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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA - CAMPUS JÚLIO DE CASTILHOS CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA COM HABILITAÇÃO EM AGRICULTURA TOPOGRAFIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Rubiano Santos dos Santos Júlio de Castilhos, RS, Brasil 2010

Relatorio Estagio Rubiano Santos Prontojc.iffarroupilha.edu.br/site/midias/arquivos/2011216202941663... · de ver uma obra realizada em seus levantamentos no campo ou mesmo o trabalho

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FARROUPILHA - CAMPUS JÚLIO DE CASTILHOS CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA COM HABILITAÇÃO EM AGRICULTURA

TOPOGRAFIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Rubiano Santos dos Santos

Júlio de Castilhos, RS, Brasil 2010

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FARROUPILHA - CAMPUS JÚLIO DE CASTILHOS CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA COM HABILITAÇÃO EM AGRICULTURA

TOPOGRAFIA

por

Rubiano Santos dos Santos

Relatório de Estágio de Profissional apresentado como requisito para obtenção do título de Técnico Agrícola com Habilitação em Agricultura do

Instituto Federal Farroupilha - Campus Júlio de Castilhos – RS.

Orientador: Prof. Alexandre ten Caten

Júlio de Castilhos, RS, Brasil 2010

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA - CAMPUS JÚLIO DE CASTILHOS

CURSO TÉCNICO AGRÍCOLA COM HABILITAÇÃO EM AGRICULTURA

O Supervisor da Empresa, Elisandro Chittó, o Orientador, Alexandre Ten Caten, e o Estagiário, Rubiano Santos dos Santos, abaixo assinados, cientificam-se do teor do

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado do Curso Técnico Agrícola com Habilitação em Agricultura.

TOPOGRAFIA

elaborado por Rubiano Santos dos Santos

como requisito parcial para obtenção do título de Técnico Agrícola com Habilitação em Agricultura

Elisandro Chittó (Supervisor de Estágio)

Alexandre ten Caten (Orientador)

Rubiano Santos dos Santos (Estagiário)

Júlio de Castilhos, 20 de junho de 2010.

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1 Estagiário

1.1 Nome: Rubiano Santos dos Santos

1.2 Curso: Técnico Agrícola – Habilitação em Agricultura

1.3 Turma: Agricultura - 1

1.4 Endereço: Rua Doutor Silveira Campos – 162 - Peri

1.5 Município e estado: Júlio de Castilhos – Rio Grande do Sul

1.6 CEP: 98130-000

1.7 Telefone (s): 055 – 96134548 ou 9943 – 5345

1.8 E-mail: [email protected] 2 Empresa

2.1 Nome: Hectare do Brasil

2.2 Endereço: Rua Eurico Lara – 103/412 - Medianeira

2.3 Município e estado: Porto Alegre – Rio Grande do Sul

2.4 CEP: 90880-390

2.5 Caixa Postal: 103/412

2.6 Fone: 051 – 3209 - 5024

2.8 E-mail: [email protected] 3 Estágio

3.1 Área de realização: Topografia

3.2 Presidente do Colegiado: Ricardo Luis Schons

3.3 Professor Orientador no Instituto Federal Farroupilha - Campus Júlio de

Castilhos: Alexandre ten Caten

3.4 Supervisor de Estágio na empresa: Elisandro Chittó

3.5 Carga horária total: 360 h

3.6 Data de início e término: 06/08/2009 a 15/10/2009

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SUMÁRIO

LISTA DE SIGLAS............................................................................. 6

LISTA DE FIGURAS.......................................................................... 7

1 INTRODUÇÃO................................................................................ 8

1.1 A empresa ................................................................................... 9

2 TOPOGRAFIA................................................................................ 10

3 FOTOGRAMETRIA......................................................................... 12

3.1 Cartografia de Apoio Básico........................................................... 12

3.2 Marcos Geodésicos de Referência.................................................. 13

3.2.1 Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) ...................... 14

