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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2008

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADEservicos.celpe.com.br/.../Relatorio_Sustentabilidade_2008.pdf · corporativo atribuída na Escala Nacional pela ... Manual de Elaboração do Relatório

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

2008

SUMÁRIO

1 DIMENSÃO GERAL1.1 Mensagem do Diretor-presidente1.2 Metodologia1.3 O Grupo Neoenergia1.4 Setor Elétrico1.5 Perfil da Empresa1.6 Prêmios e Reconhecimentos em 20081.7 História da Empresa1.8 Principais Direcionadores da Celpe1.9 Organização e Gestão1.10 Indicadores Quantitativos de Desempenho Operacional e de Produtividade

2 GOVERNANÇA CORPORATIVA2.1 Relações com Investidores2.2 Estrutura de Governança2.3 Compromissos com Iniciativas Externas

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA3.1 Conjuntura Econômica3.2 Tarifa3.3 Evolução das Receitas3.4 Perdas de Energia3.5 Indicadores Empresariais3.6 Investimentos na Rede Elétrica3.7 Endividamento3.8 Classificação de risco de crédito3.9 Demonstração do Valor Adicionado (DVA)3.10 Indicadores Quantitativos Econômico-financeiros

4 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL4.1 Indicadores Sociais Internos4.2 Indicadores Sociais Externos4.3 Indicadores do Setor Elétrico

5 DIMENSÃO AMBIENTAL5.1 Gestão Ambiental5.2 Usina Tubarão5.3 Educação Ambiental5.4 EcoCelpe5.5 Expansão de Redes Protegidas5.6 Renovação da Frota de Veículos e Medição de Emissões 5.7 Indicadores Quantitativos

6 ANEXOS 6.1 Balanço Social Modelo Ibase em conjunto com a NBCT-156.2 Matriz de Indicadores e Índice Remissivo

Informações Corporativas6.4 Créditos6.3

1 DIMENSÃO GERAL

Os incontestáveis números referendam o excelente desempenho da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) no ano de 2008. O maior empreendimento privado do Estado encerra o ano com um Lucro Líquido de R$ 466,3 milhões. Resultado 49,7% superior ao obtido em 2007. A Receita Operacional Líquida, por sua vez, saltou de R$ 1,99 bilhão para R$ 2,21 bilhões. Por trás das cifras, o incessante empenho e a inesgotável criatividade de um quadro funcional coeso que permitiram à concessionária melhorar, inclusive, indicadores socioambientais e o nível de excelência.

Para uma empresa comprometida com a sociedade, tão importante quanto a elevação de 18,4% do Ebitda (geração de caixa operacional), que alcançou R$ 691,6 milhões, é permanecer alinhada à crescente tendência de realizar ações sustentáveis. Cientes dos impactos das atividades do setor nos cenários locais, o Grupo Neoenergia e a Celpe criaram, em 2008, cada um, o seu Comitê de Responsabilidade Social. Uma das principais iniciativas da distribuidora pernambucana foi a adoção da tradicional Praça Osvaldo Cruz, na área central do Recife. A proposta de estimular o logradouro a se tornar um espaço de interação com a sociedade e o Poder Público, através de eventos organizados pela Empresa, revelou-se uma experiência exitosa.

A preservação do ecossistema também pautou a Companhia durante todo o ano. Uma atenção especial foi dedicada à reconstrução da Usina Tubarão, no distrito de Fernando de Noronha. O novo projeto da termelétrica incorpora a utilização do biodiesel, combustível que minimiza agressões ao meio ambiente. A preocupação com o santuário ecológico passa, inclusive, pela implantação de um bosque para inserir a usina no cenário do Arquipélago, diminuindo o impacto visual provocado pela estrutura.

Ainda no âmbito da Responsabilidade Socioambiental, a Celpe aderiu em 2007 ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Como signatária da convenção internacional, a Companhia iniciou, em 2008, a preparação do seu primeiro comunicado de progresso relativo à iniciativa. Depois de concluído, o documento conterá as ações da Empresa que atendem aos dez princípios universais relacionados a Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Preservação do Meio Ambiente e Anticorrupção.

No ano em que o mercado cativo de energia registrou uma elevação de 11,1% em relação a 2007, observou-se também um crescimento de 4,5% da energia circulada no Estado. No mesmo período, a base de clientes atingiu 2,9 milhões, um acréscimo de 4,1% sobre o ano anterior. O crescente ritmo foi acompanhado também pelos indicadores de eficiência da concessionária. Em 2008, o Índice de Perdas apresentou uma queda de 16,38% para 15,95%, e o Índice de Arrecadação passou dos 99,01%, registrados no ano anterior, para 100,54%.

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8 1.1 Mensagem do Diretor Presidente

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1 DIMENSÃO GERAL

Os indicadores que medem a duração e a frequência das interrupções no fornecimento de energia elétrica ficaram abaixo dos limites regulatórios da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A excelência dos resultados e das metas da rede de distribuição em Pernambuco assegurou à Celpe, pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Prata da Qualidade e Gestão, instituído pelo Programa Pernambucano de Qualidade (Propeq).

Também, por dois anos seguidos, a Celpe comemora a melhoria da classificação de crédito corporativo atribuída na Escala Nacional pela Standard & Poor's Ratings Services, que, em junho de 2008, elevou o rating de “brA+” para “brAA-”. A mudança reflete a evolução do perfil de endividamento da Celpe, que põe em prática uma política de extensão do seu cronograma de amortização e de redução do custo da sua dívida em reais. Além disso, a redução dos riscos de refinanciamento é resultado de uma forte geração de caixa e liquidez, de uma contínua melhora dos indicadores operacionais e do aumento da arrecadação em relação ao número de faturas, sem contar o combate às ligações irregulares, realizado conjuntamente a programas sociais e campanhas sobre uso adequado da energia elétrica.

Na gestão de processos, o projeto Seis Sigma chegou ao seu segundo ano de implantação com o objetivo de aprimorar a aplicação de recursos resultando em redução de despesas de custeio. O projeto beneficiou as áreas de teleatendimento, processos jurídicos, infraestrutura, imóveis e telefonia, permitindo o cumprimento do orçamento sem necessidade de aporte de recursos adicionais.

Esses resultados foram acompanhados por investimentos de R$ 372 milhões em infraestrutura, direcionados à ampliação de linhas de transmissão e distribuição, de subestações e da potência instalada, garantindo o fornecimento de energia elétrica a 100% das localidades urbanas de sua área de atuação. A otimização dos indicadores manteve a Celpe na posição de mais importante investidor privado e maior arrecadador de impostos de Pernambuco.

Em 2009, a Empresa será submetida ao segundo ciclo de revisão tarifária periódica. À Aneel, cabe analisar os custos gerenciáveis e não gerenciáveis das concessionárias de todo o País e propor reajustes que contemplem um equilíbrio entre os ganhos das distribuidoras e o valor da tarifa cobrada. Nesse sentido, a Celpe atua para que a recomposição tarifária remunere adequadamente os serviços prestados e que seja justa para seus clientes.

Mais do que ser encarada como uma ameaça, a crise financeira global, que se alastrou no final de 2008, deve ser vista como uma oportunidade de crescimento. A direção da Celpe acredita nas soluções criativas e na capacidade de superação daquilo que é o seu maior patrimônio: os funcionários. Enfim, seja o cenário futuro favorável ou adverso, a Celpe manterá a constante busca por eficiência e qualidade, com ética e compromisso socioambiental, contribuindo para o desenvolvimento de Pernambuco e do Brasil.

José Humberto CastroDiretor Presidente da Celpe

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O Relatório da Celpe, Empresa do Grupo Neoenergia, utiliza desde 2006 as orientações do Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental da Aneel e da Global Reporting Initiative (GRI – versão G3).

Em fevereiro de 2008, a Empresa realizou o Encontro Celpe de Stakeholders para avaliação do Balanço Social e Ambiental 2006. Ele contou com representantes de ONGs, governo, fornecedores, órgãos ligados ao meio ambiente, comunidade, imprensa, grandes clientes e conselho de consumidores. Esse evento acontecerá a cada dois anos, prazo que a Empresa julga adequado para avaliação de seu relatório.

Durante todo o ano de 2008, a Celpe esteve atenta aos temas relevantes que envolveram suas operações e seus diversos públicos e buscou inserir fatos que tiveram grande repercussão no período coberto pelo relatório.

A Empresa mantém um grupo de trabalho permanente de colaboradores, responsável pelo acompanhamento e gestão dos indicadores econômicos, sociais e ambientais. Esse grupo, constituído de representantes de todas as superintendências da Celpe, é coordenado pelo Departamento de Comunicação Institucional, ligado à Presidência, órgão responsável pela gestão da Responsabilidade Social da Empresa. Para desenvolver e apoiar aspectos ligados à sustentabilidade, foi criado, em 2008, o Comitê de Responsabilidade Social da Celpe. Todas as empresas do Grupo Neoenergia possuem sua equipe própria, que se une ao comitê da Holding para o desenvolvimento de estratégias e ações alinhadas.

O Relatório de Sustentabilidade da Celpe segue reconhecidas iniciativas globais, essenciais para as organizações que fizeram a opção por uma atuação sustentável. Seus principais paradigmas são:

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e direcionados para a construção dos pressupostos mínimos de desenvolvimento sustentável global.

Pacto Global – dez princípios ligados a Direitos Humanos, do Trabalho, do Meio Ambiente e Anticorrupção.

Sistemas de Gestão e Certificações da série ISO – normas voltadas para o gerenciamento ambiental e de qualidade (ambas auditadas e certificadas) incorporadas às práticas de gestão.

Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI).

O presente relatório é autodeclarado nível C, segundo as Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade da GRI – versão G3.

Todos os documentos produzidos ficam disponíveis aos públicos de relacionamento através do site www.celpe.com.br/linkenergiaparacrescer/balancosocial. O último balanço da Empresa, denominado Relatório Socioambiental 2007, foi enviado em CD-ROM para duzentos stakeholders.

1.2 Metodologia

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Com mais de dez anos de atuação no setor elétrico brasileiro e investimentos acumulados na ordem de R$ 15 bilhões, o Grupo Neoenergia é um dos maiores grupos econômicos do País, presente em nove estados. Suas vinte empresas controladas atuam em toda a cadeia da energia elétrica, com negócios nas áreas de distribuição, geração, transmissão e comercialização.

Liderado pela Holding Neoenergia, o Grupo tem como acionistas a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), com 49%; o Grupo Iberdrola, da Espanha, com 39%; e o Banco do Brasil Investimentos (BBI), com 12%.

No mercado de distribuição, o Grupo é o maior do Brasil em número de clientes, com 8,4 milhões de unidades consumidoras atendidas, detendo as concessões de distribuição de energia elétrica nos estados da Bahia, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte. Nesse segmento, faturou, em 2008, o consumo de 27.296 gigawatts/hora (Gwh).

Na geração, que é o seu segundo maior negócio, o Grupo tem capacidade instalada de geração de 1.100 megawatts (MW) e uma carteira de novos negócios que inclui a construção de oito usinas hidrelétricas. Os novos empreendimentos ampliarão sua capacidade em 678 MW.

Suas empresas controladas em operação são as distribuidoras: Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern); as geradoras: Itapebi e Termopernambuco; a comercializadora NC Energia e a geradora e transmissora Afluente. Possui outras treze empresas, responsáveis pelos novos negócios de geração e transmissão.

Ao todo, as empresas do Grupo Neoenergia empregam um total de 5.100 colaboradores diretos e mais de 16 mil prestadores de serviço, a maioria alocada nas atividades de distribuição de energia elétrica. As distribuidoras do Grupo realizam o maior programa de investimentos em eletrificação rural do País, com investimentos acumulados de R$ 7,1 bilhões para a ligação de 436 mil novos clientes no âmbito do Programa Luz Para Todos em parceria com os governos federal e estaduais.

1.3 O Grupo Neoenergia

RIO GRANDE DO NORTECosernTermoaçuUTE - Termoaçu

PERNAMBUCOCelpeTermopernambucoUTE - Termopernambuco

BAHIACoelba

Afluente

ItapebiUHE - Itapebi

PCH - Alto FêmeasPCH - Correntina

Narandiba

Bahia - PCH IPCH - Sítio Grande

SE - Narandiba

RIO DE JANEIRO / ESPIRITO SANTORio PCH IPCH - Pedra do Garrafo

PCH - Pirapetinga

RIO DE JANEIRONeoenergiaNC energia

MATO GROSSOÁguas da PedraUHE - Dardanelos

PARANÁGeração Céu AzulUHE Baixo Iguaçu

GOIÁS Goiás Sul

PCH Goiandira

PCH Nova AuroraConsórcio Empreendedor Corumbá III

UHE Corumbá

MINAS GERAISConsórcio UHE BaguariUHE Baguari

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A distribuição de energia elétrica no Brasil é regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que define todos os aspectos técnicos e tarifários dessa atividade. O atual modelo do setor elétrico é definido pelas leis n° 10.847 e 10.848, de 15 de março de 2004, e pelo Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004, que buscam o equilíbrio entre atratividade do investidor, bem-estar da sociedade e respeito ao meio ambiente por meio de três objetivos principais: a garantia de segurança do suprimento de energia elétrica, a promoção da modicidade tarifária e a promoção da inserção social no Setor Elétrico Brasileiro, principalmente por meio dos programas de universalização.

O novo modelo conta com três novas instituições: a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo planejamento do setor elétrico em longo prazo; o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), com a função de avaliar permanentemente a segurança do suprimento de energia elétrica; e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que organiza o mercado de energia elétrica no Sistema Interligado. Outras alterações importantes incluem a definição do exercício do Poder Concedente ao Ministério de Minas e Energia (MME) e a ampliação da autonomia do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Há ainda um conjunto de medidas exigidas, como a cobrança de contratação da totalidade da demanda por parte das distribuidoras e dos consumidores livres, nova metodologia de cálculo do lastro para venda de geração, contratação de usinas hidrelétricas e termelétricas em proporções que assegurem melhor equilíbrio entre garantia e custo de suprimento, bem como o monitoramento permanente da continuidade e da segurança de suprimento, visando a detectar desequilíbrios conjunturais entre oferta e demanda.

Em relação à modicidade tarifária, o modelo prevê a compra de energia elétrica pelas distribuidoras no ambiente regulado por meio de leilões nos quais se observa o critério de menor tarifa, objetivando a redução do custo de aquisição da energia elétrica a ser repassada para a tarifa dos consumidores cativos. No caso da universalização, o objetivo de inserção social através do acesso à rede de energia elétrica ocorre pela garantia de subsídio aos consumidores de baixa renda.

Outro marco do setor é o Mercado Livre de Energia, criado pela Lei n° 9.074, de 1995, que estimula a concorrência no mercado consumidor de energia ao garantir aos consumidores de grande porte o direito de buscar fornecimento da forma que melhor lhe convier, desde que seja usuário de uma demanda contratada igual ou maior a 3 MW, em qualquer tensão. Essa é uma situação que, ao promover a concorrência entre os geradores e distribuidores, afeta positivamente a excelência na prestação dos serviços.

1.4.1 Distribuição

A prestação de serviço público de distribuição se dá mediante concessão ou permissão. A concessionária ou permissionária explora o serviço de distribuição em uma área geográfica bem delimitada, em regime de monopólio, isso é, concentra toda a prestação do serviço de rede na região, responsabilizando-se pela operação, manutenção e expansão dessa rede.

1.4 Setor Elétrico

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O sistema de distribuição está submetido ao controle de qualidade baseado nas normas técnicas e nos regulamentos e procedimentos de rede aprovados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), tendo como contrapartida a receita proveniente da venda de energia. A agência ainda tem a responsabilidade de estabelecer tarifas que assegurem ao consumidor o pagamento de um valor justo e que garantam o equilíbrio econômico-financeiro da concessionária de distribuição, para que ela continue prestando um serviço com a qualidade, a confiabilidade e a continuidade necessárias.

Em relação ao atendimento ao cliente, a regulamentação define o padrão mínimo de prestação de serviços, o que representa uma oportunidade para desenvolver a comunicação com um dos principais públicos da distribuidora e de elaborar vantagens competitivas em um mercado que ganhou eficiência e agilidade com a quebra de monopólios e a separação de geração e distribuição em negócios independentes.

A atual configuração do setor levou as empresas a profissionalizarem sua gestão em vários setores, o que resultou em melhoria de processos, recuperação de receitas e redução de despesas operacionais e de perdas comerciais. No aspecto social, a eficiência na gestão e o fim dos subsídios tarifários cruzados se refletem por meio da redução das tarifas para os consumidores residenciais.

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Pernambuco tem a energia da Celpe

Compromisso, transparência, qualidade de gestão, eficiência e preço justo para o consumidor inspiram a atuação da Celpe, cuja história é escrita há 44 anos em Pernambuco. Criada como sociedade de economia mista sob o controle do Governo Estadual, a Empresa passou às mãos da iniciativa privada em 2000. Hoje, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) é uma sociedade por ações de capital aberto controlada pela Neoenergia S/A, o maior grupo privado de energia do Nordeste e a terceira maior holding do setor elétrico brasileiro. Como concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, sua atividade é regulamentada e fiscalizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia.

O edifício-sede da Celpe está localizado na Avenida João de Barros, 111, Boa Vista, Recife, Pernambuco, CEP 50050-902. Ocupa uma área total de 20 mil metros quadrados, na qual funcionam a Área Administrativa, o Centro de Processamento de Dados, o Teleatendimento e o Centro de Operação Integrada.

A Empresa leva energia elétrica aos 184 municípios de Pernambuco, ao distrito de Fernando de Noronha e ao município de Pedras do Fogo, na Paraíba, e hoje atende a 100% da área urbana do Estado, índice alcançado em 2008. Até o final do primeiro semestre de 2009, a área rural também será totalmente atendida. Principal investidor privado e arrecadador de impostos em Pernambuco, a Celpe contribuiu para os cofres públicos no ano passado com R$ 734,25 milhões apenas em ICMS.

Seguindo as diretrizes e os objetivos estratégicos do Grupo Neoenergia, a Celpe obteve excepcionais resultados econômicos e financeiros, prestando serviços de acordo com os indicadores de qualidade estabelecidos pelo órgão regulador. Isso é devido a uma estratégia voltada para a eficiência operacional, gestão financeira, satisfação do consumidor e desenvolvimento dos profissionais, que busca a rentabilidade de forma sustentável, com um Plano de Gestão baseado em segurança, ética, Responsabilidade Socioambiental e diálogo com a sociedade.

Essa filosofia levou a Celpe a integrar, em 2008, as políticas de Qualidade e Meio Ambiente; a adotar o Sistema Seis Sigma; a investir em programas de Pesquisa & Desenvolvimento; a participar do Comitê de Responsabilidade Social do Grupo Neoenergia e a promover, no Recife e em Olinda, a 18ª edição do Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi).

Concessionária de um serviço público essencial, a Celpe tem como vocação natural o investimento constante e sustentado na ampliação de sua capacidade de atendimento. Garantir o acesso à energia elétrica significa levar, a mais de 2,5 milhões de consumidores residenciais e a mais de 400 mil estabelecimentos industriais, comerciais, rurais e do Poder Público, o direito à cidadania por meio do acesso a melhores condições de saúde, segurança e trabalho, acesso à informação, cultura e lazer e muitos outros benefícios.

Esse é o maior impacto social promovido pela Celpe.

1.5 Perfil da Empresa

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O capital social da Neoenergia S.A. (R$ 4.740.000.000,00 de Capital Social Autorizado e R$ 4.739.025.302,74 de Capital Social Integralizado) é representado por 5.850.636.194 de ações, das quais 49% são detidas pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, 39% pela Iberdrola Energia S.A. e 12% pelo BB Banco de Investimentos S.A.

A Celpe conta com um Capital Social Integralizado de R$ 590.173.759,39, com um Limite de Capital Autorizado de R$ 700.000.000,00. São 66.302.693 ações ordinárias, 7.567.254 ações preferenciais classe A e 742.441 ações preferenciais classe B. O controlador da Empresa é o Grupo Neoenergia S.A., com 89,65% das ações. O Opportunity detém 4,62%; a Eletrobrás, outros 1,56%; e ainda 4,17% das ações estão pulverizadas entre outros proprietários.

Os acionistas e investidores acompanham as atividades empresariais e o desempenho da Celpe por meio das superintendências Financeira e de Relação com Investidores e de Planejamento e Controle. O Relatório Executivo Diário (RED) também é o canal por onde, mensalmente, os acionistas recebem o Relatório de Gestão contendo os resultados corporativos. A Alta Direção da Celpe e demais diretores do Grupo Neoenergia têm acesso diário ao RED, pela Internet, desde 2003.

A comunicação com investidores e acionistas também ocorre na Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), onde os resultados do Grupo Neoenergia são apresentados para que acionistas, investidores e público especializado possam esclarecer suas dúvidas sobre os negócios do Grupo.

Outras informações e comunicados diversos podem ser obtidos através do site da Empresa, na parte relativa a Relações com Investidores.

1.5.1 Composição societária

Neoenergia S.A.

Companhia Energética de Pernambuco – Celpe

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A Celpe faz parte do segmento de distribuição do Grupo Neoenergia, que unifica os processos e obtém ganhos de escala por meio do alinhamento de estratégias com suas empresas controladas. Isso ocorre por meio do modelo de gestão matricial, em que os diretores-executivos e o presidente da Holding participam, respectivamente, das Diretorias e do Conselho de Administração das empresas controladas.

Além do edifício-sede, que concentra atividades administrativas e de apoio, a Empresa possui outro prédio próprio, localizado também no Recife, no bairro do Bongi, onde se encontram as áreas de operação e os laboratórios de controle da qualidade e de medição de equipamentos.

As superintendências de Operação e a Comercial e de Mercado são responsáveis pelas áreas de atendimento, logística e manutenção, atividades descentralizadas nas regionais de Carpina, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Serra Talhada, Petrolina e no distrito de Fernando de Noronha.

1.5.2 Estrutura organizacional

UNIDADE DE AUDITORIA – PRAU

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL – P R C

DEPARTAMENTO JURÍDICO – P R J

DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOS – P R S

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – P R I

DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS E ADMINISTRAÇÃO – G P

DIRETORIA FINANCEIRA E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES – F I

PRESIDÊNCIA – P R DIRETORIA DE PLANEJAMENTO

E CONTROLE – P CDIRETORIA DE

REGULAÇÃO – R E

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS

– S G P

SUPERINTENDÊNCIA FINANCEIRA

E DE REL. COM INVESTIDORES – S F I

SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÕES –

S O P

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA –

S E N

SUPERINTENDÊNCIA COMERCIAL E DE

MERCADO – S C M

SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE – S P C

SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO –

S R E

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As informações no quadro a seguir mostram as grandezas físicas da área de concessão da Celpe, bem como o esforço realizado para atender sua região com serviços de qualidade.

1.5.3.1 Colaboradores

A Celpe chegou ao final de 2008 com 1.747 empregados contratados, além de 96 estagiários e 5.277 terceirizados.

1.5.3.2 Fornecedores

A Empresa conta com 4,4 mil empresas no quadro de fornecedores. São prestadores de serviço de todos os portes, entre nacionais e estrangeiros, classificados em três grandes segmentos: fornecedores de energia elétrica, fornecedores de materiais e fornecedores de serviços.

1.5.3.3 Número de clientes por classe

De 2007 para 2008, a base de clientes da Celpe foi ampliada em 4,1%, chegando a 2.900.425 clientes ativos. De acordo com a Resolução Aneel nº 485/2002, 60,7% dos clientes da classe residencial e 52,3% do total da Celpe são considerados consumidores de baixa renda.

Evolução do Número de Clientes Ativos (milhares)

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População Estimada em Pernambuco2Área de Concessão (km)

Número de Municípios Atendidos (PE e PB)

Consumo Anual (Gwh)

Número de Subestações (Ses)

Linhas de Transmissão (km)

Linhas de Distribuição (km)

8.485.386

102.745

186 (PE e PB)

9.103

126

3.914

120.755

(1)

(1)Dados do IBGE de 2007

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Outras classes

Total

2004

2.183

13

192

146

24

2.558

2005

2.228

13

187

153

25

2.605

2006

2.321

13

186

159

26

2.706

2007

2.396

13

185

166

27

2.787

2008

2.498

13

190

171

28

2.900

2008Participação

86,1%

0,5%

6,5%

5,9%

1,0%

100%

1.5.3 Porte da Organização

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1.5.3.4 Mercado de energia

A quantidade de energia entregue no sistema elétrico da Celpe também cresceu em 2008, atingindo a marca de 9.535,1 GWh (mercado cativo + mercado livre), um crescimento de 4,32% em relação a 2007. A atuação da Celpe no mercado livre apresentou um crescimento de 61,4 % em relação ao ano anterior, chegando a 315,8 GWh de energia durante 2008, em decorrência da expressiva migração de clientes livres e parcialmente livres para o mercado cativo.

Em relação ao comportamento do mercado em 2008, destaca-se o aumento de 4,1% do número de clientes; o crescimento de 6,11% no consumo da classe residencial, que representa 35,2% do mercado cativo total, participação fortalecida pelo processo de universalização dos serviços de energia elétrica, pela agregação de clientes de baixa renda e regularização.

O consumo de energia faturada no ano de 2008 foi de 9.103,1 GWh, ficando 11,12% acima do registrado em 2007. Além da elevação de carga, houve a migração de clientes livres e a melhoria nos indicadores de perdas de energia.

Evolução das Vendas – GWh

13

2004

Outros

Rural

Comercial

Industrial

Residencial

2005 2006 2007 2008

7.4517.860

7.834

8.192

9.103

1.208

445

1.494

1.706

2.599 2.795

1.683

1.617

487

1.279

2.882

1.455

1.688

517

1.292

1.359

543

1.742

1.526

3.022

1.431

548

1.819

2.097

3.206

Comportamento do mercado cativo – vendas de energia

1.5.3.5 Receita de fornecimento de energia por classe de consumo

Em 2008, as vendas de energia ao mercado cativo obtiveram receita de R$ 3.280,9 milhões. A seguir, a receita por classe de consumo:

1.5.3.6 Principais ativos elétricos

A Celpe cresceu em todos os ativos. São mais linhas de transmissão, subestações, linhas de distribuição e transformadores de distribuição que ampliaram a potência instalada em 5,58% entre 2007 e 2008, chegando a 2.700 MVA.

Detalhamento da receita de fornecimento de energia – R$ mil

2004 2005 2006 2007 2008

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Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Outras classes

Total

Transformadores de Distribuição (Un)

2004

750.838

333.544

433.535

60.792

243.904

1.822.613

2005

932.786

395.353

552.911

78.641

313.604

2.273.295

2006

1.150.464

455.461

715.357

101.462

410.288

2.833.032

2007

1.202.953

497.018

768.788

109.766

454.450

3.032.976

2008

1.244.184

659.456

792.894

112.726

471.629

3.280.889

2008Participação

37,9%

20,1%

24,2%

3,4%

14,4%

100%

3.787

120

246

2.451

100.582

80.621

3.843

121

247

2.457

106.206

87.666

3.868

123

251

2.557

109.183

93.259

3.914

126

254

2.700

120.755

97.723

1,19

2,44

1,20

5,58

10,60

4,79

Distribuição de Energia

Linha de Transmissão (km)

Subestações (Un)

Transformadores de Força (Un)

Potência Instalada (MVA)

Linha de Distribuição (km)

3.742

120

245

2.415

92.399

68.435

Variação (%)

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Prêmio Melhor Divulgação das Informações Contábeis, categoria Empresa de Capital Aberto, concedido pela Associação Brasileira dos Contadores do Setor Elétrico (Abraconee).

