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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘11

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_Como ler este Relatório

Ao longo deste relatório serão utilizados alguns elementos gráficos com o objetivo de facilitar a leitura:

/ Links para acesso a outras informações, documentos e entidades

j Glossário com informações adicionais sobre expressões, acrónimos e conceitos

V Links para vídeos

GRI Indicador de Perfil

GRI Indicador de Desempenho Económico

GRI Indicador de Desempenho Ambiental

GRI Indicador de Desempenho Social

GRI Indicador de Desempenho Suplemento Setorial para Operadores Aeroportuários

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2.1 3.2 3.3 O presente documento é o quinto Relatório de Sustentabilidade da ANA Aeroportos de Portugal, S.A., publicado de forma anual e de modo a dar continuidade ao compromisso da empresa com o Desenvolvimento Sustentável e com a transparência para com as suas partes interessadas (stakeholders j).

DESTINATÁRIOS

3.5 O Relatório destina-se a todos os stakeholders da ANA, tendo sido assumido o cuidado de efetuar uma tradução do mesmo para a língua Inglesa.

ÂMBITO

2.5 3.1 3.6 3.7 3.8 O Relatório refere-se ao ano civil de 2011 e tem como âmbito a totalidade das atividades desenvolvidas pela ANA, exclusivamente em Portugal, não incluindo dados de nenhuma participada ou subsidiária.

ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS

As alterações relevantes ocorridas no período a que reporta este relatório, ou relacionadas com a forma de cálculo dos dados apresentados, são desenvolvidas ao longo do presente documento.

METODOLOGIA

3.5 O Relatório foi elaborado de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), Linhas de Orientação G3.1 e do Suplemento Setorial para Operadores Aeroportuários (AOSS), para o nível de aplicação A. Para a identificação dos temas mais relevantes foi efetuada uma extensa consulta aos stakeholders da empresa.

NÍVEL DE APLICAÇÃO C C+ B B+ A A+

Auto declarado 3 Verificado por terceiros 3

CONTACTOS

2.4 3.4 Rua D - Edifício 120 - Aeroporto de Lisboa - 1700-008 LisboaTel. 218 413 500 | Fax: 218 404 231

_Sobre o Relatório

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_Índice

MENSAGEM DO PRESIDENTE 6

MENSAGEM DO CRSS 8

2011 EM REVISTA 10

A NOSSA ESTRATÉGIA 16

CRIAR VALOR 28

SATISFAZER OS CLIENTES 50

APOSTAR NOS COLABORADORES 68

PROTEGER O AMBIENTE 84

ENVOLVER A COMUNIDADE 106

OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES 122

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1.1 1.2 O empenhado compromisso com o desenvolvimento sustentável está hoje perfeitamente interiorizado por todos os colaboradores da ANA e é claramente percecionado, a nível externo, pela generalidade dos stakeholders da empresa, seja devido ao contacto direto e regular com as nossas boas práticas, seja através do reconhecimento das inúmeras distinções, nacionais e internacionais, atribuídas ao desempenho social, ambiental e economicamente responsável da ANA.

Refira-se, a título de exemplo, que a ANA se assumiu, em 2011, como a primeira empresa europeia a receber a Acreditação de Carbono Nível I – Airport Carbon Acreditation – para a totalidade dos seus aeroportos, ou ainda que foi distinguida na categoria de “Empresa Mais Eficiente” na 1ª edição dos Energy Efficiency Awards.

É sabido que, perante um quadro económico-financeiro global que se adivinhava e se confirmou muito adverso, a ANA traçou para 2011 uma ambiciosa estratégia de atuação que visava a melhoria da eficiência e de criação de valor em todas as áreas da empresa, sem exceção, assente na experiência, qualidade e capacidade de mobilização de todos os seus colaboradores.

Os resultados são conhecidos. A ANA conseguiu superar as suas próprias previsões, com crescimentos de 6,7% no número de passageiros servidos e de 4% no volume de negócios, que atingiu os € 352 milhões.

Esta performance, importa sublinhá-lo, enquadra-se na linha de crescimento sustentado a que a empresa habituou os seus stakeholders nos últimos anos e só se tornou possível porque se fundou na promoção de uma procura acrescida de clientes e numa oferta sustentada de serviços, complementada por uma continuada gestão racional dos recursos disponíveis.

_Mensagem do Presidente

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Não é objectivo, neste espaço, fazer a referência pormenorizada aos sucessos alcançados pela ANA, ao longo de 2011, nas suas várias áreas de atuação. Mas foram muitas, felizmente, as ações vencedoras na expansão da capacidade dos nossos aeroportos, nomeadamente em Lisboa; na captação de novas rotas; na inovação introduzida na melhoria contínua da qualidade de serviço prestado aos clientes, sejam passageiros ou companhias aéreas; na aposta nos mais elevados padrões de segurança ou na promoção do nosso Capital Humano, sem dúvida o maior garante de sucesso da empresa.

É pois nesta abordagem integrada da realidade, a partir dos pilares económico, social e ambiental, que se consubstancia a prioridade de concretizar uma gestão de excelência orientada para um desenvolvimento sustentável.

Foi por isso em busca dos melhores caminhos e soluções que decidimos auscultar os nossos stakeholders, com especial enfoque nos colaboradores, sobre as temáticas mais ligadas às questões da sustentabilidade da nossa atividade e do negócio.

E em boa hora o fizemos, porque tal nos permitiu reconhecer e avaliar, com orgulho, o muito que já foi feito, rasgando-nos ainda horizontes para, com dinamismo e coerência, traçarmos novos rumos à luz dos Princípios de Sustentabilidade enunciados a partir dos contributos recolhidos. Princípios que são desenvolvidos no presente Relatório.

Em síntese, movemo-nos pela criação de valor, de forma responsável e sustentada, junto dos nossos stakeholders, procurando sempre superar as expectativas dos clientes e do nosso Capital Humano, que queremos competente e motivado. Tudo isto protegendo o ambiente nas suas diferentes dimensões e cativando a comunidade envolvente como parceiro-chave da ANA.

Fiéis a um passado rico e frutuoso em termos de desenvolvimento sustentável, estamos agora munidos de uma nova estratégia de sustentabilidade desenhada e assente sobre os anseios revelados pelos principais stakeholders da empresa, o que à partida lhe empresta uma superior legitimidade e uma maior precisão de objetivos.

A ambição de concretizar, com entusiasmo e rigor, esta nova estratégia, está bem patente no vasto quadro de projetos com desenvolvimento previsto para os próximos tempos e que este Relatório visa detalhar.

Permito-me realçar as áreas de intervenção ambiental – eficiência energética e monitorização do ruído, por exemplo – e social – promoção do bem-estar dos colaboradores e apoio à comunidade envolvente – como críticas na fase difícil que vivemos, manifestando a certeza de que, uma vez mais, saberemos estar à altura das nossas responsabilidades.

Tudo isto significa que trabalhar para manter a ANA como uma empresa cada vez mais sólida e rentável, mas também socialmente justa e ambientalmente correta é um desafio irrecusável.

É um desafio que todos, na ANA, queremos vencer. É um desafio que queremos que vença connosco!

O Presidente do Conselho de AdministraçãoAntónio Guilhermino Rodrigues

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Já profundamente enraizado na cultura da ANA e no desempenho dos seus colaboradores, o compromisso com o desenvolvimento sustentável continua a ser uma realidade dinâmica no quotidiano da empresa. Impõe-se, por isso, uma monitorização constante para a atualização das linhas estratégicas que permitam otimizar as prestações de cada um – e da organização como um todo – nos setores ambiental, social e económico, tidos como os pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável.

Tem o Conselho de Responsabilidade Social e Sustentabilidade (CRSS) da ANA a incumbência de propor o rumo e a estratégia de sustentabilidade da empresa. Uma definição de desenvolvimento sustentável que terá sempre por base o conceito proclamado pelas Nações Unidas em 1987, no Relatório Brundtland1, segundo o qual estamos perante um tipo de desenvolvimento “que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades”.

Não colocando em causa a feliz abrangência desta definição da ONU, a verdade é que o conceito de desenvolvimento sustentável foi conhecendo, nos últimos anos, um aprofundamento e um enriquecimento significativos, fruto das próprias exigências colocadas pela rápida evolução da sociedade em todas as suas dimensões.

Ora, o fato de esta evolução conceptual ter na sua base a inexorável mutação da realidade, determinava, melhor, impunha que o CRSS, fruto da assimilação deste novo paradigma, repensasse o referido sistema e, obrigatoriamente, orientasse a política de sustentabilidade da ANA para a assimilação das evoluções registadas nos últimos anos.

_Mensagem do Conselho de Responsabilidade Social e Sustentabilidade

Se não se o fizesse, seguramente, perder-se-ia o valor que se tinha conseguido criar ao devolver a existência da ANA, como Organização, àqueles a quem esta mais a deve: os seus Stakeholders.

Aqui chegado, o CRSS, beneficiando dos trabalhos preparatórios realizados, (re)definiu as linhas estratégicas que acolhiam as mutações verificadas nos vários pilares da Sustentabilidade e da Responsabilidade Social, mas, concomitantemente, decidiu lançar igual desafio às diversas áreas da empresa que, beneficiando da vasta experiência colhida até à data nesta matéria – este é o quinto Relatório de Sustentabilidade regularmente publicado desde 2007 – teriam como desafio, para além de avaliar o modelo em vigor, ter como desiderato final a caraterização do que deveria ser para a ANA a Sustentabilidade.

Foi assim convidado um grupo de colaboradores que, em focus group, se pronunciou sobre esta temática e do qual retivemos os termos/palavras mais significantes por si usadas.

Através das quase duas dezenas de palavras selecionadas pelos colaboradores (que aqui se assinalam a negrito), poderemos dizer que a ANA entende o desenvolvimento sustentável como um compromisso que visa a partilha por todos os seus stakeholders, com espírito de responsabilidade e total disponibilidade, do objetivo de criar valor em permanência sem colocar em causa o futuro. Isto graças à eficiência de um desempenho baseado em critérios de justiça e de seriedade que assegure a sobrevivência do negócio através de uma continuada e equilibrada economia de recursos. Ainda à luz do pensamento deste grupo

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1 A ONU constituiu, em 1983, a Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento, presidida pela primeira-ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland. Em 1987, esta Comissão publicou um documento, que ficou conhecido por Relatório Brundtland, a partir do qual a expressão “desenvolvimento sustentável” se tornou uma referência.

2 Referência a citação de Pablo Picasso “Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol”, na tradução.

de colaboradores, a ANA deve comunicar à sociedade a progressiva evolução do seu compromisso com a sustentabilidade, garantindo a devolução à comunidade envolvente de parte da riqueza criada num clima de entreajuda e cooperação.

Temos assim definidas, com a profundidade das coisas simples, as linhas mestras da nossa atuação presente e futura em termos de sustentabilidade e responsabilidade social.

Aos colaboradores que nos “emprestaram” as suas palavras – as palavras certas, porque sentidas – o nosso sincero agradecimento. Agradecimento por saberem ter ido mais longe; por não se terem limitado a transformar “o sol numa simples mancha”, antes terem feito de “uma simples mancha amarela o próprio sol”2.

Todos eles nos comprometem a, no futuro, irmos também mais longe, contribuindo para, juntamente com todas as áreas da empresa, levar à prática os desígnios e desideratos que aqui se assumem.

Como adianta o nosso Presidente “é um desafio que todos, na ANA, queremos vencer. É um desafio que queremos que vença connosco!”

O Conselho de Responsabilidade Social e Sustentabilidade

Gualdim Carvalho, Maria da Luz Campos (Presidente do CRSS), António Guilhermino Rodrigues (Presidente do Conselho de Administração), Octávia Carrilho, Nuno Ferreira (da esquerda para a direita na fotografia acima)

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JANEIRO

_ANA celebra o seu 12.º aniversário, aproveitando para sensibilizar e orientar os seus colaboradores para a importância do serviço ao passageiro, bem como para dar a conhecer a identidade visual e o conceito do projeto da marca Living Airport destinada à divulgação e promoção de serviços para passageiros.

_ANA assume-se como a primeira empresa europeia de gestão aeroportuária a receber, simultaneamente, a Acreditação de Carbono no nível I – mapeamento do Airport Carbon Accreditation (programa europeu da iniciativa do ACI – Airports Council International) para a totalidade dos seus aeroportos.

_Aeroporto do Porto novamente distinguido pelo ACI, desta vez como o 2.º melhor aeroporto europeu em 2010, no âmbito do programa Airports Service Quality.

_Instalação do primeiro posto de carregamento para veículos elétricos no Parque P2 do aeroporto de Lisboa.

_2011 em Revista 2.10

FEVEREIRO

_ANA participa na BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa enquanto gestora de grandes infraestruturas de transporte essenciais à atividade turística.

_Apresentação pública do projeto Mala Segura, no aeroporto do Porto, o qual consiste na colocação de um dispositivo na mala de viagem que permite, através de uma ligação à Internet, saber em tempo real a sua localização exata.

_Apresentação pública do projeto LocON, no aeroporto de Faro, o qual consiste numa fusão de várias fontes de geolocalização, de modo a fornecer serviços de controlo e monitorização de viaturas e pessoas em ambientes exteriores e interiores dos aeroportos.

_IV Gala do aeroporto de Lisboa, onde, anualmente, são premiadas as companhias a operar no aeroporto de Lisboa que registaram o melhor desempenho.

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MARÇO

_Lançamento do Pick Up on Return Shopping no aeroporto do Porto, um serviço gratuito que permite aos passageiros fazer compras antes de embarcar, sem ter de as levar na viagem.

_Apresentação do projeto ANAWay no Passenger Terminal 2011, em Copenhaga, em conjunto com a Engine Service Design.

ABRIL

_ANA distinguida na ca-tegoria “Empresa Mais Eficiente” na 1.ª edição dos Energy Efficiency Awards.

_Clube ANA Lisboa or-ganiza o Culturana, um evento que permitiu o convívio de cerca de 100 colaboradores de toda a empre-sa na descoberta do que a cidade de Lisboa tem de melhor para oferecer em termos culturais, paisagísticos e gastro-nómicos.

_Realização do Workshop de Risco, cujo objetivo assentou na revisitação da Matriz de Riscos e contou com a participação alargada das diferentes áreas da empresa. _Realização das IV Jornadas Técnicas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, sob o título de “Prevenção – Um Investimento Seguro”.

_Aeroporto de Beja abre ao tráfego comercial com voo dos Transportes Aéreos de Cabo Verde para a Cidade da Praia, na Ilha de Santiago.

_Início das obras do Hotel do aeroporto do Porto, o 1.º hotel de aeroporto em Portugal.

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MAIO

_ANA assina com o Turismo de Portugal o Protocolo de Captação de Grandes Congressos para a cidade de Lisboa.

_ANA marca presença no Routes Europe 2011, em Cagliari, na Sardenha.

_Operador turístico inglês Sunvil inicia a operação no aeroporto de Beja, com um voo semanal a partir de Londres/Heathrow.

JUNHO

_ANA acolhe em Lisboa a 21.ª Assembleia e Congresso Anuais do ACI – Airports Council International, subordinada ao tema “Overcoming new economic and operational realities, while improving the passenger experience”.

_Apresentação no Fórum da Organização Mundial de Turismo do Initiative:pt Monitor, um programa no âmbito da captação de novas rotas desenvolvido em conjunto com a Universidade do Algarve.

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JULHO

_Início das obras do hotel do aeroporto de Lisboa.

_Aeroporto de Lisboa bate recordes de passageiros servidos num dia (58.156 passageiros) e numa semana (374.672 passageiros).

AGOSTO

_ANA vende participação de 49% na ADA, empresa que gere e explora o aeroporto de Macau.

_Lançamento de concurso nacional para a criação de uma mascote infantil ANA que relacione o mundo da aviação com o público infantil.

_Aeroporto da Horta comemora 40 anos.

_Inauguração da loja RENT-A-(stuff) no aeroporto de Lisboa, conceito inovador de aluguer de artigos conexos com bagagem fora de formato (bicicletas, carrinhos de bebé, etc.).

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SETEMBRO

_ANA acolhe o 1.º evento totalmente dedicado a viaturas 100% elétricas realizado no Parque P1 do aeroporto de Lisboa.

_Apresentação dos Projetos Pensar! Criar! Agir!, que con-templa o desenvolvimento de projetos baseados em ideias de melhoria do negócio apresentadas pelos colaboradores.

_Clube ANA Faro organiza as Olimpíadas ANA 2011, através das quais os colaboradores puderam competir e conviver em quatro modalidades distintas. _Aeroporto de Santa Maria comemora 65 anos.

_Aeroporto de Faro conclui empreitada de ampliação e requalificação de infraestruturas nas áreas operacionais, no âmbito do Plano de Desenvolvimento.

OUTUBRO

_ANA acolhe a 22.ª reunião do Comité Económico do ACI Europe, que contou com a presença de representantes de aeroportos de 19 países.

_Aeroportos da ANA marcam presença no Routes World, realizado em Berlim.

_Realização de ações de Voluntariado Empresarial, em conjunto com o GRACE e com a Comunidade Vida e Paz. _Aeroporto de Faro enfrenta evento meteorológico extremo (down burst), sendo afetadas diversas infraestruturas.

_Ampliação do aeroporto de Ponta Delgada merece destaque por parte da Rede Trans-Europeia de Transportes (TEN-TE A), como exemplo de sucesso na implementação de projectos.

_Disponibilização aos colaboradores de um sistema de Webmeeting, permitindo agilizar a realização de reuniões com intervenientes de vários locais.

ÓBIDOS 2010

PENSARCRIARAGIR

Foto: Nuno Gonçalves

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NOVEMBRO

_ACI revalida certificação dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada como modelos de boas práticas na sua gestão.

_ANA e AdI (Agência da Inovação) assinam Protocolo de cooperação.

_Aeroporto do Porto integra, desde 1 de novembro de 2011, o ACI Diretor General’s Roll of Excellence.

_Projeto do Novo Aeroporto de Lisboa em Alcochete será alvo de revisão de pressupostos, de acordo com o previsto no Plano Estratégico dos Transportes publicado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 45/2011, de 10 de novembro.

_Lançamento do Airport Shopping online (versão Beta), um mundo virtual que disponibiliza aos clientes a oferta de retalho aeroportuário.

_Lançamento da plataforma ANA IN - Intelligent Network, uma plataforma de gestão e desenvolvimento de ideias, interfaces, oportunidades e projetos, com o módulo de ideias e desafios.

DEZEMBRO

_Pela primeira vez na sua história, o aeroporto do Porto ultrapassa os 6 milhões de passageiros servidos num só ano.

_A ANA é um dos gestores aeroportuários selecionados pelo ACI Europe para integrar um contrato quadro entre o ACI Europe e a gestão do Programa SESAR (Single European Sky ATM Research Programme).

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_A Nossa Estratégia

A GOVERNAÇÃO CORPORATIVA 18

A GOVERNAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE - CRSS 20

O CÓDIGO DE ÉTICA 22

O QUE NOS MOVE 23

O MODELO DE GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE 24

O ENVOLVIMENTO DOS NOSSOS STAKEHOLDERS 25

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No final do ano de 2010, o capital social da ANA – Aeroportos de Portugal, S.A. era detido em 68,56% pela Parpública e em 31,44% pela Direção Geral do Tesouro.

A ANA detém uma participação de 70% na ANAM – Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, S.A., empresa que gere os aeroportos da Madeira e Porto Santo, na Região Autónoma da Madeira; uma participação de 100% na Portway – Handlind de Portugal, S.A., a sua participada na área de handlingj; e de 84,41% na NAER – Novo Aeroporto, S.A., empresa à qual foi atribuída a incumbência de desenvolver o projeto do Novo Aeroporto de Lisboa.

De acordo com o previsto no Plano Estratégico dos Transportes, e pelo disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 45/2011, de 10 de novembro, serão revistos os pressupostos do projeto do Novo Aeroporto de Lisboa, atualmente suspenso.

_A Governação Corporativa

Chegado o termo do contrato de prestação de serviços celebrado com a ADA – Administração de Aeroportos, Lda., empresa que gere e explora o aeroporto internacional de Macau, a ANA, por acordo entre as partes, formalizou, em Agosto de 2011, a alienação dos 49% de que era titular no capital social daquela sociedade.

4.1 O Conselho de Administração da ANA é constituído por cinco elementos, conforme se apresenta de seguida.A informação pormenorizada sobre as suas funções, responsabilidades, curricula, remunerações e outras regalias, bem como outros dados relevantes para o governance da empresa podem ser consultados no Relatório de Gestão e Contas 2011/, no site da empresa / ou ainda no site do Setor Empresarial do Estado / .

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VOGALJosé Augusto Heitorda Fonseca

PRESIDENTEAntónio Guilhermino Rodrigues

VICE-PRESIDENTECarlos Odécio Nunes Madeira

VOGALRui Manuel Sarmento Veres

VOGALAlda Maria de Araújo Ribeiro Borges Coelho

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_A Governação da Sustentabilidade – Conselho de Responsabilidade Social e Sustentabilidade

A atitude fulcral num negócio sustentável é operar com integridade e responsabilidade. Uma estratégia clara e objetiva necessita de uma estrutura dedicada onde estão definidas as responsabilidades de cada um dos intervenientes.

4.1 Neste sentido, o CRSS - Conselho de Responsabilidade Social e de Sustentabilidade integra um Conselho com funções consultivas, constituído por representantes das dimensões económica, ambiental e social; um

representante da Comunicação e o Representante dos Trabalhadores para a Responsabilidade Social (RTRS). O Conselho conta ainda com uma Coordenação Executiva que reporta diretamente ao Presidente do CRSS em termos hierárquicos, com uma linha de reporting funcional ao Presidente do Conselho de Administração, responsável pelo pelouro da Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Para uma melhor operacionalização do CRSS, foram identificados interlocutores de todas as Direções da empresa, designados por focal points.

PRESIDENTE DO CA

CoordenadorExecutivo

NEGÓCIOSALS, ASC, AFR, DAA,

DIPE, DRET, DIMO

RECURSOSHUMANOSDRH e CSP

CONTROLODE GESTÃO

DPGG

FINANCEIRODFIN

RESTANTES DOMÍNIOSDSTIC, DAC, DEMA, DJUCON

AUDITORIAS,PROCESSOS

E ORGANIZAÇÃODAO

FORNECEDORESDAA, CSP, DIA

e GDALS

QUALIDADE E DESEMPENHO

GQ

COMUNICAÇÃOSEGER

AMBIENTEDSTE

SSTCSP

Presidentedo CRSS

EconómicoDFIN

SocialDRH

AmbientalDSTE

ComunicaçãoSEGER RTRSSuporte à Coordenação

Executiva

FOCAL POINTS

Apresentam-se por domíniomas não se repetemmembros

CRSS(Conselho)

Modelo de Gestão da Responsabilidade Social e Sustentabilidade da ANA

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O CRSS tem como principais atribuições:• Pronunciar-se sobre linhas estratégicas para a

Responsabilidade Social e Sustentabilidade;• Pronunciar-se sobre planos e orçamentos;• Pronunciar-se sobre objetivos;• Acompanhar trimestralmente o trabalho do Coordenador

Executivo.

O Coordenador Executivo tem como principais atribuições:• Definir e implementar linhas estratégicas;• Definir planos, orçamentos e objetivos;• Definir e dinamizar iniciativas com responsáveis locais;• Atuar como interface em relação aos responsáveis das

Unidades Organizativas;• Acompanhamento mensal com responsáveis locais e

com o Conselho de Administração.

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O sucesso de uma organização a longo prazo depende de relações baseadas na confiança de parte a parte. Confiança dos clientes, dos acionistas, dos colaboradores. Confiança dos fornecedores e parceiros de negócio. Confiança da comunidade a que a empresa pertence e sobre a qual tem consciência do impacte das suas ações.

_O Código de Ética

Esta confiança tem por base uma comunhão de normas e princípios de conduta transparentes e que se corporizam no Código de Ética da ANA/, que nasce com um propósito bem definido: tornar-se para todos os stakeholders da ANA um documento de referência, verdadeiramente útil e clarificador.

Normas de CondutaExemplos e Perguntas Frequentes

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_O que Nos Move 4.8

_A MISSÃO

Gerir de forma eficiente as infraestruturas aeroportuárias a seu cargo, LIGANDO PORTUGAL AO MUNDO, e contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural das regiões em que se insere.

Oferecer aos seus clientes um serviço de elevada qualidade, criando valor para os acionistas e assegurando elevados níveis de qualificação profissional e motivação dos seus colaboradores.

_A VISÃO

Posicionar a ANA como gestor aeroportuário de reconhecida competência, assegurando um desempenho fundado na confiança dos parceiros e clientes e orientado para a rendibilidade e sustentabilidade.

_OS PRINCÍPIOS

• CRIAR VALOR

• SATISFAZER OS CLIENTES

• APOSTAR NOS COLABORADORES

• PROTEGER O AMBIENTE

• ENVOLVER A COMUNIDADE

_OS VALORES

DEDICAÇÃO AO CLIENTE: Toda a atividade da empresa é orientada pelo propósito de servir os clientes atendendo às suas necessidades e preocupações

RESPONSABILIDADE: Rigor, profissionalismo e integridade no relacionamento com os clientes, as comunidades nacional e local, os acionistas e os parceiros internos e externos

ESPÍRITO COMPETITIVO E INOVADOR: Esforço de melhoria contínua assente na abertura de espírito e na criatividade ao nível das práticas de gestão

ESPÍRITO DE EQUIPA: Comunicar, partilhar, informar, assumir parcerias, entender o trabalho individual como parte de um todo

DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES: Empenho no crescimento profissional e pessoal próprio e dos demais

ORIENTAÇÃO PARA OS RESULTADOS: Empenho e diligência na realização de metas

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4.8 Com base nos pilares de identidade e estratégia, que são a sua Missão, a sua Visão e os seus Valores, e tendo em conta as preocupações/necessidades dos seus stakeholders, a ANA definiu cinco Princípios orientadores da sua estratégia de sustentabilidade.

Cada um dos Princípios está baseado em compromissos estratégicos, que orientam e posicionam a ANA em matéria de sustentabilidade. Por sua vez, a concretização destes Compromissos é suportada por Objetivos Específicos, mensuráveis e definidos no tempo, contratualizados com os diferentes níveis da estrutura de gestão. Só assim é possível

_O Modelo de Gestão da Sustentabilidade

avaliar o desempenho de forma sustentada ao longo do tempo, não esquecendo que o envolvimento de todos os colaboradores é essencial para o sucesso desta estratégia.

Todos estes elementos se conjugam e articulam, constituindo o Modelo de Sustentabilidade da ANA.

Cada um dos próximos capítulos do presente relatório inicia-se com a apresentação dos Princípios e Objetivos definidos, os quais constituem a linha orientadora da empresa em matéria de sustentabilidade.

PRO

TEGE

R O

AM

BIEN

TE

SATISFAZER OS CLIENTES CRIAR VALO

R

ENVOLVER A COMUNIDADE APOSTAR NOS C

OLABORADO

RES

LIGARPORTUGALAO MUNDO

Confiançados Parceiros

e Clientes

Dedicaçãoao Cliente

Espíritode Equipa

Reconhecimentoda competência

Orientaçãopara a

sustentabilidade

ResponsabilidadeOrientação

para osresultados

Espíritocompetitivoe inovador

Desenvolvimentodos colaboradores

Orientaçãopara a

rendibilidade

MISSÃO

VISÃO

VALORES

PRINCÍPIOS

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A ANA acredita que só o envolvimento de todas as partes interessadas tornará possível caminhar rumo à sustentabilidade. É essencial ouvir aqueles que afetam ou podem ser afetados pela atividade da nossa empresa para responder às suas expectativas de uma forma transparente.

Neste sentido, a empresa possui diferentes formas de comunicar com cada um dos seus stakeholders.

4.14 4.15 4.16 OUVIR PARA DEFINIR A ESTRATÉGIA

No processo de avaliação e revisão da estratégia de sustentabilidade da ANA, a audição de stakeholders é reconhecida como um contributo essencial para dar corpo a um efetivo Desenvolvimento Sustentável na empresa.Este trabalho envolveu cinco momentos chave:

• Realização de um Workshop para mapeamento detalhado dos stakeholders, tendo por base os grupos previamente identificados e a definição do seu grau de prioridade com base na sua dependência/ influência em relação à ANA. Com base nos resultados obtidos, foi tomada a decisão sobre que stakeholders deveriam receber o Questionário de Materialidade e que stakeholders deveriam ser entrevistados.

• Realização de um Focus-Group com colaboradores, dos quais a maioria são focal points j para a sustentabilidade dentro da ANA. O trabalho desenvolvido com os colaboradores focou-se em dois temas principais: a apreciação do Relatório de Sustentabilidade de 2010

_O Envolvimento dos Nossos Stakeholders

e uma reflexão sobre o papel dos focal points para a sustentabilidade.

• Realização de entrevistas a stakeholders prioritários. Estas entrevistas focaram-se, sobretudo, na avaliação e formas de concretização de uma comunicação cada vez mais satisfatória entre a ANA e os stakeholders; na identificação dos temas de materialidade mais relevantes no diálogo entre ambas as partes; e também nas opiniões e perspetivas sobre o próprio Relatório de Sustentabilidade da ANA.

