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RELATÓRIO DE ACTIVIDADE 1º SEMESTRE DE 2004 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE · 2020. 12. 11. · Investimento Imobiliário, S.A., apresenta o relatório de actividade e as contas do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado ImoDesenvolvimento

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  • RELATÓRIO DE ACTIVIDADE 1º SEMESTRE DE 2004

    FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO

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    FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO

    RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

    1º SEMESTRE DE 2004

    1. INTRODUÇÃO Em cumprimento das disposições legais e do Regulamento de Gestão do Fundo, o Conselho de Administração da Imopólis, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., apresenta o relatório de actividade e as contas do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado ImoDesenvolvimento (Fundo), relativas ao período findo em 30 de Junho de 2004. Estas contas foram auditadas pela Deloitte & Touche e revistas e certificadas pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Deloitte & Associados, SROC. As principais actividades desenvolvidas pela Sociedade Gestora, e no que ao Fundo em particular diz respeito, consistiram na gestão do património existente, em particular do património imobiliário arrendado, no desenvolvimento de novos projectos e na procura de novos investimentos que possam integrar o património do Fundo, tendo como objectivo a maximização da sua rentabilidade e a dispersão do seu risco tanto geográfico como de usos. Adicionalmente, e tendo em atenção que em Outubro de 2004, o Fundo conclui o seu período inicial de 10 anos, contados a partir da data da sua constituição, foram realizadas reuniões individuais com todos os investidores, que deram origem à elaboração de uma proposta de prorrogação do Fundo por um período de 5 anos, que foi apresentada na Assembleia de Investidores realizada em Abril de 2004. 2. GESTÃO DO PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO 2.1. AQUISIÇÕES Durante o primeiro semestre de 2004, o Fundo procedeu à aquisição do edifício onde se encontrava instalada a antiga “Pensão Monumental”, sito na Avenida dos Aliados no Porto. O custo de aquisição ascendeu a 5,5 M€, sendo que 0,75 M€ já haviam sido adiantados no acto de assinatura do contrato promessa realizado em Abril de 2003. Está prevista a realização de profundas obras de remodelação do edifício que

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    permitam o seu posterior arrendamento para escritórios, comércio, habitação e hotelaria. 2.2. ARRENDAMENTOS Durante este semestre prosseguiu a colocação das fracções não arrendadas pertencentes ao Fundo, em particular aquelas que integram imóveis recentemente construídos ou remodelados. Foram realizados dois contratos de arrendamento referente a três fracções do Edifício Eduardo Viana, sito em Algés, perfazendo uma área total de 624 m2, tendo os respectivos arrendamentos tido o seu início no decorrer do primeiro semestre. Foram renegociados alguns contratos que se encontravam na sua fase final, nomeadamente no que respeita aos prazos, tendo os mesmos sido alargados para períodos entre um e cinco anos, conforme os casos. Conseguiu-se arrendar a totalidade do Edifício para escritórios denominado B2, sito no Parque Holanda, cuja área total ascende a 1.010 m2. Conseguiu-se atingir uma taxa de ocupação de 100% no Edifício sito no Largo do Chiado, 9/12, em Lisboa, com a colocação de uma loja com cerca de 85 m2. 2.3. VENDAS O Fundo possui actualmente em carteira para venda, algumas fracções do Edifício Regata, bem como 4 lojas situadas em Aveiro, Penafiel, Matosinhos e Pinhal Novo. Prevê-se para o 4º trimestre de 2004, o início da realização das escrituras de venda das fracções de habitação do empreendimento Terraços de Bragança, que irão permitir o recebimento adicional de cerca de 10 M€. Neste momento encontra-se a proceder à elaboração da Propriedade Horizontal e ao pedido de emissão de Licença de Utilização. Deste imóvel encontra-se apenas por alienar uma das 36 fracções de habitação, continuando a sua colocação para venda.

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    2.4. DESENVOLVIMENTO DE PROJECTOS IMOBILIÁRIOS Terraços de Bragança Estão em fase conclusão os trabalhos de construção dos vários Edifícios de Habitação, Comércio e Escritórios. Parque Holanda, em Carnaxide Foram iniciados os contactos com vista à execução do projecto de remodelação da zona de armazém libertada pela Philips Portuguesa, bem como do projecto de construção de novos edifícios, tendo em vista o aproveitamento integral da capacidade construtiva do terreno que integra o empreendimento. Parque das Cidades Foram concluídas as obras relativas às infra-estruturas gerais do terreno, bem como os processos de aprovação dos projectos que irão permitir o início da construção dos edifícios a curto prazo. No entanto, a situação geral do mercado imobiliário e o surgimento de alternativas de uso para alguns dos edifícios que virão a integrar o empreendimento, originaram uma reflexão da globalidade do mesmo, tanto a nível de usos como de faseamento de construção. Armazéns em Leiria Encontra-se concluído o conjunto de armazéns sitos na zona de Leiria. Tendo surgido algumas dificuldades com o arrendamento do maior dos armazéns, foi efectuado, no passado ano a promessa de venda desse mesmo armazém, estando em análise a estratégia para os dois armazéns mais pequenos. Lote 1.12.02 sito no Parque das Nações Em 2003, o Fundo procedeu à aquisição “chave-na-mão” de um lote de terreno, no qual está prevista a construção de dois edifícios de escritórios com 13.517 m2, 1.635 m2 de comércio e 14.635 m2 abaixo do solo destinados a parqueamentos. A sua construção teve início em 2004, estando a sua conclusão prevista para o final de 2006.

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    Rua do Carmo, 75 Em Abril de 2004, o Fundo iniciou a empreitada de reabilitação do edifício para habitação, sito na Rua do Carmo, no Chiado (antigo Edifício “Leonel”). Neste prédio, cujo projecto de arquitectura é da autoria do Arquitecto Álvaro da Siza Vieira, está prevista a construção de 10 apartamentos (7 T1 e 3 T2 ), 2 lojas e um restaurante. A conclusão das obras está previsto ocorrer no final de 2005. 4. OUTROS INVESTIMENTOS Dentro da política de segurança e rentabilização das disponibilidades do FUNDO, foram efectuadas aplicações em depósitos a prazo, dentro dos limites legais e das normas do Regulamento de Gestão. De referir ainda que no âmbito do processo de aumento de capital do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imosocial, o Fundo adquiriu 168.000 unidades de participação deste fundo, tendo em Abril de 2004, procedido à alienação de 83.500 unidades de participação, o que em termos líquidos representou um investimento de 500 mil euros. Em Abril de 2004, no âmbito do processo de constituição do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado ImoRestauro, o Fundo procedeu à aquisição de 42.000 Unidades de Participação do referido fundo, o que representou um investimento de 210 mil euros. Carnaxide, 30 de Julho de 2004.

    O Conselho de Administração

  • FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO

    BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003

    (Montantes expressos em Euros)

    2003Activo Mais Menos Activo Activo

    ACTIVO Notas bruto valias valias/provisões líquido líquido CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 2004 2003

    IMÓVEIS CAPITAL DO FUNDO Terrenos 1 e 3 72.232.452 15.585.987 (1.038.792) 86.779.647 71.559.389 Unidades de participação 2 181.993.891 181.993.891 Construções 1 e 3 188.192.529 43.100.966 (4.510.225) 226.783.270 195.112.587 Variações patrimoniais 2 49.914.163 49.914.163 Adiantamentos por compra de imóveis 3 (12.429.638) - - (12.429.638) (5.731.657) Resultados transitados 2 2.491.168 2.710.341

    247.995.343 58.686.953 (5.549.017) 301.133.279 260.940.319 Ajustamentos em imóveis 2 53.137.936 40.441.105 Resultado líquido do período 2 2.370.358 2.492.650

    CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 289.907.516 277.552.150 Unidades de participação 4 5.881.961 306.968 (810) 6.188.119 6.199.821

    5.881.961 306.968 (810) 6.188.119 6.199.821 CONTAS DE TERCEIROS Comissões e taxas a pagar 16 296.172 283.476

    CONTAS DE TERCEIROS Sector público administrativo 16 - 238.094 Rendas vencidas 8,11 e 14 1.634.952 - (1.068.732) 566.220 1.526.129 Outras contas de credores 16 1.409.496 1.175.221 Outras contas de devedores 14 1.847 - - 1.847 1.847 Empréstimos contraídos 16 19.987.000 - Sector público administrativo 14 2.997.071 - - 2.997.071 2.400.952 21.692.668 1.696.791

    4.633.870 - (1.068.732) 3.565.138 3.928.928 CONTAS DE REGULARIZAÇÃODISPONIBILIDADES Custos a pagar 17 1.618.101 1.960.095 Depósitos à ordem 7 391.678 - - 391.678 1.447.982 Receitas com proveito diferido 17 1.139.911 1.150.633 Depósitos a prazo e com pré-aviso 7 - - - - 5.808.000 2.758.012 3.110.728

    391.678 - - 391.678 7.255.982

    CONTAS DE REGULARIZAÇÃO Proveitos a receber 15 - - - - 9.386 Despesas com custo diferido 15 103.864 - - 103.864 2.100 Outras contas de regularização 15 2.976.118 - - 2.976.118 4.023.133

    3.079.982 - - 3.079.982 4.034.619

    Total do Activo 261.982.834 58.993.921 (6.618.559) 314.358.196 282.359.669 Total do Capital do Fundo e do Passivo 314.358.196 282.359.669

    Total do número de unidades de participação 36.486.487 36.486.487 Valor unitário da unidade de participação 7,9456 7,6070

    2004

    O Anexo faz parte integrante destes balanços.

  • FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO

    DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003

    (Montantes expressos em Euros)

    CUSTOS E PERDAS Notas 2004 2003 PROVEITOS E GANHOS Notas 2004 2003

    CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados De operações correntes 188.107 18.125 Outros, de operações correntes 1.244 61.932 Comissões Reposição e anulação de provisões 11 161.541 171.946 Outras, de operações correntes 18 1.822.138 1.733.260 Ganhos em operações financeiras e valores imobiliários Perdas em operações financeiras e valores imobiliários Na carteira de títulos 20 146.228 116.307 Em imóveis 20 - 372.613 Em imóveis 20 - 118.410 Impostos e taxas Rendimento de imóveis 21 6.650.394 7.225.128 Indirectos 12 145.268 92.789 Outros proveitos e ganhos correntes 22 883.123 1.108.692 Directos 12 1.268.205 1.359.328 7.842.530 8.802.415 Provisões do período 11 310.378 390.090 Fornecimentos e serviços externos 19 1.217.533 1.378.706 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS Outros custos e perdas correntes 23 404.665 469.573 Ganhos de exercícios anteriores - 6.045

    5.356.294 5.814.484

    CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS Perdas extraordinárias 579 122.868 Perdas de exercícios anteriores 115.299 377.034 Outros custos e perdas eventuais - 1.424

    Resultado líquido do período 2.370.358 2.492.650

    7.842.530 8.808.460 7.842.530 8.808.460

    O Anexo faz parte integrante destas demonstrações

  • DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

    OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDORECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação - - 8.186.680 8.186.680

    PAGAMENTOS: Rendimentos pagos aos participantes 149.448 149.448 2.273.931 2.273.931

    Fluxo das operações sobre as unidades de participação (149.448) 5.912.749OPERAÇÕES COM VALORES IMOBILIÁRIOSRECEBIMENTOS:

    Alienação de imóveis - 670.384 Adiantamentos por conta de venda de imóveis 368.562 6.168.268 Rendimentos de imóveis 8.322.311 8.232.378 Outros recebimentos de valores imobiliários - 8.690.873 249.167 15.320.197

    PAGAMENTOS:

    Aquisição de imóveis 12.353.342 13.237.614 Adiantamentos por conta de compra de imóveis - 8.128.892 Outros pagamentos de valores imobiliários 1.856.777 14.210.119 1.590.120 22.956.626

    Fluxo das operações sobre valores imobiliários (5.519.246) (7.636.429)

    OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOSRECEBIMENTOS:

    Venda de títulos - - 5.341.460 5.341.460

    PAGAMENTOS:

    Compra de títulos 792.570 792.570 1.000.000 1.000.000

    Fluxo das operações da carteira de títulos (792.570) 4.341.460

    OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTERECEBIMENTOS:

    Juros de depósitos bancários 10.230 75.880 Empréstimos contraídos 10.037.000 - Impostos e taxas - 10.047.230 3.739.010 3.814.890

    PAGAMENTOS:

    Comissão de gestão 1.712.525 1.923.225 Reembolso de empréstimos 4.550.000 - Impostos e taxas 1.667.878 2.351.314 Outros pagamentos correntes 233.074 8.163.477 26.266 4.300.805

    Fluxo das operações de gestão corrente 1.883.753 (485.915)OPERAÇÕES EVENTUAISRECEBIMENTOS:

    Proveitos e ganhos eventuais 1.126 1.126 - -

    PAGAMENTOS:

    Custos e perdas eventuais - - - -

    Fluxo das operações eventuais 1.126 -Saldo dos fluxos monetários do período (4.576.385) 2.131.865

    Disponibilidades no início do período 4.968.063 5.124.117

    Disponibilidades no fim do período 391.678 7.255.982

    O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

    2003

    FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO

    DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES

    FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003

    (Montantes expressos em Euros)

    2004

  • FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003 (Montantes expressos em Euros)

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    INTRODUÇÃO O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imodesenvolvimento (Fundo) foi autorizado pela Portaria nº74/93 de 11 de Março de 1993, do Ministério das Finanças, sob a designação de Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Império, tendo sido constituído em 17 de Outubro de 1994. Trata-se de um Fundo de investimento imobiliário fechado, constituído por subscrição particular, pelo período inicial de dez anos contados a partir da data da sua constituição, prorrogável por períodos subsequentes iguais ou diferentes do inicial desde que aprovado pelos participantes e pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão do Fundo, este será essencialmente composto por um conjunto de activos imobiliários e por outros valores mobiliários, legalmente autorizados. Na Assembleia de Participantes realizada no dia 16 de Abril de 2004 foi aprovado com 83,13% de fotos favoráveis a prorrogação do Fundo por cinco anos e o resgate de até 15% das unidades de participação em circulação. O Conselho de Administração da Sociedade Gestora está a efectuar diligências no sentido de reduzir esta percentagem de resgates. No entanto, caso as mesmas não sejam bem sucedidas, até ao final do ano, o Fundo terá que proceder ao resgate dessas unidades de participação. A valorização dos imóveis está efectuada no pressuposto de continuidade do Fundo não reflectindo a eventual necessidade de venda forçada de parte da carteira. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Imopólis – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. (Sociedade Gestora), sendo as funções de entidade depositária (depositário) asseguradas pelo Banco Comercial Português, S.A.. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de exercícios,

    sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

    b) Comissão de gestão A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão do

    seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora. Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa

    anual de 1,2%, sobre o valor líquido global do Fundo, sendo paga mensalmente e registada na rubrica de “Comissões” (Nota 18).

  • FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003 (Montantes expressos em Euros)

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    c) Comissão de depósito Correspondem às comissões que o Fundo paga à entidade depositária do Fundo (Banco Comercial

    Português, S.A.), sendo calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo e paga mensalmente, mediante a aplicação das seguintes taxas parcelares:

    Valor líquido Taxa do Fundo Anual Até 5.000.000 Euros 0,200% De 5.000.000 a 20.000.000 Euros 0,075% Mais de 20.000.000 Euros 0,035% d) Imóveis Os imóveis adquiridos pelo Fundo são registados de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das

    despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados, uma vez que deverão reflectir o seu valor venal, determinado de acordo com o melhor preço que poderia ser obtido caso fossem vendidos em condições normais de mercado.

    De acordo com o Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março, as aquisições de bens imóveis e as respectivas

    alienações devem ser precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos independentes inscritos na CMVM, dispondo de um regime transitório de inscrição até final de 2004, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o Banco Depositário.

    Os imóveis são avaliados com uma periodicidade bianual e sempre que ocorra uma alteração significativa no

    seu valor. A valorização de cada um dos imóveis é definida pela Sociedade Gestora, sendo reanalisada anualmente por comparação do seu valor contabilístico com o resultante das avaliações dos citados peritos independentes, devendo o valor contabilístico estar compreendido no intervalo entre o valor de aquisição e a média aritmética simples das avaliações periciais.

    As mais ou menos-valias que resultam do ajustamento do custo dos imóveis ao seu valor venal são

    reconhecidas no Capital do Fundo como “Ajustamentos em imóveis”, tendo como contrapartida as rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.

    As mais ou menos-valias geradas na alienação de imóveis são reflectidas na demonstração de resultados do

    exercício em que os mesmos são vendidos, sendo determinadas com base na diferença entre o valor de venda e o seu custo de aquisição. Simultaneamente, são anulados os ajustamentos favoráveis ou desfavoráveis incluídos no Capital do Fundo, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.

    Os imóveis destinam-se, principalmente, a arrendamento. As rendas são reconhecidas como proveitos no

    ano a que respeitam, sendo as recebidas antecipadamente registadas na rubrica “Receitas com proveito diferido” (Nota 17).

    Os adiantamentos pagos por compra de imóveis, bem como os recebidos por venda de imóveis são

    apresentados pelo valor líquido no activo na rubrica “Imóveis”.

    e) Unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo, pelo

    número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, ajustamentos em imóveis e resultado líquido do período.

  • FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003 (Montantes expressos em Euros)

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    As unidades de participação noutros fundos detidas pelo Fundo encontram-se registadas pelo valor de

    subscrição sendo ajustadas mensalmente, de acordo com a cotação anunciada pelas respectivas Sociedades Gestoras dos fundos detidos.

    f) Provisões para rendas vencidas e despesas de condomínios a receber As provisões para rendas vencidas destinam-se a fazer face ao não recebimento das rendas, sendo

    calculadas com base nas rendas vencidas há mais de três meses. As despesas com condomínios facturados aos clientes do Fundo são provisionadas na totalidade quando

    vencidas há mais de seis meses. g) Taxa de supervisão A taxa de supervisão cobrada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do

    Fundo, sendo calculada por aplicação de uma taxa mensal sobre o valor líquido global do Fundo no último dia útil de cada mês. A taxa mensal em vigor é de 0,00266%.

    h) Impostos diferidos

    Não são registados impostos diferidos passivos relativos às mais-valias líquidas potenciais que foram registadas por via da reavaliação dos imóveis em carteira.

    i) Distribuição de resultados De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a política de aplicação dos rendimentos do mesmo privilegia a respectiva capitalização, podendo no entanto a Sociedade Gestora proceder à sua distribuição aos participantes, cabendo a esta a definição do montante e momento da sua distribuição tendo como limite a soma do resultado líquido e dos resultados transitados.

  • FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003 (Montantes expressos em Euros)

    4

    1. AVALIAÇÕES

    Em 30 de Junho de 2004, a diferença entre o valor contabilístico e a média dos valores de avaliação é como segue:

    Média dosÁrea Valor valores das Valia

    Imóvel (m2) contabilístico avaliações potencial

    Construções em curso

    Rua do Alecrim,28 a 30/ Rua Ant. Maria Cardoso,1 a 7, Lisboa 14.490 37.690.689 38.186.400 495.711

    Quinta da Beloura, Estr. de Albarraque, Lote EC - 1, Sintra 2.516 966.834 1.059.800 92.966

    Conj. Prédios rústicos sitos no local denominado

    Cabeço do Gato, Porto Salvo, Oeiras 42.955 21.674.100 22.066.750 392.650

    Conjunto prédios em Linda-a-Velha 36.654 4.379.864 4.283.150 (96.714)

    Terreno para construção, Av. 24 de Julho, D. Luís I, Lisboa 12.322 5.702.611 6.548.450 845.839

    Lote 1.12.02, Expo, Lisboa 15.152 10.352.926 10.425.000 72.074

    Rua do Carmo, 63/75, Lisboa 2.605 2.347.704 2.332.000 (15.704)

    Rua de S. Bento, 186/202, Lisboa 1.264 1.022.369 1.083.500 61.131

    Rua de S. Bento, 444/460, Lisboa 2.342 1.688.592 1.986.150 297.558

    Rua de S. Bento, 474/484, Lisboa 756 504.557 550.600 46.043

    Rua de S. Bento, 550/558, Lisboa 679 449.401 488.950 39.549

    86.779.647 89.010.750 2.231.103

    Construções arrendadas

    Avª. Alfredo da Silva,32 a 32B, C.C. Alfredo da Silva, Lj. 8, Barreiro 370 426.965 441.900 14.935

    Rua Santana à Lapa, 150 a 150B, Lj. r/c, Lisboa 600 634.623 643.750 9.127

    Rua Dr. António Elvas, 88 a 88C, Feijó 524 407.717 414.750 7.033

    Rua Bernardo Francisco da Costa, 4/4A e 6/6A, Almada 460 587.893 597.200 9.307

    Estrada de Benfica, 402 a 402B, Lj. r/c e galeria 2º piso, Lisboa 550 605.562 616.100 10.538

    Rua Dr. Aresta Branco, 17 a 17G, Lj. Dta. r/c, Costa da Caparica 285 391.900 391.900 -

    Avª. Gago Coutinho, Lt. 1 A, Galiza, São João do Estoril 910 432.606 444.950 12.344

    Estrada Nacional 11, 3 a 7, Lj. Dta. e Esq., Baixa da Banheira 305 332.047 344.800 12.753

    Prç. da República, 49 e 49A, r/c Dto., Sacavém 271 236.903 247.400 10.497

    Rua D. Maria II, 2 a 12, cave, Cacém 661 624.704 641.600 16.896

    Rua de Timor, Lt. 120, r/c Dto., Olival Basto 357 283.416 292.450 9.034

    Rua Mário Graça, 13 a 19, r/c Esq., Rio de Mouro 440 379.896 382.850 2.954

    Avª. Miguel Bombarda, 108, r/c, Queluz 550 364.559 374.100 9.541

    Largo Rafael Bordalo Pinheiro, nº 20 a 26, Lisboa 1.368 2.844.634 2.874.830 30.196

    Largo da Quinta Grande, 19 a 19D r/c Bloco E e r/c Bloco F, Barreiro 478 292.107 299.200 7.093

    Largo da República, Edifício Galerias Adro, 5, Lj. 10, Vialonga 305 342.465 346.850 4.385

    Rua Domingos Sequeira, 74 a 74C, Lj., Campo de Ouriqe,Lisboa 132 277.715 289.150 11.435

    Avª. Arriaga, 75, Conj. Monumental do Infante, Funchal 473 741.350 754.500 13.150

    R. D. Luís I, 19 a 19 C, 4º, Lisboa 550 1.210.590 1.234.100 23.510

    Rua José Elias Garcia, 27 a 27B, r/c, Barreiro 175 219.801 225.650 5.849

    Avª. General Norton de Matos, C. Empresarial Torres de Lisboa

    1º A e B, 3ª, 1 arrecadação e 20 estacionamentos 1.303 3.430.436 3.656.450 226.014

    Avª. da República,99 a 99 D, r/c, Lisboa 91 52.269 53.100 831

    Edifícios Suécia I, II eIII Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 17.194 45.497.521 45.800.034 302.513

  • FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003 (Montantes expressos em Euros)

    5

    Média dosÁrea Valor valores das Valia

    Imóvel (m2) contabilístico avaliações potencial

    Estrada da Outurela, 118, Carnaxide, Oeiras 21.479 40.004.140 40.549.500 545.360

    Avª. 24 de Julho,24 a 24 B e R. D. Luís I, 19 a 19 C, r/c e c/v, Lisboa 6.198 7.966.015 8.052.300 86.285

    Edifícios Suécia IV e V, Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 5.735 14.144.523 14.393.298 248.775

    Avª. das Descobertas, Alto da Barra, Oeiras 4.099 8.296.660 8.322.568 25.908

    Estrada Nacional 10, Km 17, Coina, Barreiro 1.716 844.233 856.350 12.117

    Edifício Picoas, Bloco 4, Lisboa 4.501 13.421.092 13.480.200 59.108

    R. D. Luís I, 19, R/C B, Lisboa 368 598.368 598.550 182

    Rua Garcia da Orta, 13, Lj. 1ª cave, Almada 520 532.900 532.900 -

    Edifício Serpa Pinto 811 2.623.029 2.638.050 15.021

    Alto do Duque, Lote 7, Miraflores, Algés, Oeiras 4.080 1.225.811 1.324.611 98.800

    R. Cons. Edifício Fernando Sousa 500 1.036.370 1.049.450 13.080

    151.310.820 153.165.391 1.854.571Construções devolutas

    Estrada Nacional 10, V. Franca Xira 16.240 5.269.632 5.463.600 193.968

    Avª. Dr. Lourenço Peixinho, 262 a 264A, r/c, Aveiro 610 700.750 700.750 -

    Largo Rafael Bordalo Pinheiro, nº 20 a 26, Lisboa 590 1.236.798 1.232.070 (4.728)

    Avª. D. Afonso Henriques, 1046/50/52/58, r/c, Matosinhos 310 325.250 325.250 -

    Rua Padre José Estevens Dias,12/16, Pinhal Novo 366 312.959 346.850 33.891

    Avª. Sacadura Cabral, 42 a 48, Penafiel 741 519.450 519.450 -

    Edifícios Suécia I, II eIII Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 3.893 10.072.869 10.053.666 (19.203)

    Edifícios Suécia IV e V, Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 1.799 4.466.692 4.545.252 78.560

    Estrada da Outurela, 118, Carnaxide, Oeiras 11.875 4.214.544 4.505.500 290.956

    Avª. das Descobertas, Alto da Barra, Oeiras 521 1.054.540 1.028.632 (25.908)

    Avª. do Uruguai, 20 a 20B, r/c, Benfica, Lisboa 251 243.203 255.250 12.047

    Rua José Carvalho Araújo, Edif. Regata, Cascais 2.519 6.902.334 7.537.100 634.766

    Avª. da Liberdade, 144/156, 2ª cave, Lisboa 1.500 1.104.372 1.184.000 79.628

    Avª. General Norton de Matos, C. Empresarial Torres de Lisboa

    R/C B e C, 1º C e D, 6º, 7º, 8º, 15º, 8 arrecadações e 48 lugares de estacionamento 4.347 11.055.030 11.174.650 119.620

    Conj. Prédios sitos no local denominado Casalinho, Pousos, Leiria 33.225 16.597.546 16.989.350 391.804

    Alto do Duque, Lote 7, Miraflores, Algés, Oeiras 3.456 5.719.216 6.034.339 315.123

    Avenida dos Aliados 5.187 5.677.265 6.486.500 809.235

    75.472.450 78.382.209 2.715.791

    313.562.917 320.558.350 6.801.465

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    2. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está titulado através de unidades de participação iguais com um valor base de 4,9879

    Euros cada, conferindo aos seus titulares um direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades de participação detidas.

    O movimento no capital do Fundo durante os semestres findos em 30 de Junho de 2004 e 2003 foi o

    seguinte:

    Ajustamentos Resultados Transfe- ResultadoDescrição 31-12-2003 Subscrições em imóveis distribuídos rências do período 30-06-2004

    Unidades de participação 181.993.891 - - - - - 181.993.891Variações patrimoniais 49.914.163 - - - - - 49.914.163Resultados transitados 2.710.341 - - - (219.173) - 2.491.168Resultados distribuídos (5.837.838) - - - 5.837.838 - -Ajustamentos em imóveis 49.228.434 - 3.909.502 - - - 53.137.936Resultado líquido do período 5.618.665 - - - (5.618.665) 2.370.358 2.370.358

    283.627.656 - 3.909.502 - - 2.370.358 289.907.516

    Número de unidades de participação 36.486.487 36.486.487

    Valor das unidades de participação (Em Euros) 7,7735 - - - - - 7,9456

    2004

    Ajustamentos Resultados Transfe- ResultadoDescrição 31-12-2002 Subscrições em imóveis distribuídos rências do período 30-06-2003

    Unidades de participação 176.574.493 5.419.398 - - - - 181.993.891Variações patrimoniais 47.146.881 2.767.282 - - - - 49.914.163Resultados transitados 847.967 - - - 1.862.374 - 2.710.341Resultados distribuídos (5.664.000) - - - 5.664.000 - -Ajustamentos em imóveis 35.185.676 - 5.255.429 - - - 40.441.105Resultado líquido do período 7.526.374 - - (7.526.374) 2.492.650 2.492.650

    261.617.391 8.186.680 5.255.429 - - 2.492.650 277.552.150

    Número de unidades de participação 35.400.000 1.086.487 - - - - 36.486.487

    Valor das unidades de participação (Em Euros) 7,3903 - - - - - 7,6070

    2003

    Durante o exercício de 2001 e após aprovação da CMVM, teve início um aumento de capital do Fundo, de 27.000.000 unidades de participação para 36.000.000 unidades de participação, reservado aos participantes, o qual teve a sua conclusão em 28 de Fevereiro de 2002, tendo sido colocadas 8.400.000 unidades de participação das 9.000.000 de unidades de participação postas à disposição para subscrição. Durante o exercício de 2003, foram subscritas 1.086.487 unidades resultantes do reinvestimento de rendimentos distribuídos, pelo que, à data de 30 de Junho de 2004, o Fundo é constituído por 36.486.487 unidades de participação, com valor nominal unitário de 4,9879 Euros.

