129
MINISTERIO DAS RELAÇOES EXTERIORES SECRETARIA-GERAL DAS RELAÇOES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017 Brasília, março de 2018

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

MINISTERIO DAS RELAÇOES EXTERIORESSECRETARIA-GERAL DAS RELAÇOES EXTERIORES

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017

Brasília, março de 2018

Page 2: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

MINISTER]O DAS RELAÇOES EXTERIORESSECRETARIA-GERAL DAS RELAÇOES EXTERIORES

RELATORIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017

A Secretaria-Geral das Relações Exteriores apresenta este Relatório de Gestãode 2017 aos órgãos de controle interno e extemo e à sociedade brasileira. Trata-se deprestação de contas anual a que a Secretaria-Geral das Relações Exteriores estáobrigada, nos termos do art. 70 da Constituição da República Federativa do Brasil de1 988. Este Relatório de Gestão foi elaborado de acordo com as disposições da IN TCUn' 63/2010 e da DN TCU n' 161/2017, e das orientações da Secretaria de ControleInterno do Ministério das Relações Exteriores.

Unidade responsável: Secretaria-Geral das Relações Exteriores

Brasília, março de 2018

Page 3: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

LISTADESIGLASEABREVIAÇOES

ALADA -- Associação Latino-Americana de Integração

C -- Cerimonial

CELAC -- Comunidade dos Estados da América Latina c do Caribe

CGU Controladoria Geral da União

COF Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças

CONSBRAS Consulado-Geral do Brasil

COR Corregedoría do Serviço Exterior

DN - Decisão Normativa

FUNAG -- Fundação Alexandre de Gusmão

IN Instrução Normativa

IRBr Instituto Rio Branco

ISEX -- Inspetoria-Geral do Serviço Exterior

LOA Lei Orçamentária Anual

MRE -- Ministério das Relações Exteriores

OTCA Organização do Tratado de Cooperação Amazónica

PPA Plano Plurianual

RISE Regimento Intimo da Secretaria de Estado

SERE -- Secretaria de Estado das Relações Exteriores

SG Secretaria-Geral das Relações Exteriores

SGAET Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia

SGEAIM Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos Multilaterais, Europa e América do Norte

(antiga SGAP-l)

SGASP Subsecretaria-Geral da Ária e do Pacífico (antiga SGAP-ll)

SGAO -- Subsecretaria-Geral da África e do Oriente Médio (antiga SGAP-ll l)

SGALC Subsecretaria-Geral da América Latina e do Caribe (antiga SGAS)

SGEB Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior e de Assuntos

Consulares e Jurídicos

SGEC - Subsecretaria-Geral de Cooperação Internacional, Promoção Comercial e

Temas Culturais

SGEF Subsecretaria-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros

SGEX Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior

TCU -- Tribunal de Contas da União

l

Page 4: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

LISTA DE TABELAS, QUADROS, GRÁFICOS E FIGURAS

Quadro l- Organograma da Secretaria-Geral...................................................................7Quadro 2 - Macroprocessos Hlnalísticos da Secretaria-Geral......................................... 17Quadro 3 - Macroprocessos finalísticos da SGEAM......................................................17Quadro 4 - Macroprocessos flnalísticos da SGASP........................................................ 1 8Quadro 5 - Macroprocessos Hinalísticos da SGAO.......................................................... 1 8Quadro 6 - Macroprocessos Hlnalísticos da SGALC....................................................... 1 8Quadro 7 - Macroprocessos flnalísticos da SGEF...........................................................1 9Quadro 8 - Macroprocessos finalísticos da SGAET........................................................19Quadro 9 - Macroprocessos finalísticos da SGEB..........................................................20Quadro 10 - Macroprocessos flnalísticos da SGEC........................................................20Quadro ll - Macroprocessos finalísticos da SGEX........................................................21Quadro 12 - Macroprocessos finalísticos do Cerimonial................................................21Quadro 13 - Macroprocessos Hlnalísticos do Instituto Rio Branco.................................22Quadro 14 - Macroprocessos finalísticos dos Postos no Exterior...................................22Quadro 15 - Ações Programa Temático do PPA de responsabilidade da UPC-OFSS...44Quadro 16 Ações não previstas LOA do exercício -- restos a pagar OFSS...............54Quadro 17 - Despesas por modalidade de contratação....................................................54Quadro 18 - Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores.....................................56Quadro 19 - Despesas por modalidade de contratação....................................................57Quadro 20 - Concessão de suprimento de fiindos...........................................................58Quadro 21 Utilização de suprimento de fundos...........................................................58Quadro 22 - Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício 20 1 7.....59Quadro 23 Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nosrltil}ostrxsexercr(be ++PTTPTBPPBPPPPP + a&8eBeB. enB8R «. +PTqqP TIPPTB+PPP+!++ePe +o++ ...e B.Be & »po.59

Quadro 24 Avaliação do sistema de controles intemos da DCD.................................64Quadro 25 - Gestão de riscos e controles internos no âmbito da SGEC.........................66Quadro 26 Estrutura de pessoal da unidade..................................................................69Quadro 27 Distribuição GSISTE..................................................................................72Quadro 28 -- Veículos inservíveis doados em 2017........................................................75Quadro 29 Veículos em uso no MRE em 2017............................................................75Quadro 30 Imóveis próprios nacionais da Unidade......................................................77Quadro 3 1 Cessões de espaço físico da Unidade.........................................................79Quadro 32 Imóveis lacados de terceiros.....................................................................82

Quadro 33 -- Sistemas de informação..............................................................................83Quadro 34 - Tratamento de determinações/recomendações do TCU..............................94Quadro 35 - Tratamento de recomendações do órgão de Controle Interno.................. 1 04

Lista de Anexos e Apêndices

Balanço Financeiro todos os orçamentosBalanço Orçamentário - todos os orçamentosBalanço Patrimonial - todos os orçamentosDemonstrações dos fluxos de caixa - todos os orçamentosDemonstração das mutações do património líquido - todos os orçamentosDemonstrações das variações patrimoniais -- todos os orçamentos

2

Page 5: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

SUMÁRIO

1 Apresentação.................................2 Visão Geral da Unidade......................2.1 Finalidade e Competências......2.2 0rganograma..........2.3 Macroprocessos Hlnalísticos........................2.3.1 Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores.............................2.3.2 SGEAM......................2.3.3 SGASP.2.3.4 s(IAo......TTTTIT+TppTBPBpp « « p o + &8+

2.3.5 SGALC....................................2.3.6 SGEF.

2o37 SGAErleppop p e&&eeeena ceei nopqtqppppiipp e oee8 PBaeHooonBBaBeBa ipe++B.

2.3.8 S(IEB......+''''''''''''''''''''''..''...''#'..---''''+'-+'''''.2.3.9 SGEC..2.3. 10 SGEX..2.3.1 1 ISEX..2n312 CORça 8aHpp«vp ppite pee p 8pe&

2.3.13 Cerimonial......2.3.14 Instituto Rio Branco..........................................2.3.15 Escritórios de representação...........................2.3.16 Postos no exterior.....3 Planeamento organizacional e Resultados................................................3.1 Planejamento organizacional.....................................................................3.1.1 S(LEIA.M......''-p-+-+''''''''''''-''''''''''''''''''''o'.3.1 .2 SGASP.3.1.3 SGAO......--'.'..'--'-'''''.3e14 s('\ALCe8ae i pppppp& e«p& e&8e p«« ipitqpippp pp o epseepoaeeap g eB+BB.

3.1.5 SGEF.3.1.6 SGAET....317 SGE13pop ee&ee8BeeeeeH «e pppBppppe p & ea nBPBa8Be peppnai

3.1.8 SGEC......-'-''''-.'-'''''''''''''''''''''''''.3.1.9 SGEX......'-''''''.--'---''-'''''-''-.3.1.10 COR...3.1.1 1 Cerimonial...... - ' '''.' ''' ' - . - .. - .3.1.12 Instituto Rio Branco.......................................3.2 Formas e instrumentos de monitoramento dos planos.3.3 Desempenho orçamentário........3.3.1 0bjetivos estabelecidos no PPA e resultados alcançados........................3.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual..........3.3.3 Fatores Intervenientes no desempenho orçamentário................................3.3.4 Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento..3.3.5 Restos a pagar de exercícios anteriores..................................3.3.6 Informações sobre a execução das despesas..............................................3.3.7 Suprimentos de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento.3.3.8 Execução descentralizada com transferência de recursos...........................3.4 Renúncia de receitas.......................................

3.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho.....3.6 Informações sobre implantação do SIAFI nos postos diplomáticos..........

.5

.6

.6

.6

10

10

10

10

1 1

1 1

]212

13

13

14

14141415

15

16.23.23.23.26.27.29,32.34.35.38.40.41.41.42.43.43.43.4354

.56

.56

.57

.57

.59

.60

.60

.60

3

Page 6: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

3.73.844.14.24.35

5.1

5.1.15.1.25.1.35.1.45.1.55.1.65.1.75.1.85.25.2.15.2.25.2.35.2.4

5.2.5

5.35.3.15.3.25.45.4.1

5.56

6.16.26.36.4

6.57

7.17.2

7.388.1

8.28.3

8.48.58.6

Informações sobre o estágio de desenvolvimento do PDRC...............................60Informações sobre projetos/programas financiados com recursos externos........61Govemança, gestão de riscos e controles internos..............................................62Descrição das estruturas de governança..............................................................62Atividades de correcção e apuração de ilícitos administrativos...........................62Gestão de riscos e controles intemos...................................................................63Áreas especiais da gestão.....................................................................................69(lestuo cle pesso:ts...... +«« 8B8e ne-Be--! TPTPB p+ «P PB8 ne B8Bn-TTT P!! ++ +«ee8+ Bebe--eB n+T+T+TT e .&.6o

Estrutura de pessoal da unidade...........................................................................69Demonstrativo das despesas com pessoal............................................................71Gestão de riscos relacionados ao pessoal............................................................71Contratação de pessoal de apoio e de estagiários................................................71Contratação de consultores com base em proletos de cooperação......................71Controles internos das concessões de bolsas dos programas de estudantes........72Informações sobre a concessão de GSI STE........................................................72Informações sobre a cobrança de valores pagos indevidamente.........................74Gestão do património e infraestrutura.................................................................75Gestão da frota de veículos..................................................................................75Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso.............................75Gestão do património imobiliário da União........................................................77Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas.79

Informações sobre imóveis locados de terceiros...............................................82Gestão da tecnologia da informação..................................................................82Principais sistemas de informações...................................................................83Informações sobre o PETI e sobre o PDTI........................................................87Gestão ambiental e sustentabilidade..................................................................89

Adição de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens..........89Gestão de fundos e de programas.......................................................................89Relacionamento com a sociedade.......................................................................90Canais de acesso do cidadão...............................................................................90Carta de Serviços ao usuário ..............................................................................91Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários.........................................9 1Mecanismos de transparência das informações relevantes..................................91

Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos e serviços..........................92Desempenho financeiro e informações contábeis...............................................93Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens......93Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade...................................93Demonstrações contábeis da Lei 4.320/64 e notas explicativas..........................93Conformidade da gestão e demandas dos órgãos de controle.............................94Tratamento de determinações e recomendações do TCU....................................94Tratamento de recomendações do órgão de Controle Interno..........................1 04Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano............. 1 14Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos...................... 114Informações sobre contratos com empresas beneficiadas.................................11 4Informações sobre ações de publicidade e propaganda.....................................114

4

Page 7: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

l Apresentação

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) é o órgão da administração diretado Estado brasileiro responsável pela execução da política extema da RepúblicaFederativa do Brasil e por suas relações diplomáticas e consulares.

A missão do MRE é auxiliar o Presidente da República na formulação dapolítica exterior, com o propósito de promover e defender, no plano intemacional, osinteresses e os valores da sociedade brasileira, com o propósito de assegurar odesenvolvimento soberano do País, em ambiente de paz e respeito aos princípios doEstado de Direito, da democracia, da solução pacífica de controvérsias, da promoçãodos direitos humanos e da cooperação intemacional.

O MRE representa o Brasil nas negociações políticas, comerciais, económicas eculturais com governos e entidades estrangeiras. Compete ao MRE conduzir e executarprogramas de cooperação intemacional e de promoção comercial, e defender a posiçãodo País em temas relacionados com a política intemacional, o comércio exterior e acompetitividade intemacional do Brasil, bem como nas negociações que envolvem asdelegações, comitivas e representações brasileiras junto a governos e organismosintemacionais e multilaterais.

A Secretaria-Geral das Relações Exteriores (SG) é o órgão central de direção doMRE. O Secretário-Geral das Relações Exteriores comanda a SG. Cabe à SG gerir aSecretaria de Estado das Relações Exteriores (SERE) em Brasília, os EscritóriosRegionais em outras unidades da Federação e o conjunto dos 226 Postos do ltamaratyno exterior: as Embaixadas, Representações Consulares (Consulados-Gerais,Consulados e Vice-Consulados), Missões e Delegações Permanentes e Escritórios.

A SG tem a responsabilidade de acompanhar, coordenar e supervisionariniciativas e atividades desempenhadas pelo MRE, a fim de garantir a execuçãoapropriada da política externa e da prestação dos serviços consulares no Brasil e noexterior. A SG não é responsável pela execução direta de recursos orçamentários oufinanceiros nem pela implementação de qualquer ação ou programa específico.

Ao Gabinete do Ministro de Estado, por sua vez, compete assistir o Ministro deEstado em sua representação política, ocupar-se das relações públicas e do preparo edespacho do expediente do Ministro de Estado, promover a articulação entre oMinistério e os órgãos da Presidência da República, e realizar outras atividadesdeterminadas pelo Ministro de Estado.

As Subsecretarias-Gerais, unidades jurisdicionadas consolidadas neste relatório

como órgãos de direção superior, são incumbidas de assessorar o Secretário-Geral e, porseu intermédio, o Ministro de Estado, na direção e execução da política exterior doBrasil. As Subsecretarias-Gerais executam as diretrizes recebidas do Secretário-Geral

nas áreas de suas respectivas competências.As principais realizações da gestão no exercício de 2017 são mencionadas neste

Relatório de Gestão, que contém as seguintes seções, além da Apresentação: Visão geralda unidade; Planejamento organizacional e resultados; Governança, gestão de riscos econtroles intemos; Áreas especiais da gestão; Relacionamento com a sociedade;

Desempenho Hlnanceiro e informações contábeís; e Conformidade da gestão e demandasdos órgãos de controle.

5

Page 8: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

2 Visão geral da unidade

2.1 Finalidade e competências

O Decreto n' 8.81 7, de 21 de julho de 2016, estabelece a estrutura regimental doMRE e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções de confiança doMinistério

Publicado no contexto da reforma administrativa do Govemo Federal, o Decreton' 8.817/2016 modernizou o organigrama do MRE e o adequou às necessidadesfuncionais e operacionais da SERE. O Decreto n' 8.817/2016 foi alterado pelo Decreton' 9.1 10, de 27 de julho de 2017, que modificou parcialmente as competências dedeterminadas unidades administrativas da SERE e alterou os títulos de algumasunidades

No plano do funcionamento do MRE, ressalto-se que o Decreto 9.029, de 10 deabril de 2017, voltou a atribuir ao Ministro de Estado da Indústria, Comércio Exterior eServiços a competência para indicar o Secretário-Executivo da Câmara de ComércioExterior - CAJ\4EX. Nesse sentido, foram transferidas, ao longo de 2017, as funções ecargos associados à Secretaria-Executiva da CAMEX para o Ministério da Indústria,Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Recorde-se que, por força da Lei n' 13.341, de29 de setembro de 2016, a Secretaria-Executiva da CAMEX passara a integrar aestrutura do MRE como órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estadodas Relações Exteriores.

O Decreto n' 8.817/2016 atribui à SG as seguintes competências:1 - assessorar o Ministro de Estado na direção e execução da política exteriordo Brasil, na supervisão dos serviços diplomático e consular e na gestão dosdemais negócios abetos ao Ministério;11 - orientar, coordenar e supervisionar os órgãos do Ministério no exterior;111 - dirigir, orientar, coordenar e supervisionar a atuação das unidades quecompõem a Secretaria de Estado das Relações Exteriores, excito a dosórgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado; eIV - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

Na ausência do Ministro de Estado, compete ao Secretário-Geral substituí-locomo Ministro de Estado, substituto, das Relações Exteriores.

2.2 0rganograma

O l\4RE tem sua estrutura organizacional composta de: (i) órgãos de assistênciadireta e imediata ao Ministro de Estado; (ii) um órgão central de direção, que é aSecretaria-Geral das Relações Exteriores; (iii) órgãos de assessoria ao Secretário-Geral;(iv) unidades descentralizadas (Escritórios de Representação no Brasil e ComissõesBrasileiras Demarcadoras de Limites); (v) órgãos no exterior (missões diplomáticas

permanentes, repartições consulares e unidades específicas destinadas a atividadesadministrativas, técnicas, culturais ou de gestão de recursos financeiros); (vi) órgãos dedeliberação coletiva; e (vii) uma entidade vinculada, a Fundação Alexandre de Gusmão

Os órgãos de assessoria ao Secretário-Geral serão considerados, neste Relatório,áreas/subunidades estratégicas, com as quais se articulam os demais órgãos e unidadeslistados nos itens (iv) a (vii) acima. Esclarece-se que a FUNAG e a APEX-Brasilapresentarão, respectivamente, relatório individual em separado.

FUNAG

6

Page 9: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

 }

8:gd

E

N0

.g o

< u8.g

g .g .g  

       

       

 

0'u

= '=

h<      

Page 10: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

     

g.ga

=.g

0

g E a

       E

êg11ê:ê:i

  ll l :

N

" B g

n q) ,cB q) n n cdg .g .g'.e g g :g

 0E0

Ê .g

'a .Q

ãQ0

E .

u a)'a

00g'ã

'a

Page 11: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

NE 'D

        

 N

g ã !  

        g g.

li:'a d

E

        

Page 12: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

2.3 Macroprocessos fínalísticos

Neste item, é apresentada descrição dos macroprocessos Hinalísticos da Secretaria-Geral dasRelações Exteriores, organizados segundo as áreas/subunidades estratégicas listadas no Quadro l.Também se inclui neste item descrição dos macroprocessos flnalístícos relacionados aos Escritórios deRepresentação do MRE no Brasil e aos Postos no exterior em seu conjunto.

2.3.1 Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores

O Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores tem por função assistir o Secretário-Geral em sua representação e atuação política e administrativa, auxilia-lo no preparo e no despacho deseu expediente e realizar outras atividades por ele determinadas.

2.3.2 Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos Multilaterais, Europa e América do Norte(SGEAM)

A SGEAM tem por função assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nas questõesde política exterior de natureza bilateral e multilateral dos temas abetos a direitos humanos, questõessociais, desarmamento e não proliferação, inclusive, nesse contexto, a cooperação nuclear para Rinspacíficos, mecanismos financeiros inovadores, ilícitos transnacionais, operações de manutenção dapaz, direito humanitário e demais temas no âmbito dos Organismos Internacionais, além de temasrelacionados com a participação do Brasil na Cúpula lbero-Americana. A participação na AssembleiaGeral das Nações Unidas e em suas comissões, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, naOrganização dos Estados Americanos (OEA), em missões de paz e segurança intemacionais,desarmamento e tecnologias sensíveis, candidaturas em organismos intemacionais são exemplos dasáreas de atuação da SGEAM no plano internacional. Os macroprocessos de apoio à SGEAM sãogeridos pelos departamentos e divisões subordinados, aos quais incumbe a responsabilidade de obterinsumos para as tomadas de decisões do l\4RE.

A SGEAM conta com diversos parceiros. Dentre eles, mencionem-se seus cinco departamentos(Departamento de Assuntos de Defesa e Segurança, Departamento da Europa, Departamento deDireitos Humanos e Temas Sociais, Departamento de Organismos Internacionais, e Departamento dosEstados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos). A SGEAM também possui doze divisões(Divisão de Combate a Ilícitos Transnacionais, Divisão de Assuntos de Defesa, Divisão da EuropaSetentrional, Divisão da Europa Central e Oriental, Divisão da Europa Meridional e da UniãoEuropeia, Divisão de Direitos Humanos, Divisão de Temas Sociais, Divisão de Desarmamento eTecnologias Sensíveis, Divisão da Paz e Segurança Internacional, Divisão das Nações Unidas, Divisãodos Estados Unidos da América e Canadá e Divisão da Organização dos Estados Americanos). Outrosimportantes parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, osescritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

2.3.3 Subsecretaria-Geral da Ásia e do Pacífico (SGASP)

A SGASP tem a função de assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nas questõesde política.exterior de natureza bilateral, birregional ou multilateral com os países ou o conjunto depaíses da Asma e da Oceania e em mecanismos enter-regionais dos quais o Brasil é membro, além desupervisionar e coordenar o trabalho das Missões Diplomáticas nas áreas de sua competência. Sãoexemplos de áreas de atuação da SGASP o acompanhamento das diretrizes negociadas nas Cúpulas

10

Page 13: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

América do Sul-Países Árabes (ASPA) e América do Sul-África (ASA), no Fórum índia-Brasil-Áfricado Su[ (IBAS), no Foro de Cooperação América Latina - Àsia do Leste (FOCALAL) e no BR]CS(Agrupamento Brasil-Rússia-índia-China-Africa do Sul). Os macroprocessos de apoio à SGASP sãogeridos pelos departamentos e divisões subordinados.

A SGASP conta com três Departamentos (Departamento da Asma Central, Meridional eOceania, Departamento da Asma do Leste, Departamento de Mecanismos Inter-regionais). A SGASPtambém possui sete Divisões (Divisão da Àsia Central e Meridional, Divisão da Oceania, Divisão daASEAN e do Temor Leste, Divisão do Japão e da Península Coreana, Divisão da China e da Mongólia,Divisão do Fórum ABAS e do Agrupamento BR]CS e Divisão de Seguimento de Cúpulas). Outrosparceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritóriosregionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

2.3.4 Subsecretaria-Geral da África e do Oriente Médio (SGAO)

A SGAO é responsável pelos aspectos de política exterior com os países ou o conjunto depaíses da Africa e do Oriente Médio, e pela participação do Brasil nos mecanismos enter-regionaisrelacionados à esfera de competência da SGAO.

A SGAO conta com dois Departamentos (Departamento de Africa e o Departamento doOriente Médio), além de seis Divisões (Divisão da Àfrica Central e Ocidental, Divisão da ÀfricaAustral e Lusófona, Divisão da Africa Oriental e Setentrional, Divisão da Comunidade dos Países deLíngua Portuguesa, Divisão do Levante e Divisão do Golfo e da Península Arábica). Outros parceirossão as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os demais Ministérios, osescritórios regionais e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

2.3.5 Subsecretaria-Geral da América Latina e do Caribe (SGALC)

A SGALC assessora o Secretário-Geral das Relações Exteriores em questões de naturezapolítica e económica relacionadas com a América do Sul, inclusive os temas abetos à integraçãoregional, ao léxico, América Central e Caribe. Coordena a formulação e a execução das diretrizes depolítica exterior em matéria de natureza bilateral e regional e supervisiona os trabalhos das MissõesDiplomáticas na área de sua competência. A participação em organismos multilaterais, como oMercosul, a Organização do Tratado de Cooperação Amazónica (OTCA), ALADA e a UNASUL, étambém parte das atribuições desempenhadas pela SGALC.

Destacam-se, dentre os parceiros da SGALC, seus cinco Departamentos (Departamento daAmérica do Sul Meridional, Departamento da América do Sul Setentrional e Ocidental, Departamentoda América Central, do México e do Caribe, Departamento de Integração Económica Regional eDepartamento do Mercosul). A SGALC também conta com dez Divisões (Divisão da Argentina e doUruguai, Divisão da Bolívia e do Paraguai, Divisão do Child, do Equador e do Peru, Divisão daColâmbia, da Guiana, do Suriname e da Venezuela, Divisão do México e da América Central, Divisãodo Caribe, Divisão de Negociações Comerciais Sul-Americanas e da ALADI, Divisão de NegociaçõesComerciais com México, América Central e Caribe, Divisão de Coordenação Económica e AssuntosComerciais do Mercosul, Divisão de Assuntos Políticos, Institucionais, Jurídicos e Sociais doMercosul). Conta ainda com três Coordenações-Gerais (Coordenação-Geral de MecanismosRegionais, Coordenação-Geral de Assuntos Económicos Latino-Americanos e Caribenhos eCoordenação-Geral das Comissões Demarcadoras de Limites). Importantes parceiros são asRepresentações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, as comissõesdemarcadoras de limites, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília.

As Comissões Demarcadoras de Limites executam os trabalhos de demarcação e caracterizaçãodas fronteiras e da inspeção, manutenção e densiHicação dos marcos de fronteira. A Primeira e a

1 1

Page 14: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Segunda Comissões Demarcadoras de Limites (PCDL e SCDL, respectivamente) contam com o apoiode parceiros, como a Força Aérea, o Exército e a Marinha brasileiros e institutos cartográficosnacionais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

2.3.6 Subsecretaria-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros (SGEF)

A Subsecretaria-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros (SGEF) assessora o Secretário-Geral nas questões relacionadas aos temas da economia internacional e na formulação, execução eavaliação da política externa brasileira para assuntos de natureza económico-comercial e financeira,nos planos multilateral e bilateral.

Cabe à SGEF aduar na solução de contenciosos de natureza económico-comercial; tratar dequestões afetas aos setores de serviços e de investimentos; orientar a atuação brasileira nasnegociações sobre propriedade intelectual; tratar de questões referentes ao acesso a mercados deprodutos não-agrícolas nos âmbitos bilateral e multilateral, assim como nas negociações regionais einter-regionais; tratar de questões afetas ao comércio de produtos agrícolas e de produtos de base noâmbito bilateral e multilateral; e supervisionar e coordenar o trabalho das Missões Diplomáticas,Missões e Delegações junto a organismos intemacionais de natureza económica e RepartiçõesConsulares nas áreas económica e financeira. A Organização Mundial do Comércio (OMC), aConferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), a Organização para aCooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a Organização Mundial de Aduanas (OMA) e aOrganização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) são exemplos de foros em que a SGEF atua.A SGEF igualmente acompanha as negociações em organismos financeiros intemacionais como oBanco Mundial e Fundo Monetário Intemacional, e, em conjunto com a SGALC, apoia as discussõessobre questões económicas do MERCOSUL.

Os macroprocessos de apoio à SGEF são geridos pelos departamentos e divisões subordinados,aos quais cabem as responsabilidades no levantamento de informações para as tomadas de decisões: oDepartamento de Assuntos Financeiros e Serviços, o Departamento Económico e o Departamento deNegociações Comerciais Extrarregionais, aos quais são subordinadas onze Divisões (Divisão deCooperação Financeira e Tributária, Divisão de Política Financeira, Divisão de Negociação deServiços, Divisão de Organizações Económicas, Divisão de Contenciosos Comerciais, Divisão deAcesso a Mercados, Divisão de Agricultura e Produtos de Base, Divisão de Defesa Comercial eSalvaguardas, Divisão de Propriedade Intelectual, Divisão de Negociações Comerciais com a Europa ea AJnérica do Norte e Divisão de Negociações Comercias com o Oriente Médio, a Africa e a Ásia).Outros importantes parceiros para a atuação da SGEF são as Representações Diplomáticas eConsulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadasestrangeiras em Brasília.

2.3.7 Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia (SGAET)

A SGAET assessora o Secretário-Geral das Relações Exteriores em temas relacionados com omeio ambiente e o desenvolvimento sustentável, a energia, a alta tecnologia, a ciência, tecnologia einovação, a sociedade da informação, os usos pacíficos da energia nuclear e os temas abetos ao espaçoexterior, Antártida e mar. Também supervisiona e coordena o trabalho das Missões diplomáticas,Missões e delegações junto a organismos internacionais e Repartições Consulares nas áreas decompetência da Subsecretaria.

A SGAET conta com seus três Departamentos (Departamento de Energia, Departamento deTemas Científicos e Tecnológicos e Departamento para a Sustentabilidade Ambiental). Possui oitoDivisões (Divisão de Recursos Energéticos Não-Renováveis, Divisão de Recursos Energéticos Novose Renováveis, Divisão de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável, Divisão do Mar, da Antártida

12

Page 15: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

e do Espaço, Divisão da Mudança do Clima, Divisão do Meio Ambiente, Divisão de Ciência eTecnologia e Divisão da Sociedade da Informação). Outros parceiros são as RepresentaçõesDiplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais Ministérios e asEmbaixadas estrangeiras em Brasília.

2.3.8 Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras e de Assuntos Consulares eJurídicos (SGEB)

A SGEB compete assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores nos temas relativos aosbrasileiros no exterior, aos estrangeiros que desejam ingressar no Brasil, à cooperação judiciáriainternacional, à implementação do Sistema Consular Integrado e às providências processuais detramitação dos aros intemacionais no âmbito do Poder Executivo.

A SGEB conta com dois Departamentos (Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior eDepartamento de Imigração e Assuntos Jurídicos), além da Ouvidoria Consular, da Coordenação-Geralde Documentos de Viagem, da Coordenação-Geral de Planejamento e integração Consular e daCoordenação-Geral de Legalizações e da Rede Consular Estrangeira. Também conta com cincoDivisões (Divisão das Comunidades Brasileiras no Exterior, Divisão de Assistência Consular, Divisãode Cooperação Jurídica Internacional, Divisão de Atos Intemacíonais, Divisão de Imigração).

Outros importantes parceiros da SGEB são as Representações Diplomáticas, a rede deRepartições Consulares do Brasil no exterior, os escritórios regionais, os demais fvlinístérios e asEmbaixadas e as Repartições Consulares estrangeiras no Brasil.

2.3.9 Subsecretaria-Geral de Cooperação Internacional, Promoção Comercial e TemasCulturais (SGEC)

A SGEC assessora o Secretário Geral das Relações Exteriores nas questões relacionadas com acooperação técnica intcmacional, o desenvolvimento social e económico dos países com o qual oBrasil mantém acordos de cooperação, a divulgação da imagem e da cultura brasileira, além da difusãoda língua portuguesa, do desenvolvimento e promoção comercial com ênfase em ações de inteligênciacomercial e prospecção de mercados e oportunidades ao investidor estrangeiro.

Os macroprocessos de apoio à SGEC são geridos pelos departamentos e divisões a elasubordinados, aos quais incumbem as responsabilidades no levantamento de insumos para a tomada dedecisões. A SGEC conta com três Departamentos e uma Coordenação-Geral: Agência Brasileira deCooperação (ABC), Departamento de Promoção Comercial (DPR); Departamento Cultural (DC) eCoordenação-Geral de Cooperação Esportiva (CGCE).

Seus principais parceiros são as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil noexterior, a Apex-Brasil (que apresentará relatório individual em separado), os escritórios regionais, osdemais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília, além das instituições brasileiras eestrangeiras nas áreas de agricultura, educação e ensino profissionalizante, saúde, meio ambiente,administração pública, transportes, energia, justiça, trabalho, previdência social etc.

Cabe à ABC assegurar que as iniciativas de cooperação técnica e humanitária internacionaisestejam integralmente alinhadas às diretrizes estabelecidas na política externa brasileira nessadimensão das relações intemacionais. Para tanto, compete à ABC planear, coordenar, negociar,aprovar, executar, acompanhar e avaliar, em âmbito nacional, programas, prqetos e atividades decooperação para o desenvolvimento em todas as áreas do conhecimento, recebida de outros países eorganismos intemacionais e aquela prestada pelo Brasil a países em desenvolvimento, incluindo açõescorrelatas no campo da capacitação para a gestão da cooperação técnica e disseminação deinformações. Compete ainda à ABC coordenar as ações de Assistência Humanitária Internacional.

13

Page 16: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

2 .3.10 Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior (SGEX)

Compete à SGEX assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores em todos os aspectosadministrativos relacionados com a execução da política exterior; e exercer o papel de órgão setoríaldos Sistemas de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, de Administração dos Recursos deInformação e Informática - SISP, de Serviços Gerais - SISG, de Planeamento e de Orçamento Federal,de Contabilidade Federal e de Administração Financeira Federal.

A SGEX conta com seus três Departamentos: Departamento de Administração, Departamentode Comunicações e Documentação e Departamento do Serviço Exterior. Subordinam-se a essesDepartamentos as unidades administrativas: Coordenação de Patrímânio, Divisão de Licitações, Setorde Arquitetura e Engenharia, Divisão de Acompanhamento e Coordenação Administrativa dos Postosno Exterior, Setor de Contratados Locais, Divisão de Serviços Gerais, Divisão de Informática, Setor deInfraestrutura, Setor de Desenvolvimento, Setor de Segurança, Serviço de Informática, Coordenação-Geral de Planeamento Administrativo, Central de Atendimento, Divisão de Comunicações e Arquivo,Setor de Assistência Médica e Social, Setor de Legislação do Pessoal, Divisão do Pessoal, Divisão dePagamentos, Divisão de Treinamento e Aperfeiçoamento. Vinculam-se, ainda à SGEX a Coordenação-Geral de Modemização, a Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças e a Tnspetoría-Geral doServiço Exterior.

2.3.11 Inspetoria-Geral do Serviço Exterior (ISEX)

Compete à Inspetoria-Geral do Serviço Exterior (ISEX) desenvolver atividades de inspeçãoadministrativa e de avaliação do desempenho relativas aos programas e às ações dos setores político,económico, comercial, consular, cultural, de cooperação técnica e de cooperação cientíHlco-tecnológicadas unidades organizacionais na SERE e nos postos no exterior. A ISEX conta com o apoio dasRepresentações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior e os escritórios regionais.

2.3.12 Corregedoria do Serviço Exterior (COR)

A função da COR é apurar a conduta dos integrantes do Serviço Exterior Brasileiro e dosdemais servidores do Ministério em serviço no exterior. A Corregedoria é responsável pelo inícioformal de processos e inquéritos, bem como pelo acompanhamento, depoimentos e emissão depareceres sobre a conduta dos servidores. Como instância de apuração administrativa, a COR nãopossui macroprocessos de apoio. As Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior eos escritórios regionais apoiam as atividades da COR.

2.3.13 Cerimonial (C)

Compete ao Cerimonial observar as normas do cerimonial brasileiro e de concessão deprivilégios diplomáticos aos agentes diplomáticos estrangeiros e aos funcionários de organismosinternacionais acreditados junto ao Governo brasileiro. O Cerimonial ocupa-se também de questõesrelativas à imunidade dejurisdição dos Estados estrangeiros, dos Organismos Internacionais e dos seusagentes acreditados junto ao Governo brasileiro. Agua ainda na organização de eventos oficiais com apresença do Presidente da República, do Vice-Presidente da República e/ou da Alta Chefia doMinistério das Relações Exteriores, bem como de visitas oficias ao Brasil de autoridades estrangeiras.

Incluem-se, dentre os principais parceiros externos do Cerimonial o Departamento de PolíciaFederal do Ministério da Justiça e Cidadania, a Receita Federal do Brasil, Cerimoniais dos Governos

14

Page 17: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

dos Estados, Ministério da Defesa, Estado Maior da Aeronáutica (EMAER), Anatel e aeroportosnacionais.

Ressalte-se que o Cerimonial contratou, em 2017, serviços com os seguintes parceiros: a)locação de veículos: Camkar Serviços e Transportes Ltda. (Região Sudeste); A Directcar LocadoraEIRELl-ME (Regiões Norte, Nordeste, Sul, Centro-oeste); b) serviços completos de hospedagem:Voetur Turismo e Representações Ltda.; c) serviços de buffet: FAL Alimentação e eventos LTDA -ME c) empresa de eventos: Premiar Eventos LTDA.; d) confecção de bandeiras: Printborde PauloRoberto Gutemberg Sampaio - ME; e) confecção de flâmulas: Printborde - Paulo Roberto GutembergSampaio -- ME (contrato encerrado) e) serviços de impressos gráficos finos: Relevo Gráfica RafaelaLtda.; f) serviços de impressos gráficos comuns: Contcorte serviços gráficos g) fomecímento derefeições para batedores, alabardeiros e afins por ocasião de eventos oficiais: José Luiz Pinheiro deAzevedo ME; h) fomecimento de condecorações da Ordem de Rio Branco, do Cruzeiro do Sul eSérgio Vieira de Mello: Nova Formara Indústria e Comércio de Materiais Militares Ltda.; i)contratação de serviço de apresentação musical: Dois de Ouro Produções Ltda -- ME; k) interpretaçãoconsecutiva e/ou simultânea: Ana Paula Machado Amorim (língua espanhola), Letícia Cynthia RenéeGarcía Femández (línguas espanhola e italiana), Pauta Angelo Liégio Matam e Claudia CristinaTavares Chauvet (língua inglesa), Hélêne Chantal Evelyne Pachebat Caetano (língua francesa), SamirHattabi(línguas árabe e õancesa) e Saleh Haidar Hassan (língua árabe); l) Inframérica Concessionáriado Aeroporto de Brasília S.A. (cessão de uso de espaço da Sala VIP do Aeroporto Internacional deBrasília); e m) Premiere Consultoria e Terceirização de Serviços Ltda. e Real JG Serviços Gerais -EIRELI (serviço de apoio a autoridades no Aeroporto Intemacional de Brasília.

Com o propósito de aprimorar e modemizar a realização de seus eventos, o Cerimonialcontratou, mediante processo licitatório, a empresa de eventos, Premiar Eventos LTDA, encerrando,portanto, os contratos de buffet (item "c"), a confecção de flâmulas (item "e"), e a contratação deserviços musicais (item "i").

2.3.14 Instituto Rio Branco (IRBr)

Cabe ao Instituto Rio Branco (IRBr) o recrutamento, a seleção, a formação e o aperfeiçoamentodo pessoal da Carreira de Diplomata. A elaboração do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata(CACD), o Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas (CAD) e o Curso de Altos Estudos (CAE) sãoexemplos da atuação do IRBr. Cabe ao Instituto a concessão de bolsas de estudo a candidatosafrodescendentes à carreira de Diplomata. Como órgão de recrutamento, o IRBr possuimacroprocessos de apoio gerados em subsetores como a Secretaria Académica para a elaboração decursos específicos.

São parceiros do IRBr as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, osescritórios regionais, os demais Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília, assim comoinstituições organizadoras de concursos, como o CEBRASPE/UNB.

2.3.15 Escritórios de Representação

Os Escritórios de Representação do MRE têm por atribuição coordenar e apoiar, junto àsautoridades estaduais e municipais de suas respectivas áreas de jurisdição, as ações desenvolvidas peloMRE. Cabe especificamente ao Escritório de Representação no Rio de Janeiro apoiar as unidadesadministrativas do MRE e da Fundação Alexandre de Gusmão - FUNAG, e zelar pela manutenção epela conservação do conjunto arquitetõnico do Palácio do ltamaraty do Rio de Janeiro e dos acervos doMuseu Histórico e Diplomático, da Biblioteca, da Mapoteca e do Arquivo Histórico do Ministério.

Os Escritórios de Representação também apoiam as atividades do Cerimonial e contam comvários parceiros, como as Representações Diplomáticas e Consulares do Brasil no exterior, os demais

15

Page 18: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Ministérios e as Embaixadas estrangeiras em Brasília, os Governos e órgãos públicos estaduais,organizações privadas e membros da sociedade civil.

2.3.16Postosno exterior

A rede de 226 postos do MRE no exterior executa a ação da política extema brasileira definidapelo Presidente da República e executada pela SERE. Os macroprocessos de apoio são organizadospelos responsáveis dos temas nos postos, e têm como parceiros os Governos locais, as Representaçõesdiplomáticas estrangeiras sediadas no país onde se encontra o posto, os outros postos diplomáticos doMRE, além da sociedade civil e entidades governamentais e privadas.

