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Relatório Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo VILA NOVA DE GAIA AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS Área Territorial de Inspeção do Norte 2014 2015

Relatório Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo V N G · 2015. 8. 31. · Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia 2 1 – Introdução A Lei n.º 31/2002, de

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Relatório

Agrupamento de Escolas

Diogo de Macedo

VILA NOVA DE GAIA

AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

Área Territorial de Inspeção

do Norte

2014 2015

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Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia

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CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO

Jardins de Infância e Escolas EPE 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB ES

Escola Secundária Diogo de Macedo, Olival, Vila Nova de Gaia • •

Jardim de Infância de Gondesende, Olival, Vila Nova de Gaia •

Escola Básica Urbano dos Santos Moura, Crestuma, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica de Painçais, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica de Portelinha, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica de Hortas, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica de Seixo Alvo, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica de Arnelas, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica de Igreja e Lavadores, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica de Sá, Sandim, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica de Gestosa, Sandim, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica n.º 1 de Igreja, Sandim, Vila Nova de Gaia • •

Escola Básica de São Miguel, Olival, Vila Nova de Gaia •

Escola Básica n.º 2 de Igreja, Sandim, Vila Nova de Gaia •

Escola Básica do Olival, Vila Nova de Gaia • •

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Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia

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1 – Introdução

A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação

pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a

avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos

jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de

avaliação em junho de 2011.

A então Inspeção-Geral da Educação foi

incumbida de dar continuidade ao programa de

avaliação externa das escolas, na sequência da

proposta de modelo para um novo ciclo de

avaliação externa, apresentada pelo Grupo de

Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de

março). Assim, apoiando-se no modelo construído

e na experimentação realizada em doze escolas e

agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da

Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver

esta atividade consignada como sua competência

no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de

janeiro.

O presente relatório expressa os resultados da

avaliação externa do Agrupamento de Escolas

Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia, realizada

pela equipa de avaliação, na sequência da visita

efetuada entre 4 e 7 de maio de 2015. As

conclusões decorrem da análise dos documentos

fundamentais do Agrupamento, em especial da

sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso

académico dos alunos, das respostas aos

questionários de satisfação da comunidade e da

realização de entrevistas.

Espera-se que o processo de avaliação externa

fomente e consolide a autoavaliação e resulte

numa oportunidade de melhoria para o

Agrupamento, constituindo este documento um

instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao

identificar pontos fortes e áreas de melhoria,

este relatório oferece elementos para a

construção ou o aperfeiçoamento de planos de

ação para a melhoria e de desenvolvimento de

cada escola, em articulação com a administração

educativa e com a comunidade em que se insere.

A equipa de avaliação externa visitou a escola-

-sede do Agrupamento, a escola básica com 2.º e 3.º ciclos do Olival e as escolas básicas com jardim de

infância de Urbano Santos Moura, Sá e Igreja (Lavadores).

A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração

demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO

Níveis de classificação dos três domínios

EXCELENTE – A ação da escola tem produzido um impacto

consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria

das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos

respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam

na totalidade dos campos em análise, em resultado de

práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e

eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em

campos relevantes.

MUITO BOM – A ação da escola tem produzido um impacto

consistente e acima dos valores esperados na melhoria das

aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos

percursos escolares. Os pontos fortes predominam na

totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas

organizacionais generalizadas e eficazes.

BOM – A ação da escola tem produzido um impacto em linha

com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e

dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos

escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes

nos campos em análise, em resultado de práticas

organizacionais eficazes.

SUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto

aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens

e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos

escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco

consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas

da escola.

INSUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto

muito aquém dos valores esperados na melhoria das

aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos

percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos

pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A

escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.

O relatório do Agrupamento apresentado no âmbito da

Avaliação Externa das Escolas 2014-2015 está disponível na página da IGEC.