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    Em 30 de Junho de 2004, os detentores das unidades de participação, eram os seguintes:

    Número deunidadessubscritas Montante

    Fundos geridos por F & C Gestão de Patrimónios (Grupo BCP) 8.501.020 42.402.923Fundos geridos por Futuro 6.968.813 34.760.304Fundos geridos por SGFP CGD 4.192.848 20.913.845Fundos geridos por Previsão 3.859.763 19.252.423Fundo de Pensões dos CTT 3.210.940 16.016.107Fundos geridos por SGFP Banco de Portugal 3.068.720 15.306.716Gan Portugal Vida - Companhia de Seguros 1.973.000 9.841.286Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social 1.455.844 7.261.722Fundos geridos por BPI Pensões 1.269.354 6.331.513MONAF – Montepio Nacional das Farmácias 600.000 2.992.788Eurovida 396.347 1.976.971Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento 187.195 933.725Fundos geridos por BBVA Fundos, S.G.F.P. 186.666 931.086RTP 143.168 714.119Fundos geridos por Gan Portugal Vida 127.232 634.631Fundos geridos por S.G.F. 85.609 427.016Fundos geridos por Santander Pensões 71.604 357.159Fundos geridos por Abeille-Vie 52.410 261.420Caixa Gestão de Patrimónios 36.445 181.787Fundos geridos por ESAF 32.803 163.621Gan Portugal Seguros 32.000 159.615Selecta 16.717 83.384Comitur Imobiliária, S.A. 10.673 53.237S.G.F., SA 7.316 36.492

    36.486.487 181.993.891

    Dado tratar-se de um Fundo Fechado, as unidades de participação só são reembolsáveis quando da sua liquidação ou redução de capital.

    Na Assembleia Geral de Participantes realizada em 16 de Abril de 2004 foi deliberada a continuidade do Fundo por mais 5 anos, tendo sido aprovado o resgate de até 15% das unidades de participação emitidas.

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    3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM IMÓVEIS

    Em 30 de Junho de 2004, a carteira de imóveis tem a seguinte decomposição:

    Área Data das Valor das Entidade Valor doImóvel (m2) Adiantamentos avaliações avaliações avaliadora imóvel

    Construções em curso

    Rua do Alecrim,28 a 30/ Rua Ant. Maria Cardoso,1 a 7, Lisboa 14.490 (14.679.734) 12-2003 37.472.800 CPU 37.690.68911-2003 38.900.000 JLL

    Quinta da Beloura, Estr. de Albarraque, Lote EC - 1, Sintra 2.516 (99.760) 12-2002 1.069.600 CPU 966.83412-2002 1.050.000 CBRE

    Conj. Prédios rústicos sitos no local denominado Cabeço do Gato, Porto Salvo, Oeiras 42.955 - 12-2003 21.673.100 CPU 21.674.100

    11-2003 22.460.400 JLL

    Conjunto prédios em Linda-a-Velha 36.654 - 12-2003 3.952.300 CPU 4.379.86411-2003 4.614.000 JLL

    Terreno para construção, Av. 24 de Julho, D. Luís I, Lisboa 12.322 - 12-2003 6.772.900 CPU 5.702.61111-2003 6.324.000 JLL

    Lote 1.12.02, Expo, Lisboa 15.152 - 01-2003 11.290.000 CPU 10.352.92612-2002 9.560.000 DTZ

    Rua do Carmo, 63/75, Lisboa 2.605 - 03-2003 2.394.000 CPU 2.347.70403-2003 2.270.000 JLL

    Rua de S. Bento, 186/202, Lisboa 1.264 - 03-2003 1.117.000 CPU 1.022.36903-2003 1.050.000 JLL

    Rua de S. Bento, 444/460, Lisboa 2.342 - 03-2003 2.097.300 CPU 1.688.59203-2003 1.875.000 JLL

    Rua de S. Bento, 474/484, Lisboa 756 - 03-2003 557.700 CPU 504.55703-2003 543.500 JLL

    Rua de S. Bento, 550/558, Lisboa 679 - 03-2003 490.900 CPU 449.40103-2003 487.000 JLL

    (14.779.494) 86.779.647

    Construções arrendadas

    Avª. Alfredo da Silva,32 a 32B, C.C. Alfredo da Silva, Lj. 8, Barreiro 370 - 12-2003 454.000 CPU 426.96511-2003 429.800 JLL

    Rua Santana à Lapa, 150 a 150B, Lj. r/c, Lisboa 600 - 12-2003 672.300 CPU 634.62311-2003 615.200 JLL

    Rua Dr. António Elvas, 88 a 88C, Feijó 524 - 12-2003 411.200 CPU 407.71711-2003 418.300 JLL

    Rua Bernardo Francisco da Costa, 4/4A e 6/6A, Almada 460 - 12-2003 644.600 CPU 587.89311-2003 549.800 JLL

    Estrada de Benfica, 402 a 402B, Lj. r/c e galeria 2º piso, Lisboa 550 - 12-2003 661.200 CPU 605.56211-2003 571.000 JLL

    Rua Dr. Aresta Branco, 17 a 17G, Lj. Dta. r/c, Costa da Caparica 285 - 12-2003 419.900 CPU 391.90011-2003 363.900 JLL

    Avª. Gago Coutinho, Lt. 1 A, Galiza, São João do Estoril 910 - 12-2003 428.900 CPU 432.60611-2003 461.000 JLL

    Estrada Nacional 11, 3 a 7, Lj. Dta. e Esq., Baixa da Banheira 305 - 12-2003 361.700 CPU 332.04711-2003 327.900 JLL

    Prç. da República, 49 e 49A, r/c Dto., Sacavém 271 - 12-2003 252.700 CPU 236.90311-2003 242.100 JLL

    Rua D. Maria II, 2 a 12, cave, Cacém 661 - 12-2003 657.500 CPU 624.70411-2003 625.700 JLL

    Rua de Timor, Lt. 120, r/c Dto., Olival Basto 357 - 12-2003 288.000 CPU 283.41611-2003 296.900 JLL

    Rua Mário Graça, 13 a 19, r/c Esq., Rio de Mouro 440 - 12-2003 409.700 CPU 379.89611-2003 356.000 JLL

    Avª. Miguel Bombarda, 108, r/c, Queluz 550 - 12-2003 377.100 CPU 364.55911-2003 371.100 JLL

    Largo Rafael Bordalo Pinheiro, nº 20 a 26, Lisboa 1.368 - 12-2003 2.874.830 CPU 2.844.634

    Largo da Quinta Grande, 19 a 19D r/c Bloco E e r/c Bloco F, Barreiro 478 - 12-2003 277.000 CPU 292.10711-2003 321.400 JLL

    Largo da República, Edifício Galerias Adro, 5, Lj. 10, Vialonga 305 - 12-2003 357.500 CPU 342.46511-2003 336.200 JLL

  • FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003 (Montantes expressos em Euros)

    9

    Área Data das Valor das Valor das Valor doImóvel (m2) Adiantamentos avaliações avaliações avaliações imóvel

    Rua Domingos Sequeira, 74 a 74C, Lj., Campo de Ouriqe,Lisboa 132 - 12-2003 285.800 CPU 277.71511-2003 292.500 JLL

    Avª. Arriaga, 75, Conj. Monumental do Infante, Funchal 473 - 12-2003 772.900 CPU 741.35011-2003 736.100 JLL

    R. D. Luís I, 19 a 19 C, 4º, Lisboa 550 - 12-2003 1.260.200 CPU 1.210.59011-2003 1.208.000 JLL

    Rua José Elias Garcia, 27 a 27B, r/c, Barreiro 175 - 12-2003 226.300 CPU 219.80111-2003 225.000 JLL

    Avª. General Norton de Matos, C. Empresarial Torres de Lisboa 1.303 - 12-2003 3.710.900 CPU 3.430.436 1º A e B, 3ª, 1 arrecadação e 20 estacionamentos 11-2003 3.602.000 JLL

    Avª. da República,99 a 99 D, r/c, Lisboa 91 - 12-2003 51.200 CPU 52.26911-2003 55.000 JLL

    Edifícios Suécia I, II e III, Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 17.194 - 12-2003 45.800.034 CPU 45.497.521

    Estrada da Outurela, 118, Carnaxide, Oeiras 21.469 - 12-2003 32.430.546 CPU 40.004.14011-2003 32.920.360 JLL

    Avª. 24 de Julho,24 a 24 B e R. D. Luís I, 19 a 19 C, r/c e c/v, Lisboa 6.198 - 12-2003 8.050.000 CPU 7.966.01511-2003 8.054.600 JLL

    Edifícios Suécia IV e V, Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 5.735 - 12-2003 14.393.298 CPU 14.144.523

    Avª. das Descobertas, Alto da Barra, Oeiras 4.099 - 12-2003 8.322.568 CPU 8.296.660

    Estrada Nacional 10, Km 17, Coina, Barreiro 1.716 - 12-2003 847.200 CPU 844.23311-2003 865.500 JLL

    Edifício Picoas, Bloco 4, Lisboa 4.501 - 12-2003 13.340.400 CPU 13.421.09211-2003 13.620.000 JLL

    R. D. Luís I, 19, R/C B, Lisboa 368 - 12-2003 594.000 CPU 598.36811-2003 603.100 JLL

    Rua Garcia da Orta, 13, Lj. 1ª cave, Almada 520 - 12-2002 501.800 CPU 532.90012-2002 564.000 CBRE

    Rua Serpa Pinto nº 14, Lisboa 811 - 12-2003 2.676.100 CPU 2.623.029- 12-2003 2.600.000 JLL

    Alto do Duque, Lote 7, Miraflores, Algés, Oeiras 4.080 - 12-2003 7.484.900 JLL 1.225.81111-2003 7.233.000 JLL

    Av. Conselheiro Fernando Sousa nº 19 - 12º, Lisboa 500 - 12-2003 1.048.900 CPU 1.036.37012-2003 1.050.000 JLL

    - 151.310.820

    Construções devolutas

    Estrada Nacional 10, Qtª. da Godinha, Sobralinho, V. F. Xira 16.240 - 12-2003 5.489.200 CPU 5.269.63211-2003 5.438.000 JLL

