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PRODABEL 2021 RELATÓRIO DE COMPLIANCE 1º SEMESTRE DE 2021

RELATÓRIO DE COMPLIANCE 1º SEMESTRE DE 2021

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PRODABEL

2021

RELATÓRIO DE COMPLIANCE 1º SEMESTRE DE 2021

A Gerência de Compliance – GCAC-PB apresenta o relatório do primeiro semestre do

ano de 2021, consoante atribuição prevista no art. 73 do Estatuto Social e no art. 6º,

parágrafo primeiro, alínea e, da Instrução Normativa n.º 003, de 13 de julho de 2018,

que instituiu as políticas do Programa de Integridade e alterou a estrutura organizacional

da Prodabel com a introdução da área de Compliance como uma unidade

organizacional, em atendimento à Lei Federal nº 13.303/2016.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO SEMESTRE

➢ Consultas e aplicação do Programa de Integridade

No primeiro semestre de 2021, a área de Compliance recebeu quatro consultas acerca

da conformidade com o Programa de Integridade, sendo duas sobre a possibilidade de

recebimento de hospitalidades e participação em eventos, uma sobre a veiculação de

vídeos gratuitos com vistas à promoção da saúde nos comunicados da Assessoria de

Comunicação e uma sobre a contribuição da Prodabel com uma pesquisa da Escola de

Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP FGV)

sobre governo eletrônico local.

Ainda, orientou pontualmente empregado acerca da aplicação da Política de Porta

Vozes, que divulgou a atividade desenvolvida na empresa em seu perfil do Linkedin.

Essa Política prevê que nenhum empregado pode falar em nome da empresa sem

prévia autorização e, nas atuações independentes, deve se esforçar para que não seja

atribuída à Prodabel a autoria do texto/manifestação. Além disso, no caso de

posicionamento pessoal, os textos assinados deverão conter a seguinte informação: “as

opiniões do texto não representam as opiniões da Prodabel”.

➢ Monitoramento da divulgação das informações e Classificação de

Informações Sigilosas

Como atividade mensal desenvolvida pela GCAC-PB, houve o monitoramento da

divulgação de informações no site da empresa, em conformidade com a Lei nº

13.303/2016, com o Decreto Municipal nº 16.935/2018 e com a Política de Divulgação

de Informações.

Foram divulgadas as atas de reuniões da Assembleia Geral dos Acionistas, do Conselho

de Administração e do Comitê de Elegibilidade; os relatórios de execução de contratos,

de aquisições, execução orçamentária e a remuneração dos administradores foram

atualizados e publicados, bem como os extratos de contratos e os acordos celebrados

pela Prodabel.

Ainda, neste semestre, a GCAC-PB conduziu a atividade de atualização da classificação

das informações sigilosas da empresa, em conformidade com o Decreto Municipal nº

Decreto Municipal nº 14.906/2012. Essa classificação foi formalizada por meio de

Termos de Classificação de Informações – TCI, que estão divulgados no site da PBH,

em https://prefeitura.pbh.gov.br/controladoria/termos-de-classificacao-de-informacoes-

tcis.

➢ Instrumentos normativos

A GCAC-PB monitorou a edição de instrumentos normativos aplicáveis às atividades da

empresa, quais sejam:

a) Lei Municipal nº 11.295, de 02 de junho de 2021, que acrescentou o art. 3º-A

à Lei nº 6.470/93, que institui o Diário Oficial do Município de Belo Horizonte -

DOM/BH, determinando as informações que deverão conter os extratos que

envolvam a aquisição de bens ou a contratação de serviços pela administração

direta ou indireta do Município;

b) Decreto Municipal nº 17.631, de 14 de junho de 2021, que alterou o Decreto

nº 16.897, de 7 de maio de 2018, para, dentre outras providências, ampliar a

definição de agentes públicos, passando a incluir no conceito, de forma

expressa, "empregados, dirigentes e membros de conselhos das entidades da

administração indireta, inclusive das empresas estatais não dependentes de

recursos do tesouro municipal".

