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CONSELHO EXECUTIVO Vigésima Primeira Sessão Ordinária 9 - 13 de Julho 2012 Adis Abeba, Etiópia EX.CL/720(XXI)vii Original: Inglês RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES ECONÓMICAS E COMERCIAIS TI 7584 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone: 251-11-5517700 Fax: 251-11-551 7844 Website: www.au.int

RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES … · 2012-06-29 · Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a inclusão na Agenda da Cimeira de Julho

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CONSELHO EXECUTIVO Vigésima Primeira Sessão Ordinária 9 - 13 de Julho 2012

Adis Abeba, Etiópia

EX.CL/720(XXI)vii Original: Inglês

RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES ECONÓMICAS E COMERCIAIS

TI 7584

AFRICAN UNION

UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone: 251-11-5517700 Fax: 251-11-551 7844 Website: www.au.int

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EX.CL/720(XXI)vii Pág.1

RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES ECONÓMICAS E COMERCIAIS

Introdução 1. A reunião do Subcomité do CRP de Questões Económicas e Comerciais realizou-se em Adis Abeba, Etiópia, a 21 de Maio de 2012. A reunião foi presidida por S.E. Sr. Mokhtar CHAOUACHI, Embaixador e Representante Permanente da República da Tunísia. Participaram na reunião os seguintes membros: Argélia, Angola, Burundi, Chade, Congo, Guiné, Níger, Ruanda, Senegal, Sierra Leone, Sudão, Suazilândia, Tunísia, Uganda e Zâmbia. Ponto 1 da Agenda: Abertura 2. O Presidente deu as boas-vindas aos membros a esta reunião, a primeira do ano, e salientou a importância das decisões tomadas na Cimeira da UA de Janeiro de 2012 relacionadas com as formas de Impulsionar o Comércio Intra-africano e estabelecer uma Zona de Comércio Livre Continental (ZCLC). Afirmou que a apreciação e aprovação do Plano de trabalho em apreciação pelos membros do Subcomité iriam assegurar a apropriação do processo de implementação. Ponto 2 da Agenda: Apresentação e Informação sobre o Plano de trabalho da

CUA para o período 2012-2013 relativo às formas de Impulsionar o Comércio Intra-Africano e sua implementação

3. Ao apresentar este ponto da agenda, o Director de Comércio e Indústria salientou a importância de compartilhar o Plano de Trabalho 2012-2013 com o Subcomité e relembrou que o documento já havia sido analisado durante a reunião dos Altos Funcionários, realizada em Addis Ababa, e na qual participou o Subcomité do CRP para Questões Económicas e Comerciais. Relembrou o Subcomité que a decisão de Janeiro de 2012 dos Chefes de Estado e de Governo de impulsionar o comércio intra-africano e suas actividades subsequentes vieram depois do orçamento de 2012 ter sido aprovado. O objectivo de apresentar este plano de trabalho foi o de defender que se deve apoiar a Subcomité na aprovação de um orçamento suplementar para actividades complementares a serem levadas a cabo em 2012, como consequência da aplicação da Decisão da Cimeira. Expressou o compromisso do Departamento de levar a bom porto o plano de trabalho proposto. 4. O plano de trabalho foi elaborado de acordo com a abordagem de quadro lógico (logframe approach) e tem como base relações de trabalho baseadas na colaboração com as CER. Este visa garantir que propostas de políticas, mecanismos e recomendações para a Facilitação do Comércio são formuladas com o objectivo final de remover os obstáculos ao comércio através de uma harmonização Aduaneira e Comercial, em especial, as Regras de Origem. Visa também a melhoria das

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EX.CL/720(XXI)vii Pág.2

capacidades produtivas através da organização de seminários com os intervenientes, incluindo o Sector privado e assegurar a implementação das recomendações de políticas para promover o IDE. O quadro da CFTA também é outro pilar fundamental que exigirá a coordenação com as CER. Juntamente com essas actividades para 2013, o Departamento terá igualmente de prosseguir o seu trabalho relacionado com as diversas parcerias comerciais. 5. Nos debates que se seguiram, a reunião elogiou o Departamento pelas suas relações de trabalho com as CER e sublinhou a necessidade de integração dos elementos deste programa no que já está em curso a nível destas Comunidades. Foi solicitado um esclarecimento sobre o mandato legislativo da reunião dos Altos Funcionários, realizada de 03 a 04 de Abril de 2012. Em resposta, o Departamento lembrou a reunião da Decisão tomada pelo Presidente da União Africana no sentido de se estabelecer um Comité de 7 Estados-membros para analisar mais profundamente algumas preocupações que foram levantadas na Cimeira de Janeiro, durante o debate sobre o tema “Como impulsionar o Comércio Intra-africano” e apresentar um relatório na Cimeira de Julho de 2012. A Comissão, com base nos procedimentos actuais considerou adequado organizar esta reunião de Altos Funcionários dos países membros do Comité dos 7 para analisar a resposta às referidas preocupações. O relatório dos Altos Funcionários seria apresentado numa reunião dos Ministros do Comércio dos 07 países antes de sua apreciação pelo Comité dos sete Chefes de Estado e de Governo e, finalmente, à Conferência. Foi igualmente enfatizado que a reunião dos sete Ministros não substitui a agendada Conferência de Ministros do Comércio a ser realizada em Novembro de 2012. O mandato legislativo provém da decisão da Cimeira de Janeiro, mas é também consistente com o Tratado de Abuja que institui a Comunidade Económica Africana. 6. O Subcomité tomou nota do informe sobre o Plano de Trabalho 2012 – 2013 relativo à Promoção do Comércio Intra-africano e recomendou ao CRP que também tomasse nota do referido informe e Plano de Trabalho. Ponto 3 da Agenda: Proposta sobre as modalidades para a realização de Sessões

Ordinárias da Conferência da União sobre o Desenvolvimento e a Integração

7. A reunião do Subcomité do CRP sobre Questões Económicas e Comerciais realizou-se a 21 de Maio de 2012, em Adis Abeba, Etiópia. A reunião debateu, entre outros, o projecto de proposta sobre as modalidades para a realização de Sessões Ordinárias da Conferência da União sobre o Desenvolvimento e a integração. A reunião saudou a iniciativa tomada pela Comissão de iniciar o projecto de proposta, agradeceu o Departamento de Assuntos Económicos pela qualidade do documento e destacou as seguintes questões:

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EX.CL/720(XXI)vii Pág.3

A justificação para o proposto período de início (Junho/Julho 2013) foi questionado dado que a Cimeira de Janeiro já não iria tratar de questões orçamentais e administrativas, mas parece ser o período ideal para o referido evento.

A proposta feita de se usar o tema da COMAI V (Integração e Soberania) como o tema da Cimeira também foi questionada, uma vez que o COMAI VI teria um tema diferente da COMAI V. A este respeito, foi acordado que os resultados das reuniões da COMAI seriam integrados no debate da Cimeira sobre Desenvolvimento e Integração.

