% do Crédito concedido não vencido.

O Capital subscrito e realizado que, nas CCAMs, tem a particularidade de ser variável, teve umavariação líquida positiva de 374.600€.

A variação deve-se à transferência dos Resultados Transitados para Capital, conforme deliberação da

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

4 - SITUAÇÃO ECONÓMICA4 - SITUAÇÃO ECONÓMICA4 - SITUAÇÃO ECONÓMICA4 - SITUAÇÃO ECONÓMICA

4.14.14.14.1 - Lucro do exercício/Prejuízo do exercício - Lucro do exercício/Prejuízo do exercício - Lucro do exercício/Prejuízo do exercício - Lucro do exercício/Prejuízo do exercício

RubricaRubricaRubricaRubrica 2016201620162016 2015201520152015 Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Lucro do exercício 302.106 € 372.316 € -70.210 € -18,86%

Prejuízo do exercício 0 € 0 € 0 € 0,00%

TotalTotalTotalTotal 302.106 €302.106 €302.106 €302.106 € 372.316 €372.316 €372.316 €372.316 € -70.210 €-70.210 €-70.210 €-70.210 € -18,86%-18,86%-18,86%-18,86%

RubricaRubricaRubricaRubrica

Juros e Rendimentos Similares

Juros e Encargos Similares

Margem Financeira

Rendimentos de Comissões

Outros Resultados de Exploração

Encargos com Comissões

Resultados Activos Finan. Disp. p/Venda

Resultados da Alienação Out.Activos

Total do Produto Bancário Total do Produto Bancário Total do Produto Bancário Total do Produto Bancário

5 - VALORES REALIZADOS/VALORES ORÇAMENTADOS5 - VALORES REALIZADOS/VALORES ORÇAMENTADOS5 - VALORES REALIZADOS/VALORES ORÇAMENTADOS5 - VALORES REALIZADOS/VALORES ORÇAMENTADOS

RubricaRubricaRubricaRubrica RealizadoRealizadoRealizadoRealizado OrçamentadoOrçamentadoOrçamentadoOrçamentado Variação AbsolutaVariação AbsolutaVariação AbsolutaVariação Absoluta Variação %Variação %Variação %Variação %

Activo Líquido 80.436.350 € 81.565.720 € -1.129.370 € -1,38%Aplicações a Prazo em O.I.C. 30.163.904 € 32.748.647 € -2.584.743 € -7,89%Crédito Total a Clientes Bruto 41.050.259 € 40.364.943 € 685.316 € 1,70%Crédito Vencido 1.983.304 € 2.195.427 € -212.123 € -9,66%Activos não Correntes p/Venda (liquido) 3.662.224 € 3.930.562 € -268.338 € -6,83%Recursos de Clientes 68.588.009 € 67.925.850 € 662.159 € 0,97%Margem Financeira 1.421.500 € 1.422.872 € -1.372 € -0,10%Produto Bancário 2.126.228 € 2.088.095 € 38.133 € 1,83%Custos com o Pessoal 1.094.505 € 1.059.748 € 34.757 € 3,28%Gastos Gerais Administrativos 602.564 € 574.344 € 28.220 € 4,91%Saldo Movimento Provisões e Imparidades 56.677 € 43.774 € 12.903 € 29,48%Impostos Correntes e Diferidos 113.586 € 76.365 € 37.221 € 48,74%Resultado Líquido do Exercício 302.106 € 263.034 € 39.072 € 14,85%

6 - CUMPRIMENTO DE RÁCIOS NORMATIVOS CAIX A CENTRAL6 - CUMPRIMENTO DE RÁCIOS NORMATIVOS CAIX A CENTRAL6 - CUMPRIMENTO DE RÁCIOS NORMATIVOS CAIX A CENTRAL6 - CUMPRIMENTO DE RÁCIOS NORMATIVOS CAIX A CENTRAL

IndicadorIndicadorIndicadorIndicador

Crédito Vencido Líq,/Crédito Total Líq.

Crédito Venc.Bruto + 90 dias/Crédito Total

Rácio de Eficiência

Produtividade: Activo Líquido/NºEmpregados

Produtividade: Produto bancário/NºEmpregados

Comissões Líquidas/Produto Bancário

Garantias obtidas para Crédito Concedido

Rácio de Transformação 60,35%60,35%60,35%60,35%

29,83%29,83%29,83%29,83%91,16%91,16%91,16%91,16%

> 20 %> 20 %> 20 %> 20 %Reais > 65%Reais > 65%Reais > 65%Reais > 65%

< 85 %< 85 %< 85 %< 85 %

-5.731 € -0,27%

2.126.238 €2.126.238 €2.126.238 €2.126.238 € 100,00%100,00%100,00%100,00%

<= 3 %<= 3 %<= 3 %<= 3 %

39.464 € 1,86%

106.312,00 €106.312,00 €106.312,00 €106.312,00 €

36.705 € 1,73%

-163.566 €

Montante (€) Montante (€) Montante (€) Montante (€) %%%%

0,76%0,76%0,76%0,76%

4.2 4.2 4.2 4.2 - O produto bancário ascendeu a 2.126.238,00 € e foi repartido do modo seguinte:- O produto bancário ascendeu a 2.126.238,00 € e foi repartido do modo seguinte:- O produto bancário ascendeu a 2.126.238,00 € e foi repartido do modo seguinte:- O produto bancário ascendeu a 2.126.238,00 € e foi repartido do modo seguinte:

< 60 %< 60 %< 60 %< 60 %> € 3.000.000> € 3.000.000> € 3.000.000> € 3.000.000> € 110.000> € 110.000> € 110.000> € 110.000

-7,69%

1.421.500 € 66,86%

716.948 € 33,72%

74,55%

83,11%83,11%83,11%83,11%4.021.817,00 €4.021.817,00 €4.021.817,00 €4.021.817,00 €

4,52%4,52%4,52%4,52%<= 5 %<= 5 %<= 5 %<= 5 %

-3,89%

Realização Realização Realização Realização

-82.681 €

OrientaçãoOrientaçãoOrientaçãoOrientação

1.585.066 €

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Rúbri casRúbri casRúbri casRúbri cas 2012201220122012 2013201320132013 2014201420142014 2015201520152015 2016201620162016V a r iaçã o a V a r iaçã o a V a r iaçã o a V a r iaçã o a

2012201220122012

Volume de Negóci osVolume de Negóci osVolume de Negóci osVolume de Negóci os 139.582,0139.582,0139.582,0139.582,0 137.116,0137.116,0137.116,0137.116,0 145.903,0145.903,0145.903,0145.903,0 148.171,0148.171,0148.171,0148.171,0 154.556,0154.556,0154.556,0154.556,0 10,73%10,73%10,73%10,73%

Acti vo Li qui doAct i vo Li qui doAct i vo Li qui doAct i vo Li qui do 75.149,075.149,075.149,075.149,0 73.591,073.591,073.591,073.591,0 75.894,075.894,075.894,075.894,0 77.748,077.748,077.748,077.748,0 80.436,080.436,080.436,080.436,0 7,04%7,04%7,04%7,04%

C a pi t a l e Re s e r va sC a pi t a l e Re s e r va sC a pi t a l e Re s e r va sC a pi t a l e Re s e r va s 7.559,07.559,07.559,07.559,0 7.804,07.804,07.804,07.804,0 7.386,07.386,07.386,07.386,0 8.185,08.185,08.185,08.185,0 8.540,08.540,08.540,08.540,0 12,98%12,98%12,98%12,98%

Ráci o T IER IRáci o T IER IRáci o T IER IRáci o T IER I 13,73%13,73%13,73%13,73% 14,01%14,01%14,01%14,01% 19,00%19,00%19,00%19,00% 19,00%19,00%19,00%19,00% 20,00%20,00%20,00%20,00% 45,67%45,67%45,67%45,67%

Ráci o de Solvabi l i dadeRáci o de Solvabi l i dadeRáci o de Solvabi l i dadeRáci o de Solvabi l i dade 12,31%12,31%12,31%12,31% 15,53%15,53%15,53%15,53% 19,00%19,00%19,00%19,00% 19,00%19,00%19,00%19,00% 20,00%20,00%20,00%20,00% 62,47%62,47%62,47%62,47%

O utros Act i vos ( tangi ve i s)Li qui doO utros Act i vos ( tangi ve i s)Li qui doO utros Act i vos ( tangi ve i s)Li qui doO utros Act i vos ( tangi ve i s)Li qui do 1.666,01.666,01.666,01.666,0 1.579,01.579,01.579,01.579,0 1.499,01.499,01.499,01.499,0 1.410,01.410,01.410,01.410,0 1.357,01.357,01.357,01.357,0 -18,55%-18,55%-18,55%-18,55%

Acti vos não Correntes p/Venda Li qAct i vos não Correntes p/Venda Li qAct i vos não Correntes p/Venda Li qAct i vos não Correntes p/Venda Li q 4.344,04.344,04.344,04.344,0 3.456,03.456,03.456,03.456,0 4.023,04.023,04.023,04.023,0 4.238,04.238,04.238,04.238,0 3.622,03.622,03.622,03.622,0 -16,62%-16,62%-16,62%-16,62%

Apl i caçõe s e m O. I .C (DO/DP)Apl i caçõe s e m O. I .C (DO/DP)Apl i caçõe s e m O. I .C (DO/DP)Apl i caçõe s e m O. I .C (DO/DP) 25.667,025.667,025.667,025.667,0 24.940,024.940,024.940,024.940,0 27.794,027.794,027.794,027.794,0 30.355,030.355,030.355,030.355,0 30.164,030.164,030.164,030.164,0 17,52%17,52%17,52%17,52%

Part i ci pações F i nancei ras ( Li q)Part i ci pações F i nancei ras ( Li q)Part i ci pações F i nancei ras ( Li q)Part i ci pações F i nancei ras ( Li q) 1.745,01.745,01.745,01.745,0 1.745,01.745,01.745,01.745,0 2.668,02.668,02.668,02.668,0 2.668,02.668,02.668,02.668,0 2.668,02.668,02.668,02.668,0 52,89%52,89%52,89%52,89%

Resultado Lí qui doResultado Lí qui doResultado Lí qui doResultado Lí qui do 239,0239,0239,0239,0 -438,0-438,0-438,0-438,0 428,0428,0428,0428,0 372,0372,0372,0372,0 302,0302,0302,0302,0 26,36%26,36%26,36%26,36%

Total Recursos Cl i entesTotal Recursos Cl i entesTotal Recursos Cl i entesTotal Recursos Cl i entes 63.880,063.880,063.880,063.880,0 61.323,061.323,061.323,061.323,0 66.668,066.668,066.668,066.668,0 67.561,067.561,067.561,067.561,0 70.970,070.970,070.970,070.970,0 11,10%11,10%11,10%11,10%

Dep.Ordem de Clientes 14.815,0 14.765,0 16.619,0 16.783,0 20.572,0 38,86%38,86%38,86%38,86%

Dep. Prazo de Clientes 49.065,0 46.558,0 50.049,0 50.778,0 50.398,0 2,72%2,72%2,72%2,72%

Crédi to Concedi do BrutoCrédi to Concedi do BrutoCrédi to Concedi do BrutoCrédi to Concedi do Bruto 40.367,040.367,040.367,040.367,0 40.443,040.443,040.443,040.443,0 39.130,039.130,039.130,039.130,0 38.152,038.152,038.152,038.152,0 41.050,041.050,041.050,041.050,0 1,69%1,69%1,69%1,69%

Crédi to Venci do BrutoCrédi to Venci do BrutoCrédi to Venci do BrutoCrédi to Venci do Bruto 2.719,0 4.363,0 2.554,0 2.112,0 1.983,0 -27,07%-27,07%-27,07%-27,07%

Prov i sões Cred.Venci doProv i sões Cred.Venci doProv i sões Cred.Venci doProv i sões Cred.Venci do 2.056,0 2.618,0 2.314,0 2.191,0 2.043,0 -0,63%-0,63%-0,63%-0,63%