Prêmio da Qualidade e Gestão de Pernambuco 2008 (PQGP), troféu prata, concedido pelo Programa Pernambucano de Qualidade (Propeq), com patrocínio da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), do Senai e do Sebrae. A premiação é concedida seguindo critérios do Modelo de Excelência de Gestão do Prêmio Nacional de Qualidade, criado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

Prêmio Destaque do Ano Smacna, concedido pela Associação Brasileira de Ar Condicionado, Refrigeração, Ventilação e Aquecimento (Abrava), pelo projeto de climatização e tratamento do ar realizado pela distribuidora na sede da Prefeitura do Recife, que propiciou economia de 30% no consumo, sendo a primeira Empresa do Nordeste a conquistar o prêmio.

Eleição pela Hewitt Associates e jornal Valor Econômico como uma das 50 melhores empresas do Brasil em Gestão de Pessoas.

Classificação em 3º lugar (Região Nordeste) e 11ª lugar (ranking nacional) entre as 64 distribuidoras de energia elétrica com mais de 400 mil clientes no Prêmio Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc 2008), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

1.6 Prêmios e Reconhecimentos em 2008

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A Companhia de Eletricidade de Pernambuco foi criada em 10 de fevereiro de 1965 como sociedade de economia mista após a fusão do Grupo Pernambuco Tramways and Power Company Limited com o Departamento de Águas e Energia (DAE). Sob controle acionário do Governo do Estado, a Empresa teve o desafio de ampliar a distribuição de energia elétrica e investir na melhoria dos serviços para dotar Pernambuco de uma rede de abastecimento exemplar.

Não demorou muito para que a Celpe fosse listada entre uma das grandes empresas do Estado, tornando-se um patrimônio e orgulho do povo pernambucano, tanto pela competência técnica em engenharia elétrica quando pelo alcance social de seus serviços. A conta de luz, principalmente nas décadas de 80 e 90, era a primeira referência pessoal que as pessoas usavam em processos burocráticos ou de reconhecimento de endereço.

Enquanto ampliava suas ações — chegando mesmo a atuar com geração de energia elétrica a partir da energia solar —, a Celpe foi se transformando em uma das principais fontes de arrecadação do Governo do Estado. Em 1988, a Empresa se tornou responsável pela geração e distribuição de energia termelétrica no distrito de Fernando de Noronha.

Desde o final da década de 1980, o Governo do Estado planejava vender parte das ações da Companhia e, na década seguinte, já sob o modelo de privatização das estatais do setor elétrico, colocou 100% do controle governamental à venda. Em leilão realizado em 17 de fevereiro de 2000 na sede da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, sob a coordenação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Empresa foi adquirida por R$ 1,9 bilhão pelo consórcio formado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), pelo BB Banco de Investimentos S.A. e pelo Grupo Iberdrola, grande empresa espanhola do setor.

O valor de investimentos realizados pelos controladores da Empresa, desde a sua privatização, já superou seu valor de compra. Apenas em 2008 foram R$ 372 milhões, com crescimento de 88,98% em relação aos recursos investidos em 2007. Também em 2008 a Celpe chegou a universalizar 100% dos clientes urbanos de sua área de atuação e, em 2009, universalizará o atendimento na área rural, marcos reconhecidos pela população nas pesquisas da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e do Prêmio do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc), da Aneel na Região Nordeste.

1.7 História da Empresa

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Linha do Tempo – Da Primeira Usina à Privatização

1913 – Paulo Afonso – O empreendedor Delmiro Gouveia adquire uma modesta usina hidrelétrica e uma fábrica de linhas para costura às margens da Cachoeira de Paulo Afonso, no Rio São Francisco. Logo depois, começa a fornecer energia para Alagoas, Pernambuco, Bahia e Sergipe. Em 1914, no Recife, um contrato entre o Governo de Pernambuco e a firma britânica Bruce Peebles & Co. Limited traz a exploração dos serviços de geração e distribuição de energia por meio da Empresa Pernambuco Tramways and Power Company Limited. Atende a residências, indústrias e iluminação pública com uma usina termelétrica localizada às margens do Rio Capibaribe.

1955 – De Paulo Afonso para o Recife – A Empresa Pernambuco Tramways gera 20.500 kW em 1955, época em que a energia de Paulo Afonso já chegava à capital. Já há serviços de bonde, telefones e a produção e distribuição de gás de cozinha.

1965 – Pernambuco – Em 10 de fevereiro de 1965, a Celpe é criada juridicamente, com a denominação Companhia de Eletricidade de Pernambuco. Abrange 156 localidades no Estado, atendendo a um total de 112.132 clientes. Nessa época, tinha 462 empregados e um consumo de 141.170 MWh. O sistema elétrico obtém 14 linhas de 69 kV e 126 linhas de 13,8 kV.

1970 – A Companhia passa a ter 300 mil consumidores e mais de 1 milhão de MWh vendidos. Em 1972, tem início a construção do edifício-sede. A Fundação Celpe de Seguridade Social, a Celpos, tem seu projeto aprovado pela Empresa.

1980 – A Fundação Celpos é inaugurada em 1981. Nessa década, a Celpe elabora o Programa Geral de Investimentos e, com a Eletrobrás, implanta o Plano Diretor de Informática. Começam os estudos para exploração de energia solar. Em convênio com o governo francês, a Companhia instala um coletor solar no Centro de Operações do Bongi, um projeto pioneiro no Brasil. Em 1986, a Empresa muda sua razão social para Companhia Energética de Pernambuco.

1990 – Essa década traz mudanças significativas no setor elétrico brasileiro. A reestruturação do setor elege como prioridade a privatização das empresas distribuidoras de energia. Em 1999, a Celpe é considerada a melhor Empresa distribuidora da Região Nordeste pelo Instituto Vox Populi. No mesmo ano, o Centro de Operação do Sistema é certificado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na NBR ISO 9002:94.

2000 – A Privatização – Em 17 de fevereiro de 2000, a Companhia é comprada pelo Consórcio Guaraniana, formado pela Iberdrola, pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e pelo BB Banco de Investimentos S.A. A Celpe passa a ser administrada pela Iberdrola.

2001 – Após apenas quinze meses de privatização, a Celpe enfrenta um grande desafio: o racionamento de energia. Reestrutura a equipe, amplia o atendimento e investe em comunicação com seus públicos.

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2002 – A Companhia eletrifica 16.649 propriedades rurais com recursos do Programa Luz do Campo, dos governos Federal e Estadual. Aumenta a rede de fibra ótica, reforma agências, lança o Programa de Responsabilidade Social e o Código de Ética Profissional. Recebe o 1° Prêmio Balanço Social, com seu relatório de 2001, na categoria Norte-Nordeste, pelo Instituto Ethos, pela Aberje, pela Fides, pelo Ibase, pela Apimec e com o apoio da Bovespa . A ABNT certifica o edifício-sede com a ABNT NBR ISO 14001:96.

2003 – O Sistema Comercial (SIC) é implantado na Celpe, cadastro que proporciona o avanço da Empresa em todas as funções de atendimento. A ABNT certifica, na ABNT NBR ISO 14001:96, o Sistema de Gestão Ambiental da Usina Tubarão, no distrito de Fernando de Noronha. É certificado o Centro de Operação Integrada (COI) no Sistema de Gestão de Qualidade, baseado na ABNT NBR ISO 9001:00.

2004 – A administração da Celpe passa por uma nova fase. A Guaraniana reestrutura sua gestão administrativa e passa a se chamar Neoenergia, o novo nome da Holding. A escolha do nome se baseou em uma consulta feita a todos os empregados de cada uma das empresas controladas, promovendo a gestão participativa. A Companhia aprova o Comitê de Ética. Nesse ano, também é lançada a conta de energia em modelo braile. A Celpe assume o compromisso de apoiar as Oito Metas do Milênio da ONU e divulga esse compromisso e os projetos apoiados no Balanço Social.

2005 – A Companhia consolida sua gestão participativa com a Pesquisa de Clima Organizacional, que passa a ser corporativa em todas as empresas da Holding, tendo a participação de 1.326 empregados. Os itens com maior percentual de avaliação foram: segurança do trabalho (89%), credibilidade (74%) e motivação (67%).

2006 – A Celpe relança o programa Energia para Crescer de Responsabilidade Social, dando visibilidade e transparência à sociedade das ações sociais, dos benefícios e dos investimentos realizados nas comunidades em que atua, em áreas de educação, cultura e meio ambiente. Esse programa está alinhado à Política de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do Grupo Neoenergia. A Companhia firma-se como Empresa benchmark na área de Responsabilidade Social, conquistando prêmios e certificações.

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(1)

1) Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (Ethos), Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (Fides), Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (Bovespa).

2) Benchmark – Melhor referencial comparativo obtido no processo de benchmarking: processo contínuo e sistemático para avaliar produtos, serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas, com a finalidade de melhoria organizacional.

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2007 – O ano foi marcado pela adesão da Celpe aos Dez Princípios do Pacto Global da ONU, compromisso também assumido pelas demais empresas geradoras e distribuidoras do Grupo Neoenergia. Pela primeira vez, a Empresa constrói seu Balanço Social e Ambiental seguindo as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI – versão G3). Outra ação que marcou o ano foi a unificação, para todas as empresas da Holding, do Programa Energia da Vida. O objetivo desse programa é incentivar, entre os colaboradores, a autogestão da saúde, reforçando o papel pessoal na prevenção de acidentes e na melhoria de qualidade de vida, contribuindo também para o progresso no clima organizacional.

2008 – A Celpe alcança 100% dos clientes urbanos de sua área de concessão. Realização em fevereiro do I Encontro Celpe de Stakeholders, em que representantes de ONGs, governo, fornecedores, órgãos ligados ao meio ambiente, comunidade, imprensa, grandes clientes e conselho de consumidores avaliaram o Balanço Social e Ambiental 2006 e teceram comentários, críticas e sugestões. É criado o Comitê de Responsabilidade Social na Celpe e no Grupo Neoenergia. Reconstrução da Usina de Tubarão, no distrito de Fernando de Noronha, que está apta a operar com biodiesel. O projeto de reformulação da unidade transformou um terreno contíguo à usina em um bosque, tornando a usina integrada ao panorama de sua localização. Com crescimento dos ativos, o ano também apresentou crescimento nos investimentos realizados, no Lucro Líquido, na Receita, no número de clientes cativos, além de vendas realizadas no mercado livre de energia. A Empresa coordenou a 18ª edição do Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi), realizada em Pernambuco, o maior evento do setor de energia elétrica do País, com a participação de mais de 3,3 mil pessoas.

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1.8.1 Missão

Ser uma empresa de referência na distribuição de energia. Ser a luz do Estado de Pernambuco, contribuindo para o seu desenvolvimento.

1.8.2 Visão

Universalizar o fornecimento de energia com qualidade até 2011.

1.8.3 Princípios e Valores

O Grupo Neoenergia atua com Responsabilidade Social na distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia, com compromisso de atender a todos os seus clientes com serviços de qualidade, os menores preços possíveis e justa remuneração aos acionistas.

Princípios Éticos

Os princípios éticos estabelecidos pelo Código de Ética para a conduta profissional dos colaboradores são:

Obediência à lei – Cumprimento rigoroso da legislação vigente.

Conflito de interesses – As decisões profissionais não devem ser influenciadas por relações pessoais, familiares ou quaisquer outros interesses particulares dos profissionais.

Favores e presentes – É proibido o recebimento de presentes, favores ou qualquer tipo de benefício direto ou indireto.

Informação reservada e confidencial – É responsabilidade do Grupo Neoenergia e de todos os funcionários proteger a informação reservada e confidencial.

Recursos e meios – Compromisso dos profissionais em fazer o uso responsável dos recursos e meios à disposição.

Respeito à diversidade – É condenado qualquer tipo de discriminação por razão de raça, cor, sexo, ideologia, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição pessoal, física ou social dos profissionais.

1.8 Principais Direcionadores da Celpe

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Direito à privacidade – Compromisso de não divulgar dados pessoais de seus profissionais, observando os termos da Política de Segurança da Informação.

Segurança e saúde no trabalho – Os profissionais contratados se comprometem a cumprir as normas de segurança e saúde no trabalho.

Valores

Foco em resultado.Espírito de equipe.Conhecimento e comunicação.Iniciativa e proatividade.

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Para garantir a qualidade da distribuição de energia elétrica e atender às exigências regulamentares e aos requisitos dos clientes, a Celpe adota a gestão por processos em todas as suas atividades finais e de suporte, que são mapeadas e gerenciadas por diretrizes, práticas e padrões de trabalho. Os processos principais são aqueles focados em clientes, mercado, rede elétrica e serviços prestados, bem como o de operação, gerenciamento das incidências e manutenção do sistema elétrico. Os processos de apoio são os que englobam o planejamento estratégico e econômico-financeiro, a gestão da qualidade e do meio ambiente, controles internos, administração contábil, assessoria jurídica, prestação de serviços, gerenciamento de Tecnologia da Informação e provisão, desenvolvimento e manutenção de pessoas.

1.9.1 Planejamento Estratégico

A Gestão Estratégica da Celpe reúne as atividades de planejamento econômico-financeiro, gestão da qualidade e do meio ambiente, controles internos, assessoria jurídica e planejamento estratégico, cuja elaboração fixa as metas de desempenho, desde os acionistas, a Holding, os diretores e demais executivos.

A discussão de premissas, investimentos, despesas e demais indicadores da Empresa, bem como o acompanhamento das normas regulatórias da Aneel, tem como fator estruturante a meta de universalização da distribuição de energia em sua área de cobertura.

A Celpe também realiza um acompanhamento constante das mudanças regulatórias do setor e analisa as informações levantadas visando compatibilizar as normas com a realidade da atividade. A Empresa mantém uma interação com o órgão regulador, promove seminários internos sobre legislação e participa de fóruns da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) que discutem, analisam e sugerem melhorias no setor elétrico.

Executivos e colaboradores envolvidos na realização do Planejamento Estratégico participam, trimestralmente, de apresentações sobre o cenário macroeconômico. O objetivo desses encontros é acompanhar a evolução dos indicadores macroeconômicos e sociais, possibilitando mudanças estratégicas em caso de necessidade. A análise é feita por especialistas da Celpe, com o auxílio de uma consultoria externa, que identifica e analisa as variáveis macroeconômicas, demográficas e sociais no âmbito estadual e nacional que têm impacto no negócio da Empresa, considerando aspectos regulatórios e ambientais.

A análise do macroambiente é realizada anualmente e submetida às auditorias externa e interna. A confecção do planejamento estratégico conta também com a Metodologia de Benchmarking e Referencial Comparativo.

Estudos de mercado são fonte para a formulação do Planejamento Estratégico e do Orçamento Empresarial. Por meio deles são definidos investimentos gerais, em compra de energia, despesas operacionais e faturamento por segmento de mercado, cujos estudos de previsão são realizados por ferramentas informatizadas.

1.9 Organização e Gestão

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Os pontos fortes da Celpe e as oportunidades de melhoria de aspectos em macroambiente e mercado são analisados e identificados através do método de Análise SWOT (Pontos Fortes e Fracos, Ameaças e Oportunidades). Os planos de ação e as metas são informados aos fornecedores visando à parceria para o cumprimento das estratégias, como, por exemplo, a redução do índice de perdas. Isso ocorre através de palestras e seminários.

A Alta Administração da Empresa utiliza as informações comparativas e as analisa tomando como referência o desempenho da Celpe nas reuniões periódicas de Diretoria e com os demais executivos da Empresa, o que possibilita uma melhoria na qualidade do processo de decisão estratégica. Os resultados dessas análises servem de subsídio para atualização do planejamento estratégico, sendo desdobrados em objetivos, metas e planos de ações de cada área específica.

A proposta orçamentária originária do planejamento estratégico engloba as previsões de mercado de compra e venda de energia, energia comprada e insumos para produção, despesas operacionais, investimentos, provisões e resultado financeiro, fluxo de caixa, empréstimos e financiamentos e impostos. Cada área responde pelas previsões relativas à sua atividade, feitas com base no planejamento estratégico e setorial de cada área, de modo a priorizar e assegurar os recursos para as atividades prioritárias. A consolidação da proposta envolve a projeção para até o fim do período de concessão (ano de 2030).

Entre os maiores desafios estratégicos da Celpe para 2009 destaca-se a realização da revisão tarifária de forma correta e equilibrada, de modo a garantir investimentos no sistema elétrico e racionalização dos custos operacionais. Outro grande desafio estratégico para os próximos anos é manter o sistema elétrico operando continuamente com qualidade diante das mudanças climáticas. Para gerir tais desafios, o Plano Estratégico é utilizado como forma de alinhar os objetivos às mudanças no ambiente externo, focando nas perspectivas Financeira, Clientes, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento do Balanced Scorecard (BSC).

1.9.2 Gestão por processos

As operações realizadas pela Celpe se classificam em três grupos: os processos principais do negócio, relacionados ao desempenho e à capacidade da rede elétrica e relacionamento com os clientes; os processos de apoio, que dão sustentabilidade à atividade-fim; e o processo estratégico, que visa prevenir a Celpe dos riscos regulatórios.

A padronização e o contínuo aperfeiçoamento desses processos são realizados por meio da prática das normas ISO 9001 e 14001, que certificam processos como recuperação de perdas, teleatendimento, faturamento, leitura, operação e redução da inadimplência. Desde março de 2007, o nível de qualidade e segurança das prestadoras de serviço-âncora é avaliado trimestralmente pelo sistema de Gestão Integrada da Fiscalização de Serviços (Gifs).

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1.9.3 Seis Sigma

Marco da Gestão de Processos foi a implantação do Seis Sigma, sistema que foi expandido em 2008, sendo aplicado em processos de perdas, leitura, entrega e faturamento de contas, novas ligações e iluminação pública. Ficaram à frente dos trabalhos 25 profissionais, com o apoio de 15 colaboradores da edição anterior.

O Seis Sigma é desenvolvido para otimizar despesas de custeio e envolve as áreas de teleatendimento, processos jurídicos, infraestrutura, imóveis e telefonia e permitiu o cumprimento do orçamento sem necessidade de aporte de recursos adicionais. Em 2009, será ampliado para os processos de Gestão de Iluminação Pública junto às prefeituras e de Ligação Nova.

O projeto tem como estratégia o uso de estatísticas voltadas para a eliminação de defeitos e desperdícios. Quando um processo passa pelo Seis Sigma, a probabilidade de defeitos é extremamente baixa (3,4 falhas por milhão ou 99,99966% de perfeição). Ele é aplicado por meio de um modelo de aprimoramento (DMAIC) composto de cinco fases com gerenciamento baseado em dados: definição, identificação de problemas e processos; medição, caracterização da situação corrente e desejada; análise, estudo do impacto de cada variável no processo; melhoria, experiência de modelos matemáticos; e controle, acompanhamento dos processos de melhoria.

1.9.4 Políticas

Segurança da Informação

Criada pelo Grupo Neoenergia, a Política de Segurança tem o objetivo de ressaltar a importância da informação como patrimônio do Grupo e conscientiza os colaboradores no cuidado com as informações, desde a criação até o armazenamento, a divulgação e o descarte. Os empregados do Grupo são orientados a conhecer os normativos relacionados ao tema.

Saúde e Segurança

Para garantir seu compromisso com Saúde e Segurança, a Celpe mantém como diretriz empresarial permanente diversas linhas de atuação em controle de riscos, prevenção de acidentes, melhoria contínua das condições de trabalho e preservação do meio ambiente.

A Empresa projeta, constrói, mantém e opera suas instalações assegurando a integridade física dos colaboradores (próprios e terceirizados) e da comunidade em geral. Também exige das empresas prestadoras de serviço níveis equivalentes de controle de riscos de acidentes e doenças ocupacionais.

A Celpe cumpre a legislação vigente sobre Segurança e Saúde Ocupacional e as Normas Regulamentadoras (NRs) e garante a seus colaboradores e de empresas prestadoras de serviços o direito de interromper suas tarefas sempre que são constatadas evidências de riscos graves e iminentes para a sua saúde e segurança pessoal ou de terceiros.

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Em relação aos públicos externos, a Empresa promove campanhas permanentes para disseminar a responsabilidade e o hábito de ações preventivas quanto aos riscos decorrentes da energia elétrica.

Meio Ambiente

A Celpe cumpre a legislação, as normas e os regulamentos ambientais, inclui os componentes e variantes ambientais em seu planejamento empresarial e melhora continuamente o desempenho da gestão ambiental.

Entre suas práticas, está o incentivo a projetos de pesquisa e inovações tecnológicas que resultem no uso eficiente dos recursos naturais, a utilização de métodos de trabalho e materiais que previnam, reduzam ou controlem a poluição e a exigência para que fornecedores de serviços e produtos adotem procedimentos ambientais compatíveis com os praticados pela Empresa.

Responsabilidade Social e de Sustentabilidade

Em 2008, o Grupo Neoenergia avançou em seu modelo de gestão socialmente responsável com a criação dos comitês de Responsabilidade Social da Neoenergia e de suas distribuidoras. O da controladora analisa e define as estratégias de Responsabilidade Social das empresas do Grupo, visando a uniformização das ações e melhor aplicação de investimentos. O da Celpe tem como atribuições disseminar internamente o conceito de sustentabilidade, a Política de Responsabilidade Social do Grupo e o programa Energia para Crescer de Responsabilidade Social. O comitê local analisa e aprova projetos, bem como auxilia a Empresa a atingir seus objetivos corporativos com foco na sustentabilidade. O comitê mantém ainda um fórum interno permanente de avaliação das ações da Empresa e seus impactos sobre os diversos stakeholders e é responsável por contribuir com informações estratégicas para uso nas diversas pesquisas e relatórios exigidos pelo mercado.

Macrodiretrizes Corporativas

As empresas do Grupo Neoenergia:

Inserem a Responsabilidade Social em seu Planejamento Estratégico, definindo estratégias, processos de gestão e objetivos corporativos que reafirmam essa prática como elemento da identidade e da cultura organizacional.

Implementam suas ações de Responsabilidade Social e de Sustentabilidade por meio de um programa estruturado, com envolvimento de todas as áreas, sendo coordenado por uma área específica em cada empresa.

Adotam mecanismos de diálogo com seus diferentes públicos que viabilizem:

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Expressar a sua identidade (princípios e valores).

Considerar os interesses legítimos desses públicos em planos e práticas de negócio.

Promover a melhoria da sua performance nas dimensões econômica, social e ambiental.

Articular redes de parceiros em torno da criação de valor socioambiental.

Consolidar a reputação de uma gestão moderna e competente, capaz de gerar resultados relevantes nas dimensões econômica, social e ambiental.

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Política da Qualidade

Os princípios de qualidade da Celpe exigem o cumprimento da legislação, das normas e dos regulamentos pertinentes, a melhoria contínua do desempenho empresarial, o incentivo à comunicação com as partes interessadas, a promoção da satisfação dos clientes e a garantia de segurança, saúde ocupacional e preservação do meio ambiente.

Contratação e Desenvolvimento Profissional

Na Empresa não há uma política específica para contratação de empregados locais. As vagas são preenchidas seguindo os requisitos exigidos para as posições disponíveis e conforme estabelecido em seu Código de Ética. O respeito à diversidade é outro fator levado em consideração. Existem três modalidades de recrutamento: suficiência, quando um colaborador do mesmo departamento preenche os requisitos da vaga; interno, quando a vaga é divulgada entre as empresas da Holding; e externo, de captação de profissionais no mercado. Outros documentos que norteiam a Gestão da Celpe são a Cartilha Gestão de Pessoas e o Manual de Comportamento Ambiental. Junto com o código de Ética, esses documentos são conhecidos por todos os empregados e estão disponíveis no site da Empresa: www.celpe.com.br.

1.9.5 Sistema de liderança

O Sistema de Liderança e a estrutura organizacional da Celpe encontram-se alinhados de forma a garantir o cumprimento de sua atividade-fim e das expectativas de desempenho por parte de seus stakeholders. A Alta Direção exerce o papel de difusão dos objetivos estratégicos permanentes, dos princípios éticos e das políticas que são direcionadas à alta performance da Organização, principalmente por meio da condução de processos de autoavaliação e de melhorias em suas próprias áreas.

Ao incentivar o desenvolvimento de uma cultura proativa e ágil, o Sistema de Liderança da Celpe envolve todos os colaboradores da Empresa na concretização de estratégias. Isso se dá por meio da seguinte composição: Estrutura Formal de Liderança e Estrutura de Comitês, Comissões e Grupos de Trabalho, formados para atender a demandas específicas, podendo ser permanentes, como os comitês e comissões, ou temporários como os grupos de trabalho.

As estratégias e os objetivos empresariais são acompanhados por metodologias em processo contínuo de melhoramento. Em 2006, foram implantados o sistema Liderança Unida para Resultados (LUR), que registra mensalmente as informações referentes aos indicadores relacionados às estratégias, e a Gestão por Objetivos (GPO), que facilita o controle de desempenho. Em 2007, foi adquirido o módulo do sistema SAP/R3, de integração do sistema, decisão que visa a um melhor desempenho no acompanhamento das estratégias, uma preocupação com um ambiente de maior exigência empresarial.

Para melhorar ainda mais a qualidade dos serviços prestados pela Celpe, a Empresa participa com as demais distribuidoras do Grupo Neoenergia do Projeto SAP/CCS, desenvolvido com a perspectiva de estabelecer novos patamares de produtividade, superar desafios e conquistar novas oportunidades no setor de energia para as três distribuidoras.

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Em 2008, uma das atividades do SAP/CCS foi a realização de workshops com colaboradores, gerentes e gestores da Celpe, da Coelba e da Cosern para debater e validar os processos desenhados na segunda fase do projeto, chamada de desenho conceitual (Situação atual e Business Blueprint), fase que consiste na definição documentada dos padrões e de cenários futuros para cada processo funcional.

1.9.6 Gestão com foco em Sustentabilidade do Grupo Neoenergia

Como empresa do Grupo Neoenergia, a Celpe tem a Responsabilidade Social como uma de suas macroestratégias. Os processos internos procuram sempre atender aos Indicadores Ethos, GRI e Pacto Global em relação às suas atividades e aos diversos públicos e stakeholders, como colaboradores, fornecedores, clientes, governo, sociedade e comunidades (ver Capítulo 4: Dimensão Social e Setorial).

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MACROESTRATÉGIAS

SATISFAÇÃO DOSCLIENTES

REMUNERAÇÃO DOS ACIONISTAS

RESPONSABILIDADE SOCIAL

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

FIN

AN

CEI

RA

S

AUMENTAR O EBITDA

AUMENTAR O LUCRO LÍQUIDO

REDUZIR AS DESPESAS

OPERACIONAIS

CLI

ENTE

S

ATENDER AOS INTERESSES DA SOCIEDADE RESPEITANDO AS

EXIGÊNCIAS REGULATÓRIAS.

FORTALECER A IMAGEM E O RECONHECIMENTO DO CLIENTE

E DA SOCIEDADE.

PRO

CES

SOS

INTE

RN

OS

APR

END

IZA

DO

E

CRES

CIM

EN

TO ALINHAR PESSOAS,

CULTURA E ESTRATÉGIA.

MELHORAR OS SERVIÇOS DE SUPRIMENTO E LOGÍSTICA.

MELHORAR A ADMINISTRAÇÃO DO FATURAMENTO E A

ARRECADAÇÃO.

MELHORAR O DESEMPENHO NO CONTEXTO REGULATÓRIO.

