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“...player global de logística integrada, serviços na área

farmacêutica e dos cuidados de saúde...”

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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Caros Parceiros,

Em 2018, a FHC prosseguiu na concretização das suas ambições, com uma abordagem enérgica e

determinada, mantendo-se focada na execução da sua estratégia, desenvolvendo a sua atividade de

acordo com as melhores práticas e criando valor sustentável para todos os seus stakeholders.

Na FHC olhamos para o futuro com entusiasmo, focados nas oportunidades e conscientes dos desafios. A

FHC continua a beneficiar do seu modelo integrado, suportado por um vasto portfolio de produtos e

serviços, otimizando as operações logísticas e financeiras, dinamizando a exportação do grupo e das

várias representadas.

As exportações continuam a ser um dos nossos motores principais. Sabemos que os mercados estão cada

vez mais regulados e que o acesso aos mesmos é mais lento. Assim, temos feito um esforço relevante no

sentido de, com os nossos principais parceiros, expandirmos e dispersar os nossos mercados-alvo e assim

diminuirmos os riscos de exposição nos mercados de maior concentração de vendas.

Neste cenário, é vital o foco no aumento da produtividade, da competitividade e da eficiência global

das operações e dos processos, nomeadamente através do redimensionamento e otimização das

unidades logísticas, da digitalização e da modernização tecnológica, com destaque para o

desenvolvimento e implementação de sistemas e aplicativos no âmbito da gestão operacional e logística.

Acreditamos que a empresa se encontra preparada para responder aos desafios futuros do sector, no

entanto continuaremos a lutar para mitigarmos as adversidades e construirmos uma empresa cada vez

mais sólida do ponto de vista económico e operacional, a dotando-a de pessoas e ferramentas,

promovendo os nossos valores e a ambição de crescimento e otimização das operações, alavancando

a solidez financeira da Empresa.

Mantemos a aposta no talento humano, continuando a dotar a empresa de capital humano, com o

reforço de medidas de retenção e apoio aos colaboradores e continuamos igualmente a promover a

formação.

Entendemos que o ano de 2018 foi mais um desafio superado para a empresa, estamos confiantes no

futuro, sabemos que temos de continuar focados nos nossos objetivos, manter a mesma ambição e

determinação todos os dias para fazer mais e melhor, com a certeza que estamos no caminho certo.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer a colaboração e dedicação de todos os parceiros e

colaboradores que acreditam e confiam neste projeto, com quem partilhamos diariamente as

dificuldades e o sucesso.

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01 RELATÓRIO DE GESTÃO

As presentes demonstrações financeiras relativas aos períodos de 2018 e 2017, referidas neste Relatório de

Gestão, foram elaboradas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF)

previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13

de Julho, com as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as

alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de Agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de Dezembro e pela Lei

83-C/2013 de 31 de Dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que transpõe para o

ordenamento jurídico interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de

junho de 2013, que altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as

diretivas n.º 78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009,

de 13 de julho, tendo aquele sido elaborado nos termos do artigo 66º do Código das Sociedades

Comerciais.

02 DESTAQUES

v alores em euros 2018 Marg. 2017 Marg. Var. %

Rendimentos operacionais 49 771 395 57 128 941 -12,9%

Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias e associadas 2 550 020 2 477 739 2,9%

EBITDA 7 278 320 13,91% 6 926 736 11,62% 5,1%

EBIT 6 960 269 13,30% 6 525 242 10,95% 6,7%

Resultados financeiros (22 663) -0,04% (37 917) -0,06% 40,2%

Resultado antes de impostos 6 937 606 13,26% 6 487 325 10,88% 6,9%

Resultado líquido do período 5 782 807 11,05% 5 417 298 9,09% 6,7%

Nº Colaboradores 40 35 5

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03 ATIVIDADE DA EMPRESA

Rendimentos operacionais

Resultado bruto

k€ k€

EBITDA (exclui Ganhos imputados de

Subsidiárias e Associadas)

Ganhos imputados de Subsidiárias e

Associadas

Resultado líquido

k€

Dívida financeira

Dívida líquida

Decomposição dos resultados para o período de 2018

Rendimentos

k€

k€

63

20

7

48

41

2 57

12

9

49

77

1

19 985

13 88410 070 10 093

2015 2016 2017 2018

6 948 7 199

4 449 4 728

2 676 2 100

2 478 2 550

9 625 9 299

6 927 7 278

2015 2016 2017 2018

7 3987 173

5 4175 783

2015 2016 2017 2018

6 943

141 172 124

5 079

(4 670)

(1 658)

(4 813)

2015 2016 2017 2018

Gastos

49 7

71

2 5

50

1 9

55

7 2

78

6 9

60

6 9

38

5 7

83

39 6

78

5 1

15

726

1 4

01

318

23

1 1

55

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03 ATIVIDADE DA EMPRESA

A FHC insere-se num sólido e prestigiado grupo farmacêutico de capitais privados portugueses, com a

sede em Mortágua, e desenvolve como atividades core a comercialização e a gestão logística de

produtos de âmbito farmacêutico em mercados externos, tendo atualmente relações comerciais com

mais de 20 países em todo o mundo, atuando como um player global de logística integrada, serviços na

área farmacêutica e dos cuidados de saúde e dispondo dos melhores e mais modernos meios

tecnológicos disponíveis, suportados num robusto sistema de informação validado, possibilitando uma

operação logística integrada altamente sofisticada e eficiente.

Um universo que conta com mais de 60 anos de experiência, com alto nível de qualificação e com as

sinergias decorrentes das áreas onde atua, fazem da FHC uma organização única no sector, com

presença global. O percurso de sucesso permite hoje oferecer a clientes e parceiros um largo espectro

de atuação no sector, assentes em valores, num grande dinamismo e rigor.

A FHC tem sabido crescer de forma sustentada e, enquanto pilar e principal força motriz do grupo, tem

conseguido dinamizar a cultura de comércio internacional e implementar uma estratégia focada na

internacionalização.

De forma a reforçar a presença nos mercados internacionais, cuja contribuição em 2016 ascendeu a 62%

do volume de negócios, nomeadamente os PALOP, e no âmbito da estratégia de internacionalização, a

FHC mantem mobilizados os esforços na conquista de novos mercados, destacando-se alguns países da

Europa Central e de Leste.

De destacar a aposta na área industrial, através da participada Laboratórios Basi, S.A. proporcionando

condições para a consolidação de um braço industrial sólido, investindo permanentemente no

desenvolvimento do seu portfólio, ao dispor atualmente de mais de 200 medicamentos registados em

mais de 50 áreas terapêuticas.

A persecução dos objetivos e a estratégia de reconhecimento nos mercados onde opera terão sempre

em consideração os valores fundamentais para o desenvolvimento da atividade.

BECAUSE WE CARE!

VALORES FUNDAMENTAIS

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ATIVIDADE

Produtos

Farmacêuticos

Equipamento

Médico Hospitalar

Dispositivos

Médicos

Material de

Diagnóstico

CAPACIDADE LOGÍSTICA INSTALADA

114m3 cadeia de

frio

4.905 racks

3 unidades

logísticas

Stock

location WMS warehouse

management

system

3.700 m2 área de

armazenamento

OU

TPU

T

20

18

196 contentores

carregados

23M unidades

vendidas

1264 toneladas

exportadas

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04 RESUMO HISTÓRICO

Abertura de uma segunda unidade

logística estruturada para a atividade

de distribuição nacional nos

mercados hospitalar, e farmácia,

assim como o armazenamento de

stock dinâmico. Equipada com dois

sistemas automáticos servidor de

picking inverso, super server KARDEX,

gerido por um Warehouse

Management System (WMS) Kardex

PP 5000 e picking dinâmico

Construção de instalações próprias

Aquisição da totalidade do capital

FHC pela atual estrutura acionista

Aquisição de participação financeira

nos Laboratórios BASI

Início de atividade de distribuição no

mercado nacional dos produtos dos

Laboratórios BASI

Prémio 2004 “Revista Exame” para

melhor PME do sector Farmacêutico

Fundação FHC

Ampliação das antigas instalações

para 1.500m3 em área coberta e

capacidade para armazenar 2.500

paletes

Reforço da participação financeira

nos Laboratórios BASI

Obtenção das primeiras Autorizações

de Introdução no Mercado de

Medicamentos

Início do processo de certificação

ISSO 9001:2000

Lançamento dos primeiros éticos FHC

Alteração da imagem corporativa.

Certificação sistemas de gestão da

qualidade ISO 9001/2000 pela

empresa TÜV Rheinland Group

Aquisição de 97,99% do capital dos

Laboratórios Basi, S.A.

Conclusão da implementação do

sistema de climatização da unidade

de armazenamento

Aquisição de infraestrutura logística

(UL2), localizada no Parque Industrial

de Mortágua

Aquisição de armazém (UL3),

localizado no Parque Industrial de

Mortágua

Aquisição de participação financeira

(88,8%) na Private Atlantic SGPS, S.A.

Atribuição do Prémio PME Excelência,

pelo Instituto de Apoio às Pequenas e

Médias Empresas e à Inovação

(IAPMEI)

Construção de um (1) cais de carga

e um (1) cais de descarga, com zona

de conferência de mercadorias, no

armazém de exportação

Atribuição do Prémio PME Excelência,

pelo Instituto de Apoio às Pequenas e

Médias Empresas e à Inovação

(IAPMEI)

Transformação em sociedade

anónima

Aumento do capital social para

5.000.000 euros

Participação financeira non-core na

Purever - Negócios e Gestão, S.A.

1998

1999

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

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Relatório e Contas | 2018 Página 13 de 80

Implementação de sistema drive-in

na Unidade Logística 1 (UL1), de

forma a potenciar a eficiência na

gestão de stocks internos

Licenciamento da Unidade Logística

UL3, para distribuição por grosso de

medicamentos de uso humano,

dispositivos médicos e produtos de

saúde

Alienação da participação

financeira na Purever - Negócios e

Gestão, S.A.

Expensão da zona de receção e

verificação de encomendas e

reestruturação parcial da zona

administrativa, na UL1

Implementação de um sistema

automático com alertas de

monitorização e medicação de

Temperatura/Humidade

Implementação da Ferramenta de

Análise/Gestão de Risco

Implementação do aplicativo

Reception Control que permite a

verificação automática da

mercadoria

Mapeamento do armazém UL1, UL3 e

câmara de frio (UL2)

Reestruturação da zona destinada

ao armazenamento de produtos

inflamáveis (UL1)

Otimização no processo de

embalamento

Implementação da ferramenta

Gestão de Tarefas Armazém

Medidas de otimização estrutural da

Unidade Logística 2

2012

2013

2014

2015

2016

2017

Desenvolvimento de projeto para

remodelação e ampliação das

unidades logísticas e sede da

empresa no parque industrial de

Mortágua

Desenvolvimento e implementação

do WMS (warehouse management

system)

Desenvolvimento e implementação

de aplicativos no âmbito da

operação logística

o Implementação do sistema

de expedição robotizada OSR.

2018

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05 PRESENÇA INTERNACIONAL

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Relatório e Contas | 2018 Página 15 de 80

06 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

INTERNACIONAL

Segundo dados do Banco de Portugal, no primeiro semestre de 2018 a atividade mundial manteve o ritmo

de crescimento do PIB mundial, mas a expansão económica tornou-se mais diferenciada entre países. No

grupo de economias avançadas, o crescimento homólogo do PIB real diminuiu comparativamente à

segunda metade de 2017. Na zona euro, no Reino Unido e no Japão a atividade desacelerou, mas

acelerou nos EUA. No entanto, nas economias de mercado emergentes, o PIB manteve uma taxa de

crescimento elevada. Contudo, entres as diversas economias de mercado emergente a evolução

económica destas também foi distinta, registando-se um crescimento forte na China e Índia, mas uma

desaceleração no Brasil e Turquia.

2017 2018 2019 (p)

Economia Mundial 3,8% 3,7% 3,5%

Economias Avançadas 2,4% 2,3% 2,0%

EUA 2,2% 2,9% 2,5%

Japão 1,9% 0,9% 1,1%

Reino Unido 1,8% 1,4% 1,5%

Área do euro 2,4% 1,8% 1,6%

Economias de mercado emergentes e em desenvolvimento 4,7% 4,6% 4,5%

China 6,9% 6,6% 6,2%

Índia 6,7% 7,3% 7,5%

Rússia 1,5% 1,7% 1,6%

Brasil 1,1% 1,3% 2,5%

outubro 2018

Projeções do Fundo Monetário Internacional para o PIB |Taxa de variação anual (%)

World Economic Outlook

1,5%

3,5%

5,5%

2017 2018 2019 (p)

Produto Interno Bruto

Economia Mundial

Economias Avançadas

Economias de mercado

emergentes e em desenvolvimento

0%

3%

6%

9%

2017 2018 2019 (p)

PIB - Economias

emergentes e em

desenvolvimento

China Índia

Rússia Brasil

0%

1%

2%

3%

4%

2017 2018 2019 (p)

PIB - Economias

Avançadas

EUA Japão

Reino Unido Área do euro

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Relatório e Contas | 2018 Página 16 de 80

A nível do comércio mundial de bens ocorreu uma desaceleração no primeiro semestre de 2018, apesar

do ritmo de crescimento ser firme. Sendo que se observa um abrandamento das importações nas

economias avançadas. As tensões comerciais aumentaram na primeira metade de 2018, devido às

medidas protecionistas impostas pelos EUA e as represálias por parte dos seus parceiros comerciais,

apresentando-se como risco para a evolução do comércio internacional e da atividade mundial.

O preço do petróleo apresentou alguma vulnerabilidade ao longo de 2018, sendo que nos primeiros 9

meses do ano o preço do Brent apresentou uma tendência ascendente. Esta evolução ocorreu num

contexto de crescimento continuado da procura e de algumas restrições do lado a oferta, tais como a

crise da produção na Venezuela e as expectativas de redução das exportações do Irão associadas à

reintrodução de sanções sobre este país. O crescimento continuado, recente, e muito significativo da

produção nos EUA, o maior a nível de existência e a revisão em baixa das perspetivas de crescimento da

economia mundial, traduziram-se numa queda do preço do petróleo de mais de 20% durante o mês de

outubro.

A nível da área do euro, no primeiro semestre de 2018, registou-se um abrandamento face ao forte

crescimento em 2017, porém manteve-se um ritmo forte. A procura interna continuou a apresentar um

crescimento considerável, porém as importações e exportações desaceleraram. O consumo privado

apresentou um ritmo de crescimento inferior ao registado em 2017, continuando a ser suportado por

condições financeiras favoráveis e pela melhoria de mercado de trabalho. O emprego continuou a

aumentar no primeiro semestre de 2018, apresentando valores acima do nível mais alto atingido antes da

crise no primeiro trimestre de 2008. Assim sendo a taxa de desemprego manteve a sua redução, atingindo

8,2% em julho, o nível mais baixo dos últimos 5 anos. Porém apesar desta redução ser visível na maioria dos

países da zona euro, em alguns países esta taxa de desemprego mantém-se elevada.

A procura externa dirigida a Portugal no primeiro semestre de 2018 cresceu 3,4%, em termos homólogos,

o que compara com 4,9% na segunda metade de 2017. Esta desaceleração refletiu sobretudo o

abrandamento relativamente generalizado das importações área do euro.