Contrato Agênci aContrato Agênci aContrato Agênci aContrato Agênci a 2.050,02.050,02.050,02.050,0 1.673,01.673,01.673,01.673,0 1.636,01.636,01.636,01.636,0 1.424,01.424,01.424,01.424,0 1.503,01.503,01.503,01.503,0 -26,68%-26,68%-26,68%-26,68%

Habitação Bonificado e Out. Fins 1.851,0 1.590,0 1.524,0 1.272,0 1.271,0 -31,33%-31,33%-31,33%-31,33%

Crédito em Leasing Mobiliário 199,0 83,0 112,0 152,0 232,0 16,58%16,58%16,58%16,58%

Recursos Em presas GrupoRecursos Em presas GrupoRecursos Em presas GrupoRecursos Em presas Grupo 7.019,07.019,07.019,07.019,0 8.147,08.147,08.147,08.147,0 10.094,010.094,010.094,010.094,0 10.095,010.095,010.095,010.095,0 10.222,010.222,010.222,010.222,0 45,63%45,63%45,63%45,63%

Fundos Investimento 68,0 380,0 1.417,0 1.457,0 1.865,0 2642,65%2642,65%2642,65%2642,65%

Seguros Capitalização 6.951,0 7.767,0 8.677,0 8.638,0 8.357,0 20,23%20,23%20,23%20,23%

Prém i os de SegurosPrém i os de SegurosPrém i os de SegurosPrém i os de Seguros 599,0599,0599,0599,0 590,0590,0590,0590,0 581,0581,0581,0581,0 584,0584,0584,0584,0 647,0647,0647,0647,0 8,01%8,01%8,01%8,01%

Seguros Vida Risco 139,0 141,0 143,0 141,0 140,0 0,72%0,72%0,72%0,72%

Seguros Ramos Reais 460,0 449,0 438,0 443,0 507,0 10,22%10,22%10,22%10,22%

Nº Empregados Bancár i os (* )Nº Empregados Bancár i os (* )Nº Empregados Bancár i os (* )Nº Empregados Bancár i os (* ) 22222222 21212121 21212121 22222222 21212121 -4,55%-4,55%-4,55%-4,55%

VolumeVolumeVolumeVolume dededede NegóciosNegóciosNegóciosNegócios = Aplicações O.I.C.+Total Recursos Clientes+Credito Concedido Bruto+Contrato Agência+ Recursos Empresas Grupo+PrémiosSeguros

Evolução dos diversos Saldos de cada Rúbrica a 31 Dezembro cada AnoEvolução dos diversos Saldos de cada Rúbrica a 31 Dezembro cada AnoEvolução dos diversos Saldos de cada Rúbrica a 31 Dezembro cada AnoEvolução dos diversos Saldos de cada Rúbrica a 31 Dezembro cada Ano

Uni dade: M i lhar de EuroUni dade: M i lhar de EuroUni dade: M i lhar de EuroUni dade: M i lhar de Euro

Nota: (*) - Inclui os 2 Administradores Executivos

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

- BALANÇO

- DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

- DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

- DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

- DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL

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(montantes expressos em euros)2015201520152015

Prov i sões,Prov i sões,Prov i sões,Prov i sões,Act i voAct i voAct i voAct i vo i mpari dade e i mpari dade e i mpari dade e i mpari dade e Act i voAct i voAct i voAct i vo Act i voAct i voAct i voAct i vo

ACTIVOACTIVOACTIVOACTIVO NotasNotasNotasNotas BrutoBrutoBrutoBruto amort i zaçõesamort i zaçõesamort i zaçõesamort i zações l í qui dol í qui dol í qui dol í qui do l í qui dol í qui dol í qui dol í qui doCaixa e disponibi lidades em bancos centrais 4 210.809 210.809 356.581Disponibi lidades em outras insti tuições de crédito 5 828.191 828.191 335.785Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financ. justo valor via resultados Activos financeiros disponíveis para venda 6 1.265.704 -76.302 1.189.402 1.271.191Aplicações em insti tuições de crédito 7 30.163.904 30.163.904 30.355.170Crédito a clientes 8 41.050.259 -2.043.266 39.006.993 35.960.894Investimentos detidos até à maturidade 9 328.567 328.567Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda 10 4.856.144 -1.193.920 3.662.224 4.238.158Propriedades de investimentoOutros activos tangíveis 11 3.504.030 -2.146.775 1.357.254 1.410.261Activos intangíveis 12 77 -77Investimentos em fi liais, assoc. e empr. conjuntos 13 2.677.356 -9.007 2.668.349 2.668.349Activos por impostos correntes 14 0 4.492Activos por impostos diferidos 14 430.685 430.685 470.750Outros activos 15 604.741 -14.770 589.971 676.274Total do Act i voTotal do Act i voTotal do Act i voTotal do Act i vo 85.920.46885.920.46885.920.46885.920.468 (5.484.118)(5.484.118)(5.484.118)(5.484.118) 80.436.35080.436.35080.436.35080.436.350 77.747.90577.747.90577.747.90577.747.905

PASSIVO E CAPITALPASSIVO E CAPITALPASSIVO E CAPITALPASSIVO E CAPITAL NotasNotasNotasNotas 2015201520152015Recursos de bancos centraisPassivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financ. justo valor via resultadosRecursos de outras insti tuições de crédito 16 2.382.249 1.030.648Recursos de clientes e outros empréstimos 17 68.588.009 67.560.952Responsabilidades representadas por tí tulosPassivos financ. associados a activos transferidosDerivados de coberturaPassivos não correntes detidos para vendaProvisões 18 352.746 345.492Passivos por impostos correntes 14 38.316Passivos por impostos diferidos 14 20.343 21.096Instrumentos representativos de capital Outros passivos subordinadosOutros passivos 19 514.103 604.775Total do Pass i voTotal do Pass i voTotal do Pass i voTotal do Pass i vo 71.895.76671.895.76671.895.76671.895.766 69.562.96369.562.96369.562.96369.562.963

Capital 21 6.810.030 6.435.430Prémios de emissãoOutros instrumentos de capitalReservas de reavaliação 22 262.436 269.818Outras reservas e resultados transitados 22 1.166.011 1.107.378Lucro do exercício 22 302.106 372.316Dividendos antecipados Total do Capi tal Total do Capi tal Total do Capi tal Total do Capi tal 8.540.583 8.184.942 Total do Pass i vo e do Capi tal Total do Pass i vo e do Capi tal Total do Pass i vo e do Capi tal Total do Pass i vo e do Capi tal 80.436.35080.436.35080.436.35080.436.350 77.747.90577.747.90577.747.90577.747.905

2016201620162016

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2015BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2015BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2015BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2015

2016201620162016

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RUBRICARUBRICARUBRICARUBRICA NotasNotasNotasNotas 2016201620162016 2015201520152015

Juros e rendimentos similares 23 1.585.066 2.062.308

Juros e encargos similares 24 (163.566) (584.383)

M argem f i nancei raM argem f i nancei raM argem f i nancei raM argem f i nancei ra 1.421.5001.421.5001.421.5001.421.500 1.477.9251.477.9251.477.9251.477.925

Rendimentos de instrumentos de capital 25 9 3

Rendimentos de serviços e comissões 26 716.948 660.888

Encargos com serviços e comissões 27 (82.681) (87.398)

Resultados de activos e passivos avaliados justo valor através resultados - -

Resultados de activos financei ros disponíveis para venda 28 (5.731) (1.158)

Resultados de reavaliação cambial 29 23 -

Resultados de alienação de outros activos 30 39.464 (91.696)

Outros resultados de exploração 31 36.705 68.684

Produto bancár i oProduto bancár i oProduto bancár i oProduto bancár i o 2.126.2382.126.2382.126.2382.126.238 2.027.2472.027.2472.027.2472.027.247

Custos com pessoal 32 (1.094.505) (1.057.023)

Gastos gerais administrativos 33 (602.564) (603.603)

Amortizações do exercício 11 e 12 (70.153) (70.643)

Provisões líquidas de reposições e anulações 18 (7.254) (33.267)

Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber 147.379 123.586

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) - -

Imparidade de outros activos financei ros líquida de reversões e recuperações 18 (40.820) 10.579

Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 18 (42.629) 63.114

Resultado antes de i m postosResultado antes de i m postosResultado antes de i m postosResultado antes de i m postos 415.693415.693415.693415.693 459.989459.989459.989459.989

Impostos

correntes 14 (74.275) (25.023)

di feridos 14 (39.312) (62.650)

Resultado l í qui do do exercí ci oResultado l í qui do do exercí ci oResultado l í qui do do exercí ci oResultado l í qui do do exercí ci o 302.106302.106302.106302.106 372.316372.316372.316372.316

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

(Montantes expressos em Euros)

PARA O S EXERCÍCIO S F INDO S EM 31 DE D EZEM BRO DE 2016 e 2015PARA O S EXERCÍCIO S F INDO S EM 31 DE D EZEM BRO DE 2016 e 2015PARA O S EXERCÍCIO S F INDO S EM 31 DE D EZEM BRO DE 2016 e 2015PARA O S EXERCÍCIO S F INDO S EM 31 DE D EZEM BRO DE 2016 e 2015

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DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIODEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIODEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIODEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS EXERCíCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Montantes expressos em Euros)

Reservas de Outras Resultados Resultado doCapital reavaliação reservas transitados Total exercício Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2012Saldos em 31 de Dezembro de 2012Saldos em 31 de Dezembro de 2012Saldos em 31 de Dezembro de 2012 5.886.2545.886.2545.886.2545.886.254 259.504259.504259.504259.504 1.425.8271.425.8271.425.8271.425.827 (12.375) (12.375) (12.375) (12.375) 1.413.4521.413.4521.413.4521.413.452 239.087239.087239.087239.087 7.798.2977.798.2977.798.2977.798.297

Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota ...) - 45.614 - (12.892) (12.892) 32.722Aplicação do resultado do exercício de 2012

Transferência para resultados transitados - 8.368 8.368 (12.375) (4.007)Constituição de reservas (8.368) 52.899 52.899 (53.317) (8.786)Distribuição de dividendos - - (25.233) (25.233)(…) - -

Aumento de capital 165.094 - 12.375 12.375 (148.161) 29.308Reembolso de capi tal (13.730) - - - - (13.730)Alterações de justo valor líquidas de imposto - (4.625) - - - (4.625)Resultado liquido do exercício de 2013 - - - - - (438.401) (438.401)

Saldos em 31 de Dezembro de 2013Saldos em 31 de Dezembro de 2013Saldos em 31 de Dezembro de 2013Saldos em 31 de Dezembro de 2013 6.037.6186.037.6186.037.6186.037.618 292.126292.126292.126292.126 1.478.7261.478.7261.478.7261.478.726 ( 4.524) ( 4.524) ( 4.524) ( 4.524) 1.474.2011.474.2011.474.2011.474.201 ( 438.400) ( 438.400) ( 438.400) ( 438.400) 7.365.5457.365.5457.365.5457.365.545

Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota ...) - 20.864 - (12.892) (12.892) 7.972Aplicação do resultado do exercício de 2013

Transferência para resultados transitados - (438.401) 8.368 (430.033) 475.846 45.813Constituição de reservas (8.368) (4.037) (4.037) (4.037) (16.442)Distribuição de dividendos - 2 2 (2) -(…) - -

Aumento de capital 48.032 - (3.762) (3.762) (33.407) 10.863Reembolso de capi tal (14.625) - - - - (14.625)Alterações de justo valor líquidas de imposto - (12.884) - - - (12.884)Resultado liquido do exercício de 2014 - - - - - 427.659 427.659Saldos em 31 de Dezembro de 2014Saldos em 31 de Dezembro de 2014Saldos em 31 de Dezembro de 2014Saldos em 31 de Dezembro de 2014 6.071.0256.071.0256.071.0256.071.025 291.738291.738291.738291.738 1.036.2901.036.2901.036.2901.036.290 (12.810) (12.810) (12.810) (12.810) 1.023.4801.023.4801.023.4801.023.480 427.659427.659427.659427.659 7.813.9007.813.9007.813.9007.813.900

Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota ...) - 35.417 - (4.698) (4.698) 30.719Aplicação do resultado do exercício de 2013

Transferência para resultados transitados - 95.210 8.368 103.578 (325.988) (222.410)Constituição de reservas (8.368) (4.037) (4.037) (91.532) (103.937)Distribuição de dividendos - 2 2 (10.139) (10.137)(…) - -

Aumento de capital 66.715 - (10.946) (10.946) 55.769Reembolso de capi tal (15.985) - - - - (15.985)Alterações de justo valor líquidas de imposto 313.675 (48.969) - - - 264.706

- - - - - 372.316 372.316Saldos em 31 de Dezembro de 2015Saldos em 31 de Dezembro de 2015Saldos em 31 de Dezembro de 2015Saldos em 31 de Dezembro de 2015 6.435.4306.435.4306.435.4306.435.430 269.818269.818269.818269.818 1.127.4651.127.4651.127.4651.127.465 (20.086) (20.086) (20.086) (20.086) 1.107.3781.107.3781.107.3781.107.378 372.316372.316372.316372.316 8.184.9408.184.9408.184.9408.184.940

Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota ...) - 986 - 20.087 20.087 21.073Aplicação do resultado do exercício de 2013

Transferência para resultados transitados - 20.087 8.368 28.455 (299.623) (271.168)Constituição de reservas (8.368) 25.750 25.750 (65.402) (48.020)Distribuição de dividendos - (7.291) (7.291) (7.291) (14.582)(…) - -

Aumento de capital 59.375 - - 59.375Reembolso de capi tal (2.135) - 2.583 (10.951) (8.368) (10.503)Alterações de justo valor líquidas de imposto 317.360 - - - 317.360Resultado liquido do exercício de 2016 - - - - - 302.106 302.107Saldos em 31 de Dezembro de 2016Saldos em 31 de Dezembro de 2016Saldos em 31 de Dezembro de 2016Saldos em 31 de Dezembro de 2016 6.810.0306.810.0306.810.0306.810.030 262.436262.436262.436262.436 1.168.5941.168.5941.168.5941.168.594 ( 2.583) ( 2.583) ( 2.583) ( 2.583) 1.166.0111.166.0111.166.0111.166.011 302.106302.106302.106302.106 8.540.5828.540.5828.540.5828.540.582

Outras Reservas e resultados transitados

Resultado liquido do exercício de 2015

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Relatório e Contas 2016 Página 56 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-201631-12-201631-12-201631-12-2016 31-12-201531-12-201531-12-201531-12-2015

F lux os de cai xa das act i v i dades operaci onai sF lux os de cai xa das act i v i dades operaci onai sF lux os de cai xa das act i v i dades operaci onai sF lux os de cai xa das act i v i dades operaci onai s

Recebimento de juros e comissões 2.301.335 2.723.196Pagamento de juros e comissões (246.247) (671.780)Pagamentos ao pessoal e fornecedores (1.684.125) (1.660.626)Contribuições para o fundo de pensões (12.944) -(Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento (29.187) (87.673)Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional 36.781 68.684Resultados operaci onai s antes das alterações nos act i v os operaci onai sResultados operaci onai s antes das alterações nos act i v os operaci onai sResultados operaci onai s antes das alterações nos act i v os operaci onai sResultados operaci onai s antes das alterações nos act i v os operaci onai s 365.613365.613365.613365.613 371.801371.801371.801371.801

(Aum entos) / di m i nui ções de act i vos operaci onai s:(Aum entos) / di m i nui ções de act i vos operaci onai s:(Aum entos) / di m i nui ções de act i vos operaci onai s:(Aum entos) / di m i nui ções de act i vos operaci onai s:Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao JV - -Activos disponíveis para venda (644) 526.383Aplicações em insti tuições de crédito (191.266) 2.561.626Crédito a clientes 2.903.719 (978.396)Investimentos detidos até à maturidade 327.888 -Derivados de cobertura - -Activos não correntes detidos para venda (583.115) 214.074Outros activos (97.843) (240.599)(…) - -

2.358.7392.358.7392.358.7392.358.739 2.083.0882.083.0882.083.0882.083.088

Aum entos / (di m i nui ções) de pass i vos operaci onai s:Aum entos / (di m i nui ções) de pass i vos operaci onai s:Aum entos / (di m i nui ções) de pass i vos operaci onai s:Aum entos / (di m i nui ções) de pass i vos operaci onai s:Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura - -Recursos de outras insti tuições de crédito 1.351.601 917.276Recursos de clientes e outros empréstimos 1.027.057 568.914Outros passivos (102.983) (36.672)(…) - -

2.275.6752.275.6752.275.6752.275.675 1.449.5181.449.5181.449.5181.449.518

282.549282.549282.549282.549 (261.769)(261.769)(261.769)(261.769)

Variação de activos tangíveis e intangíveis 8.319 11.280Recebimento de dividendos (9) (3)Variação de partes de capital em empresas fi liais e associadas - -(…) - -

8.3108.3108.3108.310 11.27711.27711.27711.277

F lux os de cai xa das act i v i dades de f i nanci am entoF lux os de cai xa das act i v i dades de f i nanci am entoF lux os de cai xa das act i v i dades de f i nanci am entoF lux os de cai xa das act i v i dades de f i nanci am ento

Aumento de capital 72.395 364.405Diminuição de capital - -Pagamento de dividendos - -Variação de passivos subordinados - -Reservas - (365.680)(…) - -

72.39572.39572.39572.395 (1.275)(1.275)(1.275)(1.275)

Aum ento / (di m i nui ção) de cai x a e seus equi valentesAum ento / (di m i nui ção) de cai x a e seus equi valentesAum ento / (di m i nui ção) de cai x a e seus equi valentesAum ento / (di m i nui ção) de cai x a e seus equi valentes 346.633346.633346.633346.633 (274.323)(274.323)(274.323)(274.323)

Cai xa e seus equi valentes no i ní ci o do exercí ci oCai xa e seus equi valentes no i ní ci o do exercí ci oCai xa e seus equi valentes no i ní ci o do exercí ci oCai xa e seus equi valentes no i ní ci o do exercí ci o 692.366692.366692.366692.366 966.688966.688966.688966.688

1.039.0001.039.0001.039.0001.039.000 692.365692.365692.365692.365

Cai x a l í qui da das acti v i dades de f i nanci am entoCai x a l í qui da das acti v i dades de f i nanci am entoCai x a l í qui da das acti v i dades de f i nanci am entoCai x a l í qui da das acti v i dades de f i nanci am ento

Cai xa e seus equi v alentes no f i m do exercí ci oCai xa e seus equi v alentes no f i m do exercí ci oCai xa e seus equi v alentes no f i m do exercí ci oCai xa e seus equi v alentes no f i m do exercí ci o

D EM O NSTRAÇÃO D O S FLUXO S DE CAIXAD EM O NSTRAÇÃO D O S FLUXO S DE CAIXAD EM O NSTRAÇÃO D O S FLUXO S DE CAIXAD EM O NSTRAÇÃO D O S FLUXO S DE CAIXA

Cai xa lí qui da das acti v i dades operaci onai s Cai xa lí qui da das acti v i dades operaci onai s Cai xa lí qui da das acti v i dades operaci onai s Cai xa lí qui da das acti v i dades operaci onai s

Cai xa l í qui da das acti v i dades de i nvesti m entoCai xa l í qui da das acti v i dades de i nvesti m entoCai xa l í qui da das acti v i dades de i nvesti m entoCai xa l í qui da das acti v i dades de i nvesti m ento

F luxos de cai xa de act i v i dades de i nvest i m entoF luxos de cai xa de act i v i dades de i nvest i m entoF luxos de cai xa de act i v i dades de i nvest i m entoF luxos de cai xa de act i v i dades de i nvest i m ento

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

ANEXO

À

ESTRUTURA DOS RECURSOS

E

CRÉDITO CONCEDIDO

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Relatório e Contas 2016 Página 58 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Unidade: Euro

DesignaçãoDesignaçãoDesignaçãoDesignação 31.12.201631.12.201631.12.201631.12.2016 31.12.201531.12.201531.12.201531.12.2015 31.12.201431.12.201431.12.201431.12.2014

Depósitos à Ordem 20.609.545,89 16.782.985,00 15.929.358,92

Depósitos a Prazo 47.978.463,11 50.777.967,00 51.062.679,08

Total de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos Captados 68.588.009,0068.588.009,0068.588.009,0068.588.009,00 67.560.952,0067.560.952,0067.560.952,0067.560.952,00 66.992.038,0066.992.038,0066.992.038,0066.992.038,00

Crédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido Bruto 41.044.810,2741.044.810,2741.044.810,2741.044.810,27 38.151.539,0038.151.539,0038.151.539,0038.151.539,00 39.022.521,7039.022.521,7039.022.521,7039.022.521,70

Disponibilidades e Aplicações em Disponibilidades e Aplicações em Disponibilidades e Aplicações em Disponibilidades e Aplicações em OICOICOICOIC

30.163.904,0030.163.904,0030.163.904,0030.163.904,00 31.047.536,0031.047.536,0031.047.536,0031.047.536,00 28.760.232,0028.760.232,0028.760.232,0028.760.232,00

CCAM de VFX - CONSOLIDADOCCAM de VFX - CONSOLIDADOCCAM de VFX - CONSOLIDADOCCAM de VFX - CONSOLIDADO

0,00

10.000.000,00

20.000.000,00

30.000.000,00

40.000.000,00

50.000.000,00

60.000.000,00

31.12.2016 31.12.2015 31.12.2014

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

Disponibilidades eAplicações em OIC

Depósitos à Ordem15%

Depósitos a Prazo34%

Crédito Concedido Bruto

29%

Disponibilidades e Aplicações em

OIC

22%

31.12.2016

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

Disponibilidades eAplicações em OIC

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Relatório e Contas 2016 Página 59 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Unidade: Euro

DesignaçãoDes ignaçãoDes ignaçãoDes ignação 31.12.201631.12.201631.12.201631.12.2016 31.12.201531.12.201531.12.201531.12.2015 31.12.201431.12.201431.12.201431.12.2014

Depósitos à Ordem 9.689.439,93 7.244.419,00 7.651.393,47

Depósitos a Prazo 16.672.078,02 18.319.931,00 16.643.852,99

Total de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos Captados 26.361.517,9526.361.517,9526.361.517,9526.361.517,95 25.564.350,0025.564.350,0025.564.350,0025.564.350,00 24.295.246,4624.295.246,4624.295.246,4624.295.246,46

Crédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido Bruto 27.213.440,5227.213.440,5227.213.440,5227.213.440,52 24.067.836,0024.067.836,0024.067.836,0024.067.836,00 24.797.441,6524.797.441,6524.797.441,6524.797.441,65

Agência SEDE - Vila Franca de XiraAgência SEDE - Vila Franca de XiraAgência SEDE - Vila Franca de XiraAgência SEDE - Vila Franca de Xira

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

30.000.000,00

31.12.2016 31.12.2015 31.12.2014

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

Depósitos à Ordem18%

Depósitos a Prazo31%

Crédito Concedido Bruto

51%

31.12.2016

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

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Relatório e Contas 2016 Página 60 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Unidade: Euro

DesignaçãoDesignaçãoDesignaçãoDesignação 31.12.201631.12.201631.12.201631.12.2016 31.12.201531.12.201531.12.201531.12.2015 31.12.201431.12.201431.12.201431.12.2014

Depósitos à Ordem 4.735.115,37 4.199.363,00 3.690.605,16

Depósitos a Prazo 16.338.795,34 17.348.752,00 18.876.469,30

Total de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos Captados 21.073.910,7121.073.910,7121.073.910,7121.073.910,71 21.548.115,0021.548.115,0021.548.115,0021.548.115,00 22.567.074,4622.567.074,4622.567.074,4622.567.074,46

Crédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido Bruto 5.886.229,425.886.229,425.886.229,425.886.229,42 5.861.292,005.861.292,005.861.292,005.861.292,00 6.049.399,156.049.399,156.049.399,156.049.399,15

Agência de VIALONGAAgência de VIALONGAAgência de VIALONGAAgência de VIALONGA

0,00

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

16.000.000,00

18.000.000,00

20.000.000,00

31.12.2016 31.12.2015 31.12.2014

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

Depósitos à Ordem17%

Depósitos a Prazo61%

Crédito Concedido Bruto

22%

31.12.2016

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

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Relatório e Contas 2016 Página 61 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Unidade: Euro

DesignaçãoDesignaçãoDesignaçãoDesignação 31.12.201631.12.201631.12.201631.12.2016 31.12.201531.12.201531.12.201531.12.2015 31.12.201431.12.201431.12.201431.12.2014

Depósitos à Ordem 2.514.911,55 2.267.769,00 2.317.007,68

Depósitos a Prazo 8.293.772,22 8.268.739,00 8.482.934,93

Total de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos Captados 10.808.683,7710.808.683,7710.808.683,7710.808.683,77 10.536.508,0010.536.508,0010.536.508,0010.536.508,00 10.799.942,6110.799.942,6110.799.942,6110.799.942,61

Crédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido Bruto 2.222.597,362.222.597,362.222.597,362.222.597,36 2.356.585,002.356.585,002.356.585,002.356.585,00 2.448.412,972.448.412,972.448.412,972.448.412,97

Agência de CASTANHEIRAAgência de CASTANHEIRAAgência de CASTANHEIRAAgência de CASTANHEIRA

0,00

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

7.000.000,00

8.000.000,00

9.000.000,00

31.12.2016 31.12.2015 31.12.2014

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

Depósitos à Ordem19%

Depósitos a Prazo64%

Crédito Concedido

Bruto

17%

31.12.2016

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Unidade: Euro

DesignaçãoDesignaçãoDesignaçãoDesignação 31.12.201631.12.201631.12.201631.12.2016 31.12.201531.12.201531.12.201531.12.2015 31.12.201431.12.201431.12.201431.12.2014

Depósitos à Ordem 2.519.653,40 1.996.999,00 1.555.917,26

Depósitos a Prazo 3.834.496,73 3.940.974,00 4.113.872,22

Total de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos Captados 6.354.150,136.354.150,136.354.150,136.354.150,13 5.937.973,005.937.973,005.937.973,005.937.973,00 5.669.789,485.669.789,485.669.789,485.669.789,48

Crédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido Bruto 2.816.519,192.816.519,192.816.519,192.816.519,19 2.994.438,002.994.438,002.994.438,002.994.438,00 3.296.028,863.296.028,863.296.028,863.296.028,86

Agência de SOBRALINHOAgência de SOBRALINHOAgência de SOBRALINHOAgência de SOBRALINHO

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

4.000.000,00

4.500.000,00

31.12.2016 31.12.2015 31.12.2014

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

Depósitos à Ordem27%

Depósitos a Prazo42%

Crédito Concedido

Bruto

31%

31.12.2016

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

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Relatório e Contas 2016 Página 63 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Unidade: Euro

DesignaçãoDesignaçãoDesignaçãoDesignação 31.12.201631.12.201631.12.201631.12.2016 31.12.201531.12.201531.12.201531.12.2015 31.12.201431.12.201431.12.201431.12.2014

Depósitos à Ordem 1.150.425,64 1.074.435,00 714.435,35

Depósitos a Prazo 2.839.320,80 2.772.577,00 2.621.043,17

Total de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos CaptadosTotal de Recursos Captados 3.989.746,443.989.746,443.989.746,443.989.746,44 3.847.012,003.847.012,003.847.012,003.847.012,00 3.335.478,523.335.478,523.335.478,523.335.478,52

Crédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido BrutoCrédito Concedido Bruto 2.906.023,782.906.023,782.906.023,782.906.023,78 2.805.266,002.805.266,002.805.266,002.805.266,00 2.431.238,642.431.238,642.431.238,642.431.238,64

Agência de ALVERCAAgência de ALVERCAAgência de ALVERCAAgência de ALVERCA

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

31.12.2016 31.12.2015 31.12.2014

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

Depósitos à Ordem17%

Depósitos a Prazo41%

Crédito Concedido Bruto

42%

31.12.2016

Depósitos à Ordem

Depósitos a Prazo

Crédito Concedido Bruto

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

ANEXO

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

NOTA INTRODUTÓRIA

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou

CCAM) é uma instituição de crédito constituída em 31 de Dezembro de 1927 sob a forma de

Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a

prática dos demais actos inerentes à catividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável.

A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela

Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola

Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação

das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo.

Em 31 de Dezembro de 2016 a Caixa opera através da sua sede, situada no Largo Marquês de Pombal,

n.º 1 e 2, em Vila Franca de Xira e através de uma rede de 4 (quatro) balcões situados no concelho de

Vila Franca de Xira.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS

CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas Não obstante o disposto no Aviso n.º 5/2015 do Banco de Portugal, publicado no dia 30 de

Dezembro de 2015, que determinou que as demonstrações financeiras em base individual fossem a partir de 1 de Janeiro de 2016 elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, foi deliberado pela mesma entidade conceder, excepcionalmente até 31 de Dezembro de 2016, o regime transitório ao SICAM, no qual a Caixa se inclui, mediante o qual se manteve o regime contabilístico que estava em vigor.

Neste contexto, as demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da

continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal.

As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS),

conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, excepto no que se refere a:

i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e

contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões;

ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das

operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodíficados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior;

iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo

definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;

iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo

deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.

v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento

do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19. De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005

de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2011.

Em 2007 a Caixa apresentou pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com

as NCA, sendo o impacto da introdução destas normas apresentado na Nota 3. As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2016 estão pendentes de

aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção da Direcção da Caixa que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas.

2.2. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações

financeiras foram as seguintes:

a) Especialização dos exercícios

A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

b) Transacções em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao

câmbio de "fixing" da data do balanço, com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal.

Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no

período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial.

Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo

são registadas na posição cambial. c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

nem controlo conjunto sobre a mesma.

As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção, conforme previsto no IAS 21.

d) Crédito e outros valores a receber

Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos atcivos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efectiva.

Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.

Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis

As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações.

Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos

gerais de crédito De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações

introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito:

i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que

apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento.

ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a

créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se

verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:

. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; . Estarem em incumprimento há mais de:

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; . doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos

mas inferior a dez anos; . vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez

anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da

constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.

- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a

classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos.

iii) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a

riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à

totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a

particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou

operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário;

- 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da

provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo.

A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros

decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica “Outros resultados de exploração”.

e) Outros activos e passivos financeiros

Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor.

i) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados,

passivos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento

variável transaccionados em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação.

Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de

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rendimento fixo transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados.

Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao

justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados.

Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição

e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com

este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.

O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em

mercados activos é o seu “bid-price” ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de “discounted cash-flows”.

Quando são utilizadas técnicas de “discounted cash-flows”, os fluxos financeiros

futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado.

O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com

base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contracto na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes.

ii) Activos financeiros disponíveis para venda

Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e

dívida, que não sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber.

Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com

excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio “reserva de justo valor” até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas directamente em resultados do período.

Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o

custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

Os dividendos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito

ao seu pagamento é estabelecido. A Caixa Agrícola efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros

com excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, cujas provisões e imparidade são calculadas conforme referido na alínea d).

Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros,

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as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados e fundos de investimento, considera-se que existe evidência

objectiva de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Considera-se desvalorização continuada ou de valor significativo, uma depreciação de valor por tempo superior a 12 meses ou de valor superior a 30%, respectivamente.

Para títulos não cotados, é considerado evidência objectiva de imparidade a

existência de eventos com impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade.

Em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa

ou prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados…….”

iii) Investimentos a deter até à maturidade

Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso.

Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

iv) Empréstimos e contas a receber

De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros. No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Operações de venda com acordo de recompra

Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros.

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

v) Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito,

depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado.

Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de

Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM).

vi) Imparidade em activos financeiros

A Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com

excepção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d).

Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros,

as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação

de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade.

Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas

por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados.

No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de

imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados.

No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade,

a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados.

f) Outros activos tangíveis

Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas.

A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4

As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contracto de arrendamento.

Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade. Activos intangíveis

Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos.

g) Activos não correntes detidos para venda

Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:

• A probabilidade de ocorrência da venda é elevada;

• O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual;

• Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica.

Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações.

h) Benefícios de empregados

A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV.

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Relatório e Contas 2016 Página 73 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial S.A.. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas:

• Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades;

• Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões.

Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte:

• Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total;

• Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado.

Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do “Projected Unit Credit” para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela Companhia de Seguros CA Vida S.A. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19.

i) Impostos sobre os lucros

A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC).

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações:

• Diferenças temporárias resultantes de goodwill;

• Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável;

• Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

j) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contractos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.

3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras teve um impacto

global negativo nos capitais próprios da Caixa em 1 de Janeiro de 2006 no montante de 199.682,95 Euros, em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas de acordo com o PCSB resultante dos seguintes efeitos:

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Valor Impacto Valor

Bruto Fiscal Líquido

Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2006 de acordo com o PCSB 3.341.435

Impacto da adoção dos IAS/IFRS, excluindo IAS 32 e IAS 39:

Activos tangíveis e imparidade IAS 16 e 36 253.799 -60.364 193.435

Activos intangíveis IAS 38 219 -42 177

Responsabilidades com pensões IAS 19 4.140 4.140

Prémio de antiguidade IAS 19 92.582 -22.220 70.362

Encargos com saúde IAS 19 16.177 -3.882 12.295

Impostos diferidos IAS 12 11.427 -108.601 -97.174

Provisões IAS 37 0

Activos detidos para venda IFRS 5 0

(…)

Aplicação do IAS 32 e do IAS 39

Títulos de capital 0

Diferimento de comissões associadas a operações de crédito 31.054 -14.906 16.148

Reavaliação de instrumentos financeiros derivados 0

De cobertura 0

De negociação 0

Impacto na valorização dos elementos cobertos por derivados de cobertura 0

Mais valias potenciais 0

Reconhecimento de títulos detidos até à maturidade ao custo amortizadoIAS 39 0

(…) 0

409.398 (210.015) 199.383

Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2006 de acordo com as NCA 3.142.052

Notas Explicativas

Activos intangíveis (IAS 38)

A Caixa regularizou por contrapartida de resultados transitados o valor por amortizar dos activos

intangíveis que não cumpriam com os requisitos do IAS 38. Estes activos correspondiam

essencialmente a software já não utilizado, que de acordo com o PCSB era amortizado em 3 anos.

Diferimento de comissões (IAS 18)

De acordo com as NCA, os proveitos e custos associados a activos e passivos financeiros registados ao

custo amortizado são reconhecidos ao longo da vida das operações. As comissões contabilizadas em

proveitos até 31 de Dezembro de 2006, mas que de acordo com as NCA deveriam ser reconhecidas ao

longo da vida das operações, foram abatidas a resultados transitados.

Prémio de antiguidade (IAS 19)

O valor actual dos prémios de antiguidade a pagar no futuro por serviços passados em 31 de

Dezembro de 2006 foi reconhecido por contrapartida de resultados transitados. De acordo com o

anterior normativo do Banco de Portugal, os prémios de antiguidade eram reconhecidos como custo

no momento do respectivo pagamento.

Impostos diferidos (IAS 12)

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros

resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e

passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

4. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição:

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Relatório e Contas 2016 Página 76 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016 31-12-2015

Caixa:

Moedas nacionais 210.809 356.581

Moedas estrangeiras - -

210.809 356.581

210.809 356.581

De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes. A base de incidência compreende todos os depósitos em bancos centrais e em instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro e todos os depósitos de clientes inferiores a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2% e abatido um montante de 100.000 Euros. As reservas mínimas exigidas são remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do Sistema Europeu de Bancos Centrais.

5. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015Disponibi lidades em Insti tuições de Crédito no País:

Depósitos à ordem 714.568 154.533Cheques a cobrar 113.575 181.215Outras disponibi lidades - -

828.143 335.749

Juros a Receber 48 36

828.191 335.785 6. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015Títulos

Emitidos por residentesInstrumentos de dívida 542.502 543.453Instrumentos de capital 722.305 762.323Outros 897 897

Crédito e outros valores a receber - -Imparidade (76.302) (35.482)

1.189.402 1.271.190

7. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

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Relatório e Contas 2016 Página 77 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016 31-12-2015Em outras instituições de crédito:Depósitos 30.163.904 30.355.170

30.163.904 30.355.17030.163.904 30.355.170

Provisões - -30.163.904 30.355.170

Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura:

31-12-2016 31-12-2015

Até três meses 832.200 1.250.000Entre três meses e um ano 27.900.000 27.623.200Entre um ano e três anos - -Entre três e cinco anos - -Mais de cinco anos 1.367.800 1.367.800

30.100.000 30.241.000Juros a receber 63.904 114.170

30.163.904 30.355.170

8. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição:

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016 31-12-2015Crédito internoMédio e longo prazos

Empréstimos à habitação regime geral 13.023.366 12.447.843Empréstimos com garantia real 22.735.954 21.101.875Empréstimos sem garantia real 2.310.570 1.586.804Contratos de locação financeira

Clientes 27.350 -CCAM - -Empresas do grupo - -

Empréstimos subordinados (CA Seguros) - -Curto prazo

Outros créditosCartão crédito 119.332 106.976Outros créditos 16.550 35.000

Créditos em conta correnteClientes 800.080 660.376Empresas do grupo - -

Descobertos em depósitos à ordemEmpresas do grupo - -Outros residentes 28.082 38.051

39.061.284 35.976.925Crédito ao exterior -Médio e longo prazo

Empréstimos - -Curto prazo

Outros créditosDescobertos dep.ordem - não residentesOutros créditos a clientes 221 -

221 -

Juros a receber 121.907 160.156

Comissões associadas ao custo amortizado: - -Encargos a PagarReceitas com rendimento diferido (111.459) (98.032)

(111.459) (98.032)

Correcções de valor dos activos que sejam objecto de cobertura - -

Total crédito não vencido 39.071.955 36.039.049

Crédito e juros vencidosCrédito vencido 1.865.150 2.013.358Juros vencidos 113.154 99.133Total crédito e juros vencidos 1.978.304 2.112.492

41.050.259 38.151.539

ProvisõesPara crédito e juros vencidos (1.691.280) (1.733.658)Para crédito de cobrança duvidosa (351.986) (456.987)

(2.043.266) (2.190.645)

39.006.993 35.960.894

Para além das provisões para créditos de cobrança duvidosa apuradas nos termos do disposto do

Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal foram constituídas provisões, de carácter extraordinário, no

montante de 294.215,05€ determinadas tendo em consideração a nossa experiência e uma avaliação

prudente dos influxos de caixa futuros estimados relativamente à carteira de crédito subjacente, quer

de forma individual quer colectivamente.

Para além das provisões para crédito e juros vencidos apuradas nos termos do disposto do Aviso n.º

3/95 do Banco de Portugal foram constituídas provisões, de carácter extraordinário, no montante de

93.316,18€ determinadas tendo em consideração a nossa experiência e uma avaliação prudente dos

influxos de caixa futuros estimados relativamente à carteira de crédito subjacente, quer de forma

individual quer colectivamente.

Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de

2016 e em 31 de Dezembro de 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de

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Relatório e Contas 2016 Página 79 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

352.745,75 Euros e 345.491,06 Euros, respectivamente, registada na rubrica “Provisões” do passivo

(Nota 30).

Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura:

31-12-2016 31-12-2015

Até três meses 1.728.095 1.433.062Entre três meses e um ano 1.031.281 1.434.676Entre um ano e três anos 2.013.082 2.225.317Entre três e cinco anos 3.354.261 3.866.655Mais de cinco anos 32.829.289 29.191.829

40.956.008 38.151.539 9. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE

31-12-2016 31-12-2015

Investimentos detidos até à maturidade

Instrumentos de Dívida

OT´S -Dívida Pública portuguesa 328.000 -

328.000 -

Juros 567 -

328.567 - 10. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2016 e 2015 pode ser apresentado da seguinte forma:

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016

Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor

Descrição bruto Imparidade Aquisições Alienações de Imparidade Imparidade de Imparidade Bruto Imparidade líquidoActivos Não Correntes Detidos

para Venda

Imóveis 5.240.414 (1.150.551) 338.869 (878.039) - (164.767) 128.003 4.701.244 (1.187.315) 3.513.929

Equipamento - - - - - - - - -

Outros 154.900 (6.606) - - - - - 154.900 (6.606) 148.294

5.395.314 (1.157.157) 338.869 (878.039) - - (164.767) 128.003 4.856.144 (1.193.920) 3.662.224

31-12-2015

Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor

Descrição bruto Imparidade Aquisições Alienações de Imparidade Imparidade de Imparidade Bruto Imparidade líquido

Activos Não Correntes Detidos

para Venda

Imóveis 5.118.036 (1.243.672) 596.074 (473.696) - (35.582) 128.703 5.240.414 (1.150.551) 4.089.863

Equipamento - - - - - - - - -

Outros 154.900 (6.606) - - - - - 154.900 (6.606) 148.294

5.272.936 (1.250.278) 596.074 (473.696) - (35.582) 128.703 5.395.314 (1.157.157) 4.238.157

31-12-2015

31-12-2014

11. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte:

31-12-2016

Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor

Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquidoImóveis: De serviço próprio:

Terrenos 200.710,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 200.710,03Edificios 2.002.775,41 -921.114,33 -255.181,71 0,00 0,00 -36.315,13 8.904,77 0,00 0,00 799.069,01Outros 363.096,72 -69.066,48 0,00 0,00 0,00 -4.671,04 0,00 0,00 0,00 289.359,20

Obras em imóveis arrendados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros imóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2.566.582,16 -990.180,81 -255.181,71 0,00 0,00 -40.986,17 8.904,77 0,00 0,00 1.289.138,24Equipamento: Mobiliário e material 125.015,42 -108.292,48 0,00 0,00 0,00 -9.070,24 0,00 0,00 0,00 7.652,70 Máquinas e ferramentas 38.172,86 -35.914,04 0,00 0,00 0,00 -1.243,73 0,00 0,00 0,00 1.015,09 Equipamento informático 92.073,92 -87.821,74 0,00 1.546,89 0,00 -2.117,56 0,00 1.694,64 -1.694,64 3.681,51 Instalações interiores 202.221,49 -192.073,93 0,00 0,00 0,00 -3.942,49 0,00 0,00 0,00 6.205,07 Material de transporte 68.155,19 -45.655,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 22.500,00 Equipamento de segurança 194.079,43 -178.553,38 0,00 0,00 0,00 -4.388,93 0,00 0,00 0,00 11.137,12

Outro equipamento 173.637,97 -156.006,86 0,00 6.743,47 0,00 -8.403,59 0,00 6.718,91 -6.748,42 15.941,48Equipamento Loca.Financeira 44.294,40 -44.290,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00

937.650,68 -848.608,02 0,00 8.290,36 0,00 -29.166,54 0,00 8.413,55 -8.443,06 68.136,973.504.232,84 -1.838.788,83 -255.181,71 8.290,36 0,00 -70.152,71 8.904,77 8.413,55 -8.443,06 1.357.254,83

31-12-2015Valor Amortizações Amortizações Alienações Valor

Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquidoImóveis: De serviço próprio:

Terrenos 200.710 - - - - - - - - 200.710

Edificios 2.002.775 (884.541) (255.182) - - (36.573) 33.057 - - 859.536Outros 363.097 (64.136) - - - (4.930) - - - 294.031

Obras em imóveis arrendados - - - - - - - - - - Outros imóveis - - - - - - - - - -

2.566.582 (948.677) (255.182) - - (41.504) 33.057 - - 1.354.277Equipamento: Mobiliário e material 125.015 (99.216) - - - (9.076) - - - 16.723 Máquinas e ferramentas 37.331 (34.705) - 842 - (1.209) - - - 2.258

Equipamento informático 87.286 (86.905) - 4.788 - (917) - - - 4.252 Instalações interiores 201.015 (187.796) - 1.207 - (4.277) - - - 10.148 Material de transporte 68.155 (43.426) - - - (2.229) - - - 22.500 Equipamento de segurança 194.079 (173.767) - - - (4.786) - - - 15.526 Outro equipamento 169.195 (149.362) - 4.443 - (6.645) - - - 17.632Equipamento Loca.Financeira 44.294 (44.291) - - - - - - - 4

926.370 (819.469) - 11.280 - (29.140) - - - 89.043

3.492.952 (1.768.146) (255.182) 11.280 - (70.643) 33.057 - - 1.443.319

31-12-2015

31-12-2014

12. ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte:

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Relatório e Contas 2016 Página 81 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016

Valor Amort izações Amort izações Alienações Valor

Descrição bruto acumuladas Imparidade AquisiçõesTransferências do exercício Imparidade Regularizações e abates líquido

Outros At ivos Intangíveis 77 77 - - - - - -

Software

77 77 - - - - - - - -

31-12-2015

13. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Em 31 de Dezembro de 2016, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma:

(em euros)

Activo LiquidoSituação

Liquida

Resultado

Liquido

Caixa Central 7.964.474.055 229.398.823 -9.278.580

CA Seguros & Pensões SGPS 137.184.439 137.183.231 9.495.152

CA Vida 1.834.749.964 91.915.653 4.235.836

CA Seguros 205.395.852 45.875.934 3.824.365

CA Informática 16.832.400 7.230.047 235.720

Fenacam 6.948.251 4.798.343 20.639

Nota: Dados provisórios em fase de auditoria, podendo ainda ser alterados

31-12-2016 31-12-2015

Inves timentos em Fi l ia i s

- CA Informática - Ações 9.006,95 9.006,95

- CA Seguros - Ações 58,70 58,70

9.065,65 9.065,65

- Fenacam – Outras Participações 50,00 50,00

- CCCAM – Outras Participações 2.668.240,00 2.668.240,00

2.668.290,00 2.668.290,00

- Imparidade -9.006,95 -9.006,95

2.668.348,70 2.668.348,70 14. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015 eram os seguintes:

31-12-2016 31-12-2015

Ativos por impostos diferidos

Por diferenças temporárias 430.685,34 470.750,01

Por prejuízos fiscais reportáveis

430.685,34 470.750,00

Passivos por impostos diferidos

Por diferenças temporárias -20.342,96 -21.096,06

410.342,38 449.654,00

Ativos por impostos correntes

Pagamentos por conta 29.185,65 33.635,82

Outros - -

Imposto sobre o rendimento a recuperar - -

29.185,65 33.635,82

Passivos por impostos correntes - -

Imposto sobre o rendimento a pagar -38.315,96 -

O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2016 e 2015 foi o seguinte:

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

dez-16

Saldo Variação Variação Variação Saldo

em Adopção da em em Resultados em em

31-12-2015 IAS 39 Resultados Transitados Reservas 31-12-2016

. Activos tangíveis e imparidade 14.230,00 0,00 -14.230,00 0,00 0,00

. Activos intangíveis 20,00 0,00 -20,00 0,00 0,00

. Prémio de antiguidade 18.052,43 0,00 2.818,35 0,00 20.870,78

. Encargos com saúde 7.698,00 0,00 -7.698,00 0,00 0,00

. Provisões não aceites f iscalmente:

