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1 REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE Governo Distrital de Massinga RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012 Massinga, Janeiro de 2011 Produtores de hortícolas expondo seus produtos na Feira económica, a 09 /08/2009 Acto de inaugoração da Feira económica, Projecto de Impacto Comunitário Imediato do Programa ART-PAPDEL Produção local de Massinga feita pela Associação Agro-Pecuária de Mabicane Paisagens magníficas do mais precioso produto do nosso país nas zonas turísticas de Morrungulo e Pomene em Massinga: http://www.barraresorts.com/pomene-lodge-directions-pomene/ Pomene Lodge - 22° 54´19 S 35° 33´23 E Produtor de tijolos cerâmicos na Feira económica de Massinga Vendedor de lanho e copra, produtos originários de Massinga Pescador artesanal transportando um Peixe serra de 20kg na costa do Oceano índico, 80km da Vila Sede

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RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012 REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE Governo Distrital de Massinga Massinga, Janeiro de 2011

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REPUBLICA DE MOÇAMBIQUEGoverno Distrital de Massinga

RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL

ADENDA ao

PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL2008-2012

Massinga, Janeiro de 2011

Produtores de hortícolas expondo seus produtos na Feira económica, a

09 /08/2009

Acto de inaugoração da Feira económica, Projecto de Impacto

Comunitário Imediato do Programa ART-PAPDEL

Produção local de Massinga feita pela Associação Agro-Pecuária de Mabicane

Paisagens magníficas do mais precioso produto do nosso país nas zonas turísticas de Morrungulo e Pomene em Massinga: http://www.barraresorts.com/pomene-lodge-directions-pomene/ Pomene Lodge - 22° 54´19 S 35° 33´23 E

Produtor de tijolos cerâmicos na Feira económica de Massinga

Vendedor de lanho e copra, produtos originários de Massinga

Pescador artesanal transportando um Peixe serra de 20kg na costa do Oceano índico, 80km da Vila Sede

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Bem vindos a Massinga

“Um distrito celeiro na produção agro-pecuária e pescas, centro de negócios, pioneira na industrialização rural e destino turístico privilegiado onde cada um desfruta do bem estar em segurança”.

Estimados investidores,

O Distrito de Massinga é um território por explorar. O leque das potencialidades distintivas deste distrito incluem:

O potencial humano: com cerca de 230000 habitantes (censo de 2007) é o distrito mais populoso da Província de Inhambane, com perto de 17% da população total desta província.

O Potencial Mineiro e Florestal:

O Potencial turístico: com uma linha de costa de 83km de costa propícia para um turismo de sol e Praia. Distingue-se ao longo da costa alguns pólos de exploração deste turismo nas regiões de Pomene (a 75km da vila sede, percurso misto, requerendo viaturas 4x4), Morrungulo (a 23km da vila sede, asfalto e piso regular).

As nossas projecções de crescimento económico apontam que até 2014, o distrito tem capacidade para gerar oportunidades de negócio que superam a 50% do potencial existente, para quase todas as suas potencialidades locais.

Igualmente, o distrito possui uma costa com 82,7 Km ainda por explorar na área do turismo de sol e praia.

Administrador do Distrito.

Eng. Rodrigues Tamele

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Conteúdo1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................4

2. METODOLOGIA .............................................................................................................................................................4

3. DIAGNÓSTICO................................................................................................................................................................5

3.1 Principais Potencialidades....................................................................................................................................... 5

3.2 Evolução da produção (2005/2009)........................................................................................................................7

3.3 Gráficos do Diagnóstico ..........................................................................................................................................8

3.4 Análise do Diagnóstico..........................................................................................................................................10

Diagnóstico descritivo dos Pilares do DEL no distrito de Massinga no período (2005-2009) ................................11

Análise do Pilar de Enquadramento Jurídico ..........................................................................................................13

Análise do Pilar de Financiamento..........................................................................................................................13

Análise do Pilar de Assistência Técnica e Capacitação ...........................................................................................14

Análise do pilar de Infra-estruturas de serviços de apoio à produção e comercialização......................................14

Análise dos Pilares versus estrutura da economia do distrito................................................................................14

4. PROJECÇÃO PARA 2010 A 2014 .................................................................................................................................14

4.1 Cenário “0” (sem alteração dos actuais padrões de exploração das potencialidades) ........................................14

4.2 Gráficos do Cenário “0”: .......................................................................................................................................16

3.4 Análise do Cenário 0 .............................................................................................................................................18

4.4 Tendência das principais potencialidades (Cenário 0)..............................................Erro! Marcador não definido.

4.6 Cenário “1”:...........................................................................................................................................................19

4.7 Gráficos do Cenário “1”: .......................................................................................................................................21

4.7 Análise do Cenário 1 .............................................................................................................................................23

5. VECTORES DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL DO DISTRITO DE MASSINGA.............................................23

6. CADEIAS DE VALOR E PLANOS DE ACÇÃO PARA OS VECTORES DEL...........................................................................24

6.1 Cadeia de Valor: Hortícolas...................................................................................................................................24

6.2 Cadeia de Valor: Coco ...........................................................................................................................................27

6.3 Cadeia de Valor: Amendoim .................................................................................................................................29

7. OS 7 PILARES DO DEL ..................................................................................................................................................31

7.1 PILAR 1: ENQUADRAMENTO JURÍDICO.................................................................................................................31

7.2 PILAR 2: FINANCIAMENTO ....................................................................................................................................36

7.3 PILAR 3: ASSISTÊNCIA TÉCNICA E CAPACITAÇÃO..................................................................................................37

7.4 PILAR 4: INFRAESTRUTURA DE SERVIÇOS À PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO...................................................38

7.5 PILAR 5: MERCADOS INTERNOS E EXTERNOS (Marketing Territorial) ..................................................................38

7.6 PILAR 6: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: ..................................................................................................................39

7.7 PILAR 7: EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO...............................................................................................39

8. MARKETING TERRITORIAL DE MASSINGA...................................................................................................................40

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1. INTRODUÇÃO

Algum tempo após a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Distrito de Massinga, em 2008, sentiu-se a necessidade de acrescentar- se-lhe este capítulo de Desenvolvimento Económico Local (DEL), como parte do esforço conjunto dos actores públicos e privados locais, visando orientar uma melhor aplicação das suas potencialidades endógenas e exógenas.

Neste capítulo, é feito o diagnóstico do desempenho da economia de Massinga durante o período de 2005 a 2009 e projectados cenários de crescimento no quinquénio 2010 a 2014. É igualmente realizado um exercício de dimensionamento de algumas das principais potencialidades e de identificação dos vectores de desenvolvimento económico local. Das potencialidades identificadas como vectores de DEL, pretende-se conhecer a sua dimensão e analisar as respectivas cadeias de valor, na perspectiva de maximizar a sua exploração, criar mais emprego e gerar maior rendimento no Distrito.

O principal ganho esperado deste exercício complementar, é que o PEDD se torne num documento de base para o apoio para a elaboração de planos operacionais, a pesquisa de oportunidades de negócio e a análise do comportamento da economia e dos factores favoráveis e desfavoráveis para economia do distrito, por parte do Governo, Sector privado e da Sociedade Civil.

2. METODOLOGIA

Tal como os demais capítulos do PEDD, a inserção da abordagem de DEL em Massinga caracterizou-se por uma ampla participação das várias sensibilidades aqui existentes.

A Província de Inhambane participou no Seminário Regional Sul, que se realizou no Distrito de Bilene (Gaza), de 29 a 31 de Março de 2010, durante o qual os actores públicos e privados do desenvolvimento económico local,beneficiaram de uma capacitação nesta matéria.

Em Massinga, , com o mesmo fim, tiveram lugar posteriormente, os seminários, onde os actores do DEL foram organizados em Grupos de Trabalho de que fazem parte representantes de instituições públicas e privadas, com realce para a Equipa Técnica Distrital, Sociedade Civil, Conselho Consultivo Distrital, Institutos de Investigação, Universidades, Institutos de Formação, Organizações não Governamentais, Cooperativas e Associações de Produtores.

No primeiro seminário que teve lugar o dia 30 de Junho de 2010, realizou-se a capacitação ao Grupo de Trabalho distrital do DEL e foram constituídos subgrupos de trabalho temáticos com o objectivo de analisar de forma participativa e realística as potencialidades do Distrito. No segundo Seminário, realizado nos dias 8 e 9 de Setembro foram apresentados e discutidos os dados de diagnóstico, foram identificados os principais vectores e as suas respectivas oportunidades de negócio, estudaram-se as cadeias de valor e elaboraram-se os Planos de acção.

II Seminário Distrital em Massinga, com apresentações do dr. Frederico Sitoe, Oficial de Programa DEL e o dr. Ilídio Wamusse, técnico dos SDAE de Massinga.

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3. DIAGNÓSTICO

3.1 Principais Potencialidades

O Quadro 1, mostra as principais potencialidades do Distrito de Massinga, onde agricultura é a actividade dominante em que se destacam culturas como milho, mapira, arroz, mexoeira, feijões, amendoim, mandioca, batata reno, batata-doce, hortícolas, copra e castanha de caju, algumas das quais feitas em consociação.

A agricultura que é a actividade básica para maior parte da população do Distrito, é praticada ainda de forma rudimentar, usando meios de produção artesanais os quais resultam numa baixa produtividade levando a resultados muito abaixo do potencial existente. Para além da actividade agrícola, a pesca e o turismo são outros sectores com potencialidades no Distrito.

Quadro 1: Principais Potencialidades

O Distrito tem também alguma actividade industrial, exercida basicamente por micro-empresas, nos ramos de panificação, moageiras, saboeiras, serrações, carpintarias, serralharias e latoarias.

