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Diretoria de Avaliação Institucional Tel.: (61) 3356-9122 – Fax: (61) 3356-9430 RELATÓRIO SÍNTESE DO PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PAIUCB – 2008 Brasília, maio de 2009

RELATÓRIO SÍNTESE DO PROGRAMA DE … · Coleção de Materiais Especiais é constituída de fitas VHS, obras em CD-ROM e DVD, disquetes e mapas. A distribuição do acervo por área

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Diretoria de Avaliação Institucional

Tel.: (61) 3356-9122 – Fax: (61) 3356-9430

RELATÓRIO SÍNTESE DO

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

PAIUCB – 2008

Brasília, maio de 2009

DADOS DA INSTITUIÇÃO Nome/ Código da IES = Universidade Católica de Brasília/0403 Caracterização de IES: A Universidade Católica de Brasília é uma instituição privada, sem fins lucrativos, situada na III região administrativa – Taguatinga - do Distrito Federal. Composição da CPA: Presidente da Comissão: Maria Amélia Teles – Sociedade Civil/Diretora–

presidente da Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF)

Secretária Executiva: Dilma Assis Silveira Bowen – Técnico-Administrativo/ Diretoria de Avaliação Institucional - UCB

MEMBROS DA UCB Mandato 2008/2009 Cristian de Oliveira Lobo Campos – Docente/Pró-reitoria de Pós-Graduação Eduardo Amadeu Dutra Moresi – Docente/Diretor de Curso de Graduação Jorge Hamilton Sampaio – Docente/Pró-reitoria de Extensão Paulo Henrique Alves Guimarães – Docente/Pesquisador Institucional Edson Kenji Kondo – Docente/Diretor de Planejamento e Cooperação

Internacional REPRESENTANTE ESTUDANTIL Heitor Martins de Oliveira – Discente/Curso de Graduação MEMBROS SOCIEDADE CIVIL Claudia Moraes da Costa – Representante da comunidade de Taguatinga –

Educadora do GDF José Carlos De Luca – Diretor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas do Distrito Federal (Sebrae/DF) José Manuel Cabral de Sousa Dias – Pesquisador da Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Maria Cristina Araujo – Assessora da Comissão Européia no Brasil Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciott – Diretor da Confederação da Indústria

(CNI) Ricardo de Figueiredo Caldas – Vice-Presidente da Federação das Indústrias

do Distrito Federal (Fibra) EQUIPE DA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Paulo Henrique Alves Guimarães – Diretor de Avaliação Institucional Dilma Assis Silveira Bowen – Analista Pleno de Avaliação Institucional Joana Cordeiro do Nascimento – Auxiliar de Avaliação Institucional

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

SALA D 210 – CAMPUS I Taguatinga/DF Fone: (061) 3356.9122 – E-mail: [email protected]

APRESENTAÇÃO

Desde 1996, a autoavaliação institucional é realizada de forma

contínua e participativa na UCB. As atividades de avaliação têm sido validadas

por todos os atores envolvidos, de modo a originar mudanças no sentido do

aperfeiçoamento e melhoria da qualidade institucional. Abrangem todos os

aspectos da vida institucional de forma sistêmica – acadêmica, administrativa e

social – tal como recomendado pela Comissão Nacional de Avaliação da

Educação Superior – CONAES.

O amadurecimento atual do processo de gestão estratégica tem

como meta criar, desenvolver e implantar iniciativas que demonstrem

explicitamente a postura da UCB em atuar, interna e externamente como

agente ativo de transformação social.

O presente relatório é apresentado sob a forma sintética, no sentido

da descrição dos processos e apresentação sucinta dos resultados, remetendo

os detalhes e uma parte das estatísticas para os diversos documentos

disponíveis na Instituição, que serviram de base para o relatório de

autoavaliação.

A seleção e a sistematização de informações têm sido abordadas

pela CPA, no que se refere à cobrança de providências à resolução dos

problemas e superação dos pontos fracos identificados no processo de

autoavaliação. Além de relatar as avaliações e ações de 2008, também

apresenta a agenda de avaliação prevista e concluída.

Todos os relatórios originais, com os dados e informações

detalhadas no âmbito dos cursos, programas ou atividades, bem como a

metodologia de aplicação das avaliações encontram-se à disposição na

Diretoria de Avaliação Institucional.

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...................................................................................................... iii 1. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ....................................................6

1.1 Administração Institucional .............................................................................6

1.2 Estrutura de Órgãos Colegiados e Comissão Própria de Avaliação – CPA....6

2. INFRA-ESTRUTURA ..............................................................................................7

2.1 Instalações Gerais – Espaço Físico................................................................7

2.2 Biblioteca ........................................................................................................7

3.A MISSÃO E O PDI – Articulação entre o PDI e a Avaliação Institucional...............9

4. POLÍTICA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO .............................................11

4.1 Políticas Institucionais para a Graduação.....................................................11

4.2 Políticas de Especialização e educação continuada.....................................15

4.3 Políticas para os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu....................16

4.4 Políticas Institucionais de Iniciação Científica e de Pesquisa .......................17

5. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO ..............................................19

5.1 Relações com Setor Público, Setor Produtivo e Mercado de Trabalho.........22

5.2 Responsabilidade Social nas atividades de ensino, pesquisa e extensão....23

6. A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE.............................................................24

6.1 Ouvidoria.......................................................................................................24

7. POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS E CONDIÇÕES DE TRABALHO...26

8. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.............................................28

8.1 Situação Planejada e Realizada ...................................................................28

8.2 Avaliação dos Projetos e Cursos de Extensão .............................................29

8.3 Avaliação de Cursos de Graduação..............................................................31

8.4 Autoavaliação do Strito Sensu ......................................................................35

9. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES .........................................38

10. AUTOAVALIAÇÃO GLOBAL...............................................................................43

Lista de Quadro Quadro 1 – Infra-estrutura Quadro 2 - Equipamentos de audiovisual............................. 7 Quadro 3 - Acervo total, por área do conhecimento e tipo de material em 2008. ................... 8 Quadro 4 – Compras de títulos .............................................................................................. 9 Quadro 5 - Total de eventos de capacitação e usuários capacitados, em 2008. .................... 9 Quadro 6 - Cursos de Graduação com reconhecimento do MEC......................................... 11 Quadro 7 – Conceito Preliminar de Curso - CPC. ................................................................ 14 Quadro 8 – Criação de Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu em 2008 ......................... 15 Quadro 9 - Conceitos da CAPES para os programas de Strito Sensu: ................................ 17 Quadro 10 - Evolução da Pesquisa na UCB - Período 1999-2008....................................... 18 Quadro 11 - Produção acadêmica PRPGP.......................................................................... 18 Quadro 12 - Participação em eventos.................................................................................. 19 Quadro 13 - Apoio Financeiro ao Estudante - 2008 ............................................................. 20 Quadro 14 - Projetos de extensão em 2008......................................................................... 20 Quadro 15 – Convênios/Intercâmbios Nacionais e Internacionais vigentes em 2008........... 22 Quadro 16 - Ouvidoria da Universidade Católica de Brasília................................................ 25 Quadro 17 - Quantidade de respondentes: 3799 ................................................................. 25 Quadro 18 - Formação docente Quadro 19 - Regime de trabalho Docente.. 26 Quadro 20 - Professores participantes do programa por área do conhecimento.................. 27 Quadro 21 - Capacitação Técnico-administrativo................................................................. 27 Quadro 22 - Cronograma PAIUCB....................................................................................... 29 Quadro 23 - Conhecimento dos estudantes sobre os projetos da DIPAS ............................ 30 Quadro 24 - Conhecimento dos estudantes sobre as pessoas que trabalham na DIPAS .... 30 Quadro 25 - Opinião do estudante sobre a articulação dos projetos da DIPAS com outros

projetos da UCB .............................................................................................. 30 Quadro 26 - Eficiência da comunicação e divulgação das ações da Diretoria de Pastoral da

UCB ................................................................................................................. 30 Quadro 27 - Quais ações os estudantes tem conhecimento ................................................ 30 Quadro 28 - Público Respondente da Avaliação de Curso de Graduação ........................... 32 Quadro 29 - Atividades complementares, de extensão ........................................................ 32 Quadro 30 - Atividades Práticas .......................................................................................... 32 Quadro 31 - Avaliação dos Professores pelos estudantes ................................................... 33 Quadro 32 - Médias comparativas dos resultados obtidos para os professores e os alunos 34 Quadro 33 - Público Respondente da Avaliação dos Programas de Pós-Graduação .......... 35 Quadro 34 - Itens que se destacaram na Autoavaliação dos Programas de Pós-Graduação

Strito Sensu...................................................................................................... 36 Quadro 35 - Itens que merecem maior atenção na Autoavaliação dos Programas de Pós-

Graduação Strito Sensu ................................................................................... 37 Quadro 36 - Itens que foram mal avaliados na Autoavaliação dos Programas de Pós-

Graduação Strito Sensu ................................................................................... 37 Quadro 37 - Estágio............................................................................................................. 40 Quadro 38 - Monitoria .......................................................................................................... 41 Quadro 39 - Atividades da SOAPPe – Estudantil................................................................. 41 Quadro 40 - Atividade SOAPPe – Administrativo................................................................. 42 Quadro 41 - Incubadora Tecnológica de Empresas e Cooperativas .................................... 42

6

1. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO,

1.1 Administração Institucional

O órgão de deliberação e administração superior é constituído dos seguintes

cargos/membros:

- Reitor: Prof. MSc José Romualdo Degasperi;

- Pró-Reitor de Graduação – Prof. MSc Ricardo Spindola Mariz;

- Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa: Profª. Drª. Adelaide dos Santos

Figueiredo;

- Pró-Reitor de Extensão: Prof. Dr. Luiz Siveres;

1.2 Estrutura de Órgãos Colegiados e Comissão Própria de Avaliação – CPA

Compõe como órgão de deliberação superior o Conselho Universitário –

Consun e o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - Consepe. De

acordo com o Regulamento do Consepe, o Órgão está composto por quatro

Câmaras: de Graduação; de Pós-Graduação; de Pesquisa e de Extensão. As

Câmaras podem decidir, em nome do Plenário, assuntos específicos de sua área,

desde que não envolvam competências de outras Câmaras.

Como órgão de administração acadêmica básica a UCB é dividida em

Diretorias de Cursos e Diretorias de Programas. Cada Diretoria possui os colegiados

de gestão acadêmica (colegiados dos cursos).

O detalhamento dos Conselhos Superiores e dos Colegiados de

Gestão encontra-se no Regimento Geral e outros documentos internos.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB, foi criada pela Portaria UCB nº

154/04, de 27/05/2004, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de 14 de

abril de 2004. Os membros são convidados e indicados pela Reitoria da UCB, a

comissão possui autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados

existentes na Universidade. É composta por profissionais e cidadãos da

Comunidade Universitária, interna e externa, com vinculações na Sociedade Civil

Organizada, em função de reconhecida capacidade e idoneidade para colaborar

com a Universidade, podendo ser representativos ou vinculados a classes

profissionais como: integrantes de conselhos, de sindicatos, de associações e de

instituições diversas. Podem ser indicados no mínimo 14 integrantes e no máximo

20, com igual número de participantes internos e externos. Os membros da

7

CPA/UCB são nomeados para o período de dois anos, podendo ser substituídos ou

reconduzidos ao término desse período.

