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SECRETARIADO EXECUTIVO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA Relatório de Execução de Ação Pontual Submetida pelo OTSH Nome da Acção Pontual: Ação de Formação de Formadores sobre o Combate ao Tráfico de Seres Humanos para Profissionais do Sistema de Justiça Penal Submetido pelo (s) Governo (s) Português Entidade Executora: OTSH Data de Apresentação Processo n° (reservado ao Secretariado Executivo)

Relatório de Execução de Ação Pontual 2 O grupo de profissionais formados em Viena, integrou a equipa técnica de revisão dos Módulos Re-servados do Manual, e integraram a equipa

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Page 1: Relatório de Execução de Ação Pontual 2 O grupo de profissionais formados em Viena, integrou a equipa técnica de revisão dos Módulos Re-servados do Manual, e integraram a equipa

SECRETARIADO EXECUTIVO DA

COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

Relatório de Execução de Ação Pontual

Submetida pelo OTSH

Nome da Acção Pontual: Ação de Formação de Formadores sobre o

Combate ao Tráfico de Seres Humanos para

Profissionais do Sistema de Justiça Penal

Submetido pelo (s) Governo (s) Português

Entidade Executora: OTSH

Data de

Apresentação

Processo n°

(reservado ao Secretariado Executivo)

Page 2: Relatório de Execução de Ação Pontual 2 O grupo de profissionais formados em Viena, integrou a equipa técnica de revisão dos Módulos Re-servados do Manual, e integraram a equipa

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I. AÇÃO

1. Descrição

A Ação de Formação de Formadores sobre o Combate ao Tráfico de Seres Humanos para Pro-

fissionais do Sistema de Justiça Penal treinou 36 agentes do sistema de justiça penal e outros profis-

sionais dos países da CPLP no combate ao Tráfico de Seres Humanos (TSH). A formação centrou-se

na capacitação dos profissionais com técnicas e práticas fundamentais para a concretização de dois

objetivos específicos:

Identificação e apoio a vítimas de tráfico de seres humanos e,

Aumento de condenações pela prática daquele crime.

Esta ação enquadrou-se no Plano de Atividades do Observatório do Tráfico de Seres Humanos

(OTSH) para 2012 (Projeto 2.1.), tendo como objetivo associado fomentar a utilização das técnicas e

das boas práticas na luta contra o TSH nos países da CPLP, nomeadamente através da utilização do

Manual contra o tráfico de seres humanos para profissionais de justiça da UNODC. A implementação

deste projeto coadjuvou ainda a concretização da Medida 18 do II Plano Nacional Contra o Tráfico de

Seres Humanos (2011-2013).

Como qualquer iniciativa, existiu um contexto histórico ao seu surgimento. O desenho e planeamento

desta formação foi iniciado no último trimestre de 2009, com uma reunião da Chefe de Equipa do

OTSH com uma responsável do Escritório da UNODC/Viena por forma a estabelecer laços cooperati-

vos entre as duas entidades para a adoção do Manual Contra o Tráfico para Profissionais do Sistema

de Justiça Penal.

Em 2010, o OTSH coordenou e supervisionou a tradução para português do Manual Contra o Tráfico

de Seres Humanos para Profissionais do Sistema de Justiça Penal. Para tal, foi criado um Grupo Téc-

nico de Acompanhamento constituído por representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR),

da Polícia Judiciária (PJ), do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), da Comissão para a Cidada-

nia e Igualdade de Género (CIG), da Guarda Nacional Republicana (GNR), da Polícia de Segurança

Pública (PSP), da Direção-Geral de Politicas de Justiça (DGPJ) e da Direção-Geral da Administração

Interna (DGAI).

Nesse mesmo ano, no dia 18 de Outubro, Dia Europeu de combate ao Tráfico de Seres Humanos, foi

lançada a versão pública do Manual Anti Tráfico da UNODC.

Em 2011 o OTSH organizou, em cooperação com o Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o

Crime-UNODC/Viena, uma Acão de Formação de Formadores preparada especificamente para 14

peritos portugueses que decorreu em Viena, de 18 a 20 de Abril de 2011. Foi elaborado relatório final

de atividade, que foi financiada pela UNODC.

Page 3: Relatório de Execução de Ação Pontual 2 O grupo de profissionais formados em Viena, integrou a equipa técnica de revisão dos Módulos Re-servados do Manual, e integraram a equipa

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O grupo de profissionais formados em Viena, integrou a equipa técnica de revisão dos Módulos Re-

servados do Manual, e integraram a equipa de formadores da ação de formação que decorreu em, Lis-

boa em 2012. No dia da abertura do curso foi feito o Lançamento dos Módulos Reservados do Manu-

al Anti Tráfico para Profissionais do Sistema de Justiça Penal da UNODC.

