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Relatório Científico Estudo das adaptações nutricionais de algas e fungos de meios terrestres Aluno: João António Quinta Raimundo Ano/turma: 7ªA Número: 16 Introdução Os líquenes são associações simbióticas entre as algas e os fungos que se encontram amplamente distribuídas nos ecossistemas terrestres. Nesta relação, a alga, como se trata de um organismo autotrófico, produz matéria orgânica que é utilizada pelo fungo. Por sua vez, este, o micobionte, absorve nutrientes minerais do meio e assegura um ambiente húmido à alga, impedindo que desidrate. Os líquenes podem ser classificados consoante a organização do seu talo, distinguindo-se de três tipos: líquenes com talo crustáceo, Líquenes com talo fruticuloso e líquenes com talo foliáceo. Os líquenes são resistentes e podem se desenvolver em pedras e galhos e troncos de árvores. Aguentam bem as mudanças de temperatura, assim como o sol forte e a humidade. Os líquenes apresentam-se em diversas cores e em formatos de placas. Apesar de não serem considerados integrantes do reino vegetal, pois não são considerados plantas, são alvo de estudos dos botânicos. Fig. 2 Líquenes c/ talo fruticuloso Fig. 3 Líquenes c/ talo foliáceo Fig. 1 Líquenes c/ talo crustáceo Material - Microscópico ótico - Lupa binocular - Lâminas - Lamelas - Placas de Petri - Bisturi - Agulhas de disseção - Frasco lavador - Papel de limpeza

Relatório líquenes

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Page 1: Relatório   líquenes

Relatório Científico

Estudo das adaptações nutricionais de algas e fungos de meios terrestres

Aluno: João António Quinta Raimundo

Ano/turma: 7ªA

Número: 16

Introdução

Os líquenes são associações simbióticas entre as algas e os fungos que se encontram

amplamente distribuídas nos ecossistemas terrestres. Nesta relação, a alga, como se trata de um

organismo autotrófico, produz matéria orgânica que é utilizada pelo fungo. Por sua vez, este, o

micobionte, absorve nutrientes minerais do meio e assegura um ambiente húmido à alga,

impedindo que desidrate.

Os líquenes podem ser classificados consoante a organização do seu talo, distinguindo-se de três

tipos: líquenes com talo crustáceo, Líquenes com talo fruticuloso e líquenes com talo foliáceo.

Os líquenes são resistentes e podem se desenvolver em pedras e galhos e troncos de árvores.

Aguentam bem as mudanças de temperatura, assim como o sol forte e a humidade. Os líquenes

apresentam-se em diversas cores e em formatos de placas. Apesar de não serem considerados

integrantes do reino vegetal, pois não são considerados plantas, são alvo de estudos dos

botânicos.

Fig. 2 – Líquenes c/ talo fruticuloso Fig. 3 – Líquenes c/ talo foliáceo

Fig. 1 – Líquenes c/ talo crustáceo

Material

- Microscópico ótico

- Lupa binocular

- Lâminas

- Lamelas

- Placas de Petri

- Bisturi

- Agulhas de disseção

- Frasco lavador

- Papel de limpeza

Page 2: Relatório   líquenes

- Água

- Líquenes:

- crustáceo

- fruticuloso

- foliáceo

Procedimento

- Observa, com a lupa binocular, os líquenes e, se possível, verificar a forma como se fixam ao

substrato.

- Efetua cortes finos, com o bisturi, dos talos dos vários líquenes de forma abranger a totalidade

das estruturas.

- Coloca os cortes sobre as lâminas distintas, adiciona água como meio de montagem, e dissocia

o material biológico com as agulhas de disseção.

- Coloca as lamelas por cima do material dissociado e observa ao microscópico ótico nas várias

ampliações (se necessário, levanta a lamela e dissocia mais material biológico).

Resultados

Fig. 4 – Líquenes vistos do microscópico

Discussão

A observação do líquen ao microscópico permite verificar que os diferentes líquenes constituem

hifas fúngicas, algas, córtex superior e camada algal. Podemos então afirmar que os líquenes são

associações entre dois seres vivos, algas e fungos.

Referências Bibliográficas

- Do microscópio á célula, Técnicas Laboratoriais de Biologia Bloco 1, Areal Ed. 1996.

- Silva, Maria Amélia e outros, Biolab, Técnicas Laboratoriais de Biologia Bloco 1, Universitária Ed. 1999.

-No laboratório, Técnicas Laboratoriais de Biologia Bloco 1, Areal Ed. 1996.