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Relatório de Sustentabilidade 2009

Relatório de Sustentabilidade 2009 · 2012. 11. 14. · Sede mundial rio de Janeiro, brasil Investimentos socioambientais em 2009 ... certeza de que a Vale manterá o rumo de sua

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www.vale.com

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Relatório de Sustentabilidade 2009

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InformaçõesCorporativas SEDE MUNDIAL

BRASILAvenida Graça Aranha, 26 20030-900 – Rio de Janeiro RJ – Brasil Tel: 55 21 3814-4477

Para informações sobre os demais escritórios da Vale, acesse www.vale.com

CréditosCoordenação GeralDepartamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Apoio EditorialDepartamento de Comunicação Corporativa e Imprensa

Projeto Gráfico e EditorialReport Comunicação

RevisãoAssertiva Produções Editoriais

Apoio Operacional CSC Computer Sciences Brasil S.A.

Verificação ExternaErnst & Young

FotografiaAcervo Previ/Marcos Almeida pág. 5;

Arquivo do Consórcio Brasileiro para Produção de Óleo de Palma pág. 103.

Banco de Imagens Vale págs. 8, 13, 19 e 117;

Banco de Imagens Vale Australia págs. 48 e 81;

Banco de Imagens Vale/Cassio Vasconcellos págs. 97, 105 e 108;

Banco de Imagens Vale/Edu Simões págs. 20, 36 e 53;

Banco de Imagens Vale/Eugênio Sávio págs. 46, 69, 84 e 93;

Banco de Imagens Vale/Eny Miranda pág. 47;

Banco de Imagens Vale Inco pág. 94;

Banco de Imagens Vale (Moatize) págs. 70, 72 e 75;

Banco de Imagens Vale - Nitro/João Marcos Rosa pág. 14, 107 e112;

Banco de Imagens Vale/Rosane Bekierman pág. 77;

Banco de Imagens Vale/Vitor Schwama pág. 26;

Editora Globo/Stefano Martini pág. 7;

Eugênio Sávio págs. 24, 33, 39, 51, 56, 59 e 89;

José Armenio de Brito Cruz pág. 44;

Marcelo Shoubia págs. 17, 41, 80, 100 e 113;

Sam Santos pág. 8 (foto Tito Botelho Martins).

Pré-impressão e impressão Burti

Tiragem1.000 exemplares em português 600 exemplares em inglês

Este relatório possui um formulário de avaliação disponível em www.vale.com

Atuamos para construir um legado social, econômico e ambiental nas regiões onde operamos.

Produto impresso em papel certificado FSC.

Capa: Fernando Montarroyos de Araújo, aprendizoperacional, Porto de Tubarão, Vitória – Espírito Santo, Brasil (Fotógrafo: Marcelo Shoubia).

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Relatório de Sustentabilidade Vale 2009

Sumário

Perfil 2mensagemdoConselhodeAdministração 4mensagemdoPresidente 6DiretoriaExecutivadaVale 8introduçãoeprocessoderelato 9Estratégiadesustentabilidade 11

operadorSustentável 14Desempenho dos negócios 16Governança corporativa 20Recursos humanos 32Saúde e segurança 46Meio ambiente 52

CatalisadordoDesenvolvimentoLocal 70Desenvolvimento local 72Cadeia de valor 88

AgenteGlobaldeSustentabilidade 94Mudanças climáticas 96Biodiversidade 104Direitos humanos 114

Escopodorelatório(limite) 119Verificaçãoexterna 121NíveldeaplicaçãoGri 124CorrelaçãodepráticasdaValecomPactoGlobaleiCmm 125

ÍndiceremissivoGriecorrelaçãocomPactoGlobaleiCmm 126

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Somos uma empresa global com atuação direcionada ao setor de mineração. Promovemos a pesquisa, a produção e a comercialização de um amplo portfólio de produtos que hoje inclui minério de ferro e pelotas, níquel, cobre, carvão, bauxita, alumina, alumínio, potássio, caulim, manganês, ferroligas, cobalto, metais do grupo da platina e metais preciosos. Nossos negócios incluem, ainda, os segmentos de logística, energia, siderurgia e fertilizantes, que consideramos estratégicos e integrados à mineração.

Nossos produtos e serviços estão presentes em todas as áreas da sociedade moderna, como componentes fundamentais para a garantia da qualidade de vida das pessoas. Três de nossos principais produtos – minério de ferro, carvão e manganês – são insumos essenciais para a fabricação do aço, presente na indústria de base, nos transportes, nas construções e em milhares de itens do nosso dia a dia. O níquel é utilizado na produção de aço inoxidável e também integra equipamentos eletrônicos e médico-hospitalares. O cobre está presente nas redes de telecomunicação e também nos aparelhos de TV e celulares. A bauxita é insumo para a produção de alumínio, material que compõe tanto embalagens como peças de aviões. Já o uso do potássio e da rocha fosfática aumenta a produtividade da agricultura, enquanto o caulim é utilizado nas indústrias de papel, cerâmica e farmacêutica.

processo de relato estratégia de sustentabilidadediretoria executiva

PerfilPrezamos a ética nos negócios, o respeito ao meio ambiente e a qualidade de vida nos territórios onde atuamos. Buscamos contribuir para a construção de um legado positivo para as gerações futuras

américas

1. Brasil – Sede Mundial da Vale

2. Colômbia

3. Chile

4. Argentina

5. Peru

6. Paraguai

7. Canadá

8. Estados Unidos 9. Barbados

europa

10. França

11. Noruega

12. Suíça

13. Reino Unido

África

14. Angola 15. Zâmbia16. Moçambique

17. Guiné

18. África do Sul 19. República Democrática

do Congo

20. Gabão

Ásia

21. Índia

22. China

23. Mongólia

24. Omã

25. Cazaquistão

26. Japão

27. Coreia do Sul

28. Taiwan

29. Filipinas30. Tailândia31. Cingapura32. Indonésia

oceania

33. Austrália

34. Nova Caledônia

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operações

escritório

Jointventures

exploração mineral

perfil mensagem do conselho mensagem do presidente

2 3 3Relatório de Sustentabilidade vale 20092

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Nossa missãoTransformar recursos minerais em riqueza e desenvolvimento sustentável

Nome Vale

Razão social ValeS.A.

Natureza jurídica Sociedadeporaçõesdecapitalaberto

Papéis negociados nas bolsas de valores

bm&fbovespa:VALE3,VALE5

NySE:VALE,VALE.P

EuronextParis:VALE3,VALE5

Latibex:xVALo,xVALP

Sede mundial riodeJaneiro,brasil

Investimentos socioambientais em 2009 uS$781milhões

Número de empregados (dez. 2009) 140,6mil(empregadospróprios:60,0mileterceiros:80,6mil)

Classificação de investment grade

ratingbaa2pelamoody’sinvestorsService

bbb+pelaStandard&Poor’sratingsServices

bbbpelafitchratings

bbb(high)pelaDominionbondratingService

Reconhecimentos e premiações

PrêmioGrireadersChoiceAwardnacategoriaSociedadeCivilpeloRelatóriodeSustentabilidade2008.AValefoiindicadatambémentreascincomelhoresempresasdomundonascategoriasinvestidoreseVencedorGeral

Empresalatino-americanamaisbemposicionadanoíndicequeavaliaograudetransparênciadasinformaçõessobremudançasclimáticas.mineradoradegrandeportecommenorintensidadedeemissõesdegasesdeefeitoestufaporreceita,deacordocomolevantamentofeitopeloCarbonDisclosureProject(CDP)

Prêmioépoca,comoumadasempresasquemaissedestacaramempolíticasclimáticasem2009

RelatóriodeSustentabilidade2008reconhecidocomoComunicaçãodeProgressoNotável(CoP)peloPactoGlobal

LídermundialentreasmineradorasnorankingdemudançasclimáticasdoGoldmanSachseumadascincoempresasmaissustentáveisdosetordemateriaisbásicospeloRelatórioGS-Sustain

Vencedoradecincoprêmiosnaedição2009doirmagazineAwards,entreelesoGranPrixdemelhorprogramaderelaçõescominvestidoresdobrasil

informaçõescorporativas

ProCESSoDErELAto EStrAtéGiADESuStENtAbiLiDADEDirEtoriAExECutiVAmENSAGEmDoPrESiDENtE

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Mensagem do Conselho de Administração

Em 2009, a Vale deu continuidade à sua estratégia de crescimento, mesmo diante

dos diversos desafios gerados pela crise que atingiu a economia global

Aempresafezosajustesnecessários,mantendooritmodedesenvolvimentodenovosprojetos,cominvestimentototaldeuS$9bilhões.Aomesmotempo,realizouadistribuiçãodeuS$2,75bilhõesemdividendosejurossobreocapitalpróprio.Alémdisso,entre2000e2009,aValefoiaempresademineraçãodiversificadaquemaisgerouvalorparaoacionista.

É importante ressaltar que a crise global não implicou recuo na estratégia de desenvolvimento sustentável da Vale. Pelo contrário, foi uma oportunidade para a empresa reiterar seu compromisso com as diversas partes interessadas, buscando adotar ações que minimizassem o impacto da redução da demanda mineral não só nos aspectos econômico-financeiros, mas também no desempenho socioambiental. Os resultados colhidos ao final do ano, e explicitados ao longo deste relatório, nos permitem vislumbrar o fortalecimento dessa estratégia e a ampliação do nível de investimentos ainda em 2010.

