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Relatório de Gestão e Contas 2018 www.chalgarve.min-saude.pt

Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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RelatóriodeGestãoeContas2018

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Identidade gráfica:

Catalogação na fonte:

Relatório de Gestão e Contas 2018: Centro Hospitalar Universitário do Algarve

Faro: CHUA, 2019 . – 176 p. il.; 30 cm

Classificação:

CDU 330(06), CDU 061(05) ou CDU 657.2

Indexação:

Análise de balanços; conselho de administração; despesas de saúde; empresa públi-ca; estabelecimento hospitalar; governo das sociedades; serviço nacional de saúde.

Notas:

O número de folhas corresponde à totalidade do documento, incluindo capa, contraca-pa e partes pré-textuais e pós-textuais;

A indexação sugerida foi efectuada por referência à versão 4.1 do tesauro Eurovoc (ferra-menta multilingue de indexação utilizada na União Europeia)

Ficha técnica:

Título: Relatório de gestão e contas 2018: Centro Hospitalar Universitário do Algarve

Autor: Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E.P.E.

Editor: Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E.P.E.

Local de publicação e impressão: Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Faro

Data de publicação: Maio de 2018

Conceção gráfica: Gabinete de Comunicação do CHUA

Tiragem: Versão digital

Créditos:

Todas as tabelas, ilustrações, fotografias e texto são propriedade do Centro Hospi-talar Universitário do Algarve ou foram criadas, captadas, elaboradas, compiladas ou tratadas por colaboradores que as cedem graciosamente à instituição, exceto onde indicado de forma diversa outra fonte.

Redatores:

Bruno Moita, Renato N. Pereira, Ana M. Lourenço, Rita Neves, José Casimiro, Rui Duarte, Cristina Vaz, Carlos Nunes, Pedro Silva, Luís Pinto, Márcio Fernandes, Luís Baptista, entre outros e serviços do CHUA identificados como fontes ao longo do documento.

Propriedade:

©Centro Hospitalar Universitário do Algarve Rua Leão Penedo - 8000-386 Faro Tel: 289 891 100 [email protected] www.chalgarve.min-saude.pt

Capital estatutário: EUR 158 000 000,00C. R. C. de Faro: inscr.1, AP. 1/2013.07.22Pessoa coletiva n.º 510.745.997CAE principal: 86100-R3 - Atividades dos estabelecimentos de saúde com interna-mento

O CHUA é a instituição pública portuguesa que, integrada no SNS, presta cuidados de saúde hospitalares, essencialmente de diferenciação técnica central, no Algarve e ensina Medicina no âmbito do centro académico “Algarve Biomedical Center”.

Relato da atividade de gestão e contas do exercício económico de 01 de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2018 da responsabilidade do órgão de administração.O presente documento é aprovado pelo órgão de administração e serve de base para o trabalho do órgão de fiscalização e da sociedade de revisores oficiais de contas auditar.Posteriormente, o relatório e contas do CHUA, integrando as peças do órgão de fiscalização e da sociedade de revisores oficiais de contas, será alvo de documento em separado, esse sim a publicar.Os documentos originais das contas e outros legalmente exigidos estão em suporte papel e assinados por quem o deve fazer, nomeadamente pelo contabilista certifica-do, pelo diretor financeiro e pelo conselho de administração.O original do relatório de gestão e contas do órgão de administração está em suporte papel e foi aprovado e autenticado conforme estipulado em local próprio deste mesmo documento.

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MensagemdaPresidentedoConselhodeAdministração

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Nas outras áreas da atividade assistencial destaca-se um aumento considerável na resposta assistencial do

Centro de Medicina Física e Reabilitação, o qual, após um período de grande estagnação entre 2011 e 2017,

triplicou a sua capacidade de resposta.

Naturalmente, que para atingirmos estes resultados foi necessário um esforço significativo de investimento

efetuado à custa do orçamento de exploração, o qual teve como consequência, no ano que nos reportamos, a

uma deterioração da situação económica e financeira do CHUA.

O investimento a que aludimos, materializado essencialmente no segundo semestre de 2018, não permitiu

ganhos imediatos e significativos de atividade em outras áreas assistenciais no decurso do ano em análise, mas

contribuiu de forma significativa para os resultados que estão a ser alcançados em 2019.

Finalmente, considera-se importante salientar que só será possível consolidar os resultados acima referidos se,

em sede de contratualização com as entidades regionais e nacionais, forem tidos em conta aspetos específicos

que condicionam e condicionarão a atividade atual e futura a desta organização, a saber:

• Caráter periférico da região;

• Dispersão geográfica das unidades que integram o centro hospitalar;

• O número de habitantes (600 mil) que o CHUA serve (equiparável à população residente da área urbana de

cidade de Lisboa);

• Complexidade atribuída ao CHUA em termos de redes de referenciação hospitalar;

• Fraca capacidade de atração da região para fixação de profissionais de saúde, não só sua pela distância aos

grandes centros urbanos, como pelo facto de não gerar alternativas de emprego qualificado para a fixação

dos agregados familiares;

• Impossibilidade de maior desenvolvimento clinico e assistencial, devido às reconhecidas limitações físicas

das instalações da unidade hospitalar mais diferenciada, limitando também a sua consolidação com o atual

estatuto de hospital universitário;

• Necessidade de forte investimento transitório para desenvolvimento da instituição como um todo.

Faro, 6 de junho de 2019,

Dra. Ana Paula Gonçalves

Presidente do Conselho de Administração

Mensagem da Presidente do Conselho de Administração

O presente relatório de gestão constitui-se como o primeiro documento de prestação de contas da equipa que,

em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário

do Algarve (CHUA).

Na realidade, embora nos tivesse cabido a responsabilidade de elaborar idêntico documento relativamente ao

ano de 2017, grande parte do referido exercício (8 meses) resultou de medidas da equipa de gestão que nos

antecedeu, cujas ações e decisões tiveram, como é natural, efeitos para além do respetivo mandato.

Assim sendo, 2018 configurou-se para nós como o primeiro ano de gestão efetiva, durante o qual foi possível

identificar os principais problemas e constrangimentos na organização, definir estratégias e adotar medidas

para ultrapassar e potenciar a atividade de um Centro Hospitalar, cujas caraterísticas, adiante descritas, nos

permitem afirmar estarmos perante uma entidade pública com elevado grau de disfuncionalidade.

Na verdade, acrescem ao facto de se encontrar sediado na região do Algarve cujas características eminentemente

turísticas impactam na sua atividade, a dimensão da estrutura, a dispersão territorial das várias unidades (três

hospitais, quatro serviços de urgência básica, um centro de medicina física e de reabilitação e uma unidade de

convalescença), a diversidade da sua carteira de serviços e os diferentes níveis de complexidade que lhe estão

associados os quais lhe conferem um perfil distinto dos demais.

Gerir um hospital público, que tem como missão garantir cuidados a uma população presente de cerca de 600

000 habitantes, e com rácios regionais de pessoal médico por 1000 habitantes 5 vezes inferior à região Norte e

4,5 às regiões de Lisboa e Coimbra, transforma-se numa tarefa de enorme exigência e complexidade, principal-

mente quando nos encontramos a 280 quilómetros de Lisboa, cidade onde se encontram os principais hospitais

de referência.

O reduzido investimento nos anos de 2012 a 2016 não permitiu a renovação do parque de equipamentos

de técnica médica, a beneficiação das infraestruturas dos edifícios que integram o CHUA e a requalificação

dos equipamentos de conforto e bem-estar de utentes e profissionais, gerando uma situação de degradação

percecionada e vivida, tando pelos utentes como pelos 4400 profissionais que aqui trabalham.

Nessa medida, o foco da atividade da atual equipa de gestão foi, num primeiro momento, assente na otimi-

zação dos recursos disponíveis, não só garantir a resposta em áreas assistenciais de primeira linha (Urgência e

Consulta Externa), bem como melhorar aspetos qualitativos da mesma, os quais tiveram como consequência a

melhoria da acessibilidade, sustentada pelo cumprimento dos tempos de espera ao nível do atendimento dos

Serviços de Urgência do CHUA.

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ÍndiceMensagem da Presidente do Conselho de Administração » 5

I. Relatório de gestão e contas » 11

Aprovação do relatório de gestão e contas » 13

Sobre o relatório de gestão e contas » 15

II. Centro Hospitalar Universitário do Algarve » 17

Enquadramento do Centro Hospitalar Universitário do Algarve » 18

Identidade e posicionamento estratégico » 22

Órgãos sociais » 22

Capital humano » 23

Inovação » 30

Estrutura organizacional » 31

Análise conjuntural » 34

Agenda estratégica » 36

III. Estratégia planeada » 39

IV. Desempenho alcançado: produção » 43

V. Desempenho alcançado: contrato-programa » 65

VI. Desempenho económico- financeiro » 73

VII. Divulgação do cumprimento das orientações legais » 93

VIII. Demonstração não financeira » 123

IX. Propostade aplicaçãode resultados » 133

X. Demonstração financeira » 137

XI. Anexo às demonstrações financeiras » 181

XII. Relatórios, Pareceres e Certificação de Contas » 211

Referências bibliográficas, Símbolos, Abreviaturas, Acrónimos e Siglas » 231

Nota:Esta versão do Relatório de Gestão e Contas 2018, é uma revisão gráfica da versão aprovada pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve.Todo o conteúdo é fiel à versão aprovada pelo Conselho de Administração e que foi submetida às entidades relevantes.De forma a apresentar um índice mais rigoroso, foram acrecentados entradas que não foram contempladas no índice da versão aprovada.

©CHUA 2019

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I.RelatóriodeGestão eContas

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Aprovação do relatório de gestão e contas

Com fundamento no art.º 21.º do DL 18/2017 (10.fev.), aplicável “ex vi” do art.º 4.º do DL

101/2017 (23.ago), o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do

Algarve delibera aprovar o Relatório de Gestão e Contas do CHUA, referente ao período

de um de janeiro a 31 de dezembro de 2018.

Mais, se delibera que os membros deste órgão colegial que administra o CHUA, no uso

das competências decorrentes dos diplomas legais acima citados, apenas rubriquem as

páginas deste documento referentes à demonstração de resultados e à proposta de

aplicação dos resultados.

A presente informação transcreve com veracidade a ata de reunião do Conselho de

Administração.

Faro, aos seis dias do mês de junho do ano de dois mil e dezanove.

Dra. Ana Paula GonçalvesPresidente do conselho de administração

Dr. Mahomede AmericanoVogal executivo do conselho de administraçãoDiretor clínico

Prof.ª Doutora Helena LeitãoVogal executiva do conselho de administração

Dr. Hugo NunesVogal executivo do conselho de administração

Dra. Filomena MartinsVogal executiva do conselho de administraçãoEnfermeira diretora

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Sobre o relatório de gestão e contas

Em cumprimento do Regime Jurídico do Sector Público Empresarial (RJSPE), nomeada-

mente da alínea h) do n.º 1 do art.º 44.º do DL 133/2013 (03.out), revisto pelas L 75-

A/2014 (30.set) e L 42/2016 (28.dez) e do Regime Jurídico e os Estatutos aplicáveis às

Unidades de Saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a natureza de Entidades

Públicas Empresariais (EPE), bem como as integradas no Setor Público Administrativo

(SPA), nomeadamente do art.º 24.º e n.º 1 do art.º 7.º do Anexo II do DL 18/2017 (10.fev),

revisto pelos DL 44/2018 (18.jun) e DL 75/2019 (30.mai), o Conselho de Administração

do Centro Hospitalar Universitário do Algarve E. P. E. (CHUA) apresenta, para o exercício

anual compreendido no período de um de Janeiro a 31 de Dezembro de 2018, os docu-

mentos anuais de prestação de contas:

1. O relatório de gestão, elaborado em conformidade, designadamente, com o disposto

no art.º 65.º e seguintes do Código das Sociedades Comerciais (CSC);

2. As contas do exercício e demais documentos de prestação de contas, nos termos dos

mesmos artigos;

3. O relatório de boas práticas de governo societário, em documento autónomo, em

preparação, nos termos do n.º 1 do art.º 54.º do RJSPE;

4. Posição do órgão de fiscalização - o conselho fiscal - sobre o relatório de gestão,

assim como a certificação legal das contas, por parte da sociedade de revisores

oficiais de contas.

O relatório de gestão e contas inclui:

• Capítulo individualizado, com a demonstração não financeira anual, em conformidade

com o art.º 66.º-B do CSC

• Capítulo individualizado, convenientemente fundamentado, relativo à divulgação

do cumprimento das orientações legais, elaborado de acordo com o constante

no Ofício-Circular n.º 1365, 06.mar.2018, da Direção-Geral do Tesouro e Finanças,

nomeadamente do seu Anexo I e respetivos apêndices 1, 2 e 3 (DGTF, 2018). Carece

de nota que esta fonte se referia ao relato do período anual de 2017, tendo sido

usada na falta de mais recente indicação da tutela.

Este documento está dividido em grandes capítulos, conforme pode ser observado no

índice resumido (tábua de matérias) e nos separadores entre capítulos. Como compo-

nente pós-textual, inserem-se diversas informações de apoio à leitura e compreensão

do documento.

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II.CentroHospitalarUniversitáriodoAlgarve

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Ana Paula GonçalvesPresidente do Conselho de Administração

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Enquadramento do Centro Hospitalar Universitário do Algarve

O CHUA no SNS, no ensi-no e investigação e como EPEO Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E. (CHUA) é a

única instituição pública hospitalar no Algarve.

Enquanto entidade pública empresarial, o CHUA integra o sector

público empresarial, tendo sido criada pelo DL 69/2013 (17.mai),

que determinou a criação do Centro Hospitalar do Algarve, E. P.

E. por fusão e consequente extinção do Hospital de Faro, E. P. E

e do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E. P. E., e do DL

101/2017 (23.ago), que alterou a denominação do centro hospi-

talar, procedeu à integração do CMRSul e reforçou o papel do

consórcio com a Universidade do Algarve relativa ao Mestrado

Integrado em Medicina, no quadro do centro académico Algarve

Biomedical Center (formalmente: Centro Académico de Investiga-

ção e Formação Biomédica do Algarve).

Área de influência e redes de referenciação

Área de influência

O CHUA responde, no quadro do SNS, maioritariamente às ne-

cessidades de saúde da população residente na região do Algar-

ve (NUTS II/III) e, nalgumas valências, ao Sul do Alentejo.

O CHUA serve um extenso território, distando a Unidade Hos-

pitalar de Lagos e o seu Serviço de Urgência Básico (SUB) cerca

de 140 km do SUB de Vila Real de Santo António e este dista

60 Km da sede do respetivo polo hospitalar. As duas principais

unidades hospitalares (Faro e Portimão) distam quase 70 km

entre si. Esta dispersão dificulta a alocação eficiente de recursos,

nomeadamente de profissionais e acarreta um gasto acrescido e

não financiado de forma específica.

Redes de referenciação

As unidades hospitalares do CHUA são as que mais distam, em

todo o território do Continente, dos hospitais que lhe servem de

referência, localizados em Lisboa, a cerca de 300 km de distância.

Esta realidade, associada às dificuldades em atrair os profissionais

e dotar as diversas valências do parque tecnológico ajustado à

responsabilidade e ambição de hospital central e universitário,

originam, por exemplo, tempos de resposta, equidade no acesso

e preço dos serviços subcontratados menos eficientes face a hos-

pitais similares localizados no litoral norte e centro do Continen-

te, colocando o CHUA num patamar de dificuldades ao nível do

interior profundo do país. Por outro lado, o caráter cosmopolita

e internacionalmente atrativo do Algarve, acarreta custos acres-

cidos, também no nível de vida dos profissionais, diminuindo a

atratividade da região, colocando-a neste aspeto ao nível dos

grandes centros.

Distribuição de estruturas na região

Unidades Hospitalares (UH)1. Faro

2. Portimão3. Lagos

Serviços de Urgência Básica (SUB)1. Loulé

2. Albufeira3. Vila Real de Santo António

4. Lagos

Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul (CMR)1. São Brás de Alportel

sotavento •área de influência do Hospital de Faro

• barlaventoárea de influência do

Hospital de Portimão

Ilustração 1: Cartografia de localização no território dos serviços do CHUAVariável: serviços hospitalaresNotas: UH Faro, também SUP; UH Portimão, também SUMC; CMR, hospital especializado; CMR: centro de medicina e reabilitação; UH: unidade hospitalar; SUB: serviço de urgência básica; SUMC: serviço de urgência médico-cirúrgica; SUP: serviço de urgência polivalenteFontes: Gabinete de Comunicação e Relações Externas.

Hospital de Faro

Hospital de Portimão

Hospital de Lagos

SUB de Loulé

SUB de Albufeira

CMR Sul SUB de VRSA

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População servida e capacidade da oferta do SNS

O CHUA serve o Algarve – cerca de 440 mil residentes em 2017

(INE, 2018), a que acrescem, no pico sazonal turístico, largas cen-

tenas de milhares de pessoas. O CMRSul do CHUA serve parte do

Alentejo, num total próximo das 600 mil residentes - Algarve, Baixo

Alentejo e no concelho de Odemira, do Alentejo Litoral (INE, 2018).

As unidades hospitalares do CHUA e em especial as de Faro e

de Portimão, foram concebidas em épocas em que a população

servida era muito inferior à atual, sendo, por isso, a cobertura re-

gional muito inferior à média nacional. Esta realidade pressiona o

desempenho organizacional e impede a adequada racionalização

da prestação de cuidados de saúde. Acrescem as dificuldades da

região em assegurar médico de família a toda a população.

As especificidades referidas impactam no funcionamento diário

do CHUA, nomeadamente:

• Profissionais desmotivados;

• Elevada rotação de pessoal;

• Abandono do SNS ou mesmo do país por parte de

profissionais;

• Elevada contratação a empresas de horas de trabalho de

profissionais de saúde;

• Gestão de equipas e de turnos várias vezes sem cumprir os

melhores rácios tecnicamente recomendados, em especial

quanto ao tempo de descanso recomendado entre jornadas

de trabalho e carga total de horas de trabalho por ano;

• Peso elevado de horas de trabalho suplementar;

• Níveis insuficientes de acesso dos utentes à prestação

de cuidados;

• Tempos de espera clinicamente desadequados por

excessivamente longos;

• Erros nos registos, acompanhamento e assistência aos

utentes, por inadequação estrutural;

• Elevado número de transferências de doentes para outros

hospitais do SNS;

• Elevado número de episódios cirúrgicos transferidos para

hospitais de destino convencionados;

• Elevado número de atos, em especial de diagnóstico,

realizados no exterior;

• Proliferação de unidades hospitalares privadas na região,

caraterizando-se o sistema não tanto como um Serviço

Nacional de Saúde, mas como um sistema do tipo Bismarkiano

no que concerne à oferta;

Para referir apenas os aspetos mais salientes da disfuncionalidade

atual que carateriza a oferta hospitalar do SNS na região.

A Tabela II.1 evidencia o crescimento da população a servir pelo CHUA.

As taxas de crescimento populacional do Algarve são sistematica-

mente superiores ao verificado a nível nacional. Entre 1981 e 2017,

a população residente no Algarve cresceu 36%, face a um cresci-

mento nacional inferior a 5%. Apesar da população residente no

Algarve representar cerca de 4% do total nacional, o crescimento

populacional da região explica ¼ de todo o crescimento popula-

cional de Portugal neste período. Este padrão de evolução tem

sido persistente nas últimas décadas. Evidencia-se assim que a

capacidade de resposta dos meios hospitalares do SNS na região

é manifestamente insuficiente.

A região servida apresenta elevados níveis de envelhecimento.

No respeitante à mortalidade prematura, medida pelos anos de

vida potencialmente perdidos por 10.000 habitantes com idade

inferior a 70 anos, a região apresenta valores consistentemente

superiores à média nacional nos últimos cinco anos. Tem também

sido observado que a desagregação da mortalidade prematura

por causa de morte (Lista Europeia Sucinta de Causas de Morte),

permite sinalizar que, nas causas selecionadas (mais frequentes),

o Algarve apresenta, em todas, valores superiores à média na-

cional, com especial destaque para a mortalidade precoce por

causas externas e envenenamentos, entre as quais os acidentes

rodoviários, muito superior à média nacional. De frisar que esta

mortalidade é considerada como não evitável por cuidados de

saúde, não deixando contudo de constituir um condicionamento

muito significativo à atividade assistencial, dada a necessidade de

afetação muito elevada de recursos.

A Tabela II.2 evidencia a discrepância, com prejuízo para o Algar-

ve, de capacidade instalada no SNS face à média nacional.

A capacidade instalada em número de salas de operação e em nú-

mero de camas hospitalares é manifestamente insuficiente para

assegurar adequado nível de coesão nacional. Esta discrepância

assume particular relevância tendo em conta que o número de

camas é um indicador fundamental para estruturar toda a oferta,

incluindo o volume de oferta de salas de consulta, de equipamen-

tos e dispositivos de diagnóstico e terapêutica e da definição do

número de profissionais a contratar.

Oferta regional de cuidados de saúde

A oferta física de cuidados de saúde na região do Algarve é

constituída por dez hospitais, quatro integrados no CHUA e seis

hospitais de iniciativa privada ou social. Os cuidados de saúde

primários do SNS estão organizados em três Agrupamentos de

Centros de Saúde (ACES), com um centro de saúde por cada um

dos dezasseis concelhos do Algarve.

Globalmente a estrutura física da oferta segue o padrão nacio-

nal, excecionando-se a disponibilidade de cuidados hospitalares

privados, que é superior à média nacional. Já a lotação de camas

hospitalares é significativamente inferior à média nacional.

Território 2017-1981 2017 2011 2001 1991 1981

Acréscimo relativo - Algarve 35,9% -2,5% 14,1% 15,8% 5,5% 20,7%

Algarve 116.083 439.617 451.006 395.218 341.404 323.534

Portugal 458.013 10.291.027 10.562.178 10.356.117 9.867.147 9.833.014

Acréscimo relativo - Portugal 4,7% -2,6% 2,0% 5,0% 0,3% 14,2%

Algarve / Portugal 25,3% 4,3% 4,3% 3,8% 3,5% 3,3%

Tabela II.1: evolução da população residenteVariável: pessoasFonte: INE (2017) População residente (Série longa, início 1991 - Nº) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo e Idade; Anual - INE, Estimativas anuais da população residente (provisionais)

Indicador Portugal Algarve

População residente 10.291.027 439.617

Salas de operação 600 16

Salas de operação por 100.000 habitantes 5,8 3,6

Camas hospitalares por 1000 habitantes 3,4 2,6

Tabela II.2: indicadores de cobertura hospitalar, 2017 Variáveis: pessoas, salas operatórias, camas hospitalares e rácios.Fonte: INE: População residente (N.º) por Local de residência (NUTS - 2013), Sexo e Idade; Anual; Salas de operação (N.º) dos hospitais públicos de acesso universal e hospitais em parceria público-privada por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual; Camas (lotação praticada) nos hospitais por 1000 habitantes (N.º) por Localização geográfica (NUTS - 2013); Anual.

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Identidade e posicionamento estratégico

MissãoO Centro Hospitalar Universitário do Algarve tem por missão a

prestação de cuidados de saúde diferenciados, em toda a região

do Algarve, como sua área de influência direta e também parte do

Alentejo, para algumas das suas valências.

Complementarmente, a missão do CHUA também compreende a

investigação e ensino médico e em saúde, sendo uma instituição

de referência no Serviço Nacional de Saúde, com estatuto de

hospital universitário, mantendo para o ensino clínico uma arti-

culação estreita com a Universidade do Algarve, que se estende

no consórcio do Centro Académico de Investigação e Formação

Biomédica do Algarve.

VisãoO Centro Hospitalar Universitário do Algarve pretende afirmar a

sua excelência na prestação de cuidados de saúde diferenciados,

a criação de valor em saúde para os seus utentes e a relevância

internacional da investigação em saúde, em estreita colaboração

com a academia.

ValoresConstituem valores e princípios primordiais, determinantes da ativi-

dade desenvolvida pelo Centro Hospitalar Universitário do Algarve:

• Universalidade da sua missão, constituindo-se como pilar de

coesão social para a população que serve

• Cultura de serviço público, centrado no utente e na satisfação

do atendimento recebido

• Respeito pelos princípios éticos, pela dignidade humana,

pelos direitos dos utentes e em elevados padrões de

segurança assistencial

• Equidade no acesso e utilização aos cuidados que disponibiliza

• Trabalho em equipa, multidisciplinar, assente numa efetiva

integração dos níveis cuidados disponíveis na região, promovendo

a adequação da prestação às necessidades dos utentes

• Orientação para a obtenção de resultados em saúde, condição

necessária para uma efetiva criação de valor em saúde

• Efetividade e eficiência na utilização dos recursos disponíveis,

contribuindo para a sustentabilidade da instituição.

Órgãos sociais

Conselho de administração

RCM 126/2017 (11.set), mandato 2017-19:

• Presidente: Ana Paula Pereira Gonçalves

• Vogal executivo – diretor clínico: Mahomede Aíde Ibraimo

Americano

• Vogal executivo: Hugo Miguel Guerreiro Nunes

• Vogal executiva: Helena Cristina Gil Caldeira dos Santos Leitão

• Vogal executiva – enfermeira diretora: Maria Filomena do

Rosário Rafael Martins.

Conselho fiscal

Despacho de 23.nov, de S. Exa. O Secretário de Estado do Tesouro

e de 28.nov, de S. Exa. O Secretário de Estado da Saúde, para o

mandato 2017-19:

• Presidente: Óscar Manuel Machado de Figueiredo

• Vogal: Marlene Lopes Fernandes

• Vogal: Paulo José Lourenço Tovar de Morais

• Vogal suplente: Maria da Luz Cabeça Garrancho Santana Nunes.

Cap

ítulo

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Capital humano

As pessoas assumem um papel central na prossecução da missão

do CHUA, sendo a qualificação dos colaboradores e o desenvolvi-

mento das carreiras dos profissionais de saúde são fundamentais

para o cumprimento da missão do centro hospitalar.

A 31 de dezembro de 2018, o CHUA contava com 4359 trabalhadores.

Evolução do número de trabalhadores

A Tabela II.3 apresenta o total de trabalhadores tendo por refe-

rência o fecho do ano.

A evolução de efetivos foi a 31 de dezembro de 2018 e face ao

momento homólogo de 2017, praticamente nula, com apenas

mais dois trabalhadores, totalizando agora 4359.

Trabalhadores 31dez2018Var 2017-2018

31dez2017 31dez2016Efetivos %

Total 4 359 2 0% 4 357 4 183

Tabela II.3: total de trabalhadoresValores: efetivos e valores relativosFonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA

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Distribuição por grupo profissional

A Tabela II.4 evidencia a distribuição dos trabalhadores por grupo profissional.

O grupo profissional de enfermagem é o que concentra o maior número de efetivos

(1568), seguindo-se o dos assistentes operacionais (1017), o dos assistentes técnicos

(496), o do pessoal da carreira médica (465) e o dos técnicos superiores de diagnóstico

e terapêutica (328).

Os restantes grupos profissionais totalizam, em conjunto, 485 trabalhadores.

Distribuição por faixa etária e sexo

A Ilustração II.2 mostra o número de trabalhadores por sexo e faixa etária.

Do total de trabalhadores, quase 60% têm entre 25 e 44 anos. A idade média dos tra-

balhadores do CHUA é de 41 anos. Mais de três quartos dos trabalhadores do centro

hospitalar são mulheres.

Faixa etária Masc Fem Total

Peso relativo (%)

Total 1068 3291 4.359 100%

>=70 1 0 1 0%

65 a 69 27 53 80 2%

60 a 64 80 202 282 6%

55 a 59 101 322 423 10%

50 a 54 82 358 440 10%

45 a 49 111 352 463 11%

40 a 44 132 409 541 12%

35 a 39 187 505 692 16%

30 a 34 189 595 784 18%

25 a 29 131 384 515 12%

20 a 24 27 104 131 3%

< 20 0 7 7 0%

Ilustração 2: Trabalhadores por faixa etária e pirâmide etáriaValores: efetivos e valores relativosFonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA

80 20260 a 64

101 32255 a 59

82 35850 a 54

111 35245 a 49

132 40940 a 44

187 50535 a 39

189 59530 a 34

131 38425 a 29

27 10420 a 24

0 7< 20

27 5365 a 69

>=701 0

Grupo profissional 31dez2017Var 2016-2017

31dez2016Efetivos %

Total geral 4 357 174 4,2% 4 183

Assistente operacional 1 046 9 0,9% 1 037

Assistente técnico 506 12 2,4% 494

Conselhos de administração 5 0 0,0% 5

Outro pessoal 2 0 0,0% 2

Pessoal de enfermagem 1 558 31 2,0% 1 527

Pessoal de informática 22 1 4,8% 21

Pessoal dirigente 19 0 0,0% 19

Pessoal docente 2 0 0,0% 2

Pessoal em formação pré carreira 242 30 14,2% 212

Pessoal médico 457 25 5,8% 432

Técnico superior de diagnóstico e terapêutica 323 41 14,5% 282

Técnico superior de saúde 72 7 10,8% 65

Técnico superior 103 18 21,2% 85

Tabela 4: Trabalhadores por grupo profissionalValores: efetivos e valores relativosNota: a) novo grupo (carreira anterior: técnicos superiores de saúde. Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

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Distribuição de efetivos por tipo de vínculo

A Tabela II.5 apresenta a distribuição dos trabalhadores por vínculo contratual.

Os trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho, no âmbito do Código do

Trabalho representavam 63,5% em 31.dez.2018 e por força das aposentações e exonera-

ções ocorridas, os trabalhadores em regime de contrato em funções públicas têm vindo

a decrescer nos últimos anos, representando em dezembro de 2018, 36,5% do total de

efetivos.

O CHUA tem vindo a seguir uma política de estabilização do vínculo com os seus traba-

lhadores, pelo que apenas 25 (0,6%) exercem funções em contrato de trabalho a termo,

estando, essencialmente, a substituir trabalhadores em situação de ausência temporária.

Distribuição de efetivos por habilitações literárias

A Tabela II .6 ilustra o nível de habilitações escolares dos trabalhadores.

O ensino superior é o nível de habilitações literárias padrão dos trabalhadores do centro

hospitalar (64,3%). Apenas 8,5% têm menos do que o 9.º ano.

A elevada diferenciação dos profissionais dos grupos de enfermagem, médico, técnico

superior, técnico superior de diagnóstico e terapêutica e farmacêutico, dadas as especi-

ficidades das respetivas carreiras, explicam estes números.

Anos de escolaridade e grau académico2018 (dez) Var. 2017-2018

(%)2017 (dez)

02016 (dez)

0Total Peso relativo (%)

Total 4 359 100% 0% 4 357 4 183

Menos de 4 anos 23 1% -4% 24 25

4 a 6 anos 138 3% -10% 154 161

6 a 9 anos 208 5% -2% 212 211

9 a 11 anos 438 10% 0% 440 440

11 a 12 anos 123 3% -3% 127 128

12 anos 626 14% -3% 643 620

Bacharelato 265 6% -5% 278 288

Licenciatura 2 116 49% 0% 2 116 2 026

Mestrado 412 9% 17% 352 274

Doutoramento 10 0% -9% 11 10

Tabela II.6: Trabalhadores por anos de escolaridade ou grau académico completosValores: efetivos e valores relativosFonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA

Tipo de vínculo2018 (dez) Var. 2017-2018

(%)

2017 (dez)

Total Peso relativo (%) Total Peso relativo (%)

Total 4 359 100% 0% 4 357 100%

Contrato de Trabalho em Funções Públicas 1 590 36% -2% 1 621 37%

CTFP por tempo indeterminado 1 263 29% -3% 1 302 30%

CTFP a termo resolutivo 258 6% -2% 263 6%

Comissão de serviço pública 10 0% 100% 5 0%

Mobilidade interna 12 0% -20% 15 0%

Mobilidade interna - Art.º 22-A do SNS 26 1% 53% 17 0%

Cedência de interesse público 19 0% 6% 18 0%

Pessoal médico em mobilidade a tempo parcial 1 0% 0% 1 0%

Interno (outras instituições) 1 0% 0 0%

Contrato de Trabalho - Código de Trabalho 2 769 64% 1% 2 736 63%

CIT s/ termo 2 737 63% 2% 2 679 61%

CIT c/ termo 25 1% -43% 44 1%

CT termo resolutivo - DL 53/2015 (médicos aposentados) 4 0% -56% 9 0%

Cedência ocasional 2 0% -33% 3 0%

Comissão de serviço privada 1 0% 0% 1 0%

Tabela II.5: Trabalhadores por tipo de vínculo contratualValores: efetivos e valores relativosNotas: CTFP: contrato de trabalho em funções públicas; CIT: contrato individual de trabalho. Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

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Formação

A formação visa a promoção, desenvolvimento de competências

e atitudes dos profissionais para que exerçam as suas funções

com maior efetividade e eficiência. Cabe ao Centro de Formação,

Investigação e Conhecimento (CFIC) executar e monitorizar o

plano anual aprovado pelo Conselho de administração.

O plano de formação resulta do diagnóstico de necessidades em

áreas assistenciais estratégicas balizadas pela disponibilidade de

recursos humanos. As ações de formação ocorrem essencialmen-

te nas unidades hospitalares de Faro e de Portimão. O CHUA de-

senvolveu uma plataforma de e-learning para potenciar a adesão

dos profissionais, particularmente aqueles que prestam trabalho

fora das grandes unidades hospitalares.

Formação cofinanciada

O CHUA candidatou ao PO Algarve 2020 e viu aprovado um

conjunto de ações de formação especialmente dirigidas a pro-

fissionais de saúde e apoiadas pelo Fundo Social Europeu (FSE),

a executar em 2018, 2019 e 2020. A execução decorre conforme

previsto, tendo-se realizado diversas ações de formação.

Formação pré e pós graduada

O CHUA desenvolve um volume apreciável de formação pré-gra-

duada, nomeadamente no âmbito da medicina, enfermagem,

técnicos superiores de saúde, técnicos superiores de diagnóstico

e terapêutica e outros profissionais.

É especialmente relevante, no âmbito do estatuto de hospital uni-

versitário, em consórcio com a Universidade do Algarve, através

do centro académico e numa articulação essencial e estreita com

o mestrado integrado em medicina, a ação de muitos profissio-

nais da área médica do CHUA, como tutores hospitalares dos

estudantes de medicina, no âmbito das rotações clínicas.

O CHUA colabora igualmente no projeto Atlantis, recebendo

alunos “pré-medicina” oriundos dos Estados Unidos da América,

para a realização de estágios observacionais hospitalares.

A formação pós-graduada tem relevante impacto no CHUA, pelo

volume e diversidade que assume. Para além do internato médico

conducente à obtenção da especialidade médica hospitalar.

Os profissionais do centro hospitalar têm igualmente colaborado

de forma ativa nos cursos de pós-graduação do centro académico

e nos estágios para orientação de mestrados e doutoramentos.

No cumprimento do DL 61/2018 (03.ago), o CHUA assegura:

• A prestação de serviços diferenciados, nomeadamente por

centros de referência;

• Estruturas de apoio à interligação das áreas de prestação de

cuidados de saúde, de formação e de investigação;

• Um departamento de qualidade, com avaliações regulares

e facilmente acessíveis pelo público em geral, que garanta

a existência de acreditação e certificação de qualidade

concedida por um organismo de certificação devidamente

qualificado para o efeito;

• A integração de cuidados de saúde e a articulação da

prestação desses cuidados com os cuidados de saúde

primários, continuados integrados e paliativos e das redes de

referenciação hospitalares do sistema de saúde;

• O corpo clínico nas atividades formativas de âmbito

universitário, mediante a garantia de tempo adequado e

inscrito em horário, e verificação de resultados;

• Formação pós-graduada nos diferentes níveis de cuidados,

em áreas do interesse dos profissionais de saúde;

• Investigação clínica e de translação, incluindo estudos

observacionais.

A Tabela II.7 espelha a relevância e o crescimento da atividade de

internato médico no CHUA.

Novos médicos internos por ano de entrada 2019 2018 2017 2016 2015 2014 2013

Internos de formação específica 35 44 40 30 25 22 22

Anatomia patologica 1

Anestesiologia 2 2 2 2

Cardiologia 1 1 1 1 1 1 1

Cirurgia geral 3 3 1 2

Doenças infecciosas 1

Gastrenterelogia 1 1 1 1 1 2

Ginecologia / obstetrícia 2 2 1 2 2 2 2

Medicina física e reabilitação 3 3 2 2 1 3 1

Medicina intensiva 2 2 3

Medicina interna 6 11 12 10 6 4 4

Medicina do trabalho 1 1

Nefrologia 1 1 1 1 1 2

Neurocirurgia 1

Neurologia 1 1 1

Oncologia médica 1 2 3 1 2 1

Ortopedia 2 2

Patologia clínica 2 2

Pediatria médica 2 2 2 2 2 2 2

Pneumologia 1 1 1 1 1 1

Psiquiatria 4 6 3 4 5 4 3

Radiologia 2 2 3 1 2 1 1

Reumatologia 1 1

Urologia 1 1 1

Internos do ano comum 132 120 100 99 93 88 82

Tabela II.7: Médicos internos do ano comum e de especialidade hospitalarValores: novos médicos internos por ano de admissão e valores relativosFonte: Internato médico do CHUA

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Inovação

Investigação

O Centro de Formação, Investigação e Conhecimento (CFIC) tem

ainda por missão desenvolver parte relevante da inovação que

ocorre no CHUA, apoiando a investigação clinica.

A articulação entre o CFIC e o Centro Académico de Investigação

e Formação Biomédica do Algarve (ABC) iniciou em 2016, datando

de 2017 relevante legislação enquadradora da atividade destes

centros académicos e dos hospitais universitários que ajudou a

impulsionar e a estreitar esta relação.

O CHUA dispõe de uma estrutura para incentivo da investigação

no seio do CFIC, a Unidade de Apoio à Investigação, cuja princi-

pal atividade se centra na realização e monitorização de ensaios

clínicos e estudos de investigação de iniciativa do investigador.

Pretende-se desenvolver a investigação de translação e o estabe-

lecimento de parcerias com a academia e a indústria.

O CHUA tem ainda protocolos com diversas instituições interna-

cionais e nacionais, com destaque para a Universidade do Algarve

(UALG), muito em particular com o mestrado integrado de medi-

cina (MIM), do Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina

(DCBM), e com a Escola Superior de Saúde (ESS) e a Faculdade de

Ciências e tecnologia (FCT), para além de outras unidades orgâni-

cas de ensino e investigação desta universidade.

Inovação nos processos

Em 2017, com o lançamento de projetos plurianuais, foi intro-

duzida a inovação nos processos produtivos e nas atividades de

suporte, tendo sido aprofundada em 2018.

Investimento de inovação cofinanciada

O CHUA tem em execução duas candidaturas ao PO Algarve 2020,

aprovadas em 2016, iniciadas em 2017, apoiadas pelo Fundo Eu-

ropeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

A inovação inerente reside no redesenho de processos funcionais

e organizacionais de suporte à atividade, com destaque para a

adoção de um sistema de gestão documental (SGD), numa ló-

gica de digitalização da atividade, adotando metodologias BPM

(Business Process Management) e a instalação de sistemas para

utilização dos utentes, que automatizem tarefas de efetivação de

consultas e pagamento de taxas moderadoras em autosserviço,

tendo este projeto sido iniciado no final de 2018.

Projetos em parceria

O CHUA valoriza e reconhece a ação em rede, especialmente

relevante quando se trata de inovar. Destacamos cinco projetos:

1. O CBMR, através do Laboratório de “Epigenética em Doenças

Humanas” tem desenvolvido projetos de articulação com o

CHUA, designadamente com o serviço de Ginecologia, onde

concluiu um projeto doutoral intitulado “proliferação celular

e regulação da telomerase no cancro da mama”. Mais ainda,

com o serviço de Cirurgia e Gastroenterologia, desenvolve um

projeto em que se pretende reavaliar margens de segurança

cirúrgicas em pacientes com cancro do cólon e reto, no âmbito

do centro de referência do cancro do reto

2. Um grupo de investigadores do Centro de Ciências do Mar

(CCMAR), em parceria com o CHUA e a GenoGla Diagnostics,

desenvolveu um novo teste diagnóstico, “de uso fácil e respos-

ta rápida [que] será de grande utilidade no estudo da doença

cardiovascular” (Publicado em Sul Informação, 2018)

3. EAPS Algarve (Equipa de Apoio Psicossocial), em parceria com a

Fundação ‘La Caixa” e com a colaboração dos Agrupamentos de

Centros de Saúde da administração Regional de Saúde do Algarve

4. Projeto fast track cities, com entidades da Andaluzia

5. Projeto de neurocirurgia, com a UAlg e universidade do Reino

Unido, no âmbito de células estaminais.

Ainda em parceria mas também com relevante impacto societal,

há a destacar, entre outros projetos:

1. UMA PEGADA NA REABILITAÇÃO PEDIÁTRICA: intervenções assis-

tidas por animais na neuroreabilitação pediátrica (Pediatria, Faro)

2. Grupos de Ajuda Mútua: utentes com AVC (GAM Faro e Portimão)

3. Projeto bambin (fonte: <http://bambino.ispup.up.pt/pt/hospitais/>)

4. Projeto Angels (Unidade AVC).

Comunicação em saúde

A plataforma Internacional de Comunicação e Ciência do CBMR tem

por missão oferecer ao público, de maneira acessível, informação

científica fiável sobre os desenvolvimentos, em ciência, no país e no

mundo, incluindo a investigação levada a cabo no CBMR nas linhas

de investigação em Mecanismos da Doença, Biomedicina Molecular

e Tecnológica, Medicina Regenerativa e Medicina Translacional. Des-

de o seu início o CHUA tem sido parceiro desta iniciativa.

Estrutura organizacional

Caraterização da estrutura organizacional: departamentalização

O CHUA está presente em toda a região e organiza-se em torno de

dois polos hospitalares:

• Faro - Algarve Central e Sotavento: Faro, São Brás de Alportel,

Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António

• Portimão - Barlavento Algarvio: Portimão e Lagos.

O modelo de governação clínica do CHUA resulta de decisão

de departamentalização, mais recentemente corporizada na OS

3/2016 (3.ago).

O CHUA tem sete departamentos, resultante de decisões ao lon-

go do tempo, datando a mais recente já do ano de 2017:

• Médico

• Cirúrgico

• Criança, adolescente e da família

• Ginecologia, obstetrícia e reprodução humana

• Emergência, urgência e cuidados intensivos

• Psiquiatria e saúde mental

• Clínico de serviços tecnológicos e terapêuticos.

Os departamentos são transversais às diversas localizações físicas dos

serviços que os integram.

O departamento é dirigido por um diretor, médico, sendo a equi-

pa de direção também composta por enfermeiro(s) supervisor(es)

ou chefe(s) ou, quando as caraterísticas do departamento assim

aconselharem, por técnico(s) superior(es) de tecnologias de saú-

de e por um(a) administrador(a) hospitalar.

Cada departamento reúne um conjunto de serviços clínicos, em

função da similitude do seu foco assistencial e das necessidades

subjacentes, visando a promoção da otimização dos recursos no

interesse comum e uma estruturação vertical da organização e

direção de toda área assistencial.

Os serviços clínicos são organizados em torno da respetiva espe-

cialidade médica.

Os serviços podem ser únicos, servindo os dois polos hospitalares

ou pode existir um serviço para cada um dos polos hospitalares.

Cada serviço clínico tem a sua direção médica (um diretor de

serviço, nos termos da lei, responsável por toda a atividade do

serviço) e chefia de enfermagem (com as atribuições que a lei

igualmente lhe confere) ou, quando as caraterísticas do serviço

assim aconselharem, a coordenação de técnico superior de tec-

nologias de saúde, de acordo com a especialização profissional

não médica do respetivo serviço.

Assim, os órgãos executivos de decisão diagnóstica e terapêutica e

a seu tempo os centros de responsabilidade integrada, compreen-

dem serviços clínicos, liderados por diretor médico, enfermeiro ou

técnico de diagnóstico e terapêutica e administrador hospitalar.

Esta organização visa uma melhoria contínua dos cuidados pres-

tados, maior eficiência e adequada resposta.

A organização interna do CHUA, no que respeita à prestação diária

de cuidados encontra-se centrada e estruturada nos seus serviços

clínicos. E sendo certo que a maioria está integrada em departa-

mentos, acrescem serviços de apoio, entre os quais serviços de

apoio à prestação de cuidados e serviços de apoio à gestão e

logística geral, que estão fora da lógica de departamentalização,

a que acrescem também comissões técnicas e órgãos consultivos.

A unidade sistémica da organização do hospital é então e verda-

deiramente o serviço clínico.

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Estrutura organizacional

Estado PortuguêsMembro do Governo responsável pela área da SaúdeMembro do Governo responsável pela área das Finanças

Conselho Fiscal do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E.Revisor Oficial de Contas do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E.Conselho Consultivo do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E.Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E.

Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve (ABC - Algarve Biomedical Center) a)Serviço de Auditoria InternaComissões de apoio técnico:

Comissão de ÉticaComissão de Qualidade e Segurança do DoenteGrupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos AntimicrobianoComissão de Farmácia e TerapêuticaOutras comissões de apoio técnico:

Comissão de Coordenação OncológicaComissão Técnica de Certificação da Interrupção Voluntária da GravidezComissão para o Aleitamento MaternoComissão de Catástrofe e Emergência InternaComissão de Prevenção e Tratamento de FeridasConselho Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

Unidades orgânicas transversais a todo o CHAlgarve ou atuantes em cada polo hospitalar

Área de prestação de cuidados:

1. Polo Hospitalar do Algarve Central e SotaventoDepartamento de Medicina

Serviço de CardiologiaServiço de DermatologiaServiço de GastrenterologiaServiço de Hematologia ClínicaServiço de InfecciologiaServiço de ImunoalergologiaServiço de Medicina Interna 1Serviço de Medicina Interna 2Serviço de Medicina Interna 3Serviço de NefrologiaServiço de NeurologiaServiço de OncologiaServiço de PneumologiaServiço de ReumatologiaUnidade de Genética Médica

Departamento de CirurgiaServiço de Cirurgia GeralServiço de Cirurgia Plástica e ReconstrutivaServiço de EstomatologiaServiço de NeurocirurgiaServiço de OftalmologiaServiço de OrtopediaServiço de OtorrinolaringologiaServiço de UrologiaBlocos operatóriosUnidade de Cirurgia de Ambulatório

Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados IntensivosServiço de Urgência PolivalenteServiço de Medicina IntensivaServiço de Urgência Básica de AlbufeiraServiço de Urgência Básica de LouléServiço de Urgência Básica de Vila Real de Santo AntónioViatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Faro e AlbufeiraViaturas de suporte imediato de vida (SIV)

Departamento da Criança, do Adolescente e da FamíliaServiço de Medicina Intensiva Pediátrica e NeonatalServiço de Pediatria - Faro

Departamento de Ginecologia/Obstetrícia e Reprodução HumanaServiço de ObstetríciaServiço de Ginecologia

Departamento Clínico de Serviços Tecnológicos e TerapêuticosCentro de Medicina e Reabilitação do SulServiço de Anatomia PatológicaServiço de ImagiologiaServiço de Imuno-HemoterapiaServiço de Medicina Física e ReabilitaçãoServiço de Patologia Clínica - FaroUnidade de Convalescença

Departamento de Serviços Clínicos de SuporteServiço de AnestesiologiaServiço de Dietética e NutriçãoServiço de Cuidados PaliativosConsulta Externa

2. Polo Hospitalar do Barlavento AlgarvioDepartamento de Medicina

Serviço de CardiologiaServiço de DermatologiaServiço de GastrenterologiaServiço de Medicina Interna de PortimãoServiço de Medicina Interna de Lagos

Serviço de NeurologiaServiço de OncologiaServiço de Pneumologia

Departamento de CirurgiaServiço de Cirurgia GeralServiço de OftalmologiaServiço de OrtopediaServiço de OtorrinolaringologiaServiço de UrologiaBlocos operatóriosUnidade de Cirurgia de Ambulatório

Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados IntensivosServiço de Urgência Médico-CirúrgicaServiço de Medicina IntensivaServiço de Urgência Básica de LagosViatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - PortimãoViatura de Suporte Imediato de Vida (SIV)

Departamento da Criança, do Adolescente e da FamíliaServiço de Pediatria - Portimão

Departamento de Ginecologia/Obstetrícia e Reprodução HumanaServiço de Ginecologia / Obstetrícia - Portimão

Departamento Clínico de Serviços Tecnológicos e TerapêuticosServiço de Anatomia PatológicaServiço de ImagiologiaServiço de Imuno-hemoterapiaServiço de Medicina Física e ReabilitaçãoServiço de Patologia Clínica - Portimão

Departamento de Serviços Clínicos de SuporteServiço de AnestesiologiaServiço de Dietética e NutriçãoServiço de Cuidados PaliativosConsultas externas de Portimão e Lagos

Unidades orgânicas transversais a todo o CHAlgarveÁrea de prestação de cuidados:

Polo Hospitalar do Algarve Central e SotaventoDepartamento de Psiquiatria e Saúde Mental

Serviço de Psiquiatria de Faro

Polo Hospitalar do Barlavento AlgarvioDepartamento de Psiquiatria e Saúde Mental

Serviço de Psiquiatria de Portimão

Área de suporte à prestação de cuidados:Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa

Serviços FarmacêuticosServiço de EsterilizaçãoServiço Social e Gabinete do CidadãoServiço de Codificação e Auditoria ClínicaUHGIC - Unidade Hospitalar de Gestão de Inscritos para CirurgiaEquipa de Gestão de AltasNúcleos Hospitalares de Apoio a Crianças e Jovens em Risco e Equipa de Prevenção de Violência em Adultos

Área de gestão, apoio geral e logística:Serviços de apoio técnico e assessoria ao conselho de administração

Gabinete de Assessoria ao Órgão de GestãoGabinete de Comunicação e Relações ExterioresResponsável pelo Acesso à InformaçãoServiço de Assessoria Jurídica e Contencioso

Serviços de logística e administração geralServiço de Instalações, Equipamentos, Ambiente e Apoio GeralServiço de Informática e ComunicaçõesServiços HoteleirosServiço de Gestão DocumentalUnidade de TransportesServiço de Gestão de DoentesServiço de Aprovisionamento

Departamento de Planeamento, Produção, Contratualização e Controlo de Gestão

Serviço de Produção, Contratualização e Controlo de GestãoGabinete de Planeamento, Estudos e Estatística

Serviços não departamentalizadosServiços FinanceirosServiço de Recursos HumanosServiço de Saúde Ocupacional

Área de ensino, formação e investigaçãoServiços não departamentalizadosInternato MédicoCentro de Formação, Investigação e Conhecimento

Ilustração II.3: Organograma do CHUANotas: o organograma apresentado detalha até certo nível hierárquico o CHUA e está atualmente em revisão, no âmbito da elaboração do regulamento interno do CHUA; a) o ABC é um consórcio entre o CHUA e a UALG no âmbito do MIM lecionado pelo DCBM, que responde ao CA do CHUA e ao Reitor da UALG, no quadro da legislação aplicável aos hospitais com ensino universitário, nomeadamente da RCM 22/2016 (11.abr). Fontes: CHAlgarve (2017) Relatório e Contas 2016; CHAlgarve (2017) Regulamento Interno do CHAlgarve (homologado, SES, 07.fev.2017), Anexo à CI 12/17 (13.fev); ordens de serviço de 2017 que alteraram a orgânica do CHAlgarve e do CHUA, Estatutos e demais legislação aplicável.Importa referir que o conselho consultivo não está atualmente constituído.

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Análise conjuntural

Ambiente envolvente

Os sistemas de saúde enfrentam desafios significativos à sua

organização e sustentabilidade, essencialmente motivados pelos

padrões de desenvolvimento demográfico e pela adoção de ino-

vação tecnológica, lato sensu.

É hoje amplamente reconhecido que os padrões de desenvolvi-

mento demográfico, em particular ao envelhecimento populacio-

nal e padrões epidemiológicos daí decorrentes, despoletaram uma

mudança significativa nos desafios organizacionais que se colocam

aos sistemas de saúde para as décadas vindouras (OMS, 2015).

Objetivamente, as necessidades em saúde que estiveram pre-

sentes no desenvolvimento dos atuais sistemas de saúde e sua

resposta assistencial perderam preponderância, exigindo uma

adaptação rápida da oferta assistencial a populações envelheci-

das, com multimorbilidade, patologia maioritariamente crónica, e

maior probabilidade de se encontrarem em situações de depen-

dência funcional e fragilidade social.

Não obstante os elevados ganhos em saúde que a adoção de ino-

vação tecnológica tem permitido obter, é relativamente consensual

que esta se apresenta como a principal causa do aumento da des-

pesa em saúde que consistentemente cresce a um ritmo bastante

superior do que o crescimento da nossa economia, sendo este o

principal desafio à sustentabilidade económico-financeira dos siste-

mas de saúde e, consequentemente, aos princípios de universalida-

de, solidariedade e equidade que os norteiam (OCDE, 2016).

No que respeita aos gastos em saúde, Portugal afeta cerca de

9% do seu PIB a despesas em saúde. Apesar desta proporção

ser similar à verificada desde o fim do século passado, chegou

a ser de quase 10% em 2009. Salienta-se que a forte contração

da despesa em saúde desde 2009 foi essencialmente obtida pela

redução da despesa pública, uma vez que a despesa diretamente

suportada pelas famílias se manteve relativamente estável duran-

te o período.

A despesa pública em saúde representa cerca de dois terços do

total de despesa em saúde e as famílias suportam diretamente

cerca de um terço OCDE (2017).

A conta consolidada do SNS soma cerca de nove mil e 500 mi-

lhões de euros de despesas e cerca de nove mil milhões de euros

de receitas, resultando num défice quantitativamente relevante,

de quase 500 milhões de euros (ACSS, 2016a e 2017).

No plano demográfico, o nosso índice de dependência de idosos

está entre os cinco mais elevados de toda a Europa e o seu ritmo de

crescimento é também dos mais elevados deste Continente. Num

cenário moderado, a ONU estima que em 2050, em Portugal, exis-

tam 66,4 idosos por 100 portugueses em idade ativa e que a média

da Europa se situe em 48,1 (OMS, 2015), pelo que se pode concluir

que em Portugal os desafios decorrentes do envelhecimento po-

pulacional que se colocam à organização da prestação de cuidados

de saúde são dos mais elevados a nível europeu.

Análise do ambiente interno e externo (SWOT)

Pontos Fortes

• Aposta continuada na implementação de processos de

qualidade assistencial e gestão do risco clínico

• Aposta na formação e diferenciação dos profissionais

• Certificação dos serviços

• Sinergias decorrentes do protocolo de cooperação com a

Universidade do Algarve e da criação do centro académico

ABC – Algarve Biomedical Center

• Disponibilização formativa em Medicina pela Universidade

do Algarve

• Cultura de proximidade na relação entre os profissionais de

saúde e os utentes e forças da comunidade

• Centro hospitalar recentemente criado, aumentando a

dimensão da estrutura

• Equipa de Gestão focada na diferenciação do CHUA, na

descentralização da governação clínica nas estruturas

intermédias, na sustentabilidade económico-financeira e na

criação de valor em saúde.

Pontos Fracos

• Distância às unidades hospitalares de referência, limitando a

possibilidade de apoio e alternativa efetiva em situações de

pico e impondo custos de estrutura elevados

• Quadro de pessoal bastante deficitário, em particular

na área médica, com rácios de cobertura populacional

significativamente inferiores à média nacional e aos

referenciais desejáveis

• Cuidados de saúde primários deficitários na região,

condicionando a atividade assistencial hospitalar

• Forte procura dos serviços de urgência, condicionando

a melhor afetação de recursos às atividades assistenciais

programadas

• Parque tecnológico hospitalar com uma idade média elevada

• Fraca capacidade de fixação de quadros na região

• Insuficiências na integração dos sistemas de informação entre

os polos hospitalares: a situação atual potencia a redundância

de atos, aumento do risco clínico e limita a capacidade de

gestão intermédia

• Elevada distância entre os polos hospitalares, que não

favorece a eficiência na utilização dos recursos

• Modelo de financiamento desajustado, não considerando

adequadamente os custos de estrutura e contexto regionais,

o que se traduz em desequilíbrios financeiros sistemáticos ao

longo do tempo

• Preponderância muito significativa da atividade urgente,

ambulatória e cirúrgica, com impactos de eficiência e

efetividade na atividade assistencial.

Oportunidades

• Consolidação da cooperação com a Universidade do Algarve,

favorecendo a atratividade para a fixação de quadros e o

desenvolvimento científico

• Contratualização interna da atividade assistencial, o que

fomenta práticas de gestão orientadas para os resultados

• Área de influência hospitalar essencialmente coincidente

com a área da ARS respetiva, podendo favorecer a adoção de

intervenções em saúde promotoras da integração de cuidados

• Possibilidade de estruturar algumas áreas assistenciais

em centros de responsabilidade integrados, o que pode

constituir fator de adensamento da cultura institucional,

responsabilização pelos resultados em saúde obtidos e

introduzir incentivos financeiros à fixação de quadros na região.

Ameaças

• Envelhecimento acentuado do corpo clínico, que conjugado

com a falta de capacidade de fixação de novos especialistas,

poderá conduzir a um agravamento das carências de

profissionais qualificados e experientes

• Mercado de hospitalização privada em crescimento acentuado

na região, captando recursos humanos diferenciados,

capturando uma franja significativa do financiamento do

CHUA através dos vales-cirurgia e desnatando a casuísta do

centro hospitalar

• Condicionamento da autonomia gestionária do CHUA pela

excessiva centralização e burocratização dos processos de

tomada de decisão, podendo traduzir-se numa limitação

significativa em espelhar, no plano operacional, os objetivos

do CHUA

• A situação periférica da região do Algarve no todo nacional

e a escassez de oportunidades de colocação de quadros

qualificados, fora dos setores do ensino e da saúde, constitui

um constrangimento à mobilidade familiar e à fixação de

profissionais de saúde na região.

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Agenda estratégica

Sucintamente, o CHUA, conforme resulta do DL 201/2017 (23.ago) e demais refe-

renciais aplicáveis, face à juventude da atual estrutura e missão, o desenvolvimento

estratégico consiste:

• No desenvolvimento da atividade assistencial assente em dois polos: Polo Hospitalar

do Algarve Central e Sotavento e Polo Hospitalar do Barlavento Algarvio, atendendo

à diferenciação técnica das suas unidades, que inclui hospitais de nível especializado,

central, distrital e distrital menos diferenciado e, quanto ao atendimento urgente,

serviços de nível polivalente, médico-cirúrgico e básico, adotando na governação

dos polos de prestação de cuidados a autonomia adequada para maximizar a

eficiência na utilização dos recursos, fazendo uso de modelos inovadores de gestão,

nomeadamente através de Centros de Responsabilidade Integrada

• Em assegurar os investimentos em equipamentos e materiais e a atração de

profissionais que permitam cumprir a missão de prestar cuidados de saúde, com

elevados níveis de competência, excelência e rigor e sustentar o desenvolvimento da

formação, investigação e inovação

• No desenvolvimento da formação pré e pós-graduada, da investigação a inovação em

saúde e na adoção de boas práticas baseadas na evidência, com o objetivo de alcançar

a excelência na atividade assistencial, no ensino e na investigação

• Em assegurar o perfil assistencial do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul

como hospital especializado, à população do Algarve e do distrito de Beja

• No intensificar do ensino, da investigação científica e da aplicação e transmissão

do conhecimento científico, nos termos da legislação aplicável aos hospitais

universitários, nomeadamente através do Centro Académico de Investigação e

Formação Biomédica do Algarve e dos acordos de colaboração com a Administração

Regional de Saúde do Algarve, I. P., a Escola Superior de Saúde do Algarve e outras

faculdades da Universidade do Algarve.

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III.Estratégiaplaneada

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Estratégia planeada

Os documentos de base para o plano de atividades e orçamento para 2018 previam,

muito sumariamente:

• Integrar efetivamente as unidades hospitalares e demais valências assistenciais das

instituições integradas no CHUA, sendo de destacar, por exemplo:

• A necessidade de integrar inúmeros sistemas informáticos

• A construção de uma cultura organizacional comum, diluindo tensões ainda

existentes entre as duas principais unidades hospitalares, Faro e Portimão.

Reabilitar e requalificar a infraestrutura tecnológica

• Reforçar o quadro de efetivos e promover a sua diferenciação com vista ao

alargamento da carteira de serviços de modo a responder às necessidades da

população servida

• Desenvolver a formação pré e pós-graduada

• Melhorar a capacidade de atrair quadros técnicos médicos e não-médicos altamente

diferenciados

• Diminuir, através de parcerias e acordos, o isolamento e condição periférica

• Aprofundar o processo de contratualização interna com os serviços clínicos,

como primeiro passo para a instituição de um modelo de gestão participativa por

objetivos, capaz de sustentar o exercício pleno, autónomo e assumido de uma gestão

intermédia adequada à complexidade e dimensão da instituição, aprofundando uma

cultura de resultados e de eficiência e sem descurar o sentido de serviço público e

assistencial à população servida

• Obter da tutela o efetivo reconhecimento orçamental da especificidade do CHUA e

das implicações financeiras desta sua nova condição.

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IV.Desempenhoalcançado:produção

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Desempenho

Movimento assistencial

Caraterização do CHUAA área de influência do CHUA abrange toda a região do Algarve.

No caso do CMRSul, abrange ainda todo o baixo Alentejo e o

concelho de Odemira do Alentejo Litoral.

O CHUA presta serviços de saúde com internamento, tendo, no

quadro do Serviço Nacional de Saúde, responsabilidades como

hospital central (Faro), hospital especializado (São Brás de Al-

portel: CMRSul), hospital distrital (Portimão) e hospital distrital

menos diferenciado (Lagos).

O CHUA presta assistência programada de consulta externa,

internamento com ou sem cirurgia, cirurgia de ambulatório, hos-

pital de dia, meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

O CHUA assegura atendimentos de urgência polivalente (Faro),

de urgência médico-cirúrgica (Portimão) e de urgência básica

(Albufeira, Lagos, Loulé e Vila Real de Santo António).

A missão do Centro Hospitalar Universitário do Algarve é a de

prestar cuidados de saúde a toda a população residente e não

residente no Algarve que, por algum motivo de ausência de

saúde, recorre a esta instituição, assumindo a responsabilidade

resultante do princípio da universalidade do SNS e do princípio

do Livre Acesso e Circulação de Doentes, assim, o CHUA atende

todos os que o procuram para a prestação de cuidados de saúde.

Carteira de serviçosA carteira de serviços do CHUA comporta competências técnicas

de elevada complexidade associadas a um exigente nível de qua-

lidade, quer técnico-científicas, quer materiais, quer no âmbito de

recursos humanos, no sentido de garantir os melhores cuidados

de saúde à população servida.

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Carteira de serviços:

internamento médico e cirúrgico

Agudos

Berçário

Cardiologia

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética

Cuidados Intermédios

Cuidados Intensivos Coronários

Cuidados Intensivos de Pediatria

Cuidados Intensivos Polivalente

Cuidados Intensivos a recém nascidos

Cuidados Paliativos

Dermato-Venereologia

Doenças Infecciosas (Infecciologia)

Estomatologia

Gastrenterologia

Ginecologia

Ginecologia - Obstetrícia

Hematologia Clínica

Medicina Física e Reabilitação

Medicina Interna

Nefrologia

Neonatologia

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria

Pneumologia

Residentes

Urologia

Carteira de serviços:

consulta externa

Anestesiologia

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética

Dermato-Venereologia

Estomatologia

Gastrenterologia

Genética Médica

Ginecologia

Hematologia Clínica

Imuno-alergologia

Imuno-Hemoterapia

Medicina do Trabalho

Medicina Física e Reabilitação

Medicina Interna

Nefrologia

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria

Pneumologia

Psiquiatria

Psiquiatria da Infância e Adolescência

Radioterapia

Reumatologia

Urologia

Apoio à Fertilidade

Arritmologia

Asma

Cardiologia de Intervenção / Pacemaker

Cefaleias

Coagulação

Cuidados Paliativos

Demência

Desenvolvimento

Diabetologia

Diagnóstico pré-Natal

Dislipidemias

Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Doenças Autoimunes

Doenças Cerebrovasculares

Doenças do Movimento

Doenças Inflamatórias do Intestino

Doenças Metabólicas

Doenças Neurológicas Degenerativas e Desmielinizantes

Epilepsia

Gastrenterologia Pediátrica

Gravidez de Risco

Hematologia Pediátrica

Hemato-Oncologia

Hepatologia

Hipertensão Arterial

Imuno Alergologia Pediátrica

Interrupção Voluntária da Gravidez

Medicina da Dor

Medicina do Adolescente

Medicina do Viajante

Medicina Física e Reabilitação Pediátrica

Medicina Intensiva

Nefrologia Pediátrica

Neonatologia

Neurocirurgia Pediátrica

Neuropediatria

Obesidade

Oftalmologia Pediátrica

Ortopedia Pediátrica

Patologia do Sono

Pé Diabético

Planeamento Familiar

Proctologia

Rastreio

Reumatologia Pediátrica

Senologia

Tabagismo

Ilustração IV.1: Carteira de serviços: internamento médico e cirúrgicoValores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalaresFonte: Direção de Produção do CHUA.

Ilustração IV.2: Carteira de serviços: consulta externaValores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalaresFonte: Direção de Produção do CHUA.

Ilustração IV.3: Carteira de serviços: atendimentos de urgênciaValores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalares.Fonte: Direção de Produção do CHUA.

Especialidade ou valência Polivalente Médico-cirúrgica Básica

Geral 24H 24H 24H

Ginecologia 24H Sim Não

Obstetrícia 24H Sim Não

Pediatria 24H 24H Não

Psiquiatria 24H Não Não

Medicina Interna 24H 24H Não

Cirurgia Geral 24H 24H Não

Ortopedia 24H 24H Não

Doença Coronária (com Cardiologia de Intervenção) - via verde 24H Não Não

Acidente Vascular Cerebral (AVC) - via verde 24H Não Não

Sépsis - via verde 24H Não Não

Trauma - via verde 24H Não Não

Cardiologia 24H Não Não

Gastrenterologia com Endoscopia Sim Não Não

Neurocirugia 24H Não Não

Neurologia (apoio) 24H Sim Não

Oftalmologia (apoio) 24H Sim Não

Otorrinolaringologia (apoio) 24H Sim Não

Pneumologia com Endoscopia 24H Não Não

Urologia (apoio) 24H Sim Não

Anestesiologia 24H 24H Não

Bloco Operatório convencional 24H 24H Não

Imuno-Hemoterapia 24H 24H Não

Imagiologia - Radiologia Convencional 24H 24H 24H

Imagiologia - Ecografia Simples 24H 24H Não

Imagiologia - TAC 24H 24H Não

Imagiologia - Ressonância Magnética 24H Sim Não

Imagiologia - Angiografia Digital Sim Não Não

Imagiologia (outros) Sim Sim Não

Patologia Clínica - exames básicos 24H 24H 24H

Patologia Clínica com Toxicologia Sim Não Não

Patologia Clínica (outros) Sim Sim Não

Cuidados Intermédios 24H 24H Não

Cuidados Intensivos 24H 24H Não

Cuidados Intensivos Polivalente 24H Sim Não

Diálise urgente 24H Não Não

Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) [extra hospitalar] 24H 24H 24H

Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) [extra hospitalar] 24H 24H Não

Ilustração 6: Carteira de serviços: atendimentos de urgência(Valores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalares)Fonte: Departamento de Contratualização do CHUA

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Caraterização do movimento assistencial

A atividade realizada traduz a prossecução da reorganização e

consolidação da estrutura institucional, assente num modelo

atual de governação clínica, flexível e que procura ser o mais

eficiente possível.

Todavia, e apesar dos esforços desenvolvidos pelos intervenien-

tes neste processo, a atividade assistencial realizada foi bastante

condicionada e afetada por fatores externos e internos. Nestes a

carência de recursos humanos médicos, principalmente nas espe-

cialidades de Anestesiologia, Ortopedia, Ginecologia e Obstetrí-

cia e Pediatria, constituiu-se como o fator crítico de sucesso que

maior impacto teve no condicionamento da atividade realizada e

dos resultados obtidos.

A produção hospitalar é apresentada de forma desagregada pe-

las grandes áreas funcionais que a caracterizam, nomeadamente,

internamento, atividade cirúrgica, partos, consulta externa, pro-

gramas de saúde sexual e reprodutiva, urgência, hospital de dia e

meios complementares de diagnóstico, numa apreciação global

evolutiva da atividade clínica.

Uma nota deve ser vincada no que respeita ao processo de codifi-

cação em grupos de diagnóstico homogéneo. À data de extração

dos dados de suporte ao reporte anual do SICA, encontravam-se

por codificar um número apreciável de episódios com alta poten-

cialmente passíveis de codificação clínica em GDH. Nesta matéria

deve notar-se que em 2018 a transição normativa de ICD9 para

ICD10 trouxe também vários desafios para os profissionais e para

as instituições.

Importa ainda notar que existem diversas linhas de produção,

para além dos episódios que resultam de codificação por GDH,

cujos dados definitivos podem demorar mais de seis meses até ao

apuramento final, impedindo que o relato do ano anterior possa

ter dados fechados e definitivos.

Sendo as justificações acima relativas a qualquer ano, para além

de serem os dados de 2018 provisórios, há naturalmente a notar

que os dados que agora se referem a 2017 diferem dos que foram

relatados no relatório e contas de 2017, por serem aqueles, na-

quela data, provisórios.

As diferenças que se podem detetar nos dados relativos a 2017

agora relatados face aos constantes no relatório e contas de 2017

são marginais, não tendo relevância material na atividade ou nos

resultados relatados.

Importa explicar que todos os dados são provisórios, na medida

em que é sempre possível aos profissionais dos serviços realiza-

rem acertos aos registos enquanto os episódios não se encontra-

rem faturados.

Os acertos que se realizam nos episódios e atos podem decorrer

por variadíssimos motivos, com destaque para:

• Deteção pelos serviços de erros nos seus registos internos

• Atividade realizada no exterior e cuja efetivação só pode ser

reconhecida e registada pelo CHUA aquando da receção e

validação de fatura

• Os casos em que a responsabilidade financeira pelos cuidados

encontra-se em apuramento junto de terceiras entidades.

Acresce, como explicado noutros pontos do presente relato, que

o CHUA tem atualmente três sistemas informáticos de registo

da produção, sendo de difícil conciliação toda a produção que

implica a transferência interna de episódios ou outros atos entre

Faro (e Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António, Portimão (e

Lagos) e São Brás de Alportel.

Note-se ainda que o momento em que se colhe a informação não

é independente dos dados que daí resultam, sendo que tentamos

colher a informação o mais tarde possível, para potenciar a mini-

mização de eventuais diferenças.

As tarefas de recolha de dados têm de ser feitas, contudo, em

equilíbrio com as particularidades informáticas de diversos siste-

mas e plataformas, algumas das quais de âmbito nacional, como

sejam o sistema informático relativo à gestão de listas de espera

para cirurgia.

A este propósito e a mero título de exemplo, refira-se a neces-

sidade de relatar os episódios cirúrgicos realizados no exterior

(em hospital de destino), reportando-se alguns a 2018 mas que

só podem ser encerrados vários meses depois, já após o fecho

do relato, mas tendo esses dados por fechar de estar conciliados

com os dados da lista de espera, que se reportam estritamente ao

que ocorreu até 31 de dezembro.

Por tudo o que se referiu, há tarefas que implicam consolidação

manual de dados, não só internamente mas atendendo a orienta-

ções da ACSS e de outras entidades, o que é moroso.

Carteira de serviços:

internamento médico e cirúrgico

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética

Dermato-Venereologia

Estomatologia

Ginecologia

Ginecologia - Obstetrícia

Nefrologia

Neurocirurgia

Obstetrícia

Oftalmologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria

Pneumologia

Urologia

Carteira de serviços:

consulta externa

Hematologia

Imuno-Hemoterapia

Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)

SMC (Adultos e Infância e Adolescência)

Base (Pediatria + Pneumologia + Oncologia s/ Quimio + Outros)

Ilustração IV.4: Carteira de serviços: ambulatório cirúrgico

Valores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalaresFonte: Direção de Produção do CHUA.

Ilustração IV.5: carteira de serviços: ambulatório médico: hospital de diaValores: especialidades, valências ou serviços clínicos hospitalaresFonte: Direção de Produção do CHUA.

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Internamento

Doentes Saídos

Tipo de especialidade 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Lotação média anual 918 0% 914

Total de doentes saídos (s/ berçario) 29 107 0% 29 188

Total de DS - especialidades médicas 13 815 -1% 13 909

Total de DS - especialidades cirúrgicas 13 634 -1% 13 718

Total de DS - UCI e UC intermédios 1 251 -1% 1 260

Total de dias de internamento 299 778 -1% 301 797

Total de DI - especialidades médicas 167 637 -3% 172 654

Total de DI - especialidades cirúrgicas 106 827 2% 104 994

Total de DI -UCI e UC intermédios 19 222 -2% 19 567

Demora média 10,3 0% 10,3

DM - especialidades médicas 12,1 -2% 12,4

DM - especialidades cirúrgicas 7,8 2% 7,7

DM - UCI e UC intermédios 15,4 -1% 15,5

Taxa de ocupação 89% -1% 91%

TO - especialidades médicas 99% -3% 101%

TO - especialidades cirúrgicas 82% 2% 80%

TO - UCI e UC intermédios 66% -3% 68%

Tabela IV.1: internamento: movimento assistencialValores: doentes e valores relativosFonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.Nota: não inclui os berçários nem internamento de doentes crónicos de Psiquiatria. Os cuidados paliativos no hospital só estão incluídos no agregado.

Especialidade 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Total sem berçario 29 107 0% 29 188

Especialidades médicas 13 815 -1% 13 909

Cardiologia 1 322 4% 1 266

Dermato-Venereologia 0 0

Doenças Infecciosas 177 -25% 237

Gastroenterologia 742 3% 721

Hematologia Clínica 68 10% 62

Medicina Física e Reabilitação 35 13% 31

Medicina Interna 6 824 -2% 6 951

Nefrologia 449 2% 441

Neonatologia 157 37% 115

Neurologia 293 9% 268

Oncologia Médica 185 -28% 257

Pediatria 1 819 -1% 1 842

Pneumologia 963 5% 919

Psiquiatria Agudos 781 -2% 799

Especialidades cirúrgicas 13 634 -1% 13 718

Cirurgia Geral 3 532 2% 3 454

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 89 71% 52

Ginecologia 1 239 -2% 1 269

Neurocirurgia 625 -4% 650

Obstetrícia 4 270 3% 4 165

Oftalmologia 11 -54% 24

Ortopedia 2 192 -8% 2 378

Otorrinolaringologia 591 18% 501

Urologia 1 085 -11% 1 225

Outras especialidades 1 251 -1% 1 260

U. Cuidados Intermédios 608 -3% 630

U.C.I. Coronários 103 12% 92

U.C.I. Pediatria 241 -9% 265

U.C.I. Polivalente 299 10% 273

Tabela IV.2: internamento: doentes saídosValores: doentes e valores relativos Notas: não inclui berçários nem internamento de doentes crónicos de Psiquiatria; cuida-dos paliativos estão incluídos apenas no agregado. Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA.

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Taxa de Ocupação

Especialidade 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Total sem berçario 89,5 -1% 90,5

Especialidades Médicas 98,8 -3% 101,4

Cardiologia 86,1 -1% 87,1

Doenças Infecciosas 76,1 -18% 92,5

Gastroenterologia 87,6 2% 85,6

Hematologia Clínica 123,8 -6% 131,6

Medicina Interna 110,7 -2% 113,1

Nefrologia 129,1 1% 128,2

Neonatologia 67,8 25% 54,0

Neurologia 62,7 1% 62,1

Oncologia Médica 53,4 -37% 84,7

Pediatria 45,8 -1% 46,1

Pneumologia 110,9 -9% 122,0

Psiquiatria Agudos 96,7 3% 94,2

Especialidades Cirurgicas 81,5 2% 80,1

Cirurgia Geral 84,1 -1% 84,9

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 53,8 107% 26,0

Ginecologia 50,7 -2% 51,7

Neurocirurgia 83,2 -20% 104,2

Obstetrícia 64,6 3% 62,4

Ortopedia 92,0 7% 85,8

Otorrinolaringologia 63,9 25% 51,2

Urologia 125,7 0% 125,6

Outras Especialidades 65,8 -3% 67,9

U. Cuidados Intermédios 66,1 -9% 72,9

U.C.I. Coronários 82,0 1% 80,8

U.C.I. Pediatria 61,4 11% 55,5

U.C.I. Polivalente 65,4 -6% 69,6

Tabela IV.3: internamento: taxa de ocupaçãoValores: valores relativos.Nota: não inclui os berçários nem internamento de doentes crónicos de Psiquiatria. Os cuidados paliativos no hospital só estão incluídos no agregado. Fonte: Direção de Produção: SICA.

Demora-Média

Especialidade 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Total sem berçario 10,3 0% 10,3

Especialidades Médicas 12,1 -2% 12,4

Cardiologia 3,8 -5% 4,0

Dermato-Venereologia - -

Doenças Infecciosas 17,3 10% 15,7

Gastroenterologia 9,5 -1% 9,5

Hematologia Clínica 26,6 -14% 31,0

Medicina Física e Reabilitação 31,8 -10% 35,3

Medicina Interna 15,3 -1% 15,4

Nefrologia 11,5 -1% 11,7

Neonatologia 7,9 -8% 8,6

Neurologia 10,9 -8% 11,8

Oncologia Médica 11,6 -12% 13,2

Pediatria 3,8 1% 3,7

Pneumologia 10,5 -13% 12,1

Psiquiatria Agudos 21,2 5% 20,2

Especialidades Cirurgicas 7,8 2% 7,7

Cirurgia Geral 8,5 -3% 8,8

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 8,8 21% 7,3

Ginecologia 4,5 0% 4,5

Neurocirurgia 10,2 -17% 12,3

Obstetrícia 3,9 1% 3,8

Oftalmologia 23,0 141% 9,5

Ortopedia 15,5 16% 13,3

Otorrinolaringologia 4,7 6% 4,5

Urologia 9,7 13% 8,6

Outras Especialidades 15,4 -1% 15,5

U. Cuidados Intermédios 11,1 -6% 11,8

U.C.I. Coronários 17,4 -9% 19,2

U.C.I. Pediatria 19,5 22% 16,0

U.C.I. Polivalente 20,0 -11% 22,3

Tabela IV.4: internamento: demora média dos doentes saídosValores: dias e valores relativos.Nota: não inclui os berçários nem internamento de doentes crónicos de Psiquiatria. Os cuidados paliativos no hospital só estão incluídos no agregado.Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

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Partos

Tipologia 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Total de partos 3 764 2% 3 697

Partos eutócitos 2 264 1% 2 231

Partos distócitos 1 500 2% 1 466

Cesarianas 1019 3% 989

Outros 481 1% 477

% partos por cesariana 27% 1% 27%

Média de partos por dia 10 2% 10

Tabela IV.5: partosValores: partos e valores relativos.Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

Intervenções Cirúrgicas

Tipologia cirúrgica e de bloco operatório 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Número de salas 16 0% 16

Total de cirurgias (produção interna) 13 941 -1% 14 143

Cirurgia programada 9 790 -5% 10 326

Produção base 8 355 2% 8 204

Produção adicional (interna) 1 435 -32% 2 122

Cirurgia urgente 4 151 9% 3 817

Cirurgia programada - BO convencional 4 064 -14% 4 741

Cirurgia programada - BO de ambulatório 5 726 3% 5 585

% ambulatorização cirúrgica 58,5% 8% 54,1%

% cirurgia urgente no total de cirurgias 29,8% 10% 27,0%

% cirurgia urgente no BO convencional 50,5% 13% 44,6%

% GDH amb. Cirúrg. p/ procedim. ambulatorizáveis n.d #VALOR! 70,3

N.º intervenções em hospitais de destino (SIGA-SNS) 5 461 13% 4 816

Tabela IV.6: blocos operatórios: produçãoValores: intervenções cirúrgicas e valores relativos.Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA, SONHO; e relatório 2018 da UHGIC do CHUA.

Especialidade

Total Cirurgia convencional Cirurgia de ambulatório Cirurgia urgente

2018Var.

18/17 (%)

2017 2018Var.

18/17 (%)

2017 2018Var.

18/17 (%)

2017 2018Var.

18/17 (%)

2017

TOTAL 13 941 -1% 14 143 4 064 -14% 4 741 5 726 3% 5 585 4 151 9% 3 817

Cirurgia geral 3 698 -8% 4 023 1 276 -5% 1 340 956 -24% 1 254 1 466 3% 1 429

Cirurgia pediátrica 172 0 7 0 131 0 34 0

Cirurgia plástica (CPeRE) 288 -19% 355 71 65% 43 207 -33% 308 10 150% 4

Dermato-venereologia 374 340% 85 0 0 374 340% 85 0 0

Estomatologia 62 44% 43 5 -62% 13 57 90% 30 0 0

Ginecologia 1 492 4% 1 436 506 -13% 583 591 11% 533 395 23% 320

Neurocirurgia 648 -2% 661 289 -15% 340 146 23% 119 213 5% 202

Obstetrícia 1 072 1% 1 065 0 0 0 0 1 072 1% 1 065

Oftalmologia 2 484 2% 2 438 2 0% 2 2 481 2% 2 435 1 0% 1

Ortopedia 1 906 -15% 2 248 1 168 -28% 1 633 163 -25% 216 575 44% 399

Otorrino-laringologia 923 9% 847 305 25% 244 474 0% 474 144 12% 129

Urologia 779 -14% 906 432 -20% 540 109 9% 100 238 -11% 266

Outras 43 19% 36 3 0% 3 37 19% 31 3 50% 2

Tabela IV.7: intervenções cirúrgicasValores: intervenções cirúrgicas e valores relativos.Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

Episódios cirúrgicos31.dez.2018 Var. 18/17 (%) 31.dez.2017

CHUA FAR PTM CHUA FAR PTM CHUA FAR PTM

Episódios em LIC 7 025 4 565 2 460 -16% -13% -21% 8 385 5 256 3 129

Média de espera em meses 5,1 5,0 5,3 -7% -9% -7% 5,5 5,5 5,7

Mediana de tempo de espera em meses 3,8 4,0 3,7 -22% -15% -24% 4,9 4,7 4,9

Episódios em LIC >100% TE 2 059 1 413 646 -43% -38% -52% 3 632 2 286 1 346

Episódios c/ T.E >= 12 meses 597 375 222 13% 15% 9% 529 325 204

Cancelados / expurgos 3 277 1 938 1 339 2% 9% -7% 3 225 1 786 1 439

Transferidos no ano 5 219 3 617 1 602 30% 22% 53% 4 024 2 976 1 048

Intervencionados em HD no ano 5 461 3 786 1 675 13% 10% 22% 4 816 3 441 1 375

Total operados da LIC (HO+HD) 15 262 9 753 5 509 1% -2% 5% 15 143 9 919 5 224

Tabela IV.8: lista de espera cirúrgicaValores: propostas cirúrgicas, tempo e valores relativos.Fonte: Direç ão de Produção do CHUA e relatório 2018 da UHGIC do CHUA.

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EspecialidadesEpisódios transferidos para o hospital de destino Operados no hospital de destino

2018 Var. 18/17 (%) 2017 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Total 5 219 30% 4 024 5 461 13% 4 816

Cirurgia geral 1 745 49% 1 168 1 751 18% 1 489

Cirurgia pediátrica 1 0 0 0

Cirurgia plástica (CPeRE) 1 0% 1 1 0% 1

Ginecologia 178 -7% 192 187 -13% 214

Estomatologia 0 0 0 0

Neurocirurgia 58 41% 41 52 33% 39

Oftalmologia 2 198 11% 1 989 2 452 5% 2 342

Ortopedia 770 53% 502 750 25% 602

Otorrinolaringologia 146 152% 58 149 140% 62

Senologia 7 133% 3 5 67% 3

UTCO 0 0 0 0

Urologia 115 64% 70 114 78% 64

Tabela IV.9: doentes transferidos e operados em hospitais de destino no âmbito do SIGICValores: doentes transferidos e valores relativos.Fonte: Direção de Produção do CHUA e relatório 2018 da UHGIC do CHUA.

AmbulatórioNa área do Ambulatório, é abordada a produção realizada no âmbito da Consulta Ex-

terna, Urgência, Ambulatório Cirúrgico, GDH Médicos de Ambulatório, Hospital de Dia,

Serviço Domiciliário, Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva e Meios Complementa-

res de Diagnóstico e Terapêutica.

Consulta Externa

Tipologia de consulta 2018 Var. 18/17 (%) 2017 2015

Total de consultas 348 732 2% 341 391 343 296

Total de consultas médicas 281 385 0% 282 734 294 125

Primeiras consultas médicas 79 331 2% 77 578 85 254

Consultas médicas subsequentes 202 054 -2% 205 156 208 871

% 1.as consultas no total consultas médicas 28,2% 3% 27,4% 29,0%

% 1.as consultas realizadas e registadas na CTH 38,9% 7% 36,2% 35,2%

% 1.as consultas realizadas em tempo adequado 73,6% -1% 74,5% 63,3%

% consultas externas com registo de alta 9,8% 14% 8,6% 7,3%

Tabela IV.10: consultas externasValores: consultas médicas e valores relativos.Nota: não Inclui as consultas de medicina do trabalho. Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA, SONHO e CTH ADW.

Nível de acesso e tipo de cuidados TMRG (tempo máximo de resposta garantido)TRG a que a entidade se

compromete

TR alcançado pela entidade

2018 2017

De realização “muito prioritária” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar

30 (trinta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde

30 17,4 18,0

De realização “prioritária” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar

60 (sessenta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde

60 43,2 44,4

De realização com prioridade “normal” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar

150 (cento e cinquenta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde

150 94,7 89,3

Tabela IV.11: tempos de resposta em 1.ª consulta hospitalar referenciada pelos centros de saúdeValores: dias. Fonte: Direção de Produção do CHUA: CTH ADW.

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ConsultaAno 2018 Var. 18/17 (%) Ano 2017

1.as cons. Cons. sub--sequentes

Total cons. médicas 1.as cons. Cons. sub-

-sequentesTotal cons. médicas 1.as cons. Cons. sub-

-sequentesTotal cons. médicas

Total 92 054 259 241 351 295 3% 2% 2% 89 768 254 257 344 025

Total de consultas médicas 79 776 204 172 283 948 2% -2% 0% 77 868 207 500 285 368

Anestesiologia 4 197 610 4 807 -8% 12% -6% 4 560 545 5 105

Cardiologia 2 210 5 129 7 339 -11% 1% -3% 2 476 5 061 7 537

Cardiologia pediátrica 345 288 633 7% -9% -1% 323 318 641

Cirurgia geral 7 250 11 842 19 092 3% 8% 6% 7 072 10 997 18 069

Cirurgia pediátrica 644 347 991 0

Cirurgia plástica (CPeRE) 465 1 183 1 648 2% -3% -2% 454 1 223 1 677

Dermato-venereologia 4 494 1 719 6 213 173% -29% 53% 1 648 2 416 4 064

Diabetologia 835 6 665 7 500 2% 8% 7% 817 6 160 6 977

Infecciologia (VIH/SIDA TARc) 267 5 634 5 901 27% 5% 6% 211 5 382 5 593

Infecciologia - outros 507 378 885 30% -3% 14% 391 388 779

Doenças autoimunes 254 2 113 2 367 1% -6% -5% 252 2 239 2 491

Dor 346 1 714 2 060 -19% -5% -7% 427 1 795 2 222

Endocrinologia e nutrição 323 1 158 1 481 -3% -2% -3% 332 1 187 1 519

Estomatologia 1 428 840 2 268 32% -2% 17% 1 083 860 1 943

Gastroenterologia 2 802 5 834 8 636 5% 4% 4% 2 672 5 606 8 278

Genética médica 366 107 473 -9% 39% -1% 403 77 480

Ginecologia 3 255 7 480 10 735 10% 2% 5% 2 957 7 304 10 261

Hematologia clínica 376 3 523 3 899 -12% -4% -5% 425 3 668 4 093

Hepatologia 669 3 062 3 731 -4% 10% 7% 697 2 783 3 480

Hipertensão 159 1 216 1 375 0% -5% -5% 159 1 284 1 443

Imuno-alergologia 1 043 2 612 3 655 2% -13% -9% 1 022 3 013 4 035

Imuno-hemoterapia 1 425 12 004 13 429 -12% -7% -7% 1 626 12 852 14 478

Medicina física e reabilitação 4 145 6 524 10 669 0% -3% -2% 4 143 6 758 10 901

Medicina interna 3 138 13 056 16 194 -8% 3% 1% 3 413 12 662 16 075

Nefrologia 990 5 242 6 232 1% 4% 4% 976 5 021 5 997

Neonatologia 396 860 1 256 11% 20% 17% 358 716 1 074

Neurologia pediátrica 277 1 323 1 600 -4% -2% -2% 290 1 351 1 641

Neurocirurgia 1 626 2 275 3 901 17% 8% 12% 1 390 2 101 3 491

Neurologia 1 654 3 524 5 178 2% -6% -4% 1 628 3 765 5 393

Obstetrícia 5 009 5 230 10 239 3% -10% -4% 4 853 5 793 10 646

Oftalmologia 5 625 10 029 15 654 -11% -4% -6% 6 288 10 409 16 697

Oncologia médica 1 839 12 206 14 045 -11% -10% -10% 2 055 13 577 15 632

Ortopedia 3 536 8 321 11 857 -7% -15% -13% 3 817 9 757 13 574

Otorrinolaringologia 5 641 8 068 13 709 -4% -1% -2% 5 851 8 119 13 970

Pancreatologia 83 172 255 0% -3% -2% 83 177 260

Pediatria 3 102 8 362 11 464 -1% -3% -3% 3 133 8 644 11 777

Pneumologia 2 372 9 490 11 862 2% 0% 0% 2 319 9 533 11 852

Psiquiatria (inst) 1 330 11 721 13 051 45% 15% 18% 918 10 178 11 096

Saúde mental na comunidade 177 1 536 1 713 5% -6% -5% 168 1 641 1 809

PIA (Psiq. infância e adolesc.) 85 852 937 183% 43% 50% 30 595 625

Radioterapia 680 301 981 -39% -63% -49% 1 109 821 1 930

Reumatologia 289 2 236 2 525 -36% -11% -15% 451 2 506 2 957

Senologia 1 902 5 118 7 020 -7% 2% 0% 2 035 5 010 7 045

Urologia 1 409 6 425 7 834 -29% -4% -10% 1 997 6 700 8 697

CP-MT (cons pess med trab) 445 2 118 2 563 53% -10% -3% 290 2 344 2 634

Outras 366 3 725 4 091 38% -11% -8% 266 4 164 4 430

Total de CPNM 12 278 55 069 67 347 3% 18% 15% 11 900 46 757 58 657

CPNMC - PSM 52 609 661 -49% -35% -36% 102 935 1 037

Psicologia 1 025 7 684 8 709 -8% -19% -18% 1 110 9 502 10 612

Apoio nutricional e dietética 1 258 3 142 4 400 4% 1% 2% 1 212 3 119 4 331

Outras CPNM 9 943 43 634 53 577 5% 31% 26% 9 476 33 201 42 677

Tabela IV.12: consultas médicas por especialidadeValores: consultas médicas e valores relativos. Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

UrgênciaO serviço de Urgência do CHUA é composto por uma Urgência Polivalente, na Unidade

Hospitalar de Faro, por uma Urgência Médico-Cirúrgica, na Unidade Hospitalar de Por-

timão, e pelos Serviços de Urgência Básica (SUB), na Unidade Hospitalar de Lagos, em

Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo António.

