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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009 1 RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 1. INTRODUÇÃO A avaliação institucional, processo desenvolvido pela comunidade acadêmica da Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo, vem ocorrendo com o intuito de promover a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos. Neste processo são considerados o ambiente externo (partindo do contexto no setor educacional, tendências, riscos e oportunidades para a organização) e o ambiente interno, incluindo a análise de todas as estruturas da oferta e da demanda. O resultado das avaliações na Instituição vem balizando a determinação dos rumos institucionais de médio prazo. As orientações e instrumentos propostos nesta avaliação institucional apoiam- se na Lei de Diretrizes e Bases 9.394 de 20.12.96, nas Diretrizes Curriculares de cada curso oferecido pela IES, no Decreto 3.860 e na Lei 10.861, que institui o Sistema de Avaliação. Esta avaliação retrata o compromisso institucional com o auto-conhecimento e sua relação com o todo, em prol da qualidade de todos os serviços que a Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo oferece para a sociedade. Confirma também a sua responsabilidade em relação à oferta de educação superior. Esta avaliação inicia-se com um breve contexto histórico da Instituição; em seguida, define os objetivos principais da avaliação; explicita os mecanismos de integração entre os diversos instrumentos de avaliação; apresenta os procedimentos metodológicos que foram utilizados com a definição das etapas do processo; aponta as tarefas distribuindo-as entre os setores responsáveis que participaram do trabalho; propõe uma política de utilização dos resultados da avaliação na definição dos rumos da instituição e encerra-se com a apresentação de um cronograma de trabalho que contempla as ações definidas e os recursos necessários para a execução destas. A sistematização do processo de avaliação interna evitará o assembleísmo; não se pode permitir a criação de uma estrutura que induza artificialmente a conflitos políticos e pessoais dentro da Instituição, ou ao surgimento de uma classe de pessoas que tenham este processo como atividade principal. Deve-se ter em mente que a avaliação é uma atividade-meio, e não um fim em si.

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

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RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

1. INTRODUÇÃO

A avaliação institucional, processo desenvolvido pela comunidade acadêmica

da Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo, vem ocorrendo com o intuito de

promover a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos.

Neste processo são considerados o ambiente externo (partindo do contexto no

setor educacional, tendências, riscos e oportunidades para a organização) e o

ambiente interno, incluindo a análise de todas as estruturas da oferta e da demanda.

O resultado das avaliações na Instituição vem balizando a determinação dos rumos

institucionais de médio prazo.

As orientações e instrumentos propostos nesta avaliação institucional apoiam-

se na Lei de Diretrizes e Bases 9.394 de 20.12.96, nas Diretrizes Curriculares de

cada curso oferecido pela IES, no Decreto 3.860 e na Lei 10.861, que institui o

Sistema de Avaliação.

Esta avaliação retrata o compromisso institucional com o auto-conhecimento e

sua relação com o todo, em prol da qualidade de todos os serviços que a Faculdade

de Estudos Sociais do Espírito Santo oferece para a sociedade. Confirma também a

sua responsabilidade em relação à oferta de educação superior.

Esta avaliação inicia-se com um breve contexto histórico da Instituição; em

seguida, define os objetivos principais da avaliação; explicita os mecanismos de

integração entre os diversos instrumentos de avaliação; apresenta os procedimentos

metodológicos que foram utilizados com a definição das etapas do processo; aponta

as tarefas distribuindo-as entre os setores responsáveis que participaram do trabalho;

propõe uma política de utilização dos resultados da avaliação na definição dos rumos

da instituição e encerra-se com a apresentação de um cronograma de trabalho que

contempla as ações definidas e os recursos necessários para a execução destas.

A sistematização do processo de avaliação interna evitará o assembleísmo;

não se pode permitir a criação de uma estrutura que induza artificialmente a conflitos

políticos e pessoais dentro da Instituição, ou ao surgimento de uma classe de

pessoas que tenham este processo como atividade principal. Deve-se ter em mente

que a avaliação é uma atividade-meio, e não um fim em si.

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2. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

A Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo é mantida pela Associação

de Ensino Integrado e Organizado Universitário - A.E.I.O.U, fundada em 18 de junho

de 1993 pelo Professor Rachid Mohamd Chibib (in memoriam). A Faculdade iniciou

suas atividades em 18 de fevereiro de 1999 com a autorização do curso de

Administração. Em 2000 foi autorizado o curso de Ciências Contábeis e em 2001 o

curso de Administração com habilitação em Comércio Exterior.

A Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo está localizada no município

de Cariacica-ES, região metropolitana da Grande Vitória, a qual consolida um espaço

sócio-econômico vital para o Estado do Espírito Santo. Todas as tendências e

perspectivas de desenvolvimento, de alguma forma, estão representadas nesta

região. Além disso, é uma região que concentra mais de 50% da população do

Estado o que provoca considerável demanda por ensino e capacitação. Com a

crescente conscientização quanto à importância do desenvolvimento humano para o

sucesso dos negócios e das organizações, a demanda pela formação superior tem

crescido bastante.

Vários fatores convergem para o desenvolvimento sócio-econômico da região,

dentre os quais podem-se destacar:

• Grande capacidade de comércio internacional, através de seu sistema

portuário e do Corredor Centro-Leste. À medida que vai se definindo melhor

o perfil dos profissionais que deverão atuar nesse grande mercado,

constata-se a grande necessidade de formação de nível superior em

municípios como Cariacica – que detém os melhores espaços físicos para o

capital internacional.

• A região da Grande Vitória passa por um processo de inserção nacional e

internacional, dado o privilégio de dispor de um excelente sistema portuário

e de um sistema rodo-ferroviário que se interliga com todo o Brasil.

• Os municípios de Cariacica (onde está localizada a IES) e Viana, vizinhos e

bem integrados estrategicamente, são servidos por uma estrutura de

transporte multimodal situada a poucos quilômetros do complexo portuário

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da Grande Vitória e com ligações ao Cais de Capuaba e ao Porto de

Tubarão.

• O Corredor Centro-Leste, a descoberta de novas jazidas de petróleo em

território capixaba, os novos investimentos nas áreas de construção civil,

logística e transporte, turismo de negócios, mineração e siderurgia, meio

ambiente, pequenas empresas, petróleo e gás, portos, transporte

ferroviário, energia, além do crescimento do Estado do Espírito Santo

sempre acima da média nacional, são fatos que caracterizam uma

formação de demanda mais qualificada e de nível superior.

• Há diversas empresas de porte instaladas na região de Cariacica, dentre

as quais podem-se destacar ARCELOR MITTAL CARIACICA, GRUPO

ÁGUIA BRANCA, VIAÇÃO ITAPEMIRIM, REALCAFÉ SOLÚVEL DO

BRASIL SA, COCA-COLA, WHITE MARTINS, AMBEV, SILOTEC,

COIMEX, TERCA, etc.

