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1 RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DAS EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA 2011

RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE …...de redes de distribuição de média(34,5 kV e 13,8 kV) e baixa tensão e 36.945 transformadores de distribuição A Companhia supre todos

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RELATÓRIO ANUAL DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

DAS EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA 2011

SUMÁRIO

DIMENSÃO GERAL 03

VISÃO E ESTRATÉGIA 03 Compromisso da Alta Administração com a Questão Socioambiental 03

PERFIL 04

Conhecendo a CEPISA 04 Evolução Histórica 10 Contexto do Estado do Piauí 11

SISTEMAS DE GESTÃO E O DIÁLOGO COM AS PARTES INTERESSADAS 12

A Questão Socioambiental Inserida na Cultura Organizacional 12 O Modelo de Gestão e a Questão Socioambiental 12 Gerenciando o Relacionamento com as Partes Interessadas 12 Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade 15

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA 20

O Modelo de Governança Corporativa 20 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 22

Indicadores Econômico-Financeiros 22 Investimentos na Concessão 26 Outros Indicadores 29

DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL 32

Gestão de Pessoas 32 Indicadores Sociais Internos 37 Relacionamento com os Fornecedores 40 Os Clientes Estratégicos 41 Investimento Social 42 Indicadores Sociais Externos 42 Os Programas de Energia 42 Indicadores do Setor Elétrico 42

DIMENSÃO AMBIENTAL 54

Gerenciando o Impacto Ambiental 54 Indicadores Ambientais 61

ANEXOS 62

Balanço Social – 2011 (modelo IBASE) 62 FICHA TÉCNICA 64

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DIMENSÃO GERAL

VISÃO E ESTRATÉGIA 1. Compromisso da Alta Administração com a Questão Socioambiental

Conscientes dos desafios de 2011, cujo ambiente econômico é promissor, porém com grandes obstáculos em nossa área de concessão, cujo fornecimento de energia elétrica tem crescido a taxas médias significativas. Nesse cenário, concentraremos os esforços na melhoria dos serviços prestados aos clientes, com disciplina financeira e técnico-operacional, de modo a honrar os compromissos com consumidores, acionistas, clientes e fornecedores.

O processo de Reajuste tarifário da Companhia iniciou-se por meio da carta CT 044/2011, datada de 28 de julho de 2011, complementada pela carta CT 045, de 1º de agosto de 2011, com correção feita pela carta CT 050, de 15 de agosto de 2011, mediante a apresentação da Proposta de Reajuste das Tarifas de Energia Elétrica pela Companhia Energética do Piauí à Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. O Reajuste Tarifário Anual foi homologado mediante a Resolução ANEEL nº 1.195, de 23 de agosto de 2011, com vigência a partir de 28 de agosto de 2011, com reajuste de 10,60%, sendo 7,89% relativo ao cálculo econômico e 2,71% referente aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 12,23% percebido pelos consumidores.

No ambiente econômico-financeiro, a Companhia Energética do Piauí apresentou em 2011, lucro em suas Demonstrações Financeiras, apurando no exercício um lucro líquido de R$ 41.934 mil, 161,1% maior quando comparação ao o resultado de 2010 (prejuízo de R$ 68.590 mil).

A receita operacional líquida, no montante de R$ 805.228 mil, teve um decréscimo de (7,54 %), quando comparada a registrada em 2010.

O custo do serviço e as despesas operacionais totalizaram, em 2011, R$ 720.143 mil, contra R$ 894.678 mil em 2010, representando uma redução de 18,4%. Comparativamente ao exercício anterior.

A geração de caixa operacional (EBTIDA) resultou em um valor positivo de R$ 97.092 mil, maior 2.153,3% que a realizada em 2010.

O mercado de energia elétrica cresceu 17% em relação ao ano anterior, substancialmente influenciado pelo desempenho do consumo das classes residencial, rural, comercial e poder público. O número de clientes atendidos foi de 949.436, correspondendo ao acréscimo de 6,4%, em relação ao ano passado. As perdas de energia elétrica continuam em declínio, apesar de ainda estarem em patamar elevado. No exercício de 2011, o índice de perda sofreu o decréscimo de 1,63 %. O desempenho das concessionárias quanto à continuidade do serviço prestado de energia elétrica é aferido com base em indicadores específicos, denominados de DEC e FEC. O DEC (número de horas em que, em média, cada cliente fica sem energia) encerrou o ano com 2,5% de redução em relação a 2010. O FEC (número de vezes em que, em média, cada cliente fica sem energia) apresentou uma redução de 6,8% em relação a 2010, ao reduzir de 32,15 para 29,96 vezes. O programa de investimento contemplou a execução de obras no valor de R$ 299.974 mil, destacando-se os R$ 225.912 mil aplicados no Programa Luz para Todos. Realizando 20.283 ligações no ano de 2011. Neste ano a execução das obras concentrou-se no reforço do sistema e aumento de sua confiabilidade, destacando-se a conclusão de sete (07) subestações 34,5/13,8 kV. Deverá perseguir o objetivo de 16.000 ligações do Programa Luz para Todos, além redução de perdas, inadimplência e da melhoria dos indicadores de qualidade DEC e FEC. Esses continuam a serem os grandes desafios para a administração da Companhia. A prorrogação do PLPT até 2014 (Decreto nº 7.520, de 8 de julho de 2011) permitirá o cumprimento da meta estabelecida de 149.600 ligações. Buscando o cumprimento das orientações estratégicas definidas para sua gestão no Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE, assinado em 2009 e celebrado com a Centrais Elétricas Brasileiras – ELETROBRAS, a Empresa tem melhorado seus processos visando o atendimento de metas e resultados estabelecidos.

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PERFIL 2. Conhecendo a CEPISA

A Eletrobras Distribuição Piauí é a concessionária de energia dos 224 municípios do Estado do Piauí e integra o grupo de quinze empresas que compõem o Sistema Eletrobrás. A empresa conta com 1.010.066 consumidores ligados, distribuídos numa área de concessão de 252,4 mil quilômetros quadrados com 3.118.360 habitantes.

O mercado em que atua é predominantemente formado por consumidores residenciais que representam 86,5% do contingente de consumidores e respondem por 44,7% do consumo total. Destes consumidores 91,29% gastam, em média, 200 kW/h por mês. As classes comercial e industrial consomem respectivamente 21,3% e 10,7%.

Desempenhando um papel estratégico no desenvolvimento do Piauí, a empresa lidera o ranking dos maiores contribuintes de ICMS no Estado.

No mercado nacional de energia responde por 3,4% do fornecimento para região Nordeste.

O Estado do Piauí, terceiro maior da Região Nordeste em extensão geográfica, possui a terceira menor população da região, o que evidencia sua baixa densidade demográfica e consequentes dificuldades da Companhia para atendimento à sua área de concessão.

A economia piauiense apresenta um PIB de apenas 4,1% do regional e de 0,5% do nacional, porém, nos últimos seis anos registrou taxas de crescimento significativas, resultando na taxa média anual de 10,4%. Seus principais municípios em relação ao PIB são: Teresina, a capital, Parnaíba, Picos, Floriano e Uruçuí. Diante desse complexo contexto socioeconômico, o Piauí apresenta-se como o Estado com o maior número de indivíduos abaixo da linha da pobreza, com 1,5 milhões de pessoas nesta situação, que correspondem a 59% da sua população, sendo que destes, 72% situam-se na zona rural, o que dificulta sobremaneira o acesso da população aos serviços básicos, bem como o controle, por parte da CEPISA, das redes de distribuição.

O sistema elétrico da Companhia Energética do Piauí é constituído, atualmente, de 5.463 km de linhas média e de alta tensão, 138 kV, 69 kV kV,inclusive 34,5 kV, 76 subestações, totalizando 1.039 MVA de potência Instalada, 61.936 km de redes de distribuição de média(34,5 kV e 13,8 kV) e baixa tensão e 36.945 transformadores de distribuição

A Companhia supre todos os 224 municípios do Estado, distribuídos numa área de concessão de 251,5 km² e uma população estimada de 3.193 mil habitantes, atendendo mais de 1.010 milhões consumidores, por meio de linhas e subestações.

COLABORADORES O número de empregados do quadro próprio da Eletrobras Distribuição Piauí, em dezembro de 2011, foi de 1.330. CONTRATO DE CONCESSÃO

Em 12/02/2001, a CEPISA firmou o Contrato de Concessão nº 04/2001, com a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, para a distribuição de energia elétrica no Estado do Piauí, com vigência até 7 de julho de 2015.

A CEPISA, em 8 de junho de 2010, celebrou com a União o segundo termo aditivo ao contrato de concessão, cujo objetivo foi o de alterar os procedimentos de cálculo dos reajustes tarifários anuais, visando à neutralidade dos Encargos Setoriais da Parcela “A” da Receita Anual da Concessionária.

Como concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, a CEPISA está sujeita às exigências estabelecidas em seu contrato de concessão e às normas definidas pela ANEEL. Para atender plenamente às obrigações legais e à demanda regulatória preconizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, a CEPISA tem procurado elevar seu padrão de desempenho e implementar ações que resultem em melhoria dos processos e de atendimento. A Companhia mantém uma Diretoria de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais, para estreitar o relacionamento com o órgão regulador, acompanhando de forma permanente os aspectos que podem interferir na continuidade do

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seu contrato de concessão. Todas as mudanças na estrutura regulatória do setor energético brasileiro são acompanhadas, na busca de evitar multas ou não conformidades, aspectos considerados estratégicos para a valorização da Companhia no setor elétrico e, de forma específica, junto à sociedade e demais órgãos governamentais. No período de 19 a 20/04/2010, foi realizado, no complexo sede da CEPISA, Workshop, promovido pela Diretoria de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais, objetivando analisar e elaborar planos de ações preventivas e corretivas para as não-conformidades constantes nos Relatórios de Fiscalização da ANEEL, de modo a garantir à adequação da Companhia às normas legais e regulamentares do órgão regulador. O Workshop contou com a presença da Diretoria Executiva e de colaboradores da Companhia e das empresas de distribuição de Roraima, Acre, Alagoas, Rondônia e Amazonas Energia. No final do evento foram elaborados os planos de ações preventivos e corretivos das Diretorias de Operação, Comercial, Financeira e Planejamento e Expansão. ÁREA DE CONCESSÃO O Estado do Piauí possui aproximadamente 3.193 milhões de habitantes, com uma densidade demográfica de 12,4 habitantes por km². É constituído por 224 municípios, abrangendo uma área de 251.529 km², que corresponde a 2,9 % do território brasileiro e a 16,0% do Nordeste. Embora seja o terceiro maior em extensão geográfica, possui a terceira menor população da região, o que evidencia sua baixa densidade demográfica e consequente dificuldades da Companhia para atendimento à sua área de concessão. A CEPISA EM REGIONAIS A CEPISA atua no Piauí através de cinco Gerências Regionais na sede das quais se concentram as demandas gerenciais e operacionais. Para atender ao público, a empresa conta com o trabalho de empregados em 229 agências de atendimento presencial, sendo seis na capital e 223 no interior contemplando os consumidores dos 224 municípios piauienses. CLIENTES A CEPISA fechou o ano de 2011 com 1.022.343 consumidores. O aumento foi 5,95% em relação ao ano anterior: 57.391 novos clientes por ano e 4.783 por mês. MERCADO

O mercado atendido pela Eletrobras Distribuição Piauí, em 2011, contemplou 1.010.066 consumidores alcançando o número histórico de mais de 1 milhão de clientes em outubro de 2011, resultando numa taxa de crescimento de 6,4%, em relação a dezembro do ano passado. Foram ligados no estado do Piauí 60630 mil novos clientes, com uma média mensal de 5 mil ligações.

CLASSE 2007 2008 2009 2010 2011 2011/2010 (%)

Residencial 701.693 734.576 774.486 828.745 883.714 6,63 Comercial 65.278 67.136 69.510 70.258 3.765 -1,18 Industrial 4.074 4.042 3.945 3.810 74.566 6,13 Rural 25.658 26.590 27.379 28.900 29.377 1,65 Poder Público 12.394 13.077 13.671 13.432 13.769 2,51 Iluminação Pública 797 803 800 834 857 2,76 Serviço Público 2.240 2.388 2.463 3.322 3.847 15,80 Próprio 132 151 137 135 171 26,67 Total 812.266 848.763 892.391 949.436 1.010.066 6,39

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NÚMERO DE CONSUMIDORES EM %

O consumo de energia elétrica no Estado do Piauí, no ano de 2011, foi de 2..301.661 MWh, correspondendo a expansão de 3,73% em relação ao valor verificado em ano de 2010, com crescimento modesto em todas as classes destaque para o desempenho da classe comercial (8,27). Essas modestas taxas de crescimento são resultantes, do efeito base, já que em 2010 tivemos um crescimento relativamente alto em relação ao ano de 2009. Associados pelas temperaturas dentro da média e a uma base alta de comparação.

Evolução das vendas, por classe, em MWh.

CLASSE 2007 2008 2009 2010 2011 2011/2010

(%) Residencial 710.125 759.959 807.695 989.528 1.028.674 3,96 Comercial 350.847 369.849 388.716 453.775 491.320 8,27 Industrial 207.291 235.932 231.367 251.424 245.273 -2,45

Rural 83.277 81.719 79.862 98.277 102.054 3,84 Poder Público 135.404 145.906 151.355 173.530 172.104 -0,82 Iluminação Pública 115.313 118.579 121.840 124.960 127.732 2,22 Serviço Público 112.308 115.410 112.680 124.122 131.156 5,67 Próprio 3.288 3.126 3.112 3.247 3.348 3,11 Total 1.717.853 1.830.480 1.896.627 2.218.862 2.301.661 3,73

O mercado piauiense caracteriza-se pela forte concentração do consumo de eletricidade nos segmentos residencial e comercial. Juntos, esses dois segmentos do mercado, responderam por 66,04% do total de energia consumida no estado, em 2011. Ocupando a terceira posição, o consumo industrial representou 10,66% do consumo total, refletindo a necessidade de incentivo à indústria em diversos segmentos, bem como a ampliação e a atração de novos empreendimentos no estado.

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O consumo por consumidor residencial registrou uma média anual de 116,4 kWh/mês, ficando 14,10% acima do valor verificado em 2010. COMPRA DE ENERGIA – MWH A energia comercializada no mercado de curto prazo foi de 172.924 MWh. O faturamento com venda de energia atingiu a marca de R$ 1.098,9 mil , superior em 8,93% ao de 2010. O crescimento do faturamento foi decorrente da elevada redução de consumidores sem medição, de várias ações de combate ao consumo não registrado, do incremento de novos consumidores e do reflexo do reajuste médio tarifário de 10,60%, correspondendo ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos de 12,23%, ocorrido em agosto de 2011.

Fornecimento de Energia por Classe (R$Mil) 2008 2009 2010 2011

2011/2010

(%)

Residencial 353.544 410.167 488.109 540.611 10,8

Industrial 79.398 72.465 76.531 88.697 15,9

Comercial 194.464 183.542 208.245 256.117 23,0

Rural 21.101 26.254 31.024 28.809 -7,1

Poder Público 68.557 66.258 73.800 82.386 11,6

Ilum. Pública 38.692 34.594 33.955 49.983 47,2

Serviço Público 41.108 37.846 40.756 50.640 24,3

Consumo Próprio 1.624 1.611 1.610 1.737 7,9

Subtotal 798.488 831.126 952.420 1.098.981 15,4

(-)Fornecimento Não Faturado 4.101 42.266 47.424 12,20

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(-)Receita distribuição 409.489 - Remuneração da WACC - IFRIC 12 -17.752 -27.260 -42.728 56,74

Total 798.488 817.475 557.937 1.103.677 97,8 Fonte: Relatório Evolução Faturado x Arrecadado – Sistema Ajuri

ARRECADAÇÃO A Companhia alcançou, em 2011, a arrecadação de R$ 992.235 mil, representando o índice de 90,28% sobre o faturamento.

EVOLUÇÃO DO FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO – 2011

Fonte: Diretoria Comercial. Destaca-se que em 2011 a arrecadação alcançou maior percentual em crescimento do que o faturamento, em relação

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ao ano anterior. Enquanto o faturamento cresceu 8,93%, a arrecadação superou o desempenho do ano de 2010 em 12,88%.

A arrecadação ainda sofre impacto negativo com a grande quantidade de consumidores que detêm liminares impedindo a suspensão do fornecimento, o que representa 1,2% do faturamento mensal, da conciliação de interesses sociais que inibem o corte de energia em hospitais, escolas, delegacias, águas e iluminação pública e do sentimento de impunidade de grande parte dos clientes que fazem uso da prática da auto religação. Campanha de Estímulo à Adimplência Com o objetivo de estimular os consumidores das classes públicas e provadas, com mais de três faturas em atraso, a ficarem adimplentes com a Companhia Energética do Piauí, a Companhia concedeu condições especiais de negociação de débitos. A Campanha “Todo dia é dia de energia. Ponha sua conta em dia”, realizada em todo o Estado entre os dias 17 de outubro e 23 de novembro de 2011, teve ampla divulgação entre os públicos interno e externo e contou com o empenho de empregados que trabalham, direta e indiretamente, com os clientes. O resultado foi além da expectativa da concessionária. Da meta inicial de negociar R$ 20,6 milhões de débitos das classes privadas, em pagamentos à vista e parcelados, a Eletrobras Distribuição Piauí conseguiu negociar R$ 31,3 milhões, dos quais R$ 13,1 milhões foram pagos à vista, durante os mais de dois meses da Campanha de estímulo à adimplência. Dos débitos das classes de Poderes Públicos, foram negociados R$ 17,4 milhões, dos quais R$ 600 mil pagos à vista.