Tipologia de atendimento urgente 2018 Var. 18/17 (%) 2017

N.º total de atendimentos de urgência 348 652 1% 346 720

N.º de atendimentos – urgência (sem internamento) 324 594 1% 322 895

Média de urgências por dia 955 1% 950

% atendimentos urgentes com Internamento 7% 0% 7%

% atendimentos c/ prioridade verde/azul/branco * 41% 7% 38%

Tabela IV.13: urgência: atendimentosValores: atendimentos e valores relativos.Nota: * Para o numerador apenas foram considerados os atendimentos sujeitos a triagem.Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA.

Serviço de Urgência - Polivalente

Serviço de Urgência - Médico/Cirúrgico

Serviço de Urgência - Básica0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

126.989

88.391

68.549

2014

129.565

93.210

127.639

2015

131.258

97.011

128.905

2016

129.111

94.352

123.257

2017

127.966

98.716

121.970

2018

Ilustração IV.6: urgência: atendimentos por tipologia do serviço de urgênciaValores: atendimentos de urgênciaFonte: Direção de Produção do CHUA: SICA.

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60 61

Ambulatório Médico

Hospital de Dia

Especialidade 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Total 34 112 -3% 35 330

Hematologia 692 -7% 746

Imuno-hemoterapia 1 033 2% 1 008

Psiquiatria 9 856 -6% 10 455

Base 22 531 -3% 23 121

Tabela IV.14: hospital de dia: sessõesValores: sessões e valores relativos.Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

Serviço Domiciliário

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

4.019

1.030

3.364

827

2.918

704

2759

610

2014 2015 2016 2017

2497

604

2018

Ilustração IV.7: visitas domiciliáriasValores: visitas domiciliárias e doentes.Fonte: Direção de Produção do CHUA.

Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva

Programa e episódio 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Protocolo II

Quantidade 305 -36% 479

IG medicamentosa - até 10 semanas

Quantidade 978 -7% 1 057

Total de consultas 2 358 -13% 2 710

Apoio à fertilidade

Primeiras consultas 72 -11% 81

Total de consultas 335 -19% 416

N.º de induções ováricas 16 -48% 31

Tabela IV.15: programas de saúde sexual e reprodutivaValores: episódios, atos e valores relativos. Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

N.º de visitas em serviço domiciliário

N.º de doentes acompanhados em serviço domiciliário

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18

62 63

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

Tipologia de ato 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Total 4 152 500 -2% 4 225 606

Análises Clínicas 2 585 897 -1% 2 621 675

Anatomia Patológica 54 636 44% 37 985

Cardiologia 61 819 -1% 62 732

Dermatologia 207 -53% 445

Gastrenterologia 13 155 -1% 13 260

Ginecologia 3 726 0% 3 741

Imuno-hemoterapia 65 052 -5% 68 161

Medicina Física e Reabilitação 226 468 1% 224 118

Neurologia 6 554 4% 6 272

Obstetrícia 5 953 -3% 6 168

Oftalmologia 7 212 -22% 9 298

Otorrinolaringologia 11 333 -3% 11 713

Pneumologia 12 149 -6% 12 904

Psiquiatria (Total) 47 018 -10% 52 429

Radiologia 284 774 0% 286 170

Reumatologia 1 446 44% 1 005

Urologia 25 790 -47% 48 914

Outros (Total) 739 311 -3% 758 616

Tabela IV.16: MCDT: número de atos realizados no CHUAValores: atos e valores relativos.Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

Tipologia de ato 2018 Var. 18/17 (%) 2017

Total 28 911 -1% 29 095

Análises Clínicas 3 474 23% 2 832

Anatomia Patológica 103 -31% 149

Cardiologia 394 -8% 428

Gastrenterologia 21 110% 10

Imuno-hemoterapia 3 -25% 4

Medicina Física e Reabilitação 0 -100% 1

Medicina Nuclear 1 531 -14% 1 776

Neurologia 0 -100% 1

Obstetrícia 0 0

Oftalmologia 0 0

Otorrinolaringologia 0 0

Pneumologia 0 0

Psiquiatria (Total) 0 -100% 1

Radiologia 6 786 -9% 7 468

Radioncologia 13 441 -8% 14 633

Urologia 0 -100% 28

Outros (Total) 3 158 79% 1 764

Tabela IV.17: MCDT: número de atos realizados no exteriorValores: atos e valores relativos.Fonte: Direção de Produção do CHUA: SICA e SONHO.

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V.Desempenho alcançado: contrato-programa

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2018

67

Contrato-programaO SNS viveu desde a segunda metade da década de noventa do

século XX diversas alterações no modelo de gestão e de financia-

mento, tendo-se consolidado no modelo “hospital E. P. E.” a partir

de 2006, em que o financiamento resulta de um contrato-progra-

ma e não de dotação do orçamento de Estado.

O período de assistência económico-financeira de 2011-14 voltou

a colocar estas entidades no chamado perímetro orçamental,

mantendo-se contudo o financiamento por contrato-programa.

O contrato-programa é um misto de relação fornecedor / pres-

tador (hospital) – cliente / financiador (SNS); tutelado (hospital)

/ tutela (Ministério da Saúde: ACSS e ARS da área geográfica do

hospital) e empresa (hospital) – acionista (Ministério das Finan-

ças: DGTF).

Apesar da discussão que seria interessante e importante fazer so-

bre as caraterísticas, virtudes e viabilidade deste modelo, importa

aqui referir o relevante para analisar o resultado da sua aplicação

no ano de 2018.

O contrato-programa tem caráter plurianual e desdobra-se em acor-

dos modificativos anuais, passíveis de revisão, através de adendas.

No quadro do contrato-programa 2017-19, foi definido o acordo

modificativo 2018, sendo de atender a alterações aplicáveis, no-

meadamente em sede de adendas.

Desempenho no contrato-programaA tabela seguinte explicita o valor de incentivos contratados, o índice

de desempenho alcançado e o valor de incentivos que daí resulta.

Note-se que o índice de desempenho global aglutina diversos

parâmetros de avaliação, abarcando o acesso aos cuidados de

saúde, o desempenho assistencial, o desempenho económico-fi-

nanceiro e a qualidade, avaliados duplamente, através de metas

nacionais e de metas regionais.

Incentivos 2018 2017

Valor incentivos contratados (€) 9 743 838 9 393 838

Valor incentivos realizados (€) 7 083 770 2 038 463

Índice de desempenho globalÍndice de desempenho (%)

72,7 21,7

Tabela V.1: contrato-programa: incentivos e desempenhoValores: EUR e valores relativos. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

O desempenho apresentado corresponde ao que foi comunicado

pela ACSS ao CHUA, porquanto algumas componentes de cálculo

do desempenho são apenas conhecidas por esta entidade. Os da-

dos são na presente data ainda provisórios, mas correspondem ao

entendimento para efeitos de fecho e relato no período em apreço.

O desempenho assistencial melhorou face ao verificado no ano de 2017.

A tabela V.2 apresenta por grandes linhas de produção a tipo de

financiamento o valor associado ao volume do contrato-programa,

o valor da produção registada, o valor da produção marginal reali-

zada, o valor máximo passível de ser especializado no período e o

valor que à data se estima especializar como produção realizada e

financiamento obtido no período anual de 2018.

A produção está genericamente alinhada com o contratualizado, o

que resulta do esforço do CHUA para cumprir o contrato-programa

e dos termos de adenda entretanto acordada para acomodar o

acordo modificativo de 2018 do contrato-programa 2017-19.

A tabela V.3 destaca o desvio da execução realizada face ao con-

tratado e a variação do executado em 2018 face ao executado

em 2017, sempre tendo por base a estimativa de especialização.

O realizado, tal como podemos verificar na tabela acima, foi exe-

cutado financeiramente em 94,4% do contratualizado.

Relativamente à evolução face ao período anterior, ocorreu rele-

vante crescimento da execução financeira, na ordem dos 13,2%.

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68 69

Linhas de produção e de financiamento2018 (Valor, €)

Contratado Produção Marginal Valor máximo de especialização

Estimativa de especialização

Total 194 876 754 183 734 703 247 009 186 396 249 183 981 712

Incentivos institucionais 9 743 838

Subtotal 185 132 916 183 734 703 247 009 186 396 249 183 981 712

1. Consultas Externas 18 252 596 18 161 665 2 915 18 491 406 18 164 580

2. Internamento 56 818 104 56 807 822 50 766 57 325 581 56 858 589

3. GDH de ambulatório 15 154 887 15 154 887 9 206 15 239 022 15 164 093

4. Atendimentos urgentes 18 925 000 18 925 000 30 821 19 081 250 18 955 821

5. Sessões em hospital de dia 1 283 640 1 275 311 1 454 1 302 895 1 276 765

6. Programas de gestão dE doença crónica 12 123 983 11 828 600 131 223 12 319 155 11 959 824

8. PMA - diagnóst./tratament. infertilidade 8 820 8 288 26 8 952 8 314

9. Saúde sexual e reprodutiva 354 335 326 505 0 359 645 326 505

10. Sessões radioncologia 2 101 000 2 101 000 20 597 2 121 597 2 121 597

12.Serviços domiciliários 110 200 94 886 0 111 853 94 886

13. Centro especializado de reabilitação 3 312 930 2 641 927 0 3 347 472 2 641 927

14. Outros 7 026 736 6 748 127 0 7 026 736 6 748 127

16. Valor da produção 135 472 232 134 074 019 247 009 136 735 565 134 321 028

17. Custos de contexto 49 660 684 49 660 684 49 660 684 49 660 684

Tabela V.2: contrato-programa: contratado, produção e especializaçãoValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Linhas de produção e de financiamento

2018Var. 17-18 (estimativa de

especialização)

2017

Contratado (€)

Desvio (estimativa de especialização /

contratado)Estimativa de especialização

(€)

Contratado (€)

Estimativa de especialização

(€)Valor (€) % Valor (€) %

Total 194 876 754 -10 895 041 -6% 183 981 712 21 447 776 13% 187 876 754 162 533 936

Incentivos institucionais 9 743 838 -9 743 838 -100% 0 0 9 393 838 0

Subtotal 185 132 916 -1 151 204 -1% 183 981 712 21 447 776 13% 178 482 916 162 533 936

1. Consultas Externas 18 252 596 -88 016 0% 18 164 580 -199 594 -1% 20 186 950 18 364 174

2. Internamento 56 818 104 40 484 0% 56 858 589 -2 593 505 -4% 66 007 980 59 452 094

3. GDH de ambulatório 15 154 887 9 206 0% 15 164 093 -250 925 -2% 19 539 348 15 415 018

4. Atendimentos urgentes 18 925 000 30 821 0% 18 955 821 -157 714 -1% 19 101 000 19 113 535

5. Sessões em hospital de dia 1 283 640 -6 875 -1% 1 276 765 94 683 8% 1 284 119 1 182 082

6. Programas de gestão dE doença crónica 12 123 983 -164 160 -1% 11 959 824 -2 852 169 -19% 17 357 369 14 811 992

8. PMA - diagnóst./tratament. infertilidade 8 820 -506 -6% 8 314 -2 937 -26% 18 540 11 251

9. Saúde sexual e reprodutiva 354 335 -27 830 -8% 326 505 -3 761 -1% 350 100 330 266

10. Sessões radioncologia 2 101 000 20 597 1% 2 121 597 860 337 68% 1 662 675 1 261 260

12. Serviços domiciliários 110 200 -15 314 -14% 94 886 -9 956 -9% 122 360 104 842

13. Centro especializado de reabilitação 3 312 930 -671 003 -20% 2 641 927 2 641 927 0 0

14. Outros 7 026 736 -278 609 -4% 6 748 127 690 205 11% 6 422 976 6 057 922

16. valor da produção 135 472 232 -1 151 204 -1% 134 321 028 -1 783 408 -1% 152 053

416 136 104 436

17. Custos de contexto 49 660 684 0 0% 49 660 684 23 231 184 88% 26 429 500 26 429 500

Tabela V.3: contrato-programa: variação anual e desvio face ao contratadoValores: EUR e valores relativosFonte: Diretor Financeiro do CHUA

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2018

70

Contrato-programa 2018 e respetiva adendaO financiamento atribuído ao CHUA foi de 194.876.753,57€, superior ao contrato-progra-

ma de 2017, que se situava em 187.876.754,00€.

Em termos financeiros o CP para 2018 estava dividido da seguinte forma:

• Produção: 138.324.906,89€;

• Incentivos: 9.743.837,68€;

• Convergência: 46.808.009,00€.

Total do contrato-programa: 194.876.753,57€.

Contudo, e como explicado em capítulo próprio e por várias razões, a atividade assis-

tencial planeada em sede de negociação não teve condições de ser executada, o que

levou o CA a propor uma revisão do CP, a qual se baseia numa redução da produção

contratualizada por contrapartida do aumento da convergência.

Com esta proposta de adenda ao CP, que já mereceu parecer positivo por parte da ARS

Algarve e que até à data não se encontra aprovada pela ACSS, ainda que já confirmada

pela equipa de Consolidação de Contas da mesma, passou o CP de 2018 a materializar-se

da seguinte forma:

• Produção: 137.030.293,78€;

• Incentivos: 9.743.837,68€;

• Convergência: 48.102.622,11€.

Total do Contrato Programa: 194.876.753,57€.

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VI.Desempenhoeconómico-financeiro

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Operações de capitalDa análise dos resultados económicos de 2018, para além do desem-

penho decorrente da atividade do CHUA, deve ter-se em consideração:

• Reforço do capital estatutário;

• Entrada de capital para cobertura de prejuízos transitados.

Reforço do capital estatutárioNo Despacho n.º 1265/2017-SET e Despacho n.º 365/2018-SEO, S.

Exa. o Secretário de Estado do Tesouro, determinou a realização

de aumentos de capital em 39 entidades públicas empresariais

pertencentes ao SNS, tendo por objetivo garantir a sustentabili-

dade destas entidades, evitar a acumulação de novos pagamentos

em atraso e no nosso caso, reduzir a dívida existente no CHUA.

O aumento de capital estatutário do CHUA, resultante do nor-

mativo identificado, foi de 3.565.112,00€, tendo sido o mesmo

subscrito em 2017 mas apenas realizado em 2018.

Entrada de capital para cobertura de prejuízos transitadosNo Despacho conjunto n.º 1642/2018-OUT, entre as Finanças e

a Saúde foi determinado a entrada de capital para cobertura de

prejuízos transitados nas entidades públicas empresariais perten-

centes ao SNS, tendo como objetivo garantir a sua sustentabili-

dade e evitar a acumulação de pagamentos em atraso e reduzir o

stock de dívida existente.

Desta forma o CHUA recebeu 13.042.695,00€ com a finalidade da redu-

ção das dívidas vencidas por contrapartida dos resultados transitados.

Análise do desempenho económico-financeiroGenericamente, os desvios que se podem observar relacionam-se com:

• Acréscimo de dívida vencida. Que resulta das limitações

de tesouraria com que o CHUA se depara, isto é, a despesa

gerada é superior aos fluxos de tesouraria disponíveis;

• EBITDA negativo. Em termos sucintos, os resultados negativos

derivam da execução do orçamento de gastos sem que os

rendimentos acompanhassem tal execução.

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ResultadosTendo presentes as ocorrências referidas, segue-se a análise dos

resultados obtidos.

Na análise e comparação do ano 2018 com o exercício do ano

transato, podemos constatar uma deterioração ao nível dos re-

sultados operacionais assim como do EBITDA.

Pela análise da Tabela VI.1, verifica-se que o CHUA, em 2018,

apresenta um EBITDA negativo, não cumprindo assim a meta

exigida pelo Ministério da Saúde.

De referir que no calculo do EBITDA para 2018, o mesmo foi influen-

ciado com o valor de 744.340,59€ (negativo), dado que os gastos

extraordinários que até 31.dez.2017 não influenciavam o EBITDA, pas-

saram, com o SNC-AP, a estar incluídos nos resultados operacionais.

A demonstração de resultados - Tabela VI.2 - permite avaliar de

forma genérica as variações face a 2017. De referir que o cumpri-

mento do orçamento é avaliado noutro capítulo.

Comparativamente a 2017, destaque-se o acréscimo em 2018 dos

gastos operacionais, resultante do crescimento das despesas,

nomeadamente do Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias

Consumidas (CMVMC), Fornecimentos e Serviços Externos (FSE)

e dos Gastos com o Pessoal, representando essas rubricas um

acréscimo face a 2017 de 16.670.461€.

Quando falamos de rendimentos denota-se um decréscimo ligei-

ro destes, acompanhado de um decréscimo marginal nas Vendas

e Prestações de Serviços em relação a 2017.

Designação da conta 2018Var. 18/17

2017€ %

Gastos e perdas

CMVMC 60 187 077 5 889 665 11% 54 297 411

Fornecimentos e serviços externos 38 157 387 3 223 990 9% 34 933 397

Sub-total 98 344 464 9 113 655 10% 89 230 809

Gastos com pessoal

Remunerações 99 759 736 6 115 608 7% 93 644 129

Encargos sobre remunerações 22 259 360 1 566 492 8% 20 692 868

Outros Encargos 903 974 -125 293 -12% 1 029 267

Sub-total 122 923 071 7 556 806 7% 115 366 264

TCCPS (transf. corr. conc. e prest. soc.) 0 0 0

Gastos de depreciação e amortização 4 443 230 212 007 5% 4 231 223

Imparidade dívid. receber (perdas/reversões) 813 614 538 918 196% 274 696

Provisões / imparidades do exercício -22 114 -859 304 -103% 837 190

Outros gastos e perdas (operacionais) 2 126 943 -10 874 131 -84% 13 001 074

[A] 228 629 208 5 687 952 3% 222 941 256

Gastos e perdas por juros e outros encargos 18 105 -90 640 -83% 108 745

[C] 228 647 313 5 597 312 3% 223 050 001

Imposto sobre o rendimento do período 59 158 -5 975 -9% 65 133

[E] 228 706 471 5 591 336 3% 223 115 135

Resultado líquido do período -22 860 750 -9 754 483 74% -13 106 267

Total geral 205 845 721 -4 163 147 -2% 210 008 868

Rendimentos e ganhos

Vendas e prestações de serviços 148 666 359 -576 685 0% 149 243 044

TSCO (Transf. e subs. Corr. Obtidos) 48 620 942 8 271 363 20% 40 349 579

Outros rendimentos e ganhos (operacionais) 8 545 815 -11 864 584 -58% 20 410 399

[B] 205 833 116 -4 169 906 -2% 210 003 022

Juros, dividendos e outros rendimentos similares 12 606 6 760 116% 5 846

[D] 205 845 721 -4 163 147 -2% 210 008 868

Tabela VI.2: demonstração comparativa de resultados por naturezaValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Designação 2018Var. 18/17

2017€ %

EBITDA -17 561 362 -9 824 780 127% -7 736 582

Resultados operacionais -22 796 092 -9 716 401 74% -13 079 691

Resultados antes de impostos -22 801 592 -9 760 458 75% -13 041 134

Resultado líquido do exercício -22 860 750 -9 754 483 74% -13 106 267

Resultados financeiros -5 500 97 400 -95% -102 899

Tabela VI.1: resultados económicosValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Rendimentos operacionaisOs rendimentos operacionais situaram-se nos 205.833.116€,

sendo que mais de 90% dos mesmos resultam da prestação de

serviços em contrato-programa (CP) e de escasso volume na

prestação de serviços a outras entidades. Desta forma a maioria

dos rendimentos resulta da faturação ao Serviço Nacional de

Saúde (SNS), suportadas em sede de CP.

Estes rendimentos resultam de:

• Produção registada no SICA e no cumprimento com das

regras de faturação do CP, sendo emitida uma fatura de

180.571.505,90€ à ACSS;

• Especialização solicitada pela ACSS, para dar cumprimento a

recomendações do TdC, feitas à Consolidação de Contas do

Ministério da Saúde, com os seguintes valores:

• Incentivos contratualizados no valor de 9.743.837,68€, contudo

o seu reconhecimento foi de 7.083.769,99€, correspondendo

a uma execução de 72,7% dos indicadores de qualidade e

eficiência contratualizados;

• Estimativa de produção contratualizada no valor de

137.030.293,78€ que foi especializada com o valor de

134.818.442,63€. O critério para o cálculo dos valores acima

identificados resultou da análise da melhor informação

disponível na ACSS por forma a mitigar diferenças materiais

nas demonstrações financeiras face ao acerto final do ano, para

efeitos de reporte das demonstrações financeiras, o acréscimo

de rendimento mensal respeitante à produção a realizar

será calculado tendo por referência o melhor desempenho

relativamente aos três últimos contratos programa encerrados

e será resultante da aplicação da taxa de execução mais elevada

de entre os contratos programa encerrados com a seguinte

forma de calculo [(melhor taxa de execução CP encerrado *

CP ano)/12)] referida na Circular Normativa n.º 6/2019/ACSS

publicada no dia 21 de março de 2019.

Os rendimentos extras CP são de 15.828.140,69€, o que represen-

ta cerca de 7,6% do total dos rendimentos operacionais, com uma

variação positiva face ao ano anterior, contudo sem significado

face ao valor dos rendimentos.

Conta 2018Var. 18/17

2017€ %

Total geral 205 833 116 -4 169 906 -2% 210 003 022

Vendas e prestações de serviços 148 666 359 -576 685 0% 149 243 044

Transferências e subsídios correntes obtidos 48 620 942 8 271 363 20% 40 349 579

Outros rendimentos e ganhos operacionais 8 545 815 -11 864 584 -58% 20 410 399

Tabela VI.3: rendimentos operacionaisValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Conta 2018Var. 18/17

2017€ %

Total 205 833 116 -4 169 906 -2% 210 003 022

Taxas Moderadoras + Vendas + Prestações de Serviços 148 666 359 -576 685 0% 149 243 044

Taxas moderadoras 2 373 331 221 814 10% 2 151 517

Vendas 109 095 66 929 159% 42 165

Prestações de serviços 146 183 933 -865 429 -1% 147 049 362

Vendas - prestações de serviços - CP 141 902 213 435 171 0% 141 467 042

Valor produção 128 395 315 -54 589 0% 128 449 904

Valor incentivos 7 083 770 124 555 2% 6 959 215

Valor de internos* 3 451 736 628 760 22% 2 822 976

Valor de medicamentos de cedência gratuita 2 971 391 -263 555 -8% 3 234 946

Outras entidades responsáveis 4 281 720 -1 300 599 -23% 5 582 320

Transferências e subsídios correntes obtidos 48 620 942 8 271 363 20% 40 349 579

Valor convergência 48 102 622 8 457 761 21% 39 644 861

Outros 518 320 -186 398 -26% 704 718

Outros rendimentos e ganhos operacionais 8 545 815 -11 864 584 -58% 20 410 399

Tabela VI.4: rendimentos operacionais detalhadosValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Gastos operacionaisOs gastos operacionais situaram-se nos 228.629.208€, representando

um crescimento de despesa na ordem dos 3% face ao ano transato.

Analisando em detalhe as diversas rubricas, destacam-se com

um contributo elevado nesse crescimento os CMVMC, FSE e os

Gastos com o Pessoal, como podemos verificar na Tabela VI.5.

Gastos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Os CMVMC são detalhados na Tabela VI.6.

A despesa relativa ao CMVMC em 2018 apresenta um crescimen-

to de 5.889.665,31€ (+10,8%), quando comparado com o ano de

2017, devendo-se essencialmente aos Produtos Farmacêuticos

com um acréscimo de 5.353.247,13€.

O crescimento evidenciado deve-se em larga medida:

a. À dispensa gratuita de medicamentos na farmácia de ambulatório

b. À inovação medicamentosa que nos últimos anos se tem verifi-

cado, essencialmente no tratamento dos doentes com Hepatite

C, VIH e doenças oncológicas.

Note-se que:

1. A “dispensa gratuita de medicamentos” é uma obrigação legal

a que o CHUA está sujeito no âmbito do papel do SNS

2. Existe nível relevante de dispensa gratuita de medicamentos

que, por razões de controlo farmacológico, e apesar de ocorrer

a prescrição fora do ambiente hospitalar, a entrega dos medi-

camentos está a cargo do CHUA.

Conta 2018Var. 17-18

2017Valor %

Total geral 228 629 208 5 687 952 3% 222 941 256

CMVMC 60 187 077 5 889 665 11% 54 297 411

FSE 38 157 387 3 223 990 9% 34 933 397

Gastos com pessoal 122 923 071 7 556 806 7% 115 366 264

Depreciações e amortizações do ativo 4 443 230 212 007 5% 4 231 223

Provisões do período 791 500 -320 385 -29% 1 111 886

Outros gastos e perdas operacionais 2 126 943 -10 874 131 -84% 13 001 074

Tabela VI.5: gastos operacionaisValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Conta 2018Var. 17-18

2017€ %

Total geral 60 187 077 5 889 665 11% 54 297 411

Produtos farmacêuticos 50 275 114 5 353 247 12% 44 921 867

Medicamentos 46 102 594 5 143 654 13% 40 958 940

Reagentes e produtos de diagnóstico rápido 3 703 153 204 961 6% 3 498 192

Outros produtos farmacêuticos 469 368 4 632 1% 464 736

Material de consumo clínico 9 275 533 602 404 7% 8 673 129

Material de penso 317 877 -4 283 -1% 322 160

Material de artigos cirúrgicos 687 683 163 130 31% 524 553

Material clínico de tratamento 2 511 343 176 120 8% 2 335 222

Material de eletromedecina 189 956 25 093 15% 164 863

Material de laboratório 209 072 -8 445 -4% 217 517

Material de próteses 1 866 535 145 591 8% 1 720 944

Material de osteosíntese 838 551 -4 570 -1% 843 120

Outro 2 654 516 109 767 4% 2 544 749

Produtos alimentares 2 246 -816 -27% 3 062

Material de consumo hoteleiro 427 435 5 107 1% 422 328

Material de consumo administrativo 159 826 -56 878 -26% 216 704

Material de manutenção e conservação 46 922 -13 399 -22% 60 321

Tabela VI.6: gastos das mercadorias vendidas e das matérias consumidasValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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SubcontratosA Tabela VI.7 detalha os subcontratos.

Para além da carência de profissionais médicos, acresce referir que, da necessidade de investimentos nos equi-

pamentos básicos que se encontram envelhecidos, resulta o encargo suplementar de ser necessário recorrer

a subcontratação de serviços no exterior, para assegurar a atividade assistencial que responda à prestação

de cuidados de saúde necessárias à população que propomos realizar, levando a existência desta despesa

suplementar.

Numa análise superficial verificamos uma diminuição desta despesa relativamente ao ano transato em cerca de

5%, como se verifica na Tabela VI.7.

Contudo esta diminuição não é real, dado que por mudança de normativo contabilístico (de POCMS para SNC-

-AP) o transporte de doentes, que até 2017 se registava nos subcontratos, passou em 2018 a ser registado nos

FSE, no valor de 1.819.199,20€ tal como vamos verificar na Tabela VI.8.

Conta 2018Var. 17-18

2017Valor %

Subcontratos 11 233 960 -619 204 -5% 11 853 165

Meios complementares de diagnóstico 3 125 184 63 083 2% 3 062 101

Patologia clínica 1 814 727 -97 427 -5% 1 912 154

Imagiologia 638 058 -1 071 0% 639 129

Medicina nuclear 488 898 44 696 10% 444 203

Meios complementares de terapêutica 2 803 287 896 156 47% 1 907 131

Hemodiálise 72 041 72 041 0

Internamento e transporte de doentes 5 233 448 -1 628 405 -24% 6 861 853

Outros exames 0 0 0

Tabela VI.7: subcontratosValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Fornecimentos e serviços externosA Tabela VI.8 detalha os fornecimentos e serviços externos.

Os fornecimentos e serviços registaram um acréscimo de

3.223.990€ (+9%) em relação ao ano anterior, com predominância

nos honorários (avenças), 911.864€ e nos serviços especializados,

no valor de 979.398€.

De referir que o transporte de doentes, que até 2017 eram regis-

tados nos subcontratos, passaram em 2018 a ser registados nos

fornecimentos e serviços, no montante de 1.819.199€, em resul-

tado no novo normativo contabilístico e das diretrizes da ACSS.

Tal como foi referido anteriormente, o crescimento dos FSE,

nomeadamente dos trabalhos especializados, resulta em larga

medida, da contratação de serviços médicos através de empresas

de prestação de serviços, de forma a garantir a prestação dos

cuidados de saúde resultantes da missão do CHUA enquanto

integrante do SNS.

Esta é a forma encontrada pelo CHUA para combater a falta de

recursos médicos em que esta instituição se depara há largos

anos e de forma constante.

Acresce ainda referir que o CHUA tem recorrentemente lançado

concursos de recrutamento de pessoal médico, para formação de

relações de trabalho estáveis, sendo o número de candidatos in-

ferior ao desejado, resultando na contratação de bastante menos

profissionais do que seria desejável e possível.

Assim, não sendo nesta fase possível ao CHUA assegurar melhor

processo de recrutamento, tem restado como último recurso a

contratação através de “recibos-verdes” ou por via de empresas

em “serviços especializados”, como forma de assegurar, em espe-

cial, o funcionamento dos seis serviços de urgência existentes na

região, todos a cargo do CHUA.

Entre outros aspetos, é de salientar que a atual situação provoca

sérias limitações no planeamento e concretização da atividade

assistencial bem como da programação financeira.

Conta 2018Var. 17-18

2017€ %

Total geral 38 157 387 3 223 990 9% 34 933 397

Subcontratos 11 162 499 -690 666 -6% 11 853 165

Serviços especializados 19 060 698 1 759 652 10% 17 301 046

Trabalhos especializados 10 817 124 979 398 10% 9 837 726

Publicidade, comunicação e imagem 12 441 -6 162 -33% 18 604

Vigilância e segurança 1 031 931 74 992 8% 956 939

Honorários 3 084 818 911 864 42% 2 172 953

Conservação e reparação 4 114 384 -200 440 -5% 4 314 824

Materiais de consumo 17 095 -21 898 -56% 38 993

Ferrament. utensílios desgaste rápido 14 553 -22 621 -61% 37 174

Livros e documentação técnica 1 640 561 52% 1 079

Material de escritório 902 162 22% 740

Energia e fluidos 4 277 278 131 180 3% 4 146 098

Electricidade 1 853 490 89 989 5% 1 763 501

Combustiveis 1 482 865 148 109 11% 1 334 756

Água 851 304 -183 400 -18% 1 034 704

Outros fluidos 89 619 76 482 582% 13 137

Deslocações, estadas e transportes 1 863 982 1 825 936 4799% 38 047

Deslocações e estadias 44 783 6 736 18% 38 047

Transporte de doentes* 1 819 199 1 819 199 0

Serviços diversos 1 775 835 219 787 14% 1 556 048

Rendas e alugueres 314 881 136 585 77% 178 296

Comunicação 274 606 9 389 4% 265 217

Seguros 14 077 1 370 11% 12 708

Contencioso e notariado 20 029 -8 255 -29% 28 284

Limpeza, higiene e conforto 806 866 77 832 11% 729 034

Outros serviços 345 376 2 866 1% 342 510

Tabela VI.8: fornecimentos e serviços externos detalhados(Valores: EUR e valores relativos)

Fonte: Serviços Financeiros do CHUA

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Gastos com pessoalA Tabela VI.9 detalha os custos com pessoal.

Os gastos com pessoal em 2018 apresentam um crescimento abso-

luto de 7.556.806,25€, o qual resulta essencialmente do acréscimo:

• Horas extraordinárias no valor de 1.460.405,38€;

• Noites e suplementos no valor de 1.312.951,99€;

• Subsídios de prevenção, trabalho noturno e de turno no valor

de 1.491.869,57€;

• Subsídios de férias e natal no valor de 1.881.989,38€;

• Encargos sobre as remunerações referidas anteriormente no

valor de 1.566.492,00€.

Ao avaliarmos os gastos com pessoal, há que considerar todos os

trabalhadores e demais colaboradores ao serviço e que, por di-

versos motivos, não estão contabilizados nos gastos com pessoal.

Desta forma há que somar aos referidos gastos com pessoal:

• Os honorários, essencialmente de médicos que asseguram

algumas escalas de urgência e são remunerados como

profissionais liberais;

• E as empresas contratadas de serviços especializados,

denominados médicos de empresa, também referentes à

cobertura da mesma necessidade, mas sendo os médicos

trabalhadores a cargo de empresas que são contratadas para

cedência destes ao CHUA.

Analisando os gastos com pessoal ajustados a realidade identi-

ficada anteriormente, verificamos que houve um aumento face

ao período homólogo, mantendo assim um peso muito elevado

sobre os rendimentos operacionais que são sempre superiores a

60% e que atingiram cerca de 64% em 2018, denotando o peso

destes na estrutura do CHUA.

Conta 2018Var. 17-18

2017€ %

Total de gastos com pessoal 122 923 071 7 556 806 7% 115 366 264

Remunerações dos órgãos diretivos 456 006 36 987 9% 419 019

Remunerações base do pessoal 99 303 730 6 078 620 7% 93 225 110

Abonos variáveis ou eventuais 17 066 735 -649 679 -4% 17 716 414

Horas extraordinárias 8 366 810 1 460 405 21% 6 906 405

Prevenções 1 656 571 295 162 22% 1 361 410

Noites e suplementos 4 516 739 1 312 952 41% 3 203 787

Subs. prevenção, trab. noturno e turno 4 946 364 1 491 870 43% 3 454 494

Abono para falhas 42 462 -1 144 -3% 43 606

Subsídio de refeição 4 145 330 296 292 8% 3 849 038

Ajudas de custo 111 936 1 356 1% 110 580

Outros abonos variáveis 1 862 385 -128 496 -6% 1 990 881

Outros encargos sociais 305 399 144 119 89% 161 280

Subsídio de férias e natal 13 187 849 1 881 989 17% 11 305 860

Benefícios pós-emprego 59 714 7 141 14% 52 573

Encargos s/ remunerações 22 259 360 1 566 492 8% 20 692 868

Seguros de acidentes de trabalho 348 761 -134 806 -28% 483 567

Outros gastos com o pessoal 467 211 -25 917 -5% 493 128

Tabela VI.9: gastos com pessoal(Valores: EUR e valores relativos)Fonte: Serviços Financeiros do CHUA

Conta 2018Var. 17-18

2017€ %

% gastos com pessoal no total dos rendimentos operacionais 64% - - 62%

Gastos com pessoal ajustados 131 607 777 8 867 130 7% 122 740 647

Gastos com pessoal 122 923 071 7 556 806 7% 115 366 264

Honorários 3 084 818 911 864 42% 2 172 953

Serviços técnicos de recursos humanos 5 599 888 398 460 8% 5 201 429

Rendimentos operacionais 205 832 975 8 930 527 5% 196 902 448

Tabela VI.10: peso dos gastos com pessoal, ajustados, nos rendimentos operacionais(Valores: EUR e valores relativos)Fonte: Serviços Financeiros do CHUA

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InvestimentosO CHUA mantém um nível de investimento insuficiente para repor

a capacidade instalada. Esta situação não é nova e ocorre desde

2010 nos então, Hospital de Faro e Centro Hospitalar do Barla-

vento Algarvio.

Salienta-se ainda que a qualificação do Hospital de Faro como

Hospital Central em 2008 nunca foi acompanhada adequada-

mente dos meios que efetivamente assegurassem caraterísticas

de Hospital Central, o que se julga essencial nos dias de hoje

mas que não se encontra nos planos governamentais de curto e

médio prazo.

Desta forma e no que se refere ao investimento deveria estar as-

segurada a qualificação e diferenciação hospitalar, sendo pouco –

e mesmo assim não atingido – para repor a capacidade instalada.

As tutelas durante anos têm vindo a defender que o investimento

a ser realizado nos hospitais do SNS dependeria exclusivamente

da capacidade de cada hospital libertar meios financeiros do seu

ciclo de exploração e gerar autofinanciamento. Mantendo-se esta

perspetiva o CHUA estará condenado, por via do desajustamento

do modelo de financiamento vigente que se encontra cronica-

mente deficitário, a um ciclo vicioso de obsolescência das suas

infraestruturas e do seu equipamento, que se traduz na limitação

da sua capacidade de produção, e, portanto, da sua capacidade

de gerar proveitos e de se tornar autossustentável.

Apesar dos acordos modificativos assinados, o CHUA tem ter-

minado os últimos anos com os montantes de financiamento

hospitalar muito similares aos contratos-programas dos anos

anteriores, não se verificando o incremento financeiro necessário

para efetuar investimentos que se encontram vertidos nos planos

estratégicos do CHUA.

Em finais de 2016 foi apresentado um plano de investimento no

valor de 19.118.343€ para o período 2017/19 (2017: 11.293.197€;

2018: 6.441.313€; 2019: 1.453.833€), que tinha como objetivo dar

resposta à necessidade de reabilitação e requalificação imediata

da infraestrutura tecnológica do, agora, CHUA, determinante

para o cumprimento da atividade assistencial contratualizada no

âmbito da negociação do contrato-programa, e essencial para a

criação das condições técnicas para a concretização do projeto de

desenvolvimento das unidades hospitalares. Assumia-se, assim,

particular importância que o Centro Hospitalar Universitário do

Algarve pudesse dispor dos equipamentos necessários em esta-

do de operacionalidade adequada, modernos, fiáveis e eficientes,

e não em permanente risco de inoperacionalidade.

Segundo o plano de investimento apresentado, previa-se que

o mesmo apenas seria exequível desde que o CHUA obtivesse

financiamento específico para a execução do mesmo o que não

se veio a verificar, impossibilitando assim a realização do investi-

mento como seria adequado para 2018.

À semelhança de anos anteriores, o CHUA, em 2018, não teve ainda

um nível de atividade e de eficiência que lhe permita libertar meios

financeiros de exploração para autofinanciar o investimento.

Em 2018 foram efetuados investimentos inadiáveis e prioritários

na substituição de equipamento obsoleto, no total de 4.389.304€,

tendo crescido 12% face a 2017.

Nesta entidade e tal como podemos verificar na tabela seguinte,

os investimentos realizados nos últimos anos (2016 e 2017) foram

inferiores ao desgaste dos seus ativos, situação praticamente

invertida em 2018.

Como consequência dos valores apresentados na Tabela VI.12, o

parque de equipamentos do CHUA, apresenta um envelhecimen-

to na ordem dos 61%, denotando o fraco investimento dos Ativos

que evidencia claramente um elevado nível de utilização e de

desgaste, o que significa que a capacidade produtiva da entidade

está a necessitar de investimentos de forma a manter, e recuperar

a sua eficiência operacional, isto é, retomando uma política de

investimento público tendo em atenção as necessidades especí-

ficas do CHUA.

Conta 2018Var. 17-18

2017€ %

Total 4 389 304 € 487 567 € 12% 3 901 737 €

Edificios e outras construções - ativos fixos tangíveis 9 533 € -289 441 € -97% 298 973 €

Equipamento básico 3 357 927 € 130 882 € 4% 3 227 045 €

Equipamento de transporte 0 € -89 298 € -100% 89 298 €

Equipamento administrativo 488 265 € 231 856 € 90% 256 409 €

Outras imobilizações corpóreas 3 363 € -8 691 € -72% 12 054 €

Imobilizado em curso 429 980 € 412 022 € 2294% 17 958 €

Ativos intagíveis 100 236 € 100 236 €

Tabela VI.11: investimentos realizadosValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Conta e indicador 2018 2017 2016

Envelhecimento do ativo 61% 61% 61%

Depreciações acumuladas do ativo 106 156 317 103 424 977 97 122 692

Ativo total 174 218 527 170 552 933 157 958 873

Grau de investimento por depreciações 99% 92% 12%

Depreciações dos ativos fixos tangíveis e intagíveis 4 443 230 4 231 223 4 640 312

Investimentos realizados 4 389 304 3 901 737 560 158

Tabela VI.12: indicadores do ciclo de vida dos ativosValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Ainda e referente ao tema, convém referir que embora se men-

cione que os ativos estão envelhecidos na ordem dos 61%, veri-

ficamos pela análise da Tabela acima que existem ativos com um

grau de envelhecimento de quase 100%, nomeadamente dos

Equipamentos Básicos (90%), Administrativo (97%) e de Serviço de

Alimentação, Rouparia e Lavandaria (96%) e que os meios de Trans-

porte estão envelhecidos na ordem dos 69% denotando assim uma

maior necessidade de manutenção e encargos dessa natureza.

Indicadores de liquidezNeste capítulo apresenta-se uma análise de alguns dos indicado-

res e que permitem dar uma visão geral à data do encerramento

das contas. Estes apresentam uma vantagem, não só de tornar

mais precisa a informação, como também de facilitar compara-

ções, quer para a entidade, ao longo de um certo período de

tempo, quer entre entidades e num mesmo referencial de tempo.

No entanto, devem ser utilizados com o máximo de cuidado, pois

podem levar a conclusões erradas, dado que os rácios não trazem

conclusões, mas sim indícios.

Os rácios de liquidez demonstram a capacidade financeira

da instituição face aos compromissos e indica em que medida

as dívidas de curto prazo estão cobertas por ativos circulantes

mobilizáveis, caso seja necessário proceder ao pagamento dos

passivos circulantes exigíveis.

O CHUA apresenta uma melhoria neste indicador tal como pode-

mos verificar na Tabela seguinte

Designação do rácio 2018 2017

Liquidez Geral 0,46 0,38

Liquidez Reduzida 0,40 0,29

Liquidez Imediata 0,02 0,02

Tabela VI.14: rácios de liquidezValores: Valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

A liquidez geral é um rácio muito utilizado pelos analistas de

crédito e representa o equilíbrio de tesouraria, pelo que se for

superior a 1, pressupõe equilíbrio financeiro na ótica do curto

prazo e dá algumas garantias sobre a capacidade de reembolso

de créditos de curto prazo.

Um valor inferior a 1, como é o caso do CHUA, significa que a

entidade tem dificuldades de Tesouraria, com impacto negativo

na capacidade em solver os seus compromissos. Este indicador

melhorou, isto é, de 0,38 em 2017 para 0,46 em 2018.

No entanto, o rácio de liquidez geral não permite, só por si, tirar

conclusões determinantes sobre a verdadeira liquidez da enti-

dade. Assim, para completar e melhorar a informação dada pelo

indicador em apreço é usual analisar o valor do rácio de liquidez

reduzida e imediata.

A liquidez reduzida representa a cobertura que meios líquidos

que garantem ao Passivo da entidade. Este indicador pretende

medir a capacidade de cumprimento dos compromissos de cur-

to prazo, não considerando a totalidade do ativo corrente, mas

apenas a parte deste que não diz respeito aos inventários. A ló-

gica subjacente refere que as existências não se transformam em

meios líquidos tão rapidamente como os restantes ativos circu-

lantes. Os valores aceitáveis para este rácio situam-se entre 0,9 e

1,1, denotando tanto mais liquidez, quanto mais próximo estiver

da unidade, de verificar que o CHUA apresenta melhorias face

a 2017 contudo ainda com valores inferiores aos aconselháveis.

A liquidez imediata, representa a cobertura que as Disponibili-

dades garantem o Passivo Corrente da entidade, pelo que o seu

valor deverá ser próximo de 0.

Designação da conta Ativo Depreciações Envelhecimento

Ativos fixos tangíveis 174 218 527 106 156 317 61%

Terrenos e recursos naturais 14 073 864 0 0%

Edifícios e outras construções 78 475 372 33 037 627 42%

Equipamento básico 62 664 996 55 105 802 88%

Equipamentos e aparelhos médico-cirúrgico 28 476 778 24 583 949 86%

Equipamento de imagiologia 11 131 409 9 198 437 83%

Equipamento de laboratório 2 093 378 1 981 412 95%

Mobiliário hospitalar 8 661 375 7 731 911 89%

Equipamento de desinfecção, esterilização e incineração 1 233 659 1 119 095 91%

Equipamento específico de farmácia 31 673 528 2%

Outro 6 707 099 6 396 462 95%

Equipamento e material p/ serviços alimentação, rouparia e lavandaria 4 181 610 4 092 261 98%

Equipamento e material de apoio à produção 148 017 1 747 1%

Equipamento de transporte 535 194 388 877 73%

Equipamento administrativo 18 119 718 17 411 795 96%

Outros ativos fixos tangíveis 249 147 211 258 85%

Outros ativos intangíveis 100 236 958 1%

Equipamento e material específico dos serviços de saúde 100 236 958 1%

Tabela VI.13: ciclo de vida dos ativos fixos tangíveis e dos ativos intangíveisValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA

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VII. Divulgaçãodo

cumprimento dasorientaçõeslegais

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Divulgação do cumprimento das orientações legaisNo cumprimento do OC 1365 (06.mar.2018), da DGTF, destina-

do às EPE do setor da saúde, evidencia-se, no presente capitulo

individualizado, a divulgação do cumprimento das orientações

legais, convenientemente fundamentada.

Passamos a transcrever o anexo I do referido ofício, com os respe-

tivos apêndices 1, 2 e 3 adaptado ao CHUA.

Note-se que o CHUA publica informação de gestão, de governo

societário e transparência no sítio em linha na internet, incluindo

o presente relatório de gestão e contas, entre outros documen-

tos, elementos e endereçamentos:

• Informação de gestão e transparência [em linha] <http://

www.chualgarve.min-saude.pt/informacao-de-divulgacao-

obrigatoria/>

• Governo societário <http://www.chualgarve.min-saude.pt/

principios-do-bom-governo/>.

Anexo I1. Objetivos de gestão e plano de atividades e orçamento

a) Objetivos definidos pelo acionista, execução, desvios e medidas corretivas

Objetivos definidos pelo acionista para 2018

De acordo com o n.º 1 do artigo 145.º do DLEO 2018 (Decreto-

-Lei n.º 33/2018, de 15 de maio), que estabelece as normas de

execução do Orçamento do Estado para 2018, o rácio dos gastos

operacionais sobre o volume de negócios, como medida de efi-

ciência aplicável ao setor empresarial do Estado deve ser igual ou

inferior ao verificado em 2017.

