135
RELATÓRIO E CONTAS 2013

RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 20131

RELATÓRIO E CONTAS

2013

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 20132

RELATÓRIO DE GESTÃO

PRINCIPAIS INDICADORES

RESUMO DA ACTIVIDADE

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

ÁREAS DE NEGÓCIO

FUNÇÕES DE CONTROLO

ÁREAS DE SUPORTE

CAPITAL HUMANO

ANÁLISE FINANCEIRA

INFORMAÇÃO QUANTITATIVA SOBRE REMUNERAÇÕES

ÓRGÃOS SOCIAIS

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

pARECER DA AuDITORIA

RELATÓRIO E pARECER DO CONSELhO FISCAL

RELATÓRIO SObRE GOvERNO DO ATLANTICO

EuROpA

ApÊNDICES

ÍNDICE

3

4

6

9

12

15

18

20

22

37

39

43

44

51

102

105

109

125

I

II

III

Iv

v

vI

vII

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 20133

RELATÓRIODE GESTÃO 2013

BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA

I

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 20134

(m Euros)

Activo Líquido Total

volume de Negócios

Crédito a Clientes

Recursos de Clientes On Balance

Recursos de Clientes Off Balance

Garantias

Crédito documentário

Volume de Negócios por Colaborador

Rácio de Transformação (1)

Rácio de Crédito líquido/Recursos de balanço

Rácio de Crédito vencido/Crédito a Clientes

Rácio provisões/Crédito a Clientes

Produto Bancário

Dos quais:

Margem Financeira

Comissões Op bancárias e Interm. Financeiras

Comissões banca de Investimento

Ganhos e perdas de Operações Financeiras

Produto Bancário por Colaborador

Resultado do Exercício

Cost-to-Income

Situação Líquida

Fundos próprios base

Requisitos para Fundos próprios

RWA

Rácio de Sovabilidade

Rácio Core Tier 1

Rendibilidade dos Activos (ROA)

Rendibilidade dos Capitais próprios (ROE)

Número de Clientes

Número de Colaboradores

Var. %13/12

31,0%

72,2%

49,1%

39,1%

173,7%

463,7%

468,2%

28,3%

61,6%

34,1%

54,7%

0,2%

>1000%

20,4%

212,2%

3,4%

3,6%

31,9%

31,9%

97,1%

34,2%

Variaçãoabsoluta

101.118

171.696

24.433

57.102

62.266

3.745

24.151

921

7.519

2.197

447

8

4.867

34

1.487

1.635

1.615

3.456

43.202

711

25

2013

427.300

409.386

74.218

203.199

98.107

4.553

29.309

4.177

80,1%

36,52%

0,14%

3,4%

19.719

8.646

1.263

3.293

6.517

201

2.189

71,5%

50.085

46.050

14.293

178.667

25,8%

25,8%

0,5%

4,7%

1.443

98

2012

326.182

237.691

49.786

146.098

35.841

808

5.158

3.256

43,4%

34,08%

0,43%

1,6%

12.200

6.449

816

3.285

1.650

167

701

81,5%

48.450

44.435

10.837

135.465

32,8%

32,8%

0,2%

1,5%

732

73

2011

298.808

302.859

25.017

251.312

25.722

808

-

6.057

11,1%

10,0%

0,0%

1,7%

6.725

2.774

1.179

2.557

216

135

(1.403)

114,1%

45.927

45.215

9.799

122.488

36,9%

36,9%

-0,5%

-3,1%

446

50

(1) Calculado de acordo com a Instrução 23/2011 do banco de portugal

PRINCIPAIS INDICADORES

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5

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Rácio de Transformação

Colaboradores

Resultados Líquidos

Colaboradores vs Custos

Produto Bancário

237.691

Volume de Negócios

Recursos de Clientes On BalanceRecursos de Clientes Off BalanceCrédito a Clientes e garantias

Margem Financeira

Margem Complementar

2011

302.859

237.691

409.386

19.719

12.200

5.750

11.073

6.4498.646

6.725

11,1%

10,0%

11

160,46

76,8263,94 66,03

145,24

(1.403)

701

2.189

145,88

1814

5058

73

22

52

98

43,4%

34,1% 36,5%

80,1%

2.774

3.951

25.825

25.722

55.752

108.080

35.841

98.107

251.312

146.098

203.199

2011

2011

2011

20112012

2012

2012

2012

20122013

2013

20132011 2012 2013

2013

2013

(m Euros)

(m Euros)

(m Euros)

(m Euros)

(m Euros)

(m Euros)

Colaboradores em formação

horas formação / Colaborador

Colaboradores

Custo com pessoal por Colaborador

Custos operacionais por Colaborador

Rácio de Transformação (1)

Rácio de crédito líquido/recursos de balanço

1) Calculado de acordo com a Instrução 23/2011 do banco de portugalResultado antes de Impostos

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 20136

RESUMO DA ACTIVIDADE

Findo o quarto ano completo de actividade, o ATLANTICO Europa encerrou 2013, com um resultado líquido de

2.189 mil EUR, evidência da consistência estratégica do seu posicionamento como Banco internacional de um grupo

financeiro de raiz angolana.

O alargamento progressivo dos segmentos de Cliente alvo consubstanciou-se num crescimento sustentado do

número de Clientes, dos recursos captados e dos resultados operacionais. A prudência da gestão, que caracteriza

o ATLANTICO Europa, continuou a traduzir-se na manutenção em patamares conservadores, face ao mercado, dos

principais indicadores de solidez financeira.

Numa dinâmica de alinhamento com os principais parceiros estratégicos, o ATLANTICO Europa reforçou recorrentemente

a actividade de apoio e promoção das relações económicas e empresariais entre Angola e as suas contrapartes

internacionais, através do acompanhamento e suporte dos fluxos comerciais e financeiros. Reflexo disso foi o fecho

de transacções de banca de investimento, que mais uma vez posicionaram a economia angolana como um importante

investidor no tecido empresarial português.

Em 2013, O ATLANTICO Europa continuou a alargar a oferta de produtos e serviços, não só a nível de soluções de

poupança, mas também de produtos de crédito a sectores e entidades seleccionadas, sujeitas a um rigoroso processo

de análise interno. Essa evolução foi decisiva para atingir novos segmentos de Clientes particularmente relevantes

em termos de número e dimensão, como são os segmentos de Cliente affluent e institucional, respectivamente.

2013 foi também um ano focado na eficiência das operações, para o que contribuiu o lançamento da plataforma

transaccional ATLANTICO Net, entre outros desenvolvimentos tecnológicos adoptados.

O ATLANTICO Europa investe e continuará a investir em permanência na formação de jovens quadros através de

acções de formação internas e programas de apoio à obtenção de graus académicos. Em 2013 voltaram a ser lançados

novos programas de formação de quadros juniores, intermédios e seniores, com destaque para o programa de líderes

Phi, especialmente dirigido à formação das actuais e futuras lideranças do Banco.

Identificamos 2014 como mais um ano desafiante, enquadrado na expectativa de uma melhoria do enquadramento

macroeconómico e financeiro de Portugal e da Europa, que a ocorrer, deverá traduzir-se numa intensificação da

concorrência no sector, resultado de uma maior propensão ao risco. Nesse contexto, o rigor e a prudência serão

atributos chave para garantir a rentabilidade das operações, características que sempre pautaram a actuação do

ATLANTICO Europa.

Realçamos ainda, e agradecemos, o apoio dos accionistas, Clientes, colaboradores e demais stakeholders do ATLANTICO

Europa, pela confiança demonstrada na instituição e sem os quais não seria possível construir uma estratégia de geração

de valor e crescimento sustentável.

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7

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

DESTAQUES

• Abordagem de privilegiar os Clientes com actividade em Angola ou relações com o país, apoiando, ao mesmo

tempo, os investidores Angolanos na sua trajectória de internacionalização;

• Desenvolvimento de projectos com base em equipas multi geográficas e no conhecimento local do mercado angolano;

• Continuação de criação de valor para o Cliente e contribuição para o aumento da notoriedade de Angola no mundo;

• Crescimento na casa de dois dígitos dos principais indicadores financeiros que caracterizaram a actividade do ATLANTICO

Europa em 2013, acompanhado pelos processos de controlo interno, compliance e uma rigorosa gestão de riscos,

patente em níveis de crédito malparado praticamente inexistentes;

• Constituição de uma sociedade gestora de fundos de investimento alternativos no Luxemburgo, a Atlantico Asset

Management;

• Reforço da estrutura operacional através da implementação do sistema Navision;

• Lançamento do produto Crédito à habitação;

• Crescimento da equipa do ATLANTICO Europa em 34% face a 2012 e realização de 71 acções de formação, que

totalizaram 5.130 horas, representando uma média de 52 horas de formação por colaborador;

• Realização em Washington DC do primeiro evento ATLANTICO MEETINGS, que ocorreu na semana de reuniões

anuais do FMI/Banco Mundial, subordinado ao tema “Angola: Achievements and Perspectives”. Este evento contou

com o Governador do Banco Nacional de Angola, Dr. José Lima Massano, o ex economista chefe da Goldman Sachs

e criador do anacronismo BRIC, Jim O’Neill, entre outros oradores, onde estiveram presentes representantes relevantes

de diversas instituições financeiras, governamentais e paragovernamentais, de diversas regiões do Mundo.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 20138

INICIATIVAS

JANEIRO

• Início das acções de formação interna para os colaboradores em formação.

• Inauguração da exposição NO FLY ZONE – Exposição de arte contemporânea angolana no Museu Berardo,

CCB.

ABRIL

• Lançamento do ATLANTICO Net, plataforma transaccional online.

• Patrocínio do evento internacional anual do ICC - Trade Finance Conference que decorreu em Lisboa.

MAIO

• Lançamento do novo site institucional.

• Participação nas reuniões anuais do African Development Bank.

• Patrocínio da Gala de Finalista da Associação Estudantes Angolanos em Portugal.

• Patrocínio da Global Corporations Conference 2013.

• Organização do evento “Doing business in Namibia” que decorreu em Cascais.

JUNHO

• Patrocínio do evento solidário Rock ’n’ Law.

SETEMBRO

• Participação no evento anual da SWIFT - Sibos no Dubai.

OUTUBRO

• Realização do ATLANTICO MEETINGS, em Washington DC.

• Lançamento do site www.weknowangola.com

DEZEMBRO

• O ATLANTICO Europa promoveu uma iniciativa de promoção no Aeroporto da Portela, com uma acção de brand

awareness direcionado para os segmentos de particulares.

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9

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

2013 foi um ano de crescimento para a economia mundial, marcado pelo regresso ao crescimento sincronizado das

principais economias (EUA, China, Japão, Zona Euro e Reino Unido). De acordo com o Banco Mundial, a economia

mundial cresceu 2,4% em 2013, com um contributo muito significativo das economias desenvolvidas, cujo aumento

da actividade permitiu minimizar os efeitos da redução dos fluxos de saída de capital que se verificaram nas economias

emergentes com a subida de taxas nos EUA, em antecipação à redução gradual do programa de Quantitative Easing

(QE). A retoma das economias desenvolvidas reforçou ainda a robustez das economias emergentes, que registaram

um crescimento de 4,8% no ano. Destaque para a região da África subsaariana, com um crescimento de 6%, o segundo

maior a nível mundial.

Em termos anuais, a economia dos EUA cresceu 2,6% em 2013. A consolidação da retoma levou a Reserva Federal a

iniciar a redução do programa de QE, que tem contribuído para a manutenção das taxas de juro a níveis extremamente

baixos desde a crise de 2008. No entanto, a normalização gradual da política monetária nos EUA representou um

sinal muito positivo, dado que reflectiu a confiança das autoridades e dos investidores no crescimento sustentado

da economia.

Na Zona Euro, a economia registou uma recuperação modesta de 0,5%, após 6 trimestres consecutivos de queda do

PIB. A redução gradual da austeridade fiscal e a melhoria da posição competitiva de algumas economias periféricas

foi decisiva para o crescimento positivo do PIB. A melhoria da competitividade de países como Espanha, Grécia, Portugal

e Irlanda são um sinal de que a deflação interna está a surtir efeito, fruto da queda dos preços e da redução dos

custos laborais. No entanto, este aumento de produtividade continua a acarretar um elevado nível de desemprego

em cada um destes países, prolongando a fraqueza da procura interna.

Em termos de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) surpreendeu os mercados com um corte surpresa

nas taxas de juro, reduzindo a taxa directora para 0,25% em Novembro, o valor mais baixo de sempre. A inflação

continuou em queda, despertando sinais de alarme relativamente à possibilidade da Zona Euro entrar em deflação.

A economia portuguesa continuou o importante processo de ajustamento dos desequilíbrios acumulados nas últimas

décadas. O crescimento do país, impulsionado pelo investimento e pelas exportações, registou uma quebra de 1,4%

em 2013. O crédito à economia continuou a diminuir a um ritmo moderado, traduzindo a continuação do processo

de desalavancagem, e a contracção da procura. Destaque para o crescimento robusto das exportações. Apesar

da austeridade, a balança de transacções correntes recuperou significativamente, tendo passado de deficitária a

excedentária em 2013. O processo de ajustamento também teve um enorme impacto ao nível do défice orçamental,

que diminuiu para 4,5%. No mercado laboral, o emprego registou uma melhoria, com a taxa de desemprego a diminuir

de cerca de 17% para níveis próximos dos 15%.

No Japão, 2013 foi marcado pela implementação da política monetária e fiscal expansionista, cujos resultados já se

encontram à vista: o balanço do Banco do Japão tem aumentado de volume de forma dramática, a tendência de

deflação inverteu, transformando-se em inflação durante o ano, o mercado accionista foi impulsionado para novos

máximos, e a concessão de crédito por parte dos bancos à economia aumentou.

Durante o ano de 2013, a China e outros mercados emergentes exportadores não conseguiram escapar aos efeitos

do abrandamento do comércio mundial. O abrandamento do crescimento de países como o Brasil e a Índia também

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201310

Este facto permitiu ao BNA aumentar o volume de venda de divisas ao mercado em ordem a satisfazer as necessi-

dades de importação de bens e serviços para consumo interno e também para efeitos de investimento associado

ao processo de diversificação da economia.

A aceleração da taxa de crescimento do PIB foi acompanhada pelo sector financeiro, que viu os depósitos aumentarem

cerca de 17,5%, com realce para os depósitos em moeda nacional que representavam em Dezembro de 2013 62%

do volume total. O crédito no sistema também aumentou significativamente, tendo o stock atingido no final de 2013

cerca de 4.100 Mil milhões de AKZ.

A expansão económica continuou a ser acompanhada pela diminuição das pressões inflacionistas. Assim, a taxa de

inflação homóloga em Angola retrocedeu para 7,69% em Dezembro. A nível do investimento privado, também se

observou crescimento, derivado de projectos e investimentos submetidos à ANIP que, em 2013, representaram um

aumento de 330% face a 2012.

A taxa de câmbio média de referência do Kwanza em relação ao Dólar americano situou-se em 97,62 Kwanzas no

final do mês de Dezembro, registando uma ligeira queda de 1,9%. Ainda na vertente cambial, destaque para a entrada

em vigor da 3ª fase do Novo Regime Cambial do Sector Petrolífero, em Julho de 2013. Com a implementação deste

regime, o BNA deixou de ser o único fornecedor de divisas ao mercado, passando os bancos comerciais a comprarem

moeda estrangeira às empresas operadoras petrolíferas.

MERCADOS FINANCEIROS

Apesar de um início volátil, o ano de 2013 foi bastante positivo para a generalidade dos mercados accionistas. A

apetência por risco nos mercados aumentou, e o índice mundial Morgan Stanley Capital International (MSCI) – World

terminou o ano com um ganho de 24,1%.

Na Europa, as performances foram bastante positivas e uniformes, rondando os 20%. A boa performance dos mercados

europeus não foi alheia à gradual recuperação dos países da periferia. O mercado irlandês, espanhol e português,

arrastados pela mesma tendência de confiança, recuperaram 33,6%, 21,4% e 15,9%, respectivamente.

Quanto aos mercados emergentes, o MSCI Emerging Markets registou uma perda de 5% no ano. Nos BRIC, apenas

a Índia e a Rússia registaram performances positivas (de 9% e 2%, respectivamente).

reflectiram esta realidade, revelando a dificuldade de reconversão

do modelo de crescimento baseado nas exportações, para um

modelo baseado na procura doméstica.

O crescimento do PIB Angolano cifrou-se em 7,4% em 2013. O sector

não petrolífero contribuiu decisivamente para este crescimento,

muito suportado pelo programa público de investimento.

A manutenção dos níveis médios de produção petrolífera em

2013 em 1,75 milhões de barris por dia (Mb/dia), bem como a

performance da cotação do crude nos mercado internacionais,

permitiu o aumento gradual das Reservas Internacionais Líquidas

(RIL).

Evolução do PIB Anual

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11

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

As taxas de juro de referência dos principais blocos económicos quase não sofreram alterações durante o ano de

2013, com excepção do corte surpresa de 0,25% por parte do BCE.

Em Angola, as taxas de juro continuaram a exibir uma tendência de queda, em linha com uma maior flexibilização

a nível da política monetária que permitiu uma nova redução na taxa directora do BNA de 10,25% para 9,25%. Esta

flexibilização também se reflectiu ao nível das reservas mínimas obrigatórias em moeda nacional, que baixaram para

12,5% (mantendo-se nos 15% em moeda estrangeira). O processo de redução das taxas de juro dos títulos de dívida

pública emitidos pelo BNA continuou, contribuindo para estimular a concessão de crédito à economia.

2013 foi um ano extremamente volátil para o mercado cambial. Em termos gerais, o USD teve uma performance

positiva durante o ano com uma ligeira subida de 0,3%. O Rand continuou a reflectir a degradação do outlook

macroeconómico nacional, tendo registado uma queda de 19,2% contra o USD. Também o Real brasileiro terminou

o ano em queda de 13,2% face ao dólar estadunidense.

O índice ThompsonReuters/Jefferies CRB registou uma perda de 5% no ano de 2013, fruto de uma redução da

procura e o aumento da oferta.

O ano de 2013 foi o pior ano desde 1981 para o ouro e a prata que caíram 28% e 36% respectivamente. Nas matérias-primas

agrícolas as colheitas atingiram novos máximos, levando a quedas de preços de relevo. Quanto aos metais pesados,

a queda de 8% no cobre foi motivada pelo abrandamento da economia Chinesa e foi também aliada ao aumento da

produção mundial.

Relativamente às matérias-primas energéticas, a procura manteve-se estável durante o ano, mas a oferta foi bastante

volátil. O petróleo West Texas Intermediate (WTI) registou um ganho de 7%, enquanto o Brent conseguiu apenas

uma ligeira subida. O ganho de 26% do Gás Natural foi explicado pelo inverno rigoroso nos EUA que reduziu as reservas

e levou a que os preços neste mercado atingissem os valores mais altos desde 2011.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201312

ÁREAS DE NEGÓCIO

BANCA DE INVESTIMENTO

No mundo actual, é necessário detectar oportunidades, alavancar alternativas às soluções ortodoxas e agregar valor.

Para responder a estes desafios, a Banca de Investimento, munida de uma equipa multidisciplinar, manteve a sua

missão de criar notoriedade e reconhecimento com um serviço diferenciador junto dos seus stakeholders.

O comprometimento da equipa da Banca de Investimento e a sua clara determinação de objectivos permitiu que o

ATLANTICO Europa se posicionasse como uma plataforma de mobilização de capitais internacionais, que vem ao

encontro da contínua expansão da sua actividade e posicionamento delineado.

O ano de 2013 foi um ano importante para a Banca de Investimento do ATLANTICO Europa, dada a relevância das

operações fechadas e sua notoriedade e reconhecimento nos mercados geográficos em que actua. Em termos

organizacionais, foi implementado o sistema Navision, ferramenta indispensável para a validação dos objectivos de

facturação e relevantes conclusões acerca do desempenho da Banca de Investimento.

Em 2013, fruto do esforço de desenvolvimento comercial na captação de mandatos em distintos sectores de

actividade e nas diversas especializações de serviço, Corporate Finance, Structured Finance e Capital Markets, o

ATLANTICO Europa participou em diversos processos de advisory e teve um papel crucial na aquisição de uma posição

de controlo societário na entidade operativa do grupo de construção civil pertencente ao Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.

Assessoria financeira

Aquisição de uma participação de 66,67% na Soares da Costa

Construção, SGPS

EuR 70.000.000

2013

ATLANTICO - COrpOrate finanCe

Estruturação e Montagemde Financiamento

Financiamento à aquisiçãode participação na Soares da

Costa Construção, SGPS

valor não divulgado

2014

ATLANTICO - struCtured finanCe

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Asset MAnAgeMent

Em 2013 o ATLANTICO Europa procedeu à constituição de uma sociedade gestora de fundos de investimento

alternativos no Luxemburgo, a Atlantico Asset Management, que terá como responsabilidades iniciais a gestão do

Atlantico Investment Strategies e do Angola Growth Fund, que se encontram em fase de preparação para

lançamento no mercado.

A sociedade é regulada pela Commission de Surveillance du Secteur Financier (CSSF) no Luxemburgo, onde tem a

sua sede. Para a realização das actividades de gestão de fundos de investimento, o modelo de negócio é suportado

por um rigoroso processo de investimento aliado a uma exigente gestão de risco.

A sociedade conta com um modelo de governação em linha com as melhores práticas, composto por um Conselho

de Administração, Comité de Investimento, Comité de Assessoria, Controlo Interno e uma equipa de gestão local.

A Atlantico Asset Management foi constituída para gerir todo o tipo de fundos de investimento alternativos. A sociedade

está no entanto direccionada para a gestão de fundos de: i) à medida (Taylor made); ii) Family Offices; iii) Imobiliário; iv)

Hedge Funds; v) Activos Reais; e vi) Private Equity.

A estrutura está optimizada para a gestão de activos sedeados fora ou em Angola, nomeadamente para os fundos

de Family Offices e à medida (Taylor made).

BANCA RELACIONAL

No segmento Corporate, o ATLANTICO Europa conseguiu alargar, em 2013, de forma significativa a sua base

de Clientes, factor essencial ao crescimento da actividade do Banco e à geração de margem recorrente.

Ao nível da carteira de crédito, a estratégia e política de concessão de crédito do ATLANTICO Europa continuaram

a pautar-se pelo rigor, prudência e selectividade, privilegiando operações de bom risco, envolvendo contrapartes

com ratings bastante satisfatórios, com nível de contragarantias adequado e onde oportunidades de cross-selling

possam ser facilmente materializáveis.

Apesar do conservadorismo e critérios de selectividade, o volume de crédito apresentou um crescimento considerável,

quase duplicando quando comparado com o valor atingido em 2012. O reconhecimento do valor acrescentado e

diferenciador da proposta de valor Private ATLANTICO Europa, permitiu um forte e sustentado crescimento dos

recursos sob gestão – aumento superior a 60%.

A Banca Private dedicou-se, em 2013, à construção de soluções especialmente vocacionadas para Clientes angolanos

com interesses económicos no exterior e particulares e empresas de outras nacionalidades com efectivos interesses

económicos em Angola. A consolidação dos níveis de serviço, e a procura de soluções de investimento e financiamento

pensadas em função das características de cada cliente, permitiu ao ATLANTICO Europa alargar e diversificar também

a sua base de Clientes Private, entre residentes e não residentes.

O Centro Atlantico Sede Lisboa, inaugurado em Novembro de 2012, tornou-se um pólo de confluência de negócio,

onde gestores especializados, dedicados e conhecedores da realidade angolana assumem o compromisso de Banca

de Relação, proporcionando o acesso a uma vasta oferta de produtos e serviços, privilegiando comodidade e primazia

em todas as operações realizadas.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201314

Em 2013, a criação de uma estrutura de Middle Office, exclusiva do segmento affluent, foi igualmente determinante

no reforço da segurança operacional já existente, trazendo maior solidez na simplificação e rentabilidade dos processos

e na manutenção do elevado rigor.

Em consequência, o segmento affluent quase triplicou o número de Clientes, duplicando o volume de recursos,

também graças à variada oferta de produtos de investimento, nomeadamente depósitos e produtos estruturados. De

destacar, por outro lado, o aumento significativo do volume de crédito concedido, para o qual contribuiu o lançamento

do produto Crédito Habitação ATLANTICO Europa.

O ano de 2013 foi caracterizado pelo aumento significativo da carteira de Clientes institucionais, resultado de um

enquadramento macroeconómico favorável, do aumento da gama de produtos e serviços oferecidos, do aumento do

leque de relacionamentos e do esforço comercial dirigido a este segmento.

Com o ganho de tracção do fornecimento de serviços de trade finance pelo ATLANTICO Europa, o aumento da base

de Clientes institucionais de produtos de comércio internacional foi relevante.

O contributo do alargamento da gama de produtos e serviços do ATLANTICO Europa, nomeadamente na área de

consultoria de investimentos e serviços de tesouraria, contribuiu para a criação de novas ferramentas de suporte da

actividade comercial neste segmento de mercado. Acresce que o posicionamento estratégico favorável do ATLANTICO

Europa face ao risco Angola permite ocupar um nicho de mercado em franca expansão, e consequentemente

dinamizar a actividade comercial relacionada com o mesmo.

BANCA INSTITUCIONAL

A Direcção de Investor Relations é uma direcção que tem por objectivo apoiar o ATLANTICO Europa a relacionar-se

com o universo de contrapartes e demais investidores institucionais.

Em 2013 a actividade de relacionamento com investidores desenvolveu-se em duas linhas distintas. Por um lado, o

ATLANTICO Europa continuou o seu processo de diversificação do universo de contrapartes de relação, tendo como

base os mercados geográficos de interesse e as necessidades em termos de produtos dos Clientes. Por outro lado,

a actividade comercial com Clientes institucionais continuou a ganhar escala, com o aumento substancial da utilização

de serviços de trade finance e gestão de tesouraria.

Em 2013, a Direcção manteve as suas actividades de prospecção, com o intuito de promover o ATLANTICO Europa

nas suas várias vertentes geográficas e a economia angolana junto de investidores relevantes. Capitalizando na

crescente oferta de produtos e serviços pelo ATLANTICO Europa, na estratégia actual de abordagem ao Cliente e na

crescente gama de relacionamentos, o segmento de Clientes institucionais, composto eminentemente por instituições

financeiras, ganhou massa crítica no ATLANTICO Europa.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

FUNÇÕES DE CONTROLO

A progressão da actividade nas diferentes vertentes do negócio do ATLANTICO Europa teve reflexos relevantes ao nível

das áreas de controlo e suporte do Banco.

O ATLANTICO Europa procura constantemente a adesão às melhores práticas internacionais no campo da regulação

aplicáveis à banca e ao sector financeiro e aos serviços que presta, pautando-se por premissas como o Rigor, o Sigilo, a

Segurança nas Operações e a Inovação.

O controlo interno, o compliance, a gestão de riscos, a monitorização pelas práticas de auditoria interna, assumem-se como

prioridades do ATLANTICO Europa, e o seu apoio ao crescimento das áreas de negócio e áreas de suporte é fundamental

para a sustentabilidade da instituição no longo prazo.

Naturalmente que as acções de controlo são devidamente dimensionadas – quer ao nível de profundidade quer de

sofisticação – às próprias acções do Banco.

Durante o exercício de 2013, verificou-se um crescimento significativo destes dois vectores no ATLANTICO Europa, o que

levou também ao natural redimensionamento das acções das unidades de controlo, de acordo com o apresentado

em cada uma das seguintes secções.

GESTÃO DE RISCO

Estando o ATLANTICO Europa num processo de crescimento da sua actividade comercial, a gestão de risco representa

um pilar central na implementação da sua visão e estratégia.

A função de gestão do risco no ATLANTICO Europa é da responsabilidade do Conselho de Administração, sendo a

Direcção de Risco a estrutura orgânica responsável pela sua assessoria e pela implementação operacional do sistema de

gestão do risco.

Este sistema de gestão do risco assenta num conjunto integrado de políticas e processos, que incluem procedimentos,

limites, controlos e sistemas, com o objectivo de identificar, avaliar, monitorizar, controlar e reportar, em permanência,

todos os riscos relevantes para a actividade desenvolvida no Banco.

Os objectivos da Direcção de Risco passam assim, fundamentalmente, por: acompanhar a adequação e eficácia

da gestão do risco nas várias actividades, promover as medidas necessárias à sua melhoria e evolução, avaliar e

monitorizar todos os riscos relevantes controlando o seu enquadramento nos limites definidos pelo Banco, validar

periodicamente os modelos e as metodologias de avaliação do risco utilizados, zelar pela qualidade da informação de

base neles considerada, e também por documentar adequadamente os processos associados à sua área intervenção.

Neste enquadramento, a actividade da Direcção de Risco engloba, entre outras, as seguintes iniciativas:

• Garantir a identificação tempestiva dos riscos, com particular enfoque nas alterações ao perfil de risco decorrentes

de novos produtos e mercados geográficos ou de mudanças significativas no padrão de comportamento de diferentes

factores de risco e exposições em carteira;

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201316

• Efectuar a avaliação dos riscos com base em análises quantitativas e qualitativas, utilizando fontes de informação

fidedignas e métodos de cálculo robustos e consistentes;

• Realizar regularmente testes de esforço, com vista a avaliar a robustez e resiliência do Banco em contextos económicos adversos;

• Monitorizar e reportar os riscos através do estabelecimento de limites prudentes e indicadores de alerta para os principais

riscos da Instituição, incorporando essa informação em relatórios periódicos de informação de gestão, e da concepção

e implementação de planos de continuidade de negócio incidindo sobre os sistemas de informação, as infra-estruturas

físicas e os recursos humanos.

