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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2016 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO BAIXO MONDEGO 1916-2016 ABRUNHEIRA

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2016 · sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão

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RELATÓRIO DE GESTÃO E

CONTAS 2016

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO

BAIXO MONDEGO

1916-2016

ABRUNHEIRA

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CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, CRL

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos do nº 2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito

Agrícola Mútuo do Baixo Mondego, C.R.L., pessoa colectiva nº 501066675, com sede no Largo

da caixa Agrícola nº2, 3140-011 Abrunheira, Montemor-o-Velho, matriculada na Conservatória

do Registo Comercial de Montemor-o-Velho, sob o mesmo número, com o capital social

realizado de €16.292.150,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus

direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral, no dia 29 de Março de 2017, pelas 17 horas, na

sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao

exercício de 2016 e do relatório anual do Conselho Fiscal.

2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados.

3. Discussão e votação dos pedidos de demissão dos associados.

4. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola.

5. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola.

Abrunheira, 9 de Março de 2017

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Carlos Alberto Mendes Freitas, Dr.

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ORGÃOS SOCIAIS DA CCAM DO BAIXO MONDEGO

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Carlos Alberto Mendes Freitas

Vice-Presidente: José Manuel Pereira da Costa

Secretário: Alcides da Ressurreição Aguiar Fonseca

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Efectivos)

Presidente: António João Mota Cachulo da Trindade

Vogal: Mário José da Costa e Lima Viana

Vogal: Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula

Vogal: Tiago João Pereira Cachulo da Trindade

Vogal: António Manuel Simões Rodrigues

CONSELHO FISCAL (Efectivos) Presidente: Luís Manuel de Oliveira Alves Cantante

Vogal: Ilídio Fernandes Gomes

Vogal: Luís Eduardo Rodrigues Cachulo

REVISOR OFICIAL DE CONTAS SANTOS CARVALHO & ASSOCIADOS, SROC, S.A. REPRESENTADO POR: Dr. André Miguel Andrade e Silva Junqueira Mendonça, ROC Nº 1.530

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RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

0. NOTAS INTRODUTÓRIAS

O ano de 2016 para a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego assinalou o seu

Centenário. Para comemorar esta data histórica desenvolvemos várias actividades com as

Associações Locais, onde realçamos a actuação no CAE da Figueira da Foz da Filarmónica

Instrução e Recreio da Abrunheira, o encontro de bandas dos nossos dois concelhos e a

organização do 34º Encontro Nacional do Crédito Agrícola. As comemorações do Centenário

terminaram no dia 3 de Setembro com as cerimónias oficiais.

Os melhores momentos do Centenário são tratados num capítulo próprio deste documento.

No Sistema Financeiro o ano de 2016 revelou a clarificação da estrutura accionista nos

principais Bancos privados, a capitalização da Caixa Geral de Depósitos e um princípio de

acordo para a venda do Novo Banco.

Ao nível das grandes rubricas do Balanço da CCAM do Baixo Mondego, destacamos o

incremento (7,2%) registado nos Recursos de Clientes e a ligeira redução (0,8%) do Crédito de

Clientes.

O desempenho económico da Caixa foi favorável, traduzindo-se num Resultado Líquido

próximo de € 1.300.000.

Seguidamente apresentamos o Relatório da Administração.

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1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

Economia Mundial

A estimativa mais recente aponta para que se tenha verificado um crescimento do PIB mundial

de 3,1% em 2016, valor inferior aos 3,2% alcançados em 2015. A confirmar-se esta expectativa,

este será o ritmo de crescimento económico mais fraco desde o ano da recessão mundial de

2009.

Antes da crise financeira (2008), as economias emergentes vinham apresentando ritmos de

crescimento superiores a 7,0%, tendo nos anos mais recentes (2008-2016) apresentado um

crescimento em torno dos 4,0%. Efectivamente, para 2016, o FMI antecipa um crescimento no

conjunto dos países emergentes de 4,2%, valor aquém dos 4,4% registados em 2015. Parte

deste abrandamento perspectivado para a economia global em 2016 é explicado pela evolução

da segunda maior economia do mundo – a China que, com uma variação estimada de 6,7% no

PIB deste ano, regista o mais baixo crescimento desde 1990 (3,9%).

Este valor contrasta, ainda assim, com o ritmo de crescimento dos países desenvolvidos, que

se estima ter sofrido uma desaceleração de 2,1%, em 2015, para 1,6%, em 2016. A quebra no

desempenho dos EUA, cujo crescimento anual reduziu de 2,6% em 2015 para 1,6% em 2016,

encontra explicação na componente das exportações (que foram prejudicadas, entre outros,

pelo fortalecimento do dólar americano) e na componente do investimento (condicionado pelo

comportamento dos preços do petróleo que durante o ano de 2016 se mantiveram baixos).

Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017

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A economia da Zona Euro acelerou ligeiramente no final de 2016 (1,6%), mas o crescimento

que se perspectiva é tímido e inferior ao registado em 2015 (2,0%), o que deverá contribuir

para a divergência de posições entre os responsáveis monetários quanto ao fim dos estímulos

na região da moeda única.

Os ataques terroristas tiveram um forte impacto negativo no desempenho do sector do turismo

da França (a 2ª maior economia da Zona Euro). Por outro lado, o FMI assinala que, apesar dos

avanços registados na Grécia, com o PIB a progredir de -0,2% em 2015 para +0,3% em 2016,

as dívidas da Grécia continuam “insustentáveis” a longo prazo (180% do PIB). No médio prazo,

os riscos para o crescimento económico na Zona Euro são legados da crise recente1, o voto

do Reino Unido para deixar a União Europeia, potenciais disrupções ao comércio internacional

e um aperto mais forte da política monetária nos Estados Unidos que poderá ter consequências

negativas nas economias emergentes (algumas das quais com fortes relações comerciais com

a Europa).

A taxa de desemprego na Zona Euro foi diminuindo paulatinamente ao longo do ano, atingindo

no final de 2016 uma taxa prevista de 10,5%, valor mais baixo desde 2011 e que compara com

os 11,0% registados no final de 2015. Não obstante a redução do nível de desemprego nos

últimos anos, esta continua ainda em níveis historicamente elevados.

1 Com os sectores público e privado a apresentarem níveis de endividamentos elevados e com processos de desalavancagem em curso, os problemas no

sector bancário não completamente resolvidos e os níveis de desemprego a permanecerem persistentemente elevados.

Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017

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Nos EUA, 2016 foi um bom ano para o mercado de trabalho, com o desemprego americano a

situar-se nos 4,8%, apresentando níveis mínimos semelhantes aos registados em 2007. No

que toca à remuneração média por hora, esta aumentou 2,9% face a Dezembro de 2015, o que

traduz o maior aumento desde 2009.

Em termos agregados da Zona Euro, a inflação perspectivada para 2016 foi de 0,2%, que

compara com os 0,0% registados em 2015. Esta recuperação, ainda assim para um nível

inferior ao objectivo de 2,0% definido pelo BCE, muito contribuiu a combinação dos aumentos

no preço da energia e uma modesta recuperação económica.

A autoridade monetária europeia estendeu até final do ano o plano de compra de activos no

sector público como forma de dar força à inflação através de incentivos à economia. Mas com

a subida dos preços a encaminhar-se progressivamente para um ritmo que o BCE considera

adequado para assegurar a estabilidade económica, alguns responsáveis avaliam a hipótese

de antecipar o fim do programa de quantitative easing.

Também a inflação nos EUA foi subindo ao longo de 2016, principalmente na segunda metade

do ano, estimando-se que fique nos 1,3%, acima dos 0,1% registados em 2015. Este aumento

foi suportado pelo fim do ciclo de quedas nos preços do petróleo, ditando que o sector

energético deixasse de ter uma contribuição negativa em 2016 e começasse mesmo a

contribuir positivamente para o aumento dos preços ao consumidor.

O ano de 2016 ficou ainda marcado pela ocorrência de diversos eventos políticos de

consequências potencialmente muito disruptivas.

Na Europa, o ano de 2016 ficou decisivamente marcado pela vitória do Brexit no Reino Unido,

evento que poderá condicionar a situação económica e a evolução dos mercados em função

dos recuos e avanços que se venham a verificar no desenrolar do processo negocial de saída

do Reino Unido da União Europeia. Theresa May, a chefe do governo britânico, prometeu

Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017

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activar o Artigo 50 antes do final de Março de 2017, pelo que esta questão será um tema

importante no debate político associado à realização de eleições em França e na Alemanha e

condicionará o futuro da União Europeia nos próximos anos.

Nos EUA, Donald Trump venceu as eleições presidenciais constituindo uma incógnita o rumo

esperado da política americana, sendo certo que o actual discurso político é marcadamente

proteccionista (limitações à livre circulação de pessoas e bens) e de confronto com a política

convencional (ruptura com o status quo).

Economia Portuguesa

A economia portuguesa, penalizada por um crescimento fraco do investimento e por

fragilidades ao nível das exportações, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de

desaceleração iniciada no último trimestre de 2015, tendo crescido apenas 0,9% em termos

homólogos. A aceleração registada no segundo semestre de 2016, muito por conta da evolução

da actividade turística e do consumo privado, permitiu que o crescimento anual se situasse nos

1,3% em 2016, valor 3 p.p. abaixo do crescimento registado em 2015 (1,6%).

O comportamento das exportações nacionais foi condicionado pela ocorrência de diversos

factores, de entre os quais se destacam a persistente precariedade da situação económica em

Angola (em termos homólogos, entre Janeiro e Outubro, as exportações de bens para Angola

diminuíram 41,9%), muito afectada pelo baixo preço de petróleo e pelo facto de uma refinaria

ter estado temporariamente parada no início do ano (o que fez com que as exportações de

combustíveis diminuíssem 29,1% até Outubro).

Em sentido inverso, o sector do turismo mostrou um crescimento nas exportações de serviços

de 9,2%.

Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017

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O consumo privado cresceu 2,1% em 2016 i.e. 5 p.p. abaixo do verificado em 2015. Por seu

lado, o investimento interrompeu em 2016 uma tendência de recuperação gradual, mas

constante, iniciada no final de 2013. A formação bruta de capital fixo registou ainda assim

decréscimos homólogos sucessivamente menores nos 3 primeiros trimestres (-2,7%, -2,4% e -

1,5%). Os factores que mais contribuíram para este cenário foram as incertezas externas

(volatilidade dos mercados no início do ano e incertezas políticas) e incertezas internas

(viabilidade da solução política e problemas na banca portuguesa) que afastaram os

investidores. Para além disso, observou-se também uma descida do investimento público para

níveis historicamente baixos (até Setembro registou-se uma quebra de 27,6% na formação

bruta de capital fixo por parte das administrações públicas).

No mercado laboral, depois de um período entre Junho de 2015 e Março de 2016 em que a

taxa de desemprego aumentou de 11,9% para 12,4%, o 2º e 3º trimestres de 2016 mostraram

uma tendência de melhoria, com a taxa a descer para os 10,5% entre Julho e Setembro, o valor

mais baixo desde o final de 2009, o que permitiu fechar o ano com uma taxa de desemprego

de 11,0%.

Indicadores macroeconómicos (2014-2016)2014 2015 2016

Procura Externa tav 4,6 3,8 2,0

EUR/USD Taxa de Câmbio (%) tav -11,97 -10,22 -3,18

Preço do Petróleo (%) tav -41,0 -27,6 57,0

Produto Interno Bruto tav 0,9 1,6 1,3

Consumo Privado tav 2,1 2,6 2,1

Consumo Público tav -0,7 0,8 1,0

Formação Bruta de Capital Fixo tav 2,3 4,5 -1,7

Exportações tav 3,4 6,1 3,7

Importações tav 6,2 8,2 3,5

Índice Harmonizado de Preços no Consumidor tav 0,7 0,5 0,8

Taxa de Poupança (%) vma 6,9 7,0 5,0

Taxa de Emprego % 50,7 51,3 52,0

Taxa de Desemprego % 13,9 12,4 11,0

Remunerações por Trabalhador (sector privado) tav -1,3 0,0 1,5

Balança Corrente e de Capital (%PIB) tav 2,1 1,7 1,1

Balança de Bens e Serviços (%PIB) tav 1,1 1,8 2,2

Taxa de referência do BCE (média) % 0,16 0,05 0,00

Euribor 3 meses (média) % 0,21 0,00 -0,30

Yield das OT Alemãs 10 anos (média) % 0,54 0,63 0,20

Yield das OT Portuguesas 10 anos (média) % 2,69 2,52 3,76

Fonte: Banco de Portugal (Dezembro 2016), Banco Central Europeu (Dezembro 2016) e Bloomberg (Janeiro 2017)

tav: Taxa anual de variação; vma: variação média anual

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Em termos da evolução dos preços, em 2016 verificou-se praticamente uma manutenção do

nível registado no ano anterior já que a inflação média para 2016 deverá rondar os 0,8%,

ligeiramente acima dos 0,5% registados em 2015.

Em 2016, a dívida pública portuguesa somou 241,1 mil M€, o que representa um aumento de

9,5 mil M€ face a 2015. Para o aumento de 4,1% contribuíram as emissões líquidas de títulos,

com destaque para as emissões de Tesouro de rendimento variável (um novo instrumento que

permitiu captar cerca de 3,3 mil M€ de aplicações das famílias) e para as emissões de

certificados do Tesouro (que aumentaram 3,4 mil M€). Por seu lado, os empréstimos caíram

5,6 mil M€, com o contributo do reembolso antecipado de 4,5 mil M€ concedidos pelo FMI no

âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida pública tenha subido para

130,2% do PIB no conjunto de 2016. Esta estimativa, a confirmar-se, significa um decréscimo

face ao valor registado no final do terceiro trimestre de 2016, de 133,4% do PIB, mas significa

igualmente um aumento em relação a 2015 e um desvio face ao previsto para o final do ano

pelo Ministério das Finanças no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (129,7%). Para

este desvio terá contribuído o acréscimo de depósitos da administração central de 13,3 mil M€

no final de 2015 para 17,3 mil M€, quando se encontrava prevista no OE2017 uma

estabilização.

A UTAO estima que a dívida pública líquida (i.e. excluindo os depósitos da administração

central) poderá atingir 120,8% do PIB no final de 2016, o que representa um decréscimo de 0,8

Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, Janeiro 2017

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p.p. face a 2015. A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima que a

dívida pública portuguesa, na óptica de Maastricht, tenha subido para 130,5% do PIB em 2016.

A Comissão Europeia, nas previsões económicas de Inverno, estima ainda que o défice

orçamental português tenha descido para 2,3% do PIB em 2016, ficando abaixo da meta

definida para o fim do processo de sanções (2,5%) mas ainda revelando a fragilidade das

finanças públicas nacionais. A arrecadação de receita foi inferior ao orçamentado em 2016,

tendo esse efeito sido parcialmente compensado por receitas adicionais (que valeram 0,25%

do PIB, através do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado) e pela

contenção de despesa, estimando-se que, sem as medidas extraordinárias, o défice

orçamental português ficaria nos 2,6% do PIB.

Evolução do Mercado Bancário

O ano de 2016 e o início de 2017 foram marcados por uma reestruturação significativa dos

principais bancos portugueses e, em alguns casos, com mudanças na gestão e nas estruturas

de controlo accionista. Em termos sucintos, temos: o plano de recapitalização e a nomeação

de uma nova equipa de gestão para a CGD (o banco de capitais públicos); a entrada e reforço

de um novo accionista (fundo chinês Fosun) no BCP e o pagamento da última fatia de 700M€

do empréstimo obrigacionista de acções convertíveis (que chegou a totalizar 3.000M€); a oferta

pública de aquisição lançada pelo grupo catalão CaixaBank sobre o capital do BPI que lhe

permitiu adquirir uma posição de 84,52% (participação que compara com os anteriores 45,5%);

o veto do Parlamento às propostas PCP/BE de nacionalização do Novo Banco, a entrada do

BES em processo de liquidação e o reforço das negociações entre Banco de Portugal e o Fundo

de Resolução e os candidatos à aquisição do Novo Banco (ex. fundo Lone Star) para conclusão

deste processo.

Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal referente a

Dezembro de 2016, o volume de depósitos aumentou 2,3% em Dezembro de 2016 face ao

período homólogo de 2015. Para essa evolução contribuíram o acentuado crescimento dos

depósitos de empresas em 8,4% (+8,2 p.p. que em 2015) e um ligeiro crescimento nos

depósitos de particulares em 1,0% (-2,8 p.p. que em 2015).

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Ao invés, o crédito bruto total concedido a clientes registou um decréscimo de 3,2% em

Dezembro de 2016 face ao registado no final de 2015. A quebra mais significativa verificou-se

no crédito a empresas (-5,5%), mas também foi assinalada uma redução no crédito a

particulares (-1,6%), ambos face a Dezembro de 2015.

De acordo com a informação divulgada pelo Banco de Portugal, entre Dez.2015 e Dez.2016, o

crédito total reduziu 3,2% com uma quebra percentual mais expressiva (de dois dígitos) no

segmento das empresas nas regiões autónomas e nos distritos de Viana do Castelo, Setúbal

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e Portalegre. Em Lisboa, o crédito a empresas caiu 2,6 mil milhões de euros, o que explica

mais de 55% da quebra registada no país.

Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se

essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,0% em Dezembro de 2016 face ao

período homólogo de 2015) que representa 80,8% do total do crédito a particulares.

Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 3,9%, agravado,

principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no

agregado de crédito.

Valores em milhares de euros

Evolução do crédito total por região - Dez.2016

Particulares Empresas Total Particulares Empresas Total

Aveiro 5.598 2.834 8.432 4,3% -3,9% -5,1% -4,3%

Beja 1.290 442 1.732 0,9% -2,5% -0,7% -2,0%

Braga 6.293 3.467 9.760 5,0% -2,8% -8,9% -5,1%

Bragança 903 264 1.167 0,6% -2,3% 10,9% 0,4%

Castelo Branco 1.437 404 1.841 0,9% -3,7% -1,5% -3,2%

Coimbra 3.833 1.291 5.124 2,6% -3,6% 1,2% -2,4%

Évora 1.676 897 2.573 1,3% -4,1% 26,7% 4,8%

Faro 4.661 1.747 6.408 3,3% -6,9% 1,5% -4,7%

Guarda 879 272 1.151 0,6% -2,9% -5,2% -3,4%

Leiria 4.121 2.489 6.610 3,4% -4,4% -1,5% -3,3%

Lisboa 44.162 43.090 87.252 44,9% 1,7% -5,8% -2,1%

Portalegre 869 276 1.145 0,6% -3,8% -16,1% -7,1%

Porto 17.168 12.246 29.414 15,1% -3,0% -4,1% -3,4%

Santarém 4.024 1.507 5.531 2,8% -3,7% -0,4% -2,8%

Setúbal 9.337 1.769 11.106 5,7% -2,9% -15,2% -5,1%

Viana do Castelo 1.641 488 2.129 1,1% -3,3% -24,2% -9,1%

Vila Real 1.337 346 1.683 0,9% -2,5% 4,2% -1,2%

Viseu 2.531 1.084 3.615 1,9% -1,7% 6,3% 0,5%

Reg. Autónoma Açores 2.607 796 3.403 1,8% -4,4% -31,4% -12,5%

Reg. Autónoma Madeira 2.931 1.328 4.259 2,2% -3,8% -14,4% -7,4%

Total 117.296 77.037 194.335 100% -1,6% -5,5% -3,2%

Fonte: Banco de Portugal

Crédito Peso total

%

Var. Homóloga

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

13

No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,5% deveu-se principalmente à redução do

crédito a empresas do sector da construção, actividades imobiliárias e água e saneamento.

Apenas nos sectores da agricultura e pescas, alojamento e restauração, saúde e apoio social

e indústrias extractivas foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,0%, 2,7%,

1,4% e 0,8%, respectivamente).

Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se nos 15,7%, sendo que os sectores

com maior incumprimento continuam a ser o da construção, do comércio, das actividades

imobiliárias e das indústrias extractivas, que mantêm elevada representatividade no total do

crédito a empresas.

Evolução do mercado de crédito a particulares por tipologia - Dez.2016Tipologia Volume de crédito (M€) Var. Homóloga Peso total % Crédito vencido %

Habitação 94.780 -3,0% 80,8% 2,5%

Consumo 13.725 12,7% 11,7% 6,2%

Outros fins 8.792 -5,8% 7,5% 15,4%

Total 117.297 -1,6% 100% 3,9%

Fonte: Banco de Portugal

Actividade económica Var. Homóloga Total Crédito Peso %% Crédito

Vencido

Agricultura e Pescas 5,0% 2.294 3,0% 5,9%

Indústrias Extractivas 0,8% 256 0,3% 10,5%

Indústrias Transformadoras -0,3% 12.844 16,7% 10,1%

Energia -8,1% 2.313 3,0% 0,7%

Água e Saneamento -12,3% 1.358 1,8% 2,0%

Construção -11,8% 11.343 14,7% 35,8%

Comércio -0,9% 12.127 15,7% 14,6%

Transporte e Armazenagem -5,3% 6.837 8,9% 7,5%

Alojamento e Restauração 2,7% 4.567 5,9% 10,4%

Actividades Imobi liárias -15,2% 9.508 12,3% 25,6%

Saúde e Apoio Social 1,4% 1.291 1,7% 4,7%

Outros -4,7% 12.298 16,0% 10,4%

Total -5,5% 77.037 100% 15,7%

Fonte: Banco de Portugal

Valores em milhões de euros

Evolução do mercado de crédito a empresas por CAE - Dez.2016

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14

Mercados Financeiros

No final do primeiro trimestre de 2016, o sentimento global de aversão ao risco perdeu força.

O BCE reforçou a sua política monetária acomodatícia. A China apresentou uma nova série de

medidas de estímulos e controlo do valor da sua moeda. Os EUA divulgaram dados

económicos prometedores e a Reserva Federal Americana indicou que iria adiar uma subida

das taxas de juro. Ainda assim, excluindo os índices americanos e britânicos, a quase totalidade

dos principais índices accionistas registou perdas superiores a 10%, particularmente relevantes

nos mercados asiáticos. Com desvalorizações desta magnitude, este acabou por ser o pior

arranque de ano para as bolsas desde 2008.

A finalizar a primeira metade do ano, o resultado do referendo realizado no Reino Unido retirou

um valor recorde de $3 biliões dos mercados globais em apenas dois dias, levando a uma

queda abrupta dos índices accionistas. Em contraposição, as perspectivas de políticas mais

expansionistas nos EUA com a vitória de Trump nas eleições americanas, a recuperação dos

preços do petróleo e uma actividade económica resiliente levaram os índices americanos a

atingirem novos máximos históricos no final de 2016, com o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq a

registarem valorizações anuais de 15%, 12% e 9%, respectivamente.

