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Relatório_Exp2_Aminoácidos_Transformações Bioquimicas_Trim2.1

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Trabalho apresentado como avaliação parcial da disciplina de Transformações Bioquimicas do BC&T da UFABC.Trata sobre Aminoácidos.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC – CCNH

FELIPE SILVA DE ALCÂNTARA FERNANDO HENRIQUE GOMES ZUCATELLI

GUSTAVO PASSOS MEDROS LEANDRO PEREIRA DOS SANTOS

THIAGO RODRIGUES BRITO

RELATÓRIO DE TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS – TURMA A1 EXPERIÊNCIA 2 – AMINOÁCIDOS

SANTO ANDRÉ

MARÇO / 2010

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Sumário

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................2 2. OBJETIVOS.......................................................................................................................5 3. METODOLOGIA...............................................................................................................5

3.1. Materiais .....................................................................................................................5 3.2. Métodos ......................................................................................................................5

4. RESULTADOS ..................................................................................................................6 5. DISCUSSÃO....................................................................................................................11 6. CONCLUSÃO..................................................................................................................12 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................13

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2

1. INTRODUÇÃO

As proteínas são compostos orgânicos de estrutura complexa e elevado peso

molecular e apresentarem funções variadas, são sintetizadas a partir de apenas 20

aminoácidos diferentes. Mesmo o número de monômeros diversos parecendo

pequeno, como as proteínas são compostas por centenas de aminoácidos e cada

um deles podendo estar presente mais de uma vez, a probabilidade de construção

de moléculas diferentes é muito grande [1].

Os aminoácidos são compostos que apresentam, na sua molécula, um grupo

amino e um grupo carboxila, com exceção da prolina. Tem uma fórmula básica

comum, na qual os grupos amino e carboxila estão ligados ao carbono α, ao qual

também se liga um átomo de hidrogênio e um grupo variável chamado cadeia lateral

ou grupo R (Figura 1)[1].

Figura 1 – Fórmula básica de um aminoácido.

Uma de suas classificações é de acordo com a polaridade do grupo R,

dividindo-os em duas grandes categorias: aminoácidos apolares (Hidrofóbicos) e

aminoácidos polares (Hidrofílicos).

Os aminoácidos apolares (Figura 2) têm grupos R constituídos por cadeias com

caráter de hidrocarboneto, que não interagem com a água. Têm geralmente uma

localização interna na molécula [1].

Figura 2 – Aminoácidos Apolares.

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3

Já os aminoácidos classificados como polares (Figura 3) são os que têm, nas

cadeias laterais, grupos com carga elétrica líquida ou grupos com cargas residuais,

que os capacitam a interagir com a água. São geralmente encontrados na superfície

da molécula protéica. Estes aminoácidos são subdivididos em três categorias,

segundo a carga apresentada pelo grupo R em pH 7: aminoácidos básicos, se a

carga for positiva; aminoácidos ácidos, se a carga for negativa; e aminoácidos

polares sem carga, se a cadeia lateral não apresentar carga liquida [1].

Figura 3 – Aminoácidos Polares

Em geral os aminoácidos podem formar polímeros pela ligação do grupo

carboxila de um aminoácido com o grupo amino de outro. Esta ligação carbono-

nitrogênio, chamada ligação peptídica, é obtida pela exclusão de uma molécula de

água [1].

As propriedades da ligação peptídica impõem restrições ao dobramento do

polímero formado. A ligação peptídica, apesar de ser representada por um único

traço de ligação, tem características intermediárias entre uma ligação simples e uma

dupla ligação, devido às interações entre duas formas de ressonância (Figura 4) [1].

Figura 4 – Ressonância da ligação peptídica.

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4

A consequência desse caráter parcial de dupla ligação é que não há

possibilidade de rotação em torno da ligação peptídica. Dessa forma, os quatro

átomos dos grupamentos que participam da ligação peptídica ficam dispostos em

um plano rígido, constituindo o que se costuma chamar de grupo peptídico ou

unidade peptídica. Mesmo assim, existem pontos de dobramento entre as unidades

peptídicas rígidas, graças à possibilidade de rotação em torno das ligações com o

carbono α, que são ligações efetivamente simples [1].

O polímero formado pode, portanto, ser visualizado como uma cadeia

constituída por unidades planares, unidas entre si por uma articulação flexível. Esta

cadeia chama-se cadeia polipeptídica.

A cadeia polipeptídica pode conter de dois a milhares de aminoácidos mas,

qualquer que seja o número de aminoácidos, os peptídeos sempre apresentam um

grupamento amino livre em uma das extremidades (amino terminal) e um grupo

carboxila livre na outra (carboxila terminal) [1].