1.1 Designação

Título da Acção Pontual:

Ação de Formação de Formadores sobre o Combate ao Tráfico de Seres Humanos para Profis-

sionais do Sistema de Justiça Penal

1.2 Localização

Sede da CPLP/ Palácio Conde de Penafiel, Lisboa

1.3 Custo da Ação Pontual e montante solicitado à CPLP

Montante total da Acção Pontual Montante disponibilizado pelo

proponente

Montante solicitado ao Secreta-

riado Executivo da CPLP

Em euros 45.878 Em euros 0 Em euros 45.878

1.4 Resumo

Duração da Ação

Pontual

Existem dois tempos:

- Preparação da ação: 6 meses.

- Ação de Formação: 5 dias.

Objetivos da Ação

Pontual

Objetivo global:

A ação de formação visou o reforço das competências dos agentes do sistema de

justiça penal.

Objetivos específicos:

a) Melhoria na identificação e apoio a vítimas do TSH

b) Sucesso no julgamento de casos de TSH

Parceiros CPLP, PSP, Formadores do SEF, PJ, GNR, MP/PGR, DIAP de Lisboa, Porto e

Coimbra, CIG, CEJ e CAP.

Grupos-alvo

Profissionais do Sistema de Justiça Penal dos países da CPLP, do Ministério

Público e da Polícia Nacional e outros profissionais.

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Beneficiários fi-

nais1

A população desses países (melhor administração da Justiça e reforço do respei-

to pelos Direitos Humanos, com uma identificação mais rápida e eficaz de situa-

ções de tráfico de seres humanos, e melhoria na assistência às vítimas.)

Resultados espera-

dos

Esperou-se que a Ação de Formação promovesse a prevenção e o combate ao

tráfico de seres humanos nos países da CPLP e que, no futuro, os agentes for-

mados em Lisboa disseminem as directrizes da UNODC e boas práticas, assu-

mindo o papel de formadores de agentes dos sistemas de justiça penal dos seus

próprios países, potenciando melhorias na capacidade técnica no combate ao

tráfico de seres humanos.

Principais ativida-

des.

1. Seleção dos participantes dentro das instituições parceiras contactadas

2. Preparação da Ação de Formação

3. Ação de formação (inclui avaliação do aproveitamento)

4. Entrega dos certificados

1.5 Objetivos

A Ação de Formação de Formadores sobre o Combate ao Tráfico de Seres Humanos para Profissio-

nais do Sistema de Justiça Penal teve por objectivo responder a lacunas de capacidade dos profissio-

nais do sistema de justiça penal que trabalham para prevenir e combater o tráfico de seres humanos,

proteger e apoiar as vítimas e cooperar de forma eficaz entre si no decorrer da sua actividade.

A formação destinou-se não apenas a revelar a complexidade do fenómeno em si mas, acima de tudo,

capacitar os profissionais para a aplicação das lições retiradas por outros profissionais do mesmo do-

mínio de atuação às suas próprias experiências no terreno.

Os objetivos específicos foram:

1. Melhoria na identificação e apoio a vítimas do TSH;

2. Sucesso no julgamento de casos de TSH.

1.6 Resultados

A ação de formação, baseada no Manual do Combate ao Tráfico de Pessoas para Profissionais do

Sistema de Justiça Penal da UNODC teve a duração de 35 horas, e contou com a participação de 36

formandos - dirigentes e/ou formadores nas respetivas instituições. Discriminando o número de for-

mandos por país, observa-se:

o Moçambique: 4 Formandos;

o São Tomé e Príncipe: 2 Formandos;

o Brasil: 4 Formandos;

o Guiné-Bissau: 1 Formando (devido à instabilidade vivida na altura, somente a representante

policial veio à formação);

o Timor Leste: 2 Formandos (houve um terceiro selecionado que por questões de saúde de últi-

ma hora, não participou);

1 São “beneficiários finais” as pessoas que beneficiarão da Ação Pontual a longo prazo, num dado sector ou na

sociedade em geral.

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o Angola: 2 Formandos (houve dois formandos selecionados que por questões pessoais não par-

ticiparam);

o Cabo Verde: 5 Formandos;

o Portugal: 17 Formandos.

Listagem final de formandos, por país e ocupação:

Nome País Ocupação

Glória da Conceição Adamo

Moçambique

Procuradora Provincial em Maputo

Ana Sheila Marrengula Procuradora Provincial em Maputo

Joaquim Nhampoca Técnico Superior (Ministério do Interior)

Delfino José Raimundo Adjunto de Superintendente de Polícia

Tolentino Amado S. Tomé e

Príncipe

Intendente (Serviço de Migração e Fronteiras)

