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RELATÓRIO DE AUDITORIA MANEJO FLORESTAL – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E INDICADORES PARA PLANTAÇÕES FLORESTAIS. PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.789: 2007 - CERFLOR EMPRESA AUDITADA: FRIGG FLORESTAL S.A. ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO: Manejo Florestal de 14.831 ha com Uma Área Plantada de 10.183,11 ha de Pinus e Eucalypto no Estado de Mato Grosso do Sul MS” Data: de 24/09/2012 a 28/09/2012 AUDITORIA PRINCIPAL DE CERTIFICAÇÃO Auditor líder: Luiz Juvencio Cardoso Quaglia, Biol. MSc, Lic. BSc Auditor: Antonio de Oliveira Eng. Florestal; Bureau Veritas Certification Praça Pio X, 17 8 o andar RIO DE JANEIRO/RJ BRASIL

RELATÓRIO DE AUDITORIA - Bureau Veritas Certificação · PDF filede 2012 basearam-se no Padrão Normativo NBR 14.789:2007 ... Pantâno T-0026 22,55 7684730,8292 212626,1852 20°54'55.754817"

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RELATÓRIO DE AUDITORIA

MANEJO FLORESTAL – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E

INDICADORES PARA PLANTAÇÕES FLORESTAIS.

PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.789: 2007 - CERFLOR

EMPRESA AUDITADA: FRIGG FLORESTAL S.A.

ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO:

“Manejo Florestal de 14.831 ha com Uma Área Plantada de 10.183,11 ha de

Pinus e Eucalypto no Estado de Mato Grosso do Sul – MS”

Data: de 24/09/2012 a 28/09/2012

AUDITORIA PRINCIPAL DE CERTIFICAÇÃO

Auditor líder: Luiz Juvencio Cardoso Quaglia, Biol. MSc, Lic. BSc

Auditor: Antonio de Oliveira – Eng. Florestal;

Bureau Veritas Certification

Praça Pio X, 17 – 8o andar

RIO DE JANEIRO/RJ – BRASIL

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SUMÁRIO

SUMÁRIO ....................................................................................................................................... 2

RESUMO ........................................................................................................................................ 4

1. INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 5

1.1 Histórico da organização ............................................................................................... 5

1.2 Contatos na Organização para o processo de Certificação ................................................. 5

1.3 Localização e Distribuição de Terras de Florestas Plantadas. ....................................... 6

1.4 Distribuição de Florestas Plantadas e Áreas Naturais ................................................... 7

2. Manejo Florestal ................................................................................................................... 7

2.1 Características Regionais ............................................................................................. 13

2.1.1. Biomas e Ecossistemas presentes ............................................................................. 14

2.1.2. Geologia e Solo .......................................................................................................... 14

2.1.3 Clima .................................................................................................................... 14

2.1.4. Recursos Hídricos Disponíveis ............................................................................. 15

2.1.5. Unidades de Conservação e Locais de Interesse Comunitário ............................ 15

2.1.6. Perfil e Condições Sócio-econômicas das Áreas adjacentes ..................................... 15

3. PROCESSO DE AVALIAÇÃO .................................................................................................. 16

3.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação ..................................................... 16

3.2. Identificação do OCF – Organismo de Certificação .......................................................... 18

3.3. Responsável pelo OCF ...................................................................................................... 19

3.4. Descrição do Processo de Auditoria ................................................................................. 19

3.4.1 Definição da Equipe de Auditoria ............................................................................... 20

3.4.2. Planejamento de Reuniões Públicas ......................................................................... 20

3.4.3 Planejamento e Realização da Auditoria Principal ..................................................... 21

3.5 Relatório Detalhado .................................................................................................... 23

3.5.1. Resultado da Avaliação dos Princípios e Critérios Cerflor – Manejo Florestal ......... 23

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3.5.2. Relatório Detalhado – Evidências da Equipe de Auditoria nas amostragem de

campo: ................................................................................................................................. 34

3.5.3. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria: ................................................ 39

3.6 Não Conformidades Registradas ................................................................................. 40

3.7. Pontos de Preocupação Registrados na Auditoria Inicial ................................................. 41

4. CONSULTAS PÚBLICAS ............................................................................................................. 42

4.1. Consulta aos órgãos públicos ........................................................................................... 42

4.2. Reuniões Públicas ............................................................................................................. 42

4.2.1. Planejamento, Objetivo e Realização de Reuniões Públicas ..................................... 42

4.2.2. Entidades e pessoas contatadas ......................................................................... 43

4.2.3. Relação dos Participantes nas Reuniões Públicas ............................................... 43

4.2.4. Respostas aos Questionamentos de Partes Interessadas por parte da Empresa e

parecer Bureau Veritas Certification. .................................................................................. 44

5. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 45

6. ANEXOS ................................................................................................................................... 47

6.1. ANEXO I: Carta Convite de Reunião Pública e Questionário enviado às partes

interessadas; ........................................................................................................................... 47

6.2. ANEXOII: Lista de partes interessadas da FRIGG FLORESTAL S.A; ................................... 47

6.3. ANEXO III: Cópia dos registros de SF02 (Não-Conformidades) registradas na auditoria; 47

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RESUMO

O Bureau Veritas Certification (BVC) é um organismo de certificação reconhecido

pelo INMETRO, que atua como organismo acreditador e é atualmente responsável

por executar os procedimentos de auditoria da FRIGG FLORESTAL S.A. LTDA

(FRIGG FLORESTAL S.A.). Essa auditoria foi realizada para avaliar as atividades

relacionadas ao à gestão florestal de acordo com os Princípios e Critérios do

CERFLOR, NBR 14.789/2007.

As auditorias feitas pelos auditores do BVC durante os dias 24 a 28 de setembro

de 2012 basearam-se no Padrão Normativo NBR 14.789:2007 – Manejo Florestal –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais conhecido como

CERFLOR, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A equipe de auditoria avaliou todos os requisitos do padrão e constatou que a

FRIGG FLORESTAL S.A. atende às exigências em suas unidades de gestão.

Apesar de não conformidades terem sido levantadas, o sistema de gestão florestal

foi desenvolvido e implantado de forma adequada nas áreas cobertas pelo escopo

da certificação pretendida.

Este relatório apresenta as informações dos auditores coletadas durante as

avaliações de campo e da documentação da auditoria principal de certificação.

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 Histórico da organização

Identificação da Organização e das Unidades de Manejo Florestal objeto da

Certificação

A FRIGG FLORESTAL S.A. está situada na Fazenda Pantano, localizada no município de Ribas do Rio Pardo, Estado do Mato Grosso do Sul. A Fazenda possui aproximadamente 19 mil hectares, distribuídos em áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, cultura de Pinus, cultura de Eucalyptus. A Frigg Florestal S.A. é uma sociedade por ações, composta por 2 diretores estatutários e 1 Diretor de Operações.

1.2 Contatos na Organização para o processo de Certificação

Sra. Kathiusse Karine Silva

Rua Afonso Pena, 5723, sala 1601

Santa Fé – Campo Grande – MS

CEP 79031-010

Tel. +55 67 3044-2400

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1.3 Localização e Distribuição de Terras de Florestas Plantadas.

Figura 1: Projeto Pantano

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1.4 Distribuição de Florestas Plantadas e Áreas Naturais

Área total auditada: 10.183,11 ha, nas quais:

Áreas de Manejo Florestal próprias: 14.831 ha

Áreas produtivas: 10.183,11 ha

Plantadas: 7780,02 ha

Disponível para Plantio: 2403,09 ha

2. Manejo Florestal

As informações deste capítulo foram retiradas do Plano de Manejo da FRIGG FLORESTAL S.A., rev.00.

Descrição das Áreas Manejadas e seus Processos

Os plantios de eucalipto e pinus do empreendimento da Frigg Florestal tem uma área de 18978 hectares no paralelo 208529,64 UTM E e 7678345,14 UTM N e latitude -20,582091, longitude -53,481140 destes 14831,1 ha compreende a área certificada sendo 4146,9 que atualmente esta arrendada para a atividade da pecuária esta fora do escopo de certificação. A Tabela 1 mencionada abaixo apresentam as informações dos dados georeferenciados nos Projetos / Blocos (talhões) das áreas a serem manejadas pela Frigg em toda a Fazenda Pantâno, em UTM, lat/long e respectiva área em hectares do bloco correspondente; Os plantios dos maciços florestais são formados por Pinus remanescente do período dos incentivos fiscais que estão em fase de substituição por clones de Eucalyptus das espécies E. grandis,saligna, E. urophylla e híbridos E.grandis e E urophylla. Os espaçamentos mais comuns são de 3,0 X 3,0 com densidade de 1111 árvores/há e 3,2 X 2,3 com 1348 árvores/ha, são 13 clones operacionais, existe ainda testes de novos materiais (diferentes espécies e outros clones.) A técnica utilizada para plantio das mudas de eucalipto é a do cultivo mínimo, que visa reduzir ao máximo o revolvimento do solo. As etapas da implantação e reforma iniciam-se com a analise do solo, seleção do material genético, controle de formigas cortadeiras, controle de plantas oportunistas através de roçada, subsolagem, aplicação de corretivos, plantio manual ou semi-mecanizado, irrigação. A primeira adubação acontece aos três meses de idade, segunda adubação é realizada entre o sexto e nono mês, aos 12 meses a floresta recebe a terceira adubação, Após o primeiro ano, tem início a fase de manutenção florestal, que se prolonga até o final do ciclo da floresta. Nesse período, são realizadas vistorias para determinação da

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ocorrência de formigas cortadeiras, necessidade de adubação suplementar e controle de outras pragas. O inventário para as florestas de eucaliptos inicia-se aos 3 anos de idade, com intensidade amostral de aproximadamente 1 parcela/há, o período médio de rotação é de sete anos, podendo variar entre seis e nove. Prevenção e Combate a Incêndios Florestais: As florestas são continuamente monitoradas a partir duas torres de vigilância, localizadas em pontos estratégicos dentro da base florestal, monitoramento por terra também é acionada quando se identifica um foco de fumaça. Tabela 1 – Dados georeferenciados do blocos / talhões da Fazenda Pântano – Frigg Florestal.

Dados das coordenadas geográficas em UTM e Lat/Long referentes aos blocos (talhões) operacionais situadas na Fazenda Pantâno - MS, manejadas pela Frigg Florestal.

PROJETO BLOCO ÁREA COORDENADAS (UTM) COORDENADAS GEOGRÁFICAS

(ha) N E Lat Long

Pantâno T-0001 12,90 7688204,2863 213004,0144 20°53'03.110684" S 53°45'30.757412" O

Pantâno T-0002 50,89 7687956,5130 212666,9715 20°53'10.972830" S 53°45'42.557010" O

Pantâno T-0003 17,70 7688628,1832 212524,4950 20°52'49.070115" S 53°45'47.083282" O

Pantâno T-0005 30,12 7688686,2889 211999,8597 20°52'46.888741" S 53°46'05.185857" O

Pantâno T-0006 52,42 7687874,5480 212164,5895 20°53'13.354952" S 53°45'59.974423" O

Pantâno T-0007 51,51 7687778,7112 211670,9209 20°53'16.192152" S 53°46'17.098961" O

Pantâno T-0008 39,85 7688717,0016 211482,6893 20°52'45.601048" S 53°46'23.046502" O

Pantâno T-0009 24,22 7688984,8687 210908,9477 20°52'36.575825" S 53°46'42.720881" O

Pantâno T-0010 25,09 7688498,4541 211009,7489 20°52'52.436255" S 53°46'39.526956" O

Pantâno T-0011 54,50 7687708,5163 211155,3172 20°53'18.183417" S 53°46'34.966645" O

Pantâno T-0012 55,46 7687632,0939 210652,8617 20°53'20.383880" S 53°46'52.383558" O

Pantâno T-0013 44,05 7688628,3910 210494,8112 20°52'47.924992" S 53°46'57.250965" O

Pantâno T-0014 14,05 7688309,4435 210097,2898 20°52'58.063749" S 53°47'11.184730" O

Pantâno T-0015 28,49 7687821,9623 210103,5659 20°53'13.905608" S 53°47'11.260174" O

Pantâno T-0016 4,31 7687438,2165 214127,9823 20°53'28.627227" S 53°44'52.352452" O

Pantâno T-0017 26,21 7687355,5076 213808,5185 20°53'31.136774" S 53°45'03.446605" O

Pantâno T-0017 3,41 7686729,4116 213843,5282 20°53'51.498790" S 53°45'02.607113" O

Pantâno T-0018 6,96 7687738,7510 213640,3136 20°53'18.591127" S 53°45'09.034986" O

Pantâno T-0019 19,54 7687731,9351 213231,3449 20°53'18.584637" S 53°45'23.178408" O

Pantâno T-0020 48,54 7687056,8560 213377,7657 20°53'40.600249" S 53°45'18.516702" O

Pantâno T-0021 19,95 7686294,3628 213442,8141 20°54'05.410645" S 53°45'16.720144" O

Pantâno T-0022 41,06 7686018,2678 213007,7306 20°54'14.138352" S 53°45'31.927792" O

Pantâno T-0023 22,53 7686816,8489 212793,5937 20°53'48.072171" S 53°45'38.856907" O

Pantâno T-0024 49,63 7686870,1319 212351,3469 20°53'46.093631" S 53°45'54.115800" O

Pantâno T-0025 44,06 7685893,8721 212564,4647 20°54'17.932234" S 53°45'47.328487" O

Pantâno T-0026 22,55 7684730,8292 212626,1852 20°54'55.754817" S 53°45'45.887008" O

Pantâno T-0027 26,54 7684061,2829 212845,3358 20°55'17.631463" S 53°45'38.707568" O

Pantâno T-0028 29,27 7683998,7453 212362,6110 20°55'19.393045" S 53°45'55.437772" O

Pantâno T-0029 50,30 7684782,6494 212217,2463 20°54'53.842095" S 53°45'59.996848" O

Pantâno T-0030 41,41 7685816,7254 212002,1113 20°54'20.123806" S 53°46'06.818835" O

Pantâno T-0031 49,39 7686777,6315 211849,1581 20°53'48.817701" S 53°46'11.533976" O

Pantâno T-0032 49,76 7686684,7056 211346,5718 20°53'51.554858" S 53°46'28.966264" O

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Pantâno T-0033 49,81 7685670,2950 211533,5799 20°54'24.618494" S 53°46'23.106611" O

Pantâno T-0034 50,87 7684689,6230 211714,3076 20°54'56.582415" S 53°46'17.443498" O

Pantâno T-0035 29,19 7683909,4872 211858,7518 20°55'22.010453" S 53°46'12.914834" O

Pantâno T-0036 28,65 7683819,6403 211352,9595 20°55'24.645388" S 53°46'30.459204" O

Pantâno T-0037 50,31 7684595,8884 211211,6974 20°54'59.345415" S 53°46'34.879328" O

Pantâno T-0038 49,08 7685577,9235 211032,0922 20°54'27.337791" S 53°46'40.501771" O