A reunião apresentou a proposta de alargar o proposto subtema 2 de forma a abranger a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais e refinar os outros temas propostos de modo a que estes sejam mais específicos.

No que diz respeito ao local da Cimeira sobre Desenvolvimento e Integração, a reunião insistiu, por um lado, que se mantivesse a mesma tradição de organização das Cimeiras da UA (status quo), tendo proposto, por outro lado, que sejam efectuadas as consultas necessárias junto das capitais dos Estados-membros sobre esta questão sensível

8. A reunião acordou no seguinte:

Os Estados-membros devem consultar as suas capitais sobre o documento proposto e, especialmente, sobre o local e o tema, e informar a Comissão o mais tardar até 15 de Agosto de 2012;

Os Estados-Membros devem a apresentar as suas propostas à Comissão sobre o projecto de documento;

A CUA deve rever o documento com base nas contribuições dos Estados-membros; e

Realizar uma reunião do Subcomité do CRP sobre Questões Económicas Comerciais com vista a analisar o documento revisto.

Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a

inclusão na Agenda da Cimeira de Julho de 2012 de um ponto sobre o Relatório da Comissão relativo à segunda Conferência da UA dos Ministros responsáveis pelos Recursos Minerais que se realizou de 12 a 16 de Dezembro de 2011

9. A apresentação da segunda Conferência da UA dos Ministros responsáveis pelos Recursos Minerais foi feita pela Comissão. O objectivo deste ponto foi o de pedir

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EX.CL/720(XXI)vii Pág.4

que o CRP apoie a Comissão na solicitação da inclusão deste ponto na agenda da Cimeira de Julho de 2012. O Departamento comprometeu-se a apresentar documentos actualizados desta Conferência Ministerial ao CRP e, posteriormente, o Subcomité acordou em recomendar sua inclusão em conformidade com o pedido. Ponto 5 da Agenda: Diversos 10. Neste ponto da agenda, a Argélia e a Comissão confirmaram que o relatório da Reunião Conjunta UA-UNIDO sobre a Diversificação Económica, que se realizou nos dias 4 e 5 de Junho de 2012, será apresentado na Cimeira de Janeiro de 2013. Isso não será possível devido a constrangimentos de tempo e de ordem logística. Ponto 6 da Agenda: Encerramento 11. O Presidente agradeceu a todos os membros presentes pelas suas contribuições e declarou a reunião encerrada.

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1

FI7641

AFRICAN UNION

UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA

Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone +(251)115517 700 Fax : +(251)115510430

EX.CL/720 (XXI)vii ANEXO 1

PROJECTO DO PLANO DE TRABALHO 2012 - 2013

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2

DEPARTAMENTO DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA

PLANO DE TRABALHO 2012 - 2013

1. Departamento:

COMÉRCIO E INDÚSTRIA

2. Pilar No. 3. Programa

DESEVOLVIMENTO, INTEGRAÇÃO E COOPERAÇÃO INTEGRAÇÃO

4. Objectivos do Programa

UMA ÁFRICA AUTO-SUFICIENTES, UNIFICADA E INTEGRADA, QUE REPRESENTA UMA FORÇA DINÂMICA NO CENÁRIO GLOBAL

5. Título do Projecto

ACCROITRE LE COMMERCE INTRA-AFRICAIN ET MISE EN PLACE D’UNE ZONE DE LIBRE ECHANGE CONTINENTALE (ZLEC)

6. Estado do Projecto Contínuo Novo Previsão do Prazo

7. Descrição do Propósito do Projecto

1. O comércio é largamente aceite como um motor de crescimento económico importante e de desenvolvimento. Existem muitas regiões e países do mundo que foram capazes de levantar os seus povos da pobreza à prosperidade

através de comércio. Em África, no entanto, o comércio não tem servido como um instrumento potente para a realização de um crescimento económico rápido e sustentável de desenvolvimento, principalmente devido a três características

básicas inter-relaccionadas: o tamanho, a estrutura e a direcção. A África constitui cerca de 3 por cento do comércio mundial que é insignificante.

2. A outra característica fundamental do comércio de África, que teve algumas implicações negativas para o seu impacto no crescimento económico e desenvolvimento, é a sua alta orientação externa e o nível relativamente baixo de

comércio intra-regional. O comércio intra-Africano está em cerca de 10 por cento comparado com 60 por cento, 40 por cento, 30 por cento do comércio intra-regional que foi alcançado pela Europa, América do Norte e a Ásia

respectivamente. Mesmo que a provisão fosse feita a partir do Comércio informal transfronteiriço não registado de África, o nível total de comércio intra-Africana não é susceptível de ser mais de 20 por cento, o que é ainda menor do que a

das outras grandes regiões do mundo.

3. O facto dos países Africanos não comercializarem muito entre si faz com que eles sejam incapazes de aproveitar totalmente as sinergias e a complementaridade das suas economias e tirar proveito das economias de escala e outros

benefícios (como a geração de renda e de emprego) que proporcionariam uma maior integração do mercado. Há casos em que produtos e serviços poderiam ter sido obtidos duma forma competitiva a partir de outros países Africanos mas

foram adquiridos fora do continente.

4. Devido ao facto de África fazer a maior parte do seu comércio com o mundo exterior e as exportações concentrarem-se fortemente em produtos primários, o continente tem sido particularmente vulnerável a choques macro-

económicos externos e as políticas comerciais protecionistas. Isto é evidente a partir da recente crise económica e financeira que, embora não do making of de países Africanos, teve um impacto negativo sobre o desempenho económico do

continente. Assim, uma grande lição a retirar dos choques sistêmicos na economia global é a necessidade de África promover o comércio intra-regional.

5. O reforço do comércio intra-Africano e o aprofundamento da integração dos mercados regionais constituem uma resposta necessária para os desafios que a África enfremta no sistema multilateral de comércio e na economia global.

O reforço do comércio intra-Africano e o aprofundamento da integração dos mercados da África, através de fomentar a concorrência entre os países Africanos, vai ajudar a reforçar a sua capacidade e prepará-los para competir mais

efectivamente no mercado global.

6. É no contexto acima, que os Chefes de Estado e de Governo, reunidos na 18ª Sessão Ordinária da Assembléia, aprovaram um Plano de Acção e um Quadro para impulsionar o comércio intra-Africano, o Roteiro e a Arquitectura

para o estabelecimento de uma Zona de Comércio Livre Continental que o Departamento de Comércio e Indústria, em colaboração com outros Departamentos e agências colaboradoras devem implementar nos próximos anos.

8. Mandato legislativo

Em conformidade com a adopção da Decisão Assembly/AU/Dec.394(XVIII) e da Declaração Assembly/AU/Decl. 1 (XVIII) na 18ª Sessão Ordinária de sua Assembleia, os Chefes de Estados e de Governo:

1.

