Upload
gustavo-ferreira-burkhard
View
56
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIASSELVI – CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Engenharia Civil – Primeiro Semestre – Química Geral
Professora: Renata Joaquim Ferroz Bianco.
Acadêmicos: Adimael Oliveira, Ailton de Vargas Júnior, Ana Carolina Ramos,
Ana Paula Ruchinski, Anderlei Fernando Giacomini, André Leonardo Krutsch,
Bruno Leonardo Marques, Daiany Duggen, Diego França, Juan Diego Manarim
Ribeiro, Letícia Vieira Siqueira e Lucas Manuel Nunes.
Relatório: Principais Vidrarias de um Laboratório de Química e
Aula Prática
O presente relatório tem por finalidade apresentar os assuntos discutidos
e apresentados no laboratório na terça-feira passada, dia 26/03, onde
apresentaram-se quatro equipes, cada qual com um assunto distinto, sendo
eles: segurança estrutural, segurança pessoal, principais vidrarias e principais
equipamentos, relacionado especificamente a um laboratório de química. Onde
a nossa equipe falou sobre as principais vidrarias, que são uma grande
variedade de utensílios utilizados no geral para análises e experimentos
químicos. Apresentar-se-á ainda neste relatório as discussões e conclusões
obtidas na experiência realizada no laboratório de química, onde, a mesma
referia-se a combustão do magnésio metálico.
Desenvolvimento
Apresentaram-se quatro grupos, sendo eles:
1) Segurança estrutural em um laboratório de química;
2) Regras de segurança pessoal em um laboratório de química;
3) Vidrarias mais utilizadas em um laboratório químico;
4) Equipamentos mais usados no laboratório de química.
A equipe de segurança estrutural falou sobre quais os cuidados
necessários para com a estrutura de um laboratório de química. Onde foi
mencionado os seguintes itens:
o Portas: as portas devem ter no mínimo 1,20m de largura e ainda deverá
existir portas com indicação para saída de emergência;
o Janelas: devem possuir persianas metálicas para que haja proteção em
relação aos raios solares e material anti-chamas;
o Teto: necessita de pelo menos 3 (três) metros de pé-direito, pois quanto
mais alto o teto melhor será a ventilação no local, o teto deve ser o mais
claro possível para que ajude na iluminação;
o Piso: precisa ser antiderrapante, de cor clara, possuir fácil limpeza e não
deve haver presença de quedas ou degraus, pois a presença do mesmo
dificultará na circulação das pessoas;
o Iluminação: deve ser embutida no teto, precisa ser uniforme, e não pode
haver a possibilidade de sombras em lugares isolados do laboratório, pois,
deve estar iluminado adequadamente em toda a sua área, precisa-se
também das luzes de emergência para possível causa de ausência de
energia;
o Instalações elétricas: devem seguir as instruções contidas na Norma
Regulamentadora (NR) 10, onde os circuitos elétricos devem ser
protegidos contra agentes corrosivos e umidade, os eletro dutos devem ser
emborrachados e também se faz necessário a presença de uma chave de
emergência. O quadro de distribuição deve ser de fácil acesso e precisa-se
ainda ter a presença de prevenção anti-chamas e explosivas;
o Instalações hidráulicas: devem possuir a tubulação de água devidamente
tratada contra agentes corrosivos. Os produtos químicos corrosivos entre
outros que possam degradar o meio ambiente devem ser descartado em
um container que deverá estar devidamente instalado perto do laboratório
químico.
A segunda equipe falou sobre regras de segurança pessoal, onde a
mesma apresentou quais os cuidados pessoais necessários ao estar se
utilizando um laboratório químico:
o Jaleco ou avental: seu uso é indispensável, pois, estará evitando o
contado de produtos perigosos com o corpo, o avental é fabricado de
algodão, deve possuir gola alta e fechamento com velcro;
o Luvas: devem ser impermeáveis, precisam ter resistência à produtos
corrosivos. Faz-se necessárias alguma observações antes que a luva seja
usada: não podem estar degradadas fisicamente; analisar se a mesma está
seca e limpa. Existem vários tipo de luvas, cada qual recebe definição para
um uso específicos. Alguns exemplos são as de borracha, PVC, PVA, entre
outras;
o Óculos: deverá proteger os olhos de produtos que possam respingar ou até
mesmo espetar;
o Respiradores: usados em casos de cheiros fortes, podendo ser de um
produto químico com aroma intenso;
Após a apresentação desta equipe a professora ainda frixou alguns
cuidados como: nunca entrar em um laboratório sem um professor orientador
ou responsável; não fumar, comer ou fazer ligações telefônicas dentro de um
laboratório; não usar adereços que fiquem pendurados (como brincos grandes)
que podem engatar em outros objetos; se desconhece algum material tirar
dúvidas antes de manuseá-lo.
