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Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
RELATÓRIO DA QUALIDADE DE
SERVIÇO
2018
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Electricidade dos Açores, S.A.
// 3
Sumário
De acordo com o estabelecido no Regula-
mento de Qualidade de Serviço em vigor na
RAA, compete à concessionária do transporte
e distribuição vinculado do Sistema Elétrico do
Serviço Público da Região Autónoma dos Açores
elaborar, anualmente, o relatório da qualidade
de serviço. Este documento tem como objetivo
caracterizar a qualidade do serviço prestado pela
Electricidade dos Açores, S.A., as considerações
assumidas e as metodologias de cálculo
utilizadas.
Em 2018 a EDA, S.A. deu continuidade aos
trabalhos desenvolvidos nos últimos anos,
com o objetivo de vir a cumprir as exigências
estabelecidas regulamentarmente, e de ver
aumentada a satisfação dos seus clientes.
Neste setor, a qualidade de serviço pode ser
analisada pela sua componente comercial e pela
sua natureza técnica (continuidade de serviço e
qualidade da onda de tensão). No que diz respeito
ao comercial, a qualidade refere-se aos aspetos
relacionados com o atendimento, pedidos de
informação e assistência técnica, ou seja, aferir
a comunicação e os serviços prestados aos
clientes. No âmbito da continuidade de serviço,
pode ser observado o número e a duração das
interrupções através de diversos indicadores. Por
sua vez, a amplitude, a frequência, a forma da
onda, bem como a simetria do sistema trifásico
avaliam a qualidade da onda tensão.
No que concerne aos indicadores gerais de
relacionamento comercial a EDA, S.A. manteve
os níveis de exigência alcançados nos últimos
anos, tendo sido cumpridos a quase totalidade
dos indicadores definidos.
Os indicadores individuais de relacionamento
comercial ostentam um elevado grau de
cumprimento dos deveres da EDA, S.A., tendo-se,
no entanto, verificado incumprimentos pontuais
que deram origem às respetivas compensações
a clientes.
No capítulo “Qualidade de serviço comercial”
foi efetuada uma análise mais profunda e
individualizada da qualidade de serviço de
âmbito comercial.
Ao nível da continuidade de serviço, a qualidade
é aferida através de indicadores gerais para as
redes de distribuição em média tensão (MT) e
distribuição em baixa tensão (BT), bem como
indicadores individuais para as mesmas redes.
Por comparação com o ano de 2017 verifica-se
uma melhoria dos indicadores globais de
continuidade de serviço da RAA. Num horizonte
de 5 anos (de 2014 a 2018), regista-se o melhor
comportamento global para os indicadores TIEPI
e SAIDI. No mesmo horizonte, os indicadores
SAIFI e MAIFI apresentam o melhor desempenho
em 2016.
Na Região existem três níveis de qualidade de
serviço, definidos no regulamento da qualidade
de serviço, designadamente: zonas dos tipos A,
B e C.
A continuidade de serviço foi alvo de uma
análise pormenorizada no capítulo 3, onde são
S
Electricidade dos Açores, S.A.
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Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
apresentados e analisados os resultados dos
indicadores gerais e individuais para a MT e para
a BT (por zona de qualidade de serviço e por ilha/
região) e uma análise aos principais incidentes
verificados.
Relativamente à qualidade da onda de
tensão, os resultados das monitorizações
efetuadas, pelos diversos pontos de medição
fixos e dispersos pelas nove ilhas dos Açores,
demonstram a qualidade da onda de tensão, no
que diz respeito à sua amplitude, tremulação
(Flicker), desequilíbrio do sistema trifásico de
tensões, frequência, distorção harmónica, cavas
de tensão e sobretensões.
No capítulo 4, dedicado à qualidade da onda
de tensão, encontra-se exposta uma análise
criteriosa e minuciosa de todas as situações de
incumprimento e das cavas registadas com
maior severidade.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 5
Índice
Sumário ................................................................................................................................................................................................................................
Índice .....................................................................................................................................................................................................................................
Índice de Tabelas ..........................................................................................................................................................................................................
Índice de Gráficos ........................................................................................................................................................................................................
1. Introdução ....................................................................................................................................................................................................................
2. Qualidade de Serviço Comercial ................................................................................................................................................................
2.1. Introdução .........................................................................................................................................................................................................
2.2. Indicadores da Qualidade de Serviço Comercial .................................................................................................................
2.2.1. Percentagem de atendimentos presenciais, com tempo de espera até 20 minutos ......................
2.2.2. Atendimento Telefónico .................................................................................................................................................................
2.2.2.1. Percentagem de atendimentos telefónicos para comunicação de avarias, com tempos
de espera até 60 segundos .................................................................................................................................................................
2.2.2.2. Percentagem de atendimentos telefónicos comerciais, com tempos de espera até
60 segundos ...................................................................................................................................................................................................
2.2.3. Percentagem de pedidos de informação apresentados por escrito, com resposta até
15 dias úteis ............................................................................................................................................................................................................
2.2.4. Percentagem de leituras com intervalo face à leitura anterior inferior ou igual a
96 dias (frequência de leituras) .............................................................................................................................................................
2.2.5. Reclamações — Tempo de Resposta ....................................................................................................................................
2.2.6. Ativação de Fornecimento — Capacidade de agendamento ...........................................................................
2.2.7. Visita combinada — Cumprimento do intervalo de tempo ................................................................................
2.2.8. Assistência Técnica — Prazo após comunicação de avaria .................................................................................
2.2.9. Restabelecimento do fornecimento após interrupção por facto imputável ao cliente — Prazos
2.2.10. Desativações de Fornecimento — Capacidade de agendamento ..............................................................
2.2.11. Atendimento Telefónico no âmbito do DL 134/2009 (Call Centers) ..............................................................
2.2.12. Compensações pagas por incumprimento na qualidade de serviço ........................................................
2.2.13. Compensações recebidas pela EDA ....................................................................................................................................
2.3. Clientes com necessidades especiais e clientes prioritários .......................................................................................
2.4. Ações mais relevantes para garantia da qualidade de serviço de âmbito comercial ............................
3. Continuidade de Serviço .................................................................................................................................................................................
3.1. Indicadores gerais .......................................................................................................................................................................................
3.1.1. Indicadores Gerais MT – RAA .......................................................................................................................................................
3.1.2. Indicadores MT – Ilha .........................................................................................................................................................................
3.1.3. Continuidade BT ..................................................................................................................................................................................
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I
Electricidade dos Açores, S.A.
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Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
3.1.4. Indicadores BT – Ilhas ........................................................................................................................................................................
3.2. Indicadores Individuais ............................................................................................................................................................................
4. Qualidade da Onda de Tensão ...................................................................................................................................................................
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................
4.1. Plano de Monitorização ...........................................................................................................................................................................
4.1.1. Plano de Monitorização — Redes de Transporte e Distribuição em AT e MT ..........................................
4.1.2. Plano de Monitorização — Redes de Distribuição em BT .....................................................................................
4.1.3. Observações ao Plano de Monitorização ...........................................................................................................................
4.1.4. Taxa de realização do Plano de Monitorização ..............................................................................................................
4.2. Indicadores semanais ..............................................................................................................................................................................
4.3. Qualidade da Onda de Tensão ..........................................................................................................................................................
4.3.1. Amplitude ..................................................................................................................................................................................................
4.3.2. Tremulação (Flicker) ..........................................................................................................................................................................
4.3.3. Desiquilíbrio ............................................................................................................................................................................................
4.3.4. Frequência ...............................................................................................................................................................................................
4.3.5. Tensões harmónicas .........................................................................................................................................................................
4.3.6. Cavas .............................................................................................................................................................................................................
4.3.7. Sobretensões ..........................................................................................................................................................................................
4.3.8. Evolução da Qualidade da Onda de Tensão ...................................................................................................................
5. Principais Incidentes ............................................................................................................................................................................................
5.1. Principais Incidentes por ilha ...............................................................................................................................................................
5.1.1. Santa Maria .................................................................................................................................................................................................
5.1.2. São Miguel ..................................................................................................................................................................................................
5.1.3. Terceira ..........................................................................................................................................................................................................
5.1.4. Graciosa ........................................................................................................................................................................................................
5.1.5. São Jorge .....................................................................................................................................................................................................
5.1.6. Pico .................................................................................................................................................................................................................
5.1.7. Faial ..................................................................................................................................................................................................................
5.2. Incidentes de Grande Impacto (IGI) ...............................................................................................................................................
5.3. Eventos Excecionais ...................................................................................................................................................................................
6. Ações para a melhoria da Qualidade de Serviço ...........................................................................................................................
6.1. Redes ......................................................................................................................................................................................................................
6.2. Produção ............................................................................................................................................................................................................
Anexos ..................................................................................................................................................................................................................................
Anexo I – Siglas, abreviaturas e definições .........................................................................................................................................
1.1.1.1. Abreviaturas das ilhas .......................................................................................................................................................................
Anexo II – Classificação das causas das interrupções ...............................................................................................................
2.1.1.2. Causas das interrupções ...............................................................................................................................................................
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Electricidade dos Açores, S.A.
// 7
IÍndice de Tabelas
Tabela 2-1 – Atendimentos presenciais em lojas comerciais da EDA ....................................................................................
Tabela 2-2 – Atendimento telefónico para comunicação de avarias .....................................................................................
Tabela 2-3 – Atendimento telefónico comercial ...................................................................................................................................
Tabela 2-4 – Tratamento de reclamações ..................................................................................................................................................
Tabela 2-5 – Ativações de fornecimento .....................................................................................................................................................
Tabela 2-6 – Visitas Combinadas - OPCC ...................................................................................................................................................
Tabela 2-7 – Assistência Técnica ........................................................................................................................................................................
Tabela 2-8 – Restabelecimento do fornecimento por facto imputável ao cliente ......................................................
Tabela 2-9 – Desativações de fornecimento ............................................................................................................................................
Tabela 2-10 – Atendimento telefónico no âmbito do DL 134/2009 (Call Centers) ........................................................
Tabela 2-11 – Compensações pagas - Reclamações sobre faturação ....................................................................................
Tabela 2-12 – Compensações pagas - Reclamações sobre o funcionamento do equipamento de mediação
Tabela 2-13 – Compensações pagas - Reclamações sobre a qualidade da energia elétrica (setor elétrico) ....
Tabela 2-14 – Compensações pagas - Outras reclamações não relativas a faturação, equipamento
de medição, qualidade de energia elétrica ou caraterísticas do fornecimento de gás natural .......................
Tabela 2-15 – Compensações pagas - Ativações de fornecimento .........................................................................................
Tabela 2-16 – Compensações pagas - Visitas combinadas ...........................................................................................................
Tabela 2-17 – Compensações pagas - Assistências técnicas ........................................................................................................
Tabela 2-18 – Compensações pagas - Restabelecimento de fornecimento ....................................................................
Tabela 2-19 – Compensações recebidas - Assistências técnicas ...............................................................................................
Tabela 2-20 – Compensações recebidas - Visitas combinadas .................................................................................................
Tabela 2-21 – Clientes com necessidades especiais ...........................................................................................................................
Tabela 2-22 – Clientes prioritários ....................................................................................................................................................................
Tabela 3-1 – Evolução do número de ocorrências ..............................................................................................................................
Tabela 3-2 – Evolução do número de ocorrências por causa ......................................................................................................
Tabela 3-3 – Evolução do número de ocorrências por origem ..................................................................................................
Tabela 3-4 – Evolução do número de interrupções em PdE da rede MT na RAA .......................................................
Tabela 3-5 – Evolução do número de interrupções por origem e duração ......................................................................
Tabela 3-6 – Evolução do número de interrupções por ilha ........................................................................................................
Tabela 3-7 – Número de interrupções por tipo de duração e origem ..................................................................................
Tabela 3-8 – Número de interrupções longas por causa ...............................................................................................................
Tabela 3-9 – Indicadores de continuidade de serviço da RAA, para interrupções longas (SAIFI – n.º;
TIEPI e SAIDI - hh:mm) ............................................................................................................................................................................................
Tabela 3-10 – Evolução dos indicadores de continuidade de serviço da RAA, por zona, para interrupções
longas (SAIFI – n.º; TIEPI e SAIDI - hh:mm) ................................................................................................................................................
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Electricidade dos Açores, S.A.
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Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Tabela 3-11 – Indicadores de continuidade de serviço da RAA, por zona e origem, para interrupções
longas (SAIFI – n.º; TIEPI e SAIDI - hh:mm) ...............................................................................................................................................
Tabela 3-12 – Indicadores de continuidade de serviço da RAA, por zona e causa para interrupções longas
(SAIFI – n.º; TIEPI e SAIDI - hh:mm) ....................................................................................................................................................................
Tabela 3-13 – Indicadores de continuidade de serviço da RAA, para interrupções longas, não abrangidas
pelo artigo 13º do RQS (hh:mm) ........................................................................................................................................................................
Tabela 3-14 – Evolução do TIEPI por ilha - interrupções longas (hh:mm) ..........................................................................
Tabela 3-15 – TIEPI - interrupções longas por origem (hh:mm) ................................................................................................
Tabela 3-16 – TIEPI - interrupções longas por causa (hh:mm) ...................................................................................................
Tabela 3-17 – MAIFI - interrupções curtas por origem (n.º) ...........................................................................................................
Tabela 3-18 – MAIFI - interrupções curtas por causa (n.º) ..............................................................................................................
Tabela 3-19 – Evolução do SAIFI - interrupções longas (n.º) ...........................................................................................................
Tabela 3-20 – SAIFI - interrupções longas por origem (n.º) ...........................................................................................................
Tabela 3-21 – SAIFI - interrupções longas por causa (n.º) ...............................................................................................................
Tabela 3-22 – Evolução do SAIFI - interrupções longas, não abrangidas pelo artigo 13º do RQS (n.º) .........
Tabela 3-23 – Evolução do SAIDI - interrupções longas (hh:mm) ............................................................................................
Tabela 3-24 – SAIDI - interrupções longas por origem (hh:mm) ...............................................................................................
Tabela 3-25 – SAIDI - interrupções longas por causa (hh:mm) ...................................................................................................
Tabela 3-26 – SAIDI - interrupções longas, não abrangidas pelo artigo 13º do RQS (hh:mm) ...........................
Tabela 3-27 – Estimativa de energia não distribuída (MWh) ......................................................................................................
Tabela 3-28 – N.º de interrupções em PdE da rede BT (em milhares) .................................................................................
Tabela 3-29 – Evolução do n.º de interrupções em PdE da rede BT na RAA (em milhares) ................................
Tabela 3-30 – N.º de interrupções longas em PdE da rede BT, na RAA (apenas se apresentam causas
com mais de um milhar) ........................................................................................................................................................................................
Tabela 3-31 – Indicadores de continuidade de serviço BT da RAA, para interrupções longas (SAIFI – n.º;
SAIDI – hh:mm) ..............................................................................................................................................................................................................
Tabela 3-32 – Indicadores de continuidade de serviço BT da RAA, para interrupções longas, por origem
(SAIFI – n.º; SAIDI – hh:mm) ................................................................................................................................................................................
Tabela 3-33 – Indicadores de continuidade de serviço BT da RAA, para interrupções longas, por causa
(SAIFI – n.º; SAIDI – hh:mm) ..................................................................................................................................................................................
Tabela 3-34 – Indicadores de continuidade de serviço de BT da RAA, para interrupções longas, não
abrangidas pelo artigo 13º do RQS (SAIFI – n.º; SAIDI – hh:mm) ...............................................................................................
Tabela 3-35 – Evolução do SAIFI BT - interrupções longas (n.º) ................................................................................................
Tabela 3-36 – SAIFI BT - interrupções longas, por origem (n.º) ..................................................................................................
Tabela 3-37 – SAIFI BT - interrupções longas, por causa (n.º) ......................................................................................................
Tabela 3-38 – SAIFI BT, para interrupções longas, não abrangidas pelo artigo 13º do RQS (n.º) .......................
Tabela 3-39 – Evolução do SAIDI BT - interrupções longas (hh:mm) ....................................................................................
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Electricidade dos Açores, S.A.
// 9
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Tabela 3-40 – SAIFI BT - interrupções longas, por origem (hh:mm) .......................................................................................
Tabela 3-41 – SAIFI BT - interrupções longas, por origem (hh:mm) ........................................................................................
Tabela 3-42 – SAIFI BT, para interrupções longas, não abrangidas pelo artigo 13º do RQS (hh:mm) ...........
Tabela 3-43 – Padrão de número de interrupções por ano ..........................................................................................................
Tabela 3-44 – Padrão da duração total das interrupções (horas por ano) ........................................................................
Tabela 3-45 – Número total de compensações .....................................................................................................................................
Tabela 3-46 – Valor total de compensações (€) ....................................................................................................................................
Tabela 3-47 – Padrão da duração total das interrupções (horas por ano) ........................................................................
Tabela 3-48 – Padrão da duração total das interrupções (horas por ano) ........................................................................
Tabela 4-1 – Pontos de monitorização – Redes de transporte e distribuição em AT e MT .....................................
Tabela 4-2 – R - Percentagem clientes do sector residencial; I+S – Percentagem clientes do sector
industrial e de serviços ..............................................................................................................................................................................................
Tabela 4-3 – Cavas na Média Tensão na ilha de Santa Maria .......................................................................................................
Tabela 4-4 – Cavas na Baixa Tensão na ilha de Santa Maria ........................................................................................................
Tabela 4-5 – Cavas na Alta Tensão na ilha de São Miguel ...............................................................................................................
Tabela 4-6 – Cavas na Média Tensão na ilha de São Miguel .........................................................................................................
Tabela 4-7 – Cavas na Baixa Tensão na ilha de São Miguel ...........................................................................................................
Tabela 4-8 – Cavas na Média Tensão na ilha Terceira ........................................................................................................................
Tabela 4-9 – Cavas na Baixa Tensão na ilha Terceira ..........................................................................................................................
Tabela 4-10 – Cavas na Média Tensão na ilha Graciosa .....................................................................................................................
Tabela 4-11 – Cavas na Baixa Tensão na ilha Graciosa .........................................................................................................................
Tabela 4-12 – Cavas na Média Tensão na ilha São Jorge .................................................................................................................
Tabela 4-13 – Cavas na Baixa Tensão na ilha São Jorge ...................................................................................................................
Tabela 4-14 – Cavas na Média Tensão na ilha do Pico .......................................................................................................................
Tabela 4-15 – Cavas na Baixa Tensão na ilha do Pico ..........................................................................................................................
Tabela 4-16 – Cavas na Média Tensão na ilha do Faial ......................................................................................................................
Tabela 4-17 – Cavas na Baixa Tensão na ilha do Faial ........................................................................................................................
Tabela 4-18 – Cavas na Média Tensão na ilha das Flores .................................................................................................................
Tabela 4-19 – Cavas na Baixa Tensão na ilha das Flores ...................................................................................................................
Tabela 4-20 – Cavas na Média Tensão na ilha do Corvo ..................................................................................................................
Tabela 4-21 – Cavas na Baixa Tensão na ilha do Corvo ......................................................................................................................
Tabela 4-22 – Sobretensões na Baixa Tensão na ilha de Santa Maria ...................................................................................
Tabela 4-23 – Sobretensões na Alta Tensão na ilha de São Miguel .........................................................................................
Tabela 4-24 – Sobretensões na Baixa Tensão na ilha de São Miguel ....................................................................................
Tabela 4-25 – Sobretensões na Média Tensão na ilha Terceira ...................................................................................................
Tabela 4-26 – Sobretensões na Baixa Tensão na ilha Terceira ....................................................................................................
Tabela 4-27 – Sobretensões na Média Tensão na ilha Graciosa ...................................................................................................
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Electricidade dos Açores, S.A.
// 10
Tabela 4-28 – Sobretensões na Baixa Tensão na ilha Graciosa ..................................................................................................
Tabela 4-29 – Sobretensões na Média Tensão na ilha São Jorge ..............................................................................................
Tabela 4-30 – Sobretensões na Baixa Tensão na ilha São Jorge ...............................................................................................
Tabela 4-31 – Sobretensões na Média Tensão na ilha do Pico ....................................................................................................
Tabela 4-32 – Sobretensões na Baixa Tensão na ilha do Pico .....................................................................................................
Tabela 4-33 – Sobretensões na Baixa Tensão na ilha do Faial ....................................................................................................
Tabela 4-34 – Sobretensões na Média Tensão na ilha das Flores .............................................................................................
Tabela 4-35 – Sobretensões na Baixa Tensão na ilha das Flores ................................................................................................
Tabela 4-36 – Sobretensões na Baixa Tensão na ilha do Corvo ....................................................................................................
Tabela 4-37 – Síntese dos pontos de entrega onde se verificaram incumprimentos dos limites
regulamentares das características da onda de tensão no período de 2007-2017 .......................................................
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Electricidade dos Açores, S.A.
// 11
IÍndice de Gráficos
Gráfico 2-1 – Tempo de espera nos centros de atendimento até 20 minutos ................................................................
Gráfico 2-2 – Atendimento telefónico para comunicação de avarias ...................................................................................
Gráfico 2-3 – Atendimento telefónico comercial ..................................................................................................................................
Gráfico 2-4 – Pedidos de informação respondidos até 15 dias úteis ......................................................................................
Gráfico 2-5 – Intervalo entre leituras consecutivas ..............................................................................................................................
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20
Electricidade dos Açores, S.A.
// 12
1IntroduçãoConforme o estabelecido no Regulamento de
Qualidade de Serviço, compete à Eletricidade dos
Açores S.A., como entidade concessionária do
transporte e distribuição da Região Autónoma
dos Açores, elaborar, anualmente, o relatório
da qualidade de serviço. Em cumprimento do
estabelecido nesse Regulamento, em particular
o referido na secção II do Capítulo XI, foi elaborado
o presente relatório, onde se apresentam os
indicadores que caracterizam a continuidade
de serviço, a qualidade da onda de tensão, a
qualidade de serviço de âmbito comercial,
referentes ao ano de 2018.
Em secções próprias são, também, apre-
sentadas descrições sucintas das principais
ocorrências que afetaram a Região, bem como as
ações desenvolvidas para melhoria da qualidade
de serviço.
Os níveis de exigência de qualidade de serviço
a que a EDA, S.A. está sujeita, tem merecido,
continuamente, o nosso empenho, com o
objetivo de promover uma resposta adequada
no âmbito da exploração dos nove sistemas
electroprodutores.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 13Electricidade dos Açores, S.A.
//13
2Qualidade de Serviço Comercial
// Introdução
// Indicadores da Qualidade de Serviço Comercial
// Clientes com necessidades Especiais e Clientes Prioritários
// Ações mais Relevantes para Garantia da Qualidade de Serviço
de Âmbito Comercial
Electricidade dos Açores, S.A.
// 14
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Sabendo que a relação existente entre o
prestador do serviço e o cliente é o retrato
mais fiel da qualidade do serviço prestado,
facilmente se compreende que a enunciada
qualidade do serviço se exprima através de
temas como a brevidade e capacidade de
resposta às solicitações dos clientes, o nível do
atendimento prestado, bem como a assistência
técnica e a avaliação da satisfação dos mesmos.
Logo, a qualidade de serviço comercial é
criteriosamente analisada por via de Indicadores
Gerais, Indicadores Individuais e da avaliação do
grau de satisfação de clientes. Os indicadores
são baseados em critérios simples, calculáveis
e reguláveis, e permitem qualificar, quantificar
e avaliar o nível do desempenho técnico e
comercial num determinado período de tempo,
encontrando-se as suas fórmulas de cálculo
indicadas no RQS.
Neste sentido, a estratégia comercial da
EDA é caracterizada pela permanente procura
da melhoria na prestação de serviço ao cliente,
tendo como suporte os recursos humanos e
tecnológicos de que dispõe e incrementa a cada
ano que passa, acompanhados de uma gestão
orientada para o planeamento, desenvolvimento
e controlo de processos. Desta forma, a EDA
garantiu e mantém desde 2006 a certificação
da qualidade pela Norma NP EN ISO 9001,
estando neste momento a proceder à transição
para a sua versão de 2015, certificação esta
que obedece a requisitos exigentes e que visa
promover a normalização de produtos/serviços para
que a qualidade destes seja permanentemente
melhorada, sendo a este respeito de referir
que toda a atividade comercial da EDA se
encontra certificada para a qualidade ao abrigo
da Norma ISO acima referida e que durante
o ano de 2017 foi concluído o projeto interno
de alteração/adaptação dos procedimentos,
instruções de trabalho e documentos afetos
a esta atividade, de modo a que possam ser
melhorados os desígnios acima enumerados e
estando neste momento este projeto a ter um
acompanhamento sistemático, de modo a que
permaneça em atualização contínua.
2.2. Indicadores da Qualidade de Serviço Comercial
Perspetivando avaliar o relacionamento
comercial que os operadores de rede/
comercializadores de último recurso têm com
os clientes, foram criados os Indicadores Gerais
de Qualidade de Serviço Comercial, indicadores
estes que estabelecem o nível mínimo de
qualidade de serviço a assegurar pela entidade
comercializadora de último recurso, neste caso, a
EDA, S.A.
Assim, e na sequência da 61.ª Consulta Pública,
a ERSE aprovou o Regulamento 629/2017 –
Regulamento da Qualidade de Serviço do Setor
Elétrico, que estabelece os Indicadores gerais
da qualidade de serviço comercial e respetivos
padrões, quando existentes, respeitantes aos
seguintes temas:
• Percentagem de atendimentos presenciais,
com tempo de espera até 20 minutos – Artigo 49º;
• Percentagem de atendimentos telefónicos
para comunicação de avarias, com tempos de
espera até 60 segundos - Artigo 53º;
2.1. Introdução
Electricidade dos Açores, S.A.
// 15
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
• Percentagem de atendimentos telefónicos
comerciais, com tempos de espera até 60
segundos - Artigo 55º;
• Percentagem de pedidos de informação
apresentados por escrito, com resposta até 15
dias úteis – Artigo 57º;
• Percentagem de leituras com intervalo
face à leitura anterior inferior ou igual a 96 dias
(frequência de leituras) – Artigo 82º.
O referido Regulamento da Qualidade
de Serviço também estabelece os seguintes
indicadores individuais da qualidade de serviço
comercial:
• Reclamações – Tempo de resposta;
• Ativações de fornecimento – Capacidade de
agendamento;
• Visita combinada – Cumprimento do inter-
valo de tempo;
• Assistência técnica – Prazos após comu-
nicação de avaria;
• Restabelecimento do fornecimento após
interrupção por facto imputável ao cliente –
Prazos;
• Desativações de fornecimento – Capacidade
de agendamento.
Neste relatório também será alvo de análise o
seguinte indicador:
• Atendimento Telefónico no âmbito do DL
134/2009 (Call Centers) – Manual de utilização
dos quadros de reporte da qualidade de serviço
comercial.
Apresentamos ainda neste relatório o número
e montantes envolvidos nas compensações por
incumprimento dos padrões individuais da
qualidade de serviço por parte da EDA, ao abrigo
dos Artigos 60º, 69º, 73º, 80º, 85º, 88º e 94º.
Relativamente às compensações pagas
à EDA pelos clientes, estas estão referidas no
Artigo 73º pelo não cumprimento destes em
situações de visitas combinadas, e referidas no
Artigo 80º nas situações em que a avaria se situa
na instalação do cliente no caso das assistências
técnicas após comunicação de avarias.
São ainda apresentados os quadros relativos
aos clientes com necessidades especiais e
clientes prioritários.
2.2.1. Percentagem de atendimentos presenciais, com tempo de espera até 20 minutos
Ao abrigo do estipulado no nº 4 do Artigo
47º do RQS e no caso concreto do atendimento
presencial dos centros de atendimento, o cálculo
do respetivo indicador é determinado, de acordo
com o nº 4 do Artigo 49º, pelo tempo que decorre
entre o instante em que a “senha” é retirada
pelo cliente à chegada ao local de atendimento,
sendo-lhe atribuído o número de ordem, e o início
do seu atendimento. Este deve ser calculado
para os centros de atendimento que garantiram
pelo menos 40% dos atendimentos efetuados no
período em análise.
Assim sendo, a análise irá recair nas ilhas de
São Miguel, Terceira e Faial, pois é nestas ilhas que
se encontram os centros de atendimento com
maior fluxo de clientes, que garantem e superam
largamente os valores percentuais preconizados
pelo RQS e com capacidade de análise deste
indicador, uma vez que dispõem de um sistema
automático de gestão de filas de espera.
As lojas comerciais que irão estar sob análise
para a concretização deste indicador são as
Lojas da Matriz de Ponta Delgada, do Caminho
Electricidade dos Açores, S.A.
// 16
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
da Levada e da Ribeira Grande na Ilha de São
Miguel, as lojas de Angra do Heroísmo e da Praia
da Vitória na Ilha Terceira e a loja da Horta na
Ilha do Faial, que equivalem a 75,8% do total dos
atendimentos presencias em Lojas comerciais da
EDA, conforme tabela 2-1, abaixo apresentada.
A análise do Gráfico 2-1 permite-nos verificar
que a percentagem de tempos de espera até 20
minutos nas 6 lojas comerciais de maior fluxo de
atendimento presencial, é de 96,9%.
Atendimentos na Rede de % de atendimentos nas lojas Lojas e Centros de Energia com sistema automático de
gestão de filas de esperaMatriz de PDL - São Miguel Matriz de PDL - São Miguel
Ribeira Grande - São Miguel Ribeira Grande - São Miguel
Levada - São Miguel Levada - São Miguel
Angra do Heroísmo - Terceira Angra do Heroísmo - Terceira
Praia da Vitória - Terceira Praia da Vitória - Terceira
Horta - Faial Horta - Faial
248 425 79 312 327 737 75,80%
Restantes lojas e centros de
energia TOTAL EDA
Tabela 2-1 - Atendimentos presenciais em lojas comerciais da EDA
Gráfico 2-1 - Tempo de espera nos centros de atendimento até 20 minutos
Electricidade dos Açores, S.A.
// 17
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
O atendimento telefónico da EDA é realizado
no call center (serviço de apoio ao cliente), onde
as chamadas recebidas de forma automática
são tipificadas de acordo com a categoria do
assunto a tratar, através das opções que são
facultadas ao cliente e que são de atendimento
telefónico comercial, atendimento telefónico
para comunicação de avarias e atendimento
telefónico para comunicação de leituras. A
opção de atendimento telefónico comercial leva
de imediato a que a chamada seja reencaminhada
para um atendedor do call center.
Os operadores das redes de distribuição,
os comercializadores de último recurso e os
comercializadores, devem avaliar o desempenho
dos seus sistemas de atendimento telefónico,
2.2.2. Atendimento Telefónicoao nível do atendimento comercial e da
comunicação de avarias. Deste modo abaixo se
apresentam, os valores obtidos pela EDA em
2018, para as duas situações acima referidas.
2.2.2.1. Percentagem de atendimen-tos telefónicos para comunicação de avarias, com tempos de espera até 60 segundos
De acordo com o preconizado no Art.º 53º do
RQS, no ano de 2018, a EDA ultrapassou o padrão
(85%), definido pela ERSE para comunicação de
avarias em tempo igual ou inferior a 60 segundos,
apresentando um valor de 88,6%.
Na tabela 2-2 é possível verificar o registo
de todos os atendimentos telefónicos para
comunicação de avarias e no gráfico 2-2 é
possível verificar a evolução deste indicador.
Tabela 2-2 - Atendimento telefónico para comunicação de avarias
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDATL013Atendimentos telefónicos para comunicação de (emergências e) avarias
com tempo de espera inferior ou igual a 60 segundos3 179 2 539 2 629 3 814 12 161
ORDATL014Atendimentos telefónicos para comunicação de (emergências e) avarias
com tempo de espera superior a 60 segundos296 312 267 471 1 346
ORDATL015
Desistências no atendimento telefónico para comunicação de (emergências e) avarias com tempo de espera inferior ou igual a 60
segundos48 49 47 63 207
ORDATL016Desistências no atendimento telefónico para comunicação de
(emergências e) avarias com tempo de espera superior a 60 segundos73 59 77 131 340
ORDATL017Soma de todos os tempos de espera no atendimento telefónico para
comunicação de (emergências e) avarias, em segundos67 669 61 810 59 046 106 884 295 409
Atendimento telefónico para comunicação de avarias (setor elétrico)Atendimento telefónico para comunicação de avarias (setor elétrico)
Electricidade dos Açores, S.A.
// 18
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Gráfico 2-2 - Atendimento telefónico para comunicação de avarias
2.2.2.2. Percentagem de atendimen-tos telefónicos comerciais, com tempos de espera até 60 segundos
No decorrer do ano de 2018, o indicador de
atendimento telefónico comercial, regulado
pelo Art.º 55º, e que identifica os contactos para
assuntos comerciais com tempo de resposta
até 60 segundos, apresentou um nível de 84,1%.
Não tendo sido possível alcançar o padrão (85%)
definido pela ERSE, a EDA tomou medidas
corretivas no sentido de melhorar o desempenho
do atendimento telefónico comercial.
Na tabela 2-3 é possível verificar o registo de
todos os atendimentos telefónicos de âmbito
comercial.
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDATL008Atendimentos telefónicos de âmbito comercial com tempo de espera
inferior ou igual a 60 segundos10 840 12 043 8 446 8 283 39 612
ORDATL009Atendimentos telefónicos de âmbito comercial com tempo de espera
superior a 60 segundos1337 2 200 1 108 714 5 359
ORDATL010Desistências no atendimento telefónico de âmbito comercial com
tempo de espera inferior ou igual a 60 segundos173 183 114 91 561
ORDATL011Desistências no atendimento telefónico de âmbito comercial com
tempo de espera superior a 60 segundos283 488 306 149 1 226
ORDATL012Soma de todos os tempos de espera no atendimento telefónico de
âmbito comercial, em segundos322 848 552 025 306 200 179 254 1 037 479
Atendimento telefónico de âmbito comercial
Tabela 2-3 - Atendimento telefónico comercial
No gráfico 2-3 é possível verificar a evolução
deste indicador no ano de 2018.
1 337
Electricidade dos Açores, S.A.
// 19
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Gráfico 2-3 - Atendimento telefónico comercial
2.2.3. Percentagem de pedidos de informação apresentados por escrito, com resposta até 15 dias úteis
De acordo com o nº 3 do Artigo 57º do RQS,
este indicador geral deve ser calculado através
do quociente entre o número de pedidos de
informação apresentados por escrito cuja resposta
não excedeu 15 dias úteis e o número total de
pedidos de informação apresentados por escrito.
Está estabelecido no anexo ao RQS que o
valor padrão deste indicador geral de qualidade
comercial é de 90%.
Da análise do gráfico 2-4 podemos concluir
que o padrão exigido pela ERSE de 90% dos
pedidos de informação apresentados por escrito
e respondidos num prazo igual ou inferior a 15
dias úteis, foi cumprido integralmente e até
ultrapassado, tendo a EDA apresentado em 2018
um valor de 97%.
Gráfico 2-4 - Pedidos de informação respondidos até 15 dias úteis
Electricidade dos Açores, S.A.
// 20
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
2.2.4. Percentagem de leituras com intervalo face à leitura anterior inferior ou igual a 96 dias (frequência de leituras)
Conforme o nº 2 do Artigo 82º do RQS, a
frequência da leitura dos equipamentos de
medição é avaliada por um indicador geral,
devendo o mesmo ser calculado através do
quociente entre o número de leituras com
intervalo, face à leitura anterior, inferior ou igual
a 96 dias e o número total de leituras. De acordo
com o anexo ao RQS o padrão associado a este
indicador geral de qualidade comercial é de 92%.
Como pode ser verificado através do gráfico
2-5 a EDA em 2018 apresenta um valor de 91,1%,
o que indica não cumprimento do preconizado
pela ERSE por escassos 0,9%. Não tendo sido
possível alcançar o padrão definido pela ERSE,
a EDA tomou medidas corretivas no sentido de
melhorar o desempenho da obtenção de leituras.
Gráfico 2-5 - Intervalo entre leituras consecutivas
2.2.5. Reclamações — Tempo de resposta
Sempre que um cliente do operador da rede
de distribuição e do comercializador de último
recurso da RAA apresenta uma reclamação,
o RQS obriga a entidade concessionária de
transporte e distribuição a apreciar e informar
o cliente do resultado da apreciação ou propor
uma reunião de forma a promover o completo
esclarecimento do assunto, no prazo máximo
de 15 dias úteis, após a data de receção da
reclamação.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 21
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
De referir ainda que, de acordo com o nº 2 do
Artigo 63º do RQS, a apresentação de reclamações
sobre faturação determina a suspensão de
eventuais ordens de interrupção do fornecimento
por falta de pagamento da fatura reclamada,
até à sua apreciação pelo comercializador de
último recurso, desde que acompanhada de
informações concretas e objetivas que coloquem
em evidência a possibilidade de ter ocorrido um
erro de faturação.
Conforme se poderá verificar na tabela 2-4,
no ano de 2018, a percentagem de reclamações
respondidas num prazo inferior ou igual a 15 dias
úteis foi de 99,2%.
Reclamações 1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
Número de reclamações recebidas 241 321 241 363 1 166
Número de reclamações respondidas 241 321 241 363 1 166
Número de reclamações respondidas ≤ 15 dias úteis 241 321 241 354 1 157
Soma dos tempos de resposta em dias úteis 2102 3031 2 117 3 962 11 212
% de reclamações respondidas ≤ 15 dias úteis 100,0% 100,0% 100,0% 97,5% 99,2%
Tabela 2-4 - Tratamento de reclamações
2.2.6. Ativação de Fornecimento — Capacidade de agendamento
O estabelecido no Art.º 69º do RQS prevê que,
na sequência da celebração de um contrato
de fornecimento com o comercializador, seja
garantida a disponibilidade de agenda que
permita a marcação da visita combinada para
ativação do fornecimento num dos 3 dias úteis
seguintes, para fornecimentos em baixa tensão.
Durante o ano de 2018 foram apresentadas
2 828 solicitações pelos clientes, das quais 20 não
foram ativadas nos 3 dias úteis seguintes, sendo
que uma foi por responsabilidade da EDA e 19 a
pedido do cliente.
Tabela 2-5 - Ativações de fornecimento
Ativações de fornecimento 1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
Total de ativações de fornecimento agendadas 670 791 736 631 2 828
Total de ativações de fornecimento concretizadas 670 791 736 631 2 828
Total de ativações realizadas numa data posterior aos 3 dias úteis seguintes ao
momento do agendamento, por indisponibilidade de agenda do ORD0 0 0 1 1
Agendamentos para data posterior aos 3 dias úteis seguintes ao momento do
agendamento, a pedido expresso do cliente3 5 7 4 19
Soma dos tempos entre o momento de agendamento e a respetiva data agendada
883 1 006 1 001 1 069 3 959
2 102 3 031
Electricidade dos Açores, S.A.
// 22
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
2.2.7. Visita combinada — Cumprimento do intervalo de tempo
De acordo com o Art.º 72º do RQS o cliente
tem direito a agendar visitas combinadas em que
o início da visita ocorra num intervalo de tempo
com uma duração que não pode ser superior a
2 horas e 30 minutos. Na EDA os intervalos de
tempo atrás referidos são os seguintes:
• 09:00 horas / 11:30 horas;
• 11:30 horas / 14:00 horas;
• 14:00 horas / 16:30 horas.
Os comercializadores de último recurso e
os clientes podem solicitar o cancelamento ou
reagendamento das visitas combinadas, desde
que até às 17:00 horas do dia útil anterior.
A EDA realizou em 2018 através de
agendamento prévio com os clientes, 550 visitas
combinadas a instalações, tendo sido cumprido
o prazo estabelecido no RQS em 98% das
situações, como apresentado na tabela 2-6.
Visitas Combinadas 1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
Número de visitas combinadas agendadas 148 113 184 105 550
Número de visitas combinadas realizadas 148 113 184 105 550
Número de visitas combinadas realizadas nos prazos previstos no RQS 146 110 180 103 539
% de visitas combinadas realizadas nos prazos previstos no RQS 98,6% 97,3% 97,8% 98,1% 98,0%
Tabela 2-6 - Visitas Combinadas - OPCC
2.2.8. Assistência Técnica — Prazo após comunicação de avaria
De acordo com o Artigo 79º do RQS sempre
que a entidade concessionária do transporte
e distribuição tenha conhecimento de avarias
na alimentação individual de energia elétrica
dos seus clientes de BT, deve dar início à
intervenção dos trabalhos com o objetivo do seu
restabelecimento no máximo de 2 horas para
clientes prioritários e de 4 horas para os restantes
clientes. Se a comunicação da avaria à entidade
concessionária do transporte e distribuição for
efetuada fora do período das 8 às 24 horas, os
prazos atrás indicados apenas começam a contar
a partir das 8 horas da manhã seguinte.
Conforme tabela 2-7, o total de pedidos de
assistência técnica a instalações de clientes
prioritários em 2018 foi de 13, tendo sido
sempre cumprido o prazo estipulado no RQS,
nomeadamente, na alínea a) do nº 2 do Art.º 79º,
com exceção de apenas uma assistência.
