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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JULIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE ENGENHARIA DE GUARATINGUETÁ
DEPARTAMENTO DE FISICA E QUIMICA
ELETRODEPOSIÇÃO USANDO ÂNODO ATIVO
NOMES: LEONARDO PRATES MARQUES 082431
STEFANIA TALITA DOS SANTOS 090281
OLAERCIO ISRAEL MACHADO JUNIOR 090221
PROFº Drº EDUARDO NORBERTO CODARO
Sumario.
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3
REAÇÕES...................................................................................................................................4
Reação Catódica...................................................................................................................4
Reação Catódica secundária.................................................................................................4
Reação Anodica....................................................................................................................4
PARTE EXPERIMENTAL.................................................................................................................5
INTERPRETAÇÃO..........................................................................................................................6
CONCLUSÕES................................................................................................................................7
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................................7
2
INTRODUÇÃO
Célula galvânica é um dispositivo que utiliza reações de óxido-redução para
converter energia química em energia elétrica. A reação química utilizada será sempre
espontânea.
Neste dispositivo, têm-se dois eletrodos que são constituídos geralmente de
metais diferentes, que fornecem a superfície na qual ocorrem as reações de oxidação e
redução. Estes eletrodos são postos em dois compartimentos separados, imersos por sua
vez em um meio contendo íons em concentrações conhecidas e separados por uma placa
ou membrana porosa, podendo ser composta por argila não-vitrificada, porcelana ou
outros materiais. As duas metades desta célula eletroquímica são chamadas de
compartimentos e têm por finalidade separar os dois reagentes participantes da reação
de óxido-redução, do contrário, os elétrons seriam transferidos diretamente do agente
redutor para o agente oxidante. Finalmente, os dois eletrodos são conectados por um
circuito elétrico, localizado fora da célula, denominado circuito externo, garantindo o
fluxo de elétrons entre os eletrodos.
As células galvânicas não devem ser confundidas com as células eletrolíticas, ou
seja baterias. Enquanto a primeira apenas converte energia química a elétrica, a segunda
faz a interconversão entre energia química e elétrica.
É importante saber que na célula galvânica, os elétrons fluem do ânodo para
o cátodo, sendo que o sentido da corrente elétrica, frequentemente utilizado na Física, se
dá do cátodo para o ânodo.
Se denomina célula eletrolítica o dispositivo usado para a decomposição
mediante a corrente elétrica de corpos ionizados denominados eletrólitos, ou seja,
transforma energia elétrica em energia química.
Os eletrólitos podem ser ácidos, bases ou sais. O processo de dissociação ou
decomposição realizado na célula eletrolítica ´é chamado de eletrólise.
Na eletrólise se pode distinguir três fases:
Ionização - É a fase antes da aplicação da corrente elétrica. Para a
eletrólise é necessário que o material esteja na forma de íons, obtendo-se
isto por dissolução ou fusão do material.
Orientação – Nesta fase, uma vez aplicada a corrente os íons se dirigem,
segundo suas cargas elétricas, até os pólos positivos (+) e negativos (-)
correspondentes.
3
Descarga – Os ions negativos ou ânions cedem elétrons ao anodo (+) e os
ions positivos ou cations tomam elétrons do catodo (-).
Para que os íons tenham bastante mobilidade a eletrólise só deve ocorrer em
dissoluções ou em sais fundidos. Salvo em contatos, casos como a síntese direta
do hipoclorito de sódio, os eletrodos são separados por um diafragma para evitar
a reação dos produtos formados.
Para a síntese da soda também se tem empregado um catodo de mercúrio. Este
dissolve o sódio metálico na forma de amálgama e é separado desta maneira.
Resumindo, a célula eletrolítica é o processo inverso da célula galvânica.
REAÇÕES
Reação Catódica
Ni+2(solução) + 2e- → Ni(depositado)
Reação Catódica secundária
2H+(banho) + 2 e- → H2(sobre a chapa de aço)
Reação Anodica
Ni(chapa de aço) → Ni+2(solução) + 2e-
PARTE EXPERIMENTAL
Dados:
dNi = 8,9 g/cm³
Minicial = 16,551 g
Vestabilizada = 1,4 V
Iestabilizada = 0,26 A
4
Amergulhada = 16,9cm² = 0,169 dm²
Mfinal = 16,785 g
t = 45 m = 2700 s
Densidade de corrente
J = I = 0,26 = 1,54 A/dm²
Amergulhada 0,169
Massa experimental do revestimento
∆Mexperimental = Mfinal – Minicial = 16,785 – 16,551 = 0,234 g
Massa teórica do revestimento
∆Mteórica = MANi x I x t = 58,71 x 0,26 x 2700 = 0,214 g
2 x 96500 2 x 96500
Eficiência de corrente
∆Mexperimental x 100 = 0,234 x 100 = 109,35 %
∆Mteórica 0,214
Consumo de energia
Q = I x t = 0,26 x 2700 = 702 C
Energia = Q x Vestabilizada = 702 x 1,4 = 0,273 kWh
3600 3600
5
Espessura do revestimento
h = ∆Mteórica x 10000 = 0,214 x 10000 = 7,11 µm
2 x Amergulhada x d 2 x 16,9 x 8,9
INTERPRETAÇÃOConforme observado, houve um ganho de massa no eletrodo devido ao deposito
de Ni, devido à reação redox, onde a reação catódica (Ni+2(solução) + 2e- → Ni(depositado) ) e a
reação anodica Ni(chapa de aço) → Ni+2(solução) + 2e- . , podemos perceber também devido a
formação de bolhas no momento do experimento e após uma reação catódica secundaria 2H+
(banho) + 2 e- → H2(sobre a chapa de aço). O ganho de massa demonstra que houve um revestimento do material depositado na chapa de aço, no caso revestimento de Ni, e que a densidade da corrente j teve uma eficiência de 109,35% ou seja a massa depositada na pratica foi maior do que a massa depositada na teoria, esse desvio pode ter sido provocado pelo aumento de j durante o experimento. Observou um aumento na espessura do revestimento, o que já era esperado devido ao deposito de massa na superfície da chapa de aço.
CONCLUSÕESConcluímos que a reação de eletrodeposição usando anodo ativo provoca um
aumento na espessura do eletrodo (chapa de aço) e na sua massa ao decorrer do experimento, isso provoca uma deposição do material usado como catodo, esse material no caso Ni é usado como metal de sacrifício, onde tende a se oxidar primeiro do que o metal protegido.
BIBLIOGRAFIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pilha
6
http://pt.wikipedia.org/wiki/Célula_eletrolítica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Densidade_de_corrente_elétrica
7