2. INFRA-ESTRUTURA

2.1 Instalações Gerais – Espaço Físico

A UCB possui a seguinte infra-estrutura para o espaço físico ocupado:

Campus I

Área total: 604.306 m2

Total de áreas ocupadas (com construções): 106.062 m2

Total de áreas utilizadas (estacionamento, jardins e áreas verdes): 480.000m2

Campus II

Área total: 11.000 m2

Total de Áreas Ocupadas (com construções): 6.398 m2

Entidades Associada

Colégio Dom Bosco - W3/Sul - 702

Hospital da UCB

O detalhamento da infra-estrutura pode ser observado nos quadros 1 e 2:

Quadro 1 – Infra-estrutura Quadro 2 - Equipamentos de audiovisual

Descrição Qtde Equipamento Qtde Auditório 8 Canhões 64 Área de Circulação 258 Notebook 10 Clinicas 165 Retroprojetores 46 Departamentos Administrativos 565 TV/Vídeo 35 Depósitos 140 DVD 21 Ginásio 2 Caixa amplificada 15 Hall 20 Aparelho de som 11 Laboratórios 140 Fonte: UADA Quadra 12 Sala de aula 201 Sanitários 297 Vestiários 22

Total 1830 Fonte: UADA.

2.2 Biblioteca

Os Sistemas de Bibliotecas - SIBI-UCB é constituído pela Biblioteca Central

(BC), pela Biblioteca Setorial da Pós-Graduação (BPG), Posto de Atendimento no

Hospital das Forças Armadas (PA-HFA) e Posto de Atendimento Dom Bosco (PA -

8

Dom Bosco). Sendo o órgão responsável pelo planejamento global, gestão de

pessoal e de recursos financeiros destinados à constituição e desenvolvimento do

acervo bibliográfico, pela definição de padrões e procedimentos operacionais das

bibliotecas e postos de atendimento e pela representação da UCB em fóruns, redes

e programas cooperativos de bibliotecas e informação.

A Biblioteca Central executa de forma centralizada para todo o Sistema de

Bibliotecas as atividades técnicas e administrativas para a formação,

desenvolvimento, processamento das coleções e a manutenção da base de dados

do acervo. O atendimento ao usuário é feito pela Biblioteca Central, Biblioteca

Setorial da Pós-Graduação e pelos Postos de Atendimento.

O acervo total é constituído de 79.987 títulos e 229.916 volumes, distribuídos

em obras do Acervo Geral, Coleção de Periódicos, Coleção de Materiais Especiais.

O Acervo Geral é formado por livros, anais de eventos, teses, dissertações, folhetos

e obras de referência. A Coleção de Periódicos é formada por títulos de periódicos

científicos, jornais e revistas nacionais e estrangeiras, impressas e eletrônicas. A

Coleção de Materiais Especiais é constituída de fitas VHS, obras em CD-ROM e

DVD, disquetes e mapas.

A distribuição do acervo por área do conhecimento e por tipo de material

pode ser vista no quadro 3.

Quadro 3 - Acervo total, por área do conhecimento e tipo de material em 2008.

Livros Periódico Vídeos Materiais Especiais Total

Áreas - CNPq Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol.

Base de

Dados Tít. Vol.

Ciências Exatas, da Terra 4.943 14.409 207 5.667 112 222 11 14 1 5.274 20.312

Ciências Biológicas 1.718 4.277 89 2.126 31 70 9 9 1.847 6.482

Engenharias 1.516 2.670 64 2.397 49 80 2 2 1.631 5.149

Ciências da Saúde 5.652 17.086 494 11.235 152 274 11 20 6.309 28.615

Ciências Agrárias 485 790 33 1.057 21 26 2 7 541 1.880

Ciências Sociais Aplicadas 25.042 60.274 784 21.289 303 419 17 28 1 26.147 82.010

Ciências Humanas 24.026 42.813 572 13.978 198 276 9 13 24.805 57.080

Lingüística, Letras e Artes 11.736 22.337 124 1.988 119 160 21 37 12.000 24.522

Outros 730 1.390 18 1.574 29 44 7 8 784 3.016

Em processamento 649 850 649 850

Total 76.497 166.896 2.385 61.311 1.014 1.571 89 138 2 79.987 229.916

Fonte: Sistema Pergamum, dezembro/2008

A coleção é complementada pelo acesso ao Portal de Periódicos da

Capes, que disponibiliza atualmente mais de 12.500 títulos de editores nacionais e

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internacionais. O SIBI mantém também a assinatura de jornais diários (tais como:

Correio Braziliense; Jornal de Brasília; Folha de São Paulo; Gazeta Mercantil) e

Revistas de caráter informativo geral (tais como: Isto É; Isto É Dinheiro; Veja;

Época).

A compra do acervo é feito de forma contínua ao longo do ano e está

representada no quadro 4.

Há uma constante capacitação de usuários, conforme resumido consta no

quadro 5.

Quadro 4 – Compras de títulos

Livros Periódico Vídeos Total Áreas - CNPq

Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol.

Base de Dados Tít. Vol.

Ciências Exatas, da Terra 130 379 6 478 1 1 1 137 857

Ciências Biológicas 51 4.473 1 103 0 0 0 52 4.576

Engenharias 0 0 6 171 0 0 0 6 171

Ciências da Saúde 425 1.293 10 1.061 19 33 0 434 2.387

Ciências Agrárias 0 0 0 57 0 0 0 0 57

Ciências Sociais Aplicadas 485 1.831 46 1.969 4 5 1 535 3.805

Ciências Humanas 242 602 31 1.037 1 1 274 1.640

Lingüística, Letras e Artes 101 264 4 122 0 0 105 386

Outros 551 2.665 1 135 663 772 1.215 3.572

Total 1985 11.507 105 5.133 688 812 2 2.758 17.451

Fonte: Sistema Pergamum, dezembro/2008

Quadro 5 - Total de eventos de capacitação e usuários capacitados, em 2008.

Capacitações Qtd. de Eventos

Usuários Capacitados

Aula: Pesquisa em Base de Dados 22 880

Aula: Normas de Documentação ABNT 11 440

Orientação Individual: Pesquisa em Base de Dados 206 206

Orientação Individual: Normas de Documentação ABNT 588 588

Palestras: Introdução ao Sistema de Bibliotecas 19 760

Total 846 2.874 Fonte: Coordenação de Serviços aos Usuários, dez. 2008. 3.A MISSÃO E O PDI – Articulação entre o PDI e a Avaliação Institucional

A Gestão Estratégica da UCB estabelece uma forte conexão da avaliação

institucional com os processos de planejamento e de desenvolvimento institucional.

A possibilidade de administrar conhecimentos, competências e

mudanças, vem sendo discutida com mais intensidade, envolvendo pesquisadores e

profissionais, tanto no âmbito das organizações relacionadas com as atividades de

10

ciência, tecnologia e inovação, ou mais particularmente, nos ambientes de pesquisa

e desenvolvimento, quanto nas empresas, ou outras formas de organização.

A UCB entende por gestão estratégica a realização de:

• acompanhamento, para monitorar o desempenho de processos, de

acordo com indicadores de eficiência balizados no Modelo de Gestão

Estratégica;

• avaliação de políticas, planos, programas e/ou projetos, com

apreciação da eficácia das estratégias adotadas;

• prospectiva, para antecipar mudanças.

A partir dessas atividades, a UCB tem atualizado o seu PDI para atender

necessidades de adequação de seu planejamento à evolução do ambiente externo.

Os resultados da autoavaliação de cada curso são contextualizados com

as avaliações externas, para orientar os dirigentes e os docentes na gestão do

curso, no planejamento do ensino e no plano de ações para o ano letivo. Essa é

uma das formas de utilização dos resultados e dos relatórios de autoavaliação, que

vem sendo constantemente aperfeiçoada. A utilização destes documentos e do

projeto pedagógico é o que faz deles instrumentos de gestão em constante

questionamento e reconstrução, caracterizando um projeto coletivo, vivo e dinâmico,

muito mais que um simples instrumento burocrático. Os Projetos Pedagógicos dos

Cursos de Graduação da UCB passaram por remodelamento no 2º semestre de

2007 e implementados no primeiro semestre de 2008. Esse processo possibilitou

uma maior integração e compartilhamento de conhecimentos acadêmicos entre os

estudantes.

A ampliação da avaliação interna para todos os cursos semestralmente é

importante para a credibilidade do PAIUCB e também por que os roteiros de

avaliação do INEP têm como objetivo identificar o nível de participação interna e

externo, além da maturidade da autoavaliação. Nesse sentido, os Relatórios de

Avaliação dos Cursos apresentam os resultados obtidos interna e externamente, e

são discutidos pelos colegiados dos cursos, incentivando a articulação do processo.

11

4. POLÍTICA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

4.1 Políticas Institucionais para a Graduação

A construção dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação

acontece coletivamente no âmbito dos cursos. A revisão contínua desses

documentos caracteriza-os como instrumentos de gestão acadêmico-pedagógica,

coerentes com a Carta de Princípios, Plano Estratégico e PDI.

Em busca do pleno desenvolvimento da pessoa humana, são oferecidas

as disciplinas de Antropologia da Religião, Leitura e Produção de Textos,

Metodologia Científica e Ética, que permeiam todas as áreas e cursos.

Na UCB em 2008 estavam em funcionamento vinte e nove cursos de

Graduação presencial, cinco cursos de Graduação virtual, um curso seqüencial, um

curso Superior de Tecnologia na modalidade presencial e sete Cursos Superiores de

Tecnologia na modalidade virtual. Os cursos de graduação, apresentados no Quadro

6, atendem as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Quadro 6 - Cursos de Graduação com reconhecimento do MEC

Curso Modalidade Habilitação Ato de Reconhecimento Observação

Administração Presencial Bacharelado PM 3.109 de 09/09/2005 – D.O.U. de 12/09/2005

Ciclo do SINAES

Administração Virtual Bacharelado

Criação Resolução Consepe nº 26, de 03/06/05 Processo protocolado no e-MEC em10/07/07

Ciclo SINAES

Biomedicina Presencial Bacharelado Visita em 2008. Conceito Geral 5 Aguardando publicação no D.O.U.

Ciência da Computação

Presencial Bacharelado PM 1.756 de 20/05/2005 – D.O.U. de 24/05/2005

Ciclo do SINAES

Ciência e Política Presencial Bacharelado Aprovação de Projeto Pedagógico Resolução Consepe nº 112/08

INEP – INATIVO

Ciências Biológicas Presencial Bacharelado PM 3.113 de 09/09/2005 – D.O.U. de 12/09/2005 Ciclo do SINAES

Ciências Biológicas Presencial Licenciatura PM 977 de 2.4.02 – D.O.U. de 03/04/2002

Ciclo do SINAES

Ciências Contábeis Presencial Bacharelado PM 857 de 22/3/2002 – D.O.U. de 27/03/2002

Aguardando publicação da no D.O.U.