3.3 Vôo Fotogramétrico....................................................................... 15

3.3.1 Características do vôo Fotogramétrico........................................... 16

3.4 Obtenção das imagens digitais do vôo fotogramétrico.................... 16

3.5 Foto índice.................................................................................... 17

3.6 Orientação.................................................................................... 17

3.7 Restituição fotogramétrica............................................................. 17

3.8 Checagem da acurácia por pontos medidos em campo.................. 18

3.9 Controle complementar da acurácia............................................... 18

4 FOTOGRAMETRIA A CAMPO...................................................... 19

5 RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS.................................................. 22

5.1 Instalando o GPS Hiper.................................................................. 22

6 CROQUI.......................................................................................... 25

7 MICROSTATION............................................................................ 26

8 SISTEMAS DE POSICIONAMENTO GLOBAL............................. 27

9 ANÁLISE DO ESTÁGIO................................................................ 29

10 CONCLUSÃO.............................................................................. 30

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................ 31

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LISTA DE SIGLAS

CAD: Computer Aided Design – Desenho Assistido por Computador

DOD: Department of Defense – Departamento de Defesa

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

GLONASS: Global Navigation Satellite System – Sistema Global de navegação

por satélite

GNSS: Global Navigation Satellite System – Sistema de navegação Global por

satélite

GPS: Global Positioning System – Sistema de Posicionamento Global

PDOP: Degradação da precisão da posição tridimensional

RBMC: Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo

SGB: Sistema Geodésico Brasileiro

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Carta Topográfica............................................................................. 13

Figura 2 – Marco Geodésico de Referência..................................................... 13 Figura 3 – Marco Geodésico de Referência...................................................... 14

Figura 4 – Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo................................... 15

Figura 5 – Vôo fotogramétrico........................................................................... 15

Figura 6 – Imagem Digital do Vôo Fotogramétrico ........................................... 16

Figura 7 – Foto índice........................................................................................ 17

Figura 8 – Escolha dos pontos nas fotos do vôo fotogramétrico...................... 19

Figura 9 – Foto Índice....................................................................................... 20

Figura 10 – Instalação do GPS......................................................................... 21

Figura 11 – Croqui............................................................................................. 21

Figura 12 – Receptor GPS HIPER Topcon....................................................... 22

Figura 13 – Base de Apoio Imediato................................................................. 23

Figura 14 – Altura da base de apoio imediato.................................................. 23

Figura 15 – Ficha de base de apoio imediato................................................... 24

Figura 16 – Croqui............................................................................................ 25

Figura 17 – Tela principal do Microstation......................................................... 26

Figura 18 – Constelação de satélites GPS....................................................... 28

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1 INTRODUÇÃO

O presente relatório realiza uma revisão de conceitos básicos envolvidos na

técnica de fotogrametria, bem como, a descrição de atividades desenvolvidas no

período de estágio. Este realizou-se na empresa Hectare do Brasil em Porto Alegre,

iniciando em 06 de agosto de 2009 com término em 15 de outubro de 2009.

O estágio supervisionado tem como objetivo, além da conclusão do Curso

Técnico Agrícola com Habilitação em Agricultura, consolidar os conhecimentos

teóricos e práticos adquiridos na instituição de ensino.

A área da topografia é muito cativante, pois através dela adquire-se um amplo

conhecimento em vários aspectos, tais como, manuseio dos aparelhos. A sensação

de ver uma obra realizada em seus levantamentos no campo ou mesmo o trabalho

feito em escritório é única. Relatar que você participou e fez a sua parte, torna a

conclusão da atividade muito gratificante.

O estágio proporciona a expansão dos conhecimentos e a prática em fatos

reais da topografia. A partir da tecnologia disponível na empresa foi possível aplicar

o conhecimento adquirido na instituição, bem como, confrontar-se com novos

equipamentos para os quais o conhecimento necessário ao seu manuseio teve de

ser adquirido no dia a dia do estágio. É, também, uma oportunidade de convívio com

pessoas de grande conhecimento na área da topografia tais como técnicos

agrícolas, engenheiros cartográficos, entre outros profissionais.

Sabe-se que cada vez mais, as pessoas estão se tornando dependentes de

serviços topográficos o que torna a topografia indispensável para muitas atividades,

tais como:

a) Construção civil: Casas e prédios;

b) Urbanismo: plano diretor de desenvolvimento de cidade, de uma região

metropolitana, sistema viário, eletrificação, abastecimento de água, rede telefônica,

escoamento de águas pluviais e novos loteamentos;

c) Obras de maior porte: barragens, pontes, rodovias e ferrovias;

d) Agricultura: cadastro de áreas cultivadas, projetos de cultura, drenagens e

irrigação;

e) Silvicultura: reflorestamento e dimensionamento de reservas florestais.