• Análise de resultados do projeto-piloto “Auscultar a Perceção da Comunidade Envolvente”, que reflete a visão da comunidade/ residentes na envolvente do aeroporto de Faro (sobre este projeto consultar o capítulo: Envolver a Comunidade).

• Aplicação de Questionário de Materialidade, para identificação dos temas mais valorizados pelos diferentes stakeholders.

Acionistas

Parceiros Comunidade

Fornecedores

Colaboradores

ClientesEntidadesReguladoras

ComunicaçãoSocial

A ANA ACREDITA QUE SÓ O ENVOLVIMENTO DE TODAS AS PARTES INTERESSADAS TORNARÁ POSSÍVEL CAMINHAR RUMO À SUSTENTABILIDADE

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4.17 A MATRIZ DE MATERIALIDADE

Os resultados do questionário permitem a construção de uma Matriz de Materialidade que oferece uma visão global e concreta sobre os diferentes graus de relevância de um vasto conjunto de temas que caracterizam a ação da ANA.

Os temas mais relevantes, dez no total, identificados na matriz acima da linha verde, encontram-se destacados ao longo dos cinco capítulos que se seguem, onde estão espelhadas as práticas e os objetivos futuros, dando assim resposta aos nossos stakeholders.

29

2718

86

16 17

1222

21

26

30

5

2428

31 3

7

20

1415

1 1023

25

29

4

1119

13

Importância para a empresa

Impo

rtân

cia

para

os Stakeholders

+

- +

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SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA

1. Expansão aeroportuária2. Racionalização de custos3. Gestão do risco4. captação de novas rotas5. Impacte económico nas comunidades locais6. Iniciativas anti-corrupção7. Política de preços8. Privatização da empresa

PRODUTOS E SERVIÇOS

9. Segurança operacional - Safety10. Interligação dos aeroportos às redes

de transportes coletivos11. Segurança contra atos ilícitos - Security12. Investigação e desenvolvimento13. Satisfação do cliente14. Gestão de Crises e Continuidade de Negócio

COLABORADORES

15. Atratividade enquanto empregador16. Segurança, higiene e saúde no trabalho17. Igualdade de oportunidades no trabalho18. Proteção contra doenças pandémicas19. Satisfação dos colaboradores20. Desenvolvimento profissional21. Equilíbrio entre a vida pessoal e profissional

AMBIENTE

22. Combate às alterações climáticas23. Gestão de ruído24. Gestão de resíduos25. Eficiência energética26. Gestão da qualidade do ar27. Preservação da biodiversidade28. Gestão da água e efluentes

DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO-SOCIAL

29. Combate ao tráfico humano30. Investimento na comunidade31. Entidade socialmente responsável

Page 28: RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘11

28

_Criar Valor

O QUE NOS CARACTERIZA 31

A PERSPETIVA DO NEGÓCIO 34

O NOSSO VALOR 38

RACIONALIZAÇÃO DE CUSTOS 40

OS IMPACTES DA NOSSA ATIVIDADE 42

CAPTAÇÃO DE ROTAS 43

EXPANSÃO AEROPORTUÁRIA 46

GERIR PARA CRIAR 48

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30

Compromissos Estratégicos assumidos pela ANA no âmbito do Princípio de Sustentabilidade:CRIAR VALOR

Criar valor e distribuir riqueza, de forma responsável e sustentada, junto dos nossos stakeholders, através de ações que visem:

• Captar novas rotas

• Expandir a capacidade dos aeroportos

• Racionalizar custos, atingindo níveis superiores de eficiência

• Gerir o risco_O Q

UE

NO

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Compromissos para o futuro

A atividade aeroportuária a cargo da ANA é uma contribuição fundamental para o desenvolvimento da economia do nosso País, uma vez que fomenta e suporta a existência de negócios. Estes negócios são contributos diretos e indiretos para o desenvolvimento regional não só das comunidades locais onde se inserem os nossos aeroportos, mas também de todo o território nacional.

2.7 2.8 A ANA – Aeroportos de Portugal, S.A. é responsável pela gestão dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Beja e Açores (Ponta Delgada, Santa Maria, Horta e Flores).

2.2 A empresa possui um considerável número de marcas e submarcas, direcionadas para os seus diferentes públicos e negócios.

Marca para o retalho aeroportuário

_O que Nos Caracteriza

Marca “umbrella” para a comunicação de serviços para passageiros

Marca para a comunicação de serviços de apoio a famílias

Marca para a comunicação de serviços de apoio a grupos

Marca para a comunicação do serviço de estacionamento personalizado e exclusivo de valor acrescentado

Marca para a comunicação do serviço de estacionamento com tarifas especiais para utilizadores de veículos

híbridos e elétricos

Marca para a comunicação do serviço personalizado de assistência a passageiros de mobilidade reduzida

Marca para a comunicação do canal dedicado de raio X para passageiros executivos

Marca para a comunicação do serviço de estacionamento com tarifas especiais para utilizadores

de veículos pequenos

MARCAS ANA

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2.8

AEROPORTO DE LISBOA

AEROPORTO DO PORTO

AEROPORTO DE BEJA

AEROPORTO DE FARO

FLORES

Área (Km2) 0,14

Pistas RWY 18/36: 1400m

Companhias aéreas regulares 1

Passageiros 45.122

Movimentos 1.308

Carga processada (ton) 211

Colaboradores 4

Consumo de energia (GJ/TU) 0,009

Consumo de água (m3/TU) 0,010

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,013

HORTA

Área (Km2) 0,60

Pistas RWY 10/28: 1595m

Companhias aéreas regulares 3

Passageiros 191.969

Movimentos 4.380

Carga processada (ton) 755

Colaboradores 32

Consumo de energia (GJ/TU) 0,014

Consumo de água (m3/TU) 0,013

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,037

PONTA DELGADA

Área (Km2) 1,45

Pistas RWY 12: 2353m

RWY 30: 2426m

Companhias aéreas regulares 6

Passageiros 928.812

Movimentos 11.781

Carga processada (ton) 5.862

Colaboradores 58

Consumo de energia (GJ/TU) 0,014

Consumo de água (m3/TU) 0,026

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,022

PORTO

Área (Km2) 3,16

Pistas RWY 17/35: 3480m

Companhias aéreas regulares 25

Passageiros 6.003.408

Movimentos 60.070

Carga processada (ton) 34.078

Colaboradores 129

Consumo de energia (GJ/TU) 0,020

Consumo de água (m3/TU) 0,016

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,175

BEJA

Área (Km2) 1,5

Pistas RWY 01/19: 3450m

Companhias aéreas regulares -

Passageiros 2.237

Movimentos 71

Carga processada (ton) 0

Colaboradores 6

Consumo de energia (GJ/TU) 0,370

Consumo de água (m3/TU) 8,526

Produção de resíduos (Kg/TU) -

LISBOA

Área (Km2) 4,95

Pistas Principais

RWY 03/21: 3805m

Secundárias

RWY 17/35: 2304m

Companhias aéreas regulares 37

Passageiros 14.788.480

Movimentos 139.497

Carga processada (ton) 94.356

Colaboradores 282

Consumo de energia (GJ/TU) 0,017

Consumo de água (m3/TU) 0,036

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,198

FARO

Área (Km2) 2,25

Pistas RWY 10/28: 2490m

Companhias aéreas regulares 27

Passageiros 5.615.580

Movimentos 40.596

Carga processada (ton) 223

Colaboradores 157

Consumo de energia (GJ/TU) 0,009

Consumo de água (m3/TU) 0,010

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,197

SANTA MARIA

Área (Km2) 4,37

Pistas RWY 18/36: 3048m

Companhias aéreas regulares 2

Passageiros 93.432

Movimentos 3.176

Carga processada (ton) 2.698

Colaboradores 37

Consumo de energia (GJ/TU) 0,007

Consumo de água (m3/TU) 0,697

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,032

AEROPORTO DE PONTA DELGADA

AEROPORTO DA HORTA

AEROPORTO DAS FLORES

AEROPORTO DE SANTA MARIA

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AEROPORTO DE LISBOA

AEROPORTO DO PORTO

AEROPORTO DE BEJA

AEROPORTO DE FARO

FLORES

Área (Km2) 0,14

Pistas RWY 18/36: 1400m

Companhias aéreas regulares 1

Passageiros 45.122

Movimentos 1.308

Carga processada (ton) 211

Colaboradores 4

Consumo de energia (GJ/TU) 0,009

Consumo de água (m3/TU) 0,010

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,013

HORTA

Área (Km2) 0,60

Pistas RWY 10/28: 1595m

Companhias aéreas regulares 3

Passageiros 191.969

Movimentos 4.380

Carga processada (ton) 755

Colaboradores 32

Consumo de energia (GJ/TU) 0,014

Consumo de água (m3/TU) 0,013

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,037

PONTA DELGADA

Área (Km2) 1,45

Pistas RWY 12: 2353m

RWY 30: 2426m

Companhias aéreas regulares 6

Passageiros 928.812

Movimentos 11.781

Carga processada (ton) 5.862

Colaboradores 58

Consumo de energia (GJ/TU) 0,014

Consumo de água (m3/TU) 0,026

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,022

PORTO

Área (Km2) 3,16

Pistas RWY 17/35: 3480m

Companhias aéreas regulares 25

Passageiros 6.003.408

Movimentos 60.070

Carga processada (ton) 34.078

Colaboradores 129

Consumo de energia (GJ/TU) 0,020

Consumo de água (m3/TU) 0,016

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,175

BEJA

Área (Km2) 1,5

Pistas RWY 01/19: 3450m

Companhias aéreas regulares -

Passageiros 2.237

Movimentos 71

Carga processada (ton) 0

Colaboradores 6

Consumo de energia (GJ/TU) 0,370

Consumo de água (m3/TU) 8,526

Produção de resíduos (Kg/TU) -

LISBOA

Área (Km2) 4,95

Pistas Principais

RWY 03/21: 3805m

Secundárias

RWY 17/35: 2304m

Companhias aéreas regulares 37

Passageiros 14.788.480

Movimentos 139.497

Carga processada (ton) 94.356

Colaboradores 282

Consumo de energia (GJ/TU) 0,017

Consumo de água (m3/TU) 0,036

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,198

FARO

Área (Km2) 2,25

Pistas RWY 10/28: 2490m

Companhias aéreas regulares 27

Passageiros 5.615.580

Movimentos 40.596

Carga processada (ton) 223

Colaboradores 157

Consumo de energia (GJ/TU) 0,009

Consumo de água (m3/TU) 0,010

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,197

SANTA MARIA

Área (Km2) 4,37

Pistas RWY 18/36: 3048m

Companhias aéreas regulares 2

Passageiros 93.432

Movimentos 3.176

Carga processada (ton) 2.698

Colaboradores 37

Consumo de energia (GJ/TU) 0,007

Consumo de água (m3/TU) 0,697

Produção de resíduos (Kg/TU) 0,032

AEROPORTO DE PONTA DELGADA

AEROPORTO DA HORTA

AEROPORTO DAS FLORES

AEROPORTO DE SANTA MARIA

Foto: Luís M. Rosa

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2.2 2.7 A atividade da ANA caracteriza-se pelas áreas de negócio Aviação e Não Aviação, e ainda pelos serviços prestados na Segurança Aeroportuária e na Assistência a Pessoas de Mobilidade Reduzida (PMR).

A Aviação é a principal área de negócio da ANA, tendo representado 57% do volume de negócios em 2011, mas cada vez mais os negócios Não-Aviação se revelam uma área fundamental, complementando e contribuindo para o crescente desenvolvimento do negócio, tendo representado 30% do total em 2011. A componente relativa à Segurança e aos Passageiros de Mobilidade Reduzida (PMR) representou 13% no volume total de negócios.

_A Perspetiva do Negócio

57%

Aviação27,7138.242

260.879

volumede negócios

milhões de passageiros

toneladasde carga

movimentos

AO1 27.670.795 foi o número total de passageiros que viajaram através dos aeroportos da rede ANA em 2011, mais 6,7% face a 2010. Este número revela um bom desempenho e deve-se, essencialmente, ao aumento de passageiros transportados no segmento regular tradicional (10%). Foi no aeroporto do Porto que este aumento foi mais significativo, tendo chegado aos 13,7%.

AO2 Os movimentos aeroportuários em 2011 atingiram os 260.879, mais 2,7% que no ano anterior. Este aumento deveu-se ao maior número de aeronaves disponibilizadas, que se traduziu também num maior número de lugares oferecidos, contribuindo para a globalidade da oferta, que alcançou um crescimento de 2% na taxa de ocupação.

1,250 1,259

0 2

5,2806,003

14,06714,790

5,343 5,616

Açores Porto Lisboa Faro Beja

Número total de passageiros (milhares)

2010 2011

21,113 20,645

55,43260,070

138,147 139,497

39,629 40,596

0 71

Açores Porto Lisboa Faro Beja

Número total de movimentos

2010 2011

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35

47%

13%

2% 18%

4% 16%

Nãoaviação

Retalho

Rent-a-Car

Outros Imobiliário

Publicidade Estacionamento

AO3 Relativamente à carga processada em 2011 nos aeroportos da ANA, não houve grandes variações face a 2010, com os aeroportos de Lisboa e Porto (que em conjunto representam mais de 97% da carga transportada) a registar oscilações residuais. Os aeroportos de Faro e Açores registaram no entanto oscilações mais significativas, -22,8% e +3,4%, respetivamente. Para mais informação consultar o site da ANA /.

2010 2011 VAR 11/10

LISBOA 93.871 94.356 + 0,5%

PORTO 35.275 34.078 - 3,4%

FARO 289 223 - 22,8%

AÇORES 9.193 9.526 +3,4 %

Os negócios Não Aviação constituem uma grande aposta da ANA e representam já uma parte significativa do volume de negócios da empresa. Em 2011, esse valor atingiu os 107 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 2,9% relativamente ao ano anterior.

Esta é uma área dinâmica, preocupada com a geração de receitas, mas, acima de tudo, com a satisfação dos nossos clientes. Por isso continuamos a investir e a apostar na oferta de mais e melhores produtos e serviços. Os negócios com maior peso na área Não Aviação são a seguir evidenciados:

Carga processada (ton) por região

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“A ANA tem feito um enorme esforço em investir cada vez mais na área não-aviação, onde há uma margem de progressão, cada vez mais reconhecida, para ir buscar receita, chamando a LFP a contribuir diretamente nessa dinâmica.”

Nuno Amaral, Administrador Delegado de Lojas Francas de Portugal S.A.

RETALHO O clima de crise financeira vivido nos últimos três anos na União Europeia, em geral, e em Portugal, em particular, tem influenciado, consideravelmente, a atividade aeroportuária e, consequentemente, o negócio de retalho na ANA.

Apesar das circunstâncias, a atividade de retalho manterá toda a dinâmica e ambição que a caracteriza, procurando desenvolver ofertas cada vez mais inovadoras e alinhadas com as necessidades do perfil do passageiro de cada aeroporto. O objetivo será a criação de mais valor e competitividade nos negócios comerciais da ANA e uma maior notoriedade e reconhecimento da empresa no mercado.

No ano de 2012, é esperado um crescimento sustentado pela aposta determinada da ANA no desenvolvimento de novos negócios do retalho, quer através da otimização dos conceitos e tenant-mix de cada aeroporto, quer através da concretização de projetos de expansão e remodelação das áreas comerciais que temos vindo a planear nos últimos três anos.

ESTACIONAMENTO, RENT-A-CAR E PUBLICIDADE

A ANA tem desenvolvido os negócios de Estacionamento, Rent-A-Car (RAC) e Publicidade, prosseguindo uma linha estratégica baseada na orientação para o crescimento sustentado, eficiência operacional e otimização do seu portefólio de negócios. Os seus pilares são a diferenciação, diversificação e inovação.

Neste sentido, definiu modelos de negócio de caráter aprofundado e interventivo, com impacto transversal em

toda a cadeia de valor. Estes modelos foram definidos em função de três aspetos fundamentais:

• Seleção criteriosa de parceiros especialistas, líderes de mercado nas suas áreas de negócio;

• Capacidade de suplantar os objetivos económicos previstos pela gestão direta ANA stand alone (ao nível dos negócios Estacionamento e Publicidade);

• Estabelecimento de elevados níveis de qualidade do serviço prestado ao mix de clientes.

IMOBILIÁRIO

A área de negócio imobiliário projeta, desenvolve, administra, investe e promove parcerias sobre ativos localizados dentro do perímetro dos aeroportos da rede ANA.

A maior parte deste portfólio é composto por edifícios ligados diretamente à operação aeroportuária e por edifícios comerciais situados no lado terra dos aeroportos, destinados fundamentalmente aos segmentos de escritórios e armazéns, mas também por terrenos destinados ao desenvolvimento de novos projetos imobiliários.

Em 2011, apesar dos condicionalismos macro económicos, em termos de promoção imobiliária, continuou-se a apostar numa estratégia de crescimento do negócio alavancada no estabelecimento de parcerias com investidores e/ou operadores privados.

De destacar o projecto “Três Hotéis em Três Aeroportos”, que se consolidou em 2011 e resultou de uma iniciativa da ANA relacionada com a criação de parcerias nos três principais aeroportos portugueses, com vista à criação de hotéis de aeroporto.

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Ao longo do ano, este projecto evoluiu, substancialmente, com o início da construção das unidades hoteleiras dos aeroportos do Porto e Lisboa. Em relação à unidade hoteleira do aeroporto de Faro, a sua construção iniciar-se-á somente no primeiro trimestre de 2012, atendendo à alteração da sua classificação para uma unidade de 4 estrelas, o que obrigou à reformulação do projecto no 3º trimestre de 2011. No seu conjunto, os três hotéis envolvem um investimento de cerca de 27 milhões de euros, totalmente suportado pelos titulares de licença de ocupação, representando uma oferta de 350 quartos e uma área bruta de construção acima do solo de cerca de 18.000 m2.

Ainda no final de 2011, a ANA começou a desenvolver mais um projeto imobiliário, desta vez uma unidade de

alojamento para animais de estimação no aeroporto de Lisboa.

Em termos da gestão de ativos, o atual enquadramento macro económico de crise condicionou o mercado imobiliário, obrigando as empresas a reajustarem a sua atividade e as respetivas estruturas de custos.

Para 2012 não se prevêem alterações significativas para a atividade do setor imobiliário, continuando-se a apostar numa estratégia de crescimento do negócio com o estabelecimento de parcerias e na intensificação de esforços no sentido de se adotarem novas formas de promoção, de comercialização e de manutenção dos nossos imóveis.

A AVIAÇÃO É A PRINCIPAL ÁREA DE NEGÓCIO DA ANA, TENDO REPRESENTADO 57% DO VOLUME DE NEGÓCIOS EM 2011, MAS CADA VEZ MAIS OS NEGÓCIOS NÃO-AVIAÇÃO SE REVELAM UMA ÁREA FUNDAMENTAL, COMPLEMENTANDO E CONTRIBUINDO PARA O CRESCENTE DESENVOLVIMENTO DO NEGÓCIO, TENDO REPRESENTADO 30% DO TOTAL EM 2011.

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EC1 O valor económico gerado aumentou em resultado do crescimento dos proveitos verificado nos vários segmentos de negócio ANA face ao ano anterior (Aviação com + 3,9%, Não Aviação com + 2,9% e Segurança e PMR com + 6,2%).

Ao nível do negócio Aviação, os aumentos verificados são, na sua essência, reflexo dos significativos aumentos de crescimento do tráfego aeroportuário, para o qual contribuiu em muito a atuação do marketing aeroportuário e a concretização de uma estratégia orientada para os principais clientes, companhias aéreas e passageiros.

No negócio Não Aviação, o aumento verificado resulta da aposta nos negócios de retalho, rent-a-car, estacionamento, publicidade e imobiliário como alavanca do nosso desenvolvimento.

_O Nosso Valor

(EM MILHÕES DE EUROS) 2009 2010 2011

VALOR ECONÓMICO DIRETO GERADO 327,9 348,2 364,7

Receitas 327,9 348,2 364,7

VALOR ECONÓMICO DIRETO DISTRIBUÍDO 227,5 265,1 263,1

Custos operacionais 179,1 192,4 178,1

Salários e benefícios de empregados 64,8 71,3 57,6

Fornecimentos e serviços externos 102,2 103,9 102,2

Outros custos operacionais 12,1 17,2 18,3

Pagamentos a fornecedores de capital 34,8 42,9 56,0

Pagamentos ao Estado 13,0 29,0 28,6

Investimentos na comunidade 0,6 0,8 0,4

VALOR ECONÓMICO ACUMULADO 100,4 83,1 101,6

Pagamentosa fornecedoresde capital

21,2Pagamentos ao Estado10,9

Investimentosna comunidade

0,2

Custosoperacionais

67,7

Valor Económico Direto Distribuído (%)

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EC9 O valor económico distribuído diminuiu ligeiramente face ao ano anterior, essencialmente devido à gestão rigorosa desenvolvida ao nível dos custos operacionais da ANA.

Os custos operacionais diminuíram cerca de 7% face a 2010 em resultado da diminuição dos custos com os salários e benefícios de colaboradores e dos fornecimentos e serviços externos.

Esta redução está ligada ao facto de a ANA ter cumprido, rigorosamente, o regime imperativo estabelecido na Lei do Orçamento de Estado (Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro) influenciando, desta forma, todos os montantes associados aos benefícios dos trabalhadores, incluindo os prémios de gestão aos membros do Conselho de Administração, e, bem assim, às determinações do Governo em matéria de redução de custos operacionais, com impacto na aquisição de prestações de serviços contratadas ou renovadas em 2011.

Os outros custos operacionais estão relacionados com os valores pagos no âmbito do sistema de incentivos a companhias aéreas visando a abertura de rotas atrativas,

bem como os prémios pelo bom desempenho por parte das companhias aéreas, tendo-se registado um aumento de 8% em relação a 2010.

O pagamento a financiadores registou um aumento de cerca de 30% relativamente ao ano anterior, na sua maioria devido ao aumento do pagamento de dividendos, cuja taxa de distribuição foi de 70% face a 50% nos anos anteriores. Verificou-se, ainda, o contributo do aumento do pagamento de juros e custos similares devido à evolução das taxas de juro praticadas e dos valores adicionais de comissões bancárias, resultantes do enquadramento do atual mercado financeiro.

Relativamente aos pagamentos ao Estado, o valor de 2011 não apresenta variações significativas face ao ano anterior.

EC8 Os investimentos na comunidade também sofreram uma redução, na sequência da imposição da redução de custos já descrita. Ainda assim, em 2011, o valor foi de 430.473 euros. As iniciativas associadas a estes investimentos estão descritas no capítulo Envolver a Comunidade.

O VALOR ECONÓMICO GERADO AUMENTOU EM RESULTADO DO CRESCIMENTO DOS PROVEITOS VERIFICADO NOS VÁRIOS SEGMENTOS DE NEGÓCIO ANA FACE AO ANO ANTERIOR (AVIAÇÃO COM + 3,9%, NÃO AVIAÇÃO COM + 2,9% E SEGURANÇA E PMR COM + 6,2%).

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“A racionalização dos custos e a melhoria da eficiência estão sempre presentes no dia-a--dia da ANA, constituindo dois desideratos que nos compelem a fazer mais e melhor, todos os dias.”

Maria da Luz Campos, Diretora Financeira da ANA Aeroportos de Portugal, S.A.

Perante o atual enquadramento económico-financeiro nacional e mundial, a Racionalização dos Custos está na ordem do dia e foi por isso, naturalmente, um dos temas mais relevantes na análise dos nossos stakeholders sobre o desempenho económico-financeiro da ANA.

A empresa concretizou, nos últimos anos, um programa de gestão de custos centrado na racionalização de efetivos e de Fornecimentos e Serviços Externos (FSE). Isto em paralelo com um importante e significativo esforço de investimento na ampliação e modernização das infraestruturas aeroportuárias realizado para dar satisfação ao aumento da procura.

As orientações estratégicas dirigidas ao Setor Empresarial do Estado estabelecem um programa transversal de redução de custos operacionais com um objetivo global de 15% face a 2009, tendo no entanto em conta a especificidade do setor e da empresa.

Reconhecendo a relevância do tema, mas tendo presente que o crescimento da atividade (expansão de capacidade e aumento de tráfego) induz uma progressão ao nível dos

_Racionalização dos Custos

custos operacionais, não podia a ANA, por via de uma redução de custos imposta, ver-se forçada a limitar a capacidade disponibilizada e contratualizada.

Neste contexto e reforçando o seu programa de racionalização de custos, com vista a atingir níveis superiores de eficiência e assegurando a salvaguarda dos mais elevados padrões de segurança operacional, a empresa segregou a rubrica de FSE em dois grandes grupos:• Custos diretamente associados à operação • Custos de suporte à operação

A atenção da empresa foi dirigida particularmente ao segundo grupo, onde em 2011 se evidenciou uma poupança de 13%.

Assim, os planos operacional e de investimento de 2012 integram os propósitos e limitações acima descritos.

Para informações mais detalhadas sobre os temas desenvolvidos neste capítulo, consultar o Relatório de Gestão e Contas 2011/.

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_Objetivos para 2012

• Obtenção de ganhos de eficiência de 5% na gestão dos custos operacionais (cash costs)

• Alcançar um EBITDA na ordem dos 180 milhões de euros e um rendimento por passageiro de 6,72 euros

• Manutenção de uma estrutura financeira equilibrada, reduzindo o nível de endividamento em 3,4%

1.2

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Os impactes económicos de um aeroporto são visíveis não só no preciso local onde este se insere, mas também na região envolvente e até em todo o território nacional. Os aeroportos ANA funcionam como uma importantíssima porta de entrada em Portugal, representando uma das principais alavancas das nossas transações comerciais e do setor do turismo nacional. Por outro lado, os aeroportos são responsáveis pela criação de um significativo número de postos de trabalho diretos e indiretos, movimentando um conjunto de stakeholders que depende, muitas vezes de forma exclusiva, da atividade da ANA.

Nesta perspetiva, merece uma referência especial o Programa Initiative:pt, que pretende conquistar e fidelizar Companhias aéreas e indiretamente passageiros e turistas para os nossos aeroportos. Exemplo digno de destaque de

_Os Impactes da Nossa Atividade

uma ação concertada entre as entidades do setor turístico, o Initiative:pt Monitor é um sítio de Internet que permite uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados desta iniciativa, propondo-se avaliar e caracterizar os passageiros e turistas numa base trianual. Possibilita-se, assim, a identificação dos movimentos de passageiros nos diferentes aeroportos e os fluxos turísticos derivados.

Este projeto ajudará, sem dúvida, a ANA a quantificar os seus impactes ao nível do turismo em Portugal.

EC9 É também objetivo da ANA vir a quantificar, com a precisão possível, os empregos gerados pela sua atividade, de forma a tornar mais objetiva a sua influência na comunidade.

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A captação de rotas é outro dos temas destacado pelos nossos stakeholders e que tem um grande impacto na empresa. Neste sentido, a ANA tem desenvolvido esforços para poder disponibilizar cada vez mais rotas nos seus aeroportos, efetuando uma aposta séria nas companhias de low cost, como a EasyJet ou a Ryanair, e um investimento na principal transportadora portuguesa, a TAP Portugal.

Estas três companhias representam cerca de 65% do tráfego nos aeroportos da ANA.

A Ryanair dominou no ranking das rotas com performance mais positiva (5 em 10). Considerando a globalidade dos

_Captação de Novas Rotas

aeroportos ANA, foram operadas em Lisboa 5 das 10 rotas com maior crescimento de passageiros transportados.

OS DESTINOS

Ao nível da quota de mercado, os mercados Portugal, Reino Unido, Espanha, França e Alemanha representaram, no seu conjunto, cerca de 65% do total. O tráfego doméstico de passageiros continua a deter uma quota de mercado considerável (15%), embora inferior à quota do Reino Unido, que ocupa a primeira posição com 18%.

OS AEROPORTOS ANA FUNCIONAM COMO UMA IMPORTANTÍSSIMA PORTA DE ENTRADA EM PORTUGAL, REPRESENTANDO UMA DAS PRINCIPAIS ALAVANCAS DAS NOSSAS TRANSAÇÕES COMERCIAIS E DO SETOR DO TURISMO NACIONAL

“A ANA é uma peça fundamental da engenharia do turismo em Portugal. (…) o turismo, enquanto interesse público a acautelar, não funciona sem aviões. Nesse sentido é fundamental que a receção nos aeroportos funcione bem (...) A ANA e o Turismo de Portugal têm vindo a trabalhar em parceria há vários anos na captação de novas rotas. O turismo pode viabilizar as novas rotas, torná-las duráveis, isto é, torná-las rotas sustentáveis e a ANA pode desenvolver as condições para que se expandam.”

Frederico Costa, Presidente do Conselho Diretivo do TURISMO PORTUGAL

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Em 2011 abriram 29 novas rotas regulares e encerraram 22, contribuindo assim para um balanço global do ano positivo.