Ciências Contábeis Virtual Bacharelado Criação Resolução Consepe nº 49/07, de 22/06/07

Ciclo SINAES

Ciências Econômicas

Presencial Bacharelado PM 4237 de 22/12/2004 – D.O.U. de 23/12/2004

Ciclo do SINAES

Comunicação Digital

Presencial Bacharelado Aprovação de Projeto Pedagógico Resolução Consepe nº 108/08

INEP – INATIVO

Comunicação Social – Jornalismo

Presencial Bacharelado PM 4237 de 22/12/2004 – D.O.U. de de 23 /12/2004

Ciclo do SINAES

Comunicação Social – Publicidade e Propaganda

Presencial Bacharelado P M 526 de 27/2/2002 – D.O.U. de 28/02/2002

Ciclo do SINAES

12

Curso Modalidade Habilitação Ato de Reconhecimento Observação

CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 56/06 de 28/11/06

Ciclo SINAES

CST em Comércio Exterior

Virtual Tecnológico

Criação Resolução Consepe nº 49/06 de 28/11/06 Processo protocolado no e-MEC em 07/12/07

Ciclo SINAES

CST em Gastronomia

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 121/08 de 20/10/08 Ciclo SINAES

CST em Geoprocessamento

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 59/06 de 28/11/06

INEP – INATIVO

CST em Gestão Ambiental

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 58/06 de 28/11/06 Ciclo SINAES

CST em Gestão Comercial

Presencial Tecnológico

- Criação Resolução Consepe nº 54/06 de 28/11/06 - Processo protocolado no e-MEC em 14/12/07

Ciclo SINAES

CST em Gestão de Recursos Humanos

Virtual Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 145/08 de 26/11/08

INEP – INATIVO

CST em Gestão de Turismo a Distância

Virtual Tecnológico

Criação Resolução Consepe nº 51/06 de 28/11/06 Processo protocolado no e-MEC em 27/11/07

Ciclo SINAES

CST em Gestão e Tecnologia da Informação

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 57/06 de 28/11/06

Ciclo SINAES

CST em Gestão e Tecnologia da Informação

Virtual Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 37/07 de 29/05/07 Ciclo SINAES

CST em Gestão Financeira

Virtual Tecnológico

Criação Resolução Consepe nº 50/06 de 28/11/06 Processo protocolado no e-MEC em 06/12/07

Ciclo SINAES

CST em Logística Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 55/06 de 28/11/06 Ciclo SINAES

CST em Redes de Computadores

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 61/06 de 28/11/06

Ciclo SINAES

CST em Saneamento Ambiental

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 60/06 de 28/11/06 INEP – INATIVO

CST em Segurança da Informação

Virtual Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 64/07 de 22/11/07 Ciclo SINAES

CST em Segurança e Ordem Pública

Virtual Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 82/08 de 23/06/08

CURSO ATIVOS Fora do Catálogo Nacional de CST

CST em Transporte Terrestre

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 110/08 de 30/09/08

INEP – INATIVO

CST Gestão Hospitalar

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 107/08 de 30/09/08

Ciclo SINAES

Direito Presencial Bacharelado PM 4.509 de 23/12/2005 – D.O.U. de 26/12/2005

Ciclo do SINAES

Educação Física Presencial Graduação Processo no e-MEC Aguardando avaliação em 2009

Educação Física Presencial Licenciatura PM 855 de 31/08/1979 – D.O.U. de 04/09/1979

Ciclo do SINAES

Enfermagem Presencial Bacharelado PM 234 de 22/03/2007 – D.O.U. de 23/03/2007

Ciclo do SINAES

Engenharia Ambiental

Presencial Bacharelado PM 2825 de 06.09.04. D.O.U. de 10.09.2004

Ciclo do SINAES

Engenharia Civil Presencial Bacharelado

Curso Novo – aguarda ciclo para entrada de processo no e-MEC

Criação Resolução Consepe nº 97, de 30/09/08.

Iniciado em 2009

13

Curso Modalidade Habilitação Ato de Reconhecimento Observação

Farmácia Presencial Bacharelado PM 734 de 23/10/2008 – D.O.U. 24/10/2008

Ciclo do SINAES

Filosofia Virtual Bacharelado

Criação Resolução Consepe nº 29/05 de 23/06/05 Processo protocolado no e-MEC em 07/12/07

Ciclo SINAES

Física Presencial Licenciatura PM 412 de 08/02/02 – D.O.U. de 13/02/2002

Ciclo do SINAES

Fisioterapia Presencial Bacharelado PM 728 de 23/10/2008 – D.O.U. 24/10/2008

Ciclo dos SINAES

Gestão Pública Presencial Tecnólogo Criação Resolução Consepe nº 62/06 de 28/11/06

Ciclo SINAES

Letras – Português /Literatura da Língua Portuguesa

Presencial Licenciatura PM 309 de 27/01/2005 – D.O.U. de 28/01/2005

Ciclo SINAES

Letras – Português/ Inglês e Resp. Literaturas

Presencial Licenciatura PM 309 de 27/01/2005 – D.O.U. de 28/01/2005 Ciclo do SINAES

Matemática Presencial Licenciatura PM 282 de 04/03/2009 – D.O.U. 06/03/2009 Ciclo do SINAES

Medicina Presencial Bacharelado Visita em 2007 Avaliação em 2009 – Aguardando visita

Negócios Imobiliários

Presencial Tecnológico Criação Resolução Consepe nº 110/08 de 30/09/08 INEP – INATIVO

Nutrição Presencial Bacharelado PM nº 3.110 de 09/09/2005 – D.O.U. de 12/09/2005

Avaliado em 2009 – Aguardando Relatório

Odontologia Presencial Bacharelado PM nº 1333 de 20/04/2005 D.O.U. de 22/04/2005

Aguardando Avaliação em 2009

Pedagogia Presencial Licenciatura PM 3.982 de 06 /12/2004 D.O.U. de 08/12/2004

Ciclo do SINAES

Pedagogia Virtual Bacharelado Criação Resolução Consepe nº 48/06 de 28//11/06 Ciclo SINAES

Proform Virtual Licenciatura Plena

Criação Resolução Consepe nº 59/04 de 12/11/04 Processo protocolado no e-MEC em 09/07/07

Ciclo SINAES

Psicologia Presencial Bacharelado PM 705 de 13/03/2002 – D.O.U. de 14/03/2002

Ciclo do SINAES

Química Presencial Licenciatura PM 527 de 27/02/2002 – D.O.U. de 28/02/2002 Ciclo do SINAES

Relações Internacionais

Presencial Bacharelado PM 310 de 27/01/2005 – D.O.U. de 28/01/2005

Ciclo do SINAES

Serviço Social Presencial Bacharelado PM 286/06/03/2009 – D.O.U. 09/03/2009 Ciclo do SINAES

Sistemas de Informação

Presencial Bacharelado PM 3.112 de 09/09/2005 – D.O.U. de 12/09/2005

Ciclo do SINAES

Turismo Virtual Bacharelado

Criação Resolução Consepe nº 60/04 de 12/11/04 Processo protocolado no e-MEC em 11/05/07

Ciclo SINAES

Vigilância Sanitária Presencial Sequencial Criação Resolução Consepe nº 34 de 17/11/2003

Curso encerrado em dez/2008

Fonte: Unidade de Assessoria Pedagógica Educacional - UADE

O novo conceito estabelecido pelo MEC, Conceito Preliminar de Curso –

CPC, para avaliação dos cursos das IES trazem resultados que estão resumidos no

quadro 7.

14

Quadro 7 – Conceito Preliminar de Curso - CPC.

CURSO ANO ENADE IDD CPC Administração 2006 ** 3 3 Administração EAD *** Biomedicina 2006 ** SC SC SC

Ciências Biológicas 2005 * 4 5 Ciências Contábeis 2006 ** 3 4 Ciências Contábeis EAD *** Ciências da Computação 2005 * 3 3 Ciências Econômicas 2006 ** 3 3 Com. Social - Jornalismo 2006 ** 3 4 Com. Social - Publicidade e Propaganda 2006 ** 2 4 CST Análise e Des. de Sistemas *** CST em Comercio Exterior - EAD *** CST em Gastronomia *** CST em Gestão Ambiental *** CST em Gestão Comercial *** CST em Gestão da Tec. da Informação *** CST em Gestão da Tec. da Informação - EAD *** CST em Gestão de Turismo - EAD *** CST em Gestão Financeira - EAD *** CST em Gestão Hospitalar *** CST em Gestão Pública *** CST em Logística *** CST em Recursos Humanos - EAD *** CST em Redes de Computadores *** CST em Segurança da Informação - EAD *** CST em Segurança e Ordem Pública - EAD *** Direito 2006 ** 3 4 Educação Física * 2007 3 4 4 Enfermagem 2007 3 4 3 Engenharia Ambiental 2005 * 3 3 Engenharia Civil *** Farmácia 2007 4 SC 4 Filosofia 2005 * 3 3 Filosofia EAD *** Física 2005 * 2 4 Fisioterapia 2007 4 5 4 Letras 2005 * 3 3 Matemática 2005 * 3 4 Medicina ** 2007 3 3 3 Nutrição *** 2007 2 2 2 Odontologia **** 2007 2 3 3 Pedagogia 2005 * Pedagogia EAD *** Psicologia 2006 ** 4 4 Química 2006 ** Relações Internacionais 2009 Serviço Social 2007 SC SC SC Sistemas de Informação 2005 * Turismo EAD *** * - Curso avaliado em 2008 - aguardando resultado.

** - Avaliação em 2009.

*** - Curso novo entra no ciclo SINAES. Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

15

4.2 Políticas de Especialização e educação continuada

A UCB oferece à Comunidade cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

como opção para os profissionais aperfeiçoarem seus conhecimentos em temos

específicos como forma de Educação Continuada. Dessa forma possui sessenta e

sete cursos de Pós-Graduação Lato Sensu dos quais quarenta e dois são na

modalidade presencial e vinte e um na modalidade virtual. Foram criados em 2008

31 cursos conforme o quadro 8.

Quadro 8 – Criação de Cursos de Pós-Graduação – Lato Sensu em 2008

Denominação do curso Modalidade Administração Estratégica de Marketing Presencial Administração Estratégica de Marketing Presencial Administração Financeira Presencial Atualização em Nutrição Clínica Presencial Ciência Forense EAD Clínica Interdisciplinar dos Transtornos da Infância e Adolescência Presencial Comunicação Ambiental Presencial Consultoria Turística EAD Dentística Presencial Desenvolvimento de Sistemas de Software Livre EAD Desenvolvimento Gerencial Presencial Diplomacia Presencial Direito Administrativo Presencial Direito Constitucional Presencial Direito Processual Civil EAD Direito Processual Civil Presencial Direito Tributário Presencial Direitos Humanos EAD Direitos Humanos: Assistência e Proteção a Vítimas de Crimes e a Colaboradores da Justiça EAD

Educação Física Escolar Presencial Endodontia Presencial Estomatologia Presencial Finanças e Controle Presencial Finanças Empresariais Presencial Fisiologia do Exercício Presencial Fitoterapia Presencial Formação de Profissionais para a Educação Infantil Presencial Futebol Presencial Gestão da Assistência Farmacêutica EAD Gestão de Nutrição em Saúde de Coletividades Presencial Gestão de Pequenos Negócios Presencial Gestão Educacional Presencial Gestão Estratégica Corporativa EAD Gestão Estratégica de Organizações com Ênfase no Balanced Scorecard (BSC) EAD

Gestão Pública Presencial Implantodontia Presencial Inteligência Competitiva Presencial Língua Inglesa Presencial Literatura Brasileira Presencial Literatura e Produção de Textos Presencial

16

Denominação do curso Modalidade Administração Estratégica de Marketing Presencial Manipulação Farmacêutica Presencial MBA em Padrões Internacionais de Auditoria Interna EAD Mediação e Arbitragem Presencial Nutrição no Processo de Envelhecimento Presencial Odontologia do Trabalho Presencial Odontopediatria Presencial Perícia Digital Presencial Periodontia Presencial Prótese Dentária Presencial Psicologia Jurídica Presencial Psicopatologia e Psicodiagnóstico Presencial Psicossomática Presencial Relações Internacionais da América do Sul Presencial Saúde Coletiva Presencial Saúde Pública Presencial Serviço Social, Instituições e Direitos Sociais Presencial Vigilância Sanitária Presencial

Fonte: Unidade de Assessoria Pedagógica Educacional – UADE

4.3 Políticas para os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu

Para cumprir seu compromisso com a sociedade, mais especificamente a do

Centro-Oeste, os Programas de pós-graduação objetivam:

� Desenvolver a formação de pessoal qualificado para assumir altos postos

de gestão em vários ramos da atividade humana;

� Desenvolver a formação de pessoal qualificado com competências

especiais para realização de pesquisas científicas e tecnológicas e

docência de nível superior; e,

� Oferecer programas considerados de elevado padrão de qualidade pelo

governo e pela sociedade.