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A fotogrametria (fotografia + medida) é uma metodologia muito utilizada para

apoiar levantamentos topográficos. Neste relatório descreverei as etapas de um

levantamento aerofotogramétrico. Iniciando pela própria topografia, e em seguida,

com etapas e conceitos da fotogrametria, desde a coleta de pontos em campo até a

sua finalização, com as plantas entregues ao cliente.

1.1 A Empresa

A empresa Hectare do Brasil, localizada na cidade de Porto Alegre – RS, foi

fundada no ano de 2007, sob direção do Técnico Agricola Fabiano Balém, e o

Engenheiro Cartográfico Claudiomir Kurtz.

Esta empresa conta com profissionais qualificados e com experiência

reconhecida no ramo de cartografia, topografia, georreferenciamento, fotogrametria,

imagens aéreas, zoneamento, mapas temáticos, entre outros.

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2 TOPOGRAFIA

A definição da palavra topografia deriva das palavras gregas “topus” (lugar) e

“gaphein” (descrição), o que significa a descrição exata e minuciosa de uma

superfície.

A topografia é uma ciência aplicada, baseada na geometria e na

trigonometria, que trata do levantamento e representação de uma superfície limitada

da terra, considerada plana. Tem como objetivo estudar as formas e as dimensões

da terra, com função de representar no papel, a configuração de uma porção do

terreno, permitindo a representação, em planta, dos limites de uma propriedade,

bem como seus detalhamentos internos, (cercas, construções, campos cultivados,

córregos, vales, e outros).

Conforme ESPARTEL (1970), ao se projetar qualquer obra de Engenharia,

Arquitetura ou Agronomia, se impõe o prévio levantamento topográfico do lugar onde

o mesmo deverá ser implantado. Fazer um levantamento é proceder a todas as

operações necessárias para alcançar os objetivos da topografia, isto é, a medição

de ângulos e distâncias e a execução dos cálculos e desenhos indispensáveis para

representar, fielmente, no papel, os elementos colhidos no terreno.

A topografia pode, também, descrever o relevo de um solo com as suas

elevações e depressões, sendo representadas através de curvas de nível,

permitindo assim, conhecer a diferença de nível entre pontos no terreno.

Na Topografia trabalha-se com medidas (lineares e angulares) realizadas

sobre a superfície da Terra e a partir destas medidas são calculados áreas, volumes,

coordenadas, etc. Além disto, estas grandezas poderão ser representadas de forma

gráfica através de mapas ou plantas. Para tanto é necessário um sólido

conhecimento sobre instrumentação, técnicas de medição, métodos de cálculo e

estimativa de precisão.

Esta ciência determina o contorno, dimensão e posição relativa de uma

porção limitada da superfície terrestre sem levar em conta o erro em função da

curvatura da esfericidade da terra, pois para a topografia a superfície representada é

plana, e em função destes erros, os trabalhos topográficos não podem exceder 55

km de extensão.

Na propriedade rural a topografia torna-se uma ferramenta fundamental para

o planejamento e gerenciamento fornecendo subsídios para a tomada de decisões

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que vão desde a compra de insumos e sementes até o comparativo da colheita e

rendimento da safra; a locação de terraços, taipas e curvas de nível; demarcação de

cercas, locação de traçados de estradas, redes de água e de esgoto; sistemas de

irrigação e de drenagem; terraplanagem; construções de açudes e barragens e

outros trabalhos necessários à exploração técnica-econômica de nossos recursos

naturais.

Ao se projetar qualquer obra de engenharia, arquitetura ou agronomia, é

necessário o levantamento topográfico do lugar onde a obra será implantada, sendo

que o levantamento ou medição deverá ser preciso e adaptado a realidade do

terreno.

A topografia se divide em duas partes:

Topometria é baseada nos princípios da geometria aplicada, através

de equipamentos específicos, estabelecendo medidas lineares e

angulares, com capacidade de definir pontos topográficos no plano

horizontal e vertical, que por sua vez se divide em planimetria e

altimetria. A planimetria trata das medidas lineares e angulares no

plano horizontal e desta forma determinando as coordenadas x e y. A

altimetria cuida da determinação das alturas dos pontos em relação a

um plano de referência, desta forma determinando a coordenada z. A

posição de um ponto no espaço somente é conhecida quando se

determinam as coordenadas desse ponto, relativas a três eixos

retangulares x, y e z.

