20
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO CENÁRIO ECONÔMICO: A economia global em 2017 manteve o ritmo de recuperação lenta e gradual da atividade econômica, com controle das taxas de inflação e geração de vagas de empregos. Esta melhoria resultou em mudanças de política monetária por todas as economias. Dentre os processos de redução de liquidez mundial, destacamos: a) redução do balanço de pagamentos nos Estados Unidos pela venda de títulos e aumento da taxa básica de juros em 0,75 pontos percentuais ao longo de todo o período (entre 1,25% a.a. a 1,5% a.a.); b) redução das compras de títulos na Zona do Euro; c) elevação de juros no Reino Unido de 0,25% para 0,5%; d) a atividade econômica americana manteve sua trajetória de recuperação ao longo de 2017, com a economia operando próxima ao pleno emprego e a inflação sob controle, o que permitiu a apreciação do dólar. No cenário doméstico, o ritmo gradual de recuperação da atividade, a safra agrícola recorde e a grande ociosidade da capacidade produtiva acumulada nos últimos anos, possibilitaram que os indicadores de inflação registrassem comportamento favorável no ano, dissipando toda pressão inflacionária passada e encerrando o período abaixo do piso de 3,0%, ante alta de 5,97% em 2016. Desse modo, o BANCO CENTRAL DO BRASIL pôde dar continuidade ao processo de flexibilização de juros iniciado em 2016 e promover ao longo do ano uma redução da taxa Selic fixando-a em 7% a.a., a taxa mais baixa desde o início da série histórica. No que diz respeito à atividade econômica, o crescimento do país, mensurado pelo Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2017, registrou expansão de 1,4% em relação ao terceiro trimestre de 2016, com evolução positiva do setor industrial, de comércio e serviços e consumo das famílias. No caso dos investimentos, a recuperação permaneceu limitada. Acontecimentos tais como: a operação Lava Jato, a instabilidade política, que levou à não aprovação da reforma da Previdência Social, o desemprego com aproximadamente 13 milhões de desempregados, volatilidade da Bolsa etc nos direcionaram para um acompanhamento mais próximo de nossos Gestores de Investimentos e Consultoria Financeira, motivo pelo qual obtivemos retorno financeiro positivo para nossos Ativos na ordem de 9,89% no ano, que comparado aos índices CDI, IPCA e à Meta Atuarial, tem-se: CDI de 9,93%, representou 99,6% desse indicador; IPCA de 2,95%, ganho de + 6,74%; e Meta atuarial de 7,60% ( IPCA + 4,5% ) no ano, o ganho real foi de 2,13%.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

CENÁRIO ECONÔMICO: A economia global em 2017 manteve o ritmo de recuperação lenta e

gradual da atividade econômica, com controle das taxas de inflação e geração de vagas de

empregos. Esta melhoria resultou em mudanças de política monetária por todas as economias.

Dentre os processos de redução de liquidez mundial, destacamos:

a) redução do balanço de pagamentos nos Estados Unidos pela venda de títulos e aumento da taxa

básica de juros em 0,75 pontos percentuais ao longo de todo o período (entre 1,25% a.a. a 1,5%

a.a.);

b) redução das compras de títulos na Zona do Euro;

c) elevação de juros no Reino Unido de 0,25% para 0,5%;

d) a atividade econômica americana manteve sua trajetória de recuperação ao longo de 2017, com

a economia operando próxima ao pleno emprego e a inflação sob controle, o que permitiu a

apreciação do dólar.

No cenário doméstico, o ritmo gradual de recuperação da atividade, a safra agrícola recorde e a

grande ociosidade da capacidade produtiva acumulada nos últimos anos, possibilitaram que os

indicadores de inflação registrassem comportamento favorável no ano, dissipando toda pressão

inflacionária passada e encerrando o período abaixo do piso de 3,0%, ante alta de 5,97% em 2016.

Desse modo, o BANCO CENTRAL DO BRASIL pôde dar continuidade ao processo de flexibilização de

juros iniciado em 2016 e promover ao longo do ano uma redução da taxa Selic fixando-a em 7%

a.a., a taxa mais baixa desde o início da série histórica. No que diz respeito à atividade econômica, o

crescimento do país, mensurado pelo Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2017,

registrou expansão de 1,4% em relação ao terceiro trimestre de 2016, com evolução positiva do

setor industrial, de comércio e serviços e consumo das famílias.

No caso dos investimentos, a recuperação permaneceu limitada.

