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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 Relatório e Contas 1º SEMESTRE 2003 BRISA- Auto-Estradas de Portugal, SA sociedade aberta com sede na Quinta da Torre da Aguilha – Edifício Brisa – São Domingos de Rana, concelho de Cascais, com o número de contribuinte 500048177, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais sob o nº 10583, com o capital social de Euros 600.000.000 A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do disposto no nº. 3 do art.250º do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas individuais. Os documentos de prestação de contas alvo desta dispensa encontram-se disponíveis para consulta, juntamente com os restantes, na sede desta Sociedade.

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 1

Relatório e Contas 1º SEMESTRE 2003 BRISA- Auto-Estradas de Portugal, SA sociedade aberta com sede na Quinta da Torre da Aguilha – Edifício Brisa – São Domingos de Rana, concelho de Cascais, com o número de contribuinte 500048177, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais sob o nº 10583, com o capital social de Euros 600.000.000

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do disposto no nº. 3 do art.250º do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas individuais. Os documentos de prestação de contas alvo desta dispensa encontram-se disponíveis para consulta, juntamente com os restantes, na sede desta Sociedade.

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Relatório e Contas 1º SEMESTRE 2003 Contas consolidadas BRISA- Auto-Estradas de Portugal, SA sociedade aberta com sede na Quinta da Torre da Aguilha – Edifício Brisa – São Domingos de Rana, concelho de Cascais, com o número de contribuinte 500048177, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais sob o nº 10583, com o capital social de Euros 600.000.000

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ÍNDICE

1. DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL ..................................................................4

2. SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL ...................................................................9

3. RELATÓRIO FINANCEIRO .....................................................................................13

4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS..................................................19

5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ..................................................................58

6. INFORMAÇÃO AOS INVESTIDORES ...................................................................64

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1. DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

AUTO-ESTRADAS DOMÉSTICAS A actividade central da Brisa é a construção, conservação e exploração de auto-estradas e respectivas áreas de serviço, sendo a maior empresa portuguesa do sector, com uma quota de mercado de 48% sobre o número total de quilómetros de auto-estradas com portagem concessionados em Portugal. O actual contrato de concessão da Brisa vigora até ao ano 2032, correspondendo a 11 auto-estradas num total de 1106 quilómetros. Rede No final de Junho de 2003 a rede da Brisa era de cerca de 1004 quilómetros, o que corresponde a um crescimento de cerca de 8% face aos 934 quilómetros que se encontravam em funcionamento no período homólogo do ano passado. Este aumento da rede reflecte a abertura ao tráfego durante o segundo semestre de 2002, dos 62 últimos quilómetros da A2, dos 5 quilómetros finais da A14 e 4 quilómetros da A3. No final do ano de 2002, foi celebrado um acordo com o Estado português, com vista à reintrodução de portagens na A9-CREL, que se tornou efectivo a partir de 1 de Janeiro deste ano.

Extensão por Auto-estrada

Extensão (km)

AUTO-ESTRADAS Totais sem portagem com portagem

A1 – Auto-estrada do Norte 295 17 278 A2 – Auto-estrada do Sul 234 9 225 A3 – Auto-estrada Porto-Valença 112 11 101 A4 – Auto-estrada Porto - Amarante 51 3 48 A5 – Auto-estrada da Costa do Estoril 25 8 17 A6 – Auto-estrada Marateca-Elvas 158 19 139 A9 – Circular Regional Externa de Lisboa 34 0 34 A12 – Auto-estrada Setúbal-Montijo 24 0 24 A13 - Auto-estrada Almeirim - Marateca 30 0 30 A14 – Auto-estrada Figª da Foz – Coimbra Norte 40 12 28

TOTAL 1004 80 924

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Tráfego Durante o primeiro semestre, registou-se um crescimento total da circulação na rede Brisa de 3,7x109 veículos x quilómetros, o que representa um crescimento de cerca de 8% face ao registado no primeiro semestre de 2002. O crescimento da circulação reflecte a expansão da rede de auto-estradas Brisa, nomeadamente devido à reintrodução de portagens na A9 – CREL e da conclusão da A2 – Auto-estrada do Sul. No que diz respeito ao Tráfego Médio Diário (TMD), a sua evolução foi ligeiramente negativa (-0,6%), tendo-se atingido um TMD de 23 820 veículos.

17%

8%

7%

6%4%5% 3% 0%1%

50%

A1 A2 A3 A4 A5 A6A9 A12 A13 A14

76,9%

16,4%

1,0%5,2%

0,4%

CL 1 CL 2 CL 3 CL 4 IS

Da análise do tráfego em termos de estrutura por auto-estrada, merece referência o peso obtido pela A1, que representa 50% no fim do primeiro semestre de 2003. A sua importância na estrutura de tráfego tem, contudo, vindo a atenuar-se, destacando-se a A2 com um reforço do seu peso relativo, sendo já responsável por 17% do tráfego total. No que se refere à estrutura por classes de veículos, a classe 1 lidera claramente, representando cerca de 77% do tráfego. Refira-se que no período homólogo do ano anterior, a classe 1 representava cerca de 76% do tráfego, o que traduz uma diminuição do peso relativo das classes pesadas, reflexo da conjuntura económica. Desenvolvimento da rede Durante o primeiro semestre de 2003, prosseguiram as obras de construção de novos lanços de auto-estradas. Assim, na A10, está em construção o sublanço Bucelas/Arruda, que inclui o túnel de Mato Forte; na A13, prosseguem as obras dos sublanços Almeirim/Salvaterra de Magos, Salvaterra de Magos/A10 e A10/Stº Estêvão. Entrou em serviço em Maio, a portagem de plena via da A1, junto ao nó de ligação com o IC24, que substituiu a portagem de plena via de Grijó, em serviço desde 1980.

Tráfego: Estrutura por Auto-estrada

Tráfego: Estrutura por Classes

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Sistemas de Pagamento A penetração do sistema de cobrança electrónica Via Verde, tem continuado a crescer, atingindo cerca de 58% do total de cobranças nos primeiros seis meses de 2003. A estrutura correspondente à forma de pagamentos, durante o primeiro semestre de 2003, foi a seguinte:

Via Verde58%

Multibanco17%

Manual25%

Investimentos O investimento em auto-estradas, realizado no primeiro semestre de 2003, foi de cerca de 68 milhões de Euros, o que corresponde a um decréscimo de cerca de 72% face ao período homólogo do ano anterior. Este montante é composto, essencialmente, pelo investimento em novos lanços, que ascendeu a 54 milhões de Euros.

Investimento Total

Milhões de Euros 1H 02 1H 03 Var %

Novos lanços

Projectos complementares

Grandes reparações

Outros

224,8

12,5

3,5

3,0

53,7

13,3

0,6

0,8

- 76%

+ 6%

- 83%

- 75%

Total Auto-estradas 243,8 68,4 - 72%

Estrutura de Pagamentos

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SERVIÇOS RODOVIÁRIOS Para além das actividades directamente ligadas com a concessão, a Brisa desenvolve ainda um conjunto de outras actividades. Os serviços oferecidos pelas empresas participadas da Brisa, fora da área directamente relacionada com a concessão, visam o alargamento da base de negócios centrados no automobilista e nas auto-estradas. No primeiro semestre de 2003, o total de vendas externas registadas pela área de serviços rodoviários atingiu cerca de 12 milhões de Euros. A Brisa Engenharia e Gestão, detida integralmente pela Brisa, corresponde à autonomização do sector de engenharia da Brisa e é responsável por todas as fases envolvidas na gestão do processo de construção, com especial destaque para a gestão de projectos, expropriações e acompanhamento de obra. As suas vendas externas atingiram cerca de 0,1 milhões de euros. A Brisa Conservação de Infraestruturas, detida em 100% pela Brisa, dedica-se a todas as actividades e serviços relacionados com a conservação civil e eléctrica de infraestruturas. Durante o primeiro semestre de 2002 as suas vendas externas atingiram os 0,1 milhões de euros A Brisa Assistência Rodoviária, empresa prestadora de serviços de assistência, patrulhamento e desempanagem, realizou vendas externas de cerca de 0,1 milhões de Euros. A Controlauto, detida em 59,6% pela Brisa, detém uma rede de 35 unidades de inspecção periódica de automóvel. Durante o primeiro semestre de 2003 registaram-se cerca de 414 mil inspecções/reinspecções, o que representa um crescimento de 11% em relação ao período homólogo de 2002. Em resultado deste volume de prestação de serviços, os proveitos operacionais contabilizados durante este período fixaram-se nos 7,5 milhões de Euros, o que corresponde a um crescimento de 13% face ao período homólogo do ano anterior. A Brisa Access, empresa prestadora de serviços para automobilistas, registou vendas externas de 0,1 milhões de Euros.

Serviços

Controlauto Inspecções automóveis

60%

Brisa Ass. Rod. Assistência Rodoviária

100%

Marketing e vendas

Brisa Access Serviços rodoviários

70%

MCall Call center

100%

Transacções

Via Verde Cobrança electrónica de portagens

75%

Brisa Electrónica Tecnologia de portagem

100%

Infraestruturas

Brisa Cons Infraestr. Conservação e Manutenção

100%

Brisa Engª e Gestão Projecto e Construção

100%

Brisa Serviços - Estrutura orgânica

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A Mcall, empresa do grupo Brisa que se dedica à actividade de contacto remoto, realizou vendas externas de cerca de 23 milhares de Euros. A Via Verde Portugal registou um aumento de 9% do número de transacções, relativamente ao período homólogo de 2002. As suas vendas externas foram de cerca de 3 milhões de Euros, o que corresponde a um decréscimo de 12% face ao registado no primeiro semestre de 2002, reflectindo uma ligeira quebra na venda de identificadores. A Brisa Electrónica Rodoviária, empresa detida integralmente pela Brisa que se dedica a actividades relacionadas com a telemática rodoviária, realizou vendas externas de cerca de 0,8 milhões de Euros.

ACTIVIDADE INTERNACIONAL E OUTRAS PARTICIPAÇÕES A Brisa Internacional tem como principal actividade a gestão de participações em negócios internacionais do grupo Brisa, com presença em três mercados distintos: no Brasil, através de uma participação de cerca de 17% na Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR); em Espanha, através de uma participação de cerca de 4% na Abertis, empresa líder desse mercado; e em Itália, na concessionária Autostrade (com 0,4%), através de um participação na empresa Schemaventotto, detentora da maioria do capital daquela empresa. Durante o primeiro semestre de 2003, mais precisamente em Abril, a CCR distribuiu dividendos pela primeira vez, correspondendo a R$ 0,35 (trinta e cinco centavos do Real) por acção, representando um pay-out de 25% e um dividend yield de 4,73%. Foi também elaborado um protocolo de colaboração entre a Brisa e a CCR para diversas áreas chave, a destacar: projectos de telemática, gestão de contratos de empreendimentos, manutenção e conservação. Relativamente a Espanha, a Brisa constituiu um consórcio com a Abertis (então denominada Acesa), com o objectivo de concorrer à privatização da ENA, empresa detida pelo Estado espanhol, que conta com uma rede de 5 auto-estradas, totalizando 463 quilómetros, dos quais 264 quilómetros ligados à rede Brisa. Conhecidas as condições definitivas do concurso, o consórcio formado pela Brisa e pela Abertis, decidiu não apresentar oferta para a privatização da ENA, uma vez que o conjunto de condições finais da operação não se adequarem aos critérios de investimento estabelecidos pelo consórcio. Como outras participações com interesse estratégico, a Brisa detém, 17% do capital da ONI, SGPS e 2% da EDP.

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2. SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL A Brisa é uma empresa socialmente responsável, que procura o crescimento económico sustentado, com a convicção de que é possível e necessário fazer face às necessidades do presente sem comprometer o destino das gerações futuras. Os recursos humanos, a segurança, o ambiente e a inovação, aliados ao rigor e robustez empresariais, bem como à forma transparente como se relaciona com os mercados, são alguns dos atributos que identificam a Brisa como empresa e como organização. Porém, mais importante do que a reafirmação deste conjunto de convicções e de valores, é a confirmação de que a Brisa traduz esses valores em acções concretas.

RECURSOS HUMANOS No final do primeiro semestre de 2003 o número total de colaboradores era de 2968, mais 81 pessoas relativamente ao número de colaboradores no final do primeiro semestre de 2002 e apenas mais 2 colaboradores face ao final de 2002.

Empresa Colaboradores

Brisa Auto-estradas 1740

Brisa Internacional 2

Brisa Engenharia e Gestão 263

Brisa Conservação de Infraestruturas 235

Via Verde 75

Controlauto 267

Access 10

Brisa Assistência Rodoviária 258

Brisa Electrónica Rodoviária 59

MCall 59

TOTAL 2968

A actualização de competências técnicas dos colaboradores, é uma actividade fundamental da empresa, que suportou com acções de formação específicas, a adopção de novas ferramentas de trabalho, essencialmente ao nível do reforço de conhecimentos na área de sistemas de informação. Em termos globais realizaram-se 62 Acções de Formação, das quais 36 foram Internas e 26 Externas, totalizando 258 participações: 210 em formação interna e 48 em formação externa.

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Nº Acções Nº

Trabalhadores Total horas formação

Custos (mil €)

Formação interna 36 210 263 h 21,8 Formação externa 26 48 1 264 h 34,4

Total 62 258 1 527 h 56,2

A saúde e a segurança constituem valores essenciais a assegurar pela Brisa aos seus colaboradores, sendo de fundamental importância a criação e desenvolvimento de condições que contribuam para a sua preservação. No âmbito do plano de actividades anual para esta área, foram realizadas visitas a todos os órgãos centrais e periféricos, por técnicos de segurança e higiene, para verificação das condições ergonómicas dos postos de trabalho, ambientais, no que se refere a aspectos térmicos, ruídos, iluminância, etc., análise das ocorrências de acidentes de trabalho, entre outros. Está também a ser analisado o projecto do estaleiro para a A-17 - Auto-estrada do Litoral Centro, para que o mesmo garanta as condições de trabalho exigíveis ao nível da segurança e higiene.

SEGURANÇA RODOVIÁRIA A taxa de sinistralidade nas auto-estradas da rede Brisa desceu cerca de 12% face ao período homólogo do ano anterior, com o número de acidentes a registar uma descida da ordem dos 13%, para cerca de 52 acidentes por cada cem milhões de quilómetros percorridos (108 veículoxkm). A evolução positiva da segurança rodoviária nas auto-estradas, é ainda reforçada pela descida de 9% na taxa de acidentes com feridos, embora se tenha registado uma ligeira subida na taxa de acidentes com mortos (+2,6%).

6861 59

52

73

0

20

40

60

80

1999 2000 2001 2002 1H2003

Verifica-se uma tendência de diminuição significativa da taxa de sinistralidade na rede Brisa, registada de forma constante desde 1991, num período em que a rede aumentou de 433 km, para os 1 004 km em funcionamento no primeiro semestre de 2003, acompanhado por um aumento da circulação da ordem dos 300%.

Acções de formação 1º semestre de 2003

Evolução da taxa de sinistralidade

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A continuação da instalação de saia metálica contínua na protecção de prumos, a substituição de atenuadores de impacto existentes nas divergências de auto-estrada, por modelos de desempenho superior, a instalação de novos atenuadores de impacto onde se justifiquem, a reparação/beneficiação de pavimentos, a repintura de sinalização horizontal, representam, entre outras medidas adoptadas, melhorias significativas nas condições de segurança das auto-estradas, que têm vindo a ser realizadas continuamente.

AMBIENTE A Brisa manteve, no primeiro semestre de 2003, todas as suas preocupações associadas à procura de um equilíbrio adequado entre o desenvolvimento económico e a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Na fase de projecto, são de assinalar as aprovações dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) do alargamento e beneficiação do sublanço Carcavelos-Alcabideche, da A5 e os estudos prévios dos sublanços IC11/Carregado e Carregado/Benavente, da A10. Foram, também, aprovados os Relatórios de Conformidade Ambiental de Projectos de Execução (RECAPE), relativos ao alargamento e beneficiação do sublanço Aveiras de Cima/Santarém, da A1, aos projectos de execução dos sublanços Benavente/A13, da A10, e Almeirim/Salvaterra, Salvaterra/A10 e A10/Sto.Estêvão, da A13. Ainda na área de projecto, a Brisa Engenharia e Gestão, aprovou dois importantes instrumentos de gestão ambiental, em fase de projecto e de obra:

• Procedimentos Operacionais de Gestão Ambiental; • Procedimentos Operacionais de Auditoria/Fiscalização Ambiental.

Na fase de exploração, deve salientar-se o arranque no primeiro semestre, de dois Planos Gerais de Monitorização, preparados em 2002, o primeiro relativo ao sublanço IC24/Carvalhos, na A1, incidindo sobre quatro descritores (qualidade de águas superficiais, qualidade de águas subterrâneas, qualidade do ar e ruído), e o segundo relativo à construção dos sublanços Castro Verde/Almodôvar, Almodôvar/S. Bartolomeu de Messines e S.Bartolomeu de Messines/VLA, na A2, incidindo sobre sete descritores (qualidade de águas superficiais, qualidade de águas subterrâneas, qualidade do ar, ruído, fauna e flora, paisagem e aspectos psico-sociais). Ainda neste âmbito, foram celebrados, no mês de Maio, dois novos protocolos, nos quais a Brisa se associa a importantes projectos de investigação e de protecção da biodiversidade, bem como de redução dos impactos socio-ambientais, decorrentes da construção de auto-estradas:

• Protocolo de colaboração com a Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, para a caracterização genética, a modelização de habitats e a actualização da distribuição de carnívoros no País;

• Protocolo de colaboração com a Direcção Regional de Ambiente e Ordenamento do Território – Algarve, para valorização da Ribeira de Quarteira, junto a Paderne.

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INOVAÇÃO A inovação é uma das opções estratégicas da Brisa. Deste modo, seguindo as linhas de orientação da política de inovação em vigor e com o objectivo de implementar um sistema de inovação, com carácter sistemático na empresa, estão a ser desenvolvidos dois eixos de actuação: Inovação Empresarial e Investigação e Desenvolvimento Tecnológico. Estes dois eixos de orientação, resultam da necessidade de actuar ao nível dos processos internos da organização e da necessidade de melhorar e identificar novos produtos e serviços. A Inovação Empresarial é um eixo de actividade que visa o desenvolvimento de um processo sistemático de Inovação, que vai da fase de geração de ideias, à sua estruturação em temas que poderão chegar a uma fase de implementação. Este processo conta com a participação de todos os colaboradores da empresa. Após a aprovação da metodologia em 2002, com o desenvolvimento deste projecto, denominado Projecto A+, iniciou-se em 2003. No âmbito do desenvolvimento da rede de parcerias da Brisa, e da política de estabelecimento de protocolos de cooperação com entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, está em curso a assinatura de um protocolo com o INESC Porto e de outro com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), que se inserem num projecto de I&D, iniciado no princípio de 2003, com o nome de SMARTE. Este projecto visa a inserção de sensores em fibra óptica no interior da estrutura de obras de arte, para posterior monitorização do seu desempenho e possibilidade de prever anomalias durante a vida destas obras.

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3. RELATÓRIO FINANCEIRO

MERCADO DE CAPITAIS E EVOLUÇÃO DA COTAÇÃO BRISA Durante o primeiro semestre de 2003 assistiram-se a duas tendências distintas: uma inicial de queda, provocada por um clima de incerteza e fracos indicadores económicos, seguida por uma certa recuperação nos mercados accionistas mundiais, nomeadamente, após o rápido desfecho da II Guerra do Iraque. Por outro lado, no campo da política económica, a política expansionista que tem vindo a ser seguida pelos principais Bancos Centrais, tem alicerçado esta recuperação. As taxas de juro de referência do Banco Central Americano (FED), encontra-se em níveis historicamente baixos (1%), o mesmo se verificando no espaço Euro (2%). Durante o primeiro semestre de 2003, o título Brisa desvalorizou-se cerca de 7%, enquanto que o índice português de referência, PSI20, praticamente se manteve inalterado. Por seu turno, o Eurostoxx50 e o Euronext 100 apresentaram ambos desvalorizações de cerca de 1%. Com a crescente integração dos mercados, reflexo do actual processo de globalização, o título Brisa concorre num mercado europeu alargado, pelo que o seu desempenho é influenciado, não só pela sua performance endógena, mas por factores exógenos, como sejam as taxas de crescimento económico dos países. Neste contexto, a Brisa tem sido penalizada pelo fraco desempenho da nossa economia, relativamente à de outros países.

0,75

0,8

0,85

0,9

0,95

1

1,05

1,1

Eurostoxx 50 PSI 20Euronext 100 BRISA

Evolução do título Brisa vs principais índices: 1º semestre 2003

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ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA As receitas operacionais da Brisa, no primeiro semestre de 2003, foram de cerca de 265 milhões de Euros, o que representa um crescimento de 7%, face aos 248 milhões de Euros registados no primeiro semestre do ano passado. O EBITDA cifrou-se nos 196 milhões de Euros, enquanto o EBIT atingiu 134 milhões de Euros, o que corresponde a crescimentos de 9% e 5%, respectivamente. A margem operacional calculada sobre o EBITDA foi de 74,2%, enquanto que a margem EBIT atingiu os 50,6%. Registou-se uma melhoria da margem operacional sobre o EBITDA da ordem dos 1,8 pp, resultante de dois importantes factores: crescimento da actividade, traduzida no crescimento dos proveitos, e um evidente controlo de custos. A margem EBIT reduziu-se 0,7 pp, como resultado do aumento das amortizações (reflexo da expansão da rede).

Resultados 1º semestre 2003

Milhões de Euros 1S 02 1S 03 Var %

Receitas Operacionais

EBITDA

Margem EBITDA EBIT

Margem EBIT Resultado Antes de Imposto

Imposto

Resultado Líquido

248,0

179,5

72,4% 127,4

51,3% 105,7

49,3

154,7

264,5

196,3

74,2% 133,5

50,6% 95,1

-31,7

62,8

+ 7%

+ 9%

+ 1,8 pp

+ 5%

- 0,7 pp

- 10%

- 59%

O resultado antes de imposto atingiu os 95 milhões de Euros, o que corresponde a um decréscimo de 10% face ao primeiro semestre de 2002. Tal facto deve-se ao agravamento dos resultados financeiros, face ao período homólogo de 2002, motivado essencialmente pela redução dos proveitos financeiros. O resultado liquido foi de 63 milhões de Euros, correspondente a um decréscimo de 59%, face ao período homólogo do ano anterior. A redução do resultado liquido é justificada, essencialmente, pelo facto de parte do investimento em imobilizações corpóreas reversíveis, realizado entre 1995 e 2002, poder ser deduzido à colecta relacionada com a actividade desenvolvida no âmbito da concessão até 2007, conduzindo ao registo do correspondente ganho, por via da aplicação do normativo dos impostos diferidos. A partir de 2003, o investimento realizado deixou de conferir este benefício. Saliente-se que a Brisa tem um benefício fiscal acumulado de 399 milhões de Euros, que poderá ser deduzido à colecta, até 2007.

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 15

Receitas Operacionais aumentam 7% As receitas operacionais cresceram 7% em relação ao primeiro semestre do ano passado, cifrando-se nos 265 milhões de Euros. As receitas de portagem, que representam cerca de 89% do total das receitas, foram de 235 milhões de Euros, o que corresponde a um crescimento de 12%, face ao período homólogo do ano anterior.

Receitas operacionais

Milhões de Euros 1S02 1S03 Var %

Receitas de Portagem

Áreas de Serviço

Serviços Rodoviários

Trabalhos p/ Empresa

Outros

209,4

4,5

10,8

17,3

6,0

234,5

4,6

11,6

10,1

3,7

+ 12%

+ 2%

+ 8%

- 42%

- 43%

Total 248,0 264,5 + 7%

Os serviços rodoviários cresceram 8%, cifrando-se em cerca de 12 milhões de Euros, enquanto que no primeiro semestre do ano passado, atingiram um valor da ordem dos 11 milhões de Euros. Deste valor, destaca-se a Via Verde, com receitas externas de cerca de 3 milhões de Euros e a Controlauto, com receitas de cerca de 7,5 milhões de Euros O decréscimo da rubrica “Trabalhos para a própria empresa”, é reflexo da intensa actividade de construção que se registava no período homólogo do ano passado (nomeadamente por via da conclusão da A2) e que este ano verifica uma menor intensidade. Gestão de custos

No primeiro semestre de 2003, os custos resultantes das actividades operacionais diminuíram cerca de 1%, para 68 milhões de Euros, face aos 69 milhões de Euros registados no ano anterior.

Custos Operacionais

Milhões de Euros 1S 02 1S 03 Var %

CMMC’s

FSE’s

Pessoal

Outros

2,3

27,2

37,1

2,0

1,8

24,5

40,2

1,7

- 18%

- 10%

+ 8%

- 15%

Total 68,5 68,2 - 1%

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 16

Este decréscimo, reflecte de forma inequívoca, os resultados das medidas de controlo de custos que têm vindo a ser implementadas. No que concerne aos Fornecimentos e Serviços Externos, registou-se um decréscimo de cerca de 10%, situando-se esta rubrica nos 25 milhões de Euros. O número total de colaboradores da Brisa ascendia, no final do primeiro semestre, a 2968 pessoas, enquanto que no primeiro semestre de 2002 era de 2887 colaboradores, aumento este, que se prende, com a expansão da rede e da actividade.

Resultados financeiros Os resultados financeiros consolidados, cifraram-se no final do primeiro semestre, em cerca de 50 milhões de Euros negativos, o que representa um crescimento de 53%, face aos 32 milhões de Euros negativos registados no final do primeiro semestre de 2001. Os custos financeiros foram de cerca de 69 milhões de Euros, enquanto que os proveitos financeiros cifraram-se nos 19 milhões de Euros. Os juros suportados foram de 52 milhões de Euros, reflectindo um aumento da dívida de 435 milhões de Euros, face ao primeiro semestre de 2002, que se situa nos 2 224 milhões de Euros. Este aumento da dívida teve por base, essencialmente, a operação da CREL (288 milhões de Euros), que entro em vigor em Janeiro de 2003, e a tomada de participação na Acesa (219 milhões de Euros), efectuada em 13 de Setembro de 2002. O Brasil teve um impacto global negativo da ordem dos 7 milhões de Euros nos resultados financeiros da Brisa, correspondendo, 4,2 milhões de Euros a equivalência patrimonial, 9,6 milhões de Euros a juros de financiamento e 1,2 milhões de Euros à amortização do goodwill. No período em análise, decorrente da aplicação dos normativos contabilísticos em vigor, procedeu-se ao reforço em 9 milhões de Euros da provisão para a participação na EDP, por forma a aproximar o seu valor contabilístico do respectivo valor de mercado. Saliente-se, no entanto, que estas variações não têm natureza financeira, traduzindo-se apenas em movimentos contabilísticos. Nesta medida, caso não fosse realizada esta provisão, o resultado antes de imposto da Brisa seria de cerca de 104 milhões de Euros. Balanço Ao nível do Balanço consolidado, verificou-se um aumento do activo de cerca de 8% face ao período homólogo do exercício anterior, tendo atingido o valor líquido de 4 454 milhões de Euros. Os capitais próprios registam um crescimento de cerca de 2%, cifrando-se em cerca de 1 252 milhões de Euros.

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A dívida líquida atingiu os 2 213 milhões de Euros, o que corresponde a um gearing de cerca de 178%. O custo médio da dívida total é de 3,82%, enquanto que, se se considerar, apenas, a dívida de médio e longo prazo, este custo é de 4,4%.

Balanço sintético

Milhões de Euros 1H 02 2002 1H 03 Var %

(1H03/1H02)

Imobilizado

Circulante

Caixa e disponibilidades

Acréscimos e diferim.

3 367,1

154,3

15,5

582,7

3 763,4

170,1

14,7

620,7

3 777,3

82,3

11,3

583,0

+ 12%

- 47%

- 27%

+ 0%

Total do Activo 4 119,6 4 569,0 4 453,9 + 8%

Dívida

Outros passivos

Acréscimos e diferim.

1 789,8

147,2

951,4

2 295,4

82,9

864,5

2 224,3

77,2

895,7

+ 24%

- 48%

- 6%

Passivo e int. min. 2 892,3 3 247,7 3 202,3 + 11%

Capitais Próprios 1 227,3 1 321,3 1 251,6 + 2%

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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ________________________________________________ Vasco Maria Guimarães José de Mello ________________________________________________ João Pedro Stilwell Rocha e Melo ________________________________________________ Daniel Pacheco Amaral ________________________________________________ João Pedro Ribeiro de Azevedo Coutinho ________________________________________________ João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento ________________________________________________ António José Fernandes de Sousa ________________________________________________ António do Pranto Nogueira Leite ________________________________________________ Isidre Fainé Casas ________________________________________________ Luís Manuel de Carvalho Telles de Abreu ________________________________________________ António Ressano Garcia Lamas ________________________________________________ João Vieira de Almeida

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4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Contas Consolidadas

• Balanço • Demonstração de Resultados por naturezas • Demonstração de Resultados por funções • Demonstrações dos Fluxos de Caixa • Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas • Relatório do Auditor Externo

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BRISA - AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

BALANÇOS Consolidados EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 31 DE DEZEMBRO DE 2002

(Montantes expressos em Euro)

31 de Dezembrode 2002

Activo Activo Activo bruto liquido liquido

IMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 27 13 713 417 ( 9 727 780) 3 985 637 5 120 746 Despesas de investigação e desenvolvimento 27 12 384 ( 12 384) - - Propriedade industrial e outros direitos 27 245 218 766 ( 5 269 192) 239 949 574 244 469 475 Trespasses 10 e 27 75 098 660 ( 22 062 213) 53 036 447 50 611 312 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas 27 - - - 5 636

334 043 227 ( 37 071 569) 296 971 658 300 207 169

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 27 7 874 672 - 7 874 672 7 598 478 Edifícios e outras construções 27 14 782 948 ( 4 549 647) 10 233 301 10 715 972 Equipamento básico 27 10 976 748 ( 7 804 382) 3 172 366 3 315 255 Equipamento de transporte 27 12 977 594 ( 8 357 467) 4 620 127 5 249 889 Ferramentas e utensílios 27 270 529 ( 229 758) 40 771 34 641 Equipamento administrativo 27 20 120 763 ( 14 223 583) 5 897 180 2 998 206 Outras imobilizações corpóreas 27 - - - 42 936 Imobilizações em curso 27 1 548 418 - 1 548 418 1 979 565 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 27 393 761 - 393 761 14 625

68 945 433 ( 35 164 837) 33 780 596 31 949 567

Imobilizações corpóreas reversíveis:Lanços de auto-estradas 27 3 765 342 272 ( 903 211 409) 2 862 130 863 2 860 575 904 Equipamento básico de exploração 27 50 669 311 ( 37 979 496) 12 689 815 13 394 380 Áreas de serviço, monumentos e esculturas 27 10 137 947 ( 1 968 541) 8 169 406 8 436 288 Imobilizações em curso 27 130 773 556 - 130 773 556 114 401 714 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 27 368 388 - 368 388 368 388

3 957 291 474 ( 943 159 446) 3 014 132 028 2 997 176 674

Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas associadas 27, 46 e 50 30 897 313 ( 12 264) 30 885 049 23 510 832 Partes de capital em outras empresas 27, 46 e 50 471 168 433 ( 70 793 576) 400 374 857 409 375 202 Empréstimos de financiamento 27 e 50 1 183 000 - 1 183 000 1 183 000

503 248 746 ( 70 805 840) 432 442 906 434 069 034

CIRCULANTE:Existências:

Matérias primas, subsidiárias e de consumo 54 1 634 229 - 1 634 229 2 152 318 Mercadorias 46 e 54 2 123 978 ( 802 613) 1 321 365 2 160 651 Produtos acabados e intermédios 55 150 939 - 150 939 515 555

3 909 146 ( 802 613) 3 106 533 4 828 524

Dívidas de terceiros - Curto prazo:Clientes, conta corrente 14 932 127 - 14 932 127 15 702 320 Clientes de cobrança duvidosa 46 e 56 15 110 977 ( 15 001 508) 109 469 109 441 Adiantamentos a fornecedores 570 306 - 570 306 150 074 Estado e outros entes públicos 58 5 290 783 - 5 290 783 5 254 966 Outros devedores 59 58 333 588 - 58 333 588 144 056 041

94 237 781 ( 15 001 508) 79 236 273 165 272 842

Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancários 10 795 556 10 795 556 14 315 700 Caixa 476 470 476 470 411 408

11 272 026 11 272 026 14 727 108

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de proveitos 60 48 395 166 48 395 166 56 967 968 Custos diferidos 60 105 701 457 105 701 457 105 538 896 Activos por impostos diferidos 64 428 894 107 428 894 107 458 217 745

582 990 730 582 990 730 620 724 609 Total das amortizações (1 015 395 852)Total das provisões ( 86 609 961)Total do activo 5 555 938 563 (1 102 005 813) 4 453 932 750 4 568 955 527

O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 30 de Junho de 2003.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS N 1351

30 de Junho 2003

Activo Notas Amortizações e provisões

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BRISA - AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

BALANÇOS Consolidados EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 31 DE DEZEMBRO DE 2002

(Montantes expressos em Euro)

30 de Junho 31 de Dezembro

CAPITAL PRÓPRIO:Capital 51 e 53 600 000 000 600 000 000 Acções próprias - valor nominal 53 ( 4 166 600) ( 4 166 600)Acções próprias - descontos e prémios 53 ( 15 368 625) ( 15 368 625)Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 53 93 675 93 455 Diferenças de consolidação 53 187 500 187 500 Reserva legal 53 41 134 135 30 480 967 Outras reservas 53 176 560 565 105 233 704 Reserva de conversão cambial 53 ( 3 332 169) ( 1 877 246)Resultados transitados 53 393 644 547 393 644 547 Resultado líquido do semestre/exercício 53 62 827 546 213 063 377

Total do capital próprio 1 251 580 574 1 321 291 079

INTERESSES MINORITÁRIOS 5 076 466 4 828 751

PASSIVO:PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS 46 10 776 055 9 070 518

DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Empréstimos por obrigações 61 674 850 000 674 850 000 Dívidas a instituições de crédito 61 814 184 387 839 207 161 Fornecedores de imobilizado, conta corrente - 690.346

1 489 034 387 1 514 747 507

DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Dívidas a instituições de crédito 61 735 324 201 781 362 429 Fornecedores, conta corrente 7 260 354 10 616 175 Fornecedores, facturas em recepção e conferência 1 155 965 252 663 Accionistas 1 496 368 1 524 098 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 26 739 946 38 550 245 Estado e outros entes públicos 58 17 621 805 8 304 900 Outros credores 62 12 169 855 13 930 701

801 768 494 854 541 211

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de custos 60 81 174 844 52 064 325 Proveitos diferidos 60 814 521 930 812 412 136

895 696 774 864 476 461

Total do passivo e interesses m inoritários 3 202 352 176 3 247 664 448 Total do capital próprio e do passivo 4 453 932 750 4 568 955 527

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Capital próprio e passivo Notas de 2003 de 2002

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 22

BRISA - AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 JUNHO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euro)

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas:Mercadorias 54 969 608 1 451 690 Materiais 54 873 580 803 213

1 843 188 2 254 903

Fornecimentos e serviços externos 24 481 324 27 161 584 Custos como pessoal:

Remunerações 26 042 502 24 377 003 Encargos sociais:

Pensões 21 172 114 1 423 116 Outros 13 969 613 11 245 258

40 184 229 37 045 377

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 27 59 936 314 48 653 042 Provisões 46 2 823 124 3 513 414

62 759 438 52 166 456

Impostos 526 049 879 181 Outros custos e perdas operacionais 1 168 360 1 163 857

(A) 130 962 588 120 671 358

Perdas em empresas do grupo e associadas 44 342 537 510 960 Juros e custos similares 44 68 560 029 63 830 756

68 902 566 64 341 716 (C) 199 865 154 185 013 074

Custos e perdas extraordinários 45 2 162 755 996 663 (E) 202 027 909 186 009 737

Imposto sobre o rendimento 64 31 662 995 ( 49 269 348) 233 690 904 136 740 389

Interesses minoritários 563 254 284 666 (G) 234 254 158 137 025 055

Resultado líquido do semestre 62 827 546 154 721 446 297 081 704 291 746 501

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de resultados por naturezas para o semestre findo em 30 de Junho de 2003.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Nº1351

CUSTOSEPERDAS Notas 2003 2002

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 23

BRISA - AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 JUNHO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euro)

Vendas de mercadorias 764 966 1 254 575 Prestações de serviços 36 249 964 927 223 475 103 Variação da produção 55 ( 364 616) 6 153

250 365 277 224 735 831

Trabalhos para a própria empresa 63 10 083 582 17 742 680 Proveitos suplementares 1 835 339 1 377 480 Outros proveitos e ganhos operacionais 2 196 808 4 177 215

(B) 264 481 006 248 033 206

Ganhos em empresas do grupo e associadas 44 4 389 215 11 117 231 Rendimentos de participações de capital 44 9 849 057 6 780 260 Outros juros e proveitos similares 44 4 989 834 14 011 582

19 228 106 31 909 073 (D) 283 709 112 279 942 279

Proveitos e ganhos extraordinários 45 13 372 592 11 804 222

(F) 297 081 704 291 746 501

Resultados operacionais: (B)-(A) 133 518 418 127 361 848 Resultados financeiros: (D-B)-(C-A) ( 49 674 460) ( 32 432 643)Resultados correntes: (D)-(C) 83 843 958 94 929 205 Resultados antes de impostos: (F)-(E) 95 053 795 105 736 764 Resultado líquido do semestre: (F)-(G) 62 827 546 154 721 446

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PROVEITOS E GANHOS Notas 2003 2002

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Notas 2003 2002

Vendas e prestações de serviços 54 (a) 250 509 812 226 034 123 Custo das vendas e das prestações de serviços (94 667 674) (67 311 908)

Resultados brutos 155 842 138 158 722 215

Outros proveitos e ganhos operacionais 6 782 832 8 150 527 Custos de distribuição (13 399 951) (15 937 124)Custos administrativos 54 (c) (3 476 568) (19 942 469)Outros custos e perdas operacionais (3 321 044) (3 057 384)

Resultados operacionais 142 427 407 127 935 765

Custo líquido de financiamento 54 (d) (61 269 347) (39 585 532)Ganhos/ (perdas) em filiais e associadas 27 e 44 4 046 678 10 606 271 Ganhos/ (perdas) em outros investimentos 44 9 849 057 6 780 260

Resultados correntes 95 053 795 105 736 764

Imposto sobre os resultados correntes 64 (31 662 995) 49 269 348

Interesses minoritários ( 563 254) ( 284 666)

Resultado líquido do semestre 62 827 546 154 721 446

Resultado por acção 0,105 0,258

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Nº 1351 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de resultados por funções para o semestre findo em 30 de Junho de 2003.

BRISA - AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR FUNÇÕES PARA OS SEMESTRES FINDOS

EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euros)

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Notas 2003 2002

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 293 378 523 261 413 932 Pagamentos a fornecedores (48 047 526) (39 665 619)Pagamentos ao pessoal (33 763 268) (25 166 449)

Fluxos gerados pelas operações 211 567 729 196 581 864 Recebimento/(Pagamento) do imposto sobre o rendimento ( 221 088)Outros recebimentos/ (pagamentos) relativos à actividade operacional 30 961 071 (16 530 956)

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 242 528 800 179 829 820 Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 6 202 811 634 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias ( 1 028 077) (95 973)

Fluxos das actividades operacionais (1) 241 506 925 180 545 481

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:Imobilizações corpóreas 109 151 31 106 Subsídios de investimento 46 680 675 5 695 704 Dividendos 44 9 954 560 305 345 Juros e proveitos similares - 5 912 556

56 744 386 11 944 711 Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 66 - (282 596 124)Imobilizações corpóreas, incorpóreas e em curso (82 423 475) (37 400 288)

(82 423 475) (319 996 412)Fluxos das actividades de investimento (2) (25 679 089) (308 051 701)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de:Empréstimos obtidos 2 190 113 335 439 622 785 Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 5 003 675 000 Venda de acções próprias - 6 335 652

2 190 118 338 446 633 437 Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos (2 065 163 364) ( 373 266 807)Juros e custos similares (25 141 366) (16 021 692)Dividendos (127 114 136) (125 114 618)

(2 217 418 866) ( 514 403 117)Fluxos das actividades de financiamento (3) ( 27 300 528) ( 67 769 680)

Efeito cambial (4) 10 038 -

Efeito da altereração do perímetro de consolidação (5) - 70 825

Variação de caixa e seus equivalentes (6) = (1) + (2) + (3) + (4) + (5) 188 537 346 ( 195 505 076)

Caixa e seus equivalentes no início do exercício ( 185 394 741) 82 806 352

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 66 3 142 605 ( 112 698 724)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Nº 1351 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa para o semestre findo em 30 de Junho de 2003.

BRISA - AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA

EM 30 DE JUNHO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em Euros)

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE JUNHO DE 2003

(Montantes expressos em Euros) NOTA INTRODUTÓRIA A Brisa – Auto-Estradas de Portugal, S.A. (“Empresa” ou “Brisa”) foi constituída em 28 de Setembro de 1972 e tem como actividade principal a construção, conservação e exploração de auto-estradas e respectivas áreas de serviço, em regime de concessão, bem como o estudo e realização de infra-estruturas de equipamento social. A Empresa poderá também desenvolver outras actividades conexas com o seu objecto social, nomeadamente concorrer a novas concessões de construção, conservação eexploração, quer de vias quer de áreas de serviço, mediante autorização governamental. Através do Decreto-Lei nº 467/72, de 22 de Novembro, foram definidas as bases de concessão à Brisada construção, conservação e exploração de auto-estradas. Desde então as bases de concessão têm sido objecto de revisão periódica, com introdução de alterações que se projectam no clausulado do contrato de concessão. O Decreto-Lei nº 294/97 de 24 de Outubro, o Decreto-Lei nº 287/99 de 28 de Julho e o Decreto-Lei nº 314 A/2002 de 26 de Dezembro, aprovaram as bases de concessão actualmente em vigor, das quais,pela sua importância e impacto na situação económica e financeira da Brisa, são de destacar: - A extensão total da rede de auto-estradas concessionada foi fixada em 1 106 quilómetros, dos

quais 1 001 estão abertos ao tráfego, sendo que 77 quilómetros não se encontram sujeitos a portagens.

- O termo do prazo de concessão foi fixado em 31 de Dezembro de 2032 e os bens directamente

relacionados com a concessão, que se encontram identificados nas demonstrações financeirascomo imobilizações corpóreas reversíveis, reverterão para o Estado no final do mesmo.

- As comparticipações financeiras do Estado para os investimentos realizados a partir de 1 de Julho

de 1997 são de 20% do custo de construção elegível. Ao valor global das comparticipaçõesfinanceiras devidas pelo Estado serão deduzidas as verbas recebidas de outras entidades,designadamente no quadro de financiamentos da União Europeia, que se destinem acomparticipar no investimento em imobilizações corpóreas reversíveis.

- Os montantes correspondentes às comparticipações financeiras devidas pelo Estado são

contabilizados numa conta-corrente exclusivamente afecta a esse efeito, procedendo-se à verificação e regularização do respectivo saldo com periodicidade semestral, devendo a Brisaapresentar, no prazo de 60 dias após cada semestre, à Direcção Geral do Tesouro, o saldo da conta-corrente, fundamentado em memória justificativa e confirmado por parecer do ConselhoFiscal, mediante parecer prévio favorável da Inspecção Geral de Finanças (Nota 59 (a)).

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- No respeitante aos benefícios fiscais, as situações mais relevantes são como segue: ! Isenção do Imposto do Selo e de Derrama até 31 de Dezembro de 2005.

! No que diz respeito ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectiva e em relação à

actividade exercida no âmbito do contrato de concessão, a Empresa pode deduzir àcolecta, até à sua concorrência, uma importância correspondente a 50% dos investimentosem imobilizações corpóreas reversíveis, na parte não comparticipável pelo Estado,realizados entre 1995 e 2002, inclusivé. A dedução acima referida será efectuada nas liquidações respeitantes aos exercícios de 1997 a 2007 (Nota 64).

- O capital da Empresa terá de ser aumentado quando a relação entre o capital próprio,

deduzidos os resultados do exercício a distribuir e o passivo, deduzidos os proveitos diferidos, com base no último balanço anual aprovado seja inferior a 25%.

- Nos últimos cinco anos da concessão poderá o Estado, mediante determinadas condições que

garantam o equilíbrio financeiro, proceder ao seu resgate. - A fiscalização da concessão é da competência do Ministério das Finanças, para as questões

financeiras, e do Ministério da tutela do sector rodoviário para as demais.

O universo empresarial da Brisa (“Grupo”) é formado pelas empresas participadas e associadas indicadas nas Notas 1 e 3. As principais actividades desenvolvidas pelo Grupo são, conformereferido acima, a construção, conservação e exploração de auto-estradas e respectivas áreas de serviço, em regime de concessão, bem como a prestação de outros serviços conexos, como sejam a assistência aos utilizadores e a gestão de tráfego.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de

Contabilidade para apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. Aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa, ou a suaapresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

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1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção de capital detido em 30

de Junho 2003, são as seguintes:

Estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de integração global, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho (maioria dos direitos de voto).

Proporçãodo capital

Empresa Sede detido Actividade

Brisa - Auto - Estradas de Portugal, S.A. Quinta da Torre da Aguilha Empresa Construção, conservação e ("Brisa") S. Domingos de Rana mãe exploração de auto-estradas

Brisa - Serviços Viários, SGPS, S.A. Quinta da Torre da Aguilha 100% Gestão de participações ("Brisa Serviços") S. Domingos de Rana sociaisControlauto - Controlo Técnico Rua Alfredo Lopes Vilaverde 59,55% Controlo técnico Automóvel, S.A. ("Controlauto") Paço de Arcos automóvelSatev - Sociedade Assistência e Sesmaria Limpa 59,55% Controlo técnico Veículos, Lda. ("Satev") Porto Alto automóvelToitorres Inspecções, S.A. Estrada Nacional 8 59,55% Controlo técnico ("Toitorres") Torres Vedras automóvelVia Verde Portugal - Gestão de Sistemas Quinta da Torre da Aguilha 75% Gestão de sistemas Eletrónicos de Cobrança, S.A. ("Via Verde Portugal") S. Domingos de Rana electrónicos de cobrançaBrisa Internacional, SGPS, S.A. Quinta da Torre da Aguilha 100% Gestão de participações ("Brisa Internacional") S. Domingos de Rana sociaisBrisa Participações e São Paulo 100% Participação em outras Empreendimentos, Ltda. Brasil sociedades ("BPE")Brisa Finance B.V. Amesterdão 100% Obtenção de fundos em ("Brisa Finance") Holanda mercados internacionaisBrisa Assistência Rodoviária, S.A. Quinta da Torre da Aguilha 100% Assistência e ("Brisa Assistência") S. Domingos de Rana desempanagem móvelBrisa Electrónica Rodoviária, S.A. Quinta da Torre da Aguilha 100% Gestão de equipamentos ("Brisa Electrónica") S. Domingos de Rana electrónicosBrisa Participações, SGPS, S.A. Quinta da Torre da Aguilha 100% Gestão de participações ("Brisa Participações SGPS") S. Domingos de Rana sociaisBrisa Conservação de Infraestruturas, S.A. Quinta da Torre da Aguilha 100% Gestão de ("Brisa Conservação") S. Domingos de Rana infraestruturasBrisa Engenharia e Gestão, S.A. Quinta da Torre da Aguilha 100% Gestão de projectos ("Brisa Engenharia") S. Domingos de Rana de engenhariaBrisa Access, Prestação de Serviços Quinta da Torre da Aguilha 70% Assistência e apoio a Automobilistas, S.A. ("Brisa Access") S. Domingos de Rana a automobilistasBrisa - Serviços de Apoio à Gestão de Empresas, S.A. Quinta da Torre da Aguilha 100% Gestão de serviços ("Brisa Sage") S. Domingos de Rana partihados

Mcall - Serviços de Telecomunicações, S.A. Taguspark 100% Prestação de serviços ("Mcall") Porto Salvo de telecomunicações

Brisal - Auto - Estradas do Litoral, S.A. Quinta da Torre da Aguilha 89,99% Construção, conservação e ("Brisal") S. Domingos de Rana exploração de auto-estradas

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3. EMPRESAS REGISTADAS PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL As empresas associadas que foram registadas pelo método de equivalência patrimonial, são

como segue:

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método da equivalência patrimonial, com base no estipulado no nº 13.6 das normas de consolidação de contas estabelecidas pelo Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho.

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL O número médio de pessoal ao serviço das empresas incluídas na consolidação durante os

semestres findos em 30 de Junho de 2003 e 2002, foi de 2.973 e 2.854 pessoas, respectivamente. 10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO As diferenças de consolidação apuradas na aquisição de participações financeiras em empresas

do grupo e associadas, registadas em imobilizações incorpóreas na rubrica “Trespasses”, são como segue:

(a) As acções representativas do capital destas participadas foram adquiridas pela Brisa em mais

de um exercício, sendo que o ano indicado corresponde ao da primeira aquisição. O movimento verificado nesta rubrica no semestre findo em 30 de Junho de 2003 encontra-se detalhado na Nota 27.

As diferenças de consolidação registadas no capital próprio resultam de movimentos ocorridos em capitais próprios de empresas participadas consolidadas por integração global.

Percentagemefectiva da

Empresa Sede participação Actividade

CCR - Companhia de Concessões Rodoviárias São Paulo 17,02% Concessões rodoviárias ("CCR") Brasil

COR - Companhia Operadora de Rodovias São Paulo 20% Operação de ("COR") Brasil rodovias

Controlauto Açores, Lda. ("Controlauto Açores") Praia da Vitória 23,82% Controlo técnico

Fast Access - Operações e Serviços de Informação e Quinta da Fonte 50% Criação e gestão de Comércio Electrónico, S.A. ("Fast Access") Oeiras sites na Internet

PercentagemData de de capital Custo de Amortizações

Empresa aquisição detido aquisição Trespasses acumuladas

Controlauto (a) 1993 59,55% 11 006 741 9 004 043 5 911 848 Toitorres 2000 100% 2 743 388 2 791 250 419 089 Satev 2000 100% 3 017 727 2 683 486 413 301 CCR 2001 17,02% 133 566 948 59 159 224 14 820 058 Brisa Access 2001 70% 349 990 171 552 85 777 Mcall (a) 2001 100% 918 102 846 106 374 402 COR 2002 20% 838 819 406 308 26 731 Fast Access 2002 50% 250 000 36 691 11 007

75 098 660 22 062 213

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15. CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO DE CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS Os principais critérios valorimétricos utilizados pelas empresas incluídas na consolidação são

consistentes entre si e encontram-se descritos na Nota 23.

17. AMORTIZAÇÃO DOS TRESPASSES Conforme indicado na Nota 10, a Empresa registou na rubrica “Trespasses” o valor relativo às

diferenças de aquisição de partes de capital em várias empresas, os quais se encontram a ser amortizados no período estimado de recuperação dos investimentos realizados. Esse período corresponde a vinte anos no caso da CCR, COR, Toitorres e da Satev e a cinco anos nos restantes casos.

18. CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM ASSOCIADAS Os critérios de contabilização utilizados na valorização das participações financeiras em

empresas associadas não consolidadas são os descritos na Nota 23 d).

21. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO Pensões de reforma

Está em vigor um plano complementar de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência, através

do qual os empregados, que atinjam a idade de reforma ao serviço da Empresa e de algumas das suas participadas e que tenham pelo menos dez anos de antiguidade, bem como aqueles que com pelo menos cinco anos de antiguidade fiquem na situação de invalidez, têm direito a uma pensão de reforma complementar à pensão garantida pela Segurança Social.

O benefício definido no plano de pensões corresponde a 7% da remuneração ilíquida à data da

reforma, acrescido de 0,5% por cada ano de trabalho após o décimo ano. Também de acordo com o plano em vigor, o complemento da pensão de reforma não poderá exceder em 17% o valor da remuneração ilíquida à data de reforma e o somatório desta pensão com a atribuída pela Segurança Social também não poderá ultrapassar essa remuneração ilíquida.

Este plano confere ainda, em determinadas condições, em caso de morte do beneficiário, o direito

a uma pensão complementar de sobrevivência ao cônjuge sobrevivo, aos filhos ou aos equiparados, que corresponderá a 50% da pensão complementar de reforma que o beneficiário estiver a receber.

As responsabilidades decorrentes do esquema supra referido foram transferidas para um fundo de

pensões autónomo e são apuradas semestralmente com base em estudos actuariais, elaborados por peritos independentes, sendo o último disponível reportado a 30 de Junho de 2003.

Os estudos actuariais reportados a 30 de Junho de 2003 e 2002, utilizaram a metodologia

denominada por “Projected Unit Credit” e assentaram nos seguintes pressupostos e bases técnicas actuariais:

Taxa técnica actuarial 4Taxa anual de rendimento do fundo 6Taxa anual de crescimento salarial 3Taxa anual de crescimento de pensões

Adicionalmente, os pressupostos demográficos considerados em 30 de Junho de 2003 e 2002

foram os seguintes: . Tábuas de mortalidade – TV 73/77 . Tábua de invalidez – EKV80

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De acordo com os referidos estudos actuariais, o custo com complementos de pensão de reforma dos semestres findos em 30 de Junho de 2003 e 2002, é como segue:

Como antes referido, a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios sociais antes descritos foi transferida para um fundo de pensões autónomo, para onde as Empresas fazem contribuições regulares, tendentes a cobrir essa responsabilidade. Em 30 de Junho de 2003 e 2002, o diferencial entre o valor actual das responsabilidades e o valor de mercado dos activos do fundo era o seguinte: 2003 2002 Valor actual das responsabilidades projectadas 8 719 892 11 084 690 Valor de mercado do fundo (10 015 243) (9 775 478) (1 295 351) 1 309 212

O decréscimo no valor das responsabilidades com complementos de pensões de reforma resultou de um ajustamento, efectuado durante 2002, ao valor das componentes salariais que constituem a base pensionável. Em 30 de Junho de 2003, o valor de mercado dos activos do Fundo excedia o valor actual das responsabilidades em 1 295 351 Euros. Os administradores e directores têm o benefício de um complemento de pensão de reforma de contribuição definida, tendo a Empresa assumido o compromisso de entregar a uma companhia de seguros 10% da respectiva remuneração base anual. O valor dos prémios registados em custos no semestre findo em 30 de Junho de 2003, foi de 172.114 Euros. Plano de incentivos

Na Assembleia Geral de 30 de Março de 1999 foi deliberado estabelecer um plano de incentivos à gestão que veio a ser aprovado em reunião do Conselho de Administração de 27 de Abril de 1999. Este plano consiste na atribuição de opções de compra de acções da Empresa, sendo que o Conselho de Administração seleccionará, de entre directores e administradores, aqueles a quem atribuirá a qualidade de participante, bem como o número de opções a conferir a cada um. De acordo com este plano, iniciado em 17 de Agosto de 1999 e com duração de cinco anos, as opções atribuídas podem ser exercidas a partir do terceiro ano.

Em Assembleia Geral realizada em 19 de Março de 2001 foi deliberado alterar o plano de incentivos à gestão, alargando o número de beneficiários e estendendo o respectivo beneficio temporalmente, tendo estas alterações sido aprovadas em reunião de Conselho de Administração de 5 de Fevereiro de 2002. De acordo com a nova versão do plano (Versão II), iniciado em 19 de Abril de 2001, este irá vigorar por um período indeterminado de tempo, competindo ao Conselho de Administração: (i) definir os critérios de atribuição da qualidade dos participantes; (ii) fixar o numero de opções atribuíveis a cada participante; e (iii) estabelecer os requisitos para o exercício das opções, incluindo o preço de aquisição, forma e prazo de pagamento, prazos e condições da transmissão e depósito das acções. Adicionalmente, em alternativa à aquisição das acções poderá ser formalmente acordado entre os participantes e o Conselho de Administração a atribuição de uma determinada quantia correspondente à diferença entre o preço de aquisição das acções e o seu preço de venda em Bolsa de Valores. O plano estabelece ainda que a Empresa deverá manter em carteira o número de acções necessárias à plena satisfação das opções que em cada momento se encontrem atribuídas. Visando fazer face aos compromissos assumidos a Empresa adquiriu, em exercícios anteriores, 5 400 000 acções próprias correspondentes a 0,9% do seu capital (Nota 53), das quais 1 233 400 acções foram alienadas em bolsa no exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, na sequência do exercício de opções por parte dos participantes do plano.

2003 2002

Custo com serviços correntes 459 147 389 052 Custo financeiro do semestre 266 271 319 239 Ganhos e perdas actuariais ( 154 187) 435 802 Rendimento dos fundos ( 212 327) 144 347

358 904 1 288 440

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22. GARANTIAS PRESTADAS Em 30 de Junho de 2003, o conjunto de empresas englobadas na consolidação tinha prestado

garantias bancárias a terceiros, como segue: Garantias bancárias a favor de tribunais (a) 17 740 534 IEP – Instituto de Estradas de Portugal (Base XX do Contrato de Concessão) 38 433 310 Outras garantias prestadas a terceiros 5 693 378 61 867 222

(a) Este montante inclui as garantias bancárias prestadas pela Brisa a diversos tribunais noâmbito de processos de expropriação de imóveis.

23. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas, no pressuposto da

continuidade das operações das empresas incluídas na consolidação (Notas 1 e 3), a partir dos seus livros e registos contabilísticos, mantidos de acordo com os princípios de contabilidadegeralmente aceites em Portugal.

Princípios de consolidação A consolidação das empresas participadas referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método de

integração global. As transacções e saldos significativos entre essas empresas foram eliminadosno processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nos capitaispróprios e resultados dessas empresas é apresentado no balanço e nas demonstrações de resultados na rubrica “Interesses minoritários”.

Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras

consolidadas foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, que compreendem essencialmente despesas com

organização, com aumentos de capital, com estudos e projectos de desenvolvimento, compropriedade industrial e outros direitos e com trespasses, encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período detrês anos, com excepção essencialmente de: (i) trespasses relativos à aquisição departicipações financeiras (Notas 10 e 17) que são amortizados durante um período de cinco ou vinte anos; (ii) valor pago ao Estado em contrapartida do direito à cobrança de portagensna CREL, o qual é amortizado a partir de Janeiro de 2003 durante o período remanescenteda concessão.

b) Imobilizações corpóreas (não reversíveis) As imobilizações corpóreas não reversíveis encontram-se registadas ao custo de aquisição.

As amortizações são calculadas a partir do ano de entrada em funcionamento do bem, pelométodo das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Anos de vida útil Edifícios e outras construções 10 a 50 Equipamento básico 5 a 10 Equipamento de transporte 4 a 7 Ferramentas e utensílios 4 Equipamento administrativo 3 a 10 Outras imobilizações corpóreas 4

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Segundo o método das quotas constantes, com base no período a decorrer até ao final

da concessão, a partir do mês de entrada em exploração. Para o efeito, o termo do período da concessão utilizado foi o seguinte, em função do período de realização do investimento:

Termo da concessão Até 30 de Setembro de 1985 2002 Entre 1 de Outubro de 1985 e 31 de Agosto de 1991 2015 Entre 1 de Setembro de 1991 e 31 de Dezembro de 1995 2020 Entre 1 de Janeiro de 1996 e 30 de Setembro de 1997 2025 Entre 1 de Outubro de 1997 e 30 de Junho de 1999 2030 A partir de 1 de Julho de 1999 2032

Pavimentos flexíveis – camada de desgaste

Segundo o método das quotas constantes num período de oito anos (tempo médio de vida útil estimado para a camada de desgaste dos pavimentos flexíveis), a partir do ano de entrada em exploração dos respectivos lanços e sublanços, devendo, em qualquer circunstância, estarem completamente amortizados no final do período da concessão.

c) Imobilizações corpóreas reversíveis para o Estado

Em conformidade com o actual contrato de concessão, os bens directamente relacionadoscom a actividade concessionada revertem, sem qualquer compensação, para o Estado em31 de Dezembro de 2032. Estes bens estão sujeitos ao regime de domínio público e estão afectos à actividade da Empresa que os pode administrar livremente, nesse âmbito, mas nãodispor dos mesmos no que diz respeito ao comércio jurídico privado. (i) As imobilizações corpóreas reversíveis foram originalmente contabilizadas pelo

respectivo valor histórico de aquisição ou de construção, incluindo os custos indirectosque lhes sejam atribuíveis durante o período de construção.

O valor histórico das infra-estruturas dos lanços e sublanços que se encontravam em exploração em 31 de Dezembro de 1988, foi reavaliado no exercício de 1989, ao abrigodo Despacho nº 158/90F-DE, de 15 de Fevereiro, do Secretário de Estado das Finanças (Nota 41).

(ii) Os critérios de inclusão dos custos indirectos no imobilizado corpóreo reversível,

durante o período de construção, são os seguintes: Custos de estrutura

Os custos de estrutura dos departamentos afectos à área de construção sãoadicionados ao custo dos lanços, sublanços e áreas de serviço em estudo e em construção, proporcionalmente ao valor do respectivo investimento directo realizado.

Encargos financeiros

Os encargos financeiros, que correspondem essencialmente ao valor líquido dos custose proveitos com juros e diferenças de câmbio, são calculados pela aplicação de uma taxa média do custo do financiamento, ao valor acumulado do investimento em lanços,sublanços e áreas de serviço que se encontram em estudo e em construção, deduzidodos montantes recebidos do Estado e dos fundos comunitários a fundo perdido.

Os custos de estrutura e os encargos financeiros calculados e incluídos conformedescrito acima no custo das imobilizações em curso, por contrapartida da rubrica deproveitos “Trabalhos para a própria empresa”, são transferidos para imobilizações corpóreas reversíveis quando os lanços, sublanços e áreas de serviço entram emexploração (Nota 63).

As amortizações das imobilizações corpóreas reversíveis são calculadas sobre o valor

de aquisição, construção ou reavaliado, da seguinte forma:

Lanços e sublanços (excluindo a camada de desgaste dos pavimentos flexíveis), áreasde serviço e projectos complementares em exploração

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Reparações de lanços e sublanços

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados como custo do exercício em que ocorrem. As grandes reparações e beneficiações, que consistem essencialmente na substituição da camada de desgaste, são amortizadas em quotas constantes durante um período de oito anos, devendo, em qualquer circunstância estarem completamente amortizadas no final do período da concessão.

Equipamento básico de exploração

Segundo o método das quotas constantes, com base na sua vida útil estimada, a partir do ano de entrada em funcionamento, devendo, em qualquer circunstância, estarem completamente amortizados no final do período da concessão.

As taxas de amortização praticadas correspondem às seguintes vidas úteis estimadas: Anos de vida útil Rede de comunicações 10 Equipamento de portagem 5 Equipamento complementar 4 a 20

c) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros nas empresas referidas na Nota 3 encontram-se registados

pelo método de equivalência patrimonial. Segundo este método, os investimentos financeiros são inicialmente registados pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido pela diferença entre esse custo e o valor proporcional dos capitais próprios das empresas participadas à data da aquisição. Essas diferenças são registadas em imobilizações incorpóreas na rubrica de “Trespasses”, sendo amortizadas durante o período médio de recuperação dos investimentos.

O valor dos investimentos financeiros é ajustado pelo valor correspondente à participação

nos resultados líquidos ou em outras variações nas restantes rubricas de capital próprio das empresas associadas, por contrapartida de proveitos ou custos financeiros, ou de ajustamentos de partes de capital, respectivamente. Os resultados distribuídos por essas empresas, a título de dividendos ou lucros, são deduzidos ao valor da participação financeira no momento da sua atribuição.

Os investimentos financeiros nas empresas excluídas da consolidação (Nota 50) encontram-

se registados ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para perdas estimadas na sua realização.

e) Existências As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas

ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para a perda estimada na sua realização (Nota 46).

Os produtos acabados e intermédios encontram-se valorizados ao custo de produção, que

inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico, e que é inferior ao valor de mercado.

f) Provisão para créditos de cobrança duvidosa A provisão para créditos de cobrança duvidosa é calculada com base na avaliação dos

riscos estimados pela não cobrança das contas a receber de clientes.

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g) Saldos e transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira para os quais não há acordo de

fixação de taxa de câmbio foram convertidos para Euros, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes no final do período. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados.

As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euros de demonstrações financeiras

de empresas participadas expressas em moeda estrangeira foram incluídas no capital próprio na rubrica “Reserva de conversão cambial”. A conversão daquelas demonstrações financeiras é efectuada considerando as seguintes taxas de câmbio: (i) taxa de câmbio vigente à data do balanço para converter todos os activos e passivos; (ii) taxa de câmbio média do período contabilístico para converter as rubricas da demonstração de resultados; e (iii) taxas de câmbio históricas para converter as restantes rubricas de capital próprio.

h) Custos diferidos

Os custos diferidos compreendem principalmente:

(i) Diferenciais de receitas garantidas, que correspondem a valores que a Brisa tinha

direito a receber do Estado com base no contrato de concessão que vigorou até 1985, tendo os mesmos sido recebidos até Dezembro de 1989 sob a forma de adiantamentos sem juros (Nota 60 (b)), e que, segundo o contrato de concessão de 1985, seriam reembolsados se, e quando, existissem excedentes financeiros.

(ii) Encargos financeiros dos empréstimos da cláusula 2ª do Acordo de Equilíbrio

Financeiro, celebrado em 1985, que correspondem a juros do período de 1986 a Agosto de 1991 relativos a empréstimos pagos pelo Estado por conta da Empresa (Nota 60 (c)).

Até à entrada em vigor do contrato de concessão de 1991, os estudos então disponíveis

evidenciavam que a Empresa não teria capacidade financeira para efectuar o reembolso dos diferenciais de receitas garantidas, pelo que não se procedeu à amortização do valor em causa. Contudo, o contrato de concessão de 1991 estabeleceu a incondicional obrigatoriedade do pagamento ao Estado dos diferenciais de receitas garantidas e dos encargos financeiros dos empréstimos da cláusula 2ª do Acordo de Equilíbrio Financeiro, pelo que, tendo em consideração que a Brisa aceitou pagar aqueles valores em face da obtenção de contrapartidas que permitissem a sua viabilização, os valores em causa passaram a ser transferidos para custos no horizonte da concessão, em montantes iguais a partir de Setembro de 1991, data da entrada em vigor daquele contrato de concessão.

i) Proveitos diferidos

Os proveitos diferidos compreendem principalmente: (i) As comparticipações recebidas do Estado e da União Europeia para financiamento de

imobilizações corpóreas reversíveis, que para o efeito são calculadas aplicando as percentagens definidas no contrato de concessão ao investimento comparticipável realizado, são registadas em proveitos diferidos no ano em que a Empresa adquire o direito a receber aqueles valores e reconhecidas na demonstração de resultados de acordo com o critério aplicável às amortizações das imobilizações corpóreas reversíveis comparticipadas (Nota 60 (f)).

(ii) O valor das compensações obtidas do Estado em Dezembro de 1995, resultante da

abolição de cobrança de portagens em alguns sublanços das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, nos termos do Decreto-Lei nº 330-A/95, de 16 de Dezembro, foi registado em proveitos diferidos, sendo reconhecido na demonstração de resultados em montantes iguais até 2025 (data do término da concessão à data em que a cobrança de portagens foi abolida) (Nota 60 (g)).

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j) Pensões de reforma Desde 1988 que está em vigor um plano complementar de pensões de reforma, invalidez e

sobrevivência para os empregados da Brisa e de algumas das suas participadas, excepto administradores, de benefício definido. Para a cobertura destas responsabilidades, em 1988 foi constituído um fundo de pensões que é gerido autonomamente por uma sociedade gestora de fundos de pensões.

A Brisa adopta como política contabilística para o registo das suas responsabilidades por

pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência os critérios consagrados na Directriz Contabilística nº 19, emanada pela Comissão de Normalização Contabilística em 21 de Maio de 1997. Esta Directriz estabelece a obrigatoriedade das empresas com planos de pensões reconhecerem os custos com a atribuição destes benefícios à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários. Deste modo, no final de cada período contabilístico a Brisa obtém um estudo actuarial elaborado por uma entidade independente, no sentido de conhecer o valor das suas responsabilidades a essa data e o custo com pensões a registar nesse período. As responsabilidades assim estimadas são comparadas com os valores de mercado do fundo de pensões, de forma a determinar o montante das diferenças a registar. Os custos com pensões são registados na rubrica “Custos com o pessoal – Encargos sociais”, conforme previsto pela referida directriz, com base nos valores determinados pelo estudo actuarial (Nota 21).

k) Especialização de exercícios As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de

exercícios, pelo qual são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Acréscimos e diferimentos” (Nota 60).

l) Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros dizem respeito a operações de swap de taxa de juro e de taxa

de câmbio em empréstimos bancários, para reduzir o risco de perdas pela variação nestas taxas.

As diferenças de câmbio apuradas à data das operações swap, entre o câmbio a que se

encontravam convertidos os empréstimos e a taxa de câmbio contratada, são registadas na demonstração de resultados. Para os contratos de swap de taxa de juro, os encargos financeiros são calculados e contabilizados na demonstração de resultados com base nas taxas de juro previstas em cada contrato.

m) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e dos passivos para efeitos de registo contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação, bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos (Nota 64). Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de os reconhecer ou ajustar em função da expectativa actual de recuperação futura.

25. PROPRIEDADE INDUSTRIAL E OUTROS DIREITOS

Em 30 de Junho de 2003, esta rubrica inclui, essencialmente, o valor pago pela Empresa ao Estado (entidade concedente) como contrapartida do direito de cobrar portagens na CREL a partir de 1 de Janeiro de 2003 (Nota3 (a)), nos termos do Decreto-Lei nº 314 A/2002, de 26 de Dezembro, deduzido da parcela anteriormente recebida aquando da abolição dessas mesmas

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portagens e que, em 31 de Dezembro de 2002, ainda não tinha sido reconhecida como proveito.

27. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas não reversíveis e reversíveis e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:

Activo brutoSaldo Efeito Alienações Transfe- Saldoinicial cambial Aumentos e abates rências final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 13 703 462 - 250 - 9 705 13 713 417 Despesas de investigação e desenvolvimento 24 458 - - - ( 12 074) 12 384 Propriedade industrial e outros direitos 245 213 738 - 2 659 - 2 369 245 218 766 Trespasses 68 820 075 6 278 585 - - - 75 098 660 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas 5 636 - - ( 5 636) - -

327 767 369 6 278 585 2 909 ( 5 636) - 334 043 227

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 7 598 478 - 239 423 - 36 771 7 874 672 Edifícios e outras construções 15 199 454 - 11 781 - ( 428 287) 14 782 948 Equipamento básico 10 834 074 - 427 982 - ( 285 308) 10 976 748 Equipamento de transporte 12 838 302 - 507 892 ( 368 600) - 12 977 594 Ferramentas e utensílios 249 990 - 35 567 - ( 15 028) 270 529 Equipamento administrativo 15 881 953 - 2 532 602 - 1 706 208 20 120 763 Outras imobilizações corpóreas 108 219 - - - ( 108 219) - Imobilizações em curso 1 979 565 - 474 990 - ( 906 137) 1 548 418 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 14 625 - 379 136 - - 393 761

64 704 660 - 4 609 373 ( 368 600) - 68 945 433

Imobilizações corpóreas reversíveis: Lanços de auto-estradas 3 714 226 003 - 11 920 701 - 39 195 568 3 765 342 272 Equipamento básico de exploração 49 524 169 - 1 048 635 - 96 507 50 669 311 Áreas de serviço, monumentos e esculturas 10 325 894 - - - ( 187 947) 10 137 947 Imobilizações em curso 114 401 714 - 55 475 970 - ( 39 104 128) 130 773 556 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 368 388 - - - - 368 388

3 888 846 168 - 68 445 306 - - 3 957 291 474

Activo brutoSaldo Efeito Equivalência Saldoinicial cambial patrimonial final

Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas associadas 23 523 096 3 432 958 3 941 259 30 897 313 Partes de capital em outras empresas 471 168 433 - - 471 168 433 Empréstimos de financiamento 1 183 000 - - 1 183 000

495 874 529 3 432 958 3 941 259 503 248 746

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Amortizações acumuladasSaldo Efeito Alienações Saldoinicial cambial Reforço e abates Transferências final

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 8 582 716 - 1 135 358 - 9 706 9 727 780 Despesas de investigação e desenvolvimento 24 458 - - - ( 12 074) 12 384 Propriedade industrial e outros direitos 744 263 - 4 522 403 - 2 526 5 269 192 Trespasses 18 208 763 1.525.188 2 328 262 - - 22 062 213

27 560 200 1 525 188 7 986 023 - 158 37 071 569

Imobilizações corpóreas:Edifícios e outras construções 4 483 482 - 250 296 - ( 184 131) 4 549 647 Equipamento básico 7 518 819 - 423 902 - ( 138 339) 7 804 382 Equipamento de transporte 7 588 413 - 1 146 081 ( 377 027) - 8 357 467 Ferramentas e utensílios 215 349 - 4 987 - 9 422 229 758 Equipamento administrativo 12 883 747 - 963 334 - 376 502 14 223 583 Outras imobilizações corpóreas 65 283 - - ( 1 671) ( 63 612) 0

32 755 093 - 2.788.600 ( 378 698) ( 158) 35 164 837

Imobilizações corpóreas reversíveis:Lanços de auto-estradas 853 650 099 - 49 501 780 - 59 530 903 211 409 Equipamento básico de exploração 36 129 789 - 1 849 707 - - 37 979 496 Áreas de serviço, monumentos e esculturas 1 889 606 - 138 465 - ( 59 530) 1 968 541

891 669 494 - 51 489 952 - - 943 159 446

Provisões

Saldo Saldoinicial Reforço final

Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas associadas 12 264 - 12 264 Partes de capital em outras empresas (Notas 44 e 46) 61 793 231 9 000 345 70 793 576

61 805 495 9 000 345 70 805 840

Imobilizações corpóreas reversíveis - lanços e sublanços de auto–estradas em exploração Os custos dos lanços e sublanços em exploração, por auto-estrada, em 30 de Junho de 2003, bem como as respectivas amortizações acumuladas, têm a seguinte composição:

A3 A4 A5 A6 A12 A13 A14A1 A2 Porto/ Porto/ Costa do Marateca/ A9 Setúbal/ Almeirim/ Fig. Foz/ Total

Norte Sul Valença Amarante Estoril Caia CREL Montijo Marateca Coimbra 2003

Valor bruto

Estudos 12 540 766 20 457 552 11 983 460 4 417 914 3 443 259 7 032 002 5 533 847 1 373 751 1 893 378 2 116 389 70 792 318Aquisição de terrenos 31 922 133 21 499 748 69 618 773 36 638 636 34 914 009 12 528 202 29 734 162 11 089 346 4 279 553 8 623 943 260 848 505Obras 573 806 134 828 783 102 429 987 486 180 165 919 133 969 348 277 025 193 199 821 623 67 869 331 78 794 122 101 593 097 2 871 815 355Outros custos 1 087 446 330 249 298 264 261 283 560 961 64 371 127 303 18 749 11 677 65 215 2 825 518

619 356 479 871 070 651 511 887 983 221 483 752 172 887 577 296 649 768 235 216 935 80 351 177 84 978 730 112 398 644 3 206 281 696

Custos de estrutura 28 953 313 23 558 415 20 169 805 8 281 005 7 176 689 11 963 006 7 709 879 2 552 589 3 175 109 6 997 816 120 537 626Encargos financeiros (Notas 11 e 14) 70 233 648 31 301 270 27 283 597 11 537 208 7 945 772 16 047 218 19 204 034 4 258 747 1 773 306 3 682 049 193 266 849Custo histórico bruto 718 543 440 925 930 336 559 341 385 241 301 965 188 010 038 324 659 992 262 130 848 87 162 513 89 927 145 123 078 509 3 520 086 171

Reavaliação 190 812 834 34 173 420 - - - - - 15 172 103 - - 240 158 357Expropriações (Nota 52 (a)) - - - - - - - - - - 5 097 744

Custo bruto reavaliado 909 356 274 960 103 756 559 341 385 241 301 965 188 010 038 324 659 992 262 130 848 102 334 616 89 927 145 123 078 509 3 765 342 272

Amortização acumulada

Depreciação histórica 267 423 096 91 166 586 118 411 797 74 123 118 64 461 137 57 061 305 56 622 859 18 954 680 4 351 840 7 275 989 759 852 407Reavaliação 111 948 265 21 960 246 - - - - - 9 450 491 - - 143 359 002

Amortização acumulada reavaliada 379 371 361 113 126 832 118 411 797 74 123 118 64 461 137 57 061 305 56 622 859 28 405 171 4 351 840 7 275 989 903 211 409

Valores contabilisticos líquidos reavaliados 529 984 913 846 976 924 440 929 588 167 178 847 123 548 901 267 598 687 205 507 989 73 929 445 85 575 305 115 802 520 2 862 130 863

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O investimento verificado em imobilizações corpóreas reversíveis no semestre findo em 30 de Junho de 2003, resultou de: Investimento directo: Obras Aquisição de terrenos Outros

53 713 042 4 446 765 7 579 520

65 739 327

Investimento indirecto (Nota 63) 2 705 979 68 445 306

Imobilizações corpóreas reversíveis em curso

O movimento ocorrido em imobilizações corpóreas reversíveis em curso no semestre findo em 30 de Junho de 2003, foi como segue:

As transferências ocorridas nas imobilizações corpóreas reversíveis durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, no montante de 39 104 128 Euros, resultam da entrada em funcionamento do Nó com o IC 24 da A1 – Auto-estrada do Norte. Os lanços e sublanços em curso em relação aos quais já se incorreu em despesas com estudos e/ou construção, são os seguintes:

Extensão Data de inícioProjectos (Kms) de construção Até 2002 2003 Total

A10 - Bucelas/Carregado (IC3) Bucelas/IC3 33,6 1º semestre de 2002 52 618 137 38 476 946 91 095 083 A13 - Almeirim/Marateca Almeirim/Stº Estevão 61,5 - 3 502 548 3 010 912 6 513 460

95,1 56 120 685 41 487 858 97 608 543

Investimento directo já incorrido

Saldo Saldoinicial Adições Transferências final

Lanços de auto-estradas:Infraestruturas 54 172 086 44 910 745 - 99 082 831 Custos de estrutura 6 967 276 335 657 - 7 302 933 Encargos financeiros (Nota 11) 1 832 243 1 522 968 - 3 355 211

62 971 605 46 769 370 - 109 740 975

Projectos complementares:Infraestruturas 45 062 934 7 323 764 ( 38 368 994) 14 017 704 Custos de estrutura 3 486 474 57 936 ( 65 073) 3 479 337 Encargos financeiros (Nota 11) 2 807 332 788 773 ( 670 061) 2 926 044

51 356 740 8 170 473 ( 39 104 128) 20 423 085

Grandes reparações - 535 482 - 535 482

Áreas de serviço:Infraestruturas 52 861 - - 52 861 Custos de estrutura 18 746 - - 18 746 Encargos financeiros (Nota 11) 1 762 645 - 2 407

73 369 645 - 74 014

114 401 714 55 475 970 ( 39 104 128) 130 773 556

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As imobilizações corpóreas reversíveis para o Estado no fim da concessão, afectas a cada uma das actividades da Brisa, são como segue em 30 de Junho de 2003 (valores brutos) :

Construção, conservação e exploração de auto-estradas 3 947 079 945 Construção, conservação e exploração de áreas de serviço 10 211 529 3 957 291 474

Os encargos financeiros totais incluídos em imobilizações corpóreas reversíveis (Nota 23 c) (ii)), são como segue:

Saldo inicial 197 427 305 Aumentos do período (Notas 28 e 63) 2 312 386 Saldo final 199 739 691

Do saldo final indicado, o valor de 193 266 849 Euros refere-se a sublanços em exploração, 189 180 Euros refere-se às áreas de serviço em exploração e 6 283 662 Euros refere-se a imobilizações em curso. Os montantes incluídos na coluna de ”Efeito cambial” correspondem às diferenças geradas pela utilização de taxas de câmbio diferenciadas na conversão para Euros das participações na CCR e COR, bem como dos trespasses apurados nas respectivas aquisições (Nota 10). Os aumentos das amortizações acumuladas de imobilizado corpóreo e incorpóreo, no semestre findo em 30 de Junho de 2003, foram registados nas seguintes rubricas da demonstração de resultados consolidados: Amortizações de imobilizado corpóreo e incorpóreo 61 075 353 Outros custos e perdas financeiros: Amortização de trespasse (Nota 44) 1 189 222 62 264 575 Conforme referido na Nota 17, os trespasses, correspondentes às diferenças de compra apurada na aquisição de investimentos financeiros, estão a ser amortizados durante o período estimado de recuperação dos investimentos, correspondendo a cinco anos no caso da Controlauto e a vinte anos no caso da CCR, COR e das restantes empresas de inspecções técnicas de veículos automóveis. As amortizações dos trespasses relativos a empresas que foram consolidadas por integração global (Notas 1 e 10) são consideradas custos operacionais, encontrando-se incluídas na rubrica de “Amortizações de imobilizado corpóreo e incorpóreo”. Partes de capital em empresas do grupo A aplicação do método de equivalência patrimonial aos investimentos financeiros em empresas associadas, em 30 de Junho de 2003, tem o seguinte impacto:

Ganhos em Perdas emempresas empresas

associadas associadasDenominação (Nota 44) (Nota 44) Dividendos Total

CCR 4 249 824 - - 4 249 824

COR 88 521 - ( 105 419) ( 16 898)

Fast Access - ( 342 537) - ( 342 537)

Controlauto Açores 50 870 - - 50 870

4 389 215 ( 342 537) ( 105 419) 3 941 259

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28. ENCARGOS FINANCEIROS CAPITALIZADOS

No decurso do semestre findo em 30 de Junho de 2003, foram incluídos na rubrica de “Imobilizações corpóreas reversíveis em curso” 2 312 386 Euros (Notas 27, 44 e 63), relativo a encargos financeiros suportados com financiamentos da construção de imobilizado corpóreo reversível, durante o seu período de construção. Neste semestre, a taxa de juro média anual utilizada no cálculo desses encargos financeiros foi de 3,9%.

33. DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS Em 30 de Junho de 2003 existiam dívidas a terceiros com vencimento a mais de cinco anos no montante de 462 478 385 Euros (Nota 61).

36. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE Nos semestres findos em 30 de Junho de 2003 e 2002, as prestações de serviços distribuíam-se como se segue: 2003 2002 Portagens 234 531 900 209 417 338Inspecções automóveis 7 444 288 6 681 337Áreas de serviço (a) 4 592 607 4 512 429Cobranças electrónicas 2 199 895 2 192 024Assistência técnica a equipamentos e a clientes 572 573 664 191Serviços de operação e manutenção (b) 101 354 105 032Outros 522 430 40 466 249 964 927 223 475 103

(a) Esta rubrica inclui 857 358 Euros (Nota 60 (h)) de rendas referentes ao semestre findo em 30

de Junho de 2003, que foram pagas por subconcessionários de áreas de serviço em anos anteriores.

(b) Esta rubrica respeita a serviços prestados a outras concessionárias, no âmbito da

assistência a técnica e operacional e assistência administrativa. Não se procede à divulgação da informação segmental pelo facto de não existirem segmentos de negócio ou segmentos geográficos que possam ser identificados como segmentos relatáveis, de acordo com o disposto na Directriz Contabilística nº 27 - “Relato por Segmentos”.

39. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos orgãos sociais da Empresa no semestre findo em 30 de Junho de 2003, foram como segue:

Conselho de Administração 726 604 Conselho Fiscal 18 070 744 674

41. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)

O activo imobilizado corpóreo reversível que se encontrava em exploração em 31 de Dezembro

de 1988, que correspondia às auto-estradas do Norte (A1), do Sul (A2) e Setúbal/Montijo (A12), foi reavaliado ao abrigo do Despacho nº 158/90F-DE de 15 de Fevereiro, do Secretário de Estado das Finanças. A reavaliação foi efectuada no exercício de 1989 e reportou-se a 31 de Dezembro de 1988, tendo sido utilizados os coeficientes de desvalorização da moeda publicados pela Portaria nº 237/89, de 30 de Março (Nota 42).

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42. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

O detalhe dos custos históricos das imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação,

líquidos de amortizações em 30 de Junho de 2003, é o seguinte:

Face ao actual regime fiscal da Brisa (Nota 64), as amortizações correspondentes à reavaliação

efectuada são integralmente aceites como custo fiscal. 44. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos semestres findos em 30 de Junho de 2003 e 2002, têm a seguinte

composição: 2003 2002 Custos e perdas: Juros suportados (a) 51 588 440 45 726 087 Perdas em empresas do grupo e associadas (Notas 27 e 46) 342 537 510 960 Provisões para aplicações financeiras (b) 9 000 345 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 2 265 338 651 Outros custos e perdas financeiros (c) 7 968 979 17 766 018

68 902 566 64 341 716 (49 674 460 ) ( 32 432 643 )

19 228 106 31 909 073

Proveitos e ganhos: Juros obtidos 1 229 461 13 918 004 Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 27) 4 389 215 11 117 231 Rendimentos de participações de capital (d) 9 849 057 6 780 260 Diferenças de câmbio favoráveis 731 773 93 374 Outros proveitos e ganhos financeiros (c) 3 028 600 204

19 228 106 31 909 073

(a) A rubrica “Juros suportados” respeita a juros sobre empréstimos obtidos, dos quais foram imputados ao valor dos lanços, sublanços e áreas de serviço em curso encargos financeiros no montante de 2 312 386 Euros (Notas 28 e 63).

(b) O montante incluído nesta rubrica corresponde ao reforço da provisão para a perda estimada

na participação financeira na EDP – Electricidade de Portugal, S.A., no sentido de ajustar o seu valor líquido contabílistico ao valor de mercado (Notas 46 e 50).

ValoresCustos contabilísticos

históricos Reavaliações líquidoslíquidos líquidas reavaliados

Imobilizações corpóreas reversíveis:Auto-estrada do Norte (A1) 307 126 244 78 864 569 385 990 813 Auto-estrada do Sul (A2) 803 265 404 12 213 174 815 478 578 Auto-estrada Setúbal/Montijo (A12) 58 757 342 5 721 612 64 478 954

1 169 148 990 96 799 355 1 265 948 345

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(c) As rubricas “Outros custos e perdas financeiros” e “Outros proveitos e ganhos financeiros”

respeitam, essencialmente, a encargos normais com a contratação de divida e a perdas e ganhos com instrumentos financeiros.

Adicionalmente, a rubrica “Outros custos e perdas financeiros” inclui a amortização dos trespasses relativos às participações financeiras em empresas associadas, nos montantes de 1 189 222 Euros e 14 804 124 Euros em 30 de Junho de 2003 e 2002, espectivamente (Notas 17 e 27). A redução ocorrida resulta do facto de, no semestre findo em 30 de Junho de 2002, ter sido registada uma amortização extraordinária do trespasse gerado na aquisição da participação na CCR (Nota 10), no montante de, aproximadamente, 12 650 000 Euros, na sequência da redução da participação de 20% para 17,02%.

(d) Na rubrica de “Rendimentos de participações de capital” encontram-se incluídos os

dividendos recebidos da EDP e da Acesa no montante de 5 400 207 Euros e 4 448 850 Euros, respectivamente.

45. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários dos semestres findos em 30 de Junho de 2003 e 2002, têm a

seguinte composição: 2003 2002 Custos e perdas: Donativos 36 790 97 536 Perdas em existências - 6 681 Perdas em imobilizações - 12 660 Multas e penalidades 797 323 7 297 Correcções relativas a exercícios anteriores 1 291 927 651 563 Outros custos e perdas extraordinários 36 715 220 926

2 162 755 996 663 Resultados extraordinários 11 209 837 10 807 559

13 372 592 11 804 222 Proveitos e ganhos Recuperação de dívidas 11 318 24 Ganhos em existências - 570 Ganhos em imobilizações 1 308 766 936 846 Reduções de provisões (Nota 46) - 5 732 Correcções relativas a exercícios anteriores 141 043 521 492 Outros proveitos e ganhos extraordinários (a) 11 911 465 10 339 558 13 372 592 11 804 222

(a) A rubrica “Outros proveitos e ganhos extraordinários” inclui 11 693 144 Euros, referente a subsídios ao investimento reconhecidos como proveitos no semestre findo em 30 de Junho de 2003 (Nota 60 (f)) (10 188 531 Euros, no semestre findo em 30 de Junho de 2002).

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46. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, realizaram-se os seguintes movimentos nos

saldos das rubricas de provisões:

A provisão para processos judiciais em curso destina-se a fazer face a eventuais responsabilidades, estimadas pelo Conselho de Administração com base em informações dos advogados, decorrentes de processos intentados contra as empresas englobadas na consolidação por acidentes de viação, prejuízos causados pela construção de auto-estradas e por processos laborais. O valor total das indemnizações reclamadas, em 30 de Junho de 2003, ascendia a, aproximadamente, 19 258 000 Euros, e a respectiva provisão corresponde à melhor estimativa do Conselho de Administração, com base nas informações dos advogados sobre responsabilidades emergentes de negociações ou decisões judiciais em curso.

50. INVESTIMENTOS FINANCEIROS Em 30 de Junho de 2003, os investimentos financeiros apresentavam a seguinte composição:

Em Setembro de 2002, no quadro de uma parceria estratégica estabelecida com a Acesa, a Empresa adquiriu uma participação de 5,77% no respectivo capital daquela sociedade. Na sequência do processo de fusão entre a Acesa e a Aurea, a Brisa ficou a deter 4% do capital.

Saldo Saldoinicial Aumento final

Provisão para investimentos financeiros (Notas 27 e 44) 61 805 495 9 000 345 70 805 840

Provisão para dívidas de cobrança duvidosa (Nota 56) 13 541 384 1 460 124 15 001 508

Provisão para depreciação de existências 802 613 - 802 613

Provisões para riscos e encargos:Processos judiciais em curso 8 403 511 1 363 000 9 766 511Provisão para participações financeiras (Notas 27 e 44) 526 700 342 537 869 237Outros riscos e encargos 140 307 - 140 307

9 070 518 1 705 537 10 776 055

Rubricas

Capital Percentagem Valor de Valor doEntidade próprio de participação compra balanço

Partes de capital em empresas associadas:CCR 179 621 152 17,02% 126 123 324 30 571 520 COR 492 878 20,00% 838 819 98 576 Controlauto Açores 523 550 40,00% 59 856 209 420 Controlauto Brasil n/d 30,00% 530 031 12 264 Outros 5 533

30 897 313

Partes de capital em outras empresas:Abertis (ex - Acesa) 4,00% 218 500 000 EDP - Electricidade de Portugal, S.A. 2,00% 182 397 848 ONI, SGPS, S.A. 17,00% 60 758 093 Schemaventotto, S.A. 0,50% 6 636 515 Adamastor 19,99% 2 866 001 Ambelis 1,00% 9 976

471 168 433 Empréstimos de financiamento:

Fast Acess 1 183 000

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Em 24 de Novembro de 1999 o Grupo adquiriu uma participação de 0,5% na sociedade Schemaventotto, S.p.A.. Esta sociedade foi constituída com o objectivo de adquirir 30% do capital da Autostrade – Concessioni e Construzioni Autostrade, S.p.A. (“Autostrade”), uma empresa italiana concessionária de 3 200 quilómetros de auto - estradas com portagem até ao ano 2038, o que veio a acontecer em Março de 2000. Desta forma a Empresa passou a deter uma participação indirecta na Autostrade de 0,15%. No decurso do semestre findo em 30 de Junho de 2003, na sequência de uma Oferta Pública de Aquisição lançada sobre a Autostrade, a Schemaventotto passou a deter uma percentagem de controlo de 84% da Autostrade, a que corresponde uma participação indirecta de 0,42% por parte da Brisa. A participação na EDP corresponde a 60 002 297 acções nominativas, representativas de, aproximadamente, 2% do respectivo capital. A aquisição destas acções em exercícios anteriores enquadra-se num quadro de parceria, tendo por este motivo um interesse estratégico. Conforme referido na Notas 44 e 46, durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003 a Empresa reforçou em 9 000 345 Euros a provisão para perdas estimadas nesta participação financeira, por forma a ajustar o seu valor contabilístico líquido ao respectivo valor de mercado (Notas 44 e 46).

51. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL O capital da Empresa em 30 de Junho de 2003 encontra-se totalmente subscrito e realizado e

está representado por 600 000 000 acções de um Euro cada. 52. IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO

Em 30 de Junho de 2003 não se conheciam pessoas colectivas com participação igual ou superior a 20% no capital da Empresa.

53. MOVIMENTOS NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2003, os movimentos verificados nos saldos das

rubricas de capital próprio foram como segue:

Acções próprias A legislação comercial relativa a acções próprias obriga à existência de uma reserva livre de

montante igual ao preço de aquisição das acções próprias adquiridas, reserva essa que se torna indisponível enquanto essas acções não forem alienadas, tendo sido para o efeito criada uma reserva no montante de 19 535 225 Euros. Por outro lado, dispõem as regras contabilísticas aplicáveis que os ganhos ou perdas na alienação de acções próprias sejam registados em reservas.

AplicaçãoSaldo de Saldo

Rubricas inicial resultados Aumento Diminuições final

Capital (Nota 51) 600 000 000 - - - 600 000 000Acções próprias:

Valor nominal ( 4 166 600) - - - ( 4 166 600)Descontos e prémios ( 15 368 625) - - - ( 15 368 625)

Ajustamentos de partes de capital emfiliais e associadas (Nota 27) 93 455 - 220 - 93 675

Diferenças de consolidação 187 500 - - - 187 500Reserva legal 30 480 967 10 653 168 - - 41 134 135Outras reservas 105 233 704 71 326 861 - - 176 560 565Reserva de conversão cambial ( 1 877 246) - - ( 1 454 923) ( 3 332 169)Resultados transitados 393 644 547 - - - 393 644 547Resultado líquido do exercício 213 063 377 ( 213 063 377) 62 827 546 - 62 827 546

1 321 291 079 ( 131 083 348) 62 827 766 ( 1 454 923) 1 251 580 574

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Reserva legal A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser

destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Outras reservas Esta rubrica inclui 33 055 675 Euros, correspondente ao prémio recebido no exercício findo em 31

de Dezembro de 2002 pelas opções de venda de acções ao Deutsche Bank AG London, decorrente de um contrato celebrado em 26 de Novembro de 2002. Neste contrato a Empresa vendeu àquela entidade opções de venda sobre 32 614 830 acções ordinárias da Brisa com uma maturidade de cinco anos, a um preço de exercício de 5,61706 Euros por acção. No fim deste prazo o Deutsche Bank tem a opção de vender à Brisa, e esta a obrigação de comprar, até um máximo de 32 614 830 acções ao preço antes referido acima. Caso as opções sejam exercidas, a Brisa terá, no entanto, a possibilidade de optar pela forma de liquidação (aquisição das acções ou entrega da quantia correspondente ao diferencial entre o seu valor de mercado e o preço acima indicado). A contabilização da operação antes descrita não se encontra abrangida pelos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que se encontram vertidos no Plano Oficial de Contabilidade e nas directrizes contabilísticas emanadas pela Comissão de Normalização Contabilística. Desta forma, e conforme previsto no disposto na Directriz Contabilística nº 18, a contabilização adoptada foi efectuada de acordo com o estabelecido nas Normas Internacionais de Contabilidade (“NIC”), emitidas pelo International Accounting Standards Comittee, e mais especificamente na NIC 39.

Reserva de conversão cambial A reserva da conversão cambial resulta da conversão para Euros das demonstrações financeiras

da Brisa Participações (originalmente expressas em Reais Brasileiros). Aplicação de resultados O resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 foi aplicado, conforme decidido

na Assembleia Geral de 13 de Março de 2003, como segue: Dividendos 131 083 348 Reservas livres 71 326 861 Reserva legal 10 653 168

213 063 377 54. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas no semestre findo em 30 de Junho de

2003, foi determinado como segue:

Matérias-primassubsidiárias

Mercadorias e de consumo

Existências iniciais 2 963 264 2 152 318 Compras 171 624 463 428 Regularização de existências ( 41 302) ( 107 937)Existências finais ( 2 123 978) ( 1 634 229)

969 608 873 580

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55. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO A demonstração da variação da produção ocorrida no semestre findo em 30 de Junho de 2003, é

como se segue:

Este montante corresponde ao custo de produção (Nota 23 e)) de diversos equipamentos de

portagem fabricados pela Brisa Engenharia e destinados a venda. 56. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 30 de Junho de 2003, existiam dívidas de clientes classificadas como de cobrança duvidosa de 15 110 977 Euros, as quais se encontravam provisionadas pelo valor das perdas estimadas pela sua não cobrança, de 15 001 508 Euros (Nota 46).

57. DÍVIDAS DO PESSOAL Em 30 de Junho de 2003, existiam as seguintes dívidas activas e passivas com o pessoal: Saldos devedores (Nota 59) 1 392 861 Saldos credores (Nota 62) 58 874 58. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 30 de Junho de 2003, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição: Saldos devedores:

Imposto sobre o Valor Acrescentado 584 084 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas:

Pagamentos por conta 2 633 Retenções na fonte do exercício 7 066 869 Estimativa de imposto (Nota 64) (a) ( 2 362 803 ) 5 290 783 Saldos credores: Imposto sobre o Valor Acrescentado 11 453 244 Contribuições para a Segurança Social 2 318 484 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 3 468 225 Multas por transgressão de portagens (b) 380 876 Outros 976 17 621 805

(a) Conforme referido na Nota 64, a Brisa deduziu à colecta do imposto sobre o rendimento,

relativa à actividade no âmbito da concessão, um montante de 28 954 077 Euros. Deste facto resulta que o imposto a pagar relativo ao semestre findo em 30 de Junho de 2003, resulta da tributação autónoma sobre algumas despesas, conforme disposto na legislação em vigor.

(b) De acordo com o Decreto-Lei nº 130/93, de 22 de Abril, 60% das multas aplicadas por

passagem indevida de portagem são entregues ao Estado, sendo os restantes 40% registados como proveito.

Produtosacabados eintermédios

Existências iniciais ( 515 555)Existências finais 150 939

( 364 616)

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59. OUTROS DEVEDORES Em 30 de Junho de 2003, estas rubricas tinham a seguinte composição:

Devedores – comparticipações financeiras (a) 42 508 649 Devedores – comparticipações portagens (b) 3 602 778 Pessoal (Nota 57) 1 392 861 Brisatel (c) 1 123 566 Aenor 1 005 421

Outros 8 700 313 58 333 588

• Este montante corresponde a comparticipações financeiras a receber do Estado em

função dos investimentos realizados (Nota Introdutória). Os valores considerados pela Empresa como sendo comparticipáveis pelo Estado, relativos aos investimentos efectuados após 31 de Dezembro de 2001 ainda não se encontram confirmados pela Inspecção Geral de Finanças, entidade competente para o efeito. Contudo, o Conselho de Administração entende que dessa confirmação não advirão correcções com impacto materialmente relevante nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2003.

• Este montante corresponde ao valor a receber do Estado relativo às portagens devidas

em função dos valores de tráfego registados na ligação do Nó de Braga Sul à Circular Sul de Braga, nos termos da nº 10-A da Base XI do contrato de concessão, conforme disposto no Decreto-Lei nº 287/99, de 28 de Julho e ao valor a receber do Estado relativo ao desconto em taxas de portagem concedido a veículos pesados conforme disposto no decreto – Lei nº 130/00, de 13 de Janeiro.

• Este montante corresponde ao valor a receber pelo aluguer de condutas para a

instalação de cabos de fibra óptica ao longo das auto-estradas que integram o objecto da concessão.

60. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 30 de Junho de 2003, os saldos destas rubricas apresentavam a seguinte composição:

Acréscimos de proveitos Operação swap (a) 48 324 917 Outros ___70 249 48 395 166 Custos diferidos: Diferenciais de receitas garantidas (b) 62 992 874 Encargos financeiros dos empréstimos da cláusula 2ª do Acordo de Equilíbrio Financeiro (c) 16 940 415 Consórcio Coper (d) 15 727 349 Projecto Access 1 643 599 Pack via verde 1 336 179 Projectos de novas concessões 2 555 795 Conservação plurienal 1 739 446 Outros 2 765 800 105 701 457 Acréscimos de custos: Encargos financeiros a liquidar: Empréstimos bancários 40 114 395 Empréstimos obrigacionistas 29 501 632 Remunerações a liquidar (e) 8 725 308 Outros 2 833 509 81 174 844

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Proveitos diferidos: Comparticipações financeiras (f) 721 526 432 Compensação por abolição de portagens (g) 55 252 282 Rendas antecipadas de áreas de serviço (h) 33 010 315 Rendimentos de aplicações financeiras (Nota 44) 2 900 571 Outros 1 832 330 814 521 930

(a) Este montante resulta de ganhos obtidos com a contratação de operações swap realizadas no

Brasil destinadas à cobertura do risco cambial em financiamentos contraídos em Euros.

(b) Este saldo resulta do montante original de 94 060 784 Euros (Nota Introdutória) recebido do Estado a título de adiantamentos sem juros, resultante do diferencial entre os valores de receitas por si garantidas, segundo o contrato de concessão que vigorou até 30 de Setembro de 1985, e as receitas efectivamente cobradas aos utentes nos lanços em exploração, no período de 1977 a 30 de Setembro de 1985, deduzido de Euros 30 000 234 transferido para custos (Nota 23 h) (i)), tendo sido o valor de 1 087 962 Euros, relativo ao semestre findo em 30 de Junho de 2003, registado na rubrica “Outros custos e perdas operacionais”.

(c) Este saldo compreende o valor dos encargos financeiros dos empréstimos da cláusula 2ª do

Acordo de Equilíbrio Financeiro e dos respectivos refinanciamentos entre 1986 e Agosto de 1991 no montante de 25 295 383 Euros (Nota Introdutória), deduzido do montante de Euros 8 067 842 transferido para custos (Nota 23 h) (ii)), sendo de 287 126 Euros (Nota 44) relativo ao semestre findo em 30 de Junho de 2003.

(d) Este saldo resulta do valor pago (através da Brisa Participações) pela participação de 19,6% no

Consórcio Operador da Rodovia Presidente Dutra (“Coper”). O referido montante será amortizado durante o período da concessão da referida operação.

(e) Esta rubrica compreende o valor da especialização de férias, subsídios de férias e de Natal a

pagar aos empregados.

(f) No semestre findo em 30 de Junho de 2003, foram reconhecidos como proveitos de comparticipações financeiras de investimentos em imobilizado (Nota 23 i) (i)), 11 693 144 Euros (Nota 45).

(g) Esta rubrica compreende o montante de 73 669 709 Euros de compensações obtidas do Estado

pela não cobrança de portagens em alguns sublanços das áreas metropolitanas do Porto (Nota 23 i) (ii)), deduzido do montante de 18 417 427 Euros transferido para proveitos, encontrando-se o montante de 1 227 828 Euros, relativo ao semestre findo em 30 de Junho de 2003, registado na rubrica “Outros proveitos e ganhos operacionais”.

(h) Esta rubrica compreende os montantes entregues por subconcessionários de áreas de serviço

por conta de rendas futuras, tendo sido reconhecido como proveito no semestre findo em 30 de Junho de 2003, 2 857 358 Euros (Nota 36).

61. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Junho de 2003, o detalhe da dívida financeira era como segue: Curto prazo: Empréstimos do Banco Europeu de Investimento-BEI (a) 53 709 436 Papel comercial (b) 211 835 700 Linhas de curto prazo (c) 469 779 065 735 324 201 Médio e longo prazo: Empréstimos do BEI (a) 710 315 800 Empréstimos obrigacionistas (d) 674 850 000 Outros empréstimos bancários (e) 103 868 587 1 489 034 387

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(a) Detalhe dos empréstimos do BEI:

As garantias prestadas por terceiros relacionadas com os empréstimos obtidos eram as seguintes: Avales do Estado a favor do BEI 514 980 833 Garantias bancárias a favor do BEI 149 176 634

(b) A Brisa mantém contratados quatro programas de emissões de papel comercial no montante

nominal máximo de 240 000 000 Euros.

(c) Em 30 de Junho de 2003, a Brisa dispunha contratadas com o sistema bancário, linhas de crédito de curto prazo estáveis até ao montante de 787 067 243 Euros.

Designação Data do Valor em Taxa de Condições de reembolso

empréstimo dívida juro

BEI

Banco Europeu de Investimento

BRISA III - B - EUR 1990 4 809 837 FR (*) Catorze anuidades com início em Julho de 1995

BRISA IV - A - EUR 1990 7 897 633 FR (*) Dezasseis anuidades com início em Outubro de 1995

BRISA IV - A - CHF 1990 3 082 459 6.95% Dezasseis anuidades com início em Outubro de 1995

BRISA IV - A - EUR 1990 5 416 423 9.50% Dezasseis anuidades com início em Outubro de 1995

BRISA IV - B - CHF 1991 7 069 520 7.14% Dezasseis anuidades com início em Março de 1996

BRISA IV - B - EURO 1991 18 349 145 9.42% Dezasseis anuidades com início em Março de 1996

BRISA VI - A - EUR 1992 17 956 724 FR (*) Dez anuidades com início em Junho de 1998

BRISA VI - A - CHF;EURO 1992 15 995 525 6,82% Dez anuidades com início em Junho de 1998

BRISA VII - EUR 1993 32 065 579 FR (*) Catorze anuidades com início em Setembro de 1998

BRISA VII - EUR 1994 56 114 763 FR (*) Catorze anuidades com início em Setembro de 1998

BRISA VIII - EUR 1994 59 855 748 VAR (**) Dez anuidades com início em Junho de 2000

BRISA VIII - EUR 1994 19 453 119 FR (*) Dez anuidades com início em Junho de 2000

BRISA IX - A - EUR 1995 69 067 477 VAR (**) Doze anuidades com início em Dezembro de 2002

BRISA IX - B - EUR 1996 35 050 770 VAR (**) Doze anuidades com início em Dezembro de 2003

BRISA IX - B - EUR 1996 14 963 937 FR (*) Doze anuidades com início em Dezembro de 2003

BRISA IX - C - EUR 1997 49 879 790 VAR (**) Doze anuidades com início em Setembro de 2004

BRISA IX - C -EUR 1997 12 469 947 FR (*) Doze anuidades com início em Setembro de 2004

BRISA X - A - EUR 1996 75 007 681 VAR (**) Doze anuidades com início em Dezembro de 2003

BRISA X - B - EUR 1997 89 783 621 FR (*) Doze anuidades com início em Dezembro de 2004

BRISA X I- A - EUR 1998 54 867 769 VAR (**) Doze anuidades com início em Junho de 2005

BRISA XI - B - EUR 1998 54 867 769 FR (*) Doze anuidades com início em Setembro de 2005

BRISA XII - A - EUR 2001 45 000 000 FR (*) Doze anuidades com início em Dezembro de 2007

BRISA XII - B - EUR 2001 15 000 000 FR (*) Doze anuidades com início em Dezembro de 2007Total (BEI) : 764 025 236

(*) : Taxa Fixa Revisível. No início de cada período de juros, acorda-se uma taxa fixa a vigorar num prazo entre três e seis anos.

(**) : Taxa Variável: O BEI define trimestralmente a taxa a vigorar para o trimestre seguinte.

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• Empréstimos por obrigações não convertíveis:

Emissão de 2001 600 000 000 Emissão de 1998 74 850 000

A emissão obrigacionista de 600 000 000 Euros foi realizada em 20 de Dezembro de 2001, com colocação na Bolsa de Valores do Luxemburgo. O prazo da emissão é de cinco anos com vencimentos anuais de juro a uma taxa de 4,875%. O reembolso do capital será realizado numa única prestação na maturidade, em 20 de Dezembro de 2006.

A emissão obrigacionista de 1998 apresenta como características principais as seguintes: Empréstimo: Brisa 98 “Inflation” Taxa de juro: Lit / Lio * 2,6% Pagamento de juros: 29 de Maio de cada ano Condições de reembolso: Três prestações iguais em valor nominal em 29 de Maio de 2006, 2007 e 2008. Lit – Índice de preços referente ao penúltimo mês anterior ao da data de pagamento de cupão. Lio – Índice de preços referente ao penúltimo mês anterior à data da subscrição. Esta emissão, realizada em Maio de 1998, assume forma escritural e encontra-se cotada na Bolsa Euronext Lisboa. Cada obrigação tem valor nominal e individual de Euros 4,99, com um prazo de dez anos e vence juros à taxa anual fixa de 2,6%, sendo o respectivo serviço da dívida (capital e juros) actualizado pelas variações do índice de preços (*) entre o (i) penúltimo mês anterior ao da data de vencimento de cada prestação de juros e capital (Lit) e (ii) o verificado em Março de 1998 (Lio). Os juros vencem-se anual e postecipadamente e o capital é reembolsável em três parcelas iguais em valor nominal nas datas de vencimento dos últimos três cupões. (*) Índice de Preços no Consumidor Portugal Nacional Total incluindo habitação, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As obrigações BRISA 98 venceram juros até ao semestre findo em 30 de Junho de 2003, a uma taxa média de 3,083%. Incorporando o custo incorrido relativo ao prémio de reembolso acumulado, a taxa de custo médio total é de 6,74%. O montante a amortizar (valor nominal mais prémio de reembolso) é à data de 30 de Junho de 2003 de 88 764 988 Euros, dos quais 13 914 988 Euros estão registados na rubrica “Encargos financeiros a liquidar” (Nota 60).

• Outros empréstimos bancários:

Este montante inclui um financiamento de 100 000 000 Euros que foi contratado em 30 de Julho de 2001 e vence juros semestralmente a uma taxa variável correspondente à Euribor a seis meses acrescida de um spread. A amortização ocorrerá numa única prestação na maturidade, em 19 de Junho de 2006. Associados a este empréstimo, foram contratados três swaps de taxa de juro nos montantes de 61 231 110 Euros , 28 809 972 Euros e 6 983 171 Euros, pelos quais a Empresa recebe semestralmente o equivalente à Euribor a seis meses acrescida de um spread em ambos os swaps, e paga na maturidade, juros às taxas fixas.

Em 30 de Junho de 2003, estes empréstimos encontram-se expressos nas seguintes moedas:

Valores Valores em divisas em Euros

Euros - 2 207 381 953 Francos Suiços (CHF) 26 406 689 16 976 635

2 224 358 588

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Em 30 de Junho de 2003, dos empréstimos em moeda estrangeira, não se encontrava coberto por operações de swap de taxa de câmbio e de taxa de juro o seguinte montante em dívida:

Valores Valores em divisas em Euros

Francos Suiços (CHF) 12 955 535 8 283 591

Os proveitos ou encargos com operações swap são registados na demonstração de resultados no exercício em que ocorrem.

Em 30 de Junho de 2003, a dívida financeira classificada a médio e longo prazo tem o seguinte plano de reembolso definido:

2004 43 085 043 2005 76 619 327 2006 806 953 763 2007 105 928 016 2008 e anos seguintes (Nota 33) 456 448 238 1 489 034 387

62. OUTROS CREDORES

Em 30 de Junho de 2003, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Expropriações (Nota 27) (a) 5 162 975 Coper 3 401 355 Pessoal (Nota 57) 58 874 Outros (b) 3 546 651

12 169 855

(a) Este montante é relativo a expropriações litigiosas que, em 30 de Junho de 2003, se encontravam em fase de recurso e corresponde à diferença entre os valores depositados pela Empresa à ordem dos tribunais (valor definido pela arbitragem) e as sentenças por estes proferidas. Esta diferença foi registada no activo em imobilizações corpóreas reversíveis em exploração (Nota 10).

Existem também outros processos litigiosos referentes a expropriações, para os quais ainda não foi proferida qualquer sentença, cujo valor dos depósitos iniciais à ordem dos tribunais em 30 de Junho de 2003 ascendia a 16 127 751 Euros e que se encontram registados na rubrica “Imobilizações corpóreas reversíveis”, fazendo parte da rubrica “Aquisição de terrenos”.

O Conselho de Administração entende que em consequência do desfecho definitivo destes processos litigiosos não se encontram por registar responsabilidades com impacto materialmente relevante nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2003.

(b) Este montante inclui o valor de 784 384 Euros a pagar à concessionária Auto Estradas do

Atlântico, relativo a operações correntes e ainda valores a pagar a empresas do grupo (Nota 16).

63. TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA

Em 30 de Junho de 2003, esta rubrica tem a seguinte composição:

Gastos de estrutura (Nota 23 c) (ii)) 393 593 Encargos financeiros (Notas 23 c) (ii), 28 e 44) 2 312 386 Produção de equipamento de portagem 7 377 603 10 083 582

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64. IMPOSTOS

Na sequência da publicação dos Decretos-Lei nº 287/99 e nº 294/97, de 28 de Julho e 24 de Outubro, respectivamente, verificou-se uma alteração dos benefícios de que a Empresa gozava, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). A actividade da Brisa, enquadrável no âmbito do contrato de concessão, deixou de estar isenta de IRC, passando a Empresa a poder deduzir à colecta, até à sua concorrência, uma importância correspondente a 50% dos investimentos em imobilizações corpóreas reversíveis, na parte não comparticipável pelo Estado, realizados entre 1995 e 2000, inclusivé. Esta dedução pode ser efectuada nas liquidações respeitantes aos exercícios de 1997 a 2005. Nos termos do Decreto-Lei nº 287/99, de 28 de Julho, os investimentos que servem de base para o cálculo da dedução à colecta foram alargados aos realizados em 2001 e 2002, sendo apenas considerados, neste caso, os investimentos que foram objecto de alteração no programa de abertura de tráfego que consta da base VII anexa ao Decreto-Lei nº 287/99 de 28 de Julho. A dedução correspondente a estes investimentos poderá ser efectuada na colecta de IRC até 2007.

Adicionalmente, a Empresa ficou isenta do Imposto do Selo e de Derrama até 31 de Dezembro de 2005, no respeitante à actividade desenvolvida no âmbito do contrato de concessão, nos termos do Decreto-Lei nº 271/99 de 16 de Julho.

Os valores resultantes da aplicação do método estabelecido, resumem-se como segue:

! Valor correspondente a 50% dos investimentos em

imobilizações corpóreas reversíveis, na parte não comparticipável pelo Estado, realizados pela Brisa: - Entre 31 de Dezembro de 1995 e 2002

777 703 663

! Montantes deduzidos à colecta de IRC respeitantes a:

- Exercícios de 1997 a 2002 - No semestre findo em 30 de Junho de 2003

(350 052 153) (28 954 077) (379 006 230)

Saldo em 30 de Junho de 2003, a ser deduzido à colecta de períodos contabilísticos futuros.

398 697 433

No respeitante à parte da actividade não isenta, a Empresa encontra-se sujeita a IRC à taxa normal de 30%, que pode ser incrementada pela Derrama até à taxa máxima de 10%, resultando numa taxa de imposto agregada máxima de 33%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive e cinco anos após 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações casos estes em que, dependendo das circunstancias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 1999 a 2002 ainda poderão estar sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2003. Os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período.

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 54

Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se relevados por via da aplicação do normativo dos impostos diferidos. Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado deste normativo, quanto à sua natureza e impacto nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2003, são como segue:

a) Movimentos nos activos por impostos diferidos:

b) Reconciliação da taxa de imposto:

(i) Em 30 de Junho de 2003, estas diferenças respeitam essencialmente ao efeito da aplicação

do método da equivalência patrimonial.

65. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

A demonstração de resultados por funções foi elaborada tendo em consideração o disposto na Directriz Contabilística nº 20, havendo os seguintes aspectos a salientar:

(a) O valor da rubrica “Vendas e prestação de serviços” da Demonstração de Resultados por

Funções (“DRF”) coincide com as das rubricas “Vendas de mercadorias” e “Prestações de serviços” da Demonstração de Resultados por naturezas (“DRN”).

(b) Determinadas naturezas de custos, nomeadamente, electricidade, água, rendas e alugueres,

seguros, conservação e reparação, limpeza, higiene e conforto, vigilância e segurança, combustíveis, pessoal e amortizações, foram agrupadas e repartidas por várias áreas de actividade, de acordo com critérios definidos pela Empresa.

Saldo SaldoDiferenças temporárias inicial Aumento Diminuição final

Benefício fiscal 427 651 510 - ( 28 954 077) 398 697 433 Prejuízos fiscais reportáveis 26 481 042 - ( 784 142) 25 696 900 Provisões não dedutíveis 4 061 747 438 027 - 4 499 774

458 194 299 438 027 ( 29 738 219) 428 894 107

Actividade Regimeda concessão geral Total

Resultado antes de imposto 94 966 353 87 442 95 053 795 Taxa nominal do imposto 30% 30% 30%Imposto esperado 28 489 906 26 233 28 516 139

Diferenças permanentes (i) 26 144 2 996 951 3 023 095 28 516 050 3 023 183 31 539 233

Ajustamentos à colecta:Tributação autónoma - 123 763 123 763 Benefícios fiscais ( 28 516 050) - ( 28 516 050)Imposto sobre o rendimento do semestre ( 0) 3 146 946 3 146 946Taxa efectiva de imposto (0%) 3599% 3%

Imposto corrente (Nota 58) - 2 362 803 2 362 803 Imposto diferido 28 516 050 784 142 29 300 192

28 516 050 3 146 945 31 662 995

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 55

• O valor da rubrica “Custos administrativos”, para além de custos registados nas rubricas de “Fornecimentos e serviços externos” e “Pessoal” na DRN inclui a deduzir àqueles custos o montante de Euros 393 593 (Notas 23 e 63) relativo a gastos de estrutura registados na rubrica “Trabalhos para a própria empresa” na DRN.

• A rubrica “Resultados financeiros” da DRF distingue-se dos resultados financeiros

apresentados na DRN, uma vez que os encargos financeiros capitalizados no montante de Euros 2 312 386 (Notas 23 e 63), registados na rubrica de “Trabalhos para a própria empresa” na DRN, são incluídos nesta rubrica da DRF a deduzir ao valor de encargos financeiros suportados no exercício.

66. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA No semestre findo em 30 de Junho de 2003, a composição dos componentes de caixa e seus

equivalentes era a seguinte:

Numerário 476 470 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 10 795 556 Descobertos bancários ( 8 129 421) Caixa e seus equivalentes 3 142 605 S. Domingos de Rana, 25 de Agosto de 2003 O Técnico Oficial de Contas nº 1351 _______________________ Abel Silva

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Vasco Maria Guimarães José de Mello

João Pedro Stilwell Rocha e Melo

Daniel Pacheco Amaral

João Pedro Ribeiro de Azevedo Coutinho

João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento

António José Fernandes de Sousa

António do Pranto Nogueira Leite

Isidre Fainé Casás

Luís Manuel de Carvalho Telles de Abreu

António Ressano Garcia Lamas

João Vieira de Almeida

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RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA

CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA

Introdução

1. Para os efeitos do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso relatório de revisão limitada sobre a informação consolidada do semestre findo em 30 de Junho de 2003, de Brisa – Auto-Estradas de Portugal, S.A. (“Empresa”), incluída: no relatório de gestão, no balanço consolidado, que evidencia um total de 4.453.932.750 Euros e um total de capital próprio de 1.251.580.574 Euros, incluindo um resultado líquido de 62.827.546 Euros e nas demonstrações consolidadas de resultados por naturezas e funções e dos fluxos de caixa do semestre findo naquela data e no correspondente anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação adicional,

são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa e das empresas suas participadas, incluídas na consolidação.

Responsabilidades

3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação da informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos

documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo- -nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.

Âmbito

5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 57

da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação

financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão

do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral. Parecer

8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do semestre findo em 30 de Junho de 2003 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfase

9. As demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2002 e 31 de Dezembro de 2002, apresentadas para efeitos comparativos, foram por nós revistas. As opiniões por nós emitidas em decorrência dessas revisões, incluídas nos nossos relatórios datados, respectivamente, de 13 de Setembro de 2002 e 25 de Fevereiro de 2003, não incluem qualquer reserva, e incluem, respectivamente, uma e duas ênfases não aplicáveis às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2003.

Lisboa, 29 de Agosto de 2003 ___________________________________________ FREIRE, LOUREIRO & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Carlos Pereira Freire

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5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ÓRGÃOS SOCIAIS Mesa da Assembleia Geral

Dr. Vasco Vieira de Almeida, Presidente

Dr. Luís Eduardo Brito Freixial de Goes, Vice-presidente

Conselho de Administração

Dr. Vasco Maria Guimarães José de Mello, Presidente

Engº. João Pedro Stilwell Rocha e Melo, Vice-Presidente

Dr. Daniel Pacheco Amaral, Vogal

Dr. João Pedro Ribeiro de Azevedo Coutinho, Vogal

Prof. João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento, Vogal

Prof. António José Fernandes de Sousa, Vogal

Prof. António do Pranto Nogueira Leite, Vogal

Dr. Isidre Fainé Casas, Vogal

Dr. Luís Manuel de Carvalho Telles de Abreu, Vogal

Prof. António Ressano Garcia Lamas, Vogal

Dr. João Vieira de Almeida, Vogal

Conselho Fiscal

Dr. Jorge Alberto Weber Ramos, Presidente

Dr. Fernando Luís Brazão Gonçalves, Vogal Efectivo

Alves da Cunha, A. Henriques & A. Dias, SROC, Vogal Efectivo

(representada pelo Dr. José Duarte Assunção Dias)

António Dias & Associados – SROC, Vogal Suplente

(representada pelo Dr. António Marques Dias)

Engº. Carlos Assunção Dias Duarte, Vogal Suplente

Secretário da Sociedade

Dr. Tiago Severim de Melo Alves dos Santos.

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LISTA DE ACÇÕES DETIDAS POR MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS

ARTº 447 nº 5 do Código das Sociedades Comerciais

Nome Compra Venda Stcok Nome Compra Venda StcokDr. Vasco de Mello Dr. Isidro Fainé Casás

Transição de 2002 5.020 Transição de 2002Movimento em 2003 Movimento em 2003

À data de 13 de Março(AG) 600Total... 5.020 Total... 600

Eng. João Pedro Rocha e Melo Dr. Luís Manuel de Carvalho Telles de AbreuTransição de 2002 2.000 Transição de 2002

Movimento em 2003 Movimento em 2003

Total... 2.000 Total... 0

Dr. Daniel Amaral Prof. António Ressano Garcia LamasTransição de 2002 18.700 Transição de 2002

Movimento em 2003 Movimento em 2003

Total... 18.700 Total... 0

Dr. João Azevedo Coutinho Dr. João Vieira de AlmeidaTransição de 2002 17.580 Transição de 2002

Movimento em 2003 Movimento em 2003À data de 13 de Março (AG) 680

Total... 17.580 Total... 680

Prof. João Bento Dr. Jorge Weber RamosTransição de 2002 4.380 Transição de 2002

Movimento em 2003 Movimento em 2003

Total... 4.380 Total... 0

Prof. António Fernandes de Sousa Dr. Brazão GonçalvesTransição de 2002 1.520 Transição de 2002

Movimento em 2003 Movimento em 2003

Total... 1.520 Total... 0

Prof. António Nogueira LeiteTransição de 2002

Movimento em 2003

Total... 0

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LISTA DE TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS NOS TERMOS DO ART. 20º DO CMVM

Nº ACÇÕES Dir. voto José de Mello Investimentos

62.299.158 10,45%

Deutsche Bank AG

37.673.398 6,32%

Caixa Geral de Depósitos (2)

31.387.306 5,27%

Autopistas II

60.000.000 10,07%

Egadi (3)

29.999.362 5,03%

Window Blue (1)

29.549.078 4,96%

Impegest (1)

28.207.368 4,73%

Pensõesgere

57.116.819 9,59%

Omega Capital

12.085.537 2,01%

(1) Empresa maioritariamente detida pela José de Mello Investimentos, que assim detém directa e indirectamente acções correspondentes a 25,17% dos direitos de voto da sociedade. (2) Esta participação engloba 471 569 acções detidas pela Companhia de Seguros Fidelidade. (3) Nos termos do acordo parassocial celebrado em Janeiro de 2003, os direitos de voto são atribuídos à José de Mello Investimentos.

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TRÁFEGO MÉDIO DIÁRIO

Rede Homologa com Portagem – 1º Semestre

SUBLANÇO 1º Sem 02 1º Sem 03 Var %

A1 - Auto-estrada do NorteALVERCA - V. F. XIRA NÓ 2 80.227 77.641 -3%V.F.XIRA NÓ 2 - V. F. XIRA 82.472 79.916 -3%V. F. XIRA - CARREGADO 69.751 68.342 -2%CARREGADO - A. CIMA 49.072 48.430 -1%A. CIMA - SANTARÉM 38.330 37.760 -1%SANTARÉM - NÓ A1/A15 39.493 39.281 -1%NÓ A1/A15 - T. NOVAS 37.697 37.346 -1%T. NOVAS - FÁTIMA 27.515 26.645 -3%FÁTIMA - LEIRIA 27.791 26.848 -3%LEIRIA - POMBAL 29.227 28.582 -2%POMBAL - CONDEIXA 29.453 28.771 -2%CONDEIXA - COIMBRA S. 35.786 35.156 -2%COIMBRA S. - COIMBRA N. 30.423 30.090 -1%COIMBRA N. - MEALHADA 29.793 29.540 -1%MEALHADA - AVEIRO S. 29.455 29.378 0%AVEIRO S. - ALBERGARIA 26.246 26.063 -1%ALBERGARIA - ESTARREJA 41.796 42.576 2%ESTARREJA - FEIRA 39.785 39.690 0%FEIRA - NÓ IC24 48.274 47.971 -1%NÓ IC24 - CARVALHOS 48.407 47.804 -1%

TRÁFEGO - A1 36.952 36.416 -1%

A2 - Auto-estrada do SulFOGUETEIRO - COINA 48.407 49.309 2%COINA - PALMELA 33.706 33.884 1%PALMELA - NÓ DE SETÚBAL 35.437 35.244 -1%NÓ DE SETÚBAL- MARATECA 26.102 25.723 -1%MARATECA - NÓ DA A2 24.019 23.338 -3%NÓ DA A2 - ALCÁCER 15.741 16.457 5%ALCÁCER-GRÂNDOLA N. 14.158 14.798 5%GRÂNDOLA N.-GRÂNDOLA S. 10.846 11.763 8%GRÂNDOLA S. - ALJUSTREL 7.428 8.871 19%ALJUSTREL - CASTRO VERDE 7.181 8.751 22%CASTRO VERDE - ALMODÔVAR 0 9.610 -ALMODÔVAR - S.B.MESSINES 0 9.748 -S.B.MESSINES - PADERNE 0 9.315 -

TRÁFEGO - A2 16.554 17.384 5%

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 62

SUBLANÇO 1º Sem 02 1º Sem 03 Var %

A3 - Auto-estrada Porto-ValençaMAIA - STº TIRSO 52.803 52.672 0%STº TIRSO - FAMALICÃO 45.158 45.483 1%FAMALICÃO - CRUZ 23.623 23.757 1%CRUZ - BRAGA S. 18.651 18.195 -2%BRAGA S. - BRAGA O. 8.792 8.499 -3%BRAGA O. - EN 201 7.169 6.911 -4%EN 201 - P. DE LIMA S. 7.412 7.322 -1%P. LIMA S. - P. LIMA N. 8.268 8.420 2%P. LIMA N. - EN 303 6.243 6.151 -1%EN 303 - VALENÇA 6.068 5.961 -2%

TRÁFEGO - A3 17.333 17.210 -1%

A4 - Auto-estrada Porto-AmaranteERMEZINDE - VALONGO 52.280 50.412 -4%VALONGO - CAMPO 51.141 49.727 -3%CAMPO - BALTAR 40.835 39.601 -3%BALTAR - PAREDES 36.620 35.605 -3%PAREDES - GUILHUFE 32.240 31.498 -2%GUILHUFE - PENAFIEL 31.419 30.578 -3%PENAFIEL - IP9 26.444 25.701 -3%IP9 - AMARANTE MD 16.639 16.388 -2%

TRÁFEGO - A4 32.065 31.196 -3%

A5 - Auto-estrada da Costa do EstorilE. NACIONAL - OEIRAS 129.089 127.410 -1%OEIRAS - CARCAVELOS 82.478 82.404 0%CARCAVELOS - ESTORIL 56.429 54.969 -3%

TRÁFEGO - A5 78.408 77.201 -2%

A6 - Auto-estrada Marateca-CaiaNÓ DA A2 - V. NOVAS 9.170 8.958 -2%V. NOVAS - MONTEMOR O. 8.620 8.338 -3%MONT. O. - MONT. E. 8.026 7.732 -4%MONT. ESTE - ÉVORA O. 7.104 6.807 -4%ÉVORA O. - ÉVORA E. 3.391 3.263 -4%ÉVORA E. - ESTREMOZ 4.112 3.938 -4%ESTREMOZ - BORBA 2.977 2.912 -2%BORBA - ELVAS 3.027 2.928 -3%

TRÁFEGO - A6 5.559 5.373 -3%

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 63

SUBLANÇO 1º Sem 02 1º Sem 03 Var %

A9 - CRELE. NACIONAL - QUELUZ 0 42.710 -QUELUZ - RAD. PONTINHA 0 41.712 -R. PONTINHA - R. ODIVELAS 0 28.698 -R. ODIVELAS - LOURES 0 28.138 -LOURES - ZAMBUJAL 0 24.920 -ZAMBUJAL - ALVERCA 0 18.329 -

TRÁFEGO - A9 0 28.516 -

A12 - Auto-estrada Setúbal-MontijoP. NOVO - MONTIJO 24.095 22.375 -7%NÓ DE SETÚBAL - P. NOVO 22.996 21.647 -6%NÓ DE SETÚBAL- SETÚBAL 32.726 31.849 -3%

TRÁFEGO - A12 25.523 24.128 -6%

A13 - Auto-estrada Almeirim-MaratecaNÓ A2/A6 - PEGÕES 1.567 1.819 16%PEGÕES - STº ESTEVÃO 1.439 1.672 16%

TRÁFEGO - A13

A14 - Auto-estrada Fig. da Foz-CoimbraSTª EULÁLIA - MONTEMOR 2.974 4.196 41%MONTEMOR - LIG. EN 335 2.666 4.331 62%LIG. EN 335 - ANÇÃ 2.259 4.342 92%ANÇÃ - COIMBRA NORTE 0 5.367 -

TRÁFEGO - A14 2.558 4.307 68%

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BRISA –Auto-estradas de Portugal, S.A.• Relatório e Contas 1ºSemestre 2003 64

6. INFORMAÇÃO AOS INVESTIDORES Assembleias Gerais Foi realizada a 13 de Março 2003 a Assembleia Geral de Aprovação das contas do ano de 2002. Eleição de novos corpos sociais e aprovação do dividendo de 21 cêntimos por acção que foi pago em 10 de Abril.

Website e Informação Bolsista

Visite o nosso site em WWW.BRISA.PT e obtenha mais informações sobre a Empresa na àrea dedicada a Relações com Investidores.

Investidores e Accionistas:

Os Accionistas, Analistas e Investidores que pretendem receber outras informações relativas à BRISA e à sua actividade, devem contactar a Direcção de Relações com Investidores, Comunicação e Sustentabilidade, através dos telefones: 21 444 95 71 ou 21 444 95 70 e via fax: 21 444 86 72 Relatório e Contas Os pedidos de Relatório e Contas devem ser dirigidos a: DRICS (Dir. Relação com Investidores, Comunicação e Sustentabilidade) Quinta da Torre da Aguilha Edificio Brisa 2785-599 São Domingos de Rana

Calendário Financeiro

Apresentação Resultados Anuais 2002

28 Fevereiro 2003

Assembleia Geral Aprovação Contas

13 Março 2003

Pagamento Dividendos

10 Abril 2003

Apresentação Resultados 1º Trimestre

29 Abril 2003

Apresentação Resultados 1º Semestre

29 Agosto 2003

Apresentação Resultados 3º Trimestre

29 Outubro 2003