Topologia cuida do estudo das formas do relevo e das leis de

formação, constituindo a parte artística da topografia.

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3 FOTOGRAMETRIA

Fotogrametria é a ciência que permite conhecer o relevo de uma região

através de fotografias. Inicialmente as imagens eram tomadas do solo, mas,

atualmente elas são produzidas principalmente a partir de aviões e satélites. Nesses

casos de sensoriamento remoto, são usados os conhecimentos da estereoscopia, de

modo que seja possível perceber o relevo da região fotografada ou imageada e

medir as diferenças de nível, para se produzir as plantas e cartas;

Estudam-se em fotogrametria os processos e teoria que conduzem a

possibilidade de reconstituir as formas e dimensões do terreno e seus acidentes

naturais e artificiais por intermédio de um número conveniente de fotografias.

O uso de fotografias aéreas como instrumento de enriquecimento do

conhecimento humano, nasceu da necessidade de mapeamento de grandes áreas

com economia de tempo e recursos financeiros.

As fotografias aéreas são, principalmente, utilizadas na confecção de Mapas

Geográficos e Topográficos, mas, encontram aplicação em muitas outras ciências

como na Cartografia.

3.1 Cartografia de apoio básico

Com as coordenadas dos locais prováveis do projeto requerido determina-se,

com apoio das cartas topográficas, as áreas a serem mapeadas com precisão

através de topografia convencional e Fotogrametria (Figura 1).

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Figura 1 – Carta Topográfica. Fonte: http://www.itutinga.tur.br

3.2 Marcos geodésicos de referência

Marcos geodésicos de referência são coordenadas de latitude e longitude

conhecidas materializadas. Assim, para cada projeto realizado é implantado um

marco de apoio de controle básico que serão transportados através de medições

conjuntas, feitas a partir dos marcos da rede geodésica oficial do IBGE a Rede

Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) (Figura 2 e 3).

Figura 2- Marco Geodésico de Referência. Fonte: www.swo.com.br

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Figura 3 - Marco Geodésico de Referência. Fonte: www.mochileiro.com

3.2.1. Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC).

Atualmente a Rede Brasileira de Monitoramento Continuo é formada por uma

rede composta por estações de rastreamento permanente de satélites pertencentes

ao Sistema de Posicionamento por Satélites (GPS) fixas e de operação continua

com abrangência nacional.

O objetivo é fornecer apoio básico para o posicionamento via satélite através

do GPS em todo o território brasileiro. Disponibiliza observações em duas portadoras

(L1, L2) possibilitando a integração do sistema geodésico brasileiro (SGB).

Há bem pouco tempo, usuários interessados em obter com GPS, as

coordenadas geodésicas de um ponto qualquer em território nacional eram

obrigados a trabalhar com dois receptores, ocupando o ponto de seu interesse e um

marco do (SGB) próximo.

Já com a evolução dos equipamentos, os trabalhos geodésicos e topográficos

passaram a ser realizados de forma mais rápida, precisa e econômica. São as

estações da RBMC que desempenham o papel do ponto de coordenadas

conhecidas (ilustrados na Figura 4), eliminando a necessidade de que o usuário

imobilize o receptor em um ponto que muitas vezes oferece grandes dificuldades de

acesso e a necessidade de ocupar as estações de referências, mas apenas as

estações a determinar.

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Figura 4 – Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo. Fonte: http://www.ibge.gov.br

3.3 Vôo fotogramétrico

Após a determinação da abrangência dos projetos com as cartas e com

vistoria em campo, executa-se um vôo fotogramétrico devidamente registrado no

Ministério da Defesa (Figura 5).

Figura 5 – Vôo fotogramétrico. Fonte: http://www.ebah.com.br

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3.3.1 Características do vôo fotogramétrico

- Altitude do vôo: pode ocorrer variação menor que 5% do estabelecido;

- Direção de vôo: será no sentido da diretriz principal do fluxo das correntes

de água de cada projeto.