Os factores que foram afectando a Europa ao longo do ano, combinados com os dados

económicos pouco surpreendentes, embora positivos, levaram as bolsas da Europa a terem

um desempenho mais contido. Em termos anuais o Stoxx 600 registou uma perda de 1,2%,

0,62

0,95

1,28

1,781,66

1,87

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Índices Accionistas (base 2010)

PSI 20 IBEX 35 CAC 40 SP 500 DAX NIKKEI

Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017

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15

mas o DAX alemão teve uma evolução bastante positiva (+6,87%). Os países da periferia foram

os mais vulneráveis aos desenvolvimentos na Europa, com o PSI 20 e o índice de referência

italiano a registarem perdas de 11,9% e 10,2%, respectivamente. Em Espanha a descida não

foi tão acentuada (-2%).

Em 2016, foram registadas quedas do euro (EUR) face ao dólar (USD), pelo terceiro ano

consecutivo, algo que não acontecia desde finais de 2001. Num período marcado pela

disparidade entre as políticas monetárias do BCE e da FED, o Euro recuou 2,9% para os 1,0539

USD no final do ano, tendo chegado a negociar em mínimos de Dezembro de 2002.

O resultado do Brexit afectou significativamente a libra esterlina, tendo esta tido um dos piores

desempenhos em 2016, tendo-se fixado a cotação nos 1,2340 USD. Num contexto de elevada

incerteza, o Iene continuou a representar o seu papel de moeda refúgio e, em 2016, o USD

perdeu terreno face ao Iene, caindo 2,97% e com cada USD a valer 116,96 Ienes no final do

ano.

Não obstante a desvalorização face ao Iene, o USD, em relação ao índice de referência das

principais moedas mundiais (DXY), ultrapassou os 103 pontos em Dezembro, valor que não

era registado desde final de 2002 (dando a 2016 a denominação de “o ano da nota verde”).

Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017

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No que se refere ao mercado monetário na Zona Euro, verificou-se ao longo de todo o ano a

progressiva descida das taxas Euribor. No final do ano, a taxa Euribor a um mês estava a -

0,368% e a Euribor a 1 ano apresentava o valor de -0,082%. Nos EUA, as taxas LIBOR do USD

até um ano acabaram por subir ao longo do ano, tendo apresentado o valor de 1,686% no final

do ano de 2016.

Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma subida dos preços à vista (“spot”)

nos mercados das matérias-primas (commodities) que reacenderam o interesse dos

investidores. O ouro, em particular, liderou o caminho, a ganhar quase 20% nos primeiros 6

meses do ano. Os preços do petróleo subiram de US$39 por barril no final de Março para quase

US$50 por barril no final de Junho. Os produtos agrícolas, como a soja, o açúcar, o milho e o

algodão, também apresentaram ganhos no segundo trimestre.

-0,32

0,00

0,75

0,25

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Taxas de referência nos Mercados Monetários

Euribor 3M Taxa BCE Taxa FED Taxa BOEFonte: Bloomberg, Janeiro 2017

Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017

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Na segunda metade de 2016 verificou-se uma evolução mais moderada dos preços das

matérias primas. O Brexit enviou ondas de choque para todos os mercados do mundo, tendo

os investidores convergido para o ouro, como activo de refúgio, o que permitiu uma valorização

de 8,2% nas semanas seguintes à votação. Após as eleições presidenciais americanas o ouro

acabou por perder parte do seu valor, tendo encerrado o ano a valorizar 9,33% em 2016.

No final do 3º trimestre, a OPEP decidiu que a produção de crude seria cortada a partir de

Janeiro de 2017, conduzindo a uma subida dos preços do petróleo. O Brent do Mar do Norte

registou um ganho de 52% nos 12 meses do ano, fechando com uma cotação de US$56,82

por barril. Já o West Texas Intermediate observou um rendimento anual de 45%, encerrando o

ano a US$53,72 por barril.

A dívida portuguesa teve um dos piores desempenhos na Zona Euro. Em 2016, a taxa da dívida

soberana a dez anos aumentou 1,25 p.p., de 2,516% para 3,764%. A subida do prémio de risco

foi ainda mais acentuada, exigindo o mercado um prémio de 356 pontos base face à dívida

alemã, referência na Zona Euro.

As obrigações italianas sofreram também uma subida anual das suas yields, a primeira desde

a crise da dívida em 2011. No prazo de 10 anos a dívida soberana italiana subiu de 1,592% no

início do ano para os 1,812% no final do ano (+ 22 pontos base), ao contrário da dívida

espanhola que, para a mesma maturidade, registou uma descida de 1,766% no início do ano

para os 1,380% no final do ano (-38,6 p.b.).

Fonte: Bloomberg, Janeiro 2017

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A dívida alemã foi um dos activos com melhor desempenho em 2016, pois, para uma

maturidade a 10 anos, os títulos começaram o ano com uma yield de 0,629% e acabaram o

ano com uma yield de 0,208%, registando uma variação de -42,1 pontos base. A meio do ano,

o rendimento da dívida alemã entrou mesmo em terreno negativo, chegando a yield a 10 anos

a atingir o valor de -0,190%. Do outro lado do Atlântico, nos EUA, a yield das obrigações da

dívida soberana americana a 10 anos iniciou o ano com uma yield de 2,273% e encerrou o ano

com os 2,446% (+17,3 pontos base).

Principais Riscos e Incertezas para 2017

A evolução das economias europeias e a instabilidade política e económica, fruto das futuras

eleições em França e na Holanda e da implementação do Brexit, constituem os grandes focos

de preocupação para 2017. A eleição de governos extremistas e antieuropeístas nos países

referidos juntamente com a concretização da saída do Reino Unido da União Europeia podem

significar, segundo analistas internacionais, o fim da União Europeia, com riscos incalculáveis

nas economias dos países que dela fazem parte. A este factor externo, junta-se outro

relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que criou uma tensão

internacional e instabilidade geopolítica que poderá trazer maior incerteza quanto à evolução

económica mundial para os próximos anos.

O ano de 2017 será mais um ano marcado pela regulamentação e diversas exigências impostas

ao sector financeiro, tanto para a banca europeia, através do Banco Central Europeu (BCE),

como para a banca nacional por intermédio do Banco de Portugal (BdP).

No início de 2017, o Banco de Portugal apontou quatro grandes desafios com que o sistema

bancário nacional se defronta actualmente, são eles:

i. melhorar de forma sustentada a sua rendibilidade;

ii. adaptar-se às novas exigências regulatórias e assegurar a sua observância;

iii. introduzir alterações no modelo de governo e na cultura organizacional que permitam

recuperar a confiança dos stakeholders; e

iv. investir em inovação em termos operacionais e ao nível da prestação de serviços aos

clientes.

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No imediato, o reforço da rendibilidade dos bancos é o desafio primordial para gerar capital

interno e para atrair capital externo e, desse modo, criar as condições que permitam pôr em

prática estratégias de:

i. redução do peso dos activos improdutivos (crédito e imóveis) nos balanços;

ii. reavaliação dos modelos de negócio com vista a torná-los mais eficientes (eliminação

do “overbanking”) e ajustados ao novo paradigma de banca digital; e

iii. mudança cultural e de comportamentos com vista a recuperar a confiança e a

estabilidade de todos os stakeholders.

Para além dos dois reguladores acima mencionados, as instituições de crédito e as sociedades

financeiras estão também abrangidas pela regulamentação emitida pelas autoridades

reguladoras do mercado de capitais e das actividades de investimento (e.g. ESMA2, CMVM),

estando neste âmbito abrangidas por novos requisitos e regulamentos, em implementação

nacional e em consulta, o que naturalmente inclui o Grupo Crédito Agrícola.

2 European Securities and Markets Authority

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2. CRÉDITO AGRÍCOLA – EVOLUÇÃO RECENTE

Nota: Os dados económico-financeiros apresentados para o SICAM (Caixa Central e Caixas Associadas), referentes ao exercício de 2016, constituem valores provisórios e não auditados.

Balanço

Em milhares de euros

Abs. %

Activo

Disponibilidades 421.057 415.824 -5.233 -1,2%

Aplicações em Instituições de Crédito 94.827 6.035 -88.792 -93,6%

Crédito a Clientes (líquido) 7.577.775 7.997.636 419.860 5,5%

Crédito a Clientes (bruto) 8.429.644 8.713.284 283.640 3,4%

Provisões / Imparidades Acumuladas 851.869 715.648 -136.221 -16,0%

Aplicações em Títulos (líquido) 3.729.604 5.311.976 1.582.371 42,4%

Activos não correntes detidos para venda 445.441 395.045 -50.396 -11,3%

Invest. Filiais, Tangíveis e Intangíveis 330.958 320.780 -10.178 -3,1%

Outros Activos 460.129 433.319 -26.810 -5,8%

Total Activo 13.059.792 14.880.614 1.820.822 13,9%

Passivo

Recursos de bancos centrais e OIC 625.817 1.578.903 953.086 152,3%

Recursos de Clientes 10.969.821 11.770.738 800.917 7,3%

Passivos Subordinados 120.409 116.534 -3.876 -3,2%

Outros Passivos 171.118 187.064 15.946 9,3%

Total Passivo 11.887.166 13.653.239 1.766.073 14,9%

Capitais Próprios 1.172.626 1.227.375 54.749 4,7%

Total do Capital Próprio + Passivo 13.059.792 14.880.614 1.820.822 13,9%

2015 2016Variação

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Após 2 anos de recuperação económica moderada em Portugal, o ano de 2016 veio abrandar

ligeiramente a trajectória iniciada em 2014 com o Banco de Portugal, no Boletim Económico de

Dezembro, a apontar para um crescimento do PIB de 1,2%3, valor aquém dos 1,6% registados

em 2015. A ausência de convergência real face à área do euro vem reflectindo a persistência

de constrangimentos estruturais ao crescimento da economia portuguesa, no qual assumem

uma relevância especial os elevados níveis de endividamento dos sectores público e privado,

uma evolução demográfica desfavorável e a persistência de ineficiências nos mercados do

trabalho e do produto que requerem a continuação do processo de reformas estruturais. O forte

dinamismo do consumo registado nos últimos anos esteve associado à despesa em bens

duradouros, resultante em parte da concretização de decisões adiadas durante a recessão de

2011-2013. Apesar do aumento da procura interna em 2016, assistiu-se à redução do nível de

alavancagem da economia (famílias, SNF4 e sector público) e à redução homóloga do crédito

concedido (-2,7%).

3 Para 2017 e 2018, prevê-se um crescimento de 1,4% e 1,5%, respectivamente. Fonte: Boletim Económico do Banco de Portugal (Dez.2016).

4 Sociedades não financeiras.

Demonstração de Resultados

Em milhares de euros

Abs. %

Juros e rendimentos similares 400.181 396.270 -3.912 -1,0%

Juros e encargos similares 155.052 120.256 -34.795 -22,4%

Margem Financeira 245.129 276.013 30.884 12,6%

Comissões líquidas 130.193 138.192 7.999 6,1%

Result. de operações financeiras 98.912 38.561 -60.351 -61,0%

Outros resultados de exploração (*) 28.523 21.766 -6.756 -23,7%

Produto Bancário 502.756 474.532 -28.225 -5,6%

Custos de Estrutura 300.838 313.331 12.493 4,2%

Custos de pessoal 166.516 175.410 8.895 5,3%

Gastos gerais administrativos 121.152 124.682 3.530 2,9%

Amortizações 13.170 13.238 68 0,5%

Provisões e imparidades 126.902 56.123 -70.778 -55,8%

Resultado antes de impostos 75.017 105.078 30.060 40,1%

Impostos, após correc. e diferidos 18.706 33.020 14.314 76,5%

Resultado Líquido 56.311 72.057 15.746 28,0%

Variação2015 2016

(*) Inclui rendimentos de instrumentos de capital, resultados de reavaliação cambial, resultados de alienação de outros activos e

outros resultados de exploração.

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Em 2016, o Crédito Agrícola apresentou um resultado líquido proveniente do negócio bancário

(SICAM) de cerca de 72,1 milhões de euros que representa um aumento de 16 milhões de

euros face aos 56,3 milhões de euros alcançados em 2015.

Apesar do resultado líquido do SICAM em 2016 ser significativamente superior ao do ano

anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 5,6%. Esta quebra

resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros

disponíveis para venda (-61,0%) e foi parcialmente compensada através do aumento da

margem financeira e das comissões líquidas em 12,6% e 6,1%, respectivamente.

1,5

24,5

56,3

72,1

2013 2014 2015 2016

Evolução do Resultado líquido(em milhões de euros)

Valores em milhões de euros

31-mar-16 30-jun-16 30-set-16 31-dez-16

Caixas Associadas 25,5 36,2 56,1 80,6

Caixa Central 5,3 -13,8 -13,7 -9,3

SICAM (Consolidado) 30,9 22,9 42,8 72,1

Evolução do Resultado Líquido

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23

A margem financeira do SICAM aumentou de 12,6%, passando de 245 milhões de euros em

2015 para 276 milhões de euros em 2016, e esta variação positiva resultou do efeito da redução

das taxas de remuneração (dos novos depósitos e das renovações) ainda que aplicado a um

volume de depósitos superior ao registado no período homólogo.

É ainda de realçar que a Caixa Central em 2016 efectuou um esforço de redução remuneração

dos recursos das Caixas Associadas com vista a reduzir a pressão sobre a margem financeira

da Caixa Central, ainda assim acima dos níveis praticados no mercado, sacrificando a sua

margem financeira. Contudo, as remunerações têm vindo a reduzir, convergindo para taxas

semelhantes às praticadas no mercado. De qualquer forma é inevitável que este processo de

convergência com o mercado se mantenha em 2017, o que implicará desafios acrescidos de

rentabilidade para as Caixas Associadas.

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Margem Financeira 248 245 276 31 12,6%

Margem Complementar, da qual: 306 258 199 -59 -22,9%

Comissões líquidas 129 130 138 8 6,1%

Resultado de operações financeiras 171 98,9 38,6 -60 -61,0%

Outros resultados de exploração 7 29 22 -7 -23,7%

Produto Bancário 554 503 475 -28 -5,6%

Decomposição do Produto Bancário - SICAM

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24

Quanto aos custos de estrutura do SICAM, verificou-se um aumento de 4,2% (12,4 milhões de

euros). Este agravamento justifica-se pelo aumento dos custos com o pessoal em 8,9 milhões

de euros (+5,3%) e dos gastos gerais administrativos em 3,5 milhões de euros (+2,9%).

Numa análise à variação homóloga com referência aos 12 meses de 2016, verifica-se:

i. no agregado das 82 Caixas Associadas, um agravamento de 5,9% nos custos com pessoal (de 140,7 milhões de euros para 149,0 milhões de euros), explicado pela entrada em vigor dos novos mandatos (2016-2018) e da associada promoção de quadros qualificados a titulares de funções em órgão sociais e de fiscalização, e de 1,6% nos gastos gerais administrativos (de 103,6 milhões de euros para 105,3 milhões de euros); e

ii. na Caixa Central, um agravamento de 0,1% nos custos com pessoal (de 25,8 milhões de euros para 25,8 milhões de euros) e de 11,0% nos gastos gerais administrativos (de 19,0 milhões de euros para 21,1 milhões de euros).

Numa análise mais detalhada, é possível verificar que as rubricas que mais contribuíram para

o agravamento dos custos com pessoal nas Caixas Associadas, no valor de 8,3 milhões de

euros, respeitam ao fundo de pensões (+4,0 milhões de euros), às remunerações com os

órgãos sociais de gestão e de fiscalização (+3,0 milhões de euros) e encargos associados. Na

Valores em milhões de euros

Margem

Financeira

Comissões

Líquidas

Res. Op.

Financeiras

Margem

Complementar

Produto

Bancário

Caixas Associadas 256 117 0 138 394

Caixa Central 20 21 35 37 78

SICAM (Consolidado) 276 138 39 199 475

Produto Bancário - SICAM

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Custos de Estrutura 300 301 313 12 4,2%

Custos de Pessoal 165 167 175 9 5,3%

Gastos Gerais Administativos 121 121 125 4 2,9%

Amorti zações 14 13 13 0 0,5%

Evolução dos Custos de Estrutura - SICAM

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Caixa Central, os gastos com pessoal mantiveram-se em linha com o período homólogo, ainda

que se tenha registado um agravamento na rubrica de indemnizações contratuais.

As rubricas que mais contribuíram para o agravamento dos gastos gerais administrativos foram:

- na Caixa Central, o acréscimo de 2,1 milhões de euros respeita essencialmente aos serviços da SIBS (ex. cartões), aos custos judiciais, de contencioso e de notariado, às avenças e honorários (ex. recuperação de crédito, alienação de créditos não produtivos) e aos custos com formação; e

- nas Caixas Associadas, o acréscimo de 1,7 milhões de euros respeita essencialmente à publicidade, aos serviços de auditoria, aos serviços da SIBS (ex. meios de pagamento e outros serviços), às comunicações obrigatórias para clientes (expedição) e aos seguros (ex. imóveis em dação).

O crédito a clientes aumentou 3,4% com o crédito a empresas e administração pública a crescer

5,0% e o crédito a particulares a crescer 1,4% face a 2015.

A carteira de crédito do Grupo Crédito Agrícola regista, desde 2014, uma assinalável melhoria

ao nível do seu perfil de risco, em particular no segundo semestre de 2016, ao verificar uma

redução muito significativa do crédito vencido em cerca de 121 milhões de euros (o que

representa um decréscimo de cerca de 18%) relativamente ao final de 2015, com o segmento

da habitação e o crédito empresarial a serem os principais responsáveis pelo desagravamento

dos níveis de sinistralidade da carteira, tendo para tal contribuído uma actuação ainda mais

eficaz na abordagem do Grupo CA às actividades de acompanhamento e recuperação de

crédito e nos procedimentos de abate ao activo (write-offs).

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Crédito bruto 8.147 8.430 8.713 284 3,4%

Provisões / Imparidades 838 852 716 -136 -16,0%

Crédito líquido 7.310 7.578 7.998 420 5,5%

Evolução do Crédito a Clientes

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Em 2016 verificou-se uma substancial redução das necessidades de provisionamento / reforço

das imparidades da carteira de crédito. Em relação ao rácio de cobertura do crédito vencido

registou-se um aumento, passando de 128% em 2015 para 131% em 2016, prosseguindo o

Crédito Agrícola com uma gestão sã e prudente no que respeita a esta matéria.

Relativamente à estrutura de balanço, registou-se um aumento de 13,9% no activo total do

SICAM que passou de 13.060 milhões de euros em 2015 para 14.881 milhões de euros em

2016, contribuindo para este crescimento do activo líquido o aumento do crédito a clientes de

3,4% (284 milhões de euros) e o aumento das aplicações em títulos (+1,6 mil milhões de euros).

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Crédito total sobre clientes 8.147 8.430 8.713 284 3,4%

Crédito e juros vencidos (total) 672 668 547 -121 -18,1%

Crédito e juros vencidos < 90d 28 18 14 -4 -21,9%

Crédito e juros vencidos > 90d 644 650 533 -117 -18,0%

Rácio de CV > 90d 8,0% 7,8% 6,2% -1,6 p.p. n.a.

Evolução do Rácio de Crédito Vencido

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Correcção de valor em crédito de clientes 160 82 -8 -89 -109,3%

Imparidade de outros activos 40 45 64 19 41,5%

Provisões e imparidades do exercício 201 127 56 -71 -55,8%

Provisões e imparidades (stock) 838 852 716 -136 -16,0%

Rácio de cobertura do crédito vencido 125% 128% 131% 3,30 p.p. -

Evolução das Provisões/Imparidades

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O passivo total do SICAM aumentou cerca de 1,8 mil milhões de euros, por conta do aumento

de recursos em bancos centrais (953 milhões de euros, i.e. +152%) e por via de aumento de

recursos de clientes (801 milhões de euros, i.e. +7,3%).

Salienta-se a evolução negativa do rácio de transformação que, em 2016 face a 2015, registou

um decréscimo de 1,1 p.p. (de 69,1% para 67,9%). Este nível de transformação fica muito

aquém da média do sistema bancário e dos limites regulamentares, sendo apenas justificado

pelo facto do mercado procurar o Crédito Agrícola enquanto banco-refúgio para aforro.

Valores em milhões de euros

Activo PassivoCapitais

Próprios

Caixas Associadas 13.837 12.539 1.297

Caixa Central 7.964 7.735 229

SICAM (Consolidado) 14.881 13.653 1.227

Valores em milhões de euros, excepto percentagens

2014 2015 2016 Δ Abs. Δ %

Crédito a Clientes (líquido) 7.310 7.578 7.998 420 5,5%

Recursos de Clientes 10.620 10.970 11.771 801 7,3%

Rácio de Transformação 68,8% 69,1% 67,9% -1,1 p.p. -

Evolução do crédito e recursos de clientes

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Outros Factos Relevantes

O reconhecimento da Marca CA por parte do público, como sendo forte, credível e de confiança;

os prémios obtidos, no ano 2016, enquanto “Melhor Banco no Serviço de Atendimento ao

Cliente” e “O Banco Mais Recomendado e com os Clientes Mais Satisfeitos”; e o facto do

SICAM se encontrar entre as instituições menos reclamadas no sistema bancário5, permitem

afirmar o bom desempenho do Crédito Agrícola em 2016.

Este reconhecimento não se restringe ao negócio bancário, estendendo-se às Seguradoras e

à Gestora de Activos do Grupo. Pelo sexto ano consecutivo, a CA Seguros foi reconhecida

como “A Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento de dimensão”6. Por seu lado, a CA

Vida foi premiada como “A Melhor Grande Seguradora do Ramo Vida”7. A CA Vida ainda os

rankings de Lealdade do Cliente e de Imagem, duas classificações obtidas no Índice Nacional

de Satisfação do Cliente do ECSI Portugal 2016.

O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas,

donde se destacam:

• O ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo, enquadrado na 3ª edição do “Prémio Empreendedorismo e Inovação”, acentuando o posicionamento de grupo financeiro que aposta e reconhece o tecido empresarial português;

• O workshop “Cooperar para Exportar” dirigido a empresários e produtores do sector hortofrutícola;

• A homenagem às empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2015, realizada pelo terceiro ano consecutivo, num evento que sublinha o contributo das Empresas, Clientes do Grupo, para a competitividade e crescimento da economia portuguesa;

• O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, que decorreu pelo terceiro ano consecutivo, realizado juntamente com a Associação dos Escanções de Portugal, destinado a Produtores e Cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país. As cerimónias de entrega de prémios decorreram na Estufa-Fria, em Lisboa.