Os quadros a seguir apresentam, de forma esquemática, os macroprocessos finalísticos daSecretaria-Geral, das Subsecretarias-Gerais, do Cerimonial, do Instituto Rio Branco e dos Postos noexterior

16

Page 19: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 3 Macroprocessos Hinalísticos da Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos Multilaterais,

17

Quadro 2 - JWacro)rocessos tinalísticos da Secretaria-Geral

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidadesResoonsáveis

Orgão central dedireção

Coordena esupervisiona as

atívidades

desempenhadas pelasunidades

jurisdicionadas doMRE. incluindo seus

programas e suasaçoes.

Implementar a políticaexterna brasileira.

assegurando a prestaçãodos serviços diplomáticos econsulares pelas unidadesÍurisdicionadas do MRE.

No âmbito externo. incluem-se govemos estrangeiros eorganismos mtemacionais, ascomunidades brasileiras noexterior. bem comoestrangeiros interessados noBrasil.

No âmbito nacional.

incluem-se órgãos daadministração pública federal,estadual e municipal, direta eindireta. bem comoorganizações da sociedadecivil e do selar produtivoprivado.

SGEAMSGASPSGAOSGALCSGEFSGAETSGEBSGEXSGECCERIMONIALIRBrCOR

Euro a e América do Norte SGEA]W  

M.acroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidades

ResponsáveisAssessorar oSecretário-Geral nas

questões de políticaexterna de naturezabilateral e

multilateral.

Assessorar oSecretário-Geral nas

questões de políticaexterior de naturezabilateral emultilateral. dostemas abetos aos

direitos humanos.

questões sociais,desarmamento e não

proliferação,inclusive. nesse

contexto. acooperação nuclearpara fins pacíficos,mecanismosfinanceirosinovadores. ilícitostransnacionais.operações demanutenção de paz,direito humanitário. edemais temas noâmbito dos

Organismos[ntemacionais. acém

da participação doBrasil em reuniões doG-8 e G-5. e nas

Cúpulas lbero-americana e AméricaLatina/Caribe

União Europeia.

temas relacionados aosEstados Unidos. Canadá e

Europa; na área multilateral,acompanha os assuntosrelativos ao sistema ONI J.

OEA, União Europeia, entreoutros organismos, assimcomo Direitos Humanos.

refugiados, ilícitostransnacionais (lavagem dedinheiro. terrorism o.espionagem, contrabando,narcotráfico, corrupção),desarmamento. nãoproliferação e temas sociais.

No âmbito extemo.

incluem-se governosestrangeiros e organismosmternaclonais.

No âmbito nacional.

incluem-se órgãos daadministração públicafederal. estadual emunicipal, direta eindireta. bem comoorganizações da sociedadecivil.

DDEFSDADFDCITDE[JDESETDECEODEMUEDHSDDHDTSDOI1)1)sDNUDPAZDECINDEUCDEA

Page 20: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

18

Quadro 4 - Macro rocessos tlnalísticos da Subsecretaria-Geral da Asma e do Pacífico SGASF )

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunídadesResponsáveis

Assessorar o

Secretário-Geral nas

questões de políticaexterna de naturezabilateral e

multilateral.

Assessorar oSecretário-Geral nasquestões de políticaexterior com ospaíses ou o conjuntode países da Asia eda Oceania. e notocante àparticipação doBrasil nosmecanismos intra-regionais abetos asua esfera decompetência.

Relações diplomáticas compaíses da Asma e da Oceania,além de acompanhar os gruposBRICS (Brasil, Rússia, Índia,

China e Africa do Sul), IBAS(Índia, Brasil, Africa do Sul),ASA (América do Sul-Asia) e

ASPA (América do Sul - PaísesÁrabes).

No âmbito extemo.incluem-se govemosestrangeiros e organismosmternacionais.

No âmbito nacional.

incluem-se órgãos daadministração públicafederal. estadual emunicipal, direta eIndireta. bem comoorganizações da sociedadecivil.

DMR1)1BDSCDAI.DCMDASEANDJCDACMODACEMDOCEAN

L uadro 5 -1Vlacro )rocessos linalisticos da Subsecretaria-(;epal da Alrica e do Oriente Médio (SGAO  

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidades

ResponsáveisAssessorar o

Secretário-Geral nas

questões de políticaextema de naturezabilateral e

multilateral.

Assessorar o

Secretário-Gei-al nas

questões de políticaexterior com os

países ou o conjuntode países da Africa edo Oriente Médio, eno tocante à

participação doBrasil nosmecanismos intra-regionais abetos asua esfera de

competência.

Aprofundamento eintensificação das relações entreo Brasil e a Africa e o OrienteMédio. Acompanhar de perto aconjuntura política interna dospaíses africanos e do OrienteMédio, especialmente emsituações de crise nacional ouregional.

No âmbito extemo.incluem-se movemosestrangeiros e organismosinternacionais.

No âm bits nacional.

órgãos da administraçãopública federal, estadual emunicipal, direta eindireta, bem comoorganizações da sociedadecivil.

DEAFDCPLPDIACODIAALDIAOSDOMDLVDGP

Quadro 6 - 1Wacro rocessos linalisticos da Subsecretaria-(;eram da América l.atina e do Caribe S(xALe  

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidades

ResponsáveisAssessorar oSecretário-Geral nas

questões de políticaextema de naturezabilateral emultilateral.

Assessorar oSecretário-Geral nas

questões de naturezapolítica e económicarelacionadas com a

América do Sul,inclusive os temas

abetos à integraçãoregional, ao México,América Central e

Caribe.

Desenvolvimento de uma

política externa do Brasílespecificamente voltada paraseu entorno regional. Busca aintegração sul-americana,utilizando a proximidadefísica e os objetivos comunssobretudo o crescimentoeconómico e a justiça socialpara potencializar os prqetosnacionais dedesenvolvimento.

No âmbito externo.

incluem-se governosestrangeiros e organismosmternacionals.

No âm bato nacional.

incluem-se órgãos daadministração públicafederal. estadual emunicipal, direta eindíreta. bem como

organizações da sociedadecivil e do setor produtivoprivado.

CGDLCGMRCGLACDASMEDIAtJDICGSV1)1PB

DASSODICEPDICOVDEIRDSIJLDINMACDMSULDMCDMSDEMEACDMA(:DCAR

Page 21: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 7 Macroprocessos flnalísticos da Subsecretaria-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros

Quadro 8 Macroprocessos Hinalísticos da Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e

19

     

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidades

ResponsáveisAssessorar oSecretário-Geral nas

questões de políticaextema de naturezabilateral emultilateral.

Assessotar o Secretário-

Geral nas questõesrelacionadas com os

temas de economia e

finançasinternacionais.

Consultas e reuniões comoutros Ministérios e órgãospara coordenar a

participação do Brasil nasnegociaçoes comerciaisíntemacionais. No âmbitodas Nações Unidas,fortalecer a coordenaçãopolítica e a cooperaçãoentre os países emdesenvolvimento.

No âmbito extemo.

incluem-se governosestrangeiros e organismosmternacionais.

No âmbito nacional.

incluem-se órgãos daadministração públicafederal. estadual emunicipal, direta eíndireta. bem como

organizações da sociedadecivil e do setor produtivoprivado.

DFINDCFTl)PFDNSDECDIOECDICCODIPIDACESSDPBDDFDNCEDNOADNEA

lecnolo ia SGAE'l  

Macroprocessos Descrição Produtose Serviços Principais ClientesSubunidadesResoonsáveis

Assessorar oSecretário-Geral nas

questões de políticacxtema de naturezabilateral e

multilateral.

Assessorar o Secretário-

Geral nas questõesrelacionadas ao meioambientesdesenvolvimentosustentável, à energia, àalta tecnologia, à ciência,tecnologia e inovação, àsociedade da informação,

pacíficos daenergia nuclear e aos temasafêtos ao espaço exterior,Antártida e mar.

trata dos temas de meio

ambiente, mudança doclima e desenvolvimentosustentável, energia,

ciência, tecnologia einovação, sociedade da

informação, usospacíficos da energianuclear e espaço exterior.

No âmbito extemo.

incluem-se governosestrangeiros e organismosintemactonais.

No âmbito nacional.

incluem-se órgãos daadministração públicafederal. estadual emunicipal, direta eindireta. bem comoorganizações da sociedadecivil e do setor produtivoprivado.

DEDRENDRNDESADIPSDMAEDCLIMADEMADCTDCTECDI

Page 22: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 9 - Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras e deAssuntos Consulares e Jurídicos (SGEB)

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidades

ResponsáveisAssessorar 0Secretário-Geral nos

temas relativos aos

brasileiros noexterior. aos

estrangeiros quedesejam ngressar

àBrasilno

cooperaçãojudiciáriainternacional à

implementação doSistema Consular

Integrado

Assessorar o Secretário-Geral nos temas relativosaos brasileiros no exterior.

estrangeiros queaosnoam

àBrasil, cooperaçãojudiciária internacional, àimplementação do SistemaConsular Integrado e àsprovidências processuaisrelativas à tramitação dos

intemacíonaisatos noPoderâmbito do

Executivo

assistênciaPresta aosbrasileiros no exterior

estrangeiros quedesçam nomgressarBrasil Agua na

judiciáriacooperaçãointemacional na

implementação doConsularSistema

Integrado nase

providências processuaisrelativas à tramitação dos

nternacionais noatesâmbito do PoderExecutivo

A SERE. os cidadãosbrasileiros no exterior e osestrangeiros com interesseno Brasil

RepresentaçõesDiplomáticas, a rede de

Repartições Consulares dono exterior,Bus os

escritórios regionais: osdemais l\4inístérios e asEmbaixadas e as

ConsularesRepartiçõesestrangeiras no Brasil.

Quadro lO Macroprocessos finalísticos da Subsecretaria-Geral de Cooperação Internacional, Promoção

20

Comercial e Temas Culturais SGEC  

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidadesResponsáveis

Assessorar oSecretário-Geral nas

questões de políticaextema de naturezabilateral emultilateral.

Assessorar o Secretário-Geral nas questõesrelacionadas com a

política cultural, a

cooperação intemacionalem suas diversas fonnas e

a promoção comercial.

Difusão da cultura brasileirano exterior, em particular, dalíngua portuguesa falada noBrasil. do intercâmbio e da

cooperação educacionalinternacional. Elaboração desubsídios para a atuaçãobrasileira em organismosmternacionais em temasrelacionados à cultura eeducação; participação doBrasil em feiras e missões

empresariais em parceria comórgãos como o MDIC, aAPEX-Blasil e a CNI. dentrodas diretrizes do PPA 2012-

2015. Ampliação do volumede cooperação técnicaprestada pelo Brasil a outrospaíses em desenvolvimento,de acordo com a políticaexterna brasileira:

intensiHlcação da cooperaçãotécnica internacional emtemas que contribuameficazmente para as políticasnacionais dedesenvolvimento.

No âm bico extemo.

incluem-se govemosestrangeiros,organismosmtemacionais.

mstltuiçõeseducacionais.estudantes brasileiros e

estrangenos.No âmbito nacional.

incluem-se órgãos daadministração públicafederal. estadual emunicipal, direta eindireta, bem comoorganizações dasociedade civil e do

setor produtivo privado.

[)PRDICDo(:DINV]DPGDCDIVULGDAVDAMCDODCDPI.PDCECGCEABC

Page 23: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

21

Quadro 1 1 - JWacro rocessos tlnalísticos da Subsecretaria-Geral do Servi o Exterior SGEX  

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais ClientesSubunidades

ResponsáveisAssessorar oSecretário-Geral nasquestõesadministrativasrelacionadas com aexecução da políticaextema.

Assessorar o Secretário-Geral em todos osaspectos administrativosrelacionados com a

execução da políticaexterior; exercer o papelde órgão setorial dosSistemas de Pessoal Civil

da Administração FederalSIPEC. de

Administração dos

Recursos de Informação eInformática SISP. deServiços Gerais SISG,de Plane.lamento e de

Orçamento Federal, deContabilidade Federal e

de AdministraçãoFinanceira Federal.

Organização dos aspectosadministrativos relacionados

com a execução da políticaexterior.

No âmbito nacional. aGERE.

No âmbito extemo. asRepresentaçõesDiplomáticas do Brasil,a rede de RepartiçõesConsulares do Brasil.

os escritórios regionais,os demais Ministérios.

CMOR(:oF[SEXDACPATSARQDLCDAEXSCLDSGDCDCGPLANDCADINFORDSEDPSLPSAMSDPAGDTA

u uauru i .á - wiacru I'UCeSSUS llllUllSLltUS (IU \,CI'llllUlllUI

Macroprocessos Descrição Produtose Serviços Principais ClientesSubunidades

ResponsáveisAssegurar aobservância das normasdo cerimonial brasileiroe das normas deconcessão de

privilégios às Missõesdiplomáticas, àsDelegações Especiais,aos OrganismosInternacionais comsede no Brasil. àsRepresentações deOrganismosInternacionais e àsRepartições consularesde catrcira, aos agentesdiplomáticos, aosagentes consulares decarreira e aosfuncionáriosinternacionais

acreditados junto aoGovemo brasileiro.

Assegurar aobservância das normasdo cerimonial brasileiroe de concessão de

privilégios diplomáticosaos agentes

diplomáticosestrangeiros e aosfuncionários de

organismosmtemacionaisacreditados junto aoGovemo brasileiro.

Organização de eventos eaplicação das normas deprivilégios e imunidadesa funcionários de

missões diplomáticas econsulares de paísesestrangeiros no Brasil,assim como de

organismointernacionais, visitas aoexterior do Presidente da

República, do Vice-Presidente da Repúblicae do Ministro dc Estado

das Relações Exteriores.

No âmbito extemo.

incluem-se movemosestrangeiros e organismostnternacionats.

No âmbito nacional.incluem-se a Presidência

da República, a Vice-Presidência da República,e o Gabinete do MRE.

SubcheHta

CGP]CGPL

Page 24: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

22

Quadro 13 - Maca( processos linalísticos do Instituto rio Branco

Macroprocessos Descrição Produtose Serviços Principais ClientesSubunidadesResponsáveis

Recrutamento.

seleção, formação e

aperfeiçoamento do

pessoal da Carreira de

Diplomata. Concessãode bolsas a candidatosafrodescendentes à

carreira de diplomata.

O recrutamento. a

seleção, a formação e o

aperfeiçoamento dopessoal da Carreira deDiplomata.

Organização de concursospara admissão à carreirade diplomata, bem comocursos de formação e

aperfeiçoamento.Concessão de bolsas de

estudos a candidatosaftodescendentes e de

países com os quais oBrasil mantém acordo

para a formação de

diplomatas.

No âmbito extemo.

incluem-se govemosestrangeiros e instituiçõesde ensino.

No âmbito nacional.incluem-se cidadãos

interessados em ingressarna carreira diplomática,aos diplomatasinteressados em

progressão funcional einstituições acadêmicas.

AssessoriaSecretariaAcadêmicaSecretariaAdministrativaContabilidadeBiblioteca

u uau ro i 'i - lvlacr( rucessus iiiiiiiisucus uus rusius nu i:fxici iui

Macroprocessos Descrição Produtose Serviços Principais ClientesSubunidades

ResponsáveisAssessorar o Ministrode Estado na

implementação das

diretrizes da políticacxtema nas esferas

bilateral e multilateral.assim como em temasrelativos àscomunidadesbrasileiras no exterior.

Relacionaram-se com osgovemos estrangeirosonde estejam acreditados;com empresas brasileirase estrangeiras nos paí sesonde a missão

diplomática estejaestabelecida; com

instituições de ensino,organismosmternacionais. com asociedade civil local. com

organizaçoes naogovemamentais emtemas relacionados à

aplicação das diretrizes dapolítica externa brasileira,assuntos mtgratónos econsulares.

Implementar asorientações da Secretariade Estado das RelaçõesExteriores no âmbito dasdiretrizes da políticaextema brasileira

estabelecida peloPresidente da República eem temas relacionados àassistência consular àscomunidades brasileiras

no exterior, estrangeirosinteressados em visitar o

Brasíl e em cooperaçãoeducacional etecnológica.

A Secretaria de Estado

das RelaçõesExteriores. os cidadãosbrasileiros no exterior e

os estrangenos cominteresse no Brasil.

Não há

Page 25: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

3 Planejamento organizacional e Resultados

3.1 Planejamento organizacional

Em 2017, o MRE atuou juntamente com a Secretaria de Planejamento (SEPLAN) do Ministériodo Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) para definir e revisar as diretrizes paraacompanhamento do programa temático "Política Extema" (código 2082) referente ao PlanoPlurianual da União (PPA) para o quadriênio 2016-2019. O programa é composto por oito objetivos,aos quais estão subordinadas 54 metas.

A partir de outubro de 2016, foi aberto o prazo para a inserção de dados na plataforma "online"de monitoramento do PPA, o Sistema Integrado de Orçamento e Planeamento do Governo Federal(SIOP). Nesse sentido, foram realizadas gestões entre as unidades do MRE para que cada áreaindicasse pontos bocais, que ficariam responsáveis por acessar o sistema. Alguns textos relativos aobjetivos transversais envolvendo mais de uma área foram consolidados pela Secretaria dePlaneamento Diplomático (SPD) do MRE.

3.1.1 Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos Multilaterais, Europa e América do Norte(SGEAM).

Em 2017 houve avanço nas questões de defesa e segurança íntemacional e na coordenaçãointerinstitucional entre o MjiE e o Ministério da Defesa. Realizaram-se duas reuniões entre os dois

ministérios para deílnição da atuação conjunta e do planejamento da inserção intemacional brasileira.O MRE promoveu, em coordenação com o MD, reuniões político-militares com parceirosintemacionais, a flm de incentivar a cooperação e aprimorar a capacidade de defesa nacional, como o11 Diálogo de Indústrias de Defesa com os EUA, o l Diálogo de Indústrias de Defesa com Portugal e osDiálogos Político-Estratégicos com França, Suécia e EUA.

O MRE promoveu iniciativas para fortalecer a cooperação intemacional em matéria desegurança pública, sobretudo nas fronteiras. Realizaram-se reuniões das comissões mistas sobre drogase crimes conexos (tráfico de armas, lavagem de dinheiro e contrabando) com Argentina, Paraguai ePeru. Ocorreram reuniões envolvendo o MRE e ministros ou altos funcionários das áreas de justiça,defesa, segurança e inteligência, para tratar da segurança fronteiriça com Colâmbia, Peru e Bolívia.

No plano de combate à corrupção, o MRE coordenou com o Ministério da Transparência eControladoria-Geral da União a reunião do GT Grupo de Trabalho Anticorrupção do G20 em Brasília,em abril de 2017. Aprovou-se, nessa ocasião, a criação de guia de cooperação intemacional para ocombate à corrupção em procedimentos civis e administrativos.

Em relação à proteção e promoção dos direitos humanos, o Brasil iniciou o seu mandato noConselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH), relativo ao período de 2017 a 2019, eparticipou das três sessões realizadas pelo referido órgão e das demais atividades, painéis e processosnegociadores em curso em Genebra. No terceiro ciclo do Mecanismo de Revisão Periódica Universal(RPU) do CDH, a delegação brasileira apresentou as principais linhas da política brasileira em direitoshumanos, respondeu a comentários e perguntas apresentados e aceitou 242 recomendações quedeverão ser implementadas nos próximos anos.

No âmbito do MERCOSUL, o Brasil participou da XXIX Reunião de Altas Autoridades emDireitos Humanos (RAADH) do MERCOSUL, em Buenos Abres. No contexto da Presidência ProTempore Brasileira do MERCOSUL, o MRE mediou, além da RRADH, as Reuniões de Ministros eAltas Autoridades sobre os Direitos dos Afrodescendentes do MERCOSUL (RAAFRO), sobre osPovos Indígenas do MERCOSUL (RAPIM) e sobre Mulher do MERCOSUL (RMAAM).

Em coordenação com o MDH e a AGU, o MRE representou o Brasil em 189 processos naComissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em 1 1 casos perante a Corte Interamericana

23

Page 26: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

de Direitos Humanos e em audiências públicas convocadas pela CIDH e pela Corte sobre diversos

O Brasil participou da 40' Conferência da FAO e coordenou a delegação brasileira na reuniãoplenária do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (CSA/FAO), em que se tratou dos temas deAlimentação, Agricultura, Segurança Alimentar, dentre outros. O MRE e o Ministério do Trabalhoparticiparam da 106' Conferência Intemacional do Trabalho (CI'D da.OrganizaçãoInternacional do

Trabalho (OIT), em Genebra, bem como das duas reuniões do Conselho de Administmção da OIT,realizadas na sede da organização. O MRE também participou da IV Conferência Global sobre aErradicação Sustentada do Trabalho Infantil, em Buenos Abres, em novembro, ocasião em que logrou amanutenção de direitos e aspectos importantes derivados da 111 Conferência Global sobre TrabalhoInfantil (Brasília, 2013).

O MRE auxiliou o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrário (FIDA) naorganização de dois eventos internacionais em Brasília: o Seminário Internacional sobreTransformação Rural Sustentável e Inclusiva, em 25 de julho; e a Conferência Intemacional sobreCooperação Sul-Sul e Trilateral, em 20 e 21 de novembro.

O Brasil presidiu a 61' sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW61), em março,em Nova York, sob o tema prioritário "0 empoderamento económico das mulheres no mundo emtransformação do trabalho", e como tema emergente "0 empoderamento da mulher indígena". Adelegação brasileira teve papel determinante para que, ao final da CSW61, as Conclusões Acordadasfossem adotadas por consenso.

Sobre as atividades da Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e DesenvolvimentoUrbano Sustentável, o Brasil propôs e viu ser aprovada por consenso, no âmbito da 35' Sessão doCDH, a resolução sobre "Direitos Humanos nas Cidades e Outros Assentamentos Humanos". O Brasiltambém participou da Reunião de Alto Nível sobre a implementação da Nova Agenda Urbana, emNova York, em setembro. Por Him, assumiu a presidência do Comitê de Representantes Permanentesdo Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) para o biênio 201 8-

O MRE participou da 70' Assembleia Mundial da Saúde (AMS), em Genebra, na Suíça, emmaio. Em janeiro, o Brasil voltou a integrar o Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde(OMS) para o período 2017-2020. O MRE também participou da Conferência Mundial de DoençasNão-Transmissíveis, realizada em Montevidéu, em outubro; do IV Fórum Global sobre Recursos

Humanos para a Saúde, em Dublin, em novembro; e da Conferência Ministerial Global para Acabarcom a Tuberculose na Era do Desenvolvimento Sustentável, em Moscou, em novembro. O Brasilsediou a Cúpula Mundial de Hepatites, em novembro, em São Paulo. O País também copresidiu, comBelarus, a edição anual do Fórum Social do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, arespeito do tema "promoção e proteção dos direitos humanos no contexto da epidemia de HIV e outrasdoenças transmissíveis e epidemias"

O MRE apoiou o Ministério da Saúde na realização da IV Reunião de Ministros da Saúde daCPLP, em Brasília, em outubro, e, no âmbito do G20, contribuiu para as negociações dos temas desaúde; trabalho e empreendedorismo; e empoderamento de mulheres e meninas.

Das altas autoridades de países da área da Europa Central e Oriental que visitaram o Brasil em2017, mencionem-se as de Eslováquia, Sérvia, Rússia, Bósnia e Hezergovina e Belarus. Autoridadesdo Governo brasileiro realizaram viagens à região, com destaque para as do presidente do TSE àRússia e à Romênia, e a do Ministro de Estado das Relações Exteriores à Armênia, à Geórgia e aoAzerbaijão, em novembro. Em Nova York, à margem do debate geral da Assembleia Geral das NaçõesUnidas, o Ministro de Estado das Relações Exteriores avistou-se com seus homólogos da Lituânia, daUcrânia e da Rússia. Também ocorreram reuniões dos mecanismos de consultas com a Lituânia,Rússia, Romênia, Ucrânia, Belarus e Hungria.

O Presidente da República e o Ministro de Estado das Relações Exteriores reuniram-se comseus contrapartes de Portugal e da Espanha. O Ministro de Estado das Relações Exteriores também se

temas

2019

24

Page 27: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

reuniu com seu homólogo italiano c com a Alta Representante para Relações Exteriores e Política deSegurança da UE e o Presidente do Parlamento Europeu

Das relações com a UE, cabe ressaltar a XVll Reunião da Comissão Mista Brasil-UE, emsetembro, e a V Reunião do Mecanismo de Diálogo Político em Nível de Altos Funcionários Brasil-UE, em dezembro. Foram feitas reuniões de negociação dos capítulos político e de cooperação doAcordo de Associação Birregional Mercosul-UE.

Ressaltam-se, ainda, as visitas do Rei e da Rainha da Suécia, do Chanceler do Erário do ReinoUnido e do Ministro de Assuntos Económicos da Finlândia. O Presidente da República visitou aNoruega. O Ministro de Estado das Relações Exteriores fez reuniões com seu colega da Alemanha,com o Ministro da Europa e dos Assuntos Estrangeiros da França e com o Secretário de Estado doReino Unido. O Secretário-Geral presidiu, do lado brasileiro, a 44' Reunião da Comissão Mista Brasil-Alemanha de Cooperação Económica.

Foram também realizadas consultas políticas, no nível de secretário-geral ou de subsecretários-gerais, com os seguintes países: Áustria, França, Noruega, Países Baixos, Suécia e Suíça. Instalou-se,em Brasília, a representação diplomática permanente do Grão-Ducado de Luxemburgo.

No tocante à cooperação transfronteiriça, realizou-se a abertura parcial da Ponte Binacionalsobre o Rio Oiapoque, em março, o que permitiu imediata circulação de pessoas e veículos particularesentre Brasil c Guiana Francesa.

No plano multilateral, o MRE participou de debates e negociações nas Nações Unidas. Comvistas a promover a agenda de reforma do Conselho de Segurança, o Ministério sediou, em novembro,reunião de Diretores Gerais do "G4" (Brasil, índia, Japão e Alemanha). O MRE também coordenoucandidaturas brasileiras a organismos do sistema das Nações Unidas. O Brasil logrou fossem reeleitoso professor Antânio Augusto Cançado Trindade como Juiz da Corte Internacional de Justiça, para omandato 2018-2027, e o Embaixador Henrique da Silveira Sardinha Pinto para seu terceiro mandatocomo membro do Comitê de Contribuições das Nações Unidas - órgão que aconselha a AssembleiaGeral acerca das contribuições dos estados membros à ONU.

O Brasil manteve, em 2017, presença militar em ll operações de manutenção de paz dasNações Unidas. Participou de operações em Chipre (UNFICYP), Cite d'lvoire (UNOCI), Haiti(MINUSTAH e sua sucessora MINUJUSTH), Libéria (UNMIL), Líbano (UNIFIL), República Centro-Africana (MINUSCA), República Democrática do Conho (MONUSCO), Sudão do Sul (UNMISS), naregião de Abyei, objeto de disputa entre Sudão e Sudão do Sul (UNISFA), e na missão para oreferendo no Saara Ocidental (MINURSO). Brasileiros mantiveram o comando militar da Missão deEstabilização das Nações Unidas no Haiti e na Força-Tarefa Marítima da Força Interina das NaçõesUnidas no Líbano (UNIFIL).

O MRE amuou para assegurar o cumprimento, pelo Brasil, das oito resoluções do CSNU quecompõem a agenda de mulheres, paz e segurança, com o lançamento oficial do Plano Nacional deAção do Brasil sobre Mulheres, Paz e Segurança em 8 de março de 2017, Dia Internacional da Mulher.

Sobre desamlamento e não-proliferação, realizou-se conferência para negociar tratado deproibição das armas nucleares. O Brasil, juntamente com a Àfrica do Sul, Austria, Irlanda, México eNigéria, liderou o processo negociador, atuando com vistas à adição de norma não-discriminatória deproibição das ambas nucleares e para evitar que o tratado introduzisse obrigações adicionais na área desalvaguardas aos estados não nuclearmente armados que não aquelas decorrentes dos acordos desalvaguardas abrangentes da AIEA. O Tratado sobre a Proibição de Áridas Nucleares (TPAN) foiadotado em 7 de julho, com o voto favorável de 122 delegações. O Tratado entrará em vigor após suaratiHlcação por 50 Estados. O Brasil foi o primeiro país a assinar o Tratado.

O Brasil ocupou a presidência de turno do Conselho Permanente da Organização dos EstadosAmericanos, entre julho e setembro.

No contexto das relações com os Estados Unidos, o Ministro de Estado das Relações Exteriores

apresentou ao Secretário de Estado norte-americano proposta de uma Agenda de Dez Pontos, com

25

Page 28: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

iniciativas nas áreas de comércio, investimentos, aviação civil, espaço, infraestrutura, agricultura,saúde, inovação, defesa e segurança.

3.1.2 Subsecretaria-Geral da Asma e do Pacífico (SGASP)

O l\4RE aprofundou os esforços de incremento das relações do Brasil com os países da Asma eda Oceania, bem como a participação brasileira nos agrupamentos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, Chinae África do Sul), IBAS (Índia, Brasil, África do Sul), ASA (América do Sul-Aüica), ASPA (Américado Sul-Países Árabes) e FOCALAL (Foro de Cooperação da América Latina e Asma do Leste).

O Ministro de Estado das Relações Exteriores participou em Pequim, em junho, com oChanceler chinês Wang Yi, do Diálogo Estratégico Global (DEG) entre os dois países, e com oMinistro do Comércio, Zhong Shan, de encontro bilateral sobre temas da agenda econâmico-comercial.

O Presidente da República, em visita de Estado à China em setembro, encontrou-se, emPequim, com o Presidente Xi Jinping, o Primeiro-Ministro Li Keqiang, o Presidente da ConferênciaConsultiva Política do Povo Chinês -- órgão equivalente ao Senado e o Vice-Primeiro-Ministro doConselho de Estado. Essa visita permitiu o aprofiindamento da Parceria Estratégica Global entre osdois países e resultou na assinatura de 22 aros - 6 governamentais, nas áreas de turismo, consular,cinema, comércio eletrânico, saúde e supervisão de produtos de consumo; e 16 privados, relativos ainvestimentos e abertura de linhas de crédito nas áreas de infraestrutura e energia.

O agrupamento BRICS realizou sua IX Cúpula em Xiamen, em setembro. A Cúpula reuniu oslíderes dos cinco países do agrupamento, inclusive o Presidente da República. Na Cúpula foramassinados acordos em matéria de cooperação aduaneira e de planos de ação sobre cooperaçãoeconómico-comercial e em ciência, tecnologia e inovação. Ao longo de 20 17, foram realizadas mais de100 reuniões e eventos do BR]CS, em nível ministerial, de altos funcionários e técnico em diversossetores, além de encontros entre organizações acadêmicas, "//z/n# /anh" e eventos esportivos eculturais. Entre as reuniões intergovernamentais, destacam-se as realizadas nas áreas de finanças,comércio, ciência e tecnologia, agricultura, educação, saúde, trabalho, segurança, meio ambiente e

Na Declaração de Xiamen, eln setembro, buscou-se refletir os principais resultados dessesencontros. As posições brasileiras nos grandes teimas de política internacional foram contempladas naDeclaração, como o apoio do agrupamento à implementação da Agenda 2030 para o DesenvolvimentoSustentável e do Acordo de Paras sobre Mudança do Clima, e à reforma de instituições de govemançaintemacionais entre as quais, o Conselho de Segurança das Nações Unidas e Fundo MonetárioIntemacional.

O Ministro de Estado das Relações Exteriores, em setembro, visitou Malásia, Singapura eVietnã, e encontrou-se com os Primeiros-Ministros e os Ministros das Relações Exteriores dos trêspaíses. As visitas consolidaram o Brasil como o principal parceiro latino-americano desses países.

Foi inaugurada a "lapa/7 .17ouse" (Casa do Japão) em São Paulo, em abril, a primeira domundo, ocasião em que o Presidente da República encontrou-se com o Vice-Primeiro-Ministro TaroAso. Em agosto, o Secretário-Geral recebeu o Vice-Ministro Parlamentar Mitsunari Okamoto, paratratar de discutir temas econâmícos bilaterais. Em setembro, foi mantido encontro bilateral entre oMinistro de Estado das Relações Exteriores e seu colega japonês, Taro Kono, no qual se mencionaramtemas como a realização da ll Reunião de Consultas entre Chanceleres em futuro próximo; oaniversário de 1 10 anos do início da imigração japonesa no Brasil, em 201 8; o apoio japonês ao pleitobrasileiro de ingressar na OCDE; e os esforços conjuntos de reforma do Conselho de Segurança dasNações Unidas.

energia

26

Page 29: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

O Vice-Ministro de Assuntos Estrangeiros da Corria do Sul, Lim Sung-nam, reuniu-se com oSecretário-Geral, em Brasília, em dezembro, ocasião em que se tratou da possível negociação deacordo comercial entre Corria do Sul e Mercosul.

O Presidente da República e o Primeiro-Ministro da Índia, Narendra Moda encontraram-se àmargem da IX Cúpula do BRICS, em setembro, quando discutiram as relações económicas bilaterais eas possibilidades de cooperação em defesa, energia, agricultura e em tecnologia espacial. O Vice-Ministro do Transporte Rodoviário e Fertilizantes da Índia visitou Brasília, em abril, ocasião em que seexaminaram oportunidades de negócios e investimentos mútuos em energia e infraestrutura.

Índia, Brasil e África do Sul relançaram o fórum de concertação e cooperação IBAS, com arealização da Vlll Reunião Ministerial Trilateral do grupo em Durban, em outubro. Na reunião,assinou-se o Acordo do Fundo IBAS para o Alívio da Fome e da Pobreza.

Em março, realizou-se a V Reunião de Consultas Políticas, em lslamabad, no Paquistão,ocasião em que se examinaram proUetos em matéria de energia, defesa e educação. Em dezembro, oSecretário de Comércio do Paquistão, Mohammad Younus Dagha, visitou Brasília e manteve reuniõescom o Secretário-Geral das Relações Exteriores e com o Secretário-Executivo do Ministério de Minase Energia, para tratar das oportunidades de incremento do comércio bilateral e da cooperação bilateralem diversos setores.

Com Bangladesh, realizou-se a primeira reunião bilateral de Consultas Políticas, em Dada, emmarço. Foram examinados temas relativos à cooperação técnica, comércio e investimentos.

A X Reunião de Consultas Políticas com a Austrália, em Brasília, em abril, serviu para iniciarnegociações para cooperação bilateral nas áreas de educação, ciência e tecnologia e recursos hídricos,a cooperação técnica trilateral e oportunidades de negócios e investimentos.

Implementou-se com a Nova Zelândia prometo de cooperação tripartite para o desenvolvimentoda produção de arroz no Suriname. Com Fiji, foram assinados acordos sobre trabalho remunerado depessoal dependente dos servidores da Embaixada e sobre isenção de visto para passaportes comuns ediplomáticos.

Visitou Brasília, em maio, o Vice-Ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão. Emoutubro, realizou-se a 111 Reunião de Consultas Políticas, em Astana, quando se avaliarampossibilidades de se promoverem negócios e investimentos recíprocos.

O MRE participou da 8' Reunião de Chanceleres do FOCALAL, na cidade de Busan, emagosto, na qual foi aprovado o Fundo do FOCALAL, de aporte voluntário, para o financiamento deiniciativas de cooperação no âmbito do agrupamento.

3.1.3 Subsecretaria-Geral da África e do Oriente Médio (SGAO)

O MRE acompanhou a evolução da situação política de países africanos, em especial osprocessos políticos marcados por conflitos civis ou instabilidade político-institucional no Burundi,Gâmbia, Líbia, Mail, República Democrática do Congo (RDC), República Centroafricana (RCA),Somália, Sudão do Sul e Zimbábue. Foram acompanhados os processos eleitorais na Argélia, Congo,Gâmbia, Guiné-Equatorial, Libéria, Quênia, Senegal, Somália, Argélia e Ruanda. No contexto dapresidência brasileira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Brasil integroumissão que acompanhou as eleições legislativas e presidenciais na Angola.

Foram realizadas as seguintes visitas ao Brasil: do Ministro dos Negócios Estrangeiros daTunísia, Khemales Jhinaoui, quando houve a 111 Sessão da Comissão Mista Brasil-Tunísia; do Ministrode Assuntos Presidenciais de Botsuana, Eric Molde; do Vice-Presidente da Cite d'lvoíre, DanielKablan Duncan; do Rei dos Ashantis, Otumftlo Osei Tutu ll, liderança tradicional de Gana;

O Ministro de Estado das Relações Exteriores realizou dois périplos à Africa. O primeiroincluiu países da África Austral e Lusófona: Namíbia, Botsuana, Malawi, Moçambique, Africa do Sul

27

Page 30: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

e São Tomé e Príncipe. O segundo contemplou países da Africa Ocidental: Gana, Nigéria, Cited'lvoire e Benim.

Em setembro, à margem da 72' Assembleia Geral das Nações Unidas, ocorreu encontro doPresidente da República com o Presidente do Evito, Abdel Fattah as-Sissi.

Com a Tunísia, houve assinatura de acordo-quadro de cooperação em matéria de juventude,acordo de cooperação em ciência, tecnologia e inovação e memorando de entendimento para apromoção de relações económicas. Firmou-se, igualmente, prometo de cooperaSlão trilateral Brasil-Gana-Alemanha na área de produção e processamento de caju. Assinou-se com Cite d'lvoire Acordode Serviços Aéreos. Foram assinados memorandos de consultas políticas com Botsuana, Malawi eMoçalnbique. Entrou em vigor o acordo de livre comércio MERCOSUL:Egito. Com a Angolaassinou-se memorando de entendimento para a formalização da cessão do uso de imóvel no Brasil paraa construção da Embaixada de Angola.

No âmbito da CPLP, o MRE coordenou o exercício da presidência de fumo brasileira daComunidade, mandato assumido pelo Brasil durante a XI Conferência de Chefes de Estado e deGoverno da CPLP, em 2016. A secretária-executiva da CPLP, a santomense Mana do CarmoTrovoada Silveira, realizou visita oficial ao Brasil. O MRE organizou e sediou, em Brasília, a XXllReunião Ordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que reuniu os chanceleres da Comunidade.Dentre os principais documentos aprovados na reunião estão o Documento de Operacionalização daNova Visão Estratégica, a resolução sobre o reforço da cooperação entre a CPLP e os EstadosObservadores Associados e o Plano de Ação de Dali, voltado à difusão estratégica da línguaportuguesa. Sob a égide do tema aditado para a presidência rotativa brasileira, "A CPLP e a Agenda2030 para o Desenvolvimento Sustentável", o l\4RE coordenou as seguintes reuniões: a X Reunião deMinistros da Cultura; a ll Reunião Extraordinária do Conselho de Segurança Alimentar e NutricionalCONSAN; a XV Conferência de Ministros da Justiça; a IX Reunião dos Ministros do Turismo; a IVReunião de Ministros da Saúde; a V Reunião de Ministras da Igualdade de Gênero; e a ll Reunião deMinistros de Energia.

No Oriente Médio, acompanhou-se a conjuntura geopolítica na Síria; a questão israelense-palestino; a reconciliação Fatah-Hamas palestina; a renúncia temporária do Primeiro-Ministro doLíbano, Saad Hariri; a consolidação da agenda da coalizão govemista em lsrael; as reuniões deChanceleres e a Cúpula da Liga dos Estados Árabes; o reconhecimento dos EUA de Jerusalém comocapital de lsrael; o conflito no lêmen; a situação no fraque; e a questão diplomática no Golfo.

Foram assinados acordos para a isenção de vistos e sobre serviços aéreos com os EmiradosÁrabes Unidos (EAU).

Houve aumento da doação brasileira à Agência das Nações Unidas para os Refugiados

Palestinos (UNRWA) relativa a 2016, de 2 mil para 4 mil toneladas de arroz. O Brasil manteve suaparticipação na Comissão Consultiva da UNRWA.