Provisões para cobrança duvidosa 78.543,71 0,00 -10.367,67 0,00 68.176,04

Provisões para crédito vencido 285.587,52 0,00 -8.389,14 0,00 277.198,38

Provisões para riscos gerais de crédito 62.678,87 0,00 1.760,51 0,00 64.439,38

Provisões para riscos bancários gerais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Provisão para aplicações financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Provisões para imóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

. Reavaliação de imobilizado não aceite f iscalmente -21.096,06 0,00 753,10 0,00 -20.342,96

. Reavaliação de instrumentos financeiros derivados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

. Valias f iscais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

. Prejuízos fiscais reportáveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

. Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

. Correcções no justo valor dos elementos cobertos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

. Valorização dos activos disponíveis para venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

. Carteira de títulos detidos até à maturidade 3.939,48 0,00 -3.939,00 0,00 0,00 0,48

(…) 0,00

449.653,95 0,00 -39.311,85 0,00 0,00 410.342,10

Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue:

31-12-2016 31-12-2015

Impostos correntes 74.274,67 25.023,25

Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias 39.311,57 62.649,80Prejuízos fiscais reportáveis 0,00 0,00

39.311,57 62.649,80

Total de impostos reconhecidos em resultados 113.586,24 87.673,05

Lucro antes de impostos/Prejuízo antes de impostos 415.692,65 459.989,00

Carga fiscal 27,32% 19,06%

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2011 a 2015 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções. Contudo, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correcções com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2016. A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2016 e 2015 pode ser demonstrada como segue:

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Relatório e Contas 2016 Página 83 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

2016 2015

Taxa de

Imposto Montante

Taxa de

Imposto Montante

Resultado antes de impostos 415.692,65 459.989,00

Imposto com base na taxa de imposto nominal 22,50% 93.530,85 22,50% 103.497,53

Variações patrimoniais negativas -0,78% -3.224,20 -0,58% -2.667,83

Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais -9,37% -38.943,53 -13,27% -61.050,20

Diferença positiva entre o valor patrimonial tributário definitivo do

imóvel e o valor constante do contrato [art.º 64.°, n.°3 al. a)] - ANCDV 2,34% 9.723,71 -

Fundo de pensões 0,68% 2.818,35 -

Diferenças resultantes de reavaliações 0,18% 753,10 0,16% 753,10

Outras diferenças permanentes 0,85% 3.542,40 0,39% 1.802,02

Benefícios fiscais -0,23% -939,77 -0,28% -1.308,21

Tributações autónomas 0,87% 3.636,67 0,79% 3.656,48

Dedução de prejuízos fiscais transitados de exercícios anteriores - -0,79% -3.618,30

Imposto corrente sobre o lucro do exercício 70.897,58 41.064,59

Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 39.311,57 62.650,00

Custo com imposto do exercício 110.209,15 103.714,59

Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores 3.377,09 -16.041,34

Total de impostos reconhecidos em resultados 113.586,24 87.673,25

2016 2015

“No cálculo do imposto corrente do exercício de 2016 (IRC) há que atender ao benefício do Crédito Fiscal

Extraordinário ao Investimento, aprovado pela Lei 49/2013, de 16 de Julho. Este benefício consiste na

dedução à colecta do IRC do montante correspondente a 20% das despesas de investimento em activos

afectos à exploração (despesas elegíveis) efectuadas entre 1 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2013

(com o limite de 70% da colecta do exercício).

Neste âmbito, foram realizadas despesas elegíveis no referido período no montante de € 0,0, o que permite

beneficiar de uma dedução à colecta do IRC de 2013 no valor de € 0,0.

Adicionalmente, a Caixa de Vila Franca de Xira é membro de um Agrupamento Complementar de Empresas

(Crédito Agrícola Serviços – Centro de Serviços Partilhados, ACE). De acordo com o regime aplicável, o ACE

não apura colecta, sendo o correspondente resultado fiscal imputado aos seus membros. Deste modo, os

investimentos elegíveis realizados pelo ACE podem ser deduzidos à colecta apurada pelos respectivos

membros.

No entanto, na presente data ainda não é possível quantificar o benefício fiscal respeitante ao investimento

efectuado pelo ACE, pelo facto de se encontrar pendente de resposta um pedido de informação vinculativa

apresentado à Autoridade Tributária, pelo próprio ACE, sobre o modo de apuramento do benefício nesta

situação específica de investimentos elegíveis realizados por um ACE.”

15. OUTROS ACTIVOS

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Relatório e Contas 2016 Página 84 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Outros ativos

Outros metais preciosos 491 491

Devedores por operações sobre futuros - -

Sector Público Administrativo

IVA a recuperar - -

Conta Corrente com o Estado - -

Reembolsos pedidos -IMT-Imóveis p/Recuperação de Crédito 0 5.023

Despesas a debitar a clientes - -

Bonificações a receber 6.265 -

Outros devedores diversos 144.278 214.920

Responsabilidades com Pensões

Despesas com encargo diferido

Fundo de Pensões 0 10.951

Seguros 18.200 29.258

Encargos com Saúde - SAMS - -

Outras 373 373

169.607 261.016

Valores a regularizar

Operações cambiais a liquidar - -

Operações ativas a regularizar 336.748 358.401

(…) - -

Outras 249.295 56.857

586.043 415.258

Imparidade – Outros ativos -14.770

Outros devedores diversos -

740.880 676.274

16. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Recursos de instituições de crédito no país

Mercado monetário interbancário 0,00 0,00

Recursos a muito curto prazo 0,00 0,00

Depósitos - à ordem 22.453,83 22.992,22

Depósitos - a prazo 2.359.548,60 1.007.230,77

Outros recursos - direitos adicionais de crédito 0,00 0,00

Empréstimos 0,00 0,00

2.382.002,43 1.030.222,99

Correcções de valor de activos que sejam objecto

de operações de cobertura

Juros a pagar descobertos na CCCAM 48,34 328,98

Juros a pagar depósitos à ordem 0,99 0,00

Juros a pagar depósitos a prazo 197,61 96,38

Juros a pagar outros rec.direitos adicionais de crédito 0,00 0,00

2.382.249,37 1.030.648,35

Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, o prazo residual dos recursos de outras instituições de crédito apresenta a seguinte estrutura:

31-12-2016 31-12-2015Até três mesesEntre três meses e um ano 2.382.249,37 1.030.648,35Entre um ano e três anos 0,00 0,00Entre três e cinco anos 0,00 0,00Mais de cinco anos 0,00 0,00

2.382.249,37 1.030.648,35

17. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

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Relatório e Contas 2016 Página 85 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016 31-12-2015

Depósitos

À ordem 20.572.049 16.782.801

A prazo 37.193.657 40.539.219

De poupança 10.784.806 10.111.753

Outros recursos de clientes

Cheques e ordens a pagar 185 185

Outros - -

Juros a pagar 37.313 126.994

68.588.009 67.560.952

-

Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura:

31-12-2016 31-12-2015Até três meses 37.490.971 34.898.345Entre três meses e um ano 30.678.617 31.802.449Entre um ano e três anos 274.904 683.856Entre três e cinco anos 12.684 12.320Mais de cinco anos 93.520 36.988

68.550.696 67.433.958

18. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2016 e 2015

foi:

Saldos em Reposições e Saldos em

31-12-2015 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-12-2016

Provisões para créditos sobre clientes e aplicações

em instituições de crédito:

- Créditos de cobrança duvidosa 456.986 105.258 (210.259) - - 351.985

- Crédito e juros vencidos 1.733.659 312.975 (355.353) - - 1.691.281

2.190.645 418.233 (565.612) - - 2.043.266

Provisões:

- Riscos gerais de crédito 345.492 47.585 (40.331) - - 352.746

- Outros riscos e encargos 29.645 (14.875) - - 14.770

345.492 77.230 (55.206) - - 367.516

Imparidade

- Imparidade de outros activos financeiros 9.007 - - - - 9.007

- Imparidade de outros activos:

Activos não correntes detidos para venda 1.157.156 164.767 (128.003) - - 1.193.920

Outros activos tangíveis 255.182 4 ---- (8.909) - - 246.277

Outros activos - - - - -

1.412.338 164.771 (136.912) - - 1.440.197

3.957.482 660.234 (757.730) - - 3.859.986

Saldos em Reposições e Saldos em

01-01-2015 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-12-2015

Provisões para créditos sobre clientes e aplicações

em instituições de crédito:

- Créditos de cobrança duvidosa 393.140 121.005 (57.159) - - 456.986

- Crédito e juros vencidos 1.921.091 442.931 (630.363) - - 1.733.659

2.314.231 563.936 (687.522) - - 2.190.645

Provisões:

- Riscos gerais de crédito 312.226 70.037 (36.770) - - 345.493

- Outros riscos e encargos 15.951 7.800 (23.751) - - -

328.177 77.837 (60.521) - - 345.493

Imparidade

- Imparidade de outros activos financeiros 9.007 - - - - 9.007

- Imparidade de outros activos:

Activos não correntes detidos para venda 1.250.277 35.582 (128.703) - - 1.157.156

Outros activos tangíveis 225.175 33.057 ---- (3.050) - 255.182

Outros activos - - - - - -

1.475.452 68.639 (131.753) - - 1.412.338

4.126.867 710.412 (879.796) - - 3.957.483

19. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

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Relatório e Contas 2016 Página 86 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016 31-12-2015

Credores e outros recursos

Sector Público Administrativo

Retenção de impostos na fonte 42.648 49.251

Contribuições para a Segurança Social 19.865 17.867

Imposto sobre o Valor Acrescentado 5.087 3.674

Cobranças por conta de terceiros 1.225 1.137

Contribuições para outros sistemas de saúde 4.512 4.515

Credores diversos

Contribuições a entregar – Fundo de Pensões - -

Outros credores 18.098 77.630

Encargos a pagar

Por gastos com pessoal

Provisão para férias e subsídio de férias 124.687 126.423

Prémio de antiguidade 88.068 75.542

Provisão para outros custos com empregados - -

Por gastos gerais administrativos - -

Outros 16.648 13.358

Receitas com rendimento diferido

Comissões sobre garantias prestadas 703 1.152

Outras 111.459 98.032

Valores a regularizar

Outras operações a regularizar 81.103 136.196

514.103 604.775

20. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados

em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:

31-12-2016 31-12-2015

Garantias prestadas e outros passivos eventuais

Garantias e avales prestados 192.887 253.052

Aceites e endossos - -

Créditos documentários abertos - -

Outros passivos eventuais - -

Compromissos perante terceiros - -

Contratos a prazo de depósitos - -

Por linhas de crédito

Compromissos irrevogáveis 3.483.502 6.038.616

Compromissos revogáveis 711.126 839.007

Por subscrição de títulos - -

Responsabilidade potencial para com o Sistema de indemnização aos investidores - -

Responsabilidades por prestação de serviços

Depósito e guarda de valores 170.031 156.655

Valores recebidos para cobrança 16.550 35.000

Valores administrados pela instituição - -

Outras 945.412 907.837

5.519.508 8.230.168 21. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, a estrutura de Capital da Caixa é a

seguinte:

Capital Nº Sócios Capital Nº Sócios

Capital da CCAM 6.810.030 1445 6.435.430 1373

6.810.030 1.445 6.435.430 1.373

31-12-2016 31-12-2015

Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias.

22. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO

Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição:

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Relatório e Contas 2016 Página 87 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016 31-12-2015

Reservas de reavaliação:

Reservas resultantes da valorização ao justo valor:

De activos financeiros disponíveis para venda - -

Reservas de reavaliação do imobilizado 226.033 234.401

Reservas de reavaliação do Fundo de Pensões 36.403 35.417

Reservas por impostos diferidos

262.436 269.818

Outros instrumentos de capital

Reserva legal 1.116.188 1.078.957

Outras reservas 52.406 48.508

Resultados transitados (2.583) (20.087)

1.166.011 1.107.378

Lucro do exercício /Prejuízo do exercício 302.106 372.316

1.730.553 1.749.511

Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 20% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 23. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Juros de disponibilidades em outras instituições de crédito

Disponibilidades sobre instituições de crédito no país 956 1.789

Juros de aplicações em instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito no país 256.897 547.051

Juros de crédito a clientes - Crédito Interno

Desconto e outros créditos titulados por efeitos 2.732 5.921

Empréstimos 567.218 610.105

Créditos em conta corrente 53.751 47.072

Descobertos em depósitos à ordem 7.756 8.993

Outros créditos 215 159

Habitação

Outros créditos 254.830 266.643

Consumo

Outros créditos 123.773 120.260

Desconto e outros créditos titulados por efeitos

Empréstimos 252.591 362.830

Créditos em conta corrente 7.872 9.996

Descobertos em depósitos à ordem 6.182 4.738

Outros créditos 219 -

1.534.990 - 1.985.556Crédito externo - Habitação

Outros créditos - -Consumo

Outros créditos

Descobertos em depósitos à ordem 0 0

Títulos de dívida emitidos por residentes 16.290 453

Outros juros e rendimentos similares 33.785 76.299

1.585.066 2.062.308

24. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Juros de recursos de outras instituições de crédito

no país 4.054 4.614

no estrangeiro - -

Juros de recursos de clientes e outros empréstimos 159.512 579.769

Juros de passivos financeiros de negociação

instrumentos financeiros derivados - -

Juros de derivados de cobertura - -

Juros de passivos subordinados - -

Outras comissões pagas:

operações de crédito - -

Outros juros e encargos similares - -

163.566 584.383

25. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Esta rubrica tem a seguinte composição:

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Relatório e Contas 2016 Página 88 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016 31-12-2015

Investimentos em Filiais

- Dividendos CA Seguros 9 3

- -

9 3

26. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Por garantias prestadas

Garantias e avales 7.254 8.601

7.254 8.601

Por compromissos assumidos perante terceiros

Compromissos irrevogáveis

Linhas de crédito irrevogáveis 30.208 28.382

Compromissos revogáveis - -

30.208 28.382

Por serviços prestados

Depósito e guarda de valores - -

Cobrança de valores 1.259 1.406

Administração de valores - -

Transferência de valores 9.434 10.527

Gestão de cartões 803 369

Anuidades 50.987 39.897

Operações de crédito

Por operações de factoring - -

Outras operações de crédito 126.558 124.651 *Outros serviços prestados 349.166 294.647

538.207 471.497

Outras comissões recebidas 141.278 152.408

716.948 660.888

27. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Por garantias recebidas 294 154

Por compromissos assumidos por terceiros - -

Por serviços bancários prestados por terceiros

Depósito e guarda de valores 248 445

Operações de crédito - -

Cobrança de valores 27 63

Transferência de valores 20.686 24.774

Cartões 58.106 59.596

Outros 2.676 1.996

Por operações realizadas por terceiros - -

Outras comissões pagas 645 369

82.682 87.398

28. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

31-12-2016 31-12-2015

Resultados de Activos Financeiros 5.731 1.158

Disponíveis para Venda

5.731 1.158

29. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL

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Relatório e Contas 2016 Página 89 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016 31-12-2015

Resultados de Reavaliação Cambial

Notas e moeda estrangeira 23 -

- -

23 -

30. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Resultados em activos não financeiros

Outros activos tangíveis (50)

Activos não correntes detidos para venda 39.461 (91.696)

Resultados em investimentos em filiais, associadas e 52

empreendimentos conjuntos - -

39.464 (91.696)

31. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Ganhos em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Outros rendimentos de exploração

Reembolso de despesas 181 16.658

Recuperação de créditos, juros e despesas

Recuperação de créditos incobráveis 538 4.637

Recuperação de juros e despesas de crédito vencido 34.124 48.057

Rendimentos da prestação de serviços diversos 43.196 13.450

Outros 33.041 58.132

111.080 140.934

Outros encargos de exploração

Quotizações e donativos (9.879) (12.103)

Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (11.358) (15.610)

Outros encargos e gastos operacionais (28.873) (19.569)

Outros Impostos (24.266) (24.969)

(74.376) (72.251)

36.705 68.684

32. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Salários e vencimentos

Órgãos de Gestão e Fiscalização 162.682 87.372

Empregados 683.369 728.761

Encargos sociais obrigatórios

Fundos de Pensões (Nota 18) 3.615 2.265

Encargos relativos a remunerações:

Caixa de Abono de Família - -

Segurança Social 165.013 155.283

SAMS 40.051 39.740

Outros - -

Outros encargos sociais obrigatórios:

Subsídio por morte - -

Outros 9.551 9.512

Outros

Encargos sociais facultativos 21.834 22.867

Outros custos com pessoal:

Indemnizações contratuais - -

Outros 8.390 11.223

1.094.505 1.057.023

O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 apresenta a seguinte composição:

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Relatório e Contas 2016 Página 90 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Funções 2016 2015

Direcção/Administração 5 3

Chefias e Gerências 5 6

Quadros Técnicos 1 1

Administrativos 13 15

Outros 1 1

25 26Totais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO

DE VILA FRANCA DE XIRA, CRL

I. Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização

1. Em 30 de Março de 2016 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto no art.2º, nº 1, da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho. 2. Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art.16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira.

A) - Declaração de Política de Remuneração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira,

C.R.L. Nos termos da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, e do Aviso nº 1/2010 do Banco de Portugal, vem o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira, C.R.L., submeter à aprovação da Assembleia Geral a sua declaração sobre a política de remuneração dos Membros da Mesa de Assembleia Geral, dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016. Propõe-se que a política de remuneração dos Membros da Mesa de Assembleia Geral, dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016 siga os seguintes princípios orientadores:

3. Mesa da Assembleia Geral

A remuneração dos Membros da Mesa da Assembleia Geral, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste em remuneração fixa, correspondente a Senha de Presença, por cada presença nas Assembleias Gerais, normalmente 2 (duas) vezes por ano. Não usufruem de qualquer outro tipo de remuneração ou compensação.

4. Conselho Fiscal

A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste em remuneração fixa, correspondente a Senha de Presença, por cada presença nas Reuniões do Conselho Fiscal, normalmente 4 (quatro) vezes por ano. Não usufruem de qualquer outro tipo de remuneração ou compensação. 3. Conselho de Administração

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Relatório e Contas 2016 Página 91 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

A remuneração dos Membros do Conselho de Administração Executivo e Não Executivo, consiste em remuneração fixa, mensal, 14 (catorze) vezes por Ano, segundo critério aprovado em Assembleia Geral de 30 de Março de 2016. Atente a natureza específica da CAIXA AGRÍCOLA e do CRÉDITO AGRÌCOLA inexiste qualquer tipo de plano de atribuição de acções ou opções de aquisição de acções aos Membros do Conselho de Administração. Não são igualmente atribuídos direitos em matéria de complementos de reforma e de sobrevivência em função do exercício das funções de Administrador neste Órgão de Gestão, nem são praticadas quaisquer outras situações que possam ser associadas a remuneração, directa ou indirectamente. Para além dos montantes supra mencionados, os Membros do Conselho de Administração não recebem quaisquer outras compensações, nomeadamente no que se refere ao exercício de funções nos corpos sociais de outras empresas do Grupo Crédito Agrícola. 4. Revisor Oficial de Contas Aufere uma retribuição de acordo com as práticas de mercado e conforme definida no Contrato de Prestação de Serviços da revisão de contas. B)

Orgãos Gestão e FiscalizaçãoRemunerações

Fixas

Remunerações

Variáveis

Senhas

PresençaTotais

Conselho de Administração 150.447,00 155.074,74

Não Executivo 73.420,20 73.420,20

- Presidente 24.473,40 24.473,40

- Vogal 24.473,40 24.473,40

- Vogal 24.473,40 24.473,40

Executivo 77.026,80 77.026,80

Conselho Fiscal 4.627,74 4.627,74

- Presidente 1.542,58 1.542,58

- Secretário 1.542,58 1.542,58

- Secretário 1.542,58 1.542,58 Observações: Até 31/07/2016 ainda estavam em funções os Orgãos Sociais eleitos até Março 2016. Os novos Orgãos Sociais para o próximo triénio, eleitos em Assembleia Geral de 30 de Março de 2016, entraram em funções a partir de 01de Agosto de 2016.

II. Política de Remuneração de Colaboradores

Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, é

prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de trabalhadores:

1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 auferem

uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas no ACT do Crédito

Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal fixo, estabelecido

contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico.

2. Também se atribui 1 ou 2 horas de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de

responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique.

3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo de avaliação

de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde apenas a um prémio de

desempenho.

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Relatório e Contas 2016 Página 92 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de administração, são

divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a generalidade dos colaboradores

da instituição. O órgão de administração valida os resultados finais da avaliação de desempenho efectuada

pela hierarquia directa dos colaboradores.

5. Para os colaboradores em apreço foram atribuídas remunerações variáveis em 2016.

6. A componente variável pode ser assim atribuída anualmente, considerando o resultados da avaliação de

competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas regras e procedimentos

aplicáveis à actividade, designadamente as regras de controlo interno e as que são relativas às relações com

clientes e investidores.

Pretende-se, deste modo, promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo.

7. A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o desempenho do

ano transacto.

8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor desta não tem

expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa impedir que se atinja qualquer

um dos objectivos que o diferimento visaria prosseguir.

9. Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2016 os

colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso, num total de 02 funcionários,

(Compliance, Gestão de Risco) auferiram remunerações fixas no montante de € 146.078,86 (cento e

quarenta e seis mil e setenta e oito euros e oitenta e seis cêntimos) e € 1.400,00 (mil e quatrocentos euros)

de remunerações variáveis.

O montante do crédito concedido aos Orgãos Sociais, ao abrigo do artigo 85º do RJICSF a 31 de Dezembro

de 2016, atinge um montante total de 1.362.107,52€ (um milhão, trezentos e sessenta e dois mil, cento e

sete euros e cinquenta e dois cêntimos).

33. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

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Relatório e Contas 2016 Página 93 de 104

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

31-12-2016 31-12-2015Com fornecimentos:

Água energia e combustíveis 36.029 35.002Material de consumo corrente 29.688 30.491Publicações 326 929Material de higiene e limpeza 83 124Outros fornecimentos de terceiros 4.465 944

70.590 67.489Com serviços:

Rendas e alugueres 40 -Comunicações 63.209 61.912Deslocações, estadas e representação 9.341 6.727Publicidade e edição de publicações 14.741 12.903Conservação e reparação 14.132 14.283Transportes 13.258 15.269Formação de pessoal - 30Seguros 18.425 16.331Serviços especializados:

Avenças e honorários 24.445 28.923Judiciais contencioso e notariado 5.595 26.092Informática 229.123 237.073Segurança e vigilância 443 808Limpeza 20.511 19.413Informações 17Bancos de dados - -Mão de obra eventual - -Outros serviços especializados:

Estudos e consultas - -Consultores e auditores externos 24.570 20.475Tratamento de valores - -Avaliadores externos 21.140 8.616Serviços Multibanco 35.328 33.166Outros serviços de terceiros 37.673 34.074

531.974 536.113602.564 603.603

34. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito

Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2016 e em 31 de Dezembro de 2015, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transacções com entidades relacionadas:

Associadas Coligadas

Outras empresas do Grupo

Total Associadas Coligadas

Outras empresas do Grupo

Total

Activos:Activos:Activos:Activos:

Disponibilidades em outras instituições de crédito - - - - - - - -

Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -

Activos financeiros disponíveis para venda - - 1.257.150 1.257.150 - - 1.271.190 1.271.190

Aplicações em instituições de crédito - - 30.163.904 30.163.904 - - 30.241.000 30.241.000

Crédito a clientes - - - - - - - -

Outros activos - 9.066 2.668.290 2.677.356 - 9.066 2.668.290 2.677.356

Passiv os:Passiv os:Passiv os:Passiv os:

Passivos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -

Recursos de outras instituições de crédito - - 2.382.249 2.382.249 - - 1.009.174 1.009.174

Custos:Custos:Custos:Custos:

Juros e encargos similares - - 4.054 4.054 - - 4.614 4.614

Encargos com serviços e comissões - - 29.885 29.885 - - 35.548 35.548

Resultados de activos e passivos avaliados

ao justo valor através de resultados - - - - - - - -

Gastos gerais administrativos - 68.335 137.072 205.408 - 63.409 305.502 368.912, ,

Proveitos:Proveitos:Proveitos:Proveitos:

Juros e rendimentos similares - - 257.854 257.854 - - 549.288 549.288

Rendimentos de instrumentos de capital - - - - - - - -

Rendimentos de serviços e comissões 195.207 10.461 205.667 145.801 8.008 153.808

Outros resultados de exploração - - - - - -

31-12-2016 31-12-2015

As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respectivas datas. Em 31 de Dezembro de 2016, as demonstrações financeiras da Caixa não incluem qualquer saldo com os Órgãos Sociais. 35. PENSÕES DE REFORMA

Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no activo e aos já reformados foram efectuados estudos actuariais pela Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial, S.A..