A nível de projeção, a expansão da economia mundial deverá continuar a um ritmo mais moderado,

num contexto de longevidade do ciclo económico e de diminuição gradual dos estímulos de política

monetária e de política orçamental nas principais economias avançadas, em particular nos EUA, bem

como de desaceleração gradual da economia chinesa. Espera-se a recuperação da atividade nas

economias emergentes mais afetadas pelos recentes episódios de agitação financeira. De acordo com

o exercício de projeção do Eurosistema, o PIB mundial deverá manter um crescimento de 3,6% em 2018 e

desacelerar para cerca de 3,3% entre 2019 e 2021.

2017 2018(p) 2019(p) 2020(p) 2021(p)

Enquadramento internacional

PIB Mundial tv a 3,6% 3,6% 3,3% 3,4% 3,3%

Comércio Mundial tv a 5,2% 4,7% 3,7% 3,7% 3,9%

Procura Externa tv a 4,6% 3,4% 3,6% 3,8% 3,4%

Preço do Petróleo em dólares v ma 54,4 71,8 67,5 66,8 65,9

Preço do Petróleo em euros v ma 48,2 60,6 59,5 58,8 58,1

Notas: tva - taxa de variação anual (%); vma - valor médio anual

dezembro 2018

Enquadramento internacional e respetivas projeções (2017-2021)

Projeções Banco de Portugal

Na área do euro, a atividade deverá registar um abrandamento mais acentuado em 2018 (de 2,5% para

1,9%), refletindo a evolução nas quatro maiores economias da área. Posteriormente, é projetada uma

redução mais gradual, para 1,5% em 2021, destacando-se o contributo significativo da economia

espanhola para este abrandamento.

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Relatório e Contas | 2018 Página 17 de 80

As expectativas implícitas nos mercados de futuros apontam para uma estabilização do preço do

petróleo ao longo do horizonte de projeção. Em termos médios anuais, o preço do petróleo deve diminuir

de forma muito gradual posteriormente, para cerca de 66 USD/barril no final do horizonte de projeção,

após um aumento muito significativo em 2018.

Fontes: INE; Banco de Portugal, Eurostat; FMI, 2018

EM PORTUGAL

No primeiro semestre de 2018, e segundo dados do Banco de Portugal, a receita corrente cresceu em

linha com o objetivo anual. Esta evolução resultou do forte crescimento da receita de impostos sobre a

produção e a importação e das contribuições sociais efetivas que compensaram a queda registada na

coleta dos impostos sobre o rendimento e o património. O IVA, apesar de ter registado uma forte

desaceleração durante o semestre, influenciada pelas alterações na cobrança de IVA sobre as

importações extra-UE, registou-se um crescimento de 4,0% da receita.

Contudo, a coleta de impostos sobre o rendimento e o património registou uma diminuição explicada

pelo diferente perfil de pagamento de reembolsos em sede de IRS e do diferimento do prazo do

pagamento da autoliquidação do IRC. De notar que estes fatores a nível da estimativa anual demonstram

uma quase estabilização da receita dos impostos diretos.

A dívida pública, no final do primeiro semestre de 2018, em rácio do PIB representa uma quase

estabilização face ao final de 2017, excluindo os depósitos das administrações públicas, o rácio da dívida

registou um ligeiro aumento. Este nível de endividamento é um dos mais elevados da área euro. A

estabilização deste rácio resulta de ajustamentos défice-dívida que contribuíram para o aumento do

rácio e, em contrapartida, do impacto do excedente primário e do efeito “bola de neve”.

É de notar que o ritmo a que a economia pode crescer sem gerar questões inflacionistas depende da

capacidade produtiva do país. O produto potencial depende de aspetos como as estruturas da

economia, a evolução demográfica ou a produtividade, o progresso tecnológico, a eficiência de

utilização de recursos e também do enquadramento institucional. Porém a economia portuguesa terá de

enfrentar diversos desafios para equilibrar estes aspetos, tal como a evolução demográfica devido ao

país apresentar uma redução da população e o seu envelhecimento; crescimento do investimento (tanto

em quantidade como em qualidade).

2%

4%

6%

2017 2018(p) 2019(p) 2020(p) 2021(p)

Enquadramento Internacional

(2017-2021)

PIB Mundial Comércio Mundial

Procura Externa

40,0

50,0

60,0

70,0

2017 2018 2019(p) 2020(p) 2021(p)

Preço do petróleo (2017-2021)

Preço do Petróleo em dólares

Preço do Petróleo em euros

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Relatório e Contas | 2018 Página 18 de 80

No entanto, a recuperação da atividade produtiva tem-se vindo a refletir na melhoria da situação do

mercado de trabalho, com um crescimento robusto do emprego e uma queda bastante acentuada da

taxa de desemprego.

Em termos de exportações de bens registou-se em setembro e outubro um crescimento notável,

acelerando-o superando o crescimento das importações. Devido ao aumento no comércio intra-UE,

destaca-se o acréscimo de material de transporte, sobretudo automóveis de passageiros. Destacam-se

os acréscimos homólogos nas exportações para Itália, Alemanha e Reino Unido como principais países de

destino.

As importações também aumentaram resultando da evolução em ambos os tipos de comércio, como o

material de transporte, devido à aquisição de outro material de transporte, peças separadas e acessórios.

Sendo os principais fornecedores os países como Alemanha, Espanha e França.

Segundo dados do INE, no primeiro semestre de 2018, o emprego registou um crescimento de 2,8%, em

termos homólogos, um valor que traduz uma desaceleração de 0,5 pp face ao segundo semestre de

2017. Esta recuperação é igualmente observável na área euro, sendo particularmente marcada em

Portugal e Espanha.

A economia portuguesa mantém ao longo de 2017 e 2018 uma capacidade de financiamento positiva,

à semelhança do registado desde 2012. Facilmente se percebe que a capacidade de financiamento foi

garantida pela poupança das sociedades financeiras e dos particulares, sendo esta suficiente para

satisfazer as necessidades de financiamento das sociedades não financeiras e das administrações

públicas.

As projeções 2018-2021 para a economia portuguesa deverá prosseguir uma trajetória de crescimento da

atividade, embora em desaceleração. Em termos de PIB em Portugal, as projeções encontram-se

globalmente alinhadas com as publicadas para o conjunto da área euro pelo Banco Central Europeu,

mantendo-se com níveis elevados.

O comércio internacional deverá apresentar a nível de projeção uma evolução próxima da do PIB

mundial, comprometendo que exista uma estabilidade do crescimento da procura externa dirigida a

Portugal em 2019-2021.

2,8%3,0%

2,5%

2,8%

2,2%2,4%

2,1%

1ºT

/2017

2ºT

/201

7

3ºT

/2017

4ºT

/201

7

1ºT

/201

8

2ºT

/201

8

3ºT

/201

8

Produto Interno Bruto

(Trimestral) (2017-2018)

Taxa Variação Homóloga (%)

2,4% 2,5% 2,2% 2,3%

5,2% 5,2%4,6%

4,0%

1ºT

/201

7

2ºT

/201

7

3ºT

/201

7

4ºT

/201

7

1ºT

/201

8

2ºT

/201

8

3ºT

/201

8

Consumo Privado e Taxa

de Poupança

(2017-2018)

Consumo Privado (Tx. Var.

Hom.)

Taxa de Poupança (% Rend.

Disp.)

10,0% 10,0%

6,1%

4,3% 4,5%

1ºT

/201

7

2ºT

/201

7

3ºT

/201

7

4ºT

/2017

1ºT

/201

8

2ºT

/201

8

3ºT

/201

8

FBCF (Taxa de Variação

Homóloga) (2017-2018)

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Relatório e Contas | 2018 Página 19 de 80

As exportações continuarão a aumentar e a ser um peso positivo no PIB, uma tendência extensível a todos

os setores, destacando-se o turismo, que registou o maior crescimento acumulado. A FBCF empresarial

acelerou significativamente neste período, devendo atingir no final do horizonte de projeção um nível 8%

superior ao observado em 2008. Em contraste, o investimento público e o investimento em habitação

permanecem abaixo da média observada antes da crise financeira internacional. O peso do consumo

privado no PIB manteve-se relativamente inalterado neste período. As atuais projeções têm subjacente a

continuação destas tendências, consistentes com um perfil de crescimento sustentável da economia

portuguesa.

Em termos de importação, a projeção para o PIB reflete um contributo progressivamente menor das

exportações em 2018-21. O contributo da procura interna líquida de conteúdos importados para o

crescimento do PIB também se deverá reduzir ligeiramente ao longo do horizonte de projeção.

Após o país ter atravessado uma fase recessiva sem precedentes, a economia portuguesa deverá crescer

a um ritmo superior ao potencial no período 2018-2020, tirando partido de um enquadramento

internacional favorável. No entanto, persistem fragilidades estruturais que não devem ser ignoradas,

traduzindo os vários desafios – demográficos, tecnológicos e institucionais – que condicionam o potencial

de crescimento da economia portuguesa. A prevalência de taxas de crescimento da atividade mais

elevadas, em Portugal e na área do euro, estará, por conseguinte, dependente de um maior crescimento

da produtividade.

Fontes: INE; Banco de Portugal, Eurostat; FMI, 2018.

0,1%

-1,6%

4,9%

2,3%

-0,2%

-3,2%

4,2%

-5,3%-5,8% -6,0% -6,2% -6,4% -6,7% -6,8%

4,8%

6,4%

8,0% 8,0%

5,3%

6,9%

8,5%

1ºT

/201

7

2ºT

/201

7

3ºT

/201

7

4ºT

/201

7

1ºT

/201

8

2ºT

/2018

3ºT

/201

8

Balança Corrente e de Capital

(Valor Líquido em % do PIB) (2017-2018)

Balança Corrente e de Capital

Bens

Serviços

9,7

%

7,9

%

6,6

% 7,2

%

4,9

%

7,1

%

3,1

%

9,1

%

7,1

%

8,1

%

7,2

%

5,8

%

7,5

%

3,4

%

1ºT

/201

7

2ºT

/201

7

3ºT

/201

7

4ºT

/201

7

1ºT

/201

8

2ºT

/201

8

3ºT

/201

8

Exportações e Importações

(Taxa de Variação Homóloga) (2017-

2018)

Exportações Importações

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Relatório e Contas | 2018 Página 20 de 80

4 658 4 760 4 803 4 805 4 807 4 874 4 903

10,1%

8,8%8,5%

8,1% 7,9%

6,7% 6,7%

1ºT

/201

7

2ºT

/201

7

3ºT

/201

7

4ºT

/201

7

1ºT

/201

8

2ºT

/201

8

3ºT

/201

8

Emprego e Taxa de Desemprego

(2017-2018)

Emprego (milhares)

Taxa Desemprego (%)

4,0% 3,9%

1,9% 2,1% 2,0%

-0,6% -0,6% -0,7% -1,0%-1,7%

0,4%1,0%

0,8% 0,7%0,4%

-2,4% -3,0%

-0,7%

-0,9%

0,1%

-3,5%

-2,0%

-0,5%

1,0%

2,5%

4,0%

5,5%

3ºT/2017 4ºT/2017 1ºT/2018 2ºT/2018 3ºT/2018

Capacidade de Financiamento

(% PIB) (2017-2018)

Administração Pública

Particulares

Sociedades Não Financeiras

Sociedades Financeiras

Total Economia

2,6%2,1% 1,8% 1,7% 1,6%

2,2% 2,3%2,0% 1,8%

1,6%

8,3%

3,9%

6,6%

5,9%

4,9%

7,7%

3,6%

3,7%

4,0%

3,6%

2017 2018(p) 2019(p) 2020(P) 2021(p)

Evolução do PIB e componentes da

procura global

(2017-2021) | Taxa de variação anual

(%)

PIB (%) Consumo Privado

FBCF Exportações

1,4%1,3%

1,3% 1,3%

1,6%

1,8%

1,5%

1,1%

0,9%

0,7%

2017 2018(p) 2019(p) 2020(P) 2021(P)

Balança Corrente e de Capital

(Valor Líquido em % do PIB) (2017-2021)

Balança Corrente e de Capital

Balança de Bens e Serviços

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Relatório e Contas | 2018 Página 21 de 80

07 ENQUADRAMENTO SETOR

FARMACÊUTICO

De acordo com dado da Associação Portuguesa da

Indústria Farmacêutica (APIFARMA) o mercado

ambulatório registou vendas de 1.935,4 M€ sendo um

crescimento homólogo de 2,9%, o maior valor registado

dos últimos 5 anos. Este crescimento resulta do

crescimento das vendas em volume, em mais de 1,5%,

com a dispensa de 255,1 M€ de embalagens (mais 3,8 M

embalagens que 2017).

Este crescimento substancial é justificado pela entrada

no mercado de novas moléculas inovadoras, o que

melhoraram o acesso aos medicamentos. Também se

evidencia o mesmo no mercado de genéricos pelas

novas 8 DCIs.

O valor médio de mercado de medicamentos unitário

nas farmácias também aumentou em cerca de 1,4%, ou

seja, para 7,59 euros. No mercado de genéricos verifica-

se também crescimento em termos homólogos, sendo o

preço médio unitário, em 2018, de 4,88 € cerca de +2,1%.

A IMS indica as classes terapêuticas com maior aumento

nas despesas sendo os anticoagulantes orais, com

encargos a ascenderem a 4,6% de quota de mercado

em valor, registando um crescimento homologo de

38,4% em valor e de 39,8% em volume. A registam

redução estão os Antihipertensores, que registaram uma

diminuição de -5,8% em valor e de 1,1% em volume e os

Antidislipidémicos que reduziram -17,5% em valor, porém

cresceram 3,6% em volume.

Em 2018, no mercado hospitalar, segundo o Infarmed, os

encargos com medicamentos hospitalares ascendem a

1.137,6 M€, uma variação homologa de 6,4% e a mais 69

M€ do que a igual período de 2017.

Recentemente a Comissão Europeia (CE) publicou um

relatório à cerca da aplicação de regras da

concorrência no setor farmacêutico, o que demonstra

que a lei da concorrência defende a acessibilidade ao

medicamento e promove a inovação.

Estas regras da concorrência e concentrações no setor

farmacêutico descrevem o modo como a concorrência

contribui para melhorar o acesso dos doentes europeus

a medicamentos essenciais, inovadores e a preços

acessíveis.

O valor da divida contraída por entidades públicas à

Indústria Farmacêutica, por dados da APIFARMA

254 251 254 256 252 255

2013 2014 2015 2016 2017 2018

Volume de Vendas

Milhões de embalagens

7,11 7,14

7,357,43 7,47

7,58

2013 2014 2015 2016 2017 2018

Preço Médio Unitário (€)

951,8

851,9

961,1

965,8

998,6

626,2

657,0

713,5

633,1

610,0

643,7

679,0

655,2

677,5

743,3

740,6

667,3

377,0

jan

/18

fev

/18

ma

r/1

8

ab

r/1

8

ma

i/1

8

jun

/18

jul/

18

ag

o/1

8

set/

18

ou

t/1

8

no

v/1

8

de

z/1

8

Evolução Mensal

Divida entidades públicas M€

Dívida Total (Forn. Externos)

Dívida Vencida (Forn. Externos)

1804 1796 1869 1900 1879 1935

2013 2014 2015 2016 2017 2018

Valor de Mercado (PVA)

Milhões de €

Page 22: Relatório e Contas | 2018 Página 1 de 80 · Relatório e Contas | 2018 Página 6 de 80 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Em 2018, a FHC prosseguiu na concretização

Relatório e Contas | 2018 Página 22 de 80

registou uma diminuição, resultado da realização de

factoring por parte de algumas empresas e do

pagamento da contribuição no âmbito do Acordo

Governo-APIFARMA. Apesar do valor da divida total ter

descido para os 888,8 M€, com a divida vencida em

667,3 M€, esta continua a representar a maioria, 75% do

total. Tendo o prazo médio de recebimento descido

para os 325 dias continua acima do prazo definido pela

Diretiva aplicável

A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) atingiu

10.070 M€, aumentando cerca de 4,9% em 2018, face

ao ano anterior. A divida nas instituições do SNS a todos

os seus fornecedores externo, em novembro de 2018,

totalizava 1.948,1 M€, com 907 M€ de pagamentos em

atraso. Sendo os valores mais baixo comparativamente

a outubro de 2017.