A GCAC-PB ainda auxiliou na análise e revisão de instruções normativas internas,

resultando na publicação de 07 (sete) novas normas, quais sejam:

c) Instrução Normativa nº 001/2021, que altera as Instruções Normativas

003/2018, 008/2019 e 001/2020, para excluir o Comitê de Auditoria Estatutário

da estrutura organizacional da Prodabel;

d) Instrução Normativa nº 002/2021, que estabelece os procedimentos para

recebimento, validação, armazenamento, gestão técnica e financeira das

Notas Fiscais Eletrônicas – NF-e e Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas -

NFS-e recebidas pela Prodabel;

e) Instrução Normativa nº 003/2021, que dispõe sobre a instrutoria de

empregados na Prodabel;

f) Instrução Normativa nº 004/2021, que altera a Instrução Normativa 008/2019,

para incluir a previsão de avaliação independente do Programa de

Integridade.;

g) Instrução Normativa nº 005/2021, que estabelece normas para o incentivo

financeiro à qualificação de empregados da Prodabel para obtenção de

certificação técnica;

h) Instrução Normativa nº 006/2021, que altera a Instrução Normativa 012/2020,

a fim de adequar os conceitos de “controlador” e “operador” ao guia orientativo

para definições dos agentes de tratamento de dados pessoais e dos

encarregados da Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD, nos

termos do Ofício Circular CTGM nº 004/2021;

i) Instrução Normativa nº 007/2021, que estabelece diretrizes e procedimentos

referentes ao crédito do vale alimentação/refeição atribuído aos empregados

da Prodabel.

➢ Gestão de Riscos

Nos termos do Estatuto Social, compete ao Comitê de Gestão de Riscos "assegurar a

eficácia do gerenciamento de riscos por meio de revisões frequentes, favorecendo o

cumprimento de seus objetivos", o que é corroborado pela Instrução Normativa nº

005/2018, segundo a qual o comitê será responsável pela atualização dos riscos, em

consonância com a Política de Gestão de Riscos contida no Programa de Integridade

da empresa.

Esse Comitê, atualmente nomeado pelas Portarias nº 068/2020 e nº 172/2020,

conduziu, neste semestre, a revisão do Plano de Gestão de Riscos, com a atuação das

áreas detentoras dos riscos na identificação e classificação, bem como na criação de

estratégias e ações de respostas. Essa revisão abrangeu inclusão de novas temáticas,

quais sejam, LGPD e alta administração, exigindo que cada área revisitasse os riscos

elencados classificando-os como ativos, inativos ou cancelados.

Ressalta-se que na última revisão do Programa de Integridade, realizada em maio de

2021, foi inserida, na Política de Gestão de Riscos, a definição de revisão trimestral do

Plano de Gestão de Riscos.

A revisão do Plano de Gestão de Riscos será apresentada ao Conselho de

Administração no próximo semestre, quando haverá a definição do nível de apetite ao

risco.

➢ Revisão do Regulamento de Licitações e Contratos

O Regulamento de Licitações e Contratos é aprimorado constantemente por meio de

revisões frequentes pelas áreas afins, e a versão atualizada do documento, versão nº

04, datada de 13 de maio de 2021, encontra-se publicada no site da Prodabel.

Destacam-se as seguintes alterações realizadas nessa revisão:

a) Artigo 14, que trata dos acordos de software, com a inserção de diretrizes

relativas à hipótese de dois ou mais agentes econômicos fornecerem bens ou

prestarem os serviços demandados pela Prodabel;

b) Artigo 25, com a inclusão da previsão de simplificação do procedimento de

amostra;

c) Artigo 62, com a exclusão da exigência de registro ou inscrição na entidade

profissional competente para a qualificação técnica;

d) Artigo 73, com a explicitação de normas acerca da duração do contrato;

e) Artigo 99, com a inclusão da observância da LGPD e da Política de Privacidade

e Proteção de Dados da Prodabel, bem como da aplicação das sanções do

Código Penal, em substituição à Lei nº 8.666/1993.

➢ Adequação à Lei Geral de Dados Pessoais

A Gerente de Compliance faz parte do Comitê de Adequação à LGPD – CA-LGPD, que

se encontrou semanalmente, destacando-se as seguintes realizações, além da

constante evolução da metodologia de trabalho:

a) Edição de uma instrução normativa (nº 006/2021);

b) Divulgação, por meio da Assessoria de Comunicação, do tema aos empregados,

por meio da veiculação de 10 (dez) dicas do Smart;

c) Elaboração de formulário para acompanhamento das adequações à LGPD pelas

superintendências da empresa.