O processo de avaliação da CAPES valoriza a contribuição dos programas de

pós-graduação para melhoria da qualidade do ensino de graduação, quadro 6.

Assim, a gestão acadêmica da UCB privilegia a integração entre todas as atividades

acadêmicas e procura desenvolver formas práticas para realização deste objetivo. A

participação do pessoal mais experiente nos programas de graduação,

principalmente os docentes com talento e competência para “formação de escolas” é

de fundamental importância para este processo de integração. Educadores

comprometidos, com talentos e competências especiais, podem servir de referência

e como exemplos para os estudantes, sobretudo para orientação inicial dos

calouros. Uma boa iniciação permanecerá ao longo de suas vidas. No quadro 9 são

informados aos conceitos da CAPES para os programas de Strito Sensu:

17

Quadro 9 - Conceitos da CAPES para os programas de Strito Sensu:

UCB - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA / DF Conceitos da CAPES para Mestrados e Doutorados Reconhecidos

CONCEITO PROGRAMA ÁREA (ÁREA DE AVALIAÇÃO)

M D F Ciências Genômicas e Biotecnologia Biotecnologia (Biotecnologia) 5 5 -

Comunicação Comunicação (Ciências Sociais Aplicadas I) 3 - - Direito Direito (Direito) 4 - - Economia Economia (Economia) 5 5 - Educação Educação (Educação) 4 4 - Educação Física Educação Física (Educação Física) 4 4 - Gerontologia Saúde e Biológicas (Interdisciplinar) 4 - - Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação

Engenharia/Tecnologia/Gestão (Interdisciplinar)

- - 3

Planejamento e Gestão Ambiental Meio Ambiente e Agrárias (Interdisciplinar) 4 - -

Psicologia Psicologia (Psicologia) 4 - - M - Mestrado Acadêmico, D - Doutorado, F - Mestrado Profissional Fonte: Pós-Graduação da UCB

O Pró-Reitor de Pesquisa é membro nato nos Conselhos Superiores

(Consun, Consepe e Colegiados de Gestão da Reitoria). Nesse sentido, tem papel

fundamental na definição, acompanhamento e avaliação das políticas institucionais

para a área. A Pró-Reitoria possui membro representativo na Comissão Própria de

Avaliação – CPA.

4.4 Políticas Institucionais de Iniciação Científica e de Pesquisa

O objetivo estratégico de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão,

preconizam o seguinte: "articular a prática de pesquisa e extensão no processo de

ensino/aprendizagem mediante a realização de projetos integrados: estimulando e

fortalecendo os projetos através de: prática de estágios nos projetos, promovendo a

inserção de alunos nestes projetos e intensificando práticas educativas baseadas

em metodologias específicas (estudos de caso, soluções-problemas, aprendizagem

colaborativa, etc.) que contribuam de modo rigoroso e crítico, para defesa e o

desenvolvimento do ser humano e da cultura."

Dentro do princípio da indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão a

Diretoria de Pesquisa, subordinada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa,

divulga edital estabelecendo as condições de submissão de projetos para o biênio

seguinte. Os Projetos são avaliados pelo CAP (Comitê Assessor de Ética em

Pesquisa) e priorizados para fins de aprovação. O quadro 10 mostra informações

sobre a evolução da pesquisa na UCB.

18

Os Projetos de Pesquisa financiados por fontes externas de fomento, não

estão enquadrados nos editais, e são analisados à medida que são submetidos à

Diretoria de Pesquisa.

Quadro 10 - Evolução da Pesquisa na UCB - Período 1999-2008

Ano Número de Projetos

Horas Anuais Alocadas

Número de Pesquisadores

Alunos de Iniciação Científica

1999 21 11.000 30 10 2000 33 16.000 60 55 2001 37 10.000 60 65 2002 45 42.000 86 115 2003 84 64.000 150 96 2004 119 127.000 168 295 2005 135 148.000 204 171 2006 149 130.000 189 110 2007 137 119.000 165 142 2008 143 107.000 151 114

Fonte: PRPGP

A produção científica, participação em eventos e defesas de dissertações de

Mestrado e teses de doutorado tem apresentado um crescimento proporcional ao

aumento de projetos de pesquisa que estão sendo executados na UCB. Os quadros

11 e 12 sintetizam esses resultados no período de 2008.

Quadro 11 - Produção acadêmica PRPGP

Publicação da Pesquisa/Defesas em 2008 Defesas

PROGRAMA Produção acadêmica dos

pesquisadores M D Ciências Genômicas e Biotecnologia 75 9 2 Comunicação 38 0 - Direito 27 14 - Economia 14 8 - Educação 18 35 - Educação Física 61 16 2 Gerontologia 51 20 - Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação 62 41 - Planejamento e Gestão Ambiental 19 15 - Psicologia 27 13 - M - Mestrado , D - Doutorado Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação - PRPGP

19

Quadro 12- Participação em eventos

Participação Evento 2008 Cursos Nacional Internacional Congresso Simpósio Conferência Fórum

Grad.Ciências da Comp. 1 1 Grad. Filosofia 1 1 Grad. Psicologia 3 3 Grad. Serviço Social 3 3 Mest.Gerontologia 2 2 Mest. Biotecnologia 2 1 1 Mest. Economia 3 2 1 Mest. Ed. Física 1 1 Mest. Educação 1 1 Mest. em Direito 1 1 Mest. Psicologia 10 1 1 10 Mest. GCTI 2 1 1 1 1 TOTAL 27 5 10 16 4 2 Total Geral 32 Fonte: Pós- graduação e Pesquisa

5. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO

A responsabilidade social da UCB, “especialmente no que se refere à sua

contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à

defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio

cultural”, baseia-se em princípios, compromissos e concepção filosófico-pedagógica

que individualizam e distinguem a razão de ser da Universidade em relação a outras

da mesma natureza, além de explicitar a responsabilidade Social da UCB.

Neste tema, há um conjunto de objetivos de compromisso social com os

seguintes propósitos: "gerar e difundir conhecimentos que contribuam com a

formulação e implementação de políticas públicas, com a formação do exercício de

cidadania e com a promoção de justiça social, viabilizando a transformação social.

Para tanto a UCB cultiva os princípios que privilegiam a catolicidade como abertura

ao diálogo; a cidadania como compromisso de integração social e a competência em

todo seu agir. A prática da cidadania deve-se realizar pela organização, liderança e

mobilização como práxis de seus gestores e educadores visando o cultivo da cultura

da paz e da preservação ambiental”, que podem ser observados nos projetos de

extensão.

A competência do ensino de nível superior, da pesquisa e da extensão é

um serviço que prestamos, especialmente à juventude, na construção do saber. A

construção da comunidade, por meio do testemunho solidário do convívio fraterno e

da co-responsabilidade, é contributivo nosso para uma sociedade à medida do ser

20

humano. A formação da consciência cristã e do agir concreto no âmbito social é

instrumento adequado para a consolidação da cidadania na construção de uma

sociedade mais justa e fraterna.

Para tanto, a UCB investe em apoio financeiro aos seus estudantes

calouros e candidatos a cursar a graduação como demonstra quadro 13 abaixo:

Quadro 13 - Apoio Financeiro ao Estudante - 2008

Tipo de Incentivo Quantidade de Beneficiados Bolsa Social 1953 PROUNI 1266 Bolsa GDF 147 Bolsa Funcional 599 Bolsa Monitoria e Iniciação científica 365 FIES 646 Incentivo financeiro 20098

Total 25074 Fonte: Gerência Financeira - UCB

Além do apoio financeiro e incentivo aos estudantes carentes da

comunidade a UCB possui uma forte atuação em projetos de extensão com alta

relevância social, como por exemplo: a Universidade Aberta a Terceira Idade –

UNATI; Educação Ambiental, Alfabetização Solidária, Catadores de Materiais

Recicláveis, entre outros constantes do quadro 14.

Quadro 14 - Projetos de extensão em 2008

DADOS DOS PROJETOS DE EXTENSÃO 2008 Programas/Projetos vinculados diretamente a PROEx

PROJETO Número de Beneficiados

Atendimento / Público Alvo

Programa de Serviço Social 3.366 Comunidade Interna: Alunos dos cursos da Graduação e Seqüenciais de Formação Específica e gestores de projetos filantrópicos.

Projeto Comitê de Ética em Pesquisa 432

Comunidade Interna: Professores e Alunos; Comunidade Externa: Professores e Alunos de outras Instituições e Centros de Pesquisas.

DIRETORIA DE PROGRAMAS COMUNITÁRIOS - DPC

PROJETO Número de Beneficiados Atendimento / Público Alvo

Projeto SEDESPORTE 6.243

Comunidade Externa – Inserção social de crianças em situação de risco social; Comunidade Interna – Alunos, Atletas e funcionários da UCB.

Projeto Educação Ambiental 475 Comunidade Externa – Cooperativa 100-Dimensão (Coleta Seletiva); Comunidade Interna – Alunos e Funcionários da UCB.

Projeto UNATI 962 Comunidade Externa – Terceira Idade. Projeto Alfabetização Solidária 7.150 Comunidade Externa – Educação para jovens e adultos

nas regiões do Nordeste e Administrativas do DF. Comunidade Educativa Areal 733 Comunidade Externa – Crianças, jovens e adultos da

comunidade no Areal. Comunidade Educativa Riacho Fundo II 628 Comunidade Externa - Crianças, jovens e adultos da

comunidade no Riacho Fundo II. Comunidade Educativa 1.078 Comunidade Externa - Crianças, jovens e adultos da

21

Recanto das Emas comunidade no Recanto das Emas.

Pré-Vestibular/PRENEM 2.711 Comunidade Externa – jovens e adultos de baixa renda da comunidade do DF.

Projeto Pedagogia da Alternância 1.143

Comunidade Interna – Comunidade Acadêmica (alunos) UCB; Comunidade Externa – Jovens e adultos em assentamentos rurais, dirigentes de associações, líderes comunitários, professores do Campo, estudantes dos Centros Familiares de Formação por Alternância.

Projeto Movimento Coral 6.027

Comunidade Externa – jovens e adultos das comunidades vizinhas; Comunidade Interna – Alunos, Funcionários e Docentes da UCB.

Projeto Teatro Universitário 6.923

Comunidade Externa – jovens e adultos das comunidades vizinhas; Comunidade Interna – Alunos, Funcionários e Docentes da UCB.

Projeto Música 11.043

Comunidade Externa – jovens e adultos das comunidades vizinhas; Comunidade Interna – Alunos, Funcionários e Docentes da UCB.

DIRETORIA DE PROGRAMAS DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL - DPES

PROJETO Número de Beneficiados

Atendimento / Público Alvo

Projeto Incubadora Tecnológica de Empresas e Cooperativas - ITEC

34

Comunidade Interna – Comunidade Acadêmica (Alunos), funcionários e docentes da UCB; Comunidade Externa – ONGs, cooperativas e pessoas físicas sem vínculos com a instituição.

Monitor Internacional 220 Comunidade Interna – Alunos CECB; Comunidade Externa – Alunos do Pré-Vestibular.

Projeto Empregabilidade Estágio - PROJEM 2.314

Comunidade Interna – Alunos UCB; Comunidade Externa – Empresas conveniadas para estágio.