GARANTIR A QUALIDADE E A EFICIÊNCIA DO SISTEMA

ELÉTRICO.

MELHORAR A ATUAÇÃO COMO EMPRESA

SOCIALMENTE RESPONSÁVEL.

MELHORAR AS AÇÕES VOLTADAS À SAÚDE

E SEGURANÇA.

APRIMORAR O GERENCIAMENTO DAS

PERDAS DAS RECEITAS.

APERFEIÇOAR O SISTEMA DE GESTÃO.

RES

ULT

AD

OS

CA

USA

S

A seguir, os resultados de produtividade em 2008 com números sobre capacidade instalada, melhoria da eficiência operacional, ampliação da oferta dos serviços e valor agregado por unidade produzida e por receita de venda.

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1 DIMENSÃO GERAL

1.10 Indicadores Quantitativos de Desempenho Operacional e de Produtividade

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A estrutura de Governança Corporativa da Celpe atua por meio dos conselhos, comitês, comissões e grupos de trabalho que funcionam de forma permanente ou temporária. Eles viabilizam a participação transparente e efetiva de todos os níveis decisórios por meio desses órgãos colegiados.

De acordo com as boas práticas de Governança Corporativa, a Celpe mantém transparentes e acessíveis suas informações para o mercado de capitais. Acionistas, analistas de mercado, instituições financeiras, agências de rating e instituições reguladoras de mercado têm acesso a informações atualizadas e relevantes sobre o desempenho da Empresa. Além disso, o Grupo Neoenergia realiza a cada trimestre uma webconference em que torna público um relatório de acompanhamento com os dados individuais e do Grupo e realiza reuniões com as principais instituições de relacionamento, como as realizadas em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e em São Paulo em conjunto com a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec) em 2008.

A Companhia possui um canal de comunicação através do endereço eletrônico [email protected] e por meio da área de Relações com Investidores no site corporativo (www.celpe.com.br, no link Relações com Investidores e www.neoenergia.com/ri) e se utiliza de publicações nos jornais Valor Econômico e Diário Oficial do Estado de Pernambuco.

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8 2.1 Relações com Investidores

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A Celpe segue as práticas de Governança do Grupo Neoenergia, baseadas em princípios de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade. Esses valores asseguram aos seus acionistas o monitoramento do desempenho de suas empresas. A estrutura de Governança é formada pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e três comitês estratégicos: Financeiro, de Remuneração e de Auditoria.

O Conselho de Administração da Celpe é eleito pelos acionistas por um mandato renovável de dois anos e tem o objetivo de formular a orientação geral dos negócios da Companhia, eleger e destituir diretores, autorizar a contratação de empréstimos e operações com bens imóveis, entre outros. É formado por Gonzalo Pérez Fernandez, Marcelo Maia de Azevedo Corrêa, Gonzalo Gómes Alcántara e Joilson Rodrigues Ferreira, presidente do conselho. Não há membros independentes, todos são representantes da Previ, Iberdrola e do BB Banco de Investimento S.A. Em 2008, foram realizadas treze reuniões.

A administração é fiscalizada pelo Conselho Fiscal, que também examina os negócios e as operações de cada exercício. Sua composição conta com a participação de Arnaldo José Vollet, Paulo Rogério Caffarelli, Francesco Gaudio e João Henrique Campelo Arcoverde. Em 2008, foram realizadas cinco reuniões.

A Diretoria-executiva é responsável pela aplicação das diretrizes formuladas pelo Conselho de Administração e atribuições existentes no Estatuto Social. É formada por Erik da Costa Breyer (diretor Financeiro e de Relações com Investidores), Paulo Roberto Dutra (diretor de Planejamento e Controle), Solange Maria Pinto Ribeiro (diretora de Regulação e Tarifas), Roseli Schilagi (diretora de Gestão de Pessoas e Administração) e tem como diretor-presidente José Humberto Castro.

O acompanhamento das atividades realizadas pelos diversos setores da Celpe é avaliado por meio de comitês.

O Comitê do Sistema Integrado de Gestão (SIG), formado por representantes dos departamentos e superintendências, reúne-se anualmente e quando necessário para elaborar a proposta do Planejamento Estratégico e o Relatório de Gestão e discutir assuntos sobre qualidade da gestão e do meio ambiente.

Formado por representantes de todas as áreas que tenham interface com a questão, o Comitê de Meio Ambiente analisa anualmente o Sistema de Gestão Ambiental, avalia a eficiência das ações preventivas e corretivas e analisa o desempenho ambiental da Celpe com o objetivo de manter as certificações.

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8 2.2 Estrutura de Governança

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2.2.2 Comitês

2.2.1 Composição dos Conselhos de Administração, Fiscal e da Diretoria

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Os Comitês de Qualidade são formados por executivos e representantes para acompanhar, analisar, criticar e controlar as ações voltadas para a implantação e manutenção do Sistema e Gestão da Qualidade em toda a Empresa.

O Comitê de Saúde e Segurança participa do planejamento, do controle e da gestão da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. É formado por representantes das superintendências e do sindicato e se reúne anualmente sempre que necessário.

A mesma periodicidade é a do Comitê Executivo Sarbanes-Oxley (SOX). Formado pelas diretorias de Planejamento e Controle, de Distribuição e pelas superintendências de TI e Planejamento e Controle, tem como objetivo acompanhar, avaliar e definir as ações de adequação à Lei Sarbanes-Oxley.

O Comitê de Ética é composto de representantes da Presidência e das superintendências. Seu objetivo é aplicar o código de ética, zelando por seu cumprimento e sua disseminação entre os colaboradores.

O Comitê de Clima Organizacional trabalha sobre a percepção existente em relação aos processos da Empresa. É formado por representantes da Presidência e superintendências e se reúne sempre que há necessidade.

O Comitê de Sucessão identifica colaboradores com potencial para assumir cargos de liderança. É formado por superintendentes, gerentes e gestores e se reúne bimestralmente ou quando necessário.

O Comitê de Responsabilidade Social, criado em 2008, é responsável por disseminar internamente a Política de Responsabilidade Social Empresarial do Grupo Neoenergia, o programa Energia para Crescer de Responsabilidade Social e o conceito de sustentabilidade. O comitê também avalia as ações de Responsabilidade Social da Empresa e seus impactos sobre os diversos stakeholders (públicos de relacionamento).

O presidente e os superintendentes participam semanalmente das Reuniões de Diretoria, em que são avaliados os resultados empresariais e o alinhamento das estratégias e definidas as medidas corretivas. Em 2008, foram realizadas 49 reuniões.

A Empresa também forma Grupos de Trabalho, que são constituídos com objetivo, atividade ou ação específica. Formado por executivos, reúne-se mensalmente.

Representantes do Conselho de Administração da Celpe participam dos Comitês de Auditoria, Financeiro e de Remuneração da Neoenergia. Com o objetivo de garantir as boas práticas de Governança Corporativa, os três órgãos internos têm caráter permanente, informativo e consultivo, sem funções executivas. Cada um é formado por três conselheiros e respectivos suplentes, sendo que nenhum deles pode ter função executiva.

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O Comitê de Auditoria avalia, fiscaliza e verifica o processo de auditoria interna; supervisiona, zela e avalia o grau de cumprimento das ações e propõe ao Conselho de Administração os planos de organização da área; orienta, coordena e avalia os trabalhos dos auditores externos; revisa informações econômico-financeiras que serão publicadas; avalia as demonstrações contábeis e os pareceres dos auditores externos e orienta, coordena e fiscaliza as práticas de boa Governança Corporativa. Em 2008, foram realizadas dezessete reuniões.

O Comitê Financeiro tem como atribuições avaliar o processo de seleção de fornecedores de serviços financeiros para contratos acima de R$ 1,5 milhão por meio da emissão de pareceres; examinar questões financeiras que necessitem de estudo ou detalhamento adicional de seu impacto e estudos; analisar propostas requeridas pelo Conselho de Administração e estabelecer parâmetros a serem adotados no orçamento e na programação financeira anual da Companhia. Em 2008, foram realizadas dezesseis reuniões.

Já o Comitê de Remuneração se reúne ordinariamente a cada três meses e tem como funções propor o nível de remuneração dos principais executivos, diretores, estatutários e superintendentes, inclusive para remuneração variável em função dos resultados obtidos; avaliar e recomendar os conceitos de classificação de desempenho dos resultados de toda a Diretoria; subsidiar o Conselho de Administração na Política de Remuneração dos empregados, inclusive em participação nos lucros; promover estudos e análises de propostas requeridos pelo Conselho de Administração; propor políticas e estratégias gerais de recursos humanos; planejar e recomendar ações estratégicas para sucessão dos membros da Diretoria-executiva e dos superintendentes, incluindo as rotinas de seleção, avaliação, desenvolvimento, remuneração, substituição, desligamento e retenção; autorizar a deliberação sobre matérias não incluídas na pauta de reunião e solicitar a elaboração de pareceres por qualquer consultor especializado ou empresa de consultoria toda vez que necessário. Em 2008, foram realizadas seis reuniões.

Independentemente, a auditoria interna busca de forma objetiva agregar valor e melhorar as operações da Empresa, por meio de um enfoque sistemático na melhoria dos processos de gestão de risco, controles internos e Governança Corporativa. Em 2008, a Celpe ampliou o número de ciclos operacionais sob os parâmetros da Lei Sarbanes-Oxley, legislação dos Estados Unidos que orienta as organizações a garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis, por meio de regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e operações, de modo a mitigar riscos aos negócios, evitar a ocorrência de fraudes ou assegurar que haja meios de identificá-las quando ocorrem, garantindo a transparência na gestão das empresas.

Isso ocorre em nove ciclos operacionais: Receita, Gastos, Imobilizados, Folha de Pagamento, Tesouraria, Tecnologia da Informação, Demonstrações Financeiras, Fiscal e Jurídico.

Em 2008, aprimorou-se também a Segurança da Informação com o desenvolvimento do Projeto de Revisão dos Perfis que dão acesso ao SAP/R3. O projeto teve como objetivo a mitigação dos riscos com segregação de função, e, a partir da revisão dos perfis utilizados na Empresa, iniciou-se a implantação da Ferramenta SAP GRC — Governance, Risk and Compliance — para permitir a gestão de acessos de forma efetiva, eficiente e sustentável.

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2.2.3 Auditoria e Controles Internos – Lei Sarbanes-Oxley

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Seguindo as instruções da Comissão de Valores Imobiliários, a Ernst & Young realiza a auditoria externa da Celpe desde abril de 2007.

Desde o processo de planejamento, a gestão de riscos da Celpe é realizada com a participação de diversas áreas e competências e com a utilização dos instrumentos oferecidos pela metodologia Balanced Scorecard (BSC) e sempre em consonância com os parâmetros da Lei Sarbanes-Oxley, que cria um ambiente de aversão ao risco na Empresa.

A identificação, classificação e avaliação de riscos é um processo contínuo que atende aos princípios de gestão descentralizada, que caracteriza sua Governança Corporativa. São quatro os níveis de acompanhamento e monitoramento de risco: atuação de gerentes e gestores, controles internos, auditoria interna e auditoria externa.

Os gerentes e gestores acompanham as atividades e aplicam os controles de cada processo. A área de controles internos realiza monitoramento e mapeamento dos processos como forma de aprimorar os controles de risco e eliminar possíveis problemas. A auditoria interna, realizada permanentemente, atua na classificação de riscos para identificar potenciais impactos e probabilidade de ocorrência. A auditoria externa assessora a Empresa na eficácia das ações de gestão de riscos e avalia anualmente todos os procedimentos e processos adotados.

Os riscos externos do negócio são avaliados continuamente: mudanças regulatórias, alterações tributárias pertinentes, comportamento dos clientes e fatores externos ao negócio, como renda, clima e a disponibilidade de outras fontes de fornecimento, são acompanhados.

As mudanças e tendências mapeadas são avaliadas no Planejamento Empresarial e em reuniões realizadas mensalmente entre os membros do Comitê de Planejamento Econômico-financeiro. Os resultados dessas avaliações orientam as decisões a serem tomadas de forma a melhor adequar o negócio às condições do setor.

Os riscos inerentes à atuação estratégica da Celpe são analisados a cada revisão do Planejamento Estratégico. O mapeamento de risco regulatório é de responsabilidade da Superintendência de Regulação, que atua em fóruns setoriais e junto às agências reguladoras. Os riscos de mercado recebem análise do Departamento de Gestão de Mercado e Marketing, que acompanha mensalmente os indicadores de clientes e consumo de energia.

Os riscos financeiros são monitorados através de análises de rating de crédito das instituições financeiras e combatidos por meio de uma política de aplicações financeiras e estratégias de hedge dos ativos da Organização. As operações com derivativos têm por objetivo a proteção contra variações cambiais nas captações realizadas em moeda estrangeira, sem nenhum caráter especulativo. A política da Empresa não permite a utilização de instrumentos financeiros derivativos para fins de especulação.

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2.2.4 Gestão de riscos

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As ações de recuperação de crédito e de cobrança são realizadas após reuniões conciliatórias e avisos prévios de corte, principalmente em relação a clientes do Poder Público. Em alguns casos que envolvem valores elevados, o presidente da Celpe participa diretamente das negociações. Para evitar liminares judiciais sem base no marco regulatório do setor, a área comercial avisa, antecipadamente, à área jurídica de qualquer corte de energia previsto, de forma que os representantes legais da Celpe tenham condições de acompanhar a questão antes que se transforme em mais um litígio. O objetivo é fazer com que os juízes de primeira instância tenham condições de conhecer todo o trabalho de conciliação e avisos realizado pela Celpe antes de qualquer corte.

Em 2006, a Empresa patrocinou o Curso de Extensão em Direito em Energia Elétrica, do qual participaram sessenta pessoas (quarenta magistrados). O evento foi realizado com a parceria da Fundação Cândido Mendes e com a Aneel, tendo por objetivo o esclarecimento de magistrados sobre temas como a legislação do sistema elétrico e a composição tarifária. Em 2008, a Celpe promoveu um Congresso de Energia Elétrica em parceria com a Associação dos Magistrados de Pernambuco, com palestra do procurador-geral da Aneel e entrega de um CD reunindo a legislação do setor elétrico.

A Empresa mantém audiências rotineiras com juízes e com o Ministério Público, muitas vezes com a presença do presidente, para mostrar que a qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica depende da justa remuneração da tarifa. A área jurídica trabalha para resolver problemas e garantir a satisfação do cliente, não atuando por meio de ações postergatórias. Essa estratégia, realizada nos últimos anos, começou a repercutir em 2008 com a menor incidência de processos abertos contra a Empresa.

Ainda na área financeira, a Empresa, há mais de um ano, estuda os cálculos atuariais do Plano de Pensão dos empregados com o objetivo de buscar seu equilíbrio. Para isso, foram criados grupos de trabalho que contam também com a participação de representante do Grupo Neoenergia.

A Celpe conta com um sistema de segurança para proteção das informações com permanentes investimentos na aquisição de software e hardware. O mapeamento dos processos e riscos ao sigilo de informações é feito pela Unidade de Controles Internos (PCCI) e pelo Departamento de Tecnologia da Informação (PRI) de acordo com os requisitos da Lei Sarbanes-Oxley.

Os riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais são identificados e combatidos pelo Departamento de Saúde e Segurança (GSS), enquanto os riscos ambientais estão previstos na Política Ambiental da Empresa e controlados em planos de prevenção e monitorados por auditorias internas.

O Código de Ética tem como principais destaques o respeito à diversidade e o combate a qualquer tipo de discriminação (raça, cor, sexo, ideologia, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição pessoal, física ou social). São proibidas manifestações de perseguição, abuso de autoridade no trabalho e outras condutas que gerem um ambiente intimidativo ou ofensivo aos direitos pessoais dos profissionais.

permite a utilização de instrumentos financeiros derivativos para fins de especulação.

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2.2.5 Código de conduta

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Lançado em 2006, o Código de Ética do Grupo Neoenergia norteia a conduta profissional de todos os colaboradores da Companhia. O documento, disponível para os colaboradores em versão impressa e na Intracelpe e para o público externo por meio do site www.celpe.com.b, traz a Missão, a Visão e os Valores do Grupo, princípios de conduta e um guia prático com tira-dúvidas, explicações e informações sobre o Comitê de Ética.

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O código é entregue a todos os colaboradores no ato da contratação, inclusive para os fornecedores de serviço, como parte integrante dos contratos. Desde 2006, os fornecedores assinam declarações de conhecimento do Código de Ética.

A Empresa se utiliza de diversos meios de comunicação internos na disseminação de valores e princípios organizacionais, tais como manuais, revista mensal (EnergiaCelpe) e campanhas de divulgação com cartazes, banners, fôlderes e mouse pad, entre outros. Além disso, são realizadas palestras dirigidas ao conjunto de executivos e aos demais colaboradores da Empresa.

O relacionamento transparente com as parcerias comerciais e empresas prestadoras de serviços é mediado pelo Departamento de Gestão dos Contratos. Entre os princípios de relacionamento com os fornecedores, destacam-se a busca pela objetividade e imparcialidade desde o processo inicial de contratação. As auditorias de segurança do trabalho e as inspeções dos contratos, realizadas sistematicamente, verificam de modo contínuo o entendimento dos valores e das diretrizes organizacionais da Celpe por terceiros.

O direito à privacidade, intimidade e individualidade observa os termos da Política de Segurança da Informação. Dados pessoais dos profissionais da Celpe só são divulgados mediante a aceitação prévia e por escrito deles mesmos, por prerrogativa legal ou atendimento à ordem judicial.

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A Celpe cultiva sua participação em entidades ligadas à Responsabilidade Social que incentivam a adoção do desenvolvimento sustentável na gestão das empresas. Um exemplo é a associação ao Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. Com atuação nas áreas de educação, cultura e meio ambiente, a Empresa investe, por meio do programa Energia para Crescer, em projetos sociais próprios e desenvolvidos por organizações não governamentais parceiras. A participação em associações do setor elétrico proporciona à Empresa trocar informações na busca contínua por melhores práticas corporativas.

A construção de uma sociedade mais inclusiva e sustentável é compromisso da Política de Responsabilidade Social do Grupo Neoenergia e compõe os princípios de Governança Corporativa do Grupo.

Desde 2004, a Celpe atua de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2000, com a intenção de garantir pressupostos mínimos de desenvolvimento sustentável global. São eles:

1. Erradicar a extrema pobreza e a fome.2. Atingir a universalização do Ensino Fundamental.3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher.4. Reduzir a mortalidade infantil.5. Melhorar a saúde materna.6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças.7. Garantir a sustentabilidade ambiental.8. Promover uma parceria mundial para o desenvolvimento.

Aprofundando seu compromisso com a Responsabilidade Socioambiental, em 2007, a Celpe aderiu aos Dez Princípios do Pacto Global da ONU. Uma reunião de princípios derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção.

Princípios de Direitos Humanos do Pacto Global1. Respeitar e proteger os direitos humanos.2. Impedir violações de direitos humanos.

Princípios de Direitos do Trabalho3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho.4. Abolir o trabalho forçado.5. Abolir o trabalho infantil.6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho.

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2.3.2 Pacto Global

2.3.1 Metas do Milênio

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Princípios de Proteção Ambiental7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.8. Promover a Responsabilidade Ambiental.9. Encorajar o uso de tecnologias que não agridam o meio ambiente.

Princípio contra a Corrupção10.Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.

Como parte do compromisso assumido com a ONU, a Celpe confeccionou em 2007 um material informativo sobre o Pacto Global e promoveu eventos para divulgação da parceria. Os princípios foram ainda divulgados durante o lançamento do Balanço Social e Ambiental 2006 e durante o III Encontro Solidariedade, Responsabilidade e Terceirização, que contou com a presença da cadeia de fornecedores da Celpe.

Os resultados conquistados pela Celpe no setor são atingidos em grande parte pela parceria

da Empresa com importantes entidades do Estado e do País, que atuam na promoção de ações de Responsabilidade Social.

A Empresa é membro da Associação Junior Achievement em Pernambuco; do Instituto Ethos de Empresas de Responsabilidade Social, desde 2001; e da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, desde 2004, obtendo o direito de uso do selo Abrinq. A Celpe é também associada ao Instituto Ação Empresarial pela Cidadania Pernambuco e ao Instituto de Qualidade do Ensino (IQE), no qual um executivo participa dos conselhos Gestor e Consultivo.

Por meio da participação em associações dos setores empresarial e elétrico, a Celpe troca experiências, procedimentos e normas essenciais para o desenvolvimento do seu negócio, fazendo dessa participação um dos mais importantes relacionamentos externos da Empresa. A Celpe é vinculada ou associada às seguintes entidades:

ABCE – Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Abraconee – Associação Brasileira dos Contadores do Setor de Energia Elétrica Abradee – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos Amcham – Câmara Americana de Comércio para o Brasil Apitel – Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e Sistemas Privados de

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2.3.3 Participação em entidades de Responsabilidade Social

2.3.4 Participação em associações dos setores empresarial e elétrico

Telecomunicações

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Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Cepel – Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Cigré – Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica Cobei – Comitê Brasileiro de Eletricidade CVM – Comissão de Valores Mobiliários EPE – Empresa de Pesquisa Energética Fiepe – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco Fundação Coge – Fundação Comitê de Gestão Empresarial Sucesu – PE – Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações de Pernambuco ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico

2.3.5 Adoção de normas e padrões

Em 2008, a Celpe obteve a certificação integrada de todos os processos e controles de gestão da qualidade e do meio ambiente por meio da certificadora Bureau Veritas Quality International (BVQI). A recertificação de seus processos ocorrerá em 2010 e 2012.

A Certificação ISO 9001:2000 é conferida à Usina Tubarão, à Unidade do Bongi e às regionais de Carpina, Cabo, Caruaru, Garanhuns, Serra Talhada e Petrolina, no escopo de fornecimento de energia, para os processos de:

Arrecadação e Recuperação de Crédito. Assessoria Jurídica. Gerenciamento do Sistema de Automação, Telecomunicação e Proteção. Contabilidade e Planejamento Tributário. Engenharia e Manutenção dos Sistemas Elétricos e Núcleos Polivalentes Locais. Financeiro e de Relação com Investidores. Gestão Ambiental. Geração de Energia no Arquipélago de Fernando de Noronha. Gestão de Contratos. Contas a Receber e Cobrança Metropolitana. Manutenção Predial e Gestão de Transportes. Planejamento e Controle da Gestão e Controles Internos. Planejamento de Investimentos. Serviços Gerais e Apoio Administrativo. Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional. Operação do Sistema Elétrico. Processos de Ligação.

A Certificação ISO 14001:2004 na Usina Tubarão e nas subestações Beberibe, João de Barros, São Caetano, Dom Avelar e Pina, abrange o seguinte escopo:

Geração de Energia. Atividade Administrativa. Saúde e Segurança do Trabalho. Aquisição de Produtos e Serviços.

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3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Esta dimensão reflete o esforço da Empresa em obter resultados que garantam os recursos financeiros necessários para atender aos compromissos assumidos com os seus públicos estratégicos; isto está expresso em números na Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Os investimentos para garantir a continuidade das operações também estão presentes neste capítulo.

Um conjunto de fatores foi amplamente favorável ao desempenho econômico-financeiro da Celpe em 2008; entre eles, destacamos o cenário positivo da economia na maior parte do ano; metas arrojadas; novos planos de redução de custos, como o Seis Sigma; contínua atuação sobre a redução de perdas e inadimplência; e o comprometimento de todos os envolvidos na obtenção dos objetivos macroestratégicos da Empresa.

Uma conjuntura favorável ao desempenho da Celpe, o PIB pernambucano, a preços básicos, registrou em 2008 um crescimento de 6,8%. A indústria foi quem teve o melhor desempenho, com um crescimento de 8,4%, seguido dos impostos (6,8%), da agropecuária (6,7%) e do setor de serviços (6,2%). Esse desempenho é superior ao resultado do PIB nacional, que, segundo estimativa do IBGE, apresentou no mesmo período um crescimento de 5,1%.

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8 3.1 Conjuntura Econômica

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

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A Aneel fixou em 15,09% o reajuste das tarifas de distribuição de energia elétrica da Celpe, dos quais 7,48% foram aplicados a partir de abril, enquanto o restante do percentual será adotado em 2009. Os consumidores atendidos em baixa tensão, que representam 99,8% dos clientes (principalmente os residenciais), tiveram aumento de 2,87%. Os consumidores em baixa tensão, com o processo de realinhamento tarifário, deixaram de subsidiar os consumidores em alta tensão (industriais e comerciais de médio e grande portes), para os quais o reajuste médio foi de 4,27%.

O ano de 2008 registrou ainda o fim da incidência nas tarifas do recolhimento da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE), cujos percentuais representavam 2,9% para as classes residenciais (exceto baixa renda), rural e iluminação pública; e 7,9% para as demais classes. Outro fato relevante foi a decisão do Tribunal Regional Federal a favor da Celpe, que reivindicava na Justiça o direito de cobrar o resíduo da revisão tarifária de 2005 quando, durante cinco meses, vigorou a suspensão parcial do reajuste tarifário.

Em 2008, a Celpe encaminhou à Aneel uma série de informações referentes a mercado, programas de investimento, perdas, operação e manutenção com o objetivo de subsidiar os estudos para a segunda revisão tarifária, com vigência a partir de 29 de abril de 2009. A revisão é realizada a cada quatro anos para assegurar a adequada prestação do serviço de distribuição de energia e a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Para isso, a Aneel considera a estrutura de custos, mudanças de mercado, níveis de tarifas observados em empresas similares nos contextos nacional e internacional, investimentos, estímulos à eficiência e modicidade das tarifas.

3.2 Tarifa

3.2.1 Reajuste tarifário

3.2.2 Revisão tarifária

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3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

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Em 2008, a Celpe registrou o maior Lucro Líquido de sua história, chegando a R$ 466,3 milhões, 49,7% a mais que no ano anterior, o que proporcionou uma melhoria na rentabilidade da Margem Líquida de 15,7% para 21,1%.

A evolução da Receita Operacional Líquida da Companhia também foi maior do que o crescimento da economia como um todo, fechando o exercício com R$ 2,21 bilhões, quantia 11,4% acima da registrada em 2007, R$ 1,9 bilhão.

O Ebtida, ou Lajida (sigla em inglês para Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), representou um avanço de 18,4% em relação a 2007, alcançando o valor de R$ 691,6 milhões.

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3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

3.3 Evolução das Receitas

3.3.1 Lucro Líquido

76,7

134,8

217,8

311,5

466,3

2004 2005 2006 2007 2008

3.3.2 Receita Líquida

3.3.3 Ebitda

Lucro Líquido – R$ milhões

2008 2007 VARIAÇÃO (%)

Depreciação e Amortização

466.313

22.870

64.071

(532)

23.496

115.467

691.685

311.526

25.599

99.240

(2.426)

40.527

109.670

584.135

49,7

-10,7

-35,4

-78,1

-42,0

5,3

18,4

Conciliação do ebitda – R$

Lucro Líquido

Amortização Ágio e Reversão PMIPL

Imposto de Renda e CSLL – Corrente e Diferido

Resultado Não Operacional

Resultado Financeiro

Ebitda

43

3.3.4 Índice de Arrecadação

Contando com um menor orçamento em relação a 2007, a Celpe promoveu uma otimização dos recursos financeiros em 2008. Houve queda da Provisão para Devedores Duvidosos (de R$ 45,9 milhões em 2007 para R$ 44,2 milhões em 2008), enquanto o Índice de Arrecadação foi de 100,54% sobre as faturas com vencimento no ano.