• É excelente a localização do município, próximo (3 Km) do centro da capital

do Estado (Vitória).

No contexto industrial a tendência é de se investir na formação de novos

empreendedores, com conhecimentos atualizados e espírito empresarial, a fim de

exercerem seus conhecimentos no processo de gestão e controle de empresas no

atual quadro sócio-econômico da região e também num futuro propício a geração de

novas empresas no Estado. Inclusive, o município de Cariacica foi um dos primeiros a

permitir a abertura de empresas num período de até sete dias, com a criação do

CIAMPE – CENTRO INTEGRADO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS. O CIAMPE permitiu uma agilização na burocracia com vistas à livre

iniciativa e na regularização dos negócios já existente, sendo o prefeito municipal

tendo sido obtido por duas vezes pelo Jornal Gazeta Mercantil, o título de Prefeito

Empreendedor.

Dentro desse contexto, a Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo

pretende formar profissionais capazes de atuarem nas diversas áreas do mercado,

tanto no setor público quanto no empresarial, levando em consideração as diferentes

características, o comportamento regional e os momentos que o País atravessa.

Hoje é possível afirmar que a diversificação da economia capixaba aliada à gestão

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consciente dos recursos públicos no âmbito estadual, possibilitou ao Espírito Santo,

ultrapassada a fase mais aguda da crise, trilhar uma trajetória de recuperação

importante. O emprego e a renda voltaram a crescer, as empresas dedicadas ao

comércio exterior recuperam gradativamente os níveis de atividade e o comércio

registra faturamento superior ao pré-crise.

3. OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO

São objetivos da avaliação:

• Continuar promovendo uma cultura de avaliação sistematizada na IES;

• Manter um processo contínuo de avaliação institucional;

• Planejar e redirecionar as ações da IES a partir das avaliações

institucionais realizadas anualmente;

• Garantir a qualidade no desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão;

• Consolidar um planejamento institucional norteado pela gestão democrática

e pela autonomia;

• Consolidar o compromisso social da IES;

• Consolidar o compromisso científico-cultural da IES.

4. MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO DA AVALIAÇÃO

A proposta de avaliação do SINAES prevê a articulação entre a avaliação da

IES (interna e externa), a avaliação dos cursos e a avaliação do desempenho dos

estudantes (ENADE).

As políticas de acompanhamento e avaliação das atividades-fins, ou seja,

ensino, pesquisa e extensão, além das atividades-meio, caracterizadas pelo

planejamento e gestão da IES, abrangerão toda a comunidade acadêmica,

articulando diferentes perspectivas o que garantirá um melhor entendimento da

realidade institucional.

A integração da avaliação com o projeto pedagógico dos cursos ocorrerá pela

contextualização destes com as características da demanda e do ambiente externo,

respeitando-se as limitações regionais para que possam ser superadas pelas ações

estratégicas desenvolvidas a partir do processo avaliativo.

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5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Considerando a flexibilidade e a liberdade preconizadas pela Lei 9394/96, Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pela Lei 10.861/04, que instituiu o

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES seria paradoxal

estabelecer critérios e normas rígidas para a avaliação, cujo processo não se encerra

em si mesmo.

O processo de auto-avaliação do ano 2009 contou com a participação de uma

comissão designada para planejar, organizar, refletir e cuidar do interesse de toda a

comunidade pelo processo; com a participação e envolvimento de toda a comunidade

acadêmica; com o apoio da alta gestão da IES e com a disponibilização de

informações e dados confiáveis.

Como um processo democrático, que se constrói ao longo do seu

desenvolvimento, está sujeito a tantas variáveis quanto o número de agentes

envolvidos. Por esta razão, logo após a finalização dos processos de sistematização

do relatório da CPA de 2009, estabelecem-se métodos e ações a serem adotados

para identificação e correção das deficiências.

Diversos instrumentos e métodos combinados serão utilizados, conforme

necessidades e situações específicas, focos e aprofundamentos exigidos pela própria

dinâmica de atuação da IES.

A avaliação institucional referente ao ano 2009 adotou uma metodologia

participativa, buscando trazer para o âmbito das discussões as opiniões de toda

comunidade acadêmica, inclusive com a opinião dos alunos egressos de 2002 a

2009, de forma aberta e cooperativa.

Para tal foi designada, pela Direção da Faculdade de Estudos Sociais do

Espírito Santo, uma Comissão Própria de Avaliação, vinculada aos órgãos colegiados

da IES e especialmente constituída para este fim. A comissão foi composta por

representantes da comunidade externa, do corpo técnico-administrativo, do corpo

discente e do corpo docente. Os atuais membros da CPA são: Prof. Msc. Marcelo

Loyola Fraga, Coordenador da Comissão Própria de Avaliação; Prof. Msc. Lucimar

Reetz, representante do corpo docente; Ana Paula Pires Teófilo, representante do

corpo técnico-administrativo; Pedro Paulo Basílio, representante da sociedade civil

organizada; Maria da Conceição Alves Rocha Machado, representante do corpo

discente.

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Os métodos adotados partiram da avaliação individual para a avaliação

coletiva, com amplos debates sobre as observações realizadas, tanto utilizando-se de

fontes primárias como de relatórios de avaliação realizados durante o ano de 2009 e,

também, em janeiro de 2010, favorecendo a convergência dos dados em torno de

objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas

apresentados.

A metodologia utilizada orientou o processo quanto às decisões, técnicas e

métodos de forma flexível para, diante de situações concretas, assumirem novos

contornos, adotar decisões e técnicas mais oportunas e diretamente vinculadas às

situações em pauta.

As técnicas utilizadas baseou-se em painéis de discussão, reuniões técnicas e

sessões de trabalho, dentre outras. Foi ressaltado, ainda, por sermos uma instituição

que prega a gestão democrática e a pluralidade de opiniões, garantindo-se aos

membros da CPA uma autonomia absoluta em suas avaliações, inclusive, para

problemas complexos.

O processo de avaliação, como sempre, abriu espaço para sugestões e

avaliações espontâneas em todos os instrumentos de avaliação interna.

Ao final da coleta de dados, das análises dos documentos, das observações in

loco, dos debates e discussões, cada membro da CPA, preencheu individualmente o

formulário da avaliação, construído coletivamente em 2005 e aperfeiçoado nos anos

posteriores, à luz do seu próprio juízo. Como forma de tratamento dos dados e

análise dos resultados foi utilizado o método estatístico de moda, que permite aferir

os itens de maior freqüência nas avaliações.

5.1 Etapas do Processo de Auto-Avaliação:

a) Etapa I – PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO COLETIVA

O objetivo desta etapa foi planejar a auto-avaliação, estimular e envolver os

atores no processo.

