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Pág. 0 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA P. O. Box 3243, Addis Ababa, ETHIOPIA Tel.: Tel: +251-115- 517 700 Fax: +251-115- 517844 / 5182523 Website: www.au.int RE20348 88/88/34/12 RELATÓRIO DA REUNIÃO DO COMITÉ DE CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO AFRICANOS PARA AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS (CAHOSCC) SOBRE O PROGRAMA DE GÉNERO E JUVENTUDE NO DOMÍNIO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS REALIZADA NO ESCRITÓRIO INTER-AFRICANO PARA RECURSOS ANIMAIS DA UNIÃO AFRICANA (IBAR-UA) NAIROBI, QUÉNIA 07 - 10 DE JUNHO DE 2016

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO COMITÉ DE CHEFES DE ESTADO E … · NAIROBI, QUÉNIA 07 - 10 DE JUNHO DE 2016 . Pág. 1 PARTE 1: INTRODUÇÃO I. Contexto Durante a sua Vigésima Terceira

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AFRICAN UNION

UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA

P. O. Box 3243, Addis Ababa, ETHIOPIA Tel.: Tel: +251-115- 517 700 Fax: +251-115- 517844 / 5182523 Website: www.au.int

RE20348 – 88/88/34/12

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO COMITÉ DE CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO AFRICANOS PARA AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

(CAHOSCC) SOBRE O PROGRAMA DE GÉNERO E JUVENTUDE NO DOMÍNIO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

REALIZADA NO

ESCRITÓRIO INTER-AFRICANO PARA RECURSOS ANIMAIS DA UNIÃO AFRICANA (IBAR-UA)

NAIROBI, QUÉNIA

07 - 10 DE JUNHO DE 2016

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PARTE 1: INTRODUÇÃO I. Contexto

Durante a sua Vigésima Terceira Sessão Ordinária, realizada em Malabo, Guiné Equatorial, a Conferência da União Africana tomou uma decisão relativa ao programa de trabalho de alto nível sobre os efeitos das alterações climáticas em 2014. Entre outras coisas, os Chefes de Estado:

i. Aprovaram o programa de trabalho de alto nível sobre Acções no domínio das Alterações Climáticas em África; e

ii. Solicitaram à Comissão da União Africana, em colaboração com o Comité Técnico Especializado (CTE) competente e outras instituições relevantes, a, entre outras coisas:

Pronunciar-se sobre a implementação do Programa da Juventude (CYPCC) do CAHOSCC, incluindo a participação dos jovens nas negociações sobre as alterações climáticas e concurso de jovens a nível continental sobre aspectos relativos às alterações climáticas, a fim de aumentar a participação dos jovens nas acções relacionadas com as alterações climáticas;

Desenvolver um Programa de Mulheres e Género do CAHOSCC no domínio das alterações climáticas de modo a envolver as mulheres e o género nas acções relacionadas com as alterações climáticas.

A reunião, realizada na sede regional do Escritório Inter-Africano para os

Recursos Animais da União Africana (UA) em Nairobi, de 7 a 10 de Junho de 2016, foi organizada pelo Departamento de Economia Rural e Agricultura (DREA) da Comissão da União Africana. A reunião foi organizada com vista a dar início à implementação da Decisão da União Africana que emanou da proposta e recomendação do Comité de Chefes de Estado e de Governo Africanos para as Alterações Climáticas (CAHOSCC) em 2014, relativa ao Programa de Trabalho de Alto Nível sobre Acções em matéria de Alterações Climáticas em África, na altura presidido por Sua Excelência Dr. Jakaya Kikwete, antigo Presidente da Tanzânia. II. Objectivo da reunião

O principal objectivo da reunião era reunir diferentes agências que advogam e

representam as vozes das mulheres e jovens em África, a fim de discutir as possibilidades de construção de uma única voz em torno das alterações climáticas para mulheres e jovens durante a implementação do Acordo de Paris. Especificamente, a reunião tinha como objectivo elaborar um plano de acção estratégico inovador que coloca as mulheres e os jovens na linha da frente e que possa permitir-lhes desempenhar um papel fulcral na resiliência às alterações climáticas, em conformidade

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com a Agenda 2063 de África e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 2030. A reunião visava igualmente discutir as possibilidades de desenvolvimento de uma plataforma única para as alterações climáticas para mulheres e jovens. III. Participação