Uma forma de analisar o poder tamponante dos aminoácidos é analisar sua

curva de titulação. Na Figura 5, tem-se como exemplo a titulação da glicina. Os

valores de seus pKa’s são os pontos de inflexão da curva ao longo do eixo x, no

caso da glicina o ponto isoelétrico é o ponto médio entre os dois pKa’s e fica na

região cujo pH cresce abruptamente com pouca adição de NaOH.

Figura 5 – Poder tamponante e curva de titulação da glicina. [2] e [3].

H+ dissociados por molécula. Adição da NaOH

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5

O ponto isoelétrico é o ponto onde cada molécula possui carga elétrica total

nula, sendo possível calcular o pH neste ponto de acordo com a equação (1.1).

2

i jpK pK

PI+

= (1.1) (VOET, 2006 p.70)

Sendo pKi e pKj valores de pKa antes e depois da espécie neutra,

respectivamente. No caso de aminoácidos sem cadeia polar, como a glicina, pKi e

pKj representam pKa 1 e pKa 2. Em aminoácidos com cadeia lateral polar, com uma

função carboxila (ácidos aspártico e glutâmico), pKi representa pKa1 e pKj o pKaR

(pKa do radical R). No caso de aminoácidos com amina em sua cadeia lateral, pKi

representa o pKaR e pKj o pKa2 [2].

2. OBJETIVOS

Esta experiência tem por objetivos a determinação dos valores de pKa de

aminoácidos por meio da construção dos gráficos das titulações ácido-base. E

comparar os perfis das curvas e correlacionar os valores de pKa com os grupos

presentes nos aminoácidos.

3. METODOLOGIA

3.1. Materiais

• Soluções 0,1 mol/L de glicina, arginina e ácido glutâmico.

• Solução 4 mol/L de HCl.

• Solução 0,25 mol/L de NaOH.

• pHmetro.

• 1 pipeta volumétricas de 20 mL.

• 1 pipeta de Pasteur.

• 1 Bureta.

• 3 béqueres de 100 mL.

3.2. Métodos

Foram pipetados 20 mL de solução 0,1 mol/L da solução de um dos

aminoácidos em um béquer de 100 mL. Em seguida, o pH da solução foi medido

com uso do pHmetro e anotado.

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6

O próximo passo foi acidificar a solução do aminoácido com solução HCl

4mol/L, inserido gota a gota, até o pH do meio atingir 1,0.

Para a construção das curvas de pH do aminoácido, utilizou-se NaOH. Para tal,

uma bureta foi completada com uma solução de NaOH 0,25mol/L. O pH era medido

a cada adição de 1 mL de NaOH, sempre agitando o béquer antes da inserção do

eletrodo do pHmetro, até o pH atingir 12,5. Quando o pH encontrava-se na casa de

12,17, passou-se a adicionar 0,5 mL de NaOH.

Apenas a glicina foi titulada. Os dados referentes a arginina e ao ácido-

glutâmico foram levantados por outrem.

4. RESULTADOS

Os resultados das titulações dos três aminoácidos encontram-se na Tabela 1

Tabela 1 – pH em função do NaOH adicionado aos 3 aminoácidos.

Glicina Arginina Ácido Glutâmico pH inicial = 7,5 pH inicial = 10,85 pH inicial = 2,83

V NaOH (mL) pH Glicina V NaOH (mL) pH Arginina V NaOH (mL) pH 0,00 1,04 0,5 1,01 0,00 0,97 1,00 1,18 1,00 1,06 0,50 1,00 2,00 1,26 1,50 1,13 1,00 1,06 3,00 1,40 2,00 1,17 1,50 1,12 4,00 1,55 2,50 1,22 2,00 1,18 5,00 1,72 3,00 1,27 2,50 1,26 6,00 1,88 3,50 1,32 3,00 1,33 7,00 2,06 4,00 1,38 3,50 1,40 8,00 2,25 4,50 1,44 4,00 1,49 9,00 2,45 5,00 1,50 4,50 1,58

10,00 2,66 5,50 1,57 5,00 1,66 11,00 2,99 6,00 1,63 5,50 1,76 12,00 3,68 6,50 1,66 6,00 1,85 13,00 8,70 7,00 1,75 6,50 1,96 14,00 9,19 7,50 1,82 7,00 2,00 15,00 9,51 8,00 1,91 7,50 2,05 16,00 9,75 8,50 1,94 8,00 2,27 17,00 9,96 9,00 2,00 8,50 2,40 18,00 10,21 9,50 2,10 9,00 2,54 19,00 10,40 10,00 2,21 9,50 2,70 20,00 10,76 10,50 2,32 10,00 2,83 21,00 11,26 11,00 2,41 10,50 3,02 22,00 11,84 11,50 2,56 11,00 3,40 23,00 12,17 12,00 2,79 11,50 3,53

