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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 20131
RELATÓRIO E CONTAS
2013
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 20132
RELATÓRIO DE GESTÃO
PRINCIPAIS INDICADORES
RESUMO DA ACTIVIDADE
ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
ÁREAS DE NEGÓCIO
FUNÇÕES DE CONTROLO
ÁREAS DE SUPORTE
CAPITAL HUMANO
ANÁLISE FINANCEIRA
INFORMAÇÃO QUANTITATIVA SOBRE REMUNERAÇÕES
ÓRGÃOS SOCIAIS
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
pARECER DA AuDITORIA
RELATÓRIO E pARECER DO CONSELhO FISCAL
RELATÓRIO SObRE GOvERNO DO ATLANTICO
EuROpA
ApÊNDICES
ÍNDICE
3
4
6
9
12
15
18
20
22
37
39
43
44
51
102
105
109
125
I
II
III
Iv
v
vI
vII
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 20133
RELATÓRIODE GESTÃO 2013
BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA
I
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 20134
(m Euros)
Activo Líquido Total
volume de Negócios
Crédito a Clientes
Recursos de Clientes On Balance
Recursos de Clientes Off Balance
Garantias
Crédito documentário
Volume de Negócios por Colaborador
Rácio de Transformação (1)
Rácio de Crédito líquido/Recursos de balanço
Rácio de Crédito vencido/Crédito a Clientes
Rácio provisões/Crédito a Clientes
Produto Bancário
Dos quais:
Margem Financeira
Comissões Op bancárias e Interm. Financeiras
Comissões banca de Investimento
Ganhos e perdas de Operações Financeiras
Produto Bancário por Colaborador
Resultado do Exercício
Cost-to-Income
Situação Líquida
Fundos próprios base
Requisitos para Fundos próprios
RWA
Rácio de Sovabilidade
Rácio Core Tier 1
Rendibilidade dos Activos (ROA)
Rendibilidade dos Capitais próprios (ROE)
Número de Clientes
Número de Colaboradores
Var. %13/12
31,0%
72,2%
49,1%
39,1%
173,7%
463,7%
468,2%
28,3%
61,6%
34,1%
54,7%
0,2%
>1000%
20,4%
212,2%
3,4%
3,6%
31,9%
31,9%
97,1%
34,2%
Variaçãoabsoluta
101.118
171.696
24.433
57.102
62.266
3.745
24.151
921
7.519
2.197
447
8
4.867
34
1.487
1.635
1.615
3.456
43.202
711
25
2013
427.300
409.386
74.218
203.199
98.107
4.553
29.309
4.177
80,1%
36,52%
0,14%
3,4%
19.719
8.646
1.263
3.293
6.517
201
2.189
71,5%
50.085
46.050
14.293
178.667
25,8%
25,8%
0,5%
4,7%
1.443
98
2012
326.182
237.691
49.786
146.098
35.841
808
5.158
3.256
43,4%
34,08%
0,43%
1,6%
12.200
6.449
816
3.285
1.650
167
701
81,5%
48.450
44.435
10.837
135.465
32,8%
32,8%
0,2%
1,5%
732
73
2011
298.808
302.859
25.017
251.312
25.722
808
-
6.057
11,1%
10,0%
0,0%
1,7%
6.725
2.774
1.179
2.557
216
135
(1.403)
114,1%
45.927
45.215
9.799
122.488
36,9%
36,9%
-0,5%
-3,1%
446
50
(1) Calculado de acordo com a Instrução 23/2011 do banco de portugal
PRINCIPAIS INDICADORES
5
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Rácio de Transformação
Colaboradores
Resultados Líquidos
Colaboradores vs Custos
Produto Bancário
237.691
Volume de Negócios
Recursos de Clientes On BalanceRecursos de Clientes Off BalanceCrédito a Clientes e garantias
Margem Financeira
Margem Complementar
2011
302.859
237.691
409.386
19.719
12.200
5.750
11.073
6.4498.646
6.725
11,1%
10,0%
11
160,46
76,8263,94 66,03
145,24
(1.403)
701
2.189
145,88
1814
5058
73
22
52
98
43,4%
34,1% 36,5%
80,1%
2.774
3.951
25.825
25.722
55.752
108.080
35.841
98.107
251.312
146.098
203.199
2011
2011
2011
20112012
2012
2012
2012
20122013
2013
20132011 2012 2013
2013
2013
(m Euros)
(m Euros)
(m Euros)
(m Euros)
(m Euros)
(m Euros)
Colaboradores em formação
horas formação / Colaborador
Colaboradores
Custo com pessoal por Colaborador
Custos operacionais por Colaborador
Rácio de Transformação (1)
Rácio de crédito líquido/recursos de balanço
1) Calculado de acordo com a Instrução 23/2011 do banco de portugalResultado antes de Impostos
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 20136
RESUMO DA ACTIVIDADE
Findo o quarto ano completo de actividade, o ATLANTICO Europa encerrou 2013, com um resultado líquido de
2.189 mil EUR, evidência da consistência estratégica do seu posicionamento como Banco internacional de um grupo
financeiro de raiz angolana.
O alargamento progressivo dos segmentos de Cliente alvo consubstanciou-se num crescimento sustentado do
número de Clientes, dos recursos captados e dos resultados operacionais. A prudência da gestão, que caracteriza
o ATLANTICO Europa, continuou a traduzir-se na manutenção em patamares conservadores, face ao mercado, dos
principais indicadores de solidez financeira.
Numa dinâmica de alinhamento com os principais parceiros estratégicos, o ATLANTICO Europa reforçou recorrentemente
a actividade de apoio e promoção das relações económicas e empresariais entre Angola e as suas contrapartes
internacionais, através do acompanhamento e suporte dos fluxos comerciais e financeiros. Reflexo disso foi o fecho
de transacções de banca de investimento, que mais uma vez posicionaram a economia angolana como um importante
investidor no tecido empresarial português.
Em 2013, O ATLANTICO Europa continuou a alargar a oferta de produtos e serviços, não só a nível de soluções de
poupança, mas também de produtos de crédito a sectores e entidades seleccionadas, sujeitas a um rigoroso processo
de análise interno. Essa evolução foi decisiva para atingir novos segmentos de Clientes particularmente relevantes
em termos de número e dimensão, como são os segmentos de Cliente affluent e institucional, respectivamente.
2013 foi também um ano focado na eficiência das operações, para o que contribuiu o lançamento da plataforma
transaccional ATLANTICO Net, entre outros desenvolvimentos tecnológicos adoptados.
O ATLANTICO Europa investe e continuará a investir em permanência na formação de jovens quadros através de
acções de formação internas e programas de apoio à obtenção de graus académicos. Em 2013 voltaram a ser lançados
novos programas de formação de quadros juniores, intermédios e seniores, com destaque para o programa de líderes
Phi, especialmente dirigido à formação das actuais e futuras lideranças do Banco.
Identificamos 2014 como mais um ano desafiante, enquadrado na expectativa de uma melhoria do enquadramento
macroeconómico e financeiro de Portugal e da Europa, que a ocorrer, deverá traduzir-se numa intensificação da
concorrência no sector, resultado de uma maior propensão ao risco. Nesse contexto, o rigor e a prudência serão
atributos chave para garantir a rentabilidade das operações, características que sempre pautaram a actuação do
ATLANTICO Europa.
Realçamos ainda, e agradecemos, o apoio dos accionistas, Clientes, colaboradores e demais stakeholders do ATLANTICO
Europa, pela confiança demonstrada na instituição e sem os quais não seria possível construir uma estratégia de geração
de valor e crescimento sustentável.
7
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
DESTAQUES
• Abordagem de privilegiar os Clientes com actividade em Angola ou relações com o país, apoiando, ao mesmo
tempo, os investidores Angolanos na sua trajectória de internacionalização;
• Desenvolvimento de projectos com base em equipas multi geográficas e no conhecimento local do mercado angolano;
• Continuação de criação de valor para o Cliente e contribuição para o aumento da notoriedade de Angola no mundo;
• Crescimento na casa de dois dígitos dos principais indicadores financeiros que caracterizaram a actividade do ATLANTICO
Europa em 2013, acompanhado pelos processos de controlo interno, compliance e uma rigorosa gestão de riscos,
patente em níveis de crédito malparado praticamente inexistentes;
• Constituição de uma sociedade gestora de fundos de investimento alternativos no Luxemburgo, a Atlantico Asset
Management;
• Reforço da estrutura operacional através da implementação do sistema Navision;
• Lançamento do produto Crédito à habitação;
• Crescimento da equipa do ATLANTICO Europa em 34% face a 2012 e realização de 71 acções de formação, que
totalizaram 5.130 horas, representando uma média de 52 horas de formação por colaborador;
• Realização em Washington DC do primeiro evento ATLANTICO MEETINGS, que ocorreu na semana de reuniões
anuais do FMI/Banco Mundial, subordinado ao tema “Angola: Achievements and Perspectives”. Este evento contou
com o Governador do Banco Nacional de Angola, Dr. José Lima Massano, o ex economista chefe da Goldman Sachs
e criador do anacronismo BRIC, Jim O’Neill, entre outros oradores, onde estiveram presentes representantes relevantes
de diversas instituições financeiras, governamentais e paragovernamentais, de diversas regiões do Mundo.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 20138
INICIATIVAS
JANEIRO
• Início das acções de formação interna para os colaboradores em formação.
• Inauguração da exposição NO FLY ZONE – Exposição de arte contemporânea angolana no Museu Berardo,
CCB.
ABRIL
• Lançamento do ATLANTICO Net, plataforma transaccional online.
• Patrocínio do evento internacional anual do ICC - Trade Finance Conference que decorreu em Lisboa.
MAIO
• Lançamento do novo site institucional.
• Participação nas reuniões anuais do African Development Bank.
• Patrocínio da Gala de Finalista da Associação Estudantes Angolanos em Portugal.
• Patrocínio da Global Corporations Conference 2013.
• Organização do evento “Doing business in Namibia” que decorreu em Cascais.
JUNHO
• Patrocínio do evento solidário Rock ’n’ Law.
SETEMBRO
• Participação no evento anual da SWIFT - Sibos no Dubai.
OUTUBRO
• Realização do ATLANTICO MEETINGS, em Washington DC.
• Lançamento do site www.weknowangola.com
DEZEMBRO
• O ATLANTICO Europa promoveu uma iniciativa de promoção no Aeroporto da Portela, com uma acção de brand
awareness direcionado para os segmentos de particulares.
9
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
2013 foi um ano de crescimento para a economia mundial, marcado pelo regresso ao crescimento sincronizado das
principais economias (EUA, China, Japão, Zona Euro e Reino Unido). De acordo com o Banco Mundial, a economia
mundial cresceu 2,4% em 2013, com um contributo muito significativo das economias desenvolvidas, cujo aumento
da actividade permitiu minimizar os efeitos da redução dos fluxos de saída de capital que se verificaram nas economias
emergentes com a subida de taxas nos EUA, em antecipação à redução gradual do programa de Quantitative Easing
(QE). A retoma das economias desenvolvidas reforçou ainda a robustez das economias emergentes, que registaram
um crescimento de 4,8% no ano. Destaque para a região da África subsaariana, com um crescimento de 6%, o segundo
maior a nível mundial.
Em termos anuais, a economia dos EUA cresceu 2,6% em 2013. A consolidação da retoma levou a Reserva Federal a
iniciar a redução do programa de QE, que tem contribuído para a manutenção das taxas de juro a níveis extremamente
baixos desde a crise de 2008. No entanto, a normalização gradual da política monetária nos EUA representou um
sinal muito positivo, dado que reflectiu a confiança das autoridades e dos investidores no crescimento sustentado
da economia.
Na Zona Euro, a economia registou uma recuperação modesta de 0,5%, após 6 trimestres consecutivos de queda do
PIB. A redução gradual da austeridade fiscal e a melhoria da posição competitiva de algumas economias periféricas
foi decisiva para o crescimento positivo do PIB. A melhoria da competitividade de países como Espanha, Grécia, Portugal
e Irlanda são um sinal de que a deflação interna está a surtir efeito, fruto da queda dos preços e da redução dos
custos laborais. No entanto, este aumento de produtividade continua a acarretar um elevado nível de desemprego
em cada um destes países, prolongando a fraqueza da procura interna.
Em termos de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) surpreendeu os mercados com um corte surpresa
nas taxas de juro, reduzindo a taxa directora para 0,25% em Novembro, o valor mais baixo de sempre. A inflação
continuou em queda, despertando sinais de alarme relativamente à possibilidade da Zona Euro entrar em deflação.
A economia portuguesa continuou o importante processo de ajustamento dos desequilíbrios acumulados nas últimas
décadas. O crescimento do país, impulsionado pelo investimento e pelas exportações, registou uma quebra de 1,4%
em 2013. O crédito à economia continuou a diminuir a um ritmo moderado, traduzindo a continuação do processo
de desalavancagem, e a contracção da procura. Destaque para o crescimento robusto das exportações. Apesar
da austeridade, a balança de transacções correntes recuperou significativamente, tendo passado de deficitária a
excedentária em 2013. O processo de ajustamento também teve um enorme impacto ao nível do défice orçamental,
que diminuiu para 4,5%. No mercado laboral, o emprego registou uma melhoria, com a taxa de desemprego a diminuir
de cerca de 17% para níveis próximos dos 15%.
No Japão, 2013 foi marcado pela implementação da política monetária e fiscal expansionista, cujos resultados já se
encontram à vista: o balanço do Banco do Japão tem aumentado de volume de forma dramática, a tendência de
deflação inverteu, transformando-se em inflação durante o ano, o mercado accionista foi impulsionado para novos
máximos, e a concessão de crédito por parte dos bancos à economia aumentou.
Durante o ano de 2013, a China e outros mercados emergentes exportadores não conseguiram escapar aos efeitos
do abrandamento do comércio mundial. O abrandamento do crescimento de países como o Brasil e a Índia também
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201310
Este facto permitiu ao BNA aumentar o volume de venda de divisas ao mercado em ordem a satisfazer as necessi-
dades de importação de bens e serviços para consumo interno e também para efeitos de investimento associado
ao processo de diversificação da economia.
A aceleração da taxa de crescimento do PIB foi acompanhada pelo sector financeiro, que viu os depósitos aumentarem
cerca de 17,5%, com realce para os depósitos em moeda nacional que representavam em Dezembro de 2013 62%
do volume total. O crédito no sistema também aumentou significativamente, tendo o stock atingido no final de 2013
cerca de 4.100 Mil milhões de AKZ.
A expansão económica continuou a ser acompanhada pela diminuição das pressões inflacionistas. Assim, a taxa de
inflação homóloga em Angola retrocedeu para 7,69% em Dezembro. A nível do investimento privado, também se
observou crescimento, derivado de projectos e investimentos submetidos à ANIP que, em 2013, representaram um
aumento de 330% face a 2012.
A taxa de câmbio média de referência do Kwanza em relação ao Dólar americano situou-se em 97,62 Kwanzas no
final do mês de Dezembro, registando uma ligeira queda de 1,9%. Ainda na vertente cambial, destaque para a entrada
em vigor da 3ª fase do Novo Regime Cambial do Sector Petrolífero, em Julho de 2013. Com a implementação deste
regime, o BNA deixou de ser o único fornecedor de divisas ao mercado, passando os bancos comerciais a comprarem
moeda estrangeira às empresas operadoras petrolíferas.
MERCADOS FINANCEIROS
Apesar de um início volátil, o ano de 2013 foi bastante positivo para a generalidade dos mercados accionistas. A
apetência por risco nos mercados aumentou, e o índice mundial Morgan Stanley Capital International (MSCI) – World
terminou o ano com um ganho de 24,1%.
Na Europa, as performances foram bastante positivas e uniformes, rondando os 20%. A boa performance dos mercados
europeus não foi alheia à gradual recuperação dos países da periferia. O mercado irlandês, espanhol e português,
arrastados pela mesma tendência de confiança, recuperaram 33,6%, 21,4% e 15,9%, respectivamente.
Quanto aos mercados emergentes, o MSCI Emerging Markets registou uma perda de 5% no ano. Nos BRIC, apenas
a Índia e a Rússia registaram performances positivas (de 9% e 2%, respectivamente).
reflectiram esta realidade, revelando a dificuldade de reconversão
do modelo de crescimento baseado nas exportações, para um
modelo baseado na procura doméstica.
O crescimento do PIB Angolano cifrou-se em 7,4% em 2013. O sector
não petrolífero contribuiu decisivamente para este crescimento,
muito suportado pelo programa público de investimento.
A manutenção dos níveis médios de produção petrolífera em
2013 em 1,75 milhões de barris por dia (Mb/dia), bem como a
performance da cotação do crude nos mercado internacionais,
permitiu o aumento gradual das Reservas Internacionais Líquidas
(RIL).
Evolução do PIB Anual
11
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
As taxas de juro de referência dos principais blocos económicos quase não sofreram alterações durante o ano de
2013, com excepção do corte surpresa de 0,25% por parte do BCE.
Em Angola, as taxas de juro continuaram a exibir uma tendência de queda, em linha com uma maior flexibilização
a nível da política monetária que permitiu uma nova redução na taxa directora do BNA de 10,25% para 9,25%. Esta
flexibilização também se reflectiu ao nível das reservas mínimas obrigatórias em moeda nacional, que baixaram para
12,5% (mantendo-se nos 15% em moeda estrangeira). O processo de redução das taxas de juro dos títulos de dívida
pública emitidos pelo BNA continuou, contribuindo para estimular a concessão de crédito à economia.
2013 foi um ano extremamente volátil para o mercado cambial. Em termos gerais, o USD teve uma performance
positiva durante o ano com uma ligeira subida de 0,3%. O Rand continuou a reflectir a degradação do outlook
macroeconómico nacional, tendo registado uma queda de 19,2% contra o USD. Também o Real brasileiro terminou
o ano em queda de 13,2% face ao dólar estadunidense.
O índice ThompsonReuters/Jefferies CRB registou uma perda de 5% no ano de 2013, fruto de uma redução da
procura e o aumento da oferta.
O ano de 2013 foi o pior ano desde 1981 para o ouro e a prata que caíram 28% e 36% respectivamente. Nas matérias-primas
agrícolas as colheitas atingiram novos máximos, levando a quedas de preços de relevo. Quanto aos metais pesados,
a queda de 8% no cobre foi motivada pelo abrandamento da economia Chinesa e foi também aliada ao aumento da
produção mundial.
Relativamente às matérias-primas energéticas, a procura manteve-se estável durante o ano, mas a oferta foi bastante
volátil. O petróleo West Texas Intermediate (WTI) registou um ganho de 7%, enquanto o Brent conseguiu apenas
uma ligeira subida. O ganho de 26% do Gás Natural foi explicado pelo inverno rigoroso nos EUA que reduziu as reservas
e levou a que os preços neste mercado atingissem os valores mais altos desde 2011.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201312
ÁREAS DE NEGÓCIO
BANCA DE INVESTIMENTO
No mundo actual, é necessário detectar oportunidades, alavancar alternativas às soluções ortodoxas e agregar valor.
Para responder a estes desafios, a Banca de Investimento, munida de uma equipa multidisciplinar, manteve a sua
missão de criar notoriedade e reconhecimento com um serviço diferenciador junto dos seus stakeholders.
O comprometimento da equipa da Banca de Investimento e a sua clara determinação de objectivos permitiu que o
ATLANTICO Europa se posicionasse como uma plataforma de mobilização de capitais internacionais, que vem ao
encontro da contínua expansão da sua actividade e posicionamento delineado.
O ano de 2013 foi um ano importante para a Banca de Investimento do ATLANTICO Europa, dada a relevância das
operações fechadas e sua notoriedade e reconhecimento nos mercados geográficos em que actua. Em termos
organizacionais, foi implementado o sistema Navision, ferramenta indispensável para a validação dos objectivos de
facturação e relevantes conclusões acerca do desempenho da Banca de Investimento.
Em 2013, fruto do esforço de desenvolvimento comercial na captação de mandatos em distintos sectores de
actividade e nas diversas especializações de serviço, Corporate Finance, Structured Finance e Capital Markets, o
ATLANTICO Europa participou em diversos processos de advisory e teve um papel crucial na aquisição de uma posição
de controlo societário na entidade operativa do grupo de construção civil pertencente ao Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.
Assessoria financeira
Aquisição de uma participação de 66,67% na Soares da Costa
Construção, SGPS
EuR 70.000.000
2013
ATLANTICO - COrpOrate finanCe
Estruturação e Montagemde Financiamento
Financiamento à aquisiçãode participação na Soares da
Costa Construção, SGPS
valor não divulgado
2014
ATLANTICO - struCtured finanCe
13
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Asset MAnAgeMent
Em 2013 o ATLANTICO Europa procedeu à constituição de uma sociedade gestora de fundos de investimento
alternativos no Luxemburgo, a Atlantico Asset Management, que terá como responsabilidades iniciais a gestão do
Atlantico Investment Strategies e do Angola Growth Fund, que se encontram em fase de preparação para
lançamento no mercado.
A sociedade é regulada pela Commission de Surveillance du Secteur Financier (CSSF) no Luxemburgo, onde tem a
sua sede. Para a realização das actividades de gestão de fundos de investimento, o modelo de negócio é suportado
por um rigoroso processo de investimento aliado a uma exigente gestão de risco.
A sociedade conta com um modelo de governação em linha com as melhores práticas, composto por um Conselho
de Administração, Comité de Investimento, Comité de Assessoria, Controlo Interno e uma equipa de gestão local.
A Atlantico Asset Management foi constituída para gerir todo o tipo de fundos de investimento alternativos. A sociedade
está no entanto direccionada para a gestão de fundos de: i) à medida (Taylor made); ii) Family Offices; iii) Imobiliário; iv)
Hedge Funds; v) Activos Reais; e vi) Private Equity.
A estrutura está optimizada para a gestão de activos sedeados fora ou em Angola, nomeadamente para os fundos
de Family Offices e à medida (Taylor made).
BANCA RELACIONAL
No segmento Corporate, o ATLANTICO Europa conseguiu alargar, em 2013, de forma significativa a sua base
de Clientes, factor essencial ao crescimento da actividade do Banco e à geração de margem recorrente.
Ao nível da carteira de crédito, a estratégia e política de concessão de crédito do ATLANTICO Europa continuaram
a pautar-se pelo rigor, prudência e selectividade, privilegiando operações de bom risco, envolvendo contrapartes
com ratings bastante satisfatórios, com nível de contragarantias adequado e onde oportunidades de cross-selling
possam ser facilmente materializáveis.
Apesar do conservadorismo e critérios de selectividade, o volume de crédito apresentou um crescimento considerável,
quase duplicando quando comparado com o valor atingido em 2012. O reconhecimento do valor acrescentado e
diferenciador da proposta de valor Private ATLANTICO Europa, permitiu um forte e sustentado crescimento dos
recursos sob gestão – aumento superior a 60%.
A Banca Private dedicou-se, em 2013, à construção de soluções especialmente vocacionadas para Clientes angolanos
com interesses económicos no exterior e particulares e empresas de outras nacionalidades com efectivos interesses
económicos em Angola. A consolidação dos níveis de serviço, e a procura de soluções de investimento e financiamento
pensadas em função das características de cada cliente, permitiu ao ATLANTICO Europa alargar e diversificar também
a sua base de Clientes Private, entre residentes e não residentes.
O Centro Atlantico Sede Lisboa, inaugurado em Novembro de 2012, tornou-se um pólo de confluência de negócio,
onde gestores especializados, dedicados e conhecedores da realidade angolana assumem o compromisso de Banca
de Relação, proporcionando o acesso a uma vasta oferta de produtos e serviços, privilegiando comodidade e primazia
em todas as operações realizadas.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201314
Em 2013, a criação de uma estrutura de Middle Office, exclusiva do segmento affluent, foi igualmente determinante
no reforço da segurança operacional já existente, trazendo maior solidez na simplificação e rentabilidade dos processos
e na manutenção do elevado rigor.
Em consequência, o segmento affluent quase triplicou o número de Clientes, duplicando o volume de recursos,
também graças à variada oferta de produtos de investimento, nomeadamente depósitos e produtos estruturados. De
destacar, por outro lado, o aumento significativo do volume de crédito concedido, para o qual contribuiu o lançamento
do produto Crédito Habitação ATLANTICO Europa.
O ano de 2013 foi caracterizado pelo aumento significativo da carteira de Clientes institucionais, resultado de um
enquadramento macroeconómico favorável, do aumento da gama de produtos e serviços oferecidos, do aumento do
leque de relacionamentos e do esforço comercial dirigido a este segmento.
Com o ganho de tracção do fornecimento de serviços de trade finance pelo ATLANTICO Europa, o aumento da base
de Clientes institucionais de produtos de comércio internacional foi relevante.
O contributo do alargamento da gama de produtos e serviços do ATLANTICO Europa, nomeadamente na área de
consultoria de investimentos e serviços de tesouraria, contribuiu para a criação de novas ferramentas de suporte da
actividade comercial neste segmento de mercado. Acresce que o posicionamento estratégico favorável do ATLANTICO
Europa face ao risco Angola permite ocupar um nicho de mercado em franca expansão, e consequentemente
dinamizar a actividade comercial relacionada com o mesmo.
BANCA INSTITUCIONAL
A Direcção de Investor Relations é uma direcção que tem por objectivo apoiar o ATLANTICO Europa a relacionar-se
com o universo de contrapartes e demais investidores institucionais.
Em 2013 a actividade de relacionamento com investidores desenvolveu-se em duas linhas distintas. Por um lado, o
ATLANTICO Europa continuou o seu processo de diversificação do universo de contrapartes de relação, tendo como
base os mercados geográficos de interesse e as necessidades em termos de produtos dos Clientes. Por outro lado,
a actividade comercial com Clientes institucionais continuou a ganhar escala, com o aumento substancial da utilização
de serviços de trade finance e gestão de tesouraria.
Em 2013, a Direcção manteve as suas actividades de prospecção, com o intuito de promover o ATLANTICO Europa
nas suas várias vertentes geográficas e a economia angolana junto de investidores relevantes. Capitalizando na
crescente oferta de produtos e serviços pelo ATLANTICO Europa, na estratégia actual de abordagem ao Cliente e na
crescente gama de relacionamentos, o segmento de Clientes institucionais, composto eminentemente por instituições
financeiras, ganhou massa crítica no ATLANTICO Europa.
15
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
FUNÇÕES DE CONTROLO
A progressão da actividade nas diferentes vertentes do negócio do ATLANTICO Europa teve reflexos relevantes ao nível
das áreas de controlo e suporte do Banco.
O ATLANTICO Europa procura constantemente a adesão às melhores práticas internacionais no campo da regulação
aplicáveis à banca e ao sector financeiro e aos serviços que presta, pautando-se por premissas como o Rigor, o Sigilo, a
Segurança nas Operações e a Inovação.
O controlo interno, o compliance, a gestão de riscos, a monitorização pelas práticas de auditoria interna, assumem-se como
prioridades do ATLANTICO Europa, e o seu apoio ao crescimento das áreas de negócio e áreas de suporte é fundamental
para a sustentabilidade da instituição no longo prazo.
Naturalmente que as acções de controlo são devidamente dimensionadas – quer ao nível de profundidade quer de
sofisticação – às próprias acções do Banco.
Durante o exercício de 2013, verificou-se um crescimento significativo destes dois vectores no ATLANTICO Europa, o que
levou também ao natural redimensionamento das acções das unidades de controlo, de acordo com o apresentado
em cada uma das seguintes secções.
GESTÃO DE RISCO
Estando o ATLANTICO Europa num processo de crescimento da sua actividade comercial, a gestão de risco representa
um pilar central na implementação da sua visão e estratégia.
A função de gestão do risco no ATLANTICO Europa é da responsabilidade do Conselho de Administração, sendo a
Direcção de Risco a estrutura orgânica responsável pela sua assessoria e pela implementação operacional do sistema de
gestão do risco.
Este sistema de gestão do risco assenta num conjunto integrado de políticas e processos, que incluem procedimentos,
limites, controlos e sistemas, com o objectivo de identificar, avaliar, monitorizar, controlar e reportar, em permanência,
todos os riscos relevantes para a actividade desenvolvida no Banco.
Os objectivos da Direcção de Risco passam assim, fundamentalmente, por: acompanhar a adequação e eficácia
da gestão do risco nas várias actividades, promover as medidas necessárias à sua melhoria e evolução, avaliar e
monitorizar todos os riscos relevantes controlando o seu enquadramento nos limites definidos pelo Banco, validar
periodicamente os modelos e as metodologias de avaliação do risco utilizados, zelar pela qualidade da informação de
base neles considerada, e também por documentar adequadamente os processos associados à sua área intervenção.
Neste enquadramento, a actividade da Direcção de Risco engloba, entre outras, as seguintes iniciativas:
• Garantir a identificação tempestiva dos riscos, com particular enfoque nas alterações ao perfil de risco decorrentes
de novos produtos e mercados geográficos ou de mudanças significativas no padrão de comportamento de diferentes
factores de risco e exposições em carteira;
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201316
• Efectuar a avaliação dos riscos com base em análises quantitativas e qualitativas, utilizando fontes de informação
fidedignas e métodos de cálculo robustos e consistentes;
• Realizar regularmente testes de esforço, com vista a avaliar a robustez e resiliência do Banco em contextos económicos adversos;
• Monitorizar e reportar os riscos através do estabelecimento de limites prudentes e indicadores de alerta para os principais
riscos da Instituição, incorporando essa informação em relatórios periódicos de informação de gestão, e da concepção
e implementação de planos de continuidade de negócio incidindo sobre os sistemas de informação, as infra-estruturas
físicas e os recursos humanos.
Em 2013, o perfil de risco do Banco manteve-se alinhado com o definido no ano anterior, tendo existido um aumento
da diversificação dos investimentos quer em termos de maturidades, quer em termos de contrapartes, reduzindo
consequentemente o risco de concentração do balanço.
