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Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Relatório II: Expressão Cartográfica
Janeiro de 2017
II
Ficha técnica
Curso:
Comunicação e Relações Públicas
Docente:
Emanuel Castro
Discente:
José Carlos Gomes Borges Nº 5008553
III
Índice 1. Expressão Cartográfica ......................................................................................... 5
2. Finalidades de Cartografia. ................................................................................... 5
2.1. Vantagens e Desvantagens ................................................................................. 6
2.2. Utilização de Cartogramas. ................................................................................ 7
2.3. Características dos Mapas .................................................................................. 7
2.4. Tipos de Mapas .................................................................................................. 8
3. Parte Prática: Lagos ............................................................................................... 8
3.1. Freguesia ............................................................................................................ 8
4. Cartograma .......................................................................................................... 15
4.1. Localização do concelho de lagos .................................................................... 15
4.2. Variáveis........................................................................................................... 16
5. Conclusão. ........................................................................................................... 26
III
Índice de tabelas
Tabela 1: Freguesia da Luz ............................................................................................. 16
Tabela 2 Freguesia de Odiáxere ..................................................................................... 16
Tabela 3 Lagos (Santa Maria) ........................................................................................ 16
Tabela 4: São Sebastião e Santa Maria ........................................................................... 17
Tabela 5: Bensafrim........................................................................................................ 17
Índice de figuras
Figura 1: Brasão de Lagos ................................................................................................ 8
Figura 2: Brasão de Luz-Lagos ........................................................................................ 9
Figura 3: Brasão de Odiáxere ......................................................................................... 11
Figura 4:Brasão de S.Maria ............................................................................................ 13
Figura 5: Brasão de S. Sebastião .................................................................................... 13
Figura 6: Brasão de Bensafrim ....................................................................................... 14
Figura 7: Brasão de S. João ............................................................................................ 15
Figura 8: Localização do concelho de lagos ................................................................... 15
Figura 9: População Residente Total .............................................................................. 18
Figura 10: População Residente Homens ....................................................................... 19
Figura 11: População Residente Mulher ........................................................................ 20
Figura 12: População Presente Total .............................................................................. 21
Figura 13: População Presente Homens ......................................................................... 22
Figura 14: População Presente Mulheres ....................................................................... 23
Figura 15: Família .......................................................................................................... 24
Figura 16: Alojamento .................................................................................................... 25
4
1. Expressão Cartográfica
Cartografia é a atividade que se apresenta como o conjunto de estudos e
operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de
observações diretas ou da análise de documentação, voltam-se para a elaboração de
mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos,
fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua utilização.
A cartografia consiste num grupo de técnicas que se preocupam fundamentalmente com
a redução das características espaciais de uma área, colocando-as num mapa de modo a
torná-las observáveis.
A Expressão Cartográfica tem como particularidade a sua objetividade e
consequente precisão nas suas representações. Estas representações cartográficas
implicam a utilização de dados geográficos cuja sua localização espacial deve ser objetiva
e reconhecida. A questão a que nos propomos responder com estas formas gráficas é
“onde?”. Esta questão remete-nos para a natureza intrínseca destes elementos gráficos
que têm no espeço o sue ponto de partida.
Todavia, devemos assumir uma dupla dimensão em qualquer cartograma uma vez
que, não só representa espacialmente qualquer fenómeno como também o faz
temporalmente, respondendo deste modo à questão “quando?”. A resposta simultânea a
estas duas questões são condição essencial para a objetividade cartográfica, uma vez que
a informação geográfica é mutável no tempo e no espaço.
2. Finalidades de Cartografia.
A Expressão Cartográfica tem como objetivos:
Localizar;
Comparar;
Descrever (padrão espacial e temporal de representação);
Analisar
5
O objetivo inerente de qualquer representação cartográfica é localizar, isto é, representar
espacialmente os fenómenos que apresentam essa capacidade. Contudo não poderíamos
reduzir a aplicabilidade de um cartograma à mera localização, uma vez que um
cartograma está permanentemente a comprar os fenómenos, pelo menos quanto à sua
representatividade espacial. Tal facto permite-nos descrever os padrões espaciais de
representação, assim como a sua temporalidade, traduzindo deste modo sucessivas
análises espácio-temporais.
