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1 UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro Professora: Cristiane C. Thompson Disciplina: Biologia Geral Turno: Noturno E-mail do aluno: [email protected] Data: 22/05/2015 ALUNO: Carine Belau de Castro Martins Prática nº: 02 Tema: OBSERVAÇÃO MICROSCOPICA DA PLASMÓLISE E DEPLASMÓLISE DE CÉLULAS DE CEBOLA ROXA E CÉLULAS HUMANAS. Rio de Janeiro - RJ Abril/2015

relatorio osmose

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atividade pratica

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UFRJ Universidade Federal do Rio de JaneiroProfessora: Cristiane C. Thompson Disciplina: Biologia GeralTurno: NoturnoE-mail do aluno: [email protected] Data: 22/05/2015ALUNO: Carine Belau de Castro MartinsPrtica n: 02Tema: OBSERVAO MICROSCOPICA DA PLASMLISE E DEPLASMLISE DE CLULAS DE CEBOLA ROXA E CLULAS HUMANAS.

ObjetivoEste prtica teve o objetivo de observar microscopicamente a ocorrncia da plasmlise e desplasmlise de clulas de cebola roxa e de clulas humanas, de maneira que houvesse maior compreenso do processo de osmose celular em cada uma dessas clulas. IntroduoOs organismos vivos so constitudos basicamente por gua, sendo a mesma ocupante de cerca de 60% a 90% da massa total das plantas e dos animais. O corpo de cada organismo est em processo constante de ingesto e excreo de gua para regular devidamente cada processo realizado nos organismos de maneira especifica. Grande parte da gua nos organismos est no interior das suas clulas, sendo que a constante quantidade de gua que h em cada organismo apesar da excreo e ingesto frequentes de gua sugere a existncia de uma regulao do contedo de gua nas clulas dos mesmos.Sabendo-se que a membrana plasmtica uma reguladora de transporte especfico de molculas e nutrientes que entram e saem da clula de maneira seletiva, e que a mesma permevel gua, podemos concluir que a gua move-se lentamente para o interior ou para o exterior das clulas, de maneira favorvel ao seu gradiente de concentrao. Quando a clula est em um determinado meio, com determinada concentrao, a mesma tender buscar atingir a mesma concentrao do meio em que est contida atravs de sua membrana semipermevel. Esse movimento da gua de um meio hipotnico (menos concentrado em soluto) para um meio hipertnico (mais concentrado em soluto) com o objetivo de se atingir a mesma concentrao em ambos os meios, tornando-os isotnicos, atravs de uma membrana semipermevel chamado de osmose. Se as clulas se encontram em uma soluo hipotnica (soluo com baixa concentrao de soluto e alta de solvente) a gua tende a adentrar as clulas, inchando-as e rompendo-as. Quando em soluo hipertnica (soluo com alta concentrao de soluto e baixa de solvente) elas murcham. Quando colocadas em uma soluo isotnica (quando a clula e o meio esto em igualdade de entrada e saida das substncias) permanecem normais. No caso de clulas vegetais que possuem parede celular quando colocadas em um meio hipertnico sofrem uma retrao do volume (plasmlise) em funo da perda de gua devida ao fenmeno de osmose, quando esto em um meio hipotnico, essas clulas recuperam o volume inicial (deplasmlise), podendo inclusive ficar trgidas.O transporte de gua na clula no apresenta gastos de energia por parte da clula, por isso considerado um tipo de transporte passivo. Esse processo est relacionado com a presso de vapor dos lquidos envolvidos que regulada pela quantidade de soluto no solvente.Materiais e mtodo utilizados3

Rio de Janeiro - RJAbril/2015

Parte I1. Clula vegetal: cebola roxa;2. Pina; 3. Lminas de vidro; 4. Lamnula;5. Microscpio ptico;6. Papel toalha; 7. lcool;8. Solues 1, 2 e 3; 9. gua.10. Placa de Petri com clulas humanas;