O CA-LGPD atua com consonância com as diretrizes do Grupo de Trabalho de LPGD

do Município, instituído pela Portaria CTGM nº 022/2020, do qual membros do CA-LGPD

participam e atuam como líderes de subgrupos, conduzindo atividades com vistas ao

estudo e ao desenvolvimento de metodologia para a aplicação no âmbito do Poder

Executivo do Município de Belo Horizonte.

➢ Capacitações e participação em projeto de pesquisa

Visando à qualificação e ampliação de conhecimentos, a Gerência de Compliance

realizou treinamentos e participou dos eventos seguintes, no primeiro semestre de 2021:

a) Evento "Tratamento da Informação Pessoal em face da LAI e da LGPD”,

realizado pela Controladoria Geral da União - CGU no dia 11/03/2021, com o

escopo de orientar quanto à necessidade de dar o correto tratamento aos dados

pessoais no fluxo da Lei de Acesso à Informação (LAI) e em face da LGPD;

b) Palestra "Ética: o que isso tem a ver com você?", promovida pela Controladoria-

Geral do Município em 12/05/2021, com o objetivo de apresentar fundamentos

teóricos e práticos relacionados à ética, incluindo implicações na vida diária, e

ministrada por Márcio Almeida Amaral, Auditor Federal da Controladoria-Geral

da União, atualmente na Coordenação do Núcleo de Ouvidoria e Prevenção da

Corrupção na CGU em Minas Gerais.

Ainda colaborou, por meio de entrevista, com a pesquisa para o Mestrado em

Administração da Universidade Federal de Minas Gerais, intitulada “Integridade Pública

e Capacitação de Pessoas – Um estudo de caso na Empresa de Informática e

Informação do Município de Belo Horizonte”. O objetivo da pesquisa consiste em

analisar a implementação das diretrizes de integridade pública mais relevantes no país

sob a ótica do instituto da capacitação de pessoas, a partir do contexto local

representado pela Prodabel, a fim de discutir relações contemporâneas entre cenário

político-regulatório brasileiro sobre organizações e pilares da gestão de recursos

humanos.

➢ Treinamento da Alta Administração

O treinamento para os Administradores, membros do Conselho de Administração e da

Diretoria Executiva da Prodabel, relativo ao exercício de 2020, em cumprimento ao art.

39 do Decreto Municipal nº 16.935/2018, à luz do que dispõe o §4º do art. 17 da Lei

Federal nº 13.303/20016, foi concluído neste semestre.

O treinamento foi produzido pela Gerência de Capacitação e Desenvolvimento de

Pessoas – GCGA-PB e coordenado pela Gerência de Compliance, tendo sido utilizada

a plataforma de Educação Aberta à Distância da Prefeitura de Belo Horizonte para a

criação, hospedagem e execução do curso. O treinamento foi realizado de forma

gratuita, ministrado por empregados da Prodabel,

Legislação societária, controle interno, divulgação de informações, gestão de riscos e

licitações e contratos foram os temas abordados e a integralidade dos administradores

participaram.

Imagem 1 – Conclusão das etapas do Treinamento dos Administradores de 2020

Fonte: Gerência de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas – GCGA

Para o exercício de 2021, o planejamento do treinamento já se iniciou, com previsão

disponibilização na plataforma de Educação Aberta à Distância da Prefeitura de Belo

Horizonte em outubro. Neste ano, a exposição do conteúdo relativo à Lei Anticorrupção

será realizada por meio de parceria com a Controladoria Geral do Município, mediante

a participação do Subcontrolador de Correição, Daniel Avelar.

➢ Treinamento sobre o Código de Conduta e Integridade

O treinamento obrigatório sobre o Código de Conduta e Integridade, em cumprimento à

Lei nº 13.303/2016 e ao Decreto Municipal nº 16.935/2018, neste ano também será

executado por meio da plataforma de Educação Aberta à Distância da Prefeitura de Belo

Horizonte e disponibilizado aos agentes da empresa no segundo semestre.

Os conteúdos já começaram a ser produzidos e, além das disposições do Código, serão

expostas as principais alterações da revisão realizada neste ano do Programa de

Integridade, e o Controlador Geral do Município, Leonardo Ferraz, participará com a

exposição acerca do Programa de Fomento à Integridade Pública e à Gestão de Riscos

- PFIP/BH.

➢ Revisão do Programa de Integridade

Em atenção ao fundamento de monitoramento contínuo, foi realizada a revisão do

Programa de Integridade da Prodabel, com o apoio e aprovação da Alta Administração,

conforme ATA Nº 002/2021 CA, disponibilizada no site da Prodabel.