- Cobertura aerofotogramétrica: será realizada com aeronave especialmente

adaptada à tomada de fotografias aéreas, equipada com piloto automático e

equipamento rastreador de satélites (GPS), para a orientação do vôo.

- A câmara fotográfica está instalada de tal maneira que a objetiva não seja

atingida por respingos de óleo ou reflexos de raios solares.

- Na execução do vôo, são observadas as condições atmosféricas favoráveis,

sem a presença de nuvens, fumaça e bruma. Sempre será realizado em horário local

que atender a exigência de altura solar mínima de 50 graus a partir do horizonte, de

forma a minimizar o efeito das sombras.

3.4 Obtenção das imagens digitais do vôo fotogramétrico

As imagens são obtidas por digitalização matricial de alta resolução (Figura

6). Assim nesta resolução espacial cada ponto (pixel) equivale a aproximadamente

0,20 metros no terreno. Tal resolução possibilita percepção tridimensional adequada

das feições no terreno via “zoom”, na estação fotogramétrica digital. As imagens

também passam por correções radiométricas garantindo a tonalidade, brilho e

contraste.

Figura 6 – Imagem digital de vôo fotogramétrico. Fonte: www.aerocarta.com.br

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3.5 Foto índice

Para cada projeto através das imagens de alta resolução obtidas cria-se uma

foto índice contendo todas as faixas, ou seja, a seqüência de fotos, detalhadamente,

com o objetivo de auxiliar em escritório e em campo nos trabalhos de determinação

dos pontos (Figura 7).

Figura 7 - Foto Índice. Fonte: www.geofoto.com.br

3.6 Orientação

Após a leitura de pontos em coordenadas conhecidas, determina-se a escala

do modelo, orienta-se o modelo em relação ao norte e nivela-se o modelo. Os

pontos devem ser de número superior a três, sendo desejáveis seis.

Dessa forma, sempre que nos deslocarmos dentro do modelo é como se o

fizéssemos no terreno real, ou seja, as coordenadas extraídas são coordenadas do

terreno.

3.7 Restituição fotogramétrica

Após a determinação dos parâmetros de orientação das fotografias aéreas,

são restituídos os relevos dos projetos representados por curvas de nível de

eqüidistância determinável. Também há restituição fotogramétrica do uso e

ocupação do solo. Nos trechos em que não há certeza dos elementos na restituição,

levanta-se em campo com técnica GPS. Também podem ser restituídos os

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elementos hidrográficos permanentes no interior das áreas, edificações, cercas e

estradas. Como resultado da restituição obtém-se coordenadas tridimensionais, em

formato vetorial, de todos os elementos no terreno

3.8 Checagem da acurácia por pontos medidos em campo

O controle de qualidade do levantamento fotogramétrico é feito através da

comparação entre coordenadas fotogramétricas de pontos precisamente

identificados nas fotografias e suas respectivas coordenadas medidas em campo.

São medidos em campo, com esse objetivo, pelo menos cinco pontos dentro de

cada área levantada. Levantam-se em campo, novamente, os pontos escolhidos

para a conferência de coordenadas.

3.9 Controle complementar da acurácia

Com a finalidade de se fazer uma verificação complementar da qualidade do

georreferenciamento dos projetos serão geradas ortofotos (imagem já retificada, ou

seja, com todas coordenadas corretas) a partir das curvas de nível e de pontos

cotados. Visualizando-se num software os vetores das plantas dos projetos

levantados com tecnologia GNSS e ao fundo as ortofotos, observa-se se houve a

coincidência do alinhamento das cercas, nas plantas, estradas, nas ortofotos.

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4 FOTOGRAMETRIA A CAMPO

Estavam sendo efetuados vários estudos em rios, solos entre outros

requisitados pelo governo estadual em diversos municípios, tais como, Toropi,

Quevedos, Santana do Livramento, Don Pedrito, São Martinho da Serra e Júlio de

Castilhos com a finalidade de construir barragens que proporcionem a irrigação e

geração de energia – Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCH).

Sendo que nós estávamos realizando o estudo do terreno utilizando o método

da fogrametria, ou seja, estudar como o terreno iria se comportar caso fosse

construída a barragem, fazendo o estudo de sua altimetria, o que irá proporcionar,

por exemplo, até onde irá alagar o terreno, que altura de taipa será necessária.