Em 2013, o perfil de risco do Banco manteve-se alinhado com o definido no ano anterior, tendo existido um aumento

da diversificação dos investimentos quer em termos de maturidades, quer em termos de contrapartes, reduzindo

consequentemente o risco de concentração do balanço.

Para assegurar a devida aceitação e monitorização do risco no ATLANTICO Europa realizam-se reuniões regulares de

dois Comités: o Comité de Crédito e o Comité ALCO, nas quais se promovem a análise e a monitorização das principais

exposições, e se assegura a decisão consciente e informada sobre a aceitação de novas exposições ao risco para o Banco.

O modelo de governance da gestão do risco não sofreu alterações face ao ano anterior, mantendo-se quer as

responsabilidades e atribuições, quer a tipologia de interacções com outras unidades de estrutura, internas e externas.

Procedeu-se, contudo, a um aperfeiçoamento do nível de formalização das políticas e processos de gestão do risco no sentido

de os adequar à evolução perspectivada para os anos subsequentes, e alinhando-os com os objectivos estratégicos traçados.

Procedeu-se igualmente a um reforço do número de colaboradores da Direcção de Risco no sentido de a capacitar com os

recursos humanos suficientes para a persecução dos seus objectivos.

Para 2014, o ATLANTICO Europa perspectiva continuar a reforçar o nível de formalização dos processos de gestão do risco

e a robustecer as ferramentas de identificação, avaliação, monitorização e reporte existentes.

Considerando a estratégia para a evolução da actividade, o Banco compreende a criticidade de assegurar que o seu

sistema de gestão do risco se encontra definido de forma transversal, baseando-se num perfil de risco que englobe os

novos factores de risco a que estará exposto, e abrangendo metodologias e ferramentas adequadas para a modelização

e quantificação de impactos sobre os níveis de solvabilidade e liquidez da instituição, de uma forma consolidada.

Nesse contexto, o Banco irá realizar um investimento na melhoria das metodologias e ferramentas de gestão do risco,

prevendo-se, entre outras, iniciativas para assegurar o adequado alinhamento com os novos requisitos de Basileia III,

também na dimensão de reporte regulamentar (COREP e FINREP), e iniciativas para reforçar os seus mecanismos

de monitorização e quantificação do risco de liquidez e do risco operacional.

AUDITORIA

Durante o exercício de 2013 o ATLANTICO Europa continuou a desenvolver programas de revisão focados essencialmente

na sustentabilidade do crescimento do Banco.

O processo de monitorização compreendeu, durante este exercício, acções e avaliações de controlo desenvolvidas com

vista a garantir a eficácia e adequação do sistema de controlo interno à estrutura e negócio do Banco, nomeadamente,

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17

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

através da identificação de deficiências no sistema, quer do ponto de vista da sua concepção, quer na implementação

e ou utilização. Não obstante, o plano de auditoria para este exercício foi devidamente orientado para o risco das

actividades e dos sistemas, tendo as deficiências identificadas pela auditoria interna, assim como as consequentes

recomendações, sido oportunamente registadas, devidamente documentadas e reportadas.

Foi atribuída uma importância chave aos processos e procedimentos associados a tarefas e áreas core, e as áreas onde o

nível de concentração dos diferentes tipos de risco é superior. Foram ainda abordados os novos processos resultantes da

entrada no ATLANTICO Europa de novos produtos e sistemas.

Durante o exercício de 2013 foram implementadas rotinas de controlo desenvolvidas com a periodicidade necessária,

associadas a áreas cujo controlo é efectuado de forma sistemática.

O ATLANTICO Europa empreendeu diversas acções de auditoria ao longo de todo o ano de uma forma continua e gradual,

através de análises transversais ou apenas a pontos críticos de controlo em determinados processos, quer da vertente de

negócio quer da vertente de suporte às operações. Durante o exercício de 2013, o Gabinete de Auditoria Interna contribuiu

positivamente para a melhoria da eficiência e eficácia operacionais das actividades de controlo associadas aos

procedimentos internos.

No final de 2013, o ATLANTICO Europa avaliou novamente os principais riscos, garantindo a adequação do plano para o

exercício de 2014 aos resultados retirados dessa avaliação.

CoMplIAnCe

No ano de 2013, o enfoque do Gabinete de Compliance esteve na contínua revisão de políticas e normas internas, no

contexto das alterações implementadas pelo GAFI e de alterações de relevo na ordem jurídica nacional que a futura 4.ª

Directiva deverá ditar. Assim, deu-se continuidade à cuidadosa monitorização de Clientes e ao conhecimento da actividade

dos mesmos, bem como das operações, e controlo no âmbito da prevenção de branqueamento de capitais e combate ao

financiamento de terrorismo.

Como um dos pilares do sistema do controlo interno, o Gabinete de Compliance agiu em observância dos princípios de

“better regulation” e em conformidade com o estipulado no Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008, no sentido da

detecção de eventuais situações de risco e com um objectivo comum de tornar o sistema de controlo interno do

Banco mais sólido e mais integrado no seu funcionamento.

A formação dos nossos colaboradores é prioridade e factor essencial para a continuidade das regras e normas

instituídas, e por esse motivo a aposta na formação de todos os colaboradores do Banco, desde os recém-admitidos aos

com maior antiguidade, com um foco na contínua actualização e divulgação de alterações importantes para a

actividade do Banco.

CONTABILIDADE E CONTROLO DE GESTÃO

O ano de 2013 foi marcado pela segmentação da direcção de Contabilidade e Controlo de Gestão em duas unidades

(Contabilidade e Controlo de Gestão) com vista a dar uma resposta mais eficiente a todos os desafios actuais

e futuros do ATLANTICO Europa. Ao longo do ano procedeu-se à consolidação das ferramentas informáticas

implementadas em 2012, tendo por objectivo a optimização das mesmas e garantido uma maior eficiência nos

diversos deliveries efectuados.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

ÁREAS DE SUPORTE

MERCADOS FINANCEIROS

O ano de 2013 foi um ano desafiante apresentando um enquadramento macro internacional e doméstico muito

dinâmico. A Direcção de Mercados Financeiros conseguiu ao longo do ano desenvolver o seu plano de negócio

contribuindo para o aumento da concretização de operações de Clientes, gestão do passivo e da carteira própria

do Banco.

A gestão da liquidez da instituição continuou a privilegiar uma atitude conservadora, tendo mantido constante

ao longo do ano uma posição muito confortável de liquidez. Com uma participação activa e maior investimento

no mercado de Renda Fixa soberana e Corporate de curto prazo, em linha com a política de risco da instituição, a

Direcção de Mercados Financeiros conseguiu atingir os objectivos de retorno propostos e assim contribuir para a

performance da instituição em 2013.

OPERAÇÕES

O ano de 2013 ficou marcado ao nível da actividade operacional do Banco pela manutenção do enfoque na procura

da melhoria da eficiência e automatização de processos, em particular, nas linhas de negócio de Banca Correspondente

e Trade Finance.

Verificou-se ainda o início da oferta de operações de carácter transaccional no canal ATLANTICO Net, o que permitiu

aos Clientes uma maior autonomia e melhor conveniência na execução das suas operações bancárias mais tradicionais.

A destacar ainda ao nível dos sistemas de pagamentos a descontinuação da utilização do subsistema das TEIS e a

migração deste tipo de pagamentos para as transferências a crédito SEPA, alinhando esta prática com as orientações

do Banco de Portugal e outras instâncias europeias, nesta matéria.

De salientar o forte crescimento da actividade de crédito (com uma taxa de crescimento anual superior a 100% em

termos de número de operações) e a actividade transaccional de pagamentos efectuada por Clientes (com uma

taxa de crescimento anual superior a 50% em termos de número de operações), valores que traduzem o aumento

do número de Clientes em 2013 e a sua crescente interacção comercial e operacional com o Banco.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Ao longo do ano o Banco continuou a investir na sua plataforma tecnológica no sentido de reforçar os sistemas que

suportam as funções operativas e comerciais, bem como no aperfeiçoamento dos canais de comunicação com Clientes.

Neste sentido, o Banco lançou em 2013 uma nova plataforma de internet banking, o ATLANTICO NET, a qual veio

permitir expandir a capacidade de interacção dos Clientes com o Banco através de canais remotos.

Em paralelo, o Banco reformulou o seu site institucional disponível em www.atlantico.eu, reforçando a visibilidade e

a informação perante todos os stakeholders e o público em geral. Ao nível dos sistemas internos, foi lançado um

conjunto de novos módulos e funcionalidades no sentido de elevar os níveis de automatismo e segurança operativa.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201319

PRODUTOS E ReseARCh

O ano 2013 foi um ano de forte crescimento para o Gabinete de Produtos e Research, com o alargamento significativo

da oferta de produtos e serviços que o Banco disponibiliza aos seus Clientes. Para além do alargamento do portefólio

de produtos e serviços, o ano foi também marcado por diversas campanhas de captação e dinamização de Clientes.

A destacar as campanhas de dinamização de cartões de crédito e as campanhas de captação de Clientes e recursos,

nomeadamente as baseadas em depósitos a prazo promocionais (como o DP Valor Crescente, o DP Mais Valor ou

o DP Net). Destaque também para o lançamento das novas funcionalidades do ATLANTICO NET, o serviço de

homebanking do ATLANTICO Europa, que passou a permitir um conjunto de novas transacções, como transferências

nacionais e internacionais, subscrição de depósitos, operações cambiais e requisição de cheques.

Na vertente Corporate, destaque para o desenvolvimento de soluções à medida para Clientes Empresa como o Valor ATLANTICO.

No mercado de capitais, a actividade de private e affluent continuou a ser dinamizada através da disponibilização de

produtos estruturados, feitos à medida, construídos sobre diversos subjacentes, desde acções específicas, cabazes

de acções ou matérias-primas.

Quanto à actividade de Research, em 2013 o número de peças publicadas regularmente aumentou para seis (Análise

Diária, Análise Semanal, Angola em 30 dias, Corporate Newsletter, Private Newsletter e Oil & Gas Newsletter), atingindo

uma audiência cada vez maior de leitores.

MARCA E COMUNICAÇÃO

Em 2013, a Direcção de Marca e Comunicação continuou a contribuir para o aumento de notoriedade da marca e

para a excelência na comunicação para Clientes.

Disso foi exemplo o desenvolvimento e lançamento do novo site do ATLANTICO Europa, e a implementação de um

serviço de homebanking para melhor servir a carteira de Clientes e assim acompanhar a evolução do mercado.

A par destes grandes projectos, a Marca Atlantico marcou presença no Aeroporto da Portela, procurando estar mais

próxima dos Clientes, com uma oferta assente na relação, que é factor diferenciador da instituição.

A definição de novas estratégias de abordagem ao mercado no âmbito da comunicação, assegurando a execução

de campanhas de produtos e serviços, eventos corporativos e planeamento de marketing do ATLANTICO Europa,

foram as grandes responsabilidades num ano marcado pelo reforço dos valores e da cultura da Marca ATLANTICO.

JURÍDICO

O Gabinete Jurídico assume-se como área de assessoria da administração e de apoio à actividade do Banco pautando-se

por princípios de objectividade, rigor, clareza de discurso, tempestividade na resposta, colaboração e trabalho de equipa.

Em 2013 o Gabinete Jurídico desenvolveu um conjunto de iniciativas relevantes para a actividade da instituição, das

quais se destacam a produção de várias informações sobre alterações do ambiente regulatório e outros temas de

interesse e a divulgação regular de uma newsletter jurídica.

O Gabinete Jurídico desempenhou um papel assinalável na formação interna de colaboradores, quer pela realização

de um conjunto de formações sobre temas vários da actividade financeira, quer pela integração na equipa de jovens

quadros para fazerem formação on Job.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201320

CAPITAL HUMANO

O ATLANTICO Europa nasceu sob a insígnia de ser “Diferente pelas Pessoas”,

acreditando que só com uma equipa sólida, capacitada, inovadora e com

diversidade cultural pode assegurar um serviço de excelência aos seus

Clientes e ser reconhecido como uma referência no sistema financeiro.

A equipa ATLANTICO Europa tem vindo a registar todos os anos um

crescimento gradual, sendo que a 31 de Dezembro de 2013 era constituída

por 98 colaboradores, correspondendo a um crescimento de 34% face a 2012.

Este crescimento orgânico reflecte a aposta na criação de oportunidades

de emprego e reforço das equipas com profissionais qualificados e

capacitados para dar resposta aos desafios a que se propõe e às exigências

do mercado.

Com uma média de idades de 35 anos, a equipa ATLANTICO Europa é o

resultado da forte aposta no potencial de jovens talentos, compromisso

profundamente enraizado nos princípios e na cultura da instituição.

Como instituição global e multicultural, são 11 as nacionalidades que

compõem a equipa ATLANTICO Europa, com profissionais que representam

4 continentes e contribuem para enriquecer o conhecimento organizacional

sobre os mercados, adoptando abordagens inovadoras e diferenciadoras

junto dos Clientes.

O ATLANTICO Europa acredita que o conhecimento é o único activo inesgotável

e que gera desenvolvimento sustentável. Como tal, em 2013 foram promovidos 24

novos estágios, inseridos no “Programa de Iniciação à Banca”, ciclo de formação e

estágio integrado que capacita jovens essencialmente angolanos recém-licenciados,

para posterior integração no mercado de trabalho em Angola. 80% dos jovens que

integraram este programa fazem hoje parte dos quadros do ATLANTICO em Angola .

Com este programa, entre outras iniciativas, o ATLANTICO Europa honra o

compromisso em ser um parceiro estratégico na formação e desenvolvimento de

futuras lideranças do sistema financeiro angolano.

Em 2013 foram realizadas 71 acções de formação, que totalizaram 5.130

horas, representando uma média de 52 horas de formação por colaborador.

Este investimento reflecte a importância do Capital Humano e a criação de

conhecimento. Em 2013 o ATLANTICO Europa manteve a aposta na formação

dos seus colaboradores, implementando programas de formação e desenvolvi-

mento, com vista à sua capacitação técnica e comportamental, anteci-

pando necessidades e criando valor e sustentabilidade à Instituição.

O ATLANTICO Europa defende uma cultura de meritocracia.

portugal

65%

Namíbia 1%

Moçambique 3%

Guiné 1%

Congo 1%

uSA 1%

Rússia 1%

África do Sul 1%

Angola 23%

Cabo verde 2%

China 1%

Evolução Nº de Colaboradores

FEMININO

52%

MASCuLINO

48%

Fonte: Gabinete de Capital humano

< 30 years 30-40 40-50 > 50

28

40

50

30

20

10

0

47

16

7

2009

3646

50

73

98

2010 2011 2012 2013

120

80

100

40

60

20

0

Distribuição dos Colaboradores por Género

Distribuição dos Colaboradores por Faixa Etária

Distribuição dos Colaboradores por Nacionalidade

Page 21: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

21

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Europa África América Ásia

Neste sentido, o sistema de avaliação de desempenho

implementado combina a aferição de competências e

objectivos, envolvendo e alinhando os colaboradores à

cultura e estratégia organizacional, bem como identificando

o contributo das equipas para os resultados corporativos.

Esta cultura meritocrática é acompanhada por um sistema

de compensação que reconhece e diferencia positivamente

desempenhos.

Estão hoje criadas bases para sustentar e fomentar o

desenvolvimento dos colaboradores, reflectindo-se na eficiência

e na qualidade do serviços prestados. O ATLANTICO Europa

continua a promover iniciativas com impacto a longo prazo

no desenvolvimento das suas pessoas, através de novas

ferramentas, abordagens e desafios ao conhecimento.

65

31

1 1

(20)

-

20

40

60

80

Europa África América Ásia

Distribuição dos Colaboradores por Nacionalidade

Page 22: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201322

ANÁLISE FINANCEIRA

O ano de 2013 foi um ano de forte crescimento da actividade para o ATLANTICO Europa, o qual, se caracterizou por:

• resultados positivos atingindo os 2.189 m Euros;

• duplicação do número de Clientes;

• crescimento da carteira de crédito com prudência face aos constrangimentos económicos de Portugal,

essencialmente focado nas operações que se relacionam com Angola;

• duplicação das operações de Trade Finance com Clientes Corporate e Institucionais;

• investimento na capacitação técnica de jovens quadros;

• diminuição do rácio cost-to-income.

Page 23: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

23

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

(m Euros)

2011

PRINCIPAIS INDICADORES

Activo Líquido Total

volume de Negócios

Crédito a Clientes

Recursos de Clientes On Balance

Recursos de Clientes Off Balance

Garantias

Crédito documentário

Volume de Negócios por Colaborador

Rácio de Transformação (1)

Rácio de Crédito líquido/Recursos de balanço

Rácio de Crédito vendido/Crédito a Clientes

Rácio provisões/Crédito a Clientes

Produto Bancário

Dos quais:

Margem Financeira

Comissões Op bancárias e Intern. Fin.

Comissões banca de Investimento

Ganhos e perdas de Operações Fin.

Produto Bancário por Colaborador

Resultado do Exercício

Cost-to-Income

Situação Líquida

Fundos próprios base

Requisitos para Fundos próprios

RWA

Rácio de Sovabilidade

Rácio Core Tier 1

Rendibilidade dos Activos (ROA)

Rendibilidade dos Capitais próprios (ROE)

Número de Clientes

Número de Colaboradores

31,0%

72,2%

49,1%

39,1%

173,7%

463,7%

468,2%

28,3%

61,6%

34,1%

54,7%

0,2%

>1000%

20,4%

212,2%

3,4%

3,6%

31,9%

31,9%

97,1%

34,2%

101.118

171.696

24.433

57.102

62.266

3.745

24.151

921

7.519

2.197

447

8

4.867

34

1.487

1.635

1.615

3.456

43.202

711

25

427.300

409.386

74.218

203.199

98.107

4.553

29.309

4.177

80,1%

36,52%

0,14%

3,4%

19.719

8.646

1.263

3.293

6.517

201

2.189

71,5%

50.085

46.050

14.293

178.667

25,8%

25,8%

0,5%

4,7%

1.443

98

326.182

237.691

49.786

146.098

35.841

808

5.158

3.256

43,4%

34,08%

0,43%

1,6%

12.200

6.449

816

3.285

1.650

167

701

81,5%

48.450

44.435

10.837

135.465

32,8%

32,8%

0,2%

1,5%

732

73

298.808

302.859

25.017

251.312

25.722

808

-

6.057

11,1%

10,0%

0,0%

1,7%

6.725

2.774

1.179

2.557

216

135

(1.403)

114,1%

45.927

45.215

9.799

122.488

36,9%

36,9%

-0,5%

-3,1%

446

50

(1) Calculado de acordo com a Instrução 23/2011 do banco de portugal

2012 2013 Variaçãoabsoluta

Var. %13/12

Page 24: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201324

(m Euros)

2011

ANÁLISE DE RESULTADOS

O ATLANTICO Europa encerrou o ano de 2013 com um resultado positivo antes de impostos de 3.698 milhares de

Euros, representando uma melhoria de 196% face aos resultados de 2012.

A seguir descrevemos de uma forma sucinta as diversas rubricas da Demonstração de Resultados:

Demonstração de Resultados

Juros e proveitos Equiparados

Juros e Custos Equiparados

Margem Financeira

em % do produto bancário

Comissões recebidas

Comissões pagas

Resultados de activos financeiros

Resultados cambiais

Outros resultados de exploração

Produto Bancário

Custos com pessoal

Outros custos operacionais

Amortizações

Custos de Estrutura

Resultados Operacionais

provisões para Riscos de Crédito

Resultado Antes de Impostos

Impostos do Exercício

Correntes

Diferidos

Resultado Líquido do Exercício

29%

14%

34%

51%

34%

>1000%

63%

1%

62%

39%

38%

-11%

35%

240%

397%

196%

175%

123%

237%

212%

2.551

(354)

2.197

470

(38)

3.819

1.049

23

7.520

(1.804)

(1.973)

83

(3.694)

3.826

(1.377)

2.448

(960)

(370)

(590)

1.488

8.948

(2.498)

6.449

52,9%

928

(112)

(13)

1.663

3.285

12.200

(4.667)

(5.200)

(736)

(10.603)

1.597

(347)

1.250

(549)

(300)

(249)

701

11.499

(2.852)

8.646

43,8%

1.398

(151)

3.806

2.712

3.308

19.719

(6.471)

(7.173)

(653)

(14.297)

5.422

(1.724)

3.698

(1.509)

(670)

(839)

2.189

3.869

(1.095)

2.774

41,2%

1.282

(104)

1.396

(1.180)

2.557

6.725

(3.841)

(3.831)

(351)

(8.023)

(1.298)

(378)

(1.676)

273

(87)

360

(1.403)

673

(304)

369

7,1%

136

(71)

0

109

4.682

5.225

(3.397)

(3.398)

(341)

(7.136)

(1.911)

(18)

(1.930)

435

(102)

538

(1.494)

2010 2012 2013 Variaçãoabsoluta

Var. %12/11

Page 25: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

25

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

2011 2012 2013

Juros e proveitos Equipados

Juros e Custos Equiparados

2.774

6.449

8.646

3.869

8.948

11.499

(1.095) (2.498) (2.852

Comissões recebidas Comissões pagas Resultados cambiais

2011 2012 2013

5.750

11.073

3.308

2.712

3.806

1.282

1.396

928

1.663

3.285

1.398

(1.180)

2.557

3.951

Margem Financeira Margem Complementar

(m Euros) (m Euros)

A Margem Financeira tem vindo a apresentar desde

2011 um crescimento contínuo, reflexo de uma política

de gestão de liquidez activa e de um incremento do

crédito concedido, mantendo os padrões de risco. Em

2103 a margem financeira aumentou 34% em relação

ao período homólogo, representando 43,8% do

produto bancário.

A Margem Complementar aumentou 93% face a

2013, reflectindo uma maior actividade de carteira

própria e da actividade bancária.

Outros resultados de exploração

O Produto Bancário aumentou 62% face a 2012.

Margem Financeira Margem Complementar

2011 2012 2013

8.6466.449

5.750

12.200

3.951

6.725

2.774

11.073

19.719

Custos com Pessoal

Outros Custos Operacionais

Amortizações

2011 2012 2013

6.4714.667

5.200

736

351

10.603

3.831

8.023

3.841

7.173

653

14.297

Produto Bancário Custos de Estrutura

(m Euros) (m Euros)

Page 26: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201326

Os custos de estrutura aumentaram 35%, resultando principalmente de:

• Outros Custos Operacionais - aumentaram 38%, decorrente

dos investimentos significativos em tecnologia e controlo interno.

• Amortizações - diminuíram 11%, reflexo do abate das obras

efectuadas nas instalações anteriores no ano de 2012.

• Custos com pessoal - aumentaram 39%, consequência do contínuo

reforço da equipa do Banco e dos programas de formação de

jovens quadros iniciados em 2013. O custo médio com pessoal

por Colaborador aumentou 3% em relação a 2012.

2011

153,44

221,82

259,46

139,22135,17

172,44

2012 2013

Produto Bancário / Colaborador (sem estagiários)

Custos Operacionais / Colaborador (com estagiários)

Produto Bancário e Custos Operacionais vs Colaboradores

(m Euros)

Page 27: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

27

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

2010 2011 2012 2013 Variaçãoabsoluta

O ATLANTICO Europa encerrou o ano de 2013 com um activo líquido total de 427.300m Euros e um volume de negócios

de 409.386 mEuros representando um aumento de 72,2% face ao período homólogo.

ANÁLISE DO BALANÇO

Balanço

Activo

Disponibilidades

Disponibilidades em bancos Centrais

Crédito s/ Instituições Financeiras

Crédito Concedido a Clientes líquido

Activos financeiros ao justo valor através

de resultados

Activos financeiros disponíveis para venda

Investimentos detidos até a maturidade

Activos Intangíveis

Outros Activos Tangíveis

Investimentos em filiais associadas

Activos por Impostos

Outros Activos

Total do activo

Passivo

Recursos de bancos Centrais

Recursos de Clientes

Recursos de Instituições de Crédito

Passivos financeiros ao justo valor através

de resultado

provisões para riscos de crédito

passivos por Impostos

Outros passivos

Total do passivo

Situação Líquida

Capital

Outros Instrumentos de Capital

Reservas de Reavaliação

Reservas Livres

Resultado Líquido

Total da Situação Líquida

Total do Passivo e da Situação Líquida

Off Balance sheet

Garantias prestadas

-20%

105%

72%

50%

n.a.

10%.

n.a.

-15%

5%

241%

-61%

30%

31%

31%

9%

85%

-73%

439%

20%

92%

36%

0%

n.a.

-30%

-17%

212%

3%

31%

174%

464%

(46)

6.126

49.280

24.599

78

18.876

-

(79)

203

759

(601)

1.925

101.119

39.245

7.680

49.941

(601)

1.328

169

1.722

99.484

-

-

(554)

701

1.487

1.635

101.119

62.266

3.745

228

5.844

68.831

49.410

-

189.140

-

527

4.467

315

988

6.431

326.181

127.033

88.312

58.549

827

302

832

1.876

277.731

50.000

-

1.822

(4.073)

701

48.450

326.181

35.841

808

182

11.970

118.111

74.009

78

208.016

-

448

4.670

1.074

387

8.356

427.300

166.278

95.992

108.490

226

1.630

1.001

3.598

377.215

50.000

-

1.268

(3.371)

2.189

50.085

427.300

98.107

4.553

145

2.947

105.319

24.745

1.315

-

154.819

712

849

55

1.225

6.675

298.808

-

224.842

26.470

-

165

72

1.332

252.881

50.000

-

-

(2.670)

(1.403)

45.927

298.808

25.722

808

1.605

855

33.846

12.594

-

4.961

9.932

572

897

50

855

2.009

68.177

-

25.398

21.730

-

59

102

1.569

48.857

18.000

4.000

(11)

(1.175)

(1.495)

19.320

68.177

13.079

150

(m Euros)

Var. YoY

Page 28: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201328

O ATLANTICO Europa encerrou o ano de 2013 com um

activo líquido total de 427.300m Euros. Num enquadramento

económico difícil, o Banco optou por uma política de gestão

de liquidez mais activa, mantendo os padrões de risco

moderado da instituição.

ACTIVO

No final de 2013 o Crédito a Clientes representava 17,3%

do Activo Total, estando 48,7% dos Activos aplicados em

Activos Financeiros e 30% em Disponibilidades em outras

instituições financeiras.

CRéDITO A CLIENTES

A Carteira de Crédito (líquida de provisões e imparidade)

cresceu 50% em 2013, ascendendo a 74.009 mEuros.

CRéDITO A CLIENTES E RÁCIO PROVISÕES/

CRéDITO A CLIENTES

Disponibilidades em outras IF

Activos Financeiros

Crédito a Clientes

Participações, imobilizado e outros

48,7%

30,5%

3,5%

17,3%

Recursos de Bancos Centrais

Recursos de IF

Depósitos de Clientes

Outros Passivos

Capital Próprio

22,5%

38,9%

11,8%

25,4%

1,5%

No final de 2013 o crédito vencido ascendia a 0,14%

do crédito concedido. As provisões existentes visam

cobrir essencialmente, os Riscos Gerais de Crédito e o

Risco País relativos aos créditos que não se encontravam

totalmente colaterizados e ascendem a 3,4% do crédito

a Clientes.

RECURSOS DE CLIENTES E INSTITUIÇÕES DE CRéDITO

No final de 2013 os Recursos de Bancos Centrais

representam 38,9% e os Recursos de OIC e Depósitos de

Clientes 47,8% do total do Passivo e Capitais Próprios.

PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS

PRODUTIVIDADE E EFICIêNCIA

O rácio cost-to-income diminuiu 10 p.p., continuando a

tendência já iniciada em 2010.

O indicador “Custos operacionais/Activo Liquido

médio” teve um ligeiro aumento em 2013.

O valor dos activos por colaborador diminuiu 2%.

Cost-to-income

Custo Operacional

/Activo Liquido Médio

Activos Totais por Colaborador

81,5%

3,3%

4.468

71,5%

3,3%

4.362

114,1%

2,7%

5.976

2011 2012 2013

(m Euros)

Crédito a Clientes

Rácio provisões/Crédito a clientes

2011

25.017

50.000

5,0 %

3,5 %

1,5 %

4,5 %

3,0 %

1,0 %

4,0 %

2,0 %

2,5 %

0,5 %

0,0 %

40.000

60.000

70.000

80.000

30.000

20.000

10.000

1,7%

1,6% 3,4%

49.786

74.218

2012 2013

Page 29: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

29

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

CAPITAL

O Capital Próprio do ATLANTICO Europa, ascendia a 50.085 mEuros, no final de 2013, o que corresponde a um

aumento de 3,4% em relação a Dezembro de 2012.

Os principais factores que contribuíram para esta evolução são os seguintes:

Com impacto positivo:

• O resultado positivo do exercício de 2013 de 2.189 mEuros

Com impacto negativo:

• A variação negativa da reserva da carteira de activos financeiros disponíveis para venda.