No que diz respeito aos clientes não prioritários,
o total de pedidos de assistência foi de 2 663, dos
quais 2 653 foram cumpridos no prazo estipulado
pela alínea b) do nº 2 do Art.º 79º do RQS, o que
perfaz um valor percentual de 99,6%, sendo que
584 destas situações foram assistências técnicas a
instalações cuja responsabilidade não era do ORD.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 23
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Assistência técnica 1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
Número total de comunicações de avarias nas instalações dos
clientes970 608 571 1 074 3 223
Número total de assistências técnicas a instalações de clientes prioritários
6 0 3 4 13
Número de assistências técnicas a instalações de clientes prioritários, com tempo de chegada ao local inferior a 2 horas
5 0 3 4 12
Número total de assistências técnicas a instalações de clientes não prioritários
784 519 468 892 2 663
Número de assistências técnicas a instalações de clientes não prioritários, com tempo de chegada ao local inferior a 4 horas
783 517 467 886 2 653
Número de assistências técnicas a avarias nas instalações dos clientes, cuja responsabilidade não é do ORD
143 122 140 179 584
Soma de todos os tempos de chegada ao local em minutos 31459 22 244 21 090 44 219 119 012
% de assistências técnicas a instalações de clientes prioritários com
tempo de chegada ao local inferior a 2 horas83,3% - 100,0% 100,0% 92,3%
% de assistências técnicas a instalações de clientes não prioritários
com tempo de chegada ao local inferior a 4 horas99,9% 99,6% 99,8% 99,3% 99,6%
Tabela 2-7 - Assistência Técnica
2.2.9. Restabelecimento do forneci-mento após interrupção por facto imputável ao cliente — Prazos
Estão definidos no RQS os factos imputáveis
aos clientes que podem levar à suspensão do
fornecimento de energia elétrica. A partir do
momento em que esteja ultrapassada a situação
que levou à suspensão do serviço e liquidados
os pagamentos determinados legalmente,
a entidade concessionária de transporte e
distribuição, bem como os comercializadores
de último recurso, têm um prazo máximo para
restabelecer o fornecimento de energia elétrica
na instalação individual do cliente.
De acordo com a alínea a) do nº 5 do Art.º 85º
do RQS os prazos são os seguintes:
• 12 Horas para clientes BTN;
• 8 Horas para os restantes clientes;
• 4 Horas caso o cliente solicite expressamente
o restabelecimento urgente e pague o preço
adicional para restabelecimento de energia
elétrica fixado pela ERSE.
Analisando a tabela 2-8, podemos apurar que
em 2018 a EDA procedeu a 9 009 interrupções
do fornecimento de energia elétrica efetuadas
após suspensão do serviço por facto imputável
ao cliente.
De referir ainda que se registaram 8 196
solicitações de restabelecimento e 41 resta-
belecimentos urgentes. Em 2018 verificou-se
que não foram realizadas 7 solicitações de
31 459
Electricidade dos Açores, S.A.
// 24
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
restabelecimento nos prazos estipulados pelo
RQS, sendo que 1 foi por solicitação expressa do
cliente e 6 foram por incumprimento da EDA.
Interrupções/restabelecimento de
fornecimento1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
Total de interrupções do fornecimento por facto imputável
ao cliente2 044 2 794 2 358 1 813 9 009
Total de solicitações de restabelecimento do fornecimento, excluindo solicitações de restabelecimentos urgentes
2 236 2 432 2 320 1 208 8 196
Total de solicitações expressas de restabelecimento urgente
do fornecimento8 17 9 7 41
Total de Restabelecimentos do fornecimento realizados NA 708 671 540 1 919
Total de solicitações dos clientes para realização do
restabelecimento do fornecimento fora dos prazos previstos0 1 0 0 1
Tabela 2-8 - Restabelecimento do fornecimento por facto imputável ao cliente
2.2.10. Desativações de Fornecimento — Capacidade de agendamento
De acordo com o Art.º 87º do RQS considera-se
desativação de fornecimento a realização pelo
operador de rede de distribuição das operações
necessárias para o fim do fornecimento a
uma instalação de utilização que esteja a ser
abastecida, na sequência da denúncia de um
contrato de fornecimento com o comercializador.
O estabelecido no Art.º 88º do RQS prevê que
o operador de rede de distribuição deve garantir
disponibilidade de agenda que permita a
marcação da visita combinada para desativação
do fornecimento num dos 3 dias úteis seguintes,
para fornecimentos em baixa tensão e apenas
para desativações de fornecimento que envolvam
ações simples.
Como podemos verificar pela tabela 2-9, no
ano de 2018 foram realizadas 1 457 desativações
de fornecimento, não sendo ainda possível
distinguir as desativações a pedido do cliente
das geradas automaticamente pelo sistema.
Desativações de fornecimento 1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
Total de desativações de fornecimento concretizadas 414 355 346 342 1457
Tabela 2-9 - Desativações de fornecimento
1 457
Electricidade dos Açores, S.A.
// 25
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDDCL001
Situações em que não foi possível o atendimento até 60
segundos de espera e em que o cliente deixou o seu contacto e identificação da finalidade da chamada
101 263 146 101 611
ORDDCL002
Contactos posteriores realizados num prazo inferior ou igual a 2 dias úteis após a situação que originou o contacto, na
sequência de situações em que não foi possível o atendimento até 60 segundos de espera
101 263 146 101 611
ORDDCL003
Contactos posteriores realizados num prazo superior a 2 dias úteis após a situação que originou o contacto, na sequência de
situações em que não foi possível o atendimento até 60
segundos de espera
0 0 0 0 0
ORDDCL004Soma dos tempos de resposta dos contactos posteriores na
sequência de situações em que não foi possível o atendimento até 60 segundos, em dias úteis
0 0 0 0 0
-% de contactos posteriores até 2 dias úteis após a situação que
originou100% 100% 100% 100% 100%
Atendimento telefónico no âmbito do DL 134/2009 (Call Centers) [quando aplicável]
2.2.11. Atendimento Telefónico no âm-bito do DL 134/2009 (Call Centers)
No âmbito do Decreto-Lei nº 134/2009, de 02
de junho, em que se estabelece o regime jurídico
aplicável aos centros de atendimento telefónico
de relacionamento (call centers), o serviço deve
permitir que, caso não seja possível atender
uma chamada até aos 60 segundos, o cliente
deixe o seu contacto e indique o motivo da sua
chamada. O RQS, a este propósito, define para
estes casos que o cliente deva ser contactado no
prazo máximo de 2 dias úteis (call back), a partir
da data do contacto efetuado sem sucesso.
Conforme tabela 2-10, este prazo foi cumprido
pela EDA em 2018, para todas as situações
verificadas.
Tabela 2-10 - Atendimento telefónico no âmbito do DL 134/2009 (Call Centers)
2.2.12. Compensações pagas por incumprimento na qualidade de serviço
RECLAMAÇÕES
Reclamações sobre faturação
Devido à ocorrência de 1 situação por
incumprimento do previsto na alínea a) do nº
1 do Art.º 59 do RQS, foi pago um montante de
20,00€.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 26
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Reclamações sobre o funcionamento do
equipamento de mediação
Devido à ocorrência de 2 situações por
incumprimento das obrigações relativas à
comunicação prevista no nº 5 do Art.º 64 do RQS,
foi pago um montante de 40,00€.
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDCMP009
Por incumprimento dos prazos de realização de visita combinada para verificação do funcionamento do equipamento
de medição0 0 0 0 0
ORDCMP010Por incumprimento das obrigações relativas à comunicação
prevista no n.º 5 do art.º 64.º do RQS0 0 0 2 2
ORDCMP011
Por inexistência de resposta após o prazo indicado como expectável em comunicação intercalar - al. b) n.º 1 do art.º 60.º
do RQS0 0 0 0 0
ORDCMP012Por incumprimento do conteúdo mínimo da comunicação
intercalar prevista no n.º 2 do art.º 59.º do RQS0 0 0 0 0
ORDCMP013 Soma dos montantes pagos em compensações 0 0 0 40 40
Compensações pagas - Reclamações sobre o funcionamento do equipamento de medição
Tabela 2-12 - Compensações pagas - Reclamações sobre o funcionamento do equipamento de mediação
Reclamações sobre a qualidade da energia
elétrica (setor elétrico)
Devido à ocorrência de 4 situações por
incumprimento dos prazos de realização dos
procedimentos previstos no n.º 2 do Art.º 65º do
RQS, foi pago um montante de 80,00€.
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDCMP004Por incumprimento do prazo de resposta - al. a) n.º 1 do art.º 59.º
do RQS 0 0 0 1 1
ORDCMP005Por incumprimento do envio de comunicação intercalar - n.º 2
do art.º 59.º do RQS 0 0 0 0 0
ORDCMP006
Por inexistência de resposta após o prazo indicado como expectável em comunicação intercalar - al. b) n.º 1 do art.º 60.º
do RQS0 0 0 0 0
ORDCMP007Por incumprimento do conteúdo mínimo da comunicação
intercalar prevista no n.º 2 do art.º 59.º do RQS0 0 0 0 0
ORDCMP008 Soma dos montantes pagos em compensações 0 0 0 20 20
Compensações pagas - Reclamações sobre faturação
Tabela 2-11 - Compensações pagas - Reclamações sobre faturação
Electricidade dos Açores, S.A.
// 27
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Outras reclamações não relativas a faturação,
equipamento de medição, qualidade de energia
elétrica
Devido à ocorrência de 2 situações por
incumprimento do previsto na alínea a) do nº
1 do Art.º 59 do RQS, foi pago um montante de
40,00€.
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDCMP022Por incumprimento do prazo de resposta - al. a) n.º 1 do art.º 59.º
do RQS 0 0 0 2 2
ORDCMP023Por incumprimento do envio de comunicação intercalar - n.º 2
do art.º 59.º do RQS 0 0 0 0 0
ORDCMP024
Por inexistência de resposta após o prazo indicado como expectável em comunicação intercalar - al. b) n.º 1 do art.º 60.º
do RQS0 0 0 0 0
ORDCMP025Por incumprimento do conteúdo mínimo da comunicação
intercalar prevista no n.º 2 do art.º 59.º do RQS0 0 0 0 0
ORDCMP026 Soma dos montantes pagos em compensações 0 0 0 40 40
Compensações pagas - Outras reclamações não relativas a faturação, equipamento de medição, qualidade de energia elétrica ou características do fornecimento de gás natural
Tabela 2-14 - Compensações pagas - Outras reclamações não relativas a faturação, equipamento de medição, qualidade de energia elétrica ou caraterísticas do fornecimento de gás natural
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDCMP014Por incumprimento dos prazos de realização dos
procedimentos previstos no n.º 2 do art.º 65.º do RQS0 0 0 4 4
ORDCMP015
Por inexistência de resposta após o prazo indicado como expectável em comunicação intercalar - al. b) n.º 1 do art.º 60.º
do RQS0 0 0 0 0
ORDCMP016Por incumprimento do conteúdo mínimo da comunicação
intercalar prevista no n.º 2 do art.º 59.º do RQS0 0 0 0 0
ORDCMP017 Soma dos montantes pagos em compensações 0 0 0 80 80
Compensações pagas - Reclamações sobre a qualidade da energia elétrica (setor elétrico)
Tabela 2-13 - Compensações pagas - Reclamações sobre a qualidade da energia elétrica (setor elétrico)
Electricidade dos Açores, S.A.
// 28
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDCMP027Por incumprimento da disponibilidade de agenda prevista no
art.º 69.º do RQS0 0 0 1 1
ORDCMP028 Soma dos montantes pagos em compensações 0 0 0 20 20
Compensações pagas - Ativações de fornecimento
Tabela 2-15 - Compensações pagas - Ativações de fornecimento
Visitas combinadas
Devido à ocorrência de 9 situações por
incumprimento do intervalo combinado com o
cliente, foi pago um montante de 180,00€.
Ativações de fornecimento
Devido à ocorrência de 1 situação por
incumprimento da disponibilidade de agenda
prevista no Art.º 69 do RQS, foi pago um montante
de 20,00€.
Tabela 2-16 - Compensações pagas - Visitas combinadas
Referência ORDCMP040 ORDCMP041 ORDCMP042
Por incumprimento, pelo ORD, do intervalo para início da visita
combinada
Por cancelamento ou reagendamento efetuados
pelo ORD após as 17h do dia útil anterior ao dia da visita
combinada
Soma dos montantes pagos em
compensações
1.º Trimestre 2 0 40,00 €
2.º Trimestre 2 0 40,00 €
3.º Trimestre 3 0 60,00 €
4.º Trimestre 2 0 40,00 €
Anual 9 0 180,00 €
Compensações pagas - Visitas combinadas
Electricidade dos Açores, S.A.
// 29
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Assistência técnica
Devido à ocorrência de 11 situações por
incumprimento do prazo de chegada às
instalações dos clientes previsto no nº 2 do Art.º
79 do RQS, foi pago um montante de 220,00€.
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDCMP027Por incumprimento da disponibilidade de agenda prevista no
art.º 69.º do RQS0 0 0 1 1
ORDCMP028 Soma dos montantes pagos em compensações 0 0 0 20 20
Compensações pagas - Ativações de fornecimento 1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDCMP029Por incumprimento do prazo de chegada a instalações de
clientes prioritários1 0 0 0 1
ORDCMP030Por incumprimento do prazo de chegada a instalações de
clientes não prioritários1 2 1 6 10
ORDCMP031 Soma dos montantes pagos em compensações 40 40 20 120 220
Compensações pagas - Assistências técnicas
Tabela 2-17 - Compensações pagas - Assistências técnicas
Restabelecimento de fornecimento
Devido à ocorrência de 6 situações por
incumprimento dos prazos de restabelecimento
previstos no nº 5 do Art.º 85 do RQS, foi pago um
montante de 120,00€.
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDCMP035Por incumprimento dos prazos de restabelecimento do
fornecimento previstos no n.º 5 do art.º 85.º do RQS2 3 1 0 6
ORDCMP036 Soma dos montantes pagos em compensações 40 60 20 0 120
Compensações pagas - Restabelecimento do fornecimento após interrupção por facto imputável ao cliente
Tabela 2-18 - Compensações pagas - Restabelecimento de fornecimento
2.2.13. Compensações recebidas pela EDAAssistências Técnicas
No âmbito das assistências técnicas verifica-se
que foram recebidas 586 compensações. Destas,
577 foram originadas por avarias nas instalações
dos clientes cuja responsabilidade se verificou
não ser da EDA e 9 por ausência do cliente no
momento de chegada da equipa da EDA ao local.
Estas situações geraram um valor de 11 720,00€
recebidos em compensações por parte da
empresa.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 30
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Tabela 2-20 - Compensações recebidas - Visitas combinadas
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre Anual
ORDCMP032Por avarias nas instalações dos clientes cuja responsabilidade se
verificou não ser do ORD140 122 137 178 577
ORDCMP033Por ausência do cliente no momento de chegada do ORD ao
local3 2 0 4 9
ORDCMP034 Soma dos montantes recebidos em compensações 2 860 2 480 2 740 3 640 11720
Compensações recebidas - Assistências técnicas
Tabela 2-19 - Compensações recebidas - Assistências técnicas
Visitas combinadas
No que diz respeito às visitas combinadas
verifica-se que foram recebidas 2 compensações.
Ambas as situações foram devidas à ausência do
cliente no momento de chegada da equipa da
EDA ao local, no intervalo combinado.
Estas situações geraram um valor de 40,00€
recebidos em compensações por parte da
empresa.
11 720
Referência ORDCMP043 ORDCMP044 ORDCMP045
Por motivos imputáveis ao
cliente ou ao requisitante de ligação, tendo o ORD
comparecido no intervalo para início da visita
combinada
Por cancelamento ou reagendamento efetuados pelo
cliente ou requisitante de ligação após as 17h do dia útil anterior ao
dia da visita combinada
Soma dos montantes recebidos em
compensações
1.º Trimestre 0 0 0,00 €
2.º Trimestre 1 0 20,00 €
3.º Trimestre 1 0 20,00 €
4.º Trimestre 0 0 0,00 €
Anual 2 0 40,00 €
Compensações recebidas - Visitas combinadas
Electricidade dos Açores, S.A.
// 31
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Nos Artigos 102º e 105º do RQS, estão
estabelecidas as regras destinadas a acautelar
um relacionamento comercial com qualidade
entre os operadores de rede / comercializadores
de último recurso e os clientes com necessidades
especiais e clientes prioritários. Neste sentido,
a EDA tem desenvolvido diversos esforços que
2.3. Clientes com necessidades es-peciais e clientes prioritários
visam assegurar um relacionamento comercial
de qualidade a estes clientes.
As tabelas 2-21 e 2-22 refletem o registo de
clientes com necessidades especiais e clientes
prioritários existentes na base de dados da EDA
atualmente.
Tabela 2-21 - Clientes com necessidades especiais
1.º Trimestre
ORDCNP001 Clientes com limitações no domínio da visão - cegueira total ou hipovisão 26
ORDCNP002 Clientes com limitações no domínio da audição - surdez total ou hipoacusia 1
ORDCNP003 Clientes com limitações no domínio da comunicação oral 0
Clientes com necessidades especiais 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre
26 25 24
1 1 1
0 0 0
1.º Trimestre
ORDCNP005Estabelecimentos hospitalares, centros de
saúde ou entidades que prestem serviços equiparados 55
ORDCNP006 Forças de segurança 68
ORDCNP007 Instalações de segurança nacional 0
ORDCNP008 Bombeiros 28
ORDCNP009 Proteção civil 9
ORDCNP010 Equipamentos dedicados à segurança e gestão do tráfego marítimo ou aéreo 41
ORDCNP011 Instalações penitenciárias 4
ORDCNP012
(setor elétrico) Clientes para os quais a sobrevivência ou a mobilidade dependam de equipamentos cujo funcionamento
é assegurado pela rede elétrica, e clientes que coabitem com pessoas nestas condições
132
ORDCNP015Outros clientes considerados prioritários, que prestem serviços de segurança ou saúde fundamentais
à comunidade0
Clientes prioritários
(setor elétrico) Clientes para para os quais a sobrevivência ou a mobilidade
dependam de equipamentos cujo funcionamento é assegurado pela rede
alétrica, e clientes que coabitem com pessoas nestas condições
Outros clientes considerados prioritários, que prestem serviços de segurança
ou saúde fundamentais à comunidade
2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre
55 55 55
68 67 66
0 0 0
28 28 28
9 9 9
41 41 41
4 4 4
136 134 153
0 0 0
Tabela 2-22 - Clientes prioritários
Electricidade dos Açores, S.A.
// 32
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Para melhoria da qualidade de serviço
prestada ao cliente, procedeu-se à reformulação
tecnológica do processo de envio de faturas
eletrónicas, através da qual passou a ser possível
proceder ao acompanhamento e monitorização
de todo o processo, indo ao detalhe da fatura de
cada cliente e estado do seu envio. Em resultado
das ações efetuadas, o processo de envio da
Fatura Eletrónica tornou-se mais robusto,
apresentando taxas de sucesso de envio bastante
elevadas, muito próximas dos 99%.
Para proporcionar uma maior qualidade do
atendimento e conforto aos nossos clientes, dada
a elevada afluência registada na Loja da Levada,
em Ponta Delgada, nos últimos anos, a EDA decidiu
proceder à sua remodelação total, passando a
dispor de uma sala de espera e um atendimento
personalizado com maior privacidade.
A EDA, durante o ano de 2018, instalou em
toda a sua Rede de Lojas um sistema de Vídeo
Vigilância (CCTV) em complemento aos sistemas
de alarme de incêndio e de intrusão, garantindo-se
por esta via uma maior segurança dos clientes e
dos colaboradores.
Procedeu-se ao envio periódico de cartas
de ausências de leitura (em 2018, foram
desencadeadas campanhas em junho, agosto
e novembro), com o objetivo de minimizar o
nº de contratos com contador sem leituras há
mais de 6 meses e, por conseguinte, melhorar
os resultados obtidos no que diz respeito ao
indicador de Leituras.
2.4. Ações mais relevantes para garantia da qualidade de serviço de âmbito comercial
Ainda no âmbito da atividade de leituras,
consolidamos a exploração da solução móvel
EDA Online para inserção de leituras de
energia por parte dos nossos clientes através
do lançamento de folheto informativo, bem
como o desenvolvimento de campanha de
divulgação desta aplicação junto dos nossos
clientes, no sentido de podermos potenciar o uso
desta ferramenta como um fator facilitador de
comunicação de leituras, permitindo igualmente
a redução de chamadas telefónicas para o call
center da EDA para efeitos de entrega de leituras
de contadores, por parte dos clientes.
No ano de 2018, foram registadas 38 697
leituras via a APP EDA Online, assistindo-se a um
crescimento sustentado do número de clientes que
optam por esta forma de comunicação de leituras.
Em 2018, o Call Center promoveu campanhas
de aviso complementar de possível interrupção
de fornecimento por incumprimento de
pagamentos, que incluíram o envio de 11 484
sms e 9 971 contactos telefónicos, com o objetivo
de mitigar a interrupção do fornecimento de
energia elétrica.
Celebrou-se o Dia Mundial de Energia, no dia
29 de maio, com recurso à Loja Móvel, nas cidades
de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta.
Esta ação visou sensibilizar a população para
a necessidade de poupança de energia, bem
como para a promoção das energias renováveis,
designadas de energias verdes e mais amigas
do ambiente, em substituição das energias
Electricidade dos Açores, S.A.
// 33
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
derivadas de combustíveis fósseis (com origem
em recursos escassos), altamente poluentes e
prejudiciais para a própria vida na Terra.
No sentido de promover uma estreita relação
com os principais clientes empresariais da RAA,
a EDA, durante o 1º semestre do ano 2018, deu
continuidade à realização periódica de visitas de
cariz técnico-comercial aos principais clientes
no setor empresarial. Os clientes a visitar foram
escolhidos com base no seu perfil de consumo,
ou seja, os que apresentam o maior potencial para
redução de faturação, e na sua dimensão relativa,
tendo em conta a ilha em que se encontram.
Na preparação da visita, foi elaborado pela
estrutura técnica da EDA um estudo sobre a
qualidade da energia elétrica na alimentação às
instalações do cliente, bem como uma análise da
continuidade do serviço prestado e apresentação
de um estudo sobre o consumo, tendo em vista a
redução da sua faturação.
Desde 2013 que a EDA tem vindo a articular
com várias escolas secundárias da Região
Autónoma dos Açores, diversas iniciativas de
divulgação e sensibilização para as atividades
do GRUPO EDA e em particular para aspetos
determinantes, envolvendo os processos da
concessão atribuída à EDA em matéria de
transporte e distribuição da energia elétrica.
Estas ações têm-se pautado pela realização
de palestras a alunos nos diversos ciclos e nestas
é abordado, entre outros temas, a eficiência
energética, a mobilidade elétrica e os produtos
comerciais da EDA, com maior enfoque, como é
o caso das tarifas eficientes, a fatura eletrónica e
o EDA Online.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 34
3Continuidade de Serviço
// Indicadores Gerais
// Indicadores Individuais
Electricidade dos Açores, S.A.
// 35
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
As ocorrências referidas deram origem a
cerca de 29 mil interrupções em PdE da rede
de distribuição MT, menos 2,7% face ao valor
registado em 2017 (menos 793 interrupções).
Face aos padrões estabelecidos no Regula-
mento da Qualidade de Serviço, verifica-se o
cumprimento da generalidade dos indicadores,
com alguns incumprimentos pontuais.
Ocorrências
Em 2018 verifica-se um ligeiro aumento do
número de ocorrências nas ilhas Santa Maria,
Graciosa e São Jorge. Nas restantes ilhas
verificou-se uma redução, mais significativa nas
ilhas de São Miguel e Terceira.
Face a 2017, na Região Autónoma dos Açores,
constatam-se decréscimos do número de
ocorrências com origem nos centros produtores,
27,7% (-26 ocorrências), e com origem nas redes,
6,2% (-102 ocorrências).
Salienta-se que, das referidas 1 614 ocorrên-
cias registadas em 2018, 69,5% dizem respeito a
situações previstas (por: acordo com o cliente,
razões de serviço e factos imputáveis ao cliente),
menos 9,1% do que em 2017, tendo-se assistido
a uma diminuição de 15 ocorrências devidas a
situações acidentais (-3,0%).
2014 2015 2016 2017 2018
SANTA MARIA 111 39 70 61 63
SAO MIGUEL 625 624 646 704 637
TERCEIRA 381 461 504 491 450
GRACIOSA 79 96 46 63 67
SAO JORGE 128 80 100 141 142
PICO 109 167 141 116 100
FAIAL 136 109 96 87 83
FLORES 87 64 54 73 67
CORVO 4 10 11 6 5
3. Continuidade de Serviço
Ao nível da continuidade de serviço, a quali-
dade é aferida através de indicadores gerais
para as redes de distribuição em média tensão
(MT) e distribuição em baixa tensão (BT), bem
como indicadores individuais para os pontos de
entrega das mesmas redes.
Neste capítulo apresentam-se os indicadores
gerais e individuais de continuidade de
serviço, com diversas desagregações para
melhor compreensão das origens e causas
das interrupções verificadas. Os indicadores
referenciados são apresentados com detalhe em
ficheiros anexos (Anexo III).
Na Região existem três níveis de qualidade de
serviço, definidos no regulamento da qualidade
de serviço, designadamente: zonas dos tipos A, B
e C. Verifica-se uma forte concentração de PdE
de MT em zonas do tipo C, com 70,7% do número
total destes equipamentos. As zonas do tipo A e
B apresentavam, a 31 de dezembro, 17,9% e 11,4%,
respetivamente. No que respeita à potência
instalada o cenário é ligeiramente diferente: os
equipamentos de zonas do tipo C representam
cerca de 53,8% do total da potência instalada,
enquanto as zonas do tipo A e B representam
29,6% e 16,6% respetivamente.
Em 2018, na Região Autónoma dos Açores
registou-se uma redução do número de
ocorrências. O comportamento individual das
várias ilhas da Região é distinto, verificando-se
situações de melhoria e, também, o inverso.
No ano em análise verificaram-se 1 614
ocorrências que afetaram PdE da rede MT,
menos 7,3% do que o verificado em 2017, ou seja,
menos 128 ocorrências.
Tabela 3-1 - Evolução do número de ocorrências
Electricidade dos Açores, S.A.
// 36
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ocorrências 2017 2018
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaDist. BT
Dist. MT
Inst. Cliente
Transp.Prod.
Vinculada
Prod. não
VinculadaDist. BT
Dist. MT
Inst. Cliente
Transp.
SANTA MARIA 4 1 53 3 5 49 9
SAO MIGUEL 4 4 8 518 170 1 3 519 113 1
TERCEIRA 9 23 9 410 39 1 6 16 367 56 5
GRACIOSA 7 54 2 1 64 2
SAO JORGE 8 3 119 11 7 118 17
PICO 4 5 99 8 4 1 84 9 2
FAIAL 11 8 65 3 12 4 64 3
FLORES 3 4 50 16 2 1 53 11
CORVO 4 2 5
RedesProdução Redes Produção
Tabela 3-2 - Evolução do número de ocorrências por causa
Das ocorrências registadas, 13,0% dizem respeito
a situações imprevistas por causas próprias, 12,4%
são reengates, 3,3% referem-se a deslastre de
cargas por razões de segurança, 0,6% deveram-se
a casos fortuitos ou de força-maior e 0,2% a fatos
imputáveis aos clientes. Em 2018 verificaram-se
15 incidentes cuja excecionalidade foi solicitada
pela EDA e aprovada pela ERSE.
Ao nível das diversas ilhas da Região, relativa-
mente aos valores registados em 2017, verifica-se
Tabela 3-3 - Evolução do número de ocorrências por origem
11 12 14 21 23 24 25 26 91 92 11 12 14 21
SANTA MARIA 5 44 3 9 14 32
SAO MIGUEL 169 388 1 8 5 66 66 1 119 375 1 1
TERCEIRA 63 234 27 39 126 1 1 64 199 1
GRACIOSA 3 33 6 21 3 38
SAO JORGE 10 68 12 2 40 1 8 16 75 4
PICO 9 88 2 17 8 76
FAIAL 3 57 14 13 3 53
FLORES 22 36 7 8 17 29 4
CORVO 1 1 3 1
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior;
2017 2018
AcidentaisPrevistas Previstas AcidentaisOcorrências
23 - Razões segurança; 24 - Causas Próprias; 25 - Reengates; 26 - Fato imputável cliente;
91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento Intensidade excecional; 92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
23 24 25 26 91 92
5 12
4 61 75 1
20 38 125 1 1 1
26
4 35 1 7
5 6 1 4
11 16
2 13 1 1
2 3
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior;
2018
Acidentais
23 - Razões segurança; 24 - Causas Próprias; 25 - Reengates; 26 - Fato imputável cliente;
91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento Intensidade excecional; 92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
um aumento de ocorrências acidentais nas
ilhas Santa Maria, Flores e Corvo. O número de
ocorrências acidentais manteve-se idêntico
na ilha do Faial, enquanto as restantes ilhas
apresentaram menos ocorrências acidentais,
com reduções entre 2,7% e 19,0%.
De seguida apresenta-se uma breve análise à
evolução das situações que originaram interrup-
ções em 2018, quando comparadas com 2017.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 37
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Em Santa Maria, no decorrer de 2018, verifi-
caram-se mais 2 ocorrências face ao ano anterior.
O acréscimo registou-se ao nível das ocorrências
com origem nas redes, tendo o número de
ocorrências com origem nos centros produtores
sido idêntico ao ano transato.
Na ilha de São Miguel registaram-se menos
67 ocorrências, resultado combinado de menos
4 incidentes e menos 63 ocorrências previstas
– destaque para a redução do número de
intervenções programadas em instalações de
clientes por iniciativa destes.
Na ilha Terceira, em 2018, constatou-se
um decréscimo do número ocorrências (-41),
quando comparado com 2017. Constata-se
menos 31 ocorrências com origem nas redes e
menos 10 com origem nos centros produtores.
O decréscimo de ocorrências ao nível das redes
deve-se sobretudo ao decréscimo de ocorrências
previstas por razões de segurança.
Na ilha Graciosa, face a 2017, verificou-se um
aumento do número de ocorrências (4), resultado
de uma redução do número de ocorrências
com origem nos centros produtores (-6) e um
aumento de ocorrências com origem nas redes
(10). Verifica-se o aumento de ocorrências
previstas (13,9%) e a diminuição do número total
de incidentes (-3,7%).
Em São Jorge contabilizou-se mais 1 ocor-
rência que em 2017, consequência da diminuição
de 12 incidentes e o aumento de 13 ocorrências
previstas. O aumento de ocorrências previstas
é consequência, principalmente, de um maior
número de intervenções em instalações de
clientes por iniciativa destes e de ações de
manutenção da rede.
Na ilha do Pico registou-se uma diminuição
do número de ocorrências (-16), resultado do
aumento de 1 ocorrência com origem nos centros
produtores e menos 17 ocorrências com origem
nas redes. A redução verificou-se tanto ao nível de
situações previstas (-13,4%), como de incidentes
(-15,8%) – destaque para a diminuição do número
de intervenções programadas por razões de segu-
rança (-12) e incidentes por causas próprias (-11).
Na ilha do Faial constata-se uma redução do
número total de ocorrências, menos 4 que em 2017.
Verificaram-se menos 3 ocorrências com origem
nos centros produtores e menos 1 com origem nas
redes. O número de ocorrências previstas sofreu
um decréscimo (-6,7%), enquanto o número de inci-
dentes manteve-se idêntico ao do ano anterior.
A ilha das Flores apresenta, em 2018, uma
diminuição de 6 ocorrências face ao valor
assinalado no ano anterior, menos 4 com origem
nos centros produtores (menos 3 na central
hídrica de Além Fazenda e menos 1 na central
térmica) e menos 2 com origem nas redes.
O Corvo totalizou em 2018, menos 1 ocorrência
face ao ano transato, sendo que o decréscimo se
verificou em ocorrências com origem nas redes
(-2). Ao nível de ocorrências com origem na
produção, registou-se o aumento de 1 incidente.
Interrupções na rede MT da RAA
As ocorrências registadas no ano de 2018
deram origem a cerca de 28,8 mil interrupções
que afetaram os pontos de entrega de média
tensão da Região, com semelhante repartição
entre interrupções curtas e longas, 14,4 mil
interrupções cada. Das 14,4 interrupções curtas,
9,5 mil são relativas a reengates.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 38
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Tabela 3-4 - Evolução do número de interrupções em PdE da rede MT na RAA
Quando comparado com os valores de 2017,
em 2018 registaram-se menos 2,7% interrupções
em pontos de entrega da rede MT, sendo que
as interrupções de curta duração viram o seu
número diminuir em 4,7% e as interrupções de
longa duração em 0,6%.
O número de interrupções com origem em
centros produtores diminuiu 12,9%, totalizando
cerca de 7,8 mil: verifica-se um decréscimo de
8,8% das interrupções longas e 45,8% das curtas.
As interrupções com origem nas redes registaram
um aumento de 1,8% face a 2017, atingindo
cerca de 21 mil, prevalecendo as interrupções de
curta duração, que representam 66% deste valor.
Comparativamente com o ano anterior, verificou-se
um acréscimo de 9,4% de interrupções longas com
origem nas redes e um decréscimo de 1,8% de inter-
rupções de curta duração com a mesma origem.
Tabela 3-5 - Evolução do número de interrupções por origem e duração
Do valor total de interrupções, em pontos de
entrega da rede de média tensão, 11,9% dizem
respeito a interrupções previstas e os restantes
88,1% referem-se a incidentes nas redes ou
centros produtores. As interrupções previstas
são maioritariamente de curta duração (52,7%),
sendo que as interrupções acidentais têm uma
distribuição próxima entre interrupções longas
(50,5%) e de curta duração (49,5%).
As interrupções de curta duração foram
maioritariamente decorrentes de situações
imprevistas (87,5%) e 96,4% tiveram origem na
própria rede de distribuição em média tensão.
Com origem em centros produtores, registaram-
se 485 interrupções imprevistas de curta duração,
menos 48,5% que em 2017.
N.º Interrupções
2014 2015 2016 2017 2018
<= 3 min 15 307 16 081 13 756 15 064 14 358
> 3 min 17 822 17 404 13 514 14 526 14 439
Total 33 129 33 485 27 270 29 590 28 797
2017
Prod. Vinculada
Dist. MT Dist. BTInst.
ClienteProd.
Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp. Dist. MT Dist. BT
Inst. Cliente
<= 3 min 2236 11 1 344 598 11873 1
> 3 min 140 1509 7 251 5157 2710 64 4674 11 3
Total 140 3745 18 252 5501 3308 64 16547 12 3
2018
<= 3 min 1795 6 302 183 27 12045
> 3 min 91 1308 217 3462 3753 676 4927 5
Total 91 3103 223 3764 3936 703 16972 5
9 10 10 7 7 10 10 8 10 7 7
PrevistasAcidentais
2 236
1 509 5 157 2 710
11 873
4 674
3 745 5 501 3 308 16 547
1 795
1 308
3 103
3 462
3 764
3 753
3 936 16 972
4 927
12 045
Electricidade dos Açores, S.A.
// 39
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Em 2018, registaram-se 1 801 interrupções
previstas, de curta duração e com origem
nas redes, para intervenções de manutenção,
reparação ou investimento. Estas interrupções
são, na sua maioria, relativas ao tempo necessário
para ligar um grupo gerador móvel, para que os
clientes não permaneçam sem energia durante
todo o tempo da intervenção.
As interrupções acidentais de curta duração,
com origem nas redes, são maioritariamente
resultantes de reengates, 78,9% (religações
automáticas após defeitos transitórios), cuja
duração é inferior a um minuto, usualmente
na ordem de milissegundos. Regista-se um
acréscimo de interrupções curtas, com origem
nas redes, por causas próprias (20,4%) e um
decréscimo por razões acidentais fortuitas ou de
força-maior (-82,5%).
As interrupções curtas, com origem em
centros produtores, de natureza acidental,
tiveram como principais causas as razões de
segurança (79,2%) e causas de origem interna
a esses centros produtores, de material (3,1%) e
humanas (17,7%).
No decorrer de 2018, verificaram-se cerca de
14 mil interrupções de longa duração em pontos
de entrega da rede de média tensão, sendo
que cerca de 88,8% dizem respeito a situações
acidentais. Do universo de interrupções de longa
duração, 50,6% tiveram origem nos centros
produtores.
As interrupções longas com origem nas redes
foram na sua maioria acidentais, com cerca de
70,6% devido a causas próprias e 6,0% desse
número devido a eventos excecionais.
A tabela 3-6 apresenta as interrupções,
em cada ilha, em PdE da rede MT, com desa-
gregação quanto à duração (curtas: ≤ 3 minutos;
longas: > 3 minutos).
O número total de interrupções da Região,
diminuiu, quando comparado com 2017,
verificando-se comportamentos distintos nas
várias ilhas. Os crescimentos registaram-se nas
ilhas Santa Maria (25,3%), Pico (11,2%), Corvo (7,1%),
Flores (5,8%), Terceira (3,3%) e São Jorge (1,8%).
Verificaram-se decréscimos do número total de
interrupções nas ilhas Graciosa (-29,8%), Faial
(-16,8%) e São Miguel (-7,6%).
Tabela 3-6 - Evolução do número de interrupções por ilha
N.º Interrupções
2014 2015 2016 2017 2018
SANTA MARIA 1 355 388 844 553 693
Curtas 370 143 304 231 177
Longas 985 245 540 322 516
SAO MIGUEL 12 191 13 192 9 916 11 408 10 544
Curtas 7 972 7 559 6 100 7 523 6 783
Longas 4 219 5 633 3 816 3 885 3 761
TERCEIRA 9 900 11 256 9 936 11 092 11 454
Curtas 4 970 6 889 6 199 6 003 6 151
Longas 4 930 4 367 3 737 5 089 5 303
GRACIOSA 1 206 876 655 1 163 817
Curtas 547 382 181 203 302
Longas 659 494 474 960 515
SAO JORGE 1 864 1 566 1 606 2 362 2 405
Curtas 328 273 307 672 442
Longas 1 536 1 293 1 299 1 690 1 963
PICO 4 302 3 708 1 916 1 045 1 162
Curtas 646 522 308 117 119
Longas 3 656 3 186 1 608 928 1 043
FAIAL 1 624 1 817 1 987 1 594 1 327
Curtas 278 201 208 193 176
Longas 1 346 1 616 1 779 1 401 1 151
FLORES 682 662 381 359 380
Curtas 196 110 147 119 208
Longas 486 552 234 240 172
CORVO 5 20 29 14 15
Curtas 2 2 3
Longas 5 18 27 11 15
Total 33 129 33 485 27 270 29 590 28 797
Electricidade dos Açores, S.A.
// 40
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
N.º Interrupções
2018
11 12 14 21 23 24 26
SANTA MARIA 15 157 220 124
SAO MIGUEL 118 281 1 57 1 399 1 882
TERCEIRA 64 73 1 3 217 1 886 1
GRACIOSA 3 9 503
SAO JORGE 16 446 83 55 1 156 1
PICO 8 222 513 182 1
FAIAL 4 142 566 439
FLORES 15 42 25 70 2
CORVO 6 9
Total 243 1 372 1 141 6 001 6 251 5
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior;
AcidentaisPrevistas
23 - Razões segurança; 24 - Causas Próprias; 26 - Fato imputável cliente;
91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento Intensidade excecional; 92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
91 92
23
45 16
206
117
18
386 39
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior;
Acidentais
23 - Razões segurança; 24 - Causas Próprias; 26 - Fato imputável cliente;
91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento Intensidade excecional; 92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
Relativamente às interrupções de longa
duração constata-se uma predominância de
interrupções desta natureza, com origem nas
redes nas ilhas de Santa Maria, São Miguel,
Tabela 3-7 - Número de interrupções por tipo de duração e origem
Tabela 3-8 - Número de interrupções longas por causa
Graciosa, São Jorge, Pico e Flores, enquanto
nas ilhas Terceira, Faial e Corvo, são os centros
produtores que mais contribuem para o número
destas interrupções.
N.º Interrupções
2018
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp. Dist. MT
Inst. Cliente
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp. Dist. MT
Inst. Cliente
SANTA MARIA 11 166 220 287 9
SAO MIGUEL 5 6 776 2 459 940 57 2 192 113
TERCEIRA 227 178 2 5 742 2 1 293 2 599 485 869 57
GRACIOSA 2 300 68 445 2
SAO JORGE 8 434 344 1 602 17
PICO 11 25 83 480 33 134 387 9
FAIAL 26 150 630 174 343 4
FLORES 17 189 2 44 7 110 11
CORVO 15
Total 302 183 27 13 840 6 3 553 3 753 676 6 235 222
Curtas Longas
Electricidade dos Açores, S.A.
// 41
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Pode-se verificar a desagregação, pela causa
que as origina, das interrupções de duração longa
na tabela 3-8. Constata-se a predominância na
Região de incidentes por razões de segurança
e causas próprias, verificando-se, no entanto,
uma preponderância distinta nas várias ilhas.