Primeiramente eu fiz o pedido aos proprietários para permitir nossa entrada

para que não ocorra transtornos ou algo do gênero.

O trabalho executado a campo foi feito a partir da escolha dos pontos nas

fotos do vôo fotogramétrico (Figura 8). Assim nós íamos até o local de estudo

localizado nas fotos e localizávamos exatamente no terreno o ponto escolhido.

Assim após localizar, eu instalava o GPS de tal forma que proporcionasse um

melhor rastreio dos satélites (mínimo 5 e aconselhável mais de seis satélites).

Normalmente os pontos estavam localizados em cantos de cercas, postes de rede

elétrica, estradas, entre outros.

Figura 8 - Escolha dos pontos nas fotos do vôo fotogramétrico.

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Depois de estar com os pontos escolhidos para serem coletados a campo e

ter as autorizações dos proprietários para nossa entrada começava-se todo o

trabalho.

Primeiramente procurava organizar de tal forma que nos proporcionasse

maior agilidade e qualidade nos serviços executados. Assim dividíamos as tarefas.

Os pontos os quais foram escolhidos estrategicamente pelos encarregados

das restituições e confecções das plantas eram marcados em foto digital com alta

resolução. As fotos eram disponibilizadas em faixas, devido as varias trajetórias do

vôo, sendo que as fotos nada mais são do que sobreposições umas das outras,

assim nos disponibilizavam uma foto índice, a qual continha todas as numerações

das fotos necessárias (Figura 9). Depois de chegar ao local, localizar exatamente o

ponto bastava instalar o GPS (Figura 10). E por final fazia-se um croqui detalhando

com breves traços um esboço do local do ponto para facilitar depois na hora de

confeccionar a planta (Figura 11).

Figura 9 - Foto índice. Fonte: www.geofoto.com.br

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Figura 10 – Instalação do GPS.

Figura 11 – Croqui elaborado durante a realização do estágio. Fonte: Topographia

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5 RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Para o levantamento dos pontos fotogramétricos e de verificação da acurácia

são utilizados aparelhos geodésicos de dupla freqüência e dupla constelação (GPS

e GLONASS), marca Topcon, modelo Hiper (Figura 12).

Figura 12 - Receptor GPS HIPER Topcon.

5.1 Instalando o GPS Hiper

Ao chegar à área para realização do trabalho nós determinávamos o local de

instalação do marco base. Este local deveria ser afastado de redes elétricas, árvores

e elementos que vinham a interferir no sinal recebido pelo GPS. Além disso, era

necessário que não houvesse circulação de animais nem máquinas agrícolas no

local escolhido, evitando-se assim o deslocamento do marco. O aparelho utilizado

era o GPS- HIPER GGD configurado a ser base de apoio imediato, o mesmo era

instalado sobre o marco base e era realizado o nivelamento, após isso, ligava- se o

aparelho (Figura 13).

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Figura 13 – Base de apoio imediato.

Media-se a altura da base (que vai do centro da placa de identificação do

marco base até a parte superior da base nivelante) e anotava-se na ficha “Base de

Apoio Imediato”, a qual possuía os dados do proprietário e da área (Figura 14).

Se não houvesse um marco base implantado na propriedade, era necessário

fazer um croqui da área. Se já existissem marcos implantados, os dados já estavam

disponíveis na Ficha de Base de Apoio Imediato (Figura 15).

Figura 14 – Altura da base: a partir do centro da placa de identificação do marco até a base superior

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CONTROLE BASE DE APOIO IMEDIATO

Nome da base:

Datum: SIRGAS 2000

Latitude: Longitude:

Altitude::

Datum: SAD 69

Latitude: Longitude:

Altitude::

DATA, ALTURA, NOME DO ARQUIVO E EQUIPAMENTO DE BASE

Data Altura Base Nome arquivo Equipamento Operador

Figura 15 – Ficha de Base de Apoio Imediato.

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6 CROQUI

O croqui é um esboço do local de coleta dos pontos, para facilitar o

entendimento do pessoal encarregado dos trabalhos de escritório, ou seja, para a

confecção das plantas.

