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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE RELATÓRIO FINAL 2010/2011 1 RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A RELATÓRIO FINAL 2010/2011 DATA DAS COLETAS: 28 de agosto a 01 de setembro/2010, 22 a 24 de outubro/2010, 21 e 22 de janeiro/2011 e 06 a 08 de maio/2011. DATA DA EMISSÃO DO RELATÓRIO: 22 de julho de 2011 N° DO CONTRATO: 4570012215/510 PATOS DE MINAS 2011

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

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RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE

SALTO GRANDE

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

DATA DAS COLETAS: 28 de agosto a 01 de setembro/2010, 22 a 24 de

outubro/2010, 21 e 22 de janeiro/2011 e 06 a 08 de maio/2011.

DATA DA EMISSÃO DO RELATÓRIO: 22 de julho de 2011

N° DO CONTRATO: 4570012215/510

PATOS DE MINAS 2011

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RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda.

Equipe Técnica

Técnico Responsável pela elaboração do Relatório

Regina Célia Gonçalves Bióloga – CRBio 44.468/4D

Equipe técnica colaboradora

Nome Formação Função

Adriane Fernandes Ribeiro Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de

Relatório / Conteúdo estomacal

Antônio Tomas França - Arraiz / Aquaviário

André Luiz Moraes de Castro Biólogo MSc.

Ecologia Coletas / Biometria / Análise gonadal /

Elaboração de Relatório / Conteúdo estomacal

Ellen Martins Camara Biólogo MSc.

Ecologia Coletas / Biometria / Análise gonadal /

Elaboração de Relatório / Conteúdo estomacal

Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de

Relatório / Conteúdo estomacal

Mônica Jacqueline Ribeiro Bióloga Elaboração de Relatório

Rubens Paiva de Melo Neto Biólogo Coletas / Elaboração de Relatório

ENDEREÇO: Av. Padre Almir Neves de Medeiros, 650 - Sobradinho

Patos de Minas - MG. 38701-118

(034)3818-8440 / 9975-5014 / 9975-1280

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 4

1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................ 5

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 6

2.1. ÁREA DE ESTUDO ................................................................................................................. 7

3. OBJETIVOS .................................................................................................................................... 9

3.1. OBJETIVO GERAL.................................................................................................................. 9

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................... 9

4. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 11

4.1. COLETA DE PEIXES, EQUIPAMENTOS, IDENTIFICAÇÃO E ACONDICIONAMENTO .... 11

4.2. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA ..................................................................... 16

4.3. COLETA DE OVOS E LARVAS ............................................................................................ 17

4.4. DIETA .................................................................................................................................... 18

4.5. COLETA DE MATERIAL GENÉTICO ................................................................................... 19

4.6. ANÁLISE DE CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) EM NÚMERO E

BIOMASSA ............................................................................................................................................ 19

4.7. ÍNDICE DE SIMILARIDADE (IS) ........................................................................................... 20

4.8. ESTIMATIVA DA DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H’) ................................................... 20

4.9. EQUITABILIDADE (E) ........................................................................................................... 20

4.10. RIQUEZA DE ESPÉCIES (D) ........................................................................................... 21

4.11. AVALIAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL E AMADORA NO RESERVATÓRIO ............ 21

5. RESULTADOS ............................................................................................................................. 22

5.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS COLETAS ......................................................................... 22

5.2. COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA ...................................................................................... 28

5.3. AUTOECOLOGIA DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS ............................................................ 48

5.4. ABUNDÂNCIA ....................................................................................................................... 57

5.5. DIVERSIDADE E EQUITABILIDADE .................................................................................... 65

5.6. SIMILARIDADE ..................................................................................................................... 66

5.7. RIQUEZA DE ESPÉCIES ..................................................................................................... 67

5.8. BIOMETRIA ........................................................................................................................... 68

5.9. CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) ............................................................. 77

5.10. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA ................................................................. 87

5.11. ÍNDICE GONADOSSOMÁTICO ...................................................................................... 101

5.12. ÍNDICE DE REPLEÇÃO DOS ESTÔMAGOS E ANÁLISE DA DIETA ........................... 106

5.13. ÍNDICE PONDRAL DE DOMINÂNCIA (IP) ..................................................................... 140

5.14. COLETA QUALITATIVA .................................................................................................. 142

5.15. ANÁLISE DE OVOS E LARVAS ..................................................................................... 144

5.16. PESCA PROFISSIONAL ................................................................................................. 144

6. DISCUSSÃO ............................................................................................................................... 146

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................ 151

8. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 154

ANEXOS .............................................................................................................................................. 159

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APRESENTAÇÃO

O presente relatório reporta os resultados obtidos na campanha de amostragem

realizada no mês de maio/2011, bem como aqueles encontrados em agosto-setembro/2010,

outubro/2010 e janeiro/2011, consolidando o monitoramento efetuado no período

2010/2011, pela equipe técnica da Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda, referente ao

Levantamento e Monitoramento da Ictiofauna da Usina Hidrelétrica de Salto Grande,

empreendimento pertencente à CEMIG Geração e Transmissão S.A., conforme contrato n°

4570012215/510.

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1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Empreendedor: CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.

CNPJ: 06.981.176/0001-58

Gerência de Manutenção de Ativo de Geração Leste – MG/LE

Endereço: Avenida Carlos Chagas, 674

Bairro Cidade Nobre – Ipatinga / MG

CEP: 35.162-359

Empreendimento:

Usina Hidrelétrica Salto Grande, localizada nos rios Santo Antônio e Guanhães,

pertencentes à bacia hidrográfica do rio Doce, município de Braúnas / MG

Empresa Elaboradora:

Água e Terra Planejamento Ambiental

Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, 650

Bairro: Sobradinho – Patos de Minas / MG

CEP: 38.701-118 – Tel./Fax: (34) 3818-8440

Contato: Biólogas Regina Célia Gonçalves e Adriane Fernandes Ribeiro.

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2. INTRODUÇÃO

No Brasil a hidroeletricidade é a mais importante fonte de eletricidade, por sua

riqueza de recursos hídricos (PREDREIRA, 2004), que sustenta em grande parte o

desenvolvimento urbano e industrial (MEIRA-NETO, et al., 1998). Porém a construção de

barragens causa profundas modificações no ambiente aquático e nas comunidades

presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de

avaliar os impactos e poder estabelecer planos de manejo nestes ambientes.

Geralmente a transformação na dinâmica da água e a alteração na profundidade,

são os principais determinantes das alterações das características físicas, químicas e

biológicas desta, que refletiriam na disponibilidade de recursos alimentares para todo

ambiente, afetando a ictiofauna. Essas transformações alteram não só a dinâmica hídrica,

mas também a disponibilidade de nutrientes, causando uma inevitável sucessão com

prevalência de espécies mais tolerantes ao ambiente lêntico do reservatório (COSTA et al.,

2008).

As barragens implicam em um obstáculo físico – efeito barreira – que altera habitats,

diminui a vazão original, cria regime de escoamento irregular, altera a qualidade da água e

aumenta a vulnerabilidade das comunidades ictiológicas a fenômenos de predação e ação

de agentes patogênicos. Limitam também a livre movimentação de espécies nativas

migratórias para montante ou impedindo o seu acesso a áreas fundamentais para o seu

ciclo de vida. Tal fragmentação populacional causa desequilíbrio na estrutura das

populações, prejudica o recrutamento de indivíduos jovens e, a médio prazo, provoca o

desaparecimento de espécies migratórias a montante e jusante. Reduz ainda, com o

decorrer das gerações, a variabilidade genética dos componentes da população,

comprometendo sua existência (ARAÚJO & NUNAM, 2005).

Apesar do impacto ambiental que as Hidrelétricas ocasionam, com a formação de um

novo ambiente, com características muito diferentes do original, não podem ser motivo de

impedimento de novos empreendimentos, mas deve envolver ações mitigadoras e

compensatórias (MEIRA-NETO, et al., 1998).

Com o aumento da demanda por recursos naturais e proteção ambiental, a avaliação

biológica ambiental surge como uma ferramenta eficaz para proteger recursos de maneira

econômica e ambientalmente sustentáveis. Os indicadores bióticos podem fornecer

informações consistentes e necessárias para os tomadores de decisão no sentido que leve

a gestão sustentável (TOGORO, 2006).

O monitoramento da ictiofauna torna-se essencial para identificar as respostas do

ambiente impactado e fornecer diretrizes que possam regulamentar o uso dos recursos

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hídricos, possibilitando o desenvolvimento de alternativas para minimizar impactos

negativos.

Desta forma, a obtenção de informações básicas como composição, riqueza,

diversidade e abundância da ictiofauna de reservatórios, bem como a detecção dos fatores

determinantes destes parâmetros é fundamental para o conhecimento adequado das

populações de peixes aí residentes e, consequentemente, o desenvolvimento de políticas e

ações de restauração e conservação da ictiofauna local.

2.1. ÁREA DE ESTUDO

A UHE Salto Grande, área de estudo do presente monitoramento, situa-se no

município de Braúnas, na região leste do estado de Minas Gerais. Encontra-se em operação

desde 1956, apresenta uma potência instalada igual a 102,00 MW, possuindo 04 unidades

geradoras.

O reservatório do empreendimento está localizado nos rios Santo Antônio e

Guanhães, pertencente à Bacia Hidrográfica do rio Doce. O rio Santo Antônio é um dos

principais afluentes do rio Doce, desaguando nele na altura do município de Naque. Os

principais cursos d’água que compõem essa bacia hidrográfica são o rio Santo Antônio, o rio

do Tanque, o rio Preto, o rio do Peixe e o rio Guanhães.

A Bacia Hidrográfica do rio Doce possui 83.400 km2, dos quais 86% em Minas Gerais

e 14% no Espírito Santo, sendo 222 municípios. No Médio rio Doce, que vai do rio

Piracicaba até o rio Manhuaçú na cidade de Aimorés, é uma região diversificada de

atividades econômicas, prevalecendo as grandes indústrias no vale do aço e as atividades

agropecuárias.

Já a bacia do rio Santo Antônio se destaca pela riqueza de seus recursos naturais

representados pela grande diversidade de sua fauna e flora, pelos seus recursos hídricos e

também por seu grande potencial de geração de energia elétrica. A monocultura do

eucalipto ocupa área significativa, principalmente na região do baixo Santo Antônio. A

formação vegetal natural da bacia é praticamente toda classificada como floresta estacional

semidecidual. A região noroeste da bacia caracteriza-se por apresentar fortes características

de cerrado, podendo ser considerada como área de transição entre Mata Atlântica e

cerrado.

As estruturas da UHE localizam-se em terrenos dos municípios de Guanhães, Dores

de Guanhães, Joanésia, Ferros e Braúnas distribuindo-se como se segue:

Usina e a Vila de Salto Grande, em Braúnas;

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Barragem de Guanhães, em Braúnas e Dores de Guanhães;

Barragem de Santo Antônio (ou Madeira Lavrada), em Joanésia e Ferros;

Túnel Santo Antônio / Guanhães, em Ferros e Dores de Guanhães;

Túnel Guanhães / chaminé de equilíbrio, em Braúnas;

Reservatório de Guanhães, em Braúnas, Dores de Guanhães e Guanhães;

Reservatório de Santo Antônio, em Ferros e Guanhães.

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3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

O Monitoramento da Ictiofauna da UHE Salto Grande teve como objetivo o

conhecimento das características ecológicas, reprodutivas e alimentares de sua ictiofauna,

bem como, informações que subsidiarão subsequentes programas de conservação e

manejo da fauna ictica.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliação da diversidade, riqueza e abundância das espécies de peixes que ocorrem

na área de influência indireta do empreendimento, bem assim suas variações

sazonais;

Avaliação da produtividade em número e biomassa de espécies, pontos e períodos

amostrados através da captura por unidade de esforço (CPUE), analisando as

tendências ao longo do tempo;

Avaliação da reprodução dos peixes na área de influência do empreendimento

através de análise da maturação gonadal e amostragem de ictioplâncton, buscando-

se uma caracterização sazonal da reprodução das espécies com caracterização de

eventuais sítios reprodutivos;

Avaliação dos hábitos alimentares (ecologia trófica) das principais espécies

existentes na área de influência indireta do empreendimento;

Coleta de material para análises genéticas a serem realizadas com as principais

espécies existentes na área de influência da usina, assim como para

armazenamento em banco genético da CEMIG Geração e Transmissão;

Diagnóstico das atividades de pesca amadora e profissional no reservatório;

Formulação de um banco de dados ictiológicos dos reservatórios da CEMIG;

Indicações de sugestões de manejo e conservação da ictiofauna para cada

reservatório, com propostas mitigadoras de eventuais impactos;

Avaliação da necessidade de construção de um Sistema de Transposição de Peixes

(STP) ponderando: espécies migradoras presentes; estágio de maturação gonadal e

espécies migradoras no TVR; existência de sítios reprodutivos a montante e

possíveis locais de recrutamento; presença de espécies exóticas a montante e a

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jusante, e os possíveis impactos gerados por uma eventual transposição dessas

espécies para montante.

Aperfeiçoamento contínuo do monitoramento, através de avaliação da metodologia e

novas propostas a serem incorporadas em futuros estudos.

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4. METODOLOGIA

4.1. COLETA DE PEIXES, EQUIPAMENTOS, IDENTIFICAÇÃO E

ACONDICIONAMENTO

Para a UHE Salto Grande foram previstas quatro campanhas anuais. A primeira

amostragem foi realizada nos dias 28 de agosto a 01 de setembro/2010, a segunda foi

efetuada entre os dias 22 e 24 de outubro/2010, a terceira nos dias 21 e 22 de janeiro/2011,

e a quarta entre os dias 06 e 08 de maio/2011. Neste empreendimento foram monitorados

09 (nove) pontos, conforme disposto na Tabela 1.

Tabela 1: Localização dos Pontos de amostragem

Identificação do Ponto

Localização Localização geodésica

SG-IC 01 Rio Santo Antônio a montante de reservatório 19° 9'40.32"S 42°47'20.76"O

SG-IC 02 Reservatório de rio Santo Antônio aproximadamente na

área central 19° 9'42.06"S 42°46'40.02"O

SG-IC 03 Rio Guanhães a montante do reservatório 19° 5'26.88"S 42°50'43.32"O

SG-IC 04 Reservatório do rio Guanhães terço mais distante da

barragem 19° 6'17.00"S 42°47'18.00"O

SG-IC 05 Rio Guanhães entre a barragem e a entrada de água da

barragem de Santo Antônio 19° 8'38.10"S 42°45'6.18"O

SG-IC 06 TVR terço mais próximo da Barragem 19° 8'52.74"S 42°44'50.58"O

SG-IC 07 TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio (povoado

Ponte Santo Antônio) 19° 9'9.06"S

42°45'18.12"O

SG-IC 08 TVR, terço mais distante da barragem 19° 7'6.00"S

42°42'55.86"O

SG-IC 09 Rio Santo Antônio a jusante do TVR 19° 6'42.12"S 42°43'1.08"O

Cada uma destas estações de amostragem é visualizada nas fotos a seguir, que

representam uma coleta esfetuada no período chuvoso e outra no período de estiagem.

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Figura 1: SG-IC-01 – Rio Santo Antônio

(outubro/2010).

Figura 2: SG-IC-01 – Rio Santo Antônio

(maio/2011).

Figura 3: SG-IC-02 – Reservatório Santo Antônio

(outubro/2010).

Figura 4: SG-IC-02 – Reservatório Santo Antônio

(maio/2011).

Figura 5: SG-IC-03: Rio Guanhães a montante do

reservatório (outubro/2010).

Figura 6: SG-IC-03: Rio Guanhães a montante do

reservatório (maio/2011).

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Figura 7: SG-IC-04 – Reservatório rio Guanhães

(outubro/2010).

Figura 8: SG-IC-04 – Reservatório rio Guanhães

(maio/2011).

Figura 9: SG-IC-05 – Rio Guanhães

(outubro/2010).

Figura 10: SG-IC-05 – Rio Guanhães (maio/2011).

Figura 11: SG-IC-06: TVR mais próximo as

barragens (outubro/2010).

Figura 12: SG-IC-06: TVR mais próximo as

barragens (maio/2011).

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Figura 13: SG-IC-07 - TVR a montante da ponte

do rio Santo Antônio (outubro/2010).

Figura 14: SG-IC-07 - TVR a montante da ponte

do rio Santo Antônio (maio/2011).

Figura 15: SG-IC-08 - TVR, terço mais distante da

barragem (outubro/2010).

Figura 16: SG-IC-08 - TVR, terço mais distante da

barragem (maio/2011).

Figura 17: SG-IC-09 - Rio Santo Antônio a

jusante do TVR (outubro/2010).

Figura 18: SG-IC-09 - Rio Santo Antônio a

jusante do TVR (maio/2011).

A localização de cada uma das estações de amostragem é visualizada na Figura 19,

a seguir.

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Figura 19: Localização das estações de amostragem.

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Em todos os pontos, foram efetuadas coletas quantitativas e qualitativas.

Para as coletas quantitativas, cujos dados foram usados para cálculo da CPUE,

serão utilizadas redes de emalhar com tamanhos de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12 centímetros entre

nós opostos, empregando-se por ponto o esforço de 140 m lineares no total, sendo 20 m

para cada rede. As redes foram colocadas ao entardecer e retiradas na manhã seguinte,

ficando expostas durante 12-14 horas aproximadamente. Caso fosse capturados indivíduos

na malha de maior tamanho, seria adicionada a malha de tamanho seguinte. Esta medida

visa incluir todos os possíveis tamanhos de indivíduos na captura. Para que isso aconteça, a

maior malha não deverá capturar nenhum peixe.

Para as coletas qualitativas foram utilizados:

Rede de arrasto de tela mosquiteira abertura de 2,0 mm;

Puçás/peneiras;

Espinheis;

Tarrafas com malha 2,4 cm.

Em cada ponto, com puçás/peneiras, o esforço foi de, no mínimo, uma hora/homem,

utilizando-se duas ou três pessoas; para os espinheis, foram utilizados pelo menos 25

anzóis em 50 metros de linha; para as tarrafas, pelo menos 15 tarrafadas na região em torno

do ponto.

Todos os peixes capturados foram identificados, medidos, pesados e quantificados.

Em campo, os exemplares foram fixados em formol 10% (por no mínimo 72 horas) e

acondicionados em sacos plásticos etiquetados, separados por ponto de coleta e malha e

colocados em bombonas tampadas.

Em laboratório, os peixes foram lavados, triados, conservados em solução de álcool

etílico a 70° GL e identificados taxonômicamente.

4.2. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA

Para a avaliação da atividade reprodutiva, em campo, os peixes foram submetidos à

incisão ventral para determinação do sexo e do diagnóstico macroscópico de maturação

gonadal. Para os diagnósticos duvidosos, foram coletados fragmentos de uma das gônadas,

os quais foram fixados em líquido de Bouin e conservados em álcool 700 GL após 24 horas

para posterior processamento histológico.

Foram realizados registros fotográficos com todos os estádios de maturação

encontrados para as principais espécies.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

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A análise macroscópica baseou-se, principalmente, no volume relativo da gônada na

cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas), presença e

tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das lamelas

ovarianas (fêmeas). Para esta análise foram considerados os seguintes estádios de

maturação, seguindo-se as características propostas por Vono et. al. (2002):

Repouso – 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho

nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos.

Maturação inicial – 2A: ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos

vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com discreto aumento de

volume e com aparência leitosa.

Maturação intermediária – 2B: ovários com maior aumento de volume, grande

número de ovócitos IV evidentes, porém, ainda com áreas a serem preenchidas;

testículos com maior aumento de volume, leitosos.

Maturação avançada – 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos

vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de

volume, túrgidos, leitosos.

Esgotado (desovado ou espermiado) – 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com

número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos e

sanguinolentos.

Antes da transferência dos peixes para o álcool 70º GL, as gônadas foram pesadas

para avaliação do índice gonadossomático, calculado pela seguinte fórmula:

IGS = PG / PC x 100

Onde

PG = peso da gônada

PC = peso corporal

4.3. COLETA DE OVOS E LARVAS

Nos pontos de amostragem, foram feitas coletas ativas de ovos e larvas. A coleta foi

realizada através de rede de plâncton de malha de 0,5 mm. Foi instalado um fluxômetro no

centro da boca da rede para medir a velocidade e pelo conhecimento da área da boca tem-

se o volume filtrado. A densidade de ovos e larvas coletados por este método foi calculada

através da seguinte fórmula (NAKATANI et al, 2001):

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

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Y = (x/V).10

Onde

Y = número de ovos ou larvas por 10 m3

x = número de ovos ou larvas coletadas

V = volume de água filtrada (m3)

A rede foi colocada 50 cm abaixo da superfície da água, permanecendo por

aproximadamente 30 minutos. Elas foram armadas ao amanhecer e ao entardecer, de

preferência poucos dias após chuvas fortes. Em locais onde não havia correnteza, a rede foi

usada na forma de arrasto, manual ou com auxílio de barco, sempre próximo da margem.

Os ovos e larvas capturados foram fixados em solução de formalina a 4%,

tamponada com carbonato de cálcio (1 g de CaCO3 para 1000 mL de solução de formalina,

segundo proposto por NAKATANI et al, 2001), identificados em laboratório e quantificados.

4.4. DIETA

Após fixação em formalina a 10% por cerca de cinco dias e conservação em álcool

70º GL, os peixes foram eviscerados para dissecção dos estômagos. O conteúdo estomacal

foi analisado em estereomicroscópio e microscópio óptico. Os itens alimentares foram

identificados até o menor nível taxonômico possível. Para cada item foram calculados a

frequência de ocorrência (Fi = nº de estômagos em que ocorre o item i / total de estômagos

com alimento) e seu peso relativo (Pi = peso do item i / peso total de todos os itens),

combinados no Índice Alimentar (IAi) modificado de Kawakami & Vazzoler(1980):

N

IAi = (Fi. Pi) / Σ Fi. Pi

I = 1

Onde:

IAi = índice alimentar do item i,

Fi = frequência de ocorrência do item i,

Pi = peso proporcional do item i.

O IAi foi calculado para cada espécie separadamente, e então usado para calcular a

similaridade entre as espécies utilizando um índice quantitativo (ex. Morisita-Horn). A matriz

de similaridade foi utilizada para a caracterização de guildas tróficas, utilizando uma análise

de agrupamento pelo método de ponderadas dos grupos (UPGMA). O coeficiente cofenético

deve ser superior a 0,8. As abundâncias em número e biomassa das guildas foram

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

19

estimadas com base na captura por unidade de esforço (CPUE), expressas em suas

respectivas frequências de ocorrência.

4.5. COLETA DE MATERIAL GENÉTICO

Foi realizada coleta de tecidos (fragmentos de nadadeiras, fígado ou tecido

muscular) de espécies de interesse, por serem migradoras, ameaçadas de extinção ou

exóticas. Como o empreendimento está localizado na bacia do rio Doce, as espécies-alvo

são:

Leporinus copelandii (piau vermelho);

Leporinus conirostris (piau branco);

Prochilodus vimboides (curimatá);

Steindachneridion doceana (surubim-do-doce).

As amostras foram acondicionadas em frascos tipo eppendorf, conservadas em

solução de etanol 70%. As amostras foram entregues ao empreendedor (CEMIG Geração e

Transmissão), devidamente identificadas (nº do frasco, espécie, data e local de coleta). O

número de amostras foi igual ao número de indivíduos capturados.

4.6. ANÁLISE DE CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) EM

NÚMERO E BIOMASSA

A produtividade em número e biomassa foi estimada através da captura por unidade

de esforço (CPUE), com base nos dados obtidos através das redes de espera. Os cálculos

das CPUE's foram efetuados através das seguintes equações:

n

CPUE (n) = ∑ (Nm / EPm ) x 100

m=3

e,

n

CPUE (b) = ∑ (Bm / EPm ) x 100

m=3

Onde:

CPUEn = captura em número por unidade de esforço;

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

20

CPUEb = captura em biomassa (peso corporal kg) por unidade de esforço;

Nm = número total dos peixes capturados na malha m;

Bm = biomassa total capturada na malha m;

EPm = esforço de pesca, que representa a área em m² das redes de malha m;

m = tamanho da malha (3, 4, 5..., n centímetros entre nós opostos)

n = tamanho da maior malha utilizada

4.7. ÍNDICE DE SIMILARIDADE (IS)

As composições das comunidades dos diferentes pontos de coletas foram

comparadas através do Índice de Similaridade de Sorensen (MAGURRAM, 1988) utilizando

a fórmula:

IS = 2j/(a+b)

Onde:

IS = índice de similaridade;

j = número de espécies em comum;

a + b = número de espécies em dois pontos.

4.8. ESTIMATIVA DA DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H’)

Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos

obtidos através das capturas com redes de emalhar (CPUE). Foi utilizado o índice de

diversidade de Shannon (Magurran, 1988), descrito pela equação:

S

H' = - ∑ (pi) x (logn pi),

i = 1

Onde:

S = número total de espécies na amostra;

i = espécie 1, 2, 3 ...i na amostra;

pi = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número.

4.9. EQUITABILIDADE (E)

A equitabilidade (E) de distribuição das capturas pelas espécies, estimada para cada

período de captura foi calculada através da equação de Pielou (1975).

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21

E = H’ / log N

Onde:

H’ = Índice de Diversidade de Shannon;

N = número de espécies.

4.10. RIQUEZA DE ESPÉCIES (D)

A riqueza de espécies (D) foi estimada segundo Odum (1985).

D = (S-1)/logN

Onde:

S = número de espécies;

N = número de indivíduos.

4.11. AVALIAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL E AMADORA NO

RESERVATÓRIO

Esta avaliação teve como objetivo verificar a existência de qualquer atividade de

pesca profissional e amadora nos reservatórios, através de inspeções de campo e visitas

aos órgãos envolvidos. Foram desenvolvidas as seguintes atividades:

Inspeções no lago e no entorno do reservatório visando à identificação de atividade

de pesca profissional como: presença de embarcações, concentração de pescadores

e locais de comercialização do pescado;

Obtenção de dados desta atividade junto ao IEF e Polícia Ambiental.

Avaliação do desembarque pesqueiro proveniente da atividade de pesca profissional

e amadora no reservatório através da aplicação de questionários estruturados;

Obtenção de dados de atividades ligadas à piscicultura na área de influência das

usinas junto ao IEF e avaliação do risco de introdução de espécies exóticas a partir

destas atividades.

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22

5. RESULTADOS

5.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS COLETAS

O presente relatório apresenta os resultados obtidos durante o monitoramento

efetuado no período 2010/2011 na UHE Salto Grande. Conforme mencionado, a primeira

campanha foi realizada entre os dias 28 de agosto e 01 de setembro/2010, a segunda nos

dias 22 a 24 de outubro/2010, a terceira de 21 a 22 de janeiro/2011 e a quarta entre os dias

06 e 08 de maio/2011.

As condições gerais e climáticas observadas no momento das coletas estão

representadas na Tabela 2.

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23

Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continua).

Agosto-Setembro/2010

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições climáticas

Observações

SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Presença de areal muito grande, característico de assoreamento, margeando todo o ponto.

SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado

Presença de areal muito grande, característico de assoreamento. Ambiente muito homogêneo. Ausência de vegetação com margens totalmente nuas. Vazão muito reduzida.

SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Área próxima a PCH Funil. Região caracterizada pela presença de vegetação ripária e mata ciliar.

SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Região com presença de grande diversidade de vegetação marginal e de pescadores.

SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Local com presença de pescadores

SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente

(gramíneas) Presente Ensolarado

Presença de mata ciliar, vegetação marginal densa e de pescadores na região de entorno.

SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.

Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio muito seco com presença de muitos “matacões” de pedra compondo a paisagem local.

SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Área arborizada caracterizada pela presença de vegetação marginal de moderada densidade. Ausência de pescadores, sendo verificadas apenas duas famílias nas proximidades.

SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Ausente Ensolarado

Água muito cristalina. Local com muitas pedras e baixa densidade de vegetação marginal.

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Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continuação).

Outubro/2010

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições climáticas

Observações

SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Nível d’água mais alto que a campanha anterior.

SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado Nível d’água mais alto que a campanha anterior.

SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Nublado

Área próxima a PCH Funil. Lago apresentando aproximadamente seis metros mais baixo que a campanha anterior. Presença de muitos pescadores.

SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Região com presença de grande diversidade de vegetação marginal. Presença de muitos pescadores.

SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado Nível d’água bastante baixo.

SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente

(gramíneas) Presente Ensolarado

Presença de muitos pescadores na região de entorno. Nível d’água bastante baixo.

SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.

Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Rio muito seco com presença de alguns poços, onde a amostragem foi realizada.

SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Região de difícil acesso. Nível d’água muito baixo

SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Ausente Ensolarado

Local com muitas pedras. Nível d’água muito baixo.

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Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continuação).

Janeiro/2011

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições climáticas

Observações

SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Região bastante preservada.

SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado Ambiente muito homogêneo. Ausência de vegetação com margens.

SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Área próxima a PCH Funil. Lago apresentando água barrenta.

SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Água turva. Região com presença de grande diversidade de vegetação marginal.

SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Vegetação da região preservada.

SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente

(gramíneas) Presente Ensolarado

Presença de mata ciliar, vegetação marginal densa.

SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio

contido em seu leito.

Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Água turva com correnteza forte.

SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Região de difícil acesso. Água turva com correnteza forte.

SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Ausente Ensolarado

Local com muitas pedras. Água turva com forte correnteza.

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Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continuação).

Maio/2011

Localidade Tipo de

ambiente Tipo de

Corrente Tipo de fundo

Inclinação da margem

Vegetação seca/submersa

Vegetação marginal

Mata ciliar

Condições climáticas

Observações

SG-IC-01 Lótico Moderada Silte, lodo Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Água parda com nível mais baixo que na campanha anterior. Região bastante preservada.

SG-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Ausente Ausente Ensolarado

Ambiente muito homogêneo. Ausência de vegetação com margens. Nível mais baixo que na amostragem anterior.