A alteração substancial se refere à exclusão do Comitê de Auditoria Estatutário da

estrutura organizacional da Prodabel, conforme Parecer Jurídico AJP Nº 02/2021, de 07

de janeiro de 2021. As demais alterações se referiram à:

a) Inclusão, no rito de processamento da denúncia pela Comissão de Ética, de

realização de diligências prévias à elaboração do relatório de admissibilidade;

b) Inclusão, conforme último Plano de Gestão de Riscos, do dever de fiscalização,

pela Auditoria Interna, do processamento das denúncias;

c) Definição da periodicidade trimestral da revisão do Plano de Gestão de Riscos.

O Programa de Integridade revisado está publicado no site da Prodabel.

➢ Revisão do Estatuto Social

No período, foi realizada a revisão do Estatuto Social, cuja alteração substancial se

referiu à adequação ao Parecer Jurídico AJP Nº 02/2021, de 07 de janeiro de 2021, que

opinou pela desnecessidade de criação do Comitê de Auditoria Estatutário.

Foi uma atividade intersetorial, abrangendo a GCAC-PB, a Assessoria Jurídica – AJU-

PB, a Superintendência de Gestão de Pessoas - SGA-PB, a Superintendência de

Finanças e Orçamento - SFA-PB, a Auditoria Interna – AUDIN e a Diretoria de

Administração, Finanças e Compliance – DAF-PB.

O novo instrumento foi registrado na Junta Comercial de Minas Gerais – JUCEMG em

06 de julho deste ano e está divulgado no site da Prodabel.

➢ Programa de Fomento à Integridade Pública da CTGM – PFIP/BH

Por meio do Ofício/SUTRANSP/PRODABEL/254/2021, de 16 de junho de 2021, a

Prodabel recebeu da Controladoria Geral do Município de Belo Horizonte – CTGM uma

devolutiva sobre questionário para o Diagnóstico de Integridade respondido no semestre

passado, como iniciativa do Programa de Fomento à Integridade Pública e à Gestão de

Riscos – PFIP/BH, aderido formalmente pela empresa.

Nesse ofício, a CTGM afirma que “as observações são todas positivas, visto que a

Prodabel encontra-se com praticamente todo Programa implementado, não se

descurando de monitorá-lo em suas importantes frentes, contando com área exclusiva

que é a Gerência de Compliance, bem como com Comitês específicos conforme o plano

de ação”.

Conclui reiterando “elogios à forma como vem sendo conduzido o Programa de

Integridade”, ressaltando o ponto fundamental para a efetividade, aprimoramento e

sucesso do programa, que “é o contínuo apoio da alta administração e a independência

e autonomia da Gerência de Compliance”.

O Ofício em questão está anexo a este relatório.

Para a próximo semestre, será respondido um questionário autoavaliativo disponível na

plataforma “E-prevenção”, integrante do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção

– PNPC do Tribunal de Contas da União, que permitirá mapear e diagnosticar a

suscetibilidade à corrupção da Prodabel, por meio de um plano de ação específico que

apresentará sugestões e propostas adequadas às necessidades da empresa. O

processo, no âmbito da PBH, será coordenado pela CTGM.

➢ Consolidação do Relatório de Sustentabilidade de 2020 e da Carta Anual

de 2020

Nesse período, a GCAC-PB auxiliou na consolidação da Carta Anual e do Relatório de

Sustentabilidade, ambos relativos ao exercício de 2020.

A Carta Anual, subscrita pelo Conselho de Administração, versa sobre as realizações

referentes às Políticas Públicas e à Governança Corporativa no exercício de 2020,

enquanto o Relatório de Sustentabilidade contém as principais ações, projetos e

resultados obtidos naquele exercício, em conformidade com o art. 8º da Lei nº

13.303/2016 e artigo 11 do Decreto Municipal nº 16.935/2018.

Esses documentos foram aprovados pelo Conselho de Administração, conforme ATA

Nº 001/2021 CA.