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Negociação AGESPISA Em novembro/2011 Companhia Energética do Piauí formalizou a negociação de um importante débito emblemático - cliente Águas e Esgotos AGESPISA, o que alavancou muito a arrecadação nas classes Comercial e Serviço Público, bem como impactou na redução da inadimplência e na reversão de Provisão de Débitos Duvidosos (PDD). O parcelamento efetuado totaliza um valor mensal de parcelas de R$ 120.904,50, com descontos mensais de R$ 534,67 (multas), R$ 1.786,75 (correção monetária) e R$ 11.259,23 (juros). 3. Evolução Histórica 1914 - Da construção da primeira usina até a década de 60, o Piauí dispõe apenas de núcleos precários e isolados de geração e de distribuição de energia, por meio de usinas termelétricas à lenha ou a óleo diesel, com fornecimento para zonas urbanas, durante poucas horas da noite. Na capital, Teresina, o suprimento é feito pelo Instituto de Águas e Energia Elétrica – IAEE e no interior do Estado é de responsabilidade das Prefeituras Municipais. As redes de distribuição, com postes de madeira, apresentam grandes quedas de tensão e freqüentes desligamentos. 1962 - A CEPISA foi constituída como Sociedade Anônima em 8 de agosto de 1962, com a razão social de Centrais Elétricas do Piauí S.A. No final da década de 60 inicia-se a construção, em padrões técnicos, de um sistema integrado de produção, transmissão e distribuição de energia, possibilitando o surgimento de uma mentalidade empresarial para os serviços elétricos. Em 1969, a CEPISA tem apenas 13.805 consumidores. 1970 - Entra em operação a Usina Hidrelétrica de Boa Esperança, construída pela COHEBE – Companhia Hidrelétrica de Boa Esperança, e o Estado começa a dispor de energia suficiente para criar condições de implantação de atividades econômicas de grande consumo de energia. No mesmo ano, a CEPISA incorpora os acervos da Companhia de Eletrificação do Nordeste - CERNE e da Companhia Luz e Força da Parnaíba – CLFP, passando a ser a única concessionária de distribuição de energia elétrica no Piauí. 1973 a 1978 - A CEPISA desenvolve o Plano de Eletrificação para o Piauí, interligando o sistema com a energia hidrelétrica gerada pela Usina de Boa Esperança. No final de 1978, ano da conclusão da rede básica de distribuição, a CEPISA conta com 93.457 consumidores 1982 - São construídas duas grandes subestações de 69/13.8 kV - 40 MVA, nos bairros Jockey e Marquês, em

NEGOCIAÇÃO AGESPISA

VALOR TOTAL DÉBITO NEGOCIADO R$ 35.406.374,89

VALOR ENCONTRO DE CONTAS R$ 6.750.463,81

VALOR PARCELAMENTO R$ 14.328.577,26

VALOR EM OBRAS R$ 14.327.333,82

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Teresina, o anel de transmissão de 69 kV, interligados à subestação da CHESF. Até então, são as maiores obras da CEPISA em porte físico e volume de recursos; 1987 - Lei Estadual nº 4.126 altera a razão social da CEPISA, para Companhia Energética do Piauí, e amplia o seu campo de ação. 1995 - Construção da primeira linha de transmissão da CEPISA em 138 kV, com 141 km de extensão – Piripiri / Tabuleiros 1996 - Construída a terceira subestação de Teresina – Macaúba - 69/13.8 kV -50 MVA. Construídas a linha de transmissão em 69 kV Picos/Itapissuma – 110 km e a subestação Junco 1997 - ELETROBRÁS assume controle acionário – Autorizado pela Lei Estadual nº 4.868, o Poder Executivo, iniciou em 19 de dezembro de 1996, o processo de alienação das ações de propriedade do Estado, que integravam o capital social da CEPISA. Numa primeira fase, a ELETROBRÁS amplia sua participação acionária para 48,86% das ações ordinárias e assume, em 13 de janeiro de 1997, a gestão da CEPISA, de forma compartilhada com o Governo do Estado. No mesmo ano, em 20 de outubro, a ELETROBRÁS adquire o controle acionário da CEPISA, ou seja, 98,8%, e assume o compromisso de preparar a Companhia para a privatização. 2000 - Entra em operação a subestação Tabuleiros Litorâneos, em Parnaíba – a primeira em 138/69 kV, com 120 MVA de potência. Energizada em 138 kV a linha de transmissão - Piripiri /Tabuleiros. 2005 - Energizado o sistema Satélite em 69 kV, que inclui linhas de transmissão, com 10 km, e a Subestação 69/13,8 kV – 25 MVA. A potência desta subestação foi ampliada para 45 MVA, em 2007. 2006 - Em execução, extenso programa de obras de reforço do sistema de subtransmissão, incluindo a construção e reforma de subestações, linhas de transmissão em 69 kV, para ampliação da oferta de energia em todo o Estado e implantação do Programa Luz para Todos. 2007- Energizada a linha de transmissão em 69 kV Elizeu Martins/Bom Jesus, com 140 km, proporcionando o aumento da oferta de energia no eixo Bom Jesus a Corrente. 2008 - A ELETROBRÁS criou a Diretoria de Distribuição, cujo diretor assumiu concomitantemente a presidência das seis empresas distribuidoras sob seu controle, dentre as quais a CEPISA, iniciando em junho de 2008 uma gestão centralizada. 2009 - Lançado o Plano de Melhoria de Desempenho das Empresas de Distribuição da ELETROBRAS para o biênio 2009/2010. Em agosto, a linha de transmissão 69 kV, de 82,5 km de extensão entre Campo Maior e Piripiri, foi energizada. 2010 - Em março desse ano, ocorre uma mudança profunda e das mais importantes do Plano de Transformação: o lançamento da nova marca da empresa, que passa a ser apresentada como Eletrobras Distribuição Piauí.

É lançado o Código de Ética Único das Empresas Eletrobras inspirado nas diretrizes contidas no Plano Estratégico 2010-2020.

2011 - Continuaram vigentes no exercício de 2011 as orientações estratégicas para a transformação e o fortalecimento de todo o Sistema Eletrobras, inseridas no Plano de Transformação do Sistema Eletrobras-PTSE. O plano foi definido nas quatro grandes diretrizes aperfeiçoamentos da governança corporativa; reorientação dos negócios de distribuição; reformulação institucional da holding e reorganização do modelo de gestão empresarial.

4. O Contexto do Estado do Piauí O Piauí é o terceiro maior Estado nordestino, com área de 251.529.186 km², inferior apenas à Bahia e ao Maranhão, e o décimo Estado brasileiro, respondendo por 2,9% do território nacional. Possui 224 municípios com 3.119.015 habitantes. O PIB nordestino e, em especial, o piauiense vem crescendo muito em relação ao Brasil. Reflexo de nova política de

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desenvolvimento regional, o PIB do Estado, nos últimos anos, aumentou graças ao desenvolvimento econômico do Sul do Estado e uma nova ênfase de investimentos, infraestrutura e o sucesso de políticas sociais de distribuição de renda. A participação do setor público dentro da formação da riqueza piauiense ainda é significante, em média, 26% e mesmo com tendência participativa decrescente, sinaliza a necessidade urgente de o setor privado ter uma presença mais importante no crescimento da riqueza do Estado. O setor terciário é responsável por quase 70% da formação de renda do Estado, ainda que pese a atuação desfavorável de um de seus segmentos mais importantes, o comércio inter-regional, que acaba transferindo os recursos, via diversos mecanismos, principalmente tributários, para os Estados mais desenvolvidos da Federação, notadamente São Paulo. Os setores primário e secundário, embora minoritários na formação da renda total, absorvem parcelas significativas da mão-de-obra, distribuídas entre as seguintes atividades: extrativismo (vegetal e mineral), pecuária, agricultura e serviços.

SISTEMAS DE GESTÃO E O DIÁLOGO COM AS PARTES INTERESSADAS 5. A Questão Socioambiental Inserida na Cultura Orga nizacional A CEPISA adota, por princípio, associar a sustentabilidade à sua missão de contribuir para o desenvolvimento do Piauí, firmando como compromisso de administração o respeito e a valorização do ser humano. Por isso, destaca em seus princípios a dignidade humana e respeito às pessoas, integridade, sustentabilidade, transparência, impessoalidade, legalidade e profissionalismo cumprindo o papel social de agente de transformação. MISSÃO Em 2020, ser o maior sistema empresarial global de energia limpa, com rentabilidade comparável às das melhores empresas do setor elétrico. VISÃO Atuar nos mercados de energia de forma integrada, rentável e sustentável. VALORES Foco em resultados; Empreendedorismo e inovação; Valorização e Comprometimento das pessoas; Ética e transparência. 6. O Modelo de Gestão e a Questão Socioambiental ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E DIRECIONAMENTOS

Face ao ambiente cada vez mais competitivo que se configura o setor elétrico brasileiro, a ELETROBRÁS decidiu rever o seu modelo de gestão empresarial, de modo que as empresas se tornem mais competitivas e rentáveis, atuando de forma integrada e sustentável.

A proposta é o estabelecimento de estrutura empresarial integrada, competitiva e comprometida com a rentabilidade para o Sistema Eletrobrás; em conformidade com as diretrizes do acionista majoritário e com o contexto institucional em que se encontra; capaz de responder com eficiência às transformações do mercado e de desempenhar o papel estruturante que lhes cabe no contexto do desenvolvimento sustentável do país.

Na busca do equilíbrio econômico-financeiro das empresas de distribuição do Sistema Eletrobrás, foi implementado, no início de 2009, e continuado em 2010 e 2011, o Plano de Melhoria e Desempenho das Distribuidoras – PMD, o qual possui um conjunto de ações relacionadas à gestão de receitas e despesas.

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A metodologia para monitoramento da implementação do plano está sendo aprimorada, por meio de indicadores que retratarão o alcance das metas individuais estabelecidas para cada uma das ações definidas para execução.

Ainda dentro desse novo processo de gestão, em 07/12/2009, a CEPISA celebrou com a ELETROBRÁS o Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE, se comprometendo a dar cumprimento às orientações estratégicas ali definidas para sua gestão, visando o atendimento de metas e resultados estabelecidos.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

A Companhia Energética do Piauí deu continuidade a internalização do conceito de Sustentabilidade, por meio de ações previamente planejadas, envolvendo toda a sua força de trabalho. Realizou pequenas ações, que somadas traduziram a firmeza de propósito na mudança da cultura organizacional. Realizou ações educativas de valorização do consumidor, combate à violência contra a mulher, assédio moral e assédio sexual. Incentivou, também, o não desperdício de energia elétrica, o seu uso seguro e a coleta seletiva do lixo, recolhendo 2 toneladas de papel passíveis de serem reciclados. A Companhia Energética do Piauí, em 2011 com o apoio do Comitê de Sustentabilidade, composto de representantes de todas as Áreas da Companhia, sistematizaram as ações de sustentabilidade e a operacionalização dos relatórios obrigatórios anuais respondendo aos indicadores do Geral Reporting Initiative – GRI, Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE/BOVESPA, e o Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica, exigido pela ANEEL. Aderiu à 4ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, da Presidência da República. Em 2011, através de relatórios, a Companhia apresentou para os órgãos reguladores e para a sociedade em geral, de forma clara e objetiva, as ações executadas pela administração da Companhia. A Companhia Energética do Piauí procura cumprir a legislação pertinente e a política nacional de meio ambiente, sintonizando com a preservação dos recursos naturais e procurando minimizar os impactos ambientais inerentes à sua atividade de distribuição e comercialização de energia. A instalação, ampliação e a operação de empreendimentos, dependem do prévio licenciamento por órgão Estadual e Municipal competentes, integrante ao SISNAMA e IBAMA. No ano de 2011, a Companhia Energética do Piauí executou importantes programas de reforço do sistema elétrico com a construção de novas linhas de transmissão e subtransmissão, bem como a construção de várias subestações em todo o Estado do Piauí, proporcionando assim energia de boa qualidade aos seus clientes. Para cada obra realizada, elaboram-se Estudos Ambientais pertinentes, mantendo portanto um bom entendimento com os Órgãos Ambientais do Estado do Piauí, tais como: IBAMA, SEMAR-PI e SEMAM, não recebendo qualquer reclamação durante a implantação e ampliação dos empreendimentos. Neste mesmo ano, foram formalizados processos junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Teresina (SEMAM), solicitando as Licenças Prévias(LP), Licenças de Instalação(LI), Dispensa de Licenciamento Ambiental, Declaração de Baixo Impacto Ambiental, Autorização de Supressão de Vegetação – ASV e Licenças de Operação(LO) das Obras de Alta e Média Tensão de Linhas e SE’s em construção e ampliação pela Companhia Energética do Piauí. A Companhia Energética do Piauí dispõe de Normativo (Plano de Gestão Ambiental), contemplando as exigências dos Órgãos Ambientais (Municipal, Estadual e Federal), integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), para a implantação de Redes e Subestações, o qual serve de suporte na elaboração dos Projetos, com vista a contratação de empresas especializadas através de processo licitatório, para construção de Linhas, Redes e Subestações, etc. A Companhia Energética do Piauí evita descarte de óleo isolante utilizado em trafos, transformadores de força, banco de capacitores, etc., evitando com isso processo de degradação ambiental, mediante a realização de tratamento regenerativo para sua reutilização nos mesmo. Em transformadores, banco de capacitores e células capacitivas não são mais utilizados os PCBs(Bifenilas Policloradas). A Companhia, realizou, no ano de 2011, através de empresa especializada, contratada por licitação, os serviços de transvase, corte, transporte e descarte(incineração e/ou descontaminação) de 7.434 (sete mil quatrocentos e trinta e quatro mil) kg de resíduos, sob a forma líquida, sólida e miscelâneas oriundas de equipamentos (células capacitivas) inativos e de outros materiais contaminados por PCBs. Com isso, não existem mais tais produtos químicos em qualquer instalação ou equipamento da Companhia Energética do Piauí.

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7. Gerenciando o Relacionamento com as Partes Intere ssadas ACIONISTAS O controle acionário da CEPISA é exercido pela ELETROBRÁS, desde outubro de 1997. A estrutura do capital social, abaixo indicada, reflete todas as mudanças ocorridas desde aquela época, como também as capitalizações de créditos efetuados por esse acionista. Em 31 de dezembro de 2010, o capital social registrado da Companhia é de R$ 779.223 mil.

ACIONISTAS Ordinárias Preferenciais Total

Quantidade (mil) % Quantidade

(mil) % Quantidade (mil) %

ELETROBRÁS 744.131.334,18 100,00 35.092.218,00 100,00 779.223.541,53 100,00 CLIENTES As demandas dos clientes são contínuas e naturalmente associadas à qualidade dos serviços prestados. A CEPISA fundamenta sua relação com os clientes na busca de satisfação e empenhada em melhorar sempre as condições de atendimento e fornecimento de energia. Acredita que o tratamento dispensado ao cliente é valorizado e por isso tem priorizado a substituição dos atendentes comerciais por empregados do seu quadro próprio. Os atendentes integraram os primeiros convocados em concurso público. A substituição começou na região metropolitana, onde se concentra o maior número de clientes, e estendeu-se na regional norte, sediada em Parnaíba, segunda maior cidade do Estado. O respeito, a ética e a transparência devem nortear o relacionamento com os 949.436 clientes, os quais podem ser atendidos nas 229 agências espalhados por todas as regionais. Foram reformadas as Agencias Central e o Espaço Cidadania, inaugurou um Posto de Atendimento no Shopping do Cidadão, atendendo todos os requisitos da ANEEL.

Os clientes da CEPISA são segmentados em classes de consumo, como residencial, comercial, industrial, rural, poder público, serviço público, iluminação pública e consumo próprio, e por tensão de fornecimento, dividida em Grupo A (Alta tensão) e Grupo B (Baixa tensão).

TELEATENDIMENTO Em 2011, O Call Center recebeu 2.838.207 chamadas telefônicas, o que levou esta central a passar também por melhorias significativas com a ampliação de 24 para 30 posições atendimento funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana, e mais 6 posições de atendimento reservas para períodos de contingência, como chuvas e outras tempestividades. Para solicitar os serviços, o consumidor deve ligar para o número 0800.086.0800, a partir de telefones fixos, públicos ou celulares de todo o país.

SITE

Por meio da página eletrônica www.cepisa.com.br, a empresa mantém comunicação constante e dinâmica com clientes, empregados, fornecedores e veículos de comunicação. Na internet, são disponibilizados canais com notícias sobre as realizações externas e internas da Companhia, informações sobre desligamentos de urgência e programados, a estrutura empresarial, telefones úteis, espaço para o consumidor se manifestar – Ouvidoria, links de interesse comum aos da empresa, dentre outros serviços.

PESQUISA COM OS CLIENTES Pesquisa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica - ABRADEE. Realizada anualmente, em todo o país, focada em clientes residenciais, apura, dentre outros índices, a Satisfação da Qualidade Percebida; Pesquisa da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Realizada com todas as distribuidoras brasileiras, apura

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o índice ANEEL de satisfação do consumidor. COLABORADORES A comunicação interna ganhou agilidade e rapidez com a tecnologia da informação – Boletins e Informativos internos “Nossa Energia” e o “Fique Ligado” - atualizam a agenda de eventos e divulgam principais acontecimentos, sempre com a utilização da intranet. Além disso, continua o Jornal Mural como veículo de flashes que relata e ilustra, com imagens, momentos especiais da vida da Companhia e atingem todos os empregados. Temos ainda o GED, que é um sistema de gerenciamento de documento, que permitirá qualquer pessoa em meio virtual despachar documentos e fazer o acompanhamento do trâmite. OUVIDORIA Diariamente, a Ouvidoria recebe e registra manifestações/reclamações, solicitações, informações, denúncias, elogios e críticas pertinentes a prestação de serviços. Após analisá-las, encaminha às áreas responsáveis, diligenciando para que todas as demandas sejam prontamente analisadas e respondidas nos prazos determinados e com base na legislação do setor elétrico. No ano de 2011, a Ouvidoria recebeu, tramitou e respondeu 5.982 manifestações pertinentes a reclamações, denuncias, elogios e criticas oriundas da ANEEL, ELETROBRAS, telefone, carta e-mail e presencial. A planilha com os indicadores estatísticos apurados mensalmente, foi devidamente entregue a Diretoria e Corpo Gerencial da Companhia, objetivando a elaboração de Plano de Ação para corrigir as deficiências apontadas pelos consumidores. Em cumprimento ao Art. 200 da Resolução Normativa ANEEL 414/2010, analisamos e respondemos 46 (quarenta e seis) recursos administrativos relacionados a irregularidades detectadas no sistema elétrico de medição de unidades Consumidoras. No tocante Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) coordenada pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADE), melhoramos o posicionamento no Ranking alcançando 13,61% em relação ao ISQP de 2010. No entanto, precisamos melhorar consideravelmente, as cinco áreas pesquisadas qual sejam: qualidade e continuidade do fornecimento de energia, informação e comunicação com o cliente, conta de energia atendimento ao cliente e imagem da distribuidora. A Ouvidoria estabeleceu e cumpriu as seguintes metas: melhoria em 13,61 % do ISQP, 100% na resolução das solicitações/reclamações através do Sistema SGO da ANEEL e 99,89% das reclamações recebidas do Sistema SOU da ELETROBRAS. Focada na formação profissional para que o funcinário possa aprimorar suas habilidades para executar funções específicas demandadas pelo cargo e função desempenhada na concessionária, o Ouvidor e Assistente de ouvidoria foram qualificados no curso de capacitação e certificação em Ouvidoria. Para atender o disposto no Art. 4 e 6 da Resolução Normatia ANEEL 470/2011, a concessionária deve providenciar a aquisição de software de Gestão de Ouvidoria e disponibilizar canal telefônico exclusivo ao atendimento da Ouvidoria e gratuito em toda área de concessão (0800). FORNECEDORES A comunicação com os fornecedores é realizada de diversas formas: através de chamamento das empresas publicado no Diário Oficial da União – DOU; nos Jornais locais; nos murais da empresa; por e-mail; pessoalmente na empresa; e pelo site da própria Companhia (www.cepisa.com.br), onde estão acessíveis instruções para cadastro de fornecedores. PROTEÇÃO PARA OS PRESTADORES DE SERVIÇOS Em 2011 a CEPISA continuou garantindo condições de trabalho satisfatórias aos terceirizados, que representam 47,43% da força de trabalho. Ela fornece o Manual “Condições Mínimas de Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho”, para disciplinar a aplicação da legislação vigente – Portaria nº 3.214/78, do Ministério do Trabalho. Além disso, os gestores de contrato são orientados a acompanhar e fiscalizar todos os itens relacionados à segurança e saúde no trabalho, visando o cumprimento da legislação e especialmente a preservação da saúde e vida dos prestadores de serviço. As inspeções de segurança, em ambiente de trabalho e do uso dos equipamentos de proteção individual e coletivo estendem-se aos prestadores de serviço, além da participação em treinamentos, teóricos e práticos, palestras e apresentações de novos equipamentos e procedimentos técnicos a serem utilizados.

Por meio do Programa de Empresas Parceiras, a CEPISA continua a exigir, no ato da admissão, substituição e/ou remanejamento de empregado terceirizado, comprovação da capacitação, qualificação, formação profissional e treinamento, para a função a ser desempenhada, incluindo curso de Segurança em Instalações e Serviços em

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Eletricidade, previsto na NR-10, além de outras comprovações, para garantir direitos trabalhistas e a preservação da saúde e bem estar dos terceirizados.

CONSELHO DE CONSUMIDORES A Companhia Energética do Piauí, criou o Conselho de Consumidores para atuar no âmbito de sua área de concessão. É um conselho de carater consultivo, voltado para a orientação, análise e avaliação das questões ligadas ao fornecimento de energia elétrica, às tarifas e à adequação dos serviços prestdos ao consumidor. O Conselho de Consumidores foi instituído por exigência da Lei n.º 8.631, de 04/0319/93, com sua formação, funcionamento e operacionalização regulados pela Resolução ANEEL n.º 451, de 27/09/2011. A sua sede está localizada no complexo administrativo da CEPISA, realizou nove (09) reuniões ordinárias e elaborou o Plano de Atividades e Metas- PAM para o exercício de 2012, devidamente aprovado pela Diretoria Executiva da concessionária, através da Resolução 249/2011, de 22/12/2011. O Conselho é atualmente composto pelos seguintes membros titulares: ⇒ Presidente, representante da classe Industrial, indicado pela Associação Industrial do Estado do Piauí - API; ⇒ Vice-Presidente, representante da classe Comercial, indicado pela Associação Comercial Piauiense - ACP; ⇒ Representante da classe Residencial, indicado pela Federação das Associações de Moradores e Conselhos

Comunitários do Piauí - FAMCC; ⇒ Representante da classe Rural; ⇒ Indicado pela Federação da Agricultura do Estado do Piauí - FAEPI; ⇒ Representante da classe Poder Público, indicado pela Associação Piauiense de Municipais - APPM; ⇒ Representante da classe Serviço Público, indicado pela Águas e Esgotos do Piauí S/A - AGESPISA ⇒ Representante do Ministério Público/ PROCON; ⇒ Secretário Executivo - indicado pela Companhia; No exercício de 2011, o Conselho de Consumidores atuou de forma interveniente no termo de compartilhamento da subestação de 13.800/380/220V, assinado pelo representantes do Condomínio Riverside Walk Shopping e da Companhia Energética do Piauí. No período de 17 a 18 de novembro de 2011, o Presidente do Conselho juntamente com o Secretário Executivo e conselheira Raimunda Nonata Cavalcante Silva, participaram do XIII Encontro Nacional do Conselho de Consumidores – ENCC, na cidade de São Luiz-Ma. O encontro teve como objetivo, a trocar de experiências e o intercâmbio das melhores práticas entre as concessionárias de energia elétrica, sob a ótica dos próprios consumidores que formam o conselho de consumidores de cada companhia.