2.1. Vantagens e Desvantagens
Vantagens Desvantagens
Objetividade
Complexo (leitura)
Espacialização
Utilização limitada à informação
geográfica
Múltiplas escalas (valores e espacial)
Maior cuidado com a utilização de meta
informação
Aumenta a capacidade de análise
Maior dificuldade na sua construção
Maior capacidade de utilização de
variáveis visuais
Existem pelo menos duas características óbvias na construção cartográfica que
residem precisamente na sua maior objetividade e na capacidade de espacialização
que estes instrumentos apresentam.
Porém, as características agora identificadas são em determinados públicos e
contextos um constrangimento, uma vez que a utilização da informação geográfica em
simultâneo com outro tipo de dados alfanuméricos tornam estas representações mais
complexas, não só porque implicam uma maior familiaridade com o espaço como também
os tipos de representações produzidas são em si mesmas menos simples.
Para além destas evidências podemos identificar outras desvantagens que passam
na generalidade pela utilização da informação geográfica e pelos cuidados que devemos
ter na sua construção que são, em muitos casos negligenciados. Em contrapartida, a
utilização de múltiplas escalas confere à expressão cartográfica uma
6
maior riqueza comunicacional, facto que contribui para uma maior capacidade de
análise, quer descritiva quer comparativa destes documentos.
Por último, não podemos deixar de referir a maior e mais fácil utilização de
todas as variáveis retinianas (visuais) existentes.
2.2. Utilização de Cartogramas.
Um mapa é um importante instrumento de análise visual. É uma representação
simplificada da superfície da Terra, ou de parte dela, para muitos e variados fins. Por
definição, não são reproduções fiéis da realidade porque estão sujeitos a simplificações,
generalizações, omissões e projeções que distorcem inevitavelmente a informação neles
contidos. Deste modo, cabe ao cartógrafo decidir qual a informação que vai representar e
qual a que vai omitir, (quer ao nível dos objetos representados, quer ao nível da
generalização e simplificação que terá de fazer). Cabe-lhe ainda a decisão de como
representar a informação. Estas decisões determinarão o modo como o leitor ou o
utilizador do mapa interpretarão a informação nela contida.
2.3. Características dos Mapas
Todos os mapas têm algumas características básicas comuns. A maioria dos mapas
são reduções da realidade a duas dimensões. Nesse sentido, há sempre uma relação
dimensional entre a representação cartográfica e a realidade
Por outro lado, um mapa corresponde a uma transformação geométrica que
consiste em representar num plano o que na realidade é essencialmente esférico. Essa
transformação corresponde à projeção e pode ser feita de várias maneiras. A escolha da
projeção é crucial pois afeta a maneira como o mapa deve ser usado. Os mapas também
têm uma simbologia para representar os vários elementos reais. O significado de todos os
símbolos deve aparecer na legenda do mapa.
É também importante que os mapas indiquem a sua orientação. Nos mapas
topográficos existe, geralmente, a indicação do Norte geográfico e do Norte magnético.
Nos mapas temáticos, só deverá aparecer uma rosa-dos-ventos quando o mapa não estiver
com o Norte coincidente com o topo da página. Sempre que isso acontece, a indicação de
Norte é desnecessária e redundante.
7
2.4. Tipos de Mapas
Os mapas podem classificar-se de acordo com a sua escala ou com a sua função.
Assim, temos mapas de grande escala (geralmente escalas maiores do que 1/10.000),
que representam plantas (por exemplo de cidades), e mapas de pequena escala (menores
do que 1/10.000) que representam áreas maiores, podendo mesmo chegar a planisférios,
ou seja, à representação da totalidade do nosso planeta.
3. Parte Prática: Lagos
Lagos é uma cidade portuguesa do Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com
cerca de 18 500 habitantes. Localiza-se no Barlavento Algarvio (a zona ocidental do
Algarve).