Para assegurar a devida aceitação e monitorização do risco no ATLANTICO Europa realizam-se reuniões regulares de
dois Comités: o Comité de Crédito e o Comité ALCO, nas quais se promovem a análise e a monitorização das principais
exposições, e se assegura a decisão consciente e informada sobre a aceitação de novas exposições ao risco para o Banco.
O modelo de governance da gestão do risco não sofreu alterações face ao ano anterior, mantendo-se quer as
responsabilidades e atribuições, quer a tipologia de interacções com outras unidades de estrutura, internas e externas.
Procedeu-se, contudo, a um aperfeiçoamento do nível de formalização das políticas e processos de gestão do risco no sentido
de os adequar à evolução perspectivada para os anos subsequentes, e alinhando-os com os objectivos estratégicos traçados.
Procedeu-se igualmente a um reforço do número de colaboradores da Direcção de Risco no sentido de a capacitar com os
recursos humanos suficientes para a persecução dos seus objectivos.
Para 2014, o ATLANTICO Europa perspectiva continuar a reforçar o nível de formalização dos processos de gestão do risco
e a robustecer as ferramentas de identificação, avaliação, monitorização e reporte existentes.
Considerando a estratégia para a evolução da actividade, o Banco compreende a criticidade de assegurar que o seu
sistema de gestão do risco se encontra definido de forma transversal, baseando-se num perfil de risco que englobe os
novos factores de risco a que estará exposto, e abrangendo metodologias e ferramentas adequadas para a modelização
e quantificação de impactos sobre os níveis de solvabilidade e liquidez da instituição, de uma forma consolidada.
Nesse contexto, o Banco irá realizar um investimento na melhoria das metodologias e ferramentas de gestão do risco,
prevendo-se, entre outras, iniciativas para assegurar o adequado alinhamento com os novos requisitos de Basileia III,
também na dimensão de reporte regulamentar (COREP e FINREP), e iniciativas para reforçar os seus mecanismos
de monitorização e quantificação do risco de liquidez e do risco operacional.
AUDITORIA
Durante o exercício de 2013 o ATLANTICO Europa continuou a desenvolver programas de revisão focados essencialmente
na sustentabilidade do crescimento do Banco.
O processo de monitorização compreendeu, durante este exercício, acções e avaliações de controlo desenvolvidas com
vista a garantir a eficácia e adequação do sistema de controlo interno à estrutura e negócio do Banco, nomeadamente,
17
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
através da identificação de deficiências no sistema, quer do ponto de vista da sua concepção, quer na implementação
e ou utilização. Não obstante, o plano de auditoria para este exercício foi devidamente orientado para o risco das
actividades e dos sistemas, tendo as deficiências identificadas pela auditoria interna, assim como as consequentes
recomendações, sido oportunamente registadas, devidamente documentadas e reportadas.
Foi atribuída uma importância chave aos processos e procedimentos associados a tarefas e áreas core, e as áreas onde o
nível de concentração dos diferentes tipos de risco é superior. Foram ainda abordados os novos processos resultantes da
entrada no ATLANTICO Europa de novos produtos e sistemas.
Durante o exercício de 2013 foram implementadas rotinas de controlo desenvolvidas com a periodicidade necessária,
associadas a áreas cujo controlo é efectuado de forma sistemática.
O ATLANTICO Europa empreendeu diversas acções de auditoria ao longo de todo o ano de uma forma continua e gradual,
através de análises transversais ou apenas a pontos críticos de controlo em determinados processos, quer da vertente de
negócio quer da vertente de suporte às operações. Durante o exercício de 2013, o Gabinete de Auditoria Interna contribuiu
positivamente para a melhoria da eficiência e eficácia operacionais das actividades de controlo associadas aos
procedimentos internos.
No final de 2013, o ATLANTICO Europa avaliou novamente os principais riscos, garantindo a adequação do plano para o
exercício de 2014 aos resultados retirados dessa avaliação.
CoMplIAnCe
No ano de 2013, o enfoque do Gabinete de Compliance esteve na contínua revisão de políticas e normas internas, no
contexto das alterações implementadas pelo GAFI e de alterações de relevo na ordem jurídica nacional que a futura 4.ª
Directiva deverá ditar. Assim, deu-se continuidade à cuidadosa monitorização de Clientes e ao conhecimento da actividade
dos mesmos, bem como das operações, e controlo no âmbito da prevenção de branqueamento de capitais e combate ao
financiamento de terrorismo.
Como um dos pilares do sistema do controlo interno, o Gabinete de Compliance agiu em observância dos princípios de
“better regulation” e em conformidade com o estipulado no Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008, no sentido da
detecção de eventuais situações de risco e com um objectivo comum de tornar o sistema de controlo interno do
Banco mais sólido e mais integrado no seu funcionamento.
A formação dos nossos colaboradores é prioridade e factor essencial para a continuidade das regras e normas
instituídas, e por esse motivo a aposta na formação de todos os colaboradores do Banco, desde os recém-admitidos aos
com maior antiguidade, com um foco na contínua actualização e divulgação de alterações importantes para a
actividade do Banco.
CONTABILIDADE E CONTROLO DE GESTÃO
O ano de 2013 foi marcado pela segmentação da direcção de Contabilidade e Controlo de Gestão em duas unidades
(Contabilidade e Controlo de Gestão) com vista a dar uma resposta mais eficiente a todos os desafios actuais
e futuros do ATLANTICO Europa. Ao longo do ano procedeu-se à consolidação das ferramentas informáticas
implementadas em 2012, tendo por objectivo a optimização das mesmas e garantido uma maior eficiência nos
diversos deliveries efectuados.
18
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
ÁREAS DE SUPORTE
MERCADOS FINANCEIROS
O ano de 2013 foi um ano desafiante apresentando um enquadramento macro internacional e doméstico muito
dinâmico. A Direcção de Mercados Financeiros conseguiu ao longo do ano desenvolver o seu plano de negócio
contribuindo para o aumento da concretização de operações de Clientes, gestão do passivo e da carteira própria
do Banco.
A gestão da liquidez da instituição continuou a privilegiar uma atitude conservadora, tendo mantido constante
ao longo do ano uma posição muito confortável de liquidez. Com uma participação activa e maior investimento
no mercado de Renda Fixa soberana e Corporate de curto prazo, em linha com a política de risco da instituição, a
Direcção de Mercados Financeiros conseguiu atingir os objectivos de retorno propostos e assim contribuir para a
performance da instituição em 2013.
OPERAÇÕES
O ano de 2013 ficou marcado ao nível da actividade operacional do Banco pela manutenção do enfoque na procura
da melhoria da eficiência e automatização de processos, em particular, nas linhas de negócio de Banca Correspondente
e Trade Finance.
Verificou-se ainda o início da oferta de operações de carácter transaccional no canal ATLANTICO Net, o que permitiu
aos Clientes uma maior autonomia e melhor conveniência na execução das suas operações bancárias mais tradicionais.
A destacar ainda ao nível dos sistemas de pagamentos a descontinuação da utilização do subsistema das TEIS e a
migração deste tipo de pagamentos para as transferências a crédito SEPA, alinhando esta prática com as orientações
do Banco de Portugal e outras instâncias europeias, nesta matéria.
De salientar o forte crescimento da actividade de crédito (com uma taxa de crescimento anual superior a 100% em
termos de número de operações) e a actividade transaccional de pagamentos efectuada por Clientes (com uma
taxa de crescimento anual superior a 50% em termos de número de operações), valores que traduzem o aumento
do número de Clientes em 2013 e a sua crescente interacção comercial e operacional com o Banco.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Ao longo do ano o Banco continuou a investir na sua plataforma tecnológica no sentido de reforçar os sistemas que
suportam as funções operativas e comerciais, bem como no aperfeiçoamento dos canais de comunicação com Clientes.
Neste sentido, o Banco lançou em 2013 uma nova plataforma de internet banking, o ATLANTICO NET, a qual veio
permitir expandir a capacidade de interacção dos Clientes com o Banco através de canais remotos.
Em paralelo, o Banco reformulou o seu site institucional disponível em www.atlantico.eu, reforçando a visibilidade e
a informação perante todos os stakeholders e o público em geral. Ao nível dos sistemas internos, foi lançado um
conjunto de novos módulos e funcionalidades no sentido de elevar os níveis de automatismo e segurança operativa.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201319
PRODUTOS E ReseARCh
O ano 2013 foi um ano de forte crescimento para o Gabinete de Produtos e Research, com o alargamento significativo
da oferta de produtos e serviços que o Banco disponibiliza aos seus Clientes. Para além do alargamento do portefólio
de produtos e serviços, o ano foi também marcado por diversas campanhas de captação e dinamização de Clientes.
A destacar as campanhas de dinamização de cartões de crédito e as campanhas de captação de Clientes e recursos,
nomeadamente as baseadas em depósitos a prazo promocionais (como o DP Valor Crescente, o DP Mais Valor ou
o DP Net). Destaque também para o lançamento das novas funcionalidades do ATLANTICO NET, o serviço de
homebanking do ATLANTICO Europa, que passou a permitir um conjunto de novas transacções, como transferências
nacionais e internacionais, subscrição de depósitos, operações cambiais e requisição de cheques.
Na vertente Corporate, destaque para o desenvolvimento de soluções à medida para Clientes Empresa como o Valor ATLANTICO.
No mercado de capitais, a actividade de private e affluent continuou a ser dinamizada através da disponibilização de
produtos estruturados, feitos à medida, construídos sobre diversos subjacentes, desde acções específicas, cabazes
de acções ou matérias-primas.
Quanto à actividade de Research, em 2013 o número de peças publicadas regularmente aumentou para seis (Análise
Diária, Análise Semanal, Angola em 30 dias, Corporate Newsletter, Private Newsletter e Oil & Gas Newsletter), atingindo
uma audiência cada vez maior de leitores.
MARCA E COMUNICAÇÃO
Em 2013, a Direcção de Marca e Comunicação continuou a contribuir para o aumento de notoriedade da marca e
para a excelência na comunicação para Clientes.
Disso foi exemplo o desenvolvimento e lançamento do novo site do ATLANTICO Europa, e a implementação de um
serviço de homebanking para melhor servir a carteira de Clientes e assim acompanhar a evolução do mercado.
A par destes grandes projectos, a Marca Atlantico marcou presença no Aeroporto da Portela, procurando estar mais
próxima dos Clientes, com uma oferta assente na relação, que é factor diferenciador da instituição.
A definição de novas estratégias de abordagem ao mercado no âmbito da comunicação, assegurando a execução
de campanhas de produtos e serviços, eventos corporativos e planeamento de marketing do ATLANTICO Europa,
foram as grandes responsabilidades num ano marcado pelo reforço dos valores e da cultura da Marca ATLANTICO.
JURÍDICO
O Gabinete Jurídico assume-se como área de assessoria da administração e de apoio à actividade do Banco pautando-se
por princípios de objectividade, rigor, clareza de discurso, tempestividade na resposta, colaboração e trabalho de equipa.
Em 2013 o Gabinete Jurídico desenvolveu um conjunto de iniciativas relevantes para a actividade da instituição, das
quais se destacam a produção de várias informações sobre alterações do ambiente regulatório e outros temas de
interesse e a divulgação regular de uma newsletter jurídica.
O Gabinete Jurídico desempenhou um papel assinalável na formação interna de colaboradores, quer pela realização
de um conjunto de formações sobre temas vários da actividade financeira, quer pela integração na equipa de jovens
quadros para fazerem formação on Job.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201320
CAPITAL HUMANO
O ATLANTICO Europa nasceu sob a insígnia de ser “Diferente pelas Pessoas”,
acreditando que só com uma equipa sólida, capacitada, inovadora e com
diversidade cultural pode assegurar um serviço de excelência aos seus
Clientes e ser reconhecido como uma referência no sistema financeiro.
A equipa ATLANTICO Europa tem vindo a registar todos os anos um
crescimento gradual, sendo que a 31 de Dezembro de 2013 era constituída
por 98 colaboradores, correspondendo a um crescimento de 34% face a 2012.
Este crescimento orgânico reflecte a aposta na criação de oportunidades
de emprego e reforço das equipas com profissionais qualificados e
capacitados para dar resposta aos desafios a que se propõe e às exigências
do mercado.
Com uma média de idades de 35 anos, a equipa ATLANTICO Europa é o
resultado da forte aposta no potencial de jovens talentos, compromisso
profundamente enraizado nos princípios e na cultura da instituição.
Como instituição global e multicultural, são 11 as nacionalidades que
compõem a equipa ATLANTICO Europa, com profissionais que representam
4 continentes e contribuem para enriquecer o conhecimento organizacional
sobre os mercados, adoptando abordagens inovadoras e diferenciadoras
junto dos Clientes.
O ATLANTICO Europa acredita que o conhecimento é o único activo inesgotável
e que gera desenvolvimento sustentável. Como tal, em 2013 foram promovidos 24
novos estágios, inseridos no “Programa de Iniciação à Banca”, ciclo de formação e
estágio integrado que capacita jovens essencialmente angolanos recém-licenciados,
para posterior integração no mercado de trabalho em Angola. 80% dos jovens que
integraram este programa fazem hoje parte dos quadros do ATLANTICO em Angola .
Com este programa, entre outras iniciativas, o ATLANTICO Europa honra o
compromisso em ser um parceiro estratégico na formação e desenvolvimento de
futuras lideranças do sistema financeiro angolano.
Em 2013 foram realizadas 71 acções de formação, que totalizaram 5.130
horas, representando uma média de 52 horas de formação por colaborador.
Este investimento reflecte a importância do Capital Humano e a criação de
conhecimento. Em 2013 o ATLANTICO Europa manteve a aposta na formação
dos seus colaboradores, implementando programas de formação e desenvolvi-
mento, com vista à sua capacitação técnica e comportamental, anteci-
pando necessidades e criando valor e sustentabilidade à Instituição.
O ATLANTICO Europa defende uma cultura de meritocracia.
portugal
65%
Namíbia 1%
Moçambique 3%
Guiné 1%
Congo 1%
uSA 1%
Rússia 1%
África do Sul 1%
Angola 23%
Cabo verde 2%
China 1%
Evolução Nº de Colaboradores
FEMININO
52%
MASCuLINO
48%
Fonte: Gabinete de Capital humano
< 30 years 30-40 40-50 > 50
28
40
50
30
20
10
0
47
16
7
2009
3646
50
73
98
2010 2011 2012 2013
120
80
100
40
60
20
0
Distribuição dos Colaboradores por Género
Distribuição dos Colaboradores por Faixa Etária
Distribuição dos Colaboradores por Nacionalidade
21
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Europa África América Ásia
Neste sentido, o sistema de avaliação de desempenho
implementado combina a aferição de competências e
objectivos, envolvendo e alinhando os colaboradores à
cultura e estratégia organizacional, bem como identificando
o contributo das equipas para os resultados corporativos.
Esta cultura meritocrática é acompanhada por um sistema
de compensação que reconhece e diferencia positivamente
desempenhos.
Estão hoje criadas bases para sustentar e fomentar o
desenvolvimento dos colaboradores, reflectindo-se na eficiência
e na qualidade do serviços prestados. O ATLANTICO Europa
continua a promover iniciativas com impacto a longo prazo
no desenvolvimento das suas pessoas, através de novas
ferramentas, abordagens e desafios ao conhecimento.
65
31
1 1
(20)
-
20
40
60
80
Europa África América Ásia
Distribuição dos Colaboradores por Nacionalidade
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201322
ANÁLISE FINANCEIRA
O ano de 2013 foi um ano de forte crescimento da actividade para o ATLANTICO Europa, o qual, se caracterizou por:
• resultados positivos atingindo os 2.189 m Euros;
• duplicação do número de Clientes;
• crescimento da carteira de crédito com prudência face aos constrangimentos económicos de Portugal,
essencialmente focado nas operações que se relacionam com Angola;
• duplicação das operações de Trade Finance com Clientes Corporate e Institucionais;
• investimento na capacitação técnica de jovens quadros;
• diminuição do rácio cost-to-income.
23
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
(m Euros)
2011
PRINCIPAIS INDICADORES
Activo Líquido Total
volume de Negócios
Crédito a Clientes
Recursos de Clientes On Balance
Recursos de Clientes Off Balance
Garantias
Crédito documentário
Volume de Negócios por Colaborador
Rácio de Transformação (1)
Rácio de Crédito líquido/Recursos de balanço
Rácio de Crédito vendido/Crédito a Clientes
Rácio provisões/Crédito a Clientes
Produto Bancário
Dos quais:
Margem Financeira
Comissões Op bancárias e Intern. Fin.
Comissões banca de Investimento
Ganhos e perdas de Operações Fin.
Produto Bancário por Colaborador
Resultado do Exercício
Cost-to-Income
Situação Líquida
Fundos próprios base
Requisitos para Fundos próprios
RWA
Rácio de Sovabilidade
Rácio Core Tier 1
Rendibilidade dos Activos (ROA)
Rendibilidade dos Capitais próprios (ROE)
Número de Clientes
Número de Colaboradores
31,0%
72,2%
49,1%
39,1%
173,7%
463,7%
468,2%
28,3%
61,6%
34,1%
54,7%
0,2%
>1000%
20,4%
212,2%
3,4%
3,6%
31,9%
31,9%
97,1%
34,2%
101.118
171.696
24.433
57.102
62.266
3.745
24.151
921
7.519
2.197
447
8
4.867
34
1.487
1.635
1.615
3.456
43.202
711
25
427.300
409.386
74.218
203.199
98.107
4.553
29.309
4.177
80,1%
36,52%
0,14%
3,4%
19.719
8.646
1.263
3.293
6.517
201
2.189
71,5%
50.085
46.050
14.293
178.667
25,8%
25,8%
0,5%
4,7%
1.443
98
326.182
237.691
49.786
146.098
35.841
808
5.158
3.256
43,4%
34,08%
0,43%
1,6%
12.200
6.449
816
3.285
1.650
167
701
81,5%
48.450
44.435
10.837
135.465
32,8%
32,8%
0,2%
1,5%
732
73
298.808
302.859
25.017
251.312
25.722
808
-
6.057
11,1%
10,0%
0,0%
1,7%
6.725
2.774
1.179
2.557
216
135
(1.403)
114,1%
45.927
45.215
9.799
122.488
36,9%
36,9%
-0,5%
-3,1%
446
50
(1) Calculado de acordo com a Instrução 23/2011 do banco de portugal
2012 2013 Variaçãoabsoluta
Var. %13/12
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201324
(m Euros)
2011
ANÁLISE DE RESULTADOS
O ATLANTICO Europa encerrou o ano de 2013 com um resultado positivo antes de impostos de 3.698 milhares de
Euros, representando uma melhoria de 196% face aos resultados de 2012.
A seguir descrevemos de uma forma sucinta as diversas rubricas da Demonstração de Resultados:
Demonstração de Resultados
Juros e proveitos Equiparados
Juros e Custos Equiparados
Margem Financeira
em % do produto bancário
Comissões recebidas
Comissões pagas
Resultados de activos financeiros
Resultados cambiais
Outros resultados de exploração
Produto Bancário
Custos com pessoal
Outros custos operacionais
Amortizações
Custos de Estrutura
Resultados Operacionais
provisões para Riscos de Crédito
Resultado Antes de Impostos
Impostos do Exercício
Correntes
Diferidos
Resultado Líquido do Exercício
29%
14%
34%
51%
34%
>1000%
63%
1%
62%
39%
38%
-11%
35%
240%
397%
196%
175%
123%
237%
212%
2.551
(354)
2.197
470
(38)
3.819
1.049
23
7.520
(1.804)
(1.973)
83
(3.694)
3.826
(1.377)
2.448
(960)
(370)
(590)
1.488
8.948
(2.498)
6.449
52,9%
928
(112)
(13)
1.663
3.285
12.200
(4.667)
(5.200)
(736)
(10.603)
1.597
(347)
1.250
(549)
(300)
(249)
701
11.499
(2.852)
8.646
43,8%
1.398
(151)
3.806
2.712
3.308
19.719
(6.471)
(7.173)
(653)
(14.297)
5.422
(1.724)
3.698
(1.509)
(670)
(839)
2.189
3.869
(1.095)
2.774
41,2%
1.282
(104)
1.396
(1.180)
2.557
6.725
(3.841)
(3.831)
(351)
(8.023)
(1.298)
(378)
(1.676)
273
(87)
360
(1.403)
673
(304)
369
7,1%
136
(71)
0
109
4.682
5.225
(3.397)
(3.398)
(341)
(7.136)
(1.911)
(18)
(1.930)
435
(102)
538
(1.494)
2010 2012 2013 Variaçãoabsoluta
Var. %12/11
25
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
2011 2012 2013
Juros e proveitos Equipados
Juros e Custos Equiparados
2.774
6.449
8.646
3.869
8.948
11.499
(1.095) (2.498) (2.852
Comissões recebidas Comissões pagas Resultados cambiais
2011 2012 2013
5.750
11.073
3.308
2.712
3.806
1.282
1.396
928
1.663
3.285
1.398
(1.180)
2.557
3.951
Margem Financeira Margem Complementar
(m Euros) (m Euros)
A Margem Financeira tem vindo a apresentar desde
2011 um crescimento contínuo, reflexo de uma política
de gestão de liquidez activa e de um incremento do
crédito concedido, mantendo os padrões de risco. Em
2103 a margem financeira aumentou 34% em relação
ao período homólogo, representando 43,8% do
produto bancário.
A Margem Complementar aumentou 93% face a
2013, reflectindo uma maior actividade de carteira
própria e da actividade bancária.
Outros resultados de exploração
O Produto Bancário aumentou 62% face a 2012.
Margem Financeira Margem Complementar
2011 2012 2013
8.6466.449
5.750
12.200
3.951
6.725
2.774
11.073
19.719
Custos com Pessoal
Outros Custos Operacionais
Amortizações
2011 2012 2013
6.4714.667
5.200
736
351
10.603
3.831
8.023
3.841
7.173
653
14.297
Produto Bancário Custos de Estrutura
(m Euros) (m Euros)
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201326
Os custos de estrutura aumentaram 35%, resultando principalmente de:
• Outros Custos Operacionais - aumentaram 38%, decorrente
dos investimentos significativos em tecnologia e controlo interno.
• Amortizações - diminuíram 11%, reflexo do abate das obras
efectuadas nas instalações anteriores no ano de 2012.
• Custos com pessoal - aumentaram 39%, consequência do contínuo
reforço da equipa do Banco e dos programas de formação de
jovens quadros iniciados em 2013. O custo médio com pessoal
por Colaborador aumentou 3% em relação a 2012.
2011
153,44
221,82
259,46
139,22135,17
172,44
2012 2013
Produto Bancário / Colaborador (sem estagiários)
Custos Operacionais / Colaborador (com estagiários)
Produto Bancário e Custos Operacionais vs Colaboradores
(m Euros)
27
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
2010 2011 2012 2013 Variaçãoabsoluta
O ATLANTICO Europa encerrou o ano de 2013 com um activo líquido total de 427.300m Euros e um volume de negócios
de 409.386 mEuros representando um aumento de 72,2% face ao período homólogo.
ANÁLISE DO BALANÇO
Balanço
Activo
Disponibilidades
Disponibilidades em bancos Centrais
Crédito s/ Instituições Financeiras
Crédito Concedido a Clientes líquido
Activos financeiros ao justo valor através
de resultados
Activos financeiros disponíveis para venda
Investimentos detidos até a maturidade
Activos Intangíveis
Outros Activos Tangíveis
Investimentos em filiais associadas
Activos por Impostos
Outros Activos
Total do activo
Passivo
Recursos de bancos Centrais
Recursos de Clientes
Recursos de Instituições de Crédito
Passivos financeiros ao justo valor através
de resultado
provisões para riscos de crédito
passivos por Impostos
Outros passivos
Total do passivo
Situação Líquida
Capital
Outros Instrumentos de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas Livres
Resultado Líquido
Total da Situação Líquida
Total do Passivo e da Situação Líquida
Off Balance sheet
Garantias prestadas
-20%
105%
72%
50%
n.a.
10%.
n.a.
-15%
5%
241%
-61%
30%
31%
31%
9%
85%
-73%
439%
20%
92%
36%
0%
n.a.
-30%
-17%
212%
3%
31%
174%
464%
(46)
6.126
49.280
24.599
78
18.876
-
(79)
203
759
(601)
1.925
101.119
39.245
7.680
49.941
(601)
1.328
169
1.722
99.484
-
-
(554)
701
1.487
1.635
101.119
62.266
3.745
228
5.844
68.831
49.410
-
189.140
-
527
4.467
315
988
6.431
326.181
127.033
88.312
58.549
827
302
832
1.876
277.731
50.000
-
1.822
(4.073)
701
48.450
326.181
35.841
808
182
11.970
118.111
74.009
78
208.016
-
448
4.670
1.074
387
8.356
427.300
166.278
95.992
108.490
226
1.630
1.001
3.598
377.215
50.000
-
1.268
(3.371)
2.189
50.085
427.300
98.107
4.553
145
2.947
105.319
24.745
1.315
-
154.819
712
849
55
1.225
6.675
298.808
-
224.842
26.470
-
165
72
1.332
252.881
50.000
-
-
(2.670)
(1.403)
45.927
298.808
25.722
808
1.605
855
33.846
12.594
-
4.961
9.932
572
897
50
855
2.009
68.177
-
25.398
21.730
-
59
102
1.569
48.857
18.000
4.000
(11)
(1.175)
(1.495)
19.320
68.177
13.079
150
(m Euros)
Var. YoY
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201328
O ATLANTICO Europa encerrou o ano de 2013 com um
activo líquido total de 427.300m Euros. Num enquadramento
económico difícil, o Banco optou por uma política de gestão
de liquidez mais activa, mantendo os padrões de risco
moderado da instituição.
ACTIVO
No final de 2013 o Crédito a Clientes representava 17,3%
do Activo Total, estando 48,7% dos Activos aplicados em
Activos Financeiros e 30% em Disponibilidades em outras
instituições financeiras.
CRéDITO A CLIENTES
A Carteira de Crédito (líquida de provisões e imparidade)
cresceu 50% em 2013, ascendendo a 74.009 mEuros.
CRéDITO A CLIENTES E RÁCIO PROVISÕES/
CRéDITO A CLIENTES
Disponibilidades em outras IF
Activos Financeiros
Crédito a Clientes
Participações, imobilizado e outros
48,7%
30,5%
3,5%
17,3%
Recursos de Bancos Centrais
Recursos de IF
Depósitos de Clientes
Outros Passivos
Capital Próprio
22,5%
38,9%
11,8%
25,4%
1,5%
No final de 2013 o crédito vencido ascendia a 0,14%
do crédito concedido. As provisões existentes visam
cobrir essencialmente, os Riscos Gerais de Crédito e o
Risco País relativos aos créditos que não se encontravam
totalmente colaterizados e ascendem a 3,4% do crédito
a Clientes.
RECURSOS DE CLIENTES E INSTITUIÇÕES DE CRéDITO
No final de 2013 os Recursos de Bancos Centrais
representam 38,9% e os Recursos de OIC e Depósitos de
Clientes 47,8% do total do Passivo e Capitais Próprios.
PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS
PRODUTIVIDADE E EFICIêNCIA
O rácio cost-to-income diminuiu 10 p.p., continuando a
tendência já iniciada em 2010.
O indicador “Custos operacionais/Activo Liquido
médio” teve um ligeiro aumento em 2013.
O valor dos activos por colaborador diminuiu 2%.
Cost-to-income
Custo Operacional
/Activo Liquido Médio
Activos Totais por Colaborador
81,5%
3,3%
4.468
71,5%
3,3%
4.362
114,1%
2,7%
5.976
2011 2012 2013
(m Euros)
Crédito a Clientes
Rácio provisões/Crédito a clientes
2011
25.017
50.000
5,0 %
3,5 %
1,5 %
4,5 %
3,0 %
1,0 %
4,0 %
2,0 %
2,5 %
0,5 %
0,0 %
40.000
60.000
70.000
80.000
30.000
20.000
10.000
1,7%
1,6% 3,4%
49.786
74.218
2012 2013
29
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
CAPITAL
O Capital Próprio do ATLANTICO Europa, ascendia a 50.085 mEuros, no final de 2013, o que corresponde a um
aumento de 3,4% em relação a Dezembro de 2012.
Os principais factores que contribuíram para esta evolução são os seguintes:
Com impacto positivo:
• O resultado positivo do exercício de 2013 de 2.189 mEuros
Com impacto negativo:
• A variação negativa da reserva da carteira de activos financeiros disponíveis para venda.
Evolução do Capital Próprio 2011 2012 2013
Capital Próprio no Início do ano
Capital
Outros Instrumentos de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas Livres
Resultado Líquido
Capital Próprio no fim do ano
45.927
-
-
1.822
-
701
48.450
48.450
-
-
(554)
-
2.189
50.085
19.320
32.000
(4.000)
11
-
(1.403)
45.927
(m Euros)
REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOSRÁCIOS DE CAPITAL
O rácio de capital no final de 2013 ascendia a
25,8%, o que corresponde a uma diminuição
de 7 p.p. face a 2012. Estes níveis de rácios e de
evolução são ainda característicos de uma instituição
financeira em início de actividade e com rácios de
transformação ainda muito baixos.
A progressão negativa do rácio de capital reflecte
o aumento dos requisitos de fundos próprios.
No final de 2013, os fundos próprios de base
ascendiam a 46.050 mEuros, representando um
aumento de 3,6% em relação a Dezembro de 2012.
Este aumento tem origem na diminuição dos
impostos diferidos activos e inclusão dos resultados
positivos 2012.