SG-IC-03 Lótico Moderada Cascalho/areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Área próxima a PCH Funil. Água parda com nível mais baixo que na campanha anterior. Trecho com presença de pescadores.

SG-IC-04 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Água parda com nível mais baixo que na campanha anterior. Região com presença de grande diversidade de vegetação marginal, pescadores e animais domésticos .

SG-IC-05 Lêntico Imperceptível Cascalho/silte Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado Vegetação da região preservada.

SG-IC-06 Lêntico Imperceptível Areia/lodo Suave Submersa Presente

(gramíneas) Presente Ensolarado

Presença de mata ciliar, vegetação marginal densa e de animais no entorno.

SG-IC-07 Lótico Moderada Cascalho/Pedra Abrupta. Rio contido em seu leito.

Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado

Água com nível mais baixo que na amostragem anterior.

SG-IC-08 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Presente Ensolarado Região de difícil acesso.

SG-IC-09 Lótico Moderada Areia Suave Submersa Presente

(Gramíneas) Ausente Ensolarado Local com muitas pedras.

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

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A tabela a seguir, contém as datas e horários em que as redes de emalhar foram

colocadas e retiradas em cada um dos pontos, por campanha de amostragem.

Tabela 3: Dados referentes à retirada e colocação das redes de emalhar

Pontos

Agosto-Setembro/2010

Colocação Retirada

Data Hora Data Hora

SG-IC-01 31/07 17:10 01/08 07:30

SG-IC-02 31/07 16:30 01/08 08:00

SG-IC-03 30/07 16:00 31/07 08:50

SG-IC-04 30/07 16:50 31/07 07:00

SG-IC-05 30/07 18:00 31/07 07:00

SG-IC-06 30/07 17:30 31/07 07:00

SG-IC-07 31/07 17:30 * *

SG-IC-08 29/07 17:30 30/07 08:00

SG-IC-09 29/07 17:00 30/07 08:20

Pontos

Outubro/2010

Colocação Retirada

Data Hora Data Hora

SG-IC-01 22/10 18:10 23/10 08:00

SG-IC-02 22/10 18:00 23/10 08:30

SG-IC-03 23/10 17:10 24/10 07:30

SG-IC-04 23/10 17:30 24/10 08:30

SG-IC-05 23/10 18:00 24/10 09:00

SG-IC-06 23/10 18:30 24/10 09:15

SG-IC-07 23/10 12:00 * *

SG-IC-08 22/10 17:00 23/10 08:20

SG-IC-09 22/10 17:30 23/10 07:30

Pontos

Janeiro/2011

Colocação Retirada

Data Hora Data Hora

SG-IC-01 21/01 18:00 22/01 07:30

SG-IC-02 21/01 18:45 22/01 08:00

SG-IC-03 21/01 17:25 22/01 07:20

SG-IC-04 21/01 17:45 22/01 08:15

SG-IC-05 21/01 18:50 22/01 09:00

SG-IC-06 21/01 18:15 22/01 08:40

SG-IC-07 22/01 11:30 * *

SG-IC-08 21/01 19:00 22/01 08:20

SG-IC-09 21/01 19:25 22/01 07:00

Pontos

Maio/2011

Colocação Retirada

Data Hora Data Hora

SG-IC-01 07/05 16:20 08/05 07:40

SG-IC-02 06/05 16:50 07/05 07:25

SG-IC-03 06/05 17:10 07/05 07:50

SG-IC-04 07/05 16:55 08/05 08:00

SG-IC-05 07/05 17:20 08/05 08:30

SG-IC-06 07/05 17:45 08/05 08:20

SG-IC-07 07/05 09:30 * *

SG-IC-08 06/05 17:00 07/05 07:00

SG-IC-09 06/07 17:30 07/04 08:10

*Para o ponto SG-IC-07 foi realizada apenas a amostragem qualitativa, por isso não foi apresentado o horário de retirada das redes.

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

28

5.2. COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA

Considerando-se os resultados obtidos nas quatro amostragens realizadas em

2010/2011 na UHE Sá Carvalho, foram capturados 1.339 (mil trezentos e trinta e nove)

indivíduos, pertencentes às ordens Characiformes, Cypriniformes, Perciformes,

Cypronodontiformes e Siluriformes. Estes indivíduos estiveram distribuídos em 11 (onze)

famílias e 27 (vinte e sete) espécies distintas.

Em agosto-setembro/2010, foram capturados 252 (duzentos e cinquenta e dois)

indivíduos, pertencentes a 03 (três) ordens (Characiformes, Perciformes e Siluriformes) e

distribuídos em 08 (oito) famílias e 17 (dezessete) espécies distintas.

Na campanha de outubro/2010, foram capturados 255 (duzentos e cinquenta e cinco)

indivíduos pertencentes a 04 (quatro) ordens, a saber: Characiformes, Perciformes,

Cypriniformes e Siluriformes, distribuídos em 09 (nove) famílias e 18 (dezoito) espécies.

Em janeiro/2011, foram capturados 668 (seissentos e sessenta e oito) indíviduos

pertencentes a 03 (três) ordens (Characiformes, Perciformes e Siluriformes), distribuídos em

06 (seis) famílias e 13 (treze) espécies distintas.

Já em maio/2011, foram capturados apenas 164 (cento e sessenta e quatro)

indivíduos, pertencentes às ordens Characiformes, Cypriniformes, Perciformes,

Cypronodontiformes e Siluriformes, distribuídos em 11 (onze) famílias e 21 (vinte e uma)

espécies distintas.

Os resultados obtidos no monitoramento realizado pela PRB no período 2009/2010

apresentaram uma menor abundância e uma menor riqueza de espécies em relação ao

presente monitoramento. Neste período foram coletados 834 (oitocentos e trinta e quatro)

indivíduos agrupados em 04 (quatro) ordens (Characiformes, Perciformes, Gymnotiformes e

Siluriformes), 12 (doze) famílias e 24 (vinte e quatro) espécies.

A distribuição das espécies por ponto de amostragem encontra-se representada na

Tabela 4, a seguir.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

29

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continua).

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-01 SG-IC-02

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

CHARACIFORMES

Anostomidae

Leporinus conirostris piau 1 1

1

Leporinus copelandii piau-vermelho

1

1 1

Leporinus sp.1 piau

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 5 5 6

5 9 3 1

Astyanax sp1 lambari

10

122

Astyanax sp3 lambari

Brycon sp. piabanha

Brycon devillei piabanha

1

Galeocharax knerii cigarra 2 2

19 4 1 3 11

Oligosarcus solitarius lambari bocarra

Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão 2

1

1

Hoplias malabaricus traíra 1

3

3

PERCIFORMES Cichlidae

Crenicichla sp. patrona

1

Geophagus cf. altifrons acará 7 10 2

29 6 1

Geophagus brasiliensis acará 19

4

3

Oreochromis niloticus tilápia do nilo

Tilapia rendalli tilápia 1

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina

CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú

SILURIFORMES

Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca

Auchenipterus sp.1 mandi

Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 1

Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 4

6 2

Loricariichthys castaneus cascudo

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo

CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa

Ctenopharyngodon idella carpa-capim

1

N° de espécies 10 4 3 5 6 7 5 5

N° de indivíduos 43 18 18 26 48 23 130 17

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

30

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-03 SG-IC-04

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

CHARACIFORMES

Anostomidae

Leporinus conirostris piau

6 1 1 2 8 2

Leporinus copelandii piau-vermelho

2 2

1

1

Leporinus sp.1 piau

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 13 5 6 9 6 2 8

Astyanax sp1 lambari 8

2

1

Astyanax sp3 lambari

Brycon sp. piabanha 1

Brycon devillei piabanha

1

2 3

Galeocharax knerii cigarra 11 2 9 5 16 6 6 13

Oligosarcus solitarius lambari bocarra

Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão 2

2 2 1

Hoplias malabaricus traíra

6 5 4 4 4 4

PERCIFORMES Cichlidae

Crenicichla sp. patrona

Geophagus cf. altifrons acará 4 6 7

17 36 5

Geophagus brasiliensis acará 4 15 11

3 3

Oreochromis niloticus tilápia do nilo

Tilapia rendalli tilápia

1

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 1 1

5 8 1

CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú

2

SILURIFORMES

Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca

2

Auchenipterus sp.1 mandi

1

Heptapteridae Rhamdia quelen bagre

Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 1 1

1

Loricariichthys castaneus cascudo

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo

1

CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa

Ctenopharyngodon idella carpa-capim

1

N° de espécies 9 12 8 7 8 9 10 4

N° de indivíduos 45 47 43 23 52 71 34 18

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

31

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-05 SG-IC-06

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

CHARACIFORMES

Anostomidae

Leporinus conirostris piau 2 2

2 1

1

Leporinus copelandii piau-vermelho 1 1

Leporinus sp.1 piau

1

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 6 2 4 1 1

1

Astyanax sp1 lambari

2

Astyanax sp3 lambari

2

Brycon sp. piabanha

Brycon devillei piabanha

2

2

Galeocharax knerii cigarra 8 6 6

5 2 2 1

Oligosarcus solitarius lambari bocarra 2

Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão 1

2

1

Hoplias malabaricus traíra 4 2 1 1 1 9 2

PERCIFORMES Cichlidae

Crenicichla sp. patrona

2

2

Geophagus cf. altifrons acará

4 8

2 6 3

Geophagus brasiliensis acará

8

5

12 1 22

Oreochromis niloticus tilápia do nilo 2

Tilapia rendalli tilápia 1

1

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina 1 2 1 1

1

CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú

SILURIFORMES

Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca

1

Auchenipterus sp.1 mandi

Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 1

Loricariidae Hypostomus affinis cascudo

1

1

Loricariichthys castaneus cascudo

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo

CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa

1

Ctenopharyngodon idella carpa-capim

N° de espécies 11 12 6 6 6 7 9 4

N° de indivíduos 29 32 22 12 13 33 14 25

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

32

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-07 SG-IC-08

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

CHARACIFORMES

Anostomidae

Leporinus conirostris piau

3

3

Leporinus copelandii piau-vermelho

1

5

Leporinus sp.1 piau

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 1

1

47

Astyanax sp1 lambari 1 12

1

47

Astyanax sp3 lambari

Brycon sp. piabanha

Brycon devillei piabanha

Galeocharax knerii cigarra

2

5

3

Oligosarcus solitarius lambari bocarra

Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão

2

Hoplias malabaricus traíra

PERCIFORMES Cichlidae

Crenicichla sp. patrona

Geophagus cf. altifrons acará 4

1 3

Geophagus brasiliensis acará

9 1 14

2 1

Oreochromis niloticus tilápia do nilo

Tilapia rendalli tilápia

6

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina

1

CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú

SILURIFORMES

Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca

Auchenipterus sp.1 mandi

Heptapteridae Rhamdia quelen bagre

Loricariidae Hypostomus affinis cascudo

Loricariichthys castaneus cascudo

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo

1

4 1 1

CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa

Ctenopharyngodon idella carpa-capim

N° de espécies 3 3 6 1 4 1 6 5

N° de indivíduos 6 27 9 14 11 1 101 14

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

33

Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação).

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum SG-IC-09

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

CHARACIFORMES

Anostomidae

Leporinus conirostris piau

2

Leporinus copelandii piau-vermelho

2

1

Leporinus sp.1 piau

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 2

41 2

Astyanax sp1 lambari

1 247

Astyanax sp3 lambari

Brycon sp. piabanha

Brycon devillei piabanha

Galeocharax knerii cigarra 1

5 9

Oligosarcus solitarius lambari bocarra

Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae trairão 1

Hoplias malabaricus traíra

PERCIFORMES Cichlidae

Crenicichla sp. patrona

Geophagus cf. altifrons acará 1

Geophagus brasiliensis acará

1

Oreochromis niloticus tilápia do nilo

Tilapia rendalli tilápia

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina

CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú

SILURIFORMES

Auchenipteridae Tracheylyopterus striatulus cumbaca

Auchenipterus sp.1 mandi

Heptapteridae Rhamdia quelen bagre

1

Loricariidae Hypostomus affinis cascudo

Loricariichthys castaneus cascudo

1

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo

2

CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa

Ctenopharyngodon idella carpa-capim

N° de espécies 4 2 5 6

N° de indivíduos 5 3 297 15

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

34

Na primeira campanha, o ponto SG-IC-04 apresentou a maior quantidade de

indivíduos capturados, com 52 (cinquenta e dois) exemplares, enquanto que no SG-IC-09

foram amostrados apenas 05 (cinco) indivíduos.

Na amostragem efetuada em outubro/2010, na estação de amostragem SG-IC-04

também foi capturada o maior número de indivíduos, correspondendo a 70 (setenta)

exemplares, enquanto que no SG-IC-08 foi coletado apenas 01 (um) indivíduo.

Em janeiro/2011, no ponto SG-IC-09 foi capturado a maior quantidade de indivíduos,

com 297 (duzentos e noventa e sete) exemplares, enquanto que no SG-IC-08 foram

capturados apenas 09 (nove) indivíduos.

Na campanha de maio/2011, a estação SG-IC-01 apresentou a maior quantidade de

indivíduos, correspondendo a 26 (vinte e seis) exemplares. Por outro lado, no ponto SG-IC-

05 foram capturados apenas 12 (doze) indivíduos.

Nenhuma espécie capturada foi comum a todos os pontos de coleta e a todas as

campanhas de amostragem. Por outro lado, foi capturado apenas 01 (um) exemplar da

espécie Brycon sp. em agosto-setembro/2010, Leporinus sp.1 em outubro/2010, e

Auchenipterus sp.1 e Loricariichthys castaneus, em maio/2011.

Representantes das espécies capturadas nas quatro amostragens são apresentados

nas figuras a seguir.

Figura 20: Astyanax bimaculatus

Figura 21: Hoplias malabaricus

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

35

Figura 22: Hypostomus affinis

Figura 23: Leporinus conirostris

Figura 24: Leporinus copelandii

Figura 25: Brycon devillei

Figura 26: Hoplias cf. lacerdae

Figura 27: Crenicichla sp.

Figura 28: Pimelodus maculatus

Figura 29: Rhamdia quelen

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

36

Figura 30: Leporinus conirostris

Figura 31: Poecilia vivipara

Figura 32: Astyanax sp.1

Figura 33: Astyanax sp.3

Figura 34: Cyprinus carpio

Figura 35: Geophagus brasiliensis

Figura 36: Oreochromis niloticus

Figura 37: Ctenopharyngodon idella

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

37

Figura 38: Loricariichthys castaneus

Figura 39: Galeocharax knerii

Figura 40: Tilapia rendalli

Figura 41: Geophagus cf. altifrons

Figura 42: Pachyurus adspersus

Figura 43: Tracheylyopterus striatulus

Figura 44: Auchenipterus sp.1

Figura 45: Leporinus sp.1

Page 38: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

38

Figura 46: Brycon sp.1

A composição ictiofaunística dos pontos amostrais está representada nos gráficos a

seguir.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

39

A B

C D

Gráfico 1: Composição do ponto SG-IC-01, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de

maio/2011.

3%

12% 5%

5%

2%

16% 44%

2% 2% 9%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-01

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Tilapia rendalli

Rhamdia quelen

Hypostomus affinis

5%

28%

11%

56%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-01

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

33%

56%

11%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-01

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Geophagus cf. altifrons

4% 4%

73%

15%

4%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-01

Leporinus copelandii

Brycon devillei

Galeocharax knerii

Geophagus brasiliensis

Ctenopharyngodon idella

Page 40: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

40

A B

C D

Gráfico 2: Composição do ponto SG-IC-02, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de

maio/2011.

2%

11% 8%

6%

60%

13%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-02

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

Hypostomus affinis

5%

39%

4% 4%

26%

13% 9%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-02

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hypostomus affinis

1% 2%

94%

2% 1%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-02

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

6%

65%

6%

17%

6%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-02

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Crenicichla sp.

Page 41: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

41

A B

C D

Gráfico 3: Composição do ponto SG-IC-03, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de

maio/2011.

29%

18%

2%

24%

5% 9%

9%

2% 2%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-03

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Brycon sp.

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

Hypostomus affinis

13% 4%

11%

2%

4%

13% 13%

32%

2% 2% 2% 2%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-03

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Brycon devillei

Galeocharax knerii

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Tilapia rendalli

Pachyurus adspersus

Hypostomus affinis

Ctenopharyngodon idella

2% 5%

14%

5%

21%

12%

16%

25%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-03

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Galeocharax knerii

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

4%

39%

22%

18%

9%

4% 4%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-03

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Hoplias malabaricus

Poecilia vivipara

Hypostomus affinis

Pimelodus maculatus

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

42

A B

C D

Gráfico 4: Composição do ponto SG-IC-04, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de

maio/2011.

4% 2%

11% 2%

31%

8%

33%

9%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-04

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Galeocharax knerii

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

Pachyurus adspersus

11% 3%

8% 3%

6% 51%

4% 11%

3%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-04

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

Trachelyopterus striatulus

6% 3%

23%

6%

17%

6%

12%

15%

9%

3%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-04

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Brycon devillei

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

17%

72%

5% 6%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-04

Brycon devillei

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Auchenipterus sp.1

Page 43: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

43

A B

C D

Gráfico 5: Composição do ponto SG-IC-05, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de

maio/2011.

7%

4%

21%

28%

7%

3%

14%

7% 3% 3% 3%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-05

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Oligosarcus solitarius

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Oreochromis niloticus

Tilapia rendalli

Pachyurus adspersus

Rhamdia quelen

7%

3% 3% 6%

19%

6%

6% 13%

25%

6% 3% 3%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-05

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Leporinus sp.1

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Hoplias malabaricus

Crenicichla sp.

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

Trachelyopterus striatulus

Hypostomus affinis

18%

9%

27%

5%

36%

5%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-05

Astyanax bimaculatus

Brycon devillei

Galeocharax knerii

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

Pachyurus adspersus

8%

17%

17%

8%

42%

8%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-05

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Astyanax sp3

Hoplias malabaricus

Geophagus brasiliensis

Pachyurus adspersus

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

44

A B

C D

Gráfico 6: Composição do ponto SG-IC-06, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de

maio/2011.

15%

8%

39%

15%

8%

15%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-06

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

3%

6%

27%

6%

18%

37%

3%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-06

Leporinus conirostris

Galeocharax knerii

Hoplias malabaricus

Crenicichla sp.

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hypostomus affinis

7% 15%

14%

7% 14%

22%

7% 7% 7%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-06

Astyanax bimaculatus

Brycon devillei

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Tilapia rendalli

4% 4%

88%

4%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-06

Leporinus conirostris

Galeocharax knerii

Geophagus brasiliensis

Cyprinus carpio

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

45

A B

C D

Gráfico 7: Composição do ponto SG-IC-07, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de

maio/2011.

16%

17%

67%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-07

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Geophagus cf. altifrons

45%

33%

22%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-07

Astyanax sp1

Geophagus brasiliensis

Tilapia rendalli

34%

11% 11%

22%

11%

11%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-07

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Geophagus brasiliensis

Pimelodus maculatus

100%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-07

Geophagus brasiliensis

Page 46: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

46

A B

C D

Gráfico 8: Composição do ponto SG-IC-08, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de

maio/2011.

9%

46%

9%

36%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-08

Astyanax sp1

Galeocharax knerii

Pachyurus adspersus

Pimelodus maculatus 100%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-08

Pimelodus maculatus

46%

47%

3% 1% 2%

1%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-08

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Pimelodus maculatus

22%

36% 14%

21% 7%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-08

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Hoplias cf. lacerdae

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Page 47: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

47

A B

C D

Gráfico 9: Composição do ponto SG-IC-09, A refere-se a amostragem de agosto-setembro/2010, B a de outubro/2010, C a de janeiro e D a de

maio/2011.

40%

20%

20%

20%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-09

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Hoplias cf. lacerdae

Geophagus cf. altifrons

67%

33%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-09

Leporinus copelandii

Astyanax sp1

0%

14%

83%

2% 1%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-09

Leporinus conirostris

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Galeocharax knerii

Pimelodus maculatus

6% 13%

60%

7% 7% 7%

Composição ictiofaunística do ponto SG-IC-09

Leporinus copelandii

Astyanax bimaculatus

Galeocharax knerii

Geophagus brasiliensis

Rhamdia quelen

Loricariichthys castaneus

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5.2.1. AUTOECOLOGIA DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS

As preferências ecológicas, dieta e comportamento das espécies (e/ou gêneros)

encontradas durante o levantamento de campo estão descritas a seguir.

Astyanax

Os lambaris do gênero Astyanax caracterizam por serem onívoros pertencentes à

subfamília Tetragonopterínae que vem a ser a subfamília de maior número de espécies

dentro da família Characidae. Formam um grupo bem diversificado de mais de 75 espécies

e subespécies e um dos mais complexos gêneros de Characiformes. Esse gênero é

considerado o maior entre os peixes tropicais de água doce (LOWE-McCONNELL, 1999).

Apresenta ampla distribuição geográfica, fazendo-se presente em diversos cursos d’água na

América do Sul.

Astyanax bimaculatus

Espécie conhecida popularmente por lambari-do-rabo-amarelo, pertence à família

Characidae, subfamília Tetragonopterinae, é representada por indivíduos de pequeno porte,

sendo apreciado na pesa esportiva e tem importante função como larvófagos de larvas de

pernilongos, assim como na cadeia alimentar dos sistemas ecológicos em que ocorre como

forrageio de espécies carnívoras (HARTZ et al.,1996).

É uma espécie nativa, com ampla distribuição geográfica, fazendo-se presente em

diversos corpos límnicos da América do Sul. Indivíduos do gênero Astyanax são os

principais itens da dieta de muitos peixes, entre eles a saicanga (Oligosarcus longirostris) e

a traíra (Hoplias malabaricus), conforme mencionado por Gealh & Hahn (1998) e Loureiro &

Hahn (1996), respectivamente. Aceita alimentação artificial com bastante facilidade e

apresenta bom potencial para a aquicultura, sendo bastante apreciado como petisco

(CEMIG, 2000).

Nos estudos realizados por Andrian e colaboradores (2001), a plasticidade

apresentada na dieta de Astyanax bimaculatus evidenciou sua característica generalista,

sugerindo que essa espécie deverá resistir aos impactos causados pelo represamento.

Auchenipterus

Auchenipteridae, que é restrita a região Neotropical, compreende 20 gêneros e cerca

de 90 espécies, das quais 74 já foram registradas para o território brasileiro. Esta família é

dividida em duas subfamílias, Centromochlinae, que é representada por quatro gêneros,

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entre eles, Glanidium, e Auchenipterinae, que é representada pelos outros 16, entre eles,

Trachycorystes, Auchenipterus, Ageneiosus, Trachelyopterus e Parauchenipterus.

A família Auchenipteridae compreende peixes de pequeno a médio porte, os quais

possuem a cabeça ossificada, com olhos laterais e boca terminal; barbilhões geralmente

curtos, sendo dois pares mentonianos e um par maxilar; nadadeira dorsal localizada na

porção anterior do corpo sendo esta, assim como a peitoral, providas de espinhos. Esses

peixes habitam principalmente águas lênticas, são considerados reofílicos e possuem

hábitos noturnos (SANTOS et al., 1984).

Brycon

A subfamília Bryconinae compreende peixes de médio a grande porte, distribuídas

desde o sul do México até o Rio de La Plata na Argentina, e na vertente ocidental da

cordilheira dos Andes da Venezuela ao Peru. Espécies da subfamília gozam de grande

popularidade, figurando entre os peixes mais importantes na pesca comercial, de

subsistência e desportiva onde quer que ocorram.

Existem cerca de 40 espécies descritas (BRITSKI et al., 1988; CECCARELLI &

SENHORINI, 1996), distribuídas pelas principais bacias hidrográficas brasileiras, sendo que

na bacia Amazônica ocorre o matrinxã (Brycon amazonicus Spix & Agassiz, 1829), na bacia

do rio Paraná a piracanjuba (Brycon orbignyanus Valenciennes, 1849) e na bacia do rio

Paraguai-Pantanal a piraputanga (Brycon hilarii Valenciennes, 1850) (PAIVA, 1983;

MENDONÇA, 1996).

O cruzamento interespecífico destas espécies vem sendo realizado por produtores,

de forma indiscriminada, seja por um desempenho melhor de crescimento, seja por outras

características biológicas a considerar interessantes para o seu comércio. Essa prática pode

se tornar danosa ao ambiente, considerando o risco de contaminação genética pelo escape

dos exemplares híbridos.

As informações sobre a dieta de peixes do gênero Brycon, principalmente adultos, e

de jovens maiores que 60mm, mostram a importância dos alimentos de origem vegetal e

artrópodes (MULLER & TROSCHEL, 1844; BREEDER, 1927; MENEZES, 1969; KNÖPELL,

1970; GOULDING, 1980; BORGES, 1986).

Brycon devillei

O gênero Brycon pertence à família Characidae e compreende pelo menos 38

espécies (LIMA, 2003), sendo um dos gêneros com mais espécies entre os Characiformes.

As espécies desse gênero, conhecidas regionalmente como matrinchãs, piracanjubas,

piraputangas ou pirapitangas, constituem um grupo de peixes neotropicais migradores

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(HOWES, 1985) de reconhecida importância comercial, tanto para a pesca extrativa quanto

para a piscicultura (MENDONÇA & MELO, 1994).

As espécies de Brycon são tipicamente prateadas, de médio a grande porte e

usualmente importantes para os pescadores comerciais e de subsistência. O gênero é

distribuído do México à bacia do rio da Prata (LIMA & CASTRO, 2000).

A alimentação destes peixes consiste principalmente de material vegetal (folhas,

flores, frutos e sementes) e de material animal (insetos terrestres e às vezes peixes), esta

dieta pode variar ontogeneticamente tornando-se cada vez mais herbívora com o

crescimento dos peixes (MENEZES, 1969; KRAMER, 1978; CORRÊA, 1981; BRITSKI et al.,

1984; BURCHAM, 1988; LIMA & CASTRO, 2000; FIGUEIREDO-GARUTTI et al., 2002;

GARCIA-CARREÑO et al., 2002).

Trata-se de caracídeos reofílicos, que habitam rios de águas limpas e de alta

oxigenação. A espécie Brycon devillei encontra-se na Lista Nacional de Espécies de

Invertebrados Aquáticos e Peixes Ameaçadas de Extinção para os estados do Espírito

Santo e Minas Gerais.

Crenicichla

Originário da América do Sul, América Central e África, esse gênero apresenta

comportamento semi-agressivo. Alimenta-se de peixes, tenebrius, minhocas, camarão e

crustáceos.

Apresentam corpo alongado, coberto de escamas e com boca grande onde a

mandíbula é maior que o maxilar superior. A coloração e a disposição das manchas e faixas

escuras são aleatórias, variando conforme a espécie, embora a faixa longitudinal ao longo

do corpo seja comum a todas elas. Apresenta um ocelo na parte superior do pedúnculo da

nadadeira caudal.

Ctenopharyngodon idella

Originária da China é uma espécie herbívora, alimenta-se de vegetação aquática

submersa, além de gramas e capim não seco, em grandes quantidades. Consome

diariamente de 30% a 90% do valor do seu peso. Apresenta corpo alongado em um formato

de um torpedo. Entre as carpas é a mais saborosa para o consumo.

A carpa herbívora é a única espécie piscícola utilizada, em larga escala, como

agente de luta biológica, no combate às infestantes aquáticas. Este ciprinídeo é considerado

por diversos autores como o meio de luta biológica mais promissor, tendo ganhado grande

notoriedade, sobretudo a partir do início da década setenta.

As características que definem a sua elevada eficiência para esta função advêm do

fato de ser um consumidor voraz de uma grande variedade de plantas aquáticas; ser

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tolerante a uma ampla gama de condições ambientais; em regra, não se reproduzir

naturalmente fora do seu habitat nativo; e possuir uma longevidade bastante elevada (até 20

anos), o que permite a gestão dos seus efetivos populacionais a longo prazo (CHILTON &

MUONEKE, 1992). É um peixe de piracema. Excelente produtor de adubo orgânico.

Essa espécie pode apresentar competição com espécies nativas e destruir a

vegetação aquática dos rios e lagos. Geralmente possuí um nematóide parasita

(Bothriocephalus opsarichthydis).

Cyprinus carpio

É uma espécie nativa da Europa e sudeste da Ásia, tendo sido introduzida no Brasil.

É encontrada em ambientes bentônico e é considerada não-migratória. Tem o hábito de

misturar os sedimentos do fundo dos rios e lagos onde são encontrados durante a sua

alimentação. Predam larvas e ovos de peixes nativos e apresentam a tendência de destruir

a vegetação e aumentar a turbidez da água quando desloca plantas no substrato

deteriorando o habitat (YAMAMOTO & TAGAWA 2000).

Galeocharax knerii

Espécie encontrada na América do Sul. Alimenta-se basicamente de peixes e

insetos, e é considerada bentopelágica. Seu tamanho máximo é de, aproximadamente, 24

cm. Possui hábitos crepusculares (CEMIG 2000, NETO et al., 1998). Espécie não

migradora, com fecundação externa, sem cuidado parental (BRITTO et al., 2003).

Geophagus altiffrons

Essa espécie busca sua alimentação nos fundos arenosos e é composta de

pequenos crustáceos e larvas de insetos. Os machos (28 cm) tendem a ficar maiores que as

fêmeas (25 cm), apresentando, quando adultos, barbatanas com filamentos extremamente

longos e magníficos. Essas barbatanas são mais curtas nas fêmeas (CEMIG, 2000).

É uma espécie muito pacífica, notando-se apenas conflitos com outros peixes do

gênero Geophagus. É um incubador bocal larvofilo biparental. O casal, depois de formado,

escolhe um local para fazer a postura. Enquanto os ovos estão depositados no local de

desova, a fêmea areja os ovos e defende-os dos intrusos, enquanto o macho vai guarda o

território. 72 horas após a postura, os ovos transformam-se em larvas e, nesta altura, são

recolhidas pela fêmea na boca, finalizado aí a encubação (CEMIG, 2000).