Celma Dálva Castelo David Procuradora Adjunta do Ministério Público

Elisa de Sousa Ribeiro

Brasil

Assistente de Projeto - UNODC Brasil

Vanessa Gonçalves Leite de

Souza

Delegada de Polícia Federal - Chefe da Unidade

de Repressão ao Tráfico de Pessoas

Waldo José Caram Rohlfs Inspetor - Comissão Nacional de Direitos

Humanos da Polícia Rodoviária Federal

Lucicleia Souza e Silva Delegada da Policia Federal / Secretaria Nacional

de Justiça

Cornélia Vieira Té Guiné Bissau

Inspetora Coordenadora da PJ

Pankrasio Silveiro Timor Leste

Chefe do Centro de Pesquisas Migratórias /

Serviço de Migração

Remizia Silva Procuradora Nacional em Díli

Neto Joaquim Neto

Angola

Procurador Provincial junto ao SME - Serviço

de Migração Estrangeiro

Carlos Manuel dos Santos Provincial junto a DPIC - Direção Provincial de

Investigação Criminal

Anduleto Ribeiro

Cabo Verde

Coordenador de Investigação Criminal

Evandro de Carvalho Procurador Coordenador da Procuradoria da

República da Comarca da Praia

Zelinda Helena de Carvalho

Vasconcelos

Chefe de Esquadra (Polícia Nacional de Cabo

Verde)

Augusto Andrade Mendes

Teixeira

Comissário / Direção de Estrangeiros e

Fronteiras da Policia Nacional de Cabo Verde

(estagiário temporário no SEF)

Pedro José Silva

Subchefe Principal / Direção de Estrangeiros e

Fronteiras da Policia Nacional de Cabo Verde

(estagiário temporário no SEF)

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António Martins

Portugal

SEF – DR Norte (Braga) / Inspetor Adjunto

Principal

António Barata Afonso SEF – DR Centro (Castelo Branco) / Inspetor

Adjunto Principal

Sónia de Jesus SEF - Algarve (Faro) / Inspetor Adjunto

Orlando Ribeiro SEF - DCIPAI / Inspetor Adjunto Principal

Otávio Rodrigues SEF

Edite Fonseca Fernandes SEF - DCIPAI / Inspetora Adjunta

Paulo Batista SEF - DCIPAI (Lisboa) /Inspetor

Eduardo Nunes PJ - Coordenador de Investigação Criminal / DR

Sul

Válter Constantino PJ - Coordenador de Investigação Criminal / DR

Centro

Fernando Bispo PJ - Inspetor-Chefe / UNCT

António Ferreira PJ - Inspetor /UNCT

Maria de Fátima Rocha PSP - Subcomissária

Cláudia Cristina da Silva Andrade PSP - Subcomissária

Maria Angelina Moreira Ribeiro PSP - Subcomissária

Carlos Alberto Batista Correia PSP - Subcomissário

Sofia Amaral de Oliveira OIT - Lisboa

Para além dos 36 conjuntos de material de formação, incluindo 36 manuais da UNODC em língua por-

tuguesa, foram ainda cedidos exemplares extra que alguns formandos levaram para os seus locais de

trabalho.

Espera-se que os agentes formados em Lisboa desenvolvam as suas atividades de acordo com as dire-

trizes e as boas práticas da UNODC, assumindo o papel de formadores dos agentes dos sistemas de

justiça penal dos seus próprios países, potenciando melhorias na capacidade técnica no combate ao

TSH.

1.7 Descrição minuciosa das atividades

1.7.1 Seleção

A seleção dos formandos para a presente ação, foi realizada entre os meses de Maio e Julho de

2012 dentro de cada instituição contactada e convidada a participar, de acordo com os seguinte cri-

térios de selecção:

o Que os formandos desenvolvam actividades ligadas à luta contra o Tráfico de Seres Humanos

e a Violência de Género.

o Que os formandos sejam formadores, dirigentes ou possam desempenhar o papel de formado-

res dos agentes das suas / outras instituições.

o Que seja previsível a continuação na sua carreira como formadores ou equiparados.

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o Entre as candidaturas propostas pelas respectivas instituições, serão seleccionados em cada pa-

ís, os formandos que satisfaçam os critérios de selecção, até ao limite estabelecido (ver acima)

para cada país.

Durante esta fase, o OTSH identificou problemas de comunicação, nomeadamente ao nível da demora

das respostas aos ofícios enviados. Por forma a mitigar estas circunstâncias, foi solicitada a mediação

da Direção de Relações Internacionais da DGAI / Oficiais de Ligação do Ministério da Administração

Interna, apoio que se revelou de grande importância tendo facilitado a agilização do processo na sua

fase de implementação.