Nas ilhas São Miguel, Graciosa, São Jorge, Flores
e Corvo predominam os incidentes por causas
próprias, enquanto nas ilhas Santa Maria, Terceira,
Pico, e Faial as interrupções longas devem-se,
maioritariamente, a incidentes por razões de
segurança.
Em Santa Maria os incidentes por razões de
segurança representam 42,6% das interrupções
longas, e os incidentes por causas próprias
24,0%. Em São Miguel 50,0% das interrupções
longas são devidas a causas próprias e 37,2% por
razões de segurança. Na Terceira cerca de 60,7%
das interrupções longas resultam de razões de
segurança.
As causas próprias predominam ainda nas
ilhas Graciosa (97,7%), Corvo (60,0%), São Jorge
(58,9%) e Flores (40,7%).
Nas ilhas do Pico (11,2%), São Jorge (10,5%) e
Flores (10,5%) constata-se um peso significativo
de interrupções devido a eventos excecionais,
que também têm alguma expressão nas ilhas
Terceira (1,2%) e São Miguel (0,6%).
As interrupções por razões de serviço, existen-
tes em todas as ilhas com exceção do Corvo, têm
mais expressão em Santa Maria (30,4%), nas Flores
(24,4%), em São Jorge (22,7%) e no Pico (21,3%).
3.1. Indicadores gerais
Nesta secção será efetuada uma análise su-
cinta aos indicadores de continuidade de serviço
de média tensão que resultam das interrupções
longas analisadas no ponto anterior. Quer
estes indicadores, quer os indicadores para
interrupções de curta duração poderão ser
consultados com mais detalhe no anexo III.
No referido anexo também se encontram os
indicadores gerais de continuidade de serviço
por concelho.
3.1.1. Indicadores gerais MT - RAA
Evolução dos indicadores globais
Por comparação com o ano 2017, verifica-se
uma melhoria dos indicadores globais de conti-
nuidade de serviço da RAA. Num horizonte de 5
anos, regista-se o melhor comportamento global
para os indicadores TIEPI e SAIDI. No mesmo
horizonte, os indicadores SAIFI e MAIFI apenas
apresentam melhor desempenho em 2016.
Tabela 3-9 - Indicadores de continuidade de serviço da RAA, para interrupções longas (SAIFI – n.º; TIEPI e SAIDI -
hh:mm)
Os valores dos indicadores de continuidade de
serviço são expressos em n.º para o MAIFI e SAIFI
e horas e minutos para o TIEPI e o SAIDI; incluem
interrupções previstas e imprevistas.
2014 2015 2016 2017 2018
SAIFI RAA 9,4 9,1 7,0 7,4 7,3
MAIFI RAA 8,1 8,4 7,1 7,7 7,2
TIEPI RAA 4:44 3:47 2:52 3:05 2:26
SAIDI RAA 6:15 4:53 3:45 3:42 3:05
Electricidade dos Açores, S.A.
// 42
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Evolução dos indicadores Zona
Os indicadores de continuidade por zona
de qualidade de serviço apresentam variações
distintas. Quando comparado com 2017, nas
zonas de qualidade do tipo A, somente o
indicador SAIFI não apresenta melhorias. No
que diz respeito às zonas de qualidade do tipo
B e C, todos os indicadores apresentam melhor
desempenho.
2014 2015 2016 2017 2018
SAIFI RAA 9,4 9,1 7,0 7,4 7,3
A 3,6 3,5 3,1 3,3 3,9
B 3,1 4,9 3,4 4,3 3,7
C 12,0 11,2 8,6 9,0 8,7
MAIFI RAA 8,1 8,4 7,1 7,7 7,2
A 3,1 3,0 3,8 2,2 2,0
B 5,5 9,6 5,7 4,2 3,7
C 9,8 9,6 8,2 9,6 9,1
TIEPI RAA 4:44 3:47 2:52 3:05 2:26
A 3:32 2:27 2:00 1:58 1:29
B 1:57 2:45 2:09 3:02 1:54
C 6:16 4:51 3:33 3:43 3:06
SAIDI RAA 6:15 4:53 3:45 3:42 3:05
A 4:17 2:47 2:33 2:10 1:34
B 2:35 3:02 2:15 3:07 1:56
C 7:23 5:45 4:19 4:12 3:40
Tabela 3-10 - Evolução dos indicadores de continuidade de serviço da RAA, por zona, para interrupções longas
(SAIFI – n.º; TIEPI e SAIDI - hh:mm)
Pela análise da tabela 3-11 verifica-se uma
maior frequência média de interrupções com
origem na produção para as zonas de qualidade
de serviço A e B. As interrupções com origem nas
redes são as que mais contribuem para o valor
dos indicadores MAIFI, TIEPI e SAIDI em todas as
zonas de qualidade de serviço, assim como para
o indicador SAIFI nas zonas C. Salienta-se que os
indicadores referidos incluem as interrupções
necessárias para intervenções de serviço, para
ações de manutenção, conservação e reparação.
Tabela 3-11 - Indicadores de continuidade de serviço da RAA, por zona e origem, para interrupções longas (SAIFI –
n.º; TIEPI e SAIDI - hh:mm)
Ao nível da Região, os fatores mais prepon-
derantes na frequência média de interrupções
são incidentes por razões de segurança, causas
próprias e as interrupções previstas por razões de
serviço, em todas as zonas de qualidade.
O tempo médio de interrupção da potência
instalada variou entre uma hora e vinte e nove
minutos, e três horas e seis minutos, com valores
mais preponderantes de interrupções previstas
por razões de segurança, incidentes por razões
de segurança e causas próprias.
As causas mais preponderantes para o indi-
cador de duração média das interrupções do
sistema são idênticas ao verificado para o TIEPI,
no entanto, para este indicador, os incidentes
por causas próprias são os que têm um peso
superior, seguindo-se os incidentes por razões de
segurança e as interrupções previstas por razões
de segurança.
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp.
Dist. MT
Inst. Cliente
SAIFI RAA 1,8 1,9 0,3 3,1 0,1
A 0,8 1,7 0,5 0,8 0,1
B 1,1 1,5 1,0 0,1
C 2,2 2,0 0,3 4,1 0,1
MAIFI RAA 0,2 0,1 0,0 7,0 0,0
A 0,0 2,0
B 0,3 0,0 3,4
C 0,2 0,1 0,0 8,8 0,0
TIEPI RAA 0:24 0:26 0:05 1:12 0:17
A 0:05 0:19 0:07 0:42 0:14
B 0:10 0:27 0:48 0:27
C 0:39 0:29 0:06 1:35 0:16
SAIDI RAA 0:36 0:34 0:08 1:34 0:12
A 0:08 0:28 0:07 0:34 0:15
B 0:12 0:35 0:52 0:15
C 0:47 0:35 0:09 1:56 0:11
2018
RedesProdução
Prod. nãoVinculada
Electricidade dos Açores, S.A.
// 43
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
2018
21 23 24
SAIFI RAA
A 0,2 2,0 1,4 3,5 4,0
B 0,0 2,3 0,9 3,2 7,0
C 0,1 3,4 4,0 7,4 10,0
TIEPI RAA
A 0:01 0:22 0:19 0:43 -
B 0:00 0:36 0:16 0:53 -
C 0:00 0:50 0:54 1:45 -
SAIDI RAA
A 0:01 0:32 0:25 0:59 3:00
B 0:00 0:46 0:20 1:06 5:00
C 0:00 1:00 1:09 2:10 9:00
AcidentaisTotal Padrão
24 - Causas Próprias
21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões Segurança
2018
11 12 14 21 23 24 26 91 92
SAIFI RAA 0,1 0,7 0,0 0,1 3,0 3,1 0,0 0,2 0,0
A 0,2 0,2 0,2 2,0 1,4 0,0 0,1
B 0,2 0,3 0,0 2,3 0,9 0,0 0,0
C 0,1 0,9 0,0 0,1 3,4 4,0 0,0 0,3 0,0
MAIFI RAA 0,0 0,9 0,0 0,1 0,2 1,3 0,0
A 0,0 0,7 0,0 0,1
B 0,6 0,0 0,1 0,9
C 0,0 1,0 0,0 0,1 0,2 1,6 0,0
TIEPI RAA 0:19 0:42 0:00 0:00 0:40 0:37 0:00 0:04 0:01
A 0:17 0:25 0:01 0:22 0:19 0:00 0:02
B 0:29 0:31 0:00 0:36 0:16 0:00 0:00
C 0:17 0:54 0:00 0:00 0:50 0:54 0:00 0:08 0:01
SAIDI RAA 0:13 0:52 0:00 0:00 0:53 0:55 0:00 0:08 0:00
A 0:18 0:14 0:01 0:32 0:25 0:00 0:02
B 0:20 0:28 0:00 0:46 0:20 0:00 0:00
C 0:11 1:05 0:00 0:00 1:00 1:09 0:00 0:11 0:00
92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável
AcidentaisPrevistas
ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões segurança;
91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento Intensidade excecional;
24 - Causas Próprias; 26 - Fato imputável cliente;
Tabela 3-12 - Indicadores de continuidade de serviço da RAA, por zona e causa para interrupções longas (SAIFI –
n.º; TIEPI e SAIDI - hh:mm)
Padrões
Considerando as interrupções longas não
excecionadas, por comparação com os padrões
estabelecidos, os indicadores de continuidade
de serviço da Região cumpriram os valores
regulamentares em todas as zonas de qualidade
de serviço.
Tabela 3-13 - Indicadores de continuidade de serviço da RAA, para interrupções longas, não abrangidas pelo
artigo 13º do RQS (hh:mm)
3.1.2. Indicadores MT - ilha
TIEPI
TIEPI
2014 2015 2016 2017 2018
SANTA MARIA 2:47 1:16 3:54 1:37 3:10
C 2:47 1:16 3:54 1:37 3:10
SAO MIGUEL 2:06 2:26 1:25 1:47 1:13
A 1:04 1:22 1:06 1:08 0:39
B 1:37 2:39 1:36 2:28 1:30
C 3:06 3:03 1:33 1:54 1:27
TERCEIRA 8:25 4:14 4:02 5:58 3:52
A 8:51 2:44 3:08 4:07 3:17
B 3:29 3:12 4:39 5:34 3:43
C 9:27 5:52 4:37 7:42 4:24
GRACIOSA 3:30 3:59 6:50 5:21 1:30
C 3:30 3:59 6:50 5:21 1:30
SAO JORGE 10:24 7:03 5:39 7:14 11:10
C 10:24 7:03 5:39 7:14 11:10
PICO 13:57 8:44 6:42 3:16 4:40
C 13:57 8:44 6:42 3:16 4:40
FAIAL 3:41 8:41 5:12 2:13 1:19
A 2:18 7:37 3:50 0:23 0:54
C 5:36 10:08 7:02 4:14 1:47
FLORES 11:27 7:39 2:47 2:16 1:52
C 11:27 7:39 2:47 2:16 1:52
CORVO 1:14 2:46 7:34 2:31 0:45
C 1:14 2:46 7:34 2:31 0:45
Tabela 3-14 - Evolução do TIEPI por ilha - interrupções longas (hh:mm)
Electricidade dos Açores, S.A.
// 44
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
TIEPI
Prod.Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp.
Dist. MT
Inst. Cliente
S. MARIA 0:17 2:40 0:12
C 0:17 2:40 0:12
S. MIGUEL 0:08 0:11 0:00 0:32 0:20
A 0:01 0:01 0:02 0:18 0:15
B 0:10 0:10 0:37 0:31
C 0:12 0:18 0:40 0:16
TERCEIRA 0:24 1:27 0:11 1:31 0:17
A 0:15 1:03 0:17 1:26 0:14
B 0:13 1:43 1:35 0:12
C 0:35 1:44 0:09 1:34 0:20
GRACIOSA 0:13 1:12 0:04
C 0:13 1:12 0:04
S. JORGE 3:25 7:05 0:39
C 3:25 7:05 0:39
PICO 1:18 0:01 0:42 2:32 0:05
C 1:18 0:01 0:42 2:32 0:05
FAIAL 0:35 0:07 0:35 0:01
A 0:04 0:48 0:02
C 1:09 0:15 0:22
FLORES 0:05 0:00 1:27 0:18
C 0:05 0:00 1:27 0:18
CORVO 0:45
C 0:45
2018
Produção RedesTIEPI
2018
11 12 14 21 23 24 26 91 92
S. MARIA 0:20 2:12 0:17 0:20
C 0:20 2:12 0:17 0:20
S. MIGUEL 0:20 0:18 0:00 0:00 0:19 0:12 0:01
A 0:16 0:13 0:02 0:02 0:00 0:03
B 0:32 0:31 0:21 0:05
C 0:17 0:14 0:00 0:30 0:25
TERCEIRA 0:24 0:34 0:00 1:39 1:08 0:00 0:01 0:02
A 0:26 0:55 1:09 0:46 0:00
B 0:19 0:30 0:00 1:47 1:04 0:00 0:00
C 0:24 0:18 2:02 1:29 0:04 0:05
GRACIOSA 0:07 0:24 0:58
C 0:07 0:24 0:58
S. JORGE 0:37 5:02 0:03 0:04 4:30 0:01 0:49
C 0:37 5:02 0:03 0:04 4:30 0:01 0:49
PICO 0:04 2:10 1:19 0:26 0:00 0:38
C 0:04 2:10 1:19 0:26 0:00 0:38
FAIAL 0:01 0:09 0:27 0:41
A 0:02 0:03 0:01 0:47
C 0:15 0:55 0:36
FLORES 0:26 1:00 0:02 0:14 0:05 0:02
C 0:26 1:00 0:02 0:14 0:05 0:02
CORVO 0:15 0:29
C 0:15 0:29
Previstas Acidentais
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato
imputável ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões
segurança; 24 - Causas Próprias; 25 - Reengates; 26 - Fato imputável
cliente; 91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento
Intensidade excecional; 92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
A tabela 3-14 apresenta a evolução do
indicador TIEPI (hh:mm), por zona de qualidade
de serviço, nas ilhas da RAA, para as interrupções
longas, com origem nas redes e centros produ-
tores, e todas as causas. Comparativamente a
2017, registou-se uma melhoria do TIEPI nas ilhas
de São Miguel, Terceira, Graciosa, Flores, Corvo
e nas zonas de qualidade de serviço do tipo C
do Faial. Nas ilhas Santa Maria, São Jorge, Pico
e zonas do tipo A da ilha do Faial registaram-se
agravamentos deste indicador.
Tabela 3-15 - TIEPI - interrupções longas por origem (hh:mm)
A tabela 3-15 apresenta o TIEPI para inter-
rupções de duração longa, por origem. As redes
de distribuição MT e os centros produtores
são as principais origens de interrupções que
contribuem para o valor global deste indicador.
Genericamente a rede de distribuição MT
constitui-se como a origem mais preponderante,
sendo, em 2018, exceção as ilhas Terceira, Faial
e Corvo, onde os centros produtores têm uma
maior influência.
A tabela 3-16 apresenta o indicador TIEPI, para
interrupções longas, com origem em centros
produtores e redes, discriminado pelas causas
que lhe dão origem.
Tabela 3-16 - TIEPI - interrupções longas por causa (hh:mm)
Prod. nãoVinculada
Prod.Vinculada
Electricidade dos Açores, S.A.
// 45
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Em Santa Maria destaca-se o valor do indi-
cador resultante de interrupções previstas por
razões de serviço.
Em São Miguel, nas zonas do tipo A e B, as
interrupções que mais contribuem para este
indicador estão relacionadas com interrupções
por acordo com o cliente e razões de serviço.
Para as zonas do tipo C os incidentes por
razões de segurança são os que influenciam
maioritariamente o tempo deste indicador.
Na ilha Terceira as interrupções que mais
contribuem para este indicador estão
relacionadas com incidentes por razões de
segurança (42,8%).
Para além da ilha de Santa Maria, nas ilhas
São Jorge, Pico e Flores, as interrupções previstas
por razões de serviço são também o fator mais
influente no valor do indicador.
Os eventos excecionais têm expressão no
valor do indicador na ilha do Pico (13,6%), zonas
do tipo A em São Miguel (9,9%), São Jorge (7,4%),
zonas do tipo C da ilha Terceira (3,7%), na ilha
das Flores (2,0%) e ainda nas zonas do tipo B da
Terceira (0,5%).
Excluindo eventos excecionais e incidentes nas
instalações dos clientes, as zonas de qualidade do
tipo A nas ilhas de São Miguel e Faial, e as ilhas do
Pico e do Corvo são as que, comparativamente
com o ano de 2017, apresentam pior evolução
para situações imprevistas. De registar também
uma evolução menos favorável nas ilhas de Santa
Maria e São Jorge. Nas restantes ilhas e zonas de
qualidade de serviço, o TIEPI apresenta evoluções
favoráveis, com decréscimos entre 16,7% e 62,3%.
MAIFI
O MAIFI representa a frequência média de
interrupções breves, ou seja, de interrupções
com menos de 3 minutos.
Na tabela 3-17 verifica-se o valor deste
indicador no por origem. No valor deste indicador
incluem-se os reengates automáticos a defeitos
transitórios.
MAIFI
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp.
Dist. MT
Inst. Cliente
S. MARIA 0,1 1,9
C 0,1 1,9
S. MIGUEL 0,0 7,6 0,0
A 0,8
B 0,0 2,7
C 11,4 0,0
TERCEIRA 0,5 0,4 0,0 12,3 0,0
A 0,1 4,1
B 1,3 5,3
C 0,6 0,6 0,0 17,6 0,0
GRACIOSA 0,0 4,3
C 0,0 4,3
S. JORGE 0,1 4,4
C 0,1 4,4
PICO 0,1 0,1 0,5
C 0,1 0,1 0,5
FAIAL 0,2 1,1
A 0,4
C 0,3 1,4
FLORES 0,3 3,6 0,0
C 0,3 3,6 0,0
CORVO
C
2018
Produção Redes
Tabela 3-17 - MAIFI - interrupções curtas por origem (n.º)
A maioria destas interrupções têm origem nas
redes de média tensão. Nas ilhas Faial (14,8%),
Pico (9,2%), Flores (8,2%) e Santa Maria (6,2%),
os centros produtores têm também expressão
significativa no valor total deste indicador.
Prod. nãoVinculada
Electricidade dos Açores, S.A.
// 46
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Na ilha do Corvo, visto não se terem registado
interrupções de curta duração, este indicador
não apresenta valor.
MAIFI
2018
11 12 14 21 23 24 25 91 92
S. MARIA 0,0 0,5 0,1 1,4
C 0,0 0,5 0,1 1,4
S. MIGUEL 0,0 0,9 0,0 0,0 1,4 5,3
A 0,0 0,8 0,0
B 0,6 0,0 0,8 1,3
C 0,0 1,0 0,0 2,0 8,3
TERCEIRA 0,0 0,8 0,0 0,7 1,4 10,3
A 0,9 0,1 0,2 3,1
B 0,5 0,0 0,5 1,2 4,3
C 0,0 0,9 1,0 2,0 14,9
GRACIOSA 1,6 2,7
C 1,6 2,7
S. JORGE 1,9 0,6 0,1 1,6 0,2
C 1,9 0,6 0,1 1,6 0,2
PICO 0,4 0,1 0,2 0,0
C 0,4 0,1 0,2 0,0
FAIAL 0,8 0,1 0,3
A 0,2 0,1
C 1,1 0,2 0,4
FLORES 0,1 1,2 1,0 0,2 1,5
C 0,1 1,2 1,0 0,2 1,5
CORVO
C
24 - Causas Próprias; 25 - Reengates;
91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento Intensidade excecional;
92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável
Previstas Acidentais
ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões segurança;
Tabela 3-18 - MAIFI - interrupções curtas por causa (n.º)
Na tabela 3-18, onde se apresenta o MAIFI
por causa, constata-se que na ilha Terceira e em
zonas B e C de São Miguel a maioria do valor
deste indicador é composto por reengates. Na
ilha de São Miguel, em zonas A, predominam as
interrupções previstas por razões de serviço, tal
como nas zonas do tipo A e C do Faial e nas ilhas
de São Jorge e do Pico.
Nas ilhas de Santa Maria, Graciosa e Flores, as
causas próprias são as que mais contribuem para
este indicador.
SAIFI
A tabela 3-19 apresenta a evolução da fre-
quência média de interrupções em pontos
de entrega da rede em média tensão, para
as interrupções longas registadas em 2018,
independentemente da origem e causa.
Tabela 3-19 - Evolução do SAIFI - interrupções longas (n.º)
Comparativamente com os valores regista-
dos em 2017, em 2018 este indicador apresenta
evoluções distintas nas diversas ilhas. O SAIFI
apresenta reduções nas zonas do tipo B de São
SAIFI
2014 2015 2016 2017 2018
SANTA MARIA 11,8 2,9 6,4 3,7 6,0
C 11,8 2,9 6,4 3,7 6,0
SAO MIGUEL 4,9 6,5 4,4 4,4 4,2
A 1,1 1,5 1,2 0,8 1,3
B 2,2 4,0 2,4 3,2 2,4
C 7,1 9,0 6,0 6,0 5,8
TERCEIRA 11,4 10,0 8,4 11,2 11,4
A 6,8 4,5 4,2 7,1 8,0
B 5,6 7,6 6,4 7,4 7,5
C 14,9 13,2 10,9 13,9 13,8
GRACIOSA 9,8 7,2 7,0 14,0 7,4
C 9,8 7,2 7,0 14,0 7,4
SAO JORGE 16,3 13,6 13,7 17,5 19,7
C 16,3 13,6 13,7 17,5 19,7
PICO 21,4 18,4 9,2 5,2 5,9
C 21,4 18,4 9,2 5,2 5,9
FAIAL 9,9 11,8 12,9 10,1 8,3
A 4,5 8,6 7,0 2,0 2,5
C 12,8 13,5 15,9 13,9 11,0
FLORES 9,9 10,8 4,5 4,6 3,3
C 9,9 10,8 4,5 4,6 3,3
CORVO 5,0 9,5 9,8 3,7 5,0
C 5,0 9,5 9,8 3,7 5,0
Electricidade dos Açores, S.A.
// 47
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Miguel, bem como nas zonas do tipo C das ilhas
de São Miguel, Terceira, Graciosa, Faial e Flores.
Nas restantes ilhas e zonas de qualidade
de serviço o indicador cresceu, face a 2017. As
zonas do tipo A de São Miguel e do tipo C das
ilhas Santa Maria e Corvo, são as que apresentam
maior aumento percentual da frequência média
de interrupções.
SAIFI
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp.
Dist. MT
Inst. Cliente
S. MARIA 2,6 3,3 0,1
C 2,6 3,3 0,1
S. MIGUEL 0,5 1,1 0,1 2,5 0,1
A 0,1 0,1 0,3 0,5 0,1
B 0,7 0,6 0,9 0,1
C 0,6 1,5 3,6 0,1
TERCEIRA 2,8 5,6 1,0 1,9 0,1
A 1,8 4,3 1,0 0,7 0,1
B 2,1 4,0 1,2 0,2
C 3,4 6,5 1,3 2,5 0,1
GRACIOSA 1,0 6,4 0,0
C 1,0 6,4 0,0
S. JORGE 3,5 16,1 0,2
C 3,5 16,1 0,2
PICO 2,7 0,2 0,8 2,2 0,1
C 2,7 0,2 0,8 2,2 0,1
FAIAL 4,6 1,3 2,5 0,0
A 0,5 1,9 0,1
C 6,4 1,8 2,8
FLORES 0,8 0,1 2,1 0,2
C 0,8 0,1 2,1 0,2
CORVO 5,0
C 5,0
2018
Produção Redes
Tabela 3-20 - SAIFI - interrupções longas por origem (n.º)
Na tabela 3-20 verifica-se que as interrupções
com origem nas redes de distribuição em média
tensão são as que mais contribuem para o valor
da frequência média de interrupções de 2018, na
ilha de Santa Maria, nas zonas do tipo A e C de
São Miguel, nas ilhas Graciosa, São Jorge, zonas
do tipo A do Faial e na ilha das Flores. Nas zonas
do tipo B de São Miguel, ilhas Terceira, Pico, zonas
do tipo C do Faial e na ilha do Corvo, os centros
produtores assumem essa preponderância.
SAIFI
2018
11 12 14 21 23 24 26 91 92
S. MARIA 0,2 1,8 2,6 1,4
C 0,2 1,8 2,6 1,4
S. MIGUEL 0,1 0,3 0,0 0,1 1,6 2,1 0,0
A 0,1 0,3 0,3 0,3 0,1 0,1
B 0,1 0,3 1,4 0,5
C 0,1 0,3 0,0 2,1 3,3
TERCEIRA 0,1 0,2 0,0 6,9 4,0 0,0 0,1 0,0
A 0,2 0,1 4,8 2,8 0,0
B 0,2 0,3 0,0 5,0 2,0 0,0 0,0
C 0,1 0,1 8,3 5,0 0,2 0,1
GRACIOSA 0,0 0,1 7,2
C 0,0 0,1 7,2
S. JORGE 0,2 4,5 0,8 0,6 11,6 0,0 2,1
C 0,2 4,5 0,8 0,6 11,6 0,0 2,1
PICO 0,0 1,2 2,9 1,0 0,0 0,7
C 0,0 1,2 2,9 1,0 0,0 0,7
FAIAL 0,0 1,0 4,1 3,2
A 0,1 0,0 0,3 2,1
C 1,5 5,8 3,7
FLORES 0,3 0,8 0,5 1,3 0,0 0,3
C 0,3 0,8 0,5 1,3 0,0 0,3
CORVO 2,0 3,0
C 2,0 3,0
24 - Causas Próprias; 26 - Fato imputável cliente;
91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento Intensidade excecional;
92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável
Previstas Acidentais
ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões segurança;
Tabela 3-21 - SAIFI - interrupções longas por causa (n.º)
O valor do indicador, pelas causas de inter-
rupções que o compõem, pode ser consultado
na tabela 3-21. Exceto nas zonas do tipo A da
ilha de São Miguel, os incidentes por razões
de segurança e por causas próprias são os
Prod. nãoVinculada
Electricidade dos Açores, S.A.
// 48
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
fatores que mais contribuem para o valor deste
indicador. Nas zonas do tipo A de São Miguel
os incidentes fortuitos ou de força-maior são os
que mais contribuem para o valor do SAIFI. As
interrupções resultantes de eventos excecionais
têm expressão, no valor da ilha, sobretudo em
São Jorge, Pico e Flores.
O indicador SAIFI, para interrupções acidentais
longas, não excecionadas, bem como o respetivo
padrão de qualidade são apresentados na tabela
3-22.
SAIFI
2018
21 23 24
SANTA MARIA
C 2,6 1,4 4,0 12,0
SAO MIGUEL
A 0,3 0,3 0,1 0,7 4,0
B 1,4 0,5 1,9 8,0
C 2,1 3,3 5,3 12,0
TERCEIRA
A 4,8 2,8 7,7 4,0
B 0,0 5,0 2,0 7,0 8,0
C 8,3 5,0 13,3 12,0
GRACIOSA
C 7,2 7,2 12,0
SAO JORGE
C 0,8 0,6 11,6 13,0 12,0
PICO
C 2,9 1,0 3,9 12,0
FAIAL
A 0,3 2,1 2,4 4,0
C 5,8 3,7 9,5 12,0
FLORES
C 0,5 1,3 1,8 12,0
CORVO
C 2,0 3,0 5,0 12,0
21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões Segurança;
AcidentaisTotal Padrão
24 - Causas Próprias
Verificou-se o incumprimento da frequência
média de interrupções nas zonas do tipo A e C da
ilha Terceira e na ilha de São Jorge.
Embora se assista aos incumprimentos
referidos, o indicador apresenta melhorias face
ao ano transato nas zonas do tipo B e C de
São Miguel, nas zonas do tipo C da Terceira, na
Graciosa, zonas do tipo C da ilha do Faial e na ilha
das Flores.
Tabela 3-22 - Evolução do SAIFI - interrupções longas, não abrangidas pelo artigo 13º do RQS (n.º)
SAIDI
Na tabela 3-23 apresenta-se a evolução da
duração média de interrupções de pontos de
entrega da rede em média tensão, para todas
as interrupções (de longa duração; origem nas
redes e centros produtores e todas as causas).
SAIDI
2014 2015 2016 2017 2018
SANTA MARIA 3:50 1:43 4:28 1:47 3:58
C 3:50 1:43 4:28 1:47 3:58
SAO MIGUEL 2:57 3:02 1:36 1:46 1:18
A 1:13 1:31 1:31 0:58 0:42
B 1:48 2:48 1:17 1:55 1:11
C 3:57 3:38 1:44 2:00 1:33
TERCEIRA 9:06 4:27 4:22 6:36 4:24
A 9:19 2:44 3:32 4:25 2:55
B 4:56 3:47 5:08 6:40 4:11
C 9:52 5:26 4:37 7:41 5:09
GRACIOSA 4:47 5:46 7:23 6:02 1:50
C 4:47 5:46 7:23 6:02 1:50
SAO JORGE 10:16 8:59 6:44 7:45 11:39
C 10:16 8:59 6:44 7:45 11:39
PICO 13:56 9:15 8:04 4:30 5:25
C 13:56 9:15 8:04 4:30 5:25
FAIAL 4:51 9:27 5:59 3:21 1:43
A 2:29 7:49 3:47 0:24 1:02
C 6:05 10:18 7:08 4:41 2:02
FLORES 14:14 9:52 3:03 2:01 1:40
C 14:14 9:52 3:03 2:01 1:40
CORVO 1:14 2:43 6:10 1:58 0:51
C 1:14 2:43 6:10 1:58 0:51
Tabela 3-23 - Evolução do SAIDI - interrupções longas (hh:mm)
Electricidade dos Açores, S.A.
// 49
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Pela análise da tabela anterior verifica-se que
a duração média das interrupções em PdE da
rede de média tensão, para todas as origens e
naturezas de causas, apresenta reduções, face
a 2017, nas ilhas de São Miguel, Terceira, Graciosa,
zonas do tipo C do Faial, Flores e Corvo. Nas restan-
tes ilhas e zonas de qualidade de serviço verificam-
-se crescimentos, com destaque para as zonas do
tipo A da ilha do Faial e para a ilha de Santa Maria.
Pela análise da tabela 3-24, que apresenta
os valores deste indicador para interrupções
longas, verifica-se que as redes de distribuição
MT se constituem como as principais origens de
interrupções que contribuem para o valor final
deste indicador.
SAIDI
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp.
Dist. MT
Inst. Cliente
S. MARIA 0:17 3:34 0:07
C 0:17 3:34 0:07
S. MIGUEL 0:12 0:16 0:00 0:34 0:15
A 0:01 0:01 0:03 0:20 0:15
B 0:11 0:10 0:32 0:16
C 0:16 0:22 0:39 0:14
TERCEIRA 0:35 1:49 0:11 1:32 0:14
A 0:19 1:13 0:16 0:47 0:18
B 0:16 1:51 1:51 0:12
C 0:47 2:06 0:12 1:50 0:12
GRACIOSA 0:16 1:26 0:06
C 0:16 1:26 0:06
S. JORGE 3:23 8:00 0:15
C 3:23 8:00 0:15
PICO 1:17 0:02 0:59 3:01 0:04
C 1:17 0:02 0:59 3:01 0:04
FAIAL 0:54 0:12 0:36 0:00
A 0:04 0:55 0:02
C 1:16 0:17 0:28
FLORES 0:04 0:00 1:12 0:23
C 0:04 0:00 1:12 0:23
CORVO 0:51
C 0:51
2018
Produção Redes
Tabela 3-24 - SAIDI - interrupções longas por origem (hh:mm)
Na ilha da Terceira, zonas do tipo C do Faial
e na ilha do Corvo, os centros produtores têm
influência preponderante para o valor do
indicador.
Na tabela 3-25 apresentam-se os valores
do indicador SAIDI, para interrupções longas,
discriminado por causas, com origem nas redes e
centros produtores. Através desta tabela conclui-
-se que as interrupções previstas por razões de
serviço têm um maior peso no valor do indicador
nas ilhas de Santa Maria, São Jorge, Pico e Flores.
SAIDI
2018
11 12 14 21 23 24 26 91 92
S. MARIA 0:13 3:00 0:17 0:28
C 0:13 3:00 0:17 0:28
S. MIGUEL 0:16 0:13 0:00 0:00 0:28 0:19 0:00
A 0:16 0:14 0:03 0:02 0:01 0:03
B 0:20 0:21 0:22 0:07
C 0:15 0:09 0:00 0:39 0:29
TERCEIRA 0:17 0:23 0:00 2:08 1:31 0:00 0:02 0:01
A 0:26 0:16 1:22 0:49 0:00
B 0:21 0:48 0:00 1:59 0:59 0:02 0:00
C 0:12 0:21 2:31 1:56 0:04 0:02
GRACIOSA 0:08 0:16 1:26
C 0:08 0:16 1:26
S. JORGE 0:11 5:20 0:04 0:03 4:51 0:04 1:02
C 0:11 5:20 0:04 0:03 4:51 0:04 1:02
PICO 0:02 2:38 1:20 0:35 0:01 0:46
C 0:02 2:38 1:20 0:35 0:01 0:46
FAIAL 0:00 0:16 0:41 0:45
A 0:02 0:05 0:01 0:53
C 0:21 0:59 0:42
FLORES 0:18 0:48 0:02 0:17 0:11 0:01
C 0:18 0:48 0:02 0:17 0:11 0:01
CORVO 0:16 0:34
C 0:16 0:34
segurança; 24 - Causas Próprias; 26 - Fato imputável cliente;
91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento Intensidade excecional;
92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato
Previstas Acidentais
imputável ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões
Tabela 3-25 - SAIDI - interrupções longas por causa (hh:mm)
Prod. nãoVinculada
Electricidade dos Açores, S.A.
// 50
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
As interrupções devidas a causas próprias
assumem papel preponderante na duração
média de interrupções na ilha Graciosa, zonas do
tipo A do Faial e na ilha do Corvo. Nas zonas do
tipo B e C da ilha de São Miguel, na ilha Terceira e
zonas do tipo C do Faial, as razões de segurança
predominam no indicador SAIDI.
As interrupções previstas por acordo com
o cliente são as que mais contribuem para o
indicador nas zonas A da ilha de São Miguel.
Os valores do indicador SAIDI, para inter-
rupções longas, não excecionadas, é apresentada
na tabela 3-26.
SAIDI
2018
21 23 24
SANTA MARIA
C 0:17 0:28 0:45 12:00
SAO MIGUEL
A 0:03 0:02 0:01 0:07 3:00
B 0:22 0:07 0:29 5:00
C 0:39 0:29 1:08 12:00
TERCEIRA
A 1:22 0:49 2:12 3:00
B 0:00 1:59 0:59 2:58 5:00
C 2:31 1:56 4:28 12:00
GRACIOSA
C 1:26 1:26 12:00
SAO JORGE
C 0:04 0:03 4:51 5:00 12:00
PICO
C 1:20 0:35 1:55 12:00
FAIAL
A 0:01 0:53 0:54 3:00
C 0:59 0:42 1:41 12:00
FLORES
C 0:02 0:17 0:19 12:00
CORVO
C 0:16 0:34 0:51 12:00
21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões Segurança;
Total PadrãoAcidentais
24 - Causas Próprias
Tabela 3-26 - SAIDI - interrupções longas, não abrangidas pelo artigo 13º do RQS (hh:mm)
Todas as ilhas respeitaram os padrões esta-
belecidos para este indicador.
END
O indicador estimativa de energia não
distribuída segue, invariavelmente, o compor-
tamento do TIEPI, consequência do seu método/
fórmula de cálculo.
A tabela 3-27 apresenta a END por ilha para
interrupções longas, podendo encontrar-se
maior desagregação no anexo III.
Tabela 3-27 - Estimativa de energia não distribuída (MWh)
3.1.3. Continuidade BT
A secção que se segue pretende apresentar os
valores chave, e análise breve, das interrupções e
indicadores de continuidade de serviço em baixa
tensão e sua evolução face a 2017.
Uma informação mais detalhada sobre
os indicadores aqui apresentados pode ser
consultada no anexo III.
Interrupções
Em 2018, na RAA, registaram-se cerca de 1,7
milhões de interrupções em pontos de entrega
da rede de baixa tensão, menos 2,4% face ao
END (MWh)
2014 2015 2016 2017 2018
SANTA MARIA 6,3 2,9 9,0 3,8 7,5
SAO MIGUEL 98,6 115,5 69,2 87,6 61,1
TERCEIRA 189,8 93,7 88,3 129,2 84,3
GRACIOSA 5,2 6,0 10,5 8,3 2,3
SAO JORGE 32,9 22,4 18,4 23,8 36,8
PICO 69,6 43,5 33,8 16,8 24,0
FAIAL 19,6 45,4 27,3 11,8 7,0
FLORES 14,1 9,7 3,5 2,9 2,4
CORVO 0,2 0,5 1,4 0,5 0,1
Electricidade dos Açores, S.A.
// 51
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
valor registado em 2017. Destas interrupções
cerca de 50,9% correspondem a interrupções de
curta duração.
Tabela 3-28 - N.º de interrupções em PdE da rede BT (em milhares)
Relativamente ao ano anterior, em 2018,
registaram-se decréscimos tanto no número
de interrupções de curta duração (-2,5%), como
no número de interrupções de longa duração
(-2,3%).
Nas ilhas de São Miguel, Graciosa, São Jorge,
Faial e Corvo verificou-se uma redução do
número de interrupções comparativamente
com o número registado em 2017, com variações
entre -5,5% e -24,6%. O maior incremento relativo
deu-se na ilha das Flores (15,2%), verificando-se
aumentos entre 5,0% e 9,1% nas restantes ilhas.
A tabela 3-29 apresenta as interrupções, em
cada ilha, em PdE da rede de baixa tensão, com
desagregação quanto à duração (curtas: ≤ 3
minutos; longas: > 3 minutos). Nas ilhas de São Miguel e Faial, verifica-se um
decréscimo tanto em interrupções longas, como
no número de interrupções curtas. Em sentido
inverso, nas ilhas da Terceira e do Pico, ambas
tipologias apresentam incrementos, quando
comparados com 2017.
Nas ilhas de Santa Maria e São Jorge regista-se
um decréscimo no número de interrupções
curtas, e o contrário nas interrupções de longa
duração, enquanto nas ilhas Graciosa e Flores
verifica-se o oposto.
Tabela 3-29 - Evolução do n.º de interrupções em PdE da rede BT na RAA (em milhares)
N.º Interrupções
2014 2015 2016 2017 2018
Curtas 998 1 021 839 896 874
Longas 1 057 1 040 791 863 843
Total 2 055 2 060 1 631 1 759 1 717
N.º Interrupções
2014 2015 2016 2017 2018
SANTA MARIA
Curtas 15,5 8,7 13,1 11,8 8,5
Longas 42,1 11,1 18,6 12,9 18,2
SÃO MIGUEL
Curtas 541,2 483,7 385,6 471,5 434,1
Longas 263,9 358,9 242,3 255,6 253,3
TERCEIRA
Curtas 323,5 435,8 365,1 330,4 357,5
Longas 324,4 274,0 224,5 304,2 308,8
GRACIOSA
Curtas 27,3 22,2 11,0 9,7 16,3
Longas 29,3 22,1 22,7 45,3 25,3
SÃO JORGE
Curtas 21,2 17,8 20,3 42,6 25,7
Longas 89,0 75,3 77,5 101,6 104,1
PICO
Curtas 35,8 31,2 19,8 9,0 9,0
Longas 210,1 179,3 92,6 54,9 60,6
FAIAL
Curtas 21,3 13,8 13,3 14,3 11,7
Longas 74,0 89,1 99,9 76,8 63,4
FLORES
Curtas 12,1 7,3 10,9 6,5 11,2
Longas 22,7 26,9 10,6 10,4 8,3
CORVO
Curtas 0,3
Longas 1,3 2,9 2,8 1,5 1,4
Electricidade dos Açores, S.A.
// 52
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Na ilha do Corvo, não se registou qualquer
interrupção de curta duração, tal como em 2017,
e o número de interrupções de longa duração
decresceu.
A redução mais acentuada de interrupções
longas, em termos relativos, ocorreu na ilha do
Pico (-44,3%).
As interrupções longas registadas em
2018 são apresentadas na tabela 3-30, com a
desagregação pela causa que lhes dão origem.
Tabela 3-30 - N.º de interrupções longas em PdE da rede BT, na RAA (apenas se apresentam causas com mais de
um milhar)
Em 2018, as causas próprias são o fator
preponderante nas interrupções registadas
em cinco das nove ilhas da RAA (São Miguel,
Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo). Nas ilhas de
Santa Maria, Terceira, Pico e Faial, as razões de
segurança são a causa mais expressiva.
As interrupções previstas por razões de serviço
contribuem de forma expressiva para o número
de interrupções em baixa tensão nas ilhas Flores
(28,3%), Santa Maria (24,4%), São Jorge (23,3%) e
Pico (22,0%).
Nas ilhas do Pico, São Jorge e Flores, os eventos
excecionais têm um peso bastante considerável,
11,1%, 10,2% e 8,7%, respetivamente.