Estabelece o mesmo diploma legal que, considerando as espe-

cificidades da sua missão, a definição de objetivos pelo acionista

para 2018 às entidades públicas empresariais integradas no SNS

é adaptada nos termos a definir, o que veio a ocorrer por via do

Despacho Conjunto dos membros do Governo responsáveis pela

área das Finanças e pela área da Saúde, de 24 de agosto de 2018,

com o balizamento dos indicadores de gastos operacionais a

considerar e que são:

a. Redução dos custos anuais por doente padrão de acordo com

o previsto no Contrato-Programa de 2018;

b. Manutenção dos custos globais com horas extraordinárias e

prestações de serviços médicos em valores não superiores aos

realizados em 2017;

c. Manutenção dos custos com comunicação, deslocações, ajudas

de custos e alojamento, bem como os associados à frota au-

tomóvel, com a contratação de estudos, pareceres, projetos e

consultoria em valores não superiores aos realizados em 2017.

De referir que no mesmo despacho, em situações excecionais e

devidamente sustentadas em análise custo-benefício, autoriza o

acréscimo dos gastos operacionais referidos anteriormente.

Conforme o anexo ao Contrato-Programa de 2018, o CHUA com-

prometia-se a:

a. Não acumular novas dívidas a fornecedores nem novos paga-

mentos em atraso em 2018, por reporte aos valores verificados

em 31 de dezembro de 2017;

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b. Efetuar o pagamento das dívidas em atraso tendo em conta a

antiguidade das mesmas;

c. Respeitar os custos operacionais relevantes para o cálculo do

valor de EBITDA, não devendo este custos exceder o valor de

206.216.227€ no final de 2018;

d. Incentivar a obtenção de proveitos operacionais do CHUA tota-

lizando 11.339.474€ no final de 2018;

e. Alcançar um EBITDA no valor de 0€ em 2018;

f. Tomar novas medidas de gestão que possibilitassem atingir o

disposto na alínea anterior;

g. Fazer uma gestão de tesouraria adequada, de forma a garantir

a não existência de saldos excessivos de dívidas, nomeadamen-

te a vencida.

Grau de execução dos objetivos definidos pelo acionista

O EBITDA atingido em 2018 foi de -17.905.272€. A execução ficou

aquém do desejável, atendendo ao EBITDA em 2017 de -7.736.583 €.

O resultado não foi invertido, nem o seu valor negativo foi diminuído.

Justificação dos desvios do executado face ao definido pelo acionista

O desvio resulta de:

• Produção abaixo do planeado, dadas as dificuldades em

assegurar os meios necessários:

• Indisponibilidade pontual mas com alguma recorrência e

duração, dos sistemas informáticos de registo e faturação dos

cuidados prestados

• Obsolescência dos meios de produção, com paragens de

diversos equipamentos por avaria e outras ocorrências

• Indisponibilidade de profissionais em diversas valências para

prestar os cuidados de saúde necessários, com destaque para

a falta de médicos de diversas especialidades, nomeadamente

de Anestesiologia, implicando adiamento de cirurgias

programadas, impedindo o cumprimento dos níveis de

produção esperados, sem contudo permitir evitar custos

inerentes ao adiamento dessas cirurgias, com prejuízo da

eficiência operacional

• Incapacidade para conter gastos em resultado de reposição

remuneratória, reposição dos valores pagos por trabalho

extraordinário e outras, que não refletidas adequadamente

nos orçamentos nem consideradas no modelo de

financiamento

• Indisponibilidade do principal cliente – o SNS – para refletir

em toda a extensão nos preços contratados uma evolução

unitária adequada à evolução dos gastos dos atos médicos

• A opção do acionista por resolver o subfinanciamento

através de aumento do capital estatutário e não por via de

dotação orçamental específica suficiente para, por exemplo,

investimento de reposição da capacidade instalada ou para

financiar adequadamente esquemas remuneratórios específicos

que tornem atrativos os postos de trabalho colocados a

concurso, evitando que fiquem desertos de candidatos.

Medidas de correção aplicadas ou a aplicar

A transformação em centro hospitalar universitário, ocorrida em

2017, permite almejar que os gastos inerentes ao caráter, de facto,

de hospital universitário – o curso de Medicina da UAlg já tem

uma década e o Hospital de Faro tem sempre respondido como

hospital universitário do respetivo curso, sem contudo ter sido

financiado para tal – passem efetivamente a ser financiados ade-

quadamente, como resulta de legislação recentemente aprovada.

A consolidação da departamentalização do CHUA é também uma

ferramenta para o desenvolvimento da gestão intermédia, com

vista a uma cultura de responsabilização perante resultados, para

atingir patamares mais elevados de eficiência no uso dos recursos.

O próprio modelo de financiamento e de contratualização carece

de aproximações à realidade operacional inerente ao SNS, nomea-

damente quanto às condições de funcionamento e articulação com

os cuidados de saúde primários de cada área de influência hospita-

lar, adequação das instalações e equipamentos de cada instituição

hospitalar face à respetiva missão e efetivo demográfico a servir,

distâncias aos hospitais de referência, entre outras. Contudo, por

não estarem estes aspetos ao alcance dos órgãos do CHUA, não

merece o modelo de financiamento e de contratualização aprecia-

ção específica no presente ponto do relatório.

b) Execução do plano de atividades e orçamento para 2018Os documentos de base para o plano de atividades e orçamento

para 2018 do CHUA estão em consonância com o negociado e

contratado com o maior cliente do centro hospitalar, o SNS, num

quadro misto de relação fornecedor-cliente, tutelado-tutela e

gestor-acionista, em sede de contrato-programa.

Princípios financeiros de referência

O orçamento é construído tendo por base as instruções emana-

das pela tutela setorial da saúde, nomeadamente no documento

“termos de referência para contratualização hospitalar no SNS –

contrato-programa 2018”, emanado pela Administração Central

do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS).

Um dos princípios financeiros de referência é a sustentabilidade

económico-financeira da entidade é a obtenção de um EBITDA

positivo ou nulo.

Contudo, o CHUA não conseguiu atingir a meta prevista na elabo-

ração do orçamento, como apresenta a Tabela VII.1.

Note-se que existem diferenças entre os valores constantes na ta-

bela acima e os apresentados na demonstração de fluxos de caixa.

Tais diferenças refletem as distintas perspetivas da informação. A

tabela acima apresenta gastos e proveitos económicos e a demons-

tração de fluxos de caixa espelha recebimentos e pagamentos.

Os resultados obtidos decorrem de:

• Gastos superiores aos previstos

• Rendimentos abaixo do esperado.

De facto, os gastos operacionais foram superiores aos rendimen-

tos operacionais, pelo que a atividade realizada conjugada com o

valor de convergência foram insuficientes para cobrir a despesa

gerada em 2018.

Conta 2018RDesvio 2018R/2018P

2018P€ %

EBITDA -17 561 362 -17 561 362 0

Resultados operacionais -22 796 092 -15 170 542 199% -7 625 550

Gastos operacionais 228 629 208 14 787 430 7% 213 841 777

Rendimentos operacionais 205 833 116 -383 111 0% 206 216 227

Res. líq. exerc. (ant. imp.) -22 860 750 -13 139 510 135% -9 721 240

Total gastos 228 706 471 7 487 573 3% 221 218 899

Total rendimentos 205 845 721 -5 651 937 -3% 211 497 659

Tabela VII.1: grau de execução do orçamentoValores: EUR e valores relativos. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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98 99

Gastos

Ao nível dos gastos operacionais, verificou-se uma variação de

+7% (+14.787.430€). Grande parte das contas de gastos opera-

cionais apresenta execução superior ao previsto. No entanto, as

contas de depreciações e amortizações, provisões e imparidades

e outros gastos e perdas operacionais, tal como podemos verifi-

car na tabela seguinte, apresentam execução inferior ao previsto.

Conta 2018RDesvio 2018R/2018P

2018P€ %

Gastos e perdas 205 845 721 -5 651 937 -3% 211 497 659

Subtotal (CMVMC + FSE) 98 344 464 7 157 805 8% 91 186 659

CMVMC 60 187 077 6 108 445 11% 54 078 631

Fornecimentos e serviços externos 38 157 387 1 049 360 3% 37 108 027

Subtotal (Gastos com pessoal) 122 923 071 7 964 134 7% 114 958 937

Remunerações 99 759 736 6 530 548 7% 93 229 189

Encargos sobre remunerações 22 259 360 1 710 985 8% 20 548 375

Outros encargos 903 974 -277 399 -23% 1 181 373

TCCPS (transferências correntes concedidas e presta-ções sociais) 0 -46 -100% 46

Gastos de depreciação e amortização 4 443 230 -78 948 -2% 4 522 178

Provisões/imparidades do período 791 500 -2 311 872 -74% 3 103 372

Outros gastos e perdas (operacionais) 2 126 943 -5 123 662 -71% 7 250 606

(A) 228 629 208 7 607 411 3% 221 021 797

Gastos e perdas por juros e outros encargos 18 105 -178 996 -91% 197 101

(C) 228 647 313 7 428 414 3% 221 218 899

Imposto sobre o rendimento do período 59 158 59 158 0

(E) 228 706 471 7 487 573 3% 221 218 899

Resultado líquido do período -22 860 750 -13 139 510 135% -9 721 240

Rendimentos e ganhos 205 833 116 -5 658 534 -3% 211 491 650

Vendas e prestações de serviços 148 666 359 -6 368 622 -4% 155 034 980

TSCO (Transferências e subsídios correntes obtidos) 48 620 942 1 051 936 2% 47 569 007

Outros rendimentos e ganhos (operacionais) 8 545 815 -341 848 -4% 8 887 663

(B) 205 833 116 -5 658 534 -3% 211 491 650

Juros, dividendos e outros rendimentos similares 12 606 6 597 110% 6 009

(D) 205 845 721 -5 651 937 -3% 211 497 659

Tabela VII.2: grau de execução de gastos e rendimentosValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Ao nível dos gastos operacionais, destacamos:

Medicamentos

O aumento da despesa não será alheia à inovação medicamen-

tosa que nos últimos anos se tem verificado, essencialmente no

tratamento dos doentes com Hepatite C, VIH e doenças oncológi-

cas. O ano de 2018 apresenta um crescimento de despesa quan-

do comparado com o ano de 2017, que encontra justificação na

dispensa gratuita de medicamentos na farmácia de ambulatório e

pela ausência dos créditos da Apifarma, que por razões externas

ao CHUA apenas foram recebidos a partir de novembro sem que

os mesmos tenham sido emitidos pela mesma proporção que em

2017, dada a forma tardia da emissão dos mesmos, contrariamen-

te ao que ocorreu no ano anterior, fazendo com que os gastos

com medicamentos fossem superiores aos do ano anterior tam-

bém por esta via. De resto esta evolução, de gastos crescentes

com medicamentos, já tinha ocorrido no período anterior.

Fornecimento e serviços externos

A despesa com fornecimentos e serviços externos foi superior ao

previsto (+3%) devido ao crescimento da contratação de serviços

médicos especializados (avenças e empresas de cedência de pro-

fissionais médicos). O aumento de subcontratação ao exterior re-

sulta do CHUA ter uma elevada carência de profissionais médicos,

a qual já é crónica, a que acresce ter um parque de equipamento

muito envelhecido e obsoleto. A consequência foi o recurso ao

exterior para cumprir a atividade assistencial para responder às

necessidades sentidas pela população da área de referência e a

que recorre ao CHUA para atendimento de urgência.

Pessoal

Os gastos com pessoal em 2018 foram superiores ao planeado, es-

sencialmente resultante do aumento do trabalho “extraordinário”

( justificado em parte por alterações normativas como por exemplo

a redução do período normal de trabalho de 40 para 35 horas se-

manais) noites e suplementos, subsídios de prevenção e trabalho

noturno, assim como dos encargos associados a estes acréscimos.

Rendimentos

Apesar dos rendimentos totais serem superiores aos do ano an-

terior, são contudo inferiores ao planeado (-3%).

A não execução da totalidade dos rendimentos estimados está

estritamente relacionada com a atividade assistencial que não

cresceu o previsto em sede de elaboração do orçamento.

A redução verificada ao nível das vendas e prestações de serviços,

nomeadamente no que diz respeito ao contrato-programa, resulta do

não cumprimento das metas definidas ao nível da atividade SNS, por

diversas restrições, já amplamente identificadas noutros capítulos.

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Investimento

Em finais de 2017 foi apresentado um plano de investimento no

valor de 9.633.860€. Em 2018 foi possível executar o montante

de 4.389.304€. Tal investimento tinha como objetivo dar res-

posta à necessidade de reabilitação e requalificação imediata

da infraestrutura física e tecnológica do CHUA, determinante

para o cumprimento da atividade assistencial contratualizada e

essencial para a criação das condições técnicas para a concreti-

zação do projeto de desenvolvimento desta unidade hospitalar.

Pretendia-se com os valores apresentados assegurar que o CHUA

se dotasse de equipamentos necessários e em estado de opera-

cionalidade adequada, modernos, fiáveis e eficientes, e não em

permanente risco de inoperacionalidade.

À semelhança de anos anteriores, o CHUA não teve um nível de

atividade e de eficiência que lhe permitisse libertar meios finan-

ceiros de exploração suficientes para autofinanciar o investimento,

razão pela qual não se concretizou a despesa de investimento

inicialmente prevista no plano apresentado à tutela. Dado o histó-

rico da instituição e as condicionantes conhecidas, previa o plano

de investimento a necessidade de obter financiamento específico

para a execução do mesmo, o que não veio a acontecer. Contudo,

o CHUA, em 2018, realizou o investimento emergente e urgente

dentro das suas possibilidades e com recurso a receitas próprias.

Conta 2018R Taxa de execução

Desvio 2018R/2018P2018P

€ %

Total 4 389 304 46% -5 244 556 -54% 9 633 860

Edificios e outras construções 439 513 43% -579 163 -57% 1 018 676

Equipamento básico 3 357 927 57% -2 551 780 -43% 5 909 707

Equipamento administrativo 39 377 437% 30 360 337% 9 017

Equipamento de transporte 0 0% -485 000 -100% 485 000

Equipamento informático 448 888 22% -1 613 285 -78% 2 062 173

Outros investimentos 3 363 2% -145 924 -98% 149 287

Outros investimentos 100 236 100 236 0

Tabela VII.3: grau de execução de investimentosValores: EUR e valores relativos.Notas: 2018P: previsto no plano de investimento; 2018R: evolução dos investimentos. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Nível de endividamento

Este tópico é analisado no ponto 3 deste capítulo.

c) Evidência do grau de execução do orçamentoO CHUA integra o chamado perímetro orçamental como entidade

pública reclassificada.

O orçamento do Estado para 2018 resulta da L 114/2017 (29.dez).

Importa referir que o princípio considerado no orçamento do

Estado é dos fluxos de caixa, não refletindo a realidade econó-

mico-financeira do CHUA. Assim, quando se analisa a despesa

e a receita, estamos na realidade a analisar pagamentos e

recebimentos, ocorrendo diferenças face à análise económica,

nomeadamente por aplicação do princípio da especialização do

exercício que não se encontra vertida na execução orçamental.

Despesa

Ao nível da despesa, os pagamentos foram no montante de

219.068.293€, ou seja o valor de receita cobrada foi utilizado para

o pagamento de montante de despesa, resultando um saldo de

gerência para 2019 de 1.861.012€.

Conta Pagamentos 18 Compromissos por pagar 18 Compromissos 18 orçamento - com-

promissos 18 Orçamento 18

Total 219 068 293 54 404 971 273 473 264 -38 126 904 235 346 360

Despesas com pessoal 124 468 328 1 575 713 126 044 041 258 687 126 302 728

Aquisição de bens e serviços 90 233 817 50 112 856 140 346 673 -37 327 045 103 019 628

Juros e outros encargos 75 282 0 75 282 1 75 283

Transferências correntes 0 0 0 0 0

Outras despesas correntes 537 911 192 137 730 048 1 730 049

Aquisição de bens de capital 3 634 089 2 524 265 6 158 354 -1 058 548 5 099 806

Ativos financeiros 118 866 0 118 866 0 118 866

Tabela VII.4: grau de execução de despesasValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Receita

Ao nível da receita, o CHUA obteve uma cobrança de 220.929.305€.

Tal como já referido, os desvios verificados resultam da não execução dos proveitos esti-

mados, facto que está estritamente relacionada por um lado com a atividade assistencial

que não cresceu como considerado em sede de elaboração do orçamento, e, por outro

lado, por receita emitida e não cobrada no valor de 32.521.203€, nomeadamente:

• Da receita referente ao Modelo E111- migrantes, emitida à ACSS e que representa

31% do valor apresentado

• E da faturação emitida a ARS Algarve que representa 29% desse mesmo valor.

A redução verificada ao nível das vendas e prestações de serviços, quando comparado com

o contrato-programa, resulta do não cumprimento das metas definidas ao nível da ativida-

de SNS (contrato-programa), por diversas restrições, amplamente referidas neste relatório.

Conta Por cobrar 18 Taxa de execução 18 Cobrada 18 Emitida 18 Emitida

orçamentada 18Orçamento de

receita 18

Total 32 675 379 94% 220 929 305 253 604 684 18 258 324 235 346 360

Taxas, multas e outras penalidades 9 241 91% 2 367 787 2 377 028 -227 722 2 604 750

Transferências correntes 59 149 48% 562 442 621 591 -554 396 1 175 987

Venda de bens e serviços correntes 32 521 203 94% 200 159 300 232 680 503 18 954 656 213 725 847

Outras receitas correntes 85 786 100% 846 418 932 204 85 786 846 418

Venda de bens de investimento 0 0 0 0 0

Transferências de capital 0 0 0 0 0

Passivos Financeiros 0 100% 16 607 807 16 607 807 0 16 607 807

Saldo de Gerência anterior 0 100% 385 551 385 551 0 385 551

Tabela VII.5: grau de execução de receitasValores: EUR e valores relativos.Nota: taxa de execução: cobrada face à orçamentada. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

2. Gestão do risco financeiroO CHUA, enquanto entidade pública empresarial reclassificada, tem regras apertadas e

diversos constrangimentos do ponto de vista financeiro, não tendo recorrido a qualquer

tipo de financiamento. Assim, em 2018 não houve qualquer acréscimo de endividamen-

to. Os encargos encontram-se associados ao único financiamento existente, contratado

ainda antes do atual centro hospitalar, no âmbito do ex-CHBA. Este financiamento en-

contra-se na sua reta final, tendo um valor reduzido, gerando, progressivamente, encar-

gos de menor montante, conforme podemos verificar na tabela seguinte.

Anos 2018 2017 2016 2015 2014 2013

Encargos financeiros (€) 18 105 22 582 16 574 17 364 17 711 22 447

Tabela VII.6: evolução dos encargos financeirosValores: EUR. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

3. Limite de crescimento do endividamento

Rubrica 2018Variação 18/17

2017 2016 2015 2014 2013Valor %

Financiamentos obtidos (Correntes e Não Corrrentes) 69 524 -37 237 -35% 106 761 138 016 174 521 204 944 237 491

… dos quais, concedidos pela DGTF 0 0 0 0 0 0 69 316 932

Aumentos de Capital por dotação 0 -3 565 112 -100% 3 565 112 0 0 94 000 000 0

Aumentos de Capital por conversão de créditos 0 0 0 0 0 0 0

Endividamento Ajustado 0 0

Tabela VII.7: limite de crescimento do endividamentoValores: EUR e valores relativos.Nota: a tabela apresenta o previsto no n.º 1 do art.º 45.º da L 42/2016 (28.dez) - Lei do Orçamento do Estado para 2017 - e usando o formulário constante no OC 1365 (06.mar.2018), da DGTF. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

4. Prazo Médio de PagamentoA divulgação da evolução do prazo médio de pagamento (PMP) a fornecedores responde

ao estipulado na RCM 34/2008 (22.fev), com a alteração do D 9870/2009 (13.abr). Há ainda

a referir o DL 65-A/2011 (17.mai), que define o conceito de atraso nos pagamentos e exige

a explicitação de estratégia adotada para a sua diminuição.

O prazo médio de pagamento no CHUA, como podemos verificar na tabela seguinte,

não diminuiu, tendo ocorrido um crescimento de 12,8 dias no pagamento a credores,

face a 2017.

Page 53: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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PMP 2018Variação 18/17

2017 2016 2015 2014Dias %

Prazo médio de pagamento (dias) 156 12,8 9% 144 89 129 258

Tabela VII.8: evolução do prazo médio de pagamentoValores: dias e valores relativos.Nota: valores atualizados e em coerência com os da ACSS. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

O CHUA apresenta PMP superior a 60 dias. No cumprimento do n.º 2, art.º 24.º, DL

33/2018 (15.mai) - DLEO 2018 - a lista de dívidas certas, líquidas e exigíveis há mais

de 30 dias consta no sítio em linha do CHUA, disponível em <http://www.chualgarve.

min-saude.pt/informacao-de-divulgacao-obrigatoria/dividas-a-fornecedores/>.

O valor das dívidas vencidas por antiguidade, conforme mostra a Tabela VII.9, tem o registo

contabilístico correspondente nas subcontas adequadas do plano de contas em uso.

Rubrica, 2018 0-90 diasValor das dívidas vencidas - art.º 1.º, DL 65-A/2011

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Total 10 985 348 813 025 3 228 926 4 510 943 1 881 298

Aquisição de bens e serviços 10 600 596 803 841 3 216 663 4 510 943 1 860 401

Aquisição de capital 384 753 9 184 12 263 0 20 897

Rubrica, 2017 0-90 diasValor das dívidas vencidas - art.º 1.º, DL 65-A/2011

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Total 12 959 272 1 096 585 1 360 448 1 130 207 1 877 562

Aquisição de bens e serviços 11 987 938 1 096 585 1 360 448 1 130 207 1 860 401

Aquisição de capital 971 334 0 0 0 17 161

Tabela VII.9: dívidas vencidasValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

O acréscimo de dívidas resulta de:

• Assunção de dívida antiga e de elevado montante (6.287.129€) perante o IPST,

que apenas se encontrava especializada e que após a eliminação das referidas

divergências, foi assumida e registada a 31.dez.2018

• Aumento de prazo médio de pagamento em consequência do aumento da dívida

vencida. Este aumento do prazo médio de pagamento resulta de limitações de

tesouraria em pagar a despesa gerada pela atividade operacional da entidade.

5. Cumprimento de recomenda-ções do acionistaO presente ponto dá conta das recomendações do acionista emi-

tidas pela aprovação do relatório de gestão e contas.

Desconhecem-se os despachos de aprovação dos relatórios de

gestão e contas dos anos de 2013 (ano de criação do centro hos-

pitalar) e seguintes.

As recomendações do acionista ocorrem através de diploma

legal, despachos da tutela e, principalmente, em sede de contra-

to-programa, acordos modificativos, adendas e outras alterações

ao mesmo.

6. Remuneraçõesa) Órgãos sociaisCom vista a confirmar a aplicação das orientações relativas às

remunerações vigentes em 2018, notamos que o Revisor Oficial

de Contas foi nomeado pelo Despacho Conjunto do Ministério

das Finanças e da Saúde, de 12.jul.2018, para o mandato 2017-19.

Apresentamos mais à frente, inserido na resposta ao Apêndice 1,

as tabelas solicitadas.

b) Auditor externoCom vista a confirmar a aplicação das orientações relativas às re-

munerações vigentes em 2018, notamos que foram cumpridas as

obrigações relativas aos mesmos, contudo as tabelas serão apre-

sentadas mais à frente, nomeadamente no Apêndice 1 deste Anexo.

c) Restantes trabalhadoresForam cumpridas as disposições legais aplicáveis ao processa-

mento remuneratório dos trabalhadores do CHUA, incluindo a

proibição de valorizações remuneratórias (art.º 38.º, L 82-B/2014,

prorrogada para 2018 pelo art.º 19.º, L 114/2017, 29.dez).

7. Aplicação do disposto nos artigos 32.º e 33.º do EGP

a) No que refere à utilização de cartões de crédito ou outrosNão foram utilizados cartões de crédito e outros instrumentos de

pagamento por gestores públicos tendo por objeto a realização

despesas ao serviço da empresa.

b) No que refere ao reembolso de quaisquer despesas de representação pessoalNão foi realizado qualquer reembolso a gestores públicos refe-

rente a despesas no âmbito do conceito de despesas de repre-

sentação pessoal como aliás, preceitua o normativo legal.

c) No que refere a despesas associadas a comunicaçõesDe referir que não existem despesas relacionadas com comunica-ções, incluindo telefone móvel, telefone domiciliário e internet a qualquer órgão de gestão.

d) No que refere a despesas de combustível e portagensAs viaturas do parque automóvel do CHUA são utilizadas indis-tintamente pelos membros do órgão de gestão e pelos profissio-nais, sendo estas afetas conforme as necessidades.

Pelo exposto, não existem elementos que permitam o preenchimen-to de tabela relativa às despesas com combustível, portagens e ou-

tras inerentes especificamente a este órgão ou aos seus membros.

8. Despesas não documentadas ou confidenciaisO n.º 2 do art.º 16.º do RJSPE (DL 133/2013, 03.out) e do art.º 11.º do EGP e sucessivas alterações, na sua atual redação, dada pelo DL 39/2016 (28.jul), proíbe despesas não documentadas ou confidenciais.

O CHUA não efetuou qualquer despesa dessa natureza, o que

pode ser verificado na conta de gerência da entidade.

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9. Remunerações pagas a mulheres e homensNo que concerne à elaboração e divulgação de relatório sobre

remunerações pagas a mulheres e homens, conforme determina

o n.º 2 da RCM 18/2014 (07.mar):

• As remunerações pagas a mulheres e homens são as previstas

na legislação das próprias carreiras, obedecendo às tabelas

em vigor, não havendo assim qualquer discriminação ou

diferenças remuneratórias entre mulheres e homens.

10. Prevenção da corrupçãoNo que concerne à elaboração e divulgação de relatório anual

sobre prevenção da corrupção:

• Em 2018 não foi elaborado o relatório de ocorrências ou risco

de ocorrências a que se refere o n.º 1, art.º 46.º, RJSPE (DL

133/2013, 03.out)

O próprio plano de prevenção de riscos desta natureza carece de

revisão geral, dado o seu caráter aproximadamente trienal, para

que a monitorização resulte adequada. Existe agendamento para

atualização do mesmo no decorrer de 2019.

11. Contratação Públicaa) Modo como foram aplicadas as normas de contratação públicaAo CHUA é aplicável a legislação nacional e comunitária que re-

gula justamente a matéria da contratação pública.

Em 2018, todas as regras e princípios que disciplinam essa men-

cionada contratação pública foram estritamente observados.

Especificamente, foi o CCP integralmente aplicado nesta entidade

pública empresarial.

b) Procedimentos internos instituídosA realização de despesa tem procedimentos definidos, realizados

pelos diversos serviços envolvidos, com destaque para os Servi-

ços Financeiros e o Serviço de Aprovisionamento.

Existe segregação de funções, e cumpre-se na íntegra a segrega-

ção de funções envolvida nessa matéria.

O Serviço de Aprovisionamento tem entre os seus profissionais

pessoas experientes, especializadas mas com suficiente poliva-

lência que lhes permite determinar o procedimento adequado, a

cada caso concreto, e a executá-lo eficientemente.

Tais procedimentos incluem também o recurso do CHUA aos Ser-

viços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e aos respetivos

Acordos-Quadro (AQ) previamente à aquisição, entre outros, de

medicamentos e de material de consumo clínico, optando-se pela

compra pelo catálogo disponibilizado quando adequado.

c) Atos ou contratos celebrados com valor superior a cinco milhões de eurosTodos os contratos cujo valor legalmente determina a fiscalização

prévia do Tribunal de Contas, foram devidamente chancelados

pelo supremo órgão de fiscalização da despesa pública, obtendo

o visto ou a declaração de conformidade, com exceção de um da

SUCH que, por ausência de fundos disponíveis, foi recusado.

12. Adesão ao sistema nacional de compras públicas (SNCP)O CHUA recorreu à informação dos Serviços Partilhados do

Ministério da Saúde (SPMS) e aos respetivos Acordos-Quadro

previamente à aquisição, entre outros, de medicamentos e de

material de consumo clinico, e efetuou as compras através do

Catálogo disponibilizado.

Pretendeu assim o CHUA beneficiar das mais-valias que pudes-

sem concorrer para uma melhoria dos resultados em matéria de

aquisições públicas e, concomitantemente, no integral cumpri-

mento das determinações legais e superiores.

13. Redução de gastos operacionaisO n.º 1, art.º 145.º, DL 33/2018, 15.mai (DLEO 2018 – normas de

execução do orçamento de Estado), determina, para 2018, o rácio

dos gastos operacionais sobre o volume de negócios como me-

dida de eficiência aplicável ao setor empresarial do Estado e que

este deve ser igual ou inferior ao verificado em 2017.

Acresce que estabelece o Despacho Conjunto entre as Finanças

e a Saúde de 24.ago.2018, que as EPE integradas no SNS devem

observar determinados indicadores de gastos operacionais.

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E., na sua ação,

pública, prossegue uma política de otimização da estrutura de

gastos operacionais que promova o equilíbrio dos seus resulta-

dos. Contudo e de acordo com os esclarecimentos referidos ao

longo deste relatório, ainda não foi possível concretizá-lo, como

é observável na tabela seguinte.

2018R Meta 2018Avaliação

2017RValor Cumpre?

Gastos anuais doente padrão 3 689 < 2017 -131 Não 3 558

Horas extraordinárias 8 366 810 = 2017 -1 460 405 Não 6 906 405

Prestações de serviços médicos 8 684 706 = 2017 -1 310 324 Não 7 374 382

Gastos com comunicações (FSE) 274 606 = 2017 -9 389 Não 265 217

Gastos com deslocações e alojamento (FSE) 44 783 = 2017 -6 736 Não 38 047

Gastos com ajudas de custo (gastos c/ pessoal) 111 936 = 2017 -1 356 Não 110 580

Gastos com as viaturas 1 496 942 = 2017 -149 479 Não 1 347 463

Estudos, pareceres, projetos e consultoria 0 = 2017 0 Sim 0

Dívidas a fornecedores 52 319 495 = 0 -52 319 495 Não 44 787 812

Pagamentos em atraso 157 = 0 -157 Não 144

Pagamentos em atraso (arrears) 10 434 192 segundo antiguidade 5 464 801

Gastos operacionais (relevantes para EBITDA) 229 117 780 <= 206.216.227 #VALOR! #VALOR! 209 982 139

Resultados operacionais -22 759 083 => -11.339.474 #VALOR! #VALOR! -13 079 691

EBITDA -17 561 362 = 0 -17 561 362 Não -7 736 582

Gestão de tesouraria 1 841 327 s/ saldos excessivos 1 815 964

Informação trimestral ACSS e ARS S reporte trimestral Sim S

Tabela VII.10: metas de eficiência interna e sustentabilidade económico-financeiraValores: EUR e valores relativos. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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14. Princípio da unidade de tesouraria do EstadoO CHUA, para o período em análise não efetuou qualquer aplica-

ção financeira.

Os pagamentos/recebimentos são essencialmente efetuados por

recurso aos serviços bancários disponibilizados pela Agência de

Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E. (e ex-Insti-

tuto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I. P.).

Assim, a atuação do CHUA carateriza-se por:

• Indicar sempre o IBAN das contas abertas no IGCP para

recebimento de verbas de clientes/entidades externas via

transferência bancária

• Depositar de imediato na conta do IGCP, através de depósito

externo, os montantes recebidos em numerário ou cheque,

provenientes da cobrança das taxas moderadoras e de faturas

emitidas e entregues na Tesouraria diariamente.

Pese embora, as ações acima descriminadas, existem ainda alguns

serviços bancários relativamente aos quais o CHUA recorre a duas

entidades bancárias comerciais, a saber:

• Caixa Geral de Depósitos: devido ao empréstimo bancário

herdado do extinto CHBA. Dado que o atual CHUA passou a

integrar o chamado “perímetro orçamental”, foi efetuado um

pedido de exceção da unidade de tesouraria para a conta em

causa, tendo sido devidamente autorizado pelo D 918/2016

do Secretário de Estado Adjunto do Tesouro e das Finanças

• Caixa Geral de Depósitos: para depósito de vales postais,

recebidos para pagamento das taxas moderadoras.

O IGCP não presta o serviço necessário, nem oferece

qualquer solução que evite o levantamento dos valores por

funcionários

• Santander Totta e Novo Banco: utilização de terminais

de pagamento automático (TPA). O CHUA já efetuou o

procedimento e assinou os protocolos com o IGCP para a

transferência dos terminais. Estes foram ativados no final

do ano de 2018. As contas bancárias nestas entidades serão

assim encerradas no decorrer de 2019, após a verificação

de que não existem despesas associadas e decorrentes da

utilização dos TPA que foram transferidos para o IGCP.

Em 2018 o CHUA não recebeu qualquer valor referente a juros

bancários.

15. Auditorias conduzidas pelo TdCNos últimos três anos (2016, 2017 e 2018) não se verificou qual-

quer auditoria conduzida pelo Tribunal de Contas ao CHUA.

16. Informação divulgada no portal da DGTFA Tabela VII.12 indica a informação divulgada no sítio em linha

na internet do SEE (portal da DGTF), <http://www.dgtf.pt/sec-

tor-empresarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-empresas/

entity/centro-hospitalar-universitario-do-algarve-epe>, confor-

me verificado na data mencionada na tabela abaixo.

Banca comercial *2018 2017

2018T1 2018T2 2018T3 2018T4 2017T1 2017T2 2017T3 2017T4

Juros auferidos ** 0 0 0 0 0 0 92 0

Total 468 622 109 930 310 899 8 469 214 331 275 704 193 185 345 918

Caixa Geral de Depósitos, SA 22 653 46 182 54 384 8 303 46 610 30 626 18 294 9 203

Santander Totta, SA 220 060 28 204 135 804 96 89 606 179 778 40 136 135 733

Novo Banco, SA 225 909 35 545 120 710 70 78 116 65 300 134 755 200 983

Tabela VII.11: montantes devidos/entregues ao EstadoValores: EUR.Notas: * instituição onde se encontram as disponibilidades ou aplicações financeiras; ** juros auferidos (em termos acumulados, desde 01.jan) de todas as aplicações financeiras. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Informação a constar no sítio em linha na internet do SEE, 2018Divulgação Comentários

S / N / N.A. Data atualização

Estatutos S 08.mai.2018 Atual

Caracterização da empresa S 08.mai.2018 Atual

Função de tutela e accionista S 08.mai.2018 Atual

Modelo de governo / membros dos órgãos sociais: S 22.out.2018

Atual

Identificação dos órgãos sociais S 22.out.2018

Estatuto remuenratório fixado S 22.out.2018

Divulgação das remunerações auferidas pelos órgãos sociais S 22.out.2018

Identificação das funções e responsabilidades dos membros do conselho de administração S 22.out.2018

Apresentação das sínteses curriculares dos membros dos órgãos sociais S 22.out.2018

Esforço financeiro público S 08.mai.2018 Atual

Ficha síntese S 08.mai.2018

Atual

Informação financeira histórica e atual S 08.mai.2018

Princípios de bom governo: S -

Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita S -

Transações relevantes com entidades relacionadas S -

Outras transações S -

Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios: S -

Económico S -

Social S -

Ambiental S -

Avaliação do cumprimento dos princípios de bom governo S -

Código de ética S 16.abr.2019

Tabela VII.12: informação divulgada no portal da DGTFValores: estado e datas.Fontes: DGTF: Sector empresarial do Estado: informações sobre empresas, [em linha] <http://www.dgtf.pt/sector-em-presarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-empresas/entity/centro-hospitalar-universitario-do-algarve-epe>, CHUA: informação de gestão e transparência [em linha] <http://www.chualgarve.min-saude.pt/informacao-de-divulga-cao-obrigatoria/> e governo societário <http://www.chualgarve.min-saude.pt/principios-do-bom-governo/>, Gabinete de Comunicação e Relações Exteriores e Diretor Financeiro do CHUA.

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Apêndice 1Inexistindo indicação mais recente, responde a presente secção ao apêndice 1 ao anexo

do OC 1365 (06.mar.2018), da DGTF, destinado às EPE do setor da saúde, que solicita

informação relativa aos órgãos sociais do CHUA, conforme se apresenta nesta e em

páginas seguintes.

A informação requerida refere-se aos montantes e outras informações relativas à re-

muneração anual de cada membro dos órgãos sociais e demais membros identificados.

1. Conselho de administração

Mandato Cargo Nome

Designação OPRLO (2)N.º de

mandatosForma (1) Data Sim / Não Entidade de origem

Entidade pagadora

(O/D)

2017-19 Presidente Ana Paula Gonçalves RCM 126/ 2017 11.set.2017 1

2017-19 Vogal executivo diretor clínico Mahomede Americano RCM 126/

2017 11.set.2017 Sim CHUA O e D (é a mesma) 1

2017-19 Vogal executivo Hugo Nunes RCM 126/ 2017 11.set.2017 1

2017-19 Vogal executiva Helena Leitão RCM 126/ 2017 11.set.2017 2

2017-19 Vogal executiva enfermeira diretora Filomena Martins RCM 126/

2017 11.set.2017 1

Tabela VII.13: conselho de administração: designação dos membrosValores: n. a.Nota: (1) A designação ocorre por resolução do conselho de ministros; (2) Opção pela remuneração do lugar de origem (n.º 8, art.º 28.º, EGP); [O]rigem / [D]estino. Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA e [em linha] <https://dre.pt/application/file/a/108123920> [19.mar.2018].

Membro do C. A. (nome), 2018 Acumulação de funções

Entidade Função Regime

Helena Leitão Instituições de ensino superior público ou de interesse público Docência Público ou privado

Mahomede Americano Instituições de ensino superior público ou de interesse público Docência Público ou privado

Tabela VII.14: conselho de administração: acumulação de funções dos membrosValores: n. a.Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

A Tabela VII.15 apresenta a remuneração mensal dos membros do conselho de adminis-

tração em 2018, sendo estas fixadas tendo em conta a RCM 18/2012 (21.fev), atendendo

à classificação do CHUA com base na RCM 36/2012 (26.mar) e as suas sucessivas altera-

ções, constantes na RCM 97/2012 (21.nov), RCM 45/2013 (19.jul) e RCM 48/2013 (29.jul).

Membro do CA (nome), 2018

EGP

Fixado (S/N) Classificação (A/B/C)Remuneração mensal bruta (€)

Vencimento mensal Despesas representação

Total 21 495 8 172

Ana Paula Gonçalves S B (85%) 4 864 1 946

Mahomede Americano S B (85%) 4 957 1 557

Hugo Nunes S B (85%) 3 891 1 557

Helena Leitão S B (85%) 3 891 1 557

Filomena Martins S B (85%) 3 891 1 557

Tabela VII.15: conselho de administração: remuneração mensal dos membrosValores: EUR.Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

Membro do CA (nome)Remuneração anual, 2018

Fixa * (1) Variável (2) ** Valor bruto (3) = (1) + (2)

Reduções remuneratórias *** (4)

Valor bruto final (5) = (3) - (4)

Total 398 311 12 265 410 576 16 480 394 096

Ana Paula Gonçalves 91 449 0 91 449 4 572 86 877

Mahomede Americano 88 074 12 265 100 338 934 99 404

Hugo Nunes 73 160 0 73 160 3 658 69 502

Helena Leitão 72 469 0 72 469 3 658 68 812

Filomena Martins 73 160 0 73 160 3 658 69 502

Tabela VII.16: conselho de administração: remuneração anual dos membrosValores: EUR.Notas: * remuneração base + despesas de representação + subsídios de férias e de natal; ** atividade médica assistencial (D 9878/2017); *** redução prevista no art.º 12.º, L 12-A/2010 (30.jun). Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

Membro do CA (nome)

Benefícios sociais (€), 2018

Subsídio de refeição Regime de proteção social Encargo anual seguro

de saúde

Encargo anual seguro

de vida

Outros

Valor / dia Montante pago ano Identificar Encargo

anual Identificar Valor

5 285 90 684

Ana Paula Gonçalves 4,77 1 049 Seg. Social 20 633 0 0

Mahomede Americano 4,77 1 059 CGA e ADSE 20 695 0 0

Hugo Nunes 4,77 1 054 Seg. Social 16 507 0 0

Helena Leitão 4,77 1 083 Seg. Social 16 343 0 0

Filomena Martins 4,77 1 040 CGA e ADSE 16 506 0 0

Tabela VII.17: conselho de administração: benefícios sociais dos membrosValores: EUR.Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

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Relativamente aos encargos com viaturas, cumpre informar que o CHUA não dispõe

de viaturas afetas aos membros do conselho de administração ou que são utilizadas

em serviço pelos membros do conselho de administração. Estes utilizam as viaturas do

CHUA, que são utilizadas e partilhadas diariamente por outros profissionais da entidade

no âmbito das necessidades resultantes da atividade.

Pelo exposto, não existem elementos que permitam o preenchimento de tabela relativa

aos encargos com viaturas assim ou de gastos anuais associados a deslocações em ser-

viço dos órgãos sociais do CHUA

2. FiscalizaçãoO órgão social de fiscalização do CHUA é o conselho fiscal, contando ainda com um

revisor oficial de contas (ROC) ou uma sociedade de revisores oficiais de contas (SROC)

que não seja membro daquele órgão social.

Esta estrutura decorre da publicação do DL 18/2017 (10.fev), com a aplicação conjugada de

diversos outros dispositivos legais, com destaque para o DL 148/2015 (09.set), a L 148/2015

(09.set) e o CSC.

Conselho fiscal

Mandato(Início-Fim) Cargo Nome

Designação Estatuto remuneratório

fixado mensal (€)N.º de mandatos

Forma (1) Data

2017-19 Presidente Óscar Figueiredo D SET e SES 28.nov.2017 1362 1

2017-19 Vogal Marlene Fernandes D SET e SES 28.nov.2017 1022 1

2017-19 Vogal Paulo Morais D SET e SES 28.nov.2017 1022 1

2017-19 Vogal suplente Maria Nunes D SET e SES 28.nov.2017 1

Tabela VII.18: conselho fiscal: designação e remuneração mensal dos membrosValores: n. a.Nota: (1) A designação ocorre por despacho conjunto dos membros do Governo com as áreas da saúde e das finanças. Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

Membro do CF (nome)Remuneração anual, 2018

Fixa (1) Variável (2) Valor bruto (3) = (1) + (2)

Reduções remuneratórias (4)

Valor bruto final (5) = (3) - (4)

Total 47 672 0 47 672 0 47 672

Óscar Figueiredo 19 070 0 19 070 0 19 070

Marlene Fernandes 14 301 0 14 301 0 14 301

Paulo Morais 14 301 0 14 301 0 14 301

Maria Nunes 0 0 0 0 0

Tabela VII.19: conselho fiscal: remuneração anual dos membrosValores: n. a.Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos do CHUA.

Auditor externoA auditoria externa à prestação de contas é obrigatória e no caso da CHUA, implica a

existência de Revisor Oficial de Contas (ROC) ou de Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas (SROC). O auditor externo analisa as contas do período com vista à sua certifica-

ção e acompanha a atividade a atividade do CHUA durante o período de relato.

Desta forma a Sociedade de Revisores Oficiais (SROC) de Contas Isabel Paiva, Miguel

Galvão & Associados, SROC, Lda. pessoa coletiva n.º 502 315 399, n.º 64, registada na

CMVM com o n.º 20161400, representada pelo sócio João Miguel Pinto Galvão, inscrito

na OROC com o n.º 587, foi nomeada pelo Despacho Conjunto do Ministério das Finanças

e do Ministério da Saúde (12.jul.2018), para o triénio 2017-19.

A remuneração ficou definida no referido despacho conjunto para a Revisão e Certifi-

cação Legal de Contas, com os honorários anuais de 30.000,00€ (trinta mil euros) onde

inclui as despesas de transporte e alojamento.

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Apêndice 2Inexistindo indicação mais recente, responde a presente secção ao apêndice 2 ao anexo do OC 1365 (06.mar.2018), da DGTF, destinado às EPE do setor da saúde, que solicita informação relativa ao nível de cumprimento da produção SNS prevista no contrato-pro-grama para o período relatado.

A informação requerida refere-se ao volume e valor por linha de atividade.

A fonte é o relatório “estimativa de proveitos” do SICA.

É solicitada também informação relativa ao cumprimento das metas constantes no con-trato-programa para:

• Os indicadores de acesso• O desempenho assistencial• O desempenho económico-financeiro• Os indicadores regionais definidos.

A fonte é o relatório “índice de desempenho global” do SICA.

É ainda solicitada informação sobre a execução financeira:

• Do contrato-programa de 2018• De contratos-programa de anos anteriores cuja faturação permaneça por validar ou

encerrar a 31.dez.2018• De contratos-programa de anos anteriores que estejam encerrados mas para os quais

subsistem valores por regularizar.

Contrato-programa (ano) Total do contrato

"Valor faturado (de acordo com estimativa de proveitos) (1)"

Acréscimo registado [2]

Adiantamentos recebidos (3) Saldo: (1) + [2] - (3)

2018 194 876 754 180 571 506 9 433 329 193 563 054 -3 558 220

2017 191 450 214 160 937 326 20 174 577 186 941 280 -5 829 376

2016 187 668 438 161 901 555 17 724 552 173 735 596 5 890 511

2015 184 762 865 164 572 102 6 014 031 170 864 600 -278 466

2014 183 144 508 163 311 746 7 429 842 178 830 833 -8 089 245

Tabela VII.20: execução financeira do contrato-programaValores: EUR.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

A Tabela VII.21 apresenta a faturação líquida emitida, e os respetivos saldos devedores

e credores superiores a cem mil euros, do CHUA com entidades do SNS, a 31.dez.2018.