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

O valor não financiado corresponde ao aumento das responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade, da adopção de novos pressupostos financeiros, do reconhecimento das responsabilidades com cuidados de saúde e subsídio por morte na reforma. Este valor poderá ser financiado ao longo de cinco anos com início em 2007, com excepção das responsabilidades com cuidados de saúde e alterações de tábua que poderão ser financiadas ao longo de sete anos, conforme disposto pelo Banco de Portugal.

Anos a 01-01-2006 diferir 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Acréscimo de responsabilidades com pensões . Alteração da tábua de mortalidade 1.695 9 188 188 188 188 188 188 188 . Alteração de pressupostos financeiros 19.490 7 2.784 2.784 2.784 2.784 2.784 - -

21.185 2.973 2.973 2.973 2.973 2.973 188 188

Benefícios de assistência médica (SAMS) 113.240 9 12.582 12.582 12.582 12.582 12.582 12.582 12.582Subsídio por morte 5 - - - - - - -

134.425 15.555 15.555 15.555 15.555 15.555 12.771 12.771

Em 2016 e em 2015, os custos com os benefícios pós – emprego dos trabalhadores foram reflectidos nas

seguintes rubricas da demonstração de resultados:

31-12-2016 31-12-2015

Juros e encargos similares - -Custos com o pessoal 3.615 -

3.615 -

Impacto Amortizaçãoglobal Anos em 2006

Responsabilidades relativas a cuidados de saúde (SAMS) 113.240 7 16.177Subsídio por morte 5 -Reformas antecipadas diferidas no activo em 31.12.06 5 -Aumento de responsabilidades relativo à alteração das

taxas de desconto, de aumento de salários e de pensões 5 -Aumento de responsabilidades relativo à

alteração da tábua de mortalidade 1.695 7 242Flutuação de valores, líquida de provisões

em 1 de Janeiro de 2006 5 -Aumento de responsabildiades com reformas

antecipadas, por alteração de pressupostos 5 -Flutuação de valores no exercício de 2006 5 -Alteração de pressupostos financeiros em 2006 19.490 5 3.898Aumento de custo do exercício de 2006 (2.459) 5 (492)

131.966 19.825

De acordo com o Aviso nº 4/2005, o reconhecimento em resultados transitados será efectuado de forma faseada, consoante seja relativo à alteração de tábua de mortalidade, à alteração de outros pressupostos relativos a responsabilidades com pensões e a cuidados médicos pós emprego.

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o número de participantes do Fundo tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Empregados no activo 258.708 243.076Reformados e pensionistasReformados antecipadamente

258.708 243.076

O movimento no Fundo de Pensões durante os exercícios de 2010 a 2016 foi o seguinte:

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2010Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2010Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2010Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2010 122.540

Contribuições da Caixa -

Contribuições dos empregados 7.831

Rendimento líquido do Fundo 1.498

Prémios de seguro pagos (4.344)

Participação de resultados de Seguro 6.997

Pensões pagas -

SAMS pago pelo Fundo de Pensões (896)

Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2011Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2011Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2011Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2011 133.627

Contribuições da Caixa -

Contribuições dos empregados 7.549

Rendimento líquido do Fundo 12.355

Prémios de seguro pagos (5.343)

Participação de resultados de Seguro 4.805

Pensões pagas -

SAMS pago pelo Fundo de Pensões (896)

Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2012Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2012Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2012Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2012 18.469

Contribuições da Caixa 14.743

Contribuições dos empregados 7.333

Rendimento líquido do Fundo 7.187

Prémios de seguro pagos (5.017)

Participação de resultados de Seguro 4.695

Pensões pagas -

SAMS pago pelo Fundo de Pensões (896)

Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2013Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2013Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2013Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2013 28.044

Contribuições da Caixa -

Contribuições dos empregados 6.865

Rendimento líquido do Fundo 16.224

Prémios de seguro pagos (4.028)

Participação de resultados de Seguro 5.100

Pensões pagas -

SAMS pago pelo Fundo de Pensões (896)

Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2014Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2014Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2014Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2014 23.264

Contribuições da Caixa 13.763

Contribuições dos empregados 7.143

Rendimento líquido do Fundo 795

Prémios de seguro pagos (4.836)

Participação de resultados de Seguro 3.976

Pensões pagas -

SAMS pago pelo Fundo de Pensões (896)

Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2015Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2015Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2015Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2015 19.944

Contribuições da Caixa 12.944

Contribuições dos empregados 7.764

Capitais recebidos de seguro 1

Rendimento líquido do Fundo 6.224

Prémios de seguro pagos (5.669)

Participação de resultados de Seguro 6.989

Pensões pagas -

SAMS pago pelo Fundo de Pensões (2.306)

Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2016Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2016Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2016Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2016 25.947

36. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Risco de crédito Risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Exposição máxima ao risco de crédito Em 31 de Dezembro de 2016, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue:

Tipo de Instrumento Financeiro Valor Bruto Imparidade Valor Líquido

Patrimoniais:Crédito a clientes 41.050.259 (2.043.266) 39.006.993Ativos Financeiros Disponíveis Para Venda - - Instrumentos de Dívida 542.502 542.502 - Instrumentos de Capital 646.900 646.900Disponibilidades em outras instituições de crédito 828.191 828.191Aplicações em instituições de crédito 30.163.904 30.163.904

73.231.756 (2.043.266) 71.188.490Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas 192.887 192.887Compromissos irrevogáveis 3.483.502 3.483.502

3.676.389 - 3.676.389

Risco de liquidez

Prazos residuais

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Em 31 de Dezembro de 2016, os prazos contratuais residuais relativos aos activos e passivos

financeiros apresentam a seguinte composição:

"on demand" até 1 mêsde 1 mês até 3

mesesde 3 meses a 1 ano de 1 ano a 5 anos mais de 5 anos Indeterminado Total

Activos

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 210.809 - - - - - - 210.809

Disponibilidades em outras instituições de crédito 828.192 - - - - - - 828.192

Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -

Aplicações em instituições de crédito - - 832.200 27.900.000 - 1.367.800 - 30.100.000

Crédito a clientes - - 1.728.095 1.031.281 3.354.261 32.829.289 2.013.082 40.956.008

Derivados de cobertura - - - - - - - -

1.039.000 - 2.560.295 28.931.281 3.354.261 34.197.089 2.013.082 72.095.008

Passivos

Passivos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -

Recursos de outras instituições de crédito 2.382.249 - - - - - - 2.382.249

Recursos de clientes e outros empréstimos 5.160.575 11.758.160 51.575.754 93.520 - 68.588.009

Derivados de cobertura - - - - - - - -

Outros passivos subordinados - - - - - - - -

2.382.249 5.160.575 11.758.160 - 51.575.754 93.520 - 70.970.258

3.421.250 5.160.575 14.318.455 28.931.281 54.930.015 34.290.609 2.013.082 143.065.267

Risco cambial Não aplicável. Risco de mercado

Risco de mercado corresponde ao risco de variação do justo valor ou dos cash-flows dos instrumentos

financeiros em função de alterações nos preços de mercado, incluindo: - risco cambial - risco de taxa de juro - outro risco de preço. Este risco está associado a variações ao nível dos preços de mercados

(excluindo as variações associadas ao risco cambial ou ao risco de taxa de juro) resultantes de variações em factores específicos de cada instrumento financeiro ou de factores que afectem todos os instrumentos financeiros similares transaccionados no mercado.

37. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS E RESSEGUROS A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Vila Franca de Xira está inscrita na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a actividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros – Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida – Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da actividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efectua a venda de contractos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM. Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras. As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas

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Caixa de Crédito Agrícola Mutuo de Vila Franca de Xira, CRL, NIF: 500969370

Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um activo no Balanço, na rubrica de Outros Activos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros):

Origem Seguradora 2014 2015 2016 % por Origem 2016

Ramos Não Vida CA Seguros 84.843,50 95.694,98 144.149,72 73,8% Ramo Vida CA Vida 62.230,14 48.589,01 49.337,11 25,3% Fundos de Pensões CA Vida 1.065,99 1.516,54 1.720,11 0,9%

Total 148.139,63 145.800,53 195.206,94 100,0%

A CCAM não efectua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efectua a movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contractos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida pela CCAM. 38. FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIOS PRUDENCIAIS

No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos requisitos e

rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento

(U.E.) nº 575/2013., tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte de solvabilidade das contas

individuais da Caixa Agrícola:

Até 31 de Dezembro de 2016, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte da Instrução 23/2007 do Banco de Portugal, de forma a permitir alguma comparabilidade na informação:

FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE - Caixa Agrícola de Vila Franca de Xira, CRL.

Em euros 2012 2013 2014 2015 2016

Fundos Próprios totais 217.505 5.122.577 7.267.766 7.824.436 8.035.953

Common equity tier 1* --- --- 7.398.356 7.811.205 8.035.953

Tier 1* 5.956.216 5.676.565 7.398.356 7.811.205 8.035.953

Tier 2 627.410 560.585 -130.590 13.231 0

Posição em risco de activos e equivalentes 81.825.305 71.879.821 77.051.401 81.981.120 90.307.906

Requisitos de fundos próprios 43.389.825 36.564.000 38.273.134 41.589.289 40.765.320

Crédito 38.469.000 31.978.863 33.660.511 37.203.599 36.407.637

Operacional 4.920.825 4.585.150 4.612.623 4.385.690 4.357.683

CVA --- --- --- --- --- ---

Rácios de solvabilidade (a)

Common equity tier 1* --- --- 19,0% 19,0% 20,0%

Tier 1 * 13,7% 15,5% 19,0% 19,0% 20,0% 1,0 P.P

Tier 2 1,45% 1,53% -0,34% 0,03% 0,00% 0,0 P.P

Total* 13,7% 15,5% 19,0% 19,0% 20,0% 1,0 P.P

* Incorporando o resultado l íquido do exercício.

---

(a) Até Dezembro 2013 os rácios são ca lculado de acordo com a Ins trução nº 23/2007, após o que são apl i cadas as regras CRD IV / CRR,

Regulamento (U.E.) nº 575/2013.

-100,0%

10,2%

-2,0%

-2,1%

-0,6%

Δ 14/15

2,7%

2,9%

2,9%

39. HONORÁRIOS DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Em 31 de Dezembro de 2016, o total dos honorários facturados pela Sociedade Revisores Oficiais de Contas soma 13.436,22 €. De referir que até Março coincidiram duas SROC, conforme detalhe abaixo:

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Isabel Paiva & Associados, SROC Lda – 2.366,22 € PKF & Associados, SROC, Lda – 11.070,00€

40. DATA DE APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras forma aprovadas pelo Conselho de Administração em 24 de Fevereiro de 2017.

Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Carla Lopes António Bernardo Maia Câncio Luizelo

Manuel Lima Martinho José Sabino Ferreira Lopes Carlos Manuel Oliveira Santos Pancada Rui Manuel Martins Santos Costa

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