Pantâno T-0039 49,24 7686592,3533 210844,8476 20°53'54.273350" S 53°46'46.368517" O

Pantâno T-0040 49,21 7686499,6284 210346,2497 20°53'57.005197" S 53°47'03.663016" O

Pantâno T-0041 49,35 7685485,1525 210532,8985 20°54'30.070847" S 53°46'57.817966" O

Pantâno T-0042 27,16 7685607,5250 209985,7812 20°54'25.786328" S 53°47'16.662047" O

Pantâno T-0043 49,65 7686408,0826 209845,5244 20°53'59.697026" S 53°47'21.030475" O

Pantâno T-0044 47,91 7686316,6586 209351,7050 20°54'02.388294" S 53°47'38.159201" O

Pantâno T-0045 26,78 7687260,3989 210205,0196 20°53'32.208061" S 53°47'08.089542" O

Pantâno T-0046 54,69 7687434,9922 209660,9190 20°53'26.228505" S 53°47'26.795871" O

Pantâno T-0047 39,13 7687224,7876 209210,1196 20°53'32.803231" S 53°47'42.507708" O

Pantâno T-0048 30,22 7687024,0544 208671,6851 20°53'39.020124" S 53°48'01.244001" O

Pantâno T-0049 35,90 7686978,6790 208177,2879 20°53'40.213897" S 53°48'18.364273" O

Pantâno T-0050 35,91 7686881,6601 207685,1942 20°53'43.086361" S 53°48'35.436174" O

Pantâno T-0051 34,08 7686775,5426 207185,7217 20°53'46.249733" S 53°48'52.768823" O

Pantâno T-0052 22,93 7686685,3428 206760,0460 20°53'48.937552" S 53°49'07.540549" O

Pantâno T-0053 47,95 7686210,9075 208829,5180 20°54'05.528474" S 53°47'56.277485" O

Pantâno T-0054 50,47 7686118,2721 208342,3192 20°54'08.261833" S 53°48'13.178274" O

Pantâno T-0055 50,20 7685126,6871 208525,4996 20°54'40.581987" S 53°48'07.443616" O

Pantâno T-0056 41,90 7685023,1264 208059,8477 20°54'43.682114" S 53°48'23.607118" O

Pantâno T-0057 46,79 7686057,6154 207849,6138 20°54'09.952607" S 53°48'30.250214" O

Pantâno T-0058 32,89 7686106,3088 207317,1169 20°54'08.067520" S 53°48'48.631695" O

Pantâno T-0059 31,81 7684791,9888 207531,9052 20°54'50.891205" S 53°48'42.001921" O

Pantâno T-0060 40,49 7684896,8287 207037,0177 20°54'47.202920" S 53°48'59.050167" O

Pantâno T-0061 17,06 7685534,1733 206839,7910 20°54'26.383586" S 53°49'05.482499" O

Pantâno T-0062 42,77 7685680,4600 206332,6632 20°54'21.341189" S 53°49'22.927748" O

Pantâno T-0063 10,84 7685046,1501 206610,9320 20°54'42.108339" S 53°49'13.692138" O

Pantâno T-0064 8,78 7686166,8874 205552,8666 20°54'05.091355" S 53°49'49.592609" O

Pantâno T-0065 32,10 7685839,4431 205797,9446 20°54'15.870042" S 53°49'41.318822" O

Pantâno T-0066 51,85 7685560,6973 205316,4728 20°54'24.650190" S 53°49'58.135707" O

Pantâno T-0067 47,31 7685464,0313 204822,0660 20°54'27.506862" S 53°50'15.288970" O

Pantâno T-0068 49,69 7685344,7070 204351,5991 20°54'31.112948" S 53°50'31.628506" O

Pantâno T-0069 34,80 7684609,7668 204438,7359 20°54'55.040185" S 53°50'29.065897" O

Pantâno T-0070 58,08 7684341,1043 205078,6462 20°55'04.136625" S 53°50'07.104020" O

Pantâno T-0071 52,13 7684563,2042 205508,6100 20°54'57.167702" S 53°49'52.101292" O

Pantâno T-0072 22,73 7684478,5029 206000,9148 20°55'00.201695" S 53°49'35.130322" O

Pantâno T-0074 49,98 7683576,6948 205704,0636 20°55'29.330263" S 53°49'45.945014" O

Pantâno T-0075 49,86 7683667,8486 206204,8297 20°55'26.655707" S 53°49'28.573258" O

Pantâno T-0076 41,34 7683676,2410 206708,5623 20°55'26.671172" S 53°49'11.149373" O

Pantâno T-0077 36,13 7683732,5116 207218,4092 20°55'25.134108" S 53°48'53.484921" O

Pantâno T-0078 47,20 7685215,6126 209017,1024 20°54'37.971611" S 53°47'50.391767" O

Pantâno T-0079 48,87 7684223,7299 209197,2568 20°55'10.299671" S 53°47'44.760450" O

Pantâno T-0080 23,49 7684392,2616 208658,7995 20°55'04.518821" S 53°48'03.278003" O

Pantâno T-0081 23,65 7684301,6664 208159,4469 20°55'07.178577" S 53°48'20.599708" O

Pantâno T-0082 47,99 7683948,9137 207718,0112 20°55'18.388126" S 53°48'36.077711" O

Pantâno T-0083 8,10 7684241,0478 207198,5528 20°55'08.600855" S 53°48'53.862788" O

Pantâno T-0084 25,58 7681569,8749 210216,9259 20°56'37.099925" S 53°47'11.096662" O

Pantâno T-0085 35,06 7681322,8350 209798,2779 20°56'44.889389" S 53°47'25.724426" O

Page 10: RELATÓRIO DE AUDITORIA - Bureau Veritas Certificação · PDF filede 2012 basearam-se no Padrão Normativo NBR 14.789:2007 ... Pantâno T-0026 22,55 7684730,8292 212626,1852 20°54'55.754817"

10

Pantâno T-0086 49,24 7682778,0209 206889,3317 20°55'55.956783" S 53°49'05.444605" O

Pantâno T-0087 47,17 7682867,9152 207378,3848 20°55'53.315395" S 53°48'48.477847" O

Pantâno T-0088 47,10 7682965,5069 207898,5638 20°55'50.441158" S 53°48'30.430156" O

Pantâno T-0089 21,79 7682783,3095 208438,4732 20°55'56.667782" S 53°48'11.869541" O

Pantâno T-0090 21,59 7682874,9821 208939,7223 20°55'53.974028" S 53°47'54.479998" O

Pantâno T-0091 47,74 7682224,8338 209586,6969 20°56'15.463864" S 53°47'32.498179" O

Pantâno T-0092 48,01 7683240,2505 209380,3564 20°55'42.356373" S 53°47'39.021785" O

Pantâno T-0093 20,70 7683043,2724 209957,5772 20°55'49.082796" S 53°47'19.179245" O

Pantâno T-0094 20,33 7683128,5887 210435,0321 20°55'46.580578" S 53°47'02.616688" O

Pantâno T-0095 20,07 7683240,1192 210950,4369 20°55'43.247573" S 53°46'44.726133" O

Pantâno T-0096 20,98 7683326,7435 211441,5067 20°55'40.709546" S 53°46'27.692189" O

Pantâno T-0097 20,63 7683416,0123 211948,2774 20°55'38.093922" S 53°46'10.113803" O

Pantâno T-0098 19,87 7683504,6514 212450,8710 20°55'35.495893" S 53°45'52.680351" O

Pantâno T-0099 48,99 7682777,8829 212585,7896 20°55'59.184615" S 53°45'48.448004" O

Pantâno T-0100 49,97 7682685,3364 212083,7650 20°56'01.909952" S 53°46'05.864885" O

Pantâno T-0101 49,66 7682592,7906 211578,2851 20°56'04.632809" S 53°46'23.401375" O

Pantâno T-0102 46,14 7682508,9377 211089,6057 20°56'07.082174" S 53°46'40.351751" O

Pantâno T-0103 48,01 7682415,4125 210567,9472 20°56'09.826697" S 53°46'58.448560" O

Pantâno T-0104 49,86 7682326,1650 210080,7067 20°56'12.451141" S 53°47'15.352622" O

Pantâno T-0105 24,17 7682736,0412 205967,7392 20°55'56.793247" S 53°49'37.340035" O

Pantâno T-0106 48,16 7682685,9660 206389,0972 20°55'58.661479" S 53°49'22.799455" O

Pantâno T-0107 49,65 7682140,6303 209081,6156 20°56'17.913332" S 53°47'50.016417" O

Pantâno T-0108 49,67 7682038,5464 208575,6240 20°56'20.942689" S 53°48'07.577048" O

Pantâno T-0109 48,09 7681059,5498 208746,4771 20°56'52.846869" S 53°48'02.260387" O

Pantâno T-0110 49,38 7680971,5560 208255,0909 20°56'55.426272" S 53°48'19.308527" O

Pantâno T-0111 49,28 7681946,0042 208075,3637 20°56'23.664780" S 53°48'24.933823" O

Pantâno T-0112 49,52 7681853,9948 207575,8113 20°56'26.369453" S 53°48'42.265907" O

Pantâno T-0113 43,21 7680938,4823 207762,9472 20°56'56.220441" S 53°48'36.349634" O

Pantâno T-0114 22,44 7681065,5814 207220,5490 20°56'51.781559" S 53°48'55.031404" O

Pantâno T-0115 49,71 7681749,6070 207072,6020 20°56'29.473690" S 53°48'59.732099" O

Pantâno T-0116 27,90 7681858,8490 206573,1775 20°56'25.638970" S 53°49'16.937402" O

Pantâno T-0117 42,38 7682903,6432 213053,2984 20°55'55.360317" S 53°45'32.205129" O

Pantâno T-0118 25,33 7681922,6948 213139,3299 20°56'27.280134" S 53°45'29.813928" O

Pantâno T-0119 51,24 7681782,6745 212774,1032 20°56'31.625013" S 53°45'42.528828" O

Pantâno T-0120 38,81 7681813,8643 212264,7826 20°56'30.326060" S 53°46'00.125180" O

Pantâno T-0121 21,92 7681902,9818 211715,3823 20°56'27.121991" S 53°46'19.072866" O

Pantâno T-0122 19,59 7681708,7651 211209,2545 20°56'33.147309" S 53°46'36.693575" O

Pantâno T-0123 26,92 7681362,2357 211776,5350 20°56'44.725378" S 53°46'17.281521" O

Pantâno T-0124 7,53 7681275,6515 212240,4676 20°56'47.799179" S 53°46'01.287706" O

Pantâno T-0125 10,53 7680803,0637 213282,5995 20°57'03.737864" S 53°45'25.525568" O

Pantâno T-0126 22,93 7679910,9861 213507,3546 20°57'32.847803" S 53°45'18.282863" O

Pantâno T-0127 6,55 7678878,2994 213612,9654 20°58'06.459580" S 53°45'15.244657" O

Pantâno T-0128 45,95 7680740,5030 212964,6133 20°57'05.592491" S 53°45'36.561210" O

Pantâno T-0129 50,05 7679791,7129 213148,4777 20°57'36.522222" S 53°45'30.767302" O

Pantâno T-0130 49,47 7678796,2785 213337,1630 20°58'08.970145" S 53°45'24.833989" O

Pantâno T-0131 28,70 7677930,3662 213438,0917 20°58'37.160675" S 53°45'21.858813" O

Pantâno T-0132 23,35 7680907,2013 212415,6865 20°56'59.868631" S 53°45'55.447616" O

Pantâno T-0133 24,14 7680431,0272 212503,2990 20°57'15.388904" S 53°45'52.701752" O

Pantâno T-0134 51,30 7679694,5432 212642,1239 20°57'39.395497" S 53°45'48.339860" O

Pantâno T-0135 52,03 7678699,7321 212830,5339 20°58'11.823069" S 53°45'42.416764" O

Pantâno T-0136 53,27 7677698,5691 213019,4860 20°58'44.457312" S 53°45'36.478234" O

Pantâno T-0137 49,81 7679599,4704 212140,9653 20°57'42.203038" S 53°46'05.731588" O

Page 11: RELATÓRIO DE AUDITORIA - Bureau Veritas Certificação · PDF filede 2012 basearam-se no Padrão Normativo NBR 14.789:2007 ... Pantâno T-0026 22,55 7684730,8292 212626,1852 20°54'55.754817"

11

Pantâno T-0138 49,84 7678611,5548 212323,9423 20°58'14.403572" S 53°45'59.993359" O

Pantâno T-0139 47,85 7680572,8047 211955,2082 20°57'10.474684" S 53°46'11.574250" O

Pantâno T-0140 23,42 7681246,6966 211322,3439 20°56'48.223687" S 53°46'33.059356" O

Pantâno T-0141 49,29 7681409,0443 210755,7099 20°56'42.629578" S 53°46'52.559386" O

Pantâno T-0142 24,66 7681062,5697 210313,4856 20°56'53.636796" S 53°47'08.062328" O

Pantâno T-0143 44,69 7680199,1844 209954,6427 20°57'21.485062" S 53°47'20.993482" O

Pantâno T-0144 15,46 7679548,7987 210074,0036 20°57'42.683515" S 53°47'17.256935" O

Pantâno T-0145 48,82 7679131,9735 209640,1200 20°57'55.980235" S 53°47'32.516143" O

Pantâno T-0153 30,45 7676914,4711 212374,8649 20°59'09.570973" S 53°45'59.247453" O

Pantâno T-0154 49,22 7677508,9069 212008,4842 20°58'50.051498" S 53°46'11.566192" O

Pantâno T-0155 51,36 7678415,9712 211318,7531 20°58'20.192270" S 53°46'34.881886" O

Pantâno T-0156 41,30 7677514,7409 211521,3057 20°58'49.587519" S 53°46'28.416077" O

Pantâno T-0157 50,17 7678325,0963 210816,8362 20°58'22.861495" S 53°46'52.298736" O

Pantâno T-0158 14,51 7677661,9255 210998,8011 20°58'44.510656" S 53°46'46.402932" O

Pantâno T-0159 28,96 7678433,2020 210312,8685 20°58'19.064206" S 53°47'09.666746" O

Pantâno T-0160 49,52 7680106,1138 209466,2949 20°57'24.232199" S 53°47'37.940465" O

Pantâno T-0161 32,89 7677970,0520 209861,0579 20°58'33.855922" S 53°47'25.575027" O

Pantâno T-0162 7,31 7677916,5146 210526,9575 20°58'35.972405" S 53°47'02.572197" O

Pantâno T-0163 43,17 7677200,3223 210506,5004 20°58'59.229789" S 53°47'03.711277" O

Pantâno T-0164 54,89 7677157,7810 210009,5731 20°59'00.330520" S 53°47'20.927667" O

Pantâno T-0165 21,44 7676464,4153 210648,5926 20°59'23.219660" S 53°46'59.238967" O

Pantâno T-0166 52,24 7676121,1574 210203,8002 20°59'34.120163" S 53°47'14.833952" O