Tabela 3-31 - Indicadores de continuidade de serviço BT da RAA, para interrupções longas (SAIFI – n.º; SAIDI –
hh:mm)
A tabela 3-32 apresenta os indicadores
de continuidade BT da RAA resultantes de
interrupções longas, por origem.
12 21 23 24 91 92
SANTA MARIA 4 9 5
SÃO MIGUEL 20 4 99 129 1
TERCEIRA 5 187 113 3
GRACIOSA 25
SÃO JORGE 24 4 3 62 11
PICO 13 29 11 7
FAIAL 9 31 24
FLORES 2 1 4 1
CORVO 1 111 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço;
21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões
segurança; 24 - Causas Próprias;
excecional; 92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento Intensidade
Previstas Imprevistas
N.º Interrupções
Indicadores de continuidade BT
Esta secção analisará sucintamente os indi-
cadores de continuidade de baixa tensão, para as
interrupções longas verificadas em 2018.
RAA
Quando comparado com o ano anterior, em
2018 verifica-se um decréscimo da duração
média de interrupções na globalidade das
zonas de qualidade de serviço, com variações
relativas entre os -13,2% (zonas do tipo C) e os
-41,0% (zonas do tipo B). A frequência média de
interrupções apresenta valores superiores em
zonas do tipo A (26,1%), enquanto nas zonas do
tipo B e C verificam-se decréscimos, -14,0% e
-3,3%, respetivamente. Estas variações incluem
interrupções previstas e acidentais.
2014 2015 2016 2017 2018
SAIFI EDA
A 3,0 3,2 3,3 2,9 3,7
B 3,0 5,3 3,4 5,0 4,3
C 13,2 12,6 9,6 10,4 10,1
SAIDI EDA
A 3:45 2:15 2:11 1:26 1:06
B 2:05 2:37 1:38 2:55 1:43
C 7:25 5:44 4:18 4:22 3:47
Electricidade dos Açores, S.A.
// 53
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
2018
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp.
Dist. MT
Dist. BT
Inst. Cliente
SAIFI EDA
A 0,7 1,6 0,6 0,7 0,0 0,0
B 1,3 1,8 0,0 1,1 0,0 0,0
C 2,4 2,5 0,4 4,6 0,1 0,0
SAIDI EDA
A 0:07 0:25 0:07 0:20 0:05 0:00
B 0:12 0:47 0:00 0:35 0:07 0:00
C 0:54 0:44 0:11 1:47 0:10 0:00
8 7,5 7,5 5,5 5,5 5,5 5,5 45,00
Produção Redes
2018
11 12 14 21 23 24 26 30 91 92
SAIFI EDA
A 0,0 0,3 0,2 1,9 1,3 0,0 0,0 0,0
B 0,0 0,5 0,0 2,8 1,0 0,0 0,0
C 0,0 0,9 0,0 0,1 4,0 4,7 0,0 0,0 0,3 0,0
SAIDI EDA
A 0:00 0:08 0:02 0:28 0:26 0:00 0:00 0:01
B 0:00 0:22 0:00 0:57 0:22 0:00 0:00
C 0:00 0:57 0:00 0:00 1:13 1:23 0:00 0:00 0:12 0:00
do cliente (a faturar); 91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento
Intensidade excecional; 92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável
AcidentaisPrevistas
ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões segurança;
24 - Causas Próprias; 26 - Fato imputável cliente; 30 - Deficiência na instalação
O valor do indicador SAIDI, em zonas do tipo
A e B, é maioritariamente devido a interrupções
com origem em centros produtores. Nas zonas do
tipo C, as redes de distribuição MT representam
a origem predominante. A frequência média de
interrupções é maioritariamente composta por
interrupções com origem em centros produtores,
em todas as zonas de qualidade.
De facto, os centros produtores têm uma
expressão apreciável no valor destes indicadores,
cujo peso varia entre 43,3% a 58,3% no caso do
SAIDI e entre 48,7% a 71,9% no caso do SAIFI.
Tabela 3-32 - Indicadores de continuidade de serviço BT da RAA, para interrupções longas, por origem (SAIFI – n.º;
SAIDI – hh:mm)
Na tabela 3-33 apresentam-se os valores dos
indicadores desagregados pelas causas que lhes
dão origem, onde se verifica que, em zonas de
qualidade de serviço do tipo A e B, as razões de
segurança são predominantes. Nas zonas de
qualidade do tipo C, tanto para o indicador SAIFI
como para o SAIDI, as causas próprias são o fator
mais relevante.
Tabela 3-33 - Indicadores de continuidade de serviço BT da RAA, para interrupções longas, por causa (SAIFI – n.º;
SAIDI – hh:mm)
Tabela 3-34 - Indicadores de continuidade de serviço de BT da RAA, para interrupções longas, não abrangidas
pelo artigo 13º do RQS (SAIFI – n.º; SAIDI – hh:mm)
Na tabela 3-34 podem-se consultar os indi-
cadores SAIFI e SAIDI das redes em BT da RAA,
para interrupções longas não excecionadas. Por
comparação com o padrão estabelecido para
cada zona de qualidade de serviço demonstra-se o
cumprimento do SAIFI e SAIDI em todas as zonas.
2018
21 23 24
SAIFI EDA
A 0,2 1,9 1,3 3,4 4,0
B 0,0 2,8 1,0 3,8 7,0
C 0,1 4,0 4,7 8,8 10,0
SAIDI EDA
A 0:02 0:28 0:26 0:57 4:00
B 0:00 0:57 0:22 1:21 6:00
C 0:00 1:13 1:23 2:37 10:00
21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões segurança;
PadrãoTotalAcidentais
24 - Causas Próprias;
Electricidade dos Açores, S.A.
// 54
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
SAIFI
2014 2015 2016 2017 2018
SANTA MARIA
C 12,9 3,4 5,9 4,0 5,6
SÃO MIGUEL
A 0,6 1,2 1,2 0,3 1,0
B 1,8 3,9 2,1 3,8 2,9
C 7,2 9,3 6,4 6,6 6,6
TERCEIRA
A 5,9 3,8 4,1 7,2 8,8
B 7,3 9,8 8,1 9,2 9,4
C 18,9 15,8 12,7 16,9 16,6
GRACIOSA
C 10,0 7,7 8,0 16,0 8,9
SÃO JORGE
C 18,5 15,7 16,6 21,4 22,1
PICO
C 26,3 22,6 11,8 6,9 7,7
FAIAL
A 6,0 10,0 9,7 3,9 3,2
C 14,8 15,6 19,2 17,3 14,6
FLORES
C 10,9 12,7 5,1 5,0 4,0
CORVO
C 5,6 13,0 12,7 6,5 6,2
3.1.4. Indicadores BT - ilhas
SAIFI
A tabela 3-35 apresenta a evolução da fre-
quência média de interrupções de longa duração,
por ilha, para pontos de entrega em baixa tensão,
independentemente das causas ou origens.
Tabela 3-35 - Evolução do SAIFI BT - interrupções longas (n.º)
Pela análise da tabela 3-36 constata-se que,
na generalidade dos casos, as interrupções dos
pontos de entrega da rede em baixa tensão
têm origem maioritariamente nos centros
produtores e nas redes de distribuição MT. Desta
forma, o comportamento dos indicadores gerais
de continuidade de serviço da rede de baixa
tensão segue, invariavelmente, o dos indicadores
homónimos da rede MT.
Tabela 3-36 - SAIFI BT - interrupções longas, por origem (n.º)
Em 2018, de forma global, verifica-se uma
redução deste indicador nas zonas B e C da ilha
de São Miguel, nas zonas C da Terceira, na ilha
Graciosa, nas zonas A e C da ilha do Faial, e nas
ilhas Flores e Corvo. Nas restantes ilhas e zonas
de qualidade de serviço registou-se um aumento
do indicador SAIFI, mais significativo nas zonas A
de São Miguel (210,2%) e na ilha de Santa Maria
(41,8%).
SAIFI 2018
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp.
Dist. MT
Dist. BT
Inst. Cliente
SANTA MARIA
C 2,8 2,8 0,1 0,0
SÃO MIGUEL
A 0,1 0,1 0,4 0,4 0,0 0,0
B 0,9 0,9 0,0 1,0 0,0 0,0
C 0,7 1,8 0,0 4,1 0,1 0,0
TERCEIRA
A 1,5 5,0 1,1 1,0 0,1
B 2,6 5,1 0,0 1,6 0,1
C 4,0 7,8 1,7 2,9 0,1 0,0
GRACIOSA
C 1,1 7,7 0,0 0,0
SÃO JORGE
C 4,2 17,8 0,1 0,0
PICO
C 3,5 0,3 0,9 2,9 0,2 0,0
FAIAL
A 1,5 0,2 1,5 0,0 0,0
C 8,3 2,4 3,8 0,1 0,0
FLORES
C 0,9 0,2 2,6 0,2
CORVO
C 6,2 0,0
Produção Redes
Prod. nãoVinculada
Electricidade dos Açores, S.A.
// 55
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
SAIFI
2018
11 12 14 21 23 24 26 30 91 92
SANTA MARIA
C 1,4 2,8 1,5 0,0
SÃO MIGUEL
A 0,2 0,4 0,2 0,1 0,0 0,1
B 0,0 0,5 0,0 1,8 0,6
C 0,0 0,4 0,0 0,0 2,4 3,7 0,0
TERCEIRA
A 0,3 5,3 3,2 0,0 0,0
B 0,6 0,0 6,4 2,3 0,0 0,0
C 0,1 9,9 6,3 0,2 0,0
GRACIOSA
C 0,0 8,8 0,0 0,0
SÃO JORGE
C 0,0 5,2 0,9 0,6 13,1 2,2
PICO
C 0,0 1,7 0,0 3,7 1,4 0,8
FAIAL
A 0,0 0,4 1,1 1,6 0,0
C 0,0 2,0 7,5 5,0 0,0
FLORES
C 1,1 0,0 0,6 1,9 0,3
CORVO
C 2,5 3,7
do cliente (a faturar); 91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento
Intensidade excecional; 92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável
AcidentaisPrevistas
ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões segurança;
24 - Causas Próprias; 26 - Fato imputável cliente; 30 - Deficiência na instalação
Tabela 3-37 - SAIFI BT - interrupções longas, por causa (n.º)
O SAIFI BT, para interrupções longas, tem
uma forte concentração em interrupções com
origem em centros produtores e nas redes em
média tensão.
Na ilha de Santa Maria, nas zonas de qualidade
do tipo B da ilha de São Miguel, nas ilhas Terceira,
Pico, Faial e Corvo, a origem das interrupções
são maioritariamente nos centros produtores.
Nas restantes ilhas, a maioria da frequência
média de interrupções tem origem nas redes de
distribuição MT.
SAIFI
2018
21 23 24
SANTA MARIA
C 2,8 1,5 4,3 13,0
SÃO MIGUEL
A 0,4 0,2 0,1 0,7 4,0
B 0,0 1,8 0,6 2,4 9,0
C 0,0 2,4 3,7 6,2 13,0
TERCEIRA
A 5,3 3,2 8,5 4,0
B 0,0 6,4 2,3 8,7 9,0
C 9,9 6,3 16,2 13,0
GRACIOSA
C 8,8 8,8 13,0
SÃO JORGE
C 0,9 0,6 13,1 14,7 13,0
PICO
C 0,0 3,7 1,4 5,2 13,0
FAIAL
A 1,1 1,6 2,7 4,0
C 7,5 5,0 12,5 13,0
FLORES
C 0,0 0,6 1,9 2,5 13,0
CORVO
C 2,5 3,7 6,2 13,0
21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões segurança;
PadrãoTotalAcidentais
24 - Causas Próprias
Tabela 3-38 - SAIFI BT, para interrupções longas, não abrangidas pelo artigo 13º do RQS (n.º)
Para as interrupções longas não excecionadas,
apresenta-se o valor do indicador SAIFI para cada
uma das ilhas da RAA na tabela 3-38.
Na generalidade das ilhas e zonas de
qualidade de serviço o padrão estabelecido foi
cumprido. Registaram-se 3 exceções: zonas do
tipo A e C na ilha Terceira e na ilha de São Jorge
(zona do tipo C).
SAIDI
A tabela 3-39 apresenta a evolução do indi-
cador SAIDI, para interrupções longas dos PdE
da rede BT.
Quando comparados com os valores regis-
tados em 2017, os valores da duração média
Electricidade dos Açores, S.A.
// 56
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
de interrupções, para PdE da rede BT, exibem
variações muito distintas entre as várias ilhas da
Região.
As variações positivas mais significativas
ocorreram nas zonas do tipo A da ilha de São
Miguel (117,2%) e nas ilhas de Santa Maria (38,0%)
e São Jorge (37,6%). As ilhas e zonas de qualidade
de serviço que apresentam melhorias mais
significativas deste indicador, em valor relativo,
são as ilhas Graciosa (-76,1%) e Corvo (-69,7%),
zonas do tipo C da ilha do Faial (-53,0%) e as zonas
B das ilhas São Miguel (-48,3%) e Terceira (-37,0%).
SAIDI
2014 2015 2016 2017 2018
SANTA MARIA
C 4:05 1:45 2:40 1:40 2:18
SÃO MIGUEL
A 0:20 0:28 0:24 0:05 0:12
B 0:59 2:08 0:37 1:16 0:39
C 3:16 2:58 1:17 1:36 1:23
TERCEIRA
A 10:19 2:24 4:07 4:10 2:56
B 5:48 4:17 5:07 8:35 5:24
C 11:41 6:39 5:05 8:05 5:45
GRACIOSA
C 3:43 3:24 8:08 7:08 1:42
SÃO JORGE
C 10:29 10:29 7:45 9:20 12:52
PICO
C 16:20 11:27 10:47 6:18 7:15
FAIAL
A 2:48 8:43 4:47 0:50 0:43
C 7:14 11:54 8:36 5:55 2:47
FLORES
C 14:23 9:02 2:27 1:50 2:06
CORVO
C 1:38 5:03 10:42 4:15 1:17
Tabela 3-39 - Evolução do SAIDI BT - interrupções longas (hh:mm)
As interrupções com origem nas redes de
distribuição em média tensão foram as que mais
contribuíram para o valor do indicador SAIDI
de 2018 na ilha de Santa Maria, zonas A de São
Miguel, nas ilhas Graciosa, São Jorge, Pico, zonas
A do Faial e ilha das Flores. Nas restantes ilhas
e zonas foram os centros produtores que mais
pesaram na duração do indicador, com destaque
para a ilha do Corvo (93,9%), zonas C do Faial
(73,7%), zonas B de São Miguel (73,0%) e zonas C
da Terceira (62,8%).
SAIDI 2018
Prod. Vinculada
Prod. não
VinculadaTransp.
Dist. MT
Dist. BT
Inst. Cliente
SANTA MARIA
C 0:17 1:55 0:05 0:00
SÃO MIGUEL
A 0:00 0:01 0:04 0:04 0:01 0:00
B 0:10 0:18 0:00 0:08 0:01 0:00
C 0:16 0:25 0:00 0:34 0:05 0:00
TERCEIRA
A 0:13 1:21 0:18 0:48 0:14
B 0:21 2:27 0:00 2:10 0:25
C 0:58 2:38 0:16 1:41 0:11 0:00
GRACIOSA
C 0:20 1:19 0:02 0:00
SÃO JORGE
C 4:11 8:30 0:09 0:00
PICO
C 1:41 0:03 1:16 3:54 0:18 0:00
FAIAL
A 0:16 0:01 0:21 0:04 0:00
C 1:39 0:23 0:36 0:07 0:00
FLORES
C 0:04 0:01 1:06 0:54
CORVO
C 1:12 0:04
RedesProdução
Tabela 3-40 - SAIFI BT - interrupções longas, por origem (hh:mm)
Prod. nãoVinculada
Electricidade dos Açores, S.A.
// 57
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Em 2018, as principais causas de interrup-
ção, que contribuem para o valor total da
duração média de interrupções do sistema
nas ilhas de Santa Maria, São Jorge e Pico são
intervenções previstas por razões de serviço. Com
preponderância também no valor deste indicador
estão as causas próprias, que predominam na
ilha Graciosa, zonas A do Faial e nas ilhas Flores
e Corvo. Nas zonas B e C da ilha de São Miguel,
ilha da Terceira e zonas C do Faial, as razões de
segurança são as que mais contribuem para o
valor deste indicador.
SAIDI
2018
11 12 14 21 23 24 26 30 91 92
SANTA MARIA
C 1:35 0:17 0:24 0:00
SÃO MIGUEL
A 0:01 0:04 0:02 0:02 0:00 0:02
B 0:00 0:04 0:00 0:28 0:05
C 0:00 0:04 0:00 0:00 0:42 0:36 0:00
TERCEIRA
A 0:20 1:24 1:10 0:00 0:00
B 1:22 0:01 2:38 1:20 0:00 0:00
C 0:11 3:09 2:18 0:05 0:00
GRACIOSA
C 0:01 1:40 0:00 0:00
SÃO JORGE
C 0:00 5:49 0:05 0:04 5:42 1:10
PICO
C 0:00 3:31 0:00 1:45 0:55 1:02
FAIAL
A 0:00 0:07 0:10 0:25 0:00
C 0:00 0:25 1:16 1:04 0:00
FLORES
C 0:39 0:00 0:02 1:22 0:01
CORVO
C 0:24 0:52
AcidentaisPrevistas
11 - Previstas Acordo Cliente; 12 - Previstas Razões Serviço; 14 - Fato imputável
ao cliente; 21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões segurança;
24 - Causas Próprias; 26 - Fato imputável cliente; 30 - Deficiência na instalação
do cliente (a faturar); 91 - Eventos excecionais Fortuitas força-maior/Vento
Intensidade excecional; 92 - Eventos excecionais intervenção terceiros
Tabela 3-41 - SAIFI BT - interrupções longas, por origem (hh:mm)
Nas zonas do tipo A da ilha de São Miguel, os
incidentes fortuitos ou de força-maior assumem
papel preponderante no valor do indicador.
O indicador SAIDI, para interrupções longas
não excecionadas pode ser consultado na tabela
3-42.
SAIDI
2018
21 23 24
SANTA MARIA
C 0:17 0:24 0:42 12:00
SÃO MIGUEL
A 0:04 0:02 0:02 0:09 4:00
B 0:00 0:28 0:05 0:35 6:00
C 0:00 0:42 0:36 1:19 12:00
TERCEIRA
A 1:24 1:10 2:35 4:00
B 0:01 2:38 1:20 4:00 6:00
C 3:09 2:18 5:28 12:00
GRACIOSA
C 1:40 1:40 12:00
SÃO JORGE
C 0:05 0:04 5:42 5:52 12:00
PICO
C 0:00 1:45 0:55 2:41 12:00
FAIAL
A 0:10 0:25 0:35 4:00
C 1:16 1:04 2:20 12:00
FLORES
C 0:00 0:02 1:22 1:25 12:00
CORVO
C 0:24 0:52 1:17 12:00
Total PadrãoAcidentais
21 - Acidentais Fortuitas força-maior; 23 - Razões segurança;
24 - Causas Próprias
Tabela 3-42 - SAIFI BT, para interrupções longas, não abrangidas pelo artigo 13º do RQS (hh:mm)
Pela análise da tabela 3-42 verifica-se que,
ao nível da duração média de interrupções, os
padrões definidos no RQS para cada zona de
qualidade de serviço foram cumpridos em todas
as zonas e ilhas.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 58
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
3.2. Indicadores individuais
Os indicadores de caracter geral aferem a
qualidade de serviço prestado à totalidade dos
clientes, na Região, nas diversas ilhas e concelhos
e nas respetivas zonas de qualidade de serviço.
Por outro lado, os indicadores de natureza
individual reportam-se por ponto de entrega, por
cliente ou por ponto de ligação de um produtor.
Sempre que se verifique o incumprimento
destes indicadores, os clientes têm direito às
compensações estipuladas no artigo 91º do RQS.
Com base no número e duração acumulada
das interrupções em cada PdE da rede de
distribuição (BT e MT), verificou-se, por con-
fronto com os padrões estabelecidos no
RQS, a existência de algumas situações de
incumprimento. Seguindo criteriosamente o
estabelecido neste regulamento, excluindo as
interrupções que este prevê, identificaram-se os
clientes cujos padrões individuais de qualidade
de serviço não tinham sido cumpridos, em
número ou em duração. Nas tabelas seguintes
constam os padrões estipulados no RQS.
Zona MT BT
A 8 10
B 15 20
C 30 40
Tabela 3-43 - Padrão de número de interrupções por ano
Zona MT BT
A 4 6
B 8 10
C 16 22
Tabela 3-44 - Padrão da duração total das interrupções (horas por ano)
No ano de 2018, verificaram-se 249 situações
de incumprimento dos padrões individuais de
qualidade de serviço. Este número representa
cerca de 0,2% do número de clientes da EDA. Das
9 ilhas que compõem o arquipélago dos Açores,
5 tiveram situações de incumprimento dos
padrões individuais. Como podemos comprovar
pela tabela “Número total de compensações”
a grande maioria dos incumprimentos são de
baixa tensão, cerca de 91,6%, e verificaram-se
nas ilhas da Terceira, Flores, Faial, São Miguel e
São Jorge com 65,1%, 23,7%, 8,8%, 2,0% e 0,4%,
respetivamente.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 59
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
BT <= 20,7 BT > 20,7 MT BT <= 20,7 BT > 20,7SÃO MIGUEL
A 25
TERCEIRA
A 32 744 1 207 127
B 4
C 5
SÃO JORGE
C
FAIAL
A 156 8
FLORES
C 1 204 85
Total EDA 192 8 744 2 440 212
ZonaNúmero Duração
MT
25
2 110
4
5
2 2
434 598
1 289
435 4 031
DuraçãoTotal
Tabela 3-46 - Valor total de compensações (€)
O total das situações de incumprimento dos
indicadores individuais de qualidade de serviço
totalizou uma quantia de 4 031€. Apesar da
média tensão ter apenas 8,4% do número de
situações de incumprimento, representa, cerca
de, 29,3% do valor das compensações.
BT <= 20,7 BT > 20,7 MT BT <= 20,7 BT > 20,7SÃO MIGUEL
A 5
TERCEIRA
A 11 18 128 3
B 1
C 1
SÃO JORGE
C
FAIAL
A 19 1
FLORES
C 58 1
Total EDA 31 1 18 192 4
ZonaNúmero Duração
MT
5
160
1
1
1 1
2 22
59
3 249
DuraçãoTotal
Tabela 3-45 - Número total de compensações
Total EDA 31 1 18 192 4 3 249
Electricidade dos Açores, S.A.
// 60
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Número Duração Total NúmeroSÃO MIGUEL
A 1 1
TERCEIRA
A 2 2
Total EDA 3 3
ZonaNúmero de compensações Montante (€)
Duração Total
0,34 0,34
0,51 0,51
0,85 0,85
Montante (€)
Tabela 3-47 - Compensações que revertem para o fundo de reforço de investimento
De acordo com a tabela 3-47, de forma a
melhorar a qualidade de serviço, verifica-se que
0,85€ do total de 4 031€ reverteram para o Fundo
de Reforço dos Investimentos das respetivas
zonas. Das 249 situações de clientes com direito
a indemnização, 241 deram, efetivamente,
origem a compensação a clientes enquanto
três reverteram para o Fundo de Reforço dos
Investimentos das respetivas zonas.
De acordo com a tabela 3-48, na Região
Autónoma dos Açores, em 2018, registaram-se 31
situações onde ocorreram incumprimentos de
duração e número em simultâneo.
Número Duração Número Duração Número
TERCEIRA
A 25 1 4
FAIAL
A 1
Total EDA 1 25 1 4
ZonaBT <= 20,7 MTBT > 20,7
Duração
30
1
31
TotalMT
Tabela 3-48 - Nº de situações com incumprimentos de duração e número em simultâneo
Electricidade dos Açores, S.A.
// 61
4Qualidade da Onda de Tensão
// Plano de Monitorização
// Plano de Monitorização — Redes de Transporte e Distribuição
em AT e MT
// Plano de Monitorização — Rede de Distribuição em BT
// Qualidade Onda de Tensão
Electricidade dos Açores, S.A.
// 62
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Introdução
A qualidade da energia entregue aos consu-
midores está diretamente relacionada com a
qualidade da onda de tensão da rede. Embora
exista uma série de índices para qualificar a
onda de tensão, serão os equipamentos dos
consumidores a determinar a qualidade da
mesma. Com a crescente automatização das
indústrias, a qualidade da forma da onda de
tensão torna-se cada vez mais relevante.
De acordo com o estipulado no Regulamento
de Qualidade de Serviço (RQS), compete à
concessionária de transporte e distribuição
garantir que a energia elétrica fornecida cumpre
o especificado nas normas e/ou regulamentos,
sendo que, os parâmetros da qualidade da
onda de tensão devem ser monitorizados numa
amostra da rede segundo um plano a submeter
a aprovação à Direção Regional do Comércio,
Indústria e Energia, competindo à entidade
reguladora (ERSE) a fiscalização do cumprimento
deste plano.
4.1. Plano de Monitorização
O plano de monitorização da Qualidade de
Energia Elétrica para o ano de 2018 resulta do
plano de monitorização desenvolvido pela EDA
para os anos 2018-2019, de acordo com o RQS da
RAA em vigor.
A EDA propôs-se a efetuar a monitorização
da qualidade da onda de tensão em 2018 nos
pontos da sua rede de transporte e distribuição
apresentados na tabela 4-1 e na tabela 4-2, em
52 instalações (28 SE/PS e 24 PTDs) durante 52
semanas. Foram utilizados 59 equipamentos
para monitorizados 77 pontos das redes elétricas
dos Açores, dos quais 53 foram na AT/MT e os
restantes 24 na BT.
As medições efetuadas, cujos principais
resultados são resumidos a seguir, mostram que
nas instalações da EDA são, genericamente, ob-
servados os valores de referência adotados para
os parâmetros da qualidade da onda de tensão
pelo RQS e pela EN 50160.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 63
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
4.1.1. Plano de Monitorização — Redes de Transporte e Distribuição em AT e MT
Ilha Concelho Instalação Barramento (KV)
S. Maria Vila do Porto SE Aeroporto 10 (B1+B2)
S. Miguel Ribeira Grande CT Caldeirão 60
S. Miguel Ribeira Grande SE Caldeirão 30 (B1+B2)
S. Miguel Ponta Delgada SE Milhafres 30 (B1+B2)
S. Miguel Ponta Delgada SE Ponta Delgada 10 (B1+B2)
S. Miguel Ponta Delgada SE S. Roque 10 (B1 + B2)
S. Miguel Ponta Delgada SE Aeroporto 10 (B1 + B2)
30
10 (B1 + B2)
60
30
10 (B1 + B2)
S. Miguel Nordeste SE PE Graminhais 60
30
10
30
15
Terceira Angra do Heroísmo SE Vinha Brava 15 (B1 + B2)
Terceira Angra do Heroísmo SE Angra do Heroísmo 15 (B1 + B2)
15 (TP3 + TP4)
6.9 (B1 + B2)
Terceira Praia da Vitória SE Quatro Ribeiras 15 (B1 + B2)
Terceira Praia da Vitória PS Serra Cume 30 (B1 + B2)
Terceira Praia da Vitória SE Lajes
S. Miguel Vila Franca do Campo SE Vila Franca
Terceira Praia da Vitória CT Belo Jardim
S. Miguel Lagoa SE Lagoa
S. Miguel Ribeira Grande SE Foros
Ano
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
Electricidade dos Açores, S.A.
// 64
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Graciosa Santa Cruz da Graciosa SE CT Quitadouro 15 (B1+B2)
S. Jorge Velas SE CT Caminho Novo 15
30
15
Pico Madalena SE Madalena 15
Pico Lajes do Pico SE Lajes 15
Faial Horta SE CT Sta. Bárbara 15
Faial Horta PS PE Salão 15 (B1 + B2)
Flores Lajes das Flores SE CT Lajes 15
Flores Santa Cruz das Flores SE CH Além Fazenda 15 (B1 + B2)
Flores Santa Cruz das Flores PS Santa Cruz 15 (B1 + B2)
Corvo Corvo SE CT Corvo 15
Pico São Roque do Pico SE CT S. Roque
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
Tabela 4-1 - Pontos de monitorização – Redes de transporte e distribuição em AT e MT
Electricidade dos Açores, S.A.
// 65
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
4.1.2. Plano de Monitorização — Redes de Distribuição em BT
Zona Geográfica/
Concelho
C/ 1PT0004 R – 88,6%
Vila do Porto PT Covas I+S – 11,4%
A/ 2PT0050 R – 85,0%
Ponta DelgadaPT Rua da
Mãe de DeusI+S – 15,0%
C/ 2PT0099 R – 83,3%
Ponta Delgada PT Aflitos Farropo I+S – 16,7%
C/ 2PT0129 R – 85,1%
Ribeira Grande PT Maia I+S – 14,9%
C/ 2PT0383 R – 88,6%
Ribeira Grande PT Cabeceiros I+S – 11,4%
C/ 2PT0234 R – 91,0%
Lagoa PT Urb. Vila Mar I+S – 9,0%
C/ 2PT0371 R – 60,7%
V. F. CampoPT Aquaparque
– Vila Franca I+S – 39,3%
C/ 2PT0378 R – 71,4%
PovoaçãoPT P. Campismo
FurnasI+S – 28,6%
C/ 2PT0264 R – 92,6%
Nordeste PT Achadinha I+S – 7,4%
A/ 3PT0278 R – 87,7%
Angra do Heroísmo PT Farrouco I+s – 12,3%
A/ 3PT0011 R – 63,5%
Angra do Heroísmo PT Pedreira I+S – 36,5%
C/ 3PT0273 R – 93,0%
Praia da Vitória PT Porto Martins I+S – 7,0%
C/ 3PT0079 R – 94,7%
Praia da Vitória PT Boa Ventura I+S – 5,3%
S. Maria 160
Ilha Instalação Tipo de Carga (*)Potência
Instalada (KVA)
S. Miguel 630
S. Miguel 200
S. Miguel 630
S. Miguel 160
S. Miguel 315
S. Miguel 1000
S. Miguel 200
S. Miguel 250
Terceira 630
Terceira 630
Terceira 400
Terceira 200
2018
Ano
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
Electricidade dos Açores, S.A.
// 66
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
C/ 4PT0051 R – 64,2%
Santa Cruz da Graciosa
PT Praça I+S – 35,8%
C/ 5PT0070 R – 0%
Velas PT Porto das Velas I+S – 100%
C/ 5PT0077 R – 89,1%
CalhetaPT Alameda
Francisco I+S – 10,9%
C/ 6PT0006 R – 41,0%
São Roque PT Bacelinhos I+S – 59,0%
C/ 6PT0094 R – 33,3%
Lajes PT Santa Catarina I+S – 66,7%
C/ 6PT0040 R – 95,9%
Madalena PT Igreja I+S – 4,1%
A/ 7PT0037 R – 82,7%
Horta PT Conceição I+S – 17,3%
C/ 7PT0006 R – 90,8%
Horta PT Castelo Branco I+S – 9,2%
C/ 8PT0033 R – 73,1%
Santa Cruz das PT Rua da Cruz I+S – 22,9%
Flores – Santa Cruz
C/ 8PT0016 R – 93,3%
LajesPT Ponta da
Fajã GrandeI+S – 6,7%
C/ 9PT0001 R – 63,8%
CorvoVila Nova do
CorvoI+S – 36,2%
Graciosa 250
S. Jorge 250
S. Jorge 630
Pico 500
Pico 160
Pico 400
Faial 630
Faial 160
Corvo 800
Flores 250
Flores 20
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
2018
Tabela 4-2 - R- Percentagem clientes do sector residencial; I+S – Percentagem clientes do sector industrial e de serviços
4.1.3. Observações ao Plano de Monitorização
Os casos de incumprimento do plano
deveram-se a anomalias do sistema de
monitorização de qualidade de onda de tensão,
onde se incluem as avarias de equipamentos e
as falhas de comunicação com os equipamentos.
4.1.4. Taxa de realização do Plano de Monitorização
A taxa de realização global do plano de
monitorização para o ano de 2018 foi de 89,29%.
Desagregando por níveis de tensão, para a
média/alta tensão a taxa de realização foi de
90,09%, enquanto que essa taxa se ficou pelos
83,73% na baixa tensão.
8PT0016PT Ponta da Fajã Grande
Electricidade dos Açores, S.A.
// 67
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
4.2. Indicadores semanais
Para a escolha das semanas a reportar, entre
as várias semanas e entre os vários locais, foram
criados dois indicadores semanais para as
grandezas em regime permanente – Continuous
Power Quality Índex (CPQI):
• Para as grandezas com níveis máximos e
mínimos (como a tensão e a frequência), os
valores máximos e mínimos e todos os percentis
são normalizados de acordo com a expressão:
É retido o maior valor de entre os calculados
para as 3 fases e para todos os percentis que se
apliquem.
• Para as grandezas com níveis máximos
apenas, são normalizados os percentis de acordo
com a seguinte expressão:
É retido o maior valor entre as 3 fases.
Se todos os valores forem inferiores a 1, é retido
como CPQI o maior valor. No caso contrário, são
somados todos os valores superiores a 1.
A seleção das semanas apresentadas por
equipamento foi efetuada utilizando o seguinte
princípio:
• a semana cujo valor CPQI corresponde à
mediana dos valores (semana representativa);
• a semana com o pior índice do CPQI;
• a semana com o melhor índice de CPQI.
4.3. Qualidade da Onda de Tensão
Em todos os pontos de medição referidos no
plano de monitorização, foram monitorizados os
seguintes parâmetros:
• Valor eficaz de tensão;
• Tremulação (flicker);
• Desequilíbrio do sistema trifásico de tensões;
• Frequência;
• Tensões harmónicas;
• Cavas de tensão;
• Sobretensões.
Foram selecionadas três semanas, de acordo
com os critérios expostos no ponto 1.2. Os
valores registados nos períodos em análise são
apresentados no anexo IV.
4.3.1. Amplitude
Da análise dos valores registados, conclui-se
a conformidade destes com a NP EN 50160 para
a alta, média e baixa tensão nos pontos de rede
monitorizados, em todas as ilhas da Região.
4.3.2. Tremulação (Flicker)
Da análise dos valores registados, conclui-se
a conformidade destes com a EN 50160 para a
alta, média e baixa tensão nos pontos de rede
monitorizados, com exceção das situações de
inconformidade descritas de seguida.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 68
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha de Santa Maria
Para a baixa tensão, foi registado o incum-
primento no 1PT0004 “Covas”, relativamente à
semana mais desfavorável (02-04-2018 a 08-04-
2018), com um CPQI de 1,06 e uma taxa mínima
de cumprimento de 92,06%.
Ilha do Corvo
Para a média tensão e para o equipamento
de monitorização instalado na SE CT Corvo, foi
registado o incumprimento na semana mais
desfavorável (semana 52, de 24-12-2018 a 30-12-
2018), com um CPQI de 1,02 e uma taxa mínima
de cumprimento de 94,35%.
No caso da baixa tensão, foi registado o
incumprimento na fase 2 relativamente à
semana mais desfavorável (semana 11, de 12-03-
2018 a 18-03-2018), com um CPQI de 1,02 e uma
taxa mínima de cumprimento de 94,29%.
Os valores de tremulação não regulamentares
advêm das características dos sistemas elétricos
existentes nas ilhas do Corvo e de Santa Maria,
cujas potências de curto-circuito são baixas,
resultando em flutuações de tensão provocadas
pelas cargas existentes nestas ilhas.
4.3.3. Desiquilíbrio
Verificou-se a conformidade em 100% dos
valores registados para os diferentes níveis de
tensão, em todas as ilhas da RAA.
4.3.4. Frequência
Verificou-se a conformidade em 100% dos
valores registados para os diferentes níveis de
tensão, em todas as ilhas da RAA.
4.3.5. Tensões harmónicas
Verificou-se a conformidade em 100% dos
valores registados para os diferentes níveis de
tensão, em todas as ilhas da RAA.
4.3.6. Cavas
A classificação de cavas que se segue foi
efetuada com base na extração direta dos
registos dos equipamentos de qualidade de onda
de tensão, utilizando um intervalo de agregação
temporal de um minuto.
De referir que nas tabelas que se seguem
estão contempladas as ocorrências registadas
pelos equipamentos, mesmo que não tenham
afetado clientes por a rede a jusante estar
desligada.
As cavas foram consideradas como mais
severas de acordo com os critérios utilizados pelo
regulador sueco em Voltage Quality Regulation
in Sweden (Paper 0168; 21st Internacional Confe-
rence on Electricity Distribution, Frankfurt, 2011) [2].
Electricidade dos Açores, S.A.
// 69
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
A análise às cavas mais severas foi efetuada
correlacionando a lista de eventos agregados
da aplicação de monitorização da qualidade de
onda de tensão (Qweb Report) com aplicações
informáticas da EDA (Servidor de Arquivo
Histórico do SCADA e Sistema de Gestão de In-
disponibilidades – SGI), procurando-se identificar
as interrupções que originaram estas cavas mais
severas, classificando-as quanto à origem, tipo e
causa, segundo o Regulamento de Qualidade de
Serviço do Setor Elétrico em vigor.
Ilha de Santa Maria
Média Tensão
Na tabela 4-3 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Média Tensão na
ilha de Santa Maria, tendo-se registado 60 cavas
de tensão. A maioria das cavas registadas (58,33%
– 35 cavas) foi classificada dentro da área de
imunidade para as classes 2 e 3 de equipamen-
tos definida no anexo B da EN50160. Apenas uma
cava foi classificada como mais severa de acordo
com [2] (zona sombreada a azul), não tendo sido
possível identificar a sua origem.
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 28 3 3 0 0
80 > u >= 70 0 1 2 3 0
70 > u >= 40 0 2 4 8 0
40 > u >= 5 0 2 3 1 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Baixa Tensão
Na tabela 4-4 são classificadas as cavas
para a baixa tensão conforme a EN 50160:2010,
registadas no 1PT0004 “Covas”, tendo-se
registado no total 20 cavas, das quais nove
(45%) estão dentro da área de imunidade para
as classes 2 e 3 de equipamentos definida no
anexo B da EN50160. Nenhuma cava poderá ser
considerada como mais gravosas, conforme [2] –
zona sombreada a azul na tabela 4-4.
Ilha de São Miguel
Alta Tensão
Na tabela 4-5 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Alta Tensão na
ilha de São Miguel. Analisando a referida tabela,
constata-se que foram registadas 246 cavas,
sendo que a maioria (69,92% – 172 cavas) está
dentro da área de imunidade para as classes
2 e 3 de equipamentos definida no anexo
B da EN50160 e que 22 (8,94%) poderão ser
consideradas como mais severas de acordo com
[2] – zona sombreada a azul.
Tabela 4-3 - Cavas na Média Tensão na ilha de Santa Maria
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 7 2 0 0 0
80 > u >= 70 0 0 2 2 0
70 > u >= 40 0 2 0 2 0
40 > u >= 5 0 1 2 0 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-4 - Cavas na Baixa Tensão na ilha de Santa Maria
Electricidade dos Açores, S.A.
// 70
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
As 22 cavas mais severas foram registadas na
sequência de interrupções na linha Lagoa – Vila
Franca, na SE Lagoa, classificadas com origem
Distribuição MT, tipo acidental e causa própria
(SGI 220180000000791, SGI 220180000001051,
SGI 220180000001196, SGI 220180000002439, SGI
220180000002467, SGI 220180000002488, SGI
220180000002580 e SGI 220180000002670).
Média Tensão
Na tabela 4-6 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Média Tensão na
ilha de São Miguel. Pela análise à referida tabela,
conclui-se que foram registadas 1379 cavas,
sendo que a maioria destas (68,53% – 945 cavas)
está dentro da área de imunidade para as clas-
ses 2 e 3 de equipamentos definida no anexo B
da EN50160 e que apenas 0,36% (5) poderão ser
consideradas como mais severas de acordo com
[2] – zona sombreada a azul.
Três cavas severas foram registadas no
barramento 30 kV da SE Lagoa na sequência de
defeitos na linha Lagoa – Vila Franca, indispo-
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 73 15 6 0 0
80 > u >= 70 27 46 3 0 0
70 > u >= 40 5 39 8 22 0
40 > u >= 5 0 2 0 0 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-5 - Cavas na Alta Tensão na ilha de São Miguel
nibilidades classificadas com origem distri-
buição MT, tipo acidental e causa própria (SGI
220180000001051, SGI 220180000001196 e SGI
220180000002467). As restantes duas cavas
severas foram registadas na SE Vila Franca, uma
no barramento 10 kV e a outra no barramento
30 kV, e resultaram de uma indisponibilidade
associada com um defeito na linha Vila Franca
– Furnas, classificada com origem distribuição
MT, tipo acidental e causa própria (SGI
220180000000602).
Baixa Tensão
Na tabela 4-7 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Baixa Tensão
da ilha de São Miguel. Pela análise da referida
tabela conclui-se que, das 618 cavas de tensão
registadas, a maioria (71,68% – 443 cavas) está
dentro da área de imunidade para as classes 2
e 3 de equipamentos definida no anexo B da
EN50160.
