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1 Relatório de Gestão – Fundos de Crédito AZ QUEST Maio de 2019 Prezado(a) cotista, Utilizaremos este espaço como mais uma fonte de informação e troca de ideias com nossos cotistas. Além disso, abordaremos nesta carta mensal os itens relacionados ao desempenho do mercado de crédito e de cada um de nossos fundos no respectivo período. Nossa publicação pode ser lida de forma modular, isto é, o completo entendimento de determinado tópico não dependerá da leitura prévia de outro tópico. 1.1 Considerações Maio de 2019 foi um mês de muitos acontecimentos em um curto período de tempo. Vimos uma deterioração importante na disputa comercial entre os EUA e a China, e no Brasil um constante bate e assopra na relação entre o Executivo e o Congresso, e grandes manifestações populares contrárias e favoráveis ao Governo. Tudo isso impactou os preços dos ativos financeiros. Nesse quadro tão volátil, torna-se cada vez mais importante mantermos uma visão mais ampla dos fatos e da realidade e voltar-nos aos fundamentos das empresas e da economia. Desse ponto de vista, apesar do recente movimento de aversão a risco nos mercados globais e da constante queda nos índices de confiança e de projeções de PIB no Brasil, seguimos construtivos com o quadro geral para ativos de risco no Brasil. No ambiente global, o principal tema ainda tem sido a disputa comercial entre China e Estados Unidos, com a elevação das tarifas sobre produtos chineses. O conflito inclusive extravasou para um novo campo de batalha, o da tecnologia, com o decreto de Trump restringindo as operações de companhias de telecomunicações chinesas no seu país. Toda essa discussão aumenta a incerteza, o que por sua vez tende a desacelerar as decisões de negócios e investimentos, traduzindo- se em uma perspectiva pior para o crescimento global enquanto esses impasses comerciais não forem resolvidos. No Brasil, o quadro econômico atual é de baixo crescimento, com inflação subjacente ao redor de 3,5%, resultando na manutenção de um viés expansionista para a política monetária. Em termos estruturais, os juros devem permanecer mais baixos por mais um tempo prolongado, em função principalmente da trajetória fiscal contracionista. Hoje em dia já há fundamentos para novos cortes, que em nossa opinião só acontecem após a reforma da previdência. A confiança dos agentes reverteu-se nos últimos meses com o quadro político de constante beligerância entre o Executivo e o Congresso. Com o atraso na tramitação da Reforma da Previdência, a percepção do risco fiscal voltou a subir, postergando decisões de consumo e investimento. No lado microeconômico, apesar do baixo crescimento, as empresas brasileiras têm apresentado bons resultados, com crescimento nas projeções dos lucros. Ademais, consideramos os atuais preços das ações ajustados e dentro de uma média histórica. Refletindo implicitamente um risco de crédito menor para a grande maioria das empresas que investimos. Ou seja, tanto do ponto de vista macro quanto do micro, no Brasil e no exterior, existem bons motivos para mantermos nosso cenário construtivo para os ativos brasileiros e também para saúde creditícia dessas empresas que estão em nosso universo de investimento.

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Relatório de Gestão – Fundos de Crédito AZ QUEST Maio de 2019

Prezado(a) cotista,

Utilizaremos este espaço como mais uma fonte de informação e troca de ideias com nossos cotistas. Além disso,

abordaremos nesta carta mensal os itens relacionados ao desempenho do mercado de crédito e de cada um de nossos

fundos no respectivo período. Nossa publicação pode ser lida de forma modular, isto é, o completo entendimento de

determinado tópico não dependerá da leitura prévia de outro tópico.

1.1 Considerações

Maio de 2019 foi um mês de muitos acontecimentos em um curto período de tempo. Vimos uma deterioração importante

na disputa comercial entre os EUA e a China, e no Brasil um constante bate e assopra na relação entre o Executivo e o

Congresso, e grandes manifestações populares contrárias e favoráveis ao Governo. Tudo isso impactou os preços dos ativos

financeiros.

Nesse quadro tão volátil, torna-se cada vez mais importante mantermos uma visão mais ampla dos fatos e da realidade e

voltar-nos aos fundamentos das empresas e da economia. Desse ponto de vista, apesar do recente movimento de aversão

a risco nos mercados globais e da constante queda nos índices de confiança e de projeções de PIB no Brasil, seguimos

construtivos com o quadro geral para ativos de risco no Brasil.