Regularmente usávamos o croqui em todos os pontos e tirávamos fotos de

vários ângulos do ponto. No croqui era estabelecido um padrão de como fazer o

desenho conforme sua representação a campo. Por exemplo, se quisesse

demonstrar uma cerca, fazia-se um traço continuo no qual fazia-se cruzinhas, assim

tornando viável e prática as confecções das plantas (Figura 16).

Figura 16 – Croqui. www.mappinginteractivo.com

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7 MICROSTATION

É um poderoso software de CAD (Computer Aided Design), utilizado na

elaboração de desenhos auxiliado por computador. Por sua arquitetura aberta,

torna-se um ambiente ideal para o desenvolvimento de aplicativos por terceiros,

permitindo a utilização em praticamente qualquer área de desenho e projeto, tanto

como engenharia, arquitetura, cartografia, agrimensura, indústria, científico, design

ou qualquer outra aplicação que necessite de desenho e projeto auxiliado por

computador (Figura 17).

Figura 17 - Tela principal do Microstation Fonte: www.tudofull.com

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8 SISTEMAS DE POSICIONAMENTO GLOBAL

Os sistemas de posicionamento global surgiram na década de 80,

inicialmente com propósito militar, pois fornecia informações precisas de

posicionamento independente das condições meteorológicas. Na década de 90 foi

liberado para uso civil, nos mais diversos fins de uso.

Atualmente o sistema global de navegação por satélite é formado por quatro

constelações de satélites, sendo elas: GPS, GLONASS, GALILEO e Compass

(Compass Navigation Satellite System). Onde o GPS foi desenvolvido pelo

Departamento de Defesa Americano (DOD), GLONASS foi desenvolvido pela

Rússia, GALILEO um projeto europeu e Compass desenvolvido pela China.

O GPS é um sistema de multipropósitos que permite aos usuários determinar

suas posições expressas em latitude, longitude e altura elipsoidal em função das

coordenadas cartesianas X,Y,Z em relação a massa da Terra. Conforme

SEGANTINE (1999), a disponibilidade de satélites proporcionada pelo uso

combinado GPS e GLONASS oferecem diversas vantagens para o posicionamento,

tais como melhor precisão em áreas com visibilidade restrita, melhoria da qualidade

no posicionamento isolado, maior possibilidade de obter boa geometria no rastreio e

verificação dos resultados obtidos com o uso de cada sistema separadamente. Há,

porém, diversas implicações envolvidas na integração de dados GPS e GLONASS,

envolvendo sistemas de referência, características de transmissão dos sinais,

programas para processamento de dados, entre outras.

A constelação de satélites GPS é composta atualmente por 31 satélites (24

de novembro de 2008 – Revista MundoGeo) (Figura 18).

A constelação do GLONASS é composta por 24 satélites dispostos em três

planos orbitais. Cada plano orbital tem oito satélites em órbita quase circular.

Atualmente que estão ativos são 17 satélites e alguns prestes a parar.

A constelação do GALILEO está planejada para ser composta por 30 satélites

divididos em três órbitas circulares. Sendo que atualmente há apenas um satélite

ativo. Assim ficando indisponível seu uso.

A constelação do Compass está planejada para ser composta por 27 satélites

divididos em três orbitas. No momento será utilizado apenas para fins militares da

China.

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Figura 18 – Constelação de Satélites GPS. Fonte: www.revistamilitar.ptl

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9 ANÁLISE DO ESTÁGIO

O início do estágio é um pouco complicado pelo fato de não ter conhecimento

sobre os funcionários, proprietários, pois normalmente efetua-se o contato do

estágio por e-mail, telefone, sendo assim na hora de chegar e conversar torna-se um

pouco desagradável à situação, mas nada que não de para contornar e fazer

grandes amizades. Durante o estágio, além do vasto conhecimento que se obtém,

ganhamos experiências que nos servirão para o resto da vida, tal como, morar

sozinho o que no começo é difícil, pois morar sozinho às vezes ”é meio complicado”,

mas tudo isso serve para termos certa liberdade e responsabilidade.

Assim durante o estágio procura-se fazer tudo certo, prestar atenção no que

lhe é explicado, assim obtendo um diversificado conhecimento, podendo abrir portas

para o mundo do trabalho futuramente.