8,3159,389
11,966
1,239
1,988
9,799
10,837
14,293
2011 2012 2013
Operational Risk
Foreign Exchange Risk
Settlement Risk
Credit Risk
Risco Operacional
Risco de posição Cambial
Risco de Liquidação
Risco de Crédito
(m Euros)
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201330
RÁCIO DE REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOS De acordo com as normas do Banco de Portugal
Fundos Próprios 2011 2012 2013
(m Euros)
Capital Realizado
A acrescer:
Outros Instrumentos Equiparáveis a Capital
A deduzir:
Resultados do ano anterior
Resultados provisórios do Exercício em curso
Activos Intangiveis
Impostos diferidos activos não aceites
Fundos Próprios Base
Fundos Próprios Complementares - Upper Tier 2
Total Fundos Próprios
Requisitos Totais
Activos ponderados pelo Risco
Rácio de Requisito de Fundos Próprios
Tier I
Tier II
50.000
0
0
(4.073)
-
(527)
(965)
(5.565)
44.435
-
44.435
10.837
133.465
32,8%
32,8%
0.0%
50.000
0
0
(3.371)
-
(448)
(131)
(3.950)
46.050
-
46.050
14.293
178.667
25,8%
25,8%
0.0%
50.000
0
0
(2.670)
(1.403)
(712)
-
(4.785)
45.215
-
45.215
9.799
122.488
36,9%
36,9%
0,0%
31
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
I. INTRODUÇÃO
1. Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 2.º, n.º 1 da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, constitui dever
do órgão de administração ou, caso exista, da comissão de remunerações das instituições de crédito, submeter,
anualmente, à apreciação e aprovação da Assembleia Geral uma declaração sobre a política de remuneração dos
membros dos respectivos órgãos de administração e fiscalização (doravante a “Declaração”), incluindo a informação
prevista nesse diploma e bem assim a informação prevista no artigo 16.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011.
2. Servindo esse propósito, a presente Declaração foi elaborada em conformidade com os referidos diplomas e
bem assim com os princípios contemplados na recomendação da Comissão Europeia, de 30 de Abril de 2009,
relativa às políticas de remuneração no sector dos serviços financeiros e às orientações sobre políticas e práticas
remuneratórias publicadas pelo Committee of European Banking Supervisors (“CEBS”) posteriormente endossadas
pela European Banking Authority (“EBA”).
3. Neste contexto, em cumprimento daqueles dispositivos, no quadro de reforço da transparência no processo
de fixação de remunerações, o Conselho de Administração do Banco Privado Atlântico – Europa, S.A. (doravante
“ATLANTICO Europa” ou “Banco”) submete à aprovação da Assembleia Geral Anual de Accionistas a presente
Declaração.
II. NORMAS ESTATUÁRIAS
1. O artigo 35.º dos Estatutos do Banco estabelece que as remunerações dos membros dos órgãos sociais sejam
determinadas por uma comissão de remunerações composta por três accionistas e eleita em Assembleia Geral.
2. O mesmo artigo dos Estatutos da sociedade determina que as remunerações dos membros do Conselho de
Administração podem ser constituídas por uma parte fixa e por uma parte variável, traduzida numa participação
que não exceda os 10% dos lucros do exercício. A remuneração fixa auferida pelos membros do Conselho de Ad-
ministração pode ser diversa entre eles.
3. De acordo com os estatutos do Banco compete também à comissão de remunerações a fixação das condições
de atribuição de reformas aos administradores executivos.
4. Releve-se que a totalidade das acções representativas do capital social do ATLANTICO Europa se encontra
presentemente concentrada na esfera de um único accionista e, nessa medida, a Comissão de Remunerações não
foi constituída e não se encontra em funcionamento.
III. INFORMAÇÃO SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES
A Política de Remunerações do ATLANTICO Europa reflecte o compromisso firme desta Instituição de convergir
com as melhores e mais recentes práticas e tendências, nacionais e internacionais, de corporate governance no
sector financeiro, direccionando-se para a criação de valor, a longo prazo, suportando a implementação de uma
estratégia de crescimento sustentado e permitindo a convergência dos interesses dos membros dos órgãos sociais
DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DO BANCO PRIVADO ATLâNTICO – EUROPA S.A.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201332
com os interesses societários. A consecução de tal objectivo - conforme adiante se detalhará - assenta em determinados
vectores-chave legalmente reconhecidos como aptos para tais efeitos, como sejam:
• A atribuição de uma componente fixa representativa da parte significativa da remuneração global;
• Asujeição da atribuição da componente variável da remuneração à prévia realização de processo de avaliação
de desempenho, num quadro plurianual, de acordo com os critérios de avaliação pré-determinados e mensuráveis;
• O diferimento de uma proporção da retribuição variável por um período temporal que tenha em conta o ciclo
económico do Banco e os seus riscos de negócio;
• A subordinação do pagamento da remuneração variável, incluindo da parte diferida, à manutenção da sustent-
abilidade da situação financeira do Banco.
IV. INFORMAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
E FISCALIZAÇÃO PREVISTA NO ARTIGO 16 DO AVISO 10/2011 DO BANCO DE PORTUGAL
1. PRINCÍPIOS GERAIS
Processo de definição da política de remuneração: A preparação da Política de Remunerações resulta de um
processo participado, pelo que integra pessoas com independência funcional e capacidade técnica adequada, da
área de capital humano (Gabinete de Capital Humano) da área de apoio jurídico (Gabinete Jurídico) e das unidades
responsáveis pelas funções de controlo interno, assim como peritos externos. Uma vez concluída a fase de elaboração
da Política de Remunerações, a mesma foi submetida à aprovação do Conselho de Administração, na parte
respeitante à remuneração dos Colaboradores e à aprovação da Assembleia Geral, na parte respeitante à
remuneração dos membros do órgão de administração e do órgão de fiscalização.
Elementos que integram a componente variável: Tendo presente o disposto na alínea r) do n.º 24 do anexo ao
Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, na redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 88/2011 – que sujeita o
pagamento de pelo menos 50% (cinquenta por cento) da remuneração variável através acções, instrumentos
equivalentes ou outros instrumentos financeiros representativos de capital da Instituição – e atendendo ao facto
do ATLANTICO Europa não dispor, em carteira, nem ser emitente, até à data, de instrumentos de tal natureza,
nomeadamente em virtude da sua dimensão e estádio de actividade, tendo presente os princípios de adequação
e proporcionalidade, a remuneração variável que possa vir futuramente a ser atribuída aos administradores
executivos assenta na respectiva participação nos lucros da Instituição, dentro dos limites previstos nos estatutos
do Banco, assim logrando compatibilizar os interesses objectivos dos administradores executivos com os interesses
a longo prazo da Instituição. O ATLANTICO Europa reserva-se, contudo, no direito de, por deliberação do órgão
social competente, poder consubstanciar parte da remuneração variável em acções ou instrumentos financeiros
emitidos pela Instituição, em termos a regular oportunamente, sendo esse o caso. No que respeita ao diferimento
do pagamento da remuneração variável, previsto no ponto 24 do anexo ao Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de
Abril, na redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 88/2011, de 20 de Julho, o mesmo terá lugar relativamente ao
exercício de 2013, repercutindo-se sobre a remuneração variável a atribuir em 2014.
2. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS EXECUTIVOS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO
(a) Os órgãos competentes da instituição para realizar a avaliação de desempenho individual
A avaliação de desempenho individual dos administradores executivos é efectuada pela Assembleia Geral.
33
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
(b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseia o direito a uma compo-
nente variável da remuneração
A atribuição da componente variável da remuneração para os administradores executivos terá por referência, entre os
demais factores aqui previstos, os seguintes critérios de avaliação, previstos na Política de Avaliação de Desempenho
anexa à presente Declaração e que dela faz parte integrante:
• Concretização de objectivos individuais e institucionais relacionados com a actividade do Banco;
• Dedicação, qualidade, capacidade de trabalho, conhecimento do negócio e contributo para a imagem e reputação
da Instituição;
• Real crescimento da Instituição;
• Riqueza efectivamente criada para os accionistas;
• Implementação de medidas com vista à protecção dos interesses dos Clientes e dos investidores;
• Sustentabilidade a longo prazo da instituição;
• Extensão dos riscos assumidos;
• Cumprimento das regras aplicáveis à actividade da Instituição;
(c) A importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração, assim como os limites máximos para cada
componente.
A componente da remuneração fixa é paga numa base de 14 meses/ano, determinada tendo por base o posicionamento
competitivo do Banco face ao universo de empresas de referência nacional com características semelhantes a este. A
remuneração fixa anual do conjunto dos Administradores Executivos representa 70% da remuneração global anual.
A componente variável da remuneração obedecerá aos limites que forem fixados anualmente pela Assembleia Geral do
Banco, não devendo representar uma proporção superior a 30% (trinta por cento) da remuneração total. O somatório
da remuneração variável que vier a ser atribuída, em cada ano, ao conjunto dos membros executivos do órgão de ad-
ministração não pode exceder 10% (dez por cento) dos lucros distribuíveis do exercício, salvo em situações justificadas e
reconhecidas pela Assembleia Geral, tendo em conta todos os tipos de riscos actuais e futuros.
(d) Informação sobre o diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período
de diferimento.
Uma proporção correspondente a 40% (quarenta por cento) da remuneração variável será diferida por um período de 3
(três) anos face à data de atribuição. Este esquema de diferimento aplica-se a partir do exercício de 2012, i.e. repercutin-
do-se sobre a remuneração variável a atribuir a partir de 2013.
(e) O modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da institu-
ição ao longo do período de diferimento.
A remuneração variável, incluindo a parte diferida, só será paga se tal for sustentável face à situação financeira do Ban-
co no seu todo e bem assim se se justificar à luz do desempenho da instituição, da unidade de estrutura em causa e do
administrador em questão, tendo em conta todos os tipos de riscos actuais e futuros o custo dos fundos próprios e da
liquidez necessários.
De igual modo, verificando-se uma regressão no desempenho da Instituição, ou caso o mesmo seja negativo, a remu-
neração variável poderá ser reduzida, tendo em conta tanto a remuneração actual como as reduções nos desembolsos
de montantes auferidos anteriormente, nomeadamente através de regimes de agravamento ou de recuperação e sem
prejuízo da aplicação dos princípios gerais da legislação contratual e laboral nacional.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201334
(f) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em acções, bem como a manutenção, pelos
membros executivos do órgão de administração, das acções da instituição a que tenham acedido, e informações sobre
a eventual celebração de contratos relativos a essas acções, designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de
transferência de risco, respectivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual.
Não está prevista a atribuição de acções aos membros executivos do órgão de administração como forma de remuner-
ação variável. Não obstante, os administradores são já detentores, por via indirecta, de participações no Banco, as quais
foram adquiridas aquando da sua constituição.
(g) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento
e do preço de exercício.
Não aplicável.
(h) Os principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não
pecuniários.
A atribuição de uma componente de remuneração variável aos administradores executivos é determinada com base nos
resultados da avaliação de desempenho, a realizar nos termos anteriormente descrita, realizada num quadro plurianual
de 3 anos, em função da avaliação anual acumulada da performance dos administradores executivos, tendo em conta
todos os tipos de riscos actuais ou futuros e bem assim o custo dos fundos próprios e de liquidez necessários.
(i) A remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais
prémios e ou participação nos lucros foram concedidos.
A remuneração variável é paga sob a forma de bónus de desempenho e é justificada pelo resultado da avaliação de de-
sempenho de acordo com a Política de Avaliação de Desempenho.
(j) As compensações e indemnizações pagas ou devidas a membros do órgão de administração devido à cessação das
suas funções durante o exercício.
Durante o exercício de 2013 cessaram funções o membro da Comissão Executiva Isménio Coelho Macedo (mandato ces-
sou em 24 de Abril de 2013) e o administrador Baptista Muhongo Sumbe (renunciou ao cargo em 31 de Marçode 2013),
não tendo sido paga ou devida qualquer compensação ou indemnização em virtude da cessação de funções.
(k) Os instrumentos jurídicos previstos no artigo 10.º.
Nem os contratos celebrados com os administradores nem os estatutos da sociedade contemplam qualquer disposição
que preveja o pagamento de qualquer compensação ou indemnização em caso de destituição do membro do órgão de
administração ou em caso de resolução do contrato por acordo, sempre que tal resulte de um inadequado desempenho
das suas funções. O que, complementado com as disposições legais previstas para a destituição dos administradores,
permitem alinhar as práticas do Banco com o cumprimento das preocupações previstas no referido no artigo.
(l) Os montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo com a instituição.
Não foram efectuados pagamentos aos administradores executivos por outras sociedades em relação de domínio ou de
grupo.
(m) As principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, com indicação
sobre se foram sujeitos a apreciação pela assembleia geral.
Não estão previstos regimes complementares de pensões ou e reforma antecipada.
35
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
(n) A estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos
pelas alíneas anteriores.
Os administradores executivos são abrangidos no âmbito dos seguros contratados pelo Banco para os seus colabora-
dores. Sempre que justificável, sujeito a análise casuística, podem ser atribuídos benefícios específicos a administradores
que se encontrem deslocados do seu país de origem.
(o) A existência de mecanismos que impeçam a utilização pelos membros do órgão de administração de seguros de
remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos
de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração.
No início de cada mandato ou sempre que um novo administrador inicie funções, declara comprometer-se a abster-se
de celebrar contratos, quer com a sociedade, quer com terceiros, que tenham como objecto ou efeito pretendido a
mitigação do risco inerente à variabilidade da remuneração fixada pela sociedade. Os actuais administradores não cele-
braram tais contratos.
3. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS NÃO EXECUTIVOS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO
Salvo deliberação em contrário pela Assembleia Geral, os membros não executivos do Conselho de Administração
não auferirão qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das respectivas funções.
Em caso de destituição por justa causa ou mesmo de resolução do contrato de administração com origem num
inadequado desempenho de funções, não haverá lugar ao pagamento de qualquer compensação ou indemnização,
incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência.
4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO
Salvo deliberação em contrário pela Assembleia Geral, os membros do Conselho Fiscal não auferem qualquer
remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das respectivas funções.
5. REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES
(a) Os órgãos competentes da instituição para realizar a avaliação de desempenho individual
A avaliação de desempenho individual dos colaboradores e dirigentes (doravante “os Colaboradores”) é efectuada
pelo Conselho de Administração.
(b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma com-
ponente variável da remuneração
A atribuição da componente variável da remuneração dos Colaboradores terá por referência os critérios de aval-
iação detalhados na Política de Avaliação de Desempenho para cada categoria profissional.
(c) A importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração, assim como os limites máximos para
cada componente
A componente da remuneração fixa é estruturada por níveis, tendo em conta o grau de complexidade e o grau de
responsabilidade associadas a cada função, sendo determinada pelo Conselho de Administração por referência aos
níveis salariais pagos no mercado.
A componente da remuneração variável da remuneração não pode exceder uma proporção equivalente a 5 salários
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201336
mensais de remuneração fixa, determinado em função da avaliação de desempenho do colaborador, tendo em conta
todos os tipos de riscos actuais e futuros e o custo dos fundos próprios e de liquidez necessários.
(d) O modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da
instituição ao longo do período de diferimento
A remuneração variável, incluindo a parte diferida, só será paga se tal for sustentável face à situação financeira do
Banco no seu todo e bem assim se se justificar à luz do desempenho da instituição, da unidade de estrutura em causa
e do Colaborador em questão, tendo em conta todos os tipos de riscos actuais e futuros, tendo em conta o custo
dos fundos próprios e da liquidez necessários.
De igual modo, verificando-se uma regressão no desempenho da Instituição, ou caso o mesmo seja negativo, a
remuneração variável poderá ser reduzida, tendo em conta tanto a remuneração actual como as reduções nos de-
sembolsos de montantes auferidos anteriormente, nomeadamente através de regimes de agravamento ou de recu-
peração e sem prejuízo da aplicação dos princípios gerais da legislação contratual e laboral nacional.
(e) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de difer-
imento e do preço de exercício
Não aplicável.
(f) Os principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios
não pecuniários
A atribuição de uma componente de remuneração variável aos Colaboradores é determinada com base nos resulta-
dos da avaliação de desempenho, a realizar nos termos anteriormente descritos, realizada num quadro plurianual de
3 anos, em função da avaliação anual acumulada da performance dos Colaboradores, tendo em conta todos os tipos de
riscos actuais ou futuros e bem assim o custo dos fundos próprios e de liquidez necessários.
Especificamente no que concerne aos Colaboradores que exerçam funções de controlo a avaliação do seu desempenho
assentará única e exclusivamente no desempenho do Colaborador e da sua unidade orgânica – não sendo influenciado
pela avaliação de desempenho financeiro da área de negócio em que as funções de controlo são desenvolvidas –, tendo
em conta o cumprimento dos objectivos específicos associados às funções exercidas previstos na Política de Avaliações,
nomeadamente o cumprimento das obrigações legais a que o ATLANTICO Europa se encontra sujeito (“compliance”),
de gestão de riscos e de auditoria interna, em conformidade com o disposto no Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008,
ajustável face a todos os tipos de riscos, actuais ou futuros e atendendo ao custo dos fundos próprios e de liquidez
necessários bem como aos objectivos corporativos alcançados pela Instituição.
Lisboa, 28 de Março de 2014
O Conselho de Administração do ATLANTICO Europa
37
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Informação, elaborada de acordo com o art. 17.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, relativa à remuneração
paga pela instituição no exercício de 2013.
I. MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO
1. O montante anual das componentes fixa e variável da remuneração e o número de beneficiários
2. Os montantes e os tipos de remuneração variável, separados por remuneração pecuniária, acções, instrumentos
share-linked e outros tipos
Não aplicável, porquanto os membros do órgão de administração não auferiram remuneração variável.
3. O montante da remuneração diferida não paga, separada por componentes investidas e não investidas.
A regra do diferimento de remuneração foi aplicada a partir do exercício de 2012, i.e., repercutindo-se sobre a re-
muneração variável atribuída a partir de 2013. No entanto, este campo não é aplicável, porquanto os membros do
órgão de administração não auferiram remuneração variável.
4. Os montantes anuais da remuneração diferida devida, paga ou objecto de reduções resultantes de ajustamentos
introduzidos em função do desempenho individual dos colaboradores
Não aplicável. No exercício de 2013 foi pela primeira vez aplicada a regra do diferimento parcial da remuneração
variável.
5. O número de novas contratações efectuadas no ano a que respeita
Não foram efectuadas novas contratações de administradores em 2013.
II. MEMBROS DO CONSELHO FISCAL
Os membros do Conselho Fiscal não auferiram qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das respecti-
vas funções.
INFORMAÇÃO QUANTITATIVA SOBRE REMUNERAÇÕES
Carlos José da Silva
baptista Muhongo Sumbe
André Navarro
Graça proença de Carvalho
Augusto baptista
Isménio Coelho Macedo (1)
Total
(1) Cessou funções em 24/04/2013.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
175.450
159.500
159.500
40.000
534.450
Beneficiários Remuneração Variável Remuneração Fixa
(Euros)
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201338
(Euros)
III. COLABORADORES
A informação a seguir indicada respeita ao agregado dos colaboradores do Banco que exerceram funções
de Directores-Coordenadores, Directores, Sub-Directores, Directores-Adjuntos e colaboradores que exerceram
funções de controlo interno.
1. O montante anual da componente fixa e variável da remuneração e o número de beneficiários
2. Os montantes e os tipos de remuneração variável, separados por remuneração pecuniária, acções, instrumentos
share-linked e outros tipos
Montante global de remuneração pecuniária variável: 239.715,01 Euros
Não foi atribuída remuneração sob a forma de acções, instrumentos share-linked e outros tipos.
3. O montante da remuneração diferida não paga, separada por componentes investidas e não investidas
A regra do diferimento de remuneração foi aplicada a partir do exercício de 2012, i.e., repercutindo-se sobre a remuneração
variável atribuída a partir de 2013.
Em 2013 foi diferido o pagamento de remuneração no valor de 155.124,50 Euros
4. Os montantes anuais da remuneração diferida devida, paga ou objecto de reduções resultantes de ajustamento
introduzidos em função do desempenho individual dos colaboradores
A regra do diferimento de remuneração aplica-se a partir do exercício de 2012, i.e., repercutindo-se sobre a remuneração
variável a atribuir a partir de 2013.
Em 2013 não foi efectuado qualquer pagamento de remuneração diferida relativa a exercícios anteriores.
5. O número de novas contratações efectuadas no ano a que respeita
Em 2013 foram contratados 4 colaboradores.
6. O montante dos pagamentos efectuados ou devidos anualmente em virtude da rescisão antecipada do contrato
de trabalho com colaboradores, o número de beneficiários desses pagamentos, e o maior pagamento atribuído a
um colaborador
Em 2013 foi paga a quantia de 58.313,53 Euros, em virtude da rescisão antecipada de 2 contratos de trabalho.
Beneficiaram destes pagamentos 2 colaboradores, ascendendo o maior pagamento atribuído a 46.340,91 Euros.
IV.INFORMAÇÃO QUANTITATIVA AGREGADA, DISCRIMINADA POR ÁREA DE ACTIVIDADE,
RELATIVAMENTE À REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES
22 239.715,01 1.775.678,82
Nº de Beneficiários Remuneração Variável Remuneração Fixa
banca Relacional
banca Institucional
banca de Investimento
Funções de Controlo
Áreas de Suporte
679.375,47
104.286,67
246.570,88
620.491,55
2.416.642,94
Área de Actividade Valor Global Pago
(Euros)
39
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente
Carlos José da Silva (reconduzido em 24/04/2013)
Vice-Presidente
Baptista Muhongo Sumbe (apresentou renúncia em 31/12/2013)
Presidente da Comissão Executiva
André Navarro (reconduzido em 24/04/2013, tendo apresentado renúncia em 24/03/2014)
Administradores Executivos
Augusto Baptista (reconduzido em 24/04/2013)
Graça Proença de Carvalho (reconduzida em 24/04/2013)
Isménio Coelho Macedo (cessou funções em 24/04/2013)
CONSELHO FISCAL
Presidente
Mário Jorge Carvalho de Almeida (reconduzido em 24/04/2013)
Vogais Efectivos
Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto (nomeado em 24/04/2013)
Maria Cândida de Carvalho Peixoto (nomeada em 24/04/2013)
Mário Jorge de Faria da Cruz (cessou funções em 24/04/2013)
Vogal Suplente
João Maria Francisco Wanassi (nomeado em 24/04/2013)
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
Revisor
KPMG & ASSOCIADOS, SROC, S.A., representado por Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho
(nomeado em 25/09/2013)
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A.
(apresentou renúncia em 12/09/2013)
Suplente
Miguel Pinto Douradinha Afonso (nomeado em 25/09/2013)
Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro (apresentou renúncia em 12/09/2013)
ÓRGÃOS SOCIAIS EXERCÍCIO DE 2013
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201340
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente
Paulo Manuel da Conceição Marques (reconduzido em 24/04/2013)
Vice-Presidente
António Assis de Almeida (reconduzido em 24/04/2013)
Secretário
Rute Susana Martins dos Santos (reconduzida em 24/04/2013, tendo apresentado renúncia em 13/03/2014)
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE
Efectivo
Rute Susana Martins dos Santos (renunciou em 13/03/2014)
Suplente
Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho
41
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
ÓRGÃOS SOCIAIS EM 28 DE MARÇO DE 2014
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente
Carlos José da Silva
Presidente da Comissão Executiva
Diogo Cunha (nomeado em 28/03/2014)
Administradores Executivos
Augusto Baptista
Graça Proença de Carvalho
CONSELHO FISCAL
Presidente
Mário Jorge Carvalho de Almeida
Vogais Efectivos
Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto Maria Cândida de Carvalho Peixoto
Vogal Suplente
João Maria Francisco Wanassi
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
Revisor
KPMG & ASSOCIADOS, SROC, S.A., representado por Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho
Suplente
Miguel Pinto Douradinha Afonso
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente
Paulo Manuel da Conceição Marques
Vice-Presidente
António Assis de Almeida
Secretário
Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho (nomeado em 25/03/2014)
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201342
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE
Efectivo
Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho (nomeado em 28/03/2014)
Suplente
Sandra Maria Martins Osório (nomeada em 28/03/2014)
43
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
No exercício compreendido entre 1 de Janeiro de 2013 e 31 de Dezembro de 2013, o Banco Privado Atlântico-Europa
obteve um resultado positivo de 2.188.542,61 Euros.
O Conselho de Administração do Banco Privado Atlântico-Europa propõe:
1. Que 10% do resultado positivo, no valor de 218.854,26 Euros, seja afecto à rubrica de “Reservas Legais”
2. Que 90% do resultado positivo, no valor de 1.969.688,35 Euros, seja afecto à rubrica de “Resultados Transitados”
Lisboa, 28 de Março de 2014
O Conselho de Administração
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201344
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
(Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado)
BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA
II
45
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Activo Notas
Notas 2013 2012
2012Activobruto
Provisões,imparidades e amortizações
Activolíquido
BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.
balanços em 31 de Dezembro de 2013 e 2012
Passivo e Capital Próprio
Caixa e disponibilidades em bancos Centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Outros activos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos em filiais, associadas e entidades
sob controlo conjunto
Activos por impostos correntes
Activos por impostos diferidos
Outros activos
Total do Activo
passivo
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros ao justo valor através de resultados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
provisões
passivos por impostos correntes
passivos por impostos diferidos
Outros passivos
Total do Passivo
Capital
Reservas de reavaliação
Outras reservas e resultados transitados
Resultado líquido do exercício
Total do Capital próprio
Total do Passivo + Capital Próprio
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
6.071.742
3.661.496
-
189.140.410
65.169.473
49.410.443
4.467.310
527.148
315.000
22.936
964.946
6.430.905
326.181.809
166.277.860
255.872
108.489.723
95.992.296
1.630.377
519.717
480.934
3.598.254
377.215.033
50.000.000
1.267.916
(3.371.481)
2.188.543
50.084.978
427.300.011
127.032.583
826.821
58.548.873
88.312.168
302.310
175.111
656.799
1.876.937
277.731.602
50.000.000
1.821.688
(4.072.565)
701.084
48.450.207
326.181.809
12.151.878
31.558.462
77.680
208.015.640
86.552.657
74.008.765
4.670.201
447.514
1.074.383
261.362
125.810
8.355.659
427.300.011
12.151.878
31.558.462
77.680
208.015.640
86.583.533
74.737.538
5.380.282
1.553.576
1.074.383
261.362
125.810
8.473.532
429.993.676
-
-
-
-
(30.876)
(728.773)
(710.081)
(1.106.062)
-
-
-
(117.873)
(2.693.665)
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6 e 3.15
3.7
3.8
3.9
3.10
3.10
3.11
3.12
3.3
3.13
3.14
3.15
3.16
3.16
3.17
3.19
3.20
3.20
3.20
(Montantes expressos em Euros)
2013
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201346
BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.
Demonstrações dos Resultados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012
Juros e rendimentos similares
Juros e encargos similares
Margem Financeira
Rendimentos de serviços e comissões
Encargos com serviços e comissões
Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda e detidos até a maturidade
Resultados de reavaliação cambial
Outros resultados de exploração
Produto Bancário
Custos com pessoal
Gastos gerais administrativos
Amortizações do exercício
Custos de Estrutura
Correcções de valor associadas ao crédito a Clientes e a valores a receber
de outros devedores (líquidas de reposições e anulações)
Resultado antes de Impostos
Impostos Correntes
Impostos Diferidos
Resultado Líquido do Exercício
Resultado por acção básico
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
3.21
3.22
3.22
3.23
3.23
3.23
3.24
3.25
3.26
3.7 e 3.8
3.15
3.27
3.27
11.498.752
(2.852.308)
8.646.444
1.398.172
(150.606)
(2.124.604)
5.930.284
2.711.883
3.307.551
19.719.124
(6.470.972)
(7.173.047)
(652.659)
(14.296.678)
(1.724.435)
3.698.011
(670.332)
(839.136)
2.188.543
0,0438
8.947.607
(2.498.421)
6.449.186
928.587
(112.221)
(826.821)
813.434
1.662.938
3.284.934
12.200.037
(4.667.393)
(5.199.853)
(735.513)
(10.602.759)
(347.105)
1.250.173
(300.379)
(248.710)
701.084
0,0140
(Montantes expressos em Euros)
Notas 2013 2012
47
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.
Demonstrações do Rendimento Integral para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012
Resultado Líquido do Exercício
Itens que poderão vir a ser reclassificados para a demonstração de resultados
Reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda
Impacto fiscal
Resultado Não Reconhecido na Demonstração de Resultados
Rendimento Integral do Período
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
2.188.543
1.748.850
(480.934)
1.267.916
3.456.459
2013 2012
701.084
2.478.487
(656.799)
1.821.688
2.522.772
(Montantes expressos em Euros)
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201348
BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.
Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais:
Recebimentos de juros e comissões e outros proveitos
Pagamentos de juros e comissões e outros custos
pagamentos ao pessoal e a fornecedores
Outros (pagamentos) / recebimentos relativos à actividade operacional
Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais
(Aumentos) / Diminuições de activos operacionais:
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Outros activos
(Aumentos) / (diminuições) de passivos operacionais:
Recursos de bancos Centrais
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes
Outros passivos
Caixa líquida das actividades operacionais
Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento:
(Aquisições) e alienações de activos tangíveis e intangíveis
(Aquisições) e alienações de activos financeiros disponíveis para venda
(Aquisições) e alienações de investimentos em filiais, associadas e entidades
conjuntamente controladas
Caixa líquida das actividades de investimento
Aumento/ (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período (notas 3.1 e 3.2)
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
13.469.616
(3.317.931)
(11.933.379)
9.070.137
7.288.443
(21.419.467)
(24.432.673)
(2.438.548)
(48.290.688)
39.255.529
49.933.792
7.991.951
(428.884)
96.752.388
55.750.143
(427.499)
(20.586.159)
(759.383)
(21.773.041)
33.977.102
9.733.238
43.710.340
9.876.194
(2.610.642)
(11.273.847)
1.761.392
(2.246.903)
35.946.887
(24.953.740)
3.448.171
14.441.318
127.000.000
31.963.022
(136.774.875)
6.814.076
29.002.223
41.196.638
(4.176.995)
(34.321.351)
(260.000)
(38.758.346)
2.438.292
7.294.946
9.733.238
2013 2012
(Montantes expressos em Euros)
49
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Saldos em 31 de Dezembro de 2011
Aplicação dos resultados 2011:
Transferência para resultados transitados
Rendimento integral do exercício
Saldos em 31 de Dezembro de 2011
Aplicação dos resultados 2012:
Transferência para outras reservas
Transferência para resultados transitados
Rendimento integral do exercício
Saldos em 31 de Dezembro de 2013
50.000.000
-
-
50.000.000
-
-
-
50.000.000
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.821.688
1.821.688
-
-
(553.772)
1.267.916
(2.669.609)
(1.402.956)
-
(4.072.565)
70.108
630.976
-
(3.371.481)
(1.402.956)
1.402.956
701.084
701.084
(70.108)
(630.976)
2.188.543
2.188.543
45.927.435
-
2.522.772
48.450.207
-
-
1.634.771
50.084.978
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
CapitalOutros
instrumentosde capital
Reservasde
reavaliação
Outras reservas eresultados
transitados
Resultadolíquido do exercício
Total
BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.
Demonstrações das Alterações no Capital Próprio para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012
(Montantes expressos em Euros)
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado)
BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA
III
51
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
1. NOTA INTRODUTÓRIA
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
O Banco Privado Atlântico - Europa, S.A. (“Banco”, “ATLANTICO Europa”; “Instituição”) é uma sociedade anónima,
com sede social em Lisboa, constituído em 22 de Junho de 2009, tendo iniciado a sua actividade em Agosto de
2009. A constituição do Banco foi autorizada pelo Banco de Portugal em 20 de Junho de 2009. As demonstrações
financeiras agora apresentadas reflectem os resultados das operações do Banco para os exercícios findos em 31 de
Dezembro de 2013 e 2012.
O Banco tem por objecto social o exercício da actividade bancária.
As demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2013 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em
31 de Março de 2014.
As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2013 encontram-se pendentes de aprovação pela
Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras
virão a ser aprovadas sem alterações significativas.
Todos os montantes apresentados neste anexo estão expressos em Euros (com arredondamento às unidades), salvo
se expressamente referido em contrário.
2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
2.1 BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base
nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade
Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, emitidas
pelo Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime
Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.
As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme adoptadas pela
União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de
Julho e de acordo com Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso
nº 1/2005, existem as seguintes excepções com impacto nas demonstrações financeiras do Banco Privado Atlântico
- Europa, S.A.:
• Valorimetria do crédito a Clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) – os crédi-
tos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, regista-
dos pelo justo valor;
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201352
• Provisionamento do crédito e contas a receber - são definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com
o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal
nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro (Nota 2.3. a)). Este regime
abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;
• Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o
registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido
o registo de reavaliações legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas na rubrica
“Reservas de reavaliação”.
O Banco adoptou as IFRS e interpretações de aplicação obrigatória para os exercícios que se iniciaram em ou após 1
de janeiro de 2013, conforme referido na nota 2.16. As políticas contabilísticas foram aplicadas de forma consistente na
preparação das demonstrações financeiras do período anterior.
2.2 CONVERSÃO DE SALDOS E TRANSACÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA (IAS 21)
As contas do Banco são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente económico em que opera
(denominada “moeda funcional”), nomeadamente o Euro.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data da transacção.
Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos
para Euros com base na taxa de câmbio em vigor.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício, com excepção
das originadas por instrumentos financeiros não monetários, classificados como disponíveis para venda, que são
registadas numa rubrica específica de capital próprio até à sua alienação.
2.3. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a) Aplicações em instituições de crédito, crédito a Clientes, valores a receber de outros devedores e provisões
Conforme descrito na Nota 2.1., estes activos são registados de acordo com as disposições do Aviso nº 1/2005, do
Banco de Portugal. Deste modo, são registados pelo valor nominal, sendo os respectivos proveitos, nomeadamente
juros e comissões, reconhecidos ao longo do período das operações de acordo com a taxa efectiva, quando
se tratem de operações que produzam rendimentos por períodos superiores a um mês. Sempre que aplicável, as
comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta
categoria são igualmente periodificados ao longo do período de vigência dos créditos.
De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho, nº 2/99, de 15 de Janeiro, nº 7/2000, de
27 de Outubro, nº 8/2003, de 30 de Janeiro, e outras disposições emitidas por aquela entidade, o Banco constitui as
seguintes provisões para riscos de crédito:
i) Provisão para crédito e juros vencidos
Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e
não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de
garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a entrada em incumprimento.
53
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa
Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apre-
sentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a Clientes que tenham
outras responsabilidades vencidas. São considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:
• As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas
prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:
Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;
Estarem em incumprimento há mais de:
Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;
Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;
Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.
• Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo
provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.
• São ainda considerados créditos de cobrança duvidosa, os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, o
crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido
de juros vencidos. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos
créditos vencidos.
iii) Provisão para riscos gerais de crédito
Encontra-se registada no passivo, na rubrica “Provisões”, e destina-se a fazer face a riscos potenciais existentes em
qualquer crédito concedido e garantias e avales prestados.
Esta provisão é constituída de acordo com o disposto nos Avisos nº 3/95, de 30 de Junho, nº 2/99, de 15 de
Janeiro, e nº 8/2003, de 30 de Janeiro.
Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido,
incluindo as garantias e avales prestados:
• 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não
possa ser determinada;
• 0,5% no que se refere ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira
imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário;
• 1% no que se refere ao restante crédito concedido.
Nos termos da legislação em vigor, o reforço desta provisão não é aceite como custo fiscal.
iv) Provisão para risco país
Destina-se a fazer face ao risco de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de
países considerados de risco, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:
• Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida
em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;
• Das participações financeiras;
• Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201354
estabelecidas em Estados membros da União Europeia;
• Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde
que a garantia abranja o risco de transferência;
• Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as condições definidas
pelo Banco de Portugal.
As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas pelo Banco de Portugal,
o qual classifica os países e territórios segundo grupos de risco, de acordo com o disposto no Aviso nº 3/95, de 30
de Junho, na Instrução nº 94/96, de 17 de Junho, e na Carta Circular sob a referência 7/12/DSBDR de 07 de Março
de 2012.
Uma vez que se trata de uma provisão específica, esta é classificada nas várias rubricas contabilísticas em que
estão registados os activos que se enquadram na definição de risco país.
b) Activos financeiros disponíveis para venda (IAS 39)
Esta rubrica inclui:
• Títulos de rendimento fixo que não tenham sido classificados como carteira de negociação, nem como carteira
de crédito;
• Títulos de rendimento variável disponíveis para venda; e
• Suprimentos e prestações suplementares de capital em empresas cujas acções estejam classificadas como
activos financeiros disponíveis para venda.
Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao justo valor, excepto no caso de instrumentos
de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado ou estimado de forma
fiável, os quais permanecem registados ao custo, líquido de provisões. Adicionalmente, no caso das operações de papel
comercial, na falta de preços de mercado, estas são valorizadas com base no reconhecimento diário do juro inerente à
operação.
Os ganhos ou perdas resultantes de alterações no justo valor são registados directamente na rubrica de capitais próprios
“Reservas de reavaliação”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no
justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício.
Os juros corridos de obrigações e de outros títulos de rendimento fixo e as diferenças entre o custo de aquisição e o
valor nominal (prémio ou desconto) são registados em resultados, de acordo com o método da taxa de juro efectiva.
Os rendimentos de títulos de rendimento variável (dividendos, no caso das acções) são registados em resultados,
na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados
como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.
O IAS 39 identifica alguns eventos que considera como evidência objectiva de imparidade em activos financeiros
disponíveis para venda, nomeadamente:
• Dificuldades financeiras significativas do emitente;
• Incumprimento contratual do emitente em termos de reembolso de capital ou pagamento de juros;
• Probabilidade de falência do emitente;
55
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
• Desaparecimento de um mercado activo para o activo financeiro devido a dificuldades financeiras do emitente.
Para além dos indícios de imparidade relativos a instrumentos de dívida acima referidos, são ainda considerados
os seguintes indícios específicos no que se refere a instrumentos de capital:
• Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em
que o emitente opera que indiquem que o custo do investimento pode não ser recuperado na totalidade;
• Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado do activo financeiro abaixo do seu custo de aquisição.
Com referência à data de preparação das demonstrações financeiras, o Banco avalia a existência de situações de
evidência objectiva de imparidade que indiquem que o custo dos investimentos poderá não ser recuperável no
médio prazo, considerando a situação dos mercados e a informação disponível sobre os emitentes.
Em caso de evidência objectiva de imparidade, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida
de capital próprio e reconhecida em resultados.
As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo são revertidas através de resultados, se houver
uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade.
As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas. No caso de títulos
para os quais tenha sido reconhecida imparidade, posteriores variações negativas de justo valor são sempre reconhecidas
em resultados.
As variações cambiais de activos não monetários (instrumentos de capital próprio) classificados na carteira de
disponíveis para venda são registadas em reservas de reavaliação por diferenças cambiais. As variações cambiais
dos restantes títulos são registadas em resultados.
c) Activos financeiros detidos até à maturidade (IAS 39)
Esta rubrica inclui activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades definidas,
que o ATLANTICO Europa tem intenção e capacidade de deter até à maturidade.
Estes investimentos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e são
sujeitos a testes de imparidade.
As perdas por imparidade reconhecidas em investimentos financeiros detidos até à maturidade são registadas em
resultados do exercício.
Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, e essa diminuição puder ser objectivamente
relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de
resultados do exercício.
Durante o exercício de 2012, o ATLANTICO Europa procedeu à alienação de alguns títulos incluídos nesta categoria
antes da sua maturidade, pelo que de acordo com a IAS 39 deixou de poder registar os mesmos nesta categoria. Desta
forma, na data de alienação, os títulos classificados como detidos até à maturidade foram reclassificados para a rubrica
de “Activos financeiros disponíveis para venda”, ficando durante 2 anos impossibilitado de classificar activos financeiros
na categoria “Activos financeiros detidos até à maturidade”.
d) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados e passivos financeiros de nego-
ciação (IAS 39)
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201356
Esta categoria inclui essencialmente títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos a partir de flutuações
de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados,
excluindo aqueles que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura.
Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e perdas gerados
pela valorização subsequente reflectidos em resultados do exercício, na rubrica de “Resultados de activos e passivos
financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”. Os juros são reflectidos nas respectivas rubricas de “Juros
e rendimentos similares”.
e) Outros passivos financeiros (IAS 39)
Os passivos financeiros são registados na data de contratação ao respectivo justo valor, acrescido dos custos direct-
amente atribuíveis à transacção.
Esta categoria inclui recursos de bancos centrais, recursos de outras instituições de crédito, recursos de Clientes e
passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços.
Estes passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado sendo utilizado o método da taxa de juro efectiva.
f) Derivados e contabilidade de cobertura
O Banco realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo de satisfazer as
necessidades dos seus Clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.
Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação e nas mensu-
rações subsequentes. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional.
Derivados de Negociação
São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados
a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo:
• Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de
resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;
• Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39;
• Derivados contratados com o objectivo de “trading”;
• Derivados embutidos em instrumentos financeiros. Estes instrumentos são tratados separadamente sempre que
os riscos e benefícios económicos do derivado não estão relacionados com os do instrumento principal e desde
que todo o instrumento não esteja contabilizado ao justo valor através de resultados.
Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados reconhecidos em proveitos
e custos do exercício na rubrica de “Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de
resultados”. O justo valor positivo e negativo é registado no Balanço nas rubricas “Activos financeiros detidos para
negociação” e “Passivos financeiros detidos para negociação”, respectivamente.
57
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Contabilidade de cobertura
i) Contabilidade de cobertura
A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme
abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39.
Para todas as relações de cobertura, o Banco prepara, no início da operação, documentação formal que inclui os
seguintes aspectos:
• Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as
políticas de cobertura de risco definidas pelo Banco;
• Descrição do(s) risco(s) coberto(s);
• Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;
• Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.
ii) Cobertura de justo valor
As variações do justo valor dos derivados que sejam designados e que se qualifiquem como de cobertura de justo
valor são registadas em proveitos e custos do exercício, bem como as variações de justo valor dos elementos cober-
tos. Estas valorizações são reflectidas nas rubricas onde se encontram registados os activos e passivos. Quando a
relação de cobertura deixa de cumprir com os requisitos definidos na norma, os valores acumulados de variações de
justo valor até à data da descontinuação da cobertura, são amortizados por resultados pelo período remanescente
do item coberto.
iii) Cobertura de fluxos de caixa
As variações de justo valor dos derivados que sejam designados e que se qualificam para coberturas de fluxos de
caixa, são reconhecidas em capitais próprios na parte efectiva. As variações de justo valor da parcela inefectiva das
relações de cobertura são reconhecidas em custos ou proveitos. Os valores acumulados em capitais próprios são
reclassificados para resultados nos períodos em que o item coberto afecta resultados.
Quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos de contabilidade é descontinuada prospetivamente,
sendo variações de justo valor do derivado registadas na situação líquida:
• diferidas pelo prazo remanescente do elemento coberto; ou
• reconhecidas em custos ou proveitos, no caso de o instrumento coberto se ter extinguido.
No caso da descontinuação de uma relação de cobertura de uma transacção futura, as variações de justo valor do
derivado registadas em capitais próprios mantêm-se aí reconhecidas até que a transacção futura seja reconhecida
em resultados.
iv) Efetividade de cobertura
Periodicamente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da
variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De
forma a possibilitar a utilização da contabilidade de cobertura, de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá
situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma
a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas
nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201358
g) Justo valor (IFRS 13)
Conforme acima referido, os activos financeiros enquadrados nas categorias de Activos financeiros ao justo valor
através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são registados pelo justo valor. O justo valor de
um instrumento financeiro é o preço pelo qual uma transacção ordenada de venda de um activo ou de transferência
de um passivo seria concretizada entre participantes de mercado na data da balanço.
O justo valor dos títulos é determinado com base nos seguintes critérios:
• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos; e
• Preços (bid prices) difundidos através de meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a
Bloomberg.
O justo valor dos derivados é determinado com base nos seguintes critérios:
• Com base em cotações obtidas em mercados activos;
• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows
descontados e modelos de valorização de opções.
2.4. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS (IAS 16, AVISO Nº 1/2005 E IAS 17)
Encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas.
Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do
exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”.
As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes e registadas em custos do exercício
numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem, o qual corresponde ao período em que se
espera que o activo esteja disponível para uso, enquadrado nos seguintes intervalos:
Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos tangíveis exceda o seu valor recuperável, nos termos da Norma
IAS 36 – “Imparidade de activos”, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício.
As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso em períodos
seguintes se verifique um aumento do valor recuperável do activo.
2.5. ACTIVOS INTANGÍVEIS (IAS 38)
Esta rubrica compreende, essencialmente, custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de
software utilizado no desenvolvimento das actividades do Banco. Os activos intangíveis são registados ao custo de
aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como
custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual em média corresponde
Anos de vida útil média
Despesas em edifícios arrendados
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento de segurança
20
8
5-10
3-4
8-10
4
8-10
59
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
a um período de 3 anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo do exercício em
que são incorridas.
2.6. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E ENTIDADES SOB CONTROLO CONJUNTO (IAS 28 E IAS 31)
Esta rubrica inclui as participações financeiras em empresas nas quais o Banco exerce um controlo efectivo sobre a
sua gestão corrente, de modo a obter benefícios económicos das suas actividades, denominadas “filiais”. Normalmente
o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto.
Estes activos são registados pelo custo de aquisição, sendo objecto de análises de imparidade periódicas.
Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição pelas filiais.
2.7. IMPOSTOS SOBRE LUCROS (IAS 12)
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico
devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou
que apenas serão considerados noutros períodos.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de
diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal,
utilizada na determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis,
enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de
lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou dos
prejuízos fiscais.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da
reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data
de balanço.
De acordo com o Artigo 14.º da Lei das Finanças Locais, os municípios podem deliberar uma derrama anual até ao
limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas
colectivas (IRC).
A derrama estadual é devida pelos sujeitos passivos que apurem um lucro tributável superior a 1.500.000 Euros
sujeito e não isento de IRC. A taxa da derrama estadual em 2012 foi fixada em 3% sobre o valor do lucro tributável
superior a 1.500.000 Euros e até 10.000.000, e em 5% sobre o lucro tributável que exceda 10.000.000 Euros. Em
2013, a taxa de derrama estadual foi fixada em 3% sobre o valor do lucro tributável superior a 1.500.000 Euros e até
7.500.000, e em 5% sobre o lucro tributável que exceda este último valor.
Por outro lado, com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, o Banco passou a estar abrangido pelo
regime de contribuição sobre o sector bancário. A contribuição sobre o sector bancário incide sobre:
a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos próprios de base “Tier I” e complementares
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201360
“Tier II” e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Ao passivo apurado são deduzidos:
• Elementos que segundo as normas de contabilidade aplicáveis sejam reconhecidos como capitais próprios;
• Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de benefício definido;
• Passivos por provisões;
• Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados;
• Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes a operações passivas e;
• Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização.
b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos sujeitos passivos, com
excepção dos instrumentos financeiros derivados de cobertura ou cuja posição em risco se compensa mutuamente.
As taxas aplicáveis às bases de incidência definidas pelas alíneas a) e b) anteriores são actualmente de 0,07% e
0,00030%, respectivamente, em função do valor apurado.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos
casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio. Nestes
casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o re-
sultado do exercício.
2.8. BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS (IAS 19)
As responsabilidades com benefícios aos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios estabelecidos
pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores.
O ATLANTICO Europa não subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho em vigor para o sector bancário, estando
os seus trabalhadores abrangidos pelo Regime Geral de Segurança Social. Por esse motivo, em 31 de Dezembro de
2013, o Banco não tem qualquer responsabilidade por pensões, complementos de reforma ou outros benefícios de
longo prazo a atribuir aos seus trabalhadores.
Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade atribuídos aos trabalhadores pelo seu desempenho, são
reflectidos em “Custos com pessoal” no exercício a que respeitam, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
2.9. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos
passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante
da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data de balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são
apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
As provisões são desreconhecidas quando utilizadas ou quando a obrigação deixa de se observar.
2.10. RECONHECIMENTO DE CUSTOS E PROVEITOS
Os custos e proveitos são reconhecidos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pa-
61
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
gamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios.
Os juros são reconhecidos com base no método da taxa de juro efectiva, que permite calcular o custo amortizado
e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa de juro efectiva é aquela que, sendo utilizada para
descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor
actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.
2.11. COMISSÕES
As comissões recebidas relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros, nomeadamente comissões
cobradas na originação das operações, são reconhecidas como proveitos ao longo do período da operação.
As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de
prestação do serviço, ou de uma só vez, se resultarem da execução de actos únicos.
2.12. OUTROS RENDIMENTOS E RECEITAS OPERACIONAIS
Os rendimentos e receitas operacionais incluem, essencialmente, serviços prestados, nomeadamente, de apoio na
estruturação e montagem de operações de financiamento em regime de subcontratação.
Os rendimentos associados a estes serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica “Outros
resultados de exploração” ao longo do período da prestação do serviço ou, de uma só vez, caso se tratem de actos únicos.
2.13. VALORES RECEBIDOS EM DEPÓSITO
Os valores recebidos em depósito, nomeadamente dos Clientes, encontram se registados ao justo valor em rubricas
extrapatrimoniais.
2.14. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Para efeitos da preparação das demonstrações dos fluxos de caixa, o Banco considera como “Caixa e seus
equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais” e “Disponibilidades em outras
instituições de crédito”.
2.15. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS CRÍTICAS E ASPECTOS JULGAMENTAIS MAIS RELEVANTES NA APLICAÇÃO
DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, foi necessária a realização de estimativas pelo Conselho
de Administração do Banco. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras do Banco incluem
as abaixo apresentadas.
As normas contabilísticas possibilitam, em algumas situações, tratamentos contabilísticos alternativos e os resultados
reportados poderiam ser diferentes caso fossem adoptados tratamentos distintos. É convicção do Conselho de
Administração que os critérios adoptados são os mais apropriados e as demonstrações financeiras apresentam de
forma adequada a posição financeira do Banco em todos os aspectos materialmente relevantes.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201362
Determinação de Impostos sobre Lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pelo Banco com base nas regras definidas pelo
enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente
clara e objectiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do
melhor entendimento dos órgãos responsáveis do Banco sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual
é no entanto susceptível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais.
Adicionalmente, o registo de activos por impostos diferidos é efectuado tendo por base projecções de resultados
futuros elaboradas pelo Conselho de Administração do Banco. No entanto, os resultados reais poderão divergir dos
estimados.
Determinação de Perdas por Imparidade em Activos Financeiros
No que respeita às provisões para crédito a Clientes, contas a receber e garantias e avales prestados, o Banco cumpre
os limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal. No entanto, sempre que considerado necessário, estas provisões
são complementadas de forma a reflectir a estimativa do Banco sobre o risco de incobrabilidade associado aos Clientes.
Esta avaliação é efectuada de forma casuística pelo Banco com base no conhecimento específico da realidade dos
seus Clientes e nas garantias associadas às operações em questão.
2.16. ADOPÇÃO DE NOVAS NORMAS (IAS/IFRS) OU REVISÃO DE NORMAS JÁ EMITIDAS
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas pela União Europeia e com aplicação obrigatória
nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013, foram adoptadas pela primeira vez no exercício
findo em 31 de Dezembro de 2013:
IFRS 13 – MENSURAÇÃO AO JUSTO VALOR - A IFRS 13 proporciona uma fonte de orientação acerca da mensuração
do justo valor, substituindo disposições que se encontravam dispersas em várias IFRS. Define justo valor como o
preço pelo qual uma transacção ordenada de venda de um activo ou de transferência de um passivo seria concretizada
entre participantes de mercado na data de balanço. A norma foi aplicada prospectivamente pelo Banco, não tendo a sua
aplicação impactos significativos na mensuração dos seus activos e passivos.
IAS 1 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (APRESENTAÇÃO DOS ITEMS DO OUTRO
RENDIMENTO INTEGRAL) - As alterações à IAS 1 apenas tiveram impacto na apresentação da Demonstração do
Rendimento Integral, separando os itens que poderão vir a ser reclassificados para a demonstração dos resultados
e os itens que não irão ser reclassificados para a demonstração dos resultados.
IAS 12 – EMENDA (RECUPERAÇÃO DE ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS) - Esta emenda fornece uma presunção
de que a recuperação de propriedades de investimento mensuradas ao justo valor de acordo com a IAS 40 será re-
alizada através da venda. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013.
IAS 19 – EMENDA (PLANOS DE PENSÕES DE BENEFÍCIOS DEFINIDOS) (2011) - Esta emenda vem introduzir algumas
alterações relacionadas com o relato sobre os planos de benefícios definidos, nomeadamente: (i) os ganhos/perdas
actuariais passam a ser reconhecidos na totalidade em reservas (deixa de ser permitido o método do “corredor”); (ii)
passa a ser aplicada uma única taxa de juro à responsabilidade e aos activos do plano. A diferença entre o retorno real
dos activos do fundo e a taxa de juro única é registada como ganhos/perdas actuariais; (iii) os gastos registados em
resultados correspondem apenas ao custo do serviço corrente e aos gastos líquidos com juros. A norma é aplicável
nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013.
63
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
IFRS 7 – EMENDA (2011) - Esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível de instrumentos financeiros,
nomeadamente informações relativamente àqueles sujeitos a acordos de compensação e similares. A norma é
aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013.
As alterações às normas acima referidas não tiveram impactos significativos nas demonstrações financeiras apresentadas.
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos
futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, adoptadas pela União Europeia:
IFRS 10 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS - Esta norma vem estabelecer os requisitos relativos
à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes
aspectos, a norma IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas e a SIC 12 – Consolidação – Entidades
com Finalidade Especial. Esta norma introduz um novo efeito de controlo que implica a avaliação do poder, da exposição
à variabilidade nos retornos e a ligação entre ambos. Um investidor controla uma investida quando esteja exposto (ou
tenha direitos) à variabilidade nos retornos provenientes do seu envolvimento com a investida e possa apoderar-se dos
mesmos através do poder detido sobre a investida (controlo de facto). A norma é aplicável nos exercícios económicos
iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.
IFRS 11 – ACORDOS CONJUNTOS - Esta norma substitui a IAS 31 – Empreendimentos Conjuntos e a SIC 13 – Entidades
Controladas Conjuntamente – Contribuições Não Monetárias por Empreendedores e vem eliminar a possibilidade de
utilização do método de consolidação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos. A
norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.
IFRS 12 – DIVULGAÇÕES SOBRE PARTICIPAÇÕES NOUTRAS ENTIDADES - Esta norma vem estabelecer um novo
conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades não consolidadas.
A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.
IAS 27 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEPARADAS (2011) - Esta emenda vem restringir o âmbito de aplicação
da IAS 27 às demonstrações financeiras separadas. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou
após 1 de Janeiro de 2014.
IAS 28 – INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E ENTIDADES CONJUNTAMENTE CONTROLADAS (2011) - Esta emenda
vem garantir a consistência entre a IAS 28 – Investimentos em Associadas e as novas normas adoptadas, em particular a
IFRS 11 – Acordos Conjuntos. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.
IAS 32 – EMENDA (2011) - Esta emenda vem clarificar determinados aspectos da norma devido à diversidade na
aplicação dos requisitos de compensação. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de
Janeiro de 2014. O Banco não procedeu à aplicação antecipada de qualquer destas normas ou interpretações nas
demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
Adicionalmente, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram ainda emitidas as seguintes normas,
interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, as quais não foram
ainda adoptadas pela União Europeia:
IFRS 9 – Instrumentos financeiros (emitida em 2009 e alterada em 2010 e 2013) - A IFRS 9 (2009) introduziu novos
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201364
requisitos para a classificação e mensuração de activos financeiros. A IFRS 9 (2010) introduziu requisitos adicionais
relacionados com passivos financeiros. A IFRS 9 (2013) introduziu a metodologia da cobertura. O IASB tem
presentemente um projecto em curso para proceder a alterações limitadas à classificação e mensuração contidas na
IFRS 9 e novos requisitos para lidar com a imparidade de activos financeiros.
Os requisitos da IFRS 9 (2009) representam uma mudança significativa dos actuais requisitos previstos na IAS 39,
no que respeita aos activos financeiros. A norma contém duas categorias primárias de mensuração de activos
financeiros: custo amortizado e justo valor.
IFRS 9 (2010) introduz um novo requisito aplicável a passivos financeiros designados ao justo valor, por opção,
passando a impor a separação da componente de alteração de justo valor que seja atribuível ao risco de crédito da
entidade e a sua apresentação em Outro Rendimento Integral, ao invés de resultados.
A IFRS 9 (2013) introduziu novos requisitos para a contabilidade de cobertura que alinha esta de forma mais próxima
com a gestão de risco.
A data em que a IFRS 9 se torna efectiva não se encontra ainda estabelecida mas será determinada quando as fases
em curso ficarem finalizadas.
O Banco está a efectuar uma avaliação do impacto da adopção das normas e interpretações acima referidas na
preparação das demonstrações financeiras.
3. NOTAS
3.1. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica DEPÓSITOS À ORDEM NO BANCO DE PORTUGAL inclui os depósitos constituídos para satisfazer as exigências do
Sistema de Reservas Mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem
a 1% (2% até 18 de Janeiro de 2012) dos depósitos e títulos de dívida com prazo até 2 anos, excluindo destes os depósitos
e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais.
227.869
5.843.873
6.071.742
2013 2012
Caixa
Depósitos à ordem no banco de portugal
181.652
11.970.226
12.151.878
65
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.2. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRéDITO
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
3.3. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as rubricas de ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E PASSIVOS
FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO respeitam à reavaliação positiva e negativa dos derivados,
respectivamente.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as operações acima referidas encontram-se valorizadas de acordo com os
critérios descritos na Nota 2.3. f). Naquela data, o montante nocional e o valor contabilístico dos instrumentos
financeiros derivados apresentam a seguinte desagregação:
2013
2013
2012
2012
Depósitos à ordem
Outras disponibilidades
Depósitos à ordem
Disponibilidade sobre instituições de Crédito no País
Disponibilidade sobre instituições de Crédito no estrangeiro
1.677.863
33.498
1.711.361
1.950.135
1.950.135
3.661.496
10.192.056
16.676
10.208.732
21.349.730
21.349.730
31.558.462
2013 2012
Montantenocional (1)
Montantenocional (1)
Valor de balanço Valor de balançoActivos ActivosPassivos Passivos
Mercado de balcão (OTC)
Swaps de divisas
Operações cambiais a prazo
Operações cambiais
Compradas
vendidas (2)
52.228.954
-
4.517.732
4.252.732
8.670.464
60.899.418
44.642
-
33.038
-
33.038
77.680
(194.680)
-
-
(31.192)
(31.192)
(225.872)
-
64.175.383
-
-
-
64.175.383
-
-
-
-
-
-
-
(826.821)
-
-
-
(826.821)
(1) no caso dos swaps e forwards foram considerados os valores activos
(2) Correspondente a derivados embutidos em depósitos de Clientes
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201366
A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 por prazos
residuais apresenta o seguinte detalhe:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, todas as operações com instrumentos financeiros derivados foram contratual-
izadas com instituições financeiras, com excepção dos derivados embutidos.
3.4. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Em 31 de Dezembro de 2013 esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2012 esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, de acordo com a análise efectuada pelo Banco, não foram identificados títulos
com imparidade.