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Conta ainda com um importante potencial turístico, em que se destacam a Reserva de Pomene e as praias de Morrungulo, Pomene e Chiduca, que fazem parte de uma costa marítima com a extensão de 83 quilómetros, onde estão implantadas algumas estâncias turísticas, a que se juntam outras localizadas na vila-sede.

A pesca é uma das maiores potencialidades de que Massinga dispõe, sendo realizada em moldes artesanais, operando com 24 barcos de pequenas dimensões licenciados que dão emprego a 75 pescadores.

Pescador artesanal, mostrando parte do produto da sua jornada de pesca na praia de Morrungulo em Massinga

Paisagens magníficas do mais precioso produto do nosso país nas zonas turísticas de Morrungulo e Pomene em Massinga

Na actividade agrícola destacam as culturas do coco, as hortícolas e o amendoim.

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3.2 Evolução da produção (2005/2009)O diagnóstico da exploração das potencialidades no distrito de Massinga durante o quinquénio anterior resume-se nos quadros gerais que a seguir se apresentam:

Quadro 2 a: Evolução da Produção de 2005 a 2009

Fonte: Balanço Quinquenal do Governo Distrital de Massinga 2004/2009; Relatório Balanço do PES 2009

Quadro 2 b: Taxas de crescimento da Produção de 2005 a 2009Produtos

(2006/2005) (2007/2006) (2008/2007) (2009/2008) % Média % Aplicável

8 9 10 11 12 13 14

Milho -3,2% 26,0% 3,1% 35,5% 15,4% 15,4%

Mapira 249,8% 29,9% 55,0% -22,5% 78,0% 20,8%

Arroz 558,1% 31,4% 17,9% 91,3% 174,7% 24,6%

Mexoeira 150,0% -6,3% 30,0% -11,4% 40,6% 4,1%

Feijoes 13850,6% 12,1% 5,3% -24,5% 3460,9% 10,0%

Amendoim 1523,5% 1,5% -26,0% -41,7% 364,3% 10,0%

Mandioca 10328,0% 10,8% 17,0% 0,5% 2589,1% 9,4%

Batata-reno 20,0% 16,7% 1042,9% 168,3% 312,0% 18,3%

Batata-doce SD SD SD SD SD 10,0%

Horticolas 132,7% 41,7% 15,8% 20,0% 52,6% 25,8%

Copra 6,3% 56,5% 49,2% -33,9% 19,5% 19,5%

Castanha de Caju 6,3% 267,6% 24,7% -34,2% 66,1% 10,0%

Bovinos 31,9% 31,7% 28,2% 12,3% 26,0% 26,0%

Caprinos 33,8% 28,9% 10,5% 11,4% 21,1% 21,1%

Galinhas 22,7% 362,5% 16,2% 10,4% 103,0% 16,5%

Peixe SD SD SD 30,2% 30,2% 30,2%

Mel SD 50,0% 11,1% 15,0% 25,4% 25,4%

Turismo costeiro SD SD -0,4% 247,2% 123,4% 123,4%

% Crescimento

Fonte: cálculos do GTD_Massinga, com base nos dados do diagnóstico

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3.3 Gráficos do Diagnóstico

02.0004.0006.0008.000

10.00012.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Mapira (ton) 1.585 5.544 7.200 11.160 8.648

DiagnosticoMapira (ton)

0

10.000

20.000

30.000

40.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Milho (ton) 19.000 18.396 23.176 23.900 32.380

DiagnosticoMilho (ton)

0

500

1.000

1.500

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Arroz (ton) 62 408 536 632 1.209

DiagnosticoArroz (ton)

0

200

400

600

800

1.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Mexoeira (ton) 320 800 750 975 864

DiagnosticoMexoeira (ton)

0

5.000

10.000

15.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Feijoes (ton) 87 12.137 13.600 14.325 10.812

DiagnosticoFeijoes (ton)

0

5.000

10.000

15.000

20.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Amendoim (ton) 1.024 16.625 16.874 12.480 7.280

DiagnosticoAmendoim (ton)

0

50.000

100.000

150.000

200.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Mandioca (ton) 1.285 134.000 148.500 173.800 174.620

DiagnosticoMandioca (ton)

0

1.000

2.000

3.000

4.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Batata-reno (ton) 75 90 105 1.200 3.220

DiagnosticoBatata-reno (ton)

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0

500

1.000

1.500

2.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Batata-doce (ton) 0 0 0 0 1.800

DiagnosticoBatata-doce (ton)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Horticolas (ton) 1.650 3.840 5.440 6.300 7.560

DiagnosticoHorticolas (ton)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

1 2 3 4 5Copra (ton) 3.810 4.050 6.339 9.456 6.247

Diagnostico

Copra (ton)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Castanha de Caju 1.945 2.067 7.599 9.478 6.232

DiagnosticoCastanha de Caju

0

10.000

20.000

30.000

40.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Bovinos (Unidad) 12.309 16.230 21.380 27.415 30.791

DiagnosticoBovinos (Unidad)

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Galinhas (Unidad) 32.590 40.000 185.000 215.000 237.458

DiagnosticoGalinhas (Unidad)

0

50

100

150

200

250

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Peixe (ton) 0 0 0 177 230

DiagnosticoPeixe (ton)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

1 2 3 4 5Caprinos (Unidad) 3.932 5.260 6.780 7.490 8.341

DiagnosticoCaprinos (Unidad)

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-20,00 40,00 60,00 80,00

100,00 120,00

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Turismo costeiro (hectares) 106,66 - 12,68 12,63 43,85

106,66

-12,68 12,63

43,85

DiagnosticoTurismo costeiro …

01.0002.0003.0004.0005.0006.000

(2005) (2006) (2007) (2008) (2009)Mel (litros) 0 3.000 4.500 5.000 5.750

DiagnosticoMel (litros)

Fonte: Cálculos CTD /Massinga

Quadro 3: Comparação dos rendimentos actuais e potenciais

3.4 Análise do Diagnóstico

O diagnóstico ilustrado acima através dos Quadros 2 (a)-2 (b) e gráficos espelha um distrito com maio incidência produtiva sobre a agricultura, não constituíndo assim nenhuma excepção do que acontece em quase todos os distritos do país.

Nem todas as potencialidades exploradas no distrito conheceram o mesmo rítmo de evolução durante o quinquénio anterior, tendo havido casos de crescimento regular apenas para o milho, arroz, hortícolas, galináceos, gado(bovino e caprino) e mel. Houve também casos de crescimento irregular, com tendência de queda nos últimos anos deste período, para a maior parte das potencialidades restantes, com especial destaque para: a mexoeira, mapira e amendoim.

Em geral, o último ano da série em análise não foi bom, tendo quebrado com o ritmo de crescimento regular que algumas potencialidades tais como: mapira, feijões, mandioca, castanha de cajú e copra vinham conhecendo durante o quinquénio em análise.

Cultura Rendimento actual (Ton/ha)

Rendimento potencial em condicoes óptimas

(Ton/ha)Produção de cereaisMilho 1.5 5.5Mapira 1.1 3.5Mexoeira 1.3 3.5Arroz 2.4 2.3

Produção legumesFeijão nhemba 0.8 1.7

Feijão vulgar 0.8 1.7Amendoim 0.8 1.8

Produção tubérculosMandioca 15.4 23.5

Batata-doce 9.5 13.5

Batata-reno 16.3 25.5

Outras culturas

Hortícolas 11.5 13.5

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Questionado o Grupo de Trabalho Distrital do DEL sobre o comportamento da produção das principais potencialidades do distrito de Massinga, constatou-se a existência de factores desfavoráveis e favoráveis que ocorreram neste período de análise.

Como factores favoráveis, os quais ajudaram a manter um crescimento regular já referenciado acima para algumas potencialidades do distrito, destacam-se:

O aumento das áreas de cultivo; O lançamento de programas com insentivos para a produção intensiva do arroz e mandioca, a partir de

2006 O recurso a produção de mapira e mexoeira como culturas tolerantes à seca.

O declínio da produção teve como factores os seguintes:

A queda irregular ou até mesmo ausência de chuvas, o que prejudicou as culturas agrícolas praticadas nas zonas de sequeiro, mais dependentes de chuvas, em benefício das culturas menos propensas à estiagem, tais como o arroz e hortícolas por serem preticadas nas zonas baixas.

No caso do caju, não se tem um controle efectivo da produção devido aos constrangimentos na recolha de informação sobre esta cultura.

A diminuição da copra no último ano, deve- se a aumento na procura do coco bruto em detrimento da produção de copra.

Diagnóstico descritivo dos Pilares do DEL no distrito de Massinga no período (2005-2009)

O desenvolvimento económico do distrito de Massinga assenta-se sobre uma base ainda insipiente, tendo em conta a situação dos 7 pilares tomados pela estratégia do Desenvolvimento económico local como suportes cruciais neste território.

Pilares do DEL 2005 2006 2007 2008 2009Enquadramento Jurídico

(principais matérias e documentos de referência legal)

Regulamento de Contrataçãode Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado(Decreto nº 54/ 2005 de 13 de Dezembro)

Estatuto Orgânico do Governo Distrital(Decreto nº 6/ 2006 de 12 de Abril)

Regulamento da Lei dos Órgãos Locais

Licenciamento simplificado de actividades económicas

Constituição, reconhecimento e registo das associações e uniões agro-pecuárias, Formulários do requerimento-tipo e Estatuto-tipo para o reconhecimento das associações e uniões agro-pecuárias

Regulamento das Agênciasde Viagens e Turismo e Profissionais

Regulamento da Lei de ordenamento territorial

Transporte Turístico, Animação Turística, Regulamento do Direito de HabitaçãoPeriódica

Licenciamento simplificado de actividades económicas

Concessões de licenças para o estabelecimento e exploração de instalações eléctricas

Requisitos higiénico-sanitários de produção, transporte, comercialização e inspecção e fiscalização de géneros alimentícios

Gestão de pesticidas, Prevenção e controlo da propagação de pragas

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do Estado (Decreto nº 11/ 2005 de 10 de Junho)

Estatuto Orgânico do Serviço Distrital Actividades Económicas

de Informação Turística

Mecanismos de canalização e utilização dos vinte por cento do valor das taxas, consignadas a favor das comunidades locais, cobradas ao abrigo da legislação florestal e faunística

Financiamento (fundos e projectos financiados)

Público Fonte FDD FDD FDD

Projectos financiados

117 107 165

Privado Barclays e Millenium BIM

Barclays e Millenium BIM

Barclays e Millenium BIM

Barclays, Millenium BIM e BCI

Barclays, Millenium BIM e BCI

Assistência Técnica e Capacitação(área e capacidade instalada)

Público

Formação técnico-profissional

CarpintariaSerralharia, construção civil

Construção civil CanalizaçãoHotelaria e turismo

Construção civil, Canalização, serralharia,

Hotelaria e turismo.