Outros25

18

Destinos (%)

Reino Unido

15Portugal

12Espanha e Ilhas Canárias

11França

9Alemanha5

Brasil5Suíça

_Objetivos para 2012

• Introdução da base de tráfego da EasyJet, com cinco novas rotas Schengen, no aeroporto de Lisboa

• Reforço de parcerias com stakeholders de referência nacional, nomeadamente Turismo de Portugal, AICEP e AHP

• Garantir a abertura de mais dez novas rotas nos aeroportos sob gestão da ANA

NOVAS ROTAS

ENCERRAMENTO DE ROTAS

2010 2011 2010 2011

LISBOA 8 15 6 6

PORTO 26 8 6 11

FARO 15 3 3 4

AÇORES 5 3 0 1

TOTAL 54 29 15 22

A ANA TEM DESENVOLVIDO ESFORÇOS PARA PODER DISPONIBILIZAR CADA VEZ MAIS ROTAS NOS SEUS AEROPORTOS, EFETUANDO UMA APOSTA SÉRIA NAS COMPANHIAS DE LOW COST, COMO A EASYJET OU A RYANAIR, E UM INVESTIMENTO NA PRINCIPAL TRANSPORTADORA PORTUGUESA, A TAP PORTUGAL

1.2

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O setor do transporte aéreo, face à importância que representa para a economia nacional, tem ainda uma escala diminuta no contexto europeu e mundial, apresentando um enorme potencial de crescimento perante as vantagens competitivas únicas de que dispõe.

Dadas as últimas decisões governamentais de não se avançar com a construção de um novo aeroporto, a temática da expansão aeroportuária torna-se um assunto ainda de maior relevância, principalmente quando identificado pelos nossos principais stakeholders.

Nesse sentido, torna-se importante a definição de uma estratégia de crescimento de longo prazo, reconhecendo a importância do transporte aéreo e do

_Expansão Aeroportuária

sistema aeroportuário no desenvolvimento económico do País.

Assim, a ANA desenvolveu um plano de investimentos com a ambição de modernizar os aeroportos geridos pela empresa, cujos objetivos são:

• Aumentar os padrões de segurança e serviços específicos;• Aliviar restrições operacionais e de capacidade; • Aumentar a eficiência e a capacidade de alocação de

tráfego, como estratégia de desenvolvimento setorial. Em 2011, os principais investimentos em termos de expansão aeroportuária ocorreram nos aeroportos de Lisboa, Faro e Ponta Delgada.

AEROPORTO OBRAS E INVESTIMENTOS

LISBOA Construção do Busgate + Norte (cerca de 23 M€)

Total de investimentos: 28.521.450€FARO Conclusão da maior parte das obras do Lado Ar+ (cerca de 7,8 M€).

No Lado Terra, destacam-se as empreitadas:

- “Remodelação da rede de média Tensão” (cerca de 3,7 M€)

- “Parques, Novos Acessos Viários, Curbsides e Reordenamento Paisagístico” (cerca de 4,1 M€)

Total de investimentos: 18.025.698€PONTADELGADA

Conclusão da totalidade das empreitadas contidas no Plano de Desenvolvimento, nomeadamente:

- Ampliação da Plataforma W e Novos Caminhos de Circulação “D” e “E”

- Reabilitação do Pavimento da Pista, Caminho de Circulação e Turn pad

- Aerogare (Remodelação e Ampliação)

Total de investimentos: 2.455.720€

“O aeroporto de Lisboa, apesar de ter passado por sucessivos processos de desenvolvimento ao longo dos tempos, possui grandes limitações na sua operacionalidade. Um dos exemplos é a falta de espaço de estacionamento na área de placa, obrigando, em épocas de pico, à permanência de aviões com os motores em operação por largo tempo, no aguardo da vacância de uma posição. Se fossem evitados os impactos ambientais e gastos com combustíveis e despesas com taxas de CO

2 daí advindas,

com certeza seria possível canalizar esses valores para o investimento em melhores estruturas aeroportuárias”.

Fernando Pinto, Presidente do Conselho de Administração Executivo da TAP

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_Objetivos para 2012

• Conclusão de 95% do Plano de Desenvolvimento do aeroporto de Lisboa (Portela), iniciado em 2007, no valor global de 380 milhões de euros

• Continuação das obras relativas ao Plano de Desenvolvimento do aeroporto de Faro, no montante global de 130 milhões de euros

1.2

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1.2 4.11 GERIR O RISCO

A ANA continua a assegurar a gestão dos riscos associados aos domínios nos quais a empresa se encontra certificada, cujos processos integram iniciativas próprias de gestão de risco (Ambiente, Security e Safety, Qualidade e Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho – SSHT).

Ao longo de 2011 foi dada especial atenção à quantificação e monitorização dos riscos prioritários.

Neste âmbito, efetuou-se a atualização do estudo de avaliação do impacte potencial, na ANA, de ocorrência de eventual falência de clientes estratégicos e avaliou-se o impacto de alterações acionistas significativas nesses clientes.

Em abril de 2011, realizou-se um Workshop de Risco, com uma sessão de trabalho em que participaram cerca de 70 quadros de diferentes áreas da empresa. Daqui resultou uma reanálise à Matriz de Riscos da ANA, a (re)definição dos riscos prioritários e a base de referência de informação para a conceção de um MIGR - Modelo Integrado de Gestão de Risco da ANA.

Este projeto será concretizado no 1.º semestre de 2012 e assentará na sistematização global da matriz de risco

_Gerir Para Criar

e na formalização, para cada um dos diferentes riscos, das responsabilidades, periodicidade de monitorização e respetivos indicadores, dos limiares de risco e das medidas de mitigação a adotar.

Em 2011, a ANA reavaliou, através de auditorias internas, o seu Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo Riscos de Corrupção e Infrações Conexas.

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GERIR A CADEIA DE VALOR

A ANA encara o conjunto dos seus fornecedores como um parceiro estratégico e, por isso, é criteriosa na sua escolha, procurando, continuamente, avaliar e melhorar o seu desempenho em termos de práticas sustentáveis. Por esta razão, a ANA:• Define e incorpora critérios ambientais e de

responsabilidade social na seleção dos fornecedores;• Realiza auditorias de conformidade no que respeita a

requisitos de qualidade, ambiente, higiene e segurança e responsabilidade social;

• Aposta na otimização dos processos e procedimentos internos na área da gestão da contratação e aquisições, nomeadamente através de três projetos específicos relacionados com a melhoria da relação ANA-fornecedor;

• Sensibiliza os seus fornecedores para as práticas socialmente responsáveis.

EC6 A ANA não tem uma política de contratação local de fornecedores relativamente a cada um dos aeroportos e não pratica qualquer política de discriminação positiva pela proveniência ou localização, verificando-se que 95% destes são de âmbito nacional. Em 2011, os pagamentos efetuados a fornecedores nacionais foram de cerca de 222 milhões de euros. Os fornecedores estrangeiros representam apenas cerca de 5%, sendo que os critérios de seleção são os mesmos mencionados anteriormente.

12,75

8,20

8,69

222,31

242,34

254,04

2011

2010

2009

2011

2010

2009

Fornecedores Estrangeiros (Milhões de €)

Fornecedores Nacionais (Milhões de €)

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242,34

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2011

2010

2009

2011

2010

2009

Fornecedores Estrangeiros (Milhões de €)

Fornecedores Nacionais (Milhões de €)

A ANA CONTINUA A ASSEGURAR A GESTÃO DOS RISCOS ASSOCIADOS AOS DOMÍNIOS NOS QUAIS A EMPRESA SE ENCONTRA CERTIFICADA, CUJOS PROCESSOS INTEGRAM INICIATIVAS PRÓPRIAS DE GESTÃO DE RISCO (AMBIENTE, SECURITY E SAFETY, QUALIDADE E SEGURANÇA, SAÚDE E HIGIENE NO TRABALHO – SSHT)

Foto: Luís M. Rosa

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_Satisfazer os Clientes

QUALIDADE DE SERVIÇO – A NOSSA BANDEIRA 53

O CLIENTE PASSAGEIRO 54

O CLIENTE COMPANHIA AÉREA 59

SEGURANÇA – OS MAIS ELEVADOS PADRÕES INTERNACIONAIS 60

INTERMODALIDADE 64

INOVAR SEMPRE MAIS 66

INTERNACIONALIZAÇÃO E NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO 67

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Compromissos Estratégicos assumidos pela ANA no âmbito do Princípio de Sustentabilidade:SATISFAZER OS CLIENTES

Satisfazer e superar as expectativas dos nossos clientes através de intervenções empenhadas que permitam:

• Assegurar a melhoria contínua da qualidade do serviço

• Inovar ao nível dos produtos e serviços oferecidos

• Manter os mais elevados padrões de segurança nos nossos aeroportos

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O MODELO DE EXCELÊNCIA

Porque a excelência é o padrão que determina toda a atividade da ANA, em 2011 foi dada continuidade ao Modelo da EFQM - Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade, tentando sempre melhorar a nosso Sistema de Gestão Integrado, que abrange as áreas da Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho, Investigação, Desenvolvimento e Inovação, nas quais a empresa se encontra certificada.

_Qualidade de Serviço – A Nossa Bandeira

Para melhorar o seu desempenho nesta área, a ANA pretende candidatar-se a um nível mais exigente do Modelo EFQM, o R4E - Recognised for Excellence.

Relativamente ao Sistema de Gestão de Responsabilidade Social, que pertencia ao sistema integrado, após uma análise interna dos seus requisitos e benefícios e com base na experiência acumulada desde a sua implementação, a ANA concluiu que a norma SA8000 não é a que, presentemente, mais se adequa à maturidade do seu sistema de gestão da responsabilidade social, pelo que a empresa vai procurar alinhar-se com um normativo mais abrangente (ISO26000 ou a NP4469).

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“O AIMS veio resolver os problemas de circuito e muita coisa melhorou, o que se reflete no serviço prestado aos passageiros. Existe um team work real, que permite um conhecimento entre as partes, o que se reflete na execução das iniciativas. (…) As reuniões periódicas do AIMS permitem andar para a frente e todos estão a dar a cara por um coletivo, todos sentem o mérito e a responsabilidade do que é feito”.

Fernando Pinto, Presidente do Conselho de Administração Executivo da TAP

“Todos atendemos os mesmos clientes e temos de deixar de trabalhar isolados (…) Gostaria que as pessoas se sentassem à mesma mesa, com abertura total, e colocassem os problemas para encontrar soluções conjuntas para áreas mais “invisíveis”, mas igualmente importantes, como a carga (…) por vezes pequenas coisas, fazem a diferença e dão a imagem coletiva de um bom aeroporto.”

Mário Simonetti, Gestor Operacional Adjunto da GROUNDFORCE

_O Cliente Passageiro

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A CERTIFICAÇÃO ACI/ASQ ASSURED

PR5 Em 2010, os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada obtiveram, pela ACI - Airports Council International, a certificação do programa ASQ - Airport Service Quality, sendo os primeiros da Europa com esta distinção.

Em 2011, A ANA conseguiu a renovação desta certificação para os mesmos aeroportos, continuando a liderar também neste aspeto em todo o continente europeu. A pontuação foi mais elevada em todos os aeroportos, o que demonstra o empenho da empresa na melhoria dos parâmetros de qualidade de serviço.

Este programa baseia-se em inquéritos realizados, trimestralmente, aos passageiros de voos domésticos e internacionais nas portas de embarque dos aeroportos aderentes. Os passageiros são convidados a pronunciarem-se sobre a qualidade de serviço, permitindo assim identificar oportunidades de melhoria através da experiência do cliente passageiro.

77

71.1

78.7

73.9

80.1

78.7

77.6

75.9

PontaDelgada

Faro

Porto

Lisboa

Pontuação ASQ (%)

2010 2011

4,05

3,76

3,79

3,78

4,07

4,08

3,59

3,54

PontaDelgada

Faro

Porto

Lisboa

Evolução da Satisfação Cliente Passageiro (0 a 5)

2010 2011

Os aeroportos de Lisboa, Faro e Ponta Delgada viram subir a satisfação do seu Cliente Passageiro, enquanto o aeroporto do Porto registou uma ligeira descida relativamente a 2010. De qualquer forma, em termos globais, o aeroporto do Porto foi o que registou uma mais elevada pontuação (4,07), seguido do de Ponta Delgada (4,05).

4,2

4,0

3,8

3,6

3,4

3,2

Evolução da Satisfação Cliente Passageiro (0 a 5)

1Q 10 2Q 10 3Q 10 4Q 10 1Q 11 2Q 11 3Q 11 4Q 11

Lisboa Porto Faro Ponta Delgada

EM 2011, A ANA CONSEGUIU A RENOVAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO DO PROGRAMA ASQ - AIRPORT SERVICE QUALITY, PARA OS AEROPORTOS DE LISBOA, PORTO, FARO E PONTA DELGADA, CONTINUANDO A LIDERAR TAMBÉM NESTE ASPETO EM TODO O CONTINENTE EUROPEU. A PONTUAÇÃO (ASQ) FOI MAIS ELEVADA EM TODOS OS AEROPORTOS, O QUE DEMONSTRA O EMPENHO DA EMPRESA NA MELHORIA DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE SERVIÇO

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São oito as áreas avaliadas no ASQ Survey: acessos, check--in, fronteira, segurança, acessibilidade interna, instalações/equipamentos, ambiente e serviços de chegadas.

Serviçosde Chegadas

0,50 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5

Ambiente

Instalações/Equipamentos

AcessibilidadeInterna

Segurança

Fronteira

Check-in

Acessos

Ponta Delgada Faro Porto Lisboa(0 a 5)

Os resultados de 2011 mostram que a área com mais baixa satisfação do cliente passageiro está relacionada com as instalações/equipamentos do aeroporto, sendo que os serviços de fronteira foram os mais bem pontuados.

TENDO POR BASE O RESULTADO DOS INQUÉRITOS ASQ E AS OPORTUNIDADES DE MELHORIA IDENTIFICADAS ATRAVÉS DO SEU SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO, A ANA DESENVOLVEU AÇÕES NO SENTIDO DE MELHORAR A EXPERIÊNCIA DO SEU CLIENTE PASSAGEIRO

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MELHORAR A EXPERIÊNCIA DO CLIENTE PASSAGEIRO

Tendo por base o resultado dos inquéritos ASQ e as oportunidades de melhoria identificadas através do seu sistema de gestão integrado, a ANA desenvolveu ações no sentido de melhorar a experiência do seu cliente passageiro.

• Espaços ANA

Relativamente ao desenvolvimento de “Espaços ANA”, denominados por POD (espaço da marca ANA, baseado num modelo de Service Design), foram concretizados, em 2011, dois POD - espaço ANA no aeroporto de Lisboa, na área restrita de Partidas, e um outro espaço no aeroporto de Faro, na área restrita de Chegadas. Para uma melhor descrição de um POD consultar o Relatório de Sustentabilidade 2010 (pag.50) /.

• Parceria com o Turismo de Lisboa

No âmbito de deliberação da Tutela sobre a Captação de Grandes Congressos Internacionais, a ANA promoveu

uma parceria com o Turismo de Portugal tendo por objetivo a melhoria contínua do acolhimento de grupos (Chegadas e Partidas) no aeroporto de Lisboa. Em 2011, desenvolveram-se equipamento ad-hoc para adaptação a algumas áreas específicas do aeroporto e testou-se a primeira receção de grupos.

• Espaços para as famílias

De forma a continuar a servir cada vez melhor as famílias que utilizam os nossos aeroportos, foram realizadas as seguintes ações:

• Disponibilização do serviço de carrinhos de bebé no aeroporto de Faro, para além do já existente no Porto;

• Criação da mascote infantil da ANA no âmbito de um concurso nacional para estudantes de artes, que viverá em peças como o livro infantil;

Para 2012, está prevista a criação de uma área para famílias com zona de preparação de comida no aeroporto de Lisboa.

V

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O PROJETO AIMS

O AIMS – Ação Integrada de Melhoria do Serviço, é um projeto desenvolvido em parceria com quatro entidades relevantes na operação diária do aeroporto de Lisboa (ANA, SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Groundforce e TAP), que tem como objetivo incrementar a melhoria contínua no serviço prestado ao cliente passageiro.

De destacar, em 2011, a manutenção, no aeroporto de Ponta Delgada, do fórum AIMS – (composto pela ANA, SATA, SEF e DGAIEC), do qual resultaram a identificação e a concretização de numerosas ações de melhoria da prestação do serviço a passageiros e da eficiência global da atividade aeroportuária.

_Objetivos para 2012

• Reforçar a comunicação online, promovendo o lançamento do novo sítio de Internet da empresa, com novos serviços e aplicativos para os passageiros e aprofundar o relacionamento através das redes sociais

• Remodelar o Curbside das Partidas no aeroporto de Lisboa

• Alargamento do projeto pioneiro ASO - “Airport Shopping On-line” (o primeiro Shopping aeroportuário de vendas on-line) para o público em geral

• Expansão da área comercial do aeroporto de Lisboa (Praça Central) a abrir faseadamente em fevereiro e novembro de 2012

• Continuação da implementação dos serviços Living Airport (famílias, grupos e premium) nos vários aeroportos

1.2

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PR5 A avaliação da satisfação do cliente companhia aérea é efetuada através de um inquérito preenchido online. Em 2011, pela primeira vez, este inquérito foi realizado por uma entidade externa.

Apenas o aeroporto de Ponta Delgada viu aumentar a satisfação do cliente companhia aérea, tendo sido o único a superar o objetivo estabelecido para 2011.

Os restantes aeroportos registaram níveis de satisfação do cliente ligeiramente inferiores aos de 2010. No que respeita a Faro, os resultados são atribuídos ao incidente que ocorreu em Outubro e que diminuiu a qualidade do serviço oferecido.

O decréscimo registado no aeroporto do Porto situa-se nos 10,5%. Face aos resultados dos anos anteriores, a ANA irá avaliar os fatores onde a satisfação foi inferior ao esperado e implementar medidas corretivas que permitam atingir os objetivos de excelência.

_O Cliente Companhia Aérea

3.373.48 3.42

3.81 3.76

4

4.26

3.85

3.5

4.053.95

3.75

Lisboa Porto Faro Ponta Delgada

Avaliação da satisfação do cliente companhia aérea(0 a 5)

201120102009 Meta 2011

3.55

4.25

3.85 3.8

Foto: Luís M. Rosa

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1.2 PR1 Em termos estratégicos, a ANA propõe-se concretizar políticas que, mesmo em situação de crise, visem o desenvolvimento de soluções destinadas à melhoria constante da qualidade dos serviços prestados e às condições de motivação dos seus quadros, do seu Capital Humano, valor importantíssimo para o sucesso do negócio.

Em termos Operacionais, as áreas da Segurança (security e safety) constituem-se como áreas chave do negócio, uma vez que se posicionam no core business da atividade aeroportuária numa ótica dual till.

_Segurança - Os Mais Elevados Padrões Internacionais

Qualquer uma destas áreas pode arrastar importantes impactos negativos nos resultados da empresa se for descurada a definição das corretas políticas para o seu desenvolvimento no universo dos aeroportos geridos pela ANA.

A ANA empenha-se em assegurar a prossecução de políticas alinhadas com as melhores práticas internacionais, a adoção de medidas que assegurem o cumprimento da regulamentação internacional e nacional e a participação em fóruns de desenvolvimento de novas práticas e nova regulamentação.

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O incidente do aeroporto de Faro

Na madrugada do dia 24 de outubro de 2011, pelas 05h01, o aeroporto de Faro, AFR, enfrentou a ocorrência de um evento meteorológico denominado down burst. Este fenómeno, extremamente localizado, caracterizou-se por ventos muito intensos e pluviosidade muito forte, sendo que na situação ocorrida no AFR foram registadas rajadas superiores a 157 km/h.

Este fenómeno climatérico extraordinário provocou danos muito consideráveis em diversas infraestruturas do aeroporto, especialmente no edifício do Terminal de Passageiros, onde se registaram cinco feridos ligeiros.

Os meios de resposta foram acionados através da Proteção Civil, que prontamente acorreu ao AFR. Após a regularização da situação, iniciou-se de imediato um processo para a avaliação da extensão dos danos estruturais e da eventual evolução dos mesmos, ação que acabou por resultar na delimitação e encerramento das zonas mais afetadas. Esta situação traduziu-se na perda de 50% da área de check-in e na perda da totalidade da zona pública de chegadas.

Perante esta nova realidade, o AFR adotou, como pressupostos para a sua atuação, os seguintes princípios:

• Em momento algum seria posta em causa a segurança (safety) da operação, bem como a segurança de pessoas e bens;

• Em momento algum seria considerada uma degradação nos níveis de segurança da aviação (security);

• A operação seria acomodada por forma a que não se registassem atrasos na sua realização, aceitando-se que a mesma poderia ocorrer com uma degradação nos níveis de serviço usualmente praticados no aeroporto.

A adoção destes pressupostos permitiu encontrar rapidamente soluções alternativas, quer para as chegadas quer para o check-in (o primeiro voo processou-se apenas 4h43m depois do evento meteorológico), e permitiu, acima de tudo, assegurar a quase total realização da operação prevista para o AFR neste período.

Refira-se que só na semana que se seguiu ao evento foram processados cerca de 110 mil passageiros.

Neste processo, foi fundamental o empenho e o envolvimento de toda a comunidade aeroportuária na procura de soluções e na implementação das mesmas, fator que em muito contribuiu para que as consequências negativas do evento não tivessem sido maiores.

António Correia MendesDiretor do aeroporto de Faro

A ANA EMPENHA-SE EM ASSEGURAR A PROSSECUÇÃO DE POLÍTICAS ALINHADAS COM AS MELHORES PRÁTICAS INTERNACIONAIS, A ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE ASSEGUREM O CUMPRIMENTO DA REGULAMENTAÇÃO INTERNACIONAL E NACIONAL E A PARTICIPAÇÃO EM FÓRUNS DE DESENVOLVIMENTO DE NOVAS PRÁTICAS E NOVA REGULAMENTAÇÃO

Foto: Nuno Gonçalves

Foto: Nuno Gonçalves

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SEGURANÇA CONTRA ATOS ILÍCITOS (SECURITY)

A security foi um dos temas a que os stakeholders atribuíram maior relevo.

Esta área tem como objetivo a proteção de pessoas e bens contra a prática de interferência ilícita nas aeronaves civis.Sendo uma área em desenvolvimento e com forte impacto na operação, a ANA mantém um acompanhamento permanente das novas tecnologias, uma vez que serão

determinantes na revisão dos processos de controlo de segurança que se irão verificar nos próximos anos.

Relativamente a 2011, a ANA continuou a implementação das normas e requisitos nacionais e internacionais na área da security. Foram também iniciados estudos com o intuito de desenvolver soluções para o rastreio de pessoas e bagagens, utilizando as novas tecnologias de forma a otimizar os fluxos e a melhorar a eficácia do controlo de segurança.

_Objetivos para 2012

• Dotar todos os aeroportos com equipamentos de Standard II, para a deteção automática de explosivos no rastreio da bagagem de porão.

“É uma área de bastante sensibilidade num aeroporto, onde se joga tudo no cumprimento da norma. (…) os funcionários da segurança são frequentemente a última cara que se vê num aeroporto. É essencial que a formação para o serviço junto dos passageiros seja marcada pela simpatia na imposição da norma e no saber superar os sobressaltos no dia a dia”.

Jorge Leitão, Presidente da PROSEGUR

1.2

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_Objetivos para 2012

• Renovar a certificação de todos os aeroportos sob gestão da ANA conforme regulamentação internacional (ICAO) e nacional (Decreto-Lei n.º 186/2007, de 10 de maio – Decreto-Lei n.º 55/2010, de 31 de maio)

“Seria importante criar um espaço comum de reflexão no âmbito do qual a ANA, por sua iniciativa, traga à discussão questões relativas à implementação e manutenção da segurança aeroportuária, de modo a que, numa atitude preventiva, a Autoridade Reguladora possa reportar nos fóruns internacionais as preocupações da indústria.”

Luís Trindade Santos, Presidente do Conselho Diretivo do INAC

SEGURANÇA OPERACIONAL (SAFETY)

O tema de safety foi igualmente considerado como muito relevante pelos stakeholders da ANA.

Em termos de segurança operacional, a ANA tem continuado a aplicação nos seus aeroportos do Sistema de Gestão de Segurança Operacional SGSO - Safety Management System – SMS, de forma cada vez mais eficaz, contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura que privilegie a operação com níveis de risco dentro dos melhores padrões internacionais e dos preconizados pela ICAO – International Civil Aviation Organization e outras organizações.

É objetivo da empresa manter o acompanhamento de todo o processo de renovação da certificação dos aeroportos sob gestão da ANA conforme regulamentação internacional e nacional.

Em 2011, a ANA continuou o desenvolvimento de ações sistemáticas relacionadas com a prevenção ou minimização de perigos, de medidas corretivas em função das ocorrências verificadas e com a avaliação de risco em cada aeroporto e da ANA como um todo.

Colaborou, ainda, com diferentes entidades em matérias relacionadas com a Segurança Operacional, nomeadamente com o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e com o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA).

1.2

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“Os aeroportos são plataformas de conquista turística e têm um grande impacto na imagem de Portugal. Assumindo isso, por vezes a atuação da ANA extravasa o espaço do aeroporto (…), dou o exemplo da intervenção direta que a ANA teve para resolver o caso da ligação do aeroporto a Faro, que para quem chegava a Portugal em low cost, pagava mais pelo táxi até à cidade do que pelo próprio voo”.

Frederico Costa, Presidente do Conselho Diretivo do TURISMO PORTUGAL

Cada vez mais as questões da intermodalidade e das acessibilidades terrestres estão na ordem do dia, havendo uma maior preocupação por parte de todas as entidades com interesse na matéria em melhorar o acesso por parte dos cidadãos – utentes, clientes ou passageiros - aos diversos modos de transporte.

A ANA não é exceção, sendo uma empresa que se preocupa com a questão das acessibilidades, sustentabilidade, intermodalidade e ambiente. Por isso tem vindo a colaborar em iniciativas específicas no sentido de elaborar estudos e participar em projetos relacionados com esta área, no âmbito da sua missão e atividade, e tendo como desiderato último o benefício da sociedade portuguesa em geral e dos parceiros comerciais e institucionais em particular.

OS PROJETOS ONDE A ANA ESTÁ ENVOLVIDA

• Transporlis

Este projeto foi criado em 1998 por iniciativa da ANA, S.A. para articular a informação sobre os voos e os transportes públicos da cidade de Lisboa.

Transporlis é um sistema de informação multimodal da Área Metropolitana de Lisboa da responsabilidade de uma parceria formada pela ANA, Carris, CP, Fertagus, Metropolitano de Lisboa, PT Comunicações, Rodoviária de Lisboa, Scotturb, Transportes Sul do Tejo, Transtejo, Vimeca e Câmaras Municipais do Barreiro, de Loures e de Odivelas. Toda a informação disponível no Transporlis é fornecida pelos vários operadores de transportes coletivos.

_Intermodalidade

• MOBI-E

O projeto Mobi-e tem como principal objetivo criar uma infraestrutura de apoio à mobilidade sustentável, baseada numa rede de abastecimento para veículos elétricos e num modelo de negócio que permite promover a massificação do uso destes veículos em Portugal.

A ANA participa neste projeto e tem um protocolo com o GAMEP - Gabinete para a Mobilidade Elétrica em Portugal, para instalação de pontos de carregamento para veículos elétricos nos parques de estacionamento dos aeroportos.

De momento, este projeto está suspenso a nível nacional, aguardando novas orientações governamentais.

• Plano de Mobilidade Sustentável

Este projeto está inserido no Projeto de Gestão Voluntária de Carbono e Eficiência Energética, que tem como objetivo conhecer a Pegada de Carbono j da ANA e reduzir tanto quanto possível as emissões de CO2.

O Plano de Mobilidade Sustentável incide, numa primeira fase, no universo de colaboradores da ANA, mas a intenção é a de que seja alargado também aos passageiros. Nesta primeira fase produzirá um estudo de suporte a um plano que permita incrementar o uso de transportes públicos sustentáveis no acesso aos aeroportos.

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_Objetivos para 2012

• Concluir as obras de acessibilidade à estação de metro que irá servir o aeroporto de Lisboa, ligando-o à rede de Metro da cidade

• Implementar o Centro de Competência da Multimodalidade

• Concretizar as ações associadas ao incremento da mobilidade sustentável constante no plano de ações do Grupo de Gestão Voluntária de Carbono

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Com o objetivo de reforçar a sua competitividade e posicionar-se na liderança da sustentabilidade do setor aeroportuário, a ANA continua a apostar na investigação, dando assim resposta ao compromisso que assumiu através da sua Política de IDI - Investigação, Desenvolvimento e Inovação.

Em 2011, foram concluídos com sucesso quatro dos projetos de Investigação e Desenvolvimento em curso, cofinanciados pelo 7.º Programa Quadro da União Europeia (Projetos AAS, Locon, Idetec4all) e pela ADI (Mala Segura), e ainda os projetos DUMBO, ANAWAY e TRAPLE Retail. Mais informação sobre estes projetos pode ser obtida no website da ANA e nos anteriores Relatórios de Sustentabilidade /.

_Inovar Sempre Mais

De destacar dois novos projetos aceites pela AdI - Agência de Inovação, o SECAIR e Smart_er, e ainda o facto de a ANA ter sido convidada a integrar o projeto TASS - Total Airport Security System, em substituição do aeroporto de Telavive.

