RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO ...€¦ · 3 RF – SES – TREZE TÍLIAS – 001 /28 1 INTRODUÇÃO A Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS),

www.aris.sc.gov.br

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE

TREZE TÍLIAS

(RF – SES – TREZE TÍLIAS – 001)

FLORIANÓPOLIS, NOVEMBRO DE 2014.

RF – SES – TREZE TÍLIAS – 001 2/28

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3

2 ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................... 5

3 IDENTIFICAÇÃO DA AGÊNCIA REGULADORA E DA PRESTADORA DE

SERVIÇOS .......................................................................................................................... 6

3.1 Agência Reguladora ..................................................................................................... 6

3.2 Prestadora de Serviços .................................................................................................. 6

4 UNIDADES DO SES FISCALIZADAS ..................................................................... 7

5 CONSTATAÇÕES .................................................................................................... 10

6 NÃO CONFORMIDADES ........................................................................................ 24

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES ............................................. 27

8 ANEXOS .................................................................................................................... 28


1 INTRODUÇÃO

A Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS), por meio da sua equipe

técnica, realizou no dia 17/07/2014 a primeira fiscalização do Sistema de Esgotamento Sanitário

do Município de Treze Tílias, que é operado pela Companhia Catarinense de Águas e

Saneamento (CASAN).

Os objetivos da ação de fiscalização, conforme definidos na Resolução Normativa/ARIS

n. 002, de 25 de agosto de 2011, art. 3º incisos I a IV foram:

I - verificar as condições, os instrumentos, as instalações e os procedimentos utilizados

pelos prestadores de serviços regulados de abastecimento de água e/ou esgotamento

sanitário;

II - zelar para que a prestação do serviço se faça de forma adequada;

III - verificar as condições da prestação dos serviços dos sistemas fiscalizados, no que se

refere ao atendimento aos usuários e;

IV - identificar os pontos de não conformidade com as exigências da legislação aplicável.

Ao final deste relatório foi elaborado um cronograma de adequação das não

conformidades, com prazos a serem cumpridos pelo prestador, sob pena de aplicação de multa e

outras infrações.

A fiscalização do SES de Treze Tílias foi realizada pelo Coordenador de Fiscalização da

ARIS, Eng. Rafael Andrin Crestani (CREA/SC n. 085.784-2), e pelo Engenheiro Sanitarista e

Ambiental da ARIS Cristiano Maluf (CREA/SC n. 099.180-9).

A abertura da fiscalização ocorreu por meio de reunião realizada na Prefeitura Municipal

de Treze Tílias. Além da equipe técnica da ARIS, estiverem presentes na reunião: o Chefe de

Gabinete do Prefeito Sr. Rafael Hensel, a Secretária de Administração Sra. Werydiana Falchetti,

o Diretor Geral da ARIS Sr. Adir Faccio, e o Diretor de Relações Institucionais da FECAM Sr.

Celso Vedana.


Imagem 1: Abertura da fiscalização realizada no gabinete do

Prefeito.

Imagem 2: Abertura da fiscalização realizada no gabinete do

Prefeito.

Ao término da reunião de abertura a equipe técnica da ARIS se deslocou até a Agência da

CASAN, onde foi recebida pelo Chefe da Agência Sr. Ronaldo Dalmolin, que acompanhou a

fiscalização do SES.


2 ENQUADRAMENTO LEGAL

O Município de Treze Tílias se consorciou à ARIS por meio da Lei Municipal n.

1.753/2013, aprovada em 06 de março de 2013. Os trabalhos de fiscalização e regulação dos

municípios consorciados a ARIS estão amparados, principalmente, nas seguintes legislações

vigentes:

Tabela 01: Principais leis, decretos, resoluções e portarias que norteiam às fiscalizações realizadas pela ARIS.

LEGISLAÇÃO DESCRIÇÃO

Lei federal n.

11.445/2007

Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de

saneamento básico e dá outras providências.

Decreto federal n.

7.217/2010

Regulamenta a Lei no 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais

para o saneamento básico, e dá outras providências.

Resolução CONAMA

n. 357/2005

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu

enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e

dá outras providências.

Resolução CONAMA

n. 396/2008

Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas

subterrâneas e dá outras providências.

Resolução CONAMA

n. 430/2011

Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a

Resolução n. 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente -

CONAMA.

Portaria MS n.

2914/2011

Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Portaria MS n.