2013 2012
<= 3 meses
<= 3 mesesTotal Total
> 3 meses<= 6
meses
> 3 meses<= 6
meses
> 6 meses<= 1 ano
> 6 meses<= 1 ano
Mercado de balcão (OTC)
Swaps de divisas
Operações cambiais a prazo
Operações cambiais
Compradas
vendidas (2)
50.828.954
-
-
-
-
50.828.954
-
64.175.383
-
-
-
64.175.383
1.400.000
-
-
-
-
1.400.000
-
-
-
-
-
-
-
-
4.417.732
4.252.732
8.679.464
8.670.464
-
-
-
-
-
-
52.228.954
-
4.417.732
4.252.732
8.670.464
60.899.418
64.175.383
-
-
-
-
64.175.383
Instrumentos de Divida
Obrigações de emissores publicos nacionais
Obrigações de emissores publicos estrangeiros
Obrigações e papel comercial de outros emissores nacionais
Divida não subordinada
Obrigações de outros emissores estrangeiros
Divida não subordinada
91.400
155.247.250
35.318.064
25.126.482
215.783.196
2.714
1.755.679
-
209.603
1.967.996
-
(129.697)
-
(89.449)
(219.146)
759
1.001.539
46.338
632.333
1.680.969
101.609
157.486.540
24.814.403
25.613.088
208.015.640
JurosMais-Valia
(Nota 3.20)
Valor deaquisição
Valor de balanço /
justo valor
Menos-Valia(Nota 3.20)
Instrumentos de Divida
Obrigações de emissores publicos nacionais
Obrigações de emissores publicos estrangeiros
Obrigações e papel comercial de outros emissores nacionais
Divida não subordinada
Obrigações de outros emissores estrangeiros
Divida não subordinada
9.610.792
121.372.400
36.667.424
16.349.456
184.000.072
55.703
1.953.052
5.742
466.866
2.481.363
-
-
(2.876)
-
(2.876)
417.084
1.526.119
263.288
455.360
2.661.851
10.083.579
124.851.571
36.933.578
17.271.628
189.140.410
JurosMais-Valia
(Nota 3.20)
Valor deaquisição
Valor de balanço /
justo valorMenos-Valia(Nota 3.20)
67
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.5. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRéDITO
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição:
As APLICAÇÕES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (excluindo juros a receber), em vigor em 31 de Dezembro
de 2013 e 2012, apresentavam um prazo de vencimento residual com a seguinte estrutura:
Em 31 de Dezembro de 2013, as aplicações a prazo eram remuneradas a uma taxa média de 0,44%.
2013
2013
2013
2012
2012
2012
Aplicações a curto prazo
Juros a receber
Aplicações a curto prazo
Outras aplicações
Juros a receber
Imparidades para risco país (Nota 3.15)
Aplicações em Outras Instituições de Crédito no País
Aplicações em Outras Instituições de Crédito no Estrangeiro
62.596.014
9.135
62.605.149
2.564.256
-
68
2.564.324
-
2.564.324
65.169.473
86.107.790
3.952
86.111.742
362.555
109.062
174
471.791
(30.876)
440.915
86.552.657
Até três meses
De seis a doze meses
62.096.014
500.000
62.596.014
85.879.407
700.000
86.579.407
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201368
3.6. CRéDITO A CLIENTES
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
Crédito
Interno
Empresas
Descobertos em depósitos à ordem
Cartões de crédito
Contas correntes caucionadas
Outros fins
particulares
Descobertos em depósitos à ordem
Cartões de crédito
Contas correntes caucionadas
Outros fins
Ao Exterior
Empresas
Descobertos em depósitos à ordem
Cartões de crédito
Contas correntes caucionadas
Outros fins
particulares
Descobertos em depósitos à ordem
Cartões de crédito
Outros fins
Créditos e juros vencidos
Juros e comissões associadas ao custo amortizado
Juros a receber
Comissões a receber
Receitas com rendimento diferido
Imparidades (Nota 3.15)
Para crédito e juros vencidos
para risco país
9
-
14.256.218
20.206.977
164
9.239
489.372
254.583
23
1.380
-
7.917.521
-
34.084
6.403.290
212.931
49.785.791
424.769
7.735
(326.697)
105.807
(21.015)
(460.140)
(481.155)
49.410.443
223
9.001
17.414.235
20.888.822
3
19.436
510.000
858.836
1.844
(520)
1.000.000
26.196.325
32.286
80.226
7.104.765
102.982
74.218.464
932.003
47.172
(460.101)
519.074
(37.378)
(691.395)
(728.773)
74.008.765
2013 2012
69
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, cerca de 17.316 mEuros e 10.750 mEuros de créditos concedidos a Clientes,
respectivamente, encontravam-se colaterizados com penhores de depósitos a prazo no Banco.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica de CRÉDITO E JUROS VENCIDOS apresentava a seguinte antiguidade:
O movimento ocorrido nas provisões e nas imparidades nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é
apresentado na Nota 3.15.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os 5 maiores Clientes representavam cerca de 48% e 55% da totalidade da
carteira de crédito, respectivamente.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os prazos residuais de vencimento do CRÉDITO A Clientes (excluindo crédito e juros
vencidos, juros e comissões associadas ao custo amortizado) apresentam a seguinte estrutura:
Crédito
Crédito
Antiguidade do vencido
Antiguidade do vencido
Vencido
Vencido
Vincendo
Vincendo
Total
Total
Provisão associada ao vencido
Provisão associada ao vencido
Até 30 dias
De 30 a 60 dias
De 61 a 180 dias
De 181 a 365 dias
Até 30 dias
De 30 a 60 dias
31 Dezembro 2013
31 Dezembro 2012
991.424
985.565
365
-
1.977.354
450.000
4.547.522
4.997.522
315
19.452
6.259
11.352
37.378
31
20.984
21.015
31.538
30.764
25.560
15.120
102.982
3.086
209.845
212.931
1.022.962
1.016.329
25.925
15.120
2.080.336
453.086
4.757.367
5.210.453
Até três meses
De três meses a um ano
De um ano a cinco anos
Mais de cinco anos
4.444.151
24.168.753
20.959.956
-
49.572.860
21.982.034
14.895.136
6.073.867
31.164.445
74.115.482
2013 2012
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201370
A composição da carteira de CRÉDITO A Clientes, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, por sectores de actividade é
a seguinte:
Valor %Crédito vencido
Garantias PrestadasCrédito sobre Clientes 131 Dezembro 2013
Total Valor %
Residentes
particulares
Actividades imobiliárias
Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação
de veículos Automóveis e Motociclos
Construção
Actividades de Informação e de Comunicação
Actividades de Consultoria, Científicas, Técnicas e
Similares
Indústrias transformadoras
Actividades de Saúde humana e Apoio Social
Actividades Administrativas e dos Serviços de Apoio
Actividades Financeiras e de Seguros
produção e distribuição de electricidade, gás e água
Não residentes
particulares
Actividades imobiliárias
Actividades de Consultoria, Científicas, Técnicas
e Similares
Actividades Financeiras e de Seguros
Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação
de veículos Automóveis e Motociclos
Construção
Actividades de Saúde humana e Apoio Social
Total Crédito
1 exclui juros a receber e comissões associadas ao custo amortizado
1.388.286
9.214.576
8.234.819
10.151.548
6.400.000
1.739.511
80.000
200.000
238.294
1.690.977
362.555
7.217.276
17.783.339
8.300.281
1.000.000
114.020
-
-
74.115.482
42.796
-
31.538
-
-
-
-
-
-
-
-
28.648
-
-
-
-
-
-
102.982
1.431.082
9.214.576
8.266.357
10.151.548
6.400.000
1.739.511
80.000
200.000
238.294
1.690.977
362.555
7.245.924
17.783.339
8.300.281
1.000.000
114.020
-
-
74.218.464
1,9
12,4
11,1
13,7
8,6
2,3
0,1
0,3
0,3
2,3
0,5
9,8
24,0
11,2
1,3
0,2
-
-
100,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2.731.280
-
-
631.756
31.347
-
535.066
608.875
14.400
4.552.724
-
-
-
-
-
-
-
-
-
60,0
-
-
13,9
0,7
-
11,8
13,4
0,3
100,0
Residentes
particulares
Actividades imobiliárias
Construção
Serviços prestados às empresas
Indústrias alimentares
Actividades recreativas, culturais e desportistas
Agricultura, silvicultura, caça e pesca
Saúde e acção social
Não residentes
particulares
Actividades imobiliárias
Serviços prestados às empresas
Actividades financeiras
Indústrias alimentares
Total Crédito
753.358
12.492.331
7.907.099
5.873.787
589.986
4.600.000
-
3.000.000
6.437.374
4.547.540
3.370.005
-
1.380
49.572.860
-
-
-
3.085
-
-
-
-
209.846
-
-
-
212.931
753.358
12.492.331
7.907.099
5.873.787
593.071
4.600.000
-
3.000.000
6.437.374
4.757.386
3.370.005
-
1.380
49.785.791
1,5
25,1
15,9
11,8
1,2
9,2
-
6,0
12,9
9,6
6,8
-
-
100,0
-
-
-
-
478.960
-
131.670
-
-
-
197.059
-
807.689
-
-
-
-
56,3
-
16,3
-
-
-
24,4
-
100,0
Valor %Crédito vencido
Garantias PrestadasCrédito sobre Clientes 131 Dezembro 2012
Total Valor %
71
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.7 OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
O movimento ocorrido na rubrica de OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013
foi o seguinte:
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, as aquisições ocorridas nas rubricas de DESPESAS EM EDIFÍCIOS
ARRENDADOS E MOBILIÁRIO E MATERIAL corresponderam, essencialmente, a obras efectuadas no edifício sede do
Banco e compra do respectivo mobiliário.
Valor bruto
Amortizações Valor líquido
Imóveis
Despesas em edíficos arrendados
Equipamento
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento de segurança
Outro equipamento
Activos tangíveis em curso
Imóveis
Despesas em edíficos arrendados
Equipamento
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento de segurança
Activos tangíveis em curso
Aquisições
Amortizações do exercício
Transferências
Transferências Saldo em 31.12.12
Saldo em 31.12.13
Saldo em 31.12.12
3.893.020
875.072
81.070
5.094
13.023
266.355
28.682
-
1.269.296
5.162.316
517
5.162.833
420.702
73.733
1.096
22.232
14.928
-
71.237
1.289
184.515
605.217
3.762
608.979
(234.447)
(12.260)
-
-
-
(141.355)
(3.468)
-
(157.083)
(391.530)
-
(391.530)
-
-
-
-
3.762
-
517
-
4.279
4.279
(4.279)
-
4.079.275
936.545
82.166
27.326
31.713
125.000
96.968
1.289
1.301.007
5.380.282
-
5.380.282
Saldo em 31.12.13
Saldo em 31.12.12
295.424
239.792
7.786
4.378
4.613
137.607
5.923
-
400.099
695.523
-
695.523
201.398
105.398
9.009
5.137
3.159
42.882
6.097
169
171.761
373.159
-
373.159
(234.447)
(1.898)
-
-
-
(120.594)
(1.662)
-
(124.154)
(358.601)
-
(358.601)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
262.375
343.202
16.795
9.515
7.772
59.895
10.358
169
447.706
710.081
-
710.081
3.597.596
635.280
73.284
716
8.410
128.748
22.759
-
869.197
4.466.793
517
4.467.310
3.816.900
593.343
65.371
17.811
23.941
65.105
86.610
1.120
853.301
4.670.201
-
4.670.201
Saldo em 31.12.13
Alienaçõese abates
Alienaçõese abates
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201372
O movimento ocorrido na rubrica de OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de Dezembro de
2012 foi o seguinte:
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, as aquisições ocorridas nas rubricas de DESPESAS EM EDIFÍCIOS
ARRENDADOS E MOBILIÁRIO E MATERIAL corresponderam, essencialmente, a obras efectuadas na sede do Banco
e compra do respectivo mobiliário.
Imóveis
Despesas em edíficos arrendados
Equipamento
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento de segurança
Activos tangíveis em curso
Imóveis
Despesas em edíficos arrendados
Equipamento
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Material de transporte
Equipamento de segurança
Activos tangíveis em curso
3.344.487
3.344.487
434.707
72.530
-
-
125.000
16.418
648.655
3.993.142
517
3.993.659
242.648
242.648
60.651
2.730
1.074
1.628
63.984
1.845
131.912
374.560
-
374.560
314.085
314.085
-
-
-
-
-
-
-
314.085
(314.085)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
234.448
234.448
447.710
8.540
5.094
13.023
141.355
12.264
627.986
862.434
314.085
1.176.519
52.776
52.776
185.570
5.056
3.304
2.985
73.623
4.078
274.616
327.392
-
327.392
181.672
181.672
262.140
3.484
1.790
10.038
67.732
8.186
353.370
535.042
314.085
849.127
3.893.020
3.893.020
875.072
81.070
5.094
13.023
266.355
28.682
1.269.296
5.162.316
517
5.162.833
295.424
295.424
239.792
7.786
4.378
4.613
137.607
5.923
400.099
695.523
-
695.523
3.597.596
3.597.596
635.280
73.284
716
8.410
128.748
22.759
869.197
4.466.793
517
4.467.310
-
-
(7.345)
-
-
-
-
-
(7.345)
(7.345)
-
(7.345)
-
-
(6.429)
-
-
-
-
-
(6.429)
(6.429)
-
(6.429)
Valor bruto
Aquisições Transferências Saldo em 31.12.12
Saldo em 31.12.11
Alienaçõese abates
Amortizações Valor líquido
Amortizações do exercício Transferências Saldo em
31.12.11Saldo em
31.12.12Saldo em
31.12.11Saldo em
31.12.12Alienações
e abates
73
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.8 ACTIVOS INTANGÍVEIS
O movimento ocorrido nas rubricas de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de Dezembro de
2013 foi o seguinte:
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, as aquisições ocorridas nos ACTIVOS INTANGÍVEIS dizem respeito,
essencialmente, ao investimento que o Banco está a efectuar nos seus sistemas de informação.
Activos intangíveis
Software
Outros activos intangíveis
Activos intangíveis em curso
Activos intangíveis
Software
Outros activos intangíveis
Activos intangíveis em curso
Activos intangíveis
Software
Outros activos intangíveis
Activos intangíveis em curso
126.710
-
126.710
73.190
199.900
279.500
-
279.500
-
279.500
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
34
-
34
-
34
1.309.886
170.500
1.480.386
73.190
1.553.576
1.183.176
170.500
1.353.676
-
1.353.676
1.033.962
72.100
1.106.062
-
1.106.062
754.428
72.100
826.528
-
826.528
275.924
98.400
374.324
73.190
447.513
428.748
98.400
527.148
-
527.148
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Valor bruto
Aquisições Transferências Saldo em 31.12.13
Saldo em 31.12.12
Alienaçõese abates
Amortizações
Amortizações do exercício Transferências RegularizaçõesSaldo em
31.12.12Saldo em
31.12.13Alienações
e abates
Valor líquido
Saldo em 31.12.12
Saldo em 31.12.13
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201374
O movimento ocorrido nas rubricas de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de Dezembro de
2012 foi o seguinte:
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, as aquisições ocorridas nos ACTIVOS INTANGÍVEIS dizem respeito,
essencialmente, ao investimento que o Banco está a efectuar nos seus sistemas de informação e à aquisição da
marca ATLÂNTICO.
Activos intangíveis
Software
Outros activos intangíveis
Activos intangíveis em curso
Activos intangíveis
Software
Outros activos intangíveis
Activos intangíveis em curso
Activos intangíveis
Software
Outros activos intangíveis
Activos intangíveis em curso
77.591
98.400
175.991
-
175.991
360.953
-
360.953
-
360.953
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.105.585
72.100
1.177.685
-
1.177.685
393.475
72.100
465.575
-
465.575
712.110
-
712.110
-
712.110
1.183.176
170.500
1.353.676
-
1.353.676
754.428
72.100
826.528
-
826.528
428.748
98.400
527.148
-
527.148
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Valor bruto
Aquisições Transferências Saldo em 31.12.12
Saldo em 31.12.11
Alienaçõese abates
Amortizações
Amortizações do exercício Transferências RegularizaçõesSaldo em
31.12.11Saldo em
31.12.12Alienações
e abates
Valor líquido
Saldo em 31.12.11
Saldo em 31.12.12
75
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.9 INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E ENTIDADES SOB CONTROLO CONJUNTO
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o investimento em empresas filiais registado pelo seu custo de aquisição,
corresponde a:
A Atlântico Europa Capital Lux Co foi constituída em 30 de Julho de 2010, encontrando-se em fase inicial de actividade.
O aumento ocorrido em 2013 na rubrica INVESTIMENTOS EM FILIAIS corresponde à realização de suprimentos na
empresa participada.
Em 31 de Dezembro de 2012, os principais dados financeiros da empresa filial são como se seguem:
3.10 ACTIVOS POR IMPOSTOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, estas rubricas têm a seguinte composição:
O detalhe e o movimento da rubrica de ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS são apresentados na Nota 3.27.
Atlântico Europa Capital Lux Co
Entidade
Atlântico Europa Capital Lux Co
Activo
299.064
Capital próprio
22.854
100 100 1.074.383
1.074.383
315.000
315.000
Sede
Luxemburgo
Lucro/ (Prejuízo)
(13.254)
2013 2012
Activos por impostos correntes
IRC a recuperar
Outros
Activos por impostos diferidos
Por prejuízos fiscais
139.347
122.015
261.362
125.810
125.810
387.172
-
22.936
22.936
964.946
964.946
987.882
Participação Efectiva (%) Custo de Aquisição
2013 20132012 2012
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201376
3.11 OUTROS ACTIVOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2013 o saldo da rubrica de provisões para “DEVEDORES E OUTRAS APLICAÇÕES” refere-se a
uma provisão constituída pela totalidade do montante a receber de um Cliente por prestação de serviços de assessoria
financeira.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o saldo da rubrica OUTROS DEVEDORES DIVERSOS pode ser resumida como
segue:
Devedores e outras aplicações
Cauções
Outros devedores diversos
Imparidades (Nota 3.15)
Devedores e outras aplicações
Outros rendimentos a receber
por serviços bancários prestados
Despesas com encargo diferido
Rendas
Seguros
Outras
Outras operações a regularizar
Operações activas a regularizar
Outros devedores diversos
Entidades relacionada:
banco privado Atlântico
Atlântico Europa SGpS
Atlântico Europa Capital
Outras
Adiantamentos por conta de investimentos financeiros a realizar
Contas a receber por serviços prestados de assessoria financeira
Outros devedores diversos
561.500
7.593.785
8.155.285
(117.873)
8.037.412
37.511
37.511
116.196
112.584
35.898
264.678
16.058
16.058
8.355.659
617.361
5.528.292
6.145.653
-
6.145.653
-
-
-
114.778
95.425
75.049
285.252
-
-
6.430.905
4.324.297
390.749
21.822
718.367
2.016.361
122.189
7.593.785
3.892.507
302.799
17.410
668.911
500.938
145.727
5.528.292
2013
2013
2012
2012
(Montantes expressos em Euros)
77
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.12 RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
Os depósitos mantidos junto do Banco de Portugal, no âmbito da tomada de fundos junto do Banco Central Europeu
são garantidos por penhor de títulos cujo valor nominal ascende a, aproximadamente, 115.000.000 Euros e 127.000.000
Euros em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, respectivamente.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a totalidade dos RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS aprentavam prazos residuais
inferior a 3 meses.
3.13 RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRéDITO
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
Recursos de bancos centrais
Depósitos
Juros a pagar
Recursos de outros bancos centrais
Depósitos
Juros a pagar
Recursos de Instituições de crédito no país
Depósitos a prazo e outros recursos
Juros a pagar
Recursos de Instituições de crédito no estrangeiro
Depósitos a prazo e outros recursos
Juros a pagar
130.000.000
12.361
130.012.361
36.255.529
9.970
36.265.499
166.277.860
13.885.207
34.542
13.919.749
94.382.080
187.894
94.569.974
108.489.723
127.000.000
32.583
127.032.583
-
-
-
127.032.583
3.823.050
1.600
3.824.650
54.510.445
213.778
54.724.223
58.548.873
2013
2013
2012
2012
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201378
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os prazos residuais dos RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
(excluindo juros a pagar), apresentavam a seguinte estrutura:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os RECURSOS A PRAZO eram remunerados à taxa de juro média de 2,06% e
1,72%, respectivamente.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO inclui saldos com
partes relacionadas no montante de 41.883.778 Euros e 11.126.287 Euros, respectivamente.
3.14. RECURSOS DE Clientes E OUTROS EMPRéSTIMOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os prazos residuais dos recursos de Clientes e outros empréstimos (excluindo
juros a pagar), apresentavam a seguinte estrutura:
Em 31 de Dezembro de 2013, os DEPÓSITOS A PRAZO eram remunerados à taxa de juro média de 1,94%.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, cerca de 37% e 52% do total de Depósitos de Clientes encontravam-se
concentrados em cinco Clientes.
2013
2013
2013
2012
2012
2012
Até três meses
De três meses a um ano
De um ano a cinco anos
Mais de cinco anos
56.454.103
43.218.184
3.400.000
5.195.000
108.267.287
28.409.507
26.347.713
3.576.275
-
58.333.495
Depósitos à ordem
Depósitos a prazo
Operações de venda com acordo de recompra
Cheques e ordens a pagar
Juros a pagar
40.137.358
54.794.645
724.482
99.603
236.208
95.992.296
30.919.730
56.844.407
-
-
548.031
88.312.168
Até três meses
De três meses a um ano
De um ano a cinco anos
Mais de cinco anos
71.195.665
22.665.669
1.894.754
95.756.088
63.469.712
23.971.292
323.133,0
87.764.137
79
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.15 PROVISÕES E IMPARIDADES
O movimento ocorrido nas PROVISÕES e nas IMPARIDADES durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013
foi o seguinte:
O movimento ocorrido nas PROVISÕES e IMPARIDADES durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 foi
o seguinte:
3.16 PASSIVOS POR IMPOSTOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
Crédito Concedido
Riscos Gerais de Crédito
Riscos Op. fora de balanço
Imparidades
Risco país
Crédito a Clientes
Aplicações em Instituições de Crédito
Crédito e juros vencidos
Devedores e outras aplicações
539.819
842.991
1.382.810
296.844
30.876
39.367
117.873
484.960
1.867.770
-
-
-
-
-
-
-
-
-
791.989
838.388
1.630.377
691.395
30.876
37.378
117.873
877.522
2.507.899
302.310
-
302.310
460.140
-
21.015
-
481.155
783.465
-
-
-
(1)
-
-
-
(1)
(1)
(50.140)
(4.603)
(54.743)
(65.588)
-
(23.004)
-
(88.592)
(143.335)
Provisões
Crédito Concedido
Riscos Gerais de Crédito
Imparidades
Risco país
Crédito e juros vencidos
392.829
392.829
356.912
21.015
377.927
770.756
-
-
-
-
-
-
164.733
164.733
271.626
-
271.626
436.359
302.310
302.310
460.140
21.015
481.155
783.465
-
-
1
-
1
1
(255.252)
(255.252)
(168.399)
-
(168.399)
(423.651)
Passivos por impostos correntes
Estimativa de imposto a pagar
Tributação autónoma
Passivos por impostos diferidos
por diferenças temporárias
429.832
89.885
519.717
480.934
1.000.651
102.800
72.311
175.111
656.799
831.910
2013 2012
Reforços
Reforços
Transferências
Transferências
Saldos em31.12.12
Saldos em31.12.11
Saldos em31.12.13
Saldos em31.12.12
Reposiçõese anulações
Reposiçõese anulações
Outrosmovimentos
Outrosmovimentos
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201380
3.17 OUTROS PASSIVOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2013, o saldo da rubrica ENCARGOS A PAGAR – POR GASTOS COM PESSOAL inclui 155.125
Euros correspondente a parte do prémio do exercício de 2012 cujo pagamento será diferido durante 3 anos, conforme
política de remunerações em vigor.
Em 31 de Dezembro de 2013 a rubrica CREDORES DIVERSOS – Fornecedores Conta Corrente inclui um saldo de
833.877 Euros com o Banco Privado Atlantico, S.A.
Credores e outros recursos
Sector público Administrativo
IvA a pagar
Retenção de impostos na fonte
Contribuições para a Segurança Social
Cobranças por conta de terceiros
Credores diversos
Fornecedores conta corrente
Encargos a pagar
por gastos com pessoal
por gastos gerais administrativos
Outras contas de regularização
Operações passivas a regularizar
50.466
124.287
79.281
333
207.884
462.251
944.350
-
944.350
-
470.336
470.336
1.876.937
2013 2012
81.534
141.879
109.434
333
1.365.761
1.698.941
1.530.804
218.504
1.749.308
150.005
150.055
3.598.254
81
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.18. CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2013 o Banco dispunha de uma linha de crédito intradiário não utilizada junto do Banco de
Portugal no valor de 1.000.000 Euros.
Garantias prestadas e outros passivos eventuais
Garantias e avales prestados
Créditos documentários
Garantias recebidas
Compromissos Assumidos por Terceiros
Linhas de crédito irrevogáveis
Responsabilidades por prestação de serviços
por depósito e guarda de valores
Serviços prestados por terceiros
Titulos da carteira de Clientes
Titulos da carteira própria
Operações cambiais e instrumentos derivados
Mercado de balcão (OTC)
Swaps de divisas
Compra
venda
Operações cambiais à vista
Compra
venda
Operações cambiais a prazo
Compra
venda
Opções cambiais
Compradas
4.552.724
29.309.253
33.861.977
91.240.927
8.578.377
8.578.377
98.106.650
98.106.650
98.106.650
215.783.196
313.889.846
52.228.954
52.386.556
104.615.510
10.000.435
9.998.717
19.999.152
-
-
-
4.417.732
124.614.662
807.689
5.158.476
5.966.165
44.097.519
2.271.314
2.271.314
35.841.053
35.841.053
35.841.053
184.000.072
219.841.125
-
-
-
10.680.815
10.679.466
21.360.281
64.175.383
65.000.000
129.175.383
-
150.535.664
(m Euros)
2013 2012
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201382
3.19 CAPITAL E OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a ESTRUTURA ACCIONISTA do Banco é a seguinte:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o capital social do Banco é representado por 50.000.000 de acções com um
valor nominal de 1 Euro, totalmente subscritas e realizadas.
3.20. RESERVAS DE REAVALIAÇÃO, OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2013, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
Conforme deliberado na Assembleia Geral de 24 de Abril de 2013, o resultado líquido do exercício de 2012, no
montante 701.084 Euros foi aplicado da seguinte forma:
• 70.108 Euros, correspondentes a 10% do resultado foi afecto à rubrica de “Reservas Legais”;
• 630.976 Euros correspondentes a 90% do resultado foi afecto à rubrica de “Resultados Transitados”.
De acordo com a legislação em vigor, o Banco deverá destinar uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos
apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até um limite igual ao valor do capital social ou ao
somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. A reserva legal não está disponível
para distribuição, excepto em caso de liquidação do Banco, podendo apenas ser utilizada para aumentar o capital social
ou para compensar prejuízos, após esgotadas as demais reservas.
Reservas de reavaliação
Outras reservas
Resultados transitados
1.267.916
70.108
(3.441.589)
(2.103.565)
1.821.688
-
(4.072.565)
(2.250.877)
2013 2012
Atlântico Europa SGpS S.A. 50.000.000
50.000.000
50.000.000
50.000.000
50.000.000
50.000.000
50.000.000
50.000.000
100%
100%
100%
100%
2013 2012
% %Montante MontanteNº de Acções Nº de AcçõesEntidade
83
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Reservas de reavaliação
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe da rubrica de “Reservas de reavaliação” é como se segue:
3.21 MARGEM FINANCEIRA
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Reservas de reavaliação
Reservas resultantes da valorização ao justo valor de activos financeiros,
disponíveis para venda (Nota 3.4)
Instrumentos de dívida
Títulos
Reservas por impostos diferidos
Resultantes da valorização ao justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
Impostos diferidos activos (Nota 3.10)
Impostos diferidos passivos (Nota 3.16)
1.748.850
1.748.850
(480.934)
-
(480.934)
1.267.916
2.478.487
2.478.487
-
(656.799)
(656.799)
1.821.688
2013 2012
Juros e Rendimentos Similares
Disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Activos financeiros ao justo valor através de resultados
Activos financeiros disponíveis para venda
Activos financeiros detidos até à maturidade
Juros e Encargos Similiares
Recursos de bancos centrais
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Disponibilidades
Margem Financeira
10.671
11.203
414.727
4.172.058
-
6.890.093
-
11.498.752
(184.829)
(1.781.249)
(885.990)
(240)
(2.852.308)
8.646.444
27.872
-
1.035.778
2.507.076
2.208
2.174.583
3.200.090
8.947.607
(394.835)
(649.698)
(1.453.821)
(67)
(2.498.421)
6.449.186
2013 2012
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201384
3.22 RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica COMISSÕES RECEBIDAS – POR OPERAÇÕES
REALIZADAS POR CONTA DE TERCEIROS refere-se, essencialmente, a comissões cobradas pela assessoria na
montagem e estruturação da aquisição de uma participação de capital.
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica COMISSÕES RECEBIDAS – POR OPERAÇÕES DE
CRÉDITO inclui o montante de 374.200 Euros e 214.191 Euros, respectivamente, referentes a comissões de abertura
de crédito.