No ambiente global, o principal tema ainda tem sido a disputa comercial entre China e Estados Unidos, com a elevação

das tarifas sobre produtos chineses. O conflito inclusive extravasou para um novo campo de batalha, o da tecnologia, com

o decreto de Trump restringindo as operações de companhias de telecomunicações chinesas no seu país. Toda essa

discussão aumenta a incerteza, o que por sua vez tende a desacelerar as decisões de negócios e investimentos, traduzindo-

se em uma perspectiva pior para o crescimento global enquanto esses impasses comerciais não forem resolvidos.

No Brasil, o quadro econômico atual é de baixo crescimento, com inflação subjacente ao redor de 3,5%, resultando na

manutenção de um viés expansionista para a política monetária. Em termos estruturais, os juros devem permanecer mais

baixos por mais um tempo prolongado, em função principalmente da trajetória fiscal contracionista. Hoje em dia já há

fundamentos para novos cortes, que em nossa opinião só acontecem após a reforma da previdência.

A confiança dos agentes reverteu-se nos últimos meses com o quadro político de constante beligerância entre o Executivo

e o Congresso. Com o atraso na tramitação da Reforma da Previdência, a percepção do risco fiscal voltou a subir,

postergando decisões de consumo e investimento.

No lado microeconômico, apesar do baixo crescimento, as empresas brasileiras têm apresentado bons resultados, com

crescimento nas projeções dos lucros. Ademais, consideramos os atuais preços das ações ajustados e dentro de uma média

histórica. Refletindo implicitamente um risco de crédito menor para a grande maioria das empresas que investimos.

Ou seja, tanto do ponto de vista macro quanto do micro, no Brasil e no exterior, existem bons motivos para mantermos nosso

cenário construtivo para os ativos brasileiros e também para saúde creditícia dessas empresas que estão em nosso universo

de investimento.

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1.2 Contribuição de performance

Para os fundos indexados ao CDI, destacamos a contribuição do resultado da carteira de debêntures hedgeadas. As

demais carteiras tiveram, para os diferentes mandatos, uma performance sem grandes destaques para fins de

comunicação.

Em maio, as curvas de juros (reais e prefixados) apresentaram forte fechamento. Enquanto a curva prefixada teve

fechamento mais forte na parte intermediária, a curva de juros reais fechou com um flattening (achatamento). Vale

mencionar que, ao longo do mês, a volatilidade das curvas foi alta, causada pelo ambiente político incerto. Com a

percepção mais positiva ao fim do mês, as curvas terminaram maio com expressivo fechamento. Esse movimento gerou

boa performance para os mandatos que contêm um pouco de risco de mercado.

A carteira de debêntures hedgeadas foi destaque no resultado do mês. A outperformance se deve principalmente ao

fechamento do spread de crédito da grande maioria dos seus ativos, respeitando a composição de cada fundo para fins

de resultado. Os fechamentos ocorreram em amplitudes moderadas e semelhantes entre os diversos ativos dessa estratégia.

O fundo de debêntures incentivadas apresentou rentabilidade acima de seu benchmark (IMA-B5) em maio. Estar atrelado

ao juro real foi o que mais contribuiu para a performance do fundo, dado o comportamento da curva de juros reais. Além

disso, tanto o Efeito Crédito quanto o Efeito Curva contribuíram positivamente para o fundo. Terminamos o mês com o risco

do fundo ligeiramente inferior ao do IMA-B5.

1.3 Mercado de crédito e suas perspectivas

Em maio, continuou a tendência de pipeline de emissões primárias bastante aquecido. Tivemos diversos anúncios de novas

emissões e processos de bookbuilding ocorrendo ao longo do mês. Dispensamos considerável número de operações que

julgamos mal precificadas. Ainda assim, houve um bom número de operações adequadas aos nossos fundos e conseguimos

realizar alocações de forma satisfatória. Para os meses seguintes, até o momento observamos um pipeline um pouco mais

leve do que os últimos três meses.

Notamos mais uma vez que algumas emissões do mercado primário não obtiveram sucesso. A demanda para essas emissões

foi baixa devido à precificação incorreta, ou seja, o spread de crédito inicial era baixo para o risco de crédito do Emissor.

Com isso, os bancos coordenadores, que haviam garantido um volume mínimo de dívida para as empresas emissoras,

tiveram que exercer garantia firme parte dessas emissões (e bancos não ficam felizes em exercer garantia firme...).

Esperamos que essa dinâmica leve a mais racionalidade na precificação de futuras emissões. Com mais racionalidade e

com o pipeline intenso dos últimos meses, podemos começar a ver um equilíbrio maior do mecanismo de oferta e demanda.

