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enfermagem.porto Relatório de avaliação dos cursos Ano lectivo 2009/2010

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Relatório de avaliação dos cursos

Ano lectivo 2009/2010

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SumárioIntrodução 3

Curso de Licenciatura em Enfermagem 6

Curso de Pós - Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária (2009-2010) 18

Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (2009-2010) 24

Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação (2009-2010) 32

Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria (2009/2010) 38

Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia (2008-2010) 48

Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (2009/2010) 56

Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem (2009/2010) 62

Curso de Pós-graduação em Sistemas de Informação em Enfermagem (2009/2010) 66

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IntroduçãoOs cursos de 1.º ciclo e pós-graduação em Enfermagem da ESEP, centrados nos princípios fundamentais da Declaração de Bolonha, assentam numa concepção de Enfermagem alicerçada num paradigma holístico, onde o papel dos docen-tes é essencialmente o de orientadores da aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional de cada estudante, na sua área específica de formação. Os diferentes cursos procuram articular-se de forma a permitir, simultaneamente, o prosseguimento de estudos por parte dos licenciados da ESEP e de outras instituições de ensino, e a possibilidade dos enfermeiros já integrados no mercado de trabalho poderem obter uma especialização qualificante, tendo em vista o reforço do desenvolvimento de competências científicas e técnicas na sua área de actuação.

No ano lectivo 2009/10, para além do Curso de Licenciatura em Enfermagem (com 301 admissões por ano lectivo), a ESEP teve em funcionamento seis Cursos de Pós-Licenciatura em Enfermagem (Saúde Infantil e Pediatria; Saúde Materna e Obstetrícia; Saúde Mental e Psiquiatria; Reabilitação; Comunitária e Médico-Cirúrgica), com um total de 173 estudantes inscritos, e três pós-graduações em Enfermagem (Supervisão Clínica, Sistemas de Informação e Enfermagem Avançada), com um total de 87 estudantes inscritos. Para além destes cursos, houve ainda um número de 138 estudantes inscritos em Unidades Curriculares Isoladas dos cursos de Pós-graduação em funcionamento. Foi ainda aberta a possibilidade de ins-crição nos cursos de pós-licenciatura em tempo parcial (num total de 30 ECTS), tornando os cursos mais atractivos pela diminuição da carga de trabalho semanal do estudante com a consequente melhoria na gestão do seu tempo.

A procura destes cursos no ano lectivo em análise foi elevada, com um total de 326 candidatos para os Cursos de Pós--Licenciatura em Enfermagem.

As actividades lectivas destes cursos foram asseguradas essencialmente pelo corpo docente interno à ESEP que lecciona em diferentes cursos por cada ano lectivo (ensino pré e pós-graduado), e por colaboradores externos que abordam conteúdos formativos específicos, sob a responsabilidade de um docente interno.

De salientar que a ESEP tem um corpo docente em formação avançada de Doutoramento de 51 Professores, encontrando-se 28 com 50% de dispensa das actividades lectivas.

Apesar de cada um dos cursos incluírem no seu plano curricular unidades de conteúdo específica para a formação inicial em Enfermagem e para cada área de especialização, os cursos pós-graduados possuem uma área formativa comum que a ESEP, bem como as diversas organizações nacionais e internacionais, consideram prioritárias para a formação pós-gradu-ada em Enfermagem, como a epistemologia, a ética, a prática baseada em evidências e a supervisão clínica. É ainda dada a oportunidade aos estudantes de seleccionarem áreas de conteúdos temáticos opcionais que possam dar resposta às suas necessidades formativas individuais.

As metodologias utilizadas nos diferentes cursos privilegiam os factores considerados de sucesso pedagógico, nomeada-mente: o desenvolvimento de uma metodologia baseada na interacção dos processos colaborativos, na inovação e na pro-moção das capacidades de autonomia do estudante no processo de aprender e pensar, e o desenvolvimento de processos avaliativos das diversas etapas e dos vários agentes do curso.

As estratégias planeadas têm em atenção que o processo de ensino-aprendizagem deverá ser progressivo, integrado e cen-trado no estudante, usando metodologias activas, no sentido de desenvolver as competências necessárias à prática dos cuidados de Enfermagem gerais e especializados. Para cada unidade curricular, o professor responsável selecciona as meto-dologias mais adequadas, em função dos objectivos definidos, das quais se salientam:

Actividades teóricas com recurso ao método expositivo.

Análise e discussão de casos, que permitem:

- tomar em consideração as circunstâncias individuais, crenças e valores do doente, bem como a experiência do profissional de saúde, tendo em vista a prestação dos melhores cuidados de saúde possíveis;

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- proceder à incorporação da melhor evidência científica disponível, conjugada com a experiência, opinião de peritos e os valores e preferências dos doentes, no contexto dos recursos disponíveis;

- proceder à discussão da melhor evidência científica disponível, procurando identificar os elementos essenciais do desen-volvimento dos conceitos/ modelos.

Apresentação e discussão de trabalhos de grupo (análise de documentos, com elaboração e apresentação de relatório crítico sobre os mesmos);

Actividades de laboratório (actividades desenvolvidas em espaços com equipamento especializado, centradas no desenvol-vimento de competências instrumentais);

Workshop (sessão em que os estudantes desempenham tarefas individuais em torno de um tema e recebem assistência e orientação do docente);

Trabalho de campo (actividades de exterior acompanhadas pelo docente);

Seminário (actividade baseada na apresentação e discussão de contributos, orais ou escritos, dos estudantes, predominan-temente de carácter individual);

Orientação tutorial (período de instrução destinado a rever e discutir materiais e temas apresentados na aula ou a preparar trabalhos);

Actividades orientadas pelo docente (actividades desenvolvidas pelos estudantes, sob proposta e orientação do docente, que são alvo de avaliação, como leitura de artigos ou obras, participação em congressos, visitas de estudo ou qualquer outra actividade monitorizada e avaliada pelo docente, que possam ser concretizadas pelo estudante autonomamente).

Ensino clínico (visa o desenvolvimento de capacidades para a Enfermagem, nas diferentes áreas específicas), com as seguin-tes características:

- processa-se de forma integrada com a equipa de enfermagem, permitindo ao estudante estabelecer relações mais equita-tivas e próximas com os enfermeiros do exercício, especialmente na sua área de especialização, permitindo-lhe o desenvol-vimento de competências em contexto de trabalho: o trabalho em equipa, a organização individual do trabalho, as relações interpessoais, a partilha de responsabilidades, aprender a aprender com as novas situações, a comunicação e a decisão individual ou em grupo perante novas situações;

- o acompanhamento dos estudantes em ensino clínico faz-se com base no modelo de tutoria, em cooperação entre enfer-meiros (nos cursos de pós-graduação obrigatoriamente especialistas) dessas instituições e docentes, partilhando a orienta-ção, a supervisão e a avaliação dos estudantes;

- para o desenvolvimento destas componentes de ensino clínico, a ESEP tem protocolos com diferentes instituições de saú-de, desenvolvendo uma parceria interactiva e continuada (em algumas unidades de saúde, ao longo de todo o ano lectivo) no âmbito das suas actividades de ensino e de investigação.

Uma parte significativa das unidades curriculares dos cursos está articulada com a Unidade de Investigação da ESEP – UNIESEP, com diferentes linhas de investigação, que cumpre a sua missão, desenvolvendo projectos de investigação na área de Enfermagem, bem como de transferência do conhecimento para o campo da formação dos estudantes e das aprendiza-gens de pares, num ambiente de parceria e de investigação. A UNIESEP possui massa crítica necessária, contando actual-mente com 22 Doutores.

As actividades lectivas destes cursos desenvolvem-se nos três edifícios que compõem a ESEP, sendo as actividades do CLE centralizadas, de uma forma geral, na sua sede (Edifício S. João) e as pós-graduações no edifício Dona Ana Guedes. O Edifí-cio Cidade do Porto funciona como apoio às actividades lectivas e ainda para outras actividades acessórias aos cursos, como os actos públicos (júris de provas académicas) e o museu de Enfermagem. A estrutura arquitectónica e as infra-estruturas da ESEP respondem adequadamente às necessidades de desenvolvimento das suas actividades lectivas, com salas de aulas

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de dimensões adequadas às diferentes estratégias pedagógicas e número de estudantes nelas incluídos (sessões teóricas, seminários, teórico-práticas, orientação tutorial), bem como laboratórios, salas de computadores, bibliotecas, serviços aca-démicos e todo o equipamento necessário e apoio técnico para o desenvolvimento normal dos cursos.

No ano lectivo 2010/11, em complemento à formação de 1.º ciclo e dos cursos de Pós-Licenciatura que se mantêm em fun-cionamento (embora sem novas admissões), a ESEP apostou na abertura de seis cursos de Mestrado em Enfermagem nas diferentes áreas de especialização, mantendo as três pós-graduações anteriormente referidas em funcionamento. As nossas perspectivas futuras (para os próximos anos lectivos), em termos de oferta formativa, para além da manutenção dos cursos de formação de primeiro e segundo ciclos, centram-se na abertura (após aprovação) dos cursos de Mestrado em Supervi-são Clínica em Enfermagem e Sistemas de Informação em Enfermagem, para além de um conjunto de novos cursos pós--graduados em áreas específicas determinantes para a saúde da comunidade.

Pretende-se assim dar continuidade, aprofundamento e especialização aos objectivos propostos para o 1.º e 2.ºciclos, com a criação de novos cursos pós-graduados que permitirão garantir a continuidade do estudo e da investigação em áreas inegavelmente relevantes pela sua actualidade e pertinência científica e pedagógica. Uma das apostas será na flexibilidade e diversidade das escolhas curriculares e modulares dos diferentes cursos.

Ainda presente nos nossos projectos formativos, encontra-se a manutenção e solidificação da parceria de ensino existente com a Universidade do Porto - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no âmbito das formações de Mestrado e Dou-toramento em Enfermagem.

Este documento tem como objectivo dar a conhecer as disponibilidades formativas da ESEP e os cursos desenvolvidos no ano lectivo 2009/2010, pelo que são apresentados em seguida os relatórios de cada um desses cursos.

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Curso de Licenciatura em Enfermagem

Nota Introdutória O relatório do ano lectivo 2009/2010 do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do Curso. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos centrais para a avaliação do ano lectivo, procurando identificar aspectos que carecem de um processo de melhoria.

1. Objectivos do Curso Os objectivos do Curso de Licenciatura em Enfermagem estão definidos pela Portaria n.º 799-D/99 de 18 de Setembro (anexo 1).

Para a componente de ensino teórico, pretende-se que os estudantes sejam capazes de adquirir conhecimentos de índole científica, deontológica e profissional que fundamentam o exercício profissional da enfermagem.

A componente de ensino clínico tem como objectivo assegurar a aquisição de conhecimentos, aptidões e atitudes necessá-rios às intervenções autónomas e interdependentes do exercício profissional de enfermagem.

O Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto, pretende responder a um conjunto de aspectos que são referidos em vários documentos pela Escola.

A realidade social com que se depararão os enfermeiros que iniciam agora o seu percurso de formação será caracterizada por instabilidade e imprevisibilidade para a qual há que desenvolver competências que permitam uma tomada de decisão autónoma, reflexiva e baseada na mais actualizada evidência empírica.

Os contextos da prática de cuidados de saúde de grande complexidade não estão, como antes, restringidos aos muros dos hospitais, antes apresentam-se dispersos na comunidade, nos locais onde as pessoas vivem e trabalham.

Também a evolução demográfica e tecnológica muito contribuíram para a diversidade e a complexidade dos desafios colo-cados pelos utentes, famílias e comunidades alvo dos cuidados de enfermagem. O envelhecimento da população, o aumento de doentes portadores de doenças crónicas, o acompanhamento de doentes terminais e suas famílias, exigem que a prepa-ração dos novos enfermeiros consolide o conhecimento que permite dar resposta à natureza do cuidado de enfermagem.

A enfermagem tem vindo a afirmar-se como disciplina do conhecimento autónoma, com um campo de intervenção pró-prio; esta toma por objecto de estudo, não a doença em si, mas a resposta humana aos problemas de saúde e aos processos de vida assim como as transições enfrentadas pelos indivíduos, famílias e grupos, ao longo do ciclo de vida; ou seja, espera-se dos enfermeiros um contributo no sentido do aumento do repertório de recursos internos das pessoas para lidarem com os desafios que requerem adaptação e auto controlo. Entendemos assim, de acordo com a Ordem dos Enfermeiros (OE) que “os cuidados de enfermagem tomam por foco de atenção a promoção de projectos de saúde que cada pessoa vive e perse-gue. Neste contexto procura-se, ao longo de todo o ciclo vital, prevenir a doença e promover os processos de readaptação, procura-se a satisfação das necessidades humanas fundamentais e a máxima independência na realização das actividades da vida, procura-se a adaptação funcional aos défices e a adaptação a múltiplos factores – frequentemente através de processos de aprendizagem do cliente.” (2003. p. 5)1.

Os objectivos do Curso de Licenciatura em Enfermagem, cuja adequação propomos, dão continuidade às ideias já antes 1 Conselho de Enfermagem - Competências do enfermeiro de cuidados gerais. Lisboa, Ordem dos Enfermeiros, 2003.

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expressas nos cursos actualmente em funcionamento, a saber:

- Planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem gerais à pessoa saudável ou doente, ao longo do ciclo vital, à família, grupos e comunidade aos três níveis de prevenção;

- Participar como elemento activo da equipa multidisciplinar de saúde no planeamento/avaliação de actividades que con-tribuam para o bem-estar da pessoa, família e comunidade, de forma a prevenir, minorar ou resolver os seus problemas de saúde;

- Desenvolver a prática de investigação em enfermagem, em particular, e da saúde em geral;

- Intervir activamente na formação de enfermeiros e outros profissionais;

- Participar na gestão de serviços de saúde.

2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de 36 semanas de actividades pedagógicas.

2.1. Calendário Escolar

O calendário escolar foi realizado de acordo como planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Peda-gógico e homologado pelo Conselho Directivo.

O calendário foi o seguinte:

- 1º Semestre 14-09-2009 a 12-02-2010

- 2º Semestre 17-02-2010 a 31-07-2010

As pausas lectivas foram as seguintes:

- Férias de Natal: 21-12-2009 a 03-01-2010

- Férias de Carnaval 15-02-2010 a 16-02-2010

- Férias de Páscoa 01-04-2010 a 11-04-2010

Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: 05-10-2009, 01-11-2009, 01-12-2009, 08-12-2009, 25-12-2009, 01-01-2010, 02-04-2010, 25-04-2010, 01-05-2010, 03-06-2010, 10-06-2010, 24-06-2010

3. Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEP foi coordenado ao longo do ano lectivo 2009/2010 pelo Prof. Doutor António Luís Carvalho.

De acordo com o determinado em Conselho Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um pro-fessor do quadro de pessoal.

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O plano de estudos (anexo 2) estrutura-se em dois biénios, o primeiro integrando unidades curriculares teóricas e o segun-do unidades curriculares de ensino clínico e estágio, num total de 240 créditos (ECTS).

As unidades curriculares são semestrais e constituídas por aulas teóricas e seminários de frequência facultativa, e aulas teórico-práticas, práticas laboratoriais, orientação tutorial, ensino clínico e estágio de frequência obrigatória.

Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular, corresponde o número de horas que é considerado como o total de tra-balho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula.

Todas as unidades curriculares estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final (regulamento geral do regime de avaliação, frequência e inscrição do curso de licenciatura em enfermagem).

No fim de cada semestre existe uma época de exame final que compreende o exame normal.

No fim do ano lectivo há uma época de exame de recurso e especial. Para a realização de cada um destes, o estudante tem que apresentar requerimento até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame.

Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores.

Aos estudantes do curso é exigida a aquisição das competências estabelecidas pela Ordem dos Enfermeiros para o enfer-meiro de cuidados gerais. Habilita ao exercício de funções de Enfermeiro, após atribuição do respectivo título profissional pela Ordem dos Enfermeiros.

4. Estudantes Inscritos Ao longo do ano lectivo 2009/2010 foram diplomados com o Curso de Licenciatura em Enfermagem 213 estudantes.

No primeiro ano do CLE estiveram inscritos 301 estudantes. Destes, 12 anularam a matrícula (3,98%). No segundo ano inscreveram-se 255 estudantes e desistiu 1 (0,1%). No terceiro ano estiveram inscritos 282 e no quarto ano inscreveram-se 288 estudantes, não tendo desistido nenhum nos dois anos escolares.

Disciplina 1.º Semestre 2.º SemestreA pessoa com deficiência 108 110

Anatomia 168 152Antropologia da saúde 162 148Autocuidado 139 122Bioética 119 137Bioquímica 164 153Comportamento e relação 144 120Culturas e políticas europeias 99 111Desenvolvimento pessoal e social 97 107Empreendedorismo 87 60Enfermagem de saúde ocupacional 47 60Enfermagem e cidadania 194 50Ensino clínico de enfermagem hospitalar - cirurgia 141 138Ensino clínico de enfermagem hospitalar - medicina 150 142Ensino clínico de enfermagem na comunidade - intervenção comunitária 182 137Ensino clínico de enfermagem na comunidade - intervenção na família 183 142Envelhecimento 160 164

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9 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010)

Estágio de integração à vida profissional 113 120Estomaterapia 58 37Farmacologia 161 119Fisiologia 185 158Gestão em Enfermagem 127 134História da Enfermagem 94 108Informática 168 150Intervenção em situações de catástrofe 110 56Intervenções resultantes de prescrições 140 122Introdução à Enfermagem 159 163Introdução à investigação 176 159Introdução à prática clínica 125 137Investigação 197 49Língua gestual portuguesa 55 58Línguas Europeias - Espanhol 84 87Línguas Europeias - Inglês 71 78Microbiologia e métricas em saúde 177 154Parentalidade 161 168Patologia I 150 119Patologia II 125 147Prestador de cuidados 125 136Prevenção e Controlo de Infecção nos Serviços de Saúde 68 80Processos de informar 151 162Processos familiares e comunitários 153 164Projecto de investigação em Enfermagem 35 194Psicologia da saúde e da doença 172 154Psicologia do desenvolvimento 153 162Respostas corporais à doença I 138 118Respostas corporais à doença II 119 137Saúde e ambiente 165 147Saúde infantil e juvenil 115 122Saúde materna 112 120Saúde mental 114 121Sistemas de informação em saúde 33 58Sociologia da saúde 147 165Teoria das Transições 52 46Terapias complementares 64 108

5. Regime de Frequência, Avaliação e Inscrição O Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Licenciatura em Enfermagem (anexo 3), explicita os vários aspectos centrais da organização e funcionamento do Curso.

No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação deste ano lectivo (anexo 4), que foi integralmente cumprido.

5.1. Avaliação da Aprendizagem

A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Científico.

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10 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010)

Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desen-volvidas.

Unidade Curricular Sem. Aprov. Rep Média

Introdução à Enfermagem 1 129 30 12,95Introdução à Enfermagem 2 135 28 13,27Psicologia do desenvolvimento 1 131 22 12,09Psicologia do desenvolvimento 2 134 28 12,82Sociologia da saúde 1 126 21 14,92Sociologia da saúde 2 143 22 15,33Anatomia 1 144 24 13,10Anatomia 2 125 27 13,49Bioquímica 1 148 16 14,57Bioquímica 2 129 24 13,60Saúde e ambiente 1 148 17 13,54Saúde e ambiente 2 122 25 13,58Microbiologia e métricas em saúde 1 136 41 11,57Microbiologia e métricas em saúde 2 120 34 12,44Informática 1 153 14 16,37Informática 2 123 27 15,23Introdução à investigação 1 138 38 12,64Introdução à investigação 2 131 28 12,66Psicologia da saúde e da doença 1 145 27 13,28Psicologia da saúde e da doença 2 124 30 13,85Antropologia da saúde 1 147 14 14,74Antropologia da saúde 2 122 26 16,11Fisiologia 1 140 45 12,16Fisiologia 2 126 32 12,11Parentalidade 1 138 23 13,06Parentalidade 2 138 30 13,22Processos familiares e comunitários 1 131 22 13,58Processos familiares e comunitários 2 139 25 13,30Envelhecimento 1 137 23 13,69Envelhecimento 2 135 29 12,73Processos de informar 1 131 20 15,04Processos de informar 2 138 24 15,79Língua gestual portuguesa 1 50 5 14,88Língua gestual portuguesa 2 46 12 14,22Desenvolvimento pessoal e social 1 80 17 13,66Desenvolvimento pessoal e social 2 94 13 13,46Culturas e políticas europeias 1 82 17 13,84Culturas e políticas europeias 2 95 16 14,54História da Enfermagem 1 79 15 14,34História da Enfermagem 2 89 19 14,22A pessoa com deficiência 1 97 11 14,84A pessoa com deficiência 2 94 16 14,41Línguas Europeias - Inglês 1 60 11 14,83Línguas Europeias - Inglês 2 64 14 15,36Línguas Europeias - Espanhol 1 73 11 16,08Línguas Europeias - Espanhol 2 77 10 16,16Respostas corporais à doença I 1 129 9 13,29Respostas corporais à doença I 2 108 10 13,47

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11 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010)

Unidade Curricular Sem. Aprov. Rep Média

Comportamento e relação 1 134 10 13,98Comportamento e relação 2 114 6 14,32Autocuidado 1 130 9 14,82Autocuidado 2 115 7 14,10Intervenções resultantes de prescrições 1 132 8 12,47Intervenções resultantes de prescrições 2 113 9 13,65Farmacologia 1 139 22 11,47Farmacologia 2 100 19 11,22Patologia I 1 120 30 11,39Patologia I 2 99 20 11,49Bioética 1 100 19 12,16Bioética 2 121 16 11,86Respostas corporais à doença II 1 110 9 12,88Respostas corporais à doença II 2 126 11 13,16Prestador de cuidados 1 121 4 14,07Prestador de cuidados 2 129 7 13,80Gestão em Enfermagem 1 121 6 12,54Gestão em Enfermagem 2 127 7 12,70Introdução à prática clínica 1 120 5 15,39Introdução à prática clínica 2 127 10 15,44Patologia II 1 111 14 11,50Patologia II 2 126 21 11,52Empreendedorismo 1 83 4 15,89Empreendedorismo 2 59 1 16,29Intervenção em situações de catástrofe 1 106 4 16,33Intervenção em situações de catástrofe 2 54 2 14,96Sistemas de informação em saúde 1 33 0 14,73Sistemas de informação em saúde 2 56 2 15,48Prevenção e Controlo de Infecção Serviços de Saúde 1 66 2 13,06Prevenção e Controlo de Infecção Serviços de Saúde 2 75 5 12,56Terapias complementares 1 61 3 14,87Terapias complementares 2 105 3 15,50Enfermagem de saúde ocupacional 1 46 1 15,54Enfermagem de saúde ocupacional 2 58 2 15,21Estomaterapia 1 55 3 13,71Estomaterapia 2 36 1 14,47Teoria das Transições 1 50 2 15,16Teoria das Transições 2 41 5 15,78Ensino clínico de enf. comunidade - int. comunitária 1 177 5 15,46Ensino clínico de enf. comunidade - int. comunitária 2 132 5 15,70Ensino clínico de enf. hospitalar - medicina 1 131 19 14,20Ensino clínico de enf. hospitalar - medicina 2 124 15 14,57Ensino clínico de enf. comunidade - int. família 1 172 11 15,40Ensino clínico de enf. comunidade - int. família 2 132 10 15,61Ensino clínico de enfermagem hospitalar - cirurgia 1 129 12 14,44Ensino clínico de enfermagem hospitalar - cirurgia 2 126 12 14,52Enfermagem e cidadania 1 187 7 14,76Enfermagem e cidadania 2 47 3 13Investigação 1 192 5 15,18Investigação 2 43 6 13,28Saúde infantil e juvenil 1 110 5 15,61

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Unidade Curricular Sem. Aprov. Rep Média

Saúde infantil e juvenil 2 108 11 16,28Saúde mental 1 112 2 17,04Saúde mental 2 117 3 17,14Saúde materna 1 112 0 16,79Saúde materna 2 114 4 16,29Projecto de investigação em Enfermagem 1 35 0 17,77Projecto de investigação em Enfermagem 2 187 7 17,66Estágio de integração à vida profissional 1 106 7 16,83Estágio de integração à vida profissional 2 109 11 17,06

5.2. Avaliação das Unidades Curriculares

Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, são objecto de avaliação.