Os microscpios foram depositados em bancadas, sendo que haviam quatro bancadas, cada um com dois microscpios. Foram ento distribudas laminas previamente preparadas pelos monitores, contendo os materiais para observao. A turma foi dividida em subgrupos dispostos nas bancadas, sendo que cada bancada possua dois grupos.As laminas com o fragmento de pelcula de cebola roxa foi o primeiro a ser observado. Inserimos a mesma nos microscpios a fim de observar as clulas conforme indicado pela professora. Em seguida foram adicionadas as gotas de uma das solues, sobre a pelcula da cebola e aps alguns instantes foi observado o que ocorreu. O mesmo procedimento foi repetido com as demais solues. Em seguida foram utilizadas placas de petri contendo clulas humanas aderidas ao seu fundo. Foi utilizada a objetiva 40X do microscpio para observar as clulas, com cuidado para no haver contado da objetiva com o meio de cultura. Aps encontrarmos as clulas, removemos o meio de cultura da placa e adicionamos as solues supracitadas, e observamos a reao da clula. Aps os procedimentos de observao, foi adicionado lcool e depois corante em uma das placas e visualizamos no microscpio. Todas as observaes realizadas foram baseadas nos fundamentos tericos apresentados na sala da aula pela professora, minutos antes da realizao da parte prtica. ResultadosA primeira parte da prtica foi realizada com uma clula vegetal, onde foram visualizadas clulas de cebola roxa. Com o auxilio da monitora, adquirimos as laminas previamente montadas pela mesma, e a posicionamos no microscpio com a objetiva de 20X. Inicialmente observamos a pelcula de cebola pura, sem adio de quaisquer solues. Foi observada a estrutura de agrupamento das clulas vegetais, sendo possvel visualizar sua parede celular primaria e os ncleos das clulas. Iniciamos ento a aplicao das solues. A primeira soluo aplicada foi a soluo 3, foi aguardado cerca de 1 min e observado no microscpio o que ocorrer com a clula. Com a aplicao da soluo trs a clula no sofreu nenhuma modificao, mantendo sua estrutura, conclumos ento que a soluo 3 era uma soluo isotnica, ou seja, no havia diferentes concentraes de soluto. Em seguida utilizamos o papel toalha para enxugar a soluo anterior e aplicamos a soluo 2. Aps 1 minuto observamos que parte das clulas havia murchado, de maneira que a clula se retraiu da parede celular, ocorreu a plasmlise da clula de cebola, logo a soluo aplicada era hipertnica. Por fim, retiramos a soluo 2 e aplicamos a soluo 1. Observamos que a clula sofrera desplamlise, inchando de maneira a recuperar sua forma inicial, paredal. Pedimos uma lamina com uma clula de cebola no utilizada para a monitora e aplicamos novamente a soluo 1, observamos que a mesma aps determinado perodo inchou, expandindo-se contra a parede celular. Dessa forma concluiu-se que a soluo 1 se tratava de uma soluo hipotnica. Em seguida passamos para segunda parte que consistia na utilizao das clulas humanas na placa de petri. Inicialmente colocamos a placa de petri no microscpio e utilizamos a lente de 40X para identificar as clulas, aps conseguir visualiza-las. Foi realizada ento a retirada do meio de cultura das clulas e a placa foi lavada, ento realizamos a adio da soluo 2, como esperado aps a identificao da soluo como hipertnica as clulas murcharam. Em seguida a soluo 2 foi retirada da placa e a soluo 1 (hipotnica) foi adicionada, fazendo com que as clulas inchassem, porm no observamos a ocorrncia de lise celular (rompimento ou dissoluo da membrana plasmtica). Por fim adicionamos a soluo 3 (isotnica) e as clulas permanecem da mesma maneira. Ao fim da prtica observamos a professora adicionar em uma das placas de petri disposta na sala um corante roxo, e ao observar a clula vamos que o meio ficava corado, porm a clula no. Foi esclarecido durante o processo de observao que o que ocorria era um processo de transporte ativo em que as clulas bombeavam a soluo corante para fora do meio intracelular, realizando gasto de ATP e impedindo a colorao do citosol. Em seguida foi realizada a retirada do meio com corante e adicionado lcool, aps a adio do lcool foi posto novamente corante na placa. Aps um tempo foi retirado o soluto de lcool e corante e adicionada gua placa de petri. Observamos que aps essa ao as clulas obtiveram colorao e o meio no. O que ocorreu foi a morte das clulas com a adio do lcool, e quando coradas novamente o bombeamento no ocorreu, sendo a colorao realizada nas clulas mortas devido a permeabilidade da membrana plasmtica das mesmas. ConclusoFoi observado o processo de osmose nas clulas sendo observado seu comportamento em diferentes meios de soluto. Alm disso, foi possvel ter contato com processos de transporte passivo e ativo, plasmlise e desplasmlise de maneira a obter-se maior compreenso sobre a funcionalidade da membrana plasmtica.ReferenciasMaterial disponibilizado pela professora.