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RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 041/2005 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA N o , DE DE DE 2006 Estabelece as condições gerais para a incorporação de redes particulares, instaladas em vias públicas, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica. O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, com redação dada pelo Decreto no 98.335, de 26 de outu-bro de 1989, no Decreto no 62.655, de 3 de maio de 1968, no Decreto no 2.335, de 6 de outubro de 1997, no art. 71 do Decreto no 5.163, de 30 de julho de 2004, no art. 9o do Decreto no 5.597, de 28 de novembro de 2005, na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, na Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, no art. 15 da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, na Resolução no 82, de 13 de setembro de 2004, o que consta do Processo n.º 48500.001792/02-42, e considerando que: desde o art. 66 do Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, depende de autorização federal a execução dos serviços de transmissão ou distribuição de energia elétrica, quando se destinem ao uso exclusivo do interessado; de acordo com o art. 143 do Decreto no 41.019, de 1957, as obras construídas com a participação financeira dos consumidores (arts. 140 e 142) serão incorporadas aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias de serviço público de distribuição; a obtenção da autorização federal, para execução de obras rurais de uso exclusivo, depende de compromisso formal das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica se responsabilizando pelo suprimento, operação e manutenção das respectivas instalações, conforme o art. 4o do Decreto no 62.655, de 1968; o art. 15 da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, determinou que, conforme disciplina a ser emitida pela ANEEL, as concessionárias ou permissionárias de distribuição deverão incorporar as redes particulares que não dispusessem de ato autorizativo do Poder Concedente até 31/12/2005; o art. 71 do Decreto no 5.163, de 30 de julho de 2004, estabeleceu as diretrizes para a elabora-ção de resolução específica da ANEEL disciplinando o processo de incorporação de redes particulares; a Resolução Normativa no 82, de 13 de setembro de 2004, submetida a Audiência Pública no 05/2004, estabeleceu as condições para atendimento com redes de energia elétrica nos lotes situados em loteamentos urbanos, assim como para a incorporação dos bens e instalações ao ativo das concessionárias de serviço público de distribuição; a Resolução Normativa no xx, de xx de dezembro de 2005, estabeleceu o prazo de 18 (dezoito) meses, para os proprietários de redes particulares de energia elétrica, a que se refere o art. 15 da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, continuarem operando e mantendo as respectivas instalações; e

RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES … · ... de 26 de outu-bro de 1989, no Decreto no 62.655, de 3 de maio de 1968, no Decreto no 2.335, de 6 de outubro de 1997, no art

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RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 041/2005

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL

RESOLUÇÃO NORMATIVA No , DE DE DE 2006

Estabelece as condições gerais para a incorporação de redes particulares, instaladas em vias públicas, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria,

tendo em vista o disposto no Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, com redação dada pelo Decreto no 98.335, de 26 de outu-bro de 1989, no Decreto no 62.655, de 3 de maio de 1968, no Decreto no 2.335, de 6 de outubro de 1997, no art. 71 do Decreto no 5.163, de 30 de julho de 2004, no art. 9o do Decreto no 5.597, de 28 de novembro de 2005, na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, na Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, no art. 15 da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, na Resolução no 82, de 13 de setembro de 2004, o que consta do Processo n.º 48500.001792/02-42, e considerando que:

desde o art. 66 do Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, depende de autorização federal a execução dos serviços de transmissão ou distribuição de energia elétrica,

quando se destinem ao uso exclusivo do interessado; de acordo com o art. 143 do Decreto no 41.019, de 1957, as obras construídas com a participação financeira dos consumidores (arts. 140 e 142) serão incorporadas aos

sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias de serviço público de distribuição; a obtenção da autorização federal, para execução de obras rurais de uso exclusivo, depende de compromisso formal das concessionárias de serviço público de distribuição de

energia elétrica se responsabilizando pelo suprimento, operação e manutenção das respectivas instalações, conforme o art. 4o do Decreto no 62.655, de 1968; o art. 15 da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, determinou que, conforme disciplina a ser emitida pela ANEEL, as concessionárias ou permissionárias de

distribuição deverão incorporar as redes particulares que não dispusessem de ato autorizativo do Poder Concedente até 31/12/2005; o art. 71 do Decreto no 5.163, de 30 de julho de 2004, estabeleceu as diretrizes para a elabora-ção de resolução específica da ANEEL disciplinando o processo de

incorporação de redes particulares; a Resolução Normativa no 82, de 13 de setembro de 2004, submetida a Audiência Pública no 05/2004, estabeleceu as condições para atendimento com redes de energia

elétrica nos lotes situados em loteamentos urbanos, assim como para a incorporação dos bens e instalações ao ativo das concessionárias de serviço público de distribuição; a Resolução Normativa no xx, de xx de dezembro de 2005, estabeleceu o prazo de 18 (dezoito) meses, para os proprietários de redes particulares de energia elétrica, a

que se refere o art. 15 da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, continuarem operando e mantendo as respectivas instalações; e

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as contribuições recebidas no período de xx de xx de 2005 a xx de xx de 2006 e no dia xx de xx de 2006, data de realização da Audiência Pública no 0xx/2005, foram objeto de análise desta Agência e permitiram o aperfeiçoamento deste ato regulamentar, resolve:

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

Estabelece as condições gerais para a incorporação de redes particulares, instaladas em vias públicas, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

CPFL

Estabelece as condições gerais para a incorporação de redes particulares ao Ativo Imobilizado em Serviço das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

Aceito parcialmente

ABRADEE

Estabelece as condições gerais para a incorporação de redes particulares, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

Aceito parcialmente

FURNAS

Estabelece as condições gerais para a incorporação de redes particulares, instaladas em vias públicas, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

Não aceita A regulamentação do disposto no Decreto n° 5597/05 deverá ser feita em outra resolução, específica para as redes ligadas à rede básica.

FURNAS

de acordo com o art. 143 do Decreto nº 41.019, de 1957, as obras construídas com a participação financeira dos consumidores (arts. 140 e 142) serão incorporadas aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias de serviço público de energia de distribuição elétrica;

Não aceita

A regulamentação do disposto no Decreto n° 5597/05 deverá ser feita em outra resolução, específica para as redes ligadas à rede básica. Contudo, adequou-se o texto de forma a refletir o comando dado no art. 143 do Decreto n° 41.019/57.

CBCC

Incluir considerando: o Decreto nº 5.597, de 28 de novembro de 2005, regulamentou o acesso de consumidores livres às redes de transmissão de energia elétrica;

Não aceita

O Decreto nº 5.597, de 2005, deverá ser regulamentado em outra resolução, específica sobre acesso de consumidores livres à Rede Básica.

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3

CBCC

a Resolução Normativa nº 193, de 19 de dezembro de 2005, estabeleceu o prazo de 18 (dezoito) meses, para os proprietários de redes particulares de energia elétrica, a que se refere o art. 15 da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, continuarem operando e mantendo as respectivas instalações; e

Aceita

AELO Exclusão do considerando relativo à Resolução

Normativa n° 82, de 2004. Não aceita

A Resolução n°82/2004 está em vigor e o questionamento de sua legalidade foi exaustivamente debatido na Audiência Pública n°05/2004, e a Procuradoria Federal junto à ANEEL se manifestou pela legalidade da referida Resolução.

Eletropaulo

Estabelece as condições gerais para a incorporação de redes particulares, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

Aceita parcialmente

ONS

Comentários: Seriam passíveis de incorporação somente as redes particulares instaladas em vias públicas, ou também aquelas localizadas em terrenos de outros particulares não proprietários da rede?

Aceita

CEMAT

Estabelece as condições gerais para a incorporação de redes particulares, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

Aceita parcialmente

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

Art. 1° Estabelecer, na forma desta Resolução, as condições gerais para a incorporação das redes particulares, instaladas em vias públicas, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

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CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

CPFL

Art 1 º Estabelecer, na forma desta Resolução, as condições gerais para a incorporação de redes particulares ao Ativo Imobilizado em Serviço das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

Aceito parcialmente

ABRADEE

Art. 1º Estabelecer, na forma desta Resolução, as condições gerais para a incorporação das redes particulares, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica, passando a integrar o Ativo Imobilizado em serviço.

Aceito parcialmente

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR

Art. 1º Estabelecer, na forma desta Resolução, as condições gerais para a incorporação das redes particulares aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

Aceita parcialmente

CBCC

Art. 1º Estabelecer, na forma desta Resolução, as condições gerais para a incorporação das redes particulares aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica.

Aceita parcialmente

Eletropaulo

Art. 1º Estabelecer, na forma desta Resolução, as condições gerais para a incorporação das redes particulares, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica, passando a integrar o Ativo Imobilizado em serviço.

Aceita parcialmente

ONS

Incluir parágrafos: • A presente resolução somente se aplica aos casos em

que as redes particulares forem classificadas para incorporação aos sistemas de distribuição, em consonância com o que estabelece o Decreto nº 5.597, de 28 de novembro de 2005 e regulamentação pertinente.

• Os critérios e procedimentos para caracterizar e

Aceita parcialmente

A ementa da resolução delimitou o alcance dessa regulamentação, limitando-se às redes particulares conectadas nas distribuidoras. Incluí-se um artigo remetendo o acesso de consumidores livres à rede básica, por meio da construção de redes particulares, para uma resolução específica. Contudo, deve-se ressaltar que esta minuta de resolução está fundamentada no art. 15 da Lei n° 10.848/04 e no art. 71 do Decreto n° 5163/04.

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regulamentar a cessão a concessionárias de transmissão serão estabelecidos por regulamentação da ANEEL e Procedimentos de Rede.

CEMAT

Art. 1º Estabelecer, na forma desta Resolução, as condições gerais para a incorporação das redes particulares, aos sistemas elétricos das concessionárias ou permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica, passando a integrar o Ativo Imobilizado em serviço.

Aceita parcialmente

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

CPFL Retirar Inciso II Aceita A definição de Poder Concedente está no art.2º, Inciso I da Lei n° 8987/95.

ABRADEE

II – Poder Concedente: a União, em cuja competência se encontra o serviço público de energia elétrica, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

Não aceita Foi aceita a proposta da CPFL, pois a definição de Poder Concedente está no art.2º, Inciso I da Lei n° 8987/95.

Art. 2o Para os efeitos desta Resolução serão considerados os seguintes conceitos e definições:

I - Ativo Imobilizado em Serviço: conta contábil para controle dos bens em operação, prestando serviço ao consumidor, os quais, se adquiridos com recursos próprios da concessionária, serão remunerados pela tarifa, e, se recebidos de terceiros – a título de doação –, não serão remunerados pela tarifa e nem reconhecidos para fins de indenização pelo Poder Concedente; II - Poder Concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão; III - Ramal de Entrada: conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de conexão ao sistema da concessionária e o ponto de medição ou proteção da unidade consumidora, com extensão máxima de 50 (cinqüenta) metros;

IV - Redes Públicas: conjunto de redes primárias e/ou secundárias de distribuição e suas respectivas instalações e equipamentos, sob a propriedade de concessionária ou permissionária, destinadas ao transporte de energia até a unidade consumidora, utilizando as faixas das vias públicas, e conectadas aos respectivos sistemas elétricos; e V - Redes Particulares: instalações elétricas, em qualquer tensão, utilizadas para o fim exclusivo de prover energia elétrica para unidades de consumo de seus proprietários e conectadas em sistema de transmissão ou de distribuição de energia elétrica.