De acordo com dado do INE, em Portugal, as

exportações de bens da indústria farmacêutica tiveram

um aumento substancial desde 2013, passando de 682

M€ para 1.067 M€ em 2018.

Segundo a mesma entidade, as exportações têm vindo

a crescer de forma homóloga de ano para ano,

atingindo a maior variação no ano de 2016 e em 2018

até ao 3º trimestre, o que até ao final de 2018 deverá

registar um aumento maior. Ainda assim,

comparativamente às importações, o valor das

exportações continua bastante inferior, embora nos

últimos anos essa diferença tenha vindo a diminuir.

Segundo o Núcleo de Estudos e Análise da APIFARMA

os principais destinos de exportação no primeiro

semestre de 2017 são os 28 estados-membros da União

Europeia e os EUA. Em termos de principais fornecedores

são sobretudo países da União Europeia.

De acordo com o Infarmed), foram submetidos 159

ensaios clínicos em 2018, tendo obtido autorização 141,

mais 16 % comparativamente ao período homologo de

2017. Este aumento apenas tinha sido registado em

2006, quando ocorreram 160 ensaios.

Este marco é possível pelos hospitais estarem cada vez

mais organizados e equipados para desenvolver estes

estudos e também devido à entrada de duas empresas

que desenvolvem ensaios de “fase 1”, com indivíduos

saudáveis. A conjuntura no processo negocial com a

indústria farmacêutica, na comparticipação de

medicamentos também é uma mais valia para este

crescimento.

Fonte: INE, ACSS, SNS, ANF, OCDE, Infarmed, Apifarma

682

822

846

1067

1006

1067

-1951

-2031

-2252

-2319

-2317

-2487

2013 2014 2015 2016 2017 2018

(3ºT)

Exportações e Importações na

Indústria Farmacêutica

Exportações Importações

2,7%

20,5%

2,9%

26,0%

-5,7%

6,1%

-5,3%

4,1% 3,0%

7,3%

2013 2014 2015 2016 2017 2018

(3ºT)

Exportações e Importações da

Indústria Farmacêutica

Variação homóloga (%)

Exportações Importações

35%

40%38%

46%43% 43%

2013 2014 2015 2016 2017 2018

(3ºT)

Rácio Exp / Imp (%)

107

88

118 114

127137 142 137

159

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Nº Ensaios Clínicos Submetidos

Page 23: Relatório e Contas | 2018 Página 1 de 80 · Relatório e Contas | 2018 Página 6 de 80 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Em 2018, a FHC prosseguiu na concretização

Relatório e Contas | 2018 Página 23 de 80

08 ANÁLISE ECONÓMICA

8.1 RENDIMENTOS OPERACIONAIS

As dificuldades subsistiram ao longo do ano, com maior ou menor intensidade, tendo a empresa mantido

em vigor políticas significativamente restritivas, nomeadamente a manutenção do nível de

endividamento reduzido, políticas restritivas no controlo de crédito. A empresa manteve o foco nas

políticas de parceria de médio prazo, as quais têm contribuído para o crescimento das vendas em novas

geografias, em novos mercados, ainda que, nalguns dos destes, subsistam restrições e condicionantes

que impliquem ajustamentos muito significativos com reflexos diretos nos níveis de consumo.

Adicionalmente, a empresa tem mantido políticas rigorosas na concessão de crédito aos clientes,

procurando garantir, desta forma, o controlo efetivo nas vendas e assegurar uma gestão eficiente do risco

de crédito e de liquidez.

Em 2018, os rendimentos operacionais registaram uma diminuição 12.9% para os 49.771.395 euros

relativamente aos 57.128.941 euros registados em 2017.

De salientar o desempenho das exportações que prosseguem como motor de crescimento e de

dinamismo da empresa apesar de, em 2018, terem registado um decréscimo de 5.7%, comparativamente

a 2017, ascendendo a 36.299.637 euros. As exportações representam, em 2018, 72.9% do volume de

negócios, registando um ajustamento positivo de 5.5p.p., comparativamente a 2017, justificado pelo

ajustamento negativo registado no mercado nacional.

Em 2018, as 5 geografias mais relevantes, Angola, Cabo Verde, Lituânia, Mauritânia e Espanha,

representam 86% das exportações totais, diminuindo 3.68 p.p. comparativamente a 2017.

O mercado nacional mantém uma posição preponderante na atividade da empresa ascendendo a

13.491.806 euros, apesar do decréscimo de 27.5% comparativamente a 2017. A contribuição para o

volume de negócios da empresa reduziu 5.49p.p., representando este mercado, em 2018, 27.1% das

vendas totais.

Relativamente à contribuição das áreas de negócio para o volume de negócios de 2018, e em linha com

períodos anteriores, destacam-se as áreas de Medicamentos, Dispositivos Médicos e Cosmética,

representando 82.4%, 10.2% e 1.7% respetivamente. Em termos agregados, as áreas de negócio referidas

representam 94.3% do volume de negócios.

v alores em euros 2018 2017 Var. %

Rendimentos operacionais 49 771 395 57 128 941 -12,9%

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 2 550 020 2 477 739 2,9%

Resultado Bruto 10 092 956 10 069 560 0,2%

7 278 320 6 926 736 5,1%

margem EBITDA 14,62% 12,12% 2,50 pp

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 318 052 401 494 -20,8%

6 960 269 6 525 242 6,7%

margem EBIT 13,98% 11,42% 2,56 pp

Resultados financeiros (22 663) (37 917) 40,2%

Resultados antes de impostos 6 937 606 6 487 325 6,9%

Resultado líquido do período 5 782 807 5 417 298 6,7%

EBITDA

EBIT

v alores em euros 2018 2017 Var. %

Exportação 36 299 637 38 510 605 -5,7%

Nacional 13 491 806 18 613 638 -27,5%

49 791 443 57 124 243 -12,8%

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Relatório e Contas | 2018 Página 24 de 80

TOP 5 | 2018 [86%] % s/ vendas vs 2017

Angola 66,9% =

Cabo Verde 7,7% ▲

Lituânia 4,2% ▲

Mauritânia 3,8% q

Espanha 3,0% ▲

VOLUME DE NEGÓCIOS POR ÁREA DE ATIVIDADE

2017 vs 2018

INTENSIDADE EXPORTADORA PARA O PERÍODO DE 2018

CONCENTRAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍS DURANTE O PERÍODO DE 2018

k€

36M€

k€

81%

11%

3%

5%

82%

10%

2%

6% Medicamentos

Dispositivos Médicos

Cosmética

Outros

2018

2017

46 4

87

6 2

34

1 7

43

2 6

61

41 0

25

5 0

89

843

2 8

33

Me

dic

am

e

nto

s

Dis

po

sitiv

os

dic

os

Co

smé

tic

a

Ou

tro

s

2017 2018

33%

67%

27%

73%

Nacional

Exportação

2017

2018 1

8 6

14

13 4

92

38 5

11

36 3

00

2017 2018

Nacional Exportação

86%

9%6%

Top 5

Top 6-10

Outros 34 4

02

30 6

64

33 3

48

31 0

90

4 0

48

4 5

46

2 017 2 018

TOP 5 (2017) TOP 5 (2018) Outros

k€

Page 25: Relatório e Contas | 2018 Página 1 de 80 · Relatório e Contas | 2018 Página 6 de 80 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Caros Parceiros, Em 2018, a FHC prosseguiu na concretização

Relatório e Contas | 2018 Página 25 de 80

8.2 RESULTADOS

Os resultados brutos registaram um crescimento de 0.2% para 10.092.956 euros relativamente aos

10.069.560 euros registados no ano de 2017.

A margem bruta ascendeu a 20.3%, comparativamente aos 17.6% em 2017, registando um ajustamento

positivo de 2,64p.p.

Os resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) registaram um

crescimento de 5.1% para 7.278.320 euros registando um ajustamento positivo na margem de 2.50 p.p.

relativamente ao ano de 2017. Excluindo o efeito da aplicação do MEP, o EBITDA teria registado um

crescimento de 11.8% para 4.972.394 euros.

Os gastos suportados com fornecimentos e serviços externos que em 2018 ascenderam a 5.114.509 euros,

um decréscimo de 8.3% comparativamente a 2017. Neste contexto, a reorganização da empresa do

ponto de vista do capital humano tem sido fundamental para a sua adaptação a um mercado cada vez

mais competitivo e exigente.

2018 % s/ FSE's 2017 % s/ FSE's Var. %

Trabalhos especializados 2 353 606 46,0% 2 742 444 49,2% -14,2%

Transportes de mercadorias 1 764 037 34,5% 1 676 957 30,1% 5,2%

4 117 643 80,5% 4 419 401 79,2% -6,8%

Total FSE's 5 114 509 100,0% 5 577 851 100,0% -8,3%

valores em euros

A empresa mantém implementados, no que respeita ao risco e controlo de crédito, rigorosos processos

de gestão, de controlo e aprovação de crédito, dispondo de um departamento responsável pela

monitorização e pelas cobranças. Importa salientar que, no âmbito desta política, a empresa avalia e

define para todos os clientes os limites de crédito adequados, sem prejuízo de dispor complementarmente

instrumentos de seguro de crédito que permitem reforçar o nível de cobertura de crédito dos clientes.

Os resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) registaram um crescimento de 6.7% para

6.960.269 euros, apresentando um ajustamento positivo na margem de 2.56p.p. relativamente ao ano de

2017, incorporando a diminuição registada nos gastos de depreciações (20.8%). Excluindo o efeito da

aplicação do MEP, o EBIT teria registado um crescimento de 15.0% para 4.654.342 euros.

Os gastos com depreciações ascenderam a 318.052 euros, registando um decréscimo de 20.8%,

comparativamente ao ano de 2017.

Em 2018, as participações financeiras detidas pela FHC estão reconhecidas de acordo com o Método de

Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em

Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas. O impacto no resultado do período com a

aplicação do MEP ascendeu a 2.305.926 euros.

Em 2018, os resultados financeiros registaram um movimento positivo de 15.254 euros para 22.663 euros

negativos, comparativamente ao ano 2017, que havia registado 37.917 euros negativos.

2018 2017 Var. %

Juros e rendimentos similares suportados (22 663) (37 917) 40,2%

Juros e rendimentos similares obtidos - - -

(22 663) (37 917) 40,2%

v alores em euros

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Relatório e Contas | 2018 Página 26 de 80

8.3 INVESTIMENTO

O investimento total realizado no ano 2018 ascendeu a 520.279 euros, registando um decréscimo de 33.1%,

comparativamente aos 778.046 euros, em 2017.

Em 2018, o investimento em ativos fixos tangíveis ascendeu a 488.779 euros comparativamente a 777.567

euros registado em 2017, o que equivale a uma diminuição de 37.1%. O investimento resultou

maioritariamente da aquisição de equipamento administrativo e da adjudicação de serviços

especializados no âmbito do projeto de remodelação e ampliação das unidades logísticas e sede da

empresa, em Mortágua.

Em 2018, o investimento em ativos intangíveis ascendeu a 31.500 euros comparativamente a 479 euros

registado em 2017, o que equivale a um aumento superior a 100%. O investimento realizado está

relacionado com a aquisição de licenças adicionais referente ao software de gestão da empresa e, bem

como, no âmbito do projeto de upgrade das infraestruturas TIC, das quais se destaca o desenvolvimento

e implementação do WMS (warehouse management system) e de aplicativos no âmbito da operação

logística.

8.4 PARTICIPADAS

(a)A participação detida pela FHC na Empifarma é reconhecida de acordo com o Método de

Equivalência Patrimonial, enquadrando-se como entidade associada pela NCRF 13. De acordo com os

parágrafos 19 a 22 é uma entidade associada pelo facto da FHC exercer influência significativa, apesar

de deter apenas 6,67% do capital. A influência significativa é determinada e verificada pelo fato de

2018 2017

Ativos fixos tangíveis 488 779 777 567 -37,1%

Ativos intangíveis 31 500 479 6473,9%

520 279 778 046 -33,1%

valores em euros Var. %

Laboratórios

Basi, S.A.

Private Atlantic

SGPS, S.A.

Empifarma -

Produtos

Farmacêuticos, S.A.

2018 2018 2018

Volume de negócios 27 614 832 - 143 611 634

EBITDA 3 669 974 (1 045) 2 388 361

EBIT 2 377 623 (1 045) 1 544 903

Resultado líquido 2 303 282 (1 045) 1 214 037

Cash-flow 3 595 632 (1 045) 2 057 494

Ativo líquido 57 850 290 1 391 777 48 884 568

Passivo 32 710 883 1 101 680 37 426 085

Capital próprio 25 139 407 290 097 11 458 484

Percentagem de detenção 98,16% 100,00% 6,67%

Natureza da relação Subsidiária Subsidiária Associada(a)

Método de valorização MEP MEP MEP

Sede (País) Portugal Portugal Portugal

Principais indicadores económico-

financeiros das participadas

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Relatório e Contas | 2018 Página 27 de 80

ambas as entidades (FHC e Empifarma) partilharem os mesmos órgãos de gestão o que lhes dá poder de

controlar as políticas financeiras e operacionais desta entidade associada.

8.5 RECURSOS HUMANOS

Em 2018, o número de colaboradores aumentou (+5), terminando o ano com 40 colaboradores, tendo o

valor de remunerações e encargos suportados (segurança social, seguros) neste período ascendido a

726.090 euros, o que se traduziu num crescimento de 8.7%, comparativamente ao ano 2017.

Os índices de desempenho e contribuição por colaborador registaram um ajustamento positivo,

traduzidos pelo crescimento de 4.7% do rácio VAB/Colaborador, comparativamente a 2017.