8. Indicadores de Desempenho Operacional e de Produt ividade As áreas de operação e manutenção do sistema elétrico visam melhorar os níveis de tensão e de continuidade, ampliando a oferta de energia e garantindo qualidade. Com os recursos técnicos, operacionais e financeiros que dispõe, a Companhia investiu na correção do fator de potência do sistema elétrico, com a instalação e ampliação de bancos de capacitores, tanto em redes de distribuição como em subestações. Adotou, ainda, a instalação de reguladores de tensão, objetivando melhorar os níveis de tensão nas localidades onde havia necessidade comprovada. O resultado já pode ser observado em diversas localidades. O aumento nas potências de diversas subestações melhorou o nível de carregamento do sistema, com a substituição de transformadores que reduziram as situações operacionais críticas, além de possibilitarem a redução de perdas técnicas. Em 2011, foram energizadas as subestações de Regeneração, Simões, Caracol, José de Freitas e Ribeira em 34,5/13,8KV –5/6,25 MVA, oportunidade em que foi registrada a melhoria nos níveis de tensão nos municípios atendidas por estas subestações e solucionando problemas de demanda reprimida. Também foi verificada redução de perdas técnicas nessa região. Ainda na área de alta tensão, registraram-se como pontos relevantes a automação das subestações Satélite, Macaúba, Nazária, Junco e Poty, constituindo maior facilidade para o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica quando de defeitos. Em 2011, foram instalados 57 religadores na rede de distribuição em todo estado, nos pontos de fronteira entre as zonas urbana e rural. Essa ação refletirá em 2012 na melhoria dos indicadores de continuidade DEC e FEC em todo estado do Piauí. Na área de distribuição, realizou-se registro de preço para aquisição de transformadores de distribuição, reduzindo significativamente o custo dos referidos equipamentos. Foram adquiridos 2740 transformadores de distribuição e recuperados, pela oficina própria, 130 unidades. Ocorreu sinistro em 1.991 transformadores. Em BT e MT, foi

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executada manutenção corretiva em 42 reguladores de tensão e adquiridas e instaladas em redes de distribuição 12 unidades, visando a correção dos níveis de tensão. Também foram recuperados/regenerados 178.800 litros de óleo isolante. Ainda na área de distribuição de energia, foram sinistrados 3 transformadores de força, na tensão 69 / 13,8 kV e 34,5 / 13,8KV e realizada manutenção corretiva (equipe própria) em 5 transformadores de força. Nas subestações de Marques, Jockey, Junco, Paulistana e Novo Oriente foram instalados novos religadores, proporcionando maior confiabilidade na proteção dos circuitos e na continuidade no fornecimento de energia, diminuído o DEC. PERDAS A Companhia priorizou as ações de redução da perda global, tendo alcançado ao final do ano o índice anualizado de 33,03%, menor 1,63% que o de 2010, de 33,57%.

ÍNDICE DE PERDAS GLOBAIS ANUALIZADAS (Dez/2010 a Dez/2011) – %

* Fonte Balanço Energético

O quadro abaixo mostra um ponto positivo, enquanto o consumo em MWh de energia elétrica no ano de 2011, em relação ao ano anterior, registrou crescimento de 3,60%, o valor das perdas em MWh teve um crescimento de apenas 0,72% no mesmo período.

QUADRO RESUMO MERCADO E PERDAS – (2008 a 2011)

PERDAS GLOBAIS (MWh) 2008 2009 2010 2011

2010 / 2009

2011 / 2010

(%) (%) Mercado Próprio (MWh) 1.830.480 1.896.627 2.218.862 2.301.661 14,52% 3,60% Energia Requerida (MWh)

3.044.783 3.114.416 3.479.401 3.561.524 10,49% 2,31% Perdas (MWh) 1.100.614 1.104.485 1.167.987 1.176.453 5,44% 0,72% % Perdas 36,15 35,46 33,57 33,03 -5,5% -1,63%

* Fonte Balanço Energético Dentre as principais ações de combate às perdas, destaca-se a continuidade dos serviços de inspeções, vistorias e regularização de unidades consumidoras com suspeitas de irregularidades nos sistemas de medição (fraude, desvio etc). Apesar da empresa contratada para os serviços de inspeções e regularização terem paralisados os seus serviços por 04 (meses), foram realizadas 73.753 inspeções (com carros) e 40.897 vistorias (com motos), com a negociação de 4.269 processos, o que resultou no faturamento e potencial recuperação de 6,2 GWh equivalente a R$ 4.760 mil. Em cumprimento ao novo Plano de Combate às Perdas lançado em setembro/2011, o Departamento de Medição e Fiscalização realizou as seguintes ações principais:

• Finalização do termo de referência para o novo contrato de inspeção e fiscalização, que terá seus serviços iniciados no primeiro quadrimestre de 2011;

• Elaboração do novo projeto de cadastramento de pontos de iluminação pública, que terá seus serviços iniciados no primeiro trimestre de 2011; Criação de estrutura dedicada para gerenciar o consumo das UC de MT absorvendo as atividades de leitura e inspeção pelo Centro de Medição;

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• Operacionalização dos serviços emissão de laudos técnicos por empresa com PEA (Posto de Ensaio Autorizado); treinamento e capacitação das equipes de serviços de inspeção e do cálculo de recuperação da receita;

• Elaboração do padrão de entrada econômico para unidades consumidoras sem medição e clandestinos; intensificou o apoio policial através do Convênio com a Secretaria de Segurança Publica do Estado a fim de ter apoio às ações de combate a perdas por força do Termo de compromisso assinado pelo Ministro de Minas e Energia, Presidente Eletrobras Distribuidoras e Governador do Estado em novembro/ 2011.

Em 2011 todos os pontos de medição de fronteira que estavam passíveis de multas e penalidades foram regularizados de acordo com os Procedimentos de Rede do ONS e procedimentos de comercialização da CCEE. Durante todo o ano foram instalados mais 108.073 medidores, sendo 67.492 em novos clientes e o restante em substituição de equipamentos com defeito e em unidades consumidoras ligadas sem medidor (a forfait). Conforme apresentado no gráfico a seguir, a Companhia em dezembro de 2011 registrou somente 3.698 unidades consumidoras sem medidor, uma redução de 83% em relação a janeiro/2010.

QUANTIDADE DE “UC” SEM MEDIDOR - JAN/2010 a DEZ/2011

Outro avanço importante foi conquistado no processo de totalização da energia adquirida pela Companhia, para abastecer o mercado consumidor. Até 2008, a CEPISA possuía o Sistema de Medição para Faturamento dos pontos de fronteira (SMF) em desacordo com o determinado na legislação. Com a aquisição de materiais e equipamentos e a contratação e capacitação de empregados, ocorridas em 2009, foi possível realizar a conclusão da primeira etapa do projeto de implantação do SMF, em 15 pontos de fronteira localizados nas cidades de Teresina, Picos, São João do Piauí e Piripiri. Essa ação representou um marco para a história da CEPISA, haja vista as penalidades que haviam sido impostas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, devido à inadequação do SMF da Companhia.

PERDAS ANUALIZADAS (2003 - 2010)

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2004 31,19 31,70 32,22 31,99 32,18 32,28 32,52 33,02 33,16 33,43 33,97 34,39

2005 34,88 34,91 34,93 35,47 35,42 35,61 35,45 35,40 35,49 35,41 35,38 35,01

2006 35,15 34,93 34,99 34,46 34,69 34,61 34,48 34,42 34,35 34,63 34,70 35,04

2007 35,64 35,49 35,88 36,30 36,62 36,89 37,54 37,78 38,05 38,40 38,54 38,46

2008 37,89 38,36 37,75 37,67 37,38 37,20 37,01 36,86 36,83 36,50 36,31 36,15

2009 36,08 36,05 35,99 35,80 35,69 35,85 35,80 35,76 35,93 35,60 35,52 35,46

2010 35,23 35,06 35,36 35,05 35,12 34,62 34,44 34,32 33,94 33,94 33,82 33,51

2011 33,47 33,17 32,99 33,08 33,04 33,24 33,03 33,05 33,03 32,81 32,63 33,03

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Em termos de regularização de unidades consumidoras clandestinas, a CEPISA regularizou 7.657 unidades em 2010, com potencial recuperação de receita da ordem de R$ 1.109 mil, contra 8.090 unidades em 2009, com recuperação de receita da ordem de R$ 1.172 mil. Por intermédio da busca contínua pela melhoria da qualidade de seus serviços, a CEPISA tem conseguido reduzir, ano após ano, as perdas de energia elétrica em seus sistemas, melhorando sua receita operacional e sua capacidade de prestar um serviço de maior qualidade para a sociedade Piauiense, alavancando o desenvolvimento social e econômico do Estado. QUALIDADE DO FORNECIMENTO

O desempenho das concessionárias, quanto à continuidade do serviço prestado de energia elétrica, é aferido pela ANEEL, com base em indicadores específicos, denominados de DEC e FEC.

O DEC (número de horas em que, em média, cada cliente fica sem energia) encerrou o ano com 2,5% de acréscimo em relação a 2010, ao aumentar de 40,81 para 41,83 horas. O FEC (número de vezes em que, em média, cada cliente fica sem energia) apresentou uma redução de 6,8% em relação a 2010, ao reduzir de 32,15 para 29,96 vezes.

A tabela a seguir mostra os indicadores DEC/FEC segregados da capital e do interior onde observa um aumento destes indicadores na capital e uma redução dos índices no interior, comparando com o ano de 2010.

Indicadores 2010 2011 %

DEC interior 48,21 45,67 - 5,27%

DEC capital 21,04 31,05 + 47,58

FEC interior 38,56 34,01 - 11,08%

FEC capital 15,03 18,62 + 23,89%

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As multas aplicadas por violação dos indicadores coletivos DEC e FEC ocorreu até dezembro de 2009, a partir de 2010 são feitas somente compensações para os indicadores individuais DIC, FIC e DMIC, no caso de violação dos limites a serem observados nas tabelas 1 a 5 do Anexo I do PRODIST - Módulo 8 “Qualidade da Energia Elétrica”.

* COMPENSAÇÃO POR DIC-FIC-DMIC de 2007 a 2011

2007(R$) 2008(R$) 2009(R$) 2010(R$) 2011(R$)

447.348,31 404.972,56 285.713,47 1.305.881,91 513.309,53

* O processo atual de coleta só possibilita a apuração dos indicadores individuais DIC, FIC e DMIC para as unidades consumidoras atendidas em tensão superior a 1kV e inferior a 230kV e com opção de faturamento do Grupo A.

INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE

Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)

2011 2010 2009 2008

Número de Consumidores Atendidos – Cativos 949.436 892.391 848.763 Número de Consumidores Atendidos – Livres 0 0 1 Número de Localidades Atendidas (municípios) 224 224 224 Número de Colaboradores Próprios 1.350 1.220 Número de Colaboradores Terceirizados 1.117 1.810 Número de Escritórios Comerciais 68 67 Energia Gerada (GWh) 0 0 0 Energia Comprada (GWh) 3.368 3.131 1) Itaipu 0 0 0 2) Contratos Inicias 0 0 0 3) Contratos Bilaterais 0 0 0 3.1) Com Terceiros 0 0 0 3.2) Com Parte Relacionada 0 0 0 4) Leilão1 0 0 0 5) PROINFA 47 31 6) CCEAR2 3.321 3.110 7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits – MCSD

0 0

Perdas Elétricas Globais (GWH) 1.104 1.101 Perdas Elétricas – Total (%) sobre o requisito de energia

35,5 36,1

Perdas Técnicas – (%) sobre o requisito de energia

12,64 14,18 14,18 14,06

Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requisito de Energia

20,39

22,00 22,00 24,40

Energia Vendida (GWh) * 2.298 1.897 1.828 1.715 Residencial 1.029 808 760 710 Industrial 245 231 236 207 Comercial 491 389 370 351 Rural 102 80 82 83 Poder Público 172 151 146 135 Iluminação Pública 128 122 119 115 Serviço Público 131 113 115 112 Subestações (em unidades) 71 68 67 66 Capacidade Instalada (MVA) 988 887 887 832 Linhas de Transmissão (em km) 4.110 4028 4028 4028 Rede de Distribuição (em km) 48.886 45.690 41.375 39.218 Transformadores de Distribuição (em unidades) 31.838 24.912 20.874 18.727 Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*Nº horas/ano)

0,24 0,24 0,24

Energia Vendida por Empregado (MWh) 1.405 1.500 1.563 Número de Consumidores por Empregado 760 661 695 739 Valor Adicionado3 / GWh Vendido 370 230,91 202,88 DEC 40,81 43,50 51,54 45,04 FEC 32,15 32,16 36,35 36,92

Inclusive Leilão das Geradoras Federais (Ano 2002).

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2 Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica no Ambiente Regulado. 3 Obtido da Demonstração de Valor Adicionado – DVA. * Energia vendida não contempla a classe Consumo Próprio.

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA 9. O Modelo de Governança Corporativa

Desde 2008, com a implantação da Gestão Integrada das Empresas de Distribuição da Eletrobras, por orientação da Holding Eletrobras, a unidade de Auditoria Interna daquela Empresa passou a coordenar diretamente as auditorias das empresas do Sistema Eletrobras. Durante o exercício de 2010, foi desencadeada mudança significativa de conceito na estrutura organizacional da Companhia, onde as atividades passaram a ser desenvolvidas segregando-as por processo. Com isso, surgiu à necessidade de se mapear todos os processos relevantes dentro da organização e reordená-los de maneira mais eficiente. Foram mapeados 04 processos em 2011 e aprovadas 10 normativos internos, proporcionando assim um maior controle das atividades desenvolvidas e consequentemente a melhoria do ambiente de controle interno da companhia. A unidade de Auditoria Interna desenvolveu 16 (dezesseis) ações de controle, contemplando a realização de 100 % do seu Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT, ações estas, que vão desde o assessoramento direto a Alta Administração, passando pelos exames e testes de auditoria em processos até o monitoramento das ações desenvolvidas pelas demais unidades no sentido de atender as recomendações emanadas dos órgãos de controle interno e externo. O Planejamento dos trabalhos de Auditoria levam em conta todos os mecanismos exigidos pelas Instruções Normativas da Controladoria Geral da União – CGU e as evidencias colhidas ao longo dos últimos exercícios, onde foi elaborada uma Matriz de Risco que possibilitou uma base de sustentação maior para a escolha dos trabalhos a desenvolver em cada exercício. Fato relevante é a constante preocupação da Alta Administração na busca das melhores práticas de governança corporativa, visando cada vez mais criar uma cultura organizacional voltada para um ambiente de controle dentro dos padrões usualmente adotados com a disseminação destes junto aos seus colaboradores. COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA O controle acionário da CEPISA é exercido pela ELETROBRÁS, desde outubro de 1997. A estrutura do capital social, abaixo indicada, reflete todas as mudanças ocorridas desde aquela época, como também as capitalizações de créditos efetuados por esse acionista. Em 31 de dezembro de 2010, o capital social registrado da Companhia é de R$ 779.223 mil.

ACIONISTAS Ordinárias Preferenciais Total

Quantidade (mil) % Quantidade

(mil) % Quantidade (mil) %

ELETROBRÁS 744.131.334,18 100,00 35.092.218,00 100,00 779.223.541,53 100,00 PERFIL DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração tem como uma de suas principais atribuições à fixação da orientação geral dos negócios da Companhia, o controle superior dos programas aprovados, assim como a verificação dos resultados obtidos pela empresa. É de competência também do Conselho de Administração, dentre outras, autorizar a Companhia a contrair empréstimo no país ou no exterior em valor superior a 0,5% (meio por cento) do seu capital social; autorizar a execução de atos negociais visando à aquisição de bens, materiais e serviços, assim como

22

manifestar-se sobre atos e contratos que envolvam valores superiores a 0,5% (meio por cento) do capital social da Companhia; autorizar a emissão de títulos de valores mobiliários; deliberar sobre as estimativas de receitas, despesas e investimentos da Companhia em cada exercício, propostas pela Diretoria; além de examinar e submeter à decisão da Assembléia Geral Ordinária o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras elaboradas pela Diretoria Executiva em conformidade com a legislação societária vigente. O Conselho de Administração é composto de seis membros, todos com prazo de gestão de três anos, e reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário. O Diretor-Presidente da Companhia é escolhido dentre os membros do Conselho de Administração, devendo compor o conselho, além dos demais membros indicados pela controladora, um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal compõe-se de três membros e respectivos suplentes, todos brasileiros e domiciliados no país, eleitos pela assembléia geral ordinária – AGO, sendo um dos membros indicado pelo Ministério da Fazenda, e todos com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição. O Conselho Fiscal reúne-se uma vez por mês, ou extraordinariamente por solicitação do Presidente do Conselho de Administração, do Diretor-Presidente da Companhia ou de qualquer de seus membros. O Conselho Fiscal tem como principais atribuições: acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária da empresa; fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembléia geral, relativas à modificação do capital social, emissão de títulos de valores mobiliários, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia, além de analisar o balancete e demais demonstrações financeiras, elaboradas periodicamente pela Diretoria; denunciar aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da Companhia, à assembléia geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Companhia; além de examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; DIRETORIA EXECUTIVA A Diretoria Executiva é o órgão executivo de administração e representação, a quem cabe, dentro da orientação traçada pela assembléia geral e pelo Conselho de Administração, assegurar o funcionamento regular da Companhia. Compete à Diretoria Executiva elaborar planos de emissão de títulos de valores mobiliários; elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o plano estratégico da Companhia, tendo como base as diretrizes empresariais emanadas da controladora, bem como os programas anuais e planos plurianuais; os programas anuais de dispêndios e de investimentos da Companhia com os respectivos projetos; os orçamentos de custeio e de investimentos da Companhia; e a avaliação do resultado de desempenho das atividades da Companhia. Acrescente-se ainda às principais atribuições da Diretoria Executiva, a de manifestar-se sobre atos com vistas à aprovação de contratos e/ou concessões que envolvam obras, empreitada, fiscalização, locação de serviços, consultoria, fornecimento e similares que envolvam recursos financeiros cujo valor seja igual ou inferior a 0,5% (meio por cento) do capital social da companhia; aprovar critérios de avaliação técnico-econômica para os projetos de investimentos, com os respectivos planos de delegação de responsabilidades para sua execução e implantação; além de aprovar os planos anuais de negócios, obedecendo as diretrizes empresariais emitidas pela controladora. A Diretoria Executiva tem um prazo de gestão de três anos — sendo permitida a reeleição— e é composta pelo Diretor-Presidente e por 06 (seis) diretores que exercem suas atribuições de acordo com o Estatuto Social da empresa, cabendo a cada um coordenar, planejar e executar as atividades da sociedade, com vistas à realização do seu objeto social, na sua área de atuação. A Diretoria Executiva reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Diretor-Presidente.

DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

23

A CEPISA é um dos maiores contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS do Estado do Piauí. O ICMS registrado em 2011 foi de R$ 224.773 mil, com crescimento de 13,05% em relação a 2000 (R$ 198.821 mil). Com o faturamento anual bruto de R$ 1.184.265 mil, é também a Companhia que mais investe no Estado. No ano de 2011, investiu R$ 299.974 mil e nos últimos cinco anos o investimento alcançou R$ 699.477 mil. 10. Indicadores Econômico-Financeiros No presente relatório estão contemplados os valores do balanço social societário, com a reapresentação dos valores apurados do exercício de 2011. CRIAÇÃO DE VALOR Para a CEPISA, o ganho de capital investido pelos acionistas, a geração de riqueza e a melhoria da qualidade de vida dos seus clientes são importantes fatores para a sua manutenção e crescimento no mercado de energia elétrica do Piauí. Entretanto, em função das peculiaridades do mercado consumidor, da grande extensão territorial do Piauí, do poder aquisitivo da população, da inadimplência, das perdas e das dívidas com empréstimos e financiamentos, a Companhia tem pouco conseguido resultado positivo, mas, vem implementando ajustes nos seus custos e despesas operacionais, alavancando suas receitas e reduzindo as despesas, objetivando alcançar a melhoria no resultado. GERAÇÃO DE RIQUEZA RECEITA BRUTA A receita operacional bruta registrou o montante de R$ 1.184.265 mil, decrescendo 1,2% em relação ao exercício anterior (R$ 1.198.601 mil, valor reapresentado). Dentro da receita de 2010 e 2011, está incluso o valor R$ 211.068 mil e R$ 99.013 mil, respectivamente, referente à apuração da receita de construção, conforme a Instrução do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - ICPC 01.

GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA (EBTIDA) A geração operacional de caixa, representada pelo EBTIDA - lucro antes dos impostos, juros, depreciação e amortização, alcançou o montante de R$ 97.092 mil em 2011, em 2010 R$ (5.178)mil.

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INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS – DETALHAMENTO DA DVA

Geração de Riqueza (R$ Mil)

2011 2010

R$ Mil % ∆% R$ Mil %

RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços) 1.184.265 (1,2) 1.198.601 44,6 Fornecimento de Energia

421.393 (6,74) 451.887 100,0 Residencial

534.005 23,01 411.149 91,0 Residencial Baixa Renda (65.411) (1,13) (66.335) 2,4 Comercial

235.405 11,54 208.245 46,1 Industrial

82.079 6,76 76.531 16,9 Rural

33.044 6,11 31.024 6,9 Iluminação Pública

36.442 6,82 33.955 7,5 Serviço Público

45.316 10,06 40.756 9,0 Poder Público 78.047 5,44 73.800 16,3 Fornecimento não Faturado 5.158 50,46 2.555 0,6 Receita de Distribuição (519.959) 21,25 (409.489) -90,6 Remuneração WACC-IFRIC 12 (42.728) 36,20 (27.260) -6,0 Uso da Rede e Energia de Curto Prazo 564.948 433.048 Serviços

98.911 431.792 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

(17.840) -92.002 Outras Receitas (despesas) Operacionais Líquidas

805.228 384 (-) INSUMOS (insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.)

623.835 -765.258 Resultado não Operacional

(1.971) 384 VALOR ADICIONADO BRUTO

623.835 459.852 (-) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização)

22.007 -18.261 VALOR ADICIONADO LÍQUIDO

601.828 441.591

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VALOR ADICIONADO RECEBIDO (receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial)

33.629 VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR

674.053 475.220 *2009 – Valores reapresentados no balanço societário/2010 VALOR ADICIONADO – DVA A contribuição da CEPISA para o crescimento nacional, especialmente para o Estado do Piauí e região nordeste, também se expressa pela geração de R$ 474.618 mil em valor adicionado.

Esse valor foi devolvido à sociedade em forma de salários e benefícios aos empregados, pagamentos a fornecedores, referentes a custeio e investimentos, empreendidos na aquisição de bens e serviços, em impostos, taxas e contribuições sociais aos Governos Federal, Estadual e Municipal.

Distribuição da Riqueza – Por Partes Interessadas

2011 2010*

R$ Mil (%) R$ Mil (%) EMPREGADOS

141.239 2,56 137.623 28,96 GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais)

389.407 15,18 330.277 69,50 FINANCIADORES 101.473 25,19 75.910 15,97 ACIONISTAS 41.934 -68.590 -14,43 VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL)

475.220 100,00

Distribuição da Riqueza – Governo e Encargos Setoriai s 2011 2010*

R$ Mil (%) R$ Mil (%)

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 288.400 89,9

ICMS 224.773 11,54 198.821 61,98

PIS/PASEP 18.068 10,21 16.222 5,06

COFINS 83.227 11,59 73.578 22,9

ISS 76 76,31 18 0,01

IRPJ a pagar do exercício 6.290 0 0

CSSL a pagar do exercício 2.314 0 0

ENCARGOS SETORIAIS 51.982 37,69 32.386 10,1

RGR 4.683 183,64 1.651 0,5

CCC 24.844 26,94 18.149 5,7

CDE 4.861 16,72 4.048 1,3

CFURH 0 0

TFSEE 1.677 0 0,00

ESS 0 0

P&D 3.358 2,23 3.283 1,0

PEE 3.358 2,23 3.283 1,0

ATIVO REGULATÓRIO 2.331 0 0,0

26

OUTROS ENCARGOS 6.870 248,37 1.972 0,6

ESTORNO DE CVA 0 0,0

= VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) 320.786 100,0

*2009 - Valores reapresentados no balanço societário/2010.

Inadimplência Setorial 2011 2010

R$ Mil ∆% R$ Mil

ENERGIA COMPRADA 0

ENCARGOS SETORIAIS 0

RGR 0

CCC 0

CDE 0

CFURH 0

TFSEE 0

ESS 0

P&D 0

Total (A) 0

Percentual de inadimplência 0

Total da inadimplência (A)/receita operacional líqu ida 0 11. Investimentos na Concessão APLICAÇÃO DE RECURSOS No exercício de 2011, a Companhia realizou investimento total no valor de R$ 299.974 mil, assim distribuídos: R$ 74.062 mil em programas para ampliação e manutenção nos sistemas de distribuição, infraestrutura e subtransmissão de energia elétrica, atendendo, desse modo à demanda crescente do mercado de energia do Estado do Piauí; R$ 225.912 mil no “Programa Luz Para Todos”,cujas fontes de recursos são 90% da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, a título de subvenção econômica e 10% provenientes de recursos próprios. No quadro a seguir, demonstra-se a execução do orçamento de investimento no exercício de 2011:

Programa/Ação

Dotação Aprovada Lei

12.381 de 09/02/2011)

(A)

Revisão Lei 12.580,de 08/12/2011

(B)

Realizado ( C)

Realizado % ( C/B)

0273 - Energia Cidadã 61.752.254 256.000.000 225.911.710 88,25%

Ação - 011YL - Ampliação de Rede Rural no Esta do do Piauí 61.752.254 256.000.000 225.911.710 88,25%

0294 - Energia na Região Nordeste 194.527.613 89.165.539 64.824.012 72,70%

Ação 3379 - implantação do Sistema de Transmissão no Estado do Piauí 57.083.552 33.300.000 32.092.367 96,37%

Ação 8777 - Implantação de Rede de Distribuição 7.823.711 9.956.960 8.515.942 85,53%

Ação 10NT - Redução das Perdas Técnicas e Comerciais 93.908.342 9.000.000 7.940.310 88,23%

27

Ação 2D91 - Reforma e Melhoria da Rede de Distribuição 24.196.932 30.808.579 11.012.327 35,74%

Ação 2D89 - Reforma e Melhoria do Sistema de Subtransmissão

11.515.076 6.100.000 5.263.066 86,28%

0807 - Investimentos em Estruturas de Apoio 33.722.655 17.870.511 9.237.866 51,69%

Total previsto para 2011 290.002.522 363.036.050 299.973.588 82,63% EXPANSÃO DO SISTEMA DE ALTA TENSÃO Do programa de investimentos, no que tange à construção de linhas e subestações, a CEPISA priorizou a conclusão das obras iniciadas anteriormente, com previsão de conclusão em 2010, destacando-se as seguintes: LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO:

• LD 69 kV Buriti Grande-Valença – Concluído o projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabo condutor, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo licitatório a execução da obra;

LD 69 kV Campo Maior-Barras – Concluído o projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabo condutor, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo licitatório a execução da obra;

• LD 138 kV Piripiri -Tabuleiros – Esta obra está sendo executada com previsão de conclusão em junho/2012;

• LD 69 kV Teresina - Renascença - Obra contratada e adquiridos os principais materiais: cabo condutor, estruturas e isoladores. Encontra-se em fase avançada de execução com previsão de conclusão em jun/2012;

• LD 69 kV Ribeiro Gonçalves (RB)-Ribeiro Gonçalves - Concluído o projeto executivo, adquiridos os principais materiais: cabo condutor, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo licitatório a execução da obra;

• LD 69 kV Ribeiro Gonçalves – Baixa Grande do Ribeiro - Concluído o projeto executivo, adquiridos os principais materiais: cabo condutor, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo licitatório a execução da obra;

• LT 69 kV Teresina – Pólo Industrial Sul - Concluído o projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabo condutor, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo licitatório a execução da obra;

• LD 69 kV Parnaíba I - Parnaíba II - Concluído Projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabo condutor, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo licitatório a execução da obra;

• LD 69 kV Tabuleiros - Parnaíba I - Concluído Projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabo condutor, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo licitatório a execução da obra;

• LT 69 kV Satélite - Poty - Obra concluída, em operação desde 02/08/2011.

SUBESTAÇÕES: CONSTRUÇÃO DE NOVAS SUBESTAÇÕES:

� Subestação Baixa Grande do Ribeiro 69-13,8 kV - 10,12 e 69-34,5 kV 12,5 MVA Projeto Básico concluído, projeto básico para contratação da execução encontra-se em fase final de elaboração. Conclusão da obra prevista para dezembro/2012;

� Subestação Barras 69-34,5 kV - 10,12 MVA - Projeto Básico concluído, projeto básico para contratação da

execução encontra-se em fase final de elaboração. Conclusão da obra prevista para dezembro/2012;

� Subestação Buriti dos Lopes (Caraúbas) 69-34,5 kV - 1 0,12 MVA – Obra contratada com previsão de conclusão em outubro/12;

� Subestação Buriti Grande: Projeto Básico concluído, projeto básico para contratação da � execução encontra-se em fase final de elaboração

28

� Subestação Poty 69-13,8 kV - 50 MVA – Obra concluída e em operação desde agosto de 2011;

� Subestação Pólo Industrial 69-13,8 kV - 50 MVA – Obra contratada com previsão de conclusão em

outubro/12;

� Subestação Parnaíba II 69-13,8 kV 50 MVA - Obra contratada com previsão de conclusão em outubro/12;

� Subestação Renascença 69-13,8 kV - 50 MVA – Obra em execução com todos os equipamentos adquiridos. Previsão de conclusão em junho /2012.

� Subestação Ribeiro Gonçalves 69-34,5 – 12,5 MVA - Projeto Básico pronto, projeto básico para contratação da execução encontra-se em fase final de elaboração. Conclusão da obra prevista para dezembro/2012;

� Subestação Tabuleiros 138-69 kV – Projeto Básico concluído, projeto básico para contratação da execução encontra-se em fase final de elaboração. Conclusão da obra prevista para dezembro/2012;

PROGRAMA LUZ PARA TODOS: Este programa financiou a construção de subestações de média tensão, 34,5-13,8 kV, 5 MVA nos municípios de Caracol, José de Freitas, Regeneração, Ribeira, Santa Filomena, Simões e uma no povoado Bem-te-vi, município de Vila Nova. As obras citadas estão concluídas. O Governo Federal iniciou em 2004 o “Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - Luz para Todos", instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11 de novembro de 2003, e prorrogado até 2014 pelo Decreto nº 7.520, de 8 de julho de 2011, destinado a propiciar o atendimento em energia elétrica à parcela da população que ainda não possui acesso a esse serviço público no meio rural brasileiro. No período 2004-2010, o Governo do Estado do Piauí realizou obras para atendimento de 17.523 domicílios. No ano de 2011, foram incorporadas 20.283 ligações do Programa Luz Para Todos, todas realizadas pelas Contratadas.Para o ano de 2012, deverão ser ligados 16.000 novos consumidores, sendo que estas ligações já se encontram contratadas.

O quadro a seguir indica os números realizados desde o início do Programa pelas Contratadas. É importante observar as variações do quantitativo de equipamentos instalados e de extensão de alimentadores, o que ressalta a prioridade dada a obras de reforço do sistema e de melhoria de sua confiabilidade.

DESCRIÇÃO REALIZADO ATÉ 2010

REALIZADO ATÉ 2011 ACRÉSCIMO

Consumidores atendidos 72.460 92.743 28%

Extensão TOTAL em média tensão (km) 16.412 22.414 37%

Extensão em baixa tensão (km) 6.402 7.892 23%

Postes implantados 211.262 282.283 34%

29

Recondutoramento de Alimentadores (km) 817 992 21%

Extensão de Alimentadores (km) 262 967 269%

Transformadores de Distribuição 16.394 21.648 32%

Equipamentos (bancos reguladores, religadores e bancos capacitores)

28 79 182%

Investimentos (R$ x1.000) 338.438 483.986 43%

Através do Programa Luz para Todos, a Companhia vem contribuindo para a inclusão social, melhorando o acesso à educação, saúde e cultura no meio rural, tendo atendido, desde o início do Programa:

• 874 unidades escolares; • 72 postos de saúde; • 11 assentamentos quilombolas (nestes, 823 novos consumidores).

Contribuíram para o resultado de 2011 o aporte de recursos, pela Eletrobras, na forma de adiantamento para futuro aumento de capital, além da padronização consolidada de informações históricas por meio de Sistema de Protocolo Eletrônico, para controle de Ordem de Imobilização - ODI. REFORMA E AMPLIAÇÃO:

� Subestação Amarante 34,5-13,8 kV - ampliação e reforma da subestação, com substituição de três transformadores 3x1,5 MVA, por um de 6,25 MVA;

� Subestação Bertolinia – ampliação da subestação, com a troca de dois transformadores de 2x2 MVA, 69-

13, 8 kV por um de 5 MVA, 69-13,8 kV;

� Subestação Bom Jesus 69-13,8 kV - ampliação e reforma da subestação, com substituição do transformador de 5/6,25 MVA, por um de 10/12,5 MVA;

� Subestação Junco - 69-13,8kV - ampliação e reforma da subestação, com substituição do transformador de

5/6,25 MVA, por um de 10/12,5 MVA; � Subestação Luzilândia 69-13,8 kV – ampliação da subestação, com a troca de um transformador de 6/8

MVA, 69-13, 8 kV por um de 12,5 MVA;

� Subestação Oeiras 69-13,8 kV – ampliação da subestação, com a instalação de um banco de capacitores de 1200 Kvar-15 kV;

� Subestação São João do Piauí 69-13,8 kV – ampliação da subestação, com a instalação de mais um transformador de 2x2,5 MVA, totalizando 3x2,5 MVA;

� Subestações São João da Serra 34,5-13,8 kV – ampliação da subestação, com a substituição de um transformador de 0,5 MVA por um de 1,5 MVA;

� Subestações Sigefredo Pacheco 34,5-13,8 kV– ampliação da subestação, com a substituição de um transformador de 0,5 MVA por um de 1,5 MVA;

� Subestações São Miguel do Tapuio 34,5-13,8 kV– ampliação da subestação, com a instalação de mais um transformador de 1,5 MVA, totalizando 3,0 MVA;

� Subestação Tabuleiros 69-13,8 kV – ampliação da subestação, com a troca de um transformador de 10/12,5 MVA, 69-13,8 kV por um de 15/20 MVA;

� Subestações Valença 34,5-13,8 kV – ampliação da subestação, com a troca de um transformador de 5 MVA 34,5-13,8 kV por um de 5/6,25 MVA;

O Quadro I a seguir sintetiza os ativos em serviço, inclusive 34,5 kV, considerando as ampliações de redes e subestações. Quadro I

30

DESCRIÇAO 2007 2008 2009 2010 2011 Linhas de Alta tensão (km) 2.103 2.175 2.415 2.415 2.426 138 Kv 141 141 141 141 141 69 Kv 1.962 2.034 2.274 2.274 2.285 Linhas de Média tensão (km) 2.306 2.346 2.346 2.482 3.037 34,5 Kv 2.306 2.346 2.346 2.482 3.037 Subestação Quantidade 66 67 68 71 76 138-69 Kv 1 1 1 1 1 69-34,5-13,8 Kv 39 40 40 40 41 34,5-13,8 26 26 27 30 34 Potência Instalada (MVA) 832 887 932 988 1.039 138-69 kV 120 120 120 120 120 69-34,5-13,8 kV 640 682 728 769 797 34,5-13,8 Kv 66 85 84 99 122

Na Distribuição Os equipamentos previstos no projeto Banco Mundial, como contrapartida, destinados à expansão e reforços de rede, estão ainda em fase de contratação. Os principais equipamentos e materiais destinados a essas obras encontram-se em fase de aquisição e recebimento. Quanto aos investimentos com recursos do Banco Mundial destinado a qualidade de energia preveem a instalação de reguladores, banco capacitores e equipamentos telecomandados, ainda estão em processo de aquisição. A previsão é iniciar as obras no segundo semestre de 2012. O investimento aprovado para o ano foi de R$ 9.956.960 (nove milhões, novecentos e cinquenta e seis mil, novecentos e sessenta reais, onde se realizou R$ 8.515.942 (oito milhões, quinhentos e quinze mil, novecentos e quarenta e dois reais), que correspondem a 85,53% do previsto). Foram executados 27 km de Rede de Média Tensão, 10 km de Rede de Baixa Tensão e instalados 26 transformadores agregando ao sistema 2.183 kVA, com bom desempenho no cumprimento das metas.O grande desafio do ano foi à superação dos atrasos nos cronogramas previstos para aquisição de materiais e equipamentos utilizados nas obras. O mercado de energia se apresentou muito demandado, consequentemente aumentando seus prazos de entregas. Isso provocou atrasos sensíveis nos cronogramas das obras. Foram identificadas, ainda, dificuldades na contratação de empresas para execução de obras de média tensão, provocando licitações morosas e mesmo sem sucesso, o que motivou atrasos nos cronogramas de execução de obras. A implantação do Sistema de Gestão Técnica da Distribuição - SGTD continua em andamento. Foi realizado o cadastro técnico de 28% das redes e 24% das unidades consumidoras. Há previsão de conclusão da implantação do projeto em 2012. Com as expansões executadas, a empresa passa a ter o seguinte conjunto de ativos de distribuição, conforme Quadro II a seguir: Quadro II

DESCRIÇAO 2007 2008 2009 2010 2011

Rede de Distribuição Urbana

Extensão MT e BT (km) 12.493 12.546 12.610 12.718 12.758

Quantidade de Poste 270.615 271.669 272.893 275.376 276.145

Rede de Distribuição Rural

Extensão MT e BT (km) 26.715 29.893 33.080 41.635 46.141

Quantidade de Poste 177.801 177.826 235.536 296.835 363.030

Transformadores

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Quantidade 18.727 23.007 24.912 31.838 36.945

Potencia Instalada(MVA) 576 594 637 666 699 12. Outros Indicadores RESULTADO DO SERVIÇO E MARGEM OPERACIONAL

O resultado operacional do serviço atingiu R$ 75.085 mil, maior 338,4% ao apurado em 2010, de (R$ 31.489 mil). Como consequência, em 2011, a margem operacional (resultado do serviço dividido pela receita líquida) foi de 9,4% e de (2,7)% em 2010.

RESULTADO FINANCEIRO O resultado financeiro apresentou a despesa de (R$ 22.781 mil), maior 1,8% em relação aos (R$ 49.976) (valor reapresentado) mil obtidos em 2010, também como despesa. Esse acréscimo foi influenciado, principalmente, pelo aumento dos encargos de dívidas, despesas com variações monetárias líquidas e outras despesas financeiras.