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Eletropaulo

II – Poder Concedente: a União, em cuja competência se encontra o serviço público de energia elétrica, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

Não aceita Foi aceita a proposta da CPFL, pois a definição de Poder Concedente está no art.2º, Inciso I da Lei n° 8987/95.

CEMAT

II – Poder Concedente: a União, em cuja competência se encontra o serviço público de energia elétrica, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

Não aceita Foi aceita a proposta da CPFL, pois a definição de Poder Concedente está no art.2º, Inciso I da Lei n° 8987/95.

Secretaria de Infra-estrutura da Bahia

Art. 2º - item II – Poder Concedente: Excluir da relação de Poder Concedente o Estado, o Distrito Federal e o Município, uma vez que pela constituição de 1988, a exploração da energia elétrica é prerrogativa somente da União, podendo a mesma delegar a exploração a terceiros através de contratos de concessão.

Não aceita Foi aceita a proposta da CPFL, pois a definição de Poder Concedente está no art.2º, Inciso I da Lei n° 8987/95.

ABRADEE

III – Ramal de Entrada: conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de conexão ao sistema da concessionária e o ponto de medição ou proteção da unidade consumidora, conforme estabelecido nos Procedimentos de Distribuição;

Não aceita

A definição apresentada já está em consonância com o PRODIST. Contudo, como o PRODIST ainda não foi aprovado, há necessidade de estabelecer o cumprimento máximo do Ramal de Entrada para não haver lacuna na legislação.

Iguaçu Energia

III – Ramal de Entrada: conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de conexão ao sistema da concessionária e o ponto de medição ou proteção da unidade consumidora, com extensão máxima de 30 (trinta) metros;

Não aceita

A definição apresentada já está em consonância com o PRODIST. Contudo, como o PRODIST ainda não foi aprovado, há necessidade de estabelecer o cumprimento máximo do Ramal de Entrada para não haver lacuna na legislação.

Eletropaulo

III – Ramal de Entrada: conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de conexão ao sistema da concessionária e o ponto de medição ou proteção da unidade consumidora, conforme estabelecido nos Procedimentos de Distribuição;

Não aceita

A definição apresentada já está em consonância com o PRODIST. Contudo, como o PRODIST ainda não foi aprovado, há necessidade de estabelecer o cumprimento máximo do Ramal de Entrada para não haver lacuna na legislação.

CEMAT III – Ramal de Entrada: conjunto de condutores e Não aceita A definição apresentada já está em consonância com o PRODIST. Contudo, como o PRODIST

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acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de conexão ao sistema da concessionária e o ponto de medição ou proteção da unidade consumidora, conforme estabelecido nos Procedimentos de Distribuição;

ainda não foi aprovado, há necessidade de estabelecer o cumprimento máximo do Ramal de Entrada para não haver lacuna na legislação.

CPFL

III – Ramal de Entrada: conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega conectado ao sistema da concessionária e o ponto de medição ou proteção da unidade consumidora, com extensão máxima de 50 (cinqüenta) metros, conforme definido nos procedimentos de rede de distribuição originários do projeto Prodist;

Não aceita

A definição apresentada já está em consonância com o PRODIST. Contudo, como o PRODIST ainda não foi aprovado, há necessidade de estabelecer o cumprimento máximo do Ramal de Entrada para não haver lacuna na legislação.

ONS

Comentários refe rentes à definição de Ramal de Entrada: “Seria interessante compatibilizar com as definições existentes na Res. ANEEL n° 456/00: Ponto de entrega: ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. Ramal de ligação: conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega.

Se os termos da minuta são os mais recentemente usados, a Res. ANEEL n° 456/00 deveria ser atualizada.”

Não aceita

As definições utilizadas nesta minuta de resolução estão em consonância com as utilizadas no PRODIST, o qual promoverá alterações na Resolução n° 456/00.

CPFL

IV – Redes Públicas: conjunto de redes primárias e/ou secundárias de distribuição e suas respectivas instalações e equipamentos, sob a propriedade de concessionária ou permissionária, destinadas ao transporte de energia até a unidade consumidora, utilizando as faixas das vias públicas ou propriedade de terceiros e conectadas aos respectivos sistemas elétricos; e

Não aceita Retirou-se a definição de Redes Públicas, pois não foi utilizado ao longo da resolução.

ABRADEE

IV – Redes Públicas: conjunto de redes primárias e/ou secundárias de distribuição e suas respectivas instalações e equipamentos, sob a propriedade de concessionária ou permissionária, destinadas ao transporte de energia até a unidade consumidora, e conectadas aos respectivos sistemas elétricos; e

Não aceita Retirou-se a definição de Redes Públicas, pois não foi utilizado ao longo da resolução.

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CEMIG

IV – Redes Públicas: conjunto de redes primárias e/ou secundárias de distribuição e suas respectivas instalações e equipamentos, sob a propriedade de concessionária ou permis sionária, destinadas ao transporte de energia até as unidades consumidoras e conectadas aos respectivos sistemas elétricos; e

Não aceita Retirou-se a definição de Redes Públicas, pois não foi utilizado ao longo da resolução.

FURNAS

IV – Redes Públicas: conjunto de redes primárias e/ou secundárias de distribuição e suas respectivas instalações e equipamentos, sob a propriedade de concessionária ou permissionária, destinadas ao transporte de energia do sistema de distribuição até a unidade consumidora, utilizando as faixas das vias públicas, e conectadas aos respectivos sistemas elétricos; e

Não aceita Retirou-se a definição de Redes Públicas, pois não foi utilizado ao longo da resolução.

Eletropaulo

IV – Redes Públicas: conjunto de redes primárias e/ou secundárias de distribuição e suas respectivas instalações e equipamentos, sob a propriedade de concessionária ou permissionária, destinadas ao transporte de energia até a unidade consumidora, e conectadas aos respectivos sistemas elétricos; e

Não aceita Retirou-se a definição de Redes Públicas, pois não foi utilizado ao longo da resolução.

CEMAT

IV – Redes Públicas: conjunto de redes primárias e/ou secundárias de distribuição e suas respectivas instalações e equipamentos, sob a propriedade de concessionária ou permissionária, destinadas ao transporte de energia até a unidade consumidora, e conectadas aos respectivos sistemas elétricos; e

Não aceita Retirou-se a definição de Redes Públicas, pois não foi utilizado ao longo da resolução.

Secretaria de Infra-estrutura da Bahia

Comentários: “Art. 2º - item IV – Redes Públicas: Entendendo que muitas redes elétricas construídas com recursos públicas não estão sob a propriedade da concessionária, sugiro que a definição do item em questão (IV) seja denominada de “Redes Públicas da Concessão”, pois a definição dada no texto do item V está voltada para este tipo de rede, devendo ser acrescentado que além das vias públicas as Redes públicas da Concessão também utilizam as faixas de servidões na área rural. Uma vez que no sistema elétrico da distribuição de energia elétrica, além das “Redes Públicas da Concessão” e das Redes Particulares existem as redes elétricas construídas

Não aceita

Não há previsão legal para a emissão de ato autorizativo e nem para a incorporação das redes construídas com recursos públicos municipais ou estaduais. Dessa forma, tais redes deverão permanecer com os respectivos proprietários, os quais continuarão a ser responsabilizar pela operação e manutenção. Portanto, o Plano de Incorporação da concessionária ou permissionária não deve contemplar essas redes.

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com recursos públicos dos Estados e dos Municípios, sugerimos que seja criado um item no art. 2º, definindo as Redes construídas com recursos públicos do Estado e dos Municípios, que pela natureza da origem dos investimentos não podem ser classificadas como redes particulares. Essa diferenciação se faz necessário porque rede particular, pelo código civil, são pertencentes às pessoas físicas ou jurídicas, cujas propriedade estão sob o regime do direito privado, não abrangendo, portanto, as redes construídas com recursos públicos, as quais estão sob o regime do direito público. Acredito que a incorporação das redes construídas com recursos públicos dos Estados e dos Municípios devem ser providenciado em outra resolução específica, respaldada por uma Lei a ser aprovada, pois a Lei 10.848, no seu art. 15 explicita de forma clara, que se trata de incorporação de rede elétrica particular, que não tenha o ato autorizativo do poder concedente.” É necessário que seja explícito de forma clara e transparente o que é rede particular na resolução, pois da forma como está definido só existem dois tipo de rede: a rede pública sob a propriedade da concessionária e a rede particular, e tratar rede construída com recursos públicos dos Estados e dos Municípios como rede particular é questionável, podendo trazer no futuro questionamentos que podem ser evitados na elaboração da resolução proposta.

ONS

Comentários referentes à definição de Redes Públicas: “Se o objetivo é de somente regulamentar a cessão de redes particulares para as distribuidoras, seria mais conveniente utilizar a definição relacionada na Resolução ANEEL nº 102/00: Rede de distribuição: Conjunto de instalações de distribuição de energia elétrica, com tensão inferior a 230 KV ou instalações em tensão igual ou superior, quando especificamente definidas pela ANEEL. Senão, o conceito “rede pública” deveria abranger todas as instalações elétricas integrantes de concessões de prestação de serviço público de energia elétrica, que podem estar sob

Não aceita Retirou-se a definição de Redes Públicas, pois não foi utilizado ao longo da resolução.

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responsabilidade de agentes de transmissão, distribuição e de geração.”

CPFL

V – Redes Particulares: instalações elétricas, em qualquer tensão, utilizadas para o fim exclusivo de prover energia elétrica para unidades de consumo de seus proprietários, localizadas no interior dos respectivos imóveis e conectadas em sistema de transmissão ou de distribuição de energia elétrica.

Não aceita

O texto da minuta segue a definição de redes particulares constante do § 1º do art. 71 do Decreto n° 5163/04.

ONS

Comentários referentes à definição de Redes Particulares: “Na linguagem do setor elétrico, o verbete “rede” é usualmente restrito às linhas de distribuição (poste + fio). Entretanto, a definição “instalações elétricas” tem um significado mais amplo, podendo abranger, dependendo do contexto, as subestações e demais instalações necessárias para o funcionamento das linhas e subestações (terreno, faixa de servidão, malha de aterramento, serviços auxiliares, sistemas de telecomunicações, supervisão e controle, proteção e medição). Pela fundamental importância deste termo em toda a resolução, deveria estar muito bem estabelecido o que ele significa, para delimitar os ativos que serão transferidos ou não. De qualquer forma, é importante que as subestações estejam inseridas na resolução, de forma que não haja descontinuidade regulamentar no sistema (EX: A LT de 138 Kv transferida para a distribuidora, mas a subestação 230 Kv/138 Kv continua sob responsabilidade do particular). ”

Aceita Foi alterada a definição de Redes Particulares, para explicitar que as subestações podem faze r parte das redes particulares.

Petrobrás

Inclusão da seguinte definição: VI – Serviço Essencial: Serviço ou atividade de fundamental importância para a sociedade, desenvolvido em unidade consumidora.