➢ Comissão de Ética

Por meio de comunicados institucionais da empresa, a Comissão de Ética, com apoio

da GCAC-PB, divulgou os seguintes 5 (cinco) informes promovendo a ética

internamente: 1) Home Office 2021; 2) A importância da Ética na nossa vida; 3) Vazio

Ético; 4) Palestra "Ética: o que isso tem a ver com você?"; 5) Princípios previstos em

nosso Código de Conduta e Integridade. A seguir, o primeiro deles:

A Comissão de Ética, em fevereiro de 2021, recebeu uma denúncia de ato antiético, em

suposto descumprimento do Código de Conduta e Integridade. Admitida a denúncia,

apuração foi realizada observando-se procedimento previsto no Código, respeitando-se

os princípios do contraditório e ampla defesa, da proteção à honra e à imagem da

pessoa investigada, da proteção à identidade do denunciante ou de seu anonimato e do

sigilo das informações.

Em relatório conclusivo, a Comissão entendeu pelo arquivamento dos autos por

inobservância de falta que justifique a aplicação de punibilidades quanto ao fato

denunciado. No entanto, como a denúncia também fora encaminhada à Ouvidoria do

Município, a Diretoria Executiva da Prodabel foi informada que compete

à Subcontroladoria de Correição – SUCOR, da CTGM, a instauração de processo

administrativo disciplinar.

➢ Interlocução com a LAI

A Gerência de Compliance atua, conjuntamente à Assessoria Estratégica da Diretoria

de Administração, Finanças e Compliance, como interlocutora das solicitações da Lei

de Acesso à Informação que chegam à Prodabel por meio do Portal BH Digital.

Neste semestre, foram recebidas 14 (quatorze) solicitações, sendo que 07 (sete)

versaram sobre geoprocessamento, 03 (três) sobre sistemas de informação, 02 (duas)

sobre licitações, contratos e parcerias, e 02 (duas) se referiram à solicitação de titulares

de dados pessoais (LGPD).

CONCLUSÃO

Nesse semestre, destacam-se as revisões do Plano de Gestão de Riscos, do Programa

de Integridade, do Regulamento de Licitações e Contratos e do Estatuto Social, que

denotam o monitoramento contínuo inerente ao Programa de Integridade e à

Governança Corporativa. Igualmente, destaca-se o posicionamento positivo da

Controladoria Geral do Município de Belo Horizonte – CTGM quanto às atividades

desenvolvidas pela empresa em prol da integridade.

Belo Horizonte, 29 de julho de 2021.

Thaís Chicarelli Caldeira Brant

Gerência de Compliance – GCAC-PB

Controladoria Geral do Município

Subcontroladoria de Transparência e Prevenção da Corrupção

Avenida Álvares Cabral, 200, 9º andar, Centro, Belo Horizonte – MG CEP: 30170-000, Telefone: (31)3246-0052 – e-mail: [email protected]

Ofício/SUTRANSP-CTGM/PRODABEL/254/2021

Belo Horizonte, 16 de junho de 2021.

Ref.: Análise sobre as Repostas ao Questionário “Diagnóstico de Integridade da Administração Pública Municipal” respondido pela Prodabel.

Senhor Diretor-Presidente,

À Diretoria de Integridade e Combate à Corrupção/SUTRANSP foi solicitada

análise sobre as respostas empreendidas pela Prodabel ao Questionário Diagnótico de

Integridade aplicado aos órgãos e entidades da Administração Pública Municipal.

Para uma leitura sistemática das respostas apresentadas pela Prodabel, foram

considerados os seguintes documentos:

Programa de Integridade Prodabel (2018)

Relatório Prodabel n◦ 015/2018 (Auditoria sobre resultados dos exames e

procedimentos aplicados no Programa de Integridade da Empresa)

Resposta ao Relatório n◦ 015/2018 elaborada pela Prodabel (em relação às

recomendações)

Política de Anticorrupção Prodabel (editada no 2◦ Semestre de 2020 conforme

Relatório de Compliance)

Plano de Ações de Integridade 2021/2024 – CTGM

Manual Prático PFIP – 2ª Edição – abril de 2021

Relatório de Compliance Prodabel -1◦ Semestre de 2020

Relatório de Compliance Prodabel - 2◦ Semestre de 2020

Questionário Diagnóstico de Integridade da Administração Pública Municipal

respondido pela Gerência de Compliance.

O Questionário foi elaborado para o Diagnóstico de Integridade, enviado pela

Controladoria Geral do Município de Belo Horizonte – CTGM, como iniciativa do Programa de

Fomento à Integridade Pública e à Gestão de Riscos – PFIP/BH, aderido formalmente pela

Prodabel.