Esta etapa foi realizada no início doa nos de 2009, constituída das seguintes

ações:

1 - Fortalecimento da Comissão própria de avaliação – CPA, com a função de

coordenar e articular o processo de auto-avaliação;

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2 - Planejamento da auto-avaliação do período de 2009-2011 com a definição

de objetivos, estratégias, metodologia, recursos e cronograma;

3 - Continuidade na sensibilização da comunidade acadêmica buscando o

envolvimento com o processo.

- Dinâmica de Sensibilização.

A apresentação do tema, nas reuniões do Conselho Departamental,

departamentos de Administração, Administração em Comércio Exterior e Ciências

Contábeis, bem como em seus colegiados de cursos, em forma de seminários,

serviram de referencial para favorecer analogias e impulsionar a reflexão.

Instrumentos como textos e slides foram utilizados como suporte para auto-

avaliação com base nos princípios definidos no Plano de Desenvolvimento

Institucional.

b) Etapa II – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO PROPOSTO

O objetivo desta etapa é a concretização das atividades que foram

programadas na proposta de auto-avaliação.

Esta etapa prevê as seguintes ações:

1 - Definição do cronograma de reuniões envolvendo a comunidade acadêmica

e o grupo de trabalho da CPA;

2 - Realização das técnicas programadas como reuniões de sensibilização,

painéis de discussão, reuniões técnicas e sessões de trabalho;

3 - Construção e definição dos instrumentos de avaliação (questionários,

entrevistas e/ou outros);

4 - Definição dos recursos que serão envolvidos no processo avaliativo;

5 - Aplicação dos instrumentos de avaliação;

6 - Definição da metodologia de análise e interpretação de dados;

7 - Elaboração dos relatórios de avaliação.

- Reuniões de sensibilização, painéis de discussão, sessões plenárias,

reuniões técnicas, outros.

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Momento para análise e incorporação das ações planejadas, de forma coletiva

e democrática e para a definição dos instrumentos de avaliação que foram

desenvolvidos.

A comunicação e a troca de informações neste momento foram fundamentais

para a articulação entre os participantes das ações desenvolvidas e das metodologias

que utilizadas.

Os grupos de avaliação analisaram de forma global e específica os itens

contidos nos instrumentos de avaliação e apresentaram os resultados de cada

instrumento avaliativo proposto e encaminharam à comissão de avaliação.

A programação coletiva da aplicação das ações trouxe a oportunidade de

melhoramentos constantes no processo, contando com a diversidade de experiências

e paradigmas.

- Instrumentos de avaliação.

Os instrumentos de avaliação foram construídos para aplicação em toda a

comunidade, atuando como objetos intermediários e subsidiários na identificação dos

problemas.

Na construção destes instrumentos foram aplicados os conteúdos teóricos

práticos envolvidos em cada situação abordada.

- Análise

Apropriação e confrontamento dos dados levantados, pela Comissão de

Avaliação.

c) Etapa III – CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO E PROGRAMAÇÃO DE

REDIRECIONAMENTO

O objetivo desta etapa foi incorporar os resultados encontrados na avaliação e

buscar, através destes a melhoria da qualidade na IES.

As ações previstas nesta etapa são:

1 - Organização das discussões dos resultados pelos membros da CPA,

representantes da comunidade acadêmica;

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2 - Elaboração de um relatório final a fim de expressar os resultados das

discussões e a análise e interpretação dos dados;

3 - Divulgação para a comunidade dos resultados obtidos (previsto para maio

de 2010, conforme calendário acadêmico);

4 - Planejamento da aplicação dos resultados visando à correção das

deficiências encontradas.

- Seminários

Momento para incorporar os resultados e utilizá-los de forma sistemática na

melhoria da qualidade de todos os setores da Instituição, através de discussão entre

membros da comunidade acadêmica e externa, observando a avaliação como

atividade meio e não como atividade fim (previstos para maio de 2010).

- Divulgação dos Resultados

A divulgação dos resultados ocorrerá através de um seminário, de reuniões, de

documentos informativos impressos ou eletrônicos e outros e servirá para tornar

públicas as oportunidades para ações de transformação vindas do processo

avaliativo.

- Utilização dos Resultados

O documento final será apresentado pela Comissão Própria de Avaliação para

a análise dos resultados e sugestões, estabelecimento de metas, e deve prever um

planejamento para o redirecionamento da IES.

6. DISTRIBUIÇÃO DAS TAREFAS POR SETORES DA IES, DE ACORDO

COM AS DIMENSÕES DA LEI 10.861.

Foram avaliadas todas as dimensões com as quais a gestão institucional

estabelece influência direta, sendo capaz de alterá-las pela ação dos gestores

acadêmicos.

Através de instrumentos de avaliação, seminários, reuniões e discussões

formais e informais, e todo tipo de contato com o corpo docente, alunos e

funcionários, os setores da IES identificaram pontos positivos e negativos em relação

à dimensão avaliada. A partir da identificação destes pontos, será possível

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desenvolver políticas institucionais para neutralizar os pontos negativos,

transformando-os em positivos e para intensificar o investimento nos pontos positivos,

maximizando-se o que existe de melhor na IES.

6.1 Dimensões Avaliadas

1ª Dimensão Avaliada: Planejamento Institucional

Objetivo: Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional, sua execução

e aplicabilidade e definir propostas de redirecionamento, observando:

- a coerência entre missão institucional com o Plano de Desenvolvimento

Institucional e a conseqüente coerência das ações realizadas pela IES;

- a pertinência do PDI em relação às práticas institucionais principalmente com

relação ao contexto regional e social;

- os resultados das etapas da implementação do PDI, suas dificuldades,

carências, possibilidades e potencialidades;

- a participação da comunidade acadêmica na elaboração e atualização de suas

propostas e projetos.

Aspectos que foram considerados na avaliação desta dimensão (foco da

discussão):

• Missão Institucional;

• Objetivos institucionais e sua relação com as práticas pedagógicas e

administrativas que estão sendo realizadas;

• Estratégias e Metas;

• Relação do PDI com o contexto social e econômico;

• Ações realizadas e sua coerência com as ações propostas no PDI;

• Articulação do PDI com as políticas estabelecidas para o ensino, à

pesquisa e à extensão e os projetos que as envolvem;

• Articulação do PDI com a gestão acadêmica e administrativa;

• Articulação do PDI com a avaliação institucional;

• Inserção regional e nacional;

• Perfil pretendido dos alunos ingressantes e dos egressos;

• Compromissos e finalidades da Instituição;

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• Articulação entre o PDI, PPI e Projetos Pedagógicos.