Não aceita Este conceito não se aplica a esta regulamentação

AELO Inclusão de inciso para definir Ato Autorizativo Não aceita O Decreto n° 41.019/57 e a Lei n° 8987/95 já definiram os casos sujeitos à Autorização do Poder Concedente.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 3° As redes particulares que não dispuserem de ato autorizativo do Poder Concedente até 31 de dezembro de 2005 deverão ser incorporadas ao patrimônio da respectiva

concessionária ou permissionária de distribuição que, a partir da efetiva incorporação, se responsabilizará pelas despesas de operação e manutenção de tais redes.

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Parágrafo único.O proprietário de redes particulares, detentor de autorização do Poder Concedente, poderá transferi-las ao patrimônio da concessionária ou permissionária de distribuição, desde que haja interesse das partes e sejam cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

COPEL Sugere que seja definido um prazo para a incorporação das redes particulares

Já previsto

O art. 8º da minuta prevê o envio de um plano de incorporação, elaborado pelas concessionárias, à ANEEL. Com base nesse plano, a ANEEL definirá o prazo para incorporação em cada área de concessão.

Petrobrás

Art. 3º As redes particulares que não dispuserem de ato autorizativo do Poder Concedente até 31 de dezembro de 2005, cujos proprietários tiverem sido notificados pelas concessionárias locais até 30 de novembro de 2004, conforme Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, deverão ser incorporadas ao patrimônio da respectiva concessionária ou permissionária de distribuição que, a partir da efetiva incorporação, se responsabilizará pelas despesas de operação e manutenção de tais redes. §1º. O disposto no caput deste artigo não se aplica aos proprietários de redes particulares que tenham requerido o ato autorizativo dentro do prazo previsto no, parágrafo 3º do art. 71 do Decreto nº 5.163/2004. § 2º. O proprietário de redes particulares, detentor de autorização do Poder Concedente, poderá transferi-las ao patrimônio da concessionária ou permissionária de distribuição, desde que haja interesse das partes e sejam cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.

Não Aceita

A Resolução Normativa n° 193/05 permitiu que os proprietários de redes particulares continuassem a operar e manter suas redes por 18 meses, atendendo ao art. 15 da Lei n° 10.848/04. Dessa forma, para a expedição da autorização, a minuta prevê a abertura de novo prazo para que os interessados apresentem a documentação à ANEEL.

CEMIG

Inclusão de um segundo parágrafo: §2°. Havendo necessidade de utilização da referida rede pela concessionária ou permissionária de distribuição para o atendimento a outras unidades consumidoras, a transferência de que trata o parágrafo anterior será feita em caráter compulsório, observado o disposto nos Art. 8° e 9° dessa resolução.

Aceita parcialmente

Deverão ser incorporadas, de acordo com as regras do ressarcimento, as redes necessárias para a garantia do atendimento de novas ligações, além daquelas redes que a concessionária ou permissionária já tiver efetuado derivações.

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR Art. 3º As redes particulares que não dispuserem de ato autorizativo do Poder Concedente na forma desta Resolução deverão ser incorporadas ao patrimônio da

Aceita

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respectiva concessionária ou permissionária de distribuição que, a partir da efetiva incorporação, se responsabilizará pelas despesas de operação e manutenção de tais redes. Parágrafo único. O proprietário de redes particulares, detentor de autorização do Poder Concedente, poderá transferi-las ao patrimônio da concessionária ou permis sionária de distribuição, desde que haja interesse das partes e sejam cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.

CBCC

Art. 3º As redes particulares que não dispuserem de ato autorizativo do Poder Concedente na forma desta Resolução deverão ser incorporadas ao patrimônio da respectiva concessionária ou permissionária de distribuição que, a partir da efetiva incorporação, se responsabilizará pelas despesas de operação e manutenção de tais redes. Parágrafo único. O proprietário de rede particular, detentor de autorização do Poder Concedente, poderá transferí-la ao patrimônio da concessionária ou permissionária de distribuição, desde que haja interesse das partes e sejam cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.

Aceita

ONS

Comentários: “Da forma que está, pode dar o entendimento de que todas as redes particulares incorporáveis ao serviço público deverão ser transferidas às distribuidoras, não prevendo a possibilidade de cessão à concessionária de transmissão (Art 1o, inciso II do Decreto nº 5.597).”

Aceita

Foi incluído um artigo remetendo a regulamentação do Decreto n° 5597/05 para uma resolução específica sobre acesso de consumidores livres à Rede Básica.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

Art. 4o As redes particulares, em qualquer tensão, localizadas integralmente em propriedade de pessoa física ou jurídica não serão objeto de incorporação, ficando dispensadas, inclusive, da obtenção de ato autorizativo do Poder Concedente.

Parágrafo único. Caso haja interesse e mediante expresso acordo entre as partes, as referidas redes poderão ser transferidas à concessionária ou permissionária de

distribuição, não ensejando qualquer forma de indenização ao proprietário.

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CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

CPFL Este conceito deve ser refletido nos itens IV e V do artigo anterior. Não aceita

O texto proposto no art. 4º não define o conceito de rede particular, e sim atende ao comando do § 8º do art. 71 do Decreto n° 5163/04, destacando as redes que não serão objeto de incorporação ou autorização.

Petrobrás

Art. 4° As redes particulares, em qualquer tensão, localizadas integralmente em propriedade de pessoa física ou jurídica, com as devidas autorizações de passagem e travessias de vias públicas, não serão objeto de incorporação, ficando dispensadas, inclusive, da obtenção de ato autorizativo do Poder Concedente.

Não aceita

As redes particulares instaladas integralmente em propriedades de pessoa física ou jurídica não precisam de autorizações de passagem e nem de travessias de vias públicas, estando dispensadas de incorporação ou ato autorizativo, conforme §8º do art. 71 do Decreto n° 5163/04.

Eletropaulo

Artigos 3º e 4º - Na hipótese de doação das redes haverá incidência do ITCMD - Imposto sobre doações e heranças, de competência do Estado, devido por toda pessoa física ou jurídica que receber bens ou direitos como herança, diferença de partilha ou doação. Aliás, faz-se importante ressaltar que a lei estadual aplicável dispõe expressamente que o imposto é devido também na hipótese de “cessão de bem ou direito a título não oneroso” A base de cálculo do tributo é o valor venal ou de mercado do bem e as alíquotas dependem do valor da doação. Vide Lei Estadual nº 10.705. Por fim, apenas para melhor esclarecer, se verificarmos o conteúdo do parágrafo supramencionado, concluímos que se encaixa estritamente nos termos do art. 538 do C. Civil, que dispõe o quanto segue: “Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra”.

Não se aplica

O ressarcimento a ser pago ao proprietário da rede refere-se ao valor do encargo de responsabilidade da concessionária no cálculo da participação financeira da obra. Tal valor deverá ser calculado com base nas regras vigentes à época da construção da rede. Assim, não se trata de uma doação, pois desde o Decreto n°41.019/57 que as obras realizadas com a participação financeira do consumidor devem compor os ativos da concessão. Ou seja, não é uma doação por livre escolha das partes, e sim uma obrigação da concessionária.

ONS

Art. 4o As redes particulares, em qualquer tensão, localizadas integralmente em imóveis de seus proprietários não serão objeto de incorporação, ficando dispensadas, inclusive, da obtenção de ato autorizativo do Poder Concedente.

Aceita Adequação da redação ao art. 8º do Decreto n° 5163/04.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 5° Também não serão objeto de incorporação as redes particulares, em qualquer tensão, pertencentes aos produtores de energia e conectadas à Rede Básica ou à rede de distribuição, cuja finalidade seja o uso exclusivo, desde que tais ativos estejam especificados nos respectivos atos de concessão, permissão ou autorização.

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CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

COPEL

Art. 5° Também não serão objeto de incorporação as redes particulares, em qualquer tensão, pertencentes aos produtores de energia (Produtores Independentes e Geradores de Serviço Público) e conectadas à Rede Básica ou à rede de distribuição, cuja finalidade seja o uso exclusivo, desde que tais ativos estejam especificados nos respectivos atos de concessão, permissão ou autorização. Parágrafo 1º No caso de redes particulares, pertencentes aos produtores de energia, cuja finalidade não seja de uso exclusivo, as redes poderão ser incorporadas pela concessionária de distribuição, não ensejando qualquer forma de indenização ao proprietário. Parágrafo 2º No caso de redes particulares, pertencentes aos autoprodutores, com carga e geração na mesma barra, independente de haver ou não excedentes de geração, as redes poderão ser incorporadas pela concessionária de distribuição, ensejando indenização ao proprietário de acordo com os critérios previstos no artigo 9º.

Não aceita

As redes pertencentes a produtores de energia que não se destinam ao atendimento exclusivo, não são redes particulares, são redes públicas que já constam dos respectivos atos de autorização, permissão, concessão ou registro. Portanto, como não se enquadram nas condições acima citadas, devem ser incorporadas pelas concessionárias. Por isso, não há necessidade de adição do §1º. Com relação à proposta do §2º, as instalações elétricas dos autoprodutores e de suas cargas conectadas na mesma barra não estão sujeitas à incorporação, conforme estabelecido no §7º do Decreto n° 5163/04.

Petrobrás

Art. 5º Não serão objeto de incorporação as redes particulares, em qualquer tensão, pertencentes aos autoprodutores, produtores independentes e consumidores livres de energia, e conectadas à Rede Básica ou à rede de distribuição, cuja finalidade seja o uso exclusivo, desde que tais ativos estejam especificados nos respectivos atos de concessão, permissão, autorização, contrato de servidão ou termo de permissão de uso de faixa, quando aplicável.

Não aceita

O Decreto nº 5.597, de 2005, deverá ser regulamentado em outra resolução, específica sobre acesso de consumidores livres à Rede Básica.

Petrobrás

Inclusão de artigo: Art. 5º-A - Também não serão objeto de incorporação as redes particulares, em qualquer tensão, de uso exclusivo pelo respectivo proprietário, que atendam a Serviços Essenciais, incluindo unidade operacional de produção, de tratamento ou de processamento de petróleo, óleo, gás e combustíveis de qualquer natureza.

Não aceita

A Resolução Normativa n° 193/05 permitiu que os proprietários de redes particulares continuassem a operar e manter suas redes por 18 meses, atendendo ao art. 15 da Lei n° 10.848/04. Dessa forma, para a expedição da autorização, a minuta prevê a abertura de novo prazo para que os interessados apresentem a documentação à ANEEL. Após esse prazo, as redes particulares sem autorização deverão ser incorporadas pelas

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concessionárias de distribuição, na forma desta minuta de resolução.

ABIAPE

Art. 5º Também não serão objeto de incorporação as redes particulares, em qualquer tensão, pertencentes aos produtores de energia e conectadas à Rede Básica, à rede de distribuição, ou a suas unidades de consumo, cuja finalidade seja o uso exclusivo, desde que tais ativos estejam especificados nos respectivos atos de concessão, permissão ou autorização.

Aceita Adequação ao disposto no §7º do art. 71 do Decreto n° 5163/04.

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR

Art. 5º Não serão objeto da incorporação as redes, em qualquer tensão, de interesse exclusivo de agentes geradores que conectem suas instalações de geração à rede básica, à rede de distribuição, ou a suas instalações de consumo, desde que integrantes das respectivas concessões, permissões ou autorizações.

Aceita parcialmente

Adequação ao disposto no §7º do art. 71 do Decreto n° 5163/04.