Geophagus brasiliensis

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Peixes de pequeno porte, alcançando 25 cm de comprimento. Alimenta-se de

pequenos insetos, moluscos e sedimentos. Sua reprodução se dá em ambientes lênticos, no

período que se estende de setembro a janeiro, podendo desovar mais de uma vez por ano.

A fêmea cuida da prole, podendo abrigar os filhotes na boca, em caso de perigo (CEMIG,

2000).

G. brasiliensis é uma espécie que quando comparada a outras do gênero é

agressiva. Apresenta dimorfismo sexual e põem os ovos no substrato (substrate-spawning).

Durante o ritual de acasalamento, aparentemente brutal, a fêmea depositará cerca de um

milhar de ovos. No seu meio natural, o casal escolhe normalmente um lugar entre duas

rochas. A fêmea enquanto se ocupa dos ovos, que eclodem ao fim de 3 ou 4 dias, o macho

defende o território de possíveis predadores (CEMIG, 2000).

Hoplias lacerdae

Com ampla distribuição geográfica, as traíras possuem hábito sedentário, e ocupam

porções do rio onde a velocidade da corrente é menor, buscando abrigo nas margens dos

rios e remansos, bem como lagoas marginais. São predominantemente piscívoras na fase

adulta, e insetívoras quando jovens (CEMIG, 2000).

As traíras não realizam migração reprodutiva, depositando massas de ovos adesivos

que são guardados pelos pais, ao longo do período de incubação. O período reprodutivo

esperado para este grupo varia de agosto a dezembro, sendo os meses de outubro e

novembro com a maior incidência de exemplares em reprodução. São muito resistentes a

hipóxia, podendo sobreviver em ambientes com baixa concentração de oxigênio dissolvido.

Apresentam importância pesqueira, por possuir carne muito apreciada e atingir porte

médio, mas apesar de ser coletado com frequência, não é uma espécie abundante. As

traíras apresentam potencial para piscicultura, sendo criada em consórcio com outras

espécies de reprodução rápida, como as tilápias, controlando super-populações. Podem

infestar tanques de criação através da introdução acidental, com grandes prejuízos para a

aquicultura. Hoplias lacerdae é provavelmente espécie exótica à bacia, sendo sua

introdução derivada da prática da aquicultura regional (BRITO et al., 2003).

Hoplias malabaricus

Predadores voraz, solitário, é uma espécie bem-sucedida nos sistemas fluviais e

encontrada principalmente em áreas de remanso, mas tem preferência por ambientes

lênticos como, lagos, lagoas, brejos, matas inundadas e em córregos e igarapés, geralmente

entre as plantas aquáticas, onde fica a espreita de presas como peixes, sapos e insetos

(CEMIG, 2000).

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É mais ativo durante a noite. Apesar do excesso de espinhas, em algumas regiões é

bastante apreciado como alimento. Peixe de porte mediano, atingindo cerca de 35 cm de

comprimento. Pode realizar pequenos deslocamentos para a alimentação, mas não é um

peixe de piracema. Reproduz-se em lagoas, apresentando ovos adesivos. Começa a

desovar em julho, prolongando-se a desova até março do ano seguinte. Apresenta hábito

alimentar ictiófago, podendo ingerir insetos nas fases jovens.

Tem como distribuiçõa geográfica as Bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia, São

Francisco, Prata e Atlântico Sul. (CEMIG, 2000; PNDPA, 2008).

Hypostomus

O número de espécies do gênero Hypostomus é grande e a sua sistemática é

bastante confusa. Dependendo da espécie, pode ser de pequeno ou médio porte. Os

cascudos apresentam desenvolvimento lento. No período reprodutivo, a fêmea chega a

depositar cerca de 3.000 ovos que, em geral, são depositados em locas vigiadas pelos

machos. Vivem no fundo dos corpos d’água e alimentam-se de algas do perifíton e detritos

(CEMIG, 2000).

Segundo Manna e colaboradores (2007), existem alguns estudos sobre a

alimentação desse grupo, onde destaca-se a presença de detritos ou sedimento como item

principal na sua dieta, já Alvim (1999) classifica esse grupo como iliófoga. São considerados

reofílicos.

Leporinus

O gênero Leporinus compreende um grande número de espécies de status

taxonômico inserto. Em geral, o gênero compreende espécies de piracema, sendo algumas

migradoras facultativas, e outras desovam em ambientes lênticos. São classificados

generalizadamente como onívoros pela maioria dos autores devido à grande diversidade de

itens presentes em suas dietas, no entanto, o grau de especialização alimentar varia

bastante entre as espécies. Os animais deste gênero são considerados reofílicos.

(DURÃES, 2001).

Leporinus conirostris

Possuem hábito alimentar onívoro, alimentando-se de insetos, restos de peixes e

vegetais (SANTOS, 2000). Outros autores, por meio de pesquisas de conteúdo alimentar,

classificam este peixe como onívoro de amplo espectro, o que, do ponto de vista da

nutrição, proporciona vantagem no aproveitamento dos alimentos (ANDRIAN et al., 1994;

RIBEIRO et al., 2001).

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54

A morfologia do trato digestório das espécies do gênero Leporinus está associada ao

hábito alimentar onívoro, porém, a composição da dieta é mais importante em relação ao

peso obtido (ALBRECHT et al., 2001).

Peixes onívoros e herbívoros alteram a estrutura e as propriedades de absorção do

sistema digestório em resposta a mudanças na dieta (BALDISSEROTTO, 2002). Estas

variações estão associadas principalmente à composição e à quantidade de fibra do

alimento.

Essa espécie, quando adulto apresenta tamanho corporal de aproximadamente 40

cm. É considerada endêmica da bacia do rio Paraíba do Sul.

Leporinus copelandii

De acordo com Pereira et al (2007), o período reprodutivo de L. copelandii estende-

se de setembro a janeiro, coincidindo com a época de temperaturas mais elevadas e de

maior índice pluviométrico. A maior ingestão de alimentos ocorre fora do período de

reprodução. Sua alimentação é composta principalmente de um número grande de grupos

de invertebrados e restos de peixes e vegetais. Apresentam preferência por rios de médio e

grande porte, mas os jovens são capturados com frequência em rios menores,

principalmente junto à vegetação marginal.

Loricariichthys

O gênero Loricariichthys apresenta 17 espécies descritas (FERRARIS, 2003),

distribuídas nas bacias dos rios Amazonas, Paraná e pequenos rios costeiros que drenam

os escudos brasileiros e da Guiana. As espécies desse gênero são difíceis de identificar

devido ao seu alto grau de similaridade. A falta de halótipo e da localidade tipo tem levado

várias espécies a uma incerteza taxonômica, indicando que este gênero necessita de uma

revisão (COVAIN E FISCH-MULLER, 2007).

Oligosarcus solitarius

O gênero Oligosarcus possui ampla distribuição geográfica nas bacias brasileiras e

com registros na Argentina, Bolívia e Uruguai (MENEZES, 1987), possui atualmente 16

espécies descritas e é popularmente conhecido como lambari bocarra. Como diversos

grupos dentro da família, este gênero é objeto de dúvidas em relação aos aspectos

filogenéticos e taxonômicos.

Oligosarcus solitarius, também conhecida como lambari bocarra, chega a medir 20

cm de comprimento. É considerada uma espécie piscívora de pequeno porte encontrada

apenas em lagos do médio rio Doce. De acordo com o Biodiversitas, essa espécie

apresenta-se em perigo de extinção.

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55

Oreochromis niloticus

O grupo das tilápias representa um conjunto de espécies exóticas, abundantes e

melhor adaptadas aos recursos hídricos no país. São originárias da África e pertencem à

grande família dos Ciclídeos. Sua alimentação é extremamente diversificada. Machos e

fêmeas reproduzem-se com facilidade em águas paradas, mas sobrevivem muito bem

também nos rios. Esta espécie exótica apresenta grandes vantagens de produção, como

crescimento rápido, rusticidade e bom sabor da carne, e está servindo como alvo de

projetos nacionais de estímulo à piscicultura. Devido à sua grande adaptabilidade, têm alto

potencial de colonização de novos ambientes, e medidas preventivas para sua propagação

devem ser consideradas como condicionantes para sua produção (MEURER et al., 2008).

Pachyurus adspersus

As espécies que compõem Pachyurinae habitam rios e lagos das Bacias do rio

Orinoco, das Guianas, do rio Essequibo, Amazônica, do rio São Francisco, do rio Doce, do

rio Mucuri, do rio Paraíba do Sul e rios do Sistema Paraná-Paraguai-Uruguai, abaixo da

antiga Sete Quedas.

A Pachyurus adspersus encontra-se distribuída pelas bacias do rio Doce e Paraíba

do Sul. No entanto, informações sobre essa espécie são consideradas incipientes.

Pimelodus maculatus

O mandi-amarelo, espécie de ampla distribuição geográfica e de grandes variações

cromáticas e até estruturais, pode ser encontrado na Amazônia, Guianas, Venezuela, Peru,

Bolívia, Paraguai, Argentina, Bacia do Paraná, do Prata, Rio Uruguai e rio Iguaçu, além do

rio São Francisco. É uma espécie abundante e importante na pesca comercial, com ótima

aceitação pelo mercado consumidor. De hábito alimentar onívoro com tendência à ictiofagia,

o mandi-amarelo apresenta ampla plasticidade da dieta. Reproduz-se durante a enchente,

entre os meses de novembro a março.(LUZ & ZANIBONI FILHO, 2004).

Poecilia vivipara

Poecilia é um gênero de peixes de água doce pertencente à família Poeciliidae,

ordem dos Cyprinodontiformes. A espécie Poecilia vivípara, conhecida popurlamente como

guará ou barrigudinho, distribui-se praticamente no Brasil inteiro. Este peixe foi espalhado

no Brasil inteiro como forma de combate a larvas do mosquito transmissor da dengue, por

ser muito resistente suportando água poluída e com baixo teor de oxigêncio (VIEIRA, et al.,

2009).

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A espécie Poecilia vivipara apresenta corpo alongado, comprimido posteriormente,

sendo os machos geralmente menores do que as fêmeas. Os machos possuem o terceiro, o

quarto e/ou quinto raio da nadadeira anal prolongado, formando o gonopódio, ou seja, o

órgão copulador da espécie (MENDONÇA & ANDREATA, 2001). Segundo Vazzoler (1996),

os poecilídeos possuem ciclo reprodutivo de carregador interno obrigatório, e desta forma, a

fecundação é sempre interna e as fêmeas carregam os embriões e/ou jovens.

Rhamdia quelen

Essa espécie vive em lagos e poços fundos dos rios, preferindo os ambientes de

águas mais calmas com fundo de areia e lama, junto às margens e vegetação. Escondem-

se entre pedras e troncos apodrecidos, de onde saem à noite, à procura de alimento

(GUEDES, 1980).

Adultos de R. quelen são onívoros, com uma clara preferência por peixes,

crustáceos, insetos, restos vegetais, e detritos orgânicos (GUEDES, 1980; MEURER &

ZANIBONI FILHO, 1997). Essa espécie movimenta-se à noite e sai de seus esconderijos

depois das chuvas para se nutrir dos escombros deixados ao longo dos rios. Os organismos

encontrados no conteúdo gastrintestinal de R. quelen não são restritos ao habitat bentônico,

indicando que essa espécie é generalista com relação à escolha de alimento (GUEDES,

1980).

A maturidade sexual é atingida por volta de um ano de idade nos dois sexos. Os

machos iniciam o processo de maturação gonadal com 13,4cm e as fêmeas com 16,5cm. A

partir de 16,5cm e 17,5cm, todos os exemplares machos e fêmeas, respectivamente, estão

potencialmente aptos para reprodução (NARAHARA et al., 1985).

Trachelyopterus striatulus

Trachelyopterus striatulus é um bagre de água doce, amplamente distribuído na

América do Sul, pertencente à família Auchenipteridae, vulgarmente conhecido, nas regiões

brasileiras sudeste e sul como “cumbaca”. É conhecido ainda, como “molé” nas regiões

norte e nordeste do Brasil. É uma das espécies nativas mais abundantes (GOMES et al,

2008.) nos reservatórios de Santana e Lajes.

Sua anatomia externa, com a presença de espinhos nas nadadeiras peitoral (esses

espinhos permitem que o macho prenda a fêmea durante a cópula, possibilitando a

fecundação interna (BURGESS, 1989) e dorsal e ainda a excreção de grande quantidade de

muco pelo tecido epitelial, dificulta a predação por outras espécies de peixes. É uma espécie

não migratória (ARAÚJO & NUNAN, 2005). Apesar de não ter um alto valor comercial

devido ao seu reduzido tamanho, é consumido escaldado pela população ribeirinha. Tal

costume também é relatado para a região da Chapada Diamantina, onde este peixe tem

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

57

fama de afrodisíaco, sendo comumente servido na forma de escaldado com essa finalidade

(COSTA NETO, 2000).

Tilapia rendalii

Originária do continente africano, a tilápia foi introduzida nas bacias brasileiras com o

intuito de colaborar com a pesca profissional e amadora, e também para o repovoamento de

lagos e represas, devido à sua grande capacidade de reprodução. Apresenta boa

adaptabilidade em condições ambientais favoráveis, boa conversão alimentar e ganho de

peso, possuindo alta rusticidade e ciclo precoce, com bons índices de desempenho,

facilidade na obtenção de alevinos, suporta baixos níveis de oxigênio. Tilápia rendalli

apresenta cabeça e corpo de coloração verde-oliva escura dorsalmente. Pode atingir até 45

cm de comprimento e pesar 2,5 kg. Essa espécie vive em torno de sete anos e é tolerante a

variações de temperatura da água. Prefere águas calmas com bastante vegetação aquática

ao longo de rios, várzeas e estuários (ZILLER et al., 2005).

Embora considerada por muitos como de hábito alimentar herbívoro, alimentando-se

principalmente de folhas de vegetais superiores, é também uma espécie planctófaga

(BASSAY et al., 1997). Encontra-se amplamente distribuído em quase todas as represas do

Brasil, especialmente nas regiões sul, sudeste e centro-oeste (CASTAGNOLLI, 1992).

5.3. ABUNDÂNCIA

De acordo com Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi é comum em

rios neotropicais. A superordem Ostariophysi é composta pelas seguintes ordens:

Characiformes, Siluriformes, Gymnotiformes, Cypriniformes e Gonorynchiformes.

Na primeira amostragem, efetuada em agosto-setembro/2010, este grupo apresentou

predominância, uma vez que correspondeu a 61% do total de indivíduos coletados. A ordem

Characiformes foi a mais abundante, com 136 (centro e trinta e seis) exemplares

capturados, seguida pelos Perciformes, que apresentaram 99 (noventa e nove) indivíduos

coletados.

Em outubro/2010, os Ostariophysi não foram os mais abundantes, visto que

corresponderam a apenas 45% do total capturado. Perciformes foi a ordem que apresentou

o maior número de indivíduos coletados, correspondendo a 140 (cento e quarenta)

exemplares (54,9%), seguido pelo Characiformes com 105 (cento e cinco) indivíduos

(41,2%).

Na campanha efetuada em janeiro/2011, assim como ocorreu na primeira

amostragem, a superordem Ostariophysi foi novamente o mais abundante, correspondendo

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

58

a 92,6% do total de indivíduos amostrados. O ordem Characiformes foi mais representativa,

com 615 (seiscentos e quinze) exemplares (92%), seguida pela ordem Perciformes que

apresentou 49 (quarenta e nove) indivíduos coletados (7,3%).

Já em maio/2011, Ostariophysi foram os mais abundantes, apresentando 110 (cento

e dez) indivíduos, ou seja, 67% do total capturado. Os Characiformes foram mais

abundantes, com 103 (cento e três) exemplares (63%), seguida pelos Perciformes que

apresentou 52 (cinqüenta e dois) indivíduos coletados (32%).

No monitoramento realizado pela PRB no período 2009/2010 também foi observada

a dominância do grupo Ostariophysi, correspondendo a 94,2% do total amostrado.

A abundância absoluta das ordens, por campanha de amostragem, é apresentada no

Gráfico 10, a seguir.

Gráfico 10: Abundância absoluta das ordens.

Quando analisado a abundância das ordens durante as quatro campanhas efetuadas

no período 2010/2011, verificou-se o predomínio de Characiformes, correspondendo a 72%

do total de indivíduos amostrados, seguido pelos Perciformes, com 25% do total capturado

(Gráfico 11). Durante o monitoramento efetuado pela PBR em 2009/2010 os Characiformes

também foram mais representativos, correspondendo a 73% dos indivíduos coletados.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

Abundância absoluta das ordens

CHARACIFORMES PERCIFORMES CYPRINODONTIFORMES

SILURIFORMES CYPRINIFORMES

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

59

Gráfico 11: Abundância absoluta das ordens no período 2010/2011.

De acordo com o gráfico a seguir, em agosto-setembro/2010, verificou-se o

predomínio de indivíduos pertencentes à família Characidae, com 105 (cento e cinco)

indivíduos capturados (42% do total), seguido por Cichlidae, que apresentou 91 (noventa e

um) exemplares amostrados. Em outrubro/2010, a família Cichlidae foi a mais abundante,

apresentando 129 (cento e vinte e nove) indivíduos, seguida pela Characidae, com 56

(cinqüenta e seis) exemplares coletados. Na campanha de janeiro/2011 a família

Characidae foi predominante com 587 (quinhentos e oitenta e sete) indivíduos amostrados

(87,8% do total), seguido por Cichlidae com 46 (quarenta e seis) exemplares. Já em

maio/2011, a família Characidae foi novamente a mais abundante, apresentando 79 (setenta

e nove) indivíduos capturados, seguido pelos Cichlídeos, com 51 (cinquenta e um)

exemplares.

72%

25%

0% 3%

0%

Abundância absoluta das ordens no período 2010/2011

CHARACIFORMES PERCIFORMES CYPRINODONTIFORMES

SILURIFORMES CYPRINIFORMES

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

60

Gráfico 12: Abundância absoluta das famílias.

Em relação à abundância relativa e absoluta de cada uma das espécies capturadas,

os resultados obtidos estão representados na Tabela 5.

0 100 200 300 400 500 600

Anostomidae

Characidae

Erythrinidae

Cichlidae

Sciaenidae

Poecilidae

Auchenipteridae

Heptapteridae

Loricariidae

Pimelodidae

Cyprinidae

10

105

21

91

8

2

11

4

25

56

24

129

11

3

5

1

1

13

587

15

46

3

4

12

79

12

51

1

2

1

1

2

1

2

Abundância absoluta das famílias

4ª Camp. 3ª Camp. 2ª Camp. 1ª Camp.

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61

Tabela 5: Abundância absoluta e relativa das espécies amostradas na UHE Salto Grande.

ESPÉCIE NOME COMUM

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

Abundância absoluta

Abundância relativa

Abundância absoluta

Abundância relativa

Abundância absoluta

Abundância relativa

Abundância absoluta

Abundância relativa

Leporinus conirostris piau 8 0,032 18 0,071 8 0,012 5 0,03

Leporinus copelandii piau-vermelho 2 0,008 6 0,023 5 0,008 7 0,04

Leporinus sp.1 piau - - 1 0,004 - - - -

Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 39 0,155 23 0,09 117 0,175 13 0,07

Astyanax sp1 lambari 11 0,044 13 0,051 428 0,641 2 0,01

Astyanax sp3 lambari - - - - - - 2 0,01

Brycon sp. piabanha 1 0,004 - - - - - -

Brycon devillei piabanha - - 1 0,004 6 0,009 4 0,02

Galeocharax knerii cigarra 52 0,206 19 0,074 36 0,054 58 0,34

Oligosarcus solitarius lambari bocarra 2 0,008 - - - - - -

Hoplias cf. lacerdae trairão 8 0,031 3 0,012 3 0,004 4 0,02

Hoplias malabaricus traíra 13 0,052 21 0,082 12 0,018 8 0,05

Crenicichla sp. patrona - - 4 0,016 - - 1 0,01

Geophagus cf. altifrons acará 64 0,254 68 0,267 27 0,041 3 0,02

Geophagus brasiliensis acará 23 0,091 50 0,196 18 0,027 47 0,29

Oreochromis niloticus tilápia do nilo 2 0,008 - - - - - -

Tilapia rendalli tilápia 2 0,008 7 0,027 1 0,001 - -

Pachyurus adspersus curvina 8 0,031 11 0,043 3 0,004 1 0,01

Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - - - 2 0,01

Trachelyopterus striatulus cumbaca - - 3 0,012 - - - -

Auchenipterus sp.1 mandi - - - - - - 1 0,01

Rhamdia quelen bagre 2 0,008 - - - - 1 0,01

Hypostomus affinis cascudo 11 0,044 5 0,02 - - 1 0,01

Loricariichthys castaneus cascudo - - - - - - 1 0,01

Pimelodus maculatus mandi amarelo 4 0,016 1 0,004 4 0,006 1 0,01

Cyprinus carpio carpa - - - - - - 1 0,01

Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - 1 0,004 - - 1 0,01

Total 252 1 255 1 668 1 164 1

A abundância absoluta das espécies encontradas está apresentada no Gráfico 13, a seguir.

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62

Gráfico 13: Abundância das espécies encontradas.

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Leporinus sp.1

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp1

Astyanax sp3

Brycon sp.

Brycon devillei

Galeocharax knerii

Oligosarcus solitarius

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Crenicichla sp.

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Oreochromis niloticus

Tilapia rendalli

Pachyurus adspersus

Poecilia vivipara

Auchenipterus sp.1

Rhamdia quelen

Hypostomus affinis

Loricariichthys…

Pimelodus maculatus

Cyprinus carpio

Ctenopharyngodon idella

8

2

0

39

11

1

0

52

2

8

13

0

64

23

2

2

8

0

2

11

4

0

18

6

1

23

13

0

1

19

0

3

21

4 68

50

0

7

11

3

0

5

1

1

8

5

0

117

428

0

6

36

0

3

12

0

27

18

0

1

3

0

0

0

4

0

5

7

0

13

2

2

0

4

58

0

4

8

1

3

47

0

0

1

2

0

1

1

1

1

1

1

1

Abundância das espécies amostradas

4ª Camp. 3ª Camp. 2ª Camp. 1ª Camp.

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63

Conforme evidenciado no gráfico anterior, nas duas primeiras campanhas, a espécie

mais abundante foi Geophagus cf. altifrons com 64 (sessenta e quatro) exemplares

coletados em agosto-setembro/2010 (25,4% dos indivíduos) e 68 (sessenta e oito) em

outubro/2010 (27%). Na campanha de janeiro/2011 Astyanax sp.1 foi mais abundante,

apresentando 428 indivíduos coletados (64,1%) seguida por Astyanax bimaculatus com 117

exemplares amostrados (17,5%). Já em maio/2011, a espécie mais representativa foi

Galeocharax knerii com 58 (cinqüenta e oito) indivíduos coletados (35%), seguida por

Geophagus brasiliensis (47 espécimes).

Durante o monitoramento realizado pela PRB no período de 2009/2010, verificou-se

que a espécie mais abundante foi Oligosarcus argenteus com 162 (cento e sessenta e dois)

exemplares capturados (52%), seguida por Astyanax bimaculatus e Geophagus brasiliensis

com 156 (cento e cinqüenta e seis) e 135 (cento e trinta e cinco) indivíduos,

respectivamente.

Em relação à abundância de cada ponto de amostragem, verificou-se que, na

primeira campanha, o SG-IC-04 foi o mais abundante, com 52 (cinquenta e dois) indivíduos

coletados, seguido pelo ponto SG-IC-02, que apresentou 48 (quarenta e oito) espécimes

capturadas. Em outubro/2010, a estação de amostragem SG-IC-04 também apresentou a

maior abundância, com 70 (setenta) indivíduos coletados, seguida pela SG-IC-03, com 47

(quarenta e sete) exemplares. Na campanha realizada em janeiro/2011 o ponto SG-IC-09 foi

o mais abundante com 297 (duzentos e noventa e sete) indivíduos, seguido pelo SG-IC-02

com 130 (cento e trinta) exemplares amostrados. Já em maio/2011, na estação SG-IC-01 foi

capturada a maior abundância de indivíduos, com 26 (vinte e seis) exemplares, seguida pela

SG-IC-06, que apresentou 25 (vinte e cinco) indivíduos.

No Gráfico 14, a seguir, é apresentada a abundância relativa dos pontos de

amostragem, por campanha de amostragem.

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

64

Gráfico 14: Abundância relativa dos pontos de amostragem.

Analisando a abundância durante as quatro campanhas efetuadas no período de

2010/2011, verificou-se que a estação localizada no rio Santo Antônio a jusante do TVR

(SG-IC-09) apresentou a maior quantidade de indivíduos capturados (320 exemplares),

seguido pelo ponto situado na área central do reservatório Santo Antônio (SG-IC-02) com

218 (duzentos e dezoito) indivíduos e pela estação localizada no reservatório do rio

Guanhães terço mais distante da barragem com 175 (cento e setenta e cinco) exemplares.

Por outro lado, o ponto menos abundante foi o SG-IC-07, situado no TVR a montante da

ponte do rio Santo Antônio (56 indivíduos).

De modo geral, no período 2010/2011, as espécies Astyanax bimaculatus, Astyanax

sp.1, Galeocharax knerii, Geophagus cf. altifrons e Geophagus brasiliensis, ocorrem em

maior abundância.

Já no monitoramento da PRB em 2009/2010 os pontos que mais apresentaram

indivíduos capturados foram o rio Guanhães, a montante do reservatório (SG-IC-03), o TVR

a montante da ponte do rio Santo Antônio (SG-IC-07), o rio Santo Antônio a montante do

reservatório (SG-IC-01), o reservatório do rio Guanhães terço mais distante da barragem

(SG-IC-04) e o rio Guanhães entre a barragem e a entrada de água da barragem de Santo

Antônio (SG-IC-05), apresentando 150 (cento e cinqüenta), 142 (cento e quarenta e dois),

119 (cento e dezenove), 116 (cento e dezesseis) e 107 (indivíduos) indivíduos,

respectivamente.

0

50

100

150

200

250

300

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

43 48 45 52

29 13 6 11 5

18 23

47 71

32 33 27

1 3 18

130

43 34 22 14

9

101

297

26 17 23 18 12 25

14 14 15 n

de i

nd

ivíd

uo

s

Abundância relativa dos pontos de amostragem

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

65

5.4. DIVERSIDADE E EQUITABILIDADE

O índice de Shannon assume que os indivíduos foram amostrados ao acaso e que

todas as espécies estão representadas na amostra (MAGURRAN, 1988). Como posto na

metodologia, a análise leva em conta dois fatores, a riqueza absoluta de espécies e suas

abundâncias relativas ou a equitabilidade. Desta forma, quanto mais equitativa a distribuição

do número de indivíduos por espécie, maior a diversidade. Por outro lado, quanto menos

equitativa, menor o índice, o que pode indicar uma condição de estresse ou alteração

ambiental a partir da condição original (ODUM, 1980).

Na Tabela 6, a seguir, são apresentados os resultados obtidos em cada ponto de

amostragem. É importante ressaltar que esses índices não foram calculados apenas no

ponto SG-IC-08, durante a campanha de outubro/2010, uma vez que nesta estação de

amostragem foi capturado apenas um indivíduo, impossibilitando a realização destes

cálculos.

Tabela 6: Índice de diversidade de Shannon (H’) e indice de equitabilidade (E) para os locais de coleta.

Parâmetro

Agosto-Setembro/2010

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

H’ 0,766 0,548 0,796 0,728 0,907 0,706 0,377 0,505 0,579

E 0,766 0,704 0,834 0,807 0,871 0,907 0,790 0,838 0,961

Parâmetro

Outubro/2010

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

H’ 1,087 1,605 2,069 1,643 2,22 1,584 1,061 * 0,636

E 0,784 0,825 0,833 0,748 0,894 0,814 0,966 * 0,918

Parâmetro

Janeiro/2011

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

H’ 0,407 0,134 0,812 0,913 0,665 0,915 0,728 0,428 0,244

E 0,853 0,192 0,899 0,913 0,855 0,954 0,936 0,550 0,350

Parâmetro

Maio/2011

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

H’ 0,388 0,472 0,705 0,371 0,688 0,217 * 0,649 0,563

E 0,555 0,676 0,835 0,617 0,884 0,360 * 0,929 0,724

* Não foram calculados índices biológicos, uma vez que foram capturados indivíduos pertencentes a

uma única espécie.

Segundo o Índice de Diversidade de Espécies de Shannon-Weaver, durante as duas

amostragens, a maior diversidade foi evidenciada no ponto SG-IC-05. Em relação a

Equitabilidade, o ponto SG-IC-09, em agosto-setembro/2010, e o SG-IC-07, em

outubro/2010, mostraram-se com os mais equitativos. Em janeiro/2011, o ponto SG-IC-06

apresentou os maiores resultados, para ambos os índices, enquanto que em maio/2011, o

ponto SG-IC-03 foi o mais diverso e o SG-IC-08, o mais equitativo.

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

66

5.5. SIMILARIDADE

De acordo com o índice de similaridade, foram obtidos os seguintes resultados:

Tabela 7: Índice de similaridade dos pontos de amostragem.