Foram ainda submetidas, em 2011, nas vertentes estratégicas de IDI, duas novas candidaturas relacionadas com “Eficiência operacional, Segurança (safety e security), e Multimodalidade”, cujos resultados serão conhecidos no decorrer de 2012.

SECAIR

O projeto SECAIR decorre no âmbito do Programa EUROSTARS da Comissão Europeia (CE), E!6030 SECAIR.

Pretende-se com o projeto SECAIR desenvolver uma solução inovadora que integre uma tecnologia de alto desempenho de rastreamento baseado em radiofrequência combinada com uma tecnologia de deteção e reconhecimento de base ótica com capacidades múltiplas (alta-definição, infravermelho, visão noturna) e assente numa infraestrutura de comunicação de dados de base IP, incluindo comunicações sem fios, que fornecem, em contínuo, informações de deteção, reconhecimento e rastreamento confiável de determinados alvos pertinentes.

Dar resposta a questões importantes relacionadas com Security e Safety em ambientes aeroportuários, através de monitorização, fiável e em tempo real, de pessoas e veículos no terminal e na área de movimento, independentemente das condições meteorológicas, são os resultados que a ANA espera alcançar com este projeto.

COM O OBJETIVO DE REFORÇAR A SUA COMPETITIVIDADE E POSICIONAR-SE NA LIDERANÇA DA SUSTENTABILIDADE DO SETOR AEROPORTUÁRIO, A ANA CONTINUA A APOSTAR NA INVESTIGAÇÃO, DANDO ASSIM RESPOSTA AO COMPROMISSO QUE ASSUMIU ATRAVÉS DA SUA POLÍTICA DE IDI - INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

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Dando continuidade à sua política de internacionalização moderada – visando a prestação de serviços de Aviação e/ou Não Aviação, a ANA posiciona-se como um player aeroportuário de média dimensão, com uma experiência vasta, diversificada e multicultural ao nível dos mercados em que tem atuado.

Os mercados alvo a privilegiar são os países africanos de língua oficial portuguesa, o Brasil e América Latina, países e mercados onde, em 2011, a ANA desenvolveu várias ações de prospeção, acompanhamento e desenvolvimento de inúmeros projetos, nomeadamente em Moçambique, Angola, Brasil e Peru. Para mais informação do detalhe destes projetos em cada um dos países consultar, por favor, o Relatório de Gestão e Contas 2011/.

_Internacionalização e Novas Oportunidades de Negócio

NOVOS NEGÓCIOS

No que se refere às ações de prospeção e captação de novos negócios, a ANA recebeu, em 2011, o assessor principal do Ministro dos Transportes do Governo Iraquiano, em missão de pesquisa pela Europa, com o qual analisou as possibilidades de prestação de serviços ao aeroporto internacional de Bagdad.

Efetuou, ainda, uma visita conjunta com a REDITUS à sede da ONDA – Office Nationale des Aeróports, em Marrocos, para apresentação das competências ao nível da gestão aeroportuária no âmbito de uma parceria para oferta comum de serviços em determinados mercados externos.

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_Apostar nos Colaboradores

CARACTERIZAÇÃO DOS COLABORADORES 71

SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES 73

FORMAÇÃO 75

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 80

ROTATIVIDADE 82

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Compromissos Estratégicos assumidos pela ANA no âmbito do Princípio de Sustentabilidade:APOSTAR NOS COLABORADORES

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E Manter a nossa aposta no Capital Humano e na sua permanente motivação, como fator crítico de sucesso do nosso negócio, investindo em soluções capazes de:

• Envolver os colaboradores

• Aumentar competências

• Reconhecer o mérito

• Promover a igualdade de oportunidades

• Assegurar o bem-estar dos colaboradores

Foto: Luís M. Rosa

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LA1 No final de 2011 o quadro de efetivos na ANA era constituído por 1.134 trabalhadores vinculados à empresa3, dos quais 1.116 se encontravam a cargo4 e

_Caracterização dos Colaboradores

3 Dos 18 colaboradores que se encontravam vinculados à ANA, mas sem estarem a cargo da empresa, 11 casos configuram situações de licença sem vencimento, 5 encontram-se ao serviço de empresas participadas ou outras entidades e 2 têm suspensão de contrato de trabalho.

4 Dos 9 colaboradores que se encontravam a cargo, mas não ao serviço, 1 caso configura uma situação de pré-reforma e os restantes encontram-se ao serviço de empresas participadas, ou outras entidades, havendo no entanto contrapartida em proveitos.

2009 2010 2011

Total de efetivo 1.170 1.157 1.107

Homens 733 720 682

Mulheres 437 437 425

Açores 169 158 132

Beja 0 4 6

Faro 174 175 169

Lisboa 681 674 656

Porto 146 146 144

< 30 58 47 35

30 a 50 751 763 759

> 50 361 347 313

62%

38%

12%

1%

15%

59%

13%

3%

69%

28%

A quase totalidade dos 1.107 colaboradores ao serviço da ANA possuía um vínculo permanente com a empresa (98,4%), repartindo-se os restantes por contratos a termo (0,4%), requisitados (0,6%) e mandato – Órgãos Sociais (0,6%).

Evolução e caracterização detalhada do efetivo da ANA

1.107 ao serviço. A evolução do efetivo da ANA, bem como a sua caracterização detalhada podem ser consultados no quadro seguinte.

LA3 LA4 Aos colaboradores contratados a termo são, no entanto, oferecidos os mesmos benefícios dos colaboradores com contrato sem termo, encontrando-se todos abrangidos pelo Acordo de Empresa. De referir ainda que mais de 50% dos colaboradores da empresa se encontram sindicalizados.

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CATEGORIA DE FUNÇÕES

TOTAL DE COLABOR.

GÉNERO FAIXA ETÁRIA RÁCIO SALARIAL (H/M)M H <30 30-50 >50

Órgãos Sociais 7 2 5 0 2 5 167%

Chefias 123 38 85 0 67 56 112%

Quadros Superiores 213 103 110 1 172 40 105%

Quadros Médios 88 35 53 10 58 20 115%

Altamente Qualificados 606 240 366 24 442 140 96%

Qualificados 62 3 59 0 16 46 95%

Semi Qualificados 8 4 4 0 2 6 105%

Total (n.º) 1.107 425 682 35 759 313102%

Total (%) 100% 38,4% 61,6% 3,2% 68,6% 28,3%

Caracterização do efectivo da ANA por género, faixa etária e rácio salarial

LA13 LA14 Com exceção dos Órgãos Sociais, verifica--se um equilíbrio entre os vencimentos auferidos pelos homens e pelas mulheres nas diferentes categorias de funções existentes na empresa.

De facto, a ANA procura criar uma atmosfera onde questões como o género ou a faixa etária não sejam razões para discriminação, garantindo assim um verdadeiro equilíbrio entre todos os seus colaboradores.

EC7 No processo de seleção, a ANA também não usa qualquer tipo de critério discriminatório associado à origem geográfica dos candidatos, aceitando todas as candidaturas que se enquadrem nos perfis e requisitos anunciados

EC5 A empresa procura igualmente recompensar, de forma justa e proporcional, os seus colaboradores, tendo definido grelhas salariais nas quais se enquadram as várias categorias profissionais existentes na empresa. Refira-se que o rácio entre remuneração mínima mensal definida na empresa e o salário mínimo nacional é de 132%.

LA15 Esta igualdade pode ser também verificada ao nível do gozo da licença parental, da qual usufruíram 16 mulheres e 49 homens, tendo todos eles regressado ao trabalho ativo após o termo da licença5.

5 À data de 31 de dezembro, quatro mulheres e seis homens encontravam-se ainda de licença de maternidade, não tendo, apenas por esta razão, regressado ao trabalho.

A ANA PROCURA CRIAR UMA ATMOSFERA ONDE QUESTÕES COMO O GÉNERO OU A FAIXA ETÁRIA NÃO SEJAM RAZÕES PARA DISCRIMINAÇÃO, GARANTINDO ASSIM UM VERDADEIRO EQUILÍBRIO ENTRE TODOS OS SEUS COLABORADORES

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“Em 2011 destaco o arranque do Projeto CAPITAL HUMANO, e o trabalho desenvolvido nesta primeira fase do projeto, como uma das ações que mais irá contribuir para valorizar quem trabalha na ANA, e que, na prática, faz parte de uma dimensão conceptual bem mais ampla do que é comummente entendido por «bem-estar dos colaboradores»”.

Pedro Abreu, Direcção de Recursos Humanos

Pelo sétimo ano consecutivo, a ANA, em parceria com o ONRH - Observatório Nacional de Recursos Humanos, auscultou a perceção e os sentimentos que os seus colaboradores têm sobre a empresa, avaliando a sua satisfação em mais de 50 tópicos.

Os resultados desta avaliação são de extrema importância, na medida em que permitem conhecer (em termos de relações de causa-efeito) e quantificar os principais determinantes da Satisfação, Lealdade e Envolvimento dos colaboradores da empresa.

A taxa de adesão global dos colaboradores da ANA foi de 85,5% (960 respostas), superior à verificada em 2010. Ao nível da adesão das várias Direções, importa salientar que várias alcançaram uma taxa de 100%, tendo, no entanto, o mínimo registado, sido inferior a 50% (apenas uma Direção).

Dos resultados obtidos em 2011, consideramos serem dignas de destaque as seguintes situações:

• Quando comparados com outras organizações e para a maioria das dimensões em análise, os resultados da ANA registam valores acima da média ONRH;

• Num ano em que os resultados vieram confirmar a tendência esperada (valores globais inferiores aos registados em anos anteriores), são várias as evoluções positivas nomeadamente: “Mudança e Inovação”; “Satisfação com a Formação que recebo” e “Sentimento de que é feita uma correta e justa avaliação do trabalho que desenvolvo”.

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: 75,

7

Leal

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das Dimensões de Avaliação da Satisfação dos Colaboradores (valor médio - %)Ranking

_Satisfação dos Colaboradores

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A empresa reconhece, igualmente, a importância que as atividades de cariz meramente social/lúdico podem desempenhar no estreitar de relações entre os colaboradores, contribuindo assim para a criação de um forte espírito de equipa. A este nível, as atividades desenvolvidas pelos Clubes ANA, com o apoio da empresa, cumprem integralmente este papel. Das actividades desenvolvidas em 2011 importa destacar:

• CulturANA 2011 - Atividade inter clubes ANA realizada em Lisboa, totalmente dedicada a atividades culturais, incluindo espetáculos (Bailado Clássico, Teatro, Fado), visitas guiadas a bairros emblemáticos da cidade (Chiado, Bairro Alto, Sé, Castelo e Alfama) e ainda uma visita guiada ao Convento de Mafra. Durante o CulturANA 2011, a gastronomia, importante vetor da Cultura portuguesa, também não foi esquecida.

• Olimpíadas ANA 2011 - Atividade inter clubes ANA realizada em Faro, através da qual os colaboradores puderam competir e conviver em quatro modalidades distintas. O momento final destas olimpíadas foi precedido por torneios organizados pelos vários Clubes ANA.

A empresa e o Clube ANA Lisboa apoiaram, igualmente, o lançamento de um livro infantil, escrito por uma colaboradora da ANA.

Como contrapartida ao apoio dado pelo clube, a autora organizou um workshop para os filhos dos colaboradores que incluía também uma visita ao aeroporto. Desta forma, durante as férias da Páscoa, 50 crianças puderam passaram um dia na ANA, onde os seus pais trabalham.

No Dia Mundial da Criança foi igualmemente oferecido um livro a todos os colaboradores que o pediram.

_Objetivos para 2012

• Promover a comunicação interna através dos meios adequados e disponíveis na empresa

• Reforçar as práticas de Voluntariado Empresarial

• Concluir o projeto Capital Humano com a definição dos Planos de Desenvolvimento Pessoal de todos os colaboradores, bem como os Planos de Desenvolvimento das Equipas

• Promover a participação de todos os focal points para a RSS em ações de formação certificadas pela GRI - Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade

• Promover a mobilidade interna, melhorando o sistema de comunicação sobre as oportunidades em aberto e a possibilidade de receção das candidaturas internas

• Estabelecer protocolos com entidades externas para benefício dos colaboradores em áreas estratégicas de atuação dos respetivos agregados familiares: alimentação, mobilidade, saúde e bem-estar e cultura

1.2

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A formação é assumida pela ANA como um compromisso fundamental para o desenvolvimento dos colaboradores da empresa e, por conseguinte, da comunidade. Este compromisso encontra-se consagrado na Política de Formação, aprovada pelo Conselho de Administração, e refletido no PEF - Plano Estratégico de Formação, o qual estabelece as grandes linhas de orientação estratégica da atividade formativa da ANA.

O referido PEF, enquanto parte integrante do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos, recebe inputs dos sistemas de Avaliação de Desempenho, de gestão do Capital Humano, de Gestão de Competências, e de Gestão Previsional, entre outros.

LA10 No ano de 2011, a execução do PEF correspondeu a 44.825 horas, abrangendo um total de 977 colaboradores (excluindo administração e chefias). O n.º médio de horas de formação por colaborador situou-se nas 45,9 horas.

INTRA EMPRESA INTER EMPRESA TOTAL

Quadros SuperioresHoras 12.292 1.985 14.277

% 27,4% 4,4% 31,8%

Quadros MédiosHoras 3.932 412 4.344

% 8,8% 0,9% 9,7%

Altamente Qualificados

Horas 22.184 2.816 25.000

% 49,5% 6,3% 55,8

Qualificados e Semi-Qualificados

Horas 1.126 78 1.204

% 2,5% 0,2% 2,7%

TotalHoras 39.534 5.291 44.825

% 88,2% 11.8% 100%

_Formação

Do Plano de Formação de 2011, destacaram-se os programas formativos integrados no Projeto Capital Humano e as ações de coaching para diretores; destacaram-se, igualmente, os programas de pós graduação concretizados em Gestão Aeroportuária (em parceria com o ISEC) e em Planeamento e Engenharia de Aeroportos; evidenciaram-se, ainda, pelo seu peso e envolvimento de colaboradores, os programas formativos da área jurídica e a formação em sistemas de suporte (nomeadamente em iBPMS).

Quanto à expectativa de esforço em formação para 2012, é previsível, dados os valores envolvidos (cerca de 800 mil euros orçamentados) e o plano de formação aprovado (prevendo-se 63.169 horas de formação em 710 ações de formação e com 5.695 participações), que se mantenha, em dimensão, equiparável ao esforço realizado em 2011. Em 2012, apesar do contexto desfavorável, serão concretizados programas formativos relevantes, sendo de destacar o programa de formação em SST.

N.º de horas por tipo de formação

NO ANO DE 2011, A EXECUÇÃO DO PEF - PLANO ESTRATÉGICO DE FORMAÇÃO - CORRESPONDEU A 44.825 HORAS, ABRANGENDO UM TOTAL DE 977 COLABORADORES

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O PROGRAMA CALIPSO

Através deste programa, a ANA tem vindo a desenvolver um amplo trabalho de divulgação, interna e externa, que se aplica a todos os projetos em curso na empresa e na divulgação dos projetos das Empresas Participadas, garantindo uma gestão eficiente das iniciativas desenvolvidas, dando apoio na concretização da estratégia da empresa e ainda envolvendo os colaboradores.

O programa agrega assim todos os projetos ANA que têm vindo a contribuir, de forma sistemática, sobretudo para manter um diálogo aberto e de proximidade não só com os diferentes stakeholders mas, essencialmente, com os colaboradores.

No ano de 2011, foram divulgadas pelo Programa Calipso as quatro reuniões de Steering Committee, tendo sido

convocados 600 colaboradores para outros tantos encontros que se realizaram ao longo do ano, dedicados a temas considerados de interesse estratégico para o desenvolvimento sustentável da ANA, a saber: • O marketing Aviação e a sua importância na atividade

dos aeroportos, uma área em que a ANA tem investido fortemente nos últimos anos, com resultados positivos.

• Os recursos humanos (Igniting a Positive Organization); a confiança, o talento e a motivação na gestão do capital humano como forma de promover organizações positivas.

• A ética empresarial, responsabilidade social e a importância do voluntariado na sociedade, sobretudo numa situação de crise como a atual. Na ANA já há bons exemplos nesta área que são de continuar e ampliar.

• A eficiência energética como resposta ao agravamento do preço da energia elétrica e a necessidade de reduzir a pegada de carbono das empresas.

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A PROMOÇÃO DO CAPITAL HUMANO

LA11 O projeto Capital Humano pretende ser um processo de envolvimento e desenvolvimento destinado aos colaboradores da ANA que, promovendo o crescimento ao nível individual, potenciará os resultados das equipas e da organização.

Perspetivado como um projeto de longo prazo – como todos os que envolvem pessoas e a preparação de uma organização para a mudança – esta iniciativa irá decorrer ao longo de dois anos e com diferentes fases de intervenção.

Na 1.ª fase, que decorreu entre janeiro e julho de 2011, as atividades centraram-se em implementar o conceito de desenvolvimento de um projeto pessoal para cada colaborador da organização: o EU_ SA_I O conceito parte da ideia de promoção do autoconhecimento, reflexão e desenvolvimento individual de cada colaborador – ao nível pessoal e profissional – como forma de motivar para a ação e de sustentar projetos pessoais de evolução e mudança.

Como principais resultados desta 1.ª fase do projeto, os colaboradores da ANA terão acesso a relatórios individuais acerca dos seus perfis pessoais e profissionais, centrados nos seus pontos fortes e áreas de desenvolvimento. Com feedback e acompanhamento por parte da equipa de projeto e das suas próprias chefias – que foram treinadas para o efeito – os colaboradores da ANA irão desenhar planos de desenvolvimento individuais para perspetivar o futuro e a implementação dos seus projetos pessoais de mudança e evolução.

Os resultados do projeto irão assim permitir um conhecimento mais aprofundado das expectativas e motivações dos colaboradores da ANA, permitindo o ajustamento das políticas e práticas de gestão de capital humano da organização às suas necessidades. Estes ajustamentos terão como objetivo promover novas e diferenciadoras iniciativas de retenção de pessoas e employee engagement, baseadas num método de segmentação dos colaboradores que consolida a gestão da diversidade, as políticas de desenvolvimento e a gestão do supply chain de talento mais bem alinhadas com as próprias ambições individuais dos colaboradores. Para mais informações consulte, por favor, o blog / criado para informação sobre o projeto.

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CRIATIVIDADE E GESTÃO DA MUDANÇA

LA11 Em 2011 iniciou-se a 2.ª fase de um ambicioso projeto na área da criatividade e gestão da mudança, com iniciativas para toda a empresa, ligadas a cada uma das três ferramentas delineadas inicialmente.

No âmbito da ferramenta Mercado de Ideias está em construção, de forma articulada com as atividades de IDI, uma plataforma de gestão e desenvolvimento de ideias,

interfaces, oportunidades e projetos, designada ANA IN – Intelligent Network, fazendo parte de uma transformação cultural essencial ao crescimento, competitividade e sustentabilidade da empresa e pretendendo estimular a participação, criatividade e espírito de iniciativa e abertura dos colaboradores ANA.

São várias as potencialidades da plataforma ANA IN, a disponibilizar aos colaboradores ANA no futuro, de forma sequencial:

DESAFIOS - permite o lançamento e submissão de desafios para responder a problemas ou novos caminhos

IDEIAS - permite a submissão de ideias, comentários, complementos e votações úteis para a sua avaliação

INTERFACES – permite o registo de interações com o exterior e o aprofundamento de insights relevantes

OPORTUNIDADE DE PROJETO – permite a avaliação de oportunidades numa ótica de estudo de viabilidade

PROJETOS – permite a gestão de projetos que concretizem o potencial das oportunidades aprovadas

BIBLIOTECA – permite a partilha e disponibilização de informação e conteúdos pertinentes para a empresa

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No lançamento da plataforma, com o intuito de estimular a criatividade e a preocupação com as práticas de sustentabilidade, foi colocado aos colaboradores o seguinte desafio. “Como tornar os nossos aeroportos mais sustentáveis com recurso a energias alternativas?”.

No âmbito da ferramenta Observatório, foi desenvolvido um modelo de implementação de centros de competência que constituem pools de conhecimento, com redes de colaboradores identificados como sendo detentores de conhecimentos de excelência em áreas específicas no negócio aeroportuário, de forma a:

• Consolidar o conhecimento dentro de cada área estratégica definida, assegurar o acesso/divulgação de forma transversal e incentivar as condições de retenção de conhecimento em rede e de partilha de informação;

• Implementar e sistematizar a pesquisa e a gestão de informação relevante para as áreas estratégicas da organização e, através desse esforço, identificar novos desafios e oportunidades estratégicas e de negócio para a ANA;

• Sistematizar o reportório de know-how e constituir uma Bolsa de Especialistas ANA com capacidade para permitir

à empresa tornar-se cada vez mais um player a nível internacional na área da gestão aeroportuária.

No âmbito da ferramenta Open Mind, continuaram a ser desenvolvidos contactos com entidades externas com projetos similares, de forma a adquirir know-how relevante e aprender boas práticas.

O corolário do desenvolvimento desta ferramenta foi a ação “Pensar! Criar! Agir!”, realizada no dia 8 de setembro, a qual acabou por servir de novo ponto de partida e avaliação do trabalho realizado. Também neste âmbito, verificou-se uma participação contínua dos quadros da ANA em laboratórios de investigação académica com a participação de outras empresas nacionais de referência para a análise de novas tendências de gestão, marketing e inovação.

O apoio à participação da ANA no programa GSI – Accelerators, no qual dois colaboradores da ANA estiveram presentes numa incubadora de negócios em Silicon Valley (EUA), foi igualmente desenvolvido no quadro da ferramenta Open Mind.

MEET ME / WEBMEETING_Serviço de apoio à realização de reuniões de trabalho virtuais (webmeetings)

CONFORT STAYING_A vivência em espaços diferenciados num mesmo aeroporto

BE AIRPORT / AIRPORT EXPERIENCE_Pacotes de serviços / produtos associados a tempos de espera no aeroporto

AEROPORTO DO FUTURO_Partilha integrada de informação em tempo real: optimização do fluxo de Paxcasa-porta de embarque

AETC - EMERGENCY TRAINING CENTER_Centro de Treinos para Operacionais de Socorros, respondendo a necessidadesinternas e externas

AIRPORT PET HOTEL_Hotel para animais disponível 24h por dia, todos os dias do ano

GO ANA / EASY TRANSFER_Venda online de viagens terrestres para destinos em território nacional

ANA RENT_Serviço de aluguer de produtos classificados como bagagem fora de formato

SESSÃO DE APRESENTAÇÃO DOS PROJECTOS8 de Setembro de 2011ÓBIDOS 2010

PENSARCRIARAGIR

EM 2011 INICIOU-SE A 2.ª FASE DE UM AMBICIOSO PROJETO NA ÁREA DA CRIATIVIDADE E GESTÃO DA MUDANÇA, COM INICIATIVAS PARA TODA A EMPRESA, LIGADAS A CADA UMA DAS TRÊS FERRAMENTAS DELINEADAS INICIALMENTE

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A segurança e a saúde dos nossos colaboradores são questões levadas de forma muito séria pela empresa, uma vez que, mais do que qualquer flutuação de produtividade

_Segurança e Saúde no Trabalho

2009 2010 2011 VAR 11/10

Números de acidentes de trabalho

Mulher 22 9 13 -

Homem 19 19 28 -

Total 41 28 41 46%

Taxa de acidentes de trabalho(Horas perdidas por acidente de trabalho/potencial máximo)

Mulher 0,29% 0,17% 0,24% -

Homem 0,13% 0,34% 0,39% -

Total 0,19% 0,27% 0,33% 0,06 p.p.

Número de doenças profissionais

Mulher - 3 3 -

Homem - 0 1 -

Total - 3 4 33%

Taxa de doenças profissionais (Horas perdidas por doença profissional/potencial máximo)

Mulher - 0,4% 0,4% -

Homem - 0,0% 0,0% -

Total - 0,2% 0,2% 0 p.p.

Taxa de absentismo

Mulher 9.4% 8,7% 6,3% -

Homem 3,0% 4,0% 4,2% -

Total 5,4% 5,8% 5,0% -0,8 p.p.

LA7 Evolução dos indicadores de Higiene e Segurança no Trabalho para o período 2009-2011

que possam induzir, representam o bem-estar físico dos nossos colaboradores e, em último caso, a sua própria vida.A tabela abaixo permite analisar a evolução dos principais indicadores a este respeito.

Para o número total de acidente de trabalho de 2010 não foram contabilizados os acidentes initinere (acidentes de percurso), num total de oito.

Em 2011 temos ainda a lamentar o óbito6 de um colaborador do aeroporto de Faro.

De salientar que a taxa de absentismo entre as mulheres tem vindo a diminuir de forma consistente, enquanto a dos homens segue sentido contrário; contribuiu para este facto a objetivação de um política efetiva de responsabilidade social no âmbito da qual o exercício da licença de parentalidade é transversal ao género. No cômputo global,

6 O óbito deste colaborador não foi no entanto resultado de nenhum acidente de trabalho ou doença profissional.

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a taxa de absentismo registar um decréscimo de 0,8 p.p., resultado este que é razão de satisfação para a empresa. LA8 A ANA tem igualmente vindo a promover um conjunto de iniciativas com o objetivo de assegurar a saúde global dos seus trabalhadores, quer seja através de ações de educação/sensibilização, aconselhamento, ou mesmo consultas de especialidades médicas não diretamente relacionadas com questões laborais. Estas iniciativas abrangem áreas tão distintas como:• Saúde oral; Tabagismo; Stress; Diabetes; Apneia do sono;

Alergias.• Cancros da próstata, mama, pele e colorretal.• Nutrição (obesidade; consultas; dicas, mitos e receitas

saudáveis).

• Campanha vacinação gripe; Plataforma Vitasalutis /Avaliação do risco cardiovascular (Colesterol; Hipertensão arterial; Paragem cardiorrespiratória).

No âmbito de uma das iniciativas relacionadas com a nutrição, os colaboradores da Direção Financeira participaram num Workshop de Cozinha, inspirado no tema “Lisboa saudável”.

Este encontro, que teve lugar na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, além de enriquecer conhecimentos gastronómicos dos participantes em matéria de cozinha saudável, proporcionou momentos de convívio que contribuiram igualmente para fortalecer o espírito de equipa entre todos.

A ANA TEM VINDO A PROMOVER UM CONJUNTO DE INICIATIVAS COM O OBJETIVO DE ASSEGURAR A SAÚDE GLOBAL DOS SEUS TRABALHADORES, QUER SEJA ATRAVÉS DE AÇÕES DE EDUCAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO, ACONSELHAMENTO, OU MESMO CONSULTAS DE ESPECIALIDADES MÉDICAS NÃO DIRETAMENTE RELACIONADAS COM QUESTÕES LABORAIS

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LA2 Durante o ano de 2011 saíram da empresa 86 colaboradores e entrarem 18, o que corresponde a uma a taxa de rotatividade global de 7,8%. Este movimento de entradas e saídas teve uma maior expressão em Lisboa

_Rotatividade

(taxa de rotatividade 5,1%), onde se encontra a maioria dos colaboradores, e na faixa etária de > 50 anos (taxa rotatividade 7,1%), por motivos de aposentação/reforma.

>50

30-50

<30

Entrada de colaboradores

BEJA AÇORES

LISBOA

>50

30-50

<30

1

2

5 10

Homens Mulheres

>50

30-50

<30

FARO

>50

30-50

<30

LISBOA

>50

30-50

<30

PORTO

>50

30-50

<30

Saída de colaboradores

2

1

19 5

32

1

19

3 2

10

1 1

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_Proteger o Ambiente

CUSTOS E INVESTIMENTOS COM A PROTEÇÃO AMBIENTAL 87

RECURSOS – GERIR É POUPAR 88

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS 89

GERIR O RUÍDO 94

GERIR A ÁGUA E OS EFLUENTES 96

GERIR A QUALIDADE DO AR 99

GERIR OS RESÍDUOS 100

BIODIVERSIDADE – GERIR PARA PRESERVAR 101

SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL 103

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Foto: Luís M. Rosa

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Compromissos Estratégicos assumidos pela ANA no âmbito do Princípio de Sustentabilidade:PROTEGER O AMBIENTE

_O Q

UE

NO

S M

OV

E Proteger o ambiente, procurando de forma contínua:

• Gerir os impactes diretos e indiretos da nossa atividade, nomeadamente os associados ao ruído e qualidade do ar

• Responder ao desafio das alterações climáticas através da gestão voluntária do carbono

• Aumentar a eficiência energética, reduzindo os consumos, investindo em novas tecnologias e sensibilizando os stakeholders

• Preservar os recursos naturais, nomeadamente ao nível da conservação da água e incremento das taxas de valorização de resíduos

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A componente ambiental também tem um papel de relevo no sistema de gestão integrado e contribui para o bom desempenho da empresa, de acordo com o modelo de excelência que a ANA opera.

Na ótica da melhoria contínua, a ANA define procedimentos, objetivos e metas de forma a assegurar uma gestão exemplar de todos os aspetos ambientais, e atribui responsabilidades, de forma a envolver todos os colaboradores nesta tarefa rumo ao desenvolvimento sustentável.

_Custos e Investimentos com a Proteção Ambiental

INVESTIR PARA MELHORAR

EN30 Em 2011, os investimentos ambientais representaram cerca de 1,53 milhões de euros, refletindo um aumento de 37,8% relativamente a 2010.