O MRE acompanhou as seguintes missões: visita do Ministro da Saúde a lsrael; participação naIV Conferência sobre o Potencial da Diáspora de delegação brasileira, chefiada pelo Presidente daCâmara dos Deputados; visita a lsrael do Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; visita alsrael da Ministra de Direitos Humanos; visita do Presidente da Câmara a lsrael e à Palestina; périplodo Ministro da Defesa por países árabes; visita do Ministro dos Negócios Estrangeiros e CooperaçãoInternacional dos EAU, xeique Abdullah bin Zayed an-Nahyan; visita do Ministro de Estado paraAssuntos de Defesa emirático, Mohammed Ahmad al-Bowardi; e visita do Ministro da Agricultura,Pecuária e Abastecimento ao Go16o.

Em setembro, à margem dos trabalhos da 72' sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas,em Nova York, o Presidente da República se reuniu com os líderes de lsrael, Benjamin Nctanyahu, eda Palestina, Mahmoud Abbas.

28

Page 31: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

3.1.4 Subsecretaria-Geral da América Latina e do Caribe (SGALC)

Em 2017, a relação com a Argentina distinguiu-se pela revitalização dos entendimentos noscampos político e económico-comercial, com a visita do Presidente argentino Mauricio Macro aBrasília (7/2). Nessa ocasião, os Presidentes do Brasil e da Argentina assinaram Plano de Ação queenfatizou a ampliação dos fluxos de comércio e investimento, no âmbito bilateral e do MERCOSUL;as negociações externas do MERCOSUL; a cooperação regulatória; a integração da infraestruturafísica e o controle âonteiriço; o combate ao narcotráfico e a cooperação para a segurança nasfronteiras; iniciativas de integração consular e cooperação jurídica; e a intensificação da cooperaçãonas áreas nuclear, espacial e de telecomunicações.

Adotou-se com a Argentina o certificado de origem digital para agílizar as transaçõescomerciais entre os dois países. Os dois governos assinaram emenda de atualização do acordo bilateralde 1980 para evitar a dupla tributação. Firmou-se acordo de cooperação em defesa civil e prestação deserviços de assistência de emergência à população na área de fronteira. Realizaram-se a primeirareunião do Mecanismo de Coordenação Política e a segunda reunião da Comissão Mista sobre Drogase Delitos Conexos.

Buenos Abres foi o destino da primeira visita bilateral do Ministro de Estado das RelaçõesExteriores, em março. O Chanceler argentino também escolheu Brasília para sua primeira visitabilateral, em julho.

O Ministro de Estado das Relações Exteriores do Uruguai visitou Brasília, em março, ocasiãoem que ocorreu a troca de instrumentos de ratificação do Acordo sobre Residência Permanente com oObjetivo de Alcançar a Livre Circulação de Pessoas, que simplificou os trâmites para a concessão dodireito de residência permanente a nacionais brasileiros e uruguaios. Em novembro, os doisChanceleres voltaram a encontrar-se em Brasília. Nesta segunda reunião, foram examinados diversospontos da pauta bilateral, com ênfase em temas comerciais.

O relacionamento Brasil-México foi marcado por três rodadas de negociações para a ampliaçãoe o aprofundamento do Acordo de Complementação Económica MERCOSUL-Médico (ACE-53). OsChanceleres dos dois países se encontraram por duas ocasiões, em fevereiro, à margem da Reunião deChanceleres do G-20, em Bonn, e em abril, em paralelo à reunião de chanceleres do MERCOSUL-Aliança do Pacífico, em Buenos Abres. Os Presidentes brasileiro e mexicano mantiveram encontro àmargem da IX Cúpula dos BRICS, em Xianmen, China, ocasião em que os dois Chanccleresmantiveram encontro de trabalho. O Secretário de Relações Exteriores do Médico fez visita oficial aBrasília, em setembro, quando foi recebido pelo Presidente da República e pelo Chanceler brasileiros.

Em maio, Lenín Moreno tomou posse como novo Presidente do Equador, por um período dequatro anos. O Brasil enviou a então Ministra Luciana Lossio, do Tribunal Superior Eleitoral, paraparticipar do programa de observação eleitoral organizado pelo Conselho Nacional Eleitoral doEquador. Em novembro, o Brasil concedeu "agrément" (aprovação) ao novo Embaixador do Equadorno Brasil, encerrando vacância de pouco mais de um ano.

Em abril, o Ministro de Estado das Relações Exteriores reuniu-se com o Chanceler peruano, àmargem da Reunião de Chanceleres e Ministros do MERCOSUL e da Aliança do Pacífico, em Buenos

Em agosto, os Ministros da Defesa de Brasil e Peru mantiveram encontro em Tabatinga,ocasião em que acordaram fortalecer a cooperação nas áreas de inteligência e segurança. Em setembro,o Ministro da Agricultura viajou a Lama para tratativas sobre comércio de produtos agropecuários dosdois países. Em novembro, o Secretário-Geral das Relações Exteriores, como emissário do Presidenteda República, foi recebido pelo Presidente peruano, a quem entregou convite do Presidente MichelTemer para a cúpula do MERCOSUL e Estados Associados e para a reunião de Presidentes doMercosul e Aliança Pacífico, realizadas em dezembro.

As relações entre Brasil e Bolívia foram marcadas pelas visitas a Brasília do Presidente EvoMordes, em dezembro, e do Chanceler Fernando Huanacuni, em outubro. Durante a visita do

Abres

29

Page 32: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Presidente boliviano, firmou-se memorando de entendimento sobre o Corredor Ferroviário deIntegração, a 6im de reforçar o tráfego ferroviário entre Brasil e Bolívia. Firmou-se também acordointerinstitucional para cooperação policial, com o propósito de favorecer a cooperação bilateral nocombate ao crime organizado transnacional e quaisquer outras manifestações delitivas, como oterrorismo, o tráfico de pessoas, o tráfico ilícito de armas de fogo, o roubo de veículos, a lavagem dedinheiro, os delitos informáticos, o tráfico ilícito de entorpecentes e substâncias psicotrópicas e delitoscomuns de fronteira.

Sobre as relações com o Paraguai, o Ministro de Estado das Relações Exteriores fez visita detrabalho a Assunção, em março. O Presidente Horacio Carnes realizou visita de Estado a Brasília, emagosto, ocasião em que comunicado conjunto presidencial estabeleceu diretrizes para a cooperaçãotécnica entre os dois govemos. Em novembro, o Chanceler Eladio Loizaga realizou visita a Brasília,oportunidade em que foi assinado o Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas, que prevê aconcessão de facilidades recíprocas aos nacionais dos dois países domiciliados nas áreas de fronteira.

Realizou-se em março, cm Santiago, a Xlll Reunião de Consultas Políticas Brasil-Child. Emabril, o Ministro de Estado das Relações Exteriores visitou o Child, onde foi recebido pela entãoPresidente Michelle Bachelet. Em maio, ocorreram, em Brasília, reunião negociadora do Protocolosobre Serviços Financeiros entre Brasil e Child e a IV Rodada de Negociações do Acordo de ComprasPúblicas entre os dois países. Em novembro, em Santiago, houve a XI Reunião da Comissão Bilateralde Monitoramento do Comércio. No campo da infraestrutura, avançou-se na concretização do prometodo Corredor Bioceânico Porto Murtinho-Portos do Norte do Child, com a realização de seminários ereuniões do Grupo de Trabalho dedicado ao tema. Em novembro, o Secretário-Geral, como emissáriodo Presidente da República, foi recebido pelo Chanceler chileno, a quem entregou convite doPresidente Michel Temer para a cúpula do MERCOSUL e Estados Associados e para a reunião dePresidentes do Mercosul e Aliança Pacífico, realizadas em dezembro.

O Brasil contribuiu para o processo dc paz na Colâmbia por meio de apoio político ecooperação técnica. O Brasil foi um dos países garantes dos diálogos de paz entre o Exército deLibertação Nacional e o Governo colombiano. Também foram desenvolvidos projetos de cooperaçãobilateral em agricultura familiar e em desminagem humanitária. Em julho, foi assinado novo Acordode Complementação Económica (ACE) Mercosul-Colâmbia, que possibilitou a entrada em vigor doEntendimento Automotivo. Em novembro, o Secretário-Geral, como emissário do Presidente daRepública, foi recebido pelo Presidente colombiano, a quem entregou convite do Presidente MichelTemer para a cúpula do MERCOSUL e Estados Associados e para a reunião de Presidentes doMercosul e Aliança Pacífico, realizadas em dezembro

O Ministro de Estado das Relações Exteriores recebeu em Brasília, em junho, o Vice-Presidente e Chanceler guianês, Carl Greenidge, ocasião em que foram assinados o Acordo sobreServiços Aéreos e o Ajuste Complementar para a implementação do prqeto de certificação desementes. O Presidente David Granger fez visita ao Brasil, em dezembro, quando se assinaraminstrumento que garante base jurídica para a participação brasileira, por meio do desenvolvimento deprometo de engenharia, na pavimentação de trecho da estrada Lethem-Linden, e ajuste complementarpara a implementação de prometo de cooperação técnica em engenharia para combate aos efeitos daseca na Guiana.

No âmbito da OEA, o Brasil tem defendido a aplicação da Carta Democrática Interamericana.A lotação de diplomatas na Embaixada em Caraças foi reforçada para permitir melhoracompanhamento da situação da Venezuela. O Consulado-Geral do Brasil na Venezuela buscouaprimorar a assistência à comunidade brasileira naquele país. O MRE tem colaborado, por meio da suaAgência Brasileira de Cooperação, e em esforços coordenados pela Casa Civil da Presidência daRepública, para reforçar a capacidade de resposta de estados e municípios da região para o adequadorecebimento dos migrantes.

Brasil e Suriname mantiveram pauta de cooperação sobretudo nas áreas de saúde, agricultura edesenvolvimento institucional. Em junho, a Chancelaria surinamesa concedeu "agrément" (aprovação)

30

Page 33: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

ao novo Embaixador do Brasil em Paramaribo. Em setembro, os Chanceleres de Brasil e Suriname seencontraram em Nova York para repassar os avanços da agenda de cooperação.

Em relação à América Central, realizou-se, em abril, a XI Reunião do Grupo de Trabalho deCooperação Técnica Brasil-EI Salvador, que resultou na elaboração de dois novos projetos na área desaúde (Banco de Leite Humano, com a FIOCRUZ; e atenção a doenças crónicas, com o Ministério daSaúde) e uma nova iniciativa na área de desenvolvimento social (erradicação da pobreza, tendo comoinstituição executou o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário).

Em outubro, o Chanceler de EI Salvador visitou Brasília para fortalecer o programa decooperação técnica bilateral. Nessa ocasião, foram assinados Memorando de Entendimento para oEstabelecimento de Mecanismo de Consultas Políticas Brasil-EI Salvador; Emenda ao Acordo sobreCooperação no Domínio da Defesa; e Convênio de Cooperação entre o Instituto Rio Branco e oInstituto Especializado de Educação Superior para a Formação Diplomática da República de EISalvador (IEESFORD).

O Brasil reiterou o interesse em promover aproximação, na forma de acordo comercial, entre oMERCOSUL e o Sistema da Integração Centro-Americana (SICA). Em setembro, as delegações doMERCOSUL e do SACA acordaram em que a Presidência Pro Ze/npore brasileira buscasse, por meiode gestões junto à Presidência /'/'o Ze/npo/e do Panamá no SACA, retomar entendimentos com vistas aum possível acordo económico-comercial entre os dois blocos.

Em junho, o Ministro de Estado das Relações Exteriores fez visita ao Haiti, ocasião em queforam tratados temas de cooperação técnica e os resultados da presença da missão das Nações Unidasno Haiti (MINUSTAH).

Realizaram-se com Cuba, em julho e outubro, duas reuniões tripartites (Brasil-Cuba-OPAS)sobre o programa Mais Médicos, nas quais foram examinados aspectos financeiros, acadêmicos,organizacionais e legais para a continuidade do programa.

O Brasil fez doação financeira, após a passagem dos fiiracões Irmã e Mana em outubro, paraproUetos humanitários na área alimentar em Dominica, sob os auspícios da FAO.

No âmbito da Primeira Comissão Demarcadora de Limites, em 2017, foram realizados doistrabalhos de campo, com a Colâmbia (em março e abril) e com o Peru (em outubro), além deConferência da Comissão Mista Brasileiro-Guianense de Limites, em julho. No que se refere àSegunda Comissão Demarcadora de Limites, realizaram-se dois trabalhos de campo (Paraguai eUruguai) e duas Conferências de Limites, com a Bolívia (em maio) e com o Uruguai(em dezembro).

No que se refere à integração da infraestrutura física sul-americana, o MRE coordenou asatividades dos seguintes grupos de trabalho: Grupo de Trabalho de Especialistas em Solução deControvérsias em Matéria de Investimentos da UNASUL, Grupo de Trabalho Brasil-China-Peru sobrea Ferrovia Transcontinental, Grupo de Trabalho do Corredor Rodoviário Porto Murtinho-Portos doNorte do Child e Grupo de Trabalho sobre o Corredor Ferroviário Bioceânico Central. Além disso,participou das atividades da Coordenação Nacional do Conselho de Infraestrutura e Planejamento daUNASUL (COSIPLAN), da competência do Ministério do Planeamento, Desenvolvimento e Gestão.

Durante as presidências de turno do MERCOSUL de Argentina e Brasil, respectivamente noprimeiro e segundo semestres, foram firmados três instrumentos internacionais: Protocolo deCooperação e Facilitação de Investimentos; Protocolo de Contratações Públicas do IMERCOSUL; eAcordo do MERCOSUL sobre Direito Aplicável em Matéria de Contratos Internacionais de Consumo.

O Brasil retomou a discussão sobre a adequação do açúcar no regime de livre comércio;serviços; comércio eletrânico; e pequenas e médias empresas. Novas negociações ocorreram sobreagenda digital, ampliação da agenda de facilitação de comércio, proteção mútua de indicaçõesgeográficas e o interesse do consumidor na equação do comércio exterior.

Criou-se também a Unidade de Comunicação e Informação do MERCOSUL (UCIM), comvistas a informar, sensibilizar e gerar adesão dos cidadãos aos princípios da integração regional, alémde melhor posicionar o MERCOSUL como atar global. Têm sido fortalecidos os proUetos que recebemrecursos do Fundo de Iniciativas Comuns (FIC) e as atividades do Instituto Sul-Americano de Governo

31

Page 34: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

em Saúde (ISAGS), com sede no Rio de Janeiro. O ISAGS lançou publicações e organizou eventos nasáreas de saúde pública, câncer e medicamentos essenciais, entre outras.

O Brasil manteve agenda de negociações com os países da América Latina, que resultou naassinatura do Acordo de Complementação Económica N' 72 (MERCOSUL-Colõmbia), em julho, nomarco da L Cúpula do MERCOSUL em Mendoza-Argentina. Esse Acordo ampliou a liberalização docomércio do Brasil com a Colõmbia de 84% para 97% da pauta tarifária, beneficiando especialmenteos setores têxtil, siderúrgico e automotivo do País. Com o Chile foi negociado Acordo de ComprasGovemamentais, e com o México a ampliação do Acordo de Complementação Económica n' 53.

Em abril, realizou-se a Reunião de Chanceleres e Ministros de Comércio do MERCOSUL e daAliança do Pacífico (AP), na qual se estabeleceu um Roteiro de Atividades ("Haja de Ruía") para acooperação entre os dois blocos. Durante a presidência brasileira do MERCOSUL, foi realizada a lReunião de Coordenadores das instâncias executivas do MERCOSUL e da AP, na qual se deHiniriamações para implementação da "Haja de Ruta"

O Brasil promoveu a XXVI Reunião Extraordinária da Comissão Administradora do Acordo deComplementação Económica N' 35 (MERCOSUL e Child), ocasião em que foi aprovada resoluçãoque permitirá a protocolização e entrada em vigor do Convênio de Cooperação AduaneiraMERCOSUL-Child.

3.1.5 Subsecretaria-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros (SGEF)

O MRE promoveu consultas e reuniões com outros Ministérios e órgãos para coordenar aparticipação do Brasil nas negociações comerciais intemacionais. Foi implementado processo deplaneamento estratégico, que permitiu o acompanhamento de objetivos e prazos ao longo do ano.

Realizou-se debate em Paras e em Marraqueche para avançar no processo negociador de novasregras multilaterais de comércio e compromissos de liberalização e abertura de mercados no âmbito daOMC. As discussões culminaram na Conferência Ministerial de Buenos Abres, em dezembro (MC-l l).

Na ocasião, foi aprovado programa de trabalho para discutir subsídios à pesca e foram renovadasmoratórias à cobrança de direitos sobre comércio eletrânico e ao questionamento de medidas na áreade propriedade intelectual que não violam o Acordo de TRI PS (Comércio e Propriedade Intelectual).

Foram acompanhadas as atividades de órgãos permanentes da OMC, como o Conselho deBens, os Comitês de Agricultura, de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias, Barreiras Técnicas aoComércio, Regras de Origem, Comércio e Meio Ambiente, Balanço de Pagamentos, Facilitação deComércio, os Comitês "ad hoc" de acessão de novos membros à OMC e o Comitê de ComprasGovernamentais, do qual o Brasil voltou a participar a partir de agosto, na qualidade de observador.

O MRE promoveu a defesa do exportador brasileiro alvo de investigações de defesa comercialem outros países, evitando a aplicação de medidas desfavoráveis ao Brasil em casos de investigaçõesde salvaguardas, direitos antidumping e medidas compensatórias aplicadas contra produtos brasileiros.

Negociou-se a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros, com aumentosigniHlcativo de estabelecimentos habilitados para exportar produtos da agropecuária brasileira para osprincipais mercados mundiais. Foi possível, ademais, manter abertos ou reabrir os principais mercadosmundiais para as exportações de carnes brasileiras. O MRE defendeu os interesses brasileiros emtermos de regras e organização dos mercados para produtos agrícolas na Organização das NaçõesUnidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), no Codex .d///nen/ar/zís, naOrganização Internacional de Saúde Animal (OIE), nas organizações internacionais do Café (OICafé),Açúcar (OIAçúcar) e Cacau (OICacau) e no Fundo Comum de Produtos de Base. Ajudou, ademais, aeleger candidatos brasileiros para os principais cargos diretivos na OICafé e no Codex ,4////zen/ar/t/s.

Ressalto-se o trabalho do MRE de monitoramento e enfrentamento de barreiras não tarifárias,

em geral, e barreiras técnicas ao comércio, em particular. Foram objeto de atenção específica 19barreiras relativas ao cumprimento de normas e regulamentos técnicos e a procedimentos de avaliação

32

Page 35: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

da conformidade com esses regulamentos. Outras barreiras não tarifárias foram tratadas por meio degestões rotineiras.

A Him de facilitar os contatos com o setor privado e o público em geral, além de promovermais transparência na prestação de contas das atividades desenvolvidas, foi implementado um sistemaeletrõnico de cadastramento e acompanhamento de barreiras às exportações brasileiras, o SEMBARREIRAS, juntamente com o MDIC, disponibilizado na Internet. O sistema alcança não apenas asbarreiras a bens, mas também a serviços e investimentos.

Sobre propriedade intelectual, o Brasil atuou nos processos negociadores e na gestão dagovernança da OMPI e do Conselho de TRIPS (Comércio e Propriedade Intelectual) da OMC-

O MRE coordenou a defesa dos interesses brasileiros nos contenciosos envolvendo o Brasilno âmbito do mecanismo de solução de controvérsias da OMC (DSB, na sigla em inglês). O Brasilatuou em 7 contenciosos como parte principal (5 como país demandante e 2 como demandado). Comodemandante, destacam-se o contencioso iniciado contra o Canadá, questionando subsídios concedidospelo Governo canadense ao setor aeronáutico; e a conclusão da etapa de painel do contencioso iniciadopelo Brasil contra a Indonésia, questionando restrições impostas por aquele país às expo.naçõesbrasileiras de frango. Com relação aos dois contenciosos nos quais o Brasil está sendo questionado,pela União Europeia e pelo Japão, em função de determinados incentivos fiscais que concede, o paísapresentou apelação em setembro.

O Brasil solicitou a acessão à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico(OCDE). O pedido é um desdobramento do histórico crescente de cooperação bilateml, bem como doelevado grau de convergência das normas nacionais com os princípios e regras da OCDE (o chamado"acquis"). Além do processo de acessão, tendo como base o Acordo de Cooperação firmado em :junhode 2015, o Brasil avançou na implementação do Programa de Trabalho 2016-2017, sendo que 80% das126 atividades previstas no Programa foram concluídas ou estão em andamento. O Brasil já aderiu a36 instrumentos legais da OCDE e se encontra em processo de adesão a outros 76 instrumentos.

Em matéria de cooperação tributária, o MRE continuou a trabalhar com a Receita Federal doBrasil, visando: i) ao combate à evasão e à elisão fiscais; ii) ao incremento das trocas automáticas deinformações financeiras entre autoridades tributárias em nível bilateral e multilateral; e iii) àatualização da rede brasileira de acordos para evitar a dupla tributação (ADTs). Foram concluídasnegociações de ADT com Uruguai e Suíça e de uln protocolo de atualização do ADT com a Argentina.O MRE atuou no encaminhamento do pleito de Singapura de retirada daquele país da lista brasileira de

jurisdições de tributação favorecida e de negociação de um ADT com o Brasil.No âmbito da cooperação financeira, continuaram as renegociações de dívidas soberanas com o

Brasil, seguindo os critérios adotados no Clube de Paras, ao qual o Brasil aderiu como membro plenoem 2016. Na área de cooperação financeira recebida, o Brasil deu continuidade à parceria com váriospaíses e bancos multilaterais e regionais, os quais ofereceram recursos (via empréstimos com garantiada União ou doações) para o desenvolvimento de projetos em temas de interesse do País, como gestãofiscal, saneamento e eficiência energética.

Sobre assuntos financeiros, o MRE coordenou a participação do Brasil nas várias instâncias quetratam dos temas não financeiros do G20. Houve resultados significativos em inovação; economia

digital; cooperação tributária; emprego e empreendedorismo; luta contra a corrupção e energia. Nasinstituições financeiras intemacionais, como o FMI e o Banco Mundial, o Brasil continuou a defendera implementação da reforma da govemança. O MRE acompanhou o processo de estruturaçãoadministrativa e consolidação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), inclusive a proposta deexpansão do número de membros do Banco, e iniciou a negociação de um acordo para .oestabelecimento de Sede do Escritório Regional do NDB no Brasil, a Him de atrair mais recursos dainstituição financeira em favor de projetos de desenvolvimento sustentável.

Sobre investimentos, o IMRE promoveu o modelo brasileiro de acordos de cooperação efacilitação de investimentos (ACFI) em foros internacionais e coordenou a negociação de instrumentosdesse tipo com alguns países. Na OMC, o Brasil participou das discussões em Genebra sobre

33

Page 36: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

disciplinas em matéria de facilitação de investimentos, no contexto da preparação da XI ConferênciaMinisterial da OMC, em Buenos Abres.

Na área de serviços, houve avanços na negociação dos capítulos dessa matéria nas discussõescomerciais do ACE-53 (Brasil-México) e do acordo Mercosul-União Europeia. Foi negociado com oapoio do MRE, e assinado em Xangai, o Plano de Ação 2017-2018 Brasil-China sobre Serviços. OBrasil também se juntou a declarações ministeriais sobre regulamentação doméstica em serviços. Emcomércio eletrânico, continuam as negociações nos acordos Brasil-México e MERCOSUL-UniãoEuropeia. No plano multilateral, o resultado possível da MC-l l foi a manutenção da moratória decobrança de direitos aduaneiros sobre transações eletrânicos e a continuação das discussões ao amparodo Programa de Trabalho sobre Comércio Eletrânico.

Sobre transportes aéreos, o IMRE orientou a defesa de posições e interesses do Brasil emreuniões, conferências e negociações em foros multilaterais e regionais, como a Organização deAviação Civil Intemacional (OACI) e a Comissão Latino-Americana de Aviação Civil (CLAC). OMRE concentrou-se na negociação, no monitoramento e no acompanhamento de acordos de serviçosaéreos. Em linha com os objetivos da Política Nacional de Aviação Civil (PNAC), foram celebradosacordos de serviços aéreos com Emirados Árabes Unidos, Guiana, Costa do Marfim, Guatemala, SriLanka e Turquia. No âmbito dos BR]CS, o Brasil apresentou proposta de Memorando deEntendimento para a Parceria em Aviação Regional.

O MERCOSUL iniciou negociações com a Associação Europeia de Livre-Comércio EFTA(lslândia, Liechtenstein, Noruega, lslândia e Suíça) e realizou três rodadas negociadoras com aquelebloco: Buenos Abres, 13-1 6/6; Genebra, 29/8 a 1'/9; e Buenos Abres, 17 e 1 8/10. MERCOSUL e EFTA

prepararão suas listas de pedidos e ofertas.Houve duas reuniões entre MERCOSUL e Canadá para atualizar o diálogo exploratório voltado

às negociações de um acordo de livre comércio. Em novembro, as partes concluíram o diálogoexploratório e acordaram documento que servirá de base para as tratativas futuras.

Em março de 2017, MERCOSUL e Coreia do Sul concluíram diálogo exploratório para olançamento de negociações comerciais. Às margens da XI Conferência Ministerial da OMC (BuenosAbres, dezembro de 201 7), emitiram comunicado conjunto sobre os preparativos do lançamento formaldessas negociações.

Realizaram-se a l Rodada de Negociações do Acordo de Livre Comércio (ALC) MERCOSUL-Tunísia (Brasília, 14/1 1) e a ll Reunião de Seguimento do Acordo Quadro MERCOSUL-Marrocos(Brasília, 1 3/1 1). Entrou em vigor, em setembro, o ALC MERCOSUL-Evito.

3.1.6 Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia (SGAET)

O MRE trabalhou, em 2017, com o objetivo de: (i) manter atava participação e promover osinteresses brasileiros em negociações bilaterais, regionais e multilaterais no tocante às matérias de suaresponsabilidade, inclusive na elaboração de novos instrumentos; (ii) promover a difusão de posições evisões brasileiras acerca de conceitos chave em sua área de atuação, como a relevância de etanol como

alternativa energética, o equilíbrio entre os pilares do desenvolvimento sustentável, a centralidade doprincípio das responsabilidades comuns porém diferenciadas no regime de mudança do clima e omultissetorialismo na govemança da Internet; (iii) estabelecer e aprofundar a cooperação com paísesdesenvolvidos e em desenvolvimento e com instituições internacionais, de forma a promover a trocade experiências e o intercâmbio de conhecimento técnico, cientíHlco e tecnológico, visando aodesenvolvimento sustentável do país.

As estratégias para cumprimento desses objetivos incluíram: (i) proposição de diretrizes depolítica exterior no âmbito das relações bilaterais, regionais e multilaterais; (ii) elaboração de subsídiospara a participação de autoridades do Governo brasileiro em encontros internacionais e em contatoscom públicos domésticos e extemos; (iii) coordenação da participação e da representação do Governo

34

Page 37: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

brasileiro em negociações bilaterais, regionais e multilaterais; (iv) coordenação da participação doMRE nos órgãos e colegiados do Governo brasileiro; e (v) coordenação da interlocução do MRE coma sociedade civil organizada brasileira e intemacíonal.

O MRE coordenou a participação do Brasil nos coros sobre economia digital e governança daIntemet, entre os quais a Comissão de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento das NaçõesUnidas (CSTD), o Fórum de Governança da Internet (IGF), a Corporação da Internet para Atribuiçãode Nomes e Números (ICANN), além de instâncias específicas do G20, da Organização para aCooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da União Intemacional de Telecomunicações

Representante brasileiro foi eleito Presidente do Grupo de Trabalho da CSTD sobreCooperação Aprimorada (WGEC) - conceito derivado da CMSI e que visa ao estabelecimento demecanismos para que os governos possam deliberar sobre temas de políticas públicas relacionadas àInternet -- e defesa da necessidade de que, primeiro, se chegue a um entendimento comum sobrecooperação aprimorada e, segundo, se estabeleçam princípios e ações mediante os quais o conceitopossa ser implementado.

Registre-se a participação do Brasil na Força Tarefa sobre Economia Digital, um dos destaquesna Cúpula do G20, e em reunião do Comitê de Políticas para a Economia Digital da OCDE, ocasiãoem que, entre outros projetos de pesquisa e recomendações relacionadas à economia digital, deu-seseguimento à estruturação de prometo de cooperação horizontal sobre os benefícios da digitalizaçãopara o crescimento.

Houve diálogos nas áreas de economia digital e govemança da Internet com EUA, Alemanha eUnião Europeia. O Brasil aderiu à Rede Intemacional do Bambu e Rata.

Lançou-se o StartOut Brasil, programa de apoio à intemacionalização de startups brasileirasnos mais promissores ecossistemas de inovação do mundo, resultado da parceria entre ltamaraty,MDIC, Apex, SEBRAE e Anprotec. Estabeleceu-se a "Sala de Inovação", parceria entre MRE, Apex,MDI.C, MCTIC e BNDES com o propósito de ampliar a coordenação e a incentivar a instalação noBrasíl de centros privados de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Assinou-se PortariaInterministerial com o MCTIC para criação de comissão conjunta com vistas a aprimorar o trabalho decoordenação das ações do Brasil no exterior na área de C,T&l. Realizou-se a Vlll reunião do ComitêDiretivo de Cooperação CientíHlca e Tecnológica Brasíl-UE (CDC), na qual se acordou renovar oacordo bilateral no setor por mais cinco anos. Com vistas à promoção do desenvolvimento científico etecnológico, inovação e sociedade da inovação e sociedade da informação, no Brasil e no exterior, foiestruturado o Programa de Trabalho em Diplomacia da Inovação, que visa reduzir o hiato tecnológicoem relação aos países desenvolvidos e criar condições para a inserção do Brasil nas cadeias mundiaisde produção mais avançadas.

(un)

3.1.7 Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras e de Assuntos Consulares eJurídicos (SGEB)

Compete à SGEB (i) a prestação da assistência consular a milhões de brasileiros que sedeslocam ao exterior em caráter permanente ou temporário, (ii) a execução da cooperação jurídicainternacional, das políticas de imigração e da tramitação de atou internacionais para sua internalização,e (iii) a gestão da infraestrutura tecnológica do Serviço Consular Brasileiro e a administração doorçamento da área consular.

A SGEB tem contato direto e frequente com a população brasileira. A Rede Consular Brasileiraé responsável pela produção de mais de l milhão de documentos por ano. Cerca de 10 milhões depessoas -- brasileiros que vivem ou viajam ao exterior, além de estrangeiros são usuárias frequentesdos sistemas de processamento de dados do MRE. No exterior, o MRE administra os sistemas deinformática, o parque tecnológico da Rede Consular, composta por 198 postos de carreira, e 228

35

Page 38: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

consulados honorários. A estratégia da atuação consular brasileira contempla o constanteaprimoramento do atendimento ao público e a racionalização dos gastos consulares.

Em 2017, o Núcleo de Assistência a Brasileiros no Exterior (NAB) da Divisão de AssistênciaConsular (DAC) do MRE manteve a média mensal de atendimentos de aproximadamente 3.500 casos,por meio de consultas de cidadãos aos postos, atendimento telefónico e/ou por meio eletrânico. Onúmero de consultas recebidas na Ouvidoria Consular vem crescendo ano a ano, como resultado dadivulgação do serviço e de sua ação para solucionar questões relacionadas com os postos no exterior eseus consulentes. Desde 2010, têm sido registrados cerca de 1.400 novos casos por ano Atualmente,há cerca de 14,5 mil casos consulares ativos e acompanhados pela Rede Consular brasileira.

Em seguimento às recomendações da V Conferência Brasileiros no Mundo, de 2016, realizou-se, em Brasília, em setembro de 2017, a l Conferência sobre Micro e Pequeno EmpreendedorismoBrasileiro no Exterior. Participaram do evento 30 representantes das comunidades brasileirasresidentes em quinze países e representantes de 1 1 instituições e órgãos govemamentais brasileiros. Oevento foi composto por painéis sobre comércio exterior; financiamento; questões alfandegárias;empreendedorismo cultural; conhecimentos sobre abertura, gestão e expansão de negócios; inovação,start-ups, marketing digital; economia solidária e cooperativismo; networking e associativismo noexterior. O evento resultou na elaboração de Plano de Ação. Foram elaborados 18 Guias "ComoEmpreender no Exterior"

O MRE organizou a realização do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovense Adultos (ENCCEJA) no exterior em 14 cidades; a realização de Feiras de Educação para divulgaçãode oportunidades de ensino às comunidades brasileiras no exterior; e a realização de Feiras de CulturaComunitária para a divulgação da arte e de artistas brasileiros residentes no exterior. Foram iniciadasas atividades do Espaço da Mulher Brasileira em Boston, em parceria com a Secretaria Especial dePolíticas para as Mulheres. O prometo tem como objetivo o empoderamento da mulher brasileira,especialmente por meio da autonomia económica, do crescimento acadêmico e profissional.

Deu-se seguimento à implantação na rede de Postos do Sistema Consular Integrado - NovaGeração (SCI.ng), que deverá substituir o Sistema de Emissão de Documentos de Viagem e o SistemaConsular. Essa implantação, iniciada em 2016, quando atingiu 26 Postos, estendeu-se em 2017 a 93novos Postos, perfazendo um total de 1 19 unidades já beneficiadas com o novo sistema, de uma redede 194 Postos com serviços consu]ares ativos. O SC].ng é um sistema que moderniza os métodos detrabalho do serviço consular brasileiro, permitindo, entre outros avanços, a integração das bases dedados do MRE com a Polícia Federal.

O MRE manteve a gestão dos contratos com a Casa da Moeda do Brasil para a aquisição demateriais para a confecção dos documentos consulares, como passaportes, entre outros, e com oSERPRO, para o desenvolvimento, manutenção e hospedagem dos Sistemas Consulares.

Em relação à emissão de passaportes, o MRE prestou os seguintes atendimentos: no balcão deatendimento ao público, 6.657; passaportes emitidos, 7.668 (6.356 passaportes oficiais e 1.312passaportes diplomáticos); autorizações de emissão de documentos de viagem aos postos por despachotelegráfico, 902; notas verbais com solicitação de vistos, 3.114; malas diplomáticas com materiaisconsulares, 1.022.

Com a vigência da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização dosDocumentos Públicos Estrangeiros ("Convenção da Apostila"), as legalizações efetuadas pelo MREapenas validam documentos que serão apresentados em países que não aderiram à Convenção. Assim,o total de legalizações realizadas pelo setor de legalizações do MRE decresceu de 126.844documentos, em 2016, para 57.763 documentos, em 2017. Desse total, cerca de 3.300 legalizações

foram processadas por via postal. Por outro lado, houve um aumento nas demandas de orientação, porcorreio eletrânico e por telefone, acerca de trâmites de legalização e apostilamento. O MRE atendeu,em média, a 30 consultas diárias em cada modalidade, em 2017.

O setor de gerência da rede consular estrangeira no MRE atendeu a diversos pedidos deabertura de repartições estrangeiras e de designação de autoridades consulares. Foram concedidas 17

36

Page 39: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

anuências para abertura de repartições consulares (2 repartições consulares de carreira e 1 5 repartiçõesconsulares honorárias), 35 "exequatur" para chefes de repartições consulares de carreira e 24 anuênciaspara chefes de repartições consulares honorárias.

Em 2017, a República Federativa do Brasil foi parte signatária em 1 17 ates internacionais. Elnparalelo, 35 aros internacionais foram encaminhados à apreciação do Congresso Nacional e 43 forampromulgados por decretos presidenciais. Outros 78 atos foram publicados diretamente porprescindirem da necessidade de apreciação congressual. O Sistema "Concordia", desenvolvido peloMRE, foi disponibilizado ao público extemo. Trata-se de plataforma inovadora que disponibilizadados de todo o acervo de 7.700 atos bilaterais brasileiros desde a Independência do País.

Estão em vigor no Brasil cento e vinte e um acordos que regulam a cooperação jurídicainternacional, tanto no plano multilateral como bilateral. São oito acordos multilaterais e trinta e umbilaterais de extradição; doze acordos multilaterais e vinte e um bilaterais de cooperação na área penal;quinze acordos multilaterais e doze bilaterais de cooperação na área civil; e seis acordos multilaterais edezesseis bilaterais na área de transferência de pessoas condenadas.

Foram concluídas as negociações de acordos de extradição com Argentina, Irã, Camarões eCazaquistão; de acordos de transferência de pessoas condenadas com Camarões, França, Irã eCazaquistão; de cooperação jurídica em matéria civil com o Irã; e de cooperação em matéria penalcom Irã e Marrocos. Acordo de cooperação jurídica em matéria penal com a Romênia foi assinado;acordo de cooperação jurídica em matéria penal com a Bélgica foi ratinlGado; e foram promulgadosacordos de transferência de pessoas condenadas com Bélgica, Turquia, Índia e Ucrânia, bem comoacordo de extradição com a Índia.

O processamento dos pedidos de cooperação jurídica, de que participa o MRE, foi expressivo.Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, foram tramitados em 2017, além dos pedidosremanescentes de anos anteriores, 3.190 novos pedidos de cooperaçãojurídica em matéria civil e 1 .959em matéria penal, 162 novos pedidos de extradição e 68 novos pedidos de transferência de pessoascondenadas. O total de pedidos tramitados em 2017 foi de 5.379 novos.

O MRE participou dos trabalhos de elaboração do decreto que regulamentou a Lei de Migração(Lei n' 13.445, de 24 de maio de 2017), o qual entrou em vigor, juntamente com a lei, em 21 denovembro de 2017. Os temas como vistos, asilo, nacionalidade e naturalização especial foram objetode exame pelo MRE, que envolveu também o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministériodo Trabalho e a Polícia Federal.

No que se refere à Conferência da Haja de Direito Internacional Privado, o ltamaraty cooperoucom a Advocacia Geral da União, a Procuradoria-Geral da República e o Ministério da Justiça eSegurança Pública para a atuação da delegação brasileira nas reuniões do Conselho de Assuntos Geraise Po[ítica, dos Grupos de Trabalho e das Comissões Especiais da Conferência. O JURE tambémparticipou da ratificação e promulgação da Convenção sobre a Cobrança Internacional de Alimentospara Crianças e outros Membros da Família e do Protocolo sobre a Lei Aplicável às Obrigações dePrestar Alimentos.

Expandiu-se a rede de acordos de isenção e de facilitação de vistos. Foram celebrados acordosde isenção de vistos de curta duração com Fjji e com os Emirados Árabes Unidos. Foram celebradosacordos de isenção para portadores de passaportes diplomáticos e de passaportes oficiais comSingapura, com os Emirados Árabes Unidos, com Fiji e com o Malaui. Foram concluídos acordos defacilitação de vistos com o Malaui e com a China.

Houve negociações com Arábia Saudita (acordo de facilitação de emissão de vistos de visita),Catar (acordo de isenção de vistos de curta duração para portadores de passaportes comuns), Singapura(acordo de isenção de vistos de curta duração para portadores de passaportes comuns), Indonésia(acordo de isenção de vistos de curta duração para portadores de passaportes comuns) e Kuaite (acordode isenção de vistos para portadores de passaportes diplomáticos e oficiais).

Com o propósito de modernizar e agilizar o processo de concessão de vistos, foi desenvolvido oprometo do visto eletrânico (avisa), modalidade de concessão de visto de visita, previsto na nova Lei de

37

Page 40: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Migração n' 13.445/2017. O êxito da implementação do visto eletrânico pode ser constatado peloreconhecimento público de setores da sociedade e do governo brasileiro. O visto eletrânico é voltado anacionais de países com alto potencial para ampliação de turismo e de negócios. E concedido acidadãos de Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão. A emissão de vistos eletrânicos foi iniciadapara australianos, em 21/1 1/2017; para japoneses, em 1 1/01/2018; para canadenses, em 18/01/2018;para norte-americanos, em 25/01/201 8. Mais de 9 mil vistos eletrõnicos foram emitidos no período detrês meses.

Entrou em funcionamento o Centro de Processamento de Serviços Pré-Consulares ("VisaCenters") em Luanda, que responde por cerca da metade de todos os vistos emitidos no continenteafricano. A iniciativa permitiu melhora significativa no processamento de vistos, com benefícios parao atendimento ao usuário em termos de celeridade, eficiência e segurança.