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Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia

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2 – Caracterização do Agrupamento

O Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo situa-se no concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do

Porto. Abrange a União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma. Resulta da agregação, em

2012, da Escola Secundária Diogo de Macedo com o Agrupamento de Escolas do Olival. Estas duas

unidades orgânicas foram avaliadas em dezembro de 2010 e novembro de 2008, respetivamente, no

âmbito do primeiro ciclo da avaliação externa das escolas. É constituído por um jardim de infância, 10

escolas básicas com educação pré-escolar, três escolas básicas e a Escola Secundária Diogo de Macedo

(escola-sede).

No ano letivo de 2014-2015, o Agrupamento é frequentado por 2221 crianças e alunos: 295 (14 grupos)

na educação pré-escolar; 649 (34 turmas) no 1.º ciclo; 399 (18 turmas) no 2.º ciclo; 609 (25 turmas) no 3.º

ciclo; 20 (duas turmas) no curso vocacional do ensino básico; 20 (uma turma) nos cursos profissionais e

229 (nove turmas) nos cursos científico-humanísticos.

Dos alunos matriculados, 13 não têm a nacionalidade portuguesa. Relativamente à ação social escolar,

verifica-se que 46,7% não beneficiam de auxílios económicos. Já no que respeita às tecnologias de

informação e comunicação, 38,2% dos alunos do ensino básico e 70,7% dos alunos do ensino secundário

possuem computador com ligação à Internet, em casa.

A educação e o ensino são assegurados por 187 docentes, dos quais, 92,5% pertencem aos quadros. A sua

experiência profissional é significativa, pois 93,6% lecionam há 10 ou mais anos. O pessoal não docente

é constituído por 94 elementos, dos quais 55,3% têm 10 ou mais anos de serviço.

Relativamente às habilitações académicas dos pais e encarregados de educação dos alunos do ensino

básico, verifica-se que 7,6% têm habilitações de nível superior e 11% o ensino secundário. No ensino

secundário, 6,7% dos pais e encarregados de educação têm habilitações de nível superior e 13% o ensino

secundário. No que concerne às profissões, 10,7% dos pais e encarregados de educação dos alunos do

ensino básico e 11,9% do ensino secundário exercem atividades profissionais de nível superior e

intermédio.

De acordo com os dados de referência disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e

Ciência, relativamente ao ano letivo 2012-2013, os valores das variáveis de contexto do Agrupamento,

quando comparados com os das outras escolas/agrupamentos públicos do país, são bastante

desfavoráveis. Refere-se, em particular, a percentagem de alunos dos 6.º, 9.º e 12.º anos sem auxílios

económicos no âmbito da ação social escolar, a média do número de alunos por turma e a média do

número de anos de habilitações dos pais e das mães.

3 – Avaliação por domínio

Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e

tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação

formula as seguintes apreciações:

3.1 – RESULTADOS

RESULTADOS ACADÉMICOS

Na educação pré-escolar, a avaliação das crianças tem em consideração as orientações curriculares e as

metas estabelecidas para este nível de educação. As aprendizagens realizadas pelas crianças são

registadas com regularidade e transpostas, no final de cada período letivo, para fichas descritivas que

são divulgadas, periodicamente, aos pais e encarregados de educação.

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Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia

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No ano letivo de 2012-2013, comparados os resultados internos e externos do Agrupamento com os das

escolas/agrupamentos com variáveis de contexto análogas, constata-se que as percentagens de

classificações positivas nas provas finais de Matemática do 4.º ano e de Português e Matemática dos 6.º

e 9.º anos, bem como a taxa de conclusão do 9.º ano, estão acima dos valores esperados. Por sua vez, a

percentagem de classificações positivas na prova final de Português do 4.º ano, a média das

classificações do exame nacional do ensino secundário de Português, Matemática A e História A e a taxa

de conclusão do ensino secundário situam-se aquém dos valores esperados. As taxas de conclusão dos 4.º

e 6.º anos encontram-se em linha com o referido indicador.

No mesmo período, a comparação dos resultados internos e externos com os das escolas/agrupamentos

públicos do país revela que, maioritariamente, se situam próximos da mediana, sendo que a taxa de

conclusão e a percentagem de classificações positivas na prova final de Matemática do 9.º ano se situam

acima da mediana.