Catadores de Materiais Recicláveis 460

Comunidade Externa – cooperativas de catadores de materiais recicláveis do DF e entorno (Cooperativa Reciclo).

Escola de Extensão/Centro de Línguas 1.452

Comunidade Interna – Alunos, Funcionários e Docentes da UCB; Comunidade Externa – líderes comunitários e comunidades vizinhas.

Projeto Assistencial em Fibrose Cística 140 Comunidade Externa – Paciente portador de Fibrose

Cística e casos suspeitos da doença e familiares. Projeto Assistencial de Equoterapia 148 Comunidade Externa – Pacientes adultos e crianças

portadores de necessidades especiais do DF e entorno.

Projeto Assistencial em Reabilitação Cardiopulmonar 267

Comunidade Externa – Pacientes portadores de doenças pulmonares, cardiovasculares e fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Projeto Assistencial em Coluna 72

Comunidade Externa – Pacientes portadores de patologias relacionadas a coluna vertebral e traumato-ortopédicas.

Projeto Assistencial em Atendimento ao Portador de Diabetes

337 Comunidade Externa – Paciente portador de Diabetes Mellitus do DF e entorno.

Projeto Assistencial em Fisioterapia Neurológica 163 Comunidade Externa – Pacientes com seqüelas

neurológicas do DF e entorno. DIRETORIA DE PROGRAMAS DE PASTORAL - DIPAS

PROJETO Número de Beneficiados

Atendimento / Público Alvo

Núcleo de Eventos 28.872 Comunidade Interna: Alunos, Professores, Funcionários, Reitores e Diretores.

22

Comunidade Externa: Empresas parceiras (som ,Buffet, formaturas, e decoração).

Projeto Celebrações e Reflexões 12.942

Comunidade Interna – Estudantes, Professores e Colaboradores. Comunidade externa – Comunidades Eclesiais de Brasília.

Projeto Memória e Caminhada 2.744

Comunidade interna – Alunos e Professores; Comunidade externa – Pesquisadores nacionais e estrangeiros, Comunidades Eclesiais de Base e Internautas.

Projeto Gestão de Pessoas 14.707 Comunidade Interna – Funcionários e Docentes UCB; Comunidade Externa – somente em processos seletivos.

Projeto Serviço de Orientação e Acompanhamento Psicológico e Pedagógico – SOAPPE / Talentos

3.003 Comunidade Interna – Funcionários e Alunos; Comunidade Externa – Orientações profissionais e comunicação em público.

Projeto Prevenção de Dorts - PREVDORT 480 Comunidade Interna – Funcionários UCB.

Projeto Relações Estudantis - PRELEST 3.370 Comunidade Interna - Alunos UCB.

Projeto Centro de Reflexão sobre Ética e Antropologia – CREAR

7.054 Comunidade Interna - Alunos UCB.

Projeto Instituições Salesianas de Educação Superior - IUS

300 Comunidade Interna – Administrativos (Café com Idéias) e Docentes UCB.

Fonte: Pró-reitoria de Extensão 5.1 Relações com Setor Público, Setor Produtivo e Mercado de Trabalho

A Diretoria de Planejamento e Cooperação Internacional é órgão de

assessoramento à Reitoria, que tem por finalidade fomentar e consolidar o

intercâmbio da Universidade com outras instituições nacionais e internacionais,

através de acordos e convênios e outras formas de parceria, na execução de

programas, projetos e eventos de interesse comum no quadro 15 resumimos os

convênios/intercâmbios vigentes em 2008.

Quadro 15 – Convênios/Intercâmbios Nacionais e Internacionais vigentes em 2008.

Nacional Internacional Acordos de Mútua Cooperação 42 19 Convênio de Cooperação Técnica 3 Convênios Específicos 67 Convênios para Estágio Facultativo 214 Convênios para Estágio Obrigatório 91 Convênios assinados com a EMBRAPA 11 Convênios assinados com a Católica Virtual 43 Consórcio Internacional 2 Convênio Marco de Cooperação Acadêmica 1 Termos Aditivos 2 Total de Convênios Assinados 468 27

23

Fonte: Controladoria e Diretoria de Planejamento e Cooperação Internacional

Além dos convênios e parcerias nacionais e internacionais, vários outros

são estabelecidos localmente, visando a relação com o mercado de trabalho e com a

comunidade de influência da UCB. Na extensão, o Projeto de Empregabilidade e a

Incubadora Tecnológica de Empresas, são as principais ações de relação com o

mercado de trabalho. Informações mais detalhadas constam no item 9.

5.2 Responsabilidade Social nas atividades de ensino, pesquisa e extensão

O Ensino é entendido como uma das atividades acadêmicas-fim na

direção dos objetivos da universidade é vocábulo indicativo, muito mais de uma

característica conatural da Instituição, do que apenas a promoção de uma série de

atividades previstas nas Diretrizes Curriculares.

Para a Universidade é fundamental que o conhecimento gerado ou

sistematizado seja socialmente relevante, significativo e acessível, tornando este

conhecimento científico e seu conseqüente ensino, em algo histórico e socialmente

significativo e inserido no contexto, em vista do desenvolvimento sustentável da

sociedade e do planeta.

Neste sentido, o cuidado que a UCB devota à atualidade e à destinação

histórica dos resultados da pesquisa, indica por si, a geração ou a organização de

um conhecimento socialmente acessível, significativo, relevante, contextualmente

inserido. Por outro lado, quando a Universidade planeja o Ensino a partir do

diagnóstico de necessidade de aprendizagem, do cuidado com a multi, inter e

transdisciplinaridade, ampliando os campos de atuação profissional, da superação

do conceito puramente mecanicista em favor de valores humanos ético-cristãos, da

competência e habilidades mais amplas do profissional e o realiza em constante

contato com a realidade, instrumenta-se de indicações concretas que emprestam-lhe

o caráter relevância e acessibilidade social. A pesquisa, por conseqüência, será

determinante para momento de optar e criar cursos, de elaborar de seus projetos

pedagógicos e para o exercício da docência. Os Editais buscam evidenciar, em seus

critérios de avaliação de projetos, o direcionamento da pesquisa para

responsabilidade social da UCB. A instituição possui um Comitê de Ética que analisa

os projetos de pesquisa que envolvem seres vivos.

24

Em força de sua natural extensionalidade, uma instituição de educação

superior tem razão de ser quando o conhecimento gerado ou sistematizado for

socialmente relevante, significativo e acessível, tornando este conhecimento

científico e seu conseqüente ensino, em algo histórico e socialmente significativo e

inserido no contexto, em vista do desenvolvimento sustentável da sociedade e do

planeta.

A extensionalidade é, neste sentido, a um tempo, fonte inspiradora da

missão institucional e, também, operacionalizadora dinâmica da série de exigências

inerentes ao ensino e à pesquisa, em função de sua aplicação às questões de

relevância humana e social, mormente às relacionadas com a sustentabilidade.

Como contextualizado no quadro:

Um Ensino e uma Pesquisa concebidos com extensionalidade, tornam-se

naturais geradores e comunicadores de conhecimentos relevantes.

A UCB, na trilha da argumentação apresentada, é concebida com uma

Universidade em Extensão e se apercebe de que a extensionalidade é o caminho de

sua legitimação social.

6. A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

6.1 Ouvidoria A forma de atuação da OUVIDORIA da UCB é fundamentada nos

princípios da psicologia humanista de (ROGERS, 1963). Esta abordagem,

“mantendo suas características fundamentais de empatia, aceitação incondicional do

outro e autenticidade, poderá responder com eficácia às situações-problema”,

(SARAIVA RODRIGUES, 2003). O serviço é oferecido aos estudantes, professores,

funcionários administrativos, pais e/ou responsáveis e vizinhança. Este atendimento

pode ser feito pessoalmente, por telefone, por correio convencional e eletrônico (e-

mail) ou por caixa de coleta.

As manifestações são categorizadas como: reclamação, crítica, sugestão,

elogio, “informação” e outros - a prática determinou acréscimo deste item devido ao

volume de pedidos de informações por parte da comunidade tanto internas quanto

externas, veja o quadro 16.

25

Quadro 16 - Ouvidoria da Universidade Católica de Brasília

Ouvidoria da Universidade Católica de Brasília Por Canal Quantitativo Por Natureza Quantitativo

Pessoalmente 526 Acadêmica 1458 Telefone 949 Administrativa 2591 Caixa de Coleta 10 Terceirizada 575 Correio 15 Outros* 807 E-mail 3931 Total: 5431 5431 *Outros: Questões que não estão relacionadas com a Ouvidoria, mas que devidamente são tratadas pelo Setor. Fonte: Ouvidoria

6.2 Pesquisa com os calouros 2008

Em 2008, no sentido de identificar os motivos de escolha da UCB por

parte dos calouros, foi realizada uma pesquisa, com dois objetivos: avaliar a imagem

da UCB perante a comunidade estudantil; e, servir de orientação ao marketing

institucional. Além disso, permitiu avaliar a localização dos novos estudantes –

público/alvo. As características dos candidatos aos cursos superiores da UCB,

servindo de referência para a gestão e para pesquisas na instituição.

A metodologia utilizada na avaliação é a mais simplificada possível, sendo

conduzida através da aplicação de questionário no ato da inscrição do vestibular,

pelo site da instituição, a participação do candidato é optativa. Segue abaixo, no

quadro 17, os números referentes ao quantitativo de respondentes:

Quadro 17 - Quantidade de respondentes: 3799

Questão respondente Candidatos provenientes de escolas particulares 1004 Candidatos provenientes de escolas públicas 756 Escolaridade do pai nível médio 505 Escolaridade do pai nível superior 586 Escolaridade da mãe nível médio 498 Escolaridade da mãe nível superior 660 Renda familiar mensal acima de R$ 3.360.00 836 Os candidatos que não exercem atividade remunerada 1280 Participação em atividades no âmbito da Universidade (resposta com mais de uma opção) 1446 Os itens mais votados sobre o conhecimento do processo seletivo foi: através da internet e das pessoas que estudaram na UCB (foram somados os dois itens de respostas) 1083

Os itens mais votados dos candidatos escolherem a UCB foram: oferecer um bom campo profissional e apresentar melhor estrutura (foram somados os dois itens de respostas) 474

A representatividade dos que possuem computador em casa 1503 Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

26

7. POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS E CONDIÇÕES DE TRABALHO

O perfil do educador(a) da UCB não se restringe a uma lista de

características, mas situa um conjunto de atributos, valores e atitudes, como eixos

integrados que podem ser sintetizada na seguinte definição:

O educador(a) da UCB deve ser um agente de transformação da

sociedade, tendo como referência os valores morais, éticos, religiosos e

humanísticos, aberto ao diálogo, ter interesse na pesquisa, integrando-a ao ensino e

tornando-a útil à transformação da sociedade.

A construção do perfil do educador da UCB faz parte do processo de

reflexão que mantém relação com o seu modelo de gestão estratégica.

A composição do quadro docente da UCB estão além dos requisitos

mínimos exigidos por lei e, estão listados nos quadros 18 e 19, nos quesitos

titularidade e regime de trabalho.

Quadro 18 - Formação docente Quadro 19 - Regime de trabalho Docente

Título Quantidade % Regime de trabalho Quantidade % Doutor 198 29.5 Horista 282 42.0

Mestre 312 46.5 Parcial 185 27.6

Especialista 133 19.8 Integral 204 30.4

Graduado 28 4.2 Total 671 100

Total 671 100 Fonte: UADE

Fonte: UADE

O Programa de Reconstrução das Práticas Docentes – PRPD, responsável

pela formação continuada dos docentes da UCB, visa estimular a interação entre os

professores com vistas à reflexão e reconstrução do fazer docente. Os conteúdos

desenvolvidos na formação são: aprendizagem, orientação da aprendizagem,

avaliação da aprendizagem, diversidade, educação especial, juventude, cooperação

e tecnologias educacionais.