Pantâno T-0167 22,65 7676390,6832 212744,9759 20°59'26.797009" S 53°45'46.756570" O

Pantâno T-0168 25,08 7676354,3477 212206,6886 20°59'27.674922" S 53°46'05.401152" O

Pantâno T-0169 42,92 7676396,3653 211684,2982 20°59'26.015524" S 53°46'23.448712" O

Pantâno T-0170 32,50 7677090,1212 211068,5942 20°59'03.127964" S 53°46'44.332364" O

Pantâno T-0171 46,65 7676343,7214 211198,5389 20°59'27.451841" S 53°46'40.285730" O

Pantâno T-0172 21,73 7675981,6983 210738,3875 20°59'38.953845" S 53°46'56.423200" O

Pantâno T-0173 47,12 7678071,6141 209298,2631 20°58'30.236867" S 53°47'44.981926" O

Pantâno T-0174 41,43 7677107,2910 209533,7550 20°59'01.700994" S 53°47'37.418620" O

Pantâno T-0175 27,46 7676068,0722 209790,1107 20°59'35.610267" S 53°47'29.178109" O

Pantâno T-0176 37,81 7674966,4415 209917,4437 21°00'11.474034" S 53°47'25.438524" O

Pantâno T-0177 52,79 7675139,1506 210388,5968 21°00'06.129971" S 53°47'09.033059" O

Pantâno T-0178 46,18 7675249,8551 210883,9357 21°00'02.813630" S 53°46'51.828434" O

Pantâno T-0179 50,12 7675340,0659 211378,4730 21°00'00.162168" S 53°46'34.664017" O

Pantâno T-0180 47,14 7674339,2851 211555,0039 21°00'32.777169" S 53°46'29.157891" O

Pantâno T-0181 55,03 7673345,4714 211749,8885 21°01'05.176162" S 53°46'23.012068" O

Pantâno T-0182 52,23 7675433,5246 211888,8107 20°59'57.413587" S 53°46'16.951096" O

Pantâno T-0183 47,83 7674455,3315 212087,7744 21°00'29.307310" S 53°46'10.654148" O

Pantâno T-0184 49,22 7675535,7732 212385,3876 20°59'54.371144" S 53°45'59.709124" O

Pantâno T-0185 55,01 7675647,9296 212875,8884 20°59'51.002873" S 53°45'42.671585" O

Pantâno T-0186 10,29 7675697,3740 213185,7757 20°59'49.570352" S 53°45'31.920526" O

Pantâno T-0187 33,37 7674734,6723 212989,0827 21°00'20.738511" S 53°45'39.301386" O

Pantâno T-0189 46,12 7674542,2681 212575,3195 21°00'26.757212" S 53°45'53.732822" O

Pantâno T-0190 27,21 7673694,5962 212693,1572 21°00'54.364564" S 53°45'50.163303" O

Pantâno T-0191 52,37 7673434,9392 212270,5565 21°01'02.562963" S 53°46'04.941926" O

Pantâno T-0192 13,91 7672586,8837 212280,0257 21°01'30.121712" S 53°46'05.123224" O

Pantâno T-0193 46,93 7672374,0966 211919,9800 21°01'36.832113" S 53°46'17.710211" O

Pantâno T-0194 45,56 7672242,2052 211443,4034 21°01'40.848062" S 53°46'34.281316" O

Pantâno T-0195 51,25 7672148,5405 210950,0950 21°01'43.612083" S 53°46'51.408559" O

Pantâno T-0196 49,00 7671158,0925 211148,7014 21°02'15.903931" S 53°46'45.133001" O

Pantâno T-0197 49,34 7671265,7948 211636,8845 21°02'12.680870" S 53°46'28.173639" O

Page 12: RELATÓRIO DE AUDITORIA - Bureau Veritas Certificação · PDF filede 2012 basearam-se no Padrão Normativo NBR 14.789:2007 ... Pantâno T-0026 22,55 7684730,8292 212626,1852 20°54'55.754817"

12

Pantâno T-0198 44,33 7674255,7117 211066,6408 21°00'35.216514" S 53°46'46.105731" O

Pantâno T-0199 49,75 7673261,4631 211253,3420 21°01'07.625068" S 53°46'40.244367" O

Pantâno T-0200 9,32 7674657,6643 209532,1527 21°00'21.287206" S 53°47'38.955904" O

Pantâno T-0201 16,81 7674855,0784 209322,3956 21°00'14.754070" S 53°47'46.093718" O

Pantâno T-0202 36,69 7674704,7298 208881,6758 21°00'19.387929" S 53°48'01.433176" O

Pantâno T-0203 28,71 7674128,3175 209050,8631 21°00'38.211517" S 53°47'55.929037" O

Pantâno T-0204 39,13 7674268,6857 209841,5855 21°00'34.100726" S 53°47'28.485036" O

Pantâno T-0205 35,91 7673823,1549 209942,2568 21°00'48.632974" S 53°47'25.271209" O

Pantâno T-0206 30,49 7673689,8736 209153,9092 21°00'52.514931" S 53°47'52.629490" O

Pantâno T-0207 41,64 7673167,6335 209258,9545 21°01'09.541961" S 53°47'49.311448" O

Pantâno T-0208 47,01 7673314,5329 210041,0345 21°01'05.213947" S 53°47'22.160928" O

Pantâno T-0209 39,70 7672765,1802 210158,6049 21°01'23.128907" S 53°47'18.424860" O

Pantâno T-0210 36,09 7672620,4180 209377,8083 21°01'27.388282" S 53°47'45.530586" O

Pantâno T-0211 33,78 7672113,0609 209451,4966 21°01'43.913917" S 53°47'43.288304" O

Pantâno T-0212 40,59 7672255,9367 210233,9453 21°01'39.716762" S 53°47'16.125706" O

Pantâno T-0213 41,73 7671765,1842 210297,4182 21°01'55.697115" S 53°47'14.225973" O

Pantâno T-0214 30,49 7671613,6283 209516,7603 21°02'00.177295" S 53°47'41.332680" O

Pantâno T-0215 27,09 7671105,9827 209576,7594 21°02'16.704509" S 53°47'39.564168" O

Pantâno T-0216 47,24 7671226,2130 210381,5027 21°02'13.255771" S 53°47'11.642049" O

Pantâno T-0217 34,46 7670733,4384 210388,6768 21°02'29.269857" S 53°47'11.691771" O

Pantâno T-0218 28,85 7670602,3236 209701,3962 21°02'33.138998" S 53°47'35.556243" O

Pantâno T-0219 39,17 7670124,9748 209892,5231 21°02'48.756507" S 53°47'29.231056" O

Pantâno T-0220 23,58 7670378,9049 210633,5981 21°02'40.927505" S 53°47'03.429912" O

Pantâno T-0221 49,00 7670955,8459 208824,5998 21°02'21.153582" S 53°48'05.684934" O

Pantâno T-0222 48,03 7670460,8693 208920,2444 21°02'37.289522" S 53°48'02.675884" O

Pantâno T-0223 49,52 7669964,0349 209016,0640 21°02'53.485917" S 53°47'59.661786" O

Pantâno T-0225 27,25 7669286,8918 208344,9905 21°03'15.102165" S 53°48'23.299322" O

Pantâno T-0226 39,53 7668627,1970 208463,5132 21°03'36.602747" S 53°48'19.599272" O

Pantâno T-0227 32,72 7668912,5052 209113,3542 21°03'27.704711" S 53°47'56.933898" O

Pantâno T-0228 55,65 7669431,4765 209123,5234 21°03'10.849595" S 53°47'56.266431" O

Pantâno T-0229 58,32 7669597,0316 210106,9209 21°03'06.030999" S 53°47'22.130799" O

Pantâno T-0230 56,67 7669078,7580 210274,3324 21°03'22.964584" S 53°47'16.650531" O

Pantâno T-0231 43,01 7668589,8047 210533,6243 21°03'38.997753" S 53°47'07.972065" O

Pantâno T-0233 43,14 7670203,5727 211402,5264 21°02'47.059724" S 53°46'36.924206" O

Pantâno T-0234 40,05 7669586,9862 211553,1419 21°03'07.177711" S 53°46'32.083148" O

Pantâno T-0235 42,84 7669098,6218 211707,9640 21°03'23.132157" S 53°46'27.018953" O

Pantâno T-0236 30,03 7669322,1171 211047,9072 21°03'15.497093" S 53°46'49.729345" O

Pantâno T-0237 28,77 7668592,8469 211098,1654 21°03'39.219304" S 53°46'48.430279" O

Pantâno T-0238 32,65 7668613,2485 211731,6403 21°03'38.915230" S 53°46'26.491975" O

Pantâno T-0239 20,18 7668105,2505 211962,3216 21°03'55.550456" S 53°46'18.813509" O

Pantâno T-023A 3,58 7687410,6775 212856,2680 20°53'28.813222" S 53°45'36.336928" O

Pantâno T-0240 46,02 7667970,7933 211245,9620 21°03'59.513382" S 53°46'43.690313" O

Pantâno T-0241 32,17 7667596,3612 211714,3411 21°04'11.943874" S 53°46'27.703807" O

Pantâno T-0242 27,13 7667695,4376 212405,3943 21°04'09.115579" S 53°46'03.723703" O

Pantâno T-0243 6,62 7667288,4102 212528,9060 21°04'22.409609" S 53°45'59.693189" O

Pantâno T-0244 13,11 7667130,2432 212303,6339 21°04'27.421217" S 53°46'07.586260" O

Pantâno T-0245 43,70 7671928,1222 208634,8053 21°01'49.456855" S 53°48'11.661697" O

Pantâno T-0246 48,16 7671458,2064 208727,9440 21°02'04.777166" S 53°48'08.724366" O

Pantâno T-0247 49,71 7671758,2125 207635,3634 21°01'54.405470" S 53°48'46.350342" O

Pantâno T-0248 49,48 7671262,1938 207714,8162 21°02'10.566051" S 53°48'43.903546" O

Pantâno T-0249 50,93 7670760,8560 207805,3773 21°02'26.905805" S 53°48'41.075489" O

Pantâno T-0250 49,93 7670262,2872 207895,8623 21°02'43.155552" S 53°48'38.248265" O

Page 13: RELATÓRIO DE AUDITORIA - Bureau Veritas Certificação · PDF filede 2012 basearam-se no Padrão Normativo NBR 14.789:2007 ... Pantâno T-0026 22,55 7684730,8292 212626,1852 20°54'55.754817"

13

Pantâno T-0251 51,74 7669764,4255 207985,2576 21°02'59.381701" S 53°48'35.458214" O

Pantâno T-0252 22,75 7669199,6684 207835,5014 21°03'17.644180" S 53°48'40.985877" O

Pantâno T-0253 25,90 7668652,0614 207986,1920 21°03'35.521628" S 53°48'36.104743" O

Pantâno T-0254 48,65 7671559,6929 206636,5328 21°02'00.281889" S 53°49'21.035744" O

Pantâno T-0255 46,90 7671087,1215 206734,2597 21°02'15.691227" S 53°49'17.943260" O

Pantâno T-0256 38,68 7670568,5718 206928,8573 21°02'32.650002" S 53°49'11.526427" O

Pantâno T-0257 46,57 7670083,9374 206901,6188 21°02'48.379428" S 53°49'12.765749" O

Pantâno T-0258 11,84 7669635,2115 207360,3286 21°03'03.221386" S 53°48'57.165159" O

Pantâno T-0258 10,88 7669478,8787 206767,9745 21°03'07.960051" S 53°49'17.761555" O

Pantâno T-0259 26,92 7669003,4361 207331,1963 21°03'23.730189" S 53°48'58.559799" O

Pantâno T-0261 45,17 7671875,1663 205543,6132 21°01'49.403229" S 53°49'58.661681" O

Pantâno T-0262 50,51 7671393,9290 205642,2284 21°02'05.094686" S 53°49'55.544906" O

Pantâno T-0263 48,26 7670876,5596 205743,7482 21°02'21.961686" S 53°49'52.349690" O

Pantâno T-0264 7,25 7670052,8135 205490,2945 21°02'48.577448" S 53°50'01.627289" O

Pantâno T-0264 38,48 7670472,9975 205864,6547 21°02'35.142461" S 53°49'48.413514" O

Pantâno T-0265 38,78 7672223,4515 204632,4941 21°01'37.561658" S 53°50'29.974841" O

Pantâno T-0266 30,70 7671720,7935 204720,8896 21°01'53.943173" S 53°50'27.225862" O

Pantâno T-0267 38,09 7671216,1639 204828,8004 21°02'10.400030" S 53°50'23.802672" O

Pantâno T-0268 8,54 7669818,8854 206347,3992 21°02'56.671693" S 53°49'32.108575" O

Pantâno T-0269 77,22 7672545,2477 205496,5646 21°01'27.606302" S 53°49'59.877967" O

Pantâno T-0300 62,76 7678490,1360 208001,3397 20°58'15.901199" S 53°48'29.590533" O

Pantâno T-0300 2,17 7678255,8926 208747,9228 20°58'23.936909" S 53°48'03.907560" O

Pantâno T-0301 26,33 7678548,2417 207010,2312 20°58'13.447151" S 53°49'03.838034" O

Pantâno T-0302 42,23 7678592,0865 206043,7655 20°58'11.468690" S 53°49'37.241309" O

Pantâno T-045A 47,64 7685302,3936 209539,2529 20°54'35.447695" S 53°47'32.285066" O

Pantâno T-116A 22,35 7683600,9164 212991,1527 20°55'32.670660" S 53°45'33.939149" O

Pantâno T-162A 4,40 7677862,2735 210223,7301 20°58'37.563087" S 53°47'13.094314" O

Pantâno T-220A 29,65 7669991,0585 210784,6538 21°02'53.614168" S 53°46'58.436445" O

2.1 Características Regionais

Ribas do Rio Pardo município onde se encontra a unidade de manejo florestal da empresa FRIGG é um dos maiores municípios em extensão territorial no estado do Mato Grosso do Sul e do Brasil. Esta distante a 92 km da capital do estado, Campo Grande, e possui economia sustentada pelos setores agropecuário e florestal. O município possui território de mais de 17 mil km2 (4,85% do estado) e uma população de 19 mil habitantes, segundo levantamento do IGBE de 2007. De acordo com o SEMAC (2000), o IDH-M é de 0,734, representando o 42º no ranking estadual. O PIB em 2006 foi de R$ 314.545.000, com 200 estabelecimentos, 8 escolas e 111 salas de aula de educação básica, e ausência de cursos e instituições de ensino superior. Ainda segundo o SEMAC, Ribas do Rio Pardo tem potencialidade produtiva para pecuária bovina, silvicultura (eucalipto, pinus e carvão vegetal), agroindústria, indústria siderúrgica e cerâmica.