A avaliação planeada e aprovada em Conselho científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lecti-vo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros.

Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes por Unidade Curricular e pelos professores que leccionaram cada uma delas.

A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5.

Ano Unidade Curricular Score UC Scores Prof.1 A pessoa com deficiência 3,9 4,11 Anatomia 4,2 4,41 Antropologia da saúde 3,8 4,21 Bioquímica 3,9 4,11 Culturas e políticas europeias 3,7 4,41 Desenvolvimento pessoal e social 3,8 4,21 Envelhecimento 3,7 4,01 Fisiologia 3,9 4,31 História da Enfermagem 3,7 4,11 Informática 3,9 4,01 Introdução à Enfermagem 3,8 4,11 Introdução à investigação 3,7 4,01 Língua gestual portuguesa 4,2 4,31 Línguas Europeias - Espanhol 4,1 4,31 Línguas Europeias - Inglês 4,2 4,41 Microbiologia e métricas em saúde 3,6 3,91 Parentalidade 4,4 4,51 Processos de informar 4,0 4,41 Processos familiares e comunitários 3,9 4,11 Psicologia da saúde e da doença 4,2 4,21 Psicologia do desenvolvimento 4,1 4,41 Saúde e ambiente 3,8 4,01 Sociologia da saúde 3,3 3,52 Autocuidado 3,9 4,02 Bioética 3,4 3,72 Comportamento e relação 3,7 4,02 Empreendedorismo 3,7 4,1

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Ano Unidade Curricular Score UC Scores Prof.2 Enfermagem de saúde ocupacional 3,5 3,62 Estomaterapia 4,1 4,22 Farmacologia 3,3 3,92 Gestão em Enfermagem 3,2 3,72 Intervenção em situações de catástrofe 3,6 3,72 Intervenções resultantes de prescrições 4,1 4,02 Introdução à prática clínica 4,2 4,22 Patologia I 3,7 3,72 Patologia II 3,7 3,82 Prestador de cuidados 3,8 4,02 Prevenção e Controlo de Infecção nos Serviços de Saúde 3,4 3,42 Respostas corporais à doença I 4,2 4,42 Respostas corporais à doença II 4,2 4,32 Sistemas de informação em saúde 3,8 4,22 Teoria das Transições 3,9 4,12 Terapias complementares 3,7 4,03 Ensino clínico de enf. comunidade - intervenção comunitária 3,8 4,13 Ensino clínico enf. comunidade - intervenção na família 4,0 4,13 Ensino clínico enf. hospitalar - cirurgia 4,0 4,23 Ensino clínico enf. hospitalar - medicina 3,8 4,04 Enfermagem e cidadania 3,5 4,14 Estágio de integração à vida profissional 4,5 4,04 Investigação 3,8 4,14 Projecto de investigação em Enfermagem 4,4 4,44 Saúde infantil e juvenil 3,9 3,94 Saúde materna 4,0 4,14 Saúde mental 4,1 4,1

A análise dos resultados obtidos permite concluir que todas as unidades curriculares e os respectivos professores obtiveram uma avaliação positiva. Numa escala de 1 a 5, todas têm scores superiores ao valor central.

5.3. Avaliação do Trabalho do Estudante por UC

O Curso de Licenciatura em Enfermagem tem sido avaliado pelos estudantes como muito intenso. Partindo da definição conceptual do Tratado de Bolonha, pareceu-nos importante avaliar o número de horas de trabalho do estudante necessário para atingir os objectivos.

Assim, procuramos identificar o número de horas gastas em trabalho individual (para além das aulas) pelos estudantes.

Ano Unidade Curricular Horas Gastas ECTS Horas Previstas Desvio N Desvio % Desvio S/ EC1 A pessoa com deficiência 33 2,5 25 8 32,0 32,01 Anatomia 58 2 20 38 190,0 190,01 Antropologia da saúde 39 3 30 9 30,0 30,01 Bioquímica 53 2 20 33 165,0 165,01 Culturas e políticas europeias 21 2,5 25 -4 -16,0 -16,01 Desenvolvimento pessoal e social 27 2,5 25 2 8,0 8,01 Envelhecimento 33 2 20 13 65,0 65,01 Fisiologia 77 6 60 17 28,3 28,31 História da Enfermagem 46 2,5 25 21 84,0 84,01 Informática 21 2 20 1 5,0 5,0

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1 Introdução à Enfermagem 48 4 40 8 20,0 20,01 Introdução à investigação 40 3 30 10 33,3 33,31 Língua gestual portuguesa 24 2,5 25 -1 -4,0 -4,01 Línguas Europeias - Espanhol 22 2,5 25 -3 -12,0 -12,01 Línguas Europeias - Inglês 29 2,5 25 4 16,0 16,01 Microbiologia e métricas em saúde 51 3 30 21 70,0 70,01 Parentalidade 62 6 60 2 3,3 3,31 Processos de informar 46 2 20 26 130,0 130,01 Processos familiares e comunitários 39 2 20 19 95,0 95,01 Psicologia da saúde e da doença 47 4 40 7 17,5 17,51 Psicologia do desenvolvimento 35 2 20 15 75,0 75,01 Saúde e ambiente 57 5 50 7 14,0 14,01 Sociologia da saúde 41 2 20 21 105,0 105,02 Autocuidado 29 4 40 -11 -27,5 -27,52 Bioética 32 4 40 -8 -20,0 -20,02 Comportamento e relação 24 3 30 -6 -20,0 -20,02 Empreendedorismo 30 2,5 25 5 20,0 20,02 Enfermagem de saúde ocupacional 21 2,5 25 -4 -16,0 -16,02 Estomaterapia 15 2,5 25 -10 -40,0 -40,02 Farmacologia 35 2 20 15 75,0 75,02 Gestão em Enfermagem 24 3 30 -6 -20,0 -20,02 Intervenção situações de catástrofe 18 2,5 25 -7 -28,0 -28,02 Intervenções resultantes prescrições 49 6 60 -11 -18,3 -18,32 Introdução à prática clínica 59 5 50 9 18,0 18,02 Patologia I 34 5 50 -16 -32,0 -32,02 Patologia II 33 5 50 -17 -34,0 -34,02 Prestador de cuidados 29 3 30 -1 -3,3 -3,32 Prevenção e Controlo Inf. Serv. Saúde 22 2,5 25 -3 -12,0 -12,02 Respostas corporais à doença I 41 5 50 -9 -18,0 -18,02 Respostas corporais à doença II 41 5 50 -9 -18,0 -18,02 Sistemas de informação em saúde 21 2,5 25 -4 -16,0 -16,02 Teoria das Transições 20 2,5 25 -5 -20,0 -20,02 Terapias complementares 15 2,5 25 -10 -40,0 -40,03 Ensino clínico enf. hospitalar-cirurgia 124 15 60 64 106,73 Ensino clínico enf. hospitalar-medicina 129 15 60 69 115,03 Ensino clínico enf. com-int.comunitária 158 15 60 98 163,33 Ensino clínico enf. com–int.na família 121 15 60 61 101,74 Enfermagem e cidadania 34 4 40 -6 -15,0 -15,04 Estágio de integração vida profissional 155 22,5 35 120 342,864 Investigação 43 3,5 35 8 22,9 22,94 Proj. de investigação em Enfermagem 83 7,5 130 -47 -36,2 -36,24 Saúde infantil e juvenil 68 7,5 15 53 353,34 Saúde materna 67 7,5 15 52 346,74 Saúde mental 54 7,5 15 39 260,0

TOTAL 2577 1900 677 35,63 7,65

A análise dos resultados obtidos, permite perceber que os estudantes reconheceram a necessidade de trabalhar durante 2577 horas ao longo do CLE, para além das actividades presenciais. Destas, 876 horas referem-se a UCs de ensino clínico e estágio e 1701 horas às restantes UCs.

Num quadro em que o aluno pode e deve assumir-se como sujeito na construção do seu próprio saber, numa atitude activa, interveniente e produtora de conhecimento, cerca de 60% do tempo estimado para as unidades curriculares (excepto está-gios) é dedicado a sessões presenciais. Os restantes 40% são distribuídos para trabalho do aluno.

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Nesse sentido, o plano de estudos do CLE da ESEP preconiza uma carga horária que preconiza que o estudante desenvolva 1725 horas. É de referir que o valor apresentado na tabela acima apresenta todas as Unidades Curriculares, sendo que os estudantes apenas realizam 8 UCs optativas das 15 que são apresentadas.

Assim, podemos referir que os estudantes referem precisar de mais 35,63% das horas que estavam previstas, na contabili-zação geral das horas de trabalho. No entanto, se retirarmos as UC de Ensino Clínico e Estágio, este valor aproxima-se do estimado no plano de estudos, situando-se em mais 7,65%. Já as UC de Ensino Clínico e Estágio têm um desvio global de 173,75%.

6. Equipa PedagógicaA organização científico-pedagógica adoptada pela Escola Superior de Enfermagem do Porto pressupõe a organização do trabalho docente em 4 equipas.

Cada Unidade Curricular tem um coordenador e um conjunto de docentes que são responsáveis por cada uma das com-ponentes.

Unidade Curricular CoordenadorINTRODUÇÃO À ENFERMAGEM PAULO JOSÉ PARENTE GONÇALVESANATOMIA BÁRBARA LUÍSA C. ALMEIDA LEITÃOFISIOLOGIA BÁRBARA LUÍSA C. ALMEIDA LEITÃOBIOQUÍMICA BÁRBARA LUÍSA C. ALMEIDA LEITÃOPSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA PSICOLOGIA DA SAÚDE E DA DOENÇA LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA SOCIOLOGIA DA SAÚDE MARIA VITÓRIA BARROS C. PARREIRA

ANTROPOLOGIA DA SAÚDE WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREUSAÚDE E AMBIENTE MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREUMICROBIOLOGIA E MÉTRICAS EM SAÚDE ALZIRA TERESA V. MARTINS F. SANTOSPARENTALIDADE CÂNDIDA DA ASSUNÇÃO SANTOS PINTO PROC. FAMILIARES E COMUNITÁRIOS MARIA DO CÉU A. BARBIERI FIGUEIREDO ENVELHECIMENTO MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREUINFORMÁTICA JOSÉ LUIS NUNES RAMOSPROCESSOS DE INFORMAR ANTÓNIO LUÍS R. FARIA CARVALHOINTRODUÇÃO À INVESTIGAÇÃO MARIA DELMINDA PINTO DA CUNHARESPOSTAS CORPORAIS À DOENÇA I JOSÉ LUIS NUNES RAMOSRESPOSTAS CORPORAIS À DOENÇA II JOSÉ LUIS NUNES RAMOSCOMPORTAMENTO E RELAÇÃO CARLOS ALBERTO DA CRUZ SEQUEIRAAUTO CUIDADO BERTA MARIA P. M. SALAZAR ALMEIDAPRESTADOR DE CUIDADOS ABEL AVELINO DE PAIVA E SILVAPATOLOGIA I OLGA MARIA FREITAS S. O. FERNANDESPATOLOGIA II OLGA MARIA FREITAS S. O. FERNANDESFARMACOLOGIA MARIA MANUELA FONSECA S. MEIRELESINTERVENÇÕES RESULTANTES DE PRES. MARIA CÂNDIDA MALTA TEIXEIRA SILVAINTRODUÇÃO À PRÁTICA CLÍNICA ABEL AVELINO DE PAIVA E SILVAGESTÃO EM ENFERMAGEM MARIA MANUELA F. P. SILVA MARTINS BIOÉTICA ALZIRA DA CONCEIÇÃO F. A. OURIVES ECEC – INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA ALZIRA TERESA V. MARTINS F. SANTOSECEC – INTERVENÇÃO NA FAMÍLIA MANUELA JOSEFA TEIXEIRAENSINO CLÍNICO ENF. HOSP: Medicina PAULINO ARTUR FERREIRA DE SOUSAENSINO CLÍNICO ENF. HOSP: Cirurgia OLGA MARIA FREITAS S. O. FERNANDESINVESTIGAÇÃO WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREU

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PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO EM ENF. WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREUENFERMAGEM E CIDADANIA MARINHA DO NASCIMENTO F. CARNEIRO ESTÁGIO DE INTEGRAÇÃO À VIDA PROF. ALDA ROSA BARBOSA MENDES SAÚDE INFANTIL E JUVENIL M. TERESA LOUREIRO DA NAZARÉ V.SAÚDE MATERNA JOSEFINA M. FROES DA VEIGA FRADESAÚDE MENTAL TERESA JESUS RODRIGUES FERREIRALINGUA GESTUAL PORTUGUESA LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA LINGUAS EUROPEIAS LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA CULTURAS E POLÍTICAS EUROPEIAS WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREUHISTÓRIA DA ENFERMAGEM MARINHA DO NASCIMENTO F. CARNEIRO EMPREENDEDORISMO MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREUENFERMAGEM AVANÇADA MARIA DO CÉU A. BARBIERI FIGUEIREDOINTERVENÇÃO EM SIT. DE CATÁSTROFE TERESA JESUS RODRIGUES FERREIRASISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE FILIPE MIGUEL SOARES PEREIRATERAPIAS COMPLEMENTARES ISILDA MARIA DE O. CARVALHO RIBEIROPREV. E CONTROLO INF. SERV. SAÚDE ALZIRA DA CONCEIÇÃO F. A. OURIVES A PESSOA COM DEFICIÊNCIA MARIA MANUELA F. P. SILVA MARTINS ESTOMATERAPIA CÉLIA SAMARINA VILAÇA BRITO SANTOSENFERMAGEM DE SAÚDE OCUPACIONAL FERNANDA DOS SANTOS BASTOS

Cada uma das unidades curriculares dispôs de um quadro de professores, internos e/ou externos, conforme se pode verifi-car no anexo 5.

7. ConclusõesO ano lectivo 2009/2010 decorreu de acordo com o que foi planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar.

Ao longo deste documento verificámos que as várias unidades curriculares foram desenvolvidas no respeito do estipulado no plano de estudos e da legislação em vigor e que os estudantes obtiveram aproveitamento com classificações consideradas positivas.

A avaliação do trabalho desenvolvido em cada unidade curricular foi também positiva, uma vez que a avaliação feita pelos estudantes e pelos professores resulta em pontuações acima dos valores médios.

Acreditamos no entanto que poderemos melhorar alguns aspectos que têm provocado insatisfação junto dos estudantes, dos professores e dos funcionários não docentes.

As principais dificuldades sentidas com o planeamento e execução do Curso dizem respeito à alocação dos estudantes aos vários ensinos clínicos e às turmas, à articulação de horários de estudantes com unidades curriculares de vários.

É propósito da ESEP desenvolver todas as estratégias necessárias à melhoria permanente de todos os processos.

É importante referir que uma parte significativa das sugestões apresentadas no relatório do CLE de 2009/2010, só pôde ser implementada no ano lectivo 2010/2011, tendo em conta que aquando da apresentação do relatório todas as estratégias de planeamento já estavam implementadas.

Assim, renovamos o elenco de propostas para melhoria do planeamento do CLE:

- Adequar a carga de trabalho dos estudantes aos objectivos do Curso, tendo em consideração que os estudantes identificam a necessidade de trabalhar mais 7,65% do que o previsto nas UC teóricas e 173,75% nas UC de Ensino Clínico e Estágio.

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- Melhorar a alocação dos estudantes aos ensinos clínicos: Com base na experiência acumulada, é possível afirmar que este é um processo difícil e com várias vertentes a considerar. Será importante desenvolver um aplicativo informático que seja capaz de fazer esta alocação de forma automática, procurando respeitar, dentro do possível, as opções os estudantes.

- Melhorar a alocação dos estudantes às turmas: A metodologia de trabalho associada ao planeamento do CLE assenta numa distribuição dos estudantes por turmas. Esta distribuição é influenciada por múltiplas variáveis, como a possibilidade de os estudantes estarem inscritos a UC de vários anos, de terem dispensa de algumas actividades de acordo com os seus estatutos. Resulta daqui, a possibilidade de existirem turmas com mais estudantes do que o desejado e outras com um número reduzi-do. Assim, será importante melhorar a alocação automática dos estudantes às turmas, procurando garantir uma estabilidade no número de estudantes por turma.

Acresce a estas dificuldades a opção de tentar manter os estudantes nas turmas do ano anterior. Pensamos que esta estratégia não é promotora do desenvolvimento do trabalho em grupo, pelo que se deveria alocar os estudantes de forma aleatória, alternando o turno a que estiveram associados no ano anterior, permitindo um período de permutas.

- Melhorar a articulação dos horários: Este aspecto está associado às dificuldades sentidas com a gestão dos espaços. Na verdade, a Escola tem salas que estão utilizadas até ao limite e que inviabilizam a articulação dos horários de forma mais adequada ao desenvolvimento de cada UC e aos interesses dos estudantes. Esta dificuldade tem sido ultrapassada com a boa vontade de todos. No entanto, pensamos que a reflexão sobre um novo plano de estudos poderá vir a melhorar este aspecto.

- Melhorar a participação dos estudantes no processo de avaliação: Ao longo dos últimos anos tem vindo a verificar-se um desinteresse dos estudantes neste processo, apesar dos esforços realizados em sentido contrário. Este processo tem sido vo-luntários e realizado por meios electrónicos. No final do ano lectivo foi desenvolvido um esforço no sentido de sensibilizar todos os estudantes para a importância da avaliação das várias unidades curriculares. O coordenador do CLE reuniu com cada uma das turmas de todos os anos, tendo resultado numa melhoria acentuada da participação dos estudantes. No en-tanto, a possibilidade de tornar o processo obrigatório deve ser colocada.

ANEXOS

ANEXO 1 - Portaria n.º 799-D/99 de 18 de Setembro

ANEXO 2 - Plano de Estudos do CLE

ANEXO 3 - O Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Licenciatura em En-fermagem

ANEXO 4.1 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular – 1.º Ano

ANEXO 4.2 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular – 2.º Ano

ANEXO 4.3 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular – 3.º Ano

ANEXO 4.4 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular – 4.º Ano

ANEXO 5 - Docentes por Unidade Curricular

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Curso de Pós - Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária (2009-2010)

Nota Introdutória O relatório do ano lectivo 2009/2010 do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do Curso. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos centrais para a avaliação do ano lectivo, procurando identificar aspectos que carecem de um processo de melhoria.

1. Objectivos do Curso A enfermagem comunitária é uma área de especialidade que combina a teoria de enfermagem com a da saúde pública numa prática centrada na população e que se destina a promover e preservar a saúde das comunidades.

Trabalhar num local da comunidade não é suficiente para se dizer que a prática é orientada para a comunidade como cliente. Quando a localização do exercício é na comunidade mas o alvo é o indivíduo ou a família, o cliente mantém-se o indivíduo ou a família e não a comunidade como um todo.

A promoção de práticas centradas na população requer um processo interdisciplinar e colaborativo de avaliação, desenvol-vimento de estratégias e de actividades de verificação para promover resultados mais saudáveis numa comunidade. Assim, a enfermagem comunitária, proporciona um importante suporte à equipa de saúde, contribuindo para uma assistência mais humana e dirigida à comunidade.

Com o Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária pretende-se formar enfermeiros espe-cialistas que sejam capazes de:

Aprofundar conhecimentos sobre o contexto das práticas clínicas em enfermagem comunitária;

Identificar focos de atenção e intervenções adequadas no sentido da promoção, tratamento e reabilitação;

Colaborar no desenvolvimento de programas integrados de promoção da saúde com base em evidências provenientes da investigação e da reflexão sobre as práticas profissionais;

Contribuir, como profissionais e cidadãos, para a melhoria da saúde e do sistema de saúde.

2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de 40 semanas de actividades pedagógicas.

2.1. Calendário Escolar

O calendário escolar foi realizado de acordo com o planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Peda-gógico e homologado pelo Presidente da Escola Superior de Enfermagem do Porto.

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O calendário foi o seguinte:

- 1º Semestre: de 21 de Setembro de 2009 a 27 de Fevereiro de 2010

- 2º Semestre: de 01 de Março de 2010 a 31 de Julho de 2010

As pausas lectivas foram as seguintes:

- Férias de Natal – 21 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010

- Férias de Carnaval – 15 e 16 de Fevereiro de 2010

- Férias de Páscoa – 29 de Março a 11 de Abril de 2010

Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: 05-10-2009, 01-12-2009, 08-12-2009, 25-12-2009, 01-01-2010, 16-02-2010, 02-03-2010, 03-06-2010, 10-06-2010, 24-06-2010.

3. Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária da ESEP foi coordenado ao longo do ano lectivo 2009/2010 pela Prof. Doutora Margarida Abreu.

De acordo com o determinado em Conselho Técnico Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um professor do quadro de pessoal.

O plano de estudos (anexo 6) estrutura-se em dois semestres, integrando em ambos unidades curriculares teóricas e de estágio, num total de 60 créditos (ECTS).

As unidades curriculares são semestrais e constituídas por aulas teóricas, teórico-práticas, orientação tutorial e seminários de frequência facultativa e estágios de frequência obrigatória.

Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular, corresponde o número de horas que é considerado como o total de tra-balho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula.

Todas as unidades curriculares estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final (regulamento geral do regime de avaliação, frequência e inscrição do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária).

No fim de cada semestre existe uma época de exame final que compreende o exame normal e uma época de exame de re-curso, para a realização deste último, o estudante tem que apresentar requerimento até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame.

No fim do ano lectivo há uma época de exame especial. Para a realização deste, o estudante tem que apresentar requerimen-to até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame.

Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores.

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4. Estudantes Inscritos No ano lectivo 2009/2010 foram diplomados com o Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comu-nitária 29 estudantes.

No primeiro ano do CPLEEC estiveram inscritos 31 estudantes. Destes, 1frequentou o Curso em tempo parcial e outro não obteve aproveitamento nas UC do 2º semestre (6,5%).