3.23 RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Comissões Recebidas
por garantias prestadas
por serviços prestados
Transferência de valores
Operações de crédito
Depósito e guarda de valores
Anuidades
por operações realizadas por conta de terceiros
Outras comissões recebidas
Comissões pagas
por compromissos assumidos por terceiros
por serviços bancários prestados por terceiros
Outras comissões pagas
400.243
96.915
447.772
116.428
600
118.465
217.749
1.398.172
(4.267)
(29.527)
(116.812)
(150.606)
1.247.566
105.046
50.516
322.439
37.245
-
358.511
54.830
928.587
-
(28.712)
(83.509)
(112.221)
816.366
Ganhos e perdas em operações financeiras
Ganhos e perdas de reavaliação cambial
Ganhos e perdas em activos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados
Ganhos e perdas em activos financeiros disponíveis para venda
Ganhos e perdas em activos financeiros disponíveis até à maturidade
2.711.883
(2.124.604)
5.930.284
-
6.517.563
1.662.938
(826.821)
584.434
265.000
1.649.551
2013
2013
2012
2012
85
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.24 OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o saldo da rubrica OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
respeita, essencialmente, à remuneração obtida pelo Banco nos serviços prestados em regime de subcontratação
ao Banco Privado Atlântico (Angola), S.A. na estruturação, montagem e implementação de operações na área da
Banca de Investimento.
Em 31 de Dezembro de 2013 o saldo da rubrica “OUTROS ENCARGOS E GASTOS OPERACIONAIS” respeita essencialmente
a um serviço prestado pelo Privado Atlântico (Angola), S.A..
3.25 CUSTOS COM O PESSOAL
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o NúMERO DE EFECTIVOS AO SERVIÇO DO BANCO, distribuído pelas respectivas
categorias profissionais, era o seguinte:
Outros rendimentos de exploração
Ganhos em activos não financeiros
Outras receitas operacionais
Outros encargos de exploração
Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos
Quotizações e donativos
Perdas em activos financeiros
Impostos indirectos
Outros encargos e gastos operacionais
1.013
4.429.134
4.430.147
(34.244)
(6.070)
(24.676)
(40.686)
(1.016.920)
(1.122.596)
3.307.551
-
3.333.842
3.333.842
(41.958)
(2.720)
-
(6.196)
(34)
(50.908)
3.284.934
2013 2012
2013
2013
2012
2012
Remunerações dos orgãos de gestão e fiscalização
Remunerações a empregados
Encargos sociais obrigatórios
Outros custos com o pessoal
534.450
4.690.096
990.292
256.134
6.470.972
604.693
3.166.400
722.797
173.503
4.667.393
Administradores
Quadros superiores
Quadros técnicos e administrativos
3
20
75
98
4
17
52
73
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201386
3.26 GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
O saldo da rubrica RENDAS E ALUGUERES inclui as rendas do contrato de arrendamento do edifício sede do Banco.
A renda anual actual ascende a cerca de 1.350 mEuros, actualizada de acordo com o nível de inflação. Este contrato
foi celebrado em Setembro de 2012 e tem prazo inicial 20 anos, renovável por períodos iguais ou sucessivos de dois
anos se não for denunciado pelas partes, e pode ser resolvido a partir do 10º ano.
Os honorários totais facturados e a facturar pelo Revisor Oficial de Contas, relativos ao exercício de 2013, ascenderam
a 62.839 Euros, sendo detalhados conforme se segue:
Gastos Gerais Administrativos
Com fornecimentos
Água, energia e combustíveis
Material de consumo corrente
publicações
Material de limpeza e higiene
Outros fornecimentos e serviços de terceiros
Com Serviços
Consultoria
Rendas e alugueres
Comunicações
Deslocações, estadas e representações
publicidade e edição de publicações
Segurança, vigilância e limpeza
Informações
Conservação e Reparação
SIbS
Formação
Auditoria externa
Informática
Seguros
Serviços judiciais, contencioso e notariado
Mão de obra eventual
Transportes
Estudos e Consultas
Outros serviços de terceiros
84.746
47.094
30.196
2.086
43.115
1.783.854
1.742.388
996.742
929.743
423.858
234.612
209.372
138.377
82.436
77.854
62.839
48.329
28.923
24.267
11.742
-
-
170.474
7.173.047
43.851
78.946
7.366
2.540
35.419
1.633.769
1.073.046
873.906
667.573
63.406
98.513
221.026
46.292
87.616
32.321
84.500
5.838
34.855
17.379
-
3.303
1.599
86.789
5.199.853
2013 2012
Revisão Legal das Contas Anuais
Outros serviços de garantia de fiabilidade
29.705
33.134
62.839
2013
87
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
3.27 IMPOSTO SOBRE OS LUCROS
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico
devido a ajustamentos resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão
considerados noutros períodos contabilísticos. As principais situações geradoras desses ajustamentos estão relacio-
nadas com as Provisões, nomeadamente: (i) no âmbito do artigo 35º-A do Código de IRC não são aceites como cus-
to fiscal do exercício as provisões para risco específico e risco-país no que respeita a créditos cobertos por direitos
reais sobre bens imóveis, e (ii) de acordo com as disposições do artigo 34º do Código de IRC, não são consideradas
como custo fiscal as provisões para riscos gerais de crédito.
Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, nos exercícios de 2013 e 2012, podem ser apresentados
como segue:
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2013 e 2012 pode ser demonstrada
como segue:
Impostos correntes do exercício
Estimativa de imposto a pagar
Tributação autónoma
Contribuição para o sector bancário
Correcções de exercícios anteriores
Impostos diferidos
Prejuízos fiscais reportáveis reconhecidos / (utilizados)
Alteração da taxa de imposto
(429.832)
(89.884)
(128.209)
(22.407)
(670.332)
(828.196)
(10.940)
(839.136)
1.509.468
(102.800)
(72.311)
(98.793)
(26.475)
(300.379)
(248.710)
-
(248.710)
(549.089)
Resultado antes de impostos
Imposto apurado com base na taxa nominal
Imparidades e provisões para crédito
Contribuição para o sector bancário
Derrama estadual
Tributação autónoma
Correcções de exercícios anteriores
Imposto corrente de exercícios anteriores
Reintegrações não aceites fiscalmente
Efeito da alteração de taxa nos impostos diferidos
Outros custos e proveitos não tributáveis
Benefícios fiscais (criação líquida de emprego)
-
26,50%
5,17%
3,47%
2,37%
2,43%
0,68%
0,61%
0,57%
0,30%
0,35%
-1,62%
40,82%
-
26,50%
4,13%
7,90%
-
5,78%
2,90%
2,12%
1,07%
-
1,40%
-7,88%
43,92%
3.698.011
979.973
191.313
128.209
87.511
89.884
25.088
22.407
20.909
10.940
13.060
(59.826)
1.509.468
1.250.173
331.296
51.687
98.533
-
72.311
36.219
26.475
13.340
-
17.501
(98.533)
549.089
2013 2012
Valor ValorTaxa de Imposto Taxa de Imposto
2013 2012
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201388
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades
fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a segurança social), excepto quanto a exercícios de reporte
de prejuízos fiscais, em que o prazo de caducidade é de seis anos. Deste modo, as declarações fiscais do Banco relativas
aos anos de 2009 a 2013 poderão vir a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções.
A recuperabilidade dos activos por impostos diferidos encontra-se suportada por um plano de negócios elaborado
pelo Conselho de Administração, de acordo com o qual o Banco irá gerar lucro tributável suficiente para recuperar
a totalidade dos activos por impostos diferidos por prejuízos fiscais nos prazos legalmente definidos.
Em 31 de Dezembro de 2013, os prejuízos fiscais reportáveis gerados pelo Banco que deram origem a ACTIVOS POR
IMPOSTOS DIFERIDOS podem ser utilizáveis como se segue:
Os prejuízos fiscais reportáveis podem ser utilizados nos quatro exercícios subsequentes (seis anos para prejuízos fiscais
gerados antes de 2010). Contudo, a dedução dos prejuízos fiscais a efectuar em cada exercício não pode exceder 75% (70%
a partir de 2014) do respectivo lucro tributável, podendo o remanescente ser utilizado até ao final do prazo de reporte.
4. ENTIDADES RELACIONADAS (IAS 24)
SALDOS COM ENTIDADES RELACIONADAS
Nos termos da IAS 24, são consideradas partes relacionadas do Banco, a Atlântico Europa SGPS, S.A. e suas participadas,
o Banco Privado Atlântico (Angola), S.A. e os titulares de Órgãos Sociais do Banco, que se discriminam abaixo:
CONSELhO DE ADMINISTRAÇÃO
Carlos José da Silva
Baptista Muhongo Sumbe (renunciou em 31/12/2013)
André Navarro (renunciou em 24/03/2014)
Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha (nomeado em 12/02/2014)
Augusto Costa Ramiro Baptista
Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho
Isménio Macedo (em funções até 23/04/2013)
CONSELhO FISCAL
Mário Jorge Carvalho de Almeida
Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto (nomeado em 24/04/2013)
Maria Cândida de Carvalho Peixoto (nomeada em 24/04/2013)
João Maria Francisco Wanassi (em funções até 23/04/2013, suplente desde 24/04/2013)
Mário Jorge de Faria da Cruz (em funções até 23/04/2013)
Nuno Pedro da Silva do Carmo Vaz (suplente até 23/04/2013, não exercendo quaisquer funções desde 24/04/2013)
Ano de Reporte
Ano limitede utilização
Prejuízofiscal
2009
2010
2011
2015
2014
2015
(1.264.156)
(2.151.472)
(1.438.996)
(316.039)
(537.868)
(233.939)
(1.087.846)
-
-
125.810
125.810
316.039
537.868
359.749
1.213.656
Activo porImposto Diferido
Valor utilizadoValor autilizar
89
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Em 31 de Dezembro de 2013, o balanço e a demonstração do rendimento integral incluem os seguintes saldos com
entidades relacionadas:
31 Dezembro 2013
Activos
Crédito a Clientes (Nota 3.6)
Investimentos em filiais associadas e entidades
sob controlo conjunto
Outros activos (Nota 3.11)
Passivos
Recursos de outras instituições de crédito (Nota 3.13)
Recursos de Clientes e outros empréstimos (Nota 3.14)
Outros passivos (Nota 3.17)
Capital próprio
Capital (Nota 3.19)
Proveitos
Juros e rendimentos similares (Nota 3.21)
Rendimentos de serviços e comissões (Nota 3.22)
Outros resultados de exploração (Nota 3.24)
Custos
Juros e gastos similares (Nota 3.21)
Custos com pessoal (Nota 3.25)
Outros resultados de exploração (Nota 3.24)
Extrapatrimoniais
Créditos documentários (Nota 3.18)
Depósito e guarda de valores (Nota 3.18)
-
-
4.324.297
4.324.297
41.883.788
-
833.877
42.717.665
-
-
6.680
144.863
2.845.771
2.997.314
214.014
-
1.002.654
1.216.668
20.378.029
-
20.378.029
-
-
390.749
390.749
-
-
-
-
50.000.000
50.000.000
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
21.822
21.822
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.074.383
-
1.074.383
-
31.143
31.143
-
-
-
-
290
-
290
-
-
-
-
-
-
-
1.264
-
10.308
11.572
-
1.883.054
-
1.883.054
-
-
296
3.358
-
3.654
-
534.450
-
534.450
-
1.630.317
1.630.317
1.264
1.074.383
4.747.176
5.822.823
41.883.788
1.914.197
833.877
44.631.862
50.000.000
50.000.000
6.976
148.511
2.845.771
3.001.258
214.014
534.450
1.002.654
1.751.118
20.378.029
1.630.317
22.008.346
BPA S.A.Atlântico
EuropaSGPS, S.A.
AtlânticoEuropa Capital
SGPS, S.A.
AtlânticoEuropa Capital
LUX, S.A.R.LOrgãos Sociais Total
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201390
Em 31 de Dezembro de 2012, o balanço e a demonstração do rendimento integral incluem os seguintes saldos com
entidades relacionadas:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as remunerações pagas aos membros dos órgãos sociais encontram-se discriminadas
no Relatório de Gestão.
As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado à respectiva data.
-
-
-
17.410
17.410
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
315.000
-
315.000
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2.564.324
-
-
3.892.507
6.456.831
11.286.127
-
11.286.127
-
-
27.233
48.413
53.766
2.853.583
2.982.995
302.380
-
302.380
197.059
2.144.156
-
2.341.215
2.564.324
17.311
315.000
4.272.818
7.169.453
11.286.127
3.079.986
14.366.113
50.000.000
50.000.000
28.115
51.875
62.920
2.853.583
2.996.493
358.361
604.693
963.054
197.059
2.144.156
969.760
3.310.975
-
-
-
302.799
302.799
-
-
-
50.000.000
50.000.000
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
17.311
-
60.102
77.413
-
3.079.986
3.079.986
-
-
882
3.462
9.154
-
13.498
55.981
604.693
660.674
-
-
969.760
969.760
31 Dezembro 2012
Activos
Aplicações em instituições de crédito
(Nota 3.4)
Crédito a Clientes (Nota 3.6)
Investimentos em filiais, associadas e
entidades sob controlo conjunto
Outros activos (Nota 3.11)
Passivos
Recursos de outras instituições de crédito
(Nota 3.13)
Recursos de Clientes e outros empréstimos
(Nota 3.14)
Capital Próprio
Capital (Nota 3.19)
Proveitos
Juros e rendimentos similares (Nota 3.21)
Rendimentos de serviços e comissões (Nota 3.22)
Resultados de reavaliação cambial (Nota
3.24)
Outros resultados de exploração (Nota
3.24)
Custos
Juros e gastos similares (Nota 3.21)
Custos com pessoal (Nota 3.25)
Extrapatrimoniais
Garantias e avales prestadas (Nota 3.18)
Créditos documentários (Nota 3.18)
Depósito e guarda de valores (Nota 3.18)
BPA S.A.Atlântico
EuropaSGPS, S.A.
AtlânticoEuropa Capital
SGPS, S.A.
AtlânticoEuropa Capital
LUX, S.A.R.LOrgãosSociais Total
91
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
5. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS
POLÍTICAS DE GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS INERENTES À ACTIVIDADE DO BANCO
A gestão dos riscos financeiros acompanha a cadeia de valor do Banco, tendo como base a definição prévia de
um perfil de risco aprovado pelo seu Conselho de Administração do Banco que estabelece limites de exposição
e níveis de tolerância, tendo em conta a estratégia definida e a regulamentação em vigor, suportando e direc-
cionando um primeiro nível de gestão do risco ao nível das áreas comerciais.
Este primeiro nível de gestão do risco é depois complementado, na aceitação do risco, pela actividade da Di-
recção de Risco que, de forma independente e assegurando as boas práticas de segregação de funções, analisa
as diferentes exposições, considerando o risco que lhes está inerente, e avalia os potenciais impactos sobre os
níveis de liquidez e solvabilidade do Banco.
De forma complementar, é realizada uma monitorização permanente e sistemática da actividade, identificando
os factores de risco internos e externos que se revelem significativos e mensurando potenciais efeitos negativos
que estes possam originar no balanço do Banco.
Procurando dar resposta aos requisitos de reporte identificados ao nível dos princípios das IFRS 7 referentes
a instrumentos financeiros, procede-se de seguida a uma descrição mais detalhada dos principais riscos finan-
ceiros da actividade do Banco: risco de crédito, risco de liquidez e risco de mercado, expondo-se de que forma
estes são geridos e monitorizados. Complementa-se esta divulgação com um subcapítulo específico sobre a
valorização a justo valor do balanço do Banco.
RISCO DE CRéDITO
O risco de crédito representa a possibilidade de ocorrerem perdas no valor do activo do Banco, em consequência
do incumprimento das obrigações contratuais, por motivos de insolvência ou incapacidade de pessoas singulares ou
colectivas de honrar os compromissos estabelecidos.
O Banco tem processos internos que possibilitam a identificação, avaliação, acompanhamento e controlo permanen-
te do risco de crédito, abrangendo os diferentes factores de risco que se revelam significativos para a actividade da
instituição, o que assegura uma gestão do risco efectiva quer ao nível individual, por operação, quer ao nível global
da carteira de crédito.
Esta abordagem de gestão do risco de crédito tem-se revelado adequada, na medida em que não existe histórico
de incumprimento nas operações com o Banco, verificando-se apenas situações pontuais e materialmente pouco
relevantes de crédito vencido, que são rapidamente saneadas através de uma acção coordenada na identificação
dessas situações e na sua resolução no contacto com os Clientes.
QUALIDADE DE CRéDITO DOS ACTIVOS FINANCEIROS SEM INCUMPRIMENTOS OU IMPARIDADE
O processo de avaliação de risco de crédito acompanha diferentes partes da cadeia de valor do Banco, iniciando-se
ao nível das áreas comerciais, através de uma análise cuidada do cliente e da operação à luz das políticas de con-
cessão de crédito e do perfil de risco definidos para o Banco, periodicamente revistos e actualizados.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201392
Caso a operação seja viável e o respectivo nível de risco seja considerado adequado, é elaborada uma proposta
que é submetida para apreciação da Direcção de Risco, que emite um parecer independente e devidamente funda-
mentado com base nos critérios de avaliação estabelecidos e formalizados na sua política e manuais operacionais.
Tendo por base os elementos identificados, a decisão final sobre a aprovação das operações é realizada ao nível do
Comité de Crédito.
A posterior monitorização e acompanhamento do crédito concedido é responsabilidade da Direcção de Risco. Para
isso, são utilizados um conjunto de mecanismos e ferramentas de controlo e de mensuração do risco que permitem
proceder a uma análise permanente dos Clientes e respectivas operações no sentido de detectar sinais de alerta que
permitam identificar, de forma atempada, situações de potencial incumprimento que possam impactar a actividade
regular do Banco. Neste contexto, a Direcção de Risco realiza, entre outras, as seguintes actividades:
• Monitorização da adequação dos limites à capacidade creditícia dos Clientes e às suas necessidades de finan-
ciamento;
• Monitorização dos créditos concedidos a contrapartes, a Grupos Económicos ou a determinados países procu-
rando assim identificar situações de concentração excessiva do risco;
• Acompanhamento das contrapartes financeiras e revisão da adequação dos limites de exposição definidos;
• Acompanhamento do comportamento global e individual da carteira de crédito e identificação de potenciais
necessidades de reforço das garantias constituídas;
• Monitorização da execução dos termos e condições dos contratos de crédito;
• Monitorização do cumprimento das condições inerentes a covenants incluídas nos contratos de crédito, asse-
gurando a prossecução das acções necessárias no caso do seu incumprimento;
• Revisão periódica da notação de risco dos Clientes;
• Monitorização e reavaliação de garantias e colaterais associados às operações em carteira e análise do seu nível
de cobertura;
• Identificação de situações que evidenciem alterações à capacidade de reembolso dos Clientes e sua posterior
monitorização;
• Proposta e implementação de medidas de prevenção e de acções correctivas;
• Avaliação da eficácia e performance das medidas de prevenção, planos de intervenção rápida e acções correc-
tivas desenvolvidas.
93
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Em 31 de Dezembro de 2013, a exposição máxima ao risco de crédito, por tipo de instrumento financeiro, tinha a
seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2012, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, pode ser
resumida da seguinte forma:
No âmbito da actividade de concessão de crédito, em função da tipologia e do nível de risco de cada operação, o
Banco impõe requisitos específicos aos Clientes para a constituição de garantias. Considerando as operações em
carteira em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, (excluindo juros e comissões associadas ao custo amortizado e pro-
visões e imparidades) a distribuição por tipo de garantia recebida era a seguinte:
2013
2012
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Total do Activo
Extrapatrimoniais
Garantias e avales prestados
Linhas de crédito não utilizadas
Créditos documentários
-
-
-
(30.876)
(728.773)
(759.649)
66.378
88.406
768.820
923.604
163.955
-
-
-
-
(481.155)
(481.155)
-
-
(302.310)
12.151.878
31.558.462
208.015.640
86.552.657
74.008.765
412.287.402
4.619.102
8.666.783
30.078.073
43.363.958
455.651.360
6.071.742
3.661.496
189.140.410
65.169.473
49.410.443
313.453.564
5.966.165
2.271.314
321.388.733
12.151.878
31.558.462
77.680
208.015.640
86.583.533
74.737.538
413.124.731
4.552.724
8.578.377
29.309.253
42.440.354
455.565.085
6.071.742
3.661.496
189.140.410
65.169.473
49.891.598
313.934.719
5.966.165
2.271.314
321.691.043
Activos
Activos
Provisões eImparidades
Provisões eImparidades
Valor contabilístico líquido
Valor contabilístico líquido
Valor contabilístico bruto
Valor contabilístico bruto
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Total do Activo
Extrapatrimoniais
Garantias prestadas
Linhas de crédito não utilizadas
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201394
A carteira própria do Banco, composta por títulos de dívida, é também monitorizada de forma continuada no âmbito
da gestão do risco de crédito.
Em 31 de Dezembro de 2013, a distribuição por nível de rating, considerando a classificação dos títulos emitida pela
Standard & Poor’s, era a seguinte:
RISCO DE LIQUIDEZ
O risco de liquidez representa a possibilidade de a Instituição não poder satisfazer as suas responsabilidades quando
estas se tornam exigíveis, por incapacidade de realizar os seus activos em tempo útil ou de aceder a financiamentos
externos em quantidade e a custos razoáveis.
O Banco tem processos internos para gestão do risco de liquidez que possibilitam a sua identificação, avaliação e
controlo diário, contemplando procedimentos específicos para o acompanhamento dos vencimentos contratualizados
das várias operações que compõem o seu balanço.
A implementação destes procedimentos é da responsabilidade da Direcção de Risco, que é igualmente responsável
pela produção de informação de gestão sobre o tema e pela sua posterior disponibilização, não apenas ao Conselho
de Administração do Banco, mas também às áreas cuja actividade se encontra exposta ao risco de liquidez.
Além desta monitorização diária, o Banco promove também, a realização do Comité ALCO onde, entre outros temas,
o risco de liquidez é analisado e avaliado de forma pormenorizada.
Origem Rating Externo (S & P)
Colateral financeiro
Colateral real - hipotecário
Colateral real - não hipotecário
Garantia pessoal - prestada por estado ou Instituição Financeira
Garantia pessoal - prestada por empresa ou particular
Outras garantias
Sem garantias
AAA to AA-
A+ to A-
bbb+ to bb-
b+ to b-
< b
N/D
23.890.600
11.719.190
6.916.337
441.551
12.052.066
8.492.575
10.706.145
74.218.464
22.510.295
10.605.953
3.000.000
163.956
4.600.000
5.655.689
3.249.900
49.785.791
-
-
152.412.720
5.296.027
-
31.431.663
189.140.410
-
-
184.066.606
-
-
22.268.064
206.334.670
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
32%
16%
9%
1%
16%
11%
14%
100%
45%
21%
6%
0%
9%
11%
7%
100%
2013
2013
2012
2012
Montante Montante
ExposiçãoExposição
Origem
ImparidadeImparidade
% %
95
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Em 31 de Dezembro de 2013, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros (não incluindo os juros a receber e as comissões
associadas ao custo amortizado) apresentavam a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2012, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros (não incluindo os juros a
receber e as comissões associadas ao custo amortizado) apresentavam a seguinte composição:
Activo
Caixa e disponibilidade em bancos centrais
Disponibilidade em outras instituições de
crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Total do Activo
Passivo
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros ao justo valor através
de resultados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Total do Passivo
Gap de liquidez
Gap de liquidez Cumulativo
12.151.878
31.558.462
-
-
-
183.767
43.894.107
-
-
13.765.284
40.361.779
54.127.063
(10.232.956)
(10.232.956)
-
-
35.140
15.868.064
85.879.407
21.870.904
123.653.515
166.255.529
194.680
42.688.819
30.833.886
239.972.914
(116.319.399)
(126.552.355)
-
-
42.540
6.500.850
700.000
14.895.136
22.138.526
-
31.192
43.218.184
22.665.669
65.915.045
(43.776.519)
(170.328.874)
12.151.878
31.558.462
77.680
206.334.670
86.579.407
74.218.464
410.920.561
166.255.529
225.872
108.267.287
95.756.088
370.504.776
40.415.785
-
-
-
-
178.456.956
-
6.093.315
184.550.271
-
-
3.400.000
1.894.754
5.294.754
179.255.517
8.926.643
-
-
-
5.508.800
-
31.175.342
36.684.142
-
-
5.195.000
-
5.195.000
31.489.142
40.415.785
2013
2012
De 3 mesesa 1 ano
De 3 mesesa 1 ano
Até 3 meses
Até 3 meses
Maisde 5 anos
Maisde 5 anos
À vista
À vista
De 1 anoa 5 anos
De 1 anoa 5 anos
Total
Total
Activo
Caixa e disponibilidade em bancos centrais
Disponibilidade em outras instituições de
crédito
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Outros Activos
Total do Activo
Passivo
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros ao justo valor através
de resultados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Total do Passivo
Gap de liquidez
Gap de liquidez Cumulativo
6.071.742
3.661.496
-
-
44.900
-
9.778.138
-
-
577.824
30.942.332
31.520.156
(21.742.018)
(21.742.018)
-
-
46.710.690
64.460.270
4.399.251
-
115.570.211
127.000.000
826.821
27.831.683
32.527.380
188.185.884
(72.615.673)
(94.357.691)
-
-
7.798.390
700.000
24.378.600
-
32.876.990
-
-
26.347.713
23.971.292
50.319.005
(17.442.015)
(111.799.706)
6.071.742
3.661.496
189.140.410
65.160.270
49.785.791
-
313.819.709
127.000.000
826.821
58.333.495
87.764.137
273.924.453
39.895.256
-
-
-
134.631.330
-
6.640.386
-
141.271.716
-
-
3.576.275
323.133
3.899.408
137.372.308
25.572.602
-
-
-
-
14.322.654
-
14.322.654
-
-
-
-
-
14.322.654
39.895.256
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201396
A alocação das operações às bandas temporais nos mapas acima apresentados teve em consideração a maturidade
residual de cada operação. Não se incluíram os fluxos de caixa contratuais projectados referentes aos juros associa-
dos aos activos e passivos financeiros do Banco.
RISCO DE MERCADO
O risco de mercado representa a possibilidade de existir uma depreciação no valor de instrumentos financeiros orig-
inada por variações nas condições de mercado e nos preços desses mesmos instrumentos.
O conceito de risco de mercado que engloba não apenas o risco de mercado normalmente associado à variação dos
preços dos instrumentos financeiros, com impacto directo na valorização das posições do balanço, mas também
o risco proveniente de movimentos nas taxas de câmbio inerente às posições cambiais geradas pela existência de
instrumentos financeiros denominados em diferentes moedas – risco cambial – e o risco proveniente de movimentos
nas taxas de juro resultando de desfasamentos no montante, nas maturidades ou nos prazos de refixação das taxas
de juro observados nos instrumentos financeiros com juros a receber e a pagar – risco de taxa de juro.
Para qualquer uma destas categorias, o Banco incorpora processos de gestão do risco específicos que estabele-
cem a realização de iniciativas periódicas de monitorização da evolução dos factores de risco significativos e de
reporte de potenciais impactos que sejam avaliados e mensurados. Para o efeito, o Banco estabeleceu mecanismos
de quantificação do risco que lhe permitem efectuar uma monitorização diária do risco de mercado e incluir temas
específicos, sempre que se justifique, ao nível dos comités de Crédito e ALCO.
RISCO CAMBIAL
Os saldos em diferentes divisas e as transacções efectuadas em moeda estrangeira são diariamente monitorizados
e controlados pela Direcção de Mercados Financeiros, pela Direcção de Contabilidade e Controlo de Gestão e pela
Direcção de Risco.
A moeda estrangeira com maior expressão no balanço do Banco é o dólar norte-americano, sendo residual a ex-
posição cambial e as transacções efectuadas noutras divisas.
97
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Em 31 de Dezembro de 2013, os instrumentos financeiros do Banco apresentavam a seguinte composição por moeda,
por rubrica de balanço:
Em 31 de Dezembro de 2012, os instrumentos financeiros do Banco apresentavam a seguinte composição por moeda,
por rubrica de balanço:
Activo
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Outros Elementos do Activo
Total do Activo
Passivo
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Outros Elementos do passivo
Total do Passivo
Total do Capital próprio
Total do Passivo + Capital Próprio
25.777
27.329.135
10.296
8.672.005
58.482.911
32.043.381
59.376
126.622.881
36.265.499
10.202
74.630.000
63.560.465
(47.974.876)
126.491.290
-
126.491.290
11.886
611.981
-
-
2.398.961
-
687
3.023.515
-
-
438.605
2.468.580
116.328
3.023.513
-
3.023.513
12.151.878
31.558.462
77.680
208.015.640
86.552.657
74.008.765
15.146.312
427.511.394
166.277.860
225.872
108.489.723
95.992.296
6.247.773
377.233.524
50.277.870
427.511.394
12.114.215
3.617.346
67.384
199.343.635
25.670.785
41.965.384
15.086.249
297.864.998
130.012.361
215.670
33.421.118
29.963.251
54.106.321
247.718.721
50.277.870
297.996.591
Dólares Norte Americanos
Dólares Norte Americanos
OutrasMoedas
OutrasMoedas
Total
Total
Euros
Euros
Moeda
Moeda
Activo
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Outros Elementos do Activo
Total do Activo
Passivo
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros ao justo valor através de resultados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Outros Elementos do passivo
Total do Passivo
Total do Capital próprio
Total do Passivo + Capital Próprio
86.683
5.228.986
-
39.267.058
18.863.676
592.577
64.038.979
-
-
50.527.740
72.993.568
-
123.521.309
-
123.521.309
593
139.802
-
-
-
895
141.290
-
-
151.199
-
-
151.199
-
151.199
6.071.742
3.661.496
189.140.410
65.169.473
49.410.443
12.728.245
326.181.809
127.032.583
826.821
58.548.873
88.312.168
3.011.157
277.731.602
48.450.207
326.181.809
5.984.467
(1.707.292)
189.140.410
25.902.415
30.546.767
12.134.773
262.001.540
127.032.583
826.821
7.869.934
15.318.600
3.011.157
154.059.095
48.450.207
202.509.302
2013
2012
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 201398
RISCO DE TAXA DE JURO
A gestão do risco de taxa de juro tem como objectivo minimizar o impacto de potenciais variações das taxas de juro
nos resultados do Banco.