5 Segundo dados do relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal (1ºS’2016), o Crédito Agrícola (SICAM) apresenta 2

reclamações por cada 100 mil contas de depósitos à ordem enquanto a média do sistema atingiu as 11.

6 Prémio atribuído pela revista Exame em parceria com a Deloitte e Informa D&B.

7 Estudo elaborado pela EY e a Ignios e divulgado na Star Company, uma edição especial do jornal Dinheiro Vivo, distribuída com o Diário de

Notícias e o Jornal de Notícias.

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No âmbito da sua estratégia de cobertura total do território nacional, foi inaugurada uma

agência no Funchal, dando início à actividade de retalho na Região Autónoma da Madeira pelo

Crédito Agrícola.

A cerimónia de inauguração da

Agência, realizada em Outubro de

2016, contou com a presença de

diversas entidades locais, entre elas

o Presidente do Governo Regional da

Madeira, Miguel Albuquerque.

Dada a importância que a nova Agência representa para o Grupo CA, foi desenvolvida uma

Campanha Publicitária com o claim “Nunca Estivemos Tão Próximos”. A campanha presente

em TV, Rádio, Imprensa e Mupis da Região, revelava Sílvia Alberto a retirar o Canotier, num

gesto de cumprimento à chegada à Madeira.

No domínio da gestão de activos, o Crédito Agrícola conseguiu obter a melhor rendibilidade em

três dos seus Fundos de Investimento Mobiliários nas respectivas categorias, um deles pelo

oitavo ano consecutivo segundo rendibilidades divulgadas pela Associação Portuguesa de

Fundos de Investimento, Pensões e Património. O CA Monetário, Fundo de Investimento

Mobiliário Aberto do Mercado Monetário, com um nível de risco um (numa escala de um a sete)

e uma rendibilidade de 0,10% em 2016, consegue, pelo oitavo ano consecutivo, o primeiro

lugar na categoria Fundos do Mercado Monetário Euro. O CA Rendimento, Fundo de

Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações, com um nível de risco dois e uma rendibilidade

de 2,25% em 2016, foi o vencedor da categoria Fundos do Obrigações de Taxa Indexada Euro

pelo quarto ano consecutivo. Em 2016, pela primeira vez, o CA Alternativo, Fundo de

Investimento Alternativo Aberto Flexível, foi o vencedor da categoria Fundos Alternativos

Flexíveis, ISRR 3. Trata-se de um fundo de investimento com um nível de risco de três e uma

rendibilidade de 4,20% em 2016.

O serviço Balcão 24 (B24) terminou o ano 2016 com 258 serviços em funcionamento,

representando um crescimento homólogo de 4% nos serviços inicializados. O número de

transacções nos B24 registou um crescimento de 7% face ao período homólogo. A taxa média

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de transferência das transacções encontra-se acima dos 37% (mais 3,41 p.p. face a 2015). A

evolução semestral do volume de transacções – operações e consultas – realizadas no serviço

B24, registou em 2016, um crescimento de 8% e 6% respectivamente, em comparação com

iguais períodos de 2015.

No ano 2016, o parque de ATM do Crédito Agrícola registou um aumento de 2%, passando de

1.497 para 1.520 (valores em final de período). Esta situação permitiu reforçar a quota de

mercado do Grupo CA na rede SIBS em 0,45 p.p.. No que se refere ao número de transacções

em ATM do Crédito Agrícola registou-se uma subida de 6%, registando-se mais de 86 milhões

de transacções.

Em 2016, o parque de TPA do Crédito Agrícola cresceu 11%, totalizando os 20.749 TPA

activos. O número de transacções subiu 18% face a 2015, tendo-se registado cerca de 44

milhões de transacções.

Em termos homólogos, em 2016, verificou-se um aumento da carteira de cartões de pagamento

a débito do Crédito Agrícola de 4,4% e uma redução da carteira de cartões de pagamento a

crédito do Crédito Agrícola de 7,5%. Esta evolução originou um incremento da quota de

mercado do Crédito Agrícola de 0,6 p.p. nos cartões de débito e uma perda de 0,3 p.p. nos

cartões crédito.

No sentido de dinamizar a actividade comercial das CCAM, estabeleceram-se protocolos e

parcerias comerciais e de colaboração, tendo sido concretizados acordos e realizadas

iniciativas conjuntas com várias entidades privadas e institucionais, entre as quais se destacam:

• ANDC - Associação Nacional Direito ao Crédito;

• ENERGIE – Energia solar termodinâmica;

• CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas;

• ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel;

• Minha Terra - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local;

• ACBM - Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos;

• AGROPORTAL – a porta do mundo rural; e

• Telemédia – Para destaque na Loja CA para vinhos, azeites e outros produtos de Associado.

No ano de 2016 incentivou-se o acompanhamento e dinamização de campanhas, com o

objectivo de contribuir para um crescente envolvimento de todos os colaboradores com funções

comerciais na comercialização de produtos estratégicos e dirigidos aos segmentos alvo.

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Com a utilização das redes sociais “facebook” e “instagram” o Crédito Agrícola tem vindo a

reforçar a sua presença junto de um público mais jovem, tendo atingido cerca de 90.000 fãs no

facebook no final de 2016.

Decorridos 7 anos de transmissão do programa de actualidade financeira,

constatámos que este patrocínio permitiu impactar mais de 1.300.000

telespectadores por ano, alavancando assim a notoriedade da marca CA.

Em 2016 o Grupo Crédito Agrícola manteve a sua política de continuidade estratégica de

patrocínios a alguns desportistas, modalidades e eventos, como

sejam:

• Teresa Almeida, Campeã do Mundo de Bodyboard em 2014;

• Mário Patrão, Campeão Nacional de TT e da classe “Maratona” no Rali Dakar 2016, em motociclismo;

• João Ruivo, Vice-Campeão Nacional de Rali na Categoria I;

• Alcobaça Club de Ciclismo, com destaque para o Ciclista Pedro Lopes por ter alcançado o título de Campeão Nacional de Contra-relógio, na categoria de cadetes;

• 34ª Volta ao Alentejo em Bicicleta. A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre os

quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas

(SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction.

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3. CENTENÁRIO DA CCAM DO BAIXO MONDEGO, CRL

O ano de 2016 foi o ano do centenário da CCAM do Baixo

Mondego, CRL, anteriormente chamada CCAM de

Abrunheira, CRL. Foi constituída em 15 de Junho de 1916,

com alvará passado pela Junta de Crédito Agrícola do

Ministério do Fomento, assinado pelo Presidente da

Republica Bernardino Machado, em 21 de Julho de 1916,

com estatutos integralmente publicados no Diário do Governo

de 19 de Agosto de 1916, iniciou a sua atividade em 3 de

Setembro de 1916. A 17 de Fevereiro de 2006, com a

incorporação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Figueira

da Foz, CRL, mudou a sua denominação.

Tal como planificámos, foram levadas a cabo diversas realizações que marcaram e assinalaram

essa data. O plano era tão vasto e ambicioso, que dificilmente se poderia esgotar. Até a dotação

orçamental teve que ser reforçada, tal o envolvimento que se conseguiu com todos os

participantes. Foram concretizados os diversos objectivos a que nos propusemos. Divulgou-se,

pelos dois concelhos, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, bem como por toda a comunidade

do Crédito Agrícola, a existência de uma Instituição de Crédito, sempre em plena actividade e

com cem anos de existência. Colaborou-se com os dois Municípios, Montemor-o-Velho e

Figueira da Foz, nas suas principais festas concelhias. Chamou a juntar–se a nós, a União de

Freguesias de Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca e a Filarmónica Instrução e Recreio

de Abrunheira , duas das principais unidades da sede da Caixa a participar mais activamente

no evento. Unimos e convidámos todas as Bandas Filarmónicas dos dois concelhos a fazer

uma concentração e desfile, único, na Figueira da Foz, tendo em vista mostrar o que há de

melhor em desenvolvimento musical. Aceitámos o desafio de realizar o 34º Encontro Nacional

do Crédito Agrícola.

Foi escolhido o dia 3 de Setembro para realização da sessão solene comemorativa do dia do

centenário, pois nessa data a Caixa Agrícola iniciou a sua actividade. Aí as entidades nacionais

do Crédito Agrícola enalteceram os cem anos de vida da Caixa Agrícola. Foram homenageados

os antigos sócios e funcionários e os seus quinze sócios fundadores. O largo da Caixa Agrícola,

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passou a chamar-se “Largo António Cachulo da Trindade”, como homenagem a um grande

último cooperativista da Caixa Agrícola.

Para que os cem anos de vida da Caixa Agrícola fossem recordados, foi editado o livro

“Centenário da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Abrunheira/Baixo Mondego 1916-2016”.

Agradecemos a todas as entidades e elementos individuais, em especial à comissão para o

centenário, todo o esforço desenvolvido.

A seguir apresentamos, em fotografia, os melhores momentos alusivos ao centenário.

Programa Comemorativo do Centenário da Livro Comemorativo do Centenário Caixa Agrícola do Baixo Mondego

Apresentação do livro comemorativo do Centenário da Caixa no Casino da Figueira da Foz

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Sessão solene no Auditório da Caixa Descerramento da placa alusiva ao Centenário da Caixa

Comemorações do Centenário Descerramento da placa toponímica na na Sede da Caixa homenagem a António Cachulo da Trindade

Descerramento da placa com os fundadores da Caixa Agrícola Concerto do músico “AGIR” na Feira anual de Montemor-o-Velho patrocinado pela Caixa Agrícola

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Concerto da Filarmónica de Instrução e Recreio da Abrunheira no CAE da Figueira da Foz

1º Encontro de Bandas Filarmónicas do Concelho de Montemor-o-Velho e Figueira da Foz

34º Encontro Nacional do Crédito Agrícola organizado pela Caixa Agrícola do Baixo Mondego

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4. ANÁLISE FINANCEIRA – ÁREAS DE NEGÓCIO

4.1 Estrutura do Balanço

A evolução dos principais agregados patrimoniais da CCAM do Baixo Mondego, cuja evolução

se encontra descrita neste capítulo revelou para o Ativo Líquido uma subida de 8,7%, tendo

totalizado 193,4 M€.

Na composição do Ativo realça-se as Aplicações em Instituições Financeiras (99,1 M€) e o

Crédito Líquido a Clientes (74,2 M€).

No Passivo e Capital Próprio destacamos os Recursos de Clientes (147,9 M€), Recursos de

OIC (14,4 M€) e o valor do Capital Social (18 M€).

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4.2 Recursos de Clientes

Os Depósitos de Clientes que constituem o “funding” da Caixa, ascenderam a 147,9 M€,

registando-se uma variação positiva de 10 M€.

Cumpre assinalar que no Sistema Financeiro presenciamos grandes disparidades

relativamente à remuneração dos depósitos, verificando-se por um lado Instituições Bancárias

a praticar taxa zero, e por outro, Bancos a remunerar os depósitos em redor de 1%.

EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS

O rácio de transformação de depósitos em crédito ascendeu a 56%, o que evidencia uma

adequada margem de segurança para a expansão do negócio. Note-se que por orientação da

Caixa Central os depósitos indexados à divida pública acrescem ao rácio de transformação.

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4.3 Crédito sobre Clientes

O Crédito a Clientes que constitui uma das fontes de aplicação de fundos, observou uma ligeira

diminuição (0,8%).

No âmbito da sua actividade creditícia corrente a Caixa continuou a privilegiar o apoio financeiro

aos clientes e associados que integram o seu mercado natural ligados ao setor agrícola, o apoio

a pequenos empresários e particulares, bem como ao segmento das empresas.

Cumpre referir que o Crédito Habitação representa sensivelmente 38% do Crédito Total.

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO

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EVOLUÇÃO DO CRÉDITO VENCIDO

O valor do Crédito Vencido totalizou 5,4 M€ acentuando uma tendência de descida em linha

com a melhoria das condições macro económicas.

O rácio de crédito vencido bruto cifra-se em 6,6%. Cumpre assinalar que o rácio de crédito

vencido líquido de provisões atinge no final de 2016 valores residuais (0,15%).

Este comportamento satisfatório espelha o eficaz acompanhamento que a Caixa vem

exercendo aos clientes de crédito, não só prevenindo situações de crédito com potencial risco,

como também optimizando a capacidade de recuperação dos créditos em incumprimento.

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4.4 Actividade Seguradora e Fundos de Investimento

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RECURSOS - ATIVIDADE COMERCIAL 2015 2016 Variação %

Recurso de Clientes 137.899.277 147.900.129 7,3%

Fundos de Investimento Mobiliário 4.393.957 4.952.554 12,7%

Fundos de Investimento Imobiliário 8.156.203 9.445.991 15,8%

Seguros de Capitalização 29.368.056 28.384.670 -3,3% 179.817.493 190.683.344 6,0%

5. ANÁLISE À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

A Margem Financeira totalizou 3.4 M€ observando-se uma redução de 9,7%, justificada pela

continuada descida da Euribor.

A quebra do Produto Bancário resulta da redução da Margem Financeira e dos Outros

Resultados.

Os Custos de Estrutura evidenciam uma subida justificada pelos gastos inerentes ao ano do

centenário da Caixa.

MARGEM FINANCEIRA 2015 2016 Variação %Juros e Rendimentos Similares 4.728.624,18 3.751.989,81 -20,7%Juros e Encargos Similares 903.554,31 297.139,19 -67,1%Margem Financeira 3.825.069,87 3.454.850,62 -9,7%

PRODUTO BANCÁRIO 2015 2016 Variação %Margem Financeira 3.825.069,87 3.454.850,62 -9,7%Comissões 1.243.765,58 1.310.969,17 5,4%Outros Resultados 428.228,46 101.615,88 -76,3%% Comissões/Produto Bancário 23% 27%Produto Bancário 5.497.063,91 4.867.435,67 -11,5%

CUSTOS DE ESTRUTURA 2015 2016 Variação %Custos com Pessoal 2.000.092,01 2.025.483,86 1,3%Fornecimentos e Serv. Externos 1.239.748,79 1.361.787,03 9,8%Amortizações do Exercício 141.763,15 149.378,51 5,4%C. Estrutura/Produto Bancário 61,5% 72,7%Custos de Estrutura 3.381.603,95 3.536.649,40 4,6%

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A redução das Provisões Constituídas está em linha com a diminuição do crédito vencido.

A descida do RAI deriva da redução do Produto Bancário.

6. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS

No corrente ano as participações não sofreram modificações.

7. MOVIMENTO DE ASSOCIADOS

Em 2016 foram admitidos 13 associados. Por outro lado verificaram-se 15 pedidos de demissão

de Sócios.

PROVISÕES DO EXERCÍCIO 2015 2016 Variação %Provisões Líquidas Constituídas 195.724,93 -445.786,59 -327,8%

RESULTADO DO EXERCÍCIO 2015 2016 Variação %Resultado Antes de Impostos 1.919.735,03 1.776.572,86 -7,5%Impostos Correntes 430.648,18 42.478,26 -90,1%Impostos Diferidos 2.324,39 435.371,83 18630,6%Resultado do Exercício 1.486.762,46 1.298.722,77 -12,6%

PARTICIPAÇÃO (%) VALOR DE BALANÇO VALOR DE BALANÇOEMPRESA SETOR SEDE 31-12-2016 31-12-2016 31-12-2015

Caixa Central Financeira Lisboa 2,6001 7.883.370 7.883.370CA Seguros & Pensões SGPS Seguros Lisboa 0,3179 405.900 405.900CA Vida S.A Seguros Lisboa 0,2532 37.987 37.987CA Informatica S.A. Informática Lisboa 0,2955 19.905 19.905Fenacam FCRL Serviços Lisboa 0,0040 20 20CA Seguros S.A. Seguros Lisboa 0,0003 50 50

8.347.232 8.347.232

ASSOCIADOS EM 31-12-2015 NA SITUAÇÃO 10 - ACTIVOS 8.958SÓCIOS ADMITIDOS EM 2016 13SÓCIOS FALECIDOS 0SÓCIOS DEMITIDOS EM ASSEMBLEIA GERAL 15TOTAL ASSOCIADOS EM 31-12-2016 - ACTIVOS 8.956

MOVIMENTO DE ASSOCIADOS

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8. SITUAÇÃO CONTRIBUTIVA E FISCAL

À data de reporte não existem dívidas em mora ao Estado nem à Segurança Social.

9. OBSERVAÇÕES FINAIS

Os resultados apresentados no ano de 2016 devem-se igualmente a um conjunto de entidades

que colaboram com a Caixa, e merecem o nosso reconhecimento.

Deste modo o Conselho de Administração afirma o seu apreço a todos os intervenientes, que

de forma directa e indirecta, muito contribuíram para a obtenção dos objectivos propostos e

valorização dos resultados alcançados, em especial, Sócios, Clientes e Colaboradores, e

manifestamos o nosso agradecimento às seguintes entidades:

� Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo

� Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo

� CA Informática, CA Serviços, CA Seguros e CA Vida

� Banco de Portugal, Ifap e Confagri

� Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e Banca em Geral

� Cartório de Isilda Barbas, Conservatória do Registo Predial e Tribunal Judicial de

Montemor-o-Velho e Figueira da Foz

� Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro

� Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e Figueira da Foz

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10. BALANÇO

2015Provisões,

Activo imparidade e Activo ActivoACTIVO Bruto amortizações líquido líquido

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 832.877 832.877 832.607Disponibilidades em outras instituições de crédito 2.830.871 2.830.871 2.457.443Activos financeiros detidos para negociaçãoOutros activos financeiros ao justo valor através de resultadosActivos financeiros disponíveis para venda 1.087.116 1.087.116 1.086.993Aplicações em instituições de crédito 99.111.223 99.111.223 85.510.994Crédito a clientes 80.950.342 (6.778.791) 74.171.551 72.421.035Investimentos detidos até à maturidade 640.090 640.090Activos com acordo de recompraDerivados de coberturaActivos não correntes detidos para venda 1.530.167 (930.450) 599.718 1.056.718Propriedades de investimentoOutros activos tangíveis 6.240.030 (2.908.610) 3.331.420 3.429.415Activos intangíveisInvestimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 8.347.232 8.347.232 8.347.232Activos por impostos correntes 330.674 330.674 8.616Activos por impostos diferidos 1.219.420 1.219.420 1.654.792Outros activos 1.100.372 (176.226) 924.147 1.134.858

Total do Activo 204.220.417 (10.794.076) 193.426.341 177.940.705

2016

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Montantes expressos em Euros)

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O Responsável pela Contabilidade CONSELHO DE ADMINSTRAÇÃO

António Cachulo Gaspar António João Mota Cachulo da Trindade

TOC 47767 Mário José da Costa e Lima Viana Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula

Tiago João Pereira Cachulo da Trindade António Manuel Simões Rodrigues

PASSIVO E CAPITAL 2016 2015

Recursos de bancos centraisPassivos financeiros detidos para negociaçãoOutros passivos financeiros ao justo valor através de resultadosRecursos de outras instituições de crédito 14.452.554 10.372.219Recursos de clientes e outros empréstimos 147.900.129 137.899.277Responsabilidades representadas por títulosPassivos financeiros associados a activos transferidosDerivados de coberturaPassivos não correntes detidos para vendaProvisões 691.681 660.105Passivos por impostos correntesPassivos por impostos diferidosInstrumentos representativos de capitalOutros passivos subordinadosOutros passivos 1.539.865 1.363.177 Total do Passivo 164.584.229 150.294.778

Capital 18.097.865 16.989.845Prémios de emissãoOutros instrumentos de capitalReservas de reavaliação (156.687) (100.228)Outras reservas e resultados transitados 9.602.212 9.269.547Lucro do exercício 1.298.723 1.486.762Dividendos antecipados Total do Capital 28.842.112 27.645.927 Total do Passivo e do Capital 193.426.341 177.940.705

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Montantes expressos em Euros)

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11. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS

O Responsável pela Contabilidade CONSELHO DE ADMINSTRAÇÃO

António Cachulo Gaspar António João Mota Cachulo da Trindade

TOC 47767 Mário José da Costa e Lima Viana Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula

Tiago João Pereira Cachulo da Trindade António Manuel Simões Rodrigues

RUBRICA 2016 2015

Juros e rendimentos similares 3.751.990 4.728.624Juros e encargos similares (297.139) (903.554)

Margem financeira 3.454.851 3.825.070

Rendimentos de instrumentos de capital 1.290 5.031Rendimentos de serviços e comissões 1.490.382 1.419.795Encargos com serviços e comissões (179.413) (176.029)Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultadosResultados de activos financeiros disponíveis para vendaResultados de reavaliação cambial 2.232 3.272Resultados de alienação de outros activos (11.530)Outros resultados de exploração 109.623 419.925

Produto bancário 4.867.436 5.497.064

Custos com pessoal (2.025.484) (2.000.092)Gastos gerais administrativos (1.361.787) (1.239.749)Amortizações do exercício (149.379) (141.763)Provisões líquidas de reposições e anulações (31.576) (9.680)Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber 885.310 (196.199)

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações)Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 11.170 26.567Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (419.118) (16.413)-Resultado antes de impostos 1.776.573 1.919.735

Impostoscorrentes (42.478) (430.648)diferidos (435.372) (2.324)

Resultado líquido do exercício 1.298.723 1.486.762

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Montantes expressos em Euros)

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12. RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

No exercício das suas funções o Conselho Fiscal acompanhou a atividade da Caixa com a

colaboração da Administração, tendo verificado que esta efectuou uma gestão cuidada e

prudente, durante o ano de 2016, respeitando as orientações da Caixa Central e do Banco

Portugal.

O Relatório e Contas traduz de forma real a situação económica e financeira da Caixa.

Da análise às Demonstrações Financeiras destaca-se a ligeira redução do Crédito a Clientes

(0,8%) e o incremento dos Depósitos em 7,3%.

Mantêm-se a tendência de descida da Margem Financeira, que originou também a quebra do

Produto Bancário (11,5%).

Observou-se uma redução do Resultado Líquido para € 1.298.723.

Registou-se um decréscimo do crédito vencido bruto para sensivelmente 5,4 M€, que

corresponde a um rácio de crédito vencido bruto de 6,6% e a um rácio de crédito vencido líquido

de 0,15%, mantendo-se um bom grau de provisionamento.

O Conselho Fiscal congratula-se com o empenho evidenciado pela administração e

funcionários que conseguiram envolver toda a comunidade de associados e clientes da Caixa

nas comemorações do Centenário.