O Govemo brasileiro continuou com a política de concessão de vistos de caráter humanitáriopara cidadãos haitianos residentes no Haiti. A Embaixada do Brasil em Porto Príncipe, em 2017,emitiu 13.152 vistos para essa finalidade.

C) MRE participou do processo de aperfeiçoamento das resoluções do Comitê Nacional para osRefugiados - CONARE que tratam da facilitação na concessão de vistos para pessoas aHetadas peloconflito na Síria que manifestem intenção de solicitar refúgio no Brasil. Foram emitidos 513 vistospara tal finalidade pela rede consular brasileira em 2017.

No contexto do MERCOSUL, o Brasil participou do Foro Especializado Migratório, com vistasao aperfeiçoamento dc um regime de livre circulação de pessoas entre os países daquele agrupamento.

A atualização da lista da Rede Consular Estrangeira no Brasil (de carreira e honorária), comdados relativos a mais de 550 repartições consulares que poderá ser acossada no novo PortalConsular do MRE -, permitirá a elaboração de relatórios com dados estatísticos relativos à presença derepailições consulares estrangeiras no território nacional, facilitando contatos de ordem comercial efavorecendo o ambiente de negócios para estrangeiros no Brasil.

3.1.8 Subsecretaria-Geral de Cooperação Internacional, Promoção Comercial e TemasCulturais(SGEC)

O MRE contribuiu para a execução de 197 iniciativas de cooperação técnica bilateral etrilateral, do Brasil para o exterior, com os oito países de língua oficial portuguesa, 20 países africanos,três países asiáticos e 1 8 países da América do Sul, Central, Caribe e Leste Europeu.

Em relação à cooperação técnica internacional, do exterior para o Brasil, adotaram-se quatrolinhas de ação: gestão de carteiras de projetos de cooperação técnica com organismos internacionais(147 projetos execução); elaboração de análises e subsídios para reuniões internacionais envolvendo otema da Cooperação Intemacional para o Desenvolvimento; contribuição técnica para iniciativas defortalecimento institucional da ABC; e modernização de processos internos de trabalho.

A ABC coordenou o apoio humanitário brasileiro às vítimas de desastres socioambientaisdecorrentes das fortes chuvas no Peru, de incêndios florestais no Child, do furacão Irmã na ilha deDominica e do terremoto no estado de Chiapas, no México. Em conjunto com o Ministério da Saúde, aMarinha do Brasil e a Organização Mundial da Saúde (OMS) na Síria, a ABC viabilizou doação demedicamentos e vacinas para atendimento às vítimas de conflito armado na Síria. Por meio de prometo

do Programa Mundial de Alimentos (PMA), foi realizada assistência alimentar de emergência apopulações de migrantes venezuelanos na região de fronteira com o Brasil.

A ABC elaborou, igualmente, texto do Prometo de Lei que regulará as ações de cooperação

internacional empreendidas pelo Brasil. A minuta do PL encontra-se em fase final de exame peloGoverno Federal.

A Him de fortalecer o processo de agregação de valor e de diversificação de pauta e destinos dasexportações, o MRE apoiou, por meio dos Setores de Promoção Comercial das Embaixadas e

38

Page 41: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Consulados brasileiros (SECOMs), a realização de mais de 250 missões de promoção comercial. Asvisitas foram realizadas por órgãos govemamentais e por entidades empresariais. O MRE tambémapoiou a vinda de delegações empresariais compradoras ao Brasil.

Dentre as principais ativídades organizadas pelo lv[RE, mencionem-se as missões empresariaisrealizadas no âmbito de visitas do Presidente da República à Rússia e à China, e do Ministro de Estadodas Relações Exteriores a Moçambique, Àfrica do Sul e Singapura.

O programa de Feiras e Exposições do ltamaraty no Exterior contemplou a realização de 55feiras de diversos setores económicos, tais como alimentos c bebidas; turismo e hotelaria; móveis,decoração e design; couro e calçado, confecções e moda; saúde e cosméticos; investimentos;mineração; além de cinco feiras multissetoriais. Parte dos eventos foi realizada no marco de programade cooperação com os Ministérios do Turismo, com o Instituto Brasileiro de Turismo, com a SecretariaEspecial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, com o Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e com a Apex-Brasil.

O MRE apoiou a realização de seminários intemacionais de divulgação do Prometo Crescer paraatração de investimentos para projetos de infraestrutura e logística, em setores prioritários, comoportos, aeroportos, rodovias, ferrovias e energia. Esses eventos foram realizados, em parceria com aApex-Brasil e a Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos, em Nova York, Londres,Washington, Las Vegas, Abu Dhabi, Dubai, Kuaite, Riade e Doha. O MRE apoiou, por intermédio dosSECOMs, a participação de empresas brasileiras em eventos e em missões setoriais de atração deinvestimentos como, por exemplo, para o setor portuário em Xangai, Hong Kong e Singapura; para ainternacionalização de empresas brasileiras em Chicago; para a atração de investimentos organizadospela Apex-Brasil em Frankflirt; e para a internacionalização de empresas e "startups'' brasileiras naArgentina, Estados Unidos, Àsia e Europa.

Na área de capacitação dos ftlncionários dos SECOMs, foram realizados 25 treinamentos parauso de ferramentas eletrânicas do DPR, como a Extranet e a plataforma Invest & Export Brasil. Foramelaboradas as seguintes ações de capacitação, "webinars", em parceria com a Apex-Brasil:"lntemacionalização de Marcas", "Aspectos Jurídicos na Internacional ização de Empresas Brasileiras","A Produção de Inteligência Estratégica: transformando a informação em resultado para aorganização" e "Os Fundamentos da Indústria de Private Equity e Ventura Capital"

O MRE participou de eventos de comércio exterior no Brasil, como o ENAEX (EncontroNacional de Comércio Exterior), organizado pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), eo XIX EINNE (Encontro Intemacional de Neg(Seios do Nordeste), organizado pelo SEBRAE.

O MRE abriu três novos SECOMs, em Adis Abeba, Boston e Zagreb. Também produziu 250levantamentos estatísticos sobre o comércio exterior de países, blocos económicos e regiões, bemcomo sobre comércio exterior brasileiro. Foram elaborados quatro guias "Como Exportar", referentes aPortugal, Eslováquia, Malásia e Austrália. Também foram produzidas 21 pesquisas de mercado, sobreoportunidades para produtos brasileiros em países como índia, Marrocos e Eslováquia. Todas essasinformações foram tornadas disponíveis no portal www.investexportbrasil.gov.br. Foram elaboradas45 informações internas (Sumários Executivos) sobre o panorama económico e o comércio exterior depaíses selecionados, seu comércio bilateral com o Brasil e o cruzamento estatístico das pautas deimportação e exportação para a identificação de oportunidades comerciais para produtos brasileiros.Foram atendidas 1 8 consultas públicas concentradas em temas relativos a licitações e concorrênciaspúbl ocas internacionais, além de trâmites extrajudiciais de reclamações comerciais.

O MRE atuou na promoção da língua portuguesa, do audiovisual brasileiro, da difusão dadiversidade cultural do País, da cooperação educacional e da negociação de temas multilaterais noplano cultural. Contribuiu para a eleição do Brasil para o Comitê do Património Mundial da Unesco(CPM). Trabalhou para que o Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, fosse inscrito na Lista doPatrimónio Mundial da entidade e contribuiu para preparar e enviar dossiê preliminar do sítio deParaty para sua candidatura em 2018. Articulou a candidatura de três cidades brasileiras (Brasília, naárea do design; Jogo Pessoa, no artesanato e Paraty, na gastronomia), selecionadas para a Rede de

39

Page 42: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Cidades Criativas da Unesco, e a candidatura de três acervos brasileiros ("Antonio Cardos Gomes","Arquivo Pessoal Nise da Silveira" e "Educador Paulo Freira"), inscritos no Registro Intemacional doPrograma Memória do Mundo da Unesco. Apoiou, ainda, a realização de mais de 300 eventos em maisde 70 Postos no exterior.

O MRE organizou a participação brasileira em Feiras Internacionais do Livro, como as deHavana, Paria, Bolonha, Bogotá, Buenos Abres, Lisboa, Gotemburgo e Guadalajara, e, juntamente coma Apex-Brasil, na Festa do Livro e da Cultura de Medellín, onde o Brasil foi o país homenageado.

O MRE apoiou 143 iniciativas de promoção do audiovisual brasileiro em 63 países, inclusive o67' Festival Intemacional de Cinema de Berlim e o Berlinde Talents (Alemanha), o 19' FestivalIntemacional de Cinema Independente dc Buenos Abres (BAFICI), o 12' Talents (Argentina), o XINovocine (Espanha), o ll Festival de Cinema do BRICS, o I' Festival de Cinema Brasileiro emPequim (China), o 47' Festival Intemacional de Cinema de Rotterdã (Holanda) e o X Festival deCinema Brasileiro em Moscou (Rússia).

Em 2017, entraram em vigor os Acordos de Cooperação Cultural com Dominica e SãoCristóvão e Névis e acordos de coprodução audiovisual com o Reino Unido e lsrael. Assinaram-se,ainda, acordos de coprodução cinematográfica Brasil-China e de lançamento comercial do filme "Nise,O Coração da Loucura" na China.

Aprimorou-se a gestão da rede de Centros Culturais e de Núcleos de Estudos Brasileiros, oacompanhamento dos Leitorados Brasileiros e a condução da participação brasileira no InstitutoInternacional da Língua Portuguesa. Em 2017, mais de 8,6 mil alunos frequentaram cursos nos 24Centros e 5 Núcleos dos Postos no exterior, ministrados por 1 37 professores.

Foram publicadas centenas de notícias no site da Rede Brasil Cultural e enviadas, por viaeletrânica, doze edições do informativo eletrânico "Nossa Língua" a diretores, professores e alunos dosCentros Culturais, leitores brasileiros e dezenas de outros interessados que se cadastraram para recebê-

Na área educacional, os principais projetos de cooperação prestada pelo Brasil foram osProgramas de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e de Pós-Graduação (PEC-PG), que, em201 7, selecionaram, respectivamente, 471 e 147 estudantes oriundos de países em desenvolvimento.No âmbito do PEC-G, foram contemplados com bolsas 354 estudantes, totalizando um gasto de R$1 .3 1 6. 1 52,00, financiado pela CAPES e pelo CNPq.

Em 2017, o MRE negociou ainda acordos de cooperação na área esportiva com a ArábiaSaudita, Armênia, Bolívia, Guatemala, Ilhas Salomão, Indonésia, Jamaica e Tunísia.

lo

3.1.9 Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior (SGEX)

A SGEX acompanhou a contratação de pessoal local no exterior, coordenou o processo delicitações, acompanhou propostas de aquisição, ampliação e reforma de bens imóveis no exterior esupervisionou os serviços gerais de apoio administrativo.

Na gestão de pessoal, promoveu a atualização dos planos de remoção, do e para o exterior, dosservidores do lvH{E, após dois anos de atrasos nos processos de remoção, em razão das restriçõesorçamentárias impostas ao MRE naquele período. Foram também realizados três planosextraordinários de remoções conjuntas, com o objetivo de assegurar a lotação minimamente adequadade servidores do MRE em diversos postos da categoria D, considerados de maior sacrifício para osservidores e suas famílias.

Na área de gestão e capacitação de pessoal, aos servidores administrativos removidos daSecretaria de Estrado para o exterior foram oferecidos cursos técnicos de capacitação para funçõesespecíficas nos postos -- administração, contabilidade, SIAFI, consular, comunicações. Foi retomado oPrograma de Capacitação em Idiomas no Exterior, que atendeu 260 servidores em cursos de 25

40

Page 43: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

idiomas diferentes em 74 postos. Foram definidas regras para a implementação do controle de ponto naSecretaria de Estado, que entrou em vigor em I' de fevereiro de 201 8.

A Inspetoria-Geral do Serviço Exterior fez missões ao exterior com o objetivo de antecipar,intennediar e buscar soluções para problemas pontuais. Foram também realizadas missões de inspeçãonos Consulados-Gerais em Atlanta, Lagos e Caraças, e nas Embaixadas em Beirute, Caraças,Damasco, lslamabad e Windhoek, além de missões eventuais a outros postos.

O MRE publicou portarias do Grupo de Trabalho de Desburocratização, do Comitê deGovemança, Riscos e Controles CGRC e do Grupo de Trabalho de Planeamento Estratégico doMRE. Também atualizou o Guia de Administração dc Postos (GAP) e publicou nova portaria deafastamento de servidores para estudos de pós-graduação.

Na área de comunicações e arquivo, o MRE investiu na modernização dos sistemas

corporativos de tratamento da informação. Unificou-se o sistema de protocolo de documentos doMinistério e se racionalizou a execução dos contratos com as empresas DHL e Empresa Brasileira deCorreios e Telégrafos.

Foram trocados entre a Secretaria de Estado e os postos no exterior e entre a SERE e osescritórios regionais um total de 255.934 expedientes em 2017. Incluem-se nesse total 109.163despachos telegráficos, 143.271 telegramas e 3.305 circulares telegráficas. Foram recebidos 145 fac-símiles e expedidos 50 despfaxes. Registrou-se o recebimento de 54.636 documentos, dentre avisosministeriais, cartas, circulares postais, despachos, notas c ofícios.

3.1.10 Corregedoria do Serviço Exterior (COR)

Em 2017, foram instaurados oito processos administrativos disciplinares, dois processos

administrativos disciplinares de rito sumário e uma sindicância investigativa. Dos processosadministrativos disciplinares iniciados antes de 201 7, um deles teve aplicada a penalidade de demissãoe os outros três continuam em andamento. Os dois processos administrativos disciplinares de ritosumário tiveram decisão de arquivamento por falta de materialidade. Em 2017, não houve pena deadvertência ou de suspensão proferida pela Corregedoria. Continua a atualização dos lançamentos deprocessos no Sistema de Gestão de Processos Disciplinares (CGU-PAD).

3.1.11 Cerimonial (C)

O Cerimonial planeou e executou as visitas ao Brasil de Chefes de Estado e de Govemoestrangeiros, por ocasião da LI Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, com apresença de 1 1 delegações dos países e 4 delegações de organismos internacionais. Organizou a XXllReunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

(CPLP), em Brasília, que contou com a presença de 1 1 autoridades estrangeiras, entre Chanceleres erepresentantes de organismos intemacionais.

Em 2017, o Brasil recebeu 120 visitas de autoridades estrangeiras, das quais 19 Chefes deEstado/Govemo, 9 Vice-Presidentes, Príncipes Herdeiros e/ou Primeiras-Damas, 29 Ministros dosNegócios Estrangeiros, 10 Vice-Chanceleres, 14 Ministros de Estado, 4 Subsecretários de Estado, 17Presidentes ou Representantes de Organizações Internacionais e 18 outras autoridades de diversashierarquias. Nessas ocasiões, o Cerimonial organizou eventos relacionados com as visitas. OCerimonial promoveu 122 eventos nas dependências do Palácio ltamaraty ou em outras localidades,relacionados ou não com as visitas acima mencionadas.

O Cerimonial, na qualidade de Secretaria das duas Ordens, entregou, em 2017, 302condecorações e diplomas a personalidades estrangeiras e brasileiras, bem como organizou, emcoordenação com o Cerimonial da Presidência da República, 3 cerimónias de entrega de CartasCredenciais de Embaixadores estrangeiros ao Presidente da República. Remeteu ainda às Missões

41

Page 44: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Diplomáticas brasileiras no exterior 30 conjuntos de Cartas Credenciais e Revocatórias deEmbaixadores brasileiros.

O Cerimonial também preparou 20 cerimónias de despedida de Embaixadores estrangeiros.Desses embaixadores, 7 foram condecorados, com base no princípio da reciprocidade, com a Grã-Cruzda Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul (Tailândia, Filipinas, Espanha, Japão, Noruega, Uruguai ePolânia).

Por ocasião da comemoração do Dia do Diplomata, em 20 de abril, realizou-se cerimónia decondecoração da Ordem de Rio Branco nos seguintes graus e quantidades: Grã-Cruz (70), GrandeOficial (37), Comendador (40), Oficial (49), Cavaleiro (19), Medalha (60) e Insígnia (2). Realizou-se,em 22 de agosto, cerimónia de outorga da Medalha Sergio Vieira de Mello, na qual 7 pessoas e linstituição foram agraciadas.

O Cerimonial prestou apoio às 135 Missões Diplomáticas sediadas em Brasília (houve aabertura da Embaixada de Luxemburgo e o fechamento da Embaixada da República da Mongólia) e às38 Organizações Intemacionais com sede ou representação no Brasil. Foram realizados 480emplacamentos e 624 desemplacamentos de veículos nacionais e estrangeiros. Foram processados2.466 formulários para desembaraço aduaneiro de importações e exportações, emitidas 3.430 Carteirasde Identidade e processadas 693 solicitações referentes à isenção do ICMS incidente sobretelecomunicações, eletricidade e combustíveis. Foram processados 4 1 pedidos de matrícula de cortesiaem estabelecimento de ensino superior e assinados 4 acordos para o exercício de atividade remuneradapor parte de dependentes do pessoal diplomático e consular. Foram processadas 1 60 requisições desobrevoo e pouso em território brasileiro e 240 requisições em território estrangeiro.

3.1.12 Instituto Rio Branco (IRBr)

O MRE modificou o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata de 2017 para atribuirmaior peso relativo ao conhecimento de idiomas estrangeiros, de política intemacional e de economia.

Em 2017, cerca de 6.000 candidatos disputaram as 30 vagas oferecidas no concurso anual deseleção de diplomatas. Uma das principais características do concurso é a existência de uma primeirafase cuja principal função é a de servir de filtro prévio às provas discursivas. Outro elementoimportante é a incorporação de quotas para negros e deficientes, nos termos da Lei n' 12.990, de 2014,e para portador de necessidades especiais, nos termos da Lei n' 8.1 12, de 1990. O MRE é pioneironessa área, no âmbito do Executivo Federal, ao executar, desde 2002, o Programa de Ação Afirmativado Instituto Rio Branco para candidatos negros, que visa proporcionar maior igualdade deoportunidade de acesso à carreira de diplomata e incentivar a diversidade étnica no MRE.

Em 2017, cursavam o IRBr 30 alunos brasileiros aprovados no Concurso de Admissão àCarreira de Diplomata de 2016 e 6 alunos estrangeiros, sendo dois da Argentina, um da Guiné Bissau,um da Guiné Equatorial, um da Palestina e um de São Tomé e Príncipe.

Em 2017, acrescentaram-se à grade curricular do curso de formação disciplinas na área deeconomia e de diplomacia pública, bem como programa de viagens dos diplomatas ao campo,organizado em cooperação com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária e com o Ministérioda Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e às indústrias, viabilizado pela Confederação Nacional daIndústria. Os alunos do IRBr também estagnaram na APEX-Brasil.

O CAD é o curso de aperfeiçoamento destinado aos diplomatas da classe de Segundos-

Secretários, e pré-requisito à promoção ao cargo de Primeiro-Secretário.O CAE é um curso que contempla exame de teses escritas por diplomatas da classe de

Conselheiro sobre temas relevantes para a diplomacia brasileira. As teses são objeto de análise porparte de bancas integradas por Ministros de Primeira e de Segunda Classe, e acadêmicos de fora doltamaraty, especialistas nos assuntos abordados nas teses. A aprovação no CAE é requisito parapromoção do diplomata à classe de Ministro de Segunda Classe. Em 2017, O IRBr fez duas sessões de

42

Page 45: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

arguições das teses - uma em cada semestre -, recebeu 19 projetos de tese e avaliou 22 trabalhosmonográficos.

Em 2017, o número de diplomatas matriculados nos cursos de formação e aperfeiçoamento(Curso de Fomlação, CAD e CAE somados) foi de 141. Houve ainda 6 diplomatas estrangeirosmatriculados no Curso de Formação, e outros 6 bolsistas do Programa de Ação Afirmativa aprovados eclassificados no CACD de 20 1 7.

3.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos

O prazo para a inserção de dados no SIOP terminou em 31 de janeiro de 2017 e foi cumpridocom êxito. O MRE elaborou Relatório de Avaliação do PPA 20 1 6-20 1 9, que constitui síntese de todo oconteúdo inserido no sistema de monitoramento SIOP. O Relatório de Avaliação do PPA 2016-2019foi encaminhado à SEPLAN/MPDG.

3.3 Desempenho Orçamentário

3.3.1 0bjetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultadosalcançados

O MRE elaborou Relatório de Avaliação do PPA 2016-2019, que constitui síntese de todo oconteúdo inserido no sistema de monitoramento SIOP. O Relatório de Avaliação do PPA 2016-2019foi encaminhado à SEPLAN/MPDG.

3.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual deresponsabilidadeda unidade

O orçamento total inicial do MRE foi de R$ 3.582,3 milhões. Desse montante, R$ 1.386,3foram destinados a Pessoal e Encargos Sociais, R$ 527,9 para Benefícios e R$ 1.668,1 milhões paraoutros custeio e capital (despesas discricionárias).

0 Orçamento para despesas discricionárias do MRE Administração Direta para 2017 (LOA2017 + Créditos Adicionais) foi de R$ 1.374,0 milhões. O Decreto de Programação Orçamentária eFinanceira para o exercício de 2017 fixou limite de movimentação e empenho para essas despesas novalor de R$ 1.337,9 milhões, ou sda, foram contingenciados R$ 36,1 milhões do orçamentoautorizado.

O orçamento autorizado para Pessoal e Encargos Sociais teve uma redução de R$ 21,4 milhõese as despesas de benefícios, R$ 70,3 milhões, influenciada principalmente pelo cancelamento dadotação da Indenização de Representação no Exterior (IREX) no valor de R$ 75,2 milhões. Essadespesa passou a ser classificada, a partir de 2015, como despesas de custeio em vez de Pessoal eEncargos Sociais. Esse cancelamento foi possível tendo em conta que vista que a LeiOrçamentária/20 1 7 previa o câmbio superior ao operado no decorrer do exercício.

O orçamento destinado a Outros Custeio e Capital, despesas discricionárias, teve redução de R$294,0 milhões, possibilitado pelo câmbio previsto inicialmente na LOA e por medidas implementadaspelo MRE que reduziram seus gastos. No caso de investimentos, foi possível a aJnpliação dos créditosautorizados para a realização de obras e aquisição de equipamentos.

As despesas com Obras e /ni/a/anões foram executadas em decorrência da necessidade deserviços de reformas e reparos emergenciais nas chancelarias e residências oficiais dc postos no

43

Page 46: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

exterior, relativas sobretudo às adequações das instalações elétrícas, dos sistemas de ar-condicionado,rede de esgoto, instalações de elevadores, sistema de climatização, sistema de combate a incêndio.

O valor de /nversõe.ç ./?manca/ras üoi totalmente cancelado, não prdudicando a execuçãoorçamentária do Ministério.

Quadros 15 Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC OFSS

Fonte: SIOP

O lançamento da meta relacionada a essa ação orçamentária no STOP está equivocado e quando6oi percebido o sistema já havia fechado. O valor carreto da meta realizada para esta ação é de 369bolsas concedidas. A execução física e Htnanceira ficou comprometida pelo forte contingencialnentoorçamentário feito no primeiro semestre de 20 1 7.

Identinlcação da Ação

Código 00CC Tipo: Operação Especial

Título Concessão de Bolsas de Estudo a Candidatos Afrodescendentes à Carreira Diplomática

Iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo1 141 - Consolidar o papel do Blasíl como ator global, reforçando relações estratégicas emtodos os continentes.

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 1 01 Ministério das Relações Exteriores

 

Identiãcação da Ação

Código 00CB Tipo: Operação Especial

Título Concessão de Bolsas de Estudo a Alunos Estrangeiros, no Sistema Educacional Brasileiro

Iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo 1 146 - Projetar a imagem, a cultura e a língua do Brasil no exterior.

Programa PolítiçaExtema Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 1 01 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMísériaoOutras

Lei Orçamentária Anual -- 2017

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação DespesaRestos a Pagar inscritos em

2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

1.732631 1.727.600 1.343.600 1.317.811 1.093.891 0 0

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medidaMeta

Prevista Reprogramada Realizada

Bolsa Concedida unidade 464 464 2.099

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentáría e Financeira Execução Física - Metas

Valor em I'Janeiro

Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da MetaUnidade de

medidaRealizada

0 0 0 Bolsa Concedida unidade  

Page 47: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Fonte: SIOP

Conforme consta do relatório de acompanhamento orçamentário, o edital da edição 201 6/2017do "Programa de Ação de Afimlativa do Instituto Rio Branco - Bolsa Prêmio de Vocação para aDiplomacia", lançado em 15/12/2016, prevê que a concessão de bolsas de estudos a candidatos negrosao Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD) levará em conta a classificação daquelescandidatos no CACD realizado no ano de 2017, cujo resu]tado fina] foi divu]gado em 07/12/20]7.Dessa forma, e conforme critérios previstos no edital, o IRBr lançou, no primeiro bimestre de 2018,edital de convocação dos candidatos negros aprovados no concurso, mas não classiílcados nas vagasdisponíveis, a fim de oferecer-lhes as bolsas de estudos.

45

Identificação da Ação l

Código 15LI Tipo: Prometo

TítuloAquisição de Imóvel para Instalação da Chancelaria da Embaixada do Brasil em Quite, noEquador

Iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo1 140 - Fortalecer a integração regional, com ênfase na América do Sul, contribuindo para aFormação de um espaço de paz e desenvolvimento.

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35101 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutrasLei Orçamentária Anual 2017

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

2.000.000 0 0 0 0 1 0 1 7.456.133

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Page 48: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Fonte: STOP

Identificação da Ação

2015 Tipo: Atividade

Serviços Consulares e de Assistência a Brasileiros no ExteriorRepresenta o próprio objetivo

i144 : Zelar pelo bem-estar dos cidadãos brasileiros no exterior, ampliando a oferta, aqualidade e a eficiência dos serviços consulares, garantindo a prestação de assistênciaçgp!!!!!L! g !pglgg! comunidades brasileiras, com foco no bem-estar coletivo.PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

351 01 Ministério das Relações Exteriores

oSim(X)Não Casopositívo:oPACoBrasilsemMisériaoOutrasLei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária Anual 2017

Despesa

Código

Título

Iniciativa

Objetivo

Programa

Unidade Orçamentária

Ação Prioritária

Dotação Restos a Pagar inscritos 2017

NãoProcessados

9.214.084

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados

73.240.306 66.209.192 65.390.255 53.979.385

Execução Física

53.942.167 120.285

Prevista

PessoaAtendida l unidade l 3.487.449

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira l Execução Física - Metas

Valoreml' l... ,. .'. 1.,. . .. 1 ,.. 1 Unidadede

Janeiro l ' 1 1 ' 1 mealaa

215.312,43 l 174.500,00 -29.660,94 l Pessoaatendida l unidade

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial (RAP)

Descrição da meta Unidade de medidaMeta

Reprogramada l Realizada

3.487.449 l 3.721.000

Valor Liquidado l Valor Cancelado Descrição da Meta Realizada

29.660.94 Pessoa atendida l

O maior volume de gasto nesta ação orçamentária ocorre com dois contratos no Brasil,Ritmados com o SERPRO e a Casa da Moeda (localizador "nacional"). O produto "pessoa atendida"refere-se ao atendimento/assistência consulares (localizador "no exterior"). Nesse caso, foi possível aampliação no atendimento ao público, com recursos disponíveis.

Identificação da Ação

Tipo: AtividadeCódigo 20WW

46

    Prevista Reprogmmada Realizada

imóvel adquirido unidade   l 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em I'Janeiro

Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da MetaUnidade de

medidaRealizada

() 0 () imóvel adquirido unidade 0

Page 49: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

I'Ítulo

Iniciativa

Relações e Negociações Bilaterais

Representa o próprio objetivo

1 141 - Consolidar o papel do Brasil como atar global, reforçando relações estratégicas emtodos os continentes.

PolíticaExtema Código: 2082 Tipo: Temático

35 1 0 1 Ministério das Relações Exteriores

oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária Anual 2017

Objetivo

Programa

Unidade Orçamentária

Ação Prioritária

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2017

NãoProcessados

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados

944.304.676 1 618.822.521 648.621.167 625.830.808 623.279.094 8.097.445 72.802.506

Execução Física

Descrição da metaUnidade de

medida

Meta

Prevista

214

Reprogramada

214

Realizada

213Posto de representação mantido unidade

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentáría e Financeira l Execução Física - Metas

Valoreml' 1........ 1 Valor l . ... .. IUnidadedejaneiro l '' ' '''' "'' l Cancelado l '"''''""' "'' l medida

25.640.757,70 l 12.638.521,49 l -5.014.364,74 l Posto de representação mantido unidade

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial (RAP)

Valor Liquidado Descrição da Meta Realizada

213Posto de representação mantido

Foi mantida a rede de 213 (duzentos e treze) postos de representação bilateral nos períodos dejaneiro a dezembro de 2017. Mantiveram-se como prioridade as diretrizes para renegociação decontratos e para contenção de despesas dos postos no exterior.

O valor relativo ao empenho está maior que a dotação atual em ftlnção da metodologia deapuração da execução orçamentária efetuada pelo SIAFI, que considera o câmbio do final do exercíciofinanceiro (US$ 1,00 = R$ 3,3080) como referência para a execução de todo o exercício. Essa taxa émuito mais alta do que o câmbio operado ao longo do ano de 20 1 7.

47

identificação da Ação

Código 20WX Tipo: Atividade

Título Relações e Negociações Multilaterais

Iniciativa Representa o próprio objetivo

OUetivo

1 149 - Atuar em prol da reforma e do reforço das estruturas de govemança global, de modo arefletir as realidades do mundo contemporâneo e ampliar a participação do Brasil,aumentando seu osso nos orocessos decisórios intemacionais.

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 1 01 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária Anual - 2017

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2017

Page 50: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial (RAP)

Foi mantida a rede de 13 (treze) postos de representação multilateral no exercício de 2017.Mantiveram-se como prioridade as diretrizes para renegociação de contratos e para contenção dedespesas dos postos no exterior.

Identiãcação da Ação

20WY Tipo: Atividade

Díftisão Cultural e Divulgação do Brasil no Exterior

Representa o próprio objetivo

1 1 46 - Projetar a imagem, a cultura e a língua do Brasil no exterior

PolíticaExtema Código: 2082 Tipo: Temático

35 1 01 Ministério das Relações Exteriores

oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutrasLei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária Anual - 2017

Despesa

Código

Título

Iniciativa

OUetivo

Programa

Unidade Orçamentária

Ação Prioritária

Dotação Restos a Pagar inscritos 2017

NãoProcessados

3.452.907

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados

25.570.819 28.197.580 28.741.762 26.769.705

Execução Física

26.755.357 13.373

Prevista

Evento apoiado l unidade l 1.003

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentáría e Financeira l Execução Física - Metas

Valoreml' 1.,.,.... 1 Valor l . ..... IUnidadedejaneiro l ''''''''''"" l Cancelado l '"'''*""'''''' l medida

518.296,65 l 373.688,82 -110.728,16 l Eventoapoiado l unidade

Fonte: STOP e Tesouro Gerencial (RAP)

Descrição da metaUnidade de

medida

Meta

Reprogramada l Realizada

1.003 1 395

Valor Liquidado Descrição da Meta Realizada

Evento apoiado l

48

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

71.682.998 61.489.497 52.745.386 50.288.576 50.255.226 206.822 7.286.452

Execução Física

Descrição da metaUnidade de

medidaMeta

Prevista l reprogramada Realizada

Posto de representação mantido unidade 13 13 13

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em I'Janeiro

Valor LiquidadoValor

Cancelado Descrição da MetaUnidade de

medidaRealizada

3.561.164.60 3.216.160.08 369.985.51 Posto de representação mantido unidade 13

Page 51: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

A meta dessa ação está relacionada ao Plano Orçamentário 0002 - Divulgação do Brasil noExterior. Tendo em conta as restrições orçamentárías e a necessidade de priorização na execuçãoorçamentária, foi necessário o remanejamento de créditos para o Plano Orçamentário 0001 - Difiisãoda Língua Portuguesa e da Cultura Brasileira no Exterior. Portanto, a meta inicialmente prevista nãofoi atingida.

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial (RAP)

Apesar das restrições orçamentárias foi possível a realização de meta superior à prevista.Conforme consta do relatório de acompanhamento orçamentário, no SIOP foram realizados "mais de250 missões de promoção comercial, dentre elas: Missões empresariais realizadas no âmbito de visitaspresidenciais; participação em 55 feiras de diversos setores económicos, além de cinco beirasmultissetoriais; seminários internacionais para atração de investimentos para prqetos de infraestruturae logística em setores prioritários identiülcados pelo Govemo Federal; participação nas reuniões doComitê de Financiamento e Garantia das Exportações (COFIG); capacitação dos fiincionários dosSECOMs, com a realização de 25 treinamentos para uso de ferramentas eletrânicas do DPR, como aExtranet e a plataforma Invest & Export Brasil, que recebeu 768.795 acessos; participação em 4"webinars", em parceria com a Apex-Brasil; realização de reuniões com os chefes dos Setores dePromoção Comercial - SECOM, a flm de tratar de estratégia comercial, de atração de investimentos,formas de atuação conjunta e elaboração de cronograma de atividades para 201 8; e abertura de 3 novosSECOMs, Adia Abeba, Boston e Zagreb."

49

Identificação da Ação

Código 20WZ Tipo: Atividade

título Promoção Comercial e de Investimentos

iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo1 148 - Reforçar a atuação da diplomacia econâmíca e comercial, de forma a alcançar umamelhor inserção do Brasil nos circuitos globais de comércio e investimento.

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 101 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutras

Lei Orçamentária Anual -- 20 } 7

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

14.722.470 8.891.810 8.893451 6.743.209 6.743.209 0 2.367.256

Execução Física

Descrição da metaUnidade de

medida

Meta

Prevista reprogramada Realizada

Evento apoiado unidade 139 139 281

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em I'Janeiro

Valor LiquidadoValor'

Cancelado Descrição da MetaUnidade de

medidaRealizada

634.383,93 559.086.10 74.678.9] Evento apoiado unidade l

Page 52: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial

O valor relativo ao empenho está maior que a dotação atual em função da metodologia deapuração da execução orçamentária efetuada pelo SIAFI, que considera o câmbio do final do exercíciofinanceiro (US$ 1,00 - R$ 3,3080) como referência para a execução de todo o exercício. Essa taxa émais alta do que o câmbio verificado ao longo de 201 7.

50

Identificação da Ação

Código 2532 Tipo: Ativídade

TítuloCooperação com Países de Língua Portuguesa e Países Membros de Organismos RegionaisAfricanos

Iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo1 141 - Consolidar o papel do Brasil como atar global, reforçando relações estratégicas emtodos os continentes.

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 1 0 1 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutrasLei Orçamentária Anual - 2017

Execução Orçamentária e Financeira

identificação da Ação

Código 20X0 Tipo: AtividadeTítulo Cooperação Humanitária Internacional e Participação da Sociedade Civil

Iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo

1 1 50 - Estruturar e consolidar a cooperação intemacional, em suas diversas modalidades, pormeio da coordenação entre órgãos do Govemo Federal, da interlocução com entes federativose do diálogo com a sociedade civil, com vistas a promover o desenvolvimento sustentável eampliar a inserção intemacional do Brasil.

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 101 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositívo:oPACoBrasilsemMisériaoOutrasl,ei Orçamentária Anual - 2017

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2017

inicial Final Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

3.866.607 3.445.685 3.488.499 2.418.518 2.418.518 0 0

Execução Física

Descrição da metaUnidade de

medidaMeta

Prevista reprogramada Realizada

Operação Realizada unidade 15 15 17

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - MetasValor em I'

JaneiroValor Liquidado

ValorCancelado Descrição da Meta

Unidade demedida

Realizada

0 0 0 Operação Realizada unidade 0

Page 53: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Dotação Despesa

Paga

1.254.899

Execução Física

Restos a Pagar inscritos 20 17

NãoProcessados

Processados

0

Inicial Empenhada

1.254.8991.205.989 1.205.989

Meta

Reprogramada i Realizada

44

Física - Metas

Unidade demedida

unidade

Realizada

Fonte: SIOP

O valor relativo ao empenho está maior que a dotação atual em fiinção da metodologia deapuração da execução orçamentária efetuada pelo SIAFI, que considera o câmbio do final do exercíciofinanceiro (US$ 1,00 = R$ 3,3080) como referência para a execução de todo o exercício. Essa taxa émais alta do que o câmbio verificado ao longo de 20 1 7.

51

Identificação da Ação

Código 2533 Tipo: Atividade

Título Cooperação Técnica Intemacional

Iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo

1 1 50 - Estruturar e consolidar a cooperação intemacional, em suas diversas modalidades, pormeio da coordenação entre órgãos do Govemo Federal, da interlocução com entes federativose do diálogo com a sociedade civil, com vistas a promover o desenvolvimento sustentável eampliar a inserção intemacional do Brasil.

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35101 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutrasLei Orçamentária Anual - 2017

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 20 17

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

29.905.019 35.805.019 35.211.597 34.665.353 34.665.353 4.799 428.067

Execução Física

Descrição da meta[Jnidade de

medida

Mleta

Prevista Reprogramada Realizada

Prometo Implementado unidade 960 960 462

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em }'

JaneiroValor Liquidado

ValorCancelado Descrição da Meta

Unidade demedida

Realizada

Page 54: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

630.115,48. 485.416,60

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial (RAP)

144.698,86 Prometo Implementado unidade

A meta constante da LOA 2017 refere-se à carteira de projetos em andamento no âmbito daABC. A meta realizada refere-se aos proletos efetivamente executados. A COF, junto com a ABC,providenciará os ajustes na meta dessa ação para os próximos exercícios.

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial (RAP)

52

Identificação da Ação

Código 2536 Tipo: AtividadeTítulo Demarcação de Fronteiras

iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo1 140 - Fortalecer a integração regional, com ênfase na América do Sul, contribuindo para aformação de um espaço de paz e desenvolvimento.

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 101 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMísériaoOutras

Lei Orçamentária Anual - 2017

Execução Orçamentária e Financeira

[dentificação da Ação

Código 2534 Tipo: AtividadeTítulo Formação e Aperfeiçoamento de Diplomatas

Iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo1 141 - Consolidar o papel do Brasil como ator global, reforçando relações estratégicas emtodos os continentes

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 1 0 1 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutras

Lei Orçamentária Anual - 2017

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2017

inicial Final Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

2.623.531 2.859.489 2.854.393 2.680.429 2.675.369 0 15.765

Execução Física

Descrição da metaUnidade de

medidaMeta

Prevista reprogramada Realizada

Diplomata Matriculado unidade 140 140 141

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em I'Janeiro

Valor LiquidadoValor

Cancelado Descrição da MetaUnidade de

medidaRealizada

9.691.94 9.691.94 0 Diplomata Matriculado unidade  

Page 55: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial (RAP)

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial

53

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

1.578.960 1.490.68] 1.424.376 1.322.143 1.321.295 996 90.631

Execução Física

Descrição da metaUnidade de

medida

Meta

Prevista reprogramada Realizada

Campanha Realizada unidade 6 6 5

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em I'janeiro Valor Liquidado

ValorCancelado Descrição da Meta

[Jnidade demedida

Realizada

164.653.07 150.738.54 13.914.5300 Campanha Realizada unidade l

[dentiüicação da Ação

Código 6105 Tipo: AtividadeTítulo Relações e Negociações com a Organização Mundial do Comércio - OMC

Iniciativa Representa o próprio objetivo

OUetivo1 148 - Reforçar a atuação da diplomacia económica e comercial, de forma a alcançar umamelhor inserção do Brasil nos circuitos globais de comércio e investimento

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 1 0 1 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutrasLei Orçamentária Anual - 201 7

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 20 17

Inicía] Fina! Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

3.590.952 1.738.021 1.444..81] 1.206.556 1.149.311 0 1.255.303

Execução Física

Descrição da metaUnidade de

medida

Meta

Prevista reprogramada Realizada

Posto de Representação Mantido unidade l l  Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em I'Janeiro

Valor LiquidadoValor

Cancelado Descrição da MetaUnidade de

medidaRealizada

557,6]0,00

557,61 Posto de RepresentaçãoMantido

unidade 0

Page 56: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial

A conta dessa ação, cuja maior parte dos créditos foi cancelada, atendeu apenas a um evento, aLI Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados associados.