Em termos de distribuição do investimento, houve uma aposta significativa em medidas de prevenção, tendo-se conseguido alcançar um equilíbrio entre os investimentos em gestão de resíduos e tratamento de emissões, e os investimentos em prevenção e gestão ambiental.

TIPO DE INVESTIMENTO 2010 2011 VAR 11/10

Gestão de Resíduos/ Tratamento de emissões 867.950 € 873.318 € + 0.6%

Prevenção/ Gestão Ambiental 242.228 € 656.057 € + 170.8%

Total Global 1.110.178 € 1.529.374 € + 37,8%

Gestão de Resíduos /Tratamento de Emissões

57% 43%Prevenção /Gestão Ambiental

Distribuição por tipologia de investimento dos valores totais investidos pela ANA em gestão dos resíduos/tratamento

de emissões e Prevenção/gestão ambiental em 2011

Investimento em proteção ambiental nos aeroportos da ANA em 2011, por tipologia.

No que se refere à distribuição do investimento por aeroporto, Lisboa representou a maior “fatia” do investimento em 2011, superando os 700 mil euros, logo seguido de Porto e Faro na lista de aeroportos com investimentos mais significativos.

465.277,31

68.011,28122.768,04

0,00

549.707,91

176.468,18

68.784,41 78.357,00

Lisboa Porto Faro Outros

Gestão de Resíduos / Tratamento de Emissões Prevenção / Gestão Ambiental

Milh

ares

de

Euro

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EN1 Com o objetivo de alcançar a máxima eficiência, a ANA tem desenvolvido esforços no sentido de minimizar o consumo de recursos, esforços esses que se traduzem não só em ganhos ambientais, mas também em vantagens a nível económico.

A ANA tem vindo a desenvolver e a concretizar algumas práticas que permitem reduzir o consumo de recursos, como o papel e os consumíveis, sendo que para o efeito utilizou, por exemplo, soluções de impressão centralizada. Ao nível da aquisição de novos produtos, foi adotada uma política de compras verdes, que contempla especificações técnicas que identificam, por tipologia de compra, os requisitos de Ambiente (designadamente rótulos ecológicos), de Segurança e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social.

Nas consultas efetuadas através da plataforma de contratação são contemplados requisitos ambientais, sendo nalgumas situações exigidas aos fornecedores certificações ambientais ou de qualidade.

O consumo total de papel, em 2011, foi da ordem das 279 ton, quando em 2010 apenas se tinha apurado um consumo de 25,2 ton. Este aumento deve-se não ao incremento exponencial do consumo deste material, mas sim a uma melhoria significativa no processo de contabilização e registo do mesmo.

O consumo de papel reciclado representa apenas 0,04% do total consumido, o que implica a necessidade de um crescente reforço da aposta na aquisição de materiais ambientalmente mais favoráveis.

_Recursos – Gerir é Poupar

Em relação a outros materiais, optou-se por apresentar o consumo de óleos lubrificantes, não só pelo maior cuidado a que obriga a sua correta gestão em termos ambientais, mas também pelo facto de a empresa apresentar um consumo significativo dos mesmos. O volume total de óleos lubrificantes adquirido em 2011 foi de 9.508 litros, mais 4,6% face a 2010.

UTILIZAR RESÍDUOS COMO MATÉRIAS-PRIMAS

EN2 Desde a implementação do Plano de Gestão de Ambiente em Obra, em 2003, que a ANA passou a exigir a separação seletiva de resíduos em obra com identificação daqueles que poderiam ser reciclados e incorporados na mesma, e a reutilização de materiais. Nesse domínio, destacou-se, sobretudo, a reutilização de solos e RCD - Resíduos de Construção e Demolição.

Dando sequência a esta linha de atuação, em 2011 foram várias as obras onde se utilizaram este tipo de resíduos, nomeadamente em Lisboa, Faro, Ponta Delgada, Horta e Santa Maria, num total aproximado de 31.630 m3 e de 45 toneladas7. Estes resíduos incluem misturas betuminosas, betão, solo, rochas, inertes, entre outros.

26.662 25.339

278.640

2009 2010 2011

Materiais utilizados relacionados com os processos administrativos da ANA (ton)

8,196

9,0899,508

2009 2010 2011

Consumo de óleos (litros) de 2009 a 2011

7 Os valores apresentados não incluem RCD utilizados no aeroporto de Lisboa.

COM O OBJETIVO DE ALCANÇAR A MÁXIMA EFICIÊNCIA, A ANA TEM DESENVOLVIDO ESFORÇOS NO SENTIDO DE MINIMIZAR O CONSUMO DE RECURSOS, ESFORÇOS ESSES QUE SE TRADUZEM NÃO SÓ EM GANHOS AMBIENTAIS, MAS TAMBÉM EM VANTAGENS A NÍVEL ECONÓMICO

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“Ao longo do ano de 2011 desenvolvemos uma campanha de sensibilização para a eficiência energética. Foi uma campanha de caráter interno que teve um grande impacto junto de quem trabalha na ANA. Os resultados deixam-nos muito orgulhosos pelo trabalho desenvolvido.”

Arlindo de Brito FerreiraChefe de Serviço-Manutenção ElétricaCoordenação-Grupo Gestão e Eficiência Energética

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A gestão e eficiência energética e a gestão voluntária de carbono mantiveram-se, em 2011, como duas áreas estratégicas da ANA ao nível da gestão ambiental.

O ano de 2011 começou com o reconhecimento oficial por parte do Airport Carbon Accreditation da ACI Europe/, do trabalho realizado pela ANA em termos de monitorização da pegada de carbono. Este reconhecimento valeu aos sete aeroportos da empresa a obtenção da acreditação no seu nível 1 (mapeamento), passando assim a ANA a fazer parte de um grupo de 55 aeroportos, que movimentam 52% dos passageiros anuais de toda a Europa, acreditados num dos níveis desta certificação (mapeamento, redução, otimização e neutralidade).

Para que a empresa reúna condições para ascender ao nível 2 (redução), os seus aeroportos terão de evidenciar que o perfil da sua pegada de carbono aponta para a redução das emissões de gases com efeitos de estufa. Desta forma, a redução dos consumos de eletricidade e de combustíveis líquidos e gasosos é um passo importante para a concretização deste objetivo.

_Eficiência Energética e Alterações Climáticas

EN3 EN4 A eletricidade adquirida representou o principal consumo energético da ANA em 2011, representando 76% do total, conforme imagem abaixo.

21,1%Gás Natural

3,0%Gasóleo

0,2%Gasolina

75,7%Eletricidade

A GESTÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A GESTÃO VOLUNTÁRIA DE CARBONO MANTIVERAM-SE, EM 2011, COMO DUAS ÁREAS ESTRATÉGICAS DA ANA AO NÍVEL DA GESTÃO AMBIENTAL

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Na figura seguinte é possível analisar a evolução dos consumos de energia direta (gasolina, gasóleo e gás natural) e indireta (eletricidade) da ANA entre os anos de

Evolução do consumo de energia direta e indireta, no período 2009-2011 (GJ).

2009 e 2011. Para facilitar a sua comparabilidade, todos as formas de consumo foram convertidas em gigajoules (GJ), encontrando-se os fatores de conversão usados no subcapítulo Notas e Esclarecimentos.

EN5 O consumo total de energia registou um aumento de 13,2%, no período 2009-2011, explicado sobretudo pelo crescimento de 14,6% no número total de passageiros e carga transportados, a nível nacional. Verificou-se assim um ligeiro decréscimo no rácio da energia consumida

304.969 306.056

351.022

90.257101.981 97.975

13.551 14.872 13.832941 1025 934

409.719423.934

463.763

Electricidade Gás Natural Gasóleo Gasolina Total

20102009 2011

por Traffic Unit j (GJ/TU). Os aeroportos da empresa apresentaram no entanto comportamentos díspares, havendo uma descida generalizada dos consumos entre 2010 e 2011, apenas contrariada pelo aeroporto de Lisboa que registou um aumento em igual período.

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0,030

0,025

0,020

0,015

0,010

0,005

2009 2010 2011

Lisboa Porto Faro Ponta Delgada Santa Maria

Horta Flores

Evolução do rácio GJ/TU nos aeroportos ANA, no período 2009 -2011 (Ton CO2)

O aumento de consumo verificado em Lisboa, na casa dos 27,3% deve-se em grande parte ao facto de ainda se encontram a decorrer obras de expansão, dificultando assim o controlo e a diminuição de alguns consumos.

EN6 Do conjunto de iniciativas desenvolvidas, em 2011, com vista ao aumento da eficiência energética da empresa, destacam-se as seguintes:

• Contratualização de um sistema de monitorização online (Smartmetering) dos consumos energéticos (eletricidade, gasolina, gasóleo, gás, entalpia, e até de água). Este sistema terá mais de 4.000 pontos de monitorização e irá facilitar, substancialmente, o processo de monitorização atualmente existente;

• Substituição progressiva da iluminação por lâmpadas do tipo LED, como por exemplo em parques de estacionamento, em iluminação exterior, na iluminação e sinalização da aerogare, na sinalização de caminhos de circulação de aeronaves, entre outros;

• Integração na frota da empresa de alguns veículos elétricos;

• Utilização de energia solar térmica e energia solar fotovoltaica para aplicação direta em equipamentos e utilizações específicas, como, por exemplo, substituição de termoacumuladores por painéis solares, utilização em iluminação exterior e utilização em separadores de hidrocarbonetos;

• Transferência da responsabilização dos consumos elétricos para os respetivos utilizadores externos, através da cobrança dos valores reais de consumo em detrimento da utilização de estimativas;

• Implementação de medidas operacionais que se traduzem na redução direta de consumos (e.g. desligar o pré-aquecimento das águas quentes sanitárias);

• Realização de estudos para a instalação de sistemas do tipo free-cooling;

• Campanha de sensibilização sobre eficiência energética para funcionários e entidades terceiras com influência nos consumos deste tipo de energias em instalações da ANA.

EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA

EN16 EN29 As emissões de gases com efeito de estufa diretamente resultantes dos consumos apresentados (eletricidade, gás natural, gasóleo e gasolina) têm sofrido grandes oscilações, facto que se fica a dever não só ao desempenho do sistema energético nacional, como ao comportamento energético da ANA.

Evolução das emissões de CO2 e dos aeroportos ANA, no período 2009-20118

8 Cálculos efectuados de acordo com o protocolo de indicadores da Global Reporting Initiative.

35.019

26.44629.404

2009 2010 2011

Ton

CO2e

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Estes valores deverão, no entanto, ser analisados com a devida reserva dado que, devido à complexidade das relações existentes entre a ANA e outras entidades a operar dentro dos seus aeroportos, poderá ser necessário proceder à afetação de parte destes consumos e respetivas emissões a terceiros.

EN7 EN18 A ANA tem vindo igualmente a implementar um conjunto de medidas mais orientadas para outras emissões de gases com efeito de estufa, das quais destacamos:

• Campanha de comunicação interna que permitiu aos colaboradores adquirirem alguns conhecimentos sobre o impacte das alterações climáticas e a forma como podem atuar para ajudar ao nível da gestão das emissões deste tipo de gases;

• Desenvolvimento de contactos com entidades gestoras de sistema de carsharing, por forma a analisar como a ANA poderá participar neste tipo de iniciativas;

• Complementarmente ao projeto já existente de disponibilização de bicicletas para as deslocações em serviço dos funcionários do aeroporto do Porto dentro das instalações da empresa, foi realizado um teste piloto no aeroporto de Faro para disponibilização de bicicletas aos colaboradores e de aluguer para os passageiros.

9 Não se procede ainda à publicação da pegada de carbono de 2010, dado que esta ainda não foi alvo de verificação à data da publicação deste Relatório.

10 Na sequência da verificação realizada à pegada de carbono de 2009, e seguindo as regras estabelecidos pelo Airport Carbon Accreditation, procedeu-se ao recálculo da pegada de carbono de 2008, atividade esta que se traduziu, principalmente, no eliminar dos consumos de energia de terceiros dos consumos da ANA (i.e., dos âmbitos 1 e 2) e passando-os para emissões indiretas (i.e. para o âmbito 3).

11 GVCEE. Relatório de Pegada de Carbono relativa à atividade de 2010. 24 de janeiro de 2012

EN26 Foram igualmente estudados e implementados projetos do tipo transversal com impactes diretos ao nível da pegada de carbono da ANA:

• Projeto Rent-a-Stuff que preconiza a disponibilização nos aeroportos do Continente, entre 2011 e 2012, de aluguer de equipamentos diversos aos passageiros, incluindo bicicletas.

• Deslocações internas mais sustentáveis, com a atualização da política de deslocações em serviço e a introdução de um sistema de webmeeting, que permitiu melhorar, significativamente, o sistema de videoconferência já existente na empresa, reduzindo em consequência o número de deslocações.

PEGADA DE CARBONO

EN16 EN17 Ao nível da contabilização da pegada de carbono propriamente dita, em 2011 a ANA procedeu ao cálculo da sua pegada de 2010 e à verificação do valor apurado para o ano de 2009. Em 2012 vai-se proceder à contabilização da pegada de carbono de 2011 e à verificação do valor apurado para 20109.

Na página seguinte, apresentam-se os resultados obtidos relativamente ao recálculo10 das pegadas de carbono de 2008 e 200911.

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AEROPORTOS PEGADA 2008 PEGADA 2009 PEGADA 2010EVOLUÇÃO

2008/2010

Lisboa

Âmbito 1 3.204 3.025 3.096 XÂmbito 2 16.045 16.017 10.949 XÂmbito 3 387.571 366.611 374.437 XTotal 406.820 385.653 388.482 X

Porto

Âmbito 1 2.982 2.744 2.759 XÂmbito 2 7.945 6.964 4.861 XÂmbito 3 119.193 110.381 118.964 XTotal 130.120 120.089 126.584 X

Faro

Âmbito 1 176 202 207 WÂmbito 2 4.719 4.350 3.436 XÂmbito 3 110.585 101.751 104.292 XTotal 115.480 106.303 107.935 X

Ponta Delgada

Âmbito 1 84 75 88 WÂmbito 2 1.478 1.415 1.422 XÂmbito 3 17.553 16.633 14.374 XTotal 19.115 18.123 15.884 X

Santa Maria

Âmbito 1 62 55 50 XÂmbito 2 389 357 328 XÂmbito 3 5.132 4.732 4.011 XTotal 5.583 5.144 4.389 X

Horta

Âmbito 1 41 39 31 XÂmbito 2 501 441 449 XÂmbito 3 3.442 3.428 3.057 XTotal 3.984 3.908 3.537 X

Flores

Âmbito 1 21 24 19 XÂmbito 2 50 24 23 XÂmbito 3 690 732 591 XTotal 761 780 633 X

Sede

Âmbito 1 0 87 204 WÂmbito 2 1.290 1.109 648 XÂmbito 3 1.465 1.417 923 XTotal 2.755 2.613 1.775 X

Total ANA

Âmbito 1 6.570 6.251 6.454 XÂmbito 2 32.417 30.677 22.116 XÂmbito 3 645.631 605.685 620.649 XTotal 684.618 642.613 649.219 X

In: GVCEE. Relatório de Pegada de Carbono relativa à atividade de 2010. 24 de Janeiro de 2012

_Objetivos para 2012

• Alcançar as metas de redução dos consumos de energia atendendo às seguintes metas (TEP/TU) face a 2011: Lisboa +3,5%, Porto -1%, Faro -1% e Açores -1%

• Implementar o sistema Smartmetering nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Açores

• Reduzir em 10% as emissões de gases com efeito de estufa (âmbito 1 e 2) face aos resultados de 2008 (descontando os aumentos resultantes da expansão dos aeroportos de Lisboa e Faro)

1.2

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“Existe no caso do ruído ambiental, no âmbito do projeto CDM - Collaborative Decision Making, uma colaboração entre a ANA e a NAV Portugal para a minimização e monitorização dos seus efeitos e impactos ambientais em infraestruturas comuns, como por exemplo o aeroporto de Lisboa, sendo a contribuição da NAV Portugal expressa pela otimização dos procedimentos operacionais de aproximação CDO – Continuous Descend Operation, (…) é uma parceria que tem vindo a funcionar muito bem.”

João FilipeDiretor de Gestão de Qualidade da NAV Portugal, E.P.E.

_Gerir o Ruído

O Ruído foi mais um dos temas considerados materiais na auscultação aos stakeholders da ANA.

EN29 SO9 Esta é uma área sensível e muitas vezes percecionada de forma menos positiva pela generalidade das partes interessadas, em particular pelas comunidades envolventes das localizações dos aeroportos. Minimizar os seus impactes negativos torna-se, assim, um desafio permanente, ao qual a ANA responde com um sistemático controlo e uma monitorização permanente.

O PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DO AMBIENTE SONORO

SO1 SO10 A ANA desenvolve um Programa de Monitorização do Ambiente Sonoro, no qual são realizadas monitorizações do ruído em todos os aeroportos12, garantindo que, sempre que os limites previstos são ultrapassados, se desencadeiam as ações para identificar as fontes de ruído associadas e se concretizam as ações preventivas ou corretivas adequadas ao seu controlo.

Os principais impactes relacionam-se com a operação de aeronaves e outro tipo de equipamentos (unidades auxiliares de energia e geradores de emergência), com a circulação de veículos de apoio às operações e com o tráfego induzido pela existência do aeroporto.

AEROPORTO DE LISBOA – GRANDE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE AÉREO

Tendo como referencial a legislação aplicável, em 2011, a Agência Portuguesa de Ambiente classificou o aeroporto de Lisboa como Grande Infraestrutura de Transporte Aéreo, ficando assim obrigado à realização de um MER - Mapa Estratégico de Ruído, o qual se encontra, presentemente, em elaboração. A realização dos MER apresenta uma periodicidade de cinco anos, sendo que, em 2016, será iniciada uma nova ronda, com respetiva identificação de infraestruturas nas quais serão aplicáveis.

12 Com excepção dos aeroportos de Santa Maria, Horta e Flores.

A ANA DESENVOLVE UM PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DO AMBIENTE SONORO, GARANTINDO QUE, SEMPRE QUE OS LIMITES PREVISTOS SÃO ULTRAPASSADOS, SE DESENCADEIAM AS AÇÕES PARA IDENTIFICAR AS FONTES DE RUÍDO ASSOCIADAS E SE CONCRETIZAM AS AÇÕES PREVENTIVAS OU CORRETIVAS ADEQUADAS AO SEU CONTROLO

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O NOSSO DESEMPENHO

AO7 A metodologia para avaliar o impacte do ruído do aeroporto na população envolvente é através da medição da área, do número de pessoas e de habitações expostas ao ruído ambiente durante as 24 horas (Lden) e durante o período noturno (Lnight).

A maior parte da população está exposta aos níveis mais baixos de ruído proveniente do aeroporto, quer no período noturno, quer ao longo do dia.

Área e número de habitações estimadas expostos a níveis de ruído ambiente proveniente do aeroporto de Lisboa

NÍVEL DE RUÍDO EM DB(A)

ÁREA EXPOSTA ESTIMADA (Km2)*

N.º ESTIMADO HABITAÇÕES

Lden > 55 36,11 68.000

Lden > 65 5,51 5.400

Lden > 75 1,04 0

* Incluindo aglomerações

CONTABILIZAÇÃO DE RECLAMAÇÕES

Outra forma de avaliar o desempenho da ANA relativamente ao ruído ambiente é através da contabilização das reclamações recebidas nesta área. Em 2011, recebemos duas reclamações relativas ao aeroporto de Faro.

OS ESTUDOS DE NOISE ABATEMENT

Na sequência de estudos de Procedimentos de Noise Abatement j para o aeroporto de Lisboa, anteriormente iniciados em articulação com a NAV e concluídos em 2011, foram identificados, tendo em conta as particularidades deste aeroporto, procedimentos específicos de redução dos impactes associados às emissões de ruído. Os procedimentos revistos, do ponto de vista meramente ambiental, constituíram-se em procedimentos operacionais associados a operações de voo, bem como alterações infraestruturais do aeroporto.

Assumindo os procedimentos alvo de análise e estudo um carácter puramente ambiental, uma eventual implementação resulta numa obrigatória validação posterior no respeitante às restantes valências aplicáveis, nomeadamente do ponto de vista de viabilidade operacional e de segurança.

_Objetivos para 2012

• Realizar um estudo de Procedimentos de Noise Abatement para o aeroporto do Porto

• Elaborar mapas estratégicos de ruído para o aeroporto de Lisboa

1.2

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AEROPORTOS 2009 2010 2011 VAR 11/10 (%)

Lisboa 456.641 572.424 569.775 -0,5

Porto 97.328 91.442 100.958 10,4

Faro 68.299 73.339 56.058 -23,6

Beja - - 19.448

Ponta Delgada 15.933 23.693 25.996 9,7

Santa Maria 120.762 117.882 84.684 -28,2

Horta 5.289 4.529 2.674 -41,0

Flores 1.753 492 486 -1,2

Total 766.005 883.801 860.079 -2,7

_Gerir a Água e os Efluentes

Evolução dos consumos de água (m3) nos aeroportos ANA no período 2009 - 2011

EN8 A ANA gere todas as suas múltiplas atividades tendo sempre presente o objetivo crucial de minimizar o seu impacte nos recursos hídricos.

O consumo de água de um aeroporto é pois um dos aspetos críticos que engloba as seguintes origens principais: serviços de restauração, sanitários, rega de espaços verdes, lavagem de viaturas, pavimentos e edifícios, bem como o consumo associado aos treinos de combate a incêndios.

No que respeita à gestão da água, as práticas concretizadas visam, em primeira instância, a monitorização da qualidade

da água para consumo humano, de forma a garantir a saúde dos utilizadores dos nossos aeroportos, e a eficiência no consumo.

OS CONSUMOS

A ANA foi responsável, no conjunto dos seus aeroportos, por um consumo total de água de cerca de 860 mil m3, sendo de registar um decréscimo do consumo global de 2,7%, essencialmente suportado pelo bom desempenho dos aeroportos de Faro (-23,6%), Santa Maria (-28,2%) e Horta (-41,0%).

A água consumida nos aeroportos da ANA tem como proveniência a rede pública, e no caso do aeroporto do Porto é também utilizada água captada através de furos, que é utilizada na rede de incêndio e rega. De notar ainda que no aeroporto do Porto é utilizado um sistema para

bombar água de modo a baixar os níveis freáticos do Piso -1 da Aerogare (túnel técnico) sendo posteriormente reencaminhada para os reservatórios da rede de serviço de forma a aproveitá-la para a rede de incêndio e rega, em vez de ser encaminhada para o meio hídrico.

A ANA FOI RESPONSÁVEL, NO CONJUNTO DOS SEUS AEROPORTOS, POR UM CONSUMO TOTAL DE ÁGUA DE CERCA DE 860 MIL M3, SENDO DE REGISTAR UM DECRÉSCIMO DO CONSUMO GLOBAL DE 2,7%

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AEROPORTO FONTE FORNECEDOR

Lisboa Água superficial Sistema Municipal

PortoÁgua superficial Sistema Municipal (rede de consumo)

Água subterrânea Rede própria (rede de incêndios e rega)

Faro Água superficial Sistema Municipal

Beja Água subterrânea Sistema Municipal

Ponta Delgada Água superficial Sistema Municipal

Santa Maria Água subterrânea Sistema Municipal

Horta Água subterrânea Sistema Municipal

Flores Água superficial Sistema Municipal

Principais origens de água dos aeroportos ANA

De salientar que a já referida contratualização em 2011 de um sistema de monitorização online (Smartmetering) dos consumos, que incluirá também os consumos de água e que contará com mais de 4.000 pontos de monitorização permitirá futuramente apresentar os resultados do consumo total de água por aeroporto, desagregados por tipologia de fonte, o que até à data não foi possível.

No universo dos aeroportos da ANA, o aeroporto de Lisboa foi responsável, em 2011, por cerca de 66% do consumo total de água, logo seguido pelo do Porto, com 12% do consumo, e pelo de Faro, com 7%.

M3/TU 2009 2010 2011

Lisboa 0,0321 0,0378 0,0359

Porto 0,0201 0,0162 0,0159

Faro 0,0135 0,0137 0,0100

Ponta Delgada 0,0163 0,0235 0,0258

Santa Maria 1,1660 1,0680 0,6969

Horta 0,0259 0,0225 0,0132

Flores 0,0393 0,0110 0,0101

Consumos de água nos vários aeroportos da ANA no período 2009-2011, por unidade de tráfego (m3/TU)

Notas: O aeroporto de Beja iniciou a sua atividade em abril de 2011. No aeroporto de Santa Maria não foi possível proceder à monitorização dos consumos de água no último trimestre de 2011, pelo que o decréscimo de consumo por TU verificado neste aeroporto deve ser encarado com reservas.

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A variação de consumo de água entre 2010 e 2011 revela uma ligeira redução neste indicador na generalidade dos nossos aeroportos, apresentando em 2011 um valor global de 0,029 m3/TU, contra os 0,03 m3/TU em 2010, o que representa um decréscimo global de 2,1%. A exceção é o aeroporto de Ponta Delgada, onde se verificou um acréscimo de consumo, devido a um derrame numa tubagem junto ao terminal de carga.

OS EFLUENTES

EN21 AO4 Assegurar a existência de sistemas de drenagem de águas e tratamento de efluentes efetivos, de modo a minimizar os impactes nas massas de água recetoras, em simultâneo com a manutenção de níveis adequados de operação num aeroporto, são desafios cruciais que se colocam aos operadores aeroportuários.

São três os tipos de efluentes gerados pela atividade da ANA: efluentes resultantes de escorrências das áreas pavimentadas, potencialmente contaminados com hidrocarbonetos, e que corresponderão a águas pluviais; efluentes resultantes da contenção de derrames; e águas residuais domésticas.

Relativamente às águas pluviais, com um maior potencial de impacte, têm vindo a ser instalados sistemas que permitem o seu tratamento antes da descarga nos coletores públicos. Assim, existem caixas separadoras de hidrocarbonetos nas plataformas de estacionamento de aeronaves e nas áreas de abastecimento de viaturas e oficinas.

A ANA tem vindo, na última década, a investir na melhoria dos sistemas de drenagem de águas pluviais nos seus aeroportos, com a reformulação, nalguns casos, das redes

existentes (e.g. Lisboa, Porto, Faro) e com a introdução de programas de monitorização da qualidade das águas pluviais e de escorrência produzidas.

Os resultados obtidos pelos programas de monitorização em curso, em 2011, relativamente às águas residuais, águas pluviais e águas de escorrência, permitem afirmar que os parâmetros definidos por lei são, na sua generalidade, cumpridos.

Acrescente-se que, no caso do aeroporto de Faro, devido à sua proximidade à Ria Formosa, são ainda monitorizadas a qualidade das suas águas residuais e das geradas nas aeronaves, tendo, inclusivamente, sido realizado um programa de amostragens e análises laboratoriais a diferentes pontos e compartimentos (tipos de amostras: água, sedimentos e mexilhões transplantados).

De forma a evitar a contaminação dos sistemas de drenagem de águas, a ANA tem procedimentos de emergência ambiental para a contenção de derrames de substâncias perigosas.

No que se refere aos quantitativos de águas residuais produzidas pela ANA, assumiu-se13 que 70% do total da água consumida irá resultar em efluente, pelo que esse valor, em 2011, ascendeu a 602.055 m3, sendo encaminhados para os seguintes destinos:

• Aeroportos do Porto e Beja possuem a sua própria ETAR;• Aeroportos de Lisboa, Faro e Ponta Delgada encontram-

se ligados ao coletor municipal;• Aeroporto de Santa Maria encontra-se ligado a fossa

sética gerida pela Câmara Municipal;• Aeroportos das Flores e Horta encontram-se ligados a

poços absorventes da responsabilidade da ANA.

13 Segundo Metcalf & Eddy (1991), cerca de 10 a 12% da água de abastecimento perde-se por processos de infiltração em sistemas de drenagem novos. Em sistemas antigos, esta percentagem sobe para 15 a 30% (METCALF & EDDY (1991). Wastewater Engineering: treatment, disposal and reuse. 3rd ed. Tchobanoglous, G. & Burton, F. (Rev.). McGraw-Hill. Singapura. 1334 p.)., assim, e porque os sistemas da ANA são antigos, assumiu-se, numa perspetiva conservadora que 70% da totalidade da água consumida resultava em águas residuais.

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EN20 AO5 EN29 Na gestão de infraestruturas aeroportuárias resultam algumas emissões gasosas que podem influenciar a qualidade do ar e que são essencialmente CO, NOx, SO2, hidrocarbonetos e partículas.

SO1 A ANA controla de forma rigorosa as suas emissões gasosas nos aeroportos, de acordo com as suas obrigações legais. De igual forma é realizada a monitorização da qualidade do ar nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada. Este controle é composto por campanhas de monitorização, que decorrem no período de verão e outras no período de inverno, em dois pontos de

_Gerir a Qualidade do Ar

amostragem em cada aeroporto, exceção para Lisboa, onde são quatro pontos de amostragem.