Carpintaria, Construção civil,Canalização, hotelaria e turismo

Construção civil,Canalização, serralharia,Hotelaria eturismo.

Extensão Rural Metodologias de extensão

Controlo da lagarta do amendoim

Agro-processamento

Conservação Pós-colheita

Agricultura de conservação

Nº de Técnicos SDAE: 7Outros: 31

SDAE: 12Outros: 31

SDAE: 12Outros: 31

SDAE: 15Outros: 31

SDAE: 14Outros: 31

Privadoe Sociedade Civil

Agricultura de conservação, marketing e gestão de pequenos negócios, Apicultura e Associativismo

Agricultura de conservação, marketing e gestão de pequenos negócios, Apicultura e Associativismo

Agricultura de conservação, marketing e gestão de pequenos negócios, Apicultura eAssociativismo

Gestão de pequenos negócios, Apicultura e Associativismo

Marketinge Associati-vismo

Nº de Técnicos11 11 11 11 11

TotalNº de Técnicos 49 54 54 57 56

Beneficiários registados40

produtores45

produtores30

produtores75

produtores117

agricultoresInfra-estruturas de serviços a Produção e Comerciali-zação

Público Mercado Publico 1 1 1 1 1

Tanques caracicidas

3 3 3 3 3

Mangas de Tratamento

34 37

Represas 3

Vias de acesso

Reabili-tadas

N1-PomeneN1-

Morrungulo

N1 - Pomene N1-KangelaN1-Funhalouro

N1-Funhalouro

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13

Nº444 (Funhalouro)

Abertas N1-Chicomo Morrungulo-Funhalouro

N1-MuvambaRio das Pedras-

Nhachengo

N1-XibanhaneN1-Mangonha

Privado Armazéns: 6 Armazéns: 6 Armazéns: 6 Armazéns: 6 Armazéns: 6

Mercados

(nº de edições e expositores em feiras distritais, nacionais e internacionais)

Internos Amendoim Massinga e Maputo

Massinga e Maputo

Massinga e Maputo

Massinga e Maputo

Massinga e Maputo

Coco Massinga, Maputo, Beira e

Nampula

Massinga, Maputo, Beira e Nampula

Massinga, Maputo, Beira

e Nampula

Massinga, Maputo, Beira e Nampula

Massinga, Maputo, Beira e Nampula

Hortícolas Massinga, Maxixe e Vilankulo

Massinga, Maxixe e Vilankulo

Massinga, Maxixe e Vilankulo

Massinga, Maxixe e Vilankulo

Massinga, Maxixe e Vilankulo

Externos Turismo Costeiro

R.S.A. R.S.A. R.S.A. R.S.A. R.S.A.

Informação

Educação para o Desenvolvimento(escolas com currículo local estabelecido)

Escolas com curriculo local

Centros de alfabeti-zação

Centros de treinamento empresarial

Análise do Pilar de Enquadramento Jurídico

Feito o diagnóstico dos 7 pilares do DEL no distrito de Massinga durante o período de 2005 a 2009 pode se depreender que quase todos se encontram num processo de edificação. A criação legal dos Serviços Distritais de Actividades económicas, acompanhada pela entrada em vigor de instrumentos reguladores espelha o comprometimento do Governo com a institucionalização do processo de apoio ao desenvolvimento económico local.

No período de 2005 a 2009, as áreas de de assistência técnica, Turismo, Construção Civil, associativismo, licenciamento de empresas e pecuária, são as que mais atenção mereceram por parte dos legisladores, sendo de perspectivar os desejáveis efeitos positivos e catalizadores do desenvolvimento a médio e longo prazos no distrito.

Análise do Pilar de Financiamento

Por seu turno, o pilar de Financiamento, foi essencialmente marcado pela entrada dos fundos públicos para apoio ao Investimento de Iniciativas Locais (OIIL) desde o ano de 2007 e que conheceram a sua evolução nos anos subsequentes. No sector privado de financiamento o distrito contou com 3 bancos comerciais, dos quais 1 veio a existir a partir de 2009.

A rápida subida nos índices de produção de galináceos (frangos) verificado a partir de 2007 está intrinsicamente correlacionado com a alocação destes fundos.

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14

Ainda no concernente ao pilar de Financiamento, o distrito conheceu uma evolução da rede de serviços bancários, com a entrada em vigor do BCI em 2008. Tendo em conta que os fundos públicos do FDD não contemplam a todos os proponentes de iniciativas de desenvolvimento, devido às restrinções financeiras no Orçamento do Estado, a entrada em funcionamento de balcões das Instituições Financeiras privadas neste distrito proporcionou e continuará a proporcionar um clima de segurança e tranquilidade aos investidores, na busca de alternativas de financiamento, em complemento aos esforços de alocação directa de fundos pelo Governo.

Análise do Pilar de Assistência Técnica e Capacitação

O Pilar de Assistência Técnica e capacitação no distrito consiste numa rede público privada de provedores de serviços de assistência técnica que evoluiu desde 49 em 2005 para um total de 56 em 2009.

Análise do pilar de Infra-estruturas de serviços de apoio à produção e comercialização

Análise dos Pilares versus estrutura da economia do distrito

O enfraquecimento notável dos Pilares do DEL na componente de Transformação e Comercialização mostra a existência de muitos nós de estrangulamento na cadeia de valores das principais potencialidades e vectores no distrito.

As análises aqui feitas sobre o comportamento da economia de Massinga no quinquénio anterior remetem à necessidade de estímulo promoção do ambiente de negócios de Massinga por forma a incrementar a participação rentável do sector privado nos pilares de financiamento, assistência técnica e capacitação, infra-estruturas de serviços de apoio à produção e comercialização que por sua vez possam alavancar um substancial aumento na produtividade, agro-processamento local e comércio.

4. PROJECÇÃO PARA 2010 A 2014

Os dados de diagnóstico apresentados e analisados nas linhas anteriores ajudam a projectar cenários de crescimento futuro para cada uma das potencialidades de que o distrito de Massinga é detentor.

Importa referenciar o papel crucial que o Grupo de Trabalho Distrital do DEL representa nesta fase, como um dos principais fóruns de discussão da vida económica do distrito, com actores relevantes da exploração das potencialidades do distrito.

4.1 Cenário “0” (sem alteração dos actuais padrões de exploração das potencialidades)

Page 15: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

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DISTRITO DE:

Potencialidade Unidade deProd Real

(Ano n-1)

Medida Ano n Ano n+1 Ano n+2 Ano n+3 Ano n+4

(́2009) (2010) (2011) (2012) (2013) (2014)

Produção potencial

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Milho (ton) 15,4% 32.380 37.351 43.085 49.700 57.330 66.132 254.660 188.528 26,0%Mapira (ton) 20,8% 8.648 10.446 12.617 15.240 18.408 22.234 56.531 34.297 39,3%Arroz (ton) 24,6% 1.209 1.507 1.878 2.341 2.918 3.220 3.220 0 100,0%

Mexoeira (ton) 4,1% 864 900 937 975 1.016 1.057 7.575 6.518 14,0%Feijoes (ton) 10,0% 10.812 11.893 13.083 14.391 15.830 17.413 27.092 9.679 64,3%Amendoim (ton) 10,0% 7.280 8.008 8.809 9.690 10.659 11.725 29.073 17.348 40,3%Mandioca (ton) 9,4% 174.620 191.110 209.157 228.908 250.524 274.182 488.376 214.194 56,1%Batata-reno (ton) 18,3% 3.220 3.810 4.509 5.336 6.315 6.315 6.315 0 100,0%Batata-doce (ton) 10,0% 1.800 1.980 2.178 2.396 2.635 2.899 16.281 13.382 17,8%Horticolas (ton) 25,8% 7.560 9.512 11.969 10.612 10.612 10.612 10.612 0 100,0%Copra (ton) 19,5% 6.247 7.466 8.923 10.664 12.745 15.232 100.000 84.768 15,2%Castanha de Caju (ton) 10,0% 6.232 6.855 7.541 8.295 9.124 10.037 12.000 1.963 83,6%Bovinos (Unidad) 26,0% 30.791 38.807 48.909 61.640 77.687 97.910 60.000 -37.910 163,2%

Caprinos (Unidad) 21,1% 8.341 10.103 12.238 14.823 17.954 21.748 18.500 -3.248 117,6%Galinhas (Unidad) 16,5% 237.458 276.558 322.097 375.135 436.906 508.848 500.000 -8.848 101,8%Peixe (ton) 30,2% 230 300 390 508 662 862 7.500 6.638 11,5%

Mel (litros) 25,4% 5.750 7.209 9.038 11.331 14.205 17.809 30.000 12.191 59,4%

Turismo costeiro (hectares) 123,4% 44 98 219 489 1.092 2.440 24.900 22.460 9,8%

% 2014/Pote

ncial

Oportunidade de negócio (em 2014)

Taxa de crescime

nto Expontan

ea

MASSINGAProdução 2010 -2014 (Projeccao com base no Crescimento Espontaneo) Cenario 0