2ª Dimensão Avaliada: Produção Acadêmico-científica

Objetivo: Analisar e determinar os vetores da produtividade acadêmica da IES

que compõem o ensino, a pesquisa e a extensão; redefinindo suas políticas e a

aplicação destas visando possíveis mudanças, atualizações e adequações,

observando:

- produção institucionalizada e práticas investigativas;

- as formas de divulgação das práticas institucionais de pesquisa e formas de

execução;

- a articulação entre pesquisa (quando houver) e demais atividades acadêmicas;

- as práticas profissionais que estimulem a melhoria do ensino, a existência de

inovações pedagógicas e novas tecnologias;

- os currículos;

- as atividades de extensão (quando houver) com ensino, pesquisa e as

demandas sociais;

- as práticas institucionais para a manutenção da extensão e criação da pós-

graduação (quando houver);

- a integração da graduação e pós-graduação, quando existir.

Aspectos que foram considerados na avaliação desta dimensão (foco da

discussão):

• Formas de operacionalização das Políticas de ensino, pesquisa e extensão

da IES;

• Mecanismos de estímulo ao desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da

extensão;

• Políticas de desenvolvimento da pós-graduação;

• Mecanismos de construção e difusão do conhecimento – práticas

pedagógicas;

• A organização didático-pedagógica e a pertinência com os objetivos

institucionais (concepção dos cursos, currículos, metodologias utilizadas,

processos do rendimento do aluno);

• Mecanismos de atualização e adequação das propostas dos cursos;

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• Ações de apoio ao desenvolvimento do aluno (apoio pedagógico, apoio

para participação em eventos, flexibilidade curricular, interdisciplinaridade,

etc.);

• Critérios para o desenvolvimento de pesquisa e práticas investigativas e

para a formação de pesquisadores;

• Produção científica e difusão desta produção;

• Relação da pesquisa com o desenvolvimento local e regional;

• Intercâmbio com outras IES para desenvolvimento de pesquisa;

• Ações de apoio à produção científica;

• Projetos de extensão e sua relação com o planejamento da IES;

• Projetos de extensão e sua interação com os diversos setores econômicos

e sociais;

• Articulação da extensão com o ensino, a pesquisa e as demandas locais e

regionais;

• Participação discente na extensão.

3ª Dimensão Avaliada: Responsabilidade Social

Objetivo: Verificar o compromisso e a contribuição da IES em ações que

envolvem responsabilidade social, buscando contemplar esta característica

fundamental, considerando a finalidade da IES e suas correlações com o cenário

externo.

Responsabilidade social é ato intrínseco dos núcleos sociais e mais ainda, das

IES que por sua essência devem produzir novos conhecimentos, disseminar os já

existentes, atendendo as demandas sociais.

Aspectos que foram considerados na avaliação desta dimensão (foco da

discussão):

• Responsabilidade Social na IES;

• Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da

cidadania, etc;

• Práticas de seleção de pessoas, em todos os setores da Instituição, que

considerem tão-somente o mérito, a capacidade e a adequação pessoal

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para as funções respectivas, evitando discriminações (dificuldades ou

privilégios) de ordem racial, sexual, econômica ou relativas a deficiências

físicas;

• Natureza das relações com o setor público, com o setor produtivo, com o

mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de

todos os níveis;

• Impacto das atividades da IES no desenvolvimento econômico e social;

• Ações relacionadas à formação consciente do cidadão; s;

• Política de bolsas de estudo;

• Parcerias e convênios com órgãos públicos e privados;

• Forma de criação e disseminação dos aspectos técnico-científicos;

• Atuação da Empresa Junior.

4ª Dimensão Avaliada: Comunicação interna e externa promovida pela IES

Objetivo: Avaliar a comunicação da IES com a comunidade, sua efetividade,

identificando as formas de aproximação utilizadas, bem como a sua imagem pública.

Aspectos que foram considerados na avaliação desta dimensão (foco da

discussão):

Elementos de análise da comunicação externa e interna

• Caracterização do público-alvo

• Conteúdo (Mensagem) e Forma

b Processo Seletivo

b Imagem Institucional

b Ações Sociais

b Eventos Científicos e Culturais

b Eventos Esportivos

• Recursos para o desenvolvimento da comunicação interna e externa;

• Freqüência em que as ações são desenvolvidas;

• Ferramentas de comunicação externa utilizadas pelas IES;

• Meios de comunicação internos e externos utilizados, como:

b Jornal

b Rádio

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b Internet

b Faixas

b Panfletos

b TV

b Manuais

b Regimentos

b Editais

b Boletim Informativo

b Murais

b Circulares

b Intranet

b Sistemas de registro interno de informações acadêmicas e

gerenciais

b Núcleo de prática profissional

• Clareza e atualidade das informações disponíveis para a comunidade

interna;

• Avaliação da imagem da IES na comunidade externa;

• Conhecimento pela comunidade externa das atividades da IES;

• Inclusão no planejamento das coordenações de ações de comunicação.

6ª Dimensão Avaliada: Administração Acadêmica e Gestão

Objetivo: Verificar e avaliar o grau de independência e autonomia da gestão

acadêmica, os mecanismos de gestão, as relações de poder entre as estruturas e a

participação efetiva na construção das políticas da IES, buscando coerência entre os

meios de gestão e o cumprimento dos objetivos e planejamento institucional.

Aspectos que foram considerados na avaliação desta dimensão (foco da

discussão):

• Atribuições dos órgãos colegiados;

• Funcionamento dos órgãos colegiados;

• Formas definidas de participação do Corpo Docente nos órgãos colegiados

e órgãos de direção da IES;

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• Formas definidas de participação do Corpo Técnico-Administrativo nos

órgãos colegiados e órgãos de direção da IES;

• Formas definidas de participação do Corpo Discente nos órgãos colegiados

e órgãos de direção da IES;

• Adequação do plano de gestão;

• Participação efetiva dos atores na gestão institucional.

• Cumprimento das atribuições definidas regimentalmente pelo Corpo

Docente, Discente e Técnico-Administrativo;

• Conhecimento dos instrumentos normativos da IES pela comunidade

acadêmica;

• Organograma da IES, sua aplicação e funcionamento.

• Incentivos e outras formas de apoio à produção acadêmica.

• Fluxo de informações.

7ª Dimensão Avaliada: Infra-Estrutura Física e Tecnológica

Objetivo: Avaliar a infra-estrutura física e tecnológica existentes na IES e sua

adequabilidade para atendimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão; a

consonância destas informações com as constantes no PDI e o grau de satisfação

dos usuários dos serviços prestados, com vistas à definição de propostas de

redimensionamento.

Aspectos que foram considerados na avaliação desta dimensão (foco da

discussão):

• Infra-estrutura física existente (salas de aula, biblioteca, laboratórios, área

de convivência, etc.);

• Ações de expansão nos últimos anos;

• Políticas de conservação, atualização e segurança da infra-estrutura física

e tecnológica;

• Adequação da quantidade e capacidade dos laboratórios à demanda pela

utilização destes por parte do Corpo Docente e Discente;

• Adequação da biblioteca à demanda pela utilização desta pelo Corpo

Docente e Discente;

• Adequação do espaço físico ao desenvolvimento das atividades

programadas;

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16

• Estado de conservação dos laboratórios, biblioteca e instalações gerais;

• Iluminação, acústica e ventilação das instalações existentes;

• Limpeza, organização e conservação do espaço físico, do mobiliário e

equipamentos;

• Adequação da infra-estrutura à utilização pela comunidade acadêmica.