Em síntese, os resultados académicos observados situam-se, globalmente, em linha com os valores

esperados, para as escolas/agrupamentos de contexto análogo, e próximos da mediana, relativamente ao

universo dos agrupamentos/escolas públicos do país. Neste sentido, existe uma significativa margem

para a melhoria dos resultados, em particular no que respeita ao ensino secundário.

No que concerne aos cursos profissionais, nos dois últimos ciclos de formação (2010-2011 a 2012-2013 e

2011-2012 a 2013-2014), estes apresentam taxas de conclusão de 9,1%, 69,6%, 40,9% e 37,5%. Nestes

cursos, destaca-se a baixa taxa de conclusão (9,1%) do curso de Técnico de Informática de Gestão. De

referir ainda, que o Agrupamento desconhece o percurso académico ou profissional dos alunos que

terminam estes cursos.

A análise da qualidade do sucesso dos alunos é realizada no final de cada ano letivo, com base no

tratamento estatístico da distribuição das diferentes classificações por disciplinas/turma/ano e, ainda,

das taxas de transição/conclusão dos alunos com sucesso em todas as disciplinas. De acordo com os

dados disponibilizados pelo Agrupamento, as taxas de sucesso pleno, nos últimos dois anos, têm

apresentado valores muito próximos, situando-se, em média, em 60% no 2.º ciclo, 45% no 3.º ciclo e 80%

no ensino secundário.

O sucesso académico verificado, em particular nos 2.º e 3.º ciclos, é, em grande parte, sustentado pela

implementação eficaz de algumas medidas pedagógicas. Contudo, o Agrupamento não identifica fatores

internos explicativos dos resultados menos conseguidos, em particular, no ensino secundário, centrando

a justificação do insucesso em causas externas.

As taxas de desistência e de abandono nos últimos anos, de acordo com os dados fornecidos, têm

evoluído positivamente, situando-se em 0,05%, em 2013-2014.

RESULTADOS SOCIAIS

As crianças e os alunos são incentivados a participar nas atividades realizadas e que integram o plano

anual. No entanto, não são frequentes as iniciativas da sua responsabilidade, embora a associação de

estudantes promova a organização/realização das festas de finalistas e de alguns eventos de natureza

desportiva.

A direção reúne com os delegados de turma, pelo menos uma vez por período, no sentido de os envolver e

responsabilizar nas decisões que mais diretamente lhes dizem respeito. No decurso destas reuniões, os

alunos têm a oportunidade de discutir os seus problemas e expetativas e de apresentar sugestões que,

por vezes, são acolhidas e têm impacto no funcionamento do Agrupamento.

Apesar de alguns sinais de preocupação manifestados nas respostas aos questionários de satisfação

aplicados, no que respeita às situações de indisciplina, o facto é que, durante as entrevistas realizadas,

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Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia

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não foram evidenciados factos relevantes com impacto no funcionamento do Agrupamento, situando-se

os incidentes relatados no âmbito da irreverência própria de jovens adolescentes, utilização de

linguagem excessiva e pequenos conflitos pessoais, envolvendo, por vezes, alguma violência física.

Os casos de indisciplina ocorridos são acompanhados pelos respetivos diretores de turma e pela direção,

recorrendo-se, por vezes, ao envolvimento dos encarregados de educação, de modo a encontrar a

resposta mais adequada às diferentes situações, tendo em consideração as circunstâncias em que estes

ocorreram e as caraterísticas dos alunos. No entanto, no ano letivo de 2013-2014, foram instaurados 18

procedimentos disciplinares a alunos dos 2.º e 3.º ciclos, que originaram a aplicação de outras tantas

medidas disciplinares sancionatórias. Nos cursos vocacionais do ensino básico, os casos ocorridos são

considerados mais problemáticos, verificando-se muitas reincidências, o que levou à instauração de 30

procedimentos disciplinares, o que, de certa forma, indicia que as ações desenvolvidas pelo

Agrupamento não têm surtido os efeitos desejáveis.