Face a tudo o que verificamos e analisamos, damos o nosso parecer favorável ao Relatório e

Contas da Administração do exercício de 2016.

Presidente: Luís Manuel de Oliveira Alves Cantante Vogal: Ilídio Fernandes Gomes

Vogal: Luís Eduardo Rodrigues Cachulo

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13. DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

Nos termos da sua competência estatutária e demais legislação em vigor, o Conselho de

Administração propõe à digníssima Assembleia Geral que o Resultado positivo apurado em

2016 no montante de € 1.298.722,77 (um milhão, duzentos e noventa e oito mil, setecentos e

vinte e dois euros e setenta e sete cêntimos) seja distribuído da seguinte forma:

Com esta aplicação a Reserva Especial passou a conter o valor de € 975.000, pelo que

propomos que esta verba passe para Capital.

Abrunheira, 24 de Fevereiro de 2017

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

António João Mota Cachulo da Trindade Mário José da Costa e Lima Viana

Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Tiago João Pereira Cachulo da Trindade

António Manuel Simões Rodrigues

Reserva Legal 260.744,77

Reserva Especial 975.000,00

Reserva para Educ. Formação Coop. 13.000,00

Reserva para Mutualismo 20.000,00

Resultados Transitados 29.978,00

Total 1.298.722,77

Aplicação de Resultados

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO

DA CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO,

CRL

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ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DA

CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, CRL- Ano 2016

O relatório sobre a estrutura e as práticas de governo societário da Caixa de Crédito Agrícola

Mútuo do Baixo Mondego, CRL é parte integrante do Relatório de Gestão nos termos do Artigo

70.º, n.º 2, alíneas a) e b) do Código das Sociedades Comerciais (CSC), aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 262/86 de 2 de Setembro, na redação atualmente em vigor.

1. ESTRUTURA DE GOVERNO SOCIETÁRIO

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego, CRL adota o modelo de governação

vulgarmente conhecido como “latino reforçado”, constituído pelo Conselho de Administração,

Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas.

Os membros dos Órgãos Sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia

Geral, para um mandato de três anos.

Terminado o mandato do triénio 2013/2015, após obtenção do registo no Banco de Portugal,

em 02 de Fevereiro de 2016, tomaram para o triénio de 2016/2018 a mesa da Assembleia Geral

e os Órgãos Sociais da Caixa Agrícola. Nos pontos subsequentes identificamos os membros

cessantes e os atuais, da mesa da Assembleia Geral, e dos Órgãos Sociais

2. ORGANOGRAMA GERAL

Assembleia Assembleia Assembleia Assembleia

GeralGeralGeralGeral

Conselho de Conselho de Conselho de Conselho de AdministraçãoAdministraçãoAdministraçãoAdministração

ConselhoConselhoConselhoConselho

FiscalFiscalFiscalFiscal

Revisor Oficial Revisor Oficial Revisor Oficial Revisor Oficial

de Contasde Contasde Contasde Contas

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3. ASSEMBLEIA GERAL

A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um

Secretário.

3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral

- Cessante:

Presidente: Carlos Alberto Mendes de Freitas

Vice-Presidente: José Manuel Pereira da Costa

Secretário: AQUITRAL, Comercio de Combustíveis, Lda - representado por: Alcides da

Ressurreição Aguiar Fonseca

- Atuais:

Presidente: Carlos Alberto Mendes de Freitas

Vice-Presidente: José Manuel Pereira da Costa

Secretário: Alcides da Ressurreição Aguiar Fonseca

3.2.Competência da Assembleia Geral

A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos

lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial:

� Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus

Presidentes;

� Votar a proposta de plano de atividades e de orçamento da Caixa Agrícola para

o exercício seguinte;

� Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior;

� Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola;

� Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA CENTRAL e

de organismos cooperativos de grau superior;

� Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola;

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� Decidir do exercício do direito de ação cível ou penal contra o revisor oficial de

contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho

Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral;

� Decidir da alteração dos Estatutos.

4. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efetivos, no

mínimo de três e um suplente.

4.1. Composição do Conselho de Administração

O Conselho de Administração cessante manteve-se, sendo atualmente o mesmo:

Presidente: António João Mota Cachulo da Trindade

Vogal: Mário José da Costa Lima Viana

Vogal: Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula

Vogal: Tiago João Pereira Cachulo da Trindade

Vogal: António Manuel Simões Rodrigues

Suplente: António Cachulo Gaspar

4.2. Competências do Conselho de Administração

As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em

especial e de acordo com os Estatutos:

� Administrar e representar a Caixa Agrícola;

� Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de

atividades e de orçamento para o exercício seguinte;

� Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos

ao exercício anterior;

� Adotar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da Caixa

Agrícola;

� Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola.

� Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados;

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� Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola, vencidos e não

pagos;

� Organizar, dirigir e disciplinar os serviços.

4.3. Reuniões do Conselho de Administração

O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado

um total de 54 reuniões em 2016.

Ao Presidente é atribuído voto de qualidade nas deliberações do Conselho de

Administração.

4.4. Distribuição de Pelouros pelos membros do Conselho de Administração

O Conselho de Administração deliberou a distribuição de pelouros entre os seus

membros da seguinte forma:

Presidente: António João Mota Cachulo da Trindade: Jurídico, Auditoria, Financeira,

Compliance e Recuperação de Crédito;

Vogal: Mário José da Costa Lima Viana: Património e Logística

Vogal: Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula: Marketing e Recuperação de Crédito;

Vogal: Tiago João Pereira Cachulo da Trindade: Crédito e Gestão de Risco;

Vogal: António Manuel Simões Rodrigues: Recursos Humanos e Recuperação de

Crédito;

5. ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO

A fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor

Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda,

ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de

atividade e de orçamento.

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5.1. Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e, pelo menos, um suplente.

5.1.1. Composição do Conselho Fiscal

- Cessante:

Presidente: Luís Manuel de Oliveira Alves Cantante

Vogal: Joaquim Santos Gil

Vogal: Ilídio Fernandes Gomes

Suplente: Joaquim Luís Rainho Cachulo

-Atual

Presidente: Luís Manuel de Oliveira Alves Cantante

Vogal: Ilídio Fernandes Gomes

Vogal: Luis Eduardo Cachulo

Suplente: Catarina Alexandra Mainho Monteiro

5.1.2. Reuniões do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal reúne de forma regular acompanhando as atividades da Caixa,

tendo realizado, em 2016, um total de 10 reuniões.

5.2. Revisor Oficial de Contas

O Revisor Oficial de Contas é designado pela Assembleia Geral, sob proposta do

Conselho Fiscal.

O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2016 a 2018, encontrando-se

designados para o cargo:

Cessante:

Efetivo: Santos Carvalho & Associados, SROC, S.A.

Representada por: Dr. André Miguel Andrade e Silva Junqueira Mendonça, Roc Nº

1.530

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Atuais:

Efetivo: Santos Carvalho & Associados, SROC, S.A.

Representada por: Dr. André Miguel Andrade e Silva Junqueira Mendonça, ROC Nº

1.530

Suplente: Oliveira & Rego Associados, SROC, Lda

Representada por: Dr. Manuel Oliveira Rego, ROC n.º 404

6. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

6.1 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E

FISCALIZAÇÃO

Em 9 de Dezembro de 2015 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo

de Baixo Mondego, CRL apreciou e aprovou a Declaração sobre Política de Remuneração dos

Órgãos de Administração e de Fiscalização da Instituição, em cumprimento do disposto na Lei

nº 28/2009, de 19 de Junho.

Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011,

reproduz-se na presente sede a referida Declaração, nos exatos termos em que foi aprovada

pelos Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo.

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO,

CRL Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016. Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2016 seja aprovada nos seguintes termos:

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1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atento o facto do Banco de Portugal não ter ainda aprovado qualquer instrumento regulamentar que revogue, altere ou substitua o Aviso nº 10/2011, sendo que as Instruções nºs 4/2015 e 5/2015, publicadas em 15 de Junho de 2015, referem-se à matéria das Políticas de Remuneração, mas somente quanto a divulgação de informação quantitativa a ela atinente, teve em consideração os seguintes instrumentos:

a. O RGICSF; b. O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam

incompatíveis com a atual redacção do RGICSF, atentas as alterações neste introduzidas pelo Decreto-Lei nº 157/2014 e por diplomas subsequentes, e que não devam, por isso, considerar-se revogadas em função de tais alterações;

c. A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014; d. A Directiva nº 2013/36/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho (IV Directiva de Requisitos

de Capital); e. O Regulamento nº 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de

Requisitos de Capital).

2. PRINCÍPIOS GERAIS O regime legal e regulamentar ora em vigor preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se mantém a relevância dada a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF.

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Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos:

a. Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição;

b. Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses;

c. Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização e os critérios para a componente variável da remuneração, fundamentados no desempenho sustentável e adaptado ao risco da Instituição, bem como no cumprimento das funções para além do exigido.

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF; b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, consta das secções seguintes da presente Política; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração; d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola; e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais.

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4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO: A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. 5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO 5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Órgão de Administração consiste: a) na parte fixa, em montante fixo abonado mensalmente, e pago em duplicado nos meses de Abril e Novembro, de acordo com o valor aprovado pela Assembleia Geral de inicio de mandato. Sendo que aos administradores com funções suspensas de trabalhadores, a CCAM garantirá o pagamento para o SAMS, Fundo de Pensões do Crédito Agrícola e prémios de antiguidade previstos no ACT; b) na parte variável, num prémio de desempenho de quantia não superior à equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal de base. Acresce a esta remuneração:

i) atribuição de telemóvel e viatura de serviço para uso no exercício das mesmas funções; ii) facilidades de reembolso de despesas, comprovadamente incorridas pelos administradores ao

serviço da Caixa Agrícola no âmbito das suas funções; iii) montante de 150,00€ pago no mês de aniversário, à semelhança do que acontece com os

funcionários da Caixa Agrícola. Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que:

5.1.1 Quanto à avaliação do desempenho a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos, designadamente para efeitos da atribuição e determinação da componente variável da remuneração, é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos; b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma componente variável da remuneração são os seguintes:

b.1) a Caixa Agrícola ter tido um ano económico normal; b.2) os resultados obtidos serem positivos; b.3) ter havido distribuição de prémios de desempenho aos funcionários;

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c) A definição do valor total da componente variável da remuneração combinará a avaliação do desempenho individual e a avaliação do desempenho do Órgão de Administração como um todo com os resultados globais da Instituição; d) Como é usual no SICAM, não será diferido o pagamento de qualquer parte da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos, pelo que é inaplicável a alínea b) do nº 2 do art. 115º-E do RGICSF.

5.1.2 Quanto à aquisição do direito à componente variável da remuneração, malus e clawback

a) Apenas se considerará que os Administradores Executivos são titulares de um direito adquirido à componente variável e ao seu pagamento quando a mesma componente for sustentável à luz da situação financeira da Instituição e fundamentada à luz do desempenho da mesma, do Conselho de Administração e de cada Administrador Executivo; b) As regras constantes da presente secção serão aplicadas tendo em conta o facto de não ser diferido o pagamento de qualquer parcela da componente variável da remuneração; c) Sem prejuízo da legislação civil e laboral aplicável, a componente variável da remuneração será alterada nos termos das alíneas seguintes, por aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback), caso o desempenho da Instituição regrida ou seja negativo, tendo em consideração tanto a remuneração actual como as reduções no pagamento de montantes cujo direito ao recebimento já se tenha constituído nos termos das alíneas a) e b); d) A decisão de aplicação dos mecanismos de redução (malus) ou reversão (clawback) apenas poderá incidir sobre Administradores executivos relativamente aos quais seja demonstrado, em sede da respectiva avaliação, que participaram ou foram responsáveis por uma actuação que resultou em perdas significativas para a Instituição, considerando-se sempre significativas as perdas que impliquem o incumprimento de rácios ou limites prudenciais a que a Instituição esteja vinculada, ou que deixaram de cumprir os critérios de ínsitos na Política Interna de Selecção e de Avaliação dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CCAM, designadamente a idoneidade; e) Os mecanismos de redução (malus) e reversão (clawback) serão aplicados nos termos do nº 10 do art. 115º-E do RGICSF, ou seja, o primeiro corresponderá ao regime através do qual a Instituição poderá, em sede de avaliação do desempenho, reduzir total ou parcialmente o montante da remuneração variável que haja sido objecto de diferimento (se aplicável) e cujo pagamento ainda não constitua um direito adquirido, nos termos das alíneas a) e b), e o segundo corresponderá ao regime através do qual a Instituição, em sede de avaliação do desempenho, reterá o montante da remuneração variável cujo pagamento já constitua um direito adquirido; f) A decisão de aplicar os referidos mecanismos cabe ao órgão competente para a avaliação dos Administradores Executivos, conforme definido na alínea a) da secção 5.1.1 supra.

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5.1.3 Quanto ao rácio entre a componente fixa e a componente variável da remuneração

a) Em caso algum poderá a componente variável exceder a componente fixa da remuneração; b) Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, a componente variável corresponderá, no máximo a 12,50% da remuneração total (entendendo-se como tal a soma das componentes fixa e variável da remuneração anual) e tem como limite máximo a quantia equivalente a duas vezes a retribuição fixa mensal; o limite máximo da componente fixa corresponde a catorze vezes o montante mensal auferido pelo Administrador, aprovado na Assembleia Geral de início de mandato.

5.1.4 Disposições gerais a) Uma vez que a Instituição possui a natureza jurídica de cooperativa, é-lhe impossível atribuir remuneração variável em acções ou em opções, pelo que são inaplicáveis os nºs 3, 4 e 5 do art. 115º-E do RGICSF; b) Para além da componente variável da remuneração dos Administradores Executivos não são atribuídos ou atribuíveis quaisquer prémios anuais ou outros benefícios pecuniários a que alude a alínea h) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011; c) Os Administradores executivos não terão em caso algum direito a auferir uma remuneração sob a forma de participação nos lucros, pelo que é inaplicável a alínea i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011 d) No exercício de 2015 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções; e) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF; f) Foram pagas a Membros do Órgão de Administração da Instituição remunerações pelas entidades que abaixo se indicam, com as quais a Instituição se encontra em relação de domínio ou de grupo: Caixa Central – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL; g) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão; h) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração;

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i) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração; j) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão; k) Não é conferido em caso algum o direito a remuneração variável garantida. 5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS Não existem administradores não executivos na Caixa Agrícola.

6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas.

6.1.1 Remunerações Pagas

Dando cumprimento ao estabelecido no Artigo 17.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011

e no Artigo 450.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013, Parlamento Europeu e do Conselho, de

26 de Junho - que estabelecem que as Instituições de Crédito, têm o dever de divulgar, no seu

relatório e contas, o montante anual da remuneração auferida pelos membros dos órgãos de

administração e fiscalização –, passa a divulgar o montante anual da remuneração auferida

pelos membros dos seus órgãos de administração e fiscalização da Caixa Agrícola:

A remuneração auferida no exercício de 2016 obedeceu aos critérios enunciados na política de

remunerações:

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MOAFMOAFMOAFMOAF Remuneração TotalRemuneração TotalRemuneração TotalRemuneração TotalEuros

Conselho de AdministraçãoConselho de AdministraçãoConselho de AdministraçãoConselho de Administração Componente FixaComponente

VariávelTotal

Cessantes e Atuais:Cessantes e Atuais:Cessantes e Atuais:Cessantes e Atuais:

Antonio João Mota Cachulo da Trindade 91.072 7.000 98.072

Mario José Costa Lima Viana 24.839 1.560 26.399

Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula 65.583 4.000 69.583

Tiago João Pereira Cachulo da Trindade 60.396 4.000 64.396

Antonio Manuel Simões Rodrigues 56.227 4.000 60.227

Total (CA)Total (CA)Total (CA)Total (CA) 298.116298.116298.116298.116 20.56020.56020.56020.560 318.676318.676318.676318.676

Conselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho Fiscal

Cessantes e Atuais:Cessantes e Atuais:Cessantes e Atuais:Cessantes e Atuais:

Luis Manuel Oliveira Alves Cantante 2.900 2.900

Ilidio Fernandes Gomes 2.900 2.900

Luis Eduardo Rodrigues Cachulo 2.900 2.900

Joaquim Santos Gil (Menbro Cessante) 0 0

Total (CF)Total (CF)Total (CF)Total (CF) 8.7008.7008.7008.700 0000 8.7008.7008.7008.700

Revisor Oficial de ContasRevisor Oficial de ContasRevisor Oficial de ContasRevisor Oficial de Contas

Santos Carvalho & Associados, SROC 11.070 11.070

Total (ROC)Total (ROC)Total (ROC)Total (ROC) 11.07011.07011.07011.070 0000 11.07011.07011.07011.070

Observações:

a) O Conselho de Administração é composto por cinco membros executivos.

b) O Órgão de Fiscalização da Caixa é o Conselho Fiscal, que é composto por três

membros efetivos e um suplente, sendo a sua remuneração bruta auferida através de

senhas de presença.

c) Nos termos da Política de Remuneração em vigor, a componente variável da

remuneração está associada à avaliação do desempenho;

d) Não existe remuneração não pecuniária, no entanto os 4 administradores com funções

suspensas de trabalhadores, António João Mota Cachulo da Trindade, Maria Nelma

Augusta Filipe Pereira Tafula, Tiago João Pereira Cachulo da Trindade e António Manuel

Simões Rodrigues, têm atribuído viatura de serviço e telemóvel para o exercício das

tarefas inerentes à sua função.

e) Nos termos da Política de Remuneração em vigor, não foi diferida qualquer parcela da

remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização;

f) Não se verificou no exercício de 2016 alterações à composição do Membros dos Órgãos

de Administração e de Fiscalização;

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do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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g) Durante o exercício de 2016 não foram efetuados quaisquer pagamentos em virtude da

cessação antecipada de funções.

6.2 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DE COLABORADORES

Dando cumprimento ao disposto no nº 3 do artigo 16º do Aviso do Banco de Portugal nº

10/2011, é prestada a seguinte informação, atinente à política de remuneração de

colaboradores:

1. Os colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011

auferem uma remuneração fixa paga 14 vezes por ano, de acordo com as condições dispostas

no ACT do Crédito Agrícola, a qual pode ainda integrar um complemento remunerativo mensal

fixo, estabelecido contratualmente ou na sequência de reajustamento remunerativo casuístico.

2. Também se atribui uma hora de Isenção de horário de trabalho às funções cujo nível de

responsabilidade e exigência de disponibilidade assim o justifique.

3. Pode ser atribuída anualmente uma remuneração variável, definida com base num processo

de avaliação de um conjunto de competências críticas para a função, a qual corresponde

apenas a um prémio de desempenho.

4. A metodologia e critérios de avaliação de desempenho, aprovados pelo órgão de

administração, são divulgados internamente, aprovados e aplicados de forma idêntica, para a

generalidade dos colaboradores da instituição. O órgão de administração valida os resultados

finais da avaliação de desempenho efetuada pela hierarquia direta dos colaboradores.

5. Para os colaboradores em apreço a componente variável da remuneração tem tido como

limite máximo duas vezes a remuneração bruta mensal (excluindo a majoração prevista no nº

4 da cláusula 71ª do ACT do Crédito Agrícola). O limite e as orientações de atribuição são

revistos anualmente pelo Conselho de Administração.

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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6. A componente variável é assim atribuída anualmente, considerando o resultados da

avaliação de competências específicas e transversais, que permitem verificar o respeito pelas

regras e procedimentos aplicáveis à atividade, designadamente as regras de controlo interno e

as que são relativas às relações com clientes e investidores. Pretende-se, deste modo,

promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo.

7.A remuneração variável quando atribuída é sempre paga em numerário tendo por base o

desempenho do ano.

8. Não é diferida qualquer parte da componente variável da remuneração, porquanto o valor

desta não tem expressividade para que o seu pagamento imediato e de uma só vez possa

impedir que se atinja qualquer um dos objetivos que o diferimento visaria prosseguir.

6.2.1 Remunerações pagas

Atento o disposto no nº 3 do artigo 17º do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011 e no Artigo

450.º do Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, em 2016 os

colaboradores abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes

remunerações:

ColaboradoresColaboradoresColaboradoresColaboradores Remuneração TotalRemuneração TotalRemuneração TotalRemuneração TotalEuros

Número de Número de Número de Número de

ColaboradoresColaboradoresColaboradoresColaboradoresComponente FixaComponente FixaComponente FixaComponente Fixa

Componente Componente Componente Componente

VariávelVariávelVariávelVariávelTotalTotalTotalTotal

1 23.828 1.550 25.378

1 37.150 3.250 40.400

1 55.544 4.000 59.544

TotalTotalTotalTotal 116.521116.521116.521116.521 8.8008.8008.8008.800 125.321125.321125.321125.321

Colaboradores com acesso regular a Colaboradores com acesso regular a Colaboradores com acesso regular a Colaboradores com acesso regular a

informação privilegiadainformação privilegiadainformação privilegiadainformação privilegiada

Auditoria Interna e ComplianceAuditoria Interna e ComplianceAuditoria Interna e ComplianceAuditoria Interna e Compliance

Gestão de RiscoGestão de RiscoGestão de RiscoGestão de Risco

Observações:

a) Nos termos da Política de Remuneração aprovada, a componente variável pecuniária da

remuneração consiste exclusivamente na atribuição de prémio de desempenho;

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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b) Nos termos da Política de Remuneração aprovada, não foi diferida qualquer parcela da

remuneração dos Colaboradores;

c) O número e a identidade dos Colaboradores não sofreu alterações durante o ano de 2016;

d) Durante o mesmo exercício não foram efetuados quaisquer pagamentos em virtude da

cessação antecipada de funções.

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BAIXO MONDEGO, CRL

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO

2016

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

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ESTA PAGINA FOI PROPOSITADAMENTE DEIXADA EM BRANCO

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1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego, C.R.L. (adiante designada por Caixa

ou CCAM) é uma instituição de crédito constituída em 29 de Junho de 1916 sob a forma

de Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de

crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na

legislação aplicável.

A Caixa faz parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é

formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a

orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema

Integrado do Crédito Agrícola Mútuo.

Em 31 de Dezembro de 2016, a Caixa opera através da sua sede, situada no Largo da

Caixa Agrícola, em Abrunheira e ainda por uma rede de mais oito balcões situados nos

concelhos de Montemor-o-Velho e Figueira da Foz.