Reafirmamos, ainda, nosso compromisso com o aprimoramento contínuo da governança corporativa, embasada em transparência, equidade e ética. A elaboração e publicação de documentos corporativos globais vem permitindo à Vale fortalecer e disseminar seus valores em todos os países nos quais atua, mantendo a estratégia de crescimento associado à promoção do desenvolvimento sustentável.

Em 2009, conforme planejado, a empresa publicou três novas políticas globais – Desenvolvimento Sustentável, Direitos Humanos e Segurança Empresarial –, que orientam as unidades da Vale a agir dentro do mesmo padrão de compromisso. Além disso, foi instituída a Norma de Responsabilidade em Saúde, Segurança e Meio Ambiente, que estabelece os processos e os responsáveis pelo registro de ocorrências e fatos relevantes, bem como pelo cumprimento de metas de melhoria nessas áreas cruciais.

PErfiL mENSAGEmDoCoNSELho

4Relatório de Sustentabilidade Vale20094

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Complementando os instrumentos que orientam o padrão de comportamento ético e transparente da Vale, a empresa lançou, em 2009, o Código de Conduta do Fornecedor, que atende também ao compromisso de incentivar as empresas fornecedoras de serviços e produtos a adotar os mesmos princípios de conduta ética seguidos pela empresa. Esse documento soma-se a outros instrumentos, como o Código de Conduta Ética e o Canal de Denúncias, direcionado ao Conselho de Administração.

A empresa manteve, pelo quarto ano consecutivo, a certificação de controles internos previstos pela Lei Sarbanes-Oxley, demonstrando a consolidação de suas práticas de transparência e governança de acordo com as exigências às empresas de capital aberto com ADRs (American Depositary Receipts) listadas na Bolsa de Nova York.

A publicação deste terceiro relatório de sustentabilidade, elaborado de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), padrão adotado internacionalmente, é outro fato que se soma ao processo de aprimoramento de nossa gestão de desenvolvimento sustentável, dando transparência à nossa forma de atuação, aos desafios e aos resultados obtidos pela gestão da Vale e evidenciando nosso alinhamento com os Princípios para o Investimento Responsável (PRI).

Em nome do Conselho de Administração da Vale e de todos os acionistas, reitero a satisfação com a evolução desse processo e agradeço à Diretoria Executiva, aos empregados e aos parceiros pelos resultados obtidos em 2009 com a certeza de que a Vale manterá o rumo de sua administração, orientada ao desenvolvimento sustentável.

Sérgiorosa Presidente do Conselho de Administração

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Mensagem do Presidente

Em 2009, um ano de grandes desafios, mantivemos o nosso compromisso com o

desenvolvimento sustentável, conforme explicitado em nossa Missão e na nossa

Política de Desenvolvimento Sustentável

reforçamosanossaestratégiadesustentabilidadepormeiodapublicaçãodeimportantesdiretrizesglobaisqueorientamasnossasações,emparticularnossaPolíticadeDesenvolvimentoSustentável,quevisaàconstruçãodeumlegadosocial,econômicoeambientalnasregiõesondeoperamos,compostapelospilaresoperadorSustentável,CatalisadordoDesenvolvimentoLocaleAgenteGlobaldeSustentabilidade.

Avançamos em 2009, norteados por nossa Política de Desenvolvimento Sustentável, em diferentes aspectos relacionados ao pilar Agente Global de Sustentabilidade. Publicamos nossa Política de Direitos Humanos, documento global que orienta as ações de toda a empresa. Criamos o Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável, iniciativa voltada para apoiar ações de ONGs (organizações não governamentais) que conciliem a conservação do meio ambiente com a melhoria das condições socioeconômicas das comunidades, focando, inicialmente, no Bioma Amazônico.

Em paralelo, a Vale liderou, em conjunto com organizações da sociedade civil, a elaboração e o lançamento da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas, que apresenta compromissos voluntários de 30 grandes empresas brasileiras em relação aos esforços mundiais para redução dos impactos das mudanças climáticas. Participamos, portanto, de forma propositiva no debate para a formação da posição do governo brasileiro na 15ª Conferência das Partes da Convenção--Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 15), realizada em dezembro de 2009. Assinamos também o The Copenhagen Communiqué, um posicionamento de líderes empresariais globais em prol de um acordo sobre a questão das mudanças climáticas.

No pilar Operador Sustentável, em especial na área econômica, colhemos um importante indicador de nossa sustentabilidade. Diante de um cenário de crise financeira expressiva, marcado pela forte recessão e pela contração da economia global, a Vale demonstrou, na prática, as vantagens competitivas que acumulou por meio de uma gestão consistente ao longo dos anos: carteira de ativos de classe mundial, custos de produção competitivos, saúde e solidez financeira e, mais importante, pessoas qualificadas e motivadas.

Frente à retração da demanda por minerais e metais, em função da redução sem precedente na produção da indústria siderúrgica, tivemos de realizar iniciativas voltadas à redução de custos e ao aumento da eficiência. No entanto, tomamos medidas para manter os talentos internos, entre as quais a recolocação e a requalificação dos nossos funcionários. Fizemos os ajustes necessários para enfrentar a situação imediata, mas realizamos, em 2009, investimentos de US$ 9 bilhões, fundamentais para o nosso crescimento orgânico e para a sustentabilidade econômica no médio e no longo prazos.

Já em 2009 começamos a colher os frutos das decisões tomadas ainda no início da crise global. No segundo semestre do ano, a produção de minério de ferro apresentou crescimento de 21% frente ao primeiro semestre, e registramos novos recordes de

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produção anual em carvão, bauxita e alumina. Como consequência, a Vale contabilizou, em 2009, um lucro líquido de US$ 5,3 bilhões, realizando uma remuneração total ao acionista de US$ 2,75 bilhões. Em meio a toda a incerteza nos mercados globais, realizamos, em 2009, extensos investimentos socioambientais, totalizando US$ 781 milhões, destinando US$ 580 milhões para ações ambientais e US$ 201 milhões a projetos sociais.

Também continuamos nossos esforços para o incremento em nossa empresa da cultura de saúde e segurança. Apesar da redução nas taxas de acidentes em 2009, infelizmente ainda registramos a perda de nove vidas em ocorrências com empregados e contratados da empresa e três acidentes fatais com prestadores de serviço no setor de transporte nas estradas. Além de realizar uma acurada investigação de cada acidente, buscamos adotar ferramentas mais eficazes na prevenção de acidentes, além de promover essa cultura também em nossa cadeia de valor.

Para o pilar Catalisador do Desenvolvimento Local de nossa Política de Desenvolvimento Sustentável, demos continuidade a iniciativas que reforçam a estratégia de desenvolvimento e qualificação de fornecedores locais por meio do Programa Inove, já em seu segundo ano de atividades, e do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF).

A Fundação Vale deu continuidade à implantação das Estações Conhecimento, cujo objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento integrado e sustentável das comunidades e cujo público prioritário são crianças e adolescentes, devendo beneficiar cerca de 30 mil jovens em núcleos que serão construídos nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará, Sergipe e Rio de Janeiro, no Brasil.

Lançamos, também, por meio da Fundação Vale, o programa Brasil Vale Ouro, que funciona dentro das Estações Conhecimento. O programa visa selecionar e preparar atletas nas cidades onde atuamos no Brasil e representa o apoio da Vale ao segmento de esportes de alto rendimento.

Buscamos contribuir para reduzir o déficit em saneamento e habitação nas áreas em que atuamos. Em apoio às prefeituras, desenvolvemos projetos executivos de engenharia para apoiar a captação de recursos disponíveis para esses fins nas esferas federal e estadual dos governos. O investimento acumulado da Fundação Vale, em 2009, em projetos de infraestrutura e habitação foi de US$ 11 milhões, resultando na captação de US$ 395 milhões pelos municípios junto ao Governo Federal.

Com a publicação deste terceiro relatório de sustentabilidade da Vale, elaborado de acordo com as diretrizes da Global Reporting

Initiative (GRI), estamos consolidando nossa estratégia de atuação responsável e transparente. Além da melhoria contínua em processos internos, também avançamos na elaboração desta publicação, agregando informações e transparência em relação a nossa forma de atuar.

Essas e outras iniciativas que conjugam geração de valor com a construção de um legado positivo para as futuras gerações estão alinhadas com os princípios do ICMM (Conselho Internacional de Mineração e Metais) e do Pacto Global das Nações Unidas, que reconheceu nosso relatório de sustentabilidade anterior, pelo segundo ano consecutivo, como Publicação de Comunicação de Progresso Notável.

Agradeço a todos que contribuíram para a gestão dos processos e as melhorias de desempenho nos indicadores de sustentabilidade elencados neste relato, contribuindo para a busca da excelência na gestão de nossos negócios, dando transparência às nossas ações perante a sociedade e ajudando a difundir nossas práticas de sustentabilidade nos diversos países em que atuamos.

rogerAgnelli Diretor-presidente

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Diretoria Executiva da Vale

Roger AgnelliDiretor-presidente

Eduardo de Salles BartolomeoDiretor Executivo de Logística,

Gestão de Projetos e Sustentabilidade

José Carlos MartinsDiretor Executivo de Ferrosos

Carla GrassoDiretora Executiva de Recursos Humanos e

Serviços Corporativos

Fabio de Oliveira BarbosaDiretor Executivo de Finanças e

Relações com Investidores

Tito Botelho MartinsDiretor Executivo de Não Ferrosos

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Relatório de Sustentabilidade Vale20098

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DiretrizesGri – Pelo terceiro ano consecutivo, publicamos nosso relatório de sustentabilidade de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), versão G3, incluindo o suplemento setorial de Mineração e Metais.