Promove-se a participação em campanhas de solidariedade, das quais se salientam a recolha de

alimentos e de vestuário, em especial na época natalícia, que são distribuídos às famílias mais

carenciadas, e, ainda, a colaboração dos alunos do Clube de Leitura com o Centro de Dia do Olival.

Releva-se o empenho e o trabalho realizado no âmbito da integração/inclusão, em particular com os

alunos de necessidades educativas especiais com currículo específico individual e os da na unidade de

apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita. Destaca-

se, também, o trabalho desenvolvido com os alunos de etnia cigana, em colaboração com a câmara

municipal e a IPSS (instituição particular de solidariedade social) Olival Social, que tem facilitado e

permitido a sua integração na comunidade educativa.

Acompanha-se regularmente o percurso escolar dos alunos após concluírem o ensino secundário, mais

concretamente os que prosseguem os estudos, registando os resultados de ingresso no ensino superior,

no que respeita aos estabelecimentos/cursos e respetivas prioridades de colocação. Relativamente aos

alunos dos cursos profissionais, que não prosseguem os estudos, não existem dados relativos às taxas de

empregabilidade, devido à dificuldade em contactá-los e/ou à falta de resposta destes.

RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE

De uma maneira geral, a comunidade educativa manifesta satisfação com a ação educativa desenvolvida

e com a qualidade da maior parte dos serviços disponibilizados, como é evidenciado através das

respostas aos questionários aplicados no âmbito do presente processo de avaliação externa e das

opiniões manifestadas no decurso das entrevistas realizadas.

De acordo com os referidos questionários, as respostas que merecem uma percentagem de concordância

mais significativa estão relacionadas com a qualidade e disponibilidade da direção e dos diretores de

turma/professores titulares de turma/educadoras, a exigência do ensino, a circulação da informação, o

ambiente de trabalho e o funcionamento dos serviços administrativos. O grau de satisfação manifestado

é transversal a todos os grupos de respondentes, à exceção dos trabalhadores não docentes.

Relativamente aos aspetos que merecem menos concordância, regista-se a falta de qualidade das

refeições, a insatisfação com as instalações (salas, espaços de recreio e desportivos), a fraca utilização

dos computadores em sala de aula e as situações de indisciplina dos alunos, que foram referidas

significativamente por todos os grupos.

No sentido de incentivar e valorizar o sucesso académico e social dos alunos, foram instituídos o Quadro

de Honra e o Quadro de Mérito, destinados, respetivamente, aos que obtiveram melhores resultados

académicos e aos que mais se evidenciaram na promoção dos valores, capacidade de esforço e trabalho.

No Dia do Patrono do Agrupamento (Diogo de Macedo), é realizada uma cerimónia, durante a qual se

procede à entrega de diplomas de conclusão do ensino secundário e de certificados aos alunos com

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Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia

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melhor desempenho académico ou social. Para além desta iniciativa, o Agrupamento participa em vários

concursos e competições regionais e nacionais, onde obteve alguns prémios de relevo, particularmente

no âmbito literário, artístico e desportivo.

É reconhecido pela sociedade local o contributo do Agrupamento para o desenvolvimento da comunidade

envolvente, salientado a sua ação e trabalho no âmbito da inclusão dos alunos mais desfavorecidos e, em

particular, dos provenientes de grupos minoritários.

A ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das

aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. O Agrupamento

apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas

organizacionais eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de BOM no domínio

Resultados.

3.2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO

A articulação vertical é realizada nas reuniões dos departamentos curriculares e dos grupos de

recrutamento e concretiza-se na planificação dos conteúdos das diferentes disciplinas. A articulação

horizontal é essencialmente promovida nas reuniões de conselho de educadoras, de ano de escolaridade

(1.º ciclo) e de conselhos de turma, sendo operacionalizada na elaboração dos planos de trabalho do

grupo/turma. Estes, para além do diagnóstico do grupo/turma, estabelecem as estratégias globais e os

critérios de atuação comuns, bem como os projetos e atividades a desenvolver.