1.7.2 Currículo da formação

A formação foi baseada no Manual contra o Tráfico de Pessoas para profissionais do sistema de jus-

tiça penal. Os 26 Módulos do manual foram agrupados em vários Clusters temáticos, a saber:

I -Enquadramento 1. Definições de Tráfico de Pessoas e de Introdução clandestina de Migrantes

II - A vítima de TSH

2. Indicadores de Tráfico de Pessoas

3. Reações psicológicas das vítimas de Tráfico de Pessoas

4. Métodos de Controlo

11. As necessidades das vítimas durante os procedimentos criminais nos casos

de Tráfico de Pessoas

III - A vítima na In-

vestigação de TSH

5. Avaliação do risco nas investigações de Tráfico de Pessoas

8. Entrevistas a vítimas de Tráfico de Pessoas que constituem potenciais teste-

munhas

9. Entrevistas a Crianças vítimas de Tráfico de Pessoas

12. Proteção e apoio a vítimas/testemunhas nos casos de Tráfico de Pessoas

IV-Enquadramento

da Investigação de

TSH

10. A utilização de intérpretes nas investigações de Tráfico de Pessoas

15. Formas de investigação

17. Informações na investigação

25. Reconhecimento de documentos

V - Técnicas de In-

vestigação de TSH

7. Análise de provas materiais e da cena do crime nas investigações de Tráfico

de Pessoas

18. Técnicas especializadas nas investigações

19. Vigilância

20. Agentes infiltrados

21. Dados de comunicações

22. Interceção de comunicações

23. Utilização de informadores

24. Investigações financeiras

VI - Cooperação In-

ternacional

6. Cooperação internacional nos casos de Tráfico de Pessoas

16. Técnicas de investigação conjunta

VII - Julgamento

26. Contraposição das estratégias comuns de defesa nos casos de tráfico de

pessoas

14. Considerações sobre a aplicação das penas em casos de Tráfico de Pessoas

13. A indemnização das vítimas de Tráfico de Pessoas

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1.7.3 Certificação

Os formandos realizaram provas relacionadas com os módulos apresentados e no final do Curso re-

ceberam um certificado numa cerimónia solene com a presença do Secretário Executivo da CPLP e

do Diretor-Geral da DGAI.

1.8 Metodologia

1.8.1 Preparação da ação de formação

Desde o contato e seleção dos formadores, realizado durante o mês de Abril, a preparação do

Curso de Formação envolveu várias etapas.

No dia 04 de maio foi realizada a primeira reunião com os formadores nas instalações do OTSH.

Nesta reunião foi confirmada a data e o local de formação, e os vários Módulos do Manual foram

agrupados por clusters temáticos e distribuídos, de acordo com a sua calendarização e carga horá-

ria, pelos vários dias de formação (ver tabela abaixo).

No dia 27 de junho realizou-se a segunda reunião com os formadores, nas instalações da CPLP.

Nesta reunião foram discutidos os seguintes pontos relativamente aos eixos ‘Avaliação’, ‘Com-

participações’ e ‘Participação Nacional’:

Avaliação

Apesar do projeto submetido considerar uma avaliação quantitativa, o grupo de formadores

optou por uma avaliação de natureza qualitativa. Neste ponto, ficou ainda acordado que o re-

sultado desta avaliação não seria refletida nos diplomas finais do curso.

Comparticipações

Os presentes foram informados que as despesas relativas à sua participação durante a duração

do curso seriam suportadas pela organização (viagens, estadia em hotel e almoço, não havendo

outra comparticipação monetária).

Participação Nacional

A organização foi informada pelos presentes da dificuldade de garantir a participação nacional

caso as despesas ficassem a cargo das instituições. A organização (OTSH/CPLP) ficou incum-

bida de averiguar a possibilidade de alargar o apoio ao nível de estadias aos participantes na-

cionais, tendo desde logo informado das dificuldades uma vez que estas despesas não fizeram

parte do projeto inicial, e por tal, não tendo sido contempladas no orçamento.

1.8.2 Logistica

Quanto à logística do curso, os formandos e alguns dos formadores nacionais ficaram hospedados

no Hotel Íbis em Lisboa.

A receção da chegada a Portugal foi acompanhada pelas estagiárias do OTSH que receberam os

formandos no aeroporto, deslocando-os até ao hotel. Neste ponto, destacam-se alguns constran-

gimentos, nomeadamente atrasos de voos no dia de início da formação que atrasou a chegada dos

formandos ao curso. Ainda, sucessivos cancelamentos do voo da Guiné-Bissau e erro de informa-

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ção por parte da companhia aérea responsável, que não permitiu fazer o acompanhamento perso-

nalizado ao formando em questão. Estas situações foram ultrapassadas com a adaptação dos horá-

rios e redistribuição de tarefas na equipa do OTSH.

Um outro problema foi a desistência, no dia da partida, de dois formandos provenientes de Ango-

la. Os participantes em causa eram representantes das forças policiais que justificaram a ausência

com o roubo dos passaportes a caminho do aeroporto. As despesas de viagem e destadia com es-

tes 2 formandos não foram reembolsadas.

O OTSH preparou uma pasta com informação sobre o curso e também informação turística sobre

Lisboa por forma a apoiar os formandos durante a sua estadia.