8ª Dimensão Avaliada: Integração entre o Plano de Desenvolvimentos

Institucional e a avaliação

Objetivo: Verificar a adequação e eficácia do PDI, PPI e projetos dos cursos,

bem como a efetividade dos procedimentos de avaliação, buscando a integração do

processo avaliativo com o planejamento e vocação institucional e o despertar da

cultura de avaliação.

Aspectos que foram considerados na avaliação desta dimensão (foco da

discussão):

• Existência de planejamento para realização das atividades da IES;

• Adequação do planejamento da IES com os projetos pedagógicos dos

cursos;

• Existência, adequação, participação, análise, reflexão e participação da

comunidade.

• Mecanismos de avaliação e acompanhamento do planejamento;

• Previsão de melhorias através do processo de avaliação;

• Propostas de modificações a partir dos resultados das avaliações.

9ª Dimensão Avaliada: Atendimento aos discentes – Políticas de

atendimento aos estudantes

Objetivo: Avaliar as formas de atendimento ao Corpo Discente e integração

deste a vida acadêmica, identificando os programas de ingresso, acompanhamento

pedagógico, permanência do estudante, participação em programas de ensino,

pesquisa e extensão, a representação nos órgãos estudantis, buscando propostas de

adequação e melhoria desta prática na IES para a qualidade da vida estudantil e a

integração do aluno à comunidade acadêmica.

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17

Aspectos que foram considerados na avaliação desta dimensão (foco da

discussão):

• Existência de mecanismos de acompanhamento didático-pedagógico aos

alunos;

• Existência de instrumentos de avaliação do nível de satisfação dos

discentes quanto aos serviços recebidos, infra-estrutura e corpo docente;

• Existência de mecanismos de acompanhamento aos egressos.

• Ações de integração dos alunos com a atividade acadêmica (ensino,

pesquisa e extensão);

• Mecanismos de nivelamento;

• Políticas de acesso e seleção dos alunos;

• Política de egressos;

• Oportunidades de formação continuada;

• Avaliação do Corpo Discente;

• Revisão do processo ensino-aprendizagem;

• Bolsas de estudo;

• Participação em atividades de extensão;

• Estágios;

• Participação dos alunos nos órgãos colegiados da IES e no planejamento.

10ª Dimensão Avaliada: Gestão Financeira da IES

Objetivo: Avaliar a sustentabilidade financeira da IES, buscando o

cumprimento dos compromissos institucionais, a manutenção da

sustentabilidade e equilíbrio financeiro.

Aspectos que foram considerados na avaliação desta dimensão

(foco da discussão):

• Sustentabilidade financeira;

• Políticas de captação e manutenção dos alunos;

• Destinação dos recursos para aplicação no ensino, pesquisa e extensão;

• Mecanismos de controle da evasão e inadimplência;

• Adequação da estrutura de oferta;

• Coerência entre cursos oferecidos e recursos da IES;

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18

• Regularidade dos pagamentos dos funcionários da IES;

• Regularidade fiscal;

• Provisionamento para atualização e manutenção da infra-estrutura física e

tecnológica da IES;

• Provisionamento para capacitação do corpo docente e corpo técnico-

administrativo;

• Existência de demanda – estudos prévios sobre a demanda de mercado

para cada curso de graduação, de modo que não venha a se esgotar após

dois ou três anos de autorização do mesmo;

• Mecanismos de controle de gastos;

• Políticas de captação e manutenção de alunos.

7. POLÍTICA DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

PARA DEFINIÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

De acordo com as Diretrizes para a Avaliação das IES contidas no Plano de

Desenvolvimento Institucional, os processos avaliativos internos servirão como

subsídios para o redirecionamento das ações e formulação de políticas tanto para a

gestão da própria IES como para as políticas públicas de educação superior.

Desta forma, a CPA deverá apresentar o documento final de avaliação

diversos setores da IES para a análise dos resultados e sugestões, estabelecimento

de metas, encaminhamento à direção e procedimentos necessários.

A IES estabelecerá, a partir dos dados e informações obtidos nas pesquisas, a

melhor política para definição dos novos objetivos e políticas de qualidade.

Estratégias, como o estudo comparativo entre instituições congêneres, serão

incorporadas às ações. O aprimoramento, o aperfeiçoamento, a troca de experiências

com outras Instituições estarão permanentemente perpassando o processo de

reestruturação e aperfeiçoamento da IES. A proposta de avaliação institucional

constitui-se de modelos e instrumentos que podem, a qualquer momento, ser

aplicadas em situações específicas, gerando subsídios para os permanentes

reexames e reorientações exigidos pelos avanços do conhecimento e demandados

pelos contextos regional, nacional e internacional. Os resultados vão fundamentar os

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

19

processos de gestão e os atos de regulação. As adaptações e revisões servirão para

corrigir os aspectos negativos, fortalecer e consolidar os aspectos positivos e, ainda,

identificar talentos.

Os procedimentos metodológicos de aplicação dos resultados terão a seguinte

dinâmica:

Numa primeira etapa serão trabalhados coletivamente os problemas de baixa

complexidade, identificados como sendo do grupo.

Posteriormente, numa segunda etapa, serão trabalhados individualmente os

problemas de qualquer nível de complexidade com ações específicas.

Serão considerados de baixa complexidade problemas relacionados a

aspectos coletivos como atendimento dos setores, atendimento a necessidades

específicas e pequenos grupos.

Os problemas relacionados à atividade fim, como: os procedimentos

metodológicos, didático-pedagógicos, capacitação docente terão tratamentos

específicos e serão trabalhados pelos setores responsáveis competentes. As

adaptações curriculares, às demandas identificadas, por exemplo, serão gerenciadas

pela coordenação de curso e implantadas conjuntamente com o corpo docente.

Pretende-se que, com a busca permanente de melhoria e as renovações

constantes, articuladas com o conjunto de aspectos básicos da concepção da

Instituição, seja construído e consolidado o sistema de auto-avaliação institucional da

IES.

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

20

RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

– Planejamento Institucional

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em nível

superior de

90 a 100%

Atende acima da

média de

70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende abaixo da

média de

10 a 44%

Não

atende

até 10%

A – Há coerência entre a missão institucional com o Plano de Desenvolvimento Institucional e a conseqüente coerência das ações realizadas pela IES.

x

B – É verificada a pertinência do PDI em relação às práticas institucionais principalmente com relação ao contexto regional e social.

x

C – Há coerência entre os objetivos institucionais e sua relação com as práticas pedagógicas.

x

D – Existe relação do PDI com as políticas estabelecidas para o ensino, a pesquisa e à extensão e os projetos que as envolvem.

x

E – É observada uma relação coerente entre o perfil pretendido dos alunos ingressantes e egressos com o PDI.

x

F – Existe coerência entre o PDI e o projeto pedagógico dos cursos oferecidos pela IES.