A articulação interdepartamental é evidenciada na realização de atividades conjuntas e na participação

e adesão a projetos interdisciplinares que envolvem o trabalho colaborativo dos professores de diferentes

níveis de educação e ensino (exposições, atividades do dia do patrono, celebração de efemérides, projeto

Edita-me, atividades das bibliotecas).

O plano de atividades, em suporte eletrónico, está acessível no portal do Agrupamento, sendo

apresentado de forma dinâmica, divulgando eficazmente as iniciativas previstas, as quais são

particularmente destacadas à medida que se aproxima a data da sua realização. É um documento

aberto a novas propostas, desde que sejam exequíveis e coerentes com os objetivos do projeto educativo,

que promove a contextualização do currículo e a abertura ao meio, favorecendo a interação de diversos

agentes educativos e instituições locais, bem como a operacionalização da articulação curricular.

Os diretores de turma e os docentes titulares de grupo/turma têm acesso ao percurso escolar de cada

criança/aluno, através de um sistema de informação unificado, criado em 2003, onde constam as

aprendizagens relevantes e os elementos de natureza pessoal fundamentais, garantindo, assim, uma

informação mais completa sobre o percurso escolar das crianças e dos alunos, o que facilita a transição

entre níveis de educação e ensino e a elaboração dos planos de grupo/turma.

A coerência entre o ensino e a avaliação é garantida através da articulação entre as diferentes

modalidades de avaliação e da definição de critérios gerais e específicos, que são divulgados aos alunos e

encarregados de educação, no início do ano letivo, e publicitados no portal.

O trabalho colaborativo entre docentes é promovido com a atribuição de tempos comuns por

departamento e grupo de recrutamento, sendo concretizado na elaboração conjunta das planificações, na

realização de atividades interdisciplinares, envolvendo, por vezes, os diferentes níveis de educação e

ensino, na definição e implementação de medidas de promoção do sucesso escolar, na produção de

materiais e instrumentos de avaliação e na reflexão sobre as práticas científico-pedagógicas.

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Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia

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PRÁTICAS DE ENSINO

A ação educativa encontra-se direcionada para responder às capacidades e aos ritmos de aprendizagem

das crianças e dos alunos, de acordo com o planeamento delineado nas estruturas de coordenação

educativa e supervisão pedagógica. O Agrupamento dispõe de um sistema de identificação dos alunos

para medidas de promoção do sucesso escolar e para referenciação. A aprendizagem cooperativa é

também estimulada nos diferentes níveis de educação e ensino.

A adequação do ensino às características e particularidades dos alunos com necessidades educativas

especiais proporciona um ambiente educativo acolhedor. Evidencia-se uma postura inclusiva a nível da

adaptação de equipamentos e instalações e de relacionamento pessoal, que é enriquecedora e propicia a

educação integral das crianças e dos alunos. São diversificadas as estratégias para minimizar as

dificuldades de aprendizagem e para responder a diferentes interesses e expectativas de alunos e

famílias, onde se inclui a Oficina da Economia e as Oficinas de Expressões e Artes Manuais.

A Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas e a Associação Portuguesa de

Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Vila Nova de Gaia colaboram com o Agrupamento no

desenvolvimento de competências específicas e na integração na vida pós-escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais.

De modo geral, os docentes recorrem a estratégias diversificadas de motivação dos alunos, estimulam os

com capacidades excecionais, através de exercícios complementares disponibilizados na plataforma

Moodle e encorajam os que sentem mais dificuldades a não desistirem. Os alunos que queiram

aprofundar os seus conhecimentos podem frequentar a Oficina das Línguas, o Clube+Matemática, o

Club+Português, o clube Ler+Ciência ou o Clube de Leitura. A criação de ambientes favoráveis à

aprendizagem é particularmente visível nas salas de atividades da educação pré-escolar, na unidade de

apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita e em

algumas salas do 1.º ciclo.

As atividades experimentais no ensino e nas aprendizagens são mais desenvolvidas nas disciplinas com

este caráter específico, encontrando-se a escola-sede e a escola básica com 2.º e 3.º ciclos razoavelmente

equipadas. Nas restantes escolas e níveis de educação e ensino, os equipamentos são escassos,

recorrendo-se frequentemente à utilização de materiais improvisados. No entanto, existe uma atividade

de enriquecimento curricular nesta área (Ciência Viva) no 1.º ciclo e no âmbito da animação

socioeducativa na educação pré-escolar.