2018 2017

Número de trabalhadores no final do período 40 35

Número médio de trabalhadores ao longo do período 37 34

Idade média dos trabalhadores 39 38

Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 7,4 8,6

Horas de formação totais 467 528

Média de horas de formação por trabalhador 12,6 15,4

Gastos com o pessoal 726 090 667 744

Gastos médios por trabalhador 19 540 19 451

VAB por trabalhador 137 183 130 923

Taxa geral de absentismo 2,21 4,82

valores em euros

IDADE HABILITAÇÕES

HABILITAÇÕES 2018 GÉNERO 2018

2

5

3

2

2

8

3

4

5

4

2

18-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-65

Masculino Feminino

2

1

7

3

1

5

16

1

4

Nível I

Nível II

Nível III

Nível IV

Nível V

Nível VI

Nível VII

Nível VIII

Masculino Feminino

9

31

Superior

Outra

26

14

Masculino

Feminino

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Relatório e Contas | 2018 Página 28 de 80

8.6 SITUAÇÃO FINANCEIRA

O ativo total a 31 de dezembro de 2018 ascendeu a 93.805.089 euros, face a 77.858.144 euros em

dezembro de 2017. Em 2018, o ativo total registou um crescimento de 20.5%, justificado sobretudo pelo

aumento do montante a receber de clientes que, em 2018, ascendeu a 32.762.938 euros (+9.95%), pelo

aumento do montante em inventários que, em 2018, ascendeu a 17.097.792 euros (+46.4) e, pelo aumento

do montante em disponibilidades que, em 2018, ascendeu a 4.936.576 euros (+169.7%).

O ativo não corrente a 31 de dezembro de 2018 ascendeu a 35.269.135 euros, face a 32.817.078 euros em

dezembro de 2017.

As participações financeiras detidas pela FHC, foram reconhecidas de acordo com o Método de

Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em

Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas.

Os capitais próprios aumentaram de 62.694.523 euros para 68.572.057. euros em 31 de dezembro de 2018.

O movimento registado nos capitais próprios é justificado pelo resultado líquido do período que ascendeu

a 5.782.807 euros, bem como pelo movimento registado nos capitais próprios da subsidiária Laboratórios

Basi, no montante de 22.335 euros negativos e pelo ajustamento de transição no âmbito da aplicação do

MEP na participação financeira da associada Empifarma, no montante de 116.638 euros.

O rácio entre Capitais Próprios e Ativo (autonomia financeira) situou-se, no fim de 2018, nos 73.1%, face

aos 80.5% em 2017. O desempenho operacional do período, permitiu reforçar os capitais próprios em 9.4%

12 11 11 14

22 22 2426

34 33 35 40

2015 2016 2017 2018

Feminino Masculino Total

691625

668726

229 289131 125

2015 2016 2017 2018

Custo c/ Pessoal

VAB/ Colaborador

k€

GASTOS COM PESSOAL N.º COLABORADORES

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Relatório e Contas | 2018 Página 29 de 80

e contribuir para o incremento da capacidade de solver as obrigações com recurso aos capitais próprios.

Não obstante, este indicador deve ser interpretado considerando a aplicação do MEP, designadamente

os impactos no resultado do período e no capital próprio, nos termos referidos anteriormente.

O passivo total a 31 de dezembro de 2018 ascendeu a 25.233.031 euros, face a 15.163.621 euros em

dezembro de 2017. Em 2018, o passivo registou um aumento de 66.4%, justificado sobretudo pelo aumento

do montante a pagar a fornecedores que, em 2018, ascendeu a 17.516.413 euros (+60.7%).

Em 2018, o fundo de maneio ascendeu a 33.730.977 euros registando um aumento de 12.4%

comparativamente aos 30.009.704 euros, registados em 2017. Em 2018, as necessidades em fundo de

maneio ascenderam a 28.820.445 euros registando um ajustamento negativo de 2.1% comparativamente

aos 28.238632 euros registados em 2017 e o consequente investimento em fundo de maneio que

ascendeu a 581.813 euros.

O prazo médio de recebimentos (PMR) calculado em 240 dias, face aos 190 dias calculado em 2017. O

prazo médio de pagamentos (PMP) calculado em 124 dias, face aos 72 dias calculado em 2017. O prazo

médio de Stocks (PMS) calculado em 157 dias, face aos 91 dias calculado em 2017.

Os inventários são um ativo relevante na atividade da empresa que em 2018 representaram 18% do ativo

total, comparativamente aos 15% registados em 2017. A sua relevância não se esgota somente na

dimensão operacional, nomeadamente pela capacidade que a empresa dispõe para alavancar a

atividade possibilitando responder às necessidades dos clientes nos mercados onde atua, mas sobretudo,

pela dimensão financeira, pois o impacto dos inventários é um fator critico na gestão dos recursos

disponíveis, situação para a qual a empresa tem conseguido manter um sólido compromisso e equilíbrio

entre as necessidades operacionais e a utilização eficiente dos recursos financeiros disponíveis.

De salientar que o risco associado à realização das existências (rédito) é mitigado pelo imperativo legal

emanado pelo despacho 1/88 de 12 de Maio, que obriga as empresas detentoras de medicamentos a

proceder à retirada do mercado de todos os produtos caso ocorram situações previstas naquele decreto,

nomeadamente a sua caducidade.

2018 2017 Var. %

Dívida não corrente 97 710 112 602 -13,2%

Caixa Leasing e Factoring Leasing Imobiliário 97 710 112 602 -13,2%

Dívida corrente 26 044 59 139 -56,0%

Caixa Leasing e Factoring Leasing Imobiliário 14 894 14 579 2,2%

Outros Descoberto Bancário - 33 178 -100,0%

Outros Cartões de Crédito 11 151 11 382 -2,0%

Dívida total 123 755 171 741 -27,9%

(-) Disponibilidades e equivalentes 4 936 576 1 830 210 169,7%

Dívida Total Líquida (4 812 821) (1 658 469) 190,2%

v alores em euros

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Relatório e Contas | 2018 Página 30 de 80

A dívida financeira total da FHC ascendeu 123.755 euros, registando uma redução de 47.986 euros (27.9%),

comparativamente a 2017.

A dívida líquida (dívida financeira - disponibilidades e equivalentes) ascendeu a 4.812.821 euros negativos

em 31 de dezembro de 2018, registando um ajustamento de 3.154.352 euros face a 31 de dezembro de

2017, sobretudo pelo aumento significativo das disponibilidades e equivalentes.

2018 2017 Var. %

Dívida Líquida (4 812 821) (1 658 469) 190,2%

EBITDA 7 278 320 6 926 736 5,1%

Dívida Líquida / EBITDA -0,66 x -0,24 x -0,42 x

Dívida Liquida: dív ida financeira (incl. leasing) + suprimentos - disponibilidades

valores em euros

O rácio da Dívida Líquida pelo valor EBITDA apresenta em 2018 o valor de -0.66x, face ao valor de -0.24x

em 2017. O rácio calculado enquadra-se abaixo do limite máximo convencionado (< 4x), para efeito de

análise de risco.

8.7 INDICADORES DESEMPENHO

2018 2017 Var.

Económicos

EBITDA 7 278 320 6 926 736 5,1%

EBIT 6 960 269 6 525 242 6,7%

EBITDA % 13,9% 11,6% 2,3 pp

EBIT % 13,3% 10,9% 2,4 pp

VAB 5 487 306 4 582 308 19,7%

Rentabilidade

Rentabilidade dos Capitais Próprios 8,4% 8,6% -0,2 pp

Rentabilidade do Ativo 6,2% 7,0% -0,8 pp

Rentabilidade Operacional das Vendas 14,0% 11,4% 2,6 pp

Estrutura

Autonomia Financeira 73,1% 80,5% -7,4 pp

Solvabilidade 2,72 4,13 -1,42

Debt to Equity 0,00 0,00 0,0

Leverage 0,2% 0,3% -0,1 pp

EBITDA to Interest 321,16 182,68 138,47

Regra Equilíbrio Financeiro Mínimo (REFM) 1,96 1,91 0,04

Liquidez

Liquidez Geral 2,4 3,0 -0,6

Liquidez Reduzida 1,7 2,2 -0,5

Liquidez Imediata 0,2 0,1 0,1

Atividade (dias)

PMP 124 72 53

PMR 240 190 50

PMS 157 91 67

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Relatório e Contas | 2018 Página 31 de 80

09 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS

RISCO CAMBIAL

O risco taxa de câmbio representa a possibilidade de registar perdas ou ganhos em resultado de

variações de taxas de câmbio entre diferentes divisas.

A exposição ao risco de taxa de câmbio da empresa resulta da existência de operações de importação

e exportação, de e para mercados em que a moeda local é diferente do Euro. Com objetivo de reduzir

as flutuações cambiais e sempre que possível, a empresa faz repercutir essas variações nos preços de

venda.

RISCO DE TAXA DE JURO

O risco de taxa de juro representa a possibilidade de existirem flutuações no montante dos encargos

financeiros futuros em empréstimos contraídos devido à evolução do nível de taxas de juro de mercado.

A empresa, no decurso da sua atividade, quando necessário, recorre a financiamentos externos estando

exposta ao risco de taxa de juro dado que grande parte da dívida financeira da empresa é indexada a

taxas de juro de mercado.

RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez representa a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades financeiras

tendo em conta os recursos financeiros disponíveis.

A empresa procura garantir que a estrutura e o nível de financiamento seja adequado à natureza das

suas obrigações. Os empréstimos de médio e longo prazo são contratados geralmente por prazos de 3 a

5 anos.

RISCO DE CRÉDITO

O risco de crédito refere-se ao risco da contraparte não cumprir com as suas obrigações contratuais,

resultando em perdas para a empresa.

A exposição da empresa ao risco de crédito está relacionada com as contas a receber decorrentes da

sua atividade operacional, pelo que, desta forma, a empresa tem implementado processos de gestão,

de controlo e aprovação de crédito, dispondo de um departamento responsável pela monitorização e

pelas cobranças. Importa relevar que, no âmbito desta política, a empresa avalia e define para todos os

clientes os limites de crédito adequados, sem prejuízo de dispor complementarmente instrumentos de

seguro de crédito que permitem reforçar o nível de cobertura de crédito dos clientes.

10 OUTRAS INFORMAÇÕES

Dando cumprimento ao Decreto-Lei 534/80, de 7 de novembro e Decreto n.º 411/91, de 17 de outubro, o

Conselho de Administração da FHC - Farmacêutica, S.A. informa que não tem dívidas em mora perante

o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social, respetivamente.

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Relatório e Contas | 2018 Página 32 de 80

11 PERSPETIVAS

Iremos continuar a trabalhar de forma enérgica e intensa, para que, com as nossas competências e

capacidades, consigamos continuar a inovar e acrescentar valor, promovendo o crescimento e

rentabilidade.

Estamos convictos que a dispersão de mercados e dos projetos nos permita mitigar de forma mais

consistente as adversidades da globalização, sem comprometer a estratégia adotada no que se refere

ao nível de endividamento reduzido e às políticas restritivas no controlo de crédito.

Continuaremos a dotar a empresa de ferramentas, de capital humano e a investir continua e

significativamente no desenvolvimento das competências dos colaboradores.

Perspetivamos um ano 2019 muito exigente!

12 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que o resultado líquido apurado nas

demonstrações financeiras no montante de 5.782.807,41 euros, registado no ano de 2018, seja transferido

para:

Resultados Transitados: 5.782.807,41 euros

13 AGRADECIMENTOS

O Conselho de Administração gostaria de agradecer ao Contabilista Certificado e ao Revisor Oficial de

Contas pelo apoio e colaboração prestado no ano de 2018. O Conselho de Administração gostaria ainda

de expressar a sua gratidão aos seus fornecedores, instituições financeiras e outros parceiros de negócios

da empresa, pelo seu envolvimento contínuo e confiança demonstrada. Finalmente, o Conselho de

Administração gostaria de expressar o seu agradecimento e admiração a todos os colaboradores, pelo

tempo e pela dedicação que demonstraram ao longo do ano.

Mortágua, 15 de maio de 2019

O Conselho de Administração,

Joaquim António de Matos Chaves Luis Pedro Gonçalves Simões

(Presidente) (Vice-Presidente)

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Relatório e Contas | 2018 Página 33 de 80

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Relatório e Contas | 2018 Página 34 de 80

01 PARTICIPAÇÕES DETIDAS POR MEMBROS DE ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

De acordo com o disposto nos artigos 447º do Código das Sociedades Comerciais são os seguintes os

números de títulos emitidos pela FHC – Farmacêutica, S.A., detidos no período de 1 de janeiro de 2018 a

31 de dezembro de 2018, por titulares de órgãos sociais:

Totais

Número de títulos 5 000 000 5 000 000

Valor nominal unitário 1,00 € 1,00 €

Valor nominal total 5 000 000 € 5 000 000 €

Percentagem do capital social 100% 100%

Capital social 5 000 000 €

Participações dos membros do órgão de gestão

valores expressos em euros

Ações

Membros do

órgão de gestão

Ações detidas no

final do período

02 ÓRGÃOS SOCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Joaquim António de Matos Chaves – Presidente do Concelho Administração

Luís Pedro Gonçalves Simões – Vice-Presidente do Conselho de Administração

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente

Rui Manuel Rodrigues Simões

Secretário

António Manuel de Matos Rodrigues

FISCAL ÚNICO

Nuno Oliveira & Sousa, SROC n.º 323

Representada por António Nuno Mendes Marques de Oliveira, ROC n.º 906

SUPLENTE (S) DO FISCAL ÚNICO

Carla Manuela Serra Geraldes, ROC n.º 1127

03 ESTRUTURA ACIONISTA

50%50%

Luis Pedro Gonçalves Simões

Joaquim António de Matos Chaves

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Relatório e Contas | 2018 Página 35 de 80

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Relatório e Contas | 2018 Página 36 de 80

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Relatório e Contas | 2018 Página 37 de 80

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

DE 2018 E 2017

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

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Relatório e Contas | 2018 Página 38 de 80

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

31/12/2018 31/12/2017

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 5 3 571 040 3 390 279

Propriedades de investimento 6 164 582 168 322

Ativos intangíveis 7 25 913 1 106

Ativos biológicos 8 292 981 304 302

Participações financeiras - Método da equivalência patrimonial 9 25 434 536 22 467 640

Outros ativos financeiros 10 1 104 420 1 494 571

Créditos a receber 15 4 536 793 4 872 092

Ativos por impostos diferidos 11 138 869 118 766

35 269 135 32 817 078

Ativo corrente

Inventários 12 17 097 792 11 679 283

Clientes 13 32 762 938 29 798 521

Estado e outros entes públicos 14 1 351 243 1 054 301

Outros créditos a receber 15 2 350 579 634 715

Diferimentos 16 36 827 44 037

Caixa e depósitos bancários 4 4 936 576 1 830 210

58 535 954 45 041 066

Total do ATIVO 93 805 089 77 858 144

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

Capital subscrito 17 5 000 000 5 000 000

Reservas legais 18 1 000 000 1 000 000

Resultados transitados 19 41 552 326 38 610 839

Ajustamentos/ Outras variações no capital próprio 20 15 236 924 12 666 385

Resultado líquido do período DR 5 782 807 5 417 298

Total do Capital Próprio 68 572 057 62 694 523

PASSIVO

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 21 97 710 112 602

Passivos por impostos diferidos 11 19 233 19 657

Outras div idas a pagar 23 311 111 -

428 054 132 259

Passivo corrente

Fornecedores 22 17 516 413 10 898 886

Estado e outros entes públicos 14 320 026 19 447

Financiamentos obtidos 21 26 044 59 139

Outras div idas a pagar 23 6 941 558 4 052 955

Diferimentos 16 935 935

24 804 977 15 031 362

Total do Passivo 25 233 031 15 163 621

Total do Capital Próprio e do Passivo 93 805 089 77 858 144

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

valores expressos em euros NotasDatas

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Relatório e Contas | 2018 Página 39 de 80

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

E 2017

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

2018 2017

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimentos de clientes 13 e 24 51 535 264 56 795 448