Da avaliação global dos resultados, de referir que, em 2011, a qualidade do ar nos aeroportos registou um nível bom, apesar de existirem pontualmente resultados com menor qualidade, devido a condições atmosféricas potenciadores dessa situação, nomeadamente no que às partículas diz respeito (devido à existência de fortes condições de estabilidade, particularmente em período noturno), ou integradas com existência de altas temperaturas, com maior representatividade no verão, precursoras da origem de poluentes secundários como o Ozono.

Foto: Luís M. Rosa

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EN22 Os aeroportos são responsáveis pela produção de diversos tipos de resíduos. No ano 2011, a produção total de resíduos da ANA foi de 5.558 t, dos quais 152 t foram de resíduos perigosos.

Em termos de produção de resíduos por unidade de tráfego, regista-se uma tendência de decréscimo em praticamente todos os aeroportos, tendo sido apurado um valor médio de 0,19 kg/TU, o que representa, grosso modo, um valor ligeiramente inferior ao alcançado em 2010.

Há ainda a assinalar uma redução de cerca de 12% na produção de resíduos perigosos face ao ano anterior, representando em 2011 cerca de 2,7% do total.

No âmbito da gestão de resíduos, a ANA tem vindo a encaminhar os diferentes tipos de resíduos para um destino adequado, dando preferência a soluções de valorização em detrimento do envio para aterro, recorrendo para tal a entidades licenciadas para o transporte e gestão desses resíduos. A taxa de valorização global cifrou-se em 27%, o que representa um decréscimo de 1p.p. em relação ao valor verificado em 2010.

_Gerir os Resíduos

As elevadas taxas de valorização alcançadas pelos aeroportos dos Açores devem-se ao facto de os Resíduos Sólidos Urbanos produzidos serem geridos pelas Câmaras Municipais, não sendo desta forma incluídos no cálculo de valorização efetuado. EN23 Um dos aspetos importantes em termos de gestão de resíduos numa infraestrutura aeroportuária é a questão dos derrames de produtos químicos, óleos, e combustível que podem originar impactes ambientais significativos. Em 2011 a ANA registou um total de 206 derrames significativos nos seus aeroportos.

Evolução da taxa de valorização de resíduos no período 2009-2011 nos aeroportos da ANA (%)

26,3

2

43,2

4

22,7

1

92,3

9

85,0

0 96,4

7

100,

00

21,5

0

52,7

4

19,8

5

99,5

5

3,29

95,7

7

100,

00

19,6

4

53,0

0

24,6

2

94,9

4

94,3

0

97,4

6

73,4

9

Lisboa Porto Faro PontaDelgada

SantaMaria

Horta Flores

2009 2010 2011

AEROPORTO NÚMERO ÁREA (m2)

Lisboa 197 13.400

Porto 1 27,5

Faro 8 179

Beja 0 0

Ponta Delgada* - -

Santa Maria* - -

Horta 0 0

Flores 0 0

Derrames significativos14 ocorridos nos aeroportos da ANA em 2011

*Os aeroportos de Ponta Delgada e Santa Maria ainda se encontram em fase de harmonização dos procedimentos de contabilização de derrames significativos pelo que não é possível apresentar os dados referentes a 2011

14 De acordo com a NFPA (National Fire Protection Association) – Standards for Aircraft Fuel Servicing – Handling Fuel Spills – A.5.2, considera-se como derrame significativo um derrame alimentado por fuga ou com área igual ou superior a 4,60 m2 (aproximadamente ¼ de cada laje da placa de estacionamento das aeronaves). Até 2010 a ANA considerava como significativos os derrames superiores a 50 litros ou com área superior a 50 m2.

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EN12 EN13 EN14 A biodiversidade, apesar de não ter sido um dos dez temas materiais identificados pelos stakeholders, é uma temática relevante no quadro da gestão ambiental da ANA. A gestão desta temática apresenta duas faces críticas: a ambiental, onde se destacam as práticas de preservação da Natureza; e a de segurança, uma vez que as colisões de aves com aeronaves (birdstrikes) são um dos principais fatores de risco na aviação.

São numerosas as práticas de gestão da biodiversidade em concretização nos aeroportos da ANA, seja ao nível ambiental, seja ao nível da segurança. Quanto a este último aspeto, de referir a existência de métodos de defesa ativa, onde são utilizadas, por exemplo, espécies predadoras, e métodos de defesa passiva, onde, para além das medidas legais e as recomendadas pelo ICAO, fazemos estudos e avaliações de risco, de forma a diminuir o risco de colisões com aves, entre outros.

Um exemplo destas práticas é o estudo de Caracterização dos Fatores Ecológicos Atrativos para a Avifauna, a decorrer no aeroporto de Lisboa.

_Biodiversidade - Gerir para Preservar

Os principais objetivos são: • Caracterizar a comunidade de aves que utilizam a área

ocupada pelo aeroporto de Lisboa, de forma permanente ou apenas de passagem, ao longo de um ciclo anual;

• Identificar os fatores ecológicos que permitam percecionar o modo como estas populações de aves utilizam este território;

• Identificar os fatores de atração existentes nesta área, nomeadamente quais as presas disponíveis e qual a sua abundância ao longo do ano;

• Monitorizar e compreender de que forma estas espécies de aves utilizam este território, identificando a eventual existência de padrões e de quais as zonas potencialmente críticas;

• Compreender a forma como estas aves utilizam este território ao longo de um ciclo anual e detetar a eventual existência de padrões sazonais.

2009 2010 2011

BS Mov. BS/10.000 BS Mov. BS/10.000 BS Mov. BS/10.000

Lisboa 94 136.287 6,90 80 142.684 5,61 102 143.331 7,12

Porto 60 54.107 11,09 55 57.290 9,60 34 61.647 5,52

Faro 83 44.012 18,86 51 44.582 11,44 93 44.879 20,72

Pta. Delgada

6 13.449 4,46 4 13.115 3,05 6 12.327 4,87

Sta. Maria

1 3.631 2,75 2 3.363 5,95 0 3.353 0,00

Flores 1 1.742 5,74 1 1.500 6,67 1 1.439 6,95

Horta 2 5.137 3,89 5 4.734 10,56 9 4.650 19,35

247 258.365 198 267.268 245 271.626

Nota: O n.º de movimentos apresentado inclui movimentos comerciais e não-comerciais

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AO9 O registo de ocorrências tem vindo a ser desenvolvido de forma a tornar mais eficazes as ações provocadas pela leitura do indicador “N.º de birdstrikes por 10.000 movimentos”. Nesse sentido, o gráfico representa, numa primeira leitura, ao compararmos 2009 com 2010, os efeitos das medidas preventivas implementadas. Entre 2010 e 2011, a situação deriva de uma alteração na base dos dados considerados para o indicador, pois foi entendido mais realista a consideração de birdstrikes com danos e sem danos. Outras das medidas em prática para a preservação da biodiversidade são a requalificação/recuperação dos espaços verdes dos aeroportos, como por exemplo a reabilitação de observatórios de aves na Ria Formosa e em Castro Marim, no âmbito da implementação de medidas compensatórias.

Refira-se, ainda, o apoio a vários projetos relacionados com a biodiversidade, a participação na iniciativa da União Europeia “Business & Biodiversity”, através de um protocolo entre a ANA e o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I.P., que se tem refletido no apoio sistemático à Associação ALDEIA – entidade que tem a seu cargo a gestão dos Centros de Recuperação de Aves da Ria Formosa e da Serra da Estrela.

N.º total de birdstrikes por 10.000 movimentos

EN11 O aeroporto de Faro é o único em que o perímetro aeroportuário integra 90 hectares de uma área com estatuto especial de proteção em termos de Conservação da Natureza (Parque Natural da Ria Formosa) e 120 hectares na zona adjacente a esta área classificada.

AS ESPÉCIES

EN15 Nos aeroportos dos Açores, das doze espécies com ocorrência registada verifica-se que apenas uma tem o estatuto de “Vulnerável”, estando a maioria das restantes classificadas como ”Pouco Preocupantes”.

O aeroporto de Lisboa tem 66 espécies observadas entre setembro e dezembro de 2011, das quais apenas duas têm o estatuto de “Vulnerável” (Falco peregrinus e Saxicola rubetra), uma de “Em Perigo” (Asio flameus) e outra de “Quase Ameaçado” (Muscicapa striata). No aeroporto do Porto das 95 espécies observadas apenas cinco estão classificadas pelo ICNB com estatuto de Vulnerável (Accipiter gentilis; Burhinus oedicnemus; Falco columbarius; Actitis hypoleucus; Caprimulgus europaeus).

Com base nos censos diários de aves do aeroporto de Faro, foram observadas em 2011 cerca de 91 espécies de aves, em que 82 foram categorizadas pela IUCN - International Union for Conservation of Nature, de acordo com as categorias pertencentes à lista vermelha, sendo que apenas uma é considerada como “Vulnerável”15 (Falco naumanni).

15Um taxon considera-se Vulnerável quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A a E para Vulnerável, pelo que se considera como enfrentando um risco de extinção na natureza elevado

9.56

7.41

9.02

2009 2010 2011

Foto: Luís M. Rosa

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A ANA desenvolve, de forma regular, inúmeras iniciativas de sensibilização ambiental, tendo como objetivos a promoção do conhecimento, a disseminação de boas práticas pelos colaboradores e demais stakeholders e o alerta para determinados aspetos ambientais, como a conservação dos recursos, a proteção da natureza ou a ecoeficiência, entre outros.

Do conjunto de ações desenvolvidas em 2011 destacamos a relacionada com o Dia Mundial do Ambiente.

Dia Mundial do Ambiente

A comemoração do Dia Mundial do Ambiente é um exemplo do tipo de iniciativas desenvolvidas para a comemoração de dias emblemáticos relacionados com as problemáticas ambientais.

Em parceria com os clubes ANA Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada, foi lançado um concurso fotográfico sob o tema ”Florestas: a Natureza ao seu Serviço”, tendo sido vencedora a foto da colaboradora Ana Sofia Gordalina, do Clube ANA Lisboa.

_Sensibilização Ambiental

Fotografia vencedora

Entrega do prémio

A ANA DESENVOLVE, DE FORMA REGULAR, INÚMERAS INICIATIVAS DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL, TENDO COMO OBJETIVOS A PROMOÇÃO DO CONHECIMENTO, A DISSEMINAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS PELOS COLABORADORES E DEMAIS STAKEHOLDERS E O ALERTA PARA DETERMINADOS ASPETOS AMBIENTAIS

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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E POLÍTICA DE CARBONO

No âmbito de uma campanha de comunicação interna, foram desenvolvidos e publicitados entre os colaboradores da ANA um conjunto de peças gráficas e um manual de boas práticas que visavam a sensibilização destes para as questões que se prendem com a diminuição da pegada de carbono da ANA e a eficiência energética.

Esta campanha foi complementada com uma campanha externa que inclui a publicação de vários artigos nos média (ex. Diário Económico, Destak, etc.).

A ANA realizou uma campanha de sensibilização energética nos vários edifícios da empresa, envolvendo prestadores de serviços, concessionários e outros stakeholders.

Foram ainda levadas a cabo várias outras atividades de cariz ambiental, dinamizadas pelos aeroportos, ou pelos diferentes Clubes ANA, atividades que são abordadas no capítulo Envolver a Comunidade.

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106

_Envolver a Comunidade

DIÁLOGO ABERTO 109

OUVIR PARA ENVOLVER 111

RECEBER PARA ENVOLVER 112

SAIR PARA ENVOLVER 115

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Compromissos Estratégicos assumidos pela ANA no âmbito do Princípio de Sustentabilidade:ENVOLVER A COMUNIDADE

_O Q

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E Envolver a comunidade como parceiro-chave, procurando ativamente:

• Manter um diálogo aberto e sistemático com os diferentes stakeholders

• Promover uma relação de proximidade com as comunidades envolventes

• Aprofundar a aplicação de critérios objetivos e direcionados de apoio à comunidade

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109 Permanente Regular Trimestral Anual

A ANA tem vindo a percorrer um trajeto cada vez mais firme e consciente com vista a envolver a comunidade como parceiro-chave, procurando criar uma dinâmica capaz de concretizar este Princípio da sua Estratégia de Sustentabilidade. Para isso, tem criado múltiplas formas de manter um diálogo aberto e sistemático com os diferentes stakeholders e de promover uma relação de proximidade com as comunidades envolventes. No âmbito do envolvimento e do desempenho de responsabilidade social também tem vindo a desenvolver um trabalho de

_Diálogo Aberto

apoio à comunidade, estabelecendo parcerias estratégicas com diversas entidades.

COMUNICAR COMO PONTO DE PARTIDA PARA O ENVOLVIMENTO

No sentido de fomentar o diálogo e de criar uma relação mais próxima e envolvente com os stakeholders, identifica-se um conjunto de mecanismos de comunicação que são já concretizados na prática.

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Assembleia Geral

Relatório e Contas

Informação Financeira Intercalar

Relatório de Sustentabilidade

Website e Redes Sociais

Revista A Magazine

Revista Livening

Eventos Porta-Aberta

Gestão das Reclamações

Inquérito de satisfação do cliente Passageiro e Companhia Aérea

Newsletters

Eventos

Comunicados da Administração

Intranet

Plataforma ANA IN

Press Releases

Formas de comunicação com os stakeholders

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ENVOLVER É MAIS DO QUE COMUNICAR

Durante o ano de 2011, a ANA desenvolveu um conjunto de ações orientadas para um efetivo envolvimento com

a comunidade. Estas ações, através das quais a empresa interage de forma direta com a comunidade, podem ser divididas em três tipos principais:

Ouvir para EnvolverDinamizar processos de escuta de stakeholders, em particular, desenvolver mecanismos para auscultar a comunidade envolvente dos aeroportos ANA.

Receber para Envolver“Abrir as portas” à comunidade para visitar, celebrar, festejar e sensibilizar para um desenvolvimento cada vez mais sustentável a nível económico, social e ambiental.

Sair para EnvolverMarcar presença “fora de portas” junto da comunidade através de apoios a projetos culturais, de desporto e de solidariedade social e através de ações de voluntariado empresarial.

CONHECER A OPINIÃO DAS POPULAÇÕES QUE RESIDEM NA ENVOLVENTE DOS AEROPORTOS ANA É UM ELEMENTO DE ANÁLISE FUNDAMENTAL PARA ALINHAR A ABORDAGEM DE COMUNICAÇÃO E DE RELACIONAMENTO POR PARTE DA EMPRESA COM ESSAS COMUNIDADES.

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SO1 AUSCULTAR A PERCEÇÃO DA COMUNIDADE ENVOLVENTE

Conhecer a opinião das populações que residem na envolvente dos aeroportos ANA é um elemento de análise fundamental para alinhar a abordagem de comunicação e de relacionamento por parte da empresa com essas comunidades.

Enquadrado no Modelo de Excelência, a empresa desenvolveu o projeto “Auscultar a Perceção da Comunidade Envolvente”. O projeto teve como objetivo definir uma metodologia para conhecer a perceção social do papel da atividade da ANA e permitir recolher indicações sobre a melhor forma de promover uma maior proximidade com as comunidades residentes na envolvente dos aeroportos.

O desenvolvimento de um caso-piloto em Faro (2010), através da realização de um inquérito, por questionário, junto de uma amostra representativa da população residente veio trazer novas pistas para o conhecimento da comunidade envolvente.

O estudo do caso-piloto em Faro permitiu identificar as principais perceções e preocupações da comunidade envolvente do aeroporto, avaliar o impacto da atividade aeroportuária nessa população e aferir a perceção sobre o esforço da ANA no sentido da minimização dos impactos negativos da sua atividade. Permitiu ainda contribuir para a definição e implementação de iniciativas que aproximem as comunidades locais da ANA, promovendo a sua participação na vida e desenvolvimento do aeroporto, e, ao mesmo tempo, facilitando a aproximação da ANA a iniciativas regionais.

O estudo do inquérito serviu também para testar este modelo de auscultação de stakeholders para posterior alargamento do método aos restantes aeroportos sob gestão da ANA.

_Ouvir para Envolver

Deslocação ao aeroporto e motivos de deslocação:

• Os principais motivos de deslocação ao aeroporto centram-se, obviamente, no contexto de viagens realizadas pelo próprio, ou por familiares e amigos. Será de salientar, no caso de Faro, que é a elevada percentagem de residentes na área envolvente que se deslocam ao aeroporto para a utilização dos serviços ali disponíveis, sobretudo a farmácia. Outros serviços, como o estacionamento, papelaria/tabacaria e os correios, são também muito utilizados pelos residentes. Estes dados revelam o potencial de oferta de serviços de que a ANA dispõe, contribuindo assim para uma maior aproximação da comunidade envolvente através da satisfação das necessidades específicas das pessoas e do local onde o aeroporto está implantado.

Informação desejada:

• Os temas que suscitam maior interesse aos residentes, segundo o referido estudo, não se prendem diretamente com a atividade aeroportuária, mas são sobretudo temas de interesse geral e de impacto local, seja ao nível da comunidade, do ambiente ou do desenvolvimento económico da região. Neste sentido, afigura-se muito positivo e construtivo encontrar um meio de comunicação eficaz para informar as populações locais sobre o esforço que a ANA faz para a minimização de impactos negativos e para a concretização de um programa de Desenvolvimento Sustentável, estreitando assim os laços com a comunidade envolvente enquanto stakeholder que se pretende cada vez mais próximo.

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Desenvolver iniciativas no espaço dos aeroportos tem sido uma aposta da ANA com o objetivo de aproximar a comunidade local e de sensibilizar quem passa pelo espaço aeroportuário para assuntos ligados à sua atividade específica, para questões culturais, sociais e ambientais.

ANA Convida

A proximidade com a comunidade promove-se com o empenho em abrir-lhe as portas. O ANA Convida é um caso exemplar de um programa de visitas guiadas gratuitas aos seus aeroportos, dirigidas às escolas de ensino básico, câmaras municipais, juntas de freguesia, lares de idosos, instituições de solidariedade social, etc..

As visitas dão a conhecer o quotidiano da atividade aeroportuária, colocando os visitantes na pegada do passageiro - das Partidas até à Porta de Embarque,

_Receber para Envolver – Abrir as Portas à Comunidade

proporcionando ainda visitas ao interior das aeronaves de algumas companhias aéreas que colaboram com o projeto.

Os visitantes ficam a conhecer também os “bastidores”, locais onde normalmente os passageiros não têm acesso, como o palco da operação, o serviço de socorros (bombeiros), a cetraria, a sala de bagagem e o canal de alfândega.

Museu ANA, onde se viaja no tempo

O Museu ANA tem as portas abertas ao público para mostrar o passado da empresa, através de um espólio composto por mais de 2.000 peças e por cerca de 15.000 fotografias de arquivo. Um espólio que constitui um património técnico-científico único no País e de reconhecido interesse histórico, quer ao nível dos equipamentos aeroportuários, quer ao nível das comunicações.

Trata-se de um espaço público que dá a conhecer a memória da empresa, valorizando o seu património e, ao mesmo tempo, proporcionando uma zona privilegiada de lazer e de enriquecimento cultural. O final do circuito de visita ao aeroporto de Lisboa inclui sempre o Museu ANA.

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CONVIDADOS A CELEBRAR NOS AEROPORTOS ANA

Uma outra forma de ter as portas abertas à comunidade envolvente é o convite para a participação em celebrações e ações de divulgação dentro das instalações dos aeroportos.

O aeroporto do Porto, por exemplo, desenvolveu, ao longo de 2011, uma atitude dinâmica, convidando a comunidade local a encontrar na sua área um espaço de acolhimento, de celebração e de atividades que elegem o ambiente e o património cultural da região como protagonistas. Deste modo, a ligação com a comunidade envolvente fortaleceu-se.

Comemoração do Dia da Criança e do Dia do Ambiente na Semana da Criança e do Ambiente

Um programa de atividades lúdicas de entretenimento para crianças dos 3 aos 12 anos convidou as escolas e a comunidade envolvente a participar em ateliers de pintura, reciclagem, jogos, insufláveis, música, tudo atividades em que as questões ambientais estavam presentes.

Concurso Europeu de Cartoon

A ANA, em parceria com o Museu Nacional da Imprensa e no âmbito do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, promoveu a exposição das melhores obras do Concurso Europeu de Cartoon subordinado ao tema “Desigualdades, Discriminações e Preconceitos”.

Na mostra foram caricaturados diversos tipos de discriminações, preconceitos e estereótipos que todos os dias afetam milhares de pessoas, pela não-aceitação da diversidade e pela violação dos seus direitos.

1º Prémio

3º Prémio2º Prémio

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DESENVOLVER INICIATIVAS NO ESPAÇO DOS AEROPORTOS TEM SIDO UMA APOSTA DA ANA COM O OBJETIVO DE APROXIMAR A COMUNIDADE LOCAL E DE SENSIBILIZAR QUEM PASSA PELO ESPAÇO AEROPORTUÁRIO PARA ASSUNTOS LIGADOS À SUA ATIVIDADE ESPECÍFICA, PARA QUESTÕES CULTURAIS, SOCIAIS E AMBIENTAIS.

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AEROPORTO, UM ESPAÇO DE SENSIBILIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Partilhar e apoiar iniciativas relacionadas com a sustentabilidade tem sido uma prática cada vez mais frequente na ANA. Em 2011, o aeroporto de Lisboa acolheu uma campanha de divulgação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas, desenvolvida pelo Instituto Marquês de Valle Flôr – ONGD, inserida no projeto “Estilos de Vida e Objetivos do Milénio”. A campanha decorreu durante cerca de cinco meses (de 19 de maio a 30 de setembro) e apostou, sobretudo, num grupo social que se designou por “Jovens Urbanos Ativos”, incentivando-os a optarem por um estilo de vida socialmente mais justo, ambientalmente mais sustentável e economicamente viável.

O CERSS e o aeroporto de Ponta Delgada apoiaram o projeto “Medicina Mais Perto”, organizado pela Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa, dedicado a atividades de promoção de saúde em localidades afastadas dos grandes centros urbanos, através de ações de sensibilização, de formação e de rastreio, que pretendem identificar e alterar comportamentos de risco, contribuindo para a diminuição do impacto destas doenças em Portugal. As ações realizaram-se nos principais municípios da ilha de São Miguel e, durante um dia, também no aeroporto junto dos colaboradores, da comunidade aeroportuária e passageiros.

A JUNTAR AO CONVITE PARA QUE A COMUNIDADE VEJA O AEROPORTO COMO ALGO MAIS DO QUE UM SÍTIO ONDE SE VAI APANHAR UM AVIÃO, A ANA TEM VINDO A DESENVOLVER UM DIVERSIFICADO CONJUNTO DE AÇÕES QUE VISAM MARCAR A SUA PRESENÇA “FORA DE PORTAS”, JUNTO DA COMUNIDADE.

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A juntar ao convite para que a comunidade veja o aeroporto como algo mais do que um sítio onde se vai apanhar um avião, a ANA tem vindo a desenvolver um diversificado conjunto de ações que visam marcar a sua presença “fora de portas”, junto da comunidade.

SO1 AÇÕES DE VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

O Voluntariado Empresarial é um conjunto de ações realizadas por uma empresa que visam o envolvimento dos seus colaboradores, disponibilizando o seu tempo e competências, em horário laboral, em ações voluntárias na comunidade.

A missão, visão, valores, política de recursos humanos e política de responsabilidade social da empresa contêm os alicerces para o desenvolvimento do Voluntariado Empresarial, tanto pelo posicionamento da ANA na sociedade, como pelos objetivos de valorização e motivação dos seus colaboradores.

Para auscultar a opinião e disponibilidade da totalidade dos colaboradores para o Programa de Voluntariado Empresarial, foi realizado um inquérito, através da ferramenta wisesurvey, com uma taxa de resposta de 41% (470 colaboradores responderam). Ser útil aos outros (79%) é o que mais motiva os colaboradores a serem voluntários ANA.

A distribuição pelos vários domínios propostos é bastante equilibrada e diversificada.

Em 2011, Ano Europeu do Voluntariado, as ações de Voluntariado Empresarial da ANA realizaram-se com a Comunidade Vida e Paz e com o projeto G.I.R.O. da associação

_Sair para Envolver

GRACE, dando continuidade ao trabalho conjunto com estas entidades que tem vindo a desenvolver-se nos últimos anos. De destacar a participação de colaboradores da ANA, em regime de voluntariado, num Circuito de Orientação de Precisão do G.I.R.O., no Porto, e na recuperação da Quinta da Tomada, em Mafra, no âmbito da parceria com a Comunidade Vida e Paz.

18%Ação Social

15%Ambiente

12%NR

13%No âmbito das competênciasque exerce na ANA

12%Educação

11%Responsabilidade socialnas empresas

10%Inovação e empreendedorismosocial

8%Qualidade e certificação deorganizações semfins lucrativos

1%Outros

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CIRCUITO DE ORIENTAÇÃO DE PRECISÃO

No âmbito de uma iniciativa anual de voluntariado empresarial dos membros da associação GRACE, oito colaboradores da ANA, no Porto, juntaram-se ao G.I.R.O e participaram sob o lema “Orientação é Giro!”, com um grupo de voluntários de outras empresas, numa prova de orientação destinada a pessoas com mobilidade reduzida.

A prova teve lugar no Parque da Cidade em parceria com o Grupo Desportivo 4 Caminhos. Houve mapas, bússolas, um almoço animado, prémios para os atletas e uma pequena lembrança para os voluntários.

O objetivo é continuar a quebrar barreiras e a desfazer preconceitos sobre as pessoas com mobilidade reduzida, proporcionando a integração das diferenças.

RECUPERAÇÃO DA QUINTA DA TOMADA EM MAFRA A CERSS, com a colaboração de várias Direções e um dos seus fornecedores (ARPalma), propôs a execução de um projeto que envolvia a recuperação de espaços na Quinta da Tomada.

Após uma visita guiada às instalações e o esclarecimento sobre que ação da Comunidade Vida e Paz presta aos sem-abrigo, seguiram-se horas passadas ao ar livre a limpar, lixar e pintar o campo de jogos e respetivos acessos.

Posteriormente, o campo de jogos foi equipado, podendo ser utilizado por todos os utentes da Quinta da Tomada.

Os 17 voluntários da ANA e os elementos da Comunidade deitaram mãos à obra entre trinchas, baldes de tinta e um ótimo almoço, contribuindo para dar cor e vida a um campo de jogos há muito desativado.

Ambas as ações foram vividas com entusiasmo e energia positiva, oferecendo oportunidade aos colaboradores da ANA de apostarem no enriquecimento pessoal, conhecendo diferentes realidades e de experimentar a sensação gratificante em termos humanos proporcionada pelo voluntariado. Uma das mais-valias destas ações, para além das referidas, é a disponibilidade que os colaboradores participantes passam a apresentar para repetir a experiência de responsabilidade social, contribuindo para melhorar a qualidade de vida de outros cidadãos.

A ANA, NO ÂMBITO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL TEM VINDO A DESENVOLVER AÇÕES COM VÁRIAS ENTIDADES, SEJA A NÍVEL LOCAL E NACIONAL, SEJA DE ÂMBITO INTERNACIONAL

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APOIAR PROJETOS DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

A ANA, no âmbito da solidariedade social tem vindo a desenvolver ações com várias entidades, seja a nível local e nacional, seja de âmbito internacional, como é o caso da colaboração com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, apoiando financeiramente ações humanitárias deste organismo em África.

Em 2011, destaca-se a associação da ANA à EPIS (Empresários para Inclusão Social) no combate ao insucesso e abandono escolares, ajudando com a sua quota, 70 estudantes por ano a completar os 12 anos de escolaridade obrigatória.

Os clubes ANA promovem junto dos seus colaboradores a participação voluntária em várias campanhas. O Clube ANA Porto, por exemplo, dinamizou a participação na campanha de recolha de donativos para o Lar Luisa Canavarro e nas campanhas de recolha de alimentos do Banco Alimentar contra a Fome.

Os aeroportos dos Açores apoiaram várias entidades locais com importantes donativos financeiros, aquisição de materiais e equipamentos e através de diversas campanhas que visaram recolher alimentos e roupas, entre outros produtos. Em concreto, cada um dos quatro aeroportos da ANA existente nos Açores selecionou uma entidade à qual foram doados 2.500 euros; foi feita uma campanha de recolha de material didático e pijamas para oferecer ao Serviço de Pediatria do Hospital da Horta; foi oferecido material e disponibilizado equipamento para as obras de requalificação do Lar de Idosos de Vila do Porto, entre outros.

APOIAR O DESPORTO E A CULTURA

Relativamente à dinamização cultural, o grupo de Teatro do Clube ANA Lisboa saiu à rua e subiu ao palco com a apresentação da peça “Aquário de Piranhas” numa sala de Lisboa. A peça foi de autoria de dois sócios do clube.

No âmbito cultural é igualmente de mencionar que a ANA é mecenas do Teatro Nacional de São João, no Porto, e que

o aeroporto de Faro atribuiu um patrocínio significativo ao Teatro Municipal de Faro - Serviço Educativo.

No âmbito do desporto, merece um destaque especial a realização da 3.ª Corrida do Aeroporto, organizada pelo Clube ANA de Lisboa, com cerca de 2 000 participações. Este evento desportivo conquistou já um espaço próprio no calendário anual de corridas.

APOIAR A COMUNIDADE LOCAL

Os apoios, para além de cumprirem um papel na estratégia de comunicação da empresa, reforçando a divulgação da imagem da ANA, são também uma forma de fortalecer a relação de envolvimento com as comunidades circundantes dos aeroportos.