Pontos Agosto-Setembro/2010

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

SG-IC-01 * 0,75 0,63 0,55 0,67 0,75 0,31 0,14 0,57

SG-IC-02 * * 0,53 0,71 0,47 0,83 0,44 0,20 0,60

SG-IC-03 * * * 0,59 0,40 0,53 0,50 0,46 0,61

SG-IC-04 * * * * 0,63 0,71 0,54 0,50 0,50

SG-IC-05 * * * * * 0,59 0,14 0,27 0,40

SG-IC-06 * * * * * * 0,44 0,20 0,80

SG-IC-07 * * * * * * * 0,29 0,57

SG-IC-08 * * * * * * * * 0,25

SG-IC-09 * * * * * * * * *

Pontos Outubro/2010

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

SG-IC-01 * 0,50 0,61 0,50 0,54 0,00 0,00 0,00 0,00

SG-IC-02 * * 0,63 0,62 0,74 0,57 0,20 0,00 0,22

SG-IC-03 * * * 0,67 0,75 0,63 0,27 0,00 0,14

SG-IC-04 * * * * 0,76 0,62 0,17 0,00 0,00

SG-IC-05 * * * * * 0,74 0,13 0,00 0,14

SG-IC-06 * * * * * * 0,40 0,00 0,00

SG-IC-07 * * * * * * * 0,00 0,40

SG-IC-08 * * * * * * * * 0,00

SG-IC-09 * * * * * * * * *

Pontos Janeiro/2011

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

SG-IC-01 * 0,75 0,55 0,31 0,44 0,33 0,22 0,67 0,50

SG-IC-02 * * 0,77 0,53 0,55 0,43 0,55 0,73 0,60

SG-IC-03 * * * 0,78 0,57 0,59 0,71 0,71 0,62

SG-IC-04 * * * * 0,75 0,84 0,63 0,50 0,40

SG-IC-05 * * * * * 0,80 0,33 0,50 0,36

SG-IC-06 * * * * * * 0,40 0,53 0,29

SG-IC-07 * * * * * * * 0,67 0,73

SG-IC-08 * * * * * * * * 0,73

SG-IC-09 * * * * * * * * *

Pontos Maio/2011

SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

SG-IC-01 * 0,20 0,17 0,44 0,18 0,44 0,33 0,44 0,54

SG-IC-02 * * 0,50 0,44 0,36 0,22 0,00 0,2 0,36

SG-IC-03 * * * 0,18 0,31 0,18 0,00 0,17 0,31

SG-IC-04 * * * * 0,00 0,25 0,00 0,00 0,20

SG-IC-05 * * * * * 0,20 0,29 0,18 0,33

SG-IC-06 * * * * * * 0,40 0,44 0,40

SG-IC-07 * * * * * * * 0,33 0,29

SG-IC-08 * * * * * * * * 0,36

SG-IC-09 * * * * * * * * *

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

67

Diante dos resultados obtidos, verificou-se que, na primeira campanha, os pontos

SG-IC-02 e SG-IC-06 apresentaram-se como os mais similares entre si; enquanto que entre

o SG-IC-05 e SG-IC-07 foi evidenciada a menor similaridade.

Na segunda amostragem, a maior similaridade foi evidenciada entre os pontos SG-

IC-04 e SG-IC-05. O ponto SG-IC-08 não apresentou similaridade com nenhuma das

demais estações de amostragem. Neste ponto foi capturado representante apenas de uma

única espécie.

Em janeiro/2011 a maior similaridade foi observada entre os pontos SG-IC-04 e SG-

IC-06, e entre os pontos SG-IC-01 e SG-IC-07 foi encontrada menor similaridade.

Já na campanha efetuada em maio/2011, a maior similaridade foi observada para os

pontos SG-IC-01 e SG-IC-09. Por outro lado, não foi encontrada nenhuma espécie em

comum para as estações SG-IC-02 e SG-IC-07, SG-IC-03 e SG-IC-07, SG-IC-04 e SG-IC-

07, SG-IC-04 e SC-IC-08.

5.6. RIQUEZA DE ESPÉCIES

Através do cálculo da riqueza de espécies, proposto por Odum (1980), verificou-se

que, o ponto SG-IC-02 apresentou maior riqueza nas amostragens de agosto-

setembro/2010 e outubro/2010, enquanto que, em janeiro/2011, este fato foi observado para

a estação SG-IC-06. Já na campanha efetuada em maio/2011, a maior riqueza foi

evidenciada no SG-IC-03.

É importante ressaltar que a riqueza de espécies não foi calculada no ponto SG-IC-

08 em outubro/2010, uma vez que essas estações de amostragem apresentaram apenas

uma espécie capturada.

Tabela 8: Número de espécies (S), abundância (N) e riqueza de espécies (D) dos pontos analisados

PONTOS Julho-Agosto/2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011

S N D S N D S N D S N D

SG-IC-01 10 43 5,51 4 18 2,39 3 18 1,59 5 26 4,29

SG-IC-02 6 48 2,97 7 23 4,41 5 130 1,89 5 17 4,19

SG-IC-03 9 45 4,84 12 47 6,58 8 43 4,29 7 23 6,27

SG-IC-04 8 52 4,08 9 70 4,33 10 34 5,88 4 18 3,2

SG-IC-05 11 29 6,84 12 32 7,31 6 22 3,72 6 12 5,07

SG-IC-06 6 13 4,49 7 33 3,95 9 14 6,98 4 25 3,28

SG-IC-07 3 6 2,57 3 27 1,4 6 9 5,24 1 14 0,13

SG-IC-08 4 11 2,88 * * - 6 101 2,49 5 14 4,13

SG-IC-09 4 5 4,29 2 3 2,1 5 297 1,62 6 15 5,15

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

68

5.7. BIOMETRIA

Os resultados referentes ao comprimento máximo e mínimo das espécies

amostradas estão descritas na Tabela 09, a seguir.

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

69

Tabela 9: Comprimento corporal padrão máximo, mínimo, médio e desvio padrão (continua).

ESPÉCIE NOME COMUM Ago.-Set./2010 Out./2010

CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão

Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,8 6,5 7,94 3,04 9,6 9,7 7,9 0,07

Astyanax sp.1 lambari 8,1 6,1 7,98 1,41 6,2 2,2 3,12 2,83

Astyanax sp.3 lambari - - - - - - - -

Auchenipterus sp.1 mandi - - - - - - - -

Brycon sp.1 piabanha 20,5 20,5 - - - - - -

Brycon devillei piabanha - - - - 24,3 24,3 - -

Crenicichla sp. patrona - - - - 17,7 15,7 16,97 1,41

Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - - - 20,5 20,5 - -

Cyprinus carpio carpa - - - - - - - -

Galeocharax knerii cigarra 20,2 9,6 12,27 7,49 17,7 10,3 13,06 5,23

Geophagus cf. altifrons acará 14,5 5,3 7,9 6,5 11,8 5,7 8,2 4,31

Geophagus brasiliensis acará 9,2 6 7,45 2,26 10,5 5 6,96 3,89

Hoplias cf. lacerdae trairão 45,5 20,2 32,44 17,89 39,7 17,2 25,43 15,91

Hoplias malabaricus traíra 37 12 23,92 17,68 27 14,5 20,22 8,84

Hypostomus affinis cascudo 25,7 15,4 20,64 7,28 20,2 13 17,28 5,09

Leporinus conirostris piau 26,2 12,1 18,65 9,97 27,6 11,3 18,77 11,53

Leporinus copelandii piau vermelho 31,5 19,3 25,4 8,63 31,5 10,5 17,52 14,85

Leporinus sp.1 piau 10,1 10,1 - - 24 24 - -

Loricariichthys castaneus cascudo - - - - - - - -

Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra 20 19,7 19,85 0,21 - - - -

Oreochromis niloticus tilápia do nilo 27,2 10,3 16,84 11,95 - - - -

Pachyurus adspersus curvina - - - - 22,2 10,5 16,88 8,27

Pimelodus maculatus mandi amarelo 21,4 13,7 17,22 5,44 18,1 18,1 - -

Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - - - - -

Rhamdia quelen bagre 21 16 18,5 3,53 - - - -

Tilapia rendalli tilápia 11,7 5,5 8,6 4,38 8,5 1 4,03 5,3

Trachelyopterus striatulus cumbaca - - - - 9,9 7,6 8,5 1,63

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

70

Tabela 9: Comprimento corporal padrão máximo, mínimo, médio e desvio padrão (continuação).

ESPÉCIE NOME COMUM Jan./2011 Mai./2011

CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão CP máx. CP mín. CP méd. Desvio Padrão

Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,4 5,2 7,69 3,68 8,4 2,5 7,05 4,17

Astyanax sp.1 lambari 8,6 2,8 6,94 4,1 3,8 3,4 3,6 0,28

Astyanax sp.3 lambari - - - - 2,9 2,8 2,85 0,07

Auchenipterus sp.1 mandi - - - - 7,7 7,7 - -

Brycon sp.1 piabanha - - - - - - - -

Brycon devillei piabanha 27,1 20,3 20,3 4,81 32,5 13,7 20,87 13,29

Crenicichla sp. patrona - - - - 18 18 - -

Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - - - 28,5 28,5 - -

Cyprinus carpio carpa - - - - 28,2 28,2 - -

Galeocharax knerii cigarra 16 8,5 11,91 5,3 17,9 6,7 11,36 7,92

Geophagus cf. altifrons acará 12,5 4,7 7,94 5,52 9,6 8 8,87 1,13

Geophagus brasiliensis acará 19,2 5,4 7,84 9,76 11 5,2 6,92 4,1

Hoplias cf. lacerdae trairão 28,3 15,5 21,77 9,05 49 7,7 30,3 29,2

Hoplias malabaricus traíra 23,5 11,5 16,7 8,49 27,5 12,3 17,44 10,74

Hypostomus affinis cascudo - - - - 19,8 19,8 - -

Leporinus conirostris piau 26 9,4 14,38 11,74 29,3 8,6 15,92 14,64

Leporinus copelandii piau vermelho 38,8 9,9 10,86 20,44 18,7 9,9 13,5 6,22

Leporinus sp.1 piau - - - - - - - -

Loricariichthys castaneus cascudo - - - - 26,1 26,1 - -

Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra - - - - - - - -

Oreochromis niloticus tilápia do nilo - - - - - - - -

Pachyurus adspersus curvina 18,2 14,7 16,5 2,47 16,8 16,8 - -

Pimelodus maculatus mandi amarelo 29 15,3 21,75 9,69 23 23 - -

Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - 3,3 2,4 2,85 0,64

Rhamdia quelen bagre - - - - 12,1 12,1 - -

Tilapia rendalli tilápia 19,6 19,6 - - - - - -

Trachelyopterus striatulus cumbaca - - - - - - - -

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

71

Conforme visualizado na tabela anterior, em agosto-setembro/2010, o indivíduo com

maior comprimento corporal coletado foi um espécime de Hoplias cf. lacerdae, com 45,5 cm

de comprimento corporal padrão. Já um exemplar de Geophagus altifrons foi o menor

espécime capturado, apresentando um CP correspondente a 5,3 cm.

Na amostragem de outubro/2010, um indivíduo de Hoplias cf. lacerdae também

apresentou o maior comprimento corporal, com 39,7 cm. Já o menor indivíduo capturado

pertencia à espécie Tilapia rendalli, apresentando apenas 1,0 cm.

Em janeiro/2011 um espécime de Leporinus copelandii apresentou maior

comprimento corporal, com 38,8 cm, enquanto que o menor indivíduo pertencia a espécie

Astyanax sp.1 com CP igual a 8,6 cm.

Já na campanha efetuada em maio/2011, um indivíduo de Hoplias cf. lacerdae

apresentou novamente o maior comprimento corporal coletado, com 49,0 cm, enquanto que

Poecilia vivipara foi o menor exemplar capturado, com CP correspondendo a 2,4 cm.

Nas quatro campanhas a espécies Hoplias cf. lacerdae apresentou maior

comprimento padrão médio com 32,44 cm, em agosto-setembro/2010, 25,43 cm em

outubro/2010, 21,77 cm em janeiro/2011, e 29,2 cm em maio/2011. Por outro lado, as

espécies que apresentaram menor comprimento padrão médio foram Geophagus

brasiliensis, na primeira campanha, com 7,45 cm, Astyanax sp.1, na segunda e terceira,

com 3,12 cm e 6,94 cm, respectivamente; e Astyanax sp.3 na quarta amostragem, com

apenas 0,07 cm.

No gráfico a seguir, está representado o comprimento padrão médio das espécies

amostradas em cada campanha.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

72

Gráfico 15: Comprimento padrão médio das espécies amostradas.

Em agosto-setembro/2010, foi coletado um total de 24.819,0 gramas, em

outubro/2010 16.829,58 gramas, em janeiro/2011 13.542,30 gramas, enquanto que, em

maio/2011, foram capturados 13.927,17 gramas em material ictiológico na UHE Salto

Grande.

Na primeira amostragem, a espécie com maior biomassa total coletada foi Hoplias cf.

lacerdae com 7.489,0 gramas, seguida por Hoplias malabaricus que apresentou 4.860,0

gramas. Já Oligosarcus solitarius apresentou a menor biomassa total capturada,

correspondendo a 55,0 gramas.

Em outubro/2010, a maior biomassa total foi obtida para a espécie Hoplias

malabaricus correspondendo a 4.257,0 gramas, seguida por Leporinus conirostris com

2.766,0 gramas. Já para Astyanax sp.1 foi capturada a menor biomassa total, com apenas

10,26 gramas.

Em janeiro/2011, a espécie que apresentou maior biomassa total foi Astyanax sp.1

(2.831,3 gramas), seguida por Leporinus copelandii com 1.629,0 gramas amostradas. Já

Pachyurus adspersus apresentou a menor biomossa total, com 241 gramas.

Já na campanha efetuada em maio/2011, a maior biomassa total capturada foi

observada para Hoplias cf. lacerdae correspondendo a 5.692,0 gramas, seguida por

0

5

10

15

20

25

30

35

Asty

ana

x b

ima

cu

latu

s

Asty

ana

x s

p.1

Asty

ana

x s

p.3

Tra

ch

ely

op

teru

s s

tria

tulu

s

Bry

co

n d

evill

ei

Cre

nic

ich

la s

p.

Ga

leo

cha

rax k

ne

rii

Ge

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ltifro

ns

Ge

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us b

rasili

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sis

Hop

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f. lace

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Hop

lias m

ala

ba

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ffin

is

Lep

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ii

Olig

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acula

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Po

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a v

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ara

Rha

md

ia q

ue

len

Tila

pia

ren

da

lli

CP

méd

io (

cm

) Comprimento padrão médio das espécies capturadas

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

73

Galeocharax knerii com 1.699,0 gramas. Por outro lado, a menor biomassa total coletada foi

encontrada para a espécie Astyanax sp.3, com apenas 0,75 gramas.

Os resultados referentes à biomassa total, máxima e mínima, bem como a média e o

desvio padrão são apresentados na Tabela 10.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

74

Tabela 10: Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies capturadas (continua).

ESPÉCIE NOME COMUM Ago.-Set./2010 Out./2010

Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão

Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 716 38 9 18,36 20,51 339 26 10 14,74 11,31

Astyanax sp.1 lambari 177 23 11 16,1 8,48 10,26 5 0,18 0,79 3,41

Astyanax sp.3 lambari - - - - - - - - - -

Auchenipterus sp.1 mandi - - - - - - - - - -

Brycon sp.1 taguara 132 132 132 - - - - - - -

Brycon devillei piabanha - - - - - 280 280 280 - -

Crenicichla sp.1 patrona - - - - - 567 154 116 141,75 26,87

Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - - - - 259 259 259 - -

Cyprinus carpio carpa - - - - - - - - - -

Galeocharax knerii cigarra 1893 150 18 36,4 93,34 831 107 19 43,74 62,22

Geophagus cf. altifrons acará 1779 141 7 27,8 94,75 1743 75 8 25,63 47,38

Geophagus brasiliensis acará 457 35 10 19,87 17,68 780 54 5 15,6 34,65

Hoplias cf. lacerdae trairão 7489 2247 163 936,12 1473,61 1447 1150 94 482,33 746,7

Hoplias malabaricus traíra 4860 1056 34 373,85 722,66 4257 491 65 202,71 301,23

Hypostomus affinis cascudo 2730 474 92 248,18 270,11 696 204 49 139,2 109,6

Leporinus conirostris piau 1318 337 37 164,75 212,13 2766 414 25 153,67 275,06

Leporinus copelandii piau vermelho 824 654 170 412 342,24 1182 695 31 197 469,52

Leporinus sp.1 piau - - - - - 257 257 257 - -

Loricariichthys castaneus cascudo - - - - - - - - - -

Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra 55 32 23 27,5 6,36 - - - - -

Oreochromis niloticus tilápia do nilo 710 363 347 355 11,31 - - - - -

Pachyurus adspersus curvina 971 424 16 121,37 288,5 1174 239 19 106,73 155,56

Pimelodus maculatus mandi amarelo 490 222 59 122,5 115,29 128 128 128 - -

Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - - - - - - -

Rhamdia quelen bagre 230 164 66 115 69,3 - - - - -

Tilápia rendalli tilápia 98 91 7 49 59,4 63,32 28 0,03 9,05 19,78

Trachelyopterus striatulus cumbaca - - - - - 50 29 10 16,67 13,43

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

75

Tabela 10: Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies capturadas (continuação).

ESPÉCIE NOME COMUM Jan./2011 Mai./2011

Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão Bio total Bio Máx Bio Mín Bio Méd Desvio Padrão

Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 1546 36 4 13,21 22,63 164,35 17 0,35 12,64 11,77

Astyanax sp.1 lambari 2831,3 19 0,3 6,62 13,22 1,07 0,63 0,44 0,53 0,13

Astyanax sp.3 lambari - - - - - 0,75 0,38 0,37 0,37 0,01

Auchenipterus sp.1 mandi - - - - - 11 11 11 - -

Brycon sp.1 taguara - - - - - - - - - -

Brycon devillei piabanha 1215 434 50 202,5 271,53 1205 876 48 301,25 585,48

Crenicichla sp.1 patrona - - - - - 176 176 176 - -

Ctenopharyngodon idella carpa-capim - - - - - 614 614 614 - -

Cyprinus carpio carpa - - - - - 658 658 658 - -

Galeocharax knerii cigarra 1105 57 11 30,69 32,53 1699 120 6 29,29 80,61

Geophagus cf. altifrons acará 661 82 4 24,48 55,15 85 38 21 28,33 12,02

Geophagus brasiliensis acará 297 45 6 16,5 27,58 713 57 5 15,17 36,77

Hoplias cf. lacerdae trairão 648 410 60 216 247,49 5642 3846 7 1410,5 2714,58

Hoplias malabaricus traíra 1423 314 29 118,58 201,53 1209 499 31 151,12 330,93

Hypostomus affinis cascudo - - - - - 164 164 164 - -

Leporinus conirostris piau 608 302 14 76 203,65 698 485 12 139,6 334,46

Leporinus copelandii piau vermelho 1629 1511 17 325,8 1056,42 395 132 17 56,43 81,32

Leporinus sp.1 piau - - - - - - - - - -

Loricariichthys castaneus cascudo - - - - - 108 108 108 - -

Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra - - - - - - - - - -

Oreochromis niloticus tilápia do nilo - - - - - - - - - -

Pachyurus adspersus curvina 241 108 47 80,33 43,13 91 91 91 - -

Pimelodus maculatus mandi amarelo 1006 521 56 251,5 328,8 266 266 266 - -

Poecilia vivipara barrigudinho/guarú - - - - - 2 1 1 1 0

Rhamdia quelen bagre - - - - - 25 25 25 - -

Tilápia rendalli tilápia 332 332 332 - - - - - - -

Trachelyopterus striatulus cumbaca - - - - - - - - - -

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

76

Em relação à média da biomassa corporal, nas campanhas efetuadas em agosto-

setembro/2010, outubro/2010 e maio/2011, a espécie Hoplias cf. lacerdae apresentou a

maior biomassa capturada, correspondendo a 936,12 gramas, 482,33 gramas e 1.410,5

gramas, repectivametne. Já na amostragem de janeiro/2011 Pimelodus maculatus foi à

espécie com maior biomassa média com 251,5 gramas.

Por outro lado, a menor biomassa corporal foi encontrada na espécies Astyanax sp.1

nas três primeiras campanhas, com 6,0 gramas, em agosto-setembro/2010, 0,79 gramas,

em outubro/2010 e 6,62 gramas, em janeiro/2011. Em maio/2011, Astyanax sp.3 apresentou

a menor biomassa média, com apenas 0,37 gramas.

No gráfico a seguir, está representada a biomassa corporal média das espécies

amostradas.

Gráfico 16: Biomassa corporal média das espécies amostradas.

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Asty

ana

x b

ima

cu

latu

s

Asty

ana

x s

p.1

Asty

ana

x s

p.3

Tra

ch

ely

op

teru

s s

tria

tulu

s

Bry

co

n d

evill

ei

Cre

nic

ich

la s

p.1

Ga

leo

cha

rax k

ne

rii

Ge

oph

ag

us c

f. a

ltifro

ns

Ge

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ag

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rasili

en

sis

Hop

lias c

f. lace

rda

e

Hop

lias m

ala

ba

ricu

s

Hypo

sto

mus a

ffin

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Lep

orin

us c

on

irostr

is

Lep

orin

us c

op

ela

nd

ii

Olig

osarc

us s

olit

ari

us

Ore

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iloticu

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Pa

ch

yu

rus a

dsp

ers

us

Pim

elo

du

s m

acula

tus

Po

ecili

a v

ivip

ara

Rha

md

ia q

ue

len

Tila

pia

ren

da

lli

gra

mas

Biomassa média das espécies capturadas

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

77

5.8. CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE)

Diante da quantidade e da biomassa dos indivíduos capturados, foi efetuado o

cálculo da CPUEn e CPUEb. Foram capturados através de redes de espera 235 (duzentos)

indivíduos, em agosto-setembro/2010, 228 (duzentos e vinte e oito) em outubro/2010, 199

(cento e noventa e nove) em janeiro/2011, e 137 (cento e trinta e sete) em maio/2011.

Os dados brutos para os cálculos da CPUEn e CPUEb estão apresentados na

Tabela 11.

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

78

Tabela 11: Dados brutos utilizados para o cálculo da CPUEn e CPUEb (continua).

Agosto-Setembro/2010

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 11 0,2 12 0,21 31 0,58 29 0,57 8 0,32 5 0,1 - - - - 3 0,048

M4 15 0,43 10 0,33 9 0,32 17 0,59 10 0,31 3 0,11 - - 2 0,12 1 0,01

M5 9 1,49 8 1,21 2 0,25 1 0,12 - - 2 0,35 - - - - - -

M6 3 0,38 2 0,36 1 0,13 4 0,86 - - 1 0,079 - - 2 0,37 - -

M7 4 0,79 4 1,01 1 0,11 - - 5 1,32 - - - - - - 1 0,6

M8 1 1,24 1 1,06 1 0,79 1 0,73 2 0,83 1 0,18 - - 7 0,58 - -

M10 - - - - - - - - 3 1,36 - - - - - - - -

M12 - - - - - - - - 1 2,25 1 1,89 - - - - - -

Total 43 4,53 37 4,18 45 2,18 52 2,87 29 6,39 13 2,709 - - 11 1,07 5 0,658

Outubro/2010

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 9 0,11 - - 27 0,5 57 1,99 15 0,37 16 0,28 - - - - 2 0,03

M4 4 0,19 5 0,19 11 0,47 - - 3 0,08 3 0,04 - - - - 1 0,05

M5 5 0,28 16 0,52 3 0,48 2 0,43 12 1,47 11 1,54 - - - - - -

M6 - - 1 0,17 1 0,27 7 0,77 1 0,21 - - - - - - - -

M7 - - 1 0,69 4 1,23 3 0,98 1 0,34 2 0,61 - - - - - -

M8 - - - - 1 0,2 1 0,49 - - 1 0,39 - - 1 0,13 - -

M10 - - - - - - 1 1,15 - - - - - - - - - -

M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Total 18 0,58 23 1,57 47 3,15 71 5,81 32 2,47 33 2,86 - - 1 0,13 3 0,08

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

79

Tabela 11: Dados brutos utilizados para o cálculo da CPUEn e CPUEb (continuação).

Janeiro/2011

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 4 0,05 3 0,07 26 0,43 17 0,29 5 0,07 1 0,13 - - 17 0,14 14 0,24

M4 - - - - 9 0,29 11 0,58 13 0,4 8 0,32 - - 19 0,18 6 0,15

M5 2 0,14 1 0,06 - - 2 0,37 2 0,06 3 0,28 - - - - 16 0,35

M6 - - - - 8 0,42 - - 2 0,44 - - - - - - - -

M7 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

M8 - - 1 1,51 - - 4 1,34 - - 2 0,61 - - 1 0,52 2 0,66

M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Total 6 0,19 5 1,64 43 1,14 30 296,29 22 0,97 14 131,21 - - 37 0,84 38 1,4

Maio/2011

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 3 0,04 1 0,02 9 0,12 1 0,01 4 0,05 11 0,14 - - 1 0,01 5 0,08

M4 19 0,47 11 0,39 5 0,16 13 0,35 2 0,14 12 0,27 - - 3 0,08 5 0,13

M5 2 0,20 - - 1 0,16 3 0,33 1 0,15 - - - - - - 5 0,19

M6 - - 3 0,30 - - - - - - - - - - - - - -

M7 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

M8 2 1,49 2 0,76 8 1,18 - - - - 1 0,12 - - - - - -

M10 - - - - - - 1 1,53 - - 1 0,66 - - - - - -

M12 - - - - - - - - - - - - - - 2 3,85 - -

Total 26 2,18 17 1,46 23 1,62 18 2,22 7 0,35 24 1,19 - - 6 3,95 15 0,41

Com base nos dados obtidos foram calculados os valores da CPUEn e da CPUEb e os resultados obtidos estão representados na

tabela a seguir.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

80

Tabela 12: Resultados obtidos para a CPUEn e CPUEb (continua).

Agosto-Setembro/2010

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 34,37 0,62 37,5 0,66 96,87 1,81 90,62 1,78 25 1 15,62 0,31 - - - - 9,37 0,15

M4 46,87 1,34 31,25 1,03 28,12 1 53,12 1,84 31,25 0,97 9,37 0,34 - - 6,25 0,37 3,12 0,03

M5 28,12 4,66 25 3,78 6,25 0,78 3,12 0,37 - - 6,25 1,09 - - - - - -

M6 9,37 1,19 6,25 1,12 3,12 0,41 12,5 2,69 - - 3,12 0,25 - - 6,25 1,16 - -

M7 12,5 2,47 12,5 3,16 3,12 0,34 - - 15,62 4,12 - - - - - - 3,12 1,87

M8 3,12 3,87 3,12 3,31 3,12 2,47 3,12 2,28 6,25 2,59 3,12 0,56 - - 21,87 1,81 - -

M10 - - - - - - - - 9,37 4,25 - - - - - - - 0,02

M12 - - - - - - - - 3,12 7,03 3,12 5,91 - - - - - -

Total 16,8 1,77 14,45 1,63 17,58 0,85 20,31 1,12 11,33 2,5 5,08 1,06 - - 4,3 0,42 1,95 0,26

Outubro/2010

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 28,12 0,34 - - 84,37 1,56 178,12 6,22 46,87 1,16 50 0,87 - - - - 6,25 0,09

M4 12,5 0,59 15,62 0,59 34,37 1,47 - - 9,37 0,25 9,37 0,12 - - - - 3,12 0,16

M5 15,62 0,87 50 1,62 9,37 1,5 6,25 1,34 37,5 4,59 34,37 4,81 - - - - - -

M6 - - 3,12 0,53 3,12 0,84 21,87 2,41 3,12 0,66 - - - - - - - -

M7 - - 3,12 2,16 12,5 3,84 9,37 3,06 3,12 1,06 6,25 1,91 - - - - - -

M8 - - - - 3,12 0,62 3,12 1,53 - - 3,12 1,22 - - 3,12 0,41 - -

M10 - - - - - - 3,12 3,59 - - - - - - - - - -

M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Total 7,03 0,23 8,98 0,61 18,36 1,23 27,73 2,27 12,5 0,96 12,89 1,12 - - 0,39 0,05 1,17 0,03

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

81

Tabela 12: Resultados obtidos para a CPUEn e CPUEb (continuação).

Janeiro/2011

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 12,50 0,16 9,38 0,22 81,25 1,34 53,13 0,91 15,63 0,22 3,13 0,41 - - 53,13 0,44 43,75 0,75

M4 - - - - 28,13 0,91 34,38 1,81 40,63 1,25 25,00 1,00 - - 59,38 0,56 18,75 0,47

M5 6,25 0,44 3,13 0,19 - - 6,25 1,16 6,25 0,19 9,38 0,88 - - - - 50,00 1,09

M6 - - - - 25,00 1,31 - - 6,25 1,38 - - - - - - - -

M7 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

M8 - - 3,13 4,72 - - 12,50 4,19 - - 6,25 1,91 - - 3,13 1,63 6,25 2,06

M10 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

M12 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Total 2,34 0,07 1,95 0,64 16,80 0,45 13,28 1,01 8,59 0,38 5,47 0,52 0,00 0,00 14,45 0,33 14,84 0,55

Maio/2011

Malhas SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-03 SG-IC-04 SG-IC-05 SG-IC-06 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio

M3 9,37 0,12 3,12 0,06 28,12 0,37 3,12 0,03 12,5 0,16 30,37 0,44 - - 3,12 0,03 15,62 0,25

M4 59,37 1,47 34,37 1,22 15,62 0,5 40,62 1,09 6,25 0,44 37,5 0,84 - - 9,37 0,25 15,62 0,41

M5 6,25 0,62 - - 3,12 0,5 9,37 1,03 3,12 0,47 - - - - - - 15,62 0,59

M6 - - 9,37 0,94 - - - - - - - - - - - - - -

M7 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

M8 6,25 4,66 6,25 2,37 25 3,69 - - - - 3,12 0,37 - - - - - -

M10 - - - - - - 3,12 4,78 - - 3,12 2,06 - - - - - -

M12 - - - - - - - - - - - - - - 6,25 12,03 - -

Total 10,16 0,85 6,64 0,57 8,98 0,63 7,03 0,87 2,73 0,14 9,37 0,46 - - 2,34 1,54 5,86 0,16

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

82

Na primeira amostragem, verificou-se que, para os pontos SG-IC-02, SG-IC-03, SG-

IC-04 e SG-IC-09 o maior sucesso de captura, em termos de número, foi obtido na malha

M3, enquanto que no SG-IC-01 e SG-IC-05 esse sucesso foi verificado na malha M4. Já no

ponto SC-IC-08 a maior CPUEn foi evidenciado na malha M8.