Durante o período formativo, a deslocação entre o hotel e o Palácio Penafiel e entre o hotel e a

Assembleia da República (dia 18 de setembro – Conferência) foi realizada com o apoio da Polícia

de Segurança Pública que disponibilizou para o efeito um autocarro e motorista. A acompanhar os

formandos estiveram sempre elementos da equipa do OTSH. Neste ponto, e antevendo possíveis

problemas no cumprimento dos horários de saída do hotel, o OTSH procedeu à alteração dos ho-

rários de saída o que permitiu responder adequadamente aos imprevistos.

As refeições foram realizadas no Hotel Mundial, com exceção do dia 18 de setembro (dia da Con-

ferência) no restaurante da Assembleia da República, mas cujas despesas ficaram a cargo do

OTSH.

1.8.3. Programa e equipa de Formação

Os formadores são peritos na área do TSH representantes da CIG, CAP, PGR, DIAP (Lisboa, Porto

e Coimbra), GNR, PJ e SEF.

Como anteriormente referido, a maioria dos formadores já havia beneficiado de uma ação de for-

mação de formadores sobre o Manual, no mês de Abril de 2011 em Viena, Áustria.

Sob a coordenação da Dr.ª Joana Daniel-Wrabetz, Chefe de Equipa do OTSH, os formadores foram

os seguintes:

o Dr. Plácido Conde Fernandes, Procurador-Adjunto e Docente do CEJ - Centro de Estudos Ju-

diciários;

o Dr. Nuno Gradim, Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Presidência do Conse-

lho de Ministros

o Dr. Jorge Leitão, Procurador da República, Departamento de Investigação e Acção Penal de

Coimbra, Ponto de Contacto no Distrito Judicial de Coimbra em matéria de tráfico de seres

humanos;

o Major Hugo Faria, Direcção de Investigação Criminal do Comando Operacional da Guarda

Nacional Republicana;

o Dra. Paula Sousa, Procuradora da República, Departamento de Investigação e Acção Penal de

Lisboa;

o Inspetor-Chefe Sebastião Sousa, Diretoria do Norte da Polícia Judiciária;

o Inspetor-Adjunto-Principal Fernando Marques, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras;

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o Dr. Pedro Felício, Coordenador de Investigação Criminal da Unidade Nacional Contra Terro-

rismo, Polícia Judiciária;

o Dra. Luísa Maia Gonçalves, Inspetora Superior e Diretora do DCIPAI – Direção Central de

Investigação, Pesquisa e Análise da Informação, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras;

o Dra. Rosa Rocha, Procuradora da República, Assessora no Gabinete do Procurador Geral da

República, Ponto de Contacto na Procuradoria-Geral da República para o tráfico de pessoas.

o Dra. Branca Lima, Procuradora da República, Departamento de Investigação e Acção Penal

Distrital do Porto;

o Dra. Joana Ferreira, Procuradora da República,

o Juiz Ivo Nelson Rosa

o Dr. João Malta, Reverificador – Assessor, Alfândega Marítima de Lisboa.

Em termos programáticos, os módulos do curso foram distribuídos da seguinte forma:

Dia 17 de Setembro

9h00 – Receção dos participantes

9h30 - Sessão de Abertura do Curso de Formação de Formadores em Tráfico de Seres Humanos

Secretário Executivo CPLP

Secretário de Estado da Administração Interna - MAI

Secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos - MJ

Chefe de Equipa do OTSH - Lançamento Módulos Reservados do “Manual contra o TSH para Profissio-

nais do Sistema de Justiça Penal”

CLUSTERS MÓDULOS FORMADORES

Manhã

10h-

12h30

I -

Enquadramento

Apresentação do curso/Notas iniciais

1. Definições de Tráfico de Pessoas e de Introdução

clandestina de Migrantes

Joana Daniel-Wrabetz

Módulo 1. Plácido Fer-

nandes e Nuno Gradim

Tarde

14h-

17h

II - A vítima de

TSH

2. Indicadores de Tráfico de Pessoas

4. Métodos de Controlo

3. Reações psicológicas das vítimas de Tráfico de

Pessoas 11. As necessidades das vítimas durante os

procedimentos criminais nos casos de Tráfico de

Pessoas

Módulos 2.e 4. Jorge Lei-

tão e Hugo Faria

Módulos 3. e 11. Marta

Pereira

Avaliação Clusters I e II

DIA 18 DE SETEMBRO

Conferência “Formas invisíveis de Tráfico para fins de Exploração Laboral: Servidão Doméstica e Mendici-

dade”