Ao longo do ano de 2008, 214 (duzentos e catorze) professores, das mais

diversas áreas do conhecimento, conforme indica o quadro 20, participaram da

formação continuada que apresenta uma carga horária de 100 horas de atividades

presenciais e a distância. Foram, ainda, ofertadas 26 bolsas de aperfeiçoamento,

além de 82 bolsas funcionais.

27

Quadro 20 - Professores participantes do programa por área do conhecimento

AREA DO CONHECIMENTO PROFESSOR Ciências da Educação e Humanidades 76 Ciências da Vida 59

Ciências Sociais Aplicadas 52 Ciência e Tecnologia 27 TOTAL 214

Fonte: Programa de Reconstrução das Práticas Docentes

Para o Corpo Técnico-Administrativo foram realizados 40 cursos de

capacitação técnica envolvendo 866 pessoas, além de bolsas oferecidas ao titular e

seus dependentes, conforme detalhado no quadro 21.

Quadro 21 - Capacitação Técnico-administrativo

TÉCNICO ADMINISTRATIVO Tipo Uso Próprio Dependente

Graduação 234 77 Lato Sensu - Funiversa 16 Total 250 77 Total Geral 327 Fonte: Gestão de Pessoas

28

8. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

8.1 Situação Planejada e Realizada

O Programa de Avaliação Institucional da Universidade Católica de

Brasília – PAIUCB foi implementado desde 1996. As avaliações têm sido realizadas

de forma contínua, participativa e consequente. Tais exercícios têm sido validados

pelos atores envolvidos, completando os processos de gestão estratégica –

acompanhamento, avaliação e prospectiva, de modo a ensejar mudanças no sentido

do aperfeiçoamento e melhoria da qualidade institucional. Abrangem todo o espectro

da vida institucional de forma sistêmica (acadêmica, administrativa e social).

Também têm sido úteis para adequar a UCB ao momento da educação brasileira,

que por meio da avaliação das IES – uma das principais diretrizes de política de

educação superior – consiste de várias formas de aquisição de informações

(acompanhamento), que são interpretadas/avaliadas segundo critérios

estabelecidos.

Ao lado de seu papel de indutora da transformação pedagógica e técnico-

científica, a avaliação institucional é encarada como parte integrante de um processo

de desenvolvimento universitário, fornecendo subsídios à gestão estratégica da

UCB. Todos os relatórios originais, com informações detalhadas das atividades, bem

como os materiais de divulgação e a metodologia de aplicação das avaliações

encontram-se à disposição na Diretoria de Avaliação Institucional.

O cronograma apresentado no PAIUCB é analisado, segundo a situação

de cada atividade prevista e está resumida no quadro 22.

Os resultados da autoavaliação de cada curso são contextualizados com

as avaliações externas, discutidas no colegiado do curso, como pilar na gestão do

curso, no planejamento do ensino e no plano de ações para o ano letivo. Essa é

uma das formas de utilização dos resultados e dos relatórios de autoavaliação. A

utilização desses documentos e do projeto pedagógico é o que faz deles

instrumentos de gestão, em constante questionamento e reconstrução,

caracterizando um projeto coletivo, vivo e dinâmico, muito mais que um simples

instrumento burocrático.

29

Quadro 22 - Cronograma PAIUCB

Atividades previstas Periodicidade prevista no programa Situação em 2008

Ações de sensibili-zação

Permanente, desenvolve-se a partir de plano gerado em conjunto entre a Diretoria de Avaliação Institucional e a Diretoria de Comunicação Social.

Publicações institucionais através de comunicados constantes à Comunidade Universitária

Avaliação da Identidade e da Missão

Semestral, Anual ou Bi-Anual com indicadores através de informações coletadas nos processos de avaliação do ensino e de curso

Realizada avaliação da Diretoria de Pastoral e da Coordenação da Identidade

Avaliação do Ensino Semestral, Anual ou Bi-Anual Onze cursos foram avaliados

Avaliação de Curso Semestral, Anual ou Bi-Anual Onze cursos foram avaliados

Avaliação do Contexto Social

Semestral, através do Processo de Inscrição dos Processos Seletivos para ingresso na Graduação

Avaliação feita com a coleta de dados sociais dos inscritos nos Processos Seletivos de forma opcional

Avaliação da Extensão

Anual ou Bi-Anual para coleta de indicadores globais, mas variável em relação a cada projeto ou ação

Cada projeto de extensão fez a coleta de dados (há necessidade de padronização dos indicadores de avaliação)

Avaliação da Pesquisa

Periodicidade anual para coleta de indicadores globais, mas variável em relação a cada programa ou ação

Indicadores coletados de acordo com os padrões da CAPES/MEC (sistema Coleta-CAPES).

Avaliação da Educação à Distância

Semestral, Anual ou Bi-Anual

Realizada autoavaliação em todos os cursos de EAD, mas não padronizado em relação aos cursos presenciais (há necessidade de padronização dos indicadores de avaliação)

Avaliação Setorial e de Gestão

Varia conforme o processo em avaliação, podendo ser anual para alguns setores ou a cada três anos no caso de avaliação global

Não foram realizadas avaliações

Avaliação da Pós-Graduação

Anual Realizadas autoavaliações nos Programas Stricto Sensu, Lato Sensu

Meta-Avaliação Semestral, Anual ou Bi-Anual

Cada processo de avaliação gera meta-avaliação específica, como auto-crítica e todas partem da colaboração dos envolvidos e recebem críticas e sugestões para melhoria e são apresentados nos colegiados dos cursos

Fonte: Diretoria de avaliação Institucional

8.2 Avaliação dos Projetos e Cursos de Extensão

Em 2008 foram avaliados a percepção dos estudantes referente ao

conhecimento sobre as ações da Diretoria de Pastoral - DIPAS. As questões

levantadas e percentual de respondentes estão resumidas nos quadros de 23 a 27.

30

Quadro 23- Conhecimento dos estudantes sobre os projetos da DIPAS

Discriminação Respondente Percentual Crear (Centro de Reflexão, Ética e Antropologia da Religião) 815 8,4% Núcleo de Eventos 721 7,5% Gestão de Pessoas 549 5,7% IUS (Instituições Universitárias Salesianas) 206 2,1% Memória e Caminhada 184 1,9% PRELEST (Projeto de Relações Estudantis) 118 1,2% PREV DORT (Prevenção de Doenças Relacionadas ao Trabalho)

490 5,1%

SOAPPE (Serviço de Orientação e Apoio Psicopedagógico) 2434 25,2% Celebrações e Reflexões 1249 12,9% Nenhum 30,0% Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

Quadro 24 - Conhecimento dos estudantes sobre as pessoas que trabalham na DIPAS

Discriminação Respondente Percentual Estudantes 273 18,6% Ex-alunos 71 4,8% Comunidades religiosas 96 6,5% Movimentos Religiosos 70 4,8% Professores 286 19,5% Celebrações e Reflexões 98 6,7% Crear (Centro de Reflexão, Ética e Antropologia da Religião) 79 5,4% Outros 494 33,7% Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

Quadro 25 - Opinião do estudante sobre a articulação dos projetos da DIPAS com outros projetos da UCB

Discriminação Respondente Percentual Sim 985 15,5% Não 508 8,0% Parcialmente 969 15,2% Não sei 3902 61,3% Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

Quadro 26 - Eficiência da comunicação e divulgação das ações da Diretoria de Pastoral da UCB

Discriminação Respondente Percentual Sim 463 7,4% Não 4257 67,6% Parcialmente 1574 25,0% Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

Quadro 27 - Quais ações os estudantes tem conhecimento

Discriminação Respondente Percentual Celebrações e Reflexões 424 19,4% Crear (Centro de Reflexão, Ética e Antropologia da Religião) 215 9,9% Gestão de Pessoas 188 8,6% Memória e Caminhada 90 4,1% Núcleo de Eventos 194 8,9% PRELEST (Projeto de Relações Estudantis) 62 2,8% PREV DORT (Prevenção de Doenças Relacionadas ao Trabalho) 197 9,0% SOAPPE (Serviço de Orientação e Apoio Psicopedagógico) 812 37,2% Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

31

O que pode se observar é que embora os estudantes conheçam algumas das

atividades da Diretoria de Pastoral e interajam com muitos dos projetos, há uma

necessidade de intensificação na comunicação organizacional para que atinja um

público maior nessas atividades.

8.3 Avaliação de Cursos de Graduação O Programa de Avaliação Institucional da Universidade Católica de

Brasília – PAIUCB tem explorado um conjunto de dimensões da vida universitária, as

que são recomendadas pelo Ministério da Educação e as complementares na

formação do educando.

A construção dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação

acontece coletivamente, através da revisão contínua desses documentos,

caracterizando-os como instrumentos de gestão acadêmico-pedagógica, coerentes

com a Carta de Princípios, o Projeto Institucional, o Plano Estratégico e o PDI.

Em 2008 foram avaliados os cursos de Biomedicina, Ciência da

Computação, Ciências Econômicas, Direito, Educação Física, Engenharia

Ambiental, Gestão Comercial, Nutrição, Pedagogia, Relações Internacionais, e

Sistemas de Informação.

Os quadros de 28 a 30 descrevem os aspectos das avaliações relativas ao

ensino. O relatório em sua totalidade é encaminhado ao gestor do curso para

apresentação e discussão em seu colegiado. Os resultados da autoavaliação do

curso indicam os aspectos que devemos desenvolver para a promoção de processos

de qualidade, pois o foco do presente documento é identificar o que pode ser

melhorado. Assim, a qualidade dos cursos e do ensino é um esforço institucional, no

sentido de melhorar o que tem sido realizado.

O público respondente variou conforme o quadro 28, demonstrando uma

boa participação do corpo discente.

Os aspectos mais críticos estão relacionados as atividades

complementares e de extensão ofertadas pela UCB, através de organização

institucional ou nos cursos (tais como: comunidade solidária, projetos sociais,

eventos acadêmicos). Estas atividades, na opinião dos estudantes, estão pouco

adequadas, ou inadequadas, explicitadas no quadro 29 a opinião dos estudantes.

Há necessidade de melhor divulgação interna desses eventos, pois aqueles

estudantes que participam destas atividades reconhecem a importância para sua

formação acadêmica.

32

Outro aspecto que, na opinião dos estudantes, estão pouco adequadas,

ou inadequadas, explicitadas no quadro 30, foram as atividades práticas, estudos de

campo, visitas orientadas, profissionais convidados, ou seja, o contato com a prática

do curso. Os cursos julgaram alguns desses aspectos positivamente, mas

mostraram a dificuldade de ampliar estas atividades devido ao alto custo delas.

Quadro 28 - Público Respondente da Avaliação de Curso de Graduação

Cursos Estudante Respondentes Percentual Biomedicina 192 127 58,9% Ciência da Computação 484 222 45,9% Ciências Econômicas 363 184 50,7%

Direito 2690 1862 69,2% Engenharia Ambiental 376 222 59,0% Gestão Comercial 16 16 100,0% Nutrição 561 282 50,3%

Pedagogia 295 139 81,0% Relações Internacionais 226 124 54,9% Sistemas de Informação 450 210 46,7%

TOTAL GERAL 5653 3388 –

Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

Quadro 29- Atividades complementares, de extensão

Consideração dos estudantes sobre as atividades complementares, de extensão (comunidade solidária, projetos sociais, eventos acadêmicos, trabalhos...) no curso.