Outros Indicadores

2010 2009*

R$ Mil ∆% Valor Receita Operacional Bruta (R$) 1.198.601 22,0 982.510 Deduções da Receita (R$ Mil) -320.786 14,4 -280.519 Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 877.815 25,0 701.991 Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil)

-901.254 51,4 -595.097 Receitas Irrecuperáveis 4 (R$ Mil) 0 0

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Resultado do Serviço (R$ Mil) -23.439 -16,9 -28.190 Resultado Financeiro (R$ Mil) -35.660 -56,7 -82.450 IRPJ/ CSSL (R$ Mil) 0 0 Lucro Líquido (R$ Mil) -68.590 -38,0 -110.640 Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil) 0 0 Dividendos Distribuídos (R$ Mil) 0 0 Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil)

-1,99 173,5 -0,73 Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil)

357,31 19,4 299,15 Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional

0,54 -5,9 0,58 EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) -5.178 108,9 -2.479 Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) -0,4 -33,3 -0,6 Liquidez Corrente 1,1 -22,2 1,4 Liquidez Geral 0 0 Margem Bruta (lucro líquido / receita operacional bruta) (%)

-0,06 -49,2 -0,11 Margem Líquida (lucro líquido / receita operacional líquida) (%)

-7,81 -50,4 -15,76 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/ patrimônio líquido) (%)

33,54 169,6 12,44 Estrutura de Capital Capital Próprio (%) -25,0 -80,8 -130,1 Capital de Terceiros Oneroso (%) (empréstimos e financiamentos)

-125 -3,9 -130,1 Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias / receita operacional bruta nos últimos 12 meses) 0,07 -81,0 0,35

*2009 - Valores reapresentados no balanço societário/2010.

DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL 13. Gestão de Pessoas

Em 2011, a empresa também continuou com o processo de revitalização, contratando candidatados aprovados no concurso público realizado em 2007.

A empresa continuou com a contratação e encerrou o exercício com sendo150 profissionais sendo Profissionais de Nível Superior (engenheiros, advogados e administradores), Profissionais de Nível Médio Suporte (assistentes administrativos, técnico de contabilidade, técnico em eletrotécnica e técnico em segurança do trabalho), e Profissionais de Nível Fundamental(operadores de subestação e eletricistas), distribuídos principalmente nas Diretorias de Operação e Comercial. Quanto à pesquisa de clima organizacional, foi alcançado o índice de 63% de favorabilidade no 2º ciclo. Embora o resultado geral tenha se mostrado próximo ao resultado de 2010, em relação aos indicadores do sistema, em uma análise mais apurada foi possível visualizar um crescimento médio de 1,67% em todas as dimensões. No entanto, a dimensão Gestão de Pessoa evoluiu 2,26% em relação ao ciclo anterior. Dentre os fatores, houve um destaque para Identidade com 78,98% de favorabilidade, superior ao índice do Sistema Eletrobras que foi de 77,53%. Do mesmo modo destacou-se o fator carreira e remuneração, com 5 pontos percentuais a mais que o Sistema.

33

Quase todas as ações propostas no plano de ação foram realizadas. Foi alcançada a marca de 2.963 participações, resultando em 7.835 h/a. As poucas ações do plano que deixaram de ser executadas foram compensadas por ações extraplano que surgiram em várias unidades no decorrer do exercício, afetas às suas atividades de rotina. Em 2011 as ações foram voltadas para o conhecimento através da Educação Corporativa sendo integralmente utilizado no desenvolvimento das competências dos colaboradores, devido o aumento do interesse dos empregados pelos cursos mediados por tecnologia – TV LUME, responsável por 916 das ações. Dentro da estratégia de planejamento centralizado, foram realizadas diversas ações educacionais, utilizando as ferramentas disponíveis no sistema, descritas abaixo: � UNISE – Universidade do Sistema Eletrobras – Promoveu ações educacionais voltadas para o desenvolvimento

de competências nas áreas de liderança, excelência operacional, estratégia de mercado, gestão e especializações entre outros.

� TV LUME – Foi responsável pela realização de grande quantidade de cursos e vídeo conferências. � UNIDADE DE EC – Focou nas ações específicas e treinamentos introdutórios para novos contratados, em todas

as áreas e, principalmente, na área operacional sempre observando as Normas Regulamentadoras. PERFIL DOS COLABORADORES A CEPISA finalizou o exercício de 2011 com 1.330 empregados do quadro próprio dos quais 37 são portadores de deficiências/necessidades especiais. Apesar das contratações realizadas, atualmente, cerca de mais de 80% do quadro de pessoal da CEPISA é constituído por profissionais com mais de 30 anos e 378 são aposentados, os quais continuam trabalhando, o que representa 26% do quadro efetivo.

PESSOAL POR FAIXA ETÁRIA EM 31/12/2011

PESSOAL POR TEMPO DE SERVIÇO EM 31/12/2010

4314

29

67

122

0

10

20

30

40

50

60

70

QUANT EMPREG

<25 25 A 35

36 A 50

51 A 60

61 A65

>6

2011

13

190 379

15

20

25

30

35

40

QUANT. EMPREGADOS

461

34

O número de empregados da CEPISA não tem acompanhado, ao longo dos anos, o crescimento do mercado consumidor, que se amplia a cada dia, inclusive com relação ao nível de exigência na qualidade dos serviços prestados. A natureza das atividades desempenhadas, especialmente pelo caráter de continuidade, pressupõe a necessidade de associar a renovação à experiência profissional, sob pena de comprometimento da qualidade.

ANO Nº

COLABORADORES TAXA DE

CRESCIMENTO CONSUMIDORES TAXA DE

CRESCIMENTO

2002 1.206 -0,90% 630.472 4,70%

2003 1.195 -0,91% 667.593 5,89%

2004 1.178 -1,42% 695.564 4,19%

2005 1.141 -3,14% 728.840 4,78%

2006 1.112 -2,54% 772.227 5,95%

2007 1.099 -1,17% 812.266 5,18%

2008 1.220 11,01% 848.763 4,49%

2009 1.350 6,55% 892.391 5,14%

2010 1.330 -1,48% 949.436 6,39%

2011 1460 9,77% Como empresa que desenvolve atividades de características mais masculinas, o número de mulheres representa apenas 20% do seu quadro próprio. Na função gerencial a presença feminina está restrita a 24% do total.

ITENS 2011 2010 2009 2008

Número de empregados no quadro próprio 1.460

1.330

1.350 1.220

Número de mulheres 299

262 262 233

Percentual de mulheres

20,48%

19,70% 19,41% 19%

Cargos gerenciais existentes

130

123 97

Número de mulheres em cargos gerenciais 31 30 23 Percentual de ocupação dos cargos gerenciais por mulheres

23,85%

24% 9% 23%

PERFIL DOS COLABORADORES POR SEXO E

COR

2011 2010 2009 2008

Número de empregados homens 1.161

1.068

1.088 987

Empregados negros (pretos e pardos) 946

877 841

337

86

16 A 20 2011

35

Percentual correspondente 81,48% 82% 85%

Número de empregadas mulheres 299

262 233 233

Empregadas negras (pretas e pardas) 170 143 118

Percentual correspondente 50,83% 55% 51% Obs: classificação de cor aproximada do que é adotado pelo IBGE NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Em 11 de novembro de 2009, por meio da Resolução de Diretoria nº 199/09, a nova estrutura organizacional da empresa foi aprovada pela Diretoria Executiva e encaminhada para a apreciação do Conselho de Administração que concluiu pela aprovação em sua Reunião ocorrida em 16 de dezembro de 2009, conforme Deliberação nº 071/2009, passando a entrar em funcionamento em 1º de janeiro de 2010. O modelo prevê o controle, pela Empresa Holding de Distribuição da Eletrobrás, gestão por processos, estrutura hierárquica horizontalizada, sem prejudicar a departamentalização lógica recomendadas pela definição de Dimensões e Macro Funções da Gestão Empresarial de cada uma das Distribuidoras. De forma a centrar seus serviços na eficiência e eficácia, com resultados satisfatórios para a Empresa, ficou decido que as Empresas de Distribuição do Sistema Eletrobrás seriam remodeladas organizacionalmente, em sintonia com o Plano de Transformação do sistema Eletrobrás. DIMENSIONAMENTO QUALI-QUANTITATIVO Devido à redução do quadro de pessoal, ocorrida de 1997 a 2007, e da nova estrutura organizacional proposta, iniciou-se o mapeamento das necessidades de cada órgão, com o objetivo de readequar o dimensionamento quali-quantitativo de pessoal à realidade atual. Esse dimensionamento deverá fundamentar o pleito da CEPISA junto ao Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais – DEST, para ampliação do seu quadro de empregados. CONCURSO PÚBLICO Do cadastro de reserva criado com o concurso público de 2007, a empresa contratou em 2011 cento e cinqüenta empregados para os mais diversos cargos. POLÍTICA E COMPOSIÇÃO DE REMUNERAÇÃO ATUAL A política de remuneração dos colaboradores até novembro/2011 teve como base a aplicação do Plano de Cargos e Salários, implantado em dezembro de 2005, o qual estabelecia que a curva salarial de cada empregado fosse definida através de dois parâmetros. O primeiro alicerçado na maturidade profissional, composto pelo tempo de serviço, tempo no cargo e escolaridade; o segundo baseou-se na promoção por mérito, decorrente do resultado da avaliação de desempenho tendo, inclusive, o primeiro evento desta natureza ocorrido em dezembro de 2008, quando pouco mais de 500 empregados foram contemplados com essa promoção. Em dezembro de 2009 ocorreu a promoção horizontal, ou seja, a promoção com base na atualização da maturidade profissional de cada empregado. A remuneração paga consiste em um salário base de tabela, do plano de cargos e salários, acrescido de parcelas salariais tipos: anuênio, adicional Lei nº 1971, adicional de periculosidade, adicional de insalubridade, adicional de penosidade, etc., além das parcelas de natureza eventual. A partir de dezembro/2010 passou para os parâmetros do novo Plano de Carreira e Remuneração- PCR que visa a garantir a equidade e igualdade de tratamento independente de sexo, raça, cor, religião, deficiência, estado civil, orientação sexual, situação familiar, idade ou qualquer outra condição. O salário de tabela é reajustável em índices definidos por ocasião da negociação coletiva, que ocorre sempre na data base da categoria, no caso, o mês de maio.

36

PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO

Em dezembro de 2010 foi implantado o novo Plano de Carreira e Remuneração do Sistema Eletrobrás – PCR sendo retroativo a novembro de 2010, apreciado pelo Conselho Superior do Sistema ELETROBRÁS – CONSISE, sistematicamente apresentado aos sindicatos e validado por outras instâncias. É um novo conceito de remuneração, moderno e flexível, alicerçado no sistema de avaliação de desempenho, com base no mérito e nos resultados alcançados, onde os melhores são reconhecidos por seu desempenho e dedicação. O Plano de Carreira e Remuneração, com foco em competências e resultados, está estruturado em quatro dimensões: carreira, cargos, remuneração e desempenho, além das bases conceituais e de informação que sustentaram toda a concepção do modelo, seguido dos produtos desenvolvidos pelo grupo de trabalho formado por técnicos da área de recursos humanos do sistema ELETROBRÁS. Em 2011 foram trabalhadas as ações do Sistema de Gestão de Desempenho nos módulos de planejamento e acompanhamento do sistema informatizado, formação de consultores internos para repasse do conhecimento aos demais empregados quando da implantação do primeiro ciclo avaliativo. Como importante instrumento de gestão, norteará os gestores nas ações pertinentes à carreira, cargos, remuneração e desempenho das pessoas. A gestão de pessoas, da CEPISA, adota práticas assentadas em valores éticos e legalmente estabelecidas, respeitando as representações de classe e estreitando o relacionamento com elas. Além disso, promovem condições adequadas de saúde e segurança, disseminando ações preventivas de riscos, decorrentes do trabalho com a energia elétrica, o que favorece o desenvolvimento e o crescimento profissional de seus colaboradores. MANUTENÇÃO DE BENEFÍCIOS ATRAVÉS DE ACORDO COLETIVO DE TRABALHO Concessão de Auxílio Alimentação, com valor médio anual de R$ 8.269,00, inclusive para os colaboradores afastados do trabalho por motivo de auxílio doença, acidente de trabalho ou licença maternidade; Auxílio Creche/Pré-Escola, para colaboradores que tenham dependentes com idade compreendida entre 6 (seis) meses e 6 (seis) anos, resguardando o período letivo, mediante reembolso no valor de R$ 426,04, sendo beneficiados, em 2011, 118 dependentes; Auxílio para Dependentes Portadores de Necessidades Especiais, na forma de reembolso do valor das despesas comprovadas com tratamento especializado em educação ou reabilitação, tais como ensino pedagógico, fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia e atividades extracurriculares, no limite de até R$ 600,00. Custo anual de R$ 114.196,04; Assistência Médico – Hospitalar: concessão de assistência médico-hospitalar e laboratorial, conveniada aos seus empregados e dependentes legais, na modalidade pós-pagamento, totalizando aproximadamente 3.979 usuários, sendo 1.505 titulares e 2.474 dependentes, com abrangência em nível nacional, dispondo de ampla rede credenciada, entre hospitais, clínicas e laboratórios. A empresa concede também benefício de Plano de Saúde aos (às) filhos (as) e dependentes legais de colaboradores (as) maiores de 21 anos, com até 24 anos, que sejam universitários (as), solteiros (as) e que vivam sob dependência econômica dos pais, devidamente comprovada através da declaração de imposto de renda. A empresa também arcará com as despesas de tratamento médico e hospitalar não contemplado no plano de saúde, para os empregados (as) vítimas de acidente de trabalho e doença ocupacional. Conforme o Acordo Coletivo de Trabalho, os serviços são remunerados da seguinte forma: nas consultas médicas o rateio entre a CEPISA e os empregados é de 50%; nos serviços complementares de diagnóstico e terapia também é de 50% e assistência hospitalar o rateio é de 30% para o empregado e 70% para a Companhia; Seguro de Vida em Grupo: a empresa mantém o seguro de vida em grupo para os seus empregados, com cobertura de morte natural, morte acidental, invalidez permanente total ou parcial por acidente, invalidez funcional permanente total por doença, no valor de 15(quinze) remunerações brutas do empregado, sendo este o valor básico, com demais

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condições da apólice atual. Complemento de Auxílio Doença/Acidente de Trabalho: será concedida a complementação da remuneração, inclusive a do décimo terceiro salário, no valor correspondente à diferença entre a remuneração mensal, e o valor recebido da Previdência Social pelo empregado afastado, enquanto perdurar o seu afastamento. Gratificação de Férias Adicional correspondente a 75% da remuneração de cada empregado, com custo anual para a empresa de R$ 3.102.032,88. A empresa mantém um Programa de Prevenção e Tratamento de Dependências Químicas com custeio total, na primeira internação do empregado em clínica especializada, sob a responsabilidade da empresa. A empresa ainda conta com a ajuda do sindicato onde se compromete a auxiliar o Serviço Social na identificação e acompanhamento dos casos. Auxílio Funeral, para empregados ou dependentes reconhecidos pela empresa, no valor de até R$ 3.500,00, desde que solicitado pela família e devidamente comprovada a despesa e o óbito. Incentivo à Educação, a empresa continua destinando 10% do valor anual do Programa de Treinamento para custear cursos de 1º, 2º e 3º graus e pós-graduação para seus empregados, contribuindo para que 71 empregados frequentem uma universidade e concluam um curso de graduação. O reembolso parcial das despesas é de 90% (noventa por cento) do valor da mensalidade, limitado a R$ 448,44. Auxílio Educacional, a empresa concede auxílio educacional (fundamental, Médio e/ou Técnico), mediante reembolso, para dependentes até 17 (dezessete) anos de idade, não cumulativo com o Auxílio Creche, resguardando o período letivo, mediante reembolso no valor de R$ 319,53, sendo beneficiados, em 2011, 423 dependentes. Reembolso de Medicamentos de Uso Contínuo, a empresa reembolsará valores referentes às despesas efetuadas com medicamento de uso continuado em patologias crônicas como Diabetes e Cardiopatias do tipo hipertensão arterial, arritmias, insuficiência cardíaca congestiva e medicamento para filho excepcional, num total de até R$ 198,83 (cento e noventa e oito reais e oitenta e três centavos) por mês para cada empregado. No ano de 2011 foram beneficiados 127 (setenta e vinte e sete) empregados que somados ao longo de todo ano equivale a um total de R$ 52.901,18 (cinquenta e dois mil novecentos e um reais e dezoito centavos). Incentivo a Atividade Física e Desportiva, a empresa incentivará as atividades físicas e desportivas em academias, visando à promoção da saúde integral dos empregados, reembolsando os gastos mediante comprovação das despesas, até o limite de R$ 67,27 (sessenta e sete reais e vinte e sete centavos) mensal. No ano de 2011 foram contemplados 224 empregados, que somados ao longo de todo ano equivale um total de R$ 73.855,95 (setenta e três mil, oitocentos e cinquenta e cinco reais e noventa e cinco centavos). DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Para tornar o Sistema ELETROBRAS mais competitivo, rentável e sustentável, a holding diante do grande desafio que fora proposto, passou a unificar as suas políticas e diretrizes, com o foco sempre voltado para as pessoas.

Por isso, fez um grande investimento na área de desenvolvimento e educação de pessoas, visando à educação corporativa e aprendizagem organizacional. Para tanto, foi implantada uma TV Corporativa (TV LUME), com vários pontos de recepção ao longo do estado, através da qual os colaboradores fazem cursos, treinamentos, reciclagens, assistem palestras e informações pertinentes ao sistema, como pronunciamentos das lideranças, facilitando assim a comunicação.

Temos os cursos oferecidos pela DTCOM assim como uma grade de cursos oferecidos, mensalmente, pelo canal exclusivo.

Além disso, grupos de trabalhos fizeram a modelagem da Universidade Corporativa do Sistema Eletrobrás – UNISE. Foram 09 meses de trabalho cujos resultados já são do conhecimento de todos, consolidado, assim, os projetos de grande vulto na área de educação profissional. Já em relação às ações voltadas para o conhecimento, o orçamento de Educação Corporativa do exercício 2011 foi integralmente utilizado no desenvolvimento das competências dos colaboradores totalizando um valor de quase R$ 800 mil, com um crescimento significativo no número de ações realizadas. Saímos de 106 em 2010 para 1.096 em 2011. Dois fatores contribuíram para esse fenômeno: primeiro o aumento do interesse dos empregados pelos cursos mediados por tecnologia – TV LUME, responsável por 916 das ações; segundo, atribuímos ao reflexo da separação dos processos de Desenvolvimento e Educação Corporativa, possibilitando otimizar o resultado dos esforços despendidos em cada uma dessas vertentes do conhecimento.