Estudantes inscritos por Unidade CurricularDisciplina Ano 1º Semestre

Epistemologia da Enfermagem 1 31

Ética de Enfermagem 1 31Prática Baseada na Evidência 1 31Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 1 31Saúde Comunitária 1 31Planeamento em Saúde 1 30Estágio de Intervenção Comunitária I 1 30

Estudantes inscritos por Unidade CurricularDisciplina Ano 2º Semestre

Estratégias de Intervenção 1 30Saúde Ocupacional 1 31Intervenção Familiar 1 31Diversidade Cultural 1 0Cuidados Continuados Integrados 1 31Estágio de Intervenção Comunitária II 1 30

5. Regime de Frequência, Avaliação e Inscrição O Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária (anexo 7), explicita os vários aspectos centrais da organização e funcionamento do Curso.

No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Técnico Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação deste ano lectivo (anexo 8), que foi integralmente cumprido.

5.1. Avaliação da Aprendizagem

A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Técnico Científico.

Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desen-volvidas.

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Estudantes aprovados por Unidade Curricular - 1.º SemestreDisciplina Ano Inscritos Aprovados Média

Epistemologia da Enfermagem 1 31 31 16,3

Ética de Enfermagem 1 31 29 16,4

Prática Baseada na Evidência 1 31 31 16,0Introdução à Supervisão Clínica em Enfer-magem 1 31 31 17,0

Saúde Comunitária 1 31 31 16,3

Planeamento em Saúde 1 30 30 13,4

Estágio de Intervenção Comunitária I 1 30 30 15,8

Estudantes aprovados por Unidade Curricular - 2.º Semestre

Disciplina Ano Inscritos Aprovados Média

Estratégias de Intervenção 1 30 29 16,3

Saúde Ocupacional 1 31 30 16,2

Intervenção Familiar 1 31 31 16,0

Diversidade Cultural 1 0 0 0

Cuidados Continuados Integrados 1 31 31 17,0

Estágio de Intervenção Comunitária II 1 30 29 17,0

5.2. Avaliação das Unidades Curriculares

Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, são objecto de avaliação.

A avaliação planeada e aprovada em Conselho Técnico Científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lectivo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros.

A análise global dos resultados obtidos permite concluir que a maioria dos estudantes classificaram em “Muito Bom” e “Bom” todas as Unidades Curriculares e todos os docentes 37%, 40%, 56% e 32%, respectivamente.

No entanto, os alunos (e os colegas) manifestaram dificuldade em gerir os conteúdos face à carga horária (nomeadamente em ensino clínico) e algumas dificuldades relativamente ao apoio da Escola, como por exemplo a nível dos equipamentos informáticos.

Gostaria ainda de referir que, na unidade curricular de Planeamento em Saúde, não foi possível realizar todas as aulas de seminário planeadas devido às dificuldades de agenda do Professor convidado e posteriormente dos estudantes.

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6. Equipa PedagógicaA organização científico-pedagógica adoptada pela Escola Superior de Enfermagem do Porto pressupõe que cada Unidade Curricular tem um coordenador e um conjunto de docentes que são responsáveis por cada uma das componentes.

Unidade Curricular CoordenadorEpistemologia da Enfermagem ABEL AVELINO DE PAIVA E SILVAÉtica de Enfermagem ANA PAULA DOS SANTOS JESUS MARQUES FRANÇAPrática Baseada na Evidência MARIA DO CÉU AGUIAR BARBIERI DE FIGUEIREDOIntrodução à Supervisão Clínica Enfermagem WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREUSaúde Comunitária ALZIRA TERESA VIEIRA MARTINS F. DOS SANTOSPlaneamento em Saúde MANUELA JOSEFA TEIXEIRAEstágio de Intervenção Comunitária I FELICÍSSIMA JESUS PRETO SANTOS DA COSTAEstratégias de Intervenção MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREUSaúde Ocupacional MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREUIntervenção Familiar MARIA HENRIQUETA JESUS SILVA FIGUEIREDODiversidade Cultural TERESA CRISTINA TATO M. TOMÉ R. MALHEIRO SARMENTOCuidados Continuados Integrados ANA PAULA SILVA ROCHA CANTANTEEstágio de Intervenção Comunitária II FELICÍSSIMA JESUS PRETO SANTOS DA COSTA

Cada uma das unidades curriculares dispôs de um quadro de professores, internos e/ou externos, conforme se pode verifi-car no anexo 9.

7. ConclusõesO ano lectivo 2009/2010 decorreu de acordo com o que foi planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar.

Ao longo deste documento verificámos que a maioria das unidades curriculares foram desenvolvidas no respeito do estipulado no plano de estudos e na legislação em vigor e que a maioria dos estudantes obteve aproveitamento com classificações consi-deradas positivas.

A avaliação das unidades curriculares que integram o plano de estudos, formalmente realizada pelos estudantes no final do ano lectivo, mostra que o trabalho desenvolvido em cada unidade curricular foi positivo.

Acreditamos no entanto que poderemos melhorar alguns aspectos que têm provocado insatisfação junto dos estudantes e dos professores.

As principais dificuldades sentidas com o planeamento e execução do Curso dizem respeito carga horária versus conteúdos programáticos, nomeadamente em ensino clínico.

No entanto, gostaríamos de elencar um conjunto de propostas para debate:

- Melhorar a articulação dos horários: Este aspecto está associado às dificuldades sentidas com a gestão das aulas do CLE com as do CPLEEC. Esta dificuldade tem sido ultrapassada com a boa vontade de todos. No entanto, pensamos que a reflexão sobre um novo plano de estudos poderá vir a melhorar este aspecto.

- Priorizar as temáticas a serem abordadas com maior profundidade, partindo de um diagnóstico inicial.

- Melhor gestão das horas destinadas ao estudo individual.

- Melhor gestão dos equipamentos informáticos.

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ANEXOS

ANEXO 6 - Plano de Estudos do CPLEEC

ANEXO 7 - O Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Licenciatura em En-fermagem

ANEXO 8 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular

ANEXO 9 - Docentes por Unidade Curricular

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Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (2009-2010)

Nota Introdutória O presente relatório do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (CPLEEMC) da Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), relativo ao ano lectivo 2009/2010, tem como objectivos descrever alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do curso, no sentido de identificar os seus pontos fortes e débeis. A análise e dis-cussão destes pontos em equipe pedagógica, determinaram algumas alterações ao planeamento do curso para o ano lectivo subsequente, que serão explicitados nas notas finais.

1. Objectivos do Curso Com o CPLEEMC, espera-se que o estudante desenvolva e aprofunde competências nos domínios: prática profissional, ética e legal; prestação e gestão de cuidados; e, desenvolvimento profissional no âmbito da enfermagem médico-cirúrgica, nomeadamente que;

desenvolva competências de prestação de cuidados de enfermagem no âmbito da enfermagem médico-cirúrgica, que se constituam como ajuda profissional avançada à pessoa idosa e/ou com doença crónica, dependente ou em fim de vida, na experiência de transição;

desenvolva competências de prestação de cuidados de enfermagem no âmbito da enfermagem médico-cirúrgica, que se constituam como ajuda profissional avançada à pessoa em estado crítico;

desenvolva competências de coordenação de equipas de enfermagem, orientadas para a prestação de cuidados aos clientes, ao longo de um “continuum” de cuidados, no âmbito da enfermagem médico-cirúrgica, que se constituam como estratégico de promoção da qualidade do exercício profissional dos enfermeiros e, por inerência, da qualidade dos cuidados.

2. Organização e Funcionamento do Curso A estrutura do CPLEEMC inscreve-se num ciclo de estudos com 60 ECTS, com a duração normal de um ano curricular, cujo plano curricular foi aprovado pela Portaria Nº 1379/2008 de 2 de Dezembro. Propõe-se conseguir uma formação que assegure aos estudantes uma componente de aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às actividades concretas do seu perfil profissional.

O plano de estudos organiza-se em diferentes unidades curriculares obrigatórias com 54 ECTS, que inclui 4 unidades curri-culares transversais obrigatórias em todos os Cursos de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem, com 8 ECTS; e unidades curriculares optativas num total de 6 ECTS, perfazendo, assim, um total de 60 ECTS (Anexo 10).

Assim, pretendemos com o plano curricular proposto, assegurar o desenvolvimento das competências necessárias para o exercício da actividade profissional respondendo às exigências do perfil de enfermeiro especializado em contexto de Enfer-magem Médico-Cirúrgica definido pela Ordem dos Enfermeiros.

As Unidades Curriculares constantes do plano de estudos foram distribuídas pelos dois semestres de duração do curso, conforme se apresenta na tabela seguinte.

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Unidades curriculares por semestre Unidade Curricular 1.º Semestre 2.º Semestre

Epistemologia da Enfermagem xÉtica de Enfermagem xPrática Baseada na Evidência xIntrodução à Supervisão Clínica em Enfermagem xTransições Saúde/doença xProcessos Adaptativos e Autocontrolo xAutocuidado xPrestador de Cuidados xGestão de casos xDoente em Estado Crítico xCuidados Continuados xProjecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica xEstágio I – Enfermagem Médico-Cirúrgica xEstágio II – Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica

x

Controlo de Infecção (Optativa) xQualidade em Saúde (Optativa) xEconomia em Saúde (Optativa) xTerapias Complementares e Reabilitação (Optativa) x

Cada unidade curricular foi desenvolvida de forma autónoma e auto-suficiente, permitindo a sua concretização indepen-dentemente de todas as outras.

As unidades curriculares são semestrais e constituídas por aulas teóricas, teórico-práticas e seminários em grupos de 30 es-tudantes e aulas de orientação tutorial em grupos de 10 estudantes e o ensino clínico em contexto das instituições de saúde.

Os ECTS atribuídos a cada unidade curricular correspondem ao número de horas que é considerado como o total de traba-lho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular corresponde às horas presen-ciais em sala de aula ou local de estágio.

O número de horas em sala de aula foi o considerado necessário para que o estudante adquirisse as competências requeri-das, em conjugação com outro tipo de actividades, nomeadamente através de pesquisa, estudo orientado, ou em contexto clínico ou assistencial. Foi adoptado um sistema study-oriented, que permitiu a cada estudante a gestão do seu tempo de acordo com a sua disponibilidade e interesses.

Privilegiou-se o ensino clínico como lugar de integração de conhecimentos teóricos e teorico-práticos necessários à aquisi-ção de competências.

Aos estudantes foi dada a oportunidade de uma experiência prática em contextos de tratamento ao doente crítico (serviços de cuidados intensivos ou serviço de urgência); ao doente crónico, dependente e seu prestador de cuidados (serviços de cirurgia e de medicina) e ainda em contextos de cuidados continuados ou doente em fase final de vida (serviços de cuidados continuados ou cuidados paliativos), especificamente no Estágio I – Enfermagem Médico-Cirúrgica. Em anexo apresenta--se o guia de introdução ao estágio (Anexo 11)

Foi assim dada a possibilidade a cada estudante de um investimento pessoal nas suas áreas de interesse e de acordo com a sua experiência prévia. Cada um teve oportunidade de construir o seu próprio projecto profissional, de acordo com o cur-riculum do curso e implementá-lo num determinado campo de estágio, à sua escolha, de modo a completar a sua formação de um modo coerente e adequado às suas necessidades formativas, especificamente no Estágio II – Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica. Em anexo apresenta-se o guia de introdução ao estágio (Anexo 12).

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3. Horário e Calendário Escolar O curso funcionou em regime pós-laboral, com actividades lectivas às 4.as quartas-feiras entre as 20 e as 24 horas, às 6.as feiras a partir das 15 horas e aos sábados durante todo o dia.

O calendário escolar foi elaborado de acordo com o Despacho do Presidente da ESEP e publicitado no portal ESEP.

Apesar de ser respeitado o calendário lectivo apresentado, em ensino clínico, foi dada a possibilidade aos estudantes, de fa-zerem a sua gestão de horários em tempos lectivos e não lectivos, de acordo com os seus interesses, condicionado à presença dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica dos serviços, orientadores dos referidos estágios.

4. Estudantes Inscritos/DiplomadosNo final do ano lectivo 2009/2010 foram diplomados com o Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica 26 estudantes.

No início do curso estiveram inscritos 30 estudantes, dos quais dois se encontravam inscritos em tempo parcial (32 ECTS) e outros dois estudantes abandonaram o curso.

Vinte e seis estudantes iniciaram e terminaram o CPLEEMC sem interrupções. Dois estudantes completaram 32 ECTS do curso.

Alguns estudantes obtiveram creditação a Unidades Curriculares do Curso pelo Conselho Técnico-Científico da ESEP.

Estudantes inscritos por unidade curricular Unidade Curricular N.º Estudantes

InscritosN.º Estudantes UC creditada

Epistemologia da Enfermagem 30 2Ética em Enfermagem 30 3Prática Baseada na Evidência 30 0Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 30 1Transições Saúde/doença 30 0Processos Adaptativos e Autocontrolo 30 0Autocuidado 30 0Prestador de Cuidados 30 0Gestão de casos 28 0Doente em Estado Crítico 28 0Cuidados Continuados 28 0Projecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica 30 0Estágio I – Enfermagem Médico-Cirúrgica 28 0Estágio II – Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica

30 0

Controlo de Infecção 28 1Qualidade em Saúde 26 0Economia em Saúde 28 0Terapias Complementares e Reabilitação 1 0

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5. Equipa PedagógicaA organização científico-pedagógica adoptada pela ESEP não pressupõe uma equipe de docentes destacada para o CPLEE-MC, pelo que os docentes que integram este curso leccionam também em outros cursos, nomeadamente no CLE.

Cada unidade curricular teve um coordenador, responsável pela unidade curricular, que leccionou na referida unidade cur-ricular, acompanhado de um conjunto de docentes que com ele colaboraram. Os professores que leccionaram o curso são maioritariamente especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica.

No quadro seguinte, é apresentado o coordenador pedagógico de cada uma das unidades curriculares do curso.

Unidade Curricular Coordenador PedagógicoEpistemologia da Enfermagem Abel Avelino Paiva e SilvaÉtica em Enfermagem Ana Paula dos Santos Jesus Marques FrançaPrática Baseada na Evidência Maria do Céu Aguiar Barbieri de FigueiredoIntrodução à Supervisão Clínica em Enfermagem Wilson Correia de AbreuTransições Saúde/doença Maria do Céu Aguiar Barbieri de FigueiredoProcessos Adaptativos e Autocontrolo Célia Samarina Vilaça de Brito SantosAutocuidado II Maria Alice Correia de BritoPrestador de Cuidados Paulo Alexandre Machado PugaGestão de casos Filipe Miguel Soares PereiraDoente em Estado Crítico José Luís Nunes RamosCuidados Continuados Olga Maria Freitas Simões Oliveira FernandesProjecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica Paulo José Parente GonçalvesEstágio I – Enfermagem Médico-Cirúrgica José Luís RamosEstágio II – Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica Célia Samarina Vilaça de Brito SantosControlo de Infecção Alzira da Conceição F. Afonso OurivesQualidade em Saúde Natália de Jesus Barbosa MachadoEconomia em Saúde Ana Paula Prata Amaro de Sousa

Terapias Complementares e Reabilitação Maria Delminda Pinto da Cunha

O CPLEEMC foi assegurado, quase integralmente por docentes internos à ESEP, com excepção de 6 horas de aulas teóricas na unidade curricular optativa de controlo da infecção e 2 horas em transições saúde/doença. A orientação de ensino clínico foi ainda assegurada por dois orientadores pedagógicos, enfermeiros especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica, num total de 250 horas.

Em anexo, apresenta-se a distribuição de professores, internos e externos que colaboraram no curso, bem como as modali-dades lectivas correspondentes (Anexo 13).

6. Regime de Frequência e de Avaliação O Regulamento Geral de Frequência e Avaliação dos Cursos da ESEP, aprovado pelo Conselho Técnico-Científico, foi expli-citado aos estudantes e encontrou-se disponível no Portal da ESEP durante todo o ano lectivo.

O regime geral de frequência do curso foi em tempo inteiro (inscrição em 60 ECTS) ou em tempo parcial (inscrição em 30 ECTS).

Todas as unidades curriculares teóricas foram sujeitas a uma avaliação periódica, especificamente através da elaboração de trabalhos individuais ou trabalhos em grupo com apresentação e discussão em sala de aula. Para todos eles foram definidos os parâmetros e os critérios a adoptar na sua avaliação.

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Para as unidades curriculares de ensino clínico foi utilizada a avaliação contínua e avaliação final, através da definição de parâmetros e critérios previamente definidos para o desenvolvimento do estágio e ainda a análise e discussão de um relató-rio final do mesmo.

No final de cada semestre teve lugar a época de exames finais, que compreende o exame normal e o exame de recurso, para os estudantes que não obtiveram aprovação na avaliação periódica ou que pretendiam melhoria de nota. No final do ano lectivo, teve lugar a época de exame especial.

Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores.

No quadro seguinte apresentamos os resultados finais obtidos pelos estudantes nas diferentes unidades curriculares do cur-so. A sua análise permite-nos concluir que todos os estudantes sujeitos a avaliação obtiveram aprovação em todas as unida-des curriculares, com médias finais por unidade curricular que se situa entre um mínimo de 13 e um máximo de 17 valores.

Unidade Curricular N.º Estudantes Aprovados

Média (valores)

Moda(valores)

Epistemologia da Enfermagem 27 14,6 14Ética em Enfermagem 26 16,3 17Prática Baseada na Evidência 28 14,3 14Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 28 16,6 18Transições Saúde/doença 29 14,9 13Processos Adaptativos e Autocontrolo 29 13,9 12Autocuidado 29 15,1 16Prestador de Cuidados 29 15,2 16Gestão de casos 27 13,8 12Doente em Estado Crítico 27 15,5 14Cuidados Continuados 26 14,2 14Projecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica 28 13,8 13Estágio I – Enfermagem Médico-Cirúrgica 26 15,5 15Estágio II – Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica 27 16,4 18Controlo de Infecção 26 16,9 18Qualidade em Saúde 25 14,2 13Economia em Saúde 27 15,8 15Terapias Complementares e Reabilitação 1 13 13

7. Avaliação das Unidades Curriculares e do Curso

7.1. Avaliação Realizada Pelos Estudantes

Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, foram objecto de avaliação pelos estudantes, no final do ano lectivo.

Apresenta-se no quadro seguinte, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes relativos a cada uma das uni-dades curriculares do curso e dos professores que leccionaram cada uma delas.

A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5.

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Avaliação das unidades curriculares Unidade Curricular Média (Score_UC*) Média (Score_Prof**)Epistemologia da Enfermagem 4,7 5,0Ética em Enfermagem 4,6 5,0Prática Baseada na Evidência 4,6 4,8Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 4,0 4,2Transições Saúde/doença 4,8 4,9Processos Adaptativos e Autocontrolo 5,0 4,7Autocuidado 4,6 5,0Prestador de Cuidados 4,4 4,7Gestão de casos 4,6 4,6Doente em Estado Crítico 3,0 3,6Cuidados Continuados 3,8 4,4Projecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica Sem registos Sem registosEstágio I – Enfermagem Médico-Cirúrgica 4,4 5,0Estágio II – Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica Sem registos Sem registosControlo de Infecção 4,6 4,2Qualidade em Saúde 4,6 4,7Economia em Saúde 4,4 3,9Terapias Complementares e Reabilitação Sem registos Sem registosNota: *Os valores médios dos scores relativos à UC referem-se à questão “h) - Diga-nos, como a classifica no global esta UC”;**Os valores médios dos scores relativos aos Professores da UC referem-se à questão “d) Diga-nos, como o avalia no global incluíndo todos os docentes desta UC”.

A análise dos resultados obtidos permite as seguintes conclusões:

- Todas as unidades curriculares obtiveram uma avaliação positiva, pois todas apresentam um score igual ou superior ao valor central (3,0). De salientar a unidade curricular de Processos adaptativos e autocontrolo que apresentou o score máxi-mo possível (5,0).

- No que se refere à avaliação dos estudantes relativamente aos professores de cada uma das unidades curriculares, podemos referir que se situa entre um mínimo de 3,6 na unidade curricular de Doente em Estado Crítico e um máximo de 5,0 nas unidades curriculares de Epistemologia da Enfermagem; Ética em Enfermagem, Autocuidado e Estágio I - Enfermagem Médico-Cirúrgica.

Avaliação global do curso

Média (Score _ Interesse Curso*) 4,5

Média (Score_Curso**) 4,4

Média (Score_Prof. Curso***) 4,6

Nota: * O valor do score refere-se à opinião dos estudantes sobre “Apreciação global relativa ao interesse do estudante pelas unidades curriculares do curso”;** O valor do score relativo ao curso refere às respostas dos estudantes à questão “Diga-nos, como classifica no global, incluindo todas as unidades curriculares do curso”;*** O valor do score relativo aos professores do curso refere às respostas dos estudantes à questão “Diga-nos, como classifica no global, incluindo todos os docentes do curso”.

Como é possível verificar pelo quadro anterior, quer o interesse pelo curso em geral, quer a avaliação global das diferentes unidades curriculares e dos seus docentes foram avaliados com Bom, com scores superiores a 4,0.

No entanto é de destacar que à semelhança do ano anterior, se mantém um baixo envolvimento dos estudantes neste pro-cesso de avaliação. O número máximo de respondentes a este processo avaliativo foi de 7 estudantes.

Para além desta avaliação formal, a coordenadora do curso teve uma reunião com os estudantes, no final do ano lectivo, para análise global da forma como tinham decorrido as actividades ao longo do ano lectivo, que contou com a maioria dos estudantes. Nesta reunião, os estudantes referiram uma sobrecarga de trabalho no final do primeiro semestre, quer por uma

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30 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010)

elevada concentração de aulas no final do semestre (em especial as UC optativas), quer devido à proximidade dos momen-tos avaliativos dessas mesmas unidades curriculares. Alguns estudantes referem-se ainda à precária articulação entre as diferentes unidades curriculares do curso, mais especificamente no que se refere à avaliação.

7.2. Avaliação Realizada Pelos Docentes

No final do ano lectivo, foi solicitado aos coordenadores das unidades curriculares do curso, um relatório sobre o desen-volvimento da sua unidade curricular, bem como uma breve análise sobre a apreciação dos estudantes sobre a unidade curricular que coordenam.

Foi ainda realizada uma reunião com a equipe pedagógica do curso no final do ano lectivo, resultando em algumas suges-tões de alteração ao planeamento do curso para o presente ano lectivo.

Da análise realizada pelos docentes da apreciação dos estudantes sobre o curso, não acresceu informação relevante, à excep-ção da necessidade de os resultados, embora bons, terem obrigatoriamente de ser analisados com alguma parcimónia, dada a reduzida participação dos estudantes no processo de avaliação do curso.

As sugestões apresentadas pelos docentes, que foram tomadas em consideração no planeamento do presente ano lectivo, são apresentadas em síntese nas notas finais deste relatório.

Notas FinaisO ano lectivo 2009/2010 decorreu de acordo com o planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar.

Ao longo deste documento, verificámos que as várias unidades curriculares foram desenvolvidas no respeito do estipulado no plano de estudos e da legislação em vigor e que todos os estudantes obtiveram aproveitamento positivo em todas as uni-dades curriculares com médias consideradas boas.