O processo de cobrança foi aprimorado com o desenvolvimento de uma estratégia de ações: intenso trabalho de cadastro, 2,3 milhões de ações em campo, 3,7 milhões de reavisos antecipados emitidos aos clientes e implementação da metodologia Seis Sigma no processo de recuperação de crédito. A Celpe ampliou a rede de arrecadação, expandindo os contratos com bancos e demais agentes arrecadadores. Mais de 2.600 pontos de pagamento atendem atualmente a todos os municípios de Pernambuco.

REL

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DE

200

8

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

44

O índice de perdas atingiu o patamar de 15,98%, apresentando uma redução em relação a 2007, quando o índice registrado foi de 16,38%. É o quarto ano consecutivo que esse indicador apresenta redução, após a adoção das seguintes estratégias: intensificação das inspeções a unidades consumidoras; blindagens de medidores; acompanhamento dos clientes cortados; monitoramento e telemedição de unidades consumidoras do Grupo A; continuidade de parceria com o Programa Agente Celpe na regularização de clandestinos, permitindo que os clientes regularizados recebam informações educativas sobre o uso correto e racional da energia pós-regularização; acompanhamento e mais apuração do consumo de iluminação pública.

As tecnologias de medição e controle e a absorção das melhores práticas utilizadas pelas empresas do setor também colaboraram com a conquista de melhores resultados no enfrentamento de perdas.

2004R

ELA

TÓR

IO D

E SU

STEN

TAB

ILID

AD

E 2

008

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

3.4 Perdas de Energia

Evolução do Índice de Perdas – (%)

2005 2006 2007 2008

19,35

18,06 17,7616,38 15,98

Perda comercial

Perda técnica

10,5 8,7 8,42 7,11 6,75

9,3 9,37 9,34 9,27 9,23

45

REL

ATÓ

RIO

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SUST

ENTA

BIL

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DE

200

8 3.5 Indicadores Empresariais

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS 2004 2005 2006 2007 2008 Variação(2008/2007)

Receita Operacional Bruta (R$ mil)

Receita Operacional Líquida (R$ mil)

Ebitda (Lajida) (R$ mil)

Resultado do Serviço – Ebit (R$)

Resultado Financeiro (R$ mil)

Lucro Líquido (R$ mil)

Ativo Total (R$ mil)

Investimento (R$ mil)

Dívida Bruta

Dívida Líquida (R$ mil)*

Patrimônio Líquido (R$ mil)

2.462.656

1.477.494

388.362

295.785

(122.741)

134.849

3.146.993

193.397

1.165.003

1.087.292

1.106.012

2.092.859

1.397.925

265.304

187.432

(72.668)

76.687

2.852.860

142.704

1.072.543

1.051.654

1.154.166

3.029.906

1.867.071

430.291

344.234

(44.900)

217.799

3.333.012

343.390

1.261.843

1.144.355

1.128.199

3.126.862

1.988.206

584.135

474.465

(40.527)

311.526

3.315.654

196.859

1.257.834

1.071.398

1.205.484

8,8%

11,4%

18,4%

21,4%

-42,0%

49,7%

6,1%

89,0%

4,8%

3,7%

8,5%

3.401.521

2.214.523

691.685

576.218

(23.496)

466.313

3.517.570

372.027

1.318.124

1.111.192

1.308.263

Margem Ebitda

Margem Ebit

Margem Líquida

Cobertura de Juros (Ebitda/Resultado

Financeiro) – Em vezes

Dívida Líquida/Ebitda**

Índice de Endividamento Líquido

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

Valor Patrimonial por Ações (R$/ação)****

Lucro Líquido por Ação (R$/ação)****

Distribuição de Dividendos e JSCP (R$ mil)

* Dívida líquida de disponibilidades, aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários.** Ebitda 12 meses.*** p.p.: pontos percentuais.**** Ressalvando o período, de 2003 a 2006 (R$ por lote de mil ações).

– Exceto JSCP

19,0%

13,4%

5,5%

3,65

3,96

47,7%

AÇÕES

26,3%

20,0%

9,1%

3,16

2,80

49,6%

23,0%

17,9%

11,7%

9,58

2,66

50,4%

29,4%

23,9%

15,7%

14,41

1,83

47,1%

31,2%

26,0%

21,1%

29,44

1,61

45,9%

1,85 p.p

2,16 p.p***

5,39 p.p.***

104,2%

-12,4%

-1,13 p.p.***

***

16,18

1,08

18.213

14,82

1,81

174.936

15,12

2,92

206.903

16,16

4,18

295.949

17,53

6,25

363.534

8,5%

49,7%

22,8%

46

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8 3.6 Investimentos na Rede Elétrica

Um total de R$ 372,0 milhões foi investido na rede elétrica, assim distribuídos:

3.6.1 Expansão da rede

Cerca de 285 mil habitantes de 15 municípios do Agreste e do Sertão do Estado foram beneficiados com a melhoria significativa na qualidade do fornecimento, após a construção das subestações de 69/13,8 kV Dom Avelar (Petrolina), Passira e Riacho das Almas e das linhas de subtransmissão de 69 kV Limoeiro-Passira e Rajada-Afrânio. Também houve aumento da disponibilidade da energia para as comunidades com a ampliação de potência das subestações João de Barros 69/13,8 kV (Recife) e Parnamirim 138/69 kV.

3.6.2 Modernização

A Celpe investiu R$ 950 mil na digitalização dos sistemas de telecomunicações das subestações Barreiros, Escada, Ipojuca, José Mariano, Jussaral, Palmares, Porto de Galinhas e Vitória de Santo Antão, localizadas na Zona da Mata Sul do Estado. Entre os resultados alcançados, registra-se a melhoria na confiabilidade e qualidade da comunicação de dados e voz entre as referidas subestações e o Centro de Operações Integrado (COI). A digitalização ainda permitiu a visibilidade para implantação do sistema de qualimetria, da telemedição e do sistema de Gestão Integrada de Proteção (GIP) naquelas instalações, além da redução nos custos de manutenção com os antigos equipamentos de reposição. Também foram iniciadas as implementações de projetos para melhorar a eficiência de processos operacionais, com base na metodologia Seis Sigma, abrangendo as áreas jurídica, de recebíveis, atendimento e infraestrutura.

3.6.3 Tecnologia da Informação

Os principais processos de Tecnologia da Informação (TI) da Celpe foram revisados em 2008. A Companhia incorporou recursos da Governança de TI disponíveis no mercado, usando como base as recomendações de renomadas instituições: Information Technology Infrastructure Library (Itil) e o Project Management Institute (PMI). Esses instrumentos possibilitam uma cultura integrada e ágil dos processos, melhoria na gestão e desempenho das áreas de negócio nas operações dos serviços de TI, nos relacionamentos com os usuários e fornecedores, bem como na qualidade dos produtos de TI.

Esse trabalho, além de promover um maior alinhamento das estratégias de TI ao negócio, também atende aos aspectos regulatórios da Aneel e da SOX.

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS

Geração

Distribuição

Distribuição – Associadas à transmissão

Comercialização

Administração

Total

(R$ MIL) 2007 2008 VARIAÇÃO (%)

2.845

160.587

13.206

1.830

18.391

196.859

7.933

278.846

22.107

5.948

57.193

372.027

178,84

73,64

67,40

225,03

210,98

88,98

2005 2006

34

180.675

-

1.154

10.906

192.769

2.638

324.363

2.427

1.944

12.020

343.392

2004

1.361

120.068

-

1.485

17.165

140.079

47

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

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BIL

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DE

200

8 3.7 Endividamento

Os contratos de empréstimos e financiamentos da Celpe totalizaram R$ 1,318 bilhão de Endividamento Bruto, dos quais 10,7% possui vencimento em curto prazo; e 89,3%, a longo prazo, com prazo médio ponderado de vencimento de 3,6 anos. O Endividamento Líquido (Dívida Menos Disponibilidade, Aplicações Financeiras e Título e Valores Mobiliários) atingiu R$ 1,111 bilhão.

Em 2008, a Celpe obteve repasses de R$ 168,5 milhões de agências de fomento e organismos multilaterais — entre os quais a Eletrobrás, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) — para financiamento de seu programa de expansão e melhoria do sistema de distribuição de energia elétrica.

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

3.8 Classificação de Risco de Crédito

Em junho de 2008, houve elevação, pela Standard & Poor's Ratings Services, do rating de crédito corporativo da Celpe na Escala Nacional Brasil, de “brA+” para “brAA-”. Isso ocorre pelo segundo ano consecutivo e reflete a evolução no perfil de Endividamento da Empresa, que mantém uma política de alongamento de seu cronograma de amortização e redução do custo de sua dívida em reais.

3.9 Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

Assim como os principais resultados econômicos da Celpe, também houve crescimento do Valor Adicionado, que registra a contribuição da Celpe para a geração de riquezas no País e sua distribuição entre colaboradores, governo, acionistas e financiadores. O valor passou de R$ 1,93 bilhão em 2007 para R$ 2,05 bilhões em 2008.

48

GERAÇÃO DE RIQUEZA (R$ MIL)

RECEITA OPERACIONAL

(Receita bruta de vendas de energia e serviços)

FORNECIMENTO DE ENERGIA

Residencial

Residencial baixa renda

Comercial

Industrial

Rural

Iluminação pública

Serviço público

Poder Público

ENERGIA DE CURTO PRAZO

Serviços

Suprimento

Fornecimento Não Faturado

Transferência para Atividade de Distribuição

Ativos Regulatórios/CVA

Disponibilização do Sistema de Distribuição

Encargos CBEE

Subvenção à Tarifa Social Baixa Renda

Outras receitas

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

(-) INSUMOS (insumos adquiridos de terceiros: compra

de energia, material, serviços de terceiros, etc.)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL

(=) Valor Adicionado Bruto

(- ) Quotas de Reintegração

(depreciação, amortização)

(=) Valor Adicionado Líquido

(+) Valor Adicionado Transferido

(Receitas Financeiras, Resultado

da Equivalência Patrimonial)

(=) Valor Adicionado a Distribuir

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8 3.10 Indicadores Quantitativos Econômico-financeiros

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

3.401.521

3.281.038

1.047.774

196.410

792.894

659.456

112.726

104.405

154.155

213.218

5.374

-

(148)

753

(1.758.963)

(106.473)

1.804.337

(10)

137.780

37.833

(44.236)

(1.345.026)

532

2.012.791

(115.467)

1.897.324

148.573

2.045.897

8,78

8,17

1,94

12,14

3,14

32,68

2,70

5,25

3,84

3,03

(79,46)

-

11,28

(83,87)

13,40

(36,01)

10,14

(28,57)

16,53

57,03

(3,63)

10,73

(78,07)

7,71

5,29

7,86

(11,23)

6,20

3.126.862

3.033.108

-

175.143

768.788

497.018

109.766

99.196

148.449

206.938

26.164

-

(133)

4.668

-

(166.384)

1.638.231

(14)

118.235

24.093

(45.902)

(1.214.654)

2.426

1.868.732

(109.670)

1.759.062

167.375

1.926.437

33,89

5,77

25,35

16,39

3,62

3,27

4,89

6,82

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

100,00

-

100,00

31,93

5,99

24,17

20,10

3,44

3,18

4,70

6,50

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

R$ MIL

20072008

R$ MIL% %?%

49

20072008

REL

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DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

GOVERNO E ENCARGOS SETORIAIS

TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES

ICMS

PIS/Pasep

Cofins

ISS

IRPJ (a pagar do exercício)

CSSL (a pagar do exercício)

INSS (sobre folha de pagamento)

CPMF

Outros

ENCARGOS SETORIAIS

RGR

CCC

CDE

CFURH

TFSEE

ESS

P&D

Outros

Valor Distribuído (Total)

DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA – POR PARTES

Empregados

Governo (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais)

Financiadores

Acionistas

(=) VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL)

108.065

1.296.890

174.629

466.313

2.045.897

103.079

1.301.258

210.574

311.526

1.926.437

5,35

67,55

10,93

-16,17

100,00

5,28

63,39

8,54

22,79

100,00

R$ MIL (%)(%) R$ MIL

734.256

58.220

260.549

1.167

25.999

38.072

16.446

177

23.926

22.374

71.603

16.978

-

5.271

-

21.860

(9)

1.296.889

R$ MIL

20072008

(%)(%) R$ MILDISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA

56,62

4,49

20,09

0,09

2,00

2,94

1,27

0,01

1,84

1,73

5,52

1,31

-

0,41

-

1,69

(0,00)

100,00

711.164

54.495

239.529

889

72.971

26.268

21.917

10.911

25.680

21.364

74.194

17.325

-

4.475

378

19.617

81

1.301.258

54,65

4,19

18,41

0,07

5,61

2,02

1,68

0,84

1,97

1,64

5,70

1,33

-

0,34

0,03

1,51

0,01

100,00

50

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

INADIMPLÊNCIA SETORIAL

ENERGIA COMPRADA (discriminar)

ENCARGOS SETORIAIS

RGR

CCC

CDE

CFURH

TFSEE

ESS

P&D

Total (A)

Percentual de Inadimplência

Total da Inadimplência (A)/Receita Operacional Líquida

R$ MIL

2007

?% R$ MIL

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

INVESTIMENTOS

Expansão da distribuição/transmissão (expansão reforço)

Renovação da distribuição/transmissão

Subtransmissão

187.584,28

45.719,45

23.528,40

122

5

43

84.601,30

43.690,13

16.473,81

2008

R$ MIL

2007

?% R$ MIL

2008

51

REL

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ENTA

BIL

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DE

200

8

3 DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

OUTROS INDICADORES

Receita Operacional Bruta (R$)

Deduções da Receita (R$ mil)

Receita Operacional Líquida (R$ mil)

Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ mil)

Receitas Irrecuperáveis (R$ mil)

Resultado do Serviço (R$ mil)

Resultado Financeiro (R$ mil)

IRPJ/CSSL (R$ mil)

Lucro Líquido (R$ mil)

Juros sobre o Capital Próprio (R$ mil)

Dividendos Distribuídos (R$ mil)

Custos e Despesas Operacionais por MWh Vendido (R$ mil)

Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ mil)

Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (%)

Ebitda ou Lajida (R$ mil)

Margem do Ebitda ou Lajida (%)

Liquidez Corrente

Liquidez Geral

Margem Bruta (Lucro Líquido/Receita Operacional Bruta) (%)

Margem Líquida (Lucro Líquido/Receita Operacional Líquida) (%)

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (Lucro Líquido/Patrimônio Líquido) (%)

Estrutura de Capital

Capital Próprio (%)

Capital de Terceiros Oneroso (%) (Empréstimos e Financiamentos

Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias/Receita

Bruta nos últimos 12 meses)

1) De acordo com os valores informados para efeito de revisão tarifária, nos termos do item 1.4.2 da Resolução

Normativa nº 234, de 7 de novembro de 2006.

VALOR

20072008

?% VALOR

3.401.522

(1.186.998)

2.214.524

(1.638.309)

-

576.215

(23.494)

(143.533)

466.313

(75.343)

288.192

18,0

1.086

60,1

691.685

31,2

1,3

0,9

13,7

21,1

35,6

-

37,2

33,0

-

8,78

4,25

11,38

8,23

-

21,44

(42,03)

44,63

49,69

4,59

28,71

(2,60)

6,38

(2,37)

18,41

6,31

(8,53)

(7,93)

37,60

34,39

37,93

-

2,30

(0,66)

-

3.126.862

(1.138.656)

1.988.206

(1.513.740)

-

474.466

(40.527)

(99.239)

311.526

(72.039)

223.910

18,5

1.021

61,6

584.135

29,4

1,5

1,0

10,0

15,7

25,8

-

36,4

33,2

-

1

52

REL

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200

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4 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

A Celpe mantém um diálogo permanente com seus públicos estratégicos. Como prestadora de serviço público, a Empresa entende que o processo de engajamento ocorre diariamente e cabe a ela estar atenta a estas demandas e disponibilizar canais de relacionamento acessíveis e eficazes. A seguir estarão detalhadas algumas ações voltadas aos seus públicos de relacionamento.

A Política de Gestão de Pessoas da Celpe assegura condições adequadas de saúde e segurança no ambiente de trabalho, com oportunidades iguais de aprendizado e crescimento profissional.

As políticas de remuneração, benefícios e desenvolvimento da carreira profissional seguem um conjunto de definições e práticas de mercado e consideram as diferenças regionais. A remuneração é feita através da definição de cargos, níveis de senioridade e política salarial. Além disso, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) distribui uma parcela fixa e outra variável de acordo com os resultados atingidos.

Realizada a cada dois anos, a Pesquisa de Clima avalia os processos corporativos, o estilo gerencial, a gestão da Empresa, a motivação e a credibilidade. A partir dos últimos resultados, medidos em 2007, foi criado o Programa Todos no Clima, para lidar com aspectos comportamentais do relacionamento entre equipes e lideranças. Um módulo do programa foi realizado em 2007 e abordou temas como trabalho cooperativo e diferenças individuais. Os outros dois foram realizados em 2008: um sobre funcionamento e sinergia do trabalho em equipe e outro sobre comunicação e feedback.

No Departamento de Planejamento de Investimentos, o plano de ação elaborado com base nos resultados da Pesquisa de Clima 2007 fortaleceu o ambiente organizacional. Composto de 43 profissionais, o Departamento mantém uma política transparente sobre treinamentos, cursos, capacitações e crescimento profissional. O plano de ação elaborado para a Unidade do Bongi adotou uma sugestão dos colaboradores e lançou, em outubro, o Cine Bongi, realizado em mais nove unidades com apoio da Superintendência de Gestão de Pessoas e da Unidade de Comunicação Interna.

A Unidade de Comunicação Interna realizou um encontro entre os 20 agentes de comunicação interna da capital e do interior. Os profissionais participaram de discussões sobre o cumprimento do plano de ação da Pesquisa de Clima 2007, avaliaram as ações realizadas em 2008 e conheceram os desafios para o ano de 2009. Também foram realizadas palestras sobre a Política de Comunicação Interna nas unidades do Cabo e de Carpina. Atendendo a uma demanda dos próprios colaboradores, o tema foi apresentado nas reuniões mensais promovidas pelas Cipas.

A Pesquisa de Clima também detectou a demanda por mais conhecimento sobre o Normativo de Remuneração e Carreira do Grupo Neoenergia, que determina padrões de remuneração, cria condições de atração e retenção de recursos humanos e proporciona movimentação de pessoal e desenvolvimento da carreira dos colaboradores. O Normativo foi apresentado na capital e no interior em palestras ministradas pelo Departamento de Relações com Pessoas e Remuneração.

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8 4.1 Indicadores Sociais Internos

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4.1.1 Colaboradores

Grau de Satisfação e Pesquisa de Clima

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O Ciclo 2008 do Programa de Gestão de Desempenho (PGD) contou, em outubro, com a Avaliação de Competências de Liderança (ACL), voltada a todos os executivos do Grupo, que têm a oportunidade de desenvolver e proporcionar um ambiente favorável aos relacionamentos e troca de experiências, influindo no crescimento da Empresa e das pessoas que nela trabalham.

O PGD, adotado pela Celpe desde 2006, é composto de outras duas avaliações: Avaliação de Competências Funcionais (ACF) e Avaliação de Objetivos Individuais (AOI). O sistema permite verificar o desempenho individual dos colaboradores através da análise dos objetivos e das competências, visando à promoção do desenvolvimento pessoal e profissional.

Em 2008, a implantação dos 8S (Sensos) chegou ao segundo ano. A metodologia japonesa de Gestão de Pessoas e Materiais visa aprimorar o comportamento funcional. A estratégia é focalizada no trabalho em equipe, com ênfase na redução do desperdício, melhoria de espaços e das condições do ambiente de trabalho, com repercussão na redução de condições inseguras, conservação de recursos naturais, produtividade e lucratividade. Os 8S são os seguintes: Determinação e União; Educação; Utilização; Ordenação; Limpeza; Bem-estar e Saúde; Autodisciplina; Economia. O programa começou em 2007, com o treinamento de 200 colaboradores e chegou a envolver 700 pessoas em 2008, além de mil prestadores de serviço.

A edição 2008 do Programa Superação, que busca a conquista de resultados empresariais e envolve colaboradores próprios e terceirizados em todo o Estado (eletricistas, atendentes, leituristas, analistas, agentes de visita e teleatendentes), teve como tema Rally. Participaram todas as regionais e as superintendências de Engenharia e de Gestão de Pessoas. A Regional Carpina foi a grande vencedora.

A Celpe não possui analfabetos em seu quadro de profissionais e acredita que investimentos em educação e treinamento em todas as categorias, de auxiliares a executivos, garantem o contínuo aperfeiçoamento da Empresa.

O treinamento de mídia 2008 foi realizado para atender a porta-vozes da Empresa. Foi um evento complementar ao Programa de Desenvolvimento de Lideranças. O acompanhamento por fonoaudióloga teve o objetivo de ampliar habilidades para o relacionamento com a imprensa. Foram simuladas entrevistas para rádio, televisão e jornal. As entrevistas serviram para análise de postura, voz e dificuldade de cada executivo, oferecendo oportunidade de aperfeiçoar técnicas de entrevistas. Executivos da Celpe participaram também do treinamento sobre assédio e dano moral na organização, em um total de 8 horas-aula.

Através do Programa Futuros Líderes, são identificados profissionais para ocuparem posições em um processo de sucessão na Empresa. O Departamento de Desenvolvimento de Pessoas reuniu 190 colaboradores no programa, que busca acelerar o desenvolvimento funcional e comportamental dos profissionais identificados para assumir futuras posições estratégicas. A participação consolida o Programa de Sucessão.

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Gestão

Treinamentos

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O Departamento de Saúde e Segurança promoveu o curso de Técnicas de Análises de Riscos para Acidente com Dano Material ou Pessoal, que reuniu 27 profissionais, entre técnicos de segurança próprios e terceirizados envolvidos com identificação, análise, gerenciamento e controle de riscos. Foram dois módulos: Técnicas de Análise de Riscos e Sistema de Controle e Monitoramento.

Um total de 340 eletricistas terceirizados da Região Metropolitana do Recife que cuidam dos procedimentos de corte e religação de energia receberam 32 horas-aula no Centro de Treinamento. O treinamento de alinhamento de ações beneficiou, ainda, 10 fiscais.

Uma iniciativa itinerante da Superintendência de Gestão de Pessoas, o SGP Itinerante, percorreu o Estado em 2008, levando informações de interesse de todos os colaboradores da Companhia, com palestras sobre segurança e educação financeira ministradas nas unidades.

O seminário Ressarcimento de Dados Elétricos: Conhecendo os Normativos divulgou, entre os colaboradores, os procedimentos adotados pela Celpe para ressarcimento de danos elétricos em equipamentos de clientes, provocados por ocorrência de falhas no sistema elétrico. Foram colhidas sugestões sobre o tema, tendo em vista a revisão da norma pela Aneel.

Os colaboradores da área operacional e que não trabalham diretamente com computadores ganharam o Espaço Hiperlink, na unidade do Bongi. O espaço possibilita o acesso à Internet e intranet da Celpe e Neoenergia.

A fim de aperfeiçoar o conteúdo publicado pelas superintendências na Intracelpe, a Empresa realizou um treinamento de reciclagem no sistema MMPublish, permitindo aos publicadores atualizarem as informações de suas respectivas áreas.

Visando reconhecer e motivar os profissionais da Celpe que exercem o cargo de atendente comercial, a Unidade de Atendimento de Caruaru criou uma metodologia de avaliação da área, com eleição do atendente destaque do mês. A pontuação é medida pela quantidade de atendimentos mensais realizados e pelo tempo médio de atendimento, tempo médio de ociosidade, quantidade de kWh recuperado, quantidade de processos não confirmados no mês anterior, além da reclamação quanto à postura do atendente. O objetivo é promover uma melhoria de performance pautada na ética e na lealdade. A cada mês, a foto do vencedor é colocada num quadro em lugar de destaque na agência. A repercussão levou a Superintendência Comercial e de Mercado a implantar a ação em todo o Estado.

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Os processos de avaliação de desempenho ocorrem anualmente e abrangem todos os colaboradores. Políticas para treinamento e desenvolvimento estabelecem as diretrizes para participação em cursos de idiomas, graduação e pós-graduação, palestras, seminários, congressos, etc. Os colaboradores da Celpe são estimulados a desenvolverem soluções criativas que contribuam para o aprimoramento dos serviços da Concessionária.

As oportunidades para o desenvolvimento da carreira são consideradas no PGD. A Política de Retenção de Talentos internos faz com que colaboradores de base alcancem postos de liderança. Dos 145 postos executivos existentes na Empresa, mais de 20% foram preenchidos por colaboradores próprios nos últimos dois anos. A prática permite que o mérito e o profissionalismo prevaleçam nos processos de seleção.

Desde 2007, a Celpe capacita executivos para a prática de coaching junto aos seus liderados. O programa já atingiu 100% dos gestores.

Por parte do Grupo Neoenergia, os colaboradores contam com o Potencializar, programa que reúne, em uma única marca, todas as ações realizadas pela área de gestão de pessoas voltadas para o desenvolvimento dos colaboradores. São cinco frentes de trabalho: Programa de Gestão de Desempenho (PGD), Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL), Plano de Sucessão, Programa de Treinamento e Desenvolvimento e Gestão de Clima Organizacional.

Os recém-admitidos participam da Integração Ser Neo, quando os executivos da Companhia ministram palestras sobre as ações desenvolvidas pela Celpe, seus processos, além dos princípios, dos valores, da missão, do modelo de gestão e da cultura corporativa da Companhia.

Outra forma de difundir o senso de liderança, o cumprimento de metas do plano de ação e a melhoria do clima organizacional é o Projeto Guardião, lançado pelo Departamento de Clientes Corporativos, em que os colaboradores tiveram uma oportunidade de se integrar e de compartilhar conhecimentos. Durante 3 meses, 38 colaboradores atuaram como Guardiões do Conhecimento, da Integração, do Treinamento, dos Objetivos e dos Resultados. Assim, ajudaram a aprimorar o clima organizacional, comprovado pelo alto nível de motivação e participação da equipe nos eventos, com reflexo positivo no desempenho do setor.

Desde 2004, foram implantados pela Neonergia os programas de Integração, Gestão de Clima, Gestão de Desempenho, Alinhamento de Práticas e Políticas, Mapeamento de Potenciais e de Lideranças. Esse investimento em pessoas resulta cada vez mais na valorização de talentos. Por isso, 21 colaboradores (10 da Celpe, 5 da Cosern e 6 da Holding) movimentaram-se entre as 13 empresas do Grupo, por meio de promoções e crescimento horizontal.

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Carreira e Desenvolvimento Profissional

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A participação da equipe da Celpe na 18ª edição do Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi), realizada em Pernambuco, foi expressiva. Além de ser responsável pela coordenação do evento, a Empresa conseguiu aprovar o maior número de trabalhos técnicos entre as demais distribuidoras do setor — 33 no total de 84 inscritos, entre apresentações presenciais e pôsteres.

O Sendi é o maior evento do setor de energia elétrica do País, com a participação de mais de 3,3 mil pessoas, e busca estimular e promover a troca de experiências entre concessionárias do serviço público e entidades da área de energia elétrica do Brasil e do exterior. No total, foram 289 trabalhos aprovados entre 900 inscrições. Esta foi a maior edição já realizada do evento.

Durante o Sendi, houve a apresentação da Orquestra Cidadã dos Meninos do Coque, patrocinada pela Celpe. O evento contou ainda com um congresso técnico, duas feiras de exposições (ExpoSendi e ExpoRodeio) e o II Rodeio Nacional de Eletricistas. O último dia contou com uma palestra do poeta, dramaturgo e romancista Ariano Suassuna, além de um jantar-show com a cantora Elba Ramalho.