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2.1.1. Biomas e Ecossistemas presentes

Predomina-se a vegetação de cerrado de aspecto pseudo-xeromórfico oligotrófico, o histórico de perturbação ambiental, as características de solo e a hidrologia de cada local são fatores que determinam a diferenciação das formações vegetais em fitofisionomias, tais como taquarais, campos úmidos, vegetação arbóreo-arbustiva e os diversos estágios sucessionais da floresta. A proteção dos remanescentes de vegetação nativa contra fatores de perturbação como fogo e extrativismo, a remodelagem de alguns fragmentos muito estreitos e a criação de corredores ecológicos são ações conservacionistas importantes que devem possibilitar que estas áreas evoluam para estágios sucessionais mais avançados e com maior diversidade de espécies vegetais.

2.1.2. Geologia e Solo

A região do planalto tem como característica marcante a homogeneidade e morfologia, a topografia varia de 320 a 700 m, topos com superfícies aplainadas, solos com predominância de latossolo de textura média na região sul e Neossolos nas regiões centro e norte, são solos de baixa fertilidade natural, manchas de Planossolo pode ser encontradas. Os planaltos Areníticos-Basálticos Interiores são divididos em Rampas arenosas dos planaltos interiores, divisores tabulares dos Rios Vede e Pardo e modelos de acumulação segundo o Caderno Geoambiental das Regiões de Planejamento MS. Solos em geral com baixa fertilidade natural de textura arenosa que confere alta fragilidade referente ao processo erosivo. Deve-se tomar cuidado com relação à abertura e manutenção de estradas e o tipo de preparo de solo. A formação do solo origina-se de rochas do período Jurássico, pertencente ao Grupo São Bento com dominância de basalto, formação Serra Geral, a presença de arenitos sugere origem eólica. Pode-se evidenciar faixas de domínio do basalto e formação Santo Anastácio do Grupo Bauru originados do período Cretáceo. A parte superior destaca-se o arenito Cinza pardo, vermelho arroxeado ou creme e formação Caiuá, este material é muito poroso o que denuncia sua fragilidade e em virtude da facilidade de desagregação e profundidade não superior a 150 metros.

2.1.3 Clima

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Segundo Caderno Geoambiental este município é dividido em duas regiões com clima subúmido, umidade anual oscilando entre 0 a 20%. Existe excedente hídrico variando entre 400 a 800 mm no período de três a quatro meses que corresponde ao período chuvoso, e período seco com cinco meses de déficit hídrico de 500 a 650 mm. A precipitação anual está entre 1200 a 1500 mm na região norte. Ao sul a precipitação é de 1500 a 1750 mm ano, o excedente hídrico é de 800 a 1200 mm na estação chuvosa que correspondendo de cinco a seis meses e déficit hídrico de 350 a 500 mm em quatro meses da estação seca. Temperaturas médias menores que 20º C e maiores que 18º C nos meses mais frios

2.1.4. Recursos Hídricos Disponíveis

O Rio Anhanduí é o afluente da margem direita do rio Pardo, com 390 km de extensão e 70 km navegáveis. Localizado na bacia do rio Paraná, nasce da confluência dos córregos Prosa e Segredo, no centro da cidade de Campo Grande. Faz divisa entre o município de Nova Alvorada do Sul o Rio Anhanduizinho é o afluente da margem esquerda do rio Anhanduí, no município de Campo Grande. Divisa dos municípios de Ribas do Rio Pardo, Campo Grande e Nova Alvorada do Sul.

O Rio Pardo, afluente pela margem direita do rio Paraná, desaguando nele pouco acima da ponte no porto XV de Novembro. Nasce na lagoa Sanguessuga (hoje seca), perto de Camapuã, tendo como principal formador o córrego Capim Branco. Com pouco menos de 500 km, faz divisa entre o município de Ribas do Rio Pardo e Santa Rita do Pardo. A partir da foz do afluente Anhanduí-Açu era francamente navegável, tanto que era conhecido pelos antigos pelo apelido de rio morto. Acima da referida foz, apresenta mais de cinquenta obstáculos, entre cachoeiras e itaipavas. Fica nele a Hidrelétrica do Mimoso, também conhecida pelo nome de Assis Chateaubriand, a quarenta quilômetros da cidade de Ribas do Rio Pardo. Rio Verde, faz divisa de município Ribas do Rio Pardo e Água Clara. Todos estes rios compõem a Bacia do rio Paraná.

2.1.5. Unidades de Conservação e Locais de Interesse Comunitário

A unidade de manejo florestal esta circundada por grandes fazendas de pecuária extensiva e não existe unidades de conservação ou locais de interesse comunitário até a presente data.

2.1.6. Perfil e Condições Sócio-econômicas das Áreas adjacentes

A região onde está inserido o maciço florestal é integrada ao sistema de grande propriedades rurais cuja atividade principal é a criação de gado extensiva. Devido às características da região esta atividade tem baixo rendimento por hectare e baixa capacidade de geração de emprego. A população residente na região de entorno do empreendimento florestal é composta por funcionários dos pecuaristas na proporção de um funcionário para 1000 cabeças de gado. Atualmente esta é a principal atividade em termos de ocupação de área devido às características da região e das técnicas empregadas, tem um baixo rendimento por hectare e baixa taxa de emprego.

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3. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

3.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação

O processo de avaliação foi efetuado com base no Escopo de Certificação descrito

acima, conforme o Padrão Normativo NBR 14.789:2007 – Manejo Florestal –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais conhecido como

CERFLOR, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é uma entidade não-

governamental, sem fins lucrativos, reconhecida pelo Conmetro como Fórum Nacional

de Normalização. A ABNT é o organismo responsável pelo processo de elaboração e

revisão das normas do Programa Cerflor.

As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros

(ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas

por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,

delas fazendo parte: produtores, consumidores e partes interessadas (universidades,

laboratórios, organizações não governamentais e outros). Os Projetos de Norma

Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/NOS, circulam para Consulta

Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

A Norma NBR 14.789:2007 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial

Temporária (CEET) de Manejo Florestal, formada por especialistas brasileiros

representantes dos setores envolvidos. A revisão de 2007 da norma circulou em

consulta nacional conforme Edital Nº 08, de 21/07/2007 a 20/08/2008 com o número

do projeto ABNT NBR 14789. Esta segunda edição cancela e substitui a edição

anterior de 2001.

O Padrão Normativo aqui utilizado faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em

que o INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação.

Em 19 de outubro de 2005 o CERFLOR passou a ser reconhecido pelo Programme for

the Endorsement of Forest Certification (PEFC). O PEFC é um conselho sem fins

lucrativos, que atua de forma independente, tendo sido fundado em 1999 com o

objetivo de promover o manejo florestal sustentável em todo o mundo.

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Atualmente conta com 25 sistemas de certificação florestal reconhecidos que

passaram por avaliações técnicas. No Brasil o reconhecimento se deu por intermédio

do INMETRO, que atua como organismo acreditador, estabelecendo regras

específicas para o sistema de certificação do CERFLOR. Maiores informações podem

ser obtidas pelo website www.pefc.org.

O CERFLOR contempla um conjunto de princípios, critérios e indicadores, incluindo

requisitos ambientais e sociais, a serem atendidos pela organização auditada. No

processo de avaliação todos os requisitos normativos são verificados nas unidades de

manejo, objeto da certificação.

São ao todo 05 (cinco) Princípios, relacionados às atividades de manejo florestal,

como indicado a seguir:

Princípio 1: Cumprimento da Legislação;

Princípio 2: Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo

prazos, em busca da sua sustentabilidade;

Princípio 3: Zelo pela diversidade biológica;

Princípio 4: Respeito às águas, ao solo e ao ar;

Princípio 5: Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se

insere a atividade florestal.

Os princípios estabelecidos nesta norma constituem a referência para o manejo

florestal.

De acordo com o estabelecido no próprio padrão normativo NBR 14789:07,

destacamos que:

“Os princípios são desdobrados em critérios, que são a expressão dos requisitos que

descrevem os estados ou dinâmicas de um ecossistema florestal e do sistema social a

ele associado”.

“A verificação do cumprimento de cada critério é estabelecida mediante a avaliação do

atendimento de um conjunto de indicadores específicos, que podem ser quantitativos

ou qualitativos”.

“Dependendo da localização e da finalidade da unidade de manejo florestal, nem todos

os indicadores serão aplicáveis. Contudo será sempre necessário avaliar todos

aqueles pertinentes à situação local”.

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3.2. Identificação do OCF – Organismo de Certificação

O BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC) está credenciado pelo INMETRO para

realização de certificações de manejo de florestas plantadas com base na norma NBR

14789:2007, podendo emitir certificados com a logomarca deste organismo

credenciador.

O objetivo do BVC é realizar serviços de certificação com alta credibilidade, sendo

este o motivo pelo qual optou em realizar tais certificações de acordo com os

requisitos do Sistema Brasileiro de Certificação

Dados para Contato

Escritório São Paulo:

BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)

Sr. José Antônio Ferreira da Cunha: Certification Technical Manager

Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar

04311-000 SÃO PAULO/SP

Fone: (0**11) 5070-9800

Fax: (0**11) 5070-9000

E-mail: [email protected]

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3.3. Responsável pelo OCF

BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)

Sr Luiz Carlos Martins (Diretor de Certificação)

Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar

04311-000 SÃO PAULO/SP

Fone: (0**11) 5070-9800

Fax: (0**11) 5070-9000

E-mail: [email protected]

3.4. Descrição do Processo de Auditoria

Trata-se de uma avaliação de certificação (Auditoria Principal) da empresa FRIGG

FLORESTAL S.A. - Investimentos Florestais LTDA, apresentada no Resumo deste

relatório.

O processo de auditoria de certificação do CERFLOR compreende:

Planejamento inicial da auditoria;

Planejamento e realização das reuniões públicas;

Definição da equipe de auditoria;

Avaliação documental quanto ao atendimento do CERFLOR;

Avaliações de campo quanto ao atendimento do CERFLOR;

Emissão e publicação do relatório de auditoria;

Planejamento de auditoria complementar e/ou de Follow-up (caso pertinente);

Apreciação do processo de auditoria por parte da Comissão de Certificação;

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20

Emissão de relatório final após avaliação de ações corretivas (caso pertinente)

e demais questões pertinentes.

3.4.1 Definição da Equipe de Auditoria

A equipe que foi designada para a realização desta auditoria está detalhada conforme

o quadro 01 abaixo:

Quadro 01: Equipe da auditoria.

Nome Função na

Equipe Formação Acadêmica

Luiz Juvencio

Cardoso Quaglia

Auditor Líder

Cerflor – Manejo Florestal

Biólogo (UFBa.), Lic. BSc, MSc em Ecologia e

Biomonitoramento – Produção Aquática (UFBa. 1993) – Pós-Esp (latu senso) em Tec. Ambiental em Industrias

Florestais (SITF-Sweden, 1996), Auditor da Qualidade

(ISO 9001), Meio Ambiente (ISO 14001), CEFLOR (NBR 14789 e 14790) e FSC CoC;.

Antonio de

Oliveira

Auditor Cerflor –

Manejo florestal

Engenheiro Florestal (UFPR), Pós-Especialização em Silvicultura, Auditor da Qualidade (ISO 9001), Meio

Ambiente (ISO 14001), CEFLOR (NBR 14789 e 14790) e

FSC Manejo;

3.4.2. Planejamento de Reuniões Públicas

As reuniões públicas têm como objetivo identificar recomendações, questionamentos,

denúncias e demais demandas das partes interessadas, referentes aos princípios do

CERFLOR, permitindo ao Bureau Veritas Certification avaliar, durante o processo de

auditoria, as questões relevantes registradas.

É importante esclarecer que a empresa auditada não participa ativamente das

reuniões em função do objetivo destas.

Foi realizada apenas uma reunião pública localizado no município Ribas do Rio Pardo,

conduzida pelos membros da equipe de auditoria.

A escolha do referido município foi feita em função da representatividade regional

deste, considerando ainda as atividades da empresa auditada, facilidade de acesso e

existência de instalações adequadas para a realização das reuniões.

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A documentação gerada no planejamento e realização das reuniões públicas

compreende: convites emitidos, questionários de consulta pública preenchidos por

partes interessadas, listas de presença na reunião pública e questionamento de partes

interessadas. Todos estes registros estão mantidos pelo Bureau Veritas Certification

como parte do processo de auditoria da empresa.

O município escolhido em função da localização da Fazenda Pantano foi Ribas do Rio

Pardo, situado no estado do Mato Grosso do Sul, realizado no dia 25/09/2012 às

18:30hs. O evento em questão ocorreu na Câmara Municipal do município de Ribas do

Rio Pardo-MS.

As formas de divulgação da consulta pública envolveram a realização de uma reunião

pública e envio de cartas à várias partes interessadas, solicitando informações sobre a

FRIGG FLORESTAL S.A.. A divulgação da reunião pública se deu por meio de cartas,

carros de som e faixas no município de Ribas do Rio Pardo.

Os questionamentos pertinentes, gerados na reunião pública, foram inseridos neste

relatório, contemplando as respostas da empresa, assim como avaliação por parte do

Bureau Veritas Certification. É importante ressaltar que apenas questões relacionadas

aos Princípios do CERFLOR foram contempladas neste relatório.

3.4.3 Planejamento e Realização da Auditoria Principal

De acordo com e Escopo de Certificação pretendida, foram executadas as seguintes

atividades na auditoria principal: análise de documentação, entrevistas com

colaboradores da empresa, visitas as atividades operacionais no campo na Fazenda

Pantano, entrevistas com prestadores de serviços terceirizados e partes interessadas.

Foi também avaliado o parecer da empresa sobre os questionamentos,

recomendações e comentários das partes interessadas, enviados através de

questionários específicos do CERFLOR e identificados na Reunião Pública, referentes

ao manejo florestal da empresa frente os critérios do CERFLOR.

Como todo o processo de Auditoria, as avaliações ocorreram conforme plano de

auditoria estabelecido previamente (Quadro 2), considerando o tamanho e

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complexidade das atividades da empresa e caráter amostral de um processo de

auditoria.

Quadro 2 – Programa de auditoria principal.

Programa da Auditoria Principal

Auditor Período Local Atividade

DIA 24/09/2012

LJQ/ADO Tarde – 15:00h Escritório Sede da

organização em Campo Grande -

MS

Reunião de abertura e ajustes de programação para visitas ao campo

LJQ Tarde

15:30 – 17:30h

Princípio 1. Cumprimento da legislação - critério 1.1 - Todos os indicadores.

ADO Princípio 1. Cumprimento da legislação - critérios 1.2 e 1.3 -

Todos os indicadores.

Tarde - Reunião de feedback com auditores / equipe TTG – 17:30hs.

DIA 25/09/2012

LJQ

Manhã 08:00 – 12:00h

Escritório Sede da organização em Campo Grande -

MS

Verificação do Princípio 5 - Desenvolvimento Ambiental, Econômico e Social das Regiões em que se Insere a Atividade Florestal - Critérios 5.1 a 5.2 - Todos os indicadores

ADO

Continuação do Princípio 1 e início da verificação do Princípio 2 - Racionalidade no Uso dos Recursos Florestais a Curto, Médio e Longo Prazos, em Busca da sua Sustentabilidade - Critérios 2.1 a 2.4 - todos os indicadores e Análise plano de manejo;

LJQ / ADO Tarde

14:00 – 17:00h Deslocamento para amostragem nas atividades florestais no site da Fazenda Pantano e participação na audiência em pública em Ribas do Rio Pardo – MS.