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

21

– Produção Acadêmico-científica

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em

nível

superior de 90 a 100%

Atende

acima da

média de 70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da

média de 10 a 44%

Não

atende

até 10%

A – Existe coerência entre o currículo e os objetivos do curso.

x

B – Existe coerência do currículo com o perfil desejado do egresso.

x

C – Há adequação da metodologia de ensino com a concepção do curso.

x

D – Há inter-relação das disciplinas na concepção e execução do currículo.

x

E – A carga horária das disciplinas está adequada ao perfil desejado do egresso.

x

F – As ementas e os programas das disciplinas estão adequados aos objetivos do curso.

x

G – A bibliografia é relevante, atual e está adequada ao programa das disciplinas.

x

H – O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem é adequado à concepção do curso.

x

I - Existe sistema de auto-avaliação do curso e avaliação feita pelos alunos com relação a corpo docente, infra-estrutura, etc.

x

J – Há políticas de incentivo à iniciação científica ou a práticas de investigação.

x

K – Há incentivo aos alunos para participação em práticas de extensão.

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

22

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em

nível superior de

90 a 100%

Atende

acima da média de

70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da média de

10 a 44%

Não

atende

até 10%

L – Há participação dos alunos em Empresa Junior, laboratório contábil e em atividades articuladas com o setor produtivo através de convênio para estágio, possibilidade de trabalho, etc

x

M – Há existência de bolsas acadêmicas (monitoria, prêmio de iniciação científica, etc)

x

N – Há intercâmbio com outras IES para o desenvolvimento de pesquisa.

x

O – Há produção científica através de trabalhos acadêmicos, TCC’S e difusão desta produção.

x

P – Existe mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento de estágios ( professores-orientadores, coordenadores de estágio, convênios com instituições para a realização do estágio, etc.)

x

Q – A relação aluno/professor na orientação de estágio é adequada. x

R – A relação aluno/professor na orientação de TCC é adequada.

x

S – Existe mecanismo efetivo de acompanhamento e de cumprimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): professores orientadores, existência de bibliografia adequada, acesso às informações pela Internet, etc.

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

23

T – A grade curricular é atualizada, continuamente, tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a evolução da sociedade, ciência, tecnologia e cultura.

x

ITENS

U - São identificados, ao longo do ano letivo, os resultados e as dificuldades de aprendizagem dos alunos e são desenvolvidas ações pedagógicas, tendo por objetivo a melhoria contínua do rendimento e sucesso escolar.

x

V – É claramente identificado o comprometimento dos professores com a aprendizagem dos alunos pela articulação com a comunidade acadêmica e entre o seu plano de trabalho e o projeto pedagógico.

x

W – São realizadas inovações e projetos de melhoria da prática pedagógica da IES, assim como culturais, tecnológicas, etc.

x

X – Existem políticas institucionais para a manutenção da extensão e criação da pós-graduação.

x

Y – Existem mecanismos efetivos de nivelamento.

x

Z – Existem instrumentos de avaliação de acompanhamento de egressos, para a melhoria da qualidade do ensino.

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

24

– Responsabilidade Social

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em

nível

superior de 90 a 100%

Atende

acima da

média de 70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da

média de 10 a 44%

Não

atende

até 10%

A – É claramente manifestado o compromisso da instituição para a criação de conhecimentos para o desenvolvimento científico e cultural da comunidade onde atua.

x

B – Existem atividades institucionais em interação com a comunidade nas áreas de educação, cultura, cidadania, solidariedade, organizações econômicas e sociais.

x

C – Existem relações, claramente estabelecidas pela instituição com o setor público, com o setor produtivo e com o mercado de trabalho.

x

D – Existem ações para promover iniciativas de incubadoras de empresas e empresas juniores.

x

E – São identificadas políticas de bolsas de estudo.

x

F – É promovida a formação do aluno em função de princípios éticos, políticos e sociais e da articulação entre áreas do conhecimento e aspectos indispensáveis da vida cidadã.

x

G – É identificado o caráter educativo do ambiente físico, social e cultural da IES na organização de seus espaços e práticas.

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

25

– Comunicação interna e externa promovida pela IES

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em

nível

superior de 90 a 100%

Atende

acima da

média de 70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da

média de 10 a 44%

Não

atende

até 10%

A – A comunicação da instituição é efetiva e comprometida com a missão da IES.

x

B – Existem instrumentos de comunicação internos adequados à dinâmica atual das informações.

x

C – A forma e o conteúdo da comunicação do processo seletivo estão adequados.

x

D – Existência de clareza e atualidade das informações disponíveis para a comunidade interna.

x

E – Existem mecanismos de comunicação externa, através de jornais, Internet, outdoor, TV, rádio, etc.

x

F – Existem mecanismos de comunicação e sistemas de informação eficazes para a coordenação dos diferentes cursos.

x

G – O regimento, normativos e manuais da IES são de fácil acesso à comunidade acadêmica.

x

H - Existe uma adequada comunicação entre os membros da instituição.

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

26

– Administração Acadêmica e Gestão

Nível de Atendimento

ITENS Atende em

nível superior

de 90 a 100%

Atende acima da

média de

70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende abaixo da

média de

10 a 44%

Não

atende

até 10%

A – São definidos, cooperativamente, o projeto pedagógico, o papel, função, valores, princípios e objetivos da escola, como orientadores de ações conjuntas e articuladas, no cotidiano escolar.

x

B – É verificada a atuação de órgãos colegiados, expressando comprometimento, iniciativa e forte colaboração voltada para a melhoria da aprendizagem dos alunos.

x

C – São realizados o planejamento e a avaliação das práticas educacionais, de forma participativa, organizada e sistemática, envolvendo órgãos colegiados, professores, funcionários e alunos.

x

D - É observada uma prática de comunicação e informação aberta, de modo a promover a socialização e a transparência de decisões e ações, com melhores resultados do trabalho escolar.

x

E – É estimulada e apoiada a organização dos alunos e de outros segmentos para que atuem em ações conjuntas, solidárias, cooperativas e comunitárias.

x

F - Existem na IES procedimentos adequados e conhecidos para organizar e conduzir os processos de tomada de decisões.

x

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27

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em nível

superior de

90 a 100%

Atende acima da

média de

70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende abaixo da

média de

10 a 44%

Não

atende

até 10%

G – O grau de centralização ou descentralização existente na IES é adequado para a gestão da IES.