O aeroporto de Faro, por exemplo, seguindo um dos princípios basilares da política de patrocínios da ANA, que visa uma aproximação à comunidade através do apoio a entidades locais e uma atitude de responsabilidade social, tem vindo a atuar como um agente de desenvolvimento local.

Durante 2011 patrocinou/apoiou um conjunto de iniciativas no âmbito da Cultura, do Desporto, da Educação e de ONG, que fazem efetivamente parte da comunidade localizada na envolvente do aeroporto. A Universidade do Algarve ou o Clube de Natação de Faro são disto exemplos.

Também os aeroportos dos Açores tiveram uma linha de atuação que promoveu o envolvimento através do apoio a atividades e entidades locais. Destaca-se o seu

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apoio à Direção Regional das Florestas, no âmbito do Ano Internacional das Florestas, na plantação de espécies endémicas do arquipélago e na comparticipação na elaboração de um livro sobre a temática a ser entregue a alunos das escolas da região, como forma de sensibilização para a proteção da Natureza e Biodiversidade.

Oferta aos filhos dos colaboradores da Direção dos Aeroportos dos Açores do livro “A Aventura do Delfim”, que versa temas como a protecção da natureza e a biodiversidade, de forma educativa e apropriada com o objectivo de iniciar o desenvolvimento do sentido de responsabilidade social e ambiental das crianças.

A forte relação existente entre a organização e as associações de bombeiros voluntários foi mais consolidada este ano. Em Janeiro, a ANA ofereceu à Associação dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas duas viaturas que, prontamente foram colocadas ao serviço daquela comunidade.

APOIAR A COMUNIDADE GLOBAL

No âmbito da aposta no desporto e na esteira da sua política de responsabilidade social, a ANA aceitou o desafio da RIP CURL para participar na prova do circuito mundial de surf profissional que aquela marca mundial organiza em Portugal. O RIP CURL PRO 2011, realizado em Peniche, na praia de Supertubos, mais uma vez, com o apoio do Turismo de Portugal, decorreu entre 15 a 24 de Outubro.Este evento tem assumido uma importância enorme para o País em termos de visibilidade internacional e traz a Portugal atletas, espetadores e jornalistas da especialidade dos quatro cantos do Mundo.

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PARCERIAS DESENVOLVIDAS

4.12 4.13 SO5 Tendo plena consciência do crescente contexto de globalização e da importância de ter uma voz ativa na sociedade e no mundo, a ANA atua num conjunto de organismos nacionais e internacionais de que são exemplo:

Airports Council International (ACI Europe)A ANA está diretamente representada nos seguintes comités: Policy, Economics, Aviation Security, Environmental Strategy, Facilitation and Customer Service e Technical and Operational Safety.

International Civil Aviation Organization (ICAO)A ANA é frequentemente solicitada pelo Instituto Regulador (INAC) para se pronunciar sobre alterações na política da Aviação Civil.

EurocontrolA ANA, em colaboração estreita com peritos de outros países, têm dado o seu contributo em projetos de inovação na área da navegação aérea e no interface com os aeroportos.

Centro Europeu das Empresas com Participação Pública e/ou de Interesse Económico Geral A ANA é um dos associados do CEEP Portugal, contribuindo para a defesa da posição das empresas e outras organizações e instituições portuguesas no quadro Comunitário.

BCSD Portugal - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento SustentávelA ANA é membro do BCSD Portugal, no âmbito do qual jovens quadros da empresa têm frequentado o programa Young Managers Team.

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GRACE - Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania EmpresarialRealização de ações de Voluntariado Empresarial no âmbito do projeto GIRO. Participação do CERSS da ANA como Vogal da Direção no biénio 2011/2012.

INOVA ANA tem várias parcerias com o INOV com vista ao desenvolvimento de projetos de Investigação & Desenvolvimento.

AIMS - Ação Integrada de Melhoria de ServiçoParceria entre a ANA, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a TAP (ou a SATA nos Açores) e a Groundforce (ou a SATA Holding nos Açores), no sentido de proporcionar uma melhor experiência ao cliente no aeroporto.

Turismo de Portugal, I.P.Parceria com o Turismo de Portugal e com as Associações Regionais de Promoção Turística para captação de novas rotas, em simultâneo com a promoção dos destinos turísticos portugueses nos mercados internacionais.

ITS Portugal – Intelligent Transport Systems and Services Visa a promoção dos sistemas e serviços inteligentes de transportes. A ANA é membro da Direção e participa ativamente na Comissão técnica Ecossistema de Transportes e, em particular, no subgrupo aeroportuário.

A ANA participa igualmente, sempre que solicitada, na elaboração de diplomas legais na sua área de intervenção, como é exemplo a publicação do Decreto-lei n.º 86/2011, de 1 de julho, que transpõe a Diretiva Europeia n.º 2009/12 de 11 de março relativa às taxas aeroportuárias.

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_Outras Informações Relevantes

ÍNDICE GRI 124

ÍNDICE DA TUTELA 132

NOTAS E ESCLARECIMENTOS 133

AVALIAÇÃO DOS COMPROMISSOS ASSUMIDOS 136

VERIFICAÇÃO 146

GLOSSÁRIO 148

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INDICADORES DE PERFIL

1 ESTRATÉGIA E ANÁLISE PÁG.

1.1 Mensagem do Presidente 6

1.2 Descrição dos principais impactes, riscos e oportunidades. 6, 48, 60

2 PERFIL ORGANIZACIONAL PÁG.

2.1 Denominação da organização relatora. 3

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. 31-35

2.3 Estrutura operacional da organização e principais divisões, operadoras, subsidiárias e joint ventures.

133

2.4 Localização da sede social da organização. 3

2.5 Número de países em que a organização opera, assim como os nomes dos países onde se encontram as principais operações ou que têm uma relevância específica para as questões da sustentabilidade abrangidas pelo relatório.

3

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. 133

2.7 Mercados abrangidos. 31-35

2.8 Dimensão da organização relatora. 31-33

2.9 Principais alterações que tenham ocorrido, durante o período abrangido pelo relatório, referentes à dimensão, à estrutura organizacional ou à estrutura acionista.

133

2.10 PRÉMIOS RECEBIDOS DURANTE O PERÍODO ABRANGIDO PELO RELATÓRIO. 10-15

3 PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO PÁG.

PERFIL DO RELATÓRIO

3.1 Período abrangido para as informações apresentadas no relatório. 3

3.2 Data do último relatório publicado. 3

3.3 Ciclo de publicação de relatórios. 3

3.4 Contato para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo. 3

ÂMBITO E LIMITES DE ENQUADRAMENTO DO RELATÓRIO

3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório. 3

3.6 Limite do relatório. 3

3.7 Referência a quaisquer limitações específicas relativas ao âmbito e ao limite do relatório. 3

3.8 Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos e outras entidades passíveis de afetar, significativamente, a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações.

3

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e de outras informações contidas no relatório.

133

3.10 Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentes em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações.

133

3.11 Alterações significativas em relação a relatórios anteriores, no âmbito, limite ou métodos de medição aplicados.

133

GRI CONTENT INDEX

3.12 Sumário do Conteúdo da GRI 124

_Índice GRI 3.12

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VERIFICAÇÃO

3.13 Política e prática corrente relativa à procura de um processo independente de garantia de fiabilidade para o relatório.

146

4 GOVERNAÇÃO, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO PÁG.

GOVERNAÇÃO

4.1 Estrutura de governação da organização, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização.

18-22133

4.2 Indique se o Presidente do órgão de governação hierarquicamente mais elevado é, simultaneamente, um diretor executivo

133

4.3 Indique, no caso de organizações com uma estrutura de administração unitária, o número de membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado que são independentes e/ou os membros não-executivos.

133

4.4 Mecanismos que permitam a acionistas e funcionários transmitir recomendações ou orientações ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado.

133

4.5 Relação entre a remuneração dos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, dos diretores de topo e dos executivos e o desempenho da organização

133

4.6 Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para evitar a ocorrência de conflitos de interesse.

133

4.7 Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social.

133

4.8 O desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como a fase de implementação.

23-24

4.9 Processos do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para supervisionar a forma como a organização efetua a identificação e a gestão do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com as normas internacionalmente aceites, códigos de conduta e princípios

133

4.10 Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho económico, ambiental e social.

133

COMPROMISSOS COM INICIATIVAS EXTERNAS

4.11 Explicação sobre se o princípio da precaução é abordado pela organização e de que forma. 48

4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de caráter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou defende.

119, 120

4.13 Participação significativa em associações (tais como associações industriais) e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais.

119,120

ENVOLVIMENTO DAS PARTES INTERESSADAS

4.14 Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização 25

4.15 Base para a identificação e seleção das partes interessadas a serem envolvidas. 25

4.16 Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas.

25

4.17 Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adotadas pela organização no tratamento das mesmas, nomeadamente através dos relatórios.

26

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INDICADORES DE DESEMPENHO

DESEMPENHO ECONÓMICO PÁG.

ASPETO: DESEMPENHO ECONÓMICO

ABORDAGEM DE GESTÃO31, 41, 44, 53

*EC1Valor económico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, indemnizações a trabalhadores, donativos e outros investimentos na comunidade, lucros não distribuídos e pagamentos a investidores e governos.

E 38

EC2Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização, devido às alterações climáticas.

E 133

*EC3 Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização. E 133

*EC4 Apoio financeiro significativo recebido do governo. E 133

ASPETO: PRESENÇA NO MERCADO

*EC5Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local nas unidades operacionais importantes.

C 72

*EC6Políticas, práticas e proporção de custos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.

E 49

AO1Número total anual de passageiros, repartido por passageiros de voos internacionais e domésticos e discriminadas por origem-e-destino e transferência, incluindo passageiros em trânsito.

E 34, 133

AO2Número total anual de movimentos de aeronaves de dia e de noite, discriminado por comercial de passageiros, carga comercial, aviação geral e os voos estatais.

E 34

AO3 Quantidade total de tonelagem de carga. E 35, 133

EC7Procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local nas unidades operacionais mais importantes.

E 72

ASPETO: IMPACTES ECONÓMICOS INDIRETOS

*EC8Desenvolvimento e impacto dos investimentos em infraestruturas e serviços que visam, essencialmente, o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono.

E 39

EC9Descrição e análise dos Impactes Económicos Indiretos mais significativos, incluindo a sua extensão.

C 39

DESEMPENHO AMBIENTAL PÁG.

ASPETO: MATERIAIS

ABORDAGEM DE GESTÃO53, 87, 93,

95

*EN1 Materiais utilizados por peso ou por volume. E 88

*EN2 Percentagem de materiais utilizadas que são provenientes de reciclagem. E 88

ASPETO: ENERGIA

*EN3 Consumo direto de energia discriminado por fonte de energia primária. E 89

*EN4 Consumo indireto de energia, discriminado por fonte primária. E 89, 134

*EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência. C 90

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*EN6Iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis, e reduções no consumo de energia em resultado dessas iniciativas.

C 91

*EN7 Iniciativas para reduzir o consumo indireto de energia e reduções alcançadas. C 92

ASPETO: ÁGUA

*EN8 Consumo total de água, por fonte. E 96

AO4 Qualidade das águas pluviais de acordo com normas regulamentares aplicáveis. E 98

EN9 Recursos hídricos significativamente afetados pelo consumo de água. C 134

EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada. C 134

ASPETO: BIODIVERSIDADE

*EN11Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização no interior de zonas protegidas, ou a elas adjacentes, e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas.

E 102

EN12Descrição dos impactes significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

E 101

EN13 Habitats protegidos ou recuperados. C 101

EN14 Estratégias e programas, atuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade. C 101

*EN15Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção.

C 102

ASPETO: EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS

*EN16 Emissões totais diretas e indiretas de gases com efeito de estufa, por peso. E91, 92,

134

*EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso. E 92,134

*EN18Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como reduções alcançadas.

C 92

EN19 Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso. E N.A.

*EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso. E 99

EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino. E 98

*EN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação. E 100

EN23 Número e volume total de derrames significativos. E 100

AO5Nível de qualidade do ar ambiente de acordo com concentrações de poluentes em microgramas por m3 ou partes por milhão (ppm) por regime regulamentar.

E 99

AO6Fluído descongelante/anticongelante para aeronaves e pavimento usado e tratado por m3 e/ou toneladas.

E 134

EN24Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e VIII, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional.

C N.A.

EN25Identidade, dimensão, estatuto de proteção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respetivos habitats, afetados de forma significativa pelas descargas de água e escoamento superficial.

C 134

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ASPETO: PRODUTOS E SERVIÇOS

EN26Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte.

E 92, 134

EN27 Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens, por categoria. E N.A.

ASPETO: CONFORMIDADE

*EN28Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número total de sanções não-monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.

E 134

ASPETO: TRANSPORTE

EN29Impactes ambientais significativos resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização, bem como o transporte de funcionários.

C 91, 94, 99

ASPETO: GERAL

*EN30 Total de custos e investimentos com a proteção ambiental, por tipo. C 87

ASPETO: RUÍDO

*AO7 Número e variação percentual de pessoas que residem em áreas afectadas pelo ruído. C 95

DESEMPENHO SOCIAL - PRÁTICAS LABORAIS E TRABALHO CONDIGNO PÁG.

ASPETO: TRABALHO

ABORDAGEM DE GESTÃO 53, 71, 74

*LA1Discrimine a mão-de-obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região, segregada por género.

E 71

*LA2Número total e taxa de novos trabalhadores contratados e rotatividade de trabalhadores por faixa etária, género e região.

E 82

LA3Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são concedidos a funcionários temporários ou a tempo parcial, por unidades operacionais relevantes.

C 71

LA15 Regresso ao trabalho e taxas de retenção após a licença parental, por género. 72

ASPETO: RELAÇÕES ENTRE FUNCIONÁRIOS E ADMINISTRAÇÃO

*LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. E 71

LA5Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento é mencionado nos acordos de contratação coletiva.

E 134

ASPETO: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

*LA6Percentagem da totalidade da mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

C 135

*LA7Taxa de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região e por género.

E 80

LA8Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, para garantir assistência aos trabalhadores, às suas famílias ou aos membros da comunidade afetados por doenças graves.

E 81

LA9 Tópicos relativos a saúde e segurança abrangidos por acordos formais com sindicatos. C 135

ASPETO: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO

*LA10Média de horas de formação, por ano, por trabalhador, discriminadas por género e por categoria de funções.

E 75

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LA11Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira.

C 77, 78

*LA12Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de desempenho e de desenvolvimento da carreira, por género.

C 135

ASPETO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

*LA13Composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de diversidade.

E 72

ASPETO: IGUALDADE DE REMUNERAÇÃO PARA MULHERES E HOMENS

*LA14Discriminação do rácio do salário e remuneração entre mulheres e homens, por categoria funcional e por unidades operacionais relevantes.

E 72

DESEMPENHO SOCIAL - DIREITOS HUMANOS PÁG.

ASPETO: PRÁTICAS DE INVESTIMENTO E DE AQUISIÇÕES

ABORDAGEM DE GESTÃO 22,53

HR1Percentagem e número total de contratos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submetidos a análise referentes aos direitos humanos.

E 135

HR2Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram submetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas tomadas.

E 135

*HR3Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspetos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de funcionários que beneficiaram de formação.

C 135

ASPETO: NÃO-DISCRIMINAÇÃO

HR4 Número total de casos de discriminação e ações tomadas. E 135

ASPETO: LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E ACORDO DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA

HR5Casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de contratação coletiva, e medidas que contribuam para a sua eliminação.

E 135

ASPETO: TRABALHO INFANTIL

HR6Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e medidas que contribuam para a sua eliminação.

E 135

ASPETO: TRABALHO FORÇADO E ESCRAVO

HR7Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou escravo e medidas que contribuam para a sua eliminação.

E 135

ASPETO: PRÁTICAS DE SEGURANÇA

HR8Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização relativos aos direitos humanos e que são relevantes para as operações.

C 135

ASPETO: DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS

HR9Número total de Incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos indígenas e acções tomadas.

C N.A.

ASPETO: AVALIAÇÃO

HR10Percentagem e número total de operações que tenham sido objecto de análise e/ou avaliação de impacte sobre os direitos humanos.

E 135

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ASPETO: REMEDIAÇÃO

HR11Número de queixas relacionadas com os direitos humanos arquivadas, tratadas e resolvidas através de mecanismos formais.

E 135

DESEMPENHO SOCIAL - SOCIEDADE PÁG.

ASPETO: COMUNIDADE

ABORDAGEM DE GESTÃO53, 109,

110

SO1Percentagem de operações nas quais foram implementados processos de envolvimento da comunidade local, avaliações de impacte e programas de desenvolvimento.

E94, 99,

111, 115

SO9 Operações com impactes negativos, potenciais ou reais, sobre as comunidades locais. E 94

SO10Medidas de prevenção e mitigação implementadas em operações com impactes negativos, potenciais ou efectivos, sobre comunidades locais.

E 94

AO8Número de pessoas deslocadas física ou economicamente, voluntária ou involuntariamente, pelo operador aeroportuário ou, em seu nome, por uma entidade governamental ou outra, e indemnização oferecida.

E 135

ASPETO: CORRUPÇÃO

SO2 Percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de riscos à corrupção. E 135

SO3Percentagem de trabalhadores que tenham efectuado formação nas políticas e práticas de anti-corrupção da organização.

E 135

SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. E 135

ASPETO: POLÍTICAS PÚBLICAS

*SO5Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e em grupos de pressão.

E 119

SO6Valor total das contribuições financeiras ou em espécie a partidos políticos, políticos ou a instituições relacionadas, discriminadas por país.

C 135

ASPETO: CONCORRÊNCIA DESLEAL

SO7Número total de acções judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de monopólio, bem como os seus resultados.

C 135

ASPETO: CONFORMIDADE

SO8Montantes das coimas significativas e número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos.

E 135

DESEMPENHO SOCIAL - RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO PÁG.

ASPETO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE

ABORDAGEM DE GESTÃO53-54, 58, 60, 62-63

PR1Indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e segurança são avaliados com o objetivo de efetuar melhorias, bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais procedimentos.

E 60, 135

PR2Refira o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na saúde e segurança, dos produtos e serviços durante o respetivo ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado.

C 135

AO9 Número anual total de birdstrikes por 10.000 movimentos de aeronaves. E 102

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ASPETO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS

PR3Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos e a percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos

E 135

PR4Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.

C 135

JPR5Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que meçam a satisfação do cliente.

C 54-56,59

ASPETO: COMUNICAÇÕES DE MARKETING

PR6Programas de observância das leis, normas e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

E 135

PR7Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.

C 135

ASPETO: PRIVACIDADE DO CLIENTE

PR8 Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de clientes. C 135

ASPETO: CONFORMIDADE

PR9Montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços.

E 135

E – Essencial C – ComplementarN.A. – Não Aplicável* – Indicador VerificadoJ – Indicador verificado apenas no âmbito da satisfação do cliente passageiro

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ÍNDICE DA TUTELA ÍNDICE RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

O Compromisso Mensagem do Presidente/Mensagem CRSS/A nossa estratégia

Entrevista com o Presidente Mensagem do Presidente

A razão de ser deste Relatório O nosso relatório

Enquadramento A nossa estratégia

Âmbito O nosso relatório

1. Empresa Sustentável A nossa estratégia

Ética Empresarial

Governo da Sociedade

Modelo de Gestão

2. Criação de valor para os stakeholders

Criação de Valor

Accionistas Criação de Valor e Relatório de Gestão e Contas 2011

Fornecedores Criação de Valor

Clientes Satisfazer os Clientes

Entidades Reguladoras e Fiscalizadoras

Criação de Valor e Relatório de Gestão e Contas 2011

Sociedade Envolver a Comunidade

Colaboradores Apostar nos colaboradores

3. Relação com o Ambiente Proteger o Ambiente

_Índice da Tutela

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2.3 - Relatório de Gestão e Contas 2011/, subcapítulo 14.2.3_Estrutura Organizacional

2.6 - Relatório de Gestão e Contas 2011/, subcapítulo 14.1_Regras Jurídicas Aplicáveis

4.1 4.2 4.3 4.7 4.9 - Relatório de Gestão e Contas 2011/, subcapítulo 14.2.2.2_Conselho de Administração

4.4 - Relatório de Gestão e Contas 2011/, subcapítulo 14.2.2.1_Assembleia Geral

4.5 - Relatório de Gestão e Contas 2011/, subcapítulo 14.2.2.2.3_Remunerações do Conselho de Administração

4.6 - Relatório de Gestão e Contas 2011/, subcapítulo 14.4_Código de Ética e Conduta

4.10 - Relatório de Gestão e Contas 2011/, subcapítulo 14.2.3.3_Conselhos e Comissões

2.9 Não se verificaram alterações significativas.

3.9 3.10 As técnicas usadas, bem como a reformulação de informações anteriormente publicadas, encontram-se explicadas junto dos indicadores a que dizem respeito, no decorrer deste relatório.

3.11 Não de verificaram alterações significativas relativamente a anteriores relatórios.

_Notas e Esclarecimentos

EC2 As implicações económicas e a identificação das ameaças e oportunidades para a ANA decorrentes das alterações climáticas não se encontram completamente estimadas.

No decurso de 2011, foi analisada e avaliado o impacto da Diretiva 101/08 da Comunidade Europeia nas tarifas aéreas e no potencial impacto no tráfego aéreo, sendo previsível que a aplicação da diretiva não condicione o crescimento do tráfego aeroportuário.

Na continuidade, a empresa procederá à quantificação financeira das implicações decorrentes das alterações climáticas, bem como a identificação dos riscos associados e respetivos planos de mitigação.

EC3 A cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela ANA mantém-se igual à reportada em 2008. Para mais informações, consulte o Relatório de Gestão e Contas 2011/.

EC4 O apoio financeiro recebido do Governo em 2011 ascendeu aos 5.395.616 euros. Este valor é proveniente de benefícios fiscais dedutíveis à matéria coletável, crédito de imposto, recebimento de subsídios ao investimento.

AO1 AO3 Para mais dados sobre estes indicadores consultar o site da ANA, página referente às Estatísticas de Tráfego/.

EN3 EN4

Nota: De modo a ser possível a aplicação dos fatores de conversão acima listados, foram consideradas as seguintes densidades:

- Gasóleo – 0,835 kg/l- Gasolina – 0,750 kg/l

TIPO DE CONSUMO FACTOR DE CONVERSÃO FONTE

(GJ)

Eletricidade 1MWh 3,6 GRI

Gás Natural 1MWh 3,6 GRI

Gasóleo 1kg 0,0433 Despacho n.º 17313/2008

Gasolina 1kg 0,045 Despacho n.º 17313/2008

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FONTE PRIMÁRIA DE ENERGIAMIX DE PRODUÇÃO

EDP SUCONSUMO POR FONTE DE ENERGIA PRIMÁRIA

Produção em Regime Especial

Hídrica 5,4% 18.955,2 GJ

Eólica 60% 210.612,9 GJ

Cogeração e microprodução 19,7% 69.151,2 GJ

Outras 7,4% 25.975,6 GJ

Fuel-Gás 0,1% 351 GJ

Ciclo combinado 1,3% 4.563,3 GJ

Carvão 2,8% 9.828,6 GJ

Hídrica 2,1% 7.371,5 GJ

Nuclear 1,2% 4.212,3 GJ

Nota: Os valores apresentados têm por base a informação disponibilizada no site da EDP Serviço Universal a qual, à data de preparação deste relatório, não continha ainda dados de dezembro de 2011. De salientar ainda que os aeroportos de Lisboa e Porto compram a sua eletricidade à empresa Endesa, a qual não disponibiliza ainda informação relativa ao seu mix energético.

EN9 A atividade dos aeroportos ANA não constitui um risco significativo para nenhum recurso hídrico. Não obstante, a empresa tem procurado melhorar a sua eficiência no consumo deste recurso.

EN10 O aeroporto do Porto concluiu, em 2011, uma instalação que lhe permite efetuar o aproveitamento de águas freáticas bombeadas do parque subterrâneo, aproveitando-as para a rede de combate a incêndios e rega.

EN16 e EN17

TIPO DE CONSUMO FACTOR DE EMISSÃO FONTE

Eletricidade 09 341 kgCO2e/MWh ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Eletricidade 10 230 kgCO2e/MWh ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Eletricidade 11 240 kgCO2e/MWh ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Gás Natural 56,1 kgCO2e/GJ NIR 2009 – Inventário Nacional de Emissões

Gasóleo 74,0 kgCO2e/GJ NIR 2009 – Inventário Nacional de Emissões

Gasolina 69,2 kgCO2e/GJ NIR 2009 – Inventário Nacional de Emissões

Nota: O valor final de 2011 para o factor de emissão da eletricidade não se encontrava apurado à data de 17/2 de 2012, pelo que o fator de emissão utilizado não entra em consideração com os meses de novembro e dezembro.

AO6 Tendo em conta as características climáticas do nosso País, a ANA não tem necessidade de utilizar qualquer tipo de fluido descongelante/anticongelante. EN25 EN26 O aeroporto de Faro está localizado na zona adjacente à Ria Formosa, a qual tem estatuto de Parque Natural. Para além do sistema de pré-tratamento (separadores de hidrocarbonetos) já existente para a maior parte das áreas potencialmente críticas, o aeroporto passou a contar, em 2011, com um sistema de elevada capacidade para o pré-tratamento de águas pluviais drenadas da área total das plataformas de estacionamento

de aeronaves, assim como dos caminhos de circulação e pistas do aeroporto.

EN28 Nenhum dos aeroportos ANA foi objeto de sanções ou coimas por incumprimento das leis ou regulamentos ambientais.

LA5 O Acordo de Empresa estabelece, entre outros, as formas de organização do trabalho, seja na componente do tempo de trabalho, seja em questões como a mobilidade interna e geográfica, entre outras matérias de natureza laboral.

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LA6 A Comissão de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho é eleita pelos colaboradores, pelo que se considera que a totalidade dos colaboradores e encontra representada nesta comissão.

LA9 O Acordo de Empresa contempla o funcionamento da Comissão de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho.

LA12 De acordo com o Acordo de Empresa todos os colaboradores, com exceção dos directores, devem ser avaliados. Em conformidade com o disposto no Acordo de Empresa, apenas os orgãos socias, diretores, assessores do conselho de administração e colaboradores que não se encontravam ao serviço não foram avaliados.

HR1 HR5 HR6 HR7 HR10 Todos os acordos e contratos celebrados pela ANA incluem cláusulas de responsabilidade social, como Trabalho Infantil, Saúde e Segurança, Formação, Remuneração, Horário de Trabalho, Discriminação e Controlo de Sub-Fornecedores e Sub-Contratados.

HR2 Auditorias em 2011:• 90 Entidades auditadas: 46 Fornecedores e 2

Empreiteiros e 42 Clientes• 9 Entidades auditadas em todos os aspetos de

responsabilidade social

Até 2011:• 48% dos prestadores de serviços contratados

centralmente já foram auditados em todos os pontos da Norma SA 8000.

• 36 Entidades auditadas em todos os aspetos de responsabilidade social

HR3 Foram realizadas 1.098 horas de formação, abrangendo 20% dos colaboradores.

HR4 Não se registaram casos de discriminação.

HR8 100%. No programa de formação inicial, bem como na renovação de cartões, são abordados conteúdos sobre Direitos Humanos.

HR11 Não se registaram queixas relacionadas com questões de direitos humanos.

AO8 No âmbito das obras de expansão do aeroporto de Faro, nomeadamente para a construção de parques de estacionamento, novos acessos, curbsides e reordenamento paisagístico, foi necessário:• Deslocar economicamente, de modo voluntário, três

arrendatários.• Deslocar economicamente, de modo involuntário, três

arrendatários.• Deslocar fisicamente, de modo voluntário, dois

arrendatários.• Deslocar fisicamente, de modo involuntário, um

arrendatário.

SO2 100%. Todas as unidades da empresa foram avaliadas no âmbito do Plano de Prevenção de Riscos de Gestão incluindo Corrupção e Infrações Conexas.

SO3 5,98% dos colaboradores fez formação nas políticas e práticas de anti-corrupção da organização.

SO4 SO6 SO7 SO8 Não se registou qualquer ocorrência no âmbito destes indicadores.

PR1 Os impactes de saúde e segurança são avaliados na totalidade do ciclo de vida dos produtos e serviços. Ver subcapítulo Segurança.

PR2 Os valores deste indicador são confidenciais à empresa. No entanto, sobre esta matéria, os aeroportos ANA são regularmente auditados, interna e externamente, pelas entidades competentes a nível Nacional e Europeu.

PR3 A informação sobre produtos e serviços é disponibilizada através do site, balcões de informação e panfletos. Esta informação está de acordo com os regulamentos e normas do ICAO, as diretivas comunitárias relativas aos direitos dos passageiros assim como todas as determinações emitidas pelo INAC, IP sobre esta matéria. Esta informação cobre 100% dos serviços e produtos.

PR4 Não foram apuradas quaisquer não-conformidades decorrentes de falta de informação sobre produtos e serviços da responsabilidade da ANA.

PR6 O Código de Ética e Conduta refere a obrigação do cumprimento da legislação.