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FACEPI – FUNDAÇÃO CEPISA DE SEGURIDADE SOCIAL

O Plano de Previdência Privada, patrocinado pela Companhia e gerido pela FACEPI, tem por finalidade assegurar a prestação de benefícios complementares aos concedidos pela Previdência Oficial. O regime atuarial da FACEPI é o de capitalização e o Plano originalmente constituído é o do tipo Benefício Definido (Plano BD). O novo Plano de Contribuição Variável – PCV, implantado em meados de 2010, evoluiu timidamente, pois ao final de 2011 contava algo em torno de 310 participantes, contra os pouco mais de 200 existentes ao final de 2010. 14. Indicadores Sociais Internos INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

Empregados / Empregabilidade / Administradores

a) Informações gerais 2011 2010 2009

Número total de empregados 1.460 1.330 1.350

Empregados até 30 anos de idade (%) 16,03 13,76 13,04

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 11,71 8,05 7,04

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 16,51 19,62 21,56

Empregados com idade superior a 50 anos (%) 55,75 58,57 58,44

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 20,48 19,70 18,41

Mulheres em cargos gerenciais – em relação ao total de cargos gerenciais (%)

23,85 24,39 21,70

Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%)

23,85

10,75 11,04

Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%)

11,64 83,12 65,93

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%)

64,79 64,52 66,98

Estagiários em relação ao total de empregados (%) 12,67 6,39 10,22

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 0 2,33 2,45

Empregados portadores de deficiência 37 35 38

b) Remuneração, benefícios e carreira 2011 2010 2009

Remuneração 84.331 69.330 115.371

Folha de pagamento bruta 116.660 94.423 77.937

Encargos sociais compulsórios 40.295 30.867 27.050

Benefícios (Outros) 623 14.234 415

Educação (Superior) 307 197 186

Alimentação 12.073 10.068 7.739

Transporte 475 590 338

Saúde 2.239 2.209 2.355

Fundação 1.869 807 0

Medicamento 72 44 13

Academia 67 70 30

Auxílio Creche 425 249 173

Auxílio Educacional 922 0 0

39

c) Participação nos resultados 2011 2010 2009

Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil)

ND ND

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 11,48 11,67%

Ações da empresa em poder dos empregados (%) ND ND

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

20,82 23,2 22,50

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus)

2,18 1,78 1,67

d) Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários Faixas (R$)

2011 2010 2009

Até 4 sal mínimos 15,21 18,19 19,25

De 4 sal min + 1 a 6 sal min 28,63 28,05 24,81

De 6 sal min + 1 a 8 sal min 17,33 18,50 18,51

Acima de 8 sal min 38,83 35,26 37,40

Por Categorias (salário médio no ano corrente) – R$ 15.801

Cargos de diretoria 18.352 0 0

Cargos gerenciais 10.193 9.227 9.291

Cargos administrativos 4.801 3.318 3.116

Cargos de produção 3.911 3.659 3.394

e) Saúde e segurança no trabalho 2011 2010 2009

Média de horas extras por empregado / ano 14,31 26,64 18,54

Número total de acidentes de trabalho com empregados 22 15 11

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados

20

20 29

Média de acidentes de trabalho por empregado / ano 1,53% 1,11 0,86%

Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

0,125%

0,78% 1,42%

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

0%

0 ,041%

0,041%

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

0,037%

0,078%

0,125%

Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para empregados

92,12

66,98

48,79

Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados

98,89

9,89

15,54

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)

0

0

0

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil) *

0 0

0

f) Desenvolvimento profissional 2011 2010 2009

Perfil da escolaridade - discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados

Ensino fundamental 23,35 26,47 27,33

Ensino médio 50,27 51,88 51,48

Ensino superior 26,36 188.879,61 19,85

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 1,30 22.44,64 4,09

Analfabetos na força de trabalho (%) 0 0 0

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (%) 13,30 749.281,65 0,68

40

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano

63,72

40.459 2,36

g) Comportamento frente a demissões 2011 2010 2009

Número de empregados ao final do período 1460 1330 1350

Número de admissões durante o período 150 164

Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)

2,33

ND ND

Reclamações trabalhistas 943

Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil) 48.719 56.479,00

Valor provisionado no passivo (R$ Mil) 22.583 37.270,00

Número de processos existentes 943 948

Número de empregados vinculados nos processos ND 1.120

h) Preparação para a aposentadoria 2011 2010 2009

Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) ND ND

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar

429 0

Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria

0 0

i) Trabalhadores Terceirizados 2011 2010 2009

Número de trabalhadores terceirizados / contratados 1210

1210

1.117

Custo total (R$ Mil) ND 0 0

Trabalhadores terceirizados / contratados em relação ao total da força de trabalho (%) 46%

47,43%

46,75%

Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários Faixas (R$) Até X

De X+1 a Y

De Y+1 a Z

Acima de Z

ND ND

Perfil da escolaridade – em relação ao total de terceirizados – discriminar (em %):

Ensino fundamental

Ensino médio

Ensino superior, pós-graduação

ND ND

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados 4.024

1,38

1.83

Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados / contratados

37.353 6,22

9.97

j) Administradores 2011 2010 2009

Remuneração e/ou honorários totais (R$ Mil) (A) 18.352,59 0 0

Número de diretores (B) 1 7 7

Remuneração e/ou honorários médios A/B 18.352,59 0 0

Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) ( C ) 1.835,26 1.726,49 1644,28

Número Conselheiros de Administração (D) 1 1 1

Honorários médios C/D 1.835,26 1.726,49 1644,28

Premissa:* Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ Mil) Existe o programa previsto em acordo coletivo de trabalho, no entanto, até o presente momento não houve adesão de empregados. 15. Relacionamento com os Fornecedores

41

Com a implantação do sistema de Gestão Financeira, a CEPISA renovou seu parque tecnológico para atender as inovações. A Comissão de Cadastro de Fornecedor recebeu computadores atualizados, com o objetivo de propiciar melhores condições para a realização dos processos de Cadastro. A Comissão de Cadastro de Fornecedores atua em parceria com seus fornecedores e contratados, solicitando que os mesmos apresentem documentos que atenda os requisitos de saúde, segurança e meio ambiente, na prestação de serviços. A Comissão do Cadastro de Fornecedores cumpre a legislação pertinente aos fornecedores fundamento na Lei nº 8.666/93, de 21 de junho de 1993 e tem registrado 323 fornecedores dos quais 141 são fornecedores de materiais, 128 fornecem serviços e 54 fornecem além do material os serviços. Desse total, 65 são empresas piauienses e 258 são empresas oriundas de outros estados. Esse crescimento de empresas de outros estados se dá pelo aumento de processos feitos através do Pregão Eletrônico, o que gera uma participação de maior número de licitantes ocasionando o ganho de escala nas compras e contratações de serviços.

No quadro abaixo está discriminado o número de contratos firmados pela CEPISA:

TIPO DE CONTRATO 2010 2009 2008 2007 2011

MATERIAL 182 150 190 112 250

SERVIÇOS 104 114 206 90 283

TOTAL 286 264 396 202 533

Para o cadastramento, o OBJETIVO SOCIAL do fornecedor deve ser compatível com os objetos das licitações de uma empresa, distribuidora de energia elétrica, não sendo cadastrados fornecedores com objetivo social divergente do interesse/finalidade da CEPISA. A CEPISA exige a declaração formal da empresa contratada que não utiliza o trabalho infantil, conforme estabelece a lei nº 10.097/00, e a observância das Condições Mínimas de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, estabelecidas em manual próprio, para dar cumprimento à Norma Regulamentadora Nº 10 (NR10) que define as condições de segurança dos serviços executados em área de risco. 16. Os Clientes Estratégicos Expansão das Agências de Atendimento Em 2011, a Companhia Energética do Piauí em cumprimento a Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL implantou 163 novas agências de atendimento, ampliando sua abrangência para os 224 municípios e totalizando 229 agências distribuídas em todo o Estado do Piauí, sendo 223 no interior e 6 na capital Teresina – na Avenida Maranhão, bairros Dirceu e Parque Piauí, Shopping Riverside, Shopping da Cidade e Espaço da Cidadania.

Para alcançar esta marca, a Eletrobras elaborou o Projeto de Ampliação das Agências que contou com a locação de 163 novos imóveis que foram adequados aos padrões da empresa, contratação de 79 atendentes através de concurso público e aquisição de estrutura física para melhor atender os clientes, fazendo da Companhia Energética do Piauí uma empresa mais próxima do cliente. Atendimento personalizado para Grandes Clientes Além das novas agências, a Eletrobras criou um atendimento personalizado para os Grandes Clientes e Órgãos do Poder Público que agora contam com um espaço diferenciado para suas tratativas com atendentes especializados para esta demanda.

Novos canais de Atendimento

O atendimento comercial da Companhia Energética do Piauí ganhou mais versatilidade com as novas ferramentas de atendimento. Foram instalados 8 (oito) Terminais de Auto Serviço – TAS, totens onde os consumidores podem consultar suas faturas em aberto e imprimir rapidamente o código de barras para pagamento sem ter que esperar em filas. Os totens estão disponíveis nas agências da Avenida Maranhão, Espaço Cidadania, Parque Piauí, Dirceu,

42

Parnaíba, Picos, Floriano e Bom Jesus, estes emitindo cerca de 5.000 (cinco mil) segundas vias por mês.

Ainda pensando na comodidade do consumidor a empresa disponibilizou o AJURIWEB, ferramenta de atendimento on-line disponível no site www.cepisa.com.br onde o cliente pode emitir segunda via de fatura e fazer diversas solicitações e consultas pela internet sem sair de casa. Em 2011, foram emitidas cerca de 15.000 (quinze mil) segundas vias de faturas por mês. Ainda no site da Companhia são publicadas informações de interesse da população e dos colaboradores da concessionária. Por meio da página eletrônica, os internautas tem resultado de concursos, desligamentos programados, editais de licitação, contato com a ouvidoria e relação de postos de atendimento com endereços e telefones. O site funciona, também, como fonte de dados sobre o setor elétrico, visto os diversos links disponibilizados na página que já registra 2,8 milhões de acessos.

FATURA DE ENERGIA EM NOVA VERSÃO

O formato de fatura de energia elétrica, adotada a partir de 2008, de fácil leitura e acompanhamento, a nova conta de energia disponibiliza diversas informações para o consumidor e agiliza o seu atendimento. Inicialmente, com a divulgação das potencialidades turísticas e monumentos históricos e culturais do Estado do Piauí, passa a ser utilizada pela Companhia como uma importante ferramenta de comunicação, com a veiculação de peças publicitárias da concessionária..

COMUNICAÇÃO SOCIAL

A ação de comunicação da Eletrobras Distribuição Piauí procura associar à informação de interesse público uma linha de conteúdo educativo e de orientação do cliente-cidadão seja em meio jornalístico ou publicitário. É suporte para as ações de responsabilidade social, eficiência energética e outras na produção de material informativo e de orientação. Nas demandas internas promove a divulgação de eventos e realizações através de flanelografos, situados pontos estratégicos nos mais diversos prédios da empresa, através da intranet e email, com a divulgação de boletins informativos.

PUBLICIDADE E MARKETING

Em 2011, a Eletrobrás Distribuição Piauí conclui o processo de licitação e contrata sua agência de publicidade. Inicia-se, então, uma nova era na comunicação da Empresa com a implementação de ações de publicidade institucional e de utilidade pública, com o lançamento de campanhas de estimulo à adimplência, consumidor hum milhão e de conclusão de obras, além de continuar focando suas ações de comunicação através de mídia espontânea e no seu site na internet dando enfoque ao combate às perdas e inadimplência, bem como aos investimentos realizados no sistema elétrico, especialmente do Programa Luz Para todos, mostrando os reflexos das obras na qualidade da energia fornecida e ampliando, dessa forma, o alcance da informação para todo o Estado. A partir de depoimentos de pessoas beneficiadas, foi demonstrada a força transformadora da energia.

Para divulgação de informações relativas publicidade legal a Eletrobras Distribuição Piauí utiliza os serviços do Diário Oficial da União, Diário Oficial do Estado e em especial a Empresa Brasil de Comunicação – EBC, através de jornais e rádio, sendo que o rádio é o veículo de preferência porque garante maior rapidez e cobertura, principalmente nas cidades do interior.

17. Investimento Social DEPENDENCIA QUIMICA Foram realizados investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) no valor de R$ 11.812,50 (onze mil oitocentos e doze reais e cinquenta centavos), para internação de empregados em clínica especializada no tratamento de dependência química. 18. Indicadores Sociais Externos

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

Clientes/ Consumidores

43

a) Excelência no Atendimento 2011 2010 2009 2008

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária (GWh): % Total 100 100 100 100

Residencial 44,69 44,58 42,6 41,5

Residencial Baixa Renda 44,0 34,1

Comercial 21,35 20,42 20,5 20,2

Industrial 10,66 11,31 12,2 12,9

Rural 4,43 8,92 4,2 4,4

Iluminação Pública 5,55 6,4 6,5

Serviço Público 5,70 5,9 6,3

Poder Público 7,48 8,0 8,0

Satisfação do Cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – ANEEL * N/D 55,76 58,20 50,04

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades (ABRADEE, 11ª Pesquisa) e/ou pesquisas próprias (especificar) 60,9

53,60

54,1

8,74

Atendimento ao consumidor

Total de ligações atendidas (call center) 1.674.458 10107763 653.899 485.388

Número de atendimentos nos escritórios regionais 297.000 497.293 253.230

Número de atendimentos por meio da Internet (Ouvidoria) 2283 786 814

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 5,15 ND

Tempo médio de espera até o início de atendimento (min.) 00:24:11 206 153

Tempo médio de atendimento (min.) 00:10:06 281 209

Número de reclamações de consumidores encaminhadas

À Empresa (1) (Ouvidoria e AJURI) 230.507 108.529

À ANEEL – agências estaduais / regionais (Ouvidoria) 96

109

Ao Procon 648 328 168 280

À Justiça 848 513 337

Reclamações – principais motivos

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 8 0,58 0,18

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) 5,03 0,65 3,57

Reclamações referentes a interrupções (%) 35,8 14,1 ND

Reclamações referentes à emergência (%) 3,5 0,43 54,81

Reclamações referentes ao consumo/leitura (%) 9,2 2,75 12,84

Reclamações referentes ao corte indevido (%) 0,2 0,71 0,78

Reclamações por conta não entregue (%) 1,14 0,35 1,94

Reclamações referentes a serviço mal executado (%) 0,8 0,09 4,23

Reclamações referentes a danos elétricos (%) 0,5 0,03 1,14

Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio de energia) (%) 0,51 0,13 1,50

44

Outros (%) - (reclamação por sistema fora do ar, reclamação por suspensão do fornecimento e fatura paga não baixada). 0,01

0,05

15,97

Reclamações solucionadas

Durante o atendimento (%) 16,71 12,6 52,31

Até 30 dias (%) 17,77 3,86 47,69

Entre 30 e 60 dias (%)

ND ND

Mais que 60 dias (%)

ND ND

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%)

63,67 79

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%) 100 100 100

Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do Ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor.

2

0 2

b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2011 2010 2009 2008

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral da empresa – valor apurado.

40,81

43,5

51,54

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC.), geral da empresa – limite. 27 28,91 30,87

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – valor apurado. 32,15 25,85 36,35 Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – limite. 22,92 26,60 27,20

c) Segurança no Uso Final de Energia do Consumidor 2011 2010 2009 2008

Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede concessionária.

11.578

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros. (**) (***)

1

*Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – ANEEL, ainda não publicado e ABRADEE (ISQP). (**) – Ano 2007 - Relativo à instalação de um protótipo, no programa de P&D, para monitoração da qualidade e segurança no fornecimento de energia elétrica. (***) – Ano 2008 – Software implantado na área de planejamento, produto de P&D, para colocação de banco de capacitores e cálculos de confiabilidade. (1) AJURI - Sistema de Gestão de Comercial. O número registrado em 2010 foi extraído do Sistema AJURI (251.628) e somado ao da Ouvidoria (2.282). FORNECEDORES

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

Fornecedores

Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.

a) Seleção e avaliação de fornecedores 2011 2010 2009 2008 2007

Fornecedores inspecionados pela Companhia/total de fornecedores (%) ND 8,33 ND ND

Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da Companhia) / total de fornecedores (%)

ND ND ND ND

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%) ND ND ND ND

b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2011 2010 2009 2008 2007

Número de capacitações oferecidas aos fornecedores ND ND ND 255

45

Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores ND ND ND 428 COMUNIDADE

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

Comunidade

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidad e de entorno

2011 2010 2009

Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas atividades da empresa.

Número de melhoras implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade.

b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros

2011 2010 2009

Montante reivindicado em processos judiciais

Valor provisionado no passivo (R$ Mil)

Número de processos judiciais existentes ND

Número de pessoas vinculadas nos processos ND

c) Tarifa de Baixa Renda 2011 2010 2009

Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda

Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de clientes/consumidores residenciais (%)

d) Envolvimento da empresa com ação social 2011 2010 2009

Recursos aplicados em educação (R$ Mil)

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil)

Recursos aplicados em cultura (R$ Mil)

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil)

Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa (%)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécie

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio

Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa / total de empregados (%)

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de funcionários

Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família / Número de consumidores do segmento “baixa renda” (%).*

e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, es portivos, etc. (Lei Rouanet)

2011 2010 2009

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) 0

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio 0

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil)* 0 *O sistema de gestão comercial AJURI, implantado em junho de 2006, permitiu que a Companhia pudesse disponibilizar a partir de 2007 o número de seus consumidores que participam do Programa Bolsa Família.

GOVERNO E SOCIEDADE

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

46

Governo e Sociedade

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidad e de entorno

2011 2010 2009

Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil).

Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças etc.)

6 5

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento da cidadania (R$ Mil). 5.865,00

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total de recursos destinados aos investimentos sociais (%).

19. Os Programas de Energia A energia elétrica tem relação direta com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Pesquisas demonstram que aonde a energia não chegou são registrados os menores índices de desenvolvimento humano. Para reverter esta situação, o Governo Federal criou o Programa de Universalização, com o objetivo de garantir o acesso à energia a todas as residências brasileiras. No meio rural, o programa recebeu o nome de Luz para Todos. No ano de 2010 foram incorporados ao Programa Luz Para Todos 33.015 ligações, sendo 26.896 através das construtoras, 492 pelo Governo do estado e 5.627 pela própria Eletrobrás Distribuição do Piauí, conforme quadro abaixo: No quadro abaixo, estão indicados os números realizados acumulados para os anos de 2009 e 2010, bem como o percentual de acréscimo na realização de 2010 comparado ao ano anterior.

DESCRIÇÃO REALIZADO ATÉ 2010

REALIZADO ATÉ 2011 2011/2010-%

Domicílios atendidos 72.460 59,03%

Km de Rede de Média Tensão 15.038 64,54%

Km de Rede de Baixa Tensão 6.619

58,17%

Postes 188.410 48,22%

Km de Recondutoramento de Alimentadores 731 21,19%

Km de Novos Alimentadores 129 213,60%

Transformadores de Distribuição 16.806 69,03%

No ano de 2011, se prevê a ligação de 25.000 domicílios, para a universalização do uso de energia elétrica no meio rural piauiense, sendo que todas essas ligações já se encontram contratadas. Após recente ampliação da estrutura de gestão e fiscalização, a ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO DO PIAUÍ dispõe de 325 profissionais exclusivamente dedicados ao programa, além de instalações físicas equipadas, veículos, equipamentos e softwares de informática e ferramentas, distribuídos em cinco regiões do Estado do Piauí e devidamente dimensionados para atender à demanda de serviços projetada para o ano de 2011. CRITÉRIOS O Programa estabelece critérios técnicos e de atendimento, para definição de prioridades, considerando dentre outros, o índice de desenvolvimento humano das comunidades a serem atendidas. Outras obras importantes foram realizadas, com recursos do Programa, que além de viabilizarem a agregação de novas cargas ao sistema, contribuíram para melhorar a qualidade da energia fornecida pela ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO DO PIAUÍ, para milhares de pessoas. São obras de reforço do sistema elétrico, englobando recondutoramento de 310,41 km de alimentadores, em Padre Marcos, Alegrete do Piauí, Canto do Buriti, Curimatá, Novo Oriente, Jaicós, Picos, Ipiranga e Redenção do Gurguéia. Foram ainda instalados 4 bancos reguladores de

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tensão, em Nazaré do Piauí, Uruçuí, Simplício Mendes e Canto do Buriti, instalado banco de capacitores na subestação São Miguel do Tapuio e ampliadas as potências das subestações de Castelo do Piauí e Paulistana. Desde o início do programa, as obras executadas paralelamente à expansão da rede rural, já somam 731 km de rede recondutorada. Foram ampliadas 6 subestações de energia, instalados 11 bancos reguladores de tensão e 21 bancos de capacitores, revertendo-se em benefício não só das comunidades rurais. No acumulado até dezembro, foram construídos 21.786 km de rede de alta e baixa tensão e implantados 315.521 postes para atender 72.460 unidades consumidoras. Outro aspecto a ser ressaltado, por sua importância social, é que 692 escolas localizadas na zona rural de 102 municípios já receberam energia, assim como foram atendidos 2.038 assentamentos e 147 comunidades quilombolas , criando condições para mudar a qualidade de vida e de educação de milhares de pessoas. UNIVERSALIZAÇÃO DE ENERGIA A universalização do serviço público de energia elétrica foi estabelecida pela Lei nº 10.438 de 26/04/2002, alterada pelas Leis nº 10.762, de 11/11/2003, e nº 10.848, de 25/03/2004. A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio da Resolução nº 223, de 29/03/2003, estabeleceu as condições gerais para a elaboração dos Planos de Universalização, definindo responsabilidades no atendimento de pedidos de fornecimento a novas unidades consumidoras, localizadas tanto na zona urbana das cidades, como na zona rural. A ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO DO PIAUÍ elaborou o seu Plano de Universalização e focou os seus esforços no atendimento à zona rural, por ser um dos Estados com maior déficit de ligações nessa área. Para isso, o Programa Luz para Todos, do Governo Federal em parceria com o Governo Estadual e ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO DO PIAUÍ, está sendo determinante, na busca do alcance da universalização para todo o meio rural. Com o avanço do programa, os recursos liberados sob o amparo dos Contratos de Financiamento e Concessão de Subvenção ECFS 090/2005 e 271/2009 não foram suficientes para liquidação das obrigações junto aos fornecedores das obras do PLPT. Uma das maiores dificuldades enfrentadas para o bom andamento do programa é devido a contratação da totalidade das obras, para atender 87.005 consumidores, complementando a quantidade de 149.600, prevista no Termo de Compromisso, enquanto a fonte de recursos é oriunda de dois Contratos de Financiamento e Concessão de Subvenção – ECFS-271/2009 e ECFS-282/2010, ficando a 1ª parcela do ECFS-282/2010 condicionada ao atingimento de 60% de avanço no ECFS-271/2009 Para não prejudicar o andamento do PLPT e honrar as obrigações com fornecedores, Eletrobras Distribuição Piauí aportou recursos próprios através de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – AFAC, objeto do Contrato de Financiamento. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A Companhia Energética do Piauí deu continuidade e concluiu o projeto de eficientização em consumidores de baixo poder aquisitivo, denominado “Agente CEPISA”, dentro da nova metodologia da ANEEL – Resolução Normativa nº 300/2008, incluindo substituição de geladeiras antigas por modernas e mais eficientes (SELO PROCEL “A”). O resultado final do projeto apresentou os seguintes grandes números:

• Total previsto: R$ 7.870,7 mil, com o aditivo “Caravana Agente Cepisa” finalizou com um desembolso total de R$ 9.754,0 mil;

• Municípios atingidos: 127, com destaque para Teresina, onde foram trabalhadas 63 comunidades e em Parnaíba, 20 comunidades;

• Realizado cerca de 53.000 visitas educacionais nas Unidades Consumidoras; • Substituídas 62.000 lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas; • Substituídas 4.500 geladeiras antigas e ineficientes por novas com consumo de 24 kWh/mês; • Realizado 120 palestras educacionais; • 500 consumidores clandestinos foram regularizados, reduzindo perdas; • Feito a manufatura reversa de todo o resíduo sólido gerado pelo projeto, além do gás das geladeiras; • Realizado milhares de serviços comerciais, destacando quase mil parcelamentos o que gerou uma receita

adicional de dois milhões de reais para a EDPI. Em 2011 ocorreu a licitação do projeto de Eficiência Energética, na modalidade Educacional, denominado “Energia Itinerante e o Procel nas Escolas do Piauí , tendo como vencedora do certame licitatório a Empresa Instituto Bioterra, no valor de R$ 1.450.100,00 (Hum Milhão Quatrocentos e Cinquenta Mil e Cem Reais). O contrato nº

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292/2011 foi assinado em 21 de novembro, está em pleno andamento, mas não houve desembolsos em 2011. Este projeto, tem duração de 24 meses e tem como objetivo a construção de um caminhão-baú escola itinerante, para atuar em escolas publicas e privadas da capital e do interior do estado, transmitindo conhecimentos aos alunos e professores, sobre o uso racional de energia e redução dos desperdícios, utilizando a metodologia do Procel nas escolas. Referido projeto irá atuar nas cidades sedes de regionais da Companhia Energética do Piauí, ou seja, Floriano, Bom Jesus, Picos, Parnaíba e Teresina.