x

H – Existem instruções normativas formuladas e conhecidas sobre os procedimentos institucionais(estatutos, regimentos, organograma, regulamentos internos, manuais de aluno e outros).

x

I – Os sistemas de arquivos e registros são eficientes para dar conta das funções da IES.

x

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28

– Infra-estrutura Física e Tecnológica

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em

nível

superior de 90 a 100%

Atende

acima da

média de 70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da

média de 10 a 44%

Não

atende

até 10%

A – São promovidas ações que favorecem a conservação, higiene, limpeza, manutenção e preservação do patrimônio da IES – instalações, equipamentos e materiais pedagógicos.

x

B – É promovida a utilização apropriada das instalações dos equipamentos e dos materiais pedagógicos existentes, para a implementação do projeto pedagógico.

x

C – A quantidade de laboratórios é adequada para as necessidades da IES em relação aos cursos e a quantidade de alunos.

x

D – Os laboratórios e biblioteca estão adequados quanto à iluminação, refrigeração, acústica, mobiliário e limpeza.

x

E – Os horários e calendário da biblioteca respondem às necessidades dos alunos nos turnos oferecidos pela IES.

x

F – A organização do acervo bibliográfico e o volume de consultas e empréstimos são considerados adequados.

x

G - O acervo bibliográfico e a disponibilidade de consultas estão informatizados.

x

H – A disponibilidade do acervo bibliográfico em relação à demanda está adequada.

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

29

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em nível

superior de

90 a 100%

Atende acima da

média de

70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende abaixo da

média de

10 a 44%

Não

atende

até 10%

I – Há locais de convívio disponíveis aos discentes, docentes e funcionários técnico-administrativos.

x

J – Existem condições de acesso para portadores de necessidades especiais (rampas com inclinações adequadas ou elevadores com espaços suficientes para cadeira de rodas, instalações sanitárias apropriadas, vagas especiais em estacionamento).

x

K – As salas de aula atendem satisfatoriamente ao espaço físico adequado para o número de usuários e para o tipo de atividade; ao isolamento de ruídos externos e boa audição interna; à luminosidade natural e/ou artificial; às necessidades climáticas locais ou com equipamentos, se necessário; à limpeza quanto a áreas livres varridas e sem lixo, pisos lavados, sem sujeira, poeira e lixo, móveis sem poeira, depósitos de lixo em lugares adequados.

x

L – As instalações administrativas atendem aos mesmos itens citados no item K.

x

M – As instalações para coordenação do curso atendem aos mesmos itens citados no item K.

x

N – O auditório ou sala de conferência atende aos mesmos itens citados no item K.

x

Nível de Atendimento

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30

ITENS

Atende em

nível

superior de

90 a 100%

Atende

acima da

média de

70 a 89%

Atende medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da

média de

10 a 44%

Não atende

até 10%

O – As instalações sanitárias atendem satisfatoriamente ao espaço físico adequado para o número de usuários; à luminosidade natural e/ou artificial; à limpeza com pisos, paredes e aparelhos lavados e desinfetados e material e pessoal da limpeza adequados.

x

P – Os docentes têm acesso a equipamentos de informática na IES.

x

Q – Existem equipamentos de informática disponíveis e suficientes para atender aos alunos, por meio de programa de uso preferencial.

x

R – Existem recursos audiovisuais, incluindo multimídia, em quantidade suficiente para atender às necessidades de professores e alunos, disponíveis mediante agendamento.

x

S – A biblioteca possui instalações para estudos individuais(espaço e mobiliários adequado aos estudos individuais).

x

T – A biblioteca possui instalações para estudos em grupos(salas e mobiliários adequados aos estudos em grupo).

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

31

– Integração entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e a avaliação

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em

nível

superior de 90 a 100%

Atende

acima da

média de 70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da

média de 10 a 44%

Não

atende

até 10%

A – É constatada claramente a existência de um planejamento das atividades da IES, incorporando ações para melhorias contínuas e relacionando à auto-avaliação.

x

B – Existiam procedimentos de avaliação institucional antes da implantação do SINAES.

x

C – Houve, no decorrer do processo de auto-avaliação, as condições necessárias para uma avaliação efetiva da IES, com a participação e comprometimento da comunidade acadêmica e comunidade externa.

x

D – Foi possível colher e sistematizar as informações importantes disponíveis na instituição quando foi realizada a auto-avaliação.

x

E – O processo de auto-avaliação permitiu criar juízos críticos sobre a IES.

x

F – Houve discussão dos resultados com a comunidade.

x

G – Houve ações e mudanças imediatas como resultado do processo de auto-avaliação.

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

32

- Atendimento aos discentes – Políticas de atendimento aos estudantes

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em

nível

superior de

90 a 100%

Atende

acima da

média de

70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da

média de

10 a 44%

Não

atende

até 10%

A – São adotadas práticas avaliativas do desempenho dos professores e funcionários, ao longo do ano letivo, para promover a melhoria contínua desse desempenho no cumprimento de objetivos e metas educacionais.

x

B – É constatada a participação dos alunos em atividades articuladas com o setor produtivo ou de serviços (integração com o setor profissional pela articulação e/ou convênios para estágios, possibilidades de trabalho, etc. ou, ainda, realização de atividades fora da IES).

x

C – Existem bolsas acadêmicas para monitoria, iniciação científica ou de pesquisa, empresa júnior ou algum prêmio que estimule essas práticas.

x

D – Existem mecanismos efetivos de cumprimento e acompanhamento de estágios (professores-orientadores, coordenadores de estágio, convênios com empresas para realização do estágio, etc.).

x

E – Existem mecanismos efetivos de cumprimento e acompanhamento do trabalho de conclusão de curso (professores-orientadores, existência de bibliografia adequada, acesso via Internet, etc.)

x

F – São adotadas práticas de apoio à participação em eventos(ações para participação dos discentes em eventos como congressos, encontros, seminários, feiras, palestras, etc).

x

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Faculdade de Estudos Sociais do Espírito Santo RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009

33

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em

nível

superior de 90 a 100%

Atende

acima da

média de 70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da

média de 10 a 44%

Não

atende

até 10%

G – É identificado o apoio pedagógico ao discente(orientação acadêmica no que diz respeito a sua vida escolar e a sua aprendizagem).

x

H – São promovidos mecanismos de nivelamento(ações voltadas para a recuperação das deficiências de formação do ingressante).

x

I – Existem práticas de acompanhamento de egressos (ações voltadas para o acompanhamento, cadastro de egressos, associação de ex-alunos, reuniões periódicas de ex-alunos, etc. e, quando for o caso, revisão do projeto pedagógico decorrente da avaliação e dos resultados desse acompanhamento).

x

J – Existência de meios de divulgação (revistas, murais, página na Internet, etc.) de trabalhos e produções de alunos (iniciação científica, estágio supervisionado, TCC, etc.)