Das 9h30 às 18h00- Sala do Senado da Assembleia da República

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DIA 19 DE SETEMBRO

Clusters Módulos Formadores

Manhã

9h-

12h30

III - A vítima na

Investigação de

TSH

5. Avaliação do risco nas investigações de Tráfico

de Pessoas

8. Entrevistas a vítimas de Tráfico de Pessoas que

constituem potenciais testemunhas

9. Entrevistas a Crianças vítimas de Tráfico de Pes-

soas

12. Proteção e apoio a vítimas/testemunhas nos ca-

sos de Tráfico de Pessoas

Módulos 5. 8. 9. Luísa

Maia Gonçalves e Fer-

nando

Marques

Módulo 12. Paula Sousa

Tarde

14h-

17h

IV-

Enquadramento

da Investigação

de TSH

10. A utilização de intérpretes nas investigações de

Tráfico de Pessoas

15. Formas de investigação

17. Informações na investigação

25. Reconhecimento de documentos

Módulos 10. Luísa Maia

Gonçalves e Fernando

Marques

Módulos 15. Plácido

Fernandes

Módulos 17. Hugo Faria

Módulo 25. Octávio Ro-

drigues Avaliação Clusters III e IV

DIA 20 DE SETEMBRO

Clusters Módulos Formadores

Manhã

9h-

12h30 V - Técnicas de

Investigação de

TSH

7. Análise de provas materiais e da cena do crime

nas investigações de Tráfico de Pessoas

23. Utilização de informadores

18. Técnicas especializadas nas investigações

19. Vigilância

Módulos 7. 19. 23.

Sebastião Sousa

Módulo 18. Paula Sousa

Tarde

14h-

17h

20. Agentes infiltrados

21. Dados de comunicações

22. Interceção de comunicações

24. Investigações financeiras

Módulo 20. Rosa Rocha

e Pedro Felício

Módulos 21. 22. Pedro

Felício

Módulo 24. Branca Lima Avaliação Cluster V

DIA 21 DE SETEMBRO

Clusters Módulos

Manhã

9h-

12h30

VI - Coopera-

ção Internacio-

nal

VII - Julgamen-

to

16. Técnicas de investigação conjunta

6. Cooperação internacional nos casos de Tráfico

de Pessoas

26. Contraposição das estratégias comuns de defesa

nos casos de tráfico de pessoas

Módulo 16. Pedro Felício

Módulo 6. Rosa Rocha e

Joana Ferreira

Módulo 26. Rosa Rocha

e Plácido Fernandes

Avaliação Cluster VI e VII

e Avaliação dos Formadores e do Curso

Tarde

14h00-

15h30

VII - Julgamen-

to

14. Considerações sobre a aplicação das penas em

casos de Tráfico de Pessoas

13. A indemnização das vítimas de Tráfico de Pes-

soas

Módulos 13 e 14. Ivo

Nelson Rosa

15h30-

17h30

Técnicas especializadas de Formação de Forma-

dores

Dr. João Malta

18h00

SESSÃO DE ENCERRAMENTO E ENTREGA DOS CERTIFICADOS

Secretário Executivo CPLP

Diretor-Geral da DGAI

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1.8.2. Avaliação da Formação e dos Formadores

Para realizar a avaliação deste curso, foram aplicados dois inquéritos por questionário:

Um com o objetivo de avaliar os formadores, contemplando os aspetos de domínio do as-

sunto, capacidade de comunicação, relacionamento com os participantes e esclarecimento

de dúvidas, e um outro de,

Avaliação global ao curso, atendendo a programação e temas abordados, a carga horária,

o local de realização (infraestruturas) e o material disponibilizado:

Questionários:

Curso de Formação de Formadores contra o Tráfico de Seres Humanos

Questionário de Avaliação dos Formadores

Avalie cada um dos formadores, tendo em conta a seguinte escala:

4 3 2 1

Muito Bom Bom Satisfaz Não Satisfaz

Plácido Fernandes (Mod. 1, 15 e 26) / Nuno Gradim (Mod. 1) / Jorge

Leitão (Mod. 2, 4) / Marta Pereira (Mod. 3 e 11) / Luísa Maia Gonçalves

(Mod. 5, 8, 9 e 10) / Fernando Marques (Mod. 5, 8, 9 e 10) / Paula Sousa

(Mod. 12 e 18) / Hugo Faria (Mod. 17) / Octávio Rodrigues (Mod. 25) /

Sebastião Sousa (Mod. 7, 19 e 23) / Rosa Rocha (Mod. 6, 20 e 26) / Pedro

Felício (Mod. 16 20, 21 e 22) / Branca Lima (Mod. 24) / Joana Ferreira

(Mod. 6) / Ivo Nelson Rosa (Mod. 13 e 14) / João Malta (Mod. Formação)

4 3 2 1

Domínio do Assunto

Capacidade de comunicação

Relacionamento com os participantes

Esclarecimento de dúvidas

Dimensões / Escala Muito bom Bom Satisfaz Não Satisfaz

Programação e temas abordados

Carga Horária

Local da Realização (infraestrutu-

ras)

Material disponibilizado

Por favor, dê-nos a sua opinião sobre o desempenho dos Formadores deste Curso.

A resposta é anónima.

Obrigado pela colaboração.