A reunião contou com a participação dos seguintes países: Argélia, Burundi,

Camarões, Cabo Verde, Côte d´Ivoire, Etiópia, Gabão, Gana, Guiné, Quénia, Mali, Maurícia, Moçambique, Nigéria, África do Sul, Sudão, Gâmbia, Uganda, República Unida da Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

A reunião contou também com a participação de representantes das Comunidades Económicas Regionais (CER), grupos da Sociedade Civil, parceiros de desenvolvimento, incluindo o Banco Africano de Desenvolvimento, a Agência de Planificação e Coordenação da NEPAD, Agências das Nações Unidas, o Departamento de Economia Rural e Agricultura (DREA), a Direcção da Mulher, Género e Desenvolvimento, e o Departamento de Recursos Humanos, Ciência e Tecnologia (HRST) da Comissão da UA.

IV. Cerimónia de Abertura

A reunião foi aberta oficialmente na Terça-feira, 7 de Junho de 2016, pela Dra.

Pacifica Achieng Ogola, Directora da Direcção de Alterações Climáticas, em representação do Ministro do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Quénia. No seu discurso de abertura, enfatizou os impactos negativos das alterações climáticas nos meios de subsistência e economia da sociedade africana e, portanto, a necessidade de planos e políticas em matéria de alterações climáticas sensíveis ao género para os países africanos, uma vez que as alterações climáticas continuam a afectar os grupos mais vulneráveis, em particular mulheres e jovens. Além disso, manifestou a necessidade urgente de reforçar as capacidades dos delegados dos países em matéria de integração do género, aumentar o número de delegados do sexo feminino, a fim de promover o equilíbrio entre homens e mulheres nas plataformas de negociações da UNFCCC, como previsto pela decisão 23/COP 18.

Foram igualmente proferidos outros discursos, como se segue, Prof. Ahmed Elsawalhy, do Escritório Inter-Africano para os Recursos Animais (IBAR-UA), que informou os participantes sobre a criação do IBAR-UA antes do nascimento da União Africana e os impactos das alterações climáticas nos recursos animais em África; Sr. Ibrahim Ceasay, da Iniciativa dos Jovens Africanos para as Alterações Climáticas (AYICC), que informou os intervenientes que a AYICC estava a comemorar o seu 10º aniversário; Sra. Monica, Coordenadora do Programa de Género Chinês, que expressou a sua profunda satisfação por ver como as mulheres estão a assumir a liderança nas negociações internacionais, nos processos de planificação, e como estão envolvidas na garantia de políticas em matéria de alterações climáticas sensíveis ao género.

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A Sra. Olushola Olayide, da Comissão da União Africana, destacou a vulnerabilidade das mulheres e dos jovens em África. Atribuiu esta vulnerabilidade aos desafios de acesso ao financiamento para iniciativas relacionadas com as alterações climáticas. Elogiou e reconheceu que a reunião foi viabilizada pelo apoio financeiro do Programa de Informações sobre o Clima para o Desenvolvimento em África (ClimDev-África), que é uma iniciativa conjunta da Comissão da UA, Banco Africano de Desenvolvimento e a Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA). Reiterou que era preciso tomar medidas urgentes que envolvam as mulheres e os jovens na planificação e implementação de iniciativas relacionadas com as alterações climáticas em vários países africanos, conforme previsto na Decisão de Malabo de 2014, e reforçar ainda mais a posição de África em relação às alterações climáticas, envolver África nas negociações globais e na implementação do Acordo de Paris.

A Dra. Dina, representante da Embaixada do Egipto, na qualidade de Presidente da AMCEN, observou o papel e a contribuição da mulher e dos jovens no domínio das alterações climáticas e reiterou que este é o grupo mais vulnerável, razão pela qual é necessário prestar atenção a este grupo de modo integrá-lo nas acções ligadas às alterações climáticas. Referiu que há necessidade de apoio financeiro e de tomar em consideração as responsabilidades diferenciadas dos homens e das mulheres. Assegurou aos intervenientes de que o governo egípcio reafirma o seu apoio ao Presidente de Marrocos no que se refere ao acolhimento da COP22 em 2016. PARTE 2: DELIBERAÇÕES

A reunião deliberou sobre os seguintes assuntos:

a) Inclusão de plataformas de mulheres e jovens no domínio de negociações sobre as alterações climáticas na implementação do Acordo de Paris em África;

b) Soluções novas e inovadoras para mitigar as alterações climáticas e reforçar a capacidade de adaptação das mulheres e jovens;

c) Implementação do Programa de Género e Mulher no domínio das Alterações

Climáticas do CAHOSCC (CWGPCC) e do Programa de Jovens no domínio das Alterações Climáticas do CAHOSCC (CYPCC).

