19
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS - CTRN UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL – UAEC ÁREA DE GEOTECNIA – LABORATÓRIO DE SOLOS DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS EXPERIMENTAL Massa Específica dos Grãos (Densidade Real) Professora: Veruscka Escarião D. Monteiro Assistente: Conrado Estagiário de docência: Rômulo Grupo 04: Diva Guedes Elis Gean Iarly Vanderlei Jeovanesa Regis

Relatório III - Massa específica

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório III - Massa específica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS - CTRN

UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL – UAEC

ÁREA DE GEOTECNIA – LABORATÓRIO DE SOLOS

DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS EXPERIMENTAL

Massa Específica dos Grãos (Densidade Real)

Professora: Veruscka Escarião D. Monteiro

Assistente: Conrado

Estagiário de docência: Rômulo

Grupo 04: Diva Guedes

Elis Gean

Iarly Vanderlei

Jeovanesa Regis

Campina Grande, Julho de 2013.

Page 2: Relatório III - Massa específica

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Estufa

Figura 2: Aparelho de dispersão e copo com chicanas metálicas

Figura 3: Picnômetros de 500ml

Figura 4: Termômetro

Figura 5: Bomba de vácuo

Figura 6: Dessecador a vácuo

Figura 7: Balança

Figura 8: Funil de vidro

Figura 9: Amostra de Solo na Peneira de 4,8 mm

Figura 10: Pesagem das amostras

Figura 11: Picnômetros de nº 4 e nº 5

Figura 12: Pesagem do Picnômetro Nº 4 + Água

Figura 13: Pesagem do Picnômetro Nº 5 + Água

Figura 14: Amostra Transferida para o Copo de Dispersão

Figura 15: Amostra no Dispersor Ligado

Figura 16: – Acréscimo de Água Destilada no Dispersor

Figura 17: Amostra transferida para o Picnômetro

Figura 18: Picnômetros na Bomba de Vácuo

Figura 19: Acréscimo de água destilada até 1cm abaixo do gargalo

Figura 20: Acréscimo de água destilada até a marca de referência

Figura 21: Pesagem Picnômetro + Amostra + Água

Figura 22: Picnômetro + Termômetro

2

Page 3: Relatório III - Massa específica

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO _________________________________________________ 4

1.1 Justificativa__________________________________________________ 4

1.2 Objetivos____________________________________________________4

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA____________________________________5

3. MATERIAIS E MÉTODOS______________________________________6

3.1 Materiais__________________________________________________6

3.2 Métodos__________________________________________________7

4. RESULTADOS______________________________________________11

4.1 Cálculos _________________________________________________11

4.2 Análise e Discussão dos Resultados ___________________________12

5. CONCLUSÃO _______________________________________________13

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_____________________________14

3

Page 4: Relatório III - Massa específica

MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS (DENSIDADE REAL)

1. INTRODUÇÃO

1.1 Justificativa

O solo é composto de partículas sólidas de várias formas e diferentes dimensões,

o espaço entre essas partículas pode ser preenchido com diversas quantidades de água

(solução) e ar (gases).

Quando se vai analisar um solo, busca-se usar parâmetros que caracterizem esse

solo, um parâmetro que é bastante representativo é a massa específica dos grãos por

apresentar pouca variação em seus resultados.

Dessa forma a determinação da massa específica é muito importante, pois é um

dos parâmetros que indicam a que tipo de solo pertence à amostra e como consequência

o seu uso correto na construção civil.

1.2 Objetivos

Calcular a massa específica dos grãos de solo que passam na peneira de 4,8 mm, de acordo com a NBR 6508/1984 (ABNT), pelo método do picnômetro.

4

Page 5: Relatório III - Massa específica

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Segundo Carlos de Sousa Pinto, a massa específica dos grãos dada por:

ρ s=M s

V s , embora não seja o suficiente para indicar o tipo de solo fazendo-se

necessários outros índices, como a porosidade, o grau de saturação do solo e o teor de

umidade do solo; ela é fundamental para o cálculo desses índices citados acima, que

juntos podem indicar o tipo de solo da amostra.