A avaliação do trabalho desenvolvido em cada unidade curricular foi também positiva, uma vez que a avaliação feita pelos estudantes resulta em pontuações acima dos valores médios.

Acreditamos, no entanto, que podemos melhorar alguns aspectos que têm provocado dificuldades aos estudantes, manifes-tadas nos momentos de avaliação, formal e informal.

Em reunião de equipe pedagógica, foram analisados os pontos fortes e débeis do desenvolvimento do curso no ano lectivo 2009-2010. Como aspecto positivo, foi unânime a percepção de benefício para os estudantes com a realização do ensino clínico (Estágio I - Enfermagem Médico-Cirúrgica e Estágio II - Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica) integralmente no segundo semestre (alteração realizada em relação ao ano lectivo anterior), o que permitiu uma maior concentração de esforços na componente teórica do curso e uma melhor integração do conhecimento teórico na prática de cuidados especializados em Enfermagem Médico-Cirúrgica.

Após analisadas as dificuldades associadas ao desenvolvimento do curso e manifestadas pelos estudantes, que os docentes da equipe concordaram, foram sugeridas algumas alterações ao planeamento, sendo as mais significativas, as que em segui-da se enumeram:

- deverão ser potenciados mais momentos de debate e construção colectiva do conhecimento adquirido, mesmo que para tal seja necessário recorrer a convidados externos à ESEP;

- deve tentar-se a elaboração de um horário com uma maior dispersão de tempo entre as sessões lectivas de cada UC, com o objectivo de permitir espaço suficiente para a aquisição de saberes sobre os assuntos leccionados;

- ensaiar, no próximo ano lectivo, modalidades de avaliação diferentes do trabalho individual ou em grupo, como por exemplo, a frequência;

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- tentar a associação de unidades curriculares, com o objectivo de avaliação, nomeadamente, as unidades curriculares com temáticas que se relacionam; por exemplo, as unidades curriculares cuja avaliação é realizada a partir do desenvolvimento de um caso clínico, que seja possível tomar por referência o mesmo caso, embora a sua análise deva dar resposta aos objec-tivos das unidades curriculares em avaliação.

ANEXOS

ANEXO 10 – Plano Curricular do CPLEEMC

ANEXO 11 – Guia de introdução ao Estágio I – Enfermagem Médico-Cirúrgica

ANEXO 12 – Guia de introdução ao Estágio II – Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica

ANEXO 13 – Regime de Avaliação das Unidades Curriculares do Curso

ANEXO 14 - Distribuição de professores (internos e externos) pelas unidades curriculares do curso

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Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação (2009-2010)

Nota Introdutória O relatório do ano lectivo 2009/2010 do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do mesmo. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos centrais para a avaliação do ano lectivo, procurando identificar aspectos que careçam de um processo de melhoria.

1. Objectivos do Curso Os objectivos do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação estão definidos pela Despa-cho n.º 9976/2009 de 14 de Abril de 2009 (anexo 15).

No CPLEER pretende-se que cada aluno amplie o seu projecto profissional, desenvolvendo competências específicas, no domínio conceptual e técnico, fazendo recurso ao saberes que emergem da investigação e reconstruindo novos saberes a partir das práticas. As áreas de intervenção centram-se a nível da prevenção, promoção, tratamento e reabilitação de pessoas limitadas fisicamente, explorando os seus potenciais para autonomamente fazerem face à vida com qualidade ou criarem condições para terem uma morte serena. Serão mobilizados todos os conhecimentos disponíveis para intervir no indivíduo, família e sociedade de forma a criar um ambiente de sucesso e bem-estar numa sociedade que se pretende inclusiva.

A evolução da enfermagem num contexto de novos saberes específicos, originou o desenvolvimento de novas competências profissionais resultando na necessidade de uma formação que dê resposta às necessidades dos indivíduos com incapacidade em todas as idades e suas famílias, assente numa auto-aprendizagem desenvolvimentista.

A sociedade de hoje apresenta uma malha social caracterizada por uma população cada vez mais envelhecida, com sequelas provocadas pelo aumento da sinistralidade o que implica cuidados de enfermagem específicos e direccionadas para as ne-cessidades individuais desta população e para o meio envolvente em contexto institucional e comunitário.

A lógica do desenvolvimento curricular deste curso parte de saberes desenvolvidos na formação inicial (Curso de Licencia-tura), de investigações realizadas nesta área e da apropriação do saber ao longo das experiências vivênciadas pelos Enfer-meiros Reabilitação e aponta para um crescimento dos saberes teóricos materializados em contextos da prática valorizando o percurso individual e profissional do formando.

O curso enfatiza a investigação em Enfermagem, com visibilidade num Projecto de investigação sobre Cuidados de Enfer-magem de Reabilitação.

O curso visa assegurar a aquisição de competências: científica, técnica, humana e cultural, adequadas à prestação de Cuida-dos de Enfermagem Especializados na área clinica de reabilitação:

Analisar a problemática da deficiência na sociedade actual tendo em vista o desenvolvimento de acções autónomas e / ou pluridisciplinares adequadas às situações analisadas e de acordo com o enquadramento social / político e económico da deficiência em Portugal;

Identificar necessidades em cuidados especializados de enfermagem na área da reabilitação, em todos os grupos etários;

Analisar em Equipa de Saúde os problemas que implicam a aplicação de cuidados específicos de reabilitação;

Formular hipóteses de solução para os problemas de saúde detectados, visando a melhoria dos cuidados de enfermagem na prevenção ou redução da incapacidade;

Planear cuidados de Enfermagem especializados de acordo com a situação detectada tendo em vista a independência do

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indivíduo no seu meio;

Desenvolver competências conceptuais e de intervenção que permitam dar resposta às necessidades dos indivíduos com deficiência, incapacidade ou “handicap”;

Desenvolver capacidade de avaliação com vista a assegurar a qualidade dos cuidados prestados;

Conceptualizar o trabalho do enfermeiro segundo uma metodologia científica;

Desenvolver espírito reflexivo sobre os dilemas éticos que se colocam aos Cuidados de Enfermagem de Reabilitação.

Desenvolver as metodologias investigativas em Enfermagem de Reabilitação.

2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de dois semestres, integrando teoria e prática clínica.

2.1. Calendário Escolar

O calendário escolar foi realizado de acordo como planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Peda-gógico e homologado pelo Conselho Directivo.

O calendário foi o seguinte:

- 1º Semestre: de 5 de Setembro de 2008 a 13 de Fevereiro de 2009

- 2º Semestre: de 16 de Fevereiro de 2009 a 31 de Julho de 2009

As pausas lectivas foram as seguintes:

- Natal: de 22 de Dezembro de 2008 a 2 de Janeiro de 2009;

- Carnaval: de 22 de Fevereiro de 2009 a 23 de Fevereiro de 2009

- Páscoa: de 9 de Abril de 2009 a 17 de Abril de 2009

Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: 05-10-2008, 01-11-2008, 01-12-2008, 08-12-2008, 25-12-2008, 01-01-2009, 10-04-2009, 25-04-2009, 01-05-2009, 10-06-2009, 11-06-2009, 24-06-2009.

3. Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação da ESEP foi coordenado ao longo do ano lectivo 2009/2010 pela Prof. Doutora Bárbara Pereira Gomes.

De acordo com o determinado em Conselho Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um pro-fessor do quadro de pessoal.

O plano de estudos (anexo 15) estrutura-se em dois semestres, constituído por unidades curriculares teóricas, teórico - prá-ticas, práticas laboratoriais, orientações tutoriais, seminários e estágio, num total de 60 ECTS.

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As unidades curriculares são semestrais sendo que as aulas teóricas são de frequência facultativa, e aulas teórico-práticas, práticas laboratoriais, orientação tutorial, ensino clínico e estágio de frequência obrigatória.

Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular, corresponde o número de horas que é considerado como o total de tra-balho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula.

Todas as unidades curriculares estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final (regulamento geral do regime de avaliação, frequência e inscrição de cursos de pós licenciatura de especialização em enfermagem).

No fim de cada semestre existe uma época de exame final que compreende o exame normal.

No fim do ano lectivo há uma época de exame de recurso e especial. Para a realização de cada um destes, o estudante tem que apresentar requerimento até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame.

Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores.

4. Estudantes Inscritos Ao longo do ano lectivo 2009/2010 tivemos estudantes a frequentar o curso a tempo integral (18) e a tempo parcial (7) foram diplomados com o Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem 18 estudantes, sendo que os restantes sete estudantes vão continuar os estudos no ano 2010/2011.

Estudantes inscritos por unidade curricular

Unidades curriculares 1º Semestre 2º Semestre

Enfermagem de Reabilitação 26Famílias e a Pessoa com Deficiencia 26Cinesiologia Humana 26A pessoa com afecções cárdio respiratórias 24Integração e Cidadania 26A pessoa com afecções Neurológicas 24A pessoa afecções ortotraumatológicas e conjuntivas 26Epistemologia de enfermagem 26Bioética 26Supervisão clínica 26Prática baseada na evidência 26Terapias complementares e reabilitação 24Reabilitação Gerontogeriátrica 24

5. Regime de Frequência, Avaliação e Inscrição O Regulamento geral do regime de frequência, de avaliação e de inscrição do Curso de Pós licenciatura de especialização em Enfermagem (anexo 16), explicita os vários aspectos centrais da organização e funcionamento do Curso.

No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação deste ano lectivo (anexo 17), que foi integralmente cumprido.

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5.1. Avaliação da Aprendizagem

A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Científico.

Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desen-volvidas.

Estudantes aprovados por unidade curricular - 1.º semestreDisciplina Semestre Inscritos Aprovados Média

Enfermagem de Reabilitação 1 26 24 15,00Famílias e a Pessoa com Deficiencia 1 26 24 15,75Cinesiologia Humana 1 26 24 13,87Integração e Cidadania 1 26 24 16,92A pessoa afecções ortotraumatológicas e conjuntivas 1 26 24 17,42Epistemologia de enfermagem 1 24 22 14,23Bioética Biodireito 1 24 22 15,73Supervisão clínica 1 23 22 17.27Prática baseada na evidência 1 26 23 15,17

Sobre as creditações a Unidades curriculares neste curso foram:

Ética de Enfermagem - dois estudantes

Epistemologia de enfermagem - três estudantes

Prática baseada na evidência - um estudante

Estudantes aprovados por unidade curricular - 2.º semestre

Disciplina Ano Inscritos Aprovados Média

A pessoa com afecções cárdio respiratórias 2 26 23 16.09

A pessoa com afecções Neurológicas 2 26 24 16.00

Terapias complementares e reabilitação 2 25 24 16.83

Reabilitação Gerontogeriátrica 2 24 23 15.91

5.2. Avaliação das Unidades Curriculares

Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, foram objecto de avaliação.

A avaliação planeada e aprovada em Conselho Científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lec-tivo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros.

Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes por Unidade Curricular e dos professores que lec-cionaram cada uma delas.

A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5.

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Avaliação das unidades curricularesUnidade curricular Média dos Score_UC Média dos Score_ProfEnfermagem de Reabilitação 4 4,8Famílias e a Pessoa com Deficiência 4,7 4,8

Cinesiologia Humana 4,5 4,7A pessoa com afecções cárdio respiratórias Integração e Cidadania 4.0 4,3A pessoa com afecções neurológicas A pessoa afecções ortotraumatológicas e conjuntivas 3.8 4.4Epistemologia de enfermagem 3,5 4,5Bioética e Biodireito 3,2 4,2Supervisão clínica 3,9 4,5Prática baseada na evidência 4.0 5,0Terapias complementares e reabilitação Reabilitação Gerontogeriátrica

Os valores médios dos scores são referentes às respostas das questões:

Diga-nos, como o avalia no global» incluíndo todos os docentes desta UC

Diga-nos, como a classifica no global” nesta UC

A análise dos resultados obtidos permite as seguintes conclusões:

- Todas as unidades curriculares obtiveram uma avaliação positiva. Numa escala de 1 a 5, todas têm scores superiores ao valor central.

No entanto é de destacar o baixo envolvimento dos estudantes neste processo de avaliação.

6. Equipa PedagógicaCada Unidade Curricular tem um coordenador e um conjunto de docentes que são responsáveis por cada uma das com-ponentes.

Unidade Curricular CoordenadorEnfermagem de Reabilitação Bárbara Pereira GomesFamílias e a Pessoa com Deficiencia Maria Manuela MartinsCinesiologia Humana Maria Manuela MartinsA pessoa com afecções cárdio respiratórias Bárbara Pereira GomesIntegração e Cidadania Maria Manuela MartinsA pessoa com afecções Neurológicas Maria Manuela MartinsA pessoa afecções ortotraumatológicas e conjuntivas

Maria Delminda Pinto da Cunha

Epistemologia de enfermagem Abel PaivaÉtica de Enfermagem Ana Paula FrançaIntrodução à Supervisão clínica Wilson AbreuPrática baseada na evidência Maria do Céu BarbieriTerapias complementares e reabilitação Maria Delminda Pinto da CunhaReabilitação Gerontogeriátrica Maria Manuela MartinsActividade física e desenvolvimento humano Maria do Carmo Rocha

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As aulas e estágios foram desenvolvidas com a colaboração de professores e auxiliares de ensino de acordo com o anexo 18.

7. ConclusõesO ano lectivo 2009/2010 pautou-se por um ambiente favorecedor da aprendizagem no decurso de todas as actividades e de acordo com o previamente planeado.

Acreditamos que com este documento reiteramos o significado do curso para os estudante que o procuram e os contributos da equipe para a dignificação das actividades académicas na escola não só pelo sucesso demonstrado nas unidades curricu-lares mas também pela apreciação feita dos professores, pelos alunos.

Em cada unidade curricular cada professor desenvolveu momentos de avaliação qualitativa e sobre as quais tem vindo a aperfeiçoar as suas intervenções em anos seguintes, desta apreciação temo-nos dado conta da manifestação sistemática de pouco tempo para as unidades curriculares especificas face aos conteúdos inovadores encontrados.

É de salientar a importância atribuída pelos alunos às visitas de estudo a unidades de saúde específicas como é o caso do Hospital Rovisco Pais - Tocha, Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão e Hospital Nacional de Paraplégicos – Tole-do – Espanha, pelo contributo para a sua aprendizagem e como um ambiente único de promoção da inclusão do deficiente na assistência em saúde.

As principais dificuldades encontradas versam o limite de créditos para as unidades curriculares específicas e a pouca di-versidades de campos de estágio para colocação dos estudantes em unidades específicas de reabilitação que nos garantam casuística e qualidade.

Sobre a empregabilidade, não temos nenhuma nota a acrescentar até porque os nossos estudantes já estão colocados em unidades de saúde, contudo sabemos que o curso tem contribuído para melhorar a resposta na área de reabilitação, pois temos sido informados da mobilidade dos nossos estudantes aquando do fim de curso, para unidades mais específicas, nas quais podem demonstrar as suas novas competências e ainda verificamos que ano após ano têm vindo a melhorar a resposta nos locais de estágio.

ANEXOS

ANEXO 15 - Despacho n.º 9976/2009 de 14 de Abril de 2009 - Plano de Estudos

ANEXO 16 - Regulamento Geral do regime de Frequência e de Avaliação do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem

ANEXO 17 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular

ANEXO 18 - Docentes e Auxiliares de Ensino por Unidade Curricular

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Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria (2009/2010)

Nota Introdutória O relatório do ano lectivo 2009/2010 do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos principais aspectos do de-senvolvimento do Curso. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos centrais para a avaliação do ano lectivo, procurando identificar aspectos que carecem de um processo de melhoria.

1. Objectivos do Curso O principal objectivo deste curso é formar enfermeiros com as competências instrumentais, interpessoais e sistémicas ne-cessárias para a prestação de cuidados de maior complexidade à criança/adolescente e sua família, tomando por foco as respostas humanas à doença e aos processos de vida. Assim, estes enfermeiros devem adquirir e desenvolver competências que lhes permitam a prestação de cuidados especializados de qualidade, assumindo ainda a responsabilidade na gestão e na supervisão desses mesmos cuidados.

Este curso habilita ao exercício de funções de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria, após atribuição do respectivo título profissional pela Ordem dos Enfermeiros.

Na inexistência de uma clarificação pela Ordem dos Enfermeiros das competências do enfermeiro especialista e tendo por base os trabalhos desenvolvido pela Escola Superior de Enfermagem do Porto bem como a análise de documentos de outros grupos portugueses e estrangeiros, pensamos que os enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde infantil e pediatria através desta formação de pós-licenciatura deverão, para além das competências dos enfermeiros de cuidados gerais, desen-volver competências nas seguintes áreas:

Na concepção e produção de cuidados de Enfermagem, de maior complexidade, à criança/adolescente e suas famílias;

Na gestão de cuidados, principalmente no âmbito desta especialidade;

Na supervisão de cuidados, principalmente no âmbito desta especialidade.

Deste modo deverão estes enfermeiros:

- Demonstrar um elevado nível de conhecimentos na área da Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria e uma consciência crítica das questões que envolvem esta prática;

- Agir autonomamente no planeamento e implementação de intervenções de enfermagem no âmbito da saúde infantil e pediatria;

- Praticar enfermagem na área da saúde infantil e pediatria, a partir de uma análise crítico-reflexiva da acção;

- Abordar de uma forma sistémica e criativa as questões mais complexas dos cuidados de enfermagem à criança/adolescente e sua família;

- Promover a inovação nas práticas de cuidados de enfermagem em saúde infantil e pediatria a partir de modelos de gestão e de formação em enfermagem;

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- Comunicar os resultados da sua prática clínica de forma clara;

- Integrar equipas multiprofissionais em diversos contextos da prestação de cuidados de saúde, de modo particular nos que se referem à área desta especialização;

- Liderar equipas de prestação de cuidados;

- Interessar-se pela educação e formação ao longo da vida, particularmente no que se refere à assistência de enfermagem à criança/adolescente e sua família.

Este curso teve por base a visão que possuímos da criança como uma pessoa em constante evolução num sentido de um cada vez maior aperfeiçoamento e independência, o que nos leva a uma filosofia de cuidados que permita o desenvolvimen-to máximo das suas potencialidades de ser bio-psico-social-cultural. A sua inserção natural no seio de uma família, cada uma com a sua própria dinâmica, influencia também o modo como conceptualizamos os cuidados de enfermagem a todo o núcleo familiar e não apenas à criança na sua individualidade.

Perspectivando a enfermagem em geral e especificamente a enfermagem de saúde infantil e pediatria num âmbito europeu, apostamos numa formação que à partida se enquadre no espírito da declaração de Bolonha, permitindo deste modo a trans-parência da formação, a sua compatibilidade ao nível europeu e a mobilidade de estudantes e professores.

Tratando-se de um ensino pós-graduado, e consequentemente de adultos, foi dada ênfase a uma pedagogia mais centrada na aprendizagem do que no processo de ensino, na aprendizagem baseada em problemas, com recurso às novas tecnologias da informação e comunicação, bem como especial atenção ao projecto individual de formação de cada um dos formandos.

As concepções pedagógicas foram, assim:

centradas num processo de construção de projectos individuais de formação;

centradas no desenvolvimento da capacidade de raciocínio, espírito crítico e rigor de expressão;

treino na resolução de problemas, e estimulação de um espírito de investigação e criatividade

desenvolvimento de uma capacidade de liderança

desenvolvimento de uma concepção de cultura como construção social

construção de um sistema de valores que esteja na base da excelência do exercício profissional.

2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de 42 semanas de actividades pedagógicas sendo que, destas, 4 foram dedicadas a momentos formais de avaliação (épocas de exame).

2.1. Calendário escolar

As actividades desenvolveram-se de acordo com o calendário escolar aprovado:

- 1º Semestre: de 21 de Setembro de 2009 a 26 de Fevereiro de 2010

- 2º Semestre: de 1 de Março de 2010 a 31 de Julho de 2010

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As pausas lectivas foram as seguintes:

- Natal: de 21 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010;

- Carnaval: de 15 de Fevereiro de 2010 a 16 de Fevereiro de 2010

- Páscoa: de 29 de Março de 2010 a 9 de Abril de 2010

Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: 05-10-2009, 01-11-2009, 01-12-2009, 08-12-2009, 25-12-2009, 01-01-2010, 16-02-2010, 7-04-2010, 25-04-2010, 01-05-2010, 3-06-2010, 10-06-2010, 24-06-2010.

3. Estudantes Inscritos No ano lectivo 2009/2010 estiveram inscritos 31 estudantes. Destes, um nunca frequentou nenhuma das unidades curricu-lares e um tinha uma inscrição a tempo parcial; houve ainda um aluno apenas inscrito a 2 unidades curriculares que con-cluiu em exame de época especial: Ética de Enfermagem e Socioantropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar.

Foram as seguintes as inscrições por unidade curricular:

Enfermagem em Saúde Infantil: 31 estudantes;

Enfermagem em Pediatria: 30 estudantes;

Área de Projecto de Pediatria: 30 estudantes;

Área de Projecto de Saúde Infantil: 31 estudantes;

Epistemologia da Enfermagem: 30 estudantes;

Ética de Enfermagem: 30 estudantes;

Genética e Imunologia em Contexto Pediátrico: 31 estudantes;

Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem: 30 estudantes;

Prática Baseada na Evidência: 30 estudantes;

Socioantropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar: 31 estudantes;

Psicologia da Saúde da Criança e do Adolescente: 31 estudantes;

A dor em Pediatria (Optativa): 24 estudantes;

Saúde Escolar (Optativa): 14 estudantes;

Cuidados Continuados Integrados (Optativa): 6 estudantes;

Técnicas de Conforto ao Recém-nascido (Optativa): 16 estudantes.

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4. Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria da ESEP foi coordenado ao longo do ano lectivo 2009/2010 pela Professora Doutora Ana Paula França.

O plano de estudos (anexo 19) estrutura-se num ano curricular (2 semestres), num total de 60 créditos (ECTS).

Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular corresponde o número de horas que é considerado como o total de tra-balho dispendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula (anexo 19).

No primeiro semestre estiveram em funcionamento as seguintes unidades curriculares:

Unidade Curricular ECTS Coordenação DocentesÉtica de Enfermagem 2 Ana Paula França Ana Paula FrançaEpistemologia da Enfermagem 2 Abel Paiva Abel Paiva

Ana Paula FrançaIntrodução à Supervisão Clínica em Enfermagem

2 Wilson Abreu Wilson AbreuMaria da Conceição Reisinho

Prática Baseada na Evidência 2 Maria do Céu Barbieri Maria do Céu BarbieriAlda MendesFernanda Carvalho

Enfermagem em Saúde Infantil 18 Ana Paula França Ana Paula FrançaMargarida Reis SantosAdélia Moreno

Área de Projecto de Saúde Infantil 3 Alda Mendes Alda Mendes

Ética de Enfermagem:

Trata-se de uma unidade curricular comum a todos os mestrados e pós-graduações, em que as aulas teóricas foram minis-tradas simultaneamente.

No que se refere a este curso decorreu conforme o planeado. Os alunos desenvolveram trabalhos de grupo em que desenvol-veram reflexão e análise de temas importantes da ética no contexto da enfermagem de saúde infantil e pediatria.