a) Inclusão de plataformas de mulheres e jovens no domínio de

negociações sobre as alterações climáticas na implementação do Acordo de Paris em África

Os participantes observaram que há progressos na promoção de políticas e diálogos sobre alterações climáticas sensíveis ao género no âmbito dos acordos sobre alterações climáticas, por exemplo, a componente de género foi integrada no Acordo de Paris (especificamente no Preâmbulo, Artigo 7.º (Adaptação), e no Artigo 11.º (Capacitação); workshops sobre o género foram organizados em resposta ao programa

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de trabalho sobre género Lima, e a componente de género constituiu um ponto de agenda permanente na COP, através do Órgão Subsidiário de Implementação (SBI); um ponto focal para o género foi recrutado para o Secretariado da UNFCCC.

No entanto, apesar das realizações feitas até agora, existem ainda lacunas na

promoção do género e jovens em matéria de alterações climáticas. Notavelmente, há falta de uma linguagem de género relacionada com tecnologia, mitigação e finanças, e falta de progresso para o alcance de um resultado concreto no âmbito do programa de trabalho Lima, assim como não há clareza em relação ao fluxo de fundos para a luta contra as alterações climáticas, especialmente para mulheres e jovens. O programa de trabalho Lima de dois anos chega ao fim durante a COP 22 e há uma preocupação sobre se o mesmo será ou não renovado, bem como sobre os elementos para a tal renovação.

b) Soluções novas e inovadoras para mitigar as alterações climáticas e

reforçar a capacidade de adaptação das mulheres e jovens

Os representantes do Grupo de Trabalho Africano sobre Género e Alterações Climáticas (AWGGCC) destacaram algumas das iniciativas nas quais as mulheres em toda a África estão engajadas, a fim de melhorar os seus meios de subsistência numa altura em que o clima está em mudança. Estas são: a cadeia de valor de lacticínios resilientes às alterações climáticas na África Oriental e diversificação por parte dos pequenos agricultores que envolve a utilização de variedades de culturas e criação de gado tolerantes à seca, colecta de água para irrigação de pequena escala. Além disso, uso de briquetes como fontes de energia limpa, segura e acessível.

Os jovens enfatizaram o profissionalismo dos membros do AYICC e a necessidade de aproveitar a capacidade da juventude para transformar e permitir mudanças. Os jovens foram exortados a participar em programas de pesquisa, através da sua adesão ao African Youth Climate Connect Portal, um programa da União Africana. Os jovens destacaram ainda inovações tais como a gestão de recursos hídricos e agroflorestais, e enfatizaram a necessidade de integrar a adaptação e mitigação nas práticas agrícolas, com referência a um projecto em Camarões. Os Pequenos Estados Insulares (SIDS) foram reconhecidos como sendo um dos mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas.

Os participantes ouviram igualmente histórias de sucesso sobre actividades relativas às alterações climáticas no Quénia (Parte 4).

c) Implementação do Programa de Género e Mulher no domínio das

Alterações Climáticas do CAHOSCC (CWGPCC) e do Programa de Jovens no domínio das Alterações Climáticas do CAHOSCC (CYPCC)

Foram elaborados planos de acção-chave no domínio do género, mulher e juventude, numa altura em que África se prepara para a COP22.

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Em referência aos preparativos da Pré-COP 22, foi acordado que os grupos iriam envidar esforçar para:

Organizar a segunda Conferência sobre Alterações Climáticas em Outubro de 2016 no Quénia;

Elaborar uma declaração de posição africana sobre a “Juventude e Alterações Climáticas em África” e “Género e Alterações Climáticas em África”;

Elaborar uma Estratégia de Envolvimento da Juventude Africana em torno das Alterações Climáticas;

Alinhar estrategicamente a juventude com a sua respectiva agenda nacional para reforçar os preparativos e acelerar a interacção/envolvimento da juventude nos eventos da COP22;

Mobilizar fundos para apoiar os jovens e as mulheres a participar na COP22;

Formar mulheres e jovens negociadores e assegurar a inclusão dos povos nativos;

Em relação à COP22, foi acordado que os grupos iriam envidar esforçar para:

Acolher um evento paralelo no Pavilhão Africano;

Apresentar documentos relativos à posição africana sobre o género, mulher e juventude no domínio das alterações climáticas em África, durante a COP.