Ilmo. Senhor

Dr. Leandro Moreira Garcia

Diretor-Presidente da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte

Controladoria Geral do Município

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Objetivando a identificação de pontos de apoio em relação ao PFIP, o questionário

abordou 6 (seis) temas, quais sejam:

I) Estrutura de Governança e Comprometimento da Alta Administração (10 perguntas);

II) Planejamento Estratégico e Gestão de Risco (9 perguntas);

III) Conflito de interesses e nepotismo (11 perguntas);

IV) Código de ética e Comissão de Ética (10 perguntas);

V) Canal de Denúncias (5 perguntas);

VI) Políticas de RH: Seleção, formação e capacitação das equipes (4 perguntas).

A Prodabel tem seu Programa de Integridade devidamente implementado, com

todas as etapas cumpridas, em constante monitoramento, buscando o aprimoramento dos

canais de comunicação com os colaboradores, a instituição de políticas anticorrupção e de

integridade, com divulgação e treinamento pertinentes.

Há monitoramento sobre os instrumentos normativos de ordem federal,

notadamente as Leis 13.303/2016, 12.527/2011, 12.846/2013 e 8.429/1992, 13.709/2018

(com comitê constituído para proteção de dados), bem como do Município de Belo Horizonte,

com a preocupação em adequá-los à Prodabel. Destaque para designação do encarregado/

DPO, com o Comitê de Adequação à LGPD se reunindo semanalmente desde o primeiro

semestre de 2020, sendo a metodologia finalizada e apresentada aos controladores da

empresa, com realização de treinamentos para operadores de nível 1, que são os

superintendentes.

O Programa de Integridade da Prodabel conta com Código de Conduta e

Integridade; Política de Gestão de Riscos; Política de Gestão de Pessoas; Política de

Indicação; Política de Porta Vozes; Política de Transação com Partes Relacionadas, Política

de Divulgação de Informações e Política Anticorrupção, com importantes prescrições no

sentido de concretizar e disseminar a cultura de integridade na empresa.

Interessante observar que as recomendações constantes do Relatório de Auditoria

n◦ 015/2018 foram implementadas conforme resposta enviada pela Prodabel, considerando

ponto a ponto do que lhe fora indicado. Destacando a participação de toda Diretoria, bem

como de todos os empregados no treinamento sobre Código de Conduta e Integridade, e a

aprovação pelo Conselho de Administração, com registro em ata, do Programa, que inclusive

já passou por revisão.

Em relação às respostas ao questionário de Diagnóstico, objeto de solicitação, as

observações são todas positivas, visto que a Prodabel encontra-se com praticamente todo

Programa implementado, não se descurando de monitorá-lo em suas importantes frentes,

contando com área exclusiva que é a Gerência de Compliance, bem como com Comitês

específicos conforme o plano de ação.

Contudo, cumpre registrar que à pergunta 18 do questionário “os riscos

identificados do órgão/entidade foram avaliados?”, tem-se resposta negativa da empresa, e,

nesse sentido, mesmo com todo comprometimento com o Programa, cabe a observação

sobre a importância dessa fase para consolidação da Política de Gestão de Riscos, já que

não basta identificá-los. O gerenciamento de riscos envolve atividades coordenadas para

dirigir e controlar processos a partir da identificação, avaliação (análises qualitativa e

quantitativa), tratamento (controle aplicado aos riscos) e monitoramento (avaliação contínua

dos riscos e, portanto, da efetividade dos controles aplicados) dos riscos que tornam incerto o

alcance de objetivos organizacionais. Não olvindando do processo de fornecimento,

compartilhamento e obtenção de informações junto às partes interessadas.

Controladoria Geral do Município

Subcontroladoria de Transparência e Prevenção da Corrupção

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Não é despiciendo lembrar orientação da CGU sobre observância mínima de três

etapas que, necessariamente, integram uma boa gestão de riscos:

“1. Identificação de situações de risco

Mapear situações ou fatores que possam facilitar, camuflar ou contribuir para

prática de atos lesivos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.

2. Criação de políticas para mitigar os riscos

Com base nesse levantamento, desenvolver políticas com o objetivo de aumentar

o controle sobre as situações de risco e diminuir as chances de ocorrência de atos lesivos.

3. Análise periódica de riscos e atualização das políticas

Mudanças no cenário de risco podem trazer a necessidade de adaptações e, até

mesmo, reformulações nas políticas e controles estabelecidos pela empresa.”