2. Aprovaram o Quadro, o Roteiro e a Arquitectura para Controlar Rapidamente o estabelecimento da Zona de Comércio Livre Continental (CFTA) e o Plano de Acção para Reforçar o Comércio intra-Africano;

3. Solicitaram a CUA, em colaboração com as CERs, os Estados-Membros e os parceiros de desenvolvimento para desenvolver uma estratégia de implementação para o Plano de Acção;

4. Decidiram que a CFTA deveria estar operacional na data indicativa de 2017 baseado no Quadro, no Roteiro e na Arquitetura;

5. Solicitaram aos Estados-Membros, com apoio da CUA e das CERs para dirigirem o processo ...através da implementação de programas e actividades de curto, médio e longo prazo, contidos no Plano de Acção ao nível nacional, regional e

continental;

1. Solicitaram a CUA, em colaboração com a UNCEA, o BAD e outras agências relevantes, para tomar medidas apropriadas, incluindo estudos, apoio técnico as CERs e sensibilização dos Estados-Membros e parceiros, para a implementação

eficaz da CFTA;

2. Solicitaram igualmente a CUA, em colaboração com as CERs e a UNCEA para estabelecer um grupo de peritos dos Estados-Membros com vista ao desenvolvimento de um quadro até Dezembro de 2012 para a conclusão de um projecto de

acordo sobre as Regras de Origem;

1. Solicitaram a CUA para avaliar o impacto nos países Africanos, da proposta de estender o duty-free, acesso livre de cota LDCs e LICs antes de transmitir para o G20;

2. Solicitaram aos Ministros responsáveis pela CFTA para informar quando for apropriado à Assembléia, através do Conselho Executivo sobre os progressos.

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3

PLANO DE TRABALHO PARA 2012

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4

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orçame

nto

Recur

so

Data

de

conclus

ão

1. Crescime

nto do

desenvolvi

mento e

da

integração

económica

de África

10.% do

aumento do

volume do

comércio intra-

africano

Relatórios

anuais da

CUA/CEA/

BAD assim

como alguns

relatórios da

OMC, do

BM, do FMI

e da

CNUCED

Os Estados-

membros e as

CER´s vão

implementar as

decisões e as

iniciativas da UA

1.1 Políticas do

comércio

reforçadas,

formuladas e

elaboradas

Recomendações

pertinentes e

exequíveis

formuladas pelo

Consultor sobre

o caminho a

seguir

Relatório da

consultoria

disponível

Que

recomendaçõ

es serão

aceites pela

CUA e

validadas por

um workshop

a ser

organizado no

ano seguinte

1.1.1 Incluir a IAT

nas Estratégias

Nacionais de

Desenvolvime

nto

1.1.1.1 Estudo sobre a

integração da

IAT ao nível

nacional

30,000

1.2 Propostas de

políticas,

mecanismos e

recomendação

para uma

facilitação das

trocas

comerciais

melhorada

Pelo menos dois

mecanismos de

F’d E

finalizados e

recomendados

ao EM para o

caminho a

seguir

Relatório de

progresso dos

workshops dos

Grupos Técnicos

sobre o direito

aduaneiro e os

procedimentos.

Relatório do

Subcomité dos

Directores Gerais

das Alfândegas

Os órgãos

decisórios da

UA adoptarão

as propostas,

as

recomendaçõ

es e os

mecanismos

de facilitação

das trocas

comerciais

1.2.1 Harmonização

e

simplificação

dos

procedimentos

aduaneiros, da

documentação

, da

regulamentaçã

o e das

abordagens

comuns para a

facilitação das

trocas

comerciais

1.2.1.1 Finalizar a

elaboração de

uma política de

interconexão

dos sistemas

informáticos

aduaneiros

49,856.

(B)

CUA/

CER/

MS

Julho

1.2.1.2 Elaborar uma

nomenclatura

tarifária comum

49,856.

(B)

CUA/

CER/

MS

Agosto

1.2.1.3 Elaborar um

código africano

de conduta

comum

69,000

(B)

CUA/

CER/

MS

Abril

1.2.1.5 Fazer o

acompanhament

o das tendências

e dos

desenvolviment

os em matéria

40,000 CUA Em

curso

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5

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orçame

nto

Recur

so

Data

de

conclus

ão

da facilitação

das trocas

comerciais ao

nível mundial.

NB: no domínio

das alfândegas.

1.2.1.6 Organizar um

fórum sobre a

facilitação das

trocas

comerciais

109,595

(B)

CUA/

EC

1.2.2 Elaborar um

quadro para a

conclusão de

um projecto

de acordo

sobre as

Normas de

Origem

1.2.2.1 Fazer o estudo e

o

acompanhament

o daquilo que já

foi feito em

matéria de das

Normas de

Origem

30,000 CUA

1.2.2.2 Elaborar um

programa de

consultas sobre

o projecto de

Protocolo

relativo às

Normas de

Origem

0 CUA

1.2.2.3 1ª reunião do

Grupo/Núcleo

de Peritos sobre

as Normas de

Origem

110,000 CUA

1.2.3 Coordenar os

programas de

liberalização

das Zonas de

Livre

Comércio,

incluindo o

Mercado

Comum dos

Produtos de

Base

1.2.3.1 Elaborar um

estudo de pré-

viabilidade

sobre uma Zona

de Trocas

Preferenciais de

Produtos de

Base

0 CUA

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6

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orçame

nto

Recur

so

Data

de

conclus

ão

1.2.4 Fazer o

acompanhame

nto, com as

CER´s e os

Estados-

membros, das

questões do

mercado

interno

1.2.4.1 Organizar e

realizar

workshops

sobre as

questões do

mercado

interno com as

CER´s e os

Estados-

membros

32,630

(B)

CUA/

CER/E

C

?

1.2.4.2 Organizar um

workshop de

trabalho sobre a

elaboração de

quadros

regionais em

matéria do

comércio de

serviços

59,910

(B)

CUA/

CER/E

C

1.2.5 Fazer o

acompanhame

nto dos

trabalhos em

curso ao nível

tripartido

1.2.5.1 Fazer o

acompanhament

o da

implementação

das decisões das

CER´s e da

participação no

processo

tripartido

40,000 CEI/D

AE/C

ER

1.2.6 Coordenar a

implementaçã

o do programa

de trabalho e

das

actividades

ligados à

Declaração de

Arusha e do

Plano de

Acção sobre

os Produtos de

Base

26,294

(B)

CEI

1.2.7 Criar um

quadro

institucional

1.2.7.1 Actualizar e

finalizar o

estudo sobre as

0 UNID

O/

CEA

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7

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orçame

nto

Recur

so

Data

de

conclus

ão

para uma

infra-estrutura

de qualidade

Normas de

Origem

1.2.7.2 Organizar uma

reunião de

validação

70,000 CUA/

UNID

O/CE

A

1.2.8 Melhorar as

capacidades

de oferta e

aumentar a

competitivida

de dos

produtos

africanos

Organizar e

realizar um

seminário

49,844

(B)