O terceiro grupo a apresentar seu trabalho foi o nosso, falamos sobre as
principais vidrarias de um laboratório químico. As vidrarias são uma vasta
variedade de equipamentos, em sua maioria fabricadas de vidro, usadas para
análises e experimentos químico, sendo assim as principais vidrarias são:
o Almofariz com pistilo: usado na trituração de substâncias sólidas, o pistilo
tritura e mistura até transformá-la em uma pasta homogênea. Podendo-se
associá-lo à um espremedor de alho;
o Balão de fundo chato: utilizado como recipiente para conter líquidos ou
soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode
ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto;
o Balão de fundo redondo: é utilizado em sistemas de refluxo e evaporação
de vácuo. Só pode ser usada a metade da sua capacidade. É de vidro, pois
exige temperaturas muito elevadas, por este fato o Galão de destilação nao
pode ser de outro material;
o Balão volumétrico: possui volume definido e é utilizado para o preparo de
soluções com precisão em laboratório;
o Béquer: possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções
com precisão em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções,
dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer
líquidos. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto;
o Bureta: aparelho utilizado em análises volumétricas não tão precisas.
Apresenta tubo de parede uniforme para assegurar a tolerância estipulada
com exatidão e gravação permanente em linhas bem delineadas afim de
facilitar a leitura de volume escoado;
o Cadinho: usado para aquecimento e fusão de sólidos a altas temperaturas,
para aquecimento é levado ao bico de Bunsem, é fabricado de porcelana;
o Cápsula de porcelana: empregada para a fusão de materiais sólidos e
ceras. Apresenta paredes finas que não resistem ao atrito, não devendo
ser utilizada na preparação de fórmulas farmacêuticas;
o Condensador: é um aparelho usado muito em laboratórios para
condensação de gases (passagem do estado gasoso para o liquido). Este
aparelho usa um sistema de resfriamento simples através do resfriamento
do gás pela água em baixas temperaturas, mas sem o contado entre as
duas;
o Dessecador: é um recipiente fechado que contém um agente de secagem
chamado dessecante. Como auxílio ao processo de secagem de
substâncias, é comum o acoplamento de uma bomba de vácuo para
reduzir a pressão no interior do dessecador, quando o mesmo apresenta
uma válvula para esta finalidade na tampa;
o Erlenmeyer: utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para
dissolver substâncias e proceder reações entre soluções. Seu diferencial
em relação ao béquer é que este permite agitação manual, devido ao seu
afunilamento, sem que haja risco de perda do material agitado;
o Funil de Buchner: possui orifícios sobre todo o seu perímetro circular e é
usado na separação de substâncias sólidas e líquidas. A filtração pode ser
feita a vácuo e é usado em conjunto com o Kitassato, a substância sólida
fica no funil e o líquido fica armazenado no Kitassato;
o Funil de decantação: utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na
extração líquido/líquido;
o Funil de vidro: é utilizado na transferência de líquidos, no enchimento de
frascos e/ou de um recipiente para o outro. Usa-se um filtro de papel
redondo para separar misturas heterogêneas;
o Kitassato: utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a
vácuo;
o Pipeta graduada: utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes
variáveis. Não pode ser aquecida e não apresenta precisão na medida;
o Pipeta volumétrica: usada para medir e transferir um liquido ou solução.
Possui grande precisão e por isso não pode ser aquecida, possui ainda um
“balão” maior no meio para a transferência de líquidos;
o Proveta: a proveta é um tubo cilíndrico com uma base e uma abertura em
cima, ela pode ser fabricada com plástico ou vidro. Sua principal
característica é a presença de medidas em toda sua extensão. É utilizada
para medição de volumes e líquidos, com baixa pressão. Sua graduação
pode ser variada, assim como a sua altura;
o Tubo de ensaio: são recipientes de vidro alongados e cilíndricos,
comumente usados em experiências com pouco volume. Os tubos de
ensaio podem ser aquecidos no Bico de Bunsen. O diâmetro da abertura
geralmente fica entre 1 e 2 centímetros, e 5 a 20 cm de comprimento.
Geralmente possui uma borda mais grossa na abertura, o que facilita o
despejo do seu conteúdo em outro recipiente;
o Vidro de relógio: peça de vidro de forma côncava é usada em análises e
evaporações em pequena escala, além de auxiliar na pesagem de
substâncias não voláteis e não higroscópicas. Não pode ser aquecida
diretamente.