As demonstrações financeiras relativas a 31 de Dezembro de 2016 foram aprovadas pelo

Conselho de Administração no dia 17 de Fevereiro de 2017, mas encontram-se ainda

pendentes de aprovação em Assembleia Geral de associados. No entanto, o Conselho de

Administração entende que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas pela

Assembleia Geral sem alterações relevantes.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação das contas

De acordo com o disposto no Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e

do Conselho, de 19 de Julho de 2002, transposto para o ordenamento nacional pelo

Decreto-Lei nº 35/2005, de 24 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, do Banco de Portugal,

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as demonstrações financeiras da Caixa são preparadas de acordo com as Normas de

Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal.

As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade

das operações, atentas ao regime do acréscimo da consistência da apresentação, da

materialidade e da não compensação (exceto quando permitida) com base nos livros e

registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de

Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das

Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal.

As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro

(IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE)

nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o

ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº

1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, exceto no que se refere a:

i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e

contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser

reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os

proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de

operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês,

nomeadamente juros e comissões;

ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das

operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber

deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos,

de acordo com o método referido na alínea anterior;

iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo

definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do

Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de

Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21

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de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por

aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga. No ano de 2015 passou

a contemplar-se também o cálculo assente no modelo de imparidade, com o

provisionamento mínimo do crédito e contas a receber a ser estabelecido como o maior

valor encontrado entre os dois métodos;

iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo

deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 –

ativos fixos tangíveis. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações

extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são

registadas em “Reservas de reavaliação”.

v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para

diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS

19.

De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de

responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior

a 1 de Janeiro de 2005 podia ser reconhecido através da aplicação de um plano de

amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos).

Adicionalmente, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de

Fevereiro, as responsabilidades com o SAMS, decorrente da introdução da IAS 19

deveria ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de

prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos).

Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº7/2008, de

14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima

identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado

inicialmente.

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Foi decisão da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo prolongar o diferimento dos

impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008.

Assim, em 31-12-2007 o valor por reconhecer em resultados transitados, que derivou dos

impactos da adoção do IAS 19, e o número de anos pelos quais foram ou serão

reconhecidos em resultados transitados, é como segue:

31-12-2007 Nº anos a

diferir

Data limite de

diferimento

A.2.1.2007 Alteração da tábua de

mortalidade 6885 9 anos 2016

A.2.2.2007 Alteração dos pressupostos

financeiros 46908 7 anos 2014

A.2.3.2007 Excesso de cobertura em PCSB 9349 7 anos 2014

B.2007 Encargos com saúde (SAMS) 262914 9 anos 2016

Reconhecimento anual nos resultados transitados:

31-12-2016

A.2.1.2016 Alteração da tábua de mortalidade 765

B.2016 Encargos com saúde (SAMS) 29213

2016 TOTAL 29978

A Caixa adotou a Norma IFRS 7 – Instrumentos Financeiros, Divulgações, a qual se tornou

efetiva para os períodos de relato com início em 1 de Janeiro de 2007. O Impacto da adoção

da Norma IFRS 7 consistiu nas divulgações fornecidas ao nível dos instrumentos financeiros

utilizados e da gestão do capital (Nota 52). Adicionalmente, foi tida em consideração a

versão atualizada da IAS 1 – Apresentação de Demonstrações financeiras.

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2.2. Comparabilidade da informação

As demonstrações financeiras referentes a 31 de Dezembro de 2015 são comparáveis com

as demonstrações agora apresentadas.

2.3. Resumo das principais políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações

financeiras foram as seguintes:

a) Especialização dos exercícios

A Caixa adota o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à

generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos

são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu

pagamento ou recebimento.

b) Saldos e transações em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao

câmbio de fixing da data do balanço, com exceção dos saldos relativos a notas e moedas

estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de

Portugal.

Os proveitos e custos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período

em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transações em divisas têm na posição

cambial.

Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo

são registadas na posição cambial.

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c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerça controlo sobre a gestão das

mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerça influência

significativa, mas não detenha o controlo. Como influência significativa entende-se uma

participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas

decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo

nem controlo conjunto sobre a mesma.

As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objeto de

análises de perdas por imparidade. As participações em empresas filiais e associadas em

moeda estrangeira (ativos não monetários valorizados ao custo histórico) são convertidas à

taxa de câmbio histórica da data da transação, conforme previsto no IAS 21.

Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua

distribuição.

d) Crédito e outros valores a receber

Conforme descrito na Nota 2.1 estes ativos encontram-se registados ao valor nominal, de

acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal.

A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de

relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são

reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da

taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um

período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos

imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria

devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos,

segundo o método da taxa efetiva.

Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de

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provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o

princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos

créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento

em que são cobrados ou pagos.

e) Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis

As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas

em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou

outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações.

f) Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e riscos gerais de

crédito

De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações

introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro),

e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes

provisões para riscos de crédito:

i) Provisão para crédito e juros vencidos

Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem

prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do

crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função

crescente do período decorrido desde a data de incumprimento.

ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa

Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos

concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou

que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos

termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

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As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique,

relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das

seguintes condições:

• Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;

• Estarem em incumprimento há mais de:

• Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;

• Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior

a dez anos;

• Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da

constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito

vencido dessas operações.

Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima

definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente

excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são

provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos.

iii) Provisão para riscos gerais de crédito

Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a

riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados.

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Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à

totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales:

• 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a

particulares, cuja finalidade não possa ser determinada;

• 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações

de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine

a habitação do mutuário;

• 1% no que se refere ao restante crédito concedido.

Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da

provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta

provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo.

A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos

que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são

denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento

considerada vencida toda a dívida.

Periodicamente, a Caixa abate ao ativo os créditos considerados incobráveis por utilização

das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta

é reconhecida em resultados, na rubrica “Outros resultados de exploração”.

g) Outros ativos e passivos financeiros

Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os

IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor.

i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados,

passivos financeiros detidos para negociação

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Os ativos financeiros detidos para negociação correspondem aos títulos de rendimento

variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou

recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor

líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica “ativos financeiros detidos

para negociação”. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor

negativo), incluem-se na rubrica “Passivos financeiros detidos para negociação”.

Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de

rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa opte por registar e

avaliar ao justo valor através de resultados.

Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo

valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e

perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em

resultados.

Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o

valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa

efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este

critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que

é deliberada a sua distribuição.

O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em

mercados ativos é o seu bid-price ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço

de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base

em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas

de discounted cash-flows.

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Quando são utilizadas técnicas de discounted cash-flows, os fluxos financeiros futuros

são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada

corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características

semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem

a informações sobre preços de mercado.

O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base

no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise,

considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das

contrapartes.

ii) Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida,

que não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo

valor através de resultados, como investimentos a deter até à maturidade ou como

crédito ou empréstimos e contas a receber.

Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção

de instrumentos de capital e de dívida não cotados num mercado ativo e cujo justo valor

não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo

histórico. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são

refletidos em rubrica específica do capital próprio “reserva de justo valor” até à sua venda

(ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos

para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidos

diretamente em resultados do período.

Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o

custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo

com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e

rendimentos similares”.

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Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na

data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos

antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua

distribuição.

iii) Investimentos a deter até à maturidade

Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento

fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso

determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso.

Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de

aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças

entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de

acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e

rendimentos similares”.

iv) Empréstimos e contas a receber

De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são

registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito.

São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num

mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos

financeiros.

No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de

eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos

incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são

reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e

provisões para risco país.

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Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o

custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva

é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados

associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

v) Operações de venda com acordo de recompra

Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam

originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação,

em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros.

vi) Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito,

depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que

corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são

posteriormente valorizados ao custo amortizado.

Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de

Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM), cujo funcionamento foi regulamentado

pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro, com as alterações efetuadas pelo Decreto-

Lei n.º119/2015 de 26 de Dezembro. O Decreto-Lei 345/98 visou reconverter o FGCAM,

por forma, a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos

constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas

e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das

referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola

Mútuo (SICAM).

À data em análise assim como à data de comparação, a Caixa não possuía empréstimos

subordinados concedidos pelo FGCAM.

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vii) Imparidade em ativos financeiros

A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros com exceção

de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido no ponto 2.1.

Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as

perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados.

Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de

desvalorização continuada ou abrupta na cotação dos títulos. Para títulos não cotados,

é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos

fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com

razoabilidade.

Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por

imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através

de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é

reconhecido diretamente na demonstração de resultados ou na reserva de reavaliação

de justo valor conforme a contabilização do ativo.

No caso de ativos financeiros disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de

imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título

ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação

de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por

imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de

resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de

um evento ocorrido após a determinação da imparidade.

As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser

revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento

de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de

rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores

variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados.

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No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a

perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados.

g) Derivados e Contabilidade de Cobertura

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua

contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extra-patrimoniais pelo respetivo

valor nominal.

Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo

justo valor. O justo valor é apurado:

• Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita

a futuros transacionados em mercados organizados);

• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no

mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções.

i) Derivados embutidos

Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são

destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da

Norma IAS 39, sempre que:

• As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam

intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma

IAS 39;

• A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo

valor, com as variações no justo valor refletidas em resultados.

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ii) Derivados de cobertura

Trata-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição a um

determinado risco inerente à atividade da Caixa. A classificação como derivados de

cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo

descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39.

Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação

documentação formal, que inclui os seguintes aspetos:

• Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de

cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas;

• Descrição do (s) risco (s) coberto (s);

• Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;

• Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.

Quando aplicável e numa base mensal, são efetuados e documentados testes de

eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento

de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a

possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39,

esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são

efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a demonstrar a expectativa da

eficácia futura da cobertura.

Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados

mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que

a cobertura é eficaz, a Caixa reflete igualmente no resultado do exercício a variação no

justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas

valorizações é refletido em rubricas de “Resultados em ativos e passivos avaliados ao

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justo valor através de resultados”. No caso de derivados que tenham associada uma

componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de

juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são refletidos em “Juros e

rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da demonstração de resultados.

As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo

e passivo, respetivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos

cobertos são refletidas nas rubricas onde se encontram registados esses ativos e

passivos.

iii) Derivados de negociação

São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados

que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma

IAS 39, incluindo:

• Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados

ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de

contabilidade de cobertura;

• Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas

eficazes ao abrigo da Norma IAS 39;

• Derivados contratados com o objetivo de trading.

Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados

diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de

“Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. As

reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas “ativos financeiros ao

justo valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de

resultados”, respetivamente.

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i) Propriedades de Investimento

Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objetivo de obtenção de rendimentos

através do arrendamento e/ou da sua valorização.

As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente

com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados

e os imóveis não são sujeitos a amortizações.

j) Outros Ativos Tangíveis

Os activos tangíveis utilizados para o desenvolvimento da actividade são

contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente

atribuíveis) deduzido das depreciações e perdas de imparidade acumuladas. Sempre que

existam indícios de perda de valor dos activos fixos tangíveis, são efectuados testes de

imparidade de forma a estimar o valor recuperável do activo, e quando necessário registar

uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre

o justo valor menos custos de vender, e o valor de uso do activo, sendo este último calculado

com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso

continuado e da alienação do activo no final da vida útil definida.

A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período

de vida útil estimado do bem:

Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50

Despesas em edifícios arrendados 10

Equipamento informático e de escritório 1 a 10

Mobiliário e instalações interiores 1 a 12

Viaturas 4

As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em

edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com

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o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento.

Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006

foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que

corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes

da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento

das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos

fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente

são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade.

Os ganhos ou perdas na alienação dos activos são determinados pela diferença entre o

valor de realização e o valor contabilístico do activo, devem ser reconhecidos na

demonstração dos resultados, no período em que se realizem.

k) Ativos Intangíveis

Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou

preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento da atividade da Caixa. Os

ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzidos de amortizações e

perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo

da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos.

l) Ativos não Correntes Detidos para Venda

Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como

detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser

recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo

de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos

seguintes requisitos:

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• A probabilidade de ocorrência da venda é elevada;

• O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual;

• Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano

após a classificação do ativo nesta rubrica.

Os ativos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o

justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é

determinado com base em avaliações de peritos independentes e especializados neste tipo

de serviços, não sendo sujeitos a amortizações.

A Caixa regista nesta rubrica os imóveis, equipamentos e outros bens recebidos em dação

para pagamento de operações de crédito vencido, sendo registados pelo valor acordado no

contrato de dação/arrematação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida

existente ou da avaliação do bem, na data da dação/arrematação. Os imóveis são objeto

de avaliações periódicas que dão lugar ao registo de perdas por imparidade sempre que o

valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por

que se encontram contabilizados. Estes ativos são registados nesta rubrica a partir do

momento da celebração do contrato promessa, de dação ou da arrematação.

Pela venda dos bens recuperados procede-se ao seu desreconhecimento do ativo, sendo

os ganhos ou perdas registados na rubrica “Resultados de alienação de outros ativos”. A

Caixa não reconhece mais-valias potenciais nestes ativos.

m) Provisões

Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos gerais de

crédito, outros riscos e encargos, riscos bancários gerais, riscos fiscais, processos judiciais

e outros riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota

30).

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n) Benefícios de Empregados

A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário

pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma,

invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na

Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus

colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no

ACTV.

Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo

Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por

velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social.

Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão

garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de

serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de

reforma.

Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo

Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um

Fundo solidário, estando a sua gestão a cargo da Credito Agrícola Vida - Companhia de

Seguros S.A..

Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir

das seguintes datas:

• Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira,

considerou-se a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades;

• Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-

se a data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões.

Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo

de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte:

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• Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à

data de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a

considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total;

• Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data

de admissão reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada

no cálculo do tempo de serviço passado.

Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e

diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca.

Os métodos de cálculo utilizados foram o do Projected Unit Credit para a reforma por velhice

e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e

sobrevivência imediata.

O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente

casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de

três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício

encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo

VI do ACTV.

A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é

estimada pela Credito Agrícola Vida - Companhia de Seguros S.A. para cada entidade

contribuinte em função do número de trabalhadores inscrito.

O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento

integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de

um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados

de pessoal no ativo. No entanto, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos

relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção do IAS

19. O Aviso 7/2008 veio permitir um período adicional de três anos de diferimento face ao

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estipulado inicialmente, tendo a Caixa decidido prolongar os referidos diferimentos tal como

permitido no Aviso 7/2008 de 14 de Outubro de 2008.

Os benefícios pós-emprego dos colaboradores incluem ainda o acesso aos Serviços de

Assistência Médico-Social (SAMS), os quais foram calculados com base nos mesmos

pressupostos que as responsabilidades com complementos de pensões.

Até 31 de Dezembro de 2012 os ganhos e perdas actuariais diferidos acumulados no início

do ano, que excediam 10% do valor atual das responsabilidades totais ou do valor do fundo,

dos dois os maiores, reportados igualmente ao início do ano, eram imputados a resultados

durante o período estimado de serviço remanescente dos trabalhadores abrangidos pelo

plano (Método do corredor). Os ganhos e perdas actuariais acumulados que se situavam

dentro do referido limite, não eram reconhecidos em resultados.

Contabilisticamente os ganhos e perdas actuariais resultantes (i) das diferenças entre os

pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efetivamente verificados e (ii)

das alterações de pressupostos actuariais, eram reconhecidos como um ativo ou um

passivo numa rubrica de desvios actuariais e o seu valor acumulado eram imputados a

resultados com base no método do corredor. Com a revisão da IAS 19 em 2011, e a

implementação das alterações dai decorrentes, nos períodos iniciados em ou após 1 de

Janeiro de 2013 os desvios actuariais por amortizar, apurados à data de 31 de Dezembro

de 2012 bem como os ocorridos em 2013 e no período são reconhecidos não através do

método do corredor mas antes diretamente no Rendimento Integral (Capital Próprio).

o) Prémios de Antiguidade

Nos termos do ACTV, a Caixa assumiu o compromisso de atribuir aos colaboradores no

ativo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efetivo serviço, um

prémio de antiguidade de valor igual a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal

efetiva (no ano da atribuição), respetivamente.

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A Caixa determina o valor atual dos benefícios com prémios de antiguidade através de

cálculos actuariais pelo método Projected Unit Credit. Os pressupostos actuariais

(financeiros e demográficos) têm por base expectativas para o crescimento dos salários e

baseiam-se em tábuas de mortalidade utilizadas para o apuramento das responsabilidades

com pensões. A taxa de desconto é igualmente determinada com base em taxas de

mercado de obrigações de empresas de rating elevado e prazo semelhante ao da liquidação

das responsabilidades.

p) Impostos Sobre os Lucros

A Caixa encontra-se atualmente sujeita ao regime geral de tributação previsto no artigo

N.º.87 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC),

contudo está em curso um projeto que prevê a tributação pelo lucro consolidado para as

Caixas Agrícola que compõem o SICAM.

Embora seja previsível a adesão do SICAM ao Regime Especial de Tributação dos Grupos

de Sociedades (RETGS), o processo carece de autorização prévia do Ministro das Finanças

e será válido pelo período de três anos completos.

A Lei n.º 64-B/2015, de 30 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2013,

veio revogar o Estatuto Fiscal Cooperativo e incluir alguns dos benefícios fiscais que

continha no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF). No entanto a redução da taxa de

tributação para 20%, a dedução à coleta de 20% das despesas com ativos fixos tangíveis e

dos montantes que revertem para a reserva legal foram eliminados pelo que a taxa de

tributação a aplicar no presente exercício é, para todas as operações, a taxa geral de 21%,

aprovada pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, que aprovou o Orçamento de Estado de

2016.

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes

e os impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do

resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou

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proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros

períodos.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em

períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor

de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro

tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças

temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao

montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a

utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No

entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações:

• Diferenças temporárias resultantes de goodwill;

• Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos

em transações que não afetem o resultado contabilístico ou o lucro tributável;

• Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por

empresas filiais e associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de

controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num

futuro previsível.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa

estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às

taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do

exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas

noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos

financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente

refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício.

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q) Locação Financeira

Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito

concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do

plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos

financeiros.

r) Locação Operacional

Todos os contratos de utilização de ativos por um período de tempo acordado em troca de

um pagamento ou série de pagamentos que não sejam de considerar em locação financeira,

são considerados de locação operacional.

Os pagamentos da locação operacional são reconhecidos como um gasto na demonstração

dos resultados numa base de linha reta durante o prazo da locação.

Todos os incentivos devem ser reconhecidos como uma parte integrante da retribuição

líquida acordada para o uso do ativo locado.

s) Caixa e seus Equivalentes

Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Caixa considera como

“Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em bancos

centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”.

t) Comissões

As comissões relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros,

nomeadamente, comissões cobradas ou pagas na origem das operações, são reconhecidas

inicialmente em “Receitas com rendimento diferido associadas ao Crédito” e registadas ao

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longo do período das operações nas rubricas de “Rendimentos de serviços e comissões”

ou “Encargos com serviços e comissões” conforme o caso.

As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao

longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se corresponderem a uma

compensação pela execução de atos únicos.

2.4. Juízos de Valor que o Órgão de Gestão fez no processo de aplicação das políticas

contabilísticas

Na preparação das Demonstrações financeiras a Administração baseou-se no melhor

conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando

determinados pressupostos relativos a eventos futuros.

2.5. Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das políticas

contabilísticas

A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a

adoção de pressupostos pela gestão, que podem afetar o valor dos ativos e passivos,

réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. As estimativas com

maior impacto nas demonstrações financeiras da Caixa incluem as abaixo apresentadas:

i) Benefícios a empregados

As responsabilidades com complemento de pensões de reforma e sobrevivência são

estimadas utilizando pressupostos actuariais e financeiros, nomeadamente, no que se

refere à mortalidade, crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo

prazo. Neste sentido, os valores reais podem diferir das estimativas efetuadas;

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

103

ii) Determinação de impostos sobre lucros

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Caixa com

base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas

situações, a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objetiva e originar a

existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do

melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Caixa sobre o correto enquadramento

das suas operações, o qual é no entanto suscetível de ser questionado por parte das

Autoridades Tributárias;

iii) Determinação das provisões para crédito

A determinação da provisão para crédito concedido a clientes resulta de uma avaliação

específica, efetuada pela Caixa com base no conhecimento da realidade dos clientes e

nas garantias associadas às operações em questão, e da aplicação do modelo de

imparidade desenvolvido centralmente e aprovado pelo BdP;

iv) Avaliação dos colaterais nas operações de crédito

As avaliações dos colaterais de operações de crédito, nomeadamente, hipotecas de

imóveis, foram efetuadas com o pressuposto da manutenção de todas as condições de

mercado imobiliário, durante o período de vida das operações, tendo correspondido à

melhor estimativa do justo valor dos referidos colaterais na data da concessão do crédito.

3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS

Este ponto não é aplicável. 4. RELATO POR SEGMENTOS Este ponto não é aplicável.

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

104

5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Caixa:Moedas nacionais 785.730 784.647 Moedas estrangeiras 47.147 47.960

832.877 832.607

De acordo com o Regulamento nº 2.818/98, de 1 de Dezembro, emitido pelo Banco Central

Europeu, a partir de 1 de Janeiro de 1999 as instituições de crédito estabelecidas nos

Estados-Membros participantes estão sujeitas à constituição de reservas mínimas em

contas junto dos Bancos Centrais Nacionais participantes.

As Caixas Agrícolas que integram o SICAM não estão obrigadas a este regime, uma vez

que constituem entregas anuais ao Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM),

ao abrigo do art.º 9 do Decreto-Lei n.º645/98.

A base de incidência compreende o valor dos saldos médios mensais dos depósitos,

elegíveis, do ano anterior. A esta base é aplicado um coeficiente determinado anualmente

pelo Banco de Portugal, que tem como referência o valor do rácio de cobertura do FGCAM

do ano anterior, que corresponde ao rácio entre os depósitos em Instituições de Crédito e

os depósitos garantidos pelo FGCAM.

6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

105

31-12-2016 31-12-2015

Disponibilidades em Instituições de Crédito no País:Depósitos à ordem 2.200.345 1.846.865Cheques a cobrar 630.393 610.307Outras disponibilidades

2.830.738 2.457.173

Juros a Receber 133 271

2.830.871 2.457.443 7. ATIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Este ponto não é aplicável.

8. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Este ponto não é aplicável. 9. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

No âmbito da 1ª emissão 2015 Obrigações da Credito Agrícola Vida - Companhia de

Seguros, S.A., destinada exclusivamente às CCAM´s pertencentes ao SICAM, a Caixa do

Baixo Mondego subscreveu obrigações o que justifica o movimento ocorrido neste ano.