(Controladoria-Geral da União. Programa de Integridade – Diretrizes para empresas privadas.

Brasília: CGU, 2015. P.6-7. Disponível no site: ˂http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-

integridade/arquivos/programa-de-integridade-diretrizes-para-empresas-privadas.pdf˃.)

Lado outro, verificando o Relatório Compliance 2◦Semestre 2020, há a previsão de

consolidação do plano de gestão de riscos da empresa e a finalização do treinamento dos

administradores. Assim como foi determinada sua revisão, a ser conduzida nesse semestre

(primeiro de 2021) pelo Comitê de Gestão de Riscos, nomeado pela Portaria n◦068/2020,

alterada pela Portaria n◦172/2020; com apresentação ao Conselho de Administração, quando

haverá a definição do nível de apetite de risco. Já demonstrando o comprometimento com

todas as etapas do gerenciamento de riscos, pela empresa, e o cumprimento da Política de

Riscos instituída.

Outro ponto cuja resposta foi “não aderente” no Diagnóstico, foi o de

monitoramento por parte da Unidade de Recursos Humanos em relação à declaração de bens

e valores, na pergunta 28; e “parcialmente aderente” em relação às orientações claras aos

agentes públicos sobre o que fazer quando tiverem conhecimento de fraude ou atos de

corrupção, o que deve demandar uma ação mais atenta da empresa. Sobre a declaração de

bens e valores, registra-se que o monitoramento da evolução patrimonial dos empregados e

conselheiros atualmente é realizado pela Controladoria, que é a gestora do Sistema de

Declaração de Bens e Valores. À Prodabel, cabe incentivar, monitorar e requerer o

preenchimento das declarações.

Por último, extrapolando a análise do questionário de Diagnóstico de Integridade

Prodabel, entretanto com pertinência ao que se propõe, oportuno trazer informação, a título

do que vem sendo discutido atualmente, sobre a pauta ESG (ambiental, social e governança

na sigla em inglês), que tem merecido atenção da OCDE e do IBGC, com abordagem na Lei

13.303/2016, especialmente no artigo 27, §2◦ (A empresa pública e a sociedade de economia

mista deverão, nos termos da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de

responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam.).

Recentemente o IBGC promoveu debate sobre o tema, pontuando as razões para as

empresas estatais adotarem a agenda ESG. Nesse viés, segue informação colacionada no

https://www.ibgc.org.br/blog/agenda-ESG-estatais:

“A adequação das estatais às boas práticas de governança é um processo

contínuo. E isso não depende apenas de mudanças de leis e normas. É uma

mudança de cultura”, disse Ricardo Moura de Araújo Faria, secretário da

Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da

Economia (SEST), durante o Fórum de Debates: ESG em Estatais, promovido pelo

IBGC no último dia 27/05.

Controladoria Geral do Município

Subcontroladoria de Transparência e Prevenção da Corrupção

Avenida Álvares Cabral, 200, 9º andar, Centro, Belo Horizonte – MG CEP: 30170-000, Telefone: (31)3246-0052 – e-mail: [email protected]

O evento trouxe a temática ESG (ambiental, social e governança na sigla em

inglês), que está na ordem do dia das agendas dos conselhos de administração

em todo mundo, para ser discutida sob a ótica das estatais brasileiras. Faria

lembrou ainda que uma empresa estatal existe sobretudo em função de uma

política pública. E justamente por isso sua atuação deve privilegiar as questões

sociais e ambientais.

Para o secretário as SEST, o atendimento a determinado objetivo de política

pública, que justifica a criação de uma estatal, não pode se dar em detrimento de

temas tão centrais com os direitos humanos, meio ambiente políticas de

promoção de igualdade. “O papel da SEST tem sido o de incentivar as companhias

estatais a adotarem boas condutas de governança. Porque não há como uma

empresa ter boa governança ignorando questões sociais e ambientais (o E e o S

da sigla)”, complementou Faria.”

Concluindo, reiteramos os elogios à forma como vem sendo conduzido o Programa

de Integridade! Ressaltamos, para finalizar, ponto fundamental em todo processo, que é o

contínuo apoio da alta administração e a independência e autonomia da Gerência de

Compliance para o aprimoramento e sucesso do Programa, e sua efetividade.

Atenciosamente,

Cláudia Costa de Araújo Fusco Controladora-Geral Adjunta do Município

Subcontroladora de Transparência e Prevenção da Corrupção