    Avª. Dr. Lourenço Peixinho, 262 a 264A, r/c, Aveiro 610 - 11-2002 701.500 CPU 700.75012-2002 700.000 CBRE

    Largo Rafael Bordalo Pinheiro, nº20 a 26, Lisboa 590 - 12-2003 1.232.070 CPU 1.236.798

    Avª. D. Afonso Henriques, 1046/50/52/58, r/c, Matosinhos 310 - 11-2002 325.500 CPU 325.25012-2002 325.000 CBRE

    Rua Padre José Estevens Dias,12/16, Pinhal Novo 366 - 11-2002 329.400 CPU 312.95912-2002 364.300 DTZ

    Avª. Sacadura Cabral, 42 a 48, Penafiel 741 - 12-2002 528.900 CPU 519.45012-2002 510.000 CBRE

    Edifícios Suécia I, II e III, Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 3.893 - 12-2003 10.053.666 CPU 10.072.869

    Edifícios Suécia IV e V, Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 1.799 - 12-2003 4.545.252 CPU 4.466.692

    Estrada da Outurela, 118, Carnaxide, Oeiras 11.875 - 12-2003 32.430.546 CPU 4.214.54411-2003 32.920.360 JLL

    Avª. das Descobertas, Alto da Barra, Oeiras 521 - 12-2003 1.028.632 CPU 1.054.540

    Avª. do Uruguai, 20 a 20B, r/c, Benfica, Lisboa 251 - 12-2003 265.300 CPU 243.20311-2003 245.200 JLL

    Rua José Carvalho Araújo, Edif. Regata, Cascais 2.519 - 12-2003 7.471.200 CPU 6.902.33411-2003 7.603.000 JLL

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    Área Data das Valor das Valor das Valor doImóvel (m2) Adiantamentos avaliações avaliações avaliações imóvel

    Avª. da Liberdade, 144/156, 2ª cave, Lisboa 1.500 - 12-2003 1.202.000 CPU 1.104.37211-2003 1.166.000 JLL

    Avª. General Norton de Matos, C. Empresarial Torres de Lisboa R/C B e C, 1º C e D, 6º, 7º, 8º, 15º, 8 arrecadações e 48 lugares 4.347 - 12-2003 10.689.300 CPU 11.055.030

    11-2003 11.660.000 JLL

    Conj. Prédios sitos no local denominado Casalinho, Pousos, Leiria 33.225 (2.000.000) 12-2003 16.508.700 CPU 16.597.54611-2003 17.470.000 JLL

    Alto do Duque, Lote 7, Miraflores, Algés, Oeiras 3.456 - 12-2003 7.484.900 CPU 5.719.21611-2003 7.233.000 JLL

    Av.Aliados, Porto 5.187 - 03-2003 5.927.000 CPU 5.677.26503-2003 7.046.000 JLL

    (2.000.000) 75.472.450

    Adiantamentos por compra de imóveis

    Largo do Chiado, 9 a 12, Lisboa 1.115 2.949.856 12-2003 4.907.100 CPU -11-2003 4.191.000 JLL

    Av. Berna, 38, Lisboa 1.669 1.400.000 06-2003 1.400.000 Engivalor -

    4.349.856 -(12.429.638) 313.562.917

    CPU - CPU - Consultores de Avaliação, Lda DTZ - DTZ Portugal, S.A. CBRE - CB Richard Ellis, Lda JLL - Jones Lang LaSalle, S.A.

    As áreas indicadas referem-se aos metros quadrados de construção acima do solo, não incluindo as áreas relativas a parqueamentos e arrecadações. O Fundo regista as valorizações de imóveis com base nas avaliações efectuadas por peritos independentes de que dispõe. Os imóveis devolutos registados por aproximadamente 75.400.000 Euros, estão suportados por avaliações efectuadas por peritos independentes, as quais foram efectuadas com pressupostos de rendas mensais que variam entre 15 e 17 Euros por metro quadrado e taxas de capitalização do rendimento que variam entre 8,5% e 9,5% ao ano. No entanto e apesar de negociações em curso, não existem ainda propostas formais de aquisição ou arrendamento por parte de terceiros. Adicionalmente, a generalidade das avaliações efectuadas por peritos independentes considera para os imóveis arrendados as rendas a cobrar até ao final dos contratos capitalizadas a taxas que variam entre 8% e 11,5% ao ano e para o período remanescente valores de rendas de mercado próximas das rendas actuais.

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    Construções em curso No imóvel sito na Rua do Alecrim, o Fundo está a promover um empreendimento denominado “Terraços de Bragança” sendo os custos incorridos os seguintes: Custos previstos: Custo do terreno 4.987.979 Custos Gerais 754.122 Custo com empreitada de construção 17.282.558 Custo de projecto 1.205.825 Taxas e licenças 1.513.411 Custos de fiscalização 661.085 IVA 3.554.161 ---------------- 29.959.141 Valias 7.731.548 ---------------- 37.690.689 ========= Os custos de construção decompõem-se por natureza do imóvel, da seguinte forma: Habitação 24.520.699 Escritórios 4.633.961 Comércio 3.583.791 Estacionamentos 4.952.238 --------------- 37.690.689 ========= Em 30 de Junho de 2004, os contratos de promessa de venda já realizados têm a seguinte composição:

    Vendas contratadas

    Valores já recebidos

    Valores a receber

    "Terraços de Bragança" 25.204.319 14.679.734 10.524.585

    As vendas contratadas referem-se apenas à parte da habitação, faltando vender uma fracção cujo valor de venda estimado ascende a 693.678 Euros. As lojas e escritórios destinam-se a arrendamento. O conjunto de prédios rústicos localizados em “Cabeço do gato”, denominado de “Parque das Cidades”, correspondem a um conjunto de terrenos para os quais existe um projecto de escritórios e habitação. Neste momento encontram-se concluídas as infraestruturas, estando o Fundo a equacionar o futuro do empreendimento. Para o terreno localizado em Linda-a-Velha, foi realizado um projecto, que aguarda aprovação da Câmara Municipal de Lisboa, que prevê a construção de um edifício de serviços divididos em dois blocos, com quatro pisos acima do solo, um piso semi-enterrado e três pisos em cave para estacionamentos e arrecadações. Em 30 de Junho de 2004, não foram ainda iniciadas as obras.

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    O terreno para construção localizado na Av. 24 de Julho, Lisboa, destina-se a habitação. O projecto já foi submetido e encontra-se a aguardar aprovação por parte da Câmara Municipal de Lisboa. O projecto submetido prevê uma área total de construção de 12.322 metros quadrados, sendo 7.747 metros quadrados destinados a habitação, 715 metros quadrados destinados a comércio e 3.860 metros quadrados abaixo do solo destinados a parqueamentos. O lote 1.12.02 localiza-se no Parque das Nações, em Lisboa, estando assim integrado na zona de intervenção da Expo. Neste terreno encontra-se em construção um edifício de escritórios com 13.517 metros quadrados, 1.635 metros quadrados de comércio e 14.635 metros quadrados abaixo do solo destinados a parqueamentos. O Fundo já contratou a construção do edifício, sendo o custo de construção total estimado de cerca de 20.800.000 Euros. O imóvel sito na Rua do Carmo (denominado de Edifício Leonel) foi adquirido durante o exercício de 2003 juntamente com os imóveis sitos na Rua de S. Bento por permuta do imóvel sito no Campo Grande. A operação foi realizada com a Câmara Municipal de Lisboa. Todos os imóveis adquiridos destinam-se a habitação, encontrando-se os respectivos projectos em execução. Na Rua do Carmo vão ser reabilitados 1.655 metros quadrados destinados a habitação, 650 metros quadrados destinados ao comércio e uma área de 300 metros quadrados para restauração. Na Rua de São Bento, n.º 186/202, o projecto considera 984 metros quadrados de habitação e 280 metros quadrados de comércio. Relativamente à Rua de São Bento n.º 444/460, estão previstos 2.096 metros quadrados de habitação, 246 metros quadrados de comércio e 1.800 metros quadrados abaixo do solo destinados a parqueamento. Na Rua de São Bento n.º 474/484, o projectado considera 540 metros quadrados de habitação e 216 metros quadrados de comércio. Para o imóvel sito na Rua de São Bento, n.º 550/558, estima-se uma área de 529 metros quadrados para habitação e de 150 metros quadrados para comércio. O Fundo encontra-se a negociar a empreitada de construção relativamente a estes edifícios, aguardando aprovação pela Câmara Municipal de Lisboa. Construções devolutas Os imóveis devolutos têm as seguintes características:

    Valor do Estacio- Arreca- AntiguidadeImóvel imóvel Escritórios Armazéns Comércio -namento -dações Total de devoluto

    Estrada Nacional 10, V. Franca Xira 5.269.632 - 16.240 - - - 16.240 8 mesesAvª. Dr. Lourenço Peixinho, 262 a 264A, r/c, Aveiro 700.750 610 - - - - 610 2,5 anosLargo Rafael Bordalo Pinheiro, nº 20 a 26, Lisboa 1.236.798 310 - 280 - - 590 18 mesesAvª. D. Afonso Henriques, 1046/50/52/58, r/c, Matosinhos 325.250 310 - - - - 310 2,5 anosRua Padre José Estevens Dias,12/16, Pinhal Novo 312.959 366 - - - - 366 3 anosAvª. Sacadura Cabral, 42 a 48, Penafiel 519.450 741 - - - - 741 2,5 anosEdifícios Suécia I, II eIII Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 10.072.869 3.893 - - - - 3.893 6 mesesEdifícios Suécia IV e V, Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras 4.466.692 1.799 - - - - 1.799 9 mesesEstrada da Outurela, 118, Carnaxide, Oeiras 4.214.544 11.875 - - - - 11.875 9 mesesAvª. das Descobertas, Alto da Barra, Oeiras 1.054.540 - - 521 - - 521 6 mesesAvª. do Uruguai, 20 a 20B, r/c, Benfica, Lisboa 243.203 - - 251 - - 251 6 mesesRua José Carvalho Araújo, Edif. Regata, Cascais 6.902.334 2.519 - - - - 2.519 19 mesesAvª. da Liberdade, 144/156, 2ª cave, Lisboa 1.104.372 - - 1.500 - - 1.500 18 mesesAvª. General Norton de Matos, C. Empresarial Torres de Lisboa R/C B e C, 1º C e D, 6º, 7º, 8º, 15º, 8 arrecadações e 48 parqueamentos 11.055.030 3.900 - 447 - - 4.347 1 anoConj. Prédios sitos no local denominado Casalinho, Pousos, Leiria 16.597.546 - 33.225 - - - 33.225 7 mesesAlto do Duque, Lote 7, Miraflores, Algés, Oeiras 5.719.216 3.456 - - - - 3.456 2,5 anosAvenida dos Aliados 5.677.265 5.187 - - - - 5.187 2 meses

    Área (m2)

    Parte do arrendamento dos imóveis designados “Av. General Norton de Matos, Torres de Lisboa” foi cessado por parte do inquilino durante o primeiro semestre de 2003. Durante o primeiro semestre de 2004 não existiu qualquer contrato de novo arrendamento, permanecendo uma parte significativa devoluta.