É sede de um município com 212,99 km² de área e 31 049 habitantes (2011), subdividido
em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Monchique, a leste por
Portimão, a oeste por Vila do Bispo, a noroeste por Aljezur e a sul tem litoral no oceano
Atlântico. Ao concelho de lagos pertence quatros freguesias, que são: Luz, Odiáxere,
São Gonçalo de Lagos e União das Freguesias de Bensafrim e Barão de São João
3.1. Freguesia
Luz
Sobre a fundação da povoação existem documentos que indicam o ano de 1673. No
entanto, as suas origens remontam a épocas muito antigas, como o comprova a construção
da fortaleza. A sua origem está relacionada com a forte presença de pescadores no litoral
barlaventino, nomeadamente quando o surto piscatório se fez sentir após a montagem de
arrais de armações de pesca nos séculos XV e XVI. Na época existiam três armações para
a pesca da sardinha, nas quais trabalhavam cerca de 90 homens.
Figura 1: Brasão de Lagos
8
Na Idade Média a freguesia da Luz era designada por Nossa Senhora da Luz.
Recentemente, o nome Praia da Luz tornou-se comum. Esta última denominação está
associada à grande afluência de banhistas, iniciada em 1928, durante a segunda metade
do século XX, com o consequente desabrochar do turismo. Por via da tradição oral
institucionalizou-se o topónimo.
Quanto à denominação “Nossa Senhora da Luz”, esta está relacionada com o espaço
medieval e, como o próprio nome indica, com um Santo, o qual na sua hagiografia
medieval possuía uma caracterização histórica associada à vivência quotidiana dos
habitantes da Luz, aldeia de pescadores. Assim, Nossa Senhora da Luz torna-se o Santo
Padroeiro da freguesia e os pescadores atuam em função das diretrizes emanadas pelo
personagem do baixo clero, designado pelo Bispado do Reino do Algarve. Ao longo dos séculos, a freguesia da Luz foi caracterizada como uma povoação de índole
piscatória/ eclesiástica, com uma vertente defensiva, simbolizada pelas suas fortalezas.
Será com a interligação campo-cidade, ou seja, ruralidade e urbanismo, que a freguesia
da Luz deve perspetivar o seu futuro. Atualmente abrange uma área de 2205 hectares e
constitui um dos pólos mais importantes no desenvolvimento socio-económico de toda a
circunscrição geo-económica da sociedade Lacobrigens
Figura 2: Brasão de Luz-Lagos
9
Odiáxere
Odiáxere possui uma área de 31,25 Km2. No que toca ao seu topónimo, são várias as
hipóteses interpretativas entre os teóricos, uma vez que ao longo da História, o topónimo
foi sofrendo algumas modificações. A designação mais remota parece ser Odiáxere, que
coexiste umas vezes com a designação de Diáxere e já no século XVII-XVIII com a
designação de Nossa Senhora da Conceição de Odiáxere. Segundo alguns linguistas, a
forma correta deve ser Odiáxere, designação que mantém atualmente.
A origem do topónimo revela a presença árabe na Península Ibérica e uma referência à
água, pois “odi” significa rio.
Na opinião de Estácio Veiga (Séc. XIX), Odiáxere possui elementos arqueológicos
datados de vários milénios, como o confirmam alguns achados. Com base no estudo
monográfico da localidade, José António de Jesus Martins afirma, “ temos conhecimento
de muitos vestígios de várias antiguidades de Odiáxere, situadas na proximidade das
margens da sua ribeira. Ali apareceram muitos instrumentos lícitos e diversas sepulturas.
(...).
Após a reconquista cristã o templo árabe é reconvertido ao domínio cristão, à dimensão
político-social da ordem do catolicismo imperante no Portugal de Trezentos. Será este
templo cristão que possuirá, no século XVI, um dos mais belos Arcos jamais existentes
no Algarve e em todo o país.”
Odiáxere tem como Padroeira Nossa Senhora da Conceição. O dogma da Imaculada
Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio IX, em 1854, com a bula
Ineffabilis. Em Portugal, o culto foi oficializado por Dom João IV, primeiro rei da dinastia
de Bragança, que fora aclamado a 1 de dezembro de 1640, aquando do início da festa da
Imaculada Conceição. Seis anos depois, com a aprovação das Cortes de Lisboa, o rei
dedicou à Virgem Imaculada o reino português.