Epistemologia da Enfermagem

Trata-se de uma unidade curricular comum a todos os mestrados e pós-graduações, em que as aulas teóricas foram minis-tradas simultaneamente.

No que se refere a este curso decorreu conforme o planeado. Foram desenvolvidos trabalhos individuais envolvendo temas relacionados com a conceptualização de cuidados em pediatria.

Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem

Trata-se de uma unidade curricular comum a todos os mestrados e pós-graduações, em que as aulas teóricas foram minis-tradas simultaneamente.

No que se refere a este curso decorreu conforme o planeado. Foram realizados trabalhos de grupo.

Prática Baseada na Evidência

Trata-se de uma unidade curricular comum a todos os mestrados e pós-graduações, em que as aulas teóricas foram minis-tradas simultaneamente.

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42 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010)

No que se refere a este curso decorreu conforme o planeado. Foram realizados também trabalhos individuais sob a forma de um artigo.

Enfermagem em Saúde Infantil

Unidade curricular constituída por aulas teóricas, teórico-práticas, seminários, orientação tutorial e estágio. O desenvolvi-mento curricular desta unidade teve em consideração o estabelecimento de estratégias que permitissem ter em considera-ção o projecto individual de cada aluno, bem como as suas formação e experiência profissional anteriores, tendo sido feitas entrevistas individuais a fim de estruturar o percurso formativo de cada estudante.

Dada a carga horária desta unidade curricular, e a diversidade da sua tipologia, ela foi dividida em duas componentes: componente teórica e componente estágio e foram adoptados diversas metodologias e critérios de avaliação. A avaliação da componente teórica, constituída por aulas teóricas e teórico-práticas, foi feita através da elaboração de um trabalho de grupo e de uma prova individual de avaliação de conhecimentos, enquanto na componente prática, constituída por seminários, estágio e orientação tutorial, se recorreu à avaliação dos tutores de estágio, à auto-avaliação (através de entrevista) e à elabo-ração de um trabalho individual durante a prática clínica.

A unidade curricular decorreu conforme o planeado, tendo sido concretizadas todas as actividades nomeadamente uma visita de estudo, com palestra, ao Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral do Porto, local onde alguns alunos tiveram oportunidade de fazer um curto período de estágio.

O estágio decorreu ainda em Centros de Saúde da ARS Norte e da Unidade Local de Saúde de Matosinhos e também no bloco de partos do Hospital Pedro Hispano e nas consultas de pediatria, de gravidez na adolescência e do espaço Jovem, da Maternidade Júlio Dinis.

Os estudantes consideraram pertinentes os locais de estágio escolhidos tendo-os avaliado como sendo bons ou muito bons em 88% dos casos (score 4,2), como podemos ver no anexo 21.

O estágio foi orientado e avaliado com recurso a um auxiliar pedagógico que mereceu, por parte dos alunos, uma apreciação positiva.

Área de Projecto de Saúde Infantil

Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado.

Os alunos desenvolveram trabalhos de cariz teórico-prático na área da Saúde Infantil e com temas à sua escolha, que foram sujeitos a apresentação em sede de seminário. Os estágios decorreram no bloco de partos do Hospital Pedro Hispano, no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral do Porto e ainda na Escola de Torne e Prado. Estes locais mereceram uma ava-liação positiva por parte dos alunos, com um score de 3,5 (Anexo 21).

No segundo semestre estiveram em funcionamento as seguintes unidades curriculares:

Unidade Curricular ECTS Coordenação DocentesEnfermagem em Pediatria 18 Margarida Reis Santos Margarida Reis Santos

Celina CasanovaJosé Carlos Baltazar DiasFernanda CarvalhoAna Cristina P. G. Teixeira

Área de Projecto de Pediatria 3 Ana Paula França Ana Paula FrançaSocioantropologia da Infância e da Ado-lescência em Contexto Familiar

2 Ana Paula França Maria José Magalhães

Psicologia da Saúde da Criança e do Ado-lescente

2 Lígia Lima Lígia Lima

Genética e Imunologia em Contexto Pediátrico

2 Ana Paula França Isabel BarbosaJorge Pinto Basto

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A dor em pediatria (optativa) 2 Fernanda Carvalho Fernanda CarvalhoSaúde Escolar (optativa) 2 Maria da Conceição

ReisinhoMaria da Conceição Reisinho

Cuidados Continuados Integrados (opta-tiva)

2 Ana Paula Cantante Ana Paula Cantante

Técnicas de Conforto ao Recém-nascido (optativa)

2 Josefina Frade Josefina Frade

Enfermagem em Pediatria

Unidade curricular constituída por aulas teóricas, teórico-práticas, seminários, orientação tutorial e estágio. O desenvolvi-mento curricular desta unidade teve em consideração o estabelecimento de estratégias que permitissem ter em considera-ção o projecto individual de cada aluno, bem como as suas formação e experiência profissional anteriores, tendo sido feitas entrevistas individuais a fim de estruturar o percurso formativo de cada estudante.

Dada a carga horária desta unidade curricular e a diversidade da sua tipologia, ela foi dividida em duas componentes: componente teórica e componente estágio e foram adoptados diversas metodologias e critérios de avaliação. A avaliação da componente teórica, constituída por aulas teóricas e teórico-práticas, foi feita através da elaboração de um trabalho de grupo e de uma prova individual de avaliação de conhecimentos, enquanto na componente prática, constituída por seminários, estágio e orientação tutorial, se recorreu à avaliação dos tutores de estágio, à auto-avaliação (através de entrevista) e à elabo-ração de um trabalho individual durante a prática clínica.

A unidade curricular decorreu conforme o planeado.

O estágio decorreu em diversas unidades de cuidados pediátricos do Hospital Pedro Hispano, do Hospital de São João, do Centro Hospitalar do Porto (Hospital Maria Pia e Hospital de Santo António), do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e do Instituto Português de Oncologia.

Os estudantes consideraram pertinentes os locais de estágio escolhidos tendo-os avaliado como sendo bons ou muito bons em 80% dos casos, como podemos ver no anexo 21 (score 4,2). No entanto foi considerado, tanto pelos alunos, quanto pelos respectivos professores e orientadores, que as 275 horas de estágio não deveriam ser divididas por três unidades distintas mas sim, e apenas, por duas, tornando mais extenso o período de contacto e de trabalho em cada unidade.

O estágio foi orientado e avaliado com recurso a um auxiliar pedagógico que mereceu, por parte dos alunos, uma apreciação positiva.

Área de Projecto de Pediatria

Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado.

Os alunos desenvolveram trabalhos de cariz teórico-prático na área da pediatria, e com temas à sua escolha, que foram sujeitos a apresentação em sede de seminário. Os estágios decorreram em diversos serviços de pediatria e de acordo com o tema a explorar pelos estudantes, tendo contribuído de forma positiva para a consecução dos objectivos da disciplina - score 3,7 - (Anexo 21).

Quatro dos alunos desta unidade curricular não obtiveram avaliação positiva em virtude de situações de plágio dos tra-balhos desenvolvidos. Encontram-se, neste momento, e após pedido autorizado pelo Presidente da ESEP, a concluir, em período extraordinário e até Dezembro, esta unidade curricular.

Socioantropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar

Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado, com a participação de um professor externo que obteve uma apre-ciação positiva pelos estudantes, com um score de 4,3 (Anexo 21). Para além das aulas teóricas, os alunos desenvolveram trabalhos de grupo no contexto das aulas de orientação tutorial e seminários.

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Psicologia da Saúde da Criança e do Adolescente

Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado. Para além das aulas teóricas, os alunos desenvolveram trabalhos de grupo no contexto das aulas de orientação tutorial e seminários.

Genética e Imunologia em Contexto Pediátrico

Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado, com a participação de dois professores externos, peritos nas áreas da genética e da imunologia, que obtiveram uma apreciação positiva pelos estudantes, com um score de 3,5 (Anexo 21).

A dor em pediatria (optativa)

Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado, tendo os estudantes desenvolvido trabalhos individuais nas aulas de orientação tutorial e seminários.

Cuidados Continuados Integrados (optativa)

Esta unidade decorreu em conjunto com o Curso de Pós-licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária e decorreu conforme o previsto.

Técnicas de Conforto ao Recém-nascido (optativa)

Esta unidade decorreu em conjunto com o Curso de Pós-licenciatura de Especialização em Enfermagem em Saúde Materna e Obstetrícia. A avaliação global desta unidade, de acordo com o expresso verbalmente pelos estudantes deste curso que a frequentaram, foi de que as actividades desenvolvidas não se enquadravam nos objectivos iniciais propostos o que, de certo modo, motivou algum descontentamento com o consequente reflexo na avaliação final e também dos diversos parâmetros do formulário de avaliação. Justifica-se deste modo os resultados dissonantes, em termos de scores obtidos, com o resto das unidades curriculares do curso.

Sete alunos apresentaram reclamações formais pedindo esclarecimento acerca dos parâmetros de avaliação e manifestando a sua discordância face à nota final atribuída.

5. Regime de Frequência e de Avaliação O Regulamento Geral do Regime de Frequência e de Avaliação dos Cursos de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfer-magem (anexo 20), explicita os aspectos centrais da organização e funcionamento do Curso.

No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Técnico Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação deste ano lectivo (anexo 21), que foi integralmente cumprido.

Todas as unidades curriculares deste curso estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final mas, nas componentes das unidades curriculares que integrem estágio, apenas pode ser utilizado o modelo de avaliação contínua.

No caso particular das unidades curriculares Enfermagem em Saúde Infantil e Enfermagem em Pediatria estas são divididas em 2 módulos (Teórico e de Estágio), possibilitando a avaliação contínua, periódica e final no primeiro e apenas a avaliação contínua no segundo.

No fim de cada semestre existiu uma época de exames (normal e de recurso) para cada unidade curricular em funciona-mento no respectivo semestre.

Teve ainda lugar uma época especial, em Setembro de 2010, às unidades curriculares de Ética em Enfermagem e Socioan-tropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar.

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5.1. Avaliação da Aprendizagem

A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Técnico Científico.

Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desen-volvidas. De todos os estudantes inscritos neste ano lectivo apenas seis não concluíram o curso: um nunca chegou a frequen-tar o curso, um não obteve aproveitamento a duas unidades curriculares por motivos de maternidade e quatro estão ainda a concluir a unidade curricular “Área de Projecto de Pediatria” ao abrigo de uma autorização extraordinária do presidente do conselho directivo, com prazo de conclusão de Dezembro de 2010.

Apresenta-se no quadro seguinte um resumo dos aspectos relacionados com a avaliação quantitativa obtida nas diversas unidades curriculares do curso.

Unidade Curricular Alunos Avaliados

Alunos com aproveitamento Nota máxima Nota Mínima Média

A dor em Pediatria 24 24 18 10 14Área de Projecto de Pediatria 29 23 17 10 13,6Área de Projecto de Saúde Infantil

30 29 18 13 16,3

Cuidados Continuados Inte-grados

5 1 17 17 17

Enfermagem em Pediatria 29 27 17 13 14,8Enfermagem em Saúde Infantil

30 29 17 13 15,4

Epistemologia da Enfermagem 28 27 18 12 15,5Ética de Enfermagem 29 28 17 10 15,8Genética e Imunologia em contexto pediátrico

30 29 18 11 14,5

Introdução à Supervisão clínica em Enfermagem

28 27 18 14 15,5

Prática Baseada na Evidência 29 28 18 10 14,9Psicologia da Saúde da Cri-ança e do Adolescente

29 28 16 13 14,2

Saúde Escolar 14 14 19 10 14,2Socioantropologia da Infância e da Adolescência em contexto familiar

30 29 17 10 15,4

Técnicas de Conforto ao recém-nascido

16 15 18 10 13,7

Da apreciação deste quadro podemos perceber uma certa uniformidade nos diversos parâmetros entre todas as unidades curriculares, sendo a média das notas finais do curso de 15 valores.

5.2. Avaliação das Unidades Curriculares

Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, são objecto de avaliação.

A avaliação planeada e aprovada em conselho técnico-científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lectivo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros (Anexo 21).

Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes por Unidade Curricular e por professores que lec-cionaram cada uma delas.

A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5.

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Avaliação das unidades curriculares

Unidades curriculares Score_UC Score_Prof

A dor em Pediatria 4 4,4Área de Projecto de Pediatria 3,2 4,2Área de Projecto de Saúde Infantil 3,4 3

Cuidados Continuados Integrados 2,6 4,3

Enfermagem em Pediatria 3,3 4,2Enfermagem em Saúde Infantil 4,1 4,3Epistemologia da Enfermagem 3,8 4,5Ética de Enfermagem 3,7 4,5Genética e Imunologia em Contexto Pediátrico 3,5 3,5Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 3,2 3,5Prática Baseada na Evidência 3,5 3,4Psicologia da Saúde da Criança e do Adolescente 3,6 4,4Saúde Escolar 3,6 4,4Socioantropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar 3,8 4,3Técnicas de Conforto ao Recém-Nascido 1,0 1,6

A análise dos resultados obtidos permite as seguintes considerações:

Com excepção da unidade curricular “Técnicas de Conforto ao Recém-nascido” todas as outras obtiveram uma avaliação global positiva. Com essa excepção, numa escala de 1 a 5, todas obtiveram scores superiores ao valor central.

Com a mesma excepção, o score atribuído aos professores das diferentes unidades é também bastante elevado: todos acima de 3.

No entanto é de destacar o baixo envolvimento dos estudantes neste processo de avaliação: o número de respondentes ao inquérito, por unidade curricular, nunca ultrapassou os 9, ou seja, menos de um terço do total de alunos.

6. Equipa PedagógicaConforme consta do anterior capítulo 4 a coordenação deste curso esteve a cargo da Professora Doutora Ana Paula França e a sua leccionação contou com a colaboração de diversos professores internos e externos, de elevada formação académica e peritos nas variadas áreas de conhecimento e cuja avaliação, por parte dos alunos é, na sua generalidade, bastante positiva pelo que não se sugerem alterações para os próximos cursos.

7. ConclusõesO ano lectivo 2009/2010 decorreu de acordo com o que foi planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar.

Ao longo deste documento verificámos que as unidades curriculares foram desenvolvidas no respeito pelo estipulado no plano de estudos e pela legislação em vigor e que os estudantes obtiveram aproveitamento com classificações consideradas positivas. As notas de conclusão de curso dos alunos que frequentaram este ano lectivo variaram entre 13 e 17 valores, sendo a moda e a média de 15 valores.

A avaliação do trabalho desenvolvido em cada unidade curricular foi também globalmente positiva, uma vez que a avalia-ção feita pelos estudantes e pelos professores resulta em pontuações acima dos valores médios.

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No final de cada semestre e face a cada uma das unidades curriculares, foi feita uma reunião com cada aluno e equipa pedagógica, com o objectivo de fazer uma avaliação do processo de ensino/aprendizagem face aos objectivos individuais, tentando ainda conhecer os aspectos positivos e negativos de modo a poderem ser feitas as adaptações necessárias ao me-lhoramento de todo o processo.

Foram mencionadas como maiores dificuldades o pouco tempo disponível para a consecução dos objectivos face à situação laboral dos estudantes, apesar de reconhecerem o esforço da equipa em minimizar esta situação, bem como as diferenças na preparação de base na área da especialidade, visto a existência de pessoas com muita experiência em saúde infantil e pedia-tria e outras sem nenhuma experiência nesta área.

A articulação dos horários das aulas presenciais foi um aspecto que mereceu especial atenção da coordenadora do curso, mas que se tornou muito difícil de conseguir face à situação laboral dos estudantes e à distância a que alguns deles viviam e trabalhavam, facto que favoreceu um absentismo maior do que o desejável. Acreditamos que poderemos melhorar alguns aspectos, nomeadamente os que se prendem com um maior ênfase no ensino à distância, que obriga a uma mudança de paradigma tanto por parte de quem aprende como da parte de quem ensina;

Apesar de ter melhorado ligeiramente face a anos anteriores, mantém-se como objectivo para o futuro melhorar a parti-cipação dos estudantes no processo de avaliação: ao longo dos últimos anos tem vindo a verificar-se um desinteresse dos estudantes neste processo, apesar dos esforços realizados em sentido contrário. O facto incontornável é que a pequena participação dos alunos leva muitas vezes a que a avaliação de apenas um estudante possa ter um peso relativo excessivo na avaliação de um determinado parâmetro.

Este processo tem sido voluntário e realizado por meios electrónicos mas a sua importância na avaliação dos professores, dos cursos e até da própria ESEP leva-nos a ponderar a possibilidade de tornar o processo obrigatório, embora se devam esgotar primeiro outras opções. Pensamos que se poderia encontrar um mecanismo de realização deste processo associado a uma aula de uma Unidade Curricular por turma e ano, ou por suporte papel.

ANEXOS

ANEXO 19 – Plano de Estudos do CPLEESIP

ANEXO 20 – Regulamento Geral do Regime de Frequência e de Avaliação dos Cursos de Pós-Licenciatura de Especializa-ção em Enfermagem

ANEXO 21 – Relatório de Avaliação (Plataforma de Avaliação Pedagógica)

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Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia (2008-2010)

Nota Introdutória O relatório dos anos lectivos 2008/2009 e 2009/2010 do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia (CPLEESMO) da Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP) pretende descrever e ana-lisar aspectos fundamentais do desenvolvimento do curso. Ao longo deste relatório serão apresentados os aspectos centrais do curso assim como os mais salientes da avaliação efectuada pelas estudantes e pelos professores, procurando identificar situações que necessitem de melhoria relativamente ao processo ensino-aprendizagem.

1. Objectivos do CursoA realidade social com que se deparam os enfermeiros é caracterizada por instabilidade e imprevisibilidade para a qual há que desenvolver competências que permitam uma tomada de decisão autónoma, reflexiva e baseada na mais actualizada evidência empírica.

Os contextos da prática de cuidados de saúde de grande complexidade não estão, como antes, restringidos aos muros dos hospitais, antes apresentam-se dispersos na comunidade, nos locais onde as pessoas vivem e trabalham.

Este ciclo de estudos procura habilitar os enfermeiros para a prestação de cuidados especializados na área da saúde materna e obstetrícia, visando assegurar a aquisição de competências científicas, técnicas, humanas e culturais nessa área específica da enfermagem, destinando-se a enfermeiros habilitados com o 1º ciclo em enfermagem ou equivalente legal.

A prática da enfermagem no âmbito da saúde materna e obstetrícia compreende a identificação da necessidade de cuidados, a gestão e a prestação dos cuidados centrados na saúde da mulher, da criança e da família, particularmente em momentos específicos do ciclo de vida, da pré–concepção à menopausa, englobando a gravidez, o nascimento, o puerpério e o período neonatal.

Neste sentido, o CPLEESMO, visa desenvolver e aprofundar conhecimentos empíricos e científicos, éticos, estéticos e pes-soais que dotem os enfermeiros especialistas nesta área de conhecimento, de competências científicas, técnicas e humanas, para prestar, para além dos cuidados gerais, cuidados de enfermagem especializados.

Este curso procura promover a excelência do exercício profissional e impulsionar a formação de enfermeiros, responsáveis para assegurar aos cidadãos cuidados gerais e especializados de qualidade, assumindo a diversidade dos percursos de apren-dizagem como uma mais valia para o desenvolvimento das práticas.

A formação profissional nesta área de especialidade deverá dotar o enfermeiro especialista, com competências que permi-tam:

Desenvolver a sua autonomia profissional em enfermagem de saúde materna;

Estabelecer o diagnóstico de enfermagem relativamente à necessidade de cuidados da mulher e da família;

Planear e executar intervenções e avaliar os resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem, usando a Classificação Inter-nacional para a Prática de Enfermagem como matriz para uma linguagem comum;

Assegurar a informação, orientação, aconselhamento e execução de cuidados centrados no casal/família no sentido da pro-

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moção da responsabilização de forma a assumirem uma maternidade e paternidade consciente e responsável;

Promover a difusão de medidas tendentes à promoção da saúde sexual e reprodutiva nas populações de risco, numa pers-pectiva comunitária;

Incrementar a multiculturalidade dos cuidados, considerando o respeito pelos diferentes padrões de crescimento e conhe-cimento.

2. Duração do Ano LectivoO Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia tem 2 anos curriculares (4 semestres) de duração se concretizado em tempo integral.

2.1. Calendário Escolar

O calendário escolar foi realizado de acordo como planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Peda-gógico e homologado pelo Conselho Directivo. Foram respeitadas as pausas lectivas: (Natal, Carnaval e Páscoa) assim como todos os feriados nacionais.

3. Organização e Funcionamento do CursoO Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia da ESEP foi coordenado ao longo dos anos lectivos de 2008/2010 pela Profª. Marinha Carneiro.

O curso está organizado em quatro semestres, cada um com 30 ECTS. Apresenta 14 unidades curriculares obrigatórias com 106 ECTS, dos quais 72 ECTS são atribuídos a estágio, 4 unidades curriculares transversais, obrigatórias, com 8 ECTS (UC comuns a outros Cursos de Pós-Licenciatura) e 3 unidades curriculares optativas com 6 ECTS, perfazendo, assim, um total de 120 ECTS (Anexo 23). É de salientar que estes créditos expressam o trabalho do estudante na sua globalidade, incluindo portanto não apenas o tempo despendido em sala de aula mas também o tempo utilizado na elaboração de projectos, de trabalhos escritos, seminários, avaliações, estudo, etc;

Cada unidade curricular é autónoma e auto-suficiente, permitindo a sua concretização independentemente de todas as outras.

O número de horas em sala de aulas é o necessário para que o estudante possa adquirir as competências requeridas, em con-jugação com outro tipo de actividades, nomeadamente através de pesquisa, estudo, ou em contexto clínico ou assistencial.

Privilegia-se o ensino clínico como lugar de integração de conhecimentos teóricos e teórico-práticos necessários à aquisição de competências.

É adoptado um sistema study-oriented, que permite a cada estudante a gestão do seu tempo de acordo com a sua disponibili-dade e interesses. Deste modo, será possível: a concretização do curso em tempo parcial, podendo cada estudante inscrever--se a um número de unidades curriculares que na sua totalidade não exceda os 30 ECTS por semestre. Cada estudante tem oportunidade de construir o seu projecto de estudos, de entre as possibilidades que o curriculum e a Escola lhe oferecem.

O CPLEESMO contempla as directrizes da Ordem dos Enfermeiros relativamente aos planos de estudos dos Cursos de Pós--Licenciatura de Especialização em Enfermagem.

As Unidades Curriculares são constituídas por aulas teóricas, teórico-práticas, estágios, seminários, orientação tutorial e práticas laboratoriais. Assim, este ciclo de estudos assegurará o desenvolvimento das competências necessárias para o exer-

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cício da actividade profissional respondendo às exigências do perfil de enfermeiro especializado em contexto de Enferma-gem de Saúde Materna e Obstetrícia definido pela Ordem dos Enfermeiros.

Não se aplica nenhum regime de frequência obrigatória.

O processo de avaliação das unidades curriculares é da responsabilidade do coordenador da unidade curricular. Na classi-ficação final de cada unidade curricular considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores.