Em outubro/2010, nos pontos SG-IC-01, SG-IC-03, SG-IG-04, SG-IC-05, SG-IC-06 e

SG-IC-09 a maior CPUEn, foi evidenciado na malha M3, enquanto que no SG-IC-02 esse

sucesso foi observado no ponto SG-IC-05. Na estação de amostragem SG-IC-08 o maior

sucesso de captura foi verificado na malha M8.

Na campanha efetuada em janeiro/2011, os pontos SG-IC-01, SG-IC-02, SG-IC-03 e

SG-IC-04 apresentaram maior sucesso de captura, em termos de número, na malha M3. Já

nos pontos SG-IC-05, SG-IC-06 e SG-IC-08 esse sucesso foi verificado na malha M4 e

apenas o SG-IC-09 na malha M5.

Em maio/2011, a maior CPUEn foi obtida na malha M4 para os pontos SG-IC-01,

SG-IC-02, SG-IC-04, SG-IC-06 e SG-IC-08, e na malha M3 para o SG-IC-03 e SG-IC-05. Já

na estação de amostragem SG-IC-09, as malhas M3, M4 e M5 apresentaram o mesmo

sucesso de captura. Para esse último ponto cabe ressaltar que todos os indivíduos

coletados através de rede foram amostrados apenas nestas malhas.

Para a estação de amostragem SG-IC-07, durante as quatro campanhas realizadas,

nenhum indivíduo foi amostrado com o auxílio de rede de emalhar.

O CPUEn e CPUEb das malhas por pontos de amostragem, estão representados

nos Gráficos 17 e 18, respectivamente.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

83

Gráfico 17: CPUEn das malhas por ponto de amostragem.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200S

G I

C 0

1

SG

IC

02

SG

IC

03

SG

IC

04

SG

IC

05

SG

IC

06

SG

IC

07

SG

IC

08

SG

IC

09

SG

IC

01

SG

IC

02

SG

IC

03

SG

IC

04

SG

IC

05

SG

IC

06

SG

IC

07

SG

IC

08

SG

IC

09

SG

IC

01

SG

IC

02

SG

IC

03

SG

IC

04

SG

IC

05

SG

IC

06

SG

IC

07

SG

IC

08

SG

IC

09

SG

IC

01

SG

IC

02

SG

IC

03

SG

IC

04

SG

IC

05

SG

IC

06

SG

IC

07

SG

IC

08

SG

IC

09

Ago.-Set./2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011

de in

d./100m

2 d

e m

alh

as

CPUEn das malhas, por ponto de amostragem

M3

M4

M5

M6

M7

M8

M10

M12

Page 84: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

84

Gráfico 18: CPUEb das malhas por ponto de amostragem.

0

2

4

6

8

10

12

14S

G I

C 0

1

SG

IC

02

SG

IC

03

SG

IC

04

SG

IC

05

SG

IC

06

SG

IC

07

SG

IC

08

SG

IC

09

SG

IC

01

SG

IC

02

SG

IC

03

SG

IC

04

SG

IC

05

SG

IC

06

SG

IC

07

SG

IC

08

SG

IC

09

SG

IC

01

SG

IC

02

SG

IC

03

SG

IC

04

SG

IC

05

SG

IC

06

SG

IC

07

SG

IC

08

SG

IC

09

SG

IC

01

SG

IC

02

SG

IC

03

SG

IC

04

SG

IC

05

SG

IC

06

SG

IC

07

SG

IC

08

SG

IC

09

Ago.-Set./2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011

Kg

/10

0m

2 d

e m

alh

a

CPUEb das malhas, por ponto de amostragem

M3

M4

M5

M6

M7

M8

M10

M12

Total

Page 85: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

85

De acordo com o gráfico anterior, em agosto-setembro/2010, nos pontos SG-IC-01 e

SG-IC-02 a malha M5 foi a que apresentou maior biomassa capturada, enquanto que no

SG-IC-03 e SG-IC-08, o maior sucesso foi evidenciado na malha M8. Já nos pontos SG-IC-

05 e SG-IC-06 a maior CPUEb foi encontrada na malha M12 e no SG-IC-04 o maior sucesso

de captura, em termos de biomassa, foi observado na malha M4. Para o ponto SG-IC-09

esse sucesso foi verificado na malha M7.

Em outubro/2010, a maior CPUEb dos pontos SG-IC-01, SG-IC-05 e SG-IC-06 foi

observado na malha M5, enquanto que no SG-IC-03 e SG-IC-08 esse sucesso foi

evidenciado na malha M8. Na estação de amostragem SG-IC-02, o maior sucesso de

captura, em termos de biomassa, foi verificado na malha M7, enquanto que no SG-IC-04 foi

observado na malha M3. Para o SG-IC-09 a malha M9 apresentou a maior CPUEb.

Em janeiro/2011, nos pontos SG-IC-02, SG-IC-04, SG-IC-06, SG-IC-08 e SG-IC-09 a

malha M8 o maior sucesso de captura. Para o ponto SG-IC-03 esse sucesso foi evidenciado

na malha M3, no SG-IC-01 na malha M5 e no SG-IC-05 na malha M6.

Já na campanha efetuada em maio/2011, nos pontos SG-IC-01, SG-IC-02 e SG-IC-

03 a maior CPUEb foi observada para a malha M8, enquanto que no SG-IC-05 e SG-IC-09

esse sucesso foi obtido na M5. Nas estações de amostragem SG-IC-04 e SG-IC-06 o maior

sucesso de captura, em termos de biomassa, foi evidenciado na malha M10, enquanto que

no SG-IC-08, foi obtido na malha M12.

Conforme mencionado anteriormente, para as estações de amostragem SG-IC-07,

nas quatro amostragens, nenhum indivíduo foi amostrado através de redes de emalhar.

Diante destes resultados verificou-se que, na primaira campanha, em relação à

capturabilidade em biomassa as malhas M8, M5 e M12, respectivamente, apresentaram a

maior representatividade; enquanto que, em termos numéricos, as malhas M3 e M4 foram

mais eficientes. Em outubro/2010, a malha M3 apresentou a maior representatividade em

termos de número, enquanto que, em relação à biomassa, as malhas M7, M3 e M5

apresentaram-se mais eficientes. Na amostragem de janeiro/2011, a malha M8 foi a mais

representativa, em termos de biomassa, já as malhas M3 e M4 apresentaram maior

eficiência em termos numéricos. Já em maio/2011, verificou-se o predomínio de indivíduos

de pequeno porte, uma vez que os maiores valores de CPUEn foram observados

principalmente nas redes de emalhar M3 e M4, enquanto que, em termos de biomassa, as

malhas mais representativas foram a M8, M10 e M12.

Quando considerados os dados obtidos em cada um dos pontos, como um todo,

foram encontrados os seguintes resultados:

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86

Gráfico 19: CPUEn dos pontos de amostragem.

Gráfico 20: CPUEb dos pontos de amostragem.

Nas duas primeiras campanhas, verificou-se que o ponto SG-IC-04 apresentou o

maior sucesso de captura em termos de número, enquanto que, em janeiro/2011, esse

sucesso foi observado para o ponto SG-IC-03. Já na amostragem de maio/2011, a maior

CPUEn foi obtida na estação SG-IC-01.

Em relação a biomassa de biomassa, o maior sucesso de captura foi verificado no

ponto SG-IC-05 em agosto-setembro/2010, no SG-IC-04 em outubro/2010 e janeiro/2011, e

no SG-IC-08, em maio/2011.

0

5

10

15

20

25

30

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

ind

./1

00

m2 d

e m

alh

a

Pontos de amostragem

CPUEn dos pontos amostrais

1ª Camp.

2ª Camp.

3ª Camp.

4ª Camp.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

SG

-IC

-01

SG

-IC

-02

SG

-IC

-03

SG

-IC

-04

SG

-IC

-05

SG

-IC

-06

SG

-IC

-07

SG

-IC

-08

SG

-IC

-09

Kg

/10

0m

2 d

e m

alh

a

Pontos de amostragem

CPUEb dos pontos amostrais

1ª Camp.

2ª Camp.

3ª Camp.

4ª Camp.

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

87

5.9. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA

Com relação à atividade reprodutiva, é importante ressaltar que os indivíduos

mantidos inteiros não foram considerados. Os indivíduos inteiros são aqueles conservados

como indivíduos-testemunho. A escolha da quantidade dos mesmos foi relacionada com a

tentativa de se retratar da melhor forma as possíveis alterações morfológicas e do estágio

de desenvolvimento existentes dentro de uma mesma espécie.

No intuito de fornecer indícios sobre a atividade reprodutiva de populações de

diferentes espécies capturadas na UHE Salto Grande, em agosto-setembro/2010, foram

dissecados 197 (cento e noventa e sete) indivíduos, pertencentes a 15 (quinze) espécies,

enquanto que em outubro/2010 foram dissecados 225 (duzentos e vinte e cinco)

exemplares, distribuídos em 18 (dezoito) espécies distintas. Já em janeiro/2010 foram

dissecados 310 (trezentos e dez) indivíduos, pertencentes a 13 (treze) espécies, enquanto

que, em maio/2011, 146 (cento e quarenta e seis) exemplares, distribuídos em 17

(dezessete) espécies distintas.

A distribuição dos sexos dos indivíduos amostrados está representada na tabela e

nos gráficos a seguir.

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88

Tabela 13: Distribuição dos sexos, nas espécies capturadas.

ESPÉCIE Agosto-Setembro/2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011

Fêmea Macho Inteiro Não Identificado Fêmea Macho Inteiro Não Identificado Fêmea Macho Inteiro Não Identificado Fêmea Macho Inteiro Não Identificado

Astyanax bimaculatus 25 12 2 - 13 10 - - 37 58 18 4 11 1 1 -

Astyanax sp.1 6 3 2 - - 1 12 - 57 27 340 4 - - 2 -

Astyanax sp.3 - - - - - - - - - - - - - - 2 -

Brycon sp.1 - - 1 - - - - - - - - - - - - -

Brycon devillei - - - - - - - - 4 2 - - 1 1 2 -

Crenicichla sp. - - - - - 1 3 - - - - - - - 1 -

Ctenopharyngodon idella - - - - - - - - - - - - 1 - - -

Cyprinus carpio - - - - - - - - - - - - 1 - - -

Galeocharax knerii 29 21 1 1 9 8 - 2 19 15 - 2 30 27 1 -

Geophagus cf. altifrons 24 16 24 - 24 41 1 2 15 8 - 4 1 2 - -

Geophagus brasiliensis 9 2 12 - 23 16 7 4 9 2 - 7 25 20 - 2

Hoplias cf. lacerdae 4 3 1 - 1 2 - - 1 2 - - 1 - 3 -

Hoplias malabaricus 1 10 2 - 6 14 - 1 10 2 - - 2 4 2 -

Hypostomus affinis 2 8 1 - 3 2 - - - - - - 1 - - -

Leporinus conirostris 2 3 3 - 11 6 - 1 2 3 - 3 - 2 3 -

Leporinus copelandii 1 - 1 - 3 3 - - 2 3 - - 2 3 - 2

Leporinus sp.1 - - - - 1 - - - - - - - - - - -

Oligosarcus solitarius - - 2 - - - - - - - - - - - - -

Oreochromis niloticus 1 - 1 - - - - - - - - - - - - -

Pachyurus adspersus 3 5

- 2 9 - - 3 - - - - 1 - -

Pimelodus maculatus 2 - 2 - - 1 - - 2 1 - 1 - - - 1

Poecilia vivipara - - - - - - - - - - - - 2 - - -

Rhamdia quelen 2 - - - - - - - - - - - - 1 - -

Tilapia rendalli 1 1 - - - 3 4 - - 1 - - - - - -

Trachelyopterus striatulus - - - - 1 1 1 - - - - - - - - -

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89

Gráfico 21: Distribuição dos sexos nas espécies (agosto-setembro/2010).

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.1

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Hypostomus affinis

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Oligosarcus solitarius

Oreochromis niloticus

Pachyurus adspersus

Pimelodus maculatus

Rhamdia quelen

Schizodon sp.1

Tilapia rendalli

Distribuição do sexo nas espécies amostradas

Fêmea Macho Inteiro Não Identificado

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90

Gráfico 22: Distribuição dos sexos nas espécies (outubro/2010).

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.1

Auchenipterus sp.1

Crenicichla sp.1

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Hypostomus affinis

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Leporinus sp.1

Pachyurus adspersus

Pimelodus maculatus

Tilapia rendalli

Distribuição do sexo nas espécies amostradas

Fêmea Macho Inteiro Não Identificado

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91

Gráfico 23: Distribuição dos sexos nas espécies (janeiro/2011).

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.1

Brycon devillei

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Pachyurus adspersus

Pimelodus maculatus

Tilapia rendalli

Distribuição do sexo nas espécies amostradas

Fêmea Macho Inteiro Não Identificado

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92

Gráfico 24: Distribuição dos sexos nas espécies (maio/2011).

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Astyanax bimaculatus

Brycon devillei

Ctenopharyngodon idella

Cyprinus carpio

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Hypostomus affinis

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Pachyurus adspersus

Pimelodus maculatus

Poecilia vivipara

Rhamdia quelen

Distribuição do sexo nas espécies amostradas

Fêmea Macho Inteiro Não Identificado

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93

Conforme exposto nos gráficos anteriores, na primeira campanha, para as espécies

Astyanax bimaculatus, Astyanax sp.1, Geophagus brasiliensis, Leporinus copelandii,

Oreochromis niloticus, Pimelodus maculatus e Rhamdia quelen foi evidenciada uma maior

proporção de fêmeas, enquanto que para Hoplias malabaricus e Hypostomus affins

observou-se uma maior proporção de machos. Nas demais espécies, verificou-se uma razão

sexual muito próxima da razão clássica (NILOLSKY, 1969), ou seja, de 1:1.

Em outubro/2010, apenas para Leporinus conirostris e Leporinus sp.1 foi evidenciada

uma maior proporção de fêmeas, enquanto que para Astyanax sp.1, Crenicichla sp., Hoplias

cf. lacerdae, Hoplias malabaricus, Pachyurus adspersus, Pimelodus maculatus e Tilapia

rendalli observou-se uma maior proporção de machos. Nas demais espécies, foi verificada

uma razão sexual muito próxima da razão clássica.

Em janeiro/2011, as fêmeas ocorreram em maior proporção na maioria das espécies

capturadas, sendo elas: Astyanax sp.1, Brycon devillei, Geophagus cf. altifons, Geophagus

brasiliensis, Hoplias malabaricus, Pachyurus adspersus e Pimelodus maculatus. Já para as

espécies Tilapia rendalli, Leporinus copelandii, Hoplias cf. lacerdae e Astyanax bimaculatus

os machos foram mais representativos. Apenas Leporinus conirostris apresentou uma razão

sexual muito próxima da razão clássica.

Já em maio/2011, nas espécies Astyanax bimaculatus e Poecilia vivipara as fêmeas

foram mais abundantes, enquanto que para Geophagus cf. altifrons, Hoplias malabaricus e

Leporinus conirostris os machos ocorreram em maior proporção. Nas demais espécies,

verificou-se uma razão sexual muito próxima da razão clássica (NILOLSKY, 1969).

As fêmeas são abundantes, normalmente, quando a quantidade de alimento

disponível no local é suficiente. Quando ocorre escassez de alimento, é comum uma maior

quantidade de machos.

A grande quantidade de indivíduos não identificados (NI) observada principalmente

em janeiro/2011, está relacionada à presença de peixes com hábitos alimentares detritívoros

nas redes de espera, que, em virtude do tempo que permanecem na rede e o aquecimento

das águas durante esta estação do ano, apresentaram conteúdo bastante deteriorado.

Com relação ao estágio de desenvolvimento gonadal, nas duas primeiras

campanhas, verificou-se o predomínio de indivíduos em estágio de maturação esgotado (3),

correspondendo a 37% do total amostrado em agosto-setembro/2010 e 28% em

outubro/2010. Em janeiro/2011, os indivíduos em repouso (Estágio 1) foram mais

representativos correspondendo a 15 % do total amostrado. Já em maio/2011, houve o

predomínio de indivíduos em estágio de maturação esgotado (3), perfazendo 39% do total

amostrado, seguido por aqueles em repouso (Estágio 1), com 35 (trinta e cinco) espécimes.

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

94

A distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal por campanha é

visualiazada no Gráfico 23.

Gráfico 25: Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal.

A distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal, em cada uma das espécies,

está representada na tabela e gráficos a seguir.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp.

Abundância dos estágios de desenvolvimento gonadal por campanha

1 2A 2B 3 Imaturo Não Identificado

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95

Tabela 14: Estágios de desenvolvimento gonadal (continua).

ESPÉCIE Agosto-Setembro/2010 Out./2010

1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado 1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado

Astyanax bimaculatus 6 1 6 4 19 1 2 - - - - 7 16 - - -

Astyanax sp.1 2 - - - 6 1 2 - - - 1 - - - 12 -

Astyanax sp.3 - - - - - - - - - - - - - - - -

Auchenipterus sp.1 - - - - - - - - - - - - - - - -

Brycon sp.1 - - - - - - 1 - - - - - - - - -

Brycon devillei - - - - - - - - - - - - - - - -

Crenicichla sp. - - - - - - - - - - 1 - - - 3 -

Ctenopharyngodon idella - - - - - - - - - - - - - - - -

Cyprinus carpio - - - - - - - - - - - - - - - -

Galeocharax knerii 3 - - 6 38 3 1 1 3 - 1 2 9 2 2 -

Geophagus cf. altifrons 6 13 9 - 8 12 16 - 11 3 19 12 21 1 1 -

Geophagus brasiliensis - 7 4 - - 12 - - 14 6 9 2 9 2 8 -

Hoplias cf. lacerdae - - - 1 6 - 1 - 3 - - - - - - -

Hoplias malabaricus 6 - - - 3 3 1 - 16 - - 1 3 - 1 -

Hypostomus affinis 8 - - - 2 - 1 - 4 - 1 - - - - -

Leporinus conirostris 2 - - - 2 1 3 - 6 - - - 9 3 - -

Leporinus copelandii - - - - 1 - 1 - 3 - 2 - - 1 - -

Leporinus sp.1 - - - - - - - - - - - - 1 - - -

Oligosarcus solitarius - - - - - - 2 - - - - - - - - -

Oreochromis niloticus - 1 - - - - 1 - - - - - - - - -

Pachyurus adspersus - - 2 - 5 1 - - 3 - 5 - 3 - - -

Pimelodus maculatus 2 - - - - 2 - - - - - - 1 - - -

Rhamdia quelen - - - - 2 - - - - - - - - - - -

Poecilia vivipara - - - - - - - - - - - - - - - -

Tilapia rendalli 1 - - - - 1 - - 2 - - - - 1 4 -

Trachelyopterus striatulus - - - - - - - - - - - 2 - - 1 -

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

96

Tabela 14: Estágios de desenvolvimento gonadal (continua).

ESPÉCIE Jan./2011 Mai./2011

1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado 1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado

Astyanax bimaculatus 39 1 20 11 25 - 18 3 10 - - 1 1 1 - -

Astyanax sp.1 40 4 16 5 17 4 340 2 - - - - - 2 - -

Astyanax sp.3 - - - - - - - - - - - - - 2 - -

Auchenipterus sp.1 - - - - - - - - - - - - - 1 - -

Brycon sp.1 - - - - - - - - - - - - - - - -

Brycon devillei 1 - - 1 3 1 - - 1 - - - 1 - 2 -

Crenicichla sp. - - - - - - - - - - - - - - - -

Ctenopharyngodon idella - - - - - - - - 1 - - - - - - -

Cyprinus carpio - - - - - - - - 1 - - - - - - -

Galeocharax knerii 5 3 15 1 9 2 - 1 3 - 6 4 44 1 - -

Geophagus cf. altifrons 3 5 4 1 2 9 - 3 - 1 1 - 1 - - -

Geophagus brasiliensis 1 2 3 1 4 3 - 4 10 12 2 2 12 9 - -

Hoplias cf. lacerdae 2 - - - - 1 - - - - - - 1 - 3 -

Hoplias malabaricus 5 - - - 1 6 - - 4 - - - 2 - 2 -

Hypostomus affinis - - - - - - - - 1 - - - - - - -

Leporinus conirostris 2 - 1 - 1 4 - - 1 - - - 1 3 - -

Leporinus copelandii - - - - 2 3 - - 2 - - - - 5 - -

Leporinus sp.1 - - - - - - - - - - - - - - - -

Oligosarcus solitarius - - - - - - - - - - - - - - - -

Oreochromis niloticus - - - - - - - - - - - - - - - -

Pachyurus adspersus 2 - - - 1 - - - - - - - 1 - - -

Pimelodus maculatus 2 - - - 1 1 - - 1 - - - - - - -

Rhamdia quelen - - - - - - - - - - - 1 - - - -

Poecilia vivipara - - - - - - - - - 2 - - - - - -

Tilapia rendalli - - - - - - - - - - - - - - - -

Trachelyopterus striatulus - - - - - - - - - - - - - - - -

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

97

Gráfico 26: Distribuição dos estágios gonadais, nas espécies amostradas (agosto-setembro/2010).

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.1

Brycon sp.1

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Hypostomus affinis

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Oligosarcus solitarius

Oreochromis niloticus

Pachyurus adspersus

Pimelodus maculatus

Rhamdia quelen

Tilapia rendalli

Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal nas espécies amostradas

1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

98

Gráfico 27: Distribuição dos estágios gonadais, nas espécies amostradas (outubro/2010).

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.1

Auchenipterus sp.1

Crenicichla sp.1

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Hypostomus affinis

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Leporinus sp.1

Pachyurus adspersus

Pimelodus maculatus

Tilapia rendalli

Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal nas espécies amostradas

1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

99

Gráfico 28: Distribuição dos estágios gonadais, nas espécies amostradas (janeiro/2011).

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.1

Brycon devillei

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Pachyurus adspersus

Pimelodus maculatus

Tilapia rendalli

Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal nas espécies amostradas

1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

100

Gráfico 29: Distribuição dos estágios gonadais, nas espécies amostradas (maio/2011).

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Astyanax bimaculatus

Astyanax sp.1

Astyanax sp.3

Auchenipterus sp.2

Brycon devillei

Ctenopharyngodon idella

Cyprinus carpio

Galeocharax knerii

Geophagus cf. altifrons

Geophagus brasiliensis

Hoplias cf. lacerdae

Hoplias malabaricus

Hypostomus affinis

Leporinus conirostris

Leporinus copelandii

Pachyurus adspersus

Pimelodus maculatus

Rhamdia quelen

Poecilia vivipara

Distribuição dos estágios de desenvolvimento gonadal nas espécies amostradas

1 2A 2B 2C 3 Imaturo Inteiro Não Identificado

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

101

De acordo com os dados obtidos no período de agosto/2010 a maio/2011, verificou-

se o predomínio de espécies com período reprodutivo coincidindo com a piracema. A partir

da amostragem realizada em janeiro/2011, verificou-se um aumento na quantidade de

indivíduos juvenis e em repouso, fato que corrobora com essa afirmação. É importante

destacar que, para algumas espécies a quantidade de indivíduos foi bastante reduzida e a

maturação dos estágios gonadais não pôde ser realizada em todas as campanhas, o que

dificultou a análise do período reprodutivo das mesmas.

5.10. ÍNDICE GONADOSSOMÁTICO

Em relação ao IGS, na amostragem de agosto/2010, o maior valor foi obtido para a

espécie Galeocharax knerii, seguido por Axtyanax bimaculatus. Em outubro/2010, o maior

Índice Gonadossomático foi verificado para Trachelyopterus striatulus, seguido por

Geophagus cf. altifrons, enquanto que, em janeiro/2011, o maior resultados foi evidenciado

para Galeocharax knerii, seguido por Astyanax sp.1. Já na amostragem efetuada em

maio/2011, o maior IGS foi encontrado para a espécie Galeocharax knerii, seguido por

Axtyanax bimaculatus.

A tabela a seguir apresenta os valores encontrados para o Índice Gonadossomático

em cada uma das campanhas de amostragem.

Tabela 15: Valores máximos e mínimos do IGS das espécies.

ESPÉCIE

Agosto-Setembro/2010 Out./2010 Jan./2011 Mai./2011

IGS MÁXIMO

IGS MÍNIMO

IGS MÁXIMO

IGS MÍNIMO

IGS MÁXIMO

IGS MÍNIMO

IGS MÁXIMO

IGS MÍNIMO

Astyanax bimaculatus 14,81 0,13 24 0,27 17 0 6,93 0,25

Astyanax sp.1 4,92 0,06 0,6 - 14,25 0 - -

Auchenipterus sp.1 - - - - - - 0 -

Brycon devillei - - - - 9,23 0 0,11 0

Crenicichla sp. - - 0,04 - - - - -

Ctenopharyngodon idella - - - - - - 0,1 -

Cyprinus carpio - - - - - - 0,07 -

Galeocharax knerii 18,75 0,04 10,24 0 15,09 0 10,74 0

Geophagus cf. altifrons 15 0,04 8,28 0 4,14 0 0,33 0

Geophagus brasiliensis 3,19 0,07 6,18 0,02 2,08 0 6,11 0

Hoplias cf. lacerdae 3,96 0,08 0,12 0 0,22 0,06 0,49 -

Hoplias malabaricus 2,75 0,01 6,93 0 0,32 0 0,13 0

Hypostomus affinis 1,73 0,02 2,94 0,03 - - 0,19 -

Leporinus conirostris 1,03 0,01 1,18 0 2,47 0 0,64 0,04

Leporinus copelandii 2,12 - 2,08 0,02 1,1 0 0,33 0

Leporinus sp.1 - - 1,56 - - - - -

Oreochromis niloticus 0,98 - - - - - - -

Pachyurus adspersus 0,77 0,07 0,4 0,05 2,96 0,27 0,2 -

Pimelodus maculatus 0,09 - 0,5 - 1,02 0 - -

Poecilia vivipara - - - - - - 15 9

Rhamdia quelen 0,39 0,34 - - - - 2,84 -

Tilapia rendalli 1,71 - 0,06 0,04 0,11 - - -

Trachelyopterus striatulus - - 25,79 6,5 - - - -

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

102

Comparando-se os resultados obtidos nas quatro campanhas de amostragem,

verificou-se que, para a maioria das espécies, os maiores valores para o IGS foram

evidenciados nas amostragens de agosto-setembro/2010 e outubro/2010.

Nos gráficos a seguir é apresentado o IGS em cada trecho da área de influência do

presente empreendimento, para cada uma das campanhas.

Gráfico 30: IGS médio das espécies por trecho (agosto-setembro/2010).

Jusante

0

1

2

3

4

Astyanax

bim

aculatus

Astyanax

sp.1

Galeocharax

knerii

Geophagus

altifrons

Hoplias

lacerdae

Pachyurus

adspersus

Pim

elodus

maculatus

IGS

Montante

0

1

2

3

4

5

Astyanax

bim

aculatus

Astyanax

sp.1

Galeocharax

knerii

Geophagus

altifrons

Geophagus

cf.

brasiliensis

Hoplias

lacerdae

Hypostomus

affinis

Pachyurus

adspersus

Rhamdia

quelen

Tilapia

rendalli

IGS

Reservatório

0

1

2

3

4

5

6

Astyanax

bim

aculatus

Astyanax

sp.1

Galeocharax

knerii

Geophagus

altifrons

Hoplias

lacerdae

Hoplias

malabaricus

Hypostomus

affinis

Leporinus

conirostris

Leporinus

copelandii

Oreochromis

niloticus

Pachyurus

adspersus

Rhamdia

quelen

Tilapia

rendalli

IGS

Jusante

0

1

2

3

4

Astyanax

bim

aculatus

Astyanax

sp.1

Galeocharax

knerii

Geophagus

altifrons

Hoplias

lacerdae

Pachyurus

adspersus

Pim

elodus

maculatus

IGS

Montante

0

1

2

3

4

5

Astyanax

bim

aculatus

Astyanax

sp.1

Galeocharax

knerii

Geophagus

altifrons

Geophagus

cf.

brasiliensis

Hoplias

lacerdae

Hypostomus

affinis

Pachyurus

adspersus

Rhamdia

quelen

Tilapia

rendalli

IGS

Reservatório

0

1

2

3

4

5

6

Astyanax

bim

aculatus

Astyanax

sp.1

Galeocharax

knerii

Geophagus

altifrons

Hoplias

lacerdae

Hoplias

malabaricus

Hypostomus

affinis

Leporinus

conirostris

Leporinus

copelandii

Oreochromis

niloticus

Pachyurus

adspersus

Rhamdia

quelen

Tilapia

rendalli

IGS

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

103

A partir do cálculo dos valores médios de IGS para as populações de diferentes

espécies, verificou-se que, na primeira amostragem, dentre as espécies que ocorreram em

mais de uma região, apenas algumas espécies apresentaram diferenças espaciais

expressivas nos valores.

Geophagus altifrons, Hoplias lacerdae e Hypostomus affinis apresentaram valores

médios de IGS relativamente maiores nas localidades à montante, enquanto que Astyanax

sp., Galeocharax knerii e Tilapia rendalli, no reservatório.

Diante destes resultados, verificou-se que Astyanax bimaculatus e Galeocharax

knerii apresentaram maior investimento energético em reprodução à montante da UHE Salto

Grande, Geophagus cf. altifrons no reservatório e Astyanax sp.1 e Rhamdia quelen a

jusante desse empreendimento.

Os resultados obtidos na segunda amostragem são evidenciados no gráfico a seguir.

Gráfico 31: IGS médio das espécies por trecho (outubro/2010).

Em outubro/2010, os maiores valores médios para as espécies Hypostomus affins,

Hoplias malabaricus e Geophagus brasiliensis foram evidenciados a montante do

empreendimento, enquanto que para Pachyururs adspersus, Leporinus copelandii,

Galeocharax knerii e Astyanax bimaculatus foram encontrados no reservatório. Apenas para

Tilapia rendalli verificou-se um maior investimento à jusante deste empreendimento.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Asty

ana

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cu

latu

s

Ga

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rax k

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Ge

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Asty

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p.1

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ii

Pim

elo

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acula

tus

Tila

pia

ren

da

lli

Montante Reservatório Jusante

IGS

Méd

io

IGS Médio por trecho monitorado

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

104

Estes resultados demostram que estas espécies apresentaram maior investimento

energético em reprodução nestas localidades.