Na definição de produtos e na contratação de operações é tido em linha de conta o perfil de maturidades do balanço
do Banco, procurando alcançar-se um equilíbrio ao nível dos prazos contratualizados e das taxas e indexantes
considerados, no sentido de adequar os spreads a propor face aos custos de financiamento incorridos pelo Banco.
Adicionalmente, na monitorização do risco de taxa de juro, é avaliada a forma como variações no valor das taxas
impactam o valor económico do balanço do Banco ou a sua margem de juros.
Em 31 de Dezembro de 2013, de acordo com a metodologia utilizada na Instrução 19/2005 do Banco de Portugal,
uma deslocação paralela da curva de rendimentos de 200 p.b. teria um impacto na situação líquida de -6.59% e um
impacto acumulado de 9,55% da Margem de Juros, considerando que se exclui da análise os recursos do Banco
Central Europeu e os respectivos investimentos dados como colateral.
A gestão deste risco é igualmente um dos principais temas abordados no Comité ALCO, sendo esse o principal fórum
de decisão sobre iniciativas de mitigação ou de alinhamento de estratégia na gestão do risco de taxa de juro.
Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro
Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro até um ano
Fundos próprios
Margem de juros
Impacto na situação líquida/Fundos próprios
Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro até um anoem percentagem da margem de Juros
-3.007
826
45.608
8.646
-6,59%
9,55%
99
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
Em 31 de Dezembro de 2013, a exposição ao risco de taxa de juro (excluindo juros a receber e a pagar e comissões
associadas ao custo amortizado) apresentava a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2013, a exposição ao risco de taxa de juro (excluindo juros a receber e a pagar e comissões
associadas ao custo amortizado) apresentava a seguinte composição:
Activo
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Total do Activo
Passivo
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros ao justo valor através de resultados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Total do Passivo
GAP
-
-
-
2.500.000
-
69.180.970
71.680.970
-
-
-
4.475.136
4.475.136
67.205.834
12.151.878
31.558.462
77.680
203.834.670
86.579.407
4.962.038
339.164.135
166.255.529
225.872
94.502.003
51.021.450
312.004.854
27.159.281
-
-
-
-
-
75.456
75.456
-
-
13.765.284
40.259.502
54.024.786
(53.949.330)
12.151.878
31.558.462
77.680
206.334.670
86.579.407
74.218.464
410.920.561
166.255.529
225.872
108.267.287
95.756.088
370.504.776
40.415.785
Activo
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Total do Activo
Passivo
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros ao justo valor através de resultados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de Clientes e outros empréstimos
Total do Passivo
GAP
6.071.742
3.661.496
189.140.410
65.160.270
49.785.791
313.819.709
127.000.000
826.821
58.333.495
87.764.137
273.924.453
39.895.256
-
-
5.296.027
-
49.740.891
55.036.918
-
-
10.975.982
7.591.703
18.567.685
36.469.233
6.071.742
3.661.496
183.844.383
65.160.270
44.900
258.782.791
127.000.000
826.821
47.357.513
80.172.435
255.356.769
3.426.022
2013
TaxaVariável
TaxaFixa
Sem taxa Total
2012
TaxaVariável
TaxaFixa Total
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013100
JUSTO VALOR
Na determinação do justo valor dos instrumentos financeiros, o Banco recorre sempre que possível a cotações de
mercado. Nos casos em que não existe preço de mercado, o justo valor é calculado com recurso a modelos baseados
em determinados pressupostos que dependem do funcionamento dos instrumentos financeiros a valorizar. Em situações
excepcionais, quando não é possível determinar de forma fiável o justo valor, os activos são valorizados ao custo histórico
e sujeitos a testes de imparidade.
Relativamente à determinação do justo valor dos activos e passivos financeiros do Banco, importa realçar as seguintes
considerações:
• “Caixa e disponibilidades em Bancos centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”: dado o
carácter de curto prazo destes activos, entende-se que o valor contabilístico é uma razoável estimativa do seu
justo valor;
• “Aplicações e recursos de outras instituições de crédito” e “Recursos de Bancos Centrais”: o apuramento do justo
valor pressupõe que as operações são liquidadas nas datas de vencimento e são actualizados os “cash-flows”,
utilizando a curva de taxas formada nos últimos dias do ano. Tendo em conta as maturidades das operações
e o tipo de taxa de juro aplicada, o Banco considera que a diferença entre o justo valor e o valor contabilístico
daquelas operações não é significativa;
• “Crédito a Clientes”, o Banco considera que, uma vez que as operações de crédito em carteira são recentes, e
uma vez que não existe histórico de incumprimento ou uma ocorrência significativa de situações de crédito
vencido, a diferença entre o justo valor e o valor contabilístico não é significativa;
• “Recursos de Clientes e outros empréstimos”: para os depósitos com prazo inferior a um ano, assume-se o valor
contabilístico como uma razoável estimativa do justo valor. As operações em carteira com prazos superiores a
um ano não representam um peso materialmente significativo.
Em 31 de Dezembro de 2013 o justo valor dos instrumentos financeiros detidos pelo Banco foi aprovado como segue:
Conforme disposto na IFRS 13, os instrumentos financeiros estão mensurados de acordo com os seguintes níveis de
valorização:
• Nível 1: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com cotações disponíveis (não ajustadas) em mercados
activos e com cotações executáveis divulgados por entidades fornecedoras de preços de transacções em mercados
líquidos.
Instrumentos Financeiros Valorizados ao Justo Valor
Tipo de Instrumento financeiro
Activos
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Passivos
Passivos financeiros detidos para negociação
Activosvalorizadosao custo deaquisição
-
24.768.064
-
77.680
206.334.670
225.872
-
-
-
Cotações em mercado
Activo(Nível 1)
77.680
181.566.606
225.872
Dados de mercado
(Nível 2)
-
-
-
Outros(Nível 3) Total
Técnicas de valorização baseadas em:
101
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
• Nível 2: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização considerando
maioritariamente parâmetros e variáveis observáveis no mercado. Inclui ainda instrumentos valorizados tendo
por base cotações indicativas fornecidas por contribuidores externos ao Banco.
• Nível 3: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização considerando
parâmetros ou variáveis não observáveis no mercado e com impacto significativo na valorização do instrumento
e preços fornecidos por entidades terceiras cujos parâmetros utilizados não são observáveis no mercado.
No quadro, os activos valorizados ao custo de aquisição correspondem essencialmente a operações de papel
comercial (Nota 3.4), para as quais, dado o reduzido prazo das operações, a diferença entre o justo valor e o valor
contabilístico não é significativa.
6. FUNDOS PRÓPRIOS
Fundos Próprios
Total Fundos Próprios
Fundos Próprios Base
Capital Realizado
Outros Instrumentos Equiparáveis a Capital
Resultados do ano anterior
Resultados provisórios do Exercício em curso
Activos intangíveis
Diferenças de reavaliação de activos financeiros
Impostos diferidos activos não aceites
Fundos Próprios Complementares - Upper Tier 2
Fundos Próprios de Referência para limites de Grandes Riscos
Requisitos para Fundos Próprios
Requisitos Risco de Crédito - Método padrão
Instituições e Carteira própria
Empresas
Carteira de Retalho
Outros Elementos
Risco de Liquidação
Requisitos de Fundos próprios para riscos de posição,
cambiais e mercadorias
Requisitos de Fundos próprios para Risco Operacional
Activos Ponderados
Rácio de Requisito de Fundos Próprios
Tier I
Tier II
2009
17.925
17.885
18.000
1.250
-
(1.175)
(190)
-
-
40
17.885
1.070
804
424
317
-
64
0
0
265
13.370
134,1%
133,8%
0,2%
2011
45.215
45.215
50.000
-
(2.670)
(1.403)
(712)
-
-
0
45.215
9.799
8.315
6.733
1.425
90
67
156
253
1.075
122.488
36,9%
36,9%
0,0%
18.818
18.759
18.000
4.000
(1.175)
(1.495)
(572)
-
-
59
18.818
1.400
1.101
566
418
41
76
30
4
265
17.499
107,5%
107,2%
0,3%
2010
44.435
44.435
50.000
-
(4.073)
0
(527)
2.478
(965)
0
44.435
10.837
9.389
1.794
7.001
237
357
0
209
1.239
133.465
32,8%
32,8%
0,0%
2012
46.050
46.050
50.000
-
(3.371)
0
(448)
1.268
(131)
0
46.050
14.293
11.966
2.534
8.668
348
417
0
339
1.988
178.667
25,8%
25,8%
0,0%
2013
(m Euros)
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013102
PARECER DA AUDITORIA
BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA
IV
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013103
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013104
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013105
BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
V
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013106
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013107
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013108
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013109
RELATÓRIO SOBRE GOVERNODO ATLANTICO EUROPA
BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA
VI
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013110
I. INTRODUÇÃO
RELATÓRIO DE GOVERNO INTERNO 2013
O presente relatório refere-se à estrutura e práticas de governo interno do Banco Privado Atlântico – Europa,
S.A., instituição de crédito portuguesa, com sede na Av. da Liberdade, 259, em Lisboa, adiante simplesmente
designada ATLANTICO Europa ou Banco.
O ATLANTICO Europa encontra-se sujeito a normas vinculativas e recomendações sobre o governo das sociedades
constantes dos seguintes instrumentos:
• Código das Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de Setembro
• Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de
Dezembro
• Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro
• Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho de 2009, sobre regime sancionatório no sector financeiro e política de remuneração
das entidades de interesse público
• Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, sobre política de remunerações
• Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008, sobre o sistema de controlo interno
• EBA Guidelines on Internal Governance (GL44)
O Conselho de Administração do ATLANTICO Europa considera que a estrutura e as práticas de governo implementadas
no Banco, assim como o funcionamento dos órgãos de administração e fiscalização asseguram de forma adequada a
protecção dos interesses dos accionistas e demais partes interessadas, designadamente Clientes, colaboradores,
fornecedores e prestadores de serviços e credores.
O presente Relatório de Governo, relativo ao exercício de 2013, descreve os princípios orientadores de governo, a estrutura,
repartição de competências e funcionamento dos órgãos de administração e fiscalização, a organização funcional
adoptada, os princípios do sistema de controlo interno, a política de remuneração, os princípios éticos e deontológicos
observados, a política de prevenção de conflito de interesses, a política de prevenção do branqueamento de capitais
e do financiamento ao terrorismo e o sistema de comunicação de irregularidades.
O Conselho de Administração do ATLANTICO Europa acompanha as reflexões, recomendações e orientações das
autoridades de supervisão e outros organismos nacionais e internacionais em matéria de governo interno e mantém
activo um plano de actualização e aperfeiçoamento das práticas e da organização do governo interno.
Lisboa, 20 de Março de 2014
O Conselho de Administração
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
II. ESTRUTURA DE GOVERNO INTERNO
A Estrutura de governo interno do ATLANTICO Europa foi desenhada tendo por referência à natureza, escala e
complexidade dos diversos riscos a que a instituição se encontra exposta, visando promover a distinção clara de
poderes entre os diversos órgãos sociais que a integram, num quadro de contínua prossecução dos respetivos fins
sociais e de criação de valor.
Nessa medida, o ATLANTICO Europa adoptou uma estrutura de governo interno seguindo o comummente designado
por “Modelo Monista” ou “Latino”, tendo como órgãos sociais a Assembleia Geral de Accionistas, o Conselho de
Administração, o Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas.
A gestão da sociedade compete ao Conselho de Administração, que delegou na Comissão Executiva – formada por
membros do Conselho de Administração – amplos poderes de gestão para a condução da actividade corrente do
Banco.
As competências de fiscalização estão atribuídas ao Conselho Fiscal (CF) – cujas responsabilidades essenciais in-
cluem a fiscalização da administração, a vigilância do cumprimento da Lei e dos Estatutos pela Sociedade, a verifi-
cação das contas – e ao Revisor Oficial de Contas (ROC), cuja função primordial consiste em examinar e proceder
à certificação legal das contas.
A Assembleia Geral (AG), constituída por todos os Accionistas, delibera sobre as matérias que lhes são especialmente
atribuídas pela lei ou pelos Estatutos, bem como, se tal lhe for solicitado pelo Conselho de Administração, sobre
matérias de gestão da sociedade.
Os estatutos do ATLANTICO Europa prevêem a possibilidade de existência de uma Comissão de Remunerações,
eleita pela AG, composta por três accionistas. Contudo, atenta a dimensão do Banco e a composição da sua estrutura
accionista – atualmente reduzida a um único accionista - a referida Comissão de Remunerações não foi ainda eleita
pela AG, exercendo este órgão directamente competências quanto à fixação das remunerações dos membros dos
órgãos sociais.
ORGÃOS SOCIAIS
ASSEMbLEIA GERAL
A Assembleia Geral (AG) é o órgão social constituído por todos os Accionistas do ATLANTICO Europa.
As competências da Assembleia Geral são as estabelecidas pela lei e pelos Estatutos da Sociedade.
Principais competências da Assembleia Geral
a) Eleger a respectiva Mesa;
b) Eleger os membros do Conselho de Administração e o seu Presidente;
c) Eleger os membros do Conselho Fiscal e o seu Presidente;
d) Eleger o Revisor Oficial de Contas e o seu suplente;
e) Eleger os membros do Conselho Superior, o seu Presidente e Vice-Presidentes
f) Eleger uma comissão de remunerações, composta por três accionistas, designados por períodos de quatro anos;
g) Apreciar o relatório do Conselho de Administração, discutir e votar o balanço e contas, e os pareceres do
Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas e deliberar sobre a aplicação dos resultados do exercício;
h) Deliberar sobre quaisquer alterações dos Estatutos.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013112
1 Nomeado em 25 de Março de 2014, em virtude da renúncia de Rute Susana Martins dos Santos em 13 de Março de 2014.
Composição
A Mesa da Assembleia Geral é actualmente composta por:
Paulo Manuel da Conceição Marques - Presidente
António Assis de Almeida - Vice-Presidente
Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho – Secretário 1
O mandato dos membros da Assembleia Geral teve início em 2013, cessando em 31 de Dezembro de 2016.
Direito de voto
A cada grupo de 100 acções corresponde um voto. Os accionistas que não possuam o número de acções necessário a
terem direito a voto, poderão agrupar-se por forma a perfazê-lo, devendo designar, por acordo, um só de entre eles para
os representar na Assembleia Geral.
Os estatutos do ATLANTICO Europa não prevêem quaisquer impedimentos ao exercício do direito de voto por
correspondência, aplicando-se o regime legal em vigor.
No que respeita aos quóruns constitutivos e deliberativos, pese embora a existência, actualmente, de um único acionista,
os estatutos do ATLANTICO Europa prevêem desde já as necessárias regras para acautelar o pleno exercício do direito
de voto de eventuais futuros accionistas minoritários.
Assim, e no que diz respeito ao quórum constitutivo, a Assembleia Geral não pode reunir - em primeira data de
convocação - sem que estejam presentes ou representados accionistas titulares de acções representativas de pelo
menos cinquenta por cento do capital social da sociedade, independentemente dos assuntos incluídos na ordem de
trabalhos. Em segunda convocação, a Assembleia Geral poderá já deliberar, independentemente do número de
accionistas presentes ou representados.
No que respeita a quórum deliberativo prevalece a regra da maioria simples, salvo no caso dos assuntos para os quais a
lei exija maioria qualificada, os quais devem ser aprovados por dois terços dos votos emitidos, quer a Assembleia reúna
em primeira ou segunda convocação.
Representação
Os accionistas que pretendam fazer-se representar nas Assembleias Gerais poderão fazê-lo mediante simples carta,
assinada e dirigida ao Presidente da Mesa e por este recebida com três dias de antecedência em relação ao dia designado
para a reunião respectiva. Dentro do mesmo prazo e pela mesma forma, as pessoas colectivas devem indicar, ao Presidente
da Mesa, quem as representará. O Presidente da Mesa pode, contudo, admitir a participação na Assembleia dos
representantes não indicados dentro dos prazos anteriormente referido, sempre que verifique que tal não prejudica
os trabalhos da Assembleia.
CONSELhO FISCAL
Constituem competências centrais do Conselho Fiscal fiscalizar a administração da Sociedade, vigiar o cumprimento
da Lei e dos Estatutos, verificar a exactidão dos documentos de prestação de contas, fiscalizar a revisão de contas
e a independência do Revisor Oficial de Contas, bem como avaliar a actividade deste último.
Composição
Os membros do Conselho Fiscal são eleitos pela Assembleia Geral, nos termos da lei e dos Estatutos do ATLANTICO Europa.
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
O Conselho Fiscal é actualmente composto por: 2
Mário Jorge Carvalho de Almeida - Presidente
Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto – vogal efectivo
Maria Cândida de Carvalho Peixoto – vogal efectivo
João Maria Francisco Wanassi - vogal suplente
O mandato dos membros do Conselho Fiscal teve início em 2013, cessando em 31 de Dezembro de 2016.
Os membros do Conselho Fiscal possuem as qualificações técnicas e a experiência profissional, incluindo
o conhecimento operacional sobre o comércio bancário, que lhes permitem cumprir as responsabilidades
que lhes estão cometidas, de forma efectiva.
REvISOR OFICIAL DE CONTAS
Até 12 de Setembro de 2013, o Revisor Oficial de Contas foi a Deloitte & Associados, SROC, S.A. representada
por Eduardo Manuel Fonseca Moura e tendo por suplente Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro.
Na referida data, o Revisor Oficial de Contas efectivo e suplente renunciaram aos respectivos mandatos, tendo
sido nomeados em sua substituição, para o mandato em curso (2013-2016), a KPMG & Associados – Sociedade
de Revisores Oficiais de Contas, S.A., representada por Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho, para o cargo de Revisor
Oficial de Contas efectivo, e Miguel Pinto Douradinha Afonso, para o cargo de Revisor Oficial de Contas suplente.
Quer a Deloitte & Associados, SROC, S.A. quer a KPMG & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de
Contas, S.A. são independentes em relação ao ATLANTICO Europa. As referidas sociedades, bem como os
responsáveis por esses trabalhos, não detêm – além do que resulta do normal decurso da sua colaboração
profissional e tanto quanto o ATLANTICO Europa tem conhecimento – qualquer interesse financeiro, comercial,
laboral, familiar ou de outra natureza, em empresas do grupo ATLANTICO Europa.
Tanto a Deloitte & Associados, SROC, S.A. como a KPMG & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de
Contas, S.A., e as respectivas redes, não prestaram ao ATLANTICO Europa nenhum serviço em áreas relacionadas
com informação financeira, auditoria interna, avaliações, recrutamento, entre outras, susceptíveis de gerar situações
de conflitos de interesses ou eventual prejuízo para a qualidade do trabalho de auditoria e de revisão legal das contas.
CONSELhO DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração é o principal responsável pela actividade desenvolvida pelo Banco, estando-lhe
atribuídos os mais amplos poderes de gestão e de representação da Sociedade.
2 Até à nomeação dos membros do Conselho Fiscal para o mandato 2013-2016, que ocorreu em 24 de Abril de 2013, este
órgão tinha a seguinte composição:
• Mário Jorge Carvalho de Almeida - Presidente
• Mário Jorge de Faria da Cruz – vogal efectivo
• João Maria Francisco Wanassi - vogal efectivo
• Nuno Pedro da Silva do Carmo Vaz – vogal suplente
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013114
As responsabilidades, competências e regras de funcionamento do Conselho de Administração encontram-se
descritas nos Estatutos da Sociedade.
Principais competências do Conselho de Administração
a) Administrar o ATLANTICO Europa, praticando todos os actos e operações necessários ou convenientes à
prossecução do seu objecto social;
b) Adquirir, onerar e alienar quaisquer bens e direitos, móveis ou imóveis, sempre que o entenda conveniente para
a sociedade;
c) Decidir livremente, observadas as limitações legais, sobre a participação da sociedade no capital de sociedades
com qualquer objecto e em sociedades reguladas por leis especiais ou em agrupamentos complementares de
empresas ou qualquer outra forma de associação de empresas;
d) Mobilizar recursos financeiros e realizar operações de crédito;
e) Contratar os empregados do Banco, fixar os seus vencimentos, regalias sociais e outras prestações pecuniárias
e exercer o correspondente poder directivo e disciplinar;
f) Constituir mandatários para o exercício de actos determinados;
g) Executar e fazer cumprir os preceitos legais e estatutários e as deliberações da Assembleia Geral;
h) Delinear a organização e os métodos de trabalho do Banco, elaborar regulamentos e determinar as instruções
que julgar convenientes;
i) Delegar poderes nos seus membros;
j) Representar o Banco em juízo e fora dele, activa e passivamente, podendo contrair obrigações, propor e seguir
pleitos, desistir ou transigir em processo, comprometer-se em árbitros, assinar termos de responsabilidade e, em
geral, resolver acerca de todos os assuntos que não caibam na competência de outros órgãos.
E também:
a) Elaborar os documentos previsionais da actividade do Banco e os correspondentes relatórios de execução;
b) Deliberar ou propor fundadamente os aumentos de capital necessários;
c) Estudar e executar o plano de expansão da rede de estabelecimentos do Banco, tendo em conta os condicionalismos
legais aplicáveis.
Composição
A designação dos membros do Conselho de Administração é precedida de um rigoroso processo de recrutamento
tendente ao escrutínio do preenchimento dos requisitos previstos na política do Grupo em que o ATLANTICO Europa
se insere, nomeadamente independência, experiência profissional, conhecimento do sector bancário e titularidade de
habilitações literárias e da competência técnica ao exercício das funções que lhe são cometidas.
Atendendo a tais critérios, o Conselho de Administração durante o exercício de 2013 foi composto por 5 membros, dos
quais 3 constituem a Comissão Executiva. Actualmente, o Conselho de Administração é composto por 6 membros.
A composição nominativa do Conselho é actualmente a seguinte 3:
Carlos José da Silva – Presidente
Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho
Augusto Costa Ramiro Baptista
Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha 4
O mandato dos membros do Conselho de Administração teve início em 2013, cessando em 31 de Dezembro de 2016.
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
COMISSÃO EXECuTIvA
A Comissão Executiva é composta exclusivamente por membros do Conselho de Administração, actuando no
âmbito de delegação de poderes de gestão corrente pelo Conselho de Administração.
Composição
A Comissão Executiva do ATLANTICO Europa foi designada por deliberação do Conselho de Administração
sendo composta durante o exercício de 2013 por 3 membros.
A composição nominativa da Comissão Executiva é a seguinte5:
Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha - Presidente
Augusto Costa Ramiro Baptista
Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho
O mandato dos membros da comissão Executiva teve início em 2013, cessando em 31 de Dezembro de 2016.
A Comissão Executiva dispõe de amplos poderes de gestão, delegados pelo Conselho de Administração, para a
condução da actividade corrente do ATLANTICO Europa, nos termos de delegação do Conselho de Administração,
sem prejuízo da manutenção na esfera do Conselho de Administração dos poderes relacionados com a discussão e
aprovação da estratégia e das principais políticas do Banco, a definição da estrutura empresarial, a em geral a tomada
de decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante ou risco.
O exercício de poderes pela Comissão Executiva é objecto de permanente acompanhamento, supervisão e
avaliação pelo Conselho de Administração.
As responsabilidades, competências e regras de funcionamento da Comissão Executiva encontram-se descritas
no Regimento da Comissão Executiva.
Em regra, a Comissão Executiva reúne semanalmente, tendo reunido 42 vezes no exercício de 2013.
Cada membro da Comissão Executiva tem a seu cargo um conjunto de pelouros que resultam do estabelecimento
de linhas de responsabilidade hierárquica sobre as diversas Unidades Orgânicas.
3 Até à nomeação dos membros do Conselho de Administração para o mandato 2013-2016, que ocorreu em 24 de Abril de
2013, este órgão tinha a seguinte composição:
• Carlos José da Silva – Presidente;
• Baptista Muhongo Sumbe – Vice-Presidente;
• André Cardoso de Meneses Navarro;
• Augusto Costa Ramiro Baptista;
• Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho;
• Isménio Coelho Macedo.
O Administrador Baptista Muhongo Sumbe renunciou em 31/03/2014.
O Administrador André Cardoso de Meneses Navarro renunciou em 24/03/2014.4 Nomeado em 12 de Fevereiro de 2014.5 Até à nomeação dos membros do Conselho de Administração para o mandato 2013-2016, exerceu também as funções de
Administrador Executivo Isménio coelho Macedo.
Até 24/03/2014, data em que renunciou, exerceu as funções de Presidente da Comissão Executiva André Cardoso de Meneses
Navarro. O actual Presidente da Comissão Executiva, Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha, foi nomeado em 28/03/2014.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013116
A distribuição de responsabilidades pelos administradores executivos durante o exercício de 2013, aprovada por
deliberação do Conselho de Administração, é a seguinte:
Áreas de responsabilidade dos administradores executivos do ATLANTICO Europa:
Diogo Cunha
• Banca Corporate
• Mercados Financeiros
• Produtos e Serviços
• Capital Humano
• Marca e Comunicação
• Tecnologias de Informação
• Auditoria.
Preside à Comissão de Controlo Interno
Graça proença de Carvalho
• Banca Relacional (Particulares e PMEs)
• Contabilidade e Controlo de Gestão
• Banca Transaccional
• Serviços e Logística
• Organização e Métodos
• Private Banking
• Risk Office
• Assessoria Jurídica
• Compliance
Preside ao Comité de Crédito.
Augusto baptista
• Banca de Investimento
• Investor Relations
• Projectos Internacionais
• Desenvolvimento Sustentável
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE
Exerce actualmente a função de Secretário da Sociedade:
• Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho – efectivo
• Sandra Maria Martins Osório– suplente
A duração do mandato do secretário da Sociedade coincide com o mandato do Conselho de Administração.
Em caso de falta ou impedimento do Secretário efectivo, as suas funções são exercidas pelo suplente.
Para além de outras funções atribuídas pelo Banco, o Secretário da Sociedade desempenha as funções previstas no
art. 446.º -B do Código das Sociedades Comerciais, que se transcrevem a seguir:
a) Secretariar as reuniões dos órgãos sociais;
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
b) Lavrar as actas e assiná-las conjuntamente com os membros dos órgãos sociais respectivos e o presidente da
mesa da assembleia geral, quando desta se trate;
c) Conservar, guardar e manter em ordem os livros e folhas de actas, as listas de presenças, o livro de registo de
acções, bem como o expediente a eles relativo;
d) Proceder à expedição das convocatórias legais para as reuniões de todos os órgãos sociais;
e) Certificar as assinaturas dos membros dos órgãos sociais apostas nos documentos da sociedade;
f) Certificar que todas as cópias ou transcrições extraídas dos livros da sociedade ou dos documentos arquivados
são verdadeiras, completas e actuais;
g) Satisfazer, no âmbito da sua competência, as solicitações formuladas pelos accionistas no exercício do direito
à informação e prestar a informação solicitada aos membros dos órgãos sociais que exercem funções de fiscal-
ização sobre deliberações do conselho de administração ou da comissão executiva;
h) Certificar o conteúdo, total ou parcial, do contrato de sociedade em vigor, bem como a identidade dos mem-
bros dos diversos órgãos da sociedade e quais os poderes de que são titulares;
i) Certificar as cópias actualizadas dos estatutos, das deliberações dos sócios e da administração e dos lançamentos
em vigor constantes dos livros sociais, bem como assegurar que elas sejam entregues ou enviadas aos titulares de
acções que as tenham requerido e que tenham pago o respectivo custo;
j) Autenticar com a sua rubrica toda a documentação submetida à assembleia geral e referida nas respectivas actas;
k) Promover o registo dos actos sociais a ele sujeitos.
COMITéS INTERNOS
De modo a permitir um acompanhamento mais próximo de matérias mais sensíveis para a sua actividade e o
aproveitamento de valências específicas dos respetivos membros, o Banco adoptou uma estrutura de Comités e
Comissões que assumem a responsabilidade pela gestão de certos temas da actividade do Banco e que funcionam
na dependência do Conselho de Administração e da Comissão Executiva.
COMITé DE CRéDITO
Competências:
a) Análise e decisão sobre propostas de crédito de Clientes;
b) Análise e decisão de propostas de crédito de Contrapartes;
c) Monitorização mensal da carteira de crédito;
d) Acompanhamento e tomada de decisão sobre situações em irregular e crédito vencido;
e) Apreciação e aprovação da acta do Comité de Crédito anterior.
Frequência de reuniões: Semanal
Presidente: Administrador com o Pelouro de Crédito
Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.
COMITé ALCO E DE RISCO GLObAL
Competência:
Análise e decisão sobre a gestão de assets and liabilities, bem como análise e decisão sobre gestão de riscos.
Frequência de reuniões: Mensal
Presidente: Presidente da Comissão Executiva
6 Nomeado em 28 de Março de 2014, em virtude da renúncia de Rute Susana Martins dos Santos que renunciou em 13 de Março
de 2014, tendo exercido as funções de suplente até àquela data.7 Nomeada em 28 de Março de 2014.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013118
Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.
COMITé DE pROJECTOS, OpERAÇÕES E TECNOLOGIA
Competência:
Acompanhamento das iniciativas de transformação e desenvolvimento do Banco, incluindo os projectos de expansão
internacional.
Frequência de reuniões: Mensal
Presidente: Presidente da Comissão Executiva
Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.
COMITé DE pRODuTOS E pREÇÁRIO
Competência:
Análise e decisão sobre novos produtos e serviços; acompanhamento o comportamento da oferta de produtos.
Frequência de reuniões: Mensal
Presidente: Administrador Executivo
Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.
COMISSÃO DE CONTROLO INTERNO
Competência:
Análise e decisão sobre todos os temas relacionados com Controlo interno, agregando a actividade de Auditoria
Interno, Risco, Compliance, Organização e Métodos, e Reporte Regulamentar.