Em todas as unidades curriculares está previsto um exame final de avaliação de competências, excepto nas unidades curri-culares que integrem estágio. Neste, apenas pode ser utilizado o modelo de avaliação contínua.

Em cada ano lectivo, em relação a cada unidade curricular, há uma época de exame normal e uma de recurso.

No final do ano lectivo haverá ainda uma época de exame especial.

Na época especial cada estudante pode prestar provas de exame final a duas unidades curriculares a cujo exame, nas épocas normal ou de recurso não haja comparecido ou, tendo comparecido, dele haja desistido ou nele haja sido reprovado, desde que, com a aprovação em tais unidades curriculares, reúna condições para concluir o curso.

O estudante pode realizar exames de melhoria de nota às unidades curriculares em que obteve aproveitamento. Não há exames de melhoria de nota às unidades curriculares que integrem estágio.

4. Estudantes Inscritos

Unidade Curricular ANO 1º Semestre 2º SemestreEpistemologia da Enfermagem 1º ano 28Bioética e Biodireito 1º ano 29Prática baseada na evidência 1º ano 30Supervisão clínica 1º ano 28Gravidez e adaptação à parentalidade 1º ano 29Obstetrícia 1º ano 29Amamentação 1º ano 30Psicologia da gravidez e da maternidade 1º ano 29Trabalho de parto e autocuidado no pós-parto 1º ano 29Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto (Opção) 1º ano 30Recém-nascido em risco 1º ano 29Autocuidado: fertilidade, reprodução e saúde ginecológica 1º ano 29Socioantropologia da maternidade e da família 1º ano 29Farmacologia em obstetrícia 1º ano 29Preparação para o Parto 1º ano 29Educação para a sexualidade (Opção) 1º ano 30Técnicas de conforto ao recém-nascido (Opção) 1º ano 30Estágio: Vigilância da gravidez e preparação para a parentalidade 1º ano 30Estágio: Autocuidado pós-parto e parentalidade 2º ano 28Estágio: Gravidez com complicações 2º ano 28Estágio: Trabalho de parto e parto 2ºano 29

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4. 1. Unidades Curriculares Optativas que funcionaram no ano lectivo 2008/2009:

Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto (1º semestre)

Educação para a sexualidade (2º semestre)

Técnicas de conforto ao recém-nascido (2º semestre)

4. 2. Creditações

Foram atribuídas as seguintes creditações:

Estudantes Unidades Curriculares creditadasDiana Brígida Araújo da Costa Supervisão clínica

Epistemologia da enfermagem

Bioética e biodireito Socioantropologia da maternidade e da famíliaAutocuidado relacionado com a fertilidade, reprodução e saúde ginecológicaGravidez e adaptação à parentalidadeObstetríciaRecém-nascido em riscoTrabalho de parto e autocuidado no pós-partoPsicologia da gravidez e da maternidadeFarmacologia em obstetrícia

Sílvia Macedo Salgado Machado Epistemologia da enfermagem Supervisão clínica

4.3. Desistências

1 estudante no 1º ano (Ano lectivo 2008/2009)

1 estudante no 2º ano (Ano lectivo 2009/2010)

5. Regime de Frequência e da AvaliaçãoO Regulamento Geral do Regime de Frequência, de Avaliação do CPLEESMO (Anexo24), explicita os vários aspectos cen-trais da organização e funcionamento do curso.

No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação por unidade curricular deste ano lectivo (Anexo 25), que foi integralmente cumprido.

5.1. Avaliação da Aprendizagem

A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Científico.

Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desen-volvidas.

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52 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010)

Estudantes aprovados por unidade curricular - 1.º Ano (1.º semestre)

Unidade curricular Ano Inscritos Aprovados MédiaEpistemologia da Enfermagem 1º 28 27 14,81Bioética e Biodireito 1º 29 28 16,36Prática Baseada na Evidência 1º 30 29 15,41Supervisão Clínica 1º 28 27 16,55Gravidez e Adaptação à Parentalidade 1º 29 28 14,79Obstetrícia 1º 29 28 15,50Amamentação 1º 30 29 14,59Psicologia da Gravidez e da Maternidade 1º 29 28 14,64

Trabalho de Parto e Autocuidado no Pós-parto 1º 29 28 15,00Métodos não Farmacológicos de Apoio à Mulher em Trabalho de Parto 1º 30 29 15,45Recém-Nascido em Risco 1º 29 28 16,86

Estudantes aprovados por unidade curricular - 1.º Ano (2.º semestre)

Unidade curricular Ano Inscritos Aprovados Média

Autocuidado: Fertilidade, Reprodução e Saúde Ginecológica 1º 29 28 13,39

Socioantropologia da Maternidade e da Família 1º 29 28 16,75Farmacologia em Obstetrícia 1º 29 28 16,29Preparação para o Parto 1º 29 28 16,96Educação para a Sexualidade 1º 30 29 18,00

Técnicas de Conforto ao Recém-Nascido 1º 30 29 16,38

Estágio: Vigilância da Gravidez e Preparação para a Parentalidade 1º 30 28 16,00

Estudantes aprovados por unidade curricular - 2.º AnoUnidade curricular Ano Inscritos Aprovados Média

Estágio: Gravidez com complicações 2º 28 27 16,96

Estágio: Trabalho de parto e parto 2º 29 28 17,21

Estágio: Autocuidado pós-parto e parentalidade 2º 28 27 17,06

5.2. Avaliação das Unidades Curriculares pelos Estudantes

Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos foram objecto de avaliação, com excepção das UC: Obste-trícia e Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto (Opção), porque as estudantes não contem-plaram estas duas UC na sua avaliação.

A avaliação planeada e aprovada em conselho científico assentou na apreciação feita pelas estudantes no final do anos lec-tivos de 2008/2009 e 2009/2010. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros estabelecidos.

Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação das estudantes por Unidade Curricular, assim como, dos professo-res que leccionaram cada uma dessas UC.

A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5

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Avaliação das unidades curriculares – 1.º Ano (1.º semestre)

Unidade curricular Score_UC Score_ProfEpistemologia da Enfermagem 3,9 4,7

Bioética e Biodireito 4,1 4,5Prática baseada na evidência 3,9 4,6Supervisão clínica 4,1 4,3Gravidez e adaptação à parentalidade 4,5 4,3Obstetrícia - -Amamentação 3,8 4,1Psicologia da gravidez e da maternidade 3,8 4,2Recém-nascido em risco 4,5 4,8Trabalho de parto e autocuidado no pós-parto 4,5 4,5Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto - -

Avaliação das unidades curriculares – 1.º Ano (2.º semestre)

Unidade curricular Score_UC Score_ProfAutocuidado: fertilidade, reprodução e saúde ginecológica 3,6 4,5Socioantropologia da maternidade e da família 3,8 4,0Farmacologia em obstetrícia 4,0 3,9Preparação para o Parto 4,3 4,4Educação para a sexualidade 3,9 3,8Técnicas de conforto ao recém-nascido 2,8 3,4Estágio: Vigilância da gravidez e preparação para a parentalidade 3,1 3,7

Avaliação das unidades curriculares – 2.º AnoUnidade curricular Score_UC Score_Prof

Estágio: Autocuidado pós-parto e parentalidade 3,8 4,6Estágio: Trabalho de parto e parto 3,2 3,7Estágio: Gravidez com complicações 4,0 4,5

A análise dos resultados obtidos permite as seguintes inferências: todas as unidades curriculares obtiveram uma avaliação positiva. Numa escala de 1 a 5, todas têm scores superiores ao valor central. No entanto, podemos observar pelo número de respostas uma baixa adesão das estudantes neste processo de avaliação.

6. Equipa PedagógicaA organização científico-pedagógica do curso assenta numa divisão de actividades, distribuídas por um coordenador geral e por coordenadores das diferentes unidades curriculares.

Coordenadores das unidades curricularesBioética e biodireito ANA PAULA DOS SANTOS JESUS MARQUES FRANÇAEpistemologia ABEL AVELINO DE PAIVA E SILVASupervisão Clínica em Enfermagem WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREUPrática baseada em evidências MARIA DO CÉU AGUIAR BARBIERI DE FIGUEIREDO Gravidez e adaptação à parentalidade. DOLORES DOS ANJOS SILVA SARDO Recém-nascido em risco CÂNDIDA DA ASSUNÇÃO SANTOS PINTOAutocuidado relacionado com a fertilidade, reprodução e saúde ginecológica MARIA CÂNDIDA MORATO PIRES KOCHObstetrícia MARINHA DO NASCIMENTO FERNANDES CARNEIRO Amamentação DOLORES DOS ANJOS SILVA SARDO

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Psicologia da gravidez e da maternidade LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto (Opção) DOLORES DOS ANJOS SILVA SARDOEducação para a sexualidade (Opção) BÁRBARA LUISA CARDOSO DE ALMEIDA LEITÃOSocioantropologia da maternidade e da família MARIA VITÓRIA BARROS CASTRO PARREIRA Trabalho de parto e autocuidado no pós-parto MARIA EMÍLIA BULCÃO MACEDO MENDONÇAFarmacologia em obstetrícia ALEXANDRINA MARIA RAMOS CARDOSOPreparação para o Parto ANA PAULA PRATA AMARO DE SOUSATécnicas de conforto ao recém-nascido (Opção) JOSEFINA MARIA FROES DA VEIGA FRADEEstágio: Vigilância da gravidez e preparação para a parentalidade JOSEFINA MARIA FROES DA VEIGA FRADEEstágio: Gravidez com complicações MARIA VITÓRIA BARROS PARREIRA Estágio: Autocuidado pós-parto e parentalidade MARINHA FERNANDES CARNEIRO Estágio: Trabalho de parto e parto MARIA CÂNDIDA MORATO PIRES KOCH

Cada uma das unidades curriculares dispôs de um quadro de professores, internos e/ou externos, conforme se pode verifi-car. (Anexo 26)

7. Apreciação GlobalOs anos lectivos de 2008/2009 e 2009/2010 decorrerem de acordo com o planeamento pedagógico efectuado, dentro da normalidade prevista.

Este relatório permite-nos verificar que as várias unidades curriculares do curso foram desenvolvidas de acordo com o es-tipulado no plano de estudos e na legislação em vigor e que todas as estudantes obtiveram aproveitamento, como podemos observar nos quadros supra citados.

Podemos observar, também, que a avaliação efectuada pelas estudantes e pelos professores do trabalho desenvolvido, em cada unidade curricular, foi positiva, pois resulta em pontuações acima dos valores médios.

É de considerar alguns aspectos relativos à avaliação qualitativa realizada pelas estudantes, assim como à apreciação a algu-mas sugestões dos professores, no sentido de se melhorar o processo ensino-aprendizagem. Relativamente às apreciações qualitativas realizadas pelas estudantes podemos salientar como aspectos significativos que facilitaram o processo forma-tivo: as reuniões ao longo do período de estágio permitindo às estudantes a partilha de experiências; a reflexão sobre as suas dificuldades ( “…habitualmente nos campos de estágio não temos os nossos pares e por isso achamos que as nossas dificuldades são únicas …”), (“… é o momento ideal para trocarmos impressões com as professoras e sentirmos que há feedback do outro lado, uma vez que nem sempre lhes é permitido acompanharmo-nos mais de perto…”); as aulas práticas em contexto de laboratório; as visitas de estudo no decorrer da formação teórica; o incentivo à actualização constante com base em evidência científica (…”o grande leque de experiências que preencheu o dia a dia nestes 2 anos…”) assim como a disponibilidade das tutoras, auxiliares de ensino, professoras da Escola (…Escola e seus formadores sempre disponíveis…); a possibilidade de realização do estágio nas instituições onde exerciam as suas funções.

Todas as estudantes referiram que o curso forneceu as competências necessárias para o exercício da actividade profissional respondendo às exigências do perfil de enfermeiro especializado em contexto de Enfermagem de Saúde Materna e Obs-tetrícia definido pela Ordem dos Enfermeiros (…”com o decorrer do curso fui ficando cada vez mais apaixonada por este mundo da obstetrícia”…), ( …”o curso superou todas as minhas expectativas”…), (“… pela construção de um “novo” modo de pensar, intervir e reflectir”…), (”…pelos estágios…”), (…”expectativas superadas largamente numa Escola com uma filo-sofia empreendedora e exigente na enfermagem e na formação de enfermeiros…).

Relativamente aos aspectos que mais dificultaram o processo formativo, a grande maioria das estudantes apontou como dificuldade a conciliação do horário de trabalho com os horários de aulas, sobretudo os horários estabelecidos para os está-gios, assim como a carga horária elevada durante o 1º ano.

Foram também emitidas apreciações qualitativas pelas coordenadoras das diferentes unidades curriculares do curso, sen-do de salientar as seguintes linhas de força: reconhecimento de que todas as estudantes deste curso são estudantes traba-

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lhadoras, revelando motivação, empenho, interesse e participação na formação, embora pontualmente com dificuldades de presença em algumas sessões lectivas; a possibilidade de se poder enriquecer o material técnico-pedagógico de apoio, sobretudo a nível de filmes, bibliografia, e materiais de apoio ao trabalho de parto, bem como a criação de espaços de labo-ratórios adequados a um melhor desenvolvimento das práticas; dificuldades sentidas em relação à alocação das estudantes pelos respectivos campos de estágio: foi solicitado, à equipa pedagógica por algumas instituições e também pelas estudantes, a realização do estágio nas instituições onde exerciam as suas funções (efectuámos alguns reajustes e foi possível atender à maioria dos pedidos); redução do número de professores na unidade curricular de “Obstetrícia” de forma a evitar a re-dundância, uma vez que intervieram cinco docentes (redução que já foi considerada pela equipa pedagógica no presente ano lectivo); melhorar a articulação dos horários entre as unidades curriculares transversais e as unidades curriculares específicas ao curso; a colaboração das auxiliares de ensino revelou-se um elemento muito útil, no processo ensino-apren-dizagem, pelos conhecimentos e competências pedagógicas demonstradas; os enfermeiros de saúde materna e obstétrica dos Hospitais, Centros de Saúde e Instituições Privadas, que permitiram a observação das aulas de preparação para o parto, dando um contributo muito positivo para o desenvolvimento de competências das estudantes, assim como, a colaboração dos Hospitais e Centros de Saúde, da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, da Ethicon Johnson&Johnson Medical e da Crioestaminal, quer na realização das visitas de estudo, quer nas aulas teórico-práticas, nas de observação prolongada na sala de parto e nos estágios que facilitaram o desenvolvimento dos processos formativos; salientámos a apreciação dos professores relativamente à efectivação da articulação constante entre os conteúdos teóricos e a prática, de forma a facilitar a integração dos conhecimentos e o desenvolvimento de competências específicas no âmbito da especialidade.

Das apreciações emitidas, transcreve-se parcialmente a seguinte: “(…) Foi opção conjunta dos professores envolvidos, re-correr a estratégias de uma pedagogia activa nas aulas teóricas, bem como nas aulas de orientação tutorial. Tendo em conta que sendo uma unidade curricular a desenvolver sob uma pedagogia escolarizada, houve a necessidade de tentar conciliar com uma pedagogia de adultos no sentido de lhes dar oportunidade de desenvolver, por via da reflexão crítica, áreas de in-teresse que fossem parte integrante do programa pré estabelecido, ou seja; para além da componente da avaliação individual pré estabelecida (frequência) a realização de trabalhos escritos em grupo e a sua partilha pela apresentação em turma, per-mitiu uma discussão sobre o real cultural e partilha de saberes e aquisição de competências culturais, que em nosso entender e pelo feedback obtido, por parte das estudantes, foi gratificante como pessoas e como profissionais (…)”.

Neste sentido, conclui-se que o curso obteve um parecer favorável da comunidade escolar, embora seja propósito da equipa pedagógica desenvolver estratégias necessárias à melhoria dos processos formativos.

ANEXOS

ANEXO 23 - Aviso n.º 7963/2009: adequação do Curso de Pós-Licenciatura em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrí-cia e a publicação da estrutura curricular

ANEXO 24 - O Regulamento Geral do Regime de Frequência, de Avaliação do Curso de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia

ANEXO 25 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular

ANEXO 26 - Docentes por Unidade Curricular

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Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (2009/2010)

Nota Introdutória O relatório do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (ano lectivo 2009/2010) pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do Curso.

Com a criação deste curso de Pós Licenciatura em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, a Escola Superior de Enfer-magem do Porto pretende constituir um espaço de formação especializada que responda a múltiplos desafios sociais: (i) O desenvolvimento de uma formação especializada dedicada às áreas da promoção da saúde e diferentes níveis de prevenção da doença, abrangendo o continuum do ciclo vital; (ii) A definição de um currículo que considera as realidades bioculturais e as actividades de vida humana;(iii) Uma atenção objectiva aos sistemas de informação e aos indicadores de saúde mental. Estes desígnios estão ancorados na ideia de que a saúde mental percorre transversalmente todos os problemas de saúde humana e implica uma articulação entre instituições e entre profissionais com formação distinta.

Para o planeamento e construção do plano de estudos do curso tivemos em consideração o trabalho realizado no âmbito da Ordem dos Enfermeiros sobre o conteúdo da formação especializada em Enfermagem de Saúde Mental, as avaliações de cursos anteriores e os debates com colegas detentores desta especialidade.

Na concepção e organização do Curso teve-se ainda em consideração o estipulado no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fe-vereiro (princípios reguladores de instrumentos para a criação do espaço europeu de ensino superior) e a restante legislação que interfere com o Processo de Bolonha.

1. Objectivos do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica foi criado pela Portaria n.º 1420/2006, de 20 de Dezembro, tendo a sua estrutura sido alterada pelo Aviso n.º 7961/2009.

Com este curso, pretende-se formar enfermeiros que sejam capazes de:

Aprofundar conhecimentos sobre o contexto das práticas clínicas em enfermagem de saúde mental e psiquiatria;

Identificar focos de atenção e intervenções adequadas no sentido da promoção, tratamento e reabilitação;

Colaborar no desenvolvimento de programas integrados de promoção da saúde mental com base em evidências provenien-tes da investigação e da reflexão sobre as práticas profissionais;

Desenvolver competências de intervenção em situações de crise;

2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de 36 semanas de actividades pedagógicas.

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2.1. Calendário Escolar

O calendário escolar foi realizado de acordo com o planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Peda-gógico e homologado pelo Conselho Directivo.

O calendário foi o seguinte:

- 1º Semestre: de 21 de Setembro de 2009 a 27 de Fevereiro de 2010

- 2º Semestre: de 01 de Março de 2010 a 31 de Julho de 2010

As pausas lectivas foram as seguintes:

- Férias de Natal – 21 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010

- Férias de Carnaval – 15 e 16 de Fevereiro de 2010

- Férias de Páscoa – 29 de Março a 11 de Abril de 2010

Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: 05-10-2009, 01-12-2009, 08-12-2009, 25-12-2009, 01-01-2010, 16-02-2010, 02-03-2010, 03-06-2010, 10-06-2010, 24-06-2010.

3. Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica foi coordenado no ano lectivo 2009/2010 pelo Prof. Doutor Wilson Abreu.

De acordo com o determinado em Conselho Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um pro-fessor do quadro de pessoal.

O plano de estudos (anexo 27) estrutura-se em dois semestres, o primeiro integrando unidades curriculares de natureza teórica e o segundo unidades curriculares de ensino teórico e estágio, num total de 60 créditos (ECTS).

As unidades curriculares são semestrais e constituídas por aulas teóricas e seminários de frequência facultativa e aulas teórico-práticas, orientação e estágio de frequência obrigatória.

Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular, corresponde o número de horas que é considerado como o total de tra-balho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula (ou em contexto clínico).

Todas as unidades curriculares estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final (regulamento geral do regime de avaliação e frequência do curso).

No fim de cada semestre existe uma época de exame que compreende o exame normal e o de recurso. No fim do ano lectivo tem lugar esta época de exame de recurso e uma especial. Para a realização de cada um destes, o estudante tem que apresen-tar um requerimento até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame.

Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores.

O Curso respeita o Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Licenciatura em Enfermagem, publicitado pela Portaria n.º

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268/2002 de 13 de Março. Em conformidade esta última Portaria, o Curso de Pós Licenciatura em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, confere a obtenção do Diploma de Pós Graduação na referida área cientifica e em termos genéricos, “ ... assegurar a aquisição de competência científica, técnica, humana e cultural adequadas à prestação de cuidados de enfer-magem especializados ... ”.

4. Estudantes Inscritos No ano lectivo 2008/2009 foram diplomados com o Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica 29 estudantes (dos 32 inscritos). Nas diversas Unidades Curriculares estiveram inscritos os estudantes que se seguem:

Estudantes inscritos por unidade curricular Número de estudantesEnfermagem de saúde mental e psiquiatria 32Neuropsiquiatria e psicopatologia 32Psicofarmacologia 32Metodologias de intervenção 30Ética 30Epistemologia 32Introdução à Supervisão clínica em enfermagem 30Prática baseada em evidências 30Etnopsiquiatria 32Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem 32Saúde Mental em situação de catástrofe 32Saúde mental do idoso 32Problemáticas aditivas 30Opção 2 – Promoção da saúde mental NAOpção 4 – Saúde Mental Infantil e Juvenil NA

5. Regime de Frequência, Avaliação e InscriçãoO Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (anexo 28), explicita os vários aspectos centrais da organização e funcio-namento do Curso.

No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação do Curso (anexo 28), que foi integralmente cumprido.

5.1. Avaliação da Aprendizagem

A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Científico.

Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desen-volvidas.

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Estudantes aprovados por unidade curricular Estudantes aprovados MédiaEnfermagem de saúde mental e psiquiat. 32 14,10Neuropsiquiatria e psicopatologia 32 12,68Psicofarmacologia 32 16,71Metodologias de intervenção 30 14,07Ética 30 16,04Epistemologia 32 15Introdução à Supervisão clínica em enfermagem 30 17Prática baseada em evidências 30 16,07Etnopsiquiatria 32 17Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem 32 16,81Saúde Mental em situação de catástrofe 32 15,93Saúde mental do idoso 32 16,96

Problemáticas aditivas 30 15,64

Opção 2 – Promoção da saúde mental NAOpção 4 – Saúde Meantal Infantil e Juvenil NA

5.2. Avaliação das Unidades Curriculares

Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos foram objecto de avaliação.

A avaliação planeada e aprovada em Conselho científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lecti-vo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros.

Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes por Unidade Curricular e pelos professores que leccionaram cada uma delas.

A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5.

Estudantes aprovados por unidade curricular Score da UC Score ProfessorEnfermagem de saúde mental e psiquiat. 3,7 3,9Neuropsiquiatria e psicopatologia 4,3 4,4Psicofarmacologia 4,1 4,3Metodologias de intervenção 4,2 4,4Ética 3,7 3,6Epistemologia 3,6 4,0Introdução à Supervisão clínica em enfermagem 3,8 4,2Prática baseada em evidência 3,5 3,2Etnopsiquiatria 4 4,2Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem 4 4,2Saúde Mental em situação de catástrofe 3,7 3,9Saúde mental do idoso 3,9 4,0Problemáticas aditivas 3,9 4,0Opção 2 – Promoção da saúde mentalOpção 4 – Modalidades psicoterapêuticas

A análise dos resultados obtidos permite as seguintes conclusões:

- A maioria das unidades curriculares obteve uma avaliação positiva ou muito psitiva. Avaliadas numa escala de 1 a 5, ne-nhuma teve um score inferior ao valor central.