Entidades terceira NIFFaturação

emitida em 2018

Saldo devedor em 31.dez.2018

Saldo credor em 31.dez.2018

Faturação emitida em

2017

Saldo devedor em 31.dez.2017

Saldo credor em 31.dez.2017

ARS Algarve, IP 503 148 709 3 956 819 8 922 633 0 4 811 394 2 760 699 6 061 576

ACSS, IP 508 188 423 178 249 959 10 369 229 0 215 878 914 692 008 14 103 666

INSA Dr Ricardo Jorge, IP 501 427 511 176 285 172 0 0 0 262 640 0

Tabela VII.21: faturação líquida emitida, saldos devedores e credores, com entidades do SNSValores: EUR.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

De seguida apresenta-se uma tabela com indicação dos investimentos realizados e supe-

riores a cem mil euros, com indicação da sua designação, valor e procedimento concursal.

Designação do investimento / projeto, 2018 Valor total do projeto "Plurianual? Indicar período" Data de autorização

Investimento cofinanciado (Sim /

Não)

Quiosques multimedia 111 790 Não 22.nov.2018 sim

Atualização de endoscópio de Gastrenterologia, Faro 112 500 Não 15.mar.2018 sim

Aquisição de monitores de sinais vitais 112 900 Não 03.mai.2018 sim

Atualização do centro de dados, Faro 113 939 Não 19.set.2018 sim

Climatização e ventilação da cozinha do Serviço de Alimentação, Faro 118 940 Não 13.set.2018

Aquisição de ecógrafos para diagnóstico pré-natal, Faro 125 000 Não 12.abr.2018 sim

Aquisição de monitores para central Philips 126 600 Não 17.mai.2018 sim

Aquisição de equipamento de angiografia, Portimão 169 900 Não 30.ago.2018 sim

Aquisição de Equipamento para centro de dados (servidores e armazenamento), Faro 173 942 Não 19.abr.2018 sim

Atualização de TAC - Imagiologia Portimão 176 000 Não 30.mai.2018 sim

Aquisição de mamógrafo, Faro 184 000 Não 23.nov.2018 sim

Aquisição de equipamentos diversos de gastrenterologia, Faro 188 932 Não 15.mar.2018 sim

Atualização de TAC 189 000 Não 29.nov.2018

Aquisição camas hospitalares 314 880 Não 08.nov.2018

Designação do investimento / projeto, 2018Valor financeiro executado em

2018Total s/ IVA Procedimento

- concurso Adjudicação Abertura do procedimento

Quiosques multimedia 111 790 28/00003521/2018 22.nov.2018 18.out.2018

Atualização de endoscópio de Gastrenterologia, Faro 112 500 67/00001231/2018 15.mar.2018 22.fev.2018

Aquisição de monitores de sinais vitais 112 900 27/00001354/2018 03.mai.2018 22.fev.2018

Atualização do centro de dados, Faro 113 939 27/00002034/2018 19.set.2018 17.ago.2018

Climatização e ventilação da cozinha do Serviço de Alimentação, Faro 118 940 28/00001572/2018 13.set.2018 21.jun.2018

Aquisição de ecógrafos para diagnóstico pré-natal, Faro 125 000 27/00000774/2018 12.abr.2018 02.jan.2018

Aquisição de monitores para central Philips 126 600 67/00002091/2018 17.mai.2018 07.mai.2018

Aquisição de equipamento de angiografia, Portimão 169 900 27/00002404/2018 30.ago.2018 10.jul.2018

Aquisição de Equipamento para centro de dados (servidores e armazenamento), Faro 173 942 27/00002025/2018 24.mai.2018 19.abr.2018

Atualização de TAC - Imagiologia Portimão 176 000 67/00002133/2018 30.mai.2018 25.mai.2018

Aquisição de mamógrafo, Faro 184 000 27/00003705/2018 23.nov.2018 12.nov.2018

Aquisição de equipamentos diversos de gastrenterologia, Faro 188 932 67/00001106/2018 15.mar.2018 22.fev.2018

Atualização de TAC 189 000 67/00003666/2018 29.nov.2018 19.nov.2018

Aquisição camas hospitalares 314 880 17/00001713/2018 08.nov.2018 26.jul.2018

Tabela VII.22: investimentos superiores a cem mil eurosValores: EUR.Notas: data da autorização: tutela / finanças / conselho de administração; * valores pagos em 2017. Fontes: Serviço de Aprovisionamento e Diretor Financeiro do CHUA.

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Apêndice 3O apêndice 3 ao anexo do OC 1365 (06.mar.2018), da DGTF, destinado às EPE do setor da

saúde, solicita informação sistematizada quanto ao cumprimento das orientações legais.

Para melhor legibilidade e fluidez, opta-se por partir em diversas tabelas o quadro pretendido.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Objectivos de Gestão, 2018

Diminuir em 2018 o resultado negativo de 2017 ou invertê-lo (n.º 3, art.º 145.º, DLEO 2018 - DL 33/2018, 15.mai e CP2018)

N 2017= -13.106.267€; 2018= -22.860.750€

"VII. Anexo I 1. a) (tabela -, Anexo I 1b. Objetivos de gestão e plano de atividades e orçamento)"

Cumprir o contrato-programa e o acordo modificativo e demais documentos aplicáveis para 2018 N 97,50%

"V. Desempenho Contrato-programa (Tabelas 25, Tabela 26 e texto adjacente) Anexo I 1a. Objetivos de gestão e plano de atividades e orçamento"

Tabela VII.23: cumprimento das orientações legais: objetivos de gestãoValores: valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Metas a atingir constantes no "PAO" 2018 % cumprimento justificar desvios

Princípios financeiros de referência N EBITDA negativo de 17.561.362€

Anexo I - Justificação dos desvios do executado face ao definido pelo acionista.

Investimento NInferior ao

programado na ordem dos 47%

Anexo I- Tabela 20 com detalhe para a justificação.

Gastos com pessoal NGastos superiores

ao estimado na ordem dos 7%.

Anexo I - Tabela 19 e respetiva justificação.

Tabela VII.24: cumprimento das orientações legais: metas do plano e orçamento 2018Valores: valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Grau de execução do orçamento carregado no SIGO/SOE, 2018 N 93% Anexo I - Tabelas 21 e 22 - Evidência do grau

de execução do Orçamento

Tabela VII.25: cumprimento das orientações legais: execução orçamentalValores: valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Gestão do Risco Financeiro, 2018 S 0% Em 2018 o CHUA não efectuou qualquer empréstimo bancário ou outro dessa natureza.

Gestão do Risco Financeiro, 2017 S 0% Em 2017 o CHUA não efectuou qualquer empréstimo

Tabela VII.26: cumprimento das orientações legais: risco financeiroValores: valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Limites de Crescimento do Endividamento, 2018 S 0%

Em 2018 não houve crescimento dos limites de endividamento dado que não foi contraido qualquer empréstimo bancário ou outro dessa natureza.

Limites de Crescimento do Endividamento, 2017 S 0%Em 2017 não houve crescimento dos limites de endivida-mento visto não sido contraído qualquer empréstimo

Tabela VII.27: cumprimento das orientações legais: endividamentoValores: valores relativos. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Evolução do PMP a fornecedores, 2018 N Aumento do PMP em 12,8 dias

Anexo I - Tabela 25: Prazo médio de pagamento

Tabela VII.28: cumprimento das orientações legais: prazo médio de pagamentoValores: valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Divulgação dos atrasos nos pagamentos ("arrears"), 2018 S 10 434 192

A receita cobrada foi inferior à despesa realizada, contudo foi assumido em 31/12/2018 uma divida antiga no valor de 6.287.129€ que fez aummentar os arrears . Os dados trimestrais de divulgação obrigatória estão publicados

Tabela VII.29: cumprimento das orientações legais: atrasos nos pagamentosValores: EUR.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legaisCumprimento

S / N / N.A.Quantificação /

Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Recomendações do acionista na última aprovação de contas, 2018 N. A. n. d.

O acionista ainda não aprovou as ultimas contas públicadas (2017). Se for considerado o que esta definido em contrato-programa, o CHUA cumpre parcialmente o previsto, como é referido em secção própria do relatório e contas.

Tabela VII.30: cumprimento das orientações legais: recomendações na última aprovação de contasValores: n. a.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Cumprimento das orientações legais CumprimentoS / N / NA

Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Remunerações, 2018

Não atribuição de prémios de gestão S 0 Anexo I - ponto 8 - Despesas não documentadas ou confidenciais

CA - reduções remuneratórias vigentes em 2017 S 16 480 Apêndice 1 - Tabela 33

Fiscalização (CF/ROC/FU) - reduções remuneratórias vigentes em 2017 (se aplicável) N. A.

Auditor Externo - redução remuneratória vigentes em 2017 (se aplicável) N. A.

Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias (art.º 38.º, Lei 82-B/2014, prorrogada para 2017 pelo art.º 19.º, Lei 114/2017, 29.dez)

S 0

Anexo I - Remunerações, onde é justificado que foram cumpridas as disposições legais aplicáveis ao processamento remuneratório dos trabalhadores do CHUA, incluindo a proibição de valorizações remuneratórias.

Tabela VII.31: cumprimento das orientações legais: remuneraçõesValores: EUR.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legais CumprimentoS / N / NA

Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

EGP - art.º 32.º e 33.º, EGP, 2018

Não utilização de cartões de crédito S 0 Anexo I - 7 a) - Utilização de cartões de crédito.

Não reembolso de despesas de representação pessoal S 0 Anexo I - 7 b) - Reembolso de quaiquer despesas de representaçãopessoal.

Valor máximo das despesas associadas a comunicações S 0 Anexo I - 7 c) - Despesas associadas a comunicação.

Valor máximo de combustível e portagens afeto mensalmente às viaturas de serviço S 0 Anexo I - 7 d) - Despesas de combustíveis e

portagens.Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias (artº 38º, Lei 82-B/2014, prorrogada para 2017 pelo artº 19º, Lei 114/2017, 29dez)

S 0,00 VII Anexo I 6 c)

Tabela VII.32: cumprimento das orientações legais: estatuto do gestor públicoValores: n. a.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legais CumprimentoS / N / NA

Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Despesas não documentadas ou confidenciais - n.º 2, art.º 16.º, RJSPE e art.º 11.º, EGP, 2018 S - -

Despesas não documentadas ou confidenciais - n.º 2, art.º 16.º, RJSPE e art.º 11.º, EGP, 2017

Tabela VII.33: cumprimento das orientações legais: despesas não documentadas ou confidenciaisValores: EUR. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legais CumprimentoS / N / NA

Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Promoção da igualdade salarial entre mulheres e homens - n.º 2, RCM n.º 18/2014, 2018Elaboração e divulgação do relatório sobre as remunerações pagas a mulheres e homens N 0 Anexo I - 9 - Remunerações pagas a mulheres

e homens.

Tabela VII.34: cumprimento das orientações legais: igualdade salarial entre mulheres e homensValores: n. a. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legais CumprimentoS / N / NA Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto

do Relatório

Elaboração e divulgação de relatório anual sobre prevenção da corrupção , 2018 N

Durante o ano de 2018 não foi elaborado o relatório de monitorização contudo existe um plano http://www.chualgarve.min-saude.pt/informacao-de-gestao-e-transparencia/ que carece de um plano de monitorização

Anexo I - 10 - Prevenção da corrupção.

Tabela VII.35: cumprimento das orientações legais: relatório anual sobre prevenção da corrupçãoValores: n. a.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legais CumprimentoS / N / NA Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto

do Relatório

Contratação Pública, 2018

Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa S

Código dos contratos públicos, legislação europeia aplicável, DLEO, LOE, orientações da tutela quanto ao recurso a central de compras e demais legislação aplicável e orientações da tutela

Aplica-se a lei da contratação pública

Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas N. A.

O CHUA não tem participadas, para além do SUCH, que responde autonomamente

Contratos submetidos a visto prévio do TdC S 88 contratos no valor total de 17.137.291€

Todos os contratos submetidos deram origem a visto do TdC, com exceção de um (SUCH), que por ausencia de fundos disponíveis foi recusado.

Tabela VII.36: cumprimento das orientações legais: contratação públicaValores: n. a.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legais CumprimentoS / N / NA

Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Auditorias do Tribunal de Contas, 2018 (b) N. A. O CHUA não teve auditorias efetuadas pelo TdC em 2018

Tabela VII.37: cumprimento das orientações legais: auditorias do Tribunal de ContasValores: n. a.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legais CumprimentoS / N / NA

Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do Relatório

Parque automóvel: n.º de viaturas, 2018 S -2

Dez viaturas vendidas por abate entre 2011 e 2018 e oitos viaturas adquiridas entre 2010 e 2018. Das viaturas adquiridas, duas foram para a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação), adquiridas em 2017 para renovação de frota dado que as anteriores viaturas eram do INEM. Perante o exposto o saldo é de menos duas viatura entre 2010 e 2018.

Tabela VII.38: cumprimento das orientações legais: parque automóvelValores: viaturas.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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Cumprimento das orientações legais - 2017 CumprimentoS / N / NA Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do

Relatório

Gastos operacionais das empresas públicas , 2018 N Superior em 15.276.003€ ao contratualizado Anexo I - Objetivos de gestão

Tabela VII.39: cumprimento das orientações legais: gastos operacionaisValores: n. a.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Cumprimento das orientações legais - 2017 CumprimentoS / N / NA Quantificação / Identificação Justificação / referência ao ponto do

RelatórioPrincípio da unidade de tesouraria (art.º 28.º do DL 133/2013), 2018

Disponibilidades e aplicações centralizadas no IGCP S 1 827 117 Anexo I - 14 - Princípio da unidade de tesouraria do Estado.

Disponibilidades e aplicações na banca comercial N 8 469 Anexo I - 14 - Tabela 28 - Princípio da unidade de tesouraria do Estado.

Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do Estado S 0 Anexo I - 14 - Princípio da unidade de

tesouraria do Estado.

Tabela VII.40: cumprimento das orientações legais: princípio da unidade de tesouraria do EstadoValores: EUR e valores relativos.Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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VIII. Demonstração não financeira

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Demonstração não financeiraO CHUA é uma entidade de interesse público (art.º 3.º RJSA, art.º

2.º L 148/2015, 9.set), é uma grande empresa (n.º 3, art.º 9.º e art.º

9.º-A do DL 158/2009, 13.jul, na redação do DL 98/2015, 2.jun).

Decorre deste enquadramento a obrigação de apresentar de-

monstração não financeira anual.

A demonstração não financeira responde ao art.º 66.º-B do CSC, a saber:

• Contém as informações bastantes para compreender a

evolução, do desempenho, da posição e do impacto das suas

atividades, referentes, no mínimo, às questões ambientais,

sociais e relativas aos trabalhadores, à igualdade entre

mulheres e homens, à não discriminação, ao respeito dos

direitos humanos, ao combate à corrupção e às tentativas de

suborno, incluindo:

a. Breve descrição do modelo empresarial do CHUA;

b. Descrição das políticas seguidas pelo CHUA em relação a

essas questões, incluindo os processos de diligência devida

aplicados;

c. Os resultados dessas políticas;

d. Os principais riscos associados a essas questões, ligados

às atividades da empresa, incluindo, se relevante e

proporcionado, as suas relações empresariais, os seus

produtos ou serviços suscetíveis de ter impactos negativos

nesses domínios e a forma como esses riscos são geridos

pela empresa;

e. Indicadores-chave de desempenho relevantes para a sua

atividade específica.

Não aplicando o CHUA políticas em a algumas das questões refe-

ridas acima, a demonstração não financeira apresenta explicação

clara e fundamentada.

O CHUA apresenta ainda dados relativos à diversidade aplicada

pela sociedade relativamente aos seus órgãos de administração e

de fiscalização (art.º 4.º DL 89/2017, 28.jul).

A demonstração não financeira não inclui referência aos montan-

tes inscritos nas demonstrações financeiras anuais, nem presta

explicações adicionais relativas a esses montantes em virtude de

ser um capítulo do relatório e contas, constando o solicitado pelo

CSC noutros pontos do mesmo documento.

Breve descrição do modelo empresarial do CHUAO modelo empresarial do CHUA é referido em ponto próprio do

presente relatório de gestão e contas, constando ainda em linha

no sítio do CHUA na www da internet (<http://www.chualgarve.

min-saude.pt/principios-do-bom-governo/>) e em similar local

da DGTF (<http://www.dgtf.pt/sector-empresarial-do-estado-

-see/informacao-sobre-as-empresas/entity/centro-hospitalar-u-

niversitario-do-algarve-epe>).

Políticas, diligências e resultados O CHUA explicita as políticas, as diligências e os resultados, de

modo a possibilitar a compreensão da evolução, do desempenho,

da posição e do impacto das suas atividades em questões am-

bientais, sociais e relativas aos trabalhadores, à igualdade entre

mulheres e homens, à não discriminação, ao respeito dos direitos

humanos, ao combate à corrupção e às tentativas de suborno.

O relatório de governo societário detalha o que consta no pre-

sente relatório e contas.

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Questões ambientais

Políticas seguidas pelo CHUA em questões ambientaisO CHUA cumpre o preenchimento obrigatório do registo eletró-nico de resíduos (SILIAMB), sob a tutela da APA (Agência Portu-guesa de Ambiente).

O CHUA segue boas práticas na gestão de resíduos, cumprindo o disposto na legislação em vigor, em termos de triagem, acondi-cionamento e encaminhamento para destino final, nomeadamen-te o D 242/96 (13.ago), específico de resíduos hospitalares, mas igualmente toda a legislação ambiental.

A política de triagem e recolha seletiva cumpre na íntegra todas as boas práticas aconselhadas pela ACSS.

O CHUA monitoriza o estado do amianto presente nos seus edifícios.

O CHUA procura incrementar a eficiência energética dos seus edifícios.

Diligências aplicadas em questões ambientaisO Centro Hospitalar mantém uma política de redução de pro-dução de resíduos, bem como de recolha seletiva em todos os fluxos e fileiras possíveis de recolher separadamente para enca-minhamento correto, incluindo de resíduos elétricos e eletróni-cos, monstros, resíduos de construção e demolição, cartuchos de tinta para impressão, pilhas, lâmpadas fluorescentes, vários tipos de líquidos perigosos, absorventes contaminados e embalagens contaminadas de área oficinal, mistura de metais e resíduos de soldadura, embalagens sob pressão.

Nos espaços verdes, tem-se promovido uma política de controlo do gasto de água para rega, incluindo a adoção de rega à noite ou ao amanhecer.

Com vista a monitorizar os consumos de água e gerir a sua dispo-nibilidade, existe separação do consumo promovido pelo sistema de rega e pelo restante hospital com a água para utilização e consumo humano.

O CHUA cumpriu o solicitado pela tutela quanto ao levantamento da presença de amianto nas suas instalações, observando os critérios técnicos superiormente definidos para apurar o estado e extensão da questão, tendo reportado no âmbito do procedi-mento central adotado, nomeadamente junto do Banco Europeu de Investimento, para financiar a remoção do amianto em toda a administração pública.

O CHUA encontra-se a reavaliar um projeto para incremento da eficiência energética dos seus edifícios, no âmbito de uma possível

parceria com a SUCH, visando uma possível candidatura ao PO SEUR.

Resultados em questões ambientais

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não tendo

contudo de momento possibilidade de documentar resultados.

Principais riscos associados às questões ambientais

Em termos de relações empresariais

A produção e gestão de resíduos é uma área relevante e tem mo-

tivado o estabelecimento de relações com fornecedores especia-

listas em matéria de resíduos hospitalares, de modo a assegurar a

adequada manipulação e destino dos mesmos.

Em termos dos serviços

Os serviços prestados contemplam essencialmente dois tipos

de riscos:

• A produção de resíduos hospitalares, alguns destes

biologicamente contaminados, estando definida a tipologia

adequada à sua manipulação, acondicionamento, transporte

e destino e o CHUA assegura formação regular do pessoal ao

serviço nesta matéria

• A emissão de radiações por equipamentos de radiologia

médica, sendo observadas as práticas adequadas no uso dos

equipamentos, na proteção dos profissionais e na gestão da

exposição dos doentes diagnosticados.

Questões sociais

Políticas seguidas pelo CHUA em questões sociais

O CHUA aplica os normativos relativos ao trabalho, ao voluntaria-

do, à prestação de cuidados de saúde e às visitas a doentes inter-

nados e em observação, no sentido de assegurar adequada gestão

das questões sociais associadas à atividade do centro hospitalar.

Diligências aplicadas em questões sociais

O Serviço de Gestão de Recursos Humanos pugna pelo cumpri-

mento da legislação aplicável, nomeadamente para respeito e

proteção dos trabalhadores. O serviço de Saúde Ocupacional tem

também relevante papel nesta matéria quanto aos trabalhadores.

O Gabinete do Cidadão e Serviço Social lida diariamente com doen-

tes, utentes, familiares e pessoas significativas para estes e ainda

com os voluntários que oferecem os seus préstimos à comunidade

do CHUA, estando atento a todas as questões de foro social.

Resultados em questões sociais

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não tendo

contudo de momento possibilidade de documentar resultados.

Principais riscos associados às questões sociais

Em termos de relações empresariais

Um dos aspetos que merece atenção é o da situação dos traba-

lhadores de entidades terceiras que prestam serviço no CHUA,

como ocorre por exemplo com os serviços concessionados. Estes

trabalhadores, não sendo subordinados do CHUA, são protegidos

no âmbito das cláusulas contratuais da relação estabelecida entre

o CHUA e os seus fornecedores. O CHUA procura assegurar con-

tratualmente o necessário para que as situações referidas estejam

adequadamente contempladas.

Em termos dos serviços

A vulnerabilidade dos utentes é o maior rosco detetado, em espe-cial nos casos em que a alta clínica não corresponde à saída efetiva do doente do CHUA, seja por dificuldades económico-sociais e ou-tras pessoais ou familiares, seja pelo défice de resposta de outros

intervenientes, nomeadamente da RNCCI ou da Segurança Social.

Trabalhadores

Políticas seguidas pelo CHUA quanto aos trabalhadores

O CHUA aplica todas as disposições legais relativas aos traba-

lhadores, cabendo em especial ao Serviço de Gestão de Recur-

sos Humanos a sua implementação. Os trabalhadores têm fácil

acesso ao Serviço de Gestão de Recursos Humanos, colocando as

situações que entendem, promovendo este serviço a orientação

do trabalhador e a tramitação adequada.

Diligências aplicadas quanto aos trabalhadores

O CHUA tem práticas de integração profissional e acompanha-

mento de carreira para as categorias profissionais mais significa-

tivas na prestação de cuidados de saúde.

Resultados quanto aos trabalhadores

O CHUA observa dificuldade em captar e reter profissionais mé-

dicos mas atribui tal situação a aspetos gerais, não específicos ao

CHUA, que caraterizam atualmente esta matéria.

Principais riscos associados aos trabalhadores

Em termos de relações empresariais

As relativas à situação dos trabalhadores de entidades terceiras a pres-

tar trabalho no CHUA, como é o caso dos serviços concessionados.

Em termos dos serviços

As escassas ferramentas de gestão disponíveis para captar e reter

os profissionais necessários, originando défice no número de

profissionais, com consequências na motivação, com impacto na

qualidade dos serviços prestados.

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Igualdade entre mulheres e homens

Políticas seguidas pelo CHUA quanto à igualdade entre mulheres e homens

O CHUA aplica todas as disposições legais relativas aos trabalha-

dores, cabendo em especial ao Serviço de Gestão de Recursos

Humanos a sua implementação. Em especial, o CHUA assegura

igualdade entre mulheres e homens.

Diligências aplicadas quanto à igualdade entre mulheres e homens

Ao cumprir a legislação vigente, o CHUA aplica o preconizado.

Resultados quanto à igualdade entre mulheres e homens

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não tendo

contudo de momento possibilidade de documentar resultados.

Principais riscos associados à igualdade entre mulheres e homens

Em termos de relações empresariais

As relativas à situação dos trabalhadores de entidades tercei-

ras a prestar trabalho no CHUA, como é o caso dos serviços

concessionados.

Em termos dos serviços

Não foi efetuado levantamento que permita referir este aspeto.

Não discriminação

Políticas seguidas pelo CHUA quanto à não discriminação

O CHUA aplica todas as disposições legais relativas à não discri-

minação seja de que tipo for.

Diligências aplicadas quanto à não discriminação

Ao cumprir a legislação vigente, o CHUA aplica o preconizado.

Resultados quanto à não discriminação

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não tendo

contudo de momento possibilidade de documentar resultados.

Principais riscos associados à não discriminação.

Em termos de relações empresariais

Apesar do CHUA espelhar o adequado nas cláusulas contratuais

aquando do tratamento dos procedimentos de contratação pú-

blica pelo Serviço de Aprovisionamento, este risco existe.

Em termos dos serviços

A pressão do trabalho e do elevado número de doentes para

atender, associado a muito trabalho a realizar pelos profissionais

disponíveis, pode levar em alguns momentos, a uma menor aten-

ção à diferença, podendo propiciar situações de discriminação.

Direitos humanos

Políticas seguidas pelo CHUA quanto aos direitos humanos

O CHUA é caraterizado pela preocupação com a humanização

na prestação de cuidados de saúde e entende a saúde na aceção

definida pela OMS, atendendo à pessoa como um todo, pelo que

existe no CHUA um cuidado com estas matérias, à semelhança de

todo o SNS.

Diligências aplicadas quanto aos direitos humanos

Ao cumprir a legislação vigente e as boas práticas profissionais, o

CHUA aplica o preconizado.

Quanto à investigação em seres humanos, as práticas estabeleci-

das no Centro de Formação e Investigação Científica e o controlo

exercido pela Comissão de Ética asseguram o adequado cumpri-

mento da Lei e a necessária atenção a estas questões.

Resultados quanto aos direitos humanos

O CHUA considera ter adotado as medidas adequadas, não tendo

contudo de momento possibilidade de documentar resultados.

Principais riscos associados aos direitos humanos

Em termos de relações empresariais

Um dos riscos, nomeadamente pelo caráter de hospital univer-

sitário com elevados níveis de atividades de investigação e de

ensaios clínicos, é a experimentação em humanos no âmbito da

introdução de novos medicamentos.

Em termos dos serviços

A diversidade sócio-cultural, nomeadamente linguística, dos uten-

tes do CHUA constitui o principal risco nesta matéria. Os profissio-

nais do CHUA mantêm-se alerta para os riscos de diversa ordem

que caraterizam alguns dos utentes, nomeadamente na dificulda-

de de comunicar e na dissonância cognitiva entre o profissional,

inserido na sociedade portuguesa e alguns utentes, não documen-

tados, fragilizados e incapazes de fazer valor os seus direitos.

Combate à corrupção e às tentativas de suborno

Políticas seguidas pelo CHUA no combate à corrupção e às tentativas de subornoO CHUA tem um auditor interno e um serviço de auditoria.

O CHUA tem plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas, embora esteja desatualizado, estando à data em pro-

cesso de revisão.

Diligências aplicadas no combate à corrupção e às tentativas de subornoO Auditor Interno do CHUA e o Serviço de Auditoria do CHUA promovem as ações previstas nesta matéria, conforme definido

legalmente e preconizado pelas melhores práticas.

Resultados relativos ao combate à corrupção e às tentativas de subornoOs resultados estão aquém do esperado, conforme documenta o relatório de governo societário e outras secções do presente documento, resultante das frequentes alterações orgânicas ocorridas desde 2016, esperando-se que o ano de 2019 permita

avanços significativos neste domínio.

Principais riscos associados ao combate à corrupção e às tentativas de suborno

Em termos de relações empresariais

O foco deve estar nos termos contratuais com fornecedores e

nas práticas profissionais e administrativas, nomeadamente do serviço de aprovisionamento do CHUA e dos principais serviços

geradores de despesa.

Em termos dos serviços

A falta de transparência e a não deteção e combate dos riscos de corrupção e das tentativas de suborno colocam como risco principal a degradação do volume e nível de serviços prestados e a eficiência conseguida, com graves consequências no acesso dos utentes, avolumar das listas de espera e demora da resposta às

situações clínicas merecedoras de atenção.

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Política de diversidadeDefine o art.º 4.º DL 89/2017 (28.jul) que o CHUA tenha política de

diversidade relativamente aos seus órgãos de administração e de

fiscalização, designadamente, em termos de idade, sexo, habilita-

ções e antecedentes profissionais, os objetivos dessa política de

diversidade, a forma como foi aplicada e os resultados no período

de referência.

A definição da referida política, a sua aplicação e os seus resulta-

dos não estão ao alcance do CHUA, resultando da prática política

e administrativa da tutela.

Ainda assim, observa-se o cumprimento de política de diver-

sidade, porquanto a idade, sexo, habilitações e antecedentes

profissionais dos membros dos órgãos de administração e de

fiscalização pode ser facilmente verificada pelos elementos curri-

culares públicos e constantes no relatório de governo societário.

Pelo exposto, o relatório detalhado sobre a estrutura e as práticas

de governo societário não carece de conter explicação para o não

cumprimento da política de diversidade.

Indicadores-chave de desempenhoOs indicadores-chave de desempenho relevantes para a ativida-

de específica do CHUA constam da análise de desempenho do

contrato-programa, conforme se apresenta em ponto próprio do

presente relatório de gestão e contas.

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IX. Propostade aplicaçãode resultados

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Proposta de aplicação de resultados

O resultado líquido, para o período de janeiro a dezembro de 2018, apresenta-se ne-

gativo em 22.860.749,90€ (vinte e dois milhões, oitocentos e sessenta mil, setecentos e

quarenta e nove euros e noventa cêntimos), em resultado de:

• Resultado operacional: -22.796.092,05 €

• Resultados financeiros: -5.499,58 €

• Resultados antes de impostos: -22.801.591,63 €.

Nos termos legais e estatutários, propõe o Conselho de Administração que o resultado

líquido do exercício transite para o período seguinte, na conta de resultados transitados.

Contudo, atendendo ao facto dos capitais próprios, à data de 31 de dezembro de 2018,

serem negativos e encontrando-se o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, EPE em

falência técnica, o Conselho de Administração entende dever alertar a Tutela de tal facto de

modo a que possam ser promovidas as ações tendentes ao saneamento da referida situação.

Faro, aos seis dias do mês de junho de dois mil e dezanove.

Dra. Ana Paula GonçalvesPresidente do conselho de administração

Dr. Mahomede AmericanoVogal executivo do conselho de administraçãoDiretor clínico

Prof.ª Doutora Helena LeitãoVogal executiva do conselho de administração

Dr. Hugo NunesVogal executivo do conselho de administração

Dra. Filomena MartinsVogal executiva do conselho de administraçãoEnfermeira diretora

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X. Demonstraçãofinanceira

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Demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras compreendem, relativamente

à data de encerramento do período de relato financeiro, 31 de

dezembro de 2018:

• Balancete do razão

• Balanço

• Demonstração de resultados por natureza

• Demonstração de fluxos de caixa

• Mapa de controlo de execução orçamental - despesa

• Mapa de controlo de execução orçamental – receita

• Demonstração do desempenho orçamental.

Os registos contabilísticos são efetuados pela Contabilidade, que

integra a Direção Financeira do CHUA.

O sistema informático de registo contabilístico usado no CHUA

é o Sistema de Informação Centralizado de Contabilidade - SICC

(SPMS, 2017), adotado na generalidade do SNS e disponibilizado

pelos SPMS.

O CHUA aplicou até 31.dez.2017 o normativo contabilístico POCMS,

tendo o relato de 2017 sido realizado segundo este normativo.

O CHUA aplica desde 1.jan.2018 o normativo contabilístico SNC-

-AP, ocorrendo o relato de 2018 neste novo normativo.

O sistema informático de registo contabilístico, o SICC não permi-

te refletir nas demonstrações financeiras a comparabilidade entre

2017 e 2018.

Pelo exposto, as demonstrações financeiras foram trabalhadas

em folha de cálculo.

Desta forma, é conseguida a referida comparabilidade, com vista

a permitir aos utilizadores avaliar e reunir dados para boa tomada

de decisão, em especial quando tal requer a apreciação de ten-

dências na informação financeira para efeitos preditivos.

As contas são assinadas pelo contabilista certificado do CHUA,

Marco Carreiro, OCC 60076 ([em linha] <https://www.occ.pt/pt/

membros/index.php> [29.mar.2018]), assim como pelo diretor

financeiro do CHUA, Carlos Nunes.

Compete ao conselho de administração a deliberação de apro-

vação das contas.

Importa ainda notar que tem ocorrido mudança frequente nos

últimos sete anos no que diz respeito ao normativo contabilístico

adotado, ao sistema informativo em uso e à configuração institu-

cional da entidade, importando referir:

• HdFaro usou o SIDC até meados de 2011

• CHBA usou o SIDC até 30.jun.2013

• HdFaro passou a usar o MS Nav a partir de meados de 2011 e

até 30.jun.2013

• CHAlg sucede ao HdF no uso do MS Nav desde 01.jul.2013 e

até meados de 2017

• CHUA sucede ao CHAlg no uso do MS Nav desde meados de

2017 e até 31.dez.2017

• CHUA passou a usar o SICC a partir de 01.jan.2018

• HdF, CHBA, CHAlg e CHUA usam o normativo contabilístico

POCMS até 31.dez.2017

• CHUA adota o normativo contabilístico SNC-AP a partir de

01.jan.2018.

Notas: POCMS: Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da

Saúde; SNC-AP: Sistema de Normalização Contabilística - Admi-

nistração Pública; CHBA: Centro Hospitalar do Barlavento Algar-

vio; SIDC: Sistema Informático Descentralizado de Contabilidade;

CHAlg: Centro Hospitalar do Algarve; CHUA: Centro Hospitalar

Universitário do Algarve; HdF: Hospital de Faro; MS Nav: Mi-

crosoft Navision; SICC: Sistema de Informação Centralizado de

Contabilidade; Fontes: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro

e Conselho de Administração do CHUA.

A opção pelo SICC resulta de decisão da tutela no sentido de

uniformizar no SNS as ferramentas informáticas adotadas.

As peças são reproduzidas fac-simile previamente à assinatura

nos originais.

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Designação da contaSaldo de abertura Consolidação ACSS/CHUA Movimentos acumulados: 02.jan-31.dez.2018 Saldo de encerramento

Valor a débito Valor a crédito Valor a débito Valor a crédito Valor a débito Valor a crédito Valor acumulado a débito

Valor acumulado a crédito Saldo a débito Saldo a crédito

Património, reservas e resultados transitados 146 310 0 0 0 115 843 086 124 444 499 286 514 290 294 969 393 0 8 455 103

Património/capital 0 158 000 000 0 0 16 607 807 16 607 807 16 607 807 174 607 807 0 158 000 000

Reservas 149 066 639 0 0 0 0 0 149 066 639 0 149 066 639 0

Resultados transitados 21 604 565 0 6 910 064 1 891 908 1 531 262 14 655 731 30 045 890 16 547 638 13 498 252 0

Ajustamentos em ativos financeiros 0 0 0 0 89 782 988 89 782 988 89 782 988 89 782 988 0 0

Outras variações no património líquido 0 12 524 894 0 0 1 010 966 1 506 066 1 010 966 14 030 960 0 13 019 994

Gastos 0 0 0 0 277 371 658 277 371 658 277 371 658 277 371 658 0 0

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 0 0 0 0 60 459 562 60 459 562 60 459 562 60 459 562 0 0

Fornecimentos e serviços externos 0 0 0 0 67 243 119 67 243 119 67 243 119 67 243 119 0 0

Gastos com o pessoal 0 0 0 0 125 853 387 125 853 387 125 853 387 125 853 387 0 0

Gastos de depreciação e de amortização 0 0 0 0 8 916 776 8 916 776 8 916 776 8 916 776 0 0

Perdas por imparidade 0 0 0 0 906 641 906 641 906 641 906 641 0 0

Provisões do período 0 0 0 0 410 581 410 581 410 581 410 581 0 0

Outros gastos e perdas 0 0 0 0 13 489 101 13 489 101 13 489 101 13 489 101 0 0

Gastos e perdas por juros e outros encargos 0 0 0 0 92 492 92 492 92 492 92 492 0 0

Rendimentos 0 0 0 0 457 444 115 457 444 115 457 444 115 457 444 115 0 0

Impostos, contribuições e taxas 0 0 0 0 2 375 614 2 375 614 2 375 614 2 375 614 0 0

Vendas 0 0 0 0 110 271 110 271 110 271 110 271 0 0

Prestações de serviços e concessões 0 0 0 0 384 887 550 384 887 550 384 887 550 384 887 550 0 0

Transferências e subsídios correntes obtidos 0 0 0 0 48 678 385 48 678 385 48 678 385 48 678 385 0 0

Reversões 0 0 0 0 2 506 736 2 506 736 2 506 736 2 506 736 0 0

Outros rendimentos e ganhos 0 0 6 227 635 6 227 635 12 645 019 12 645 019 18 872 654 18 872 654 0 0

Juros, dividendos e outros rendimentos similares 0 0 0 0 12 905 12 905 12 905 12 905 0 0

Resultados 0 0 0 0 45 721 500 22 860 750 45 721 500 22 860 750 22 860 750 0

Resultado Líquido do Período 0 0 0 0 45 721 500 22 860 750 45 721 500 22 860 750 22 860 750 0

O Conselho de Administração O Contabilista Público

Tabela X. 1: balancete do razão, a 31.dez.2018 (parte 1)Notas: tabela ao longo de 2 pp.); valores parciais arredondados à unidade (euro), resultando em subtotais e totais ligeiramente diferentes.

Fonte: Direção Financeira. Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

Valores: EUR.

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Designação da contaSaldo de abertura Consolidação ACSS/CHUA Movimentos acumulados: 02.jan-31.dez.2018 Saldo de encerramento

Valor a débito Valor a crédito Valor a débito Valor a crédito Valor a débito Valor a crédito Valor acumulado a débito

Valor acumulado a crédito Saldo a débito Saldo a crédito

Total 334 805 925 334 805 925 15 029 607 15 029 607 6 878 174 564 6 878 174 563 7 724 311 327 7 724 311 327 380 563 276 380 563 276

Meios financeiros líquidos 1 815 964 0 0 0 1 252 050 369 1 252 025 006 1 253 866 333 1 252 025 006 1 841 327 0

Caixa 18 970 0 0 0 843 595 593 843 608 821 843 614 562 843 608 821 5 741 0

Depósitos à ordem 1 796 994 0 0 0 408 452 103 408 413 511 410 249 097 408 413 511 1 835 586 0

Outros depósitos 0 0 0 0 2 674 2 674 2 674 2 674 0 0

Contas a receber e a pagar 0 78 779 512 0 0 1 133 462 882 1 148 374 795 1 196 287 078 1 289 978 503 0 93 691 425

Clientes, contribuintes e utentes 0 36 530 710 1 891 908 5 885 172 440 485 648 451 755 195 469 878 754 521 672 276 0 51 793 522

Fornecedores 0 42 922 331 0 0 221 583 910 228 178 899 221 589 290 271 106 610 0 49 517 320

Pessoal 1 064 648 0 0 0 100 049 602 101 015 634 101 114 253 101 015 637 98 616 0

Estado e outros entes públicos 0 1 267 827 0 0 55 911 597 56 025 141 56 149 329 57 530 701 0 1 381 372

Financiamentos obtidos 0 106 761 0 0 37 237 0 37 237 106 761 0 69 524

Acionistas/sócios/associados 3 565 112 0 0 0 16 607 807 20 172 919 20 172 919 20 172 919 0 0

Outras contas a receber e a pagar 2 092 247 0 0 1 024 892 296 442 888 283 903 532 326 893 011 313 286 298 13 606 713 0

Diferimentos 0 0 0 0 2 830 0 2 830 0 2 830

Provisões 0 4 673 889 0 0 452 285 410 581 452 285 5 084 470 0 4 632 185

Inventários e ativos biológicos 9 463 206 0 0 0 150 744 567 151 157 112 160 207 773 151 157 112 9 050 661 0

Compras 0 0 0 0 80 149 651 80 149 651 80 149 651 80 149 651 0 0

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 9 463 206 0 0 0 70 244 006 70 656 551 79 707 212 70 656 551 9 050 661 0

Reclassificação e regularização de inventários e ativos biológicos 0 0 0 0 350 911 350 911 350 911 350 911 0 0

Investimentos 67 354 032 0 0 0 13 963 908 12 924 150 184 742 917 116 349 127 68 393 790 0

Investimentos financeiros 226 076 0 0 0 130 479 24 974 356 555 24 974 331 580 0

Ativos fixos tangíveis 67 109 998 0 0 0 13 276 573 12 589 360 183 811 547 116 014 337 67 797 211 0

Ativos intangíveis 0 0 0 0 126 877 27 599 126 877 27 599 99 278 0

Investimentos em curso 17 958 0 0 0 429 980 282 217 447 938 282 217 165 721 0

O Conselho de Administração O Contabilista Público

Tabela X. 1: balancete do razão, a 31.dez.2018 (parte 2)Notas: Tabela X. ao longo de 2 pp.); valores parciais arredondados à unidade (euro), resultando em subtotais e totais ligeiramente diferentes.