Evolução do Capital Próprio 2011 2012 2013

Capital Próprio no Início do ano

Capital

Outros Instrumentos de Capital

Reservas de Reavaliação

Reservas Livres

Resultado Líquido

Capital Próprio no fim do ano

45.927

-

-

1.822

-

701

48.450

48.450

-

-

(554)

-

2.189

50.085

19.320

32.000

(4.000)

11

-

(1.403)

45.927

(m Euros)

REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOSRÁCIOS DE CAPITAL

O rácio de capital no final de 2013 ascendia a

25,8%, o que corresponde a uma diminuição

de 7 p.p. face a 2012. Estes níveis de rácios e de

evolução são ainda característicos de uma instituição

financeira em início de actividade e com rácios de

transformação ainda muito baixos.

A progressão negativa do rácio de capital reflecte

o aumento dos requisitos de fundos próprios.

No final de 2013, os fundos próprios de base

ascendiam a 46.050 mEuros, representando um

aumento de 3,6% em relação a Dezembro de 2012.

Este aumento tem origem na diminuição dos

impostos diferidos activos e inclusão dos resultados

positivos 2012.

8,3159,389

11,966

1,239

1,988

9,799

10,837

14,293

2011 2012 2013

Operational Risk

Foreign Exchange Risk

Settlement Risk

Credit Risk

Risco Operacional

Risco de posição Cambial

Risco de Liquidação

Risco de Crédito

(m Euros)

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201330

RÁCIO DE REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOS De acordo com as normas do Banco de Portugal

Fundos Próprios 2011 2012 2013

(m Euros)

Capital Realizado

A acrescer:

Outros Instrumentos Equiparáveis a Capital

A deduzir:

Resultados do ano anterior

Resultados provisórios do Exercício em curso

Activos Intangiveis

Impostos diferidos activos não aceites

Fundos Próprios Base

Fundos Próprios Complementares - Upper Tier 2

Total Fundos Próprios

Requisitos Totais

Activos ponderados pelo Risco

Rácio de Requisito de Fundos Próprios

Tier I

Tier II

50.000

0

0

(4.073)

-

(527)

(965)

(5.565)

44.435

-

44.435

10.837

133.465

32,8%

32,8%

0.0%

50.000

0

0

(3.371)

-

(448)

(131)

(3.950)

46.050

-

46.050

14.293

178.667

25,8%

25,8%

0.0%

50.000

0

0

(2.670)

(1.403)

(712)

-

(4.785)

45.215

-

45.215

9.799

122.488

36,9%

36,9%

0,0%

Page 31: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

31

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

I. INTRODUÇÃO

1. Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 2.º, n.º 1 da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, constitui dever

do órgão de administração ou, caso exista, da comissão de remunerações das instituições de crédito, submeter,

anualmente, à apreciação e aprovação da Assembleia Geral uma declaração sobre a política de remuneração dos

membros dos respectivos órgãos de administração e fiscalização (doravante a “Declaração”), incluindo a informação

prevista nesse diploma e bem assim a informação prevista no artigo 16.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011.

2. Servindo esse propósito, a presente Declaração foi elaborada em conformidade com os referidos diplomas e

bem assim com os princípios contemplados na recomendação da Comissão Europeia, de 30 de Abril de 2009,

relativa às políticas de remuneração no sector dos serviços financeiros e às orientações sobre políticas e práticas

remuneratórias publicadas pelo Committee of European Banking Supervisors (“CEBS”) posteriormente endossadas

pela European Banking Authority (“EBA”).

3. Neste contexto, em cumprimento daqueles dispositivos, no quadro de reforço da transparência no processo

de fixação de remunerações, o Conselho de Administração do Banco Privado Atlântico – Europa, S.A. (doravante

“ATLANTICO Europa” ou “Banco”) submete à aprovação da Assembleia Geral Anual de Accionistas a presente

Declaração.

II. NORMAS ESTATUÁRIAS

1. O artigo 35.º dos Estatutos do Banco estabelece que as remunerações dos membros dos órgãos sociais sejam

determinadas por uma comissão de remunerações composta por três accionistas e eleita em Assembleia Geral.

2. O mesmo artigo dos Estatutos da sociedade determina que as remunerações dos membros do Conselho de

Administração podem ser constituídas por uma parte fixa e por uma parte variável, traduzida numa participação

que não exceda os 10% dos lucros do exercício. A remuneração fixa auferida pelos membros do Conselho de Ad-

ministração pode ser diversa entre eles.

3. De acordo com os estatutos do Banco compete também à comissão de remunerações a fixação das condições

de atribuição de reformas aos administradores executivos.

4. Releve-se que a totalidade das acções representativas do capital social do ATLANTICO Europa se encontra

presentemente concentrada na esfera de um único accionista e, nessa medida, a Comissão de Remunerações não

foi constituída e não se encontra em funcionamento.

III. INFORMAÇÃO SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES

A Política de Remunerações do ATLANTICO Europa reflecte o compromisso firme desta Instituição de convergir

com as melhores e mais recentes práticas e tendências, nacionais e internacionais, de corporate governance no

sector financeiro, direccionando-se para a criação de valor, a longo prazo, suportando a implementação de uma

estratégia de crescimento sustentado e permitindo a convergência dos interesses dos membros dos órgãos sociais

DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DO BANCO PRIVADO ATLâNTICO – EUROPA S.A.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201332

com os interesses societários. A consecução de tal objectivo - conforme adiante se detalhará - assenta em determinados

vectores-chave legalmente reconhecidos como aptos para tais efeitos, como sejam:

• A atribuição de uma componente fixa representativa da parte significativa da remuneração global;

• Asujeição da atribuição da componente variável da remuneração à prévia realização de processo de avaliação

de desempenho, num quadro plurianual, de acordo com os critérios de avaliação pré-determinados e mensuráveis;

• O diferimento de uma proporção da retribuição variável por um período temporal que tenha em conta o ciclo

económico do Banco e os seus riscos de negócio;

• A subordinação do pagamento da remuneração variável, incluindo da parte diferida, à manutenção da sustent-

abilidade da situação financeira do Banco.

IV. INFORMAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

E FISCALIZAÇÃO PREVISTA NO ARTIGO 16 DO AVISO 10/2011 DO BANCO DE PORTUGAL

1. PRINCÍPIOS GERAIS

Processo de definição da política de remuneração: A preparação da Política de Remunerações resulta de um

processo participado, pelo que integra pessoas com independência funcional e capacidade técnica adequada, da

área de capital humano (Gabinete de Capital Humano) da área de apoio jurídico (Gabinete Jurídico) e das unidades

responsáveis pelas funções de controlo interno, assim como peritos externos. Uma vez concluída a fase de elaboração

da Política de Remunerações, a mesma foi submetida à aprovação do Conselho de Administração, na parte

respeitante à remuneração dos Colaboradores e à aprovação da Assembleia Geral, na parte respeitante à

remuneração dos membros do órgão de administração e do órgão de fiscalização.

Elementos que integram a componente variável: Tendo presente o disposto na alínea r) do n.º 24 do anexo ao

Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, na redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 88/2011 – que sujeita o

pagamento de pelo menos 50% (cinquenta por cento) da remuneração variável através acções, instrumentos

equivalentes ou outros instrumentos financeiros representativos de capital da Instituição – e atendendo ao facto

do ATLANTICO Europa não dispor, em carteira, nem ser emitente, até à data, de instrumentos de tal natureza,

nomeadamente em virtude da sua dimensão e estádio de actividade, tendo presente os princípios de adequação

e proporcionalidade, a remuneração variável que possa vir futuramente a ser atribuída aos administradores

executivos assenta na respectiva participação nos lucros da Instituição, dentro dos limites previstos nos estatutos

do Banco, assim logrando compatibilizar os interesses objectivos dos administradores executivos com os interesses

a longo prazo da Instituição. O ATLANTICO Europa reserva-se, contudo, no direito de, por deliberação do órgão

social competente, poder consubstanciar parte da remuneração variável em acções ou instrumentos financeiros

emitidos pela Instituição, em termos a regular oportunamente, sendo esse o caso. No que respeita ao diferimento

do pagamento da remuneração variável, previsto no ponto 24 do anexo ao Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de

Abril, na redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 88/2011, de 20 de Julho, o mesmo terá lugar relativamente ao

exercício de 2013, repercutindo-se sobre a remuneração variável a atribuir em 2014.

2. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS EXECUTIVOS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

(a) Os órgãos competentes da instituição para realizar a avaliação de desempenho individual

A avaliação de desempenho individual dos administradores executivos é efectuada pela Assembleia Geral.

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33

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

(b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseia o direito a uma compo-

nente variável da remuneração

A atribuição da componente variável da remuneração para os administradores executivos terá por referência, entre os

demais factores aqui previstos, os seguintes critérios de avaliação, previstos na Política de Avaliação de Desempenho

anexa à presente Declaração e que dela faz parte integrante:

• Concretização de objectivos individuais e institucionais relacionados com a actividade do Banco;

• Dedicação, qualidade, capacidade de trabalho, conhecimento do negócio e contributo para a imagem e reputação

da Instituição;

• Real crescimento da Instituição;

• Riqueza efectivamente criada para os accionistas;

• Implementação de medidas com vista à protecção dos interesses dos Clientes e dos investidores;

• Sustentabilidade a longo prazo da instituição;

• Extensão dos riscos assumidos;

• Cumprimento das regras aplicáveis à actividade da Instituição;

(c) A importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração, assim como os limites máximos para cada

componente.

A componente da remuneração fixa é paga numa base de 14 meses/ano, determinada tendo por base o posicionamento

competitivo do Banco face ao universo de empresas de referência nacional com características semelhantes a este. A

remuneração fixa anual do conjunto dos Administradores Executivos representa 70% da remuneração global anual.

A componente variável da remuneração obedecerá aos limites que forem fixados anualmente pela Assembleia Geral do

Banco, não devendo representar uma proporção superior a 30% (trinta por cento) da remuneração total. O somatório

da remuneração variável que vier a ser atribuída, em cada ano, ao conjunto dos membros executivos do órgão de ad-

ministração não pode exceder 10% (dez por cento) dos lucros distribuíveis do exercício, salvo em situações justificadas e

reconhecidas pela Assembleia Geral, tendo em conta todos os tipos de riscos actuais e futuros.

(d) Informação sobre o diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período

de diferimento.

Uma proporção correspondente a 40% (quarenta por cento) da remuneração variável será diferida por um período de 3

(três) anos face à data de atribuição. Este esquema de diferimento aplica-se a partir do exercício de 2012, i.e. repercutin-

do-se sobre a remuneração variável a atribuir a partir de 2013.

(e) O modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da institu-

ição ao longo do período de diferimento.

A remuneração variável, incluindo a parte diferida, só será paga se tal for sustentável face à situação financeira do Ban-

co no seu todo e bem assim se se justificar à luz do desempenho da instituição, da unidade de estrutura em causa e do

administrador em questão, tendo em conta todos os tipos de riscos actuais e futuros o custo dos fundos próprios e da

liquidez necessários.

De igual modo, verificando-se uma regressão no desempenho da Instituição, ou caso o mesmo seja negativo, a remu-

neração variável poderá ser reduzida, tendo em conta tanto a remuneração actual como as reduções nos desembolsos

de montantes auferidos anteriormente, nomeadamente através de regimes de agravamento ou de recuperação e sem

prejuízo da aplicação dos princípios gerais da legislação contratual e laboral nacional.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201334

(f) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em acções, bem como a manutenção, pelos

membros executivos do órgão de administração, das acções da instituição a que tenham acedido, e informações sobre

a eventual celebração de contratos relativos a essas acções, designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de

transferência de risco, respectivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual.

Não está prevista a atribuição de acções aos membros executivos do órgão de administração como forma de remuner-

ação variável. Não obstante, os administradores são já detentores, por via indirecta, de participações no Banco, as quais

foram adquiridas aquando da sua constituição.

(g) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento

e do preço de exercício.

Não aplicável.

(h) Os principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não

pecuniários.

A atribuição de uma componente de remuneração variável aos administradores executivos é determinada com base nos

resultados da avaliação de desempenho, a realizar nos termos anteriormente descrita, realizada num quadro plurianual

de 3 anos, em função da avaliação anual acumulada da performance dos administradores executivos, tendo em conta

todos os tipos de riscos actuais ou futuros e bem assim o custo dos fundos próprios e de liquidez necessários.

(i) A remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais

prémios e ou participação nos lucros foram concedidos.

A remuneração variável é paga sob a forma de bónus de desempenho e é justificada pelo resultado da avaliação de de-

sempenho de acordo com a Política de Avaliação de Desempenho.

(j) As compensações e indemnizações pagas ou devidas a membros do órgão de administração devido à cessação das

suas funções durante o exercício.

Durante o exercício de 2013 cessaram funções o membro da Comissão Executiva Isménio Coelho Macedo (mandato ces-

sou em 24 de Abril de 2013) e o administrador Baptista Muhongo Sumbe (renunciou ao cargo em 31 de Marçode 2013),

não tendo sido paga ou devida qualquer compensação ou indemnização em virtude da cessação de funções.

(k) Os instrumentos jurídicos previstos no artigo 10.º.

Nem os contratos celebrados com os administradores nem os estatutos da sociedade contemplam qualquer disposição

que preveja o pagamento de qualquer compensação ou indemnização em caso de destituição do membro do órgão de

administração ou em caso de resolução do contrato por acordo, sempre que tal resulte de um inadequado desempenho

das suas funções. O que, complementado com as disposições legais previstas para a destituição dos administradores,

permitem alinhar as práticas do Banco com o cumprimento das preocupações previstas no referido no artigo.

(l) Os montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo com a instituição.

Não foram efectuados pagamentos aos administradores executivos por outras sociedades em relação de domínio ou de

grupo.

(m) As principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, com indicação

sobre se foram sujeitos a apreciação pela assembleia geral.

Não estão previstos regimes complementares de pensões ou e reforma antecipada.

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35

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

(n) A estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos

pelas alíneas anteriores.

Os administradores executivos são abrangidos no âmbito dos seguros contratados pelo Banco para os seus colabora-

dores. Sempre que justificável, sujeito a análise casuística, podem ser atribuídos benefícios específicos a administradores

que se encontrem deslocados do seu país de origem.

(o) A existência de mecanismos que impeçam a utilização pelos membros do órgão de administração de seguros de

remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos

de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração.

No início de cada mandato ou sempre que um novo administrador inicie funções, declara comprometer-se a abster-se

de celebrar contratos, quer com a sociedade, quer com terceiros, que tenham como objecto ou efeito pretendido a

mitigação do risco inerente à variabilidade da remuneração fixada pela sociedade. Os actuais administradores não cele-

braram tais contratos.

3. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS NÃO EXECUTIVOS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

Salvo deliberação em contrário pela Assembleia Geral, os membros não executivos do Conselho de Administração

não auferirão qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das respectivas funções.

Em caso de destituição por justa causa ou mesmo de resolução do contrato de administração com origem num

inadequado desempenho de funções, não haverá lugar ao pagamento de qualquer compensação ou indemnização,

incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência.

4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO

Salvo deliberação em contrário pela Assembleia Geral, os membros do Conselho Fiscal não auferem qualquer

remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das respectivas funções.

5. REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES

(a) Os órgãos competentes da instituição para realizar a avaliação de desempenho individual

A avaliação de desempenho individual dos colaboradores e dirigentes (doravante “os Colaboradores”) é efectuada

pelo Conselho de Administração.

(b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma com-

ponente variável da remuneração

A atribuição da componente variável da remuneração dos Colaboradores terá por referência os critérios de aval-

iação detalhados na Política de Avaliação de Desempenho para cada categoria profissional.

(c) A importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração, assim como os limites máximos para

cada componente

A componente da remuneração fixa é estruturada por níveis, tendo em conta o grau de complexidade e o grau de

responsabilidade associadas a cada função, sendo determinada pelo Conselho de Administração por referência aos

níveis salariais pagos no mercado.

A componente da remuneração variável da remuneração não pode exceder uma proporção equivalente a 5 salários

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201336

mensais de remuneração fixa, determinado em função da avaliação de desempenho do colaborador, tendo em conta

todos os tipos de riscos actuais e futuros e o custo dos fundos próprios e de liquidez necessários.

(d) O modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da

instituição ao longo do período de diferimento

A remuneração variável, incluindo a parte diferida, só será paga se tal for sustentável face à situação financeira do

Banco no seu todo e bem assim se se justificar à luz do desempenho da instituição, da unidade de estrutura em causa

e do Colaborador em questão, tendo em conta todos os tipos de riscos actuais e futuros, tendo em conta o custo

dos fundos próprios e da liquidez necessários.

De igual modo, verificando-se uma regressão no desempenho da Instituição, ou caso o mesmo seja negativo, a

remuneração variável poderá ser reduzida, tendo em conta tanto a remuneração actual como as reduções nos de-

sembolsos de montantes auferidos anteriormente, nomeadamente através de regimes de agravamento ou de recu-

peração e sem prejuízo da aplicação dos princípios gerais da legislação contratual e laboral nacional.

(e) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de difer-

imento e do preço de exercício

Não aplicável.

(f) Os principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios

não pecuniários

A atribuição de uma componente de remuneração variável aos Colaboradores é determinada com base nos resulta-

dos da avaliação de desempenho, a realizar nos termos anteriormente descritos, realizada num quadro plurianual de

3 anos, em função da avaliação anual acumulada da performance dos Colaboradores, tendo em conta todos os tipos de

riscos actuais ou futuros e bem assim o custo dos fundos próprios e de liquidez necessários.

Especificamente no que concerne aos Colaboradores que exerçam funções de controlo a avaliação do seu desempenho

assentará única e exclusivamente no desempenho do Colaborador e da sua unidade orgânica – não sendo influenciado

pela avaliação de desempenho financeiro da área de negócio em que as funções de controlo são desenvolvidas –, tendo

em conta o cumprimento dos objectivos específicos associados às funções exercidas previstos na Política de Avaliações,

nomeadamente o cumprimento das obrigações legais a que o ATLANTICO Europa se encontra sujeito (“compliance”),

de gestão de riscos e de auditoria interna, em conformidade com o disposto no Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008,

ajustável face a todos os tipos de riscos, actuais ou futuros e atendendo ao custo dos fundos próprios e de liquidez

necessários bem como aos objectivos corporativos alcançados pela Instituição.

Lisboa, 28 de Março de 2014

O Conselho de Administração do ATLANTICO Europa

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37

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Informação, elaborada de acordo com o art. 17.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, relativa à remuneração

paga pela instituição no exercício de 2013.

I. MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

1. O montante anual das componentes fixa e variável da remuneração e o número de beneficiários

2. Os montantes e os tipos de remuneração variável, separados por remuneração pecuniária, acções, instrumentos

share-linked e outros tipos

Não aplicável, porquanto os membros do órgão de administração não auferiram remuneração variável.

3. O montante da remuneração diferida não paga, separada por componentes investidas e não investidas.

A regra do diferimento de remuneração foi aplicada a partir do exercício de 2012, i.e., repercutindo-se sobre a re-

muneração variável atribuída a partir de 2013. No entanto, este campo não é aplicável, porquanto os membros do

órgão de administração não auferiram remuneração variável.

4. Os montantes anuais da remuneração diferida devida, paga ou objecto de reduções resultantes de ajustamentos

introduzidos em função do desempenho individual dos colaboradores

Não aplicável. No exercício de 2013 foi pela primeira vez aplicada a regra do diferimento parcial da remuneração

variável.

5. O número de novas contratações efectuadas no ano a que respeita

Não foram efectuadas novas contratações de administradores em 2013.

II. MEMBROS DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Fiscal não auferiram qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das respecti-

vas funções.

INFORMAÇÃO QUANTITATIVA SOBRE REMUNERAÇÕES

Carlos José da Silva

baptista Muhongo Sumbe

André Navarro

Graça proença de Carvalho

Augusto baptista

Isménio Coelho Macedo (1)

Total

(1) Cessou funções em 24/04/2013.

n.a.

n.a.

n.a.

n.a.

n.a.

n.a.

n.a.

n.a.

n.a.

175.450

159.500

159.500

40.000

534.450

Beneficiários Remuneração Variável Remuneração Fixa

(Euros)

Page 38: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201338

(Euros)

III. COLABORADORES

A informação a seguir indicada respeita ao agregado dos colaboradores do Banco que exerceram funções

de Directores-Coordenadores, Directores, Sub-Directores, Directores-Adjuntos e colaboradores que exerceram

funções de controlo interno.

1. O montante anual da componente fixa e variável da remuneração e o número de beneficiários

2. Os montantes e os tipos de remuneração variável, separados por remuneração pecuniária, acções, instrumentos

share-linked e outros tipos

Montante global de remuneração pecuniária variável: 239.715,01 Euros

Não foi atribuída remuneração sob a forma de acções, instrumentos share-linked e outros tipos.

3. O montante da remuneração diferida não paga, separada por componentes investidas e não investidas

A regra do diferimento de remuneração foi aplicada a partir do exercício de 2012, i.e., repercutindo-se sobre a remuneração

variável atribuída a partir de 2013.

Em 2013 foi diferido o pagamento de remuneração no valor de 155.124,50 Euros

4. Os montantes anuais da remuneração diferida devida, paga ou objecto de reduções resultantes de ajustamento

introduzidos em função do desempenho individual dos colaboradores

A regra do diferimento de remuneração aplica-se a partir do exercício de 2012, i.e., repercutindo-se sobre a remuneração

variável a atribuir a partir de 2013.

Em 2013 não foi efectuado qualquer pagamento de remuneração diferida relativa a exercícios anteriores.

5. O número de novas contratações efectuadas no ano a que respeita

Em 2013 foram contratados 4 colaboradores.

6. O montante dos pagamentos efectuados ou devidos anualmente em virtude da rescisão antecipada do contrato

de trabalho com colaboradores, o número de beneficiários desses pagamentos, e o maior pagamento atribuído a

um colaborador

Em 2013 foi paga a quantia de 58.313,53 Euros, em virtude da rescisão antecipada de 2 contratos de trabalho.

Beneficiaram destes pagamentos 2 colaboradores, ascendendo o maior pagamento atribuído a 46.340,91 Euros.

IV.INFORMAÇÃO QUANTITATIVA AGREGADA, DISCRIMINADA POR ÁREA DE ACTIVIDADE,

RELATIVAMENTE À REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES

22 239.715,01 1.775.678,82

Nº de Beneficiários Remuneração Variável Remuneração Fixa

banca Relacional

banca Institucional

banca de Investimento

Funções de Controlo

Áreas de Suporte

679.375,47

104.286,67

246.570,88

620.491,55

2.416.642,94

Área de Actividade Valor Global Pago

(Euros)

Page 39: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

39

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente

Carlos José da Silva (reconduzido em 24/04/2013)

Vice-Presidente

Baptista Muhongo Sumbe (apresentou renúncia em 31/12/2013)

Presidente da Comissão Executiva

André Navarro (reconduzido em 24/04/2013, tendo apresentado renúncia em 24/03/2014)

Administradores Executivos

Augusto Baptista (reconduzido em 24/04/2013)

Graça Proença de Carvalho (reconduzida em 24/04/2013)

Isménio Coelho Macedo (cessou funções em 24/04/2013)

CONSELHO FISCAL

Presidente

Mário Jorge Carvalho de Almeida (reconduzido em 24/04/2013)

Vogais Efectivos

Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto (nomeado em 24/04/2013)

Maria Cândida de Carvalho Peixoto (nomeada em 24/04/2013)

Mário Jorge de Faria da Cruz (cessou funções em 24/04/2013)

Vogal Suplente

João Maria Francisco Wanassi (nomeado em 24/04/2013)

REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Revisor

KPMG & ASSOCIADOS, SROC, S.A., representado por Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho

(nomeado em 25/09/2013)

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A.

(apresentou renúncia em 12/09/2013)

Suplente

Miguel Pinto Douradinha Afonso (nomeado em 25/09/2013)

Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro (apresentou renúncia em 12/09/2013)

ÓRGÃOS SOCIAIS EXERCÍCIO DE 2013

Page 40: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201340

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente

Paulo Manuel da Conceição Marques (reconduzido em 24/04/2013)

Vice-Presidente

António Assis de Almeida (reconduzido em 24/04/2013)

Secretário

Rute Susana Martins dos Santos (reconduzida em 24/04/2013, tendo apresentado renúncia em 13/03/2014)

SECRETÁRIO DA SOCIEDADE

Efectivo

Rute Susana Martins dos Santos (renunciou em 13/03/2014)

Suplente

Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho

Page 41: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

41

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

ÓRGÃOS SOCIAIS EM 28 DE MARÇO DE 2014

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente

Carlos José da Silva

Presidente da Comissão Executiva

Diogo Cunha (nomeado em 28/03/2014)

Administradores Executivos

Augusto Baptista

Graça Proença de Carvalho

CONSELHO FISCAL

Presidente

Mário Jorge Carvalho de Almeida

Vogais Efectivos

Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto Maria Cândida de Carvalho Peixoto

Vogal Suplente

João Maria Francisco Wanassi

REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Revisor

KPMG & ASSOCIADOS, SROC, S.A., representado por Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho

Suplente

Miguel Pinto Douradinha Afonso

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente

Paulo Manuel da Conceição Marques

Vice-Presidente

António Assis de Almeida

Secretário

Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho (nomeado em 25/03/2014)

Page 42: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201342

SECRETÁRIO DA SOCIEDADE

Efectivo

Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho (nomeado em 28/03/2014)

Suplente

Sandra Maria Martins Osório (nomeada em 28/03/2014)

Page 43: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

43

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

No exercício compreendido entre 1 de Janeiro de 2013 e 31 de Dezembro de 2013, o Banco Privado Atlântico-Europa

obteve um resultado positivo de 2.188.542,61 Euros.

O Conselho de Administração do Banco Privado Atlântico-Europa propõe:

1. Que 10% do resultado positivo, no valor de 218.854,26 Euros, seja afecto à rubrica de “Reservas Legais”

2. Que 90% do resultado positivo, no valor de 1.969.688,35 Euros, seja afecto à rubrica de “Resultados Transitados”

Lisboa, 28 de Março de 2014

O Conselho de Administração

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Page 44: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201344

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado)

BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA

II

Page 45: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

45

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Activo Notas

Notas 2013 2012

2012Activobruto

Provisões,imparidades e amortizações

Activolíquido

BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.

balanços em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

Passivo e Capital Próprio

Caixa e disponibilidades em bancos Centrais

Disponibilidades em outras instituições de crédito

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Outros activos tangíveis

Activos intangíveis

Investimentos em filiais, associadas e entidades

sob controlo conjunto

Activos por impostos correntes

Activos por impostos diferidos

Outros activos

Total do Activo

passivo

Recursos de bancos centrais

Passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de Clientes e outros empréstimos

provisões

passivos por impostos correntes

passivos por impostos diferidos

Outros passivos

Total do Passivo

Capital

Reservas de reavaliação

Outras reservas e resultados transitados

Resultado líquido do exercício

Total do Capital próprio

Total do Passivo + Capital Próprio

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

6.071.742

3.661.496

-

189.140.410

65.169.473

49.410.443

4.467.310

527.148

315.000

22.936

964.946

6.430.905

326.181.809

166.277.860

255.872

108.489.723

95.992.296

1.630.377

519.717

480.934

3.598.254

377.215.033

50.000.000

1.267.916

(3.371.481)

2.188.543

50.084.978

427.300.011

127.032.583

826.821

58.548.873

88.312.168

302.310

175.111

656.799

1.876.937

277.731.602

50.000.000

1.821.688

(4.072.565)

701.084

48.450.207

326.181.809

12.151.878

31.558.462

77.680

208.015.640

86.552.657

74.008.765

4.670.201

447.514

1.074.383

261.362

125.810

8.355.659

427.300.011

12.151.878

31.558.462

77.680

208.015.640

86.583.533

74.737.538

5.380.282

1.553.576

1.074.383

261.362

125.810

8.473.532

429.993.676

-

-

-

-

(30.876)

(728.773)

(710.081)

(1.106.062)

-

-

-

(117.873)

(2.693.665)

3.1

3.2

3.3

3.4

3.5

3.6 e 3.15

3.7

3.8

3.9

3.10

3.10

3.11

3.12

3.3

3.13

3.14

3.15

3.16

3.16

3.17

3.19

3.20

3.20

3.20

(Montantes expressos em Euros)

2013

Page 46: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201346

BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.

Demonstrações dos Resultados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

Juros e rendimentos similares

Juros e encargos similares

Margem Financeira

Rendimentos de serviços e comissões

Encargos com serviços e comissões

Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda e detidos até a maturidade

Resultados de reavaliação cambial

Outros resultados de exploração

Produto Bancário

Custos com pessoal

Gastos gerais administrativos

Amortizações do exercício

Custos de Estrutura

Correcções de valor associadas ao crédito a Clientes e a valores a receber

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações)

Resultado antes de Impostos

Impostos Correntes

Impostos Diferidos

Resultado Líquido do Exercício

Resultado por acção básico

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

3.21

3.22

3.22

3.23

3.23

3.23

3.24

3.25

3.26

3.7 e 3.8

3.15

3.27

3.27

11.498.752

(2.852.308)

8.646.444

1.398.172

(150.606)

(2.124.604)

5.930.284

2.711.883

3.307.551

19.719.124

(6.470.972)

(7.173.047)

(652.659)

(14.296.678)

(1.724.435)

3.698.011

(670.332)

(839.136)

2.188.543

0,0438

8.947.607

(2.498.421)

6.449.186

928.587

(112.221)

(826.821)

813.434

1.662.938

3.284.934

12.200.037

(4.667.393)

(5.199.853)

(735.513)

(10.602.759)

(347.105)

1.250.173

(300.379)

(248.710)

701.084

0,0140

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2013 2012

Page 47: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

47

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.