443/BSB/ 1978

Estabelece os requisitos sanitários mínimos a serem obedecidos no projeto, construção,

operação e manutenção dos serviços de abastecimento público de água para consumo

humano, em obediência ao disposto no artigo 9° do Decreto n. 79.367 de 09 de março de

1977.

Resolução ARIS n.

001/2011

Prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário.

Resolução ARIS n.

002/2011

Procedimentos de Fiscalização de Prestação dos Serviços de Abastecimento de Água e de

Esgotamento Sanitário, de Aplicação de Penalidades e Dá Outras Providências.

Resolução ARIS n.

003/2011

Penalidades Aplicáveis aos Prestadores de Serviços de Abastecimento de Água e de

Esgotamento Sanitário.

Resolução ARIS n.

004/2012

Procedimentos de Consultas e Reclamações dos Usuários dos Serviços de Abastecimento

de Água e Esgotamento Sanitário, Coleta, Transporte e Disposição Final de Resíduos,

Limpeza Urbana e Sistema de Drenagem.

Além do enquadramento legal citado na tabela acima, a ARIS utiliza como base diversas

normas técnicas da ABNT.


3 IDENTIFICAÇÃO DA AGÊNCIA REGULADORA E DA PRESTADORA

DE SERVIÇOS

3.1 Agência Reguladora

Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS):

Rua Santos Saraiva, n. 1546, Bairro Estreito. Florianópolis/SC.

CEP: 88070-101.

Fone: (48) 3954-9100.

3.2 Prestadora de Serviços

Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN):

Sede:

Rua Emílio Blum, n. 83, Centro. Florianópolis/SC.

CEP: 88.020-010. Caixa Postal: 83.

PABX Geral: (048) 3221-5000 e Fax Geral: (048) 3221-5044.

Superintendência Regional de Negócios Oeste (SRO):

Av. Getúlio Vargas, n. 990-S, Centro. Chapecó/SC.

CEP: 89.814-000.

Fone: (49) 3321-2700.

Agência Regional de Treze Tílias (ATTS):

Rua Tirol, n. 320, Centro. Treze Tílias/SC.

CEP: 89.650.000.

Fone: (49) 3537-0419.


4 UNIDADES DO SES FISCALIZADAS

Estações Elevatórias:

Estação Elevatória 05: Localizada na Rua Thomas Praxmarer, S/Nº, Bairro

Lindner.

Imagem 3: Estação Elevatória 05.

Estação Elevatória 04: Localizada aproximadamente a 150 m da Estação

Elevatória 05.


Estação Elevatória 06: Localizada ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto

(ETE), na Linha São Paulo, aproximadamente a 3 km do Centro.



Estação Elevatória 03: Localizada na Rua Johann Rohrer, S/Nº.


Estação Elevatória 02: Localizada na Rua F, S/Nº, Bairro Por do Sol.



Estação Elevatória 01: Localizada na Rua G, S/Nº, Bairro Por do Sol.


Estação de Tratamento de Esgoto (ETE): Localizada na Linha São Paulo,

aproximadamente a 3 km do Centro.

Imagem 9: Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).


5 CONSTATAÇÕES

Quanto à Estação Elevatória 05:

Foi constatado que:

- Há dispositivo de identificação da unidade;

- Há cercamento no entorno da Estação Elevatória 05;

- Há na Estação Elevatória 05 uma caixa de passagem ao lado do poço de sucção onde

está instalado o conjunto motobomba de recalque;

- Não há conjunto motobomba reserva na Estação Elevatória 05, conforme preconiza a

NBR 12208/1992 – Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário, item 4.2.3.4

(Número de unidades);

- Recomenda-se a instalação de medidor de vazão afluente, conforme preconiza a NBR

12208/1992 – Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário, item 5.5 (Medição de

Vazão);

- Há fiação elétrica instalada de forma improvisada junto à Estação Elevatória 05.

Imagem 10: Estação Elevatória 05. Imagem 11: Identificação da Estação Elevatória 05.

Imagem 12: Estação Elevatória 05. Imagem 13: Portão de acesso à Estação Elevatória 05.


Imagem 14: Dispositivo de travamento do portão de acesso à

Estação Elevatória 05.

Imagem 15: Quadro de comando da Estação Elevatória 05.

Imagem 16: Entorno da Estação Elevatória 05. Imagem 17: Estação Elevatória 05.

Imagem 18: Caixa de passagem. Imagem 19: Fiação elétrica exposta no poço de sucção da


Imagem 20: Poço de sucção da Estação Elevatória 05. Imagem 21: Poço de sucção da Estação Elevatória 05.