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Dos 36 formandos que realizaram o curso, 24 responderam ao questionário sobre os formadores e

33 ao da avaliação global. Esta situação deveu-se ao facto da saída antecipada de alguns formandos

e outros que se esqueceram de entregar os respetivos questionários de avaliação.

Para a realização da análise aos formadores, e por se considerar que a apresentação de uma análise

nominal não acrescentaria valor ao presente relatório, optou-se por agregar as respostas dadas pelos

formandos para as grandes dimensões analíticas.

Gráfico 1 - Análise aos Formadores

Dos dados apurados, observa-se:

Mais de 50% das respostas consideraram como “Muito Bom” (68%) o “Domínio do As-

sunto” por parte dos formadores. Destaca-se que nenhum formando considerou como

“Nada Satisfatório” esta competência. As classificações de Muito Bom e Bom agrupadas

contabilizam 90% das respostas. A categoria “Satisfatório” recolhe uma percentagem re-

sidual de 4% de respostas.

Na dimensão “Capacidade de Comunicação”, a categoria “Nada Satisfatório” não obteve

respostas. Cerca de 50% das respostas indicaram que os formandos consideraram a “Ca-

pacidade de Comunicação” dos formadores como “Muito Boa” (48%), e de “Boa”

(40%).

Quanto ao “Relacionamento com os Participantes”,45% dos formandos considerou que

foi “Muito Bom”. Apenas 1 formando considerou o relacionamento como “Nada Satisfa-

tório”. Este dado não aparece no entanto representado no gráfico, pois trata-se de um valor

residual no universo das respostas dadas.

No que diz respeito a “Esclarecimento de Dúvidas”, a categoria com maior percentagem

de respostas foi também o “Muito Bom” (46%), seguida de “Bom (34%). 13% dos for-

mandos consideraram como “Satisfatório”. Houve 4 respostas (1%) para a categoria Nada

Satisfatório, facto que poderá estar relacionado, como veremos adiante, com a questão da

carga horária/ duração do curso ter sido, segundo alguns formandos, reduzida, segundo ou-

tras excessiva. Alguns alunos consideram que houve falta de tempo para o período de de-

bate e/ou esclarecimento de dúvidas, outros que foi demasiado intensivo. Significa de to-

das formas que teremos que procurar um meio-termo.

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No que concerne à ação global obtiveram-se os seguintes resultados:

Gráfico 2 – Avaliação global: Programação e Temas Abordados

Relativamente à dimensão “Programação e temas abordados”, 82% dos formandos consideraram

de “Muito Bom” e 18% de “Bom”. Nenhum dos formandos considerou esta dimensão como “Sa-

tisfatória” ou “Nada Satisfatória".

Gráfico 3 – Avaliação global: Carga Horária

A dimensão “Carga Horária” é a que tem uma avaliação mais desagregada, sendo também o único

item onde os valores negativos são altos:

“Muito Bom” (21%);

“Bom”27%;

“Satisfatória” 33%;

“Nada Satisfatório” 18% .

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Gráfico 4 – Avaliação global: Local de realização (infraestruturas)

Quanto à dimensão “Local de Realização (infraestruturas) ”, 52% dos formandos atribuíram a clas-

sificação de “Muito Bom”, 39% atribuíram a classificação de “Bom” e 9% de “Satisfatório”.

Gráfico 5 – Avaliação global: Material disponibilizado

Por fim, na dimensão “Material disponibilizado”, 70% dos formandos classificaram-na de “Muito

Bom”, 27% de Bom e 3% de Satisfatório.

No questionário considerou-se ainda um espaço aberto dedicado a “Sugestões e Observações” so-

bre a ação de formação. Das respostas obtidas (29) procedeu-se à sua tipificação em grandes cate-

gorias, a saber:

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Tabela 1 – Observações

Local de formação inadequado 1

Criar uma rede de formadores a nível dos PALOP 1

Carga horária excessiva 2

Carga horária reduzida 8

Apresentar o último módulo no início da formação 1

Disponibilizar a legislação referida ao longo da formação 1

Criar módulos mais práticos 1

Criar um momento de troca de informações entre os diferentes países 2

Melhorar as técnicas pedagógicas dos formadores 2

Ótima formação/ A repetir 7

Criar mais ações de formação idênticas (ex. tráfico de drogas...) 2

Alargar o leque de formadores (ex. juízes, procuradores...) 1

A “Carga Horária” – como anteriormente já referido – foi a questão mais mencionada (8

observações), considerada reduzida. Em oposição numérica, mas também critica e sobre o

horário, duas observações que consideraram a “Carga horária excessiva”.

Pelo lado positivo, a categoria “Ótima formação/Repetir” (7 observações). Ficando

igualmente, a sugestão (2) deste modelo/dinâmica formativa ser alargado a outras temáti-

cas.