Os valores médios obtidos para o IGS durante a campanha efetuada em janeiro/2011

são apresentados no Gráfico 32, a seguir.

Gráfico 32: IGS médio das espécies por trecho (janeiro/2011).

Em janeiro/2011 as espécies Astyanax sp.1 e Geophagus brasiliensis apresentaram

maior IGS na região a montante, enquanto que Astyanax bimaculatus, Brycon devillei,

Galeocharax knerii, Geophagus cf. altifrons, Leporinus copelandii e Pachyurus adspersus

foram evidenciados no reservatório. A jusante, o maior investimento foi observado para as

espécies Hoplias cf. lacerdae, Hoplias malabaricus, Leporinus conirostris e Pimelodus

maculatus.

Os resultados obtidos para o IGS médio em maio/2011 são apresentados no gráfico

a seguir.

0

1

2

3

4

5

6

7

Asty

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ima

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Asty

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p.1

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Pim

elo

du

s m

acula

tus

Tila

pia

ren

da

lli

Montante Reservatório Jusante

IGS

Méd

io

IGS Médio por trecho monitorado

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

105

Gráfico 33: IGS médio das espécies por trecho (maio/2011).

De acordo com o gráfico anterior, para as espécies que foram capturadas em mais

de uma localidade, verificou-se que a maior média de IGS no trecho a jusante do

empreendimento, a maior média foi evidenciada para Astyanax bimaculatus, enquanto que

na estação localizada a montante da UHE Sá Carvalho, o maior IGS médio foi obtido para

Leporinus copelandii. Já para Galeocharax knerii o investimento em reprodução foi muito

similar no reservatório e a montante da usina. Esse fato também foi evidenciado para

Geophagus brasiliensis no reservatório e a jusante de Salto Grande.

A análise da distribuição dos valores individuais do IGS, durante as quatro

amostragens, retrata o desenvolvimento das gônadas de uma referida população de peixes

ao longo do ano, considerando cada indivíduo amostrado, permitindo uma maior precisão na

análise, considerando-se que os valores de IGS dentro de uma variação muito ampla

venham a mascarar a média.

Em todas as amostragens, os maiores valores médios de IGS das populações

dessas regiões refletem uma maior concentração de indivíduos em estádios mais

avançados de maturação gonadal e, no caso das espécies que apresentaram diferenças na

composição de indivíduos não-reprodutivos, houve uma maior concentração de indivíduos

em repouso (com gônadas de maior porte) do que de imaturos.

0,1

3

0,29 0,32 0,8

0 0,06 0,07

2,55

0,55 0,6 0,49 0,06 0,19 0,34 0,08 0,02

12

3,86

1,44 0,6

2,84

0

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4

6

8

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14

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Montante Reservatório Jusante

IGS

dio

IGS médio por trecho monitorado

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

106

5.11. ÍNDICE DE REPLEÇÃO DOS ESTÔMAGOS E ANÁLISE DA DIETA

Os estudos referentes ao hábito alimentar de peixes, é de extrema importância,

principalmente para a conservação em ambiente natural. A questão fundamental diz respeito

à flexibilidade observada na dieta de muitas espécies. Devido principalmente a este fato, o

estudo dos itens alimentares encontrados no conteúdo estomacal de diferentes espécies da

ictiofauna, tem se tornado freqüente e de fundamental importância para conservação de

diferentes espécies (FELIPE et al., 2007).

De acordo com diversos autores os peixes podem ocupar vários níveis tróficos dentro

de um ecossistema, entretanto, a classificação dos mesmos em categorias tróficas

definidas, tem sido dificultada em função da enorme variedade de espécies conhecidas,

além do amplo espectro de itens alimentares ingeridos pelas mesmas.

Em agosto-setembro/2010, as espécies com mais estômagos coletados em

condições para análise da dieta (grau de repleção acima de zero) foram: Hypostomus affinis,

Pimelodus maculatus, Astyanax sp.1, Astyanax bimaculatus, Geophagus altifrons, Hoplias

malabaricus, Galeocharax knerii e Geophagus brasiliensis.

Na amostragem de outubro/2010, as espécies com mais estômagos coletados para

análise da dieta foram: Hypostomus affinis, Astyanax bimaculatus, Geophagus altifrons,

Hoplias malabaricus, Leporinus conirostris, Leporinus copelandii, Galeocharax knerii e

Geophagus brasiliensis.

Em janeiro/2011 foram analisados o conteúdo estomacal das seguintes espécies:

Astyanax bimaculatus, Geophagus cf. altifrons, Geophagus brasiliensis, Galeocharax knerii,

Astyanax sp.1, Leporinus copelandii e Brycon devillei.

Já em maio/2011, foi analisado o conteúdo estomacal das espécies: Astyanax

bimaculatus, Auchenipterus sp.1, Brycon devillei, Cyprinus carpio, Ctenopharyngodon idella,

Galeocharax knerii, Geophagus cf. altifrons, Geophagus brasiliensis, Hoplias malabaricus,

Hoplias cf. lacerdae, Leporinus conirostris, Leporinus copelandii, Hypostomus affinis,

Pimelodus maculatus, Pachyurus adspersus, Poecilia vivipara e Rhamdia quelen.

As espécies Brycon sp.1 e Oligosarcus solitarius em agosto-setembro/2010, Brycon

devillei, Ctenopharyngodon idella, Trachelyopterus striatulus, Crenicichla sp., Leporinus sp.

e Pimelodus maculatus em outubro/2010, e Crenicichla sp., Astyanax sp1., Astyanax sp3. e

Loricariichthys castaneus, em maio/2011, não tiveram nenhum estômago coletado para

análise, uma vez que todos os exemplares capturados serão depositados em coleção

científica, devendo permanecer intactos.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

107

É importante ressaltar que espécies predadoras (piscívoras), na maioria das vezes

quando coletadas estão com estômago vazio. As espécies pertencentes a este grupo

funcional ou guilda trófica, costumam regurgitar o alimento em situação de perigo.

Analisando-se o conteúdo estomacal dos indivíduos capturados, foram obtidos os

resultados apresentados nos gráficos a seguir. É importante salienta que os dados do IAi

estão representados por espécie e por campanha de amostragem.

Cabe ressaltar que, em agosto-setembro/2010, todos os indivíduos das espécies

Hoplias cf. lacerdae e Leporinus copelandii apresentaram estômagos vazios.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

108

Gráfico 34: IAi para a espécie Astyanax sp (1ªCamp).

Gráfico 35: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus

(1ªCamp).

Gráfico 36: IAi para a espécie Geophagus altifrons

(1ªCamp).

Gráfico 37: IAi para a espécie Hoplias malabaricus

(1ªCamp).

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

109

Gráfico 38: IAi para a espécie Galeocharax knerii (1ªCamp).

Gráfico 39: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (1ªCamp).

Gráfico 40: IAi para a espécie Pimelodus maculatus (1ªCamp).

Gráfico 41: IAi para a espécie Hypostomus affinis (1ªCamp).

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

110

Em agosto-setembro/2010, a maioria dos estômagos selecionados para análise da

dieta das espécies amostradas na UHE Salto Grande era de peixes carnívoros e piscívoros.

No entanto, espécies comedoras de fundo como os da subfamília Geophaginae (Geophagus

cf. altifrons e Geophagus brasiliensis) também tiveram representatividade considerada.

Espécies comedoras de fundo têm grande proliferação em ambientes sob influência

de represamentos. E na maioria das vezes, podem oferecer perigo às espécies que

desovam seus ovos a deriva ou no fundo. Comumente encontrados nos estômagos destas

espécies.

Já os grandes predadores capturados, como Galeocharax knerii e Hoplias

malabaricus, oferecem perigo em vários estágios diferenciados das espécies, principalmente

no confinamento do reservatório.

Os peixes comedores de fundo, representados pelas espécies Geophagus cf.

altifrons, Geophagus brasiliensis e Hypostomus affinis, alimentaram-se principalmente de

sedimento e matéria orgânica; enquanto que os onívoros, representado por Pimelodus

maculatus, se alimentaram predominantemente de larvas de chironomídeos, que são

bentônicos e sedimento. Já a espécie piscívora, Hoplias malabaricus alimentou-se de

Galeocharax knerii e Astyanax, enquanto que Galeocharax knerii alimentou-se de restos de

peixes e de Astyanax.

A composição dos estômagos analisados na amostragem de outubro/2010 é

representada nos gráficos a seguir. Como nesta campanha foi possível analisar uma maior

quantidade de estômagos, os gráficos são apresentados por ponto de amostragem e por

espécie.

Apenas no ponto SG-IC-08 não foi realizada a análise do conteúdo estomacal, visto

que nesta estação foi capturado apenas um exemplar, mantido como testemunho.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

111

Gráfico 42: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (2ªCamp).

Gráfico 43: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).

Gráfico 44: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).

Gráfico 45: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).

0

20

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0 20 40 60 80 100

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0 20 40 60 80 100

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

112

Gráfico 46: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (2ªCamp).

Gráfico 47: IAi para a espécie Hypostomus affinis (2ªCamp).

Gráfico 48: IAi para a espécie Leporinus copelandii (2ªCamp).

Gráfico 49: IAi para a espécie Hoplias lacerdae (2ªCamp).

0

20

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

113

Gráfico 50: IAi para a espécie Tilapia rendalli (2ªCamp).

Gráfico 51: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).

Gráfico 52: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).

Gráfico 53: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (2ªCamp).

0

20

40

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100

0 20 40 60 80 100

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

114

Gráfico 54: IAi para a espécie Leporinus copelandii (2ªCamp).

Gráfico 55: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).

Gráfico 56: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (2ªCamp).

Gráfico 57: IAi para a espécie Hypostomus affinis (2ªCamp).

0

20

40

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80

100

0 20 40 60 80 100

RI

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SED

MV

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

115

Gráfico 58: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).

Gráfico 59: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (2ªCamp).

Gráfico 60: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).

Gráfico 61: IAi para a espécie Hypostomus malabaricus (2ªCamp).

0

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RI

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PX

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

116

Gráfico 62: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).

Gráfico 63: IAi para a espécie Galeocharax knerii (2ªCamp).

Gráfico 64: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (2ªCamp).

Gráfico 65: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).

0

20

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0 20 40 60 80 100

SED

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

117

Gráfico 66: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).

Gráfico 67: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).

Gráfico 68: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (2ªCamp).

Gráfico 69: IAi para a espécie Leporinus copelandii (2ªCamp).

0

20

40

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0 20 40 60 80 100

CHI

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RI

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

118

Gráfico 70: IAi para a espécie Galeocharax knerii (2ªCamp).

Gráfico 71: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (2ªCamp).

Gráfico 72: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).

Gráfico 73: IAi para a espécie Geophagus altifrons (2ªCamp).

0

20

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CHI

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

119

Gráfico 74: IAi para a espécie Hypostomus affinis (2ªCamp).

Gráfico 75: IAi para a espécie Leporinus conirostris (2ªCamp).

Gráfico 76: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (2ªCamp).

Gráfico 77: IAi para a espécie Tilapia rendalli (2ªCamp).

0

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

120

Gráfico 78: IAi para a espécie Leporinus copelandii (2ªCamp).

Gráfico 79: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (2ªCamp).

0

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

121

Na amostragem de outubro/2010, foram definidos os seguintes grupos tróficos:

piscívoros (Leporinus copelandii, Pachyurus adspersus, Hoplias malabaricus e Hoplias cf.

lacerdae e Galeocharax knerii), detritívoros (Tilapia rendalli e Hypostomus affins), onívoros

(Astyanax bimaculatus, Geophagus brasiliensis e Geophagus altifrons) e insetívoros

(Leporinus conirostris).

A maioria dos estômagos selecionados para análise da dieta das espécies

capturadas nesta amostragem foi de peixes oportunistas e generalistas, como Astyanax

bimaculatus e Geophagus brasiliensis. No entanto, espécies que se alimentam no fundo,

como Geophagus altifrons, Geophagus brasiliensis e Hypostomus affinis, também tiveram

considerada representatividade.

Os peixes comedores de fundo alimentaram-se principalmente de sedimento e

matéria orgânica; enquanto que os onívoros se alimentaram predominantemente de larvas

de chironomídeos e sedimento. Já as espécies piscívoras, alimentaram-se principalmente

de restos de peixes.

Nos gráficos a seguir estão apresentados a analise do conteúdo estomacal das

espécies amostradas em janeiro/2011. Nesta campanha, assim como na anterior, também

foi possível coletar maior quantidade de estômagos para análise.

Todos os indivíduos da espécie Hoplias cf. lacerdae apresentaram estômagos

vazios.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

122

Gráfico 80: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (3ªCamp).

Gráfico 81: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).

Gráfico 82: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).

Gráfico 83: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (3ªCamp).

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RI

Form

Hemi

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

123

Gráfico 84: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).

Gráfico 85: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).

Gráfico 86: IAi para a espécie Leporinus copelandii (3ªCamp).

Gráfico 87: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).

0

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RI

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

124

Gráfico 88: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).

Gráfico 89: IAi para a espécie Leporinus copelandii (3ªCamp).

Gráfico 90: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (3ªCamp).

Gráfico 91: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

125

Gráfico 92: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (3ªCamp).

Gráfico 93: IAi para a espécie Leporinus conirostris (3ªCamp).

Gráfico 94: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).

Gráfico 95: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).

0

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RI

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Odon

Elm

Esc

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

126

Gráfico 96: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (3ªCamp).

Gráfico 97: IAi para a espécie Leporinus conirostris (3ªCamp).

Gráfico 98: IAi para a espécie Brycon devillei (3ªCamp).

Gráfico 99: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).

0

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Esc

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Noto

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

127

Gráfico 100: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).

Gráfico 101: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).

Gráfico 102: IAi para a espécie Brycon devillei (3ªCamp).

Gráfico 103: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (3ªCamp).

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RI

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

128

Gráfico 104: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (3ªCamp).

Gráfico 105: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (3ªCamp).

Gráfico 106: IAi para a espécie Brycon devillei (3ªCamp).

Gráfico 107: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (3ªCamp).

0

20

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

129

Gráfico 108: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).

Gráfico 109: IAi para a espécie Leporinus copelandii (3ªCamp).

Gráfico 110: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (3ªCamp).

Gráfico 111: IAi para a espécie Leporinus conirostris (3ªCamp).

0

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

130

Gráfico 112: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (3ªCamp).

Gráfico 113: IAi para a espécie Astyznax bimaculatus(3ªCamp).

Gráfico 114: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).

Gráfico 115: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (3ªCamp).

0

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

131

Gráfico 116: IAi para a espécie Pimelodus maculatus (3ªCamp).

Gráfico 117: IAi para a espécie Astyanax sp.1 (3ªCamp).

Gráfico 118: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (3ªCamp).

Gráfico 119: IAi para a espécie Galeocharax knerii (3ªCamp).

0

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Trich

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

132

Em janeiro/2011, foram definidos os seguintes grupos tróficos: piscívoros (Hoplias

malabaricus, Galeocharax knerii, Pachyurus adspersus e Pimelodus maculatus), detritívoros

(Geophagus cf. altrifons), onívoros (Astyanax bimaculatus, Astyanax sp.1, Geofagus

brasiliensis, Leporinus copelandii, Leporinus conirostris e Brycon devillei).

A maioria das espécies que tiveram os estômagos selecionados para análise da

dieta também era de peixes oportunistas e generalistas, como Astyanax bimaculatus e

Astyanax sp.1. No entanto, assim como na amostragem anterior, espécies que se alimentam

no fundo, como Geophagus cf. altifrons e Geophagus brasiliensis, também tiveram

considerada representatividade.

Já na campanha realizada em maio/2011, dos exemplares capturados 71 (setenta e

um) apresentaram estômagos vazios (V), pertencentes às espécies: Astyanax bimaculatus

(04 exemplares), Brycon devillei (01), Ctenepharyngodon idella (01), Cyprinus carpio (01),

Galeocharax knerii (49), Geophagus brasiliensis (07), Geophagus cf. altifrons (01), Hoplias

cf. lacerdae (01), Hoplias malabaricus (04) e Leporinus copelandii (02).

Para os indivíduos com repleção acima de zero, as análises da dieta foi realizada por

localidade de amostragem, conforme observado nos gráficos abaixo. Cabe ressaltar que

apenas no ponto SG-IC-07 não foi analisado o conteúdo estomacal de nenhum exemplar

capturado.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

133

Gráfico 120: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).

Gráfico 121: IAi para a espécie Galeocharax knerii (4ªCamp).

Gráfico 122: IAi para a espécie Leporinus copelandii (4ªCamp).

Gráfico 123: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (4ªCamp).

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-01

MO

MV

RI

Sed

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Galeocharax knerii SG-IC-01

Astx

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Leporinus copelandii SG-IC-01

Chi

MO

Hyme

Sed

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Hoplias malabaricus SG-IC-02

Astx

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

134

Gráfico 124: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (4ªCamp).

Gráfico 125: IAi para a espécie Pimelodus maculatus (4ªCamp).

Gráfico 126: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (4ªCamp).

Gráfico 127: IAi para a espécie Leporinus conirostris (4ªCamp).

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Astyanax bimaculatus SG-IC-02

Odon

MO

Chi

Hyme

Eph

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Pimelodus malucatus SG-IC-03

Px

Trich

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Astyanax bimaculatus SG-IC-03

Chi

Eph

MV

Hemi

MO

Trich

Odon

Dipt

Noto 0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Leporinus conirostris SG-IC-03

MV

MO

Odon

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

135

Gráfico 128: IAi para a espécie Hoplias malabaricus (4ªCamp).

Gráfico 129: IAi para a espécie Galeocharax knerii (4ªCamp).

Gráfico 130: IAi para a espécie Hypostomus affinis (4ªCamp).

Gráfico 131: IAi para a espécie Brycon devillei (4ªCamp).

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Hoplias malabaricus SG-IC-03

Galeo

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Galeocharax knerii SG-IC-03

Esc

Geoph

Px

Hemi

MO

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Hypostomus affinis SG-IC-03

Sed

MO

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Brycon devillei SG-IC-04

S&F

Hemi

Noto

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

136

Gráfico 132: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).

Gráfico 133: IAi para a espécie Pachyurus adspersus (4ªCamp).

Gráfico 134: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).

Gráfico 135: IAi para a espécie Leporinus conirostris (4ªCamp).

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-05

Sed

MO

Hemi

Trich

Aca

Odon

Chi

Hyme

Noto0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Pachyurus adspersus

Hemip

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-06

RI

MO

Sed

Chi

Hyme

Hemi

Cerat

S&F

MV0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Leporinus conirostris SG-IC-06

Sed

Noto

Odon

Chi

Eph

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

137

Gráfico 136: IAi para a espécie Leporinus copelandii (4ªCamp).

Gráfico 137: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).

Gráfico 138: IAi para a espécie Geophagus cf. altifrons (4ªCamp).

Gráfico 139: IAi para a espécie Geophagus knerii (4ªCamp).

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Leporinus copelandii SG-IC-08

RI

MO

S&F

Hyme

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-08

Hemi

Sed

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Geophagus cf. altifrons SG-IC-08

MO

RI

Form

Hemi

Hyme

Elm

MV

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Geophagus knerii SG-IC-09

Px

Esc

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

138

Gráfico 140: IAi para a espécie Rhamdia quelen (4ªCamp).

Gráfico 141: IAi para a espécie Geophagus brasiliensis (4ªCamp).

Gráfico 142: IAi para a espécie Astyanax bimaculatus (4ªCamp).

Gráfico 143: IAi para a espécie Leporinus copelandii (4ªCamp).

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Rhamdia quelen SG-IC-09

Form

Hemi

Hyme

Elm

Esc

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Geophagus brasiliensis SG-IC-09

MO

Chi

Odon

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Astyanax bimaculatus SG-IC-09

Eph

Hemi

Chi

Cerat

Px

Hyme

0

20

40

60

80

100

0 20 40 60 80 100

IAi - Leporinus copelandii SG-IC-09

MV

Hemi

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

139

Conforme observado nos gráficos anteriores, em maio/2011, foram definidos os

seguintes grupos tróficos: onívoros (Astyanax bimaculatus, Brycon devillei, Leporinus

conirsotris, Geophagus brasiliensis e Geophagus cf. altifrons), piscívoros (Rhamdia quelen,

Hoplias malabaricus e Galeocharax knerii) e insetívoros (Pachyurus adspersus).

O conteúdo estomacal das espécies insetívoras eram compostos principalmente por

hemípteros, enquanto que para os onívoros eram formados por restos de insetos,

hemíptera, ephemeroptera, quironomídeos, dípteros, material vegetal, matéria orgânica e

restos de peixes. Já os piscívoros apresentaram conteúdo estomacal composto por restos

de Astyanax, escamas, Geophagus e restos de peixes.

Os indivíduos dos gêneros Geophagus, Leporinus e Astyanax demonstram grande

capacidade de aproveitar os vários recursos alimentares disponíveis em diferentes situações

ambientais, devendo ser consideradas oportunistas (LUIZ et al., 1998 apud ALVIM, 1999).

Os resultados obtidos na presente campanha também foram evidenciados em alguns

estudos disponíveis na literatura, conforme descrito a seguir.

Segundo Gomiero & Braga (2003), o gênero Astyanax são muito diversificados na

dieta alimentar, forrageia em todos os níveis tróficos, e são muito ágeis ao mudar de presa

em resposta a mudanças ambientais. De acordo com os estudos de Felipe e colaboradores

(2007), a dieta dessa espécie foi constituída de itens vegetais e animais, como também

alimentos que não fazem parte de sua dieta alimentar usual. Os itens alimentares segundo o

grau de preferência em ordem decrescente foram: sedimentos, matéria orgânica, escamas,

algas, insetos, arroz, moluscos, nematóides, e semente.

Para Block (1794), os adultos de Hoplias malabaricus alimentam-se

preferencialmente de peixes; enquanto os juvenis usualmente se alimentam de larvas de

crustáceos, de insetos e outros invertebrados pequenos.

Segundo Azevedo (1938), a espécie Hypostomus affinis alimentam-se de detritos do

fundo e pertencem à biocenose bentônica, participando da fase de pré-mineralização da

matéria orgânica presente no substrato lodoso, facilitando sua decomposição pelos

microorganismos e, em decorrência disso, acelerando a reciclagem de nutrientes e

proporcionando a dinamização do metabolismo aquático. Em contrapartida, essa espécie

pode absorver poluente através de sua alimentação liberando para a cadeia trófica e para a

coluna d’água compostos que se encontravam indisponíveis no sedimento. Nesta

amostragem, essa espécie alimentou-se exclusivamente de insetos e material vegetal.

Geophagus altifrons é onívoro, alimentando-se de invertebrados e material vegetal

(macrófitas, pedaços de folhas, sementes) na região bentônica de áreas calmas arenosas

ou de lama fina (FERREIRA, 1993; REIS & CARAMASCHI, 1999; CLARO-Jr., 2003).

Revolvem na areia e cascalho, rolando o alimento na boca e eliminam aquele não-digerível

pelas brânquias ou então cuspindo (REIS & CARAMASCHI, 1999).

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

140

Já para Geophagus brasiliensis, a dieta composta predominantemente por vegetais,

invertebrados aquáticos, larvas de peixes e escamas, caracteriza um forrageamento

diversificado desta espécie sobre os recursos bentônicos na lagoa estudada (STEFANI, et

al., s/d).

Diante dos resultados apresentados, verificou-se que, a maioria dos estômagos

selecionados para análise da dieta das espécies de peixes da UHE Salto Grande era de

peixes oportunistas e generalistas como as espécies Astyanax bimaculatus, Astyanax sp.1,

Geophagus brasiliensis e Geophagus cf. altifrons, que apresentam grande capacidade de se

ajustar a qualquer tipo de ambiente.

É importante mencionar que, nas quatro campanhas, uma grande quantidade de

indivíduos da espécie Hoplias malabaricus e Hoplias lacerdae apresentaram sua cavidade

celomática repleta de parasitas (Figura 49). Este fato também já foi registrado por alguns

autores na Bacia do rio Doce.

Figura 47: Hoplias malabaricus - Cavidade celomática com parasitas.

5.12. ÍNDICE PONDRAL DE DOMINÂNCIA (IP)

Quanto ao índice de importância ponderal, os resultados evidenciados em cada uma

das espécies amostradas estão descritos a seguir na Tabela 16.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

141

Tabela 16: Índice de importância ponderal para indivíduos capturados. As espécies em destaque são consideradas importantes (IP> 1%).

ESPÉCIE Agosto-Setembro/2010 Out./2010 Jan./2011 Jan./2011

N Bio IP N Bio IP N Bio IP N Bio IP

Astyanax bimaculatus 39 716 6,53 23 339 2,21 117 1546 12,06 13 164,35 1,18

Astyanax sp.1 11 177 0,45 13 10,26 0,04 428 2831,3 80,78 2 1,07 0,001

Astyanax sp.3 - - - - - - - - - 2 0,75 0,001

Auchenipterus sp.1 - - - - - - - - - 1 11 0,05

Brycon sp.1 1 132 0,03 - - - - - - - - -

Brycon devillei - - - 1 280 0,08 6 1215 0,49 4 1205 2,67

Crenicichla sp. - - - 4 567 0,64 - - - 1 176 0,098

Ctenopharyngodon idella - - - 1 259 0,07 - - - 1 614 0,34

Cyprinus carpio - - - - - - - - - 1 658 0,366

Galeocharax knerii 52 1893 23,01 19 831 4,48 36 1105 2,65 58 1699 54,78

Geophagus cf. altifrons 64 1779 26,61 68 1743 33,67 27 661 1,19 3 85 0,14

Geophagus brasiliensis 23 457 2,46 50 780 11,08 18 297 0,36 47 713 18,62

Hoplias cf. lacerdae 8 7489 14 3 1447 1,23 3 648 0,13 4 5642 12,54

Hoplias malabaricus 13 4860 14,77 21 4257 25,4 12 1423 1,14 8 1209 5,38

Hypostomus affinis 11 2730 7,02 5 696 1 - - - 1 164 0,09

Leporinus conirostris 8 1208 2,25 18 2766 14,14 8 608 0,32 5 698 1,94

Leporinus copelandii 2 824 0,38 6 1182 2,01 5 1629 0,54 7 395 1,53

Leporinus sp.1 - - - 1 257 0,07 - - - - - -

Loricariichthys castaneus - - - - - - - - - 1 108 0,06

Oligosarcus solitarius 2 55 0,03 - - - - - - - - -

Oreochromis niloticus 2 710 0,33 - - - - - - - - -

Pachyurus adspersus 8 971 1,82 11 1174 3,67 3 241 0,05 1 91 0,05

Pimelodus maculatus 4 490 0,46 1 128 0,04 4 1006 0,27 1 266 0,148

Poecilia vivipara - - - - - - - - - 2 2 0,002

Rhamdia quelen 2 230 0,11 - - - - - - 1 25 0,014

Tilapia rendalli 2 98 0,05 7 63,32 0,13 1 332 0,02 - - -

Trachelyopterus striatulus - - - 3 50 0,04 - - - - - -

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

142

Em agosto-setembro/2010, das 16 (dezesseis) espécies capturadas, 09 (nove) foram

consideradas de importância ponderal (> 1%). Geophagus altifrons apresentou a maior IP

desta amostragem, com 26,61% do total de exemplares capturados, seguido por

Galeocharax knerii, com 23,01% do total coletado.

Na amostragem de outubro/2010, das 18 (dezoito) espécies amostradas, 10 (dez)

apresentaram importância ponderal, sendo o maior valor para o IP novamente evidenciado

em Geophagus altifrons (33,67%), seguido por Hoplias malabaricus (25,4%).

Em janeiro/2011 das 13 (treze) espécies coletadas, 05 (cinco) apresentaram

importância ponderal. Astyanax sp.1 apresentou maior IP com 80,78%, seguida por

Astyanax bimaculatus com 12,06%.

Já na campanha efetuada em maio/2011, das 21 (vinte e uma) espécies capturadas,

08 (oito) foram consideradas de importância ponderal (> 1%). O maior IP foi observado para

Galeocharax knerii (54,78%), seguida por Geophagus brasiliensis com 18,62%.

5.13. COLETA QUALITATIVA

Com a finalidade de complementar o inventário realizado foram realizadas coletas

qualitativas, com o uso dos seguintes petrechos: tarrafas, redes de arrasto tipo picaré e

peneiras em todos os pontos.

Dos petrechos utilizados, em agosto-setembro/2010 verificou-se sucesso de captura

apenas para a tarrafa, nos pontos SG-IC-02 e SG-IC-07, sendo amostrados 17 (dezessete)

exemplares com o auxílio desse petrecho. Em outubro/2010, obteve-se sucesso de captura

para a peneira e tarrafa, ambos apenas no ponto SG-IC-07. Foram capturados 27 (vinte e

sete) exemplares, sendo 16 (dezesseis) indivíduos com a peneira e 11 (onze) com tarrafa.

Em janeiro/2011, verificou-se sucesso de captura através da coleta qualitativa nos

pontos SG-IC-01, SG-IC-02, SG-IC-07, SG-IC-08 e SG-IC-09. Foram capturados ao todo

469 (quatrocentos e vinte e nove) indivíduos, 101 (cento e um) com tarrafa, 206 (duzentos e

seis) com peneira e 162 (cento e sessenta e dois) através de rede de arrasto. Já em

maio/2011, foram amostrados 27 (vinte e sete) indivíduos através da coleta qualitativa,

sendo 22 (vinte e dois) com o auxílio de tarrafa e 05 (cinco) com peneira.

Os dados referentes à coleta qualitativa são apresentados nas tabelas que se

seguem.

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

143

Tabela 17: Dados da coleta qualitativa (tarrafa).

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM SG-IC-02 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

1ª Camp. 1ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 3ª Camp.

