21
História da Habitação e Mobiliário Antonio Castelnou AULA 13

História da Habitação e Mobiliárioarquiteturadeinteriores.weebly.com/uploads/3/0/2/6/3026071/ta077... · o Os pós-modernos basearam-se na Teoria da Comunicação ... Incorporar

Embed Size (px)

Citation preview

História da Habitação e Mobiliário

Antonio Castelnou

AULA 13

Biomorfismo

o Dos anos 1950 em diante,

prosseguiu-se a renovação

de conceitos modernistas, com

o emprego de novas técnicas

industriais e materiais artificiais,

em especial os POLÍMEROS

(plásticos e seus derivados).

o Houve um crescente interesse pela

produção industrializada e pela

internacionalização das ideias

acerca do que melhor resolvesse as

necessidades da vida moderna.

o A influência do espírito

ESCULTURISTA teve uma intensidade

particular na década de 1960, esta manifestada com o uso de amplas curvas que facilitavam

a aplicação de matérias plásticas moldadas aos

móveis e interiores (Sixties Style).

Arne Jacobsen (1902-71) Egg Chair (1957)

Swan Chair (1957)

Mosquito Chairs (1955)

o Nos interiores dos 60’s,

o design expressou-se

principalmente através do

BIOMORFISMO, o qual

abandonava justificativas

técnico-funcionais e

dirigia-se mais à busca

de formas sensuais e

escultóricas, conseguidas

graças ao uso de novos

materiais e tecnologias.

Stacking Chairs (1960/67)

Vernon Panton (1926-98)

Pierre Paulin (1927-2009)

Groovy Chair (1973)

Studio65 Bocca Sofa (1970)

o A redescoberta

expressionista das formas

plásticas, somada às

criações da OP-ART e do

ABSTRACIONISMO

influenciaram uma

concepção arquitetônica

curvilínea e também o

design de móveis e objetos

decorativos, que passaram

a ter um aerodinamismo

não-funcional.

Arne Jacobsen (1902-71)

Tulip Chair

(1956)

Victor Vasarely (1908-97) Riu-Kiu-C (1960)

Vega-Nor (1969) Iconic (1960) – Alexander Calder (1898-1976)

Jean Arp (1886-1966) Gueule de Fleur (1960/62)

Henry Moore (1898-1986) Draped Reclining Figure (1956)

o Buscava-se uma

criatividade livre de

quaisquer obstáculos, esta

baseada na percepção de

aspectos inusitados da

mente, anteriormente

desconhecidos e que

passariam a ser justificados

pela PSICODELIA (do

grego psiché; alma +

delein; manifestação).

Verner Panton (1926-98)

Phanton Chair

(1960) Pierre Paulin (1927-2009) Ribbon Chair (1966)

o Entre os anos 1960 e 1970, destacaram-se através de seus

projetos futuristas o design do dinamarquês Verner Panton

(1926-98), o finlandês Eero Aarnio (1932-) e os franceses

Pierre Paulin (1927-2009) e Olivier Mourgue (1939-).

Amoebe Chair (1970)

Heart Cone Chair (1966)

Cone Chair & Stool (1958)

Cloverleaf Sofa (1970) Verner Panton (1926-98)

Flowerpot Lamps (1969)

Ball Chair (1963/65)

Bubble Chair (1968)

Eero Aarnio

(1932-)

Pastil Rocking Armchair (1967)

Tomato Chair (1971)

Cognac Chair (1966)

Eye Ball Chair (1966)

Mushrooms chairs (1963)

Pierre Paulin

(1927-2009)

Tounge Chair (1967)

Orange Slice Chair (1960)

Oyster Chair (1960)

Tulip Lounge Chair (1965)

2001: A Space Odyssey (1968, S. Kubrick)

Djinn' Settee & Chair (1965)

Fauteuil Montréal (1967)

Bouloum Lounge Chair (1969)

Olivier Mourgue

(1939-)

Djinn’ Lounge

Chair (1965)

o Entre os italianos, os maiores

expoentes esculturistas foram

Joe Colombo (1930-71) e

Gaetano Pesce (1939-),

além do Studio65 (1965-).

Universale Chair (1965)

Tube Chair (1955)

Elda Chair (1965)

Joe Colombo (1930-71)

Bobby Troley (1968)

Série UP Furniture (1966/69)

Donna Chair (1969) Gaetano Pesce (1939-)

o Entre as principais características do DESIGN BIOMÓRFICO, que encontrou seu apogeu no 60’s, destacam-se

Enfoque pragmático, através de um vocabulário mais abstrato que convencional (antiornamentalismo);

Ênfase escultórica, por meio de uma concepção simbólica, sensual e sedutora em termos materiais, plásticos e cromáticos;

Universalidade, que se volta mais para o futuro que o passado, desconsiderando memória ou contexto histórico (a-historicismo).

Cesare Paolini (1937/83), Franco Teodoro (1939-2005) & Piero Gatti (1940-)

Studio65 Sacco Chair (1968)

Bocca Sofa (1970)

Sixties

Style

Pós-Modernismo

o A partir dos anos 1960, as

condições econômicas, sociais

e culturais possibilitaram o

surgimento de correntes neo-

historicistas na decoração, as

quais defendiam o resgate do

ORNAMENTO e a inspiração

no passado, através da

releitura de modelos anteriores

e da ênfase nas questões

estéticas e/ou simbólicas.

Capitello Chair (1971)

Studio65

Piazza d’Italia (1977/79, N. Orleans LO)

Charles Moore (1925-93)

o Inspirado pelos artistas da

POP ART, entre outras

correntes de arte

contemporânea, o PÓS-

MODERNISMO visava a

revalorização da cultura

arquitetônica, a partir do

despertar de uma nova

sensibilidade artística e da

recuperação da tradição, em

uma atitude de crítica ao

purismo, ao funcionalismo e

ao universalismo.

Caixa de sabão Brillo (1964) Andy Warhol (1928-87)

Marilyns (1962)

O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes? (1956) Richard Hamilton (1922-2011)

Claes Oldemburg (1929-) Floor Cake (1962)

In the car (1963) Roy Lichtenstein (1923-97)

Allen Jones (1937-)

Chair (1969)

POP ART

o Os pós-modernos basearam-se na Teoria da Comunicação

para criarem ambientes e móveis cheios de contradições,

através de provocações e simbolismos, além de uma boa

dose de ironia, ornamentação e referências ao passado.

Vanna Venturi House (1964, Chestnut Hill PA) Robert Venturi (1925-)

Gothic Chair

Queen Anne Chair

Table

o Os principais objetivos dos interiores pós-

modernistas das décadas de 1960/70 eram:

Proporcionar maior COMUNICABILIDADE entre o ambiente e seus usuários, através de citações;

Aplicar o ornamento como elemento simbólico, provocando surpresas e expectativas, além de garantir maior identidade ao LUGAR;

Reinterpretar a história e o conceito de estilo, fazendo uma releitura (reinterpretação) do passado e gosto popular (KITSCH);

Incorporar às pesquisas de funcionalidade e às inovações tecnológicas as questões de símbologia, tradição e MEMÓRIA, enfatizando a estética.

o Os maiores expoentes do pós-modernismo foram todos norte-americanos, entre os

quais: Charles Moore (1925-93), Robert Venturi (1925-), Stanley Tigerman (1930-), Michael Graves (1934-) e Robert A. M.

Stern (1939-), além do seu maior teórico, o arquiteto Charles Jencks (1939-).

Moore House (1967/70, Austin TX)

Charles Moore (1925-93)