(4) (3) (2) (1)

Biomedicina 49.6 33.6 9.7 7,1

Ciência da Computação 33,5 20,9 36,7 8,8

Ciências Econômicas 46,4 36,8 12,3 4,5

Direito 39,9 39,6 15,6 4,9

Engenharia Ambiental 19,1 45,5 22,3 13,2

Gestão Comercial 25,0 37,5 37,5 0,0

Nutrição 37,4 42,3 16,0 4,3

Sistemas de Informação 29,7 46,9 15,3 8,1 Legenda: Adequado (4), Razoável (3), Pouco Adequado (2) e Inadequado (1) Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

Quadro 30 - Atividades Práticas

Consideração dos estudantes sobre as atividades práticas, estudos de campo, visitas orientadas, profissionais convidados, contato com a prática do curso.

(4) (3) (2) (1)

Biomedicina 51.8 29.5 13.4 5.4 Ciência da Computação 29.2 30.1 28.7 12.0 Ciências Econômicas 30.7 39.7 20.7 8.9 Direito 33.0 38.5 20.5 8.0 Engenharia Ambiental 36.4 40.5 15.5 7.7 Gestão Comercial 75.0 25.0 0.0 0.0 Nutrição 31.1 45.2 16.6 7.1 Sistemas de Informação 29.8 39.4 19.7 11.1

Legenda: Adequado (4), Razoável (3), Pouco Adequado (2) e Inadequado (1) Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

33

Estes aspectos foram objeto de discussão nas reuniões dos colegiados de

cursos com vistas a buscar um crescimento contínuo quanto às atividades vistas

como extensionistas.

A avaliação do ensino tem por objetivo avaliar a relação educativa entre

professor e estudante em sala de aula, segundo critérios coletivamente definidos,

proporcionando informações para a melhoria do desempenho pedagógico de ambos

e oferecendo fundamentos à instituição para desenvolver a capacitação e melhoria

docente no ensino. Destacam-se as respostas relacionadas às questões da didática,

do domínio do conteúdo e do cumprimento dos objetivos propostos pelos Projetos

Pedagógico do Curso. Nestes aspectos a grande maioria dos estudantes vê que

seus professores estão sempre ou muitas vezes bem preparados nas aulas

ministradas, o quadro 31 resume a frequência de respostas dos estudantes.

As informações detalhadas no âmbito dos cursos, programas ou

atividades, bem como os materiais de divulgação, metodologia de aplicação das

avaliações e legislação pertinente encontram-se à disposição na Diretoria de

Avaliação Institucional.

Quadro 31 - Avaliação dos Professores pelos estudantes

% CURSOS

S M P N

Biomedicina 55.2 28.6 11.4 4.6

Ciências da Computação 38.5 36.4 17.3 7.5 Ciências Econômicas 52.8 31.0 12.5 3.5

Direito 50.8 29.2 14.0 5.8

Engenharia Ambiental 54.4 38.2 16.5 8.31

Gestão Comercial 73.9 22.6 2.9 0.4

Nutrição 63.6 26.6 7.8 1.8

Pedagogia 60.5 29.5 8.2 1.3

Relações Internacionais 54.8 28.6 11.1 5.4

Sistemas de Informação 44.0 34.1 17.8 5.3 Legendas: S = Sempre, M = Muitas Vezes, P = Poucas Vezes e N=Nunca Fonte: Diretoria de Avaliação Institucional

O Curso de Educação Física fez avaliação realizadas por professores e

estudantes separado dos demais curso. Para a realização das avaliações foram

elaborados dois instrumentos de pesquisa: a) Instrumento para avaliar a Percepção

dos Professores com relação à metodologia de ensino, avaliação e postura em sala

de aula e, b) Instrumento para avaliar a Percepção dos Alunos em relação aos

mesmos itens. A escala destes instrumentos variava de 0 a 5, indicando que quanto

maior o número, mais o item se aplicava à situação avaliada. Estes instrumentos, em

34

sua grande totalidade, são formados por itens semelhantes que abordam questões

metodológicas e avaliativas da disciplina, além da relação professor-aluno. O fato

dos instrumentos possuírem itens semelhantes permite ao final da análise, traçar

comparações entre as percepções dos professores e dos alunos a respeito de um

mesmo tema.

Os resultados obtidos, quadro 32, apresentam as percepções dos professores

e alunos, a respeito dos itens que compõem o instrumento. Observa-se que em

relação à metodologia de ensino e métodos de avaliação (itens 1 a 11), os

resultados demonstram uma concordância em quase todos os itens, apresentando

os alunos na grande maioria dos itens, médias mais altas do que aquelas obtidas

para os professores. Entretanto, detectam-se discrepâncias em relação aos itens

que tratam da relação ensino, pesquisa e extensão, onde os próprios professores

relatam suas fragilidades como método de ensino, assim como, não orientam (item

19) e não fazem a integração dos conteúdos ministrados com projetos de pesquisa e

extensão da Universidade.

Quadro 32 - Médias comparativas dos resultados obtidos para os professores e os alunos

ITENS Aluno Prof.

A metodologia de ensino utilizada é adequada 4,83 4,32 O conteúdo é suficiente para a sua boa formação 4,67 4,23 São utilizados métodos de ensino diversificados para motivar os alunos 4,50 4,21 Há a inserção do conteúdo ministrado em situações profissionais 4,17 4,58 Utiliza e analisa artigos científicos em sala de aula 4,17 3,08 O professor faz a integração entre o conteúdo ministrado e sua aplicação em pesquisa e extensão. 4,33 3,28

Há o incentivo por parte do professor para trabalhos cooperativos entre os alunos e em grupo. 4,50 3,98

As provas exigem o conteúdo ministrado em sala 5,00 4,49 Novos métodos de avaliação são propostos pelo professor 4,67 3,58 O professor faz adequações do cronograma da disciplina respeitando o andamento da turma 5,00 4,19

Aceita tirar dúvidas fora da sala de aula 4,50 4,87 É pontual 5,00 4,44 Promove um clima agradável em sala para que o aluno se sinta a vontade para questionar e tirar dúvidas 4,83 4,67

Utiliza todo o tempo disponível para a aula 5,00 4,35 É assíduo 5,00 4,87 Esclarece dúvidas em sala de aula 4,67 4,84 Respeita a individualidade do aluno, aceitando opiniões divergentes 4,17 4,61 Orienta os alunos a participarem de projetos de pesquisa 4,33 3,81 Atua de forma flexível, considerando caso a caso a situação do aluno 5,00 4,44 É didático 5,00 4,53 Gosta de ministrar a disciplina 5,00 4,87 Tem domínio sobre o conteúdo ministrado 5,00 4,78 É motivado, alegre e bem-humorado 5,00 4,54 Fonte: Curso de Educação Física

35

Com relação à postura do professor em sala de aula, os resultados

demonstram que os mesmos mostram-se pontuais e assíduos, apresentando-se

motivados e abertos para o esclarecimento de dúvidas (tanto dentro quanto fora de

sala de aula), com domínio sobre o conteúdo ministrado e apresentando flexibilidade

no tratamento individual.

8.4 Autoavaliação do Strito Sensu

A autoavaliação do Corpo Discentes dos Programas de Pós-Graduação strito

Sensu foi coordenada pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa e teve como

público respondente o apresentado no quadro 33.

Os itens que se destacaram, por terem sido bem avaliados com um

percentual acima de 85%, são apresentados no quadro 34. Aqueles itens que a

gestão necessita dedicar esforços, por não terem sido bem avaliados estão no

quadro 35.

Quadro 33 - Público Respondente da Avaliação dos Programas de Pós-Graduação

PROGRAMA Estudante Respondente Percentual

Ciências Genômicas e Biotecnologia 52 19 36.5%

Comunicação 15 10 66.7%

Direito 63 18 28.6%

Economia 43 15 34.9%

Educação 164 26 15.9%

Educação Física 60 10 16.7%

Gerontologia 59 15 25.4%

Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação 110 12 10.9%

Planejamento e Gestão Ambiental 31 17 54.8%

Psicologia 51 10 19.6%

TOTAL GERAL 648 152 23.5% Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

Alguns itens merecem maior atenção das Diretorias dos Programas por terem

sido mal avaliadas e estão listados no quadro 36.

Destaca-se a seguir os pontos fortes e pontos fracos da autoavaliação dos

Programas de Pós-Graduação strito Sensu.

Pontos Fortes:

• Ótima avaliação da Relação professor-aluno, motivando para um maior

aprofundamento nas pesquisas: acima de 90% em oito cursos.

36

• Os objetivos dos programas são bem definidos e indicam compromissos

institucionais em relação ao ensino, à pesquisa e à extensão, acima de 90% em

seis cursos.

• Os conteúdos são relevantes e atualizados, comprometidos com a formação

do profissional: acima de 90% em oito cursos.

• Seis cursos atendem satisfatoriamente, às expectativas e necessidades dos

estudantes.

Pontos Frágeis:

• O entrosamento dos estudantes da pós-graduação com os estudantes da

graduação em vista do desenvolvimento científico: em todos os cursos, muito

fraco.

• Os estudantes não acompanham as avaliações da CAPES: em seis cursos,

foi fraco.

• Os estudantes, na sua grande maioria, não conhecem os regulamentos e os

Projetos Pedagógicos dos programas.

• Os egressos não retornam aos seus antigos professores e orientadores em

vista de pesquisas voluntárias e conjuntas.

Quadro 34 - Itens que se destacaram na Autoavaliação dos Programas de Pós-Graduação Strito Sensu

ITEM Nº de Programas

A relação professor-estudante 8

Definição e coerência dos objetivos 6

Conteúdos relevantes e atualizados 8 Metodologia comprometida com o desenvolvimento científico e com a formação de profissionais 8

Pesquisas em vista de aspectos sociais e aplicáveis 4

Infra-estrutura atende satisfatoriamente 4

Os objetivos bem definidos indicam compromissos institucionais 6

Preocupação do estudante com sua aprendizagem e formação 4

O programa responde às necessidades e expectativas 3

Gestão organizada e respeitada 2

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

Diante da pergunta: Por que você escolheu a Católica? Os estudantes de

todos os cursos responderam:

• Pela qualidade e excelência do corpo docente.

• Pela credibilidade, seriedade, conceito, qualidade e reconhecimento da

instituição.

37

Quadro 35- Itens que merecem maior atenção na Autoavaliação dos Programas de Pós-Graduação Strito Sensu

ITEM

O Projeto Pedagógico considera pouco a população da graduação Não há comprovada articulação dos diversos materiais didáticos e relação de complementaridade Necessidade de maior consonância entre o material didático e o PP na abordagem dos conteúdos específicos Pouca valorização das potencialidade atuais e futuras Os programas não apresentam mecanismos claros, coerentes e abrangentes de autoavaliação As linhas de pesquisas necessitam ser melhor definidas Os conteúdos necessitam de maior coerência com o programa para responder ao perfil do egresso Os estudantes acompanham a avaliação da CAPES Uso mais adequado das tecnologias da comunicação e informação em vista do desenvolvimento do programa Atendimento da secretaria acadêmica

A infra-estrutura para atender ao programa A metodologia usada para o desenvolvimento do programa não está comprometida com a interdisciplinaridade A organização da gestão

O perfil do futuro egresso não está bem descrita e não matem coerência com os objetivos

O programa responde em parte, às necessidades e expectativas dos estudantes

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

Quadro 36 - Itens que foram mal avaliados na Autoavaliação dos Programas de Pós-Graduação Strito Sensu

ITEM Entrosamento dos estudantes da graduação com a pós em vista do desenvolvimento científico Os egressos procuram os antigos professores para realização de pesquisas voluntárias

Os estudantes acompanham o processo de avaliação da CAPES

O programa responde satisfatoriamente às necessidades e expectativas dos estudantes

Os estudantes conhecem o Projeto Pedagógico

Os estudantes conhecem os Regulamentos

A gestão é organizada e respeitada

Atendimento da secretaria Acadêmica

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

38

9. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES

A UCB oferece diversas possibilidades de desenvolvimento acadêmico do

discente.