10
São Gonçalo de lagos- S. Sebastião e Santa Maria.
Foi edificada na segunda metade do século XV, quando do surto de Peste verificado em
Lagos, passando o padroeiro (Nossa Senhora da Conceição) da igreja existente nos
arrabaldes da então Vila a ser S. Sebastião, considerado o Santo advogado contra a Peste.
O aglomerado que não podia habitar dentro da Vila-a-Dentro localizava-se fora das
muralhas Quatrocentistas, sendo esta área de Lagos constituída por povo, nas categorias
de pescadores e trabalhadores da terra, que diariamente iam vender os seus produtos
dentro da cintura de muralhas existente. O culto, então alterado, seria no século XVI
retomado em outro edifício religioso, consagrado a Nossa Senhora da Conceição,
conhecido, também, por igreja das Freiras.
Atualmente São Sebastião tem uma área de 19,84 km² e é a freguesia mais populosa da
cidade. Compreende não só parte da cidade de Lagos como também alguns arredores. Na
cidade em si, compreende a zona norte da cidade velha e as zonas mais a nordeste. Fora
da cidade, compreende as localidades de Portelas, Chinicato, Sargaçal, entre outras mais
pequenas.
Figura 3: Brasão de Odiáxere
15
No que diz respeito ao património mais significativo há a apontar a Igreja de S. Sebastião,
a antiga Estação dos Caminhos de Ferro (construído em 1924 este imóvel constituí um
belo exemplar da arquitetura pública dos anos 20), ou as Ermidas de S. João Batista e de
Nossa Senhora dos Aflitos.
Também no centro Histórico da Cidade pode ser visitado o edifício onde já funcionou a
Câmara Municipal de Lagos e que atualmente é um local de exposições. Refira-se que o
edifício dos Antigos Paços do Concelho foi edificado em 1798, tendo sofrido obras de
beneficiação em 1805 e em 1884, altura em ardeu o seu Arquivo Municipal. Em 1987
teve obras de conservação e remodelação. A área do comércio tem um peso significativo
na economia em S. Sebastião.
Santa Maria
Santa Maria abrange uma área de 9.32 km 2 e possui a maior parte do território
denominado de Centro Histórico (núcleo primitivo) da Cidade de Lagos.
Santa Maria, foi no passado, como afirma José António de Jesus Martins em "Estudo
Histórico – Monográfico – A Freguesia de Santa Maria", uma freguesia que, a nível
económico, vivia do setor primário, com primordial importância para a indústria do
pescado.
A Freguesia de Lagos Santa Maria tem as suas fundações quando da reconquista da antiga
Lagos (Al – Zauaija do período Árabe), pelos cristãos de 1249-50. Reinando D. Afonso
III, a Lagos cristã vai crescendo em poderio económico e político e a partir do século XIV
é fundada a Igreja de Santa Maria da Graça, aquela que deu origem à titularidade da
Freguesia, embora a sua Matriz tivesse como primitiva invocação, Nossa Senhora da
Encarnação.
Isto é, a atual Igreja de Santa Maria era da Misericórdia e devido à destruição da Igreja
de Santa Maria da Graça, pelo Terramoto de 1755, o culto ministrado nessa igreja passou
para a igreja da Misericórdia com a invocação de Santa Maria.
Sendo a mais antiga freguesia urbana de Lagos, na mesma podemos salientar que
intramuros se desenvolveram os mecanismos do seu desenvolvimento e foi palco de
entrada de Reis e Rainhas que passavam para o Algarve e para a Conquista de Ceuta,
Tânger, Alcacer-Ceguer e Alcacer-Quibir.
15
Local de nascimento de ilustres figuras do Algarve e de Portugal (ex. São Gonçalo de
Lagos (padroeiro da cidade), Gil Eanes (navegador); Júlio Dantas (diplomata), etc.), ainda
encontramos no tempo atual muitos vestígios dos séculos XVI a XVIII e todos constituem
locais de visita obrigatórios para quem pretende conhecer o seu Passado associado aos
Descobrimentos Portugueses.