Para a Pós-COP22, foi acordado que os grupos iriam envidar esforçam para:

Identificar oportunidades de financiamento para iniciativas climáticas inteligentes lideradas por mulheres e jovens;

Desenvolver um repositório de boas práticas e intervenções estratégicas em termos de projectos que abordam a questão do género e alterações climáticas, e intensificar as intervenções;

Organizar diálogos sobre políticas relativas às alterações climáticas a nível regional/sub-regional;

Promover a inclusão das mulheres no GIEC?? (Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas)

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PARTE 3: CONCLUSÕES

A reunião chegou a acordo em relação às seguintes conclusões:

Afigura-se vital posicionar o Grupo de Trabalho Africano sobre o Género e Alterações Climáticas (AWGGCC) dentro da CUA como um grupo de reflexão composto de peritos em género na região para assegurar que as decisões sobre o género sejam integradas e implementadas;

É importante aumentar a participação dos jovens e mulheres nas plataformas sobre as alterações climáticas nacionais, regionais, continentais e globais;

Há necessidade de reforçar as capacidades e de sensibilização sobre questões relativas às alterações climáticas em África;

É prudente assegurar que os jovens sejam reconhecidos pelos governos nacionais como actores críticos nos discursos sobre as alterações climáticas, e foi lançado um apelo para a sua inclusão em todos os programas, inclusive como negociadores;

A reunião possibilitou a criação de uma equipa de mobilização de recursos composta de seis voluntários, em representação das 5 sub-regiões geográficas, para trabalhar com a AWGGCC, nomeadamente: Benson Attah - África Ocidental; Sra. Sidibe - África Ocidental; Thelema Mvnhequete - África Austral; Sawsan Ali – África Oriental (Sudão); Caritas Barankariza - África Central (Burundi); e um representante dos Pequenos Estados Insulares;

Assegurar a inclusão de mulheres e jovens (especialmente residentes rurais) nos processos de decisão a todos os níveis;

O AWGGCC deve apoiar o Grupo Africano de Negociadores (AGN) e o grupo Africano de Apoio aos Peritos em Desenvolvimento Sustentável e Clima (ACSES) no reforço da posição africana sobre o género e clima através da criação de um grupo de reflexão para desempenhar um papel consultivo sobre questões relativas ao género e juventude dentro da CUA;

Os governos nacionais devem adoptar um comportamento orientado para o crescimento ecológico e sensibilizar os seus cidadãos e parceiros;

Divulgação de políticas governamentais relacionadas com as alterações climáticas (com enfoque no Acordo de Paris) a nível das bases;

O Grupo de Jovens Africanos emitiu uma declaração (em anexo)

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PARTE 4: ENCERRAMENTO DA REUNIÃO

Vários representantes proferiram discursos, nomeadamente, o Representante do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento Internacional (IDRC), o Representante do Programa Ambiental das Nações Unidas. O Representante da ONU Mulher proferiu um discurso em apoio à iniciativa de implementação da decisão do CAHOSCC sobre a juventude e mulheres.

A Sra. Olushola Olayide manifestou apreço a todos os participantes, em nome da CUA, pela sua participação activa e contribuições valiosas. Expressou gratidão ao país anfitrião – Quénia, ao IBAR-UA e aos organizadores locais pela preparação diligente. Manifestou também apreço ao moderador da reunião, S.Ex.ª Sra. Winnie Lichuma, pelo excelente desempenho, e aos colegas da CUA. Por último, voltou a assegurar a todos os participantes em ralação aos compromissos da Comissão em transmitir as recomendações, através do Comité Técnico Especializado (CTE) relevante, ao CAHOSCC e Órgãos Deliberativos da UA.

A Dra. Pacifica Achieng Ogola, Directora da Direcção de Alterações Climáticas do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Quénia, agradeceu a CUA pela organização da reunião e a todos os participantes pelo seu envolvimento activo nas deliberações.

O Sr. Ussen, representante do Coordenador do CAHOSCC (Egipto), baseado na Embaixada do Egipto no Quénia (o Egipto é o actual Presidente da AMCEN e Coordenador do CAHOSCC) proferiu o discurso de encerramento. Enfatizou o papel da sociedade civil no domínio das alterações climáticas e género na arena internacional. Afirmou ainda que África tem 27 resoluções que foram aprovadas em assembleia geral durante a Assembleia Ambiental das Nações Unidas (UNEA). Reiterou que isto demonstra uma grande conquista. Felicitou os participantes pelo bom trabalho e firmeza durante as deliberações da reunião.