Planificação (quantidades)

Fonte: Cálculos CTD/Massinga

Page 16: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

16

4.2 Gráficos do Cenário “0”:

0

100.000

200.000

300.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

37.351 43.085 49.700 57.330 66.132

254.660

Cenario 0Milho (ton)

0

1.000

2.000

3.000

4.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

1.507 1.878 2.3412.918 3.220 3.220

Cenario 0Arroz (ton)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

900 937 975 1.016 1.057

7.575

Cenario 0Mexoeira (ton)

0

10.000

20.000

30.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

11.893 13.083 14.391 15.830 17.413

27.092

Cenario 0Feijoes (ton)

0

10.000

20.000

30.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

8.008 8.809 9.690 10.659 11.725

29.073

Cenario 0Amendoim (ton)

0

200.000

400.000

600.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

191.110 209.157 228.908 250.524 274.182

488.376

Cenario 0Mandioca (ton)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

3.810 4.509 5.3366.314

7.4716.315

Cenario 0Batata-reno (ton)

0

20.000

40.000

60.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

10.446 12.617 15.240 18.408 22.234

56.531

Cenario 0Mapira (ton)

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17

0

50.000

100.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

7.466 8.923 10.664 12.745 15.232

100.000

Cenario 0

Copra (ton)

0

5.000

10.000

15.000

20.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

1.980 2.178 2.396 2.635 2.899

16.281

Cenario 0Batata-doce (ton)

0

10.000

20.000

30.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

9.512 11.969 15.06018.949

23.843

10.612

Cenario 0Horticolas (ton)

0

5.000

10.000

15.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

6.855 7.541 8.295 9.124 10.03712.000

Cenario 0Castanha de Caju (ton)

0

50.000

100.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

38.807 48.90961.640

77.68797.910

60.000

Cenario 0Bovinos (Unidad)

0

200.000

400.000

600.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

276.558 322.097 375.135 436.906 508.848 500.000

Cenario 0Galinhas (Unidad)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

300 390 508 662 862

7.500

Cenario 0Peixe (ton)

0

10.000

20.000

30.000

1 2 3 4 5 6

8.341 10.103 12.238 14.823 17.95421.748

Cenario 0

Caprinos (Unidad)

Page 18: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

18

0

10.000

20.000

30.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

7.209 9.038 11.331 14.205 17.809

30.000

Cenario 0

Mel (litros)

0

10.000

20.000

30.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

98 219 489 1.092 2.440

24.900

Cenario 0Turismo costeiro (hectares)

Fonte: Cálculos CTD/Massinga

3.4 Análise do Cenário 0

O Cenário 0, projectado com base nas taxas expontâneas tecinicamente aplicáveis e baseadas no comportamento da produção do quinquénio 2005 a 2009, sem alteração dos padrões de crescimento, trouxe como matéria de discussão pelo grupo de trabalhos distrital do DEL de Massinga, questões tais como:

A sobre-exploração (acima de 100%) das potencialidads de bovinos, caprinos e galinhas. A sub-exploração (abaixo de 30%) do potencial existente no distrito para milho, mexoeira, batata- doce,

copra, peixe e turismo; A exploração (entre 30% e 85%) do potencial existente no distrito para a mapira, os feijões, o amendoim, a

mandioca, a castanha de cajú e o mel e; A exploração (até 100% )apenas possível de ser atingido nas culturas de arroz, batata-reno e hortícolas.

Atendendo ao facto de que no cenário 0 se manterá a natureza estrutural da economia de Massinga que influenciou o comportamento da produção, este não foi tomado como ideal pelo Grupo de Trabalho Distrital do DEL,pois o mesmo não tomou de forma íntegra a real capacidade de intervenção e aderência do sector privado e Sociedade Civil na exploração do potencial existente no distrito.

Apesar de animador o cenário zero quanto a exploração do arroz, batata-reno, hortícolas, bovinos, caprinos e galinhas, tornou-se claro nas discussões do Grupo de Trabalho distrital do DEL, que o mesmo não seria sustentável atendendo ao facto de o mesmo se basear nos esforços quase unilaterais feitos pelo Governo com recursos exógenos aplicados no quinquénio anterior com maiores possibilidades de reduzirem no quinquénio que agora segue.

Dentro destas convicções, as discussões do GTD do DEL de Massinga evoluíram para a elaboração dum segundo cenário, tido como mais realístico e que toma em consideração a multi-lateralidade das intervenções dos actores do DEL com aplicação das potencialidades endógenos, incluindo o Sector público, inscritos nos planos de acção dos principais vectores do DEL eleitos neste fórum.

Page 19: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

19

4.6 Cenário “1”:

A intervenção multi-sectorial na exploração das potencialidades e dos principais vectores do DEL levou a um optimismo que permitiu ao Grupo de Trabalho Distrital do DEL propor mexidas significativas nas taxas de crescimento, tal como se encontra explicado no quadro que se segue.

CULTURA TAXA EXPLICAÇÃOMilho Cenário 0 15,4% Cresceu a ritmo sustentável para garantir a segurança alimentar.

Cenário 1 18,4%

Mapira Cenário 0 20,8% Aumentou para aproximar- se a produção potencial desta cultura.Cenário 1 24,9%

Arroz Cenário 0 24,6% Mantêm- se os mesmos esforços até aqui empreendidos.Cenário 1 24,6%

Mexoeira Cenário 0 4,1% Aumentou para aproximar- se a produção potencial desta cultura.Cenário 1 12,4%

Feijões Cenário 0 10% Aumentou devido ao optimismo com o rendimento, e maior probabilidade de tornar- se cultura de rendimento.Cenário 1 12%

Amendoim Cenário 0 10% Aumentou com as expectativas de convertir- se em vector de desenvolvimento do Distrito e para satisfazer as exigências do mercado.Cenário 1 12%

Mandioca Cenário 0 9,4% Cresceu a ritmo sustentável para garantir a segurança alimentar.Cenário 1 11,3%

Batata- reno Cenário 0 18.3% Reduciu- se para garantir a sustentabilidade deste producto.Cenário 1 12,2%

Batata- doce Cenário 0 10% Pelas aplicações que este producto tem na nutrição e a dieta alimentar, o seu incremento poderá ajudar a muitas famílias do Distrito na segurança alimentar e dieta enriquecida para pessoas infectadas pelo HIV- SIDA

Cenário 1 12%

Hortícolas Cenário 0 25,8% Devido a exigência de fertilizantes e faltando ainda unidades de processamento dos productos frescos para aumentar a capacidade de transformação, considerou- se a taxa espontânea de crescimento bastante exagerada.

Cenário 1 6,5%

Copra Cenário 0 19,5% Aumentou com as expectativas de convertir- se em vector de desenvolvimento do Distrito e para satisfazer as exigências do mercado.Cenário 1 39%

Castanha de Cajú

Cenário 0 10% Cresceu a ritmo sustentável para satisfazer mercado.Cenário 1 12%

Bovinos Cenário 0 26% Reduziu- se para garantir a sustentabilidade desta potencialidade.Cenário 1 13%

Caprinos Cenário 0 21,1% Reduziu- se para garantir a sustentabilidade desta potencialidade.Cenário 1 10,6%

Galinhas Cenário 0 16,5% Reduziu- se para garantir a sustentabilidade desta potencialidade.Cenário 1 15%

Peixe Cenário 0 30,2% Aumentou- se para aproximar- se ao valor da sua produção potencial.Cenário 1 36,3%

Mel Cenário 0 25,4% Aumentou- se para aproximar- se ao valor da sua produção potencial.Cenário 1 30,4%

Turismo Cenário 0 123,4% Aumentou- se para aproximar- se ao valor da sua produção potencial e promover esta potencialidade no Distrito.Cenário 1 148,1%

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20

Alteradas as taxas de crescimento espontâneas para níveis mais realísticos segundo a avaliação do Grupo de Trabalho distrital do DEL, foi desenhado o Cenário 1, que se passa a apresentar.

Quadro 5: Projecção da Produção de 2010 a 2014 com base nas Cadeias de Valor e Plano de Acção

DISTRITO DE:

Potencialidade Unidade deProduç. ano-1 (em T.)

Medida Ano n Ano n+1 Ano n+2 Ano n+3 Ano n+4

(́2009) (2010) (2011) (2012) (2013) (2014)Produção potencial

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12

Milho (ton) 18,4% 32.380 38.345 45.410 53.776 63.683 75.415 254.660 29,6%Mapira (ton) 24,9% 8.648 10.805 13.500 16.868 21.076 26.333 56.531 46,6%Arroz (ton) 24,6% 1.209 1.507 1.878 2.341 2.918 3.220 3.220 100,0%Mexoeira (ton) 12,4% 864 971 1.091 1.226 1.377 1.548 7.575 20,4%Feijoes (ton) 12,0% 10.812 12.109 13.563 15.190 17.013 19.054 27.092 70,3%Amendoim (ton) 12,0% 7.280 8.154 9.132 10.228 11.455 12.830 29.073 44,1%Mandioca (ton) 11,3% 174.620 194.408 216.438 240.964 268.270 298.670 488.376 61,2%Batata-reno (ton) 12,2% 3.220 3.614 4.055 4.551 5.107 5.731 6.315 90,8%Batata-doce (ton) 12,0% 1.800 2.016 2.258 2.529 2.832 3.172 16.281 19,5%Horticolas (ton) 6,5% 7.560 8.048 8.568 9.121 9.710 10.337 10.612 97,4%Copra (ton) 39,0% 6.247 8.685 12.074 16.787 23.338 32.446 100.000 32,4%Castanha de Caju(ton) 12,0% 6.232 6.980 7.817 8.756 9.806 10.983 12.000 91,5%Bovinos (Unidad) 13,0% 30.791 34.799 39.328 44.447 50.232 56.771 60.000 94,6%Caprinos (Unidad) 10,6% 8.341 9.222 10.196 11.273 12.464 13.781 18.500 74,5%Galinhas (Unidad) 15,0% 237.458 273.004 313.871 360.855 414.873 476.977 500.000 95,4%Peixe (ton) 36,3% 230 313 427 582 793 1.081 7.500 14,4%Mel (litros) 30,4% 5.750 7.501 9.784 12.763 16.648 21.717 30.000 72,4%Turismo costeiro (hectares) 148,1% 44 109 270 669 1.661 4.120 24.900 16,5%