CUA/

ONU

DI/CE

A

Junho

1.2.9 Reforçar as

capacidades e

prestar apoio

técnico na

gestão das

políticas

industriais

Organizar e

realizar um

workshop

49,844

(B)

CUA/

UNID

O/CE

A

Sete-

mbro

1.2.10 Desenvolver

cadeias de

valores

regionais,

visando a

promoção de

agro-negócios

e agro-

indústrias

75,000(

B)

CUA/

UNID

O/CE

A

Outubro

1.2.11 Criar quadros

que visam o

reforço das

complementar

idades

regionais e

continentais

para o

desenvolvime

nto de

empresas

75,000(

B)

CUA/

UNID

O/CE

A

Nove-

mbro

2. Criação

do quadro

Os principais

pré-requisitos, as

Relatórios e

decisões dos

Progressos

realizados no

2.1 Apoio ao

programa do

As CER´s

procedem à

Relatórios

consolidados

As CER´s

trabalham e

2.1.1 Realizar

reuniões de

56,660

(B)

CUA

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8

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orçame

nto

Recur

so

Data

de

conclus

ão

das Zonas

de Livre

Comércio

modalidades e os

mecanismos

institucionais

para o

lançamento das

Zonas de Livre

Comércio são

criados em 2015

órgãos

políticos

quadro das

negociações

tripartidas

Indicação, por

um Estado-

membro

(Coligação de

………) que se

juntarão à Zona

de Livre

Comércio

comércio, da

integração

regional bem

como a

consolidação

das conquistas

alcançadas ao

nível das CER´s

pui au

integração das

decisões das

Cimeiras

continentais nas

suas políticas

sobre os

progressos das

CER´s

cooperam

com a CUA

coordenação

sobre a

liberalização

das Zonas de

Livre

Comércio

assim fazer

sessões de

consulta com

as CER´s

2.1.2 Fazer uma

avaliação

regular sobre

os progressos

registados em

cada CER em

matéria da

integração e

da evolução

das Zonas de

Livre

Comércio

CEI/D

AE/C

EA

2.1.3 Desenvolver

um Portal para

a ZLEC e a

ACIA

0

2.1.4 Desenvolver

um pacote de

apoio para a

consolidação

das Zonas de

Livre

Comércio

existentes

0

2.2 Mecanismos

consultivos

estabelecidos e

em

funcionamento

Vários

mecanismos

acordados dos

TdR e de

associação

Apresentação dos

relatórios das

reuniões

Os Estados-

membros , as

CER´s e os

convidados

participam e

estão

envolvidos

em consultas

frutuosas

2.2.1 Reunião dos

Altos

Funcionários

100,000 CEI 3 – 4

Abril

Page 14: RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES … · 2012-06-29 · Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a inclusão na Agenda da Cimeira de Julho

9

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orçame

nto

Recur

so

Data

de

conclus

ão

2.2.2 Consultar as

CER´s sobre o

acompanhame

nto e a

avaliação das

actividades

implementada

s

2.2.2.1 Organizar o 1º

workshop

regional para a

África

Oriental/Austral

/ /IGAD

100,000 CUA/

CER/

CEA/

BAD

2.2.2.2 Organizar o 2º

workshop para

a África do

Norte/Central/O

cidental

100,000

CUA/

CER/

CEA/

BAD

2.2.3 Criar um

Fórum

Africano sobre

o Comércio

Elaborar os

Termos de

Referência

0 CEI Maio

2.2.4 Criar um

Conselho

Africano de

Negócios

Elaborar os

Termos de

Referência

0 CEI Maio

2.2.5 Criar o

Observatório

do Comércio

Elaborar os

Termos de

Referência

0 CEI Maio

2.2.6 Co-organizar

o Fórum do

Sector Privado

78,000

(B)

DAE/

CEI

Jun/Jul

2.2.7 Organizar uma

mesa redonda

de parceiros, a

fim de

mobilizar

recursos

15,000 CUA Abril

3. Todas as

questões

dos órgãos

políticos

da UA

examina-

das

Número de

recomendações

formuladas

Número de

decisões

adoptadas

Que órgãos vão

considerar

positivamente as

recomendações e

adoptá-las-ão por

decisão da

Cimeira

3.1 Recomendações

para a análise de

todas as

questões

levantadas e

discutidas

Projectos de

decisões par os

órgãos políticos

Número de

Relatórios de

preocupações de

CEI produzidos

Acordos das

CER´s e dos

EM sobre as

recomemnda-

ções

propostas

3.1.1 Organizar e

realizar a

reunião dos

DG das

Alfândegas da

CUA/Sub-

comité

108,000

(B)

AU/M

S/CER

/CEA/

BAD

Out.

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10

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orçame

nto

Recur

so

Data

de

conclus

ão

CUA/CER´s

sobre a

cooperação

aduaneira, a

fim de validar

o trabalho

feito no

domínio da

organização

das alfândegas

3.1.2 Organizar e

realizar a

reunião de

coordenação

CUA-CER-

CEA-BAD

(B) DAE

3.1.3 Reunião do

Sub-comité do

CRP para os

Assuntos

Económicos e

do Comércio

3.1.3.1 Organizar e

realizar a 1ª

reunião

1,500 CEI Março

3.1.3.2 Organizar e

realizar a 2ª

reunião

1,500 CEI Junho

3.1.3.3 Organizar e

realizar a 3ª

reunião

1,500 CEI Out.

3.1.4 Conferência

dos Ministros

Africanos do

Comércio

(CAMOT

VIII)

51,968 CEI Nov.

3.1.5 Co-organizar a

Conferência

dos Ministros

Africanos da

Integração

(COMAI)

130,00

(B)

DAE/

CEI

Set.

3.1.6 Organizar a

reunião do

CEI TBD

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11

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orçame

nto

Recur

so

Data

de

conclus

ão

HATC

(Comité dos

7) para a

análise das

questões

decorrentes da

Cimeira de

Janeiro

Page 17: RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES … · 2012-06-29 · Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a inclusão na Agenda da Cimeira de Julho

12

PLANO DE TRABALHO PARA 2013

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13

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orça-

mento

Recur

so

Data

de

conclu

são.