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

TítulosEmitidos por residentesInstrumentos de dívida

Outros 1.086.905 1.086.905Instrumentos de capital Outros 211 88

1.087.116 1.086.993

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

106

10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em Março de 2013, com vista a reforçar os capitais permanentes e os fundos próprios da Caixa

Central a Caixa concedeu à primeira um empréstimo subordinado no montante de 1.000.000,00

Euros, por sete anos. O mesmo tem vencimento de juros a uma taxa anual nominal, resultante

da media aritmética simples das cotações diárias da taxa EURIBOR a 6 meses durante o mês

anterior a cada período semestral de contagem, arredondada à milésima de ponto percentual

e acrescida de 3,75% durante os catorze períodos semestrais de contagem de juros.

Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Em outras instituições de crédito:Mercado monetário interbancário - -Aplicações a muito curto prazo 93.000.000 79.200.000Depósitos 4.808.675 4.808.675EmpréstimosOperações de compra de acordo com revendaAplicações subordinadas 1.000.000 1.000.000Outras aplicações - -

98.808.675 85.008.675

Juros a receber 302.548 502.31999.111.223 85.510.994

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais das aplicações em instituições

de crédito apresentavam a seguinte estrutura:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

107

31-12-2016 31-12-2015

Até três meses 11.500.000 7.000.000Entre três meses e um ano 81.500.000 72.200.000Entre um ano e três anosEntre três e cinco anos 5.808.675 2.949.925Mais de cinco anos 2.858.750

98.808.675 85.008.675Juros a receber 302.548 502.319

99.111.223 85.510.994

11. CRÉDITO A CLIENTES

Mantem-se nesta rubrica uma operação de crédito realizada pela Caixa Central em 2013 e

sindicada à Caixa, na sequência da qual esta Caixa aderiu ao programa de papel comercial

emitido pela Galp Energia, SGPS, SA no montante de 1.500.000,00€ e pelo prazo de seis anos,

prevendo-se ser uma aplicação de longo prazo com boa rentabilidade e com nível de risco

baixo.

Esta rubrica tem a seguinte composição:

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do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

108

31-12-2016 31-12-2015

Crédito internoMédio e longo prazosEmpréstimos à habitação bonificado 1.086.598 1.056.235Empréstimos à habitação regime geral 29.384.064 29.794.050Empréstimos com garantia real 22.016.039 20.797.207Empréstimos sem garantia real 14.446.150 13.632.964Divida não subordinada 1.500.000 1.500.000

Curto prazoOutros créditosCartão crédito 204.047 176.478Outros créditos 5.165.554 5.661.858

Créditos em conta correnteClientes 1.489.970 1.644.830

Descobertos em depósitos à ordemOutros residentes 66.250 52.016

75.358.672 74.315.638

Juros a receber 486.463 503.238

Comissões associadas ao custo amortizado:Receitas com rendimento diferido (265.764) (226.742)

(265.764) (226.742)

Total crédito não vencido 75.579.371 74.592.134

Crédito e juros vencidosCrédito vencido 5.347.820 6.999.857Juros vencidos 23.151 19.636Total crédito e juros vencidos 5.370.971 7.019.493

80.950.342 81.611.628

ProvisõesPara crédito e juros vencidos (5.259.043) (6.881.315)Para crédito de cobrança duvidosa Av.3/95 (235.896) (222.084)Para crédito de cobrança duvidosa Extraordinária (1.283.852) (2.087.193)

(6.778.791) (9.190.592)74.171.551 72.421.035

Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de

Dezembro de 2016 e 2015 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de

637.111 e 605.535 Euros, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte estrutura:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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31-12-2016 31-12-2015

Até três meses 3.931.133 4.710.763Entre três meses e um ano 2.864.746 2.765.096Entre um ano e cinco anos 15.322.042 13.607.070Mais de cinco anos 51.791.857 51.869.978Duração Indeterminada 7.040.565 8.658.721

80.950.342 81.611.627

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a composição de créditos a clientes por sectores de

atividade é a seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os rácios da Instrução n.º 24/2012 do Banco de Portugal apresentaram os seguintes valores:

31-12-2016 31-12-2015

Rácio de crédito em risco 8,2% 10,0%

Rácio de crédito com incumprimento 8,0% 10,0%

Rácio de cobertura de crédiro em risco 81,5% 113,0%

Rácio de cobertura de crédito com incumprimento 83,8% 112,7% 12. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE A Républica Portuguesa lançou em Abril de 2016 uma oferta publica se subscrição de

Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV ). Estes títulos são sob forma

escritural e ao portador, denominados em euros, com valor unitário de €1.000. As

aquisições até á maturidade efetuadas pela CCAM foram as seguintes:

31-12-2016 31-12-2015

Agricultura 40.373.786 42.023.175Particulares:Habitação 31.270.603 31.704.806Consumo 7.585.254 6.087.514

Outros79.229.643 79.815.495

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

110

31-12-2016 31-12-2015

Investimentos Detidos até à Maturidade 637.000

Juros de inv. Detidos até à maturidade 3.090

640.090 -

13. ATIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA Este ponto não é aplicável. 14. DERIVADOS DE COBERTURA

Este ponto não é aplicável.

15. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Activos não correntes detidos para venda:Imóveis 1.513.117 1.551.000EquipamentoOutros 17.050 17.050

1.530.167 1.568.050

Imparidade:Imóveis (914.406) (495.288)EquipamentoOutros (16.044) (16.044)

599.718 1.056.718

O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2016 e 2015 pode ser apresentado da

seguinte forma:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

111

Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições* Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido

Activos não correntes detidos para vendaImóveis 1.551.000 (495.288) 148 38.030 - 419.118 1.513.118 (914.406) 598.712Equipamento - - - - - - - - - -Outros 17.050 (16.044) - - - - 17.050 (16.044) 1.006

1.568.050 (511.332) 148 38.030 - 419.118 - 1.530.168 (930.450) 599.718

Valor Utilização Dotações Reposições Valor Valor bruto Imparidade Aquisições* Alienações de imparidade de imparidade de imparidade bruto Imparidade líquido

Activos não correntes detidos para vendaImóveis 1.475.794 (494.912) 75.206 - - 1.176 800 1.551.000 (495.288) 1.055.712Equipamento - - - - - - - - - -Outros - - 17.050 - - 16.044 - 17.050 (16.044) 1.006

1.475.794 (494.912) 92.256 - - 17.220 800 1.568.050 (511.332) 1.056.718

31-12-2015 31-12-2016

31-12-2014 31-12-2015

*Inclui despesas de manutenção

Os imóveis foram avaliados pelos seguintes peritos independentes, especializados e inscritos

na CMVM: Ricardo Mingatos, António Quinteiro e avaliadores da FENACAM.

16. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Este ponto não é aplicável. 17. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros ativos tangíveis” durante os exercícios de

2016 e 2015 foi o seguinte:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

112

31-12-2016Valor Amortizações Amortizações Alienações Alienações Valor

Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade e abates (VA) e abates (VAA) líquido

Imóveis: De serviço próprio:

Terrenos 185.895 - - - - - - - - 185.895Edificios 3.727.821 (887.530) - - (74.557) - - 2.765.734Outros - - - - - - - - - -

Obras em imóveis arrendados 231.800 (84.020) - - - (3.696) - - - 144.084 Outros imóveis - - - - - - - -

4.145.516 (971.550) - - - (78.253) - - - 3.095.714

Equipamento: Mobiliário e material 406.585 (336.757) - 1.532 - (15.433) - - - 55.927 Máquinas e ferramentas 249.983 (248.080) - - - (803) - - - 1.100 Equipamento informático 147.833 (133.588) - 2.034 - (12.277) - - 4.002 Instalações interiores 436.333 (432.860) - - - (947) - - 2.526 Material de transporte 203.247 (145.413) - 50.000 - (14.875) - (58.500) 38.500 72.958 Equipamento de segurança 387.304 (343.849) - - - (6.705) - - - 36.750 Outro equipamento 257.735 (194.674) 17.817 - (20.087) - (9.040) 9.040 60.792

2.089.019 (1.835.221) - 71.383 - (71.126) - (67.540) 47.540 234.055

Equipamento em locação financeira:Imóveis - - - - - - - - - -Equipamento - - - - - - - - - -Outros activos em locação financeira - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - -

Outros activos tangíveis: -(…) - - - - - - - - - -

Activos tangíveis em curso 1.651 - - - - - - - - 1.651

6.236.187 (2.806.772) - 71.383 - (149.379) - (67.540) 47.540 3.331.420

31-12-2015

31-12-2015Valor Amortizações Amortizações Alienações Alienações Valor

Descrição bruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade e abates (VA) e abates (VAA) líquido

Imóveis: De serviço próprio:

Terrenos 185.895 - - - - - - - - 185.895Edificios 3.727.821 (812.973) - - (74.557) - - 2.840.291Outros - - - - - - - - - -

Obras em imóveis arrendados 231.800 (80.324) - - - (3.696) - - - 147.780 Outros imóveis - - - - - - - -

4.145.516 (893.298) - - - (78.253) - - - 3.173.966

Equipamento: Mobiliário e material 404.235 (321.561) - 2.349 - (15.196) - - - 69.828 Máquinas e ferramentas 248.906 (246.588) - 1.076 - (1.491) - - - 1.903 Equipamento informático 147.833 (119.556) - - - (14.032) - - - 14.245 Instalações interiores 436.333 (431.913) - - - (947) - - - 3.473 Material de transporte 203.247 (139.288) - - - (6.125) - - - 57.833 Equipamento de segurança 386.285 (337.238) - 1.019 - (6.611) - - - 43.455 Outro equipamento 224.320 (175.566) 33.415 - (19.108) - - - 63.061

2.051.160 (1.771.711) - 37.859 - (63.511) - - - 253.798

Equipamento em locação financeira:Imóveis - - - - - - - - - -Equipamento - - - - - - - - - -Outros activos em locação financeira - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - -

Outros activos tangíveis: -(…) - - - - - - - - - -

Activos tangíveis em curso 1.651 - - - - - - - - 1.651

6.198.328 (2.665.008) - 37.859 - (141.763) - - - 3.429.415

31-12-2014

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

113

18. ATIVOS INTANGÍVEIS Este ponto não é aplicável.

19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “investimentos em filiais” tem a seguinte

composição:

Participação Valor de Valor deefectiva (%) balanço balanço

Empresa Sector de actividade Sede 31-12-2016 31-12-2016 31-12-2015

Caixa Central Financeira Lisboa 2,6001 7.883.370 7.883.370CA Seguros & Pensões SGPS Seguros Lisboa 0,3179 405.900 405.900CA Vida S.A Seguros Lisboa 0,2532 37.987 37.987CA Informatica S.A. Informática Lisboa 0,2955 19.905 19.905Fenacam FCRL Serviços Lisboa 0,0040 20 20CA Seguros S.A. Seguros Lisboa 0,0003 50 50

8.347.232 8.347.232

Em 31 de Dezembro de 2016, foi avaliada a posição destas participações financeiras

registadas no Activo, não tendo sido identificada incerteza material relacionada com a

continuidade das mesmas.

Nessa avaliação foram utilizados os dados financeiros mais significativos retirados das

demonstrações financeiras destas empresas, os quais podem ser resumidos da seguinte

forma:

Activo Situação ResultadoEmpresa líquido* líquida* líquido*

Caixa Central 7.964.474.055 229.398.823 (9.278.580)CA Seguros & Pensões SGPS 137.184.439 137.183.231 9.495.152CA Vida S.A. 1.834.749.964 91.915.653 4.235.836CA Informatica S.A. 16.832.400 7.230.047 235.720Fenacam FCRL 6.948.251 4.798.343 20.639CA Seguros S.A. 205.395.852 45.875.934 3.824.365

* Últimos dados disponíveis à data da elaboração do Relatório e Contas, valores provisórios não auditados.

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de

2016 e 2015 eram os seguintes:

2016 2015

Activos por impostos diferidos (Activos)Por diferenças temporárias 1.174.218 1.606.708

1.174.218 1.606.708

Passivos por impostos diferidos (Activos)Por diferenças temporárias 45.202 48.084

1.219.420 1.654.792

Activos por impostos correntesImposto sobre o rendimento a recuperar 330.674 8.616

330.674 8.616

Passivos por impostos correntesImposto sobre o rendimento a pagar

330.674 8.616 O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante o exercício de 2016 foi o seguinte:

2016Saldo Variação Variação Variação Saldo em Adopção da em em Resultados em em

31-12-2015 IAS 39 Resultados Transitados Reservas 31-12-2016

. Activos tangíveis e imparidade - - - - - -

. Activos intangíveis - - - - - -

. Prémio de antiguidade 45.461 - (2.882) - - 42.579

. Encargos com saúde 2.623 - - - - 2.623

. Provisões não aceites fiscalmente:Provisões para cobrança duvidosa 228.359 - (16.927) - - 211.432Provisões para crédito vencido 1.350.981 - (503.537) - - 847.444Provisões para imóveis 9.691 - 90.000 - - 99.691Provisões para outras aplicações 17.677 - (2.025) - - 15.652Provisões para outros riscos e encargos - - - - - -

(…)1.654.792 - (435.371) - - 1.219.421

Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal,

medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício

antes de impostos, podem ser apresentados como se segue:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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2016 2015

Impostos correntes 42.478 430.648

Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias 435.372 2.324Prejuízos fiscais reportáveis

435.372 2.324

Total de impostos reconhecidos em resultados 477.850 432.973

Lucro antes de impostos 1.776.573 1.919.735

Carga Fiscal 26,90% 22,55% De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e

correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo,

as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2013 a 2016 poderão vir ainda a ser

sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções. Contudo, na opinião do

Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto

significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2016.

A Caixa é membro de um Agrupamento Complementar de Empresas (Crédito Agrícola

Serviços – Centro de Serviços Partilhados, ACE) que beneficiou do Crédito Fiscal

Extraordinário ao Investimento (CFEI), aprovado pela Lei 49/2013, de 16 de Julho,

respeitante aos investimentos realizados por esta em 2014. De acordo com o regime

aplicável, o ACE não apura coleta, sendo o correspondente resultado fiscal imputado aos

seus membros, pelo que os investimentos elegíveis realizados pelo ACE no âmbito do

CFEI, podem ser deduzidos à coleta apurada pelos respetivos membros em vários

períodos. Do total do benefício apurado em 2013, no montante de € 23.908,97 transitou

em 2015 um saldo de €7.945.92 a deduzir à coleta do presente exercício e/ou próximos

dois.

À data de 31 de Dezembro de 2016 a Caixa tem a situação regularizada perante a

Administração Tributária e a Segurança Social.

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2016 e

2015 pode ser demonstrada como segue:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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Taxa de Taxa deimposto Montante imposto Montante

Resultado antes de impostosResultado antes de impostosResultado antes de impostosResultado antes de impostos 1.776.573 1.919.735

Imposto apurado com base na taxa de imposto nominalImposto apurado com base na taxa de imposto nominalImposto apurado com base na taxa de imposto nominalImposto apurado com base na taxa de imposto nominal 21,00%21,00%21,00%21,00% 373.080 21,00%21,00%21,00%21,00% 403.144

Diferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidosDiferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidosDiferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidosDiferenças geradoras de activos e passivos por impostos diferidosVariações patrimoniais negativas/positivas -0,94% (16.634) -1,36% (26.045)Provisões temporariamente não dedutíveis ou acima dos limites legais 5,10% 90.631 9,70% 186.286Redução de provisões tributadas -27,45% (487.657) -9,94% (190.766) Reavaliação activos tangíveis e intangíveis 0,00% 0,00%(…) 0,00%

Diferenças permanentesDiferenças permanentesDiferenças permanentesDiferenças permanentesRestituição de Impostos não Dedutiveis e excesso da estimativa para impostos 0,00% 0,00%Donativos não previstos ou além dos limites legais 0,30% 5.313 0,25% 4.884IRC e outros impostos incidentes directa ou indirectamente sobre lucros 0,00% 0,00%Multas coimas, juros compensatorios e demais encargos pela prática de infracções 0,00% 0,00%Correcções relativas a exercicios anteriores 0,12% 2.136 0,12% 2.329Impostos diferidos 0,00% 0,00%Menos-Valias Contabilisticas 0,10% 1.785 0,00%Mais-valias fiscais 0,00% 3,34% 64.191Reintegraçoes e amortizações não aceites 0,03% 530 0,00% 5(…) 0,29% 5.124 0,41% 7.942Impostos diferidos 0,00% 0,00%Prejuizo fiscal imputado por ACE ou AEIE 0,00% 0,00%Mais-Valias Contabilisticas 0,00% -3,62% (69.489)Menos-valias fiscais -0,23% (4.005) 0,00%Majoração donativos 0,00% 0,00%(…) -0,15% (2.690) 0,00%

Impostos correntes sobre os lucros tributáveisImpostos correntes sobre os lucros tributáveisImpostos correntes sobre os lucros tributáveisImpostos correntes sobre os lucros tributáveis 0,00% - 19,92% 382.480

Beneficios Fiscais 0,00% 0,00%Pagamento especial por contaRetenções na Fonte

Resultado da liquidação 0,00% 0,00%Derrama 0,00% 1,93% 36.960Tributações Autonomas 2,34% 41.627 0,49% 9.437(…)

Imposto corrente sobre o lucro do exercícioImposto corrente sobre o lucro do exercícioImposto corrente sobre o lucro do exercícioImposto corrente sobre o lucro do exercício 2,34% 41.627 22,34% 428.877

Correcções de impostos relativas a exercícios anteriores 0,05% 851 0,09% 1.771

Impostos correntes sobre os lucrosImpostos correntes sobre os lucrosImpostos correntes sobre os lucrosImpostos correntes sobre os lucros 2,39% 42.478 22,43% 430.648

Registo e reversão de activos e passivos por impostos diferidosRegisto e reversão de activos e passivos por impostos diferidosRegisto e reversão de activos e passivos por impostos diferidosRegisto e reversão de activos e passivos por impostos diferidos 24,51% 435.372 0,12% 2.324

Custo com imposto do exercícioCusto com imposto do exercícioCusto com imposto do exercícioCusto com imposto do exercício 26,90%26,90%26,90%26,90% 477.850 22,55%22,55%22,55%22,55% 432.973

Impostos correntes sobre os lucros tributáveisImpostos correntes sobre os lucros tributáveisImpostos correntes sobre os lucros tributáveisImpostos correntes sobre os lucros tributáveis - 382.480Beneficios Fiscais

Pagamento por conta (371.979) (436.236)Retenções na Fonte (323) (1.258)Resultado da liquidaçaõ

Derrama - 36.960Tributações Autonomas 41.627 9.437

IRC A PAGAR / RECEBERIRC A PAGAR / RECEBERIRC A PAGAR / RECEBERIRC A PAGAR / RECEBER (330.674)(330.674)(330.674)(330.674) (8.616)(8.616)(8.616)(8.616)

2016 2015

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do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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21. OUTROS ATIVOS Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Outros activosSector Público AdministrativoIVA a recuperar(…)

Despesas a debitar a clientesBonificações a receber 1.807 512Outros devedores diversos 430.048 426.964Outros Activos 111 111

431.967 427.587Despesas com encargo diferidoFundo de Pensões 29.979Seguros 6.230 2.476Rendas 418 418(…)Outras 6.928 9.524

13.575 42.397

Valores a regularizarOutros Rendimentos a receber 79 378Outros juros e Rendimentos a similaresResponsabilidades c/ pensões e out benef.Outras 654.751 851.892

654.830 852.270

Imparidade – Outros activosOutros devedores diversos (176.226) (187.395)(…) - -

(176.226) (187.395)

924.147 1.134.858 22. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS

Este ponto não é aplicável.

23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Este ponto não é aplicável.

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24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Este ponto não é aplicável. 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

No primeiro trimestre de 2014 findou o financiamento obtido do Banco de Portugal, e

consequentemente o depósito da Caixa no valor de €7.056.000,00 e a sua aplicação na

Caixa Central.

No entanto no final de 2014, de forma a incentivar o crédito à economia mediante a garantia

de financiamento o BCE, este aprovou novas operações de refinanciamento direcionadas

(TLTRO). Estas operações com vencimento em Setembro de 2018 serão remuneradas a

uma taxa fixa até à maturidade, fixando o custo de funding para o período, apesar do

reembolso antecipado ocorrer em Setembro de 2016 se a evolução do crédito elegível das

Caixas for inferior ao benchmark/valor de crescimento definido pelo BCE.

A determinação da evolução da carteira de crédito terá uma periodicidade mensal, em que

será efetuado um depósito da Caixa Central na Caixa resultante da liquidez proveniente

das TLTRO pelo prazo igual, a uma taxa fixa anual de 0,20% até ao momento do seu

reembolso total.

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Recursos de instituições de crédito no paísMercado monetário interbancárioRecursos a muito curto prazo - CCCAM 14.451.310 10.371.240Depósitos

14.451.310 10.371.240

Juros a pagar 1.244 980

14.452.554 10.372.219

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Depósitos À ordem 54.317.847 44.133.156A prazo 57.735.912 62.438.331De poupança 35.739.452 31.060.265

Outros recursos de clientesCheques e ordens a pagar 1.247 1.333

Juros a pagar 105.671 266.192

147.900.129 137.899.277 Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros

empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura, excluindo juros a pagar:

31-12-2016 31-12-2015

Até três meses 87.556.408 76.905.207Entre três meses e um ano 57.755.347 57.564.787Entre um ano e três anos 1.678.849 2.640.613Entre três e cinco anos 97.133 99.863Mais de cinco anos 706.719 422.614

147.794.455 137.633.084

27. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS

Este ponto não é aplicável.

28. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ATIVOS TRANSFERIDOS

Este ponto não é aplicável.

29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Este ponto não é aplicável.

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do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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30. PROVISÕES E IMPARIDADE

Com vista a melhorar o processo de suporte e estimativa das provisões necessárias para

as carteiras de crédito, o Sistema do Crédito Agrícola Mútuo está presentemente a

implementar um novo modelo de imparidade, o qual permitirá o cumprimento dos requisitos

previstos nas normas internacionais de contabilidade (IAS 39) tal como previsto no Aviso

n.º 5/2015 do Banco de Portugal. De acordo com o estabelecido no artigo 4º deste Aviso,

os eventuais ajustamentos positivos no capital próprio decorrentes da implementação do

novo Modelo, a serem registados nas demonstrações financeiras de 2017, serão retidos

como forma de reforço dos fundos próprios. De acordo com os dados preliminares relativos

a 2017, a implementação deste modelo na Caixa Agrícola implicou um reforço do total do

provisionamento do crédito, em aproximadamente 105.016 euros, montante que não se

afigura relevante para o Balanço da Instituição e que, de acordo com a nossa convicção,

poderá mesmo vir a ser reduzido ao longo do ano 2017.