Quadro 16 Ações não Previstas LOA do exercício - Restos a Pagar - OFSS

54

Identiülcação da Ação

Código 13D4 Tipo: Prometo

TítuloOrganização e Realização da Conferência das Nações Unidas sobre DesenvolvimentoSustentável Conferência RIO + 20

iniciativa  Objetivo Código:

Programa

Gestão da Política Externa Código: 0683

I'ipo: Programa de gestão, Manutenção e Serviços ao Estado

Unidade Orçamentária 35 1 0 1 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutrasRestos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamento'ia e Financeira Execução Física - Meta

Valor em I' delanetro

Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da MetaUnidade de

medidaRealizado

Identificação da Ação

Código 8495 Tipo: Atividade

Título Realização de Eventos Intel'nacionais Oficiais

Iniciativa Representa o próprio objetivo

Objetivo1 141 - Consolidar o papel do Brasil como ator global, reforçando relações estratégicas emtodos os continentes.

Programa PolíticaExterna Código: 2082 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 35 101 Ministério das Relações Exteriores

Ação Prioritária oSim(X)Não Casopositivo:oPACoBrasilsemMisériaoOutrasLei Orçamentária Anual - 2017

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2017

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga ProcessadosNão

Processados

5.276.204 614.438 614.438 436.724 436.724 0 37.892

Execução Física

Descrição da metaUnidade de

medida

N4eta

Prevista R-epiogramada Realizada

Evento Realizado unidade 5 5  Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em I'.janeiro

Valor LiquidadoValor

Cancelado Descrição da MetaUnidade de

medidaRealizada

0,00 0,00 0,00 Evento Realizado unidade  

Page 57: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

8.136,31 1 0,00Fonte: SIOP e Tesouro Gerencial

0,00 Eventorealizado unidade l 0

A COF está buscando informações sobre os Restos a Pagar inscritos nesta ação orçamentáriaCaso não sda mais devido, deverá ser cancelado.

3.3.3 Fatores Intervenientes no Desempenho Orçamentário

Da análise das modalidades de licitação da execução orçamentária de 2017, nota-se que nasmodalidades convite e pregão não há alteração signinlcativa. Verifica-se acréscimo de 11% namodalidade de concorrência e decréscimo significativo na modalidade de tomada de preços (25%). Nogeral, as licitações tiveram um incremento de 5% e as contratações diretas de 6%. Os Suprimentos deFundos tiveram acréscimo de 16%, tendo em conta as peculiaridades de execução orçamentária dosPostos no Exterior.

Quadro 17-- Despesas por modalidade de contratação 2017

Unidade orçamentária: Ministério das Relações Exteriores

Despesa liquidadaModalidade de Contratação [ l

' l 2017 l 2016

Código U0:35101 l UGO: Todas

Despesa paga

2017 l 2016

1. Modalidade de

Licitação (a+b+c+d+e+f+g)

a) Convite

b) Tomada de Preços

c) Concorrência

Pregão

Concurso

Consulta

Contratações Diretas2

294.432.586,22

23.800.147,73

13.710.754,02

156.199.517,75

100.565.008,61

157.158,11

0,00

279.603.903,23

22.555.492,29

17.134.922,82

139.215.944,16

100.651.204,36

45.922,34

416,96

293.977.255,60 279.501.732,51

22.474.425,12

17.123.013,86

139.215.944,46

100.642.009,78

45.9222,34

416,96

23.735.433,15

13.710.650,10

156.199.517,75

100.174.496,49

157.158,11

0,00

(h+i)

h) Dispensa

í) Inexigibilidadc

3. Regime de ExecuçãoEspecial

j)Fundos

4. Pagamento de Pessoal(k+l)

k)Folha

1) Diárias l0.530.061,82

5. Outros l 1.241.560.474,03

6. Total(1+2+3+4+5) l 3.099.113.956,23Fonte: Tesouro Gerencial em 06/02/201 8

195.477.886,08184.483.806,71

148.566.161,42

35.917.645,29

195.249.181,80 184.408.683,99

148.496.927,46

35.911.756,54

155.121.747,31

40.356.138,77

154.985.945,49

40.263.236,31

4.896.856,354.115.825,31

4.115.825,31

4.896.772,26

4.896.772,26

4.115.178,40

4.115.178,40Suprimento de

4.896.856,35

1.362.746.153,551.274.049.130,34 1.362.744.668J8 1.273.840.733,10

1.367.237.191,34Pagamento em1.352.216.091,73

1.267.445.588,58

6.603.541,75

1.220.605.623,47

2.962.858.289,05

1.352.216.091,73

l0.528.576,65

1.238.828.346,98

3.095.696.225.02

6.603.541,75

1.219.388.553,30

2.961.255.528,21

55

Page 58: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

3.3.4 Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento

Não houve durante o exercício 2017 registros no SIAFI de obrigações assumidas pelo MREsem respectivo crédito autorizado no orçamento.

3.3.5 Restos a pagar de exercícios anteriores

Quadro 18- Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores

Fonte: Tesouro Gerencial em 08/02/201 8

3.3.6 Informações sobre a Execução das Despesas

Da análise das modalidades de licitação da execução orçamentária de 2017, nota-se que nasmodalidades convite e pregão não há alteração significativa. Verifica-se acréscimo de 11% namodalidade de concorrência e decréscimo significativo na modalidade de tomada de preços (25%). Nogeral, as licitações tiveram um incremento de 5% e as contratações diretas de 6%. Os Suprimentos deFundos tiveram acréscimo de 16%, tendo em conta as peculiaridades de execução orçamentária dosPostos no Exterior.

Quadro 19-- Despesas Dor modalidade de contratação 2017Unidade o lentária: Ministério das Relações Exteriores

liquidadaModalidade de Contratação 20162017

Código U0:35101 UGO: TodasD

20162017

Restos a Pagar Processados

Ano de

InscriçãoMontante

O1/01/2017 (a)Pagamento

(b)Cancelamento

(c)Saldo a pagar 31/12/2017

(d):(a-b-c)

2016 1.514.367.47 796.170.27 58.531.28 659.665.92

2o1 5 1.004.030.72 20.092.34 840.637.01 148.128.24

2014 164.290.92 3.835.53 125.992.99 34.462.40

2013 344.430.48 4.576.36 97.385.90 242.468.22

2012 1.084.036.06 0,00 346.517.56 737.518.50

2011 517.904.93 0,00 261.671,26 256.233.67

2010 37o.193.28 0,00 370.193.28 0,00

2009 16.7]4.91 0,00 16.714.9] 0,00

2007 17.279.70 0,00 17.279.70 0,00

2006 4.279.23 0,00 4.279.23 0,00

Restos a Pagar Não Processados

Ano de

Inscrição

Montante01/01/2017

(e)

Liquidados(D

Pagos

(g)

Cancelados

(h)

Saldo a pagar 31/12/2017

(i)<e-g-h)

2016 143.498.513.73 86.608.098.62 86.608.098.62 2.154.560.33 54.735.854.78

2015 15.749.526.36 101.592.50 1o1.592.5o 8.3]9.673.88 7.328.259.98

2014 205.240.06 398.00 398,00 69.744.7] 135.097.35

2013 964.442.96 0,00 0,00 0,00 964.442.96

2012 8.136,31 0,00 0,00 0,00 8.136,31

Page 59: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Fonte: Tesouro Gerencial em 06/02/2018

3.3.7 Suprimentos de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governofederal

A roleta das informações de quantidade de saques e de faturas foi feita diretamente no SIAFIoperacional, por meio da contagem de cada Ordem Bancária relacionada a saques ou faturas em cadaUG concedente e para cada beneficiário, tanto para o exercício de 20 1 6 como para o exercício de 201 7.

As quantidades relacionadas à conta tipo B foram obtidas por meio do Tesouro Gerencial.Os quadros sobre a utilização dos suprimentos de fundos foram elaborados com informações

resumidas, da mesma forma que o relatório de 2016, diferentemente dos solicitados pelas instruções,tendo em conta que o MRE possui 102 (cento e duas) UGs ativas no SIAFI, sendo 20 (vinte) no país e82 (oitenta e duas) no exterior.

Conforme dados extraídos do SIAFI, 79 (setenta e nove) UGs do exterior e l (uma) UG noBrasil utilizaram suprimentos de fundos, sendo que o maior gasto foi com material de consumo, novalor de R$ 3.989.794,19, correspondente a 81 % do total da despesa com suprimentos de ftlndos.

Dentre as despesas com material de consumo, na maior parte é com gênero de alimentação, quese refere à aquisição de gênero alimentício para as residências oficiais, visto que no exterior há umagrande dificuldade de encontrar todos os produtos num único local de venda (supermercado). Esseitem equivale a 66% da despesa de material de consumo e 54% do total da despesa com suprimentosde fundos.

Quadro 20 Concessão de suprimento de fundos RESUMIDO

Unidade Gestora

(UG) do SIAFITodas

Meio de Concessão

Exercleio

Cartão de Pagamento do GovernoFederal

Valor domaiorlimite

ndividualconcedido

Conta Tipo BFaSaque

laQtd

tura

ValorTotal

Nome ouCódigo

SiglaQtd l Va\or Total

57

1. Modalidade de

Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 294.432.586.22 279.603.903.23 293.977.255.60 279.501.732.5]a) Convite 23.800.147.73 22.555.492.29 23.735.433.15 22.474.425.12

b) Tomada de Preços 13.710.754.02 17.134.922.82 13.710.650,10 17.]23.o13.86

c) Concorrência 156.199.517.75 139.215.944.16 [ 56. 199.5 ] 7.75 139.215.944.46

d) Pregão 100.565.008.61 100.651.204.36 100.174.496.49 100.642.009.78

e) Concurso 157.158.11 45.922,34 157.158.11 45.9222.34

f) Consulta 0,00 416,96 0,00 416,962. Contratações Diretas(h+i)

195.477.886,08184.483.806.71 195.249.181.80 184.408.683.99

h) Dispensa 155.121.747,31 148.566.161.42 [54.985.945.49 148.496.927.46

i) Inexigibilidade 40.356.138.77 35.917.645.29 40.263.236.31 35.911.756.54

3. Regime de ExecuçãoEspecial

4.896.856354.115.825.31 4.896.77226 4.115.178.40

i) Suprimento de Fundos 4.896.856.35 4.115.825.31 4.896.772.26 4.115.178.40

4. Pagamento de Pessoal(k+l)

1.362.746.]53.55 1 .274.049. ] 3034 1.362.744.668.38 1.273.840.733.]0

k) Pagamento em Folha 1.352.216.09].73 1.267.445.588.58 1.352.216.091.73 1.367.237.191.34

1) Diárias l0.530.061.82 6.603.541.75 l0.528.576.65 6.603.541.75S. Outros 1.241.560.474,03 1.220.605.623.47 1.238.828.346.98 1 .219.388.553j06. Total (1+2+3+4+5) 3.099.113.956.23 2.962.858.289,05 3.095.696.225.02 2.961.255.528.21

Page 60: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 21 Utilização de suprimento de fundos

58

Exercicio Finan

ceira

Unidade Gestora (UG)do SIAFl:Todas Conta Tipo B

Cartão de Pagamento do Govemo Federal

Saque Fatura

 CódigoNome ou

SiglaQtde Valor Total Qtde

Valor dos

Saques(a)

Valor das

Faturas (b)

2017 35101MRE-AdmDireta

357 4.897.524.20 35 13.133.02 4.623.80 17.756.82

2016 3510]MRE-AdmDireta

453 4.]47.865.15 43 20.979.90 5.101.72 26.081.62

Fonte: Tesouro Gerencíal e SIAFI Operacional em 1 6/02/2018

Page 61: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 22 Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência-2017

Fonte: Tesouro Gerencial 1 5/02/2018

3.3.8 Execução descentralizada com Transferência de Recursos

Dentre os Termos de Execução Descentralizada (TEDs) firmados em 2017, merecem destaqueo TED n' 91692, celebrado entre a ABC e o 6' BATALHÃO DE ENGENHARIA DECONSTRUÇÃO no valor repassado de R$ 1.815.389,53 para Assistência aos militares da Repúblicada Guiana na perfuração de poços artesianos e o TED n' 69169 entre o MRE/]RBs e o CNPq, no valorde R$ 540.000,00 (quinhentos e quarenta mil reais), para concessão de bolsas de estudos a candidatosafrodescendentes à carreira diplomática, conforme protocolo de cooperação assinado em 3 1 de marçode 2002, entre o MRE, JM, MINC e MCTI (desde 2002 o CNPQ participa da gestão,

operacionalização e financiamento).Quadro 23 -- Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios

Fonte: SIAFI Operacional e SIAFI e Tesouro Gerencial em 07/02/20 18

59

Unidade concedente ou contratante

Nome: Ministério das Relações Exteriores - CNPJ 00.394.536/0004-81

uo: 35101

ModalidadeQuantidade de instrumentos

celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1 ,00)

2017 2016 2015 2017 2016 2015

Termo de

Cooperação/TED

5 2 l 2.650.175.84 819.933.24 1].040.00

Total 5 2 l 2.650.175,84 819.933J4 11.040,00

Unidade Gestora (UG) doSIAFl: Todas Classificação do Objeto Gasto

CódigoNome ou

SiglaElemento de Despesa Subirem da Despesa Total

35101

Ministério das

RelaçõesExteriores

33.90.30 Material deConsumo

07 Gêneros de Alimentação 2.631.850,54

22 Material de Limpeza e Produto de

Higienização205.503.91

Demais 1.152.594,5]

33.90.33 Passagens e

Despesas com Locomoção

05 Locomoção Urbana 57.072.44

08- Pedágios l0.374.85

Demais 68.748.49

33.90.36 Outros ServiçosTerceiros - PF

32 Serviços de Assistência Social 71.551.67

89 Manutenção de Repartições doServiço Exterior

65.160.38

Demais 215.950.2]

33.90.39 - Outros ServiçosTerceiros - PJ

19 Manutenção e Conservação deVeículos

45.915.79

89 Manutenção de Repartições doServiço Exterior

83.233.51

Demais 303.649,42

TOTAL   4.897.369.42

Page 62: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

3.4 Renúncia de receitas

Este item não se aplica ao MRE

3.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho

Este item não se aplica ao MRE

3.6 Informações sobre o plano de implantação do SIAFI nos postos diplomáticos

Além da permanente interlocução com as autoridades orçamentárias, em particular com aSecretaria do Orçamento Federal (SOF/MPDG), a COF, em observância às determinações do TCU,agregou ao SiaHi mais quatro postos: Embaixadas do Brasil em Bratislava, Wellington, Canberra eConsulado-Geral do Brasil em Sidney. Mais de 60% dos recursos destinados aos Postos no exterior sãoexecutados diretamente no Siafi.

3.7 Informações sobre o estágio de desenvolvimento do Plano Diretor de ReformaConsular

No período de 2007 a 2009, o MRE compilou informações específicas sobre 8 áreas deatividades (Atendimento Consular, Rede Consular, Modemização na Secretaria de Estado, PortalConsular, Normatização do Serviço Consular, Serviços Consulares de Primeira e de Segunda Geraçãoe Comunidades Brasileiras). Com base nessas informações, preparou-se o documento "Plano Diretorde Reforma Consular" - guia para a modemização e aperfeiçoamento gradual de todas as principaisáreas de atuação do MRE na esfera consular. Esse documento foi incorporado ao programa de trabalhoda Secretaria de Estado, nos termos do Artigo 2o, inciso l do Decreto n' 7.214, de 15/06/2010.

Já foram implementadas dezenas dos 201 itens do Plano Diretor, entre os quais a ampliação dasatribuições dos consulados honorários (Ação 24); a implantação da Ouvidoria Consular em 2009(Ação 35); estabelecimento de novos descritores/rubricas orçamentárias, de modo a permitir gastos emáreas como de saúde mental e educacional (Ação 43); instituição de Central Permanente deAtendimento, no caso de vítimas brasileiras de violência de gênero no exterior, mediante parceria coma Central Ligue 180 da Secretaria de Políticas para as Mulheres (Ação 45); uniformização deinformações documentais comuns a todos os postos consulares (Ação 48); aperfeiçoamento do PortalConsular e criação de sítios complementares como o Portal Brasileiros no Mundo, o Portal do Retomoe o Espaço Enccda (Ações 49-55); criação de diretório online de organizações que prestam assistênciaa brasileiros no exterior e inclusão de links para seus sitas (Ação 54); redução dos requisitos (no caso,eleitorais) para solicitação de passaporte no exterior (Ação 69); extensão da validade dos passaportescomuns para até 10 anos (Ação 70); ampliação e aperfeiçoamento do apoio e acompanhamento denacionais presos no exterior (Ações 98-102); elaboração de diretrizes para orientar a atuação do MREem situações de crises diversas (Ação 103); ações na área de saúde em benefício de comunidadesbrasileiras em países fronteiriços (Ação 105); organização de beiras de saúde para a prestação deorientações gerais e palestras (Ação 1 07); disponibilização de serviços de profissional de saúde mentalem postos consulares selecionados (Ação 109); contratação de funcionário em postos consularesescolhidos para ocupar-se exclusivamente da assistência trabalhista - prometo desenvolvido no Japãoentre 2010 e 2016, com apoio do Ministério do Trabalho (Ação 1 12); estímulo ao empreendedorismode brasileiros no exterior mediante elaboração do Guia "Como Empreender no Exterior" em postosselecionados em 201 6- 1 7; realização de palestras subsequentes, mapeamento da diáspora empresarialbrasileira e criação de estratégias de apoio com a colaboração de órgãos brasileiros do setor (Ação

60

Page 63: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

114); orientação a brasileiros retornados mediante criação do Portal do Retomo em 2012 eestabelecimento de parcerias no Brasil (Ação 1 1 6); negociação de acordos bilaterais de previdênciasocial (Ação 1 18); extensão ao exterior do saque do FGTS mediante parceria com a Caixa EconómicaFederal (Ação 1 19); assistência a vítimas do tráfico de pessoas e de maus tratos, mediante extensão doServiço Ligue 180 ao Exterior; treinamento de agentes consulares e formação de parcerias no exterior(Ações 120, 121); realização de missões itinerantes em cidades brasileiras de onde emigra o maiornúmero de nacionais, incluindo Governador Valadares, lpatinga, Macapá e Belém (Ação 122);incentivo à criação de grupos de apoio a mulheres no exterior, em casos de tráfico e violência (Ação124); estímulo e apoio à regularização migratória de brasileiros no Paraguai e Suriname, onde seabriram possibilidades para a ação govemamental (Ação 125); criação de Observatório de Inadmitidosno âmbito da Divisão de Assistência Consular do MRE em 2012 (Ação 131); organização de jomadassobre educação financeira, no âmbito das "Semanas do Trabalhador Brasileiro" organizadas para váriascidades no exterior (Ação 138); implementação de projetos de fomento à educação continuada debrasileiros no exterior (Ações 142-144); estímulo aos postos a criarem redes de apoio e solidariedadepara mobilização da comunidade em tomo de projetos específicos (Ações 168--172); fomento àatuação cívica e facilitação do voto no exterior (Ações 1 75-177).

3.8 Informações sobre projetos e programas financiados com recursos externos

O MRE não teve projetos ou programas financiados com recursos extemos em 201 7

61

Page 64: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

4 Governança, Gestão de Riscos e Controles Internos

4.1 Descrição das estruturas de governança

Integram a estrutura de govemança do MRE o Ministro de Estado das Relações Exteriores, oSecretário-Geral das Relações Exteriores, ambos com seus respectivos Chefes de Gabinete, osSubsecretários-Gerais e o Diretor- Geral do Instituto Rio Branco. Cabe à estrutura de governança doMRE assegurar coesão às atividades da Secretaria de Estado das Relações Exteriores, aconselhar asautoridades políticas envolvidas pela formulação e execução da política externa, deliberar sobre asdiretrizes para a elaboração de programas de trabalho do Ministério, aprovar políticas degerenciamento das carreiras do Serviço Exterior e decidir sobre políticas de alocação de recursoshumanos e orçamentários. A Comissão de Promoções, presidida pelo Ministro de Estado das RelaçõesExteriores tem a atribuição de aferir o desempenho dos servidores da Carreira de Diplomata paraefeitos de promoção por merecimento. O Conselho de Gestão, instituído pela Portaria n' 521, de1 9.09.201 4, tem a competência, dentre outras, de zelar pelo alinhamento das diretrizes orçamentárias edas ações administrativas do órgão aos objetivos estratégicos da Política Externa Brasileira. O MREtambém conta com uma Secretaria de Controle Intemo (CISET) e um Comitê de Govemança, Riscos eControles (CGRC).

Na área de pessoal, a Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior e a Corregedoria do ServiçoExterior têm a responsabilidade de gerir o quadro de servidores do MRE, assim como zelar pelocumprimento das normas descritas no Regimento Tntemo da Secretaria de Estado das RelaçõesExteriores (RISE).

4.2 Atividades de correcção e apuração de ilícitos administrativos

As questões disciplinares são de responsabilidade da Corregedoria do Serviço Exterior (COR),instância subordinada à Secretaria-Geral das Relações Exteriores. As atribuições e procedimentos daCOR são descritos nos artigos 224 a 229 do RISE:

"Art. 224. As questões relativas à conduta dos integrantes do Serviço Exterior Brasileiro e dosdemais servidores do Quadro de Pessoal do Ministério das Relações Exteriores serão tratadaspela Corregedoria do Serviço Exterior.

Parágrafo único. A Corregedoria do Serviço Exterior disporá deaprovado por portaria do Ministro de Estado das Relações Exteriores.

regimento próprio a ser

Art. 225. Compete à Corregedoria do Serviço Exterior zelar pela observância do regimedisciplinar estabelecido na legislação aplicável aos servidores públicos civis da União, bemcomo das normas relativas aos integrantes do Serviço Exterior Brasileiro.

Art. 226. A Corregedoria do Serviço Exterior será integrada por um Corregedor e umCoordenador-Geral de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar, observado o dispostono artigo 29, inciso V, deste Regimento.

Art. 227. Para o cumprimento do estabelecido nos artigos anteriores, a Corregedoria do ServiçoExterior utilizará como instrumentos de apuração a investigação preliminar, a sindicância e oprocesso administrativo disciplinar.

62

Page 65: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Art. 228. A Corregedoria do Serviço Exterior receberá representações ou denúncias contraintegrantes do Serviço Exterior Brasileiro e demais servidores do Quadro de Pessoal doMinistério das Relações Exteriores.

Art. 229. As comissões de sindicância e processo administrativo disciplinar serão constituídaspelo Corregedor do Serviço Exterior que indicará, dentre seus membros, o Presidente, a quemincumbira a designação do Secretário.

Parágrafo único. No caso de servidor da carreira de Diplomata, a comissão contará entre seusmembros com, pelo menos, dois Diplomatas de classe igual ou superior à do servidor acusadoe, sempre que possível, de maior antiguidade do que este."

Em 2017, foram instaurados oito processos administrativos disciplinares, dois processos

administrativos disciplinares de rito sumário e uma sindicância investigativa. Dos processosadministrativos disciplinares iniciados antes de 201 7, um teve decisão de pena de demissão e os outrostrês continuam em andamento. Os dois processos administrativos disciplinares de rito sumário tiveramdecisão de arquivamento por falta de materialidade. Em 2017, não houve pena de advertência ou desuspensão proferida pela Corregedoria. Continua a atualização dos lançamentos de processos noSistema de Gestão de Processos Disciplinares (CGU-PAD).

4.3 Gestão de riscos e controles internos

O MRE possui uma Secretaria de Controle Interno (CISET), órgão setorial do Sistema deControle Intimo do Poder Executivo. Nos termos do Regimento Interno da Secretaria de Estado(Portaria n' 212/2008 do Ministro de Estado das Relações Exteriores), a CISET tem as seguintesatribuições: (i) assessorar o Ministro de Estado no âmbito de sua competência, operando como órgãode apoio à supervisão ministerial; (ii) fiscalizar e avaliar a gestão contábil, financeira, orçamentária,operacional e patrimonial das unidades jurisdicionadas e da entidade vinculada, inclusive quanto àeficiência e eficácia de seus resultados; (iii) apurar, no exercício de suas fiinções, os atos ou fatosinquinados de ilegais ou irregulares, praticados na utilização de recursos públicos federais e, quandofor o caso, comunicar às autoridades competentes para as providências cabíveis; (iv) realizar auditoriassobre acordos e contratos firmados com organismos intemacionais; (v) verificar a exatidão e asuficiência dos dados relativos à admissão de pessoal, a qualquer título, e à concessão deaposentadorias e pensões no Ministério e na entidade vinculada; (vi) avaliar o cumprimento das metasprevistas no plano plurianual e a execução dos programas de govemo e dos orçamentos da União; (vii)consolidar subsídios do Ministério para a prestação de contas anual do Presidente da República; (vivi)apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, atuando como interlocutor doTribunal de Contas da União; e (ix) realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Estado.

A Portaria MRE n' 531, de 5 de julho de 2017, instituiu o Comitê de Governança, Riscos eControles (CGRC), que tem como objetivo a adoção de medidas para sistematização de práticasrelacionadas à gestão de riscos controles internos e govemança no âmbito do MRE. Em 21 desetembro de 2017, foi realizada a primeira reunião preparatória do CGRC, com o objetivo de definir ouso das modemas ferramentas de gestão pelo MRE.

No âmbito da SGEX, o Departamento de Comunicações e Documentação (DCD) é responsávelpela gestão de recursos e o gerenciamento de riscos da área de tecnologia da informação.

No tocante ao DCD, a avaliação de riscos e o funcionamento dos controles internos sãoesquematizados em forma de questionário, conforme indicado no quadro a seguir.

63

Page 66: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

64

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS ASEREM AVALIADOS VALORES  Ambiente de Controle l 2 3 4 5  

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais àconsecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seufuncionamento.     X   

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos portodos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura daunidade.     X   

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente.         X  4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.     X      5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão

postos em documentos formais.     X      6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários

e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dosprocedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.    X     

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definiçõesclaras dasresponsabilidades.       X   

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atívidades dacompetência da UJ.       X   

9. Os controles intemos adotados contribuem para a consecução dos resultadosplanejados pela UJ.       X   

Avaliação de Risco Í 2 3 4 5  1 0. Os objetivos e metas da unidade jurisdícionada estão normalizados         X  ll.Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos

objetivos e metas da unidade.         X  12. E prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)

envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação daprobabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção demedidas para mitigá-los.     

X

 13.E prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de

informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversosníveis da gestão.       X  

14.A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificarmudanças no pernil de risco da UJ ocasionadas por transformações nosambientes intimo e externo.     X   

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a seremtratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomadade decisão.       X  

1 6. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidadesnos processos internos da unidade.         X  

17.Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurarsindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.       X   

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventáriode bens e valores de responsabilidade da unidade.       X   

Procedimentos de Controle l 2 3 4 S  19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para

diminuir os riscos c alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.     X      20. As atividades de controle adoradas pela UJ são apropriadas e funcionam

consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.       X   

Page 67: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Os mecanismos de controle intimo instituídos pelo DCD ressaltam que a avaliação de riscosque podem vir a afetar a consecução dos objetivos traçados pela unidade jurisdicionada é efetuada embases contínuas e, eln geral, formais, a exemplo do que ocorre nos processos de planeamento decontratação de bens e serviços na área de tecnologia da informação. Não há registro de fraudes eperdas no exercício objeto do presente relatório de gestão, o que se configura como índice dos bonsresultados auferidos pelo estabelecimento de rotina de reavaliação continuada das atividadesdepartamentais.

A circulação dinâmica e estruturada de informações no âmbito entra-departamental,compreendido como mecanismo eficiente de controle intimo pela direção da unidade jurisdicionada,está estreitamente vinculada ao monitoramento do sistema de controle intimo.

Especificamente com relação à gestão de riscos no DCD, consolidaram-se as medidas desegurança da informação adotadas pelo MRE e elevou-se substancialmente o nível da gestão do parqueinformático instalado. Em sintonia com o Decreto n' 3.505, de 13 de junho de 2000, que trata daPolítica de Segurança da Informação nos Órgãos e Entidades da Administração Pública Federal, e comvistas a assegurar melhor proteção física contra os diversos riscos a que estão submetidas as

65

21. As atividades de controle adoradas pela UJ possuem custo apropriado aonível de benefícios que possam derivar de sua aplicação.         X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis eestão diretamente relacionadas com os objetivos de controle.     X    

Informação e Comunicação l 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada,armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.         X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidadesuficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.         X

25.A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ éapropriada, tempestíva, atual, precisa e acessível.       X 

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversosgrupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução dasresponsabilidades de forma eficaz.     X 

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos daUJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a suaestrutura.       X

Monitoramento l 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado paraavaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo.       X 

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado eefetivo pelas avaliações sofridas.       X 

30. O sistema de controle intemo da UJ tem contribuído para a melhoria de seudesempenho.       X 

Análise crítica e comentários relevantes: A deficiência na alocaçào de pessoal, bem como a falta deorçamento para consecução de projetos, muitas vezes, dificulta a concretização dos objetivos daunidade. Ademais, outras vezes, a unidade recebe críticas dos órgãos de controle sobre temas queafetam o seu cotidiano, como as questões de património, mas que, regimentalmente, fogem àcompetência da unidade, por existir unidade específica para tratamento do tema.

Escala de valores da Avaliação:(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afinnativa é integralmente não obsen ado no contexto da UJ

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém,ein sua niilioria

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da aüjmlativa é ou não observado no contexto da UJ

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afim)aviva é parcialmente obsen'ado no contexto da UJ, porém,em sua maioria

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente obsen'ado no contexto da UJ

Page 68: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

informações do MRE, tais como ameaças técnicas, físicas, humanas e organizacionais, foi iniciada ainstalação de solução integrada de alta disponibilidade, com sala-cofre, de acordo com as normasABNT NBR 1 5.247 e NBR 60529.

Continuaram os contatos com a Agência Brasileira de Inteligência (ABnq) com o objetivo deassegurar o aprofundamento da tradicional parceria com o Centro de Pesquisas e Desenvolvimentopara a Segurança das Comunicações (CEPESC), garantindo-se a integridade das comunicações dossistemas entre a Secretaria de Estado das Relações Exteriores (SERÁ), em Brasília, e os Postos noexterior, especialmente na identiHlcação de soluções de criptografia.

Foram abertos os dados previstos no Plano de Dados Abertos (PDA) relativo ao MRE. O PDAé o documento orientador das ações de implementação e promoção de abertura de dados, inclusivegeoespacializados, no âmbito do MRE, obedecendo a padrões mínimos de qualidade, de forma afacilitar o entendimento e a reutilização das informações. É o PDA que organiza o planejamentoreferente à implantação e racionalização dos processos de publicação de dados abertos nasorganizações públicas. Sua elaboração observa o disposto na Lei de Acesso à Informação (LAI), naInstrução Normativa SLTI n' 4, de 1 3 de abril de 2012 (que institui a Infraestrutura Nacional de DadosAbertos), no Decreto Presidencia] n' 6.666, de 27 de novembro de 2008 (que institui a infraestruturaNacional de Dados Espaciais), no Decreto n' 8.777, de 1 1 de maio de 2016 (que institui a Política deDados Abertos do Poder Executivo Federal), bem como nos compromissos assumidos pelo Brasil noâmbito do 2' Plano de Ação Nacional sobre Govemo Aberto, dentre outros normas relativas à questãoda transparência.

As medidas tomadas no âmbito do DCD, por meio das deliberações do Comitê Estratégico deTecnologia da Informação (CETI), contribuíram decisivamente para elevar o grau de eficiência dosprocessos e serviços de TI no MRE.

No âmbito da SGEF, efetua-se a gestão de recursos destinados ao pagamento de serviços deescritório de advocacia estrangeiro para assessorar o Governo brasileiro no âmbito do Sistema deSolução de Controvérsias da OMC. Os serviços advocatícios prestados ao amparo da referida rubricasomente são solicitados mediante confirmação prévia da existência de recursos financeiros necessáriospara o pagamento da respectiva natura.

No tocante à SGEC, a avaliação de riscos e o funcionamento dos controles internos sãoesquematizados em forma de questionário, conforme indicado no quadro a seguir.

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS VALORES

Ambiente de Controle l 2 Í T Í1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetívos

da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.         T2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e

ftlncionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.         T3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente.         \4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.         l5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos

normais.         T6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos

diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionaisou código de ética ou conduta.    'Í   

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras dasresponsabilidades.         l

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ.         T9. Os controles intemos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ.         T

Avaliação de Risco T 2 T i T

Page 69: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

67

1 0. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizadas.         X

1 1. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas daunidade.       X  

12. E prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou extema) envolvidos nos seusprocessos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos ea consequente adoção de medidas para mitigá-los.    X   

13.E prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e deconformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.     X    

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no pernil derisco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes intimo e externo.     X    

1 5. Os riscos identificados são mensurados e classiílcados de modo a serem tratados em uma escala

de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.       X  16. Não há oconência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos

internos da unidade.     X    17.Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar

responsabilidades e exigir eventuais ressarcímentos.         X

1 8. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valoresde responsabilidade da unidade.         X

Procedimentos de Controle l 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos ealcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.     X    

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente deacordo com um plano de longo prazo.     X    

2 1. As atividades de controle adoradas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios quepossam derivar de sua aplicação.     X    

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamenterelacionadas com os objetivos de controle.         X

Informação e Comunicação l 2 3 4 5

23.A informação relevante para UJ é devidamente identiHlcada, documentada, armazenada ecomunicada tempestivamente às pessoas adequadas.         X

24.As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suHlciente parapeml ítir ao gestor tomar as decisões apropriadas.         X

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestíva,anual, precisa e acessível.         X

26. A Informação divulgada intemamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduosda UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz         X

27.A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas asdireções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.         X

Monitoramento l 2 3 4 5

28. O sistema de controle intimo da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade equalidade ao longo do tempo.     X    

29. O sistema de controle ínLemo da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliaçõessofridas.     X    

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho.     X    Análise: A SGEC não possui sistema específico de controle interno e se apoia nas normas de controlerecomendadas pela Secretaria de Controle Interno -- CISET/MRE.

Page 70: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Escala de valores da Avaliação:(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não obsen'ado no contexto da UJ

(2) Parcialmente inválida; Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afimlativa é ou não observado no contexto da UJ

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da allmiativa é parcialmente obsen'ado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Signinlca que o conteúdo da afimiativa é integralmente obsenado no contexto da UJ

No que se refere à SGAET, o controle interno da execução dos recursos de sua UnidadeGestora -- o Departamento de Temas CientíHlcos e Tecnológicos (DCT) é constituído pelos seguintesprocedimentos: ' ' ' '''' '''

(a) todas as operações financeiras executadas pelo DCT são devidamente registradas nOF meiodo SIAFI, e podem ser verificadas pela COF e pela CISET do MRE; ' ' ' '''''

(b) As ordens bancárias emitidas pelo DCT são elaboradas por um servidor do Departamento(operaaor do MIAI'l) e autorizadas e assinadas por dois outros servidores (pelo ordenador de'despesas epelo responsável pelo setor financeiro), garantindo a conflabilidade das informações financeirasproduzidas; e

(c) toda. execução de recurso é amparada por comunicações telegráficas ostensivas entre os

de docPostos no exterior e o DCT, as quais justificam e registram o respectivo dispêndio no sistejna interno

.. .. Todas as execuções de recurso realizadas em 2017 pelo DCT foram pontuais, com o objetivode promover a cooperação internacional nas áreas de ciência, tecnologia e novação,'televisão digital,governança da internet e temas relacionados (em consonância com o PPA 2016-201 9). -''

Com relação ao Cerimonial, a área aplica ein todos os seus procedimentos controles internos,com o objetivo de mitigar riscos e assegurar a conformidade da gestão e o êxito na execução de suasatividades. Dentre os controles internos adotados, destaca-se a elaboração de check:iists e ritosestabelecidos para realização dos procedimentos, adequados à legislação e à observância dos prazos. OCerimonial mantém controle da gestão dos contratos sob sua responsabilidade, de modo a acon pagarrigorosamente a execução do oljeto de cada instrumento. Para isso, são utilizadas planilhas deacompanhamento dos saldos dos contratos, controle de apresentação de faturas, controle de processosde pagamento, controle geral de despesas previstas e executadas, análise de custos de eventos dentreoutros controles que auxiliam no desempenho carreto das atividades diárias. Os processos depagamento submetem-se a conferências minuciosas, objetivando a aferição dos valores e dados dasordens bancárias, bem como a aplicação da legislação pertinente no que diz respeito à retenção deImpostos e observância das obrigações tributárias e trabalhistas. 'Os controles adotados peloCerimonial são e6etivos e suficientes para garantir o atendimento das suas atribuições regimentais.

No que diz respeito.ao Instituto Rio Branco, sua gestão contábil, nlnanceira, orçalnentária,operacional e patrimonial é fiscalizada e avaliada pela CISET do MRE, inclusive no tocante àeficiência e eficácia de seus resultados, conforme determina o Artigo 260, inciso 11, do RISO OInstituto, em observância ao princípio da segregação de funções, conta com servidores do quadropermanente do MRE designados para a. realização dos ates de conformidade dos registros de gestão,que, nos termos do Artigo 7' da Instrução Normativa STFq n' 6/2007, têm por finalidade verificar se osregistros dos alas e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial eüetuados pela UnidadeGestora Executou foram realizados em observância às normas vigentes. ""'

68

Page 71: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

5 Áreas especiais de gestão

5.1 Gestão de pessoas

Conforme o RISE e o Decreto n' 8.817, de 2016, cabe ao Departamento do Serviço Exterior"planejar, coordenar e supervisionar as atividades de formulação e execução da política de pessoal, osprocessos de remoção e lotação, inclusive em seus aspectos de pagamentos e de assistência médica esocial, observando a orientação do órgão central do SIPEC, ao qual se vincula tecnicamente comoórgão setorial"

Ao Departamento do Serviço Exterior estão vinculados a Divisão do Pessoal (DP), a Divisão dePagamentos (DPAG), a Divisão de Treinamento e Aperfeiçoamento (DTA), o Setor de Legislação dePessoal (SLP) e o Setor de Assistência Médica e Social (SAIS).

5.1.1 Estrutura de pessoalda unidade

Quadro 26 Estrutura de pessoal da unidadeQuantitativo deCargos

130 l 130169 j16a226 1225

0

ll

Carreira Cargo Base Legal00g

Ministro de Primeira Classe

Ministro de Segunda ClasseConselheiro

Primeiro Secretário

Segundo SecretárioTerceiro Secretário

Ministro de Primeira Classe doQuadro Especial

Ministro de Segunda Classe doQuadro Especial

Conselheiro do Quadro Especial

Primeiro Secretário do QuadroEspecial

TOTAL

Oficial de Chancelaria

880 1822 ls8

Diplomata 75 l69 l6Anexo l da LEI NO 12.337. DE 12DE NOVEMBRO DE 201 0

85 l71

loo l7s40 l3

14

25

37

170slls63l142OficialChancelaria

de

de

loool836 1164

loool836 1164

11551506 1649

Art. 2' da LEI N' 1 1 .907. DE 2 DEFEVEREIRO DE 2009.TOTAL

Assistente de ChancelariaAssistenteChancelaria

Art. 2' da LEI NO 1 1 .907. DE 2 DEFEVEREIRO DE 2009 e Art. l o daLEI N' 12.337. DE 12 DENOVEMBRO DE2010

llssls06 1649

TOTALAgente Administrativo (NívelMédio)

Bibliotecário(NívelSuperiorl

Técnico em Comunicação Social(Nível Superior)

PlanoClassificaçãoCargos

dede

l

l

l

LEI N' 5.645. DE 10 DEDEZEMBRO DE1970.