Apenas 6,31% das cavas (39) poderão ser
consideradas como mais gravosas conforme [2],
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 272 62 15 0 0
80 > u >= 70 297 89 16 2 0
70 > u >= 40 210 185 93 55 0
40 > u >= 5 22 44 6 5 0
5 > u 2 2 2 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-6 - Cavas na Média Tensão na ilha de São Miguel
Electricidade dos Açores, S.A.
// 71
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
tendo a sua maioria – 38 cavas – sido registada
no 2PT0264 “Achadinha” e a cava restante no
2PT0371 “Aquaparque – Vila Franca”.
Não foi possível correlacionar as 38 cavas mais
severas registadas no 2PT0264 “Achadinha” com
eventos na rede elétrica. No entanto, é possível
constatar que foram todas registadas entre os
dias 10 e 14 de abril.
Por outro lado, a cava mais severa observada
no 2PT0371 “Aquaparque – Vila Franca” surgiu na
sequência de um defeito na linha Lagoa – Vila
Franca associado a uma indisponibilidade com
origem distribuição MT, tipo acidental e causa
própria (SGI 220180000000602).
Ilha Terceira
Média Tensão
Na tabela 4-8 são classificadas as cavas na
Média Tensão conforme EN 50160:2010 para a
ilha Terceira. A análise à referida tabela permite
concluir que foram registadas 1647 cavas de
tensão, sendo que a maioria destas (80,51% – 1326
cavas) está dentro da área de imunidade para as
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 190 42 10 5 3
80 > u >= 70 97 52 19 5 0
70 > u >= 40 47 43 34 20 2
40 > u >= 5 3 8 1 3 34
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-7 - Cavas na Baixa Tensão na ilha de São Miguel
classes 2 e 3 de equipamentos definida no anexo
B da EN50160.
Observa-se também que apenas 0,61% (10)
das cavas de tensão poderão ser consideradas
mais gravosas conforme [2], tendo surgido
na sequência de interrupções com origem
produção EDA Renováveis, derivadas de quedas
abruptas de produção dos parques eólicos, classi-
ficadas como do tipo acidental e causa razões de
segurança:
• 80% (8) originaram a saída de paralelo do
grupo termoelétrico 5 na Centra Termoelétrica
de Belo Jardim, culminando no deslastre
de linhas MT por mínima frequência (SGI
320180000000303);
• 20% (2) culminaram na saída de paralelo do
grupo termoelétrico 9 na Central Termoelétrica
de Belo Jardim e consequentes deslastres
de linhas MT por mínima frequência (SGI
320180000001407).
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 909 71 21 32 1
80 > u >= 70 130 10 9 6 7
70 > u >= 40 153 138 34 3 9
40 > u >= 5 4 51 56 1 0
5 > u 2 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-8 - Cavas na Média Tensão na ilha Terceira
Electricidade dos Açores, S.A.
// 72
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Baixa Tensão
Na tabela 4-9 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Baixa Tensão para
a ilha Terceira. Pela análise da tabela referida, con-
clui-se que foram registadas 202 cavas na Baixa
Tensão da ilha Terceira e que a maioria (66,34%
– 134 cavas) destas cavas está dentro da área de
imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos
definida no anexo B da EN50160.
Nenhuma das cavas pode ser considerada
severa, de acordo com [2].
Ilha Graciosa
Média Tensão
Na tabela 4-10 são classificadas as cavas na
Média Tensão conforme EN 50160:2010 para a
ilha Graciosa. Das 199 cavas de tensão registadas
na tabela 4-10, a maioria (59,80% – 119 cavas) está
dentro da área de imunidade para as classes
2 e 3 de equipamentos definida no anexo B
da EN50160 e cerca de 2,01% (4) podem ser
consideradas como mais severas, conforme [2].
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 55 3 1 1 0
80 > u >= 70 23 5 1 1 1
70 > u >= 40 46 33 5 0 0
40 > u >= 5 7 4 16 0 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-9 - Cavas na Baixa Tensão na ilha Terceira
Apenas foi possível associar duas das quatro
cavas mais severas a indisponibilidades na rede
elétrica, concluindo-se que estas resultaram da
desligação dos disjuntores das linhas Quitadouro
– Guadalupe 01 e Quitadouro – Santa Cruz 01,
que estavam em anel, (SGI 420180000000089),
indisponibilidade classificada com origem
distribuição MT, do tipo acidental e causa
própria. As restantes 2 cavas severas surgiram no
período de abrangência de indisponibilidades
do tipo previsto, mas, devido à ausência de
evidências inequívocas entre a associação
destas indisponibilidades com as cavas em
questão, foram aqui consideradas com origem
desconhecida.
Baixa Tensão
Na tabela 4-11 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Baixa Tensão da
ilha Graciosa, relativamente ao 4PT0051 “Praça”.
Foram registadas no total 20 cavas, sendo que
a maioria destas (55% – 11 cavas) está dentro da
área de imunidade para as classes 2 e 3 de equi-
pamentos definida no anexo B da EN50160.
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 52 45 12 4 0
80 > u >= 70 0 5 12 0 0
70 > u >= 40 1 5 0 0 0
40 > u >= 5 9 48 2 2 0
5 > u 0 0 0 2 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-10 - Cavas na Média Tensão na ilha Graciosa
Electricidade dos Açores, S.A.
// 73
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Também se pode concluir que nenhuma das
cavas pode ser considerada como mais severa
que todas as outras, segundo [2].
Ilha São Jorge
Média Tensão
Na tabela 4-12 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Média Tensão
da ilha de São Jorge. Foram registadas 107
cavas, sendo que a maioria destas (60,75% – 65
cavas) está dentro da área de imunidade para as
classes 2 e 3 de equipamentos definida no anexo
B da EN50160. Também se pode concluir que
apenas 5,61% (6) das cavas registadas podem ser
consideradas como mais severas, segundo [2].
A maioria das cavas severas observadas (5
cavas) resultaram de defeitos nas linhas Caminho
Novo – Relvinha 1 (4 cavas) e Caminho Novo –
São Pedro (1 cava). Estes defeitos originaram
indisponibilidades registadas no SGI com origem
na distribuição MT, tipo acidental e causa:
• Própria: disparos na linha Caminho
Novo – Relvinha 1 (SGI 520180000000295, SGI
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 7 1 1 0 0
80 > u >= 70 1 1 0 0 0
70 > u >= 40 0 0 0 1 0
40 > u >= 5 0 6 2 0 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-11 - Cavas na Baixa Tensão na ilha Graciosa
520180000000304 e SGI 520180000000346)
e na linha Caminho Novo – São Pedro (SGI
520180000000174);
• Fortuita: disparo na linha Caminho Novo –
Relvinha 1 (SGI 520180000000284). Neste caso,
a ocorrência foi considerada excecional devido
a vento de grande intensidade, estando esta
classificação em aprovação pela ERSE.
A cava severa restante foi originada por uma
indisponibilidade com origem produção EDA,
tipo previsto e causa razões de serviço: corte
geral no fornecimento de energia devido à
substituição do TT do grupo termoelétrico 11,
na Centra Termoelétrica do Caminho Novo, que
ficou danificado na madrugada do dia 09-03-
2018 (SGI 520180000000051). Para esta ocorrência
foi necessário elaborar um relatório de grande
impacto, e respetiva submissão à ERSE.
Baixa Tensão
Na tabela 4-13 são classificadas as cavas
para a Baixa Tensão para a ilha de São Jorge
conforme EN 50160:2010. Da análise da tabela
conclui-se que foram registadas 147 cavas, sendo
a sua maioria (59,86% - 88 cavas) situada dentro
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 32 7 2 7 0
80 > u >= 70 7 6 3 9 0
70 > u >= 40 4 5 2 4 0
40 > u >= 5 7 1 2 5 0
5 > u 2 0 1 1 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-12 - Cavas na Média Tensão na ilha São Jorge
Electricidade dos Açores, S.A.
// 74
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
da área de imunidade para as classes 2 e 3 de
equipamentos definidas no anexo B da EN50160.
De acordo com [2], pode-se constatar que
foram registadas 24 cavas mais severas (16,33%
do total registado de cavas), com uma distri-
buição de 10 pelo 5PT0070 “Porto das Velas” e
14 pelo 5PT0077 “Alameda Francisco Lacerda”.
Não foi possível associar uma das cavas mais
severas a uma indisponibilidade no SGI, tendo
as outras 23 surgido na sequência das seguintes
indisponibilidades classificadas quanto à origem,
tipo e causa da seguinte forma:
• 96% (22) com origem distribuição MT, tipo
acidental:
— Causa própria (20): defeitos elétricos
na linha Caminho Novo – São Pedro (SGI
520180000000174, SGI 520180000000228, SGI
520180000000241 e SGI 520180000000259;
total de 4 cavas, todas registadas no 5PT0077
“Alameda Francisco Lacerda”) e na linha Caminho
Novo – Relvinha 1 (SGI 520180000000249, SGI
520180000000295, SGI 520180000000302, SGI
520180000000303, SGI 520180000000304,
SGI 520180000000329, SGI 520180000000336
e SGI 520180000000346; total de 16 cavas,
equitativamente distribuídas pelos dois PTs
monitorizados);
— Causa fortuita (2): defeito na linha
de distribuição Caminho Novo – Relvinha 1,
indisponibilidade classificada como excecional
ao abrigo do RQS e enviada para aprovação na
ERSE (SGI 520180000000284).
• 4% (1) com origem produção EDA, tipo
acidental e causa razões de segurança: saída de
paralelo do grupo termoelétrico 11, na Central
Termoelétrica Caminho Novo, com o conse-
quente deslastre por mínima frequência das
linhas Caminho Novo – Manadas e Caminho
Novo – Relvinha 1 (SGI 520180000000176).
Ilha do Pico
Média Tensão
Na tabela 4-14 são classificadas as cavas de
tensão conforme EN 50160:2010 para a Média
Tensão para a ilha do Pico, tendo-se registado 162
cavas de tensão, sendo a sua maioria (54,94% –
89 cavas) situada dentro da área de imunidade
para as classes 2 e 3 de equipamentos definida
no anexo B da EN50160.
A análise à tabela 4-14 permite concluir da
existência de apenas três cavas mais severas,
conforme [2], registadas uma na CT S. Roque,
uma na SE S. Roque 15 B1 e a outra na SE Lajes
15 B1.
As cavas mais severas registadas na CT S.
Roque e SE S. Roque 15 B1 surgiram na sequência
do disparo do disjuntor da linha de transporte
São Roque – Lajes 01, indisponibilidade esta
classificada com origem no transporte, tipo
acidental e causa própria (SGI 620180000000061).
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 45 15 11 9 0
80 > u >= 70 4 4 3 10 0
70 > u >= 40 0 14 2 4 1
40 > u >= 5 0 1 1 18 0
5 > u 0 0 0 4 1
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-13 - Cavas na Baixa Tensão na ilha São Jorge
Electricidade dos Açores, S.A.
// 75
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
A cava mais severa registada na SE Lajes
15 B1 resultou de um disparo da linha MT São
Roque – Piedade, disparo este a que se associou
uma indisponibilidade com origem distribuição
MT, tipo acidental e causa fortuita (SGI
620180000000374). Este evento foi submetido
para aprovação da ERSE como evento excecional.
Baixa Tensão
Na tabela 4-15 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Baixa Tensão
para a ilha do Pico. Pela análise da referida tabela
conclui-se que foram registadas 101 cavas de
tensão, das quais 34,65% (35) estão dentro da área
de imunidade para as classes 2 e 3 de equipa-
mentos definida no anexo B da EN50160.
De acordo com [2], podemos apontar que
existem 3 cavas mais gravosas que as restantes,
tendo estas sido registadas uma por cada um
dos equipamentos instalados nos postos de
transformação 6PT0006 “Bacelinhos”, 6PT0040
“Igreja” e 6PT0094 “Santa Catarina”.
As cavas severas observadas no 6PT0006 e no
6PT0040 surgiram na sequência do disparo da
linha de transporte São Roque – Lajes 01, com
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 45 21 7 6 0
80 > u >= 70 1 6 2 4 0
70 > u >= 40 3 15 29 11 0
40 > u >= 5 3 2 3 3 0
5 > u 1 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-14 - Cavas na Média Tensão na ilha do Pico
a respetiva indisponibilidade classificada com
origem transporte, tipo acidental e causa própria
(SGI 620180000000061).
Apesar de não existir nenhum evento
registado no SGI no mesmo espaço temporal
da cava mais severa registada no 6PT0094, é
possível afirmar com relativa certeza que esta
surgiu na sequência de oscilações de tensão na
rede elétrica, provocadas por um defeito intermi-
tente na rede MT causado por vento de grande
intensidade. Estas oscilações ocorreram durante
algum tempo, acabando por resultar no disparo
da linha de transporte São Roque – Lajes 01 (SGI
620180000000388).
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 11 9 3 1 0
80 > u >= 70 2 2 1 0 0
70 > u >= 40 7 16 39 2 0
40 > u >= 5 1 0 4 3 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-15 - Cavas na Baixa Tensão na ilha do Pico
Ilha do Faial
Média Tensão
Na tabela 4-16 são classificadas as cavas
para o ano 2018, conforme EN 50160:2010, para
a Média Tensão da ilha do Faial, constatando-
se que foram registadas 97 cavas. A maioria das
cavas de tensão (75,26% – 73 cavas) está dentro
da área de imunidade para as classes 2 e 3 de
Electricidade dos Açores, S.A.
// 76
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
equipamentos definida no anexo B da EN50160.
De acordo com [2], 3 das cavas observadas
pode ser consideradas como mais severas, todas
na sequência da mesma indisponibilidade, com
origem na produção externa EDA Renováveis,
do tipo acidental e causa razões de segurança:
devido a perda de produção nos aerogeradores 1,
2 e 3 do parque eólico Salão, ocorreu o deslastre
das linhas MT Santa Bárbara – Feteira, Santa
Bárbara – Castelo Branco, Santa Bárbara 04 e
Santa Bárbara – Cedros (SGI 720180000000092).
Estas três cavas foram registadas uma por cada
ponto de monitorização (SE CT Santa Bárbara, PS
Salão 15 B1 e PS Salão 15 B2).
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 68 3 0 0 0
80 > u >= 70 2 0 0 0 0
70 > u >= 40 0 0 6 0 0
40 > u >= 5 0 13 2 3 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-16 - Cavas na Média Tensão na ilha do Faial
Baixa Tensão
Na tabela 4-17 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Baixa Tensão para
a ilha do Faial, contabilizando-se um total de 39
cavas. Da análise à referida tabela conclui-se que
a maioria (58,97% - 23) das cavas registadas na
Baixa Tensão está dentro da área de imunidade
para as classes 2 e 3 de equipamentos definida
no anexo B da EN50160.
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 11 0 0 0 0
80 > u >= 70 8 0 1 0 0
70 > u >= 40 4 1 2 0 0
40 > u >= 5 1 8 1 1 0
5 > u 0 0 0 1 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-17 - Cavas na Baixa Tensão na ilha do Faial
Das cavas registadas, apenas duas (5,13%)
podem ser consideradas como mais gravosas,
conforme [2], tendo estas origem na distribuição
MT, numa indisponibilidade classificada como
do tipo acidental e causa razões de segurança:
devido a perda de produção nos aerogeradores 1,
2 e 3 do parque eólico Salão, ocorreu o deslastre
das linhas MT Santa Bárbara – Feteira, Santa
Bárbara – Castelo Branco, Santa Bárbara 04 e
Santa Bárbara – Cedros (SGI 720180000000092).
Ilha das Flores
Média Tensão
Na tabela 4-18 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Média Tensão
na ilha das Flores. Da análise à referida tabela
conclui-se que, das 87 cavas registadas, a
maioria (55,17% – 48 cavas) está dentro da área de
imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos
definida no anexo B da EN50160. Observa-se
que nenhuma das cavas poderá ser considerada
como mais gravosa, conforme [2].
Electricidade dos Açores, S.A.
// 77
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Tabela 4-18 - Cavas na Média Tensão na ilha das Flores
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 14 13 10 3 0
80 > u >= 70 2 6 14 0 0
70 > u >= 40 0 7 3 0 0
40 > u >= 5 0 8 7 0 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Ilha do Corvo
Média Tensão
Na tabela 4-20 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Média Tensão na
ilha do Corvo. Foram registadas 390 cavas, sendo
que a maioria destas (98,46% – 384 cavas) foi
registada dentro da área de imunidade para as
classes 2 e 3 de equipamentos definida no anexo
B da EN50160.
Segundo [2], 3 das cavas registadas podem
ser consideradas como mais severas, tendo estas
surgido na sequência de indisponibilidades
com origem na produção EDA, tipo acidental
e causa própria: disparos gerais na Central
Termoelétrica Corvo, provocados por avarias no
grupo termoelétrico 5 (SGI 920180000000006 e
SGI 920180000000008).
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 6 10 3 0 0
80 > u >= 70 0 1 3 0 0
70 > u >= 40 0 4 0 0 0
40 > u >= 5 0 4 1 0 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-19 - Cavas na Baixa Tensão na ilha das Flores
Baixa Tensão
Na tabela 4-19 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Baixa Tensão da
ilha das Flores, de onde se poderá concluir que
foram registadas 32 cavas, sendo que a maioria
(62,50% – 20 cavas) foi registada dentro da área
de imunidade para as classes 2 e 3 de equi-
pamentos definida no anexo B da EN50160.
De acordo com [2], nenhuma das cavas
registadas pode ser considerada como mais
severa que as restantes.
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 352 30 2 0 0
80 > u >= 70 0 0 0 2 0
70 > u >= 40 0 0 0 1 3
40 > u >= 5 0 0 0 0 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-20 - Cavas na Média Tensão na ilha do Corvo
Baixa Tensão
Na tabela 4-21 são classificadas as cavas
conforme EN 50160:2010 para a Baixa Tensão da
ilha do Corvo, de onde se poderá concluir que
foram registadas 24 cavas, das quais 45,83%
(11 cavas) foram registadas dentro da área de
imunidade para as classes 2 e 3 de equipamentos
definida no anexo B da EN50160.
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 352 30 2 0 0
80 > u >= 70 0 0 0 2 0
70 > u >= 40 0 0 0 1 3
40 > u >= 5 0 0 0 0 0
5 > u 0 0 0 0 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Electricidade dos Açores, S.A.
// 78
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
10 < t <= 200
200 < t <= 500
500 < t <= 1000
1000 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
90 > u >= 80 7 2 1 0 0
80 > u >= 70 0 0 0 2 0
70 > u >= 40 1 0 1 2 0
40 > u >= 5 1 0 0 0 0
5 > u 5 1 0 1 0
Tensão residual u (%)
Duração t (ms)
Tabela 4-21 - Cavas na Baixa Tensão na ilha do Corvo
4.3.7. Sobretensões
A classificação de sobretensões que se segue
foi efetuada com base na extração direta dos
registos dos equipamentos de qualidade de onda
de tensão, utilizando um intervalo de agregação
temporal de 1 minuto. De referir que nas tabelas
que se seguem estão contempladas todas as
ocorrências registadas pelos equipamentos,
mesmo que não tenham afetado clientes por a
rede a jusante estar desligada.
Considerou-se na análise de sobretensões
o documento: Guidelines of Good Practice on
the Implementation and Use of Voltage Quality
Monitoring Systems for Regulatory Purposes,
publicadas a 3 de dezembro 2012 em conjunto
pelo Council of European Energy Regulators
(CEER) e pelo Energy Community Regulatory
Board (ECRB) [1]. No referido documento é
proposta uma curva para separação entre major
swells e minor swells, ou seja, entre sobretensões
mais gravosas e menos gravosas.
M.Bollen apresentou no 21st CIRED em
Frankfurt, os requisitos utilizados pelo regulador
sueco para a análise de sobretensões em Voltage
Quality Regulation in Sweden (Paper 0168;
21st Internacional Conference on Electricity
Distribution, Frankfurt, 2011) para a Baixa Tensão
(até 1kV) [2], onde define uma zona C para a qual
as sobretensões registadas nesta zona poderão
danificar equipamentos terminais: i) variação
da tensão de alimentação superior ou igual a
35% da tensão declarada; ii) variação da tensão
de alimentação superior ou igual a 15% para
durações das sobretensões superiores ou iguais
a 5 segundos).
Conforme [2], apenas uma das cavas
apresentadas na tabela 4-21 pode ser considerada
como mais severa, tendo resultado de uma
indisponibilidade com origem na produção
EDA, classificada como do tipo acidental e causa
própria: disparo geral provocado por erro de
manobra (SGI 920180000000003).
Electricidade dos Açores, S.A.
// 79
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Cruzando a lista de eventos agregados
com aplicações informáticas ao dispor da EDA
(Servidor de Arquivo Histórico do SCADA e Sis-
tema de Gestão de Indisponibilidades – SGI),
são apresentadas as indisponibilidades que
originaram as sobretensões mais severas, classifi-
cando-as quanto à origem, tipo e causa, segundo
o Regulamento de Qualidade de Serviço do Setor
Elétrico em vigor.
A análise às sobretensões mais severas foi
efetuada correlacionando a lista de eventos
agregados da aplicação de monitorização da
qualidade de onda de tensão (Qweb Report)
com aplicações informáticas da EDA (Servidor
de Arquivo Histórico do SCADA e Sistema de
Gestão de Indisponibilidades – SGI), procurando-
se identificar as interrupções que originaram
estas sobretensões mais severas, classificando-
as quanto à origem, tipo e causa, segundo o
Regulamento de Qualidade de Serviço do Setor
Elétrico em vigor.
Ilha de Santa Maria
Média Tensão
Durante o ano 2018 não foi registada qualquer
sobretensão no equipamento instalado na SE
Aeroporto que monitoriza os dois barramentos
de 15 kV, de acordo com a EN50160:2010.
Baixa Tensão
Na tabela 4-22 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para a Baixa
Tensão na ilha de Santa Maria, no 1PT0004 “Covas”,
verificando-se a existência de 6 sobretensões,
todas consideradas como severas, conforme [1]
– zona a sombreado.
Das 6 sobretensões mais severas, 2 estão
com origem desconhecida tendo as restantes 4
surgido na sequência das seguintes indisponi-
bilidades, classificadas quanto à origem, tipo e
causa da seguinte forma:
• três com origem produção EDA, tipo
acidental e causa razões de segurança: saída
de paralelo, na Central Termoelétrica do
Aeroporto, do grupo 7 (SGI 120180000000056),
do grupo 8 (SGI 120180000000072) e do grupo
9 (SGI 120180000000087). Estas três saídas de
paralelo, associadas a três indisponibilidades
diferentes, resultaram no deslastre por mínima
frequência das linhas de distribuição Aeroporto
– Santa Bárbara 2, Aeroporto – Santa Bárbara
03, Aeroporto 01, Aeroporto 02, Aeroporto 03 e
Aeroporto 04;
• uma com origem distribuição MT,
tipo acidental e causa própria: defeito na
linha Aeroporto – Santa Bárbara 02 (SGI
120180000000149).
Se utilizarmos a metodologia definida em [2],
conclui-se que apenas uma das sobretensões
poderá ser classificada como mais gravosa, não
tendo sido possível identificar a sua causa.
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 0
120 > u > 110 0 3 3
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-22 - Sobretensões na Baixa Tensão na ilha de Santa Maria
Electricidade dos Açores, S.A.
// 80
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha de São Miguel
Alta Tensão
Na Tabela 4-23 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para o ano de
2018 e para a Alta Tensão na ilha de São Miguel,
tendo-se registado 9 sobretensões, oito na SE
Graminhais e uma na CT Caldeirão.
Utilizando a metodologia definida em [1],
verifica-se a inexistência de sobretensões que
possam ser consideradas severas.
Média Tensão
Durante o ano 2018, não foi registada
qualquer sobretensão nos equipamentos de
monitorização da qualidade da onda de tensão
instalados na Média Tensão, de acordo com a EN
50160:2010.
Baixa Tensão
Na tabela 4-24 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para o ano 2017
e para a Baixa Tensão da ilha de São Miguel. Da
análise da referida tabela, verifica-se a existência
de 27 sobretensões. Apenas no 2PT0234 “Urb.
Vila Mar” não foi registada qualquer sobretensão.
Segundo [1], 26 das 27 sobretensões registadas
podem ser consideradas como mais severas,
resultando de interrupções classificadas quanto
à origem, tipo e causa da seguinte forma:
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 0
120 > u > 110 9 0 0
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-23 - Sobretensões na Alta Tensão na ilha de São Miguel
• 73% (19) com origem distribuição MT,
tipo acidental e causa própria: disparo do
disjuntor das linhas MT Lagoa – Vila Franca
(SGI 220180000000791, SGI 220180000001051,
SGI 220180000001196, SGI 220180000002488
e SGI 220180000002670), Milhafres – Capelas
(SGI 220180000002145 e SGI 220180000002216),
Milhafres – Sete Cidades (SGI 220180000002247),
Milhafres – Livramento (SGI 220180000000931),
Ponta Delgada 10 (SGI 220180000000254) e
Furnas – Povoação (SGI 220180000001473);
• 15% (4) com origem produção EDA
Renováveis, tipo acidental e causa razões de
segurança: disparo da linha MT a 30 kV Pico
Vermelho, resultando na saída de paralelo
da Central Geotérmica do Pico Vermelho e
consequentes deslastres de linhas MT por
mínima frequência devido ao défice de produção
causado (SGI 220180000002527);
• 8% (2) com origem transporte, tipo aciden-
tal e causa:
— Fortuita: Disparo do disjuntor da linha
AT Caldeirão – Aeroporto (SGI 220180000001658).
— Própria: Disparo do disjuntor da linha
AT Caldeirão – Foros (SGI 220180000002825).
4% (1) com origem produção EDA, tipo
acidental e causa razões de serviço: saída de
paralelo do grupo termoelétrico 6 na Central
Termoelétrica do Caldeirão, resultando no
deslastre de linhas MT por mínima frequência
(SGI 220180000002594).
Recorrendo ao critério de severidade
definido em [2], verifica-se a existência de 3
sobretensões mais severas que as restantes,
todas resultantes de eventos na rede elétrica
com origem na produção, do tipo acidental e
causa razões de segurança (Produção EDA – SGI
Electricidade dos Açores, S.A.
// 81
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
220180000002594; Produção EDA Renováveis –
SGI 220180000002527).
Ilha Terceira
Média Tensão
Na tabela 4-25 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para a Média
Tensão na ilha Terceira. Da análise à referida tabela,
constata-se que foram registadas 44 sobretensões,
das quais 31 (70,45%) podem ser consideradas
como mais severas, de acordo com [1].
Apenas não foi possível associar um evento do
SGI a uma das sobretensões mais severas, base-
ando-se a análise que se segue nas restantes 30.
As sobretensões mais severas com SGI
associado surgiram na sequência das seguintes
indisponibilidades, classificadas quanto à ori-
gem, tipo e causa da seguinte forma:
• 77% (23) com origem produção EDA
Renováveis, do tipo acidental e causa razões de
segurança: perdas abruptas de produção nos
parques eólicos que resultaram na saída de
paralelo de grupos termoelétricos na Central
Termoelétrica de Belo Jardim e no deslastre
de linhas MT por mínima frequência (SGI
320180000000303, SGI 320180000001407, SGI
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 1
120 > u > 110 1 11 14
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-24 - Sobretensões na Baixa Tensão na ilha de São Miguel
320180000001527 e SGI 320180000001587);
• 13% (4) com origem produção EDA, do tipo
acidental e causa razões de segurança: saída de
paralelo do grupo termoelétrico 9 na Central
Termoelétrica de Belo Jardim, resultando no des-
lastre por mínima frequência de linhas MT (SGI
320180000001596);
• 10% (3) com origem distribuição MT, do tipo
acidental e causas próprias: disparo e religação
do disjuntor da linha de distribuição Vinha Brava
– Fontinhas (SGI 320180000000687).
Baixa Tensão
Na tabela 4-26 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para a Baixa
Tensão da ilha Terceira. Analisando a referida
tabela, verifica-se que foram registadas 148
sobretensões, 44% no 3PT0079 “Boa Ventura”,
33% no 3PT0278 “Farrouco”, 16% no 3PT0011
“Pedreira” e 7% no 3PT0273 “Porto Martins”.
Cerca de 89% (132 sobretensões) das sobre-
tensões registadas poderão ser consideradas
como mais gravosas, conforme [1]. Destas, ape-
nas foi possível correlacionar com eventos no
SGI 26% delas (34 sobretensões), tendo estas
resultado de indisponibilidades na rede elétrica
da ilha Terceira classificadas quanto à origem,
tipo e causa do seguinte modo:
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 5 4
120 > u > 110 13 20 2
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-25 - Sobretensões na Média Tensão na ilha Terceira
Electricidade dos Açores, S.A.
// 82
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
• 55,88% (19) com origem distribuição MT, tipo
acidental e causa própria: defeito nas linhas Vinha
Brava – Porto Judeu (SGI 320180000000248), Praia
da Vitória – Fontinhas (SGI 320180000000327
e SGI 320180000002066), Vinha Brava – Doze
Ribeiras (SGI 320180000001444) e Vinha Brava –
São Mateus (SGI 320180000002103);
• 23,53% (8) com origem produção EDA
Renováveis, tipo acidental e causa razões de
segurança:
— perda abrupta de carga dos parques
eólicos que resultou na saída de paralelo de
grupos termoelétricos na Central Termoelétrica
de Belo Jardim e no deslastre de linhas MT por
mínima frequência (SGI 320180000000303, SGI
320180000001407, SGI 320180000001527 e SGI
320180000001587);
— saída de paralelo da Central Geo-
térmica Pico Alto originando o deslastres
de linhas MT por mínima frequência (SGI
320180000000316 e SGI 320180000000609).
• 14,71% com origem transporte, tipo aci-
dental e causa própria:
— Disparo do disjuntor da linha de
transporte Praia da Vitória – Lajes, na SE
Praia da Vitória (SGI 320180000001451, SGI
320180000001634 e SGI 320180000001909);
— Disparo dos disjuntores das linhas
de transporte Praia da Vitória – Vinha Brava
02 e Praia da Vitória – Serra do Cume (SGI
320180000001909).
• 5,88% com origem produção EDA, tipo
acidental e causa razões de segurança: saída
de paralelo do grupo termoelétrico 6 (SGI
320180000000458) e do grupo termoelétrico 10
(SGI 320180000001145), na Central Termoelétrica
de Belo Jardim, originando em ambas as
ocorrências o deslastre da linha de distribuição
Vinha Brava – Doze Ribeiras por mínima
frequência.
Utilizando a metodologia definida em [2],
verifica-se que apenas uma das sobretensões
poderá ser classificada como mais gravosa,
tendo sido registada no 3PT0079 “Boa Ventura”
na sequência da indisponibilidade SGI
320180000000303, descrita acima.
Ilha Graciosa
Média Tensão
Na tabela 4-27 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para a Média
Tensão da ilha Graciosa, constatando-se que
foram registadas 83 sobretensões. Utilizando
a metodologia definida em [1], verifica-se a
ocorrência de 56 (67,47%) sobretensões que
poderão ser consideradas como mais gravosas.
Não foi possível identificar a causa de 2 das
56 sobretensões mais severas. As restantes
54 sobretensões resultaram de defeitos em
linhas de distribuição, indisponibilidades estas
classificadas com origem distribuição MT, tipo
acidental e causa própria:
• 89% (48) na linha Quitadouro – Guadalupe
1 (SGI 420180000000025, SGI 420180000000100,
Tabela 4-26 - Sobretensões na Baixa Tensão na ilha Terceira
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 0
120 > u > 110 16 70 62
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Electricidade dos Açores, S.A.
// 83
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
com indisponibilidades para 9 delas. Estas 9
sobretensões surgiram na sequência de defeitos
na linha de distribuição Quitadouro – Guadalupe
1, indisponibilidades estas classificadas no SGI
como com origem distribuição MT, tipo acidental
e causa própria (SGI 420180000000100, SGI
420180000000103, SGI 420180000000104, SGI
420180000000105, SGI 420180000000106 e SGI
420180000000113).
Utilizando a definição para sobretensões
mais severas apresentada em [2], conclui-se
que nenhuma das sobretensões registadas no
4PT0051 “Praça” pode ser considerada como
mais severa que as restantes.
Ilha São Jorge
Média Tensão
Na tabela 4-29 são classificadas as sobreten-
sões conforme EN 50160:2010 para a Média
Tensão da ilha de São Jorge, onde se constata
que foram registadas 9 sobretensões. Utilizando
a metodologia definida em [1], verifica-se a
ocorrência de 3 (33,33%) sobretensões que
poderão ser consideradas como mais gravosas,
tendo estas sido registadas na sequência das
seguintes interrupções classificadas quanto à
origem, tipo e causa da seguinte forma:
• 1 com origem produção EDA, tipo
SGI 420180000000103, SGI 420180000000104,
SGI 420180000000105, SGI 420180000000106,
SGI 420180000000112, SGI 420180000000113,
SGI 420180000000115, SGI 420180000000116,
SGI 420180000000119, SGI 420180000000121,
SGI 420180000000123, SGI 420180000000130,
SGI 420180000000131, SGI 420180000000132,
SGI 420180000000134, SGI 420180000000136,
SGI 420180000000141 e SGI 420180000000155).
Como se pode verificar pelo número de
indisponibilidades, esta linha foi muito fustigada
com defeitos durante o ano 2018;
• 4% (2) na linha Quitadouro – Guadalupe 2
(SGI 420180000000135);
• 4% (2) na linha Quitadouro – Santa Cruz 1
(SGI 420180000000024);
• 4% (2) nas linhas Quitadouro – Guadalupe
1 e Quitadouro – Santa Cruz, que se encontram
em anel no momento do defeito (SGI
42018000000089).
Tabela 4-27 - Sobretensões na Média Tensão na ilha Graciosa
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 42 2 0
120 > u > 110 27 12 0
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Baixa Tensão
Na tabela 4-28 são classificadas as
sobretensões conforme EN 50160:2010 para a
Baixa Tensão da ilha Graciosa, no 4PT0051 “Praça”,
tendo sido registadas 28 sobretensões.
De acordo com [1], 24 das sobretensões
registadas podem ser consideradas como
mais severas que as restantes, sendo que
destas apenas foi possível fazer a associação
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 5 0
120 > u > 110 4 17 2
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-28 - Sobretensões na Baixa Tensão na ilha Graciosa
Electricidade dos Açores, S.A.
// 84
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
prevista e causa razões de serviço: corte
geral no fornecimento de energia devido à
substituição do TT do grupo termoelétrico 11,
na Central Termoelétrica do Caminho Novo,
que ficou danificado no dia 09-03-2018 (SGI
520180000000051). Esta ocorrência exigiu a
elaboração de relatório de grande impacto,
submetido para a ERSE ao abrigo do RQS;
• 2 com origem distribuição MT, tipo aciden-
tal e causa própria: disparo da linha Caminho
Novo – Relvinha 01 devido a um defeito num TT
de contagem do PT 1013 “União Cooperativas”.
Após uma primeira ocorrência (SGI
520180000000336), o TT danificado foi substituí-
do, acabando por se destruir tempos depois,
originando nova indisponibilidade na mesma
linha de distribuição (SGI 520180000000346).
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 0
120 > u > 110 6 3 0
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-29 - Sobretensões na Média Tensão na ilha São Jorge
Baixa Tensão
Na tabela 4-30 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para a Baixa
Tensão da ilha de São Jorge, observando-se que
foram registadas 63 sobretensões, sendo a sua
maioria consideradas como mais severas (87,30%
- 55 sobretensões).
Das 55 sobretensões mais severas, cerca de
85% (47) foram registadas no 5PT0070 “Porto das
Velas” tendo as restantes 15% (8) sido registadas
no 5PT0077 “Alameda Francisco Lacerda”.
Tal como no ano anterior, verificou-se que
algumas das sobretensões registadas, apesar
de serem consideradas mais severas, são de
pequena amplitude e resultam da exploração
normal da rede elétrica. Nestas condições foram
identificadas 11 sobretensões para as quais não
foi possível associar nenhum evento no SGI.
Correlacionando os eventos no SGI com as
restantes 44 sobretensões severas é possível
constatar que apenas uma teve origem na
produção EDA em uma indisponibilidade
classificada como do tipo previsto e causa ra-
zões de serviço: corte geral no fornecimento de
energia devido à substituição do TT do gru-
po termoelétrico 11, na Central Termoelétrica do
Caminho Novo, que ficou danificado no dia 09-
03-2018 (SGI 520180000000051). Esta ocorrência
exigiu a elaboração de relatório de grande
impacto, submetido para a ERSE ao abrigo do
RQS.
As restantes 43 sobretensões mais severas
tiveram origem na distribuição MT, resultando de
disparos de linhas de distribuição associados às
seguintes ocorrências no SGI:
• 67% (29) do tipo acidental e causa própria:
— 52% (15) na linha Caminho Novo
– Relvinha 1 (SGI 520180000000161, SGI
520180000000204, SGI 520180000000217, SGI
5201800000005, SGI 20180000000218, SGI
520180000000220, SGI 520180000000249, SGI
520180000000295, SGI 520180000000302, SGI
520180000000303, SGI 520180000000304, SGI
520180000000329, SGI 520180000000336 e SGI
520180000000346);
— 20% (6) na linha Relvinha – Topo (SGI
520180000000091, SGI 520180000000226, 5SGI
20180000000231, SGI 520180000000232 e SGI
520180000000319);
Electricidade dos Açores, S.A.
// 85
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
— 14% (4) na linha Caminho Novo
– São Pedro (SGI 520180000000039, SGI
520180000000174, SGI 520180000000228 e SGI
520180000000241);
— 7% (2) na linha Caminho Novo
– Relvinha 2 (SGI 520180000000221 e SGI
520180000000230);
— 7% (2) nas linhas Relvinha – Topo,
Relvinha – Fajã Grande e o troço entre o sec-
cionador 2022 “Fenos” e o PT 31 “Relvinha”,
troço este pertencente à linha Caminho Novo –
Relvinha 2 (SGI 520180000000122).
• 33% (14) do tipo acidental e causa fortuita,
algumas consideradas excecionais, com
o respetivo relatório a ser submetido para
aprovação na ERSE:
— 93% (13) na linha Relvinha Topo
(Não excecionais: SGI 520180000000318, SGI
520180000000334, SGI 520180000000335
e SGI 520180000000356; Excecionais: SGI
520180000000283, SGI 520180000000332 e SGI
520180000000360);
— 7% (1) na linha Caminho Novo –
Relvinha 1 (SGI 520180000000284, considerada
excecional).
Utilizando a metodologia [2], conclui-se
que apenas 6 das sobretensões podem ser
consideradas como mais severas, tendo
estas sido registadas no 5PT0070 “Porto das
Velas”. Estas sobretensões surgiram todas
na sequência de defeitos nas linhas de
distribuição Caminho Novo – Relvinha 1 (SGI
520180000000218, SGI 520180000000249, SGI
520180000000302, SGI 520180000000329 e SGI
520180000000336) e Caminho Novo – Relvinha
2 (SGI 520180000000221), sendo as respetivas
indisponibilidades registadas no SGI como do
tipo acidental e causa própria.
Ilha do Pico
Média Tensão
Na tabela 4-31 são classificadas as sobre-
tensões registadas na Média Tensão da ilha do
Pico, conforme EN 50160:2010, de onde se observa
que foram registadas apenas 2 sobretensões,
sendo que apenas uma pode ser considerada
como mais severa, de acordo com [1].
A cava mais severa registada resultou de uma
indisponibilidade com origem na produção EDA,
do tipo acidental e causa razões de segurança:
saída de paralelo do grupo termoelétrico 2, na
Central Termoelétrica de São Roque, provocado
por um alarme falso de temperatura de um dos
cilindros, e que resultou no deslastre por mínima
frequência das linhas MT Lajes – Piedade, Lajes
– São Mateus, São Roque – Piedade e Madalena –
São Mateus (SGI 620180000000259).
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 1
120 > u > 110 8 25 29
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-30 - Sobretensões na Baixa Tensão na ilha São Jorge
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 0
120 > u > 110 1 1 0
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-31 - Sobretensões na Média Tensão na ilha do Pico
Electricidade dos Açores, S.A.
// 86
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Baixa Tensão
Na tabela 4-32 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para a Baixa
Tensão da ilha do Pico, observando-se que foram
registadas 53 sobretensões, das quais 47 (88,68%)
podem ser consideradas sobretensões mais
severas, de acordo com [1].
Cerca de metade das sobretensões mais
severas foram registadas no 6PT0094 “Santa
Catarina” (26 sobretensões), 17 foram registadas
no 6PT0040 “Igreja” e as restantes 4 no 6PT0006
“Bacelinhos”.
Grande parte das sobretensões severas (34
– 72,34%) resultaram de perturbações na rede
elétrica causadas por um defeito intermitente
na rede elétrica MT da ilha do Pico causado por
vento com intensidade excecional. Este defeito,
devido à sua natureza intermitente, provocou o
disparo da linha de transporte São Roque – Lajes
01 (SGI 620180000000388) apenas algum tempo
após o início da perturbação. Esta ocorrência foi
classificada como com origem no transporte,
tipo acidental e causa fortuita, constituindo um
evento excecional, já submetido para aprovação
à ERSE.
Existem também outras 5 sobretensões que
foram registadas igualmente devido a um outro
defeito na rede elétrica que provocou o disparo
da linha de transporte São Roque – Lajes 01, cuja
indisponibilidade associada foi classificada como
com origem no transporte, tipo acidental e causa
própria (SGI 620180000000061).
As restantes 8 sobretensões mais severas
foram registadas na sequência das seguintes
indisponibilidades:
• 5 com origem na produção EDA, tipo
acidental e causa razões de segurança:
— Disparo dos disjuntores de 30 kV
das SE Madalena e São Roque e das linhas
de distribuição Lajes – Piedade e São Roque
– Piedade (saída de paralelo do grupo termo-
elétrico 6, da Central Termoelétrica de São Roque)
(SGI 620180000000268) – 4 sobretensões;
— Deslastre por mínima frequência
das linhas Lajes – São Mateus, Lajes – Piedade
e São Roque – Piedade, provocados pela
saída de paralelo do grupo termoelétrico 1,
na Central Termoelétrica de São Roque (SGI
620180000000134) – 1 sobretensão.
• 3 com origem na distribuição MT, tipo
acidental e causa própria:
— Disparo da linha Lajes – São Mateus
(SGI 620180000000123) – 2 sobretensões;
— Disparo da linha São Roque – Piedade
(SGI 620180000000293) – 1 sobretensão.
Desagregando as sobretensões utilizando o
critério apresentado em [2], conclui-se que foram
registadas 2 sobretensões mais severas, tendo
estas surgido na sequência da indisponibilidade
SGI 620180000000268, descrita acima.
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 0
120 > u > 110 6 33 14
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-32 - Sobretensões na Baixa Tensão na ilha do Pico
Ilha do Faial
Média Tensão
Durante o ano 2018, não foi detetada qualquer
sobretensão na rede MT da ilha do Faial, de
acordo com a EN50160:2010.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 87
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 14 0 0
120 > u > 110 28 12 0
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-33 - Sobretensões na Baixa Tensão na ilha do Faial
Ilha das Flores
Média Tensão
Na tabela 4-34 são classificadas as sobre-
tensões conforme a EN 50160:2010 para a Média
Tensão da ilha das Flores, tendo sido registadas 2
sobretensões, podendo-se considerar que todas
estas sobretensões são severas, segundo [1].
As sobretensões foram ambas registadas no
PS Santa Cruz (uma por barramento, uma vez que
os dois barramentos estão a ser monitorizados) e
surgiram na sequência de uma indisponibilidade
com origem distribuição MT, tipo acidental
e causa própria: defeito na rede elétrica que
provocou a abertura dos disjuntores das linhas
Lajes – Santa Cruz 01 e Lajes – Santa Cruz 02, na
SE Lajes (SGI 820180000000139).
Baixa Tensão
Na tabela 4-33 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para a Baixa
Tensão da ilha do Faial, tendo-se registado um
total de 54 sobretensões, sendo que grande
parte destas (cerca de 75%) foram registadas
no 7PT0006 “Castelo Branco” e as restantes no
7PT0037 “Conceição”.
De todas as sobretensões registadas na BT da
ilha do Faial, cerca de metade, 26 sobretensões
(48,15%), podem ser consideradas como mais se-
veras, considerando o critério apresentado em [1].
Apenas foi possível identificar a causa de 12 das
26 sobretensões mais severas, tendo estas sur-
gido na sequência de interrupções classificadas
quanto à origem, tipo e causa da seguinte forma:
• 83% (10) com origem na distribuição MT, ti-
po acidental e causa própria: disparo da linha
Santa Bárbara – Castelo Branco, na SE Santa
Bárbara, e da linha Covões – Castelo Branco,
no PS Covões (SGI 720180000000115); Disparo
simultâneo das linhas Santa Bárbara 1 e Santa
Bárbara 5, ambas na SE Santa Bárbara (SGI
720180000000224); Disparo da linha Santa
Bárbara – Covões, na SE Santa Bárbara (SGI
720180000000224). Esta última ocorrência
originou 7 das 10 sobretensões;
• 27% (2) com origem produção EDA, tipo
acidental e causa razões de serviço: devido a
perda de produção nos aerogeradores 1, 2 e 3
do parque eólico Salão, ocorreu o deslastre das
linhas MT Santa Bárbara – Feteira, Santa Bárbara
– Castelo Branco, Santa Bárbara 04 e Santa
Bárbara – Cedros (SGI 720180000000092)
Desagregando a informação da tabela 4-33
conforme o documento em [2] conclui-se que
nenhuma das duas sobretensões registadas
pode ser considerada como mais gravosa.
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 0
120 > u > 110 0 0 2
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-34 - Sobretensões na Média Tensão na ilha das Flores
Baixa Tensão
Na tabela 4-35 são classificadas as sobre-
tensões conforme a EN 50160:2010 para a Baixa
Tensão da ilha das Flores, tendo-se registado 8
sobretensões, todas no 8PT0033 “Rua da Cruz –
Electricidade dos Açores, S.A.
// 88
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha do Corvo
Média Tensão
Durante o ano 2018, não foi detetada qualquer
sobretensão na SE CT Corvo, de acordo com a
EN50160:2010.
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 0 0 0
120 > u > 110 3 5 0
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-35 - Sobretensões na Baixa Tensão na ilha das Flores
Baixa Tensão
Na tabela 4-36 são classificadas as sobre-
tensões conforme EN 50160:2010 para a Baixa
Tensão da ilha do Corvo, de onde se poderá
concluir que, das 49 sobretensões registadas, 14
(28,57%) poderão ser consideradas como mais
severas, segundo [1].
Das 14 sobretensões mais severas, segundo [1],
9 (64,29%) resultaram de uma indisponibilidade
com origem na produção, do tipo acidental e cau-
sa própria: disparo geral na CT Corvo provocado
por erro de manobra (SGI 920180000000003).
Para as restantes 5 sobretensões mais severas,
não foi possível correlacioná-las com eventos na
rede elétrica.
Utilizando a metodologia definida em [2],
constata-se que são 13 as sobretensões que
podem ser consideradas mais gravosas, sendo
que apenas foi possível associar 9 dessas
sobretensões a uma indisponibilidade, que se
encontra descrita acima (SGI 920180000000003).
Santa Cruz”. Utilizando a metodologia definida
em [1], 5 das sobretensões observadas podem ser
consideradas como mais gravosas, tendo estas
surgido na sequência de indisponibilidades com
origem na distribuição MT, do tipo acidental e
causa:
• Própria: disparo da linha MT Lajes – San-
ta Cruz 02 devido a defeito entre fases (SGI
820180000000076); Disparo da linha Santa Cruz
– Ponta Delgada devido a descarga atmosférica
(SGI 820180000000093); Disparo das linhas
Lajes – Santa Cruz 01 e Lajes – Santa Cruz 02, na
SE Lajes, devido a defeito na rede elétrica (SGI
820180000000139);
• Fortuita: Disparo das linhas Lajes – Morro
Alto (SGI 820180000000103 – classificada como
evento excecional) e Lajes – Santa Cruz 02 (SGI
820180000000151), ambas devido a vento de
intensidade excecional.
Se utilizarmos a metodologia apresentada em
[2], conclui-se que nenhuma das sobretensões
registadas pode ser considerada como mais
severa que as restantes.
10 < t <= 500 500 < t <= 5000
5000 < t <= 60000
u >= 120 6 7 0
120 > u > 110 35 1 0
Sobretensão (%Uc)Duração t (ms)
Tabela 4-36 - Sobretensões na Baixa Tensão na ilha do Corvo
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Electricidade dos Açores, S.A.
// 89
4.3.8. Evolução da Qualidade da Onda de Tensão
Na tabela 4-37 apresenta-se a síntese dos pontos de entrega onde se verificaram incumprimentos dos limites regulamentares das características da
onda de tensão no período de 2007-2018.
Ilha Equipamento 2007 2008 2009 2010 2011
2PT0045 2PT0391 2PT0299 2PT0103
H5+H15 H5 H15 H5+H9+H15
2PT0408
Plt
SE Angra 15kV B1 H5
SE Angra 15kV B2 H5 H5
3PT0080 3PT0203
Plt H5
H9+H15+H21
3PT0159
H5
3PT0180
H5
3PT0012
H5
4PT0010 4PT0026
Plt Plt
CT Caminho Novo
5PT0040 5PT0032 5PT0036 5PT0039
Plt Plt Plt Plt
6PT0014 6PT0013 6PT0054
Plt Plt H15
7PT0008
Plt
8PT0007 8PT0009
Plt Plt
SE Além Fazenda 15kV B1 Desql. Desql. Desql. Desql.
SE Corvo 15kV B1 Plt Plt Plt Plt
9PT0001
Faial PT
Corvo
FloresPT
Pico PT
São JorgePT
Graciosa PT
Terceira
PT
São Miguel PT
Santa Maria PT
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
1PT0004
Plt
2PT0224 2PT0014 2PT0398
H15 H15 H15
H5
3PT0210
H5
3PT0016 3PT0210 3PT0008
Plt Plt Plt
5PT0039
Plt
6PT0126 6PT0027
Plt H5
8PT0001
H5
Desql.
Plt Plt Plt Plt Plt Plt
Plt Plt Plt
Tabela 4-37 - Síntese dos pontos de entrega onde se verificaram incumprimentos dos limites regulamentares das características da onda de tensão no período de 2007-2017 Legenda: Plt – Tremulação; H5- Harmónica 5; H9- Harmónica 9; H15- Harmónica 15; H21- Harmónica 21 ; Desql.-Desequilíbrio
Electricidade dos Açores, S.A.
// 90
5Principais Incidentes
// Principais Incidentes por Ilha
// Incidentes de Grande Impacto (IGI)
// Eventos Excecionais
Electricidade dos Açores, S.A.
// 91
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
5.1. Principais Incidentes por ilha
Neste capítulo é apresentada uma explicação
sintética sobre os incidentes mais relevantes,
sejam intervenções programadas ou situações
acidentais. A seleção destes incidentes foi
definida pelo indicador END, para a RAA.
5.1.1. Santa Maria
26 de abril
A 26 de abril de 2018 às 16:36 ocorreu o deslastre
por mínima frequência de 6 linhas distribuição
MT devido à saída intempestiva de paralelo do
grupo 7 da central térmica do Aeroporto (CTAER).
As linhas desligadas foram:
Aeroporto – Santa Bárbara 02 (ASB2); Aero-
porto 01 (AR01); Aeroporto 02 (AR02); Aeroporto
03 (AR03); Aeroporto 04 (AR04) e Aeroporto –
Santa Bárbara 03 (ASB3).
Na leitura anterior ao disparo (16:30) o grupo 7
registava uma potência ativa de 1,080 MW.
A paragem do grupo 7 foi motivada por um
cabo da ficha do atuador “Woodward” partido
(foi substituída a ficha por uma nova).
Este incidente provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 2 331 locais
de consumo, com tempos de reposição que
variaram entre quatro e dez minutos.
7 de junho
No dia 7 de junho de 2018 às 15:11 ocorreu a
saída Intempestiva de paralelo do grupo 8 na
central térmica do Aeroporto (CTAER) por avaria
mecânica, originando o deslastre por mínima
frequência das saídas MT: Aeroporto – Santa
Bárbara 02 (ASB2); Aeroporto 01 (AR01); Aeroporto
02 (AR02); Aeroporto 03 (AR03); Aeroporto 04
(AR04) e Aeroporto – Santa Bárbara03 (ASB3).
O grupo 8 às 15:00 registava uma potência
ativa de 1,20 MW.
A avaria no grupo 8 deveu-se a avaria da sonda
da chumaceira de apoio nº5. Os Grupos MAN
DIESEL L21/31 têm a proteção com ordem de
paragem na situação de falha/avaria das Sondas
das Chumaceiras e só é possível alterar, por exem-
plo para “alarme” e não “paragem” pelo fabricante
através da reprogramação do Módulo Base.
Os tempos de indisponibilidade das várias
linhas situaram-se entre os três e os oito minutos,
afetando o fornecimento de energia um total de
2 460 locais de consumo.
3 de julho
No dia 3 de julho de 2018, pelas 02:20 ocorreu
a saída de paralelo do grupo 9 na central térmica
do Aeroporto (CTAER), provocando o deslastre
por mínima frequência de 6 linhas distribuição
MT. As linhas desligadas foram:
Aeroporto – Santa Bárbara02 (ASB2); Aeroporto
01 (AR01); Aeroporto 02 (AR02); Aeroporto 03
(AR03); Aeroporto 04 (AR04) e Aeroporto – Santa
Bárbara03 (ASB3).
Na leitura anterior ao disparo (02:00) o grupo
9 registava uma potência ativa de 1,140 MW.
O disparo do grupo 9 deveu-se a uma avaria
do transmissor de controle da pressão de óleo à
entrada do motor, fazendo atuar a proteção de
baixa pressão de óleo, pois esta baixou até 2,48
bar quando a ordem de paragem do motor é
quando a mesma baixa aos 2,5 bar.
A reposição das linhas deslastradas iniciou-se
6 minutos e 20 segundos depois do incidente,
Electricidade dos Açores, S.A.
// 92
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
estando o sistema reposto na totalidade às 02:30.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 2 471 locais de
consumo, com tempos que variaram entre os
seis e dez minutos.
3 de agosto
A 3 de agosto de 2018 deu-se o disparo da
linha ASB2 (S. Pedro) provocada pela atuação da
proteção MIF (máxima intensidade de fase).
Foi feita uma inspeção à linha MT tendo-se
verificado um isolador danificado no apoio ASB2
1021 6. Nessa mesma altura houve lugar à sua
substituição tendo sido restabelecido as normais
condições de exploração da linha MT.
Este incidente teve início pelas 03:31 e
finalizado às 05:37. Provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 21 dos pontos de
entrega da rede de média tensão e a 620 locais
de consumo, com tempos de interrupção que
variaram entre os quatro minutos e as duas horas
e dois minutos.
5.1.2. São Miguel
16 de janeiro
A 16 de janeiro de 2018, pelas 08:21, ocorreu
o deslastre de 8 linhas distribuição MT devido
à saída intempestiva de paralelo do grupo da
central Geotérmica Pico Vermelho (CGPV).
O disparo do grupo, provocado devido a avaria
no autómato de controlo do grupo, provocou uma
repentina entrada de carga na central térmica
do Caldeirão (CTC) e consequente abaixamento
na frequência da rede fazendo atuar os relés de
deslastre por mínima frequência nas linhas.
Os deslastres de frequência atuaram sobre as
linhas MT:
Milhafres – Sete Cidades, Milhafres – Capelas,
Foros – Nordeste, S. Roque 01, S. Roque 02, S.
Roque 03, S. Roque 04 e Ribeira Grande 03.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 20 581 locais de
consumo, com tempos que variaram entre
quatro e vinte e quatro minutos.
25 de março
No dia 25 de março de 2018 ocorreu o disparo
do disjuntor da linha MT Lagoa – Vila Franca na
SE Lagoa por MIF e sinalização de MIH (máxima
intensidade homopolar), tendo provocado ainda
o disparo do disjuntor da linha MT Furnas 01 por
tensão baixa, o disparo dos disjuntores do TP4 na
SE Lagoa por proteção diferencial terra MT, e o
disparo do disjuntor da bateria de condensadores
da subestação de Ponta Delgada.
Tratou-se de uma ocorrência com causa
desconhecida, que está a ser avaliada com o
fabricante dos equipamentos do quadro MT
primário da SE Lagoa.
Verificado às 13:39, este incidente provocou
a interrupção do fornecimento de energia a 135
dos PdE (13%) da rede MT e a 10 871 locais de
consumo, com tempos compreendidos entre os
dez e os onze minutos.
10 de abril
No dia 10 de abril de 2018 ocorreu o disparo
do disjuntor da linha MT Foros – Ribeirinha com
sinalização de MIH e terra.
Tratou-se de um disparo originado por isola-
dores partidos que foram detetados no apoio 63
do ramal para o PT 1363.
Verificado às 22:30, este incidente provocou a
interrupção do fornecimento de energia a 27 dos
PdE (3%) da rede MT e a 1 020 locais de consumo,
Electricidade dos Açores, S.A.
// 93
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
com tempos compreendidos entre os quarenta
e dois minutos e as três horas e trinta e quatro
minutos.
26 de abril
No dia 26 de abril de 2018 ocorreu o disparo
do disjuntor da linha MT Lagoa/Vila Franca a 30
KV na SE Lagoa, com sinalização de MIF, tendo
provocado ainda o disparo do disjuntor dos 30 KV
do TP1 60/30 na SE Graminhais, com sinalização
de Max U, o disparo do disjuntor da BC na
SE P.Delgada, com sinalização de Max U, e o
disparo do disjuntor da saída MT Furnas 01, com
sinalização de Min U (P.E Graminhais com 4,8
MW e Hídricas com 2,5 MW).
Tratou-se de uma ocorrência com causa
desconhecida (avifauna), que provocou o disparo
do disjuntor da linha MT Lagoa – Vila Franca na
SE Lagoa, ocorrendo ainda a saída das Hídricas,
o disparo do disjuntor dos 30 KV do TP1 na SE
Graminhais e o disparo do disjuntor da saída
Furnas 01.
Verificado às 19:53, este incidente provocou
a interrupção do fornecimento de energia a
108 dos PdE (11%) da rede MT e a 9 091 locais de
consumo, com tempos compreendidos entre os
doze e os quinze minutos.
27 de abril
No dia 27 de abril de 2018 ocorreu o disparo do
disjuntor da linha MT Milhafres – Capelas a 30 KV,
com sinalização MIF.
Tratou-se de uma ocorrência com razões
desconhecidas, que relacionamos com causas
associadas à avifauna. O tempo de resposta
à religação do disjuntor deveu-se a avaria no
mecanismo de abertura/fecho do disjuntor, o
qual não operou corretamente quando se tentou
ligar eletricamente.
Verificado às 13:00, este incidente provocou
a interrupção do fornecimento de energia a
51 dos PdE da rede MT (5%) e a 3 335 locais de
consumo, com um tempo de interrupção de
cerca de trinta minutos.
17 de maio
No dia 17 de maio de 2018 ocorreu o disparo
do disjuntor da linha MT Lagoa – Vila Franca
na SE Lagoa por MIF, tendo provocado ainda o
disparo do disjuntor da linha MT Furnas 01 por
tensão baixa, e o disparo da BC na subestação de
Ponta Delgada por tensão alta.
Tratou-se de uma ocorrência com causa
desconhecida, que está a ser avaliada com o
fabricante dos equipamentos do quadro MT
primário da subestação Lagoa.
Verificado às 09:07, este incidente provocou
a interrupção do fornecimento de energia a
108 dos PdE (11%) da rede MT e a 9 103 locais de
consumo, com tempos compreendidos entre os
sete e os oito minutos.
30 de maio
No dia 30 de maio de 2018 ocorreu o disparo
do disjuntor da linha MT Milhafres – Sete
Cidades com sinalização de MIF, Homopolar e
terras resistivas, tendo-se feito uma tentativa
de despiste por tentativa/erro, não se tendo
verificado a causa e a instalação com anomalia.
A linha acabou por ser religada.
No dia seguinte, após nova tentativa de
despiste do defeito foram detetados isoladores
partidos no ramal para o PT 282.
Verificado às 00:43, este incidente provocou a
Electricidade dos Açores, S.A.
// 94
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
interrupção do fornecimento de energia a 71 dos
PdE da rede MT (7%) e a 3 893 locais de consumo,
com um tempo de interrupção de cerca de trinta
e oito minutos.
26 de junho
No dia 26 de junho de 2018 ocorreu o disparo
do disjuntor da linha MT Foros – Nordeste com
sinalização de MIF.
Tratou-se de uma ocorrência com causa
desconhecida, que se associa a eventual
simultaneidade de trabalhos/manobras na rede
MT aérea, com um regime especial de exploração,
que obriga à desligação de religadores de linha
e redução ao máximo das temporizações das
proteções de linha.
Verificado às 14:01, este incidente provocou a
interrupção do fornecimento de energia a 151 dos
PdE (15%) da rede MT e a 9 590 locais de consumo,
com tempos compreendidos entre os oito e os
nove minutos.
2 de julho
No dia 2 de julho de 2018 ocorreu o disparo
do disjuntor da linha MT RG2 com sinalização de
MIH, por avaria na caixa de transição do cabo MT
entre o PT 451 e o PT 550.
Verificado às 15:41, este incidente provocou a
interrupção do fornecimento de energia a 8 dos
PdE (1%) da rede MT e a 408 locais de consumo,
com tempos compreendidos entre os trinta e
quatro minutos e uma hora e sete minutos.
16 de julho
No dia 16 de julho de 2018 ocorreu o disparo
do disjuntor da linha MT AR 01 com sinalização
MIH e Terras resistivas.
Tratou-se de um disparo originado por cabo
danificado entre o PS 1534 e o PS 5 por queda
de câmara de visita tipo B (manilha de betão)
em cima do caminho de cabos existente e à
vista, por parte do adjudicatário da empreitada
de remodelação da avenida Baden Powell,
da responsabilidade da Câmara Municipal de
Ponta Delgada. Foi oportunamente solicitado e
disponibilizado o cadastro da rede aos diferentes
intervenientes, e a EDA estava a acompanhar/
fiscalizar a execução dos trabalhos.
Verificado às 16:35, este incidente provocou a
interrupção do fornecimento de energia a 23 dos
PdE (2%) da rede MT e a 813 locais de consumo,
com tempos compreendidos entre os vinte e
nove e os trinta e oito minutos.
19 de julho
No dia 19 de julho de 2018 ocorreu o disparo
do disjuntor da linha AT Caldeirão – Aeroporto
por disparo da proteção diferencial (Fase R).
Tratou-se de um disparo originado pela
intrusão de um gato no parque exterior da
subestação do Aeroporto que provocou um
defeito Fase-Terra.
Verificado às 21:57, este incidente provocou a
interrupção do fornecimento de energia a 57 dos
PdE (6%) da rede MT e a 4 320 locais de consumo,
com tempos compreendidos entre os dez e os
onze minutos.
23 de agosto
A 23 de agosto 2018, às 14:40, o grupo da
central geotérmica Pico Vermelho (CGPV) saiu
intempestivamente de paralelo com 11,2 MW,
originando o deslastre de 8 linhas distribuição
MT:
Electricidade dos Açores, S.A.
// 95
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Milhafres – Sete Cidades, Milhafres - Capelas,
Foros – Nordeste, S. Roque 01, S. Roque 02, S.
Roque 03, S. Roque 04 e Ribeira Grande 03.
O disparo do grupo da CGPV deveu-se
a uma avaria no autómato de controlo do
grupo. Procedeu-se à substituição do CPU e
reprogramação do mesmo.
Este incidente provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 20 251 locais
de consumo, com tempos de reposição que
variaram entre quatro e vinte e sete minutos.
10 de novembro
No dia 10 de novembro de 2018 ocorreu o
disparo do disjuntor da Linha MT Lagoa – Vila
Franca na SE Lagoa por Máxima Intensidade
de Fase, tendo provocado ainda o disparo por
Mínima Frequência da Linha MT Furnas 1 no PS
Furnas.
Tratou-se de uma ocorrência com razões
desconhecidas, que relacionamos com causas
associadas à avifauna, uma vez que ocorreu
no início da tarde, e em dia de boas condições
atmosféricas.
Verificado às 14:23, este incidente provocou
a interrupção do fornecimento de energia a 156
dos PdE (15%) da rede MT e a 12 689 locais de
consumo, com tempos compreendidos entre os
quatro e os seis minutos.
15 de novembro
A 15 de novembro 2018, pelas 02:59 horas,
ocorreu o disparo da linha MT Foros – Pico
Vermelho a 30 KV com sinalização de MIH e
consequente saída paralelo do grupo da central
geotérmica Pico Vermelho (CGPV)com a potência
ativa de 11,55 MW.
Este disparo teve como consequências o
disparo de 14 linhas distribuição MT por atuação
de relés deslastre de mínima frequência. As
linhas deslastradas foram:
Milhafres – Sete Cidades, Milhafres – Capelas,
Foros – Nordeste, S. Roque 01, S. Roque 02, S.
Roque 03, S. Roque 04, Lagoa 01, Lagoa 02, Lagoa
03, Caldeirão – Ribeira Seca, Caldeirão – Fenais da
Luz, Ribeira Grande 03 e Ribeira Grande 04.
O disparo da linha MT Foros – Pico Vermelho
a 30 KV teve origem numa anomalia no terminal
da caixa fim de cabo do cabo da central que
interliga com a linha MT Pico Vermelho – Foros.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 27 316 locais de
consumo, com tempos que variaram entre os
dois e os trinta e um minutos.
19 de novembro
A 19 de novembro de 2018, pelas 12:48, ocorreu
o deslastre de 16 linhas distribuição MT devido
à saída intempestiva de paralelo do Grupo 6 na
Central do Caldeirão.
Na leitura anterior ao disparo (12:30) o grupo 6
registava uma potência ativa de 11,4 MW.
O disparo do grupo, provocado por atuação
do circuito de paragem de emergência do grupo,
devido a anomalia no circuito de monitorização
da pressão de óleo do motor, provocou
um abaixamento na frequência da rede e
consequente atuação dos relés de deslastre por
mínima frequência nas linhas.
Os deslastres de frequência separados por
várias frequências e tempos atuaram sobre as
linhas MT:
Ribeira Grande 03, Ribeira Grande 04, Lagoa
01, Lagoa 02, Lagoa 03, S. Roque 01, S. Roque
Electricidade dos Açores, S.A.
// 96
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
02, S. Roque 03, S. Roque 04, CAL – F. Luz, CAL
– Ribeira Seca, Milhafres – Capelas, Milhafres –
Sete Cidades, Foros – Calhetas, Foros – Nordeste
e Linha Ribeirinha.
A primeira linha a ser religada ocorreu 5
minutos e 51 segundos após o incidente.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 32 237 locais de
consumo, com tempos que variaram entre seis e
cinquenta minutos.
5.1.3. Terceira
5 de fevereiro
No dia 5 de fevereiro de 2018 pelas 01:21,
verificou-se uma avaria na linha de média tensão
Praia da Vitória 01.
Esta ocorrência foi provocada por avaria numa
união MT rebentada entre o PT 123 Largo da Luz
e o PS1152.
O incidente atingiu 1,7% dos clientes MT (10
PdE) e a 897 locais de consumo teve tempos de
interrupção que variaram entre uma hora e nove
minutos e uma hora e trinta e quatro minutos.
8 de fevereiro
No dia 8 de fevereiro, pelas 8:05, verificou-se
um disparo da linha Quatro Ribeiras – Doze
Ribeiras por máxima intensidade homopolar.
Não foi possível detetar a origem da ocorrência.
Depois de várias manobras/disparos para
encontrar o defeito, no final conseguiu-se ligar
tudo e não se descobriu nenhuma avaria.
A ocorrência atingiu 4 % dos clientes MT (38
PdE) e a 2 431 locais de consumo, com tempos de
interrupção que variaram entre os trinta minutos
e duas horas e três minutos.
14 de fevereiro
No dia 14 de fevereiro de 2018, pelas 05:32,
verificou-se uma avaria na linha de média tensão
Vinha Brava – Porto Judeu.
Esta ocorrência foi provocada por uma avaria
na cela MT do PTC n.º 1052.
O incidente atingiu 8,5 % dos clientes MT (37
PdE) e a 2 487 locais de consumo, com tempos
de interrupção que variaram entre trinta e seis
minutos e uma hora e cinquenta e seis minutos.
23 de fevereiro
A 23 de fevereiro 2018, pelas 15:34 horas, a
potência ativa do parque eólico Serra do Cume
(PESC) caiu bruscamente de 2,3 MW a 0 MW,
devido a uma súbita rotação do vento, provocando
uma sobrecarga no grupo 5 da central térmica
do Belo Jardim e disparo do mesmo.
A saída de paralelo do grupo da CTBJ por
sobrecarga e da central geotérmica Pico Alto
(CGPA) bem como o abaixamento da potência
do parque eólico originou a atuação dos relés
de deslastre de frequência com o disparo de 16
linhas distribuição MT.
Deslastraram as linhas de Praia da Vitória –
Porto Judeu (PVPJ); Praia da Vitória – Vila Nova
(PVVN); Praia da Vitória – Fontinhas (PRVF);
Praia da Vitória 01(PV01);Praia da Vitória 02(PV02);
Vinha Brava – Fontinhas(VBF); Vinha Brava – Porto
Judeu (VBPJ); Vinha Brava – São Mateus (VBSM);
Vinha Brava – Doze Ribeiras(VBDR);Vinha Brava
02(VB02); Angra do Heroísmo 01(AH01); Angra
do Heroísmo 02(AH02); Angra do Heroísmo
03(AH03); Angra do Heroísmo 04(AH04); Angra
do Heroísmo 05 (AH05) e Angra do Heroísmo
06 (AH06), Serra do Cume 01, Serra do Cume 02,
Serra do Cume 03 e Serra do Cume 04.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 97
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 23 071 locais de
consumo, com tempos que variaram entre
dezoito e trinta e nove minutos.
11 de março
A 11 de março, pelas 01:18, ocorreu o deslastre
por mínima frequência de 9 linhas distribuição
MT a 15 KV:
Vinha Brava – Doze Ribeiras (VBDR); Vinha
Brava – Porto Judeu (VBPJ); Vinha Brava – São
Mateus (VBSM); Vinha Brava – Fontinhas (VNBF);
Praia Vitória – Porto Judeu (PVPJ); Praia da Vitória
– Vila Nova (PVVN); Praia da Vitória – Fontinhas
(PRVF); Praia da Vitória 01 (PV01) e Praia da Vitória
02 (PV02).
Este disparo foi devido a saída abrupta de
paralelo do grupo 8 na central térmica Belo
Jardim (CTBJ) originando disparo da central
geotérmica Pico Alto (CGPA) por “main failure
and frequency relay”.
A ocorrência resultou de um erro de manobra
do operador, que transferiu carga para o grupo
que iria retirar de paralelo e ao dar ordem de
abertura ao disjuntor provocou uma perda
abrupta de produção.
Este incidente provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 16 033 locais
de consumo, com tempos de reposição que
variaram entre dois e oito minutos.
12 de março
No dia 12 de março pelas 09:21, verificou-se
uma avaria na linha de média Praia da Vitória –
Fontinhas.
Esta ocorrência foi provocada pela queda de
um dos condutores junto a um dos ligadores
compactos no fiador da linha. Possivelmente
devido a defeito de montagem/equipamento.
O incidente atingiu 10,7 % dos clientes MT (46
PdE) e a 1 019 locais de consumo, com tempos de
interrupção que variaram entre vinte e oito minu-
tos e cinco horas e quarenta e quatro minutos.
3 de abril
No dia 3 de abril pelas 11:21, verificou-se uma
avaria na linha MT Angra do Heroísmo 04.
Avaria foi provocada por defeito no cabo
PHCAJ entre o PTC1060 e o PTD 8 Boa Nova.
O impacto foi elevado por se tratar de uma linha
que abastece a cidade de Angra do Heroísmo.
O incidente atingiu 7,9% dos clientes MT (36
PdE) e a 2 783 locais de consumo, com tempos
de interrupção que variaram entre os vinte e seis
minutos e uma hora e vinte minutos.
28 de novembro
No dia 28 de novembro pelas 04:37, verificou-se
um disparo das linhas de transporte Praia da
Vitória – Vinha Brava 02 e Praia da Vitória – Serra
do Cume.
Esta indisponibilidade foi provocada por fortes
descargas atmosféricas.
O maior impacto desta interrupção deve-se ao
incidente ter ocorrido nas linhas de transporte que
abastecem o concelho de Angra do Heroísmo.
A ocorrência atingiu 53,1 % dos clientes MT (231
PdE) e a 14 157 locais de consumo, com tempos de
interrupção que variaram entre oito e doze minutos.
4 de maio
No dia 4 de maio, pelas 13:57, foi necessário
intervir na cela P3010 do TP3 por esta apresentar
sinais de disrupção nas “Cloches”.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 98
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Esta ocorrência foi referente a uma reparação
preventiva/urgente.
O incidente atingiu 0,57 % dos clientes MT (1
PdE) e um local de consumo, com um tempo de
interrupção de duas horas e nove minutos.
11 de julho
No dia 11 de julho de 2018 pelas 13:03 ocorreu a
saída de paralelo do grupo 10 na central térmica
Belo Jardim (CTBJ), provocando o deslastre por
mínima frequência de 10 linhas distribuição MT.
As linhas desligadas foram:
Quatro Ribeiras – Vila Nova (QRVN); Quatro
Ribeiras – Doze Ribeiras (QRDR); Praia da Vitória
– Porto Judeu (PVPJ); Praia da Vitória – Vila Nova
(PVVN); Praia da Vitória – Fontinhas (PRVF),
Praia da Vitória 01 (PV01); Praia da Vitória 02
(PV02), Vinha Brava – Fontinhas (VNBF); Vinha
Brava – São Mateus(VBSM); Vinha Brava – Doze
Ribeiras(VBDR).
O disparo foi provocado pela atuação da
proteção de sobre velocidade do grupo. Esta
atuação deveu-se à ocorrência de curto-circuito
no cabo do sistema associado à sonda de
velocidade que originou um falso alarme por
sobre velocidade que atou a respetiva proteção.
Este incidente provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 17 634 locais
de consumo, com tempos de reposição que
variaram entre os seis e onze minutos.
16 de setembro
No dia 16 de setembro de 2018 às 16:24 horas,
ocorreu uma descida acentuada da produção
dos parques Eólicos da Serra do Cume, por perda
abrupta de vento, originando que o Grupo 9 da
central térmica Belo Jardim (CTBJ) entra-se em
sobrecarga e saísse de paralelo.
A saída intempestiva do Grupo 9 de paralelo
provocou uma queda de tensão no sistema com
o consequente disparo da central geotérmica
Pico Alto (CGPA) e da central de valorização
energética (CVE), originando o deslastre por
mínima frequência de 17 linhas distribuição MT.
Deslastraram as linhas MT Praia da Vitória –
Porto Judeu (PVPJ); Praia da Vitória – Vila Nova
(PVVN); Praia da Vitória – Fontinhas (PRVF); Praia
da Vitória 01(PV01); Praia da Vitória 02(PV02);
Vinha Brava – Fontinhas (VBF); Vinha Brava –
Porto Judeu (VBPJ); Vinha Brava – São Mateus
(VBSM); Vinha Brava – Doze Ribeiras (VBDR);
Vinha Brava 02 (VB02); Angra do Heroísmo 01
(AH01); Angra do Heroísmo 02 (AH02); Angra
do Heroísmo 03 (AH03); Angra do Heroísmo 04
(AH04); Angra do Heroísmo 05 (AH05); Angra do
Heroísmo 06 (AH06); Quatro Ribeiras – Vila Nova
(QRVN); Serra do Cume 01, Serra do Cume 02,
Serra do Cume 03 e Serra do Cume 04.
Foram afetados 27 222 locais de consumo e os
tempos de indisponibilidade situaram-se entre
seis e quarenta e nove minutos.
21 de setembro
No dia 21 de setembro pelas 09:23, verificou-se
uma avaria na linha de média tensão Praia da
Vitória 01.
Esta ocorrência foi provocada por avaria numa
caixa de união MT rebentada entre os PT n.º 1163
e n.º 123 – Largo da Luz.
O incidente atingiu 1,7% dos clientes MT (10
PdE) e a 903 locais de consumo, com tempos
de interrupção que variaram entre uma hora
e quarenta e dois minutos e duas horas e oito
minutos.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 99
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
21 de setembro
No dia 21 de setembro de 2018, pelas 09:23,
verificou-se uma avaria na linha Praia da Vitória
– Fontinhas.
Esta indisponibilidade foi provocada por uma
avaria num isolador de vidro de uma cadeia num
apoio MT.
Após deteção da avaria, houve necessidade de
consignação do troço para efeitos da reparação.
A ocorrência atingiu 11,3% dos clientes MT (50
PdE) e a 1 066 locais de consumo, com tempos de
interrupção que variaram entre um minuto e três
horas e vinte e nove minutos.
26 de setembro
No dia 26 de setembro de 2018, pelas 10:34,
verificou-se um disparo da linha Praia da Vitória
– Porto Judeu.
Esta indisponibilidade foi provocada por
fortes descargas atmosféricas que provocaram
o rebentamento de um dos DST do interruptor/
seccionador 2089 da descida a cabos do PT52
Fonte Bastardo.
A ocorrência atingiu 4,5 % dos clientes MT (45
PdE) e a 3 420 locais de consumo, com tempos
de interrupção que variaram entre onze minutos
e uma hora e oito minutos.
2 de outubro
A 2 de outubro 2018, pelas 11:42 horas, ocorreu o
deslastre de frequência de 17 linhas distribuição MT.
Estes disparos tiveram como causa a perda
súbita de produção dos parques eólicos Serra
do Cume devido a uma quebra na velocidade
do vento que originou uma sobrecarga no
grupo 10 da central térmica Belo Jardim (CTBJ)
e consequente saída paralelo do mesmo, assim
como da central geotérmica Pico Alto (CGPA).
A potência ativa no parque eólico Serra do
Cume (PESC) baixou dos 7,2 MW às 11:30 para os
1,0 MW às 12:00, a velocidade do vento à mesma
hora baixou dos 13 m/s para os 9 m/s.
A saída de paralelo dos grupos originou um
atraso na frequência da rede e atuação dos relés
de deslastre de frequência nas linhas distribuição
MT. As linhas deslastradas foram:
Deslastram as linhas de Praia da Vitória – Porto
Judeu (PVPJ); Praia da Vitória – Vila Nova (PVVN);
Praia da Vitória – Fontinhas (PRVF); Praia da
Vitória 01 (PV01); Praia da Vitória 02 (PV02); Vinha
Brava – Fontinhas (VBF); Vinha Brava – Porto
Judeu (VBPJ); Vinha Brava – São Mateus (VBSM);
Vinha Brava – Doze Ribeiras (VBDR); Vinha Brava
02 (VB02); Angra do Heroísmo 01 (AH01); Angra
do Heroísmo 02 (AH02); Angra do Heroísmo 03
(AH03); Angra do Heroísmo 04 (AH04); Angra
do Heroísmo 05 (AH05); Angra do Heroísmo 06
(AH06); Quatro Ribeiras – Vila Nova (QRVN); Serra
do Cume 01, Serra do Cume 02, Serra do Cume 03
e Serra do Cume 04.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 27 270 locais de
consumo, com tempos que variaram entre três e
quarenta e oito minutos.
12 de outubro
Às 09:56 horas do dia 12 de outubro de 2018,
devido a uma súbita baixa da velocidade do
vento, a produção dos parques eólicos Serra do
Cume em que o PESC desceu dos 4,7 MW para
os 2 MW. A referida baixa de carga do parque
eólico refletiu-se nos grupos da central térmica
Belo Jardim (CTBJ) que entraram em sobrecarga
fazendo atuar os relés de deslastre e consequente
disparo de 17 linhas distribuição MT. As linhas
deslastradas foram:
Electricidade dos Açores, S.A.
// 100
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Praia da Vitória – Porto Judeu (PVPJ); Praia
da Vitória – Vila Nova (PVVN); Praia da Vitória –
Fontinhas (PRVF); Praia da Vitória 01 (PV01); Praia
da Vitória 02 (PV02); Vinha Brava – Fontinhas
(VBF); Vinha Brava – Porto Judeu (VBPJ); Vinha
Brava – São Mateus (VBSM); Vinha Brava – Doze
Ribeiras (VBDR); Vinha Brava 02 (VB02); Angra
do Heroísmo 01 (AH01); Angra do Heroísmo 02
(AH02); Angra do Heroísmo 03 (AH03); Angra
do Heroísmo 04 (AH04); Angra do Heroísmo 05
(AH05); Angra do Heroísmo 06 (AH06); Quatro
Ribeiras – Vila Nova (QRVN); Serra do Cume 01,
Serra do Cume 02, Serra do Cume 03 e Serra do
Cume 04.
Esta ocorrência provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 27 266 locais de
consumo, com tempos de reposição que variam
entre oito e trinta minutos.
15 de outubro
A 15 de outubro, pelas 22:54, ocorreu o
deslastre de 19 linhas distribuição MT, devido
disparo do Grupo 9 na central térmica Belo
Jardim (CTBJ) durante lavagem do turbo G10. As
linhas deslastradas foram:
Quatro Ribeiras – Vila Nova (QRVN); Quatro
Ribeiras – Doze Ribeiras (QRDR); Praia da Vitória
– Porto Judeu (PVPJ); Praia da Vitória – Vila Nova
(PVVN); Praia da Vitória – Fontinhas (PRVF); Praia
da Vitória 01 (PV01); Praia da Vitória 02 (PV02);
Vinha Brava – Fontinhas (VBF); Vinha Brava –
Porto Judeu (VBPJ); Vinha Brava – São Mateus
(VBSM); Vinha Brava – Doze Ribeiras (VBDR);
Vinha Brava 02 (VB02); Angra do Heroísmo 01
(AH01); Angra do Heroísmo 02 (AH02); Angra
do Heroísmo 03 (AH03); Angra do Heroísmo 04
(AH04); Angra do Heroísmo 05 (AH05) e Angra do
Heroísmo 06 (AH06), Serra do Cume 01, Serra do
Cume 02, Serra do Cume 03 e Serra do Cume 04.