1. Crescimen-

to do

desenvolvi-

mento e da

integração

económica

de África

10% de aumento

do volume do

comércio intra-

africano

Relatórios

anuais da

CUA/CEA/

BAD assim

como os

relatórios da

OMC, do

BM, do FMI

e da

CNUCED

Os Estados-

membros e as

CER´s vão

implementar as

decisões e as

iniciativas da UA

1.1 Melhoria das

propostas sobre

políticas,

mecanismos e

recomendações

que visam a

facilitação das

trocas

comerciais

Pelo menos dois

mecanismos de

F’d E

finalizados e

recomendados

aos Estados-

membros para

implementação

Relatórios de

progresso dos

workshops dos

Grupos Técnicos

de trabalho sobre

o direito

aduaneiro, os

procedimentos

bem como os

relatórios do

Subcomité dos

Directores Gerais

das Alfândegas

Os órgãos

decisórios da

UA vão

adoptar as

propostas, as

recomendaçõ

es e os

mecanismos

de facilitação

das trocas

comerciais

1.1.1 Harmonização e

simplificação dos

procedimentos

aduaneiros, da

documentação e

das abordagens

comuns sobre a

facilitação das

trocas comerciais

1.1.1.1 Finalizar e

validar o

Código

Africano da

Ética

Aduaneira

90,594

1.1.1.2 Finalizar e

validar o

projecto da

Nomenclatura

Tarifária

Comum

Africana

89,352

1.1.1.3 Sensibilizar e

propor

soluções aos

Estados-

membros

sobre os

desafios da

ascensão à

Convenção de

Kyoto revista

106,713

1.1.1.4 Organizar

iniciativas

conjuntas que

visam o

reforço de

capacidades

em matéria da

integração

30,800

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14

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orça-

mento

Recur

so

Data

de

conclu

são.

regional com a

PMC, o BAD

e outros

parceiros

1.1.2 Criação e

funcionamento de

postos

fronteiriços, com

balcão único, e

política de gestão

integrada das

fronteiras

1.1.2.1 Elaborar

propostas para

a gestão

integrada das

fronteiras e

criar postos

fronteiriços

com balcão

único

123,164

1.1.3 Coordenação dos

programas de

liberalização das

Zonas de Livre

Comércio,

incluindo o

Mercado Comum

dos Produtos de

Base

1.1.3.1 Organizar um

workshop

CUA/CER´s

sobre o

crescimento do

comércio

intra-africano

dos produtos

alimentares

89,352

1.1.4 Elaboração de um

quadro para a

conclusão de um

projecto de

acordo sobre as

Normas de

Origem

1.1.4.1 Finalizar e

validar o

quadro do

Protocolo

relativo às

Normas de

Origem da

ZLEC

89,352

1.2 Recomendações

sobre a política

de reforço das

capacidades

produtivas em

África

Relatório sobre

as

recomendações

relativas às

políticas

Relatórios finais

a serem enviados

antes do início

das sessões do

CRP

Adopção de

recomendaçõ

es pelos

órgãos

decisórios da

UA

1.2.1 Organizar um

seminário sobre o

reforço das

capacidades da

oferta e da

competitividade

dos produtos

africanos, a fim

de aumentar o

comércio intra-

africano

Organizar o 2º

seminário

99,400

1.2.2 Organizar um

workshop para a

promoção do

Organizar o

workshop

94,330

Page 20: RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES … · 2012-06-29 · Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a inclusão na Agenda da Cimeira de Julho

15

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orça-

mento

Recur

so

Data

de

conclu

são.

desenvolvimento

das PME

industriais a fim

de aumentar o

comércio intra-

africano

1.2.3 Organizar sessões

de reforço de

capacidades e

promover

assistência técnica

sobre a gestão das

políticas

industriais, a fim

de aumentar o

comércio intra-

africana

Organizar e

realizar o 2º

workshop

100,030

1.2.4 Realizar sessões

consultivas sobre

o programa da

cartografia

geológica de

África bem como

o inventário dos

minerais

Organizar e

realizar um

workshop de

formação

99,400

1.2.5 Organizar uma

sessão consultiva

com vista à

criação de

associações

especializadas de

produtores de

minerais

Organizar e

realizar o 1º

workshop

126,205

1.2.6 Organizar um

workshop com

vista à elaboração

de um quadro

para acrescentar o

valor aos minerais

bem como para as

políticas do

comércio e

investimento, a

fim de aumentar o

comércio intra-

Organizar e

realizar o

workshop

150,000

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16

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orça-

mento

Recur

so

Data

de

conclu

são.

africano

1.3 Recomendações

sobre uma

política que visa

a promoção dos

investimentos

nacionais e

estrangeiros nos

sectores

industriais

Relatórios sobre

as

recomendações

relativas às

políticas

Relatórios finais

a serem enviados

antes do início

das sessões do

CRP

Adopção de

recomendaçõ

es pelos

órgãos

decisórios da

UA s

1.3.1 Organizar fóruns

sobre os

investimentos, a

fim de promover

as indústrias que

aumentam o

comércio intra-

africano

Organizar e

realizar o

workshop

130,000

1.3.2 Organizar um

workshop sobre o

desenvolvimento

de cadeias de

valor industriais,

a fim de aumentar

o comércio

transfronteiriço

Organizar e

realizar o

workshop

125,000

1.3.3 Organizar uma

sessão consultiva

sobre as cadeias

de valor dos

minerais,

marketing,

fiscalidade,

contabilidade,

auditoria e

negociação de

contratos

Organizar e

realizar o

workshop

150,000

1.4 Harmonizar as

políticas e os

regulamentos do

comércio

Desenvolviment

o de políticas

sectoriais

comuns

Relatórios de

progresso e

cópias de

documentos

relativos à

política

As CER´s

trabalham e

cooperam

com a CUA

1.4.1 Criar um quadro

institucional para

uma infra-

estrutura de

qualidade

Organizar e

realizar um

workshop

sobre a

eliminação das

barreiras não

tarifárias;

eliminação das

normas e

questões de

SPS

1.4.2 Coordenar a

implementação do

programa do

Grupo de

Page 22: RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES … · 2012-06-29 · Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a inclusão na Agenda da Cimeira de Julho

17

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orça-

mento

Recur

so

Data

de

conclu

são.

Trabalho sobre os

produtos de base

1.4.3 1.434.1 Realização de

estudos

sectoriais

sobre

comércio de

serviços,

concentrando-

se nos níveis

de comércio

de serviços em

África

1.4.4 1.4.4.1 Organizar um

seminário

sobre o

desenvolvimen

to de

estruturas

regionais de

comércio de

serviços

1.4.5 Integração

comercial intra-

Africana no

comércio nacional

e estratégias de

desenvolvimento

1.4.5.1 Organizar um

Workshop

para validar o

estudo feito no

IAT ao nível

nacional do

ano anterior

1.4.6 Estabelecer um

quadro

institucional para

a infra-estrutura

de Qualidade

1.4.6.1 Organizar um

workshop para

os

intervenientes

1.5 Crescimento do

papel do Sector

Reforço do

papel do sector

privado

organizado,

sector privado

informal e

formulação

políticas de

comércio das

mulheres

Assistência

logística

concreta

fornecida ao PS

para sua

operacionalizaçã

o

N. º de

organizações do

sector privado

operacionais

O PS vai

coordenar as

suas acções

ao nível

regional e

continental e

intensificar a

sua

cooperação

com a UA e

as CER’s

156.1 Estabelecer o

Conselho

Africano de

negócios

1.6.1.1 Organizar e

realizar

reunião

inaugural

1.5.2 Operacionalizar o

Observatório do

1.6.1.2 Organizar e

realizar a

Page 23: RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES … · 2012-06-29 · Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a inclusão na Agenda da Cimeira de Julho

18

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orça-

mento

Recur

so

Data

de

conclu

são.

comércio reunião

inaugural

1.3.10 Criação de

centros

interligados de

intercâmbio de

informações

comerciais

1.3.13 Consultar as

CER’s, o BAD e

a CEA no

Reforço do

Comércio Intra

Africano

Consultative

Meetings

2.