Planificação (quantidades em T)

6.027

% 2014/Pote

ncial

Taxas de Crescime

nto

MASSINGAProdução 2010 -2014 (Projeccao com base no Plano de Accao) Cenario 1

Oportunidade de negócio

179.245

11

584

3.229

27567.5541.017

13.109

16.243189.706

8.038

30.1980

4.71923.0236.4198.28320.780

Fonte: Cálculos CTD/Massinga

Page 21: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

21

4.7 Gráficos do Cenário “1”:

0

2.000

4.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

1.507 1.878 2.341 2.918 3.220 3.220

Cenario 1Arroz (ton)

02.0004.0006.0008.000

971 1.091 1.226 1.377 1.548

7.575

Cenario 1Mexoeira (ton)

010.00020.00030.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

12.109 13.563 15.190 17.013 19.05427.092

Cenario 1Feijoes (ton)

010.00020.00030.000

8.154 9.132 10.228 11.455 12.830

29.073

Cenario 1Amendoim (ton)

0200.000400.000600.000

194.408 216.438 240.964 268.270 298.670488.376

Cenario 1Mandioca (ton)

020.00040.00060.000

10.805 13.500 16.868 21.076 26.333

56.531

Cenario 1Mapira (ton)

0

100.000

200.000

300.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

38.345 45.410 53.776 63.683 75.415

254.660

Cenario 1Milho (ton)

02.0004.0006.0008.000

3.614 4.055 4.551 5.107 5.731 6.315

Cenario 1Batata-reno (ton)

Page 22: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

22

05.000

10.00015.00020.000

2.016 2.258 2.529 2.832 3.172

16.281

Cenario 1Batata-doce (ton)

05.000

10.00015.000 8.048 8.568 9.121 9.710 10.337 10.612

Cenario 1Horticolas (ton)

0

50.000

100.000

8.685 12.074 16.787 23.338 32.446

100.000

Cenario 1Copra (ton)

05.000

10.00015.000

6.980 7.817 8.756 9.806 10.983 12.000

Cenario 1Castanha de Caju (ton)

020.00040.00060.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

34.799 39.328 44.447 50.232 56.771 60.000

Cenario 1Bovinos (Unidad)

0200.000400.000600.000

273.004 313.871 360.855 414.873 476.977 500.000

Cenario 1Galinhas (Unidad)

02.000

4.0006.0008.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

313 427 582 793 1.081

7.500

Cenario 1Peixe (ton)

05.000

10.00015.00020.000

9.222 10.196 11.273 12.464 13.78118.500

Cenario 1Caprinos (Unidad)

Page 23: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

23

010.00020.00030.000

(2010) (2011) (2012) (2013) (2014) Produção potencial

7.501 9.784 12.763 16.648 21.71730.000

Cenario 1Mel (litros)

010.00020.00030.000

109 270 669 1.661 4.120

24.900

Cenario 1Turismo costeiro (hectares)

Fonte: Cálculos CTD/ Massinga

4.7 Análise do Cenário 1

Em geral o cenário 1 proporciona um ambiente de negócios animador, com oportunidades de negócio que reflectem a necessidade de mais agentes económicos e aplicação em quase todas as potencialidades exploradas no distrito de Massinga, com excepção para a cultura de arroz, que continuará a atingir o seu potencial anual até 2014.

Vale constatar que embora o cenário 1 mostre uma proximidade no alcance do potencial existente para as potencialidades de arroz, castanha e bovinos (entre 90% a 100%) do potencial, tal alcance não significa ausência de oportunidades de negócio até 2014, atendendo que tais oportunidades não se circunscrevem apenas na produção, como também existirão oportunidades no processamento e comercialização da produção a ser conseguida em cada ano. (vide cadeias de valor e ilustrações das oportunidades de negócio dos vectores do DEL abaixo).

5. VECTORES DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL DO DISTRITO DE MASSINGA

A determinação dos Vectores do DEL de Massinga seguiu os mesmos critérios proporcionados pela Metodologia Nacional de Inserção do DEL, a qual toma como critérios, os seguintes:

Número de potenciais beneficiários no distrito;

Existência de Mercado para a potencialidade;

Dimensão de Mercado para a potencialidade;

Preços compensatórios;

Potencial para criar renda e;

Potencial para criar postos de emprego.

Com base nos critérios acima, o Grupo de Trabalho Distrital do DEL elegeu de forma participativa, os seguintes vectores de desenvolvimento económico local no distrito de Massinga:

1. As Hortícolas, cuja exploração beneficia a muitas pessoas, tem mercado, embora com preços ainda tidos como não compensatórios;

2. O coco, que tem um mercado cada vez em expansão, preços relativamente compensatórios com a possibilidade de fácil transformação do coco em copra para fornecimento às indústrias de óleo e sabões dentro da província, maior potencial para criar emprego e renda;

3. O amendoim, maioritariamente explorado no distrito, com preços compensatórios, embora sem maior potencial para criar emprego, dada a falta de processamento ao nível local e da província.

Page 24: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

24

6. CADEIAS DE VALOR E PLANOS DE ACÇÃO PARA OS VECTORES DEL

6.1 Cadeia de Valor: Hortícolas

Problemas Potencialidade e a sua cadeia de valor

Soluções e

oportunidades de negócios

A sua produção actual e de 7560 ton/ ano

Producção potencial de 10612 ton/ ano

Incrementar a produção em 3052ton/ ano até 2014

Reduzida capacidade de assistência a pragas e doençasque afectam a cultura das hortícolas

INSUMOS

Aplicação de inseticidas e fungicidas facilitado pela organização dos produtores em 48 grupos (para fácil aquisição das drogas)

Fraco acesso aos insumos agrícolas devido aos preços elevados (sementes e adubos)

Fornecimento local da semente certificada: 339Kg

Subsidiar o preço dos insumos em 50% a curto prazo.

Falta de alguns equipamentos agrícolas (sistema de rega: moto bombas, tubagem, etc.)

Fornecimento local de adubos/fertilizantes: 114ton

Criar 48 associações de productores para facilitar um microfinanciamento para aquisição do sistema de rega

Fraca produtividade e domínio das técnicas de producção

Fornecimento de pesticidas: 319 litros

Capacitação de 96 produtores em técnicas de produção agrícola (seleção e conciliação dos factores de produção)

Reduzidas áreas de cultivo Fornecimento de equipamentos agrícolas (Kit): 1444 uds

Aumento da área de produção de 380 ha para 786 há

Campo de hortícolas da Associação

Page 25: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

25

Falta de conhecimento detécnicas de agro processamento

TRANSFORMAÇÃO

Capacitação de 96 produtores em agro processamento;Introduzir técnicas e novos processos de processamento;Pesquisa e venda de mais derivados das hortícolas.

Falta de equipamento de processamento Maquinetas e embalagens

Incentivar a aquisição e venda de maquinetas e embalagens pelas associações e as famílias productoras.

Dificuldade de acesso ao a crédito

Facilidade de acesso ao crédito para aquisição unidades de

processamento

Criação de linhas de créditos para actividades agrícolas

Fraca capacidade de conservação de produtos perecíveis

Capacidade de processamentoPromover a aquisição de equipamentos e/ou técnicas de conservação

Falta de embalagem de qualidade e condições para rotulagem

Fabrico local e Diversificação de tamanho das embalagens

Criação de embalagens e rótulos específicos

A actuação isolada dos produtores na comercialização de produtos e a fixação de preços

COMERCIALIZAÇÃO

Facilitar/Estimular o associativismopara garantir o poder de negociaçãoAssociativismo na

comercialização das hortícolas

Ausência de organizações intermediarias na venda deste tipo de produto

Condições de colocação da produção mais facilitadas para o

produtor

Promover a criação de entidades formais voltadas para a venda de hortícolas

Falta de habilidades de gestão de negocio (comercialização, definição de preços, etc.) por parte dos productores

Elaboração de planos de negócios para garantir a

sustentabilidade

Capacitar os produtores em Gestão de pequenos Negócios

Page 26: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

26

Plano de Acção de HORTÍCOLAS para o período de 2010 a 2014

Acções Ano Total Responsáveis

2010 2011 2012 2013 2014 S. Público

S. Privado

S. Civil

Organizar os produtores em 48 grupos para fácil aquisição dos productos

12 12 12 12 48 grupos

X X

Aumentar as áreas de produção de 380 ha para 786 há

100 150 80 50 380 ha

X X

Aplicação de inseticidas e fungicidas em 786 ha de hortícolas diversas

200 300 150 136 786 ha

X X

Subsidiar o preço dos insumos em 50% a curto prazo

xX

Facilitar um micro-financiamento para aquisição do sistema de rega

X

X

Capacitar a 96 produtores em técnicas de produção agrícola

24 24 24 24 96X X

Capacitar a 96 produtores em agro processamento

24 24 24 24 96X X

Capacitar a 96 produtores em Gestão de Pequenos Negocio

24 24 24 24 96X X

Capacitar a 1444 produtoresem Associativismo

361 361 361 361 1444X X

Page 27: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

27

6.2 Cadeia de Valor: Coco

Problemas Potencialidade e a sua cadeia de valor

Soluções e oportunidades de negócios

A produção actual é de apenas 6247Ton/ ano

INSUMOS

Potencialidade de Coco = 10.037 Ton/ ano

Aumentar a produção de coco em 3790 toneladas/ ano (com vista a atingir o nosso potencial)