Noite: 18:00 – 20:00h - Reunião Pública – Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo - MS

DIA 2609/2012

LJQ/ADO Manhã

07:00 – 12:00h

Deslocamento para amostragem nas atividades de campo da Fazenda Pantano (Silvicultura / colheita florestal) - Atividades florestais incluindo os princípios 1, 2, 3 e 4;

LJQ / ADO

Tarde 13:30 – 16:00h

Continuação da amostragem nas atividades de campo da Fazenda Pantano

(Silvicultura / colheita florestal) - Atividades florestais incluindo os princípios 1, 2, 3

e 4;

Tarde – 16:00 – 18:30h – Retorno para Campo Grande

27/09/2012

LJQ / ADO Manhã

08:00 – 12:00h Sede - escritório

em Campo Grande

- MS

Verificação de documentação com relação a amostragem no

campo, considerando os princípios 1,2,3,4 e 5; análise de

eventuais pendências da auditoria e elaboração do relatório;

Verificação de documentação com relação a amostragem no

campo, considerando os princípios 1,2,3,4 e 5; análise de

eventuais pendências da auditoria e elaboração do relatório; LJQ / ADO Tarde

13:00 – 17:00

Tarde - Reunião de feedback com auditores / equipe FRIGG - 17:00hs

28/09/2012

LJQ/ADO Manhã Campo Grande Reunião de Encerramento – 10:00h.

LJQ/ADO Tarde Campo Grande Viagem de retorno dos auditores as cidades de origem.

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23

3.5 Relatório Detalhado

Esta seção demonstra as evidências coletadas pela equipe de auditoria durante o

processo de avaliação. A abordagem de auditoria se deu a partir dos processos da

organização, de acordo com um plano de trabalho previamente elaborado. Em cada

processo auditado foi dada ênfase aos princípios e critérios do CERFLOR pertinentes,

conforme demonstrado abaixo.

3.5.1. Resultado da Avaliação dos Princípios e Critérios Cerflor – Manejo Florestal

3.5.1.1. Princípio 1- Cumprimento da Legislação:

- Para o atendimento ao Princípio 1 (Cumprimento da legislação), o empreendimento

florestal deve ser gerido através de atitudes e ações que assegurem o cumprimento

das legislações federal, estadual e municipal em vigor. A legislação nacional, os

acordos e os tratados internacionais aplicáveis devem ser divulgados a todos os

envolvidos no processo de obtenção de produtos florestais, atendendo aos critérios e

indicadores descritos em 3.1.1 a 3.1.3 da Norma ABNT NBR 14789. Para este

princípio, considerando todos os critérios e indicadores foram verificados e

evidenciados as seguintes informações:

- Para esse princípio e critérios, englobando os indicadores “a” e “b”, a organização

estabeleceu o procedimento operacional PO.03.00.02 – Procedimento Legal, revisão

01, 11/07/2012. Este documento define a rotina para a aquisição, acompanhamento,

análise, atualização e verificação à legislação ambiental, segurança e saúde

ocupacional, de responsabilidade social, da qualidade e demais requisitos aplicáveis

às atividades, produtos e serviços da organização. A organização estabeleceu um

contrato com a empresa Âmbito Homem e Ambiente, para prestar assessoria em

legislação e demais requisitos, acessada por meio do Sistema Legal, via internet;

- Evidenciado no sistema SHE-Q + Legal, pela internet, conforme o contrato com a

empresa Âmbito, para cadastramento, acompanhamento, análise e atualização dos

requisitos legais aplicáveis a organização Frigg, para o meio ambiente, segurança e

saúde ocupacional e responsabilidade social, como também para requisitos de

qualidade. Evidenciado registro do Relatório de Atualização da Legislação e outros

Requisitos, sobre o Sistema Códex, com os documentos listados contemplando os

seguintes: Novos documentos; documentos revisados com obrigações inseridas ou

alteradas; documentos resgatados e inseridos a título de melhoria do trabalho;

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documentos sem obrigação que tiveram análises inseridas ou alteradas; documentos

revogados; documentos técnicos ABNT atualizados no período;

- Verificado o registro das planilhas de legislação e outros requisitos do sistema de

gestão de meio ambiente, com a informação do diploma legal, a ementa / análise, o

tema específico, as obrigações que impõe / recomendações, aspectos ambientais

relacionados, se está atendendo, as evidencias e ações para atender a respectiva

legislação, os responsáveis e registro do controle das verificações;

- Verificado a definição dos temas principais de pesquisa e registros dos diplomas

legais. Foram evidenciados registros nas categorias de água, flora, supressão da

vegetação, fauna, passivos ambientais (a organização realizou um trabalho de “Due

Diligence” nas Fazendas Pantano e Lageado), resíduos sólidos, produção de mudas,

transporte de produtos perigosos – classe 1, transporte de resíduos, classe 2, uso de

agrotóxicos, lavagem de EPI`s contaminados, dentre outros. Os registros e controle

dos documentos legais e outros englobam as legislações federal, estadual e municipal;

- Verificado registro emitido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMAC,

OF SEMAC/MS/GAB N. 439/2012, sobre utilização de água subterrânea para

abastecimento de colônia, escola rural e alojamentos, localizados no município de

Ribas do Rio Pardo. O documento informa que a lei n. 2406 de 26 de janeiro de 2002,

que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos encontra-se em fase de

regulamentação de seus instrumentos de gestão e sendo assim, esta Secretaria

declara que ainda não está conferindo a outorga de direito de uso dos recursos

hídricos. O documento também informa que a organização deverá se cadastrar como

usuário de recursos hídricos na IMASUL. Evidenciado registro de cadastramento da

organização no IMASUL – Formulário Técnico para Registro de Poço Tubular

Profundo, sob o número 23/170544/2012, em 21/09/2012 – Poço 2 (100 metros);

Amostragem do auditor ADO:

Critério 1.2-d evidencia de que a organização age de maneira efetiva para resolução

de eventuais conflitos ou pendências jurídicas relacionadas com a posse da terra ou

prejuízos causados a terceiros.

Evidenciado Processo 0800268-68.2012.8.12.0041, classe: execução fiscal,

área: cível, assunto: ITB I- imposto de Transmissão Intervivos de Bens Móveis e

Imóveis. Partes do processo da Prefeitura municipal de Ribas do Rio Pardo,

executado FRIGG Florestal S.A, fase - nomeação de bens a penhora para discutir

valor da ação;

1.3 - As legislações, trabalhista, previdenciária, fiscal e tributária devem ser cumpridas.

Foram evidenciadas a CND em nome de FRIGG Florestal S/A(débitos relativos aos

tributos federais e à dívida ativa da união.), expedida em 30/07/2012, com validade até

26/01/2013. Código de controle 995826D5.5172.D2B8. Certidão negativa - (débitos

relativos às contribuições previdenciárias e de terceiros, n. 000302012-06001740,

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emitida em 23/05/2012 e com validade até 19/11/2012). Certidão estadual (certidão

negativa tributária número 183591/2012, expedida em 07/08/2012 e com validade até

07/10/2012). Evidenciada certidão Municipal de Campo Grande, numero de controle

87.138/12-98 e com validade até 04/10/2012. Evidenciada certidão negativa de ITR,

emitida em 17/07/2012 com validade até 13/01/2013, código 179B.2224.0FCF.FC03

Certificado de regularidade do FGTS-CRF, validade até 03/10/2012, certificado n.

201209041623418891115.

Evidencias de atendimento aos requisitos legais de empresas terceirizadas:

Para a empresa Sabor de Campo (refeições) foram apresentadas: Alvará da Prefeitura

de Ribas do Rio Pardo 1146/2012 com validade até 31/12/2012. Alvará sanitário com

validade até 31/12/2012 pela prefeitura de Ribas do Rio Pardo. Contrato de

fornecimento de Refeições de FRIGG x Wesley Castro de Azevedo.

- Nutricionista responsável Leilimary Martins Onca, CRN 36592/P e PAT 120329158.

A gestão sobre terceirizados é feita pelo Procedimento NPRH-003-versão 01/2012,

com emissão em 01.08.2012.(Prestadores de serviço/Empresas Terceirizadas).

Para o Critério 1.3 indicador “e” existência de um programa de gestão de segurança e

saúde de trabalho. Evidenciado PPRA elaborado pela SAAMET Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais, com o coordenador Paulo M Ishikawa, CRM /MS

601 Reg/Mtb 7410 e Célia Cristina Gonçalves Ishikawa, Eng. de Segurança do

Trabalho CREA/MS9759D. Evidenciado o PCMSO - Programa de Controle Médico de

saude ocupacional, SAAMET, Dr. Paulo M Ishikawa, médico Coordenador CRM/MS

601 Reg Mtb 7410. Para a CIPATR edital para candidatura de 01 de agosto de 2011.

ata da eleição da CIPATR 23 de agosto de 2011, com ata de instalação e posse da

CIPATR. 10 de janeiro de 2012, ata da 3 reunião ordinária da CIPATR, ficha de

registro de treinamento para incêndio florestal de 18.08.2012. Evidenciado registro

ficha de cronograma de treinamentos de emergência para o ano de 2012.

1.3-As legislações trabalhista, previdenciária, fiscal e tributária devem ser cumpridas.

Para os funcionários Antonio de Almeida Vogado (operador de máquinas e

Equipamentos),Danilo Augusto Santos(operador de máquinas e Equipamentos) Daniel

Prado Barbosa (auxiliar mecânico II) José Carlos de Brito (motorista) e Cleidenei de

Souza Bento(auxiliar de expedição) foram verificados : ASO admissional, ASO

periódico, aviso de férias, com as informações de treinamentos específicos para a

função.

3.5.1.2. Princípio 2 - Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca da sua sustentabilidade:

- Para a organização atender o Princípio 2 - Racionalidade no uso dos recursos

florestais a curto, médio e longo prazo, em busca da sua sustentabilidade, o manejo

florestal deve ser planejado e executado, seja com serviços próprios ou através de

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terceiros. Neste caso, a organização avaliada deve promover e ter atitudes que levem

ao uso racional dos recursos florestais, desde a matéria-prima produzida, os produtos

secundários ou os serviços prestados pela floresta. A organização deve igualmente

manejar a floresta de modo que a atividade não ocasione exaustão de recursos

naturais renováveis. Os critérios e indicadores a serem atendidos são os indicados nos

itens de 3.2.1 a 3.2.4 da Norma ABNT NBR 14789:2007. Para este princípio,

considerando todos os critérios e indicadores foram verificados e evidenciados as

seguintes informações na amostragem de auditoria realizada na Frigg:

- Verificado a sistemática de identificação, classificação de significância dos aspectos

e impactos no sistema SHE-Q + LEGAL, com evidencia da planilha com a descrição

da atividade, do aspecto ambiental, incidência, situação (normal, anormal e de risco),

temporalidade, impacto ambiental, classe, severidade, frequência/probabilidade,

reversibilidade, significância, abrangência, partes interessadas, legislação aplicável e

comentários. Foram evidenciados os registros nas categorias de acidentes, águas e

efluentes, áreas protegidas, defesa fitossanitária, educação ambiental, emissões

atmosféricas, fauna, flora, incêndios, máquinas e equipamentos, passivos ambientais,

poluição visual,relacionamento com a comunidade, resíduos sólidos, ruídos, saúde

pública, substâncias poluentes, transporte de cargas, uso e consumo de recursos e

vibrações;

- Evidenciado o controle dos registros de treinamento de conscientização dos

trabalhadores florestais sobre os aspectos e impactos ambientais significativos de

suas operações.Verificado os registros de treinamentos de certificação e segurança no

trabalho da empresa “Sabor do Campo”(ramo de alimentação), com temas sobre as

normas internas de segurança e meio ambiente, certificação florestal, normas

ambientais, coleta seletiva, reciclagem, gestão de resíduos, prevenção de acidentes e

uso de máquinas e equipamentos florestais (motosserras, tratores, ferramentas de

corte, etc.);

- Com relação ao plano de manejo a organização deverá estabelecer um plano de

manejo documentado, com objetivos definidos, e compatíveis com a escala do

empreendimento, contendo as informações das condições do manejo em função das

peculiaridades regionais e locais; esquema do manejo silvicultural a ser implementado;

justificativa da viabilidade econômica do manejo; sistema de malha viária; idade de

colheita prevista; estimativa de crescimento e de produção por tipo de produto a ser

colhido; registros de mapas ou croquis da área de manejo florestal com indicações da

ocupação e uso da terra; levantamentos topográficos, classe ou tipos de solo e

tipologias da vegetação, bem como dos recursos hídricos disponíveis; existência de

um programa plurianual de plantio ou reforma, colheita e manutenção; existência de

um plano de contingência nos casos de incêndios, sinistros e eventos aleatórios;

inventário florestal contínuo; indicação de fontes alternativas ao plano de manejo, para

obtenção de matéria-prima florestal;

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- Evidenciado os registros de entrega do resumo público do plano de manejo florestal

da empresa Frigg Florestal S.A. nas áreas influenciadas pela Fazenda Pantano,

município Ribas do Rio do Pardo. Escolas, sindicatos, prefeitura, secretaria de

educação,

- Verificado o plano de Manejo – documento código P.M. revisão 00, Plano de Manejo

Florestal, finalizado em agosto 2012, com o registro do engenheiro florestal CREA MS

22.292, e o plano de manejo florestal, resumo público 2012, versão 1. O plano de

manejo referido apresenta as informações da organização Frigg Florestal S.A.,

juntamente com a estrutura organizacional da área florestal e sua política ambiental. O

responsável técnico pelo Plano de Manejo Florestal é o engenheiro florestal o Sr.

Tiago Uba Chupel, registro no CREA MS 22.292; Registro do ART n. 11349460,

expedido pelo CREA-MS, para tipo de ART: Desempenho de Cargo ou Função

Técnica – Gerente Operacional, registrado em 22/02/2012;

- O plano de manejo evidenciado pela organização uma estrutura com a introdução da

Frigg e sua política ambiental, incluindo também os aspectos de gerenciamento do

meio físico, dados sobre o clima, relevo, geologia, dados da vegetação e registros da

presença da empresa no município. O plano de manejo também evidencia as

informações sobre os estudos de viabilidade econômica das operações florestais, com

dados de avaliação dos ativos florestais pela equipe interna e estabelecer o

planejamento de longo prazo para cada operação;

- Evidenciado as informações de apoio de operação de apoio no plano de manejo,

com o planejamento das estradas, sistemas viários, construções de obra de arte e

manutenção das estradas. As informações sobre manutenções de máquinas e

equipamentos também foram evidenciados no plano de manejo. O referido plano de

manejo também inclui as informações sobre o inventário florestal realizado para as

espécies de Pinus e Eucalyptus, dados sobre a nutrição florestal, realização de testes

clonais, manutenção da diversidade genética nas florestas clonais, monitoramento da

fauna e flora, prevenção de incêndios florestais. Dados e informações sobre apoio ao

desenvolvimento local e apoio as comunidades da região da organização, gestão

social e comunicação também foram evidenciadas no plano de manejo.