A estrutura

para a

CFTA é

estabelecida

Principais pré-

requisitos, as

Modalidades e

mecanismos

Institucionais

postos em prática

para o início das

negociações de

CFTA até 2015

Relatórios e

Decisões

por

Decisores

de Política

Progressos

realizados nas

negociações

tripartidas

Indicações por

um número de

EM’s (coligação

de vontades) que

vão se juntar a

CFTA

2.1 Apoiar o

Comércio e o

Programa de

Integração

Regional e

Consolidação do

acervo ao nível

das CER’s.

As CER’s

integram as

decisões da

Cimeira

Continental em

suas políticas

Relatórios de

progresso

consolidados

pelas CER’s

As CER’s

trabalham e

cooperam

com a CUA

2.1.1 Realizar reuniões

de coordenação

sobre os

programas de

liberalização do

comércio nas

Zonas de

Comércio Livre

2.1.2 poiar o comércio

e o programa de

Integração

Regional

3. Endereçar

todas as

questões

para os

órgãos de

política da

UA

N. º das decisões

e de

recomendações

formuladas

No de

decisões

adoptadas

pela

Assembleia

Os órgãos irão

considerar

favoravelmente

as

recomendações e

adoptá-las para a

decisão da

Assembléia

3.1 Alcance das

recomendações

para tratar todas

as preocupações

levantadas

Projectos de

decisões pelos

órgãos de

política

Número de

relatórios de

preocupações de

CEI produzidos

Acordo das

CER’s e de

EM sobre as

recomendaçõ

es propostas.

3.1.1 Directores Gerais

das Alfândegas/

/CUA- CER Sub-

comité da

Cooperação

Aduaneira

Organizar e

realizar a

reunião

3.1.2 Reunião de

Coordenação da

UA-CER’s-CEA-

BAD

Organizar e

realizar a

reunião

3.1.3 Reuniões do

S/Cté do CRP de

Assuntos

Económicos e

Comerciais

3.1.3.1 Organizar e

realizar a 1ª

reunião

1,500 CEI

3.1.3.2 Organizar e

realizar a 2a

1,500 CEI

Page 24: RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES … · 2012-06-29 · Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a inclusão na Agenda da Cimeira de Julho

19

SUMÁRIO DOS RESULTADOS FINAIS SUMÁRIO DOS RESULTADOS IMEDIATOS SUMÁRIO DAS CONTRIBUIÇÕES

Resultado

final

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos/

Riscos

Resultado

esperado

Indicadores Meio de

verificação

Pressupostos

/

Riscos

Actividade Actividades

subsidiárias

Orça-

mento

Recur

so

Data

de

conclu

são.

reunião

3.1.3.3 Organizar e

realizar a 3ª

reunião

1,500 CEI

3.1.5 20a Conferência

dos Ministros

Africanos de

Indústria (CAMI-

20), apoiar a

Mesa e as

actividades

relaccionadas

3.1.6 Apoiar a Mesa e a

organização da 3ª

Conferência dos

Ministros da UA

responsáveis pelo

Desenvolvimento

de Recursos

Minerais

3.1.7 Organizar a

Conferência dos

Ministros de

Comércio para

considerar várias

questões da

política de

Comércio Global

e intra-África

3.1.8 Reunião dos

HACT

3.1.9

Page 25: RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES … · 2012-06-29 · Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a inclusão na Agenda da Cimeira de Julho

EA7648

EX.CL/720 (XXI) vii ANEXO 2

Projecto de Proposta das

Modalidades para a Organização das Sessões Ordinárias da Conferência da União sobre Desenvolvimento e Integração

AFRICAN UNION

UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA

Addis Ababa, ETHIOPIA, P. O. Box 3243 Telephone: 251-115-517 700 Ext. 1894 Website: www.africa-union.org

Page 26: RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ DO CRP DE QUESTÕES … · 2012-06-29 · Ponto 4 da Agenda: Apreciação de um pedido de apoio do Subcomité para a inclusão na Agenda da Cimeira de Julho

Projecto de Proposta das

Modalidades para a Organização das Sessões Ordinárias das Cimeiras da UA para as Questões de Desenvolvimento e Integração

2 | P á g i n a

Índice

I. Contexto ................................................................................................................................. 3

II. Período proposto de início ................................................................................................. 3

III. Organização: papel e relações entre os diferentes intervenientes ............................. 3

IV. Tema proposto para a Cimeira ........................................................................................... 5

V. Possíveis cenários para o local da Cimeira ..................................................................... 8

VI. Conclusão .............................................................................................................................. 9

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Projecto de Proposta das

Modalidades para a Organização das Sessões Ordinárias das Cimeiras da UA para as Questões de Desenvolvimento e Integração

3 | P á g i n a

I. Contexto 1. Recorde-se que os Ministros Africanos responsáveis pela Integração

durante a Quinta Sessão, realizada de 8 a 9 de Setembro de 2011, em Nairobi, Quénia, propuseram aos Chefes de Estado e de Governo, na sua Declaração, que uma das Sessões Ordinárias da Conferência da União fosse consagrada a questões de desenvolvimento e integração. A 18ª Conferência da União, realizada em Janeiro de 2012, em Adis Abeba, Etiópia, adoptou a Decisão histórica (Assembly/AU/Dec.392(XVIII), “para consagrar uma das suas sessões ordinárias à análise das questões de desenvolvimento e integração, em conformidade com as condições a serem determinadas pela Comissão”, que irá doravante permitir que a União tenha uma abordagem equilibrada e adequada sobre as questões de desenvolvimento e integração.

2. Desde que esta Decisão histórica foi tomada, a questão que se coloca agora tem a ver com as modalidades para a organização desta Cimeira, o tema a ser abordado na primeira Cimeira, a forma como os temas serão seleccionados para as Cimeiras subsequentes, o período em que o novo formato entrará em vigor, o papel e a relação entre os vários actores na implementação e monitorização da agenda de integração de África. Este documento de proposta procura abordar algumas das questões acima mencionadas, estabelecendo as modalidades propostas para a implementação da Decisão da Cimeira.