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

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Balanço Notas 2018 2017

ATIVO 135 211 192 131 611 740 Ativos não correntes 68 393 790 67 354 032 Ativos fixos tangíveis 4 67 962 932 67 127 956 Propriedades de investimento 0 0 Ativos intangíveis 3 99 278 0 Ativos biológicos 0 0 Participações financeiras 0 0 Devedores por emprestimos bonificados e subsidios reembolsáveis 0 0 Accionistas/sócios/associados 0 0 Outros activos financeiros 11 331 580 226 076 Ativos por impostos diferidos 0 0 Ativo corrente 66 817 401 64 257 708 Inventário 7 9 050 661 9 463 206 Ativos biológicos 0 0 Devedores por transferencias e subsidios não reembolsáveis 0 0 Devedores por emprestimos bonificados e subsidios reembolsáveis 0 0 Clientes,contribuintes e utentes 13 17 042 805 19 665 540 Estado e outros entes públicos 22 262 538 296 514 Acionistas/sócios/associados 0 3 565 112 Outras contas a receber 13 6 814 540 4 537 763 Outros acréscimos de rendimentos 13 31 804 400 24 912 479 Diferimentos 0 0 Ativos financeiros detidos para negociação 0 0 Outros activos financeiros 11 1 130 1 130 Ativos não correntes detidos para venda 0 0 Caixa e depósitos 1.2 1 841 327 1 815 964

PATRIMÓNIO LÍQUIDO -14 405 646 -146 310 Patrimonio/Capital 14 158 000 000 158 000 000 Ações (quotas) próprias 0 0 Outros instrumentos de capital próprio 0 0 Prémios de emissão 0 0 Reservas 15 -149 066 639 -149 066 639 Resultados transitados 16 -13 498 252 -8 498 298 Ajustamentos em activos financeiros 0 0 Excedentes de revalorização 0 0 Outras variações no patrimonio liquido 18 13 019 994 12 524 894 Resultado líquido do período -22 860 750 -13 106 267 Dividendos antecipados 0 0 Interesses que não controlam 0 0

PASSIVO 149 616 838 131 758 050 Passivo não corrente 4 632 185 4 673 889 Provisões 9 4 632 185 4 673 889 Financiamentos obtidos 0 0 Fornecedores de investimentos 0 0 Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0 0 Passivos por impostos diferidos 0 0 Outras contas a pagar 0 0 Passivo corrente 144 984 653 127 084 161 Credores por transferencias e subsidios não reembolsáveis concedidos 0 0

Fornecedores 19 49 778 070 42 927 711 Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes 20 68 836 327 56 196 250 Estado e outros entes públicos 21 1 643 911 1 564 341 Acionistas/sócios/associados 0 0 Financiamentos obtidos 5 69 524 106 761 Fornecedores de investimentos 18 2 541 426 1 823 240 Outras contas a pagar 18 34 208 32 748 Outros acréscimos de gastos 18 22 059 249 24 428 996 Diferimentos 22 2 830 0 Passivos financeiros detidos para negociação 0 0 Outros passivos financeiros 11 19 109 4 113

PATRIMÓNIO LÍQUIDO E PASSIVO 135 211 192 131 611 740

O Conselho de Administração O Contabilista Público

Tabela X. 2: balanço, a 31.dez.2018Valores: EUR. Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

Demonstração de resultados (rendimentos e gastos) Notas 2018 2017

Impostos e taxas 24 2 373 331 2 151 517

Vendas 24 109 095 42 165

Prestações de serviços 24 146 183 933 147 049 362

Transferências correntes e subsídios à exploração obtidos 25 48 620 942 40 349 579

Variações nos inventários da produção 0 0

Trabalhos para a própria entidade 0 0

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 7 -60 187 077 -54 297 411

Fornecimentos e serviços externos 25 -38 157 387 -34 933 397

Gastos com pessoal 27 -122 923 071 -115 366 264

Transferências e subsídios concedidos 0 0

Prestações sociais 0 0

Imparidade de inventarios (perdas/reversões) 0 0

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 6 -813 614 -274 696

Provisões (aumentos/reduções) 9 22 114 -837 190

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0 0

Aumentos/reduções de justo valor 0 0

Outros rendimentos e ganhos 28 8 545 815 20 410 399

Outros gastos e perdas 29 -2 126 943 -13 001 074

Resultados antes de depreciações e gastos de financiamento -18 352 862 -8 707 011

Gastos/reversões de depreciação e amortização 30 -4 443 230 -4 231 223

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0 0

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento) -22 796 092 -12 938 234

Juros e rendimentos similares obtidos 31 12 606 5 846

Juros e gastos similares suportados 32 -18 105 -108 745

Resultado antes de impostos -22 801 592 -13 041 134

Imposto sobre o rendimento 13 -59 158 -65 133

Resultado líquido do período -22 860 750 -13 106 267

O Conselho de Administração O Contabilista Público

Tabela X. 3: demonstração de resultados por natureza, a 31.dez.2018Valores: EUR. Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

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Demonstração de fluxos de caixa (método direto) Notas 2018 2017

Fluxos de caixa das atividades operacionais -14 573 823 2 372 785

Caixa gerada pelas operações -5 573 800 10 358 442

Recebimentos de clientes 197 716 667 202 270 634

Recebimentos de contribuintes 0 0

Recebimentos de utentes 2 364 151 2 151 517

Pagamentos a fornecedores -96 882 184 -79 681 569

Pagamentos ao pessoal -108 772 434 -114 382 140

Fluxos de caixa das actividades operacionais (a) -14 573 823 2 372 785

Outros recebimentos 4 200 491 57 948

Outros pagamentos -13 200 513 -8 043 605

Fluxos de caixa das atividades de investimento -1 916 330 -1 959 383

Pagamentos respeitantes a: -1 941 324 -2 166 882

Ativos fixos tangíveis -1 576 179 -1 981 281

Ativos intangíveis -80 135 0

Propriedades de Investimento 0 0

Investimentos financeiros -118 866 -98 879

Outros ativos -166 144 -86 722

Recebimentos provenientes de: 24 995 207 499

Ativos fixos tangíveis 368 98 000

Ativos intangíveis 0 0

Propriedades de Investimento 0 0

Investimentos financeiros 24 627 109 499

Outros ativos 0 0

Subsídios ao investimento 0 0

Transferências de capital 0 0

Juros e rendimentos similares 0 0

Dividendos 0 0

Fluxos de caixa das atividades de investimento (b) -1 916 330 -1 959 383

O Conselho de Administração O Contabilista Público

Tabela X. 4: demonstração de fluxos de caixa, a 31.dez.2018 (parte 1)Valores: EUR. Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

Demonstração de fluxos de caixa (método direto) Notas 2018 2017

Fluxos de caixa das atividades de financiamento 16 515 515 -210 284

Recebimentos provenientes de: 16 608 007 1 102

Financiamentos obtidos 0 0

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital 3 565 112 0

Cobertura de prejuízos 13 042 695 0

Doações 0 1 102

Outras operações de financiamento 200 0

Pagamentos respeitantes a: -92 492 -211 386

Financiamentos obtidos -37 237 -31 255

Juros e gastos similares -55 254 -180 130

Dividendos 0 0

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital 0 0

Outras operações de financiamento 0 0

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (c) 16 515 515 -210 284

Variação de caixa e seus equivalentes (a+b+c) 25 363 203 118

Efeito das diferenças de câmbio 0 0

Caixa e seus equivalentes no início do período 1 815 964 1 612 847

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1 841 327 1 815 964

O Conselho de Administração O Contabilista Público

Tabela X. 4: demonstração de fluxos de caixa, a 31.dez.2018 (parte 2)Valores: EUR. Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

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C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)Erros

Código Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não comprome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

1 90 13 00 013 022 5.1.1 2.02.3 01.01.02 A0.01 Órgãos sociais 130 0000.0000 281 637 0 281 637 281 637 0 281 637 0 0 0 100%

A0.09Órgãos sociais despesa anos anteriores

130 0000.0000 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.03 A0.01Pessoal dos qua-dros regime de função pública

130 0000.0000 21 294 843 0 21 294 843 20 125 954 0 20 125 954 0 1 168 889 1 168 889 95%

A0.09

Pessoal dos quadros regime de função pública anos anteriores

130 0000.0000 5 526 062 0 5 526 061 5 526 061 0 5 526 061 1 1 0 100%

01.01.04 A0.01Pessoal dos qua-dros regime de contrato i[…]

130 0000.0000 30 571 055 0 30 571 054 30 571 054 0 30 571 054 1 1 0 100%

A0.09Pessoal dos quadros regime de CTI desp

130 0000.0000 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.06 A0.01Pessoal Contratado a termo

130 0000.0000 5 915 236 0 5 915 236 5 915 236 0 5 915 236 0 0 0 100%

A0.09Pessoal contrata-do a termo anos anteriores

130 0000.0000 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.07 00.00Pessoal em regi-me de tarefa ou avença

130 0000.0000 3 088 958 0 3 088 958 3 063 994 0 3 063 994 0 24 964 24 964 99%

01.01.08 00.00Pessoal aguardando aposentação

130 0000.0000 25 013 0 25 013 25 013 0 25 013 0 0 0 100%

01.01.09 A0.01Pessoal em qualquer outra situação

130 0000.0000 1 545 766 0 1 545 765 1 545 765 0 1 545 765 1 1 0 100%

A0.09Pessoal em qualquer outra situação des

130 0000.0000 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.10 00.00 Gratificações 130 0000.0000 2 263 0 2 263 2 263 0 2 263 0 0 0 100%

01.01.11 00.00 Representação 130 0000.0000 123 564 0 123 563 123 563 0 123 563 1 1 0 100%

01.01.13 00.00 Subsídio de refeição 130 0000.0000 3 828 254 0 3 828 253 3 828 253 0 3 828 253 1 1 0 100%

01.01.14 SF.A0 Subsídio de férias 130 0000.0000 100 484 0 100 484 100 484 0 100 484 0 0 0 100%

SF.09 Subsídio de férias anos anteriores 130 0000.0000 5 637 080 0 5 637 080 5 637 080 0 5 637 080 0 0 0 100%

SN.A0 Subsídio Natal 130 0000.0000 5 550 750 0 5 550 750 5 550 750 0 5 550 750 0 0 0 100%

01.01.15 00.00Remunerações por doença e maternidade/P

130 0000.0000 22 140 0 22 140 22 140 0 22 140 0 0 0 100%

Subagrupamento: Total 01 83 513 105 0 83 513 100 82 319 247 0 82 319 247 5 1 193 858 1 193 853 99%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 1)

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C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compromissos assumidos

(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)Erros

Código Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

01.02.02 00.00 Horas extraordinárias 130 0000.0000 7 932 722 0 7 932 722 7 932 722 0 7 932 722 0 0 0 100%

01.02.04 00.00 Ajudas de custo 130 0000.0000 102 344 0 102 344 102 344 0 102 344 0 0 0 100%

01.02.05 00.00 Abono para falhas 130 0000.0000 39 187 0 39 186 39 186 0 39 186 1 1 0 100%

01.02.06 00.00 Formação 130 0000.0000 26 801 0 26 800 18 137 0 18 137 1 8 664 8 663 68%

01.02.07 00.00Colaboração técnica e especializada

130 0000.0000 2 280 0 2 280 2 280 0 2 280 0 0 0 100%

01.02.08 00.00Subsídios e abo-nos de fixação, residênci

130 0000.0000 47 543 0 47 542 47 542 0 47 542 1 1 0 100%

01.02.09 00.00 Subsídio de prevenção 130 0000.0000 1 529 755 0 1 529 754 1 529 754 0 1 529 754 1 1 0 100%

01.02.10 A0.01 Subsídio de tra-balho noturno 130 0000.0000 3 735 234 0 3 735 234 3 735 234 0 3 735 234 0 0 0 100%

01.02.11 00.00 Subsídio de turno 130 0000.0000 407 163 0 407 162 407 162 0 407 162 1 1 0 100%

01.02.12 00.00Indemnizações por cessação de funções

130 0000.0000 25 528 0 25 528 25 528 0 25 528 0 0 0 100%

01.02.14 A0.01Outros abonos em numerário ou em espécie

130 0000.0000 1 938 071 0 1 938 070 1 938 070 0 1 938 070 1 1 0 100%

Subagrupamento: Total 02 15 786 628 0 15 786 622 15 777 959 0 15 777 959 6 8 669 8 663 100%

01.03.01 00.00 Encargos com a saúde 130 0000.0000 20 0 20 20 0 20 0 0 0 100%

01.03.03 00.00Subsídio familiar a crianças e jovens

130 0000.0000 128 343 0 128 343 128 343 0 128 343 0 0 0 100%

01.03.04 A0.01 Outras presta-ções familiares 130 0000.0000 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.03.05 A0.A0 Caixa Geral de Aposentações 130 0000.0000 7 116 951 0 7 116 950 7 116 950 0 7 116 950 1 1 0 100%

A0.A9Caixa Geral de Aposentações - anos anteriores

130 0000.0000 0 0 0 0 0 0 0 0 0

A0.B0 Segurança Social 130 0000.0000 10 128 063 0 10 128 063 10 128 063 0 10 128 063 0 0 0 100%

01.03.06 A0.01Acidentes de tra-balho e doenças profissi

130 0000.0000 342 460 0 342 459 340 982 0 340 982 1 1 478 1 477 100%

01.03.08 A0.01 Outras pensões 130 0000.0000 59 714 0 59 714 59 714 0 59 714 0 0 0 100%

01.03.10 O0.00 Outras despesas 130 0000.0000 122 108 0 122 108 54 673 44 919 99 592 0 22 516 22 516 82%

Subagrupamento: Total 03 17 897 659 0 17 897 657 17 828 745 44 919 17 873 664 2 23 995 23 993 100%

Agrupamento: Total 01 117 197 392 0 117 197 379 115 925 951 44 919 115 970 870 13 1 226 522 1 226 509 99%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 2)

Page 77: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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152 153

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas DiferençasGrau

(16) = (12) / (7 - 8)

ErrosCódigo Al. sub. Designação do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compromissos por pagar

(15) = (9) - (12)(5)

02.01.02 00.00 Combustíveis e lubrificantes 130 0000.0000 1 345 959 0 1 345 959 1 044 419 0 1 044 419 0 301 540 301 540 78%

02.01.05 00.00Alimentação refeições confecionadas

130 0000.0000 71 079 0 3 441 077 64 492 0 64 492 -3 369 998 6 587 3 376 585 91% a)

02.01.06 A0.01Alimentação géneros p/ confecionar

130 0000.0000 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.01.08 C0.01 Material escritó-rio outros 130 0000.0000 123 228 0 123 228 73 703 0 73 703 0 49 525 49 525 60%

C0.09Material escritó-rio outros anos anteriores

130 0000.0000 56 488 0 56 488 0 55 320 55 320 0 1 168 1 168 98%

02.01.09 A0.01Medicamentos de cedência hospitalar ex.

130 0000.0000 23 907 955 31 773 385 24 018 227 24 018 227 -7 865 430 -110 272 7 755 158 100% a), c), x), x)

A0.09Medicamentos cedência hospita-lar ex vaci

130 0000.0000 15 773 275 16 841 157 8 626 15 764 648 15 773 274 -1 067 882 1 1 067 883 100% a)

B0.00 Vacinas 130 0000.0000 1 841 1 837 1 782 1 782 4 59 55 97%

C0.01 Outros medicamentos 130 0000.0000 2 162 993 4 314 965 2 162 993 2 162 993 -2 151 972 0 2 151 972 100% a)

C0.09Outros medi-camentos anos anteriores

130 0000.0000 0 0 0 0

02.01.11 A0.01 Material consu-mo clínico 130 0000.0000 6 246 948 8 068 643 4 601 576 4 601 576 -1 821 695 1 645 372 3 467 067 74% a), x)

A0.09Material consu-mo clínico anos anteriores

130 0000.0000 2 625 550 2 625 550 2 623 507 2 623 507 0 2 043 2 043 100%

02.01.13 A0.01 Material consu-mo hoteleiro 130 0000.0000 373 880 373 879 225 681 225 681 1 148 199 148 198 60%

A0.09Material con-sumo hoteleiro anos anteri

130 0000.0000 107 620 107 619 107 615 107 615 1 5 4 100%

02.01.17 00.00 Ferramentas e utensílios 130 0000.0000 14 430 14 430 9 766 9 766 0 4 664 4 664 68%

02.01.18 00.00 Livros e docu-mentação técnica 130 0000.0000 1 641 1 640 1 564 1 564 1 77 76 95%

02.01.21 A0.01 Outros bens 130 0000.0000 45 421 45 421 23 050 23 050 0 22 371 22 371 51%

A0.09 Outros bens anos anteriores 130 0000.0000 19 521 19 521 19 102 19 102 0 419 419 98%

Subagrupamento: Total 01 52 877 829 0 69 154 799 32 235 879 18 570 192 50 806 071 -16 276 970 2 071 758 18 348 728 96%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 3)

Page 78: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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154 155

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compromissos assumidos

(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

02.02.01 B0.00 Outros 130 0000.0000 2 704 795 2 704 794 2 373 245 0 2 373 245 1 331 550 331 549 88%

02.02.02 00.00 Limpeza e higiene 130 0000.0000 679 872 679 872 367 110 367 110 0 312 762 312 762 54%

02.02.03 00.00 Conservação de bens 130 0000.0000 1 084 812 1 084 811 582 538 582 538 1 502 274 502 273 54%

02.02.04 C0.00 Outros 130 0000.0000 74 584 74 583 74 583 74 583 1 1 0 100%

02.02.08 00.00 Locação de outros bens 130 0000.0000 194 180 194 180 103 189 103 189 0 90 991 90 991 53%

02.02.09 A0.00 Acessos à internet 130 0000.0000 16 044 16 044 8 227 8 227 0 7 817 7 817 51%

C0.00 Comunicações fixas de voz 130 0000.0000 12 839 12 838 6 374 6 374 1 6 465 6 464 50%

D0.00 Comunicações móveis 130 0000.0000 80 434 80 433 41 662 41 662 1 38 772 38 771 52%

F0.00 Outros serviços comunicações 130 0000.0000 164 647 164 646 150 031 150 031 1 14 616 14 615 91%

02.02.10 00.00 Transportes 130 0000.0000 0 0 0 0

02.02.11 00.00 Representação dos serviços 130 0000.0000 0 0 0 0

02.02.12 B0.00 Outras 130 0000.0000 14 078 14 077 14 077 14 077 1 1 0 100%

02.02.13 00.00 Deslocações e estadas 130 0000.0000 43 367 43 367 38 194 38 194 0 5 173 5 173 88%

02.02.14 B0.00 Serviços de natu-reza jurídica 130 0000.0000 0 0 0 0

02.02.15 B0.00 Outras 130 0000.0000 0 0 0 0

02.02.17 A0.00 Publicidade obrigatória 130 0000.0000 11 726 11 726 11 646 11 646 0 80 80 99%

02.02.18 00.00 Vigilância e segurança 130 0000.0000 939 461 939 460 557 994 557 994 1 381 467 381 466 59%

02.02.19 A0.B0 Outros 130 0000.0000 147 563 147 563 117 467 117 467 0 30 096 30 096 80%

B0.00 Software informático 130 0000.0000 615 320 615 319 377 946 377 946 1 237 374 237 373 61%

C0.00 Outros 130 0000.0000 1 554 616 1 554 615 998 661 998 661 1 555 955 555 954 64%

02.02.20 A0.A0 Desenvolvimento de software 130 0000.0000 109 929 109 928 55 117 55 117 1 54 812 54 811 50%

A0.C0 Outros 130 0000.0000 882 682 882 682 405 752 405 752 0 476 930 476 930 46%

E0.00 Outros 130 0000.0000 424 902 424 900 251 533 251 533 2 173 369 173 367 59%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 4)

Page 79: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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156 157

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

02.02.22 A0.01Meios comple-mentares de diagnóstico

130 0000.0000 438 383 2 429 569 438 382 438 382 -1 991 186 1 1 991 187 100% a)

B0.01Meios comple-mentares de terapêutica

130 0000.0000 702 746 3 891 352 702 746 702 746 -3 188 606 0 3 188 606 100% a)

D0.01 Outros internamentos 130 0000.0000 0 0 0 0

E0.01 Total da assistên-cia ambulatória 130 0000.0000 69 68 0 1 69 68 0%

G0.09Outros subcon-tratos que não PPP anos a

130 0000.0000 4 825 686 19 217 736 1 839 810 1 432 188 3 271 998 -14 392 050 1 553 688 15 945 738 68% a), x)

H0.01 Outros 130 0000.0000 4 839 507 5 440 842 4 839 506 4 839 506 -601 335 1 601 336 100% a)

H0.09 Outros anos anteriores 130 0000.0000 0 0 0 0

02.02.23 A0.01Outros serviços saúde transporte doent

130 0000.0000 1 706 155 1 706 155 967 924 967 924 0 738 231 738 231 57%

B0.01 Outros serviços saúde outros 130 0000.0000 0 0 0 0

02.02.25 A0.01 Outros serviços 130 0000.0000 273 062 273 008 115 931 115 931 54 157 131 157 077 42%

A0.09 Outros serviços anos anteriores 130 0000.0000 5 825 395 6 702 378 502 112 5 287 805 5 789 917 -876 983 35 478 912 461 99% a)

Subagrupamento: Total 02 28 366 854 0 49 416 946 15 941 757 6 719 993 22 661 750 -21 050 092 5 705 104 26 755 196 80%

Agrupamento: Total 02 81 244 683 0 118 571 745 48 177 636 25 290 185 73 467 821 -37 327 062 7 776 862 45 103 924 90%

03.05.02 J0.00 Juros de mora 130 0000.0000 37 150 37 149 37 149 37 149 1 1 0 100%

O0.00 Outros juros 130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 05 37 150 0 37 149 37 149 0 37 149 1 1 0 100%

03.06.01 A0.01 Outros encargos financeiros 130 0000.0000 38 133 38 133 38 133 38 133 0 0 0 100%

A0.09Outros encargos financeiros anos anteriores

130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 06 38 133 0 38 133 38 133 0 38 133 0 0 0 100%

Agrupamento: Total 03 75 283 0 75 282 75 282 0 75 282 1 1 0 100%

04.08.02 A0.00 Estágios profis-sionais na AP 130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 08 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agrupamento: Total 04 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 5)

Page 80: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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158 159

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por pagar

(15) = (9) - (12)(5)

06.02.01 A0.01 Impostos e taxas 130 0000.0000 267 584 267 583 267 583 267 583 1 1 0 100%

06.02.03 A0.01 Outras 130 0000.0000 249 980 249 980 247 653 247 653 0 2 327 2 327 99%

A0.09 Outras anos anteriores 130 0000.0000 212 485 212 485 21 417 1 257 22 674 0 189 811 189 811 11%

Subagrupamento: Total 02 730 049 0 730 048 536 653 1 257 537 910 1 192 139 192 138 74%

Agrupamento: Total 06 730 049 0 730 048 536 653 1 257 537 910 1 192 139 192 138 74%

07.01.02 B0.00Administração central serviços e fundo

130 0000.0000 10 516 10 515 0 1 10 516 10 515 0%

07.01.03 00.00 Edifícios 130 0000.0000 9 533 9 533 0 0 9 533 9 533 0%

07.01.07 B0.B0Impressoras / fotocopiadoras / scanner

130 0000.0000 443 012 443 012 315 074 315 074 0 127 938 127 938 71%

07.01.08 B0.B0 Outros 130 0000.0000 91 538 91 538 69 311 69 311 0 22 227 22 227 76%

07.01.09 B0.B0 Outros 130 0000.0000 24 726 24 726 21 507 21 507 0 3 219 3 219 87%

07.01.10 B0.B0 Outros 130 0000.0000 1 613 991 3 135 024 1 054 950 1 054 950 -1 521 033 559 041 2 080 074 65% a)

07.01.15 B0.B0 Outros investimentos 130 0000.0000 548 951 548 951 281 926 281 926 0 267 025 267 025 51%

B0.B9Outros inves-timentos anos anteriores

130 0000.0000 1 815 735 1 815 734 1 811 998 1 811 998 1 3 737 3 736 100%

Subagrupamento: Total 01 4 558 002 0 6 079 033 1 742 768 1 811 998 3 554 766 -1 521 031 1 003 236 2 524 267 78%

Agrupamento: Total 07 4 558 002 0 6 079 033 1 742 768 1 811 998 3 554 766 -1 521 031 1 003 236 2 524 267 78%

09.09.02 00.00Sociedades e quase sociedades não financ

130 0000.0000 118 866 118 866 118 866 118 866 0 0 0 100%

Subagrupamento: Total 09 118 866 0 118 866 118 866 0 118 866 0 0 0 100%

Agrupamento: Total 09 118 866 0 118 866 118 866 0 118 866 0 0 0 100%

Fonte de financiamento: Total 511 203 924 275 0 242 772 353 166 577 156 27 148 359 193 725 515 -38 848 078 10 198 760 49 046 838 95%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 6)

Page 81: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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160 161

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

01.01.03 A0.01Pessoal dos quadros regime de função pub

130 0000.0000 350 031 350 030 1 791 1 791 1 348 240 348 239 1%

01.01.04 A0.01Pessoal dos quadros regime de contrato i

130 0000.0000 992 949 992 949 992 949 992 949 0 0 0 100%

01.01.08 00.00Pessoal aguardando aposentação

130 0000.0000 4 996 4 995 4 995 4 995 1 1 0 100%

01.01.09 A0.01Pessoal em qualquer outra situação

130 0000.0000 169 849 169 848 169 848 169 848 1 1 0 100%

01.01.10 00.00 Gratificações 130 0000.0000 195 194 194 194 1 1 0 99%

01.01.11 00.00 Representação 130 0000.0000 2 630 2 629 2 629 2 629 1 1 0 100%

01.01.13 00.00 Subsídio de refeição 130 0000.0000 317 077 317 077 317 077 317 077 0 0 0 100%

01.01.14 SF.A0 Subsídio férias 130 0000.0000 117 607 117 607 117 607 117 607 0 0 0 100%

SN.A0 Subsídio natal 130 0000.0000 17 711 17 711 17 711 17 711 0 0 0 100%

01.01.15 00.00Remunerações por doença e maternidade/pa

130 0000.0000 2 733 2 732 2 732 2 732 1 1 0 100%

Subagrupamento: Total 01 1 975 778 0 1 975 772 1 627 533 0 1 627 533 6 348 245 348 239 82%

01.02.02 00.00 Horas extraordinárias 130 0000.0000 742 919 742 919 742 919 742 919 0 0 0 100%

01.02.04 00.00 Ajudas de custo 130 0000.0000 9 592 9 592 9 592 9 592 0 0 0 100%

01.02.05 00.00 Abono p/ falhas 130 0000.0000 3 276 3 276 3 276 3 276 0 0 0 100%

01.02.06 00.00 Formação 130 0000.0000 627 627 627 627 0 0 0 100%

01.02.08 00.00Subsídios e abo-nos de fixação, residênci

130 0000.0000 500 500 500 500 0 0 0 100%

01.02.09 00.00 Subsídio de prevenção 130 0000.0000 137 925 137 924 137 924 137 924 1 1 0 100%

01.02.10 A0.01 Subsídio de tra-balho noturno 130 0000.0000 400 989 400 988 400 988 400 988 1 1 0 100%

01.02.11 00.00 Subsídio de turno 130 0000.0000 43 401 43 401 43 401 43 401 0 0 0 100%

01.02.12 00.00Indemnizações por cessação de funções

130 0000.0000 915 915 0 0 915 915 0%

01.02.14 A0.01Outros abonos em numerário ou espécie

130 0000.0000 277 169 277 168 277 168 277 168 1 1 0 100%

Subagrupamento: Total 02 1 617 313 0 1 617 310 1 616 395 0 1 616 395 3 918 915 100%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 7)

Page 82: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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18

162 163

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

01.03.03 00.00Subsídio familiar a crianças e jovens

130 0000.0000 9 129 9 128 9 128 9 128 1 1 0 100%

01.03.05 A0.A0 Caixa Geral de Aposentações 130 0000.0000 675 840 675 839 675 839 675 839 1 1 0 100%

A0.A9Caixa Geral de Aposentações anos anteriores

130 0000.0000 2 942 689 2 942 689 2 942 689 2 942 689 0 0 0 100%

A0.B0 Segurança Social 130 0000.0000 1 055 726 1 055 725 1 055 725 1 055 725 1 1 0 100%

01.03.10 O0.00 Outras despesas 130 0000.0000 5 840 5 839 5 839 5 839 1 1 0 100%

Subagrupamento: Total 03 4 689 224 0 4 689 220 4 689 220 0 4 689 220 4 4 0 100%

Agrupamento: Total 01 8 282 315 0 8 282 302 7 933 148 0 7 933 148 13 349 167 349 154 96%

02.01.09 A0.01Medicamentos de cedência hospitalar ex.

130 0000.0000 4 870 878 4 870 878 0 0 4 870 878 4 870 878 0%

Subagrupamento : Total 01 4 870 878 0 4 870 878 0 0 0 0 4 870 878 4 870 878 0%

02.02.22 H0.09 Outros anos anteriores 130 0000.0000 0 0 0 0

02.02.25 A0.09 Outros serviços anos anteriores 130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento : Total 02 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agrupamento: Total 02 4 870 878 0 4 870 878 0 0 0 0 4 870 878 4 870 878 0%

03.05.02 J0.00 Juros de mora 130 0000.0000 0 0 0 0

O0.00 Outros juros 130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 05 0 0 0 0 0 0 0 0 0

03.06.01 A0.01 Outros encargos financeiros 130 0000.0000 0 0 0 0

A0.09Outros encargos financeiros anos anteriores

130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 06 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agrupamento: Total 03 0 0 0 0 0 0 0 0 0

04.08.02 A0.00 Estágios profis-sionais na AP 130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 08 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agrupamento: Total 04 0 0 0 0 0 0 0 0 0

06.02.01 A0.01 Impostos e taxas 130 0000.0000 0 0 0 0

06.02.03 A0.01 Outras 130 0000.0000 0 0 0 0

A0.09 Outras anos anteriores 130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 02 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agrupamento: Total 06 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 8)

Page 83: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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164 165

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

07.01.06 00.00 Material de transporte 130 0000.0000 0 0 0 0

07.01.07 B0.B9Impressoras / fotocopiadoras / scanner

130 0000.0000 0 0 0 0

07.01.08 B0.B9Software de co-municações anos anterior

130 0000.0000 0 0 0 0

07.01.09 B0.B0 Outros 130 0000.0000 0 0 0 0

07.01.10 B0.B0 Outros 130 0000.0000 0 0 0 0

B0.B9Equipamento básico outros anos ater

130 0000.0000 0 0 0 0

07.01.11 B0.B0 Ferramentas e utensílios 130 0000.0000 0 0 0 0

07.01.15 B0.B0 Outros investimentos 130 0000.0000 20 054 20 053 20 053 20 053 1 1 0 100%

B0.B9Outros inves-timentos anos anteriores

130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 01 20 054 0 20 053 20 053 0 20 053 1 1 0 100%

Agrupamento: Total 07 20 054 0 20 053 20 053 0 20 053 1 1 0 100%

09.09.02 00.00Sociedades e quase sociedades não financ

130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 09 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agrupamento: Total 09 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte de financiamento: Total 513 13 173 247 0 13 173 233 7 953 201 0 7 953 201 14 5 220 046 5 220 032 60%

5.2.2 2.02.3 02.02.22 G0.09Outros subcon-tratos que não PPP anos

130 0000.0000 385 551 385 551 385 551 385 551 0 0 0 100%

Subagrupamento: Total 02 385 551 0 385 551 0 385 551 385 551 0 0 0 100%

Agrupamento: Total 02 385 551 0 385 551 0 385 551 385 551 0 0 0 100%

Fonte de financiamento: Total 522 385 551 0 385 551 0 385 551 385 551 0 0 0 100%

5.4.0 2.02.3 01.03.05 A0.B0 Segurança Social 130 0000.0000 717 500 534 340 534 289 534 289 183 160 183 211 51 74%

Subagrupamento: Total 03 717 500 0 534 340 534 289 0 534 289 183 160 183 211 51 74%

Agrupamento: Total 01 717 500 0 534 340 534 289 0 534 289 183 160 183 211 51 74%

02.02.22 H0.01 Outros 130 0000.0000 0 0 0 0

Subagrupamento: Total 02 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Agrupamento: Total 02 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte de financiamento: Total 540 717 500 0 534 340 534 289 0 534 289 183 160 183 211 51 74%

7.2.1 2.02.3 01.03.10 O0.00 Outras despesas 130 0000.0000 30 021 30 020 30 020 30 020 1 1 0 100%

Subagrupamento: Total 03 30 021 0 30 020 30 020 0 30 020 1 1 0 100%

Agrupamento: Total 01 30 021 0 30 020 30 020 0 30 020 1 1 0 100%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 9)

Page 84: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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166 167

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

02.01.02 00.00 Combustíveis e lubrificantes 130 0000.0000 226 526 226 525 226 525 226 525 1 1 0 100%

02.01.05 00.00Alimentação refeições confecionadas

130 0000.0000 42 186 42 185 42 185 42 185 1 1 0 100%

02.01.08 C0.01 Material escritó-rio outros 130 0000.0000 34 837 34 837 34 837 34 837 0 0 0 100%

02.01.09 A0.01Medicamentos de cedência hospitalar ex.

130 0000.0000 7 728 878 7 728 878 7 610 511 7 610 511 0 118 367 118 367 98%

A0.09Medicamentos de cedência hos-pitalar ex vaci

130 0000.0000 3 034 095 3 034 094 3 034 094 3 034 094 1 1 0 100%

C0.01 Outros medicamentos 130 0000.0000 1 048 015 1 048 014 1 048 014 1 048 014 1 1 0 100%

02.01.11 A0.01 Material consu-mo clínico 130 0000.0000 1 245 825 1 245 824 1 245 824 1 245 824 1 1 0 100%

A0.09Material consu-mo clínico anos anteriores

130 0000.0000 500 633 500 633 500 633 500 633 0 0 0 100%

02.01.13 A0.01 Material consu-mo hoteleiro 130 0000.0000 58 285 58 284 58 284 58 284 1 1 0 100%

02.01.17 00.00 Ferramentas utensílios 130 0000.0000 123 123 123 123 0 0 0 100%

02.01.21 A0.01 Outros bens 130 0000.0000 2 153 2 152 2 152 2 152 1 1 0 100%

Subagrupamento: Total 01 13 921 556 0 13 921 549 10 268 455 3 534 727 13 803 182 7 118 374 118 367 99%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 10)

Page 85: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

4 ●

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do: p

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ção

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Des

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nho

alc

ança

do: p

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ção

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de

Ges

tão

e C

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s 20

18

Rela

tório

de

Ges

tão

e C

onta

s 20

18

168 169

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

02.02.02 00.00 Limpeza e higiene 130 0000.0000 126 995 126 994 126 994 126 994 1 1 0 100%

02.02.03 00.00 Conservação de bens 130 0000.0000 203 457 203 457 203 457 203 457 0 0 0 100%

02.02.08 00.00 Locação de outros bens 130 0000.0000 46 118 46 118 46 118 46 118 0 0 0 100%

02.02.09 A0.00 Acessos à internet 130 0000.0000 645 644 644 644 1 1 0 100%

02.02.13 00.00 Deslocações e estadas 130 0000.0000 1 417 1 417 1 417 1 417 0 0 0 100%

02.02.17 A0.00 Publicidade obrigatória 130 0000.0000 716 715 715 715 1 1 0 100%

02.02.18 00.00 Vigilância e segyrança 130 0000.0000 92 472 92 471 92 471 92 471 1 1 0 100%

02.02.19 A0.B0 Outros 130 0000.0000 7 961 7 960 7 960 7 960 1 1 0 100%

B0.00 Software informático 130 0000.0000 187 359 187 358 187 358 187 358 1 1 0 100%

C0.00 Outros 130 0000.0000 315 971 315 970 315 970 315 970 1 1 0 100%

02.02.20 A0.C0 Outros 130 0000.0000 275 123 275 122 275 122 275 122 1 1 0 100%

E0.00 Outros 130 0000.0000 41 341 41 340 41 340 41 340 1 1 0 100%

02.02.22 A0.01Meios comple-mentares de diagnóstico

130 0000.0000 189 975 189 974 189 974 189 974 1 1 0 100%

B0.01Meios comple-mentares de terapêutica

130 0000.0000 243 929 243 929 243 929 243 929 0 0 0 100%

G0.09Outros subcontra-tos que não PPP anos a

130 0000.0000 632 839 632 839 632 839 632 839 0 0 0 100%

02.02.23 A0.01Outros serviços saúde transporte doent

130 0000.0000 113 400 113 399 113 399 113 399 1 1 0 100%

02.02.25 A0.01 Outros serviços 130 0000.0000 92 398 92 397 92 397 92 397 1 1 0 100%

A0.09 Outros serviços anos anteriores 130 0000.0000 24 844 24 843 1 489 23 354 24 843 1 1 0 100%

Subagrupamento : Total 02 2 596 960 0 2 596 947 2 573 593 23 354 2 596 947 13 13 0 100%

Agrupamento : Total 02 16 518 516 0 16 518 496 12 842 048 3 558 081 16 400 129 20 118 387 118 367 99%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 11)

Page 86: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

4 ●

Des

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nho

alc

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do: p

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Des

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nho

alc

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do: p

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Rela

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Ges

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e C

onta

s 20

18

Rela

tório

de

Ges

tão

e C

onta

s 20

18

170 171

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

07.01.08 B0.B0 Outros 130 0000.0000 10 824 10 824 10 824 10 824 0 0 0 100%

07.01.09 B0.B0 Outros 130 0000.0000 12 692 12 692 12 692 12 692 0 0 0 100%

07.01.10 B0.B0 Outros 130 0000.0000 33 912 33 912 33 912 33 912 0 0 0 100%

07.01.11 B0.B0 Ferramentas e utensílios 130 0000.0000 175 175 175 175 0 0 0 100%

07.01.15 B0.B0 Outros investimentos 130 0000.0000 1 667 1 667 1 667 1 667 0 0 0 100%

Subagrupamento: Total 01 59 270 0 59 270 59 270 0 59 270 0 0 0 100%

Agrupamento: Total 07 59 270 0 59 270 59 270 0 59 270 0 0 0 100%

Fonte de financiamento: Total 721 16 607 807 0 16 607 786 12 931 338 3 558 081 16 489 419 21 118 388 118 367 99%

Medida: Total 022 234 808 380 0 273 473 263 187 995 984 31 091 991 219 087 975 -38 664 883 15 720 405 54 385 288 93%

Programa: Total 013 234 808 380 0 273 473 263 187 995 984 31 091 991 219 087 975 -38 664 883 15 720 405 54 385 288 93%

Subdivisão: Total 00 234 808 380 0 273 473 263 187 995 984 31 091 991 219 087 975 -38 664 883 15 720 405 54 385 288 93%

Secretaria de Estado: Total 1 234 808 380 0 273 473 263 187 995 984 31 091 991 219 087 975 -38 664 883 15 720 405 54 385 288 93%

8 90 13 00 013 022 3.6.1 2.02.3 01.01.04 00.00Pessoal dos quadros reg de contrato

000 10097.00001 15 100 0 15 100 15 100 0 0%

Subagrupamento: Total 01 15 100 0 0 0 0 0 15 100 15 100 0 0%

Agrupamento: Total 01 15 100 0 0 0 0 0 15 100 15 100 0 0%

07.01.07 B0.B0Impressoras / fotocopiadoras / scanner

000 10097.00001 43 050 0 43 050 43 050 0 0%

07.01.08 B0.B0 Outros 000 10097.00001 49 446 0 49 446 49 446 0 0%

Subagrupamento: Total 01 92 496 0 0 0 0 0 92 496 92 496 0 0%

Agrupamento: Total 07 92 496 0 0 0 0 0 92 496 92 496 0 0%

Fonte de financiamento: Total 361 107 596 0 0 0 0 0 107 596 107 596 0 0%

4.1.6 2.02.3 01.01.04 00.00Pessoal dos quadros reg de contrato

000 10097.00001 60 400 0 60 400 60 400 0 0%

Subagrupamento: Total 01 60 400 0 0 0 0 0 60 400 60 400 0 0%

Agrupamento: Total 01 60 400 0 0 0 0 0 60 400 60 400 0 0%

07.01.07 B0.B0Impressoras / fotocopiadoras / scanner

000 10097.00001 172 200 0 172 200 172 200 0 0%

07.01.08 B0.B0 Outros 000 10097.00001 197 784 0 197 784 197 784 0 0%

Subagrupamento: Total 01 369 984 0 0 0 0 0 369 984 369 984 0 0%

Agrupamento: Total 07 369 984 0 0 0 0 0 369 984 369 984 0 0%

Fonte de financiamento: Total 416 430 384 0 0 0 0 0 430 384 430 384 0 0%

Medida: Total 022 537 980 0 0 0 0 0 537 980 537 980 0 0%

Programa: Total 013 537 980 0 0 0 0 0 537 980 537 980 0 0%

Subdivisão: Total 00 537 980 0 0 0 0 0 537 980 537 980 0 0%

Secretaria de Estado: Total 8 537 980 0 0 0 0 0 537 980 537 980 0 0%

Operações orçamentais: Total 235 346 360 0 273 473 263 187 995 984 31 091 991 219 087 975 -38 126 903 16 258 385 54 385 288 93%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 12)

Page 87: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

4 ●

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do: p

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do: p

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de

Ges

tão

e C

onta

s 20

18

172 173

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Class. func.(4)

Classificação económica

Act.(6)

Projeto região

Dotações corrigidas

(7)

Cativos ou congela--mentos

(8)

Compro-missos

assumidos(9)

Despesas pagas Diferenças

Grau(16) = (12)

/ (7 - 8)ErrosCódigo Al. sub. Designação

do ano(10)

de anos ant.(11)

Total(12) = (10) +

(11)

Dotação não com-prome-

tida(13) = (7) -

(8) - (9)

Saldos(14) = (7) - (8) - (12)

Compro-missos por

pagar(15) = (9)

- (12)(5)

1 90 13 00 013 022 5.1.1 2.02.3 12.01.00 00.00Operações de tesouraria entrega de rec

130 0000.0000 1 382 558 0 1 382 558 1 382 558 0 0%

Subagrupamento: Total 01 1 382 558 0 0 0 0 0 1 382 558 1 382 558 0 0%

Agrupamento: Total 12 1 382 558 0 0 0 0 0 1 382 558 1 382 558 0 0%

Fonte de financiamento: Total 511 1 382 558 0 0 0 0 0 1 382 558 1 382 558 0 0%

Medida: Total 022 1 382 558 0 0 0 0 0 1 382 558 1 382 558 0 0%

Programa: Total 013 1 382 558 0 0 0 0 0 1 382 558 1 382 558 0 0%

Subdivisão: Total 00 1 382 558 0 0 0 0 0 1 382 558 1 382 558 0 0%

Secretaria de Estado: Total 1 1 382 558 0 0 0 0 0 1 382 558 1 382 558 0 0%

Operações orçamentais: Total 1 382 558 0 0 0 0 0 1 382 558 1 382 558 0 0%

Total geral 236 728 918 0 273 473 263 187 995 984 31 091 991 219 087 975 -36 744 345 17 640 943 54 385 288 93%

Tabela X. 5: execução orçamental: despesa, a 31.dez.2018 (parte 13)

Notas: tabela ao longo de 23 pp.; 7.1. mapa de controlo da execução orçamental - despesa; anexo à circular série A n.º 1300; instituição: “Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, EPE”; ano: conta de gerência; valores parciais arredondados à unidade (euro), resultando em subtotais e totais ligeiramente diferentes; códigos de erro: a) o total de compromissos não pode ser superior à dotação corrigida; b) as des-pesas pagas não podem ser superiores aos compromissos assumidos; c) a despesa paga não pode ser superior à dotação corrigida; x) erros nos valores ao nível do detalhe do beneficiário / dador. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

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4 ●

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do: p

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do: p

rodu

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Ges

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onta

s 20

18

Rela

tório

de

Ges

tão

e C

onta

s 20

18

174 175

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Classificação económicaPrevisões corrigidas

(5)

Rec. por cob. início do ano

(6)

Receitas liquidadas

(7)

Liquidações anuladas

(9)

Receita cobrada bruta Reembolsos e retituiçõesRec. cobrada

líquida(14) = (11)

- (13)

Rec. por cobrar no final

do ano(15) = (6) + (7)

- (8) - (11)

Grau(16) = (14)

/ (5)ErrosCódigo Sub. rub. Designação do ano

(9)de anos ant.

(10)

Total(11) = (9) +

(10)

Emitidos(12)

Pagos(13)

(4)

90 13 00 013 022 5.1.1 07.02.05 00.00 Atividades de saúde 203 696 346 7 876 031 197 542 924 131 114 194 918 612 0 194 918 612 0 0 194 918 612 10 369 229 96%

07.02.99 00.00 Outros 227 929 0 6 153 854 6 096 521 57 333 0 57 333 0 0 57 333 0 25%

Grupo: Total 02 203 924 275 7 876 031 203 696 778 6 227 635 194 975 945 0 194 975 945 0 0 194 975 945 10 369 229 96%

Capítulo: Total 07 203 924 275 7 876 031 203 696 778 6 227 635 194 975 945 0 194 975 945 0 0 194 975 945 10 369 229 96%

12.07.03 01.99Adm pública - adm central - Estado

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Grupo: Total 07 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Capítulo: Total 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte de financiamento: Total 511 203 924 275 7 876 031 203 696 778 6 227 635 194 975 945 0 194 975 945 0 0 194 975 945 10 369 229 96%

5.1.3 04.01.08 00.00 Taxas moderadoras 2 497 154 0 2 379 265 2 237 2 367 787 0 2 367 787 0 0 2 367 787 9 241 95%

Grupo: Total 01 2 497 154 0 2 379 265 2 237 2 367 787 0 2 367 787 0 0 2 367 787 9 241 95%

Capítulo: Total 04 2 497 154 0 2 379 265 2 237 2 367 787 0 2 367 787 0 0 2 367 787 9 241 95%

06.06.04 00.00 Outras transferências 28 103 0 28 102 0 28 102 0 28 102 0 0 28 102 0 100%

Grupo: Total 06 28 103 0 28 102 0 28 102 0 28 102 0 0 28 102 0 100%

Capítulo: Total 06 28 103 0 28 102 0 28 102 0 28 102 0 0 28 102 0 100%

07.01.09 00.00 Matérias de consumo 53 738 0 51 735 1 176 2 640 0 2 640 0 0 2 640 47 919 5%

07.01.99 00.00 Outros 8 738 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Grupo: Total 01 62 476 0 51 735 1 176 2 640 0 2 640 0 0 2 640 47 919 4%

07.02.01 00.00Aluguer de espaços e equipamentos

472 294 282 744 427 296 53 863 211 562 260 732 472 294 0 0 472 294 183 883 100%

07.02.05 00.00 Atividades de saúde 5 556 508 16 621 693 4 863 274 696 449 1 502 819 1 745 413 3 248 232 0 0 3 248 232 17 540 286 58%

07.02.99 00.00 Outros 3 710 294 953 445 6 231 178 1 344 545 817 678 642 563 1 460 241 0 0 1 460 241 4 379 837 39%

Grupo: Total 02 9 739 096 17 857 882 11 521 748 2 094 857 2 532 059 2 648 708 5 180 767 0 0 5 180 767 22 104 006 53%

Capítulo: Total 07 9 801 572 17 857 882 11 573 483 2 096 033 2 534 699 2 648 708 5 183 407 0 0 5 183 407 22 151 925 53%

08.01.99 00.00 Outras 846 418 20 932 343 159 846 418 0 846 418 0 0 846 418 85 786 100%

Grupo: Total 01 846 418 20 932 343 159 846 418 0 846 418 0 0 846 418 85 786 100%

Capítulo: Total 08 846 418 20 932 343 159 846 418 0 846 418 0 0 846 418 85 786 100%

Fonte de financiamento: Total 513 13 173 247 17 857 902 14 913 193 2 098 429 5 777 006 2 648 708 8 425 714 0 0 8 425 714 22 246 952 64%

5.2.2 16.01.01 01.00Na posse do serviço - receitas Receitas g[…]

385 551 0 385 551 0 0 385 551 385 551 0 0 385 551 0 100%

Grupo: Total 01 385 551 0 385 551 0 0 385 551 385 551 0 0 385 551 0 100%

Capítulo: Total 16 385 551 0 385 551 0 0 385 551 385 551 0 0 385 551 0 100%

Fonte de financiamento: Total 522 385 551 0 385 551 0 0 385 551 385 551 0 0 385 551 0 100%

Tabela X. 6: execução orçamental: receita, a 31.dez.2018 (parte 1)

Page 89: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

4 ●

Des

empe

nho

alc

ança

do: p

rodu

ção

4 ●

Des

empe

nho

alc

ança

do: p

rodu

ção

Rela

tório

de

Ges

tão

e C

onta

s 20

18

Rela

tório

de

Ges

tão

e C

onta

s 20

18

176 177

C. orgân.Sec. cap. div. sdv.(1)

Prog. med.(2)

Font. fin.(3)

Classificação económicaPrevisões corrigidas

(5)

Rec. por cob. início do ano

(6)

Receitas liquidadas

(7)

Liquid ações anuladas

(9)

Receita cobrada bruta Reembolsos e retituiçõesRec. cobrada

líquida(14) = (11)

- (13)

Rec. por cobrar no final

do ano(15) = (6) + (7)

- (8) - (11)

Grau(16) = (14)

/ (5)ErrosCódigo Sub. rub. Designação do ano

(9)de anos ant.