CHARACIFORMES

Anostomidae Leporinus conirostris piau

3

3

Leporinus copelandii piau vermelho

1

5

Characidae

Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo

1

1

14

5

Astyanax sp.1 lambari

1

15

57

Galeocharax knerii peixe-cadela

2

1

PERCIFORMES Cichlidae

Geophagus cf. altifrons acará 11 4

Geophagus brasiliensis acará

9 1 13

Tilapia rendali tilápia

2

SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo

1

N° de espécies 1 3 2 6 1 3 2 2

N° de indivíduos 11 6 11 9 13 30 8 62

Tabela 18: Dados da coleta qualitativa (Peneira).

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM N SG-IC-01 SG-IC-02 SG-IC-05 SG-IC-07 SG-IC-08 SG-IC-09

3ª Camp. 3ª Camp. 4ª Camp. 2ª Camp. 3ª Camp. 3ª Camp.

CHARACIFORMES Characidae

Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 27 2 2 1

16 7

Astyanax sp.1 lambari 189 10 122 2 12

45

Astyanax sp.3 lambari

2

Galeocharax knerii peixe-cadela 2

1

1

PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 4

4

N° de espécies 11 2 3 3 2 2 2

N° de indivíduos 223 13 125 5 16 17 52

Tabela 19: Dados da coleta qualitativa (Rede de arrasto).

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM N SG-IC-01 SG-IC-02

CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 21 16 5

Astyanax sp.1 lambari 141 1 140

N° de espécies 4 2 2

N° de indivíduos 162 17 145

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

144

Durante as quatro amostragens realizadas, todas as espécies capturadas na coleta

qualitativa também foram amostradas na coleta quantitativa. É importante ressaltar que, em

todas as campanhas, todos os indivíduos coletados na estação SG-IC-07 foram capturados

apenas na coleta qualitativa.

As informações referentes aos indivíduos amostrados através dos petrechos tarrafa,

peneira e rede de arrasto encontram-se representadas nos dados biométricos e nas

análises da atividade reprodutiva.

5.14. ANÁLISE DE OVOS E LARVAS

O material para análise de ovos e larvas foi coletado em todas as estações de

amostragem. No entanto, em ambas as campanhas, em nenhuma das amostras foram

encontrados ovos ou larvas de peixes, sendo detectada apenas a presença de insetos e/ou

larvas de insetos. Em janeiro/2011, na amostra de ictioplâncton também foram amostrados

indivíduos adultados de Hasemania crenuchoides nos pontos SG-IC-01 e SG-IC-02, com

dois exemplares em cada.

No período de chuvoso o nível de água nos reservatórios aumentam

consideravelmente e desta forma, as larvas e ovos de peixes acabam sendo levados

juntamente com a correnteza, impossibilitando sua coleta. Já na época da estiagem, mesmo

em reservatórios, a reprodução tende a zero, uma vez que a esta época não abrange o

período de desova da maioria das espécies de peixes de água doce (VAZZOLER, 1996).

5.15. PESCA PROFISSIONAL

O Art. 26 do Código Nacional de Pesca diz que "Pescador profissional é aquele que

matriculado na repartição competente (SEAP) segundo as leis e regulamentos em vigor faz

da pesca sua profissão ou meio principal de vida”.

Para levantamento da pesca profissional, foram entrevistados pescadores na Área

de Influência Direta (AID) do empreendimento. As coletas dos dados foram realizadas de

maneira a contemplar as informações das comunidades de pesca ao longo de todo o trecho

de estudo que estivessem na Área de Influência Direta do empreendimento.

Para as análises foram utilizadas formulários simples, observando a importância do

pequeno pescador para a economia e qualidade de vida local, de forma a caracterizar a

pesca na área da UHE Salto Grande.

Durante as vistorias realizadas, não foi constatada atividade de pesca profissional.

Apenas em janeiro/2011, não foi verificada a presença de nenhum pescador na área de

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influência da UHE Salto Grande. Esse fato demonstra que os pescadores locais respeitaram

bem a época de defeso do local.

Nas demais campanhas, foram entrevistados 11 (onze) pescadores amadores na

área de influência, sendo 09 (nove) do sexo masculino e 02 (dois) do feminino (ANEXO D).

De acordo com a pesquisa, verificou-se que a maioria dos pescadores possui apenas o

primeiro grau (10) e apenas 01 (um) possui o segundo grau.

Todos os entrevistados mencionaram que realizam a atividade de pesca

semanalmente, sendo o pescado utilizado para complemento alimentar. No entanto, um dos

pescadores ressaltou sobreviver de tal atividade. Utilizam como petrecho o anzol e como

isca mencionaram piaba, milho e bolos de farinha. Preferem pescar na margem direita do

reservatório de Guanhães e afirmaram que a quantidade de peixes da região tem reduzido.

Apenas 04 (quatro) pescadores mencionaram que novas espécies apareceram nesta

áreas, sendo que 02 (dois) citaram o tucunaré e 02 (dois) a carpa. Os entrevistados

sugeriram a introdução de alevinos e que sejam realizados trabalhos de educação ambiental

local, para melhorar a qualidade de pesca na área de influência da UHE Salto Grande.

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6. DISCUSSÃO

A transformação do ambiente lótico em lêntico é o primeiro impacto observado na

construção de empreendimentos hidrelétricos ou de qualquer barramento de um rio. A

hidrologia local é severamente alterada, significando que as condições químicas e físicas da

água são modificadas (alteração limnológica) e, com isso há formação de um novo

ambiente, com novos habitats e à perda de outros.

O principal objetivo do presente estudo foi realizar o levantamento e o monitoramento

da composição ictiofaunística, além de avaliar possíveis impactos ambientais causados as

populações de peixes na área de influência da UHE Salto Grande.

No período 2010/2011, 1.339 (mil trezentos e trinta e nove) indivíduos, pertencentes

às ordens Characiformes, Cypriniformes, Perciformes, Cypronodontiformes e Siluriformes;

distribuídas em 11 (onze) famílias e 27 (vinte e sete) espécies.

Na amostragem de agosto-setembro/2010, foram coletados 252 (duzentos e

cinquenta e dois) indivíduos, distribuídos em 17 (dezessete) espécies distintas. Em

outubro/2010, foram amostrados 255 (duzentos e cinqüenta e cinco) exemplares,

distribuídos em 18 (dezoito) espécies. Na campanha efetuada em janeiro/2011, foram

capturados coletados 668 (seissentos e sessenta e oito) indivíduos, pertencentes à 13

(treze) espécies. Já em maio/2011, foram amostrados 164 (cento e sessenta e quatro)

exemplares, distribuídos em 21 (vinte e uma) espécies distintas.

Comparando-se os resultados obtidos neste monitoramento, com aqueles

encontrados em 2009/2010, foram observados os resultados apresentados na Tabela 20.

Tabela 20: Composição ictiofaunística da UHE Salto Grande

ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum UHE Salto Grande

2009/2010 2010/2011

CHARACIFORMES

Anostomidae

Leporinus conirostris piau X X

Leporinus copelandii piau-vermelho X X

Leporinus sp.1 piau

X

Hypomasticus mormyrops timburé X

Characidae

Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo X X

Astyanax fasciatus Lambari-do-rabo-

vermelho X

Astyanax sp. lambari X

Astyanax sp1 lambari

X

Astyanax sp3 lambari

X

Brycon sp.1 piabanha

X

Brycon devillei piabanha

X

Brycon nattereri piabanha X

Brycon sp. piabanha X

Galeocharax knerii cigarra

X

Metynnis maculatus pacu-peva X

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ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE Nome comum UHE Salto Grande

2009/2010 2010/2011

Oligasarcus argenteus Lambari-cachorro X

Oligosarcus solitarius lambari bocarra

X

Erythrinidae

Hoplias cf. lacerdae trairão

X

Hoplias intermedius trairão X

Hoplias malabaricus traíra X X

PERCIFORMES Cichlidae

Crenicichla sp. patrona

X

Geophagus cf. altifrons acará

X

Geophagus brasiliensis acará X X

Oreochromis niloticus tilápia do nilo

X

Tilapia rendalli tilápia X X

Sciaenidae Pachyurus adspersus curvina X X

GYMNOTIFORMES Gymnotidae Gymnotus carapo sarapó X

CYPRINODONTIFORMES Poecilidae Poecilia vivipara barrigudinho/guarú

X

SILURIFORMES

Auchenipteridae

Trachelyopterus striatulus cumbaca

X

Glanidium melanopterum bagrinho X

Auchenipterus sp.1 mandi

X

Callichthyidae Hoplosternum littorale cascudo X

Heptapteridae Rhamdia quelen bagre X X

Loricariidae

Hypostomus affinis cascudo X X

Hypostomus sp. cascudo X

Loricariichthys castaneus cascudo X X

Trichomycteridae Trichomycterus sp. cambeva X

Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo X X

CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio carpa

X

Ctenopharyngodon idella carpa-capim

X

N° de espécies 24 29

N° de indivíduos 834 1.339

Os resultados obtidos no monitoramento realizado pela PRB no período 2009/2010

apresentaram uma menor abundância e uma menor riqueza de espécies em relação ao

presente monitoramento, visto que neste período foram coletados 834 (oitocentos e trinta e

quatro) indivíduos agrupados em 04 (quatro) ordens (Characiformes, Perciformes,

Gymnotiformes e Siluriformes), 12 (doze) famílias e 24 (vinte e quatro) espécies.

Comparando os resultados obtidos entre 2009/2010 e 2010/2011 foram identificadas

11 (onze) espécies em comum durante os dois monitoramentos.

Algumas espécies apresentaram um número restrito de representante capturado em

uma única estação de amostragem ou campanha, enquanto outras se apresentaram mais

abundantes, como é o caso de Astyanax bimaculatus, Geophagus cf. altifrons, Galeocharax

knerii e Geophagus brasiliensis. Desta forma, se faz necessário a continuação do

monitoramento, uma vez que a composição das espécies em cada um dos pontos encontra-

se indefinida.

Segundo Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi, principalmente de

Characiformes e Siluriformes, é comum em rios neotropicais. Este fato foi observado na

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UHE Salto Grande, durante a primeira, terceira e quarta campanha, uma vez que

representaram 61% do total de exemplares coletados em agosto-setembro/2010, 92,6% em

janeiro/2011 e 67% e maio/2011. Já na amostragem de outubro/2010, esse grupo

correspondeu a apenas 45% do total capturado.

A ordem Characiformes foi mais representativa durante as campanhas de agosto-

setembro/2010 (136 exemplares), janeiro/2011 (615 indivíduos) e maio/2011 (103

espécimes). Em outubro/2011, os Perciformes ocorreram em maior abundância, com 140

(cento e quarenta) indivíduos capturados (54,9% do total). No entanto, quando analisado a

abundância das ordens durante as quatro campanhas efetuadas no período 2010/2011,

verificou-se o predomínio de Characiformes, correspondendo a 72% do total de indivíduos

amostrados, seguido pelos Perciformes, com 25% do total capturado. Durante o

monitoramento efetuado pela PRB em 2009/2010 os Characiformes também foram mais

representativos (73%).

Em relação a abundância das famílias, em agosto-setembro/2010, janeiro/2011 e

maio/2011 verificou-se o predomínio de Characídeos, com 105 (cento e cinco) exemplares

amostrados na primeira campanha, 587 (quinhentos e oitenta e sete) na terceira, e 79

(setenta e nove) na quarta amostragem. Em outubro/2010, a família Cichlidae foi mais

abundante, apresentando 129 (cento e vinte e nove) indivíduos capturados, seguido pelo

Cichlideos com 56 (cinqüenta e seis) exemplares amostrados.

Bennemann e colaboradores (2000) ressaltam que os Characidae apresentam um

grande predomínio de espécies de pequeno porte e/ou capazes de concluir seu ciclo de vida

em ambientes lênticos, com grande flexibilidade de hábitos alimentares e capacidade de

reprodução em diversos habitats.

Por outro lado, os ciclídeos são representados por peixes muito versáteis,

territorialistas e resistentes, com predileção por ambientes lênticos, principalmente lagos e

lagoas (FATTORI et al., 1997). Possuem hábitos diurnos, apresentando cuidado parental

sendo que na maioria das espécies as fêmeas cuidam dos ovos na boca, principalmente os

ciclídeos neotropicais (LOWE-McCONNELL, 1959). Não apresentam um período reprodutivo

bem definido e nem dimorfismo sexual marcante, a não ser na época da reprodução,

quando algumas características podem diferenciar os sexos (FELDBERG, 2003). Estes

peixes distribuem-se pelos mais diferentes habitats, como margens dos rios, igarapés,

florestas alagadas, lagos e corredeiras (Lowe-McCONNELL, 1991).

Segundo os dados brutos e o IP, nos pontos monitorados na UHE Salto Grande à

espécie predadora Galeocharax knerii foi mais abundante nas amostrangens de agosto-

setembro/2010 e maio/2011. Já espécies oportunistas generalistas apresentaram maior

proporção nas duas últimas amostragens, Geophagus cf. altifrons em outubro/2010 e

Astyanax sp.1 em janeiro/2011.

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De modo geral, em todas as amostragens observou-se valores baixos de CPUE, em

termos de número, visto que as malhas M3 e M4 apresentaram as maiores eficiências em

captura. Vieira (2009) salienta que reservatórios de usinas hidrelétricas construídas na

região do alto rio Doce abrigam uma fauna de peixes menos diversa, em que a maioria das

espécies é de pouca exigência quando às características do ambiente. Essas espécies

geralmente são de pequeno porte e não contribuem de fato para a produtividade em

biomassa do local, corroborando com os resultados encontrados no presente

monitoramento.

A maioria das espécies, que provavelmente irão direcionar as decisões e propostas

de manejo para as áreas sobre a influência do empreendimento em questão, foram

capturadas nas áreas de reservatório e a montante. Dentre elas destacam-se espécies

raras, que, inclusive, apresentam algum status de ameaça, Oligosarcus solitarius (em

perigo) em agosto-setembro/2010, e Brycon deville (criticamente em risco) em outubro/2010,

janeiro e maio/2011, além das espécies de migradores Leporinus copelandii, Leporinus

conirostris capturadas nas quatro amostragens.

A espécie Galeocharax knerii apresentou relevante importância, uma vez que foi um

importante predador de larvas e alevinos de peixes, sendo um potencial vilão principalmente

para estas espécies mais raras e pertencentes ao grau de restrição dos migradores.

Em alguns pontos foram encontradas grandes extensões de bancos de argila em

uma de suas margens, podendo indicar assoreamento na região. As regiões de montante

apresentaram características para recrutamento de indivíduos de pequeno porte e alevinos,

principalmente no ponto SG-IC-01, com grande quantidade de abrigos (locais mais rasos e

com vegetação marginal e submersa).

Em relação aos estágios de maturação gonadal, foram observadas tendências

similares em todas as regiões (montante, reservatório e jusante). Verificou-se uma maior

frequência relativa, acima de 60%, de indivíduos reprodutivos capturados em agosto-

setembro/2010, e 87% em outubro/2010, composta, majoritariamente, de exemplares

esgotados. Em janeiro e maio/2011 este estágio também foi mais representativo, com 40% e

39% dos indivíduos reprodutivos amostrados, respectivamente. No que diz respeito aos

indivíduos não-reprodutivos, na primeira campanha, nas localidades à montante e à jusante,

a maior frequência relativa foi de imaturos, enquanto que na segunda amostragem, esses

indivíduos foram mais freqüentes à montante e no reservatório. Em janeiro/2011, esses

indivíduos foram encontrados apenas na montante, enquanto que, em maio/2011 foram

mais representativos no TVR e a jusante da UHE Salto Grande. Já em relação aos

exemplares em repouso, nas quatro campanhas, estes indivíduos foram mais abundantes

no reservatório.

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Os pontos a jusante apresentam características que impõem restrições a maioria das

espécies de peixes, com exceção aos exemplares de pequeno porte e reofílicos, uma vez

que a correnteza encontrava-se moderada na maioria deste pontos.

Nas regiões de reservatório da UHE Salto Grande, a água estava turva, as margens

sempre dispostas abruptamente em relação ao corpo d’água e em alguns pontos a presença

da paisagem de árvores densas compondo uma complexidade estrutural relevante para

maioria das espécies de peixes.

Em relação à pesca, não foram detectadas colônias ou associações de pescadores.

As pessoas que estavam pescando mencionaram utilizar o pescado com complementar o

alimento familiar. Todos os pescadores ressaltaram que a quantidade de peixes e variedade

de espécies vem reduzindo durante os anos.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A morfometria da bacia de captação, a vazão, o padrão de circulação, a

profundidade, a área, o desenho da barragem e os procedimentos operacionais são

algumas das variáveis que afetam a estrutura e a dinâmica das comunidades bióticas em

reservatórios. Essas variáveis tornam cada reservatório uma entidade particular, cujo

manejo requer informações localizadas.

Os maiores impactos para a região da UHE Salto Grande provavelmente ocorrerem

no período de construção de barramentos para geração de energia elétrica e da

transformação do ambiente lótico em lêntico. No entanto, essa não é a única ameaça à

ictiofauna local. Segundo o IGAM (2010) a região do médio rio Doce possui um conjunto

expressivo de atividades econômicas que geram um alto grau de impacto ambiental tendo

seu índice de qualidade das águas (IQA) mantido como médio ao longo de toda a sua

extensão. Dentre essas atividades inclui-se a siderurgia e a fabricação de celulose, além de

expressiva concentração urbana e grandes monoculturas de eucalipto. Ao longo dos anos

todas essas atividades podem ter contribuído para a simplificação da ictiofauna registrada

atualmente na região estudada.

A UHE Salto Grande é peculiar pela presença de dois reservatórios que abrigam

espécies migradoras como Leporinus copelandii e Leporinus conirostris, além de espécies

de Salminus, que não foram capturadas neste monitoramento, mas mencionada pelos

pescadores da região. Estes mesmos pescadores apontaram a diminuição na abundância

destes peixes com o decorrer da operação da usina.

A UHE Salto Grande pode ser considerada uma represa “velha”, pois possui mais de

50 anos de operação, inerente a isso tem-se o reflexo na composição e abundância das

espécies de peixes que colonizam as localidades sob influência deste empreendimento. O

padrão observado foi uma proliferação de espécies oportunistas generalistas com maior

capacidade de colonização. O estágio de maturação gonadal, não pode ser levado em

consideração para determinação da construção ou não de um sistema de transposição, visto

que na maioria das espécies de migradores que não encontram condições adequadas para

reprodução, as gônadas são reabsorvidas. No entanto, um fator importante para da TVR

(SG-IC-08 e SG-IG-09) do reservatório de Santo Antônio, foi a baixa captura de espécies

migradoras, o que pode ser um reflexo das espécies estarem procurando outras localidades

para se reproduzirem ou ainda a forte pressão de predação da localidade pela

predominância de espécies predadoras.

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No reservatório de Santo Antônio, no TVR a vazão é muito baixa, com pequenos

trechos encachoeirados em que alguns muitos espécimes de migradores ficam “nadando”,

em direção a montante, o que seria um ponto positivo para instalação para um STP. No

entanto, observou-se que toda a jusante não apresenta condições para suportar espécies de

grande porte. Uma das soluções seria um controle de vazão ecológica (vazão mínima de

manutenção) para que espécies consigam colonizar esta região e com isso propõem-se um

Sistema de Transposição.

No reservatório de Guanhães, vale salientar a grande presença de espécies de

migradores, isto provavelmente ocorre pela grande área de dispersão para recrutamento

das espécies, além da presença de lagoas marginais que possibilita que as espécies

consigam manter um status populacional constante.

Analisando a abundância durante as quatro campanhas efetuadas no período de

2010/2011, verificou-se que a estação localizada no rio Santo Antônio a jusante do TVR

(SG-IC-09) apresentou a maior quantidade de indivíduos capturados, seguido pelo ponto

situado na área central do reservatório Santo Antônio (SG-IC-02) e pela estação localizada

no reservatório do rio Guanhães terço mais distante da barragem. Por outro lado, o ponto

menos abundante foi o SG-IC-07, situado no TVR a montante da ponte do rio Santo Antônio.

De modo geral, as espécies Astyanax bimaculatus, Astyanax sp.1, Galeocharax

knerii, Geophagus cf. altifrons e Geophagus brasiliensis, mostraram-se mais abundante no

período monitorado.

Foram capturados representantes das seguintes espécies migradoras: Leporinus

conirostris, Leporinus copelandii, Brycon sp., Brycon devillei, Pimelodus maculatus. Em

todas as campanhas foram coletados indivíduos de peixes migradores imaturos, em repouso

e esgotado. O reservatório de Guanhães apresenta condições de recrutamento favoráveis

as espécies de migradores, visto que foi capturada uma biomassa expressiva de migradores

em praticamente todos os estágios reprodutivos. Já no reservatório de Santo Antônio, não

existe nenhum sítio favorável para recrutamento de espécies migradoras, além disso, há

uma abundância preponderante de espécies generalistas e predadoras.

Foi verificada a presença de espécies exóticas e generalistas, além de predadores. A

principal influência das espécies exóticas presentes na UHE Salto Grande, é a predação dos

ovos, já que a maioria destas espécies exóticas forrageiam no fundo, além de colonizarem

os possíveis sítios de recrutamento de migradores (lagoas marginais).

As estações de amostragem SG-IC-01, SG-IC-04, SG-IC-05 e SG-IC-06, localizadas

no reservatório, mostraram-se como possíveis áreas de recrutamento de peixes,

apresentando bom subsídio de dispersão das espécies. Os pontos SG-IC-02 e SG-IC-03,

também situados no reservatório, apresentaram siginificativa quantidade de predadores,

sendo consideradas regiões ruins para os migradores. Os trechos SG-IC-08 e SG-IC-09 são

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áreas muito correntosas, localizadas logo abaixo da represa. Apresentam muitas áreas de

remanso e grande predomínio de predadores, sendo também considerados como trechos

ruins para migradores. Geralmente em épocas de seca em áreas de represamento há um

grande aumento em biomassa e número de predadores. Essas regiões necessitam de

subsídio de dispersão para espécies migradoras. Já o SG-IC-07, trecho logo abaixo do TVR

(inviável para qualquer peixe migrador), corresponde a uma área completamente seca,

habitada apenas por Ciclídeos (Geophagus e Tilapia).

Em relação a inserção de um STP em Porto Estrela, o maior problema está

relacionado com o fato dos migradores ficariam entre dois reservatórios, pois a TVR de

Porto Estrela, seria a montante do reservatório de Santo Antônio, e, além disso, a parte

lótica seria lótica dependendo da vazão ecológica (vazão mínima de manutenção),

dependendo da época do ano, pode se tornar um problema maior do que a situação do

momento. Não aconselharia um STP entre reservatórios em série.

Diante do apresentado, é importante a realização de mais estudos na área de

atuação da UHE Salto Grande para que se possa realizar o direcionamento de ações

referentes à conservação e manejo da fauna ictía, inclusive das espécies consideradas

reofílicas e raras. Se faz necessário investigar a complexidade envolvida nas áreas de

reservatório e a jusante. Sugere-se ainda a inclusão de um ponto de coleta, logo abaixo do

reservatório de Santo Antônio, para que se possa acompanhar as dinâmicas populacionais,

principalmente das espécies de migradores.

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8. BIBLIOGRAFIA

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ANEXOS

ANEXO A

DADOS BRUTOS – AGOSTO-SETEMBRO/2010

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LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 14,7 11,5 73

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13 9,9 45

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 14,6 11,2 66

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,5 9,6 42

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 14,6 11,2 65

SG-IC-01 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 31 22,2 312

SG-IC-01 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 33,8 24,6 386

SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 29 23,6 303

SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 22,2 17,3 202

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,8 7,5 19

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,8 16

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,2 7,1 16

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,8 6 10

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,5 6,1 13

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8 6,1 10

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,2 6,2 10

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,2 6,1 11

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,9 7,7 16

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,1 11

SG-IC-01 M3 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 20 16 66

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,9 14,3 57

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 11,1 8,7 25

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,7 8,5 23

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 11,5 8,7 27

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,5 8,3 26

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,5 8 24

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,6 8,2 24

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,4 8,5 31

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,2 8,6 27

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,9 9,2 35

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,9 8,4 27

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,1 8,3 25

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11 8,5 30

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,6 9 30

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,1 7,9 21

SG-IC-01 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 42,4 34,5 1238

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LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)

SG-IC-01 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 27 19,9 191

SG-IC-01 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 24,6 17,7 140

SG-IC-01 M7 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 15,2 11,6 70

SG-IC-01 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 33 27,2 392

SG-IC-01 M6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 25 20,2 150

SG-IC-01 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 18,5 14,5 141

SG-IC-01 M6 PERCIFORMES Cichlidae Tilápia rendalli tilápia 14,9 11,7 91

SG-IC-02 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 44 37 1056

SG-IC-02 M7 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 17,8 13,5 108

SG-IC-02 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 29,5 24 341

SG-IC-02 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 21,6 15,4 92

SG-IC-02 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 34,5 25,7 474

SG-IC-02 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 32 24,6 330

SG-IC-02 M6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,7 12,5 35

SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 24,6 18,3 149

SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 34,1 24,5 392

SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 29,3 21,8 282

SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 27,2 20 199

SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13 10 51

SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,7 9,8 43

SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,7 9,7 44

SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 19,9 10,5 52

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9 7 13

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,8 10

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 11

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,8 6,7 14

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,4 7,1 17

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,8 6,7 16

SG-IC-02 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,4 5,5 9

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,4 7,4 14

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8,9 6,9 12

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,7 12,5 38

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15 12,1 36

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 12,8 10,1 22

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8 25

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,1 8,3 26

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

162

LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,6 8,9 34

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8 24

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,4 10,2 48

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,2 8,8 30

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 12,5 10,2 35

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 13,4 10,8 38

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 11,5 9 27

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,4 13,7 48

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,3 6,4 12

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,2 5,6 9

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 11

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 10

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,4 6,5 12

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,1 6,1 11

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,2 5,6 9

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 11

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 10

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,4 6,5 12

SG-IC-02 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,1 6,1 11

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,6 12,2 37

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15 11,6 31

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,7 11,1 26

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,5 11,4 26

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,6 11,3 29

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14 11,2 29

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,9 11,9 32

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,1 10,8 24

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,2 7,9 19

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,2 7,3 15

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,3 7,2 15

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,1 8 16

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,3 7,1 13

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,6 7,6 15

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,2 12

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,8 7,7 16

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10 7,8 16

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

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LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,5 7,6 14

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8,3 6,6 9

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 9,9 7,7 16

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 9,9 7,7 15

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,2 8,2 16

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,3 8,1 15

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,8 8,6 23

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,4 8,4 18

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,7 8,4 19

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 10,6 8,3 17

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,6 6,5 11

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,1 6,8 15

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,5 6,5 12

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9 6,8 14

SG-IC-03 M7 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis cascudo 23,5 17 113

SG-IC-03 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 21,3 17,4 84

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 24,3 20,2 165

SG-IC-03 M6 CHARACIFORMES Anostomidae Brycon sp. timburé 26,5 20,5 132

SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 41,9 35,6 793

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 18,9 15,4 63

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 19,3 15,4 61

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,3 14,3 48

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,9 9,2 35

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 9,7 26

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12 9,3 31

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,1 5,3 7

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 12 9,2 28

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,9 8,9 26

SG-IC-04 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 22,3 18 123

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,3 26

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,1 26

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10 7,6 21

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,1 8,4 28

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,2 9,1 32

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,4 8,7 26

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,2 22

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

164

LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,4 23

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,1 7,8 22

SG-IC-04 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,3 8,1 24

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8

24

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17 13,1 42

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 19,1 14,7 55

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 19,5 15,3 64

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 16,9 13,4 47

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,5 14 47

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 18 14,1 57

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 10,8

22

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15 12,3 33

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,6 10,8 25

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,1 12 29

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14 11,2 23

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 11,4

18

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14 11,6 28

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 12,3 9,6 18

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,1 10,4 21

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,1 10,9 25

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,2 10,4 22

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10 8,1 17

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,6 7,4 15

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 9,9 7,8 13

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 7,8 6,7 15

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 7,4 7 13

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,6 7,5 13

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,5 6,2 19

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,3 6,4 12

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,2 5,6 9

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 11

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 10

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,4 6,5 12

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,1 6,1 11

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 15,3 12 34

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 15,9 12,1 37

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

165

LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 15,1 12,4 28

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 13,5 10,6 20

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 12,8 10,3 16

SG-IC-04 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 39 31,5 731

SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau vermelho 26 19,3 170

SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 30 24 323

SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 27,4 21,8 231

SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 24 19,4 136

SG-IC-05 M12 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 50,6 45,5 2247

SG-IC-05 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 33,3 27 510

SG-IC-05 M8 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 32,5 24,9 323

SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 33 26,2 337

SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 30,5 24,4 333

SG-IC-05 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 30,5 25 345

SG-IC-05 M7 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 23,8 19,4 140

SG-IC-05 M7 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen bagre 27 21 164

SG-IC-05 M10 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau vermelho 41 31,5 654

SG-IC-05 M10 PERCIFORMES Cichlidae Oreochromis niloticus tilápia do nilo 25,2 20 347

SG-IC-05 M10 PERCIFORMES Cichlidae Oreochromis niloticus tilápia do nilo 24,5 19,7 363

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra 15,2 12,1 32

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Oligosarcus solitarius Lambari-bocarra 13,7 11 23

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,5 10,7 22

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,8 10,2 23

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,5 10,9 23

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,6 10,9 22

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9 7,1 11

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8,7 7 10

SG-IC-05 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 18,9 16,3 140

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Tilápia rendalli tilápia 6,9 5,5 7

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 12,4 10 30

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 10,5 8,4 20

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 11,4 8,9 25

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 12,5 9,9 31

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 20,8 16,9 82

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,5 11,1 32

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 19 15 58

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

166

LOCAL PETRECHO ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE NOME COMUM CT(cm) CP(cm) PESO(g)