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    O conjunto de prédios designado “Casalinho”, sito em Leiria, corresponde a uma área comercial para a qual existia um contrato de promessa de arrendamento. O Fundo foi já notificado por parte do futuro inquilino da sua desistência. Em Maio de 2003, foi assinado um contrato promessa compra-venda com a Leirimundo, pelo qual esta se compromete a comprar a Nave A (ou Um) dos armazéns, com uma área de 19.160 m2, por 10.700.000 Euros, tendo pago, a título de sinal a quantia de 2.000.000 Euros. Este pagamento foi efectuado da seguinte forma: através da venda ao Fundo, pelo preço de 600.000 Euros, da fracção autónoma Letra “B” do prédio sito em Lisboa, na Rua D. Luís I, n.º 19, r/c B; e através da quitação conferida pela Leirimundo do sinal de 1.400.000 Euros, no contrato promessa unilateral de compra e venda do prédio em construção sito em Lisboa, na Av. de Berna, n.º 38. O movimento no imobilizado durante os semestres findos em 30 de Junho de 2004 e 2003, pode ser resumido como segue:

    Descrição 31-12-2003 Aquisições Alienações Transferências Reavaliações 30-06-2004

    Terrenos 65.933.816 6.298.636 - - - 72.232.452Construções 182.137.823 6.054.706 - - - 188.192.529Ajustamentos (Nota 2) 49.228.434 - - - 3.909.502 53.137.936

    297.300.073 12.353.342 - - 3.909.502 313.562.917

    Descrição 31-12-2002 Aquisições Alienações Transferências Reavaliações 30-06-2003

    Terrenos 52.673.874 10.450.565 - - - 63.124.439Construções 160.847.612 2.787.049 (528.227) - - 163.106.434Ajustamentos (Nota 2) 35.185.676 - - - 5.255.429 40.441.105

    248.707.162 13.237.614 (528.227) - 5.255.429 266.671.978

    2003

    2004

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    Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2004, as aquisições têm a seguinte composição:

    Despesas deValor de construção e

    Imóvel Aquisição desenvolvimento Total

    Projectos de construção

    Rua do Alecrim,28 a 30/ Rua Ant. Maria Cardoso,1 a 7, Lisboa - 4.280.232 4.280.232Quinta da Beloura, Estr. de Albarraque, Lote EC - 1, Sintra - 5.781 5.781Conj. Prédios rústicos sitos no local denominado Cabeço do Gato, Porto Salvo, Oeiras - 35.262 35.262Conj. Prédios em Linda-a-Velha - 96.745 96.745Terreno para construção, Av. 24 de Julho, D. Luís I, Lisboa - 372 372 Lote 1.12.02, Expo, Lisboa - 1.434.680 1.434.680 Rua do Carmo, 63/75, Lisboa - 395.892 395.892 Rua de S. Bento, 186/202, Lisboa - 10.591 10.591 Rua de S. Bento, entre 444/460, Lisboa - 25.252 25.252 Rua de S. Bento, 474/484, Lisboa - 7.576 7.576 Rua de S. Bento, 550/558, Lisboa - 6.253 6.253

    - 6.298.636 6.298.636

    Construções arrendadas

    Rua Bern.Francisco Costa, Almada - 249 249Av.Dr.AR Branco, Costa Caparica - 5.093 5.093Largo Rafael Bordalo Pinheiro, nº 20 a 26, Lisboa - 1.879 1.879R. D. Luís I, 19, R/C B, Lisboa - 669 669Ribeira de Algés - 68.319 68.319Edifícios Suécia I, II e III, Av. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras - 215.549 215.549Estrada da Outurela, 118, Carnaxide, Oeiras - 60.515 60.515Avª. 24 de Julho,24 a 24 B e R. D. Luís I, 19 a 19 C, r/c, Lisboa - 56.291 56.291Edifício Atlas Copco e Suécia IV, Avª. do Forte, 3, Carnaxide, Oeiras - 20.138 20.138Avª. das Descobertas, Alto da Barra, Oeiras - 70.537 70.537R. Garcia da Orta, 13, Lj1 Cave, Lisboa - 499 499

    - 499.738 499.738Construções devolutas

    Estrada da Outurela, 118, Carnaxide, Oeiras - 9.000 9.000Rua Padre J.Esteves Dias - 952 952Avª. Sacadura Cabral, 42 a 48, Penafiel - 196 196Conj. Prédios sitos no local denominado Casalinho, Pousos, Leiria - 447 447Avenida dos Aliados 5.500.000 44.373 5.544.373

    5.500.000 54.968 5.554.968

    5.500.000 6.853.342 12.353.342

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    Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2004, foram efectuadas as seguintes reavaliações ao valor dos imóveis:

    2004 ReavaliaçãoProjectos de construção

    Rua do Alecrim, 28 1.741.743Lote 1.12.02,Expo,Lisboa 350.013Terreno 24 Julho, D.Luis I, Lisboa 326.068Parque das Cidades , Cabeça do Gato, Oeiras 95.319Rua de S. Bento, entre 444/460, Lisboa 71.468Rua do Carmo, 63/75, Lisboa 67.838Rua de S. Bento, 186/202, Lisboa 14.948Rua de S. Bento, 474/484, Lisboa 11.186Rua de S. Bento, 550/558, Lisboa 9.617Quinta da Beloura, Sintra 6.844

    Construções

    Rua J. Carvalho Araújo, Ed. Regata, Cascais 244.700Estrada da Outurela, 118, Carnaxide, Oeiras 201.934Alto do Duque, Miraflores, Lote 7, Algés Oeiras 184.805Edifícios Suécia I, II, III, IV, V, Av. do Forte, 3, Carnaxide 138.931Av. Aliados, Porto 132.893Avª. General Norton de Matos, Torres de Lisboa, Lisboa 81.847Casalinho, Pousos, Leiria I e II 57.189Compl.Ind.Qtª.Godinha, Estrada Nacional 10, V.F.Xira 45.930Av.Liberdade, 144/156, 2ª cave, Lisboa 18.856Av.D.Afonso Henriques, Matosinhos 15.469Edifício Picoas - Bloco 4 - Lisboa 13.997R. D. Luís I, 19, Lisboa 13.264Avª. 24 de Julho, 24/24 B e R. D. Luís I, 19/19 C, r/c, Lisboa 13.086Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 20 a 26 - Lisboa 6.039Rua Padre José Estevens Dias, Pinhal Novo 5.722Rua D. Maria II, 2 a 12 Cave - Cacém 4.001Edificio na Rua Serpa Pinto, nº 14 A, Lisboa 3.557Av. Alfredo da Silva, 32, C.C.A. Da Silva, Lj 8 - Barreiro 3.537Av. Arriaga, 75 - Conj. Monum. Do Infante - Funchal 3.114Rua Conselheiro Fernando de Sousa, 19, 12º, Lisboa 3.098Estrada Nacional 11, 3 a 7, Lj Dta e Esq. - Baixa da Banheira 3.020Av. Gago Coutinho, lt 1 A - Galiza - São João do Estoril 2.923Estrada Nacional 10, Km 17, Coina - Barreiro 2.869Av. Uruguai, 20 a 20B, r/c, Benfica, Lisboa 2.853Rua Domingos Sequeira, 74 Lj - Campo Ourique - Lisboa 2.708Av.Dr.Lourenço Peixinho, Aveiro 2.529Estrada de Benfica, 402, Lj r/c e galeria 2 piso - Lisboa 2.495Prc. Da República, 49, R/C dto - Sacavém 2.486Rua Bernardo F. Costa, 4/ 4A - Almada 2.263Av. Miguel Bombarda, 108 R/C - Queluz 2.259Rua Santana à Lapa, 150, Lj R/C - Lisboa 2.161Rua de Timor, Lt 120, R/C dto - Olival de Basto 2.139Largo da Quinta Grande, 19, R/C E R/C F - Barreiro 1.680Rua Dr. António Elvas, 88 - Feijó 1.666Rua José Elias Garcia, 27 r/c - Barreiro 1.385Largo da República, Edif. Adro, 5, Lj 10 - Vialonga 1.039Rua Mário Graça, 13 a 19, R/C esq. - Rio de Mouro 700Av. Da República, 99 - Lisboa 197R. Garcia da Orta, 13, Lj 1 Cave, Almada (142)Av.Sacadura Cabral, 42 a 48, Penafiel (196)Rua Dr. Aresta Branco, 17, Lj Dta R/C - Costa da Caparica (4.797)Av. Das Descobertas, Alto da Barra - Oeiras (9.748)

    3.909.502

  • FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IMODESENVOLVIMENTO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2004 E 2003 (Montantes expressos em Euros)

    16

    Em 30 de Junho de 2004, o Fundo tinha celebrado contratos de promessa de compra dos seguintes imóveis: Valor de Valor Renda