Demonstrações do Rendimento Integral para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

Resultado Líquido do Exercício

Itens que poderão vir a ser reclassificados para a demonstração de resultados

Reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda

Impacto fiscal

Resultado Não Reconhecido na Demonstração de Resultados

Rendimento Integral do Período

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

2.188.543

1.748.850

(480.934)

1.267.916

3.456.459

2013 2012

701.084

2.478.487

(656.799)

1.821.688

2.522.772

(Montantes expressos em Euros)

Page 48: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201348

BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais:

Recebimentos de juros e comissões e outros proveitos

Pagamentos de juros e comissões e outros custos

pagamentos ao pessoal e a fornecedores

Outros (pagamentos) / recebimentos relativos à actividade operacional

Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais

(Aumentos) / Diminuições de activos operacionais:

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Outros activos

(Aumentos) / (diminuições) de passivos operacionais:

Recursos de bancos Centrais

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de Clientes

Outros passivos

Caixa líquida das actividades operacionais

Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento:

(Aquisições) e alienações de activos tangíveis e intangíveis

(Aquisições) e alienações de activos financeiros disponíveis para venda

(Aquisições) e alienações de investimentos em filiais, associadas e entidades

conjuntamente controladas

Caixa líquida das actividades de investimento

Aumento/ (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes

Caixa e seus equivalentes no início do período

Caixa e seus equivalentes no fim do período (notas 3.1 e 3.2)

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

13.469.616

(3.317.931)

(11.933.379)

9.070.137

7.288.443

(21.419.467)

(24.432.673)

(2.438.548)

(48.290.688)

39.255.529

49.933.792

7.991.951

(428.884)

96.752.388

55.750.143

(427.499)

(20.586.159)

(759.383)

(21.773.041)

33.977.102

9.733.238

43.710.340

9.876.194

(2.610.642)

(11.273.847)

1.761.392

(2.246.903)

35.946.887

(24.953.740)

3.448.171

14.441.318

127.000.000

31.963.022

(136.774.875)

6.814.076

29.002.223

41.196.638

(4.176.995)

(34.321.351)

(260.000)

(38.758.346)

2.438.292

7.294.946

9.733.238

2013 2012

(Montantes expressos em Euros)

Page 49: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

49

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Saldos em 31 de Dezembro de 2011

Aplicação dos resultados 2011:

Transferência para resultados transitados

Rendimento integral do exercício

Saldos em 31 de Dezembro de 2011

Aplicação dos resultados 2012:

Transferência para outras reservas

Transferência para resultados transitados

Rendimento integral do exercício

Saldos em 31 de Dezembro de 2013

50.000.000

-

-

50.000.000

-

-

-

50.000.000

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1.821.688

1.821.688

-

-

(553.772)

1.267.916

(2.669.609)

(1.402.956)

-

(4.072.565)

70.108

630.976

-

(3.371.481)

(1.402.956)

1.402.956

701.084

701.084

(70.108)

(630.976)

2.188.543

2.188.543

45.927.435

-

2.522.772

48.450.207

-

-

1.634.771

50.084.978

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

CapitalOutros

instrumentosde capital

Reservasde

reavaliação

Outras reservas eresultados

transitados

Resultadolíquido do exercício

Total

BANCO PRIVADO ATLANTICO - EUROPA S.A.

Demonstrações das Alterações no Capital Próprio para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

(Montantes expressos em Euros)

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado)

BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA

III

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

1. NOTA INTRODUTÓRIA

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

O Banco Privado Atlântico - Europa, S.A. (“Banco”, “ATLANTICO Europa”; “Instituição”) é uma sociedade anónima,

com sede social em Lisboa, constituído em 22 de Junho de 2009, tendo iniciado a sua actividade em Agosto de

2009. A constituição do Banco foi autorizada pelo Banco de Portugal em 20 de Junho de 2009. As demonstrações

financeiras agora apresentadas reflectem os resultados das operações do Banco para os exercícios findos em 31 de

Dezembro de 2013 e 2012.

O Banco tem por objecto social o exercício da actividade bancária.

As demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2013 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em

31 de Março de 2014.

As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2013 encontram-se pendentes de aprovação pela

Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras

virão a ser aprovadas sem alterações significativas.

Todos os montantes apresentados neste anexo estão expressos em Euros (com arredondamento às unidades), salvo

se expressamente referido em contrário.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1 BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base

nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade

Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, emitidas

pelo Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime

Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.

As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme adoptadas pela

União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de

Julho e de acordo com Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso

nº 1/2005, existem as seguintes excepções com impacto nas demonstrações financeiras do Banco Privado Atlântico

- Europa, S.A.:

• Valorimetria do crédito a Clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) – os crédi-

tos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, regista-

dos pelo justo valor;

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Relatório e Contas 201352

• Provisionamento do crédito e contas a receber - são definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com

o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal

nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro (Nota 2.3. a)). Este regime

abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;

• Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o

registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido

o registo de reavaliações legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas na rubrica

“Reservas de reavaliação”.

O Banco adoptou as IFRS e interpretações de aplicação obrigatória para os exercícios que se iniciaram em ou após 1

de janeiro de 2013, conforme referido na nota 2.16. As políticas contabilísticas foram aplicadas de forma consistente na

preparação das demonstrações financeiras do período anterior.

2.2 CONVERSÃO DE SALDOS E TRANSACÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA (IAS 21)

As contas do Banco são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente económico em que opera

(denominada “moeda funcional”), nomeadamente o Euro.

As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data da transacção.

Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos

para Euros com base na taxa de câmbio em vigor.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício, com excepção

das originadas por instrumentos financeiros não monetários, classificados como disponíveis para venda, que são

registadas numa rubrica específica de capital próprio até à sua alienação.

2.3. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a) Aplicações em instituições de crédito, crédito a Clientes, valores a receber de outros devedores e provisões

Conforme descrito na Nota 2.1., estes activos são registados de acordo com as disposições do Aviso nº 1/2005, do

Banco de Portugal. Deste modo, são registados pelo valor nominal, sendo os respectivos proveitos, nomeadamente

juros e comissões, reconhecidos ao longo do período das operações de acordo com a taxa efectiva, quando

se tratem de operações que produzam rendimentos por períodos superiores a um mês. Sempre que aplicável, as

comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta

categoria são igualmente periodificados ao longo do período de vigência dos créditos.

De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho, nº 2/99, de 15 de Janeiro, nº 7/2000, de

27 de Outubro, nº 8/2003, de 30 de Janeiro, e outras disposições emitidas por aquela entidade, o Banco constitui as

seguintes provisões para riscos de crédito:

i) Provisão para crédito e juros vencidos

Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e

não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de

garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a entrada em incumprimento.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa

Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apre-

sentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a Clientes que tenham

outras responsabilidades vencidas. São considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

• As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas

prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:

Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;

Estarem em incumprimento há mais de:

Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;

Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;

Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

• Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo

provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.

• São ainda considerados créditos de cobrança duvidosa, os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, o

crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido

de juros vencidos. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos

créditos vencidos.

iii) Provisão para riscos gerais de crédito

Encontra-se registada no passivo, na rubrica “Provisões”, e destina-se a fazer face a riscos potenciais existentes em

qualquer crédito concedido e garantias e avales prestados.

Esta provisão é constituída de acordo com o disposto nos Avisos nº 3/95, de 30 de Junho, nº 2/99, de 15 de

Janeiro, e nº 8/2003, de 30 de Janeiro.

Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido,

incluindo as garantias e avales prestados:

• 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não

possa ser determinada;

• 0,5% no que se refere ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira

imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário;

• 1% no que se refere ao restante crédito concedido.

Nos termos da legislação em vigor, o reforço desta provisão não é aceite como custo fiscal.

iv) Provisão para risco país

Destina-se a fazer face ao risco de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de

países considerados de risco, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:

• Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida

em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;

• Das participações financeiras;

• Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que

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estabelecidas em Estados membros da União Europeia;

• Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde

que a garantia abranja o risco de transferência;

• Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as condições definidas

pelo Banco de Portugal.

As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas pelo Banco de Portugal,

o qual classifica os países e territórios segundo grupos de risco, de acordo com o disposto no Aviso nº 3/95, de 30

de Junho, na Instrução nº 94/96, de 17 de Junho, e na Carta Circular sob a referência 7/12/DSBDR de 07 de Março

de 2012.

Uma vez que se trata de uma provisão específica, esta é classificada nas várias rubricas contabilísticas em que

estão registados os activos que se enquadram na definição de risco país.

b) Activos financeiros disponíveis para venda (IAS 39)

Esta rubrica inclui:

• Títulos de rendimento fixo que não tenham sido classificados como carteira de negociação, nem como carteira

de crédito;

• Títulos de rendimento variável disponíveis para venda; e

• Suprimentos e prestações suplementares de capital em empresas cujas acções estejam classificadas como

activos financeiros disponíveis para venda.

Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao justo valor, excepto no caso de instrumentos

de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado ou estimado de forma

fiável, os quais permanecem registados ao custo, líquido de provisões. Adicionalmente, no caso das operações de papel

comercial, na falta de preços de mercado, estas são valorizadas com base no reconhecimento diário do juro inerente à

operação.

Os ganhos ou perdas resultantes de alterações no justo valor são registados directamente na rubrica de capitais próprios

“Reservas de reavaliação”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no

justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício.

Os juros corridos de obrigações e de outros títulos de rendimento fixo e as diferenças entre o custo de aquisição e o

valor nominal (prémio ou desconto) são registados em resultados, de acordo com o método da taxa de juro efectiva.

Os rendimentos de títulos de rendimento variável (dividendos, no caso das acções) são registados em resultados,

na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados

como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.

O IAS 39 identifica alguns eventos que considera como evidência objectiva de imparidade em activos financeiros

disponíveis para venda, nomeadamente:

• Dificuldades financeiras significativas do emitente;

• Incumprimento contratual do emitente em termos de reembolso de capital ou pagamento de juros;

• Probabilidade de falência do emitente;

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Relatório e Contas 2013

• Desaparecimento de um mercado activo para o activo financeiro devido a dificuldades financeiras do emitente.

Para além dos indícios de imparidade relativos a instrumentos de dívida acima referidos, são ainda considerados

os seguintes indícios específicos no que se refere a instrumentos de capital:

• Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em

que o emitente opera que indiquem que o custo do investimento pode não ser recuperado na totalidade;

• Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado do activo financeiro abaixo do seu custo de aquisição.

Com referência à data de preparação das demonstrações financeiras, o Banco avalia a existência de situações de

evidência objectiva de imparidade que indiquem que o custo dos investimentos poderá não ser recuperável no

médio prazo, considerando a situação dos mercados e a informação disponível sobre os emitentes.

Em caso de evidência objectiva de imparidade, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida

de capital próprio e reconhecida em resultados.

As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo são revertidas através de resultados, se houver

uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade.

As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas. No caso de títulos

para os quais tenha sido reconhecida imparidade, posteriores variações negativas de justo valor são sempre reconhecidas

em resultados.

As variações cambiais de activos não monetários (instrumentos de capital próprio) classificados na carteira de

disponíveis para venda são registadas em reservas de reavaliação por diferenças cambiais. As variações cambiais

dos restantes títulos são registadas em resultados.

c) Activos financeiros detidos até à maturidade (IAS 39)

Esta rubrica inclui activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades definidas,

que o ATLANTICO Europa tem intenção e capacidade de deter até à maturidade.

Estes investimentos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e são

sujeitos a testes de imparidade.

As perdas por imparidade reconhecidas em investimentos financeiros detidos até à maturidade são registadas em

resultados do exercício.

Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, e essa diminuição puder ser objectivamente

relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de

resultados do exercício.

Durante o exercício de 2012, o ATLANTICO Europa procedeu à alienação de alguns títulos incluídos nesta categoria

antes da sua maturidade, pelo que de acordo com a IAS 39 deixou de poder registar os mesmos nesta categoria. Desta

forma, na data de alienação, os títulos classificados como detidos até à maturidade foram reclassificados para a rubrica

de “Activos financeiros disponíveis para venda”, ficando durante 2 anos impossibilitado de classificar activos financeiros

na categoria “Activos financeiros detidos até à maturidade”.

d) Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados e passivos financeiros de nego-

ciação (IAS 39)

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Relatório e Contas 201356

Esta categoria inclui essencialmente títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos a partir de flutuações

de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados,

excluindo aqueles que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura.

Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e perdas gerados

pela valorização subsequente reflectidos em resultados do exercício, na rubrica de “Resultados de activos e passivos

financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”. Os juros são reflectidos nas respectivas rubricas de “Juros

e rendimentos similares”.

e) Outros passivos financeiros (IAS 39)

Os passivos financeiros são registados na data de contratação ao respectivo justo valor, acrescido dos custos direct-

amente atribuíveis à transacção.

Esta categoria inclui recursos de bancos centrais, recursos de outras instituições de crédito, recursos de Clientes e

passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços.

Estes passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado sendo utilizado o método da taxa de juro efectiva.

f) Derivados e contabilidade de cobertura

O Banco realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo de satisfazer as

necessidades dos seus Clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação e nas mensu-

rações subsequentes. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional.

Derivados de Negociação

São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados

a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo:

• Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de

resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;

• Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39;

• Derivados contratados com o objectivo de “trading”;

• Derivados embutidos em instrumentos financeiros. Estes instrumentos são tratados separadamente sempre que

os riscos e benefícios económicos do derivado não estão relacionados com os do instrumento principal e desde

que todo o instrumento não esteja contabilizado ao justo valor através de resultados.

Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados reconhecidos em proveitos

e custos do exercício na rubrica de “Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de

resultados”. O justo valor positivo e negativo é registado no Balanço nas rubricas “Activos financeiros detidos para

negociação” e “Passivos financeiros detidos para negociação”, respectivamente.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Contabilidade de cobertura

i) Contabilidade de cobertura

A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme

abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39.

Para todas as relações de cobertura, o Banco prepara, no início da operação, documentação formal que inclui os

seguintes aspectos:

• Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as

políticas de cobertura de risco definidas pelo Banco;

• Descrição do(s) risco(s) coberto(s);

• Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;

• Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.

ii) Cobertura de justo valor

As variações do justo valor dos derivados que sejam designados e que se qualifiquem como de cobertura de justo

valor são registadas em proveitos e custos do exercício, bem como as variações de justo valor dos elementos cober-

tos. Estas valorizações são reflectidas nas rubricas onde se encontram registados os activos e passivos. Quando a

relação de cobertura deixa de cumprir com os requisitos definidos na norma, os valores acumulados de variações de

justo valor até à data da descontinuação da cobertura, são amortizados por resultados pelo período remanescente

do item coberto.

iii) Cobertura de fluxos de caixa

As variações de justo valor dos derivados que sejam designados e que se qualificam para coberturas de fluxos de

caixa, são reconhecidas em capitais próprios na parte efectiva. As variações de justo valor da parcela inefectiva das

relações de cobertura são reconhecidas em custos ou proveitos. Os valores acumulados em capitais próprios são

reclassificados para resultados nos períodos em que o item coberto afecta resultados.

Quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos de contabilidade é descontinuada prospetivamente,

sendo variações de justo valor do derivado registadas na situação líquida:

• diferidas pelo prazo remanescente do elemento coberto; ou

• reconhecidas em custos ou proveitos, no caso de o instrumento coberto se ter extinguido.

No caso da descontinuação de uma relação de cobertura de uma transacção futura, as variações de justo valor do

derivado registadas em capitais próprios mantêm-se aí reconhecidas até que a transacção futura seja reconhecida

em resultados.

iv) Efetividade de cobertura

Periodicamente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da

variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De

forma a possibilitar a utilização da contabilidade de cobertura, de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá

situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma

a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas

nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos.

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Relatório e Contas 201358

g) Justo valor (IFRS 13)

Conforme acima referido, os activos financeiros enquadrados nas categorias de Activos financeiros ao justo valor

através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são registados pelo justo valor. O justo valor de

um instrumento financeiro é o preço pelo qual uma transacção ordenada de venda de um activo ou de transferência

de um passivo seria concretizada entre participantes de mercado na data da balanço.

O justo valor dos títulos é determinado com base nos seguintes critérios:

• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos; e

• Preços (bid prices) difundidos através de meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a

Bloomberg.

O justo valor dos derivados é determinado com base nos seguintes critérios:

• Com base em cotações obtidas em mercados activos;

• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows

descontados e modelos de valorização de opções.

2.4. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS (IAS 16, AVISO Nº 1/2005 E IAS 17)

Encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas.

Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do

exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”.

As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes e registadas em custos do exercício

numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem, o qual corresponde ao período em que se

espera que o activo esteja disponível para uso, enquadrado nos seguintes intervalos:

Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos tangíveis exceda o seu valor recuperável, nos termos da Norma

IAS 36 – “Imparidade de activos”, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício.

As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso em períodos

seguintes se verifique um aumento do valor recuperável do activo.

2.5. ACTIVOS INTANGÍVEIS (IAS 38)

Esta rubrica compreende, essencialmente, custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de

software utilizado no desenvolvimento das actividades do Banco. Os activos intangíveis são registados ao custo de

aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como

custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual em média corresponde

Anos de vida útil média

Despesas em edifícios arrendados

Mobiliário e material

Máquinas e ferramentas

Equipamento informático

Instalações interiores

Material de transporte

Equipamento de segurança

20

8

5-10

3-4

8-10

4

8-10

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

a um período de 3 anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo do exercício em

que são incorridas.

2.6. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E ENTIDADES SOB CONTROLO CONJUNTO (IAS 28 E IAS 31)

Esta rubrica inclui as participações financeiras em empresas nas quais o Banco exerce um controlo efectivo sobre a

sua gestão corrente, de modo a obter benefícios económicos das suas actividades, denominadas “filiais”. Normalmente

o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto.

Estes activos são registados pelo custo de aquisição, sendo objecto de análises de imparidade periódicas.

Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição pelas filiais.

2.7. IMPOSTOS SOBRE LUCROS (IAS 12)

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico

devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou

que apenas serão considerados noutros períodos.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de

diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal,

utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis,

enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de

lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou dos

prejuízos fiscais.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da

reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data

de balanço.

De acordo com o Artigo 14.º da Lei das Finanças Locais, os municípios podem deliberar uma derrama anual até ao

limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas

colectivas (IRC).

A derrama estadual é devida pelos sujeitos passivos que apurem um lucro tributável superior a 1.500.000 Euros

sujeito e não isento de IRC. A taxa da derrama estadual em 2012 foi fixada em 3% sobre o valor do lucro tributável

superior a 1.500.000 Euros e até 10.000.000, e em 5% sobre o lucro tributável que exceda 10.000.000 Euros. Em

2013, a taxa de derrama estadual foi fixada em 3% sobre o valor do lucro tributável superior a 1.500.000 Euros e até

7.500.000, e em 5% sobre o lucro tributável que exceda este último valor.

Por outro lado, com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, o Banco passou a estar abrangido pelo

regime de contribuição sobre o sector bancário. A contribuição sobre o sector bancário incide sobre:

a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos próprios de base “Tier I” e complementares

Page 60: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201360

“Tier II” e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Ao passivo apurado são deduzidos:

• Elementos que segundo as normas de contabilidade aplicáveis sejam reconhecidos como capitais próprios;

• Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de benefício definido;

• Passivos por provisões;

• Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados;

• Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes a operações passivas e;

• Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização.

b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos sujeitos passivos, com

excepção dos instrumentos financeiros derivados de cobertura ou cuja posição em risco se compensa mutuamente.

As taxas aplicáveis às bases de incidência definidas pelas alíneas a) e b) anteriores são actualmente de 0,07% e

0,00030%, respectivamente, em função do valor apurado.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos

casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio. Nestes

casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o re-

sultado do exercício.

2.8. BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS (IAS 19)

As responsabilidades com benefícios aos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios estabelecidos

pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores.

O ATLANTICO Europa não subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho em vigor para o sector bancário, estando

os seus trabalhadores abrangidos pelo Regime Geral de Segurança Social. Por esse motivo, em 31 de Dezembro de

2013, o Banco não tem qualquer responsabilidade por pensões, complementos de reforma ou outros benefícios de

longo prazo a atribuir aos seus trabalhadores.

Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade atribuídos aos trabalhadores pelo seu desempenho, são

reflectidos em “Custos com pessoal” no exercício a que respeitam, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

2.9. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos

passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante

da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data de balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são

apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

As provisões são desreconhecidas quando utilizadas ou quando a obrigação deixa de se observar.

2.10. RECONHECIMENTO DE CUSTOS E PROVEITOS

Os custos e proveitos são reconhecidos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pa-

Page 61: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

61

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

gamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios.

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa de juro efectiva, que permite calcular o custo amortizado

e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa de juro efectiva é aquela que, sendo utilizada para

descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor

actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

2.11. COMISSÕES

As comissões recebidas relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros, nomeadamente comissões

cobradas na originação das operações, são reconhecidas como proveitos ao longo do período da operação.

As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de

prestação do serviço, ou de uma só vez, se resultarem da execução de actos únicos.

2.12. OUTROS RENDIMENTOS E RECEITAS OPERACIONAIS

Os rendimentos e receitas operacionais incluem, essencialmente, serviços prestados, nomeadamente, de apoio na

estruturação e montagem de operações de financiamento em regime de subcontratação.

Os rendimentos associados a estes serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica “Outros

resultados de exploração” ao longo do período da prestação do serviço ou, de uma só vez, caso se tratem de actos únicos.

2.13. VALORES RECEBIDOS EM DEPÓSITO

Os valores recebidos em depósito, nomeadamente dos Clientes, encontram se registados ao justo valor em rubricas

extrapatrimoniais.

2.14. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Para efeitos da preparação das demonstrações dos fluxos de caixa, o Banco considera como “Caixa e seus

equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais” e “Disponibilidades em outras

instituições de crédito”.

2.15. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS CRÍTICAS E ASPECTOS JULGAMENTAIS MAIS RELEVANTES NA APLICAÇÃO

DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, foi necessária a realização de estimativas pelo Conselho

de Administração do Banco. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras do Banco incluem

as abaixo apresentadas.

As normas contabilísticas possibilitam, em algumas situações, tratamentos contabilísticos alternativos e os resultados

reportados poderiam ser diferentes caso fossem adoptados tratamentos distintos. É convicção do Conselho de

Administração que os critérios adoptados são os mais apropriados e as demonstrações financeiras apresentam de

forma adequada a posição financeira do Banco em todos os aspectos materialmente relevantes.

Page 62: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201362

Determinação de Impostos sobre Lucros

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pelo Banco com base nas regras definidas pelo

enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente

clara e objectiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do

melhor entendimento dos órgãos responsáveis do Banco sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual

é no entanto susceptível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais.

Adicionalmente, o registo de activos por impostos diferidos é efectuado tendo por base projecções de resultados

futuros elaboradas pelo Conselho de Administração do Banco. No entanto, os resultados reais poderão divergir dos

estimados.

Determinação de Perdas por Imparidade em Activos Financeiros

No que respeita às provisões para crédito a Clientes, contas a receber e garantias e avales prestados, o Banco cumpre

os limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal. No entanto, sempre que considerado necessário, estas provisões

são complementadas de forma a reflectir a estimativa do Banco sobre o risco de incobrabilidade associado aos Clientes.

Esta avaliação é efectuada de forma casuística pelo Banco com base no conhecimento específico da realidade dos

seus Clientes e nas garantias associadas às operações em questão.

2.16. ADOPÇÃO DE NOVAS NORMAS (IAS/IFRS) OU REVISÃO DE NORMAS JÁ EMITIDAS

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas pela União Europeia e com aplicação obrigatória

nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013, foram adoptadas pela primeira vez no exercício

findo em 31 de Dezembro de 2013:

IFRS 13 – MENSURAÇÃO AO JUSTO VALOR - A IFRS 13 proporciona uma fonte de orientação acerca da mensuração

do justo valor, substituindo disposições que se encontravam dispersas em várias IFRS. Define justo valor como o

preço pelo qual uma transacção ordenada de venda de um activo ou de transferência de um passivo seria concretizada

entre participantes de mercado na data de balanço. A norma foi aplicada prospectivamente pelo Banco, não tendo a sua

aplicação impactos significativos na mensuração dos seus activos e passivos.

IAS 1 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (APRESENTAÇÃO DOS ITEMS DO OUTRO

RENDIMENTO INTEGRAL) - As alterações à IAS 1 apenas tiveram impacto na apresentação da Demonstração do

Rendimento Integral, separando os itens que poderão vir a ser reclassificados para a demonstração dos resultados

e os itens que não irão ser reclassificados para a demonstração dos resultados.

IAS 12 – EMENDA (RECUPERAÇÃO DE ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS) - Esta emenda fornece uma presunção

de que a recuperação de propriedades de investimento mensuradas ao justo valor de acordo com a IAS 40 será re-

alizada através da venda. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013.

IAS 19 – EMENDA (PLANOS DE PENSÕES DE BENEFÍCIOS DEFINIDOS) (2011) - Esta emenda vem introduzir algumas

alterações relacionadas com o relato sobre os planos de benefícios definidos, nomeadamente: (i) os ganhos/perdas

actuariais passam a ser reconhecidos na totalidade em reservas (deixa de ser permitido o método do “corredor”); (ii)

passa a ser aplicada uma única taxa de juro à responsabilidade e aos activos do plano. A diferença entre o retorno real

dos activos do fundo e a taxa de juro única é registada como ganhos/perdas actuariais; (iii) os gastos registados em

resultados correspondem apenas ao custo do serviço corrente e aos gastos líquidos com juros. A norma é aplicável

nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013.

Page 63: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

63

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

IFRS 7 – EMENDA (2011) - Esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível de instrumentos financeiros,

nomeadamente informações relativamente àqueles sujeitos a acordos de compensação e similares. A norma é

aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013.

As alterações às normas acima referidas não tiveram impactos significativos nas demonstrações financeiras apresentadas.

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos

futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, adoptadas pela União Europeia:

IFRS 10 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS - Esta norma vem estabelecer os requisitos relativos

à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes

aspectos, a norma IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas e a SIC 12 – Consolidação – Entidades

com Finalidade Especial. Esta norma introduz um novo efeito de controlo que implica a avaliação do poder, da exposição

à variabilidade nos retornos e a ligação entre ambos. Um investidor controla uma investida quando esteja exposto (ou

tenha direitos) à variabilidade nos retornos provenientes do seu envolvimento com a investida e possa apoderar-se dos

mesmos através do poder detido sobre a investida (controlo de facto). A norma é aplicável nos exercícios económicos

iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.

IFRS 11 – ACORDOS CONJUNTOS - Esta norma substitui a IAS 31 – Empreendimentos Conjuntos e a SIC 13 – Entidades

Controladas Conjuntamente – Contribuições Não Monetárias por Empreendedores e vem eliminar a possibilidade de

utilização do método de consolidação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos. A

norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.

IFRS 12 – DIVULGAÇÕES SOBRE PARTICIPAÇÕES NOUTRAS ENTIDADES - Esta norma vem estabelecer um novo

conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades não consolidadas.

A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.

IAS 27 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEPARADAS (2011) - Esta emenda vem restringir o âmbito de aplicação

da IAS 27 às demonstrações financeiras separadas. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou

após 1 de Janeiro de 2014.

IAS 28 – INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E ENTIDADES CONJUNTAMENTE CONTROLADAS (2011) - Esta emenda

vem garantir a consistência entre a IAS 28 – Investimentos em Associadas e as novas normas adoptadas, em particular a

IFRS 11 – Acordos Conjuntos. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014.

IAS 32 – EMENDA (2011) - Esta emenda vem clarificar determinados aspectos da norma devido à diversidade na

aplicação dos requisitos de compensação. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de

Janeiro de 2014. O Banco não procedeu à aplicação antecipada de qualquer destas normas ou interpretações nas

demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

Adicionalmente, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram ainda emitidas as seguintes normas,

interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, as quais não foram

ainda adoptadas pela União Europeia:

IFRS 9 – Instrumentos financeiros (emitida em 2009 e alterada em 2010 e 2013) - A IFRS 9 (2009) introduziu novos

Page 64: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201364

requisitos para a classificação e mensuração de activos financeiros. A IFRS 9 (2010) introduziu requisitos adicionais

relacionados com passivos financeiros. A IFRS 9 (2013) introduziu a metodologia da cobertura. O IASB tem

presentemente um projecto em curso para proceder a alterações limitadas à classificação e mensuração contidas na

IFRS 9 e novos requisitos para lidar com a imparidade de activos financeiros.

Os requisitos da IFRS 9 (2009) representam uma mudança significativa dos actuais requisitos previstos na IAS 39,

no que respeita aos activos financeiros. A norma contém duas categorias primárias de mensuração de activos

financeiros: custo amortizado e justo valor.

IFRS 9 (2010) introduz um novo requisito aplicável a passivos financeiros designados ao justo valor, por opção,

passando a impor a separação da componente de alteração de justo valor que seja atribuível ao risco de crédito da

entidade e a sua apresentação em Outro Rendimento Integral, ao invés de resultados.

A IFRS 9 (2013) introduziu novos requisitos para a contabilidade de cobertura que alinha esta de forma mais próxima

com a gestão de risco.