O mercado secundário seguiu a tendência dos meses anteriores de aumento de liquidez e apresentou um volume de

transações bem significativo em relação à média histórica, corroborando assim com a nossa tese estrutural: mercado

primário saudável gera um aumento de liquidez no secundário. Atuamos principalmente na ponta da venda e com volume

muito grande em relação a nossa média. Aproveitamos a dinâmica do mercado ainda comprador para zerar algumas

posições que já estavam com spread de crédito muito fechado e aproveitamos a alta volatilidade intra mês da curva de

juros reais para reduzir algumas posições de debêntures hedgeadas a preços bem interessantes. Dessa forma, abrimos

espaço para as ofertas primárias das quais temos participado e seguimos o trabalho de otimizar o carrego dos fundos.

Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 37 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas

dentro do escopo de atuação de todos os fundos cujo processo de precificação ocorreria em maio, acabamos

participando de nove ofertas e declinamos de outras doze. Fomos alocados em seis operações, todas elas liquidadas ainda

em maio. Houve também a liquidação de uma oferta referente a abril.

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2. Fundo AZ Quest Luce FIC RF CP LP

O AZ Quest Luce teve um rendimento de 98,2% do CDI no mês de maio, resultado um pouco abaixo da rentabilidade-alvo

de longo prazo pensada para o fundo. Nesse mês, as diversas estratégias do fundo apresentaram resultados em linha com

suas rentabilidades intrínsecas ou um pouco abaixo delas, sem nenhum maior destaque de nossa parte. Mostramos essa

distribuição de resultados detalhadamente nas figuras 1 e 2 abaixo.

Na estratégia de debêntures em CDI, não houve grandes alterações nos spreads de crédito e o fechamento pontual de

alguns poucos ativos acabou compensando a abertura de outra parte dos títulos dessa carteira; diferentemente dos meses

anteriores, a parcela do resultado de ganho de capital foi imaterial.

Para a carteira de LFSN, o retorno abaixo do CDI foi devido ao movimento de fechamento da curva de juros, em linha com

a dinâmica já explicada em cartas anteriores. Por não termos aumentado nossa posição de hedge, não houve

neutralização mais acurada desse movimento de juros.

Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 37 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas

dentro do escopo de atuação do fundo, participamos de seis bookbuildings e fomos alocados em quatro deles, somando

um volume de R$ 180 milhões alocados no primário, o que ajuda a melhorar o carrego do fundo. Para esse fundo fomos

ativos no mercado secundário e atuamos em ambas as pontas.

Figura 1. Atribuição de resultados em maio Figura 2. Atribuição de resultados em 2019 – YTD

Fonte: AZQUEST Fonte: AZQUEST

Figura 3. Breakdown do fundo por rating Figura 4. Breakdown do fundo por setor

Fonte: AZQUEST Fonte: AZQUEST

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3. Fundo AZ Quest Altro FIC FIM CP

No mês de maio, o fundo AZ Quest Altro teve rendimento de 116,20% do CDI, ligeiramente acima da rentabilidade de longo

prazo que buscamos. Nesse mês, destacamos as carteiras de debêntures hedgeadas e FIDC. Mostramos essa distribuição

de resultados detalhadamente nas figuras 5 e 6 abaixo.

A estratégia de debêntures hedgeadas apresentou ganho de capital relevante devido ao fechamento dos spreads de

crédito da grande maioria de seus ativos e foi a principal contribuinte para o resultado do mês. Os fechamentos tiveram

amplitudes moderadas e semelhantes entre os ativos, sem nenhum destaque individual. Adicionamos dois novos ativos a

essa estratégia ao longo do mês (ofertas primárias) e vendemos o dobro do financeiro, aproveitando para zerar alguns

ativos cujos spreads atingiram níveis que não faziam mais sentido para o fundo.

A carteira de FIDC teve um bom retorno devido à boa taxa de carrego intrínseco, sem maiores novidades. Nossa carteira

de debêntures em CDI, diferentemente dos meses anteriores, apresentou um ganho de capital menos relevante, rodando

praticamente no seu carrego intrínseco. Atribuímos essa dinâmica a um mercado primário ainda agitado, que ajudou a

equilibrar a relação de oferta e demanda, mesmo que momentaneamente.

Concluímos em maio a criação do veículo offshore. Reforçamos que essa carteira iniciará em fase teste, de forma que

manteremos baixas a exposição e a volatilidade, sempre com 100% de hedge para efeitos cambiais.

Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 37 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas

dentro de nosso escopo de atuação, acabamos participando de oito bookbuildings e fomos alocados em seis deles,

somando um volume de R$ 83 milhões alocados no primário. No secundário fomos bastante ativos na ponta de venda,

basicamente nos ativos em IPCA, conforme já mencionado.

Figura 5. Atribuição de resultados em maio Figura 6. Atribuição de resultados em 2019 – YTD

Fonte: AZ QUEST Fonte: AZ QUEST

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Figura 7. Breakdown do fundo por rating Figura 8. Breakdown do fundo por setor

Fonte: AZ QUEST Fonte: AZ QUEST

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4. Fundo AZ Quest Debêntures Incentivadas FIM CP

No mês de maio, o fundo AZ Quest Debêntures Incentivadas teve um rendimento de (a) +1,69% (ante 1,39% do benchmark

– IMA-B5) no mês, acumulando (b) 6,30% (ante 5,47% do benchmark – IMA-B5) no ano.

O fato de o fundo estar aplicado em juro real foi o que mais contribuiu para a rentabilidade no mês. Houve um forte

fechamento da curva de juros reais ao longo de maio que justifica essa rentabilidade. Em relação ao IMA-B5, o fundo teve

rentabilidade superior, com boas gerações de alpha tanto no Efeito Crédito quanto no Efeito Curva.

Ao longo do mês, apesar de o risco do fundo ter ficado ligeiramente inferior ao do IMA-B5, o Efeito Curva foi positivo devido

ao posicionamento relativo entre os vértices da curva de referência que posicionamos o nosso portfólio, beneficiando-se

do movimento de flattening ocorrido no período (maior fechamento na parte longa em relação à curta). Adicionalmente,

os descasamentos nos instrumentos de hedge utilizados pelo fundo devolveram o prejuízo causado no mês anterior,

contribuindo também para o Efeito Curva nesse mês.

O Efeito Crédito também foi positivo para o fundo; o resultado de ganho de capital veio por conta do fechamento dos

spreads da maioria dos ativos. Creditamos essa dinâmica à melhora na percepção de risco do Brasil no último mês, que

gerou uma maior demanda por ativos isentos, principalmente de pessoas físicas através de private banks. Outro motivo

dessa compressão nos spreads pode ser o fato de o mercado primário dos ativos isentos estar vindo consistentemente com

spreads piores que o estoque existente. Daí vem nossa atitude insistente em manter o fundo fechado para novas captações.

Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 37 ofertas primárias. Participamos de dois

bookbuildings no mês e fomos alocados em um deles. No mercado secundário, atuamos de maneira modesta, somente na

ponta de venda, criando espaço para alguns novos ativos que temos no pipeline, dado que o fundo está fechado.

Figura 9. Atribuição de resultados em maio

Efeito Curva: Corresponde ao componente de resultado proveniente da parcela de risco de mercado

existente nos títulos da carteira do fundo.

Efeito Crédito: Corresponde ao componente de resultado proveniente da parcela de risco de crédito

existente nos títulos da carteira do fundo. Este item captura tanto os juros adicionais por se carregar um

título de crédito quanto o efeito das variações do spread de crédito de cada ativo que compõe o fundo.

Fonte: AZ QUEST

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Figura 9.1. Curva de juros reais

Fonte: AZQUEST

Figura 10. Breakdown do fundo por rating Figura 11. Breakdown do fundo por setor

Fonte: AZ QUEST Fonte: AZ QUEST

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5. Fundo AZ Quest Icatu Conservador – Previdência CP

O AZ Quest Icatu Conservador teve um rendimento de 114,3% do CDI no mês de maio, resultado bastante acima da

rentabilidade-alvo de longo prazo. De forma geral, as diversas estratégias do fundo apresentaram bons resultados, com

destaque para a carteira de debêntures hedgeadas em conjunto com a parcela de inflação livre. Mostramos essa

distribuição mais detalhadamente nas figuras 12 e 13 abaixo.

Na estratégia de debêntures em CDI, diferentemente dos meses anteriores, o resultado de ganho de capital foi menos

relevante; tivemos tanto pequenos fechamentos quanto aberturas de spread de crédito e poucos ativos foram responsáveis

pelo resultado total. Já o retorno abaixo do CDI da carteira de LFSN foi devido ao movimento de fechamento da curva de

juros, em linha com a dinâmica já explicada em cartas anteriores.