PR7 PR8 PR9 Não se registaram quaisquer incidentes, reclamações ou coimas relativamente às matérias em apreço.

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SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA

RESULTADOS DA ATIVIDADE

Alcançar uma margem EBITDA de 48,8%

O programa de gestão rigorosa dos custos, incluindo a redução verificada ao nível dos custos com pessoal, a par do desenvolvimento da base de proveitos, conduziu a que a Margem EBITDA registada em 2011 tenha sido 52,9%, superior ao valor estimado.

Assegurar um Retorno do Capital Empregue (ROCE) em torno dos 6,8%

Em 2011, a remuneração do capital empregue foi de 8,7%, refletindo o excelente desempenho alcançado a nível dos resultados operacionais associado a uma base estável ao nível do capital empregue.

FINANCIAMENTO DA EMPRESA

Assegurar um grau de cobertura das despesas financeiras (EBITDA/Despesas Financeiras) de 8,9

O valor de 11,4 atingido neste rácio foi superior ao esperado, em virtude do desempenho a nível operacional, o qual excedeu em 9% o valor orçamentado.

Garantir a manutenção do rácio de endividamento (dívida/capital próprio) em 1,1

Em 2011, o rácio de endividamento foi de 1,1, em linha com a estratégia definida.

EXPANSÃO AEROPORTUÁRIA

Dar continuidade aos investimentos em curso nos aeroportos de Lisboa, Faro e Ponta Delgada, que visam a ampliação da capacidade bem como a remodelação de algumas infraestruturas:- Plano de Desenvolvimento do aeroporto de Lisboa:

55 milhões de euros;- Plano de Desenvolvimento do aeroporto de Faro:

21 milhões de euros;- Plano de desenvolvimento da capacidade do lado

Ar e Terra do aeroporto de Ponta Delgada: 1,3 milhões de euros.

O valor de realização anual dos diferentes Planos de Desenvolvimento dos aeroporto ANA foi de:‒ Lisboa | 28.521.450 €, estando a maior

percentagem de realização associada à construção do Busgate Norte.

‒ Faro | 18.025.698 €, estando já concluída a maioria do investimento afeto ao Lado Ar.

‒ Ponta Delgada | 2.455.720 €, estando já concluída a totalidade das empreitadas a que se convencionou designar Plano.

Para mais detalhe consultar o capítulo 12 do Relatório de Gestão e Contas 2011/.

GREEN PROCUREMENT

Prosseguir o esforço de exploração de materiais sustentáveis

Considerando as atividades de compra, a ANA tem uma especificação técnica que identifica, por tipologia de compra, os requisitos de Ambiente (designadamente rótulos ecológicos), de Segurança e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social.

Nas consultas efetuadas através da plataforma de contratação são contemplados requisitos ambientais, sendo nalgumas situações exigidas certificações ambientais ou de qualidade.

_Avaliação dos Compromissos Assumidos

No seu Relatório de Sustentabilidade de 2010 a ANA definiu objetivos que importa agora avaliar e que de seguida se apresentam.

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REDUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS

Reduzir o prazo médio de pagamentos a fornecedores em 15%

O prazo médio de pagamentos apurado foi de 53 dias, menos 1 dia que no ano anterior, mas superior ao objetivo estabelecido. Este comportamento prende-se, fundamentalmente, com a necessidade de dar cumprimento a obrigações especiais dirigidas ao SEE não previstas anteriormente.

SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES SEGUNDO CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE

Prosseguir a seleção dos nossos fornecedores com base nos critérios e requisitos da SA8000 e ambientais

Na Gestão da Contratação e nas Aquisições existe a obrigatoriedade de todos os fornecedores assinarem uma Carta de Compromisso antes da emissão do Pedido de Compra; nos processos de aquisição (âmbito Vortal) é exigida, aquando da assinatura do contrato, a apresentação da declaração de compromisso com a responsabilidade social.

Os prestadores de serviço são auditados, no terreno, quanto ao cumprimento do compromisso da responsabilidade social assumido e quanto às declarações prestadas aquando da avaliação anual de fornecedores no questionário.

SENSIBILIZAÇÃO DE FORNECEDORES PARA A SUSTENTABILIDADE

Prosseguir as campanhas de comunicação e formação já em curso

Neste âmbito, e prosseguindo o plano existente, foram ministradas ações de formação e sensibilização aos stakeholders internos e externos (entre os quais fornecedores).

n Não concretizado n Parcialmente concretizado n Concretizado

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PRODUTOS E SERVIÇOS

QUALIDADE DO SERVIÇO

Implementar ações de melhoria derivadas da Avaliação da Satisfação dos Passageiros

O Programa ASQS - Airport Service Quality Survey decorre trimestralmente e é com base nos seus resultados que os aeroportos elegem e desenvolvem ações de melhoria.

Implementar ações de melhoria derivadas da Avaliação da Satisfação do Cliente Companhia Aérea

Este inquérito realiza-se no final de cada ano, com divulgação dos resultados no início do ano seguinte. Em 2011, foi decidido externalizar a realização do inquérito.

Os resultados demonstram que os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro obtiveram uma avaliação inferior à de 2010, e ficaram abaixo da meta estabelecida pela ANA. Apenas o aeroporto de Ponta Delgada teve uma avaliação superior à do ano anterior e superou a meta.

Renovação da Certificação dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada

Os aeroportos obtiveram a renovação da sua certificação por mais um ano.

Candidatura ao nível R4E (Recognised for Excellence) do Modelo de Excelência da EFQM - Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade

O processo de candidatura está em curso, prevendo-se a sua conclusão, com elaboração do relatório final, no decorrer do mês de fevereiro de 2012.

EXPERIÊNCIA DO CLIENTE PASSAGEIRO

Implementar os “Espaços ANA”, constituindo-se como pontos de encontro e de reconhecimento da marca ANA

Foi implementado um POD - espaço ANA no aeroporto de Lisboa na área restrita de Partidas e um outro POD - espaço ANA na área restrita de Chegadas (sala de recolha de bagagem) no aeroporto de Faro.

Realizar uma parceria com o Turismo de Lisboa na receção de grupos para congressos e eventos

No âmbito de deliberação relativa à Captação de Grandes Congressos Internacionais, promoveu-se uma parceria com o Turismo de Portugal visando a melhoria contínua do acolhimento de grupos às Chegadas e às Partidas de Lisboa.

Em 2011, desenvolveu-se equipamento ad-hoc para adaptação a algumas áreas específicas do aeroporto e testou-se a primeira receção de grupos.

Implementar espaços para as famílias, fraldários, áreas de preparação de comida, disponibilização de carrinhos de bebé e livros de histórias para crianças sobre o aeroporto

Foi disponibilizado o serviço de carrinhos de bebé em Faro, para além do já em existente no aeroporto do Porto.

Criou-se a mascote infantil da ANA no âmbito de um concurso nacional para estudantes de artes, que viverá em peças como o livro infantil

Criou-se uma área para famílias com zona de preparação de comida no aeroporto de Lisboa, a inaugurar em janeiro de 2012.

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POLÍTICA DE INOVAÇÃO

Dar continuidade aos projetos de I&D em curso, bem como planear novos projetos no âmbito dos principais eixos estratégicos da IDI.

Foram finalizados, com sucesso, quatro dos projetos de I&D em curso, cofinanciados pelo 7.º Programa Quadro da CE (Projetos AAS, Locon, Idetec4all) e pela ADI (Mala Segura), e ainda os projetos DUMBO, ANAWAY e TRAPLE Retail.

Foram aceites duas candidaturas pela ADI referentes aos projetos SECAIR e Smart_er. A ANA foi igualmente convidada a integrar o projeto TASS - Total Airport Security System, projeto integrado do FP7 - 7th Framework Program da UE, aportando todos para a ANA, nos próximos anos, incentivos financeiros de 325 mil €.

Candidaturas submetidas em 2011nas vertentes estratégicas de IDI: “Eficiência operacional, Segurança (safety e security), e Multimodalidade” e duas novas candidaturas ao 7.º Programa Quadro – Transportes, cujos resultados serão conhecidos apenas em 2012.

Mantêm-se em curso os dois projetos comunitários CRISIS e G-AOC.

Manter e reforçar a participação da ANA em projetos de IDI

A operacionalização da solução A-Guidance no aeroporto do Porto, para a monitorização, controlo e guiamento de veículos do “lado ar”, contribuiu para a afirmação competitiva da ANA e conduziu à necessidade de avaliação de condições para a comercialização desta e de outras soluções inovadoras.

Pela experiência em projetos de I&D comunitários, a ANA:- Afirmou-se como parceiro aeroportuário de referência

junto de entidades como o Fraunhöfer IIS, Agência de Inovação de Berlim, High Level Group of Experts para a aviação do Governo alemão;

- Foi selecionada pelo ACI Europe para integrar um contrato quadro entre o ACI Europe e a gestão do Programa SESAR;

A ANA manteve a aposta em modelos de partilha de conhecimento (Open Inovation) participando no Ecossistema de Transportes e ADI - Agência de Inovação, tendo assegurado uma ampla disseminação das suas atividades de IDI não só pela comunicação social, como em fóruns de referência para o setor aeroportuário e foram publicados dois artigos científicos.

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SAFETY

Atuar de forma preventiva para reduzir ou minimizar potenciais perigos derivados da complexidade de atividades do Lado Ar dos Aeroportos

Em 2011 e contando com o empenho de todos os aeroportos, a ANA desenvolveu ações sistemáticas relacionadas com a prevenção ou minimização de perigos e implementação de medidas corretivas em função das ocorrências verificadas, mediante a avaliação de risco efetuada para cada aeroporto e da ANA no seu todo.

Implementar medidas corretivas em função das ocorrências verificadas

Elaborar relatórios periódicos sobre a situação e avaliação de risco de cada aeroporto e da ANA como um todo

Foram efetuados relatórios semestrais de Avaliação de Risco e de Análise de Colisões com Aves para cada aeroporto, tendo por finalidade o fornecimento de dados e recomendações julgadas adequadas para redução desse risco específico.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento contínuo.

Acompanhar, permanentemente, as boas práticas internacionais no âmbito dos sistemas de gestão da segurança

Através das ligações estabelecidas com a ACI, EASA e ICAO, foi mantido o permanente acompanhamento nas matérias relacionadas com a segurança operacional, designadamente recomendações ou propostas de alteração de documentos emanados ou que se preveja a sua implementação.

Colaborar com diferentes entidades em matérias relacionadas com a Segurança Operacional.

A ANA colaborou com diferentes entidades em matérias relacionadas com a Segurança Operacional, nomeadamente com o INAC - Instituto Nacional de Aviação Civil e com o GPIAA - Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves, assim como desenvolveu um contínuo diálogo e partilha de informações com os stakeholders de maior dimensão que operam nos seus aeroportos.

SECURITY

Prosseguir com a implementação das normas e requisitos nacionais e internacionais

Globalmente, os objetivos de 2011 foram atingidos.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento contínuo.

Estudar e desenvolver soluções para o rastreio de pessoas e bagagens, utilizando as novas tecnologias, permitindo otimizar os fluxos e melhorar a eficácia do controlo de segurança, bem como reduzir a necessidade de intervenção humana nos processos de rastreio e decisão

Globalmente, os objetivos de 2011 foram atingidos.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento plurianual.

Continuar a implementação do Sistema de Gestão da Segurança (SeMS)

Globalmente, os objetivos de 2011 foram atingidos.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento plurianual.

Instalar e colocar em operação os novos equipamentos de rastreio automático de bagagem de porão

Globalmente, os objetivos de 2011 foram atingidos.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento plurianual.

n Não concretizado n Parcialmente concretizado n Concretizado

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COLABORADORES

MODELO DE GESTÃO DE CAPITAL HUMANO

Implementar, durante o ano de 2011 e parte de 2012, o Modelo de Gestão de Capital Humano que permitirá:- A valorização das competências e experiências

dos colaboradores e respetiva definição de planos individuais, com consequente enquadramento de expectativas de evolução profissional;

- A construção de um referencial atualizado sobre as competências críticas para a empresa e o desenvolvimento dessas competências em consonância com as necessidades identificadas;

- A promoção da mobilidade interna

Foi promovido o “FÓRUM RH”, com presença de mais de 100 Colaboradores e o objetivo de apresentar o projeto às estruturas da empresa e promover a respetiva participação

Foram realizados os workshops «EU SA I», que abrangeram cerca de 92% do universo populacional da empresa, com o objetivo de iniciar o percurso de auto-reflexão individual, com vista à definição e elaboração de relatórios individuais e de equipa de desenvolvimento profissional

Foram concretizados os workshops “LÍDER COACH”, que abrangeram todas a chefias da empresa (107 Colaboradores), com objetivo de transmitir competências para o acompanhamento dos respetivos Colaboradores na concretização de cada um dos Planos de Desenvolvimento.

PLANO ESTRATÉGICO DE FORMAÇÃO

Concretizar uma abordagem mais adaptada às necessidades dos colaboradores da ANA, valorizando o capital humano e criando valor para a empresa

Foi elaborado o Plano Estratégico de Formação para o período 2012/2014, estando o mesmo a ser implementado através de ações inseridas nas linhas mestras daquele Plano

COMUNICAÇÃO E ENVOLVIMENTO

Tomar como base os resultados do Inquérito de Satisfação dos Colaboradores e desenvolver medidas nas seguintes dimensões: satisfação dos colaboradores; níveis de lealdade e envolvimento

A concretização do Plano Estratégico de Formação;

- A continuação da implementação da “RODA DO CONHECIMENTO” com especial relevância para a entrada em vigor do “DOUTORES ANA” e do “QUADRO DE HONRA”.

- Todas as ações desenvolvidas no âmbito do projeto “CAPITAL HUMANO”.

- Todas as ações desenvolvidas no âmbito do projeto “ANA IN”, com especial relevância para a implementação dos projetos criados no decurso do encontro “PENSAR! CRIAR! AGIR”, realizado em 2010, e o enfoque no trabalho desenvolvido ao nível das ferramentas do “ANA IN” designadas por “MERCADO DE IDEIAS” e “OPEN MIND”.

- Concretização de melhorias no SAD - Sistema de Avaliação de Desempenho e lançamento de campanha comunicacional direcionada a todos os colaboradores, específica para este produto, com o objetivo claro de aumentar o conhecimento de todos sobre o funcionamento da Avaliação de Desempenho.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento contínuo.

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ACORDO DE EMPRESA

Concluir o processo de revisão do Acordo de Empresa, permitindo que os colaboradores disponham de uma ferramenta moderna de desenvolvimento das respetivas carreiras profissionais

A negociação do A.E. culminou com a elaboração de uma Ata resumo que identifica as questões pendentes e que apenas decorrem da existência de restrições ao aumento da despesa (quer em sede de valorizações remuneratórias, quer em sede de reduções remuneratórias). Assim, a discussão das cláusulas de expressão pecuniária e, consequentemente, a assinatura do A.E., encontram-se suspensas sine die.

n Não concretizado n Parcialmente concretizado n Concretizado

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AMBIENTE

EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA

Reduzir, até 2012, 10% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), âmbitos 1 e 2, face aos resultados de 2008 (descontando os aumentos resultantes da expansão dos aeroportos de Lisboa e Faro)

Este objetivo só poderá ser avaliado no final de 2012.

Contudo, os estudos efetuados até ao momento indiciam que este objetivo será cumprido. N

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valia

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ENERGIA

Implementar as ações do Grupo de Gestão de Eficiência Energética

Foram realizadas as ações que se encontravam previstas para o ano de 2011.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento contínuo.

ÁGUA

Programar e acompanhar a implementação de medidas de conservação e remodelação do sistema de captação de água (tubagens, furos, bombas)

Implementado, conforme previsto, nos aeroportos dos Açores: - Foi efetuada a remodelação da rede de

abastecimento de água ao aeroporto da Horta.- Foi celebrado um Protocolo entre a ANA e a Câmara

Municipal de Vila do Porto, do qual faz parte um Auto de Transferência da Gestão de Infraestruturas dos Sistemas de Abastecimento de Água. No âmbito do referido protocolo, a DAA - Direção dos Aeroportos dos Açores deixou de ter como responsabilidade a gestão das captações do aeroporto de Santa Maria.

Implementar os programas de qualidade da água para consumo nos aeroportos

Foram realizadas as recolhas e análises previstas nos planos de monitorização delineados para todos os aeroportos.

QUALIDADE DO AR

Dar continuidade à implementação do programa de monitorização da qualidade do ar

Foram realizadas as ações de monitorização e produzidos os relatórios conforme o previsto.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento contínuo.

RUÍDO

Desenvolver Mapas de Ruído para as envolventes dos aeroportos do continente, respeitantes aos indicadores de ruído presentes na legislação aplicável, LNoite e LDEN

Foram efetuadas as monitorizações previstas.

No aeroporto de Faro foi dada resposta a duas reclamações de ruído recebidas.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento contínuo.

Realizar relatórios de monitorização de ruído

Foram produzidos os relatórios decorrentes das monitorizações realizadas, conforme o programado.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento contínuo.

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Implementar os resultados do estudo para a atualização do sistema de monitorização de ruído instalado nos aeroportos ANA

Foram desenvolvidas as atividades programadas para atualização e remodelação do sistema de monitorização de ruído instalado nos aeroportos, conforme o programado.

Continuar o desenvolvimento de Estudos de Procedimentos de Noise Abatement associados ao aeroporto de Lisboa, em articulação com a NAV, e início de estudos associados ao aeroporto do Porto

Foi terminado o estudo relativo ao aeroporto de Lisboa e dado início aos trabalhos para a realização do estudo de procedimentos de Noise Abatement no aeroporto do Porto, numa perspetiva voluntária.

GESTÃO DE RESÍDUOS

Aumentar a percentagem de valorização de resíduos

Objetivo alcançado nos aeroportos do Porto, Faro e Horta.

Este objetivo é, no entanto, pela sua natureza, de desenvolvimento contínuo.

Promover ações de sensibilização para divulgação das regras de gestão de resíduos da ANA

Na DAA - Direção dos Aeroportos dos Açores foram efetuadas visitas de acompanhamento ambiental aos prestadores de serviços e realizadas, no âmbito destas visitas, ações de sensibilização sobre a gestão de resíduos.

Foram realizadas visitas periódicas aos ecopontos do aeroporto de Ponta Delgada e, no âmbito destas, tomadas as medidas preventivas e/ou corretivas necessárias junto dos utilizadores dos ecopontos.

Foram adquiridos novos contentores para recolhas seletivas e efetuada a manutenção dos ecopontos dos aeroportos da DAA.

Promover campanhas de sensibilização sobre recolha seletiva de resíduos para colaboradores ANA

Efetuada uma ação de sensibilização junto da DIPE - Direção de Projetos Especiais.

BIODIVERSIDADE

Estabelecer protocolos e parcerias com entidades que têm atividade na proteção da biodiversidade

Foram implementadas as medidas previstas no Protocolo “Associação Aldeias” firmado entre o aeroporto de Faro e o ICNB - Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade.

Foi desenvolvido o programa de monitorizações (recursos hídricos, ecologia, fitoplâncton e ictiofauna), através da parceria estabelecida com a FCT - Faculdade de Ciências e Tecnologias e UAlg - da Universidade do Algarve.

n Não concretizado n Parcialmente concretizado n Concretizado

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145n Não concretizado n Parcialmente concretizado n Concretizado

COMUNIDADE

ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE

Continuar a promover iniciativas de “porta aberta”, com o intuito de dar a conhecer a empresa e a atividade aeroportuária junto dos vários stakeholders

Realização de:- Visitas aos aeroportos.- Calipsos (encontros de divulgação interna e externa

de informação relevante, entre outros).- Participação no grupo de trabalho do CEEP para

elaboração de Caderno de Boas Práticas de Responsabilidade Social.

PARCERIAS E PROJETOS (LOCAL E NACIONAL)

Manter e ampliar as iniciativas ora existentes

A ANA possui parcerias com as seguintes entidades:- Comunidade Vida e Paz.- BCSD Portugal.- EPIS.- GRACE.- Raríssimas.- Acreditar.- CEEP Portugal.- APEE.- Instituto Marquês de Valle Flôr.

PATROCÍNIOS E DONATIVOS

Prosseguir com a política de atribuição de patrocínios e donativos

No decorrer do ano de 2011, a ANA atribuiu patrocínios e donativos a diversas entidades, podendo ser encontrado ao longo deste documento o seu montante global e diversos exemplos de iniciativas e entidades apoiadas.

VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

Criar uma Política de Voluntariado EmpresarialA Política de Voluntariado Empresarial encontra-se definida, embora a sua aplicação efetiva vá ocorrer a partir de 2012.

PARCERIAS NA ÁREA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Dar continuidade às parcerias estabelecidas com o GRACE e BCSD

GRACE:- Presença na Direção do GRACE.- Participação na ação de voluntariado no Porto

(GIRO).

BCSD Portugal – Apoio à realização das seguintes iniciativas:- Conferência Anual.- Edição do jogo de sustentabilidade Futuro Comum.- Índice de sustentabilidade.- Participação no Anuário de Sustentabilidade.

COMUNICAÇÃO

Envolver os colaboradores através de reforço da comunicação interna

Formação/ informação relativa à norma SA 8000.

Divulgação e dinamização de diversos eventos culturais, ambientais e desportivos.

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_Verificação 3.13

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda.

Sede: Palácio Sottomayor, Rua Sousa Martins, 1 - 3º, 1069-316 Lisboa, PortugalTel +351 213 599 000, Fax +351 213 599 999, www.pwc.com/ptMatriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o NUPC 506 628 752, Capital Social Euros 314.000

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. pertence à rede de entidadesque são membros da PricewaterhouseCoopers International Limited, cada uma das quais é uma entidade legal autónoma e independente.Inscrita na lista das Sociedades de Revisores Oficiais de Contas sob o nº 183 e na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sob o nº 9077

Ao Conselho de Administração daANA – Aeroportos de Portugal, S.A.

Verificação independentedo Relatório de Sustentabilidade 2011

Introdução

Fomos solicitados pela ANA – Aeroportos de Portugal, S.A. (ANA), para procedermos à verificaçãoindependente do “Relatório de Sustentabilidade 2011” (Relatório). A verificação foi efectuada deacordo com as instruções e critérios definidos pela ANA, referidos e divulgados no Relatório, e com osprincípios e a abrangência descritos no Âmbito.

Responsabilidades

O Conselho de Administração da ANA é responsável pela preparação do Relatório e divulgação dainformação de desempenho apresentada e seus critérios de avaliação bem como pelos sistemas decontrolo interno, processos de recolha, agregação, validação e relato da mesma. A nossaresponsabilidade consiste na elaboração de um relatório contendo o nosso parecer sobre a adequaçãodaquela informação baseada nos procedimentos de verificação independente que efectuámos e porreferência aos termos acordados. Não assumimos qualquer responsabilidade perante qualquer outropropósito, pessoas ou organizações.

Âmbito

Os nossos procedimentos de revisão foram planeados e executados de acordo com o InternationalStandard on Assurance Engagements 3000 (ISAE 3000), e com referência ao Global ReportingInitiative, versão 3.1 (GRI3.1) e ao Suplemento Sectorial para Operadores Aeroportuários (AOSS), deforma a obter um grau moderado de segurança sobre a adequação da informação constante doRelatório bem como dos sistemas e processos que lhe servem de suporte. Os procedimentosexecutados consistem em indagações e testes analíticos e algum trabalho substantivo, nãocorrespondendo a uma auditoria.

A nossa verificação teve por âmbito os dados relativos aos indicadores de desempenho do GRI3assinalados com “*” na tabela GRI constante do Relatório.

Relativamente à verificação da auto avaliação feita pela gestão dos níveis de conformidade do GlobalReporting Initiative, versão 3.1 (GRI3.1), e tendo por base o GRI´s Reporting Framework ApplicationLevels, o nosso trabalho limitou-se a verificar a consistência com os requisitos no que respeita àexistência de dados e informação mas não à qualidade ou veracidade dos mesmos.

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ANA – Aeroportos de Portugal, S.A. PwC 2

Nesta verificação independente, os nossos procedimentos consistiram em:

(i) Indagações à gestão e principais responsáveis das áreas em análise para compreender o modocomo está estruturado o sistema de informação e a sensibilidade dos intervenientes às matériasincluídas no relato;

(ii) Identificar a existência de processos de gestão internos conducentes à implementação depoliticas económicas, ambientais e de responsabilidade social;

(iii) Verificar numa base de amostra a eficácia dos sistemas e processos de recolha, agregação,validação e relato que suportam a informação de desempenho supracitada, através de cálculos evalidação de dados reportados;

(iv) Confirmar a observância de determinadas unidades operacionais às instruções de recolha,agregação, validação e relato de informação de desempenho;

(v) Executar, numa base de amostra, alguns procedimentos de consubstanciação da informação,através de obtenção de evidência sobre informação reportada;

(vi) Confirmar a existência de dados e informações requeridos para atingir o nível A, auto declaradopela ANA, pela aplicação dos níveis do GRI3.1.

Conclusões

Com base no trabalho efectuado, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que ossistemas e processos de recolha, agregação, validação e relato da informação constante do Relatórionão estão a funcionar de forma apropriada e que a informação divulgada, não esteja isenta dedistorções materialmente relevantes.

Tendo por base a nossa verificação do Relatório e das Directrizes do GRI3.1, com os pressupostosincluídos no âmbito, concluímos que o Relatório inclui os dados e a informação requeridos para o nívelA+ previsto no GRI3.1.

Como auditores externos da entidade, a nossa opinião sobre os dados financeiros está expressa noRelatório e Contas 2011.

Lisboa, 5 de Março de 2012

PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda.representada por

António Joaquim Brochado Correia, ROC

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_Glossário

ACI Airports Council International

ADA Administração de Aeroportos, Lda.

AESE Escola de Direcção e Negócios

AHP Associação de Hotelaria de Portugal

AICEP Agência para o Investimento e Comércio Externo

AIMS Ação Integrada de Melhoria de Serviço

ANAM Aeroportos da Madeira

APEE Associação Portuguesa de Ética Empresarial

ASQ Airport Service Quality

BCSD Business Council for Sustainable Development

Birdstrikes Colisão de aeronave com ave

Busgate Sala com várias portas que permitem o embarque de passageiros em autocarros para aeronaves parqueadas em posições remotas (posições afastadas do Terminal de passageiros)

CEEP Centro Europeu das Empresas com Participação Pública e/ou interesse económico geral

CERSS Coordenação Exercutiva de Responsabilidade Social e Sustentabilidade

Compras Verdes

Consideração de aspectos ambientais no processo de compras públicas e institucionais

CRSS Conselho de Responsabilidade Social e Sustentabilidade

Focal Points Representantes internos de várias direcções da ANA, com papel de interlocutores para o Conselho de Responsabilidade Social e Sustentabilidade

EFQM Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade

ETAR Estação de Tratamento de Águas Resíduais

FSE Fornecimentos e Serviços Externos

GAMEP Gabinete para a Mobilidade Eléctrica em Portugal

GEE Gases com efeito de estufa. Exemplos destes gases são: CO2, CH4, N2O, entre outros

GRACE Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial

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GRI Global Reporting Initiative

Handling Serviços de assistência a aeronaves e passageiros durante as operações de chegada e partida no aeroporto

ICAO Organização Internacional de Aviação Civil

ICNB Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade

IDI Investigação, Desenvolvimento e Inovação

INAC Instituto Nacional de Aviação Civil

Lado Ar Área de movimento dos aeroportos, isto é, pistas de aterragem e descolagem, caminhos de circulação para aeronaves e posições de estacionamento

NAL Novo Aeroporto de Lisboa

Noise abatement

Medida ou acção que minimiza o impacto do ruído num aeroporto. Estas medidas abrangem as operações de aterragem, descolagem e táxi das aeronaves

ONRH Observatório Nacional de Recursos Humanos

Pegada de Carbono

Mede o impacto de determinadas actividades no meio ambiente e, em particular, na sua contribuição para as alterações climáticas. É medida pelo consumo de electricidade, combustíveis, transportes, produção de resíduos, entre outros

PGO Plano de Gestão Ambiental em Obra

PMR Passageiros de Mobilidade Reduzida

Reporting Apresentação periódica de relatórios acerca das actividades e resultados de uma organização, de uma unidade de trabalho ou de um responsável por uma função, destinados a informar as partes envolvidas nestas actividades ou resultados

SAD Sistema de Avaliação de Desempenho

SEF Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

SGI Sistema de Gestão Integrado

SGSO Sistema de Gestão de Segurança Operacional

SMS Safety Management System

Stakeholder Qualquer entidade que afecta e/ou é afectada pela actividade de uma empresa

TU Traffic Unit = Passageiros + (Carga em Kg/100) + (Correio em Kg/100)

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FICHA TÉCNICA Propriedade: ANA Aeroportos de Portugal, SADirecção: Conselho de Responsabilidade Social e SustentabilidadeConsultores: BSD Consulting PortugalRevisão Editorial e Design: Lift ConsultingPaginação: High Concept & TouchEdição Digital: Up Digital

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ANA - AEROPORTOS DE PORTUGAL, SA

Rua D - Edifício 120 | Aeroporto de Lisboa1700-008 Lisboa | Portugal

Tel: +351 218 413 500 | Fax: +351 218 445 088www.ana.pt