A reunião foi dada por encerrada na Quinta-feira, 9 de Junho de 2016. PARTE 5: VISITA PARA APRENDIZAGEM COM HISTÓRIAS DE SUCESSO EM

MATÉRIA DE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Os participantes tiveram igualmente a oportunidade de participar numa excursão na Sexta-feira, 10 de Junho de 2016, para aprender e partilhar experiências relativas à estratégias inovadoras para a mitigação das alterações climáticas no Quénia. Visitaram a quinta Alfa em Kiamumbi, o Centro de Inovação Climática do Quénia, localizado na Escola de Negócios de Strathmore, o Projecto Human Needs, em Kibera, e o Parque Nacional de Nairobi para a Conservação da Vida Selvagem.

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Lista de Anexos Anexo 1: Apresentação em PowerPoint pelo Comissário Winfred Lichuma, EBS? em

nome do Grupo de Trabalho Africano sobre o Género e Alterações Climáticas.

Anexo 2: Declaração da Juventude Africana. Anexo 3: Projecto de Plano de Acção para o Género. Anexo 4: Acção Juvenil.

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Anexo 2: Declaração da Juventude Africana

DECLARAÇÃO DA JUVENTUDE AFRICANA EMITIDA NO FIM DA

REUNIÃO DO CAHOSSC SOBRE GÉNERO E JUVENTUDE NO DOMÍNIO

DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

NAIROBI, QUÉNIA, 7 - 10 DE JUNHO DE 2016

Nós, o grupo de jovens activistas contra as alterações climáticas, especialistas em desenvolvimento e académicos africanos;

Em conformidade com a Decisão da 23.ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana sobre o Programa de Trabalho de Alto Nível sobre Acções no domínio das Alterações Climáticas em África (WPCCAA) Assembly/AU/Dec538(XXIII), Malabo, 2014;

Reconhecendo a necessidade de se pronunciar sobre a implementação do Programa de Jovens no domínio das Alterações Climáticas (CYPCC) do Comité de Chefes de Estado e de Governo Africanos para as Alterações Climáticas (CAHOSCC), assim como sobre a participação dos jovens nas negociações sobre alterações climáticas e concurso de jovens a nível continental sobre aspectos relativos às alterações climáticas, a fim de aumentar a participação dos jovens nas acções no domínio das alterações climáticas;

1. Tendo participado na Reunião do “CAHOSCC sobre Género e Alterações Climáticas no domínio das Alterações Climáticas”, organizada pela Comissão da União Africana, de 7 a 10 de Junho de 2016, no IBAR-UA, Nairobi, Quénia, saudamos a oportunidade de interacção e agradecemos pelo espaço concedido para que as nossas vozes fossem ouvidas;

2. Reconhecendo que os jovens estão entre os grupos mais vulneráveis e em

risco decorrente das alterações climáticas e catástrofes naturais; e ciente da enorme população jovem africana afectada pelo desemprego, pobreza, violência, violações dos direitos humanos, migração, serviços sociais básicos e públicos inadequados;

3. Convencidos de que a juventude constitui um grande activo para a

transformação de África, em consonância com a Agenda 2063 de África; 4. Preocupados com a sub-representação da juventude na elaboração e

implementação de políticas, e quadros de monitorização; 5. Fortemente encorajados pela decisão do Comité de Chefes de Estado e de

Governo Africano para as Alterações Climáticas (CAHOSCC) sobre a descrição do envolvimento da juventude nas negociações sobre as alterações climáticas;

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Acordamos no seguinte:

RELATIVAMENTE À ADAPTAÇÃO, MITIGAÇÃO E CAPACITAÇÃO, Apelamos aos Governos Africanos e parceiros a: 6. Investir no reforço das capacidades dos Jovens Africanos em matéria de

Pesquisa e Advocacia no domínio da Adaptação, Mitigação das Alterações Climáticas, REDD +, Resiliência às Alterações Climáticas, Energias Renováveis, Gestão de Resíduos e Biodiversidade;

7. Integrar os jovens nas políticas e planos relacionados com o clima a nível nacional e regional;

8. Reforçar as capacidades dos jovens em matéria de ciência climática e

negociações, a fim de aumentar a sua participação e influência na gestão climática;

RELATIVAMENTE ÀS FINANÇAS CLIMÁTICAS E TRANSFERÊNCIA DE

TECNOLOGIAS,

9. Exortar ao Mecanismo do Fundo Climático Verde a dedicar um Fundo da Juventude específico para apoiar a juventude a realizar e/ou expandir as acções e projectos no domínio das alterações climáticas liderados e centrados nos jovens;