Pagamentos a fornecedores 22, 28 e 29 (45 640 455) (61 156 979)

Pagamentos ao pessoal 23 e 30 (415 131) (365 234)

Caixa gerada pelas operações 5 479 678 (4 726 765)

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 14 (464 831) (1 722 840)

Outros recebimentos/pagamentos 15 e 23 (1 102 276) 3 707 049

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 3 912 571 (2 742 556)

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis 5 e 23 (573 783) (110 000)

Ativos intangíveis 7 e 23 (5 017) -

Investimentos financeiros 9 e 10 (11 480) (27 414)

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 9 e 10 722 20 503

Juros e rendimentos similares 31 - 17 984

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (589 558) (98 926)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 21 - 125

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 21 (69 397) (83 641)

Juros e gastos similares 33 (21 872) (34 698)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (91 269) (118 214)

Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 3 231 744 (2 959 697)

Efeito das diferenças de câmbio 31 e 32 (125 378) (21 778)

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 1 830 210 4 811 685

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 4 936 576 1 830 210

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

valores expressos em euros NotasPeríodos

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Relatório e Contas | 2018 Página 40 de 80

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

NotasCapital

realizado

Reservas

legais

Resultados

transitados

Ajustamentos/

Outras

variações no

capital próprio

Resultado

líquido do

período

Total do

Capital

Próprio

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2017 1 5 000 000 1 000 000 33 538 165 10 677 211 7 172 773 57 388 149

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 19 e 20 - - 5 072 674 1 989 175 (7 172 773) (110 925)

2 - - 5 072 674 1 989 175 (7 172 773) (110 925)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 5 417 298 5 417 298

RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 (1 755 475) 5 306 374

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2017 6=1+2+3+5 5 000 000 1 000 000 38 610 839 12 666 385 5 417 298 62 694 523

NotasCapital

realizado

Reservas

legais

Resultados

transitados

Ajustamentos/

Outras

variações no

capital próprio

Resultado

líquido do

período

Total do

Capital

Próprio

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2018 6 5 000 000 1 000 000 38 610 839 12 666 385 5 417 298 62 694 523

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 19 e 20 - - 2 941 487 2 570 538 (5 417 298) 94 727

7 - - 2 941 487 2 570 538 (5 417 298) 94 727

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 5 782 807 5 782 807

RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 365 509 5 877 534

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2018 10=6+7+8 5 000 000 1 000 000 41 552 326 15 236 924 5 782 807 68 572 057

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras

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Relatório e Contas | 2018 Página 42 de 80

01 NOTA INTRODUTÓRIA

A FHC – Farmacêutica, SA., com sede no Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, lote 2, 3450 – 232

Mortágua, com o NIPC 504061500, tem como objeto social a importação e exportação, distribuição por

grosso de medicamentos e produtos médicos e farmacêuticos.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de

Administração, na reunião de 15 de maio de 2019. As mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela

Assembleia Geral de Acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma

verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiro

e fluxos de caixa.

02 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

A FHC - Farmacêutica, SA., apresenta as suas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com o

Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13 de julho, com

as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de setembro, e com as alterações

introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de dezembro e pela Lei 83-C/2013

de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que transpõe para o ordenamento jurídico

interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, que

altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as diretivas n.º

78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de

julho.

O SNC é regulado pelos seguintes instrumentos legais:

▪ Portaria n.º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas) – Revoga Portaria 1011/2009, de 9 de

setembro;

▪ Portaria n.º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras) – Revoga Portaria

986/2009, de 7 de setembro;

▪ Aviso n.º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual) – Revoga aviso 15652/2009, de 7 de

setembro;

▪ Aviso n.º 8255/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística para Microentidades)

▪ Aviso n.º 8256/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro) – Revoga Aviso

15655/2009, de 7 de setembro;

▪ Aviso n.º 8257/2015, de 29 de julho (Norma contabilística e de relato financeiros para pequenas

entidades) – Revoga Aviso 15654/2009, de 7 de setembro;

▪ Aviso n.º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas) – Revoga Aviso 15653/2009, de 7 de

setembro

▪ Aviso n.º 8259/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do

Setor não Lucrativo)

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Relatório e Contas | 2018 Página 43 de 80

2.2 Indicação e justificação das disposições do SNC que, em casos excecionais,

tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações

financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem

verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da entidade

Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas quaisquer

disposições do SNC que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que pudessem pôr em

causa a imagem verdadeira e apropriada que devem transmitir aos interessados pelas informações

disponibilizadas.

2.3 Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos

resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior

As quantias relativas ao período findo em 31 de dezembro de 2017, incluídas nas presentes demonstrações

financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante

das alterações introduzidas pelos diplomas legais emitidos no âmbito da publicação do Sistema de

Normalização Contabilística.

03 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as

que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos

apresentados, salvo indicação em contrário.

3.1 Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e

quaisquer perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se

para o efeito as taxas máximas de depreciação constantes no decreto regulamentar nº 2/90 de 12 de

janeiro, para os bens adquiridos até 31 de dezembro de 2009, e o decreto regulamentar nº25/2009, de 14

de setembro, para os bens adquiridos a partir de 01 de janeiro de 2010.

Os ativos fixos tangíveis em curso representam ativos ainda em fase de construção, encontrando-se

registados ao custo de aquisição/produção, deduzido de eventuais perdas por imparidade. Estes ativos

são depreciados a partir do momento que estejam prontos para a utilização.

Os gastos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil dos ativos fixos tangíveis são

registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com inspeções importantes são incluídos

na quantia escriturada do ativo sempre que se perspetive que este origine benefícios económicos futuros

adicionais.

A Empresa revê anualmente o período de vida útil estimada de cada ativo, assim como o seu respetivo

valor residual quando exista.

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Relatório e Contas | 2018 Página 44 de 80

As mais ou menos valias resultantes da alienação ou da retirada dos ativos fixos tangíveis são

determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data de

alienação/retirada, sendo registados na demonstração dos resultados como “Outros rendimentos” ou

“Outros gastos”.

3.2 Propriedades de Investimento

A sociedade classifica como propriedades de investimento os imóveis detidos com o objetivo de

valorização do capital e/ou obtenção de rendas.

Uma propriedade de investimento é mensurada inicialmente pelo seu custo de aquisição ou produção,

incluindo os custos de transação que lhe sejam diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial as

propriedades de investimento são mensuradas ao custo deduzido das amortizações e perdas por

imparidade acumuladas (em alternativa podemos usar o justo valor sujeito a um teste de imparidade).

Os custos subsequentes com as propriedades de investimentos só são adicionados ao custo do ativo se

for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros acrescidos face aos considerados no

reconhecimento inicial.

3.3 Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das

perdas por imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham

benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir

razoavelmente o seu valor.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em

conformidade com o período de vida útil estimado.

3.4 Locações

A classificação das locações como financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não

da forma dos contratos. Os contratos de locação, em que a Empresa age como locatário, são

classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os

riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se tal não acontecer.

Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como ativo fixo tangível, e a

responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, sendo que os juros incluídos

no valor dos pagamentos mínimos e a depreciação do ativo são registados como gastos na

demonstração dos resultados do período a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, os pagamentos mínimos são reconhecidos como gasto

na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período de contrato da locação.

3.5 Ativos biológicos

Os ativos biológicos da entidade correspondem às florestas detidas para produção de madeira e são

mensurados ao custo histórico.

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Relatório e Contas | 2018 Página 45 de 80

3.6 Participações financeiras em subsidiárias e associadas

As participações financeiras em subsidiárias e associadas são registadas pelo método da equivalência

patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi

acrescido ou reduzido proporcionalmente à participação dos capitais próprios dessas empresas,

reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial. De

acordo com este método, a quantia escriturada das participações financeiras é ajustada anualmente

pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das subsidiárias e associadas por

contrapartida da rubrica “Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos

conjuntos”. Estas também são ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos

capitais próprios dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros”.

Adicionalmente, os dividendos recebidos são registados como uma diminuição da quantia escriturada.

3.7 Outros investimentos financeiros

Estes investimentos financeiros, encontram-se registados ao custo de aquisição. Sempre que existam

indícios que o ativo possa estar em imparidade é efetuada uma avaliação destes investimentos

financeiros, sendo registadas como gastos as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Sempre

que existam rendimentos obtidos destes investimentos financeiros (dividendos ou lucros distribuídos) os

mesmos são registados na demonstração dos resultados.

3.8 Inventários

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas pelo custo ou

valor realizável líquido, no caso de este ser inferior, sendo que a forma de custeio utilizada é custo médio

ponderado. Se o valor realizável líquido for inferior, designadamente devido à diminuição da cotação do

mercado, da deterioração ou obsolescência, da subida dos custos de acabamento ou dos necessários

para realizar a venda, ou, ainda, do valor recuperável pelo uso da conversão dos produtos acabados

cuja cotação no mercado tenha sido reduzida, justifica-se o reconhecimento de imparidades nos

períodos em que as necessidades de ajustamentos são constatadas, utilizando o custo de reposição

como referencial.

Os produtos acabados e intermédios, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso encontram-se

valorizados ao custo de conversão (que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e

gastos gerais de fabrico) ou ao valor realizável líquido, no caso de este ser inferior. Nos casos em que o

valor realizável líquido é inferior ao custo, reconhecem-se perdas por imparidade. A imputação de gastos

gerais de fabrico fixos é baseada na capacidade normal das instalações.

A reversão de perdas por imparidades reconhecidas em períodos anteriores é registada quando existem

indícios de que as perdas de imparidade já não se justificam ou diminuíram, sendo expressa na

demonstração dos resultados como “Imparidade de inventários (perdas/reversões)”. Contudo, a reversão

só é efetuada até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas antes reconhecidas.

Os gastos relativos aos inventários vendidos são registados no mesmo período de reporte em que o rédito

é reconhecido.

Em conformidade com a legislação aplicável, a empresa utiliza o sistema de inventário permanente.

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Relatório e Contas | 2018 Página 46 de 80

3.9 Clientes e outros créditos a receber

Estes instrumentos financeiros incluídos na NCRF nº27, sempre que aplicável, são mensurados inicialmente

ao custo amortizado, utilizado o método da taxa de juro efetiva (ou ao seu custo nominal caso não difira

materialmente do custo amortizado) menos qualquer perda por imparidade.

As dívidas de terceiros são registadas ao custo ou custo amortizado (usando o método do juro efetivo) e

representadas no balanço, deduzidas de eventuais perdas por imparidades, de forma a refletir o seu valor

realizável líquido.

As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem objetivamente

e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a

Empresa tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente/outros créditos a

receber está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como a informação histórica dos saldos

vencidos e não recebidos. No caso de disponibilidade de informação judicial que comprove a existência

de ameaças à continuidade das operações do devedor ou à capacidade de satisfazer os seus

compromissos ou ainda, a partir do momento em que a empresa tenha em curso ação judicial com vista

à cobrança dos seus créditos, são reconhecidas perdas por imparidade correspondentes à totalidade do

crédito, deduzido eventualmente, do valor do imposto sobre o valor acrescentado a recuperar e do

montante coberto por seguro de crédito, se existir.

As perdas por imparidade são ajustadas em função da evolução das contas correntes, designadamente

no que respeita ao detalhe das operações que a integram, sendo que os reforços são reconhecidos como

gastos do período, as reversões, decorrentes da cessação total ou parcial do risco, nos rendimentos e as

utilizações, para cobertura de perda efetiva do crédito, deduzidas diretamente nas contas correntes.

3.10 Estado e outros entes públicos

Os saldos ativos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. Em face do

relacionamento com esta entidade, não é expetável a existência de perdas por imparidade nesta

rubrica.

3.11 Capital subscrito e não realizado

De acordo com a NCRF nº 27, uma entidade deve reconhecer instrumentos de capital próprio no capital

próprio quando a entidade emite tais instrumentos e os subscritores fiquem obrigados a pagar dinheiro ou

entregar qualquer outro recurso em troca dos referidos instrumentos de capital próprio. Se os instrumentos

de capital próprio forem emitidos antes dos recursos serem proporcionados a entidade deve apresentar

a quantia a receber como um ativo na rubrica “Capital subscrito não realizado”.

3.12 Acréscimos e diferimentos

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu

pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo. As diferenças entre os montantes

recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outros créditos

a receber e Outras dividas a pagar” ou “Diferimentos (ativos ou passivos)”.

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Relatório e Contas | 2018 Página 47 de 80

3.13 Caixa e depósitos bancários

Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa,

depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros depósitos bancários que sejam mobilizáveis sem risco

significativo de alteração de valor. Se o seu vencimento for inferior a 12 meses, são reconhecidos no ativo

corrente; caso contrário, e ainda quando existirem limitações à sua disponibilidade ou movimentação,

são reconhecidos no ativo não corrente.

Estes saldos estão mensurados da seguinte forma:

• Caixa – ao custo;

• Depósitos sem maturidade definida - ao custo;

• Outros depósitos com maturidade definida – ao custo amortizado, determinado com base no

método da taxa de juro efetiva.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa”

compreende, além de caixa e depósitos bancários, os descobertos bancários incluídos na rubrica de

“Financiamentos obtidos”.

A demonstração dos fluxos de caixa é preparada através do método direto. A Empresa classifica na

rubrica “Caixa e seus equivalentes” os montantes de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros

instrumentos financeiros com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de

valor é insignificante.

A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de

financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de clientes,

pagamentos a fornecedores, pagamentos ao pessoal e outros relacionados com a atividade

operacional.

Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e

alienações de investimentos em empresas participadas e pagamentos e recebimentos decorrentes da

compra e da venda de ativos.

Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os

pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira e

pagamentos de dividendos.

3.14 Imparidade de ativos

A NCRF 12 – Imparidade de ativos deve ser aplicada no âmbito da contabilização da imparidade de

todos os ativos, com exceção:

• Inventários (ver a NCRF 18 - Inventários);

• Ativos provenientes de contratos de construção (ver a NCRF 19 - Contratos de Construção);

• Ativos por impostos diferidos (ver a NCRF 25 - Impostos sobre o Rendimento);

• Ativos por benefícios de empregados (ver a NCRF 28 - Benefícios dos Empregados);

• Ativos financeiros que estejam no âmbito da NCRF 27 - Instrumentos Financeiros;

• Propriedades de investimento que sejam mensuradas pelo justo valor (ver a NCRF 11 -

Propriedades de Investimento)

• Ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola que sejam mensurados pelo justo valor

menos os custos de alienação (ver a NCRF 17 - Agricultura); ou

• Ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda de

acordo com a NCRF 8 - Ativos não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais

Descontinuadas.

Assim neste âmbito, a empresa avalia, à data do balanço, se há algum indício de que um ativo possa

estar em imparidade. Sempre que a quantia escriturada pelo qual o ativo se encontra registado é superior

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à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na

rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis” ou “Imparidade de investimentos não

depreciáveis/amortizáveis”. A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e do

valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa

transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis

à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que

surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da vida útil.

A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para

a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.

Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com amortização/depreciação do ativo

é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor

residual (se o houver) numa base sistemática, durante a vida útil remanescente.

Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante

pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma nova avaliação de

imparidade.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui

que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efetuada

sempre que existam indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A

reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um rendimento na demonstração dos

resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria

reconhecida (líquida de amortização ou depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse

registado em períodos anteriores.