69

Page 72: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

TOTAL

Agente Administrativo

Agente de Cinematografia eMicrofilmagem

Agente de PortariaAgente de ServiçosComplementaresAgente de Serviços deEngenharia

Agente de Telecomunicações eMicrofilmagem

Agente de VigilânciaPlano Geral deCargos do Poder l4aÍliçe.Executivo (Nível l Auxiliar de Enfermagem

Intermediário) l Auxiliar Local

Auxiliar Operacional de ServiçosDiversos

DatilógrafoDesenhista

DigltadorMotorista Oficial

Técnico de Cartografia

Telefonista

Subtotal

Administrador

Analista de Finanças e ControleAnalista de Sistemas

Arquivista

ArquitetoBibliotecário

Contador

.;' ;=: ::'t.= baiaExecutivo(Nível l EngçllbQ11g

Superior) Médico

Odontólogo

PsicólogoTécnico em AssuntosEducacionais

Técnico em Comunicação Social

Técnico de Nível Superior

SubtotalTotal de Servidores do Ministério das RelaçõesExteriores

3

108

l

l

l

2

l

6

6

47

330

LEI N' 11.357. DE 19 DEOUTUBRO DE2006.

16

2

6

2

em l

44

3282

70

Page 73: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

5.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal

No exercício de 2017, o Departamento do Serviço Exterior (SIORG 2400.09) registroudespesas efetivamente liquidadas com remuneração de pessoal nas folhas de pagamentos no Brasil(inclusive servidores inativos) e no Exterior da seguinte ordem:- Folha Brasil (UG 240009): R$ 645.912.437,46 (sendo R$ 348.072.566,58 - aposentados epensionistas; R$ 45.61 7.415,35 - contribuições sociais; R$ 252.222.455,53 - pessoal ativo);- Folha Exterior (UG 240017): R$ 706.303.654,27 (sendo R$ 86.266.776,64, ou US$ 26.078.227,52 -contribuições sociais; R$ 620.036.877,63, ou US$ 1 87.435.573,65 - pessoal ativo).

5.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal

Em razão da rede de Missões Diplomáticas, Missões e Delegações junto a organismosintemacionais e Repartições Consulares no exterior, e tendo em conta o deslocamento de servidoresem missões permanentes, eventuais e transitórias, o MRE mantém programa complementar deassistência médica, nos termos da Lei n' 1 1 .440, de 29 de dezembro de 2006, e do Decreto n' 99.525,de 14 de setembro de 1990, a fim de permitir o atendimento aos servidores no exterior, que incluihipóteses de risco associado a acidentes.

5.1.4 Contratação de pessoal de apoio e estagiários

No ano de 2017, o MRE manteve contrato de estágio com o Centro de Integração EmpresaEscola (CIEE). O Programa de Estágio foi projetado para contar com, no máximo, 520 estagiários pormês, distribuídos pelos diversos setores do Ministério, fossem eles na Secretaria de Estado (SERE),nos escritórios regionais ou na Primeira Comissão Demarcadora de Limites. Esse número mensal, noentanto, não foi atingido, pennanecendo, em geral, em tomo de 400 estudantes por mês.

Fonte: SIAPE

5.1.5 Contratação de consultores com base em projetos de cooperação

Os 5 1 consultores a serviço da ABC têm por atribuição apoiar a concepção, programação, elaboração eexecução de projetos e atividades de cooperação técnica internacional, com foco na modalidade Sul-Sul, e são contratados no âmbito do Prometo PNUD/ BRA/09/008, o qual se classiHlca como deexecução direta pelo organismo internacional. Portanto, o prometo é financiado exclusivamente porrecursos externos, sendo que os recursos para a manutenção do prometo pertencem igualmente aoorganismo internacional. O prometo não envolve recursos públicos brasileiros e tampouco acarreta ónusao Tesouro. Os contratos são firmados entre o organismo internacional e os consultores, sem ainterveniência da ABC nem do MRE.

71

Page 74: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

5.1.6 Controles internos das concessões de bolsas dos programas de estudantes

- Número de bolsistas do Programa durante o ano de 2017: 0 (zero)Nota: de acordo com as regras do Edital de 30/12/2016, os bolsistas do Programa de Ação AHlrmativaseriam selecíonados dentre os candidatos negros aprovados no CACD 2017, mas não classificadosdentro das 30 vagas disponíveis. Tendo em conta que o resultado final do CACD 2017 foi divulgadosomente no mês de dezembro de 201 7, não foi possível iniciar o processo de concessão de bolsas aindaem 2017

Número de bolsistas, ou ex-bolsistas, do Programa aprovados e classificados no CACD de 2017: 6

- Orçamento aprovado (LOA 2017): R$ 802.688,00 (oitocentos e dois mil e seiscentos e oitenta e oitoreais).

- Execução orçamentária: R$ 540.000,00 (quinhentos e quarenta mil reais) - Valor transferido aoCNPq para pagamento das bolsas oferecidas no Programa de Ação Afirmativa 201 7/20 1 8.

Alteração Orçamentária para atender a Ação 2534: R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais)

Execução orçamentária total: R$ 780.000,00 (setecentos e oitenta míl reais)

Nível de execução orçamentária: 97, 1 7%

5.1.7 Informações sobre a concessão de Gratificações Temporárias das Unidades dosSistemas Estruturadores da Administração Pública Federal

O gcrenciamento das GratiHlcações Temporárias das Unidades dos Sistemas Estruturados daAdministração Federal - GSISTE é feito pelo Departamento do Serviço Exterior, que avalia se servidorestá habilitado a receber a GSISTE e se a unidade está habilitada a atribuir a GSISTE em questão.Uma vez autorizado, o pedido é encaminhado às unidades responsáveis pela publicação (DP) e pelopagamento (DPAG).

O quadro abaixo indica a distribuição de GSISTE no l\'IRE:

Quadro 27 -- Distribui ão GSISTE

Sistema Nível Divisão TITULARMATR.SIAPE MACROPROCESSO

SISG (MPOG)1 1

NS        NS        NS        NS        NS        NS        NS        NS        NS        NS        NS        NS        NS        

72

Page 75: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

NS

NS

NS

NS

NI

NI

NI

NI

NI

NI

NI

NI

NA

NA

NA

NA

NA

NS

NS

NS

NS

NS

NS

NS

NS

NS

NS

NI

NA

SCL

DSG

DSG

DSG

DSG

DSG

DSG

Técnica INSS Eliane Meca Ramos Campos

MO Luiz Felipe Ribeiro Cassettari

AAG - Henrique de Sousa Monteiro

MO Claudino Bezerra da Silva

AGV Santino Bispo da Silva

MO Vanderlan Femandes Steine

AGV Joaquim Porfírio Filho

8905037

1105382

0458146

0460168

0457581

0458210

0457782

SIPEC(MPOG) - l

DSE

DSEPSI Juliana Bueno Mendonça Ribeiro Fróis

ASS Rosiley Garcia Cândido

1495944

1095300

0220888DP l ADM Francisco Carlos de Aquino

NA

SPO (MPOG)4

COFCOF

Contador Rui de Almeida garbosaContadora Mana Terezinha de Almeida Coutinho

1030070

1173488

1474802SISTEMA DECONTABILID

ADEFEDERAL(STN)-6

NA

NS COF Contadora Vanessa Rç?dlig\4ç$ Çq$pq

NS

NS

NS

NS

NS

NS

NS

NS

NI

SISTEMA DEADMINISTRA

ÇAOFINANCEIRA

FEDERAL

(STN)-5

NI

NS

NS

NS

NS

NS

NI

NI

NI

NI

NI

DPAG-000205 Rosana Luzia Cardoso 0001918

GSISP(Informática)

2

73

Page 76: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

5.1.8 Informações sobre a cobrança de valores pagos indevidamente a servidoresmovimentados em razão de missões permanentes ou provisórias

A integração da rotina de trabalho dos setores que realizam pagamentos no Brasil e no exteriorfoi aprimorada em 2017, após a implementação do "Evento Folha" ("e-Folha"), no sistema e-Does, naIntratec, em parceria com a Divisão de Informática (DINFOR). O novo modelo informatizou aintegração entre os dois setores da Divisão de Pagamentos e os Postos no exterior. O principal objetivoda iniciativa é reduzir o número de processos de reposição ao Erário, em conformidade com asorientações do órgão de Controle Intimo. A nova rotina do "e-Folha" permitiu redução significativa depagamentos indevidos.

74

  MRE)NANS NI

Ocuoadas 0 7 0

Disponíveis 17 l 5

TOTAL 17 B 5

  SIPEC (MRE)NS NI NA

Ocupadas 2 l 0

Disooníveis B 0 2

TOTAL 10 l 2

  MRE)NANS NI

Ocupadas 2 0 0

Disponíveis 0 0 lTOTAL 2 0 0

  Sistema de Contabilidade Federal (MRE)NS NI NA

C)curadas l 0 0

Disponíveis 0 0 0

TOTAL l 0 0

  Sistema de Adm. Financeira Federal(MRE)NS NI NA

Ocupadas 0 l 0

Disponíveis 2 0 0

TOTAL 2 l 0

Page 77: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

5.2 Gestão do património e infraestrutura

5.2.1 Gestão da frota de veículos

O MRE aderiu, em agosto de 2017, ao Táxigov, novo modelo de transporte de serviçocapitaneado pelo Ministério do Planejamento. Com o transporte de servidores e colaboradoresassegurado por táxis, chamados por meio de aplicativo de celular, tem sido possível reduzir o tamanhoda frota de veículos de serviço, bem como os contratos de motoristas, manutenção e combustíveis.

Nesse sentido, a Coordenação de Património (CPAT) conduziu o primeiro processo de doaçãode veículos de serviço, considerados antieconâmicos, ainda em agosto de 2017, resultando naalienação de quinze unidades, destinadas a instituições nllantrópicas.

A Divisão de Serviços Gerais (DSG), por sua vez, celebrou termos aditivos ao contrato demotoristas terceirizados, resultando na redução de 1 8 postos de trabalho. A DSG registrou economiamensal de 15% nos contratos de combustíveis e de 49% nos contratos de manutenção. Os valores doscontratos tendem a diminuir ainda mais em 2018, após a conclusão das alienações de veículospretendidas.

5.2.2 Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso

Em 2017, levando em consideração seu Plano Anual de Aquisição de Veículos e a adesão aoTáxiGov, o MRE promoveu renovação parcial de frota e o desfazimento de veículos consideradosinservíveis, fora de uso ou antieconâmicos, o que permitiu colocar à disposição do Ministério doPlaneamento, Gestão e Desenvolvimento 38 veículos para alienação.

Atualmente, a frota do órgão constitui-se de 29 veículos, com a possibilidade de alienação demais 7 unidades em 2018, tendo em vista a publicação do novíssimo Decreto n' 9.287/2018, querestringiu a utilização de veículos de representação somente aos detentores de cargo de naturezapcnpninl

Encontram-se, abaixo, tabelas sobre os veículos doados e os veículos em uso no MRE:

( uadro 28 -- Veículos inservíveis doados em 201 7

RELAÇÃO DOS VEÍCULOS QUE JÀ FORAM DOADOS PARA MPOG/2018N' MARCA ANO PLACA01 GM ASTRO 2007 J.E-352702 GM ASTRA 2007 JJE-353703 GM ASTRO 2008 JJE-992]04 GMASTRA 2008 JJE-993 1

05 GM CORSA 2008 JGL-230106 GM CORSA 2008 JGL-23 1 107 GM CORSA 2008 JGL-232108 GM CORSA 2008 JGL-233 109 GMCORSA 2008 JGL-234110 GM CORSA 2008 JGL-235 11 1 GM CORSA 2008 JGL-236]12 GMCORSA 2008 JGL-227113 GM CORSA 2008 JGL-228 114 GM CORSA 2008 JGL-229115 GM CORSA 2004 JFP-7996

16 GM CORSA 2007 JJE-386717 FIATDOBLO 2006 JJE- 1 107

7q

Page 78: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

(Brasília, 07 de fevereiro de 20 1 8)

Quadro 29 -- Veículos em utilização em 2017

76

18 FIATDOBLO 2006 JJE- 1 1 1719 FIATDOBLO 2006 JJE-1 12720 FORD CROWN 1999 H0-886821 FORDFIETA 2010 ASM-864122 MERCEDES BENZ 1990 n0-209323 MERCEDES BENZ 1992 JDQ-359624 IPEUGEOT 2008 JGL-244125 IPEUGEOT 2008 JGL-245 ]26 IPEUGEOT 2008 JGL-246]27 IPEUGEOT 2008 JGL-237128 IPEUGEOT 2008 JGL-238129 IPEUGEOT 2008 JGL-239130 FIATSIENA 2004 nP-861631 FIATSIENA 2004 JFP-863632 FIATSIENA 2004 JFP-8646

33 FIATSIENA 2004 JFP-865634 FIATSIENA 2004 JFP-8666

35 F]ATSIENA 2004 WP-867636 F]ATSIENA 2004 nP-868637 GMVECTRA 2004 JFP-802638 GMVECTRA 2004 JFP-8036

RELAÇÃO DOS VTICULOS EM ULTILIZAÇAO NO MREN' MARCA ANO PLACA01 AMBULÂNCIA 2008/09 JHN-539302 DOBLOFURGAO 2004 WP-780603 CITROEN /JUMPER 2014 PAF-372704 CITROEN /JUMPER 2014 PAF-372805 MERCEDES BENZ 1994 EDR-074706 MERCEDES BENZ 1998 W0-848 107 MICROONIBUS 2006 JJE-367708 PEUGEOT 2008/09 JGL-240]09 PEUGEOT 2008/09 JGL-241 ]10 PEUGEOT 2008/09 JGL-24211 ] PEUGEOT 2008/09 JGL-243 1

12 PEUGEOTBOXER 2008/09 JGL-247113 PEUGEOTBOXER 2008/09 JGL-429]14 siLVEmo 1997 HP-541915 TOYOTA/COROLLA 2007/08 DJP-9002

16 TOYOTA/COROLLA 2009 JGL-477117 TOYOTA/COROLLA 2009 JGL-487118 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-120119 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-120220 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-120321 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-120422 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-1205

Page 79: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

(Brasília, 07 de fevereiro de 2018)

5.2.3 Gestão do património imobiliário da União

O Setor de Arquitetura e Engenharia (SARQ) é responsável pelo desenvolvimento eacompanhamento de prcjetos e obras de arquitetura e engenharia nos edifícios da União sob aresponsabilidade do MRE no Brasil e no exterior.

Ao longo de 20 1 7, destacaram-se as seguintes atividades no exterior:-lnspeções nos imóveis próprios nacionais em Quilo, Praia, Haja, Paras, Oslo, Moscou e

Panamá;

-Elaboração das especificações técnicas para a contratação dos projetos de reforma daResidência em Quite, da Chancelaria em Luanda e da Residência em Oslo;

-Condução de estudos preliminares de arquitetura para a realização das obras de reforma dopavimento scmienterrado da Chancelaria em Paras, para a adequação do espaço multiuso da Residênciana Haja e para a construção de edifício anexo ao Pavilhão Santos, parte do conjunto arquitetânico daEmbaixada em Lama.

-Elaboração de anteprojeto de arquitetura para a reabilitação da Residência no Panamá;-Acompanhamento da obra de construção do bloco de ligação do conjunto arquitetânico da

Embaixada em Moscou, bem como análise do prometo de restauro do Bloco l (Residência);-Acompanhamento da reforma do sistema de climatização da Chancelaria da Embaixada em

Tóquio;-Acompanhamento das obras de reforma do Palácio Errázuriz em Santiago;-Assessoria a Postos em reformas pontuais, como as Embaixadas em Harare e Camberra.Realizaram-se obras em imóveis próprios nacionais em Moscou, Tóquio, Washington, Buenos

Abres, Pauis e Bruxelas.Nas dependências da SERE, realizaram-se a compra de materiais para robustecer a rede elétrica

dos edifícios da SERE em Brasília; a reforma da lanchonete do Anexo ll (concluída no início de201 8); a limpeza dos arcos em concreto do Palácio ltamaraty; as obras de recuperação da fachada suldo Anexo 1; o refazimento de impermeabilização da laje do estacionamento do Anexo l e dasjardineiras do Anexo 11; e a recuperação estrutural da fachada do Instituto Rio Branco.

Foram também elaborados plano de contingências para a contratação da reforma dasinstalações elétricas dos edifícios da SERE em Brasília e prometo de adequação dos referidos prédios àsexigências da legislação de detecção e combate a incêndio.

77

23 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-120624 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-120725 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-120826 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-120927 TOYOTA/COROLLA 2017/18 0V0-121028 GM/VECTRA 2007/08 JJE-994]29 GM/ZAFIRA 2004 JFP-8016

Ç uadro 30 -- Imóveis ro rios nacionais da UnidadeLocalização Geográfica Quantidade de imóveis de propriedade da

união de responsabilidade da CPAT

Exercício 2016 Exercício 2017

EXTERIOR Argentina 5 5

Buenos Abres 4 4

Paço delas Libres l lAustria l lViena l l

Page 80: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Bélgica

Bruxelas

Bolívia

GuayaramirinLa Paz

Santa Cruz de laSierra

Canadá

Ottawa

Suíça

Berna

Costa do Marfim

Abidjan

Chile

Santiago

Colõmbia

Bogotá

Letícia

Costa Rica

SãoJosé

Cabo Verde

Praia

Dinamarca

Copenhague

Argélia

Argel

Equador

muito

EspinhaMadri

França

Paris

Guatemala

Guatemala

Guiné Bissau

Bissau

Guiana

Georgetown

Honduras

Tegucigalpa

lsrae

Tel-Aviv

Índia

Nova Delhi

ltália

Romã

Japão

TÓquio

Quênia

Nairobi

Líbano

Beirute

México

Cidade do México

Namíbia

Windhoek

Nigéria

Lagos

ll3

lll2

2

llll2

2

3

2

lll2

2

llll2

2

ll2

2

llll3

3

2

2

llllll2

2

ll6

6

3

3

2

2

ll

ll3lll2

2

llll2

2

3

2lll2

2

llll2

2

ll2

2

llll3

3

2

2

llllll2

2

ll6

6

3

3

2

2

ll

78

Page 81: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Nicarágua

Manágua

Países Baixos(Holanda)

Haia

Noruega

Osso

Panamá

Cidade do Panamá

Peru

lquitosLima

Portugal

Lisboa

Porto

Paraguai

Assunção

Cidade do Leste

Concepción

Encarnación

Russia

Moscou

Arábia Saudita

Riade

Senegal

Dacar

Suriname

Paramaribo

EISalvador

San Salvador

Turquia

Ancara

Estados Unidos

Nova York

Washington

Uruguai

Artigas

Chuy

Montevidéu

Rio Branco

Rivera

Venezuela

Caracas

Séria (ex-lugoslávia)

Belgrado

Zimbábue

Harare

10 10

11 11

ll2

2

llll

ll2

2

lll

103TotaIExterior 103

5.2.4 Cessão de espaço físico e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas

Quadro 31 Cessões de espaço físico da Unidade

çw! !imê$ 1 üit; 9701.17698.500-1

79

Page 82: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

do imóvel objetoda cessão

Endereço Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexo lBrasília/DF

[dentinicação docessionano

CNPJ 00.000.000/376G47Nome ou razão social Banco do Brasil S.A.Atividade ou ramo de atuação Serviços bancários

Caracterizaçãoda cessão

Forma de seleção do cessionário Inexigíbilidade de licitaçãoFinalidade do uso do espaço cedido Provimento de serviços bancários pelo Banco

do Brasil nas dependências do MREPrazo da cessão 5 anos

Caracterização do espaço cedido Agência bancária no térreo do Anexo l doMRE. em área total de 386.89 Hz

Forma de rateio dos gastosrelacionados ao imóvel

O Banco desembolsa R$ 5.303,46 mensais.deferentes a rateio de despesas com água.

energia elétríca, vigilância e limpeza.

Caracterizaçãodo imóvel objetoda cessão

RIP 9701.17698.500-1

Endereço Esp[anada dos Ministérios, B]oco H, Anexo ]Brasília/DF

[dentificação docessionano

CNPJ 00.360.305/0001-04Nome ou razão social Caixa Económica FederalAtividade ou ramo de atuação Serviços bancários

Caracterizaçãoda cessão

Forma de seleção do cessionário Inexigibilidade delicitaçãoFinalidade do uso do espaço cedido Provimento de serviços bancários pela Caixa

Económica Federal nas dependências doMRE

Prazo da cessão 5 anos

Caracterização do espaço cedido Agência bancária no térreo do Anexo l doMRE, em área total de 347,33 m:

Forma de rateio dos gastosrelacionados ao imóvel

O Banco desembolsa R$ 6.845,83 mensais,referentes a rateio de despesas com água.

energia elétrica, vigilância e limpeza.

Caracterizaçãodo imóvel objetoda cessão

RIP 9701.17698.500-1

Endereço Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexo lBrasília/DF

Identificação docessionário

CNPJ 34.028.316/0007-7Nome ou razão social Emoresa Brasileira de Correios e Telégrafos

Atividade ou ramo de atuação Serviços postaisCaracterizaçãoda cessão

Forma de selecto do cessionárío Inexigibilidade de licitaçãoFinalidade do uso do espaço cedido Provimento de serviços postais pelos

Correios nas deoendências do MREPrazo da cessão 5 anos

Caracterização do espaço cedido Agência no térreo do Anexo l do MRE, emárea total de 78.29 m2

Forma de rateio dos gastosrelacionados ao imóvel

Os Correios desembolsam R$ 1.047.10mensais, referentes a rateio de despesas comágua, energia elétrica, vigilância e limpeza.

Caracterizaçãodo imóvel objetoda cessão

RIP 9701.17698.500-]

Endereço Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexo lBrasília/DF

Identificação docessionano

CNPJ 60.746.948/0001-12Nome ou razão social Banco Bradesco S/AAtividade ou ramo de atuação Serviços bancários

Caracterizaçãoda cessão

Forma de seleção do cessionário [nexigibilidade de licitaçãoFinalidade do uso do espaço cedido Provimento de serviços bancários pelo banco

Bradesco nas dependências do MREPrazo da cessão 5 anos

 

Page 83: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

81

Caracterizaçãodo imóvel objetoda cessão

RIP 9701.17698.500-]

Endereço Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexol Brasília/DF

[dentiHlcação docessionano

CNPJ 14.925.328/0001-23

Nome ou razão social JL Eventos e CerimonialAtividade ou ramo de atuação Alimentação

Caracterizaçãoda cessão

Forma de seleção do cessionário LicitaçãoFinalidade do uso do espaçocedido

Exploração comercial de restaurante nasdependências do MRE

Prazo da cessão 5 anos

Caracterização do espaço cedido Restaurante localizado no subsolo do Anexo[ do MRE. em área total de 8 ] 0 mz

Valores e benefícios recebidos pelaUJ cedente

A concessionária remunera o Ministério das

Relações Exteriores em R$ 10.692,00mensais pelo uso do espaço. O contratoprevê a possibilidade de descontos sobreesse valor de acordo com o resultado de

pesquisas de satisfação realizadas com osusuários do restaurante.

Forma de rateio dos gastosrelacionados ao imóvel

A concessionária responsabiliza-se pelopagamento mensal proporcional de energiaelétrica e pelo custeio do equivalente a1.0015% do total do consumo mensal deágua do prédio em que se localiza.

Caracterizaçãodo imóvel objetoda cessão

RIP 9701.17698.500-]

Endereço Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Palácioltamaraty Brasília/DF

Identificação docessionário

CNPJ 03.118.191/0001-89Nome ou razão social Premier Eventos Ltda.

Atividade ou ramo de atuação Realização de eventosCaracterizaçãoda cessão

Forma de seleção do cessionário LicitaçãoFinalidade do uso do espaço cedido Apoio para a realização de eventos no MREPrazo da cessão l anoCaracterização do espaço cedido Sala de apoio localizada no subsolo do

 Caracterização do espaço cedido Terminal de atendimento no I' subsolo do

Anexo l do MRE. em área total de 0.65 Hz

Forma de rateio dos gastosrelacionados ao imóvel

O Banco desembolsa R$ 41,70 mensais,referentes a rateio de despesas com águaenergia elétrica, vigilância e limpeza.

 Caracterizaçãodo imóvel objetoda cessão

RIP 9701.17698.500-1

Endereço Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexo lBrasília/DF

Identificação docessionario

CNPJ 60.701.190/0001-04Nome ou razão social Emoresa ltaú Unibanco S/A.

Atividade ou ramo de atuação Serviços bancáriosCaracterizaçãoda cessão

Forma de selecto do cessionário Inexigibilidade de licitação

Finalidade do uso do espaço cedido Provimento de serviços bancários pelo banco[taú nas dependências do MRE

Prazo da cessão 5 anos

Caracterização do espaço cedido Terminal de atendimento no I' subsolo doAnexo l do l\4RE. em área total de 1.95 m:

Forma de rateio dos gastosrelacionados ao imóvel

O Banco desembolsa R$ 229.92 mensais.

referentes a rateio de despesas com água,energia elétrica, vigilância e limpeza.

Page 84: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Valores e benefícios recebidos pelaUJ cadente

Forma de rateio dos gastosrelacionados ao imóvel

Palácio ltamaraty, em área total de 69,99 m'A concessionária remunera o MRE emR$1 .200,00 mensais pelo uso do :0

concessionária responsabiliza-seA porpagamento mensal proporcional de energiaelétrica e de água do prédio em que selocaliza.

5.2.5 Informações sobre imóveis locados de terceiros

Entre os imóveis locados de terceiros pelo MRE, há cinco salas comerciais localizadas no Setorde Administração Federal Sul, Quadra 02, Lote 02, Ed. Via OfHce, Brasília/DF (Unidades 101, 401,404, 405 e 408). As lotações, que correspondem aos contratos nos 11/2018, 08/2018, 07/2018 e09/20] 8, perfazem o valor mensal de R$ 178.300,00; as correspondentes taxas de condomínio montama R$ 31.398,61 mensais. As cinco salas comerciais abrigam a Agência Brasileira de Cooperação(ABC)

5.3 Gestão de tecnologia da informação

Aumentou o grau de govemança de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) no MRE.O planeamento e as diretrizes para o setor têm caráter estratégico e estrutural. A estrutura degovemança evoluiu em linha com as recomendações dos órgãos de controle.

A instância decisória máxima da unidade jurisdicionada em TIC é o Comitê Estratégico deTecnologia da Informação (CETI), presidido pelo Secretário-Geral. O CETI tem a função deestabelecer políticas e diretrizes de tecnologia da informação alinhadas às estratégias do Ministério;aprovar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação PDTI e submetê-lo à homologação doSecretário-Geral; aprovar o plano de ações e de investimentos em tecnologia da informação para oMinistério e submetê-lo à homologação do Secretário-Geral; definir prioridades de execução deproÜetos de tecnologia da informação; e definir diretrizes para a aquisição de bens e contratação deserviços de tecnologia da informação.

Em fevereiro de 2017, foi realizada a VI Reunião do CETI, reunindo a Alta Chefia do MREpara definição de metas e prioridades da área. A reunião permitiu a aprovação de novo Plano Diretorde Tecnologia da Informação e Comunicações (PDTIC) do MRE referente ao período 2017-2018,criado em observância ao disposto na Instrução Normativa SLTI/MPOG n' 04, de 1 1 de setembro de2014. O documento tem sido o instrumento basilar de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursose processos de TI da Divisão de Informática.

Além do CETI, foram estabelecidos pela Portaria n' 43 de 26/01/2015 (POSIC) o Comitê deSegurança da Informação e Comunicações CSIC e o Gestor de Segurança da Informação, e, pelaPortaria n' 68, de 06/02/201 5, a Equipe de Tratamento de Incidentes de Rede, para cumprir as normascomplementares à IN01/DSIC/GSIPR do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência daRepública, instância máxima de regulamentação do tema.

82

Quadro 32 -- Imóveis locados de terceiros

Sala do Via OfUce Número do Contrato Valor em reaisTaxa decondomínio

Sala 40] 08/2018 36.325,00 7.057,65Sala 404 09/2018 74.250,00 7.573,74Sala 405Sala 408 07/2018 36.325,00 7.573,74Sala 101 11/2018 31.400,00 9.193,48Total 178.300,00 31.398,61

Page 85: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

5.3.1 Principais sistemas de informação

A DINFOR consolidou as informações dos sistemas computacionais que estão diretamenterelacionados aos macroprocessos finalísticos e objetivos estratégicos do MRE nas tabelas a seguir:

Quadro 33 -- Sistemas de informação

83

i aoeia JJ.i-- Disieinas ue área nnaiisuca -- em roeu a()

SISTEMAS DE ÁREA FINALISTICA EM PRODUÇÃO NO MRE

Sigla Nome Descrição

ADMP Administração de Postos

Faz o controle contábil dos postos no exterior. Cadastra asautorizações (verba destinada ao posto) recebidas

mensalmente, cadastra trocas cambiais, transferência entrecontas, restituições, pagamentos de despesas realizadas emmoeda local e em dólar e reais.

AIGSistema de Cadastro dos

Profissionais de Imprensa Gerencia os profissionais de imprensa do MRE

BIBLIOTECA Sítio da Biblioteca

Portal para disponibilizar informações de caráter públicoreferentes às publicações e funcionamento da bibliotecaEmbaixador Antonio Francisco Azeredo da Salva para asáreas de interesse do MRE e para a população.

CARTENTRADAControle de Cartas e

Postagem para o ExteriorFaz o controle de recebimento e envio de cartas para oExterior.

CLICPOSTO Cliente de ComunicaçãoEfêtua a transmissão e recepção de telegramas oficiais entreo posto e a SERE. Os telegramas são elaborados pelosistema EXPED.

CMCE Sistema de Convidados e

EventosControla o cadastramento dos convidados e dos eventosrealizados pelo Cerimonial do l\4RE.

CONCORDIA Sistema de AtosInternacionais

Sistema de acordos bilaterais. trilaterais e multilaterais.

CONDECOR Condecoração Oferecidapelo MRE

Tem as mesmas funcionalidades que o outro sistemaCONDECOR. mas serve como base de histórico.

CONDECORHISTORICO

Condecoração Oferecidaelo MRE

Utilizado para condecorações de diplomatas no anocorrente.

Cordilheira Cordilheira Sistema de autenticação de usuários.

DAVSítio da Divisão deAudiovisual

Novo sítio Plone desenvolvido para gestão de informaçõessobre a DAV e catálogo do cinema brasileiro.

DCDEXControle de Autorizaçõese Provisões do Financeiroda Divisão

Gestão de Recursos no Exterior- Sob o controle do DCD

Diplopédia Diplopedia Compartilhamento de informações de acesso geral.

DSGSistema de controle de

compras e contratos

Sistema para melhor atender aos pedidos de compras(inferiores a oito mil reais) realizados à DSG, e controle doscontratos sob sua responsabilidade.

DTA Sistema DTA O sistema DTA visa automatizar a divisão de treinamento eaperfeiçoamento dos servidores do MRE.

EMPASistema de Emissão de

PassaporteSistema de Emissão de Passaporte

Page 86: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

84

EXPED/POSTO Elaborador de ExpedientesVersão Posto

O EXPED Posto é um sistema cliente de elaboração dedocumentos formatados, padronizado pelo MRE,destinando-se exclusivamente à elaboração de mensagensoficiais (Executivo, geral, operacional e adido).

EXPED/SERE Elaborador de ExpedientesVersão SERE

O EXPED é um sistema cliente de elaboração dedocumentos formatados, padronizado pelo MRE, paramensagens telegráficas. Este sistema é parte integrante dosistema de comunicações do Ministério.

Formulários Formulários Usuários preenchem um formulário para a unidade e aspessoas autorizadas recebem um e-mail de notificação.

GDC Gestão de Contas Criação, alteração e exclusão de contas no MS-Exchange,controle de acesso dos usuários aos sistemas.

Gestão de

Mudanças

Gerência Operacional doSistema de Comunicação(Set de Impressão)

Módulo de gerência do CLIC-CENTRAL. Executa astarefas de repetição de mensagens, redistribuição, alteraçãode sigilo, envio de cópia ao SET, paráfrase manual, consultaà série telegráfica e monitoração dos "loas" dos módulos detransmissão e recepção.

GIS Gestão Integrada deSolicitações

O GIS centraliza as solicitações dos usuários. Os usuáríosselecionam a área responsável e o tipo de solicitação.

IM Sistema de Locação deImóveis Vai ser substituído pelo SIABI.

[NTRADOCS(novo)

Consulta à SérieTelegráHtca

Visualiza os despachos telegráficos do MRE

INTRATEC IntratecPrincipal sistema dos usuários da casa. Os usuáriosacompanham o boletim de serviço, os principais eventos dodía. realizam oesauisa. utilizam sistemas.

IRBRContabilidade

IRBR contabilidade Sistema de contabilidade do IRBR.

IRBR-PORTAL,ACADEMICO

Portal Académico Sistema de controle acadêmico.

KITWEB Sistema Gerencíador deConteúdo

Sistema de gerenciamento de conteúdo na Web,desenvolvido especialmente para a criação de sítios nosPostos do M.RE. Ele permite a internacionalização deconteúdo: dá ao usuário a possibilidade de escolher mais deum idioma para a tradução de suas páginas.

LIM-RF LIM-RF Para a residência funcional de servidores designados peloMRE para missão exterior, permanente ou transitória.

LimeSurvey LimeSurvey Utilizado para aplicação de questionários online

MERCOSULSítio Mercado Comum

do Sul (MERCOSUL)Sítio Plone desenvolvido para gestão de informações sobreMERCOSUL.

Page 87: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

85

OCORRENCIASistema de Registro eAcompanhamento deOcoivências

Registra e controla a resolução de problemas e eventos nossistemas da DINFOR.

PERGAMUMSistema de Controle deLivros da Biblioteca -

Pergamum

Sistema de controle de livros da biblioteca desenvolvidopela PUC do Paraná.

Piwik Piu,ik Estatística de acessos a portais.

PORTALBIBLIOTECA Portal biblioteca Portal da biblioteca Azeredo da Silveira.

PORTALBLOG'1'1 Portal blog TI Portal sobre TI do MRE.

PORTALBRICS Portal BRICS Portal BRICS do MRE.

PORTALCGPI Portal CGP] Portal da Coordenação-Geral de Privilégios e Imunidades.PORTALCONSULAR

Portal consular Portal para Brasileiros e interessados em viajar, obternacionalidade brasileira. vistos. documentos.

PORTALDOITAMARATY Portal do ltamaraty Portal institucional do MRE.

PORTALIRBr Portal IRBr Portal do Instituto Rio Branco.

PORTALMERCOSUL Portal MERCOSUL Portal sobre o processo de integração no âmbito do

MERCOSUL.PORTALREDEBRASILCULTURAL

Portal rede brasil cultural Portal para promoção da língua portuguesa c culturabrasileira no exterior.

PRESENTES Presentes Sistema para enviar presentes.

PROCESSOS Processos Sistema de numeração de processos.

QA Sistema de Votação doQuadro de Acesso

O sistema de votação tem como objetivo agilizar o processode votação para o Quadro de Acesso, como parte dorequisito à promoção da carreira diplomática. O usuáriodeverá ser capaz de cadastrar os candidatos, os votantes e asclasses com respectivas vagas.

liANKING DEVEÍCULOS

Cadastro De Veículos

Ranking de Troca DAEXControla o ranking de veículos dos postos.

RD Controle de ResidênciasFuncionais

Programa responsável pelo controle dos imóveis funcionaisno Brasil e no exterior.

REMOÇÃO Remoção Inscrição no mecanismo de remoções.

RENDACONSULAR Renda Consular

Controle de envio e recebimento das estampilhas em poderdos Postos e das Aplicações das estampilhas consulares.Emite vários relatórios de movimentações e degerenciamento.

SCCESistema de ControleContábíl de Eventos

Controla o cadastramento de fornecedores e dos serviços eprodutos dos eventos realizados pela CGPI, faz controle daparte financeira de cada evento e tcm em seu cadastro asNotas de Empenho e as Notas Fiscais dosServiços/Produtos

SCESistema de Controle de

EstagiáriosSistema para controle de estagiários da SERE.

SCL Sistema de Controle dosContratados Locais Sistema de controle dos contratados nos postos do exterior.

Page 88: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

86

SEADE Sistema de Avaliação eDesempenho

O sistema avalia o desempenho do servidor nos seguintescritérios: proficiência, disciplina, pontualidade, iniciativa:cooperação, produtividade e comprometimento.

SEFSistema de ExecuçãoFinanceira (Utilizadosomente para pesquisa)

Cadastro e controle da movimentação Hnanceira dos postos.

SEPROD Sistema dc Elaboração eProtocolo de Documentos Elabora, protocola e circula documentos postais.

SGCSistema de Gestão deContas Criação, alteração e exclusão de contas no MS-Exchange.

SGPSistema de Guia dos

Postos Gerencia as características gerais dos postos.

SGRH Sistema de gerenciamentode pessoal da DP

Sistema de gerenciamento de dados dos funcionários daSERE.

SIABI Sistema de Administraçãodos Bens Imóveis Controle os pagamentos dos bens imóveis dos postos.

SIAC

Controle e Acesso a

informações sobre CartasRogatórias e Processos noExterior

Sistema Integrado de acompanhamento Consular. Auxiliarna operação e no controle administrativo das atividadesconsulares.

FICAM Sistema de câmbio Sistema de controle do câmbio dos postos.

SICOPSistema de Controle dePatrimónio Controle patrimonial dos postos.

SIGABSSistema de Gestão de

Aquisições de BensMóveis e Serviços

Controle os bens móveis e serviços dos postos.

SIGEFSistema de GestãoFinanceira

O sistema gerência recursos, cadastra e autorizaçãosolicitações de despesas, expede autorização de despesas aoEl;'NY (Escritório Financeiro em Nova York).

snqcER Sistema Integrado doCerimonial

O sistema objetiva cadastrar todas as representaçõesestrangenas.

SISMATSistema de Controle deMateriais

Cadastra os materiais permanentes (com património) e deconsumo da área de informática que chegam no MRE econtrola a entrada e saída de materiais do Almoxarifado.

SISMEM

Sistema de Controle de

Exportação de BensSensíveis e ServiçosDiretamente Vinculados

Controla o cadastra de empresas, países e produtos, além decontrolar todas as transações efetuadas hoje entrefabricantes de produtos de emprego militar e paísesinteressados. Emite relatórios gerências e oferece algumasformas de pesquisa.

SiSRKQSistema de Controle de

Requisições de PassagensO sistema dc cadastro das requisições de passagemsolicitadas pelos funcionários.

SLD Sistema de Legalização deDocumentos Sistema para controle de legalização de documentos.

Page 89: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Fonte: Controles internos da DINFOR

Fonte: Controles internos da DINFOR

5.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI)e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações (PDTIC) do MRE, criado emobservância ao disposto na Instrução Normativa SLTI/MPOG n' 04, de 1 1 de setembro de 2014, temsido o instrumento basilar de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de TI daDivisão de Informática. A atividade de planeamento, em linha com o PDTIC 2017-2018 do MRE,identificou metas prioritárias nas áreas de manutenção de sistemas, desenvolvimento e sustentação denovos sistemas, infraestrutura, processos e segurança da informação. As prioridades são: a)desenvolvimento de novos sistemas estruturantes, como o novo Sistema de Comunicações; b)desenvolvimento de prcljetos para uso externo, como o Portal de Atos Intemacionais e a abertura dedados; c) aprimoramento da segurança da informação, com implementação de 2' fator de autenticação

87

SMCDSistema de Malas e

Correios Diplomáticos

Sistema de controle de envio e recebimento de malas e

correios diplomáticos.