Acontecimentos tais como: a operação Lava Jato, a instabilidade política, que levou à não

aprovação da reforma da Previdência Social, o desemprego com aproximadamente 13 milhões de

desempregados, volatilidade da Bolsa etc nos direcionaram para um acompanhamento mais

próximo de nossos Gestores de Investimentos e Consultoria Financeira, motivo pelo qual

obtivemos retorno financeiro positivo para nossos Ativos na ordem de 9,89% no ano, que

comparado aos índices CDI, IPCA e à Meta Atuarial, tem-se:

• CDI de 9,93%, representou 99,6% desse indicador;

• IPCA de 2,95%, ganho de + 6,74%; e

• Meta atuarial de 7,60% ( IPCA + 4,5% ) no ano, o ganho real foi de 2,13%.

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Para maior segurança das informações, a Governança da MUTUOPREV preocupou-se com a

infraestrutura operacional e, para manter a qualidade, fez parceria com empresa especializada na

administração de passivo visando a um retorno mais ágil e seguro no conteúdo das informações e

de controles internos.

Em atenção à legislação presente, processos contínuos com vistas à especialização de seus

Conselheiros, Diretores e colaboradores, cursos foram oferecidos para certificações por

conhecimento ou experiência e posterior homologação junto ao Órgão Fiscalizador, como

também, participação em Congressos e Seminários e Comitês de Trabalho Técnico com outras

entidades de previdência complementar.

DIRETORIA DA MUTUOPREV

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MUTUOPREV 2017 – RELATÓRIO ANUAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS II

A MUTUOPREV – Entidade de Previdência Complementar - CNPJ nº 12.905.021/0001-35 que

administra o Plano de Benefícios II cujo número do CNPB 2010.0045-74 aprovado pela portaria nº

763 de 27 de setembro de 2.010.

O artigo 24 da Lei Complementar 109/01 e a Instrução PREVIC nº 5 de 01/11/2013 estabelecem

que as Entidades de Previdência Complementar divulguem aos participantes informações

pertinentes ao Plano de Benefícios. A seguir, em cumprimento a essa determinação, apresentamos:

1 - INDICADORES PREVIDENCIAIS – 2017

Os indicadores servem de parâmetro para avaliar e observar a volatilidade do mercado.

ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL

� Quantidade de participantes ativos, dependentes e assistidos: 7.268.530

� Investimentos (em R$ mil) : 804.803.488

� Participação no PIB : 13,1 %

No ranking dos maiores Planos Instituídos de Previdência Complementar, a MUTUOPREV ocupa o

15º lugar, com Investimentos de R$ 97,3 milhões.

ECONÔMICOS

� Índice de inflação medido pelo IPCA fechou o ano em 2,95% abaixo da meta do governo de

3,0% a.a.

� A taxa SELIC iniciou o ano com 13,75 % e fechou em 7,00% a.a.

� O PIB iniciou o ano com previsão de crescimento de 3,60% e fechou em 1,00%.

� O dólar iniciou o ano cotado em R$ 3,25 e fechou em R$ 3,31.

• O número de desempregados aumentou em 2017, pois em 2016 era de 12,3 milhões e em

2017 foi para 13,2 milhões.

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2 - COMPARATIVO DE RENTABILIDADE ENTRE OS FUNDOS: MUTUOPREV, E DAS ENTIDADES DE

PREVIDÊNCIA ABERTAS E FECHADAS

CATEGORIAS 2012 2013 2014 2015 2016 2017 ACUMULADO

MÉDIA ANUALIZADA

MUTUOPREV 10,23 5,34 10,56 13,94 13,53 9,89 82,49

10,55

ENTIDADES FECHADAS (*) 15,37 3,28 7,07 5,22 14,56 11,36 71,25

9,38

ENTIDADES ABERTAS (**) 8,63 2,61 9,22 10,73 14,71 11,30 72,11

9,47

CDI 8,41 8,06 10,82 13,26 14,01 9,93 84,28

10,73

IPCA 5,84 5,91 6,41 10,67 6,29 2,95 44,45

6,32

(*) ENTIDADES FECHADAS - Entidades de Previdencia Complementar Patrocinadas por Empresas a seus Empregados ou

Instituidas por Entidades de Classe a seus Associados. Considerada a rentabilidade média.

(**) ENTIDADES ABERTAS - Entidades de Previdencia Complementar Instituidos por Bancos ou Seguradoras - PGBL/VGBL.

Considerada a rentabilidade média

3– AÇÕES DE DIVULGAÇÃO DO PLANO

O objetivo da Governança é o de divulgar com transparência as informações do Plano aos

participantes demonstrando a evolução do patrimônio com as arrecadações, investimentos,

resgates e benefícios pagos.