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 16,5 13,3 44

SG-IC-06 M12 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 51 42,9 1888

SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25 19,8 183

SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 26,1 22,4 163

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,2 7,8 20

SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 17,6 13,4 49

SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,9 13,6 46

SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,5 7,4 12

SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,8 10,9 24

SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,5 12,1 28

SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 12,6 10,1 20

SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13 10,2 20

SG-IC-06 M8 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 26,5 20,7 181

SG-IC-06 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 16,5 12,2 79

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,3 6,4 12

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,2 5,6 9

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 11

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,9 5,9 10

SG-IC-07 Tarrafa CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 8,4 6,5 12

SG-IC-07 Tarrafa CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 8,1 6,1 11

SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 26,1 19,4 148

SG-IC-08 M6 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 28 21,4 222

SG-IC-08 M8 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus pescada 32 27,2 424

SG-IC-08 M4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 16,8 13,7 59

SG-IC-08 M4 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi amarelo 18,1 14,4 61

SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,8 11,2 26

SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 11,8 9,9 24

SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,7 12 33

SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,7 11,7 31

SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,6 10,9 24

SG-IC-08 M8 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1 lambari 9,9 8,5 14

SG-IC-09 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 38,4 31,2 603

SG-IC-09 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,6 6 10

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9,5 7,5 14

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus Lambari-do-rabo-amarelo 9 7,2 12

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,1 10,4 22

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

167

DADOS BRUTOS – OUTUBRO/2010

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

168

Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 8,3 6,7 10

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10 8 16

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,2 7,8 12

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,3 8,2 15

SG-IC-01 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,1 7,7 15

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,9 7 15

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,1 6,3 10

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,7 6,2 9

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,7 6 9

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,3 9,8 40

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 9,3 35

SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 18 14,5 56

SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 18,6 14,7 65

SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 21,3 16,5 89

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,6 9,8 42

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,4 8,7 28

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 15,1 11,8 75

SG-IC-01 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,5 10,3 50

SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8,1 23

SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,7 25

SG-IC-02 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 24,4 17,5 153

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 21,1 17,2 94

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 16,9 13,4 48

SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,1 7,7 20

SG-IC-02 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,2 6,3 12

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,4 8 15

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 8,7 6,9 10

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 11,1 8,8 22

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,5 7,7 13

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,8 8 14

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 11,4 9 21

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,9 8,9 20

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,9 7,5 12

SG-IC-02 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 10,2 8,3 16

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 13,4 10,5 49

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,8 8,6 21

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

169

Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,4 10 46

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,2 10,2 51

SG-IC-02 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 9 28

SG-IC-02 M6 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 25,5 18,6 172

SG-IC-02 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 40,2 31,5 695

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 11,2 8,5 28

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 20,9 16,6 89

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 20,3 16,5 87

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 21,3 17 103

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,3 7,9 21

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,6 8,4 27

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,4 8 24

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,2 19

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,9 8 26

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,2 23

SG-IC-03 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8 23

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 14,6 11,7 31

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 16,6 12,9 38

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 19,4 15,4 69

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 14,6 11,8 26

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 14,7 11,3 25

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 17,5 13,6 44

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,1 10,5 19

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 12,5 10,3 18

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,6 7,7 13

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,1 12

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,4 11

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,3 7,3 12

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,4 12

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,1 6,1 10

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,6 7 16

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,1 6,8 13

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,2 7,1 15

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,6 5,9 8

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,8 12

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10 7,6 19

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

170

Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,4 6,5 10

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,6 11

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,1 6,2 11

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,9 12

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,6 6 8

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,6 7,5 15

SG-IC-03 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,4 7,2 15

SG-IC-03 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 29,2 23,8 274

SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei lambari 30,3 24,3 280

SG-IC-03 M7 CYPRINIFORMES Cyprinidae Ctenopharyngodon idella carpa-capim 25,6 20,5 259

SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 34,5 27,6 384

SG-IC-03 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 32 25,7 312

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 24 19,6 160

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25,5 21 191

SG-IC-03 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 24,3 19,5 132

SG-IC-03 M8 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 28 20,2 204

SG-IC-04 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 32,5 27 491

SG-IC-04 M10 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 47,5 39,7 1150

SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 28,1 22,5 230

SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão 24,2 19,4 203

SG-IC-04 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 34 27,5 414

SG-IC-04 M7 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 32,8 25,5 325

SG-IC-04 M7 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 26,5 21,6 239

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,7 6 9

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,5 6,5 13

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,9 6,1 8

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 13,2 10,5 19

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,5 7,1 16

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,4 7,1 17

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 17,5 14 49

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 14,8 11,9 30

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 21,4 17,7 89

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 18,5 14,5 65

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 16,6 13,2 43

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 20,8 16,2 72

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 18,1 13,9 52

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

171

Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 24 18,7 123

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 25,1 20,4 160

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 18,3 15 57

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,3 13 46

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,6 14,2 51

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 16,6 13,3 44

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,4 13,8 57

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,3 14,1 55

SG-IC-04 M3 SILURIFORMES Auchenipteridae Trachelyopterus striatulus cumbaca 10,3 7,6 10

SG-IC-04 M3 SILURIFORMES Auchenipteridae Trachelyopterus striatulus cumbaca 12,5 9,9 29

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 11,5 9,2 22

SG-IC-04 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 11,4 9,6 26

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,7 7,5 18

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8,2 21

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,2 7,8 24

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,7 8,4 26

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,4 8 21

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,4 9,5 41

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,2 22

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,5 9,5 42

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,6 9,5 39

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,1 10 44

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,3 26

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,3 7,9 22

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,4 8 22

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,1 22

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 8,1 25

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,3 26

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10 7,6 19

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 7,8 23

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,8 8,8 21

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 8 23

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11 8,2 23

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,4 8,5 33

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,4 8 23

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,5 7,9 23

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

172

Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,2 9,4 36

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,8 8,3 24

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,7 9 29

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,6 7,5 18

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 8,7 29

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,3 8,7 30

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,3 7,2 17

SG-IC-04 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,2 7,9 20

SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 12,7 9,8 40

SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 13,8 10,5 46

SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 24,2 19,5 137

SG-IC-04 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 23,5 18,8 142

SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 21,7 17,8 101

SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 22,5 18,7 119

SG-IC-04 M6 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 26,4 21,9 187

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 13,4 10 51

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 11,1 8,5 25

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8 5,9 9

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 26,8 21,7 224

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 26,9 21,9 252

SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 13,5 10,5 50

SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 11,9 9 36

SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,6 6,6 15

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 22,5 17,7 107

SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 21,4 17,6 103

SG-IC-05 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 19,1 13 49

SG-IC-05 M5 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 23,3 18,1 118

SG-IC-05 M5 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 22,8 17,6 118

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus sp. piau 29,1 24 257

SG-IC-05 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. joaninha 21,8 17,1 146

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,9 6,3 13

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,6 5,9 10

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,9 6,9 15

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,2 7,3 16

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,1 6,2 10

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,8 5,9 9

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

173

Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)

SG-IC-05 M3 SILURIFORMES Auchenipteridae Trachelyopterus striatulus cumbaca 10,4 8 11

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. joaninha 20,1 15,7 116

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,3 10,6 26

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15 12 30

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,1 12,1 29

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 13,3 10,9 25

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 15,6 12,6 37

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 9,1 7,4 10

SG-IC-05 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus lambari-do-rabo-amarelo 8,7 7 10

SG-IC-05 M7 PERCIFORMES Scianidae Pachyurus adspersus pescada 26,7 22,2 212

SG-IC-05 M8 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 30,2 24,4 343

SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25 20,4 177

SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 23,7 18,4 154

SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 24,5 19,3 155

SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25 19,9 183

SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 25,2 20,4 163

SG-IC-06 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 26,8 21,7 229

SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 13,6 10,3 6

SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 14 10,5 54

SG-IC-06 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affins cascudo 23,8 17,1 118

SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. joaninha 22,8 17,7 154

SG-IC-06 M5 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. joaninha 22,5 17,4 151

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8 6,2 11

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 10,1 8 22

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,4 6,9 12

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,7 8,1 23

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 10,6 7,9 22

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 9,4 7.5 15

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8,4 6,3 12

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 8 6,1 10

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons acará 7,3 5,7 8

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,5 7,2 15

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,6 7,9 20

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 9,1 6,9 14

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,7 6,6 15

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,3 6,2 11

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

174

Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,3 6,3 11

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,1 6 11

SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 17,7 14,1 32

SG-IC-06 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii peixe-cadela 14,3 11,4 29

SG-IC-06 M3 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris piau 17,3 13,4 36

SG-IC-06 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 30,1 25,5 390

SG-IC-06 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 27,9 20,3 381

SG-IC-06 M7 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra 26,8 22 230

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,5 5,8 7

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,4 6,5 10

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,3 5,7 6

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 6,7 5,2 6

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7,1 5,4 7

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 8,4 6,4 11

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 6,8 5,8 6

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 6,4 5 5

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis acará 7 5,3 7

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 9,3 7,2 16

SG-IC-07 TAR PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 9,5 7,3 19

SG-IC-07 PEN PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 1,3 1 0,03

SG-IC-07 PEN PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 1,8 1,4 0,08

SG-IC-07 PEN PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 2 1,6 0,14

SG-IC-07 PEN PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendali tilápia 1,4 1,2 0,07

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,2 2,6 0,28

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 4 3,3 0,71

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,3 2,8 0,36

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,5 2,9 0,43

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,8 3,2 0,54

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,7 3 0,49

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,7 3 0,58

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 2,7 2,2 0,18

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,7 3,2 0,56

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,7 3 0,47

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,3 2,6 0,33

SG-IC-07 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 3,3 2,6 0,33

SG-IC-08 M8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi-amarelo 23,5 18,1 128

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

175

Ponto Petrecho Ordem Família Espécie Nome comum CT(cm) CP(cm) Peso(g)

SG-IC-09 M3 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 12,7 10,5 21

SG-IC-09 M2 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp. lambari 7,5 6,2 5

SG-IC-09 M4 chARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii piau-vermelho 17,2 14,1 54

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

176

DADOS BRUTOS – JANEIRO/2011

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

177

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG1 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,4 9,5

SG1 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 7,2 9,2

SG1 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,2 10

SG1 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8 9,9

SG1 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 68 11 13

SG1 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 72 12 15,3

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 6 6,3 7,9

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 4 5,2 6,5

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,3 8,8

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,6 8,1

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5 6,3

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,7 8,4

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 7 8,4

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,5

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,5 8,3

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7 8,5

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,1 8,6

SG1 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,3 8,9

SG2 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,4 9

SG2 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 34 12,5 15,7

SG2 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 30 11,8 14,2

SG2 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 65 11 14,1

SG2 M8 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 1511 38,8 54,4

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 6 6 7,4

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,3 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

178

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

179

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

180

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 9,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,4 9

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7 8,7

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,8 7,1

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8,1

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

181

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 13 7,5 9,6

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,1 10

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 3 5,6 7,2

SG2 PEN CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 12 9,2 11,2

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,8 9,5

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,2 9,2

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 8 9,7

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,7 9,6

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,5 9,3

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,6 9,9

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,7 9,5

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 21 10,2 12,6

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 22 10,6 12,9

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 22 10,3 12,9

SG3 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 50 14,4 18,1

SG3 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 32 12 14,9

SG3 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 40 13,3 16,4

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 30 9,3 11,7

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 8 6,2 8,1

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 10 6,8 8,6

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 12 7 8,8

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 15 7,4 9,7

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 13 7 9

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 9 6,2 8

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 14 7,1 9

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 9 6,7 8,6

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 8 6,1 8,1

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 16 7,5 9,6

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 11 6,8 8,5

SG3 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 8 6 7,5

SG3 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 23 9,6 11,8

SG3 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 45 14,3 17,6

SG3 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 40 13,4 16,5

SG3 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 49 13,7 16,9

SG3 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 25 11,5 14,9

SG3 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 28 11,4 14

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

182

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG3 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 19 9,9 12,7

SG3 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 22 8,5 10,7

SG3 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 37 9,5 12

SG3 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 166 19,3 23,2

SG3 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 82 12,5 16,5

SG3 M6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 50 14,1 17,2

SG3 M6 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 27 11,7 14

SG3 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 42 13 15,9

SG3 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 29 11,5 14,4

SG3 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 9 5,8 7,9

SG3 M6 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 10 6,2 8,3

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,4 9,9

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 7 8,6

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,5 10

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 8 10

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,5 9,2

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,8 9,8

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,5 10,2

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 28 11 13,5

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 19 10,7 13,2

SG4 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 41 13,5 16,8

SG4 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 32 12,8 15,4

SG4 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 34 12 15,1

SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 9 6,7 8,5

SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 9 6,8 8,6

SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 10 6,5 8,7

SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 8 6,4 8,2

SG4 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 11 6,5 8,5

SG4 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,5 10,9

SG4 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 53 15 18

SG4 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 42 12,8 16

SG4 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 45 13,5 16,5

SG4 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 129 19,5 24

SG4 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 88 17,5 21,6

SG4 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 80 16,4 21,3

SG4 M4 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 54 14,2 17

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

183

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG4 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 22 8,8 11,3

SG4 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 23 8,9 11,3

SG4 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 26 9 11,2

SG4 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae 178 21,5 26,4

SG4 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 193 22 26

SG4 M8 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 389 27,1 33,4

SG4 M8 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 434 27,2 34

SG4 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae 410 28,3 33,8

SG4 M8 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus 108 18,2 22,5

SG5 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,6 9,9

SG5 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 19 10,1 12,6

SG5 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 16 9,8 11,1

SG5 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 11 6,2 8,1

SG5 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 10 6,5 8,7

SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 20 8,2 10,3

SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 27 9,5 11,7

SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 24 9,4 11,4

SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 62 15,2 18,9

SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 36 12,9 15,4

SG5 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 51 14,5 18,3

SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 4 4,7 6

SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 22 8,3 10,1

SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 24 8,3 10,6

SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 31 9,2 11,7

SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 21 7,8 10,1

SG5 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 34 9,3 11,8

SG5 M4 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus 47 14,7 18,2

SG5 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 11 16 19,8

SG5 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 51 14,1 17,8

SG5 M6 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 127 18,5 23,6

SG5 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 314 23,5 28,8

SG6 M3 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 130 18,5 22,5

SG6 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 36 10,4 13

SG6 M4 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 50 13,5 17,4

SG6 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 45 13,5 16,2

SG6 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 57 15,2 18,1

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

184

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG6 M4 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias lacerdae 60 15,5 18,7

SG6 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 24 8,2 10,5

SG6 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 21 8,5 10,4

SG6 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 24 8,3 10,5

SG6 M5 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 153 20,3 25,7

SG6 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 45 19,2 13,2

SG6 M5 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus 86 16,6 20,7

SG6 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 282 23 28,4

SG6 M8 PERCIFORMES Cichlidae Tilapia rendalli 332 19,6 24,7

SG7 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,6 8,3

SG7 TAR CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 11 8,5 10,4

SG7 TAR CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 11 9 11

SG7 TAR CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 14 9,5 12

SG7 TAR CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 15 9,7 12,3

SG7 TAR CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 15 9,4 12,2

SG7 TAR CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus copelandii 17 10 12,4

SG7 TAR PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 6 5,4 6,9

SG7 TAR SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 56 15,3 20

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 7 6,5 8,1

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,5 9,4

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 9

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,5 9,2

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,7 9,5

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 8,9

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,2 9

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,5 9,5

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,5

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,5 9,5

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 6,9 8,6

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,5 9,2

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,7 9,5

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 8,9

SG8 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,2 9

SG8 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 6 5,5 7

SG8 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasiliensis 7 5,5 7

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 8,7

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

185

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,9 9,7

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,8 8,4

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 8,9

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,4 9,1

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,7 9,5

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 8,2 9,9

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,3

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,6 9,4

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 5,5 7

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,1 8,7

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,9 9,7

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,8 8,4

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 8,9

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,4 9,1

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,7 9,5

SG8 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 12 9,6 11,9

SG8 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus altifrons 22 8,5 10,7

SG8 M8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 521 29 38

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,1 10

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,7 9,8

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8,4 10,4

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 9,2 11,7

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,3 10,5

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,5 9,4

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 6,7 8,4

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 6,8 8,7

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,6 10

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,5 9,6

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,1 10

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,7 9,8

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8,4 10,4

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 9,2 11,7

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,3 10,5

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,5 9,4

SG8 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,7 9,6

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

186

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,4 10,2

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,3 10,4

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,3 9,1

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,9 9,9

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,4 9,4

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,4 9,4

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,8 9,9

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8,4 10,4

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,5 9,6

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,7 10,8

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,4 10,2

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 8,3 10,4

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,3 9,1

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,9 9,9

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,4 9,4

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,4 9,4

SG8 PEN CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 14 9,7 11,8

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 9,1 11

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,7 9,5

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 8,3 10,2

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,3 9,1

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,3 9,2

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,3 9,2

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 7,5 9,1

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,2 8,7

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 8 9,9

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 8 10

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,3 9,2

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,3 9,2

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 7,5 9,1

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,2 8,7

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,7 8,4

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 8,1 10,1

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,4 9,1

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,2 8,3

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,5 8,1

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

187

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,3 9

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,5 9,1

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,6 9,4

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,4 8

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,3

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,4 9,1

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,2 8,3

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,5 8,1

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,3 9

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,5 9,1

SG8 TAR CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 13 9 11

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 18 8,4 10,7

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,5 10,9

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,4 10,8

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,7 10

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 7,6 9,8

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 7,6 10,2

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7 10,4

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 7,6 10

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 7,7 10

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 27 8,9 11

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,4 10,8

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,7 10

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 18 8,5 10,8

SG9 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 16 8,3 10,8

SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 19 8,9 11,1

SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 22 8,5 11

SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 23 9,1 11,7

SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 0,3 2,8 3,1

SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 47 13,5 16

SG9 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 41 12,9 16,3

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,9 10,1

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 18 8,5 10,6

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,5 9,4

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 7,5 9,5

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 8,6 10,5

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

188

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 8,2 10,5

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 16 7,8 9,9

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 8,6 10,7

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 8,2 10,2

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 19 8,6 11

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 14 8,5 10,8

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 15 9,6 12

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 13 9,3 11,5

SG9 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax kneri 12 8,7 11

SG9 M5 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 59 15 19,4

SG9 M5 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 83 16,2 21,2

SG9 M8 CHARACIFORMES Anastomidae Leporinus conirostris 312 26 32,7

SG9 M8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 346 26,5 33,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 7 8,6

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 7 7,1 8,6

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 7 6,4 7,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 4 5,7 7,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 5 5,7 7,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

189

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

Page 190: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

190

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

Page 191: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

191

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

Page 192: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

192

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 ARR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,5 8,3

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,7 8,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 7,7 9,5

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 6,8 8,7

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 7 8,5

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 7,4 9

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 7 8,5

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,5 9,3

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 6,9 8,7

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 8,6

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7 8,9

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 8 9,3

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,4 7,7

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,5 10,3

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,8 9,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,4 9,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,2 8,6

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7 8,9

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 8 9,3

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,4 7,7

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,5 10,3

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

193

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,8 9,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,4 9,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,4 7,7

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 8,5 10,3

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,6 8

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 12 7,8 9,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 10 7,4 9,4

SG9 PEN CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,1 9

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 6 5,7 7,6

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 9 6,7 8,5

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 10 7,1 8,5

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 8 6,5 8,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,9 9,8

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

194

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,8 8,3

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,7 9,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,5

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,9 8,7

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,7 9,7

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,6 9,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,6 9,3

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,6 8,5

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,8 9,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 9 7,9 9,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,8 8,3

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 11 7,7 9,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,5

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 6,9 8,7

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 8 7,7 9,7

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,6 9,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 7,6 9,3

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,6 8,5

Page 195: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

195

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPECIE PESO (g) CP(cm) CT(cm)

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,8 9,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,1 9

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,3 8,9

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 7 7,4 9,2

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 4 6,7 8,2

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,7 8,1

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,2 7,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,4 7,8

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 5 6,9 8,3

SG9 TAR CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp.1 6 6,8 8,4

Page 196: RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA … · presentes, tornando de suma importância o monitoramento da qualidade da água, a fim de avaliar os impactos e poder

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

196

DADOS BRUTOS – MAIO/2011

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

197

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)

SG-IC-06 M10 CYPRINIFORMES Cyprinidae Cyprinus carpio 658 34 28,2

SG-IC-06 M8 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 120 22,2 17,9

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 16 9,3 7,1

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,6 6,4

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 9 7,4 6

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 13 8,4 6,5

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8 6

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 12 8,7 6,7

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8,5 6,6

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 12 8,5 6,7

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 8,8 6,6

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 17 10 7,8

SG-IC-06 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 17 9,3 7

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 23 10,5 8

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 30 11,6 9

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 21 10,1 8

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 32 11,6 9

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 22 10,1 7,8

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 8,4 6,8

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 18 9,9 7,6

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 13 9,2 7

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 20 10,3 8,2

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 9,2 7

SG-IC-06 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 17 9,2 7,3

SG-IC-06 M4 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 50 17,6 13,6

SG-IC-02 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 46 15,6 12,6

SG-IC-02 M6 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 77 19,1 15,5

SG-IC-02 M6 PERCIFORMES Cichlidae Crenicichla sp. 176 23,1 18

SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 304 29,5 24

SG-IC-03 M8 SILURIFORMES Pimelodidae Pimelodus maculatus 266 29,3 23

SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 485 37,8 29,3

SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 79 20,2 15,8

SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 202 27,1 21,5

SG-IC-04 M10 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae 1531 52 40

SG-IC-08 M12 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae 3846 60 49

SG-IC-08 M12 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae 7 9,2 7,7

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

198

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)

SG-IC-03 M8 CYPRINODONTIFORMES Poeciliidae Poecilia vivipara 1 4,3 3,3

SG-IC-03 M8 CYPRINODONTIFORMES Poeciliidae Poecilia vivipara 1 3 2,4

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 32 15,1 12,3

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 28 13,8 11,2

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 35 15,6 12,2

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 65 18 14,5

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 30 15,2 12

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13 10,5

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 30 15 11,9

SG-IC-04 M5 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 48 17,5 13,7

SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 65 18,4 14,5

SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 87 20,5 16,3

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 6 8,5 6,7

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 16 9,8 7,3

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,3 6,2

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 6 6,9 5,2

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 9 8 6

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 5 6,8 5,2

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 16 9,8 7,3

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,3 6,2

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 6 6,9 5,2

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 9 8 6

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 5 6,8 5,2

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 5 6,8 5,2

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 16 9,8 7,3

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,3 6,2

SG-IC-07 Tarrafa PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 6 6,9 5,2

SG-IC-08 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8,7 6,5

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 17 12 10

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13,6 11

SG-IC-08 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus cf. altifrons 38 12,5 9,6

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 17 9,7 7,5

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8 6

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 20 12,7 10,4

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 13,2 10,2

SG-IC-04 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13,5 11,2

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

199

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 29 14,5 11,8

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13 10,6

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 35 15,9 12,8

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 42 16,4 12,9

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13,4 10,9

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 26 13,8 11,2

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 19 12,7 10

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 28 14,9 11,8

SG-IC-04 M3 SILURIFORMES Auchenipteridae Auchenipterus sp.1 11 9,5 7,7

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13,5 10,6

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 24 13,2 10,9

SG-IC-01 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8,3 6,3

SG-IC-08 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus cf. altifrons 26 11,6 9

SG-IC-08 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus cf. altifrons 21 10 8

SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 139 24,3 19

SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 12 11,6 9,1

SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus conirostris 12 11,2 8,6

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 13,4 11

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 13,2 11

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 19 12,4 10

SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 17 12,6 9,9

SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 20 13 10

SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 57 17 14

SG-IC-08 Tarrafa CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 57 17,7 14,2

SG-IC-02 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 10,3 8,4

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 20 12,8 10,3

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 27 13,7 11

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 19 12 10

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 12,2 10,3

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13,3 10,5

SG-IC-01 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 23 12 10

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 55 18 14,5

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 33 15 12

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 34 15 12,5

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 30 14,5 12

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 52 17,7 14,5

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

200

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 39 16,2 12,5

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 32 14,6 12

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 37 13,7 12

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13 10

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 27 14 11

SG-IC-02 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 30 14 11,2

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 8,6 6,6

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 8,9 6,9

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 8,4 6,6

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 11 8,8 6,9

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 10,4 8,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 9,5 7,8

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 17 9,5 8

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 12 8,9 7,1

SG-IC-03 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 13 9,3 7,1

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 18 14,2 11,3

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 13,3 10,5

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 12,3 9,5

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 31 14,8 12

SG-IC-03 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 66 19,5 15,3

SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 32 15 12,3

SG-IC-03 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 31 14,1 13,3

SG-IC-02 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias cf. lacerdae 258 30,4 24,5

SG-IC-02 M8 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 499 33,3 27,5

SG-IC-03 M5 SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus affinis 164 27,5 19,8

SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 17 12,2 9,9

SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 12,9 10,5

SG-IC-09 M5 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 18 12,4 9,6

SG-IC-09 M5 SILURIFORMES Heptapteridae Rhamdia quelen 25 14,9 12,1

SG-IC-09 M5 SILURIFORMES Loricariidae Loricariichthys castaneus 108 30,5 26,1

SG-IC-09 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 8,5 6,5

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 20 13,4 10,1

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 15 10,4 7,9

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 14 9,5 7,7

SG-IC-09 M3 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 25 14,9 11,4

SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 22 13,8 10,3

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MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO FINAL 2010/2011

201

PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO(g) CT(cm) CP(cm)

SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 21 13,2 11

SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 24 13,5 10,8

SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 24 13,4 10,5

SG-IC-09 M4 CHARACIFORMES Characidae Galeocharax knerii 43 17,1 13,6

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 52 13,4 10

SG-IC-05 M4 PERCIFORMES Sciaenidae Pachyurus adspersus 91 20,2 16,8

SG-IC-05 M5 CHARACIFORMES Erythrinidae Hoplias malabaricus 155 24,8 19,8

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 9 8,9

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 10 9 6,8

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 14 9 6,8

SG-IC-05 M3 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 11 8 6

SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax bimaculatus 0,35 3,3 2,5

SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1. 0,44 4,2 3,4

SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp1. 0,63 4,5 3,8

SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp3. 0,38 3,4 2,8

SG-IC-05 Peneira CHARACIFORMES Characidae Astyanax sp3. 0,37 3,5 2,9

SG-IC-01 M5 PERCIFORMES Cichlidae Geophagus brasielinsis 57 14,2 11

SG-IC-01 M5 CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus copelandii 132 23,3 18,7

SG-IC-01 M8 CYPRINIFORMES Cyprinidae Ctenopharyngodon idella 614 33,8 28,5

SG-IC-01 M8 CHARACIFORMES Characidae Brycon devillei 876 40 32,5

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202

ANEXO B

ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART’S

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203

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205

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207

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208

ANEXO C LICENÇA DE PESCA

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209

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210

ANEXO D DADOS DOS QUESTIONÁRIOS DA ATIVIDADE PESQUEIRA

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211

Questionário Paulo José Cláudio

Sexo M M M

Condição social EMPREGADO PESCADOR EMPREGADO

Escolaridade PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU

Petrecho de pesca ANZOL ANZOL ANZOL

Tipo de isca PIABA PIABA PIABA

Utilização do pescado como complemento alimentar SIM SIM SIM

Frequência de pesca no reservatório SEMANAL SEMANAL SEMANAL

Quais locais do reservatório gosta de pescar? MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES

A quantidade de peixes do reservatório tem... DIMINUIDO DIMINUIDO DIMINUIDO

Apareceram novas espécies? TUCUNARÉ TUCUNARÉ CARPA

Sugestões para melhoria INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS

Questionário Dinho sr. Beto Pedro

Sexo M M M

Condição social AUTÔNOMO AUTÔNOMO DESEMPREGADO

Escolaridade PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU

Petrecho de pesca ANZOL ANZOL ANZOL

Tipo de isca PIABA MILHO MILHO

Utilização do pescado como complemento alimentar SIM SIM SIM

Frequência de pesca no reservatório SEMANAL SEMANAL SEMANAL

Quais locais do reservatório gosta de pescar? MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES

A quantidade de peixes do reservatório tem... DIMINUIDO DIMINUIDO DIMINUIDO

Apareceram novas espécies? CARPA NÃO SABE INFORMAR NÃO SABE INFORMAR

Sugestões para melhoria INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS

Questionário Maria Darcy Não se identificou

Sexo F F M

Condição social DONA DE CASA EMPREGADA AUTÔNOMO

Escolaridade SEGUNDO GRAU PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU

Petrecho de pesca ANZOL ANZOL ANZOL

Tipo de isca MILHO BOLO DE FARINHA BOLO DE FARINHA

Utilização do pescado como complemento alimentar SIM SIM SIM

Frequência de pesca no reservatório SEMANAL SEMANAL SEMANAL

Quais locais do reservatório gosta de pescar? MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES

A quantidade de peixes do reservatório tem... DIMINUIDO DIMINUIDO DIMINUIDO

Apareceram novas espécies? NÃO SABE INFORMAR NÃO SABE INFORMAR NÃO SABE INFORMAR

Sugestões para melhoria INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS

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RELATÓRIO FINAL 2010/2011

212

Questionário Não se identificou Não se identificou

Sexo M M

Condição social AUTÔNOMO AUTÔNOMO

Escolaridade PRIMEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU

Petrecho de pesca ANZOL ANZOL

Tipo de isca BOLO DE FARINHA MILHO

Utilização do pescado como complemento alimentar SIM SIM

Frequência de pesca no reservatório SEMANAL SEMANAL

Quais locais do reservatório gosta de pescar? MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES MARGEM DIREITA/RESERVATÓRIO DE GUANHÃES

A quantidade de peixes do reservatório tem... DIMINUIDO DIMINUIDO

Apareceram novas espécies? NÃO SABE INFORMAR NÃO SABE INFORMAR

Sugestões para melhoria INTRODUÇÃO DE ALEVIOS INTRODUÇÃO DE ALEVIOS