SMCDSistema - Serviços deMalas e CotTeios

Diplom áticos

Sistema de controle de envio e recebimento de malas e

correios diplomáticos.

SMFSistema de MoradiasFuncionais

Sistema de controle das moradias funcionais.

SNV Sistema de Notas VerbaisControle centralizado das Notas Verbais expedidas peloMRE a Missões Diplomáticas estrangeiras, com solicitaçãode vistos oficiais.

SRTPSistema de Recursos

Tecnológicos dos PostosGerencia as características tecnológicas dos postos.

TCISistema de termo de

classificação deinformação

Sistema para classificação de informações.

Verafimla Ver a Firma Sistema para ver a firma.

VISTOSistema de Vistos /

Passaportes

Controla o acompanhamento de visto e passaporte dosimigrantes estrangeiros. Atualizando datas de validade dosvistos. Imprime relatórios gerais e etiquetas para seremutilizadas nos oassaoortes.

WestacSistema de controle de

VagasFaz o controle das vagas liberadas dos Funcionários dagere. assim como de todos os terceirizados.

I'abela 33.2 -- Sistemas de área flnalística -- nroietos em execucão

PROJETOS DE SISTEMAS DE ÁREA FINALÍSITCA EM EXECUÇÃO NO MRE

Sigla Nome Descrição

GDC Gestão de Contas Criação, alteração e exclusão de contas no MS-Exchange,controle de acesso dos usuários aos sistemas.

GIP Sistema de GestãoInformatizada de Pessoal Controle de pessoal. Deve substituir o SGRH.

GIS Gestão Integrada deSolicitações

O GIS centraliza as solicitações dos usuáríos. Os usuáriosselecionam a área responsável e o tipo de solicitação.

SICOM Sistema de ComunicaçõesSistema de envio de dados que necessitam deconfidencialidade.

SISPATSistema de Património eAlmoxarifado

Sistema de Património e Almoxarifado da SERE e Postosno Exterior

Page 90: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

e contratações de serviços específicos da área; d) integração da área de infraestrutura de ABC/DPR; e)aprimoramento da gestão de TI dos postos no exterior.

Houve seguimento à instalação da etapa WAN (''Wide Área Network") da Rede Mundial doltamaraty (RMI), com vistas a viabilizar a oferta dos serviços de Tecnologia da Informação eComunicações (nqTRADOCS, SIGEF, correio eletrânico etc.) para qualquer ponto da rede do MRE(FERE, postos no exterior e escritórios de representação no Brasil). Foram adquiridos e implantadoshardwares servidores; switches topo de rack; tape library, software e fitas de backup; estações detrabalho, dentre outros equipamentos, a fim de permitir ao MRE recursos tecnológicos com maiorqualidade.

Foi também desenvolvido o novo Portal Concórdia, com atualização tecnológica da plataforma.O sistema E-Memo, sistema voltado à tramitação eletrânica intema de documentos, fortaleceu osprocessos internos do MRE e deu origem ao E-does, plataforma que inclui Memorandos, Ofícios e oE-folha. A migração de sistemas WEB legados para o Cordilheira foi concluída, aumentando asegurança das aplicações e o nível de controle dos acessos. A INTRATEC (intranet corporativa) foilançada e teve boa aceitação entre os usuários. O Catraia (controle de ponto eletrõnico) foidesenvolvido e colocado à disposição das áreas âlnalísticas. Foram desenvolvidos portais para o IRBr eaCAMEX.

Na área de planejamento administrativo, as metas gerais são o (i) acompanhamento daexecução do orçamento do DCD; (ii) continuidade da execução do prometo conhecido como Sistema deRecursos Tecnológicos dos Postos (SRTP), de renovação de até um quinto do parque informático dospostos; (iii) apoio às demais unidades administrativas do DCD no tocante a licitações e renovações decontratos; (iv) estímulo à capacitação acadêmico-profissional dos servidores lotados nas unidadesadministrativas que compõem o DCD.

Na área de Comunicações e Arquivo corrente, o DCD adotou iniciativas que buscaram oatendimento proativo das disposições da Lei de Acesso à Informação (LAI), com a implementação doSistema "TCI Eletrânico", ferramenta desenvolvida para viabilizar a elaboração eletrõnica dos Ternosde Classificação da Informação que acompanham os documentos classificados produzidos no âmbitodo MRE; a racionalização do uso da mala diplomática, com revisão dos cronogramas de remessas edas exigências mínimas para expedição acarretando redução de custos de pelo menos 15,99% emrelação a 2016; novo apoio ao nqEP para aplicação, no exterior, do exame para obtenção doCertificado dc Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CELPE-BRAS); e a gestãoeficiente dos contratos celebrados com a empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) de serviçode magotes para envio de documentos das Unidades Descentralizadas do l\4RE no Brasil de e para a

O Arquivo Central também efetuou 25 visitas técnicas de instrução e respondido a 26 consultastécnicas. O Arquivo Central é beneficiário de dois contratos de prestação de serviços. O primeiro, coma APÕE-DF, trata da efetivação da higienização e pequenos reparos das coleções bibliográficas daBiblioteca Azeredo da Silveira. Foram higienizados 2.673 livros e reparados 586 volumes, no âmbitodesse contrato. O segundo corresponde ao contrato firmado com a Associação Paranaense de Cultura,que faz a manutenção do sistema Pergamum (indexação, busca, seleção, inventário e catalogação).Foram levantados dados estatísticos correspondentes e catalogados e inseridos 962 títulos, 2.299usuários, e efetuados 1 .935 empréstimos diretos e 1 1 empréstimos ao Senado Federal e 31 à Câmarados Deputados. Foram renovadas 38 assinaturas de títulos.

GERE

5.4 Gestão ambiental e sustentabilidade

5.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e nacontratação de serviçosou obras

88

Page 91: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

A adoção de critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e na contratação de serviços eobras resulta dos esforços do MRE em adequar suas atividades às diretrizes mais amplas dodesenvolvimento sustentável.

O MRE tem buscado fortalecer as dimensões social e ambiental na elaboração dos termos dereferência, tradicionalmente voltados para a dimensão económica. Sem prejuízo da competitividadedas licitações, certas exigências têm sido apresentadas às empresas licitantes, como certiílcação doInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), destinaçãoadequada de resíduos e eficiência no uso de recursos, incluindo energia elétrica e água. A empresa demanutenção elétrica, por exemplo, por foca contratual, é obrigada a fazer o descarte sustentável delâmpadas quebradas.

A manutenção eficiente da infraestrutura predial também deve considerar critérios desustentabilidade. A arquitetura dos edifícios do MRE, por exemplo, permite a ventilação cruzada e ailuminação natural dos corredores, o que reduz gastos de energia elétrica e aumenta a sensação debem-estar dos usuários dos prédios. No âmbito das medidas de combate ao mosquito "Andes aegypti",o espelho d'água do Palácio é habitado por peixes larvófagos da espécie "Poecilia reticulata", predadornatural do mosquito.

O Setor de Portaria e Limpeza, além das orientações relacionadas à economia de água e aodescarte adequado dc material, é responsável pelo recolhimento de grandes quantidades de papelusadas pelas unidades do Ministério, que as encaminham para trituramento e posterior reciclagem.

Foram mantidas as medidas de racionalização dos gastos de energia elétrica, como odeslizamento de elevadores, a instalação de detectores automáticos de presença e a troca paulatina daslâmpadas Huorescentes por lâmpadas de LED.

5.5 Gestão de fundos e de programas

A Secretaria-Geral das Relações Exteriores não é unidade gestora de fundos ou programas

89

Page 92: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

6 Relacionamento com a sociedade

6.1 Canaisdeacesso docidadão

Em 2017, o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) do MRE atendeu 976 pedidos de acesso àinformação, com média mensal de 81,33 pedidos. O total de solicitantes foi de 437. Desse total, 419(95,88%) se cadastraram como pessoa física e 1 8 (4, 1 2 %) como pessoajurídica.

Quanto ao perfil dos solicitantes pessoas físicas, 57,52% informaram pertencer ao gêneromasculino e 36,28% ao feminino. O grau de escolaridade esteve distribuído, maioritariamente, entreensino superior (42,96%), mestrado/doutorado (20,29%) e pós-graduação (16,95%). Quanto àcategoria profissional, os registros mais expressivos foram: estudante (18,62%), servidor públicofederal (16,23%), jornalista (l0,98%), pesquisador (8,1 1%) e empregado do setor privado (6,68%).Frase-se que 6,98% dos solicitantes omitiram sua procissão. Com referência ao solicitante/pessoajurídica, 27,78% declararam estar vinculados a ONGs e 27,78% ao setor empresarial, abrangidas aquiempresas de grande porte, médias e pequenas. Os Estados com maior número de solicitantes foram:Distrito Federal (26,49%), São Paulo (21,96%), Rio de Janeiro (8,83%) e Rio Grande do Sul (3,62%).O número de solicitantes oriundos de outros países foi de 19 (4,53%).

O principal meio para encaminhamento de pedidos de acesso à informação, acompanhamento deprazo e recebimento de resposta é a página do Sistema Eletrânico do Serviço de Acesso à Informação(e-SIC), www.acessoainformacao.gov.br, que disponibiliza roteiro para cadastro e formalização dos

A página oficial do MRE, www.itamaraty.gov.br, também disponibiliza link de acesso aosistema e-SIC. Nas janelas correspondentes a "Acesso à Informação" e "Serviço de Informação aoCidadão", o interessado tem acesso aos dados de contato com o SIC, por meio telefónico e eletrânico,e às instruções para forTnalização de pedidos de acesso à informação.

Quanto à observância dos prazos legais de atendimento previstos na Lei de Acesso àInformação, o SIC-MRE respondeu 967 pedidos dentro do prazo (99,08% do total). O tempo médio deresposta foi de 17,63 dias. Foram registradas 306 prorrogações de prazo, correspondendo a 31,35% dospedidos. Daquele total de pedidos, 622 tiveram acesso concedido, 80 tiveram seu acesso negado, 108foram parcialmente atendidos. As principais razões de negativa de acesso foram pedido genérico(47,50%) e informação sigilosa classificada conforme a Lei n' 12.527/201 1 (18,75%). Ademais, 10%deles referiam-se a pedido que exige tratamento adicional de dados, 8,75% à informação sigilosa deacordo com legislação específica e 7,5% a dados pessoais.

Do total de pedidos recebidos, 9% geraram recursos ao chefe hierárquico e 4,14% à autoridademáxima do órgão. Somente 1,55% dos pedidos respondidos foram submetidos à análise daControladoria-Geral da União (CGU). Cerca de 40% dos recursos interpostos à CGU foramindeferidos, 44,44% não foram conhecidos, 44,44% tiveram perda de objeto e 1 1,1 1% tiveram perdaparcial de objeto. No âmbito da Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI), foi recebidoOI recurso (0,1% do total de pedidos respondidos). Cumpre registrar, ainda, que 0,31% dos pedidosgeraram reclamações (total de 3), que foram tempestivamente respondidas.

No que se refere ao acesso ao Arquivo Central, o atendimento a pesquisadores externos einternos teve registro de 140 interessados. Houve 180 consultas de pesquisadores efetivadas porcorreio eletrânico (pesquisa.cdo(@itamaraty.gov.br) e 2 agendamentos de jornalistas.

O principal meio de acesso à pesquisa no Arquivo Central é a página oficial do MRE,www.itamaraty.gov.br, indicada sempre como referência para o início do contato por parte do cidadão.O Arquivo Central do ltamaraty abriga documentação de 1959 até o presente, sendo que pesquisas quetenham por objeto datas anteriores são remetidas ao Arquivo Histórico do ERERIO, por meio detelefone e do endereço eletrõnico arquivo.erário(@itamaraty.gov.br. Nas janelas correspondentes a"Documentação Diplomática" e "Pesquisa nos Arquivos'', o interessado tem as informações de contato

pedidos

90

Page 93: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

telefónico e eletrõnico com o Arquivo Central, e deve preencher formulário a Him de que Ihe sdaagendada visita. A pesquisa junto ao Arquivo Central viabiliza documentação por meio de trêsparâmetros: a) período, sempre de ano a ano; b) tema específico; e c) definição do Posto (Embaixada,Consulado, Delegação etc).

6.2 Carta de Serviços ao Usuário

A Carta de Serviços ao Usuário revista foi publicada no sítio eletrânico do MRE(http://www.itamaraty.gov.br, item "Serviços") em 201 6. Os cidadãos podem fazer consultas ao MREpor meio do Sistema Eletrânico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC). As solicitações podemser feitas por correio cletrânico ([email protected]) ou mediante comparecimento ao SIC do MRE,[oca[izado no Pa]ácio ]tamaraty, Anexo ]] (filncionamento: de segunda-feira a sexta-feira, das 08h às14h). Ademais, há consultas sobre serviços que são feitas por meio de canais paralelos do Ministérionas redes sociais e contatos das áreas temáticas.

6.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

A Ouvidoria Consular é o principal mecanismo para aferição da satisfação dos cidadãos. Peloitem 6.1 acima, é possível verificar o resultado da roleta de dados sobre a qualidade dos serviçosprestados. Após analisados, esses dados servem a eventuais adequações dos métodos de trabalho, alémde servirem como indicadores de mudanças a serem realizadas em unidades ou em postos da RedeConsular brasileira. Casos de denúncia de infração administrativa são encaminhados à Corregedoria doServiço Exterior.

Quanto ao seu teor, as manifestações recebidas na Ouvidoria Consular são classificadas portemas:

qualidade do atendimento presencial (tais como agilidade, cordialidade e precisão);comunicação (a exemplo de respostas a consultas via e-mail e/ou telefone, qualidade das

informações da página eletrânica e facilidade para obter informações sobre os serviços);agendamento de serviços;

- prazos de entrega dos serviços;

- estrutura da rede consular brasileira (necessidade de ampliação ou alteração de jurisdições,atendimento nos consulados honorários e outros);- valores dos emolumentos consulares;- instalações físicas;

- iniciativas (a exemplo de itinerantes, cartilhas e eventos);assistência a brasileiros; eoutros (assunto consular que não se enquadra em nenhuma outra tipificação)assuntos não-consulares (administração, cultural, comercial e outros);

- rede consular estrangeira no Brasil.

6.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação daunidade

O Relatório das atividades da Ouvidoria Consular em 2017 foi publicado no Portal Consular,no endereço http://www.portalconsular.mre.gov.br/o-que-faz-um-consulado/relatorio-das-atividades-da-ouvidoria-consular, o que possibilita aos usuários acesso aos dados estatísticos do trabalho daunidade. O relatório foi também divulgado às comunidades brasileiras no exterior por meio da RedeConsular brasileira, que publicou os dados em suas páginas eletrõnicas e em boletins à comunidade.

91

Page 94: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

No Portal Brasileiros no Mundo

(http://www.brasileirosnomundo.itamaraty.gov.br/noticias/plano-de-acao), encontra-se atualizada a

Ata Consolidada de Demandas, com as medidas adotadas pelo MjiE em conjunto com órgãos eentidades parceiros que visam beneficiar as comunidades brasileiras no exterior.

6.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Em parceria com o Comitê para Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPPD)do MRE, o Departamento de Administração priorizou o envio de recursos para obras no exterior paraadaptação de espaços a normas de acessibilidade. Foram autorizados recursos para reparos em imóveisocupados pelas Embaixadas em Bruxelas, Médico, Ottawa, Pretória, Romã, Lima e La Paz, e pelosConsulados em lquitos, Rivera e Encamación. Foram feitas melhorias, sobretudo, nos espaçosdestinados ao atendimento consular ao público.

Em 2017, a frota de veículos da Delegação Permanente do Brasil em Genebra foi adaptada paraprestar apoio aos integrantes de comitivas de pessoas com comprometimento de mobilidade, quevisitarão Genebra ao longo de 2018 com o objetivo de participar do processo de eleição derepresentantes do Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Para as dependências da SERE, o SARQ elaborou prometo de adaptação dos banheiros doPalácio ltamaraty às normas atuais de acessibilidade, o qual está em exame pelo Instituto doPatrimónio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O redesenho das vagas de estacionamento de usocoletivo, após obras de impermeabilização ao redor do Anexo 1, priorizou a designação de espaçospara pessoas com deficiência com comprometimento de mobilidade, idosos e restantes, em percentualsuperior ao exigido em lei.

92

Page 95: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

7 Desempenho financeiro e informações contábeis

Os principais obstáculos identificados na gestão orçamentária/financeira de 2017 foram aescassez de créditos orçamentários, a líberação restrita de recursos financeiros e créditos orçamentárioscom fonte condicionada no primeiro semestre do ano. Esses obstáculos provocaram atrasos nospagamentos e necessidade de priorização de gastos, apesar de o MRE dispor quase exclusivamente deações/despesas de funcionamento à luz do expressivo número de postos de representação no exterior.

7.1 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens dopatrimónio e avaliação e mensuração de ativos e passivos

Em atendimento a determinações dos órgãos de controle, a DINFOR desenvolveu, emcoordenação com a CPAT, a COF e a CISET, planilha dinâmica para controle de património, comvistas a substituir o antigo sistema utilizado pelos Postos e pela SERE. A principal novidade daplanilha, que servirá como etapa de transição para o novo programa de inventário (o SISPAT), é ocálculo da depreciação dos bens inventariados. Espera-se igualmente permitir a emissão de relatóriosmais flexíveis e uniformização da base de dados dos postos no exterior. Foram feitos testes em postosescolhidos para o prometo-piloto, que se estendeu à toda a rede de postos do MRE.

7.2 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

O MRE não possui sistema específico de cálculo e controle de custos de serviços. Não estásendo utilizado o Sistema de Custos do Govemo Federal - SICGov. Assim, não há prática detratamento e alocação nas subunidades ou unidades administrativas para geração de informações decustos

7.3 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas

Encontram-se na scção Anexos e Apêndices os Demonstrativos Contábeis constantes do SistemaIntegrado de Administração Financeira do Governo Federal.

93

Page 96: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

8 Conformidade da gestão e demandas dos órgãos de controle

8.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU

Quadro 34-Tratamento de determinações/recomendações do TCU

Quadro 34.1- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Divisão de Serviços Gerais e Divisão deAcompanhamento e Coordenação Administrativa dos Postos no Exterior -Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior)

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

TC-019.81 1/2014-4 48/20 16 2- Câmara 1.7.2.2 Memorando CISET 13/1 6 29/01/2016

Orgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

DSG e Divisão de Acompanhamento e Coordenação Administrativa dos Postos no Exterior (DAEX)

Descrição da determinação/recomendação

A concessão de pagamento de auxílio para residência funcional no exterior, decorrente de

designações para missões transitórias com mudança de sede, caracterizaria duplicidade indevida debenefício quando ocorre concomitantemente à manutenção de imóvel funcional em Brasília.

Justificativa do não cumprimento e medidas adoradas

- Com a aplicação das medidas descritas no Relatório de Gestão de 2016, o Setor de MoradiasFuncionais (SMF) da DSG e a DAEX informam não haver, em curso, nenhum caso de servidor, emmissão transitória superior a um ano, que estala acumulando os dois benefícios supracitadas. ASGEX está preparando, de todo modo, nova regulamentação sobre o tema, à luz das considerações do

94

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item ComunicaçãoExpedida

Data daciencia

TC-019.8 1 1/2014-4

48/2016 2'Câmara

1.7.2.] MemorandoCISET 1 3/1 6

29/01/2016

rgão/entidade/subunidade destinatária dadeterminação/recomendação  

Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior- SGEX  Descrição da determinação/recomendação

Cientificar à SGEX de que as metas instituídas pela Divisão de Serviços Gerais (DSG)para 2013 não atenderam aos padrões e critérios no subitem 3.4.2 do guia Referencialpara Medição de Desempenho e manual para Construção de Indicadores do Ministériodo Planeamento, Orçamento e Gestão (MPOG), devendo suas metas serem instituídasde modo a contribuírem para o aperfeiçoamento de serviços internos e serem capazes deinduzir agilidade e eficiência na atuação dos órgãos;

Medidas adoradas

A DSG está adotando as medidas necessárias para atender às recomendações do TCU.

Page 97: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

TCU

Quadro 34.2- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Divisão de Serviços Gerais-SubsecretariaGeral do Serviço Exterior)

Quadro 34.3- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Coordenação de Património-SubsecretariaGeral do Sewiço Exterior)

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

  822/2016--Plenário 1.6.1Memorando CISET0002040.00000187/2017-73

29/09/2017

Orgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Coordenação de Património(CPAT)

Descrição da determinação/recomendaç4Q

Manter acompanhamento da homologação final do sistema de patrimâniopara os Postos no exterior.

Justificativa do não cumorimento e medidas adoradas

-Ao longo de 2017, houve significativo avanço no processo de transição do antigo sistema deinventário para o novo programa de controle patrimonial dos Postos e da SERE (SISPAT). Marcodessa transição foi a criação de planilha dinâmica, capaz 4ggalcular automaticamente a denreciacão,

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

TC-022.840/2013 - 3 5 1/2016 2' Câmara 1.7.1 CISET 13/16 29/01/2016

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

DSG

Descrição da determinação/recomendação

Apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação e ressarcimento de eventuaisdébitos por pagamentos de juros, multas e atualizações monetárias decorrentes de atrasos nospagamentos de contratos.

Justificativa do não cumprimento e medidas adoradas

-Conforme relatado no Relatório de Gestão de 2016, a DSG realizou levantamento de todas as faturas

pagas, nos últimos anos, com a incidência de juros, multas e correção monetária. O pagamento dessesencargos adicionais resultou exclusivamente de atrasos nos repasses de recursos orçamentário-Hlnanceiros, em cenário de severo contingenciamento de recursos.-Com o objetivo de evitar novas ocorrências, a DSG priorizou, em 2017, o pagamento das contas deluz, água e esgoto e telecomunicações.-Determinou-se, igualmente, que o Setor de Controle Financeiro (SCF) sempre procedesse aodesmembramento, no pagamento de faturas, dos valores moratórios em relação ao valor principal dascontas, na hipótese de incidência de juros, multas ou correção monetária, sem prejuízo de processe deapuração de responsabilidade por eventual atraso na liquidação dos débitos.-Finalmente, decidiu-se que servidora especialista em licitações e contratos realizará novolevantamento para identificar eventuais casos adicionais em relação àqueles verificados no esforçorealizado em 2016.

Page 98: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

o os inventários tiverem sido migrados para a nova

planilha, esforço que se encontra em curso, terá sido criada base de dados uniforme para a entrada emoperação do SISPAT.

Quadro 34.4- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Divisão de Serviços Gerais-SubsecretariaGeral do Serviço Exterior)

Quadro 34.5 - Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Divisão de Serviços Gerais -SubsecretariaGeral do Serviço Exterior)

Quadro 34.6- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior)

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

  132/2016 - Plenário 1.8.1.1.2 Ofício 1249/201 7-TCU/Selos l 07/08/2017

areão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

DSG

 Questionamentos sobre as providências administrativas decorrentes da Tomada de Contas Especialcriada pela Portaria SGEX n' 617/2015 para apurar danos ao Erário na execução de contratos demarcenaria e estofada.

JustifiÇ

l -AS empresas responsabilizadas pelo dano ao erário foram acionadas judicialmente para a cobrançada dívida, transcorridos os corre avos.

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

  2.361/201 7 - Plenário   m:lnÜ:T"".,... l«««Orgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

DSG

Descriçã

Questionamento sobre a demora do gestor em concluir processo administrativo de cobrança àempresa JLE Vidros, respop

JustificatjyFoi instituída Tomada de Contas Especial para a apuração de responsabilidades, por meio da PortariaSGEX n' 577/2017.

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item ComunicaçãoExpedida

Datadaciencia

TC- 1 3 .705/2017-2

9308/2017 1'Câmara

9.3.1 e 9.3.2 Memorando CISET0002040.00000206/2017-63

30/10/2017

Page 99: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 34.7 - Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior)

Quadro 34.8- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior)

areão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação  Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior- SGEX

Descrição da determinação/recomendação

Dar ciência à Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior-SGEX da necessidade de emitir novosaros concessórios em favor das inativas Rosali Alves Barroso e Verá Mana de La RoqueGonçalves de Oliveira, informando adequadamente o fundamento legal que dá lastro aosbenefícios, disponibilizando-os no sistema Sisal para oportuna deliberação do TCU.Recomendar à SGEX que observe os termos da IN 55/2007.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

Emissão de novo ato concessório de aposentadoria em favor de Rosali Alvos Barrosã: Portaria927, de 14/1 1/2017, do Secretário-Geral do Serviço Exterior, publicado no D.O.U. n' 220 de17/1 1/2017, com adequação do fundamento legal. Processo físico n' 09047.000763/2014-19enviado diretamente à CISET.Emissão de novo ato concessório de aposentadoria em favor de Verá Mana de La Roque:Portaria n' 928, de 14/1 1/2017, do Secretário-Geral do Serviço Exterior, publicado no D.O.U.n' 220 de 17/11/2017, com adequação do fiindamento legal. Processo físico n'09047.001407/2013-1 5 enviado diretamente à CISET.

Caracterização da determinação/recomendação do TCIU

Processo Acórdão Item ComunicaçãoExpedida

Data daciencia

TC-O1 3 .702/2017-3

9307/2017 1'Câmara

9.3.1 e 9.3.2 Memorando CISET0002040.00000207/2017-36

30/10/2017

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior- SGEX

Descrição da determinação/recomendação

Dar ciência à Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior-SGEX da necessidade de emitirnovo ato concessório em favor de Elgeni Lopes Strzeleski, informando adequadamenteo fundamento legal que dá arrimo ao benefício, disponibilizando-os no sistema Sisalpara oportuna deliberação do TCU.Recomendar à SGEX aue observe os termos da IN 55/2007.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

Emissão de novo ato concessório de aposentadoria em favor de Elgeni Lopes Strzeleski:Portaria 926, de 14/1 1/2017, do Secretário-Geral do Serviço Exterior, publicado noD.O.U. n' 220 de 17/1 1/2017, com adequação do fundamento legal. Processo físico n':09047.000266/20 1 4- ll enviado diretamente à CI SET.

Caracterização da determinação/recomendação do TCIU

Processo Acórdão Item ComunicaçãoExpedida

Data daciência

TC-009.561 /2017-0 9306/2017 1' 9.3.1 e 9.3.2 Memorando CISET 27/10/2017

Page 100: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 34.9- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior)

Quadro 34.10 - Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior)

  Câmara   0002040.00000205/2017-63  

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação  Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior- SGEX  

Descrição da determinação/recomendação

Dar ciência à Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior-SGEX da necessidade de emitir novoato concessório em favor de Marli de Andrade Costa, informando adequadamente ofundamento legal que dá arrimo ao benefício, disponibilizando-os no sistema Sisal paraoportuna deliberação do TCU.Recomendar à SGEX que observe os termos da IN 55/2007.

.Justificativa do não cumorimento e medidas adoradas

Emissão de novo ato concessório de aposentadoria em favor de Marli de Andrade Costa(Portaria 907, de 06/1 1/2017, do Secretário-Geral do Serviço Exterior, publicado no D.O.U. delO/1 1/2017) com adequação do fundamento legal. Processo de aposentadoria de Marli deAndrade Costa n' 09047.000787/20 14-1 9 (físico), com cópia dos documentos de alteração dostennos do fundamento legal e data da aposentadoria, remetido diretamente à CISET.

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item ComunicaçãoExpedida

Data daciencia

TC-004.478/2017- 7 5155/2017 1' 1.7 a 1.72 Memorando CISET 07/08/2017

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item ComunicaçãoExpedida

Data daciência

TC-033.366/2014-4 apensadoa()TC-028 .597/2016- 8

1723/2017Plenário132/2016-Plenário

1.8.1.1.2

Memorando CISET0002040.00000158/2017-90

07/08/2017

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação  Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior- SGEX  

Descrição da determinação/recomendação

Ol- Determinar a instauração da TCE com vista à apuração dos valores pagos indevidamentepelo MRE no âmbito do Contrato 8/2013 e 12/2014, assim como a realização de audiências deresponsáveis por irregularidades identificadas no processo licitatório e na execução doscontratos. Apensar os autos ao TC 028.597/201 6-8 para tramitação conjunta. Questionamentossobre as providências administrativas decorrentes da Tomada de Contas Especial criada pelaPortaria SGEX n' 617/2015 para apurar danos ao Erário na execução de contratos demarcenaria e estofada.

Justificativa do não cumprimento e medidas adoradas

- As empresas responsabilizadas pelo dano ao erário foram acionadas judicialmente para acobrança da dívida, transcorridos os correspondentes processos administrativos.

Page 101: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 34.1 1- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral de Cooperação, Culturae Promoção Comercial)

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

TC-046.747/201 2-5 3379/2014 Plenário i:;.,i CiSET/20S/QiAU 19/12/2014

areão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial (SGEC)

Descriçã

1.7. Determinar à Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial eInvestimentos SGEC/MRE, com fundamento no art. 208, $ 2', do RI/rCU, que:

1.7.1. adote as providências necessárias, na qualidade de gestora do Contrato 1/2010, firmado em5/8/2010 com a empresa Stefanini Consultoria e Assessoria em Informática, em atendimento aodisposto no art. 24 da IN SLTI/MPOG 4/20 10, para que soam nomeados, pelas áreas competentes, oFiscal Técnico e o Fiscal Administrativo do Contrato, estendendo tal medida a outros contratosrelativos a soluções de Tecnologia da Informação de sua responsabilidade que estejam vigentes ouque venham a ser firmados, infolp

  Câmara   0002040.00000149/2017-90  

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendaçãoSubsecretaria-Geral do Serviço Exterior- SGEX

Descrição da determinação/recomendação

CientiHicar à SGEX, com fundamento no art. 7' da Resolução TCU 265/2014, para que soamadotadas medidas internas com vistas a prevenir a ocorrência das seguintes impropriedadesverificadas no Edital e no Termo de Referência do Pregão 32/2016:1.7.1. o edital não exigiu das licitantes a apresentação, em suas respectivas propostas, dacomposição analítica do Benefício e Despesa Indireta (BDI), impossibilitando que o gestorpúblico viesse a rdeitar BDI Guio conteúdo fosse considerado irregular por este Tribunal, aexemplo da provisão para Imposto de Renda -- Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Socialsobre o Lucro Líquido (CSLL) (nesse sentido, vida Súmula - TCU 254/20 1 0) ; e

1.7.2. as justificativas constantes dos subitens 5.4.2 e 5.4.3 do Termo de Referência nãoencontram conexão com o aumento no quantitativo em relação à contratação anterior, estandoem desconformidade com o art. 15, V, da IN - SLTI/MPOG 2/2008 e com o art. 24, IV, danove[ IN - Sebes/]\4PDG 5/201 7.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

Instruiu-se às unidades gestoras para que, nos casos pertinentes, incluam na pesquisa demercado o BDI discriminado.

Independentemente da pesquisa de mercado, quando a planilha de preços apresenta BDI, aDivisão de Licitações (DLC) incorporou na análise das propostas de licitações a solicitação dediscriminação do BDI, de maneira a comprovar a não inclusão de parcelas indevidas, tais quaisIRPJ e CSLL. A título de exemplo, a medida foi adotada nos pregões 15 e 22, de 2017,referentes à contratação, respectivamente, de serviços terceirizados de apoio administrativo ede serviços comuns de engenharia.

Page 102: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 34.12- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral de Cooperação, Culturae Promoção Comercial)

100

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

TC-046.747/201 2-5 3379/2014 Plenário1.8.4 a1.8.6

MemorandoCISET/205/QIAU

19/12/2014

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial (SGEC)

Descrição da determinação/recomendação

1 .8. Determinar à Secretaria de Controle Interno do Ministério das Relações Exteriores (Ciset/MRE),com fiindamento no art. 208, $ 2', do RI/I'CU, que, nas próximas contas da Subsecretaria-Geral deCooperação, Cultura e Promoção Comercial e Investimentos SGEC/MRE ou unidade que aconsolidar, informe sobre:

1.8.3. o efetivo registro dos contratos e convênios das unidades da SGEC no Siasg e no Siconv,respectivamente;

1 .8.4. a efetiva utilização do SCDP/l\4POG pelas unidades da SGEC/MRE;

1.8.5. o andamento da cobrança de eventuais débitos por taxas de embarque em princípio

consolidar, sobre as medidas adotadas;

1.7.2. registre no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais -- Siasg e no Sistema deGestão de Convêníos e Contratos de Repassa - Siconv todos os contratos e convênios,respectivamente, firmados por suas subunidades no país ou no exterior, em atendimento ao dispostono art. 8' do Decreto 1.094/94, no art. I', parágrafo único, da Instrução Normativa SLTI/MPOG2/201 1 e no art. 13 do Decreto 6.170/2007, informando, nas próximas contas da SGEC/MRE, ouunidade que a consolidar, sobre as medidas adotadas;

1.7.3. providencie junto ao Departamento Cultural a designação formal de fiscais para oacompanhamento dos contratos dessa subunidade, nos termos do art. 67 da Lei 8.666/93;

1.7.4. adote providências no sentido de passar a utilizar o Sistema de Concessão de Diárias ePassagens -- SCDP, disponibilizado pelo Ministério do Planeamento, Orçamento e Gestão MPOG,em atendimento ao parágrafo único do art. 12-A do Decreto 5.992/2006;

Justificativa do não cumprimento e medidas adoradas

1 .7.1. Recomendação atendida. Os fiscais foram nomeados em 2014, imediatamente após arecomendação do órgão de controle.

1 .7.2. Recomendação atendida. Os contratos foram registrados no Siconv em 2014.

1 .7.3. Recomendação atendida. Desde 2014, têm sido designados fiscais para todos os contratos doDC/MRE.

1 .7.4. Recomendação atendida. Funcionários da SGEC/MRE começaram a operar o SCDP/MPOG nofinal de 2016.

Page 103: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 34.13- Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral de Cooperação, Culturae Promoção Comercial)

101

exorbitantes;

1 .8.6. o resultado das recomendações constantes nos subitens 64, 76 e 77 do Relatório de Auditoriade Gestão 2/2012, que recomendavam, no âmbito do Contrato DPR 1/2010, firmado com a empresaStefanini Consultoria e Assessoria em Informática, o imediato cumprimento da obrigatoriedade deemissão de ordens de serviços de desenvolvimento de soluções de TI para atender a cada demandados setores requisitantes, que fosse descontinuado o procedimento de rateio do Caturamento dasdespesas entre o DPR e a ABC e que se passasse a exigir da empresa contratada a emissão de notasfiscais que retratassem os valores dos serviços efetivamente prestados para cada UG.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

1 .8.4.Recomendação atendida. Funcionários da SGEC/MRE começaram a operar o SCDP/MPOG noHinalde 2016.

1 .8.5. Recomendação atendida. Desde 2014, não se tem registrado cobrança de taxas de embarque.

1 .8.6. Recomendação atendida. Desde 2014, as demandas passaram a ser apresentadas por Ordens deServiço exclusivas para cada unidade requisitante e os pagamentos saturados de acordo com asdemandas efetivamente solicitadas e autorizadas por cada uma delas.

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

TC-046.747/2012- 5 3379/2014 Plenário   Memorando

CISET/205/QiAU19/12/20]4

areão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial (SGEC)

Descrição da determinação/recomendação

1 .9. Determinar à Secretaria de Controle Interno do Ministério das Relações Exteriores (Ciset/MRE),com fundamento no art. 208, $ 2', do RI/I'CU, que, nas próximas contas da Subsecretaria-Geral deCooperação, Cultura e Promoção Comercial e Investimentos SGEC/MRE ou unidade que aconsolidar, manifeste-se conclusivamente sobre:

1 .9. 1 . a regularidade dos Contratos DPR 1/20 1 0 e 2/2010, firmados respectivamente com as empresasStefanini Consultoria e Assessoria em Informática e B2BR Business to Business Informática doBrasil S.A, aditando as medidas que entender cabíveis, no que tange especificamente aos seguintesaspectos: aderência entre a descrição do objeto constante no Termo de Contrato e a contida noedital/termo de referência, particularmente no que toca à vinculação exclusiva, ou não, da prestaçãode serviços de TI ao desenvolvimento e manutenção do Portal BrasiIGlobaINet; a conformidade doconteúdo dos extratos dos contratos publicados no DOU de 17/8/2010, seção 3, no que se refere àdescrição do objeto dos ajustes; efetiva aderência dos serviços prestados à Agência Brasileira deCooperação (ABC) ao objeto pactuado nos contratos e ao previsto nos editais/termos de referência,tendo em vista a incompatibilidade entre a área de atuação da ABC (cooperação técnica) e o objetodo ajuste (em princípio, desenvolvimento do Portal BrasiIGlobaINet, atividade relacionada apromoção comercial); adequação orçamentária dos planos de trabalho (PT) previstos noseditais/ternos de referência e nos Termos de Contrato, tendo em vista a previsão e a efetiva

Page 104: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 34.14 - Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral de Cooperação,Cultura e Promoção Comercial)

102

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

TC-046.747/201 2-5 3379/2014 Plenário 1.12 a

1.12.8

Memorando

CISET/205/QIAU19/12/2014

areão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial (SGEC)

Descrição da determinação/recomendação

1.12. Dar ciência à Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial eInvestimentos do Ministério das Relações Exteriores (SGEC/IVIRE) das seguintes impropriedadesapuradas na gestão de 2011:

1.12.1. ausência, no processo de contas 201 1, de relatório de correcção, ou de menção expressa àinexistência de processos disciplinares para apuração de dano ao erário, fraude ou corrupção, naformulação do processo de contas de 2011, em desatendimento ao art. 13, inc. 111, da IN-TCU63/2010;1.12.2. ausência, no Relatório de Gestão de 2011, de análise sobre a existência e andamento deplanos estratégicos e anuais; ausência de formalização e utilização de indicadores; e ocorrência deinconsistências técnicas (falta das seções "Introdução" e "Resultados e Conclusões; apresentação de

utilização de recursos da ação 2533 (Cooperação Técnica Intemacional) para, a princípio, custearatividades ligadas a promoção comercial;

1 .9.2. o atendimento do subitem 2.1 .1 do Acórdão 2026/2007-TCU-l' Câmara, devendo relacionar asmedidas implementadas pela Agência Brasileira de Cooperação ABC/MRE para aperfeiçoar oplanejamento do repassa de recursos a organismos intemacionais de modo a propiciar a efetivaexecução das atividades programadas;

1 .9.3. o atendimento dos subitens 9.2.1 a 9.2.5 do Acórdão 1787/2007-TCU-l' Câmara, devendorelacionar os controles implementados pelo ministério para a melhoria da gestão dosestabelecimentos conhecidos como "Casas do Brasil" situados no exterior, e informar se houve aobservância dos aspectos previamente definidos na deliberação.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

1 .9.1.Recomendação atendida. Em 2014, foi devidamente esclarecido ao órgão de controle interno oteor do objeto pactuado nos contratos DPR l e 2/2010, contemplando a efetiva participação da ABCna contratação e uso dos serviços.

1.9.2. Recomendação atendida. Desde 2014, a ABC tem elaborado, anualmente, plano de trabalhoque contempla o total dos compromissos assumidos na cooperação Sul-Sul, para cada exercício,compatibilizando esse valor com o montante dos recursos orçamentários repassados ao organismointemacional. .

1 .9.3. Recomendação parcialmente atendida. Desde 2014, estão em andamento medidas de melhoriada gestão dos Centros Culturais, Núcleos de Estudo e Casas do Brasil no exterior, por meio de umprocesso abrangente de redefinição de seu papel, modelo de gestão, orçamento e atividades. Medidasauxiliares têm sido adotadas, incluindo a contração de auditorias externas.