A data em que a IFRS 9 se torna efectiva não se encontra ainda estabelecida mas será determinada quando as fases

em curso ficarem finalizadas.

O Banco está a efectuar uma avaliação do impacto da adopção das normas e interpretações acima referidas na

preparação das demonstrações financeiras.

3. NOTAS

3.1. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica DEPÓSITOS À ORDEM NO BANCO DE PORTUGAL inclui os depósitos constituídos para satisfazer as exigências do

Sistema de Reservas Mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem

a 1% (2% até 18 de Janeiro de 2012) dos depósitos e títulos de dívida com prazo até 2 anos, excluindo destes os depósitos

e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais.

227.869

5.843.873

6.071.742

2013 2012

Caixa

Depósitos à ordem no banco de portugal

181.652

11.970.226

12.151.878

Page 65: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

65

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.2. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRéDITO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

3.3. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as rubricas de ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E PASSIVOS

FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO respeitam à reavaliação positiva e negativa dos derivados,

respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as operações acima referidas encontram-se valorizadas de acordo com os

critérios descritos na Nota 2.3. f). Naquela data, o montante nocional e o valor contabilístico dos instrumentos

financeiros derivados apresentam a seguinte desagregação:

2013

2013

2012

2012

Depósitos à ordem

Outras disponibilidades

Depósitos à ordem

Disponibilidade sobre instituições de Crédito no País

Disponibilidade sobre instituições de Crédito no estrangeiro

1.677.863

33.498

1.711.361

1.950.135

1.950.135

3.661.496

10.192.056

16.676

10.208.732

21.349.730

21.349.730

31.558.462

2013 2012

Montantenocional (1)

Montantenocional (1)

Valor de balanço Valor de balançoActivos ActivosPassivos Passivos

Mercado de balcão (OTC)

Swaps de divisas

Operações cambiais a prazo

Operações cambiais

Compradas

vendidas (2)

52.228.954

-

4.517.732

4.252.732

8.670.464

60.899.418

44.642

-

33.038

-

33.038

77.680

(194.680)

-

-

(31.192)

(31.192)

(225.872)

-

64.175.383

-

-

-

64.175.383

-

-

-

-

-

-

-

(826.821)

-

-

-

(826.821)

(1) no caso dos swaps e forwards foram considerados os valores activos

(2) Correspondente a derivados embutidos em depósitos de Clientes

Page 66: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201366

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 por prazos

residuais apresenta o seguinte detalhe:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, todas as operações com instrumentos financeiros derivados foram contratual-

izadas com instituições financeiras, com excepção dos derivados embutidos.

3.4. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Em 31 de Dezembro de 2013 esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012 esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, de acordo com a análise efectuada pelo Banco, não foram identificados títulos

com imparidade.

2013 2012

<= 3 meses

<= 3 mesesTotal Total

> 3 meses<= 6

meses

> 3 meses<= 6

meses

> 6 meses<= 1 ano

> 6 meses<= 1 ano

Mercado de balcão (OTC)

Swaps de divisas

Operações cambiais a prazo

Operações cambiais

Compradas

vendidas (2)

50.828.954

-

-

-

-

50.828.954

-

64.175.383

-

-

-

64.175.383

1.400.000

-

-

-

-

1.400.000

-

-

-

-

-

-

-

-

4.417.732

4.252.732

8.679.464

8.670.464

-

-

-

-

-

-

52.228.954

-

4.417.732

4.252.732

8.670.464

60.899.418

64.175.383

-

-

-

-

64.175.383

Instrumentos de Divida

Obrigações de emissores publicos nacionais

Obrigações de emissores publicos estrangeiros

Obrigações e papel comercial de outros emissores nacionais

Divida não subordinada

Obrigações de outros emissores estrangeiros

Divida não subordinada

91.400

155.247.250

35.318.064

25.126.482

215.783.196

2.714

1.755.679

-

209.603

1.967.996

-

(129.697)

-

(89.449)

(219.146)

759

1.001.539

46.338

632.333

1.680.969

101.609

157.486.540

24.814.403

25.613.088

208.015.640

JurosMais-Valia

(Nota 3.20)

Valor deaquisição

Valor de balanço /

justo valor

Menos-Valia(Nota 3.20)

Instrumentos de Divida

Obrigações de emissores publicos nacionais

Obrigações de emissores publicos estrangeiros

Obrigações e papel comercial de outros emissores nacionais

Divida não subordinada

Obrigações de outros emissores estrangeiros

Divida não subordinada

9.610.792

121.372.400

36.667.424

16.349.456

184.000.072

55.703

1.953.052

5.742

466.866

2.481.363

-

-

(2.876)

-

(2.876)

417.084

1.526.119

263.288

455.360

2.661.851

10.083.579

124.851.571

36.933.578

17.271.628

189.140.410

JurosMais-Valia

(Nota 3.20)

Valor deaquisição

Valor de balanço /

justo valorMenos-Valia(Nota 3.20)

Page 67: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

67

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.5. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRéDITO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição:

As APLICAÇÕES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (excluindo juros a receber), em vigor em 31 de Dezembro

de 2013 e 2012, apresentavam um prazo de vencimento residual com a seguinte estrutura:

Em 31 de Dezembro de 2013, as aplicações a prazo eram remuneradas a uma taxa média de 0,44%.

2013

2013

2013

2012

2012

2012

Aplicações a curto prazo

Juros a receber

Aplicações a curto prazo

Outras aplicações

Juros a receber

Imparidades para risco país (Nota 3.15)

Aplicações em Outras Instituições de Crédito no País

Aplicações em Outras Instituições de Crédito no Estrangeiro

62.596.014

9.135

62.605.149

2.564.256

-

68

2.564.324

-

2.564.324

65.169.473

86.107.790

3.952

86.111.742

362.555

109.062

174

471.791

(30.876)

440.915

86.552.657

Até três meses

De seis a doze meses

62.096.014

500.000

62.596.014

85.879.407

700.000

86.579.407

Page 68: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201368

3.6. CRéDITO A CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

Crédito

Interno

Empresas

Descobertos em depósitos à ordem

Cartões de crédito

Contas correntes caucionadas

Outros fins

particulares

Descobertos em depósitos à ordem

Cartões de crédito

Contas correntes caucionadas

Outros fins

Ao Exterior

Empresas

Descobertos em depósitos à ordem

Cartões de crédito

Contas correntes caucionadas

Outros fins

particulares

Descobertos em depósitos à ordem

Cartões de crédito

Outros fins

Créditos e juros vencidos

Juros e comissões associadas ao custo amortizado

Juros a receber

Comissões a receber

Receitas com rendimento diferido

Imparidades (Nota 3.15)

Para crédito e juros vencidos

para risco país

9

-

14.256.218

20.206.977

164

9.239

489.372

254.583

23

1.380

-

7.917.521

-

34.084

6.403.290

212.931

49.785.791

424.769

7.735

(326.697)

105.807

(21.015)

(460.140)

(481.155)

49.410.443

223

9.001

17.414.235

20.888.822

3

19.436

510.000

858.836

1.844

(520)

1.000.000

26.196.325

32.286

80.226

7.104.765

102.982

74.218.464

932.003

47.172

(460.101)

519.074

(37.378)

(691.395)

(728.773)

74.008.765

2013 2012

Page 69: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

69

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, cerca de 17.316 mEuros e 10.750 mEuros de créditos concedidos a Clientes,

respectivamente, encontravam-se colaterizados com penhores de depósitos a prazo no Banco.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica de CRÉDITO E JUROS VENCIDOS apresentava a seguinte antiguidade:

O movimento ocorrido nas provisões e nas imparidades nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é

apresentado na Nota 3.15.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os 5 maiores Clientes representavam cerca de 48% e 55% da totalidade da

carteira de crédito, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os prazos residuais de vencimento do CRÉDITO A Clientes (excluindo crédito e juros

vencidos, juros e comissões associadas ao custo amortizado) apresentam a seguinte estrutura:

Crédito

Crédito

Antiguidade do vencido

Antiguidade do vencido

Vencido

Vencido

Vincendo

Vincendo

Total

Total

Provisão associada ao vencido

Provisão associada ao vencido

Até 30 dias

De 30 a 60 dias

De 61 a 180 dias

De 181 a 365 dias

Até 30 dias

De 30 a 60 dias

31 Dezembro 2013

31 Dezembro 2012

991.424

985.565

365

-

1.977.354

450.000

4.547.522

4.997.522

315

19.452

6.259

11.352

37.378

31

20.984

21.015

31.538

30.764

25.560

15.120

102.982

3.086

209.845

212.931

1.022.962

1.016.329

25.925

15.120

2.080.336

453.086

4.757.367

5.210.453

Até três meses

De três meses a um ano

De um ano a cinco anos

Mais de cinco anos

4.444.151

24.168.753

20.959.956

-

49.572.860

21.982.034

14.895.136

6.073.867

31.164.445

74.115.482

2013 2012

Page 70: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201370

A composição da carteira de CRÉDITO A Clientes, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, por sectores de actividade é

a seguinte:

Valor %Crédito vencido

Garantias PrestadasCrédito sobre Clientes 131 Dezembro 2013

Total Valor %

Residentes

particulares

Actividades imobiliárias

Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação

de veículos Automóveis e Motociclos

Construção

Actividades de Informação e de Comunicação

Actividades de Consultoria, Científicas, Técnicas e

Similares

Indústrias transformadoras

Actividades de Saúde humana e Apoio Social

Actividades Administrativas e dos Serviços de Apoio

Actividades Financeiras e de Seguros

produção e distribuição de electricidade, gás e água

Não residentes

particulares

Actividades imobiliárias

Actividades de Consultoria, Científicas, Técnicas

e Similares

Actividades Financeiras e de Seguros

Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação

de veículos Automóveis e Motociclos

Construção

Actividades de Saúde humana e Apoio Social

Total Crédito

1 exclui juros a receber e comissões associadas ao custo amortizado

1.388.286

9.214.576

8.234.819

10.151.548

6.400.000

1.739.511

80.000

200.000

238.294

1.690.977

362.555

7.217.276

17.783.339

8.300.281

1.000.000

114.020

-

-

74.115.482

42.796

-

31.538

-

-

-

-

-

-

-

-

28.648

-

-

-

-

-

-

102.982

1.431.082

9.214.576

8.266.357

10.151.548

6.400.000

1.739.511

80.000

200.000

238.294

1.690.977

362.555

7.245.924

17.783.339

8.300.281

1.000.000

114.020

-

-

74.218.464

1,9

12,4

11,1

13,7

8,6

2,3

0,1

0,3

0,3

2,3

0,5

9,8

24,0

11,2

1,3

0,2

-

-

100,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2.731.280

-

-

631.756

31.347

-

535.066

608.875

14.400

4.552.724

-

-

-

-

-

-

-

-

-

60,0

-

-

13,9

0,7

-

11,8

13,4

0,3

100,0

Residentes

particulares

Actividades imobiliárias

Construção

Serviços prestados às empresas

Indústrias alimentares

Actividades recreativas, culturais e desportistas

Agricultura, silvicultura, caça e pesca

Saúde e acção social

Não residentes

particulares

Actividades imobiliárias

Serviços prestados às empresas

Actividades financeiras

Indústrias alimentares

Total Crédito

753.358

12.492.331

7.907.099

5.873.787

589.986

4.600.000

-

3.000.000

6.437.374

4.547.540

3.370.005

-

1.380

49.572.860

-

-

-

3.085

-

-

-

-

209.846

-

-

-

212.931

753.358

12.492.331

7.907.099

5.873.787

593.071

4.600.000

-

3.000.000

6.437.374

4.757.386

3.370.005

-

1.380

49.785.791

1,5

25,1

15,9

11,8

1,2

9,2

-

6,0

12,9

9,6

6,8

-

-

100,0

-

-

-

-

478.960

-

131.670

-

-

-

197.059

-

807.689

-

-

-

-

56,3

-

16,3

-

-

-

24,4

-

100,0

Valor %Crédito vencido

Garantias PrestadasCrédito sobre Clientes 131 Dezembro 2012

Total Valor %

Page 71: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

71

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.7 OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido na rubrica de OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013

foi o seguinte:

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, as aquisições ocorridas nas rubricas de DESPESAS EM EDIFÍCIOS

ARRENDADOS E MOBILIÁRIO E MATERIAL corresponderam, essencialmente, a obras efectuadas no edifício sede do

Banco e compra do respectivo mobiliário.

Valor bruto

Amortizações Valor líquido

Imóveis

Despesas em edíficos arrendados

Equipamento

Mobiliário e material

Máquinas e ferramentas

Equipamento informático

Instalações interiores

Material de transporte

Equipamento de segurança

Outro equipamento

Activos tangíveis em curso

Imóveis

Despesas em edíficos arrendados

Equipamento

Mobiliário e material

Máquinas e ferramentas

Equipamento informático

Instalações interiores

Material de transporte

Equipamento de segurança

Activos tangíveis em curso

Aquisições

Amortizações do exercício

Transferências

Transferências Saldo em 31.12.12

Saldo em 31.12.13

Saldo em 31.12.12

3.893.020

875.072

81.070

5.094

13.023

266.355

28.682

-

1.269.296

5.162.316

517

5.162.833

420.702

73.733

1.096

22.232

14.928

-

71.237

1.289

184.515

605.217

3.762

608.979

(234.447)

(12.260)

-

-

-

(141.355)

(3.468)

-

(157.083)

(391.530)

-

(391.530)

-

-

-

-

3.762

-

517

-

4.279

4.279

(4.279)

-

4.079.275

936.545

82.166

27.326

31.713

125.000

96.968

1.289

1.301.007

5.380.282

-

5.380.282

Saldo em 31.12.13

Saldo em 31.12.12

295.424

239.792

7.786

4.378

4.613

137.607

5.923

-

400.099

695.523

-

695.523

201.398

105.398

9.009

5.137

3.159

42.882

6.097

169

171.761

373.159

-

373.159

(234.447)

(1.898)

-

-

-

(120.594)

(1.662)

-

(124.154)

(358.601)

-

(358.601)

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

262.375

343.202

16.795

9.515

7.772

59.895

10.358

169

447.706

710.081

-

710.081

3.597.596

635.280

73.284

716

8.410

128.748

22.759

-

869.197

4.466.793

517

4.467.310

3.816.900

593.343

65.371

17.811

23.941

65.105

86.610

1.120

853.301

4.670.201

-

4.670.201

Saldo em 31.12.13

Alienaçõese abates

Alienaçõese abates

Page 72: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201372

O movimento ocorrido na rubrica de OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2012 foi o seguinte:

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, as aquisições ocorridas nas rubricas de DESPESAS EM EDIFÍCIOS

ARRENDADOS E MOBILIÁRIO E MATERIAL corresponderam, essencialmente, a obras efectuadas na sede do Banco

e compra do respectivo mobiliário.

Imóveis

Despesas em edíficos arrendados

Equipamento

Mobiliário e material

Máquinas e ferramentas

Equipamento informático

Instalações interiores

Material de transporte

Equipamento de segurança

Activos tangíveis em curso

Imóveis

Despesas em edíficos arrendados

Equipamento

Mobiliário e material

Máquinas e ferramentas

Equipamento informático

Instalações interiores

Material de transporte

Equipamento de segurança

Activos tangíveis em curso

3.344.487

3.344.487

434.707

72.530

-

-

125.000

16.418

648.655

3.993.142

517

3.993.659

242.648

242.648

60.651

2.730

1.074

1.628

63.984

1.845

131.912

374.560

-

374.560

314.085

314.085

-

-

-

-

-

-

-

314.085

(314.085)

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

234.448

234.448

447.710

8.540

5.094

13.023

141.355

12.264

627.986

862.434

314.085

1.176.519

52.776

52.776

185.570

5.056

3.304

2.985

73.623

4.078

274.616

327.392

-

327.392

181.672

181.672

262.140

3.484

1.790

10.038

67.732

8.186

353.370

535.042

314.085

849.127

3.893.020

3.893.020

875.072

81.070

5.094

13.023

266.355

28.682

1.269.296

5.162.316

517

5.162.833

295.424

295.424

239.792

7.786

4.378

4.613

137.607

5.923

400.099

695.523

-

695.523

3.597.596

3.597.596

635.280

73.284

716

8.410

128.748

22.759

869.197

4.466.793

517

4.467.310

-

-

(7.345)

-

-

-

-

-

(7.345)

(7.345)

-

(7.345)

-

-

(6.429)

-

-

-

-

-

(6.429)

(6.429)

-

(6.429)

Valor bruto

Aquisições Transferências Saldo em 31.12.12

Saldo em 31.12.11

Alienaçõese abates

Amortizações Valor líquido

Amortizações do exercício Transferências Saldo em

31.12.11Saldo em

31.12.12Saldo em

31.12.11Saldo em

31.12.12Alienações

e abates

Page 73: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

73

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.8 ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2013 foi o seguinte:

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, as aquisições ocorridas nos ACTIVOS INTANGÍVEIS dizem respeito,

essencialmente, ao investimento que o Banco está a efectuar nos seus sistemas de informação.

Activos intangíveis

Software

Outros activos intangíveis

Activos intangíveis em curso

Activos intangíveis

Software

Outros activos intangíveis

Activos intangíveis em curso

Activos intangíveis

Software

Outros activos intangíveis

Activos intangíveis em curso

126.710

-

126.710

73.190

199.900

279.500

-

279.500

-

279.500

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

34

-

34

-

34

1.309.886

170.500

1.480.386

73.190

1.553.576

1.183.176

170.500

1.353.676

-

1.353.676

1.033.962

72.100

1.106.062

-

1.106.062

754.428

72.100

826.528

-

826.528

275.924

98.400

374.324

73.190

447.513

428.748

98.400

527.148

-

527.148

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Valor bruto

Aquisições Transferências Saldo em 31.12.13

Saldo em 31.12.12

Alienaçõese abates

Amortizações

Amortizações do exercício Transferências RegularizaçõesSaldo em

31.12.12Saldo em

31.12.13Alienações

e abates

Valor líquido

Saldo em 31.12.12

Saldo em 31.12.13

Page 74: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201374

O movimento ocorrido nas rubricas de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2012 foi o seguinte:

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, as aquisições ocorridas nos ACTIVOS INTANGÍVEIS dizem respeito,

essencialmente, ao investimento que o Banco está a efectuar nos seus sistemas de informação e à aquisição da

marca ATLÂNTICO.

Activos intangíveis

Software

Outros activos intangíveis

Activos intangíveis em curso

Activos intangíveis

Software

Outros activos intangíveis

Activos intangíveis em curso

Activos intangíveis

Software

Outros activos intangíveis

Activos intangíveis em curso

77.591

98.400

175.991

-

175.991

360.953

-

360.953

-

360.953

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1.105.585

72.100

1.177.685

-

1.177.685

393.475

72.100

465.575

-

465.575

712.110

-

712.110

-

712.110

1.183.176

170.500

1.353.676

-

1.353.676

754.428

72.100

826.528

-

826.528

428.748

98.400

527.148

-

527.148

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Valor bruto

Aquisições Transferências Saldo em 31.12.12

Saldo em 31.12.11

Alienaçõese abates

Amortizações

Amortizações do exercício Transferências RegularizaçõesSaldo em

31.12.11Saldo em

31.12.12Alienações

e abates

Valor líquido

Saldo em 31.12.11

Saldo em 31.12.12

Page 75: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

75

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.9 INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E ENTIDADES SOB CONTROLO CONJUNTO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o investimento em empresas filiais registado pelo seu custo de aquisição,

corresponde a:

A Atlântico Europa Capital Lux Co foi constituída em 30 de Julho de 2010, encontrando-se em fase inicial de actividade.

O aumento ocorrido em 2013 na rubrica INVESTIMENTOS EM FILIAIS corresponde à realização de suprimentos na

empresa participada.

Em 31 de Dezembro de 2012, os principais dados financeiros da empresa filial são como se seguem:

3.10 ACTIVOS POR IMPOSTOS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, estas rubricas têm a seguinte composição:

O detalhe e o movimento da rubrica de ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS são apresentados na Nota 3.27.

Atlântico Europa Capital Lux Co

Entidade

Atlântico Europa Capital Lux Co

Activo

299.064

Capital próprio

22.854

100 100 1.074.383

1.074.383

315.000

315.000

Sede

Luxemburgo

Lucro/ (Prejuízo)

(13.254)

2013 2012

Activos por impostos correntes

IRC a recuperar

Outros

Activos por impostos diferidos

Por prejuízos fiscais

139.347

122.015

261.362

125.810

125.810

387.172

-

22.936

22.936

964.946

964.946

987.882

Participação Efectiva (%) Custo de Aquisição

2013 20132012 2012

Page 76: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201376

3.11 OUTROS ACTIVOS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2013 o saldo da rubrica de provisões para “DEVEDORES E OUTRAS APLICAÇÕES” refere-se a

uma provisão constituída pela totalidade do montante a receber de um Cliente por prestação de serviços de assessoria

financeira.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o saldo da rubrica OUTROS DEVEDORES DIVERSOS pode ser resumida como

segue:

Devedores e outras aplicações

Cauções

Outros devedores diversos

Imparidades (Nota 3.15)

Devedores e outras aplicações

Outros rendimentos a receber

por serviços bancários prestados

Despesas com encargo diferido

Rendas

Seguros

Outras

Outras operações a regularizar

Operações activas a regularizar

Outros devedores diversos

Entidades relacionada:

banco privado Atlântico

Atlântico Europa SGpS

Atlântico Europa Capital

Outras

Adiantamentos por conta de investimentos financeiros a realizar

Contas a receber por serviços prestados de assessoria financeira

Outros devedores diversos

561.500

7.593.785

8.155.285

(117.873)

8.037.412

37.511

37.511

116.196

112.584

35.898

264.678

16.058

16.058

8.355.659

617.361

5.528.292

6.145.653

-

6.145.653

-

-

-

114.778

95.425

75.049

285.252

-

-

6.430.905

4.324.297

390.749

21.822

718.367

2.016.361

122.189

7.593.785

3.892.507

302.799

17.410

668.911

500.938

145.727

5.528.292

2013

2013

2012

2012

(Montantes expressos em Euros)

Page 77: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

77

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.12 RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

Os depósitos mantidos junto do Banco de Portugal, no âmbito da tomada de fundos junto do Banco Central Europeu

são garantidos por penhor de títulos cujo valor nominal ascende a, aproximadamente, 115.000.000 Euros e 127.000.000

Euros em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a totalidade dos RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS aprentavam prazos residuais

inferior a 3 meses.

3.13 RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRéDITO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

Recursos de bancos centrais

Depósitos

Juros a pagar

Recursos de outros bancos centrais

Depósitos

Juros a pagar

Recursos de Instituições de crédito no país

Depósitos a prazo e outros recursos

Juros a pagar

Recursos de Instituições de crédito no estrangeiro

Depósitos a prazo e outros recursos

Juros a pagar

130.000.000

12.361

130.012.361

36.255.529

9.970

36.265.499

166.277.860

13.885.207

34.542

13.919.749

94.382.080

187.894

94.569.974

108.489.723

127.000.000

32.583

127.032.583

-

-

-

127.032.583

3.823.050

1.600

3.824.650

54.510.445

213.778

54.724.223

58.548.873

2013

2013

2012

2012

Page 78: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201378

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os prazos residuais dos RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

(excluindo juros a pagar), apresentavam a seguinte estrutura:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os RECURSOS A PRAZO eram remunerados à taxa de juro média de 2,06% e

1,72%, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO inclui saldos com

partes relacionadas no montante de 41.883.778 Euros e 11.126.287 Euros, respectivamente.

3.14. RECURSOS DE Clientes E OUTROS EMPRéSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os prazos residuais dos recursos de Clientes e outros empréstimos (excluindo

juros a pagar), apresentavam a seguinte estrutura:

Em 31 de Dezembro de 2013, os DEPÓSITOS A PRAZO eram remunerados à taxa de juro média de 1,94%.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, cerca de 37% e 52% do total de Depósitos de Clientes encontravam-se

concentrados em cinco Clientes.

2013

2013

2013

2012

2012

2012

Até três meses

De três meses a um ano

De um ano a cinco anos

Mais de cinco anos

56.454.103

43.218.184

3.400.000

5.195.000

108.267.287

28.409.507

26.347.713

3.576.275

-

58.333.495

Depósitos à ordem

Depósitos a prazo

Operações de venda com acordo de recompra

Cheques e ordens a pagar

Juros a pagar

40.137.358

54.794.645

724.482

99.603

236.208

95.992.296

30.919.730

56.844.407

-

-

548.031

88.312.168

Até três meses

De três meses a um ano

De um ano a cinco anos

Mais de cinco anos

71.195.665

22.665.669

1.894.754

95.756.088

63.469.712

23.971.292

323.133,0

87.764.137

Page 79: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

79

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.15 PROVISÕES E IMPARIDADES

O movimento ocorrido nas PROVISÕES e nas IMPARIDADES durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013

foi o seguinte:

O movimento ocorrido nas PROVISÕES e IMPARIDADES durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 foi

o seguinte:

3.16 PASSIVOS POR IMPOSTOS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

Crédito Concedido

Riscos Gerais de Crédito

Riscos Op. fora de balanço

Imparidades

Risco país

Crédito a Clientes

Aplicações em Instituições de Crédito

Crédito e juros vencidos

Devedores e outras aplicações

539.819

842.991

1.382.810

296.844

30.876

39.367

117.873

484.960

1.867.770

-

-

-

-

-

-

-

-

-

791.989

838.388

1.630.377

691.395

30.876

37.378

117.873

877.522

2.507.899

302.310

-

302.310

460.140

-

21.015

-

481.155

783.465

-

-

-

(1)

-

-

-

(1)

(1)

(50.140)

(4.603)

(54.743)

(65.588)

-

(23.004)

-

(88.592)

(143.335)

Provisões

Crédito Concedido

Riscos Gerais de Crédito

Imparidades

Risco país

Crédito e juros vencidos

392.829

392.829

356.912

21.015

377.927

770.756

-

-

-

-

-

-

164.733

164.733

271.626

-

271.626

436.359

302.310

302.310

460.140

21.015

481.155

783.465

-

-

1

-

1

1

(255.252)

(255.252)

(168.399)

-

(168.399)

(423.651)

Passivos por impostos correntes

Estimativa de imposto a pagar

Tributação autónoma

Passivos por impostos diferidos

por diferenças temporárias

429.832

89.885

519.717

480.934

1.000.651

102.800

72.311

175.111

656.799

831.910

2013 2012

Reforços

Reforços

Transferências

Transferências

Saldos em31.12.12

Saldos em31.12.11

Saldos em31.12.13

Saldos em31.12.12

Reposiçõese anulações

Reposiçõese anulações

Outrosmovimentos

Outrosmovimentos

Page 80: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201380

3.17 OUTROS PASSIVOS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2013, o saldo da rubrica ENCARGOS A PAGAR – POR GASTOS COM PESSOAL inclui 155.125

Euros correspondente a parte do prémio do exercício de 2012 cujo pagamento será diferido durante 3 anos, conforme

política de remunerações em vigor.

Em 31 de Dezembro de 2013 a rubrica CREDORES DIVERSOS – Fornecedores Conta Corrente inclui um saldo de

833.877 Euros com o Banco Privado Atlantico, S.A.

Credores e outros recursos

Sector público Administrativo

IvA a pagar

Retenção de impostos na fonte

Contribuições para a Segurança Social

Cobranças por conta de terceiros

Credores diversos

Fornecedores conta corrente

Encargos a pagar

por gastos com pessoal

por gastos gerais administrativos

Outras contas de regularização

Operações passivas a regularizar

50.466

124.287

79.281

333

207.884

462.251

944.350

-

944.350

-

470.336

470.336

1.876.937

2013 2012

81.534

141.879

109.434

333

1.365.761

1.698.941

1.530.804

218.504

1.749.308

150.005

150.055

3.598.254

Page 81: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

81

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.18. CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2013 o Banco dispunha de uma linha de crédito intradiário não utilizada junto do Banco de

Portugal no valor de 1.000.000 Euros.

Garantias prestadas e outros passivos eventuais

Garantias e avales prestados

Créditos documentários

Garantias recebidas

Compromissos Assumidos por Terceiros

Linhas de crédito irrevogáveis

Responsabilidades por prestação de serviços

por depósito e guarda de valores

Serviços prestados por terceiros

Titulos da carteira de Clientes

Titulos da carteira própria

Operações cambiais e instrumentos derivados

Mercado de balcão (OTC)

Swaps de divisas

Compra

venda

Operações cambiais à vista

Compra

venda

Operações cambiais a prazo

Compra

venda

Opções cambiais

Compradas

4.552.724

29.309.253

33.861.977

91.240.927

8.578.377

8.578.377

98.106.650

98.106.650

98.106.650

215.783.196

313.889.846

52.228.954

52.386.556

104.615.510

10.000.435

9.998.717

19.999.152

-

-

-

4.417.732

124.614.662

807.689

5.158.476

5.966.165

44.097.519

2.271.314

2.271.314

35.841.053

35.841.053

35.841.053

184.000.072

219.841.125

-

-

-

10.680.815

10.679.466

21.360.281

64.175.383

65.000.000

129.175.383

-

150.535.664

(m Euros)

2013 2012

Page 82: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201382

3.19 CAPITAL E OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a ESTRUTURA ACCIONISTA do Banco é a seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o capital social do Banco é representado por 50.000.000 de acções com um

valor nominal de 1 Euro, totalmente subscritas e realizadas.