E após a apresentação do nosso grupo de vidrarias, a quarta e última
equipe se apresentou, sendo a equipe que falou sobre equipamentos de um
laboratório de química. Os equipamentos utilizados citados pelo grupo foram:
o Balança digital: usada para medir a massa de substâncias sólidas e
líquidas, sendo que a mesma possui grande precisão;
o Manta de aquecimento: usada juntamente com o balão de fundo chato,
possui regulador de temperatura, é feito com acrílico e também é resistente
a altas temperaturas;
o Pinça de madeira: serve para segurar as vidrarias quando estão quentes;
o Garra de condensador: usada para segurar a bureta, balões entre outras
vidrarias;
o Chapa elétrica e agitador: usada para aquecer produtos químicos,
principalmente os inflamáveis, serve também para regular a temperatura;
o Tripé de ferro: usado juntamente com a tela de amianto, é utilizado para
realizar misturas de líquidos e também para aquecê-los;
o Pinça de ferro: usada para manipular vidrarias quentes;
o Junta cônica: usada para conectar o condensador ao frasco coletor nas
destilações;
o Bico de Bunsen: dispositivo utilizado para aquecer soluções;
o Suporte universal: usado para anexar utensílios;
o Pisseta: utilizada para lavar as vidrarias, ela pode armazenar solventes,
água ou álcool para que seja feita a limpeza;
o Anel ou argola: serve como suporte do funil;
o Aparelhagem para destilação e condensação: possui um pequeno conjunto
de equipamentos, como o condensador reto ou alongado, junta para
destilador e manta aquecedora.
E assim terminam as apresentações das quatro equipes, sendo que,
após o término das mesmas houve uma experiência a ser feita por cada
equipe, onde cada uma deveria relatar o resultado obtido.
Materiais e métodos
A experiência era em relação a reação de combustão do Magnésio
metálico:
01. Mg(s) + ½ O2(g) → MgO(s) (óxido de magnésio)
Δ ↓ aquecer pó branco
Anotar a cor da chama.
02. MgO(s) + H2O(2) → Mg(OH)2 (hidróxido de magnésio)
↓ ↓ ↓
Pó branco água destilada solução líquida
50 ml branca
Fita de ph = ?
03. Fita de ph = ?
Cor = ? + 3 gotas de fenolftaleína
(Se a cor for incolor = ácido, se for rósea = alcalina).
Após a explicação cada equipe fez o seu experimento.
Para que o experimento fosse realizado ganhamos uma fita de magnésio
e separamos as vidrarias e equipamentos que seriam utilizados, sendo eles:
Béquer;
Vidro de relógio;
Pipeta de vidro;
Garra de madeira;
Pisseta.
Resultados e discussões
A fita de magnésio foi pega com a garra de madeira para ser queimada
com um isqueiro na capela:
Figura 1: Queima da fita de magnésio. Acervo do autor.
Com a queima da fita de magnésio obteve-se uma chama na cor branca,
parecido com o flash de uma câmera fotográfica:
Figura 2: Cor da chama. Acervo do autor.
Após a queima da fita de magnésio obtivemos o “pó branco”, sendo que
o mesmo ficou no vidro relógio, após foi despejado no béquer e triturado com
auxílio da pipeta de vidro, com isso acrescentamos os 50ml de água destilada
que havia dentro da pisseta:
Figura 3: Acréscimo da água destilada ao “pó branco”. Acervo do autor.
O próximo passo foi mexer o líquido com o “pó branco” para que
obtivéssemos uma mistura homogênea:
Figura 4: Mistura da água destilada com o “pó branco”. Acervo do autor.
Com a mistura já feita pegamos uma fita de ph para medirmos o número
do ph da nossa substância que resultou em muita observação de todos os
membros da equipe para que todos nós conseguíssemos chegar à uma única
ideia decidindo conforme indicava no índice de ph que o ph da nossa solução é
igual a 8:
Figura 5: Fita para medir o ph da solução. Acervo do autor.
Após todas estas etapas o exercício pedia para que pingássemos 3
(três) gotas de fenolftaleína para descobrirmos se a solução que fizemos era
ácida ou alcalina:
Figura 6: Mistura da solução com as três gotas de fenolftaleína. Acervo do autor.
Conforme os dados da experiência se a cor da mistura fosse incolor
teríamos uma solução ácida e caso fosse rósea teríamos uma solução alcalina,
sendo assim, podemos concluir conforme feito em laboratório e mostrado na
foto acima que obtivemos uma solução alcalina por se tratar de uma mistura
que resultou na cor rósea. Assim concluímos o nosso relatório, ressaltando que
conseguimos chegar ao resultado esperado.
Referências:
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww2.portoseguro.ifba.edu
.br%2Fdoc_professores%2Fmarucs_bandeira%2Fquimica_analitica%2Fvidrari
as_e_outros_equipamentos_de_laboratorio.pdf&h=OAQE9Qroa, último acesso
em: 01/04/2013.
http://www2.portoseguro.ifba.edu.br/doc_professores/marucs_bandeira/quimica
_analitica/vidrarias_e_outros_equipamentos_de_laboratorio.pdf, último acesso
em: 01/04/2013.
www2.portoseguro.ifba.edu.br, último acesso em: 01/04/2013.
http://www.easypath.com.br/upload/pdf/191020111101051324464038.pdf,
último acesso em: 01/04/2013.
http://www.infoescola.com/materiais-de-laboratorio/condensador/, último
acesso em: 01/04/2013.
http://www.easypath.com.br/upload/pdf/191020111101051324464038.pdf, último acesso em 02/04/2013.