O II Rodeio Nacional de Eletricistas contou com a participação de duas equipes de eletricistas da Celpe. O objetivo do torneio é prestigiar as melhores práticas, observando normas de segurança, perícia e habilidade na execução das tarefas rotineiras, além de promover a integração entre os participantes. A Companhia obteve o segundo lugar.

Com foco em seu público interno, filhos de colaboradores da Celpe foram prestigiados em outubro com a realização de dois grandes eventos infantis. O primeiro, inédito na Companhia, possibilitou às crianças conhecer o ambiente de trabalho dos pais e assistir ao filme infantil A Casa Verde, patrocinado pela Neonergia, que aborda a sustentabilidade e a solidariedade. O segundo ocorreu no parque de diversões Mirabilândia, no Recife, com a distribuição de mil ingressos.

Entre as ações de estímulo à saúde dos colaboradores, a Celpe reiniciou, em abril, as sessões de ginástica laboral no edifício-sede e nas regionais Bongi, Cabo, Caruaru e Petrolina, além de iniciar os trabalhos nas regionais de Carpina e Garanhuns. Cerca de 560 pessoas participaram da atividade, que integra o Programa Energia da Vida.

A relação entre Celpe e colaboradores também ocorre em diversos eventos, como o Festival Prata da Casa, que valoriza os talentos musicais, a festa de confraternização de final de ano, as festas junina e de Carnaval, e a realização da Olimpíada Celpe. O Dia do Eletricista é celebrado no Bongi e nas seis regionais do Estado com uma programação diversa voltada à confraternização.

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Eventos

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A Celpe oferece os seguintes benefícios: valor adicional à gratificação de férias; auxílio-creche; assistência a colaboradores com filhos portadores de deficiência; auxílio-funeral; previdência complementar; assistência integral à saúde em caso de acidente de trabalho; tíquete-refeição ou alimentação; plano de saúde; vale-transporte subsidiado; incentivo à educação (cursos técnicos, de graduação, de pós-graduação e de idiomas); e convênios comerciais nas áreas de educação, saúde e lazer, que geram descontos significativos. Os colaboradores têm direito ainda à participação nos lucros e resultados da Empresa.

Em 2008, os colaboradores da Celpe passaram a contar com um novo plano de saúde médico e odontológico — Bradesco Saúde e Bradesco Dental —, que proporciona mais qualidade e economia e garante cobertura nacional. O benefício inclui dependentes diretos dos colaboradores, agregados e aposentados.

Há dois planos para previdência complementar: o de Contribuição Definida (CD) e o de Benefício Definido (BD). Nos dois casos, o aporte da Empresa é igual à contribuição do empregado.

O Sistema de Gestão de Saúde e Segurança é definido pelo Comitê de Saúde e Segurança. O desenvolvimento da política para o setor ocorre por meio do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). As relações entre a Celpe e os representantes dos colaboradores nesses assuntos ocorrem por meio de acordos coletivos de trabalho, representação no comitê e em diversas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas).

A Celpe atua na prevenção e na redução do índice de acidentes. A Unidade de Serviços de Rede do Cabo vem intensificando a prática de ações que fortalecem a prevenção de acidentes. Desde junho de 2008, aproximadamente 50 profissionais, entre próprios e terceirizados, reúnem-se semanalmente para discutir temas como: Lei Seca, Cinto de Segurança, Dengue, Trânsito, Protetor Solar, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), Cinco Regras de Ouro e Procedimentos Operacionais. Nas escolas, a Unidade também orienta moradores da cidade por meio de palestras sobre riscos elétricos. Como material didático, é usada uma maquete de uma casa de dois andares com seus respectivos eletrodomésticos.

O Prêmio Saúde e Segurança é outro componente da política para o setor. O vencedor de 2008 foi a Cipa de Garanhuns, que obteve o melhor Nível de Segurança de Trabalho. O segundo lugar foi obtido pela Cipa Bongi; e o terceiro, pela Regional Serra Talhada.

Além disso, o Departamento de Saúde e Segurança, em parceria com as Cipas, promoveu ações para 35 eletricistas de plantão, com ginástica laboral, inspeção em viaturas, orientações práticas no uso de escada, linha de vida, trava-quedas e resgate.

Atendendo a uma demanda de segurança detectada pelo projeto Seis Sigma, a Celpe implantou um sistema de rastreamento em 65 veículos das áreas operacionais, que identifica com exatidão a sua localização e possibilita o bloqueio em caso de roubos e furtos.

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Benefícios

Segurança

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O Programa Energia da Vida estimula a adoção de práticas saudáveis que afetem positivamente o colaborador em relação à sua qualidade de vida. O programa reúne projetos como ginástica laboral, massagem terapêutica (Shiatsu), gestão da economia familiar, prevenção ao tabagismo, campanha de vacinação contra gripe, campanha anual de doação de sangue, feira de qualidade de vida, expoconvênios e jogos, campeonatos e olimpíadas internas.

A sétima edição da Campanha de Vacinação contra a Gripe, realizada em 2008, beneficiou 1.442 colaboradores, o equivalente a 79% do quadro funcional. Em apoio à Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola, foram imunizados 295 profissionais do edifício-sede, do Bongi e das regionais Carpina, Serra Talhada e Petrolina.

No Dia Mundial do Coração, o edifício-sede e o Bongi contaram com a palestra As Consequências da Hipertensão Arterial. A iniciativa integra o Encontro com a Saúde, onde são abordados temas relevantes com foco na autogestão, prevenção e promoção da saúde, a fim de estimular a adoção de hábitos saudáveis de vida. Outra preocupação da Celpe é em relação às ações ergonômicas, com análise e melhoria física dos postos de trabalho.

A Comunicação Interna da Empresa e o nível de percepção das ações realizadas internamente foram avaliados na I Pesquisa de Comunicação Interna, em todo o Grupo Neoenergia. Os resultados foram positivos e darão subsídios para a formação de um plano de ação para melhoria dos índices menos favoráveis.

A Celpe obteve índices de aprovação de 78,8% no item Informação, 72,2% em Integração, 78,9% em Sistemática do Processo e 80,6% em Comunicação Face a Face. O Grupo Neonergia ficou com 71,1%; os canais corporativos, com 76,7%; e os canais locais, com 76,4%.

A Celpe se comunica com os colaboradores por meio de diversos veículos, como a revista Energia Celpe, o boletim de notícias Energia Já, os informativos Interligado e Entendendo Nosso Negócio, o painel Circuito Aberto, o portal Intracelpe e as mensagens eletrônicas do Corrente Elétrica, do Celpe Informa, entre outros.

Em março de 2008, foi lançado o informativo trimestral Conectados, dirigido aos colaboradores terceirizados, com assuntos de interesse da Celpe e das empresas prestadoras de serviço. A publicação aborda temas como segurança de trabalho, projetos desenvolvidos pelas prestadoras de serviço, casos de sucesso, indicadores de produtividade, treinamentos e dicas de qualidade de vida.

A Empresa conta ainda com 20 agentes de comunicação responsáveis pela disseminação de informações fornecidas pela Unidade de Comunicação Interna.

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Qualidade de Vida

Comunicação

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A Celpe dispõe de caixas de sugestões para receber mensagens de seus colaboradores, que opinam sobre temas a serem abordados na revista, nos projetos ou nas campanhas e indicam necessidades do ambiente de trabalho. A ferramenta é resultado de uma demanda identificada na Pesquisa de Clima 2007, quando 998 colaboradores avaliaram os níveis de Informação, de Integração, a Sistemática do Processo, a Comunicação Face a Face, os Canais Corporativos e Locais, entre outros.

Outra forma de conhecer a opinião dos colaboradores é uma pesquisa encartada na revista Energia Celpe com o objetivo de coletar sugestões de matérias e entrevistas.

A Empresa mantém relações permanentes com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Pernambuco (Sindurb-PE). Os principais temas discutidos são: campanha salarial, planos previdenciários, de saúde, de segurança, entre outros. A liberdade de associação é garantida a todos os colaboradores próprios que são beneficiados pelos acordos de negociação coletivos. Sistematicamente, há ampla divulgação dos diálogos existentes entre os representantes da Empresa e dos trabalhadores.

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Relações com o Sindicato

4.1.2 Indicadores Quantitativos

2008 2007 2006

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%)

1.747

22,75%

14,13%

47,22%

15,90%

20,61%

26,97%

4,92%

25,36%

17,11%

5,50%

0,69%

58

1.742

23,54%

15,79%

48,56%

12,11%

20,09%

23,87%

4,54%

21,64%

14,84%

3,79%

1,09%

53

1.686

22,89%

16,84%

50,59%

9,67%

19,63%

23,65%

4,33%

20,05%

12,84%

8,24%

1,20%

54

a) INFORMAÇÕES GERAIS

Número total de empregados (em unidades)

Empregados até 30 anos de idade (%)

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%)

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%)

Empregados com idade superior a 50 anos (%)

Mulheres em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%)

Empregados/Empregabilidade/Administradores

Empregadas negras (pretas e pardas) em relação ao total de empregados (%)

Empregados negros (pretos e pardos) em relação ao total de empregados

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação

Estagiários em relação ao total de empregados

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%)

Empregados portadores de deficiência (em unidade)

(%)

ao total de cargos gerenciais (%)

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2008

Alimentação

118.947

29.921

233

5.574

723

3.327

6.395

22.600

b) REMUNERAÇÃO, BENEFÍCIOS E CARREIRA (R$ MIL)

Remuneração

Folha de pagamento bruta

Encargos sociais compulsórios

Benefícios

Educação

Transporte

Saúde

Fundação Celpos (Previdência Privada)

Outros

2007 2006

109.391

27.990

231

5.236

711

3.708

5.783

23.774

107.357

27.837

276

5.131

697

4.714

5.817

17.510

2008

18.579

12,30%

0%

20

17

c) PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

Investimento total em programa de participação nos

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%)

Ações da Empresa em poder dos empregados (%)

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em

Divisão da menor remuneração da Empresa pelo salário mínimo vigente

2007 2006

16.620

12,83%

0%

22

15

resultados da Empresa (R$ mil)

espécie paga pela Empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

(inclui participação nos resultados e programa de bônus)

6.101

5%

0%

28

9

16,82%

21,63%

30,58%

30,97%

19.224,68

8.486,14

3.924,88

2.297,66

1.920,14

1.683,28

d) PERFIL DA REMUNERAÇÃO – PERCENTUAL DE

Até R$ 1.600,00

De R$ 1.600,00 até R$ 2.000,00

De R$ 2.000,00 até R$ 3.000,00

Acima de R$ 3.000,00

Por categorias (salário médio no ano corrente) – R$

Cargos de diretoria (Neoenergia e Presidência Celpe)

Cargos gerenciais (Executivos: Gerentes, Gestores e Superintendentes)

Cargos de analista (Analistas)

Cargos técnicos (Técnicos)

Cargos administrativos (Administrativos)

Cargos de produção (Operacionais)

25,49%

25,03%

25,43%

24,05%

16.918,66

7.763,54

3.548,30

2.060,21

1.703,91

1.485,27

33,51%

22,24%

25,44%

18,80%

15.900,00

7.175,76

3.404,43

1.933,05

1.654,69

1.433,83

EMPREGADOS EM CADA FAIXA DE SALÁRIOS2008 2007 2006

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15,11

35

74

0,02

64,22

0

3,67

5,49

4,88

e) SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Média de horas extras por empregado/ano

Número total de acidentes de trabalho com empregados

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados/contratados

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano

Acidentes com afastamento temporário de empregados

2008 2007 2006

e/ou de prestadores de serviço (%)

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço

dependência (drogas e álcool) (R$ mil)

para terceirizados/contratados

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ mil)

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de

com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)

Índice TF (taxa de frequência) total da Empresa no período, para empregados

Índice TF (taxa de frequência) total da Empresa no período,

0

0,300

18,02

39

99

0,02

78,26

1

3,62

6,24

4,99

0

0,8395

19,49

34

63

0,02

70,10

0

1,03

6,61

4,72

0

0,4293

63

12,54%

46,99%

31,14%

9,33%

0%

1.146

99,30

34,50

26,30

20,20

18,30

f) DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Ensino Superior

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado)

Analfabetos na força de trabalho (%)

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (R$ mil)

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano

Executivos

Analistas

Técnicos/Coordenadores

Auxiliares administrativos e operacionais

2008 2007 2006

Perfil da escolaridade – discriminar, em percentual, em relação ao total de empregados

16%

47%

30%

8%

0%

2.334

54,22

9,86

14,34

16,61

13,41

12%

45%

36%

7%

0%

1.472

51,18

6,43

10,24

14,31

20,20

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6.395

1.693

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h) PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA

Investimentos em previdência complementar (R$ mil)

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar

Número de beneficiados pelo programa de preparação para

2008 2007 2006

5.783

1.674

0

5.817

1.638

0aposentadoria

64

1.747

113

n.d.

3.707

13.058

1.255

394

g) COMPORTAMENTO PERANTE DEMISSÕES

Número de empregados próprios ao final do período

Número de admissões de empregados próprios durante o período

2008 2007 2006

568

Reclamações trabalhistas de empregados próprios iniciadas por total de demitidos no período (%)

Reclamações trabalhistas (empregados próprios e terceiros)

Montante pago em processos judiciais (R$ mil)

Valor provisionado no Passivo (R$ mil)

Número de processos existentes

Número de processos movidos contra a entidade durante o ano

Número de empregados vinculados nos processos

1.742

122

17%

649

13.328

1.223

686

421

1.686

110

27%

229

11.801

926

245

515

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8

4 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

96,12

5

19,22

1,91

5

0,38

j) ADMINISTRADORES

Remuneração e/ou honorários totais (R$ mil) (A)

Número de diretores (B)

Remuneração e/ou honorários médios (A/B)

Honorários de conselheiros de administração (R$ mil) (C)

Número de conselheiros de administração (D)

Honorários médios (C/D)

2008 2007 2006

84,59

5

16,92

1,91

5

0,38

79,50

5

15,90

1,91

5

0,38

65

5.277

161.184

75,13%

i) TRABALHADORES TERCEIRIZADOS

Número de trabalhadores terceirizados/contratados

Custo total dos contratos de prestação de serviço (R$ mil)

Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%)

2008 2007 2006

5.891

164.397

77,18%

5.667

158.576

77,07%

32,80%

31,25%

7,60%

1,84%

26,51%

39,76%

20,12%

24,52%

2,84%

12,76%

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

terceirizados/contratados

0,00%

13,26%

5,37%

3,51%

40,49%

4,81%

18,20%

6,25%

2,30%

5,26%

0,29%

0,06%

0,12%

0,08%

245

2.433

0,03%

24,80%

10,84%

10,94%

28,56%

1,39%

15,49%

1,38%

6,19%

0,08%

0,28%

0,01%

n.d.

n.d.

260

2.524

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

353

811

Perfil da remuneração – Percentual de empregados em cada faixa de salário (R$)

Até R$ 500,00

De R$ 501,00 a R$ 730,00

De R$ 731,00 a R$ 1.000,00

Acima de R$ 1.000,00

Não informado

Perfil da escolaridade em relação ao total de terceirizados – discriminar (em %)

Alfabetização de adultos

Analfabeto

Primário incompleto

Primário completo

Ensino Médio completo

Ensino Médio incompleto

Ensino Fundamental completo

Ensino Fundamental incompleto

Ensino Superior completo

Ensino Superior incompleto

Pós-graduação completa

Pós-graduação incompleta

Outros (mestrado e/ou doutorado, completo e/ou incompleto)

Não informado

Índice TG (taxa de gravidade) da Empresa no período, para empregados

Índice TG (taxa de gravidade) da Empresa no período, para

O relacionamento da Celpe com seus públicos externos é pautado pelo diálogo, pela transparência e pela motivação em promover a busca constante pelo atendimento às necessidades das partes interessadas e às da Empresa, de forma equilibrada. A qualidade dessas relações sociais é que faz a Celpe crescer junto com a sociedade na qual está inserida.

4.2.1 Clientes

A Celpe chegou ao final de 2008 com 2,9 milhões de clientes e como a terceira melhor empresa de energia elétrica das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste pelo Índice Aneel de Satisfação do Consumidor 2008 para distribuidoras com mais de 400 mil clientes.

Esse resultado mostra como a Empresa se preocupa em atender às necessidades de seus clientes. Por prestar um serviço público essencial, a Celpe mantém disponíveis diversos canais de relacionamento. No ano passado, foram realizados 9,4 milhões de atendimentos (788 mil por mês), sendo que o número de reclamações cai ano a ano: foram 52,2 mil em 2004; 41,5 mil em 2005; 34,4 mil em 2006; 23,7 mil em 2007; e 13,6 mil em 2008.

Número de Reclamações – em Mil

52,2

41.5

34,4

23,7

13,6

2004 2005 2006 2007 2008

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8 4.2 Indicadores Sociais Externos

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Os clientes são segmentados em dois grupos: Grupo A (alta-tensão, clientes corporativos privados e Poder Público) e Grupo B (baixa tensão, clientes residenciais, de baixo poder aquisitivo e pequenos comércios e indústrias).

A cada ano, a Empresa identifica as necessidades e expectativas dos clientes com pesquisas qualitativas e quantitativas. São elas: a Pesquisa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), realizada nacionalmente pelo instituto de pesquisa Vox Populi e focada em clientes residenciais em baixa tensão, para apurar o Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) e outros índices; a Pesquisa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizada anualmente com as 64 distribuidoras brasileiras de energia, para apurar o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc); a Pesquisa de Avaliação de Provedores de Serviços de Utilidade Pública em Pernambuco, realizada pelo instituto Vox Populi; além de levantamentos com grandes clientes corporativos e de pesquisas em canais de relacionamento.

Para melhorar ainda mais a qualidade dos serviços prestados pela Celpe, a Empresa participa, com as demais distribuidoras do Grupo Neoenergia, do Projeto SAP/CCS, desenvolvido com a perspectiva de estabelecer novos patamares de atendimento e produtividade, de superar desafios e de conquistar oportunidades no setor de energia para as três distribuidoras.

Em 2008, uma das atividades do SAP/CCS foi a realização de workshops com colaboradores, gerentes e gestores da Celpe, da Coelba e da Cosern, para debater e validar os processos desenhados na segunda fase do projeto, chamada de desenho conceitual (Situação Atual e Business Blueprint), que consiste na definição documentada dos padrões e de cenários futuros para cada processo funcional.

A qualidade do serviço de leitura também é uma das preocupações da Celpe em relação à satisfação do cliente. Por isso, a Empresa está implantando o Sistema de Microleitura (SML), tecnologia que permite que o serviço de coleta de dados dos medidores seja realizado com um palm ou pocket, substituindo o atual Terminal Portátil de leitura. Os leituristas já foram treinados em curso para manusear os novos equipamentos.

Grandes clientes também contam na Internet com informações personalizadas de dados sobre consumo diário, demanda de tensão, corrente, curva de carga e outras grandezas elétricas. São cerca de 50 clientes cativos que recebem informações disponibilizadas por meio do sistema de medição de fronteira da Companhia, acessado por senha específica.

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Os clientes da Celpe ainda podem exercitar a Responsabilidade Social por meio da conta de luz. Desde 2004, a Empresa incentiva a doação de R$ 0,98 por parte dos consumidores de energia elétrica, através de débito mensal na conta de luz para a Campanha Clarear. Os recursos são repassados para quatro instituições sociais do Estado: Movimento Pró-Criança, Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC), Organização de Auxílio Fraterno (OAF) e Pastoral da Criança.

Os 2,9 milhões de clientes da Celpe se dividem da seguinte forma: são 2,498 milhões de residências, 190 mil estabelecimentos comerciais, 171 mil propriedades rurais, 13 mil indústrias e 28 mil clientes de outras classes. De acordo com os critérios da Aneel, 60,7% dos clientes da classe residencial são consumidores de baixa renda.

Do total de 9,4 milhões de atendimentos realizados, 5,3 milhões foram por telefone, com o tempo médio de 3,4 minutos por ligação; 1,4 milhão feitos nas agências; 388 mil, nas unidades Celpe Serviços; 1,1 milhão, pela Internet; e 595 mil, pelos totens.

A Política de Comunicação da Celpe se realiza dentro dos parâmetros definidos pelo Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), pelo Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pelo Código de Defesa do Consumidor, além de normativos específicos do setor elétrico, em busca das melhores práticas em comunicação empresarial e do melhor atendimento às necessidades dos clientes.

A Celpe mantém ações permanentes de comunicação por meio da mídia, voltadas para a segurança e a qualidade dos serviços, a oferta de novos serviços e o informe de benefícios e facilidades no pagamento de contas, além de alertar continuadamente o público sobre os riscos de ligações clandestinas. As mensagens da Celpe são veiculadas em TV, rádio, jornais, outdoors, backbus, etc. Também são realizadas campanhas publicitárias institucionais e divulgação de informações na fatura de energia elétrica.

Pela abrangência de sua área de concessão e atendimento, a Celpe considera toda a comunidade como cliente e mantém diversos canais de relacionamento com o público. São 45 agências de atendimento em todo o Estado, cada uma com um livro de manifestação para o cliente; teleatendimento; Internet; Pontos Celpe, locais de atendimento credenciados; totens de autoatendimento; e Pontos Celpe Serviços.

Para os grandes clientes corporativos, há o atendimento de analistas de relacionamento e vendas. Para o atendimento a comunidades especiais, existem os Agentes Celpe, jovens das comunidades nas quais a Empresa atua, treinados para orientar os consumidores quanto ao uso racional e seguro da energia.

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Comunicação com os Clientes

68

Os clientes são representados no Conselho de Consumidores, criado em 1996 com o objetivo de ouvir os cidadãos sobre questões ligadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços ao consumidor final. O conselho é composto de um titular e um suplente, que representam as classes residencial, comercial, industrial, rural, do Poder Público e do Procon estadual.

Em 2008, os índices de Duração Equivalente de Interrupção (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção (FEC) mantiveram-se no mesmo patamar de 2007, chegando a, respectivamente, 15,50 horas e 8,25 interrupções. Esses resultados, acima da média nacional, classificam a Empresa entre as melhores distribuidoras do Nordeste.

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Qualidade do Serviço

15,96

2004 2005 2006 2007 2008

Supridora

Sem Supridora

DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Cliente)Duração Média das Interrupções por Clientes/ano – Horas

69

0,58

15,38

12,95

15,82

0,53

0,33

12,42

15,49

15,07

0,18

14,89

15,50

0,51

14,99

2004 2005 2006 2007 2008

2004 2005 2006 2007 2008

Supridora

Sem Supridora

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4 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Cliente)Número Médio das Interrupções por Clientes/ano – Vezes

9,37

7,96

9,37

8,24 8,25

0,88

7,37

0,84

7,4

0,56

8,81

0,5

7,47

1,08

8,29

190

159153

160164

TMA (Tempo Médio de Atendimento) – Minutos

70

Para manter um bom nível de indicadores, a Empresa enfrentou um grande desafio, pois o ano de 2008 foi atípico em termos de chuvas. O maior índice pluviométrico resultou também em mais ocorrências e maior volume de manutenção emergencial ou programada. Isso afetou os tempos de atendimento, que atingiram um TMA de 160 minutos. Esse é um indicador que mostra quanto tempo, em média, a Empresa demora em atender a uma reclamação sobre interrupção de energia.

A Celpe atua de acordo com a legislação do País em todas as fases do fornecimento da energia (Resolução nº 456, de 29 de novembro de 2000, da Aneel – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica) e desenvolve ações para alertar a população sobre os riscos com a eletricidade. Podemos destacar os projetos educacionais sobre o uso seguro e racional da energia elétrica como o Agente Celpe, o Celpe nas Escolas do interior do Estado, o Conhecendo a Celpe, etc.

Em parceria com a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) e mais 31 distribuidores de energia elétrica brasileiras, a Celpe realizou em novembro a III Semana Nacional Segurança com Energia Elétrica. A ampla campanha promovida anualmente alerta a população brasileira sobre os riscos dos acidentes com a rede elétrica, com blitzen educativas nas ruas, palestras em escolas e canteiros de obras, distribuição de panfletos educativos e esclarecimento de dúvidas em feiras e grandes espaços públicos.

Outras atividades de conscientização são os mutirões de saúde e segurança, realizados em escolas e locais próximos a subestações de energia. As jornadas de esclarecimento, realizadas desde 2001, sobre o fornecimento da energia para eletricistas particulares, em 2008, capacitou 40 eletricistas com o objetivo de prevenir acidentes com terceiros na rede de energia elétrica e de diminuir o número de reprovações nas instalações domésticas.

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4 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

4.2.1.1 Indicadores quantitativos

23,26%

11,96%

19,99%

23,04%

6,02%

4,42%

5,80%

5,35%

0,16%

0,00%

a) EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária (GWh): % total

Residencial (excluído o residencial baixa renda)

Residencial baixa renda

Comercial

Industrial

Rural

Iluminação pública

Serviço público

Poder Público

Consumo próprio

Revenda

Satisfação do cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa Iasc – Aneel

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades e/ou

2008 2007 2006

25,59%

11,30%

21,27%

18,63%

6,62%

4,71%

6,07%

5,64%

0,17%

0,00%

25,55%

11,24%

21,54%

18,57%

6,60%

4,70%

5,91%

5,69%

0,18%

0,00%

pesquisas próprias – Abradee

Atendimento ao consumidor

Total de ligações atendidas

Número de atendimentos nos escritórios regionais

Número de atendimentos por meio da Internet

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) - Teleatendimento

Tempo médio de espera até o início de atendimento (min)

Tempo médio de atendimento (min) – Teleatendimento

Número de reclamações de consumidores encaminhadas

À Empresa (geral)

À Empresa (procedentes)

À Aneel – agências estaduais/regionais (geral)

Ao Procon (geral)

À Justiça (geral)

65,30%

76,80%

61,67%

69%

61,46%

81%

5.600.688

1.407.179

1.126.665

1%

0,37

2,20

5.904.432

1.476.133

1.117.258

1%

0,30

2,63

5.449.472

1.481.782

1.288.052

1%

0,50

2,80

43.870

13.580

2.564

980

11.231

62.084

23.689

2.367

2.033

14.115

n.d

34.410

3.057

2.904

10.203

72

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4 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

2,27%

6,79%

0,70%

3,56%

0,96%

5,83%

7,14%

5,19%

12,42%

9,31%

11,57%

n.d.

99,87%

0,07%

0,06%

31%

100%

1

Reclamações – Principais motivos

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%)

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%)

Reclamações referentes a interrupções (%)

Reclamações referentes à emergência (%)

Reclamações referentes ao/à consumo/leitura (%)

Reclamações referentes ao corte indevido (%)

Reclamações por conta não entregue (%)

Reclamações referentes a serviço mal executado (%)

Reclamações referentes a danos elétricos (%)

Reclamações referentes a irregularidades na medição

(fraude/desvio de energia) (%)

Outros (erro de endereçamento) (%)

1,47%

5,59%

0,31%

0,49%

1,03%

1,68%

17,83%

2,72%

5,84%

5,58%

8,43%

n.d.

99,89%

0,06%

0,05%

40%

100%

2

2,95%

2,01%

0,00%

0,23%

1,19%

0,00%

16,36%

5,78%

9,01%

0,00%

13,87%

n.d.