ONS

Comentários: “Deverá ser explicitado se:

• o “uso exclusivo” refere-se a uma determinada concessão, a um determinado agente, ou pode ser estendido a “uso exclusivo de um determinado grupo de geradores (ou concessões de geração)”;

• o termo “produtores de energia” inclui os importadores, como é usual ocorrer em outras regulamentações;

• o art. vale também para auto-produtores.”

Não aceita As redes de uso exclusivo estão definidas nos respectivos atos de concessão, autorização ou registro.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 6° Compete ao detentor de redes particulares a comprovação documental, junto à concessionária ou permissionária, da propriedade dos ativos envolvidos, assim como do ato autorizativo do Poder Concedente para aqueles que não desejarem destiná-las à incorporação.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

ABIAPE

Art. 6º Compete ao detentor de redes particulares, quando solicitado pela concessionária ou permissionária, a comprovação documental da propriedade dos ativos envolvidos, assim como do ato autorizativo do Poder Concedente para aqueles que não desejarem destiná-las à incorporação.

Aceita

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR Art. 6º O detentor de rede particular, devidamente regularizada, que desejar destiná-la à incorporação na forma desta Resolução, deverá comprovar perante a

Não aceita As redes particulares que não tiverem autorização, ressalvados os casos referidos nos arts. 4º e 5º da minuta de resolução, estarão

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concessionária ou permissionária, à qual estiver conectado, a propriedade dos ativos envolvidos e o respectivo ato autorizativo do Poder Concedente, com vistas às tratativas para a transferência dos respectivos bens e instalações.

irregulares e deverão ser incorporadas pelas concessionárias, conforme cronograma definido no plano a ser enviado pelas concessionárias e aprovado pela ANEEL.

CBCC

Art. 6º O detentor de rede particular, devidamente regularizada, que desejar destiná-la à incorporação na forma desta Resolução, deverá comprovar perante a concessionária ou permissionária, à qual estiver conectado, a propriedade dos ativos envolvidos e o respectivo ato autorizativo do Poder Concedente, com vistas às tratativas para a transferência dos respectivos bens e instalações.

Não aceita

Cabe ao proprietário da rede particular, quando solicitado pela concessionária (sugestão da ABIAPE), apresentar o ato autorizativo, caso contrário a rede deverá ser incorporada pela concessionária e a indenização só será paga mediante a comprovação documental da propriedade dos ativos. As redes particulares que não tiverem autorização, ressalvados os casos referidos nos arts. 4º e 5º da minuta de resolução, estarão irregulares e deverão ser incorporadas pelas concessionárias, conforme cronograma definido no plano a ser enviado pelas concessionárias e aprovado pela ANEEL.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

Art. 7o No caso das redes particulares em que o proprietário pretenda permanecer com tais ativos, o interessado deverá encaminhar à ANEEL, até 31 de julho de 2006, as declarações preenchidas conforme os modelos constantes dos Anexos I e II desta Resolução, firmadas pelo responsável técnico e acompanhadas da documentação indicada a seguir:

I - planta de encaminhamento, em escala adequada, mostrando claramente as travessias, distâncias, deflexões, divisas de municípios, propriedades e benfeitorias atingidas, identificando os terrenos particulares e públicos;

II - autorização de passagem por áreas particulares, registrada no cartório competente; e

III - cópia das últimas três faturas da concessionária ou permissionária e, quando for o caso, do contrato de fornecimento de energia elétrica.

Parágrafo único. Para a expedição da confirmação do referido ato autorizativo, a ANEEL analisará o teor da documentação apresentada e, se for o caso, emitirá a autorização definitiva até junho de 2007.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

ABRADEE

Art. 7º No caso das redes particulares em que o proprietário requereu ato autorizativo dentro do prazo legal estabelecido e pretenda permanecer com tais ativos, o interessado deverá encaminhar à ANEEL, até 31 de julho de 2006, as declarações preenchidas conforme os modelos

Não aceita

A Resolução Normativa n° 193/05 permitiu que os proprietários de redes particulares continuassem a operar e manter suas redes por 18 meses, atendendo ao art. 15 da Lei n° 10.848/04. Dessa forma, para a expedição da autorização, há necessidade de abrir novo prazo para que os

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constantes dos Anexos I e II desta Resolução, firmadas pelo responsável técnico e acompanhadas da documentação indicada a seguir:

I - planta de encaminhamento, em escala adequada, mostrando claramente as travessias, distâncias, deflexões, divisas de municípios, propriedades e benfeitorias atingidas, identificando os terrenos particulares e públicos;

II - autorização de passagem por áreas particulares, registrada no cartório competente; e

III - cópia das últimas três faturas da concessionária ou permissionária e, quando for o caso, do contrato de fornecimento de energia elétrica.

Parágrafo único. Para a expedição da confirmação do referido ato autorizativo, a ANEEL analisará o teor da documentação apresentada, comunicando à concessionária de distribuição envolvida em tempo hábil para a sua manifestação, e, se for o caso, emitirá a autorização definitiva até junho de 2007.

interessados apresentem a documentação à ANEEL. A minuta estabelece quais são os documentos necessários para a emissão do Ato autorizativo, cuja competência foi delegada à ANEEL, não cabendo prévia consulta às concessionárias para a emissão desse ato.

COPEL Excluir item Não Aceita

A Resolução Normativa n° 193/05 estabeleceu o prazo de 18 meses para que os proprietários de redes particulares continuem a operar e manter suas redes. Dessa forma, a ANEEL atendeu ao disposto no art. 15 da Lei n° 10.848/04, e no art. 71 do Decreto n° 5163/04. Como todos as redes particulares receberam autorização provisória (18 meses), há necessidade de abrir prazo para a apresentação da documentação necessária para a expedição do ato autorizativo.

Petrobrás

Art. 7° No caso das redes particulares em que o proprietário pretenda permanecer com tais ativos, o interessado deverá encaminhar à ANEEL, até 31 de dezembro de 2006, as declarações preenchidas conforme os modelos constantes dos Anexos I e II desta Resolução, firmadas pelo responsável técnico e acompanhadas da documentação indicada a seguir:

Não aceita

A minuta de resolução está disponível para apreciação desde 23/12/05, incluindo a lista de documentos necessários para solicitação de ato autorizativo. Dessa forma, o proprietário já poderia ter iniciado a obtenção de tais documentos. Além disso, foi estabelecido um prazo para a ANEEL emitir tais autorizações e, há necessidade de um prazo adequado para a

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análise de todos as solicitações.

Petrobrás

Parágrafo Único. Para a expedição da confirmação do referido ato autorizativo, a ANEEL analisará o teor da documentação apresentada e, se estiver conforme esta resolução, emitirá a autorização definitiva até junho de 2007.

Não aceita A ANEEL deverá avaliar o conteúdo dos documentos apresentados e analisar a compatibilidade com a legislação em vigor.

ABIAPE

Art. 7º No caso das redes particulares em que o proprietário pretenda permanecer com tais ativos, o interessado deverá encaminhar à ANEEL, até 06 meses após a homologação dessa resolução, as declarações preenchidas conforme os modelos constantes dos Anexos I e II desta Resolução, firmadas pelo responsável técnico e acompanhadas da documentação indicada a seguir:

Não aceita Há necessidade de compatibilizar os prazos desta resolução com as metas do Programa Luz para Todos.

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR

Art. 7º No caso das redes particulares em que o proprietário pretenda permanecer com tais ativos, o interessado deverá encaminhar à ANEEL, até 180 dias contados da publicação desta Resolução, as declarações preenchidas conforme os modelos constantes dos Anexos I e II desta Resolução, firmadas pelo responsável técnico e acompanhadas da documentação indicada a seguir:

Não aceita Há necessidade de compatibilizar os prazos desta resolução com as metas do Programa Luz para Todos.

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR

II - autorização de passagem por áreas particulares e áreas públicas, quando for o caso, registrada no cartório competente; e

Aceita

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR Excluir o Inciso III Não aceita

É necessário a apresentação das 3 últimas faturas para poder caracterizar o grupo tarifário, a demanda de cada unidade consumidora e certificar que a unidade consumidora está realmente conectada à rede.

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR

Parágrafo único. Para a expedição da confirmação do referido ato autorizativo, a ANEEL analisará o teor da documentação apresentada e, se for o caso, emitirá a autorização definitiva até 180 dias após a apresentação da documentação a que se refere este artigo.

Não aceita

Foi estabelecido um prazo para a ANEEL emitir tais autorizações e, há necessidade de um prazo adequado para a análise de todos as solicitações, em função da avaliação individual de cada caso e de sua compatibilidade com a legislação em vigor.

Iguaçu Energia

Parágrafo primeiro. Para a expedição da confirmação do referido ato autorizativo, a ANEEL analisará o teor da documentação apresentada e, se for o caso, emitirá a autorização definitiva até junho de 2007.

Não aceita A renumeração não foi aceita pois a inclusão de um §2º também não foi acatada.

Iguaçu Energia Parágrafo segundo: As concessionárias que na época da construção das redes que passam por propriedades

Não aceita O ressarcimento deverá ser pago ao proprietário da rede particular que for incorporada pela

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particulares e que obtiveram por escrito a autorização de passagem pelo proprietário do imóvel, e que não estejam registradas no cartório competente, estão dispensadas de indenizar os proprietários do imóvel, bem como, para seus sucessores.

concessionária. As redes da concessionária não são objeto desta resolução.

CBCC

Art. 7º No caso das redes particulares em que o proprietário pretenda permanecer com tais ativos, o interessado deverá encaminhar à ANEEL, até 180 dias contados da publicação desta Resolução, as declarações preenchidas conforme os modelos constantes dos Anexos I e II desta Resolução, firmadas pelo responsável técnico e acompanhadas da documentação indicada a seguir:

Não aceita Há necessidade de compatibilizar os prazos desta resolução com as metas do Programa Luz para Todos.

CBCC II - autorização de passagem por áreas particulares e áreas públicas, quando for o caso, registrada no cartório competente; e

Aceita

CBCC Excluir o Inciso III Não aceita É necessário a apresentação das 3 últimas faturas para poder caracterizar o grupo tarifário e a demanda de cada unidade consumidora.

CBCC

Parágrafo único. Para a expedição da confirmação do referido ato autorizativo, a ANEEL analisará o teor da documentação apresentada e, se for o caso, emitirá a autorização definitiva até 180 dias após a apresentação da documentação a que se refere este artigo.

Não aceita

Foi estabelecido um prazo para a ANEEL emitir tais autorizações e há necessidade de um prazo adequado para a análise de todos as solicitações, em função da avaliação individual de cada caso e de sua compatibilidade com a legislação em vigor.

Eletropaulo

Art. 7º No caso das redes particulares em que o proprietário requereu ato autorizativo dentro do prazo legal estabelecido e pretenda permanecer com tais ativos, o interessado deverá encaminhar à ANEEL, até 31 de julho de 2006, as declarações preenchidas conforme os modelos constantes dos Anexos I e II desta Resolução, firmadas pelo responsável técnico e acompanhadas da documentação indicada a seguir:

Não aceita

A Resolução Normativa n° 193/05 estabeleceu o prazo de 18 meses para que os proprietários de redes particulares continuem a operar e manter suas redes. Dessa forma, a ANEEL atendeu ao disposto no art. 15 da Lei n° 10.848/04, e no art. 71 do Decreto n° 5163/04. Como todos as redes particulares receberam autorização provisória (18 meses), há necessidade de abrir prazo para a apresentação da documentação necessária para a expedição do ato autorizativo.