A massa específica, segundo Alberto Pio Fiori e Luidi Carmgnani, é a razão

entre a massa dos grãos e o volume ocupado por eles, à massa levada em conta é aquela

que subsiste após a perda de todo a água intersticial, por processo de secagem em estufa

(não se considerando a água que entra na composição química dos minerais). Portanto

não deve ser confundida com massa específica aparente, pois a massa específica

aparente leva em consideração os volumes vazios da amostra, o que deve ser evitado na

construção civil, pois o índice de volume de vazios causa uma variação na identificação

do solo.

5

Page 6: Relatório III - Massa específica

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais

Estufa capaz de manter a temperatura entre 60 e 65ºC e entre 105 e 110ºC;

Aparelho de dispersão com hélices metálicas e copo munido de chicanas

metálicas;

Picnômetro de 500ml;

Bomba de vácuo com registros, vacuômetro e conexões, capaz de aplicar um

vácuo de 88 kPa, para remoção do ar aderente às partículas do solo;

Termômetro;

Balança (com capacidade de 1,5 kg);

Funil de vidro (14 cm de diâmetro de boca);

Conta-gotas;

Cápsula de porcelana;

Dessecador a vácuo;

Espátula de aço;

Pinça metálica;

Bisnaga de borracha.

6

Figura 2: Aparelho de dispersão e copo com chicanas metálicas

Page 7: Relatório III - Massa específica

7

Figura 1: Estufa

Figura 3: Picnômetros de 500ml Figura 4: Termômetro

Page 8: Relatório III - Massa específica

3.2 Métodos

O ensaio foi baseado nos passos descritos nas NBR 6457/1986 e NBR

6508/1984.

No laboratório o solo já estava peneirado e homogeneizado. Foram pesadas duas

amostras de 50g cada (M 1¿, como determina a norma pra solos argilosos quando se usa

8

Figura 5: Bomba de vácuo Figura 6: Dessecador a vácuo

Figura 7: Balança Figura 8: Funil de vidro

Page 9: Relatório III - Massa específica

picnômetros de 500 ml; e com o restante do solo foi determinado o teor de umidade

segundo a NBR 6457/1986.

A amostra foi colocada em uma cápsula e adicionou-se água destilada até ela

ficar completamente imersa. A recomendação é de deixar o material imerso por no

mínimo 12 horas, mas no laboratório não tivemos esse tempo de espera, sendo o mistura

imediatamente transferida para o copo de dispersão, onde a cápsula foi lavada com água

destilada para não haver desperdício de material.

Adicionou-se água destilada até metade do volume do copo e dispersou por

cerca de 2 minutos, nas duas amostras. É importante ressaltar que a norma exige no

mínimo 15 minutos, mas no nosso ensaio não foi possível deixar por todo esse tempo.

Após a dispersão, as amostra foram colocadas no picnômetros nº 4 e nº5, com

auxílio do funil de vidro, lavando-se o funil e o copo com água destilada para a total

remoção do material.

Mais água destilada foi adicionada até aproximadamente metade do volume dos

picnômetros, em seguida, aplicou-se bomba de vácuo por 2 minutos. A norma indica no

mínimo 15 minutos. Foi acrescentada água até 1cm abaixo da base do gargalo e aplicou-

se a bomba de vácuo por mais 2 minutos. Novamente a norma exige no mínimo 15.

Os picnômetros foram deixados em repouso até que a temperatura dos mesmos

se equilibrasse com a do ambiente; com o conta-gotas, foi adicionada água destilada até

coincidir com a marca de referência. Em seguida foi pesado o conjunto: picnômetro +

solo + água, e anotado como M 2.