- O plano de manejo da organização também evidencia as informações para os

processos e operações florestais, desde a aquisição das mudas, processo de viveiro

de espera, atividades de silvicultura e atividades de colheita.

- Evidenciado os registros do software de otimização florestal Woodstock, utilizado

para planejamento florestal plurianual, conforme mencionado no plano de manejo.

Este sistema fornece as informações de volume de produção, total da área cortada,

total da área plantada, área disponível para plantio, informações sobre a rotação anual

das florestas por espécie, dados dos plantios antigos, manutenção silvicultural,

registros de volumes por sortimento de madeira, dados por identificação de talhão,

idade do plantio e mapa de colheita com informações especiais;

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OM. 1 – Recomenda-se a organização relacionar com mais detalhes as informações

obtidas pelo sistema de modelagem para otimização florestal o soft Woodstock –

Remsoft, que é utilizado para estabelecer o sequenciamento de colheita, e

consequentemente as atividades de silvicultura.

- Verificado o procedimento operacional código PO.03.02.05 – Processamento de

Resíduos Florestais por clientes, que tem por objetivo o estabelecimento de

procedimentos referentes às atividades de processamento de resíduos florestais

destinados à produção de carvão, bem como suas etapas práticas e devidas cuidados

a serem tomados;

- Evidenciado a existência do procedimento operacional para a manutenção de

estradas, documento código PO.03.13.01;

- Para a colheita da madeira no campo foi evidenciado que a organização estabeleceu

os procedimentos operacionais de Derrubada e Processamento (PO.03.02.01),

procedimento de Baldeio e Carregamento (PO.03.02.02) e o manual de transporte e

colheita florestal (MA.03.02.01);

- Verificado o procedimento operacional de Expedição da Madeira – PO.03.03.01, que

tem como objetivo o estabelecimento de procedimentos referentes à atividade de

expedição da madeira em caminhões de clientes, bem como suas etapas e os devidos

cuidados a serem tomados durante a execução do trabalho;

- Evidenciado o procedimento operacional de Sistemática de Rastreabilidade da

Madeira, código PO.03.03.02, que tem como objetivo o estabelecimento de

procedimentos referentes ao registro de todas as informações da madeira extraída da

Fazenda Pantano a fim de facilitar a identificação e a rastreabilidade da mesma. Para

esse item a organização estabeleceu 5 registros a seguir: Controle de trânsito de

veículos, controle de caminhões, controle de sequência de carregamento, cadastro

para arquivamento dos dados e boletim de transporte de madeira / romaneio;

Amostragem do auditor ADO - PRINCÍPIO 2: Critério 2.1 b) Evidencias de que as Espécies florestais são adequadas para os usos finais pretendidos. O histórico de plantio na região e os estudos descritos no Plano de Manejo apresentado confirmam esta exigência normativa. Escolha do material genético: auditada - Carolina Zoéga Eng. Florestal especialista em silvicultura. Evidenciado o procedimento P.O.03.06.02(escolha do material genético) com data de

09/04/2012, com revisão prevista anualmente, que no item 3.2 faz a descrição das

atividades para a escolha do material genético

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o procedimento possui o anexo 2 (programa silvicultura geral) denominado

PO.00.06.01, que em seu item 6 consta como SELEÇÃO DE CLONES E

FORNECEDORES;

Evidenciado o termo de conformidade de muda florestal n 60/2012 de 21 de agosto de

2012 descrevendo a espécie, nome comum, cultivar, porta-enxerto , identificação do

lote, categoria do material que originou a muda e a qualidade das mudas, sendo

responsável técnico Cleiton Carlos Brugnera, Eng. Florestal, registro CREA 182568

com registro no Renascem RS - 02246/2012 e com a ART de despenho de função nº

62.36633;

Evidenciado o procedimento Operacional com o título de Controle de Qualidade

Operacional código P.O.03.0701, que tem como anexo Controle de Qualidade de

Mudas de Eucalyptus, definindo os parâmetros para avaliação das mudas. O

recebimento da última remessa de mudas foi verificado na fazenda.

Critério 2.1 b. Evidencias de que as Espécies florestais são adequadas para os usos finais pretendidos. O histórico dos fornecedores de mudas para o plantio na região e os estudos descritos no Plano de Manejo apresentado confirma esta exigência normativa. (Critério 2.1 c) Evidencias de adoção de praticas que indiquem o aproveitamento eficiente dos recursos florestais produzidos. As exigências desta clausula normativa são amplamente descritas no item 4.1.3 e 4.1.4 do Plano de Produção Florestal constante do Plano de Manejo elaborado para a FRIGG. Critério 2.1 d. Evidencia de adoção de praticas que indiquem o aproveitamento ambientalmente adequado dos resíduos. - A descrição da fase de colheita mecanizada demonstra que as árvores são desgalhadas e desfolhadas na área, sendo claro o aproveitamento do material restante da área, pois empresa VETORIAL faz um aproveitamento secundário das sobras da madeira derrubada (lenha)e somente o que não é utilizado para carvão fica como cobertura vegetal e proteção do solo, sendo incorporado ao solo de forma proveitosa e ambientalmente adequada.

Critérios 2.2 c. Evidencia de que o plano de manejo plurianual é monitorado e revisado

e critério 2.2 d) Evidência de que os resultados do monitoramento são incorporados

ao plano de manejo.

Não puderam ser analisados neste momento, pois a empresa tem completado

somente 2 anos de atividade e atualmente somente constatamos o diagnóstico atual

do empreendimento.. Constatou-se através de entrevista com o Eng. Florestal

Cleverson Marques e Márcio Irias do Nascimento coordenador de meio ambiente e

certificação florestal que os monitoramentos exigidos nesta clausula normativa estão

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em andamento e que serão incorporados ao Plano de Manejo florestal do Próximo ano

devendo ser verificado na primeira auditoria de manutenção.

Critérios 2.2 e, 2.2 f. Verificados: Registro dos treinamentos dos trabalhadores: coleta

seletiva, primeiros socorros, impactos ambientais e sobre a certificação desejada pela

FRIGG na NBR 14789, Manejo de Florestas CERFLOR.

3.5.1.3. Princípio 3 - Zelo pela Diversidade Biológica:

- Para o atendimento a este princípio (Zelo pela Diversidade Biológica), a organização

deve manejar a plantação florestal de modo a minimizar os impactos negativos de sua

atividade silvicultural sobre a flora e a fauna nativas. Deve zelar pela manutenção da

diversidade biológica, atendendo aos critérios e indicadores descritos em 3.3.1 a 3.3.6.

Na amostragem realizada na Frigg durante a auditoria principal, obtivemos as

seguintes informações, abaixo relacionadas:

- Foi evidenciado o atendimento aos seguintes itens da norma. Para o item “a” –

Utilização de material genético verificou-se a existência de programa implantado para

ampliação da base genética. Conforme as informações apresentadas no Plano de

Manejo, a organização executa os plantios utilizando 13 clones diferentes;

B – Existência de experiência prévia ou referencial, no local ou região, comprovando o

potencial de produção florestal do material genético utilizado, para o objetivo desejado;

- Evidenciado a existência de outros empreendimentos na região de Ribas do Rio

Pardo, como referência do uso de plantios de eucaliptos e Pinus (Ramires florestal,

Fazenda Mutum)

C – Existência de programa implantado para avaliação contínua do material genético

alternativo;

- A organização conta atualmente com um programa de teste com algumas

procedências de Eucalyptus e Pinus na Fazenda Pantano, para a escolha do material

genético a ser plantado. Verificado o programa de Silvicultura Geral com um capítulo

definido para a seleção de clones e fornecedores e escolha do material genético. As

espécies plantadas nas áreas da fazenda são em sua maioria híbridos de E. urophylla

e E. grandis, os quais podem ser utilizados para celulose e carvão. Evidenciado

registros de ensaios com novos materiais genéticos avaliados em 2,7 anos (de abril

2009 até dezembro de 2011); Evidenciado registro do mapa do projeto Pantano com a

distribuição dos clones nos plantios atualmente existentes (13 clones diferentes);

D – Evidencia de adequação a normas e técnicas de biossegurança (quando do uso

de organismo geneticamente modificado);

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- A organização atualmente não utiliza nos seus plantios nenhum organismo

geneticamente modificado, conforme informação apresentado pela equipe auditada;

Critério 3.2 – Operações considerando a proteção dos ecossistemas remanescentes

A – Plantios florestais, bem como obras de infraestrutura, devem ser estabelecidos em

áreas já antropizadas ou nas áreas suscetíveis de supressão previstas na legislação.

A referida Fazenda Pantano no seu histórico de uso do solo, foi utilizada como

pastagens e plantios de Pinus pelo seu antigo proprietário. A legislação atual no

estado do Mato Grosso do Sul permite a remoção da cobertura vegetal mediante a

autorização do órgão estadual de Meio Ambiente – IMASUL. Para a gestão atual da

Frigg Florestal, não foi necessário o pedido de remoção da vegetação pois as áreas de

plantio já se encontram antropizadas;

- Verificado o mapa do plano de manejo florestal contendo as informações dos

fragmentos florestais nativos e formação dos corredores ecológicos;

- Evidenciado estudos de flora e fauna na Fazenda Pantano, elaborado por consultoria

especializada, com data de agosto de 2012, composta por engenheiros florestais,

biólogos, ecólogos e técnicos florestais. Este estudo apresenta informações sobre o

inventário biológico, incluindo a flora e fauna (aves e mamíferos), com o objetivo de

alocar unidades amostrais para os diferentes grupos da biota, para posterior

monitoramento das atividades florestais da Frigg Florestal;

- Evidenciado registro no mapa do plano de manejo a identificação das áreas

protegidas (unidades de conservação e terras indígenas) e assentamentos em Mato

Grosso do Sul, sendo verificado que as áreas do município de Ribas do Rio Pardo se

encontra fora do perímetro dessas áreas;

- Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. Evidenciado a existência do

procedimento de planejamento ambiental – código PO.03.10.03, que visa a

conservação de áreas frágeis, protegidas por lei e ricas em biodiversidade, também a

proteção do solo, água e ar, afim de minimizar os impactos ambientais das atividades

em busca da sustentabilidade das operações da Frigg Florestal. O presente

planejamento orienta os envolvidos nas práticas de proteção a exploração florestal,

exploração mineral, construção e manutenção da rede viária (estradas e sistemas de

drenagem), manutenção das áreas de interesse ambiental (reserva legal, mata nativa

e corredor natural), conservação da estrutura física e a recuperação / restauração

ambiental das áreas degradadas;

- Plano de manejo para proteção de pragas e doenças e plano de prevenção de

incêndios: Verificado o procedimento corporativo de aplicação nas operações

florestais, código NPC-018 – Prevenção e Combate a Incêndio Florestal, A

organização possui a instalação de duas torres de observação de incêndios florestais;

Verificado o procedimento operacional de proteção florestal – código PO.03.06.29, que

tem como objetivo fornecer informação para a proteção dos maciços florestais da Frigg

Florestal a fim que se mantenham sadios, livres de pragas e doenças; A organização

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estabelece parceria com o Projeto Cooperativo de Monitoramento e Manejo de Pragas

Exóticas em Florestas de Eucalipto, do IPEF. Evidenciado registro do contrato entre a

Frigg e o IPEF para a parceria com o programa PROTEF;

- Para os sítios arqueológicos, evidenciou-se que a organização realizou um

diagnóstico preliminar, no qual foram consultados moradores locais, prefeitura

municipal e IPHAN/MS. As informações levantadas indiciam que não há indícios da

ocorrência de atividade antropológica. Como forma de controle, a organização

estabeleceu no seu plano de manejo que todas as operações devem ser interrompidas

caso seja encontrado qualquer material diferente do comum ou que se assemelhe a

artefatos antigos e comunique diretamente ao responsável pela operação. No plano de

manejo a organização cita que irá contratar uma consultoria externa, com profissional

habilitado para a realização de um estudo mais aprofundado sobre esses assuntos;

OBS.: Convém a organização verificar a necessidade de atualização dos programas

de monitoramento da fauna e flora, bem como outros programas de monitoramento

ambiental no plano de manejo florestal;

3.5.1.4. Princípio 4 - Respeito às águas, ao solo e ao ar.

- A organização Frigg, para atendimento ao princípio 4 (respeito às águas, ao solo e

ao ar) deverá adotar no manejo florestal e nos demais programas de desenvolvimento

tecnológico, práticas de gestão e operação florestal que considerem a conservação do

solo, dos recursos hídricos e do ar. Na amostragem realizada na Frigg, envolvendo as

atividades operacionais e de gestão na Fazenda Pantano foram evidenciadas as

seguintes informações abaixo relatadas:

- Critério 4.1 – Evidenciado as informações no plano de manejo florestal com relação

aos tipos diferentes de solos, e registros em mapas sobre a caracterização geológica

da região sob influência do empreendimento. Verificado os registros nos mapas dos

recursos hídricos existentes na área da fazenda Pantano, com topografia, solos e

tipologia da vegetação predominante (cerrado); Evidenciado os registros dos dados

meteorológicos no plano de manejo e a evidencia da existência de uma estação

meteorológica na sede da fazenda;

- Evidenciado no plano de manejo as informações das áreas de plantio e áreas da

malha viária;

- Evidenciado os procedimento operacional de Capina Química com Barra Protegida –

PO.03.06.18, Capina Química Manual – PO.03.06.19; Aplicação de Herbicida Pré-

Emergente, PO.03.06.14; Capina Química em Área Total Pré-Plantio, PO.03.06.06;

Aferição, Ajuste e Medição de Vazão dos bicos de adubadeiras e dosadores, código

PO.03.06.22;

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- Evidenciado os procedimentos operacionais: Combate a formigas (pré-plantio),

PO.03.06.04; combate a Formigas Anual PO.03.06.09;

- Verificado o documento do Plano de Atendimento a Emergências e o registro de

simulados em cenários de combate a incêndio. Norma: Prevenção e Combate a

Incêndio Florestal – NPC-018, para as operações florestais e registros de ficha de

treinamento em simulados e incêndios florestais teóricos;

3.5.1.5. Princípio 5 - Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a atividade florestal:

- Para atender o Princípio 5, a organização deverá estabelecer uma sistemática de

desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a

atividade florestal. De forma mais específica, a organização deverá implantar uma

política de relacionamento com os trabalhadores florestais e comunidades locais, bem

como evidências dos benefícios da atividade florestal nos aspectos sociais, ambientais

e econômicos. A organização também deverá incentivar programas de interesse

comunitário, a fim de melhorar as condições de vida da comunidade local. Os

critérios e indicadores a serem atendidos são os descritos em 3.5.1 a 3.5.2, que foram

evidenciados na auditoria conforme as informações abaixo.