Eletropaulo

Parágrafo único. Para a expedição da confirmação do referido ato autorizativo, a ANEEL analisará o teor da documentação apresentada, comunicando à concessionária de distribuição envolvida em tempo hábil para a sua manifestação, e, se for o caso, emitirá a autorização

Não aceita

A minuta estabelece quais são os documentos necessários para a emissão do Ato autorizativo, cuja competência foi delegada à ANEEL, não cabendo prévia consulta às concessionárias para a emissão desse ato.

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definitiva até junho de 2007.

ONS

Comentários:

“O prazo de 31/07/2006 não está ajustado aos prazos estabelecidos no art. 3o desta minuta (31/12/2005 para incorporar as instalações sem ato autorizativo) e no art. 71 § 3o do Decreto nº 5.163 (30/10/2005 para requerer ato autorizativo).

Caso a ANEEL pretenda estender o prazo para uma data exeqüível, deveria ajustar a data do art. 3o desta minuta.”

Não aceita

A Resolução Normativa n° 193/05 permitiu que os proprietários de redes particulares continuassem a operar e manter suas redes por 18 meses, atendendo ao art. 15 da Lei n° 10.848/04. Dessa forma, para a expedição da autorização, há necessidade de abrir novo prazo para que os interessados apresentem a documentação à ANEEL.

CEMAT

Art. 7º No caso das redes particulares em que o proprietário requereu ato autorizativo dentro do prazo legal estabelecido e pretenda permanecer com tais ativos, o interessado deverá encaminhar à ANEEL, até 31 de julho de 2006, as declarações preenchidas conforme os modelos constantes dos Anexos I e II desta Resolução, firmadas pelo responsável técnico e acompanhadas da documentação indicada a seguir:

...

Não aceita

A Resolução Normativa n° 193/05 permitiu que os proprietários de redes particulares continuassem a operar e manter suas redes por 18 meses, atendendo ao art. 15 da Lei n° 10.848/04. Dessa forma, para a expedição da autorização, há necessidade de abrir novo prazo para que os interessados apresentem a documentação à ANEEL.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

Art. 8o A concessionária ou permissionária deverá submeter à ANEEL um Plano de Incorporação de Redes Particulares, até 31 de agosto de 2007, contendo, no mínimo, as seguintes informações:

I - o cronograma detalhado do processo de incorporação; II - a extensão, em quilômetros, das redes particulares primárias e secundárias a serem incorporadas, por nível de tensão, indicando os quantitativos a serem incorporados com e sem ônus;

III - a quantidade e a potência dos transformadores de distribuição (em MVA) passíveis de incorporação; e

IV - os custos estimados para a incorporação, discriminando os valores com indenizações e reformas ou adequações, expressos em R$/km de rede a ser incorporada.

§ 1o Deverá ser enviado, junto ao Plano a que se refere o caput, um modelo de contrato de adesão, visando, em síntese, disciplinar o disposto no art. 9o desta Resolução,

com destaque para o caráter especial da doação ao amparo do Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica. § 2o Após a aprovação do respectivo Plano, a concessionária ou permissionária deverá enviar o contrato de adesão, para cada proprietário de redes particulares a que alude

o § 1o, art. 9o, objetivando resguardar os direitos e as obrigações recíprocas envolvidas.

Page 21: RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES … · ... de 26 de outu-bro de 1989, no Decreto no 62.655, de 3 de maio de 1968, no Decreto no 2.335, de 6 de outubro de 1997, no art

21

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

Petrobrás

Art. 8º A concessionária ou permissionária deverá submeter à ANEEL, até 31 de agosto de 2007, um Plano de Incorporação para as Redes Particulares cujos proprietários tenham sido notificados pela respectiva concessionária local até 30 de novembro de 2004, e que não tenham solicitado os respectivos Atos Autorizativos, conforme Decreto nº 5.163/2004, contendo, no mínimo, as seguintes informações:

Não aceita

A Resolução Normativa n° 193/05 estabeleceu o prazo de 18 meses para que os proprietários de redes particulares continuem a operar e manter suas redes. Dessa forma, para a expedição da autorização, Propõe-se a abertura de novo prazo para que os interessados apresentem a documentação à ANEEL.

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR

COMENTÁRIOS: É imprescindível que a ANEEL aprove o Plano de Incorporação de Redes Particulares para autorizar, se for o caso, o encaminhamento da minuta de Contrato de Adesão ao proprietário da rede Particular a ser incorporada.

Já previsto O art. 8º da minuta já prevê o envio dos planos por parte das concessionárias e a necessidade de aprovação pela ANEEL.

Iguaçu Energia

Sugere-se que seja incluído como serão calculadas as redes a serem transferidas para as concessionárias. Com base em que documento será calculado. Enfim, qual será à base de cálculo “fórmula de cálculo para as indenizações” a ser utilizado?

Não se aplica neste artigo O cálculo do ressarcimento ao consumidor é tratado no art. 9º.

Eletropaulo

Comentários:

§ 1º - A Incorporação não pode se confundir com a doação. Isso porque a incorporação é um dever legal, que não pressupõe a vontade/liberalidade das partes. No mais, é onerosa, ou seja, pressupõe a realização de obras mediante a participação financeira do cliente ou ainda o ressarcimento desse valor. Diferentemente, a doação é instituto do direito civil que pressupõe a vontade das partes e não é onerosa. Por essa razão sugerimos que seja revista a redação que remete ao “caráter especial da doação”, visando também afastar a incidência do ITCMD.

Aceita

Retirou-se a expressão “caráter especial da doação” para que não haja confusão com a doação do código civil, pois ocorrerá uma incorporação, já que se trata de uma obrigação da concessionária.

ONS

Incluir incisos: V – a situação legal (propriedade) proposta para os terrenos e faixas de servidão associados às instalações incorporadas; VI – as necessidades de alterações de localização e requisitos de medição, bem como os responsáveis pela

Não aceita

O Decreto nº 5.597, de 2005, deverá ser regulamentado em outra resolução, específica sobre acesso de consumidores livres à Rede Básica.

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implantação, manutenção do sistema de medição e fornecimento de dados à CCEE e ONS; VII - as alterações de contratos de conexão e uso dos sistemas de transmissão e distribuição, bem como encargos decorrentes.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

Art. 9o A concessionária ou permissionária de distribuição deverá incorporar ao ativo imobilizado em serviço, após a aprovação do Plano de Incorporação, as redes particulares que não dispuserem do ato autorizativo, excetuando-se os ramais de entrada das unidades consumidoras, que estejam em operação na respectiva área de concessão ou permissão. § 1o A concessionária ou permissionária de distribuição deverá identificar as redes particulares cujas unidades consumidoras foram energizadas após 1o de janeiro de 1986, e, para estas, calcular o valor da participação financeira do consumidor e dos encargos de responsabilidade da concessionária ou permissionária, de acordo com as regras vigentes à época, com atualização ao valor presente, assim especificando o valor do eventual ressarcimento. § 2o No caso das redes particulares instaladas antes de 1o de janeiro de 1986, a concessionária ou permissionária de distribuição deverá encaminhar correspondência a cada proprietário, informando que as respectivas instalações serão incorporadas sem ônus, segundo o cronograma estabelecido pelas empresas e os prazos dispostos nesta Resolução. § 3o As instalações objeto da incorporação deverão ser unitizadas e cadastradas de acordo com a Portaria DNAEE no 815, de 30 de novembro de 1994, atualizada pela Resolução no 15, de 24 de dezembro de 1997. § 4o Caso não se disponha de documentação comprovando a data de entrada em serviço das redes, a concessionária ou permissionária deverá adotar como referência a data de ligação da unidade consumidora constante do respectivo cadastro. § 5o As redes sem identificação dos respectivos proprietários deverão ser incorporadas sem ônus, até que o proprietário, devidamente comprovado, se apresente reclamando eventuais direitos. § 6o Os ativos incorporados com ônus deverão ser registrados de acordo com o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pela Resolução no 444, de 2001, na conta 221.77.1 – Credores Diversos - Consumidores, em contrapartida na subconta 132.03.1 – Linhas, Redes e Subestações, e a reintegração acumulada na subconta 132.03.1.5.05 – Máquinas e Equipamentos. § 7o Os ativos incorporados sem ônus deverão ser registrados com base nos valores já depreciados e de acordo com o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, na conta 132.03.1 – Linhas, Redes e Subestações, e a reintegração acumulada na subconta 132.03.1.5.05 – Máquinas e Equipamentos, com a contrapartida na conta 222.0X.X.8.0X – Outras, subgrupo 222 – Obrigações Vinculadas à Concessão de Serviço Público de Energia Elétrica. § 8o A concessionária ou permissionária de distribuição não poderá cobrar taxas de estudos, fiscalização ou vistoria, nem exigir a adequação das redes descritas no caput aos padrões técnicos por ela utilizados para a referida incorporação. § 9º O proprietário das redes de que trata o §1o deste artigo deverá ser indenizado pela concessionária ou permissionária até 180 (cento e oitenta) dias após a efetiva incorporação dos bens.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

CPFL Introduzir Parágrafo Único com o seguinte teor:

Aceita parcialmente Incluiu-se o IPCA como índice para a atualização do encargo de responsabilidade da concessionária

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Parágrafo Único. O valor presente será determinado pela atualização monetária da última tarifa fiscal vigente, por meio da utilização do IGPM, desde a data de extinção deste encargo até a efetiva data de incorporação da rede, acrescido do prazo legal de 180 dias.

ABRADEE

§ 1º A concessionária ou permissionária de distribuição deverá identificar as redes particulares cujas unidades consumidoras foram energizadas após 1° de janeiro de 1986, e, para estas, calcular o valor dos encargos de responsabilidade da concessionária ou permissionária, de acordo com as regras vigentes à época, atualizado pelo IGPM e limitado ao valor de uma rede nova com as mesmas características depreciada a uma taxa de 5% (cinco por cento) ao ano, assim especificando o valor do eventual ressarcimento.

§ 9º O proprietário das redes de que trata o §1º deste artigo deverá ser indenizado pela concessionária ou permissionária até 180 (cento e oitenta) dias após a efetiva incorporação dos bens expressa no contrato de adesão.

Inclusão: § 10o Futuras indenizações ou pagamentos

efetuados por ordem judicial, a qualquer tempo, relativas às incorporações previstas nesta Resolução, deverão ser contabilizadas e compor a base de dados para recomposição da tarifa na primeira revisão tarifária subseqüente ao pagamento.

Aceita parcialmente

O texto do §9º foi aceito, mas as demais sugestões não foram acatadas. A aprovação do Plano de Incorporação pela ANEEL não implicará repasse automático dos custos apresentados no respectivo plano às tarifas da concessionária ou permissionária.

COPEL

Observação: A Aneel deve definir um índice de correção do dinheiro, além disso, deve ser adotada uma depreciação anual do ativo, de modo que a atualização ao valor presente seja o valor líquido dessas parcelas. Também é importante especificar um limite de indenização, uma vez que a atualização poderá levar a um valor superior ao custo da obra.