x

K – Existem políticas claras de acesso, seleção e permanência de estudantes na IES.

x

L – Foram constatados mecanismos sistemáticos de estudos e análises dos dados sobre ingressantes, evasão /abandono, relação professor/aluno e outros estudos tendo em vista a melhoria das atividades educativas.

x

M - Existem manuais regulamentando os direitos e deveres do estudante.

x

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– Gestão Financeira da IES

Nível de Atendimento

ITENS

Atende em

nível

superior de 90 a 100%

Atende

acima da

média de 70 a 89%

Atende

medianamente

45 a 69%

Atende

abaixo da

média de 10 a 44%

Não

atende

até 10%

A – Existência de relação entre a proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento previsto no PDI.

x

B – Há compatibilidade entre os cursos oferecidos e as verbas e os recursos disponíveis.

x

C – É claramente observado o cumprimento de obrigações trabalhistas, bem como os salários dos docentes e dos técnico-administrativos estão sendo pagos regularmente.

x

D – Há equipamentos necessários para o desenvolvimento do projeto pedagógico dos cursos e são atualizados em número e em qualidade.

x

E – Existem estudos prévios sobre a demanda de mercado para cada curso de graduação, de modo que não venha a se esgotar após dois ou três anos de autorização do mesmo.

x

F – Há uma política de espaço físico para atualização e adequação das instalações no atendimento das demandas da IES.

x

G – Existem mecanismos de controle da evasão e inadimplência dos alunos.

x

Ao final dos trabalhos, a CPA apresentou, ainda, as seguintes sugestões e

comentários:

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1- Quanto ao item B do indicador Produção Acadêmico-científica, foi sugerida

a incorporação na disciplina de Gestão de Recursos Humanos nos cursos

de Administração de Empresas e Administração em Comércio Exterior de

rotinas voltadas para elaboração e execução de folha de pagamento, plano

de cargos e salários, cálculo do turn-over e suas aplicações de avaliação;

2- Quanto ao item L do indicador Produção Acadêmico-científica, foi sugerido

a reformulação da Consultoria Junior utilizando-se de técnicas de

laboratório empresarial e negócios com a implementação nos processos

atuais do Estágio Supervisionado nos cursos de Administração de

Empresas e Administração em Comércio exterior; O Professor da disciplina

de Fundamentos de Marketing e Gestão de Marketing deverá realizar

projeto de divulgação da Consultoria Junior;

3- A IES deverá promover um benchmarking com outras empresas juniores

existentes nas outras instituições, inclusive como trabalho das disciplinas

de Administração Empreendedora, Gestão de Marketing e Administração

Estratégica;

4- Os alunos deverão desenvolver, já dentro da concepção do laboratório

empresarial e negócios, seminários diversos, Feira de Negócios de

Cariacica, Semana de Administração e o Simpósio de Comércio Exterior,

Seminários de sensibilização para o processo de auto-avaliação da IES,

etc.

5- Laboratório Empresarial e Negócios deverão ser incorporados às estruturas

curriculares dos cursos de Administração de Empresas e de Administração

em Comércio Exterior, nos 5º e 6º períodos, como objetivo de fazer

trabalhos práticos para a comunidade empresarial e do setor público,

incluindo diversos setores como, ONG´s, Serviços, comércio, indústria e

setor público. Realização de um seminário sobre as atividades do

Laboratório Empresarial e Negócios convidando os gestores das empresas

participantes. Um dos grupos de trabalho, constituído por alunos e sob a

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orientação de um professor designado para acompanhar e fiscalizar o

processo.

6- Quanto às atividades práticas do curso de Ciências Contábeis foi sugerida

uma nova discussão no formato do Estágio Supervisionado do curso de

Ciências Contábeis;

7- Ainda sobre a relação teoria e prática no processo ensino-aprendizagem, a

comissão sugeriu à verificação junto ao SEBRAE e outros órgãos, formas

de intercâmbio para colocação dos nossos alunos no mercado de trabalho;

8- Nos casos da Consultora Junior e do Laboratório Empresarial um grupo de

alunos do curso de Ciências Contábeis ficará designado para executarem o

fechamento do ano fiscal.

9- Quanto ao item U do indicador Produção Acadêmico-científica, foram

sugeridas reuniões periódicas com os representantes de turma

especificamente para avaliarem o desempenho nas disciplinas; incluir no

calendário acadêmico aulas de reforço do ensino-aprendizagem além do

Programa de Nivelamento já existente;

10- Quanto ao item V do indicador Produção Acadêmico-científica, que envolve

aspectos para o desenvolvimento da cultura, foi sugerida a implantação de

grupos de teatro e outras modalidades de expressão da arte;

11- Ainda quanto ao item V do indicador Produção Acadêmico-científica, que

envolve aspectos de inovações e projetos de melhoria da prática

pedagógica quanto aos fatores tecnológicos, foi sugerido um

acompanhamento sistemático da utilização dos softwares de gestão

empresarial e de controle operacional como ALTERDATA, PROSOFT e

SISCOMEX;

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12- Quanto ao item E do indicador Comunicação Interna e externa, a comissão

sugeriu que o jornal da PIO XII seja distribuído aos funcionários e alunos,

ao invés de serem colocados diretamente em balcões de entrada ou de

atendimento, pois o jornal não tem atingido à comunidade acadêmica de

forma intensiva. Sugeriu, também, que os professores podem ser

convidados a levar o jornal para as salas de aula em épocas de sua

publicação; neste indicador a comissão sugere que as campanhas em TV

precisam melhorar, inclusive com a utilização de rádios FM que são de

audiência do público jovem;

13- Ainda quanto ao item comunicação, a comissão sugere a criação de um

espaço reservado para os alunos egressos;

14- Quanto ao item B do indicador Infra-estrutura Física e Tecnológica, a CPA

salientou a importância da instalação de equipamentos de data-show nas

salas de aula, porém o número de salas de aula contempladas com o

recurso deve avançar neste ano, pois ainda existe carência em disciplinas

que, com os conteúdos atuais, dependem de um melhor recurso

audiovisual;

15- Quanto ao item K do indicador Infra-estrutura, a IES deveria ouvir mais os

seus alunos, em reuniões com representantes de turmas, para que fossem

indicadas ações de melhorias;

16- Quanto às instalações, a comissão sugeriu que existissem salas de

monitoria específicas e bem identificadas para facilitar os trabalhos para a

qual se destina;

17- Criação de um ambiente mais adequado para a sala de professores,

inclusive com cabines de atendimento individual ao aluno e de leitura e

estudo;

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18- Quanto às questões que envolvem a atenção ao aluno, a comissão sugeriu

a implantação de um programa de atendimento psicopedagógico para

acompanhamento de alunos que, por algum motivo, apresentem problemas

de aprendizagem ou de comportamento;

Cariacica, ES, 29 de março de 2010.