10. Identificar as melhores práticas dos jovens no domínio das alterações climáticas, gestão de resíduos, agricultura inteligente em termos climáticos, que possam ser replicadas em toda a África, utilizando tecnologias ecológicas;

11. Fornecer incentivos (subsídios, programas de intercâmbio, bolsas de estudo,

funções de porta-voz, empréstimos, entre outros) para incentivar os jovens a identificar e documentar ideias inovadoras, trocar ideias e melhores práticas no domínio das alterações climáticas;

RELATIVAMENTE AOS MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO, CONTRIBUIÇÕES

PRETENDIDAS DETERMINADAS A NÍVEL NACIONAL (INDCS) E

ENVOLVIMENTO DOS JOVENS NAS NEGOCIAÇÕES SOBRE O CLIMA

12. Apelar para a integração, reforço das capacidades e financiamento da participação dos jovens no processo das negociações sobre as alterações climáticas a nível nacional, regional e internacional;

13. Apoiar a criação de um Grupo de Jovens Negociadores do CAHOSCC (CYGN) a ser integrado nas delegações nacionais e regionais dos governos

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para as Negociações sobre o Clima, especialmente a próxima COP22 da UNFCCC, a ter lugar em Marrocos, em Novembro de 2016. O CYGN deve ser apoiado pelos mecanismos africanos existentes, tais como o Grupo de Negociadores Africanos, a Iniciativa de Jovens Africanos para as Alterações Climáticas e a Plataforma de Jovens ClimDev-Africa;

14. Defender o apoio de campanhas inovadoras e criativas para e de jovens que

promovem a luta contra as alterações climáticas. Exemplos incluem: A Campanha Artes e Meios de Comunicação Social para a Luta contra as Alterações Climáticas e a Conferência da Juventude Africana sobre as Alterações Climáticas (AFRIYOCC), realizada anualmente.

Somos jovens líderes de hoje e guardiões do futuro da geração vindoura.

Necessitamos do vosso apoio para empreender acções concertadas com vista a proteger o nosso planeta.

Manifestamos o nosso apreço à Comissão da União Africana e à UNECA

pelo apoio financeiro e técnico, assim como pela criação da plataforma para as acções da juventude no domínio das alterações climáticas em África.

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Anexo 3: Género Projecto Plano de Acção

S/Nº. AGENDA ITEM ACTIVIDADES MARCOS/DEVERES FINANCIAMENTO

1.

Apresentações durante a COP22

Pavilhão de África

1. Patrocinar organizações de mulheres com projectos destinados a apresentar boas práticas em termos de estudos, programas e projectos.

2. Incluir o impacto em países específicos em África.

3. Mostrar as experiências e

medidas adaptação que as mulheres têm tomado através de fotos, slides, vídeos.

4. Integração do género através

de informes sobre políticas, decisões científicas, solicitação de propostas etc.

5. Repositório de boas práticas

do programa e projectos/intervenções que abordam o género e as alterações climáticas.

6. Mapeamento dos recursos

existentes sobre mulher e género

1. Identificar as pessoas que estarão envolvidas directamente no projecto, pavilhão de África.

2. Desenvolver um plano de

acção estratégico. 3. Apoiar 5 países, um de

cada sub-região geográfica e os Pequenos Estados Insulares (SIDs) para participar na COP 22

1. Mapeamento de recursos disponíveis para mulheres e género no domínio das alterações climáticas.

2. Financiamento para o reforço

das capacidades do AGN. 3. Reforço das capacidades

para acesso aos fundos fornecidos a nível de África no âmbito da UNFCCC.

4. Financiamento para o

fornecimento de água corrente potável

Relativamente à Posição Africana

1. Integração do género e das alterações climáticas nos planos e programas de desenvolvimento em todo o continente.

1. Organizar uma reunião para a elaboração de um documento de posição.

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S/Nº. AGENDA ITEM ACTIVIDADES MARCOS/DEVERES FINANCIAMENTO

2. Quadro jurídico nacional e continental para responder às catástrofes.

3. Infra-estruturas e

instrumentos sensíveis ao género.

4. Reforço das capacidades das

mulheres no domínio da energia, acesso à água, produção de alimentos saudáveis, assim como sobre o impacto das alterações climáticas na saúde.

5. Acesso a fundos pela mulher

para fins de adaptação (fundos, empréstimo, etc.).