II. Período proposto de início 3. Tendo em vista o facto de que as Cimeira da UA de Janeiro são

geralmente dedicadas a questões orçamentais e administrativas, propõe-se que o novo formato da Cimeira seja integrado nas Sessões das Cimeiras de Junho/Julho. Contudo, visto que para a 19ª Cimeira da UA, a ser realizada em Junho/Julho de 2012, em Lilongwe, Malawi, ficou já acordado o tema „Promover o Comércio Intra-Africano‟, uma continuação do tema da 18ª Cimeira da UA, não foi seleccionado este período para o lançamento do novo formato da Cimeira. Além disso, a União Africana (UA) estará a celebrar os 50 anos de aniversário da fundação da Organização da Unidade Africana (OUA) em 2013. A este respeito, a 21ª Cimeira da UA deverá centrar-se nas celebrações do 50º aniversário. Portanto, face ao exposto, propõe-se que a aplicação do novo formato da Cimeira sobre questões de desenvolvimento e integração seja inaugurada na 21ª Cimeira da UA de Junho/Julho de 2013, com um tema específico.

III. Organização: papel e relações entre os diferentes intervenientes 4. A organização de uma Cimeira deste género, implica o envolvimento de

vários intervenientes durante o processo de decisão do tema, bem como

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Projecto de Proposta das

Modalidades para a Organização das Sessões Ordinárias das Cimeiras da UA para as Questões de Desenvolvimento e Integração

4 | P á g i n a

durante a preparação da documentação necessária sobre o tema da Cimeira e durante outras actividades de preparação. As modalidades propostas são:

Função Actor Responsabilidades

Departamento Responsável

Departamento dos Assuntos Económicos

Enquanto ponto focal, o Departamento é responsável por todas as questões relacionadas com a organização da Cimeira sobre questões de desenvolvimento e integração

Divisão Coordenadora

Divisão de Integração Económica e Cooperação Regional (EIRCD)

Coordenar o processo de preparação das Cimeiras sobre desenvolvimento e integração

Departamentos e Divisões de Apoio

Outros Departamentos sectoriais da UA (a depender do tema e dos subtemas acordados)

Secretariado da Comissão

Gabinete do Presidente Serviços de Protocolo Unidade de Transportes

Preparar a documentação relevante (documentos de reflexão, Relatórios, apresentações, etc.) sobre o tema e subtema da Cimeira, sempre que incidam na sua área de conhecimento técnico

Prestar a assistência técnica, consultoria e logística necessária durante a preparação da Cimeira e durante os trabalhos da Cimeira

Instituição Ministerial Responsável

Conferência dos Ministros Africanos Responsáveis pela Integração

Analisar e aprovar o tema e subtema proposto da Cimeira

Convocar a sua Conferência Ministerial sobre o tema da Cimeira

Submeter o seu relatório sobre as deliberações do tema e subtema da Cimeira à Cimeira da UA

Participação dos Ministros na Cimeira

Instituições Ministeriais de Apoio

Reuniões Anuais Conjuntas da Conferência da União Africana (UA) dos

Para o subtema da Cimeira figurar na sua Agenda Ministerial

Submeter o seu relatório

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Projecto de Proposta das

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Função Actor Responsabilidades

Ministros da Economia e das Finanças e Conferência da Comissão Económica para África (CEA) dos Ministros Africanos das Finanças, Planeamento e Desenvolvimento Económico

Outras Instituições Ministeriais (a depender do tema e subtema da Cimeira)

sobre as deliberações sobre o subtema à Cimeira da UA

Participação dos Ministros na Cimeira

Mecanismo de coordenação das CER

Comité de Coordenação UA-CER-CEA-BAD

Programação Conjunta UA-CER-CEA-BAD

Analisar e deliberar sobre o tema e subtema proposto da Cimeira e formular recomendações à COMAI para análise e aprovação

Moderadores da Cimeira

Directores Executivos das CER

Um Director Executivo das CER terá a responsabilidade de apresentar o resumo do progresso sobre a integração nas CER, os principais desafios e as recomendações para ser analisada na Cimeira. Isto poderá ser feito de forma rotativa

IV. Tema proposto para a Cimeira 5. Uma vez que a tónica do novo formato da Cimeira recai sobre questões

de desenvolvimento e de integração, será necessário assegurar que o tema da Cimeira corresponda igualmente ao tema da Conferência dos Ministros Africanos, que é realizada antes. Esta é uma questão relevante para a continuidade, criação de sinergias e para permitir que as conclusões resultantes da COMAI sejam integradas nas discussões da Cimeira. Por outro lado, para que o tema identificado tenha uma ligação/correlação com questões centrais da Cimeira que constituem uma prioridade, designadamente o desenvolvimento e a integração.

6. Tendo em conta o que precede, o tema proposto para a 21ª Cimeira da UA, com os subtemas relacionados, são os seguintes:

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a) Tema principal: Integração e Soberania: A razão que justifica a criação do tema “Integração e Soberania” é facto de ter sido o tema da COMAI V. O tópico gerou grande interesse e debate por parte dos Peritos e Ministros, sobre o papel da soberania no processo de integração e a forma como devia ser utilizada para ajudar, em vez criar prejudicar o processo. Subtema (1) – materializar o potencial de desenvolvimento dos Países Menos Avançados (PMA) e dos Países em Desenvolvimento Sem Litoral (PDSL): A questão dos países menos avançados e dos países em desenvolvimento sem litoral e a forma de promover a transformação económica e a graduação de muitos países da situação de desvantagem em que se encontram, tais como os países menos avançados e os países em desenvolvimento sem litoral (através de uma melhor conectividade regional de infra-estruturas, acesso de mercado, facilitação do comércio e capacidade de produtividade para a diversificação e agregação de valor) são questões que frequentemente suscitaram debate entre os Ministros da Integração. Além disso, mantendo o foco sobre estas questões proporcionará à África a oportunidade de analisar criteriosamente o recente Programa de Acção para os Países Menos Avançados para a Década 2011-2020, bem como a Declaração de Istanbul, que foram ambas adoptadas na Quarta Conferência das Nações Unidas sobre os Países Menos Avançados, realizada em Maio de 2011, na Turquia. O Programa de Acção tem como objectivo assegurar o crescimento económico sustentado e a redução da pobreza, com vista a permitir que metade do número dos PMA possa graduar da categoria de países menos avançados até 2020. O Programa de Acção identifica oito áreas prioritárias: capacidade produtiva, incluindo infra-estruturas, energia, ciência e tecnologia e desenvolvimento do sector privado; comércio; produtos básicos; desenvolvimento humano e social, incluindo a capacitação da mulher; a resposta ao impacto das múltiplas crises e dos novos desafios, tais como as alterações climáticas; a mobilização de recursos financeiros para o desenvolvimento e reforço de capacidades; e a boa governação a todos os níveis. Uma vez que 34 dos 49 países menos avançados encontram-se em África (a nova nação do Sudão do Sul dilatou a lista de 33 para 34, respectivamente), a implementação do Programa de Acção contribuiria grandemente para dar resposta aos desafios de desenvolvimento que o continente enfrenta. Portanto, este subtema servirá para a Cimeira de oportunidade para reflectir sobre a forma como África prevê a implementação do Programa de Acção. Subtema (2) – Livre circulação de Pessoas (questões sobre passaportes e vistos): A livre circulação de pessoas, bens e serviços e capital é uma componente fundamental para a criação do Mercado Comum Africano. Embora o processo de integração de África esteja a alcançar algumas das suas metas em relação as