PactoGlobaleiCmm – Nossa atuação, reportada neste relatório, está alinhada aos princípios do Pacto Global e do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM, na sigla em inglês), iniciativas internacionais das quais somos signatários. Os índices apresentados nas páginas 126-128 orientam a localização das informações que respondem aos princípios desses compromissos. O Relatório de Sustentabilidade 2009 também serve como instrumento de comunicação de progresso (COP) do Pacto Global.

Período – Esta edição cobre o período de 2007 a 2009.

Estrutura – A forma de elaboração dos capítulos permite o acompanhamento dos resultados alcançados pela Vale nas nossas três principais linhas de atuação, explicitadas em nossa Política de Desenvolvimento Sustentável: Operador Sustentável, Catalisador de Desenvolvimento Local e Agente Global de Sustentabilidade. Essa estrutura reafirma nosso compromisso de atuar de maneira a conciliar aspectos econômicos, sociais e ambientais.

indicadores – Reportamos 86 indicadores, sendo 49 essenciais, 23 adicionais e 14 do Suplemento Setorial de Mineração e Metais.

formadegestão – Estamos globalizando processos e documentos corporativos, considerando a diversidade de culturas de cada local, assim como as dinâmicas de cada negócio. Entendemos que é um processo complexo de integração, que demanda tempo e capacitação das equipes envolvidas. Sua evolução já gerou documentos corporativos globais (leia mais no capítulo de Governança Corporativa).

NíveldeaplicaçãoGri – O presente relatório atinge o nível de aplicação A+ da GRI, que estabelece o relato de todos os itens de perfil, de informações sobre a forma de gestão e de indicadores de desempenho essenciais e do Suplemento Setorial de Mineração e Metais, seguindo o princípio de materialidade conforme estabelecido pela Global Reporting Initiative. O acréscimo de indicadores em nosso relatório (51 reportados em 2007 e 73, em 2008) demonstra a nossa evolução no processo de melhoria contínua de gestão em sustentabilidade. Para mais detalhes, confira quadro na página 124.

Limite – Esta publicação apresenta informações de empresas já incluídas no relatório anterior. Os dados da Vale Inco, adquirida em 2006, foram considerados nos resultados a partir de 2007, e os da Vale Australia, adquirida em 2007, a partir de 2008. Para mais detalhes, veja o quadro de limite na página 119.

Verificaçãoexterna – As informações do Relatório de Sustentabilidade 2009 foram verificadas pela empresa de auditoria independente Ernst & Young, conforme declaração na página 121. O escopo da verificação incluiu a aderência à metodologia GRI, a asseguração das informações sobre forma de gestão e desempenho e a declaração do nível de aplicação. Além disso, houve verificação em relação às diretrizes do ICMM, conforme declaração na página 122.

formuláriodeavaliação – Como nos anos anteriores, disponibilizamos o formulário de avaliação do Relatório de Sustentabilidade 2009 em nosso endereço eletrônico: www.vale.com. O objetivo da iniciativa é coletar informações que nos permitam aprimorar a gestão da sustentabilidade e o processo de relato de nosso desempenho, por meio da análise das opiniões de nossas partes interessadas.

Contato – Para mais informações de sustentabilidade, acesse o endereço eletrônico www.vale.com e entre em contato por meio do canal Fale Conosco, na categoria sustentabilidade.

Para ler nosso

relatório

Introdução e processo de relato

Esta publicação tem como objetivo apresentar a evolução

da Vale nas questões de sustentabilidade de forma

objetiva, transparente e de fácil entendimento

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MaterialidadeO Relatório de Sustentabilidade 2009

procura abordar os temas materiais ao longo dos capítulos, de forma a

relacionar nosso desempenho às questões apontadas como relevantes

ostemasforamselecionadosseguindocritériosqueabrangemdesdeimpactoseoportunidadesrelacionadosàValeeaosetordemineraçãoatéarelaçãocomoscompromissosestratégicosdaempresa.osassuntosforamclassificadosnamatrizdeacordocomavisãodaspartesinteressadasearelevânciaparaagestão.

O Relatório de Sustentabilidade 2009 da Vale segue os princípios da Global Reporting Initiative (GRI), sendo que a materialidade orienta as empresas a direcionar sua comunicação pelos temas mais relevantes para o setor de atuação. Para guiar o relato de forma objetiva e transparente, a matriz de materialidade da Vale consolida análises sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais das atividades sobre os públicos com os quais a empresa se relaciona.

As percepções da sociedade foram trazidas pelas principais referências setoriais, como o Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), análise de reportagens publicadas na imprensa sobre a Vale e de feedbacks recebidos, via online, do relatório de 2008. Um destaque do processo foi a contratação de uma pesquisa com partes interessadas selecionadas sobre as nossas práticas de sustentabilidade. Realizada de forma independente, os entrevistados foram convidados a opinar sobre a Vale e apontar os temas relevantes para a empresa. Também

foi realizada uma avaliação das informações e indicadores dos principais relatórios de sustentabilidade do setor, com o intuito de contextualizar a empresa no mercado e no cenário externo.

Para a segunda fase do processo, foram estabelecidos critérios de relevância dos temas de acordo com a estratégia de sustentabilidade. Para isso, foram analisados documentos como Política de Desenvolvimento Sustentável, Diretrizes Corporativas sobre Mudanças Climáticas e Carbono, Política de Direitos Humanos, Código de Conduta Ética, Código de Conduta dos Fornecedores, além de dados do documento Form 20-F.

As percepções de partes interessadas internas e externas receberam o mesmo peso na consolidação, sendo utilizados quatro critérios na classificação dos assuntos quanto à sua relevância: muito alto, alto, médio e baixo. A atribuição de pontuação a esses critérios levou em conta a representatividade das partes interessadas participantes e a estratégia da empresa.

PErfiL mENSAGEmDoCoNSELho

Relatório de Sustentabilidade Vale200910 Relatório de Sustentabilidade Vale200910

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Como uma das empresas líderes globais no setor de mineração, buscamos contribuir para a promoção de boas práticas de sustentabilidade

AestratégiadesustentabilidadedaValepreconizaagestãoresponsáveldasquestõeseconômicas,ambientaisesociais,demaneiraintegrada.oobjetivoépropiciarquenossosnegócios,emparticularasoperaçõesdemineração,produzamriquezaslocais,regionaiseglobais,mastambémsuportemaconstruçãodeumlegadopositivoaolongodociclodevidadosnossosempreendimentos.Paraapoiaressagestão,realizamosaçõesempresariaisvoluntáriaseemparceriacomosdiversosníveisdegoverno,instituiçõespúblicas,outrasempresaseasociedadecivil.

O texto integral da Política de Desenvolvimento Sustentável da Vale está disponível em nosso site:

www.vale.com, na seção Sustentabilidade

Em 2009, aprovamos a nossa Política de Desenvolvimento Sustentável, de caráter global, que nos orienta a agir a partir de três eixos.

oPErADorSuStENtáVELOperar com sustentabilidade é atuar com consciência e responsabilidade socioeconômica e ambiental em todo o ciclo de vida das nossas atividades – desde a concepção até a implantação de todos os projetos e em todos os atos posteriores de operação e comercialização, até o eventual encerramento das operações. É criar VAlOR.

CAtALiSADorDoDESENVoLVimENtoLoCALComo catalisador do desenvolvimento lOCAl, queremos ir além da gestão dos impactos de nossas operações e projetos, contribuindo voluntariamente e por meio de parcerias com governo e sociedade para a construção de um legado regional de sustentabilidade.

AGENtEGLobALDESuStENtAbiLiDADEA atuação GlOBAl parte do reconhecimento de que determinados temas globais de sustentabilidade podem afetar nossos negócios e de que a Vale – como uma das empresas líderes globais no setor de mineração – pode contribuir para a promoção internacional de boas práticas de sustentabilidade.

Política de Desenvolvimento

Sustentável

Valor para Stakeholders (partes interessadas)antecipação e Prevenção de Falhaslegislação como base: Melhoria Contínuaorganização e Disciplinarespeito e Ética nos Negócios

licença Socialordenação para o Desenvolvimentocomunicação e Engajamentoalianças Estratégicaslegado Regional

Garantia de Transparêncialiderançaobservação de TendênciasBoas Práticasatuação Local, Visão Globallegado para Gerações Futuras

ProCESSoDErELAtoDirEtoriAExECutiVAmENSAGEmDoPrESiDENtE EStrAtéGiADESuStENtAbiLiDADE

Relatório de Sustentabilidade Vale200912 11

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soci

edad

e+

imp

orta

nte

>

+ importante >empresa

Como se pode observar ao lado, o resultado dessa classificação está distribuído em quadrantes, conforme o grau de relevância obtido.

Dez mais

Ao longo do relatório, detalharemos três itens mais significativos associados a emprego e relações de trabalho, minimização de impactos ambientais e desempenho dos negócios, em seus respectivos capítulos.