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5.3. Avaliação da Carga de Trabalho do Estudante

De acordo com a recente alteração curricular, está previsto que o aluno concretize aprendizagens e realize trabalho para além das horas de contacto com os professores. No quadro que se segue pode observar-se o número médio de horas dado pelo aluno para além das horas de contacto com os professores:

ESTUDANTES APROVADOS

Nº horas dadas gastas além das aulasEstudoindi-vidual

TrabalhoIndi-vidual

TrabalhoDe grupo

Pre-paraçãodiscussão

Enfermagem de saúde mental e psiquiat. 67 48 60 26Neuropsiquiatria e psicopatologia 65 38 50 8Psicofarmacologia 32 51 23 13Metodologias de intervenção 81 61 81 42Ética 26 24 42 18Epistemologia 24 37 30 21Supervisão clínica em enfermagem 25 32 38 19Prática baseada em evidência 25 30 21 18Etnopsiquiatria 29 22 38 18Sistemas de Informação em Enfermagem 24 36 41 18Saúde Mental em situação de catástrofe 46 40 57 27Saúde mental do idoso 62 73 61 41Problemáticas aditivas 77 96 51 45Opção 2 – Promoção da saúde mentalOpção 4 – Saude mental do idoso

6. Equipa PedagógicaComo se referiu anteriormente, cada Unidade Curricular possui um coordenador e um conjunto de docentes que colabo-ram nas diversas componentes da mesma.

Unidade curricular CoordenadorEnfermagem de saúde mental e psiquiatrica Olga RochaNeuropsiquiatria e psicopatologia Olga RochaPsicofarmacologia José Carlos CarvalhoMetodologias de intervenção Carlos SequeiraÉtica em Enfermagem Ana Paula FrançaEpistemologia Abel PaivaIntrodução à Supervisão clínica em enfermagem Wilson AbreuPrática baseada em evidências Maria do Céu BarbieriEtnopsiquiatria Wilson AbreuIntrodução àos Sistemas de Informação em Enfermagem Paulino SousaSaúde Mental em situação de catástrofe Teresa RodriguesSaúde mental do idoso Olga CastroProblemáticas aditivas Teresa RodriguesOpção – Promoção da saúde mental Carlos SequeiraOpção – Saúde Mental Infantil e Juvenil Olga Castro

Cada uma das unidades curriculares dispôs de um quadro de professores, internos e/ou externos, conforme se pode verifi-car no anexo 30.

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7. Apreciação Global e Oportunidades de MelhoriaNo final do curso realizaram-se duas sessões de avaliação. Uma primeira, em grupo, realizada com os alunos. Na segunda deu-se oportunidade aos professores para se pronunciarem sobre a experiência lectiva ao longo do curso.

Da reunião com os alunos, estes pronunciaram-se fundamentalmente sobre dimensões não apreciadas no contexto da ava-liação realizada individualmente:

O curso respondeu às expectativas e uma grande parte dos alunos gostaria de saber quando se poderia inscrever no Mes-trado;

Foi possível abordar um conjunto significativo de áreas, sem colocar em causa o necessário aprofundamento;

Sugeriram mais atenção por parte dos professsores às trocas de horário;

Referiram problemas com o suporte dos tutores nas organizações onde realizaram os estágios;

Gostariam de ter frequentado a opção desejada e não ficarem dependentes das escolhas dos colegas;

Sugeriram a alteração dos momentos e estratégias de avaliação dos estágios, que requerem muito trabalho em deterimento da experiência clínica;

Por parte dos professores foi possível colher as seguintes apreciações e sugestões:

A alteração a nível da disciplina de enfermagem permitiu abordar de forma mais consistente a temática das transições, au-tocuidado e gestão do regime terapêutico;

Por questões de natureza pedagógica, é necessário aumentar o número de horas de psicopatologia antes de iniciar a enfer-magem;

O trabalho em torno da opção deve iniciar-se logo no 1º semestre, tendo em vista a escolha dos campos de estágio;

As opções deverão ser de tal forma flexíveis que permitam abordar problemas de formação actuais e que se relacionam com necessidades da comunidade;

Envolver tutores e colaboradores nas unidades curriculares, dando-lhes a possibilidade de assistirem à apresentação de trabalhos;

Tendo em vista o início do curso de mestrado, investir em quatro projectos de investigação para neles integrar os estudantes;

No próximo ano lectivo deverá ser melhor explorada a nova lei quadro da saúde mental e dos cuidados continuados inte-grados;

ANEXOS

ANEXO 27 - Aviso n.º 7961/2009 - Pós -licenciatura em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria

ANEXO 28 - Regulamento Geral do Regime de Frequência, de Avaliação

ANEXO 29 – Dados da Plataforma de Avaliação Pedagógica

ANEXO 30 - Docentes e Auxiliares de Ensino por Unidade Curricular

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Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enferma-gem (2009/2010)

Nota Introdutória O relatório do Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem (CPGSCE), do ano lectivo 2009/2010, da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do Curso. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos fulcrais para a avaliação do Curso, procurando identificar aspectos que carecem de um processo de melhoria.

O CPGSCE destina-se a enfermeiros que pretendam desenvolver competências de supervisão clínica em enfermagem.

1. Objectivos do Curso O Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem tem como objectivos:

Desenvolver competências de supervisão;

Desenvolver competências de comunicação, orientação e negociação;

Estimular o pensamento ético e crítico/reflexivo;

Desenvolver a capacidade de reflexão sobre situações clínicas;

Aprofundar o conhecimento sobre o papel do supervisor.

2. Duração do Curso O CPGSCE desenvolveu-se num regime de tempo parcial 21 de Setembro 2009 a 28 de Maio 2010.

2.1. Calendário Escolar

O calendário escolar foi realizado conforme o planeado. De acordo com o previsto e homologado pelo Conselho Directivo, e desenvolveu-se de 21 de Setembro de 2009 a 28 de Maio 2010.

Pausas lectivas:

- Natal: de 21 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010;

- Carnaval: de 15 e 16 de Fevereiro de 2010

- Páscoa: 01 a 11 de Abril 2010

Ao longo do curso foram respeitados todos os feriados civis e religiosos.

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3. Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem da ESEP foi coordenado pela Profª. Doutora Maria Margarida Silva Reis Santos Ferreira.

De acordo com o determinado em Conselho Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um pro-fessor do quadro de pessoal:

Epistemologia – Prof Doutor Abel Paiva

Introdução Supervisão Clínica em Enfermagem – Prof Doutor Wilson Abreu

Prática Baseada na Evidência – Profª Doutora Maria do Céu Barbiéri

Ética de Enfermagem – Profª Doutora Paula França

Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem I – Prof Doutor Filipe Pereira

Comunicação e Relação – Profª Doutora Lígia Lima

Pedagogia – Prof Doutor Luís Carvalho

Supervisão Clínica em Enfermagem I – Profª Regina Pires

Supervisão Clínica em Enfermagem II – Profª Doutora Margarida Reis Santos

Estágio de Supervisão Clínica em Enfermagem – Profª Regina Pires

O Curso foi desenvolvido tomando em consideração a aprendizagem ao longo da vida e o conhecimento baseado na expe-riência, tendo-se privilegiado as técnicas de educação de adultos.

Todas unidades curriculares (UC) são semestrais e constituídas por aulas teóricas, teórico-práticas, orientação tutorial, seminários, aulas práticas laboratoriais e estágio, de frequência facultativa considerando que todos os participantes são es-tudantes trabalhadores e foram sujeitas a avaliação que podia ser contínua, periódica ou final e tiveram uma época de exame final que compreende o exame normal. Considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores na classificação final de cada unidade curricular.

Os créditos atribuídos a cada unidade curricular têm em consideração o número de horas totais de trabalho despendido pelo estudante. As horas de contacto em cada unidade curricular referem-se às horas presenciais em sala de aula.

4. Estudantes Inscritos Inscreveram-se 30 estudantes. Destes, 3 suspenderam a matrícula (10%).

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5. Regime de Frequência, Avaliação e InscriçãoO regime de avaliação do CPGSCE foi aprovado pelo Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto e foi integralmente cumprido.

5.1. Avaliação da Aprendizagem

A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de aprovados e publicitados pelo Conselho Cientí-fico.

Nenhum estudante realizou exames de época normal / recurso / melhoria de nota e os resultados obtidos (tabela 1) permi-tem concluir que todos inscritos alcançaram o desejado sucesso em todas as actividades desenvolvidas.

Tabela: Avaliação das unidades curriculares

Unidade Curricular Nota max Nota min Média

Epistemologia 18 13 15,78

Introdução Supervisão Clínica em Enfermagem 18 14 15,67

Prática Baseada na Evidência 18 11 15,67

Ética de Enfermagem 17 17 17,00

Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem 17 14 15,90

Comunicação e Relação 19 12 14,89

Pedagogia 18 15 16,74

Supervisão Clínica em Enfermagem I 18 14 15,67

Supervisão Clínica em Enfermagem II 18 12 16,3

Estágio de Supervisão Clínica em Enfermagem 19 14 17,22

5.2. Avaliação das Unidades Curriculares

Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do curso, são objecto de avaliação, sem carácter obrigatório, previamente planeada e aprovada em Conselho Científico, que assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lectivo.

É de destacar o baixo envolvimento dos estudantes neste processo de avaliação, somente dois estudantes participaram neste processo, situação que pensamos poder estar relacionada com o desfasamento entre o fim do curso (28 de Maio 2010) e o envio do questionário de avaliação, que como o dos restantes cursos em funcionamento na ESEP, foi remetido, via electró-nica, a cada estudante somente no final do ano lectivo (Julho de 2010).

6. ConclusãoO Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem decorreu de acordo com o que foi planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar.

As curriculares foram desenvolvidas no respeito do estipulado no plano de estudos e os estudantes obtiveram aproveitamen-to com classificações consideradas positivas, tendo a média final de curso variado entre os 13 e os 18 valores.

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A avaliação do trabalho desenvolvido em cada unidade curricular efectuada pelos estudantes e pelos professores foi também positiva.

As principais dificuldades sentidas com o planeamento e execução do Curso dizem respeito à alocação dos estudantes ao estágio de supervisão clínica e às aulas de orientação de estudantes do curso de licenciatura em enfermagem (CLE) em práti-cas laboratoriais devido à dificuldade de articulação dos horários profissionais dos estudantes do CPGSCE com os horários que decorrem estas actividades no CLE.

Considerando a importância da opinião dos estudantes na avaliação do curso pensamos ser importante no próximo curso enviar o questionário de avaliação global imediatamente após a conclusão do curso a fim de obter uma maior participação dos estudantes neste processo.

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Curso de Pós-graduação em Sistemas de Informação em En-fermagem (2009/2010)

1. Contextualização do cursoNo contexto das sociedades actuais, a informação assume uma grande importância pelo que, no âmbito da saúde, não é de estranhar uma preocupação crescente com o desenvolvimento de Sistemas de Informação eficientes que permitam a maximização da gestão dos serviços e promovam a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. As dificuldades senti-das na gestão da informação na saúde têm levado governos e entidades responsáveis, bem como profissionais de saúde, a demonstrar um crescente envolvimento nos processos de desenvolvimento de Sistemas de Informação que permitam uma utilização racional e eficiente da informação, tendo em vista a melhoria da qualidade dos cuidados.

A aposta nas áreas das TIC em Saúde tem -se centrado, sobretudo, em áreas que permitem utilizar os Sistemas de Informa-ção para optimizar a interacção entre profissionais de saúde e cidadãos. A utilização de Sistemas de Informação nos cuida-dos de saúde e no desenvolvimento de uma maior ligação entre serviços de saúde e cidadãos tem permitido a produção de uma enorme quantidade de dados, que criam novas oportunidades para a Enfermagem.

É inquestionável a relevância da “Informação de Enfermagem” para a governação na saúde. A sua importância resulta não apenas dos imperativos de natureza legal e ética dos sistemas de informação, mas também dos que decorrem da sua impor-tância para os processos de tomada de decisão, para a continuidade e qualidade de cuidados, para a gestão, para a formação e para a investigação em Enfermagem.

2. Objectivos do cursoCompreender a importância da gestão, organização e tratamento da informação nos Sistemas de Saúde.

Analisar criticamente os Sistemas de Informação em Saúde.

Identificar as componentes específicas da documentação de Enfermagem nos registos electrónicos em Saúde.

Compreender o potencial associado à criação de sistemas de apoio à tomada de decisão clínica em Enfermagem.

Compreender a problemática do acesso aos dados em saúde, nomeadamente a necessidade de clarificação de procedimen-tos essenciais, tanto ao nível de recolha como de acesso e tratamento dos dados em saúde.

Compreender o potencial associado à utilização dos Dados dos Sistemas de Informação para a Formalização do Conheci-mento da Disciplina de Enfermagem.

Compreender o potencial associado à Utilização dos Dados dos Sistemas de Informação em Enfermagem para a Garantia de Qualidade dos Cuidados.

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3. Plano de EstudosUnidades curriculares em funcionamento no ano lectivo 2009-2010

Unidade Curricular Área científica Tipo

Tempo de trabalho (horas)Créditos Observações

Total Contacto

Introdução aos Sistemas de Informação em Saúde INF S 75 T: 14; S: 5; OT: 6 3

Sistemas de Informação em Enfermagem ENF S 150 T: 20; S: 10 ; TP: 10; OT: 10 6

Teorias e Taxonomias de Enfermagem ENF S 150 T: 15; S: 10 ; TP: 15; OT: 10 6

Resumos Mínimos de Dados de Enfermagem ENF S 75 T: 10; S: 5; TP: 5; OT: 5 3

Sistemas de Apoio à tomada de decisão em Enfermagem ENF S 50 T: 10; S: 5; OT: 2 2

Segurança e protecção de dados em Saúde INF S 50 T: 10; S: 5; OT: 2 2

Metodologias de implementação de Sistemas de Infor-mação em Enfermagem ENF S 75 T: 10; S: 10; OT: 5 3

Informoterapia ENF S 75 T: 10; S: 10; OT: 5 3

Avaliação de Sistemas de Informação INF S 50 T: 10; S: 5; OT: 2 2 OPÇÃO

1.º Semestre

Introdução aos Sistemas de Informação em Saúde

Área científica: Enfermagem [INF]

Tipo: Semestral [ x ]

Duração: ECTS [ 3 ]

Nº de horas: Totais [ 75 ]

Horas de contacto (nº e tipo): T [ 14 ] S [ 5 ] OT [ 6 ]

Volume de trabalho do aluno: [ 50 ] Horas

Objectivos:

As organizações de saúde constituem sistemas complexos e interagem com várias entidades dando origem a múltiplos ciclos de informação. O sector da saúde caracteriza-se por complexas redes de interacção entre diversos stakeholders, tendo os sistemas de informação/tecnologias da informação (SI/TI) um papel crucial nas actividades das organizações do referido sector, nomeadamente, na recolha, no processamento e partilha de informação. Por isso, debater a filosofia e a arquitectura de Sistemas de Informação em Saúde permitiu aos estudantes:

Conhecer a situação actual dos sistemas de informação em Saúde;

Conhecer diferentes perspectivas e visões da estrutura de Sistemas de Informação em Saúde em Portugal;

Debater a filosofia e a arquitectura de sistemas de Informação em Saúde adequados para Portugal;

Reflectir sobre a importância de um modelo integrado de sistemas e tecnologias de informação da saúde;

Desenvolver competências para analisar criticamente os Sistemas de Informação em Saúde.

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Conteúdos:

Registo de Saúde Electrónico – visão para o futuro

Sistemas de Informação em Saúde

Principais dificuldades nos sistemas de informação na saúde

O impacto da informática na saúde

Tendências actuais no desenvolvimento de aplicações

Resultado das reflexões do Grupo de Trabalho para o Registo de Saúde Electrónico

Das recomendações do Plano para a Transformação dos Sistemas de Informação Integrados da Saúde (PTSIIS);

Das recomendações e directivas da CE no domínio do RSE, numa perspectiva pan-Europeia de e-Saúde.

Registo de Saúde Electrónico

Arquitectura Aplicacional e Tecnológica

Modelos de implementação e contribuição para o(s) repositório(s) de dados;

Modelo de interligação dos agentes; Interoperabilidade aplicacional; Infraestruturas.

Modelo de Informação

Estrutura e formato dos dados / conteúdos; Fluxos de Informação;

Interoperabilidade Semântica.

Ontologias e Terminologias

Modelo de conceitos clínicos comum; Sistemas de codificação de informação baseados em terminologias standard em uso/a adoptar; Transversalidade multilingue / cultural.

Sistemas de classificação para a saúde (ICD, ICPC, SNOMED)

Normas e protocolos em saúde

Normas para sistemas de informação da saúde

Normas europeias (CEN/TC 251 - standardisation of activities in Healthcare Informatics)

NP EN ISO 9001

Protocolos e standards tecnológicos

Health Level 7

ISO/IEC 20000 - standard IT - Service Management

Métodos de ensino e aprendizagem:

Nas aulas teóricas precedeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico--práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização e demonstração de aplicativos informáticos, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Foram ainda desenvolvidos pelos estudantes, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas.

Avaliação:

O trabalho final foi concebido numa lógica de integração curricular das Unidades Curriculares de Introdução aos SIS, SIE e Teorias e Taxonomias em Enfermagem.

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Corpo docente:

Coordenador da UC: Paulino Artur Ferreira de Sousa

Email: [email protected]

Professores convidados:

Dr. José Barbosa Castanheira – ULSM - ARSN (8 horas)

Prof. Dr. Ricardo João Correia – FMUP - UP (2 horas)

Dr. Maria Manuel – CHP (2 horas)

Dr. Fernando Mota - Vice-Presidente da ACSS (2 horas)

Sistemas de Informação em Enfermagem

Área científica: Enfermagem [ ENF]

Tipo: Semestral [ x ]

Duração: ECTS [ 6 ]

Nº de horas Totais [ 150 ]

Horas de contacto (nº e tipo): T [ 20 ] T /P [ 10 ] S [ 10 ] OT [ 10 ]

Volume de trabalho do aluno: [ 100 ] Horas

Objectivos:

O aumento da complexidade dos contextos de produção de cuidados de enfermagem, bem como das condições de saúde dos clientes, apelam à necessidade de se encontrarem novas e diversificadas respostas para fazer face às problemáticas en-contradas. Neste sentido, os Sistemas de Informação em Enfermagem podem revelar-se como uma mais-valia para suportar a prática e o desenvolvimento da disciplina, contribuindo para uma melhor compreensão dos processos de vida dos clientes e possibilitar uma concepção de cuidados portadora de sentido para os intervenientes. Neste sentido, abordar a estrutura e conteúdo dos Sistemas de Informação em Enfermagem permitiu aos estudantes:

Compreender a importância da gestão, organização e tratamento da informação produzida pelos enfermeiros;

Identificar as componentes específicas da documentação de Enfermagem nos registos electrónicos em Saúde;

Compreender o potencial associado à criação e utilização da Informação na garantia da qualidade do exercício profissional dos Enfermeiros;

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Compreender o potencial associado à utilização dos Dados dos Sistemas de Informação para a Formalização do Conheci-mento da Disciplina de Enfermagem;

Compreender o potencial associado à Utilização dos Dados dos Sistemas de Informação em Enfermagem para a Garantia de Qualidade dos Cuidados;

Desenvolver competências para analisar criticamente os Sistemas de Informação em Enfermagem.

Conteúdos:

Desenvolvimento de aplicações informáticas de apoio à actividade de Enfermagem – Que realidade?

Os sistemas de apoio à actividade de Enfermagem – opinião dos utilizadores

A evolução das aplicações de apoio à actividade clínica de enfermagem

Os sistemas de informação em enfermagem

Princípios básicos da arquitectura;

Principais requisitos técnico-funcionais.

Sistemas de informação em enfermagem

SIE e a gestão de sinais e sintomas;

SIE e Cuidados Continuados Integrados.

Noções gerais de Bases de dados

Conceito de bases de dados;

Criação de uma base de dados;

Gestão de bases de dados.

Métodos de ensino e aprendizagem:

Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico--práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização, demonstração e prática de aplicativos informáticos, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Foram ainda desenvol-vidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas.

Avaliação:

O trabalho final foi concebido numa lógica de integração curricular das Unidades Curriculares de Introdução aos SIS, SIE e Teorias e taxonomias em Enfermagem.

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Corpo docente:

Coordenador da UC: Paulino Artur Ferreira de Sousa

Email: [email protected]

Professores convidados:

Prof. Dr. Heimar Fátima Marin – UNIFESP – Brasil (4 horas)

Prof. Dr. Élvio Jesus – Ordem dos Enfermeiros (4 horas)

Eng. Sérgio Malta

Colaboração das Empresas:

Care4it (2 horas), HP – Portugal (2 horas), Siemens, Glindt(2 horas), Alert (2 horas).

Teorias e Taxonomias de Enfermagem

Área científica: Enfermagem [ ENF]

Tipo: Semestral [ x ]

Duração: ECTS [ 6 ]

Nº de horas: Totais [ 150 ]

Horas de contacto (nº e tipo): T [ 15 ] T /P [ 15 ] S [ 10 ] OT [ 10 ]

Volume de trabalho do aluno: [ 100 ] Horas

Objectivos:

A resolução de estabelecer uma Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPEâ) surgiu do reconheci-mento da necessidade de descrever os fenómenos dos clientes que preocupam os enfermeiros, as intervenções específicas de enfermagem e os respectivos resultados para os clientes. Uma terminologia partilhada para expressar os elementos da prática de enfermagem (o que fazem os enfermeiros, relacionado com que necessidades humanas ou condições dos clientes, para produzir certos resultados) permite descrições da prática de enfermagem de tal modo que facilita comparar as práticas entre cenários clínicos, populações de clientes, áreas geográficas ou tempo. Uma terminologia partilhada também identifi-cará a contribuição particular dos enfermeiros na equipa de cuidados de saúde multidisciplinar e diferenciará as práticas dos

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enfermeiros peritos e de outros prestadores de cuidados de saúde (ICN, in CIPEâ, versão 1.0, 2005). Neste sentido, abordar teorias e taxonomias em Enfermagem permitiu aos estudantes:

Compreender o contributo das teorias de enfermagem para o desenvolvimento da disciplina;

Identificar os principais elementos do desenvolvimento dos conceitos de enfermagem;

Reflectir sobre os métodos adequados de utilização da Classificação Internacional para a prática de Enfermagem nos SIE;

Compreender a articulação da CIPEâ com as restantes classificações da área da saúde;

Compreender a importância dos SIE para a representação do conhecimento disciplinar envolvido na prestação de cuidados.

Conteúdos:

Teorias e Taxonomias de Enfermagem – perspectiva histórica

Conceito de Enfermagem

Conceito de “Advanced Nursing Pratice”

Classificação Internacional para a prática de Enfermagem

Arquitectura da CIPE versão 2.0

Catálogos

Métodos de ensino e aprendizagem:

Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico--práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização da utilização das classificações na prática de cuidados, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Foram ainda desenvolvidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas.