O resultado da estratégia de debêntures hedgeadas, voltou a ser destaque esse mês, com ganho de capital relevante

devido ao fechamento dos spreads de crédito de todos os seus ativos, sem nenhum destaque individual. Vale ainda noticiar

que ao longo do mês vendemos alguns ativos dessa estratégia cujos spreads já estavam muito fechados e não faziam mais

sentido para o fundo. As demais carteiras tiveram retorno em linha com suas rentabilidades intrínsecas, sem nenhum evento

que mereça mais destaque.

Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 37 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas

dentro do escopo de atuação do fundo, participamos de sete bookbuildings e fomos alocados em cinco deles, somando

um volume de R$ 84 milhões alocados no primário, o que ajudou a melhorar o carrego estrutural do fundo. No mercado

secundário, fomos ativos para esse mandato e somente atuamos na ponta de venda.

Figura 12. Atribuição de resultados em maio Figura 13. Atribuição de resultados em 2019 – YTD

Fonte: AZ QUEST Fonte: AZ QUEST

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Figura 14. Breakdown do fundo por rating Figura 15. Breakdown do fundo por setor

Fonte: AZ QUEST

Fonte: AZ QUEST

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6. Fundo AZ Quest Valore FIRF CP

O AZ Quest Valore teve um rendimento de 105,0% do CDI no mês de maio, resultado em linha com a rentabilidade-alvo de

longo prazo. De forma geral, as diversas estratégias do fundo apresentaram bons resultados, com destaque para a carteira

de debêntures hedgeadas, em conjunto com a parcela de inflação livre. Mostramos essa distribuição de resultado

detalhadamente nas figuras 16 e 17 abaixo.

Na estratégia de debêntures em CDI, diferentemente dos meses anteriores, o resultado de ganho de capital foi menos

relevante; tivemos tanto pequenos fechamentos quanto aberturas de spread de crédito e poucos ativos foram responsáveis

pelo resultado total. Já o retorno um pouco abaixo do CDI da carteira de LFSN foi devido ao movimento de fechamento

da curva de juros, em linha com a dinâmica já explicada em cartas anteriores.

O resultado da estratégia de debêntures hedgeadas, voltou a ser destaque esse mês e teve ganho de capital relevante

devido ao fechamento dos spreads de crédito da grande maioria de seus ativos, sem nenhum destaque individual. Vale

ainda noticiar que ao longo do mês vendemos alguns ativos dessa estratégia cujos spreads já estavam muito fechados e

não faziam mais sentido para o fundo. As demais carteiras tiveram retorno em linha com suas rentabilidades intrínsecas, sem

nenhum evento que mereça mais destaque.

Ao longo do mês, houve (ou estão em andamento) aproximadamente 37 ofertas primárias. Após selecionadas aquelas

dentro do escopo de atuação do fundo, participamos de sete bookbuildings e fomos alocados em cinco deles, somando

um volume de R$ 38 milhões alocados no primário, o que ajudou a melhorar o carrego estrutural do fundo. No mercado

secundário, fomos ativos para esse mandato e somente atuamos na ponta de venda.

Figura 16. Atribuição de resultados em maio Figura 17. Atribuição de resultados em 2019 – YTD

Fonte: AZ QUEST Fonte: AZ QUEST

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Figura 18. Breakdown do fundo por rating Figura 19. Breakdown do fundo por setor

Fonte: AZ QUEST Fonte: AZ QUEST

_______________________________________________________________________________ As informações contidas neste material são de caráter meramente e exclusivamente informativo, não se tratando de qualquer recomendação de compra ou venda de qualquer ativo negociado

nos mercados financeiro e de capitais. A AZ QUEST não se responsabiliza pelas decisões de investimento tomadas com base nas informações contidas neste material. A AZ Quest Investimentos Ltda.

não comercializa nem distribui quotas de fundos de investimentos ou qualquer outro ativo financeiro. As informações contidas neste material são de caráter exclusivamente informativo. É fundamental

a leitura do regulamento dos fundos antes de qualquer decisão de investimento. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. As rentabilidades divulgadas não são líquidas de

impostos. Todos os fundos de investimento geridos pela AZ Quest Investimentos Ltda. utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de suas políticas de investimento. Tais estratégias, da

forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas. Nenhum fundo conta com garantia da instituição administradora, da gestora ou do Fundo

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Riscos gerais: em função das aplicações do fundo, eventuais alterações nas taxas de juros, câmbio ou bolsa de valores podem

ocasionar valorizações ou desvalorizações de suas cotas. Para obtenção do Regulamento, Histórico de Performance, Prospecto,

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