Foi constatado que:

- Não há dispositivo de identificação da unidade, apenas uma placa de advertência da

CASAN;







Vazão).

Imagem 24: Estação Elevatória 04 com cercamento no entorno. Imagem 25: Dispositivo de travamento do portão de acesso à



Imagem 26: Poço de sucção da Estação Elevatória 04. Imagem 27: Estação Elevatória 04.


Foi constatado que:

- Não há dispositivo de identificação da unidade;

- Não há cercamento de proteção no entorno da Estação Elevatória 06;

- Há na Estação Elevatória 06 um poço de chegada ao lado do poço de sucção onde está

instalado o conjunto motobomba de recalque;






Vazão);

- Não há grelha/grade na caixa de registros de manobras da Estação Elevatória 06,

colocando em risco de acidentes a circulação de pessoas e/ou a movimentação de

materiais.

Imagem 28: Estação Elevatória 06. Imagem 29: Estação Elevatória 06.


Imagem 30: Caixa de registros de manobras. Imagem 31: Estação Elevatória 06.



Foi constatado que:

- A Estação Elevatória 03 recebe o esgoto das fossas para lançamento na rede e posterior

encaminhamento à ETE;

- Há uma mangueira no local para engate no distribuidor do limpa fossa, com grade

peneira na extremidade oposta;


- Não há cercamento no entorno da Estação Elevatória 03;

- O entorno do poço de sucção da Estação Elevatória 03 está em condições inadequadas

de limpeza;







Vazão).

Imagem 34: Estação Elevatória 03. Imagem 35: Estação Elevatória 03.

Imagem 36: Estação Elevatória 03. Imagem 37: Mangueira com grade peneira na extremidade.




Foi constatado que:








Vazão);

- A tampa do poço de sucção da Estação Elevatória 02 não proporciona vedação

adequada.

Imagem 40: Estação Elevatória 02. Imagem 41: Quadro de comando da Estação Elevatória 02.

Imagem 42: Tampa do poço de sucção da Estação Elevatória.



Foi constatado que:

- Não há dispositivo de identificação da unidade, apenas uma placa de advertência da

CASAN;







Vazão).

Imagem 43: Placa da rua onde está localizada a Estação

Elevatória 01.


Imagem 45: Estação Elevatória 01. Imagem 46: Poço de sucção da Estação Elevatória 01.


Quanto à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE):

Foi constatado que:

- O tipo de tratamento realizado na ETE é por lodos ativados;

- A ETE é composta pelas seguintes unidades: gradeamento (com remoção manual),

desarenador, Calha Parshall (entrada e saída), caixa de gordura, lagoa de

aeração/decantação, lagoa de retenção, leito de secagem do lodo não recirculado, e

adensador do lodo excedente;

- O processo de desinfecção é realizado por meio da dosagem de Hipoclorito de Cálcio na

saída da lagoa de aeração/decantação, no poço ao lado da lagoa de retenção;

- A lagoa de retenção tem a função de reter o material não decantado na lagoa de

aeração/decantação, sendo que há um desvio de parte do lodo antes da lagoa de retenção

para o retorno à lagoa de aeração/decantação;

- Tanto na caixa de gordura quanto no desarenador há registros de manobras que

possibilitam o envio de material para o leito de secagem;

- Ao lado do adensador há um recalque que envia lodo tanto para o leito de secagem

quanto de volta à lagoa de aeração/decantação;

- O efluente tratado na ETE é destinado ao corpo receptor próximo, denominado Rio

Papuã.

Imagem 47: Vista parcial da Estação de Tratamento de Esgoto

(ETE).

Imagem 48: Chegada de esgoto na ETE.


Imagem 49: Grade para retirada de materiais grosseiros e

desarenador.

Imagem 50: Grade para retirada de materiais grosseiros.

Imagem 51: Desarenador. Imagem 52: Calha Parshall (canto inferior esquerdo da

imagem) e caixa de gordura.

Imagem 53: Poço de visita de passagem do esgoto antes de

seguir à lagoa de aeração/decantação.

Imagem 54: Lagoa de aeração/decantação.


Imagem 55: Lagoa de retenção. Imagem 56: Calha Parshall de saída

Imagem 57: Tubulação de despejo do esgoto tratado no Rio

Papuã.

Imagem 58: Adensador.

Imagem 59: Leito de secagem do lodo não recirculado. Imagem 60: Registro de manobras e recirculação do lodo.