O disparo foi provocado por sobrecarga do
atuador do regulador de velocidade do grupo. O
grupo estava a ser preparado para sair de paralelo
enquanto se procedia a rotina de lavagem do TC
do grupo 10. A simultaneidade das operações
decorreu de falha de análise do encarregado de
turno, dado que a carga a que o grupo 9 passou
a operar era demasiado elevada para operação a
gasóleo.
As cargas elevadas associadas às limitações
de operação a gasóleo provocaram sobrecarga
no atuador e acuação da proteção.
Cronologia:
— (22:54:18) G10 CTBJ foi retirado do
paralelo para lavagem do Turbo;
— (23:06:50) G9 da CTBJ disparou do
paralelo originando o deslastre de linhas;
— (23:09:08) G10 CTBJ entrou em paralelo.
Este incidente provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 27 267 locais
de consumo, com tempos de reposição que
variaram entre quatro e trinta e quatro.
22 de outubro
No dia 22 de outubro, pelas 14:26, verificou-se
um disparo da linha de transporte Praia da
Vitória – Lajes.
Disparo provocado provavelmente pela avi-
fauna (foram encontradas pombas mortas num
dos vãos da linha).
A ocorrência atingiu 8,5 % dos clientes MT (57
PdE) e a 3 755 locais de consumo, com tempos de
interrupção que variaram entre os dez e quatorze
minutos.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 101
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
29 de outubro
No dia 29 de outubro, pelas 14:36, verificou-se
um disparo da linha Quatro Ribeiras – Doze
Ribeiras e da linha Vinha Brava – Fontinhas.
Estavam em anel as duas linhas na reposição
para regime normal, quando rebentou uma linha
no apoio 23 da LMT QRDR do ramal para o PTD
157 Queimada.
Disparo provocado pela avifauna (foram
encontradas pombas mortas num dos vãos da
linha).
A ocorrência atingiu 9% dos clientes MT (54
PdE) e a 2 673 locais de consumo, com tempos
de interrupção que variaram entre dezassete
minutos e uma hora e sete minutos.
20 de novembro
No dia 20 de novembro de 2018 pelas 18:38,
verificou-se uma avaria na linha de média tensão
Vinha Brava – Doze Ribeiras.
Esta indisponibilidade foi provocada por uma
avaria num isolador de vidro de uma cadeia num
apoio MT.
Esta avaria foi de difícil localização porque o
tempo estava muito agreste, houve necessidade
de executar múltiplas manobras para seccionar
o defeito e por este não ser franco.
O incidente atingiu 9,6% dos clientes MT (87
PdE) e a 5 294 locais de consumo, com tempos de
interrupção que variaram entre dezoito minutos
e nove horas e cinquenta e seis minutos.
7 de dezembro
No dia 7 de dezembro de 2018, pelas 14:55,
verificou-se uma avaria na linha de média Praia
da Vitória 02.
Esta ocorrência foi provocada por uma
retroescavadora de empresa particular, que ao
abrir uma vala danificou o cabo MT entre o PT
1197 e o PT PS1 Porto da Praia 2.
O incidente atingiu 5,6 % dos clientes MT (16
PdE) e a 90 locais de consumo, com tempos de
interrupção que variaram entre trinta minutos e
uma hora e dezasseis minutos.
15 de dezembro
A 15 de dezembro de 2018, às 18:40, o grupo
7 na central térmica Belo Jardim (CTBJ) saiu
intempestivamente de paralelo originando o
deslastre de 10 linhas distribuição MT:
Quatro Ribeiras – Vila Nova (QRVN); Quatro
Ribeiras – Doze Ribeiras (QRDR); Praia da Vitória
– Porto Judeu (PVPJ); Praia da Vitória – Vila Nova
(PVVN); Praia da Vitória – Fontinhas (PBVF); Praia
da Vitória 02 (PV02); Vinha Brava – Fontinhas
(VRBF); Vinha Brava – Porto Judeu (VBPJ); Vinha
Brava – São Mateus (VBSM) e Vinha Brava – Doze
Ribeiras (VBDR) .
O disparo do grupo foi provocado por atuação
de proteção de pressão de ar de controle
muito baixa devido a rutura de tubagem de ar
de controlo do grupo, que devido à queda de
pressão atuou a respetiva proteção.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 18 831 locais de
consumo, com tempos de reposição que variaram
entre os quatro e os vinte e nove minutos.
5.1.4. Graciosa
5 de dezembro
A 5 de dezembro de 2018 às 14:22 ocorreu uma
interrupção geral que teve início num erro de
manobra durante a indisponibilização do semi-
-barramento 1 para a realização de ensaios com o
parque de baterias.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 102
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Durante as manobras de alteração da
configuração do semi-barramento 1, os Grupos
que deveriam estar em funcionamento eram
os Grupos 1, 6 e 8, no entanto como não foram
trocados, em função da alteração das linhas,
ocorreu um défice de produção e consequente
deslastre de cargas.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 100% dos pontos de
entrega da rede de média tensão com tempos
que variaram entre os três e os vinte e três
minutos, tendo afetado 3 235 locais de consumo.
5.1.5. São Jorge
9 de março
Pelas 03:47 do dia 9 de março de 2018
ocorreu uma interrupção geral no fornecimento
de energia elétrica na ilha S. Jorge, devido a
transformador de tensão do grupo 11 da central
térmica Caminho Novo queimado (CTCN).
Por razões de segurança e devido ao fumo
que se fazia sentir na SE Caminho Novo, foi dada
ordem de paragem emergência aos grupos 11 e 12
da CTCN através do acionamento das betoneiras
de emergência.
Foram afetados 5 733 clientes e os tempos
de indisponibilidade situaram-se entre doze
minutos (linha Caminho Novo – S. Pedro (CNSP))
e duas horas e vinte e quatro minutos (linha
Relvinha – Topo (RLTP)), devido a falhas no
sistema de teleação.
11 de março
No dia 11 de março, pelas 06:00, procedeu-se
a um corte geral programado através do pedido
de Indisponibilidade Nº 05EPROD18001, para
substituição de um TT que rebentou no armário
do grupo 11 na SE Caminho Novo (SECN) e que
provocou a indisponibilidade de 9 de março.
Esta indisponibilidade provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 5 733 locais de
consumo, com tempos de reposição que variam
entre a uma hora e vinte e oito minutos e uma
hora e cinquenta e cinco minutos.
23 de maio
A 23 de maio, pelas 07:01, no decorrer das
manobras de consignação para os trabalhos de
construção da subestação da central térmica do
Caminho Novo, ao abrir o aparelho de manobra
2022 deu-se a desligação acidental das linhas
Relvinha – Fajã Grande e Relvinha – Topo, e o
troço entre o aparelho de manobra 2022 e o PTD
31 da linha Caminho Novo – Relvinha 2.
Este corte de energia deveu-se a erro humano,
uma vez que não foi realizada uma manobra que
permitia o fecho do anel entre as linhas Caminho
Novo – Relvinha 1 e Caminho Novo – Relvinha 2.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 40 pontos de entrega
da rede de média tensão e a 2 207 locais de
consumo, com tempos que variaram entre trinta
e dois minutos e trinta e quatro minutos.
24 de maio
A 24 de maio, às 19:21, deu-se uma interrupção
geral do fornecimento de energia, devido à
atuação de proteção interna (pressão de óleo
alta) do novo transformador de serviços auxiliares
(P216), devido a erro de parametrização das
proteções em fábrica.
Foram afetados 5 745 locais de consumo e os
tempos de indisponibilidade situaram-se entre
os trinta minutos e uma hora.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 103
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
27 de junho
A 27 de junho, pelas 20:16, deu-se o disparo
da linha Caminho Novo – Relvinha 1 por Máxima
Intensidade Homopolar, devido a um isolador
partido do seccionador de entrada do PTD 6.
O incidente afetou 32 pontos de entrega da
rede de média tensão e a 1 245 locais de consumo,
com tempos de interrupção que variaram entre
dois minutos e uma hora e cinquenta e três
minutos.
17 de novembro
A 17 de novembro registaram-se vários
disparos da linha de média tensão Caminho Novo
– Relvinha 1, sinalizando máxima intensidade
homopolar. Posteriormente ao reconfigurar a
rede de média tensão, disparou a linha Caminho
Novo – Relvinha 2 devido a uma falha na atuação
de proteção da linha Caminho Novo – Relvinha
1, afetando as linhas Relvinha – Topo e Relvinha
Fajã Grande.
Durante a pesquisa de avaria, verificou-se que
estes disparos foram originados por um defeito
no para-raios que estourou no PTC 1010.
O incidente, que ocorreu pelas 08:30, provocou
a interrupção do fornecimento de energia a 72
pontos de entrega da rede de média e a 3 469 locais
de consumo, com tempos que variaram entre dez
minutos e dezassete segundos e oito horas e vinte
e sete minutos e vinte e sete segundos.
24 de novembro
A 24 de novembro, pelas 09:22, registou-se o
disparo geral da ilha de São Jorge por atuação
dos grupos geradores da CTCN, devido a um
defeito na linha Caminho Novo – Relvinha 1
por motivo não identificado, defeito este que
iniciou com duas fases à terra (MIH) evoluindo
para curto-circuito entre 3 fases. De referir que,
durante as manobras de reposição de energia,
ocorreram problemas com o sistema de teleação
que contribuíram significativamente para os
tempos de interrupção.
Este incidente provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 100 pontos de
entrega da rede de média tensão e a 5 783 locais
de consumo, com tempos que variaram entre
quarenta minutos e três horas e sete minutos.
29 de dezembro
A 29 de dezembro, pelas 12:31, verificou-se o
disparo da linha de média tensão Relvinha – Topo
devido a curto-circuito por aproximação de linhas
devido a vento muito forte. Dado que o sistema
de teleação do PTD 31 estava com problemas,
a religação da linha foi efetua localmente pela
equipa de prevenção.
O incidente afetou 29 pontos de entrega da
rede de média tensão e a 1 548 locais de consumo,
com tempos de interrupção que variaram entre
trinta e nove minutos e trinta e nove minutos e
trinta segundos.
29 de dezembro
A 29 de dezembro registaram-se vários
disparos da linha de média tensão Relvinha –
Topo devido a curto-circuito por aproximação de
linhas devido a vento muito forte.
Este incidente iniciou-se às 14:34, e provocou
a interrupção do fornecimento de energia a 29
pontos de entrega da rede de média tensão e
a 1 548 locais de consumo, com tempos que
variaram entre vinte minutos e trinta segundos
e três horas e cinco minutos e trinta segundos.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 104
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
5.1.6. Pico
23 de fevereiro
A 23 de fevereiro deu-se o disparo da linha
de transporte SRLJ1 (São Roque – Lajes) por
máxima intensidade de fase. Procedeu-se às
manobras para religação da referida linha tendo
a mesma disparado novamente. Verificou-se
posteriormente o rebentamento de um fiador
no AMRA (aparelho de manobra da rede aérea) –
2012 “Parque Eólico”. A indisponibilidade da linha
de 30kV, implicou a indisponibilidade nos 15kV da
Subestação das Lajes e das três saídas da mesma,
Lajes 01, Lajes – S. Mateus e Lajes – Piedade.
A reposição do sistema foi efetuada com
a maior brevidade possível, minimizando o
impacto no número de clientes desligados. Foi
condicionada por falha de comunicações com os
AMRA e a Subestação das Lajes.
Este incidente teve início às 13:15, sendo que se
detetou a origem da avaria no AMRA–2012 pelas
16:30, a mesma ficou reparada definitivamente
pelas 18:49.
Este incidente, provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 40% dos pontos
de entrega da rede de média tensão (67 PdE)
e a 3 657 locais de consumo, com tempos que
variaram entre cinquenta e cinco minutos e uma
hora e trinta e oito minutos.
15 de abril
No dia 15 de abril de 2018 às 09:12 horas, ocorreu
a saída intempestiva do Grupo 1 de paralelo
na central térmica do Pico (CTPI), originando
o deslastre por mínima frequência de 3 linhas
distribuição MT. As linhas deslastradas foram:
Lajes – S. Mateus (LJSM); Lajes – Piedade
(LJPD) e São Roque – Piedade (SRPD).
O disparo do grupo deveu-se ao mau estado
do sensor de posição da alavanca de bloqueio
manual das bombas injetoras.
Foram afetados 4 327 locais de consumo e os
tempos de indisponibilidade situaram-se entre
nove e doze minutos.
8 de agosto
A 8 de agosto de 2018, pelas 02:03 horas,
o grupo 4 da central térmica do Pico (CTPI)
saiu paralelo intempestivamente, sinalizando
temperatura excessiva de gases de escape no
cilindro nº 1.
Este disparo teve como consequências o
disparo de 6 linhas distribuição MT por atuação
de relé deslastre de mínima frequência. As linhas
deslastradas foram:
Madalena – S. Mateus (MDSM); Madalena –
Santa Luzia (MDSL); Lajes – S. Mateus (LJSM);
Lajes – Piedade (LJPD); São Roque – Santa Luzia
(SRSL) e São Roque – Piedade (SRPD).
No decorrer deste mesmo dia foi desmontada
e limpa a bomba injetora em causa, cuja
cremalheira se movia com dificuldade, mas não
estava presa. Encontrou-se bastante sujidade
(resíduos de combustível e óleo), na zona
lubrificada. Como o elemento da bomba estava
em bom estado, fez-se apenas a substituição
do conjunto de vedantes entre o elemento e o
corpo da bomba. O Grupo 4 foi depois testado
em carga e declarado disponível às 15:52.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 7 789 locais de
consumo, com tempos que variaram entre cinco
e vinte e cinco minutos.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 105
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
18 de setembro
Às 19:04 horas do dia 18 de setembro de 2018,
o Grupo 2 da central térmica do Pico (CTPI) saiu
intempestivamente de paralelo, sinalizando
temperatura excessiva de gases de escape no
cilindro nº 5.
O disparo do grupo 2 provocou o deslastre por
mínima frequência de 4 linhas distribuição MT.
As linhas distribuição desligadas por atuação do
relé de deslastre foram:
Lajes – Piedade (LJPD); Lajes – S. Mateus
(LJSM); Madalena – S. Mateus (MDSM) e São
Roque – Piedade (SRPD).
O disparo do grupo teve como origem um
falso de alarme de temperatura.
No dia seguinte procedeu-se ao teste deste
sensor, que foi encontrado em bom estado de
funcionamento; procedeu-se, no entanto, à
limpeza e reaperto da correspondente ficha de
ligação ao circuito de medição.
Esta indisponibilidade provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 5 758 locais de
consumo, com tempos de reposição que variam
entre a doze e quinze minutos.
26 de setembro
Na madrugada de 26 de setembro de 2018, às
04:12, ocorreu um defeito fase/terra na saída 30
kV São Roque – Madalena, tendo esta disparado
por atuação da sua proteção MIH/MIF.
O abaixamento da frequência, resultante
deste defeito, originou a atuação do primeiro
escalão do deslastre, levando à desligação das
saídas São Roque - Piedade e Lajes - Piedade.
A potência total na Central de São Roque
passou de 4,4 MW para 1,6 MW, originando
a saída de paralelo do Grupo 6 cerca de 4
segundos após a desligação da última saída,
por ter entrado em retorno de potência, dado
ser, dos dois que estavam em funcionamento
nessa altura, o que reagiu mais rapidamente ao
deslastre de cargas. O Grupo 6 reentraria mais
tarde em funcionamento normal.
Para o valor elevado do tempo de interrupção
contribuíram fatores como a persistência na zona
da Madalena da trovoada causadora do defeito
inicial, bem como a hora a que este evento teve
lugar, porque foi necessário contactar e deslocar
equipas da distribuição para a realização
de algumas operações de religação, dada a
dificuldade ou impossibilidade de estabelecer
comunicações com alguns teleinterruptores e a
própria subestação da Madalena.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 7 132 locais de con-
sumo, com tempos que variaram entre dezanove
minutos e duas horas e vinte e três minutos.
27 de novembro
A 27 de novembro deu-se o disparo do
disjuntor da linha de transporte SRLJ1 (São Roque
– Lajes) por máxima intensidade de fase, devido
a ventos fortes originados pela depressão Diana,
que causaram o rebentamento de um fiador no
AMRA – 2012 “Parque Eólico”. A indisponibilidade
da linha de 30kV, implicou a indisponibilidade
nos 15kV da Subestação das Lajes e das três
saídas da mesma, Lajes 01, Lajes – S. Mateus e
Lajes – Piedade.
A reposição do sistema foi efetuada com
a maior brevidade possível, minimizando o
impacto no número de clientes desligados. Foi
condicionada por falha de comunicações com os
AMRA-2006, AMRA-2007 e AMRA-2008.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 106
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Este incidente, que se deu pelas 01:48, teve
uma duração de 2:23, provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 40% dos pontos
de entrega da rede de média tensão (67 PdE)
e a 3 675 locais de consumo, com tempos que
variaram entre os vinte e um minutos e as duas
horas e vinte e três minutos.
Foi submetido à ERSE o relatório de incidente
excecional nº 9/2018.
27 de novembro
A 27 de novembro deu-se o disparo do dis-
juntor da linha de distribuição a 15kV SRSL (São
Roque – Santa Luzia) por máxima intensidade
de fase, devido a ventos fortes originados pela
depressão Diana, que causaram a queda de uma
árvore de grande porte, provocando o reben-
tamento de uma linha de cobre nu de 50 mm2.
A reposição do sistema foi efetuada com
a maior brevidade possível, minimizando o
impacto no número de clientes desligados.
Foi condicionada por falha de comunicações
com os AMRA-2006, AMRA-2007 e AMRA-
2008 e porque decorreu em simultâneo com a
ocorrência anterior.
Este incidente, que se deu pelas 03h27, teve
uma duração de 06:51, provocou a interrupção
do fornecimento de energia a 9% dos pontos de
entrega da rede de média tensão e a 953 locais
de consumo, com tempos que variaram entre
um hora e trinta e oito minutos e as seis horas e
quarenta e quatro minutos.
Foi submetido à ERSE o relatório de incidente
excecional nº 11/2018.
5.1.7. Faial
24 de fevereiro
A 24 de fevereiro de 2018, pelas 07:01, ocorreu
o deslastre das LMT Santa Bárbara 02 (SB02);
Santa Bárbara 04 (SB04); Santa Bárbara – Feteira
(SNBF); Santa Bárbara – Castelo Branco (SBCB);
Santa bárbara – Covões (SBCV), devido a disparo do
grupo 7 na central térmica Santa Bárbara (CTSB).
O disparo do grupo foi provocado por atuação
da proteção de segurança do alternador “disparo
corrente mínima de excitação”.
A atuação da proteção é originada devido a
avaria/falha das resistências do potenciómetro
de controlo de Set-Point da tensão, originando
uma resposta anómala do AVR do grupo.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 6 018 locais de
consumo, com tempos que variaram entre cinco
e doze minutos.
29 de abril
No dia 29 de abril de 2018 às 05:25 ocorreu
o disparo do grupo 8 na central térmica Santa
Bárbara (CTSB), provocando o deslastre de 4 linhas
de distribuição MT e mais 2 linhas associadas. As
linhas desligadas por deslastre foram:
Santa Bárbara – Cedros (SNBC); Santa Bárbara
– Castelo Branco (SBCB); Santa Bárbara 04
(SB04); Santa Bárbara – Feiteira (SNBF); Covões –
Cedros (CVCD) e Covões – Castelo Branco (CVCB).
O disparo do grupo foi provocado por atuação
da proteção de segurança “retorno de potência”.
A atuação da proteção é originada devido a
falha/avaria da estação redutora de ar comprimido
resultando na atuação inadvertida dos êmbolos
pneumáticos da paragem de emergência (corte
imediato de combustível).
Electricidade dos Açores, S.A.
// 107
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 4 947 locais de
consumo, com tempos que variaram entre seis
e doze minutos.
17 de maio
A 17 de maio de 2018, às 01:39 horas, ocorreu o
deslastre das LMT Santa Bárbara – Feteira (SNBF);
Santa Bárbara – Castelo Branco (SBCB); Santa
bárbara 04 (SB04) e Santa Bárbara – Cedros
(SNBC) devido a disparo do grupo 3 na central
térmica Santa Bárbara (CTSB).
O disparo do grupo foi provocado por um
disparo do disjuntor dos auxiliares do grupo
no QGBT. O disparo do disjuntor dos auxiliares
do grupo ocorre devido a curto-circuito (fase-
terra) na caixa de ligações do motor elétrico da
bomba de água bruta do grupo, não tendo sido
garantida a seletividade.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 3 738 locais de
consumo, com tempos que variaram entre
dezassete e vinte minutos.
11 de junho
A 11 de junho de 2018, pelas 15:30, ocorreu o
deslastre por mínima frequência de 2 linhas
distribuição MT devido à saída intempestiva
de paralelo do grupo 7 na central térmica de
Santa Bárbara (CTSB). As linhas distribuição MT
deslastradas foram:
Santa Bárbara – Feteira (SNBF) e Santa
Bárbara – Castelo Branco (SBCB).
O disparo do grupo 7 na CTSB foi provocado
por atuação da proteção de segurança “desvio
negativo de temperaturas de cilindro”.
A atuação da proteção é originada devido
a um evento de baixa pressão de combustível,
causado por erro de manobra no módulo de pré-
pressão de combustível, levando a que ocorresse
a prisão da régua de combustível da bomba
injetora do cilindro nº8.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 2 012 locais de
consumo, com tempos que variaram entre os
quatorze e dezoito minutos.
20 de junho
No dia 20 de junho de 2018, às 18:32 horas,
ocorreu o deslastre por mínima frequência das
linhas distribuição MT Santa Bárbara – Feteira
(SNBF) e Santa Bárbara – Castelo Branco (SBCB)
devido a disparo do grupo 6 na central térmica
santa Bárbara (CTSB). O disparo do grupo foi
provocado por atuação da proteção de segurança
“paragem de emergência”.
A atuação da proteção ficou da dever-se a
um defeito (fase-terra) no cabo do pressostato
do circuito de ar das seguranças pneumáticas,
fazendo atuar a proteção fusível de alimentação
da carta de entradas e saídas digitais.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 2 325 locais de
consumo, com tempos que variaram entre
quatorze e vinte minutos.
3 de agosto
No dia 3 de agosto, pelas 14:34, verificou-se
uma indisponibilidade provocada por disparo da
linha MT Santa Bárbara 05. Na origem do disparo
esteve uma avaria no cabo do tipo PHCAJ que
alimentava o PTC 1018.
Este incidente atingiu a totalidade dos pontos
de entrega da saída (2 181), tendo sido detetada
a causa da avaria e reposta a energia de forma
faseada em cinquenta e três minutos.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 108
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Durante a substituição do cabo PHCAJ por
cabo LXHIOV, O PTC 1018 ficou ligado ao grupo
gerador móvel.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia elétrica a 26 dos pontos
de entrega da rede de média tensão e a 1 092
locais de consumo, com tempos de interrupção
que variaram entre vinte e sete minutos e cinco
horas e trinta e três minutos.
3 de novembro
No dia 3 de novembro de 2018, pelas 07:27
horas, ocorreu a saída intempestiva de paralelo
do grupo 8 na central térmica santa Bárbara
(CTSB) provocando o deslastre por mínima
frequência de 6 linhas distribuição MT. As linhas
deslastradas foram:
Santa Bárbara – Feteira (SNBF); Santa Bárbara
– Castelo Branco (SBCB); Santa bárbara 04
(SB04); Santa Bárbara 02 (SB02); Santa Bárbara –
Covões (SBCV), e Santa Bárbara – Cedros (SNBC).
O disparo do grupo foi provocado por atuação
da proteção de segurança do alternador “retorno
de potência”.
A atuação da proteção de segurança ficou
a dever-se a avaria/falha da ficha de comando
do regulador de velocidade, ocorrendo o recuo
da haste de comando e consequente corte de
combustível ao grupo.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia a 6 053 locais de
consumo, com tempos que variaram entre dois
minutos e vinte minutos.
21 de dezembro
No dia 21 de dezembro, pelas 07:08, verificou-se
uma indisponibilidade provocada por disparo
das linhas MT Santa Bárbara 05. Na origem do
disparo esteve uma avaria nas celas do quadro
MT do PS 1055 Parque de Contentores.
Este incidente atingiu a totalidade dos pontos de
entrega das saídas (783), tendo sido reposta a ener-
gia de forma faseada em cinquenta e oito minutos.
Durante a substituição das celas do quadro
MT, o PTD n.º 39 – Porto Pim e o PTC n.º 1043
ficaram ligados ao grupo gerador móvel.
Este incidente provocou a interrupção do
fornecimento de energia elétrica a 14 dos pontos
de entrega da rede de média tensão e a 388
locais de consumo, com tempos de interrupção
que variaram entre vinte e sete minutos e sete
horas e dez minutos.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 109
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
5.2. Incidentes de Grande Impacto (IGI)
No ano de 2018 verificaram-se 3 incidentes
cuja classificação de grande impacto, prevista no
Artigo 18º do RQS, considera os limiares definidos
na alínea b) do nº 7 da Diretiva N.º 20/2013 com
as alterações introduzidas a 23 de agosto pela
Diretiva n.º 12/2017. Estes incidentes ocorreram
nas ilhas de São Jorge (2) e Pico (1).
Dos 3 incidentes de grande impacto, um foi
devido a trabalhos programados e os restantes 2
devido a ocorrências imprevistas.
No dia 11 março às 06:00 na ilha de S. Jorge,
devido à necessidade de execução de trabalhos
programados PIPM-05EPROD18001, foi necessário
proceder à indisponibilidade total da CTCN para
substituição do transformador de tensão (TT) do
Grupo 11 na central térmica, que ficou danificado
na madrugada do dia 9 de março de 2018.
Esta ocorrência (520180000000051) resultou
na interrupção geral de fornecimento de energia
a 5 783 clientes com uma duração total das inter-
rupções de cento e vinte e sete minutos e energia
não fornecida ou não distribuída de 5,36 MWh.
Na altura da intervenção não existia disjuntor
interbarras que possibilitasse um corte de
energia parcial para a intervenção.
A 26 setembro de 2018 às 4:12 na ilha do Pico
ocorreu o incidente SGI nº 620180000000268. O
incidente tem como início um defeito fase/terra
na linha 30 kV 06LT01 – São Roque – Madalena.
Devido ao abaixamento da frequência provocado
por este defeito as linhas a 15 KV 6LD02 –São
Roque – Piedade e 06LD07 – Lajes – Piedade
dispararam por deslastre de frequência (48,5
Hz/ 0,8 seg.). Com a saída de carga proveniente
destes disparos o grupo VI da CTPI saiu paralelo
por retorno de energia causando a atuação dos
deslastres de frequência para as linhas 6LD03 –
Madalena 01, 6LD04 – Madalena – Stª Luzia, 6LD05
– Madalena – S. Mateus, 6LD09 – Madalena 02.
A ocorrência afetou um total de 7 132 clientes
com uma duração total das interrupções de
151 minutos e energia não fornecida ou não
distribuída de 5,66 MWh.
Finalmente no dia 24 novembro às 09:22 na
ilha de S. Jorge ocorreu uma interrupção geral
no sistema elétrico da ilha motivado por uma
MIH (máxima intensidade homopolar) entre 2
fases-terra na linha MT 5LD02 Caminho Novo –
Relvinha 1 que passou a curto circuito trifásico,
provocando abertura dos disjuntores dos grupos
térmicos da Central térmica Caminho Novo e
consequente apagão geral.
De acordo com a oscilografia, a evolução do
defeito tanto em amplitude de corrente como
em duração não permitiu a atuação do disjuntor
da linha MT CNR1. Tratou-se de um problema ao
nível da regulação dos AVR dos grupos geradores
da CTCN.
Este afetou toda a ilha num total de 5 783
clientes com uma duração total das interrupções
de cento e noventa e oito minutos e energia não
fornecida ou não distribuída de 3,98 MWh.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 110
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
5.3. Eventos Excecionais
De acordo com o Regulamento da Qualidade
de Serviço consideram-se eventos excecionais
os eventos que reúnam cumulativamente as
seguintes características:
a) Baixa probabilidade de ocorrência do
evento ou das suas consequências;
b) Provoquem uma significativa diminuição
da qualidade de serviço prestada;
c) Não seja razoável, em termos económicos,
que os operadores de redes, comercializadores,
comercializadores de último recurso ou, no caso
das RAA e RAM, os produtores evitem a totalidade
das suas consequências;
d) O evento e as suas consequências não
sejam imputáveis aos operadores de redes,
comercializadores, comercializadores de
último recurso ou, no caso das RAA e RAM, aos
produtores.
Um evento só é considerado evento
excecional após aprovação pela ERSE, na
sequência de pedido fundamentado por parte
de operadores de redes, de comercializadores ou
de comercializadores de último recurso.
No decorrer de 2018 a EDA submeteu 19, e viu
aprovados 15 situações que reuniam as condições
elencadas. As 15 situações verificaram-se nas ilhas
de São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico e Flores,
resultantes de ventos de intensidade excecional,
descargas atmosféricas, animais e intervenções
à superfície ou no subsolo. A aprovação da ERSE
pode ser consultada nas tabelas seguintes e no
sitio da internet da EDA (www.eda.pt).
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Electricidade dos Açores, S.A.
// 111
Tabela de decisão relativa à Classificação de Evento Excecional
TIEPI MT (min)
SAIFI MT (#)
SAIDI MT (min)
END (MWh)
SAIFI BT (#)
SAIDI BT (min)
EDA_2018_JUL_T_2 Ponta Delgada19/07/2018
21:56 AT - Alta tensão ANIMAIS NÃO AVES 11 4320 0,90 0,00 0,00 0,77 0,00 0,00 n.a. n.a.
Não reúne condições para aprovação:- Após parecer emitido pela DREn, conclui-se que não foram apresentados elementos de prova suficientes para classificar o incidente como evento excecional.
Não Aprovado
Classificação como Evento Excecional
Código do RelatórioConcelho origem
do incidenteData do
incidenteNível de Tensão Causa do incidente
Duração incidente
(min)
N.º clientes afectados
Continuidade de Serviço
Exclusão dos Indicadores para efeito de comparação com os padrões
Qualidade de Serviço Comercial
Fundamentação DecisãoQualidade de Energia Elétrica
Tabela de decisão relativa à Classificação de Evento Excecional
TIEPI MT (min)
SAIFI MT (#)
SAIDI MT (min)
END (MWh)
SAIFI BT (#)
SAIDI BT (min)
EDA_2018_SET_T_1 Lajes das Flores 15/09/2018 11:08
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 5 726 2,23 0,35 1,90 0,05 0,34 1,88 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_SET_T_2 São Roque do Pico26/09/2018
04:12 MT - Média tensão DESCARGA ATMOSFÉRICA (TROVOADA) 150 7132 60,10 1,02 52,85 5,46 1,27 68,10 n.a. n.a.
Não reúne condições para aprovação: - Após parecer emitido pela DREn, conclui-se que o evento não está devidamente fundamentado, não tendo sequer sido indicado o tipo de proteção atuado.
Não Aprovado
EDA_2018_SET_T_3 Angra do Heroísmo 26/09/2018 10:34
MT - Média tensão DESCARGA ATMOSFÉRICA DIRECTA 81 3420 1,98 0,10 2,78 0,75 0,15 3,68 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
Classificação como Evento Excecional
Código do Relatório Concelho origem do incidente
Data do incidente
Nível de Tensão Causa do incidenteDuração incidente
(min)
N.º clientes afectados
Continuidade de Serviço
Exclusão dos Indicadores para efeito de comparação com os padrões
Qualidade de Serviço Comercial
Fundamentação DecisãoQualidade de Energia Elétrica
Tabela de decisão relativa à Classificação de Evento Excecional
TIEPI MT (min)
SAIFI MT (#)
SAIDI MT (min)
END (MWh)
SAIFI BT (#)
SAIDI BT (min)
EDA_2018_OUT_T_1 Santa Cruz 27/10/2018 20:36
MT - Média tensão ANIMAIS 264 133 0,05 0,00 0,08 0,03 0,01 0,22 n.a. n.a.
Não reúne condições para aprovação:- Após parecer emitido pela DREn, conclui-se que o relatório não apresenta evidências suficientes para classificar o incidente como evento excecional.
Não Aprovado
Classificação como Evento Excecional
Código do RelatórioConcelho origem do incidente
Data do incidente
Nível de TensãoCausa do incidente
Duração incidente
(min)
N.º clientes afectados
Continuidade de Serviço
Exclusão dos Indicadores para efeito de comparação com os padrões
Qualidade de Serviço Comercial
Fundamentação DecisãoQualidade de Energia Elétrica
TIEPI MT (min) SAIFI MT (#) SAIDI MT (min) END (MWh) SAIFI BT (#) SAIDI BT (min)
EDA_2018_JUL_T_1 Ponta Delgada 16/07/2018 16:35 MT - Média tensão INTERVENÇÕES NO SUBSOLO (ESCAVAÇÕES) 145 813 1,2300000 0,0300000 0,8100000 0,9700000 0,0100000 0,4400000 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
Classificação como Evento Excecional
Código do RelatórioConcelho origem do
incidente Data do incidente Nível de Tensão Causa do incidenteDuração incidente
(min)
N.º clientes afectados Continuidade de Serviço
Exclusão dos Indicadores para efeito de comparação com os padrões
Qualidade de Serviço ComercialFundamentação Decisão
Qualidade de Energia Elétrica
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Electricidade dos Açores, S.A.
// 112
Tabela de decisão relativa à Classificação de Evento Excecional
TIEPI MT (min)
SAIFI MT (#)
SAIDI MT (min)
END (MWh)
SAIFI BT (#)
SAIDI BT (min)
EDA_2018_NOV_T_1 Velas 24/11/2018 09:22
MT - Média tensão INTERVENÇÕES À SUPERFICIE 198 5783 72,07 0,00 0,00 4,25 0,00 0,00 n.a. n.a.
Não reúne condições para aprovação: - Após parecer emitido pela DREn, conclui-se que não foram apresentadas evidências que permitam justificar a excecionalidade do evento.
Não Aprovado
EDA_2018_NOV_T_2 Calheta 15/11/2018 22:12
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 8 1558 1,48 1,89 0,32 0,09 0,32 2,12 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_NOV_T_3 Calheta 15/11/2018 22:37
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 5 1558 1,88 0,29 2,40 0,11 0,32 2,71 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_NOV_T_4 Velas 16/11/2018 01:28
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 8 1271 2,40 0,32 2,46 0,14 0,26 2,01 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_NOV_T_5 Lajes do Pico 27/11/2018 01:48
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 143 3675 21,35 0,38 30,60 1,79 0,46 39,24 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_NOV_T_6 São Roque do Pico 27/11/2018 01:40
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 19 973 0,95 0,10 1,63 0,08 0,12 2,10 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_NOV_T_7 São Roque do Pico 27/11/2018 03:27
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 412 953 15,43 0,10 13,71 1,30 0,16 20,06 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
Classificação como Evento Excecional
Código do Relatório Concelho origem do incidente
Data do incidente
Nível de Tensão Causa do incidenteDuração incidente
(min)
N.º clientes afectados
Continuidade de Serviço
Exclusão dos Indicadores para efeito de comparação com os padrões
Qualidade de Serviço Comercial
Fundamentação DecisãoQualidade de Energia Elétrica
Tabela de decisão relativa à Classificação de Evento Excecional
TIEPI MT (min)
SAIFI MT (#)
SAIDI MT (min)
END (MWh)
SAIFI BT (#)
SAIDI BT (min)
EDA_2018_DEZ_T_1 Santa Cruz 07/12/2018 14:55
MT - Média tensão INTERVENÇÕES NO SUBSOLO (ESCAVAÇÕES) 77 90 3,01 0,03 1,59 1,07 0,00 0,11 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_DEZ_T_2 Calheta 14/12/2018 07:39
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 59 1548 1,20 0,29 1,55 0,06 0,33 1,75 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_DEZ_T_3 São Roque do Pico 17/12/2018 02:27
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 5 956 0,56 0,09 0,44 0,05 0,12 0,60 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_DEZ_T_4 Calheta 29/12/2018 12:31
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 40 1548 8,90 0,29 11,40 0,47 0,33 12,80 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_DEZ_T_5 Calheta 29/12/2018 13:50
MT - Média tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 30 1548 6,75 0,29 8,64 0,36 0,33 9,71 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
EDA_2018_DEZ_T_6 Calheta 29/12/2018 14:34
AT - Alta tensão VENTO INTENSIDADE EXCEPCIONAL 226 1548 27,18 0,51 34,87 1,44 0,57 39,84 n.a. n.a.Reúne condições para aprovação:- Reúne os requisitos para classificação- Tem parecer positivo das demais entidades"
Aprovado
Classificação como Evento Excecional
Código do RelatórioConcelho origem
do incidenteData do
incidente Nível de Tensão Causa do incidenteDuração incidente
(min)
N.º clientes afectados
Continuidade de Serviço
Exclusão dos Indicadores para efeito de comparação com os padrões
Qualidade de Serviço Comercial
Fundamentação DecisãoQualidade de Energia Elétrica
Electricidade dos Açores, S.A.
// 113
6Ações para a melhoria daQualidade de Serviço
// Redes
// Produção
Electricidade dos Açores, S.A.
// 114
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
6. Ações para a melhoria daQualidade de Serviço
Nesta secção apresentam-se sucintamente
algumas das medidas realizadas com o intuito
de manter ou melhorar os níveis de qualidade
de serviço em cada uma das ilhas da RAA, bem
como os resultados obtidos e/ou expectáveis.
6.1. Redes
Com o objetivo de zelar pelo bom estado
de conservação dos elementos constituintes
da distribuição (redes AT, MT e BT, postos de
transformação e subestações) e tendo em vista
Ilha Descrição da acção (I -Investimento / E -Exploração)
S. Maria E - Ações de manutenção preventiva de 17 apoios de linhas da rede MT
S. MariaE – Manutenção preventiva de 16 aparelhos de manobra da rede aérea MT, destes 5 são
telecomandados
S. Maria E – Substituição de 5 apoios MT
S. Maria E – Desmatagem dos corredores das linhas MT
S. Maria E – Inspeção de 63 PTD (postos de transformação públicos)
S. Maria E – Manutenção preventiva de 38 PTD
S. Maria E – Substituição de QGBT do PT0062
S. Maria E - Inspeção da rede BT de 12 PTD
S. Maria E – Manutenção preventiva da rede BT de 11 PTD
S. Maria E – Substituição de 27 apoios BT
S. Maria E – Manutenção de 223 AD (armários de distribuição) da rede subterrânea de BT
S. Maria E – Manutenção preventiva da iluminação pública de 59 PTD
S. Maria I – Montagem de 11 caixas de proteção e seccionamento em 7 RDBT
o cumprimento dos padrões de continuidade
de serviço definidos no RQS e da qualidade de
serviço especificada na EN 50 160, foram tomadas
as medidas expostas nas tabelas seguintes:
Electricidade dos Açores, S.A.
// 115
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha Descrição da acção (I -Investimento / E -Exploração)
S. Maria I – Remodelação de parte da rede BT do PT0051
S. Maria I – Passagem de rede parte da linha AR04 de aérea para subterrânea
S. Maria E – Melhoria das terras de serviço de 6 PTD
S. Maria
E - Manutenção de equipamentos de subestações e postes de transformação equipados com sistemas de proteção comando e controlo:
2 compartimentos barras MT 10 kV7 painéis linha MT 10 kV
2 painéis transformador MT 10 kV2 painéis de seccionamento MT 10 kV
2 painel potencial de barras MT 10 kV2 painéis transformador MT 6 kV
2 transformador 10/6 kV
S. MiguelE- Ações de manutenção preventiva da rede BT de cerca de 65 postos de transformação
E- Ações de inspeção preventiva da rede BT de cerca de 90 postos de transformação
S. MiguelE - Manutenção e inspeção de AD (armários de distribuição) da rede subterrânea BT do
concelho de Ponta Delgada
S. Miguel I - Reconfiguração/Beneficiação da rede BT de 3 postos de transformação
S. Miguel
E - Ações de manutenção preventiva a cerca de 345 postos de pransformação/postos de
seccionamentoE - Ações de inspeção preventiva a cerca de 260 Postos
de transformação/postos de seccionamento
S. Miguel I- Desvio/alteração localização de PT: PT 193 e PT 199
S. Miguel I- Alteração de potência PT: PT 87, PT 197, PT 262, PT 274, PT 342, PT 476 e PT 479
S. MiguelE - Substituição ceccionadores entrada PT aéreos devido ao mau estado de conservação:
PT 37, PT 107, PT 194, PT 333, PT 334, PT 338, PT 370 e PT 376
S. Miguel I – Substituição do QGBT: PT 112, PT 214, PT 225, PT 287, PT 307 e PT 373
S. MiguelI - Substituição de celas MT equipadas com tecnologia SF6 devido a baixa pressão SF6: PT
530
S. MiguelE - Substituição de celas MT equipadas com tecnologia SF6 devido a
mau estado de conservação: PS 1400, PS 40 e PT 378
S. Miguel I - Beneficiação de terras de serviço e proteção de 8 PTD
S. MiguelE - Ações de manutenção preventiva de 549 apoios e inspeção de
545 apoios das Linhas da rede MT/AT
S. Miguel I- Desvio/alteração/reconfiguração dos ramais MT para PT: PT 314, PT 135, PT 92 e PT 282
I - Substituição de celas MT equipadas com tecnologia SF6devido a baixa pressão SF6: PT 530
Electricidade dos Açores, S.A.