Avaliação:

O trabalho final foi concebido numa lógica de integração curricular das Unidades Curriculares de Introdução aos SIS, SIE e Teorias e taxonomias em Enfermagem.

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Corpo docente:

Coordenador da UC: Abel Avelino Paiva e Silva

Email: [email protected]

AVALIAÇÃO – Trabalho individual

Final do 1º semestre:

O trabalho final foi concebido numa lógica de integração curricular (Introdução aos SIS, SIE e Teorias e taxonomias em Enfermagem) visando a análise dos aspectos significativos dos SIE no contexto da prática clínica de enfermagem, com o fim de desenvolver nestes uma visão integradora do saber. O Trabalho englobou 3 capítulos:

1º Capítulo - Análise crítica a um SIE em uso

Análise dos SIE em uso na(s) unidade(s) de saúde, centrada na estrutura e conteúdo dos SIE, nomeadamente no que se refere à “gestão do recurso: informação” e “qualidade do SIE”.

2º Capítulo - Reflexão sobre a Linguagem incorporada nos SIE

Como um aspecto para a formalização do conhecimento próprio da disciplina e para o respectivo desenvolvimento;

Como um aspecto utilizado na prática pelos enfermeiros para proceder à descrição dos cuidados de enfermagem prestados.

Como suporte dos conteúdos nos SIE informatizados.

3º Capítulo - Desenvolvimento de Catálogos utilizando a CIPEâ versão 2.0, como vocabulário utilizado na produção dos conteúdos:

Os enfermeiros necessitam de ter disponíveis conjuntos de enunciados pré-combinados de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem, de forma a tornar mais fácil a documentação ao nível da prestação de cuidados.

O produto final do desenvolvimento de um Catálogo, utilizando a CIPEâ versão 2.0, consistirá na apresentação de um subconjunto de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem para uma área seleccionada ou de especialidade da prática de cuidados.

2º SEMESTRE

Resumos Mínimos de Dados em Enfermagem

Área científica: Enfermagem [ ENF]

Tipo: Semestral [ x ]

Duração: ECTS [ 3 ]

Nº de horas: Totais [ 75 ]

Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] T /P [ 5 ] S [ 5 ] OT [ 5 ]

Volume de trabalho do aluno: [ 50 ] Horas

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Objectivos:

A desejável proliferação de Sistemas de Informação / Módulos de registo clínico de Enfermagem coloca-nos perante a ne-cessidade de evoluir na definição de estratégias e metodologias capazes de garantir informação, com requisitos de compara-bilidade e fiabilidade, relativa aos cuidados de enfermagem, aos diferentes níveis da escala de governação em saúde. É neste quadro que a definição de Resumos Mínimos de Dados de Enfermagem (RMDE) se constituiu como uma dimensão da concepção e implementação de Sistemas de Informação de capital relevância. Neste sentido, a Unidade Curricular proposta permitiu aos estudantes:

Delimitar os elementos centrais do conceito de RMDE;

Situar os RMDE no quadro da estrutura e conteúdos dos sistemas de informação;

Relacionar os RMDE com a gestão, organização e tratamento da informação produzida pelos enfermeiros;

Identificar os elementos críticos dos RMDE;

Perspectivar o potencial associado aos RMDE, em termos de governação em saúde;

Perspectivar o potencial associado aos RMDE, em termos de formalização do conhecimento substantivo da Disciplina de Enfermagem.

Conteúdos:

Os RMDE no contexto dos “Resumos Mínimos de Dados” em saúde – Perspectiva histórica.

Do(s) conceito(s) de Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem – realidades de perspectivas de desenvolvimento.

Os RMDE no contexto do desenho e implementação de Sistemas de Informação.

Os elementos críticos de um RMDE.

Dados Sócio demográficos;

Dados Clínicos;

Dados das Entidades prestadoras de serviços.

Os RMDE e a governação em saúde

A gestão da qualidade dos cuidados de enfermagem?

A gestão económica e financeira?

RMDE e o desenvolvimento do conhecimento substantivo da Disciplina de Enfermagem.

O conceito de um “Nursing Core Data Set”

Métodos de ensino e aprendizagem:

Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico--práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à orientação dos estudantes, no sentido do desenvolvimento de trabalhos no

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âmbito das temáticas abordadas. Nos seminários pretendeu-se valorizar “experiências inovadoras” de gestão da informação que resulta dos cuidados de enfermagem.

Avaliação:

O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares.

Corpo docente:

Coordenador da UC: Filipe Miguel Soares Pereira

Email: [email protected]

Avaliação de Sistemas de Informação

Área científica: Enfermagem [ INF]

Tipo: Semestral [ x ]

Optativa [X]

Duração: ECTS [ 2 ]

Nº de horas: Totais [ 50 ]

Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] S [ 5 ] OT [ 2 ]

Volume de trabalho do aluno: [ 33 ] Horas

Objectivos:

Avaliar os Sistemas de Informação é de extrema relevância, dada a quantidade de recursos financei-ros, de pessoal e de tempo empregues no seu desenvolvimento e implementação. É um facto que os Siste-mas e Tecnologias de Informação têm vindo a assumir, de forma cada vez mais significativa, uma importân-cia crítica para a obtenção de bons resultados nas organizações, sendo cada vez mais evidente a necessidade de alinhar os diferentes sistemas com as necessidades reais das diversas áreas de intervenção daquelas organizações. Esta realidade é transversal a todo o tipo de organizações: das pequenas às grandes empresas, do sector privado às entida-des públicas. Neste contexto e no particular dos Sistemas de Informação de Enfermagem (SIE), importa levar por diante abordagens capazes de garantir aquele alinhamento. A avaliação dos sistemas de informação representa uma abordagem capaz de garantir o alinhamento dos sistemas com a estratégia global da organização. Assim, a unidade curricular que aqui se apresenta pretendeu-se desenvolver nos estudantes competências para:

Situar a avaliação dos sistemas de informação no contexto das estratégias de governação em saúde;

Relacionar a avaliação dos sistemas de informação com a política de garantia da qualidade dos cuidados;

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Situar a avaliação dos sistemas de informação no quadro da estrutura e processos de gestão da informação que resulta dos cuidados de enfermagem;

Compreender a necessidade de avaliação dinâmica dos SIE;

Analisar criticamente as diferentes metodologias de avaliação de sistemas de informação;

Analisar criticamente os diferentes critérios utilizados na avaliação de Sistemas de Informação;

Incorporar a melhor evidência disponível e os “standards em uso” na avaliação dos SIE;

Conteúdos:

Quando, como e porquê avaliar os Sistemas de Informação?

Critérios “consensuais” para a avaliação de sistemas de informação: qualidade técnica, qualidade da informação, custo, utilização/satisfação dos utilizadores, conformidade com “as normas”; e efeitos organizacionais (impacto nos processos e resultados).

Principais estratégias de avaliação do Sistemas de Informação:

Abordagem Objectiva vs Subjectiva

Processo(s) de avaliação de Sistemas de Informação.

Normas e “Standards” disponíveis para os processos de avaliação de Sistemas de Informação.

O conceito de “Sistema de Informação Eficiente” vs “Sistema de Informação Competitivo”.

Métodos de ensino e aprendizagem:

Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas de orien-tação tutorial, procedeu-se orientação dos estudantes, no sentido do desenvolvimento de trabalhos no âmbito das temáticas abordadas.

Nos seminários pretendeu-se valorizar “experiências inovadoras” e “estudos de caso” no âmbito da avaliação de Sistemas de Informação.

Avaliação:

O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares.

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77 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010)

Corpo docente:

Coordenador da UC: Filipe Miguel Soares Pereira

Email: [email protected]

Informoterapia

Área científica: Enfermagem [ ENF]

Tipo: Semestral [ x ]

Obrigatória [X ]

Duração: ECTS [ 3 ]

Nº de horas: Totais [ 75 ]

Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] T /P [ 10 ] OT [ 5 ]

Volume de trabalho do aluno: [ 50 ] Horas

Objectivos:

Assume-se que o envelhecimento populacional, com o consequente aumento na incidência e prevalência de pessoas por-tadoras de doença crónica, evidenciou necessidades em saúde relacionadas com a ajuda na vivencia dos processos de tran-sição. Assim, há progressivamente mais pessoas que necessitam de aumentar o seu repertório de recursos internos para fazerem face a processos de transição saúde/doença, de desenvolvimento e situacionais. Por outro lado, o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação gerou novos meios com os quais podemos melhorar os ganhos em saúde e com um menor custo. Neste contexto, pretende-se com esta unidade curricular:

Sensibilizar os estudantes para o efeito terapêutico da informação;

Sensibilizar os estudantes para o potencial das tecnologias de informação e comunicação para promover ganhos em saúde;

Identificar áreas com grande potencial para uma informoterapia efectiva na promoção de transições saudáveis

Conteúdos:

Conceito de “e-saúde”

Dados, informação, conhecimento e comportamentos saudáveis

Os clientes e as decisões informadas sobre comportamentos saudáveis

A continuidade dos cuidados de saúde

A redução de custos com os cuidados de saúde

Auto cuidado responsável

Gestão eficaz do regime terapêutico e da doença

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Preparação parental adequada

Exercício eficaz do papel de membro da família prestadores de cuidados

Registo de saúde electrónico vs. Registo de saúde pessoal

Métodos de ensino e aprendizagem:

Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos.

Nas aulas teórico-práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização da utilização das classificações na prática de cuidados, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Serão ainda desenvolvidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas.

Avaliação:

O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares.

Estatísticas relativas a dados objectivos sobre a Unidade Curricular

INSCRITOS: 27 MAX: 18

MATRÍCULA DIF. ACTIVA: 0 MIN: 14

CREDITADOS: 0 MÉDIA: 15,96

AVALIADOS 27 MODA: 16 RACIO A (Aprovados / Avaliados): 100,00%

APROVADOS 27 MEDIANA: 16 RACIO B (Avaliados / Inscritos): 100,00%

SEM APROVEITAMENTO 0 DEVIO PADRÃO: 1,22 RACIO B (Aprovados / Inscritos): 100,00%

Corpo docente:

Coordenador da UC: Abel Avelino Paiva e Silva

Email: [email protected]

Segurança e protecção de dados em Saúde

Área científica: Informática [INF]

Tipo: Semestral [ x ]

Duração: ECTS [ 2 ]

Nº de horas totais [ 50 ]

Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] S [ 5 ] OT [ 2 ]

Volume de trabalho do aluno: [ 33 ] Horas

Objectivos:

O acesso à informação contida num registo de saúde electrónico (RSE) deve ser feito de maneira consentida e controlada, de modo a que não ocorram situações de acesso indevido a informações relativas a dados pessoais e ao estado saúde do

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cidadão. Cada um de nós, tem legitimas aspirações e direitos acerca da privacidade que deseja ver garantida, impondo que as organizações de saúde que têm responsabilidades nesta matéria, adoptem medidas que impeçam o acesso não autorizado a informações de cariz pessoal. O factor segurança assume, pois, um dos pontos central dos debates relativos aos sistemas de informação na saúde (SIS). Importa então efectuar uma reflexão e análise relativa à segurança e protecção de dados em saúde, de modo a permitiu aos estudantes:

Compreender a problemática do acesso aos dados em saúde;

Reflectir sobre a necessidade de clarificação de procedimentos essenciais, tanto ao nível de recolha, como de acesso e trata-mento dos dados em saúde;

Reconhecer os principais desafios no desenvolvimento dos SIS em questões de segurança e protecção dos dados;

Identificar as principais medidas adoptadas pelos SIS para garantir a confidencialidade da informação;

Desenvolver competências para analisar criticamente os SIS, no que diz respeitos aos padrões de segurança adoptados.

Conteúdos:

Perspectiva histórica

Princípios da Segurança

Características da Segurança

Estrutura da Segurança

Riscos de Segurança

Mecanismos de Segurança

Política de Segurança

Conformidade

Legislação Portuguesa

Normas ISO

Organismos na área da Segurança e Protecção de Dados

Comissão Nacional de Protecção de Dados

Métodos de ensino e aprendizagem:

Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos.

Nas aulas de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização e debate das medidas de protecção dos SIS, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Foram ainda desenvolvidos pelos estudantes, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas.

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Avaliação:

O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares.

Corpo docente:

Coordenador da UC: Manuel Fernando dos Santos Oliveira

Email: [email protected]

Professores convidados:

Eng. Tiago Morais – ULSM (8 horas)

Metodologias de implementação de Sistemas de Informação em Enfermagem

Área científica: Enfermagem [ ENF]

Tipo: Semestral [ x ]

Duração: ECTS [ 3 ]

Nº de horas Totais [ 75 ]

Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] S [ 10 ] OT [ 5 ]

Volume de trabalho do aluno: [ 50 ] Horas

Objectivos:

A implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem desenvolve-se num contexto variado de dinâmica multi--profissional do sector da saúde, onde estão implicadas diferentes entidades que contribuem para o seu nível de sucesso.

Importa identificar estas entidades, perceber o seu papel, as suas potencialidades e as suas limitações.

As metodologias de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem são hoje uma componente fulcral para o êxito da operatividade do mesmo, sendo que o enfermeiro assume-se como um actor fundamental, detentor que é do conhecimento próprio inerente à autonomia da sua profissão.

Neste sentido, abordar as metodologias de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem permitiu aos estudantes:

Identificar as diferentes concepções de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

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Conhecer as metodologias utilizadas para implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

Identificar as fases fundamentais da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

Identificar os elementos constituintes da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

Compreender os factores facilitadores e inibidores da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

Compreender o potencial associado à implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem para a formalização do conhecimento da Disciplina de Enfermagem;

Desenvolver competências para analisar criticamente as metodologias de implementação dos Sistemas de Informação em Enfermagem.

Conteúdos:

Metodologias de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

As fases de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

Os elementos constituintes da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem

Factores influenciadores da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

Análise crítica das metodologias de implementação dos Sistemas de Informação em Enfermagem

Métodos de ensino e aprendizagem:

Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas de orien-tação tutorial, procedeu-se à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Serão ainda desenvolvidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas.

Avaliação:

O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares.

Corpo docente:

Coordenador da UC: Ernesto Jorge Almeida Morais

Email: [email protected].

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Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão em Enfermagem

Área científica: Enfermagem [ENF]

Tipo: Semestral [ x ]

Duração: ECTS [ 2 ]

Nº de horas totais[ 50 ]

Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] S [ 5 ] OT [ 2 ]

Volume de trabalho do aluno: [ 33 ] Horas

Objectivos:

Na última década, assistimos ao emergir da necessidade da integração de Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão em Enfermagem (SATDE). A integração dos SATDE justifica-se pela necessidade do Enfermeiro tomar decisões face à grande complexidade de dados com que se confronta. Os SATDE podem ser um elemento promotor da segurança e da qualidade no processo de tomada de decisão em enfermagem. A sua utilização deverá permitir a integração de dados resultantes da prática clínica, a sua organização, categorização e a confrontação com guidelines (baseados na evidência) incorporados no sistema, agregando eficácia, eficiência e segurança ao processo de tomada de decisão em Enfermagem. Os SATDE devem ser facilitadores do “workflow” dos cuidados de Enfermagem. Torna-se necessário criar e desenvolver SATDE que sejam úteis à prática clínica, à gestão, ao ensino e à investigação, reflectindo-se na qualidade dos cuidados prestados pelos Enfer-meiros às populações. Assim, debater e aprofundar esta problemática permitiu aos estudantes:

Reflectir sobre a utilização do Pensamento Crítico em Enfermagem;

Conhecer as diferentes teorias explicativas da decisão clínica em Enfermagem;

Desenvolver competências para a utilização da prática baseada na evidência;

Compreender o potencial associado à utilização do conhecimento da disciplina de Enfermagem nos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem;

Conhecer a situação actual dos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem;

Compreender o potencial associado ao desenvolvimento de sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem, para a qualidade do exercício profissional dos Enfermeiros;

Compreender o potencial associado à utilização dos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem na garantia de qualidade dos cuidados.

Conteúdos:

Pensamento crítico

Disposições para a utilização do pensamento crítico.

Decisão clínica em Enfermagem

Teorias explicativas

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Prática baseada na evidência

Conceito, importância e etapas

Sistemas de apoio à tomada de decisão

Componentes dos SATDE

Estratégia para o desenvolvimento de SATDE

Métodos de ensino e aprendizagem:

Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos.

Nas aulas de orientação tutorial, procedeu-se à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemá-ticas em estudo. Foram ainda desenvolvidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas.

Avaliação:

O trabalho foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares.

Corpo docente:

Coordenador da UC: José Miguel dos Santos Castro Padilha

Email: [email protected]

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AVALIAÇÃO - Trabalho final do 2º semestre:

O trabalho individual foi concebido numa lógica de integração curricular visando a análise dos aspectos significativos dos SIE no contexto da prática clínica de enfermagem, com o fim de desenvolver nestes uma visão integradora do saber.

Pretendeu-se dar continuidade ao trabalho desenvolvido no 1º semestre, integrando as unidades curriculares deste 2º se-mestre em dois trabalhos finais, partindo do desenvolvimento de Catálogos utilizando a CIPEâ versão 2.0, como vocabu-lário utilizado na produção dos conteúdos e da representação dos cuidados de enfermagem nos suportes: informáticos e papel. Desta forma, pretendeu-se o desenvolvimento de dois trabalhos:

1º trabalho:

Que integrou aos aspectos referenciados anteriormente e a sua ligação as matérias abordadas nas novas unidades curricula-res, de forma a apresentar propostas para a:

Definição de estratégias e metodologias promotoras da segurança e da qualidade no processo de tomada de decisão em en-fermagem, garantindo que sejam úteis à prática clínica, à gestão, ao ensino e à investigação, e que se reflictam na qualidade dos cuidados prestados (Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão em Enfermagem);

Identificação áreas com grande potencial para uma informoterapia efectiva na promoção de transições saudáveis (Informo-terapia);

Definição de estratégias e metodologias capazes de garantir informação, com requisitos de comparabilidade e fiabilidade, relativa aos cuidados de enfermagem (Resumos Mínimos de Dados de Enfermagem).

2º trabalho:

Que integrou aos aspectos referenciados anteriormente e a sua ligação as matérias abordadas nas novas unidades curricula-res, de forma a apresentar propostas para a:

Definição de estratégias e metodologias de implementação de sistemas de informação (Metodologias de Implementação de Sistemas de Informação em Enfermagem).

Reflexão e análise relativa à segurança e protecção de dados em saúde, tendo em atenção os principais desafios que se colo-cam no desenvolvimento dos Sistemas de Informação em Saúde (Segurança e protecção de dados em Saúde);

Avaliação dos sistemas de informação no quadro da estrutura e processos de gestão da informação que resulta dos cuidados de enfermagem (Avaliação de Sistemas de Informação).

Distribuição de alunos pelas diferentes Focos / Domínios

Domínio: Prestador de cuidados FOCO Domínio: Foco2782 Jorge Manuel Gonçalves Barros Vertir-se / Despir-se 3187 Márcia Filipa Ferreira Osório Pinto

Camilo Areias Úlcera de Pressão 172 Liliana Sílvia Dias Rodrigues Mendonça

2735 Filomena Maria Bravo Ferreira Regime medicamentoso 2793 Mónica Viana Macedo2755 Hugo Maria Lemos Campos Transferir-se 2776 Maria Goreti Pereira de Oliveira2753 Humberto Alves Cardoso Deambular 3152 Goreti Sofia da Silva Carvalho2756 Henrique Daniel Moreira da Rocha Levantar-se 179 Maria Mavíldia Faria Morais

2752 Susana da Cunha Amorim Rodrigues e Silva Posicionar-se 2708 António Pedro Almeida da Silva

2754 Ana Isabel Magalhães Alves AC: ostomias 253 Madalena Campos de Carvalho

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3153 Sónia Marisa Martins Rafael Alimentar-se 2779 Marta Alexandra Monteiro do Monte

----- ------------------------- Mover-se cadeira de rodas 2681 Iolanda Manuela Marques Teixeira Correia

1691 José Raimundo Moreira Filipe Confusão 2740 Vania Maria de Sousa e Silva

3099 Olinda Maria Lopes Dias Vieira Mendes AC: Higiene 2673 Maria Helena Mota da Silva

3188 Maria de Lurdes Freitas Carvalho AC: traqueostomia 987 Armando Manuel Gonçalves de Almeida

2758 Delfim Antonio da Cruz Oliveira Queda 2734 Luís Miguel Mira de Abreu Rod-rigues

------- ------------------------- Capacidade parental: traque-ostomia 2733 Elisa da Conceição de Oliveira

Teles Dias de M

Simpósio Sistemas de Informação em Enfermagem

18 e 19 de Junho de 2010

Participação especial de Claudia Bartz (ICNP Coordinator) & Nicholas Hardiker (ICNP Strategic Advisory Group)

Local: Auditório da ESEP

Seminário - Encerramento do CPGSIE

28 de Junho de 2010

Participação especial de Patrice Degoulet (Hospital George Pompidou - Paris, França) & Heimar F. Marin (Universidade Federal de São Paulo, Brasil)

Local: Salão Nobre da ESEP

Avaliação do CPGSIEO CPGSIE decorreu de acordo com o planeado, tendo-se cumprido todas as estratégias definidas no início do ano lectivo.

A ESEP recorreu para além do corpo docente interno a alguns peritos nacionais e internacionais na área dos Sistemas de Informação em Saúde e das Ontologias.

A participação dos estudantes no processo de Avaliação do CPGSIE, através dos questionários introduzidos na Plataforma de Avaliação Pedagógica, foi reduzida (apenas dois estudantes), pelo que não se procedeu à análise dos resultados obtidos.

Contudo, o Coordenador do curso teve uma reunião para análise global da forma como tinham decorrido as actividades

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desenvolvidas ao longo do ano lectivo, que contou com a maioria dos estudantes e a presença de alguns professores.

Os estudantes fizeram uma apreciação global muito boa sobre o funcionamento do curso. Apresentaram algumas sugestões de alteração no processo de avaliação e de organização do curso, que passo a apresentar:

Consideraram que teria sido vantajoso que todas as unidades curriculares funcionassem ao longo de todo o ano lectivo, com a abordagem no 1º semestre de toda a componente teórica das unidades curriculares, para que no 2º semestre se desenvol-vessem as restantes componentes lectivas de suporte ao desenvolvimento dos trabalhos individuais;

Consideraram que o desenvolvimento de 3 trabalhos individuais restrito a algumas áreas curriculares (1 no 1º semestre e 2 no 2º semestre) foi um percurso difícil, dado que as abordagens eram transversais a todas as unidades curriculares, pelo seria mais vantajoso a realização de um único trabalho, com diferentes capítulos correspondentes a cada uma das áreas curriculares.

Por último, consideraram muito importantes os seminários desenvolvidos ao longo do curso, realçando como relevante para os seus percursos de aprendizagem, a participação dos estudantes na apresentação dos diferentes temas integrados em cada uma das mesas do simpósio internacional.

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