94,83%

3,17%

2,00%

70%

100%

1

Reclamações solucionadas

Durante o atendimento (%)

Até 30 dias (%)

Entre 30 e 60 dias (%)

Mais que 60 dias (%)

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%)

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%)

Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor

15,50

15,01

8,25

8,38

b) QUALIDADE TÉCNICA DOS SERVIÇOS PRESTADOS

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

2008 2007 2006

15,07

14,87

8,24

8,63

15,82

13,57

9,37

8,00

(DEC), geral da Empresa – Valor apurado (com supridora)

(DEC), geral da Empresa – Limite (sem supridora) *

(FEC), geral da Empresa – Valor apurado (com supridora)

(FEC), geral da Empresa – Limite (sem supridora) *

* Limites estabelecidos pelo Grupo Neoenergia para o IGC. A Celpe, através da Unidade de Controle da Qualidade do Sistema, estatísticamente, estabeleceu o DEC e FEC para atender ao IGC proposto, passando, portanto a configurar como limites. Os valores informados na tabela acima foram calculados sem supridora. IGC=Raiz Quadrada (DECss^2+FECss^2).

73

2008 2007 2006

4.2.2 Fornecedores

A Celpe conta com aproximadamente 4,4 mil fornecedores de todos os portes, entre nacionais e estrangeiros, com os quais pauta seu relacionamento no conceito de parceria. Eles são classificados em três grandes segmentos: os fornecedores de energia elétrica, os de materiais e os de serviços. Por prestar um serviço essencial à população, a Celpe busca a melhoria contínua em relação aos seus fornecedores, selecionando empresas habilitadas pela ISO 14001 e que adotem os critérios da norma SA 8000.

Os contratos de prestação de serviço contêm cláusulas referentes aos Direitos Trabalhistas, aos Direitos Humanos e ao Estatuto da Criança e do Adolescente e estabelecem o compromisso dos fornecedores em seguir o Código de Ética, as políticas de Meio Ambiente e de Saúde e Segurança do Grupo Neoenergia. Os principais canais de relacionamento com os fornecedores são o website, o Sistema de Compras Eletrônicas (e-procurement), o Sistema de Cadastramento de Terceiros ([email protected]), a revista Conectados e o 0800 Fala Parceiro!

Qualificação

Ao mesmo tempo, a Celpe e o Grupo Neoenergia atuam na qualificação da mão de obra terceirizada, exigindo nas cláusulas contratuais que as prestadoras de serviço estimulem seus funcionários a concluir os estudos.

As prestadoras de serviço contam ainda com o Sistema de Gestão de Normativos (SGN), portal no endereço www.neosgn.com.br, que garante acesso em tempo real a diretrizes, normas e procedimentos técnicos da Celpe e da Neoenergia. O portal traz notícias, documentos novos e normativos em revisão e, também, como benefícios, a gestão adequada, maior facilidade de acesso às informações e maior integração corporativa.

Em novembro, o projeto de treinamento Travessia ultrapassou a marca de mil terceirizados capacitados. Voltado exclusivamente para terceiros que desenvolvem atividades no Sistema Elétrico de Potência (SEP), o Travessia reuniu, nos diversos módulos de treinamento, o quadro funcional de 15 empresas que prestam serviço para a Celpe em áreas de risco. Até o final do projeto, previsto para março de 2010, serão treinados 2.500 terceirizados.

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1.935

3,72

32

6

c) SEGURANÇA NO USO FINAL DE ENERGIA DO CONSUMIDOR

Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque

Taxa de Frequência (TF) de acidentes na comunidade

Número acidentes na comunidade (clientes/consumidores)

Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer

2008 2007 2006

1.337

4,07

35

n.d.

2.579

6,70

57

n.d.

elétrico na rede concessionária

(clientes/consumidores)

produtos e serviços mais seguros

74

Em atividade desde setembro de 2007, o programa trabalha aspectos comportamentais, noções de meio ambiente e regras de segurança e atende à norma vigente NR10 para atuar no Sistema Elétrico de Potência nas áreas de corte e religação, ligação nova, construção urbana (manutenção) e plantão.

4.2.3 Comunidade

No diálogo com esse público, a Celpe e as empresas do Grupo Neoenergia se pautam por princípios éticos e de transparência, inserindo a responsabilidade corporativa e a sustentabilidade entre os principais aspectos do relacionamento. Ao investir em projetos sociais nas comunidades onde atua, a Celpe tem consciência de que o sucesso empresarial está atrelado ao desenvolvimento da sociedade.

Para se relacionar com a sociedade, a Celpe participa de reuniões e fóruns de discussão a fim de conhecer a cultura pernambucana e a forma como a sociedade vê a Empresa. O relacionamento se dá no processo diário de atendimento, na leitura do consumo, na entrega de contas, nas agências, por telefone ou no atendimento emergencial, bem como em meios diversos, através de mensagens na conta de energia, site, folheteria e campanhas institucionais.

Desde 2000, a Celpe mantém uma Unidade de Atendimento a Comunidades Especiais, que possui um canal de comunicação permanente com as populações urbanas e rurais de baixo poder aquisitivo. A Celpe atualiza os conhecimentos dessas comunidades sobre saúde, segurança e utilização racional de energia com programas de educação para o consumo de energia.

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4 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

4.2.2.1 Indicadores quantitativos

0,00%

FORNECEDORES

2008 2007 2006

Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho, etc.

a) SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Fornecedores inspecionados pela Empresa/total de fornecedores (%)

Fornecedores não qualificados (não conformidade com os critérios de Responsabilidade Social da Empresa)/ total de fornecedores (%)

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente/total de fornecedores ativos (%)

b) APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES

Número de capacitações oferecidas aos fornecedores

Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

132

26.011

175

74.085

156

37.261

2008 2007 2006

75

Ações Sociais

Um dos programas previstos pela Política de Responsabilidade Social e de Sustentabilidade do Grupo Neoenergia é o Energia para Crescer, por meio do qual são apoiados projetos sociais sustentáveis nas comunidades onde atua, respeitando os costumes e as culturas locais. O programa se mostra como uma forma de manter um diálogo permanente e de qualidade com seus públicos de relacionamento e tem como objetivos agregar valor ao negócio e contribuir para uma sociedade mais justa.

O programa investe em comunidades por meio de projetos sociais próprios e de organizações não governamentais nas áreas de educação, cultura e meio ambiente, com vistas à inclusão social e à sustentabilidade. Em 2008, as parcerias foram realizadas com o Instituto Ayrton Senna, por meio do Programa Educação pela Arte; a Associação Junior Achievement Pernambuco, que desenvolve programas educativos visando despertar o espírito empreendedor nos jovens; o Instituto Qualidade no Ensino (IQE), que contribui com a melhoria do ensino e da aprendizagem nas escolas públicas do Estado; a Associação Beneficente Criança Cidadã, com o projeto Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque; o Lar do Neném, entidade que acolhe crianças vítimas de destituição de pátrio poder; o Movimento Pró-Criança; a Organização Auxílio Fraterno; a Criança Cidadã; e a Pastoral da Criança, sendo as últimas quatro instituições beneficiadas com a doação financeira dos clientes da Companhia, por meio da fatura de energia, pela Campanha Clarear.

A Celpe mantém uma série de programas voltados para as comunidades, como o Luz no Empreendedorismo, que tem projetos de geração de trabalho e renda; e o Ação Integrada, que procura reduzir perdas através de uma relação mais transparente com os clientes de baixa renda.

A Celpe desenvolve ainda programas como o Conhecendo a Celpe, que leva o público externo para conhecer a Empresa; o Energia sem Desperdício, que promove o consumo consciente de energia elétrica; e o Orientação Personalizada, que identifica o perfil do consumidor e o orienta para práticas de maior eficiência no consumo de eletricidade.

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Por meio do programa Comunidade Online, realizado em parceria com o Banco do Brasil, foram criados Telecentros Comunitários, salas que garantem a inclusão digital da população de baixa renda com acesso online aos serviços da Celpe. Desde dezembro de 2007, o programa foi responsável pela criação de 18 telecentros em todo o Estado de Pernambuco, equipados com cerca de 10 microcomputadores e 1 impressora, oferecendo a diversas comunidades cursos, treinamentos, digitalização de documentos, incentivo à pesquisa e preparação de trabalhos escolares. Nessa parceria com o Banco do Brasil, a Celpe responsabiliza-se pela doação de parte dos equipamentos, reforma das instalações elétricas e implantação dos pontos de Internet.

Durante as festividades de fim de ano, a campanha Árvore Solidária juntou 213 presentes doados por colaboradores do edifício-sede e da Regional Serra Talhada. Os 115 presentes arrecadados na capital foram entregues ao Centro Infantil Crianças do Mundo, creche da cidade de Abreu e Lima que atende a 130 crianças e jovens de 1 a 17 anos, com o objetivo de recuperar crianças desnutridas com problemas sociais graves. Em Serra Talhada, os 98 presentes foram levados para a creche Ana Karolinne, no bairro Cohab, entidade que abriga 95 crianças de 1 a 7 anos.

A Campanha de Doação de Sangue da Celpe reuniu 112 doadores, entre estagiários, empregados, prestadores de serviço e visitantes do edifício-sede. Promovida anualmente, faz parte do Programa Energia da Vida e tem o objetivo de ajudar o Hemocentro a manter seus estoques em níveis seguros durante o Carnaval, período em que aumenta a demanda por sangue.

A luta contra a dengue contou com forte apoio da Empresa e das demais distribuidoras do Grupo Neonergia no Nordeste. Juntas, Celpe, Coelba e Cosern promoveram uma campanha com o tema Mosquito não é bicho de estimação. Diga não à água parada. Diga não à dengue. O objetivo foi orientar a população sobre as formas de combater os focos do mosquito transmissor da doença. A Celpe também criou material informativo para o site, as agências, os postos de atendimento e os locais de pagamento, além de uma campanha em emissoras de rádio do Estado. Agentes Celpe e empresas terceirizadas que fazem leitura e entrega de contas também foram treinados para ajudar no combate à doença.

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Cultura

Em atividade realizada em parceria com a Prefeitura de Recife, a Celpe adotou, em 2008, a tradicional Praça Osvaldo Cruz, localizada no bairro da Boa Vista. A Empresa investiu recursos na restauração do lago, em paisagismo, na reconstrução do calçamento e da iluminação. A praça acabou se tornando atração natalina com a decoração, montada pela Celpe, inspirada no musical mais encenado do Brasil: o Baile do Menino Deus, obra pernambucana que completa 25 anos. A programação da praça contou com apresentações de coros, cantatas e pastoris de entidades sociais parceiras da Celpe.

A restauração foi realizada entre abril e junho com o projeto de iluminação e paisagismo. A entrega foi em agosto, e a Celpe é hoje responsável pela manutenção da iluminação, limpeza e conservação do espaço.

Ainda no âmbito cultural, a Celpe apoiou a produção do filme Duas Luas e patrocinou a Orquestra Sinfônica Jovem de Pernambuco.

4.2.3.1 Indicadores quantitativos

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n.d.

n.d.

Número de reclamações da comunidade por impactos causados

pelas atividades da Empresa

Número de melhoras implantadas nos processos da Empresa

a partir das reclamações da comunidade

2008 2007 2006

0

0

0

0

3.758

2.401

119

26

2008 2007 2006

1.946

3.429

15

24

7.418

3.070

23

42

Montante reinvidicado em processos judiciais (R$ mil)

Valor provisionado no Passivo (R$ mil)

Número de processos judiciais existentes

Número de pessoas vinculadas nos processos

2008 2007 2006

1.458.660

51,01%

1.283.962

47,33%

1.295.458

51,10%

Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda

Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação

ao total de clientes/consumidores residenciais (%)

a) GERENCIAMENTO DO IMPACTO DA EMPRESA NA COMUNIDADE

b) ENVOLVIMENTO DA EMPRESA EM SINISTROS RELACIONADOS COM TERCEIROS

c) TARIFA DE BAIXA RENDA

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d) ENVOLVIMENTO DA EMPRESA COM AÇÃO SOCIAL 2008 2007 2006

386

157

19.373

168

25.500

96.391

987

142.962

0%

0%

32,58%

67,42%

n.d.

0

35,91%

819

144

14.492

219

8.950

26.891

173

51.688

0%

0%

47,97%

52,03%

n.d.

0

40,30%

491

153

10.780

182

4.000

106.690

232

122.528

0%

0%

12,93%

87,07%

n.d.

0

22,40%

Recursos aplicados em educação (R$ mil)

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ mil)

Recursos aplicados em cultura (R$ mil)

Recursos aplicados em esportes (R$ mil)

Recursos aplicados no Fundo Estadual de Desenvolvimento Social (R$ mil)

Recursos aplicados em eletrificação para população rural e carente (R$ mil)

Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ mil)

Total investimento em ação social (R$ mil)

Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos,

nem benefícios) vinculados à condição de funcionários da Empresa (%)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações

em produtos e serviços (%)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações

em espécie (%)

Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos

em projeto social próprio

Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa

à Empresa/total de empregados (%)

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho)

pela Empresa para trabalho voluntário de funcionários

Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores

do segmento “baixa renda” (%)

e) ENVOLVIMENTO DA EMPRESA EM PROJETOS CULTURAIS, ESPORTIVOS, ETC. (LEI ROUANET)**

2008 2007 2006

0

0

0

0

0

0

0

0

0

Montante de recursos destinados aos projetos (R$ mil)

Número de projetos beneficiados pelo patrocínio

Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ mil)*

* Detalhar em relação ao maior projeto: título do projeto, bene?ciário (patrocinado: pessoa física ou jurídica).

** A Celpe não realiza projeto através de Lei Rouanet desde 2005.

4.2.4 Governo

Como principal investidor privado do Estado, sendo o maior arrecadador de tributos de Pernambuco, e por se tratar de uma Empresa prestadora de um serviço público essencial, a Celpe busca estar à frente das exigências e das normatizações oficiais.

A Empresa mantém acordo de cooperação técnica com o Ministério do Desenvolvimento Social, com o objetivo de ampliar o acesso da população de baixa renda à Tarifa Social e aos programas de eficiência energética. A Empresa ainda vem usando o cadastro do Programa Bolsa Família para oferecer Tarifa Social às famílias que se enquadram nos critérios legais e ainda não possuem o benefício.

A Diretoria da Empresa mantém uma agenda de encontros com representantes de prefeituras para tratar de questões tarifárias e da qualidade do fornecimento.

A Companhia também opta por não fazer doações, contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos e instituições relacionadas.

4.2.4.1 Indicadores quantitativos

Governo e Sociedade

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80

a) GERENCIAMENTO DO IMPACTO DA EMPRESA NA COMUNIDADE DO ENTORNO2008 2007 2006

0

10

799

0%

Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei)

federais, estaduais e municipais (R$ mil).

Número de iniciativas/eventos/campanhas voltadas para o desenvolvimento

da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção,

direito das crianças, etc.)

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento

da cidadania (R$ mil)

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais/total de recursos

destinados aos investimentos sociais (%)

0

9

486

0%

0

8

850

0%

4.2.5 Imprensa

A Unidade de Relações com a Imprensa é o principal canal de relacionamento da Empresa com esse público estratégico. Integrada ao Departamento de Comunicação Institucional, é responsável por atender às demandas e abastecer jornais, rádios, televisão e mídia digital.

Entre os meses de janeiro e dezembro de 2008, a Celpe foi citada em um total de 4.015 inserções, sendo 742 positivas, 2.625 neutras e 648 negativas. Na mídia impressa, foram publicados 1.122 textos relacionados à Empresa. Nas rádios, 2.420 reportagens ou comentários. Na televisão, a Celpe apareceu em 473 inserções.

Entre as matérias publicadas nos principais veículos de comunicação do Estado, tiveram destaque positivo as ações do Ecocelpe, a universalização da energia, a inauguração e a reforma da Praça Osvaldo Cruz e o Sendi. Um destaque negativo ocorrido na imprensa local foi a morte de uma auditora fiscal federal, vítima de crime efetuado por dois assaltantes que se identificaram como funcionários da Celpe, utilizando um carro roubado da Empresa.

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4.3.1 Luz para Todos e Universalização

Com a totalização do atendimento previsto para 2009, o Luz para Todos foi criado pelo Governo Federal, em 2003, para levar o atendimento em energia elétrica à parcela da população do meio rural brasileiro que ainda não tem acesso a esse serviço público. Entre 2004 e 2008, o Luz para Todos promoveu a realização de 101 mil ligações (25.137 em 2008) na área de concessão da Celpe.

Além das ligações do Programa, a Celpe fez ainda, nesse período, 375 mil ligações em atendimento ao Plano de Universalização do Serviço de Energia Elétrica, com 129.945 ligações em 2008 e investimentos correspondentes a R$ 537 milhões.

Em 2008, a Celpe atingiu o índice de 100% de universalização dos domicílios urbanos em sua área de concessão. A previsão é de que, até junho de 2009, o mesmo índice seja alcançado na zona rural, com a realização de mais 4,1 mil ligações.

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8 4.3 Indicadores do Setor Elétrico

4 DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL

4.3.1.1 Indicadores quantitativos

82

PROGRAMA LUZ PARA TODOS 2008 2007 2006

25.000

25.137

100,55%

-

-

-

-

-

-

-

-

Metas de atendimento

Número de atendimentos efetuados (A)

Cumprimento de metas (%)

Origem dos Recursos Investidos (R$ mil)

Governo Federal

Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)

Reserva Global de Reversão (RGR)

Governo Estadual

Recursos Próprios

Outros

Total dos recursos aplicados (B)

O&M

Custo médio por atendimento (B/A) **

*

*

*

6.159

4.311

-

-

-

10.470

-

*

37.837

37.463

99,01%

66.238

17.714

-

24.225

-

108.177

-

2.888

de Universalização, destinado a propiciar, até o ano de 2008, o atendimento em energia elétrica à parcela da população do meio rural brasileiro que ainda não tem acesso a esse serviço público. Os dois primeiros contratos firmados com a Eletrobrás (ECFS nº 0018/2004 e ECFS nº 0115/2005), para a implementação do Programa Luz para Todos na área de concessão da

Um terceiro contrato está em negociação com a Eletrobrás visando a conclusão do programa com a previsão de realização

** Não houve ligações pelo Luz para Todos em 2007.de 25 mil ligações no ano de 2008.

Companhia, possibilitaram a realização de 7.260 ligações no ano de 2004, 23.114 no ano de 2005 e 37.463 no ano de 2006.

* O Decreto Presidencial nº 4.873, de 11 de novembro de 2003, instituiu o Programa Luz para Todos, no âmbito do Programa

4.3.2 Tarifa Social Baixa Renda

Em Pernambuco, 60,7% dos clientes da classe residencial são consumidores de baixa renda. Em relação ao total de consumidores da Empresa, essa classe representa 52,3%.

A Tarifa Social Baixa Renda possibilita descontos no valor da fatura de energia elétrica aos consumidores que se enquadram na seguinte situação: consumir, mensalmente, até 220 kWh de energia; estar classificado como residencial subclasse — residencial baixa renda com atendimento monofásico; possuir somente uma conta de luz ligada em seu nome; possuir o Número de Identificação Social (NIS) e a inscrição nos programas sociais do Governo Federal (Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio-gás e Bolsa Família); ter efetuado cadastro do NIS na Celpe.

De acordo com a legislação estadual (Decreto Estadual nº 30.404/2007, de 7 de maio de 2007), os clientes que se encaixam nessa situação estão isentos também do ICMS em suas faturas de energia.

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UNIVERSALIZAÇÃO 2008 2007 2006

Metas de atendimento

Atendimentos efetuados (nº)

Cumprimento de metas (%)

Total de municípios universalizados

Municípios universalizados (%)

82.428

129.945

157,65

186

100,00

60.157

73.980

122,98

76

40,86

81.461

103.323

126,84

49

26,34

4.3.3 Programa de Eficiência Energética

Como parte do Programa de Eficiência Energética, a Celpe fechou, em 2008, uma parceria com o Banco do Brasil para a venda de geladeiras novas a clientes de baixo poder aquisitivo, sendo 60% subsidiado pela Celpe e 40% parcelado em até 24 meses. O programa, denominado Nova Geladeira, é realizado também nas demais distribuidoras do Grupo Neoenergia. Ele reúne em uma mesma medida o benefício social e o alcance das metas estipuladas pelo Plano Anual de Eficiência Energética da Celpe.

Além desse programa, a Celpe doa refrigeradores e lâmpadas fluorescentes compactas nas comunidades de baixa renda, através do projeto Celpe nas Comunidades Especiais. Em 2008, foram doadas 1.470 geladeiras e 58 mil lâmpadas. A Empresa acumula a doação de 6.276 refrigeradores e 342 mil lâmpadas.

Com o Selo Procel/Inmetro, essas geladeiras têm o menor consumo da categoria e usam em seu sistema o gás isobutano, que não agride a camada de ozônio. A Empresa assinou ainda com o Ministério do Meio Ambiente um acordo de cooperação técnica pelo qual recolhe as geladeiras substituídas e dá destinação adequada ao gás CFC, prejudicial à atmosfera.

A Celpe ainda promoveu a substituição de 280 aparelhos de ar-condicionado por modelos com selo A do Procel/Inmetro nos hospitais Otávio de Freitas, Geral das Areias, Dom Malan e Hospital do Câncer de Pernambuco e nas policlínicas Arnaldo Marques e Agamenon Magalhães, da prefeitura do Recife. O trabalho garantiu à Celpe o prêmio Destaque do Ano Smacna, concedido pela Associação Brasileira de Ar Condicionado, Refrigeração, Ventilação e Aquecimento (Abrava), em reconhecimento a projetos de climatização e tratamento do ar.

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4.3.2.1 Indicadores quantitativos

84

TARIFA BAIXA RENDA 2008 2007 2006

Número de domicílios atendidos como “baixa renda

Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos

Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ mil)

Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em relação

Subsídio recebido (Eletrobrás), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$ mil)

1.458.660

51,01%

184.256

12,98%

120.537

1.283.962

47,33%

149.483

10,75%

80.975

1.295.458

51,10%

137.168

10,44%

102.626

* Os valores referentes aos anos de 2006 e 2007 foram reclassificados, tendo em vista terem sido apurados em relação ao total da receita de faturamento da Empresa, e não apenas da classe residencial

ao total da receita de faturamento da classe residencial (R$ mil)*

(clientes/consumidores residenciais) (%)

O programa ainda contou com a substituição de 15 motores de alto rendimento por outros com selo A do Procel em estações da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e com o Projeto de Aquecimento Solar em Fernando de Noronha, que substitui chuveiros elétricos por sistemas de aquecimento solar em 17 pousadas do Arquipélago.

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4.3.3.1 Indicadores quantitativos

85

ORIGEM DOS RECURSOS POR CLASSE DE CONSUMIDORES (R$ MIL) 2008 2007 2006

Residencial

Sem ônus para o consumidor (A)

Com ônus para o consumidor (B)

Total dos recursos no segmento (C)

Total de unidades atendidas no segmento (D)

Recurso médio por consumidor (C/D)

Residencial Baixa Renda (Programa iniciado em agosto de 2006)

Sem ônus para o consumidor (A)

Com ônus para o consumidor (B)

Total dos investimentos no segmento (C)

Total de unidades atendidas no segmento (D)

Investimento médio por consumidor (C/D)

População atendida (número de habitantes total residencial + baixa renda) (E)

Investimento médio por população atendida (custo total: residencial

Comercial

Sem ônus para o consumidor (A)

Com ônus para o consumidor (B)

Total dos investimentos no segmento (C)

Total de unidades atendidas no segmento (D)

Investimento médio por consumidor (C/D)

Industrial

Sem ônus para o consumidor (A)

Com ônus para o consumidor (B)

Total dos investimentos no segmento (C)

Total de unidades atendidas no segmento (D)

Investimento médio por consumidor (C/D)

0

0

0

0

0

6.443

0

6.443

94.974

0,07

474.870

0,01

+ baixa renda por hab.) (C/E)

9

0

9

1

9

259

57

316

2

158

0

0

0

0

0

8.513

0

8.513

160.177

0,05

800.885

0,01

80

0

80

1

80

57

0

57

2

28

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

24

0

24

1

24

134

0

134

2

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ORIGEM DOS RECURSOS POR TIPO DE PROJETO (R$ MIL)

Gestão Energética Municipal

Recursos investidos próprios

Recursos investidos de terceiros

Total dos recursos

Educação – Conservação e Uso Racional de Energia

Recursos investidos próprios

Recursos investidos de terceiros

Total dos recursos

Aquecimento Solar (chuveiros elétricos e piscina)

Recursos investidos próprios

Recursos investidos de terceiros

Total dos recursos

Rural

Recursos investidos próprios

Recursos investidos de terceiros

Total dos recursos

2008 2007 2006

0

0

0

247

0

247

184

156

340

0

0

0

146

0

146

3.031

0

274

0

274

0

0

0

3.031

165

0

165

2.229

0

82

0

82

0

0

0

2.229

Rural

Sem ônus para o consumidor (A)

Com ônus para o consumidor (B)

Total dos investimentos no segmento (C)

Total de unidades atendidas no segmento (D)

Investimento médio por consumidor (C/D)

Iluminação Pública

Sem ônus para o consumidor (A)

Com ônus para o consumidor (B)

Total dos investimentos no segmento (C)

Total de kW instalados (F)

Investimento médio por kW instalado (C/F)

Serviço Público

Sem ônus para o consumidor (A)

Com ônus para o consumidor (B)

Total dos investimentos no segmento (C)

Total de unidades atendidas no segmento (D)

Investimento médio por consumidor (C/D)

Poder Público

Sem ônus para o consumidor (A)

Com ônus para o consumidor (B)

Total dos investimentos no segmento (C)

Total de unidades atendidas no segmento (D)

Investimento médio por consumidor (C/D)

2008 2007 2006

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

2.210

0

1.210

1

1.210

2.003

0

4

501

2.003

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

870

0

870

3

290

1.740

0

15

116

1.740

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

204

0

204

1

204

206

0

4

52

206

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TOTAL DOS RECURSOS EM PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (R$ MIL) 2008 2007 2006

Sem ônus para o consumidor

Com ônus para o consumidor

Total dos recursos

9.753

213

9.966

15.314

0

15.314

3.044

0

3.044

PARTICIPAÇÃO RELATIVA DOS RECURSOS EM PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (R$ MIL)

2008 2007 2006

Por Classes de Consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre o total investido no PEE (%)

Recursos no segmento “baixa renda” sobre o total investido no PEE (%)

Recursos no segmento Comercial sobre o total investido no PEE (%)

Recursos no segmento Industrial sobre o total investido no PEE (%)

Recursos no segmento Rural sobre o total investido no PEE (%)

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre o total investido no PEE (%)

Recursos no segmento Serviço Público sobre o total investido no PEE (%)

Recursos no segmento Poder Público sobre o total investido no PEE (%)

Por Tipos de Projeto

Recursos no segmento Gestão Energética sobre o total de recursos no PEE (%)

Recursos no segmento Educação sobre o total de recursos no PEE (%)

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre o total de recursos no PEE (%)

0,00

64,65

0,09

3,17

0,00

8,73

17,46

0,00

2,48

3,42

0,00

0,00

55,59

0,52

0,37

0,00

0,00

7,90

13,08

0,95

19,79

1,79

0,00

0,00

0,80

4,40

0,00

0,00

6,69

6,77

5,44

73,21

2,69

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EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA 2008 2007 2006

Residencial

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

Residencial Baixa Renda

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

Comercial

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

Industrial

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

Rural

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

Iluminação Pública

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

Serviço Público

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

Poder Público

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

Aquecimento Solar

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

Eficientização Interna (na Empresa)

Energia economizada (em MWh)/ano

Redução na demanda de ponta (em MW)

Custo evitado com a energia economizada

0

0

0

17.811,18

5.296,68

n.d.