// 116
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha Descrição da acção (I -Investimento / E -Exploração)
S. Miguel
E - Trabalhos diversos no âmbito do SPEA tais como:a) Montagem de cabo coberto em alguns apoios de transição da rede MT
b) Montagem de cabo coberto em 82 PTD
S. Miguel
Manutenção de equipamentos de subestações e postes de transformação equipados com sistemas de proteção comando e controlo:
6 barramentos 60 kV11 painéis linha AT 60 kV
7 painéis transformador AT 60 kV3 painéis de seccionamento AT 60 kV
4 compartimentos barras MT 30 kV9 painéis linha MT 30 kV
4 painéis transformador MT 30 kV2 painéis de seccionamento MT 30 kV
1 painel potencial de barras MT 30 kV7 compartimentos barras MT 10 kV
21 painéis linha MT 10 kV8 painéis transformador MT 10 kV
6 painéis de seccionamento MT 10 kV3 painéis baterias de condensadores MT 10 kV
1 painel potencial de barras MT 10 kV4 transformador 60/30 kV2 transformador 60/10 kV1 transformador 30/10 kV
19 sistemas de proteções painéis AT/MT/TP
10 sistema comando controlo / unidade remota11 serviços auxiliares C.A.12 serviços auxiliares C.C.
TerceiraE – Ações de manutenção preventiva de 329 apoios e inspeção de 1052 apoios das linhas da
rede MT/AT
Terceira E – Manutenção preventiva de 73 aparelhos de manobra da rede aérea
Terceira E – Substituição de 1 QGBT de PTD
Terceira I – Reforço de rede BT de 14 PTD
Terceira E – Manutenção preventiva de 153 PTD
Terceira I – Substituição de 5 transformadores por alterações de potência em PTD
Terceira I - Montagem de celas MT equipadas com tecnologia SF6 em 2 PTD
Terceira E – Inspeção de 147 PTD e 3 PS
Terceira E – Manutenção preventiva da rede BT de 10 PTD
Terceira E – Inspeção das redes BT de 39 PTD
Electricidade dos Açores, S.A.
// 117
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha Descrição da acção (I -Investimento / E -Exploração)
Terceira
Manutenção de equipamentos de subestações e postes de transformação equipados com sistemas de proteção comando e controlo:
4 compartimentos barras MT 30 kV13 painéis linha MT 30 kV
3 painéis transformador MT 30 kV4 painéis de seccionamento MT 30 kV
1 painéis TSA/RN MT 30 kV
2 painel potencial de barras MT 30 kV2 compartimentos barras MT 15 kV
9 painéis linha MT 15 kV3 painéis transformador MT 15 kV
2 painéis de seccionamento MT 15 kV5 painéis baterias condensadores MT 15 kV
8 painéis TSA/RN MT 15 kV
4 transformador 30/15 kV16 sistemas de proteções painéis AT/MT/TP
3 sistema comando controlo / unidade remota10 serviços auxiliares C.A.10 serviços auxiliares C.C.
Graciosa E – Manutenção preventiva de 36 postos de transformação/postos de seccionamento
Graciosa E - Ações de inspeção preventiva de 12 postos de transformação/postos de seccionamento
Graciosa I - Montagem/substituição/desvio de 67 apoios BT
Graciosa E- Ações de manutenção preventiva da rede BT de cerca de 11 postos de transformação
Graciosa E- Ações de inspeção preventiva da rede BT de cerca de 17 postos de transformação
Graciosa E – Substituição de 2 QGBT em postos de transformação
Graciosa E - Manutenção de todos os armários de distribuição da rede subterrânea de BT
Graciosa E – Desmatagem dos corredores das linhas MT
Graciosa E – Modificação de alguns circuitos da rede BT onde a secção do cabo era reduzida
Graciosa E – Instalação de 2 caixas de seccionamento para garantir proteção de alguns circuitos longos
Graciosa E – Ações de inspeção nas linhas da rede MT QS02 e QG02
Graciosa I – Montagem de seccionadores na linha MT
Graciosa
Manutenção de equipamentos de subestações e postos de transformação equipados com sistemas de proteção comando e controlo:
8 painéis linha MT 15 kV
1 sistema comando controlo / unidade remota
S. JorgeE – Ações de manutenção preventiva de 326 apoios e inspeção de 248 apoios das linhas da
rede MT/AT
Electricidade dos Açores, S.A.
// 118
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha Descrição da acção (I -Investimento / E -Exploração)
S. Jorge I – Instalação de 4 aparelho de manobra na rede aérea MT
S. Jorge E – Manutenção preventiva de 26 aparelhos de manobra da rede aérea MT
S. JorgeI – Substituição de 2 aparelhos de manobra de corte em vazio por aparelhos de
manobra de corte em carga da rede aérea MT
S. Jorge E – Desmatagem dos corredores das linhas MT
S. Jorge E – Manutenção preventiva de 37 PTD e 2 PS e inspeção de 37 PTD
S. Jorge I – Remodelação de 6 QGBT em PTD
S. Jorge I – Beneficiação de terras de serviço e proteção de 1 posto de transformação
S. Jorge E – Manutenção preventiva da rede BT em 15 PTD e inspeção da rede BT em 14 PTD
S. Jorge E - Montagem/substituição/desvio de 55 apoios BT
S. Jorge
Manutenção de equipamentos de subestações e postos de transformação equipados com sistemas de proteção comando e controlo:
1 sistema comando controlo / unidade remota
Pico E – Manutenção preventiva de 68 PTD
Pico E – Inspecção de 135 PTD e inspecção termográfica de 35 PTD
Pico E - Inspeção da rede BT de 26 PTD
Pico E – Desmatação da rede BT de 22 PTD
Pico E – Desmatagem dos corredores das linhas MT
Pico E – Manutenção preventiva da iluminação publica de 131 PTD
Pico E – Manutenção preventiva de 20 aparelhos de manobra da rede aérea
Pico E – Ações de Inspeção de 358 apoios das linhas da rede MT/AT
Pico E - Substituição/desvio de 40 apoios BT e de 4 armários de distribuição
Pico I – Substituição de Cela em 1 PTD
Pico E – Substituição do transformador de 2 PTD
Pico I – Substituição de armaduras por armaduras LED
Pico I – Melhoria das terras de serviço de 10 PTD
Pico I - Substituição de 98 apoios BT
Pico I – Remodelação do 1 PT0071 (passagem de aéreo para cabina)
Pico I – Substituição de armaduras por armaduras LED
Electricidade dos Açores, S.A.
// 119
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha Descrição da acção (I -Investimento / E -Exploração)
Pico
Manutenção de equipamentos de subestações e postes de transformação equipados com sistemas de proteção comando e controlo:
1 compartimentos barras MT 30 kV1 painéis linha MT 30 kV
1 painéis transformador MT 30 kV
1 compartimentos barras MT 15 kV1 painéis linha MT 15 kV
1 painéis transformador MT 15 kV1 painéis TSA/RN MT 15 kV
3 transformador 30/15 kV1 sistema comando controlo / unidade remota
2 serviços auxiliares C.A.2 serviços auxiliares C.C.
FaialE - Ações de manutenção preventiva de 95 apoios e Inspeção de 117 apoios
das linhas da rede MT/AT
Faial E – Manutenção preventiva de 40 PTD
Faial I - Montagem/substituição/desvio de 66 apoios BT
Faial E – Manutenção de 114 AD da rede subterrânea de BT
Faial E – Manutenção preventiva da rede BT de 18 PTD
Faial E – Manutenção preventiva de 6 aparelhos de manobra da rede aérea
Faial E – Desmatagem dos corredores das linhas MT
Faial E – Montagem/substituição/desvio de 3 AD da rede subterrânea de BT
Faial
Manutenção de equipamentos de subestações e postes de transformação equipados com sistemas de proteção comando e controlo:
10 painéis linha MT 15 kV
1 sistema comando controlo / unidade remota1 serviços auxiliares C.A.1 serviços auxiliares C.C.
Flores E – Melhoria de terras no PT 27 – Zona Industrial
Flores E – Montagem de seccionador MT no início do ramal para o PT 1002 – Fábrica de Laticínio
Flores E – Montagem de seccionador MT no início do ramal para o PT 34 - Fajazinha
Flores E – Montagem de seccionador MT no início do ramal para o PT 10 – Fazenda das Lajes
Flores E – Montagem de seccionador MT no início do ramal para o PT 1013 – Aldeia da Quada
Flores E – Montagem de seccionador MT no início do ramal para o PT 34 - Fajazinha
Electricidade dos Açores, S.A.
// 120
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha Descrição da acção (I -Investimento / E -Exploração)
FloresE – Substituição do interruptor MT no início do ramal para o PT 04 – Caveira,
por um equipamento isolado a SF6
Flores E -Substituição de 30 apoios de rede BT
Flores I -Substituição de 10 apoios de rede BT
Flores I – Inserção de novo circuito BT na rede do PT 33 – Rua da Cruz
Flores E – Inspeção a 6 redes BT com vista a planeamento da manutenção
Flores E – Substituição de troço de cabo MT junto so PT 08 – Vila das Lajes
Flores E – Manutenção a 6 seccionadores MT
Flores E – Inspeção a 32 PT públicos, incluindo medição de terrras
Flores E – Manutenção preventiva em 16 PT públicos
Flores E – Manutenção a 6 PS anexos a PT particulares
Flores E – Inspeção a 2 linhas MT com vista a planeamento da manutenção
Flores E – Manutenção ao sistema de comando e controlo dos IAT da rede MT
Flores
Manutenção de equipamentos de subestações e postes de transformação equipados com sistemas de proteção comando e controlo:
2 sistema comando controlo / unidade remota1 serviços auxiliares C.A.1 serviços auxiliares C.C.
Corvo E – Inspeção a 1 PT público
Electricidade dos Açores, S.A.
// 121
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
6.2. Produção
O quadro seguinte resume as ações de
manutenção preventiva mais importantes
realizadas nos grupos geradores. São estas que,
Ilha Descrição da acção (I -Investimento / E -Exploração)
S. Maria - Central do Aeroporto E - Revisão Tipo 12000 horas do grupo 5
S. Maria - Central do AeroportoE - Realização das revisões Tipo 2000 horas dos 6 grupos conforme plano
de nível III
S. Maria - Central do Aeroporto I - Aquisição de módulos de pré-aquecimento para os grupo 8 e 9
S. Miguel - Central do Caldeirão E - Manutenções preventivas de nível III aos grupos geradores
S. Miguel - Central do Caldeirão E - Manutenções preventivas de nível III aos sistemas auxiliares
S. Miguel - Central do Caldeirão E- Inspeção geral ao reservatório de combustível pesado 1 (RP1)
S. Miguel - Central do CaldeirãoE – No âmbito do Sistema de Gestão de Qualidade e Ambiente, foi
implementada uma Matriz de Gestão de Risco (Segurança e Ambiente)
S. Miguel - Central do Caldeirão E – Implementação de política de prevenção de acidentes graves
Terceira - Central do Belo Jardim E - Manutenções preventivas de nível III aos grupos geradores
Terceira - Central do Belo Jardim E - Manutenções preventivas de nível III aos sistemas auxiliares
Terceira - Central do Belo JardimE – Implementado Sistema de Gestão de Qualidade e Ambiente, incluindo
Matriz de Gestão de Risco (Segurança e Ambiente)
Terceira - Central do Belo Jardim I – Substituição da caldeira recuperativa do grupo 7
Graciosa - Central da Graciosa E - Manutenções dos grupos geradores
S. Jorge - Central do Caminho NovoE – Manutenção preventiva dos grupos geradores 11 e 12, de acordo
com plano de manutenção preventiva de nível III
S. Jorge - Central do Caminho Novo I – Construção de uma nova subestação na CTCN
S. Jorge - Central do Caminho Novo I – Renovação do sistema de comando e controlo da central
basicamente, garantem a boa operacionalidade
dos grupos e consequentemente contribuem
para a redução de indisponibilidades por avarias.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 122
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Ilha Descrição da acção (I -Investimento / E -Exploração)
Pico - Central NovaE - Manutenção preventiva dos grupos geradores 1 e 2, de acordo com
plano de manutenção preventiva de nível III
Pico - Central Nova
I - Substituição dos dois carregadores/retificadores de baterias do sistema
de 24 V CC associados aos sistemas dos grupos 1 a 5, por avaria de um dos existentes. O outro era da mesma idade e seria difícil repará-lo se também
avariasse
Faial - Central Santa BárbaraE – Manutenções Preventivas dos grupos geradores 5, 6 e 8,
conforme PMP nível III
Faial - Central Santa Bárbara E – Manutenção preventiva ao sistema de ventilação da sala de máquinas
Faial - Central Santa Bárbara I – Aquisição de banco de baterias para o sistema de 110V
Flores - Central das FloresE - Manutenções dos grupos geradores: execução de manutenção
preventiva aos 5 grupos conforme PMP nível III
Flores - Central das Flores
E - Manutenções dos sistemas auxiliares da central, incluindo:- Manutenção aos bancos de baterias
- Manutenção e tratamento do sistema de combustível- Manutenção aos PC de comando e controlo
Corvo - Central do CorvoE - Manutenções dos grupos geradores: execução de manutenção
preventiva aos 5 grupos conforme PMP nível III
Corvo - Central do Corvo
E - Manutenções dos sistemas auxiliares da central, incluindo:- Inspeção aos tanques de combustível
- Manutenção aos PC de comando e controlo
Electricidade dos Açores, S.A.
// 123
AAnexos
// Anexo I - Siglas, abreviaturas e definições
// Anexo II - Classificação das causas das interrupções
Electricidade dos Açores, S.A.
// 124
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Anexo I - Siglas, abreviaturas e def inições
Alta Tensão (AT) – tensão entre fases cujo
valor eficaz é superior a 45 kV e igual ou inferior
a 110 kV.
AMRA – aparelho de manobra da rede aérea.
Avaria – condição do estado de um equipa-
mento ou sistema de que resultem danos ou
falhas no seu funcionamento.
Baixa Tensão (BT) – tensão entre fases cujo
valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.
Carga – valor, num dado instante, da potência
ativa fornecida em qualquer ponto de um sistema,
determinada por uma medida instantânea
ou por uma média obtida pela integração da
potência durante um determinado intervalo de
tempo. A carga pode referir se a um consumidor,
a um aparelho, a uma linha ou a uma rede.
Cava (abaixamento) da tensão de alimenta-
ção – diminuição brusca da tensão de ali-
mentação para um valor situado entre 90% e 1% da
tensão declarada, Uc (ou da tensão de referência
deslizante, Urd), seguida do restabelecimento da
tensão depois de um curto lapso de tempo. Por
convenção, uma cava de tensão dura de 10 ms a
1 min.
Centro de Condução de uma rede – órgão
encarregue da vigilância e da condução das
instalações e equipamentos de uma rede.
Cliente – pessoa singular ou coletiva com um
contrato de fornecimento de energia elétrica ou
acordo de acesso e operação das redes.
Cliente não vinculado – Pessoa singular ou
coletiva, titular de uma instalação consumidora
de energia elétrica, a quem tenha sido concedida
autorização de acesso ao Sistema Elétrico Não
Vinculado (SENVA), nos termos do Regulamento
de Relações Comerciais.
Compatibilidade eletromagnética (CEM) –
aptidão de um aparelho ou de um sistema para
funcionar no seu ambiente eletromagnético
de forma satisfatória e sem ele próprio produzir
perturbações eletromagnéticas intoleráveis para
tudo o que se encontre nesse ambiente.
Condições normais de exploração – condi-
ções de uma rede que permitem corresponder
à procura de energia elétrica, às manobras da
rede e à eliminação de defeitos pelos sistemas
automáticos de proteção, na ausência de
condições excecionais ligadas a influências
externas ou a incidentes importantes.
Condução da rede – ações de vigilância, con-
trola e comando da rede ou de um conjunto
de instalações elétricas asseguradas por um ou
mais centros de condução.
Consumidor – entidade que recebe energia
elétrica para utilização própria.
Corrente de curto-circuito – corrente elétrica
entre dois pontos de um circuito em que se
estabeleceu um caminho condutor ocasional e
de baixa impedância.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 125
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Consumidor direto da Rede de Transporte –
entidade (eventualmente possuidora de
produção própria) que recebe diretamente
energia elétrica da rede de transporte para
utilização própria.
Contrato de ligação à Rede de Transporte –
contrato entre o utilizador da rede de transporte
a entidade concessionária do transporte e
distribuição relativo às condições de ligação:
prazos, custo, critérios de partilha de meios e
de encargos comuns de exploração, condições
técnicas e de exploração particulares, normas
específicas da instalação, procedimentos de
segurança e ensaios específicos.
Concessionária do Transporte e Distribuição –
entidade a quem cabe, em regime de exclusivo e
de serviço público, mediante a celebração de um
contrato de concessão com o Governo Regional
dos Açores, a gestão técnica global dos sistemas
elétricos de cada uma das ilhas do Arquipélago
dos Açores, o transporte e a distribuição de
energia elétrica nos referidos sistemas, bem
como a construção e exploração das respetivas
infraestruturas, conforme o disposto no Capítulo
V do Regulamento das Relações Comerciais.
Defeito elétrico – anomalia numa rede elétrica
resultante da perda de isolamento de um
seu elemento, dando origem a uma corrente,
normalmente elevada, que requer a abertura
automática de disjuntores.
Desequilíbrio de tensão – estado no qual os
valores eficazes das tensões das fases ou das
desfasagens entre tensões de fases consecutivas,
num sistema trifásico, não são iguais.
Despacho Regional de uma rede – órgão
que exerce um controlo permanente sobre as
condições de exploração e condução de uma
rede no âmbito regional.
Disparo – abertura automática de um disjuntor
provocando a saída da rede de um elemento ou
equipamento, por atuação de um sistema ou
órgão de proteção da rede, normalmente em
consequência de um defeito elétrico.
DREn – Direção Regional da Energia.
Duração média das interrupções do sistema
(SAIDI – “System Average Interruption Duration
Index”) – representa a duração média das
interrupções verificadas nos pontos de entrega
durante um determinado período.
O indicador SAIDI é obtido pelo cálculo da
expressão:
DIij· – duração da interrupção i na instalação j
(PTD ou PTC), em minutos;
k – quantidade total de pontos de entrega
(PTC e PTD) da ilha, para o cálculo de indica-
dores globais da ilha ou por linha de distribuição;
quantidade total dos pontos de entrega da zona
de serviço considerada, da ilha ou da região, para
o cálculo de indicadores por zona de serviço, por
ilha ou para a região; quantidade total dos pontos
de entrega da região para indicadores globais da
região;
x – número de interrupções da instalação j.
em que:
Electricidade dos Açores, S.A.
// 126
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Emissão (eletromagnética) – processo pelo
qual uma fonte fornece energia eletromagnética
ao exterior.
Energia não distribuída (END) – valor estimado
da energia não distribuída nos pontos de
entrega das redes de distribuição em MT, devido
a interrupções de fornecimento, durante um
determinado intervalo de tempo (normalmente
1 ano civil), dado pela seguinte expressão:
TIEPI – tempo de interrupção equivalente da
potência instalada, em horas
EF – energia entrada na rede de distribuição de
MT, em MWh, no período de tempo considerado.
T – período de tempo considerado, em horas.
Energia não fornecida (ENF) – valor estimado
da energia não fornecida nos pontos de entrega
da rede de transporte, devido a interrupções
de fornecimento, durante um determinado
intervalo de tempo (normalmente 1 ano civil).
Entrada – canalização elétrica de Baixa Tensão
compreendida entre uma caixa de colunas, um
quadro de colunas ou uma portinhola e a origem
de uma instalação de utilização.
ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos.
Eventos excecionais – consideram-se eventos
excecionais os eventos que reúnam cumula-
tivamente as seguintes características:
onde:
a) Baixa probabilidade de ocorrência do
evento ou das suas consequências;
b) Provoquem uma significativa diminuição
da qualidade de serviço prestada;
c) Não seja razoável, em termos económicos,
que os operadores de redes, comercializadores,
comercializadores de último recurso ou, no caso
das RAA e RAM, os produtores evitem a totalidade
das suas consequências;
d) O evento e as suas consequências não
sejam imputáveis aos operadores de redes,
comercializadores, comercializadores de último
recurso ou, no caso das RAA e RAM, aos
produtores.
Um evento só é considerado evento exceci-
onal após aprovação pela ERSE, na sequên-
cia de pedido fundamentado por parte de
operadores de redes, de comercializadores ou de
comercializadores de último recurso.
Exploração – conjunto das atividades neces-
sárias ao funcionamento de uma instalação
elétrica, incluindo as manobras, o comando, o
controlo, a manutenção, bem como os trabalhos
elétricos e os não elétricos.
Flutuação de tensão – série de variações da
tensão ou variação cíclica da envolvente de uma
tensão.
Fornecedor – entidade responsável pelo for-
necimento de energia elétrica, nos termos de
um contrato.
Fornecimento de energia elétrica – venda
de energia elétrica a qualquer entidade que é
cliente da entidade concessionária do transporte
e distribuição.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 127
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Frequência da tensão de alimentação (f) - taxa
de repetição da onda fundamental da tensão de
alimentação, medida durante um dado intervalo
de tempo (em regra 1 segundo).
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI – “System Average Interruption
Frequency Index”) – representa o número médio
de interrupções verificadas nos pon-tos de
entrega, durante um determinado período.
O indicador SAIFI é obtido pela expressão:
FIjMT - número de interrupções em PTD e
PTC, no período considerado;
k - quantidade total dos pontos de entrega
(PTC e PTD) da ilha, para o cálculo de indicadores
globais da ilha ou por linha de distribuição;
quantidade total dos pontos de entrega da zona
de serviço considerada, da ilha ou da região, para
o cálculo de indicadores por zona de serviço, por
ilha ou para a região; quantidade total dos pontos
de entrega da região para indicadores globais da
região.
Imunidade (a uma perturbação) – aptidão
dum dispositivo, dum aparelho ou dum sistema
para funcionar sem degradação na presença
duma perturbação eletromagnética.
Incidente – acontecimento que provoca a
desconexão (não programada) de um elemento
da rede, podendo originar uma ou mais
interrupções de serviço.
em que:
Instalação elétrica – conjunto de equipa-
mentos elétricos utilizados na produção, no
transporte, na conversão, na distribuição ou na
utilização da energia elétrica, incluindo fontes de
energia, bem como as baterias, os condensadores
e outros equipamentos de armazenamento de
energia elétrica.
Instalação elétrica eventual – instalação
elétrica provisória, estabelecida com o fim de
realizar, com carácter temporário, um evento de
natureza social, cultural ou desportiva.
Instalação de utilização – instalação elétrica
destinada a permitir aos seus utilizadores a
aplicação da energia elétrica pela sua trans-
formação noutra forma de energia.
Interrupção acidental – interrupção do for-
necimento ou da entrega de energia elétrica
provocada por defeitos permanentes ou
transitórios, na maior parte das vezes ligados
a acontecimentos externos, a avarias ou a
interferências.
Interrupção breve – interrupção acidental com
uma duração igual ou inferior a 3 min.
Interrupção do fornecimento ou da entrega
– situação em que o valor eficaz da tensão de
alimentação no ponto de entrega é inferior a 1%
da tensão declarada Uc, em pelo menos uma das
fases, dando origem, a cortes de consumo nos
clientes.
Interrupção longa – interrupção acidental
com uma duração superior a 3 min.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 128
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Interrupção prevista – interrupção do forne-
cimento ou da entrega que ocorre quando os
clientes são informados com antecedência, para
permitir a execução de trabalhos programados
na rede.
Licença vinculada – licença mediante a qual
o titular assume o compromisso de alimentar
o SEPA ou ser por ele alimentado, dentro das
regras de funcionamento daquele sistema.
Limite de emissão (duma fonte de perturba-
ção) – valor máximo admissível do nível de
emissão.
Limite de imunidade – valor mínimo requerido
do nível de imunidade.
MAIFI – Frequência média de interrupções
breves do sistema (sigla adotada internacio-
nalmente a partir da designação em língua
inglesa do indicador “Momentary Average
Interruption Frequency Index”);
Manobras – ações destinadas a realizar
mudanças de esquema de exploração de uma
rede elétrica, ou a satisfazer, a cada momento,
o equilíbrio entre a produção e o consumo
ou o programa acordado para o conjunto das
interligações internacionais, ou ainda a regular
os níveis de tensão ou a produção de energia
reativa nos valores mais convenientes, bem
como as ações destinadas a colocar em serviço
ou fora de serviço qualquer instalação elétrica ou
elemento dessa rede.
Manutenção – combinação de ações técnicas
e administrativas, compreendendo as operações
de vigilância, destinadas a manter uma instalação
elétrica num estado de operacionalidade que lhe
permita cumprir a sua função.
Manutenção corretiva (reparação) – combi-
nação de ações técnicas e administrativas
realizadas depois da deteção de uma avaria e
destinadas à reposição do funcionamento de
uma instalação elétrica.
Manutenção preventiva (conservação) –
combinação de ações técnicas e administrativas
realizadas com o objetivo de reduzir a
probabilidade de avaria ou degradação do
funcionamento de uma instalação elétrica.
Média Tensão (MT) – tensão entre fases cujo
valor eficaz é superior a 1 kV e igual ou inferior a
45 kV.
Muito Alta Tensão (MAT) - tensão entre fases
cujo valor eficaz é superior a 110 kV.
Nível de compatibilidade (eletromagnética)
– nível de perturbação especificado para o qual
existe uma forte e aceitável probabilidade de
compatibilidade eletromagnética.
Nível de emissão – nível duma dada pertur-
bação eletromagnética, emitida por um
dispositivo, aparelho ou sistema particular e
medido duma maneira especificada.
Nível de imunidade – nível máximo duma
perturbação eletromagnética de determinado
Electricidade dos Açores, S.A.
// 129
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
tipo incidente sobre um dispositivo, aparelho
ou sistema não suscetível de provocar qualquer
degradação do seu funcionamento.
Nível de perturbação – nível de uma dada
perturbação eletromagnética, medido de uma
maneira especificada.
Nível de planeamento – objetivo de qualidade
interno da entidade concessionária do transporte
e distribuição relativamente a uma perturbação
na onda de tensão, mais exigente ou, no limite,
igual ao respetivo nível de referência associado a
um grau de probabilidade de ocorrência.
Nível de referência (de uma perturbação) –
nível máximo recomendado para uma pertur-
bação eletromagnética em determinados pontos
de uma rede elétrica (normalmente, os pontos
de entrega).
Nível (de uma quantidade) – valor de uma
quantidade avaliada de uma maneira especi-
ficada.
Ocorrência – acontecimento que afete as
condições normais de funcionamento de uma
rede elétrica.
Operador Automático (OPA) – dispositivo
eletrónico programável destinado a executar
automaticamente operações de ligação ou
desligação de uma instalação ou a sua reposição
em serviço na sequência de um disparo parcial
ou total da instalação.
Operação – Ação desencadeada localmente
ou por telecomando que visa modificar o estado
de um órgão ou sistema.
Perturbação (eletromagnética) – fenómeno
eletromagnético suscetível de degradar o
funcionamento dum dispositivo, dum aparelho
ou dum sistema.
Ponto de entrega (PdE) – ponto (da rede) onde
se faz a entrega de energia elétrica à instalação
do cliente ou a outra rede.
Nota: Na Rede de Transporte o ponto de
entrega é, normalmente, o barramento de
uma subestação a partir do qual se alimenta a
instalação do cliente. Podem também constituir
pontos de entrega:
Os terminais dos secundários de transfor-
madores de potência de ligação a uma instalação
do cliente.
A fronteira de ligação de uma linha à instala-
ção do cliente.
Ponto de ligação – ponto da rede eletrica-
mente identificável a que se liga uma carga, uma
outra rede, um grupo gerador ou um conjunto
de grupos geradores.
Ponto de interligação (de uma instalação
elétrica à rede) – é o nó de uma rede do sistema
elétrico de serviço público (SEPA) eletricamente
mais próximo do ponto de ligação de uma
instalação elétrica.
Ponto de medida – ponto da rede onde a
energia ou a potência é medida.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 130
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Posto (de uma rede elétrica) – parte de
uma rede elétrica, situada num mesmo local,
englobando principalmente as extremidades
de linhas de transporte ou de distribuição,
a aparelhagem elétrica, edifícios e, even-
tualmente, transformadores.
Posto de transformação (PT) – posto desti-
nado à transformação da corrente elétrica por
um ou mais transformadores estáticos cujo
secundário é de baixa tensão.
Potência nominal – é a potência máxima
que pode ser obtida em regime contínuo nas
condições geralmente definidas na especificação
do fabricante, e em condições climáticas precisas.
Produtor – entidade responsável pela ligação
à rede e pela exploração de um ou mais grupos
geradores.
Ramal – canalização elétrica, sem qualquer
derivação, que parte do quadro de um posto de
transformação ou de uma canalização principal e
termina numa portinhola, quadro de colunas ou
aparelho de corte de entrada de uma instalação
de utilização.
Rede – conjunto de subestações, linhas, cabos
e outros equipamentos elétricos ligados entre
si com vista a transportar a energia elétrica
produzida pelas centrais até aos consumidores.
Rede de distribuição – parte da rede utilizada
para condução da energia elétrica, dentro de
uma zona de consumo, para o consumidor final.
Rede de transporte – parte da rede utilizada
para o transporte da energia elétrica, em geral e
na maior parte dos casos, dos locais de produção
para as zonas de distribuição e de consumo.
Severidade da tremulação – intensidade do
desconforto provocado pela tremulação definida
pelo método de medição UIE-CEI da tremulação
e avaliada segundo os seguintes valores:
• severidade de curta duração (Pst) medida
num período de 10 min;
• severidade de longa duração (Plt) calculada
sobre uma sequência de 12 valores de Pst
relativos a um intervalo de duas horas, segundo
a expressão:
Sobretensão temporária à frequência indus-
trial – sobretensão ocorrendo num dado local
com uma duração relativamente longa.
Sobretensão transitória – sobretensão, os-
cilatória ou não, de curta duração, em geral
fortemente amortecida e com uma duração
máxima de alguns milissegundos.
Subestação (ou SE) – posto destinado a algum
dos seguintes fins:
Transformação da corrente elétrica por um ou
mais transformadores estáticos, cujo secundário
é de alta ou de média tensão;
Compensação do fator de potência por
compensadores síncronos ou condensadores,
em alta ou média tensão.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 131
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI) – representa o tempo
de interrupção da potência instalada nos postos
de transformação (públicos e privados) da rede
de distribuição.
O indicador TIEPI é obtido pelo cálculo da
expressão:
DIij – duração da interrupção da instalação i,
em minutos;
PIj – potência instalada na instalação j - posto
de transformação de serviço público (PTD) ou
particular (PTC), em kVA;
k – quantidade total dos pontos de entrega
(PTC e PTD) da ilha, para o cálculo de indicadores
globais da ilha ou por linha de distribuição;
quantidade total dos pontos de entrega da zona
de serviço considerada, da ilha ou da região, para
o cálculo de indicadores por zona de serviço,
por ilha ou para a região; quantidade total dos
pontos de entrega da região para indicadores
globais da região;
x – número de interrupções da instalação j.
Tensão de alimentação – valor eficaz da ten-
são entre fases presente num dado momento no
ponto de entrega, medido num dado intervalo
de tempo.
Tensão de alimentação declarada (Uc) –
tensão nominal Un entre fases da rede, salvo
se, por acordo entre o fornecedor e o cliente, a
em que:
tensão de alimentação aplicada no ponto de en-
trega diferir da tensão nominal, caso em que essa
tensão é a tensão de alimentação declarada Uc.
Tensão de referência deslizante (aplicável
nas cavas de tensão) – valor eficaz da tensão
num determinado ponto da rede elétrica
calculado de forma contínua num determinado
intervalo de tempo, que representa o valor da
tensão antes do início de uma cava, e é usado
como tensão de referência para a determinação
da amplitude ou profundidade da cava.
Nota: O intervalo de tempo a considerar deve
ser muito superior à duração da cava de tensão.
Tensão harmónica – tensão sinusoidal cuja
frequência é um múltiplo inteiro da frequência
fundamental da tensão de alimentação. As
tensões harmónicas podem ser avaliadas:
- individualmente - segundo a sua amplitude
relativa (Uh) em relação à fundamental (U1), em
que “h” representa a ordem da harmóni-ca;
- globalmente - ou seja, pelo valor da distorção
harmónica total (DHT) calculado pela expressão
seguinte:
Tensão interharmónica – tensão sinusoidal
cuja frequência está compreendida entre as
frequências harmónicas, ou seja, cuja frequência
não é um múltiplo inteiro da frequência
fundamental.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 132
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Tensão nominal de uma rede (Un) – tensão
entre fases que caracteriza uma rede e em
relação à qual são referidas certas características
de funcionamento.
Tremulação (“flicker”) – impressão de
instabilidade da sensação visual provocada
por um estímulo luminoso, cuja luminância ou
repartição espectral flutua no tempo.
T&D – Transporte e distribuição – inclui
interrupções na instalação do cliente.
Utilizador da Rede de Transporte – Produtor,
Distribuidor ou Consumidor que está ligado
fisicamente à rede de transporte ou que a utiliza
por intermédio de terceiros para transporte e/
ou regulação de energia, ou ainda para apoio
(reserva de potência).
Variação de tensão – aumento ou diminuição
do valor eficaz da tensão, provocados pela
variação da carga total da rede ou de parte desta.
1.1.1.1 Abreviaturas das ilhas
SMA – Santa Maria
SMG – São Miguel
TER – Terceira
GRA – Graciosa
SJG – São Jorge
PIC – Pico
FAI – Faial
FLO – Flores
COR – Corvo
Electricidade dos Açores, S.A.
// 133
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Anexo II - Classif icação das causas das interrupções
Quadro geral de classificação
Apresenta-se em seguida o quadro geral
de classificação das interrupções. A recente
alteração do RQS e a interação da EDA e ERSE,
no que respeita à classificação das causas de
interrupção, culminou num maior nível de
detalhe a este nível.
As alterações introduzidas procuraram,
sempre que possível, aliar o aumento de
detalhe e a minimização do impacto quer a
nível operacional, como na perspetiva de análise
evolutiva dos indicadores.
A EDA, para melhor caracterização das
mesmas, tem em prática, em algumas tipologias
de causas, um nível mais detalhado. A tabela
seguinte apresenta as várias classificações de
causas e correspondência com as causas ERSE.
Electricidade dos Açores, S.A.
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Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Tipo Motivo Causa EDA Causa ERSE Código
Acordo c/ cliente (1) Iniciativa Operador (00) Iniciativa Operador (00) 1100
Acordo c/ cliente (1) Por iniciativa do cliente (10) Por iniciativa do cliente (10) 1110
Novos Empreendimentos (10) 1210
Reparação de equipamentos (20) 1220
Conservação de equipamentos (30) 1230
Alterações na configuração da rede
(40)1240
Trabalhos de abate ou decote de árvores (50)
1250
Facto imputável ao cliente (4) Facto imputável ao Cliente (RRC)Facto imputável ao Cliente
(RRC)140
Vento de intensidade excepcional (10) Naturais extremas (10) 2110
Inundações imprevisíveis (20) Incêndios / inundações (20) 2120
Descarga atmosférica directa (30) Naturais extremas (30) 2130
Incêndio (40) Incêndios / inundações (40) 2140
Terramoto (50) 2150
Greve geral (60) 2160
Alteração da ordem pública (70) 2170
Sabotagem (80) 2180
Malfeitoria (90)Vandalismo / ordem pública
(90)2190
Intervenção de Terceiros* (00) Ação de terceiros (00) 2200
Outras causas (10) Corpos estranhos na rede (10) 2210
PREVISTAS(PROGRAMADAS)
(1)
Razões de serviço (2)
Casos Fortuitos/Força maior (1) e (2)
Razões de segurança (3) Deslastre de cargas (0) Razões de segurança (00) 2300
Ação atmosférica (1)Fenómenos atmosféricos /
naturais (10)2410
Ação ambiental (2)Fenómenos atmosféricos /
naturais (20)2420
Origem interna - Proteções/Automatismos (31)
Proteções / automatismos (31) 2431
Origem interna -Material/Equipamento (32)
Material / equipamento (32) 2432
Origem interna - Técnicas (33) Técnicas (33) 2433
Origem interna - Humanas (34) Humanas (34) 2434
Trabalhos inadiáveis (40) Manutenção (40) 2440
Outras causas (50) Desconhecidas (50) 2450
Desconhecidas (60) Desconhecidas (60) 2460
2500
Máxima Intensidade Homopolar
(MIH) (10)2510
Máxima Intensidade Fase (MIF) (20) 2520
MIH + MIF (30) 2530
Facto imputável ao cliente (6) 2600
Deficiência na instalação do cliente 3000
Deslocação do piquete sem interrupção 4000
Deslocação Piquete - Serviços na hora 5000
Excecional Fort Vento Intensidade Excepcional
Evento excecional 9100
Excecional Fort Intervenção Terceiros Evento excecional 9200
Reengate (5)
Próprias (4)
IMPREVISTAS(ACIDENTAIS)
(2)
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// 135
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
O quadro seguinte apresenta, de uma forma
simplificada, a relação existente entre as causas
simples de uma interrupção e o seu descritivo.
Causa simples Descritivo causa
11 Acordo c/ cliente
12 Razões de serviço
14 Facto imputável ao cliente
21 Fortuitas ou de força maior
23 Razões de segurança
24 Próprias
25 Reengate
26 Facto imputável ao cliente
30 Deficiência na instalação do cliente
40 Deslocação do piquete sem interrupção
50 Deslocação Piquete - Serviços na hora
91 Excecional Fort Vento Intensidade Excepcional
92 Excecional Fort Intervenção Terceiros
10 39 51 100
Previstas
Imprevistas
Origem das interrupções
Produção: são as interrupções do forne-
cimento ou da entrega de energia elétrica com
origem em centros produtores.
Transporte: são as interrupções do forne-
cimento ou da entrega de energia elétrica com
origem na rede de transporte.
Distribuição: são as interrupções do forne-
cimento ou da entrega de energia elétrica com
origem nas redes de distribuição.
Nota: Considera-se que as interrupções em
clientes têm sempre uma daquelas origens,
ainda que tenham como causa uma avaria nas
instalações de outro cliente com repercussão
naqueles subsistemas.
Tipos de interrupções
Previstas (programadas): são as interrupções
do fornecimento ou da entrega de energia
elétrica por acordo com os clientes, ou ainda por
razões de serviço, razões de interesse público ou
por facto imputável ao cliente em que os clientes
são informados com a antecedência mínima
fixada no Regulamento de Relações Comerciais
para estes tipos de interrupções.
Acidentais (imprevistas): são as restantes
interrupções do fornecimento ou da entrega de
energia elétrica.
Eventos excecionais: ver Anexo I - Siglas,
abreviaturas e definições.
Electricidade dos Açores, S.A.
// 136
Relatório da Qualidade de Serviço ‘18
Trabalhos inadiáveis: inclui as interrupções
por razões de serviço visando a realização
de trabalhos inadiáveis sem o cumprimento
do disposto no Regulamento de Relações
Comerciais;
Outras causas: inclui, designadamente,
interrupções originadas em instalações de
clientes;
Desconhecidas: interrupções com causa
desconhecida.
2.1.1.2. Causas das interrupções
Acordo com o cliente
Razões de serviço
Razões de interesse público
Razões de segurança
Facto imputável ao cliente
Caracterizadas no Regulamento de
Relações Comerciais
Causas fortuitas ou de força maior: consi-
deram-se causas fortuitas ou de força-maior as
indicadas no n.º 4 do artigo 2.º do RQS.
Próprias: consideram-se interrupções próprias
todas as não caracterizadas anteriormente. Estas
causas podem ser desagregadas do seguinte
modo:
Ação atmosférica: inclui as interrupções
devidas a fenómenos atmosféricos, designa-
damente, descargas atmosféricas indiretas,
chuva, inundação, neve, gelo, granizo, nevoeiro,
vento ou poluição, desde que não sejam passíveis
de ser classificadas como causas de força maior;
Ação ambiental: inclui as interrupções pro-
vocadas, designadamente, por animais, arvoredo,
movimentos de terras ou interferências de corpos
estranhos, desde que não sejam passíveis de ser
classificadas como causas de força maior;
Origem interna: inclui, designadamente,
erros de projeto ou de montagem, falhas ou uso
inadequado de equipamentos ou de materiais,
atividades de manutenção, obras próprias ou
erro humano;