(10)

Total(11) = (9) +

(10)

Emitidos(12)

Pagos(13)

(4)

90 13 00 013 022 5. 4. 0 06.03.07 00.00 Serviços e fundos autónomos 717 500 65 043 586 003 57 557 511 376 22 913 534 289 0 0 534 289 59 200 74%

Grupo: Total 03 717 500 65 043 586 003 57 557 511 376 22 913 534 289 0 0 534 289 59 200 74%

Capítulo: Total 06 717 500 65 043 586 003 57 557 511 376 22 913 534 289 0 0 534 289 59 200 74%

Fonte de financiamento: Total 540 717 500 65 043 586 003 57 557 511 376 22 913 534 289 0 0 534 289 59 200 74%

7. 2.1 12.07.03 01.99Adm. Pública - Adm central - Estado

16 607 807 3 565 112 13 042 695 0 13 042 695 3 565 112 16 607 807 0 0 16 607 807 0 100%

Grupo: Total 07 16 607 807 3 565 112 13 042 695 0 13 042 695 3 565 112 16 607 807 0 0 16 607 807 0 100%

Capítulo: Total 12 16 607 807 3 565 112 13 042 695 0 13 042 695 3 565 112 16 607 807 0 0 16 607 807 0 100%

Fonte de financiamento: Total 721 16 607 807 3 565 112 13 042 695 0 13 042 695 3 565 112 16 607 807 0 0 16 607 807 0 100%

Medida: Total 022 234 808 380 29 364 088 232 624 220 8 383 621 214 307 022 6 622 284 220 929 306 0 0 220 929 306 32 675 381 94%

Programa: Total 013 234 808 380 29 364 088 232 624 220 8 383 621 214 307 022 6 622 284 220 929 306 0 0 220 929 306 32 675 381 94%

Subdivisão: Total 00 234 808 380 29 364 088 232 624 220 8 383 621 214 307 022 6 622 284 220 929 306 0 0 220 929 306 32 675 381 94%

Secretaria de Estado: Total 1 234 808 380 29 364 088 232 624 220 8 383 621 214 307 022 6 622 284 220 929 306 0 0 220 929 306 32 675 381 94%

8 90 13 00 013 022 3.6.1 04.01.08 00.00 Taxas moderadoras 107 596 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Grupo: Total 01 107 596 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Capítulo: Total 04 107 596 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Fonte de financiamento: Total 361 107 596 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

4.1.6 06.09.01 00.00 União Europeia - Instituições 430 384 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Grupo: Total 09 430 384 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Capítulo : Total 06 430 384 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Fonte de financiamento: Total 416 430 384 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Medida: Total 022 537 980 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Programa: Total 013 537 980 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Subdivisão: Total 00 537 980 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Secretaria de Estado: Total 8 537 980 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Operações orçamentais: Total 235 346 360 29 364 088 232 624 220 8 383 621 214 307 022 6 622 284 220 929 306 0 0 220 929 306 32 675 381 94%

1 90 13 00 013 022 5.1.1 17.01.00 00.00Operações de tesouraria - retenç[…]

1 382 558 0 0 0 0%

Grupo: Total 01 1 382 558 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Capítulo: Total 17 1 382 558 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Fonte de financiamento: Total 511 1 382 558 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Medida: Total 022 1 382 558 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Programa: Total 013 1 382 558 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Subdivisão: Total 00 1 382 558 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Secretaria de Estado: Total 1 1 382 558 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Operações orçamentais : Total 1 382 558 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

Total geral 236 728 918 29 364 088 232 624 220 8 383 621 214 307 022 6 622 284 220 929 306 0 0 220 929 306 32 675 381 93%

Tabela X. 6: execução orçamental: receita, a 31.dez.2018 (parte 2)Notas: tabela ao longo de 2 pp.); 7.2. mapa de controlo da execução orçamental - receita; anexo à circular; instituição: “Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, EPE”; ano: 2018; mês: conta de gerência; valores parciais arredondados à unidade (euro), resultando em subtotais e totais ligeiramente diferentes; códigos de erro: a) as liquidações anuladas não podem ser superiores às receitas liquidadas; b) a receita cobrada bruta não pode ser superior à soma da receita liquidada com a que se encontrava por cobrar no início do ano; c) os reembolsos e restituições pagos não podem ser superiores aos reembolsos emitidos; d) deverá proceder-se à atualização da previsão de receita; x) erros nos valores ao nível do detalhe do beneficiá-rio / dador. Fonte: Diretor Financeiro do CHUA.

Page 90: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

4 ●

Des

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alc

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do: p

rodu

ção

4 ●

Des

empe

nho

alc

ança

do: p

rodu

ção

Rela

tório

de

Ges

tão

e C

onta

s 20

18

Rela

tório

de

Ges

tão

e C

onta

s 20

18

178 179

Rubricas pagamentosFontes de financiamento N-1

Total Receitas próprias

Receitas gerais

Financia-mento EU Empréstimos Fundos

alheios

Saldo de gerência anterior 385 551 385 551 0 0 0 0 0

Operações Orçamentais [1] 385 551 385 551 0 0 0 0 0

Devolução do saldo operações orçamentais 0 0 0 0 0 0 0

Recebimento do saldo operações orçamen-tais devolvido por entidades terceiras 0 0 0 0 0 0 0

Operações de tesouraria [A] 0 0 0 0 0 0 0

Receita corrente 203 920 817 203 915 794 5 023 0 0 0 0

R 1 Receita Fiscal 0 0 0 0 0 0 0

R 1.1 Impostos diretos 0 0 0 0 0 0 0

R 1.2 Impostos indiretos 0 0 0 0 0 0 0

R 2 Contribuições para a segurança social, CGA e ADSE 0 0 0 0 0 0 0

R 3 Taxas, multas e outras penalidades 2 367 787 2 367 787 0 0 0 0 0

R 4 Rendimentos de propriedade 26 200 26 200 0 0 0 0 0

R 5 Transferências correntes 526 516 526 516 0 0 0 0 0

R 5.1 Administrações públicas 526 316 526 316 0 0 0 0 0

R 5.1.1 Administração central - Estado 0 0 0 0 0 0

R 5.1.2 Administração central - outras entidades 501 690 501 690 0 0 0 0 0

R 5.1.3 Segurança Social 24 627 24 627 0 0 0 0 0

R 5.1.4 Administração regional 0 0 0 0 0 0 0

R 5.1.5 Administração local 0 0 0 0 0 0 0

R 5.2 Exterior - U E 0 0 0 0 0 0 0

R 5.3 Outras 200 200 0 0 0 0 0

R 6 Venda de bens e serviços 200 180 230 200 179 946 284 0 0 0 0

R 7 Outras receitas correntes 820 083 815 344 4 739 0 0 0 0

Receita de capital 135 135 0 0 0 0 0

R 8 Venda de bens de investimento 135 135 0 0 0 0 0

R 9 Transferências de capital 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1 Administrações públicas 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.1 Administração central - Estado 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.2 Administração central - outras entidades 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.3 Segurança Social 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.4 Administração regional 0 0 0 0 0 0 0

R 9.1.5 Administração local 0 0 0 0 0 0 0

R 9.2 Exterior - U E 0 0 0 0 0 0 0

R 9.3 Outras 0 0 0 0 0 0 0

R 10 Outras receitas de capital 0 0 0 0 0 0 0

R 11 Reposições não abatidas aos pagamentos 0 0 0 0 0 0 0

Receita efetiva [2] 203 920 952 203 915 929 5 023 0 0 0 0

Receita não efetiva [3] 16 607 807 16 607 807 0 0 0 0 0

R 12 Despesa com ativos financeiros 0 0 0 0 0 0 0

R 13 Despesa com passivos financeiros 16 607 807 16 607 807 0 0 0 0 0

Soma [4] = [1] + [2] + [3] 220 914 310 220 909 287 5 023 0 0 0 0

Operações de tesouraria [B] 1 445 409 0 0 0 0 1 445 409 0

Tabela X. 7: demonstração do desempenho orçamental, de 01.jan.2018 a 31.dez.2018 (parte 2) Valores (unidade monetária): EUR.

Fonte: Contabilista Certificado, Diretor Financeiro e Conselho de Administração do CHUA: SICC via folha de cálculo.

Rubricas pagamentosFontes de financiamento N-1

Total Receitas próprias

Receitas gerais

Financia-mento EU Empréstimos Fundos

alheios

Despesa corrente 215 335 023 198 899 848 16 435 175 0 0 0 0

D 1 Despesas com o pessoal 124 468 328 124 438 307 30 020 0 0 0 0

D 1.1 Remunerações certas e permanentes 83 946 729 83 946 729 0 0 0 0 0

D 1.2 Abonos variáveis ou eventuais 17 394 353 17 394 353 0 0 0 0 0

D 1.3 Segurança Social 23 127 246 23 097 225 30 020 0 0 0 0

D 2 Aquisição de bens e serviços 90 253 503 73 848 348 16 405 155 0 0 0 0

D 3 Juros e outros encargos 75 282 75 282 0 0 0 0 0

D 4 Transferências correntes 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1 Administrações públicas 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.1 Administração central - Estado 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.2 Administração central - outras entidades 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.3 Segurança Social 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.4 Administração regional 0 0 0 0 0 0 0

D 4.1.5 Administração local 0 0 0 0 0 0 0

D 4.2 Instituições sem fins lucrativos 0 0 0 0 0 0 0

D 4.3 Famílias 0 0 0 0 0 0 0

D 4.4 Outras 0 0 0 0 0 0 0

D 5 Subsídios 0 0 0 0 0 0 0

D 6 Outras despesas correntes 537 911 537 911 0 0 0 0 0

Despesa de capital 3 634 089 3 403 661 59 269 171 159 0 0 0

D 7 Investimento 3 634 089 3 403 661 59 269 171 159 0 0 0

D 8 Transferência de capital 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1 Administrações públicas 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.1 Administração central - Estado 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.2 Administração central - outras 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.3 Segurança Social 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.4 Administração regional 0 0 0 0 0 0 0

D 8.1.5 Administração local 0 0 0 0 0 0 0

D 8.2 Instituições sem fins lucrativos 0 0 0 0 0 0 0

D 8.3 Famílias 0 0 0 0 0 0 0

D 8.4 Outras 0 0 0 0 0 0 0

D 9 Outras despesas de capital 0 0 0 0 0 0 0

Despesa efetiva [5] 218 969 112 202 303 509 16 494 444 171 159 0 0 0

Despesa não efetiva [6] 118 866 118 866 0 0 0 0 0

D 10 Despesa com ativos financeiros 118 866 118 866 0 0 0 0 0

D 11 Despesa com passivos financeiros 0 0 0 0 0 0 0

Soma [7] = [5] + [6] 219 087 978 202 422 375 16 494 444 171 159 0 0 0

Operações de tesouraria [C] 1 430 413 0 0 0 0 1 430 413 0

Saldo para a gerência seguinte 0 0 0 0 0 0 0

Operações orçamentais [8] = [4] - [7] 1 826 332 18 486 912 -16 489 421 -171 159 0 0 0

Operações de tesouraria [D] = [A] + [B] - [C] 14 996 0 0 0 0 14 996 0

Saldo global [2] - [5] -15 048 160 1 612 420 -16 489 421 -171 159 0 0 0

Despesa primária 218 893 830 202 228 227 16 494 444 171 159 0 0 0

Saldo corrente -11 414 207 5 015 946 -16 430 152 0 0 0 0

Saldo de capital -3 633 954 -3 403 526 -59 269 -171 159 0 0 0

Saldo Primário -14 972 878 1 687 702 -16 489 421 -171 159 0 0 0

Receita total [1] + [2] + [3] 220 914 310 220 909 287 5 023 0 0 0 0

Despesa Total [5] + [6] 219 087 978 202 422 375 16 494 444 171 159 0 0 0

Tabela X. 7: demonstração do desempenho orçamental, de 01.jan.2018 a 31.dez.2018 (parte 1)

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XI. Anexo às demonstraçõesfinanceiras

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Anexo às demonstrações financeiras

1. Sobre os anexos às demonstrações financeiras

1.1. Identificação da entidadeDesignação: Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E.P.E. (CHUA)

Número de Identificação: 510 745 997

Endereço da Sede: Rua Leão Penedo, 8000-386 Faro

O Centro Hospitalar do Algarve, EPE, foi criado no dia 1 de julho

de 2013 (DL 69/2013, 17.mai), pela fusão do Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio, EPE e do Hospital de Faro, EPE, sendo aquele

sucessor de todos os direitos e obrigações destas, que foram

extintas nesse momento.

Em 2017, foi integrado o Centro de Medicina Física e Reabilita-

ção do Sul e foi desenvolvido o papel de hospital com ensino

de medicina, tendo sido alterada a designação do para Centro

Hospitalar Universitário do Algarve, EPE (DL 101/2017, 23.ago).

À data de 31 de dezembro de 2018 e durante todo o período de

relato, a entidade encontra-se em funcionamento com quatro

unidades hospitalares: Faro (central), Lagos (distrital de nível 1),

Portimão (distrital) e São Brás de Alportel (especializada); e quatro

Serviços de Urgência Básica (SUB): Albufeira, Lagos, Loulé e Vila

Real de Santo António. Outras caraterísticas podem ser notadas,

com destaque para a existência em Faro de um Serviço de Urgência

Polivalente (SUP); em Portimão de um Serviço de Urgência Mé-

dico-Cirúrgico (SUMC) ou de funcionar em Faro, em localização

distinta, o Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental.

O CHUA é: pessoa coletiva de direito público; de natureza em-

presarial; dotada de autonomia financeira e patrimonial; inserida

no perímetro das administrações públicas (vulgo, perímetro orça-

mental), tendo sido reclassificada, relevando as suas contas para

apuramento dos agregados das contas públicas (vulgo, défice do

orçamento de Estado), de acordo com a Lei do Enquadramento

Orçamental e dos critérios definidos no Sistema Europeu de Con-

tas Nacionais.

O CHUA responde perante a tutela setorial, a cargo do membro do

Governo com a área da Saúde e, integrando o setor público em-

presarial do Estado, enquanto entidade pública empresarial (EPE),

responde perante o membro do Governo com a área das Finanças.

O objeto social do CHUA é a prestação de serviços de saúde,

enquanto hospital com internamento, nos termos dos seus Esta-

tutos e no respeito pelas normas que o regem, encontrando-se

integrado no Serviço Nacional de Saúde e com o estatuto de hos-

pital universitário, resultando a sua atividade essencialmente em:

• Consultas externas médicas ou não médicas, em ambulatório;

• Atendimentos de urgência (polivalente, médico-cirúrgica e básica),

gerais, ginecológicos e obstétricos, pediátricos ou psiquiátricos;

• Episódios de internamento médicos ou cirúrgicos, de acordo

com a lotação de camas médicas autorizada e praticada (que

pretende corresponder a rácio nacional no quadro das redes

de referenciação e da capitação na área de influência de cada

hospital), podendo ocorrer neste âmbito consultas médicas

ou não médicas internas;

• Sessões de ambulatório médico, nomeadamente de

hospital de dia;

• Episódios de ambulatório cirúrgico, de cirurgia de ambulatório;

• Todos os serviços podem incluir a realização de meios de

diagnóstico ou terapêutica ou outros atos médicos ou de saúde,

integrados naqueles (sem pagamento específico no caso do SNS,

decorrente dos termos do respetivo contrato-programa);

• Ocorrem ainda outras prestações de cuidados de saúde, no

respeito pelo contrato-programa firmado com o SNS, com

destaque para os programas verticais de tratamento de

algumas doenças, a hospitalização domiciliária e a integração

de cuidados;

• Note-se ainda a atividade das unidades de cuidados

intensivos neonatais e pediátricos, de cuidados intensivos

polivalentes, de cuidados intensivos coronários (integrada nos

episódios de internamento médico)

• Enquanto hospital especializado em medicina física e

reabilitação, há a referir esta valência específica;

• Enquanto hospital com ensino de medicina (hospital

universitário), existe ainda atividade especificamente registada

e faturada neste âmbito.

Todos os serviços estão organizados em torno de especialidades

médicas hospitalares, de acordo com o seu estatuto legal, tendo

o Estado reconhecido o poder de autorregulação nesta matéria, a

cargo da Ordem dos Médicos.

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Estrutura organizacional

A estrutura organizacional efetiva consta em secção própria (ca-

pítulo II. Centro Hospitalar Universitário do Algarve).

Recursos humanos

A entidade apresentava em 31.dez.2018, 4.359 funcionários

e empregados.

Órgão de administração

A presente nota identifica os responsáveis pela direção da entida-

de, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, E. P. E., que são,

à data de 31 dezembro de 2018:

• Dra. Ana Paula Pereira Gonçalves,

Presidente do Conselho de Administração

• Dr. Hugo Miguel Guerreiro Nunes. Vogal Executivo

• Doutora Helena Cristina Gil Cardeira dos Santos Leitão,

Vogal Executiva

• Dr. Mahomede Aíde Ibraimo Americano, Vogal Executivo com

funções de Diretor Clínico

• Dra. Maria Filomena do Rosário Rafael Martins,

Vogal Executiva com funções de Enfermeira Diretora.

1.2. Referencial contabilísticoa. As demonstrações financeiras e o relato financeiro foram pre-

parados no quadro das disposições em vigor em Portugal, em

conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística

para as Administrações Públicas, SNC-AP (DL 192/2015, 11.set),

tendo sido aplicados os requisitos das Normas de Contabilida-

de Pública (NCP), integrantes do SNC-AP, relevantes para a en-

tidade. As notas não indicadas neste anexo não são aplicáveis,

nem significativas para a compreensão das demonstrações

financeiras em análise

b. Não existiram no decorrer do período de relato, quaisquer

casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação

de qualquer disposição prevista no SNC-AP e nas NCP, que

tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que

pudessem pôr em causa a imagem verdadeira e apropriada das

demonstrações financeira

c. Valores em caixa e depósitos bancários:

• Os saldos de caixa e seus equivalentes estão disponíveis

para uso;

• Os valores inscritos na rubrica de Caixa e em Depósitos à

Ordem desagregam-se como consta na tabela seguinte.

2018 2017

Total de caixa e depósitos 1 841 327 1 815 964

Caixa 5 741 18 970

Depositos à ordem 1 835 586 1 796 994

Depósitos à ordem no Tesouro 1 827 117 1 451 076

Caixa Geral de Depósitos 8 303 9 203

Santander Totta 96 135 733

Novo Banco 70 200 983

Depósitos a prazo 0 0

Tabela XI.1: meios financeiros líquidos constantes do balançoValores: EUR:Fonte: Contabilista Certificado do CHUA

d. Comparabilidade: em 2018, o CHUA passou a aplicar o SNC-AP

e as NCP. A informação comparativa relativa ao ano anterior

(2017) é baseada no POCMS (referencial contabilístico anterior)

e o relato ocorreu no cumprimento de orientações da DGTF

para as empresas públicas integradas no SNS, tendo sido

efetuada conversão de saldos, para as contas e rubricas das

Demonstrações Financeiras de acordo com o novo referencial.

Os efeitos no Balanço em 1 de Janeiro de 2018, resultantes da

conversão das demonstrações financeiras preparadas de acordo

com o POCMS para as demonstrações financeiras reexpressas,

em conformidade com o SNC-AP e as NCP, em vigor a 1 de Janeiro

de 2018, são as constantes na tabela seguinte.

01.jan.2018 POCMS Ajustamentos e reclassificações SNC-AP

ATIVO 131 611 740 0 131 611 740

ATIVO NÃO CORRENTE 67 354 032 0 67 354 032

Ativos fixos tangíveis 67 127 956 0 67 127 956

Propriedades de investimento 0 0

Goodwill 0 0

Propriedades de investimento 0 0 0

Ativos intangíveis 0 0 0

Ativos biológicos 0 0

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 0 0 0

Investimentos financeiros 0 0 0

Empresas do grupo 0 0 0

Outros ativos financeiros 226 076 0 226 076

Ativos por impostos diferidos 0 0 0

Outros ativos não correntes 0 0 0

ATIVO CORRENTE 64 257 708 0 64 257 708

Existências 0 0 0

Inventários 9 463 206 0 9 463 206

Contas a receber de acionistas 0 0 0

Ativos biológicos 0 0 0

Clientes 14 167 929 5 497 611 19 665 540

Adiantamentos a fornecedores 0 0 0

Estados e outros entes públicos 296 514 0 296 514

Acionistas/sócios/associados 3 565 112 0 3 565 112

Outras contas a receber 10 035 374 -5 497 611 4 537 763

Outros acréscimo de rendimentos 24 912 479 0 24 912 479

Diferimentos 0 0 0

Ativos financeiros detidos para negociação 0 0 0

Outros ativos financeiros 1 130 0 1 130

Ativos não correntes detidos para venda 0 0 0

Caixa e depósitos bancários 1 815 964 0 1 815 964

Tabela XI.2: efeitos no balanço (1.jan.2018) da conversão de POCMS para SNC-AP (parte 1)Valores: EUR.Fonte: Contabilista Certificado do CHUA

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01.jan.2018 POCMS Ajustamentos e reclassificações SNC-AP

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 131 611 740 0 131 611 740

PATRIMÓNIO LÍQUIDO -5 763 025 5 616 716 -146 310

Património/capital 158 000 000 0 158 000 000

Ações (quotas) próprias 0 0 0

Excedentes técnicos 0 0 0

Prémios de emissão 0 0 0

Reservas estatutárias 0 0 0

Outras reservas -149 066 639 0 -149 066 639

Resultados transitados -8 498 298 0 -8 498 298

Ajustamentos em ativos financeiros 0 0 0

Excedentes de revalorização 0 0 0

Outras variações no património líquido 6 908 178 5 616 716 12 524 894

Interesses minoritários 0 0 0

Excedentes de revalorização 0 0 0

Resultado Liquido do Periodo -13 106 267 0 -13 106 267

PASSIVO: 137 374 766 -5 616 716 131 758 050

PASSIVO NÃO CORRENTE: 4 673 889 0 4 673 889

Provisões 4 673 889 0 4 673 889

Financiamentos obtidos 0 0 0

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0 0 0

Passivos por impostos diferidos 0 0 0

Outras contas a pagar 0 0 0

PASSIVO CORRENTE: 132 700 877 -5 616 716 127 084 161

Fornecedores 42 927 711 0 42 927 711

Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes 56 196 250 0 56 196 250

Estado e outros entes publicos 1 564 341 0 1 564 341

Instrumentos financeiros derivados 0 0 0

Accionistas / sócios 0 0 0

Financiamentos obtidos 106 761 0 106 761

Fornecedores de investimentos 1 823 240 0 1 823 240

Outras contas a pagar 32 748 0 32 748

Outros acréscimo de gastos 24 428 996 0 24 428 996

Diferimentos 5 616 716 -5 616 716 0

Passivos financeiros detidos para negociação 0 0 0

Outros passivos financeiros 4 113 0 4 113

Passivos não correntes detidos para venda 0 0 0

Tabela XI.2: efeitos no balanço (1.jan.2018) da conversão de POCMS para SNC-AP (parte 2)Valores: EUR.Fonte: Contabilista Certificado do CHUA.

2. Principais políticas contabilísticas

2.1. Bases de mensuraçãoAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas de

acordo com a NCP 1 - estrutura e conteúdo das demonstrações

financeiras e são apresentadas em Euros.

O Euro (€) é moeda funcional e de apresentação.

As presentes demonstrações financeiras apresentam de forma

apropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os

fluxos de caixa da entidade.

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto

da continuidade das operações e no pressuposto do acréscimo, a

partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, de acordo

com as NCP.

As principais diferenças de políticas contabilísticas decorrentes

da adoção das NCP são:

• Resultados extraordinários: as NCP não contemplam a

classificação de gastos / custos ou rendimentos / proveitos

como extraordinários. Consequentemente, os valores

anteriormente apresentados nas rubricas de extraordinários

nas demonstrações dos resultados e dos fluxos de caixa foram

reclassificados em função das correspondentes naturezas

• Subsídios do Governo: de acordo com o anterior normativo

contabilístico, os recursos obtidos através de subsídios

monetários, nos termos de subsídios ao investimento, eram

reconhecidos na demonstração dos resultados na medida

da depreciação dos ativos subsidiados. As NCP definem que

os subsídios ao investimento são inicialmente reconhecidos

em rubricas de reservas, sendo posteriormente feita uma

transferência de reservas para resultados do exercício,

durante o período de vida útil dos bens subsidiados. Assim,

os subsídios anteriormente diferidos foram reconhecidos

diretamente em capital próprio na data de transição dos

normativos (1 de Janeiro de 2018).

As restantes políticas contabilísticas estão explicadas na respetiva nota.

2.5. Principais fontes de incertezaNa preparação das demonstrações financeiras anexas foram efe-

tuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressu-

postos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim

como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados

por referência à data de relato com base no melhor conhecimen-

to existente à data de aprovação das demonstrações financeiras,

dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de

eventos passados ou correntes.

Poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que,

não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações

financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As al-

terações às estimativas que ocorram posteriormente à data das

demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospe-

tiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os

resultados reais das transações em questão poderão diferir das

correspondentes estimativas.

As estimativas e pressupostos significativos formulados na prepa-

ração destas demonstrações financeiras incluem, nomeadamen-

te, o registo de ajustamentos aos valores dos ativos e provisões.

2.6. Especialização dos exercíciosOs gastos e rendimentos são reconhecidos no período a que

dizem respeito, de acordo com o princípio da especialização de

exercícios, independentemente da data/momento em que as

transações são faturadas. Os gastos e rendimentos cujo valor real

não seja conhecido são estimados.

Os gastos e rendimentos imputáveis ao período corrente e cujas

despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros, bem

como as despesas e receitas que já ocorreram, mas que respeitem

a períodos futuros e que serão imputados aos resultados de cada

um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde, são regis-

tados nas rubricas de diferimentos.

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3. Ativos intangíveisO método de amortização utilizado para os bens cujo justo valor

passou a ser o custo considerado à data da transição para o SNC,

mantendo-se em SNC-AP, resultou da estimativa do número de

anos de vida útil associada ao modelo pelo qual se espera que os

benefícios futuros económicos sejam consumidos pela entidade.

As taxas de amortização utilizadas correspondem à vida útil esti-

mada que se apresenta ma tabela seguinte.

Classe homogénea Anos

Software 3

Tabela XI.3: ativos intangíveis: vida útil dos grupos de bensValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

O método de amortização aplicado corresponde ao que reflete o

modelo por que se espera que os futuros benefícios económicos

do ativo sejam consumidos pela entidade.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequen-

tes), que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos

futuros adicionais, são registadas como gastos no período em

que são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um

ativo intangível é determinado como a diferença entre o justo

valor do montante recebido na transação ou a receber e a quan-

tia líquida de depreciações acumuladas e perdas por imparidade

acumuladas, escriturada do ativo e é reconhecido em resultados

no período em que ocorre o abate ou a alienação.

Variação das amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Durante os exercícios findos em 2018 e em 2017, o movimento

ocorrido no montante dos ativos intangíveis foram os apresenta-

dos na tabela seguinte.

Rubricas(1)

Início do período Final do período

Quantia bruta

(2)

Depreciações acumuladas

(3)

Perdas por Imparidade acumuladas

(4)

Quantia escriturada

(5)=(2)-(3)-(4)

Quantia bruta

(2)

Depreciações acumuladas

(3)

Perdas por imparidade acumuladas

(4)

Quantia escriturada

(5)=(2)-(3)-(4)

Ativos intagíveis 0 0 0 0 100 236 958 0 99 278

Programas de computador e sistemas de informação 100 236 958 99 278

Ativos intangíveis em curso 0

Tabela XI.4: ativos intangíveis: amortizações e perdas por imparida-des acumuladasValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Quantia escriturada e variações do período

Durante os exercícios findos em 2018 e em 2017, ocorreram as variações constantes na

tabela seguinte.

RubricasQuantia

escriturada inicial

Variações

AdiçõesTransferência

internas à entidade

RevalorizaçõesReversões de perdas por imparidade

Perdas por imparidade

Depreciações do período

Diferenças cambiais Diminuições

Quantia escriturada

final

Ativos intagíveis 0 100 236 0 0 0 0 958 0 0 99 278

Programas de computador e sistemas de informação

100 236 958 99 278

Ativos intangíveis em curso 0

Tabela XI.5: ativos intangíveis: variações no períodoValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Foram adquiridas cinco licenças de software, sem data de utilização, não tendo sido

considerado para amortização, situação já regularizada para 2019.

Ativos intangíveis - adições

Durante os exercícios findos em 2018 e em 2017, ocorreram as variações constantes na

tabela seguinte.

Rubricas

Adições

Total Compra Cessão Transferência ou troca

Doação, herança,

legado ou perdido a favor do Estado

Dação em pagamento

Locação financeira

Fusão, cisão, reestrutu-

raçãoOutras

Ativos intagíveis 100 236 100 236 0 0 0 0 0 0 0

Programas de computador e sistemas de informação

100 236 100 236

Ativos intangíveis em curso 0

Tabela XI.6: ativos intangíveis: variações no períodoValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Ativos intangíveis – diminuições

Durante os exercícios findos em 2018 e em 2017 não ocorreram diminuições.

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4. Ativos fixos tangíveis

4.1. Ativos fixos tangíveis reconhecidos nas demonstrações financeirasOs ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo

de aquisição, o qual inclui o custo de compra quaisquer custos

diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os

ativos na localização e condição necessárias para operarem da

forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos cus-

tos de desmantelamento e remoção de ativos e de restauração

dos respetivos locais de instalação/operação.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem

se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o mé-

todo das quotas constantes, em conformidade com o período de

vida útil estimado para cada grupo de bens.

Os ativos fixos tangíveis correspondentes a edifícios e outras

construções da Unidade Hospitalar de Faro, por estarem omissos,

são registados pelo valor da avaliação inicial, correspondendo o

seu valor contabilístico ao custo considerado desses bens.

O aumento resultante das revalorizações foi registado no capital

próprio na rubrica “Excedentes de revalorização” no ano 2010 e

posteriormente transferido o valor para a conta de reservas.

As taxas de depreciação utilizadas deveriam ser as do Classifi-

cador Complementar II, mas atendendo a que a entidade não

conseguiu dispor de meios para a respetiva conversão as taxas

são as correspondentes ao CIBE, e correspondem aos períodos de

vida útil estimada constantes na tabela seguinte.

Classe homogénea Anos

Edifícios e outras construções 4 a 149

Equipamento básico 2 a 20

Equipamento de transporte 4 a 10

Equipamento administrativo 3 a 10

Outros activos fixos tangíveis 4 a 20

Tabela XI.7: ativos fixos tangíveis: vida útil dos grupos de bensValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequen-

tes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos fu-

turos adicionais são registados como gastos no período em que

são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um

ativo fixo tangível será determinado pela diferença entre o justo

valor do montante recebido na transação ou a receber a quantia

escriturada do ativo e será reconhecido em resultados no período

em que ocorra o abate ou a alienação.

Relativamente às contas de ativo fixos tangíveis, importa destacar

os seguintes aspetos:

• Os únicos edifícios em que o Centro Hospitalar Universitário

do Algarve é proprietário são o Edifício Lar, situado em Faro,

assim como os seis apartamentos situados em Lagos

• O Complexo Hospitalar sito na Rua Leão Penedo, em Faro e

o Edifício dos Serviços de Psiquiatria, situado na Estrada de

Loulé, junto à Escola Superior de Saúde de Faro, são para

efeitos contabilísticos, bens da propriedade do Estado, assim

como o Complexo Hospitalar da Unidade de Portimão, sito no

Poço Seco e do Complexo de São Brás de Alportel, referente

ao CMRSul.

Ativos fixos tangíveis – variação das depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Rubricas

Início do período Final do período

Quantia bruta

(2)

Depreciações acumuladas

(3)

Perdas por Imparidade acumuladas

(4)

Quantia escriturada

(5)=(2)-(3)-(4)

Quantia bruta

(2)

Depreciações acumuladas

(3)

Perdas por imparidade acumuladas

(4)

Quantia escriturada

(5)=(2)-(3)-(4)

Outros ativos fixos tangíveis 170 552 933 103 424 977 0 67 127 956 174 118 291 106 155 359 0 67 962 932

Terrenos e recursos naturais 11 601 626 0 11 601 626 14 073 864 0 14 073 864

Edifícios e outras construções 80 490 139 31 601 177 0 48 888 961 78 309 650 33 037 627 0 45 272 023

Equipamento básico 59 932 047 54 038 943 0 5 893 104 62 664 996 55 105 802 0 7 559 194

Equipamento de transporte 571 946 396 628 0 175 318 535 194 388 877 0 146 317

Equipamento administrativo 17 693 433 17 186 312 0 507 122 18 119 718 17 411 795 0 707 924

Equipamentos biológicos 0 0 0 0

Outros 245 784 201 917 0 43 866 249 147 211 258 0 37 889

Ativos fixos tangíveis em curso 17 958 0 17 958 165 721 0 165 721

Tabela XI.8: ativos fixos tangíveis: depreciações e perdas por imparidades acumuladasValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Ativos fixos tangíveis – quantia escriturada e variação do período

RubricasQuantia

escriturada inicial

Variações

Adições

Transfe- rência

internas à entidade

Revalo- rizações

Reversões de

perdas por imparidade

Perdas por imparidade

Deprecia- ções do período

Redução de depre-ciações

Abates de deprecia-

ções

Dimi- nuições

Quantia escriturada

final

Outros ativos fixos tangíveis 67 127 956 4 289 067 0 0 0 0 -4 442 272 988 895 722 995 -723 709 67 962 932

Terrenos e recursos naturais 11 601 626 2 472 237 14 073 864

Edifícios e outras construções 48 888 961 9 533 -2 190 021 -2 425 345 988 895 45 272 023

Equipamento básico 5 893 104 3 357 927 -1 691 195 624 335 -624 977 7 559 194

Equipamento de transporte 175 318 -29 001 36 752 -36 752 146 317

Equipamento administrativo 507 122 488 265 -287 391 61 908 -61 979 707 924

Equipamentos biológicos 0

Outros 43 866 3 363 -9 341 37 889

Ativos fixos tangíveis em curso 17 958 429 980 -282 217 165 721

Tabela XI.9: ativos fixos tangíveis: quantia escriturada e variação no períodoValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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Ativos fixos tangíveis – adições

Rubricas

Variações

Total Internas Compra Cessão Transferência ou troca Expropriação

Doação, herança,

legado ou perdido a favor do Estado

Dação em paga-mento

Locação financeira

Fusão, cisão,

reestru-turação

Outras

Outros ativos fixos tangíveis 4 289 067 0 4 289 067 0 0 0 0 0 0 0 0

Terrenos e recursos naturais 0

Edifícios e outras construções 291 749 282 217 9 533

Equipamento básico 3 357 927 3 357 927

Equipamento de transporte 0

Equipamento administrativo 488 265 488 265

Equipamentos biológicos 0

Outros 3 363 3 363

Ativos fixos tangíveis em curso 147 763 -282 217 429 980

Tabela XI.10: ativos fixos tangíveis: desagregação das adiçõesValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Ativos fixos tangíveis – diminuições

RubricasDiminuições

Total Alienação a título oneroso

Transferência ou troca

Devolução ou reversão

Fusão, cisão, reestruturação Outras

Outros ativos fixos tangíveis -723 709 0 0 0 0 -723 709

Terrenos e recursos naturais 0

Edifícios e outras construções 0

Equipamento básico -624 977 -624 977

Equipamento de transporte -36 752 -36 752

Equipamento administrativo -61 979 -61 979

Equipamentos biológicos 0

Outros 0

Ativos fixos tangíveis em curso 0

Tabela XI.11: ativos fixos tangíveis: desagregação das diminuiçõesValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Variação do excedente de revalorização

Os terrenos e edifícios da Unidade Hospitalar de Faro que foram inscritos em 2010, por

estarem omissos, foram valorizados por avaliação inicial. Já os terrenos e edifícios da

Unidade Hospitalar de Portimão, figuram pelo valor de aquisição.

Rubricas Excedente de revalorização inicial

Variações Excedente de revalorização finalReforço Realização Transferências

Outros ativos fixos tangíveis 47 384 775 0 0 0 47 384 775

Terrenos e recursos naturais 10 073 175 10 073 175

Edifícios e outras construções 37 311 600 37 311 600

Equipamento básico 0

Equipamento de transporte 0

Equipamento administrativo 0

Equipamentos biológicos 0

Outros 0

Ativos fixos tangíveis em curso 0

Tabela XI.12: ativos fixos tangíveis: reavaliações efetuadas em períodos anterioresValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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5. Gastos com empréstimos obtidosOs encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos

são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. Não

existem encargos financeiros capitalizados no Ativo.

A alocação dos empréstimos no exercício findo em 31 de Dezem-

bro de 2018 e 2017 é como se apresenta na tabela seguinte.

2018 2017

Financiamentos Obtidos 69 533 106 761

Descobertos bancários

Contas correntes caucionadas

Adiantamentos factoring

Empréstimo bancário CGD 69 533 106 761

Locações financeiras

Tabela XI.13: financiamentos obtidosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Os custos dos empréstimos obtidos podem ser apresentados

conforme consta na tabela seguinte.

2018 2017

gastos com os financiamentos obtidos 756 838

Descobertos bancários

Contas Correntes Caucionadas

Adiantamentos Factoring

Empréstimo bancário CGD 756 838

Locações financeiras

Tabela XI.14: gastos com financiamentos obtidosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

6. Imparidade de ativosEm 31 de dezembro de 2018 e 2017 foram reconhecidas as impa-

ridades apresentadas na tabela X.15.

Na conta de outros devedores foi revertida a imparidade no valor

de 990.507,33€ e transferido o valor de 1.078.373,16€, para refor-

ço da imparidade de clientes conta corrente.

Na conta de clientes conta-corrente foi revertida imparidade no

valor de 93.026€, e constituída imparidade no valor de 2.329.796€.

Tal resultou de análise e constituição à luz das circunstâncias

económicas. Assim, foi reconhecido como gasto no exercício o

valor de 906.641€, tendo como redução o valor da reversão no

montante de 93.026€, e o restante em resultados, no valor de

1.423.155€. Refere-se o acréscimo a imparidade de clientes em

instituições do Estado.

2018 2017

Imparidade dos ativos 8 365 859 0 -93 026 906 641 1 423 155 9 612 121 274 696 8 365 859

Classe do ativo

Natureza do ativo

Quantia escriturada

inicialTransferência Reversão de

imparidades

Perda por Imparidade reconhecida no exercicio

Perda por Imparidade reconhecida

em resultados

Imparidade acumulada

Perda por Imparidade

Imparidade acumulada

Inventários não gerador de caixa

Clientes, conta corrente

gerador de caixa 6 296 978 1 078 373 -93 026 906 641 1 423 155 9 612 121 193 518 6 296 978

Outros devedores

gerador de caixa 2 068 880 -1 078 373 0 81 178 2 068 880

Tabela XI.15: imparidade de ativosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

7. InventáriosAs matérias-primas, subsidiárias e de consumo, estão valorizadas ao custo de aquisição,

com o acréscimo das respetivas despesas adicionais de compra, sendo que o método de

custeio das saídas de armazém utilizado é o método do custo médio ponderado.

A 31/12/2018 e 31/12/2017, os inventários do Centro Hospitalar são apresentadas con-

forme mostra a tabela seguinte.

Quantia bruta Imparidade Quantia recuperável

Inventários 9 050 661 0 9 050 661

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 9 050 661 0 9 050 661

Tabela XI.16: inventários, 2018Valores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Quantia bruta Imparidade Quantia recuperável

Inventários 9 463 206 0 9 463 206

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 9 463 206 0 9 463 206

Tabela XI.17: inventários, 2017Valores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Os movimentos efetuados em 2018 e em 2017 podem ser apresentados da seguinte

forma.

Quantia escriturada

inicial

Compras líquidas

Consumos / gastos Regularizações Perda por

imparidade

Reversões de perdas por imparidade

Quantia escriturada

final

Inventários - movimentos 9 463 206 59 691 433 -60 187 077 83 099 0 0 9 050 661

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 9 463 206 59 691 433 -60 187 077 83 099 0 0 9 050 661

Tabela XI.18: inventários: movimentos, 2018Valores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

Quantia escriturada inicial Compras líquidas Consumos /

gastos / reg.Perda por

imparidade

Reversões de perdas por imparidade

Quantia escriturada final

Inventários - movimentos 11 185 631 52 574 986 -54 297 411 0 0 9 463 206

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 11 185 631 52 574 986 -54 297 411 0 0 9 463 206

Tabela XI.19: inventários: movimentos, 2017Valores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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8. Rendimentos de transações sem contraprestaçãoDe acordo com a circular informativa n.º 6/2019/ACSS (21.mar), as verbas extraordinárias

atribuídas à entidade como “verba de convergência” ou “custo de contexto destinadas a

compensar situações extraordinárias não cobertas pelo contrato programa em termos

de produção hospitalar, configura a atribuição de um rendimento o qual inexiste transa-

ção com contraprestação.

O mesmo pode ser demonstrado na tabela seguinte.

IRendimento do periodo reconhecido em (2) Quantias por receber (3)

Resultados Património Liquido Inicio do perido Final do periodo Adiantamentos recebidos

Rendimentos 48 102 622 0 0 48 102 622 48 102 622

Impostos diretos

Impostos indiretos

Taxas

Multas e outras penalidade

Transferências sem condição

Transferências com condição

Subsidios sem condição

Verba de convergência 46 808 009 46 808 009 46 808 009

Custos de contexto 1 294 613 1 294 613 1 294 613

Subsidios com condição

Legado, ofertas e doações

Outras

Tabela XI.20: rendimentos de transações sem contraprestaçãoValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

9. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentesSão reconhecidas provisões apenas quando a empresa tem uma obrigação presente

(legal ou implícita) resultante de um acontecimento passado, é provável que para liqui-

dação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa

ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido nas provisões consiste no valor presente da melhor estimativa

na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é

determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

A evolução das provisões nos exercícios findos em 2018 e 2017 é detalhada conforme

apresentam as tabelas seguintes.

O valor registado corresponde à melhor estimativa da perda, apurada pelo serviço jurí-

dico do Centro Hospitalar.

2018

Saldo inicial Aumentos Reversões / anulações

Utilização da provisão Saldo final

Provisões 4 673 889 410 581 432 695 19 590 4 632 185

Impostos

Garantias a clientes

Processos judiciais em curso 4 673 889 410 581 432 695 19 590 4 632 185

Outras provisões

Tabela XI.21: provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, 2018Valores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

2017

Saldo inicial Aumentos Reversões / anulações Saldo final

Provisões 4 243 348 837 190 406 648 4 673 889

Garantias a clientes 0

Processos judiciais em curso 4 243 348 837 190 406 648 4 673 889

Outras provisões 0

Outras provisões

Tabela XI.22: provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, 2017Valores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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10. Acontecimentos após a data de relatoOs acontecimentos após a data do balanço que proporcionam

informação adicional sobre condições que existiam à data do ba-

lanço ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem

a ajustamentos estão refletidos nas demonstrações financeiras. Os

eventos após a data do balanço que proporcionam informação so-

bre condições ocorridas após o balanço ou acontecimentos após a

data do balanço que não dão origem a ajustamentos são divulgados

nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

Não são conhecidos, à data, quaisquer eventos subsequentes

com impacto significativo nas demonstrações financeiras.

Após encerramento do período e até à elaboração do presente

anexo, não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a

situação relevada nas contas.

11. Instrumentos financeirosOs ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço

quando a entidade se torna parte das correspondentes disposi-

ções contratuais, de acordo com o previsto na NCP 18 - instru-

mentos financeiros.

Os ativos e passivos financeiros, são classificados na categoria ao custo

ou custo amortizado, quando apresentam as seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida

• Tenham associado um retorno fixo ou determinável

• Não sejam ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método da taxa

do juro efetiva. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta

exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados

durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia

líquida escriturada do ativo ou passivo financeiro.

Os ativos e passivos financeiros ao custo amortizado incluem

clientes e outras dívidas de terceiros, caixa e equivalentes de

caixa, outros ativos financeiros, fornecedores e outras dívidas a

terceiros e financiamentos obtidos:

a. Clientes e outras dívidas de terceiros: Os saldos de clien-

tes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo

amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não

difere do seu valor nominal.

b. Caixa e equivalentes de caixa: Os montantes incluídos na

rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem a ativos

que possam ser imediatamente imobilizáveis com risco insigni-

ficante de alteração de valor. Usualmente, o custo amortizado

destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.

c. Fornecedores e outras dívidas a terceiros: Os saldos de

fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados

ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes

passivos financeiros não difere do seu valor nominal.

d. Financiamentos obtidos: Os financiamentos obtidos são re-

gistados no passivo ao custo amortizado. Eventuais despesas

incorridas com a obtenção desses financiamentos, designada-

mente comissões bancárias e imposto de selo, assim como os

encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo

método da taxa de juro efetiva em resultados do exercício ao

longo do período de vida desses financiamentos. As referidas

despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são

apresentadas a deduzir à rubrica de Financiamentos obtidos.

e. Benefícios dos empregados. A Lei 70/2013 (30.ago), que

estabelece os regimes jurídicos do fundo de compensação do

trabalho (FCT), do mecanismo equivalente (ME) e do fundo

de garantia de compensação do trabalho (FGCT), determina a

obrigatoriedade de adesão, por parte das entidades empre-

gadoras, ao Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) ou a

Mecanismo Equivalente (ME), a fim de assegurar o direito dos

trabalhadores ao recebimento efetivo de metade do valor da

compensação devida por cessação do contrato de trabalho,

calculada nos termos do artigo 366º do Código do Trabalho,

relativamente a contratos de trabalho celebrados a partir de

01.out.2013, ao abrigo da Lei 7/2009 (12.fev).

Em 31.dez.2018 e 2017 os fundos eram conforme os valores men-

cionados na seguinte tabela.

2018 2017

Benefícios emp 333 598 228 093

Outros investimentos financeiros 331 580 226 076

Tabela XI.23: benefícios dos empregados: fundo de compensação do trabalhoValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

12. Impostos sobre o rendimento do exercícioA estimativa do IRC atende ao n.º 1 do art.º 87.º do referido im-

posto e das tributações autónomas conforme o preconizado no

art.º 88.º do mesmo código.

A mesma tem a seguinte decomposição:

• Despesas gerais viaturas Vlp = 9.311€

• Combustíveis Vlp = 33.057€

• Ajudas de custo = 16.790€

Sendo o total da tributação autónoma de 59.127€.

Não houve ativos e passivos por impostos diferidos em 31.dez.2018

e em 31.dez.2017.

13. Clientes e outras contas a receberEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017, as contas a receber do CHUA

têm a composição constante na tabela XI.24.

Rubricas2018 2017

Valor bruto Imparidade acumulada Valor líquido Valor bruto Imparidade

acumulada Valor líquido

Correntes 65 273 866 9 612 121 55 661 745 57 481 541 -8 365 859 49 115 682

Clientes, contribuinte e utentes 26 654 926 9 612 121 17 042 805 25 962 518 -6 296 978 19 665 540

Clientes, titulos a receber 0 0

Clientes factoring 0 0

Adiantamento a fornecedores 0 0

Outros acréscimos de rendimentos 31 804 400 31 804 400 24 912 479 24 912 479

Pessoal 0 0

Diferimentos 0 6 606 544 -2 068 880 4 537 663

Outros devedores 6 814 540 6 814 540 0

Tabela XI.24: clientes e outras contas a receberValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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200 201

14. Património / capitalO Capital Estatutário do CHUA é constituído por uma dotação

subscrita e realizada de 158.000.000,00 €, devidamente registada

na contabilidade na rubrica de Capital Social. Contudo, no ano

2017, estava apenas realizado pela Tutela 154.434.888,00 €, sendo

que o montante de 3.565.112,00 € foi realizado no início de 2018.