    Imóvel Área (m2) compra adiantado mensal Largo do Chiado, 9 a 12 1.115 4.389.181 2.949.856 26.696

    Ed. Av. Berna, n.º 38 1.669 3.000.000 1.400.000 -

    ---------------- ------------- --------- 21.389.181 5.099.856 26.696 ========= ======== ===== Em 30 de Junho de 2004, o Fundo tinha celebrado contratos de promessa de venda dos seguintes imóveis:

    Valor de Adiantamento Imóvel venda recebido Rua do Alecrim, 28 a 30, Lisboa (Terraços de Bragança) 25.204.319 14.679.734

    Casalinho – Pousos, Leiria 10.700.000 2.000.000

    Quinta da Beloura 997.596 99.760 --------------- -------------- 36.901.915 16.410.933 ======== ========

    4. CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES

    Em 30 de Junho de 2004 a carteira de títulos do Fundo tinha a seguinte composição:

    Mais eCusto de menos Valor

    Descrição Quantidade Divisa Cotação Aquisição valias global

    Carteira de títulos Unidades de participação Fundos de Investimento Imobiliário

    Imosocial 984.701 Euro 6,0710 5.671.961 306.158 5.978.119 Imorestauro 42.000 Euro 5,0000 210.000 - 210.000

    5.881.961 306.158 6.188.119

    Em 30 de Junho de 2004, os dados mais relevantes extraídos das demonstrações financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imosocial são: Total do activo 105.884.282 Total do capital do Fundo 89.044.933 Resultado líquido do período 526.376 Unidades de participação em circulação 14.667.224 Valor unitário 6,0710

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    7. DISPONIBILIDADES

    O movimento nas rubricas de disponibilidades durante os semestres findos em 30 de Junho de 2004 e 2003

    foi o seguinte: Saldo Saldo 31-12-2003 Aumentos Reduções 30-06-2004 Depósitos à ordem 418.063 - - 391.678 Depósitos a prazo 4.550.000 1.150.000 ( 5.700.000 ) - -------------- ---------------- ---------------- -------------- 4.968.063 1.150.000 (5.700.000 ) 391.678 ======== ========= ========= ======= Saldo Saldo 31-12-2002 Aumentos Reduções 30-06-2003 Depósitos à ordem 57.117 - - 1.447.982 Depósitos a prazo 5.067.000 50.345.900 ( 49.604.900 ) 5.808.000 -------------- ---------------- ---------------- --------------- 5.124.117 51.736.765 ( 49.604.900 ) 7.255.982 ======== ========= ========= ======== 8. RENDAS VENCIDAS

    Em 30 de Junho de 2004, as rendas vencidas e as facturas de condomínios a receber tinham o seguinte

    detalhe: Montante Valor

    Entidade em dívida Provisão líquidoGCBE - Soc. Gestora Investimento 347.951 (243.202) 104.749Coltel. Telecomunicações 162.534 (123.074) 39.460Arquimedes 105.990 (105.990) 0Milénio Aberto 91.545 (91.286) 259Intersis Automação 91.000 (90.100) 900Virgol - Serv. Conv., SA 80.918 (80.583) 335Carnegie Investimento 64.425 (39.368) 25.057Executive Jets 51.940 - 51.9402P Logistíca 45.206 (44.576) 630Cadbury Adams 38.663 - 38.663Coppertel - S.M.S. Portugal, S.A. 37.761 (37.761) 0Fresenius 36.458 (14) 36.444José de Mello Serviços, Lda. 34.120 - 34.120Atlas Copco de Portugal 33.164 (1.509) 31.655Ergovita 28.396 (28.397) -1Mundialista 28.376 (28.376) 0Monteiro e Roldão 27.582 (27.582) 0P15 Projectos e Obras, Lda 24.312 (24.312) 0Novis Telecom, SA 20.909 - 20.909ON Design 19.668 (15.220) 4.448Espaço OMD 17.989 - 17.989Vileda Ibérica, Lda 17.912 (10) 17.902Outros 228.133 (87.372) 140.761

    1.634.952 (1.068.732) 566.220

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    Os valores a cobrar de clientes referentes a rendas e despesas de condomínios têm a seguinte composição por antiguidade:

    Rendas Condomínios Total Até 30 dias 241.281 113.325 354.606 De 30 a 60 dias 55.760 18.300 74.060 De 60 a 90 dias 38.846 49.232 88.078 De 90 a 180 dias 68.700 25.973 94.673 Mais de 180 dias 764.643 258.891 1.023.534 ------------- ------------ ------------- 1.169.230 465.721 1.634.951 ======= ======= ======= A totalidade das rendas vencidas há mais de três meses, bem como as rendas vencidas há menos dessa

    data de devedores com rendas em atraso há mais de três meses encontram-se totalmente provisionadas (Nota 11). As despesas com condomínio com antiguidade superior a seis meses encontram-se totalmente provisionadas.

    Nos valores acima apresentados respeitantes a rendas por cobrar, estão considerados 347.951 Euros da GCBE – Sociedade de Gestão e Investimentos Imobiliários (Cardoso Botelho). No entanto, esta entidade apresenta um saldo credor junto do Fundo que ascende a 104.748 Euros, pelo que o valor liquido em dívida é de 243.203 Euros.

    11. PROVISÕES Durante os semestres findos em 30 de Junho de 2004 e 2003, o movimento na rubrica de provisões foi o

    seguinte: 2004 Saldo Saldo Inicial Reforço Redução final (Nota 14) Provisões para rendas vencidas 919.895 310.378 ( 161.541 ) 1.068.732 ======= ====== ======= ======= 2003 Saldo Saldo Inicial Reforço Redução final (Nota 14) Provisões para rendas vencidas 2.225.130 390.090 ( 171.946 ) 2.443.274 ======= ======= ======= =======

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    12. IMPOSTOS E TAXAS Nos termos do disposto no artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de

    investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime específico de tributação em sede de IRC, relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada:

    Rendimentos prediais Os rendimentos prediais (rendas) são tributados autonomamente a uma taxa de 20%, a qual incide sobre o

    valor das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação e de manutenção que tenham sido efectivamente suportados e estejam devidamente documentados.

    Mais-valias prediais As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%.

    No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%.

    Não são registados impostos diferidos passivos relativos às mais-valias líquidas potenciais que foram

    registadas por via da reavaliação dos imóveis em carteira. Outros rendimentos No tocante às mais-valias que não as decorrentes da alienação de imóveis, a sua tributação é efectuada

    autonomamente, à taxa de 10%, nas mesmas condições que se verificariam caso o respectivo titular fosse uma pessoa singular residente em território português, sendo que a referida taxa incide sobre a diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano.

    No que respeita aos rendimentos obtidos em território português que não tenham a natureza de mais-valias,

    a tributação é, por regra, efectuada por retenção na fonte, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes.

    Os rendimentos obtidos fora do território português, não qualificáveis como mais-valias, são tributados

    autonomamente à taxa de 25%. Durante os semestres findos em 30 de Junho de 2004 e 2003, os impostos suportados apresentam a

    seguinte composição : 2004 2003 Impostos indirectos - Imposto do selo 107.499 72.461 Taxas 37.687 11.787 Outros impostos indirectos 82 8.541 ----------- ----------- 145.268 92.789 ----------- ----------- Impostos directos - Rendimentos prediais (Nota 17) 1.267.956 1.333.144 Aplicações financeiras 249 11.383 Mais valias - 14.801 -------------- -------------- 1.268.205 1.359.328 -------------- -------------- 1.413.473 1.452.117 ======== ========

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    13. RESPONSABILIDADES DE E COM TERCEIROS

    Em 30 de Junho de 2004 as responsabilidades com e de terceiros por operações a prazo tinham o seguinte detalhe:

    14. CONTAS DE TERCEIROS – ACTIVO Estas rubricas têm a seguinte composição: 2004 2003 Rendas vencidas e não cobradas (Nota 8) 1.634.952 3.969.403 Provisão para rendas vencidas (Nota 11) ( 1.068.732 ) ( 2.443.274 ) ------------- ------------- 566.220 1.526.129 ------------- ------------- Outros devedores: Outros 1.847 1.847 -------- -------- Sector público administrativo: Imposto a recuperar 2.997.071 2.400.952 -------------- -------------- 3.565.138 3.928.928 ======== ========

    O valor de imposto a recuperar representa o imposto restituído aos participantes isentos nos termos dos números 4 e 9 do artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Este valor reflecte uma situação de excepção, uma vez que a Sociedade Gestora efectuou o pagamento do imposto em duplicado, tendo já procedido ao seu pedido de reembolso.

    Tipo de responsabilidade MontanteOperações a prazo de compra - Imóveis (Nota 3) 21.389.181Operações a prazo de venda - Imóveis (Nota 3) (36.874.921)

    (15.485.740)

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    15. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO - ACTIVO Estas rubricas têm a seguinte composição: 2004 2003 Proveitos a receber: Aplicações financeiras - 9.386 -------- ---------- Despesas com custo diferido: Seguros 105.056 54 Imposto sobre rendimentos prediais ( 1.192 ) 2.046 --------- --------- 103.864 2.100 --------- --------- Outras contas de regularização: Devolução de impostos a participantes 41.309 727.610 Regularizações - IVA 2.874.857 3.345.352 Outros 59.952 ( 49.829 ) -------------- -------------- 2.976.118 4.023.133 -------------- -------------- 3.079.982 4.034.619 ======== =======

    A rubrica de “Regularizações - IVA” corresponde ao IVA associado aos custos de construção, o qual o Fundo apenas poderá solicitar o pedido de reembolso após o arrendamento ou venda dos respectivos imóveis.

    Na rubrica de “Devolução de impostos a participantes” está contabilizado o valor do imposto a pagar aos participantes, referentes à distribuição de dividendos pelas unidades de participação detidas. Este imposto será recuperado por deduções às entregas posteriores a efectuar pela Sociedade Gestora ou por um pedido de reembolso a efectuar até Abril do ano seguinte.