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etapas importantes do Tratado de Abuja, a livre circulação nas CER, sobretudo a circulação de pessoas, a nível Continental começa a tornar-se uma questão central quer na política, quer na prática. Entre todas as questões relativas as liberdades, a livre circulação de pessoas é a mais difícil de alcançar e a que alguns Estados-membros apresentam menos disposição em ceder. O crescimento em relação a livre circulação de bens, serviços e capital na economia global requer um crescimento semelhante em relação a livre circulação de pessoas, particularmente dentro do Continente Africano, para melhorar a competitividade do continente, na medida em que este factor contribui para a promoção de um ambiente propício para as empresas. Contudo, a livre circulação em geral e a livre circulação de pessoas, em particular, regista um crescimento lento em alguns países e regiões, especialmente em relação ao reconhecimento de passaportes diplomáticos africanos e a facilitação da concessão de vistos para certas categorias de pessoas/profissionais. Não obstante o registo de resultados notórios por algumas CER individualmente, no domínio da livre circulação, não tem sido prestada suficiente atenção a questão da livre circulação de pessoas. Em África, é necessário melhorar o entendimento sobre a importância da livre circulação de pessoas para o desenvolvimento, a redução da pobreza, a criação e transformação de riqueza na estrutura das economias do Continente. Não existem dúvidas de que a livre circulação de pessoas tem um impacto no desenvolvimento, porém é necessário analisar os maiores benefícios da mudança de políticas que os Estados-membros devem implementar para reduzir as barreiras à migração, liberalizar a mobilidade de pessoas, assegurar a protecção social para os migrantes e harmonizar as áreas políticas relevantes para a livre circulação de pessoas.

b) Desenvolvimento e Integração: Uma vez que a tónica do novo formato da Cimeira irá recair sobre o desenvolvimento e a integração, faz muito sentido que a primeira Cimeira deste género tenha estas questões como seu tema principal.

Subtema – período pós-ODM: O novo formato da Cimeira não será lançado antes de 2013 e, este data está muito próxima da data fixada para os ODM em 2015. Tendo este subtema numa data muito próxima a data fixada para os ODM, pode constituir uma oportunidade fundamental para África reflectir sobre a agenda pós-ODM e a forma como deseja conceber a referida agenda em termos de prioridades de desenvolvimento do continente. Isto pode ser particularmente relevante pelo facto de a actual agenda ter sido formulada na altura em que a UA ainda não existia e pelo facto de ser vista por alguns como uma iniciativa externa. A reflexão de África sobre o período pós-ODM contribuiria grandemente para ajudar a formular os indicadores que são mais relevantes para o contexto de África.

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V. Possíveis cenários para o local da Cimeira

7. A África e a UA avançam para a segunda década do seculo XXI, com um novo formato da Cimeira adoptado na 18ª Cimeira da UA. Este espírito de inovação e mudança pode ser alargado em relação a forma como as Cimeiras de Junho/Julho sobre desenvolvimento e integração, são organizadas, para promover a renovação, modernidade e transição económica de África, com um impacto específico no seu desenvolvimento através do processo de integração.

8. A este respeito, uma série de cenários são apresentados em relação ao local onde a Cimeira da UA sobre questões de desenvolvimento e integração poderá ser organizada. Cenário 1: Uma cidade capital organizará regularmente a Cimeira de Junho/Julho

Este cenário tem duas opções possíveis:

a) Opção 1: Uma cidade capital de África pode ser identificada para organizar regularmente a Cimeira, com o respectivo país e capital identificada pelos próprios Estados-membros. A vantagem desta escolha é que a cidade seleccionada estaria então associada aos países africanos e internacionalmente, como local onde as Cimeiras da UA dedicadas às questões do desenvolvimento e da integração são realizadas, analogamente ao que sucede em Davos, Suíça, conhecida internacionalmente como o local do Fórum Económico Mundial. A selecção da cidade capital deve ser feita de acordo com um conjunto de critérios de desenvolvimento, tais como a existência de infra-estruturas adequadas no país anfitrião (estradas, serviços de acolhimento e de conferências, serviços financeiros e recursos humanos) para a organizar uma Cimeira deste género todos os anos. Outros critérios podem incluir o crescimento notório e sustentável do PIB per capita ao longo dos últimos cinco anos, um país estável, pacífico e democrático. A selecção da cidade deve visar expor os avanços em relação ao desenvolvimento, renovação, progresso e à modernização de África durante a última década. Mediante consultas, o país que reunir os critérios acima mencionados pode ser seleccionado.

b) Opção 2: Em cada três (3) ou cinco (5) anos um país africano será

escolhido numa base competitiva para acolher a Cimeira durante este período, de acordo com os critérios já referidos. A vantagem desta opção é que poderá ajudar a incentivar os países africanos a acelerarem e manterem os seus desenvolvimentos e avanços económicos. Semelhante à competição para acolher os Jogos

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Olímpicos ou o Campeonato Mundial, em que os países competem e expõem as suas competências para a organização das Cimeiras para um período específico. Desta forma, os Estados-membros votariam para o país que considerarem reunir os requisitos para acolher a Cimeira seguinte. Tal processo pode igualmente lançar novas oportunidades de investimento e atrair novas formas de investimento de dentro e de fora do continente.

Cenário 2: rotatividade regional Todos os anos a realização da Cimeira de Junho/Julho pode ser feita de

forma rotativa com base regional. Isto proporcionaria à cada região e às CER naquelas regiões, a oportunidade de organizar a Cimeira, expondo e promovendo o evento nas suas regiões todos os anos. Além disso, permitiria que as regiões e as CER organizassem um dos dois eventos da Cimeira anualmente.

Cenário 3: Status Quo Manter o status quo, em que um país africano oferece-se para acolher a

Cimeira de Junho/Julho, de acordo com a prática actual.

VI. Conclusão 9. O presente documento procurou apresentar as propostas sobre as

modalidades para a implementação da Decisão da 18ª Cimeira da UA, de consagrar uma das suas Sessões Ordinárias a questões de desenvolvimento e integração. A realização regular desta Cimeira ajudará a assegurar que os esforços de integração regional e continental, bem como outros esforços de desenvolvimento de África possam beneficiar da orientação política de todos os Chefes de Estado e de Governo da UA, promovendo assim a apropriação e a liderança da agenda de desenvolvimento e de integração entre os Chefes de Estado e de Governo e um público mais vasto a nível de África.

10. Uma Cimeira deste género irá igualmente permitir que as CER possam

informar, ao mais alto nível, todos os Chefes de Estado e de Governo da UA sobre as suas actividades de integração e desenvolvimento, conquistas e resultados, envolvendo-os desta forma no processo, bem como permitindo a apropriação dos processos da Cimeira da UA. Isto irá igualmente promover a responsabilização do processo de integração das CER a todos os 54 Estados-membros africanos e não apenas aos seus principais Estados-membros.