O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de

2016 e 2015 foi o seguinte:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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Saldos em Reposições e Saldos em31-12-2015 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-12-2016

Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito:- Créditos de cobrança duvidosa 2.309.277 43.565 (833.094) - 1.519.748- Crédito e juros vencidos 6.881.315 274.822 (370.603) (1.526.491) 5.259.042- Risco-país - - - - - -

9.190.593 318.387 (1.203.697) (1.526.491) - 6.778.791Provisões: - Riscos gerais de crédito 605.535 - 122.232 (90.656) - - 637.111 - Outros riscos e encargos - - - - - - - Riscos bancários gerais - - - - - - - Outros riscos gerais de Credito 54.570 - - - - - 54.570

660.105 122.232 (90.656) - - 691.681

Imparidade- Imparidade de outros activos financeiros - - -- Imparidade de outros activos: -Activos não correntes detidos para venda(imoveis) 495.288 428.347 (9.230) - - 914.406Devedores -Outras Aplicações e Outros activos 187.395 2.505 (13.674) 176.226Outros activos 16.044 - - - - 16.044

698.727 430.852 (22.904) - - 1.106.675

10.549.425 871.471 (1.317.257) (1.526.491) - 8.577.147

Saldos em Reposições e Saldos em31-12-2014 Reforços anulações Utilizações Transferências 31-12-2015

Provisões para créditos sobre clientes e aplicações em instituições de crédito:- Créditos de cobrança duvidosa 2.042.304 1.070.230 (803.256) - 2.309.277- Crédito e juros vencidos 7.323.434 1.306.572 (1.377.345) (371.346) 6.881.315- Risco-país - - - - - -

9.365.738 2.376.802 (2.180.601) (371.346) - 9.190.593Provisões: - Riscos gerais de crédito 595.855 - 106.259 (96.578) - - 605.535 - Outros riscos e encargos - - - - - - - Riscos bancários gerais - - - - - - - Outros riscos gerais de Credito 54.570 - - - - 54.570

650.425 106.259 (96.578) - - 660.105

Imparidade- Imparidade de outros activos financeiros 7 (7) -- Imparidade de outros activos:Activos não correntes detidos para venda(imoveis) 494.913 1.176 (800) - - 495.288Devedores -Outras Aplicações e Outros activos 217.319 6.796 (33.363) (3.356) 187.395Outros activos - 16.044 - - - 16.044

712.239 24.015 (34.171) (3.356) - 698.727

10.728.409 2.507.076 (2.311.357) (374.702) - 10.549.425

31. INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL

Este ponto não é aplicável.

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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32. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS

Este ponto não é aplicável.

33. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Responsabilidades c/ pensões e outros benef. Responsabilidades c/ pensões e out.benef. 27.018 47.391Credores e outros recursosSector Público AdministrativoRetenção de impostos na fonte 90.640 92.270Contribuições para a Segurança Social 36.540 35.197Imposto sobre o Valor Acrescentado 1.298 1.763

Cobranças por conta de terceiros 2.543 2.339Contribuições para outros sistemas de saúde 7.699 6.676Recursos Diversos 51.198 46.353Credores diversosContribuições a entregar – Fundo de PensõesOutros credores Fornecedores - Empresas do Grupo 44.969 41.067 Fornecedores - Outros 15.050 21.576

Outros Credores 544.143 371.442

Encargos a pagarPor gastos com pessoalProvisão para férias e subsídio de férias 199.309 202.651Prémio de antiguidade 192.135 204.946

Orgãos de Gestão/Fiscalização 53.438 54.483 Receitas com rendimento diferidoComissões sobre garantias prestadas 3.514 3.180Outras 2.202 2.217 Valores a regularizarOutras operações a regularizar Operações passivas a regularizar 1 661 Sobras de caixa 1.431 558 Compensação-Transito de cheques DL 18/2007 91.090 91.821 Meios Electrónicos de pagamento 122.979 131.222 Outras operações internas 52.668 5.364

1.539.865 1.363.177

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do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS

Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se

registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:

31-12-2016 31-12-2015

Garantias prestadas e outros passivos eventuaisGarantias e avales prestados 1.376.319 1.183.552Garantias reais prestadas ao banco de PortugalOutros passivos eventuais 46.914 51.731

Compromissos perante terceirosPor linhas de crédito Compromissos irrevogáveis 4.795.612 3.725.185Compromissos revogáveis 956.366 1.202.764

Responsabilidades por prestação de serviçosDepósito e guarda de valores 154.581 122.375Valores recebidos para cobrança 49.179 47.893

7.378.971 6.333.500

35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO

Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, a estrutura de capital da Caixa

Agrícola é a seguinte:

N º de N º deTítulos % Titulos %

CCAM Baixo Mondego 3.499.252 17.496.260 97% 3.278.052 16.390.260 96%Associados: Outras entidades com __participação inferior a 0,1% 120.321 601.605 3% 119.917 599.585 4%

3.619.573 18.097.865 100% 3.397.969 16.989.845 100%

31-12-201531-12-201531-12-201531-12-201531-12-201631-12-201631-12-201631-12-2016

valor valor

36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE

CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as rubricas de reservas e resultados transitados

têm a seguinte composição:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

124

31-12-2016 31-12-2015

Reservas de reavaliação:Fundo de pensoes ganhos e perdas atuariais (156.687) (100.228)

(156.687) (100.228)Outros instrumentos de capital

Reserva legal 9.323.236 9.024.452Outras reservas 308.953 275.073Resultados transitados (29.978) (29.978) 9.602.212 9.269.547Lucro do exercício 1.298.723 1.486.762 10.744.247 10.656.082

Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado

pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva

até à concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos

resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva

uma fração não inferior a 20% do resultado líquido do exercício, até perfazer o referido

montante.

Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para

aumentar o capital.

37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

125

31-12-2016 31-12-2015

Juros de disponibilidades em outras instituições de créditoDisponibilidades sobre instituições de crédito no país 2.387 3.564

Juros de aplicações em instituições de créditoAplicações em instituições de crédito no país 1.022.400 1.855.105Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro

Juros de crédito a clientesCrédito não representado por valores mobiliáriosCrédito internoEmpresas e administrações públicas Desconto e outros créditos titulados por efeitos 6.034 12.121Empréstimos 875.129 906.333Créditos em conta corrente 73.886 89.862Descobertos em depósitos à ordem 58.371 52.309Outros créditos 1.174

ParticularesHabitaçãoOperações de locação financeiraOutros créditos 483.338 547.079

ConsumoOperações de locação financeiraOutros créditos 470.060 445.202

Outras finalidadesDesconto e outros créditos titulados por efeitos 207Empréstimos 555.648 643.125Créditos em conta corrente 14.413 26.357Descobertos em depósitos à ordem 12.768 13.490Operações de locação financeiraOutros créditos

ParticularesHabitação

Operações de locação financeiraOutros créditos 6.686 6.956

ConsumoOperações de locação financeiraOutros créditos 6.493 6.316

Outras finalidadesDesconto e outros créditos titulados por efeitosEmpréstimos 1.290 1.705Créditos em conta correnteDescobertos em depósitos à ordem 49 25Operações de locação financeiraOutros créditos

Juros de activos titularizados não desreconhecidosCrédito a clientes - titularizado

Crédito internoCrédito ao exteriorOutros créditos e valores a receber - titularizados 45.278 47.654

Outros juros e rendimentos similares 116.381 71.4213.751.9903.751.9903.751.9903.751.990 4.728.6244.728.6244.728.6244.728.624

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

126

38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Juros de recursos de outras instituições de créditono país 25.012 11.988no estrangeiro

Juros de recursos de clientes e outros empréstimos 272.127 891.566

297.139 903.554

39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntosNo paísInvestimentos em filiais 1.290 5.031Investimentos em associadas Investimentos em empreendimentos conjuntos

1.2901.2901.2901.290 5.0315.0315.0315.031

40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

127

31-12-2016 31-12-2015Por garantias prestadas

Garantias e avales 25.292 25.008Fianças e indemnizações (contragarantias)Créditos documentários abertosOutras garantias prestadas

25.292 25.008Por compromissos assumidos perante terceiros

Compromissos irrevogáveisLinhas de crédito irrevogáveis 38.407 36.974Subscrição de títulosOutros compromissos irrevogáveis Comissões- operações sindicadas 7.225 5.323

Compromissos revogáveis45.632 42.297

Por serviços prestadosDepósito e guarda de valoresCobrança de valores 1.373 1.922Administração de valoresOrganismos de investimento colectivo em valores mobiliários

Comissão de gestãoComissão de emissão de unidades de participaçãoComissão de resgate de unidades de participação

Transferência de valores 10.013 9.402Gestão de cartões 612 420Anuidades 120.845 91.992Montagem de operaçõesOperações de crédito

Por operações de factoringOutras operações de crédito Comissão de abertura 79.169 76.113 Comissão de processamento 66.240 62.079 Comissão -estudo/contrato credito 6.810 5.449 Outras Comissões 158.816 139.118

Outros serviços prestados Comissões-Registos e distrates 1.600 2.700 Cartões 323.033 299.508 Outras Comissões Interbancaria Comissões de intermediação 40.961 38.841 Colocação e comercialização 330.231 334.273 Outras 4.035 3.445

1.143.739 1.065.261

Outras comissões recebidas 275.720 287.229

1.490.382 1.419.795

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

128

41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Por garantias recebidasPor compromissos assumidos por terceirosPor serviços bancários prestados por terceirosDepósito e guarda de valores 831 897Operações de créditoCobrança de valores 672 851Administração de valoresOutros Transferencias de valores 56.927 48.573 Cartões 120.918 125.706 Outras

Por operações realizadas por terceirosOutras comissões pagas 64 2

179.413 176.029 42. RESULTADOS DE ATIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR

ATRAVÉS DE RESULTADOS

Este ponto não é aplicável.

43. RESULTADOS DE ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Este ponto não é aplicável.

44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Operações cambiais à vista 2.232 3.272Operações cambiais a prazo

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

129

45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Resultados em activos não financeirosOutros activos tangíveis 500Ganhos realizados em Activos não financeirosPerdas realizadas em Activos não financeiros (12.030)(…)

Resultados em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

(11.530) -

46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Ganhos em investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntosNo país Investimentos em filiais 330.900Investimentos em associadas Investimentos em empreendimentos conjuntos

- 330.900Outros rendimentos de exploraçãoReembolso de despesas 993 67Recuperação de créditos, juros e despesasRecuperação de créditos incobráveis 51.866 93.941Recuperação de juros e despesas de crédito vencido 53.721 81.302

Rendimentos da prestação de serviços diversos 96.154 13.475Outros 19.429 6.619

222.163 195.404

Outros encargos de exploraçãoQuotizações e donativos (47.298) (43.069)Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (10.177) (25.665)Outros encargos e gastos operacionais (34.403) (24.320)

(91.878) (93.055)Outros Impostos (20.662) (13.324)

109.623 419.925

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

130

47. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2016 31-12-2015

Salários e vencimentosÓrgãos de Gestão e Fiscalização 312.878 319.307Empregados 1.293.696 1.266.064

Encargos sociais obrigatóriosFundos de Pensões 10.283 9.091Encargos relativos a remunerações:Segurança Social 314.710 309.516SAMS 74.528 74.320Outros

Outros encargos sociais obrigatórios:Outros 14.006 16.994

Outros 5.384 4.801

2.025.484 2.000.092

O número médio de colaboradores da Caixa em 2016 e 2015 apresenta a seguinte

composição:

2016 2015

Conselho de Administração 5 5Chefias e gerência 8 8Quadros técnicos 3 3Administrativos 27 26Outros 8 6

LEI 28/2011 – DIVULGAÇÃO DA POLITICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS

ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO

A remuneração dos Órgãos de Administração da Caixa é composta por uma componente

fixa e outra variável, sendo esta última de €20.560,00 e a de Fiscalização por uma

componente fixa, aprovadas em Assembleia-Geral.

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

131

O Revisor Oficial de Contas é contratado em regime de Prestação de serviços, tendo sido

proposto pelo Conselho Fiscal e aprovado em Assembleia-Geral.

Orgãos SociaisOrgãos SociaisOrgãos SociaisOrgãos Sociais Remuneração - Dezembro 2016Remuneração - Dezembro 2016Remuneração - Dezembro 2016Remuneração - Dezembro 2016

Conselho de Administração*Conselho de Administração*Conselho de Administração*Conselho de Administração*Membros atuaisMembros atuaisMembros atuaisMembros atuais

Antonio João Mota Cachulo da Trindade 98.072Mário José da Costa Lima Viana 26.399Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula 69.583Tiago João Pereira Cachulo da Trindade 64.396António Manuel Simões Rodrigues 60.227

Sub- TotalSub- TotalSub- TotalSub- Total 318.677318.677318.677318.677

Conselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho Fiscal

Luis Manuel Oliveira Alves Cantante 2.900Ilidio Fernandes Gomes 2.900Luis Eduardo Rodrigues Cachulo 2.900

Sub- TotalSub- TotalSub- TotalSub- Total 8.7008.7008.7008.700

Revisor Oficial de Contas**Revisor Oficial de Contas**Revisor Oficial de Contas**Revisor Oficial de Contas**Santos Carvalho & Associados, S.A. 11.070

Sub- TotalSub- TotalSub- TotalSub- Total 11.07011.07011.07011.070

TotalTotalTotalTotal 338.447338.447338.447338.447

* Inclui a remuneração variável dos órgãos de administração

** Iva incluído

Em cumprimento do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, em 2016 os colaboradores

abrangidos pelo nº 2 do artigo 1º do mesmo Aviso auferiram as seguintes remunerações:

ColaboradoresColaboradoresColaboradoresColaboradores Remuneração - 2016Remuneração - 2016Remuneração - 2016Remuneração - 2016

Número de Número de Número de Número de ColaboradoresColaboradoresColaboradoresColaboradores

Total*Total*Total*Total*

3 125.321

* Inclui €8.800 de remuneração variável dos colaboradores.

48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

132

31-12-2016 31-12-2015

Com fornecimentos:Água energia e combustíveis 53.014 54.633Material de consumo corrente 22.132 24.952PublicaçõesMaterial de higiene e limpeza 2.036 2.257Outros fornecimentos de terceiros 15.399 1.926

92.581 83.769Com serviços:

Rendas e alugueres 8.427 8.427Comunicações 119.878 135.641Deslocações, estadas e representação 157.864 37.614Publicidade e edição de publicações 46.925 36.775Conservação e reparação 29.526 30.357Transportes 29.472 24.170Formação de pessoal 8.850 6.594Seguros 32.226 31.590Serviços especializados:

Avenças e honorários 53.229 51.844Judiciais contencioso e notariado 18.792 37.259Informática 506.612 506.822Segurança e vigilância 127 3.311Limpeza 6.909 6.026InformaçõesBancos de dadosMão de obra eventualOutros serviços especializados:

Estudos e consultasConsultores e auditores externos 15.598 16.391SIBS - Serviços Multibanco 80.758 73.541Avaliadores externos 25.481 15.437

Compensação 10.090 11.297Recrutamento de pessoalOutros 108.270 111.794G.G.Administrativos-Exercícios anteriores 10.173 11.089

1.269.206 1.155.980

1.361.787 1.239.749

49. ENTIDADES RELACIONADAS

Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo.

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

133

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os

seguintes saldos e transações com entidades relacionadas:

Associadas ColigadasOutras empresas

do Grupo Total Associadas ColigadasOutras empresas

do Grupo TotalActivos:Activos:Activos:Activos:

Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 2.200.478 2.200.478 - - 1.847.136 1.847.136

Activos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -- - - - - - - -Investimentos em filiais - - - - - - - -Activos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - -

Aplicações em instituições de crédito - - 99.111.223 99.111.223 - - 85.510.994 85.510.994

Crédito a clientes - - - - - - - -

Outros activos - 237.300 215 237.515 - 217.243 424 217.667

Passivos:Passivos:Passivos:Passivos:

Passivos financeiros detidos para negociação - - - - - - - -

Recursos de outras instituições de crédito - - 14.452.551 14.452.551 - - 10.372.219 10.372.219- -Recursos de clientes e outros empréstimos - - - - - - - -

Responsabilidades representadas por títulos - - - - - - - -

Passivos subordinados - - - - - - - -- -Outros passivos - 44.775 194 44.969 - 31.236 9.831 41.067

Custos:Custos:Custos:Custos:- -

Juros e encargos similares - - 25.012 25.012 - - 11.988 11.988- -Encargos com serviços e comissões - - 64.638 64.638 - - 68.572 68.572- -Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados - - - - - - - -- -

Gastos gerais administrativos - 833.560 33.791 867.350 - 828.707 31.150 859.857- -- -Gastos com pessoal - 7.439 - 7.439 - 8.935 - 8.935- -Outros encargos e gastos operacioanis - 2.500 - 2.500 - 12.872 - 12.872- -

Proveitos:Proveitos:Proveitos:Proveitos:

Juros e rendimentos similares - 33.123 1.024.786 1.057.909 - 905 1.858.669 1.859.574

Rendimentos de instrumentos de capital - 1.290 - 1.290 - 5.031 - 5.031

Rendimentos de serviços e comissões - 329.454 45.180 374.633 - 332.586 45.413 378.000

Resultados de activos e passivos avaliados - - - - - - - -

ao justo valor através de resultados

Outros resultados de exploração - 74.528 74.528 - 330.900 1.816 332.716

2016 2015

As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores

de mercado nas respetivas datas.

50. PENSÕES DE REFORMA

Em junho de 2011 foram publicadas as alterações às IAS 19 – norma contabilística

internacional que trata os benefícios dos empregados que entraram em vigor em janeiro de

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

134

2014. Cessando este ano o período de transição para implementação das alterações daquela

norma.

Neste contexto a Caixa reflete as alterações à IAS 19 nas suas demonstrações financeiras de

Dezembro de 2016 reconhecendo os ganhos e perdas actuariais que são refletidos totalmente

em “outro rendimento integral” no próprio ano.

Os pressupostos atuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM

BAIXO MONDEGO com referência a 31 de Dezembro de 2016 e de 2015 foram os seguintes:

Em 31 de Dezembro de 2016, o valor das responsabilidades por serviços passados com o

pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos

de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no ativo, licenças sem vencimento, pré-

reformados e pensões em pagamento, é o seguinte:

31-12-2016

31/12/2016 31/12/2015Pressupostos demográficos Tábua de mortalidade TV – 88/90 TV – 88/90Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Idade normal de reforma (**) (**)Método de financiamento atuarial “Projected Unit

Credit”“Projected Unit

Credit”

Pressupostos financeiros: Taxa de desconto (*) (*)Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios 1,40% 1,40%

Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00%

Taxa de revalorização de salários para a Segurança Social: - de acordo com nº2 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40%- de acordo com nº1 Artº 27 do Decreto Lei 187/2007 1,40% 1,40%

(*) Taxa de desconto diferente para diferentes grupos da população:Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial < 55 anos : 2,30% 2.,70%

Trabalhadores no activo e Licenças com idade actuarial >=55 anos : 2,10% 2,30%

Pré-reformados, reformados e pensionistas : 1,75% 2,00%

(**) De acordo com o Decreto-lei nº167-E/2013

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

135

F.2016 Valor actual das Responsabilidades por serviços

passados 1.052.737

F.1 Com trabalhadores no ativo e ex-trabalhadores 540.061

F.2 Com licenças sem vencimento 107.228

F.3 Com pré-reformados 74.678

F.4 Com pensões em pagamento 330.771

O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à

CCAM BAIXO MONDEGO é o que a seguir se apresenta:

G.1 + Custo do serviço corrente 23.719

G.3 + Custo dos juros Líquido “Net Interest” 1.382

G.4.Ano +/- (Ganhos) e Perdas atuariais 51.985

G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados

-13.182

G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e nas condições dos planos

65.167

G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de reformas antecipadas

0

G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades 77.086

O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM BAIXO

MONDEGO foi o seguinte:

A.4.2015 (+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-

12-2015 918.228

H.1 (+) Contribuições efectuadas 101.933

H.1.1 Pela CCAM BAIXO MONDEGO 87.115

H.1.2 Pelos empregados 14.818

H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0

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136

H.3 (+) Rendimento dos ativos do Fundo de Pensões

(liquido) 25.590

H.4 (-) Prémios de seguro pagos 15.407

H.9 (+) Participação de resultados no seguro 10.933

H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 9.325

H.5.1 Por reformas antecipadas 0

H.5.2 Outros 9.325

H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 6.234

H.7.201

6

(=) Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-

12-2016 1.025.718

H.8. Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões

em 2016

(H.7.2016 – A.4.2015)

107.490

O movimento ocorrido durante o exercício de 2016 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte:

F.2015 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de

2015 965.620

G.1 (+) Custo do serviço corrente 23.719

G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade 8.901

H.1.2 Contribuições para o Fundo efectuadas pelos

empregados 14.818

G.2 (+) Custo dos juros 22.476

G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades 56.482

G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de

reformas antecipadas 0

H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 9.325

H.5.1 Por reformas antecipadas 0

H.5.2 Outros 9.325

H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 6.234

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F.2016 (=) Responsabilidades totais em 31-12-2016 1.052.737

K. Variação nas responsabilidades em 2015 (F.2016 –

F.2015) 87.117

O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2016, de acordo com o

Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte:

F.2016 Valor actual das responsabilidades com serviços

passados 1.052.737

I.1 Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2016 (Aviso

7/2008)* 0

I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso

12/2001) 1.020.373

I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 101

*Terminou no final do exercício de 2016, o diferimento total do impacto de transição na dopção da IAS

19.

Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto,

os desvios atuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram

transferidos para uma rubrica do rendimento integral “reservas de reavaliação”.