- Há dispositivo de identificação da ETE;

- Há cercamento no entorno da ETE;

- A fiação elétrica dos aeradores está instalada de forma improvisada;

- Na caixa de passagem localizada próxima ao adensador há fiação elétrica instalada de

forma improvisada;


- A tampa da caixa de passagem da fiação elétrica dos aeradores está em condições

inadequadas de conservação;

- As tinas de preparo de soluções químicas encontram-se desprotegidas, expostas às

intempéries climáticas;

- A tecnologia do sistema de dosagem de produtos químicos é defasada;

- Há calhas de drenagem pluvial em condições inadequadas de limpeza;

- Há calhas de drenagem pluvial em condições inadequadas de conservação;

- O leito de secagem do lodo residual está em condições inadequadas de limpeza;

- Não há grelha na caixa de registros de manobras localizada próxima ao desarenador.

Imagem 61: Placa de identificação da ETE. Imagem 62: Fiação elétrica dos aeradores instalada de forma

improvisada.

Imagem 63: Fiação elétrica instalada de forma improvisada

junto à caixa de passagem localizada próxima ao adensador.

Imagem 64: Tampa da caixa de passagem da fiação elétrica dos

aeradores.


Imagem 65: Tinas de preparo de soluções químicas. Imagem 66: Detalhe do sistema de dosagem de produtos

químicos.

Imagem 67: Calha de drenagem pluvial. Imagem 68: Presença de vegetação no leito de secagem.

Imagem 69: Caixa de registros de manobras localizada próxima ao desarenador.


Quanto aos Controles e Procedimentos:

Foi constatado que:

- Não há registros de controle da qualidade da água do corpo receptor, tanto de montante

quanto de jusante ao despejo, conforme os padrões estabelecidos na legislação vigente;

- Não há registros de controle da qualidade do efluente tratado, conforme os padrões

estabelecidos na legislação vigente (análises);

- Não há registros do monitoramento da vazão afluente à ETE;

- Não há cadastro georreferenciado do Sistema de Esgotamento Sanitário;

- Não há anotação de responsabilidade técnica junto ao conselho de classe do responsável

pelo Sistema de Esgotamento Sanitário;

- Não há planos de emergência e contingência para o Sistema de Esgotamento Sanitário;

- Não há outorga de uso do recurso hídrico utilizado como corpo receptor de lançamento

de efluente;

- Não há licença ambiental de operação do Sistema de Esgotamento Sanitário;

- Não há manual de controle e operação das unidades do Sistema de Esgotamento

Sanitário;

- Não há manual e registros de controle de manutenções preventivas e corretivas para as

unidades do Sistema de Esgotamento Sanitário;

- Não há documento comprovando a disposição final do lodo gerado na ETE.


6 NÃO CONFORMIDADES

Na tabela abaixo constam as não conformidades constatadas durante a fiscalização e os

respectivos prazos para as ações corretivas.

Tabela 02: Não conformidades constatadas no SES e prazo para ações corretivas.

RF-SES-TREZE TÍLIAS-001

N. NÃO CONFORMIDADE

PRAZO PARA

ADEQUAÇÃO

(em dias)

I QUANTO ÀS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS

01

Foi constatada a inexistência de conjunto motobomba reserva na Estação Elevatória 05,

conforme preconiza a NBR 12208/1992 – Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto

Sanitário, item 4.2.3.4 (Número de unidades).

150

02

Foi constatada a existência de fiação elétrica instalada de forma improvisada junto à

Estação Elevatória 05. 150

03

Foi constatada a inexistência de dispositivo de identificação da Estação Elevatória 04,

apenas uma placa de advertência da CASAN. 60

04




150

05 Foi constatada a inexistência de dispositivo de identificação da Estação Elevatória 06. 60

06

Foi constatada a inexistência de cercamento de proteção no entorno da Estação Elevatória

06. 150

07




150

08

Foi constatada a inexistência de grelha/grade na caixa de registros de manobras da

Estação Elevatória 06. 150


10

Foi constatada a inexistência de cercamento de proteção no entorno da Estação Elevatória