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7

23,50 12,24 12,50 2,97 12,00 3,65 24,00 12,32 13,00 3,30 12,50 3,78 24,50 12,39 13,50 4,50 13,00 3,97 25,00 12,42 14,00 8,11 13,50 3,98 25,50 12,47 15,00 8,81 14,00 4,04 26,00 12,50 16,00 9,08 14,50 4,20

17,00 9,33 15,00 4,31 18,00 9,55 15,50 4,47 19,00 9,77 16,00 4,61 20,00 10,03 16,50 4,80 21,00 10,41 17,00 5,04 22,00 11,13 17,50 5,28 23,00 12,08 18,00 6,21 23,50 12,24 18,50 8,49 24,00 12,37 19,00 8,82 24,50 12,47 19,50 9,04 25,00 12,56 20,00 9,23

20,50 9,36 21,00 9,50 21,50 9,63 22,00 9,77 22,50 9,89 23,00 9,97 23,50 10,07 24,00 10,21 24,50 10,35 25,00 10,54 25,50 10,88 26,00 11,29 26,50 11,70 27,00 11,95 27,50 12,12 28,00 12,23 28,50 12,35 29,00 12,42 29,50 12,50

Com dados da Tabela 1 foram confeccionados os gráficos (Figura 6 a Figura 9)

das titulações de cada aminoácido com uso do Microsoft Excel.

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pH Glicina

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00NaOH (mL)

pH

Figura 6 – Titulação da Glicina (titulação própria).

De acordo com a Figura 6 o 1º ponto de inflexão da curva está no região em

torno de 5,00 mL de NaOH, ou seja,do pH 2,00. O 2º ponto de inflexão encontra-se

na região ao redor do pH 10,00. Utilizando a equação (1.1), o Ponto Isoelétrico é

igual a 6.

pH Arginina

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00NaOH (mL)

pH

pH Arginina

Figura 7 – Titulação da arginina (titulação externa).

Segundo a Figura 7 o 1º ponto de inflexão da curva está no região em torno de

5,00 mL de NaOH, que tal como na Figura 6, possui pH ao redor de 2,00. O 2º ponto

de inflexão encontra-se ao redor do pH 9,00. O 3º ponto a partir do zero, representa

o pKaR, cujo valor está na região do pH 12,00 [2] a [3].

Usando a equação (1.1) e o pKa2 = 9,00 e pKaR = 12,00, o Ponto Isoelétrico é

igual a 10,50.

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pH ácido Gluitâmico

0

2

4

6

8

10

12

14

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00

NaOH (mL)

pH

pH

Figura 8 – Titulação da ácido-glutâmico (titulação externa).

Pelo gráfico da Figura 8, vê-se que a curva de titulação do ácido glutâmico é

ligeiramente diferente das dos outros aminoácidos. O ponto de inflexão parece ser

menos acentuado e se encontra na região ao redor de 5 mL de NaOH que implica

numa região no eixo do pH centrada em 2,00. O 2º ponto fica próximo do 1º, na

região do pH 4,00 e o 3º ponto na região do pH 10,00. O 2º ponto é o pKaR do

radical carboxila [2] e [3].

O Ponto Isoelétrico calculado com a equação (1.1) e usando o pKa1 e o pKaR

é igual a 3.

Na Figura 9 encontram-se os três gráficos sobrepostos de forma a permitir a

comparação entre os mesmos.

Curvas Sobrepostas

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00

NaOH (mL)

pH

pH Glicina pH Arginina pH

Figura 9 – Sobreposições das titulações.

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É possível ver Figura 9 que a concentração de NaOH requerida para aumentar

o pH do ácido-glutâmico foi a maior entre os três aminoácidos.

Nota-se que cada gráfico possui ao menos dois pontos de inflexão, um antes e

o outro depois do ponto que apresenta uma brusca mudança de pH do meio, na

região do pH 6, de certo modo pode-se também interpretar como a mudança do

meio de ácido para básico, similar a uma titulação ácido-base forte.

Antes do pH 6, o grupo COOH (COO–) atua como tamponante devido a sua

afinidade por prótons na faixa do pH 2. Depois do 6, grupo NH2 (NH3+) passa a atua

como o tampão na faixa do pH 9, dada também sua afinidade por prótons neste pH.

[3]. Conforme observado em cada curva na Figura 9.

Dos três aminoácidos analisados, somente a glicina não possui cadeia lateral

ionizável, ou sequer possui uma cadeia lateral, apenas um átomo de Hidrogênio em

seu grupo R associado.