Em coerência com o projeto educativo, o Agrupamento adere, entre outros, ao princípio da valorização

estética pelo que abriu à comunidade uma galeria de arte, onde se exibem obras de autores consagrados

a par de artistas da comunidade educativa, ao longo do ano letivo. O Coro Infantil da Escola Básica

Urbano dos Santos Moura, a parceria com a Sociedade Filarmónica de Crestuma, o Clube de Música, no

2.º ciclo, e os diversos concursos de poesia são também exemplos da promoção da dimensão artística.

O Agrupamento desenvolveu um conjunto de aplicações informáticas que ajudam no processo de ensino

e aprendizagem, nomeadamente os sumários eletrónicos que permitem monitorizar o desenvolvimento

do currículo e facilitam o processo de permutas entre docentes, maximizando o aproveitamento do

tempo escolar. Porém, os quadros interativos são ainda escassos e as escolas com primeiro ciclo e

educação pré-escolar, em regra, possuem apenas um computador por sala e não têm de biblioteca

escolar. Para colmatar esta ausência, nestes dois níveis de educação e ensino, existe um conjunto de

maletas com livros adequadas aos respetivos escalões etários que circulam pelas diversas unidades.

A prática letiva é monitorizada através da supervisão do trabalho no âmbito dos departamentos

curriculares, com recurso à informação disponibilizada nas plataformas criadas para apoio à

planificação e desenvolvimento da educação e ensino. O diretor e os seus mais diretos colaboradores, por

vezes, assistem a aulas onde se verificaram problemas de indisciplina. Contudo, o acompanhamento da

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Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo – Vila Nova de Gaia

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prática letiva em sala de aula, enquanto dispositivo de melhoria e desenvolvimento profissional, ainda

não constitui um procedimento utilizado com caráter regular, não tendo havido progressos significativos

em relação à anterior avaliação externa das escolas.

MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

A dimensão diagnóstica e a dimensão formativa da avaliação são valorizadas, sendo realizadas de forma

contínua e articulada. Da análise dos dados da avaliação formativa resulta a reformulação das

planificações e a adequação das respostas educativas. Os alunos são regularmente envolvidos em

práticas de autoavaliação.

Frequentemente são realizados testes de avaliação comuns nas diferentes disciplinas e definidos os

respetivos critérios de correção ou são elaboradas apenas matrizes comuns, quando a especificidade das

turmas o justifica. A correção cruzada entre professores da mesma disciplina e ano de escolaridade

ainda não foi experienciada. Reflete-se sobre a aplicação dos critérios de correção, quando os resultados

são muito divergentes no sentido de reforçar a fiabilidade dos instrumentos de avaliação.

Quanto a medidas de promoção do sucesso escolar para os alunos com dificuldades de aprendizagem,

para além do apoio educativo, o Agrupamento implementa coadjuvações e tutorias, dinamiza salas de

estudo e constitui grupos de homogeneidade relativa, em circunstâncias especiais. As medidas

disponibilizadas são avaliadas para decidir sobre a pertinência da sua manutenção.

A prevenção da desistência e do abandono escolar faz-se essencialmente através da criação de uma

oferta formativa alternativa e da atuação atenta dos diretores de turma, que contactam imediatamente

os respetivos encarregados de educação, recorrendo, se necessário à colaboração da Escola Segura e da

comissão de proteção de crianças e jovens e outros parceiros sociais. Destacam-se também, neste âmbito,

a atuação coordenada do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno, da Equipa dos Valores e do serviço

de psicologia e orientação, bem como a implementação dos projetos Gaia Aprende Mais e Mais Jovem

pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, que contribuem para a integração social das crianças e

dos alunos.

A ação do Agrupamento tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das

aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. O Agrupamento

apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas

organizacionais eficazes. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de BOM no domínio

Prestação do Serviço Educativo.