Aceita

O valor do ressarcimento ao proprietário da rede não poderá ultrapassar o respectivo orçamento da obra à época de sua construção, atualizado ao valor presente por meio do IPCA e considerando a depreciação, ou, na impossibilidade de se obter esse valor, a concessionária ou permissionária deverá utilizar o custo de reposição reconhecidos pela ANEEL nos processos de revisão tarifária e a sua respectiva depreciação, nos termos da Resolução no 44, de 17 de março de 1999.

Petrobrás § 8o A concessionária ou permissionária de distribuição não poderá cobrar taxas de estudos, fiscalização ou

Não aceita A tarifa é fixada pela ANEEL é válida para todos consumidores pertencentes àquela classe de

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vistoria, nem exigir a adequação das redes descritas no caput aos padrões técnicos por ela utilizados para a referida incorporação. As tarifas aplicadas ao consumo e à demanda, cobrados de forma centralizada dos proprietários de redes particulares, que vierem a ser incorporadas, não poderão ser aumentadas em virtude da distribuição do consumo.

consumo (ex: A4). Conforme estabelecido no art. 15 da Lei n° 10848/04 e no art. 71 do Decreto n° 5163/04, os custos decorrentes do processo de incorporação deverão ser repassados para a tarifa, desde que devidamente comprovados. Tais custos serão rateados por todos os consumidores da área de concessão da distribuidora.

Petrobrás

§ 9º O proprietário das redes que forem incorporadas na forma desse artigo deverá ser indenizado pela concessionária ou permissionária até 180 (cento e oitenta) dias após a efetiva incorporação dos bens.

Não aceita Redes de distribuição com mais de 20 anos já estão totalmente depreciadas (taxa de 5% aa), segundo os critérios da Resolução n° 44/99.

ABIAPE

§ 1º A concessionária ou permissionária de distribuição deverá identificar as redes particulares cujas unidades consumidoras foram energizadas após 1o de janeiro de 1986, e, para estas, calcular o valor da participação financeira do consumidor e dos encargos de responsabilidade da concessionária ou permissionária, de acordo com as regras vigentes à época, com atualização ao valor presente, utilizando o Índice Geral de Preços ao Consumidor - IGPM, assim especificando o valor do eventual ressarcimento.

Não aceita Será utilizado o IPCA como índice para a atualização do encargo de responsabilidade da concessionária

Santa Cruz

Art. 9.º Após a aprovação do Plano de Incorporação, para as redes particulares que estejam em operação na respectiva área de concessão ou permissão, deverá a concessionária ou permissionária de distribuição promover a incorporação ao ativo imobilizado em serviço, até o ponto de conexão da unidade consumidora.

Não aceita

As redes particulares que tiverem ato autorizativo, ou instaladas integralmente dentro de imóveis de seus proprietários ou constarem dos atos de autorização, concessão ou registro como redes de uso exclusivo de produtores de energia não serão objeto de incorporação, conforme estabelecido no art. 71 do Decreto n° 5163/04, salvo acordo entre as partes.

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR

Art. 9º ..... § 1º A concessionária ou permissionária de distribuição deverá identificar as redes particulares a serem objeto de incorporação e, para estas, calcular o valor da participação financeira do consumidor e dos encargos de responsabilidade da concessionária ou permissionária, de acordo com as regras vigentes à época, com atualização ao valor presente, assim especificando o valor do eventual ressarcimento.

Não aceita Redes de distribuição com mais de 20 anos já estão totalmente depreciadas (taxa de 5% aa), segundo os critérios da Resolução n° 44/99.

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR E Extinguir o § 2º, renumerando os demais. Não aceita Redes de distribuição com mais de 20 anos já estão totalmente depreciadas (taxa de 5% aa),

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segundo os critérios da Resolução n° 44/99.

CBCC

§ 1º A concessionária ou permissionária de distribuição deverá identificar as redes particulares a serem objeto de incorporação e, para estas, calcular o valor da participação financeira do consumidor e dos encargos de responsabilidade da concessionária ou permissionária, de acordo com as regras vigentes à época, com atualização ao valor presente, assim especificando o valor do eventual ressarcimento.

Não aceita Redes de distribuição com mais de 20 anos já estão totalmente depreciadas (taxa de 5% aa), segundo os critérios da Resolução n° 44/99.

CBCC Extinguir o § 2º, renumerando os demais.

Não aceita Redes de distribuição com mais de 20 anos já estão totalmente depreciadas (taxa de 5% aa), segundo os critérios da Resolução n° 44/99.

Eletropaulo

§ 1º A concessionária ou permissionária de distribuição deverá identificar as redes particulares cujas unidades consumidoras foram energizadas após 1o de janeiro de 1986, e, para estas, calcular o valor dos encargos de responsabilidade da concessionária ou permissionária, de acordo com as regras vigentes à época, atualizado pelo IGPM e limitado ao valor de uma rede nova com as mesmas características depreciada a uma taxa de 5% (cinco por cento) ao ano, assim especificando o valor do eventual ressarcimento.

Não aceita Será utilizado o IPCA como índice para a atualização do encargo de responsabilidade da concessionária

Eletropaulo

§ 9º O proprietário das redes de que trata o §1º deste artigo deverá ser indenizado pela concessionária ou permissionária até 180 (cento e oitenta) dias após a efetiva incorporação dos bens expressa no contrato de adesão.

Aceita

Eletropaulo

Inclusão do §10°: § 10o Futuras indenizações ou pagamentos

efetuados por ordem judicial, a qualquer tempo, relativas às incorporações previstas nesta Resolução, deverão ser contabilizadas e compor a base de dados para recomposição da tarifa na primeira revisão tarifária subseqüente ao pagamento.

Não aceita

Os problemas que a concessionária vier a enfrentar em função de decisões judiciais, sejam liminares ou definitivas, deverão ser tratados individualmente.

Eletropaulo Comentários:

Não aceita O art. 143 do Decreto n° 41.019/57, com redação dada pelo Decreto n° 98.335/89, estabelece a

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Parágrafos 1º, 2º e 9º todos do artigo 9º - Ressaltamos que o ressarcimento do valor da participação financeira, devidamente corrigido, relativo às redes que foram energizadas após 1º de janeiro de 1986, deveria ser realizado com observância no prazo prescricional a ser apurado caso a caso. No mais, vale salientar que não há regulamentação passada que contemple todo o período, pois a Portaria 05/90 foi revogada em 2003 e até o momento estamos sem substituta,

Quanto à irretroatividade das normas jurídicas, evidentemente trata-se de uma violação ao principio.

Efetivamente, não seria compreensível que o legislador, instituindo qualquer normação, criando um novo instituto, ou alterando a disciplina da conduta social, fizesse-o com os olhos voltados para o tempo pretérito, e pretendesse ordenar o comportamento para o decorrido. Com este sentido, afirma -se que a lei ou qualquer normatização impositiva tem efeito, além de geral, imediato (Lei de Introdução ao Código Civil – Decreto Lei 4657/42 - art. 6º), o que compreende o enunciado de uma posição político-legislativa e traduz a harmonia entre a legislação e a lógica. Sob a regência de uma norma anterior ou mesmo sob nenhuma norma, tiveram nascimento direitos subjetivos individuais, criaram-se situações legais, constituíram-se posições jurídicas. Instituída uma nova norma, por ela passaram a ter origem os direitos, dela surgiram outras situações e, numa palavra, a vida social entrou a pautar-se pelos seus ditames. De outro lado está o princípio da segurança e da estabilidade social , exige o respeito do legislador pelas relações jurídicas validamente criadas, pelo que se impõe o respeito a irretroatividade das normas. O efeito retroativo pretendido na Minuta ncontra repulsa na consciência jurídica. Diferentemente daqueles sistemas que admitem possa o legislador manifestar claramente o propósito de impor às disposições legais efeito retroativo, na legislação brasileira esta liberdade lhe é negada. Assim, o disposto no art. retro referido vem maculado da eiva de inconstitucionalidade e, se não ajustado, caberá ao Poder

incorporação compulsória das instalações elétricas construídas com a participação financeira do consumidor. A seguir, transcrevemos o art. 143 do Decreto n°41.019/57. “Art. 143. As obras construídas com a participação financeira dos consumidores (arts. 140 e 142) serão incorporadas aos bens e instalações do concessionário quando concluídas, creditando-se a contas especiais as importâncias relativas às participações dos consumidores, conforme legislação em vigor.” Dessa forma, a regra da participação financeira já existe há muito tempo. As portarias do DNAEE n°05/90 e n° 93/81 estabeleceram os critérios durante o período de sua vigência. Portanto, o que esta minuta propõe é que a concessionária cumpra com a obrigação devida na época de construção da rede particular, pois o consumidor pagou 100% do valor da obra e a concessionária não cumpriu a legislação vigente na época.

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Judiciário declará-lo e recusar-lhe aplicação. Ao retomar o país a normalidade jurídica, com a Constituição de 1946, reinscreveu-se esta entre os direitos e as garantias individuais (art. 141, §3º) o princípio da irretroatividade, estabelecendo que a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. A reforma de 1967 o manteve e bem assim a Emenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de 1969, art. 153, § 3º. O mesmo princípio, e nos mesmos termos subsiste na Constituição Federal de 5 de outubro de 1988, art.5º, nºXXIV. Diz a Lei de Introdução ao Código Civil: “rt. 6º - A lei em vigor terá efeito imediato e eral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

Parágrafo primeiro - Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

Parágrafo segundo - Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

Parágrafo terceiro - Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.”

Pelo principio da irretroatividade das normas, não têm

elas efeito retroativo, com ressalva, da hipótese de

expressa disposição a esse respeito, e desde que a mesma

não ofenda o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a

coisa julgada. Evidentemente, não é o caso tratado na

minuta de Resolução.

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Nesse sentido, é que o Egrégio Supremo Tribunal

Federal, desde os seus mais remotos ju lgados a tal

propósito, já assinalava que: “Não há retroatividade

tácita, devendo o juiz não aplicar a lei nova aos fatos

passados se nela não se expressar tal possibilidade” (RT

153/695, 166/698, RF 128/447, entre outras).

Ora, basta nos concentrarmos apenas no specto da

imediatidade da vigência da lei , que é destacado pelo

caput, do artigo 6º, da Lei de Introdução ao Código

Civil, ao sublinhar que: “A lei em vigor terá efeito

imediato e geral (...)”, (tratada aqui a expressão

“lei”no seu sentido mais amplo) para concluirmos de

pronto, que esse preceito, não conflita, de forma

alguma, com o principio, aliás, o reforça na medida em

que deixa também evidente a impossibilidade da nova

lei ( ou norma impositiva) e ou da nova legislação,

virem a regular os fatos pretéritos.

