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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TERESINA-CET CURSO: BIOMEDICINA/ FARMÁCIA TURNO: TARDE DISCIPLINA: FISIOLOGIA PROFª: FRANCILEIA PRÁTICA PREPARAÇÃO NEUROMUSCULAR COMPONENTES DO GRUPO: FELIP MESQUITA

Relatório Fisiologia

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Page 1: Relatório Fisiologia

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TERESINA-CET

CURSO: BIOMEDICINA/ FARMÁCIA TURNO: TARDE

DISCIPLINA: FISIOLOGIA

PROFª: FRANCILEIA

PRÁTICA

PREPARAÇÃO NEUROMUSCULAR

COMPONENTES DO GRUPO:

FELIP MESQUITA

TERESINA, AGOSTO, 2012

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1. INTRODUÇÃO

De acordo com, (Guyton e Hall), (2006) Basicamente, qualquer fator que promova a difusão de grande número de íons sódio para o interior da célula pode desencadear a abertura regenerativa automática dos canais de sódio. Isso pode resultar de distúrbio mecânico da membrana, de efeitos químicos na membrana ou na passagem de eletricidade através da membrana. Todos estes são utilizados em pontos diferentes do corpo para fazer surgir o potencial de ação muscular ou nervoso; a pressão mecânica para excitar as terminações sensoriais nervosas na pele, os neurotransmissores químicos para transmitir sinais de um neurônio para o próximo no cérebro, e a corrente elétrica para transmitir sinais entre as sucessivas células musculares no coração e no intestino.

A excitação da fibra nervosa por um eletrodo metálico com carga negativa acontece quando a corrente negativa do eletrodo diminui a voltagem elétrica normal de repouso através da membrana. Isso reduz a voltagem elétrica através da membrana, permitindo que os canais de sódio se abram, resultando no potencial de ação. De modo contrario, no eletrodo positivo, a injeção de cargas positivas no lado externo da membrana nervosa aumenta a diferença de voltagem através da membrana, em vez de reduzi-la. Isso causa o estado de hiperpolarização, que na verdade, diminui a excitabilidade da fibra, em vez de causar o potencial de ação.

(Goodman e Gilman), (2010).

Objetivo: Demonstrar através de dados observacionais e analíticos, as variações na intensidade do efeito do estímulo elétrico em relação à resposta neuromuscular involuntária.

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2. RESULTADOS

TABELA 01: REGISTRO DOS PARÂMETROS DE EXCITABILIDADE,

ESCALA DE CONTRAÇÕES, FENÔMENO DA ESCALA, PETANIA

FADIGA, E ESTÍMULO QUÍMICO OBSERVADOS ANTES E DEPOIS

DO ESTÍMULO ELÉTRICO EM Búfalos murinus.

TERESINA, 2012.

Estímulo elétrico Realizado Resposta ao estímulo elétrico

A) Limiar de excitabilidade do nervo ciático 0,2 mlv = respondeu ao estímuloB) Limiar de excitabilidade do músculo gastroquinémio 0,4 mlv = respondeu ao estímuloC) Escala de contrações (menor estímulo para o maior)

Aplicou-se estímulos de intensidade de massa = respondeu ao estímulo

D) Fenômeno da escala Aplicou-se estímulos máximos = respondeu ao estímulo

E) Petania Petania perfeita e imperfeita

F) Fadiga de transmissãoSecagem de estoque de acetilcolina e acumulo de ácido

pirúvico e lático

G) Fadiga de ContraçãoSecagem de estoque de íons cálcio e ATP , acumulo de ácido

pirúvico e lático

H) Estímulo Químico Contração esplasmótica involuntária

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3. DISCUSSÃO

Observou-se que através do auxílio de um Quimógrafo (aparelho

responsável por medir a tensão mínima necessária para o potencial de ação),

que possui um eletro estimulador (eletrodos) capaz de propagar uma voltagem

que vai de 0 a 12 milivolts; realizou-se várias experiências utilizando-se como

“cobaia” o animal da espécie Búffalos murinus.

Primeiramente aplicou-se um estímulo elétrico de 0,2 mlv para que

pudéssemos observar o limiar de excitabilidade do nervo ciático no qual o

animal da espécie Búffalos murinus respondeu de maneira satisfatória ao

estimulo aplicado sobre o músculo. Posteriormente, aplicou-se um estímulo

elétrico de 0,4 mlv para que pudéssemos observar o limiar de excitabilidade do

músculo gastroquinemio, promovendo excitação no músculo esquelético sem

inervação. Na terceira experiência, aplicou-se estímulos de intensidade em

massa, para que fosse observado a escala de contrações do menor estímulo

para o maior. Na quarta experiência, aplicam-se estímulos máximos, para que

se pudesse evidenciar o fenômeno da escada. Logo após, observou-se a

Petania que se divide em perfeita: sem relaxamento com contração 100% das

fibras ocorrendo a total fusão das fibras; e a imperfeita: contração e

relaxamento ocorrendo a parcial fusão das fibras. Na próxima experiência

testou-se a fadiga de transmissão, onde houve uma excitação do nervo que

envia o estímulo para o músculo, secando todos os estoques de acetilcolina,

promovendo a incapacidade temporária do músculo de realizar trabalho, pelo

acúmulo de ácido pirúvico e ácido lático. Consequentemente promoveu-se a

Fadiga de contração, na qual se secou os estoques de íons cálcio, ATP e

acumulou-se ácido pirúvico e ácido lático. E por fim, proporcionou-se um

estímulo químico através da substância de sódio, promovendo uma contração

esplasmótica involuntária ao músculo.

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4. CONCLUSÃO

Concluimos com base nos dados experimentais, que dentre as

experiências realizadas de preparação neuromuscular no Búffalos murinus

testadas na prática, foram observadas respostas de contração muscular

estimuladas por uma carga elétrica em vários níveis diferentes de intensidade,

produzindo efeitos de mecanismo de excitação intramuscular involuntária.

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5. REFERÊNCIAS

ARTHUR, C. Guyton, John E. Hall. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.