0

0

0

913,76

144,47

n.d.

0

0

0

0

0

0

2.353,68

301,70

n.d.

1.669,54

664,87

n.d.

60,71

64,00

n.d.

0

0

0

0

0

0

2.095,20

719,08

n.d.

125,62

30,11

n.d.

1.974,25

259,87

n.d.

0

0

0

0

0

0

3.088,33

246,78

n.d.

2.202,00

541,59

n.d.

375,75

92,34

n.d.

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

4.3.4 Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

O foco de atuação da Celpe em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) está em desenvolver soluções e inovações que tragam benefício para a Empresa e para a sociedade. A Empresa, em parceria com reconhecidos centros de pesquisas, atua em projetos de segmentos diversos, pois entende que é necessária uma visão sistêmica e ampla com resultados práticos que contribuam de forma efetiva para a sustentabilidade. Dessa forma, alia ações no presente sem esquecer a necessidade urgente de desenvolver inovações capazes de atender às demandas das gerações futuras.

O 6º Ciclo do Programa de P&D da Celpe chegou ao final em 2008 com investimentos realizados de R$ 4 milhões e com uma previsão de aporte de mais R$ 7,5 milhões para o próximo ciclo, já aprovado pela Aneel.

No setor, a Celpe obteve, em 2008, o depósito da primeira patente da Empresa decorrente da fabricação do Supressor Magnético Rápido de Flutuação de Tensão, dispositivo que promoverá uma redução tanto da frequência quanto da severidade das variações de tensão de fornecimento aos clientes. O equipamento melhora, consequentemente, o nível da qualidade da energia elétrica e evita paradas nos processos dos clientes industriais.

Além da patente, o ano registrou a fabricação do primeiro compressor, um equipamento de 30 toneladas que estará em testes até abril de 2009. A pesquisa que deu origem ao compressor começou no 1º ciclo de P&D (2002–2003), com pesquisa teórica realizada por pesquisadores da Celpe e da Universidade Federal de Pernambuco.

Nos ciclos seguintes, o projeto passou pelas fases de construção do protótipo, até a fabricação. Nos próximos ciclos, mais duas fases de pesquisa: a formação de lote pioneiro (grupo de cinco ou seis equipamentos) com diferenças entre os compressores com o objetivo de medir o desempenho de cada variação, seguida de nova avaliação e pesquisa de inserção no mercado, tendo as indústrias como principais clientes.

Outro destaque de P&D é a inclusão do Modelo de Gestão da Celpe no banco de dados de melhores práticas de empresas classe mundial pela Fundação Nacional da Qualidade, como referência em “Desenvolvimento da Inovação”, além da divulgação de artigos científicos sobre os projetos de P&D em eventos internacionais e nacionais.

Com o objetivo de trazer benefícios para a sociedade, as ações em P&D da Celpe já incluíram estudos sobre a acessibilidade da pessoa com deficiência visual. A pesquisa resultou na impressão da fatura em modelo braile e na adequação do site.

Outro estudo foi a empregabilidade da pessoa com deficiência na Empresa, o qual motivou a revisão de padrões arquitetônicos, a utilização efetiva de padrões de acessibilidade e a confecção de uma cartilha de contratação.

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POR TEMAS DE PESQUISA (MANUAL DE P&D – ANEEL)

Eficiência Energética (A)

Fonte Renovável ou Alternativa (B)

Meio Ambiente (C)

Qualidade e Confiabilidade (D)

Planejamento e Operação (E)

Supervisão, Controle e Proteção (F)

Medição (G)

Transmissão de Dados via Rede Elétrica (H)

Novos Materiais e Componentes (I)

Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à Fraude e ao Furto

Transmissão de Energia Elétrica (L)

Distribuição de Energia Elétrica (M)

Pesquisa Estratégica (N)

Projeto de Gestão (O)

Total de Investimentos em P&D (K)

Recursos aplicados em eficiência energética (A) sobre o total

investido em P&D (K) (%)

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B)

sobre o total investido em P&D (K) (%)

Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre o total investido

em P&D (K) (%)

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre o

total investido em P&D (K) (%)

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre o

total investido em P&D (K) (%)

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F)

sobre o total investido em P&D (K) (%)

Recursos aplicados em Medição (G) sobre o total investido

em P&D (K) (%)

(J)

4.3.4.1 Indicadores quantitativos

Recursos Aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (R$ Mil)

Meta 2008 2007

-

267,80

-

156,30

-

1.502,51

276,45

-

-

-

273,34

1.855,60

2.884,34

305,67

7.521,98

-

3,56%

-

2,08%

-

3,68%

19,97%

-

-

-

-

-

175,63

146,68

79,06

-

-

283,71

1.126,65

1.950,29

-

3.762,02

-

-

-

-

-

3,90%

4,67%

-

-

135,09

266,01

-

514,95

-

325,48

-

-

669,03

-

-

2.925,25

1.014,68

-

-

4,62%

9,09%

-

17,60%

-

2006

-

-

209,20

455,97

-

245,21

-

172,09

-

-

412,27

300,96

705,82

-

2.501,52

-

-

8,36%

18,23%

-

9,80%

-

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POR TEMAS DE PESQUISA (MANUAL DE P&D – ANEEL) Meta 2008 2007

Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via Rede

Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes (I)

Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de

Recursos aplicados em Transmissão de Energia Elétrica (L)

Recursos aplicados em Distribuição de Energia Elétrica (M)

Recursos aplicados em Pesquisa Estratégica (N) sobre o total

Recursos aplicados em Projetos de Gestão (O) sobre o total

-

-

-

3,63%

24,67%

38,35%

4,06%

sobre o total investido em P&D (K) (%)

sobre o total investido em P&D (K) (%)

investido em P&D (K) (%)

2006

Combate à Fraude e Furto (J) sobre o total investido em P&D (K) (%)

sobre o total investido em P&D (K) (%)

elétrica (H) sobre o total investido em P&D (K) (%)

investido em P&D (K) (%)

2,10%

-

-

7,54%

29,95%

51,84%

-

11,13%

-

-

22,87%

-

34,69%

-

6,88%

-

-

16,48 %

12,03%

28,22%

-

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5 DIMENSÃO AMBIENTAL

Comprometida com a preservação dos recursos naturais, a Celpe mantém um Sistema de Gestão Ambiental que permite a identificação dos impactos decorrentes de suas atividades e a adoção de medidas que diminuam ou eliminem os possíveis efeitos adversos de sua operação. A criação da Unidade de Meio Ambiente, em 2001, sistematizou os processos, garantindo o cumprimento das exigências dos órgãos ambientais, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e as disposições dos tratados internacionais que versam sobre a questão ambiental.

Em 2008, foram investidos R$ 76 milhões em programas de melhoria ambiental, recurso que possibilitou a implantação de redes protegidas (ecológicas); programas de conservação da energia; controle da vegetação; educação ambiental; licenciamento e certificações ambientais, entre outras ações.

Para fortalecer a comunicação do tema e sua transversalidade, a Celpe dissemina as Políticas de Meio Ambiente do Grupo Neoenergia e treina todos os colaboradores, próprios ou terceirizados, disponibilizando o Manual de Comportamento Ambiental.

Em 2008, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) foi recertificado com base na versão ABNT NBR ISO 14001:2004. Desde a certificação inicial, em 2002, a Celpe vem aperfeiçoando suas atividades e, consequentemente, seu SGA. Auditorias periódicas avaliam a conformidade do sistema e apontam as melhorias a serem implementadas. Todas essas situações são analisadas pelo Comitê de Meio Ambiente, composto inclusive de representantes da Alta Direção da Empresa.

Os eventuais impactos decorrentes das atividades da Empresa são identificados e avaliados através do Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais, realizado por um grupo multidisciplinar durante a implantação do SGA e revisado periodicamente. Aspectos como emissão de efluentes gasosos, geração de resíduos sólidos, manejo de produtos perigosos e seus eventuais impactos são avaliados quanto à sua frequência, abrangência e severidade, entre outros critérios de significância. Após a pontuação de cada um desses itens, são tratados os aspectos mais relevantes, para os quais são estabelecidos objetivos e metas.

Os requisitos legais relacionados aos aspectos ambientais também são levantados, e o licenciamento dos empreendimentos é rigorosamente gerido. Nesse contexto, os critérios para seleção de fornecedores de serviços e materiais contemplam o atendimento destes à legislação ambiental. As licenças ambientais dos fornecedores são acompanhadas pela Unidade de Meio Ambiente.

Até a última auditoria, o escopo do certificado NBR ISO 14001:2004 estava restrito às atividades do edifício-sede, no Recife, e de geração de energia, em Fernando de Noronha. Em 2008, foram certificadas as subestações Pina (Recife), Beberibe (Recife), João de Barros (Recife), São Caetano (São Caetano) e Dom Avelar (Petrolina), estendendo o escopo da Gestão Ambiental para as áreas-fim da Empresa.

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5.1 Gestão Ambiental

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A Celpe implementou em 2008 o processo de auditoria nas empresas que prestam serviços de capinação química nas subestações. Essa ação garantiu que os serviços fossem executados de acordo com a legislação aplicável, mantendo a qualidade da distribuição de energia para os clientes e evitando a ocorrência de impactos ambientais por manejo indevido dos herbicidas.

A implantação do Sistema Informatizado FAC (Formulário de Ações Corretivas) possibilita registrar as irregularidades identificadas e, em conjunto com os coordenadores dos sistemas de gestão, investigar as causas, identificar responsabilidades e estabelecer os planos de ação pertinentes. Em 2008, o sistema foi reformulado, de modo a facilitar o acesso dos funcionários, melhorar a apresentação dos dados e dispor de ferramentas que facilitassem a gestão das ações corretivas, preventivas e de melhoria. Após a referida reforma, passou a chamar-se Sistema para Registro de Ações (SRA).

Também em 2008 foram implementados os Planos de Emergência Individual (PEI) das subestações, que são construídos com base nas informações de cada subestação, apontando seus atributos e suas fragilidades de modo a nortear os procedimentos em situações de emergência. Caso ocorra algum sinistro, as informações constantes do PEI deverão ser seguidas pelos atores envolvidos, treinados previamente.

Para garantir a melhoria contínua do Sistema de Gestão Ambiental, a Celpe estabeleceu 12 objetivos para o biênio 2008–2009:

Em 2008, foram realizadas as auditorias nas empresas de capinação química. As empreiteiras de controle de vegetação serão auditadas em 2009.

Adequar às exigências legais os níveis de ruído das novas instalações da Usina Tubarão.Após a reconstrução do Galpão de Geração, em 2008, foram realizadas as medições de ruído, adequando a operação da Usina à legislação.

Realizar campanha de sensibilização quanto ao uso das lixeiras de coleta seletiva no edifício-sede.Em 2008, foi realizado o diagnóstico da coleta seletiva. As demais etapas do plano serão implantadas em 2009.

Ampliar a abrangência do Gerenciamento de Resíduos para os Núcleos Polivalentes Locais (NPLs) incluídos no escopo do Departamento de Engenharia e Manutenção do Sistema Elétrico.A previsão é que esse objetivo seja trabalhado em 2009.

Elaborar os Planos de Emergência Individual (PEI) das subestações incluídas no escopo do Departamento de Engenharia e Manutenção do Sistema Elétrico. Os Planos de Emergência Individual foram elaborados para as subestações Pina, Beberibe, João de Barros, São Caetano e Dom Avelar.

Realizar auditorias de meio ambiente nas Empresas Prestadoras de Serviços (EPSs) de capinação química e controle de vegetação.

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Implementar o novo sistema de controle de ações preventivas, corretivas e de melhoria.O Sistema de Registro de Ações (SRA) foi implementado, e o objetivo foi concluído no prazo previsto.

Implementar projeto de arborização da Usina Tubarão, em Fernando de Noronha. A Celpe realizou o plantio de mais de 200 mudas de árvores para a integração das instalações da Usina Tubarão à paisagem local, minimizando o impacto visual e promovendo o replantio de espécies nativas do Arquipélago.

Adequar os pontos de amostragem dos escapamentos dos geradores da Usina Tubarão.Os pontos de amostragem dos escapamentos foram adequados. Também foram realizadas as medições dos efluentes gasosos.

Apoiar projeto de pesquisa voltado para a sustentabilidade ambiental do negócio da Empresa.Este objetivo integra o planejamento de 2009.

Implementar o programa de excelência em controle de vegetação na manutenção de linhas e redes.O objetivo foi atingido em 2008 com a realização dos treinamentos de controle de vegetação para equipes próprias e das prestadoras de serviços. O programa também disponibiliza um aplicativo que facilita a gestão das informações referentes ao controle de vegetação, aprimoramento da contratação das empresas prestadoras de serviços e treinamento das equipes de campo.

Promover eventos internos para disseminar a cultura da sustentabilidade ambiental entre os colaboradores.O evento previsto para 2008 foi realizado e tratou sobre o conceito 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Outros eventos ocorrerão em 2009.

Promover eventos para discutir a questão da sustentabilidade ambiental com o governo, os fornecedores e as comunidades.Foi realizada a 1ª Conferência de Sustentabilidade Ambiental em dezembro de 2008. O evento contou com a participação de órgãos públicos, universidades, estudantes e empresas. O próximo evento está previsto para dezembro de 2009.

Em 2008, a Celpe recebeu 69 multas relacionadas a processos originários da deposição de resíduos da atividade da poda de árvores. Em 2007, foram 103 multas. A Empresa se defendeu administrativamente e aguarda julgamento. Para evitar ocorrências sob responsabilidade da Celpe, há o Programa de Excelência em Controle de Vegetação na Manutenção de Linhas e Redes, conforme já mencionado.

Multas

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Um dos principais desafios enfrentados pelos colaboradores da Celpe em 2008 foi a solução dos problemas causados pelo incêndio na Usina Termoelétrica Tubarão, instalada no distrito de Fernando de Noronha. Após o acidente ocorrido em 2007, que causou a falta de energia no distrito, a Celpe agiu com responsabilidade para recompor o fornecimento de energia elétrica de um dos mais belos cartões-postais do Brasil.

Grande esforço foi realizado para construir o novo galpão de geração simultaneamente ao funcionamento das instalações provisórias. O desafio era manter o fornecimento de energia e realizar a obra de reconstrução garantindo, ao mesmo tempo, a preservação ambiental do Arquipélago.

A nova estrutura da Usina Tubarão conta com células individuais de geração, transformadores exclusivos para cada gerador e sistema automático de troca de óleo e medição de consumo. Além disso, possui revestimento acústico nas células de geração e silenciosos hospitalares que minimizam a propagação de ruídos. Os novos geradores estão preparados para receber óleo com até 20% de biodiesel em sua composição. Como resultado desse trabalho, a usina foi recertificada pelo Bureau Veritas Certification (NBR ISO 14001:2004).

A Celpe também investe na geração de energia limpa instalando painéis solares em pousadas da região, o que ajuda a reduzir as emissões da geração térmica da Usina Tubarão.

O Sistema de Gestão Ambiental da Termelétrica Tubarão permite à Celpe conciliar a característica natural do local com ações sustentáveis, combinando desenvolvimento econômico com a prática de atividades que promovam a melhoria da qualidade de vida e a preservação das riquezas naturais e culturais.

A atuação da Companhia na região vai além da preocupação com a energia limpa. A Celpe contribui para a proteção do ecossistema patrocinando o Projeto Tamar, executado pelo Ibama, que trabalha pela preservação das tartarugas-marinhas, desenvolve pesquisas, propõe alternativas econômicas sustentáveis para as comunidades e promove o turismo participativo.

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5.2 Usina Tubarão

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Em 2008, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho e Meio Ambiente (Sipatma) sensibilizou colaboradores e parceiros para a importância de incentivar atitudes preventivas de saúde e segurança, despertar o interesse para a preservação do meio ambiente e ainda estimular o cumprimento da legislação.

Durante o evento, colaboradores das regionais, do edifício-sede e do Bongi participaram de palestras, oficinas, minicursos, concursos de paródia e de forró, peças de teatro e outras atividades. Algumas localidades realizaram o Circuito Energia Viva, um dia de lazer com gincanas e jogos interativos.

Destaque para a primeira edição do Concurso Fotográfico Celpe e Meio Ambiente, uma forma de sensibilização pela arte. Das 44 fotos inscritas, 30 foram selecionadas para uma exposição em todo o Estado. Além do concurso fotográfico, a programação incluiu ainda visitas a universidades e parque zoobotânico, mostra de filmes relacionados à questão ambiental e feira com exposição de arte utilizando materiais reciclados. A semana também contou com a III Feira Qualidade de Vida, Expoconvênios e Meio Ambiente, realizada na Bongi e no edifício-sede. Em parceria com o órgão ambiental de Pernambuco CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e outras empresas do Estado, a Celpe promoveu a exibição da peça E eu com isso?, voltada para o público infantil e com abordagem focada na sustentabilidade ambiental.

Em outubro, mês das crianças, os filhos dos colaboradores da Celpe foram contemplados com uma série de eventos de entretenimento. Entre eles, quatro sessões especiais de cinema (duas na unidade do Bongi e duas no edifício-sede), com a exibição do longa A Casa Verde, um filme infantil que aborda importantes temas, como sustentabilidade, reciclagem, solidariedade e amizade.

Em 2008, a discussão de temas socioambientais ficou mais integrada à rotina dos colaboradores. A cada dois meses, realiza-se um evento que traz um tema de interesse para a vida profissional e pessoal, sempre relacionado à sustentabilidade. A proposta atende às sugestões dos próprios colaboradores e integra os objetivos do SGA para o biênio 2008 e 2009. Serão seis eventos a cada dois meses até 2009, dos quais dois foram realizados em 2008. Outra ação importante é a promoção de eventos externos para discutir o assunto sustentabilidade com parceiros, fornecedores, governo e comunidades, como a primeira edição da Conferência de Sustentabilidade, que ocorreu em dezembro de 2008.

Documento relevante para os colaboradores, a Celpe disponibiliza o Manual de Comportamento Ambiental, que está sendo revisado para integrar ações da gestão de Qualidade e Meio Ambiente. Nele, estão os principais procedimentos e condutas recomendados aos profissionais que atuam no segmento.

Todas as diretrizes ambientais da Companhia são estendidas aos fornecedores e prestadores de serviço. O acompanhamento das licenças ambientais é realizado sistematicamente, garantindo o cumprimento dos instrumentos legais e seguindo a norma vigente.

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5.3 Educação Ambiental

5.3.1 Manual de Comportamento

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Desde fevereiro de 2008, o lixo reciclável do Estado de Pernambuco ganhou um destino alternativo. O projeto social da Celpe, o EcoCelpe, oferece à população descontos na conta de luz em troca de materiais recicláveis provenientes do lixo doméstico. Essa ação socioambiental inédita em Pernambuco vem servindo de incentivo à conscientização ambiental da população.

Além de criar um destino alternativo para o resíduo, o projeto tem o mérito de possibilitar à população de baixa renda a oportunidade de reduzir as despesas com consumo de energia. Para participar, os moradores das comunidades beneficiadas recebem o cartão EcoCelpe, no qual são creditados os valores obtidos com a troca dos materiais recicláveis. Os produtos são entregues no posto de coleta, onde é feita a pesagem e o registro do bônus no cartão.

O projeto possui um posto de troca no centro da cidade do Recife. Em 2008, 1.495 clientes foram cadastrados, sendo que 83,5% (1.248 clientes) desse total efetuaram a entrega de lixo reciclável e receberam bônus, totalizando 221.471,58 kg de material coletado e R$ 30.645,70 de bônus creditado. Ao receber a conta de luz, o cliente poderá verificar que o valor das coletas foi debitado na fatura. Caso o valor do abatimento ultrapasse o total da cobrança, o montante fica acumulado para o próximo mês.

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5.4 EcoCelpe

Em 2008, o investimento em rede protegida foi de R$ 49,9 milhões (contra R$ 34,3 milhões em 2007). Houve implantação de 2.447 km de rede de baixa tensão e 134 km de média tensão em novas ligações e substituições.

A Celpe conta hoje com um padrão de expansão das redes. Trata-se de uma das ações de maior importância para inibição de impactos ambientais negativos. Os cabos elétricos protegidos evitam os acidentes por contato com árvores, reduzindo a necessidade de poda da arborização e melhorando a performance e confiabilidade do sistema elétrico, já que apresentam uma convivência harmônica com a vegetação.

5.5 Expansão de Redes Protegidas

Além de investir na infraestrutura física, a Celpe adquiriu 115 novos veículos. A iniciativa melhora as condições de trabalho dos colaboradores, reduz custos de manutenção e aumenta a disponibilidade da frota para os usuários. Diversas áreas da Companhia foram beneficiadas com a iniciativa. O controle da emissão de poluentes é realizado e monitorado através de um opacímetro.

5.6 Renovação da Frota de Veículos e Medição de Emissões

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5.7 Indicadores Quantitativos

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Meta 2008 2007

Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação

Área preservada/total da área preservada na área de concessão

Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo

Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área

Percentual da rede protegida isolada/total da rede de distribuição

Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização,

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança

Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais

Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas

0

0

0

3.471,39

14,34%

51.358

0

0

0

exigida por lei (%)

na área urbana

ambiental

2006

Programa de Arborização Urbana (em ha)

urbana (em km)

sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha)

manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas) (R$ mil)

0

0

0

3.196,85

13,21%

49.880

0

69

0

0

639,40

0

103

0

0

0

2.

11,05%

38.922

0

0

0

1.971,11

8,42%

75.905

0

79

0

ambientais (R$ mil)

GERAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Meta 2008 2007

Emissão

0,50

0

0

0

0

Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6),

emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes)

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas

de CFC equivalentes)

Efluentes

Volume total de efluentes

Volume total de efluentes com tratamento

Percentual de efluentes tratados (%)

2006

n.d.

0

0

0

0

n.d.

0

0

0

0

0,50

0,01

0

0

0

99

n.a.

100%

n.a.

n.d.

100%

100%

n.a.

30

100%

100%

n.a.

55

100%

100%

n.a.

10

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

Sólidos

Quantidade anual (em toneladas) de consumo/descarte de papel

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados

(lixo, dejetos, entulho, etc.)

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo

com a Empresa

Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à

Empresa (projeto específico)

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ mil)

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas

equipamentos, fios e cabos elétricos)

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos (R$ mil)

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

41,59

552,30

100%

0%

14

n.d.

66

50,07

469,10

100%

0%

10

n.d.

58

69,07

411,20

100%

0%

12

n.d.

50

Manejo de Resíduos Perigosos

Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral

isolante sem PCB (Ascarel)

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao

total substituído na Empresa

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao

total substituído nas unidades consumidoras

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos

(incineração, aterro, biotratamento, etc.) (R$ mil)

USO DE RECURSOS NO PROCESSO PRODUTIVO E EM Meta 2008 2007 2006PROCESSOS GERENCIAIS DA ORGANIZAÇÃO

Consumo total de energia por fonte

Hidrelétrica (em kWh)

Combustíveis fósseis

Fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar, etc.)

Consumo total de energia (em kWh)

Consumo de energia por kWh distribuído (vendido)

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

9.363.814,24

4.622.814,11

136.186,68

14.122.815,03

0,001550

9.487.269,19

4.682.827,94

137.351,51

14.307.448,64

0,001755

9.396.716,23

4.814.692,97

62.806,55

14.274.215,75

0,001822

100

Meta 2008 2007 2006

6 ANEXOS

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

102

EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL Meta 2008 2007 2006

Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental

Percentual de empregados treinados nos programas de educaçãoambiental/total de empregados

Número de horas de treinamento ambiental/total de horas de treinamento

Recursos aplicados (R$ mil)

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

Consumo Total de Combustíveis Fósseis pela Frota de

Veículos da Empresa por Quilômetro Rodado

960.372

412.538

115.017

n.d.

960.372

589.340

164.308

0

1.055.436

647.540

80.343

0

992.256

700.050

21.074

0

Diesel

Gasolina

Álcool

Gás natural

Consumo Total de Água por Fonte (em m3)

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

69.508

17.744

0

88.965

49,943

n.d.

51.948

23.301

0

75.249

43,197

n.a.

52.402

29.559

0

81.961

48,61

n.a.

Abastecimento (rede pública)

Fonte subterrânea (poço)

Captação superficial (cursos-d'água)

Consumo total de água (em m3)

Consumo de água por empregado (em m3)

Redução de custos obtida pela redução do consumo de

ORIGEM DOS PRODUTOS – MATERIAL DE CONSUMO Meta 2008 2007 2006

Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verificados pela Empresa/total de material adquirido

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetro, etc.)

Percentual do material adquirido com certificação florestal(Imaflora, FSC e outros)

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

energia, água e material de consumo (R$ mil)

Na Organização

267

15,28%

0,10

48

545

31,28%

0,049

46

1.337

79,30%

0,406

14

Meta 2008 2007 2006

Número de unidades de ensinos Fundamental e Médio atendidas

Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área

de concessão

Número de alunos atendidos

Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede

escolar da área de concessão

Número de professores capacitados

Número de unidades de ensinos Técnico e Superior atendidas

Percentual de escolas atendidas de ensinos Técnico e Superior/número

total de escolas de ensinos Técnico e Superior da área de concessão

Número de alunos atendidos de ensinos Técnico e Superior

Percentual de alunos de ensinos Técnico e Superior atendidos/número

total de alunos da rede escolar da área de concessão

Recursos aplicados (R$ mil)

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

Na Comunidade Meta 2008 2007 2006

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

n.d.

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

259

n.d.

42.590

n.d.

1.666

0

0

0

0

3.031

264

n.d.

36.406

n.d.

1.514

0

0

0

0

2.229

103

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

Na Comunidade Meta 2008 2007 2006PEES DESTINADOS À FORMAÇÃO DA CULTURA EM CONSERVAÇÃO E USO RACIONAL DE ENERGIA

Número de domicílios do segmento “baixa renda” atendidos pelo programa

Percentual de domicílios do segmento “baixa renda” atendidos pelo total de domicílios do segmento “baixa renda

Número de equipamentos eficientes doados

Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação

Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa

PEEs de aquecimento solar

Número de sistemas de aquecimento solar instalados

PEEs de gestão energética municipal

Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal

Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de concessão

160.000

n.d.