- Evidenciado a sistemática de comunicação para a comunicação com as partes

interessadas, com a disponibilização do telefone 0800 6427000, com atendimento de

segunda a sexta em horário comercial; telefone 67-3352-1000, localizado na Fazenda

Pantano em período integral.

- Evidenciado no sistema SHEQ+LEGAL os aspectos ambientais, sociais e

econômicos benéficos significativos referentes as atividades florestais da Frigg. Nesse

registro a organização identificou como significativos os aspectos de aquisição de

terras, educação ambiental e relacionamento com comunidade, intervenções no meio

ambiente, monitoramento ambiental, aquisição de insumo, máquinas e equipamentos,

desenvolvimento e introdução de novos materiais genéticos, monitoramento nutricional

do solo, treinamento e capacitação, definição e manutenção de PPA – Programa de

Preservação Ambiental, locação de estradas, micro planejamento, planejamento

operacional, conservação do solo, manejo silviculturais gerais, preparo do solo,

controle da qualidade para a otimização da produção, gestão de contratos para

programas de saúde, e colheita de eucalipto e Pinus para uso e consumo de produtos

florestais;

- Para a gestão social interna a organização estabeleceu uma estratégia para garantir

o desenvolvimento dos profissionais e apoiar os gestores na condução das práticas de

RH, com benefícios para os funcionários (vale-refeição, transporte gratuito para os

funcionários da fazenda, seguros Unimed - Plano de Saúde), Bradesco Dental (Plano

Odontológico) e seguro de vida;

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- Para a gestão social externa, são evidenciados os programas de geração d emprego

e educação para as comunidades vizinhas formadas por funcionários das mais

diversas fazendas e empresas;

- Os programas sociais estão assim distribuídos: Escola Municipal Usina do Mimoso,

Extensão Cláudio Bardella, manutenção de uma escola rural em parceria com o

município Ribas do Rio Pardo, situada na Fazenda Pantano.

- Capela São José – Programa em parceria com a Paróquia Nossa Senhora Imaculada

Conceição na Fazenda Pantano, onde mensalmente são realizadas celebrações a

todos os interessados das comunidades circunvizinhas;

- Atendimento Médico e Odontológico – Iniciativa da organização para a

disponibilização de dois funcionários da área de saúde, sendo um médico e um

dentista, com infraestrutura de consultório oferecendo a medicina preventiva aos

funcionários que residem na Fazenda Pantano e todas as propriedades vizinhas.

- Comitê Estrada Pantano – Conservação da estrada municipal que liga a Fazenda

Pantano ao município de Ribas do Rio Pardo, com 90 km de estrada de terra em solo

extremamente arenoso, também em parceria com a prefeitura de Ribas do Rio Pardo;

3.5.2. Relatório Detalhado – Evidências da Equipe de Auditoria nas amostragem de campo:

- Atividades de campo de LJQ:

- Realizada no dia 26/09/2012, no período das 09:00hs até as 16:00hs, amostragem

nas atividades de campo na Fazenda Pantano, incluindo as atividades de colheita de

espécies de Pinus e atividades de silvicultura, com amostragem em Plantio, preparo

de solo e adubação de base mecanizada. A empresa terceirizada amostrada foi a

Carpelo. Também foi realizada amostragem no viveiro de espera de mudas

(recebimento de mudas dos viveiros produtores), o almoxarifado de estoque de

agrotóxicos e fertilizantes, refeitório dos funcionários e como também verificado as

instalações das atividades sociais, incluindo a escola, ambulatórios, consultórios

odontológicos e médico;

- No viveiro de espera de mudas, foi evidenciado o registro de avaliação da qualidade

das mudas através da ficha de controle de qualidade de mudas de eucaliptos. Foram

evidenciados os registros de informações de avaliação dos aspectos de altura das

mudas, diâmetro do colo, número de pares de folhas, idade das mudas, fitossanidade,

sistema radicular, rusticidade e agregação do substrato;

- No viveiro foram evidenciados os registros de compras com número de nota fiscal,

identificação do clone, identificação do fornecedor, data de chegada das mudas.

Foram verificados os registros dos fornecedores Brotale, Technoplanta e Agrocity;

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- No almoxarifado de depósito de agrotóxicos foram evidenciados: o controle dos

registros das fichas de emergência, FISPQ e controle do receituário agronômico de

posse dos aplicadores no campo. Todos os produtos verificados no estoque

apresentaram evidencias de receituário agronômico, com identificação do responsável

técnico, registros no CREA, número da ART e número da nota fiscal. Foram

verificados os produtos estocados a seguir:

- Actara 250 W, (inseticida sistêmica para cupim);

- Mirex (isca formicida);

- Evidence (cupinicida);

- Finale (arranha-gato, herbicida);

- Isca Tamanduá Bandeira (isca formicida);

- Scout (herbicida)

- Adubos (NPK-10-27-10), fertilizante mineral misto, hydroplan - EB/HyB-M

Condicionador do Solo Absorvente de Água;

- No local do estoque dos produtos foram evidenciados: a identificação do local, placas

de advertências, restrição de acesso, registro de treinamento do operador do

almoxarifado para lidar com esses produtos (registro NR 31 “uso de agrotóxicos” com

24h. de carga horária, expedido pelo SENAR), identificação dos produtos e instalações

de proteção e estoque;

- Foi verificado a planilha de controle de estoque da Carpelo (operadora do estoque de

produtos agrotóxicos), contendo as informações de quantidade total do estoque inicial,

data da chegado do produto, data da saída, número da nota, destino (talhão de

aplicação) e o responsável pela retirada;

- No local do viveiro de espera e no local de estocagem de produtos perigosos e

fertilizantes foram evidenciados os contêineres de disposição de coleta seletiva de

resíduos;

- Para as atividades de plantio, foram evidenciados os registros de controle de

qualidade do plantio nos talhões 103, 53 e 174, e também foi evidenciado o

procedimento de controle operacional – Plantio Semi-mecanizado com Gel, código do

procedimento P.O-03-06.12;

- Foram entrevistados trabalhadores da empresa EPS Carpelo com perguntas sobre a

qualidade da alimentação servida no campo, qualidade do transporte do local de

origem até as áreas do campo, condições de descanso no local de convivência e

relacionamento com o pessoal da equipe. Na amostragem realizada não foi

identificado nenhuma informação que pudesse comprometer a qualidade das

operações efetuadas nas empresas Carpelo e Frigg;

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- Foram realizadas inspeções nas condições do local de convivência do pessoal de

campo, tanto para as atividades de plantio quanto para adubação e preparo de solo.

Foi evidenciada a disposição dos contêineres de coleta seletiva, bancos, mesas,

sanitário móvel com papel higiênico, vaso sanitário e pia para a lavagem das mãos;

- Para a atividade de preparação do solo, através de subsolagem e adubação de base,

foram evidenciados o procedimento e o registro de controle de qualidade da

subsolagem e adubação de base, com registro do adubo 10-27-10 (NPK) na

quantidade de aplicação de 4,4 Kg / 50 metros;

- Verificado os registros de DDS – Diálogo Direto de Segurança, que é a atividade

realizada no início das operações, logo pela manhã, com evidencia de participação

dos funcionários da empresa Carpelo através de assinaturas e registros dos temas

apresentados;

- Verificado os registros de monitoramento das emissões de fumaça preta dos diversos

veículos empregados nas operações de campo executados pela organização Carpelo,

como evidenciado pelos registros apresentados no procedimento de Gestão Ambiental

(Procedimento de Avaliação e Controle de Fumaça-Preta), para os ônibus, tratores e

caminhões-pipa. Os dados são apresentados em tabela, baseado na leitura do cartão-

índice de Fumaça Tipo Ringelmann Reduzido, padrão Cetesb;

- Refeitório da Fazenda Pantano. No refeitório foi verificado o registro do Alvará

Sanitário 2012, com vencimento em 31/12/2012, expedido pela Coordenadoria

Municipal de Vigilância Sanitária do Estado do Mato Grosso do Sul;

- Foram verificados os registros de controle de temperatura na expedição (saída do

refeitório) até a chegada ao campo;

- OBS. 01 – LJQ. Convém a organização estabelecer uma sistemática de controle dos

dispositivos de medição e monitoramento da temperatura do alimento na saída do

refeitório e chegada ao campo. Evidencio-se que a organização responsável para

elaboração da alimentação no refeitório, empresa Sabor do Campo, não dispõe de

uma sistemática de calibração e aferição do termômetro utilizado na checagem do

alimento servido no refeitório e no campo.

- SF02 – Evidenciado no refeitório da Fazenda Pantano, a planilha de controle de

temperatura na entrega das refeições no campo do dia 28/08/2012 com registro de

valor abaixo de 60 graus centígrados, contrariando os requisitos da legislação da

Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A Vigilância Sanitária estabelece

regras específicas para empresas que produzem e ou manipulam alimentos

(Resolução RDC 216 de 15/09/04, portarias no 1.428/MS e n. 326 – SVS/MS, de

30/07/97). Segundo a RDC 216, a temperatura das marmitas servidas em campo deve

ser superior a 60 ºC para evitar proliferação de bactérias e patógenos. Foram também

evidenciados nesses mesmos tipos de registros, informações de temperatura de

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chegada da alimentação no campo incompletas (campos da planilha não

preenchidos); Não foram evidenciados registros de ações corretivas da organização

Sabor do Campo para essa ocorrência;

- Relatos da visita de campo do auditor ADO:

1 – Alojamentos (moradias), restaurante, fossa séptica, potabilidade de água havendo

a comprovação de regularidade de fornecimento e somente foi constatado que os

extintores em fase de implantação ainda não possuem as etiquetas de identificação,

bem como a ficha de inspeção mensal dos extintores no local.(o que originou a NCR

ADO 01;

- Nas áreas de plantio e manejo florestal se constatou conformidade com os princípios

exigidos pela NBR 14789: Estradas de acesso razoavelmente estruturadas e

conservadas, plantio de Pinus desuniforme e sem manejo, fazendo com não haja

madeira de qualidade, apesar da idade do povoamento, razão pela qual está se

fazendo o corte raso da floresta.

Assim temos duas etapas de aproveitamento:

A - a madeira considerada de mercado, que é vendida normalmente para o mercado.

A organização realiza o corte e o carregamento dos caminhões dos clientes;

B - Numa segunda etapa, a empresa Vetorial realiza uma nova etapa de colheita,

fazendo um aproveitamento secundário das madeiras restantes, (lenha) entre as quais

encontramos: madeiras com diâmetro inferior a 12 com, galhadas, ponteiras e o

remanescente (resíduo) é incorporado ao solo;

Colheita propriamente dita.

A colheita se realiza no talhão 120, onde evidenciamos:

- a ficha de controle de sequência de carregamento, que determina o carregamento e

a forma e tamanho da carga:

- o Procedimento PO.03.03.01 (expedição de madeira), estabelece e controla as

medidas da carga e controla o uso dos EPIs.

- o treinamento de processo de carga e segurança

Não havia carregamento de madeira, devido as chuvas que caíram no dia anterior.

Princípio 5

- Evidenciado termo de cooperação técnica entre as empresas Fibria, Instituto

Votorantim, Meneguzzo Consultoria e Instrutoria S/S, Prefeitura de Ribas do Rio

Pardo, Associação de Produtores de Agricultura em Regime Familiar Melodia –

APARFAM, Associação dos Agricultores Familiares de Ribas do Rio Pardo,

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Assentamento Pedreira, Export Madeiras Exportação LTDA, Delb Madeira Ltda,

Reflore e Painel Florestal Comunicação e Mídia LTDA e plantadores de eucaliptos,

assinado em 02 de maio de 2011;

- Evidenciado no quadro 01, do referido Termo de Cooperação Técnica, o cronograma

de atividades e responsabilidades dos parceiros;

- Verificado registro de lista de participantes na caravana e reuniões de negócios –

Fíbria – Três Lagoas – MS, com evidencia de participação do grupo Reflore

(Associação das Empresas Reflorestadoras do Estado do Mato Grosso do Sul), que é

a associação que a Frigg participa; Lista de participação no projeto de consolidação do

APL de Madeira e Derivados de Ribas do Rio Pardo.

OBS ADO 01- A organização deverá atentar para o acompanhamento do cronograma

elaborado para a execução do programa;

- Dia de campo do Grupo Mutum previsto para junho e realizado em 20 de setembro,

sendo evidenciado o certificado em nome Pio Bigaton.

Evidenciada a Planilha de vendas de produtos florestais, do mês de julho, destacando-

se a venda de lenha e não de resíduos, conforme preconiza o plano de manejo

Gestão social Externa

Dentro desta ação evidenciamos a extensão da escola Cláudio Bardella, que a

empresa mantém com o Município de Ribas do Rio Pardo visando a educação do

ensino fundamental de crianças e adolescentes.

Capela São José- mantida em parceria com a Paróquia Nossa Senhora Imaculada

Conceição.

Atendimento Médico e Odontológico- Disponibilizado para os funcionários e seus

dependentes e para os vizinhos do entorno.

Comitê para Conservação da estrada que dá acesso de Ribas do Rio Pardo, à

Fazenda Pantano visando a trafegabilidade da estrada, durante todo o ano.

- Evidenciado o plano de negócios da Empresa e constatamos: atualmente as

Empresas Frigg + Niobe (outra organização do grupo controlador da Frigg) originam

220 empregos diretos e 300 empregos indiretos, sendo que no momento de pico

atingirão 2350 empregos. É previsto o custo de 1 milhão de reais em manutenção da

estrada no próximo ano

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- Reivindicações de terceiros: (a comunidade formada pelos motoristas,

transportadores de madeiras para os clientes. 24 motoristas constantes na lista

fornecida):

Este pessoal, quando vem carregar, deve aguardar a liberação para carregamento

num local de estacionamento de caminhões chamado guarita. Segundo os mesmos

chegam a aguardar até por 3 dias, principalmente quando chuvas , que não permitem

o trânsito nas estradas da fazenda. Isto posto, os mesmos questionam e perguntam:

- Qual a possibilidade de se construir uma área de vivência no local, com as condições

mínimas elencadas na NR 31, ou seja: 1 banheiro para cada grupo de 20 motoristas; 1

chuveiro para banhos; 1 local para que possam fazer/preparar suas refeições; 1 área

para descanso (no mínimo com cobertura, para abrigar do sol ou mesmo da chuva,

enquanto aguardam a carga; Água com potabilidade para seu consumo; Melhoria na

sistemática de liberação da estrada ,após a chuva, pois os mesmos estariam parados

em algum trecho do acesso.

OBS.: ADO 02. Na área de espera dos motoristas de caminhão faltam condições

mínimas de conforto, mas trata-se de clientes (compradores) e não de empresas

terceirizadas contratadas pela Frigg.