A divulgação é realizada por meio eletrônico e palestras aos próprios participantes em reuniões

agendadas junto às Afabans e encontros dos aposentados realizados na Colônia de Férias do

Guarujá; recorremos aos participantes do Plano de Benefícios II (Ex-Caixinha da Morte) para

divulgar e oferecer o Plano de Benefícios I aos familiares até o quarto grau consanguíneo.

No decorrer de 2018, a MUTUOPREV estará dotada de aplicativos, simuladores e equipe comercial

capacitada para termos certeza de que vamos oferecer melhor qualidade de informações e

atendimento aos nossos participantes.

4 – PARTICIPANTES ATIVOS

O Plano de Benefícios II em dezembro de 2017, contava com 12.915 participantes que, comparado

ao ano de 2016 ( 13.393 ), houve redução no quadro de 478 participantes, representando -

3,57%.

O Plano de Benefícios II não possui participante assistido.

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5 - CONTRIBUIÇÕES

O patrimônio do Plano teve significativo aumento em decorrência das contribuições básicas, e da

contribuição extra. Não houve transferência de reservas de PGBL e VGBL para a MUTUOPREV.

5.1 – DEMONSTRAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES (EM REAIS)

CONTRIBUIÇÃO 2014 2015 2016 2017 Contribuição Básica 11.900.560,76 13.336.335,69 13.869.166,26 14.823.729,73

Contribuição Extra/Voluntária 714.527,24 722.793,90 755.823,20 778.728,50

Total 12.615.088,00 14.059.129,59 14.624.989,36 15.602.458,23

6 - DESPESAS

A Gestão Administrativa do Plano é operacionalizada por meio do Plano de Gestão Administrativa,

cujo patrimônio monta em R$ 786.745,21.

7 - PATRIMÔNIO

O Patrimônio Social do Plano, Reservas Matemáticas, encerrou 2017 com um saldo de R$

93.909.486,54. Se comparado com 2016, cujas reservas eram de R$ 83.419.050,96, o crescimento

foi de 12,6%.

8 - RENTABILIDADE

A MUTUOPREV obteve uma rentabilidade bruta de 9,89%, que descontada a inflação do mesmo

período, IPCA de 2,95%, teve um ganho real de 6,74%.

Desde a sua criação, outubro de 2010, o Plano acumulou rentabilidade líquida de 87,70% na cota

do participante que, em relação à inflação no mesmo período, obteve um ganho real de 27,40%.

9 - RELAÇÃO DA CARTEIRA DE FUNDOS

As Entidades Fechadas de Previdência Complementar Instituídas, que é a característica da

MUTUOPREV, são obrigadas pela legislação a terceirizar a gestão dos recursos garantidores das

reservas técnicas e provisões mediante a contratação de instituição especializada autorizada a

funcionar pelo BACEN.

Os gestores dos recursos financeiros atuais da MUTUOPREV são os Bancos Santander e Itaú e a

GAP, gestora independente.

Os recursos aplicados no Banco Santander e na GAP são em fundos exclusivos ( específicos da

MUTUOPREV ). No Banco Itaú em fundos abertos ao mercado.

A alocação dos recursos em títulos públicos federais, NTN-Bs e NTN-Fs, corresponde em 28,1% do

Patrimônio da MUTUOPREV, a saber: R$ 26.648,3 mil em NTN-Bs e R$ 752,3 mil em NTN-Fs,

distribuídos com vencimentos em:

� 27,4% das NTN-Bs estão aplicadas com vencimentos em: 15.05.2019; 15.05.2021;

15.08.2022; 15.05.2023; 15.08.2024 e 15.08.2030;

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� 0,77% das NTN-Fs estão aplicadas com vencimentos em 1º.01.2021.

O quadro abaixo demonstra os fundos em que estão aplicados os recursos financeiros dos Planos

de Benefícios administrados pela MUTUOPREV, bem como a rentabilidade e as taxas de

administração de cada fundo.