O Programa de Apoio ao Estudante promove iniciativas que favoreçam

aos estudantes condições de permanência no ensino superior e de inserção no

mercado de trabalho. Incentiva o desenvolvimento de relações democráticas e

sólidas entre os discentes e a direção da UCB, bem como promove, executa e avalia

atividades que permitam produzir e veicular arte e cultura no Campus, contribuindo

para a melhoria da qualidade de vida.

A articulação e integração com os estudantes são feitas através das

relações estudantis com suas entidades (CA's e DCE) e de suas reivindicações,

necessidades e aspirações para a construção da convivência democrática no âmbito

da UCB.

O Projeto de Empregabilidade (PROJEM) tem por objetivo promover

oportunidades adicionais de aprendizado aos estudantes, estágio não curricular,

contribuindo para sua formação acadêmica e profissional. Dessa forma, preocupa-se

em superar a dicotomia teoria-prática, articular e gerenciar os processos de

empregabilidade e estágio entre os estudantes da Universidade e as

empresas/instituições. O Projem divulga freqüentemente, via Graduação on line,

ofertas de estágio e emprego.

Na UCB o estágio curricular obrigatório e a monitoria é acompanha pela

Unidade de Assessoria Didático-Educacional. Segue no quadro 37 o quantitativo de

estudantes que realizaram estágio em 2008.

Também, como apoio ao discente a UCB incentiva as atividades de Monitoria.

O quadro 38 apresenta o quantitativo de participação estudantil em monitoria no ano

de 2008, este processo contou com 528 monitores voluntários e 256 bolsistas. Os

estudantes que possuem maior interesse pela monitoria são os dos cursos de

Medicina e Ciências Biológicas.

O Serviço de Orientação e Acompanhamento Psico-Pedagógico - SOAPPe

objetiva acolher estudantes e funcionários administrativos e docentes em situação

de dificuldades psicológica (conflitos emocionais, cognitivos e/ou relacionais) e

pedagógica (dificuldades relativas aos processos de ensino-aprendizagem e/ou de

39

escolha profissional), atuando diretamente na promoção da qualidade de vida de sua

comunidade.

O SOAPPe, juntamente com o Projeto Talentos Especiais, objetiva tornar o

ensino e a profissionalização mais acessível e garantir a permanência das pessoas

com deficiência na Universidade e, para tanto, disponibilizam diversos serviços,

entre eles: Oficina Livro Falado, Monitoria para os Estudantes com Deficiência,

Oficina para os Funcionários com Deficiência, Atendimentos Psicopedagógicos aos

Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais e/ou com Deficiência,

Atendimento Psicopedagógico aos funcionários com deficiência, Projeto Talentos

Especiais, Teatro em Libras.

Os quadros 39 e 40 apresentam o mapeamento da realidade referente ao

processo de inclusão para pessoas portadoras de necessidades especiais na

Universidade em 2008 referentes aos estudantes e aos colaboradores

respectivamente.

A Secretaria Acadêmica é uma instância administrativa, responsável por

receber, processar e distribuir informações e dados sobre a vida acadêmica dos

estudantes, desde o seu ingresso na Instituição até a colação de grau, expedição e

registro do diploma. Tem, também, a responsabilidade de controlar os registros

acadêmicos de modo a garantir a segurança e a preservação dos documentos

escolares e o lançamento e correção dos registros acadêmicos, bem como

acompanhar a legislação vigente.

O atendimento à comunidade acadêmica está distribuído nos dois campi da

universidade: Campus I - Taguatinga, onde funciona a Divisão de Registro e

Controle da Graduação e Extensão, a Seção de Controle de Dados, a Seção de

Certificação, a Seção de Arquivo e a Seção de Atendimento ao estudante; e

Campus II - Asa Norte, onde funciona a Divisão de Registro e Controle da Pós-

Graduação e Extensão. A unidade do Colégio Dom Bosco também possui uma

seção de atendimento ao estudante.

Os estudantes tem acesso a diversas informações no Graduação On-Line ou no Pós-Graduação On-Line.

A Incubadora Tecnológica de Empresas e Cooperativas da UCB - ITEC, tem

como objetivo viabilizar a criação e desenvolvimento de novos negócios, atuando

como um canal de transferência de conhecimento entre a Universidade e a

sociedade, gerando empresas, cooperativas populares e organizações do terceiro

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setor inovadoras. Promovendo a partir de suas atividades o desenvolvimento de uma

cultura empreendedora e da inovação no âmbito da UCB e no DF, suas principais

ações são:

● Incentivar os empreendimentos incubados a se posicionarem e atuarem de forma socialmente responsável no mercado.

● Atuar como articulador e catalisador de práticas capazes de reduzir as desigualdades sociais e reafirmar a cidadania.

● Apoiar a formação e consolidação de cooperativas e empreendimentos do terceiro setor gerando novas posturas nas relações de trabalho e melhoria na qualidade de vida.

● Apoiar e incentivar a constituição de Empresas Juniores nos cursos de graduação.

● Apoiar a inserção das Empresas Incubadas, Empresas Juniores e os projetos empreendedores no mercado. O quadro 41 mostra as atividades desenvolvidas pelas empresas

componentes da ITEC/UCB em 2008.

Quadro 37 - Estágio

Curso Estágio Curricular Estágio não Curricular

Administração 0 358 Biomedicina 0 2 Ciência da Computação 0 135 Ciências Biológicas 189 68 Ciências Contábeis 0 91 Ciências Econômicas 0 61 Comunicação Social 0 228 Direito 643 690 Educação Física 710 450 Enfermagem 184 29 Engenharia Ambiental 167 78 Farmácia 102 15 Filosofia 30 5 Fisioterapia 165 77 Física 16 25 Gestão da Tecnologia da Informação 0 3 Letras 151 59 Matemática 36 28 Medicina 678 6 Nutrição 148 1 Odontologia 53 29 Pedagogia 135 69 Psicologia 112 125 Química 32 30 Relações Internacionais 10 54 Serviço Social 26 24 Sistemas de Informação 48 92 Sup. de Tec. em Processamento de Dados 0 2 Tecnologia em Segurança da Informação 0 2 PROFORM - EAD 209 0 Turismo 24 2 Total 3868 2838 Fonte: Projem/UADE

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Quadro 38 - Monitoria

Curso Remunerados Não Remunerados

Administração 5 2 Biomedicina 14 12 Ciências Biológicas 12 70 Ciências Contábeis 13 10 Ciências da Computação Sistema de Informação 16 35

Ciências Econômicas 9 4 Comunicação Social 18 21 Direito 8 2 Educação Física 11 7 Enfermagem 7 21 Engenharia Ambiental 14 14 Farmácia 11 19 Filosofia 5 4 Física 5 4 Fisioterapia 13 5 Letras 6 1 Matemática 2 2 Medicina 14 163 Nutrição 12 42 Odontologia 12 27 Pedagogia 9 7 Psicologia 8 11 Química 14 14 Relações Internacionais 14 20 Serviço Social 4 11

Total 256 528 Fonte: UADE/UCB

Quadro 39 - Atividades da SOAPPe – Estudantil

ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA

Tipo de Deficiência CURSO Ativo Formado Visual Auditiva Física Outras

Total Geral

Administração 3 3 3 --- 2 1 6

Ciência da Computação 3 5 4 --- 3 1 8

Ciências Biológicas 1 --- --- --- --- 1 1 Ciências Contábeis 1 --- --- --- 1 --- 1 Comunicação Social 5 5 1 1 8 --- 10 Ciência da Computação 3 5 4 --- 3 1 8 Direito 14 4 4 1 12 1 18 Educação Física 5 1 1 1 2 2 6 Enfermagem 1 --- 1 --- --- --- 1 Engenharia Ambiental 1 --- --- --- 1 --- 1 Farmácia 2 --- --- --- 2 --- 2 Fisioterapia 3 4 4 2 --- 1 7 Letras 2 4 3 --- 3 --- 6 Nutrição 1 --- --- 1 --- --- 1 Pedagogia 3 4 2 2 3 --- 7 Psicologia 6 1 4 --- 2 1 7 Química 2 1 2 1 3 Serviço Social 2 --- --- --- 1 1 2 Sistemas de Informação 2 --- --- 1 1 --- 2 Processamento de Dados 1 --- --- --- --- 1 1 Vigilância Sanitária 1 --- --- --- --- 1 1

Total geral por situação 62 37 33 8 45 12 99 Fonte: SOAPPe

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Quadro 40 - Atividade SOAPPe – Administrativo

Colaboradores Com Deficiência Tipo de Deficiência

Visual Auditiva Física Mental Total Geral 5 14 29 8 56

Fonte: SOAPPe

Quadro 41 - Incubadora Tecnológica de Empresas e Cooperativas

ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE PROJETOS/PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

DIAGENES Inovações tecnológicas para o desenvolvimento do agronegócio. 4

GEMHOSP Inovação Tecnológica em Saúde 1 ECOMAPA Meio Ambiente e Projetos Agrários 8

MÃO NA TERRA/ONG Parcerias para a promoção do desenvol-vimento sustentável por meio da educação integral.

2

Fonte: ITEC/UCB

43

10. AUTOAVALIAÇÃO GLOBAL

Olhando a UCB segundo as dimensões propostas pelo INEP, inclusive na

visão dos membros da Comissão Própria de Avaliação - CPA, podem ser feitas

considerações a seguir, não pelas críticas em si mesmas, mas para reconhecer

espaços de aprendizagem e também para registrar resultados altamente positivos,

que justificam o excelente reconhecimento da avaliação externa.

O desafio da UCB, no momento, está relacionado ao ambiente externo e

à sua própria capacidade de realizar os objetivos estratégicos eleitos para enfrentar

esse cenário. A concorrência agressiva de outras instituições, aliadas ao aumento de

custos da educação superior, à diminuição da capacidade de pagamento dos

estudantes e as distâncias entre as cidades e as populações de estudantes para a

UCB são elementos desse cenário externo desfavorável, que tem levado a UCB a

uma nova ótica e política de incentivo financeiro.

A gestão estratégica da UCB têm enfrentado esses desafios externos e

outros desafios internos no sentido de melhorar e consolidar a qualidade

diferenciada em relação ao cumprimento de sua missão.

O propósito dessas estratégias é colocar a UCB no caminho que ela deve

percorrer nos próximos anos no sentido de superar os obstáculos para sua

consolidação e crescimento. A avaliação institucional continua acompanhando esse

movimento, fornecendo subsídios para a gestão estratégica, sinalizando a correção

do rumo, a quantidade e a qualidade do cumprimento desses objetivos,

possibilitando a revisão de processos e do próprio planejamento.

A avaliação externa da UCB tem sinalizado o acerto dessas opções. Com

base nos resultados da avaliação de recredenciamento à que a UCB foi submetida

no ano de 2006. Com os dados do ENADE, IGC e CPC pode-se afirmar que os

propósitos de qualidade no ensino, na pesquisa e na extensão, integrados de forma

sistêmica, têm obtido significativo progresso, com espaços de melhoria, tais como os

apontados em sua autoavaliação.

Os próximos anos dirão se as opções e a capacidade de realização

institucional foram suficientes para preservar essa qualidade e evoluir na melhoria

daquilo que já era bem feito.