A Tabela 2 compara os valores de pKa dos gráficos com os encontrados nas

literaturas de [2] a [3]:

Tabela 2 – Comparação dos valores de pKa determinados e da literatura [2] a [3].

Gráfico Calc. Graf. Literatura

pKa1 pKa2 pKaR PI pKa1 pKa2 pKaR PI

Glicina 2 10 ----- 6,0 2,35 9,87 ----- 6,1

Arginina 2 9 12 10,5 1,82 8,99 12,548 10,75

Ácido glutâmico 2 10 4 3,0 2,10 9,5 4,07 3,1

É interessante agora, analisar as equações de equilíbrio dos aminoácidos.

Iniciando pela glicina (1.2):

(1.2)

Analisando as formas em equilíbrio da esquerda para a direita, tem-se a forma

ácida � neutra � básica, assim nas formas possíveis do aminoácido, que o grupo

NH3+ só se dissocia se o grupo –COOH já estiver completamente dissociado em –

COO– [3].

Equação de Equilíbrio para a Arginina (1.3):

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(1.3)

Analisando as formas em equilíbrio da esquerda para a direita, tem-se a forma

altamente básica � levemente básica � neutra � ácida. Isso justifica a existência

de três pKa's, sendo dois do lado básico da curva da Figura 7.

Equação de equilíbrio para o Ácido Glutâmico (1.4):

(1.4)

Analisando as formas em equilíbrio da esquerda para a direita, tem-se a forma

básica � neutra � levemente ácida � altamente ácida. Isso justifica a existência de

três pKa's, sendo dois do lado ácido da curva da Figura 8.

5. DISCUSSÃO

Poder-se-ia utilizar soluções de concentrações menores de NaOH tal como

analisar em intervalos de adição menores Provavelmente facilitaria a visualização

dos valores de pKa pois aumentaria o número de pontos da curva, tornando a

visualização mais precisa.

No caso da glicina, que não possui grupo ionizável na cadeia lateral, não

haveria necessidade de maior quantidade de pontos na curva (menor concentração

da base) por ser apolar, ela não apresenta outro pKa intermediário que interferiria na

construção do gráfico.

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No caso dos outros dois aminoácidos, ambos polares, a presença de um pKa

intermediário requer mais pontos para uma melhor identificação dos pKa's na curva.

Todavia, o experimento tornar-se-ia muito longo, exigindo maior cautela e

atenção do titulador.

No caso específico do grupo carboxila (-COOH), que como visto anteriormente,

funciona como tampão na faixa de pH 2. Como neste aminoácido a cadeia ionizável

é um radical carboxila, acabava ocorrendo uma “espécie de interferência” entre os

dois grupos, de forma que o aminoácido atue como tamponante em pH 2 e 4, assim

espera-se que com mais pontos de medição neste intervalo e com incrementos

menores, se torne possível uma melhor definição destes dois pKa’s.

Também é possível estimar qual a espécie dominante em cada aminoácido

antes da titulação, comparando o pH inicial com os pKa’s calculados / tabelados.

• Glicina: pH inicial 7,5. Próximo de PI, porém do lado no NH3+.

• Arginina: pH inicial 10,85. Acima de PI, próximo do pKaR do lado no NH3+.

• Ácido-Glutâmico: pH inicial 2,83. Abaixo de PI, próximo do pKa1 do lado no

COO–.

6. CONCLUSÃO

Conclui-se que é possível determinar os valores de pKa dos aminoácidos por

titulações ácido-base sendo os valores de pKa1 e pKa2, respectivamente, para a

glicina, 2 e 10; arginina 2, 9.5 e pKaR = 10; ácido glutâmico 2,10 e pKaR = 4.

Como os aminoácidos possuem os grupos COOH- e NH3+, os valores de pKa

serão próximos de 2 e 9, variando para cada aminoácido.

Também se conclui que as curvas de titulação são similares quanto à forma da

curva no gráfico permitindo comparar seus pKa entre si e também analisar o

comportamento em diferentes pH.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo B. Bioquímica Básica. 3.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. p.11-30.

[2] VOET, Donald; VOET. Judith G. et al. Bioquímica. 3.ed. Porto Alegre, Artmed, 2006. p.65-71.

[3] CARLINI, Célia R. Aminoácidos e a Ligação Peptídica: a base estrutural das proteínas. Universidade Federal do RS. Disponível em <http://www.ufrgs.br/laprotox/ Biof%20prot/Aula%20on-line%201%20-%20aminoacidos-peptideos.ppt>. Acesso em 11 de mar. 2010.