15. ReservasQuanto às Reservas Livres, decorrem dos valores que deram

origem ao CHAlgarve, provenientes do Património do HdF e do

CHBA. Contudo, é de salientar que até 31.dez.2015 os valores

da transferência de património das duas entidades extintas es-

tavam registados na rubrica 577 – Transferência de Ativos. Por

solicitação da ACSS, foram colocados na rubrica 574 – Reservas

Livres. Também os excedentes de revalorização dos ativos fixos

de terrenos e edifícios e outras construções foram colocados na

rubrica 574 – Reservas Livres.

16. Resultados transitadosOs movimentos ocorridos na conta de resultados são os eviden-

ciados na tabela XI.25.

Em relação aos Resultados Transitados, esta conta é utilizada

para registar os Resultados Líquidos provenientes de exercícios

anteriores.

A mesma poderá registar regularizações não frequentes e de

grande significado que devam afetar, positiva ou negativamente

os Capitais Próprios e não os resultados do próprio exercício.

No período de 2018 e por despacho da ACSS, foram imputados a

esta conta os ajustamentos para eliminação das diferenças con-

tabilizadas entre o CHUA e a ACSS.

No ano 2018 o CH recebeu, 13.042.695€ por via do Despacho

1642/2018/SEO de S. Exa. o Secretário de Estado do Orçamento, o

Secretário de Estado do Tesouro e o Secretário de Estado Adjunto

e da Saúde, que determinou a entrada de capital nas entidades

públicas empresariais, para cobertura de prejuízos transitados com

aplicação exclusiva ao pagamento de divida vencida à data do Des-

pacho, por ordem de maturidade, tendo sindo a mesma cumprida.

2018

Saldo Inicial -8 498 298

Transferência resultado liquido de 2017 -13 106 267

Despacho 1642/2018/SEO 13 042 695

Registo de fatura de 2017 com termos de responsabilidade -77 106

Ajustamento ACSS versus CHUA - Despacho 02/SEAS/2018 -6 227 635

Ajustamento ACSS versus CHUA - Despacho 02/SEAS/2018 1 891 908

Ajustamento ACSS versus CHUA - Despacho 02/SEAS/2018 -682 428

Anulação de retenções na fonte efetuadas Hospital Faro SPA de 31.ago.2008 -31 000

Anulação de estimativas de faturação referentes a 2016 67 883

Regularização do projeto RNCCI - edifício heliporto 556 258

Ajustamento das depreciações do edificio CMRSul 988 895

Criação de imparidade para instituições do Estado -1 423 155

Saldo Final -13 498 252

Tabela XI.25: resultados transitadosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

17. Outras variações no património líquidoOs movimentos ocorridos em outras variações no património líquido no ano 2018, foram

as mostradas na tabela XI.26.

O valor dos aumentos diz respeito à aprovação dos projetos, ALG-06-4842-FEDER-000017, AL-

G-08-0550-FEDER-00007 e ALG-08-0550-FEDER-00008. O valor das diminuições diz respeito

ao reconhecimento do ganho proveniente de tais subsídios ao investimento.

Importa referir que o valor das diminuições, de 1.010.966€, não respeita integralmente ao

reconhecimento de ganhos na demonstração de resultados, uma vez que 454.707€ resulta-

ram em tais reconhecimentos na demonstração de resultados e 556.257,81€ resultaram da

correção de períodos anteriores, reconhecido no período de 2018 em resultados transitados,

referentes ao projeto RNCCI.

Saldo Inicial Diminuições Aumentos Saldo final

Outras variações no património líquido 12 524 894 -1 010 966 1 506 066 13 019 994

Transferências e subsídios de capital 5 616 716 -1 010 966 1 498 043 6 103 793

PIDDAC / Portugal 2020 87 620 -17 229 70 390

Serviços e Fundos Autónomos 1 002 099 -100 317 901 783

SFA-Parti.Port.Proj.Co-Financ. 145 744 -18 433 127 311

UE-Fund comu-Proj co-financiad 69 246 -10 016 1 498 043 1 557 273

UE-FundComun -Proj não co-fina 2 153 125 -192 242 1 960 882

RNCCI 1 854 193 -648 967 1 205 225

Outros 304 689 -23 760 280 929

Doações obtidas 284 925 8 023 292 948

Transferências de ativos CMRSul 6 623 254 6 623 254

Criação de imparidade para instituições do Estado -1 423 155

Saldo Final -13 498 252

Tabela XI.26: outras variações no património líquidoValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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18. Outras contas a pagarEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017, as outras contas por pagar tinham a composição mos-

trada na tabela seguinte XI.27.

2018 2017

Outras contas a pagar 24 634 883 26 284 987

Remunerações 915 3

Encargos sobre remunerações

Fornecedores de Investimento 2 541 426 1 823 240

Outros acréscimos de gastos 22 059 249 24 428 996

Outros devedores 33 294 32 748

Tabela XI.27: outras contas a pagarValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

19. FornecedoresEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017, a dívida a fornecedores tinha a

composição constante na tabela seguinte XI.28.

A divida a fornecedores conta-corrente é de 38.889.045€ e a di-

vida a fornecedores com faturas em receção e conferência é de

10.889.024,09, totalizando 49.778.070€.

A dívida a fornecedores conta-corrente anteriores a 2018 totaliza

3.702.950€, dos quais 2.439.568 são dívidas dentro do perímetro

do SNS e o restante 1.263.382€ a fornecedores, sendo grande

parte juros, dívidas em contencioso, protocolo de hepatite, não

devendo ser estes valores pagos até outras instruções superiores.

A divida de 2018 ascende a 35.186.095€, dos quais 6.211.051€

são dívidas dentro do perímetro do SNS. Note-se que as dívidas

dentro do perímetro do SNS não devem ser pagas, a não ser por

encontro de contas dentro do perímetro do SNS, pelo sistema

Clearing House ou por autorização da tutela.

Em relação à dívida a fornecedores em receção e conferência,

o valor de 7.855.955€ diz respeito a faturas que ainda estão por

conferir em grande parte referente a SIGIC e a tratamentos de

oxigenoterapia e, 3.033.069€, respeitante a dívida dentro do

perímetro do SNS ainda por conferir, também em grande parte

referente a tratamentos de oxigenoterapia e SIGIC faturados pela

ARS Algarve.

2018 2017

Fornecedores 49 778 070 42 927 711

Fornecedores, conta corrente 49 778 070 42 927 711

Tabela XI.28: fornecedoresValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

20. Adiantamento de clientes, contribuintes e utentesEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017 a conta de adiantamento de clientes, contribuintes e

utentes tinha a composição constante na tabela seguinte.

2018 2017

Adiantamentos 68 836 327 56 196 250

Adiantamento de clientes, contribuintes e utentes 68 836 327 56 196 250

Tabela XI.29: adiantamento de clientes, contribuintes e utentesValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

21. Estado e outros entes públicosEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017 a conta de adiantamento de clientes, contribuintes e

utentes tinham a composição mostrada na tabela seguinte.

2018 2017

Ativo Passivo Ativo Passivo

Estado e outros entes públicos 262 538 1 643 911 296 514 1 564 242

Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas 262 538 59 158 201 376 65 133

Pagamentos por conta 262 325 201 163

Estimativa de imposto 59 158 65 133

Retenção na fonte 213 213

Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 1 500 721 41 929 1 378 325

Imposto sobre o valor acrescentado 66 193 68 157

Contribuições para sistemas de proteção social e subsistemas de saúde 17 838 53 210 52 626

Outros impostos

Tabela XI.30: Estado e outros entes públicosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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22. Diferimento de passivosEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017, a conta de diferimento de pas-

sivos tinha a composição constante na tabela seguinte.

2018 2017

Diferenças no passivo 2 830 0

Diferimento de passivos 2 830 0

Tabela XI.31: diferimento de passivosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

23. RéditoO rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação rece-

bida ou a receber. O rédito reconhecido é deduzido do montante

estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos e não

inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com as ven-

das e prestações de serviços.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com

referência à fase de acabamento da transação/serviço à data do

relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

• O montante do rédito possa ser mensurado com fiabilidade;

• É provável que benefícios económicos futuros associados à

transação fluam para a entidade;

• Os custos incorridos ou a incorrer com a transação possam ser

mensurados com fiabilidade;

• A fase de acabamento da transação/serviço à data de relato

possa ser mensurado com fiabilidade.

Em 31 de dez.2018 e em 31.dez.2017 a conta de vendas e presta-

ção de serviços tinha a composição mostrada na tabela seguinte.

2018 2017

Rédito 148 666 359 149 243 044

Vendas 109 095 42 165

Prestações de serviços 148 557 264 149 200 879

Tabela XI.32: réditoValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

24. Transferências e subsídios correntes obtidosOs rendimentos sem contraprestação estão referidos na nota 8.

Em 31.dez.2018 e em 31.dez.2017 a conta de transferências e subsí-

dios correntes obtidos tinha a composição visível na tabela seguinte.

2018 2017

Subsídios 48 620 942 40 349 579

Convergência 46 808 009 39 644 861

Custo de contexto 1 294 613 0

Outros 518 320 704 718

Tabela XI.33: transferências e subsídios correntes obtidosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

25. Fornecimentos e serviços externosEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017, a conta de fornecimentos e serviços externos tinha a

composição mostrada na tabela seguinte.

2018 2017

fornecimentos e serviços externos 38 157 387 34 933 397

Subcontratos 11 162 499 11 853 165

Serviços especializados 19 060 698 17 301 046

Trabalhos especializados 10 817 124 9 837 726

Publicidade, comunicação e imagem 12 441 18 604

Vigilância e segurança 1 031 931 956 939

Honorários 3 084 818 2 172 953

Conservação e reparação 4 114 384 4 314 824

Materiais de consumo 17 095 38 993

Ferrament. Utensílios desgaste rápido 14 553 37 174

Livros e documentação técnica 1 640 1 079

Material de escritório 902 740

Energia e fluidos 4 277 278 4 146 098

Eletricidade 1 853 490 1 763 501

Combustiveis 1 482 865 1 334 756

Água 851 304 1 034 704

Outros fluidos 89 619 13 137

Deslocações, estadas e transportes 1 863 982 38 047

Deslocações e estadias 44 783 38 047

Tranporte de doentes 1 819 199 0

Serviços diversos 1 775 835 1 556 048

Rendas e alugueres 314 881 178 296

Comunicação 274 606 265 217

Seguros 14 077 12 708

Contencioso e notário 20 029 28 284

Limpeza, higiene e conforto 806 866 729 034

Outros serviços 345 376 342 510

Tabela XI.34: fornecimentos e serviços externosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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26. Gastos com pessoalEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017, a conta de gastos com o pessoal tinha a composição

mostrada na tabela seguinte.

2018 2017

Gastos com pessoal 122 923 071 115 366 264

Remunerações dos orgãos diretivos 456 006 419 019

Remuneração base do pessoal 99 303 730 93 225 110

Abonos variáveis ou evetuais 17 066 735 17 716 414

Horas extraordinárias 8 366 810 6 906 405

Prevenções 1 656 571 1 361 410

Noites e suplementos 4 516 739 3 203 787

Subs. Prevenção, trab noturno 4 946 364 3 454 494

Abono para falhas 42 462 43 606

Subsidio de refeição 4 145 330 3 849 038

Ajudas de custo 111 936 110 580

Outros abonos variáveis 1 862 385 1 990 881

Outros encargos sociais 305 399 161 280

Subsídio de férias e natal 13 187 849 11 305 860

Beneficios pós emprego 59 714 52 573

Encargos s/ remuneraçõess 22 259 360 20 692 868

Seguros de acidentes de trabalho 348 761 483 567

Outros gastos com o pessoal 467 211 493 128

Tabela XI.35: gastos com pessoalValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

27. Outros rendimentos e ganhosEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017 a conta de outros rendimentos e ganhos tinha a com-

posição constante na tabela seguinte.

2018 2017

Outros rendimentos e ganhos 8 545 815 20 410 399

Rendimentos suplementares 4 829 891 7 309 825

Descontos de pronto pagamento obtidos 89 871 1 054

Correcções relativas a períodos anteriores 1 072 688 12 205 520

Outros rendimentos e ganhos 2 553 365 894 000

Tabela XI.36: outros rendimentos e ganhosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

28. Outros ganhos e perdasEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017 a conta de outros gastos e perdas tinha a composição

mostrada na tabela seguinte.

2018 2017

Outros gastos e perdas 2 126 943 13 001 074

Correções relativas a períodos anteriores 1 817 028 12 205 520

Outros gastos e perdas 309 915 795 554

Tabela XI.37: outros gastos e perdasValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

29. Gastos/reversões de depreciação e amortizaçãoEm 31.dez.2018 e em 31.dez.2017, a conta depreciações e amortizações tinha a compo-

sição constante na tabela seguinte.

2018 2017

Depreciações 4 443 230 4 231 223

Ativos fixos tangíveis 4 442 272 4 231 223

Intangíveis 958 0

Tabela XI. 38: gastos/reversões de depreciação e amortizaçãoValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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30. Juros e rendimentos similares obtidos2018 2017

Juros obtidos 12 606 5 846

De depósitos

Outros rendimentos similares 12 606 5 846

Tabela XI. 39: juros e rendimentos similares obtidosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

31. Juros e rendimentos similares suportados2018 2017

Juros e gastos similares suportados 18 105 108 745

Juros suportados 757 838

Financiamentos bancários 757 838

Locações financeiras

Empréstimos obrigacionistas

Diferenças de câmbio desfavoráveis em financiamentos

Perdas em instrumentos de cobertura associados a financiamentos

Descontos de pronto pagamento concedidos

Comissões e encargos similares

Imposto do selo

Outros juros 17 348 107 908

Outros financiamentos

O Conselho de Administração O Contabilista Público

Tabela XI. 40: juros e gastos similares suportadosValores: EURFonte: Contabilista Certificado do CHUA.

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XII. Relatórios,ParecereseCertificaçãodeContas

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Referências bibliográficas,Símbolos,Abreviaturas, Acrónimos e Siglas

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Referências bibliográficas

ACSS (2016) Relatório e Contas 2015, Ministério da Saúde

ACSS (2017a) Relatório e Contas 2016, Conta do SNS

ACSS (2017b) Termos de referência para contratualização de

cuidados de saúde no SNS para 2017 [em linha] <http://www.

acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/12/Contratualiza-

cao_Cuidados_SNS_Termos_Referencia_2017.pdf>

ACSS (2018) Ofício ref.ª 8922/2018/DFI/URG, de 05.mar

ACSS (2019) CN 6/2019

Anexo II ao DL 18/2017 (10.fev) Estatutos dos hospitais, centros

hospitalares e institutos portugueses de oncologia [EPE]

CCP (DL 18/2008, 29.jan) Código dos Contratos Públicos

CIBE (P 671/2000, 17.abr) Cadastro e inventário dos bens do Estado

CSC (DL 262/86, 02.set, na sua versão atual (a 49.ª) e consolidada, aces-

sível em linha <http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.

php?nid=524&tabela=leis>) Código das Sociedades Comerciais

CHAlgarve (2016) Ordem de Serviço n.º 3/2016 (3.ago)

CHAlgarve (2017) Regulamento Interno do CHAlgarve (homolo-

gado, SES, 07.fev.2017), Anexo à CI 12/2017 (13.fev)

CHUA (2019) Código de Ética do Centro Hospitalar do Algarve

D 9870/2009 (13.abr) Despacho - Monitorização (PMP)

D 1265/2017

D 365/2018

DC 1642/2018 Despacho Conjunto

DGTF (2018) Ofício-Circular n.º 1365, 06.mar.2018, da Direção-

-Geral do Tesouro e Finanças: instruções sobre o processo de

prestação de contas referente a 2017

DL 158/2009 (13.jul) Ministério das Finanças e da Administra-

ção Pública: Aprova o SNC e revoga o POC, aprovado pelo DL

47/77 (07.fev)

DL 65-A/2011 (17.mai) Ministério das Finanças e da Admi-

nistração Pública: Desenvolve e reforça deveres de pres-

tação de informação f inanceira

DL 69/2013 (17.mai) Cria o Centro Hospitalar do Algarve, EPE

DL 98/2015 (02.jun) Ministério das Finanças: transpõe a Diretiva

2013/34/UE, do PE e do Conselho (26.jun.2013), relativa às de-

monstrações financeiras anuais […]

DL 148/2015 (04.ago) Presidência do Conselho de Ministros: […]

regime da classificação e da inventariação dos bens móveis de

interesse cultural […]

DL 39/2016 (28.jul) Altera o DL 8/2012 (18.jan), regula a nomeação

e mandato dos membros dos órgãos sociais

DL 18/2017 (10.fev) Princípios e regras das unidades de saúde EPE

que integram o SNS

DL 89/2017 (28.jul) Finanças: divulgação de informações não

financeiras e de informações sobre a diversidade por grandes

empresas […], transpondo a Diretiva 2014/95/UE

DL 101/2017 (23.ago) Altera a denominação do CHAlgarve para

CHUA e integra o CMRSul

DL 201/2017

DL 68/2018

DLEO 2017 (DL 25/2017, 03.mar) Decreto-lei de execução orça-

mental para 2017

DLEO 2018 (DL 33/2018, 15.mai) Decreto-lei de execução orça-

mental para 2018

EGP (DL 71/2007, 27.mar, na sua versão atual (a 5.ª) e consolidada,

acessível em linha <http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_arti-

culado.php?artigo_id=1252A0030&nid=1252&tabela=leis&pagi-

na=1&ficha=1&so_miolo=&nversao=>) Estatuto do gestor público

INE (2018) Principais indicadores demográficos

L 12-A/2010 (30.jun), na sua versão atual (a 4.ª) e consolidada,

acessível em linha <http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_ar-

ticulado.php?nid=1282&tabela=leis&so_miolo=> Medidas adi-

cionais de consolidação orçamental

LBS (L 48/90, 02.ago) Lei de Bases da Saúde

LCPA (L 8/2012, 21.fev, na sua versão atual (a 5.ª) e consolidada,

acessível em linha <http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_ar-

ticulado.php?nid=2273&tabela=leis&so_miolo=>) Lei dos com-

promissos e dos pagamentos em atraso das entidades públicas

LOE 2015 (L 82-B/2014, 31.dez) Lei do Orçamento de estado para 2015

LOE 2018 (L 114/2017, 29.dez) Lei do Orçamento de estado para 2018

MS (2017) D 9878/2017 (15.nov) Despacho de S. Exa. O Ministro da

Saúde [autoriza o diretor clínico do CA CHUA) a exercer atividade

médica, de natureza assistencial, de forma remunerada, no CHUA)

OCDE (2016) OECD Health at a Glance: Europe

OCDE (2017) OECD Health Expenditure and Financing

OMS (2015) WHO World Report on Ageing and Health

POCMS (P 898/2000, 28.set) Plano Oficial de Contabilidade do

Ministério da Saúde

RCM 34/2008 (22.fev) […] redução de prazos de pagamentos a

fornecedores de bens e serviços pelo Estado […]

RCM 16/2012 (14.fev) Classificação das EP e EPE para determina-

ção do vencimento dos gestores

RCM 18/2012 (21.fev) Critérios de determinação do vencimento

dos gestores das EPE do SNS

RCM 36/2012 (26.mar) Classificação de entidades públicas e EPE

para determinação do vencimento dos gestores

RCM 97/2012 (21.nov) Classificação das EPE e de outras entidades

públicas do SNS para determinação do vencimento dos gestores

RCM 45/2013 (19.jul) Classificação das EPE e de outras entidades

públicas do SNS para determinação do vencimento dos gestores

RCM 48/2013 (29.jul) Revoga parcialmente as condições para

determinação do vencimento dos gestores de entidades públicas

e EPE estabelecidas pela RCM 36/2012 (26.mar) e alterada pelas

RCM 97/2012 (21.nov) e RCM 45/2013 (19.jul)

RCM 18/2014 (07.mar) Relatório das empresas do SEE, de três em

três anos, sobre as remunerações pagas a mulheres e homens

RCM 6-B/2016 (10.mar) Nomeação do conselho de administração

do CHAlgarve, 2016-18 (com efeitos a 10.mar)

RCM 22/2016 (11.abr) Cria um Conselho Nacional dos Centros

Académicos Clínicos

RCM 126/2017 (11.set) Nomeação do conselho de administração

do CHUA, 2017-19 (com efeitos a 01.set)

RJSA (L 148/2015, 09.set) Aprova o regime jurídico da supervisão

de auditoria […] relativa à revisão legal das contas anuais [e] rela-

tivo aos requisitos específicos para a revisão legal de contas das

entidades de interesse público

RJSPE (DL 133/2013, 03.out, na sua versão atual (a 3.ª), notando

que se encontra revogado o DL 558/99, 17.dez e suas sucessivas

revisões) e consolidada, acessível em linha <http://www.pgdlis-

boa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1992&tabela=leis>)

Regime Jurídico do Sector Público Empresarial

SEATF (2016) D 918/2016

SET e SES (2017) Despachos de S. Exas. os Secretário de Estado do

Tesouro e do Secretário de Estado da Saúde de designação dos

membros do Conselho Fiscal do CHUA, para o mandato 2017-19,

datado de 28.nov.2017

SNC-AP (DL 192/2015, 11.set) Sistema de Normalização

Contabilística para as Administrações Públicas

SNS (DL 11/1993, 15.jan, na sua versão atual (a 16.ª) e consolidada,

acessível em linha <http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_

articulado.php?nid=1670&tabela=leis>) Estatuto do Serviço

Nacional de Saúde

SPMS (2017) SICC - Sistema de Informação Centralizado de

Contabilidade [em linha] <http://spms.min-saude.pt/product/

sicc/> [29.mar.2018]

Notas: no caso de diplomas legais, a entrada e referenciação

inicia com a sigla comum pela qual o diploma é conhecido (sendo

ainda identificado o próprio diploma legal) ou pela sigla do

respetivo diploma (D, DL, L, R, RCM, etc.), número (incluindo ano),

data de publicação em diário da república e título do diploma ou

descrição breve sobre o que trata.

Símbolos

Datas: nada sendo referido em contrário, a data a que se refere

qualquer valor ou dado é 31.dez.2018.

Os anos podem ser apresentados com quatro dígitos (ex: 2018)

ou apenas com dois (ex: 18).

Períodos intra-anuais são apresentados de acordo com os

seguintes exemplos:

• 18T1: primeiro trimestre de 2018

• jan-fev.18: dois primeiros meses do ano de 2018.

Montantes: nada sendo referido em contrário, os montantes

encontram-se expressos em EUR.

Quando a apresentação gráfica o aconselha e o conteúdo não

sai prejudicado, pode a unidade monetária ser expressa com

cêntimos (0.000,00), em euros (0.000), em milhares de euros

(0.000 m€) ou em milhões de EUR (0.000 M€).

Simbologia

A simbologia habitualmente adotada refere-se a períodos

comparáveis, anuais, de 1 de janeiro a 31 de dezembro.

No presente relatório e contas, foi encerrada a atividade a 31 de

dezembro de 2018.

∆ (delta maiúsculo), usado geralmente em tabelas: variação, em

valor absoluto ou em valor relativo percentual, do valor realizado

de um ano (N) face ao valor realizado do ano anterior (N-1): (N)

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R – (N-1)R. Também foi adotada a designação “variação” ou a sua

abreviatura “var.”.

Nota: a variação relativa tem por base o ano inicial: ( (N)R – (N-1)

R ) / (N-1)R. Ex: ( 18R – 17R ) / 17R.

(sigma minúsculo), usado geralmente em tabelas: desvio, em

valor absoluto ou em valor relativo percentual, entre o valor reali-

zado no ano (N) face ao valor previsto para esse mesmo ano (N):

(N)R – (N)P. Também foi adotada a designação “desvio” ou a sua

abreviatura “desv.”.

Nota: a variação relativa tem por base a previsão: ( (N)R – (N)P ) /

(N)P. Ex: ( 2018R – 2018P ) / 2018P.

€, usado geralmente em tabelas, a seguir a valores monetários,

no cabeçalho da tabela ou na indicação superior à tabela e rela-

tiva aos valores representados na tabela, para representar EUR.

Também foi adotada a designação “euro” ou o seu plural.

E, usado geralmente em tabelas, a seguir a um ano – ex: 2019E: va-

lor estimado para o ano indicado, resultante de extrapolação para

o todo anual de observações já realizadas em parte do mesmo ano.

m€, usado geralmente em tabelas, a seguir a valores monetários,

para representar milhares de euros.

M€, usado geralmente em tabelas, a seguir a valores monetários,

para representar milhões de euros.

N-1, N, N+1 e similares, usados geralmente em tabelas, em vez do

ano a que se refere o documento – ex: Relatório e Contas 2018: N-1

refere-se ao ano anterior, no exemplo, 2017; N refere-se ao ano, no

exemplo, 2018 e N+1 refere-se ao ano seguinte, no exemplo, 2019.

Podem ser usados períodos anteriores, N-2 e anteriores e períodos

posteriores, N+2 e posteriores. Esta terminologia é especialmente

usada nos planos de negócio que, onde se apresentam variáveis

em séries temporais de médio prazo, partindo de valores observa-

dos nos últimos anos e projetando os anos seguintes.

P, usado geralmente em tabelas, a seguir a um ano – ex: 2018P:

valor previsto para o ano indicado, relativo ao valor constante

no PAO (plano de atividades e orçamento), com vista a comparar

com o realizado ou resultante de antevisão do esperado para o

ano seguinte.

R, usado geralmente em tabelas, a seguir a um ano – ex: 2018R:

valor real do ano indicado, resultante de observação já ocorrida.

Abreviaturas, acrónimos e siglas

A: Assistente.

AA: Aposentação Antecipada OU Atividade Assistencial.

AAM: Auxiliar de Ação Médica.

ABC: Algarve Biomedical Center (Centro Académico de Investiga-

ção e Formação Biomédica do Algarve).

ABDR: Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados.

ACES ou ACeS: Agrupamento de Centros de Saúde.

ABF: Albufeira.

ACS: Algarve Central e Sotavento.

ACSS: Administração Central do Sistema de Saúde.

ACT: Alcoutim.

ADME: Assistência na Doença aos Militares.

ADSE: Direcção-Geral de Proteção Social aos Funcionários e

Agentes da Administração Pública (Assistência na Doença aos

Servidores do Estado).

AG: Assistente Graduado.

AGS: Assistente Graduado Sénior.

AI: Aposentação por incapacidade OU auditor interno.

AJZ: Aljezur.

AL: Alentejo Litoral.

ALI: Aposentação por limite de idade.

AM ou variantes: acordo modificativo ou área metropolitana,

conforme o contexto..

AMA: atividade médica assistencial.

AO (AAM) (OP): Assistente Operacional (Auxiliar de Ação Médica)

(Outro Pessoal).

AP: Administração Pública.

APCER: Associação Portuguesa de Certificação.

APORMED: Associação Portuguesa das Empresas dos Dispositi-

vos Médicos.

Aprov.: Aprovisionamento.

AP Administração Pública

APA: Agência Portuguesa de Ambiente.

Apifarma: associação portuguesa da indústria farmacêutica.

AQ: Acordo-Quadro.

Art.º: Artigo.

ARS: Administração Regional de Saúde.

ARSAlg OU ARSA OU ARSAlgarve OU ARSALGARVE: Administra-

ção Regional de Saúde do Algarve, IP.

ASCA: Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía.

AT: Assistente Técnico.

ATLS: Advanced Trauma Life Support.

AVAC: Aquecimento. Ventilação e Ar Condicionado.

AVC: Acidente Vascular Cerebral.

BA: Barlavento Algarvio OU Baixo Alentejo.

BCE: Banco Central Europeu.

BO: Bloco Operatório Convencional.

BPM: Business Process Management.

C. Circular.

C/C: Conta Corrente.

CA: Conselho de Administração OU cirurgia de ambulatório.

CAE: Classificação da Atividade Económica.

Cat.: Categoria.

CBMR: Centro de Investigação Biomédica.

CC: Cuidados Continuados OU cirurgia convencional OU contabi-

lista certificado.

CCI: Cuidados Continuados Integrados.

CCMar: Centro de Ciências do Mar.

CCP: Código dos Contratos Públicos.

CDU: Classificação Decimal Universal (Biblioteconomia).

CE: consulta externa OU capital estatutário OU Comissão de Ética

para a Saúde.

Cf.: conforme OU confere.

CF: Conselho Fiscal.

CFIC: Centro de Formação e Investigação Científica.

CFNG: compensação por férias não gozadas.

CG: cirurgia geral

CGA: Caixa Geral de Aposentações.

CGD: Caixa Geral de Depósitos.

CH: Centro Hospitalar.

CHAlg: ver CHAlgarve

CHALGARVE ou CHAlgarve: Centro Hospitalar Algarve.

CHBA: Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio.

CHUA: Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

CI: circular informativa.

CIBE Cadastro e inventário dos bens do Estado.

CIRC: Código do Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivos.

CIT: Contrato Individual de Trabalho.

CLC: certificação legal de contas.

CM: Carreira médica OU consultas médicas.

CMRSul ou CMFRS: Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul.

CMVM: Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

CMVMC: Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Con-

sumidas.

CNCAC Conselho Nacional dos Centros Académicos Clínicos.

CNC: comissão de normalização contabilística.

COL: cumprimento das orientações legais.

Cons.: consultas.

CP: Contrato-programa OU capital próprio OU contabilista público.

CP-MT: consultas a profissionais – medicina no trabalho.

CPNM: consultas de pessoal não médico.

CPNMC: consultas de pessoal não médico na comunidade.

CPRE: Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica.

CPeRE: Cirurgia plástica e reconstrutiva e estética.

CR: centro de referência.

CRC: Conservatória do Registo Comercial.

CRD: cuidados respiratórios domiciliários

CReSAP: Comissão de Recrutamento e Seleção para a Adminis-

tração Pública.

CRI: centro de responsabilidade integrada.

CS: Centro de Saúde OU consultas subsequentes.

CSC: Código das Sociedades Comerciais.

CSH: cuidados de saúde hospitalares. Ver CSS.

CSP: cuidados de saúde primários.

CSS: cuidados de saúde secundários.

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CTFP: Contrato de Trabalho em Funções Públicas.

CTFPti: Contrato de trabalho em funções públicas por tempo

indeterminado.

CTH: Consulta a Tempo e Horas.

CTM: Castro Marim.

CTti: Contrato de trabalho por tempo indeterminado (Código do

Trabalho).

CU: Cirurgia de Urgência.

D: Despacho OU Decreto OU destino.

DC: Despacho Conjunto OU Diretor(a) Clínico(a) OU Departamen-

to de Contratualização, conforme o contexto.

DCBM: Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina.

Desv.: Desvio (face ao orçamentado (previsto ou estimado) para o

ano), em valor absoluto ou em valor relativo percentual. Também

representado por sigma minúsculo.

DF: demonstrações financeiras OU diretor financeiro.

DGIES: Direcção-Geral das Instalações e Equipamentos da Saúde.

DGO: Direção-Geral do Orçamento.

DGS: Direcção-Geral de Saúde.

DGTF: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças.

DI: dias de internamento.

DL: Decreto-Lei.

DLEO: Decreto-Lei de execução Orçamental.

DM: demora média.

DN: despacho normativo.

Dnf: demonstração não financeira.

DP: Direção de Produção.

DPRLO: .

DPSM: Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental.

DR: diário da república OU decreto regulamentar OU despesas

de representação.

DRIESA: ex-Direcção Regional das Instalações e Equipamentos de

Saúde (Alentejo e Algarve). Extinta. Refere-se à DGIES.

DS: doentes saídos.

E: estimativa.

E-SKIN (self-powered and wearable electronic skin for dehydra-

tion and health monitoring).

EBITDA: Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortiza-

tion (Lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações).

ECCI: Equipa de Cuidados Continuados Integrados (Domiciliários).

ED: Enfermeiro(a) Diretor(a)

EGP: Estatuto do Gestor Público.

EM: Especialidade da carreira médica.

EN: Norma Europeia.

EOEP: Estado e Outros Entes Públicos.

EP: Empresa Pública.

EPE: Entidade Pública Empresarial.

EPR: entidade pública reclassificada.

ER: Emergence Room [no contexto Alert-ER].

ESGHT: Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo [da UALG].

ESS: Escola Superior de Saúde [da UALG].

ETC: Equivalente a Tempo Completo.

EU: União Europeia.

EUA: Estados Unidos da América.

EUR ou € ou euro: Euro [moeda].

FAR: Faro.

FASP-SNS: Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamento do Serviço

Nacional de Saúde.

FCT: Faculdade de Ciências e tecnologia (da UAlg).

FEDER: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

FEUALG: Faculdade de Economia da Universidade do Algarve.

FMI: Fundo monetário Internacional.

FP: Função Pública.

FSE: Fundo Social Europeu OU Fornecimentos e Serviços exter-

nos, conforme o contexto.

FU: Fiscal Único.

G/O: Ginecologia / Obstetrícia.

GHAF: Sistema informático de gestão hospitalar de aprovisiona-

mento e farmácia.

GAIU: Gabinete de Apoio e Informação ao Utente.

GDH: Grupo de Diagnóstico Homogéneo.

GCRE: Gabinete de Comunicação e de Relações Exteriores.

GO: Ginecologia-Obstetrícia.

GP: gastos com pessoal.

GPTIC: Grupo de trabalho TIC.

GTC: Gestão Técnica Centralizada.

GTRH: Gabinete Técnico para a Reforma Hospitalar.

GU/SS: Gabinete do Utente / Serviço Social.

H: Hospital.

HBA: Hospital do Barlavento Algarvio.

HCA: hospital central do Algarve.

HD: Hospital Distrital OU hospital de destino OU hospital de dia.

HDL: Hospital Distrital de Lagos.

HDP: Hospital Distrital de Portimão.

HE: hospital especializado.

HF: Hospital de Faro. Ver HDF.

HCF: Hospital Central de Faro. Ver HCF.

HD: hospital de destino.

HdF: Hospital de Faro.

HDF: Hospital Distrital de Faro.

HDL: Hospital Distrital de Lagos.

HDP: Hospital Distrital de Portimão.

HL: Hospital de Lagos.

HO: hospital de origem.

HP: Hospital de Portimão.

I internamento OU indeminizações OU investimento.

IBAN: International Bank Account Number.

IC: intervenção cirúrgica

ICD: International Statistical Classification of Diseases and Related

Health Problems.

IFRS: International Financial Reporting Standards.

IGCP: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, E.P.E.

(ex-Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I. P.).

IGF: Inspecção-Geral de Finanças.

IGIF: Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde. Actual ACSS.

IGMA: Interrupção da Gravidez Medicamentosa em Ambulatório.

IGS: Inspecção-Geral da Saúde.

IM: Internato medico.

IMF: International Monetary Fund. Ver FMI.

IML: Instituto de Medicina Legal.

INdEg/ISCTE: Instituto Superior das Ciências do Trabalho e

da Empresa.

INE: Instituto Nacional de Estatística.

INEM: Instituto Nacional de Emergência Médica.

IP OU I.P. OU I. P.: Instituto Público.

IPSangue: Instituto Português do Sangue.

IPST: Instituto Português do Sangue e Transplantação.

IQIP: International Quality Indicator Project.

IRC: Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas.

IRS: Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares.

ISO: International Organization for Standardization.

ISS: Instituto de Segurança Social, vulgo segurança social.

IT: Instituto de Telecomunicações.

IVA: Imposto sobre o Valor Acrescentado.

IVG: interrupção voluntária da gravidez.

JOCE: Jornal Oficial da União Europeia. Ex-Jornal Oficial das Co-

munidades Europeias.

L: Lei.

LBS: Lei de Bases da Saúde.

LCPA: lei dos compromissos e dos pagamentos em atraso

Lda.: Limitada (sociedade comercial de responsabilidade limitada).

LEO: Lei do Enquadramento Orçamental.

LGA: Lagoa (Algarve).

LGTFP: Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.

LGS: Lagos.

Lic.: licenciatura.

LIC: lista de inscritos para cirurgia ou lista de espera cirúrgica.

LLE: Loulé.

LOE: lei do orçamento de Estado.

LOPTC: Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas.

LRSP: Laboratório Regional de Saúde Pública

m€: milhares de euros.

M€: milhões de euros.

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MCD: Meios Complementares de Diagnóstico.

MCDT: Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica.

MCQ: Monchique.

MCT: Meios Complementares de Terapêutica.

MF: Ministério das Finanças.

MFR: Medicina Física e Reabilitação.

MG: modelo de governação.

MGF: Medicina Geral e Familiar.

MIM: Mestrado Integrado em Medicina.

MS: Ministério da Saúde.

MT: Medicina do Trabalho.

N: Não OU ano N (o ano relatado).

N+1: ano N mais um: ano seguinte ao relatado.

N-1: ano N menos um: ano anterior ao relatado.

NA, N.A., N. A., n.a. ou n. a.: não aplicável.

NAV: Microsoft Dynamics Navision.

NCP: Normas de Contabilidade Pública

ND, N.D., N. D., nd, n.d. ou n. d.: não disponível ou não determinado.

NIB: Número de Identificação Bancária.

NIF: Número de identificação Fiscal.

NIPC: Número de Identificação de Pessoa Colectiva.

NOC: normas de orientação clínica

NP: Norma Portuguesa.

NUTS: nomenclatura das unidades territoriais para fins estatísticos.

O: origem.

OA: órgão de administração.

OC: Ofício-Circular OU órgão de consulta.

OCC: Ordem dos Contabilistas Certificados.

OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

OE: Orçamento de Estado.

OECD: Organisation for Economic Co-operation and Develop-

ment. Ver OCDE.

OF: órgão de fiscalização.

OLH: Olhão.

OMS: Organização Mundial de Saúde.

ONG: Organização Não Governamental.

ONU: Organização das Nações Unidas.

OPDR: Outros Produtos de Diagnóstico Rápido.

OPRLO: opção pela remuneração do local de origem.

ORL: Otorrinolaringologia.

OROC: Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

OS: Ordem de serviço OU órgãos sociais.

p.: página.

P: previsão OU portaria.

pp. páginas.

p.p.: pontos percentuais.

PAO: Plano de Atividades e Orçamento.

PACS: Picture Archiving and Communication System.

PALOP: Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

PBG: Princípios do Bom Governo.

PC: pessoa coletiva OU primeiras consultas.

PCA: presidente do CA.

PD: Plano de Desempenho.

PH: polo hospitalar.

PIA: Psiquiatria da infância e adolescência.

PIB: Produto Interno Bruto.

PMP: Prazo Médio de Pagamento.

PO: Programa Operacional ou PAO, conforme o contexto.

POCMS ou POC-MS: Plano Oficial de Contabilidade do Ministério

da Saúde.

POS: Programa Operacional Saúde, o.m.q., Saúde XXI (2000-2006).

POSEUR: programa operacional de sustentabilidade e de eficiên-

cia no uso dos recursos.

PSSR: programa de saúde sexual e reprodutiva.

PSM: psiquiatria e saúde mental.

PSSR: Programa de Saúde Sexual e Reprodutiva.

PTM: Portimão.

QCAIII: Terceiro Quadro Comunitário de Apoio.

QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional.

R: Radiologia OU realizado/registado OU resolução.

RAsPC: relatório anual sobre prevenção da corrupção.

RB: remuneração base.

RC: Relatório [de Atividades OU de Gestão] e Contas.

RCM: Resolução do Conselho de Ministros.

ref.ª: referência.

RH: Recursos Humanos.

RHV: sistema informático de gestão de RH e vencimentos.

RI: Regulamento Interno.

RJGH: regime jurídico da gestão hospitalar.

RJEPE: Regime Jurídico do Setor Público Empresarial.

RJSA: regime jurídico da supervisão de auditoria.

RM: Ressonância Magnética.

RNCCI: Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

ROC: Revisor Oficial de Contas.

S: Sim.

S1: primeiro semestre.

S2: segundo semestre.

SA: Serviço de Aprovisionamento OU Serviço de Auditoria OU

Sociedade Anónima.

SAM: Sistema de Apoio ao Médico.

SAMS: Serviços de Assistência Médico-Social [dos bancários].

SAP: Serviço de Atendimento Permanente.

SAPE: Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem.

SBA: São Brás de Alportel.

SC: Serviço Clínico.

SD: Serviço Domiciliário OU Serviço de Doentes.

SECN: Sistema Europeu de Contas Nacionais.

SEATF: Secretário de Estado Adjunto e do Tesouro e Finanças.

SEE: Sector Empresarial do Estado. Ver SPE.

SEO: Secretário de Estado do Orçamento.

SEAS: Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

SES: Secretário de Estado da Saúde.

SET: Secretário de Estado do Tesouro.

SETF: Secretário de Estado do Tesouro e Finanças.

SF: Serviços Financeiros.

SFA: serviço ou fundo autónomo.

SFN: subsídios de férias e de natal.

SGBD: Sistema de Gestão de Bases de Dados.

SGD: Sistema de Gestão Documental.

SGRH: Serviço de Gestão de Recursos Humanos.

SI: sistema de informação.

SIADAP: Sistema Integrado de Avaliação da Administração Pública.

SICA: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento.

SICC: Sistema de Informação Centralizado de Contabilidade.

SICD/E: Sistema de Classificação de Doentes em Cuidados de

Enfermagem.

SIDA: Síndroma da Imunodeficiência Adquirida.

SIDC: Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade.

SIGA ou SIGA-SNS: Sistema Integrado de Gestão do Acesso.

SIGIC: Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

SIGO: Sistema de Informação de Gestão Orçamental.

SIMH: Sistema de Informação para a Morbilidade Hospitalar.

SINGAP: Sistema Integrado de Gestão para a Nova Administra-

ção Pública.

SITAM: Sistema de Informação de Taxas Moderadoras.

SLV: Silves.

SM: saúde mental.

SNC: Sistema de Normalização Contabilística.

SNC-AP: Sistema de Normalização Contabilística para as Admi-

nistrações Públicas.

SNCP: Sistema Nacional de Compras Públicas.

SNS: Serviço Nacional de Saúde.

SO: Serviço de Observação.

SOE: Sistema de Orçamento de Estado.

SONHO: [Aplicação informática de registo da produção hospitalar].

SPA: Setor Público Administrativo.

SPE: Setor Público Empresarial.

SPMS: Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

SQL: Structured Query Language.

SROC: Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

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tório

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Ges

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240 241

SS: Segurança Social.

SSO: serviço de saúde ocupacional.

SU: Serviço de Urgência.

SUB: Serviço de Urgência Básica.

SUCH: Serviços de Utilização Comum dos Hospitais.

SUMC: Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica.

SUP: Serviço de Urgência Polivalente.

SWOT: análise do ambiente interno e externo: strengths (forças), weak-

nesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças).

T1: primeiro trimestre.

T2: segundo trimestre

T3: terceiro trimestre

T4: quarto trimestre.

TARc: terapêutica antirretrovírica combinada.

TC: Tomografia Computorizada.

TCCPS: Transferências correntes concedidas e prestações sociais.

TdC: Tribunal de Contas.

TDT: Carreira Técnica de Diagnóstico e Terapêutica / Técnico de

Diagnóstico e Terapêutica.

TE: Técnico Especialista OU tempo de espera, cf. o contexto.

TFP: trabalhadores em funções públicas.

TIC: tecnologias de informação e comunicação.

TMR: tempo máximo de resposta.

TMRG: tempo máximo de resposta garantida.

TO: taxa de ocupação.

TPA: Terminal de Pagamento Automático.

TR: tempo de resposta.

TS: técnico(a) superior.

TSCO: Transferências e subsídios correntes obtidos.

TSF: técnico(a) superior de saúde – farmacêutico(a).

TSS: técnico(a) superior de saúde.

TSDT: técnico(a) superior de diagnóstico e terapêutica.

TVR: Tavira.

UALG ou UAlg: Universidade do Algarve.

UAVC: Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais,

UCI: Unidade de Cuidados Intensivos.

UCIP: Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes.

UCIntermédios: Unidade de Cuidados Intermédios.

UCP: Unidade de Cuidados Paliativos.

UCCP: Unidade de Convalescença e de Cuidados Paliativos.

UE: União Europeia.

UH: unidade hospitalar.

UHF: Unidade Hospitalar de Faro. Ex-HDF, Hdf ou HF.

UHL: Unidade Hospitalar de Lagos. Ex-HDL, integrado no CHBA.

UHP: Unidade Hospitalar de Portimão. Ex-HBA, integrado no CHBA.

ULS: Unidade Local de Saúde.

ULSBA: Unidade Local de Saúde do Barlavento Algarvio.

UNDESA: United Nations, Department of Economic and Social Affairs.

UPS: Uninterruptible Power Supply.

Urg.: Urgências.

USF: Unidade de Saúde Familiar.

UTCO: Unidade de tratamento cirúrgico da obesidade.

Var.: Variação (face ao executado (realizado) no ano anterior), em

valor absoluto ou em valor relativo percentual. Também usado “∆“

(delta maiúsculo)

VBP: Vila do Bispo.

VE: Vogal Executivo(a).

VIH: vírus de imunodeficiência humana.

VMER: Viatura Médica de Emergência e Reanimação.

VPS: vendas e prestações de serviços.

VR: valores relativos.

VRA: Vila Real de Santo António.

VVC: Via Verde Coronária.

WebGDH: SI GDH.

WHO: World Health Organization. Ver OMS.

WWW: world wide web..

Notas: foram eliminados os pontos em todas as situações, ape-

sar da norma definir que, por exemplo, ONU (lê-se “onú”) dever

ser distinta de, por exemplo, E. P. E. (não se lê “epe”). Também

se optou por não usar maiúsculas e minúsculas para situações

como por exemplo ACeS, em que a leitura deve ser “ácés” pelo

que a grafia “purista” deveria ser A.CES, uso manifestamente não

generalizado; quanto ao plural, adotou-se o entendimento de

que o artigo define o número, evitando a tradicional e desusada

duplicação (ex: os CH (centros hospitalares), em vez da norma

portuguesa em desuso CCHH ou o estrangeirismo CH’s.

Page 122: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,
Page 123: Relatório deGestão eContas 2018...em Agosto de 2017, foi nomeada para integrar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Na realidade,

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