Assim, a prevalecer o disposto no art. guerreado, no

mínimo a garantia constitucional da proibição do efeito

retroativo, outorgada pelo art. 5º, inc. XXXVI, da Carta

Magna, estaria sendo gravemente violada, se acaso

pudesse vingar essa pretensão de conferir retroatividade,

de sorte a alcançarem situações já definitivamente

consolidadas e que produziram os devidos e legais

efeitos, sob o império de normas anteriores. Não há previsão no texto da resolução acerca do ressarcimento de eventuais quantias despendidas com manutenção das redes antes da incorporação. Nesse tocante apenas ressaltamos que as mesmas apenas serão devidas, se devidamente comprovadas, e desde

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que observado, o prazo prescricional.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

CPFL

Introduzir §§ 1º, 2º e 3º, com o seguinte teor: § 1º O plano de incorporação de redes particulares deverá ser aprovado pela ANEEL em tempo hábil para ressarcimento dos custos incorridos pela concessionária na Revisão Tarifária subseqüente a sua apresentação. § 2º O ressarcimento dos custos decorrentes do Plano de Incorporação de Redes Particulares, estimados pela concessionária e homologados pela ANEEL, será efetivado, anualmente, entre a primeira e a segunda Revisão Tarifária subseqüente à apresentação do Plano. § 3º Será considerada a remuneração do investimento, a quota de reintegração, o custo de pessoal, de material, de serviços e outros necessários ao cumprimento do Plano. § 4º As diferenças na receita da concessionária decorrentes de desvios entre os valores previstos para investimento no Plano de Incorporação de Redes Particulares e os valores efetivamente realizados serão compensadas na segunda Revisão Tarifária que ocorrer após a homologação do Plano pela Concessionária.

Não Aceita

A ANEEL analisará o plano de incorporação de cada concessionária, avaliando o impacto tarifário e, assim, definir o prazo para que a concessionária termine o processo de incorporação. Dessa forma, não há como fixar um prazo para a avaliação desses planos, mas a ANEEL tem interesse em agilizar esse processo. A aprovação do Plano de Incorporação pela ANEEL não implicará repasse automático dos custos apresentados no respectivo plano às tarifas da concessionária ou permissionária. No processo de revisão tarifária ordinária, a ANEEL analisará os investimentos efetuados pela concessionária ou permissionária para reforma ou adequação das redes particulares incorporadas, assim como os valores pagos nas indenizações, seguindo os princípios de custos eficientes e investimentos prudentes, tanto na composição da base de remuneração, quanto no reconhecimento dos custos de operação e manutenção, de acordo com a metodologia e critérios adotados pela ANEEL.

ABRADEE

Art. 10. O custo decorrente do Plano de incorporação das redes particulares, incluindo a respectiva reforma ou adequação, conforme aprovação pela ANEEL, será considerado nos processos de revisão tarifária da concessionária ou permissionária, de acordo com o ano da regularização e a periodicidade contratual para a revisão.

Inclusão:

§ 1o O Plano deverá ser aprovado pela ANEEL

Não aceita

A ANEEL analisará o plano de incorporação de cada concessionária, avaliando o impacto tarifário e, assim, definir o prazo para que a concessionária termine o processo de incorporação. Dessa forma, não há como fixar um prazo para a avaliação desses planos. Contudo, deve-se ressaltar que a ANEEL tem interesse em agilizar esse processo. A aprovação do Plano de Incorporação pela

Art. 10. O custo decorrente da incorporação das redes particulares, incluindo a respectiva reforma ou adequação, conforme aprovação pela ANEEL, será considerado nos processos de revisão tarifária da concessionária ou permissionária, de acordo com o ano da regularização e a periodicidade contratual para a revisão

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em tempo hábil para o ressarcimento dos custos incorridos pela concessionária na Revisão Tarifária subseqüente a sua apresentação.

§ 2o O ressarcimento dos custos estimados pela concessionária e homologados pela ANEEL será efetivado, anualmente, entre a primeira e a segunda Revisão Tarifária subseqüente à aprovação do Plano.

§ 3o As diferenças na receita da concessionária decorrentes de desvios entre os valores previstos para investimento no Plano e os valores efetivamente realizados serão compensadas na segunda revisão tarifária que ocorrer após a homologação do Plano pela ANEEL.

ANEEL não implicará repasse automático dos custos apresentados no respectivo plano às tarifas da concessionária ou permissionária. No processo de revisão tarifária ordinária, a ANEEL analisará os investimentos efetuados pela concessionária ou permissionária para reforma ou adequação das redes particulares incorporadas, assim como os valores pagos nas indenizações, seguindo os princípios de custos eficientes e investimentos prudentes, tanto na composição da base de remuneração, quanto no reconhecimento dos custos de operação e manutenção, de acordo com a metodologia e critérios adotados pela ANEEL.

COPEL

Art. 10. O custo decorrente da incorporação das redes particulares, incluindo a respectiva reforma ou adequação, conforme aprovação pela ANEEL, será considerado no processo de revisão tarifária da concessionária ou permissionária, de acordo com o ano da regularização e a periodicidade contratual para a revisão imediatamente após a aprovação do plano pela Aneel.

Não aceita

A aprovação do Plano de Incorporação pela ANEEL não implicará repasse automático dos custos apresentados no respectivo plano às tarifas da concessionária ou permissionária. No processo de revisão tarifária ordinária, a ANEEL analisará os investimentos efetuados pela concessionária ou permissionária para reforma ou adequação das redes particulares incorporadas, assim como os valores pagos nas indenizações, seguindo os princípios de custos eficientes e investimentos prudentes, tanto na composição da base de remuneração, quanto no reconhecimento dos custos de operação e manutenção, de acordo com a metodologia e critérios adotados pela ANEEL.

Eletropaulo

Inclusão §1º :

§ 1o O Plano deverá ser aprovado pela ANEEL em tempo hábil para o ressarcimento dos custos incorridos pela concessionária na Revisão Tarifária subseqüente a sua apresentação.

Não aceita

A ANEEL analisará o plano de incorporação de cada concessionária, avaliando o impacto tarifário e, assim, definir o prazo para que a concessionária termine o processo de incorporação. Dessa forma, não há como fixar um prazo para a avaliação desses planos. Contudo, deve-se ressaltar que a ANEEL tem interesse em agilizar esse processo.

Eletropaulo Inclusão §2º

Não aceita A aprovação do Plano de Incorporação pela ANEEL não implicará repasse automático dos

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§ 2o O ressarcimento dos custos estimados pela concessionária e homologados pela ANEEL será efetivado, anualmente, entre a primeira e a segunda Revisão Tarifária subseqüente à aprovação do Plano.

custos apres entados no respectivo plano às tarifas da concessionária ou permissionária. No processo de revisão tarifária ordinária, a ANEEL analisará os investimentos efetuados pela concessionária ou permissionária para reforma ou adequação das redes particulares incorporadas, assim como os valores pagos nas indenizações, seguindo os princípios de custos eficientes e investimentos prudentes, tanto na composição da base de remuneração, quanto no reconhecimento dos custos de operação e manutenção, de acordo com a metodologia e critérios adotados pela ANEEL.

Eletropaulo

Inclusão §3º :

§ 3o As diferenças na receita da concessionária decorrentes de desvios entre os valores previstos para investimento no Plano e os valores efetivamente realizados serão compensadas na segunda revisão tarifária que ocorrer após a homologação do Plano pela ANEEL.

Não aceita

A aprovação do Plano de Incorporação pela ANEEL não implicará repasse automático dos custos apresentados no respectivo plano às tarifas da concessionária ou permissionária. No processo de revisão tarifária ordinária, a ANEEL analisará os investimentos efetuados pela concessionária ou permissionária para reforma ou adequação das redes particulares incorporadas, assim como os valores pagos nas indenizações, seguindo os princípios de custos eficientes e investimentos prudentes, tanto na composição da base de remuneração, quanto no reconhecimento dos custos de operação e manutenção, de acordo com a metodologia e critérios adotados pela ANEEL.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 11. No caso de redes instaladas e que obtiverem autorização do Poder Concedente, o proprietário deverá, obrigatoriamente, atender ao estabelecido nas normas NBR - Normas Brasileiras da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e na Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina no Trabalho - NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade, aprovada pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego no 598, de 7 de dezembro de 2004, e encaminhar à ANEEL uma declaração responsabilizando-se pela operação e manutenção das instalações elétricas que dispuser.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

ABRADEE Art. 11. No caso de redes instaladas e que obtiverem autorização do Poder Concedente, o proprietário

Não aceita Foi aceita a proposta da COPEL. O ato autorizativo deverá conter as obrigações do proprietário de rede particular.

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deverá, obrigatoriamente, atender ao estabelecido nas normas NBR - Normas Brasileiras da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e na Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina no Trabalho - NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade, aprovada pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 598, de 7 de dezembro de 2004, e encaminhar à ANEEL uma declaração responsabilizando-se civil e criminalmente pela operação e manutenção das instalações elétricas que dispuser.

COPEL

Art. 11. No caso de redes instaladas e que obtiverem autorização do Poder Concedente, o proprietário deverá, obrigatoriamente, atender ao estabelecido nas normas NBR - Normas Brasileiras da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e na Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina no Trabalho - NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade, aprovada pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego no 598, de 7 de dezembro de 2004, e encaminhar à ANEEL uma declaração responsabilizando-se pela operação e manutenção das instalações elétricas que dispuser.

Aceita

Eletropaulo

Art. 11. No caso de redes instaladas e que obtiverem autorização do Poder Concedente, o proprietário deverá, obrigatoriamente, atender ao estabelecido nas normas NBR - Normas Brasileiras da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e na Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina no Trabalho - NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade, aprovada pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 598, de 7 de dezembro de 2004, e encaminhar à ANEEL uma declaração responsabilizando-se civil e criminalmente pela operação e manutenção das instalações elétricas que dispuser.

Não aceita Foi aceita a proposta da COPEL. O ato autorizativo deverá conter as obrigações do proprietário de rede particular.

CEMAT Art. 11. No caso de redes instaladas e que

obtiverem autorização do Poder Concedente, o proprietário deverá, obrigatoriamente, atender ao estabelecido nas normas NBR - Normas Brasileiras da ABNT – Associação

Não aceita Foi aceita a proposta da COPEL. O ato autorizativo deverá conter as obrigações do proprietário de rede particular.

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Brasileira de Normas Técnicas e na Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina no Trabalho - NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade, aprovada pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 598, de 7 de dezembro de 2004, e encaminhar à ANEEL uma declaração responsabilizando-se civil e criminalmente pela operação e manutenção das instalações elétricas que dispuser.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 12. A concessionária ou permissionária deverá manter registros detalhados sobre cada processo de incorporação, os quais deverão estar disponíveis para fins de fiscalização da ANEEL, e enviar, anualmente, relatório informando o andamento do Plano de Incorporação.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

ABRADEE

Art. 12. A concessionária ou permissionária deverá manter registros detalhados sobre cada processo de incorporação por um período de 5 (cinco) anos, os quais deverão estar disponíveis para fins de fiscalização da ANEEL, e enviar, anualmente, relatório informando o andamento do Plano de Incorporação.

Não aceita Os dados devem estar disponíveis pelo tempo em que for necessário para a fiscalização da ANEEL, pois os planos de incorporação serão plurianuais.

Eletropaulo

Art. 12. A concessionária ou permissionária deverá manter registros detalhados sobre cada processo de incorporação por um período de 5 (cinco) anos, os quais deverão estar disponíveis para fins de fiscalização da ANEEL, e enviar, anualmente, relatório informando o andamento do Plano de Incorporação.

Não aceita Os dados devem estar disponíveis pelo tempo em que for necessário para a fiscalização da ANEEL, pois os planos de incorporação serão plurianuais.

CEMAT

Art. 12. A concessionária ou permissionária deverá manter registros detalhados sobre cada processo de incorporação por um período de 5 (cinco) anos, os quais deverão estar disponíveis para fins de fiscalização da ANEEL, e enviar, anualmente, relatório informando o andamento do Plano de Incorporação.