Bensafrim
Bensafrim é a maior povoação do concelho de Lagos (78,117 km2 de área), localizada no
extremo nordeste e irrigada pela ribeira de Bensafrim. O povoamento do território que
compreende a esta localidade, deu-se em tempos remotos, um facto comprovado pelos
vestígios arqueológicos aí encontrados, como é o caso de menires, bem desenvolvidos e
de fácil reconhecimento e de uma necrópole da Idade do Ferro.
Aqui foi confirmada a presença romana, pois nesta necrópole foram encontradas
incineração pertencentes a este povo, de onde se retiraram fragmentos de cerâmica,
pregos, armas e algumas peças de bronze do século I d. C..
Da presença muçulmana, também ela aqui identificada, destaca-se os poços e noras e, de
maior importância, os silos escavados na rocha.
Por volta do século XVI, a economia de Bensafrim assentava nas produções típicas da
região, como é o caso do figo, da amêndoa, do mel, da cera, do gado e do carvão. Há
também registo da existência de fábricas de cerâmica na região. Este tipo de economia
tradicional chegou aos nossos dias, tendo-se mantido até ao século XX, uma povoação de
Figura 5: Brasão de S. Sebastião Figura 4:Brasão de S.Maria
15
elevada ruralidade.
O seu curioso topónimo tem sido objeto de várias análises levadas a cabo por diferentes
autores. Américo Costa, entre outros, tem salientado a presença de reminiscências
místicas de origem árabe e de elementos da liturgia do evangelho, não sendo, no entanto,
possível ter esta afirmação como certa.
O orago da freguesia de Bensafrim é São Bartolomeu.
Barão de S. João
Barão de São João é uma das mais típicas povoações rurais do concelho de Lagos e tem
uma área de 51,75 Km2. Resulta na expressão mais eloquente de uma Medievalidade que
perdurou até à implantação da restauração da Freguesia em 1933.
A povoação de São João Batista enriqueceu o seu património imobiliário com vastos
domínios económicos que se estendiam até Budens, Barão de São Miguel, Almádena,
etc.
Estas áreas sócio-económicas englobavam a então freguesia de Barão de São João que
numa titularidade nobiliárquica fundamentavam a povoação de São João Batista.
É no século XV, em pleno reinado de D. Afonso V, que surge em Portugal o título
nobiliárquico, assim o Algarve iria conhecer este título numa data posterior a 1475.
Figura 6: Brasão de Bensafrim
15
Porém, é apenas no século XVII que a povoação de São João Batista recebe o título
nobiliárquico. Nessa época, Barão de São João detinha já de várias Confrarias e
Mordomias.
Barão de São João evoluiu regressivamente e chega aos inícios do século XX com uma
situação deficitária relativamente aos habitantes e aos meios económicos.
Integrado numa sociedade contemporânea através de uma ruralidade, Barão de São João
inclui uma Mata Nacional e uma Igreja tipicamente enquadrada no século XVII onde são
notáveis elementos religiosos dedicados a São João Batista, ao Sagrado Coração de Jesus,
entre outros.