Page 105: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

103

dados sobre execução física e financeira de forma dispersa e desconexa; divergência entre valores deexecução orçamentária e financeira apresentados nos Quadros A.2.1, A.2.9 e A.2.10 do RG) queprqudicaram a avaliação do desempenho da UJ e reduziram a transparência quanto à corneta eeHlciente gestão dos recursos colocados à disposição da SGEC, em desacordo com o item 2 da ParteA do Anexo ll da DN TCU 108/2010;1.12.3. não demonstração, no Relatório de Gestão de 2011, de mensuração do desempenho doPrograma 0355 (Promoção das Exportações) e utilização equívocada, no relatório de gestão, doquantitativo de missões e feiras setoriais realizadas como indicador de desempenho do programa;1.12.4. omissão, no Relatório de Gestão de 2011, de informações sobre os recursos humanos daunidade, o que afronta o disposto na DN -- TCU 1 08/2010 (Anexo 11, Parte A, item 5) e na Portaria --TCU 123/201 1 (Anexo único);1.12.5. ausência de designação, pelas autoridades competentes das respectivas áreas, dos fiscaistécnico e administrativo do contrato, identificada no Contrato 1/2010, firmado em 5/8/2010 com aempresa Stefanini Consultoria e Assessoria em Informática, infringe o art. 24, íncs. ll e IV, da INSLTI/MPOG 4/2010;1.12.6. emissão de nota de empenho no SiaHi sem constar o número do processo administrativo queampara a despesa, quando essa informação é exigível, identificada nos empenhos emitidos peloDepartamento Cultural (UG 24001 1), o que afronta o princípio da opommidade, disposto no art. 6'da Resolução CFC 750/93;1.12.7. não apresentação, no Relatório de Gestão de 2011, das informações analíticas sobre acontratação de consultores na modalidade "produto", tais como a avaliação quanto ao andamento daexecução físico/financeira dos prcjetos e quanto à eficácia da adoção desse mecanismo de aquisiçãode conhecimento especializado no âmbito de projetos de cooperação técnica com organismosintemacionais, o que afronta a DN -- TCU 108/2010 (Anexo 11, Parte C, item 16) e a Portaria TCU123/2011(Anexo único, Quadro C.16.1);1.12.8. falta de providências para regularizar divergências entre o inventário físico e os saldosfinanceiros, no âmbito da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), desde o exercício de 2007, o queafronta o princípio oportunidade (art. 6' da Resolução CFC 750/93) e a nq Sedap/MARE 205/1988.

Justificativa do não cumprimento e medidas adoradas

Recomendações atendidas, conforme as informações prestadas a seguir:

1 .12. 1 Não compete à SGEC a instauração de processos disciplinares no âmbito do MRE. Trata-se deatribuição da COR, que examina o tema.

1 .12.2. Recomendação atendida. A partir do Relatório de Gestão de 2012, a SGEC passou a a) incluirseção de Planeamento Estratégico, Plano de Metas e Ações; b) descrever indicadores utilizados; c)acrescentar seções de Introdução e de Resultados e Conclusões; e d) concentrar em dois capítulos ostópicos relacionados à execução física e financeira. A SGEC, ademais, tem-se empenhado, desdeentão, nos processos de elaboração e revisão dos Relatórios de Gestão de modo a evitar incorreções etnconststênctas.

1 .12.3. Recomendação atendida. O conteúdo e o formato de apresentação dos dados estatísticos e dosrelatórios de desempenho da UG foram adequados nos exercícios subsequentes à publicação doacórdão, isto é, desde o Relatório de Gestão de 201 5.

1 .12.4. Trata-se de competência da SGEX, que examina o tema.

1 .12.5. Recomendação atendida. Em 2014, foi nomeado fiscal para o Contrato 1/2010 do DPR.

1.12.6. Recomendação atendida. A partir do Relatório de Gestão de 2012, a SGEC tem feito constar

Page 106: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

de suas prestações de contas o número de processo administrativo de todas as suas despesas

1.12.7. Recomendação atendida. A relação dos consultores e os respectivos produtos foramencaminhados ao Controle Intimo do MRE em 2014. Os consultores a serviço da ABC/MRE,anualmente em número de 53, têm por atribuição apoiar a concepção, programação, elaboração eexecução de projetos e atividades de cooperação técnica intemacional, com foco na modalidade Sul-Sul, e são contratados no âmbito do Projeto PNUD/ BRA/09/008, que se classifica como de execuçãodireta pelo organismo intemacional, isto é, o prometo é financiado exclusivamente por recursosexternos. Os recursos para a manutenção do citado pr(feto pertencem igualmente ao organismo.Portanto, o prqeto não envolve recursos públ ecos brasileiros e tampouco gera ânus ao Tesouro.

1.12.8. Recomendação atendida. Em 2014, foi providenciada a emissão de NL no SiaHt pararegularizar a situação.

Quadro 34.15 - Tratamento de determinações/recomendações do TCU (Subsecretaria-Geral de Cooperação,Cultura e Promoção Comercial)

8.2 Tratamento de recomendações do Orgão de Controle Interno

Quadro 35- Tratamento de recomendações do areão de Controle Interno

Quadro 35.1 - Tratamento de recomendações do Orgão de Controle Interno (Subsecretaria-Geral do ServiçoExterior)

104

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

TC-046. 747/2012- 5 3379/2014 Plenário 1.14MemorandoCiSET/205/QiAU

19/12/2014

Orgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial (SGEC)

Descrição da determinação/recomendação

1.14. Dar ciência desta deliberação à Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e PromoçãoComercial e Investimentos SGEC/MRE, à Secretaria-Geral de Relações Exteriores SG/MRE eàSecretaria de Controle Interno do Ministério das Relações Exteriores - Ciset/MRE.

Justificativa do não cumorimento e medidas adotadas

1 .1 4.Recomendação atendida. Em 2014, a SGEC/MRE tomou ciência, por parte do TCU, do inteiroteor do Acórdão n' 3379/2014-TCU-Plenário.

areão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Subsecretaria-Geral do Serviço ExteriorRecomendações Expedidas nulo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item doRA

ComunicaçãoExpedida

0] 02/2017 4.1.5.1 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

02 02/2017 5.1.] MemorandoCISET

Page 107: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

105

      0002040.00000187/17-73

03 02/2017 5.1.2 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

04 02/2017 5.1.3 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

05 02/2017 6.1.1 MemorandoCISET0002040.00000187/17-

06 02/2017 7.3.1 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

07 02/2017 8.3.2 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

08 02/2017 8.3.3 MemorandoCISET0002040.00000187/17-

()9 02/2017 8.3.4 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

10 02/2017 8.3.5 MemorandoCISET0002040.00000187/17-

1 1 02/2017 8.3.6 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

12 02/2017 8.3.7 MemorandoCISET0002040.00000187/17-

13 02/2017 8.3.8 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

Descrição da determinação/recomendação

Ol- Firmar instrumentos legais que habilitein o rateio das despesas por meio dedestaques orçamentários, a partir da formalização de interlocução com todos os órgãosque tenham adidâncias funcionando em dependências do MRE (CMOR - Coordenação-Geral de Modernização).

02- Somar o valor da IREX e o valor do auxílio-familiar na base de cálculo parapagamento da gratificação natalina somente nos casos de servidores filiados aoSinditamaraty e que pagam regularmente as contribuições sindicais.

03- Efetuar o pagamento da gratificação natalina na proporção de 1/12 (um doze avos)da remuneração a que o servidor fizerjus no mês de dezembro, por mês de exercício norespectivo ano, descontados os valores recebidos como antecipações.

04- a) estudar a conveniência de transferir para o DSE a responsabilidade de processara folha de pagamento do pessoal no exterior, cabendo ao EFNY efetuar os pagamentoscorrespondentes, já que as informações atualizadas sobre a movimentação de pessoal etodos os dados cadastrais e financeiros que influenciam na elaboração da folhaestão em Brasília. Pode-se evitar, por meio dessa medida, em conformidade com adecisão TCU n' 237/97 Primeira Câmara, a ocorrência de casos de pagamentos

indevidos que vêm ocasionando constantes registros na conta contábil "Diversos

Page 108: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Responsáveis)9.

b) evitar conceder parcelamento de dívidas referentes a recebimentos indevidos dediárias e ajuda de custo;

c) acompanhar os pedidos de restituição ao Erário, dirigidos a servidores quereceberam, no exterior, importâncias indevidas;

d) sempre incluir o EFNY na distribuição dos expedientes que relatam a abertura deprocessos administrativos de reposição ao Erário em razão de pagamentos indevidos aservidores, ocorridos no exterior;

e) informar o EFNY do encerramento de processos administrativos de ressarcimento aoErário que tenham como origem pagamentos indevidos no exterior; e

f) manter controle à parte, por meio de planilha pr(5pria, no qual devem constarinformações como: (i) motivo pelo qual o valor foi pago indevidamente; (ii) número doprocesso administrativo instaurado; (iii) valor total da dívida; (iv) valor pago

mensalmente; e (v) saldo da dívida. O documento deverá permanecer no posto àdisposição da DPAG e dos controles intimo e externo.

05- Intensificar esforços no sentido de dar continuidade ao processo iniciado em 2014de atualização dos valores da conta "Bens Móveis" no SiaHi, objeto do telegrama n'4.398, de 19/08/2014. Tomar como base, para tanto, os valores constantes do"Relatório Consolidado da Movimentação de Bens", extraído do sistema de controle daunidade dos "Resumos por Categorias Patrimoniais", relativo ao exercício de 20 1 6.

06- Avaliar a oportunidade e a conveniência de centralizar, no EFNY, a realização deprocessos licitatórios com utilização do sistema de registro de preços para a aquisiçãode bens, materiais e serviços comuns à manutenção e à conservação dos postos, acomeçar pelos postos situados nos Estados Unidos.

07- Designar responsável e estabelecer prazos para o início e o término dosprocedimentos legais cabíveis, a flm de que soam sanadas as referidas irregularidades,dada a ausência de justificativas plausíveis para a não adoção de providênciastempestivas por parte das unidades responsáveis.

08- Adotar providências para, em cumprimento à IN TCU n' 76 de 23/11/2016,determinar a instauração das Tomadas de Contas Especiais referentes aos postos emsituação de inadimplência.

09-Adotar, com a possível brevidade, as providências saneadoras previstas na portariaMRE de 10 de janeiro de 2013, com relação à mora no dever de prestar contas,referentes à Brasemb lslamabad e ao Consulado-Geral em Mendoza.

1 0-Realizar tempestivamente as baixas contábeis decorrentes de variação cambialrelativa a depósitos de garantia, e agilizar os trabalhos de conciliação, medidas queconferirão maior conHiabilidade às demonstrações financeiras, e diminuirão os riscos deocorrência de danos ao Erário ocasionados pela não identificação de valores que devemserrecolhidos.

106

Page 109: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

107

ll-Comunicar à COF, na condição de Setorial de Contabilidade, a necessidade deverificar com a equipe da Coordenação-Geral de Contabilidade da União da Secretariado Tesouro Nacional (CCONT/STN) os procedimentos a serem adotados para correçãodos referidos registros, com vistas à precisão e à transparência das demonstraçõesfinanceiras do ltamaraty e de suas unidades.

12-Solicitar à COF que atum junto à Secretaria do Tesouro Nacional com vistas aencontrar soluções que possibilitem a correção automática das inconsistências, quandoderivadas de centavos, para que o EFNY não tenha de verificar diariamente taisocorrências.

13-Adotar as medidas necessárias quanto à revisão do decreto de estrutura regimentaldo MRE, de modo a contemplar as atribuições e as responsabilidades do EFNY, emobservância às recomendações do Controle Interno e à decisão TCU n' 471/95Plenário.

Justificativa do não cumprimento e medidas adoradas

Ol- ADIDANCIAS MILITARES

Em relação ao compartilhamento de despesas com adidâncias militares, emfevereiro de 2016, a Secretaria de Controle Intimo do Ministério da Defesa (MD)consignou, em nota técnica, o entendimento de que inexistiam óbices à assinatura daportaria interministerial (Nota Técnica n' 3/CISET/MD/2016, apensa ao Aviso n'35/MD, de 1 8 de fevereiro de 2016).

Em maio de 2016, o MRE encaminhou ao MD minuta da portaria decompartilhamento de despesas, assinada pelo Ministro de Estado das RelaçõesExteriores (Ofício n' 1 99 G/APAT, de 4 de maio de 20 1 6).

Em setembro de 2016, a Seção de Adidos do MD informou ao MRE que oassunto seguia sob análise no MD.

Até o momento, o MRE não recebeu resposta ao Ofício n' 1 99 G/APAT.

ADIDANCIASAGRICOLAS

No que diz respeito ao compartilhamento de despesas com adidâncias agrícolas,entre o 2' semestre de 2016 e o I' semestre de 2017, a SGEF manteve cantata com aCoordenação Geral de Atuação dos Adidos Agrícolas (CGAD), da Secretaria deRelações Internacionais do Agronegócio (SRI/l\LAPA), a respeito da possibilidade deser firmada entre MRE-MAPA uma portaria de compartilhamento de despesas emrepresentações diplomáticas onde houvesse adidâncias agrícolas. O MAPA seencarregou de elaborar minuta de portaria.

Em 31 de outubro de 2017, a CGDA/SR]/l\LAPA contatou a CMOR paraencaminhar minuta de portaria de compartilhamento de despesas e solicitar que fosseverificado junto à Administração do MRE se os termos da minuta estariam apropriadosà legislação e aos procedimentos seguidos pelo ltamaraty. Desde então, foramrealizadas entre a CGDA/SRI/MAPA e o Departamento de Administração do MRE,com o acompanhamento da CMOR, duas reuniões de coordenação, uma em novembrode 2017 e outra em fevereiro de 201 8.

A minuta da Portaria Interministerial de Compartilhamento de Despesas foi

Page 110: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

analisada pela Consultoria Jurídica do MRE, que indicou alguns pontos a seremajustados. Os ajustes estão em fase final de realização. O MRE encaminhará a minutapara exame do MAPA.

Em dezembro de 2017, houve coordenação para compartilhamento despesaspara instalação de adídâncias agrícolas em seis embaixadas: Bangkok, Hanói, Cidadedo México, Nova Delhi, Seul e Riade. O destaque orçamentário foi concretizado peloTermo de Execução Descentralizada n' 08/2017, em que houve a transferência derecursos do MAPA para o MRE.

02-A análise e a recomendação do Controle Intimo objeto do item 5.1.1 estãoprqudicadas pelo Parecer de Força Executória n'00789/20 1 7/COSEP/PRU l R/PGU/AGU, de 09/1 0/2017, por meio do qual se esclareceque a decisão judicial possui plena força executória em relação aos servidores filiadosna data do ajuizamento da ação, independentemente de eventual posterior desfiliação.

03- O Departamento do Serviço Exterior acompanha a recomendação do ControleInterno e entende que o tema deve ser objeto de Parecer da CONJUR/MRE, emcoordenação com a CON.JUR/MP, subsidiado por análise da Coordenação-Geral deModernização (CMOR), objetivando a atualização da referida Portaria MRE 599/1989,caso se entenda necessário reformar as instruções ao EFNY

04- No que tange às recomendações (a) a (e) listadas no item 5.1.3, vale ressaltar que:(i) a retransmissão de expedientes ao EFNY depende, sobretudo, da natureza da origemda dívida: dívidas que tiveram origem no Brasil não encontram autorização de despesaem dólar para a correspondente baixa; quando a dívida tem origem em dólar, o EFNY écomunicado;(ií) a Divisão de Pagamentos não tem concedido parcelamentos nos casos de ajuda ecusto ou de diárias.

(iii) a acompanhamento tem sido deito para quantias indevidas recebidas tanto em dólarquanto em real;(iv) será estabelecida rotina coordenada com o EFNY a respeito da necessidade doenvio de telegrama de encerramento do processo administrativo de reposição ao Erário.

f- A DPAG e o EFNY acatam a recomendação da CISET, no sentido de ser o EFNYcomunicado pela SERE sobre as providências tomadas a respeito de processo deressarcimento ao Erário de pagamento indevido, desde que relacionado à folha depagamento no exterior.

O EFNY passará a agregar em suas planilhas de controle o número do ProcessoAdministrativo instaurado, bem como outras informações consideradas necessárias.Cumpre recordar que o saldo da dívida é controlado pelo sistema APEX, maisconfiável que controle eFetuado por meio de planilha.

05- Ao longo de 2017, houve significativo avanço no processo de transição do antigosistema de inventário para o novo programa de controle patrimonial dos Postos e daSERE, o SISPAT. Marco dessa transição foi a criação de planilha dinâmica, capaz decalcular automaticamente a depreciação, disponibilizada a toda a rede de Postos.Quando os inventários tiverem sido mirrados para a nova planilha, esforço que toda seencontra em curso, terá sido criada base de dados uniforme para a entrada em operaçãodo SISPAT.

108

Page 111: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

06- Ainda que vista de maneira favorável, a definição do EFNY como central decompras no exterior foge à alçada da Divisão de Licitações (DLC), uma vez que setrata de diretriz estratégica com implicações na alteração do marco regulamentar dasatividades, da estrutura, da lotação e da capacitação dos servidores do Escritório.Ademais, atribuir ao EFNY a função de coordenador logístico no exterior resultará emnovos processos de trabalho e em novas matrizes de responsabilidade, por exemplo, olimite de atuação e dc responsabilidade de fiscais, gestores e outros atores envolvidosna cadeia de suprimentos.Entretanto, por intennédio do plano tático gerencial, aprovado pela SGEX em 2017,pela portaria de 30 de outubro, prevê-se a elaboração de pr(2jeto piloto de comprascomuns no exterior, se possível e viável por registro de preço, de modo a atender, aprincípio os postos nos EUA, e, a posteriori, outros postos em que haja mercadoscomuns viáveis para tal iniciativa. O prometo tem previsão de início para o segundosemestre de 201 8.

07- Estão na COF os seguintes processos enviados pela SGEX para Tomada de ContasSimplificada:Consulado-Geral em Pauis - 1 1 .214,45Embaixada em Pyongyang - 4.957,25Embaixada em Dada - 3.500,00

Embaixada em Kingston - 5.989,81Embaixada em Malabo - 89,17

Consulado em Ciudad Guayana- 855,42Consulado em Ciudad Guayana- 1.214,09Consulado em Ciudad Guayana- 888,81Embaixada em Lusaca - 660,39Todos os responsáveis estão inscritos em Diversos Responsáveis em Apuração noSIAFI

08- A Embaixadas em Bangkok e em Freetown e o Consulado eln Ciudad Guayanaestão com as contas referentes ao exercício de 2016 em dia.Os seguintes postos possuem pendências em prestações de contas referentes aexercícios anteriores a 20 1 6, inclusive:-Embaixada em Uagadugu: a chefe do posto foi notificada pelo EFNY em 23/02/201 7e, a partir de então, passou a enviar as prestações de contas do exercício de 201 5;-Consulado-Geral em Lagos: as pendências das prestações de contas referentes aoexercício de 20 16 estão sendo resolvidas

09- Todas as providências foram tomadas e não há pendências nas prestações de contasda Embaixada em lslamabad e no Consulado-Geral em Mendoza.

1 0- Foi implementado módulo de controle das baixas contábeis, inclusive de variaçãocambial, relativas aos depósitos de garantia dentro dos dois sistemas internosdesenvolvidos pelo setor de informática do EFNY, quais sejam o EXRC (diretamenteconectado ao setor de prestação de contas) e o CTRB (que efetua registros econciliações dos movimentos bancários a cargo do setor de pagamentos).Há regularizações ainda pendentes de registro no SiaHI por ausência de eventos (Siafioperacional) ou situações (Siafi Web).

109

Page 112: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

1 1 - Providenciado por meio dos telegramas 447, 535, 536 e 857, todos de 201 8

12- Providenciado por meio dos telegramas 447, 535, 536 e 857, todos de 201 8

13- Será providenciado.

Quadro 35.2 Tratamento de recomendações do areão de Controle Interno (Cerimonial)

110

  ão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendaçãoCerimonialRecomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item doRA

ComunicaçãoExpedida

o ] 02/2017 7.2.1 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

02 02/2017 8.2.1 MemorandoCISET0002040.00000187/17-

()3 02/2017 8.2.2 MemorandoCISET0002040.00000187/17-

Descrição da determinação/recomendação

Ol- Orientar os gestores de contratos a buscarem o fiel cumprimento das cláusulascontratuais, de modo a fortalecer o ambiente de controle e reduzir riscos.

02- Fazer constar dos processos administrativos de pagamentos relativos aos eventosorganizados pelo Cerimonial a respectiva lista de convidados, com nome e cargo decada um dos participantes; e, caso necessário, promover ajustes no R]SE de modo aestabelecer um rol mínimo de critérios objetivos, não apenas em relação às autoridadesestrangeiras homenageadas e autoridades brasileiras participantes, mas também quantoaos demais convidados considerados estratégicos.

03- Observar os termos da portaria interministerial MJ/MP n' 1.677, de 07/10/2015,que define os procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de protocolono âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal.

JustiHicatíva do não cumprimento e medidas adotadas

Ol- Em relação ao Relatório de Auditoria Anual de Contas do exercício de 2016,realizado pela Secretaria de Controle Interno, o Cerimonial informa que, no que serefere ao item 7.2.1, foi elaborada lista de verificação, que segue anexa, para mitigarriscos e assegurar a corneta execução das atividades contratadas, que será aditadadoravante na gestão dos contratos do Cerimonial.

02- Quanto ao item 8.2.1, os servidores do Cerimonial foram orientados a respeito daimportância das listas, com informações completas, assim como foi realizado ummapeamento do processo para facilitar o controle da documentação.

03-No tocante ao item 8.2.2, foram tomadas providências para adotar a portariainterministerial MJ/MP n' 1 .677, de 07/10/201 5, como a solicitação de novos carimbos,assim como a elaboração de novas capas de processo, buscando seguir suasorientações.

Page 113: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Quadro 35.3- Tratamento de recomendações do Orgão de Controle Interno (Subsecretaria-Geral de CooperaçãoInternacional Cultura Promoção Comercial e Temas Culturais)

l l l

areão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Subsecretaria-Geral de Cooperação Intemacional CulturaPromoção Comercial e Temas Culturais

Recomendações Exoedidas pelo OCIOrdem Identificação do Relatório de Auditoria Item do

RAComunicaçãoExpedida

01 02/2017 7.1.1 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

02 02/2017 7.1.2 MemorandoCISET0002040.00000]87/17-73

03 02/2017 7.1.3 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

04 02/2017 7.1.4 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

()5 02/2017 7.1.5 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

06 02/2017 7.1.6 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

07 02/2017 7.1.7 fvÍemorandoCISET0002040.00000187/17-73

08 02/2017 7.1.8 MemorandoCISET0002040.00000187/17-73

09 02/2017 7.1.9 MemoiandoCISET0002040.00000187/17-73

       Descrição da determinação/recomendação

Ol- Adotar, doravante, os procedimentos legais para formalização de processosadministrativos individuais para os contratos e seus aditivos, inserindo, em cadavolume, os termos de abertura e encerramento, conforme os ditames da lei n' 9.784/99,da orientação normativa AGU n' 02/2009 e da portaria interministerial MJ/N4P n'1.677, de 07/10/2015.

02- Monitorar e atualizar as situações das ordens de serviço no sistema deacompanhamento de OS, de forma a possibilitar o reconhecimento dos serviçospendentes, realizados e os efetivamente pagos, e garantir a adequada prestação deserviços de solução de TI.

03- Fazer constar nas OS informações que possibilitem separar os serviçosmensuráveis dos não mensuráveis, com os respectivos custos dos serviços, de modo apossibilitar a análise dos serviços realizados na execução do contrato

04- Fazer constar dos processos de pagamento todas as informações necessárias àaferição dos custos dos serviços efetivamente executados, com o detalhamento da

Page 114: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

112

formação dos custos de cada um deles.

05-Fazer constar, no campo "Complemento'' das OSs, informações acerca daquantidade de pontos de função, por cada serviço requisitado, a exemplo dos dadoscomp[ementares constantes da OS n' 14 1/20 ] 6, processo n' 23/20 1 6.

06- Estabelecer formalmente, em termo aditivo, caso ainda não tenha sido efetivada, aincorporação referente ao novo documento de métricas, bem como definir o limitepercentual máximo para utilização de serviços acessórios.

07- a) intensificar os esforços no sentido de transferir para o DCD a contratação dosserviços de TI anualmente executados no âmbito do contrato ABC n' 01/2016, firmadocom a empresa Stefanini, por meio da realização de novo procedimento licitatório;b) abster-se de contratar por meio de projctos de cooperação técnica (ou outra forma decontratação) serviços caracterizados como missões institucionais próprias do MRE; ec) observar os ditames da lei n' 8.666/93 e demais dispositivos legais nos fitos decontratações realizados pela unidade.

08- Planear, em conjunto com a área técnica do DCD, a realização de novo processode contratação de solução de tecnologia da informação e comunicação, incorporando assoluções de TI necessárias à ABC e ao DPR.09- a) cumprir o regimento interno, notadamente quanto à distribuição de competênciaentre as diversas unidades do ltamaraty, no âmbito da gestão de suas atividades eatribuições regimentais;b) observar as determinações da Corte de Contas, constantes do acórdão n' 1336/2016

TCU -- Plenário, no que tange à atuação da ABC, evitando o repassa de atribuiçõespróprias e específicas da Administração à esfera de contratos de cooperação técnicainternacional.

Justificativa do não cumprimento e medidas adoradas

01 - A ABC adotou as providências necessárias à separação e posterior formalização deprocessos distintos para os contratos 01 e 02/2016.

02- A ABC mantém o posicionamento de que todas as OS relacionadas pela equipe deauditoria, inclusive as de n' 747, 793, 825 e 847, encontravam-se na situação ''emhomologação'' à época da análise. A informação de que as referidas OS constavam nosistema de Gestão de Demandas em situação outra que não "em homologação'' não seconfirma. Na ausência do fiscal técnico, a ABC revestiu-se sempre de cuidados paraanalisar, aprovar e, posteriormente, autorizar o pagamento apenas dos serviços jáprestados.

03- A UG acata a recomendação da auditoria e informa que, em razão do encerramentodo contrato, deixou de demandar qualquer tipo de serviço relacionado amultimídia/web.

04- As informações necessárias à aferição dos custos dos serviços estão incorporadas atodos os processos de pagamento.

05- A UG acata a recomendação.

Page 115: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

06- A UG acata a recomendação. A ABC está providenciando a celebração do termoaditivo que incorporará ao contrato 01/2016, para os dois meses restantes da suavigência, o guia de métricas complementares, elaborado com base nas orientações doParecer técnico 0 1/2017 da DINFOR.

07- a) Não existe interesse da ABC na realização de novo certame licitatório. Osserviços contratados no âmbito do contrato 01/2016 foram integralmente transferidos àDINFOR no decorrer do último mês de novembro.

b) Para conduzir sua missão institucional, a ABC utiliza de mecanismos ofertados peloPrograma das Nações Unidas para o Desenvolvimento, com o qual mantém oDocumento de Prometo 13/008 - Prometo de Consolidação da Cooperação Técnica Sul-Sul Brasileira, que contempla abertura para a contratação de soluções de tecnologia, emsuporte às ações de cooperação técnica. Esclarece-se que as poucas aquisiçõesrealizadas em favor da ABC estão previstas no Documento de Prometo, são voltadaspara a área técnica, se baseiam no Manual de Convergências aprovado pelo TCU e nasnormas do organismo intemacional, e são respaldadas por documentação válida ecolocadas à disposição da CGU, anualmente, para auditoria.

c) A ABC informa que as demais contratações que não envolvem inciativas previstasno Prometo são conduzidas exclusivamente pela Lei 8.666/93 e demais dispositivoslegais da legislação brasileira.

08- O contrato ABC 01/2016 foi descontinuado, e os serviços da empresa Stefaniniestão sendo transferidos para o âmbito do DCD, conforme recomendado pela auditoria.A ABC não tem interesse na realização de novo certame licitatório. As reuniões entreos departamentos envolvidos culminaram com a migração dos sistemas para o contratoUU IJ\J L/.

09- a) Na ausência de outros mecanismos para conduzir as atividades relacionadas àexecução da cooperação Sul-Sul (há projetos de decreto e lei em tramitação versandosobre esse tema), a ABC vale-se, quando necessário, das normas e procedimentos doorganismo internacional parceiro, amparada no Prometo 13/008. Esclarece-se que anecessidade de sistemas estruturados e informatizados foi prevista no Documento dePrometo, de forma a garantir a manutenção enquanto não se concluísse o processo detransferência dos sistemas para o DCD.

b) A ABC abstém-se de utilizar o Prometo PNUD 13/008 para aquisição deserviços, bens e equipamentos, necessários à realização de suas funçõesadministrativas. O Acordão do TCU não delibera sobre o papel da ABC nacoordenação da cooperação Sul-Sul e sim, à vigilância por parte da ABC com vistas agarantir que a análise de projetos de cooperação técnica internacional, bem como desuas respectivas revisões, Guio teor inclua a aquisição de equipamentos em geral,contemple avaliação expressa quanto ao enquadramento nas Diretrizes para oDesenvolvimento da Cooperação Técnica Intemacional Multilateral e Bilateral.Importante mencionar que, para atender à recomendação do Acordão 1336/2016 (item9.3.), a ABC promoveu alterações imediatas no seu "Manual de Diretrizes daCooperação Multilateral e Bilateral" republicado ainda no ano de 20 1 6.

113

Page 116: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

8.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Não há pendências quanto a notificações a responsáveis. Sempre que a CISET identifica umairregularidade contábil que cause dano ao Erário e que possa ser imputada a ação de servidor, éenviado à COF memorando solicitando a notinlcação dos servidores responsáveis. A COF, então,remete carta aos servidores notificando sobre a irregularidade, informando sobre o relatório geradopela CISET e solicitando as razões de justificativas para tal déficit ou o ressarcimento ao Erário, dentrodo prazo máximo de 30 dias. Caso não haja resposta satisfatória por parte dos servidores notificados,eles são inscritos no SIAFI como "Diversos Responsáveis'' e a COF encaminha o processo à avaliaçãoda Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior.

Em 2017, como medida administrativa para apuração de responsabilidade por dano ao Erário,deu-se seguimento aos trabalhos da Comissão de Tomada de Contas Especial relativa ao ContratoDSG n' 15/2009, firmado com a empresa JLE Comércio Representação e Serviços (a Comissãoconcluiu seus trabalhos em 26 de fevereiro de 201 8).

8.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com odisposto no art. 5Q da Lei 8.666/1993

O MRE cumpriu o disposto no artigo 5' da Lei n' 8.666/1 993, obedecendo à ordem cronológicano pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, lotações, realização de obras eprestação de serviços. Exceções a essa regra geral decorreram da necessidade pontual de priorizar osseguintes pagamentos:

i) fornecimento de água e energia elétrica, com o objetivo de evitar a incidência automática dejuros e correção monetária sobre eventuais atrasos para a liquidação dos débitos;

ii) serviços com uso de mão de obra exclusiva, a Him de evitar atrasos no pagamento dc saláriosde ftlncionários terceirizados, tendo em vista o caráter alimentar do destino final dos recursos, comomencionado em decisões judiciais.

8.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresasbeneficiadas pela desoneração da folha de pagamento

Não constam no rol dos contratos geridos pelo MRE empresas que tenham sido beneficiadaspor desoneração da folha de pagamentos.

8.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda

Este item não se aplica ao MRE

114

Page 117: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

caCW

C0

3 ©$

o 'n

gr'

$

=

ZCD-1

mD00>

CD

Dm

;

()

0mCD

mãmD0DmCD

D=

Z

J>100am

g

      

: l i gl g . 8 . ã . 3 8 ã Ê ãi11gSà: g $ g , . il ã g $ : g .. â lã i ã ã gl $âÊg#â

a g 8 8 ã . . b Ê k É h b Ê É IBqüêbg 

 

g 8 E g .. g . E g ê â ig:gãH 81 g g g S g ! . . â â 8 g $ ê à8$@yiã! g g g . $ g $ g g g s ê g Ê êiÊgliãiã

8 g 8 É B . . â à g B h É q g R k ãbkÊhg

   g i ã g g : : : g : ! li g g li :$êgêli

Ê ê lg 3 } : ã }l ê ê $ ê g g g g g ÊÊ$êêÊê$ê$iã :$:ãã$ÊããÉ ..ãã $$ EÇaâÊãgãã;;$i 

 : $ . . ã $ P . $ $ ; $ gag:ê:g: g g ã g g : $ g á i IÊ g 2 11 i ii $â.i$ã# g jl $ $ 1i g $ $ ê i $ ê g $ $ ãê$êiãB B ã 8 8 B ã k b Ü . . â g k ã b Ê hbitêãbtÊI

Page 118: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

cnCD

] @

88 o-i Q

Z>

=

Z(D

-1

mD00>-

(D

Dm

g0mCn

mãmD0DmCD

>

D=

Z-HD>

-()

>100Dmg

gÓnm

m=

CZ0>

D80mDm>-

Õ Õ. Ê Ê

  « . 2 : E

8 8 . . . . . . . . g g . . ...ÊÊÊ  ã

8 8 ' - - . . . . . g g . . ..Ê.ÊÊ  

i

g F $ . ! : g g g8 B g Ê Ê ; i ]] S g8. 8. g9. . . .gg. . o. . . . .kü. . . . .'t.kh   $ p $ . . . Ê E 2g g g g ã g ; à : Ê Ê ãÉ.à.kü. . . .kê. .ã. . . . .Ê$. . . . .i.{il   

Page 119: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

CDJ-{

C0

@

g

$r'

=

ZCD-1

mD00>

CDDm

Ç0mCD

mãmD0am

0gZ

J>

0DDm

g

g0amCD

mgCZc]0mCD

DmD

:

>

0 5 >

Z>Zn>=mZ

8

                       CO Ç» (D Q 0       In tn 0 b3 1U      -, -., E 8 8

L» (» Cn b3 'JLn in al b3 H  

    [n tn Cn H -]  

U

g

   

D

l ! l ln. Q

 

DB

mn

  

           i

           

i

            

            

Page 120: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,
Page 121: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

co l l -.icllq:llEC ©0

W

ÇZ0'D

>

-1

Dg0Zr' gr'

=

ZCD-4

mD0D>

CO

Dm;

0BmãmD0DmCD

0=

ZCD

i00D

:

-10000CO

0D()

>gmZ-10CD

: : 1 1 i

} ' l ; l l l

 

iB

0

   gg. .ãg:.gêg.gglg. . . . . . . . . . . . .!ã 

. A 8

B 8 . 8 . 3 g =s. .:ga.à8q.8ddi8. . . . . ' - . . . . . bb 

. . 818

-l Q 0 -JICn

R 3 . g . 81Ü

 

tn0

»>0

  

H

;nDH

iD

 

D

n=iãH

gg

       © -J 0 0 ÇD

b ãi M d -i

g     B . . . g . B g     b) Q -q in Q

g     8 3 . 8 g . B : 

Page 122: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

CDCW-1

-1Cr'0

C0

] ©0

g>

(D m

D

:

D>

a0qm0c:D0Z>

0Z>

r'

=

Z-1

mD0g'n

ãmZD>

ggZ

HD0

Dm

E0m

8mD0DmCD

>

DgZCO-1

D>

()

>100nmg

g;Z

()0'D

BD

=0Z>

80000D

=

mZ-1

0a)

g()

Ê13M n

gÓDmCDm

=

CZ0>0U0mDm>-

; l ; l lD D G)

DDÊ3n

  

: li IÊ EI q ê g: li IÊ EI q ê g  

m

 

   

D

  

  g   g

  :   g

 

H 'a

m

 

   

   

     g   g

   :   g

Page 123: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

©m0Dm

gD>

D0

H0CD0Z

â0Z>r'

=

Z-1

mD0a>

'n

>NmZgg. ã " ló

 $ . g g g g : il ã . Ê ..$:g$!

â ã ã :. É ê ã É ã e . $ ã ê Ê . $ . ã ê ã ãiãêãêS8aàe8dê..ã.y99ÜbÊÜig kkü....kB.Ü. .3.kbÉ  g

i . . i â . â . Ê ã 81 1i : i lã :.,gggÊ $ # $ 8 ê à . 3 Q :. ã ãl IÊ g IÊ ê * pgÊÊ8g

ã $ Ê g lg Ê g ã ê g 11 é ê $ g Ê . ggÊggg;gâÊõüüeü.ü.Êeqk.büüb ÜBe 3ÉÉis. . . .ÉÜ.ê. .e.êÊI  g

Page 124: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

mlldill?qlloC @0

ã

gZ-1

mD00>-

Dm;

()

0mm><

-1

mD0Dm

DgZc»-1

:

1900Dmg

Dmg0ZCD

ã>

1.00m

00'n

C><

80m()

>

l-10000CD

0D()

>

gmZ8CD

8 oo 'n

gr'

g0DmCD

m=

CZ

gma)0mDg

Z

Sgm

ÊP

 

n0=DnQ0n

 

ll l l l l l ; l ;l l l

    G» l b3 UI   à g g R, ê Ü ã 8 R, .

8 8 B . . . 8 . . . . g . 8 â ã .8ÉBÉ.Q

g

   8 . g a . . Ê Ê . * ã i à á É : ' *

a ü q . . . 8 . . . . É . 3 . 3 .3.kbüh

g

Page 125: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

co l l -l

Cr'0

©

=

Z

HD0

:

Dm;

0mCD

8mn0Dma)

>

DgZCD-1D>

>100Dm-1

>

0mg0ZSD>

-()0m

Q0CD

CX0CD

Dm()

>

i8000CD0n>

gmã0CD

gr'

<

>

ÓDm

m=

CZg0mCDDmDm>

   

Dm

D

            :

Page 126: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

COCW-1

-1

Cr'0

©

8B

8 o-.i Q

g )''

Ê

gZCD

HD0

Dm;

8mCD

8mD0DmCD

>0=

ZCO-1D>

()

>10Dnmg

              

>

3

                 8 . . . . 8 B              8 . . . . 8 e  g

 B

            D

                 Cn d -U n.

8 ã . . . . 8 8              8 ã . . . . 8 à #

Page 127: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

Cq-1Cr'0

8Ê=

ZCD

HD0gc»DmÇ0mCO

ãmD0DmCD

>0=

ZCO-]D>

1900nmg

0mg0Zq

Ê0.m

gCD

gD

0.mCD

'D

âD=

0Z>

a)

-1

000CD

00D

=

mZ-]

0

Ê

<

>-

ÓDmCD

m=

CZa>080mam)-

'U = N 6'

  a) al -q

Ê ~ . . g $ = : . . glg# ? $ g $ $1 $ $ $ . ililig8.e8..S8..e....SB....Êb.üq..B .....É.ÉÉ

g g $ .. g g g EI g ..g93

à g g g g , R gl ã ê êSg::âÊg. g2. . 88. . ig. . . . àB. . . .gl.bB. .e. . . . . .É.Éã

Page 128: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

a)CD-1

-1C0-

8$

0m=0Zq

:

-()

0-m

gCD

<

>

D>

.()

0-8'D

>

-]

Dg0Z>

-40000c»

0D

lg=

mZ-1

0a)

8 o

P

=

ZcoHD0:

Dm

;

8m

8mD0DmCD

0gZCO

-]

D

>0DDmg

g0nmCD

m=

CZgQ80mDm

    g g g g 3 i Ê 3 g g S iigÊii

8=. . . a8. d. . . . 8a. . S3S. g82glÊ. . . ââ;Ê.8ÜRÊ3 Ê

g ae...ã..ã. ...kb..Êbã.BbhÊh%. . .É ÜÜÊ3bBb ü

Page 129: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017€¦ · ministerio das relaÇoes exteriores secretaria-geral das relaÇoes exteriores relatÓrio de gestÃo do exercÍcio de 2017 brasília,

a)C3-1

C0

@m0D

gD>

Q0H

8CD0Z>

0Z>r'

=

Z-]

ma0g'n

ãmZa>

Ê

=

Z

HD0gCD

Dm;

0mCDm><

-1

mD0nm

>

Q=

Zyg

1900Dmg

gÓDmCDm=

CZgmc»DmDg

 

" P ó

0

DB

!

    y - n "' ..

s . . . 8 . . Ê q ....bÊb

g   i . i

d . . . 8 . . â B ....8.g