MaterialidadeO Relatório de Sustentabilidade 2009

procura abordar os temas materiais ao longo dos capítulos, de forma a

relacionar nosso desempenho às questões apontadas como relevantes

Os temas foram selecionados seguindo critérios que abrangem desde impactos e oportunidades relacionados à Vale e ao setor de mineração até a relação com os compromissos estratégicos da empresa. Os assuntos foram classificados na matriz de acordo com a visão das partes interessadas e a relevância para a gestão.

O Relatório de Sustentabilidade 2009 da Vale segue os princípios da Global Reporting Initiative (GRI), sendo que a materialidade orienta as empresas a direcionar sua comunicação pelos temas mais relevantes para o setor de atuação. Para guiar o relato de forma objetiva e transparente, a matriz de materialidade da Vale consolida análises sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais das atividades sobre os públicos com os quais a empresa se relaciona.

As percepções da sociedade foram trazidas pelas principais referências setoriais, como o Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), análise de reportagens publicadas na imprensa sobre a Vale e de feedbacks recebidos, via online, do relatório de 2008. Um destaque do processo foi a contratação de uma pesquisa com partes interessadas selecionadas sobre as nossas práticas de sustentabilidade. Realizada de forma independente, os entrevistados foram convidados a opinar sobre a Vale e apontar os temas relevantes para a empresa. Também

foi realizada uma avaliação das informações e indicadores dos principais relatórios de sustentabilidade do setor, com o intuito de contextualizar a empresa no mercado e no cenário externo.

Para a segunda fase do processo, foram estabelecidos critérios de relevância dos temas de acordo com a estratégia de sustentabilidade. Para isso, foram analisados documentos como Política de Desenvolvimento Sustentável, Diretrizes Corporativas sobre Mudanças Climáticas e Carbono, Política de Direitos Humanos, Código de Conduta Ética, Código de Conduta dos Fornecedores, além de dados do documento Form 20-F.

As percepções de partes interessadas internas e externas receberam o mesmo peso na consolidação, sendo utilizados quatro critérios na classificação dos assuntos quanto à sua relevância: muito alto, alto, médio e baixo. A atribuição de pontuação a esses critérios levou em conta a representatividade das partes interessadas participantes e a estratégia da empresa.

prOcessO de relatO estratégia de sustentabilidadediretOria executiVaperfil MensageM dO cOnselhO MensageM dO presidente

Emprego e relações de trabalho

Minimização de impactos ambientais

Desempenho dos negócios

Ética nos negócios

Conservação ambiental

Segurança e acidentes de trabalho

Legado regional

Cadeia de valor

Desenvolvimento e qualificação pessoal

Comunicação e engajamento

Relatório de Sustentabilidade Vale 200910 11 11Relatório de Sustentabilidade Vale 200910

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+ importante >empresa

Como se pode observar ao lado, o resultado dessa classificação está distribuído em quadrantes, conforme o grau de relevância obtido.

Dez mais

Ao longo do relatório, detalharemos três itens mais significativos associados a emprego e relações de trabalho, minimização de impactos ambientais e desempenho dos negócios, em seus respectivos capítulos.

MaterialidadeO Relatório de Sustentabilidade 2009

procura abordar os temas materiais ao longo dos capítulos, de forma a

relacionar nosso desempenho às questões apontadas como relevantes

Os temas foram selecionados seguindo critérios que abrangem desde impactos e oportunidades relacionados à Vale e ao setor de mineração até a relação com os compromissos estratégicos da empresa. Os assuntos foram classificados na matriz de acordo com a visão das partes interessadas e a relevância para a gestão.

O Relatório de Sustentabilidade 2009 da Vale segue os princípios da Global Reporting Initiative (GRI), sendo que a materialidade orienta as empresas a direcionar sua comunicação pelos temas mais relevantes para o setor de atuação. Para guiar o relato de forma objetiva e transparente, a matriz de materialidade da Vale consolida análises sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais das atividades sobre os públicos com os quais a empresa se relaciona.

As percepções da sociedade foram trazidas pelas principais referências setoriais, como o Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), análise de reportagens publicadas na imprensa sobre a Vale e de feedbacks recebidos, via online, do relatório de 2008. Um destaque do processo foi a contratação de uma pesquisa com partes interessadas selecionadas sobre as nossas práticas de sustentabilidade. Realizada de forma independente, os entrevistados foram convidados a opinar sobre a Vale e apontar os temas relevantes para a empresa. Também

foi realizada uma avaliação das informações e indicadores dos principais relatórios de sustentabilidade do setor, com o intuito de contextualizar a empresa no mercado e no cenário externo.

Para a segunda fase do processo, foram estabelecidos critérios de relevância dos temas de acordo com a estratégia de sustentabilidade. Para isso, foram analisados documentos como Política de Desenvolvimento Sustentável, Diretrizes Corporativas sobre Mudanças Climáticas e Carbono, Política de Direitos Humanos, Código de Conduta Ética, Código de Conduta dos Fornecedores, além de dados do documento Form 20-F.

As percepções de partes interessadas internas e externas receberam o mesmo peso na consolidação, sendo utilizados quatro critérios na classificação dos assuntos quanto à sua relevância: muito alto, alto, médio e baixo. A atribuição de pontuação a esses critérios levou em conta a representatividade das partes interessadas participantes e a estratégia da empresa.

prOcessO de relatO estratégia de sustentabilidadediretOria executiVaperfil MensageM dO cOnselhO MensageM dO presidente

Emprego e relações de trabalho

Minimização de impactos ambientais

Desempenho dos negócios

Ética nos negócios

Conservação ambiental

Segurança e acidentes de trabalho

Legado regional

Cadeia de valor

Desenvolvimento e qualificação pessoal

Comunicação e engajamento

Relatório de Sustentabilidade Vale 200910 11 11Relatório de Sustentabilidade Vale 200910

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Destaques em 2009

CASE

internamente,continuamosavançandonoaperfeiçoamentodagestãodasustentabilidadeenaimplementaçãodaPolítica.Elaboramosumtreinamentoespecíficoemsustentabilidadequeserádisponibilizadoonlineparaequipesdetodasasáreasdaempresaaolongode2010.Aomesmotempo,evoluímosnacriaçãodedocumentosnormativosglobaisrelacionadosatemascríticosparaanossasustentabilidade.Dentreessesdocumentos,podemosdestacaraPolíticadeDireitoshumanos(leiaotextonaíntegraemwww.vale.com,naseçãoSustentabilidade)eaNormaderesponsabilidadeSaúde,SegurançaemeioAmbiente,que,emtermospráticos,alocaaresponsabilidadepelagestãodessesaspectosacargosespecíficos.

AtuaçãoalémdenossasoperaçõesO Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável, instituição sem fins lucrativos criada pela empresa em 2009, tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável conciliando a preservação e a conservação do meio ambiente com a melhoria das condições socioeconômicas em países em desenvolvimento.

Concentrando inicialmente recursos já aprovados de US$ 26 milhões para inves-timentos até 2012, o Fundo Vale atua de forma estratégica em questões centrais de sustentabilidade. Sua ação se dá pelo apoio a programas transformadores que busquem soluções para combater o desmatamento e a degradação florestal, além de garantir o desenvolvimento socioeconômico das populações proporcio-nando melhorias na infraestrutura física e institucional.

Por meio de parcerias estabelecidas com ONGs, o Fundo Vale vem trabalhando em projetos direcionados a três principais temas: Monitoramento Estratégico da Amazônia legal; Consolidação e Criação de Áreas Protegidas; e Promoção de Mu-nicípios Verdes.

No âmbito do primeiro tema, o Fundo estabeleceu uma parceria com o Imazon para aprimorar o sistema de monitoramento do desmatamento na Amazônia le-gal. O investimento realizado durante 2009 permitiu incorporar avanços no siste-ma de geoprocessamento das informações, dando maior precisão e agilidade na elaboração dos relatórios que servem de base para a ação fiscalizadora do poder público e de outros setores da sociedade.

A Vale tratou como prioridade, em 2009, as ações voltadas a enfrentar o desafio das mudanças climáticas. Com o lançamento da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas e a ativa participação na COP 15, promovemos a discussão pública sobre o assunto, em parceria com ONGs e outras empresas, para ampliar o engajamento de todos, buscando contribuir para as ações do poder público (mais informações sobre essas iniciativas nas páginas 96 e 97).

Paralelamente, criamos o Fundo Vale de Desenvolvimento Sustentável direcionado a captar recursos financeiros para o desenvolvimento de iniciativas ambientais que tenham reflexos em questões globais de sustentabilidade. Neste primeiro momento, o foco principal é disponibilizar recursos para organizações e projetos voltados a promover a conservação das áreas verdes na região da Amazônia (leia texto sobre o Fundo ao lado).

Por fim, cabe ressaltar que, em um período de grandes desafios, como foi o ano de 2009, a Vale reafirmou seu compromisso de atuar continuamente pela sustentabilidade de suas operações. Continuamos investindo em nossos projetos prioritários nas áreas de promoção social e conservação ambiental. Ao mesmo tempo, mantivemos nossa capacidade de gerar valor econômico para nossos acionistas e demais partes interessadas.

Bras

il

PErfiL mENSAGEmDoCoNSELho

Relatório de Sustentabilidade Vale200912

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No tema de Áreas Protegidas e Biodiversidade, foram iniciados três projetos, no estado do Pará: consolidação das unidades de conservação da Calha Nor-te, consolidação das Reservas Extrativistas da Terra do Meio e implementação e sustentabilidade da Reserva da Biosfera da Marajó (título a ser reconhecido pela Unesco).