Com auxílio do termômetro, determinou-se a temperatura T do conteúdo do

picnômetro. E para determinar M 3 pesou-se o picnômetro apenas com água destilada

isenta de ar, na mesma temperatura em que foi obtido M 2.

9Figura 9: Amostra de Solo na Peneira de

4,8 mmFigura 10: Pesagem das amostras

Page 10: Relatório III - Massa específica

10

Figura 13: Pesagem do Picnômetro Nº 5 + Água

Figura 14: Amostra Transferida para o Copo de Dispersão

Page 11: Relatório III - Massa específica

11

Figura 16: – Acréscimo de Água Destilada no Dispersor

Figura 15: – Amostra no Dispersor Ligado

Figura 17: Amostra transferida para o Picnômetro

Figura 18: Picnômetros na Bomba de Vácuo

Figura 19: Acréscimo de água destilada até 1cm abaixo do gargalo

Figura 20: Acréscimo de água destilada até a marca de referência

Page 12: Relatório III - Massa específica

12

Figura 21: Pesagem Picnômetro + Amostra + Água

Figura 22: Picnômetro + Termômetro

Page 13: Relatório III - Massa específica

4. RESULTADOS

4.1 Cálculos

Os dados obtidos no ensaio estão na Tabela abaixo.

Tabela 1: Dados coletados através do método do PicnômetroNº Procedimento do Ensaio Referência Picnômetro Nº: 4 Picnômetro Nº: 51 Peso da Amostra Úmida M 1 50 g 50 g2 Picnômetro + Amostra + Água M 2 668,7 g 652,5 g3 Picnômetro + Água M 3 636,2 g 621,9 g4 Temperatura da Água ºC 30ºC 30ºC5 Massa Específica da Água ρt 0,9957 g/cm3 0,9957 g/cm3

6 Massa Específica dos Grãos δ7 Umidade Média do Solo H 2,45 g/cm³

A massa específica dos grãos é calculada usando a fórmula:

δ=M 1( 100

100+h )[M 1( 100

100+h )+M 3−M 2]ρt

δ = Massa Específica Relativa dos grãos do solo;

M 1= Massa da amostra úmida;

13

Page 14: Relatório III - Massa específica

M 2 = Massa do picnômetro com solo e água até a marca, na temperatura T de

ensaio;

M 3 = Massa do picnômetro com água até a marca, na temperatura T de ensaio;

h = Umidade inicial da amostra;

ρt = Massa específica da água, na temperatura T de ensaio.

δ 1=50( 100

100+2,45 )[50( 100

100+2,45 )+636,2−668 ,7]0,9957=2,89 g /cm3

δ 1=50( 100

100+2,45 )[50( 100

100+2,45 )+621,9−652,5]0,9957=2,67 g/cm3

S=δ 1+δ 2

2=2 ,825 g /Cm ³

De acordo com a NBR 6508/84, os valores de ρ não podem diferir em mais que

0,02 (g/ cm³):

4.2 Análise e Discussão de Resultados

Durante a realização do ensaio podemos destacar os erros grosseiros cometidos

principalmente em relação ao não cumprimento dos tempos estabelecidos pela norma,

para a imersão da amostra em água destilada durante a preparação do solo, o tempo no

difusor e na bomba de vácuo. Que juntamente com a variação da umidade do ar, erros

de manuseio dos instrumentos e a tabela de calibração utilizada, contribuíram para as

diferenças nos resultados obtidos para a massa específica.

14

Page 15: Relatório III - Massa específica

5. CONCLUSÃO

O método do Picnômetro aplicado neste ensaio, se realizado conforme a descrito

na norma NBR 6508/1984 pode ser considerado eficaz na determinação da massa

específica dos grãos.

Mesmo que os resultados obtidos não tenham sido satisfatórios, o ensaio serviu

para mostrar a importância do mesmo e como pode-se aplicá-lo na engenharia civil.

15

Page 16: Relatório III - Massa específica

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

16