Nos ativos fixos tangíveis registados de acordo com o modelo de revalorização, qualquer perda por

imparidade é reconhecida como uma diminuição do excedente de revalorização reconhecido

inicialmente no capital próprio. As perdas por imparidade superiores ao excedente de revalorização são

reconhecidas na demonstração dos resultados.

3.15 Capital subscrito

Em cumprimento do disposto no art.º 272 (Sociedade anónimas) do Código das Sociedades Comerciais

(CSC) o contrato de sociedade da Empresa deve indicar especialmente, o seu capital o valor nominal de

cada título (quota ou ação) e os seus respetivos titulares. A parte do capital subscrito, mas ainda por

realizar encontra-se registado na rubrica do ativo “Capital subscrito e não realizado”.

3.16 Reserva legal

De acordo com o art.º 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou

reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social. A reserva legal não é

distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de

esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no capital social (art.º 296 do CSC).

3.17 Resultados transitados

Esta rubrica inclui os resultados realizados disponíveis para distribuição aos acionistas, após o cumprimento

das demais obrigações impostas pelo CSC.

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Relatório e Contas | 2018 Página 49 de 80

3.18 Ajustamentos / Outras variações no capital próprio

Esta rúbrica inclui o seguinte:

• Ajustamentos decorrentes, designadamente, da utilização do método de equivalência

patrimonial em subsidiárias, associadas e entidades conjuntamente controladas.

• As diferenças de câmbio derivadas da transposição de uma unidade operacional estrangeira

(NCRF 23 – os efeitos de alterações em taxas de câmbio). Esta rubrica reflete as diferenças de

transposição de demonstrações financeiras das entidades englobadas no MEP sempre que a sua

moeda funcional não é o Euro.

• Os subsídios associados a ativos, que deverão ser transferidos, numa base sistemática, para a

rubrica 7883, à medida em que forem contabilizadas as depreciações/amortizações do

investimento a que respeitem. Aquando do seu registo inicial, o subsídio prefigura um aumento

nos benefícios económicos, durante o período contabilístico que resulta em aumento do capital

próprio.

Porém, e uma vez que os subsídios estão sujeitos a tributação, o aumento de capital próprio

apenas se circunscreve à quantia do subsídio, (registando a crédito da conta 5931, por débito de

meios financeiros ou de uma conta 278), deduzida da quantia do imposto que lhe está associado

(a registar a débito da conta 5932 por contrapartida de uma conta 278). Em cada um dos

períodos subsequentes em que o subsídio é reconhecido como rendimento na demonstração de

resultados, é também reconhecido o correspondente imposto, sendo então debitada a conta

5931 por crédito da conta 7883 e creditada a conta 5932 por débito da conta 278.

3.19 Empréstimos Bancários e Gastos com Juros

Os empréstimos bancários, são registados no passivo ao custo ou ao custo amortizado (usando o método

de juro efetivo), deduzido dos gastos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses

passivos, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu

vencimento ocorrer a mais ou menos de um ano, respetivamente. O seu desreconhecimento só ocorre

quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido a

liquidação, cancelamento ou expiração.

Os gastos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o

regime do acréscimo, exceto nos casos em que estes sejam diretamente atribuíveis à aquisição,

construção ou produção de um “ativo que se qualifica” (é um ativo que leva necessariamente um

período substancial de tempo para ficar pronto para o seu uso pretendido ou para venda) cujo período

de tempo para ficar pronto para uso pretendido seja substancial, caso em que devem ser capitalizados

até ao momento em que todas as atividades necessárias para preparar o ativo elegível para uso ou

venda estejam concluídas. Os custos de empréstimos obtidos são os custos de juros e outros incorridos por

uma entidade relativos aos pedidos de empréstimos de fundos.

Os custos de empréstimos obtidos incluem:

• Gastos com juros calculados com base na utilização do método do juro efetivo, tal como descrito

na NCRF 27 - Instrumentos Financeiros;

• Encargos financeiros relativos a locações financeiras reconhecidas de acordo com a NCRF 9 -

Locações; e

• Diferenças de câmbio provenientes de empréstimos obtidos em moeda estrangeira até ao ponto

em que sejam vistos como um ajustamento do custo dos juros.

Dependendo das circunstâncias, qualquer dos seguintes elementos podem constituir “ativos que se

qualificam”:

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• Inventários;

• Ativos fixos tangíveis (Exemplos: Instalações industriais e Instalações de geração de energia);

• Ativos intangíveis;

• Propriedades de investimento.

Os ativos financeiros, e os inventários que sejam fabricados, ou de outro modo produzidos, durante um

curto período de tempo não são ativos que se qualificam. Os ativos que estejam prontos para o seu uso

pretendido ou para a sua venda quando adquiridos não são ativos que se qualificam, logo não podem

ser capitalizados os gastos de financiamento que lhe poderiam ser diretamente imputáveis.

3.20 Fornecedores, adiantamentos de clientes e outras dividas a pagar

Estes instrumentos financeiros incluídos na NCRF nº27, sempre que aplicável, são mensurados inicialmente

ao custo amortizado, utilizado o método da taxa de juro efetiva ou ao custo nominal caso não difira

materialmente do custo amortizado.

3.21 Rédito

O rédito relativo a vendas, prestações de serviços, juros, royalties e dividendos, decorrentes da atividade

ordinária da Empresa, é reconhecido pelo seu justo valor, entendendo-se como tal o que é livremente

fixado entre as partes contratantes numa base de independência, sendo que, relativamente às vendas

e prestações de serviços, o justo valor reflete eventuais descontos concedidos e não inclui quaisquer

impostos liquidados nas faturas.

O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando

(i) são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, (ii) não

seja mantido um envolvimento continuado de gestão com o grau geralmente associado com a posse ou

controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja

provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para a Empresa e (v) os

custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. As

vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização,

pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

Em termos de prestação de serviços, o rédito associado é reconhecido com referência à fase de

acabamento da transação (método de percentagem de acabamento) à data do balanço, se o

desfecho puder ser estimado com fiabilidade. Se isso não acontecer, mas se os custos incorridos forem

recuperáveis, o rédito só é reconhecido na medida dos gastos já incorridos e reconhecidos, de acordo

com o método do lucro nulo. Se o desfecho não poder ser estimado e se os custos não forem

recuperáveis, não há qualquer rédito a reconhecer e os gastos não podem ser diferidos. No caso das

prestações de serviços continuadas, o valor do rédito é reconhecido numa base de linha reta.

Os juros são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. Quanto aos royalties, estes são

reconhecidos de acordo com o regime do acréscimo, segundo o acordo estabelecido. Os dividendos

são reconhecidos como ganho na demonstração dos resultados do período em que é decidida a sua

atribuição.

3.22 Subsídios

Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de

que o subsídio venha a ser recebido e de que a Empresa cumpre com todas as condições para o receber.

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Relatório e Contas | 2018 Página 51 de 80

Os subsídios ao investimento não reembolsáveis para financiamento de ativos tangíveis e intangíveis são

registados no Capital próprio e reconhecidos na Demonstração dos resultados, proporcionalmente às

depreciações/amortizações respetivas dos ativos subsidiados.

Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados e são reconhecidos

em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento

do subsídio.

3.23 Benefícios dos empregados

Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários, ordenados, complementos de trabalho

noturno, retribuições eventuais por trabalho extraordinário, prémios de produtividade e assiduidade,

subsídio de alimentação, subsídio de férias e de Natal, abonos para falhas e quaisquer outras retribuições

adicionais decididas pontualmente pelo órgão de gestão. Para além disso, são ainda incluídas as

contribuições para a Segurança Social de acordo com a incidência contributiva decorrente da

legislação aplicável, as faltas autorizadas e remuneradas e, ainda, eventuais participações nos lucros e

gratificações, desde que o seu pagamento venha a decorrer dentro dos 12 meses subsequentes ao

encerramento do período.

As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no período em

que os serviços são prestados, numa base não descontada, por contrapartida do reconhecimento de um

passivo que se extingue com o pagamento respetivo.

De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias do ano de 2018 a que

os trabalhadores têm direito em função do trabalho realizado nesse ano, devem ser liquidadas a partir de

1 de janeiro de 2019, pelo que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios

de curto prazo no ano de 2018.

Os benefícios decorrentes da cessação do emprego, quer por decisão unilateral da Empresa, quer por

mútuo acordo, são reconhecidos como gastos no período em que ocorrerem.

3.24 Efeitos de alterações em taxas de câmbio

As transações em moeda estrangeira encontram-se registadas na moeda funcional (Euro) utilizando as

taxas de câmbio à data da sua realização para as converter. Aquando da liquidação dos itens

monetários ou à data do balanço, se ocorrer antes, são utilizadas as taxas de câmbio nessa data para

reavaliar a quantia em aberto, sendo as diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, apuradas em

relação ao valor inicialmente registado e reconhecidas como ganhos ou perdas do período em que a

liquidação ou reavaliação ocorre. No entanto, se o valor inicial tiver sido registado em períodos anteriores,

a diferença de câmbio é apurada por reporte ao valor transposto pelo uso da taxa de fecho à data do

último balanço.

Os itens não monetários mensurados pelo custo histórico, designadamente inventários, os ativos fixos

tangíveis e os intangíveis, mantêm-se expressos, à data de cada balanço, pelas taxas à data da

transação e os mensurados pelo justo valor pelas taxas à data da fixação desse valor.

As diferenças de câmbio positivas relativas à atividade de financiamento são relevadas na demonstração

dos resultados como “Juros e rendimentos similares obtidos”, enquanto as negativas são reveladas na

rubrica “Juros e gastos similares suportados”. As demais diferenças de câmbio, emergentes de atividades

operacionais ou de investimento, integram as rubricas “Outros rendimentos” e “Outros gastos”, nos casos

de serem positivas e negativas, respetivamente.

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3.25 Imposto sobre o rendimento do período

O imposto sobre o rendimento reconhecidos como gastos dos períodos abrangidos pelas presentes

demonstrações financeiras encontra-se corrigido pelo efeito de contabilização dos impostos diferidos,

caso existam diferenças temporárias tributáveis e/ou dedutíveis.

As declarações de rendimentos para efeitos fiscais são passíveis de revisão e correção pela Autoridade

Tributária e Aduaneira durante um período de quatro anos, pelo que as declarações relativas aos períodos

de 2015 a 2018 poderão vir ainda a ser corrigidas, não sendo expectável, no entanto, que das eventuais

correções venha a decorrer um efeito significativo nas presentes demonstrações financeiras.

O prazo antes referido poderá ser prolongado ou suspenso desde que tenham sido obtidos benefícios

fiscais, que estejam em cursos inspeções, reclamações ou impugnações, ou que tenha havido prejuízos

fiscais, situação em que, durante um período de seis anos após a sua ocorrência, relativamente aos

períodos anteriores a 2010 e de quatro anos relativamente aos períodos posteriores, estes são suscitáveis

de dedução aos lucros tributáveis que venham a ser gerados.

Nos termos do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas “CIRC”, a matéria coletável

decorrente dos lucros fiscais apurados deduzidos de eventuais reportes de prejuízos, encontra-se sujeita a

tributação, na generalidade, a uma taxa de 21%, acrescida de 1% a título de derrama e derrama

estadual, além das tributações autónomas em vigor.

Os impostos que não se encontrem pagos, quer relativos ao período corrente quer a anteriores, são

reconhecidos no passivo pelo valor que se estima vir a pagar, com base nas taxas e nas normas fiscais

aplicáveis à data do balanço. No entanto, se os montantes já pagos relativos a esses períodos excederem

os valores devidos, são reconhecidos no ativo na medida do excesso.

O efeito fiscal decorrente de transações ou de quaisquer outras operações cujos reflexos se encontram

traduzidos nos resultados do período é também reconhecido nos resultados do mesmo período, sendo

expresso na demonstração dos resultados na rubrica “Imposto sobre o rendimento do período”.

No entanto, se esses reflexos se produzirem diretamente nos capitais próprios, o efeito fiscal é também

reconhecido nos capitais próprios, por dedução ou acréscimo à rubrica que esteve na sua origem.

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporários entre os montantes dos ativos e dos passivos

para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação, bem como os

resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e

contabilístico. O imposto é reconhecido na demonstração dos resultados, exceto quando relacionado

com itens que sejam movimentados em capitais próprios, facto que implica o seu reconhecimento em

capitais próprios.

Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados, utilizando-se as

taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributáveis, com exceção do

goodwill não dedutível para efeitos fiscais, das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de ativos

e passivos que não afetem, quer o lucro contabilístico quer o fiscal, e das diferenças relacionadas com

investimentos em subsidiárias, em empreendimentos conjuntos e associados, na medida em que não seja

provável que se revertam no futuro.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos quando for provável a existência de lucros tributáveis

futuros que absorvam as diferenças temporárias dedutíveis para efeitos fiscais. Anualmente é efetuada

uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos ativos por impostos diferidos, no sentido

de os reconhecer ou ajustar em função da expetativa atual de recuperação futura.

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3.26 Eventos subsequentes

Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre

condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são

refletidos nas demonstrações financeiras da Empresa. Os eventos após a data do balanço que sejam

indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a

ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

3.27 Outras políticas contabilísticas relevantes

Os resultados por ação são calculados dividindo o lucro individual atribuível aos acionistas da Empresa

pelo número ponderado de ações ordinárias em circulação durante o período, excluindo o número de

ações próprias detidas. Os dividendos preferenciais, quando existem, são deduzidos ao resultado líquido

do período.

3.28 Juízos de valor que o órgão de gestão fez no processo de aplicação das

políticas contabilísticas e que tiveram maior impacto nas quantias

reconhecidas nas demonstrações financeiras

Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF, a o Conselho de Administração

da Empresa utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes

reportados. As estimativas e julgamentos são continuadamente avaliados e baseiam-se na experiência

de eventos passados e outros fatores, incluindo expetativas relacionadas a eventos futuros considerados

prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação

ou experiência adquirida.

As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras individuais dos

períodos findos em 31 de dezembro de 2018 incluem:

• Vidas úteis dos ativos tangíveis, nomeadamente terrenos e edifícios;

• Valorização da produção;

• Ativos por impostos diferidos

• Registo de provisões;

• Estimativa para férias e subsídio de férias e respetivos encargos;

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação

das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que,

não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a estas estimativas

que venham a ocorrer posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em

resultados, de forma prospetiva.

3.29 Principais pressupostos relativos ao futuro

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações,

a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios contabilísticos

geralmente aceites em Portugal.

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Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos existentes à data

do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras do período. Esses eventos,

se significativos, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

04 FLUXOS DE CAIXA

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31-dez-2018 31-dez-2017

Caixa 31 652 13 718

Depósitos à ordem 4 904 924 816 492

Depósitos a prazo - 1 000 000

Total de caixa e depósitos bancários 4 936 576 1 830 210

Observações complementares

- Os depósitos à ordem correspondem a depósitos bancários imediatamente mobilizáveis.

05 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os ativos fixos tangíveis da empresa encontram-se registados de acordo com as políticas contabilísticas

descritas no ponto 3. do presente relatório.

O movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos períodos de 2018 e de 2017

foi o seguinte:

Saldo em

01-jan-17

Aquisições

/ Dotações

Alienação

/Abate

Saldo em

31-dez-17

Custo:

Terrenos e recursos naturais 795 910 - - 795 910

Edifícios e outras construções 3 329 239 36 568 - 3 365 807

Equipamento básico 454 902 96 558 (19 511) 531 949

Equipamento de transporte 447 012 30 186 (41 608) 435 590

Equipamento administrativo 323 600 109 255 (2 964) 429 891

Outros ativos fixos tangíveis 198 741 - (878) 197 863

Ativos fixos tangíveis em curso - 505 000 - 505 000

5 549 404 777 567 (64 962) 6 262 009

Depreciações acumuladas

Edifícios e outras construções 1 483 174 169 693 - 1 652 867

Equipamento básico 332 644 45 364 (13 002) 365 006

Equipamento de transporte 289 614 108 897 (30 061) 368 450

Equipamento administrativo 276 036 65 956 (2 964) 339 028

Outros ativos fixos tangíveis 140 999 6 258 (878) 146 379

2 522 467 396 169 (46 906) 2 871 730

TOTAL ATIVO LÍQUIDO 3 026 937 381 399 (18 056) 3 390 279

31 de dezembro de 2017

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Saldo em

01-jan-18

Aquisições

/ Dotações

Alienação /

Abate

Saldo em

31-dez-18

Custo:

Terrenos e recursos naturais 795 910 - - 795 910

Edifícios e outras construções 3 365 807 - - 3 365 807

Equipamento básico 531 949 5 995 (4 464) 533 480

Equipamento de transporte 435 590 - - 435 590

Equipamento administrativo 429 891 96 880 (2 506) 524 265

Outros ativos fixos tangíveis 197 863 1 903 (240) 199 526

Ativos fixos tangíveis em curso 505 000 179 000 - 684 000

Ad. p/ conta ativos fixos tangíveis - 205 000 - 205 000

6 262 009 488 779 (7 210) 6 743 578

Depreciações acumuladas

Edifícios e outras construções 1 652 867 169 695 - 1 822 562

Equipamento básico 365 006 37 895 - 402 901

Equipamento de transporte 368 450 29 797 (4 464) 393 783

Equipamento administrativo 339 028 63 218 (2 106) 400 140

Outros ativos fixos tangíveis 146 379 7 014 (240) 153 153

2 871 730 307 618 (6 810) 3 172 538

TOTAL ATIVO LÍQUIDO 3 390 279 181 160 (400) 3 571 040

31 de dezembro de 2018

06 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante o período findo em 31 de dezembro de 2018 e 2017 o movimento ocorrido nas propriedades de

investimento, foi o seguinte:

Saldo em

01-jan-17

Aquisições/

Dotações

Saldo em

31-dez-17

Custo

Propriedade investimento - Edifícios 187 025 - 187 025

187 025 - 187 025

Depreciações Acumuladas

Propriedade investimento - Edifícios 14 962 3 740 18 702

14 962 3 740 18 702

TOTAL ATIVO LÍQUIDO 172 063 (3 740) 168 322

31 de dezembro de 2017

Saldo em

01-jan-18

Aquisições/

Dotações

Saldo em

31-dez-18

Custo

Propriedade investimento - Edifícios 187 025 - 187 025

187 025 - 187 025

Depreciações Acumuladas

Propriedade investimento - Edifícios 18 702 3 740 22 443

18 702 3 740 22 443

TOTAL ATIVO LÍQUIDO 168 322 (3 740) 164 582

31 de dezembro de 2018

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07 ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, o movimento ocorrido nos ativos

intangíveis, foi o seguinte:

Saldo em

01-jan-17

Aquisições/

Dotações

Saldo em

31-dez-17

Custo

Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898

Software 107 581 479 108 060

Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170

Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500

1 311 149 479 1 311 628

Depreciações Acumuladas

Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898

Software 105 368 1 585 106 954

Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170

Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500

1 308 937 1 585 1 310 522

TOTAL ATIVO LÍQUIDO 2 212 (1 106) 1 106

31 de dezembro de 2017

Saldo em

01-jan-18

Aquisições/

Dotações

Saldo em

31-dez-18

Custo

Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898

Software 108 060 6 500 114 560

Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170

Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500

Ativos intangíveis em curso - 25 000 25 000

1 311 628 31 500 1 343 128

Depreciações Acumuladas

Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898

Software 106 954 6 693 113 646

Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170

Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500

1 310 522 6 693 1 317 215

TOTAL ATIVO LÍQUIDO 1 106 24 807 25 913

31 de dezembro de 2018

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Relatório e Contas | 2018 Página 57 de 80

08 ATIVOS BIOLÓGICOS

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 a rubrica “Ativos biológicos” apresentava a seguinte composição:

Os ativos biológicos são referentes a plantações de eucaliptos e encontram-se valorizadas pelo método

do custo.

09 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Demonstração das participações financeiras valorizadas pelo método da equivalência patrimonial:

Método de Equivalência Patrimonial % Valor % Valor

Entidades subsidiárias

Laboratórios Basi, S.A. 98,16% 24 389 651 98,16% 22 176 498

Private Atlantic -SGPS, S.A. 100,00% 290 097 100,00% 291 143

Entidades Associadas

Empifarma - Produtos Farmacêuticos, S.A. 6,67% 638 150 - -

Empifarma - Produtos Farmacêuticos, S.A. Goodwill - 116 638 - -

31-dez-18 31-dez-17

Identificação das partes relacionadas e caracterização das participações financeiras pelo método da

equivalência patrimonial:

É empresa mãe ? SIM

Se sim, consolida contas? NÃO

É uma empresa controladora final? SIM

Identificação das partes relacionadas

NIF 506 632 296

Denominação Laboratórios Basi, SA

Sede (País) PT

Natureza da relação Subsidiária

Consolidação de contas grupo? Não

Método de consolidação Não Aplicável

Capital Próprio 25 139 407

Resultado líquido 2 303 282

Capital social detido (valor) 1 302 519

Capital social detido (%) 98,16%

Direitos de voto (%) 98,16%

Data de inÍcio da participação 10/09/2004

31-dez-18 31-dez-17

Ativos biológicos de produção

Plantação Florestal 292 981 304 302

292 981 304 302

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Relatório e Contas | 2018 Página 58 de 80

NIF 506 994 805

Denominação Private Atlantic - SGPS, SA

Sede (País) PT

Natureza da relação Subsidiária

Consolidação de contas grupo? Não

Método de consolidação Não Aplicável

Capital Próprio 290 097

Resultado líquido (1 045)

Capital social detido (valor) 500 000

Capital social detido (%) 100,00%

Direitos de voto (%) 100,00%

Data de inÍcio da participação 30/07/2010

NIF 504 100 050

Denominação Empifarma - Produtos Famacêuticos, S.A.

Sede (País) PT

Natureza da relação Associada

Consolidação de contas grupo? Não

Método de consolidação Não Aplicável

Capital Próprio 11 458 484

Resultado líquido 1 214 037

Capital social detido (valor) 16 008

Capital social detido (%) 6,67%

Direitos de voto (%) 6,67%

Data de inÍcio da participação 30/03/2018

As quantias escrituradas e os movimentos ocorridos no período relativos aos investimentos em subsidiárias

e associadas pelo método de equivalência patrimonial é o seguinte:

A participação detida pela FHC na Empifarma é reconhecida de acordo com o Método de Equivalência

Patrimonial, enquadrando-se como entidade associada pela NCRF 13. De acordo com os parágrafos 19

a 22 é uma entidade associada pelo facto da FHC exercer influência significativa, apesar de deter apenas

6,67% do capital. A influência significativa é determinada e verificada pelo fato de ambas as entidades

(FHC e Empifarma) partilharem os mesmos órgãos de gestão o que lhes dá poder de controlar as políticas

financeiras e operacionais desta entidade associada.

Inv. em

Subsidiárias

Inv. em

AssociadasTotal

Valor líquido inicial 22 467 640 - 22 467 640

Movimentos do período:

Aquisição de participações - 566 667 566 667

Goodwill - 116 638 116 638

Alterações nos capitais próprios da investida 2 279 901 80 976 2 360 878

Outros ajustamentos (67 793) (9 493) (77 286)

Valor líquido final 24 679 748 754 788 25 434 536

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Relatório e Contas | 2018 Página 59 de 80

10 OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, o movimento ocorrido nos outros

investimentos financeiros, foi o seguinte:

11 ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS

O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de dezembro

de 2018 e de 2017, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:

% Valores % Valores

Entidades Subsidiárias

Private Atlantic SGPS, SA - Empréstimos - 1 101 675 - 1 091 675

Entidades Associadas

Medifarma, Lda - Participação - - 25% 4 259

Medifarma, Lda - Empréstimos - - - 396 621

Outras entidades

Sociedades de garantia mútua - 1 000 - 1 000

Fundo de Compensação do Trabalho - 1 745 - 1 016

1 104 420 25% 1 494 571

Perdas por imparidade acumuladas - -

1 104 420 25% 1 494 571

31-dez-1731-dez-18

Saldo em

01-jan-17

Resultado

líquido

Saldo em

31-dez-17

Ativos por impostos diferidos

Outros 127 456 (8 690) 118 766

127 456 (8 690) 118 766

Passivos por impostos diferidos

Outros 19 657 - 19 657

19 657 - 19 657

31 de dezembro de 2017

Reversão

Saldo em

01-jan-18

Resultado

líquido

Capitais

próprios

Saldo em

31-dez-18

Ativos por impostos diferidos

Outros 118 766 20 104 - 138 869

118 766 20 104 - 138 869

Passivos por impostos diferidos

Outros 19 657 - (424) 19 233

19 657 - (424) 19 233

31 de dezembro de 2018

Constituição Reversão

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Relatório e Contas | 2018 Página 60 de 80

Divulgação de diferenças temporárias, conforme quadro seguinte:

12 INVENTÁRIOS

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:

13 CLIENTES

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

Corrente Corrente

Clientes

Clientes conta corrente 32 762 938 29 798 521

Clientes de cobrança duvidosa 1 793 539 1 715 181

34 556 477 31 513 702

Perdas por imparidade acumuladas (1 793 539) (1 715 181)

32 762 938 29 798 521

31-dez-2018 31-dez-2017

Clientes

gerais

Grupo /

relacionados

Clientes

gerais

Grupo /

relacionados

Clientes

Clientes conta corrente 18 271 053 14 491 885 20 912 829 8 885 692

Clientes de cobrança duvidosa 1 793 539 - 1 715 181 -

20 064 591 14 491 885 22 628 010 8 885 692

31-dez-2018 31-dez-2017

31-dez-18 31-dez-17 Constituição

/Reversão

Diferenças temporárias que originaram ativos por impostos diferidos no período

Pedas por imparidade de clientes 91 380 - 91 380

Soma A 91 380 - 91 380

Diferenças temporárias que originaram passivos por impostos diferidos no período

Subsídio ao Investimento 87 421 89 349 (1 928)

Soma B 87 421 89 349 (1 928)

Ativos por impostos diferidos (Soma A x taxa(s)) 20 104 - 20 104

Passivos por impostos diferidos (Soma B x taxa(s)) 19 233 19 657 (424)

31-dez-18 31-dez-17

Mercadorias 17 014 666 11 592 972

Matérias primas subsidiárias e de consumo 41 320 47 598

Adiantamento por conta de compras 41 806 38 713

17 097 792 11 679 283

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Relatório e Contas | 2018 Página 61 de 80

Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, os movimentos ocorridos na rubrica

“Perdas por imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:

14 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo,

apresentava os seguintes saldos:

15 OUTROS CRÉDITOS A RECEBER

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, a rubrica “Outros créditos a receber” tinha a seguinte composição:

Não

corrente Corrente

Não

corrente Corrente

Saldos devedores de fornecedores - 890 530 - 144 457

Outros devedores por acréscimo de rendimentos - 221 757 - 50 398

Impostos - RETGS - 334 402 - -

Outros devedores 4 536 793 903 890 4 872 092 439 860

4 536 793 2 350 579 4 872 092 634 715

31-dez-2018 31-dez-2017

O montante registado na rubrica impostos – RETGS corresponde ao imposto apurado pelas empresas

tributadas pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades, que consiste nas entidades

residentes integrantes de um grupo económico serem globalmente tributadas pela soma algébrica dos

respetivos resultados positivos e negativos. A FHC Farmacêutica, enquanto entidade dominante, (Lab. Basi

e Private são as entidades dominadas), passou a ser tributada por este regime, a partir de 2017. Em 2018,

está registado e evidenciado na conta de acionistas/sócios (Impostos – RETGS) o controlo do imposto

consolidado referente à Empresa.

Perdas por imparidades em dívidas a receber 31-dez-2018 31-dez-2017

Saldo a 1 de Janeiro 1 715 181 1 431 104

Aumento 260 308 296 152

Reversão (181 951) (12 075)

1 793 539 1 715 181

31-dez-2018 31-dez-2017

Ativo

Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) - 418 739

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 1 351 243 635 562

1 351 243 1 054 301

Passivo

Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 291 012 1 375

Imposto sobre o rend. das pessoas singulares (IRS) 14 974 5 751

Segurança Social 13 869 12 246

Fundo de compensação do trabalho 171 75

320 026 19 447

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Relatório e Contas | 2018 Página 62 de 80

16 DIFERIMENTOS

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo e passivo foram como

segue:

17 CAPITAL SUBSCRITO

Em 31 de dezembro de 2018 o capital social da Empresa encontra-se totalmente subscrito e realizado no

valor de 5.000.000 Euros.

18 RESERVA LEGAL

A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado

ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é

distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos

depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital. À data de 31 de dezembro de 2018

o valor da reserva legal é de 1.000.000 Euros, correspondendo a 20% do capital social.

19 RESULTADOS TRANSITADOS

O movimento ocorrido nos Resultados Transitados, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de

2017, foi como segue:

31-dez-2018 31-dez-2017

Diferimentos (Ativo)

Seguros pagos antecipadamente 30 932 26 560

Outros gastos a reconhecer 5 895 17 476

36 827 44 037

Diferimentos (Passivo)

Outros rendimentos a reconhecer 935 935

935 935

Resultados transitados 31-dez-2018 31-dez-2017

Saldo a 1 de Janeiro 38 610 839 33 538 165

Aplicação de resultados 2 939 559 5 072 674

Correção de deduções do subsídio 1 928 -

41 552 326 38 610 839

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Relatório e Contas | 2018 Página 63 de 80

20 AJUSTAMENTOS/OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

Os movimentos ocorridos em ajustamentos em ativos financeiros e outras variações no capital próprio são

detalhados conforme segue:

21 FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Em 31 de dezembro de 2018, a Empresa utilizava os seguintes tipos de bens adquiridos em locação

financeira:

Os bens adquiridos em locação financeira reportam-se a um imóvel, sito na Avenida da Boavista, no Porto,

designado pela fração autónoma, letra J, contabilizado como propriedade de investimento.