Para Municípios Verdes, o foco é promover um modelo de gestão ambiental em cidades da Amazônia. A inspiração do tema veio a partir da lista divulgada anualmente, pelo Ministério do Meio Ambiente, com os municípios que mais desmatam. Dessa lista, foram selecionados alguns casos extremos, como Para-gominas, que estava no topo do ranking, assim como situações intermediárias, como São Félix do Xingu e Novo Progresso, que ainda tinham mais da metade de seu território preservado. Além dos municípios listados, o Fundo Vale selecionou Almeirim, localizado na Calha Norte, que apresentava um índice muito baixo de desmatamento e potencial para se transformar em um modelo de gestão antes que o desmatamento viesse a se tornar um tema crítico.

Inicialmente, as atividades das ONGs parceiras do Fundo Vale concentraram-se em estimular os donos das terras a se inscrever no Cadastro Ambiental Rural (CAR), uma importante ferramenta para mobilizar os produtores rurais locais no engajamento de combate ao desmatamento.

Os gestores esperam atrair e mobilizar recursos de outras instituições nacionais e internacionais alinhadas com as questões de sustentabilidade. O Fundo Vale é uma ação pioneira da Vale, que permite estender as boas práticas e o desenvolvi-mento sustentável para muito além dos limites de suas operações.

Reafirmamos o nosso compromisso de desenvolver projetos de conservação ambiental.

ProCESSoDErELAto EStrAtéGiADESuStENtAbiLiDADEDirEtoriAExECutiVAmENSAGEmDoPrESiDENtE

Relatório de Sustentabilidade Vale200913 13

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EsCOPO DO rELAtÓriO (LimitE)

Abrangência do

relatórioA metodologia de definição de limites foi a mesma adotada nos relatórios de sustentabilidade 2007 e 2008. O escopo de empresas que compõem o relatório é atualizado anualmente. O destaque foi a inclusão da Vale Australia, empresa adquirida em 2007, desde o relatório 2008. As informações das empresas adquiridas em 2009 serão integradas nos indicadores de desempenho reportados nos próximos relatórios, consoante com a abordagem progressiva adotada.

O quadro abaixo apresenta a forma como as principais empresas da Vale, em termos de sustentabilidade, foram consideradas neste relatório.

negócio indicadores de desempenho forma de gestão Questões e dilemas

minério de ferro e pelotas

• vale (1)

• Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização – itabrasco (2)

• Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização – Kobrasco (2)

• Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização – Nibrasco (2)

• Companhia hispano-Brasileira de Pelotização – hispanobras (2)

• urucum mineração s.a. (3) (4)

• vale oma Pelletizing llC

• samarco mineração s.a.• Zhuhai YPm Pellet Co., ltd.

manganês e ferroligas

• vale manganês s.a.• vale manganèse France• vale manganese Norway a s• urucum mineração s.a. (3) (4)

logística

• vale (5)

• Ferrovia Centro-atlântica s.a. – FCa• Ferrovia Norte sul s.a.• Companhia Portuária Baía de sepetiba – CPBs (3)

• seamar shipping

• log-in logística intermodal s.a.• Consórcio de rebocadores da Barra dos Coqueiros• Consórcio de rebocadores da Baía de são marcos

• mrs logística s.a.

Potássio, caulim e fosfato

• vale• Cadam s.a.• Pará Pigmentos s.a. – PPsa• Compañía minera miski mayo s.a.C. (Projeto Bayovar)

Cobre • vale• salobo metais s.a. (3)

alumínio

• vale• alunorte – alumina do Norte do Brasil s.a.• albras – alumínio Brasileiro s.a.• valesul alumínio s.a. (3)

• Companhia de alumina do Pará - CaP

• mineração rio do Norte s.a. - mrN

siderurgia • vale • California steel industries – Csi

• thyssenKrupp-Csa – siderúrgica do atlântico ltda. – Csa

• usinas siderúrgicas de minas Gerais s.a. – usiminas (6)

Carvão• vale moçambique limitada (Projeto moatize)• vale australia (Carborough downs, Broadlea e integra Coal)

• shandong Yankuang int. Coking Co. ltd.• henan longyu energy resources Co. ltd.• vale australia (isaac Plains)

energia

• Consórcios de energia: igarapava, Porto estrela, Candonga, Capim Branco, Funil, aimorés, estreito e Gesai – Geração santa isabel (7)

• vale soluções em energia s.a. – vse

Níquel (8)

• vale• vale inco limited• vale inco Newfoundland & labrador limited• vale inco metals (shanghai) Co., ltd.• Novamet (Novamet specialty Products Corporation)• vale inco europe limited (Clydach refinery e acton refinery)• Pt international Nickel indonesia tbk (Pt inco)• vale inco Nouvelle-Calédonie s.a.s.• inco advanced technology materials (iatm shenyang) Co., ltd.• inco advanced technology materials (iatm dalian) Co., ltd.• vale inco New Nickel materials (dalian) Co. ltd.• vale inco Japan limited• taiwan Nickel refining Corporation• exide Group incorporated

• Korea Nickel Corporation

(1) Inclui operações das empresas Minerações Brasileiras Reunidas S.A. – MBR, Minas da Serra Geral S.A. – MSG e Baovale Mineração S.A. – Baovale. (2) Os ativos são operados pela Vale. (3) Desde novembro de 2007, essas empresas assumiram a marca Vale, ainda que a razão social das empresas não tenha sido alterada. As razões sociais das empresas têm como referência dezembro de 2009. (4) Inclui operações da CPFL (Companhia Paulista de Ferroligas – CPFL). (5) Inclui operações da Estrada de Ferro Carajás – EFC e da Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM. (6) A Vale vendeu sua participação na Usiminas em abril de 2009. (7) Continuamos nossos esforços para obter as licenças ambientais necessárias à construção da usina hidrelétrica Santa Isabel. (8) A participação da Vale na Inmetco (International Metals Reclamation Company, Inc.) e Jinco Nonferrous Metals Co., Ltd. foi vendida em dezembro de 2009.

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a ClassifiCação utilizada no QuadRo da PÁgina anteRioR seguiu o seguinte CRitéRio:

indicadores de desempenho

Inclui as unidades próprias da Vale, empresas controladas1 e empresas que operamos. Os indicadores de desempenho são apresentados ao longo do relatório.

forma de gestão

Consideradas nessa classificação empresas sobre as quais a Vale exerce influência significativa: inclui coligadas com participação da Vale, direta ou indireta, de 20% a 50% do capital votante ou empresas em que a Vale possui controle compartilhado. A Vale possui assento nos diferentes órgãos de administração dessas entidades, podendo integrar, ainda, comitês que tratam de questões relacionadas a meio ambiente, saúde e segurança, recursos humanos e finanças, entre outros temas. Por meio dessa atuação, a Vale participa de decisões estratégicas e influencia a elaboração de normas e políticas dessas empresas2, incluindo questões de sustentabilidade.

1 Por apresentarem baixo impacto em sustentabilidade, as informações sobre as empresas de pesquisa mineral não foram incluídas no cálculo da maior parte dos indicadores de desempenho.

2 observando a legislação vigente do local do estabelecimento da empresa.

Questões e dilemas

Consideradas nessa classificação empresas sobre as quais a Vale exerce influência. Inclui coligadas com participação, direta ou indireta, da Vale inferior a 20% do capital votante.

*A Vale vendeu sua participação na Usiminas em abril de 2009.**A Vale, em razão de questões concorrenciais, renunciou ao direito de voto inerente às ações ordinárias da MRS Logística S.A. detidas diretamente por ela e vinculadas ao acordo de acionistas da companhia.

empresa Produtos e/ou serviços Participação acionária da Vale Questões relevantes

usiminas* Produtos de aço 5,9% das ações ordinárias e 2,9% do capital total

Faz parte da estratégia de longo prazo da vale na siderurgia promover o desenvolvimento do setor no Brasil, agregando valor ao minério e gerando riqueza e desenvolvimento para o país

tKCsa Placas de aço 26,87% do capital social da joint venture após setembro de 2009

mRs transporte ferroviárioParticipação direta e indireta (37,9% do capital votante** e

41,5% do capital total)

tráfego em áreas com comunidades urbanas

Relatório de Sustentabilidade Vale 2009120

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vEriFiCAçãO ExtErNA

relatório dos auditores independentes sobre asseguração limitada do relatório de sustentabilidade da vale s.a., com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative – Gri G3

aosadministradores e acionistas daVale s.a.

1. Aplicamos procedimentos de asseguração limitada sobre determinadas informações contidas no Relatório de Sustentabilidade da Vale S.A., relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, elaborado sob a responsabilidade da administração da Companhia. Nossa responsabilidade é a de emitir um relatório de asseguração limitada sobre as informações divulgadas neste Relatório de Sustentabilidade.