59.782

0

0

17

17

0

0

0

0

0,00%

0

0

0

2

3

3

3

0,02

173.250

11,88%

60.035

0

0

17

17

0

0

0

160.177

8,02%

3.364

3.276

0

2

3

3

3

0,02

Na Comunidade Meta 2008 2007 2006P&D VOLTADOS AO MEIO AMBIENTE

Recursos aplicados (R$ mil)

Número de patentes registradas no INPI

Na Comunidade Meta 2008 2007 2006CULTURA, ESPORTE E TURISMO

Recursos aplicados (R$ mil)

Na Comunidade Meta 2008 2007 2006SAÚDE

Recursos aplicados (R$ mil)

0

0

0

0

135,09

0

209,2

0

0 0 0 0

0 0 0 0

104

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8 6.1 Balanço Social Modelo Ibase em Conjunto com a NBCT-15

6 ANEXOS

2007 - R$ mil1.988.206 361.900 109.391

1.926.059

1 - Base de cálculoReceita Líquida (RL)Resultado Operacional (RO)Folha de Pagamento Bruta (FPB)Valor Adicionado Total (VAT)

2008 - R$ mil2.282.883 474.349118.947

2.045.897

2 - Indicadores sociais internos

Alimentação

Encargos sociais compulsórios

Previdência privada

Saúde

Segurança e saúde no trabalho

Educação

Cultura

Capacitação e desenvolvimento

profissional

Creches ou auxílio-creche

Esporte

Participação nos lucros ou resultados

Transporte

Outros

Total - Indicadores sociais internos

R$ mil

5.574

29.921

6.395

3.327

908

233

0

913

65

32

18.687

723

1.995

68.773

% sobre

4,69%

25,15%

5,38%

2,80%

0,76%

0,20%

0,00%

0,77%

0,05%

0,03%

15,71%

0,61%

1,68%

57,83%

% sobre

0,24%

1,31%

0,28%

0,15%

0,04%

0,01%

0,00%

0,04%

0,00%

0,00%

0,82%

0,03%

0,09%

3,01%

% sobre

0,27%

1,46%

0,31%

0,16%

0,04%

0,01%

0,00%

0,04%

0,00%

0,00%

0,91%

0,04%

0,10%

3,34%

R$ mil

5.236

27.990

5.783

3.708

1.689

231

0

2.103

42

125

17.131

711

2.684

67.433

FPB RL VAT% sobre

0,26%

1,41%

0,29%

0,19%

0,08%

0,01%

0,00%

0,11%

0,00%

0,01%

0,86%

0,04%

0,13%

3,39%

% sobre

0,27%

1,45%

0,30%

0,19%

0,09%

0,01%

0,00%

0,11%

0,00%

0,01%

0,89%

0,04%

0,14%

3,50%

VAT% sobre

4,79%

25,59%

5,29%

3,39%

1,54%

0,21%

0,00%

1,92%

0,04%

0,11%

15,66%

0,65%

2,45%

61,64%

FPB RL

Educação

Cultura

Saúde e saneamento

Esporte

Combate à fome e segurança alimentar

Fundo de desenvolvimento social

Eletrificação para população rural

e carente

Outros

Total das contribuições para a sociedade

Tributos (excluídos encargos sociais)

Total - Indicadores sociais externos

R$ mil

386

19.373

157

168

0

25.500

96.391

987

142.962

1.166.966

1.309.928

% sobre

0,08%

4,08%

0,03%

0,04%

0,00%

5,38%

20,32%

0,21%

30,14%

246,01%

276,15%

% sobre

0,02%

0,85%

0,01%

0,01%

0,00%

1,12%

4,22%

0,04%

6,27%

51,12%

57,39%

% sobre

0,02%

0,95%

0,01%

0,01%

0,00%

1,25%

4,71%

0,05%

7,00%

57,04%

64,04%

R$ mil

819

14.492

144

219

0

8.950

26.891

173

51.688

1.141.907

1.193.595

RO RL VAT% sobre

0,04%

0,73%

0,01%

0,01%

0,00%

0,45%

1,35%

0,01%

2,60%

57,43%

60,03%

% sobre

0,04%

0,75%

0,01%

0,01%

0,00%

0,46%

1,40%

0,01%

2,68%

59,29%

61,97%

VAT% sobre

0,23%

4,00%

0,04%

0,06%

0,00%

2,47%

7,43%

0,05%

14,28%

315,53%

329,81%

RO RL3 - Indicadores sociais externos (1)

Desapropriação de terras

Rede compacta ou linha verde

Poda de árvores

Passivos e contigências ambientais

(Usina Tubarão)

Programa de desenvolvimento

tecnológico e industrial

Conservação de energia

Educação ambiental

Outros projetos ambientais

Total dos investimentos relacionados

com a produção/operação da Empresa

R$ mil

620

49.880

3.838

0

10.145

2.781

48

5.564

72.876

4 - Indicadores ambientais (1)

4.1 - Investimentos relacionados com a produção/operação da Empresa

% sobre

0,13%

10,52%

0,81%

0,00%

2,14%

0,59%

0,01%

1,17%

15,37%

% sobre

0,03%

2,18%

0,17%

0,00%

0,44%

0,12%

0,00%

0,24%

3,18%

% sobre

0,03%

2,44%

0,19%

0,00%

0,50%

0,14%

0,00%

0,27%

3,57%

R$ mil

264

34.276

4.646

1.093

4.425

4.004

46

154

48.908

% sobre

0,07%

9,47%

1,28%

0,30%

1,22%

1,11%

0,01%

0,04%

13,50%

% sobre

0,01%

1,72%

0,23%

0,05%

0,22%

0,20%

0,00%

0,01%

2,44%

% sobre

0,01%

1,78%

0,24%

0,06%

0,23%

0,21%

0,00%

0,01%

2,54%

RO RL VAT RO RL VAT

105

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

Projetos de educação embiental em comunidadesPreservação e/ou recuperação de ambientes degradadosOutros

Total dos investimentos em programas

e/ou projetos externos

Total dos investimentos em meio

ambiente

Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a EntidadeValor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmenteQuanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação a aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a Empresa:

R$ mil

3.506

0

0

3.506

76.382

4 - Indicadores ambientais (1)

4.2 – Investimentos em programas e/ou projetos externos

% sobre

0,74%

0

0

0,74%

16,11%

69

% sobre

0,15%

0

0

0,15%

3,33%

% sobre

0,17%

0

0

0,17%

3,74%

R$ mil

11.282

0

0

11.288

60.196

% sobre

3.12%

0

0

3.12%

16,62%

% sobre

0,57%

0

0

0,57%

3,01%

% sobre

0,59%

0

0

0,59%

3,13%

113

0 0

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre 76 a 100%

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre 76 a 100%

Número de empregados(as) ao final do

período

Número de admissões durante o período

Número de desligamentos durante

o período

Número de empregados(as)

terceirizados(as)

Número de estagiários(as)

Número de empregados(as) acima

de 45 anos

Número de empregados por faixa etária,

nos seguintes intervalos:

Menores de 18 anos

De 18 a 35 anos

De 36 a 45 anos

De 46 a 60 anos

Acima de 60 anos

Número de empregados por nível de

escolaridade, segregados por:

Analfabetos

Com Ensino Fundamental

Com Ensino Médio/Técnico

Com Ensino Superior

Pós-graduados

Número de mulheres que trabalham

na Empresa

Percentual de cargos de chefia ocupados

por mulheres

5 - Indicadores do corpo funcional

1.747

113

108

5.277

96

730

3

563

451

726

4

0

219

820

541

167

360

26,97%

em unidades

1.742

122

82

5.891

66

667

8

534

533

666

1

0

272

813

526

131

350

23,87%

em unidades

2008 2007

FPB RL VAT VATFPB RL

106

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

Número de homens que trabalham

na Empresa

Percentual de cargos de chefia ocupados

por homens

Número de negros(as) que trabalham

na Empresa

Percentual de cargos de chefia

ocupados por negros(as)

Número de portadores(as) de deficiência

ou necessidades especiais

Remuneração bruta segregada por:

Empregados

Administradores

5 - Indicadores do corpo functional

1.386

73,03%

528

17,11%

58

117.052

1.895

2008 (em unidades)

1.392

76,13%

456

14,84%

53

107.542

1.849

6 - Informações relevantes quanto

Relação entre a maior e a menor remuneração na EmpresaNúmero total de acidentes de trabalhoOs projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela Empresa foram definidos por:

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

A previdência privada contempla:

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidades Social e Ambiental adotados pela Empresa:

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

Percentual de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

( ) direção

(X) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

(X) todos(as) + Cipa

( ) não se envolve

( ) segue as normas da OIT

(X) incentiva e segue a OIT

( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as)

( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as)

( ) não são considerados

( ) são sugeridos

(X) são exigidos

( ) não se envolve

( ) apoia

(X) organiza e incentiva

Na Empresa: 43.870

No Procon: 980

Na Justiça: 11.231

Na Empresa: 100,00%

No Procon: 100,00%

Na Justiça: 48,33%

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a Empresa:

A participação nos lucros ou resultados contempla:

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a Empresa:

23,99

110

18,61

97

( ) direção

(X) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

(X) todos(as) + Cipa

( ) não se envolve

( ) segue as normas da OIT

(X) incentiva e segue a OIT

( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as)

( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as)

( ) não são considerados

( ) são sugeridos

(X) são exigidos

( ) não se envolve

( ) apoia

(X) organiza e incentiva

Na Empresa: 71.181

No Procon: 2.397

Na Justiça: 12.916

Na Empresa: 100,00%

No Procon: 100,00%

Na Justiça: 48,33%

2007 (em unidades)

ao exercício da cidadania empresarial2008 Metas 2009

107

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça:

Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações:

Valor total de indenizações e multas pagaspor determinação da Justiça (R$ mil):

Valor adicionado total a distribuir (R$ mil):

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

No Procon : 534

Na Justiça: 4.147

Sistematização da Gestão de Reclamações

em três níveis:

1. Na CATR (Unidade de Teleatendimento e

Gestão de reclamações): centralização e

tratamento das informações com elaboração

de relatórios e gráficos estatísticos para

identificar maiores ofensores, propor e

executar planos de ações para implantar

melhorias nos processos e controles,

evitando reclamações procedentes.

2. Na regional: através do tratamento das

reclamações pelo coordenador de qualidade

e nivelamento de procedimentos com os

demais processos de cada regional.

3. Benchmarking: apresentação das melhores

práticas, em reuniões bimensais com os

coordenadores de qualidade das regionais

e CATR, análise e aplicação nas demais

regionais

Movidos contra a entidade: 394

Julgados procedentes: 102

Julgados improcedentes: 89

Em 2008: 2.045.897

63,39% Governo; 5,28% Colaboradores;

17,77% Acionistas; 8,54% Terceiros e

5,02% Retido

2008 2007

3.707

No Procon : 0

Na Justiça: 5.596

Realização de reuniões com as áreas que

recebem maior incidência de reclamações

procedentes e com os coordenadores de

reclamação; revisão de procedimentos

comerciais; reciclagem de atendentes e

prepostos e definição de planos de ação

para implantação nas unidades regionais.

Movidos contra a entidade: 686

Julgados procedentes: 183

Julgados improcedentes: 60

Em 2007: 1.926.059

67,54% Governo; 5,35% Colaboradores;

15,37% Acionistas; 10,93% Terceiros e

0,81% Retido

649

CNPJ: 10.835.932/0001-08, concessionária de serviço público de energia elétrica - Pernambuco.

Para esclarecimentos sobre as informações declaradas: Liane Cyreno Tavares de Souza, fone: (81) 3217.5132,

e-mail: [email protected].

Esta Empresa não utiliza mão de obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual

de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção.

Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente.

Informações examinadas pelos auditores independentes.

(1) Informações não examinadas.

7- Outras informações

Número de processos trabalhistas:

108

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

O Relatório da Celpe apresenta, abaixo, sua Matriz de Indicadores. Na elaboração do documento, foram utilizados quatro grupos de indicadores, desenvolvidos por entidades nacionais e internacionais referências no tema: Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental da Aneel; Dez Princípios do Pacto Global, da Organização das Nações Unidas (ONU); Oito Objetivos do Milênio; e as Diretrizes da Terceira Versão (G3), da Global Reporting Initiative (GRI).

A estrutura principal da matriz de indicadores é definida pela Global Reporting Initiative.

6 ANEXOS

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NC

IAL

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização (como diretor-presidente, presidente do Conselho de Administração ou cargo equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia.

Descrição dos principais impactos, dos riscos e das oportunidades.

1.1

2.2.4

3.1.1

3.1.1

1 a 10

1 a 10

7 e 8

7 e 8 1.2

1.1

PERFIL ORGANIZACIONAL

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NC

IAL

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

Nome da organização.

Principais marcas, produtos e/ou serviços. A organização relatora deverá indicar a natureza e seu papel na oferta desses produtos e serviços e até que ponto faz uso de terceirização.

Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.

Localização da sede da organização.

Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório

Tipo e natureza jurídica da propriedade.

Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes/beneficiários).

1.5

1.3, 1.4, 1.4.11.5, 1.5.3.1

1.3, 1.5, 1.5.2

1.5

1.5

1.5

1.5, 1.5.3.3, 4.2.1

3.1.2

3.1.2

3.1.2

3.1.2

3.1.2

3.1.2

3.1.2

7 e 8

2.1

2.2

2.3

2.4

2.5

2.6

2.7

6.2 Matriz de Indicadores e Índice Remissivo

109

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

PERFIL ORGANIZACIONAL

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

Porte da organização, incluindo:? Número de empregados.? Vendas líquidas (para organizações do setor privado) ou receita líquida (para organizações do setor público).? Capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido (para organizações do setor privado).? Quantidade de produtos ou serviços oferecidos.? Ativo total.? Proprietários beneficiários (incluindo a identificação e o percentual de participação dos principais acionistas).

Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária, incluindo:?Localização ou mudanças nas operações, inclusive abertura, fechamento e expansão de unidades operacionais.?Mudanças na estrutura do capital social e outra formação de capital, manutenção ou alteração nas operações (para organizações do setor privado).

Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório.

1.3, 1.5.1,

1.5.3.1, 1.5.3.4, 1.5.3.5,1.5.3.6, 3.3.2, 3.7

1.3, 1.5.1

1.6

4.1.2, 3.3.1, 3.4.1, 3.2, 3.1.2

3.2

3.1.1

2.8

8

8

PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

2.3

2.3

2.3

3.1.3

2.2

3.1.2

3.1.2

Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas.

Data do relatório anterior mais recente (se houver).

Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.).

Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo.

Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo:• Determinação da materialidade.• Priorização de temas dentro do relatório.• Identificação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório.

Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores).

Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório.

7 e 8

2.9

2.10

3.1

3.2

3.3

3.4

3.5

3.6

3.7

1.2

1.2

1.2

6.3.4

1.2,1.9.6,

4

1.3,1.5

1.2

110

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.

Técnicas de medição de dados e bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório.

Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).

Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.

Tabela que identifica a localização das informações no relatório.

Política e prática atuais relativas à verificação do relatório.

3.8

3.9

3.10

3.11

3.12

3.13

1.2, 1.3, 1.10, 3.10,4.1.2, 4.2.1.1

1.2, 1.10, 4.1.2, 4.2.1.1, 4.2.2.1,4.2.3.1, 4.2.4.1,4.3.1.1, 4.3.2.1,4.3.3.1, 4.3.4.1,

5.7

1.2

1.2

6.2

1.2

3.1.2

GOVERNANÇA, COMPROMISSO E ENGAJAMENTO

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.

Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor-executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).

Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.

Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança.

Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria-executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).

Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados.

3.2

3.2

3.2

3.2

3.2

3.2

GOVERNANÇA CORPORATIVA1, 2 e 10

1, 2 e 10

1, 2 e 10

1, 2 e 10

1, 2 e 10

1, 2 e 10

8

8

7 e 8

8

4.1

4.2

4.3

4.4

4.5

4.6

2, 2.2, 2.2.1, 2.2.2, 2.2.3, 2.2.4,

2.2.5, 2.3

2.2.1

2.2.1

2.1, 2.2.2

1.9.4, 1.9.5, 1.9.6, 2.2, 2.2.1, 2.2.2,

4.1.2

1.8, 2.2.1, 2.2.5

111

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

GOVERNANÇA, COMPROMISSO E ENGAJAMENTO

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

3.2

3.2

3.2

3.1.2

3.1.2

3.1.3

3.1.3

3.1.3

3.1.3

Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança a fim de definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais.

Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.

Procedimentos do mais alto grau de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, social e ambiental, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.

Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.

Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização:• Possui assento em grupos responsáveis pela Governança Corporativa.• Integra projetos ou comitês.• Contribui com recursos de monta, além da taxa básica como organização associada.• Considera estratégica sua atuação como associada.

Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização.

Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar.

Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e por grupos de stakeholders.

Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los.

1, 2 e 10

1 a 10

1, 2 e 10

1 a 10

1 a 10

1 a 10

1 a 10

1 a 10

1 a 10

7 e 8

3, 7 e 8

8

8

8

8

8

8

4.7

4.8

4.9

4.12

4.13

4.14

4.15

4.16

4.17

2.1, 2.2, 2.2.1

1.8, 1.8.1, 1.8.2, 1.8.3

2.2, 2.2.1, 2.2.2, 2.2.3, 2.2.4, 2.2.5

2.3, 2.3.1, 2.3.2, 2.3.3

2.3.4

4, 4.1.1, 4.2.1, 4.2.2,4.2.3,4.2.4, 4.2.5

1.2, 4

1.2, 4, 4.1.1, 4.2.1, 4.2.2, 4.2.3,4.2.4, 4.2.5

1.2, 4, 4.1.1, 4.2.1, 4.2.2, 4.2.3,4.2.4, 4.2.5

GOVERNANÇA CORPORATIVA

112

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÔMICO

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

3.3.1, 3.4.1, 3.4.2

3.4.1

Informações sobre a forma de gestão.

Valor econômico direto, gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes.

1 a 10

6

8

1 a 8

1 e 8

EC1

EC5

1.8, 1.9, 1.9.1 a 1.9.6, 2.2.1 a

2.2.5, 2.3

3.9, 4.1.2, 4.2.1.1, 4.2.2.1, 4.2.3.1, 4.2.4.1, 4.3.1.1, 4.3.2.1, 4.3.3.1,

4.3.4.1

4.1.2

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

Informações sobre a forma de gestão1 a 6 1.8, 1.9, 1.9.1 a 1.9.6, 2.2.1, 2.2.5

PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE

Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região.

Número total e taxa de rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região.

Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações.

3.4.1

3.4.1

3.4.1

4.1.1, 4.1.2

4.1.2

4.1.1, 4.1.2

ASPECTO: EMPREGO

1 a 6

6

1 e 3

1 a 8

LA1

LA2

LA3

Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva.

1 a 3 4.1.1

ASPECTO: RELAÇÃO ENTRE OS TRABALHADORES E A GOVERNANÇA

1 a 6 LA4

113

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos de gestores e de trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região.

Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.

Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos.

4.1.1

4.1.2

4.1.1

4.1.1

ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

5 e 6

5 e 6

2 a 7

1 a 7

LA7

LA8

3.4.1

3.4.1

LA6

LA9

Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional.

Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira.

Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira.

4.1.1, 4.1.2

4.1.1

4.1.1

ASPECTO: TREINAMENTO E EDUCAÇÃO

3.4.1

3.4.1

3.4.1

1

1

1, 2 e 6

2 e 8

8

8

LA10

LA11

LA12

Composição dos grupos responsáveis pela Governança Corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade.

Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional.

2.2.1, 4.1.1, 4.1.2

4.1.2

ASPECTO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

3.2

3.4.1

1, 2 e 6

1, 2 e 6

3

3

LA13

LA14

Informações sobre a forma de gestão. 1.8, 1.9, 1.9.1 a 1.9.6, 2.1, 2.2,

2.2.1, 2.2.2, 4.1.1

DIREITOS HUMANOS

1 a 6

1

1

1

1

114

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.

4.2.2

ASPECTO: PRÁTICAS DE INVESTIMENTO E DE PROCESSOS DE COMPRA

1, 2, 4, 5 e 63.2, 3.4.2 1 a 8 HR1

Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição dele.

4.1.1, 4.2.2

ASPECTO: TRABALHO INFANTIL

1, 2 e 53.4.2 2, 4 e 8 HR6

Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.

4.1.1, 4.2.2

ASPECTO: TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO

1, 2 e 43.4.2 1 e 2 HR7

Informações sobre a forma de gestão. 1.8, 1.9, 1.9.1 a 1.9.6, 2.1, 2.2,

2.2.1, 2.2.2, 4.1.1

SOCIEDADE

1 a 10

Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo entrada, operação e saída.

4.2.1, 4.2.1.1, 4.2.3, 4.2.3.1

ASPECTO: COMUNIDADE

1 e 73.4.2 7 e 8 SO1

Descrição de políticas, procedimentos e mecanismos de concordância para organizações e funcionários voltados a suborno e corrupção.

Percentual de empregados treinados em políticas e procedimentos anticorrupção.

1.9.4, 2.2.4, 2.2.5

2.2.5, 4.1.1

ASPECTO: CORRUPÇÃO

10

10

3.4.2

3.4.2

8

8

SO2

SO3

Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.

2.3.4, 3.8, 4.2.4, 4.2.4.1

ASPECTO: POLÍTICAS PÚBLICAS

1 a 103.4.2 8 SO5

Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos.

ASPECTO: CONFORMIDADE

SO8

Informações sobre a forma de gestão. 1.8, 1.9, 1.9.1 a 1.9.6, 2.1, 2.2,2.2.1, 2.2.2, 4.2.1, 4.2.1.1

RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

1 e 8

6.1

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

115

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado.

4.2.1, 4.2.1.1,4.3.3, 4.3.4

4.2.1, 4.2.1.1, 6.1

1

1

3.4.2

3.4.2

7 e 8

7 e 8

PR1

PR2

Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.

4.2.1, 4.2.1.1

ASPECTO: PRODUTOS E SERVIÇOS

3.4.2 8 PR5

Programas de adesão às leis, às normas e aos códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo e resultado.

4.2.1, 4.2.5

4.2.1, 4.2.1.1, 4.2.5

ASPECTO: COMUNICAÇÕES DE MARKETING

8

8

PR6

PR7

Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes.

4.2.1, 4.2.1.1

ASPECTO: CONFORMIDADE

8 PR8

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

Informações sobre a forma de gestão. 1.8, 1.9, 1.9.1, 1.9.6, 2.1, 2.2, 2.2.1, 2.2.2, 2.2.5, 4.3.5,

5.1 a 5.3.1

ASPECTO: MATERIAIS

7, 8 e 9

8

EN1

7 e 8

Materiais usados por peso ou volume.

7

5.7

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTEFases do ciclo de vida de produtos e serviços, em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando a melhoria e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos

116

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

ANEEL DIRETRIZES DA GRIPACTOGLOBAL

OITO OBJETIVOS

DO MILÊNIO

ESSE

NCIA

L

AD

ICIO

NA

L

GRI

ITEM

ASPECTO: ÁGUA

3.5.1 Total de retirada de água por fonte.8 7 EN8 5.7

ASPECTO: ENERGIA

Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária.

Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia ou que usem energia gerada por recursos renováveis e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas.

8

8 e 9

3.5.1

3.5.1

7

7

EN3 5.7

4.3.3, 4.3.3.1, 5.7

EN6

Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade.

5.1, 5.7

ASPECTO: BIODIVERSIDADE

83.5.1 7 EN14

5.7

5.2

5.7

ASPECTO: EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS

3.5.1

3.5.1

3.5.1

7

7

7

ASPECTO: PRODUTOS E SERVIÇOS

ASPECTO: CONFORMIDADE

Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso.

Iniciativas para reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa e reduções obtidas.

Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição.

4.3.3, 4.3.3.1, 5.2, 5.3, 5.7

7 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos.

Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos ambientais.

ASPECTO: TRANSPORTE

Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de trabalhadores.

ASPECTO: GERAL

Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo.

8 e 9 EN26

8

8 e 9

8

EN16

EN18

EN22

3.5.1 5.1, 6.178 EN28

5.6, 5.778 EN29

4.3.3, 4.3.3.1, 5.1, 5.7

77, 8 e 9 EN303.5.1

117

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Joilson Rodrigues FerreiraPresidente

Gonzalo Pérez FernándezVice-presidente

TitularesGonzalo Gómez AlcântaraMarcelo Maia de Azevedo Corrêa

SuplentesAdriano Marcelo BaptistaLuciana Freitas RodriguesMário José Ruiz-Tagle LarrainRoseane de Albuquerque SantosRubens André Chagas Brito

CONSELHO FISCAL

Francesco GaudioPresidente

TitularesArnaldo José VolletJoão Henrique Campelo Arcoverde FilhoPaulo Rogério Caffarelli

SuplentesJoão Jacson Mesquita QuirinoRodolfo Fernandes da RochaRodrigo Perazzo Azevedo DantasSilvana Godói Ferreira

REL

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DE

SUST

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BIL

IDA

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200

8 6.3 Informações Corporativas

6 ANEXOS

6.3.1 CONSELHOS

118

REL

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200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

DIRETORIA-EXECUTIVA

José Humberto CastroDiretor-presidente

Roseli SchilagiDiretora de Gestão de Pessoas e Administração

Solange Maria Pinto RibeiroDiretora de Regulação

Erik da Costa BreyerDiretor Financeiro e de Relações com Investidores

Paulo Roberto DutraDiretor de Planejamento e Controle

SUPERINTENDÊNCIAS

Luiz Carlos TeixeiraSuperintendente de Gestão de Pessoas

Fabiano da Rosa CarvalhoSuperintendente de Regulação

Luiz Jorge Lira NetoSuperintendente Financeiro e de Relações com Investidores

Ismael da Silva GomesSuperintendente de Planejamento e Controle

José Cherem PintoSuperintendente de Operações

Ary Pinto Ribeiro FilhoSuperintendente Comercial e de Mercado

Luiz Antônio CiarliniSuperintendente de Engenharia

REL

ATÓ

RIO

DE

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200

8

6 ANEXOS

6.3.2 DIRETORIA-EXECUTIVA E SUPERINTENDÊNCIAS

119

REL

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RIO

DE

SUST

ENTA

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DE

200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

HoldingNeoenergia S/AEndereço: Praia do Flamengo, 78 | 4º andar | FlamengoRio de Janeiro – RJCEP: 22210-030CNPJ: 01.083.200/0001-18Inscrição Estadual: 770598.65Telefone: 55 (21) 3235.9800Fax: 55 (21) 3235.9884Site: www.neoenergia.com

Distribuição de EnergiaCompanhia Energética de Pernambuco – CelpeEndereço: Avenida João de Barros, 111 | Boa VistaRecife – PECEP: 50050-902CNPJ: 10.835.932/0001-08Inscrição Estadual: 005493.93Telefone: 55 (81) 3217.5100/55 (81) 3217.5130Fax: 55 (81) 3217.6069Site: www.celpe.com.br

Geração e Distribuição de EnergiaUsina Termelétrica TubarãoEndereço: Avenida Alameda do Boldró, S/N | CentroFernando de Noronha – PECEP: 53990-000Telefone: 55 (81) 3619.1150Fax: 55 (81) 3619.1150Site: www.celpe.com.br

REL

ATÓ

RIO

DE

SUST

ENTA

BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

6.3.3 ENDEREÇOS: FÍSICO E ELETRÔNICO

120

Departamento de Comunicação InstitucionalEndereço: Avenida João de Barros, 111 | Boa VistaRecife – PECEP: 50050-902Telefone: 55 (81) 3217.5130Fax: 55 (81) 3217.6069Site: www.celpe.com.br

Coordenação GeralLiane Cyreno Tavares de [email protected] de Comunicação Institucional

Ana Beatriz [email protected] de Imagem Corporativa

Consolidação de IndicadoresMirella Pessoa de [email protected] de Comunicação e Responsabilidade SocialDepartamento de Comunicação Institucional

Sully Campos [email protected] de Comunicação e Responsabilidade SocialDepartamento de Comunicação Institucional

Redação e Edição TheMediaGroup

Revisão FinalMirella Pessoa de MeloAnalista de Comunicação e Responsabilidade Social

Sully Campos FreireAnalista de Comunicação e Responsabilidade Social

Consultextowww.consultexto.com.br

Projeto Gráfico I Ilustrações I Diagramação I MultimídiaRaquel Uchôa Moreira (www.raqueluchoa.com.br)

AgradecimentoA todos os colaboradores e parceiros envolvidos na elaboração deste relatório.

6.4 Créditos

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RIO

DE

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ENTA

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200

8

5 DIMENSÃO AMBIENTAL

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RIO

DE

SUST

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BIL

IDA

DE

200

8

6 ANEXOS

6.3.4 ÁREA A SER CONTATADA PARA ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS

121