3.3 – LIDERANÇA E GESTÃO

LIDERANÇA

Os documentos estruturantes do Agrupamento são coerentes entre si e almejam a construção de uma

identidade própria, aspeto fundamental tendo em conta a sua recente constituição. Os objetivos

definidos no projeto educativo encontram-se traduzidos no plano de atividades, elaborado com base nas

propostas oriundas dos vários intervenientes no processo educativo. As atividades são estruturadas de

forma clara, explicitando-se o modo como cada uma contribui para os vários objetivos estabelecidos no

projeto educativo.

A direção reconhece e valoriza o papel das lideranças intermédias, partilhando com elas a tomada de

decisões e apoiando-as nesse processo. A atuação da direção pauta-se pela disponibilidade para atender

a comunidade educativa, buscando soluções para as situações apresentadas, contribuindo para a

motivação e participação dos atores educativos. Assiste-se, também, a um ambiente que promove o

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trabalho cooperativo entre pares e que fomenta o bom relacionamento interpessoal entre os diversos

profissionais.

O Agrupamento apresenta uma diversidade de projetos e parcerias a nível local que demonstram, por

um lado, a sua dinâmica na busca por soluções inovadoras para os problemas com que se depara e, por

outro, o reconhecimento, por parte das instituições locais, do seu contributo na promoção do

desenvolvimento local. Essas parcerias cobrem áreas muito diversificadas, tais como a organização de

atividades para os alunos de todos os níveis de educação e ensino e de ações centradas no meio

envolvente ou a utilização e manutenção dos espaços e dos equipamentos.

Os espaços e os equipamentos são geridos de forma equilibrada, através de critério de racionalidade e de

eficiência. A sua manutenção é feita com regularidade, muitas vezes utilizando os recursos humanos

disponibilizados pela comunidade educativa, salientando-se o bom estado de conservação em que se

encontram os edifícios da escola-sede e o da escola básica com 2.º e 3.º ciclos, considerando a data de

construção dos dois estabelecimentos de ensino.

GESTÃO

Os critérios para a elaboração dos horários e da distribuição de serviço constam do regulamento interno,

tendo sido definidos e aprovados pelos órgãos competentes e amplamente divulgados junto da

comunidade educativa, sendo aplicados com equidade e justiça. A direção, na organização e afetação dos

recursos, atribui as tarefas e responsabilidades com base no conhecimento e nas competências

profissionais do pessoal docente e não docente. Na constituição dos grupos e das turmas, segue as

orientações presentes no regulamento interno, valorizando a continuidade pedagógica.

A avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente é entendida como um processo promotor da

melhoria da qualidade profissional dos avaliados, incentivando a cooperação e a entreajuda. A direção

conhece bem as competências dos diferentes trabalhadores, assumindo a distribuição do serviço com

base em critérios bem fundamentados, rentabilizando da melhor forma os recursos de que dispõe.

A direção está atenta ao desempenho do pessoal docente e não docente, procurando identificar

precocemente situações em que o trabalhador possa necessitar de suporte na realização das suas tarefas

ou, até, na atribuição alternativa de outras funções. Nesse sentido, e tendo em conta as dificuldades que

o centro de formação local tem tido em responder às necessidades identificadas pela direção com base na

auscultação dos trabalhadores, tem incentivado e promovido a formação interna e a formação

entrepares, rentabilizando, assim, os saberes profissionais e as competências de cada um.

Está implementado um sistema integrado de informação, de apoio à gestão e à ação pedagógica, aceite e

valorizado pela generalidade da comunidade educativa. Este sistema permite uma circulação eficaz da

informação, facilita a comunicação, o trabalho colaborativo e o registo e monitorização de toda a

atividade do Agrupamento, constituindo-se como uma mais-valia.

AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA

A equipa de autoavaliação iniciou as suas funções no presente ano letivo, no seguimento da aprovação

do projeto educativo. Foi opção do diretor incluir apenas docentes, numa primeira fase, para

estabelecimento de um plano de trabalho e para construção e seleção de instrumentos e metodologias de

ação, prevendo para breve a integração de representantes dos trabalhadores não docentes, dos pais e

encarregados de educação e, eventualmente, dos alunos, promovendo assim o envolvimento e a

participação de toda a comunidade educativa.