Plantio de pomares em compassos apertados Transmissão de técnicas de plantio

aos produtores (compasso e sachas)Falta de limpeza de alguns pomares

(sacha) Técnicas de plantio

Ataque ao coqueiro por morcegos e outras pragas

Meios de prevenção: Arma de caça, munições, uso de casca de castanha, areia, e outros

Promover a campanha de abate e uso de técnicas e produtos locais para o combate a broca

Queimadas descontroladas Prevenção queimadas

descontroladas Disseminar técnicas de queimadas controladas

Abate indiscriminado do coqueiro Producção de 10.000 mudas anuais

Promover o repovoamento do coqueiro

Baixo preço de compra ao produtor

COMERCIALIZAÇÃO

Associativismo, feiras e mercados

Maior divulgação do SIMA

Criação de mais mercados, promoção de feiras e associativismo

Vias de acesso intransitáveis para o escoamento da producção

Transitabilidade das principais vias de

escoamento melhorada

Reparação de 70 km da via que dãoacesso à Chibanhne, Massambe, Mangonha até Fitive

Falta de máquinas para producção de derivados do coco

Máquinas processamento de coco

Aquirir máquinas para extrair derivados do coco

Page 28: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

28

Dificuldade de acesso a crédito por parte dos productores Micro créditos

Concessão de micro-crédito com condições acéssiveis para a comercialização de copra

Falta de intervenientes fortes pra colocar o coco no mercado externo Promover exportações Envolver potenciais exportadores

através de incentivos fiscais

Falta de marketing (ex: receitas de pratos, bolos típicos feitos pelo coco)

Divulgação do producto

Publicidade e rótulos (que identificam o produto como "produto deste distrito….) = "marca do território"

Plano de Acção para o COCO no período de 2010 a 2014

Acções Ano Total Responsabilidades2010 2011 2012 2013 2014 S.

PublicS. Privad

S. civil

Reparar 70 km de via de acesso

0 18km Chib

20km Fitive

15km Massambe

17km outras

70 km X X

Alocar 5 armas de caça e 12 munições

2 armas e 4 caixinhas

3 armas e 8 caixinhas

0 0 0 5 armas e 12 caixinhas

X X

Utilizar casca de castanha, areia e outros para prevença ̃o

x x x x x X X

Uso de técnicas de limpezade alguns pomares (sacha)

Campanhas de sensibilização

2 Sachas

2 Sachas

2 Sachas 2 Sachas 8 sachas X

Divulgação de prevenção de queimadas descontroladas

2Divulgação do dec nº 12/2002

2Divulgação do dec nº12/2002

2Divulgação do dec nº12/2002

2Divulgação do dec nº12/2002

2Divulgação do dec nº 12/2002

10Divulgação do dec nº12/2002

X X

Produzir 10.000 mudas anuais 10.000 Mudas

10.000 Mudas

10.000 Mudas

10.000 mudas 10.000 Mudas

50.000 Mudas

X X

Criação de mais mercados, promoção de feiras e associativismo

Criação de mercados em tevele, Mangonha, Chilacua e Mahocha

3Associações

x x x 3Associações

X X

Aquisiça ̃o de máquinas para produção de derivados do coco

Estudo de viabilidade

Procura de parceiros

Aquisição de 1 máquina

x x X

Colocaça ̃o do coco no mercado externo

Sensibilização aos

potenciais comerciante

s

Criação de incentivos fiscais

X X

Page 29: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

29

6.3 Cadeia de Valor: Amendoim

Problemas Potencialidade e a sua cadeia de valor

Soluções e oportunidades de negócios

Doença do amendoim já semeado (lagarta da folha)

INSUMOS

Tratamento das plantas

Divulgação do hábito de tratamento das plantas de forma preventiva.

Falta de unidades de venda de inseticidas nas zonas produtoras de amendoim

Unidades de venda

Instalação de 4 representações/novas lojas em pontos estratégicos das localidades

Falta do domínio das variedades potenciais de semente de acordo com o tipo de solo,

Zoneamento Zoneamento de culturas para garantir a extensificação

Problemas com a semente certificada: algumas vezes sem poder germinativo, com rótulos que proíbem o consumo (tratada com veneno)

Capacitação sobre uso de semente certificada

Capacitação aos agricultores sobre a relevância da semente certificada, Envolvimento do SDAE (montagem de campos demonstrativos do poder germinativo das sementes junto dos produtores) durante a fase preparatória da campanha.

Falta de condições que garantam uma agricultura comercial/mecanizada em áreas maiores: crédito, contratação de mão de obra e equipamentos

Montagem de 4 Campos demonstrativos junto das

comunidades ( em fases de pré-campanha)

Formação de pelo menos 4 associações para capitalizarsinergias o que garantirá o acesso ao crédito e mercados.Instalação de 4 armazéns,

distribuidores e revendedores

Perdas Pós colheita Controle de perdas Construção de pelo menos 4 armazéns e silos.

Falta de rotação de culturas nos campos de produção do amendoim Rotação de culturas

Divulgação pelos extensionistas da necessidade de rotação e consorciação adequada de culturas

Page 30: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

30

Falta de descascadoras do amendoim

TRANSFORMAÇÃO

Mecanização do descasque do amendoim

Alocar pelo menos 4 descascadoras nas localidades potenciais

Pouca diversificação dos productos derivados do amendoim

4 Associações de produtores de amendoim com capacidade para processar o amendoim produzido

Instalação de unidades de processamento de óleos, manteiga, doces, etc a partir doamendoim de Massinga

Falta de embalagens padronizadas para a venda do amendoim

COMERCIALIZAÇÃO Instalação de 1 unidade de empacotamento do amendoim com a rótula "AMENDOIM DE MASSINGA" com perspectivas para o selo "Made in Mozambique"

Padronizaçao e diversificaçao de embalagens

Plano de Acção para o AMENDOIM no período de 2010 a 2014

AcçõesAno

Total GD SP SC2010 2011

2012 2013

2014

Instalação de 4 unidades de venda de equipamentos e insumos agrícolas, incluindo a promoção de vendas destes produtos

4

Discutir (arbitrar) com os intervenientes na venda e uso de semente a forma ideal para fornecimento da semente de amendoim a tempo e horasFiscalizar a realização do consenso

Alocar os insumos requisitados, de acordo com a necessidade local;Vender semente certificada;Fazer o fomento da multiplicação local da semente.

Comprar os insumos fornecidos pelo SPAdquirir capacidade local de produção de semente

Realizar reuniões dedivulgação do hábito de tratamento e rotatividade das plantas.

2 2 2 2Prestar assistência neste âmbito

Participar nas reuniõesCumprir com as orientações

Montar 4 Campos pilotos de demonstração junto das comunidades (em fases de pré-campanha)

4

Dar assistência nos campos através dos seus extensionistasAdquire e aloca um quit de insumos para os campos de demonstração

Congregada em Associações vai montar os campos

Formar e capacitar de pelo menos 4 associações pilotos

4Contratar serviços de capacitação às Associações em

Prestar a assistência técnica

Organizar-se em Associações

Page 31: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

31

(uma em cada localidade) para capitalizar sinergias o que garantirá o acesso ao crédito e mercados incluindo mais associações em fases subsequentes

matérias de: Associativismo, liderança e gestão de conflitos, gestão de negócios, crédito e mercados

requisitada para as Associações;Fazer acompanhamento permanente das Associações

Espírito de inter-ajuda

Construir pelo menos 4 armazéns e silos geridas pelas Associações

4Assistir técnica das construções através do SDPI

Buscar e alocar Financiamento das construções

Construção dos armazéns (material misto)

Alocar pelo menos 4 descascadoras nas localidades potenciais

2 1 1Legitimar as acções da Associação

Financiar a aquisição das máquinas

Negociar com os credores a obtenção das máquinas

Instalar 1 unidade de empacotamento do amendoim

1

Requisitar o selo“made in Mozambique”

Promoção e encaminhamento das Associações para a obtenção do seloOrganizar feiras comerciais para a venda de amendoim de Massinga

Fonte: trabalhos em subgrupos grupos temáticos do Grupo de Trabalho Distrital do DEL

7. OS 7 PILARES DO DEL

7.1 PILAR 1: ENQUADRAMENTO JURÍDICODispositivos Legais que regulam as actividades económicas

Sector Matéria Regulada Dispositivo Legal: (Decreto; Lei;Despacho nº)

Data de Aprovação

Entidade que aprovou

Número do

BR

Data de Publicação

no BR

Data de Entrada

em Vigor

Geografia e Cadastro

Direito de Uso e Aproveitamento da Terra

(DUAT)

Lei nº 19/1997 31 De Julho De 1997

Assembleia da República

III Edição

01 De Outubro De

1997

01 De Outubro De 1997

Regulamento da Lei de Terras

Decreto nº 66/1998 31 De Julho De 1997

Conselho de Ministros

III Edição

01 De Outubro De

1997

01 De Outubro De 1997

Alteração dos artigos 20 e 39 do Regulamento da Lei de Terras

Decreto 1/2003 Conselho de Ministros

I série, nº 7

18 de Fevereiro de

2003Lei de Ordenamento

TerritorialLei nº 19/ 2007 de 18

de julho11 de abril

de 2007Assembleia da

República18 de julho

de 200711 de julho

de 2007Florestas e

Fauna BraviaFlorestas e Fauna Bravia Lei nº 10/1999 14 De Maio

De 1999Assembleia da

República- 07 De Julho

De 199907 De

Julho De 1999

Regulamento da Lei de Florestas e Fauna Bravia

Decreto nº 12/2002 06 De Junho De 2002

Conselho de Ministros - -

07 De Julho De

2002Emissão de licenças florestais e faunísticas

Diploma Ministerial nº 51/2003

10 de Abril de 2003

Ministro da Agricultura e

14 de Maio de 2003

Page 32: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

32

Desenvolvimento Rural

Licenciamento da actividade florestal e faunística

Diploma Ministerial nº 55/2003

10 de Abril de 2003

Ministro da Agricultura e

Desenvolvimento Rural

28 de Maio de 2003

Mecanismos de canalizaçao e utilizaçao dos vinte por cento do

valor das taxas, consignadas a favor das

comunidades locais, cobradas ao abrigo da legislaçao florestal e

faunística

Diploma Ministerial nº 93/ 2005 de 4 de

Maio

31 de março de 2005

Ministérios da agricultura, do turismo e das

finanças

Agricultura Utilização das infra-estruturas hidro-agrícolas

Diploma Ministerial nº 33/91

28 de Junho de 1990

Ministros da Agricultura e das

Finanças e Secretário de

Estado da Hidráulica Agrícola

24 de Abril de 1991

Funcionamento do sistema de regadio Eduardo Mondlane (Chókwè)