Não aceita Os dados devem estar disponíveis pelo tempo em que for necessário para a fiscalização da ANEEL, pois os planos de incorporação serão plurianuais.

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TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

CPFL

Substituir indicadores de qualidade no texto original por padrões de continuidade, passando a prevalecer a seguinte redação. Art. 13. A concessionária ou permissionária de distribuição poderá apresentar proposta de adequação ou formação de novos conjuntos de consumidores, visando ajuste dos padrões de continuidade referentes às redes particulares incorporadas. Inserir Parágrafo único ao Artigo com o seguinte texto: Parágrafo único. Enquanto não forem efetivamente regularizadas as redes incorporadas pela concessionária, deverão ser considerados, como limites satisfatórios dos níveis de tensão, os valores de tensão precária estabelecidos na Resolução ANEEL nº505/2001.

Aceito parcialmente

Não foi aceita a inclusão do parágrafo único. Aceitou-se porém a proposta da COPEL, pois nem todas as redes que forem incorporadas estarão em estado precário, devendo-se analisar caso a caso.

ABRADEE

Art. 13. A concessionária ou permissionária de distribuição poderá apresentar proposta de adequação ou formação de novos conjuntos de consumidores, visando ajuste dos indicadores de qualidade referentes às redes particulares incorporadas.

Aceita

COPEL

Art. 13. A concessionária ou permissionária de distribuição deverá apresentar proposta de adequação ou formação de novos conjuntos de consumidores , visando ajuste dos indicadores de qualidade referentes às redes particulares incorporadas, inclusive de conformidade, nos casos de tensão abaixo do limite estabelecido.

Aceita

Petrobrás Inclusão do Parágrafo Único do Art. 13. Parágrafo Único: Os indicadores de qualidade não poderão ser inferiores aos praticados pelos proprietários das redes

Não aceita Os indicadores de qualidade são calculados pela ANEEL com base na caracterização dos conjuntos. Tais critérios estão estabelecidos na

Art. 13. A concessionária ou permissionária de distribuição deverá apresentar proposta de adequação ou formação de novos conjuntos de consumidores, visando ajuste dos indicadores de qualidade referentes às redes particulares incorporadas.

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incorporadas.

Resolução n° 24/2000.

Eletropaulo

Art. 13. A concessionária ou permissionária de distribuição poderá apresentar proposta de adequação ou formação de novos conjuntos de consumidores, visando ajuste dos indicadores de qualidade referentes às redes particulares incorporadas.

Aceita

CEMAT

Art. 13. A concessionária ou permissionária de distribuição poderá apresentar proposta de adequação ou formação de novos conjuntos de consumidores, visando ajuste dos indicadores de qualidade referentes às redes particulares incorporadas.

Aceita

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 14. As instalações elétricas e demais obras construídas com a participação financeira dos consumidores deverão ser incorporadas aos sistemas elétricos da concessionária ou permissionária.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

Petrobrás

Art. 14. As instalações elétricas e demais obras construídas em vias públicas com a participação financeira dos consumidores deverão ser incorporadas aos sistemas elétricos da concessionária ou permissionária.

Não aceita

Foi aceita a proposta da CBCC. O art. 143 do Decreto n° 41.019/57, com redação dada pelo Decreto n° 98.335/89, já estabelece a incorporação compulsória das instalações elétricas construídas com a participação financeira do consumidor. Portanto, o art. 14 da minuta não se faz necessário.

ABRACE, ABAL, IBS e ABICLOR

Art. 14. Respeitado o disposto no Decreto nº 5.597, de 28 de novembro de 2005, as redes particulares em tensão igual ou superior a 230 kV que não forem devidamente autorizadas na forma do art. 7º desta Resolução, serão objeto de tratamento específico pela ANEEL.

Aceita parcialmente

Foi acrescentado um artigo informando que o Decreto nº 5.597, de 2005, deverá ser regulamentado em outra resolução, específica sobre acesso de consumidores livres à Rede Básica.

CBCC Extinguir o art. 14, renumerando os demais.

Aceita

O art. 143 do Decreto n° 41.019/57, com redação dada pelo Decreto n° 98.335/89, já estabelece a incorporação compulsória das instalações elétricas construídas com a participação financeira do consumidor. Portanto, o art. 14 da minuta não se faz necessário. A seguir, transcrevemos o art. 143 do Decreto

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n°41.019/57. “Art. 143. As obras construídas com a participação financeira dos consumidores (arts. 140 e 142) serão incorporadas aos bens e instalações do concessionário quando concluídas, creditando-se a contas especiais as importâncias relativas às participações dos consumidores, conforme legislação em vigor.”

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

CPFL

Parágrafo Único. Até a conclusão da Incorporação de Redes Particulares, as penalidades previstas na Resolução nº 223, referentes às metas para cumprimento dos planos de universalização, não se aplicam às ligações de consumidores que derivem das redes particulares.

Aceita

ABRADEE

Art. 15. A concessionária ou permissionária de distribuição deverá priorizar a incorporação das redes particulares que serão utilizadas para o cumprimento das metas de universalização estabelecidas na Resolução nº 223, de 29 de abril de 2003, e nos respectivos programas de universalização, homologados pela ANEEL, bem como a melhoria da qualidade de fornecimento aos consumidores e atendimento a novos consumidores.

Não Aceita

A prioridade deve ser dada ao cumprimento das metas de universalização. Com relação à melhoria da qualidade, a concessionária poderá propor a formação ou adequação de conjuntos para incluir esses consumidores. A melhoria da qualidade dependerá do custo associado, ou seja, do impacto tarifário destas obras. Assim, a qualidade da energia irá melhorar gradativamente em função das reformas na rede.

Eletropaulo

Art. 15. A concessionária ou permissionária de distribuição deverá priorizar a incorporação das redes particulares que serão utilizadas para o cumprimento das metas de universalização estabelecidas na Resolução nº 223, de 29 de abril de 2003, e nos respectivos programas de universalização, homologados pela ANEEL, bem como a melhoria da qualidade de fornecimento aos consumidores e atendimento a novos consumidores.

Não aceita

A prioridade deve ser dada ao cumprimento das metas de universalização. Com relação à melhoria da qualidade, a concessionária poderá propor a formação ou adequação de conjuntos para incluir esses consumidores. A melhoria da qualidade dependerá do custo associado, ou seja, do impacto tarifário destas obras. Assim, a qualidade da energia irá melhorar gradativamente em função das reformas na rede.

Art. 15. A concessionária ou permissionária de distribuição deverá priorizar a incorporação das redes particulares que serão utilizadas para o cumprimento das metas de universalização estabelecidas na Resolução no 223, de 29 de abril de 2003, e nos respectivos programas de universalização, homologados pela ANEEL.

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CEMAT

Art. 15. A concessionária ou permissionária de distribuição deverá priorizar a incorporação das redes particulares que serão utilizadas para o cumprimento das metas de universalização estabelecidas na Resolução nº 223, de 29 de abril de 2003, e nos respectivos programas de universalização, homologados pela ANEEL, bem como a melhoria da qualidade de fornecimento aos consumidores e atendimento a novos consumidores.

Não aceita

A prioridade deve ser dada ao cumprimento das metas de universalização. Com relação à melhoria da qualidade, a concessionária poderá propor a formação ou adequação de conjuntos para incluir esses consumidores. A melhoria da qualidade dependerá do custo associado, ou seja, do impacto tarifário destas obras. Assim, a qualidade da energia irá melhorar gradativamente em função das reformas na rede.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL Art. 16. O disposto nesta Resolução não se aplica às instalações elétricas vinculadas às cooperativas de eletrificação rural e nem aos loteamentos urbanos, cuja

matéria encontra-se disciplinada, respectivamente, pela Resolução no 12, de 11 de janeiro de 2002, e pela Resolução Normativa no 82, de 13 de setembro de 2004. CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

AELO

Art. 16. O disposto nesta Resolução se aplica às instalações elétricas vinculadas às cooperativas de eletrificação rural e aos loteamentos urbanos, cuja matéria encontra-se disciplinada, respectivamente, pela Resolução n° 12, de 11 de janeiro de 2002, e pela Resolução Normativa n° 82, de 13 de setembro de 2004, ficando revogados, a partir da publicação e por força desta Resolução, os arts. 3º e 6º da Resolução Normativa n° 82, de 13 de setembro de 2004.

Não aceita

A questão das instalações elétricas existentes nos loteamentos urbanos encontra-se totalmente tratada na Resolução Normativa n°82/2004. Assim, nesta Resolução, visa-se normatizar a regularização das redes particulares instaladas nas áreas rurais, que cruzam vias públicas, e que não pertencem às cooperativas de eletrificação rural, em processo de regularização nos termos das Resoluções n°12/2002 e n°205/2005, as quais atendem ao disposto no art. 23 da Lei n° 9074/2005.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

Olívio Cunico Delgado

COMO SÍNDICO DE CONDOMÍNIO: MINHA OPINIÃO É QUE AS SUBESTAÇOES DE CONDOMÍNIOS NÃO DEVEM SER INCORPORADAS, DEVEM SIM, APRESENTAR LAUDOS BI-ANUAIS POR FIRMAS HOMOLOGADAS PELO AGENTE FORNECEDOR DE ENERGIA, E AS MESMAS (AGENTE FORNECEDOR DE ENERGIA), DEVEM PRESTAR SOCORRO EMERGÊNCIAIS TANTO NO CONJUNTO DE ENTRADAS DOS PRÉDIOS (CHAVES

Não se aplica

O ponto entrega representa o limite da responsabilidade da concessionária no sistema de distribuição. As subestações pertencentes a condomínios residenciais não estão dentro do escopo desta resolução. A responsabilidade pela manutenção de subestações particulares pertence aos proprietários. Se a subestação for de propriedade da concessionária, ela será então a responsável.

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MATHEUS) COMO NAS SUBESTAÇÕES.

TEXTO PROPOSTO PELA ANEEL

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS AUTOR TEXTO APROVEITAMENTO JUSTIFICATIVA

Santa Cruz

Inserir o seguinte artigo : Até que seja aprovado o Plano previsto no Art. 8.º, poderá a concessionária ou permissionária de distribuição, assumir compromisso com o consumidor de incorporar suas redes particulares e efetuar posterior ressarcimento.

Não aceita

Há necessidade de aprovação do plano de incorporação pela ANEEL, pois o prazo para finalizar o processo depende da avaliação do impacto tarifário.

FURNAS

Inserir o seguinte artigo: Art. 16a. Aplica-se o disposto nesta Resolução, em tudo aquilo que couber, às hipóteses de doação, para a concessionária de transmissão, de instalações de transmissão implantadas por um consumidor ou agente, previstas no Decreto 5597, de 28 de novembro de 2005.

Não aceita A regulamentação do disposto no Decreto n° 5597/05 deverá ser feita em outra resolução, específica para as redes ligadas à rede básica.

ONS

Inserir artigo:

• As novas conexões de unidades consumidoras deverão ser planejadas e implantadas de forma a atender, desde o início, os princípios desta resolução, sem necessidade de autorizações ou incorporações futuras.

Aceita parcialmente

As novas instalações deverão seguir as novas regras da participação financeira do consumidor, propostas pela Audiência Pública n°42/2005, e também ao disposto no art. 143 do Decreto n° 41.019/57.