3.20. RESERVAS DE REAVALIAÇÃO, OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2013, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Conforme deliberado na Assembleia Geral de 24 de Abril de 2013, o resultado líquido do exercício de 2012, no

montante 701.084 Euros foi aplicado da seguinte forma:

• 70.108 Euros, correspondentes a 10% do resultado foi afecto à rubrica de “Reservas Legais”;

• 630.976 Euros correspondentes a 90% do resultado foi afecto à rubrica de “Resultados Transitados”.

De acordo com a legislação em vigor, o Banco deverá destinar uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos

apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até um limite igual ao valor do capital social ou ao

somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. A reserva legal não está disponível

para distribuição, excepto em caso de liquidação do Banco, podendo apenas ser utilizada para aumentar o capital social

ou para compensar prejuízos, após esgotadas as demais reservas.

Reservas de reavaliação

Outras reservas

Resultados transitados

1.267.916

70.108

(3.441.589)

(2.103.565)

1.821.688

-

(4.072.565)

(2.250.877)

2013 2012

Atlântico Europa SGpS S.A. 50.000.000

50.000.000

50.000.000

50.000.000

50.000.000

50.000.000

50.000.000

50.000.000

100%

100%

100%

100%

2013 2012

% %Montante MontanteNº de Acções Nº de AcçõesEntidade

Page 83: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

83

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Reservas de reavaliação

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe da rubrica de “Reservas de reavaliação” é como se segue:

3.21 MARGEM FINANCEIRA

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Reservas de reavaliação

Reservas resultantes da valorização ao justo valor de activos financeiros,

disponíveis para venda (Nota 3.4)

Instrumentos de dívida

Títulos

Reservas por impostos diferidos

Resultantes da valorização ao justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

Impostos diferidos activos (Nota 3.10)

Impostos diferidos passivos (Nota 3.16)

1.748.850

1.748.850

(480.934)

-

(480.934)

1.267.916

2.478.487

2.478.487

-

(656.799)

(656.799)

1.821.688

2013 2012

Juros e Rendimentos Similares

Disponibilidades em bancos centrais

Disponibilidades em outras instituições de crédito

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Activos financeiros ao justo valor através de resultados

Activos financeiros disponíveis para venda

Activos financeiros detidos até à maturidade

Juros e Encargos Similiares

Recursos de bancos centrais

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de Clientes e outros empréstimos

Disponibilidades

Margem Financeira

10.671

11.203

414.727

4.172.058

-

6.890.093

-

11.498.752

(184.829)

(1.781.249)

(885.990)

(240)

(2.852.308)

8.646.444

27.872

-

1.035.778

2.507.076

2.208

2.174.583

3.200.090

8.947.607

(394.835)

(649.698)

(1.453.821)

(67)

(2.498.421)

6.449.186

2013 2012

Page 84: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201384

3.22 RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica COMISSÕES RECEBIDAS – POR OPERAÇÕES

REALIZADAS POR CONTA DE TERCEIROS refere-se, essencialmente, a comissões cobradas pela assessoria na

montagem e estruturação da aquisição de uma participação de capital.

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica COMISSÕES RECEBIDAS – POR OPERAÇÕES DE

CRÉDITO inclui o montante de 374.200 Euros e 214.191 Euros, respectivamente, referentes a comissões de abertura

de crédito.

3.23 RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Comissões Recebidas

por garantias prestadas

por serviços prestados

Transferência de valores

Operações de crédito

Depósito e guarda de valores

Anuidades

por operações realizadas por conta de terceiros

Outras comissões recebidas

Comissões pagas

por compromissos assumidos por terceiros

por serviços bancários prestados por terceiros

Outras comissões pagas

400.243

96.915

447.772

116.428

600

118.465

217.749

1.398.172

(4.267)

(29.527)

(116.812)

(150.606)

1.247.566

105.046

50.516

322.439

37.245

-

358.511

54.830

928.587

-

(28.712)

(83.509)

(112.221)

816.366

Ganhos e perdas em operações financeiras

Ganhos e perdas de reavaliação cambial

Ganhos e perdas em activos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados

Ganhos e perdas em activos financeiros disponíveis para venda

Ganhos e perdas em activos financeiros disponíveis até à maturidade

2.711.883

(2.124.604)

5.930.284

-

6.517.563

1.662.938

(826.821)

584.434

265.000

1.649.551

2013

2013

2012

2012

Page 85: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

85

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.24 OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o saldo da rubrica OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS

respeita, essencialmente, à remuneração obtida pelo Banco nos serviços prestados em regime de subcontratação

ao Banco Privado Atlântico (Angola), S.A. na estruturação, montagem e implementação de operações na área da

Banca de Investimento.

Em 31 de Dezembro de 2013 o saldo da rubrica “OUTROS ENCARGOS E GASTOS OPERACIONAIS” respeita essencialmente

a um serviço prestado pelo Privado Atlântico (Angola), S.A..

3.25 CUSTOS COM O PESSOAL

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o NúMERO DE EFECTIVOS AO SERVIÇO DO BANCO, distribuído pelas respectivas

categorias profissionais, era o seguinte:

Outros rendimentos de exploração

Ganhos em activos não financeiros

Outras receitas operacionais

Outros encargos de exploração

Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos

Quotizações e donativos

Perdas em activos financeiros

Impostos indirectos

Outros encargos e gastos operacionais

1.013

4.429.134

4.430.147

(34.244)

(6.070)

(24.676)

(40.686)

(1.016.920)

(1.122.596)

3.307.551

-

3.333.842

3.333.842

(41.958)

(2.720)

-

(6.196)

(34)

(50.908)

3.284.934

2013 2012

2013

2013

2012

2012

Remunerações dos orgãos de gestão e fiscalização

Remunerações a empregados

Encargos sociais obrigatórios

Outros custos com o pessoal

534.450

4.690.096

990.292

256.134

6.470.972

604.693

3.166.400

722.797

173.503

4.667.393

Administradores

Quadros superiores

Quadros técnicos e administrativos

3

20

75

98

4

17

52

73

Page 86: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201386

3.26 GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

O saldo da rubrica RENDAS E ALUGUERES inclui as rendas do contrato de arrendamento do edifício sede do Banco.

A renda anual actual ascende a cerca de 1.350 mEuros, actualizada de acordo com o nível de inflação. Este contrato

foi celebrado em Setembro de 2012 e tem prazo inicial 20 anos, renovável por períodos iguais ou sucessivos de dois

anos se não for denunciado pelas partes, e pode ser resolvido a partir do 10º ano.

Os honorários totais facturados e a facturar pelo Revisor Oficial de Contas, relativos ao exercício de 2013, ascenderam

a 62.839 Euros, sendo detalhados conforme se segue:

Gastos Gerais Administrativos

Com fornecimentos

Água, energia e combustíveis

Material de consumo corrente

publicações

Material de limpeza e higiene

Outros fornecimentos e serviços de terceiros

Com Serviços

Consultoria

Rendas e alugueres

Comunicações

Deslocações, estadas e representações

publicidade e edição de publicações

Segurança, vigilância e limpeza

Informações

Conservação e Reparação

SIbS

Formação

Auditoria externa

Informática

Seguros

Serviços judiciais, contencioso e notariado

Mão de obra eventual

Transportes

Estudos e Consultas

Outros serviços de terceiros

84.746

47.094

30.196

2.086

43.115

1.783.854

1.742.388

996.742

929.743

423.858

234.612

209.372

138.377

82.436

77.854

62.839

48.329

28.923

24.267

11.742

-

-

170.474

7.173.047

43.851

78.946

7.366

2.540

35.419

1.633.769

1.073.046

873.906

667.573

63.406

98.513

221.026

46.292

87.616

32.321

84.500

5.838

34.855

17.379

-

3.303

1.599

86.789

5.199.853

2013 2012

Revisão Legal das Contas Anuais

Outros serviços de garantia de fiabilidade

29.705

33.134

62.839

2013

Page 87: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

87

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

3.27 IMPOSTO SOBRE OS LUCROS

O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico

devido a ajustamentos resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão

considerados noutros períodos contabilísticos. As principais situações geradoras desses ajustamentos estão relacio-

nadas com as Provisões, nomeadamente: (i) no âmbito do artigo 35º-A do Código de IRC não são aceites como cus-

to fiscal do exercício as provisões para risco específico e risco-país no que respeita a créditos cobertos por direitos

reais sobre bens imóveis, e (ii) de acordo com as disposições do artigo 34º do Código de IRC, não são consideradas

como custo fiscal as provisões para riscos gerais de crédito.

Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, nos exercícios de 2013 e 2012, podem ser apresentados

como segue:

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2013 e 2012 pode ser demonstrada

como segue:

Impostos correntes do exercício

Estimativa de imposto a pagar

Tributação autónoma

Contribuição para o sector bancário

Correcções de exercícios anteriores

Impostos diferidos

Prejuízos fiscais reportáveis reconhecidos / (utilizados)

Alteração da taxa de imposto

(429.832)

(89.884)

(128.209)

(22.407)

(670.332)

(828.196)

(10.940)

(839.136)

1.509.468

(102.800)

(72.311)

(98.793)

(26.475)

(300.379)

(248.710)

-

(248.710)

(549.089)

Resultado antes de impostos

Imposto apurado com base na taxa nominal

Imparidades e provisões para crédito

Contribuição para o sector bancário

Derrama estadual

Tributação autónoma

Correcções de exercícios anteriores

Imposto corrente de exercícios anteriores

Reintegrações não aceites fiscalmente

Efeito da alteração de taxa nos impostos diferidos

Outros custos e proveitos não tributáveis

Benefícios fiscais (criação líquida de emprego)

-

26,50%

5,17%

3,47%

2,37%

2,43%

0,68%

0,61%

0,57%

0,30%

0,35%

-1,62%

40,82%

-

26,50%

4,13%

7,90%

-

5,78%

2,90%

2,12%

1,07%

-

1,40%

-7,88%

43,92%

3.698.011

979.973

191.313

128.209

87.511

89.884

25.088

22.407

20.909

10.940

13.060

(59.826)

1.509.468

1.250.173

331.296

51.687

98.533

-

72.311

36.219

26.475

13.340

-

17.501

(98.533)

549.089

2013 2012

Valor ValorTaxa de Imposto Taxa de Imposto

2013 2012

Page 88: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201388

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades

fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a segurança social), excepto quanto a exercícios de reporte

de prejuízos fiscais, em que o prazo de caducidade é de seis anos. Deste modo, as declarações fiscais do Banco relativas

aos anos de 2009 a 2013 poderão vir a ser sujeitas a revisão e a matéria colectável a eventuais correcções.

A recuperabilidade dos activos por impostos diferidos encontra-se suportada por um plano de negócios elaborado

pelo Conselho de Administração, de acordo com o qual o Banco irá gerar lucro tributável suficiente para recuperar

a totalidade dos activos por impostos diferidos por prejuízos fiscais nos prazos legalmente definidos.

Em 31 de Dezembro de 2013, os prejuízos fiscais reportáveis gerados pelo Banco que deram origem a ACTIVOS POR

IMPOSTOS DIFERIDOS podem ser utilizáveis como se segue:

Os prejuízos fiscais reportáveis podem ser utilizados nos quatro exercícios subsequentes (seis anos para prejuízos fiscais

gerados antes de 2010). Contudo, a dedução dos prejuízos fiscais a efectuar em cada exercício não pode exceder 75% (70%

a partir de 2014) do respectivo lucro tributável, podendo o remanescente ser utilizado até ao final do prazo de reporte.

4. ENTIDADES RELACIONADAS (IAS 24)

SALDOS COM ENTIDADES RELACIONADAS

Nos termos da IAS 24, são consideradas partes relacionadas do Banco, a Atlântico Europa SGPS, S.A. e suas participadas,

o Banco Privado Atlântico (Angola), S.A. e os titulares de Órgãos Sociais do Banco, que se discriminam abaixo:

CONSELhO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos José da Silva

Baptista Muhongo Sumbe (renunciou em 31/12/2013)

André Navarro (renunciou em 24/03/2014)

Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha (nomeado em 12/02/2014)

Augusto Costa Ramiro Baptista

Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho

Isménio Macedo (em funções até 23/04/2013)

CONSELhO FISCAL

Mário Jorge Carvalho de Almeida

Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto (nomeado em 24/04/2013)

Maria Cândida de Carvalho Peixoto (nomeada em 24/04/2013)

João Maria Francisco Wanassi (em funções até 23/04/2013, suplente desde 24/04/2013)

Mário Jorge de Faria da Cruz (em funções até 23/04/2013)

Nuno Pedro da Silva do Carmo Vaz (suplente até 23/04/2013, não exercendo quaisquer funções desde 24/04/2013)

Ano de Reporte

Ano limitede utilização

Prejuízofiscal

2009

2010

2011

2015

2014

2015

(1.264.156)

(2.151.472)

(1.438.996)

(316.039)

(537.868)

(233.939)

(1.087.846)

-

-

125.810

125.810

316.039

537.868

359.749

1.213.656

Activo porImposto Diferido

Valor utilizadoValor autilizar

Page 89: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

89

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Em 31 de Dezembro de 2013, o balanço e a demonstração do rendimento integral incluem os seguintes saldos com

entidades relacionadas:

31 Dezembro 2013

Activos

Crédito a Clientes (Nota 3.6)

Investimentos em filiais associadas e entidades

sob controlo conjunto

Outros activos (Nota 3.11)

Passivos

Recursos de outras instituições de crédito (Nota 3.13)

Recursos de Clientes e outros empréstimos (Nota 3.14)

Outros passivos (Nota 3.17)

Capital próprio

Capital (Nota 3.19)

Proveitos

Juros e rendimentos similares (Nota 3.21)

Rendimentos de serviços e comissões (Nota 3.22)

Outros resultados de exploração (Nota 3.24)

Custos

Juros e gastos similares (Nota 3.21)

Custos com pessoal (Nota 3.25)

Outros resultados de exploração (Nota 3.24)

Extrapatrimoniais

Créditos documentários (Nota 3.18)

Depósito e guarda de valores (Nota 3.18)

-

-

4.324.297

4.324.297

41.883.788

-

833.877

42.717.665

-

-

6.680

144.863

2.845.771

2.997.314

214.014

-

1.002.654

1.216.668

20.378.029

-

20.378.029

-

-

390.749

390.749

-

-

-

-

50.000.000

50.000.000

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

21.822

21.822

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1.074.383

-

1.074.383

-

31.143

31.143

-

-

-

-

290

-

290

-

-

-

-

-

-

-

1.264

-

10.308

11.572

-

1.883.054

-

1.883.054

-

-

296

3.358

-

3.654

-

534.450

-

534.450

-

1.630.317

1.630.317

1.264

1.074.383

4.747.176

5.822.823

41.883.788

1.914.197

833.877

44.631.862

50.000.000

50.000.000

6.976

148.511

2.845.771

3.001.258

214.014

534.450

1.002.654

1.751.118

20.378.029

1.630.317

22.008.346

BPA S.A.Atlântico

EuropaSGPS, S.A.

AtlânticoEuropa Capital

SGPS, S.A.

AtlânticoEuropa Capital

LUX, S.A.R.LOrgãos Sociais Total

Page 90: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201390

Em 31 de Dezembro de 2012, o balanço e a demonstração do rendimento integral incluem os seguintes saldos com

entidades relacionadas:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as remunerações pagas aos membros dos órgãos sociais encontram-se discriminadas

no Relatório de Gestão.

As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de mercado à respectiva data.

-

-

-

17.410

17.410

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

315.000

-

315.000

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2.564.324

-

-

3.892.507

6.456.831

11.286.127

-

11.286.127

-

-

27.233

48.413

53.766

2.853.583

2.982.995

302.380

-

302.380

197.059

2.144.156

-

2.341.215

2.564.324

17.311

315.000

4.272.818

7.169.453

11.286.127

3.079.986

14.366.113

50.000.000

50.000.000

28.115

51.875

62.920

2.853.583

2.996.493

358.361

604.693

963.054

197.059

2.144.156

969.760

3.310.975

-

-

-

302.799

302.799

-

-

-

50.000.000

50.000.000

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

17.311

-

60.102

77.413

-

3.079.986

3.079.986

-

-

882

3.462

9.154

-

13.498

55.981

604.693

660.674

-

-

969.760

969.760

31 Dezembro 2012

Activos

Aplicações em instituições de crédito

(Nota 3.4)

Crédito a Clientes (Nota 3.6)

Investimentos em filiais, associadas e

entidades sob controlo conjunto

Outros activos (Nota 3.11)

Passivos

Recursos de outras instituições de crédito

(Nota 3.13)

Recursos de Clientes e outros empréstimos

(Nota 3.14)

Capital Próprio

Capital (Nota 3.19)

Proveitos

Juros e rendimentos similares (Nota 3.21)

Rendimentos de serviços e comissões (Nota 3.22)

Resultados de reavaliação cambial (Nota

3.24)

Outros resultados de exploração (Nota

3.24)

Custos

Juros e gastos similares (Nota 3.21)

Custos com pessoal (Nota 3.25)

Extrapatrimoniais

Garantias e avales prestadas (Nota 3.18)

Créditos documentários (Nota 3.18)

Depósito e guarda de valores (Nota 3.18)

BPA S.A.Atlântico

EuropaSGPS, S.A.

AtlânticoEuropa Capital

SGPS, S.A.

AtlânticoEuropa Capital

LUX, S.A.R.LOrgãosSociais Total

Page 91: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

91

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

5. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS

POLÍTICAS DE GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS INERENTES À ACTIVIDADE DO BANCO

A gestão dos riscos financeiros acompanha a cadeia de valor do Banco, tendo como base a definição prévia de

um perfil de risco aprovado pelo seu Conselho de Administração do Banco que estabelece limites de exposição

e níveis de tolerância, tendo em conta a estratégia definida e a regulamentação em vigor, suportando e direc-

cionando um primeiro nível de gestão do risco ao nível das áreas comerciais.

Este primeiro nível de gestão do risco é depois complementado, na aceitação do risco, pela actividade da Di-

recção de Risco que, de forma independente e assegurando as boas práticas de segregação de funções, analisa

as diferentes exposições, considerando o risco que lhes está inerente, e avalia os potenciais impactos sobre os

níveis de liquidez e solvabilidade do Banco.

De forma complementar, é realizada uma monitorização permanente e sistemática da actividade, identificando

os factores de risco internos e externos que se revelem significativos e mensurando potenciais efeitos negativos

que estes possam originar no balanço do Banco.

Procurando dar resposta aos requisitos de reporte identificados ao nível dos princípios das IFRS 7 referentes

a instrumentos financeiros, procede-se de seguida a uma descrição mais detalhada dos principais riscos finan-

ceiros da actividade do Banco: risco de crédito, risco de liquidez e risco de mercado, expondo-se de que forma

estes são geridos e monitorizados. Complementa-se esta divulgação com um subcapítulo específico sobre a

valorização a justo valor do balanço do Banco.

RISCO DE CRéDITO

O risco de crédito representa a possibilidade de ocorrerem perdas no valor do activo do Banco, em consequência

do incumprimento das obrigações contratuais, por motivos de insolvência ou incapacidade de pessoas singulares ou

colectivas de honrar os compromissos estabelecidos.

O Banco tem processos internos que possibilitam a identificação, avaliação, acompanhamento e controlo permanen-

te do risco de crédito, abrangendo os diferentes factores de risco que se revelam significativos para a actividade da

instituição, o que assegura uma gestão do risco efectiva quer ao nível individual, por operação, quer ao nível global

da carteira de crédito.

Esta abordagem de gestão do risco de crédito tem-se revelado adequada, na medida em que não existe histórico

de incumprimento nas operações com o Banco, verificando-se apenas situações pontuais e materialmente pouco

relevantes de crédito vencido, que são rapidamente saneadas através de uma acção coordenada na identificação

dessas situações e na sua resolução no contacto com os Clientes.

QUALIDADE DE CRéDITO DOS ACTIVOS FINANCEIROS SEM INCUMPRIMENTOS OU IMPARIDADE

O processo de avaliação de risco de crédito acompanha diferentes partes da cadeia de valor do Banco, iniciando-se

ao nível das áreas comerciais, através de uma análise cuidada do cliente e da operação à luz das políticas de con-

cessão de crédito e do perfil de risco definidos para o Banco, periodicamente revistos e actualizados.

Page 92: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201392

Caso a operação seja viável e o respectivo nível de risco seja considerado adequado, é elaborada uma proposta

que é submetida para apreciação da Direcção de Risco, que emite um parecer independente e devidamente funda-

mentado com base nos critérios de avaliação estabelecidos e formalizados na sua política e manuais operacionais.

Tendo por base os elementos identificados, a decisão final sobre a aprovação das operações é realizada ao nível do

Comité de Crédito.

A posterior monitorização e acompanhamento do crédito concedido é responsabilidade da Direcção de Risco. Para

isso, são utilizados um conjunto de mecanismos e ferramentas de controlo e de mensuração do risco que permitem

proceder a uma análise permanente dos Clientes e respectivas operações no sentido de detectar sinais de alerta que

permitam identificar, de forma atempada, situações de potencial incumprimento que possam impactar a actividade

regular do Banco. Neste contexto, a Direcção de Risco realiza, entre outras, as seguintes actividades:

• Monitorização da adequação dos limites à capacidade creditícia dos Clientes e às suas necessidades de finan-

ciamento;

• Monitorização dos créditos concedidos a contrapartes, a Grupos Económicos ou a determinados países procu-

rando assim identificar situações de concentração excessiva do risco;

• Acompanhamento das contrapartes financeiras e revisão da adequação dos limites de exposição definidos;

• Acompanhamento do comportamento global e individual da carteira de crédito e identificação de potenciais

necessidades de reforço das garantias constituídas;

• Monitorização da execução dos termos e condições dos contratos de crédito;

• Monitorização do cumprimento das condições inerentes a covenants incluídas nos contratos de crédito, asse-

gurando a prossecução das acções necessárias no caso do seu incumprimento;

• Revisão periódica da notação de risco dos Clientes;

• Monitorização e reavaliação de garantias e colaterais associados às operações em carteira e análise do seu nível

de cobertura;

• Identificação de situações que evidenciem alterações à capacidade de reembolso dos Clientes e sua posterior

monitorização;

• Proposta e implementação de medidas de prevenção e de acções correctivas;

• Avaliação da eficácia e performance das medidas de prevenção, planos de intervenção rápida e acções correc-

tivas desenvolvidas.

Page 93: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

93

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Em 31 de Dezembro de 2013, a exposição máxima ao risco de crédito, por tipo de instrumento financeiro, tinha a

seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, pode ser

resumida da seguinte forma:

No âmbito da actividade de concessão de crédito, em função da tipologia e do nível de risco de cada operação, o

Banco impõe requisitos específicos aos Clientes para a constituição de garantias. Considerando as operações em

carteira em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, (excluindo juros e comissões associadas ao custo amortizado e pro-

visões e imparidades) a distribuição por tipo de garantia recebida era a seguinte:

2013

2012

Caixa e disponibilidades em bancos centrais

Disponibilidades em outras instituições de crédito

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Total do Activo

Extrapatrimoniais

Garantias e avales prestados

Linhas de crédito não utilizadas

Créditos documentários

-

-

-

(30.876)

(728.773)

(759.649)

66.378

88.406

768.820

923.604

163.955

-

-

-

-

(481.155)

(481.155)

-

-

(302.310)

12.151.878

31.558.462

208.015.640

86.552.657

74.008.765

412.287.402

4.619.102

8.666.783

30.078.073

43.363.958

455.651.360

6.071.742

3.661.496

189.140.410

65.169.473

49.410.443

313.453.564

5.966.165

2.271.314

321.388.733

12.151.878

31.558.462

77.680

208.015.640

86.583.533

74.737.538

413.124.731

4.552.724

8.578.377

29.309.253

42.440.354

455.565.085

6.071.742

3.661.496

189.140.410

65.169.473

49.891.598

313.934.719

5.966.165

2.271.314

321.691.043

Activos

Activos

Provisões eImparidades

Provisões eImparidades

Valor contabilístico líquido

Valor contabilístico líquido

Valor contabilístico bruto

Valor contabilístico bruto

Caixa e disponibilidades em bancos centrais

Disponibilidades em outras instituições de crédito

Activos financeiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Total do Activo

Extrapatrimoniais

Garantias prestadas

Linhas de crédito não utilizadas

Page 94: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201394

A carteira própria do Banco, composta por títulos de dívida, é também monitorizada de forma continuada no âmbito

da gestão do risco de crédito.

Em 31 de Dezembro de 2013, a distribuição por nível de rating, considerando a classificação dos títulos emitida pela

Standard & Poor’s, era a seguinte:

RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez representa a possibilidade de a Instituição não poder satisfazer as suas responsabilidades quando

estas se tornam exigíveis, por incapacidade de realizar os seus activos em tempo útil ou de aceder a financiamentos

externos em quantidade e a custos razoáveis.

O Banco tem processos internos para gestão do risco de liquidez que possibilitam a sua identificação, avaliação e

controlo diário, contemplando procedimentos específicos para o acompanhamento dos vencimentos contratualizados

das várias operações que compõem o seu balanço.

A implementação destes procedimentos é da responsabilidade da Direcção de Risco, que é igualmente responsável

pela produção de informação de gestão sobre o tema e pela sua posterior disponibilização, não apenas ao Conselho

de Administração do Banco, mas também às áreas cuja actividade se encontra exposta ao risco de liquidez.

Além desta monitorização diária, o Banco promove também, a realização do Comité ALCO onde, entre outros temas,

o risco de liquidez é analisado e avaliado de forma pormenorizada.

Origem Rating Externo (S & P)

Colateral financeiro

Colateral real - hipotecário

Colateral real - não hipotecário

Garantia pessoal - prestada por estado ou Instituição Financeira

Garantia pessoal - prestada por empresa ou particular

Outras garantias

Sem garantias

AAA to AA-

A+ to A-

bbb+ to bb-

b+ to b-

< b

N/D

23.890.600

11.719.190

6.916.337

441.551

12.052.066

8.492.575

10.706.145

74.218.464

22.510.295

10.605.953

3.000.000

163.956

4.600.000

5.655.689

3.249.900

49.785.791

-

-

152.412.720

5.296.027

-

31.431.663

189.140.410

-

-

184.066.606

-

-

22.268.064

206.334.670

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

32%

16%

9%

1%

16%

11%

14%

100%

45%

21%

6%

0%

9%

11%

7%

100%

2013

2013

2012

2012

Montante Montante

ExposiçãoExposição

Origem

ImparidadeImparidade

% %

Page 95: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

95

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Em 31 de Dezembro de 2013, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros (não incluindo os juros a receber e as comissões

associadas ao custo amortizado) apresentavam a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros (não incluindo os juros a

receber e as comissões associadas ao custo amortizado) apresentavam a seguinte composição:

Activo

Caixa e disponibilidade em bancos centrais

Disponibilidade em outras instituições de

crédito

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Total do Activo

Passivo

Recursos de bancos centrais

Passivos financeiros ao justo valor através

de resultados

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de Clientes e outros empréstimos

Total do Passivo

Gap de liquidez

Gap de liquidez Cumulativo

12.151.878

31.558.462

-

-

-

183.767

43.894.107

-

-

13.765.284

40.361.779

54.127.063

(10.232.956)

(10.232.956)

-

-

35.140

15.868.064

85.879.407

21.870.904

123.653.515

166.255.529

194.680

42.688.819

30.833.886

239.972.914

(116.319.399)

(126.552.355)

-

-

42.540

6.500.850

700.000

14.895.136

22.138.526

-

31.192

43.218.184

22.665.669

65.915.045

(43.776.519)

(170.328.874)

12.151.878

31.558.462

77.680

206.334.670

86.579.407

74.218.464

410.920.561

166.255.529

225.872

108.267.287

95.756.088

370.504.776

40.415.785

-

-

-

-

178.456.956

-

6.093.315

184.550.271

-

-

3.400.000

1.894.754

5.294.754

179.255.517

8.926.643

-

-

-

5.508.800

-

31.175.342

36.684.142

-

-

5.195.000

-

5.195.000

31.489.142

40.415.785

2013

2012

De 3 mesesa 1 ano

De 3 mesesa 1 ano

Até 3 meses

Até 3 meses

Maisde 5 anos

Maisde 5 anos

À vista

À vista

De 1 anoa 5 anos

De 1 anoa 5 anos

Total

Total

Activo

Caixa e disponibilidade em bancos centrais

Disponibilidade em outras instituições de

crédito

Activos financeiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Outros Activos

Total do Activo

Passivo

Recursos de bancos centrais

Passivos financeiros ao justo valor através

de resultados

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de Clientes e outros empréstimos

Total do Passivo

Gap de liquidez

Gap de liquidez Cumulativo

6.071.742

3.661.496

-

-

44.900

-

9.778.138

-

-

577.824

30.942.332

31.520.156

(21.742.018)

(21.742.018)

-

-

46.710.690

64.460.270

4.399.251

-

115.570.211

127.000.000

826.821

27.831.683

32.527.380

188.185.884

(72.615.673)

(94.357.691)

-

-

7.798.390

700.000

24.378.600

-

32.876.990

-

-

26.347.713

23.971.292

50.319.005

(17.442.015)

(111.799.706)

6.071.742

3.661.496

189.140.410

65.160.270

49.785.791

-

313.819.709

127.000.000

826.821

58.333.495

87.764.137

273.924.453

39.895.256

-

-

-

134.631.330

-

6.640.386

-

141.271.716

-

-

3.576.275

323.133

3.899.408

137.372.308

25.572.602

-

-

-

-

14.322.654

-

14.322.654

-

-

-

-

-

14.322.654

39.895.256

Page 96: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201396

A alocação das operações às bandas temporais nos mapas acima apresentados teve em consideração a maturidade

residual de cada operação. Não se incluíram os fluxos de caixa contratuais projectados referentes aos juros associa-

dos aos activos e passivos financeiros do Banco.

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado representa a possibilidade de existir uma depreciação no valor de instrumentos financeiros orig-

inada por variações nas condições de mercado e nos preços desses mesmos instrumentos.

O conceito de risco de mercado que engloba não apenas o risco de mercado normalmente associado à variação dos

preços dos instrumentos financeiros, com impacto directo na valorização das posições do balanço, mas também

o risco proveniente de movimentos nas taxas de câmbio inerente às posições cambiais geradas pela existência de

instrumentos financeiros denominados em diferentes moedas – risco cambial – e o risco proveniente de movimentos

nas taxas de juro resultando de desfasamentos no montante, nas maturidades ou nos prazos de refixação das taxas

de juro observados nos instrumentos financeiros com juros a receber e a pagar – risco de taxa de juro.

Para qualquer uma destas categorias, o Banco incorpora processos de gestão do risco específicos que estabele-

cem a realização de iniciativas periódicas de monitorização da evolução dos factores de risco significativos e de

reporte de potenciais impactos que sejam avaliados e mensurados. Para o efeito, o Banco estabeleceu mecanismos

de quantificação do risco que lhe permitem efectuar uma monitorização diária do risco de mercado e incluir temas

específicos, sempre que se justifique, ao nível dos comités de Crédito e ALCO.

RISCO CAMBIAL

Os saldos em diferentes divisas e as transacções efectuadas em moeda estrangeira são diariamente monitorizados

e controlados pela Direcção de Mercados Financeiros, pela Direcção de Contabilidade e Controlo de Gestão e pela

Direcção de Risco.

A moeda estrangeira com maior expressão no balanço do Banco é o dólar norte-americano, sendo residual a ex-

posição cambial e as transacções efectuadas noutras divisas.

Page 97: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

97

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Em 31 de Dezembro de 2013, os instrumentos financeiros do Banco apresentavam a seguinte composição por moeda,

por rubrica de balanço:

Em 31 de Dezembro de 2012, os instrumentos financeiros do Banco apresentavam a seguinte composição por moeda,

por rubrica de balanço:

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais

Disponibilidades em outras instituições de crédito

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Outros Elementos do Activo

Total do Activo

Passivo

Recursos de bancos centrais

Passivos financeiros detidos para negociação

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de Clientes e outros empréstimos

Outros Elementos do passivo

Total do Passivo

Total do Capital próprio

Total do Passivo + Capital Próprio

25.777

27.329.135

10.296

8.672.005

58.482.911

32.043.381

59.376

126.622.881

36.265.499

10.202

74.630.000

63.560.465

(47.974.876)

126.491.290

-

126.491.290

11.886

611.981

-

-

2.398.961

-

687

3.023.515

-

-

438.605

2.468.580

116.328

3.023.513

-

3.023.513

12.151.878

31.558.462

77.680

208.015.640

86.552.657

74.008.765

15.146.312

427.511.394

166.277.860

225.872

108.489.723

95.992.296

6.247.773

377.233.524

50.277.870

427.511.394

12.114.215

3.617.346

67.384

199.343.635

25.670.785

41.965.384

15.086.249

297.864.998

130.012.361

215.670

33.421.118

29.963.251

54.106.321

247.718.721

50.277.870

297.996.591

Dólares Norte Americanos

Dólares Norte Americanos

OutrasMoedas

OutrasMoedas

Total

Total

Euros

Euros

Moeda

Moeda

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais

Disponibilidades em outras instituições de crédito

Activos financeiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Outros Elementos do Activo

Total do Activo

Passivo

Recursos de bancos centrais

Passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de Clientes e outros empréstimos

Outros Elementos do passivo

Total do Passivo

Total do Capital próprio

Total do Passivo + Capital Próprio

86.683

5.228.986

-

39.267.058

18.863.676

592.577

64.038.979

-

-

50.527.740

72.993.568

-

123.521.309

-

123.521.309

593

139.802

-

-

-

895

141.290

-

-

151.199

-

-

151.199

-

151.199

6.071.742

3.661.496

189.140.410

65.169.473

49.410.443

12.728.245

326.181.809

127.032.583

826.821

58.548.873

88.312.168

3.011.157

277.731.602

48.450.207

326.181.809

5.984.467

(1.707.292)

189.140.410

25.902.415

30.546.767

12.134.773

262.001.540

127.032.583

826.821

7.869.934

15.318.600

3.011.157

154.059.095

48.450.207

202.509.302

2013

2012

Page 98: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 201398

RISCO DE TAXA DE JURO

A gestão do risco de taxa de juro tem como objectivo minimizar o impacto de potenciais variações das taxas de juro

nos resultados do Banco.

Na definição de produtos e na contratação de operações é tido em linha de conta o perfil de maturidades do balanço

do Banco, procurando alcançar-se um equilíbrio ao nível dos prazos contratualizados e das taxas e indexantes

considerados, no sentido de adequar os spreads a propor face aos custos de financiamento incorridos pelo Banco.

Adicionalmente, na monitorização do risco de taxa de juro, é avaliada a forma como variações no valor das taxas

impactam o valor económico do balanço do Banco ou a sua margem de juros.

Em 31 de Dezembro de 2013, de acordo com a metodologia utilizada na Instrução 19/2005 do Banco de Portugal,

uma deslocação paralela da curva de rendimentos de 200 p.b. teria um impacto na situação líquida de -6.59% e um

impacto acumulado de 9,55% da Margem de Juros, considerando que se exclui da análise os recursos do Banco

Central Europeu e os respectivos investimentos dados como colateral.

A gestão deste risco é igualmente um dos principais temas abordados no Comité ALCO, sendo esse o principal fórum

de decisão sobre iniciativas de mitigação ou de alinhamento de estratégia na gestão do risco de taxa de juro.

Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro

Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro até um ano

Fundos próprios

Margem de juros

Impacto na situação líquida/Fundos próprios

Impacto acumulado dos instrumentos sensíveis à taxa de juro até um anoem percentagem da margem de Juros

-3.007

826

45.608

8.646

-6,59%

9,55%

Page 99: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

99

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

Em 31 de Dezembro de 2013, a exposição ao risco de taxa de juro (excluindo juros a receber e a pagar e comissões

associadas ao custo amortizado) apresentava a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2013, a exposição ao risco de taxa de juro (excluindo juros a receber e a pagar e comissões

associadas ao custo amortizado) apresentava a seguinte composição:

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais

Disponibilidades em outras instituições de crédito

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Total do Activo

Passivo

Recursos de bancos centrais

Passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de Clientes e outros empréstimos

Total do Passivo

GAP

-

-

-

2.500.000

-

69.180.970

71.680.970

-

-

-

4.475.136

4.475.136

67.205.834

12.151.878

31.558.462

77.680

203.834.670

86.579.407

4.962.038

339.164.135

166.255.529

225.872

94.502.003

51.021.450

312.004.854

27.159.281

-

-

-

-

-

75.456

75.456

-

-

13.765.284

40.259.502

54.024.786

(53.949.330)

12.151.878

31.558.462

77.680

206.334.670

86.579.407

74.218.464

410.920.561

166.255.529

225.872

108.267.287

95.756.088

370.504.776

40.415.785

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais

Disponibilidades em outras instituições de crédito

Activos financeiros disponíveis para venda

Aplicações em instituições de crédito

Crédito a Clientes

Total do Activo

Passivo

Recursos de bancos centrais

Passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de Clientes e outros empréstimos

Total do Passivo

GAP

6.071.742

3.661.496

189.140.410

65.160.270

49.785.791

313.819.709

127.000.000

826.821

58.333.495

87.764.137

273.924.453

39.895.256

-

-

5.296.027

-

49.740.891

55.036.918

-

-

10.975.982

7.591.703

18.567.685

36.469.233

6.071.742

3.661.496

183.844.383

65.160.270

44.900

258.782.791

127.000.000

826.821

47.357.513

80.172.435

255.356.769

3.426.022

2013

TaxaVariável

TaxaFixa

Sem taxa Total

2012

TaxaVariável

TaxaFixa Total

Page 100: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013100

JUSTO VALOR

Na determinação do justo valor dos instrumentos financeiros, o Banco recorre sempre que possível a cotações de

mercado. Nos casos em que não existe preço de mercado, o justo valor é calculado com recurso a modelos baseados

em determinados pressupostos que dependem do funcionamento dos instrumentos financeiros a valorizar. Em situações

excepcionais, quando não é possível determinar de forma fiável o justo valor, os activos são valorizados ao custo histórico

e sujeitos a testes de imparidade.

Relativamente à determinação do justo valor dos activos e passivos financeiros do Banco, importa realçar as seguintes

considerações:

• “Caixa e disponibilidades em Bancos centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”: dado o

carácter de curto prazo destes activos, entende-se que o valor contabilístico é uma razoável estimativa do seu

justo valor;

• “Aplicações e recursos de outras instituições de crédito” e “Recursos de Bancos Centrais”: o apuramento do justo

valor pressupõe que as operações são liquidadas nas datas de vencimento e são actualizados os “cash-flows”,

utilizando a curva de taxas formada nos últimos dias do ano. Tendo em conta as maturidades das operações

e o tipo de taxa de juro aplicada, o Banco considera que a diferença entre o justo valor e o valor contabilístico

daquelas operações não é significativa;

• “Crédito a Clientes”, o Banco considera que, uma vez que as operações de crédito em carteira são recentes, e

uma vez que não existe histórico de incumprimento ou uma ocorrência significativa de situações de crédito

vencido, a diferença entre o justo valor e o valor contabilístico não é significativa;

• “Recursos de Clientes e outros empréstimos”: para os depósitos com prazo inferior a um ano, assume-se o valor

contabilístico como uma razoável estimativa do justo valor. As operações em carteira com prazos superiores a

um ano não representam um peso materialmente significativo.

Em 31 de Dezembro de 2013 o justo valor dos instrumentos financeiros detidos pelo Banco foi aprovado como segue:

Conforme disposto na IFRS 13, os instrumentos financeiros estão mensurados de acordo com os seguintes níveis de

valorização:

• Nível 1: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com cotações disponíveis (não ajustadas) em mercados

activos e com cotações executáveis divulgados por entidades fornecedoras de preços de transacções em mercados

líquidos.

Instrumentos Financeiros Valorizados ao Justo Valor

Tipo de Instrumento financeiro

Activos

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros disponíveis para venda

Passivos

Passivos financeiros detidos para negociação

Activosvalorizadosao custo deaquisição

-

24.768.064

-

77.680

206.334.670

225.872

-

-

-

Cotações em mercado

Activo(Nível 1)

77.680

181.566.606

225.872

Dados de mercado

(Nível 2)

-

-

-

Outros(Nível 3) Total

Técnicas de valorização baseadas em:

Page 101: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

101

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

• Nível 2: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização considerando

maioritariamente parâmetros e variáveis observáveis no mercado. Inclui ainda instrumentos valorizados tendo

por base cotações indicativas fornecidas por contribuidores externos ao Banco.

• Nível 3: Instrumentos financeiros valorizados de acordo com metodologias de valorização considerando

parâmetros ou variáveis não observáveis no mercado e com impacto significativo na valorização do instrumento

e preços fornecidos por entidades terceiras cujos parâmetros utilizados não são observáveis no mercado.

No quadro, os activos valorizados ao custo de aquisição correspondem essencialmente a operações de papel

comercial (Nota 3.4), para as quais, dado o reduzido prazo das operações, a diferença entre o justo valor e o valor

contabilístico não é significativa.

6. FUNDOS PRÓPRIOS

Fundos Próprios

Total Fundos Próprios

Fundos Próprios Base

Capital Realizado

Outros Instrumentos Equiparáveis a Capital

Resultados do ano anterior

Resultados provisórios do Exercício em curso

Activos intangíveis

Diferenças de reavaliação de activos financeiros

Impostos diferidos activos não aceites

Fundos Próprios Complementares - Upper Tier 2

Fundos Próprios de Referência para limites de Grandes Riscos

Requisitos para Fundos Próprios

Requisitos Risco de Crédito - Método padrão

Instituições e Carteira própria

Empresas

Carteira de Retalho

Outros Elementos

Risco de Liquidação

Requisitos de Fundos próprios para riscos de posição,

cambiais e mercadorias

Requisitos de Fundos próprios para Risco Operacional

Activos Ponderados

Rácio de Requisito de Fundos Próprios

Tier I

Tier II

2009

17.925

17.885

18.000

1.250

-

(1.175)

(190)

-

-

40

17.885

1.070

804

424

317

-

64

0

0

265

13.370

134,1%

133,8%

0,2%

2011

45.215

45.215

50.000

-

(2.670)

(1.403)

(712)

-

-

0

45.215

9.799

8.315

6.733

1.425

90

67

156

253

1.075

122.488

36,9%

36,9%

0,0%

18.818

18.759

18.000

4.000

(1.175)

(1.495)

(572)

-

-

59

18.818

1.400

1.101

566

418

41

76

30

4

265

17.499

107,5%

107,2%

0,3%

2010

44.435

44.435

50.000

-

(4.073)

0

(527)

2.478

(965)

0

44.435

10.837

9.389

1.794

7.001

237

357

0

209

1.239

133.465

32,8%

32,8%

0,0%

2012

46.050

46.050

50.000

-

(3.371)

0

(448)

1.268

(131)

0

46.050

14.293

11.966

2.534

8.668

348

417

0

339

1.988

178.667

25,8%

25,8%

0,0%

2013

(m Euros)

Page 102: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013102

PARECER DA AUDITORIA

BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA

IV

Page 103: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013103

Page 104: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013104

Page 105: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013105

BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

V

Page 106: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013106

Page 107: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013107

Page 108: RELATÓRIO E CONTAS 2013 - atlantico.eu · >1000% 20,4% 212,2% 3,4% 3,6% 31,9% 31,9% 97,1% 34,2% Variação absoluta 101.118 171.696 24.433 57.102 62.266 3.745 24.151 921 7.519 2.197

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013108

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013109

RELATÓRIO SOBRE GOVERNODO ATLANTICO EUROPA

BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA

VI

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013110

I. INTRODUÇÃO

RELATÓRIO DE GOVERNO INTERNO 2013

O presente relatório refere-se à estrutura e práticas de governo interno do Banco Privado Atlântico – Europa,

S.A., instituição de crédito portuguesa, com sede na Av. da Liberdade, 259, em Lisboa, adiante simplesmente

designada ATLANTICO Europa ou Banco.

O ATLANTICO Europa encontra-se sujeito a normas vinculativas e recomendações sobre o governo das sociedades

constantes dos seguintes instrumentos:

• Código das Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de Setembro

• Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de

Dezembro

• Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro

• Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho de 2009, sobre regime sancionatório no sector financeiro e política de remuneração

das entidades de interesse público

• Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, sobre política de remunerações

• Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008, sobre o sistema de controlo interno

• EBA Guidelines on Internal Governance (GL44)

O Conselho de Administração do ATLANTICO Europa considera que a estrutura e as práticas de governo implementadas

no Banco, assim como o funcionamento dos órgãos de administração e fiscalização asseguram de forma adequada a

protecção dos interesses dos accionistas e demais partes interessadas, designadamente Clientes, colaboradores,

fornecedores e prestadores de serviços e credores.

O presente Relatório de Governo, relativo ao exercício de 2013, descreve os princípios orientadores de governo, a estrutura,

repartição de competências e funcionamento dos órgãos de administração e fiscalização, a organização funcional

adoptada, os princípios do sistema de controlo interno, a política de remuneração, os princípios éticos e deontológicos

observados, a política de prevenção de conflito de interesses, a política de prevenção do branqueamento de capitais

e do financiamento ao terrorismo e o sistema de comunicação de irregularidades.

O Conselho de Administração do ATLANTICO Europa acompanha as reflexões, recomendações e orientações das

autoridades de supervisão e outros organismos nacionais e internacionais em matéria de governo interno e mantém

activo um plano de actualização e aperfeiçoamento das práticas e da organização do governo interno.

Lisboa, 20 de Março de 2014

O Conselho de Administração

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

II. ESTRUTURA DE GOVERNO INTERNO

A Estrutura de governo interno do ATLANTICO Europa foi desenhada tendo por referência à natureza, escala e

complexidade dos diversos riscos a que a instituição se encontra exposta, visando promover a distinção clara de

poderes entre os diversos órgãos sociais que a integram, num quadro de contínua prossecução dos respetivos fins

sociais e de criação de valor.

Nessa medida, o ATLANTICO Europa adoptou uma estrutura de governo interno seguindo o comummente designado

por “Modelo Monista” ou “Latino”, tendo como órgãos sociais a Assembleia Geral de Accionistas, o Conselho de

Administração, o Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas.

A gestão da sociedade compete ao Conselho de Administração, que delegou na Comissão Executiva – formada por

membros do Conselho de Administração – amplos poderes de gestão para a condução da actividade corrente do

Banco.

As competências de fiscalização estão atribuídas ao Conselho Fiscal (CF) – cujas responsabilidades essenciais in-

cluem a fiscalização da administração, a vigilância do cumprimento da Lei e dos Estatutos pela Sociedade, a verifi-

cação das contas – e ao Revisor Oficial de Contas (ROC), cuja função primordial consiste em examinar e proceder

à certificação legal das contas.

A Assembleia Geral (AG), constituída por todos os Accionistas, delibera sobre as matérias que lhes são especialmente

atribuídas pela lei ou pelos Estatutos, bem como, se tal lhe for solicitado pelo Conselho de Administração, sobre

matérias de gestão da sociedade.

Os estatutos do ATLANTICO Europa prevêem a possibilidade de existência de uma Comissão de Remunerações,

eleita pela AG, composta por três accionistas. Contudo, atenta a dimensão do Banco e a composição da sua estrutura

accionista – atualmente reduzida a um único accionista - a referida Comissão de Remunerações não foi ainda eleita

pela AG, exercendo este órgão directamente competências quanto à fixação das remunerações dos membros dos

órgãos sociais.

ORGÃOS SOCIAIS

ASSEMbLEIA GERAL

A Assembleia Geral (AG) é o órgão social constituído por todos os Accionistas do ATLANTICO Europa.

As competências da Assembleia Geral são as estabelecidas pela lei e pelos Estatutos da Sociedade.

Principais competências da Assembleia Geral

a) Eleger a respectiva Mesa;

b) Eleger os membros do Conselho de Administração e o seu Presidente;

c) Eleger os membros do Conselho Fiscal e o seu Presidente;

d) Eleger o Revisor Oficial de Contas e o seu suplente;

e) Eleger os membros do Conselho Superior, o seu Presidente e Vice-Presidentes

f) Eleger uma comissão de remunerações, composta por três accionistas, designados por períodos de quatro anos;

g) Apreciar o relatório do Conselho de Administração, discutir e votar o balanço e contas, e os pareceres do

Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas e deliberar sobre a aplicação dos resultados do exercício;

h) Deliberar sobre quaisquer alterações dos Estatutos.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013112

1 Nomeado em 25 de Março de 2014, em virtude da renúncia de Rute Susana Martins dos Santos em 13 de Março de 2014.

Composição

A Mesa da Assembleia Geral é actualmente composta por:

Paulo Manuel da Conceição Marques - Presidente

António Assis de Almeida - Vice-Presidente

Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho – Secretário 1

O mandato dos membros da Assembleia Geral teve início em 2013, cessando em 31 de Dezembro de 2016.

Direito de voto

A cada grupo de 100 acções corresponde um voto. Os accionistas que não possuam o número de acções necessário a

terem direito a voto, poderão agrupar-se por forma a perfazê-lo, devendo designar, por acordo, um só de entre eles para

os representar na Assembleia Geral.

Os estatutos do ATLANTICO Europa não prevêem quaisquer impedimentos ao exercício do direito de voto por

correspondência, aplicando-se o regime legal em vigor.

No que respeita aos quóruns constitutivos e deliberativos, pese embora a existência, actualmente, de um único acionista,

os estatutos do ATLANTICO Europa prevêem desde já as necessárias regras para acautelar o pleno exercício do direito

de voto de eventuais futuros accionistas minoritários.

Assim, e no que diz respeito ao quórum constitutivo, a Assembleia Geral não pode reunir - em primeira data de

convocação - sem que estejam presentes ou representados accionistas titulares de acções representativas de pelo

menos cinquenta por cento do capital social da sociedade, independentemente dos assuntos incluídos na ordem de

trabalhos. Em segunda convocação, a Assembleia Geral poderá já deliberar, independentemente do número de

accionistas presentes ou representados.

No que respeita a quórum deliberativo prevalece a regra da maioria simples, salvo no caso dos assuntos para os quais a

lei exija maioria qualificada, os quais devem ser aprovados por dois terços dos votos emitidos, quer a Assembleia reúna

em primeira ou segunda convocação.

Representação

Os accionistas que pretendam fazer-se representar nas Assembleias Gerais poderão fazê-lo mediante simples carta,

assinada e dirigida ao Presidente da Mesa e por este recebida com três dias de antecedência em relação ao dia designado

para a reunião respectiva. Dentro do mesmo prazo e pela mesma forma, as pessoas colectivas devem indicar, ao Presidente

da Mesa, quem as representará. O Presidente da Mesa pode, contudo, admitir a participação na Assembleia dos

representantes não indicados dentro dos prazos anteriormente referido, sempre que verifique que tal não prejudica

os trabalhos da Assembleia.

CONSELhO FISCAL

Constituem competências centrais do Conselho Fiscal fiscalizar a administração da Sociedade, vigiar o cumprimento

da Lei e dos Estatutos, verificar a exactidão dos documentos de prestação de contas, fiscalizar a revisão de contas

e a independência do Revisor Oficial de Contas, bem como avaliar a actividade deste último.

Composição

Os membros do Conselho Fiscal são eleitos pela Assembleia Geral, nos termos da lei e dos Estatutos do ATLANTICO Europa.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

O Conselho Fiscal é actualmente composto por: 2

Mário Jorge Carvalho de Almeida - Presidente

Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto – vogal efectivo

Maria Cândida de Carvalho Peixoto – vogal efectivo

João Maria Francisco Wanassi - vogal suplente

O mandato dos membros do Conselho Fiscal teve início em 2013, cessando em 31 de Dezembro de 2016.

Os membros do Conselho Fiscal possuem as qualificações técnicas e a experiência profissional, incluindo

o conhecimento operacional sobre o comércio bancário, que lhes permitem cumprir as responsabilidades

que lhes estão cometidas, de forma efectiva.

REvISOR OFICIAL DE CONTAS

Até 12 de Setembro de 2013, o Revisor Oficial de Contas foi a Deloitte & Associados, SROC, S.A. representada

por Eduardo Manuel Fonseca Moura e tendo por suplente Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro.

Na referida data, o Revisor Oficial de Contas efectivo e suplente renunciaram aos respectivos mandatos, tendo

sido nomeados em sua substituição, para o mandato em curso (2013-2016), a KPMG & Associados – Sociedade

de Revisores Oficiais de Contas, S.A., representada por Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho, para o cargo de Revisor

Oficial de Contas efectivo, e Miguel Pinto Douradinha Afonso, para o cargo de Revisor Oficial de Contas suplente.

Quer a Deloitte & Associados, SROC, S.A. quer a KPMG & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas, S.A. são independentes em relação ao ATLANTICO Europa. As referidas sociedades, bem como os

responsáveis por esses trabalhos, não detêm – além do que resulta do normal decurso da sua colaboração

profissional e tanto quanto o ATLANTICO Europa tem conhecimento – qualquer interesse financeiro, comercial,

laboral, familiar ou de outra natureza, em empresas do grupo ATLANTICO Europa.

Tanto a Deloitte & Associados, SROC, S.A. como a KPMG & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas, S.A., e as respectivas redes, não prestaram ao ATLANTICO Europa nenhum serviço em áreas relacionadas

com informação financeira, auditoria interna, avaliações, recrutamento, entre outras, susceptíveis de gerar situações

de conflitos de interesses ou eventual prejuízo para a qualidade do trabalho de auditoria e de revisão legal das contas.

CONSELhO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração é o principal responsável pela actividade desenvolvida pelo Banco, estando-lhe

atribuídos os mais amplos poderes de gestão e de representação da Sociedade.

2 Até à nomeação dos membros do Conselho Fiscal para o mandato 2013-2016, que ocorreu em 24 de Abril de 2013, este

órgão tinha a seguinte composição:

• Mário Jorge Carvalho de Almeida - Presidente

• Mário Jorge de Faria da Cruz – vogal efectivo

• João Maria Francisco Wanassi - vogal efectivo

• Nuno Pedro da Silva do Carmo Vaz – vogal suplente

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013114

As responsabilidades, competências e regras de funcionamento do Conselho de Administração encontram-se

descritas nos Estatutos da Sociedade.

Principais competências do Conselho de Administração

a) Administrar o ATLANTICO Europa, praticando todos os actos e operações necessários ou convenientes à

prossecução do seu objecto social;

b) Adquirir, onerar e alienar quaisquer bens e direitos, móveis ou imóveis, sempre que o entenda conveniente para

a sociedade;

c) Decidir livremente, observadas as limitações legais, sobre a participação da sociedade no capital de sociedades

com qualquer objecto e em sociedades reguladas por leis especiais ou em agrupamentos complementares de

empresas ou qualquer outra forma de associação de empresas;

d) Mobilizar recursos financeiros e realizar operações de crédito;

e) Contratar os empregados do Banco, fixar os seus vencimentos, regalias sociais e outras prestações pecuniárias

e exercer o correspondente poder directivo e disciplinar;

f) Constituir mandatários para o exercício de actos determinados;

g) Executar e fazer cumprir os preceitos legais e estatutários e as deliberações da Assembleia Geral;

h) Delinear a organização e os métodos de trabalho do Banco, elaborar regulamentos e determinar as instruções

que julgar convenientes;

i) Delegar poderes nos seus membros;

j) Representar o Banco em juízo e fora dele, activa e passivamente, podendo contrair obrigações, propor e seguir

pleitos, desistir ou transigir em processo, comprometer-se em árbitros, assinar termos de responsabilidade e, em

geral, resolver acerca de todos os assuntos que não caibam na competência de outros órgãos.

E também:

a) Elaborar os documentos previsionais da actividade do Banco e os correspondentes relatórios de execução;

b) Deliberar ou propor fundadamente os aumentos de capital necessários;

c) Estudar e executar o plano de expansão da rede de estabelecimentos do Banco, tendo em conta os condicionalismos

legais aplicáveis.

Composição

A designação dos membros do Conselho de Administração é precedida de um rigoroso processo de recrutamento

tendente ao escrutínio do preenchimento dos requisitos previstos na política do Grupo em que o ATLANTICO Europa

se insere, nomeadamente independência, experiência profissional, conhecimento do sector bancário e titularidade de

habilitações literárias e da competência técnica ao exercício das funções que lhe são cometidas.

Atendendo a tais critérios, o Conselho de Administração durante o exercício de 2013 foi composto por 5 membros, dos

quais 3 constituem a Comissão Executiva. Actualmente, o Conselho de Administração é composto por 6 membros.

A composição nominativa do Conselho é actualmente a seguinte 3:

Carlos José da Silva – Presidente

Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho

Augusto Costa Ramiro Baptista

Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha 4

O mandato dos membros do Conselho de Administração teve início em 2013, cessando em 31 de Dezembro de 2016.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

COMISSÃO EXECuTIvA

A Comissão Executiva é composta exclusivamente por membros do Conselho de Administração, actuando no

âmbito de delegação de poderes de gestão corrente pelo Conselho de Administração.

Composição

A Comissão Executiva do ATLANTICO Europa foi designada por deliberação do Conselho de Administração

sendo composta durante o exercício de 2013 por 3 membros.

A composição nominativa da Comissão Executiva é a seguinte5:

Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha - Presidente

Augusto Costa Ramiro Baptista

Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho

O mandato dos membros da comissão Executiva teve início em 2013, cessando em 31 de Dezembro de 2016.

A Comissão Executiva dispõe de amplos poderes de gestão, delegados pelo Conselho de Administração, para a

condução da actividade corrente do ATLANTICO Europa, nos termos de delegação do Conselho de Administração,

sem prejuízo da manutenção na esfera do Conselho de Administração dos poderes relacionados com a discussão e

aprovação da estratégia e das principais políticas do Banco, a definição da estrutura empresarial, a em geral a tomada

de decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante ou risco.

O exercício de poderes pela Comissão Executiva é objecto de permanente acompanhamento, supervisão e

avaliação pelo Conselho de Administração.

As responsabilidades, competências e regras de funcionamento da Comissão Executiva encontram-se descritas

no Regimento da Comissão Executiva.

Em regra, a Comissão Executiva reúne semanalmente, tendo reunido 42 vezes no exercício de 2013.

Cada membro da Comissão Executiva tem a seu cargo um conjunto de pelouros que resultam do estabelecimento

de linhas de responsabilidade hierárquica sobre as diversas Unidades Orgânicas.

3 Até à nomeação dos membros do Conselho de Administração para o mandato 2013-2016, que ocorreu em 24 de Abril de

2013, este órgão tinha a seguinte composição:

• Carlos José da Silva – Presidente;

• Baptista Muhongo Sumbe – Vice-Presidente;

• André Cardoso de Meneses Navarro;

• Augusto Costa Ramiro Baptista;

• Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho;

• Isménio Coelho Macedo.