Ainda com relação ao projeto educacional, em 2011 a Companhia iniciou o processo de aquisição do chassi do caminhão, sobre o qual deverá ser montado o baú-escola. O valor previsto do caminhão é de R$ 180.000,00 e a entrega do mesmo está prevista ser realizada até março de 2012.

Em 2011 foi preparado e finalizado o Termo de Referencia para Licitação, do tipo Pregão Eletrônico, do Projeto de Eficiência Energética intitulado “Projeto Hidroenergético na Agespisa ”, na modalidade Serviços Públicos, com contrato de Desempenho, que prevê o retorno do valor do capital investido de acordo com a economia verificada de redução das faturas de energia do beneficiado. Este projeto deverá ser executado em 18 meses e valor previsto é da ordem de RS 2.200.000,00. Este projeto tem como objetivo a substituição de Moto-Bombas antigas e de baixo rendimento por outras mais eficientes na estação de tratamento de água e de estações elevatórias na cidade de Teresina e também em vários poços situados na cidade de Picos.

Por fim, cabe destaque neste relatório que a Companhia Energética do Piauí foi selecionada, entre mais de 1.600 artigos submetidos, para apresentação presencial no “XXI Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – SNPTEE. O Artigo Técnico foi fundamentado no plano de Medição e Verificação – M&V do prédio público do Tribunal de Justiça do Piauí e aconteceu no período de 23 a 26 de outubro em Florianópolis-SC. PESQUISA & DESENVOLVIMENTO A Companhia Energética do Piauí, em 2011, deu continuidade a três projetos de Pesquisa & Desenvolvimento - P&D, remanescentes da metodologia anterior da ANEEL - ciclo 2005/2006:

• Um deles é intitulado de “Sistema Inteligente de Análise de Danos Elétricos em Eletrodomésticos” – desenvolvido pelo LACTEC de Curitiba. Tem como objetivo geral contribuir para agilizar e melhorar o processo de avaliação técnica para ressarcimento por danos elétricos em aparelhos eletro-eletrônicos. O valor total desde projeto é de R$ 377 mil, ele começou em maio de 2009 e o desembolso realizado no ano de 2011 foi de R$ 75,1 mil. O contrato para realização do projeto foi aditado em seis meses e o projeto está previsto terminar em janeiro de 2012. Foram realizados todos os ensaios destrutivos em diversos equipamentos eletro-eletrônicos, levantando a curva de suportabilidade e de sensibilidade dos mesmos. Feito adequação do software ao sistema AJURI e ao SAPRE, já em utilização na Companhia Energética do Piauí.

• Um segundo projeto com o título “Metodologia para Gestão da Inadimplência em Concessionária de Distribuição de Energia Elétrica” – desenvolvido pelo LSITEC de Salvador. Tem como objetivo geral desenvolver e aplicar uma metodologia para identificação, quantificação e qualificação da inadimplência utilizando a base de dados comerciais (SISTEMA AJURI), da classe residencial e comercial, por faixa de consumo em baixa tensão. O valor total deste projeto é de R$ 498mil. O projeto foi iniciado em julho de 2009 e neste ano foi desembolsado R$ 142,14 mil. O contrato para realização do projeto foi aditado em três meses e o projeto está previsto terminar em janeiro de 2012. Toda a parte de quantificação e tratamento da inadimplência junto à área comercial já foi desenvolvida, o software de visualização da inadimplência já está em uso na EDPI. Foi realizada uma pesquisa de campo para aferir e qualificar a inadimplência junto aos consumidores em 44 municípios do Piauí, cujos resultados foi apresentado a Diretoria Comercial da Companhia Energética do Piauí em dezembro de 2011.

• Outro projeto de P&D inédito realizado pela Companhia Energética do Piauí em parceria com a

UFPI/FUNDETEC, iniciou em junho de 2010, através do laboratório de BioEletroquímica, com o título de “Utilização de Óleos Vegetais em Transformadores Elétricos de Distribuição”, que tem como objetivo substituir o óleo mineral em transformadores por óleos vegetais, em especial o óleo de babaçu. No ano de 2011 foram colocados em operação, na rede de distribuição de Teresina, dois transformadores de 75 KVA utilizando óleos vegetais, sendo um deles com óleo de babaçu puro. Iniciaram-se os trabalhos para o registro da primeira patente requerida pela Companhia Energética do Piauí, que no futuro poderá gerar royalties para a Companhia. Neste ano foram desembolsados R$ 105,1 mil de um total R$ 211 mil. O projeto está seguindo normalmente o cronograma, o contrato foi aditado por mais seis meses e sua conclusão está prevista para fevereiro de 2012.

Dentro da nova legislação da ANEEL, Resolução Normativa nº 316/2008, iniciou-se em 2011, o Projeto de P&D intitulado como “Desenvolvimento de Modelo Referencia para empresas de distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia Smart Grid”, trata-se de um projeto piloto, cooperado entre as EDEs, a ser implementado em Parintins –AM, o mesmo contempla dois contratos:

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• Contrato nº 162/2010, com a PUC-RIO e Fundação Pe. Leonel Franca, cujo objeto é a realização de pesquisas ex-anti e ex-post para levantamento e qualificação dos hábitos e usos, bem como inferir a expectativa inicial e posteriormente a satisfação dos consumidores locais com relação ao sistema Smart-Grid. Durante o ano de 2011 foi desembolsado o valor de R$ 60,34 mil de um total previsto de R$ 271,8 mil.

• Contrato nº 128/2011, com a UEA e FUNDAÇÃO MURAKI, que tem como objetivo acompanhar a

implantação e fazer uma avaliação da performance dos equipamentos selecionados para aplicar na rede de baixa tensão do sistema piloto em Parintins, fazer testes e ensaios das funcionalidades dos medidores digitais a serem utilizado nos consumidores e desenvolvimento de aplicativos para automatização da execução destes testes. Durante o ano de 2011 foi desembolsados R$ 308,9 mil de um total previsto de R$ 1.165,6 mil em 24 meses.

As Empresas de Distribuição da Eletrobras realizaram no período de maio a agosto de 2011, Chamada Pública de projetos de P&D, que resultou em grande sucesso, pois foram recebidos 125 propostas de projetos, dos quais a Companhia Energética do Piauí resolveu assumir 13 projetos para submissão a ANEEL. Foram apresentados até o final de 2011, sete projetos, recebido parecer favorável em três, sendo que dois deles ainda estão na base ANEEL para avaliação. A Companhia Energética do Piauí realizou o evento I ENITEPI – Encontro de Inovação, Tecnologia e Eficiência Energética da Eletrobras Distribuição Piauí, nos dias 14 a 17 de junho de 2011. Evento este que teve a participação de vários Institutos de Pesquisa e Universidades, com palestras de nível nacional, cursos sobre Gestão de Inadimplência e sobre Qualidade de Energia e Ressarcimento de Eletrodomésticos, além de lançamento de livro sobre Energia Fotovoltaica no Piauí. A Companhia Energética do Piauí realizou todo o processo de contratação da FUNCAMP/UNICAMP e LACTEC para a execução do projeto “Metodologia para cálculo e gerenciamento de perdas na distribuição de energia elétrica”, aprovado em chamada pública do sistema Eletrobras em 2010. Atendendo ainda a Resolução Normativa da ANEEL nº 316, de 13 de maio de 2008, foi elaborado um Projeto de Gestão de P&D/2011, que prevê uma aplicação total de R$ 48,0 mil, dos quais foi realizado, em 2011, o valor de R$ 20.6 mil. 20. Indicadores do Setor Elétrico

Universalização * 2011 2010 2009 2008

Metas de atendimento 10.822

Atendimentos efetuados (no) 2.811

Cumprimento de metas (%) 26%

Total de municípios universalizados 5

Municípios universalizados (%) 2,2

Programa Luz Para Todos** 2011 2010 2009 2008

Metas de atendimento 74.537

Número de atendimentos efetuados (A)

33.015 18.572 15.605

Cumprimento de metas (%) 21 *Referentes a metas sem o programa Luz para Todos.

**Programa Luz para Todos: o Governo do Estado do Piauí realizou 7.512 ligações, em 2007, e 5.563 ligações, em 2008, inclusas no número de atendimentos efetuados (A).

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PROGRAMA LUZ PARA TODOS

Origem dos Recursos Investidos (R$ Mil) 2011 2010 2009 2008

Governo Federal

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE

193.523,72 204.138,63 57.161,10

36.772,63

Reserva Global de Reversão – RGR

0 2.417,66 8.764,19 5.655,70

Governo estadual

Próprios 24.136,17 11.633,87 8.312,07

Outros

Total dos recursos aplicados (B) 230.692,46 77.559,16 50.740,40

O&M

Custo médio por atendimento (B/A) - - 5,05

TARIFA DE BAIXA RENDA Por meio da Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, o Governo Federal instituiu a tarifa social de baixa renda, para parcela de unidades consumidoras da classe residencial considerada de baixa renda, de acordo com critérios e enquadramento específicos. Posteriormente, o Decreto Presidencial nº 4.538, de 23 de dezembro de 2002, estabeleceu que o atendimento de consumidores integrantes da subclasse residencial baixa renda seria custeado por meio de subvenção econômica. Essa subvenção econômica, recebida pela Companhia, tem a finalidade de complementar a receita, decorrente da redução dos valores faturados aos consumidores enquadrados na classe residencial de baixa renda.

TARIFA DE BAIXA RENDA 2011 2010 2009 2008

Número de domicílios atendidos como “baixa renda”. 349.341 486.567 524.746 496.620

Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%).

39,68 58,74 67,75 67,61

Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ Mil).

109.373 115.601 104.486 89.191

Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (R$ Mil).

19,61

23,44

26.55 63,46

Subsídio recebido (ELETROBRÁS), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$ Mil).

65.972

64.386 66.555 56.603

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – PEE

INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO

Programa de Eficientização Energética (PEE)

Origem dos Recursos – Por classe de Consumidores (R$ Mil)

2011 2010 2009 2008

Residencial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0

Total dos recursos no segmento (C) 0 0

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Total de unidades atendidas no segmento (D) 827.808 0 0

Recurso médio por consumidor (C/D) 0 0

Residencial Baixa Renda

Sem ônus para o consumidor (A) 4.709,05 222,99(*) 34,65

Com ônus para o consumidor (B) 0 0

Total dos investimentos no segmento (C) (*) 4.709,05 222,99 34,65

Total de unidades atendidas no segmento (D) 7.000 486.569 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,67 0 0

População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) 28.000 2.452 0

Investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E)

0,16 0,91 0

Comercial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0

Total dos investimentos no segmento (C ) 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 72.348 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0

Industrial

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0

Total dos investimentos no segmento (C ) 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 4.018 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0

Rural

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0

Total dos investimentos no segmento (C ) 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 28.999 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0

Iluminação Pública

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0

Total dos investimentos no segmento (C ) 0 0

Total de kW instalados (F) 0 0

Investimento médio por kW instalado (C/F) 0 0

Serviço Público

Sem ônus para o consumidor (A) 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0

Total dos investimentos no segmento (C ) 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 3.436 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0

Poder Público

Sem ônus para o consumidor (A) 176,60 0 0

Com ônus para o consumidor (B) 0 0

Total dos investimentos no segmento (C ) 0 0

Total de unidades atendidas no segmento (D) 13.994 0 0

Investimento médio por consumidor (C/D) 0 0

Gestão Energética Municipal

Recursos investidos próprios 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0

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Total dos recursos 0 0

Educação – conservação e uso racional de energia

Recursos investidos próprios 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0

Total dos recursos 0 0

Aquecimento solar (para substituição de chuveiros e létricos)

Recursos investidos próprios 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0

Total dos recursos 0 0

Rural

Recursos investidos próprios 0 0

Recursos investidos de terceiros 0 0

Total dos recursos 0 0 (*)Trata-se do contrato 022/2008, cujo faturamento iniciou em 2009 (PEE do Ciclo 2006/2007).

Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energ ética (R$ Mil)

2011 2010 2009 2008

Sem ônus para o consumidor 4.709,05 4.695,72 222,99 34,65

Com ônus para o consumidor 0 0

Total dos recursos 4.709,05 4.695,72 222,99 34,65

Participação relativa dos Recursos em Projetos de Efic ientização Energética (R$ Mil)

2011 2010 2009 2008

Por classes de consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%)

0 0 0

Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre Total investido no PEE (%)

100% 96% 100 100

Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%) 0 0 0

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%)

0 0

Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%)

0 0 0

Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%)

0 0 0

Por tipos de projetos

Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%)

0 0 0

Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%)

0 0 0

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%)

0 0 0

Eficientização Energética 2011 2010 2009 2008

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Residencial 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 Custo evitado com a energia economizada 0 0 Residencial baixa renda 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 5.231,54 5.231,54 16,187 0 Redução na demanda de ponta (em MW) 1.268,80 1.268,80 0,108 0 Custo evitado com a energia economizada* 704,06 704,06 2.180,06 0 Comercial 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 Industrial 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 Rural 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 Iluminação pública 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 1.163,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0,265

Custo evitado com a energia economizada 0 0 137.300,00

Serviço público 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 Poder público 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 Aquecimento solar 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 Eficientização interna (na empresa) 0 0 0 Energia economizada (em MWh) / ano 0 0 0 Redução na demanda de ponta (em MW) 0 0 0 Custo evitado com a energia economizada 0 0 0 Total 0 0 0

Obs.: *Custo unitário evitado de energia (R$ 134,68) x MWh economizado (16,187).

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PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E CIENTÍFICO (P&D)

Indicadores do Setor Elétrico

Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tec nológico e Científico R$ Mil

Por temas de pesquisa (Manual de P&D – ANEEL) 2011 Meta 2010 2009 2008

Eficiência energética (A) 0 0 0 0

Fonte renovável ou alternativa (B) 0 0 167,0 154,56

Meio ambiente (C) 0 0 0 0

Qualidade e confiabilidade (D) 0 0 0

Planejamento e operação (E) 523,6 0 80,9 0

Supervisão, controle e proteção (F) 0 0 0 0

Medição (G) 0 44,5 0

Transmissão de dados via rede elétrica (H) 0 0 0 0

Novos materiais e componentes (I) 0 0 0

0

Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J) 0 71,3 152,48

Total de investimentos em P&D (K) 671,1 0 363,7 307,04

Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 0 0 0

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 45,9 45,9 50,3

Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 0 0

0

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 0 0

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre Total investido em P&D (K) (%)

77,97% 0 22,2

0

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 0 0

0

Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 12,2

0

Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 0 0

0

Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes (I) sobre Total investido em P&D (K) (%)

0 0 0

0

Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à Fraude e Furto (J) sobre Total investido em P&D (K) (%)

21,98% 0 19,7 49,7

Nota: B – Fotovoltaico UFC (ciclo 2004/2005) E – Eletrodoméstico LACTEC (ciclo 2005/2006) G – Corte/religação PAQTC (ciclo 2004/2005) J – Inadimplência LSITEC (ciclo 2005/2006)

DIMENSÃO AMBIENTAL

21. Gerenciando o Impacto Ambiental

No exercício de 2011 a Eletrobrás Distribuição Piauí (ED Piauí), procurou cumprir a legislação pertinente à política nacional de meio ambiente, em consonância com os Órgãos Municipais e Estaduais competentes, integrantes ao SISNAMA e IBAMA, sendo uma das diretrizes do grupo, que visa sintonizar-se com a preservação dos recursos

55

naturais, procurando minimizar os impactos ambientais inerentes à sua atividade de distribuição e comercialização de energia. Qualquer empreendimento a ser executado pela ED-Piauí são providenciados os licenciamentos ambientais, os estudos de impacto ambiental e a compensação ambiental, promovendo assim um desenvolvimento autossustentável.

Nos últimos anos, a empresa vem executando importante programa de reforço do sistema elétrico, com a construção de subestações e extensas linhas de transmissão, porém, para cada obra realiza os planos de controle e impacto ambiental e mantêm bom relacionamento com os órgãos ambientais do Estado do Piauí, como IBAMA e SEMAR, não recebendo qualquer reclamação durante a implantação de novos empreendimentos.

A ELETROBRÁS Distribuição Piauí, dispõe de normativo Manual de Procedimentos Técnicos - Instrução Específica (INS. TEC 02), com vigência: 02/02/2005, que define competências e procedimentos para realização de podas de árvores, roços, manejo e adequação de espécies.

Nas limpezas de faixas de linhas de transmissão, o material permanece em camada sob a linha para preservação do solo contra a formação de processo erosivo.

Embora esta prática seja uma condição imposta pela necessidade de realização das obras, preservamos as áreas protegidas (APP), evitando construção de linhas de transmissão e construindo redes somente em áreas antropizadas, que já foram exploradas pelo homem, causando assim baixo impacto ambiental.

Como o sistema elétrico é aéreo e vulnerável às ações de agentes externos, provocados pelo clima e intempéries, a poda de árvores constante ainda é necessária para assegurar a continuidade de fornecimento de energia. Durante o ano de 2011 foram recolhidas 4.350 toneladas de restos vegetais, provenientes de podas executadas nas diversas cidades do Estado.

É importante ressaltar que a arborização das cidades tem sido intensificada, especialmente em Teresina, por iniciativa do poder público municipal, o que resulta em melhoria das condições ambientais. Entretanto, exige maior interação com a Eletrobrás Distribuição Piauí, para promover a convivência harmoniosa das árvores com o sistema elétrico, a fim de não comprometer a qualidade dos serviços de fornecimento de energia.

Ainda em relação à proteção do meio vegetal nas áreas urbanas, o plano de ação de melhoria de desempenho das empresas de distribuição do sistema ELETROBRÁS, proposto para 2011/2012, contempla a expansão de rede, em média e baixa tensão, com cabos protegidos e cabos multiplexados, em locais de arborização intensa.