03. 150


11

Foi constatado que o entorno do poço de sucção da Estação Elevatória 03 está em

condições inadequadas de limpeza. 60

12




150


14




150

15

Foi constatado que a tampa do poço de sucção da Estação Elevatória 02 não proporciona

vedação adequada. 150


17




150

II QUANTO À ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETE

18 Foi constatado que a fiação elétrica dos aeradores está instalada de forma improvisada. 150

19 Foi constatado que na caixa de passagem localizada próxima ao adensador há fiação

elétrica instalada de forma improvisada. 150

20 Foi constatado que a tampa da caixa de passagem da fiação elétrica dos aeradores está em

condições inadequadas de conservação. 150

21 Foi constatado que as tinas de preparo de soluções químicas encontram-se desprotegidas,

expostas às intempéries climáticas 150

22 Foi constatado que a tecnologia do sistema de dosagem de produtos químicos é defasada. 150

23 Foi constatado que há calhas de drenagem pluvial em condições inadequadas de limpeza. 60

24

Foi constatado que há calhas de drenagem pluvial em condições inadequadas de

conservação. 150

25

Foi constatado que o leito de secagem do lodo residual está em condições inadequadas de

limpeza. 60

26

Foi constatada a inexistência de grelha na caixa de registros de manobras localizada

próxima ao desarenador. 150


III QUANTO AOS CONTROLES E PROCEDIMENTOS

27

Foi constatada a inexistência de registros de controle da qualidade da água do corpo

receptor, tanto de montante quanto de jusante ao despejo, conforme os padrões

estabelecidos na legislação vigente (análises).

90

28 Foi constatada a inexistência de registros de controle da qualidade do efluente tratado,

conforme os padrões estabelecidos na legislação vigente (análises). 90

29 Foi constatada a inexistência de registros do monitoramento da vazão afluente à ETE. 90

30 Foi constatada a inexistência de cadastro georreferenciado do SES. 270

31 Foi constatada a inexistência de anotação de responsabilidade técnica junto ao conselho de

classe do responsável pelo sistema de esgotamento sanitário. 90

32 Foi constatada a inexistência de planos de emergência e contingência para o sistema de

esgotamento sanitário. 90

33 Foi constatada a inexistência de outorga de uso do recurso hídrico utilizado como corpo

receptor de lançamento de efluente. 270

34 Foi constatada a inexistência de licença ambiental de operação do SES. 360

35 Foi constatada a inexistência de manual de controle e operação das unidades do SES. 90

36 Foi constatada a inexistência de manual e registros de controle de manutenções

preventivas e corretivas para as unidades do SES. 90

37 Foi constatada a inexistência de documento comprovando a disposição final dos lodos no

aterro. 90


7 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

As não conformidades apontadas pela ARIS demonstram a importância da Agência

Reguladora no cenário do saneamento, que deve atuar de forma independente e técnica, a fim de

colaborar para a melhoria dos serviços prestados ao cidadão.

Alguns dos problemas apontados neste Relatório decorrem da inexistência de

investimentos no setor. Outros, por sua vez, da ineficiência da gestão e do controle dos serviços,

o que exige critérios diferenciados de regulação e fiscalização.

Na primeira fiscalização do Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Treze

Tílias a ARIS constatou a existência de 37 não conformidades. Dentre elas, é possível destacar

a inexistência de planos de emergência e contingência que contemplem a integridade do sistema,

os quais possuem o objetivo de manter o tratamento de esgoto com garantia de qualidade em

situações de emergência e em condições anormais de operação.

Quanto à qualidade do efluente lançado, salienta-se a importância do cumprimento

integral da legislação ambiental em vigor pertinente ao assunto.

Adverte-se, por fim, para a importância de serem sanadas as não conformidades

elencadas no presente Relatório de Fiscalização. Eventuais prazos concedidos pela Direção Geral

da ARIS, constantes do Cronograma de Adequações, não afastam a responsabilidade do

prestador de serviços em acompanhar diariamente a manutenção da segurança e qualidade do

sistema.

O prestador deve manter cópia do presente Relatório de Fiscalização junto ao escritório

local, à disposição para consulta pública dos usuários.

Remete-se cópia do presente relatório ao Prefeito de Treze Tílias e à CASAN, estando

este disponível para consulta pública no site da ARIS.

Florianópolis, 13 de novembro de 2014.

Rafael Andrin Crestani

Coordenador de Fiscalização

CREA/SC 085.784-2

Cristiano Maluf

Engenheiro Sanitarista e Ambiental

CREA/SC 099.180-9


8 ANEXOS

Termos de abertura e de encerramento

ART

Documents

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO ...€¦ · 3 RF – SES – TREZE TÍLIAS – 001 /28 1 INTRODUÇÃO A Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS),