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COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S. A. RELATÓRIO ANUAL DE 2018 RELATÓRIO DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO E DE FISCALIZAÇÃO INFORMAÇÃO FINANCEIRA RELATÓRIO DO GOVERNO SOCIETÁRIO {1]

RELATÓRIO DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO E DE FISCALIZAÇÃO

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COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S. A.

RELATÓRIO ANUAL DE 2018 RELATÓRIO DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO E DE FISCALIZAÇÃO

INFORMAÇÃO FINANCEIRA RELATÓRIO DO GOVERNO SOCIETÁRIO

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RELATÓRIO ANUAL

ÍNDICE Assunto Página ÓRGÃOS SOCIAIS .......................................................................................................................................... 5

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ........................................................................................ 7

O GRUPO e a atividade em 2018 ...................................................................................................... 7

Organização ...................................................................................................................................... 8

Resumo da atividade ........................................................................................................................ 8

Análise económica .......................................................................................................................... 12

Análise financeira ........................................................................................................................... 13

Estrutura patrimonial ..................................................................................................................... 13

Investimentos e desinvestimentos ................................................................................................. 14

Evolução – perspetivas para 2019 .................................................................................................. 14

Ações próprias ................................................................................................................................ 14

Negócios entres a sociedade e os seus administradores ........................................................... 14

Sucursais ..................................................................................................................................... 14

Controlo de riscos ....................................................................................................................... 14

Outras informações .................................................................................................................... 15

Agradecimentos ......................................................................................................................... 15

Atividades desenvolvidas por membros não executivos do C.A. ............................................... 16

Declaração de responsabilidade ................................................................................................ 16

Proposta de aplicação de resultados ......................................................................................... 16

ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 20.º DO C.V.M. ................................................................................. 17

ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 447.º E 448.º DO C.S.C. ............................................................. 17

ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 447.º E 448.º DO C.S.C. ............................................................. 17

COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE TRANSAÇÕES DE DIRIGENTES ........................................................... 17

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RELATÓRIO ANUAL ÓRGÃOS SOCIAIS

ÓRGÃOS SOCIAIS

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente António Maria Pinto Leite

Vice-presidente Ricardo Andrade Amaro

Secretário Patrícia Melo Gomes

Secretário de Sociedade José Manuel Barris Ferreira de Almeida

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente Armindo Lourenço Monteiro

Vice-presidente Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Administrador João Arnaldo Rodrigues de Sousa

Administrador Jorge Manuel Martins Delgado

Administrador Miguel Guimarães Cardoso e Cunha

Administrador António Manuel Frade Saraiva

CONSELHO FISCAL

Presidente Manuel Clemente Bezerra Sousa Lopes Teixeira

Vogal Jorge Manuel da Costa Pinheiro Líbano Monteiro

Vogal Rui Manuel Costa Rodrigues

Vogal suplente António Manuel Teixeira dos Ramos Costa

REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Efetivo J. Camilo e Associados, SROC, n.º 147 da lista de R.O.C., representada por Joaquim Pereira da Silva Camilo (R.O.C. n.º 829)

Suplente Jeremias Mendes Nunes (R.O.C. n.º 1742)

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RELATÓRIO ANUAL RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO

COMPTA – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e associadas Informação financeira sobre o exercício de 2018

e sua comparação com a do período homólogo de 2017

RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Atividade reportada ao período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2018

(Considerações sobre contas auditadas)

Senhores Acionistas

Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, presta-se aqui informação clara e completa da atividade da COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S. A. e das demais sociedades incluídas no perímetro da consolidação e submete-se à apreciação de V. Exas. o Relatório, o Balanço e as Contas, individuais e consolidadas, relativas ao exercício de 2018, bem como a proposta de aplicação de resultados.

O GRUPO e a atividade em 2018

O Grupo COMPTA engloba um conjunto de atividades de integração de soluções de TI, apresentado uma oferta global nas áreas aplicacionais, de comunicações, de infraestruturas e de segurança, para além de ser fabricante de Produtos Próprios dirigidos aos sectoresdo Ambiente, Energia, Logística Pesada, Agricultura e Florestas e Mar e soluções verticais especifica-mente dirigidas àreas das smart cities, IoT e Indústria 4.0.

É o mais antigo GRUPO tecnológico genuinamente português, a operar no mercado nacional, mas não só, desde o longínquo ano de 1972!

Tem por missão selecionar as melhores tecnologias mundiais, adaptando-as aos mercados onde atua. Assim, pode oferecer uma vasta gama de produtos, soluções e serviços que ajudam as empresas a melhorar os seus desempenhos e, consequen-temente, a acrescentar valor às suas atividades.

O GRUPO possui um alargado leque de certificações, sendo o primeiro em Portugal a ter obtido a certificação de Sistemas de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação (ITSMS – Information Tecnology Service Management System) de acordo

com o referencial ISO/IEC 20000-1:2011 para o âmbito “Prestação de serviços, no mercado português, no domínio da parametrização aplicacional e suporte de plataformas desti-nadas a soluções de Gestão de Processos, a partir de Portugal”. Das restantes certificações, dá-se nota no seguimento deste Relatório.

O interesse que a empresa manifesta no reconhecimento externo por parte de organismos oficiais de certificação, asse-gura aos seus clientes uma qualidade consistente e um controlo contínuo, em todas as atividades desenvolvidas, com uma permanente preocupação de satisfação das necessidades e expectativas destes.

A Compta, S.A. é uma sociedade de capital aberto que encabeça um GRUPO com atividades geograficamente dispersas. Este GRUPO, para além de presença marcante no mercado portu-guês encontra-se também a atuar no Brasil, contando neste país com equipa residente e instalações próprias, o que lhe confere autonomia para uma atuação local alargada.

Para além destas duas referidas zonas, onde possui presença física, tem vindo a intervir em negócios noutras regiões, indivi-dualmente ou em parcerias, com assinalável sucesso e reconhecimento da sua atuação e relativamente às soluções que preconiza e instala.

Dos mais de 226 colaboradores que integram o Grupo, cerca de 70% são técnicos especializados, os quais constituem as equipas de Consultoria, Projeto, Instalação e Assistência Técnica Pós-Venda.

O GRUPO, tem a sua oferta organizada em torno de quatro práticas ou áreas de negócio fundamentais, i) Comunicações, ii) Infraestruturas e Segurança, iii) Aplicações e iv) Produtos COMPTA.

O Grupo COMPTA, destaca-se pela inovação, competência e qualidade das soluções que desenvolve para os seus clientes, beneficiando, assim, de uma longa lista de referências nacionais e internacionais e duma reconhecida posição nos mercados onde atua.

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RELATÓRIO ANUAL RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO

Organização

O Grupo COMPTA é um dos maiores grupos nacionais a atuar no setor das Tecnologias de Informação e Comunicação. Fá-lo através de um conjunto de participadas que constituem o chamado GRUPO COMPTA.

As atividades das participadas são complementares e interliga-das entre si, constituindo um grupo coerente de competências e ofertas, reforçando desta forma os fatores de especialização e os núcleos centrais de interdisciplina.

As linhas mestras que pautam a atuação do GRUPO podem agrupar-se em cinco vertentes fundamentais, as quais a seguir sinteticamente se descrevem.

Valores Assunção de um compromisso para com os seus Clientes, Acionistas e Colaboradores, mediante a aposta continuada na formação e especialização dos seus quadros, em paralelo com a alocação de recursos no desenvolvimento das suas compe-tências, realçando-se o dever de profissionalismo, permanente atenção e dedicação às necessidades dos seus Clientes.

Aprender Sempre Permanente atenção com o que se passa à sua volta, dinamismo e abertura para incrementar os conhecimentos necessários ao desenvolvimento da atividade, que não só enriqueçam o GRUPO, mas, principalmente, lhe permita aportar valor acres-centado aos seus Clientes e Acionistas.

Espírito de Equipa Observar e ter sempre presente os objetivos dos seus Clientes e Acionistas, procurando contribuir para a sua concretização.

Profissionalismo A procura da excelência em cada área onde atua ambicionando que a qualidade do seu serviço seja a marca pela qual os seus Clientes e Acionistas o distingam.

Competição Saber que, inovando, superará os desafios inerentes à atividade. Ter a consciência de que só desta forma será possível manter consistentemente um lugar de liderança e consolidar a imagem de prestígio, competência e seriedade, perante os seus Clientes e Acionistas.

Resumo da atividade

O GRUPO COMPTA tem prosseguido com a implementação das medidas que decorrem do seu plano estratégico e que preveem a gradual alteração do seu modelo de negócio, privilegiando a atividade em torno de soluções destinadas à problemática da

IoT e das smart cities, desenvolvidas in house e direcionadas para sectores de atividade económica bem definidos, enquanto que nas áreas mais tradicionais de integração se procura incrementar o peso dos projetos multidisciplinares e com acrescido peso da componente de serviços. Também, se continua a investir significativamente na construção de uma rede de parceiros que permita a internacionalização da atividade em escala.

Tal alteração teve, como se esperava, um impacto significativo ao nível das condições de exploração do GRUPO, uma vez que as transformações no perfil do negócio a que se aludiu ante-riormente ocorrem a ritmos distintos e não necessariamente relacionados. Os elementos disponíveis nesta data quanto a backlog de encomendas e a propostas apresentadas confortam quanto à justeza das decisões tomadas e permitem antecipar um exercício de 2019 de viragem, quer quanto ao volume de negócios global, quer quanto às margens líquidas. Também, do ponto de vista do equilíbrio patrimonial, se equacionam medidas tendentes ao reforço das contas do GRUPO.

O GRUPO continua focado na sua dupla estratégia de valorização das áreas de atuação que lhe são peculiares, enfa-tizando a procura de agregação de maior valor acrescentado nos projetos que desenvolve, complementada pela procura de maior volume e maior expansão geográfica nas áreas de negócio mais emergentes. Constata-se, que os indicadores padrão confirmam a justeza de tal atuação, uma vez que a evolução daquela rúbrica é assegurada por um ascendente da componente de serviço que já prevalece de forma muito significativa sobre a componente de venda de mercadorias e consequente impacto favorável nos resultados. De realçar, igualmente, a evolução significativa da vertente do produto próprio, desenvolvido internamente e com elevada capacidade de replicação, isto é, de produtização.

Descreve-se de seguida, sucintamente, o que de mais relevante se passou em cada uma das referidas áreas de atuação.

ÁREA DE IoT E SMART CITIES (Produtos Próprios)

Alicerçada nos seus centros dedicados de Investigação e

Desenvolvimento, numa rede internacional de parceiros multidisciplinares e numa crescente ligação ao mundo univer-sitário, a COMPTA continuou a desenvolver a sua oferta de produtos próprios dirigidos às áreas do ambiente, agricultura, energia, mar e transportes, dispondo ainda de um conjunto de

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soluções verticais especialmente focadas nas temáticas das cidades inteligentes e da internet das coisas (IoT).

O GRUPO segmentou a oferta que disponibiliza em torno das seguintes soluções:

Bee2Energy - solução de gestão de consumo energético – Ofe-rece uma plataforma abrangente que permite aos utilizadores obter melhorias significativas na gestão das suas operações, minimizando os impactos ambientais, reduzindo os consumos e os custos operacionais. Alojada em cloud, esta solução pode ser acedida em qualquer momento e em qualquer lugar, permite realizar operações em tempo real através de um modelo de negócio SaaS flexível, dispondo de capacidade multi-canal.

Bee2Waste – solução de gestão de recolha de resíduos sólidos urbanos - Abarca todas as fases do processo de limpeza urbana, sendo atualmente utilizado em mais de quarenta cidades em toda a Europa e na América do Sul. Capaz de interagir com uma grande variedade de metodologias IoT e de sensores, é operada para que possam ser implementados métodos de trabalho mais eficientes, adaptados às necessidades específicas de cada município.

Bee2Green - solução de gestão de espaços verdes - Oferece às cidades e às indústrias uma plataforma de gestão abrangente que permite operar remotamente, automatizar e gerir os sistemas de rega e controlo ambiental de áreas verdes. Trata-se de uma solução IoT baseada em cloud, que pode ser acedida a todo o momento e em qualquer lugar, permitindo a gestão de vários sistemas a partir da localização central, otimizando a eficiência, minimizando os custos de manutenção e fornecendo ferramentas para a obtenção de poupanças no consumo de água e de energia.

Bee2FireDetection – solução de deteção precoce de incêndios em ambiente florestal ou industrial - Mediante recolha e análise de dados e imagens, opera 365dx24h, em distâncias superiores a 15 km, auxiliando nos processos de tomada de decisão e permitindo uma resposta rápida, para além de suporte nas operação de combate ao incêndio.

Cargo e-Business – solução especialmente criada para as áreas da logística pesada, terminais de carga contentorizada e opera-ções em ferrovias.

Toda esta oferta encontra-se suportada por uma plataforma comum, que permite a interligação a plataformas de terceiros (Intelligent Operations Center), o que facilita a integração de verticais e a criação de ofertas complementares com outros fabricantes, quer de software, quer de hardware.

Em termos de abordagem comercial ao mercado, o GRUPO reforça a sua capacidade comercial direta com uma rede abrangente de parceiros de variados países, recorrendo quer a operadores de telecomunicações, quer a outros integradores de tecnologia com presença em mercados internacionais relevantes, quer, ainda, a fabricantes de tecnologia. O GRUPO tem investido consideravelmente na construção desta rede internacional de parceiros como forma de acelerar o seu crescimento e garantir uma presença relevante nos sectores onde opera.

De realçar, pela importância que reveste em termos do reconhecimento da qualidade do trabalho de investigação e desenvolvimento levado a cabo pelos colaboradores do GRUPO, a obtenção do 1º lugar na competição IBM Watson Build 2018 com que foi reconhecida a solução Bee2FireDetection powered by AI. Trata-se de um concurso em que os parceiros IBM de todo o mundo apresentam, de forma competitiva, as soluções desenvolvidas com recurso a ferramentas de inteligência artificial baseadas na plataforma Watson da IBM. A solução Bee2FireDetection obteve, após uma primeira vitória na ronda europeia do evento, o primeiro lugar entre mais de 300 parceiros IBM de todo o mundo, assegurando, por esta via, uma projeção que, julga-se, poderá contribuir para alavancar de forma significativa a atividade internacional da empresa.

ÁREA DE APLICAÇÕES

A área de Aplicações do GRUPO tem como objetivo o forneci-mento e a prestação de serviços de instalação, integração, operação e manutenção de soluções únicas, especialmente orientadas para a transformação digital das operações dos seus clientes, baseadas em software aplicacional, para as áreas de telecomunicações, banca e seguros, administração pública, forças de segurança e grandes empresas de distribuição e produção.

Daqui resulta uma oferta necessariamente abrangente que se organiza em torno dos seguintes eixos:

Soluções de negócio - orientadas para a gestão, nomeadamente gestão de produção, de logística, de qualidade, de RH, finan-ceira, de vendas e de marketing;

Plataformas aplicacionais – tem em vista a desmaterialização de processos de negócio, gestão de regras de negócio, portais colaborativos e sociais, mobilidade e gestão do ciclo de integração digital (API´s);

Interaction centers - permitem a gestão e integração multica-nal, e toda a gestão das novas interfaces digitais de voz e canais chat;

Gestão de Serviço – subdivide-se em soluções para modelos de governance, processos ITIL, ISO20000 e COBIT, análises as-is e relatórios gap analysis, gestão de eventos, incidentes e pedidos

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de serviço, manutenção preventiva e preditiva, gestão controlada de alterações;

Business Analytics – vocacionada para análise, tratamento e qualidade de dados, recorrendo a ferramentas de análise opera-cional, preditiva, comporta-mental, cognitiva, de business intelligence (BI), permitindo,

desta forma, a análise integrada de negócio.

Em face do posicionamento no mercado e visando capitalizar a sua base de conhecimento e equipas de investigação e desenvolvimento, o GRUPO oferece ainda um conjunto de soluções próprias por si desenvolvidas:

Bee2Costumer & Collaboration – solução de colaboração para centros de contacto;

Marketing Campaign – solução de gestão de campanhas de marketing on e off-line;

Compta Wallboards - solução de gestão de agentes e produ-tividade para centros de contacto;

Smart Insurance – solução de gestão de relação com clientes e agentes, no setor dos seguros;

Agatha - plataforma de investigação criminal, vocacionada a órgão policiais e serviços de inteligência, destinadas a facilitar a recolha de evidências de práticas criminosas, utilizando informações disponíveis em fontes abertas e analisando-as de uma forma automática;

Cobra - solução que permite medir a maturidade da imple-mentação de várias frameworks e normas de IT governance, possibilitando à organização saber o nível de maturidade em que se encontra e o que é necessário efetuar para o melhorar;

SouCidadão - canal de comunicação privilegiada entre quem governa e quem é governado, com especial aplicação a nível municipal;

Compta GTR - solução de gestão de reclamações que surge como uma aliada no reforço da fidelização e no registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melhores praticas de business process management.

O GRUPO tem vindo a consolidar a sua presença no mercado doméstico com a implementação de projetos de dimensão, na banca e restante mercado financeiro (especialmente em seguradoras), sendo de destacar a conclusão de projetos relacionados com centros de contato de nova geração e a disponibilização de tecnologias de atendimento automático de vanguarda, como sejam projetos de chatbot, assistentes virtuais capazes de operar em contexto multicanal (voz e texto) e com

capacidade para assistir e interagir com clientes, sem recurso a intervenção humana, recorrendo a mecanismos de voz natural.

O GRUPO implementou projetos de grande dimensão na área do retalho, relacionados com a aplicação e normalização de processos e procedimentos ITSM (IT Service Management). São projetos transversais com grande impacto nas organizações clientes, e nas suas várias marcas.

Também no sector do retalho, o GRUPO se tem posicionado de forma inovadora, com o desenvolvimento e implantação de soluções em mobilidade, associadas a mecanismos de BI, que permitem automatizar em tempo real processos logísticos de carga e fluxos de gestão de cais de carga e descarga.

Por outro lado, com-quistaram-se diversas referências em termos de implementações de sistemas de ERP (plane-amento de recursos empresariais), na área da indústria e serviços e também no setor segurador. A estes projetos de dimensão soma-se um conjunto bastante interessante de serviços de desenvolvimento de aplicações à medida do cliente e de consultadoria, os quais facilitam à empresa a subida na cadeia de valor junto dos clientes onde atua.

Ainda durante o exercício em apreço o GRUPO obteve certi-ficações máximas em parceiros chave, tais como a IBM, a SAP e a BMC, entre outros. Tendo sido convidado para participar e apresentar os seus casos de estudo em eventos de parceiros, nomeadamente a IBM e a BMC. Não menos importante foi o reconhecimento pela IBM como parceiro do ano, pela dinâmica e inovação na implementação de soluções sobre plataformas IBM.

ÁREA DE INFRAESTRUTURAS E SEGURANÇA

Esta área de especialização do GRUPO tem a atividade centrada na conceção, implementação e manutenção de soluções mission critical em infraestruturas e segurança e está voca-cionada para suprir as necessidades de grandes organizações com sistemas de TI complexos e sofisticados, com foco nas áreas da virtualização e consolidação de infraestruturas, ao nível de data centers, postos de trabalho e equipamento periférico. A oferta dirige-se, essencialmente, a grandes contas, com destaque para os sectores financeiro, operadores de telecomunicações, indústria e serviços e administração pública.

Em termos de infraestrutura, a nossa oferta está organizada em torno dos seguintes eixos: o Serviços geridos o Helpdesk o IT monitoring o Desktop management o Datacenter IT o Management (HW, plataformas virtuais e OS) o Backup solutions o Digital workspace o Virtualização o Hybrid datacenter solutions o Hyper converged infrastructure solutions o Unified endpoint management o Hybrid IT – SDDC

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Já na área de segurança, o GRUPO disponibiliza competências nas áreas de: o Segurança de endpoint de nova geração o Data travel with control – monitorização o Segurança aplicacional o Otimização e gestão de firewalls e routers o SOC - security operations center o Firewall nova geração, endpoint e CASB o Firewall aplicacional, balanceador de tráfego, NAC e

SIEM

Garante-se um conjunto alargado de serviços profissionais e de suporte, a partir de um centro de operações próprio, onde são suportados diversos serviços de dimensão.

Ao longo dos anos o GRUPO foi alargando o seu âmbito de atuação, com ênfase na complexidade crescente das soluções desenvolvidas, na relevância e dimensão dos clientes anga-riados, bem como no reforço da rede de parceiros, de forma a diferenciar-se da concorrência e a gerar oportunidades nas suas áreas de atuação. Para tal, apostou em novas áreas, tais como

consolidação/virtualização de infraestruturas, helpdesk, asset management, e support & managed services, a par com a diversificação da sua forma de atuação e modelo de negócio, suportando- se em aproximações ao pay per use e pay as you grow.

Disponibiliza-se uma proposta de valor que endereça projetos de infraestruturas end-to-end, englobando as vertentes de sistemas, storage, segurança e comunicações. Complementar-mente e com a crescente adesão do mercado a ofertas cloud, o GRUPO encetou uma forte atividade em soluções IaaS e/ou SaaS, privadas, híbridas ou públicas, estabelecendo, para estas últimas, parcerias de referência mundial.

A elevada qualidade técnica da equipa, comprovada pelas inúmeras certificações de parceiros tecnológicos, a par das boas práticas na implementação de soluções complexas, têm mere-cido as certificações atribuídas nas normas que sustentam os seus serviços, como sejam ITIL, ISO 20000, ou ISO 27001, indo ao encontro dos objetivos de governance de TI dos clientes.

Pela natureza dos projetos implantados, registou-se um maior crescimento em áreas relacionadas com a computação e centros de dados, virtualização e respetiva salvaguarda de infraestruturas empresarias. Desenvolveram-se diversas aproximações na área industrial e de utilities, com destaque para projetos destinados à indústria 4.0, onde se dispõe de um conjunto alargado de parcerias que, quer em termos de infraestruturas, quer em termos de segurança, permitem que um posicionamento do GRUPO como fornecedor end-to-end.

De referir que o GRUPO dispõe de um conjunto de parcerias estratégicas, com níveis máximos de certificação, destacando-se as estabelecidas com a Microsoft, a IBM, a Dell, a HPE, a Lenovo e a VMWARE, para a área de infraestruturas e, ainda, com a IBM, a Check Point, a Sophos, entre outras, para a área de segurança. Para o próximo exercício pretende-se aprofundar a base de parceiros, por forma a consolidar novas áreas onde se tem começado a desenvolver atividade.

ÁREA DE COMUNICAÇÕES

O GRUPO COMPTA posiciona-se como um integrador tecno-lógico de valor acrescentado no subsetor das comunicações, que dispõe de uma oferta multi-fabricantes baseada em avançados serviços de suporte e implementação de projetos. A atividade é desenvolvida no segmento profissional de teleco-municações fixas e móveis, em ambientes empresariais ou de operadores. Das soluções e serviços profissionais que o GRUPO disponibiliza destacam-se os seguintes:

Networking - DNA – Digital Network Architecture, SD – Access, Switches, Routers;

Internet of Things (IoT) - Networking e Gateways, Industry 4.0 e Smart Cities, Collaboration, Unified Communications, Contact Center;

Mobility & Wireless - AccessPoints/Controllers, Cloud Manage-ment, Data Center, Switching, ACI - Application Centric Infra-structure;

Assessment - LAN, WAN, WLAN;

Networking infrastructures - Core networks, Carrier Ethernet and Edge, Optical Transport Network (OTN);

Data Center - Software Defined Network (SDN), Network Functions Virtualization (NFV), ACI - Application Centric Infrastructure;

VoIP - Session Border Controller (SBC);

Managed Services - SD-WAN.

Garante-se um conjunto alargado de serviços profissionais e de suporte, através de um Centro de Operações de Rede onde são concentradas e geridas diversas redes de dimensão.

Com uma presença forte firmada junto dos Operadores de Telecomunicações, Mercado Financeiro e Sector Público, tem-se procurado diversificar a base de Clientes, entendendo-se isso como uma forma de combater alguma timidez que se tem instalado naqueles sectores no que diz respeito à realização de investimento de substituição.

Durante o exercício de 2018 o GRUPO desenvolveu um projeto relevante na área dos centros de contacto para o setor bancário onde foi instalada uma solução de self service de voz.

No setor do retalho destaca-se a implementação de projetos na área das redes sem fios, infraestruturas de comunicações para centros de dados e serviços de manutenção e suporte a grandes redes nacionais de comunicações.

Também no setor da hotelaria, onde se dispõe duma forte e consolidada presença, foi registado algum crescimento de ativi-dade, sobretudo em projetos de redes sem fios e conectividade em mobilidade.

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O GRUPO continua a investir na manutenção e aquisição de know how especializado que lhe permita participar em projetos tecnologicamente desafiantes. Neste sentido foi renovada a certificação como Cisco Gold Partner, garantindo-se, ainda, a manutenção de níveis elevados de certificação em Parceiros como a Extreme Networks, a Avaya, a HP, a Aruba e a POLYCOM.

Atividade Internacional

Começam a ser visíveis os resultados das medidas iniciadas há cerca de 2 anos com vista a proporcionar ao GRUPO o acesso a um mercado de maior dimensão e abrangência do que o mercado doméstico. O esforço tem sido dirigido, primordialmente, com vista à comercialização das soluções próprias nas áreas de gestão energética, gestão de resíduos, gestão de espaços verdes e deteção de incêndios, suportada em modelos de SaaS, projetos à medida e consultoria.

Foi já criada uma rede de mais de 30 parceiros que suportará a atividade nas geografias às quais se destina, primordialmente, a atenção do GRUPO, a saber, Europa do Sul e Central, Estados Unidos e Magrebe. Aos integradores de tecnologia, com presença e operações em cada um dos mercados alvo, juntam-se como parceiros de ecossistema um grupo de entidades relevante que vê nas soluções do GRUPO uma oportunidade complementar à sua própria oferta, alargando o âmbito de atuação em cada mercado.

É relevante destacar o prémio obtido pela solução de deteção de incêndios no IBM Watson Build 2018, a que se aludiu anteriormente, pela significativa visibilidade dada à solução, o que permitiu abrir oportunidades concretas, em particular no mercado dos EUA.

Análise económica

Manteve-se o abrandamento no crescimento do PIB que, dos 2,8% alcançados em 2017 desceu para 2,1%. registados no ano de 2018. Tal deve-se, fundamentalmente, a comportamentos desfavoráveis na Formação Bruta do Capital Fixo (FBCF) e nas Exportações. Projeta-se a manutenção do referido abranda-mento para os próximos três anos. Paralelamente, o Consumo de bens duradouros mostrou em 2018 uma taxa de variação homóloga do consumo privado tambem em fase decrescente. Naturalmente que a situação de incerteza quato à evolução do comércio internacional, num quadro gerador de tensões protecionistas, condicionou as decisões de investimento por parte do setor empresarial privado.

Todos estes condicionalismos foram propícios para que os setores dependentes da atividade, quer pública quer privada,

formadoras de capital fixo, se recentissem deste clima contra-cionista.

Tal foi o caso do GRUPO, que, tendo a sua atividade virada, fundamentalmente, para a satisfação das necessidades de investimento em infraestruturas e de consumo de serviços de TI, por parte dos setores tanto o público quanto o privado, viu o seu volume de negócios registar uma contração, decremento estaeque se registou quer na venda de bens quer na vertente da prestação de serviços, cvomo adiante se verá com mais detalhe.

Refira-se que tal abrandamento era esperado, na sequência da adoção de medidas tendentes a alterar, de forma significativa, o perfil do modelo de negócio do GRUPO que, conforme se referiu anteriormente, pretende incrementar de forma significativa a atividade em torno dos produtos próprios, das aplicações de valor acrescentado e dos serviços (áreas geradoras de margens mais interessantes) em detrimento de atividades que recorrem a tecnologias de terceiros (tenden-cialmente mais trasacionais e geradoras de margens menos interesantes). Tal transição decorre, é sabido e para tal o GRUPO se preparou, a ritmos distintos e não coordenados entre si, razão pela qual os indicadores relativos ao exercício de 2018 são generalizadamente afetados por esta mudança estratégica.

Mantêm-se os habituais fatores de risco para a atividade, especialmente os de origem externa, cujo controlo escapa ao país.

Considerada a contração observada no volume de negócios, por razões já acima explanadas, os Proveitos operacionais conso-lidados registados no exercício em apreço mostram uma quebra de cerca de 21%, quando comparados com os do período homólogo imediatamente anterior, regredindo quer em termos de Vendas quer de Prestações de serviços, isto é, o Volume de negócios. Note-se que também os Outros proveitos operacionais sentiram uma contração de cerca de 33%, nos quais está implícita um menor volume de Trabalhos para a própria entidade, menos cerca de 500 mil euros, bem como de subsídios à exploração, com menos quase 270 mil euros. Percorreu-se pois um período de forte contração na atividade, o que se atribui às razões estratégicas já expostas no início deste ponto, a que acresce as alterações que se estão operando no funcionamento do nosso mercado e relativamente às quais estamos a pôr em prática medidas de adaptação que, estamos convictos, irão permitir ultrapassar esta fase menos favorável. De resto, isso já se faz sentir nos meses já decorridos no exercício de 2019, em que a atividade mostra uma recuperação muito significativa; nestes quatro primeiros meses do ano o valor de contratos (backlog) ultrapassa o do período homólogo de 2018 em mais de 4 milhões de euros, com o volume de negócios (faturados) a ultrapassar em mais de 1,2 milhões de euros o registado no mesmo período no ano transato.

Para este resultado muito tem contado a aposta na oferta de serviços e soluções próprias, isto é, na produtização das conce-ções internas. Foi um caminho encetado há já algum tempo mas

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que só agora, naturalmente, começa a dar os seus frutos duma maneira mais significativa.

No mesmo sentido contracionário evoluiram os custos opera-cionais, embora, como é compreensivel, com menor amplitude. Com exceção da rubrica de Gastos de depreciação e amortização e de Gastos com pessoal, todas as restantes apresentam valores em decrescendo. Mas os custos fixos ou com características de maior rigidez, que representarão mais de 33% do total dos custos operacionais, não reagem, como se sabe, à mesma velocidade.

Desta forma, o Resultado operacional consolidado mostra-se mesmo negativo e cerca de 2,2 milhões de euros abaixo do alcançado em 2018.

A rubrica de Gastos com pessoal apresenta um valor idêntico ao registado no ano anterior, pois não foi possível reagir a um ritmo consonante com o da evolução do Volume de negócios.

A rubrica de Fornecimentos e serviços externos, porque mais flexível, mostra evolução no mesmo sentido da do Volume de negócios, com uma redução ligeiramente acima dos 2,6 milhões de euros.

Os Resultados financeiros consolidados mostram um valor idêntico ao registado em 2018, muito embora a vertente dos custos tenha beneficiado duma redução com algum significado, aa refletir o sentido da atividade.

O Resultado consolidado antes de impostos é o reflexo de tudo o que foi explicado anteriormente. Inverteu-se o sentido de crescimento que se vinha observando nos exercícios anteriores, acabando este resultado por se mostrar negativo, na sequência e pelas mesmas razões que se apontaram para a evolução do Resultado operacional consolidado.

O quadro de trabalhadores, voltou a crescer ligeiramente no exercício em apreço. Um número médio de 235 colaboradores estiveram ao serviço do GRUPO no ano de 2018 contra os 226 que, em média, integravam o quadro em 2017.

Há, na observação destes indicadores, expressos no gráfico junto, de se ter em consideração que se está a compaginar cus-tos anuais com volumes médios de emprego o que, natural-mente pode levar a conclusões aparentemente incongruentes.

A observação das contas individuais da casa-mãe, COMPTA-Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., mostra um de-créscimo do volume de negócios com uma queda de cerca de 3,3 milhões de euros. Isto é reflexo do que acima se disse em relação à atividade consolidada e, ainda, da política adotada de concentração do negócio nas empresas associadas, seguindo uma lógica de especialização tecnológica e prevalência do GRUPO sobre o individual.

Sublinha-se a evolução negativa da rubrica de Ganhos/perdas imputados a subsidiárias, associadas e empreendimentos con-juntos, naturalmente reflexo do que se passou nas diversas par-ticipadas e que já foi suficientemente explicado na análise às contas consolidadas.

Também os trabalhos para a própria entidade evidenciam uma contração com algum significado, de cerca de menos 120 mil euros.

Na vertente dos custos, com exceção da rubrica de Imparidade de dívidas a receber, todas as restantes mostram evolução em consonância com a da atividade, tendo diminuído um pouco

mais de 2,8 milhões de euros. Este valor, no entanto, não foi suficiente para compensar a perda na componente dos provei-tos e daí o Resultado antes de depreciações, gastos financeiros e impostos, ter caído significativamente, mostrando-se mesmo negativo. Face a um aumento na rubrica de Gastos de depreci-ação e de amortização, embora não muito significativo, o Resul-tado operacional atinge um valor negativo de 1,2 milhões de euros. Os Gastos financeiros mantiveram-se praticamente ao mesmo nível e contribuíram para que o Resultado antes de im-posto acabasse por se situar perto de -1,5 milhões de euros.

Análise financeira

Os resultados líquidos consolidados no período (Lucros retidos do exercício) em análise rondaram os -1,6 milhões de euros, ar-rastando para o campo negativo o Capital próprio consolidado.

Os saldos das rubricas de Clientes e os de Outras contas a rece-ber exibem evoluções convergentes, com uma amplitude signi-ficativa de quase -4 milhões de euros.

O passivo remunerado consolidado (empréstimos e descober-tos bancários consolidados e locação financeira) regrediram li-geiramente, entre as duas datas em análise, por volta de -100 mil euros.

O decréscimo no recurso aos capitais alheios remunerados ex-plica a evolução no mesmo sentido nas rubricas de custos finan-ceiros, como acima se fez referência, muito embora de certo modo contrariada pelas condições de pricing prevalecentes no mercado para apoio à atividade produtiva.

Estrutura patrimonial

O Total ativo consolidado relevado a 31 de dezembro último desceu ligeiramente em relação ao valor registado em 31 de de-zembro do ano anterior, menos 3,8 milhões de euros, situando-se agora no patamar dos 22 milhões de euros.

Relativamente ao exercício de 2017 os Ativo não corrente e Ativo corrente sofreram variações de sentido inverso, aquele a crescer cerca der 120 mil euros e este a contrair-se em cerca de 4 milhões de euros.

No ponto imediatamente anterior sublinhou-se as variações mais significativas observadas parcelarmente e que ajudam a compreender melhor a amplitide da variação registada no Ativo, um pouco mais de -3,8 milhões de euros, , entre os finais dos dois anos em análise.

Do lado do Passivo, o Passivo não corrente regista incremento, +431 mil euros, mas, por outro lado, o Passivo corrente exibe contração de quase -1,8 milhões de euros. No ponto anterior ventilaram-se as tendências das variações parcelares e procurou-se enquadrá-las em conjunto com as variações observadas no lado do Ativo.

O Total do capital próprio regrediu, mostrando-se mesmo negativo, reflexo de tudo o que acabou de se referir.

Face à evolução que se tem verificado nestes primeiros quatro meses de 2019, é expectável que no corrente exercício seja possível reverter a situação e retomar o caminho de recuperação que se vinha observando até ao finaal de 2017.

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RELATÓRIO ANUAL RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO

Investimentos e desinvestimentos

No exercício adquiriram-se bens de equipamento represen-tando um investimento de cerca de 377 mil euros, fundamen-talmente para dar resposta a necessidades de substituição. Os abates espelham a regularização de 35 anos de imobilizado tangível que permanecia em balanço, com valor nulo ou perto dele, resultante da mudança de instalações com consequente eliminação de equipamento administrativo e tecnológico, desadequado ao novo espaço.

Tal como referido nas notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas, na nota 17. foram registados investimentos em ativos intangíveis num valor de 740 mil euros, sendo na sua maioria originados em soluções desenvolvidas internamente, em várias sociedades do GRUPO e o restante em bens adquiridos ao exterior; as amortizações registadas nesta mesma rubrica atingiram os 1.122 mil euros.

Evolução – perspetivas para 2019

Mantêm-se plenamente atuais as opções estratégicas tomadas no seio do GRUPO em 2015 e que preveem a migração progressiva de um modelo de negócio fortemente transacional e assente em tecnologias de terceiros para um conjunto de unidades tecnológicas e operativas que desenvolvem produto próprio dirigido a temáticas e setores económicos bem definidos (eficiência energética, gestão de resíduos, gestão de espaços verdes, logística pesada, deteção e gestão de incêndios, IoTs, smart cities, industria 4.0 e investigação criminal), que investigam e aplicam as tecnologias mais avançadas e emergentes (inteligência artificial, nas vertente deep learning, machine learning, cognitiva, e blockchain) que implementam projetos de maior dimensão e, sobretudo, de maior margem e valor acrescentado.

Esta alteração de paradigma, pela profundidade com que atinge a organização como um todo, não pode deixar de ter custos elevados e que se refletiram na conta de exploração do GRUPO com máxima expressão em 2018, conforme já referido. Tal efeito era esperado, e por isso, se tomaram atempadamente as medidas tendentes a absorver o respetivo impacto e a relançar a atividade em condições condizentes com o plano de negócio. Os indicadores de que se dispõe a esta data, já após o encerramento do exercício, quer quanto ao ritmo de angariação de encomendas, quer quanto ao volume de faturação, são animadores a esse propósito. Também se promoveram iniciativas na vertente da redução dos custos fixos que, no decurso de 2019, impactarão positivamente o resultado operacional consoliudado.

Por outro lado, o esforço significativo de lançamento de um programa de internacionalização coerente com a oferta reno-vada do GRUPO e assente nas atividades de investigação e

desenvolvimento levadas a cabo, permitem, pela expressão do interesse manifestado pela rede de mais de 40 parceiros internacionais, antever uma alavancagem significativa do negó-cio, só possível de obter em mercados de maior dimensão do que o doméstico.

Finalmente, refira-se que do ponto de vista corporativo foram tomadas medidas importantes que permitirão capitalizar o GRUPO no curto prazo, com recurso a fundos próprios e de terceiros, absorvendo, desta forma, o impacto particularmente penalizador das medidas anteriormente tomadas e que tiveram significativa expressão no exercício em análise. É, pois, com ânimo e otimismo que se encara o exercício de 2019.

Atente-se nos seguintes indicadores resultantes da atividade desenvolvida no 1.º trimentre do corrente exercício:

(Milhões de €) 1T/18 1T/19 ∆Encomendas firmes 5,9 10,3 75%Faturação 5,5 6,5 18%

Sendo 15,2 milhões de euros o volume de encomendas firmes por faturar no final do trimestre e atendendo a que, tradicio-nalmente, os últimos trimestre são mais favoráveis, uma recu-peração muito significativa em 2019 é a nossa fundada previsão.

Ações próprias

Em 31 de Dezembro, a sociedade detinha em carteira 7.200 ações próprias, cujo valor de aquisição se encontra abatido aos capitais próprios no balanço.

Negócios entres a sociedade e os seus administradores

No decurso do exercício de 2017 não ocorreram negócios entre a sociedade e qualquer membro dos seus órgãos sociais, para além dos que já foram mencionados anteriormente e que foram tratados de acordo com o art.º 397º do CSC.

Sucursais

A sociedade não dispõe de sucursais, quer no país quer no estrangeiro.

No desenvolvimento da atividade, a cobertura do país faz-se através de ação direta de cada uma das empresas ou recorrendo às associadas que têm sede no Porto, em Évora e em Abrantes. No exterior, quando apropriado, recorre-se, naturalmente, à associada no Brasil.

Controlo de riscos

Na sequência da decisão há cinco anos atrás e a que vem referida no Relatório do exercício de 2013 tem estado em funcionamento o Sistema de Controlo Interno & Gestão de Riscos (SCI&GR), sistema específico para o controlo de riscos, de cuja instalação se encarregou a COMPRISK – Comissão Para a Gestão de Riscos.

O SCI&GR tem por objetivo estabelecer as regras adotadas pela COMPTA, de acordo com as melhores práticas de governação,

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RELATÓRIO ANUAL RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO

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possibilitando um controlo e gestão dos riscos inerentes à sua atividade e o seu âmbito abrange transversalmente toda a atividade de Governação da Sociedade COMPTA – Equipa-mentos e Serviços de informática SA.

O sistema foi desenvolvido e implementado na Empresa, tomando por base os referenciais a seguir identificados:

• Norma Portuguesa NP ISO 31000:2012 – Gestão do Risco. (Princípios e Linhas de Orientação); publicada pelo IPQ – Instituto Português da Qualidade em agosto de 2012;

• Recomendações do Código de Governo das Sociedades da CMVM, conforme o Regulamento da CMVM n.º 4/2013;

Foram, pois, definidas as regras, criados os mecanismos e disponibilizados os meios para o exercício de tão importante função no seio da empresa.

Os riscos estão identificados e são objeto de permanente e continuada monitorização. No Anexo – Relatório do Governo Societário - encontra-se uma descrição detalhada dos riscos que se detetaram com as potenciais ameaças à atividade da empresa.

Para além do que ficou referido, mantém-se em funcionamento um processo de informação e controlo da atividade de toda a empresa, executado em aplicação criada internamente e, assim, apta a responder às necessidades e a este tipo de preocupações.

Finalmente refira-se a existência de um orçamento anual, que é, durante o exercício, sujeito a controlo periódico pelo Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direção operacional da empresa.

Sublinhe-se, como facto importante, que a empresa mantém a sua credenciação junto do Gabinete Nacional de Segurança e a certificação segundo a norma ISO 9001:2008 e certificação ambiental de acordo com a norma ISO 14001:2012. Dispõe, igualmente, de certificação segundo a norma ISO 20000-1:2011 – Gestão de Serviços IT (foi, realce-se, a primeira Empresa de Tecnologias de Informação em Portugal a obtê-la). Segundo a APCER, a norma ISO/IEC 20000-1:2011 permite a “redução da exposição operacional a riscos”; o “cumprimento dos requisitos contratuais”; a “demonstração da qualidade dos serviços TI”; o “aumento da confiança nos serviços prestados, por parte dos clientes e mercado”, aspetos que em muito contribuem para um efetivo controlo de riscos.

Dedicado ao acompanhamento desta matéria foi instituído o Comité para a Segurança da Informação da COMPTA (designado por COMPSECUR). Este, para além de uma Declaração de Aplicabilidade, estabeleceu como política:

i. garantir a segurança da informação em todo o ciclo de negócio, desde o planeamento de novos serviços/fun-cionalidades, passando pelo cumprimento das leis e regulamentações, avaliação de riscos, controlo de acessibilidade, capacidade e continuidade do negócio, de forma a assegurar a integridade, disponibilidade e confidencialidade da informação, e

ii. garantir a proteção da informação da organização, residente no blade center, contra ameaças internas e/ou externas, deliberados ou acidentais, no que respeita ao seu armazenamento (físico e lógico), acesso, transmissão e operação de dados, através do controlo dos riscos identificados e avaliados, em

conformidade com os requisitos da norma de referência ISO 27001.

Outras informações

Quer a sociedade mãe quer as restantes sociedades englobadas no perímetro de consolidação estão em situação regular perante o estado ou quaisquer outros entes públicos.

O Capital próprio da Compta, S.A. mostrava-se negativo, em 31 de dezembro último, o que mantém a sociedade na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, facto que aqui se realça, não obstante saber-se que estão previstas operações com vista à sua resolução.

Foi intenção manifestada pelos acionistas de referência acionar o processo de perda de qualidade de sociedade aberta para a Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e no ambito deste processo realizou-se no passado dia 17 de abril uma Assemblei Geral Extraordinária, a qual deliberou nesse sentido.

Em Anexo ao Relatório Anual é apresentado o Relatório Sobre o Governo da Sociedade, documento no qual se inclui uma declaração de cumprimento quanto às recomendações formu-ladas no Código de Governo das Sociedades, do Instgituto Português de Corporate Governance.

Agradecimentos

Este Conselho de Administração manifesta o seu agrade-cimento pelo apoio, interesse e dedicação demonstrados pelo Conselho Fiscal e por todos os seus membros no desempenho das importantes funções que lhes estão cometidas, manifestação que, natural e justamente, torna extensiva ao Revisor Oficial de Contas.

Não quer, também, deixar de realçar e enaltecer, agradecendo, o elevado espírito de profissionalismo, sentido do dever e dedicação de todos os Colaboradores da COMPTA e demais empresas do GRUPO, cujo esforço em muito contribuiu para o sucesso alcançado no exercício em apreço.

Aos Clientes, Parceiros, Fornecedores e Instituições de Crédito, o Conselho de Administração manifesta reconhecimento e gratidão pela confiança que têm depositado no GRUPO e pelo que isso representa de apoio ao seu crescimento.

Neste exercício iniciou-se um novo mandato dos Corpos Sociais.

Por via da aplicação da regulamentação em vigor quanto a rotação e antiguidade nos respetivos cargos, cessou funções a anterior Mesa da Assembleia Geral, o mesmo acontecendo com Conselho Fiscal. Abrangiam ambas um conjunto de personalidades que durante muitos anos nos acompanharam e ajudaram. Aos mebros cessantes quer a Administração manifestar o seu reconhecimento, quer pela maneira como sempre conduziram os trabalhos de tantas Assembleis Gerais, quer pelo apoio sempre recebido de todos os membros do Órgão de Fiscalização. Aos novos membros agora eleitos desejamos as boas vindas e reafirmamos a nossa disponibilidade de colaboração.

Por ter atingido o limite de tempo legalmente permitido foi com pena que deixámos de poder contar com a colaboração do Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo, entidade que

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RELATÓRIO ANUAL RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO

acompanhou a COMPTA quase desde o seu início e que foi sendo representada por individualidades de reconhecida capacidade técnica e de inestimável dedicação. A eles o nosso reconhecimento e obrigado. Aos seus substitutos, que neste ano iniciaram funções, as nossas boas vindas, reiterando total disponibilidade de colaboração.

Aos Acionistas a nossa gratidão pela confiança que têm depositado no futuro do Grupo COMPTA, atitude que vem constituíndo forte estímulo para todos os que aqui trabalham.

Atividades desenvolvidas por membros não executivos do C.A.

Todos os membros do Conselho de Administração são execu-tivos. Aqueles que não têm pelouros atribuidos acompanham periodicamente a gestão da sociedade, inteirando-se da evolução dos negócios mais significativos e resultados que vão sendo alcançados.

Declaração de responsabilidade

Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 246.º do Código dos Valores Mobiliários em cumprimento do preceituado na legislação supra.

Os membros do Conselho de Administração da COMPTA – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., declaram, cada um de per si, que, tanto quanto é do seu conhecimento:

i. a informação prevista na alínea a) do N.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação; e que

ii. o relatório único de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, no exercício, e inclui uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.

Proposta de aplicação de resultados

Propõe-se a seguinte aplicação do resultado negativo registado pela Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.no exercício de 2018:

Para resultados transitados - € 1.505.712,21

Algés, 26 de abril de 2019

O Conselho de Administração da COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Armindo Lourenço Monteiro Presidente

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Vice-Presidente

João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador

Jorge Manuel Martins Delgado Administrador

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha Administrador

António Manuel Frade Saraiva Administrador

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RCA - 17/18

RELATÓRIO ANUAL RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO

ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 20.º DO C.V.M.

Participações qualificadas

ações %

Broadloop SGPS, S.A.1 20.278.850 68,63%

Banco Comercial Português, S.A. 6.550.000 22,17%

1 Inclui 270.000 ações detidas pelo Dr. Armindo Lourenço Monteiro

ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 447.º E 448.º DO C.S.C. ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 447.º E 448.º DO C.S.C.

1. Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização que são acionistas da Sociedade:

ações %

Armindo Lourenço Monteiro 270.000 0,91%

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 180.000 0,61%

2. Acionistas titulares de ações ao portador, não registadas, representativas de, pelo menos, um décimo, um terço, ou metade do capital da Sociedade:

ações %

Broadloop SGPS, S.A.1 20.278.850 68,63%

Banco Comercial Português, S.A. 6.550.000 22,17%

1 Inclui 270.000 ações detidas pelo Dr. Armindo Lourenço Monteiro

COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE TRANSAÇÕES DE DIRIGENTES (Artigo 14.º do Regulamento da CMVM N.º 5/2008)

Neste exercício não ocorreram transações de ações da Sociedade ou de outros instrumentos financeiros com elas relacionados, efetuadas pelos seus dirigentes, pelas sociedades que a dominam ou por pessoas estritamente relaci-onadas com aqueles [Artigo 14.º, 6 e 7, do Regulamento CMVM n.º 5/2008

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DFC - 1/6

CONTAS CONSOLIDADAS

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DFC - 2/6

CONTAS CONSOLIDADAS

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DFC - 3/6

CONTAS CONSOLIDADAS

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DFC - 4/6

CONTAS CONSOLIDADAS

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DFC - 5/6

CONTAS CONSOLIDADAS

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DFC - 6/6

CONTAS CONSOLIDADAS

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CONTAS CONSOLIDADAS

COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas 31 de dezembro de 2018

(Contas não auditadas - Montantes expressos em euros - €)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Casa-mãe

Designação: .......................... Compta, Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Sede: ..................................... Alameda Fernão Lopes, n.º 12 em Miraflores – Algés Constituição: ......................... 16 de maio de 1972

Natureza da atividade: A COMPTA, S.A. desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informa-ção (TI). Há 46 anos no mercado, está certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Tem a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e Segurança, Apli-cações e Soluções Compta. A empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e beneficia duma longa lista de referências nacionais e internacionais.

O Grupo

Entende-se aqui por Grupo o conjunto formado pela casa-mãe e pelas restantes empresas abrangidas no âmbito da consolidação, as quais a seguir se identificam. Na sua maioria, quer em termos de número de sociedades quer em termos de volume de negócios, são empresas que desenvolvem, integram e otimizam soluções na área das Tecnologias de Informação.

Empresa Sigla SedeConstituiçãoParticipação

Capitalsocial (€)

Partici-pação do

GrupoEmpresa-Mãe

CPT Algés, PT 16/05/1972 14.775.000 ---Empresas de TI

B2B Algés, PT 18/01/2001 250.000 99,8%CIS Alfena PT 07/02/2008 1.000.000 75,0%CEC Algés, PT 23/01/2009 61.800 92,3%CVM Algés, PT 29/01/2009 100.000 100,0%CBS Alfena, PT 19/05/2000 50.000 100,0%CER Évora, PT 02/06/2010 250.000 90,0%

CEBBR S.Paulo, BR 10/12/2014 1.552 44,1%PDF Abrantes, PT 30/11/2015 5.000 90,0%

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A.

Prodfarmer - Sociedade Unipessoal, Lda.

Compta Videoconferência e Multimedia, S.A.Compta Business Solutions, S.A.Compta Emerging Business, S.A.Compta Emerging Business - Brasil, Ltda.

Compta Enterprise Communications, S.A.Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas do Grupo (Nota 4.) mantidos de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), ajustado para dar cumprimento às Normas Internacionais de Relato Financeiro adaptadas para a União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1/1/2005.

Salienta-se que a partir de 1 de janeiro de 2010, a Empresa passou a aplicar a IAS 27 revista (Demonstrações Finan-ceiras Consolidadas), entretanto substituída pela IFRS 10 (Demonstrações Financeiras Consolidadas) e IAS 27 (de 2011), passando a imputar aos interesses não controlados as perdas acumuladas das subsidiárias que excedem o interesse não controlado no capital próprio dessa subsidiária. Esta situação implicou o reconhecimento de interes-ses não controlados negativos.

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ACC - 2/32

CONTAS CONSOLIDADAS

Adicionalmente, e também decorrente da revisão desta norma, as alterações na detenção de interesses numa sub-sidiária, da qual não resulte perda de controlo, são reconhecidas como uma transação de capital, pelo que o dife-rencial entre a quantia paga e o valor contabilístico dos interesses não controlados, deve ser registado diretamente no capital próprio, não dando assim origem ao reconhecimento de qualquer goodwill, nem ganhos ou perdas.

2.2. Bases de consolidação

Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral as participações financeiras em Empresas onde o Grupo detenha direta ou indiretamente a maioria dos direitos de voto dos titulares de capital ou o domínio sobre as políticas financeiras e operacionais. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado separadamente no balanço e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica "Interesses não controlados". No método de consolidação integral os saldos e transações significativas entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias internas decorrentes da alienação das participadas são igualmente anuladas. As Empresas incluídas nas demonstrações financeiras en-contram-se detalhadas na Nota 4.

Na data de aquisição são avaliados pelo justo valor os ativos e passivos de uma subsidiária, e qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor é registado como diferença de consolidação. Quando o custo de aquisição é inferior ao justo valor, é registada na demonstração de resultados respetiva essa diferença. Os interesses não con-trolados apresentam-se pela proporção do justo valor dos ativos e passivos.

2.3. Rédito e especialização dos exercícios

Os rendimentos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o montante dos rendimentos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber.

Os proveitos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados em função do grau de execução do serviço, ou no caso dos contratos de manutenção no período de vigência dos contratos. As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo justo valor do montante a receber.

O Grupo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

2.4. Locações

O Grupo utiliza o método financeiro na contabilização dos contratos de locação financeira celebrados com terceiros. De acordo com este método, o custo do ativo é registado em ativos fixos tangíveis, a correspondente responsabili-dade é registada no passivo e os juros incluídos nas rendas e a depreciação do ativo, calculada conforme descrito na Nota 2.8., são registadas como gastos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

As locações operacionais, onde parte significativa de riscos e benefícios é assumida pelo locador, têm os seus paga-mentos registados como gastos na demonstração de resultados, durante o período da locação.

2.5. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as cotações vigentes no último dia de cada exercício. As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou na data do balanço, são registadas como rendimentos e gastos na demonstração de resultados consolidados do exer-cício.

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ACC - 3/32

CONTAS CONSOLIDADAS

2.6. Conversão cambial

Os ativos e os passivos de entidades estrangeiras são convertidos para Euros usando a taxa de câmbio à data de fecho do balanço, enquanto os gastos e os rendimentos são convertidos usando uma taxa média. A diferença cam-bial obtida é registada na rubrica de Reservas de Conversão Cambial no Capital Próprio.

2.7. Subsídios recebidos

Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de ativos fixos tangíveis são registados no passivo, como rendimentos a reconhecer, quando existe garantia razoável que irão ser recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às depreciações dos ativos fixos tangíveis.

2.8. Encargos financeiros com empréstimos

Os encargos decorrentes de empréstimo são registados como gastos financeiros na demonstração de resultados, de acordo com o princípio da especialização do exercício.

2.9. Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento incluiu imposto corrente e diferido. O imposto corrente é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data de balanço.

O imposto diferido é calculado com base no método da responsabilidade do balanço, sobre as diferenças temporá-rias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a respetiva base de tributação.

São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros fu-turos contra os quais os ativos poderão ser utilizados, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos ativos sejam revertidos. No final de cada exercício é efetuada uma revisão dos impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

2.10. Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem.

As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o seu desenvolvi-mento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumprem estes critérios são regis-tadas como gasto do exercício em que são suportadas. Os custos diretamente atribuíveis necessários para criar e preparar os projetos de desenvolvimento correspondem aos encargos com pessoal afeto a cada projeto individual, assim como os custos dos materiais e/ou serviços usados ou consumidos para gerar estes itens.

O processo de reconhecimento e mensuração destes ativos envolve por isso, um julgamento significativo do órgão de gestão, conforme divulgado na Nota 16 do Anexo, no que diz respeito, em particular ao reconhecimento de um ativo capitalizável e ao cálculo das estimativas de cash-flow futuros.

As imobilizações intangíveis compreendem essencialmente despesas com desenvolvimento em produtos e sistemas geradores de rendimentos.

A empresa realiza testes de imparidade anuais para os seus ativos intangíveis, independentemente destes apresen-tarem, ou não, indícios de imparidade.

2.11. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis, com exceção das rubricas Edifícios e Terrenos, encontram-se registados ao custo de aqui-sição, ou ao custo de aquisição reavaliado nos termos da legislação em vigor.

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ACC - 4/32

CONTAS CONSOLIDADAS

Os Edifícios e Terrenos encontram-se registados ao valor resultante de uma avaliação técnica efetuada por peritos independentes no final de 2003. Desta reavaliação resultou um aumento de € 93.261,00 nas rubricas Terrenos e Edifícios e outras construções.

Decorrentes da IFRS 1, as reavaliações efetuadas antes da data de transição foram mantidas, designando-se esse valor como custo de aquisição considerado para efeitos de IFRS.

Os ativos adquiridos após a transição estão registados ao custo de aquisição, deduzidos de depreciações e perdas de imparidade. Os gastos posteriores em reparações e manutenção são registados como gasto do período.

As depreciações são calculadas a partir do momento em que os ativos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas médias úteis estimadas:

Vida útil

(anos)

Edifícios e outras construções 50

Instalações 20

Equipamento básico 8

Equipamento de transporte 8

Ferramentas e utensílios 8

Equipamento administrativo 16

No momento do abate ou alienação são calculados os ganhos ou perdas respetivas, face ao valor líquido dos bens, e são registados como outros rendimentos ou gastos operacionais.

2.12. Imparidade de ativos

As rubricas de contas a receber são inicialmente registadas pelo seu justo valor deduzido dos gastos de transação, sendo posteriormente sujeitas a testes de imparidade e registadas em balanço, deduzidas das eventuais perdas associadas.

Existindo um ativo registado por uma quantia superior à recuperável, é registada uma perda por imparidade no resultado do exercício. Num período posterior, a perda poderá ser revertida em resultados caso se determine uma redução da perda estimada.

Na realização destes testes, são considerados como determinantes os seguintes fatores de avaliação:

• a existência de incumprimento há mais de 6 meses à data de relato • o rating financeiro do devedor

Os ativos intangíveis são sujeitos a testes de imparidade, comparando os benefícios económicos futuros esperados da utilização do intangível com o valor pelo qual o ativo está registado. Recorre-se ao método dos cash-flows des-contados para suportar esta avaliação.

2.13. Ativos não correntes detidos para venda

Ativos não correntes detidos para venda ou operações descontinuadas são classificados como tal se o seu valor é realizável pela venda em vez do seu uso continuado. Para tal é necessário que a sua venda seja altamente provável, que o ativo esteja disponível para venda imediata nas atuais condições, a gestão esteja comprometida com a venda e se seja expectável que ela se realize num período de um ano.

Estes ativos são mensurados ao menor dos valores contabilísticos ou justo valor deduzido dos gastos da venda.

Na demonstração da posição financeira estes ativos são apresentados em linha própria enquanto que os resultados das operações descontinuadas se encontram também individualizados em linha adequada após os impostos sobre rendimento.

{28]

ACC - 5/32

CONTAS CONSOLIDADAS

2.14. Inventários

As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respetivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo seja superior ao valor estimado de recuperação.

2.15. Instrumentos Financeiros

Os instrumentos financeiros no Grupo classificam-se conforme detalhe seguinte e a sua mensuração depende da categoria.

Clientes e dívidas a receber

As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente registadas pelo seu justo valor sendo subse-quentemente registadas ao custo amortizado deduzidas de perdas de imparidade para as mesmas refletirem o valor recuperável.

As perdas por imparidade são registadas quando há informação objetiva da incobrabilidade da dívida.

Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e depósitos à or-dem, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor.

Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis e outras aplicações financeiras são registados ao mais baixo do custo de aquisição ou de mercado.

Contas a pagar

As contas a pagar não vencem juros e estão registadas pelo valor nominal.

Empréstimos bancários

Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo seu justo valor, líquido de despesas com emissão desses em-préstimos. Em períodos subsequentes os empréstimos são registados ao custo amortizado, sendo a diferença entre os montantes recebidos e o valor a pagar, reconhecida na demonstração dos resultados durante o período de vida dos empréstimos usando o método da taxa de juro efetiva.

2.16. Provisões, passivos e ativos contingentes

Sempre que o Grupo reconhece a existência de uma obrigação fruto de um evento passado, a qual exige o dispêndio de recursos, e sempre que o seu valor possa ser razoavelmente estimado, é constituída uma provisão. Estas provi-sões são revistas à data do balanço de forma a transmitirem uma estimativa atual.

Na possibilidade de uma das condições anteriores não ser cumprida, mas mantenha-se a possibilidade de afetar os exercícios futuros, o Grupo não reconhece um passivo contingente, mas promove a sua divulgação.

Quando se verificam ativos contingentes resultantes de eventos passados, mas cuja ocorrência depende de eventos futuros incertos, estes não são registados. À semelhança dos passivos, também os ativos contingentes são divulga-dos no anexo.

2.17. Eventos subsequentes

Os eventos subsequentes à data do balanço que integram elementos adicionais aos registos em final de exercício, são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas, enquanto os eventos que integram elementos sobre registos posteriores à data do balanço, são divulgados nas notas do anexo consolidado.

3. GESTÃO DO RISCO

3.1. Gestão do risco financeiro

O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.

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ACC - 6/32

CONTAS CONSOLIDADAS

Risco cambial

Dados que algumas das subsidiárias efetuam transações em Dólares dos Estados Unidos e Reais do Brasil, o Grupo está exposto ao risco de flutuação cambial destas moedas. No entanto, as aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente nas empresas a atuar em mercado nacional. São utilizados instrumentos financei-ros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que as operações se tornam materialmente rele-vantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra. Procura-se assim reduzir o impacto da flutuação cambial nos resultados consolidados.

No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas uma verba a pagar em USD, expostos à flutuação cambial, mas por ser de valor tão reduzido não se recorreu a esse mecanismo de cobertura. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial.

Taxa de juro

Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.

Risco de crédito

O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não efetivar ne-nhum instrumento de cobertura de risco, mantendo no Grupo diretrizes mais rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira mantém o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.

4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação no final do período, pelo método de consolidação integral, são:

Empresa SedeConstituiçãoParticipação

Capital social(€)

Participação do Grupo

Obs.

Algés, PT 16/05/1972 14.775.000 - Casa-mãeAlgés, PT 18/01/2001 250.000 99,8% a)Alfena PT 07/02/2008 1.000.000 75,0% a)Algés, PT 23/01/2009 61.800 92,3% a)Algés, PT 29/01/2009 100.000 100,0% a)

Alfena, PT 19/05/2000 50.000 100,0% a) b)Évora, PT 02/06/2010 250.000 90,0% a)

S.Paulo, BR 10/12/2014 1.552 44,1% c) d)Abrantes, PT 30/11/2015 5.000 90,0% c)

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.

Prodfarmer - Sociedade Unipessoal, Lda.Compta Emerging Business - Brasil, Ltda.

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A.

Compta Enterprise Communications, S.A.Compta Videoconferência e Multimedia, S.A.Compta Business Solutions, S.A.Compta Emerging Business, S.A.

5. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERIMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

No exercício em apreço o Grupo reforçou a sua participação na Compta Emerging Business, S.A., adquirindo 10% do seu capital. Em simultâneo verificou-se a alienação de 50% da participação na Compta Emerging Business Brasil, Ltda. Manteve-se no entanto, nesta última participação uma posição de controlo da gestão através da Administra-ção local.

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ACC - 7/32

CONTAS CONSOLIDADAS

6. OUTRAS EMPRESAS

Os investimentos financeiros registados a custo de aquisição, no final do período, são os seguintes:

31/12/2018 31/12/201710.000 10.000

- 66249 249

10.249 10.315

Participações financeiras pelo método de custoAITECOEIRAS - Associação P/Internacio.,Tecnologias,Promoção e Desenv. Empresarial de OeirasOPEX - S.G.S.N.M., S.A. Unesul - Associação Universidade-Empresa do Sul

7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Para efeitos de apresentação de uma imagem da atuação das empresas consolidantes devidamente segmentada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de atividade. Assim, adotaram-se os segmen-tos operacionais relatáveis a seguir identificados.

Comunicações

Inclui-se aqui toda a atividade relacionada com a oferta do Grupo em matéria de networking;

Infraestruturas e Segurança – Compreende a atividade de fornecimento de soluções de infraestruturas de TI, sto-rage e segurança;

Soluções Compta

Engloba a oferta aplicacional de Produtos Compta, quer baseada em soluções próprias, quer baseada em soluções de terceiros, bem como a atividade de consultoria em TI’s e em processos;

A maioria dos réditos ocorre em território nacional; também os ativos estão, na sua maioria, neste território.

Em relação ao período em análise o relato por segmentos era o seguinte:

2018Comuni-cações

Soluções Compta

Infraestrut. e Segurança

RH e Con-

OutrosElimina-

çõesConsoli-

dadoRÉDITOSVendas externas 4.107.746 10.849.922 8.437.062 - 14.700 23.409.430Vendas inter-segmentais 1.030.500 2.569.500 1.576.500 - - (5.176.500) - Réditos totais 5.138.246 13.419.422 10.013.562 - 14.700 (5.176.500) 23.409.430RESULTADOSResultados segmentais (193.426) 93.803 (145.625) - (860.627) - (1.105.874)Resultados operacionais (193.426) 93.803 (145.625) - (860.627) - (1.105.874)Gastos de juros (94.522) (185.504) (225.891) - (4.364) (510.280)Proveitos de juros - 4.985 1.280 - 1.009 7.275Impostos sobre os rendimentos 28.086 (61.157) (50.876) - 28.767 (55.181)Resultados de actividades ordiná (259.862) (147.873) (421.112) - (835.215) - (1.664.060)Interesses minoritários (19.711) (42.190) 1.203 - - (60.698)Resultado líquido (240.151) (105.682) (422.315) - (928.006) - (1.603.362)

Em relação ao período homólogo do período anterior, o relato por segmentos era o seguinte:

2017Comuni-cações

Soluções Compta

Infraestrut. e Segurança

RH e Con-

sultoriaOutros

Elimina-ções

Consoli-dado

RÉDITOSVendas externas 5.134.724 12.603.329 11.356.611 - 93.000 29.187.664Vendas inter-segmentais 556.000 2.706.500 1.422.500 - - (4.685.000) - Réditos totais 5.690.724 15.309.829 12.779.111 - 93.000 (4.685.000) 29.187.664RESULTADOSResultados segmentais 137.575 949.922 267.003 - (280.817) - 1.073.684Resultados operacionais 137.575 949.922 267.003 - (280.817) - 1.073.684Gastos de juros (23.792) (119.093) (67.244) - (324.832) (534.962)Proveitos de juros - 29.305 763 - 8.131 38.199Impostos sobre os rendimentos (47.319) (91.982) (43.202) - (1.114) (183.616)Resultados de actividades ordiná 66.464 768.152 157.320 - (598.631) - 393.305Interesses minoritários 5.578 151.781 3.242 - 160.602Resultado líquido 60.886 616.371 154.078 - (598.631) - 232.703

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CONTAS CONSOLIDADAS

8. RÉDITOS DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS

Nos períodos em análise, as vendas e prestações de serviço por segmentos foram as seguintes:

2018 2017 Vendas de produtos

Comunicações 1.421.705 2.030.870Soluções Compta 2.780.546 4.311.237Infraestruturas e segurança 4.409.025 5.234.995Vendas intersegmenta is (1.017.500) (741.000)

7.593.775 10.836.102Prestações de serviços

Comunicações 3.716.541 3.659.854Soluções Compta 10.638.876 10.998.592Infraestruturas e segurança 5.604.537 7.544.116Outros 14.700 93.000Vendas intersegmenta is (4.159.000) (3.944.000)

15.815.654 18.351.56223.409.430 29.187.664

A distribuição geográfica da mesma rubrica foi a seguinte:

2018 2017 Vendas e serviços prestados

Nacional 20.312.294 26.716.445 Internacional 3.097.135 2.471.218

23.409.430 29.187.664

9. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

Relativamente aos períodos em comparação esta rubrica tinha a seguinte composição:

2018 2017Trabalhos para a própria empresa 625.203 1.154.235Subs ídios à exploração 1.172.826 1.441.927Outros provei tos operacionais 109.511 469.409Reversões de amortizações e a justame 96.487 33.773Correções relativas e exercícios anterio 84.633 25.610

2.088.659 3.124.954

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ACC - 9/32

CONTAS CONSOLIDADAS

O detalhe dos trabalhos relativos a produtos desenvolvidos pela empresa para si própria (ativos intangíveis subja-centes) p nos períodos em apreço é o seguinte:

2018 2017Produtos desenvolvidos pela empresa (ativos intangíveis subjacentes)Compta - Equipamentos e Serviços de Informática , S.A.- RGPD 66.890 108.268- Ximi - 78.651Compta Emerging Bus iness , S.A.- Aquatropól i s 107.348 99.441- Ximi - 94.274- From waste2value - 68.712- Bee2Energy 45.682 27.228- Bee2l ighting 2.558 5.264Compta Bus iness Solutions , S.A.- Agatha 115.554 111.245- Cobra 96.661 94.878Compta Videoconferência e Multimedia , S.A.- Bee2fi re 70.931 98.110- Smarts ignal 30.094 30.968Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.- Sci ties - 220.587Prodfarmer - Sociedade Unipessoal , Lda.- Bee2Energy 59.160 72.950- Smartfarming 30.324 43.659Total 625.203 1.154.235

O trabalho subjacente a este apuramento foi objeto de apoio de empresa especializada de forma a garantir as con-dições de reconhecimentos dos ativos.

10. INVENTÁRIOS

Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidas no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição:

Mercadorias - Movimentos 2018 2017Saldo inicia l 245.508 300.742 Compras 7.075.503 9.018.799 Sa ldo fina l 633.619 245.508

Custo das exis tências vendidas e matérias consumidas (6.687.391) (9.074.033)

A quantia registada nos inventários decompõe-se da seguinte forma:

Mercadorias - Saldos 31/12/2018 31/12/2017Mercadorias 633.619 245.508

633.619 245.508 Quantias escri turadas 633.619 245.508

Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.

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ACC - 10/32

CONTAS CONSOLIDADAS

11. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Os fornecimentos e serviços externos registados no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte de-composição:

2018 2017

Subcontratos 1.296.077 1.004.625Serviços especia l i zados 6.274.352 9.889.907Materia is 580.381 51.887Energia e fluidos 204.868 208.363Des locações , es tadas e transportes 747.975 769.049Serviços diversos 1.112.342 941.793

10.215.996 12.865.624

12. PESSOAL

Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados; o número médio de pes-soal ao serviço era, nesses períodos, o que se refere:

2018 2017Gastos com pessoal (€) 7.533.614 7.476.916Número médio de pessoas ao serviço 235 226

13. PROVISÕES DO PERÍODO

Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados:

2018 2017Processos judicia is em curso - 51.200

- 51.200

14. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados:

2018 2017282.729 189.180

3.168 260.011 10.148 25.127

296.044 474.318

ImpostosCorrecções relativas a períodos anterioresOutros

15. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

2018 2017Juros e outros custos financeiros

Juros suportados (323.349) (315.725) Di ferenças de câmbio desfavoráveis (10.641) (14.256) Outros custos e perdas financeiras (176.289) (204.982)

(510.280) (534.962) Outros proveitos e ganhos financeiros

Juros obtidos 4.866 12.693 Di ferenças de câmbio favoráveis 2.089 8.418 Outros provei tos e ganhos financeiros 320 17.088

7.275 38.199 Resultados financeiros (503.005) (496.763)

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ACC - 11/32

CONTAS CONSOLIDADAS

16. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os períodos em análise ocorreram os seguintes movimentos no valor dos ativos tangíveis e nas respetivas amortizações acumuladas:

Aumentos AlienaçõesTransf., ab.e ajustam.

Ativo Bruto Terrenos e recursos natura is 232.859 - - - 232.859 Edi fícios e outras construções 787.180 8.010 - - 795.190 Equipamento bás ico 546.273 289.109 - (102.359) 733.023 Equipamento de transporte 104.537 - - - 104.537 Ferramentas e utens íl ios 74.698 - - - 74.698 Equipamento adminis trativo 102.777 10.569 - (17.024) 96.322 Outras ativos fixos tangíveis 20.945 68.875 - (222) 89.598

1.869.270 376.562 - (119.606) 2.126.227Depreciações Edi fícios e outras construções 306.888 15.824 - - 322.712 Equipamento bás ico 436.236 95.397 - (103.265) 428.367 Equipamento de transporte 104.538 - - - 104.538 Ferramentas e utens íl ios 40.319 - - - 40.319 Equipamento adminis trativo 62.050 6.181 - (17.024) 51.207 Outras ativos fixos tangíveis 10.708 12.511 - - 23.219

960.738 129.912 - (120.289) 970.361

Valor líquido 908.532 1.155.866

Movimentos ocorridos em 2018Saldo em 01/01/18

Saldo em 31/12/18

Aumentos AlienaçõesTransf., ab.e ajustam.

Ativo Bruto Terrenos e recursos natura is 232.859 - - - 232.859 Edi fícios e outras construções 787.180 - - - 787.180 Equipamento bás ico 13.378.947 32.209 - (12.864.882) 546.273 Equipamento de transporte 104.538 - - - 104.538 Equipamento adminis trativo 1.153.247 28.487 - (1.078.014) 103.720 Outras Imobi l i zações corpóreas 133.099 15.083 - (53.481) 94.700

15.789.869 75.779 - (13.996.378) 1.869.271Depreciações Edi fícios e outras construções 291.145 15.744 - - 306.888 Equipamento bás ico 13.233.930 64.673 - (12.862.368) 436.235 Equipamento de transporte 104.538 - - - 104.538 Equipamento adminis trativo 1.127.434 8.912 - (1.074.182) 62.165 Outras imobi l i zações corpóreas 97.192 7.201 - (53.481) 50.912

14.854.239 96.530 - (13.990.031) 960.738

Valor líquido 935.630 908.532

Movimentos ocorridos em 2017Saldo em 01/01/17

Saldo em 31/12/17

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ACC - 12/32

CONTAS CONSOLIDADAS

17. OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos em comparação os movimentos ocorridos no valor dos outros ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foram os seguintes:

Aquisições AlienaçõesTransfer.e abates

Projetos de desenvolvimento 4.754.634 - - 289.299 5.043.933Programas computador 190.768 112.708 - - 303.476Intangíveis em curso 1.563.732 627.078 - (289.299) 1.901.510Outros ativos intangíveis 590.399 - - - 590.399

7.099.532 739.786 - - 7.839.318

Projetos de desenvolvimento 2.428.139 975.013 3.403.152Programas computador 133.188 38.457 8.414 180.059Outros ativos intangíveis 482.159 108.240 590.399

3.043.485 1.121.710 - 8.414 4.173.609Valor líquido 4.056.046 3.665.709

Ativo brutoMovimentos ocorridos em 2018

Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Saldo em 01/01/18

Saldo em 31/12/18

Saldo em 01/01/18

Saldo em 31/12/18

Amortiza-ção do período

Perda porimparidadedo período

Transfe-rências e

abates

Aquisições AlienaçõesTransfer.e abates

Projetos de desenvolvimento 4.118.678 - - 635.956 4.754.634Programas computador 133.584 3.037 - (311) 136.309Intangíveis em curso 1.674.137 1.215.234 - (1.271.179) 1.618.192Outros ativos intangíveis 590.399 - - - 590.399

6.516.797 1.218.271 - (635.535) 7.099.533

Projetos de desenvolvimento 2.218.367 846.508 - (636.736) 2.428.139Programas computador 131.321 354 - 1.512 133.187Outros ativos intangíveis 364.079 118.080 - 482.159

2.713.767 964.943 - (635.224) 3.043.485Valor líquido 3.803.030 4.056.047

Saldo em 31/12/17

Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Saldo em 01/01/17

Saldo em 01/01/17

Saldo em 31/12/17

Ativo bruto

Perda porimparidadedo período

Transfe-rências e

abates

Movimentos ocorridos em 2017

Amortiza-ção do período

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CONTAS CONSOLIDADAS

17.1. PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO

O valor contabilístico dos projetos de desenvolvimento do Grupo no final do exercício em apreço é detalhado da seguinte forma:

InvestimentoAmortizaçõesacumuladas

Valor l íquido

Compta-Equipamentos e Serviços de Informática , S.A.BAT 157.875 144.719 13.156Contact One 121.488 50.620 70.868GIC 157.875 144.719 13.156GTR 631.500 578.875 52.625Lus ideias 503.026 159.292 343.734Mobi l idade App 184.587 76.911 107.676Pax Voice 202.877 64.244 138.633Phoenix 315.609 99.943 215.666Prodfarmer 36.900 11.685 25.215SIGSOG 1.114.086 1.021.246 92.841SIGSOG II 41.389 17.245 24.144

Soma 3.467.212 2.369.498 1.097.714Compta Bus iness Solutions , S.A.

Armazéns 83.742 58.671 25.071Compa 108.957 76.331 32.626Dashboard 281.955 197.521 84.434

Soma 474.654 332.523 142.131Compta Emerging Bus iness , S.A.

Cargo e-Bus iness 360.000 360.000 - EZ Tra in 120.000 120.000 - EZ Fleet 120.000 120.000 - From waste2value 68.712 8.016 60.696Phoenix 136.366 43.183 93.183Prodfarmer 41.629 13.182 28.447

Soma 846.707 664.381 182.326Compta Infraestruturas e Segurança, S.A.

Sci ties 220.587 25.735 194.852Prodfarmer - Sociedade Unipessoal , Lda.

Prodfarmer 34.773 11.011 23.762Tota l 5.043.933 3.403.150 1.640.784

31/12/2018

Compta-Emerging Business, SA

Estes ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa iniciado então a amor-tização dos mesmos.

EzFleet – Aplicação de Gestão de Equipamentos (fixos e/ou móveis)

Aplicação destinada à gestão e monitorização remota de equipamentos fixos assim como de equipamentos móveis, por um computador de bordo com capacidade de transmissão de informação GSM/GPRS e localização GPS, inclu-indo também um software de gestão de frota.

Para os equipamentos móveis, permite, também, a gestão de abastecimentos e consumos quer para bombas pró-prias, incluindo sistemas de abastecimento automáticos, dispositivos de identificação e software de gestão de con-sumo, quer para bombas públicas, envolvendo integração com cartões de frota.

Monitoriza, em tempo real, os equipamentos, procede à identificação de condutores, bloqueio e controlo de ponto, para além de permitir o registo de dados de utilização dos equipamentos, integrados e sincronizados com o ERP (Enterprise Resource Planning), tais como viagens realizadas, inícios e fim de cada viagem (horas exatas de trabalho), distâncias percorridas (km reais obtidos pela ligação ao sensor de velocidade), velocidade (pontual, máxima e mé-dia), perfis de condução, rotação do motor (máxima, excesso de rotação e curva RPM). Possibilita, ainda, a apresen-tação de relatórios de gestão operacional, de pedidos de intervenção (manutenção e contratos), módulos para pos-síveis acidentes, multas, gestão de combustíveis, portagens e Via Verde, seguros, etc.

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CONTAS CONSOLIDADAS

Cargo e-Business – Aplicação de Gestão Portuária

Aplicação destinada à gestão integrada de toda a informação gerada num terminal de contentores, seja ele marí-timo, de depósito e reparação ou ferroviário. O circuito de informação operacional é garantido sem recurso a papel, sendo todos os dados atualizados em tempo real no sistema, em qualquer ponto do processo, mesmo em locais remotos (conferência de dados na prumada para terminais marítimos, portaria e comboio no caso de terminais marítimos ou ferroviários, além dos equipamentos de parque) através de terminais móveis ligados ao sistema cen-tral via uma rede wireless. A solução permite controlar os meios, recursos físicos e humanos associados às opera-ções, garantindo que os níveis de eficácia e produtividade do terminal correspondam às necessidades e exigências do mercado.

Permite, ainda, a gestão de dados de contentores e de parque com a possibilidade do posicionamento automático de contentores, faturação automática de todos os serviços efetuados com integração no ERP existente, gestão da Alfândega e planeamento de navios para terminais marítimos, envio e receção de ficheiros para movimentos de portaria e listas de carga/descarga para terminais marítimos, gestão de comboios e transportes por camião com mensagens EDI para trânsitos de contentores em terminais marítimos e planeamento de carga de comboios em terminais marítimos e ferroviários.

EzTrain- Sistema de Gestão Ferroviária

O EzTrain é uma aplicação avançada de gestão logística multimodal para o sector dos transportes ferroviários per-mitindo gerir todas as operações de transporte de carga, a partir de uma única solução integrada que, através dos seus módulos especiais, permite a gestão, planeamento, identificação e rastreio de carga e material circulante, in-tegração automática com a infraestrutura do operador, gestão em mobilidade de ativos e recursos humanos, fatu-ração, gestão de horários, escalas, rotas e faturação integrada de serviços a terceiros.

Esta solução assenta numa arquitetura de última geração em termos de desenvolvimento aplicacional que permite entregar ao cliente final uma Plataforma modular por camadas que permite um constante acompanhamento das necessidades do negócio.

Phoenix

A Phoenix é a framework criada pela unidade de Desenvolvimento do Grupo Compta com o objetivo de suportar todos os desenvolvimentos de produtos próprios. É um acelerador de produtização de aplicações, contribuindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibliotecas, funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reutilizável, dando estabilidade, fiabilidade e uni-formização ao software e produtos desenvolvidos.

Esta plataforma, já em uso, tem diversos componentes transversais que são reutilizados em todas as aplicações, entre os quais APIs de dados, janelas modais, gráficos e widgets etc. Estes componentes permitem a reutilização de código, facilitando o desenvolvimento do produto, quer este seja de pequenas ou grandes dimensões.

Foi utilizada a metodologia AGILE, organizada em processo SCRUM, que garante o desenvolvimento e comercializa-ção de produtos uniformes e sustentáveis. A aplicação concentra em si um product backlog que representa o con-junto de funcionalidades que os produtos desenvolvidos devem apresentar.

A Phoenix garante que os diversos desenvolvimentos, que recorrem a tecnologias de HTML5, AJAX (Asynchronous JavaScript and XML), CSS3, JQuery, JSON (Javascript Object Notation), SOAP, Java, SQL, JasperReports, entre outras, sejam reutilizáveis e assegura a coerência de desenvolvimento e passagem a modo de produção dos produtos Grupo Compta. Permite, ainda, que a empresa se torne independente das plataformas onerosas de terceiros, que vinha utilizando até agora para realizar as mesmas tarefas, estando preparada para comercialização no mercado. Como a base é partilhada, as alterações são comuns a todas as aplicações. Para além disso, como a estratégia de produtiza-ção permite o desenvolvimento em camadas, esta torna mais simples e célere a entrega ao mercado de produtos próprios, facto comprovado pelos produtos já lançados com base nesta framework. Esta capacidade impulsiona a estratégia de comercialização de novos produtos pela empresa, conferindo-lhe maior velocidade no lançamento,

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CONTAS CONSOLIDADAS

robustez no desenvolvimento e um conjunto de funcionalidades base verticalizadas que rapidamente podem adici-onar valor aos diversos segmentos de mercado que estão a ser abordados pela empresa, como sejam os setores do Ambiente, da Energia, da Logística Pesada, da Agricultura e do Mar.

A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento de layers de integração com entidades terceiras (fabricantes de equipamentos de sensorização, equipamentos de medição e equipamentos de atuação). A Plataforma tem atualmente em curso o desenvolvimento de módulo de demonstração e simulação de cenários em ambiente real para os produtos verticais que nela assentam.

2018 2019 2020 2021 2022308.850 115 127 133 - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

Prodfarmer

Atualmente o sector agrícola vive num contexto mundial de quase total liberalização comercial e de concorrência global. Mais do que nunca, há que ter em conta as necessidades do consumidor com elevados padrões de segurança alimentar, atender aos condicionalismos ambientais e responder aos atuais padrões sociais que são exigentes. O Prodfarmer é uma plataforma de comércio justo, que permite a compra e venda de produtos agrícolas com acesso facilitado aos parâmetros de rastreabilidade exigidos por lei. Através da plataforma ProdFarmer, é possível “conhe-cer” o produtor e a sua forma de produção, ter acesso a fatores de produção, técnicas utilizadas, datas ou até dados relativos a pragas. O consumidor poderá assim saber tudo sobre a origem dos produtos que põe na mesa. A plata-forma permite o pagamento das transações por meios eletrónicos e está integrada com a SGS e com diversos mu-nicípios, permitindo aos produtores certificar os seus produtos de forma simples e desmaterializada.

A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento de funcionalida-des que permitem o envio de encomendas em ambiente refrigerado, a pesquisa por localização e capacitação da plataforma para aceitação de novos métodos de pagamento.

O investimento reconhecido referente ao Prodfarmer e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 202277.423 25 31 39 - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

from waste2value

O "From Waste to Value - A new waste management paradigm", é uma nova solução para a Gestão da Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos que garante um processo altamente eficiente, com menores custos para as partes envol-vidas e, não menos relevante, proporciona a alteração da forma como este é atualmente gerido, nomeadamente a passagem de um processo focado na "eliminação de resíduos" para um processo totalmente focado na "reciclagem de resíduos". Deixar de associar o "lixo" produzido a um resíduo sem utilidade, para passar a ver o mesmo com um "bem" com elevado valor e impacto na sociedade, que deve ser aproveitado, e para o qual todos devemos dar o nosso contributo, são alguns dos impactos que se pretende alcançar. Cidadãos satisfeitos, ruas limpas, contribuir para a minimização dos resíduos produzidos e o aumento da taxa de recuperação de recicláveis, são as máximas que complementam os objetivos definidos.

Esta solução promove a real efetivação da desejada alteração do paradigma associado ao processamento de resí-duos urbanos. De realçar ainda que que a solução irá permitir às autarquias que aderirem à mesma, para além de ganhos a nível de eficiência do respetivo processo e a consequente minimização dos custos associados, ir ao encon-tro dos objetivos, tanto nacionais como Europeus, definidos neste âmbito.

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CONTAS CONSOLIDADAS

O investimento reconhecido referente ao from waste2value e respetivas previsões de benefícios económicos futu-ros são:

2018 2019 2020 2021 202260.696 55 66 73 80 -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

Compta-Equipamentos e serviços de informática, SA

SIG – Sistema de informação de gestão

O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante uma interface web, disponível remotamente, consolida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação através de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de indicadores de gestão da em-presa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que consolida indicadores de vários sistemas e de vários quadran-tes da atividade, constituindo uma plataforma eficaz de gestão.

Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso a infor-mação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas realizadas, adju-dicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta informação é disponibilizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e responsabilidade hierárquica do utilizador, é agrupada por interesses e permissões pré-estabelecidas.

SOG – Sistema operacional de gestão

Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, consulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou outros. O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam, de acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias.

Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM, criando também uma interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de dados, tendo um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema, reduzindo e facilitando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade.

O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

2018 2019 2020 2021 202224.144 13 13 13 - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound

O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Contact Center durante as suas interações com os clientes.

Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções de um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado em diversas opções pré-estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questionários em guiões diferentes, garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o cliente corporativo.

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CONTAS CONSOLIDADAS

Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar o agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um conjunto de ações, incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questionário e/ou pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica, devido à possibilidade de importar informações de contexto para a plataforma.

A interligação com informação presente na base de dados e integração com outros sistemas durante as interações do cliente é sempre garantido, apresentando uma interface de operação fácil de usar e potenciadora da assertivi-dade na resposta dos agentes.

Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando uma ferramenta simples que permite encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização.

É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infraestrutura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos por segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação de novos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para diagnostico de avarias.

O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

2018 2019 2020 2021 202213.156 24 - - - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas

Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o percurso de cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até à sua conclu-são/entrega.

Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a emprestar, gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a quem foi empres-tado, qual o prazo expectável de devolução.

Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se possível e é facilitada com esta solução

A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de transporte é assegu-rada pela solução que, assim, e através de uma interface fácil de usar, controla a todo o momento todo o processo.

O investimento reconhecido referente ao BAT e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

2018 2019 2020 2021 202213.156 25 - - - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações

O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do serviço que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o desenvolvimento da ati-vidade.”

Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orientação para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da forma de trabalhar. A solução

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CONTAS CONSOLIDADAS

Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da fidelização e no registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melhores práticas de BPM - Business Process Management.

Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie de ações dentro e fora da organização.

Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do assunto para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado. Garante-se que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está atualizado e sabe-se em que parte da cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No final da análise da reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que, entretanto, tenham sido adicionadas ao processo. permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis de serviço estabelecidos ou prazos legais a respeitar.

O investimento reconhecido referente ao GTR e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

2018 2019 2020 2021 202252.625 60 - - - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

ContactOne – Aplicação de gestão e interações com Clientes Multicanal

Sendo atualmente de extrema importância a gestão multicanal da interação com os clientes, o ContactOne tem como objetivo garantir a eficácia no tratamento de cada interação. Para tal torna-se necessário dotá-la de dados, informação, conhecimento, conseguindo com soluções mais inteligentes uma gestão de clientes que garanta a sa-tisfação e fidelização dos mesmos, assim como a diferenciação necessária para a captação de mais clientes. O Con-tactOne foi desenvolvido de forma a disponibilizar um conjunto de funcionalidades Multicanal. Neste sentido o ContactOne permite a gestão dos canais de Email, Chat e SMS de forma integrada garantindo o roteamento e dis-tribuição de tarefas aos agentes de Call Center. Esta solução permite o tratamento das interações de email, Chat e SMS num único, reduzindo a complexidade no tratamento das interações e permitindo reduzir o esforço de apren-dizagem/utilização da solução.

O ContactOne permite fazer o roteamento dos emails para agentes com skill’s necessários para o tratamento destas interações. Durante o fluxo de roteamento de email é possível enviar respostas de forma automática e/ou fazer o reencaminhamento de este email para ser processado por um sistema esterno a solução via email.

Para alem das funcionalidades de multicanal esta solução permite realizar campanhas de Outbound de Voz/Email e SMS, permitindo igualmente uma gestão centralizada de campanhas permitindo realizar ações sobre os contactos em processamento. As campanhas de Outbound de email e SMS são realizadas sem a intervenção de um agente sendo que os supervisores podem acompanhar a evolução das mesmas.

O investimento reconhecido referente ao ContactOne e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

2018 2019 2020 2021 202270.868 30 30 33 - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

SIG/SOG II

As funcionalidades dos sistemas já anteriormente caracterizados, encontram-se ampliadas como a seguir se des-creve.

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CONTAS CONSOLIDADAS

SIG - Sistema de informação de gestão

Foram desenvolvidos adicionalmente os módulos de gestão da política de qualidade segundo a Norma Iso 20.000, incluindo reporting e dash boards para o respetivo acompanhamento.

SOG - Sistema operacional de gestão

Foram desenvolvidos novos módulos de integração com diversas aplicações de faturação e funcionalidades multi-divisa.

O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 202292.841 105 - - - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para estes ativos, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Mobilidade/Apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas)

Tendo como prioridade a mobilidade, as aplicações e os dispositivos inteligentes, a empresa desenvolveu uma oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de produtos já lançados destaca-se um canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local, o “SouCidadão”. Trata-se de uma solução de mobilidade que permite ao cidadão tratar de todos os assuntos em que intervém o Município/Junta de Freguesia (reporte de situações de iluminação, passeios, equipamentos urbanos, divulgação comércio local, acesso a serviços públicos, etc.).

O centro de desenvolvimento da empresa tem vindo a trabalhar um conjunto de tecnologias avançadas de reco-nhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple, Google e Micro-soft). Esta abordagem coloca a empresa numa posição de charneira, uma vez que é um dos poucos fabricantes em Portugal a disponibilizar aplicações e produtos em simultâneo para as três principais lojas e plataformas mundiais, com títulos já publicados e com perspetivas de poder no curto prazo publicar APPs com capacidade de se massificar, não apenas no mercado nacional, mas, por intermédio destas lojas, de atingir os mais variados mercados.

O investimento reconhecido na Mobilidade/Apps e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 2022107.676 30 33 36 40 -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

Lusídeias

Lusídeias (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias de todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e leva-las ao mundo. Esta plataforma pretende colocar a tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito de mais-valias naturais do país, a terra, o sol e o mar. Sendo uma plataforma de gestão da inovação, materializa-se online e é de acesso e compreensão fáceis, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A plataforma tem como fim último passar à fase de comercialização as melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia. A filosofia e recursos aplicacionais empregues neste projeto serão utilizados pelo Grupo Compta como uma plataforma a ser comercializada junto de empresas e orga-nismos nacionais, como uma verdadeira plataforma de apoio e fomento da inovação, passível de ser customizada conforme o tema, objetivo ou processo empresarial que se pretenda estimular, permitindo criar um ecossistema de inovação mais próximo e dedicado a resolver problemas específicos de uma determinada organização. Assim a Com-pta disponibilizará a plataforma, implementará e gerirá os processos de inovação dentro das empresas, numa ótica

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CONTAS CONSOLIDADAS

de projeto, recolhendo informação, respondendo e gerindo essa informação de forma a coligir resultados que per-mitam aos seus clientes e utilizadores, criar processos ou produtos novos, funcionando como uma ferramenta de intensificação ou diversificação estratégica ao serviço da gestão.

O Lusídeias continua a crescer em termos de projetos e utilizadores, sendo que a componente de avaliação de ideias necessita de desenvolvimentos adicionais e extensão de novas funcionalidades, tais como: Possibilidade de Registar projetos em eventos especiais que a plataforma está a desenvolver e apoiar como é o caso do High School Innovation Summit, integração direta com os serviços e clientes de mail dos avaliadores da plataforma, registo de novas ideias com passagem pelo utilizador aos estados privada para publica e vice-versa, são alterações de fundo em termos de plataforma e necessárias para garantir o atingimento dos objetivos propostos.

O investimento reconhecido referente a Lusídeias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 2022343.734 120 144 158 - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

PaxVoice

O PaxVoice é uma plataforma social 2.0 para smartphones e web cujo objetivo é a auscultação do sentimento da opinião pública mundial em tempo real. O objeto central do PaxVoice é a voice, isto é, uma opinião expressa por um utilizador registado na plataforma, sujeita à apreciação de terceiros através de resposta binária "concordo/dis-cordo" e de comentários, gerando a possibilidade de tratamento estatístico das respostas. O PaxVoice encontra-se, numa primeira fase, integrado com o Facebook para controlo da qualidade estatística dos utilizadores e com o Twit-ter para acesso ao debate em tempo real. O objetivo comercial da aplicação é o de prestar serviços de carácter estatístico sobre a tendência da opinião pública em tempo real. A fiabilidade estatística, o distanciamento edito-rial relativamente aos conteúdos e a confidencialidade da opinião de concordância ou de discordância expressa pe-los utilizadores constituem os três valores fundamentais do PaxVoice. A aplicação tem por finalidade permitir, por parte do utilizador, expressar uma opinião e obter uma resposta binária de concordância ou de discordância com aquela opinião, publicada pelo próprio ou por terceiros num sistema de votação em tempo real por um determinado tempo de voto definido na aplicação aquando da submissão da questão. A aplicação funciona em rede e utiliza os meios disponibilizados pelas redes sociais com vista a obter maior abrangência, caracterizando e segmentando, por via da informação disponível no seu perfil, os emissores da resposta de forma a conferir-lhe valor comercial.

A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento de funcionalida-des que permitem integrar a aplicação com os utilizadores de outras redes sociais para além do FB, assim como a opção do login independente com registo direto na aplicação, e o alargamento para mais duas variáveis de análise: habilitações literárias e profissão.

O investimento reconhecido referente ao PaxVoice e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 2022138.633 55 61 67 - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

Compta Business Solutions, SA

Compa – compliance software

Aplicação que apoia as instituições financeiras a aumentar e melhorar o controlo sobre atividades que potencial-mente indiciem situações de branqueamento de capitais ou atividades terroristas, por via da recolha de toda a

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CONTAS CONSOLIDADAS

informação sobre as transações produzidas pelos diversos sistemas bancários, correlacionando-a e criando padrões comportamentais que podem ser avaliados automaticamente de acordo com um conjunto de padrões definidos como “anormais”, permitindo assim a identificação de situações potencialmente indiciadoras de procedimentos ilegais. Esta solução constitui uma ferramenta de ajuda às equipas de compliance das instituições, pelas possibilida-des que oferece para a monitorização, correlação, marcação, vigilância, investigação e reporte de clientes eventu-almente suspeitos de atividades de branqueamento de capitais e financiamento de atividades terroristas.

O investimento reconhecido referente ao Compa e respetivas previsões de venda são as seguintes:

2018 2019 2020 2021 202232.626 40 - - - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Compa. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Dashboards de apoio à decisão

Trata-se de uma aplicação interativa e de acesso descentralizado que integra, trata e disponibiliza a informação e conteúdos relevante existente no seio da empresa, de forma a permitir uma mais eficaz tomada de decisões. Esta solução integra diretamente com outros sistemas, criando painéis que podem ser apresentados em audiovisuais fixos (monitores) ou através da web a qualquer utilizador credenciado, funcionando de forma simples e podendo integrar qualquer tipo de conteúdo digital, filmes, apresentações, indicadores complexos de gestão e dados de mo-nitorização de outros sistema, criando, a um custo muito acessível, a possibilidade das organizações disponibiliza-rem canais próprios de stream digital.

Esta solução permite o acesso fácil a informações e, como se encontra baseada numa poderosa ferramenta de ges-tão de conteúdos, gere de forma muito intuitiva as emissões criando um ambiente de interatividade alargada.

O investimento reconhecido referente ao Dashboards de apoio à decisão e respetivas previsões de venda são as seguintes:

2018 2019 2020 2021 202284.434 110 - - - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Dashboards de apoio à decisão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Gestão de Armazém

A indústria de Vendas On-Line, e vendas a retalho, confronta-se com a necessidade de aumentar e melhorar o con-trolo sobre a sua atividade, através da otimização dos processos logísticos e nível de serviço ao cliente.

O desafio foi criar um centro logístico que responda as necessidades de um Grupo de empresas de compra e venda de máquinas e equipamentos, com recurso a um stock próprio. Este grupo é constituído por organizações de compra distintas, cada uma destas com foco em diferentes tipos de produtos e/ou marcas. Sendo no entanto uma equipa comercial única e muti empresa. E ainda podendo cada empresa vender bens e serviços das restantes empresas. As suas atividades de gestão (logística, financeira e de recursos humanos) encontram-se implementadas no software de gestão SAP. O projeto nasce sustentada na estratégia de crescimento e na redução de custos através da otimiza-ção da sua logística, que leva a aquisição de um sistema robotizado de Gestão de Armazéns.

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CONTAS CONSOLIDADAS

Esta mudança organizacional provocou mudanças profundas na forma como a empresa otimizou os seus recursos humanos e a sua eficiência nas operações logísticas, diminuindo movimentações de stock entre os armazéns das sedes de cada empresa associada graças a estrutura do Logistic-Bus.

O investimento reconhecido referente à Gestão de armazém e respetivas previsões de venda são as seguintes:

2018 2019 2020 2021 202225.071 33 - - - -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Ativo intangível. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores regista-dos.

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.

Smart Cities

As Cidades Inteligentes (CI) disponibilizam serviços de gestão de ativos da cidade, com o objetivo de garantir a qua-lidade de vida dos cidadãos e a criação de valor económico. Uma das maiores preocupações associadas às CI reside no facto do equipamento tecnológico que suporta os serviços (e.g. sensores) poder ser atacado e alimentado com dados falsos, afetando infraestruturas e serviços essenciais ao seu funcionamento (e.g. abastecimento de água). Recentemente, e no state of the art das soluções que endereçam a temática, foi proposta nos EUA a criação de um repositório de vulnerabilidades dos equipamentos das CI, com o intuito de posteriormente servir para auditar a segurança dos seus serviços. No entanto, esta iniciativa, apesar de ser considerada o state of the art, só permite a prevenção de ataques causados pela exploração das vulnerabilidades previamente conhecidas, excluindo os ata-ques perpetrados através de vulnerabilidades desconhecidas (e.g. danificação propositada de sensores, ou decor-rentes da interação sequencial de múltiplos equipamentos). Motivados por este facto, pretende-se desenvolver soluções que permitam auditar e prevenir o risco de segurança dos serviços oferecidos na CI quando não há conhe-cimento prévio de vulnerabilidades, evitando eventuais ataques, ou minimizando as suas consequências. É uma solução baseada na colocação de tecnologia em paralelo com a tecnologia da Cidade Inteligente, que interatua com esta, mas que possui capacidades de poder ser usada e partilhada para diversas situações. Através da adoção de técnicas de manipulação de dados (Big Data) e de uma forte componente científica associada à sua análise (Data Science), investigar-se-ão soluções técnico-científicas de elevado desempenho na identificação de vulnerabilidades da CI. O resultado da investigação será implementado numa ferramenta, a qual disponibilizará informação das vul-nerabilidades às entidades gestoras da CI, para que estas possam agir em conformidade.

2018 2019 2020 2021 2022194.852 38 49 63 82 91

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Ativo intangível. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores regista-dos.

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CONTAS CONSOLIDADAS

17.2. INTANGÍVEIS EM CURSO

O valor contabilístico dos intangíveis em curso do Grupo no final do exercício é detalhado da seguinte forma:

InvestimentoAmortizações/ Regularizações

Valor l íquido

Compta-Equipamentos e Serviços de Informática , S.A.Aquatropol i s 5.194 - 5.194Bee2Crop/Smartfarming 11.633 - 11.633Bee2Energy 16.990 - 16.990RGPD 175.158 - 175.158XIMI 169.814 - 169.814

Soma 378.789 - 378.789Compta Bus iness Solutions , S.A.

Agatha 226.799 - 226.799Cobra 191.539 - 191.539Outros em curso 8.414 -8.414 16.828

Soma 426.752 - 426.752Compta Emerging Bus iness , S.A.

Aquatropol i s 280.673 - 280.673Bee2Crop/Smartfarming 28.972 - 28.972Bee2Energy 183.202 - 183.202Bee2Light 7.822 - 7.822XIMI 133.654 - 133.654

Soma 634.324 - 634.324Compta Videoconferência e Multimidea,S.A.

Bee2Fire 169.042 - 169.042SmartSignal 61.061 - 61.061XIMI 8.084 8.084

Soma 238.187 - 238.187Prodfarmer - Sociedade Unipessoal , Lda.

Bee2Energy 103.274 - 103.274Smartfarming 120.184 - 120.184

Soma 223.458 - 223.458Tota l 1.901.510 - 1.901.510

Bee2Energy

O Bee2Energy é uma aplicação informática que permite a gestão, monitorização e controlo de consumos de Energia, Água, Gás e Oxigénio. É uma solução disponibilizada via cloud, através de navegador web, aplicação móvel, na mo-dalidade de Wallboard e até de realidade virtual. Através do Bee2Energy, qualquer organização poderá analisar e reduzir os seus consumos energéticos; verificar anomalias e validar pontos de melhoria e receber alertas de consu-mos anómalos, integrados com os seus sistemas de manutenção. O Bee2Energy suporta a informação necessária para qualquer auditoria energética.

A Empresa não considerou encerrado este projeto por estar em curso o desenvolvimento de funcionalidades que permitem a leitura de dados de faturação e telecontagem enviada pelos fornecedores de energia, o desenvolvi-mento de módulo de conferência de faturas e o desenvolvimento do módulo de reporting. A parametrização funci-onal do Wallboard/módulo de comunicação interna e externa do sistema encontra-se em desenvolvimento.

O investimento reconhecido referente ao Bee2Energy e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 2022303.466 50 95 119 143 -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

Bee2Crop

O Bee2Crop é um sistema de gestão agrícola que permite monitorizar e controlar dispositivos como pivots, sondas, estufas e hidroponia. O sistema está disponível na Cloud e através de dispositivos móveis, permitindo ligar disposi-

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CONTAS CONSOLIDADAS

tivos agrícolas à internet, relacioná-los e controlá-los remotamente. O objetivo do Bee2Crop é gerir de forma efici-ente os sistemas agrícolas para a obtenção de poupanças nos consumos de água e energia, e otimizar os indicadores de produção. Promovendo uma gestão em tempo real, a aplicação informática dispõe de um sistema alarmístico para deteção automática de falhas, ruturas, entupimentos entre outros, através de e-mail e SMS. O Bee2Crop com-bina informação derivada dos sensores locais, com informação de previsão meteorológica para garantir os melhores índices de poupança e otimizar a produção.

A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento de funcionalida-des que permitem a monitorização de pressão dos sistemas de rega, integração de dados meteorológicos de diver-sas fontes; integração de quadros adicionais de pivots, integração de controladores de rega de outros fabricantes e sondas de humidade.

O investimento reconhecido referente ao Bee2Crop e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 202211.633 50 63 78 98 -

Investi -mento

Réditos previs tos para

Aquatrópolis

A Aquatrópolis é uma solução tecnologicamente disruptiva e um modelo de negócio inovador que permitirá uma melhoria da gestão, controlo, operação otimizada, inteligente e automatizada de produções aquícolas semi-inten-sivas e extensivas em contexto inshore ou offshore, com especial foco para as produções multi-tróficas. A solução consiste numa orquestração de diferentes subsistemas que, tendo por base a correlação de dados específicos da produção com especificidades dos processos produtivos das espécies, tenha a capacidade de atuar direta e asserti-vamente, nos processos de produção. Pretende-se assim, obter uma nova solução que enderece toda a holística, desde a recolha sistemática de dados até à atuação, passando pela capacidade de análise, correlação de dados e consequente tomada de decisão. Tal será feito de uma forma perfeitamente interligada e, principalmente, com inteligência e real conhecimento a ser incorporado num inovador serviço de apoio às aquaculturas. A solução pro-porciona uma resposta real e eficaz às necessidades e lacunas identificadas para o setor da aquacultura, contribu-indo para o crescimento e consolidação de uma indústria de vital importância para a sociedade e, simultaneamente, cria condições para uma efetiva criação de postos de trabalho de profissionais altamente qualificados e um modelo de negócio que potencie a internacionalização da tecnologia.

A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento do conjunto de funcionalidades base do sistema que permitem interagir com os parâmetros de análise e atuação do sistema em produção real.

O investimento reconhecido referente ao Aquatrópolis e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 2022285.867 65 98 122 146 -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

Ximi

O Ximi constitui uma aplicação para combater de forma eficaz a solidão da população sénior, fazendo com que o utilizador queira realizar as mais variadas ações interpessoais, como por exemplo, participar numa aula de hidrogi-nástica, visitar um museu acompanhado por um amigo ou participar num qualquer jogo multijogador. De realçar que, apesar da solução não ter como objetivo direto questões de saúde, esta terá de ter a capacidade de dar uma resposta totalmente adequada às necessidades e às condições físicas e mentais do sénior. Esta disruptiva aplicação, compatível com dispositivos móveis tais como tablets ou smarphones e que, suportada pelas mais recentes e avan-çadas tecnologias, tem a capacidade de propor ao sénior, desafios que sejam verdadeiramente adequados, por um lado, à realidade atual deste (condições físicas, mentais, ambiente em que este se encontra) e, por outro, à resposta, evolução e interesse, que este tem demonstrado pelos desafios propostos/realizados. Desenvolve-se assim uma

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solução com inteligência que com base no conhecimento presente e passado, proponha atividades adequadas às capacidades e limitações do sénior.

Uma vez que a aplicação, venceu um concurso de aceleração mundial ao ser selecionada entre 260 aplicações mun-diais, os desenvolvimentos aplicacionais necessários continuam curso em Portugal e na Finlândia na Vertical VC. Deste processo de aceleração a que a aplicação esta a ser submetida têm resultado um conjunto de melhoramentos aplicacionais e de funcionalidades. As nossas equipas estão a trabalhar em conjunto com parceiros internacionais como a Samsung e a Telia Sonera no sentido de se fecharem funcionalidades, como as interfaces e a captura de dados cobrindo mais dispositivos e protocolos sem-fios. Funcionalidades essas complexas, mas que enriqueceram a aplicação, aumentado o seu potencial de adoção no mercado.

O investimento reconhecido referente ao Ximi e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 2022311.553 75 94 108 119 -

Investi -mento

Réditos previs tos para

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valo-res registados.

RGPD

O RGPD é um sistema que vem dar cumprimento ao Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), através de uma ferramenta que tecnologicamente implementa os procedimentos definidos pelas empresas neste âmbito. A mesma ferramenta servirá para monitorizar a implementação dos procedimentos e dar respostas aos vários inter-venientes, mantendo um período de manutenção/acompanhamento dos procedimentos no médio prazo.

O investimento reconhecido referente ao RGPD e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 2022175.158 50 60 66 73 -

Investi -mento

Réditos previs tos para

Bee2lighting

Os custos de energia da iluminação pública chegam a 50% dos municípios. Se os municípios simplesmente desativa-rem as instalações para reduzir os custos, ocorrerá uma diminuição na qualidade da iluminação pública, afetando a segurança dos motoristas e pedestres e aumentando a probabilidade de acidentes e crimes. O objetivo desta pro-posta é desenvolver um sistema inteligente de gestão de energia na forma de um sistema de apoio à decisão. Inte-grará várias fontes de dados, para poder identificar e definir como atuar em diferentes fontes de consumo de ener-gia, a fim de garantir sua otimização e gestão adequada. Ele automatizará tarefas rotineiras e melhorará a tomada de decisão humana. O objetivo é fornecer uma solução de mercado que permita a redução dos custos de energia e, por outro lado, um gerenciamento de equipamentos mais eficiente e correto, mantendo a segurança e o conforto de motoristas e pedestres. Impactos significativos são esperados a nível económico, ambiental e social.

O investimento reconhecido referente ao Bee2lighting e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 20227.822 25 38 47 59 64

Investi -mento

Réditos previs tos para

Bee2fire

O projeto FireAI - Intelligent Forest Fire Detection Solution tem como objetivo desenvolver um sistema de deteção de incêndios florestais inteligente, que consiga conjugar duas vertentes: i) deteção altamente fiável de incêndios em fase inicial, mesmo sobre as mais variadas e adversas condições de terreno, atmosféricas e ambientais e ii) implementação fácil, simples e, principalmente, de baixo custo. O objetivo é claro e, inequivocamente, ambicioso: desenvolver uma solução de deteção de incêndios florestais de elevada eficácia (taxas de deteção de fogos reais próximas dos 100% e, complementarmente, taxas de falsos positivos, próximas de 0%), que permita ser amplamente

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implementada, de forma a garantir a cobertura o mais eficaz possível, de uma qualquer área florestal, independen-temente da sua morfologia. Eficácia, simplicidade (com foco na componente sensorial) e custo reduzido, são clara-mente as três premissas da solução a desenvolver.

A solução passará pela utilização de equipamentos de recolha de imagens simples, logo de baixo custo, e, sobre as imagens recolhidas pelas mesmas, desenvolver um sistema de interpretação suportado em inteligência artificial, com a capacidade de identificar, de forma o mais fiável possível, a existência de um incêndio. De uma forma sim-plista, pretende-se desenvolver um sistema que "simule" um operador humano altamente qualificado na análise de imagens, a olhar ininterruptamente para um ecrã a transmitir imagens em contínuo, de múltiplos ângulos, de uma floresta de qualquer dimensão.

2018 2019 2020 2021 2022169.042 25 50 70 98 137

Investi -mento

Réditos previs tos para

Smartsignal

O projeto SmartSignals visa o desenvolvimento de uma ferramenta point-of-care de triagem de patologias cardíacas, aplicável em múltiplos cenários. Mais concretamente, pretende-se desenvolver uma solução que capacite qualquer profissional de saúde, realizar, de forma rápida, fácil e fiável, um diagnóstico preliminar no âmbito cardíaco, através de uma simples auscultação, em qualquer ambiente, desde o hospitalar a qualquer local remoto e não médico.

Para tal, pretende-se alicerçar a solução em algoritmos sofisticados, com capacidade de aprendizagem sobre bases de dados de sinais cardíacos, e que enderecem todas as fases de processamento do sinal cardíaco, nomeadamente a deteção de contaminação acústica, a segmentação dos seus componentes, o reconhecimento de sopros cardíacos, e a classificação destes quanto à sua natureza - patológica ou não - e gravidade. Dada a complexidade dos sinais cardíacos, particularmente dos patogénicos, o desenvolvimento desta ferramenta será necessariamente alvo de uma exaustiva validação, de forma a assegurar a robustez dos algoritmos e a fiabilidade do diagnóstico. Pretende-se ainda que a ferramenta seja suportada em tecnologia cloud, associada a estetoscópios digitais com capacidade de comunicação de dados, e passível de ser executada em qualquer plataforma digital, fixa ou móvel, em tempo quase real.

Em suma, com este projeto, pretende-se contribuir significativamente para o aumento da capacidade atual de di-agnóstico de patologias cardiovasculares de primeiro nível, através de uma ferramenta rápida, eficaz e indepen-dente de instalações ou profissionais de saúde especializados. Tal irá, inequivocamente, traduzir-se num conjunto de avanços sobre o respetivo estado da arte, que, em última análise, irá contribuir para a deteção atempada de anomalias cardiovasculares e a prescrição de terapêuticas adequadas, com potencial de diminuir as taxas de mor-talidade e morbilidade da população.

2018 2019 2020 2021 202261.061 15 30 38 47 52

Investi -mento

Réditos previs tos para

Agatha

O produto Agatha é uma plataforma dirigida às polícias de investigação criminal e serviços de inteligência, facilita-dora na recolha de indícios de práticas criminosas ao utilizar a informação disponível em fontes abertas, analisando-as automaticamente. Sendo fundamental a segurança da sociedade, é uma mais-valia essencial para as equipas de investigação criminal. O AGATHA tem capacidade para analisar grandes quantidades de informação e extrair dela relações implícitas, padrões e intervenientes, entre outros (crawling e data mining), em diversas línguas, através de módulos dedicados à análise de vídeo, imagem, áudio e texto.

O investimento reconhecido referente ao Agatha e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

2018 2019 2020 2021 2022226.799 45 54 65 71 78

Investi -mento

Réditos previs tos para

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CONTAS CONSOLIDADAS

Cobra

O projeto Cobra consiste na criação de uma ferramenta que permita efetuar uma avaliação contínua do nível de maturidade da implementação de várias frameworks e normas de IT Governance, de forma a apoiar análises de melhoria e/ou comparação, possibilitando à organização saber o nível de maturidade em que se encontra, e o que é necessário efetuar para atingir outros níveis de maturidade. Esta ferramenta deve caracterizar e enquadrar num modelo único de maturidade o AS-IS de uma organização, e desenhar os processos a implementar para atingir o TO-BE de acordo com os objetivos definidos pela organização. Por outro lado, pretende-se que esta ferramenta permita avaliar o nível do alinhamento entre o IT e o Negócio, incluindo um modelo de avaliação e um sistema de recomen-dação de medidas baseado numa análise do tipo Business Impact Analysis (BIA) para os benefícios, riscos e custos dos sistemas de informação. Pretende-se assim encontrar e conglutinar, de uma forma ágil, o que de melhor tem cada uma destas frameworks de IT Governance, normas, modelos e boas práticas e colocá-los numa única ferra-menta que agilize a adoção dos seus processos de IT Governance. Esta ferramenta irá revolucionar o mercado pela sua abordagem simplificada e através da incorporação de modelos de self assessment e modelos de aprendizagem. Esta ferramenta irá alterar o modelo de negócio do grupo, levando a um novo paradigma de atuação dos seus con-sultores, através da facilitação da sua abordagem na adequação das diferentes frameworks de IT Governance a realidade das organizações.

2018 2019 2020 2021 2022191.539 25 38 56 84 93

Investi -mento

Réditos previs tos para

17.3. OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

O valor contabilístico dos outros ativos intangíveis do Grupo, adquiridos a terceiros, em final do exercício encon-trava-se totalmente amortizado:

Ativo Bruto Saldo em 01/01/18

Aquisições Alienações Transferên-cias e abates

Saldo em 30/06/18

POS - Publ ic Offers Service 212.899 - - - 212.899 Gestão de farmácias 265.000 - - - 265.000 Apl icação de gestão de pagamentos 112.500 - - - 112.500

590.399 - - - 590.399

Amortizações acumuladas Saldo em 01/01/18

Amortizaçõesdo período

Alienações Transferên-cias e abates

Saldo em 30/06/18

POS - Publ ic Offers Service 173.868 21.290 - - 195.158 Gestão de farmácias 216.417 26.500 - - 242.917

Apl icação de gestão de pagamentos 91.875 11.250 - - 103.125 482.159 59.040 - - 541.199

Valor líquido 108.240 (59.040) - - 49.200

POS – Public Offers Service

A solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir um conjunto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de uma única interface à execu-ção de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que esta solução agilize e normalize o planea-mento e execução dos processos associados à emissão de dívida pública, garantindo fiabilidade e transparência a esta importante função do mercado de capitais.

Gestão de Farmácias

Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de atividade. Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendimento, stocks, faturação, etc. – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva.

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CONTAS CONSOLIDADAS

A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplificadas de inventá-rio, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Permite um melhor controlo fi-nanceiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada. Tem capacidade de inclusão de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de clientes. Tem também capacidade multiloja permitindo a gestão de stocks das várias lojas de uma forma integrada, com gestão inteligente de prescrição dos produtos em armazém. A componente de gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID), o que permite gerir a compo-nente física de uma forma simplificada, auditar e comparar o inventário físico e lógico da loja.

Aplicação de gestão de pagamentos on line

Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos online que permite a qualquer empresa disponibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, também, valores referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o cliente. Permite a integração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou serviços, venda de bilhetes para espetáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas de revistas ou jornais, venda de livros, serviços, etc.

Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não disponham de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de uma forma simples docu-mentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os clientes ou utentes passam a dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos e serviços sem implicar uma deslocação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de pagamentos vem permitir uma melhoria significativa no pro-cesso de cobrança a nível global.

18. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre as bases contabilísticas e fiscais registaram no período os seguintes movimentos:

01/01/18 Variação 31/12/18

84.102 131.559 215.661 65.523 126.041 191.563

149.625 257.599 407.224 Passivos por impostos diferidos

17.231 (588) 16.64317.231 (588) 16.643

Ativos por impostos diferidosOutros benefícios fi sca isPrejuízos fi sca is reportáveis

Reaval iação de ativos fixos tangíveis

Encontram-se registados ativos por impostos diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser convic-ção do Conselho de Administração da empresa-mãe, Compta, S.A., a sua recuperação através dos lucros futuros.

No final do período os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios:

Prejuizos fiscais reportáveis 2018 2017Prejuízos fi sca is - 2017 265.304 312.012 Prejuízos fi sca is - 2018 646.902 -

912.206 312.012

19. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

A rubrica de Clientes decompunha-se da seguinte forma:

Saldos em 31/12/2018 31/12/2017

ClientesCl ientes 7.869.769 11.021.313 Ajustamentos por imparidades de cl ientes (591.886) (595.362)

7.277.883 10.425.951

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CONTAS CONSOLIDADAS

Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber correntes tinha a seguinte decomposição:

Saldos em 31/12/2018 31/12/2017

Outras contas a receberAdiantamentos a fornecedores 466.904 852.192 Acionis tas 1.358.094 1.205.020 Estado e outros entes públ icos 73.581 58.998 Outros 4.308.457 4.130.999 Acréscimo de rendimentos 1.384.383 2.240.246 Di ferimentos 688.825 712.991

8.280.244 9.200.445 Outros (106.830) (161.551)

Sa ldo de outras contas a receber 8.173.414 9.038.894

Os saldos registados no final do período reportam essencialmente à Empresa-Mãe e encontravam-se devidamente ajustados.

Os movimentos de imparidades para dividas a receber acumuladas são os seguintes:

2018 2017 2018 2017 2018 2017

Saldos em 1/1 595.362 621.832 161.551 100.578 756.913 722.410 Imparidade 182.552 134.861 62.827 94.576 245.380 229.437

Reversão de imparidade (89.188) (27.534) (7.299) (6.239) (96.487) (33.773)

Diminuições/reclass i fi cações (96.840) (133.797) (110.250) (27.364) (207.090) (161.161)

Saldos em 31/12 591.886 595.362 106.829 161.551 698.716 756.913

Clientes Outros Devedores Totais

20. CAIXA E EQUIVALENTES

Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tinha a seguinte decomposição:

Saldos em 31/12/2018 31/12/2017Depós i tos bancários imediatamente rea l i záveis 436.882 752.960 Numerário 6.786 8.468

443.668 761.428

21. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS

No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 de ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue:

Posições em

Acionistas %Quantidade

de açõesValor

(nominal-€)%

Quantidadede ações

Valor(nominal-€)

Broadloop Investments SGPS, S.A. 67,71% 20.008.850 10.004.425 67,71% 20.008.850 10.004.425

Banco Comercial Português , S.A. 22,17% 6.550.000 3.275.000 22,17% 6.550.000 3.275.000 Armindo Lourenço Monteiro 0,91% 270.000 135.000 0,91% 270.000 135.000

Francisco Maria Supico Pinto 0,61% 180.000 90.000 0,61% 180.000 90.000

Outros 8,60% 2.541.150 1.270.575 8,60% 2.541.150 1.270.575

100% 29.550.000 14.775.000 100% 29.550.000 14.775.000

31/12/2018 31/12/2017

Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:

• Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 60% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. • Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.

{53]

ACC - 30/32

CONTAS CONSOLIDADAS

Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações):

Adquiridas Alienadas Adquiridas Alienadas

Compta, S.A. - - 7.200 - - 7.200

- - 7.200 - - 7.200

Movimentos em 2018 Movimentos em 2017

Quantidade de ações

Carteira em 31/12/18

Carteira em 31/12/17

Carteira da

O cálculo do resultado por ação básico e diluído, no final de cada um dos períodos em análise, é baseado na seguinte informação:

31/12/2018 31/12/2017

Número médio ponderado de ações29.550.000 29.550.000 29.550.000 - 29.550.000 - 29.550.000 29.550.000

Resultado operações continuadas-1.664.060 393.305-1.664.060 393.305

Ganhos em empresas interl igadasBásico -0,056 0,013

Diluído -0,056 0,013Resultados por ação

para efei to de cá lculo do resul tado l íquido por ação bás icoEfeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis

para efei to de cá lculo dos resul tados l íquidos por ação bás ico

para efei to de cá lculo do resul tado l íquido por ação di luído

22. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES

O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.

23. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS

Nos finais dos períodos considerados, os saldos da rubrica de excedentes de valorização de ativos financeiros de-compunham-se da seguinte forma:

Empresa Participada 31/12/2018 31/12/2017Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. (74.750) (74.750)Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. (36.873) (36.873)Compta Bus iness Solutions , S.A. (30.000) (30.000)

(141.623) (141.623)

24. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES NÃO CONTROLADOS

Nos termos dos períodos em análise, o capital próprio atribuível a interesses não controlados tinha as seguintes composições:

31/12/2018 31/12/2017Compta B2B, S.A. (727) (724) Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. 501.569 501.570 Compta Enterprise Comunications , S.A. (9.162) 11.303 Compta Emerging Bus iness , S.A. 417.963 320.017

909.643 832.166

{54]

ACC - 31/32

CONTAS CONSOLIDADAS

25. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS E LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES

Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham-se, no final de cada um dos dois períodos, da seguinte forma:

Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente TotalMútuos 546.980 5.534.510 6.081.490 1.158.462 5.051.103 6.209.565 Descobertos 308.836 - 308.836 295.289 - 295.289 Factoring 2.270.642 - 2.270.642 2.271.784 - 2.271.784 Acionis tas 0 9.976 9.976 - 9.976 9.976

3.126.459 5.544.486 8.670.944 3.725.535 5.061.079 8.786.614 Locação financeira - - 15.625 - 15.625

3.126.459 5.544.486 8.670.944 3.741.160 5.061.079 8.802.238

31/12/2018Saldos em

31/12/2017

De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam, no final do período, os seguintes vencimentos:

Vencimentos em 2019 2020 >=2021Mútuos 546.980 2.543.657 2.990.853 Descobertos bancários 308.836 - - Factoring 2.270.642 - - Acionis tas 0 9.976 -

3.126.458 2.553.633 2.990.853

As taxas anuais para os empréstimos mais significativos eram, no final do período, as seguintes:

Tipo de Empréstimo ValoresMutuos e Descobertos 7.152.871 Factoring 1.805.456

Indexantes variando entre EUR1M e 3M e spreads entre 3% e 8%

Taxas

Euribor a 1M + spread entre 3% e 7%

Estes financiamentos têm subjacentes o seguinte compromisso:

Tipo Valor CompromissoMútuos 230.000

230.000

Hipoteca de imóvel

O imóvel com hipoteca associada aos financiamentos encontra-se registados no final do exercício na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor líquido de 292 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obri-gações para com a Administração Fiscal e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis.

No que diz respeito à manutenção de participações acionistas, esta traduz-se no compromisso de que será mantida uma participação não inferior a 51% do capital social:

• da Broadloop, SGPS, de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjun-tamente, na Compta, S.A.;

• de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Broad-loop, SGPS.

De igual forma, aqueles dois acionistas individuais devem manter a gestão das empresas referidas.

{55]

ACC - 32/32

CONTAS CONSOLIDADAS

26. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam-se, no final dos dois períodos, como segue:

Saldos em 31/12/2018 31/12/2017

Fornecedores 7.666.827 9.623.641Adiantamentos por conta de vendas 66.285 41.065Estado e outros entes públ icos 904.095 889.420Outros 621.611 133.278Acréscimo de gastos 1.888.365 1.523.365Rendimentos a reconhecer 2.577.524 2.705.379

6.057.879 5.292.506

27. GARANTIAS PRESTADAS

No final de cada um dos dois períodos o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para concursos públicos e para aquisições materiais como segue:

Saldos em 31/12/2018 31/12/17Garantias bancárias 1.619.325 1.628.409 Seguros de caução - 250

1.619.325 1.628.659

Miraflores, 26 de abril de 2019

{56]

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

CONTAS CONSOLIDADAS

Senhores Acionistas,

De acordo bom o disposto no nº1 do artigo 508-D, do Código das Sociedades Comerciais, vimos apresentar o nosso relatório anual sobre a atividade fiscalizadora desenvolvida durante o exercício de dois mil e dezoito e dar o nosso parecer sobre o Relatório Único de Gestão e Demonstrações Financeiras Consolidadas apresentadas pelo Conselho de Administração da sociedade COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., relativamente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018.

Fomos eleitos para exercer o cargo de membros deste Conselho Fiscal na Assembleia Geral ocorrida em 30 de Maio de 2018. Desde essa data, e no decurso do exercício, acompanhámos com regularidade a atividade da empresa, com a periodicidade e extensão que consideramos adequada, nomeadamente através de reuniões periódicas com a Administração da Sociedade, onde nos foi possível observar as atas deste Conselho de Administração, vigiando assim a observância da lei e dos estatutos. Entre outros assuntos, tomámos conhecimento das diversas medidas implementadas e a implementar pelo Conselho de Administração no âmbito do plano de reestruturação da empresa. Nestas mesmas reuniões periódicas, tivemos a possibilidade de obter as informações solicitadas podendo assim afirmar, que no exercício da nossa atividade não deparámos com quaisquer constrangimentos.

No âmbito da fiscalização da preparação da informação financeira e respetiva divulgação, tomámos conhecimento do funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos.

No âmbito das nossas funções mantivemos os contatos necessários com o auditor externo “J. Camilo e Associados, SROC”, no sentido de acompanhar os trabalhos de auditoria efetuados e tomar conhecimento prévio à emissão da Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria, das respetivas conclusões e dos elementos exigidos por lei, designadamente os constantes do Relatório Adicional ao Órgão de Fiscalização. Confirmámos também a sua independência e que não foram prestados serviços interditos nos termos do artigo 77º, nº 8 do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

No exercício das nossas funções, foi possível:

1. Apreciar o Relatório Único de Gestão, as contas consolidadas do exercício e respetivos anexos;

2. Analisar a certificação legal das contas e relatório de auditoria consolidadas, que aqui também se dão por reproduzidos, e os quais merecem o nosso acordo;

{57]

3. Analisar o relatório da atividade de auditoria interna, da qualidade;

Pudemos constatar que o capital próprio expresso na demonstração consolidada da posição financeira do Grupo se encontra negativo, pelo que deverá ser cumprido o estatuído no artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais.

Agradecendo as referências que nos são feitas no Relatório Único de Gestão, face ao exposto e tendo em consideração o trabalho realizado, as informações obtidas do Conselho de Administração, a Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria, o Relatório Adicional ao Órgão de Fiscalização, somos de parecer que a assembleia geral anual:

a) Aprove o Relatório Único de Gestão e as contas consolidadas do exercício de 2018, apresentados pela Administração;

b) Aprove a proposta de aplicação de resultados, contida no Relatório Único de Gestão apresentado pela Administração;

c) Proceda à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e dela tire as conclusões referidas no artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais.

Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do Artº. 245º do C.V.M. os signatários, membros do conselho Fiscal da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. afirmam que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que o relatório único de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.

Lisboa, 30 de abril de 2019

O Conselho Fiscal

- Manuel Clemente Bezerra de Sousa Lopes Teixeira - Presidente

- Jorge Manuel da Costa Pinheiro Líbano Monteiro

- Rui Manuel Costa Rodrigues

{58]

{59]

{60]

{61]

{62]

{63]

RCA - 2/2

{64]

DFI- 1/4

CONTAS INDIVIDUAIS

{65]

DFI- 2/4

CONTAS INDIVIDUAIS

{66]

DFI- 3/4

CONTAS INDIVIDUAIS

{67]

DFI- 4/4

CONTAS INDIVIDUAIS

{68]

ACI - 1/32

CONTAS INDIVIDUAIS

COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.

Anexo às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2018

(Contas auditadas - montantes expressos em euros - €)

1. IDENTIFICAÇÃO

Designação: .... Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Sede: .............. Alameda Fernão Lopes, nº 12 em Miraflores – Algés

Constituição: ... 16 de maio de 1972

Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Infor-mação. Há 46 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Com a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraes-truturas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta - a empresa apresenta uma oferta completa de pro-dutos e serviços para estas áreas e uma longa lista de referências nacionais e internacionais.

Estas Demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 29 de abril de 2019.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO

Estas demonstrações foram preparadas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pela Decreto-Lei nº 98/2015 de 2 de julho, que transpõe a Diretiva Comunitária nº2013/34/UE.

Mais especificamente foram utilizadas as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), previstas no Aviso 8256/2015 de 29 de julho (NCRF), bem como o do Aviso 8258/2015 de 29 de Julho (Normas Inter-pretativas do Sistema de Normalização Contabilística).

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, exceto nas situ-ações abaixo identificadas, por força da aplicação das NCRF.

3.2. As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes:

A. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são registadas nas demonstrações financeiras à taxa de câmbio em vigor à data da transação.

À data de cada balanço os ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são transpostos para Euros à taxa de fecho.

Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados ao custo histórico são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor à data em que a transação ocorreu.

Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados pelo justo valor são transpostos pelo uso da taxa de câmbio em vigor na data de determinação do justo valor.

{69]

ACI - 2/32

CONTAS INDIVIDUAIS

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos rendimen-tos e gastos do período em que ocorrem, exceto as relativas a ganhos e perdas em itens não mone-tários cujos ganhos ou perdas são reconhecidos diretamente no capital próprio.

B. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, encon-tram-se registados ao custo histórico, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acumula-das. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aqui-sição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.

Os gastos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que bene-fícios económicos futuros fluirão para a empresa e o gasto pode ser fiavelmente mensurado. Os custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como gasto no período em que são suportados.

Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado e imputadas aos resultados do período numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual é determinada tendo em consideração o período esperado de utilização do ativo. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recupe-rável no final da sua vida útil. Na data do balanço, é efetuada uma revisão das vidas úteis e dos valores residuais dos ativos procedendo-se aos ajustamentos que se revelem necessários.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Vida útil

(anos)

Edifícios e outras construções 50

Equipamento básico 8

Equipamento de transporte 8

Equipamento administrativo 16

Outros ativos fixos tangíveis 8

Anualmente são efetuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em ativos fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quan-tia escriturada dos ativos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, exceto se o ativo estiver escriturado pela quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como decréscimo de reva-lorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequentemente, se verifique um aumento no valor recuperável do ativo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de re-valorização.

Um item do ativo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se espe-ram benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente do desreconhecimento do ativo, determinado pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada do ativo na data de alienação/abate é reconhecido em resultados como “outros rendimentos” ou “outros gastos”.

C. Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios eco-nómicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem.

{70]

ACI - 3/32

CONTAS INDIVIDUAIS

As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvi-mento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são supor-tadas. Os gastos diretamente atribuíveis necessários para criar e preparar os projetos de desenvol-vimento correspondem aos encargos com pessoal afeto a cada projeto individual, assim como os gastos dos materiais e/ou serviços usados ou consumidos para gerar estes itens.

O processo de reconhecimento e mensuração destes ativos envolve por isso, um julgamento signi-ficativo do órgão de gestão, conforme divulgado na Nota 7 do Anexo, no que diz respeito, em parti-cular ao reconhecimento de um ativo capitalizável e ao cálculo das estimativas de cash-flow futuros.

O custo de aquisição das licenças de software é reconhecido como ativo intangível e inclui todos os custos necessários para colocar o software disponível para utilização. As licenças de software são amortizadas durante o período de vida útil estimado (6 anos).

Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática, ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual usualmente se situa nos 5 anos. O período de amortização e o mé-todo de amortização dos ativos intangíveis com vida útil definida são revistos no final de cada perí-odo.

A empresa realiza testes de imparidade anuais para os seus ativos intangíveis, independentemente destes apresentarem, ou não, indícios de imparidade. Os testes são realizados comparando os be-nefícios económicos futuros esperados da utilização do intangível, com o valor pelo qual o ativo está registado. Recorre-se ao método dos cash-flows descontados para suportar esta avaliação.

Goodwill

O goodwill, traduzido pelo excesso do custo de uma concentração de atividades empresariais face ao justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis do negócio adqui-rido, é mensurado pelo seu custo menos qualquer perda por imparidade acumulada. O goodwill passou a ser amortizado após 1 de janeiro de 2016, sendo que o período máximo é de 10 anos sempre que a vida útil é indefinida.

D. Locações

Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo, ou como loca-ções operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação.

Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um ativo e passivo pelo menor entre o justo valor da propriedade locada e o valor atual das rendas vincendas. Os ativos são subse-quentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os ativos fixos tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período a que respeita.

Os pagamentos efetuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto numa base linear durante o prazo da locação.

E. Participações financeiras

Participações financeiras – método da equivalência patrimonial

Os investimentos em empresas do grupo e associadas são contabilizados pelo método da equiva-lência patrimonial, exceto quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem signi-ficativamente a capacidade de transferência de fundos, caso em que é usado o método do custo.

{71]

ACI - 4/32

CONTAS INDIVIDUAIS

Consideram-se empresas do grupo as entidades sobre as quais a empresa controla direta ou indire-tamente mais de 50% dos direitos de voto. De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos em empresas do grupo e associadas são inicialmente reconhecidos pelo custo e as quantias escrituradas são aumentadas ou diminuídas para reconhecer a parte da empresa nos re-sultados da subsidiária após a data da aquisição. As quantias escrituradas são ainda ajustadas para fazer face a alterações no capital próprio das empresas do grupo ou associadas sendo o ajustamento diretamente reconhecido no capital próprio da empresa.

Os ganhos e perdas não realizados em transações com empresas do grupo e associadas são elimi-nados na proporção da empresa nas respetivas sociedades.

F. Instrumentos financeiros

Contas a receber

As contas a receber são mensuradas ao custo ou ao custo amortizado, menos quaisquer perdas por imparidade. Uma conta a receber encontra-se em imparidade quando existe evidência objetiva de que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições originais da conta a receber.

A perda por imparidade traduz-se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se espera vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resultados do período quando existe evidência objetiva de que a quantia escriturada já não é recuperável.

Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa compreendem o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem assim como os investimentos financeiros a curto prazo de elevada liquidez.

Outros créditos a receber

Os outros créditos a receber são reconhecidos pelo respetivo custo e desreconhecido quando expi-ram os direitos de receber os respetivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do ativo financeiro. Os outros ati-vos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são subsequente-mente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de alterações no justo valor dos ativos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem.

Na determinação do justo valor a empresa baseia-se nos preços correntes de mercado sempre que estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem transações recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancial-mente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros.

Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objetiva de imparidade e re-conhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subsequen-temente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa procede à sua reversão nos resultados do período, exceto quando a perda por imparidade se relaciona com instru-mentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida.

Empréstimos

Os empréstimos obtidos são mensurados ao custo.

Operações de factoring

Os créditos cedidos em factoring encontram-se evidenciados no ativo ao seu valor nominal, sendo os juros respetivos juros reconhecidos de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring sobre os créditos cedidos com direito de re-gresso são evidenciados no passivo. Aquando da cobrança dos valores cedidos regista-se a regulari-zação dos saldos das contas a receber bem como do respetivo saldo financiado.

{72]

ACI - 5/32

CONTAS INDIVIDUAIS

G. Inventários

Os inventários encontram-se mensurados ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido, utilizando-se o custo médio como método de custeio. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de transformação (mão de obra direta, gastos gerais de fabrico) e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.

O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos estimados de acabamento e dos custos estimados para realizar a venda.

H. Ativos não correntes detidos para venda

Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) são classificados como detidos para venda se é expectável que a sua quantia escriturada venha a ser recuperada através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja al-tamente provável e o ativo (ou grupo para alienação) esteja disponível para venda imediata nas condições atuais. Adicionalmente, devem estar em curso ações que permitam esperar concluir a venda no prazo de um ano após a data de classificação como detido para venda.

Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda são men-surados pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os gastos de vender, não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda.

I. Provisões

São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou cons-trutiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavelmente mensurado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.

J. Rédito

O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à tran-sação irão fluir para a empresa.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos para o comprador.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento dos serviços prestados à data do balanço.

O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resultem em rédito e possam ser fiavelmente mensurados).

Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gastos respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço. Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do con-trato incorridos no trabalho executado até à data face aos gastos estimados totais do contrato. Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão recu-peráveis.

K. Subsídios do governo

Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a eles associadas e de que irão ser recebidos.

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ACI - 6/32

CONTAS INDIVIDUAIS

Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com ativos são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimen-tos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.

Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridos ou para a finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reconhe-cidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis.

Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.

L. Custos de empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

M. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido.

O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço.

O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.

Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais dão também origem a impostos diferidos ativos.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existên-cia de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no perí-odo da sua reversão.

Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais aprovadas para o período em que se prevê que seja realizado o respetivo ativo ou passivo.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas diretamente nos capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapar-tida de capitais próprios, não afetando o resultado do exercício.

3.3. Na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC foram utilizadas esti-mativas significativas que afetam as quantias escrituradas de determinados ativos e passivos, ren-dimentos e gastos assim como de outra informação divulgada das notas/anexo durante o período de reporte. O Conselho de Administração monitoriza periodicamente as estimativas e pressupostos com base em toda a informação disponível à data de preparação/aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, bem como com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas, pelo que o referido procedimento não evita que os valores reais possam diferir das estimativas efetua-das.

Na data do balanço, o Conselho de Administração efetuou os seguintes juízos de valor, estimativas e pressupostos:

- imparidade de contas a receber; - imparidade de ativos não correntes; - provisões;

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ACI - 7/32

CONTAS INDIVIDUAIS

4. GESTÃO DE RISCO

4.1. Gestão do risco financeiro

O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.

Risco cambial

As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a exis-tir pontualmente no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à co-bertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as res-petivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra.

No final do período em apreço a Empresa não tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas valores relevantes expostos à flutuação cambial pelo que não foi efetuada cobertura cambial. A exposição a outras moedas, também não é materialmente relevante.

Taxa de juro

Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (até 6 me-ses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.

Risco de crédito

O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não utilizar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo-se no Grupo dire-trizes rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira faz o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos finan-ceiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de facto-ring.

5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Saldo em Saldo em01/01/18 31/12/18

Terrenos 232.859 232.859Edi fícios 787.180 8.010 795.190Equipamento bás ico 123.590 32.049 155.640Equipamento de transporte 6.642 6.642Equipamento adminis trativo 54.916 441 55.357Outros ativos fixos tangíveis 74.698 (222) 74.476

1.279.885 40.500 - (222) 1.320.164

Saldo em Saldo em01/01/18 31/12/18

Edi fícios 306.888 15.824 322.712Equipamento bás ico 101.994 14.670 (2.245) 114.419Equipamento de transporte 6.642 - 6.642Equipamento adminis trativo 14.188 5.442 19.630Outros ativos fixos tangíveis 40.319 9.705 50.024

470.032 45.641 - (2.245) 513.427Valor l íquido 809.854 806.737

Movimentos ocorridos no exercício de 2018

Aquisições AlienaçõesAtivo bruto

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Transferênciase abates

Amortizações do exercício

Perdas por imparidade do

exercício

Transferênciase abates

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ACI - 8/32

CONTAS INDIVIDUAIS

Saldo em Saldo em01/01/17 31/12/17

Terrenos 232.859 - - - 232.859Edi fícios 787.180 - - - 787.180Equipamento bás ico 12.987.650 - - (12.864.060) 123.590Equipamento de transporte 6.642 - - - 6.642Equipamento adminis trativo 1.104.443 28.487 - (1.078.014) 54.916Outros ativos fixos tangíveis 118.096 10.083 - (53.481) 74.698

15.236.871 38.570 - (13.995.555) 1.279.885

Saldo em Saldo em01/01/17 31/12/17

Edi fícios 291.145 15.744 - - 306.888Equipamento bás ico 12.945.924 17.200 - (12.861.129) 101.994Equipamento de transporte 6.642 - - - 6.642Equipamento adminis trativo 1.084.683 3.687 - (1.074.182) 14.188Outros ativos fixos tangíveis 84.888 8.912 - (53.481) 40.319

14.413.282 45.542 - (13.988.792) 470.032Valor l íquido 823.588 809.854

Movimentos ocorridos no exercício de 2017

Aquisições Alienações Transferênciase abates

Ativo bruto

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Amortizações do exercício

Perdas por imparidade do

exercício

Transferênciase abates

Os imóveis registados em Ativos Fixos Tangíveis têm hipotecas associadas a financiamentos obtidos.

6. GOODWILL

Durante os períodos em análise o movimento ocorrido no Goodwill, bem como nas perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Valor brutoSaldoinicial

Reconhecidono período

Desreconhe-cido no período

Outras alterações

Saldofinal

Goodwill Compta BS 332.885 332.885Goodwill Compta IS 36.873 36.873

369.758 - - - 369.758Perdas por

imparidade/amortização acumulada

Saldoinicial

Perdas por imparidade do exercício

Desreconhe-cido no período

AmortizaçãoSaldofinal

Goodwi l l Compta BS (332.885) (332.885)Goodwi l l Compta IS (7.375) (3.687) (11.062)

(340.260) - - (3.687) (343.947)Quantia escri turada 29.498 - - (3.687) 25.811

Movimentos ocorridos no exercício de 2018

Valor brutoSaldoinicial

Reconhecidono período

Desreconhe-cido no período

Outras alterações

Saldofinal

Goodwi l l Compta BS 332.885 - - - 332.885Goodwi l l Compta IS 36.873 - - - 36.873

369.758 - - - 369.758Perdas por

imparidade/amortização acumulada

Saldoinicial

Perdas por imparidade do exercício

Desreconhe-cido no período

AmortizaçãoSaldofinal

Goodwi l l Compta BS (332.885) - - - (332.885)Goodwi l l Compta IS (3.687) - - (3.687) (7.375)

(336.572) - - (3.687) (340.260)Quantia escri turada 33.185 - - (3.687) 29.498

Movimentos ocorridos no exercício de 2017

{76]

ACI - 9/32

CONTAS INDIVIDUAIS

7. ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos em análise o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Saldo em Saldo em01/01/18 31/12/18

Projetos de desenvolvimento 3.467.212 - - - 3.467.212Intangíveis em curso 311.900 66.890 - - 378.790Programas de computador 3.037 - - - 3.037Intangíveis adquiridos 590.399 - - - 590.399

4.372.548 66.890 - - 4.439.438

Saldo em Saldo em01/01/18 31/12/18

Projetos de desenvolvimento 1.676.056 693.443 2.369.499Programas de computador 354 607 962Intangíveis adquiridos 482.159 108.240 590.399

2.158.570 802.289 - - 2.960.859Valor l íquido 2.213.978 (735.399) - - 1.478.578

Movimentos ocorridos no exercício de 2018

Ativo bruto Aquisições Alienações Transfer.e abates

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Amortizações do exercício

Perdas por imparidade do exercício

Transfer.e abates

Saldo em Saldo em01/01/17 31/12/17

Projetos de desenvolvimento 3.044.025 - - 423.188 3.467.212Intangíveis em curso 1.183.393 186.919 (1.058.412) 311.900Programas de computador - 3.037 - - 3.037Intangíveis adquiridos 590.399 - - - 590.399

4.817.817 189.956 - (635.225) 4.372.548

Saldo em Saldo em01/01/17 31/12/17

Projetos de desenvolvimento 1.706.040 605.241 (635.225) 1.676.056Programas de computador - 354 - 354Intangíveis adquiridos 364.080 118.080 - 482.159

2.070.119 723.676 - (635.225) 2.158.570Valor l íquido 2.747.698 (533.720) - - 2.213.978

Movimentos ocorridos no exercício de 2017

Ativo bruto Aquisições Alienações Transfer.e abates

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Amortizações do exercício

Perdas por imparidade do exercício

Transfer.e abates

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ACI - 10/32

CONTAS INDIVIDUAIS

7.1. ATIVOS INTANGÍVEIS DESENVOLVIDOS INTERNAMENTE

O investimento efetuado na rubrica de Projetos de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvi-mento de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como produtos desenvolvidos internamente para venda, registados nesta rubrica como abaixo se descreve:

Saldo em Saldo em01/01/18 31/12/18

SIG/SOG 1.114.086 - - - 1.114.086GIC 157.875 - - - 157.875BAT 157.875 - - - 157.875GTR 631.500 - - - 631.500ContactOne 121.488 - - - 121.488Mobi l idade/Apps 184.587 - - - 184.587SIG/SOG II 41.389 - - - 41.389Lus ídeias 503.026 - - 503.026Phoenix 315.609 - - 315.609PaxVoice 202.878 - - 202.878Prodfarmer 36.900 - - 36.900

3.467.212 - - - 3.467.212

Saldo em Saldo em01/01/18 31/12/18

SIG/SOG 798.428 222.817 - - 1.021.246GIC 113.144 31.575 - - 144.719BAT 113.144 31.575 - - 144.719GTR 452.575 126.300 - - 578.875ContactOne 26.322 24.298 - - 50.620Mobi l idade/Apps 37.607 36.917 - - 74.525SIG/SOG II 11.354 8.278 - - 19.632Lus ídeias 58.686 100.605 - - 159.292Phoenix 36.821 63.122 - - 99.943PaxVoice 23.669 40.576 - - 64.245Prodfarmer 4.305 7.380 - - 11.685

1.676.056 693.443 - - 2.369.499Valor l íquido 1.791.156 (693.443) - - 1.097.713

Movimentos ocorridos no exercício de 2018

Ativo bruto Investimento Alienações Transfer.e abates

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Amortiza-ções do

exercício

Perdas por imparidade do exercício

Transfer.e abates

SIG - Sistema de informação de gestão O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante um interface web, disponível remotamente, consolida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação através de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de indicadores de gestão da empresa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que consolida indicadores de vários sistemas e de vários quadrantes da atividade, constituindo uma plataforma eficaz de gestão. Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso a informação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas realizadas, adjudicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta informação é disponibilizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e responsabilidade hierárquica do utilizador, é agrupada por interesses e permissões pré estabelecidas.

SOG - Sistema operacional de gestão Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, con-sulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou ou-tros. O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam, de acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM, criando também uma interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de dados, tendo um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema, reduzindo e facilitando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade.

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ACI - 11/32

CONTAS INDIVIDUAIS

O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

Investimento 2018 2019 2020 2021 2022SIG/SOG 92.841 105.000 - - - -

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiência do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Contact Center durante as suas interações com os clientes. Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções de um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado em diversas opções pré-estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questionários em guiões dife-rentes, garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o Cliente corporativo. Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar o agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um conjunto de ações, incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questio-nário e/ou pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica, devido à possibilidade de importar informações de contexto para a plataforma. A interligação com informação presente na Base de Dados e integração com outros sistemas durante as interações do cliente é sempre garantido, apresentando uma interface de operação fácil de usar e potenci-adora da assertividade na resposta dos agentes. Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando uma ferramenta simples que permite encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização. É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infra-estrutura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos por segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação de novos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para diagnostico de avarias. O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

Investimento 2018 2019 2020 2021 2022GIC 13.156 24.000 - - - -

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiência do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o percurso de cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até à sua conclusão/entrega. Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a emprestar, gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a quem foi emprestado, qual o prazo expectável de devolução. Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se possível e é facilitada com esta solução A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de transporte é assegurada pela solução que, assim, e através de um interface fácil de usar, controla a todo o momento todo o processo.

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ACI - 12/32

CONTAS INDIVIDUAIS

O investimento reconhecido referente ao BAT e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

Investimento 2018 2019 2020 2021 2022BAT 13.156 25.000 - - - -

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiência do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do serviço que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o de-senvolvimento da atividade.” Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orien-tação para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da forma de trabalhar. A solução Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da fidelização e no registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melhores práticas de BPM – “Business Process Management”. Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie de ações dentro e fora da organização. Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do as-sunto para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado. Garante-se que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está sempre atualizado e sabe-se em que parte da cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No final da análise da reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que entretanto tenham sido adicionadas ao processo, permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis de serviço estabelecidos ou prazos legais a respeitar. O investimento reconhecido referente ao GTR e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

Investimento 2018 2019 2020 2021 2022GTR 52.625 60.000 - - - -

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiência do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

ContactOne – Aplicação de gestão e interações com Clientes Multicanal Sendo atualmente de extrema importância a gestão multicanal da interação com os clientes, o ContactOne tem como objetivo garantir a eficácia no tratamento de cada interação. Para tal torna-se necessário dotá-la de dados, informação, conhecimento, conseguindo com soluções mais inteligentes uma gestão de clien-tes que garanta a satisfação e fidelização dos mesmos, assim como a diferenciação necessária para a cap-tação de mais clientes. O ContactOne foi desenvolvido de forma a disponibilizar um conjunto de funciona-lidades Multicanal. Neste sentido o ContactOne permite a gestão dos canais de Email, Chat e SMS de forma integrada garantindo o roteamento e distribuição de tarefas aos agentes de CallCenter. Esta solução per-mite o tratamento das interações de email, Chat e SMS num Front-End único, reduzindo a complexidade no tratamento das interações e permitindo reduzir o esforço de aprendizagem/utilização da solução. O ContactOne permite fazer o roteamento dos emails para agentes com skill’s necessários para o trata-mento destas interações. Durante o fluxo de roteamento de email é possível enviar respostas de forma automática e/ou fazer o reencaminhamento de este email para ser processado por um sistema esterno a solução via email. Para alem das funcionalidades de MultiCanal esta solução permite realizar campanhas de Outbound de Voz/Email e SMS, permitindo igualmente uma gestão centralizada de campanhas permitindo realizar ações sobre os contactos em processamento. As campanhas de Outbound de email e SMS são realizadas sem a intervenção de um agente sendo que o supervisores pode acompanhar a evolução das mesmas.

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ACI - 13/32

CONTAS INDIVIDUAIS

O investimento reconhecido referente ao ContactOne e respetivas previsões de benefícios económicos fu-turos são os seguintes:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022ContactOne 70.868 30.000 30.000 33.000 - -

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Mobilidade/apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas) Tendo como prioridade a mobilidade, as aplicações e os dispositivos inteligentes, a empresa desenvolveu uma oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de produtos já lançados destaca-se um canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local, o SouCidadão . Trata-se de uma solução de mobilidade que permite ao cidadão tratar de todos os assuntos em que intervém o Minicípio/Junta de Freguesia (reporte de situações de iluminação, passeios, equipamen-tos urbanos, divulgação comércio local, acesso a serviços públicos, etc.). O centro de desenvolvimento da empresa tem vindo a trabalhar um conjunto de tecnologias avançadas de reconhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple, Go-ogle e Microsoft). Esta abordagem coloca a empresa numa posição de charneira, uma vez que é um dos poucos fabricantes em Portugal a disponibilizar aplicações e produtos em simultâneo para as 3 principais lojas e plataformas mundiais, com títulos já publicados e com perspetivas de poder no curto prazo publicar APPs com capacidade de se massificarem, não apenas no mercado nacional mas, por intermédio destas lojas, de atingirem os mais variados mercados.

O investimento reconhecido referente a Mobilidade/apps e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022Mobi l idade/Apps 107.676 30.000 33.000 36.300 39.930 -

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

SIG/SOG II As funcionalidades dos sistemas já anteriormente caracterizados, encontram-se ampliadas como a seguir se descreve.

SIG - Sistema de informação de gestão Foram desenvolvidos adicionalmente os módulos de gestão da política de qualidade segundo a Norma Iso 20.000, incluindo reporting e dash boards para o respetivo acompanhamento. SOG - Sistema operacional de gestão Foram desenvolvidos novos módulos de integração com diversas aplicações de faturação e funcionali-dades multi-divisa.

O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Investimento 2018 2019 2020 2021 2022SIG/SOG II 24.144 12.500 12.750 13.005 - -

Réditos previstos

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CONTAS INDIVIDUAIS

A Administração definiu para estes ativos, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Lusídeias Lusídeias (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias de todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e leva-las ao mundo. Esta plataforma pretende colo-car a tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito de mais-valias naturais do país: terra, sol e mar. Sendo uma plataforma de gestão da inovação, materializa-se online e é de acesso e com-preensão fáceis, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto inte-grado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A plataforma tem como fim último passar à fase de comercialização as melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia. A filosofia e recursos aplicacionais empregues neste projeto serão utilizados pelo Grupo Compta como uma plataforma a ser comercializada junto de empresas e organismos nacionais, como uma verda-deira plataforma de apoio e fomento da inovação, passível de ser customizada conforme o tema, objetivo ou processo empresarial que se pretenda estimular, permitindo criar um ecossistema de inovação mais próximo e dedicado a resolver problemas específicos de uma determinada organização. Assim a Compta disponibilizará a plataforma, implementará e gerirá os processos de inovação dentro das empresas, numa ótica de projeto, recolhendo informação, respondendo e gerindo essa informação de forma a coligir resul-tados que permitam aos seus clientes e utilizadores, criar processos ou produtos novos, funcionando como uma ferramenta de intensificação ou diversificação estratégica ao serviço da gestão. O Lusídeias continua a crescer em termos de projetos e utilizadores, sendo que a componente de avaliação de ideias necessita de desenvolvimentos adicionais e extensão de novas funcionalidades, tais como: Possi-bilidade de Registar projetos em eventos especiais que a plataforma está a desenvolver e apoiar como é o caso do High School Innovation Summit, integração direta com os serviços e clientes de mail dos avaliadores da plataforma, registo de novas ideias com passagem pelo utilizador aos estados privada para publica e vice-versa, são alterações de fundo em termos de plataforma e necessárias para garantir o atingimento dos objetivos propostos. O investimento reconhecido referente a Lusídeias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022Lus ídeias 343.735 120.000 144.000 158.400 - -

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Phoenix A Phoenix é a framework criada pela unidade de Desenvolvimento do Grupo Compta com o objetivo de suportar todos os desenvolvimentos de produtos próprios. É um acelerador de produtização de aplicações, contribuindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibli-otecas, funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reutilizável, dando estabilidade, fiabilidade e uniformização ao software e produtos desenvolvidos. Esta plataforma, já em uso, tem diversos componentes transversais que são reutilizados em todas as apli-cações, entre os quais APIs de dados, janelas modais, gráficos e widgets etc. Estes componentes permitem a reutilização de código, facilitando o desenvolvimento do produto, quer este seja de pequenas ou grandes dimensões. Foi utilizada a metodologia AGILE, organizada em processo SCRUM, que garante o desenvolvimento e co-mercialização de produtos uniformes e sustentáveis. A aplicação concentra em si um product backlog que representa o conjunto de funcionalidades que os produtos desenvolvidos devem apresentar. A Phoenix garante que os diversos desenvolvimentos, que recorrem a tecnologias de HTML5, AJAX (Asy-nchronous JavaScript and XML), CSS3, JQuery, JSON (Javascript Object Notation), SOAP, Java, SQL, Jasper-Reports, entre outras, sejam reutilizáveis e assegura a coerência de desenvolvimento e passagem a modo

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CONTAS INDIVIDUAIS

de produção dos produtos Grupo Compta. Permite, ainda, que a empresa se torne independente das pla-taformas onerosas de terceiros, que vinha utilizando até agora para realizar as mesmas tarefas, estando preparada para comercialização no mercado. Como a base é partilhada, as alterações são comuns a todas as aplicações. Para além disso, como a estratégia de produtização permite o desenvolvimento em camadas, esta torna mais simples e célere a entrega ao mercado de produtos próprios, facto comprovado pelos pro-dutos já lançados com base nesta framework. Esta capacidade impulsiona a estratégia de comercialização de novos produtos pela empresa, conferindo-lhe maior velocidade no lançamento, robustez no desenvol-vimento e um conjunto de funcionalidades base verticalizadas que rapidamente podem adicionar valor aos diverso segmentos de mercado que estão a ser abordados pela empresa, como sejam os o setores do Am-biente, da Energia, da Logística Pesada, da Agricultura e do Mar. A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento de layers de integração com entidades terceiras (fabricantes de equipamentos de sensorização, equipamentos de medição e equipamentos de atuação). A Plataforma tem atualmente em curso o desenvolvimento de mó-dulo de demonstração e simulação de cenários em ambiente real para os produtos verticais que nela as-sentam.

O investimento reconhecido referente ao Phoenix e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022Phoenix 215.666 115.000 126.500 132.825 - -

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

PaxVoice

O PaxVoice é uma plataforma social 2.0 para smartphones e web cujo objetivo é a auscultação do senti-mento da opinião pública mundial em tempo real. O objeto central do PaxVoice é a "voice", isto é, uma opinião expressa por um utilizador registado na plataforma, sujeita à apreciação de terceiros através de resposta binária "concordo/discordo" e de comentários, gerando a possibilidade de tratamento estatístico das respostas. O PaxVoice encontra-se, numa primeira fase, integrado com o Facebook para controlo da qualidade estatística dos utilizadores e com o Twitter para acesso ao debate em tempo real. O objetivo comercial da aplicação é o de prestar serviços de carácter estatístico sobre a tendência da opinião pública em tempo real. A fiabilidade estatística, o distanciamento editorial relativamente aos conteúdos e a confi-dencialidade da opinião de concordância ou de discordância expressa pelos utilizadores constituem os três valores fundamentais do PaxVoice. A aplicação tem por finalidade permitir, por parte do utilizador, expres-sar uma opinião e obter uma resposta binária de concordância ou de discordância com aquela opinião, publicada pelo próprio ou por terceiros num sistema de votação em tempo real por um determinado tempo de voto definido na aplicação aquando da submissão da questão. A aplicação funciona em rede e utiliza os meios disponibilizados pelas redes sociais com vista a obter maior abrangência, caracterizando e segmen-tando, por via da informação disponível no seu perfil, os emissores da resposta de forma a conferir-lhe valor comercial.

A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento de fun-cionalidades que permitem integrar a aplicação com os utilizadores de outras redes sociais para além do FB, assim como a opção do login independente com registo direto na aplicação, e o alargamento para mais duas variáveis de análise: habilitações literárias e profissão.

O investimento reconhecido referente ao PaxVoice e respetivas previsões de benefícios económicos futu-ros são:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022PaxVoice 138.633 55.000 60.500 66.550 - -

Réditos previstos

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CONTAS INDIVIDUAIS

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Prodfarmer Atualmente o sector agrícola vive num contexto mundial de quase total liberalização comercial e de con-corrência global. Mais do que nunca, há que ter em conta as necessidades do consumidor com elevados padrões de segurança alimentar, atender aos condicionalismos ambientais e responder aos atuais padrões sociais que são exigentes. O ProdFarmer é uma plataforma de comércio justo, que permite a compra e venda de produtos agrícolas com acesso facilitado aos parâmetros de rastreabilidade exigidos por lei. Atra-vés da plataforma ProdFarmer, é possível “conhecer” o produtor e a sua forma de produção, ter acesso a fatores de produção, técnicas utilizadas, datas ou até dados relativos a pragas. O consumidor poderá assim saber tudo sobre a origem dos produtos que põe na mesa. A plataforma permite o pagamento das transa-ções por meios eletrónicos e está integrada com a SGS e com diversos municípios, permitindo aos produ-tores certificar os seus produtos de forma simples e desmaterializada. A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento de funcionalidades que permitem o envio de encomendas em ambiente refrigerado, a pesquisa por localização e capacitação da plataforma para aceitação de novos métodos de pagamento. O investimento reconhecido referente ao Prodfarmer e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022Prodfarmer 25.215 25.000 31.250 39.063 - -

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

7.2. ATIVOS INTANGÍVEIS ADQUIRIDOS

Em 2013 foram adquiridos a terceiros produtos destinados ao mercado Africano. O seu valor encontra-se totalmente amortizado e é detalhado da seguinte forma:

Saldo em Saldo em01/01/18 31/12/18

POS - Publ ic Offers Service 212.899 - - - 212.899Gestão de farmácias 265.000 - - - 265.000Apl icação de gestão de pagamentos 112.500 - - - 112.500

590.399 - - - 590.399

Saldo em Saldo em01/01/18 31/12/18

POS - Publ ic Offers Service 173.868 39.031 - - 212.899Gestão de farmácias 216.417 48.583 - - 265.000Apl icação de gestão de pagamentos 91.875 20.625 - - 112.500

482.159 108.240 - - 590.399Valor l íquido 108.240 (108.240) - - -

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Amortizações do

exercício

Perdas por imparidade do exercício

Transfer.e abates

Movimentos ocorridos no exercício de 2018

Ativo bruto Aquisições Alienações Transfer.e abates

Os ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa registado amor-tizações desde então.

POS – Public Offers Service

A Solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir um conjunto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de uma única interface à execução de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que esta solução

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CONTAS INDIVIDUAIS

agilize e normalize o planeamento e execução dos processos associados à emissão de dívida pública, ga-rantindo fiabilidade e transparência a esta importante função do mercado de capitais.

Gestão de Farmácias

Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de ativi-dade. Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendimento, stocks, faturação, etc – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva.

A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplificadas de inventário, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Permite um me-lhor controlo financeiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada. Tem capacidade de inclusão de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de clientes. Tem também capacidade multi-loja permitindo a gestão de stock das várias lojas de uma forma integrada, com gestão inteligente de prescrição dos produtos em armazém. A componente de gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID), o que permite fazer a gestão da componente física de uma forma simplificada, permi-tindo auditar e comparar o inventário físico e lógico da loja.

Aplicação de gestão de pagamentos on line

Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos online que permite a qualquer empresa disponibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, também, valores referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o cliente. Permite a integração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou serviços, venda de bilhetes para espetáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas de revistas ou jor-nais, venda de livros, serviços, etc.

Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não dispo-nham de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de uma forma simples documentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os clientes ou utentes passam a dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos e serviços sem implicar uma deslocação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de pagamentos vem permitir uma melhoria significativa no processo de cobrança a nível global.

7.3. ATIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO

O valor constante da rúbrica intangíveis em curso respeita ao desenvolvimento interno de produtos, con-forme abaixo se descreve.

Saldo em Saldo em01/01/18 31/12/18

RGPD 108.268 66.890 - - 175.158Ximi 169.815 - - - 169.815Bee2energy 16.990 - - - 16.990Bee2crop 11.633 - - - 11.633Aquatropól i s 5.194 - - - 5.194

311.900 66.890 - - 378.790

Movimentos ocorridos no exercício de 2018

Ativo bruto Investimento Alienações Transfer.e abates

RGPD O RGPD é um sistema que vem dar cumprimento ao Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), através de uma ferramenta que tecnologicamente implementa os procedimentos definidos pelas empresas neste âmbito. A mesma ferramenta servirá para monitorizar a implementação dos procedimentos e dar respostas aos vários intervenientes, mantendo um período de manutenção/acompanhamento dos proce-dimentos no médio prazo.

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CONTAS INDIVIDUAIS

O investimento reconhecido referente ao RGPD e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022RGPD 175.158 50.000 60.000 66.000 72.600 -

Réditos previstos

Ximi O Ximi constitui uma aplicação para combater de forma eficaz a solidão da população sénior, fazendo com que o utilizador queira realizar as mais variadas ações interpessoais, como por exemplo, participar numa aula de hidroginástica, visitar um museu acompanhado por um amigo ou participar num qualquer jogo multijogador. De realçar que, apesar da solução não ter como objetivo direto questões de saúde, esta terá de ter a capacidade de dar uma resposta totalmente adequada às necessidades e às condições físicas e mentais do sénior. Esta disruptiva aplicação, compatível com dispositivos móveis tais como tablets ou smarphones e que, suportada pelas mais recentes e avançadas tecnologias, tem a capacidade de propor ao sénior, desafios que sejam verdadeiramente adequados, por um lado, à realidade atual deste (condições físicas, mentais, ambiente em que este se encontra) e, por outro, à resposta, evolução e interesse, que este tem demonstrado pelos desafios propostos/realizados. Desenvolve-se assim uma solução com inteligência que com base no conhecimento presente e passado, proponha atividades adequadas às capacidades e li-mitações do sénior.

Uma vez que a aplicação, venceu um concurso de aceleração mundial ao ser selecionada entre 260 aplica-ções mundiais, os desenvolvimentos aplicacionais necessários continuam curso em Portugal e na Finlândia na Vertical VC. Deste processo de aceleração a que a aplicação esta a ser submetida têm resultado um conjunto de melhoramentos aplicacionais e de funcionalidades. As nossas equipas estão a trabalhar em conjunto com parceiros internacionais como a Samsung e a Telia Sonera no sentido de se fecharem funci-onalidades, como os interfaces e a captura de dados cobrindo mais dispositivos e protocolos sem-fios. Funcionalidades essas com complexidade mas que enriqueceram a aplicação, aumentado o seu potencial de adoção no mercado.

O investimento reconhecido referente ao Ximi e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022Ximi 169.815 75.000 93.750 107.813 118.594 -

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Bee2Energy O Bee2Energy é uma aplicação informática que permite a gestão, monitorização e controlo de consumos de Energia, Água, Gás e Oxigénio. É uma solução disponibilizada via cloud, através de navegador web, apli-cação móvel, na modalidade de Wallboard e até de realidade virtual. Através do Bee2Energy, qualquer organização poderá analisar e reduzir os seus consumos energéticos; verificar anomalias e validar pontos de melhoria e receber alertas de consumos anómalos, integrados com os seus sistemas de manutenção. O Bee2Energy suporta a informação necessária para qualquer auditoria energética. A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento de fun-cionalidades que permitem a leitura de dados de faturação e telecontagem enviada pelos fornecedores de energia, o desenvolvimento de módulo de conferência de faturas e o desenvolvimento do módulo de re-porting. A parametrização funcional do Wallboard/módulo de comunicação interna e externa do sistema encontra-se também em desenvolvimento.

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ACI - 19/32

CONTAS INDIVIDUAIS

O investimento reconhecido referente ao Bee2Energy e respetivas previsões de benefícios económicos fu-turos são:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022Bee2energy 16.990 50.000 95.000 118.750 142.500 -

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Bee2Crop O Bee2Crop é um sistema de gestão agrícola que permite monitorizar e controlar dispositivos como pivots, sondas, estufas e hidroponia. O sistema está disponível na Cloud e através de dispositivos móveis, permi-tindo ligar dispositivos agrícolas à internet, relacioná-los e controlá-los remotamente. O objetivo do Bee2Crop é gerir de forma eficiente os sistemas agrícolas para a obtenção de poupanças nos consumos de água e energia, e otimizar os indicadores de produção. Promovendo uma gestão em tempo real, a aplicação informática dispõe de um sistema alarmístico para deteção automática de falhas, ruturas, entupimentos entre outros, através de e-mail e sms. O Bee2Crop combina informação derivada dos sensores locais, com informação de previsão meteorológica para garantir os melhores índices de poupança e otimizar a produ-ção. A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento de fun-cionalidades que permitem a monitorização de pressão dos sistemas de rega, integração de dados meteo-rológicos de diversas fontes; integração de quadros adicionais de pivots, integração de controladores de rega de outros fabricantes e sondas de humidade. O investimento reconhecido referente ao Bee2Crop e respetivas previsões de benefícios económicos futu-ros são:

Ativos em curso 2018 2019 2020 2021 2022Bee2Crop 11.633 50.000 62.500 78.125 97.656 -

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Aquatrópolis

A Aquatrópolis é uma solução tecnologicamente disruptiva e um modelo de negócio inovador que permitirá uma melhoria da gestão, controlo, operação otimizada, inteligente e automatizada de produções aquícolas semi-intensivas e extensivas em contexto inshore ou offshore, com especial foco para as produções multi-tróficas. A solução consiste numa orquestração de diferentes subsistemas que, tendo por base a correlação de dados específicos da produção com especificidades dos processos produtivos das espécies, tenha a ca-pacidade de atuar direta e assertivamente, nos processos de produção. Pretende-se assim, obter uma nova solução que enderece toda a holística, desde a recolha sistemática de dados até à atuação, passando pela capacidade de análise, correlação de dados e consequente tomada de decisão. Tal será feito de uma forma perfeitamente interligada e, principalmente, com inteligência e real conhecimento a ser incorporado num inovador serviço de apoio às aquaculturas. A solução proporciona uma resposta real e eficaz às necessida-des e lacunas identificadas para o setor da aquacultura, contribuindo para o crescimento e consolidação de uma indústria de vital importância para a sociedade e, simultaneamente, cria condições para uma efe-tiva criação de postos de trabalho de profissionais altamente qualificados e um modelo de negócio que potencie a internacionalização da tecnologia.

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ACI - 20/32

CONTAS INDIVIDUAIS

A Empresa não considerou encerrado este projeto porque está ainda em curso o desenvolvimento do con-junto de funcionalidades base do sistema que permitem interagir com os parâmetros de análise e atuação do sistema em produção real.

O investimento reconhecido referente ao Aquatrópolis e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Investimento 2018 2019 2020 2021 2022Aquatrópol i s 5.194 65.000 97.500 121.875 146.250 -

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

8. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

8.1. Investimentos em empresas do grupo

De seguida apresenta-se a informação financeira resumida das empresas associadas e do valor da participação de acordo com o método de equivalência patrimonial:

AtivoCapital próprio

PassivoVolume de negócios

Resultado líquido

% MEP

B2B 10.734 (363.560) 374.294 - (1.717) 99,8% -CIS 7.268.255 2.006.275 5.261.979 7.757.554 4.814 75,0% 1.504.706CVM 437.461 84.172 353.289 186.891 13.692 100,0% 84.172CEC 978.703 (119.205) 1.097.908 1.441.852 (256.449) 92,3% -CBS 3.722.050 598.911 3.123.140 3.016.778 228.248 100,0% 598.911CEB 4.787.543 1.774.832 3.012.711 3.115.039 78.701 90,0% 1.227.397CEB BR 1.286.569 545.627 740.943 2.008.288 (98.151) 44,1% 240.621PDF 971.822 180.201 791.622 728.516 110.791 90,0% 162.181

3.817.987

Participação31/12/2018

Asso-

ciadas *ResultadosBalanço

* B2B=Compta B2B-Tecnologias de Informação,S.A.; CIS=Compta Infraestruturas e Segurança, S.A.; CVM=Compta Videoconferência e Multimédia, S.A.; CEC=Compta Enterprise Communications, S.A.; CBS=Compta Business Solutions, S.A (antiga SMK).; CEB=Compta Emerging Business, S.A.; CEB BR = Compta Emerging Business - Brasil, LTDA (detida indiretamente em 49% pela CEB); PDF = Prodfarmer - Sociedade Unipessoal, Lda (detida indiretamente em 100% pela CEB).

Os movimentos registados no período na rubrica de Participações financeiras, pelo método de equi-valência patrimonial, foi o seguinte:

2018 20173.841.622 2.987.824

117.792 -181.474 612.231

(322.900) 241.5673.817.988 3.841.622

Saldos em 1/1Aquis ições/Al ienaçõesMEPOutras variações

Sa ldos em 31/12

Movimentos do período

8.2. Outras participações financeiras

As participações financeiras registadas ao método de custo são as seguintes:

Participações financeiras pelo método do custo 31/12/2018 31/12/201710.000 10.000

- 66249 249

10.249 10.315Unesul - Associação Universidade-Empresa do Sul

Tota is

AITECOEIRAS-Assoc.P/Intern.,Tecnologias,Promoção e Desenv.Empres.de OeirasOpex - S.G.S.N.M., S.A.

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CONTAS INDIVIDUAIS

9. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER

A rubrica de Outros créditos a receber não correntes apresenta os saldos abaixo detalhados:

Valorbruto

Desconto da dívida

Imparidade acumulada

Valorlíquido

Não correntesOutros ativos Financeiros 359 - - 359

359 - - 359

Saldos em 31/12/2018

Valorbruto

Desconto da dívida

Imparidade acumulada

Valorlíquido

Não correntesOutros ativos Financeiros 2.830 - - 2.830

2.830 - - 2.830

Saldos em 31/12/2017

10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os principais componentes do gasto de impostos são como segue:

2018 2017Impostos correntes

Gastos por impostos correntes (48.866) (57.416)Impostos di feridos

Relacionados com a origem e reversão de di ferenças tempora is 77.633 56.302Gastos de imposto 28.767 (1.114)

2018 2017

Resul tado antes de impostos (1.534.479) (126.362)Tributação autónoma (48.866) (57.416)Reversão de di ferenças tempora is 77.633 56.302

Gastos de imposto 28.767 (1.114)

O detalhe dos Ativos e Passivos por impostos diferidos no final de cada um dos exercícios em análise, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

31/12/2018 31/12/2017Ativos por impostos di feridos

Prejuízos fi sca is 132.759 55.714132.759 55.714

Pass ivos por impostos di feridosReaval iação de ativos tangíveis 16.643 17.231

16.643 17.231

As perdas fiscais reportáveis que se extinguem nos próximos exercícios são as seguintes:

MontanteExercício 2017 265.304Exercício 2018 366.881

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CONTAS INDIVIDUAIS

11. INVENTÁRIOS

A quantia registada nos inventários decompõe-se da seguinte forma:

Sa ldos em 31/12/2018 31/12/2017Mercadorias 202.133 79.058

202.133 79.058Ajustamento para o va lor rea l i zável l íquido - -Quantias escri turadas 202.133 79.058

Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.

Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidos no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição:

Mercadorias- movimentos 2018 2017Saldo inicia l 79.058 41.591Compras 3.001.578 1.889.961Saldo fina l 202.133 79.058Custo das exis tências vendidas e matérias (2.878.503) (4.161.842)

12. CLIENTES E OUTROS CRÉDITOS A RECEBER

A rubrica de clientes decompunha-se da seguinte forma:

Valorbruto

Descontoda dívida

Imparidadeacumulada

Valorlíquido

Cl ientes , c/c 2.363.019 - (61.558) 2.301.461Cl ientes de cobrança duvidosa 286.074 - (286.074) -

Sa ldo de cl ientes 2.649.093 - (347.631) 2.301.461

ClientesSaldos em 31/12/2018

Valorbruto

Descontoda dívida

Imparidadeacumulada

Valorlíquido

Cl ientes , c/c 4.328.964 - (61.558) 4.267.406Cl ientes de cobrança duvidosa 340.984 - (340.984) -

Sa ldo de cl ientes 4.669.948 - (402.542) 4.267.406

ClientesSaldos em 31/12/2017

A antiguidade dos saldos de clientes é analisada como se segue:

Valorbruto

Descontoda dívida

Imparidadeacumulada

Valorlíquido

Saldos não vencidosCl ientes , c/c 1.720.180 - - 1.720.180

Saldos vencidos - Há menos de 6 meses 119.824 - - 119.824Há mais de 6 meses 809.089 - (347.631) 461.457

928.913 - (347.631) 581.281Saldo de cl ientes 2.649.093 - (347.631) 2.301.461

Antiguidade de saldosde clientes

Situação em 31/12/2018

Valorbruto

Descontoda dívida

Imparidadeacumulada

Valorlíquido

Saldos não vencidosCl ientes , c/c 2.823.110 - - 2.823.110

Saldos vencidos - Há menos de 6 meses 246.584 - - 246.584Há mais de 6 meses 1.600.254 - (402.542) 1.197.712

1.846.838 - (402.542) 1.444.296Saldo de cl ientes 4.669.948 - (402.542) 4.267.406

Antiguidade de saldosde clientes

Situação em 31/12/2017

{90]

ACI - 23/32

CONTAS INDIVIDUAIS

No final dos períodos em análise, a rubrica de Outros créditos a receber tinha a seguinte decomposição:

Valorbruto

Descontoda dívida

Imparidadeacumulada

Valorlíquido

Pessoal 2.919 - - 2.919Adiantamentos a fornecedores 76.742 76.742Devedores acréscimos de rendimentos 331.848 - - 331.848Acionis tas 1.088.094 - - 1.088.094Outros devedores 3.456.775 - (106.830) 3.349.946Saldo de outras contas a receber 4.956.378 - (106.830) 4.849.549

Outros créditos a receberSaldos em 31/12/2018

Valorbruto

Descontoda dívida

Imparidadeacumulada

Valorlíquido

Pessoal 288.749 - (117.549) 171.200Adiantamentos a fornecedores 453.555 - - 453.555Devedores acréscimos de rendimentos 1.574.774 - - 1.574.774Acionis tas 1.080.020 - - 1.080.020Outros devedores 3.663.509 - (44.002) 3.619.507Saldo de outras contas a receber 7.060.607 - (161.551) 6.899.056

Outros créditos a receberSaldos em 31/12/2017

Na rubrica de devedores por acréscimos encontram-se registados os saldos dos Projetos em curso, cujas entregas de equipamento e de serviços apesar de efetuadas não tiveram a respetiva faturação aos clientes.

A rubrica de Acionistas tinha a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:

Saldos emAcionistas Ativos Passivos Ativos PassivosBroadloop - Investments , SGPS, S.A. 1.088.094 - 1.080.020 -

31/12/2018 31/12/2017

Os movimentos de ajustamentos para cobrança duvidosa nos períodos em comparação são os seguintes:

2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017

Saldos em 1/1 402.542 555.017 161.551 100.578 - - 564.093 655.595 Imparidades 93.023 7.733 62.827 94.576 - - 155.851 102.308Reversões de imparidades (484) (26.411) (7.299) (6.239) - - (7.783) (32.650)Diminuições/reclassificações (147.449) (133.797) (110.250) (27.364) - - (257.699) (161.161)Saldos em 31/12 347.631 402.542 106.830 161.551 - - 454.461 564.093

Out. créditos a receber

Clientes Outros devedores Total

13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

A rubrica de Estado e outros entes públicos tinha a seguinte decomposição:

Ativocorrente

Passivo nãocorrente

Passivo corrente

Imposto sobre rendimento 85.891 - 48.861Retenções a tercei ros - - 27.255Imposto sobre o va lor acrescentado - - 175.832Contribuições para a segurança socia l - - 45.298Outros impostos - - 2.761

85.891 - 300.008

Saldos em 31/12/2018

Ativocorrente

Passivo nãocorrente

Passivo corrente

Imposto sobre rendimento 117.572 - 57.416Retenções a tercei ros - - 31.048Imposto sobre o va lor acrescentado 58 - 248.363Contribuições para a segurança socia l - - 45.713Outros impostos - - 28

117.629 - 382.569

Saldos em 31/12/2017

{91]

ACI - 24/32

CONTAS INDIVIDUAIS

14. DIFERIMENTOS

Os Diferimentos tinham a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:

Ativo Passivo Ativo PassivoSeguros 14.523 - 15.692 -Livros e documentação técnica 149 - - -Contratos de suporte técnico 292.218 1.819 304.118 3.149Outros gastos a reconhecer 234 - 394 -Outros rendimentos a reconhecer - 1.278.074 - 1.256.373

307.124 1.279.893 320.203 1.259.522

31/12/2018 31/12/2017Saldos em

Em Contratos de suporte técnico encontram-se registadas as prestações de serviços de assistência técnica a realizar futuramente mas faturadas no exercício, a clientes (no passivo) e de fornecedores (no ativo).

Na rubrica de Outros rendimentos a reconhecer encontram-se registados as faturações emitidas sem a respetiva entrega de equipamento e/ou conclusão dos serviços.

15. FLUXOS DE CAIXA

15.1. Na rubrica de Outros depósitos bancários encontravam-se registados depósitos a prazo com penhor a favor de garantias bancárias prestadas, não sendo imediatamente realizáveis.

15.2. O montante apresentado em caixa e seus equivalentes decompõe-se do seguinte modo:

Sa ldos em 31/12/2018 31/12/2017Caixa

Numerário 4.141 6.264Depós i tos bancários

Depós i tos à ordem 50.959 92.740Outros depós i tos bancários 200.000 200.000

Caixa e depós i tos bancários 255.099 299.004

16. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS

No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cin-quenta cêntimos cada, sendo detido como segue:

%Quantidade

de açõesValor

(nominal)%

Quantidadede ações

Valor(nominal)

Broadloop Investments , S.A. 67,71% 20.008.850 10.004.425 € 67,71% 20.008.650 10.004.325 €Banco Comercia l Português , S.A. 22,17% 6.550.000 3.275.000 € 22,17% 6.550.000 3.275.000 €Dr. Armindo Lourenço Monteiro 0,91% 270.000 135.000 € 0,91% 270.000 135.000 €Eng. Francisco M. S. Pinto Ba lsemão 0,61% 180.000 90.000 € 0,61% 180.000 90.000 €Outros 8,60% 2.541.150 1.270.575 € 8,60% 2.541.350 1.270.675 €

Somas 100,00% 29.550.000 14.775.000 € 100,00% 29.550.000 14.775.000 €

Posições em 31/12/2018 Posições em 31/12/2017

Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:

Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 60% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.

{92]

ACI - 25/32

CONTAS INDIVIDUAIS

Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações):

Carteira em Carteira emAdquiridas Abatidas 31/12/2018 Adquiridas Abatidas 31/12/2017

Compta - Equi .e Serv.Inf., S.A. - - 7.200 - - 7.200- - 7.200 - - 7.200

Carteira da(Quantidade de ações)

Movimentos em 2018 Movimentos em 2017

17. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.

18. RESERVAS

As rubricas de reservas apresentaram os seguintes saldos e movimentos em cada um dos períodos em apreço:

Saldo inicial Variação Saldo finalReservas lega is 1.195.731 - 1.195.731

Outras reservasReservas l ivres 1.428.644 - 1.428.644Ganhos em ações próprias 112.650 - 112.650

Outras reservas 1.541.294 - 1.541.294Reservas 2.737.025 - 2.737.025

Saldo inicial Variação Saldo finalReservas lega is 1.195.731 - 1.195.731

Outras reservasReservas l ivres 1.428.644 - 1.428.644Ganhos em ações próprias 112.650 - 112.650

Outras reservas 1.541.294 - 1.541.294Reservas 2.737.025 - 2.737.025

Movimentos em 2018

Movimentos em 2017

Reserva legal – de acordo com a legislação comercial em vigor, um mínimo de 5% do resultado líquido positivo deve ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos após esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Outras reservas – esta rubrica resulta da constituição de reservas livres e de ganhos em ações próprias da empresa. De acordo com a legislação em vigor, estas reservas não são distribuíveis ao acionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de re-sultados transitados negativos.

{93]

ACI - 26/32

CONTAS INDIVIDUAIS

19. AJUSTAMENTOS/OUTRAS VARIAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO

A rubrica de Ajustamentos/outras variações de capital próprio apresenta valores decorrentes da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial e dos períodos em apreço:

Saldoinicial

VariaçãoSaldofinal

Saldoinicial

VariaçãoSaldofinal

Compta B2B, S.A. (74.750) - (74.750) (74.750) - (74.750)Compta IS, S.A. 5.208 (3.614) 1.595 5.208 - 5.208Compta EC, S.A. - (9.055) (9.055) - - -Compta EB, S.A. (110.998) (109.543) (220.541) 15.435 (126.433) (110.998)Compta BS, S.A. - (184.945) (184.945) - - -

(180.540) (307.156) (487.695) (54.107) (126.433) (180.540)

Excedentes de va lorização de ativos

financeiros

Movimentos em 2018 Movimentos em 2017

20. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO

A rubrica de Excedentes de revalorização apresenta os seguintes movimentos em cada um dos períodos em apreço:

Excedentes de reva lorização 31/12/18 31/12/17

186.506 188.138(2.221) (2.221)

589 589184.874 186.506

Saldo inicia lReal i zação excedenteDi ferença tempora l do imposto

Saldo fina l

21. RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO

A proposta de aplicação do resultado líquido apurado no período, no valor negativo de €1.505.712,21 em resultados transitados, será apresentada pelo Conselho de Administração à apreciação e deliberação da Assembleia Geral.

22. FORNECEDORES E OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR

A rubrica de Fornecedores e de Outras dívidas a pagar apresenta os seguintes saldos no final de cada um dos períodos em análise:

Corrente Não corrente Corrente Não correnteFornecedores

Fornecedores , conta corrente 3.957.397 - 4.703.677 -3.957.397 - 4.703.677 -

Outras dívidas a pagarAcréscimo de gastos

Juros a l iquidar - 82.810Remunerações a pessoal 219.050 - 194.238 -Outros gastos 1.402.794 - 1.589.357 -

Pessoal 8.630 - 2.999 -Credores diversos 960.244 - 1.093.829 -

2.590.718 - 2.963.233 -

31/12/2018 31/12/2017Saldos em

{94]

ACI - 27/32

CONTAS INDIVIDUAIS

23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os financiamentos obtidos correntes e não correntes decompunham-se da seguinte forma no final de cada um dos períodos em análise:

Corrente Não corrente TotalMútuos 209.896 3.262.898 3.472.794Descobertos bancários 303.280 - 303.280Factoring 1.006.158 - 1.006.158Subs idiárias 2.767.939 - 2.767.939

4.287.274 3.262.898 7.550.172

Corrente Não corrente TotalMútuos 1.070.462 3.322.898 4.393.360Descobertos bancários 295.289 - 295.289Factoring 1.105.328 - 1.105.328Locação financeira 15.625 - 15.625Subs idiárias 2.767.939 - 2.767.939

5.254.643 3.322.898 8.577.541

Saldos em 31/12/2017Financiamentos obtidos

Financiamentos obtidos Saldos em 31/12/2018

De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam os seguintes vencimentos:

2019 2020 >=2021Mútuos 209.896 272.045 2.990.853Descobertos bancários 303.280 - -Factoring 1.006.158 - -Subs idiárias 2.767.939 - -

4.287.274 272.045 2.990.853

As taxas de juro dos empréstimos variavam de acordo com a sua natureza, quer quanto ao seu indexante quer quanto ao seu spread. No entanto podem ser caracterizadas da seguinte forma:

Mútuos e locação financeiraFactoring

Taxas de juroEuribor a 3M + spread entre 1,5% e 6%Euribor a 1M + spread entre 3% e 7%

Os imóveis com hipoteca associada a financiamentos encontram-se registados no final do exercício na ru-brica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor de 705 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornarem-se exigíveis em caso de incumpri-mento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis.

A empresa possuía um edifício em regime de locação financeira cujo contrato compreendia uma cláusula de renovação e uma opção de compra no final do contrato. A opção de compra foi exercida.

{95]

ACI - 28/32

CONTAS INDIVIDUAIS

Os futuros pagamentos da locação decompõem-se como segue:

31/12/2018 31/12/2017Até um ano - 15.625Entre um e cinco anos - -

- 15.625

Rendas vincendas Locação financeira

24. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS

As Vendas e serviços prestados totalizavam os seguintes valores em cada um dos períodos em apreço:

2018 2017Vendas de produtos

Comunicações 1.020.693 1.496.520Infraestruturas e Segurança 1.134.855 1.277.425Soluções Compta 942.572 1.822.701

3.098.120 4.596.646Prestações de serviços

Comunicações 2.488.810 2.147.759Infraestruturas e Segurança 1.121.153 1.196.890Soluções Compta 3.608.229 5.607.274Outros serviços 14.700 93.000

7.232.892 9.044.92410.331.013 13.641.570

A distribuição desta rubrica por mercados geográficos é a seguinte:

2018 2017Vendas e serviços prestados

Nacional 10.154.251 13.453.403Internacional 176.762 188.166

10.331.013 13.641.570

25. TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE

Os trabalhos para a própria entidade totalizavam os seguintes valores nos exercícios em apreço:

2018 2017RGPD 66.890 108.268Ximi - 78.651

66.890 186.919 O valor constante desta rúbrica refere-se aos trabalhos que a empresa realizou para si própria, utilizando recursos internos e/ou externos, durante os exercícios em apreço, no desenvolvimento de novos produ-tos, aos quais estão subjacentes os ativos intangíveis descritos na nota 7. Trata-se da compensação con-tabilística do gasto que a empresa teve com a produção dos intangíveis. O trabalho subjacente a este apuramento foi objeto de apoio de empresa especializada de forma a ga-rantir as condições de reconhecimentos dos ativos.

{96]

ACI - 29/32

CONTAS INDIVIDUAIS

26. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de fornecimentos e serviço externos englobava os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:

2018 2017Subcontratos 2.085.037 2.217.557Serviços especia l i zados 3.824.996 5.133.652Materia is 24.730 19.995Energia e fluidos 53.195 68.124Des locações , es tadas e transportes 93.062 118.547Serviços diversos 419.597 317.209

6.500.616 7.875.084

A empresa possui equipamento de transporte em regime de locação operacional cujo contrato não com-preende nenhuma cláusula de renovação ou opção de compra no seu final.

Os futuros pagamentos mínimos da locação não canceláveis decompõem-se como segue:

31/12/2018 31/12/2017Rendas vincendas em

2019 281.737 237.165Entre 2020 e 2022 244.130 379.498

Pagamentos mínimos não canceláveis 525.867 616.664

Locação operacionalPos ições em

Locação operacional

27. GASTOS COM PESSOAL

A rubrica de Gastos com pessoal registou os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:

2018 2017Remunerações

Órgãos socia is 340.870 354.623Pessoal 797.297 835.040

1.138.167 1.189.664Encargos socia is

Encargos sobre remunerações 254.758Seguro acidentes de trabalho 15.324 264.256Custos de ação socia l 620 1.355Outros encargos socia is 35.307 97.026

306.008 362.6361.444.175 1.552.300

O número médio de pessoas ao serviço na empresa no período em análise era de 33, tendo sido de 35 no exercício anterior.

{97]

ACI - 30/32

CONTAS INDIVIDUAIS

28. IMPARIDADE DE ATIVOS

As perdas por imparidade reconhecidas e revertidas em cada período são como segue:

Ativos fixostangíveis

Participaçõesfinanceiras

Total

Nos resul tados do períodoPerdas por imparidade - (2.207) (2.207)

- (2.207) (2.207)

Ativos fixostangíveis

Participaçõesfinanceiras

Total

Nos resul tados do períodoPerdas por imparidade - (4.489) (4.489)

- (4.489) (4.489)

Saldos em 31/12/2018

Saldos em 31/12/2017

29. OUTROS RENDIMENTOS

Os Outros rendimentos detalham-se da seguinte forma em cada um dos períodos em análise: 2018 2017

Diferenças de câmbio favoráveis 51 4.031Correções relativas a períodos anteriore 49.314 4.144Juros obtidos 21 136Rendimentos suplementares 47 -Outros não especi ficados 2.681 454.307

52.113 462.617

Na rubrica de Outros não especificados encontra-se registado um rendimento de cerca de 440 mil euros obtido por compensação dos encargos incorridos com a mudança de instalações do Grupo.

30. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Foram obtidos apoios durante o exercício em apreço, para a realização de estágios profissionais em tecno-logias de informação, na área do desenvolvimento, tendo resultado o seguinte valor de subsídios:

2018 2017Outros subs ídios 1.258 1.048

1.258 1.048

31. OUTROS GASTOS

Os Outros gastos detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise: 2018 2017

Impostos 17.748 16.683Quotizações 4.850 14.268Diferenças de câmbio desfavoráveis 4.334 8.954Correções relativas a períodos anteriores 102.967 178.697Outros não especi ficados 2.589 8.791

132.487 227.394

{98]

ACI - 31/32

CONTAS INDIVIDUAIS

32. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

Os Juros e gastos similares suportados detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise:

Gastos e perdas de financiamento 2018 2017Juros suportados 224.878 209.250Outros gastos e perdas de financiamento 77.467 106.624

302.344 315.874

33. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

A Empresa registou uma provisão no exercício anterior para fazer face aos gastos decorrentes de um pro-cesso judicial que entretanto se extinguiu no corrente exercício:

Sa ldos em 31/12/2018 31/12/2017

Processos judicia is em curso - 51.200 - 51.200

Não existiam quaisquer ativos ou passivos contingentes à data do balanço.

À data do balanço a empresa beneficiava das seguintes garantias:

Saldos em 31/12/2018 31/12/2017Garantias bancárias 1.056.930 1.126.834Seguros de caução - 250Garantias prestadas 1.056.930 1.127.084

34. PARTES RELACIONADAS

34.1. Remunerações do pessoal chave da gestão

As remunerações auferidas pelos administradores da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., nos dois últimos períodos foram as seguintes:

Fixa Variável2018 64.240 - 64.240 - 64.2402017 92.755 - 92.755 - 92.7552018 47.240 - 47.240 - 47.2402017 65.913 - 65.913 - 65.9132018 26.905 - 26.905 - 26.9052017 26.905 - 26.905 - 26.9052018 89.595 - 89.595 - 89.5952017 88.790 - 88.790 - 88.7902018 52.035 - 52.035 - 52.0352017 52.105 - 52.105 - 52.1052018 26.905 - 26.905 - 26.9052017 26.905 - 26.905 - 26.9052018 306.920 - 306.920 - 306.9202017 353.373 - 353.373 - 353.373

Na sociedadePessoal chave na gestão

Remunerações auferidas (€)

Exer

cício

s

Armindo Lourenço Monteiro(Presidente)

Noutrassociedadesdo Grupo

Totalno

GrupoTotal

Francisco Maria Supico Pinto Ba lsemão(Vice-presidente)

João Arnaldo Rodrigues de Sousa

Jorge Manuel Martins Delgado

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha

António Manuel Frade Sara iva

Tota is

{99]

ACI - 32/32

CONTAS INDIVIDUAIS

34.2. Saldos e transações entre partes relacionadas

Os saldos e transações com partes relacionadas foram os seguintes:

2018Empresa

mãeSubsidi-

áriasAssoci-

adasPessoal cha-ve da gestão

Outras partesrelacionadas

Transações no períodoVendas de mercadorias - 206.742 - - -Prestações de serviços - 187.698 - - 127.559Compras - (432.643) - - -Serviços recebidos - (2.563.500) - - (237.000)Juros - (81.901) - - -

- (2.683.604) - - (109.441)

Sa ldos a 31/12/2018Cl ientes - - - - 412.803Outros crédi tos a receber 2.100 1.020.339 - - 2.313.184Fornecedores - (384.148) - - (460.935)Outras dívidas a pagar - (1.756.078) - - -Empréstimos concedidos 1.088.094 1.585.818 - - -Empréstimos obtidos - (2.767.939) - - -

1.090.194 (2.302.008) - - 2.265.0521.090.194 (2.302.008) - - 2.265.052

2017Empresa

mãeSubsidi-

áriasAssoci-

adasPessoal cha-ve da gestão

Outras partesrelacionadas

Transações no períodoVendas de mercadorias - 264.550 - - -Prestações de serviços - 706.863 - - 126.197Outros rendimentos - - - - 443.042Compras - (532.072) - - -Serviços recebidos - (2.344.984) - - (304.479)Juros - (82.810) - - -

- (1.988.453) - - 264.760Saldos a 31/12/2017

Cl ientes - 79.741 - - 1.341.445Outros crédi tos a receber 2.100 1.717.682 - - 2.313.184Fornecedores - (180.589) - - (936.968)Outras dívidas a pagar - (2.276.124) - - -Empréstimos concedidos 1.080.020 1.503.870 - - -Empréstimos obtidos - (2.767.939) - - -

1.082.120 (1.923.360) - - 2.717.6611.082.120 (1.923.360) - - 2.717.661

35. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro foram objeto de análise por parte do Conselho de Administração.

Não foram recebidas quaisquer informações após a data do balanço sobre condições que prevalecessem nessa data.

Miraflores, 24 de abril de 2019

{100]

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

CONTAS INDIVIDUAIS

Senhores Acionistas,

No exercício das competências que nos são cometidas pelo artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais, vimos apresentar o nosso relatório anual sobre a atividade fiscalizadora desenvolvida durante o exercício de dois mil e dezoito e dar o nosso parecer sobre o Relatório Único de Gestão e Demonstrações Financeiras Individuais apresentadas pelo Conselho de Administração da sociedade COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., relativamente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018.

Fomos eleitos para exercer o cargo de membros deste Conselho Fiscal na Assembleia Geral ocorrida em 30 de Maio de 2018. Desde essa data, e no decurso do exercício, acompanhámos com regularidade a atividade da empresa, com a periodicidade e extensão que consideramos adequada, nomeadamente através de reuniões periódicas com a Administração da Sociedade, onde nos foi possível observar as atas deste Conselho de Administração, vigiando assim a observância da lei e dos estatutos. Entre outros assuntos, tomámos conhecimento das diversas medidas implementadas e a implementar pelo Conselho de Administração no âmbito do plano de reestruturação da empresa, bem como da intenção de iniciar o processo tendente à perda de qualidade de sociedade aberta, aprovado em Assembleia Geral de 17 de Abril de 2019. Nestas mesmas reuniões periódicas, tivemos a possibilidade de obter as informações solicitadas podendo assim afirmar, que no exercício da nossa atividade não deparámos com quaisquer constrangimentos.

No âmbito da fiscalização da preparação da informação financeira e respetiva divulgação, tomámos conhecimento do funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos.

No âmbito das nossas funções mantivemos os contatos necessários com o auditor externo “J. Camilo e Associados, SROC”, no sentido de acompanhar os trabalhos de auditoria efetuados e tomar conhecimento prévio à emissão da Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria, das respetivas conclusões e dos elementos exigidos por lei, designadamente os constantes do Relatório Adicional ao Órgão de Fiscalização. Confirmámos também a sua independência e que não foram prestados serviços interditos nos termos do artigo 77º, nº 8 do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. No exercício das nossas funções, foi possível:

1. Apreciar o relatório único de gestão, as contas individuais do exercício e respetivos anexos;

2. Analisar a certificação legal das contas e relatório de auditoria, que aqui também se dão por reproduzidos, e os quais merecem o nosso acordo;

3. Analisar o relatório da atividade de auditoria interna, da qualidade;

{101]

Pudemos constatar que o capital próprio da sociedade se encontra negativo, facto que assinalamos perante os Senhores Acionistas, pelo que deverá ser cumprido o estatuído no artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais.

Agradecendo as referências que nos são feitas no Relatório Único de Gestão, face ao exposto e tendo em consideração o trabalho realizado, as informações obtidas do Conselho de Administração, a Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria, o Relatório Adicional ao Órgão de Fiscalização somos de parecer que a assembleia geral anual:

a) Aprove o Relatório Único de Gestão e as contas individuais do exercício de 2018, apresentados pela Administração;

b) Aprove a proposta de aplicação de resultados, contida no Relatório Único de Gestão apresentado pela Administração;

c) Proceda à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e dela tire as conclusões referidas no artigo 455º do Código das Sociedades Comerciais.

Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do Artº. 245º do C.V.M. os signatários, membros do conselho Fiscal da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. afirmam que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente e que o Relatório Único de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.

Lisboa, 30 de abril de 2019

O Conselho Fiscal

- Manuel Clemente Bezerra de Sousa Lopes Teixeira - Presidente

- Jorge Manuel da Costa Pinheiro Líbano Monteiro

- Rui Manuel Costa Rodrigues

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{108]

Lisboa Porto Évora Abrantes Brasil Alameda Fernão Lopes n.º 12, 11.º piso Miraflores 1495-190 Algés

TECMAIA R.Eng.º Frederico Ulrich, 2650 4470-605 Maia

Herdade da Barba Rala R. Luís Adelino Fonseca, Lote 1A 7005-345 Évora

TagusValey Edifício InovPoint, Sala 216 2200-062 Alferrarede

Rua Luiz Otávio, 275 Parque Taquaral Campinas/SP

T.: +351 214 134 200 F.: +351 214 131 220

T.: +351 22 947 75 20 F.: +351 22 947 75 29

T.: +351 214 134 200 F.: +351 214 131 220

T.: +351 214 134 200 F.: +351 214 131 220

T: +(55) 19 3324 9032

[email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

Email: [email protected] | Web: www.compta.pt

COMPTA – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Alameda Fernão Lopes, nº 12 Piso 11 Miraflores

Algés 1495-190 Matrícula na C.R.C. de Cascais e NIPC 500 069 891

Capital social: 14.775.000€ [realizado]; Capital próprio: € -1.421.093

{109]

{110]

COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S. A.

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

2018

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

RGS - 1/36

ÍNDICE

ÍNDICE

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO .................................................................................................................. 3

PARTE I – INFORMAÇÃO SOBRE ESTRUTURA ACIONISTA, ORGANIZAÇÃO E GOVERNO DA SOCIEDADE ................... 3 A. ESTRUTURA ACIONISTA.................................................................................................................................... 3

I. ESTRUTURA DE CAPITAL.................................................................................................................................................. 3 II. PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS ......................................................................................................... 4

B. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES ....................................................................................................................... 6 I. ASSEMBLEIA GERAL......................................................................................................................................................... 6

a) Composição da mesa da assembleia geral ................................................................................................................ 6 b) Exercício do direito de voto ...................................................................................................................................... 6

II. ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO ................................................................................................................................... 7 a) Composição ............................................................................................................................................................... 7 b) Funcionamento ....................................................................................................................................................... 14 c) Comissões no seio do órgão de administração ou supervisão e administradores delegados ................................. 14

III. FISCALIZAÇÃO ......................................................................................................................................................... 15 a) Composição ............................................................................................................................................................. 15 b) Funcionamento ....................................................................................................................................................... 15 c) Competências e funções ......................................................................................................................................... 16

IV. REVISOR OFICIAL DE CONTAS ..................................................................................................................................... 16 V. AUDITOR EXTERNO ...................................................................................................................................................... 17

C. ORGANIZAÇÃO INTERNA ................................................................................................................................ 18 I. Estatutos ....................................................................................................................................................................... 18 II. Comunicação de irregularidades .................................................................................................................................. 18 III. Controlo interno e gestão de riscos ............................................................................................................................ 18 IV. Apoio ao Investidor ..................................................................................................................................................... 21 V. Sítio de Internet ..................................................................................................................................................... 21

D. REMUNERAÇÕES ............................................................................................................................................ 22 I. Competência para a determinação ............................................................................................................................... 22 II. Comissão de remunerações ......................................................................................................................................... 22 III. Estrutura das remunerações ....................................................................................................................................... 22 IV. Divulgação das remunerações .................................................................................................................................... 23 V. Acordos com implicações remuneratórias .................................................................................................................. 24 VI. Planos de atribuição de ações ou opções sobre ações (‘stock options’) .................................................................... 25

E. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS .................................................................................................. 25 I. Mecanismos e procedimentos de controlo................................................................................................................... 25 II. Elementos relativos aos negócios ................................................................................................................................ 25

PARTE II - AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO .................................................................................................. 26

DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO ........................................................................................................................ 27

ANALISE DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DA CMVM ........................................................................................... 27 I. VOTAÇÃO E CONTROLO DA SOCIEDADE ....................................................................................................................... 27 II. SUPERVISÃO, ADMINISTRAÇÃOE FISCALIZAÇÃO ............................................................. Error! Bookmark not defined. III. REMUNERAÇÕES ............................................................................................................ Error! Bookmark not defined. IV. AUDITORIA ..................................................................................................................... Error! Bookmark not defined. V. CONFLITOS DE INTERESSES E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS .................... Error! Bookmark not defined. VI. INFORMAÇÃO ................................................................................................................ Error! Bookmark not defined.

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RGS - 2/36 {114]

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

RGS - 3/36

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

Exercício de 2018

Relatório elaborado de acordo com o Regulamento da CMVM n.º 4/2013 - Governo das Sociedades, de 1 de janeiro de 2014

Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. (daqui em diante também designada Compta)

Sociedade aberta, com sede em Algés, na Alameda Fernão Lopes, n.º 12 – 11.º andar, com o n.º 500069891 de ma-trícula na C.R.C. de Cascais e de Pessoa Coletiva, com o capital de €14.775.000, realizado e com capital próprio de

€ -1.421.093 (conforme consta das últimas contas aprovadas pelo Órgão de Gestão)

Advertências: Salvo indicação em contrário ou quando do contexto resulte diferentemente, as informações constantes

deste relatório são referidas ao último dia do exercício económico a que o relatório diz respeito; Consideram-se feitas para o Código de Valores Mobiliários todas as referências a artigos sem indicação do

respetivo diploma legal.

A COMPTA segue aqui as recomendações insertas no Código de Governo das Sociedades (CGS), do Instituto Portu-guês de Corporate Governance (IPCG), em vigor desde 1 de janeiro de 2018.

PARTE I – INFORMAÇÃO SOBRE ESTRUTURA ACIONISTA, ORGANIZAÇÃO E GOVERNO DA SOCIEDADE

A. ESTRUTURA ACIONISTA

I. ESTRUTURA DE CAPITAL

1. Estrutura de capital (capital social, número de ações, distribuição do capital pelos acionistas, etc.), incluindo in-dicação das ações não admitidas à negociação, diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa (Art. 245.º-A, n.º 1, al. a)).

O capital da Compta é de 14.775.000 euros, encontra-se integralmente realizado e é representado por 29.550.000 ações:

i. dezoito milhões e cinquenta mil ações ordinárias com o valor nominal de cinquenta cêntimos cada, que constituem a categoria A (61,1%), e por

ii. onze milhões e quinhentas mil ações preferenciais remíveis, com direito a um dividendo prioritário, que constituem a categoria B (38,9%).

Estão admitidas à negociação 3.000.000 destas ações.

As ações preferenciais remíveis que constituem a categoria B, de igual valor nominal de cinquenta cêntimos cada, têm direito a um dividendo prioritário correspondente à aplicação da taxa Euribor a três meses acrescida de 2,50%, mas que, por a sociedade não ter procedido à remição destas ações até 31 de dezembro de 2015, passou a ser calculado à taxa Euribor a três meses acrescida de 3,50%.

{115]

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

RGS - 4/36

No final do ano a estrutura acionista da Compta era a que a seguir se mostra, sendo os acionistas indicados os abrangidos pela qualificação, tendo em conta que os dois acionistas individuais detêm participação indireta por via das posições de capital de que são titulares na Broadloop (veja-se ponto 7. Adiante):

2. Restrições à transmissibilidade das ações, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de ações (Art. 245.º-A, n.º 1, al. b)).

Não existem quaisquer restrições.

3. Número de ações próprias, percentagem de capital social correspondente e percentagem de direitos de voto a que corresponderiam as ações próprias (Art. 245.º-A, n.º 1, al. a)).

No último dia deste exercício a sociedade detinha em carteira 7.200 ações próprias correspondentes a 0,02443% do número de ações emitida e que corresponderiam a 0,02444% dos direitos de voto.

4. Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade na sequência de uma oferta pública de aquisição, bem como os efeitos respetivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, exceto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais (art. 245.º-A, n.º 1, al. j).

Não existem acordos que possam ser abrangidos pelo espírito deste ponto.

5. Regime a que se encontre sujeita a renovação ou revogação de medidas defensivas, em particular aquelas que prevejam a limitação do número de votos suscetíveis de detenção ou de exercício por um único acionista de forma individual ou em concertação com outros acionistas.

Todas as ações da sociedade conferem direito a voto. No entanto, ao abrigo do n.º 2 do artigo 11º do contrato de sociedade «Não serão contados os votos emitidos por um acionista que, em nome próprio ou em represen-tação de outros, excedam dez por cento dos votos correspondentes ao capital». Esta limitação foi introduzida no Contrato de Sociedade em 1998 (aprovada em Assembleia Geral realizada em 26 de maio desse ano).

6. Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto (art. 245.º-A, n.º 1, al. g).

A Sociedade não tem conhecimento da existência de quaisquer acordos parassociais.

II. PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS

7. Identificação das pessoas singulares ou coletivas que, direta ou indiretamente, são titulares de participações qua-lificadas (art. 245.º-A, n.º 1, als. c) e d) e art. 16.º), com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputável e da fonte e causas de imputação.

Os detentores de participações qualificadas estão identificados acima, no n.º 1., onde se indicam as posições de capital de cada um deles. A seguir presta-se informação julgada relevante sobre cada destes acionistas.

Nº de Ações% do Capital c/direito a voto

Nº de Ações% do Capital c/direito a voto

Nº de Ações% do Capital c/direito a voto

270 000 0,914% 270 000 0,914%

8 508 850 28,801% 11 500 000 38,927% 20 008 850 67,728%

8 778 850 29,715% 11 500 000 38,927% 20 278 850 68,642%

Nº de Ações% do Capital c/direito a voto

Nº de Ações% do Capital c/direito a voto

Nº de Ações% do Capital c/direito a voto

6 550 000 22,171% 6 550 000 22,171%

6 550 000 22,171% 6 550 000 22,171%

Nº de Ações% do Capital c/direito a voto

Nº de Ações% do Capital c/direito a voto

Nº de Ações% do Capital c/direito a voto

180 000 0,609% 180 000 0,609%

180 000 0,609% 180 000 0,609%

Através da Broadloop-Investments, SA

Armindo Lourenço Monteiro

Categoria A Cat. B (preferênciais remíveis) Total de Ações

Diretamente

Total de Ações

Diretamente

Total imputável

Banco Comercial Português, SA

Categoria A Cat. B (preferênciais remíveis) Total de Ações

Diretamente

Total imputável

Total imputável

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Categoria A Cat. B (preferênciais remíveis)

{116]

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

RGS - 5/36

i. Informações sobre a acionista Broadloop

É jurídica e comercialmente designada por Broadloop – Investments, S.A.

Tem sede na Alameda Fernão Lopes, nº 12 – 11º andar, Miraflores, Freguesia de Algés, Concelho de Oeiras e o número de matrícula na Conservatória de Registo Comercial de Cascais e de pessoa coletiva 507 632 664.

Nos termos do artigo 3.º dos estatutos da sociedade o seu objeto social é a prestação de serviços administrativos e de consultoria e desenvolvimento para os negócios e a gestão; consultoria económica, contabilística e empre-sarial; acompanhamento e controlo da atividade das empresas; formação; projetos económico-financeiros, de construção civil e de obras públicas; gestão de obras próprias e de terceiros; compra e venda de imóveis e re-venda dos adquiridos para esse fim; investimentos imobiliários; importação e exportação de bens e serviços, produtos manufaturados e matérias primas; atividade de comissionamento e representações.

Em 31 de dezembro de 2008 o capital social da Broadloop era representado por 50.000 ações ao portador, do valor de 1 euro cada, totalizando 50.000 euros, situação que se mantém na atualidade; o capital encontra-se totalmente subscrito e realizado.

Os seus acionistas de referência são:

Dr. Armindo Lourenço Monteiro com 30.000 ações (60%)

Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, com 20.000 ações (40%)

ii. Informação sobre o acionista BCP

Através da conversão de créditos em capital, o BCP assumiu, aquando do último aumento, uma participação de 22,16% no capital da Compta.

Banco Comercial Português, S.A. (cujo serviço mais conhecido é o Millennium BCP) é uma Sociedade Aberta que tem a sua Sede na Praça D. João I, 28, no Porto; o seu Capital Social é de 4.725.000.000 euros. Esta sociedade está Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e identifica-ção fiscal 501 525 882.

Dedica-se ao exercício da atividade bancária, em Portugal e noutros países, ocupando neste sector, a nível naci-onal, uma posição do maior relevo.

iii. Informação sobre os acionistas individuais

Os dois acionistas individuais são membros do Conselho de Administração da Sociedade e sobre eles constam informações detalhadas adiante, no ponto 19.

8. Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscali-zação.

[NOTA: a informação deve ser prestada de forma a dar cumprimento ao disposto no n.º 5 do art. 447.º CSC]

Os membros do órgão de administração detêm ações da sociedade nas seguintes quantidades:

• Armindo Lourenço Monteiro 270.000 ações

• Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 180.000 ações

• João Arnaldo Rodrigues de Sousa -

• Jorge Manuel Martins Delgado -

• Miguel Guimarães Cardoso e Cunha -

• António Manuel Frade Saraiva -

Para além destas, existe participação indireta dos 2 membros indicado em primeiro lugar, através da Broadloop Investments, S.A., principal acionista da Compta; detêm 50% do capital daquela.

Os membros do órgão de fiscalização não detêm ações da sociedade.

A sociedade não tem obrigações emitidas.

9. Poderes especiais do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento do capital (art. 245.º-A, n.º 1, al. i), com indicação, quanto a estas, da data em que lhe foram atribuídos, prazo até

{117]

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

RGS - 6/36

ao qual aquela competência pode ser exercida, limite quantitativo máximo do aumento do capital social, mon-tante já emitido ao abrigo da atribuição de poderes e modo de concretização dos poderes atribuídos.

Estipula o Artigo 7º do Contrato de Sociedade que “Pode o conselho de administração, com parecer favorável do conselho fiscal, elevar o capital por uma ou mais vezes até € 50.000.000, por subscrição em dinheiro e com direito de preferência dos acionistas então existentes, salvo se a assembleia geral deliberar diferentemente nos termos legais.”.

Não foi concretizado qualquer aumento de capital ao abrigo desta prerrogativa do Conselho de Administração.

10. Informação sobre a existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de participações qualificadas e a sociedade.

Para além das relações de natureza bancária estabelecidas com o acionista BCP, titular duma participação quali-ficada, não existem outras relações significativas, de natureza comercial, entre a sociedade e os titulares das restantes participações qualificadas

B. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

I. ASSEMBLEIA GERAL

a) Composição da mesa da assembleia geral

11. Identificação e cargo dos membros da mesa da assembleia geral e respetivo mandato (início e fim).

É a seguinte a composição da mesa da assembleia geral da sociedade:

Início FimDr. António Maria Vieira de Castro Pinto Leite Presidente 27/11/2018 31/12/2021Dr. Ricardo Andrade Amaro Vice-presidente 27/11/2018 31/12/2021Dr.ª Patrícia Melo Gomes Secretário 27/11/2018 31/12/2021Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida Secretário da Sociedade

Membros da mesa Cargos Mandato

Os membros da mesa, embora eleitos em 30 de maio de 2018, apenas assumiram funções em 27/11/2018.

b) Exercício do direito de voto

12. Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de ações, prazos impostos para o exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial (Art. 245.º-A, n.º 1, al. f);

A cada ação corresponde um voto. No entanto, não serão contados os votos emitidos por um acionista que, em nome próprio ou em representação de outros, excedam 10% dos votos correspondentes ao capital. Há, portanto, limitações neste aspeto (Art.º 11º. do Contrato de Sociedade [CS]).

Os prazos estipulados para o exercício do direito de voto são diminutos – titularidade reportada a uma antece-dência de 5 dias úteis da data prevista para a reunião e comunicações à mesa apenas até ao terceiro dia útil anterior à data da reunião (Art.º 10º. do CS).

13. Indicação da percentagem máxima dos direitos de voto que podem ser exercidos por um único acionista ou por acionistas que com aquele se encontrem em alguma das relações do n.º 1 do art. 20.º.

A percentagem máxima fixada é de 10%, conforme descrito acima no ponto 12. (n.º 2. do Art.º 11º. do CS).

14. Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maiorias.

As deliberações são tomadas por maioria simples dos votos emitidos pelos acionistas presentes ou representa-dos. (Art.º 14º do CS). No entanto, as assembleias gerais que tenham por fim deliberar sobre a dissolução, fusão, aumento ou diminuição do capital ou alterações ao contrato de sociedade apenas poderão constituir-se, em primeira convocação, estando presentes representantes dos acionistas que detenham, pelo menos, um terço do capital (Art.º 24º do CS). Mesmo estas deliberações não exigem maioria qualificada.

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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II. ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO (Conselho de Administração, Conselho de Administração Executivo e Conselho Geral e de Supervisão)

a) Composição

15. Identificação do modelo de governo adotado.

A sociedade adota o modelo latino de governo.

16. Regras estatutárias sobre requisitos procedimentais e materiais aplicáveis à nomeação e substituição dos mem-bros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão e do (art. 245.º-A, n.º 1, al. h).

A administração da sociedade incumbe a um conselho de administração, composto por três a nove membros, eleitos por um período não superior a quatro anos renováveis. Não sendo expressamente deliberado qual o número de administradores que comporá o conselho de administração, este considerar-se-á composto pelos administradores que tiverem sido eleitos. A assembleia geral que eleger o conselho de administração designará o respetivo presidente, devendo o conselho proceder à escolha deste no caso da falta daquela designação. Pode ainda o conselho escolher de entre os seus membros um ou mais vice-presidentes. Pode haver lugar à eleição isolada prevista nos números 1 a 5 do artigo 392º do Código das Sociedades Comerciais, ou em disposição equi-valente que o substitua, desde que a mesma seja requerida ao presidente da mesa assembleia geral, por escrito, dentro dos oito dias seguintes à publicação da convocatória (Art.º 16º do CS).

17. Composição, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro.

Atualmente, de acordo com o Art.º 16º do CS, o Conselho de Administração (CA) é composto por seis membros efetivos, todos reeleitos em Assembleia Geral de 30 de maio de 2018, para um mandato de quatro anos, período que abrange os exercícios de 2018 a 2021.

Primeiradesignação

Termo domandato

Indepen-dência

% nocapital

Armindo Lourenço Monteiro Presidente 08/11/2005 31/12/2021 Não 0,914%Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Vice-presidente 08/11/2005 31/12/2021 Não 0,609%João Arnaldo Rodrigues de Sousa Vogal 29/05/2006 31/12/2021 Sim - Jorge Manuel Martins Delgado Vogal 28/10/2008 31/12/2021 Sim - Miguel Guimarães Cardoso e Cunha Vogal 12/06/2014 31/12/2021 Sim - António Manuel Frade Saraiva Vogal 30/05/2016 31/12/2021 Sim -

Membros do C.A.

Todos os administradores são considerados executivos. Os últimos quatro satisfazem as condições de indepen-dência.

18. Distinção dos membros executivos e não executivos do Conselho de Administração e, relativamente aos membros não executivos, identificação dos membros que podem ser considerados independentes, ou, se aplicável, identi-ficação dos membros independentes do Conselho Geral e de Supervisão.

18.1. A independência dos membros do Conselho Geral e de Supervisão e dos membros da Comissão de Auditoria

afere-se nos termos da legislação vigente e, quanto aos demais membros do Conselho de Administração, con-sidera-se independente quem não esteja associado a qualquer grupo de interesses específicos na sociedade nem se encontre em alguma circunstância suscetível de afetar a sua isenção de análise ou de decisão, nomea-damente em virtude de:

a. Ter sido colaborador da sociedade ou de sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo nos últimos três anos;

b. Ter, nos últimos três anos, prestado serviços ou estabelecido relação comercial significativa com a sociedade ou com sociedade que com esta se encontre em relação de domínio ou de grupo, seja de forma direta ou en-quanto sócio, administrador, gerente ou dirigente de pessoa coletiva;

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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c. Ser beneficiário de remuneração paga pela sociedade ou por sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo além da remuneração decorrente do exercício das funções de administrador;

d. Viver em união de facto ou ser cônjuge, parente ou afim na linha reta e até ao 3.º grau, inclusive, na linha co-lateral, de administradores ou de pessoas singulares titulares direta ou indiretamente de participação qualifi-cada;

e. Ser titular de participação qualificada ou representante de um acionista titular de participação qualificada

No quadro inserido no ponto anterior é indicado para cada membro do CA a sua qualidade sob o ponto de vista de independência, tendo em conta, nomeadamente, os aspetos descritos neste ponto.

19. Qualificações profissionais e outros elementos curriculares relevantes de cada um dos membros, consoante apli-cável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Execu-tivo.

A seguir se insere o curriculum vitae de cada um dos membros do CA.

Armindo Lourenço Monteiro [51 anos] Presidente do C.A.

É acionista dominante e exerce funções como Presidente do Conselho de Administração. Integrou este órgão em novembro de 2005 e em março de 2006 foi designado seu Presidente. Possui licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Évora. Concluiu a componente curricular do Mestrado em Estatística e Sistemas de Informação pelo ISEGI da Universidade Nova de Lisboa. Foi membro do Conselho de Administração da Universidade de Évora e Presidente do Conselho Geral desta Universidade. Foi Presidente da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários. É atualmente Vice-Presi-dente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, Vice-Presidente da AIP - Associação Industrial Portu-guesa, membro do CES - Conselho Económico e Social e assume o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ANETIE. Foi eleito em novembro de 2004 Vice-Presidente da Confederação YES for EUROPE - Confede-ração Europeia de Associações de Jovens Empresários e é Membro da YPO - Young President´s Organization. Como gestor exerce, para além de Administrador da Compta (Presidente), os seguintes cargos:

Em sociedades integradas no Grupo: Presidente do C.A. da Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. Presidente do C.A. da Compta - Videoconferência e Multimedia, S.A.

Em sociedades fora do Grupo

Presidente do C.A. da Broadloop – Investments, S.A. (acionista da Compta)

Gerente da Segmentability, Lda.

Presidente do C.A. da Eurotempus, S.A. Presidente do C.A. da Lifetime Value, S.A. Presidente do C.A. da Comptrading – Companhia de Comércio e Serviços, S.A. Gerente da Encorexpert – Investments, SGPS, Lda. Gerente de Born to Run – Consultoria Empresarial, Lda.

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão [48 anos] Vice-presidente do C.A.

É acionista dominante e exerce funções como Vice-Presidente do Conselho de Administração. Integrou este órgão em novembro de 2005. Licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo de Telecomunicações e Eletrónica, no Insti-tuto Superior Técnico (I.S.T.), Universidade Técnica de Lisboa.

Curso de Pós-Graduação em “Gestão de Empresas de Telecomunicações” (1998/99) do ISTP – Instituto Superior de Transportes, organizado pelo ISTP, pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comuni-cações e pelo Instituto de Empresa de Madrid (IE).

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Participação e conclusão do Programa EJE - Engenheiro Jovem Empresário (1993/1994), promovido pela Secre-taria de Estado da Juventude, pela Junitec (Júnior Empresas do Instituto Superior Técnico) e pelo ITEC (Instituto Tecnológico para a Europa Comunitária).

Na TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A., foi Diretor de Negócios Internacionais e Roaming (de outu-bro de 1997 a março de 2000), Gestor de Produto no Departamento de Produtos e Serviços para o Mercado Empresarial da Direção de Desenvolvimento e Gestão de Produtos e Serviços (de abril de 1997 a outubro de 1997), e Gestor de Projeto no Departamento de Inovação e Desenvolvimento de Produtos e Serviços da Direção de Comunicação e Marketing (de dezembro de 1995 a abril de 1997).

Foi vogal da Direção da AAAIST - Associação dos Antigos Alunos do Instituto Superior Técnico no biénio 2000/2002, e presidente da sua Comissão de Comunicação e Imagem de 1995 a 2000. Foi membro da Direção Nacional (Região Sul/Ilhas) da APIGRAF - Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel no biénio 2005/2007.

Foi membro observador do Conselho Consultivo do ICP/ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações (em representação da SIC); foi membro do júri de avaliação das Provas de Aptidão Profissional dos cursos de “Técnico de Telecomunicações” ministrados pelo INETE – Instituto de Educação Técnica e pela EPET – Escola Profissional de Eletrónica e Telecomunicações (em representação da APDC); foi «senior advisor» para Portugal da Investment Banking Division do banco multinacional de origem norte-americana Lehman Brothers desde julho de 2006 até à falência desta instituição (em 15 de setembro de 2008); foi membro do Conselho Consultivo Ibérico da multi-nacional americana de tecnologia Oracle até junho de 2014 (tendo sido, desde 2006, do Conselho Consultivo Ibérico da SUN Microsystems, empresa posteriormente adquirida pela Oracle); e, de 2006 a 2014, foi membro do Conselho Consultivo Ibérico da Thomson-Reuters Aranzadi, editora espanhola de conteúdos especializados para o mercado jurídico, pertencente à multinacional canadiana Thomson-Reuters (líder mundial na disponibili-zação de conteúdos especializados para profissionais: jurídicos, fiscais, financeiros, científicos).

Foi presidente da Direção Nacional da ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) de maio de 2009 a outubro de 2013, tendo sido seu vice-presidente de 2003 a 2006 e seu presidente-adjunto de 2006 a 2009. No período como presidente da ANJE, foi igualmente: presidente da Comissão Executiva do Portugal Fashion; mem-bro do Conselho Económico e Social de Portugal; membro do Conselho de Acompanhamento da RTP2; membro do Conselho Consultivo da AIESEC Portugal (associação internacional de estudantes de economia e gestão); membro da Comissão Executiva do Movimento Cívico “Novo Portugal – Opções de uma Geração”; e vice-presi-dente do Conselho Geral da CIP – Confederação Empresarial de Portugal de 2011 a 2013, tendo sido vogal da Direção da CIP – Confederação da Indústria Portuguesa em 2010.

É vogal da Direção da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações desde 2016 (tendo antes sido vogal da Direção entre 2001 e 2011, diretor da sua revista “Comunicações” de 2011 a 2012, e comissário para os media de 2012 a 2016); membro da Direção da ACEPI – Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interativa - desde novembro de 2005 (tendo sido Diretor do seu Grupo Especializado B2C de 2001 a 2005); vice-presidente da Direção da AIP/CE – Associação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial desde 2015 (tendo sido vice-presidente da Direção de 2007 a 2011 e membro do Conselho Geral de 2012 a 2015); vogal suplente da Direção da API – Associação Portuguesa de Imprensa desde 2007; presidente da assembleia-geral da ANETIE – Associação Nacional das Empresas de Tecnologia de Informação e Eletrónica desde 2015 (tendo sido vogal da Direção de 2010 a 2012, e seu vice-presidente da assembleia-geral de 2012 a 2014); presidente do conselho fiscal da EF – Associação de Empresas Familiares; membro do Conselho Geral da APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação; membro do Conselho Geral da AEP – Associ-ação Empresarial de Portugal desde 2014; e elemento de ligação da IMPRESA, SGPS à COTEC Portugal - Associa-ção Empresarial para a Inovação.

É membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto (Cató-lica Porto Business School). É presidente do Conselho de Administração da Fundação da Juventude desde janeiro de 2014, tendo sido seu vice-presidente em 2013. Como gestor exerce os seguintes cargos em sociedades fora do Grupo:

Presidente do Conselho da Administração da SPECTACOLOR Portugal, S.A. Vice-Presidente do Conselho de Administração da IMPRESA SGPS, S.A. Vice-Presidente do Conselho de Administração da IMPRESA PUBLISHING, S.A.

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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Vice-Presidente do Conselho de Administração da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A.

Administrador da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da BROADLOOP – INVESTMENTS, S.A. Administrador da EUROTEMPUS, S.A. Administrador da LIFETIME VALUE, S.A. Gerente da SEGMENTABILITY, Lda. Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda. Gerente da BORN TO RUN – Consultoria Empresarial, Lda. Gerente da INCLUDES EVERYONE, Lda. Gerente da CASUAL PORTION, Lda.

João Arnaldo Rodrigues de Sousa [80 anos] Vogal do C.A.

É administrador independente, vogal do Conselho, desde 2006. Já havia integrado o Conselho de Administra-ção da Compta no período de 1998 a 2003. É licenciado em Economia pelo ISCEF (Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa). Foi colaborador, administrador e consultor de várias empresas, nomeadamente no Grupo Sanitas (indústria farmacêutica), em instituições bancárias (Bancos de Angola, Banco Fonsecas & Burnay e Deutsche Bank de In-vestimentos) e no Grupo Compta. Como gestor, além de Administrador da Compta, exerce os seguintes cargos:

Em sociedades do Grupo: Vogal do C.A. da Compta - Enterprise Communications, S.A.

Em sociedades fora do Grupo: Vogal do C.A. da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A. Administrador da VA – Consultores de Gestão, S.A.

Jorge Manuel Martins Delgado [55 anos] Vogal do C.A.

É administrador independente, vogal do Conselho de Administração, para o qual foi cooptado em outubro de 2008, cooptação esta entretanto ratificada em assembleia-geral que ocorreu em dezembro do mesmo ano. Foi reeleito para o presente mandato em maio de 2018. Há mais de 30 anos ligado à Industria das Tecnologias de Informação, tendo ao longo da sua experiência profis-sional exercido funções em lugares de Direção e administração em empresas do sector. Até ingressar nos qua-dros da Compta foi acionista e Administrador Executivo do Grupo Sol-S e Solsuni. Antes da cooptação acima referida já exercia o cargo de Diretor Geral da Compta, desde maio de 2007. Ao longo da sua vida profissional e para além de Administrador da Compta, desempenhou os seguintes cargos: Holding Servicios (Portugal), Lda.. – Business Partner IBM – Diretor Comercial (de 1981 a 1994); GMS, Grandes e Médios Sistemas, Lda. – Agente IBM – Diretor Comercial (1987 – 1991); ICPI, Lda. (Industria e Comercialização de Produtos Informáticos) – Gerente (1989-1993); SolS, Soluções de Suporte e Manutenção Informática, S.A – Diretor Comercial e Administrador (1994-

2001); DIRAC, Lda. – Gerente (1998-2002); NetMaster, Lda. – Gerente (1998-2006); Infomania, Lda. – Gerente (2000-2004); Solsuni, S.A – Administrador (2001-2002); Gerco, S.A (Grupo Mota-Engil) - Administrador (2001-2003); DevWeb, Lda. – Gerente (2001-2004); Sol-S e-Invest , S.A – Administrador (2001-2004); SolShop - Comércio Eletrónico, S.A – Administrador (2001-2004); Sol-S2 Software, S.A – Administrador (2001-2004); Vortal, S.A – Administrador (2002-2004); SolS e SolSuni, Tecnologias de Informação, S.A- Administrador (2001-2007);

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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Como gestor, além de Administrador da Compta, exerce em empresas do Grupo, os seguintes cargos: Compta - Infra-Estruturas e Segurança, S.A. – Administrador (desde 2008); Compta - Enterprise Communications, S.A. – Presidente do C.A. (Administrador desde 2009); Compta – Emerging Business, S.A. – Presidente do C.A. (Administrador desde 2009); Compta - Videoconferência e Multimédia, S.A. - Administrador (desde 2009); Compta B2B – Tecnologias de Informação, S.A. – Administrador (desde 2009); Compta Business Solutions, S.A. - Presidente do C.A. (Administrador desde desde 2009) e Prodfarmer – Sociedade Unipessoal, Lda – Gerente (desde 2015) É membro do Conselho Consultivo do Portugal Smart Cities Summit É Advisory Board da Academia Electrão

Fora do âmbito da atividade profissional é, desde 1997, Presidente da Direção do Clube Recreativo Leões de Porto Salvo, coletividade cultural, recreativa e desportiva do Concelho de Oeiras, com 3.650 sócios e mais de 800 atletas distribuídos por várias modalidades. Integra, ainda, o CLAS (Conselho Local de Ação Social) de Oeiras, desde 2005, tendo exercido funções no seu Núcleo Executivo, no ano de 2006. Foi organizador do 1º e 2º Encontro das Coletividades e Clube Desportivos do Concelho de Oeiras (mais de 80 entidades).

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha [50 anos] Vogal do C.A.

É administrador independente e vogal do Conselho de Administração, para o qual foi eleito em Assembleia Ge-ral Anual. Anteriormente exercia funções de direção na Compta, S.A. É licenciado em Ciências Económicas e Financeiras pelo ICHEC (Institut Catholique des Hautes Études Commer-ciales, Bruxelas).

Cargos exercidos em sociedades integradas no Grupo: Administrador da Compta - Infra-Estruturas e Segurança, S.A.; Administrador da Compta - Enterprise Communications, S.A.; Administrador da Compta – Emerging Business, S.A.; Administrador da Compta – Business Solutions, S.A.; Administrador da Compta - Videoconferência e Multimédia, S.A.; Administrador da Compta B2B – Tecnologias de Informação, S.A. e Gerente na Prodfarmer – Sociedade Unipessoal, Lda.

Cargos exercidos em sociedades não integradas no Grupo: Administrador da Spectacolor Portugal – Publicidade Informatizada, S.A.; Administrador da Lifetime Value, S.A.; Administrador da Dez – Desenvolvimento Empresarial, S.A. Administrador da Comptrading – Companhia de Comércio e Serviços, S.A.; Administrador da Eurotempus, S.A.; Administrador da Audio Media – Sistemas e Tecnologias de Informação, S.A.

Outros cargos exercidos nos últimos 5 anos: Presidente do Conselho Fiscal do ICPT – International Club of Portugal.

António Manuel Frade Saraiva [65 anos] Vogal do C.A.

É administrador independente e vogal do Conselho de Administração, para o qual foi eleito na última Assem-bleia Geral Anual, de 30 de maio de 2016.

Formação: Formação de Base:

Curso Industrial Form. Serralheiro Secção Preparatória ao I.S.E.L. Curso Complementar Mecanotecnia Frequência 2º. Ano Eng.ª. Mecânica no I.S.T.

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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Formação Complementar: Cursos:

Formação de Formadores Práticas de Comércio Internacional Comercial/Marketing - IAPMEI Tutor/Formador Marketing - EURO-IN (COPRAI)

Experiência profissional LISNAVE (Grupo Mello)

Na Direção Produção 1971 - 1973 - Técnico Fabril

Na Direção Comercial 1973 - 1975 - Técnico Fabril 1975 - 1979 - Técnico Industrial 1979 - 1985 - Técnico de Planeamento 1985 - 1988 - Especialista de Estudos de Mercado

METALÚRGICA LUSO-ITALIANA, S.A. 1989 - 1996 - Diretor Comercial

Cargos exercidos em sociedades não integradas no Grupo: Presidente do C.A. da Metalúrgica Luso-Italiana, de 1977 a 03/2019 onde, antes, de 1996 a 1997

foi Administrador. Presidente do CA do Taguspark desde 2018.

Experiência associativa: AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, como

Vice-presidente, de 2001 a 2004 e como Presidente de 2007 a 2009; AIDUST – Consultoria e Apoio à Indústria, S.A., como Presidente do C.A., de 2004 a 2009: CIP – Confederação da Indústria Portuguesa, como Diretor, de 2004 a 2007, como Vice-presidente,

de 2007 a 2009 e como Presidente, desde 2010: CERTIF – Associação para a Certificação de Produtos, como Presidente do C.A., entre 2005 e 2010: Federação Luso Galega da Metalurgia, como Presidente, entres 2005 e 2008 e, depois, como Vice-

presidente, de 2008 a 2011; CEIR – Comité Européen de l'Industrie de la Robinetterie

o de 2002 a 2004, como Presidente da SME – Comissão da Pequenas e Médias Empresas Eu-ropeias Fabricantes de Torneiras.

o de 2002 a 2010, como Board Member of CEIR.

Outros Membro do Conselho Estratégico da SOFID – Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento,

desde 2014; Membro do Conselho Estratégico da AITEC – Associação de Formação para a Indústria, desde 2014; Membro do Conselho Social da Universidade Lusíada, desde 2013; Membro do Conselho de Escola do ISCSP, desde 2014, Membro de o Conselho de Curadores do ISCTE, desde 2015 Membro do Conselho Editorial do Jornal de Comércio. Comendador do Ordem do Infante.

20. Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo com acionistas a quem seja imputável participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto.

O Presidente e o Vice-Presidente do CA, Dr. Armindo L. Monteiro e Eng.º Francisco M.S.P. Balsemão, respetiva-mente, são detentores de participações qualificadas na Broadloop – Investments, S.A., (60% e 40%, respetiva-mente) sociedade esta que, por sua vez, é detentora duma participação qualificada na Compta. Não são assina-ladas quaisquer outras relações que possam ser enquadradas no âmbito deste ponto.

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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21. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comis-sões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da sociedade.

A repartição de competências entre o CA e o Conselho Fiscal estão definidas no contrato de sociedade.

Os pelouros reconhecidos no âmbito da sociedade estão atribuídos da seguinte forma:

Nome Pelouro

Armindo Monteiro PresidenteComunicação; Estratégia; Crescimento e Internacionalização; Gestãao de Ativos e Participações.

Francisco Balsemão Vice-presidente Parcerias Estratégicas; Relações Institucionais

Jorge Delgado VogalComercial e Marketing; Inovação e Parcerias; Operações e Organização; Recursos Humanos.

João R. Sousa Vogal Sem pelouros atribuídos.

Miguel Cunha Vogal Administrativo; Financeiro; Fiscal; Jurídico.

António Saraiva Vogal Sem pelouros atribuídos.

Cargo

Está em vigor um esquema de descrição de funções, que vai sendo adaptado à evolução estrutural, bem como um processo permanente de avaliação de desempenho; existe na Empresa um Manual do Colaborador.

O organograma apresentado a seguir integra o conjunto de medidas introduzidas na organização bem como a interação operacional entre algumas das empresas do Grupo.

A Sociedade adota um modelo de gestão tradicional que se traduz no seguinte esquema:

O Conselho de Administração considera o modelo adequado à dimensão da empresa, funciona perfeitamente e responde às necessidades que se têm revelado até à data.

Assembleia Geral(Mesa da)

- Presidente-Vice Presidente

- Secretário- Secretário da Sociedade

Conselho de Administração- Presidente

- Vice-presidente- 4 Administradores

Conselho Fiscal- Presidente

- Vogais Efetivos (2)- Vogal Suplente

Revisor Ofcial de Contas (Auditor Externo)

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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b) Funcionamento

22. Existência e local onde podem ser consultados os regulamentos de funcionamento, consoante aplicável, do Con-selho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo.

O Regulamento do Conselho de Administração está disponíveis para consulta no site da Sociedade, em: http://www.compta.pt/ficheiros/regulamento_ca_compta_29out2014.pdf e

23. Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade de cada membro, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo, às reuniões reali-zadas.

Durante o exercício em apreço realizaram-se 12 reuniões do CA, tendo o grau de assiduidade dos seus membros sido o que se mostra no quadro a seguir apresentado. Em todas as reuniões esteve também presente o Secretário da Sociedade. Das reuniões são lavradas atas, distribuídas a todos os membros do Órgão bem como ao Órgão de Fiscalização.

2017ArmindoMonteiro

FranciscoBalsemão

JoãoSousa

JorgeDelgado

Miguel Cunha

AntónioSaraiva

05/jan P P P P P P09/fev P P P P P P26/abr P P P P P P14/mai P P P P P P01/jun P P P P P P18/jun P P P P P P24/set P P P P P P31/out P P P P P P26/nov P P P P P P05/dez P P P P P P07/dez P P P P P P27/dez P P P P P P

12 12 12 12 12 12100% 100% 100% 100% 100% 100%

Ausencias 0 0 0 0 0 0

Participações

Reuniões realizadas: 12

24. Indicação dos órgãos da sociedade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos.

Como já referido anteriormente, todos os administradores do CA são executivos. A avaliação do seu desempenho é incumbência da assembleia geral de acionistas a quem é, sempre, submetida proposta nesse sentido.

25. Critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos administradores executivos.

Não estão estabelecidos critérios para este efeito.

26. Disponibilidade de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo, com indicação dos cargos exercidos em simultâneo em outras empresas, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício.

Acima, no ponto 19., são apresentados curriculum vitae de cada um dos administradores, donde consta infor-mação que responde a esta matéria.

c) Comissões no seio do órgão de administração ou supervisão e administradores delegados

27. Identificação das comissões criadas no seio, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo, e local onde podem ser consultados os regula-mentos de funcionamento.

Não existem comissões neste âmbito.

28. Composição, se aplicável, da comissão executiva e/ou identificação e administrador(es) delegado(s).

Não existe Comissão Executiva do Conselho de Administração.

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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29. Indicação das competências de cada uma das comissões criadas e síntese das atividades desenvolvidas no exer-cício dessas competências.

Não existem comissões neste âmbito.

III. FISCALIZAÇÃO (Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria ou Conselho Geral e de Supervisão)

a) Composição

30. Identificação do órgão de fiscalização (Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria ou Conselho Geral e de Supervisão) correspondente ao modelo adotado.

Segundo estipula o artigo 20º do CS a fiscalização da sociedade compete a um conselho fiscal, composto por três membros efetivos e um ou dois suplentes, e a um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas, eleitos por um período não superior a 4 anos, renováveis.

31. Composição, consoante aplicável, do Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de mem-bros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação, e data do termo de mandato de cada membro, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº18.

O Conselho Fiscal (CF), eleito na Assembleia Geral de 30 de maio de 2018 para o quadriénio de 2018/2021, é atualmente composto por três membros, um presidente e dois vogais, e por um suplente, sendo:

Primeiradesignação

Termo domandato

Manuel Clemente Bezerra Sousa Lopes Teixei ra Presidente 30/05/2018 31/12/2021Jorge Manuel da Costa Pinheiro Líbano Monteiro Vogal 30/05/2018 31/12/2021Rui Manuel Costa Rodrigues Vogal 30/05/2018 31/12/2021António Manuel Teixei ra dos Ramos Costa Vogal (suplente) 30/05/2018 31/12/2021

Membros do Conselho Fiscal

32. Identificação, consoante aplicável, dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras que se considerem independentes, nos termos do art. 414.º, n.º 5 CSC, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº19.

Todos os membros do CF cumprem os requisitos de independência. Não estão associados a qualquer grupo de interesses específicos na sociedade e não são suscetíveis de ser influenciados nas suas isenções de análise e decisão, nomeadamente porque não participam no capital da sociedade nem exercem os cargos há mais de dois mandatos, contínuos ou intercalados.

33. Qualificações profissionais, consoante aplicável, de cada um dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras e outros elementos curriculares relevantes, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº21.

Manuel Clemente Bezerra Sousa Lopes Teixeira (Presidente do C.F.)

Licenciado em Gestão de Empresas, Mestrado em Gestão de Empresas, Gestor e Empresário. Sócio-Gerente da Intelgal - Sociedade Global de Consultoria, Lda., Sócio-gerente da Globalin – Sociedade Imobiliária, Lda., Sócio-gerente da NetImpact – Consultoria de Gestão e Sistemas Unip., Lda., Admi-nistrador do CENIT – Centro de Inteligência Têxtil, Vice-Presidente da Direção da CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Fundação da Juventude, Presidente da Assembleia-Geral da APTA – Associação para a Promoção do Turismo e do Agroalimentar de Portugal.

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Jorge Manuel da Costa Pinheiro Líbano Monteiro (Vogal do C.F.)

Licenciado em Gestão de Empresas. Secretário Geral da ACEGE, Administrador da Bem Comum, Soci-edade de Capital de Risco, S.A., Presidente do C.A. da Fundação Fé e Cooperação.

Rui Manuel Costa Rodrigues (Vogal do C.F.)

Licenciado em Marketing e Publicidade, Gestor e Empresário. Sócio- Gerente da Mol2, Multimedia Outdoor On Line, Lda., Sócio- Gerente da Add On - Digital Media, Lda., Sócio- Gerente da Top Digital Directórios, Publicidade e Marketing, Lda., Sócio- Gerente da We are Data, Sistemas de Informação Comunicação, Lda., Sócio- Gerente da Media4All, Digital Advertising Unipessoal, Lda., Sócio- Gerente da Publivisual, Publicidade e Marketing, Lda., Sócio- Gerente da Clear Channel Portugal, Lda.

António Manuel Teixeira dos Ramos Costa (Vogal Suplente do C.F.)

Licenciado em Engenharia Eletrónica. Sócio-Gerente de empresas de consultoria de projetos de in-vestimento e de imobiliário, Vice-Presidente da ANETIE.

34. Existência e local onde podem ser consultados os regulamentos de funcion 35. amento, consoante aplicável, do Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria, Conselho Geral e de Supervisão ou da

Comissão para as Matérias Financeiras, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa infor-mação por força do disposto no nº24.

Não estão reduzidos a escrito regulamentos formais de funcionamento do CF, o qual pauta a sua atuação de acordo com as boas práticas de fiscalização e com os ditames do contrato de sociedade (disponível no site da sociedade), e de legislação em vigor sobre esta matéria.

36. Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade às reuniões realizadas, consoante aplicável, de cada mem-bro do Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria, Conselho Geral e de Supervisão e da Comissão para as Matérias Financeiras, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº25.

Neste exercício em apreço realizaram-se quatro reuniões do CF.

37. Disponibilidade de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, com indicação dos cargos exercidos em simultâneo em outras empresas, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos mem-bros daqueles órgãos no decurso do exercício, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº 26.

Há inteira disponibilidade de todos os membros do CF para o exercício do cargo. A informação quanto ao exer-cício de cargos em outras entidades pode ser alcançada pela consulta dos curricula inseridos no ponto 33.

c) Competências e funções

38. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos de contra-tação de serviços adicionais ao auditor externo.

O CF é consultado sempre que se torna necessário recorrer a serviços adicionais ao auditor externo.

39. Outras funções dos órgãos de fiscalização e, se aplicável, da Comissão para as Matérias Financeiras.

O CF emite Relatórios e Pareceres sobre as contas, individuais e consolidadas.

IV. REVISOR OFICIAL DE CONTAS

40. Identificação do revisor oficial de contas e do sócio revisor oficial de contas que o representa.

A revisão oficial das contas da sociedade está a cargo de J. Camilo e Associados, SROC, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, NIPC 503 848 522, inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o n.º 147 e registada

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na CMVM sob o n.º 20161458, representada pelo seu sócio Dr. Joaquim Pereira da Silva Camilo, ROC n.º 829, funcionando como suplente o Dr. Jeremias Mendes Nunes, ROC n.º 1742. O Auditor foi nomeado por deliberação da Assembleia Geral de 26 de novembro de 2018.

41. Indicação do número de anos em que o revisor oficial de contas exerce consecutivamente junto da sociedade e/ou grupo.

O ROC exerce funções nesta sociedade desde 27 de novembro de 2018.

42. Descrição de outros serviços prestados pelo ROC à sociedade.

O ROC, antes da sua eleição em novembro de 2019 prestou no exercício, a sociedades do Grupo, serviços de certificação de pedidos de pagamento de projetos bem como relatório sobre capitalização de custos internos de desenvolvimento de softwares.

V. AUDITOR EXTERNO

43. Identificação do auditor externo designado para os efeitos do art. 8.º e do sócio revisor oficial de contas que o representa no cumprimento dessas funções, bem como o respetivo número de registo na CMVM.

A função de auditoria externa é exercida pelo ROC pelo que a informação concernente coincide com a constante do ponto 39. Assim, o AE certifica as contas e emite relatórios de auditoria.

44. Indicação do número de anos em que o auditor externo e o respetivo sócio revisor oficial de contas que o repre-senta no cumprimento dessas funções exercem funções consecutivamente junto da sociedade e/ou do grupo.

Pela mesma razão apontada no ponto anterior, veja-se a informação prestada no ponto 40.

45. Política e periodicidade da rotação do auditor externo e do respetivo sócio revisor oficial de contas que o repre-senta no cumprimento dessas funções.

Não está fixado qualquer critério de rotatividade do auditor externo e do respetivo sócio. Tem-se procedido à substituição deste último de acordo com os preceitos legais.

46. Indicação do órgão responsável pela avaliação do auditor externo e periodicidade com que essa avaliação é feita.

Tem estado a cargo do CF o acompanhamento da atividade do auditor externo, avaliando-a continuamente.

47. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados pelo auditor externo para a sociedade e/ou para sociedades que com ela se encontrem em relação de domínio, bem como indicação dos procedimentos internos para efeitos de aprovação da contratação de tais serviços e indicação das razões para a sua contratação.

Neste exercício o ROC/Auditor Externo não prestou outros serviços a qualquer sociedade do Grupo.

48. Indicação do montante da remuneração anual paga pela sociedade e/ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede e discri-minação da percentagem respeitante aos serviços de revisão de contas, de garantia de fiabilidade, de consultoria fiscal e de outros serviços que não revisão de contas (Para efeitos desta informação, o conceito de rede é o decorrente da Recomendação da Comissão Europeia n.º C (2002) 1873, de 16 de Maio).

No exercício em apreço foram postos à disposição do auditor externo da sociedade os valores inseridos no qua-dro seguinte (tenha-se em atenção o que se refere no ponto 42.). Note-se que apenas iniciou funções em no-vembro de 2019.

Valor

dos serviços de revisão de contas 10 900 € 100,0% 15 000 € 68,7% 25 900 € 79,1%de outros serviços que não revisão de contas - - 6 842 € 31,3% 6 842 € 20,9%Totais 10 900 € 100,0% 21 842 € 100,0% 32 742 € 100,0%

Pela SociedadePor entidades que integram o grupo

Totais

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C. ORGANIZAÇÃO INTERNA

I. Estatutos

49. Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade (art. 245.º-A, n.º 1, al. h).

De acordo com o contrato de sociedade, as assembleias gerais que tenham por fim deliberar sobre dissolução, fusão, aumento ou redução do capital ou alterações ao contrato de sociedade apenas poderão constituir-se, em primeira convocação, estando presentes ou representados acionistas que detenham, pelo menos, um terço do capital.

II. Comunicação de irregularidades

50. Meios e política de comunicação de irregularidades ocorridas na sociedade.

Porque nunca foram detetadas irregularidades que merecessem tratamento especial a sociedade não sentiu ne-cessidade de instituir um sistema de comunicação como preconizado neste ponto. Caso no futuro venham a surgir ocorrências deste tipo procurar-se-ão soluções ad hoc que passarão, nomeadamente, pela comunicação ao órgão de fiscalização

III. Controlo interno e gestão de riscos

51. Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou pela implementação de sistemas de con-trolo interno.

Está em funcionamento um sistema específico para o controlo de riscos, designado Sistema de Controlo Interno & Gestão de Riscos (SCI&GR) e foi constituída uma comissão responsável pela sua implantação, gestão, acompa-nhamento e reporte, COMPRISK – Comissão Para a Gestão de Riscos. Os objetivos são fixados pelo Órgão de Gestão, o qual acompanha anualmente o grau de atingimento. Para além disso, os trabalhos desenvolvidos no âmbito do sistema são também acompanhados pelo Órgão de Fiscalização.

O SCI&GR tem por objetivo estabelecer as regras adotadas pela Compta, de acordo com as melhores práticas de governação, possibilitando um controlo e gestão dos riscos inerentes à sua atividade e o seu âmbito abrange transversalmente a toda a atividade de Governação da Sociedade Compta – Equipamentos e Serviços de infor-mática SA.

O sistema foi desenvolvido e implementado na Empresa, tomando por base os referenciais a seguir identificados:

Norma Portuguesa NP ISO 31000:2012 – Gestão do Risco. (Princípios e Linhas de Orientação); Publicada pelo IPQ – Instituto Português da Qualidade em Agosto de 2012

Recomendações do Código de Governo das Sociedades da CMVM, conforme estipulado no Regulamento da CMVM n.º 4/2013.

Foram, pois, definidas as regras, criados os mecanismos e disponibilizados os meios para o exercício de tão im-portante função no seio da empresa.

Os riscos estão identificados e são objeto de permanente e continuada monitorização. No Anexo – Relatório do Governo Societário - encontra-se uma descrição detalhada dos riscos que se detetaram com o potenciais amea-ças à atividade da empresa.

Para além do que ficou referido, mantém-se em funcionamento um processo de informação e controlo da ativi-dade de toda a empresa, executado em aplicação criada internamente e, assim, apta a responder às necessidades e a este tipo de preocupações.

Finalmente refira-se a existência de um orçamento anual o qual é, no decurso do exercício, sujeito a controlo periódico levado a cabo pelo Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direção opera-cional da empresa.

Interessa ainda referir que a empresa mantém a sua credenciação junto do Gabinete Nacional de Segurança bem como a certificação segundo a norma ISO 9001:2008. Dispõe, igualmente, de certificação segundo a norma ISO 20000-1:2011 – Gestão de Serviços IT (foi, realce-se, a primeira Empresa de Tecnologias de Informação em Por-tugal a obtê-la). Segundo a APCER, a norma ISO/IEC 20000-1:2011 permite a “redução da exposição operacional

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a riscos”; o “cumprimento dos requisitos contratuais”; a “demonstração da qualidade dos serviços TI”; o “au-mento da confiança nos serviços prestados, por parte dos clientes e mercado”, aspetos que em muito contri-buem para um efetivo controlo de riscos.

Dispõe-se, ainda, de Certificação ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), Certificação ISO 27001:2013 (Sistema de Gestão da Segurança da Informação) e certificação IDI NP 4457:2007 (Sistema de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação).

O Conselho de Administração, apoiado pelo Conselho Fiscal, promoveu a criação dos mecanismos de controlo acabados de referir. Acompanha a sua atividade da Comprisk, quando tal se mostra aconselhável e promove os ajustamentos necessários de modo a adequa-los à evolução da atividade da sociedade e do mercado.

Neste aspeto, aqueles órgãos tiveram em linha de conta os objetivos estratégicos fixados pelo Conselho de Ad-ministração no que diz respeito à assunção de riscos, face aos riscos identificados e inerentes à atividade.

É, ainda, perfilhado o princípio da análise periódica dos riscos e de adequação dos procedimentos sempre que tal se mostre necessário

52. Explicitação, ainda que por inclusão de organograma, das relações de dependência hierárquica e/ou funcional face a outros órgãos ou comissões da sociedade.

Veja-se, sobre este aspeto, o que se refere atrás no ponto 21.

53. Existência de outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos.

Para além do que acaba de se descrever no ponto anterior, não existem outras áreas com competências nesta matéria.

54. Identificação e descrição dos principais tipos de riscos (económicos, financeiros e jurídicos) a que a sociedade se expõe no exercício da atividade.

Detetam-se vários riscos a que a sociedade está exposta no exercício da sua atividade, os quais a seguir se elen-cam • Riscos associados aos aprovisionamentos - Embora uma parte significativa da atividade da Compta se baseie

na prestação de serviços, a empresa depende dos abastecimentos regulares de equipamentos e materiais de forma a assegurar a correta execução dos seus trabalhos. Eventuais quebras significativas nos abastecimen-tos poderão afetar a atividade.

• Riscos associados aos Instrumentos financeiros

• Riscos associados aos créditos a clientes - No caso da Compta o risco de crédito é muito limitado uma vez que os seus principais Clientes são entidades praticamente sem risco.

Riscos cambiais - A atividade da Compta pressupõe o recurso a transações internacionais dentro e fora da comunidade europeia. Na sua grande maioria as transações a montante têm vindo a ser tituladas em euros o que, conjugado com o fato de que a jusante as vendas, na sua maior parte, se destinam ao mer-cado interno, minimiza os riscos de câmbio a que a empresa está sujeita. Assim, uma variação ou desta-bilização destas taxas tem reduzido impacto direto nos custos e nas receitas. Mesmo assim, alterando-se o equilíbrio acima referido poder-se-á mitigá-lo pelo recurso a operações financeiras apropriadas (swaps de taxas de câmbio ou outras).

Riscos associados às taxas de juro - O valor dos investimentos e dos financiamentos, quer para investi-mento quer para cobertura dos circulantes, pode ser afetado pela variação das taxas de juro; a sua varia-ção em amplitude acentuada pode cativar recursos afetos a outras áreas tendo impacto na atividade da Compta; pode-se, no entanto, recorrer a operações de salvaguarda de riscos deste tipo, tais como opera-ções swaps de taxas de juro.

• Riscos associados à concorrência - O mercado onde a Compta se insere é um mercado em fase de maturação, que regista, naturalmente, elevada pressão competitiva em todo o seu perímetro de atividade. A empresa promove em permanência o reforço das suas competências e emprega mecanismos que propiciam a inova-ção e a construção de uma oferta concorrencialmente diferenciada. Para esse efeito está continuamente alerta quanto às necessidades do mercado e à maneira como elas evoluem.

• Riscos relativos ao enquadramento político, legal e regulamentar do sector de tecnologias de informação - O sector das tecnologias de informação encontra-se regulamentado, que a nível nacional quer supranacional,

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sendo obrigatória a observância e adesão dos agentes ao ordenamento jurídico vigente. Caso este mude ou seja afetado pode transmitir efeitos à Compta, não sendo possível prever ou antecipar essa situação, a qual, naturalmente, pode oferecer risco.

• Riscos associados à legislação ambiental - A Compta, no desenvolvimento da sua atividade, assume uma política de respeito e tentativa de minimização da sua “pegada ambiental” estando para o efeito em acordo com a legislação disponível para o sector. Caso este dispositivo legal mude ou seja afetado significativamente pode transportar risco para a empresa a qual poderá ver-se na necessidade de ajustar a sua atividade.

• Riscos associados à evolução tecnológica e escassez de mão-de-obra qualificada - A Compta é uma empresa de base tecnológica que se pretende afirmar na área da prestação de serviços, tendo para o efeito construído uma oferta alargada nesta área. Para a prestação desses serviços necessita de mão-de-obra muito qualificada e capaz para assegurar a sua execução em termos de qualidade. Uma vez que esses serviços envolvem tec-nologias emergentes, novas ou ainda relativamente pouco testadas, podem existir riscos na sua aplicação.

• Riscos associados à proteção das suas marcas - A Compta detém diversas marcas que se encontram regista-das no ordenamento jurídico e nos organismos apropriados para o efeito. Estas marcas aportam valor e con-tribuem para consolidar afirmativa e distintamente a empresa e as suas atividades no mercado constituindo, consequentemente, uma parte importante do ativo da Compta. O seu emprego inadequado pode provocar consequências negativas na atividade da empresa.

• Riscos associados a contratos de transferência de tecnologia e a suporte técnico por parte dos fornecedores - Como empresa de base tecnológica é para ela fundamental a transmissão regulamentada de tecnologias (know-how) de forma livre e justa. Assim, a empresa utiliza práticas e procedimentos específicos para a sal-vaguarda destas matérias. Contudo a atividade tem implícito o risco de quebra ou uso inadequado desses contratos por terceiros, dos quais podem advir riscos para a atividade da Compta.

• Riscos associados à atividade no estrangeiro - A Compta, no plano estratégico que traçou para o seu desen-volvimento, identificou a internacionalização como um dos vetores para promover o crescimento. Tendo ati-vidade geograficamente dispersa e atendendo a realidades de resposta a múltiplos mercados, colocam-se-lhe desafios de ordem variada; nestes termos, caso esses desafios sejam encarados duma forma menos efi-caz, a atividade corre riscos decorrentes do eventual menos eficiente aproveitamento dos vários recursos envolvidos nestas operações.

• Riscos inerentes a alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a atividade do Grupo - Embora a atuação se centre ainda maioritariamente no território nacional, onde os reflexos inerentes às alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a atividade apresentam um risco menor, na sua atuação internacional, nomeadamente no Brasil, este risco é maior e, assim, variações significativas podem ter impactos negativos no seu desempenho.

• Riscos da dependência relativamente aos dirigentes do Grupo - Embora o modelo de governação da em-presa se encontre de acordo com as melhores práticas de gestão, e os seus órgãos de gestão sejam compostos por mais do que um dirigente, este é um projeto que assenta na visão de um órgão de quadros cuja partici-pação é imprescindível para o futuro da empresa. Eventuais alterações podem ser mitigadas pela agilidade da organização para se moldar a novos objetivos, como, de resto, já ocorreu no passado.

55. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo e gestão de riscos.

No ponto anterior é pormenorizado este aspeto. Pode, no entanto e tal como já sublinhado no ponto 50., acres-centar-se que o CA, apoiado pelo CF, promoveu a criação dos mecanismos de controlo dos riscos. Acompanha os trabalhos desenvolvidos neste âmbito e, quando tal se mostra aconselhável ou necessário, promove os ajusta-mentos apropriados de modo a tornar essa importante função adequada à evolução da atividade da sociedade e do mercado.

Neste aspeto, aqueles órgãos tiveram em linha de conta os objetivos estratégicos fixados pelo Conselho de Ad-ministração no que diz respeito à assunção de riscos, face aos riscos identificados e inerentes à atividade e des-critos acima no ponto 53.

Está, ainda, adotado o princípio da análise periódica dos riscos e de adequação dos procedimentos sempre que tal se mostre necessário.

A metodologia de trabalho fixada e que tem sido utilizada pela Comprisk no âmbito do SCI&GR está descrita acima no ponto 50.

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56. Principais elementos dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade relativa-mente ao processo de divulgação de informação financeira (art. 245.º-A, n.º 1, al. m).

O CA é responsável pela elaboração da informação financeira, no que é acompanhado, apoiado e fiscalizado pelo CF e pelo Auditor Externo.

IV. Apoio ao Investidor

57. Serviço responsável pelo apoio ao investidor, composição, funções, informação disponibilizada por esses serviços e elementos para contacto.

Existe na sociedade um Gabinete de Apoio ao Investidor, o qual presta os esclarecimentos e dá as informações que lhe sejam solicitadas pelos investidores. O acesso ao Gabinete pode ser feito pelos meios usuais, telefone, fax, internet e incluindo o presencial.

O sítio da sociedade na internet tem o seguinte endereço: www.compta.pt

58. Representante para as relações com o mercado.

Em cumprimento do n.º 6 do artigo 205º do CVM e do art.º 24º do Regulamento da CMVM, foi designado pelo Conselho de Administração para representar a Compta nas relações com o mercado o Administrador Sr. Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa.