A equipa apresentou um primeiro relatório de autoavaliação, incidindo particularmente nos resultados

académicos e sociais, mas incluindo também dimensões da prestação de serviço educativo e da liderança

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e gestão, construído com base em dados objetivos recolhidos através dos sistemas informáticos de apoio

à gestão e à ação pedagógica. Os procedimentos definidos pela equipa para a construção do relatório

incluíam a análise prévia dos resultados obtidos nos órgãos e estruturas intermédias para interpretação

e para a proposta de ações de melhoria que integraram o documento final.

Embora tratando-se do primeiro relatório desta equipa, é evidente o empenho que tiveram na recolha da

informação, possível devido ao rigor dos sistemas de monitorização interna disponíveis, que garantem a

continuidade dos procedimentos definidos pela equipa e a sua integração numa filosofia partilhada pela

generalidade do Agrupamento.

Tratando-se de uma nova unidade orgânica, a atual equipa de autoavaliação, apesar de todo o trabalho

já desenvolvido, está ainda à procura de uma metodologia própria e adequada à realidade do

Agrupamento, que lhe possibilite, nas melhores condições, desenvolver e concretizar o processo iniciado.

Assim, não é possível, nesta altura, avaliar o seu impacto na melhoria da reorganização escolar e da

prestação do serviço educativo, embora comecem a ser percetíveis alguns indicadores de melhoria em

função do processo que tem vindo a ser implementado.

Tendo em conta os juízos avaliativos formulados neste domínio, os pontos fortes predominam na

totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes.

Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de MUITO BOM no domínio Liderança e

Gestão.

4 – Pontos fortes e áreas de melhoria

A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento:

As dinâmicas de integração/inclusão, com efeitos na socialização dos alunos mais desfavorecidos

e, em particular, dos provenientes de grupos étnicos minoritários.

A conceção e divulgação do plano anual de atividades, concorrendo para a contextualização do

currículo, o fomento da participação e a abertura ao meio.

A promoção do trabalho cooperativo, que fomenta o bom relacionamento interpessoal entre os

diversos profissionais.

A disponibilidade da direção, buscando soluções para as situações apresentadas e contribuindo

para a motivação e participação dos atores educativos na vida do Agrupamento.

A gestão criteriosa e sustentada dos recursos humanos, com vista a um desempenho eficiente e

preventivo para a satisfação dos atores envolvidos.

A utilização de um sistema integrado de informação, de apoio à gestão e à ação pedagógica, que

facilita a comunicação, o trabalho colaborativo e o registo e monitorização de toda a atividade

do Agrupamento.

A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus

esforços para a melhoria são as seguintes:

A identificação dos fatores explicativos do insucesso académico, em especial no ensino

secundário, que conduzam à implementação de estratégias que permitam a melhoria das

aprendizagens e dos resultados dos alunos.

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A aplicação de medidas de prevenção e combate das situações de indisciplina, particularmente

no âmbito dos cursos vocacionais, com reflexos na criação de um ambiente educativo propício às

aprendizagens.

A implementação de estratégias conducentes ao aumento do envolvimento dos encarregados de

educação no acompanhamento da vida escolar dos seus educandos, com vista à melhoria do

processo educativo.

A supervisão da prática letiva em contexto de sala de aula, como processo preponderante para o

desenvolvimento profissional dos docentes.

A abertura da equipa de autoavaliação a outros elementos da comunidade educativa, como

forma de promover a sua participação na vida do Agrupamento e a consolidação do processo em

curso.

23-07-2015

A Equipa de Avaliação Externa: Luís Rodrigues; Miguel Santos e Ramiro Santos

Concordo. À consideração do Senhor

Secretário de Estado do Ensino e da

Administração Escolar, para homologação.

O Inspetor-Geral da Educação e Ciência

Homologo.

O Secretário de Estado do Ensino e da

Administração Escolar