6. As mulheres devem fazer

parte dos processos de tomada de decisões a todos os níveis do governo, assim como as mulheres rurais.

7. Desenvolver políticas de

género em países específicos e a nível continental.

8. As mulheres devem ter acesso à informação, conhecimento e novas tecnologias.

9. Apresentação sobre a

extensão dos programas de

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S/Nº. AGENDA ITEM ACTIVIDADES MARCOS/DEVERES FINANCIAMENTO

trabalho LIMA. 10. O AWGGCC deve apoiar a

AGN para reforçar a posição de África sobre o género e alterações climáticas.

11. Os Governos devem trabalhar

na educação ambiental. 12. Apresentar e explicar a noção

de comportamento em termos de crescimento ecológico.

13. Adopção de comportamento

orientado para o crescimento ecológico.

14. Apresentar uma fonte

energética alternativa 15. Gestão de resíduos e da

poluição da água através da reciclagem.

16. Tirar proveito, explicar e difundir conhecimentos sobre os documentos relacionados com as alterações climáticas e género, com enfoque no Acordo de Paris.

17. Gestão de catástrofes e de

riscos e sistemas de aviso prévio devem ser postos em prática.

18. Formação de mais

negociadores do sexo

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S/Nº. AGENDA ITEM ACTIVIDADES MARCOS/DEVERES FINANCIAMENTO

feminino. 19. Aumentar o número de

mulheres nas delegações. 20. Pesquisa sobre questões

relacionadas com as alterações climáticas que afectam as mulheres e o género, e possíveis soluções.

2. Além da COP 22 Resultado da Pós-COP22

1. Com base no resultado da COP22, implementar os elementos de extensão do programa Lima.

2. O AWGGCC deve-se envolver no recrutamento e desenvolver uma estrutura de orientação e mobilização de recursos.

3. Financiamento para

tecnologia limpa de transporte e saneamento

4. Mobilizar recursos para adaptação de tecnologias mais limpas em diferentes sectores da economia.

5. Uma narrativa de África sobre

as mulheres, género e alterações climáticas.

6. Apoiar a AGN como “Grupo de Reflexão”.

7. Promover a inclusão das

1. Um programa de acompanhamento estruturado com elementos-chave para acompanhamento.

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S/Nº. AGENDA ITEM ACTIVIDADES MARCOS/DEVERES FINANCIAMENTO

mulheres no GIEC ?? (Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas)

Diálogo político a nível Regional/ Sub-regional

1. O AGN deve realizar uma reunião bilateral com o G77 na China, com vista à ratificação do Acordo de Paris pelos Estados Partes.

2. Diálogos sobre política

intergovernamental.

3. Reforço das capacidades dos Parlamentos para o desenvolvimento de legislações sensíveis ao género.

4. Apresentar as melhores

práticas e realizar diálogos sobre políticas científicas.

5. Envolvimento da sociedade civil

e do sector privado no diálogo político.

6. Promover iniciativas

relacionadas com o género e alterações climáticas

1. As Organizações da Sociedade Civil (OSC) devem melhorar a interpretação e implementação de políticas a nível da base.

2. Formulação de políticas com base em dados das populações de base.

3. Intensificar a

responsabilidade social das empresas do sector privado.

4. Encomendar um relatório

de estudo para diálogos sobre políticas e reforço da capacidade institucional da Comissão.

Longo prazo 1. Análise do impacto das alterações climáticas nas mulheres em termos de saúde, energia, etc.

2. Advocacia, campanhas e aumento da sensibilização sobre as alterações climáticas.

1. Incluir o acesso a informações sobre o clima no desenvolvimento de boas práticas baseadas em evidências.

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S/Nº. AGENDA ITEM ACTIVIDADES MARCOS/DEVERES FINANCIAMENTO

3. Relatório de governo

obrigatório sobre a implementação do programa.

4. Acesso a informações sobre o

clima e serviços de adaptação para mulheres e género.

5. Formar as mulheres no uso das

novas tecnologias, como a agricultura inteligente em termos climáticos, energias renováveis, confecção de alimentos em fogões não poluidores, utilização de resíduos domésticos para a produção de biogás, melhoria da produção de carvão vegetal usando tecnologias que ajudem a reduzir a emissão de gases nocivos.

6. Desagregar as acções por

sexo, idade, capacidade de género, ou geográfica.

7. Apoiar diversas opções de

subsistência e expandi-las. 8. A CUA deve estabelecer uma

plataforma/centro para mostrar casos de inovação em África (electrónica e física).