Normativos estão bem definidos, para o manuseio, transporte e descarte de materiais agressivos ao meio ambiente, como baterias alcalinas em chumbo ácido – Manual de Procedimentos Gerais – MAN-GER. Instrução Geral – Sistema de Recursos Humanos - INS. GER-RH 0655, vigência: 20/07/2004.

A ED Piauí evita o descarte de óleos isolantes e prejuízos ambientais mediante a realização de tratamento regenerativo para sua reutilização em transformadores de distribuição.

Foram executados serviços de retirada de células capacitivas e materiais contaminados de óleo PCBs (Ascarel), pela WPA – Ambiental, com aproximadamente 7.434 Kilos. Todo o processo incluía a manipulação, drenagem, transportes desmontagem, fragmentação dos equipamentos contaminados com PCBs (Ascarel), Destruição Térmica/Incineração dos resíduos sólidos e líquidos, com a emissão do Certificado de Destinação Final.

Sucatas de alumínio, cobre e ferro de medidores são vendidas em leilões, para as indústrias de reciclagem desse materiais.

22. Indicadores Ambientais

Em 2011 a Eletrobrás Distribuição Piauí, executou poda de árvores e limpeza de faixa, que demandaram a supressão de vegetação correspondente:

Coordenação do plantão

Área de supressão, período de 12(doze) meses = 5.104.700 m².

Coordenação de Engenharia da Manutenção de Subestaçã o

56

Área de supressão, período de 12(doze) meses = 1.400.000 m².

Recuperação de Áreas Degradadas Meta 2011 2010 2009 Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha).

0

0 0 0

Área preservada / total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%). 0

0 0 0

Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa de Arborização Urbana (em ha).

0

0 0 0

Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em km).

0

20,03

10,7

10,7 Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na área urbana. (

0 0,09 0,08 0,08

Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil)

0 0 0 0

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental. 0 0 0 0

Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. 0 0 0 0

Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. (R$ Mil) 0 0 0 0

Geração e tratamento de resíduos Meta 2011 2010 2009 Emissão ND ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitido na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes).

ND ND ND ND

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes). ND ND ND ND

Efluentes ND ND ND ND Volume total de efluentes ND ND ND ND Volume total de efluentes com tratamento ND ND ND ND Percentual de efluentes tratados (%) ND ND ND ND Sólidos 0 0 0 0 Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.). 0 0 0 0

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa. 0 0 0 0

Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto específico). 0

0 0 0

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil) 0 0 0 0 Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos).

ND ND ND ND

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil) 0 0 0 0

Manejo de resíduos perigosos Meta 2011 2010 2009 Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel). 100% 100% 100% 0

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa. 0 0 0 0

57

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras.

0 ND ND 0

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento etc.). 0 0 ND 0

Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização

Meta 2011 2010 2009

Consumo total de energia por fonte: 0 3.310.537.000 3.001.121.000 2.931.094.000 - hidrelétrica (em kWh) 0 3.310.537.000 3.001.121.000 2.931.094.000 - combustíveis fósseis 0 0 0 0 - fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) 0 0 0 0

Consumo total de energia (em kWh) 0 2.301.657.000 1.896.627 1.827.354.000 Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) 0 0,762132 0,6319728 0,623437529 Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da empresa por quilômetro rodado. 723.120 804.519 762.234 491.033

- diesel 372.720 563.871,08 352.537.99 302.865 - gasolina 345.600 236.884,04 401231.19 179.112 - álcool 4.800 3.764,68 8.464.61 9.056 - gás natural 0 0 0 0 Consumo total de água por fonte (em m3): 53.266 46.459 42.121 50.798 - abastecimento (rede pública) 53.266 46.459 42.121 50.798 - fonte subterrânea (poço) 0 5.400 0 0 - captação superficial (cursos d’água) 0 0 0 0 Consumo total de água (em m3) 53.266 46.459 42.121 50.798 Consumo de água por empregado (em m3) 48,4 31,77 31,20 41,6 Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo. (R$ Mil)

0

0

Origem dos Produtos – material de consumo Meta 2011 2010 2009 Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verificados pela empresa / total de material adquirido.

ND

ND ND ND

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetro etc.). ND ND ND ND

Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e outros). ND ND ND ND

Educação e conscientização ambiental Meta 2011 2010 2009 Educação ambiental – Comunidade – Na organização 0 0 0 0

Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental. 0 2 1 0

Percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental / total de empregados.

0 0 0 0

Número de horas de treinamento ambiental / total de horas de treinamento.

0 0 0 0

Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0 0 Educação ambiental – Comunidade 0 Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas. 0 0 0 0

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão. 0 0 0 0

Número de alunos atendidos. 0 0 0 0 Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão.

0 0 0 0

Número de professores capacitados. 0 0 0 0

58

Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas. 0 0 0 0

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão. 0 0 0 0

Número de alunos atendidos. 0 0 0 0 Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão. 0 0 0 0

Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0 0 PEE destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de energia

Meta 2011 2010 2009

Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa. 0 13.085 587

Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda.

0 7,52% 0,58%

Número de equipamentos eficientes doados. * 0 52.343 2.348 Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação. 0

13.085 587

Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa. 0 0 10

PEEs Aquecimento solar NA 0 NA Número de sistemas de aquecimento solar instalados. NA 0 NA

PEEs Gestão energética municipal 0 0 0 Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal. 0 0 0

Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de concessão.

0 0 0

P&D Voltados ao Meio Ambiente Meta 2011 2010 2009 Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0 0 Número de Patentes registradas no INPI (*) 0 0 0 1 Cultura, Esporte e Turismo Meta 2011 2010 2009 Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0 0 Saúde Meta 2011 2010 2009 Recursos Aplicados (R$ Mil) 0 0 0 0

(*) Em processo de registro, referente a P&D ciclo 2004/2005.

QUADRO 1. INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL PARA EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO E/OU TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Indicadores de desempenho Unidades de medida

Supressão Vegetal 6.504.700 m2 no período de doze meses, de área com vegetação suprimida.

Poda Foram recolhidas 4.350 toneladas de restos vegetais, provenientes de podas executadas nas diversas cidades do Estado

A Eletrobras Distribuição Piauí procura cumprir a legislação pertinente e a política nacional de meio ambiente, sintonizando com a preservação dos recursos naturais e procurando minimizar os impactos ambientais inerentes à sua atividade de distribuição e comercialização de energia.

A instalação, ampliação e a operação de qualquer empreendimento, utilizador de recursos ambientais, dependem do prévio licenciamento por órgão Estadual competente, integrante ao SISNAMA e IBAMA.

No ano de 2011, foram formalizados processos junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

59

(SEMAR) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Teresina (SEMAM), solicitando as Licenças Prévias de Instalação e Supressão de Vegetação – ASV das obras de alta tensão, conforme a seguir:

Tabela 1.1 – Obras com as Licenças Prévias, Instalaç ão e Autorização de Supressão de Vegetação.

SE Polo Industrial Teresina SEMAM LP , LI e ASV Concluído LT 69 KV Campo Maior/Barras Campo Maior SEMAR LP, LI e ASV Concluído LT 69 KV Buriti Grande/Valença Valença SEMAR LP, LI e ASV Concluído SE Buriti dos Lopes Caraúbas SEMAR Dispensa de

Licenciamento Concluído

LT 69 KV Parnaíba I/ Parnaíba II Parnaíba SEMAR Dispensa de Licenciamento

Concluído

SE Parnaíba II Parnaíba SEMAR Dispensa de Licenciamento

Concluído

LT 69 KV Tabuleiros/Parnaíba I Parnaíba SEMAR Dispensa de Licenciamento

Concluído

LD 69 kV Ribeiro Gonçalves /Baixa Grande do Ribeiro

Ribeiro Gonçalves

SEMAR Dispensa de Licenciamento

Concluído

SE Satélite Teresina SEMAM Licença de Operação Concluído SE Marquês Teresina SEMAM Licença de Operação Concluído SE Jockey Teresina SEMAM Licença de Operação Concluído SE Marambaia Teresina SEMAM Licença de Operação Concluído SE Macaúba Teresina SEMAM Licença de Operação Concluído LT 69 KV Chesf/Polo Industrial Teresina SEMAM LP, LI e ASV Concluído

A Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Piauí – SEMAR/PI, concedeu a DISPENSA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Nº 041/2012, das Subestações existentes, abaixo discriminadas, por estarem localizadas em áreas já antropizadas e por tratar-se de atividades geradoras de impacto ambiental insignificantes, conforme Art. 10 da Lei nº 6938/81 e Art. 2º da Resolução CONAMA 237/97, a saber:

SUBESTAÇÃO RELAÇÃO

TENSÃO kV POTENCIA MVA

QUANTIDADE DE TRAFO INÍCIO DE OPERAÇÃO

REGIONAL TERESINA

União 69/13,8 6,25 1 1976 Novo Nilo 69/13,8 2,5 1 1999 Miguel Alves 69/13,8 2,00 2 1976 São Pedro 69/13,8 6,25 1 1975 Altos 69/13,8 12,50 1 1976 Amarante 34,5/13,8 6,25 1 1999 REGIONAL PIRIPIRI Pedro II 69/13,8 5,0 1 2000 Esperantina 69/13,8 12,50 1 1976 Piripiri 13,8 69/13,8 5,00 3 1976 Matias Olimpio 69/34,5 12,50 1 1976 Luzilandia 69/13,8 12,50 1 1977 Piracuruca 34,5/13,8 6,25 1 2000 Campo Maior 34,5/13,8 12,50 2 1976 Barras 34,5/13,8 5,0 1 1994 Castelo 34,5/13,8 1,50 1 1992 São Miguel do Tapuio 34,5/13,8 1,50 1 1992

OBRA Município Órgão Licenciador Licenciamento

Término

SE Poty Teresina SEMAM LP , LI e LO Concluído

SE Renascença Teresina SEMAM LP e LI Concluído

LT 138 kV Piripiri / Tabuleiros Piripiri SEMAR LP e LI Concluído

LT 69 kV Satélite/Poty Teresina SEMAM LP e LI Concluído

LT 69 kV Chesf / Renascença Teresina SEMAM LP e LI Concluído

60

São Joaquim 34,5/13,8 0,50 1 1994 Bem Bom 34,5/13,8 0,50 1 1992 Lagoinha 34,5/13,8 0,50 1 1992 Sigefredo Pacheco 34,5/13,8 0,50 1 1992 São João da Serra 34,5/13,8 0,50 2 1992 Coqueiro 34,5/13,8 0,50 1 1992 Cabeceiras 34,5/13,8 1,50 1 2009 Tabuleiro I 69/13,8 12,50 1 1990 Parnaíba 69/13,8 12,50 1 1976 Camurupim 69/13,8 5,00 1 2001 REGIÃO PICOS Junco 69/13,8 12,50 1 1977 Junco I 69/13,8 12,50 1 1976 Mandacaru 69/13,8 12,50 1 1975 Jaicós 34,5/13,8 6,25 1 2000 SUBESTAÇÃO RELAÇÃO

TENSÃO kV POTENCIA MVA

QUANTIDADE DE TRAFOS INÍCIO DE OPERAÇÃO

Oeiras 69/13,8 12,50 1 1976 Paulistana 69/13,8 6,25 1 197 Santo Antonio de Lisboa 34,5/13,8 1,50 1 2009 Buriti Grande 69/13,8 10,00 1 2007 REGIONAL BOA ESPERANÇA Floriano 69/13,8 12,50 2 1976 Nazaré 69/13,8 5,00 1 1999 Novo Oriente 69/13,8 6,25 2 2000 Novo Oriente 69/13,8 6,50 1 1976 Valença 69/13,8 1,50 3 2009 Guadalupe 69/13,8 5,00 1 1992 Jerumenha 69/13,8 1,10 1 1999 Bertolinea 69/13,8 6,50 1 1976 Bertolinea 69/13,8 2,50 2 1998 Porto Alegre 34,5/13,8 1,50 1 1988 Antonio Almeida 34,5/13,8 1,50 1 2003 Uruçuí I 34,5/13,8 6,25 1 2008 Uruçuí II 69/13,8 12,50 1 2000 Ribeiro Gonçalves 34,5/13,8 1,50 1 2000 Baixa Grande do Ribeiro 34,5/13,8 5,00 1 2004 Elesbão Veloso 69/13,8 2,50 1 1999 Boa Esperança 13,8 69/13,8 2,00 2 1976 REGIÃO DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ São João do Piauí 69/13,8 6,25 1 1977 São João do Piauí 69/13,8 6,25 2 1997 Canto do Buriti 34,5/13,8 6,25 1 2009 Canto do Buriti 69/13,8 12,50 1 1999 Anísio de Abreu 34,5/13,8 3,00 2 1976 Simplicio Mendes 69/13,8 12,50 1 2006 São Raimundo Nonato 69/13,8 6,25 1 1975 São Raimundo Nonato 69/13,8 6,25 1 1976 Rio Grande 34,5/13,8 6,25 1 1999 Fartura 34,5/13,8 0,50 1 1976 Barragem 34,5/13,8 0,50 1 1976 REGIÃO ELIZEU MARTINS Elizeu Martins 69/34,5 5,00 2 1976 Elizeu Martins 69/13,8 2,50 1 1998 Bom Lugar 69/13,8 2,50 1 1976 Bom Jesus 69/34,5 5,00 1 1976 Bom Jesus 69/13,8 6,50 1 1995 Redenção do Gurgueia 69/13,8 6,25 1 2004 Redenção do Gurgueia 69/34,5 6,25 1 1977 Gilbués 69/13,8 12,50 1 1999 Gilbués 69/13,8 12,50 1 2003 Curimatá 34,5/13,8 6,25 1 2000 Corrente 34,5/13,8 6,25 1 1976

61

Santa Filomena 34,5/13,8 1,50 1 1981

TOTALIZAÇÃO SUBESTAÇÕES MVA TRAFO

75 483 88

RELATÓRIO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Ano: 2011 Disp. de Licenc. LP LI LO TOTAL

ENTRADA 80 9 9 6 104 CONCLUÍDO 80 9 9 6 104

Dispensa de Licenciamento

LP = Licença Prévia;

LI = Licença de Instalação;

LO = Licença de Operação;

Total = Número de Empreendimentos.

ANEXOS 23. Balanço Social (modelo IBASE) Os principais indicadores sociais que representam a Responsabilidade Corporativa e Social da CEPISA, em relação aos seus colaboradores e à comunidade na qual está inserida, expressos com base no modelo do IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, estão demonstrados a seguir:

1.Base de Cálculo 2010 valor (mil reais) 2011 valor (mil reais)

Receita líquida (RL) 870.855 805.228

Resultado operacional (RO) (97.931) 41.934

Folha de pagamento (FPB) 141.239 152.616

2. Indicadores Sociais Internos

Valor (mil)

% sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB %sobre RL

Alimentação 10.068 9,0 1,1 11.896 10,2 1,5 Encargos sociais compulsórios 41.282 36,9 4,7 40.296 34,5 5,0

Previdência privada 0,0 0,0 1.869 1,6 0,2

Saúde 2.209 2,0 0,3 2.239 1,9 0,3 Segurança e medicina no trabalho 2130 1,9 0,2 1.419 1,2 0,2

Educação 194 0,2 0,0 307 0,3 0,4

Cultura - 0,0 0,0

Capacitação e desenvolvimento profissional 706 0,6 0,1 799. 0,7 0,1

Creches ou auxílio – creche 249 0,2 0,0 425 0,4 0,1

62

Vale Transporte 318 0,3 0,0 475 0,4 0,1

Participação nos lucros ou resultados 10.320 9,2 1,2 13.389 11,5 1,2

Outros(Auxílio Educacional ) 0,0 0,0 922 0,8 0,1

Total - Indicadores sociais internos 65.346 60,3 7,7 74.036 63,5 9,1

3. Indicadores sociais externos

Valor (mil)

% sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL

Educação - - - - - -

Cultura - - - - - -

Saúde e Saneamento - - - - - -

Esporte - - - - - -

Combate à fome e segurança alimentar - - - - - -

Programa Social de Eletricidade Rural - - - - - - Programa de Eletrificação População Carente ( Luz para Todos) 230.692 -336,3 26,3

Total das contribuições para sociedade - - - - - -

Tributos (excluídos encargos sociais) - - - - - -

Total - Indicadores sociais externos - - - - - -

4.Indicadores Ambientais Valor (mil)

% sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL

Investimento relacionado com a produção/operação da Companhia. - - - - - -

Investimento em programas e/ou projetos externos. - - - - - -

Total de investimento em meio ambiente - - - - - - Estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a Companhia:

(X) não possui metas ( ) cumpre 0 a 50% ( )

(X) não possui metas ( ) cumpre 0 a 50% ( ) cumpre 51 a 75% ( ) cumpre 76 a 100% cumpre 51 a 75% ( ) cumpre 76 a 100%

5. Indicadores do corpo funcional 2010 2011

Nº de empregados (as) ao final do período 1.330 1.460 Nº de admissões durante o período 52 150

Nº de empregados (as) tercerizados (as) 1.210 1.210

Nº de estagiários (as) 85 99

Nº de empregados (os) acima de 45 anos 978 1006

Nº de mulheres que trabalham na Companhia. 262 299

% de cargos de chefia ocupados por mulheres 35 22

Nº de negros(as) que trabalham na Companhia. 114 127

63

% de cargos de chefia ocupados por negros (as) 6

5

Nº de portadores de deficiência ou necessidades especiais 33 35

6.Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial 2010 2011

Relação entre a maior e a menor remuneração 23,2 20,7

Número total de acidentes de trabalho 6 16 Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela Companhia foram definidos por: ( )direção

(X ) direção e gerências

( ) todos empregados ( )direção

(X ) direção e gerências

( ) todos empregados

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

(x) direção e gerências

( ) todos empregados

(X ) todos(as) +

CIPA (x) direção e

gerências ( ) todos

empregados

(X ) todos(as) +

CIPA Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e a representação interna dos (as) trabalhadores(as ), a Companhia:

( ) não se envolve

( )segue as normas da

OIT

(X ) incentiva e

segue a OIT ( ) não se envolve ( )segue as

normas da OIT

(X ) incentiva e segue a

OIT

A previdência privada contempla: ( )direção

( ) direção e gerências

(X) todos empregados ( )direção

( ) direção e gerências

(X) todos empregados

Na seleção de fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela Companhia:

( ) não são considerados

( ) São sugeridos

( X) São exigidos

( ) não são considerados

( ) São sugeridos

( X) São exigidos

Quanto a participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário,a Companhia:

( ) não se envolve ( ) apoiará

( X ) organiza e incentiva ( ) não se envolve ( ) apoiará

( X ) organiza e incentiva

Número total de reclamações e críticas de consumidores

Empresa:2.282 Procon:328 Justiça: 848 Empresa: Procon: Justiça:

% de reclamações solucionadas Empresa:100% Procon:66%

Justiça: 18% Empresa: Procon: Justiça:

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$) Em 2010: 482.180

Em 2011: 674.053

Distribuição do valor adicionado (DVA)

Governo: 69,94% colaboradores: 31,65%

Governo: 57,77% colaboradores: 20,95%

Acionista: 6,22% Terceiros: 15,06% Acionista: (20,31%) Terceiros: 18,72%

* 2010 - Base de cálculo(RL e RO) e Valor Adicionado Total a distribuir – Ano de 2010 – Valores Reapresentados

64

FICHA TÉCNICA DIRETORIA EXECUTIVA Marcos Aurélio Madureira da Silva Presidente Luís Hiroshi Sakamoto Diretor de Gestão Nelisson Sergio Hoewell Diretor de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais Ronaldo Ferreira Braga Diretor Financeiro Pedro Mateus de Oliveira Diretor de Planejamento e Expansão Luiz Armando Crestana Diretor Comercial Marcelino da Cunha Machado Neto Diretor de Operação CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Jose da Costa Carvalho Neto Presidente Marcos Aurélio Madureira da Silva Conselheiro Telton Elber Correa Conselheiro Ricardo de Paula Monteiro Conselheiro José Roberto de Moraes Rego Paiva Fernandes Júnior Conselheiro Sérgio Gonçalves de Miranda Conselheiro CONSELHO FISCAL Wagner Montoro Júnior Presidente Jose Alberto Bezerra de Magalhães Conselheiro Maria Teresa Pereira Lima Conselheiro