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    16. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO Estas rubricas têm a seguinte composição: 2004 2003 Comissões a pagar: Comissão de gestão 296.172 283.476 ------------ ----------- Sector público administrativo: Imposto a pagar - 238.094 ---- ------------- Outras contas de credores: Credores de fornecimentos e serviços externos 1.310.738 - Cardoso Botelho 104.748 104.748 Imopólis ( 4.548 ) 102.768 Bosogol - 967.153 Outros (1.442) 552 ------------- -------------- 1.409.496 1.175.221 ------------- -------------- Empréstimos contraídos BCP 4.987.000 - Totta 15.000.000 -

    ---------------- --------------- 19.987.000 - ---------------- --------------- 21.692.668 1.696.791 ========= ========

    A rubrica de Empréstimos contraídos, cujo valor ascende a 19.987.000 Euros refere-se à utilização de crédito em conta corrente contratado com o Banco Comercial Português, S.A. e com o Banco Totta & Açores, S.A.. Os contratos foram assinados em 26 de Setembro de 2001 e em 22 de Julho de 2003, respectivamente. Os juros são contados, diariamente, à taxa Euribor a 30 dias e a 3 meses, respectivamente, acrescida de 1%, a que corresponde a taxa nominal de 3.4375% no Banco Comercial Português e de 3.133% no Banco Totta & Açores.

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    17. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO - PASSIVO

    Esta rubrica tem a seguinte composição: 2004 2003 Custos a pagar: Comissão de depositário 57.004 78.978 Imposto sobre rendimentos prediais 1.267.956 1.333.144 Fornecimentos e serviços externos 194.889 319.356 Outros custos a pagar 98.252 228.617 ------------- ------------ 1.618.101 1.960.095 ------------- ------------ Receitas com proveito diferido: Rendas recebidas antecipadamente 1.033.086 1.138.830 Outras receitas com proveito diferido 106.825 11.803 ------------- ------------- 1.139.911 1.150.633 ------------- ------------- 2.758.012 3.110.728 ======= =======

    Os “Impostos sobre rendimentos prediais” consideram o valor do imposto predial incidente sobre sobre as rendas mensais a cobrar aos inquilinos (20% do valor das rendas). Será regularizado aquando do seu pagamento ao Estado. O saldo da rubrica de “Outras receitas com proveito diferido” diz respeito a uma indemnização que foi paga pelos Laboratórios Pfizer, pelo facto de terem rescindido antecipadamente um contrato que só expirava em 2005.

    18. COMISSÕES Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2004 2003 Outras operações correntes: Comissão de gestão 1.711.489 1.599.397 Comissão de depósito 57.004 52.468 Taxa de supervisão 45.572 81.395 Outras 8.073 - ------------- ------------- 1.822.138 1.733.260 ======= =======

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    19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

    Esta rubrica tem a seguinte composição: 2004 2003 Água e electricidade 187.662 306.798 Conservação e reparação 341.120 482.861 Vigilância e segurança 250.230 235.160 Despesas de condomínio 105.201 24.773 Higiene e limpeza 225.866 183.556 Seguros 71.241 46.532 Telecomunicações 7.474 9.421 Outros 28.739 89.605 ------------- ------------ 1.217.533 1.378.706 ======= ======= 20. PERDAS E GANHOS EM PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES IMOBILIÁRIAS

    Esta rubrica tem a seguinte composição: 2004 2003 Perdas em participações em sociedades imobiliárias - 372.613 ==== ====== Ganhos na carteira de títulos 146.228 116.307 Ganhos na alienação de imóveis: - Fracções do Edifício Regata, sito em Cascais - 118.410 ----------- ----------- 146.228 234.717 ====== ======

    A rubrica “Perdas em participações em sociedades imobiliárias” reflecte a menos valia apurada na dissolução e liquidação da Sociedade Imobiliária da Estrela, S.A.. Esta menos valia foi apurada como segue: Activos incorporados: Terreno para construção, Av. 24 de Julho, D. Luís I, Lisboa 5.318.215 Depósito à ordem no Banco Espírito Santo, S.A. 103.495 -------------- 5.421.710 Passivos incorporados – imposto a pagar ( 80.250 ) -------------- 5.341.460 -------------- Valor contabilístico da participação financeira 5.714.073 -------------- Menos valia apurada 372.613 ======= A rubrica de “Ganhos na carteira de títulos” corresponde às mais valias obtidas pela valorização ocorrida durante o semestre findo em 30 de Junho de 2004, das unidades de participação do fundo Imosocial que compõem a carteira de títulos do Fundo.

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    21. RENDIMENTO DE IMÓVEIS

    Esta rubrica corresponde às rendas sobre os imóveis arrendados. 22. OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

    Esta rubrica tem a seguinte composição: 2004 2003 Gestão de condomínios 658.605 622.489 Outros proveitos 224.518 486.203 ------------- -------------- 883.123 1.108.692 ======= ======= 23. OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES

    Esta rubrica tem a seguinte composição:

    2004 2003 Promoção e publicidade 66.988 148.135 Contencioso e notariado 41.641 41.503 Jardinagem 22.161 27.992 Recolha de lixo 12.060 16.606 Administração e gestão 162.339 188.831 Estudo de projectos 5.485 6.654 Despesas bancárias 7.279 896 Garantias bancárias - 3.088 Publicidade 1.406 3.234 Peritagem técnica 75.894 28.986 Diversos 31.573 3.648 ------------- -------------- 404.665 469.573 ======= =======

  • Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231

    Capital Social: 150.000 euros – NIPC: 501 776 311 - Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 11.743 A Member firm of Sede: Edifício Atrium Saldanha - Praça Duque de Saldanha, 1 – 6º piso - 1050-094 Lisboa Deloitte Touche Tohmatsu Tel: +(315) 210 345 000 Fax: +(351) 210 343 343 - www.deloitte.com/pt Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º piso - 4100-139 Porto Tel. +(351) 226 191 300 Fax: +(351) 226 101 204 Lisboa: Amoreiras, Torre 1 – 7º piso -1070-101 Lisboa Tel: +(351) 213 816 000 Fax: +(351) 213 878 011

    RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR

    REGISTADO NA CMVM SOBRE A INFORMAÇÃO SEMESTRAL

    (Montantes expressos em Euros)

    INTRODUÇÃO

    1. Para os efeitos do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso relatório de

    revisão limitada sobre a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imodesenvolvimento (Fundo), incluída: no relatório de gestão, no balanço (que evidencia um total de 314.358.196 Euros e um total do capital do Fundo de 289.907.516 Euros, incluindo um resultado líquido do período de 2.370.358 Euros), nas demonstrações de resultados e dos fluxos de caixa para o período findo naquela data e no correspondente Anexo.

    2. As quantias das demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, são as que constam dos

    registos contabilísticos do Fundo. RESPONSABILIDADES 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Imopólis – Sociedade Gestora de Fundos de

    Investimento Imobiliário, S.A.: (i) a preparação do relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

    4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de

    prestação de contas acima referidos, designadamente se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.

    ÂMBITO 5. O trabalho a que procedemos consubstancia uma revisão limitada, pelo que teve como objectivo obter

    uma segurança moderada quanto a se a informação financeira acima referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e, tendo sido planeado de acordo com aquele objectivo, consistiu principalmente em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias, e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se a informação financeira é, para os aspectos materialmente relevantes, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

  • Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231

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    6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

    7. Entendemos que o trabalho de revisão limitada efectuado proporciona uma base aceitável para a

    emissão do nosso relatório de segurança moderada sobre a informação financeira semestral. PARECER 8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança

    moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imodesenvolvimento relativa ao período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento imobiliário e que não seja, nos termos das definições incluídas nas Directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

    ÊNFASES 9. O balanço em 30 de Junho de 2003 e as demonstrações de resultados e dos fluxos de caixa do semestre

    então findo são apresentados para efeitos comparativos de acordo com os requisitos de publicação de contas. Estas demonstrações financeiras foram por nós revistas e o nosso parecer sobre as mesmas, expresso no Relatório de Revisão Limitada datado de 28 de Julho de 2003, contém um ênfase semelhante ao descrito no parágrafo 10 abaixo.

    10. O Fundo regista as valorizações de imóveis com base nas avaliações efectuadas por peritos

    independentes de que dispõe. Os imóveis devolutos registados por aproximadamente 75.400.000 Euros, estão suportados por avaliações efectuadas por peritos independentes, as quais foram efectuadas com pressupostos de rendas mensais que variam entre 15 e 17 Euros por metro quadrado e taxas de capitalização do rendimento que variam entre 8,5% e 9,5% ao ano. No entanto e apesar de negociações em curso, não existem ainda propostas formais de aquisição ou arrendamento por parte de terceiros. Adicionalmente, a generalidade das avaliações efectuadas por peritos independentes considera para os imóveis arrendados as rendas a cobrar até ao final dos contratos capitalizadas a taxas que variam entre 8% e 11,5% ao ano e para o período remanescente valores de rendas de mercado próximas das rendas actuais.

    11. O Fundo foi constituído em 17 de Outubro de 1994 por um período inicial de dez anos, prorrogável por

    períodos iguais ou diferentes do inicial desde que aprovado pelos participantes e pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Na Assembleia de Participantes realizada no dia 16 de Abril de 2004 foi aprovado com 83,13% de fotos favoráveis a prorrogação do Fundo por cinco anos e o resgate de até 15% das unidades de participação em circulação. O Conselho de Administração da Sociedade Gestora está a efectuar diligências no sentido de reduzir esta percentagem de resgates. No entanto, caso as mesmas não sejam bem sucedidas, até ao final do ano, o Fundo terá que proceder ao resgate dessas unidades de participação. A valorização dos imóveis está efectuada no pressuposto de continuidade não reflectindo a eventual necessidade de venda forçada de parte da carteira.

    Lisboa, 30 de Julho de 2004 DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por Luís Augusto Gonçalves Magalhães