3.5.3. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria:

Pessoal auditado: LJQ

- Fábio Brum – Carpelo – supervisor operacional;

- Ailton Talaveira – Carpelo – Auxiliar de controle de estoque e abastecimento;

- Paulo Roberto Rodrigues de Sousa – Carpelo – Encarregado de Campo;

- Luiz Carlos da Cunha – Carpelo – Ajudante;

- Tomas Furich – Carpelo – Encarregado de Campo;

- Everton Mendes – Carpelo – Técnico de Segurança do Trabalho;

- Eduarte José Jardim dos Santos – Técnico Controle da Qualidade;

- Tiago Uba Chupel – Gerente operacional;

- Kleber Schreiber – Coordenador de Inventário;

- Carolina Zoéga e Souza – Especialista em Silvicultura;

Pessoal auditado – ADO

Cristiano de Jesus Pandim - Operador de máquinas e equipamentos

Valmir R. Dos Santos - Fiscal de colheita

Washington Alves da Silva - Auxiliar administrativo

João Luiz Ribeiro - Encarregado

Valda - Encarregada da cantina

Cleverson Marques - Engenheiro florestal

Filipe Cintra Pacetta - Engenheiro florestal

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Kathiusse Silva - Engenheira de segurança

Peter Althoff - Superintendente operacional da Vetorial

Antonio Alves - Motorista

Valdomiro de Anzoto – Motorista;

Cleidenei de Souza Pinto - Auxiliar administrativo

Gisele P de Oliveira - Analista de RH

Allan Cristyn Foitte - Técnico de segurança

Ana Carolina Dantas - Analista fiscal

Carolina Zoéga - Engenheira Florestal

Márcio Irias do Nascimento - Coordenador do M.A e certificação florestal

Vitor Gimenez - Gerente de contabilidade

Pio Bigaton - Analista florestal

3.6 Não Conformidades Registradas

Na amostragem realizada durante a auditoria principal, avaliadas pelos 02 (dois) auditores, foram registradas 03 (três) situações de desvios da gestão, tratadas como não conformidades menores, conforme relatadas no quadro abaixo. Nos anexos 3, 4 e 5 são apresentados os relatórios de NC com as respectivas ações corretivas estabelecidas pela organização e aceitas pelos auditores. Apenas 04 (quatro) observações e 01 (uma) oportunidade de melhoria foram registradas nesta auditoria, relatadas conforme os quadros 3 e 4 abaixo, respectivamente: Quadro 3 – Não conformidades registradas na auditoria na Frigg.

Área /

processo No.

Itens

normativos –

Critérios

Descrição das Não Conformidades registradas na auditoria principal

Requisitos

legais.

Legislação

trabalhista.

01 1.3 “d”

LJQ – SF02 menor: Evidencia estava disponível no refeitório da Fazenda

Pantano, a planilha de controle de temperatura na entrega das refeições no

campo do dia 28/08/2012 com registro de valor abaixo de 60 graus

centígrados, contrariando os requisitos da legislação da Agencia Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA). Foram também evidenciados nesses mesmos

tipos de registros, informações de temperatura de chegada da alimentação no

campo incompletas (campos da planilha não preenchidos); Não foram

evidenciados registros de ações corretivas da organização Sabor do Campo

para essa ocorrência;

Comentários do auditor: A Vigilância Sanitária estabelece regras específicas

para empresas que produzem e ou manipulam alimentos (Resolução RDC

216 de 15/09/04, portarias no 1.428/MS e no 326 – SVS/MS, de 30/07/97).

Segundo a RDC 216, a temperatura das marmitas servidas em campo deve

ser superior a 60 ºC para evitar proliferação de bactérias e patógenos.

Requisitos

legais.

Legislação

trabalhista.

02 1.3 “f”

ADO – SF02 menor: Os extintores não possuem ficha de controle de Inspeção

e etiqueta de identificação, bem como não o foi evidenciado registro de

inspeção mensal, em desacordo com a NR 23;

Comentário do auditor: (Critério 1.3 f) - Existência de programas

implementados de saúde e segurança e higiene do trabalho.

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Princípio 2 –

Plano de

manejo.

03 2.2 “a”

ADO – SF02 menor: Evidenciado que versão atual do plano de manejo

apresentado não condiz com o plano de negócios da organização; O cálculo

dos resíduos / lenha nos documentos do plano de manejo não está conforme

as informações atuais e ao plano de negócios da organização;

Comentário do auditor: Critério 2.2 a - Existência de um plano de manejo

documentado, com objetivos definido e compatível com a escala do

empreendimento.

Quadro 4 – Registros de observações e oportunidades de melhoria:

Área /

processo No.

Itens

normativos –

Critérios

Descrição das observações e oportunidades de melhoria registradas na auditoria

principal:

Princípio 1.

requisitos

legais.

01 1.3

OBS. 01 – LJQ:. Convém a organização estabelecer uma sistemática de controle

dos dispositivos de medição e monitoramento da temperatura do alimento na

saída do refeitório e chegada ao campo. Evidenciou-se que a organização

responsável para elaboração da alimentação no refeitório, empresa Sabor do

Campo, não dispõe de uma sistemática de calibração e aferição do termômetro

utilizado na checagem do alimento servido no refeitório e nas frentes

operacionais no campo;

Princípio 3. 02 3.1

OBS. 02 - LJQ: Convém a organização verificar a necessidade de atualização

dos programas de monitoramento da fauna e flora, bem como outros programas

de monitoramento ambiental no plano de manejo florestal;

Princípio 2. 03 2.1 OBS: ADO 01- A organização deverá atentar para o acompanhamento do

cronograma elaborado para a execução do programa;

Princípio 5 04 5.1

OBS: ADO 02. Na área de espera dos motoristas de caminhão falta condições

mínimas de conforto, mas trata-se de clientes (compradores) e não de empresas

terceirizadas contratadas pela Frigg;

Princípio 2. 05 2.1

OM. LJQ 01 – Recomenda-se a organização relacionar com mais detalhes as

informações obtidas pelo sistema de modelagem para otimização florestal o soft

Woodstock – Remsoft, que é utilizado para estabelecer o sequenciamento de

colheita, e consequentemente as atividades de silvicultura;

3.7. Pontos de Preocupação Registrados na Auditoria Inicial

Durante a auditoria inicial da Frigg, realizada nos dias 04 e 05 de setembro de 2012, no escritório-sede, situado em Campo Grande, foram registrados 03 (três) pontos de preocupação. Estes foram devidamente analisados durante a auditoria principal quanto à tomada de ações corretivas pertinentes pela Frigg. Abaixo segue o Quadro 5, que apresenta os registros dos pontos de preocupação verificados na auditoria inicial. Quadro 5 – Pontos de preocupação registrados na auditoria inicial:

Área /

processo No.

Itens

normativos –

Critérios

Descrição dos pontos de preocupação

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Requisitos

Legais; 01 1.1”B”

LJQ - 01: A organização deverá verificar o atendimento ao requisito de uso de

água – outorgas, conforme a lei n. 2.406, de 29 de janeiro de 2002, que institui a

Política Estadual dos Recursos Hídricos, cria o Sistema Estadual de

Gerenciamento dos Recursos Hídricos e dá outras providências;

Requisitos

Legais; 02 1.3 “B”

LJQ – 02: Não havia a disponibilidade do controle dos registros de atendimento

aos requisitos legais trabalhistas das empresas prestadores de serviços – EPS no

escritório da organização em Campo Grande – MS;

Plano de

manejo 03 2.4

LJQ – 3: A organização deverá evidenciar com mais detalhes a sistemática de

identificação e rastreabilidade da madeira. (rastreabilidade do produto florestal);

4. CONSULTAS PÚBLICAS

4.1. Consulta aos órgãos públicos

Foram encaminhadas cartas e alguns setores participaram das reuniões públicas.

Uma consulta mais detalhada será realizada durante a auditoria principal.

4.2. Reuniões Públicas

4.2.1. Planejamento, Objetivo e Realização de Reuniões Públicas

Durante o processo de divulgação das reuniões públicas o Bureau Veritas Certification

distribuiu um questionário de Consulta Pública que tem como objetivo levantar dados e

informações oriundas de pessoas e organizações da sociedade civil para o processo

de certificação do CERFLOR. Este questionário permite a pessoas físicas e jurídicas

se pronunciarem a respeito da empresa de forma anônima. Por este motivo não

estaremos divulgando a procedência dos formulários recebidos.

De um total de 61 questionários enviados por correio, o Bureau Veritas Certification

recebeu formulários preenchidos. Observamos que o envio destes formulários é uma

das formas de se expressar em relação ao desempenho da empresa, não sendo a

única fonte de informações para a equipe auditora. O objetivo das reuniões públicas foi

identificar questionamentos, recomendações, denúncias e comentários das partes

interessadas, referentes aos princípios do CERFLOR que foram objeto de avaliação

no processo de certificação. As demandas pertinentes a respeito da empresa auditada

foram registradas. As respostas foram avaliadas quanto ao seu conteúdo e verificadas

durante a auditoria pela Equipe Auditora.

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As perguntas que foram feitas sobre o processo de certificação ou sobre as atividades

do Bureau Veritas Certification foram respondidas ao longo das reuniões.

É importante deixar claro que as reuniões públicas não contaram com a participação

ativa de funcionários da empresa auditada. As reuniões públicas são conduzidas pela

equipe de auditoria do BVC e buscam evidenciar, sob o ponto de vista das partes

interessadas, os aspectos positivos e negativos do manejo florestal da empresa frente

ao CERFLOR.

As Reuniões Públicas foram divididas em duas partes sendo na primeira apresentados

os Princípios, Critérios e Indicadores da norma NBR 14789 e o processo de

certificação CERFLOR, segundo as regras estabelecidas pelo INMETRO. A segunda

parte das reuniões teve como objetivo o levantamento de críticas, comentários,

preocupações, sugestões, etc referentes aos princípios abrangidos pelo CERFLOR.

Foi organizada uma reunião no município Ribas do Rio Pardo – MS, conforme as

informações abaixo:

Município Data Horário No. Pessoas

Ribas do Rio Pardo 25/09/2012 18h00 22

Para divulgação das reuniões públicas, foram disponibilizados carros de som no

município de Ribas do Rio Pardo-MS, por 12 horas de áudio, durante vários dias que

antecederam o evento. Além disso, foram fixadas faixas de divulagação em vários

locais estratégicos no município contemplado.

4.2.2. Entidades e pessoas contatadas

A lista completa das partes interessadas contatadas durante o processo de

certificação está mantida como registro no BVC e não foi inserida neste relatório, mas

pode ser disponibilizada mediante solicitação.

4.2.3. Relação dos Participantes nas Reuniões Públicas

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Durante as reuniões foram registrados os nomes e assinaturas dos participantes,

gerando listas de presença que se encontram arquivadas sob responsabilidade do

Bureau Veritas Certification. Todas as reuniões públicas foram gravadas (vídeo e

áudio) de forma permitir a rastreabilidade das mesmas. Estas gravações serão

mantidas em mídia digital pelo BVC, que tem a responsabilidade de garantir seu sigilo

e proteção.

4.2.4. Respostas aos Questionamentos de Partes Interessadas por parte da Empresa e parecer Bureau Veritas Certification.

Os questionamentos levantados durante as Reuniões Públicas foram relacionados a

seguir, com as devidas respostas emitidas pela associação ou Bureau Veritas.

Até que ponto a empresa certificadora evidencia que a reflorestadores

permanecerá na região?

o R) A norma da certificação é baseada nos três princípios socialmente justo, ambientalmente e econômico se a atividade for temporária.

Quanto tempo uma empresa leva para conseguir a Certificação?

o R) Uma empresa leva entre 6 meses a 12 meses para amadurecer seu sistema de gestão para receber a auditoria de certificação.

Até que ponto a certificadora verifica se existe a preocupação com o solo a

respeito do surgimento de voçoroca?

o R) O critério 4.2 da norma ABNT NBR 14789 no seu critério 4.2 prevê “Devem ser adotadas práticas de conservação, monitoramento dos recursos hídricos e edáficos.”

A certificação se preocupa com a geração de renda para a comunidade?

o R) Sim através do Principio 5 “ Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a atividade florestal.

Aluno Leandro

Qual a garantia que a certificadora tem de que a empresa cumprirá as normas

após a certificação?

o R) Existe auditória de manutenção anual para acompanhar o atendimento da norma.

A empresa que decide ou a certificadora procura a empresa para que se

certificar ?

o R) A certificação é voluntária é a empresa que procura os órgãos certificadores.

A Certificadora acompanha todo o processo de produção da madeira?

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o R) Sim desde a produção da muda até a colheita de madeira.

É verificado todo o plantio mesmo os plantios mais velhos?

o R) Sim todo o processo de silvicultura é acompanhado. o Nudia

Para a certificação é preciso que toda a empresa esteja cumprindo as normas

ou basta apenas parte dela?

o R) Sim, toda a empresa precisa atender aos princípios, critérios e indicadores.

Se existir uma não conformidade é dado à certificação?

o R) Depende da não conformidade, se for uma não conformidade maior “quando um critério não é atendido” a empresa terá 3 meses para adequar sob risco de paralisação do processo, se contatado uma não conformidade menor “ quando um indicador não é atendido”.

A empresa/funcionário precisa de curso para exercer a profissão.

o R) Sim para as atividades os profissionais passam por um treinamento.

5. CONCLUSÃO

Considerando as áreas definidas no capítulo 1 deste relatório, como sendo aquelas

em busca da certificação e lembrando que o processo de auditoria é feito com base

amostral, verifica-se que a FRIGG FLORESTAL S.A. possui plena capacidade de

continuar com o processo de certificação, uma vez atendidas às recomendações

presentes neste relatório.

Vale lembrar que não foi possível avaliar com detalhe as operações a serem

realizadas, uma vez que as atividades de colheita ainda não foram iniciadas e poucas

operações são desenvolvidas nesta fase do plantio. Para tanto, utilizou-se de uma

área modelo como forma de avaliação de serviços de empresas subcontratadas.

A consulta pública realizada foi considerada bastante eficaz e contribuiu para o

processo de certificação, onde os comentários serão levados em consideração pela

equipe de auditoria.

Como ponto forte da FRIGG FLORESTAL S.A., destaca-se a gestão de documentos e

do atendimento legal, o que contribuirá positivamente para obter a certificação dos

produtores florestais.

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O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria

do CERFLOR, é favorável à continuidade do processo de certificação da FRIGG

FLORESTAL S.A., de acordo com o padrão normativo NBR 14789:2007.

A continuidade do processo de auditoria consiste na disponibilização deste Relatório

de Auditoria para apreciação pública por 30 (trinta) dias.

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6. ANEXOS

6.1. ANEXO I: Carta Convite de Reunião Pública e Questionário enviado às partes interessadas;

6.2. ANEXOII: Lista de partes interessadas da FRIGG FLORESTAL S.A;

6.3. ANEXO III: Cópia dos registros de SF02 (Não-Conformidades) registradas na auditoria;