Frequência de reuniões: Mensal
Presidente: Presidente da Comissão Executiva
Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.
III. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
O Banco implementou uma organização das funções internas assente em três pilares funcionais: área de
negócio, área de suporte e área de controlo.
O modelo organizacional do Banco reflecte uma adequada segregação entre as funções de “negócio”, de
“suporte” e de “controlo”, promovendo, sempre que possível e aplicável, uma adequada segregação de tarefas
e um elevado nível de controlo.
A organização funcional adoptada pelo Banco em 31 de Dezembro de 2013 corresponde à ilustração seguinte.
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
IV. CONTROLO INTERNO
O ATLANTICO Europa dispõe de um sistema de controlo interno, com vista a permitir uma gestão eficiente da sua
actividade, através da minimização dos riscos, nomeadamente os financeiros, legais, operacionais e reputacionais,
incluindo os riscos de fraudes, irregularidades e erros, assegurando a sua prevenção e detecção tempestivas.
Constituem objecto essencial do sistema de controlo interno:
a) A garantia da existência e segurança dos activos;
b) O controlo dos riscos da actividade do ATLANTICO Europa, nomeadamente os riscos de crédito, taxa de juro,
cambial, mercado, liquidez e de liquidação, bem como os riscos operacional, de contraparte, de estratégia,
reputacional, legal e de “compliance”;
c) O cumprimento de normas prudenciais;
d) A existência de uma completa, fiável e tempestiva informação contabilística e financeira, em particular no que
respeita ao seu registo, conservação e disponibilidade;
e) A prestação de informação financeira fiável, completa e tempestiva às Autoridades de Supervisão;
f) A prudente e adequada avaliação dos activos e das responsabilidades, nomeadamente para o efeito da constituição
de provisões;
g) A adequação das operações realizadas a outras disposições legais, regulamentares e estatutárias aplicáveis, às
normas internas, às orientações dos órgãos sociais, às normas e aos usos profissionais e deontológicos e a outras
regras relevantes;
h) A prevenção de operações relacionadas com branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo;
i) A existência de procedimentos que visem, nomeadamente:
i. a adequada separação de funções;
ii. a justificação de toda a informação contabilística;
iii. a realização das operação em condições de segurança e fiabilidade;
iv. a continuidade da actividade em cenários de contingência;
v. a protecção do equipamento, das aplicações, e dos dados informáticos com vista à prevenção de danos,
fraudes e acessos não autorizados ao sistema e a informação confidencial.
CONSELhO DE ADMINISTRAÇÃO
Risco
Reporte Regulamentar
COMISSÃO EXECuTIvA
Contabilidade
Tecnologias de Informação
Capital humano
Jurídico
Projectos Marca e comunicação
Secretariado
banca de Investimento
banca Corporate
banca Relacionalprivate e Affluent
Mercados Financeiros
Relações com Investidores
Controlo de Gestão
Organização e Métodos
ÁREA DE SupORTE
património, Aprovisionamento e
Serviços
ÁREA DE CONTROLO ÁREA DE NEGÓCIO
produtos & research
banca Transaccional
Auditoria Inerna
Compliance
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013120
A área de Controlo Interno está estruturada em três pilares: gestão e controlo de risco, compliance e auditoria interna.
Para além destas três áreas no âmbito do Controlo Interno inclui-se ainda o Gabinete de Reporte Regulamentar.
As unidades de Controlo Interno, embora independentes entre si, trabalham de forma estreita e em colaboração
entre si e a organização dos respectivos planos de acção é coordenada em sede de Comissão de Controlo Interno.
De seguida apresenta-se uma breve descrição das unidades de Controlo Interno.
RISCO
O Risco é responsável pelo controlo e acompanhamento dos riscos da actividade, monitorizando de forma coordenada
os riscos gerais do Banco (crédito, liquidez, mercado, cambial, taxa de juro, operacional, etc.), nomeadamente através
das seguintes actividades:
• Propor políticas de gestão de Riscos;
• Monitorar o cumprimento das políticas de gestão de Risco estabelecidas;
• Efectuar a análise de risco de Clientes e de operações, mediante solicitação da Banca Relacional e da Banca
Corporate;
• Tratar e validar a documentação necessária para a concessão de crédito;
• Monitorar os processos de concessão de crédito;
• Participar na definição da oferta de produtos e serviços;
• Monitorar e zelar pelo cumprimento dos limites de exposição do Banco nas actividades de carteira própria;
• Monitorar e gerir os colaterais constituídos a favor do Banco que estejam expostos a variações de valor em mercado;
• Identificar riscos operacionais e coordenar com as respectivas Unidades Orgânicas a correcta monitorização e
mitigação de risco;
• Propor ao órgão de administração alterações às políticas de risco na medida em que tal decorra da sua actividade
de monitorização da actividade do Banco ou de alterações percepcionadas no seu meio envolvente.
AuDITORIA INTERNA
A Auditoria Interna assegura na estrutura orgânica do Banco o serviço de fiscalização e controlo interno das actividades
de cada uma das unidades orgânicas, competindo-lhe, designadamente:
• Proceder às auditorias internas, inquéritos ou processos de mera averiguação que forem determinados pelo
Banco ou determinados pela sua Administração;• Garantir a apresentação de forma verdadeira e apropriada, nos
seus aspectos materialmente relevantes, da posição financeira do Banco, o resultado das suas operações, e os
seus fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;
• Rever os sistemas implementados para assegurar a conformidade com políticas, planos, procedimentos, leis e
regulamentos que poderão ter impacto significativo em operações e em relatórios financeiros;
• Rever as operações ou processos de forma a verificar se os resultados são consistentes com os objectivos e
metas estabelecidas e se as operações ou os processos estão a ser conduzidos conforme planeado;
• Validar a fidedignidade e integridade de informações geradas pelos sistemas informáticos, bem como a
segurança física, lógica e racional na utilização dos recursos de tecnologias da informação;
• Conferir os meios de protecção dos activos e, quando apropriado, verificar a sua existência física;
• Elaborar pareceres sobre medidas tendentes a melhorar a eficiência e eficácia das tarefas correntes do Banco;
• Rever operações específicas a pedido da Administração, do Conselho Fiscal, ou outros Organismos, quando
solicitado;
• Monitorizar e avaliar a eficácia do sistema de gestão de risco do Banco;
• Investigar situações de possível fraude, envolvendo actividades, violações patrimoniais, propriedade e
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
empregados do Banco em consonância com as normativas de disciplina funcional vigentes;
• Tomar conhecimento e propor correcções a processos subjacentes a queixas/reclamações de Clientes e/ou
colaboradores do Banco, propondo, se for caso disso medidas destinadas a corrigir quaisquer procedimentos
classificados como incorrectos, ineficazes, ilegais ou violadores dos direitos ou interesses legalmente protegidos;
• Participar e acompanhar os processos de contratação de serviços especializados relacionados com auditoria,
quando necessários;
• Rever o desempenho e coordenação dos trabalhos desenvolvidos pelos Auditores Externos;
• Acompanhar a execução dos planos de acção elaborados para a correcção e/ou melhorias decorrentes das
recomendações e/ou sugestões efectuadas;
• Participar em grupos de trabalho, quando designado;
• Apoiar a Administração, o Conselho Fiscal, a Auditoria Externa e as Entidades de Supervisão, quando solicitado;
• Prestar de serviços de auditoria (pareceres/recomendações/orientações) a entidades subsidiárias designadamente,
filiais, sucursais e escritórios de representação, quando necessário/solicitado;
• Assegurar que as auditorias internas sejam programadas, planificadas, dirigidas e registadas de acordo com os
procedimentos estabelecidos.
COMpLIANCE
O Compliance tem como função garantir que a Instituição actua de acordo com as leis, regras, normativos internos,
acordos nacionais e internacionais que pautam a actividade do Banco, evitando o risco da Instituição incorrer em
sanções de carácter legal ou regulamentar e em prejuízos financeiros ou de ordem reputacional, decorrente do
incumprimento das leis, regulamentos, códigos de conduta e normas de “boas práticas”.
O Compliance tem a seu cargo as seguintes actividades:
• Assegurar o cumprimento das obrigações legais, regulamentares e de reporting;
• Elaborar e implementar normas e procedimentos internos no âmbito das matérias de Compliance e no âmbito
do Controlo Interno;
• Controlar a adequação dos procedimentos previstos para detectar o incumprimento de obrigações legais e
regulamentares e propor medidas necessárias para a correcção ou mitigação de situações de incumprimento;
• Assegurar medidas eficientes e procedimentos em conformidade com a legislação em vigor para o controlo e
monitorização de operações para a prevenção de branqueamento de capital e combate do financiamento de terrorismo;
• Controlar e monitorizar operações de intermediação financeira (prevenção de situações de abuso de mercado
ou situações prejudiciais a Clientes);
• Acompanhar as reclamações dirigidas ao Banco;• Acompanhar e promover a actuação das outras estruturas
funcionais no que se refere ao cumprimento dos deveres legais, deontológicos, códigos de conduta;
• Proceder a acções de formações internas em matérias de Compliance;
• Autorizar a abertura de contas;
• Elaborar Relatórios da Actividade de Compliance e submeter à apreciação da Comissão Executiva e da Comissão
de Controlo Interno;
• Efectuar as comunicações de operações suspeitas à PGR e à UIF;
• Pronunciar-se sobre processos de concessão de crédito, sempre que solicitado;
• Pronunciar-se sobre a comercialização de novos produtos e serviços, bem como sobre o lançamento de instrumentos
de promoção do Banco ou dos produtos e serviços por si comercializados.
REpORTE REGuLAMENTAR
Reporte Regulamentar tem como objectivo assegurar as obrigações de reporte de informação a que o ATLANTICO
Europa, e todas as suas participadas nacionais e estrangeiras estão obrigadas.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013122
O Gabinete de Reporte Regulamentar tem a seu cargo as seguintes actividades:
• Preparação da lista de todos os reportes e do calendário de apresentação associado;
• Produção e submissão dos reportes obrigatórios, nomeadamente os estabelecidos pelo Banco de Portugal,
CMVM e Fisco;
• Revisão analítica da informação reportada para garantir a consistência da informação entre os diversos períodos
e a sua coerência com a evolução da actividade.
V. POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES
A Política de Remunerações dos membros dos órgãos de gestão do ATLANTICO Europa foi aprovada por deliberação
da Assembleia Geral tomada em 31 de Maio de 2012.
A versão vigente da Política de Remunerações dos colaboradores do ATLANTICO Europa foi aprovada por deliberação
do Conselho de Administração tomada em 27 de Junho de 2013.
A Declaração sobre a política de remunerações constitui um apêndice a este relatório.
VI. éTICA PROFISSIONAL
O ATLANTICO Europa adoptou um Código de Conduta que condensa e sistematiza um conjunto de regras de ética
profissional a que estão sujeitos todos os colaboradores, que se obrigam expressamente a cumprir. Para além do
referido Código, o ATLANTICO Europa adoptou um conjunto de políticas que contêm regras de ética profissional,
como a seguir se descreve em síntese.
O ATLANTICO Europa ordena o exercício da sua actividade por princípios de ética, rigor, verdade, transparência,
estabilidade e segurança no relacionamento com os Clientes.
O ATLANTICO Europa assegura a todos os seus Clientes igualdade de tratamento, não fazendo qualquer discriminação
entre eles que não resulte de direitos que lhes assistam em razão da natureza ou prioridade temporal das suas or-
dens ou em consequência de qualquer outra situação prevista em disposições legais e regulamentares aplicáveis.O
ATLANTICO Europa compromete-se a dar prioridade aos interesses dos Clientes, quer em relação aos seus próprios
interesses, seja qual for a sua natureza, quer em relação aos interesses dos membros dos seus órgãos sociais e demais
colaboradores.
No exercício da sua actividade o ATLANTICO Europa compromete-se a actuar em conformidade com os princípios
e regras de livre e leal concorrência.
A actividade profissional dos membros dos órgãos sociais e de todos os colaboradores rege-se pelos seguintes
princípios:
O ATLANTICO Europa exerce a sua actividade em obediência a elevados princípios éticos e deontológicos, e a
conduta dos seus colaboradores pauta-se nomeadamente pelos seguintes princípios:
• Respeito consciencioso dos interesses que lhe estão confiados;
• Isenção, honestidade e integridade pessoal;
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
• Lealdade para com o ATLANTICO Europa e seus Clientes;
• Actuação discreta, guiada por elevados padrões de ética profissional;
• Respeito pela absoluta independência entre os interesses do ATLANTICO Europa e os dos Clientes;
• Respeito pela absoluta independência dos interesses dos Clientes entre si;
• Controlo dos riscos;
• Prevenção dos conflitos de interesses;
• Cumprimento de todas as disposições legais e regulamentares em vigor;
• Transparência na conduta;
• Sigilo relativamente à informação não pública a que têm acesso;
• Responsabilidade social;
• Rigorosa segregação patrimonial;
• Protecção do ambiente.
As instruções recebidas de Clientes e, em geral, os serviços por estes solicitados são executados com respeito pelos
seus legítimos interesses, dentro dos condicionamentos impostos ao exercício da actividade bancária e de intermediação
financeira.
No exercício das suas funções, os Colaboradores do ATLANTICO Europa estão obrigados a diligenciar para que, na
prestação de informações e no aconselhamento dos Clientes, seja assegurado, com rigor e boa-fé:
• O completo esclarecimento sobre as características dos produtos ou serviços oferecidos pelo ATLANTICO Europa,
bem como da adequação dos mesmos à situação e às necessidades dos Clientes;
• O fornecimento de todos os elementos necessários a uma tomada de decisão fundamentada, consciente e esclarecida
quanto à existência dos riscos potenciais previsíveis e consequências financeiras das operações visadas;
• O esclarecimento sobre as remunerações dos depósitos ou de outros fundos reembolsáveis;
• Informação adequada sobre os custos das operações e serviços, incluindo, quando solicitada, a explicitação do
preçário à disposição dos Clientes.
O incumprimento dos deveres previstos no Código de Conduta e nas Políticas internas é sancionado de acordo com
a gravidade da violação, o grau de culpa do infractor e as consequências efectivas do acto.
Os normativos éticos e deontológicos impostos àqueles que exercem actividades no ATLANTICO Europa são
complementares às disposições legais relativas, nomeadamente, ao dever de sigilo profissional e à defesa dos
interesses dos Clientes e a utilização de informação privilegiada em benefício próprio.
VII. PREVENÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES
O ATLANTICO Europa adopta uma Política de Prevenção, Identificação e Gestão de Conflito de Interesses, a qual
deve ser conhecida e observada por todos os colaboradores.
O ATLANTICO Europa compromete-se a dar prevalência aos legítimos interesses dos seus Clientes em relação aos seus
próprios interesses ou de sociedades com as quais se encontra em relação de grupo ou de domínio, bem como em
relação aos interesses dos titulares dos órgãos sociais ou dos de agente vinculado ao seu serviço ou dos colaboradores
de ambos.
Sempre que ocorra qualquer situação, relacionada com um colaborador ou com o seu património, que seja susceptível
de pôr em causa o normal cumprimento dos seus deveres ou o desempenho objectivo e efectivo das suas funções, no
interesse do ATLANTICO Europa ou dos seus Clientes, o colaborador deve de imediato dar do facto conhecimento à
estrutura hierárquica ou, sendo membro do conselho de administração, aos demais membros do órgão.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013124
VII. PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
De acordo com a legislação e normas vigentes destinados a evitar a utilização das entidades financeiras, quer
em operações de branqueamento de capitais, quer em actividades que favoreçam a criminalidade organizada e
económico-financeira ou o financiamento do terrorismo, o ATLANTICO Europa adoptou uma política interna dedicada
a este tema – Política de Prevenção de Branqueamento de Capitais e do Financiamento ao Terrorismo – e implementou
um conjunto de procedimentos e mecanismos de identificação, controlo interno e de comunicação de operações
suspeitas.
Para assegurar a correcta implementação de tais mecanismos é proporcionada aos colaboradores e aos administradores
formação adequada ao reconhecimento de operações que possam estar relacionadas com os citados crimes e pessoas
indiciadas em actividades criminosas.
A responsabilidade de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo incumbe, de forma
geral, a todos os colaboradores consideradas as funções exercidas por cada um e o respectivo nível de intervenção
nas operações.
Os colaboradores do ATLANTICO Europa estão adstritos ao cumprimento rigoroso das regras legais, regulamentares
e internas aplicáveis à prevenção do branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, designadamente o
dever de identificação, o dever de diligência relativo ao conhecimento das relações de negócio levadas a cabo pelos
Clientes, o dever de recusa e de abstenção de execução de operações, o dever de conservação dos documentos e
o de comunicação tempestiva das operações potencialmente suspeitas de configurar branqueamento de capitais ou
financiamento do terrorismo.
VIII. COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES
Compete ao Conselho Fiscal, nos termos da alínea j) do artigo 420.º do Código das Sociedades Comerciais, receber as
comunicações de irregularidades apresentadas por Accionistas, colaboradores, Clientes e quaisquer outras entidades.
As instituições de crédito devem implementar os meios adequados de recepção, tratamento e arquivo das participações
de irregularidades graves relacionadas com a administração, organização contabilística e fiscalização interna da
instituição de crédito, susceptíveis de as colocarem em situação de desequilíbrio financeiro, de modo a assegurar
que sejam comunicadas ao órgão de fiscalização pelos empregados da instituição de crédito, seus mandatários,
comissários ou outras pessoas que lhes prestem serviços a título permanente ou ocasional (art. 116.º-G, n.º 3 RGICSF).
Para assegurar o cumprimento, o Conselho Fiscal aprovou em 9 de Maio de 2012 a metodologia aplicável à recepção
e tratamento de comunicações de irregularidades, tendo indicado o Gabinete de Compliance e as unidades de
controlo interno como assessores especiais no tratamento das comunicações.
A comunicação de irregularidades deve ser efectuada por escrito, podendo ser utilizado o e-mail, e conter todos
os elementos de facto conhecidos pelo colaborador e que julgue convenientes para a avaliação da irregularidade.
A identidade do colaborador é mantida confidencial e não é permitida a sua divulgação até o momento em que o
Conselho Fiscal toma uma decisão referente à comunicação da irregularidade.
Concluindo-se que a comunicação é fundada, o Conselho Fiscal, com base em relatório apresentado pelo Controlo
Interno, pode fazer a contratação de um serviço externo e independente para investigar os factos denunciados.
O Conselho Fiscal é o órgão competente para decidir sobre as acções a tomar na sequência da comunicação recebida
e as comunicações a efectuar externamente.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013125
APêNDICES
BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA
VII
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013126
CARLOS JOSé DA SILVA> PRESIDENTE
I. EXPERIêNCIA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Data de nascimento: 6 de Janeiro de 1966
Data da 1.ª designação: 22 de Junho de 2009
Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012
FORMAÇÃO ACADéMICA
Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR
Desde 2012: Banco Comercial Português, S.A. – Vice-Presidente do Conselho de Administração.
Desde 2010: Angola Management School – Presidente.
Desde 2010: Interoceânico Capital, SGPS – Presidente do Conselho de Administração
Desde 2010: Sociedade Baia de Luanda – Vice-Presidente.
Desde 2006: Banco Privado Atlântico, S.A. – fundador e Presidente do Conselho de Administração.
2001 - 2006: Banco Espírito Santo Angola (BESA) – fundador e administrador executivo.
1998 - 2001: Escritório de representação do Banco Espírito Santo em Angola.
1994 - 1998: Carlos José da Silva & Associados – fundador e Advogado, prestando consultoria jurídica nas áreas de direito
financeiro e fiscal a empresas multinacionais. Negociação de projectos de investimento estrangeiro no regime contratual.
1990 - 1994: Escritório Carlos José da Silva e Paulo Marques – exercício de advocacia, prestando serviços nas vertentes
jurídico económicas.
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
AUGUSTO COSTA RAMIRO BAPTISTA> ADMINISTRADOR EXECUTIVO
Data de nascimento: 10 de Junho de 1971
Data da 1.ª designação: 31 de Março de 2010
Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012
FORMAÇÃO ACADéMICA
Licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Pós Graduação em Direito Fiscal na Faculdade de Direito de Lisboa da Universidade de Lisboa
Pós Graduação em Direito Bancário na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto
Programa de Alta Direcção de Empresas na Escola de Direcção de Negócios
EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR
Desde 2009: Administrador não executivo do Banco Millennium Angola, S.A.
Desde 2009: Administrador não executivo da GlobalPactum, Gestão de Activos, S.A.
2007 – 2010: Assessor do conselho de administração do Banco Privado Atlântico, S.A.
2005 – 2009: Administrador executivo da GlobalPactum, Gestão de Activos, S.A.
2004 – 2005: Consultor fiscal na Esso Exploration Angola (Block 15)
2001 - 2004: Consultor fiscal na Arthur Andersen
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013128
MARIA DA GRAÇA FERREIRA PROENÇA DE CARVALHO> ADMINISTRADORA EXECUTIVA
Data de nascimento: 7 de Novembro de 1962
Data da 1.ª designação: 22 de Junho de 2009
Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012
FORMAÇÃO ACADéMICA
Licenciatura em Administração e gestão de empresas na Florida International University (USA)
Mestrado em Marketing e Finanças na Florida International University (USA)
EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR
2005 – 2009: Representante do Banco Natixis - Portuguese Office
2004 – 2005: Secretária de Estado da Indústria, Comércio e Serviços
2003 – 2007: Administradora da sociedade Explorer, Sociedade de Capital de Risco
2002 – 2004: Deputada da Assembleia da República
2000 – 2002: Administradora da sociedade Finanser, Sociedade Financeira de Corretagem
1997 – 2000: Administradora da sociedade Midas Investimentos/BVVA Midas
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
DIOGO BAPTISTA RUSSO PEREIRA DA CUNHA > ADMINISTRADOR
Data de nascimento: 18 de Janeiro de 1970
Data da 1.ª designação: 12 de Fevereiro de 2014
Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2016
FORMAÇÃO ACADéMICA
Licenciatura em organização e gestão de empresas pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
MBA com especialização em Finanças pela Universidade Católica Portuguesa
EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR
2001-2014: Administrador Executivo, com o pelouro da intermediação financeira, negócio de retalho especializado,
Clientes High net worth e Marketing Banco de Investimento Global, S.A..
1999-2001: Director responsável pelo lançamento da área de intermediação financeira no Banco de Investimento
Global, S.A.
2000-2003: Membro do Conselho Fiscal da Interbolsa, Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e da Sistemas
Centralizados de Valores Mobiliários, S.A.
1999-2002: Administrador executivo do B.I.G. Corretora – Sociedade Corretora, S.A. (incorporada no Banco de
Investimento Global em Novembro de 2002)
1998-1999: Director responsável pelo lançamento da área de Equity Research no Banco Chemical Finance, S.A.
1997-1998: Sub-Director da área comercial no Banco Chemical Finance, S.A.
1993-1997: Gestor de Conta da Direcção de Grandes Empresas no Banco Santander Portugal S.A. (à data Banco de
Comércio e Indústria, S.A., detido pelo Grupo Santander)
1993: Gestor de Conta do Departamento de Seguros de Vida e Fundos de Pensões na AON Seguros S.A. (à data
Gyl Y Carvajal, S.A.)
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013130
II.EXPERIêNCIA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL
MÁRIO JORGE CARVALHO DE ALMEIDA> PRESIDENTE
Data de nascimento: 17 de Novembro de 1976
Data da 1.ª designação: 22 de Junho de 2009
Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012
FORMAÇÃO ACADéMICA
1994 - 1999 - Licenciatura em Economia, Universidade Autónoma de Lisboa
2008 - 2009 - Curso Intensivo de Controlo de Gestão
2000 - Curso de Inglês em Londres na “The Hampstead School of English”(Upper Intermediate level)
1998 - 1999 -Curso de Inglês (nível 4) Cambridge School
EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR
2010 – 2012: Administrador do Banco Privado Atlântico responsável pelos seguintes
pelouros: 2012 (Risk Office, Controlo de Gestão, Contabilidade, Organização e Métodos, Acompanhamento e
recuperação de crédito)
2007 – 2009: Assessor do Conselho de Administração; Director Coordenador da Direcção de Contabilidade e Controlo
de Gestão do Banco Privado Atlântico
2006 - 2007: Director da Direcção de Contabilidade do Banco Fomento de Angola
2002 – 2005: Subdirector da Direcção de Contabilidade e Controlo Orçamental no Banco Espírito Santo Angola
2000 – 2002: Arthur Andersen - Departamento de Auditoria
1997-1998: Martal, SARL – Departamento de contabilidade
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
FERNANDO AUGUSTO DE SOUSA FERREIRA PINTO > VOGAL
Data de nascimento: 16 de Abril de 1959
Data da 1.ª designação: 24 de Abril de 2013
Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2016
FORMAÇÃO ACADéMICA
Licenciatura em Direito pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa)
Mestrado em Direito (Ciências Jurídico-Civilísticas) pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa
Doutoramento em Ciências Jurídicas (área do Direito da Distribuição Comercial)
EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR
Actividade docente:
2012-2013: Co-regente da disciplina de Introdução ao Estudo do Direito Segundo o Método do Caso e da disciplina
de Direito Internacional Privado
2012-2013: Regente da disciplina de Negócios sobre o Estabelecimento e da disciplina de Contratos de Distribuição,
no Curso de Mestrado Empresarial
2012-2013: Coordenador-Adjunto do Mestrado em Direito e Gestão
2008-2009 a 2012-2013: Co-regente da disciplina de Teoria Económica do Contrato, no Curso de Mestrado em
Direito e Gestão
2011-2012: Co-regente da disciplina de Fusões e Aquisições, no Curso de Mestrado em Direito e Gestão
2010-2011 e 2011-2012: Regente da disciplina de Contratos de Distribuição, no Curso de Mestrado Forense
2003-2004 a 2007-2008: Regente da disciplina semestral de Contratos Comerciais (Licenciatura em Direito)
2006-2007: Coordenação científica do Curso de Pós-Graduação em Direito Contratual, com a regência do módulo
de Contratos de Distribuição
2004-2005 a 2005-2006: Coordenação científica do Curso de Pós-Graduação em Direito Contratual, com a
regência do módulo de Contratos de Distribuição, e regência da disciplina de Direito Societário no Curso de
Pós-Graduação em Direito Empresarial
2002-2003: Coordenação científica do Curso Intensivo em Práticas Contratuais e regência da disciplina de Sociedades
por Quotas e Sociedades Anónimas no Curso de Pós-Graduação em Praticas Empresariais
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013132
1997-1998 a 2001-2002: Assistente, com leccionação nas disciplinas anuais de Direito Internacional Privado e Direito
das Obrigações da Licenciatura em Direito
1985-1986 a 1993-1994: Assistente, com leccionação nas disciplinas anuais de Direito Internacional Privado e Direito
das Obrigações
1984-1985: Assistente, com leccionação na disciplina anual de Direito Internacional Privado (Licenciatura em Direito)
1983-1984: Assistente, com leccionação nas disciplinas de Introdução ao Direito (Licenciatura em Economia) e de
Direito Internacional Privado (Licenciatura em Direito)
Actividade profissional noutras qualidades:
Desde 2013: Sócio fundador da Ferreira Pinto & Associados - Sociedade de Advogados, RL
2008 a 2012: Sócio principal da sociedade de advogados Sérvulo & Associados
1995 a 2007: Sócio fundador da Ferreira Pinto & Associados - Sociedade de Advogados
1991: Assessor do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
1990: Director da Divisão de Assessoria Fiscal da Arthur Andersen
1986: Assessor do Gabinete de Apoio Técnico-Legislativo do Ministério da Justiça
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ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013
MARIA CâNDIDA DE CARVALHO PEIXOTO > VOGAL
Data de nascimento: 3 de Janeiro de 1954
Data da 1.ª designação: 24 de Abril de 2013
Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2016
FORMAÇÃO ACADéMICA
Licenciatura em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão
EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR
1998-2011: Partner na KPMG & Associados – Sociedade de revisores Oficiais de Contas S.A..
1990-1998: Manager/Senior Manager na KPMG & Associados – Sociedade de revisores Oficiais de Contas S.A..
1986-1989: Responsável do sector de Gestão e Fiscalidade da Associação da Construção e Obras Públicas.
1985-1989: Responsável pelo sector de fiscalidade da Confederação da Indústria Portuguesa.
1979-1998: Responsável pelo apoio aos associados nas áreas de Gestão e Fiscalidade e Responsável pela área
contabilística e financeira na Associação das Indústrias Navais.
1978-1979: Técnica da Direcção Comercial para a área de exportação na REPA – Sociedade de Representações e
Papel Lda.
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013134
JOÃO MARIA FRANCISCO WANASSI > VOGAL
Data de nascimento: 6 de Junho de 1969
Data da 1.ª designação: 20 de Abril de 2011
Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012
FORMAÇÃO ACADéMICA
2006: Licenciatura em Geofísica, Faculdade de Ciências Universidade Agostinho Neto
2009: Programa de Direção de Empresas – AESE
EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR
2010 - actual: Director Geral da Angola School of Management (ASM)
2009 -2012: Director do Programa de Formação para Executivos – PADE
2010 – actual: Presidente do FACIDE
2006 – 2009 > Director Executivo do FACIDE
Assistente estagiário Departamento de Geofísica da Faculdade de Ciências Universidade Agostinho Neto.
Representante em Angola do Projecto “AfricaArray” que consiste na instalação de uma rede de estações sísmicas
ao longo do continente Africano, para monitorar actividade sismológica.
Assistente do chefe de Departamento de Geofísica da Faculdade de Ciências da UAN
1987-1992: Cumprimento do serviço militar, oficial do exército no 17º Regimento Aéreo de Helicópteros da FAPA/DAA
ATLANTICO EUROPA
Relatório e Contas 2013135
VALORES COM FUTURO