Um método que tornaria e diminuiria a ansiedade e dúvidas dos novos alunos

que sairão para estágios, seria conversar com quem já teve essa experiência, pois

esclareceriam todas as dúvidas possíveis, assim já irão com uma visão diferente e

vêem que não é um “bicho de sete cabeças”. Outra maneira de antecipar e decidir

qual área irá escolher é procurar fazer um pré-estágio. Assim já se ganha um pouco

de experiência, não chegando tão “cru”. Uma ótima época de fazer os pré-estágios

seria nas férias, assim podendo se dedicar especialmente para aquela função que

será exercida.

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10 CONCLUSÃO

A Topografia trás como proposta muito além do simples interesse comercial,

uma de suas finalidades é difundir o profissionalismo, a seriedade, integrando a

classe de profissionais que atuam na área específica e outras correlatas, trazendo

até nós um banco de informações objetivo, capaz de ajudar no nosso dia a dia no

campo ou no escritório.

Portanto, topografia se traduz em responsabilidade. Não importando o

tamanho ou o valor dos serviços, todos têm uma principal característica, a precisão,

que resulta na racionalidade de ocupação do solo pelo homem. Em suma, a

topografia nada mais é do que a ferramenta mais importante na organização do

espaço construído ou ocupado.

Os trabalhos realizados durante o estágio foram de extrema importância,

proporcionaram uma visão ampla da topografia a qual eu não conhecia.

O estágio foi uma oportunidade de colocar em prática a teoria introduzida na

escola, também de convivência humana, onde conheci várias pessoas as quais me

auxiliavam nos assuntos técnicos e trabalhos realizados.

Durante todo período de estágio me dediquei, tentei ajudar a empresa da

melhor maneira, foi meu primeiro contato com o mundo do trabalho, e após o estágio

pretendo aprofundar ainda mais meus conhecimentos na área, para ser um

profissional capacitado e principalmente responsável nos trabalhos a serem

realizados.

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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AEROFOTOGRAMETRIA. In: Aerocarta | Engenharia de Aerolevantamento. Disponível em www.aerocarta.com.br. Acesso em 30 de junho de 2010. CONSTELAÇÃO GNSS TEM NÚMERO INÉDITO DE SATÉLITES. Disponível em: http://www.mundogeo.com.br/noticias-diarias.php?id_noticia=12376. Acesso em 22 de agosto de 2010. ESPARTEL, L. Curso de Topografia. Porto Alegre, Globo, 1980. 655p. GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS. In: A EMPRESA. Disponível em: www.swo.com.br. Acesso em: 30 de junho de 2010. GPS - Fundamentos e Aplicações Práticas. Escola Brasileira de Agrimensura. Criciúma, 1999. GPS (Global Positioning System). In: Latitude e Longitude. Instrumentos e Medições. Disponível em: http://www.cienciaviva.pt/latlong/anterior/gps.asp. Acesso em 27 de fevereiro de 2010. GPS (Sistema de Posicionamento Global). In: Infoescola. Navegando e Aprendendo. Disponível em: http://www.infoescola.com/cartografia/ gps-sistema-de-posicionamento-global/. Acesso em 27 de fevereiro de 2010. INTEGRAÇÃO ENTRE GPS E GLONASS. Disponível em http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/bcg/article/viewFile/1360/1114 . Acesso em 03 março de 2010. MICROSTATION. Disponível em www.tudofull.com. Acesso em 30 de junho de 2010. NOVO, E. Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. Editora Edgard Blücher. 2a Ed. São Paulo, Brasil. 1992. O GPS NA GUERRA. In: Revista Militar. Disponível em www.revistamilitar.pt. Acesso em 30 de junho de 2010. RBMC - Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo. In: IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/ geodesia/rbmc/rbmc.shtm. Acesso em 05 de março de 2010. SEGANTINE, P. C. L.; SILVA, Irineu da . 3º Curso de Atualização em Topografia e GPS (segundo a norma NBR 13.133). 1999. (Curso de curta duração ministrado/Extensão). SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL. In: Wikipédia. A enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Posicionamento_Global Acesso em 03 de março de 2010.

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TRAVESSIA DA SERRA FINA – CAMELOS DE MOCHILA – JULHO DE 2009. In. Mochileiros. Disponível em: www.mochileiros.com. Acesso em 30 de junho de 2010.