10 - QUADROS DEMONSTRATRIVOS DOS INVESTIMENTOS

10.1 - Quadro Demonstrativo dos Fundos

Fundo Taxa Adm.

aa (%)

Retorno em 2017 – em ( % )

Obs2 Cota

Liquida Cota

Bruta1

CARTEIRA PRÓPRIA TÍTULOS PÚBLICOS - 15206 0,05 8,96 9,01

SAPUCAIA CRED PRIV FI MULT 0,68 10,63 11,38 -

NOVERO CRED PRIV FICFI RF 1,00 12,27 13,39 -

NOVERO PERFORMA FC DE FI MULT CRED PRIV 1,00 11,59 12,71 -

ICATU VANGUARDA CRED PRIV FI RF LP 0,50 10,25 10,80 -

ATMOS INSTITUCIONAL FIC FIA 1,85 24,12 26,42 A partir de Set/16

BOGARI VALUE FIC FIA 2,18 22,55 25,22 A partir de Jan/16

JGP CORPORATE FC DE FI RF CRED PRIV LP 0,60 11,45 12,12 A partir de Out/16

GARDE D’ARTAGNAN BNY 1,89 14,59 16,76 A partir de Nov/16

BRASIL PLURAL INSTIT 15 FICFI MULT 1,25 10,31 11,69 A partir de Nov/16

SPX NIMITZ ESTRUTURADO FICFI MULT 1,90 16,45 18,66 A partir de Jan/16

STUDIO FC DE FIA 3,00 23,13 26,82 A partir de Nov/16 DELTA CRED PRIV FC FIRF 0,50 -1,09 - A partir de Out/16

VENTOR HEDGE II 1,95 5,21 7,26 -

SANTANDER FI ABSOLUTO TOP RANDA FIXA 0,00 10,73 10,73

SANTANDER FI REFER DI CRED PRIV 0,05 10,57 10,63

INSTITUTIONAL ACTIVE FIX IB MULTIM FI - ITAÚ 0,30 9,89 10,22 1Retorno cota bruta estimada considerando a taxa de administração cobrada ao ano. 2Mês de entrada ou de saída do fundo da carteira de investimentos.

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10.2 - Resumo da Carteira

30/12/2017

FIQ/FIM Nome Total

SAPUCAIA CRED PRIV FI MULT

TOTAL SAPUCAIA 54.858.922,44

NOVERO CRED PRIV FICFI RF 819.284,35

NOVERO PERFORMA FC DE FI MULT CRED PRIV

5.787.425,31

ICATU VANGUARDA CRED PRIV FI RF LP

8.062.249,80

ATMOS INSTITUCIONAL FIC FIA

1.180.748,78

BOGARDE VALUE FIC FIA 847.191,95

JGP CORPORATE FC DE FI RF CRED PRIV LP

2.276.629,49

GARDE D’ARTAGNAN BNY 1.526.132,00

BRASIL PLURAL INSTIT 15 FICFI MULT

5.339.450,11

SPX NIMITZ ESTRUTURADO FICFI MULT

2.718.446,68

STUDIO FC DE FIA 756.080,21

DELTA CRED PRIV FC FIRF 956.466,05

VENTOR HEDGE II 1.129.843,38

SANTANDER FI ABSOLUTO TOP RANDA FIXA

9.250.873,90

SANTANDER FI REFER DI CRED PRIV 5.656.004,00

INSTITUTIONAL ACTIVE FIX IB MULTIM FI - ITAÚ

172.536,62

MUTUOPREV CARTEIRA DE TITULOS 27.400.743,52

TOTAL DE INVESTIMENTOS

97.339.080,48

Fonte: arquivo XML

11 - POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

A legislação estabelece as diretrizes básicas a serem observadas por todos os investimentos

realizados por cada plano de benefícios.

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Esta política de investimento observa o conceito de homem prudente, com os limites

quantitativos impostos pela legislação e com os objetivos específicos do plano de benefício

como recomenda o Guia PREVIC - Melhores Práticas em Investimentos.

Todas as diretrizes aplicáveis, ainda que não mencionadas de maneira explícita nesse

documento, devem ser necessariamente seguidas e, em havendo ambiguidade de qualquer

natureza, a legislação em vigor deve sempre prevalecer.

O horizonte de planejamento utilizado na sua elaboração compreende o período de 60 meses

que se estende de 2016 a 2020,

11.1 - Índices de Referência

Na política de investimento deve constar “a taxa mínima atuarial ou os índices de referência,

observando o regulamento de cada plano de benefícios”. A tabela abaixo apresenta essa

informação:

SEGMENTO BENCHMARK META DE RENTABILIDADE

Plano IPCA + 4,50% ao ano IPCA + 4,50% ao ano

Renda Fixa IPCA + 4,50% ao ano IPCA + 4,50% ao ano

Renda Variável IBrX IPCA + 10,00% ao ano

Investimentos Estruturados IPCA + 8,00% ao ano IPCA + 8,00% ao ano

Investimentos no Exterior IPCA + 5,75% ao ano IPCA + 5,75% ao ano

Imóveis IPCA + 5,75% ao ano IPCA + 5,75% ao ano

Operações com Participantes IPCA + 5,75% ao ano IPCA + 5,75% ao ano

11.2 - Metas de Rentabilidade

A meta de rentabilidade, diferentemente da meta atuarial (ou de investimentos) ou dos índices

de referência, representa o objetivo de retorno a ser obtido para o segmento, em prazo

condizente com as aplicações, em termos nominais.