Diploma Ministerial nº 58/2002

10 de Maio de 2001

Ministro da Agricultura e

Desenvolvimento Rural

1 de Maio de 2001

Constituição, reconhecimento e registo das associações e uniões agro-pecuárias

Decreto nº 2/2006 28 de Fevereiro de

2006

Conselho de Ministros

3 de Maio de 2006

Formulários do requerimento-tipo e Estatuto-tipo para o reconhecimento das associações e uniões agro-pecuárias

Diploma Ministerial nº 155/2006

28 de Julho de 2006

Ministro da Agricultura

20 de Setembro de 2006

Gestão de pesticidas Decreto nº 6/2009 17 de Fevereiro de

2009

Conselho de Ministros

17 de Agosto de

2009Prevenção e controlo da propagação de pragas

Decreto nº 5/2009 17 de Fevereiro de

2009

Conselho de Ministros

17 de Agosto de

2009Exercício da actividade de agrimensor ajuramentado

Lei nº 16/92 Assembleia da República

14 de Outubro de 1992

Exercício da actividade de agrimensor ajuramentado

Decreto nº 15/93 Conselho de Ministros

25 de Agosto de 1993

25 de Novembro

de 1993Requisitos para a delimitação das áreas ocupadas pelas comunidades locais e demarcação no contexto da emissão de títulos relativos ao DUAT

Diploma Ministerial nº 29-A/2000

7 de Dezembro

de 1999

Ministro da Agricultura e Pescas

17 de Março de 2000

Regime especial para a cultura do algodão

Diploma Ministerial nº 91/94

23 de Junho de 1994

Ministro da Agricultura

29 de Junho de 1994

1 de Julho de 1994

Cultura, comercialização e industrialização do algodão

Decreto nº 8/91 Conselho de Ministros

23 de Abril de 1991

Fomento da produção do caju

Lei nº 13/99 30 de Setembro de 1999

Assembleia da República

1 de Novembro de 1999

1 de Novembro de 1999

Fomento, produção e comercialização do tabaco

Diploma Ministerial nº 176/2001 26 de

Outubro de 2001

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento rural

28 de Novembro de 2001

26 de Outubro de 2001

Produção e comércio de Decreto nº 41/94 Conselho de 20 de

Page 33: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

33

sementes Ministros SetembroProdução, comércio, controlo de qualidade e certificação de sementes

Diploma Ministerial nº 184/2001

22 de Agosto de

2001

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural

19 de Dezembro

19 de Fevereiro de 2002

Uso de pesticidas Diploma Ministerial nº 153/2002

2 de Agosto de 2002

Ministros da Agricultura e Desenvolvimento Rural, da Saúde e para a Coordenação da Acção Ambiental

11 de Setembro de 2002

2 de Novembro

de 2002

Inspecção fitossanitária e de quarentena vegetal

Diploma Ministerial nº 134/92

Ministro da Agricultura

2 de Setembro de 1992

Estatuto orgânico do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural

Diploma Ministerial nº 161/ 2000 de 15

de novembro

8 de setembro de 2000

Conselho Nacional da

Funçao Pública

I Série nº 46

15 de novembro

de 2000Regulamento da Comercializaçao da Castanha de Caju

Decreto nº 33/ 2003 de 19 de Agosto

Conselho de Ministroa

I Série nº 33

Agosto de 2003

Águas Utilização de recursos hídricos

Lei nº 16/91 Assembleia da República

3 de Agosto de 1991

Pecuária

Identificação e Registo de Gado

Diploma Ministerial nº 218/2002

02 De Novembro

De 2002

Ministério da Agricultura I Série

nº 4905 De

Dezembro De 2002

05 De Dezembro De 2002

Sanidade animal Decreto nº 26/2009 2 de Junho de 2009

Conselho de Ministros

I série, nº 32

17 de Agosto de

2009

17 de Fevereiro de 2010

Registo e Marcação de Gado

Decreto nº 13/2005 04 De Maio De 2005

Conselho de Ministros

I Série nº 23

10 De Junho De 2005

10 De Junho De

2005

Pescas

Lei das Pescas Lei nº 3/1990 Assembleia Popular

I Série nº 39

26 De Setembro De 1990

26 De Setembro De 1990

Regulamento Geral da Pesca

Decreto nº 43/2003 28 De Outubro De

2003

Conselho de Ministros

I Série nº 50

10 De Dezembro De 2003

10 De Dezembro De 2003

Requisitos higiénico-sanitários e de gestão de qualidade que regem as actividades de manuseamento, processamento, exportação e importação de produtos de pesca

Decreto nº 17/2001 12 de Junho de 2001

IndústriaLicenciamento da

Actividade IndustrialDecreto nº 39/2003 23 De

Setembro De 2003

Conselho de Ministros

I Série nº 48

26 De Novembro

De 2003

26 De Novembro

De 2003Código da Propiedad Industrial

Decreto nº 4/ 2006 de 12 de abril

28 de fevereiro de

2006

Conselho de Ministros

I Série nº 15

12 de abril de 2006

28 de abril de 2006

Turismo

Regulamento das Agencia de Viagens e

Turismo e Profissionais de Informaçao Turística

Decreto nº 41/ 2005 de 30 de Agosto

Turismo Lei nº 04/200414 de Abril

de 2004Assembleia da

RepúblicaI série, nº 24

17 de Junho de 2004

17 de Setembro de 2004

Alojamento Turístico, Restauração e Bebidas e

Salas de Dança Decreto nº 18/2007 de 7 de Agosto

15 De Maio De 2007

Conselho de Ministros

I Série nº 31

07 De Agosto DE

2007

07 De Agosto De

2007

Page 34: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

34

Animação Turística Decreto nº 40/2007 07 De Agosto De

2007

Conselho de Ministros

I Série nº 34

24 De Agosto De

2007

24 De Agosto De 2007

Transporte Turístico Decreto nº 41/2007 07 De Agosto De

2007

Conselho de Ministros

I Série nº 34

24 De Agosto De

2007

24 De Agosto De 2007

Regulamento do Direito de Habitaçao Periódica

Decreto nº 39/ 2007 de 24 de Agosto

Regulamento da Pesca Desportiva e Recreativa

Decreto nº 51/99 de 31 de Agosto

Direito de habitação periódica

Decreto nº 39/2007 7 de Agosto de 2007

Conselho de Ministros

I série, nº 34

24 de Agosto de

2007

24 de Novembro de 2007

Consignação das receitas cobradas nos parques e reservas nacionais

Decreto nº 15/2009 31 de Março de 2009

Conselho de Ministros

I série, nº 14

14 de Abril de 2009

14 de Abril de 2009

Declaraçao de zonas de interesse para o turismo

Decreto nº 77/ 2009 de 15 de Dezembro

ComércioLicenciamento da

Actividade ComercialDecreto nº 49/2004 14 De

Setembro De 2004

Conselho de Ministros

I Série nº 46

17 De Novembro

De 2004

17 De Novembro

De 2004

Decreto-Lei nº 2/2005

27 de Dezembro de 2005

Agricultura, comércio, prestação de serviços, construção, desporto, indústria, transportes e comunicações, e turismo.

Licenciamento simplificado de actividades económicas

Decreto nº 2/2008 Conselho de Ministros

12 de Março de 2008

Requisitos higiénico-sanitários de produção, transporte, comercialização e inspecção e fiscalização de géneros alimentícios

Decreto 15/2006 25 de Abril de 2006

Conselho de Ministros

I série, nº 25

22 de Junho de 2006

22 de Dezembro de 2006

Educação Currículo LocalDiploma Ministerial____/2005____/_____ atinente às Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias para o ano lectivo de 2006 na sua Página 43

Banca Micro-finanças Decreto nº 57/2004 10 de Dezembro de 2004

Minas Termos de exercício dos direitos e deveres relativos ao uso e aproveitamento de recursos minerais com respeito pelo meio ambiente

Lei nº 14/2002 18 de Abril de 2002

Assembleia da República

? 26 de Junho de 2002

16 de Dezembro de 2002

Termos de exercício dos direitos e deveres

Decreto nº 62/2006 Conselho de Ministros

26 de Dezembro

26 de Dezembro

Page 35: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

35

relativos ao uso e aproveitamento de recursos minerais com respeito pelo meio ambiente

de 2006 de 2006

Uso e aproveitamento dos recursos minerais com observância dos padrões de qualidade ambiental

Decreto nº 26/2004 30 de Junho de 2004

Conselho de Ministros

? 20 de Agosto de 2004

?