2. O trabalho de asseguração limitada foi realizado de acordo com a Norma e Procedimentos de Asseguração – NPO 01, emitida pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, sobre trabalhos de asseguração que não sejam de auditoria ou de revisão de informações financeiras históricas, e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos considerando a relevância e o volume das informações qualitativas e quantitativas, bem como os controles internos correspondentes; (b) a indagação e discussão junto a profissionais da Vale S.A. para entendimento dos principais critérios, premissas e metodologias utilizados na preparação do Relatório de Sustentabilidade, assim como os processos de gestão e consolidação de indicadores e itens de perfil; (c) a validação, por meio de testes em bases amostrais, das evidências que suportam os dados qualitativos e quantitativos do Relatório de Sustentabilidade; (d) o confronto das informações contidas no Relatório de Sustentabilidade com os requisitos da Global Reporting Initiative GRI-G3; (e) visitas às unidades brasileiras Minas Cauê e Fábrica, em Minas Gerais; Porto de Tubarão, Usinas Um e Dois e Ferrovia Vitória a Minas, no Complexo de Tubarão, Espírito Santo, e unidade Taquari Vassouras, em Sergipe, além das unidades Open Cut e Underground, da Integra Coal, na Austrália.

3. Nosso trabalho teve como objetivo verificar se os dados incluídos no Relatório de Sustentabilidade da Vale S.A., no que tange à obtenção de informações qualitativas, medições e cálculos de informações quantitativas, se apresentam em conformidade com as diretrizes da GRI-G3. As informações históricas, informações de mercado, informações descritivas, metas, projeções e opiniões sujeitas a avaliações subjetivas não estão no escopo dos trabalhos desenvolvidos e, portanto, nosso relatório não proporciona asseguração limitada ou razoável sobre tais informações.

4. Conforme as diretrizes GRI-G3, a Vale declara um Nível de Aplicação A+ em seu Relatório de Sustentabilidade relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, o qual reporta 86 indicadores, entre essenciais, adicionais e do Suplemento Setorial de Mineração e Metais (Mining & Metals Sector Supplement). Os procedimentos por nós aplicados foram considerados suficientes para confirmar que o nível de aplicação declarado pela Vale está de acordo com as diretrizes GRI-G3.

5. Com base em nosso trabalho, descrito neste relatório, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações contidas no Relatório de Sustentabilidade da Vale S.A., relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, para que as mesmas estejam apresentadas de acordo com as diretrizes GRI-G3.

6. As informações contidas no Relatório de Sustentabilidade da Vale S.A., relativas aos exercícios de 2007 e 2008 e apresentadas para fins de comparação foram revisadas por outros auditores independentes, que emitiram relatórios de asseguração limitada em 12 de junho de 2008 e 24 de julho de 2009, respectivamente.

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2010.

José Carlos Costa PintoSócio

CRC 1 RJ 066.960/O-9

erNst & YouNGAuditores Independentes S.S.CRC – 2SP 015.199/O-6-F-RJ

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relatório dos auditores independentes sobre asseguração limitada do relatório de sustentabilidade da vale s.a., com base nas diretrizes do iCmm’s Sustainable Development Framework Assurance Procedure

aosadministradores e acionistas daVale s.a.

Aplicamos procedimentos de asseguração limitada sobre informações contidas no Relatório de Sustentabilidade da Vale S.A. 2009 ("Relatório"), especificamente relacionadas às diretrizes do Sustainable Development Framework Assurance Procedure, emitido pelo International Council on Mining and Metals - ICMM, conforme detalhado a seguir. Responsabilidades da Vale s.a.

O Relatório foi elaborado pela Vale S.A. ("Companhia"). A Companhia é responsável pela coleta e apresentação de informações reportadas e por manter controles internos definidos para suportar o processo de reporte do Relatório. No momento do fechamento do processo de verificação externa do Relatório, inexistiam requisitos obrigatórios de preparação, publicação e verificação externa de Relatórios de Sustentabilidade.

Responsabilidades da ernst & YoungRevisar determinadas informações divulgadas no Relatório referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 e elaborado sob responsabilidade da administração da Companhia, com consequente emissão de relatório de asseguração limitada. Nossos trabalhos foram realizados de acordo com a Norma e Procedimentos de Asseguração – NPO 01, emitida pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, sobre trabalhos de asseguração que não sejam de auditoria ou de revisão de informações financeiras históricas, e com as diretrizes do Sustainable Development Framework Assurance Procedure (‘Framework’), emitido pelo International Council on Mining and Metals- ICMM.

objeto de revisão (Subject Matter)Vale S.A. é membro do International Council on Mining and Metals- ICMM e, portanto, comprometida na obtenção de asseguração de seu Relatório em consonância com o Framework emitido pelo ICMM. Com base no Framework, verificamos os seguintes objetos de revisão (Subject Matters):

Subject Matter 1: o alinhamento da Companhia aos 10 princípios de Desenvolvimento Sustentável e aos Position Statements do ICMM.Subject Matter 2: os riscos materiais de desenvolvimento sustentável declarados pela Companhia e oportunidades baseadas em sua

própria revisão do negócio e na visão e expectativas de seus stakeholders.Subject Matter 3: a existência e status de implementação de sistemas e abordagens utilizados pela Companhia para gerenciar os riscos e

oportunidades por ela identificados como materiais.Subject Matter 4: o desempenho da Companhia durante o período do Relatório para os riscos e oportunidades por ela identificados

como materiais.Subject Matter 5: o nível de aplicação auto-declarado segundo as diretrizes da GRI G3.

Para todos os Subject Matters consideramos os limites do relatório definidos na página 119 do mesmo.

escopo da verificaçãoNossos trabalhos de asseguração limitada compreenderam questionamentos à administração da Companhia sobre os seguintes aspectos:

materialidade• Indicadores de desempenho, declarações e demais informações reportadas refletindo os impactos sociais, ambientais e econômicos

significantes da empresa.• Fatores internos e externos considerados na determinação dos indicadores de desempenho, declarações e demais informações

relevantes reportadas no Relatório. • Informações relacionadas ao desempenho da empresa no período do Relatório.

Relatório de Sustentabilidade Vale 2009122

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abrangência• Informações de desempenho de desenvolvimento sustentável relacionadas aos riscos materiais declarados pela Companhia, de acordo

com os limites e período do Relatório.

• Apresentação de dados das unidades operacionais relacionados aos riscos materiais declarados pela Companhia, se relevante.

exatidão• Confiabilidade e exatidão de dados coletados nos níveis operacionais para os riscos materiais declarados pela Companhia, quando

relevante.

Os riscos declarados pela Vale S.A. foram selecionados com base na avaliação de materialidade realizada pela Companhia e especificada no texto do Relatório de Sustentabilidade, em sua seção Estratégia de Sustentabilidade, que compreendeu a análise de cobertura da mídia no período do Relatório, entrevista com agentes considerados decisivos, posicionamentos públicos da empresa e temas considerados relevantes no relacionamento com os stakeholders em anos anteriores. Os três riscos considerados materiais pela Vale S.A. foram:

• Emprego e relações de trabalho• Minimização de impactos ambientais• Desempenho dos negócios

Procedimentos realizados Em aderência à verificação recomendada pelo ICMM, nosso trabalho de asseguração limitada incluiu os seguintes procedimentos:

• Entrevista com uma seleção de executivos da Companhia responsável por saúde, segurança, meio ambiente, relacionamento com comunidades e governança corporativa, a fim de confirmar os assuntos materiais para o negócio;

• Análise das políticas e diretrizes da empresa para verificação do seu alinhamento com os princípios do ICMM, seus requisitos mandatórios e position statements;

• Verificação, em base amostral, de documentações e informações públicas relacionadas à gestão de sustentabilidade e desempenho;• Verificação, em base amostral, da existência e estágio de implementação dos sistemas e abordagens usados para gerenciar os riscos materiais declarados;

• Visitas às unidades brasileiras Minas Cauê e Fábrica, em Minas Gerais, Porto de Tubarão, Usinas Um e Dois e Ferrovia Vitória a Minas, no Complexo de Tubarão, Espírito Santo, e unidade Taquari Vassouras, em Sergipe, além das unidades Open Cut e Underground, da Integra Coal, na Austrália; e

• Revisão do texto final do Relatório para verificação da adequação do relato em relação aos riscos materiais declarados e dados de desempenho identificados durante o processo de verificação.

limitações de escopo O escopo de nosso trabalho de verificação não incluiu:

• Verificação da exatidão, fidedignidade e materialidade de bancos de dados, declarações, informações, sistemas ou abordagens relacionados às áreas diversas daquelas relacionadas aos riscos materiais declarados;

• Declarações futuras da empresa, assim como metas, intenções e projetos a serem desenvolvidos futuramente;• Comparação com dados históricos; • Verificação de eficácia de quaisquer sistemas de gestão da empresa;• Avaliação dos riscos da Companhia e da eficiência de suas ferramentas de gestão.

Conclusão Com base em nosso trabalho, descrito neste relatório, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações contidas no Relatório de Sustentabilidade da Vale S.A., relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, em relação à aderência dos Subject Matters reportados com o Framework do ICMM e os princípios de materialidade, abrangência e exatidão enunciados pelo Global Reporting Initiative - GRI G3.

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2010.