11.3 - Alocação de recursos e limites por segmento de aplicação

Os planos devem definir em sua política “a alocação de recursos e os limites por segmento de

aplicação”. Atendendo ao que recomenda o Guia PREVIC – Melhores Práticas em Investimentos,

os limites “máximo e mínimo planejados de cada um dos segmentos e modalidades de

investimentos na vigência da política de investimento devem ser representativos da estratégia

de alocação de cada plano de benefícios, portanto mais restritivos que a legislação vigente”.

A tabela seguinte apresenta os limites de alocação por segmento de aplicação, bem como o

alvo para a alocação em cada tipo de mandato que compõe esses segmentos.

SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO LIMITES

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OBJETIVO INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 76,50% 53,00% 100,00%

Renda Variável 70% 10,00% 0,00% 20,00%

Investimentos Estruturados 20% 7,50% 0,00% 15,00%

Investimentos no Exterior 10% 2,50% 0,00% 5,00%

Imóveis 8% 0,00% 0,00% 0,00%

Operações com Participantes 15% 3,50% 0,00% 7,00%

A alocação “Alvo” não configura nenhuma obrigação para o plano e tem por intuito apenas

balizar os investimentos no longo prazo. Os limites inferiores e superiores devem ser

respeitados a todo instante, bem como os demais limites estabelecidos pela legislação em vigor.

11.4 - Risco de Mercado

As Entidades de Previdência Complementar devem acompanhar e gerenciar o risco e o retorno

esperado dos investimentos diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a probabilidade

de perdas máximas toleradas para os investimentos.

A tabela a seguir apresenta os limites de risco estabelecidos para cada um dos mandatos e os

parâmetros que devem ser observados no cálculo do risco:

SEGMENTO BENCHMARK META DE RENTABILIDADE

Plano IPCA + 4,50% ao ano IPCA + 4,50% ao ano

Renda Fixa IPCA + 4,50% ao ano IPCA + 4,50% ao ano

Renda Variável IBrX IPCA + 10,00% ao ano

Investimentos Estruturados IPCA + 8,00% ao ano IPCA + 8,00% ao ano

Investimentos no Exterior IPCA + 5,75% ao ano IPCA + 5,75% ao ano

Imóveis IPCA + 5,75% ao ano IPCA + 5,75% ao ano

Operações com Participantes IPCA + 5,75% ao ano IPCA + 5,75% ao ano

11.5 - Risco de Crédito

Entende-se por risco de crédito aquele risco que está diretamente relacionado à capacidade de

uma determinada contraparte de honrar com seus compromissos. Esse risco pode impactar a

carteira de duas formas:

• Diminuição do valor de determinado título, em função da piora da percepção sobre o

risco de a contraparte emissora realizar o pagamento;

• Perda do valor investido e dos juros incorridos e ainda não pagos.

A gestão do risco de crédito será realizada considerando principalmente os ratings dos títulos

de dívida bancária ou corporativa, ou das operações de crédito estruturadas, sem prejuízo às

análises realizadas antes da aquisição dos ativos.

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Com base no rating, os ativos serão classificados como:

• Grau de Investimento;

• Grau Especulativo.

A tabela a seguir define a classe de Grau de Investimento, com base nos ratings atribuídos pelas

agências consideradas aptas a classificar o risco de crédito:

RATING MÍNIMO PARA CLASSIFICAÇÃO COMO GRAU DE INVESTIMENTO

(POR MODALIDADE DE APLICAÇÃO) – ESCALA BRASILEIRA

Agência de Classificação de

Risco

Emissões Bancárias Emissões Corporativas Crédito Estruturado

Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo

Fitch Ratings A-(bra) F3(bra) A-(bra) F3(bra) A-(bra) F3(bra)

Moody’s A3.br BR-3 A3.br BR-3 A3.br BR-3

Standard &Poor’s brA- brA-3 brA- brA-3 brA- brA-3

As agências de classificação de risco utilizadas na avaliação dos ativos de crédito privado devem

estar registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no caso de agências domiciliadas

no país, ou reconhecidas pela CVM, no caso de agências domiciliadas no exterior.

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