No exercício de 2016, o valor dos desvios atuariais existentes e o movimento ocorrido no

exercício no “rendimento integral”, foi o seguinte:

RI.2015 Desvios atuariais em 31-12-2015 -100.228

RI.ano Desvios atuariais gerados em 2016 –

Ganhos e perdas atuariais -56.459

RI.2016 Desvios atuariais em 31-12-2016 -156.686

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138

Prémios de antiguidade:

A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade

futuros, com trabalhadores no ativo e licenças sem vencimento, foi a seguinte:

Prémio de Antiguidade 31-12-2015

N.1.2015 Com trabalhadores no ativo 180.310

N.2.2015 Com licenças sem vencimento 24.637

N.2015 Total 204.947

Prémio de Antiguidade 31-12-2016

N.1.2016 Com trabalhadores no ativo 183.087

N.2.2016 Com licenças sem vencimento 9.049

N.2016 Total 192.136

Prémio de Antiguidade Variação

O.1. Com trabalhadores no ativo 2.777

O.2. Com licenças sem vencimento -15.588

O. Total -12.811

51. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS E RESSEGUROS

A Caixa está inscrita no Instituto de Seguros de Portugal, com o estatuto de Mediador de

Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº

144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade

com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola

Seguros – Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao

exercício da atividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola

Vida – Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de

seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões.

No âmbito dos serviços de mediação de seguros a Caixa efetua a venda de contratos de

seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e

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139

participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos

Balcões da Caixa.

Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas

seguradoras, a Caixa recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de

adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre

a Caixa e as referidas Seguradoras.

As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na

Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os

valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada

ano, estão reconhecidas como um ativo no Balanço, na rubrica de Outros ativos. À data de

emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que

estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2016, encontram-se já integralmente pagas

pelas referidas Seguradoras.

O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros

auferidas pela Caixa nos últimos 3 anos (valores em euros):

Origem Seguradora 2014 2015 2016 % por Origem 2016

Ramos Não Vida CA Seguros 104.514,43 138.863,94 159.708,43 48,5%

Ramo Vida CA Vida 152.225,91 188.874,66 163.440,99 49,6%

Fundos de Pensões CA Vida 3.770,03 4.847,83 6.304,27 1,9%

Total 260.510,37 332.586,43 329.453,69 100,0%

A Caixa não efetua a cobrança de prémios por conta das seguradoras, nem efetua a

movimentação de quaisquer tipos de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma,

não há qualquer outro ativo, passivo, rendimento ou gasto a reportar, relativo à atividade de

mediação de seguros exercida pela Caixa.

52. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS 52.1 Risco de Mercado

O risco de mercado reflete perdas eventuais resultantes de uma alteração adversa do valor

de mercado de um instrumento financeiro como consequência da variação,

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140

nomeadamente, de taxas de juro, taxas de câmbio, preços de ações, preços de

mercadorias, spread de crédito ou outras variáveis equivalentes.

Em 31 de Dezembro de 2016, tal como em 31 de Dezembro de 2015, o risco de mercado

é reduzido dado o tipo de instrumentos financeiros em que a Caixa Agrícola investiu.

52.2 Risco Cambial

O risco cambial surge como consequência de variações nas taxas de câmbio das moedas,

sempre que existem “posições abertas” nessas mesmas moedas.

Em 31 de Dezembro de 2016, as posições em moeda estrangeira são residuais.

52.3 Risco de Taxa de Juro

A Caixa Agrícola incorre em risco de taxa de juro sempre que, no desenvolvimento da sua

atividade, contrata operações com fluxos financeiros futuros cujo valor presente é sensível

a variações das taxas de juro.

O risco de taxa de juro agregado suportado deriva de diversos fatores, nomeadamente:

▪ Diferentes prazos de vencimento ou revisão das taxas dos ativos, passivos e elementos

extrapatrimoniais (risco de repricing);

▪ Alterações da inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva);

▪ Variações assimétricas das diversas curvas de mercado que afetam as distintas

massas patrimoniais e extrapatrimoniais (risco de base); e

▪ Existência de opções explícitas ou implícitas em muitos produtos bancários (risco de

opção).

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141

A política de gestão do risco de taxa de juro é definida e monitorizada centralmente pelo

Comité de Ativos e Passivos (ALCO).

A avaliação deste risco é efetuada mensalmente pela Caixa Central, para a totalidade dos

saldos das diversas Caixas Associadas sendo a sua exposição a este tipo de risco

efetuada com recurso a uma metodologia baseada no agrupamento dos diversos ativos e

passivos sensíveis em intervalos temporais de acordo com as respetivas datas de revisão

de taxa. Para cada intervalo são calculados os cash flows ativos e passivos apurando-se

o correspondente gap sensível ao risco de taxa de juro. Procede-se então à avaliação do

impacto dos gaps mencionados sobre a evolução da margem financeira e sobre o valor

económico da entidade em diversos cenários de evolução das taxas de juro.

A relação risco/rentabilidade encontra-se enquadrada por limites definidos e monitorizados

mensalmente pelo ALCO ao nível da exposição da margem financeira e do valor

económico a variações adversas das taxas de juro.

O desenvolvimento dos instrumentos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em

função da sua maturidade ou data de refixação é apresentado no quadro seguinte:

Considerando os valores apurados, os quadros anteriores apresentam uma exposição ao

risco de taxa de juro, tanto da margem financeira como do valor económico do capital,

pouco significativa. Este risco mede o impacto de uma variação das taxas de juro, positiva

ou negativa, sobre os referidos indicadores em função da exposição líquida nos diversos

intervalos temporais.

52.4 Risco de Liquidez

O risco de liquidez está associado à potencial incapacidade da Caixa Agrícola financiar o

seu ativo satisfazendo nas datas contratadas todas as responsabilidades exigíveis.

A política de gestão da liquidez é definida e monitorizada pelo Comité de Ativos e Passivos

(ALCO) da Caixa Central, estando a sua gestão diária cometida ao Departamento

Financeiro da Caixa Agrícola.

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142

Para avaliar a exposição global a este tipo de risco, no curto, médio e longo prazos, são

elaborados relatórios que permitem não só identificar os mismatch negativos, como avaliar

a cobertura dinâmica dos mesmos. É também realizado um acompanhamento por parte

da Caixa Agrícola dos rácios de liquidez de um ponto de vista prudencial, calculados

segundo as regras exigidas pelo Banco de Portugal.

Refira-se que em matéria de liquidez, o Grupo Crédito Agrícola prossegue uma política

conservadora que se traduz num rácio de transformação em cada uma das suas unidades

claramente abaixo da média do rácio de transformação do sistema financeiro nacional.

Os recursos excedentários da Caixa Agrícola são canalizados para a Caixa Central, onde

são centralmente aplicados em ativos de elevada qualidade creditícia e liquidez,

nomeadamente, obrigações de dívida pública de países da Zona Euro e aplicações de

prazo curto sobre Instituições de Crédito de referência, nacionais ou internacionais.

Numa ótica de prevenção e de gestão de contingência de risco de liquidez são

especialmente tidos em conta e acompanhados os seguintes aspetos:

• Controle e contenção de eventuais concentrações de recursos comerciais que,

tendendo a desenvolver-se, pudessem vir a concorrer para uma maior permeabilidade

da carteira diminuindo a sua estabilidade e permanência. São efetuadas regularmente

simulações de impactos ao abrigo de hipóteses conservadoras sobre a estabilidade dos

recursos de retalho e sem consideração do concurso de fontes de financiamento

adicionais;

• Embora sem dependência de tais fontes de financiamento complementares atendendo

à posição estrutural de tesouraria do Grupo Crédito Agrícola, manutenção de linhas de

financiamento junto de Instituições de Crédito nacionais e internacionais, regularmente

testadas;

• Lançamento regular de produtos de passivo que concorram para a manutenção dos

padrões de permanência dos recursos projetados.

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143

O gap negativo até 3 meses reflete o elevado montante de depósitos à ordem de clientes

os quais foram classificados de acordo com o seu prazo residual contratual, tal como

exigido pelas IAS, mas que na prática apresentam características de passivos estruturais.

52.5 Risco de Crédito

A eficiência e a rendibilidade de uma instituição financeira dependem objetivamente de um

rigoroso controlo dos riscos, no que assenta também a sua solidez financeira.

Neste sentido, o Grupo Crédito Agrícola continuou a dar elevada prioridade ao projeto de

“Transformação da Função Risco”, desenvolvido à luz das melhores práticas

organizacionais neste domínio e enquadrado no cumprimento dos requisitos

regulamentares de Basileia II. A coordenação deste projeto encontra-se cometida ao

Gabinete de Riscos da Caixa Central que centraliza, na sua unidade de estrutura, as

competências e as funções de coordenação em matéria de análise e controlo integrado de

riscos, articulando a atividade desenvolvida com a dos demais departamentos

especializados.

O risco de crédito está associado à possibilidade de incumprimento efetivo e/ou à

degradação da qualidade da contraparte em operações de crédito, constituindo o risco

mais relevante da atividade de qualquer instituição financeira. O programa de

“Transformação da Função Risco” é constituído, em matéria de avaliação da exposição a

este risco, por diversas iniciativas de diferente disciplinaridade e amplitude, mas formando

um todo coerente entre si.

52.6 Justo valor de ativos e passivos financeiros

As principais considerações sobre o justo valor dos ativos e passivos financeiros são as

seguintes

• Relativamente aos saldos à vista, considerou-se que o valor de balanço corresponde

ao justo valor;

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• O justo valor dos restantes instrumentos foi determinado pela Caixa Central com base

em modelos de fluxos de caixa descontados, tendo em consideração as condições

contratuais das operações e utilizando taxas de juro apropriadas face ao tipo de

instrumento, incluindo:

o Taxas de juro praticadas nas operações intra-grupo realizadas ao abrigo do

Regime Jurídico do Crédito Agrícola, designadamente aplicações efetuadas junto

da Caixa Central;

o Taxas de juro praticadas nas operações concedidas pela Caixa Agrícola para tipos

de créditos comparáveis; e

o Taxas de juro de referência para emissão de produtos para colocação no retalho.

52.7 Exposição máxima ao risco de crédito

Em 31 de Dezembro de 2016, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de

instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue:

52.8 Risco Operacional

O risco operacional traduz-se, genericamente, na eventualidade de perdas originadas por

falhas na prossecução de procedimentos internos, pelos comportamentos das pessoas ou

31-dez-1631-dez-1631-dez-1631-dez-16Patrimoniais:

Crédito a clientes 80.950.342Aplicações em instituições de crédito 99.111.223Disponibilidades em outras instituições de crédito 2.830.871

182.892.437Extrapatrimoniais:

Garantias prestadas 1.423.233Compromissos irrevogáveis 4.795.612Compromissos revogáveis 956.366

7.175.211190.067.648

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dos sistemas informáticos, ou ainda por eventos externos à organização. Para a gestão do

risco operacional encontra-se implementado um sistema que visa assegurar a

uniformização, sistematização e recorrência das atividades de identificação, monitorização,

controlo e mitigação desses riscos.

52.9 Risco de Compliance

Apesar de estar implementada a função de Compliance, o Conselho de Administração é

responsável pela supervisão da gestão do risco de Compliance, sendo a Caixa Central

responsável pela divulgação das suas políticas pelas Caixas Associadas.

52.10 Fundos Próprios

No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dado lugar ao cálculo dos

requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD

IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2015, tendo-se, obtido os seguintes rácios do reporte

de solvabilidade das contas individuais da Caixa Agrícola.

Apresentamos no seguinte quadro a informação sobre Fundos próprios e rácios, não

obstante alguma informação não ser comparável:

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FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIOS DE SOLVABILIDADE FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIOS DE SOLVABILIDADE FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIOS DE SOLVABILIDADE FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIOS DE SOLVABILIDADE

Em euros 2016201620162016 2015201520152015

Fundos Próprios totaisFundos Próprios totaisFundos Próprios totaisFundos Próprios totais 27.509.188 26.611.937Common equity tier 1* 27.509.188 26.154.023Tier 1* 27.509.188 26.154.023Tier 2 0 457.914

Posição em risco de activos e equivalentesPosição em risco de activos e equivalentesPosição em risco de activos e equivalentesPosição em risco de activos e equivalentes 195.557.149 179.597.301

Requisitos de fundos própriosRequisitos de fundos própriosRequisitos de fundos própriosRequisitos de fundos próprios 71.530.444 69.685.649Crédito 61.322.353 58.798.899Operacional 10.208.091 10.886.750CVA 0 0

Rácios de solvabilidade (a)Rácios de solvabilidade (a)Rácios de solvabilidade (a)Rácios de solvabilidade (a)Common equity tier 1* 38,0% 38,0%Tier 1 * 38,0% 38,0%Tier 2 0,0% 0,7%Total* 38,0% 38,0%

* Incorporando o resultado líquido do exercício.

53. EVENTOS SUBSEQUENTES

Até á data da aprovação das contas não foram identificados quaisquer eventos

subsequentes que ponham em causa as Demonstrações Financeiras a 31 de Dezembro de

2016.

Abrunheira, 24 de fevereiro de 2017

O Responsável pela Contabilidade O Conselho de Administração António Cachulo Gaspar António João Mota Cachulo da Trindade TOC 47767 Mário José da Costa Lima Viana Maria Nelma Augusta Filipe Pereira Tafula Tiago João Pereira Cachulo da Trindade António Manuel Simões Rodrigues

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CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

2015Provisões,

Activo imparidade e Activo ActivoACTIVO Notas Bruto amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 2016 2015

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 5 832.877 832.877 832.607 Recursos de bancos centrais 22Disponibilidades em outras instituições de crédito 6 2.830.871 2.830.871 2.457.443 Passivos financeiros detidos para negociação 23Activos financeiros detidos para negociação 7 Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 24Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8 Recursos de outras instituições de crédito 25 14.452.554 10.372.219Activos financeiros disponíveis para venda 9 1.087.116 1.087.116 1.086.993 Recursos de clientes e outros empréstimos 26 147.900.129 137.899.277Aplicações em instituições de crédito 10 99.111.223 99.111.223 85.510.994 Responsabilidades representadas por títulos 27Crédito a clientes 11 80.950.342 (6.778.791) 74.171.551 72.421.035 Passivos financeiros associados a activos transferidos 28Investimentos detidos até à maturidade 12 640.090 640.090 Derivados de cobertura 14Activos com acordo de recompra 13 Passivos não correntes detidos para venda 29Derivados de cobertura 14 Provisões 30 691.681 660.105Activos não correntes detidos para venda 15 1.530.167 (930.450) 599.718 1.056.718 Passivos por impostos correntes 20Propriedades de investimento 16 Passivos por impostos diferidos 20Outros activos tangíveis 17 6.240.030 (2.908.610) 3.331.420 3.429.415 Instrumentos representativos de capital 31Activos intangíveis 18 Outros passivos subordinados 32Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 19 8.347.232 8.347.232 8.347.232 Outros passivos 33 1.539.865 1.363.177Activos por impostos correntes 20 330.674 330.674 8.616 Total do Passivo 164.584.229 150.294.778Activos por impostos diferidos 20 1.219.420 1.219.420 1.654.792Outros activos 21 1.100.372 (176.226) 924.147 1.134.858 Capital 35 18.097.865 16.989.845

Prémios de emissão 35Outros instrumentos de capital 36Reservas de reavaliação 36 (156.687) (100.228)Outras reservas e resultados transitados 36 9.602.212 9.269.547Lucro do exercício 36 1.298.723 1.486.762Dividendos antecipados Total do Capital 28.842.112 27.645.927

Total do Activo 204.220.417 (10.794.076) 193.426.341 177.940.705 Total do Passivo e do Capital 193.426.341 177.940.705

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO

(Montantes expressos em Euros)

2016

O anexo faz parte integrante destes balanços.

O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE

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do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

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RUBRICA Notas 2016 2015

Juros e rendimentos similares 37 3.751.990 4.728.624Juros e encargos similares 38 (297.139) (903.554)

Margem financeira 3.454.851 3.825.070

Rendimentos de instrumentos de capital 39 1.290 5.031Rendimentos de serviços e comissões 40 1.490.382 1.419.795Encargos com serviços e comissões 41 (179.413) (176.029)Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados42Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43Resultados de reavaliação cambial 44 2.232 3.272Resultados de alienação de outros activos 45 (11.530)Outros resultados de exploração 46 109.623 419.925

Produto bancário 4.867.436 5.497.064

Custos com pessoal 47 (2.025.484) (2.000.092)Gastos gerais administrativos 48 (1.361.787) (1.239.749)Amortizações do exercício 17 e 18 (149.379) (141.763)Provisões líquidas de reposições e anulações 30 (31.576) (9.680)Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber 885.310 (196.199)

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações )Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30 11.170 26.567Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 (419.118) (16.413)-Resultado antes de impostos 1.776.573 1.919.735

Impostoscorrentes 20 (42.478) (430.648)diferidos 20 (435.372) (2.324)

Resultado líquido do exercício 1.298.723 1.486.762

O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Montantes expressos em Euros)

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

149

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L.

DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS EXERCíCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2016

(Montantes expressos em Euros)

Reservas de Outras Resultados Resultado doCapital reavaliação reservas transitados Total exercício Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2014 16.292.150 (6.182) 9.107.873 (35.343) 9.072.530 945.115 26.303.613

Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota ...) - - - (29.978) (29.978) - (29.978)Aplicação do resultado do exercício de 2013:

Transferência para resultados transitados - - - 35.343 35.343 (35.343) -Constituição de reservas - - 909.772 - 909.772 (909.772) -Distribuição de dividendos - - - - - - -Aumento capital incorporação de reserva especial 700.000 (700.000) (700.000) -(…) - - - -

Aumento de capital 10.540 - - - - - 10.540Reembolso de capital (12.845) - - - (12.845)Fundo de pensoes -Ganhos e perdas atuariais (94.046) - - - (94.046)Utilização de Reserva Mutualismo (18.120) (18.120) - (18.120)Alterações de justo valor líquidas de imposto - - - - - - -Resultado liquido do exercício de 2014 - - - - - 1.486.762 1.486.762

Saldos em 31 de Dezembro de 2015 16.989.845 (100.228) 9.299.525 (29.978) 9.269.547 1.486.762 27.645.926

Amortização anual do impacto de transição das pensões (Nota ...) - - - (29.978) (29.978) - (29.978)Aplicação do resultado do exercício de 2015:

Transferência para resultados transitados - - - 29.978 29.978 (29.978) -Constituição de reservas - - 1.456.784 - 1.456.784 (1.456.784) -Distribuição de dividendos - - - - - - -Aumento capital incorporação de reserva especial 1.106.000 - (1.106.000) - (1.106.000) - -(…) - - - - - - -

Aumento de capital 6.655 - - - - - 6.655Reembolso de capital (4.635) - - - - - (4.635)Fundo de pensoes -Ganhos e perdas atuariais (56.459) - - - - (56.459)Utilização de Reserva Mutualismo (18.120) - (18.120) - (18.120)Alterações de justo valor líquidas de imposto - - - - - - -Resultado liquido do exercício de 2016 - - - - - 1.298.723 1.298.723

Saldos em 31 de Dezembro de 2016 18.097.865 (156.687) 9.632.189 (29.978) 9.602.211 1.298.723 28.842.112

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO

Outras Reservas e resultados transitados

O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

150

DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA

OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Montantes expressos em Euros)

2016 2015

Resultado individual 1.298.723 1.486.762Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda:

Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda - -Impacto fiscal - -Transferência para resultados por alienação - -Impacto fiscal - -

Pensões - regime transitório (29.978) (35.343)Fundo de pensões - Ganhos e perdas atuariais (56.459) 35.316Utilização de reserva mutualismo (18.120) (18.120)Outros movimentos - -Total Outro rendimento integral do exercício (104.557) (18.147)Rendimento integral individual 1.194.166 1.468.615

O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO BAIXO MONDEGO, C.R.L.

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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CCCCaixa de aixa de aixa de aixa de Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Crédito Agrícola Mútuo Mútuo Mútuo Mútuo

do do do do Baixo MondegoBaixo MondegoBaixo MondegoBaixo Mondego, Crl, Crl, Crl, Crl

151

31-12-2016 31-12-2015

Fluxos de caixa das actividades operacionais

Recebimento de juros e comissões 5.242.372 6.148.419Pagamento de juros e comissões (476.552) (1.079.583)Pagamentos ao pessoal e fornecedores (3.387.271) (3.239.841)Contribuições para o fundo de pensões - -(Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento (477.850) (432.973)Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional 111.856 423.197Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais 1.012.554 1.819.219

(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao JV - -Activos disponíveis para venda (11.047) 1.060.419Aplicações em instituições de crédito 13.600.230 1.404.116Crédito a clientes 865.206 4.230.030Investimentos detidos até à maturidade 640.090 -Derivados de cobertura - -Activos não correntes detidos para venda (34.852) 76.212Outros activos (324.025) 43.384(…) - -

14.735.601 6.814.161

Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais:Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura - -Recursos de outras instituições de crédito 4.080.335 9.947.174Recursos de clientes e outros empréstimos 10.000.852 (3.228.290)Outros passivos 176.688 (98.855)(…) - -

14.257.875 6.620.029

534.828 1.625.087

Fluxos de caixa de actividades de investimento

Variação de activos tangíveis e intangíveis 59.883 37.859Recebimento de dividendos (1.290) (5.031)Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas - 330.900(…) - -

58.593 363.728

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Aumento de capital 1.108.020 697.695Diminuição de capital - -Pagamento de dividendos - -Variação de passivos subordinados - -Reservas (1.210.557) (842.144)(…) - -

(102.537) (144.449)

Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes (a) 373.698 1.116.909

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 3.290.050 2.173.141

(b) 3.663.748 3.290.050

CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Caixa líquida das actividades operacionais

Caixa líquida das actividades de investimento

Caixa líquida das actividades de financiamento

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício

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INDICE

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA ...........................................................1

ORGÃOS SOCIAIS DA CCAM DO BAIXO MONDEGO ......................................................................2

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.........................................................................3

0. NOTAS INTRODUTÓRIAS ............................................................................................................3

1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO ..............................................................................4

2. CRÉDITO AGRÍCOLA – EVOLUÇÃO RECENTE ....................................................................20

3. CENTENÁRIO DA CCAM DO BAIXO MONDEGO, CRL ........................................................32

4. ANÁLISE FINANCEIRA – ÁREAS DE NEGÓCIO....................................................................36

4.1 Estrutura do Balanço .........................................................................................................................36

4.2 Recursos de Clientes .........................................................................................................................37

4.3 Crédito sobre Clientes .......................................................................................................................38

4.4 Actividade Seguradora e Fundos de Investimento .......................................................................40

5. ANÁLISE À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS................................................................41

6. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS .....................................................................42

7. MOVIMENTO DE ASSOCIADOS................................................................................................42

8. SITUAÇÃO CONTRIBUTIVA E FISCAL ....................................................................................43

9. OBSERVAÇÕES FINAIS ..............................................................................................................43

10. BALANÇO .......................................................................................................................................44

11. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS..................................................................................46

12. RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL .............................................................47

13. DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS ...........................................................................................48

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS .................................................................................................49

ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO .................................................................57

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO..................................................................................74

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