Os seus pontos de contato são:

Endereço: Alameda Fernão Lopes, n.º 12, 11.º andar, Miraflores, 1495-139 Algés Telefone: (351) 214 134 200; Fax: (351) 214 131 220 E-mail: [email protected] ou [email protected]

59. Informação sobre a proporção e o prazo de resposta aos pedidos de informação entrados no ano ou pendentes de anos anteriores.

Os pedidos de informação são respondidos no prazo médio de 48 horas. Não transitam pedidos sem resposta de um ano para outro.

V. Sítio de Internet

60. Endereço(s).

O sítio da sociedade na internet tem o seguinte endereço: www.compta.pt

61. Local onde se encontra informação sobre a firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais.

Estas informações encontram-se disponíveis na sede da sociedade, na Alameda Fernão Lopes, n.º 12, 11.º andar, Miraflores, Algés. Pode também aceder-se à mesma informação através do sítio da sociedade na internet, no endereço referido no ponto anterior ou, ainda, através do sistema de difusão de informação da CMVM, no en-dereço

http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/emit_cons.cfm?num_ent=%23%22%24KX%0A

62. Local onde se encontram os estatutos e os regulamentos de funcionamento dos órgãos e/ou comissões.

Ver ponto 60.

63. Local onde se disponibiliza informação sobre a identidade dos titulares dos órgãos sociais, do representante para as relações com o mercado, do Gabinete de Apoio ao Investidor ou estrutura equivalente, respetivas funções e meios de acesso.

Ver ponto 60.

64. Local onde se disponibilizam os documentos de prestação de contas, que devem estar acessíveis pelo menos du-rante cinco anos, bem como o calendário semestral de eventos societários, divulgado no início de cada semestre, incluindo, entre outros, reuniões da assembleia geral, divulgação de contas anuais, semestrais e, caso aplicável, trimestrais.

Ver ponto 60.

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65. Local onde são divulgados a convocatória para a reunião da assembleia geral e toda a informação preparatória e subsequente com ela relacionada.

No sítio da sociedade na internet, no endereço referido no ponto 59 e, ainda, através do sistema de difusão de informação da CMVM, no endereço indicado no ponto 60.

66. Local onde se disponibiliza o acervo histórico com as deliberações tomadas nas reuniões das assembleias gerais da sociedade, o capital social representado e os resultados das votações, com referência aos 3 anos antecedentes.

Nos locais indicados no ponto anterior.

D. REMUNERAÇÕES

I. Competência para a determinação

67. Indicação quanto à competência para a determinação da remuneração dos órgãos sociais, dos membros da co-missão executiva ou administrador delegado e dos dirigentes da sociedade.

De acordo com o contrato de sociedade, a assembleia geral poderá delegar a decisão de remunerar o exercício dos cargos sociais bem como, sendo caso disso, a fixação das remunerações numa comissão constituída por três acionistas designados pela própria assembleia, por um período máximo de quatro anos renováveis.

Ao abrigo deste preceito está instituída na sociedade uma Comissão de Fixação de Remunerações; a mais recente designação ocorreu na assembleia geral de 12 de junho de 2014.

II. Comissão de remunerações

68. Composição da comissão de remunerações, incluindo identificação das pessoas singulares ou coletivas contrata-das para lhe prestar apoio e declaração sobre a independência de cada um dos membros e assessores.

Atendendo à espectativa de, a curto prazo, ocorrer alteração significativa no conjunto dos acionistas de referên-cia e da prevista perda de qualidade de sociedade aberta (veja-se publicação de convocatória de uma Assembleia Geral para deliberar sobre a matéria, marcada para 17 de abril de 2019) os acionistas optaram por não nomear uma comissão de remunerações reservando-se para o fazer quando a situação acionista estiver estabilizada.

69. Conhecimento e experiência dos membros da comissão de remunerações em matéria de política de remunera-ções.

Veja-se ponto anterior.

III. Estrutura das remunerações

70. Descrição da política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho.

Na assembleia-geral de 30 de maio de 2018 a Comissão de Remunerações então em funções submeteu à apre-ciação dos acionistas uma Declaração Sobre a Política de Remunerações dos Membros dos Órgão Sociais da so-ciedade, que se encontra disponível no site da sociedade (ponto n.º 5).

71. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da sociedade, bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiva a assunção excessiva de riscos.

Para além da remuneração fixa, está prevista uma componente variável atribuível aos Administradores da soci-edade, a qual é depende do atingimento de resultados. Decorre diretamente do contrato de sociedade, o qual, no seu artigo 23º, estipula que ”Os lucros líquidos do exercício terão, sucessivamente, a seguinte aplicação: [...] c) Um valor igual a 10% dos dividendos votados para distribuição sejam destinados ao Conselho de Administração e distribuídos entre os seus membros de acordo com critérios estabelecidos pela Comissão de Vencimentos.”. Esta remuneração baseia-se, portanto, nos resultados decorrentes do desempenho efetivo do órgão em cada exercício, embora considerado duma forma global. Os acionistas, ao aprovar aquela disposição, entenderam que ela não continha incentivos à assunção excessiva de riscos.

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72. Referência, se aplicável, à existência de uma componente variável da remuneração e informação sobre eventual impacto da avaliação de desempenho nesta componente.

Veja-se o ponto anterior.

73. Diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento.

A componente variável, como já foi referido, depende do resultado do exercício e é decidida em Assembleia Geral, por proposta da Comissão de Remunerações. Não há período de diferimento fixado a priori.

74. Critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em ações bem como sobre a manutenção, pelos administradores executivos, dessas ações, sobre eventual celebração de contratos relativos a essas ações, desig-nadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respetivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual.

Não há componentes variáveis em ações.

75. Critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento e do preço de exercício.

Não há componentes variáveis sob esta forma.

76. Principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários.

Não há prémios anuais ou outros benefícios não pecuniários.

77. Principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administra-dores e data em que foram aprovados em assembleia geral, em termos individuais.

Não estão instituídos regimes complementares nos termos aqui referidos.

IV. Divulgação das remunerações

78. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros dos órgãos de administração da sociedade, proveniente da sociedade, incluindo remuneração fixa e variável e, rela-tivamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem.

Neste exercício as remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Compta ascenderam a 353.373 euros, conforme se discrimina à frente no ponto 80.

No exercício não houve pagamento de remunerações variáveis a qualquer dos membros dos órgãos sociais da Compta e atualmente não existem quaisquer planos de atribuição de ações ou de opções de aquisição de ações representativas do capital social da sociedade a favor de qualquer dos membros dos seus órgãos sociais.

79. Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo ou que se encon-trem sujeitas a um domínio comum.

Nada a assinalar.

80. Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos.

Nada a assinalar.

81. Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções du-rante o exercício.

Nada a assinalar.

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82. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, para efeitos da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho.

Parte fixaParte

variável Tota l

Conselho de Administração

Armindo Lourenço Monteiro (Presidente) 92 755 - 92 755 -

Francisco Maria Supico Pinto Ba lsemão (Vice Presidente) 65 913 - 65 913 -

João Arnaldo Rodrigues de Sousa 26 905 - 26 905 -

Jorge Manuel Martins Delgado 88 790 - 88 790 -

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha 52 105 - 52 105 -

António Manuel Frade Sara iva 26 905 - 26 905 -

Totais 353 373 - 353 373 -

Conselho Fiscal

Carlos Augusto de Sousa Abrunhosa de Bri to (Pte.) - - - -

Patrick António Wende Dias da Cunha - - - -

Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa - - - -

Paulo Jorge Porto Perei ra Ribei ro de Lemos (Sup.) - - - -

Totais - - - -

Noutras socied.

do Grupo

Na sociedadeRemunerações auferidas (€)

83. Indicação da remuneração no ano de referência do presidente da mesa da assembleia geral.

A este membro da mesa da assembleia-geral foi paga, no exercício, a quantia de 550 euros, como senha de presença e a título de remuneração pelo exercício de tais funções. Aos restantes membros que marcaram pre-sença foram pagas as quantias de 350 euros, a cada.

V. Acordos com implicações remuneratórias

84. Limitações contratuais previstas para a compensação a pagar por destituição sem justa causa de administrador e sua relação com a componente variável da remuneração.

Não está estabelecida a atribuição de quaisquer indemnizações ou compensações pela destituição dos adminis-tradores, seja a que título for. Na sociedade nunca ocorreu qualquer destituição enquadrável na descrição desta recomendação mas, se tal vier a ocorrer, aplicar-se-á, supletivamente, o estabelecido na lei.

85. Referência à existência e descrição, com indicação dos montantes envolvidos, de acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade. (art. 245.º-A, n.º 1, al. l).

Não existem acordos no sentido referido neste ponto.

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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VI. Planos de atribuição de ações ou opções sobre ações (‘stock options’)

86. Identificação do plano e dos respetivos destinatários.

Não vigora nem está prevista a propositura de qualquer plano no sentido previsto no corpo desta recomendação.

87. Caraterização do plano (condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de ações, critérios relativos ao preço das ações e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, carac-terísticas das ações ou opções a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de ações e ou o exercício de opções).

Veja-se ponto anterior.

88. Direitos de opção atribuídos para a aquisição de ações (‘stock options’) de que sejam beneficiários os trabalha-dores e colaboradores da empresa.

Não existem direitos atribuídos.

89. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos diretamente por estes (art. 245.º-A, n.º 1, al. e)).

Não existe qualquer sistema de participação dos trabalhadores no capital da Compta.

E. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

I. Mecanismos e procedimentos de controlo

90. Mecanismos implementados pela sociedade para efeitos de controlo de transações com partes relacionadas (Para o efeito remete-se para o conceito resultante da IAS 24).

Como pode verificar-se pelo quadro inserto no anexo às contas consolidadas (transações comerciais e saldos com partes relacionadas) são despiciendos os valores envolvidos. Dadas estas circunstâncias, não se tem sentido necessidade de instituir mecanismos de controlo.

91. Indicação das transações que foram sujeitas a controlo no ano de referência.

Ver ponto anterior.

92. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos da avalia-ção prévia dos negócios a realizar entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.

No exercício de 2017 não ocorreram negócios entre a sociedade e titulares de participações qualificadas ou en-tidades que com eles estejam em qualquer relação. Se ocorrerem, como aconteceu no passado (veja-se ponto 90. do relatório homólogo relativo a 2014), são solicitados pareceres ao Órgão de Fiscalização e submetem-se a ratificação por parte de Assembleia Geral de Acionistas.

II. Elementos relativos aos negócios

93. Indicação do local dos documentos de prestação de contas onde está disponível informação sobre os negócios com partes relacionadas, de acordo com a IAS 24, ou, alternativamente, reprodução dessa informação.

Veja-se ponto anterior (90.). Além do quadro referido, as transações comerciais e saldos com partes relaciona-dos são objeto de nota explicativa às demonstrações financeiras consolidadas, documento este que pode ser consultado no site da sociedade ou através do sistema de difusão de informação da CMVM.

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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PARTE II - AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO

1. Identificação do Código de governo das sociedades adotado Deverá ser identificado o Código de Governo das Sociedades a que a sociedade se encontre sujeita ou se tenha decidido voluntariamente sujeitar, nos termos e para os efeitos do art. 2.º do presente Regulamento. Deverá ainda ser indicado o local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito (art. 245.º-A, n.º 1, al. p).

Atualmente apenas existe entre nós o Código de Governo das Sociedades do Instituto Português de Corporate Go-vernance (IPGC), o qual substituiu o Código de Governo das Sociedades (2013) da CMVM. Assim, a Compta adota o único código disponível. É complementado pelo Regulamento da CMVM n.º 4/2013 – Governo das Sociedades.

Pode aceder-se a estes documentos através do SDI da CMVM, através dos seguintes endereços:

http://www.cmvm.pt/pt/Legislacao/ConsultasPublicas/CMVM/Documents/4.%20Novo%20C%C3%B3d.%20Gov.%20Soc.%20CMVM.pdf

http://www.cmvm.pt/pt/Legislacao/Legislacaonacional/CódGoverno%20das%20Sociedades/Pages/Listagem-Governo-das-Sociedades.aspx?pg

2. Análise de cumprimento do Código de Governo das Sociedades adotado Nos termos do art. 245.º-A n.º 1, al. o) deverá ser incluída declaração sobre o acolhimento do código de governo das sociedades ao qual o emitente se sujeite especificando as eventuais partes desse código de que diverge e as razões da divergência. A informação a apresentar deverá incluir, para cada recomendação:

a) Informação que permita aferir o cumprimento da recomendação ou remissão para o ponto do relatório onde a questão é desenvolvidamente tratada (capítulo, título, ponto, página);

b) Justificação para o eventual não cumprimento ou cumprimento parcial; c) Em caso de não cumprimento ou cumprimento parcial, identificação de eventual mecanismo alternativo

adotado pela sociedade para efeitos de prossecução do mesmo objetivo da recomendação.

No final deste relatório consta uma declaração de cumprimento elaborada nos termos aqui preconizados.

3. Outras informações A sociedade deverá fornecer quaisquer elementos ou informações adicionais que, não se encontrando vertidas nos pontos anteriores, sejam relevantes para a compreensão do modelo e das práticas de governo adotadas.

Nada a referir.

Miraflores, abril de 2019

Fim do Relatório Sobre o Governo da Sociedade

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO

Análise de cumprimento a que se refere o n.º 2. da Parte II do Relatório Do Governo Societário

1. A Sociedade adota, na generalidade, as recomendações do Código de Governo das Sociedades da CMVM, con-forme estipulado no Regulamento da CMVM n.º 4/2013

2. Apresenta-se de seguida a análise de cumprimento das recomendações constantes do “Código de Governo das Sociedades da CMVM 2013 (Recomendações)”, relacionando-as e indicando para cada uma delas a adoção pela Compta, ou não, entendendo-se como não adotadas as que não sejam integralmente seguidas. Sempre que apropriado, para cada recomendação é indicada a sua correspondência nos pontos do Relatório de Governo Societário (RGS) e remetendo para aí a justificação da análise.

Analise de Cumprimento das Recomendações da CMVM

Recomendação do IPCG Adoção Relatório Capítulo I – Parte Geral

I.1. Relação da sociedade com investidores e informação

I.1.1.

A sociedade deve instituir mecanismos que assegurem, de forma adequada e rigorosa, a produção, o tratamento e a atempada divulgação de informação aos seus órgãos sociais, aos acionistas, aos investidores e demais stakeholders, aos analistas financeiros e ao mer-cado em geral.

Adotada 56, 58 e 59

I.2. Diversidade na composição e funcionamento da sociedade

I.2.1.

As sociedades devem estabelecer critérios e requisitos relativos ao perfil de novos mem-bros dos órgãos societários adequados à função a desempenhar, sendo que, além de atri-butos individuais (com o competência, independência, integridade, disponibilidade e expe-riência), esses perfis devem considerar requisitos de diversidade, dando particular atenção ao de género, que possam contribuir para a melhoria do desempenho do órgão e para o equilíbrio na respetiva composição. Parcialmente adotada - A recomendação não é adotada na medida em que a composição dos órgãos societários não cumpre o critério de diversidade quanto ao género. Na Assem-bleia Geral de 30 de maio de 2018 os acionistas entenderam ser do interesse da sociedade manter a composição do C.A.

Não ado-tada 19

I.2.2.

Os órgãos de administração e de fiscalização e as suas comissões internas devem dispor de regulamentos internos — nomeadamente sobre o exercício das respetivas atribuições, pre-sidência, periodicidade de reuniões, funcionamento e quadro de deveres dos seus mem-bros —, devendo ser elaboradas atas detalhadas das respetivas reuniões

Adotada 21, 22,

27, 31 e 34

I.2.3. Os regulamentos internos de órgãos de administração, de fiscalização e das suas comissões internas devem ser divulgados, na íntegra, no sítio da internet. Adotada 22, 27, 34

e 61

I.2.4. A composição, o número de reuniões anuais dos órgãos de administração, de fiscalização e das suas comissões internas devem ser divulgados através do sítio Internet da sociedade Adotada 17, 19,

23, 31, 35

I.2.5.

Os regulamentos internos da sociedade devem prever a existência e assegurar o funciona-mento de mecanismos de deteção e prevenção de irregularidades, bem como a adoção de uma política de comunicação de irregularidades (whistleblowing) que garanta os meios adequados para a comunicação e tratamento das mesmas com salvaguarda da confidencia-lidade das informações transmitidas e da identidade do transmitente, sempre que esta seja solicitada.

Adotada 21 e 49

I.3. Relação entre órgãos da sociedade

I.3.1.

Os estatutos ou outras vias equivalentes adotadas pela sociedade devem estabelecer meca-nismos para garantir que, dentro dos limites da legislação aplicável, seja permanentemente assegurado aos membros dos órgãos de administração e de fiscalização o acesso a toda a informação e colaboradores da sociedade para a avaliação do desempenho, da situação e das perspetivas de desenvolvimento da sociedade, incluindo, designadamente, as atas, a documentação de suporte às decisões tomadas, as convocatórias e o arquivo das reuniões do órgão de administração executivo, sem prejuízo do acesso a quaisquer outros documen-tos ou pessoas a quem possam ser solicitados esclarecimentos.

Adotada 22, 34 e 61

I.3.2. Cada órgão e comissão da sociedade deve assegurar, atempada e adequadamente, o fluxo de informação, desde logo das respetivas convocatórias e atas, necessário ao exercício das competências legais e estatutárias de cada um dos restantes órgãos e comissões.

Adotada 22, 34 e 61

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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Recomendação do IPCG Adoção Relatório 1.4. Conflitos de interesses

I.4.1. Deve ser imposta a obrigação de os membros dos órgãos e comissões societárias informa-rem pontualmente o respetivo órgão ou comissão sobre os factos que possam constituir ou dar causa a um conflito entre os seus interesses e o interesse social.

Adotada 17 e 89

I.4.2. Deverão ser adotados procedimentos que garantam que o membro em conflito não inter-fere no processo de decisão, sem prejuízo do dever de prestação de informações e esclare-cimentos que o órgão, a comissão ou os respetivos membros lhe solicitarem.

Adotada 17 e 89

1.5. Transações com partes relacionadas

I.5.1.

O órgão de administração deve definir, com parecer prévio e vinculativo do órgão de fiscali-zação, o tipo, o âmbito e o valor mínimo, individual ou agregado, dos negócios com partes relacionadas que: (i) requerem a aprovação prévia do órgão de administração (ii) e os que, por serem de valor mais elevado, requerem, ainda, um parecer prévio favorável do órgão de fiscalização.

Adotada 17 e 89

I.5.2. O órgão de administração deve, pelo menos de seis em seis meses, comunicar ao órgão de fiscalização todos os negócios abrangidos pela Recomendação I.5.1. Adotada 17 e 89

Capítulo II – Acionistas e Assembleia Geral

II.1. A sociedade não deve fixar um número excessivamente elevado de ações necessárias para conferir direito a um voto, devendo explicitar no relatório de governo a sua opção sempre que a mesma implique desvio ao princípio de que a cada ação corresponde um voto.

Adotada 12

II.2. A sociedade não deve adotar mecanismos que dificultem a tomada de deliberações pelos seus acionistas, designadamente fixando um quórum deliberativo superior ao previsto por lei.

Adotada 14

II.3.

A sociedade deve implementar meios adequados para o exercício do direito de voto por correspondência, incluindo por via eletrónica. Parcialmente adotada - Muito embora já tenha sido decidido fazê-lo, não está ainda em funcionamento o voto por via eletrónica.

Não ado-tada 12

II.4.

A sociedade deve implementar meios adequados para a participação dos acionistas na as-sembleia por meios telemáticos. Não adotada - Não foi até à data sentida necessidade, nem foi manifestada por qualquer acionista pressão nesse sentido.

Não ado-tada 12

II.5.

Os estatutos da sociedade que prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único acionista, de forma individual ou em concertação com outros acionistas, devem prever igualmente que, pelo menos de cinco em cinco anos, seja sujeita a deliberação pela assembleia geral a alteração ou a manutenção dessa disposição estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal – e que, nessa deli-beração, se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione. Não adotada – Muito embora não esteja estatuído, crê-se haver intenção de submeter pro-posta no sentido da manutenção desta disposição estatutária. Conforme os acionistas en-tenderem, então numa próxima alteração do CS se instituirá a periodicidade referida nesta recomendação ou, mesmo, a eliminação da disposição limitativa.

Não ado-tada 5

II.6.

Não devem ser adotadas medidas que determinem pagamentos ou a assunção de encargos pela sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração e que se afigurem suscetíveis de prejudicar o interesse económico na transmissão das ações e a livre apreciação pelos acionistas do desempenho dos administra-dores.

Adotada 4

Capítulo III – Administração não Executiva e Fiscalização

III.1.

Sem prejuízo das funções legais do presidente do conselho de administração, se este não for independente, os administradores independentes devem designar entre si um coorde-nador (lead independent director) para, designadamente, (i) atuar, sempre que necessário, como interlocutor com o presidente do conselho de administração e com os demais admi-nistradores, (ii) zelar por que disponham do conjunto de condições e meios necessários ao desempenho das suas funções; e (iii) coordená-los na avaliação do desempenho pelo órgão de administração prevista na recomendação V.1.1. Não adotada – A dimensão da sociedade e o funcionamento dos seus órgão de gestão não mostraram a necessidade de adotar esta recomendação.

Não ado-tada 21

III.2.

O número de membros não executivos do órgão de administração, bem como o número de membros do órgão de fiscalização e o número de membros da comissão para as matérias financeiras deve ser adequado à dimensão da sociedade e à complexidade dos riscos ine-rentes à sua atividade, mas suficiente para assegurar com eficiência as funções que lhes es-tão cometidas. Parcialmente adotada – No Órgão de Administração todos os membros são executivos.

Não ado-tada

17, 18, 21 e 31

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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Recomendação do IPCG Adoção Relatório

III.3.

Em todo o caso, o número de administradores não executivos deve ser superior ao de ad-ministradores executivos. Parcialmente aplicável – Atendendo à dimensão da sociedade, no Órgão de Administração todos os membros são executivos.

Não ado-tada

17, 18 e 21

III.4.

Cada sociedade deve incluir um número não inferior a um terço, mas sempre plural, de ad-ministradores não executivos que cumpram os requisitos de independência. Para efeitos desta recomendação, considera-se independente a pessoa que não esteja associada a qual-quer grupo de interesses específicos na sociedade, nem se encontre em alguma circunstân-cia suscetível de afetar a sua isenção de análise ou de decisão, nomeadamente em virtude de: (i) Ter exercido durante mais de doze anos, de forma contínua ou intercalada, funções em qualquer órgão da sociedade; (ii) Ter sido colaborador da sociedade ou de sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo nos últimos três anos; (iii) Ter, nos últimos três anos, prestado serviços ou estabelecido relação comercial signifi-cativa com a sociedade ou com sociedade que com esta se encontre em relação de domínio ou de grupo, seja de forma direta ou enquanto sócio, administrador, gerente ou dirigente de pessoa coletiva; (iv) Ser beneficiário de remuneração paga pela sociedade ou por sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo para além da remuneração decorrente do exercício das funções de administrador; (v) Viver em união de facto ou ser cônjuge, parente ou afim na linha reta e até ao 3.º grau, inclusive, na linha colateral, de administradores da sociedade, de administradores de pes-soa coletiva titular de participação qualificada na sociedade ou de pessoas singulares titula-res direta ou indiretamente de participação qualificada; (vi) Ser titular de participação qualificada ou representante de um acionista titular de parti-cipações qualificadas. Parcialmente aplicável – Atendendo à dimensão da sociedade, no Órgão de Administração todos os membros são executivos.

Não ado-tada 17 e 18

III.5.

O disposto no parágrafo (i) da recomendação III.4 não obsta à qualificação de um novo ad-ministrador como independente se, entre o termo das suas funções em qualquer órgão da sociedade e a sua nova designação, tiverem entretanto decorrido pelo menos três anos (cooling-off period).

Adotada 17

III.6.

Os administradores não-executivos devem participar na definição, pelo órgão de adminis-tração, da estratégia, principais políticas, estrutura empresarial e decisões que devam con-siderar-se estratégicas para a sociedade em virtude do seu montante ou risco, bem como na avaliação do cumprimento destas. Atendendo à dimensão da sociedade, no Órgão de Administração todos os membros são executivos.

Não aplicá-vel 21

III.7.

O conselho geral e de supervisão deve, no quadro das suas competências legais e estatutá-rias, colaborar com o conselho de administração executivo na definição da estratégia, prin-cipais políticas, estrutura empresarial e decisões que devam considerar-se estratégicas para a sociedade, em virtude do seu montante ou risco, bem como na avaliação do cumpri-mento destas. Não existe CGS instituído.

Não aplicá-vel 17

III.8 Com respeito pelas competências que lhe são conferidas por lei, o órgão de fiscalização deve, em especial, acompanhar, avaliar e pronunciar-se sobre as linhas estratégicas e a po-lítica de risco definidas pelo órgão de administração.

Adotada 21 e 34

III.9. As sociedades devem constituir comissões internas especializadas adequadas à sua dimen-são e complexidade, abrangendo, separada ou cumulativamente, as matérias de governo societário, de remunerações e avaliação do desempenho, e de nomeações.

Adotada 15 e 16

III.10. Os sistemas de gestão de riscos, de controlo interno e de auditoria interna devem ser estru-turados em termos adequados à dimensão da sociedade e à complexidade dos riscos ine-rentes à sua atividade.

Adotada 50 e 53

III.11. O órgão de fiscalização e a comissão para as matérias financeiras devem fiscalizar a eficácia dos sistemas e de gestão de riscos, de controlo interno e de auditoria interna e propor os ajustamentos que se mostrem necessários.

Adotada 34

III.12. O órgão de fiscalização deve pronunciar-se sobre os planos de trabalho e os recursos afetos aos serviços de controlo interno, incluindo controlo de cumprimento das normas aplicadas à sociedade (serviços de compliance) e de auditoria interna, e devem ser destinatários dos

Adotada 21, 34 e 50

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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Recomendação do IPCG Adoção Relatório relatórios realizados por estes serviços, pelo menos quando estejam em causa matérias re-lacionadas com a prestação de contas, a identificação ou a resolução de conflitos de inte-resses e a deteção de potenciais irregularidades.

Capítulo IV – Administração Executiva

IV.1. O órgão de administração deve aprovar, através de regulamento interno ou mediante via equivalente, o regime de atuação dos executivos e do exercício por estes de funções execu-tivas em entidades fora do grupo.

Adotada 22

IV.2.

O órgão de administração deve assegurar que a sociedade atua de forma consentânea com os seus objetivos e não deve delegar poderes, designadamente, no que respeita a: i) defini-ção da estratégia e das principais políticas da sociedade; ii) organização e coordenação da estrutura empresarial; iii) matérias que devam ser consideradas estratégicas em virtude do seu montante, risco ou características especiais.

Adotada 21

IV.3. O órgão de administração deve fixar objetivos em matéria de assunção de riscos e zelar pela sua prossecução. Adotada 50

IV.4.

O órgão de fiscalização deve organizar-se internamente, implementando mecanismos e procedimentos de controlo periódico com vista a garantir que os riscos efetivamente incor-ridos pela sociedade são consistentes com os objetivos fixados pelo órgão de administra-ção.

Adotada 21 e 50

Capítulo V – Avaliação de Desempenho, Remunerações e Nomeações V.1. Avaliação Anual de Desempenho

V.1.1.

O órgão de administração deve avaliar anualmente o seu desempenho, bem como o de-sempenho das suas comissões e dos administradores delegados, tendo em conta o cumpri-mento do plano estratégico da sociedade e do orçamento, a gestão de riscos, o seu funcio-namento interno e o contributo de cada membro para o efeito, e o relacionamento entre órgãos e comissões da sociedade.

Adotada 21

V.1.2.

O órgão de fiscalização deve fiscalizar a administração da sociedade e, em particular, avaliar anualmente o cumprimento do plano estratégico da sociedade e do orçamento, a gestão de riscos, o funcionamento interno do órgão de administração e das suas comissões, bem como o relacionamento entre órgãos e comissões da sociedade.

Adotada 37 e 38

V.2. Remunerações

V.2.1. A fixação das remunerações deve competir a uma comissão, cuja composição assegure a sua independência em face da administração.

Não ado-tada 67 e 68

V.2.2.

A comissão de remunerações deve aprovar, no início de cada mandato, fazer executar e confirmar, anualmente, a política de remuneração dos membros dos órgãos e comissões da sociedade, no âmbito da qual sejam fixadas as respetivas componentes fixas, e, quanto aos administradores executivos ou administradores pontualmente investidos de tarefas execu-tivas, caso exista componente variável da remuneração, os respetivos critérios de atribui-ção e de mensuração, os mecanismos de limitação, os mecanismos de diferimento do paga-mento da remuneração e os mecanismos de remuneração baseados em opções ou ações da própria sociedade. Vigorou a proposta apresentada na AG de 30 de maio de 2018.

Adotada 69

V.2.3.

A declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho, deverá conter adicional-mente: (i) A remuneração total discriminada pelos diferentes componentes, a proporção relativa da remuneração fixa e da remuneração variável, uma explicação do modo como a remune-ração total cumpre a política de remuneração adotada, incluindo a forma como contribui para o desempenho da sociedade a longo prazo, e informações sobre a forma como os cri-térios de desempenho foram aplicados; (ii) As remunerações provenientes de sociedades pertencentes ao mesmo grupo; (iii) O número de ações e de opções sobre ações concedidas ou oferecidas, e as principais condições para o exercício dos direitos, incluindo o preço e a data desse exercício e qual-quer alteração dessas condições; (iv) Informações sobre a possibilidade de solicitar a restituição de uma remuneração variá-vel; (v) Informações sobre qualquer afastamento do procedimento de aplicação da política de remuneração aprovada, incluindo a explicação da natureza das circunstâncias excecionais e a indicação dos elementos específicos objeto de derrogação; (vi) Informações quanto à exigibilidade ou inexigibilidade de pagamentos relativos à cessa-ção de funções de administradores. Vigorou a proposta apresentada na AG de 30 de maio de 2018.

Adotada 70

{142]

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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Recomendação do IPCG Adoção Relatório

V.2.4.

Para cada mandato, a comissão de remunerações deve igualmente aprovar o regime de pensões dos administradores, se os estatutos as admitirem, e o montante máximo de todas as compensações a pagar ao membro de qualquer órgão ou comissão da sociedade em vir-tude da respetiva cessação de funções. Não aplicável - Não há regime de pensões instituído.

Não aplicá-vel

V.2.5.

A fim de prestar informações ou esclarecimentos aos acionistas, o presidente ou, no seu impedimento, outro membro da comissão de remunerações deve estar presente na assem-bleia geral anual e em quaisquer outras se a respetiva ordem de trabalhos incluir assunto conexo com a remuneração dos membros dos órgãos e comissões da sociedade ou se tal presença tiver sido requerida por acionistas. A presença é confirmada pela lista de presenças à AG, depois tornada pública.

Adotada

V.2.6.

Dentro das limitações orçamentais da sociedade, a comissão de remunerações deve poder decidir livremente a contratação, pela sociedade, dos serviços de consultadoria necessários ou convenientes para o exercício das suas funções. A Comissão de remunerações deve as-segurar que os serviços são prestados com independência e que os respetivos prestadores não serão contratados para a prestação de quaisquer outros serviços à própria sociedade ou a outras que com ela se encontrem em relação de domínio ou de grupo sem autorização expressa da Comissão. Embora sendo disponibilizado, a Comissão de Remunerações não tem considerado neces-sário recorrer a terceiros.

Adotada

V.3. Remuneração dos Administradores

V.3.1. Tendo em vista o alinhamento de interesses entre a sociedade e os administradores execu-tivos, uma parte da remuneração destes deve ter natureza variável que reflita o desempe-nho sustentado da sociedade e não estimule a assunção de riscos excessivos.

Adotada 70

V.3.2.

Uma parte significativa da componente variável deve ser parcialmente diferida no tempo, por um período não inferior a três anos, associando-a à confirmação da sustentabilidade do desempenho, nos termos definidos em regulamento interno da sociedade. Não aplicável – A componente variável é votada em Assembleia Geral e tem a forma de dis-tribuição de lucros.

Não aplicá-vel

25, 70 e 72

V.3.3.

V.3.4.

Quando a remuneração variável compreender opções ou outros instrumentos direta ou in-diretamente dependentes do valor das ações, o início do período de exercício deve ser dife-rido por um prazo não inferior a três anos. Não aplicável – A componente variável é votada em Assembleia Geral e tem a forma de dis-tribuição de lucros.

Não aplicá-vel

70, 72 e 77

V.3.5. A remuneração dos administradores não executivos não deve incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho da sociedade ou do seu valor. Não aplicável – Não há administradores não executivos.

Não aplicá-vel 69 e 77

V.3.6.

A sociedade deve estar dotada dos instrumentos jurídicos adequados para que a cessação de funções antes do termo do mandato não origine, direta ou indiretamente, o pagamento ao administrador de quaisquer montantes além dos previstos na lei, devendo explicitar os instrumentos jurídicos adotados no relatório de governo da sociedade.

Não aplicá-vel 83

V.4. Nomeações

V.4.1.

A sociedade deve, nos termos que considere adequados, mas de forma suscetível de de-monstração, promover que as propostas para eleição dos membros dos órgãos sociais se-jam acompanhadas de fundamentação a respeito da adequação do perfil, conhecimentos e currículo à função a desempenhar por cada candidato.

Adotada 19

V.4.2.

A não ser que a dimensão da sociedade o não justifique, a função de acompanhamento e apoio às designações de quadros dirigentes deve ser atribuída a uma comissão de nomea-ções. Não aplicável – Atendendo à dimensão da sociedade.

Não aplicá-vel

V.4.3. Esta comissão inclui uma maioria de membros não executivos independentes. Não aplicá-vel

V.4.4.

A comissão de nomeações deve disponibilizar os seus termos de referência e deve induzir, na medida das suas competências, processos de seleção transparentes que incluam meca-nismos efetivos de identificação de potenciais candidatos, e que sejam escolhidos para pro-posta os que apresentem maior mérito, melhor se adequem às exigências da função e pro-movam, dentro da organização, uma diversidade adequada incluindo de género.

Não aplicá-vel

Capítulo VI – Gestão de Risco

VI.1. O órgão de Administração deve debater e aprovar o plano estratégico e a política de risco da sociedade, que inclua a definição de níveis de risco considerados aceitáveis. Adotada 50 e 54

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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Recomendação do IPCG Adoção Relatório VI.2. Tendo por base a sua política de risco, a sociedade deve instituir um sistema de gestão de

riscos, identificando (i) os principais riscos a que se encontra sujeita no desenvolvimento da sua atividade, (ii) a probabilidade de ocorrência dos mesmos e o respetivo impacto, (iii) os instrumentos e medidas a adotar tendo em vista a respetiva mitigação, (iv) os procedimen-tos de monitorização, visando o seu acompanhamento e (v) o procedimento de fiscalização, avaliação periódica e de ajustamento do sistema.

Adotada 53, 54 e 55

VI.3. A sociedade deve avaliar anualmente o grau de cumprimento interno e o desempenho do sistema de gestão de riscos, bem como a perspetiva de alteração do quadro de risco anteri-ormente definido.

Adotada 50

Capítulo VII – Informação Financeira VII.1. Informação financeira

VII.1.1.

O regulamento interno do órgão de fiscalização deve impor que este fiscalize a adequação do processo de preparação e de divulgação de informação financeira pelo órgão de admi-nistração, incluindo a adequação das políticas contabilísticas, das estimativas, dos julga-mentos, das divulgações relevantes e sua aplicação consistente entre exercícios, de forma devidamente documentada e comunicada.

Adotada 21 e 34

VII.2. Revisão legal de contas e fiscalização

VII.2.1.

Através de regulamento interno, o órgão de fiscalização deve definir: (i) Os critérios e o processo de seleção do revisor oficial de contas; (ii) A metodologia de comunicação da sociedade com o revisor oficial de contas; (iii) Os procedimentos de fiscalização destinados a assegurar a independência do revisor oficial de contas; (iv) Os serviços distintos de auditoria que não podem ser prestados pelo revisor oficial de contas.

Adotada 21 e 34

VII.2.2.

O órgão de fiscalização deve ser o principal interlocutor do revisor oficial de contas na soci-edade e o primeiro destinatário dos respetivos relatórios, competindo-lhe, designada-mente, propor a respetiva remuneração e zelar para que sejam asseguradas, dentro da em-presa, as condições adequadas à prestação dos serviços.

Adotada 21 e 45

VII.2.3.

O órgão de fiscalização deve avaliar anualmente o trabalho realizado pelo revisor oficial de contas, a sua independência e adequação para o exercício das funções e propor ao órgão competente a sua destituição ou a resolução do contrato de prestação dos seus serviços sempre que se verifique justa causa para o efeito.

Adotada 21 e 45

VII.2.4. O revisor oficial de contas deve, no âmbito das suas competências, verificar a aplicação das políticas e sistemas de remunerações dos órgãos sociais, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e reportar quaisquer deficiências ao órgão de fiscalização.

Adotada 21 e 50

VII.2.5.

O revisor oficial de contas deve colaborar com o órgão de fiscalização, prestando-lhe imedi-atamente informação sobre quaisquer irregularidades relevantes para o desempenho das funções do órgão de fiscalização que tenha detetado, bem como quaisquer dificuldades com que se tenha deparado no exercício das suas funções.

Adotada 21 e 50

Miraflores, abril de 2019

Fim da Declaração de Cumprimento das Recomendações da IPCG

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