José Carlos Costa PintoSócio

CRC 1 RJ 066.960/O-9

erNst & YouNGAuditores Independentes S.S.CRC – 2SP 015.199/O-6-F-RJ

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NívEL DE APLiCAçãO gri

C C+ b b+ a a+

Cont

eúdo

do

rela

tório

Perfil da G3

responder aos itens:1.1;2.1 a 2.10;3.1 a 3.8, 3.10 a 3.12;4.1 a 4.4, 4.14 a 4.15

Com

ver

ifica

ção

exte

rna

responder a todos os critérios elencados para o Nível C, mais: 1.2;3.9, 3.13;4.5 a 4.13,4.16 a 4.17

Com

ver

ifica

ção

exte

rna

o mesmo exigido para o Nível B

Com

ver

ifica

ção

exte

rna

informações sobre a Forma de Gestão da G3

Não exigidoinformações sobre a Forma de Gestão para cada Categoria de indicador

Forma de Gestão divulgada para cada Categoria de indicador

indicadores dedesempenho da G3& indicadores dedesempenho dosuplemento setorial

responder a um mínimo de 10 indicadores de desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: social, econômico e ambiental.

responder a um mínimo de 20 indicadores de desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade, responsabilidade pelo produto.

responder a cada indicador essencial da G3 e do suplemento setorial com a devida consideração ao Princípio da materialidade de uma das seguintes formas: (a) respondendo ao indicador ou (b) explicando o motivo da omissão.

C C+ b b + a a+

obr

igat

ório

autodeclarado

opc

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l

examinado por terceiros

examinado pela Gri

Com

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ção

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O presente relatório atinge o nível de aplicação A+ da GRI, que estabelece o relato de todos os itens de perfil, de informações sobre a forma de gestão para cada categoria de indicador e de todos os indicadores de desempenho essenciais e do Suplemento Setorial de Mineração e Metais.

Aplicação das

diretrizes

Relatório de Sustentabilidade Vale 2009124

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Princípios iCmm

1. implementar e manter práticas comerciais éticas e sistemas sólidos de governança corporativa.

2. integrar as considerações de desenvolvimento sustentável dentro do processo decisório corporativo.

3. defender direitos humanos fundamentais e respeitar culturas, costumes e valores nas negociações com funcionários e outros que sejam afetados por nossas atividades.

4. implementar estratégias de gestão de risco baseadas em dados válidos e ciência legítima.

5. Buscar a melhoria contínua de nossa saúde e o desempenho em segurança.

6. Buscar a melhoria contínua de nosso desempenho ambiental.

7. Contribuir com a preservação da biodiversidade e promover abordagens integradas de planejamento sobre o uso da terra.

8. Facilitar e estimular a criação responsável de produtos, o uso, a reutilização, a reciclagem e o descarte de nossos produtos.

9. Contribuir para o desenvolvimento social, econômico e institucional das comunidades onde operamos.

10. implementar o engajamento eficaz e transparente, a comunicação e as providências de contato independentemente das verificadas com nossos interessados.

Princípios Pacto global

direitos Humanos

1. respeitar e proteger os direitos humanos

2. impedir violações de direitos humanos

direitos do trabalho

3. apoiar a liberdade de associação no trabalho e a negociação coletiva

4. eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório

5. abolir o trabalho infantil

6. eliminar a discriminação no ambiente de trabalho

Proteção ao meio ambiente

7. apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais

8. desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental

9. desenvolver e difundir tecnologias que não agridam o meio ambiente

Contra a Corrupção

10. Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina

Cases Princípio Pacto global Princípio iCmm Págs.

atuação além de nossa operações 1, 7, 8 7, 9 12mão de obra qualificada - - 41incentivo à pesquisa 7, 8, 9 6, 7, 8 45incentivo à inovação 1, 7, 8 5, 6, 8 47Conviver com lagos 7, 8, 9 6, 7 56tecnologia inovadora no controle atmosférico 8, 9 6 65Formando campeões - 9 77Pesca na praia do Boqueirão 1, 8 3, 9, 10 78Fortalecendo os municípios 1 9 79desenvolvimento da Grande vitória 1, 8, 9 9, 10 80ações de apoio às comunidades 7, 8 3, 9 81Capacitar para crescer 1 3, 9 82

Com as mãos na massa 1, 8 3, 9 83

reassentamento em moçambique 1, 7, 8 3, 9, 10 86

Práticas premiadas - 9 89

Compromisso conjunto 7, 8 2, 6, 10 97

Gavião-real 7, 8 7 112

CoRRelação de PRÁtiCas da Vale Com PaCto global e iCmm

Como signatária do Pacto Global e do ICMM, a Vale comprometeu-se a adotar, em suas práticas de negócios, os princípios elencados acima. Ao longo do relatório, foram apresentados cases que retratam nossa atuação e cuja relação com esses princípios está indicada no quadro abaixo.

125

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índiCe RemissiVo gRi e CoRRelação Com PaCto global e iCmm

índice Princípio Pacto global

Princípio iCmm Págs.

estratégia e análise1.1. mensagem da Presidência e da Presidência do Conselho. 2,10 4-7

1.2. descrição dos impactos, riscos e oportunidades. 4 11-13

Perfil organizacional2.1. Nome da organização. 10 informações corporativas

2.2. marcas, produtos e/ou serviços. 10 2

2.3. estrutura operacional. 10 2

2.4. localização da sede da organização. 10 2

2.5. atuação geográfica. 10 2

2.6. Natureza jurídica. 10 informações corporativas

2.7. mercados atendidos. 10 2

2.8. Porte da organização. 10 2 , 17

2.9. mudanças durante o período coberto pelo relatório. 2, 10 9

2.10. Prêmios e certificações. 10 informações corporativas

Parâmetros para o relatórioPerfil do relatório

3.1. Período coberto pelo relatório. 9

3.2. data do relatório anterior. 9

3.3. Periodicidade. 9

3.4. dados para contato. 9

escopo e limite do relatório3.5. definição do conteúdo. 10 , 11

3.6. limite do relatório. 119, 120

3.7. escopo do relatório. 119, 120

3.8. Base para a elaboração do relatório. 119, 120

3.9. técnicas de medição e bases de cálculos.119, 120 e ao longo do relatório

3.10. Consequências de reformulações de informações.119, 120 e ao longo do relatório

3.11. mudanças significativas. 2119, 120 e ao longo do relatório

sumário de conteúdo da Gri3.12. sumário Gri. 126-128

verificação3.13. verificação externa. 121, 122

governança, compromissos e engajamentoGovernança

4.1. estrutura de governança. 1 21 4.2. indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança

também seja um diretor executivo. 1 21

4.3. Número de membros independentes ou não-executivos do mais alto órgão de governança. 1 21

4.4. mecanismos para recomendações a órgãos de governança. 1 21

4.5. relação entre remuneração e o desempenho econômico e socioambiental. 1 22

4.6. Processos para evitar conflitos de interesse. 1 21, 22

4.7. Qualificações de conselheiros. 1 21

4.8. valores, códigos de conduta e princípios internos. 1 23

4.9. atuação do Conselho de administração. 1, 4 21

4.10. autoavaliação do Conselho de administração. 1 21

Compromissos com iniciativas externas4.11. Princípio da precaução. 27

4.12. Cartas, princípios e iniciativas. 24, 25

4.13. Participação em associações. 25

engajamento dos stakeholders4.14. relação de stakeholders. 10, 11

4.15. identificação de stakeholders. 10, 11

4.16. engajamento dos stakeholders. 10, 24, 25

4.17. Principais temas e preocupações de stakeholders. 10

desempenho econômicoabordagem de gestão econômica (objetivos e desempenho, política e outras informações contextuais). 16-19

desempenho econômicoeC1. valor econômico gerado e distribuído. 9 17

eC2. riscos e oportunidades relacionados a mudanças climáticas. 7 9 101

eC3. Plano de pensão. 38, 39

eC4. ajuda financeira significativa recebida do governo. 18

Presença de mercadoeC5. relação salário mínimo interno/local. 1 9 36

eC6. Gastos com fornecedores locais. 9 90

eC7. Contratação local. 6 9 81,82

indicadores atendidos integralmente indicadores atendidos parcialmente

Relatório de Sustentabilidade Vale 2009126

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índiCe RemissiVo gRi e CoRRelação Com PaCto global e iCmm

indicadores atendidos integralmente indicadores atendidos parcialmente

índice Princípio Pacto global

Princípio iCmm Págs.

impactos econômicos indiretoseC8. investimentos em infraestrutura. 9 79

eC9. impactos econômicos indiretos. 72, 73

desempenho ambiental abordagem de gestão ambiental (objetivos e desempenho, política, responsabilidade organizacional, treinamento e conscientização, monitoramento e acompanhamento, outras informações contextuais).

52-69, 96-113

materiaiseN1. materiais usados. 8 6 63

eN2. Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem. 8, 9 6 63

eN3. Consumo de energia direta. 8, 9 6 66, 67

eN4. Consumo de energia indireta. 8 6 68, 69

eN5. energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência. 8, 9 6 66, 102, 103

eN6. Produtos e serviços ecoeficientes. 8, 9 6 66

eN7. iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas. 8, 9 6 66, 102, 103

águaeN8. água retirada por fonte. 8 6 54, 55

eN10. água reciclada e reutilizada. 8, 9 55

BiodiversidadeeN11. localização dentro de áreas protegidas ou de alto índice de biodiversidade. 8 7 106

eN12. impactos na biodiversidade. 8 7 107

eN13. hábitats protegidos ou restaurados. 8 110, 111

eN14. Gestão de impactos na biodiversidade. 8 108

eN15. lista vermelha da iuCN. 8 109

emissões, efluentes e resíduoseN16. emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa. 8 6 98, 99

eN17. outras emissões indiretas relevantes de gases causadores do efeito estufa, por peso. 8 6 100

eN18. iniciativas para reduzir emissões de gases de efeito estufa. 7, 8, 9 102, 103

eN19. emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio. 8 6 101

eN20. Nox, sox e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso. 8 6 64, 65

eN21. descarte de água. 8 6 56 - 58

eN22. Peso total de resíduos. 8 6 59, 60

eN23. derramamentos significativos. 8 6 63

eN24. resíduos perigosos transportados. 8 60

eN26. iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos. 7, 8, 9 6 91-93

Produtos e serviçoseN27. Produtos e embalagens recuperados. 8, 9 62

ConformidadeeN28. valor monetário de multas significativas. 8 6, 8 65

GeraleN30. investimentos em proteção ambiental. 7, 8, 9 54

desempenho social – Práticas trabalhistas e trabalho decenteabordagem de gestão dos aspectos trabalhistas (objetivos e desempenho, política, responsabilidade organizacional, treinamento e conscientização, monitoramento e acompanhamento, outras informações contextuais).