9. Expandir projectos de

agricultura, energia, água e saneamento.

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Anexo 4: Acção Juvenil

ACTIVIDADES MARCOS/DEVERES OPORTUNIDADES/ POTENCIAL DE

FINANCIAMENTO

CALENDÁRIO

Pré COP22

1. 2. Acreditação e Vistos 1. Entrar em contacto com o respectivo ponto focal nacional.

2. Base de dados 3.

Governos Nacionais CUA

Acra - Julho; Visto – Outubro

de 2016

3. 4. Caravanas a nível das regiões

Apresentação de um documentário durante a caravana

1. Campanha audiovisual online de 60 segundos.

Outubro de 2016

5. 6. Estratégia de Comunicação para a COP22

COP22, CAHOSCC Julho de 2016

7. 8. Actividades nacionais organizadas por organizações.

Dia Nacional da Juventude pré-COP22

- (Tirar proveito do Dia Internacional da Juventude a ser realizado a 02 de Agosto)

- - Integrar-se nos grupos de trabalho

nacionais.

- - Consulta com os intervenientes - - Formação local em

desenvolvimento do conhecimento

- - Reconhecimento dos jovens que

estão a liderar os processos de luta contra as alterações climáticas

- - Diálogo entre as universidades,

incluindo os negociadores nacionais, a fim de partilhar os seus modelos e experiências

-

Governos Nacionais/CUA

Junho de 2016

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Pág. 19

9. 10. Intervenção de artistas e órgãos de comunicação social

- Exposições - - Conversas com artistas para

partilhar perspectivas

- - Criação de músicas -

Julho de 2016

11. 12. AfriYOCC - Posição dos jovens africanos (apresentação da versão zero)

- - Apelo para a elaboração de

sínteses e para que os jovens académicos apresentem documentos

- - Caravana da juventude - - Espaço verde - - Lançamento do aplicativo African

Youth Climate Connect

- - Lançamento de livro - - Prémios - - Desenvolver uma posição nacional

da juventude em relação ao Acordo de Paris e COP22

Junho-Outubro de 2016

13. 14. CCDA - 1.º dia - Pesquisa - - 2.º dia - Espaço Verde - - 3.º dia - Sessão plenária de alto

nível

- - Transmissão de vídeo sobre a

Juventude Africana no evento principal

CUA/UNECA Junho-Outubro de 2016

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15. 16. Consolidar as boas práticas sobre jovens em África.

- Manual sobre alterações climáticas desenvolvido pelo AYICC

- - Banco de dados a ser

desenvolvido pelo CLAYP

-

Junho-Novembro de 2016

17. 18. Reunião sub-regional na África Ocidental, Central, do Norte, Oriental, Austral e Ilhas.

- Posições regionais sobre a COP22 ACUA/UNECA/AGN/JVE/ACLYP/Governos

Junho-Outubro de 2016

ADF Evento da juventude CUA/UNECA/ACLYP/Governos

Junho-Outubro de 2016

Formação em negociadores climáticos para jovens

Identificação dos que estão interessados em promover a agenda da juventude

CUA/UNITA/ECA/AGN

Sensibilização de outros países frágeis

CAHOSCC

COP 22 COY Solicitar que os jovens africanos facilitem as sessões e façam apresentações durante a COY (Conferência sobre a Juventude)

UNECA/AGN/ACLYP/AYICC/Programa de

Juventude do CAHOSCC

Junho – Novembro de

2016

Pavilhão de África - Incentivar a Juventude Africana em todos os painéis e sessões relevantes no pavilhão de África

- - Incluir a juventude no processo de

organização

- - Incluir os Embaixadores de Arte no

domínio das Alterações Climáticas

CUA/UNECA/AGN/ACLYP/AYICC/Governos

Junho-Novembro de 2016

Pós- COP22 Reunião sub-regional na África Ocidental, Central, do Norte, Oriental, Austral e Ilhas.

Reunião de avaliação e revisão para definir a via a seguir para o envolvimento da juventude e implementação

CUA/UNECA/AGN/JVE/ACLYP/AYICC/Gov

ernos

De janeiro de 2017 (pré-evento antes da Cimeira dos chefes de

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Estado da UA)

Envolver-se nos Processos INDC a nível nacional.

Governos Nacionais; Janeiro de 2017

Diálogo sobre políticas a nível regional/sub-regional

CUA/UNCEA/AGN/JVE/ACLYP/ AYICC

/Governos Nacionais

Janeiro de 2017