2. RESULTADOS

2.1 Estimativa do impacto nos grupos-alvo/beneficiários

A par da formação teórico e partilha de inúmeros casos/exemplos a nível prático, esta ação visou

igualmente promover o contacto e a parceria entre os vários representantes do sistema de justiça penal,

assim como de instituições que visam a igualdade de género entre os vários países lusófonos, promo-

vendo de forma mais eficaz as formas de combate a um crime que se caracteriza pela sua transnaciona-

lidade.

Este combate será tanto ou mais eficaz estando garantida a existência do TSH na Agenda política e

institucional, promovendo-se assim uma abordagem holística, para melhorar o enquadramento legal e

o combate ao TSH.

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2.2 Resultados concretos

Os agentes formados em Lisboa desenvolverão as suas actividades de acordo com as directrizes da

UNODC e as boas práticas aprendidas em Lisboa e, por sua vez, assumirão o papel de formadores dos

agentes dos sistemas de justiça penal dos seus próprios países, potenciando melhorias na capacidade

técnica no combate ao TSH.

2.3 Sustentabilidade

Pelo referido acima, encontra-se definida a disseminação/replicação do curso nos países/instituições de

origem dos formandos. De resto, esta replicação foi, desde logo garantida aquando do processo de se-

lecção. A capacitação institucional e dos agentes judiciais envolvidos foi um dos objectivos principais

desta acção de formação de formadores.

Por forma a garantir a qualidade da réplica da formação, o curso foi gravado em vídeo e, depois de

editado, será enviado para os futuros formadores, assim como um CD com a cópia de todos os módu-

los.

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3. Orçamento da Acção Pontual

Orçamento da Acção1 Acção de Formação

Despesas Unidade # de Custo unitário

(em EUR)

Custos (em

EUR)3 unidades

1. Recursos Humanos

1.1 Salários (montantes brutos, pessoal

local)4

1.1.1 Pessoal técnico Por dia 5 --- 0

1.1.2 Pessoal administrativo e de

apoio Por dia 1 --- 0

1.2 Salários (montantes brutos, pessoal

expatriado/internacional) Por dia --- --- 0

1.3 Ajudas de custo para deslocações

em serviço/viagens5

--- --- --- 0

1.3.1 Ao estrangeiro (pessoal afecto à

acção) Por dia --- --- 0

1.3.2 Locais (pessoal afecto à acção) Por dia 6 --- 0

1.3.3 Participantes em seminá-

rios/conferências Por dia --- --- 0

Subtotal Recursos Humanos 0

2. Viagens6

2.1 Voos internacionais Subtotal Voos 27.450

2.1.1 Timor Leste (ida e volta) Por formando 3 2500 7500

2.1.2 São Tomé e Príncipe (ida e volta) (“ “) 3 850 2550

2.1.3 Cabo Verde (ida e volta) (“ “) 4 900 3600

2.1.4 Moçambique (ida e volta) (“ “) 4 1500 6000

2.1.5 Guiné Bissau (ida e volta) (“ “) 3 1000 3000

2.1.6 Angola (ida e volta) (“ “) 4 1200 4800

2.1.7 Brasil (ida e volta) (“ “) 4 - -

2.2 Transporte local Subtotal - - 400

2.3 Hotéis Por dormida 175 37 6475

2.4 Alimentação Por dia 175 35 6125

Subtotal Viagens 40450

3. Equipamentos e fornecimentos7

3.1 Compra ou aluguer de veículos Por veículo --- --- 0

3.2 Mobiliário, equipamentos informá-

ticos 0

3.3 Peças sobresselentes/material para

máquinas, ferramentas 0

3.4 Outros (especificar) 0

Subtotal Equipamentos e fornecimen-

tos 0

4. Escritório local

4.1 Custos do(s) veículo(s) Por mês 0

4.2 Arrendamento de escritórios Por mês 0

4.3 Consumíveis-material de escritório Por mês 0

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4.4 Outros serviços (tel./fax, electrici-

dade/aquecimento, manutenção) Por mês 0

Subtotal escritório local 0

5. Outros custos, serviços8

5.1 Publicações9 0

5.2 Estudos, investigação9 0

5.3 Custos de auditoria 0

5.4 Custos de avaliação 0

5.5 Tradução, interpretação 0

5.6 Serviços financeiros (custos de

garantia bancária, etc.) 0

5.7 Custos de conferências/seminários9 0

5.8 Acções de visibilidade 0

Subtotal Outros Custos/Serviços 0

Despesas Unidade # de Custo unitário Custos (em

EUR) unidades (em EUR)

6. Outros 0

Subtotal outros 0

7. Subtotal custos directos da acção

(1.-6.) 40450

8. Custos administrativos (máximo 7% do

ponto 7, total dos custos elegíveis directos

da acção)

2831

9. Total de custos elegíveis da acção (7.+

8.) 43281

10. Provisão para a CPLP (6% do ponto 9) 2597

11. Custo total (9.+ 10.) 45878