Ajustamentos / outras variações nos capitais próprios 31-dez-2018 31-dez-2017

MEP

Saldo inicial 12 596 693 10 607 519

Ajustamentos de transição - MEP | Empifarma 116 638 -

Lucros não distribuíveis - MEP | Lab. Basi 2 477 739 2 100 099

Variações nos Cap. Próprios da subsidiária Basi (22 335) (110 925)

Saldo final 15 168 735 12 596 693

Subsídios

Subsídios ao investimento 87 421 89 349

Subsídios ao investimento - Imp. Diferidos (19 233) (19 657)

68 188 69 692

15 236 924 12 666 385

Não corrente Corrente Não corrente Corrente

Locações financeiras 97 710 14 894 112 602 14 579

Cartões de Crédito - 11 151 - 11 382

Outros empréstimos - - - 33 178

97 710 26 044 112 602 59 139

31-dez-2018 31-dez-2017

Custo de

aquisição

Depreciações

acumuladas

Valor líquido

contabilístico

Propriedades de investimento

(Fração Autónoma Letra J-Edifício Av. Boavista) 187 025 22 443 164 582

187 025 22 443 164 582

Bens adquiridos com recurso a locação financeira

31 - dez -2018

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Relatório e Contas | 2018 Página 64 de 80

22 FORNECEDORES

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

Corrente Corrente

Fornecedores

Fornecedores conta corrente 17 155 123 10 863 788

Fornecedores receção e conferência 361 291 35 098

17 516 413 10 898 886

31-dez-2018 31-dez-2017

Fornecedores

gerais

Grupo/

relacionados

Fornecedores

gerais

Grupo/

relacionados

Fornecedores

Fornecedores conta corrente 9 539 880 7 615 243 7 220 287 3 643 501

Fornecedores receção e conferência 361 291 - 35 098 -

9 901 170 7 615 243 7 255 385 3 643 501

31-dez-2018 31-dez-2017

23 OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 a rubrica “Outras dívidas a pagar” não corrente e corrente tinha

a seguinte composição:

O montante registado na rubrica impostos – RETGS corresponde ao imposto apurado pelas empresas

tributadas pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades, que consiste nas entidades

residentes integrantes de um grupo económico serem globalmente tributadas pela soma algébrica dos

respetivos resultados positivos e negativos. A FHC Farmacêutica, enquanto entidade dominante, (Lab. Basi

e Private são as entidades dominadas), passou a ser tributada por este regime, a partir de 2017. Em 2018,

está registado e evidenciado na conta de acionistas/sócios (Impostos – RETGS) o controlo do imposto

consolidado referente à Empresa.

Não

corrente Corrente

Não

corrente Corrente

Saldos credores de clientes - 5 094 675 - 2 443 452

Fornecedores de investimentos - 141 260 - 124 285

Credores por Acréscimo de Gastos

Remunerações a liquidar - 88 907 - 105 958

Outros credores por acréscimo de gastos - 1 011 154 - 874 924

Credores por subscrições não liberadas 311 111 - - -

Acionistas / Sócios - 504 000 - 504 000

Impostos - RETGS - 608 - -

Outras contas a pagar - 100 955 - 336

311 111 6 941 558 - 4 052 955

31-dez-2018 31-dez-2017

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24 VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS

A repartição do valor das vendas e prestações de serviços nos períodos de 2018 e de 2017 foram como

segue:

25 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Nos períodos de 2018 e de 2017 a Empresa reconheceu rendimentos decorrentes dos seguintes subsídios:

26 GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Os ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos, nos períodos

findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, foram como segue:

Mercado

Interno

Mercado

Comunitário

Mercado

ExternoTotal

Vendas de mercadorias 18 104 588 2 837 652 35 389 309 56 331 549

Prestação de serv iços 509 050 1 374 282 270 792 694

18 613 638 2 839 026 35 671 579 57 124 243

2017

Mercado

Interno

Mercado

Comunitário

Mercado

ExternoTotal

Vendas de mercadorias 13 027 137 3 270 951 32 752 246 49 050 335

Prestação de serv iços 464 668 436 276 003 741 108

13 491 806 3 271 388 33 028 249 49 791 443

2018

2 018 2 017

IEFP - 4 698

- 4 698

2018 2017

Ajustamento relacionado com o método de equivalência patrimonial

Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, S.A. 2 235 488 2 479 152

Private Atlantic, SGPS, S.A. (1 045) (1 413)

Empifarma - Produtos Famacêuticos, S.A. 71 483 -

Alienação de participação de partes relacionadas

Medifarma, Lda 244 093 -

2 550 020 2 477 739

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27 VARIAÇÃO DE INVENTÁRIOS NA PRODUÇÃO

A variação de inventários na produção, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, é

detalhado como segue:

28 CUSTO DAS VENDAS

O custo das vendas nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, é detalhado como segue:

Ativos Biológicos 2 018 2 017

Existência inicial 304 302 -

Compras de activos biológicos 8 727 -

Existência final 292 981 -

Variação de inventários na produção (20 047) -

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Mercadorias Total

Inventários iniciais 22 144 9 922 657 9 944 801

Compras 52 549 49 851 996 49 904 546

Regularizações - (1 115 382) (1 115 382)

Inventários Finais 47 598 11 631 685 11 679 283

C.M.V.M.C. 27 096 47 027 587 47 054 683

2017

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Mercadorias Total

Inventários iniciais 47 598 11 631 685 11 679 283

Compras 86 732 46 233 449 46 320 181

Regularizações - (1 223 233) (1 223 233)

Inventários Finais 41 320 17 056 472 17 097 792

C.M.V.M.C. 93 010 39 585 429 39 678 439

2018

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29 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de

2017, foi a seguinte:

30 GASTOS COM O PESSOAL

A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 foi a

seguinte:

O número médio de empregados em 2018 foi de 37 e no período de 2017 de 34.

2018 2017

Trabalhos especializados 2 353 606 2 742 444

Transporte de mercadorias 1 764 037 1 676 957

Seguros 177 524 188 681

Deslocações e estadas 134 262 152 062

Rendas e alugueres 99 631 95 230

Conservação e reparação 84 371 180 697

Despesas de representação 79 314 86 641

Honorários 68 339 98 752

Eletricidade 65 707 51 171

Serv iços bancários 63 312 40 453

Outros 224 407 264 762

5 114 509 5 577 851

2018 2017

Remunerações do pessoal 511 169 491 303

Indemnizações 8 315 -

Encargos sobre remunerações 130 747 117 013

Seguros 5 263 4 996

Outros gastos com pessoal 70 596 54 432

726 090 667 744

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31 OUTROS RENDIMENTOS

Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, foram como

segue:

32 OUTROS GASTOS

Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, foram como segue:

33 RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros, nos períodos de 2018 e de 2017, tinham a seguinte composição:

2018 2017

Rendimentos suplementares 499 144 103 644

Descontos de pronto pagamento obtidos 177 472 458 171

Ganhos em inventários - 7 000

Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros 11 7

Rendimentos e ganhos em inv. não financeiros 8 895 18 510

Diferenças de câmbio favoráveis 204 901 759 113

Juros, div idendos e outros rendimentos similares 217 10 233

Outros rendimentos e ganhos 1 064 734 1 205 995

1 955 375 2 562 673

2018 2017

Impostos 27 125 28 833

Descontos de pronto pagamento concedidos 19 600 5 017

Perdas em inventários 824 979 1 045 015

Gastos e perdas em investimentos não financeiros - 10 556

Outros juros 880 1 190

Diferenças de câmbio desfavoráveis 234 556 353 900

Outros gastos e perdas 293 933 213 751

1 401 073 1 658 261

2018 2017

Juros e gastos similares suportados

Juros suportados 22 663 37 917

22 663 37 917

Resultados financeiros (22 663) (37 917)

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Relatório e Contas | 2018 Página 69 de 80

34 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O imposto sobre o rendimento reconhecido nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, são

detalhados com segue:

O cálculo da taxa efetiva de imposto decompõe-se da seguinte forma:

2018 2017

Resultado contabilístico antes de impostos (1) 6 937 606 6 487 325

Resultado Líquido do período (2) 5 782 807 5 417 298

Gastos não dedutíveis (3) 1 034 796 809 230

Rendimentos não tributáveis (4) (3 314 336) (3 176 245)

Resultado tributável (6=1+3+4) 4 658 065 4 120 310

Taxa de imposto (7) 21% 21%

Imposto corrente (8=6*7) 978 194 865 265

Imposto diferido (9) (20 104) 8 690

Imposto sobre o rendimento do período (10=8+9) 958 090 873 955

Tributações autónomas (11) 55 386 76 259

Derrama (Municipal e Estadual)(12) 141 323 119 812

Total do imposto do período (13=10+11+12) 1 154 798 1 070 027

Taxa efectiva de imposto (14=13/1) 16,65% 16,49%

1 154 798 1 070 027

No período de 2018 a empresa utilizou os seguintes benefícios fiscais:

Foi aplicada uma majoração de 1.400 euros relativamente a donativos previstos no art.º 62 e 62-A do EBF.

Foi aplicada uma majoração de 1.407 euros relativamente a quotizações empresariais previstas no art.º

44.º do CIRC.

No período de 2017 a empresa utilizou os seguintes benefícios fiscais:

Foi aplicada uma majoração de 800 euros relativamente a donativos previstos no art.º 62 e 62-A do EBF.

Foi aplicada uma majoração de 2.182 euros relativamente a quotizações empresariais previstas no art.º

44.º do CIRC.

35 DIVULGAÇÃO DE PARTES RELACIONADAS

Partes relacionadas são terceiros com quem existam relações que possam afetar os resultados e a posição

financeira da entidade que relata.

A norma define as seguintes partes relacionadas: empresa-mãe, acionistas de referência e familiares

próximos, subsidiárias, empreendimentos conjuntos, associadas, pessoal chave da gestão da entidade ou

da empresa-mãe e familiares próximos, e planos de benefícios pós-emprego.

2018 2017

Imposto Corrente 1 174 902 1 061 337

Imposto Diferido (20 104) 8 690

1 154 798 1 070 027

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A natureza do relacionamento com as outras partes relacionadas, descritas no quadro infra, é

estabelecido por força do pessoal chave da gestão.

Referência Denominação Sede % Capital

Joaquim António Matos Chaves Portugal 50,00%

Luís Pedro Gonçalves Simões Portugal 50,00%

Joaquim António Matos Chaves Portugal

Luís Pedro Gonçalves Simões Portugal

Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, S.A. Portugal 98,16%

Private Atlantic, SGPS, S.A. Portugal 100,00%

Associada Empifarma - Produtos Farmacêuticos, SA Portugal 6,67%

Overpharma - Produtos Médicos e Farmacêuticos, Lda Portugal

Phagecon - Serv iços e Consultoria Farmacêutica, Lda Portugal

Actrádia - Consultoria, Lda Portugal

Zeone - Informática, Lda Portugal

Actrádia, S.A. Portugal

Cristravel - Viagens e Turismo, Lda Portugal

Paracélsia - Industria Farmacêutica, S.A. Portugal

Worldrugs, Lda Portugal

Senhora da Ribeira - Empreendimentos Imobiliários, Lda Portugal

Isis - SGPS, S.A. Portugal

Laphysan Espanha

Acionistas

Pessoal chave da

gestão

Outras partes

relacionadas

(Pessoal chave da

gestão)

Subsidiária

Transações

Subsidiárias Associadas

Outras

partes

relacionadas

Subsidiárias

Outras

partes

relacionadas

Vendas e prestação de serviços

Empifarma - Produtos Farmacêuticos, SA - 4 556 448 - - 4 055 884

Overpharma - Produtos Médicos e Farmacêuticos, Lda - - 2 723 263 - 3 756 705

Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, S.A. 732 232 - - 178 381 -

Actrádia - Consultoria, Lda - - 11 220 - 11 260

Zeone - Informática, Lda - - 12 000 - 13 500

Paracélsia - Industria Farmacêutica, S.A. - - 1 757 - 10 497

732 232 4 556 448 2 748 240 178 381 7 847 846

Compras de mercadorias e aquisição de serviços

Empifarma - Produtos Farmacêuticos, SA - 2 783 376 - - 5 376 708

Overpharma - Produtos Médicos e Farmacêuticos, Lda - - 81 799 - 201 172

Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, S.A. 15 005 101 - - 13 472 950 -

Phagecon - Serv iços e Consultoria Farmacêutica, Lda - - 28 549 - 27 744

Actrádia - Consultoria, Lda - - 524 988 - 472 450

Zeone - Informática, Lda - - 147 112 - 151 594

Actrádia, S.A. - - 66 000 - 66 000

Cristravel - Viagens e Turismo, Lda - - 106 101 - 133 899

Paracélsia - Industria Farmacêutica, S.A. - 748 184 - 271 482

Laphysan - - - - (240)

15 005 101 2 783 376 1 702 732 13 472 950 6 700 809

2018 2017

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36 ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO

36.1 ATUALIZAÇÃO DA DIVULGAÇÃO ACERCA DE CONDIÇÕES À DATA DE BALANÇO

Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram

recebidas quaisquer informações acercas de condições que existiam à data de balanço, pelo que não

foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.

36.2 INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

A Empresa não dispõe de quaisquer sucursais quer no território nacional, quer no estrangeiro.

Durante o período económico não ocorreu qualquer aquisição ou alienação de ações próprias.

Saldos

Subsidiárias Associadas

Outras

partes

relacionadas

Subsidiárias

Outras

partes

relacionadas

Contas a receber

Empifarma - Produtos Farmacêuticos, SA - 13 447 539 - - 8 666 713

Overpharma - Produtos Médicos e Farmacêuticos, Lda - - 447 729 - 199 912

Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, S.A. 601 371 - - 9 425 -

Phagecon - Serv iços e Consultoria Farmacêutica, Lda - - - - 1 840

Actrádia - Consultoria, Lda - - 1 680 099 - 1 682 060

Zeone - Informática, Lda - - 23 - 2 280

Actrádia, S.A. - - (1 700 200) - 1 583 950

Paracélsia - Industria Farmacêutica, S.A. - - - - 3 487

Senhora da Ribeira - Empreendimentos Imobiliários, Lda - - - - 1 549

Isis - SGPS, S.A. - - 785 260 - 285 160

Laphysan - - - - 240

LDP Torlan - - 600 - -

601 371 13 447 539 1 213 510 9 425 12 427 191

Contas a pagar

Empifarma - Produtos Farmacêuticos, SA - 51 911 - - 15 968

Overpharma - Produtos Médicos e Farmacêuticos, Lda - - 9 602 - 17 677

Laboratórios Basi - Indústria Farmacêutica, S.A. 7 320 585 - - 3 268 427 -

Phagecon - Serv iços e Consultoria Farmacêutica, Lda - - 10 712 - 6 750

Actrádia - Consultoria, Lda - - 186 455 - 168 723

Zeone - Informática, Lda - - 25 891 - 52 741

Cristravel - Viagens e Turismo, Lda - - 12 763 - 31 710

Paracélsia - Industria Farmacêutica, S.A. - - 3 893,41 - 102 333,85

7 320 585 51 911 249 316 3 268 427 395 903

Empréstimos concedidos

Private Atlantic, Sgps, S.A. 1 101 675 - - 1 091 675 -

1 101 675 - - 1 091 675 -

2018 2017

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Não foram realizados negócios entre a Empresa e os seus Administradores (Art.º 397 do CSC), nem lhes

foram concedidos quaisquer empréstimos ou adiantamentos por conta de lucros.

Dando cumprimento ao Decreto-Lei 534/80, de 7 de novembro e Decreto n.º 411/91, de 17 de outubro, o

Conselho de Administração da FHC – Farmacêutica, S.A. informa que não tem dívidas em mora perante

o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social, respetivamente.

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da Empresa em continuidade.

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

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