4. Cartograma
4.1. Localização do concelho de lagos
Figura 7: Brasão de S. João
Figura 8: Localização do concelho de lagos
15
4.2. Variáveis
Freguesia de Luz
Fregue
sia
Popula
ção
Reside
nte
Total
Popula
ção
Reside
nte
Homen
s
Popula
ção
Reside
nte
Mulher
es
Popula
ção
Present
e Total
Popu
Pre
Home
ns
Popula
ção
Present
e
Mulher
es
Famíl
ias
Alojame
ntos
Edifíc
ios
Luz 3545 1731 1814 3809 1860 1949 1490 5327 3604
Tabela 1: Freguesia da Luz
Odiáxere
Lagos (Santa Maria)
Tabela 3 Lagos (Santa Maria)
Freguesia Pop Res Total
Pop Res Ho
Pop Res Mulh
Pop Pres Total
Pop Pre H
Pop Pre Mu Famílias Alojamentos Edifícios
Lagos (Santa Maria) 8046 3817 4229 8024 3801 4223 3229 6932 2662
Freguesia
População Residente Total
População Residente Homens
População Residente Mulheres
População Presente Total
População Presente Homens
População Presente Mulheres Famílias Alojamentos Edifícios
Odiáxere 2984 1462 1522 2908 1428 1480 1156 1784 1396
Tabela 2 Freguesia de Odiáxere
16
São Sebastião e Santa Maria
Freguesia
População Residente Total
População Residente Homens
População Residentes Mulheres
População Presente Total
População Presentes Homens
População Presentes Mulheres Famílias
Alojamentos
Edifícios
Lagos (São Sebastião) 14049 6864 7185 13791 6708 7083 5661 11395 3951
Lagos (Santa Maria) 8046 3817 4229 8024 3801 4223 3229 6932 2662
total 22095 10681 11414 21815 10509 11306 8890 18327 6613 Tabela 4: São Sebastião e Santa Maria
Bensafrim
Freguesia
População Residente Total
População Resdiente Homens
População Residente Mulheres
População Presente Total
População Presente Homens
População Presente Mulheres
Famílias
Alojamentos
Edifícios
Bensafrim
1530 768 762 1493 743 750 623 1003 926
Tabela 5: Bensafrim
17
População Residente Total
De acordo com os dados obtidos através do Instituto Nacional de Estatística, neste
infograma podemos observar que o número de população residente nas frguesias de lagos
não é igual nos mesmos sitios.
Podemos observar que na União das feguesias de bensafrim e barão de São João
(Representado a cor preta) o número de população é menor que na União das freguesias
de São Sebastião e Santa Maria, Odiáxere e Luz (todos representados a preto).
Figura 9: População Residente Total
18
População Residente Homens
Figura 10: População Residente Homens
Neste infograma é visivel que o número de residentes homens na união de freguesias de
São Sebastião e Santa Maria é mais elevado do que nas outras freguesias chegando aos
valores de 8698 à 10681.
19
População Residente Mulher
Figura 11: População Residente Mulher
Podemos constatar que há poucas mulheres residentes na união de freguesias de
Bensafrim e barão de São João chegando aos valores de 762 à 2892 em relação aos outras
freguesias nomeadamente a de união de São Sebastião e Santa Maria.
20
População Presente Total
Figura 12: População Presente Total
A união da freguesia de São Sebastião e Santa Maria em todas as categorias possui um
número mais elevado em todas as variáveis em relação a outras variáveis. Nesta categoria
também não foi diferente. O número de população presente total é maior do que nas outras
freguesias.
21
População Presente Homens
Figura 13: População Presente Homens
Nesta variável podemos analisar e observar que existe a mesma freguesia (São sebastião
e Santa Maria) existe maior número de homens presente do que nas outras freguesias
pertencentes a município de lagos.
22
População Presente Mulheres
Figura 14: População Presente Mulheres
Há menor número de mulheres presentes na união de freguesia de Bensafrim, Odiáxere,
Luz do que na freguesia de São sebastião e Santa Maria.
23
Família
Figura 15: Família
Analisando este infograma, podemos observar que existe maior número de famílias na
freguesia com variável retiniana de cor amarela do que nas outras freguesias.
24
Alojamento
Figura 16: Alojamento
Como a freguesia de São sebastião e Santa Maria possui o maior número de alojamento
em relação há outras freguesias, decidi pô-lo com a variável retiniana desta cor para dar
mais enfase e destaca-lo mais do que as outras freguesias.
25
5. Conclusão. De acordo com o trabalho realizado, posso afirmar que através de um trabalho
cartográfico bem elaborado as pessoas podem entender um conjunto de informação sem
precisarem fazer grandes esforços mental ou ter um grande conhecimento na área da
cartografia.
Mas porem, também ficou evidente que um trabalho cartográfico sem uma boa
representação de certos atributos ou variáveis retinianas, pode causar uma grande
dificuldade de interpretação por parte dos leitores.
Este trabalho foi dividido em duas partes, a primeira é a parte teórica que é uma
abordagem sobre a cartografia, mais concretamente, objetivos, vantagens, desvantagens
e outros itens.
E a segunda parte é a prática, onde representei o município de lagos e as suas freguesias
em detrimento das suas variáveis.