Comercialização de produtos minerais

Decreto nº 16/2005 Conselho de Ministros

24 de Junho de 2005

Normas básicas de gestão ambiental para a actividade mineira

Diploma ministerial nº189/2006

30 de Novembro de 2005

Ministros dos Recursos Minerais, Coordenação da Acção Ambiental e Obras Públicas e Habitação

14 de Dezembro de 2006

Segurança técnica e de saúde nas actividades geológico-mineiras

Decreto nº 61/2006 7 de Novembro de 2006

Conselho de Ministros

26 de Dezembro de 2006

26 de Dezembro

de 2006Normas e procedimentos para a inscrição de técnicos elegíveis à elaboração de relatórios de prospecção e pesquisa e programas de trabalho em projectos minerais

Diploma ministerial nº 92/2007

20 de Junho de 2007

Ministra dos Recursos Minerais

11 de Julho de 2007

20 de Junho de 2007

TributaçãoDecreto nº 21/2002 30 de Julho

de 2002Código de IRPS Decreto nº 20/2002 30 de Julho

de 2002Código de IVA Decreto nº 51/1998 29 de

Setembro de 1998

Código tributário autárquico

Decreto nº 52/2000 21 de Dezembro de 2000

Código dos benefícios fiscais

Decreto nº 16/2002 27 de Junho de 2001

Actualização da legislação tributária relativa à actividade mineira

Lei nº 11/2007 10 de Maio de 2007

Assembleia da República

27 de Junho de 2007

27 de Junho de 2007

Regime dos incentivos fiscais das áreas mineiras e petrolíferas

Lei 13/2007 10 de Maio de 2007

Assembleia da República

27 de Junho de 2007

27 de Junho de 2007

Ambiente Ordenamento territorial Lei nº 19/2007 11 de Maio de 2007

Assembleia da República

18 de Julho de 2007

18 de Outubro de 2007

Regulamento da Lei de ordenamento territorial

Decreto nº 23/2008 Conselho de Ministros

1 de Julho de 2004

Gestão do ambiente e seus componentes

Lei nº 20/1997 31 de Julho de 1997

Assembleia da República

I série, nº 40

1 de Outubro de 1997

1 de Dezembro

de 1997Processo de avaliação do impacto ambiental

Decreto nº 45/2004 24 de Agosto de 2004

Conselho de Ministros

I série, nº 39

29 de Setembro de 2004

Gestao de substancias que destroiem a camada de ozono

Decreto nº 24/ 2008 13 de Maiode 2008

Conselho de Ministros

I série, nº 26

01 de Julho de 2008

1 de Outubro de 2008

Energia Produção, transporte, distribuição e comercialização de energia eléctrica

Lei nº 21/97 31 de Julho de 1997

Assembleia da República

I série, nº 40

1 de Outubro de 1997

1 de Novembro

de 1997

Page 36: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

36

7.2 PILAR 2: FINANCIAMENTO

Importação, distribuição, comercialização e fixação dos preços de produtos petrolíferos

Decreto nº 63/2006 7 de Novembro de 2006

Conselho de Ministros

I série, nº 51

26 de Dezembro de 2006

26 de Dezembro

de 2006

Concessões de licenças para o estabelecimento e exploração de instalações eléctricas

Decreto 48/2007 28 de Agosto de 2007

Conselho de Ministros

I série, nº 42

22 de Outubro de 2007

Edificação Regime de Licenciamento de Obras

Particulares

Decreto nº 2/ 2004 de 31 de Março

16 de Março de 2004

Conselho de Ministros

I Série nº 13

31 de março de 2004

Edificaçoes Urbanas Diploma n 1976/1960

10 de Maio de 1960

Governador Geral de Moçambique

Investimentos

Realização de investimentos nacionais e estrangeiros

Lei nº 3/93 Assembleia da República

24 de Julho de 1993

Ins tuições do governo

POSTURA DA VILA DE MASSINGA

Estatuto Orgânico do Serviço Distrital de

Actividades Económicas

Diploma Ministerial nº /2008

Junho de 2008

Ministério da Administraçao

Estatal e Ministério das

Finanças

Junho de 2008

Estatuo Orgânico do Governo Distrital

Decreto nº 6/ 2006 de 12 de abril

28 de fevereiro de

2006

Conselho de Ministros

12 de abrilde 2006

Regulamento da Lei dos Órgãos Locais do Estado

Decreto nº 11/ 2005 de 10 de Junho

5 de abril de 2005

Conselho de Ministros

I Série nº 23

2º suple

mento

10 de junho de 2005

Princípios e normas de organizaçao,

competencias e funcionamento dos

orgaos locais do Estado

Lei nº 8/ 2003 de 19 de maio

Assembleia da República

I Série nº 20 suple

mento

19 de maio de 2003

Quadro Jurídico para a implantaçao das autarquias locais

Lei nº 2/ 97 de 18 de fevereiro

27 de Dezembro

de 1996

Assembleia da República

I Série nº 72º

suplemento

18 de fevereiro de

1997

18 de fevereiro de 1997

Serviços ao Estado

Regulamento de Contrataçao de

Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestaçao de

Serviços ao Estado

Decreto nº 54/ 2005 de 13 de Dezembro

13 de dezembro de 2005

Conselho de Ministros

I Série nº 49

13 de Dezembro

de 2005

3 de março de 2005

Decreto nº15/ 2010 de 20 de Abril

20 de Abril de 2010

Conselho de Ministros

I Série nº 20

24 de Maio de 2010

24 de Agosto de

2010

Page 37: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

37

7.3 PILAR 3: ASSISTÊNCIA TÉCNICA E CAPACITAÇÃO

Instituições Ambito de Assistência Técnica e/Capacitação

Contactos Responsável

Centro de Desenvolvimento de Competências

Carpintaria, serralharia, construção civil, canalização e electricidade.

Centro de Multiplicaçao de plantas (Rio das Pedras)- SDAE

Tecnologias agrárias

Escola de Artes Ofícios Carpintaria, serralharia, construção civil, canalização, hotelaria e turismo

SDAEExtensão rural

IRDExtensao rural

Nome da Instituição Financeira

Tipo de Instituição

Tipo de serviços que

oferece

Sector (es) que financia

Taxas de Juro Área Geográfica de

Actuação

Condições de acesso ao

financiamentoBarclays Banco

ComercialDepósitosCréditos

Todos Varia segundo o tipo de crédito

Todo o Distrito

Millenium Bim

Banco Comercial

DepósitosCréditosSegurosLeasing

Todos Varia segundo o tipo de crédito

Todo o Distrito

BCI Banco Comercial

DepositosCréditos

Todos Varia segundo o tipo de crédito

Todo o Distrito

FDD Crédito público

Crédito, Capacitações

Agricultura, Pecuária, Indústria, Comércio, Pesca, Agro-Processamento e Turismo

5% sobre o global

Todo o Distrito

AMODER Microfinanças Crédito Comercial 4%/mês Toda a Provincia

Com gartantias

AFRICA WORKS

Microfinanças Crédito Comercial 5%/mês Massinga, Morrumbene e Funhalouro

Grupos comunitários

Page 38: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

38

7.4 PILAR 4: INFRAESTRUTURA DE SERVIÇOS À PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

Infra-estruturas:Capacidade

Estado de

Funcionamento

Localidades

beneficiadas

Mercado Central 40 bancas funcional Rovene

Armazem Meta 170 m2 funcional Rovene

Armazem Moio 120 m2 funcional Rovene

Armazem Handling 170 m2 funcional Rovene

Armazem Paulo 130 m2 funcional Rovene

3 Tanques caracicidas64 m3 Funcionais Rovene

8 Represas para irrigação -

(3) funcionais

(5) não funcionais

Rovene e Guma

37 Mangas de tratamento -

(34) funcionais

(3) não funcionais

Rovene

7.5 PILAR 5: MERCADOS INTERNOS E EXTERNOS (Marketing Territorial)

Potencialidades

(Vectores DEL)

Mercado ActuaisPotenciais novos

mercados

Acções de

Promoção

Internos Externos Internos Externos

Hortícolas Massinga,

Maxixe,

Vilankulo,− − −

Feiras

Coco Massinga, Maputo, Beira e Nampula

− − −Feiras

Amendoim Massinga e

Maputo− − −

Feiras

Turismo Costeiro R.S.A. − − −

Page 39: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

39

Razões que fazem do Distrito de Massinga uma opção preferencial para o investimento

No Razões

1. Sua Localização Geográfica

Atravessado pela Estrada Nacional Principal

Banhado por uma linha de costa de 83 km

2. Recursos Naturais com potencial de exploração ainda disponível

7.6 PILAR 6: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO:

O pilar dos Sistemas de Informação visa reduzir a dispersão e ajudar a sistematização das informações relevantes sobre Desenvolvimento Económico Local no distrito. Para esse efeito, as informações deverão estar compactadas num único dispositivo de registo (arquivo físico ou electrónico) que possa ser imediatamente oferecido ou disponibilizado para consulta aos interessados.

Sempre que solicitadas, as informações aqui referidas deverão ser abertas e isentas de quaisquer espécies de restrições.

7.7 PILAR 7: EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

Inovações Tecnológicas existentes no Distrito:

Tipo de inovação Nome do inovadorSector onde se insere

a inovação

Ano de registo da

inovação

Chuveiro portátil Wilson Fabiao Pequena indústria 2010

Maquineta fabricação de

redes de arame

Primós Felisberto Construçao 2008

Page 40: RELATÓRIO FINAL DO CAPÍTULO DEL ADENDA ao PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DISTRITAL 2008-2012

40

Inserçao no currículo local:

Conteúdo de Currículo Local Local (Escola)

Produção de mudas de frutas nas escolas Todas

Bordados e corches a mão 21 de Abril, malova, chiunze

Custuras de roupa diversa malova, muvamba, mabihal, chivaquene

Producao de esteiras Escolas do litoral

Producao agricola (mandioca, milho, feijao, batat

doce, mapira, mexoeira)

Todas escolas,

Criacao de animais de pequena especie Rovene, Guma e Malamba

Producao de bloco estabilizado Escola profissional

Producao de telhas para cobertura de casa Escola profissional

8. MARKETING TERRITORIAL DE MASSINGA