32-51

empregola1. trabalhadores por tipo de emprego e região. 3 33, 34

la2. taxa de rotatividade. 6 9 40

la3. Benefícios a empregados. 37

relações entre trabalhadores e a administraçãola4. acordos de negociação coletiva. 1, 3 3 39 la5. Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais,

incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva. 3 3 39

segurança e saúde ocupacionalla6. representação em comitês de saúde e segurança. 1, 3 3, 5 50

la7. doenças ocupacionais, dias perdidos e óbitos. 1 5 48

la8. Programas de educação, aconselhamento e prevenção relacionados a doenças graves. 1 5 49

la9. saúde e segurança em acordos com sindicatos. 1 3 50

treinamento e educaçãola10. horas de treinamento. 6 2 41

la11. Gestão de competências e aprendizagem contínua. 3 41

la12. análise de desempenho e desenvolvimento de carreira. 37

diversidade e igualdade de oportunidadesla13. Composição dos grupos responsáveis pela governança. 1, 6 3 35, 36

la14. Proporção de salário homens/mulheres. 1, 6 35

desempenho social – direitos humanosabordagem de gestão dos aspectos de direitos humanos (objetivos e desempenho, política, responsabilidade organizacional, treinamento e conscientização, monitoramento e acompanhamento, outras informações contextuais).

114, 118

127

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indicadores atendidos integralmente indicadores atendidos parcialmente

índice Princípio Pacto global

Princípio iCmm Págs.

Práticas de gestão e investimentohr1. Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam

cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.

1, 2 2, 3 115

hr2. Percentual de fornecedores avaliados e medidas tomadas. 1, 2, 3, 4, 5, 6 3 115, 116

liberdade de associação e negociação coletivahr4. Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. 1, 2, 6 3 35

hr5. operações com risco à liberdade de associação e negociação coletiva. 1, 2, 3 3 39

trabalho infantilhr6. operações com risco de trabalho infantil. 1, 2, 5 3 115, 116

trabalho forçado e escravohr7. operações com risco de trabalho forçado ou análogo. 1, 2, 4 3 115, 116

Práticas de segurançahr8. treinamento da segurança em direitos humanos. 1, 2 3 116

direitos indígenashr9. violações de direitos indígenas. 1, 2 118

desempenho social – sociedadeabordagem de gestão dos aspectos sociais (objetivos e desempenho, política, responsabilidade organizacional, treinamento e conscientização, monitoramento e acompanhamento, outras informações contextuais).

72-93

Comunidadeso1. Gestão de impactos das operações nas comunidades. 4 73

Corrupçãoso2. avaliações de riscos relacionados à corrupção. 10 1 30

so3. treinamento em políticas anticorrupção. 10 1 30

so4. medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. 10 1 29

Políticas públicasso5. Participação na elaboração de políticas públicas. 1-10 24

so6. Contribuições a partidos políticos. 10 24

Concorrência deslealso7. ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio. 31

Conformidadeso8. multas e sanções não-monetárias por não-conformidade

a leis e regulamentos. 31

desempenho social – Responsabilidade pelo produtoabordagem de gestão dos aspectos referentes à responsabilidade sobre o produto (objetivos e desempenho, política, responsabilidade organizacional, treinamento e conscientização, monitoramento e acompanhamento, outras informações contextuais).

88-93

saúde e segurança do clientePr1. avaliação de impactos. 1 8 91-93

rotulagem de produtos e serviçosPr3. Procedimentos de rotulagem de produtos e serviços. 8 8 93

Pr5. Práticas relacionadas à satisfação do cliente. 91

Comunicação e marketingPr6. adesão às normas. 91

Pr7. Não-conformidade. 91

ConformidadePr9. multas relacionadas ao fornecimento e uso dos

produtos e serviços. 91

indicadores setoriais de mineração e metais*mm1. identifica as operações nas quais a contribuição econômica local e o impacto do

desenvolvimento são de especial importância e interesse para as partes interessadas (por exemplo, operações em áreas remotas) e define políticas referentes à avaliação dessa contribuição.

9 78, 81, 90

mm2. valor agregado desagregado para nível nacional. 17 mm3. o número/percentual de operações identificadas que requerem planos de

gerenciamento da biodiversidade e o número/percentual de operações onde os planos estão implementados.

7, 9 109

mm4. Percentual de produto(s) derivado(s) de materiais secundários. 62 mm5. descreve as políticas para a avaliação dos atributos da ecoeficiência e da

sustentabilidade dos produtos (por exemplo, reciclabilidade, uso do material, uso de energia, toxicidade, etc.).

8, 9 8 91-93

mm6. descreve a abordagem ao gerenciamento do estéril, rochas, rejeitos e lama/resíduos. 6, 8 60, 61 mm7. descreve os incidentes significativos que afetam as comunidades durante o

período de relatório e os mecanismos usados para solucionar os incidentes e suas consequências.

9 84, 85

mm8. descreve os programas nos quais a organização relatora tenha estado envolvida que trataram da mineração artesanal e de pequena escala (asm) dentro de áreas de operação da empresa.

9 83

mm9. descreve as políticas e atividades de reassentamento. 3 86, 87 mm10. Número ou percentual de operações com planos de fechamento, abrangendo os

aspectos sociais – incluindo a transição da mão de obra –, ambientais e econômicos. 2 87

mm11. descreve o processo de identificação de propriedades e direitos usuais das comunidades locais, incluindo aqueles dos povos indígenas e os mecanismos usados para resolver os conflitos.

1, 2 3 87

mm12. descreve a abordagem à identificação, preparação e reação a situações de emergência que afetem os funcionários, comunidades ou o meio ambiente. 4 49

mm13. Número de novos casos de doença ocupacional por tipo. descreve os programas para prevenir doenças ocupacionais. 1 5 50

eN23 mm. Quantidade total de terra adquirida, arrendada e gerenciada para as atividades de produção ou uso extrativista. 7 112, 113

índiCe RemissiVo gRi e CoRRelação Com PaCto global e iCmm

*Versão draft.

Relatório de Sustentabilidade Vale 2009128

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InformaçõesCorporativas SEDE MUNDIAL

BRASILAvenida Graça Aranha, 26 20030-900 – Rio de Janeiro RJ – Brasil Tel: 55 21 3814-4477

Para informações sobre os demais escritórios da Vale, acesse www.vale.com

CréditosCoordenação GeralDepartamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Apoio EditorialDepartamento de Comunicação Corporativa e Imprensa

Projeto Gráfico e EditorialReport Comunicação

RevisãoAssertiva Produções Editoriais

Apoio Operacional CSC Computer Sciences Brasil S.A.

Verificação ExternaErnst & Young

FotografiaAcervo Previ/Marcos Almeida pág. 5;

Arquivo do Consórcio Brasileiro para Produção de Óleo de Palma pág. 103.

Banco de Imagens Vale págs. 8, 13, 19 e 117;

Banco de Imagens Vale Australia págs. 48 e 81;

Banco de Imagens Vale/Cassio Vasconcellos págs. 97, 105 e 108;

Banco de Imagens Vale/Edu Simões págs. 20, 36 e 53;

Banco de Imagens Vale/Eugênio Sávio págs. 46, 69, 84 e 93;

Banco de Imagens Vale/Eny Miranda pág. 47;

Banco de Imagens Vale Inco pág. 94;

Banco de Imagens Vale (Moatize) págs. 70, 72 e 75;

Banco de Imagens Vale - Nitro/João Marcos Rosa pág. 14, 107 e112;

Banco de Imagens Vale/Rosane Bekierman pág. 77;

Banco de Imagens Vale/Vitor Schwama pág. 26;

Editora Globo/Stefano Martini pág. 7;

Eugênio Sávio págs. 24, 33, 39, 51, 56, 59 e 89;

José Armenio de Brito Cruz pág. 44;

Marcelo Shoubia págs. 17, 41, 80, 100 e 113;

Sam Santos pág. 8 (foto Tito Botelho Martins).

Pré-impressão e impressão Burti

Tiragem1.000 exemplares em português 600 exemplares em inglês

Este relatório possui um formulário de avaliação disponível em www.vale.com

Atuamos para construir um legado social, econômico e ambiental nas regiões onde operamos.

.

Capa: Fernando Montarroyos de Araújo, aprendizoperacional, Porto de Tubarão, Vitória – Espírito Santo, Brasil (Fotógrafo: Marcelo Shoubia).

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Relatório d

e Susten

tabilid

ade 2009

Relatório de Sustentabilidade 2009