O Administrador Baptista Muhongo Sumbe renunciou em 31/03/2014.

O Administrador André Cardoso de Meneses Navarro renunciou em 24/03/2014.4 Nomeado em 12 de Fevereiro de 2014.5 Até à nomeação dos membros do Conselho de Administração para o mandato 2013-2016, exerceu também as funções de

Administrador Executivo Isménio coelho Macedo.

Até 24/03/2014, data em que renunciou, exerceu as funções de Presidente da Comissão Executiva André Cardoso de Meneses

Navarro. O actual Presidente da Comissão Executiva, Diogo Baptista Russo Pereira da Cunha, foi nomeado em 28/03/2014.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013116

A distribuição de responsabilidades pelos administradores executivos durante o exercício de 2013, aprovada por

deliberação do Conselho de Administração, é a seguinte:

Áreas de responsabilidade dos administradores executivos do ATLANTICO Europa:

Diogo Cunha

• Banca Corporate

• Mercados Financeiros

• Produtos e Serviços

• Capital Humano

• Marca e Comunicação

• Tecnologias de Informação

• Auditoria.

Preside à Comissão de Controlo Interno

Graça proença de Carvalho

• Banca Relacional (Particulares e PMEs)

• Contabilidade e Controlo de Gestão

• Banca Transaccional

• Serviços e Logística

• Organização e Métodos

• Private Banking

• Risk Office

• Assessoria Jurídica

• Compliance

Preside ao Comité de Crédito.

Augusto baptista

• Banca de Investimento

• Investor Relations

• Projectos Internacionais

• Desenvolvimento Sustentável

SECRETÁRIO DA SOCIEDADE

Exerce actualmente a função de Secretário da Sociedade:

• Manuel Maria Cota Dias da Silveira Botelho – efectivo

• Sandra Maria Martins Osório– suplente

A duração do mandato do secretário da Sociedade coincide com o mandato do Conselho de Administração.

Em caso de falta ou impedimento do Secretário efectivo, as suas funções são exercidas pelo suplente.

Para além de outras funções atribuídas pelo Banco, o Secretário da Sociedade desempenha as funções previstas no

art. 446.º -B do Código das Sociedades Comerciais, que se transcrevem a seguir:

a) Secretariar as reuniões dos órgãos sociais;

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

b) Lavrar as actas e assiná-las conjuntamente com os membros dos órgãos sociais respectivos e o presidente da

mesa da assembleia geral, quando desta se trate;

c) Conservar, guardar e manter em ordem os livros e folhas de actas, as listas de presenças, o livro de registo de

acções, bem como o expediente a eles relativo;

d) Proceder à expedição das convocatórias legais para as reuniões de todos os órgãos sociais;

e) Certificar as assinaturas dos membros dos órgãos sociais apostas nos documentos da sociedade;

f) Certificar que todas as cópias ou transcrições extraídas dos livros da sociedade ou dos documentos arquivados

são verdadeiras, completas e actuais;

g) Satisfazer, no âmbito da sua competência, as solicitações formuladas pelos accionistas no exercício do direito

à informação e prestar a informação solicitada aos membros dos órgãos sociais que exercem funções de fiscal-

ização sobre deliberações do conselho de administração ou da comissão executiva;

h) Certificar o conteúdo, total ou parcial, do contrato de sociedade em vigor, bem como a identidade dos mem-

bros dos diversos órgãos da sociedade e quais os poderes de que são titulares;

i) Certificar as cópias actualizadas dos estatutos, das deliberações dos sócios e da administração e dos lançamentos

em vigor constantes dos livros sociais, bem como assegurar que elas sejam entregues ou enviadas aos titulares de

acções que as tenham requerido e que tenham pago o respectivo custo;

j) Autenticar com a sua rubrica toda a documentação submetida à assembleia geral e referida nas respectivas actas;

k) Promover o registo dos actos sociais a ele sujeitos.

COMITéS INTERNOS

De modo a permitir um acompanhamento mais próximo de matérias mais sensíveis para a sua actividade e o

aproveitamento de valências específicas dos respetivos membros, o Banco adoptou uma estrutura de Comités e

Comissões que assumem a responsabilidade pela gestão de certos temas da actividade do Banco e que funcionam

na dependência do Conselho de Administração e da Comissão Executiva.

COMITé DE CRéDITO

Competências:

a) Análise e decisão sobre propostas de crédito de Clientes;

b) Análise e decisão de propostas de crédito de Contrapartes;

c) Monitorização mensal da carteira de crédito;

d) Acompanhamento e tomada de decisão sobre situações em irregular e crédito vencido;

e) Apreciação e aprovação da acta do Comité de Crédito anterior.

Frequência de reuniões: Semanal

Presidente: Administrador com o Pelouro de Crédito

Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.

COMITé ALCO E DE RISCO GLObAL

Competência:

Análise e decisão sobre a gestão de assets and liabilities, bem como análise e decisão sobre gestão de riscos.

Frequência de reuniões: Mensal

Presidente: Presidente da Comissão Executiva

6 Nomeado em 28 de Março de 2014, em virtude da renúncia de Rute Susana Martins dos Santos que renunciou em 13 de Março

de 2014, tendo exercido as funções de suplente até àquela data.7 Nomeada em 28 de Março de 2014.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013118

Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.

COMITé DE pROJECTOS, OpERAÇÕES E TECNOLOGIA

Competência:

Acompanhamento das iniciativas de transformação e desenvolvimento do Banco, incluindo os projectos de expansão

internacional.

Frequência de reuniões: Mensal

Presidente: Presidente da Comissão Executiva

Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.

COMITé DE pRODuTOS E pREÇÁRIO

Competência:

Análise e decisão sobre novos produtos e serviços; acompanhamento o comportamento da oferta de produtos.

Frequência de reuniões: Mensal

Presidente: Administrador Executivo

Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.

COMISSÃO DE CONTROLO INTERNO

Competência:

Análise e decisão sobre todos os temas relacionados com Controlo interno, agregando a actividade de Auditoria

Interno, Risco, Compliance, Organização e Métodos, e Reporte Regulamentar.

Frequência de reuniões: Mensal

Presidente: Presidente da Comissão Executiva

Deliberação: Por maioria de votos dos Administradores presentes, num mínimo de dois.

III. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

O Banco implementou uma organização das funções internas assente em três pilares funcionais: área de

negócio, área de suporte e área de controlo.

O modelo organizacional do Banco reflecte uma adequada segregação entre as funções de “negócio”, de

“suporte” e de “controlo”, promovendo, sempre que possível e aplicável, uma adequada segregação de tarefas

e um elevado nível de controlo.

A organização funcional adoptada pelo Banco em 31 de Dezembro de 2013 corresponde à ilustração seguinte.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

IV. CONTROLO INTERNO

O ATLANTICO Europa dispõe de um sistema de controlo interno, com vista a permitir uma gestão eficiente da sua

actividade, através da minimização dos riscos, nomeadamente os financeiros, legais, operacionais e reputacionais,

incluindo os riscos de fraudes, irregularidades e erros, assegurando a sua prevenção e detecção tempestivas.

Constituem objecto essencial do sistema de controlo interno:

a) A garantia da existência e segurança dos activos;

b) O controlo dos riscos da actividade do ATLANTICO Europa, nomeadamente os riscos de crédito, taxa de juro,

cambial, mercado, liquidez e de liquidação, bem como os riscos operacional, de contraparte, de estratégia,

reputacional, legal e de “compliance”;

c) O cumprimento de normas prudenciais;

d) A existência de uma completa, fiável e tempestiva informação contabilística e financeira, em particular no que

respeita ao seu registo, conservação e disponibilidade;

e) A prestação de informação financeira fiável, completa e tempestiva às Autoridades de Supervisão;

f) A prudente e adequada avaliação dos activos e das responsabilidades, nomeadamente para o efeito da constituição

de provisões;

g) A adequação das operações realizadas a outras disposições legais, regulamentares e estatutárias aplicáveis, às

normas internas, às orientações dos órgãos sociais, às normas e aos usos profissionais e deontológicos e a outras

regras relevantes;

h) A prevenção de operações relacionadas com branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo;

i) A existência de procedimentos que visem, nomeadamente:

i. a adequada separação de funções;

ii. a justificação de toda a informação contabilística;

iii. a realização das operação em condições de segurança e fiabilidade;

iv. a continuidade da actividade em cenários de contingência;

v. a protecção do equipamento, das aplicações, e dos dados informáticos com vista à prevenção de danos,

fraudes e acessos não autorizados ao sistema e a informação confidencial.

CONSELhO DE ADMINISTRAÇÃO

Risco

Reporte Regulamentar

COMISSÃO EXECuTIvA

Contabilidade

Tecnologias de Informação

Capital humano

Jurídico

Projectos Marca e comunicação

Secretariado

banca de Investimento

banca Corporate

banca Relacionalprivate e Affluent

Mercados Financeiros

Relações com Investidores

Controlo de Gestão

Organização e Métodos

ÁREA DE SupORTE

património, Aprovisionamento e

Serviços

ÁREA DE CONTROLO ÁREA DE NEGÓCIO

produtos & research

banca Transaccional

Auditoria Inerna

Compliance

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013120

A área de Controlo Interno está estruturada em três pilares: gestão e controlo de risco, compliance e auditoria interna.

Para além destas três áreas no âmbito do Controlo Interno inclui-se ainda o Gabinete de Reporte Regulamentar.

As unidades de Controlo Interno, embora independentes entre si, trabalham de forma estreita e em colaboração

entre si e a organização dos respectivos planos de acção é coordenada em sede de Comissão de Controlo Interno.

De seguida apresenta-se uma breve descrição das unidades de Controlo Interno.

RISCO

O Risco é responsável pelo controlo e acompanhamento dos riscos da actividade, monitorizando de forma coordenada

os riscos gerais do Banco (crédito, liquidez, mercado, cambial, taxa de juro, operacional, etc.), nomeadamente através

das seguintes actividades:

• Propor políticas de gestão de Riscos;

• Monitorar o cumprimento das políticas de gestão de Risco estabelecidas;

• Efectuar a análise de risco de Clientes e de operações, mediante solicitação da Banca Relacional e da Banca

Corporate;

• Tratar e validar a documentação necessária para a concessão de crédito;

• Monitorar os processos de concessão de crédito;

• Participar na definição da oferta de produtos e serviços;

• Monitorar e zelar pelo cumprimento dos limites de exposição do Banco nas actividades de carteira própria;

• Monitorar e gerir os colaterais constituídos a favor do Banco que estejam expostos a variações de valor em mercado;

• Identificar riscos operacionais e coordenar com as respectivas Unidades Orgânicas a correcta monitorização e

mitigação de risco;

• Propor ao órgão de administração alterações às políticas de risco na medida em que tal decorra da sua actividade

de monitorização da actividade do Banco ou de alterações percepcionadas no seu meio envolvente.

AuDITORIA INTERNA

A Auditoria Interna assegura na estrutura orgânica do Banco o serviço de fiscalização e controlo interno das actividades

de cada uma das unidades orgânicas, competindo-lhe, designadamente:

• Proceder às auditorias internas, inquéritos ou processos de mera averiguação que forem determinados pelo

Banco ou determinados pela sua Administração;• Garantir a apresentação de forma verdadeira e apropriada, nos

seus aspectos materialmente relevantes, da posição financeira do Banco, o resultado das suas operações, e os

seus fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;

• Rever os sistemas implementados para assegurar a conformidade com políticas, planos, procedimentos, leis e

regulamentos que poderão ter impacto significativo em operações e em relatórios financeiros;

• Rever as operações ou processos de forma a verificar se os resultados são consistentes com os objectivos e

metas estabelecidas e se as operações ou os processos estão a ser conduzidos conforme planeado;

• Validar a fidedignidade e integridade de informações geradas pelos sistemas informáticos, bem como a

segurança física, lógica e racional na utilização dos recursos de tecnologias da informação;

• Conferir os meios de protecção dos activos e, quando apropriado, verificar a sua existência física;

• Elaborar pareceres sobre medidas tendentes a melhorar a eficiência e eficácia das tarefas correntes do Banco;

• Rever operações específicas a pedido da Administração, do Conselho Fiscal, ou outros Organismos, quando

solicitado;

• Monitorizar e avaliar a eficácia do sistema de gestão de risco do Banco;

• Investigar situações de possível fraude, envolvendo actividades, violações patrimoniais, propriedade e

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121

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

empregados do Banco em consonância com as normativas de disciplina funcional vigentes;

• Tomar conhecimento e propor correcções a processos subjacentes a queixas/reclamações de Clientes e/ou

colaboradores do Banco, propondo, se for caso disso medidas destinadas a corrigir quaisquer procedimentos

classificados como incorrectos, ineficazes, ilegais ou violadores dos direitos ou interesses legalmente protegidos;

• Participar e acompanhar os processos de contratação de serviços especializados relacionados com auditoria,

quando necessários;

• Rever o desempenho e coordenação dos trabalhos desenvolvidos pelos Auditores Externos;

• Acompanhar a execução dos planos de acção elaborados para a correcção e/ou melhorias decorrentes das

recomendações e/ou sugestões efectuadas;

• Participar em grupos de trabalho, quando designado;

• Apoiar a Administração, o Conselho Fiscal, a Auditoria Externa e as Entidades de Supervisão, quando solicitado;

• Prestar de serviços de auditoria (pareceres/recomendações/orientações) a entidades subsidiárias designadamente,

filiais, sucursais e escritórios de representação, quando necessário/solicitado;

• Assegurar que as auditorias internas sejam programadas, planificadas, dirigidas e registadas de acordo com os

procedimentos estabelecidos.

COMpLIANCE

O Compliance tem como função garantir que a Instituição actua de acordo com as leis, regras, normativos internos,

acordos nacionais e internacionais que pautam a actividade do Banco, evitando o risco da Instituição incorrer em

sanções de carácter legal ou regulamentar e em prejuízos financeiros ou de ordem reputacional, decorrente do

incumprimento das leis, regulamentos, códigos de conduta e normas de “boas práticas”.

O Compliance tem a seu cargo as seguintes actividades:

• Assegurar o cumprimento das obrigações legais, regulamentares e de reporting;

• Elaborar e implementar normas e procedimentos internos no âmbito das matérias de Compliance e no âmbito

do Controlo Interno;

• Controlar a adequação dos procedimentos previstos para detectar o incumprimento de obrigações legais e

regulamentares e propor medidas necessárias para a correcção ou mitigação de situações de incumprimento;

• Assegurar medidas eficientes e procedimentos em conformidade com a legislação em vigor para o controlo e

monitorização de operações para a prevenção de branqueamento de capital e combate do financiamento de terrorismo;

• Controlar e monitorizar operações de intermediação financeira (prevenção de situações de abuso de mercado

ou situações prejudiciais a Clientes);

• Acompanhar as reclamações dirigidas ao Banco;• Acompanhar e promover a actuação das outras estruturas

funcionais no que se refere ao cumprimento dos deveres legais, deontológicos, códigos de conduta;

• Proceder a acções de formações internas em matérias de Compliance;

• Autorizar a abertura de contas;

• Elaborar Relatórios da Actividade de Compliance e submeter à apreciação da Comissão Executiva e da Comissão

de Controlo Interno;

• Efectuar as comunicações de operações suspeitas à PGR e à UIF;

• Pronunciar-se sobre processos de concessão de crédito, sempre que solicitado;

• Pronunciar-se sobre a comercialização de novos produtos e serviços, bem como sobre o lançamento de instrumentos

de promoção do Banco ou dos produtos e serviços por si comercializados.

REpORTE REGuLAMENTAR

Reporte Regulamentar tem como objectivo assegurar as obrigações de reporte de informação a que o ATLANTICO

Europa, e todas as suas participadas nacionais e estrangeiras estão obrigadas.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013122

O Gabinete de Reporte Regulamentar tem a seu cargo as seguintes actividades:

• Preparação da lista de todos os reportes e do calendário de apresentação associado;

• Produção e submissão dos reportes obrigatórios, nomeadamente os estabelecidos pelo Banco de Portugal,

CMVM e Fisco;

• Revisão analítica da informação reportada para garantir a consistência da informação entre os diversos períodos

e a sua coerência com a evolução da actividade.

V. POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES

A Política de Remunerações dos membros dos órgãos de gestão do ATLANTICO Europa foi aprovada por deliberação

da Assembleia Geral tomada em 31 de Maio de 2012.

A versão vigente da Política de Remunerações dos colaboradores do ATLANTICO Europa foi aprovada por deliberação

do Conselho de Administração tomada em 27 de Junho de 2013.

A Declaração sobre a política de remunerações constitui um apêndice a este relatório.

VI. éTICA PROFISSIONAL

O ATLANTICO Europa adoptou um Código de Conduta que condensa e sistematiza um conjunto de regras de ética

profissional a que estão sujeitos todos os colaboradores, que se obrigam expressamente a cumprir. Para além do

referido Código, o ATLANTICO Europa adoptou um conjunto de políticas que contêm regras de ética profissional,

como a seguir se descreve em síntese.

O ATLANTICO Europa ordena o exercício da sua actividade por princípios de ética, rigor, verdade, transparência,

estabilidade e segurança no relacionamento com os Clientes.

O ATLANTICO Europa assegura a todos os seus Clientes igualdade de tratamento, não fazendo qualquer discriminação

entre eles que não resulte de direitos que lhes assistam em razão da natureza ou prioridade temporal das suas or-

dens ou em consequência de qualquer outra situação prevista em disposições legais e regulamentares aplicáveis.O

ATLANTICO Europa compromete-se a dar prioridade aos interesses dos Clientes, quer em relação aos seus próprios

interesses, seja qual for a sua natureza, quer em relação aos interesses dos membros dos seus órgãos sociais e demais

colaboradores.

No exercício da sua actividade o ATLANTICO Europa compromete-se a actuar em conformidade com os princípios

e regras de livre e leal concorrência.

A actividade profissional dos membros dos órgãos sociais e de todos os colaboradores rege-se pelos seguintes

princípios:

O ATLANTICO Europa exerce a sua actividade em obediência a elevados princípios éticos e deontológicos, e a

conduta dos seus colaboradores pauta-se nomeadamente pelos seguintes princípios:

• Respeito consciencioso dos interesses que lhe estão confiados;

• Isenção, honestidade e integridade pessoal;

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123

ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

• Lealdade para com o ATLANTICO Europa e seus Clientes;

• Actuação discreta, guiada por elevados padrões de ética profissional;

• Respeito pela absoluta independência entre os interesses do ATLANTICO Europa e os dos Clientes;

• Respeito pela absoluta independência dos interesses dos Clientes entre si;

• Controlo dos riscos;

• Prevenção dos conflitos de interesses;

• Cumprimento de todas as disposições legais e regulamentares em vigor;

• Transparência na conduta;

• Sigilo relativamente à informação não pública a que têm acesso;

• Responsabilidade social;

• Rigorosa segregação patrimonial;

• Protecção do ambiente.

As instruções recebidas de Clientes e, em geral, os serviços por estes solicitados são executados com respeito pelos

seus legítimos interesses, dentro dos condicionamentos impostos ao exercício da actividade bancária e de intermediação

financeira.

No exercício das suas funções, os Colaboradores do ATLANTICO Europa estão obrigados a diligenciar para que, na

prestação de informações e no aconselhamento dos Clientes, seja assegurado, com rigor e boa-fé:

• O completo esclarecimento sobre as características dos produtos ou serviços oferecidos pelo ATLANTICO Europa,

bem como da adequação dos mesmos à situação e às necessidades dos Clientes;

• O fornecimento de todos os elementos necessários a uma tomada de decisão fundamentada, consciente e esclarecida

quanto à existência dos riscos potenciais previsíveis e consequências financeiras das operações visadas;

• O esclarecimento sobre as remunerações dos depósitos ou de outros fundos reembolsáveis;

• Informação adequada sobre os custos das operações e serviços, incluindo, quando solicitada, a explicitação do

preçário à disposição dos Clientes.

O incumprimento dos deveres previstos no Código de Conduta e nas Políticas internas é sancionado de acordo com

a gravidade da violação, o grau de culpa do infractor e as consequências efectivas do acto.

Os normativos éticos e deontológicos impostos àqueles que exercem actividades no ATLANTICO Europa são

complementares às disposições legais relativas, nomeadamente, ao dever de sigilo profissional e à defesa dos

interesses dos Clientes e a utilização de informação privilegiada em benefício próprio.

VII. PREVENÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES

O ATLANTICO Europa adopta uma Política de Prevenção, Identificação e Gestão de Conflito de Interesses, a qual

deve ser conhecida e observada por todos os colaboradores.

O ATLANTICO Europa compromete-se a dar prevalência aos legítimos interesses dos seus Clientes em relação aos seus

próprios interesses ou de sociedades com as quais se encontra em relação de grupo ou de domínio, bem como em

relação aos interesses dos titulares dos órgãos sociais ou dos de agente vinculado ao seu serviço ou dos colaboradores

de ambos.

Sempre que ocorra qualquer situação, relacionada com um colaborador ou com o seu património, que seja susceptível

de pôr em causa o normal cumprimento dos seus deveres ou o desempenho objectivo e efectivo das suas funções, no

interesse do ATLANTICO Europa ou dos seus Clientes, o colaborador deve de imediato dar do facto conhecimento à

estrutura hierárquica ou, sendo membro do conselho de administração, aos demais membros do órgão.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013124

VII. PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

De acordo com a legislação e normas vigentes destinados a evitar a utilização das entidades financeiras, quer

em operações de branqueamento de capitais, quer em actividades que favoreçam a criminalidade organizada e

económico-financeira ou o financiamento do terrorismo, o ATLANTICO Europa adoptou uma política interna dedicada

a este tema – Política de Prevenção de Branqueamento de Capitais e do Financiamento ao Terrorismo – e implementou

um conjunto de procedimentos e mecanismos de identificação, controlo interno e de comunicação de operações

suspeitas.

Para assegurar a correcta implementação de tais mecanismos é proporcionada aos colaboradores e aos administradores

formação adequada ao reconhecimento de operações que possam estar relacionadas com os citados crimes e pessoas

indiciadas em actividades criminosas.

A responsabilidade de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo incumbe, de forma

geral, a todos os colaboradores consideradas as funções exercidas por cada um e o respectivo nível de intervenção

nas operações.

Os colaboradores do ATLANTICO Europa estão adstritos ao cumprimento rigoroso das regras legais, regulamentares

e internas aplicáveis à prevenção do branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, designadamente o

dever de identificação, o dever de diligência relativo ao conhecimento das relações de negócio levadas a cabo pelos

Clientes, o dever de recusa e de abstenção de execução de operações, o dever de conservação dos documentos e

o de comunicação tempestiva das operações potencialmente suspeitas de configurar branqueamento de capitais ou

financiamento do terrorismo.

VIII. COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES

Compete ao Conselho Fiscal, nos termos da alínea j) do artigo 420.º do Código das Sociedades Comerciais, receber as

comunicações de irregularidades apresentadas por Accionistas, colaboradores, Clientes e quaisquer outras entidades.

As instituições de crédito devem implementar os meios adequados de recepção, tratamento e arquivo das participações

de irregularidades graves relacionadas com a administração, organização contabilística e fiscalização interna da

instituição de crédito, susceptíveis de as colocarem em situação de desequilíbrio financeiro, de modo a assegurar

que sejam comunicadas ao órgão de fiscalização pelos empregados da instituição de crédito, seus mandatários,

comissários ou outras pessoas que lhes prestem serviços a título permanente ou ocasional (art. 116.º-G, n.º 3 RGICSF).

Para assegurar o cumprimento, o Conselho Fiscal aprovou em 9 de Maio de 2012 a metodologia aplicável à recepção

e tratamento de comunicações de irregularidades, tendo indicado o Gabinete de Compliance e as unidades de

controlo interno como assessores especiais no tratamento das comunicações.

A comunicação de irregularidades deve ser efectuada por escrito, podendo ser utilizado o e-mail, e conter todos

os elementos de facto conhecidos pelo colaborador e que julgue convenientes para a avaliação da irregularidade.

A identidade do colaborador é mantida confidencial e não é permitida a sua divulgação até o momento em que o

Conselho Fiscal toma uma decisão referente à comunicação da irregularidade.

Concluindo-se que a comunicação é fundada, o Conselho Fiscal, com base em relatório apresentado pelo Controlo

Interno, pode fazer a contratação de um serviço externo e independente para investigar os factos denunciados.

O Conselho Fiscal é o órgão competente para decidir sobre as acções a tomar na sequência da comunicação recebida

e as comunicações a efectuar externamente.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013125

APêNDICES

BANCO PRIVADO ATLANTICO EUROPA

VII

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013126

CARLOS JOSé DA SILVA> PRESIDENTE

I. EXPERIêNCIA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Data de nascimento: 6 de Janeiro de 1966

Data da 1.ª designação: 22 de Junho de 2009

Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012

FORMAÇÃO ACADéMICA

Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR

Desde 2012: Banco Comercial Português, S.A. – Vice-Presidente do Conselho de Administração.

Desde 2010: Angola Management School – Presidente.

Desde 2010: Interoceânico Capital, SGPS – Presidente do Conselho de Administração

Desde 2010: Sociedade Baia de Luanda – Vice-Presidente.

Desde 2006: Banco Privado Atlântico, S.A. – fundador e Presidente do Conselho de Administração.

2001 - 2006: Banco Espírito Santo Angola (BESA) – fundador e administrador executivo.

1998 - 2001: Escritório de representação do Banco Espírito Santo em Angola.

1994 - 1998: Carlos José da Silva & Associados – fundador e Advogado, prestando consultoria jurídica nas áreas de direito

financeiro e fiscal a empresas multinacionais. Negociação de projectos de investimento estrangeiro no regime contratual.

1990 - 1994: Escritório Carlos José da Silva e Paulo Marques – exercício de advocacia, prestando serviços nas vertentes

jurídico económicas.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

AUGUSTO COSTA RAMIRO BAPTISTA> ADMINISTRADOR EXECUTIVO

Data de nascimento: 10 de Junho de 1971

Data da 1.ª designação: 31 de Março de 2010

Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012

FORMAÇÃO ACADéMICA

Licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Pós Graduação em Direito Fiscal na Faculdade de Direito de Lisboa da Universidade de Lisboa

Pós Graduação em Direito Bancário na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto

Programa de Alta Direcção de Empresas na Escola de Direcção de Negócios

EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR

Desde 2009: Administrador não executivo do Banco Millennium Angola, S.A.

Desde 2009: Administrador não executivo da GlobalPactum, Gestão de Activos, S.A.

2007 – 2010: Assessor do conselho de administração do Banco Privado Atlântico, S.A.

2005 – 2009: Administrador executivo da GlobalPactum, Gestão de Activos, S.A.

2004 – 2005: Consultor fiscal na Esso Exploration Angola (Block 15)

2001 - 2004: Consultor fiscal na Arthur Andersen

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013128

MARIA DA GRAÇA FERREIRA PROENÇA DE CARVALHO> ADMINISTRADORA EXECUTIVA

Data de nascimento: 7 de Novembro de 1962

Data da 1.ª designação: 22 de Junho de 2009

Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012

FORMAÇÃO ACADéMICA

Licenciatura em Administração e gestão de empresas na Florida International University (USA)

Mestrado em Marketing e Finanças na Florida International University (USA)

EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR

2005 – 2009: Representante do Banco Natixis - Portuguese Office

2004 – 2005: Secretária de Estado da Indústria, Comércio e Serviços

2003 – 2007: Administradora da sociedade Explorer, Sociedade de Capital de Risco

2002 – 2004: Deputada da Assembleia da República

2000 – 2002: Administradora da sociedade Finanser, Sociedade Financeira de Corretagem

1997 – 2000: Administradora da sociedade Midas Investimentos/BVVA Midas

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

DIOGO BAPTISTA RUSSO PEREIRA DA CUNHA > ADMINISTRADOR

Data de nascimento: 18 de Janeiro de 1970

Data da 1.ª designação: 12 de Fevereiro de 2014

Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2016

FORMAÇÃO ACADéMICA

Licenciatura em organização e gestão de empresas pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa

MBA com especialização em Finanças pela Universidade Católica Portuguesa

EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR

2001-2014: Administrador Executivo, com o pelouro da intermediação financeira, negócio de retalho especializado,

Clientes High net worth e Marketing Banco de Investimento Global, S.A..

1999-2001: Director responsável pelo lançamento da área de intermediação financeira no Banco de Investimento

Global, S.A.

2000-2003: Membro do Conselho Fiscal da Interbolsa, Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e da Sistemas

Centralizados de Valores Mobiliários, S.A.

1999-2002: Administrador executivo do B.I.G. Corretora – Sociedade Corretora, S.A. (incorporada no Banco de

Investimento Global em Novembro de 2002)

1998-1999: Director responsável pelo lançamento da área de Equity Research no Banco Chemical Finance, S.A.

1997-1998: Sub-Director da área comercial no Banco Chemical Finance, S.A.

1993-1997: Gestor de Conta da Direcção de Grandes Empresas no Banco Santander Portugal S.A. (à data Banco de

Comércio e Indústria, S.A., detido pelo Grupo Santander)

1993: Gestor de Conta do Departamento de Seguros de Vida e Fundos de Pensões na AON Seguros S.A. (à data

Gyl Y Carvajal, S.A.)

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013130

II.EXPERIêNCIA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL

MÁRIO JORGE CARVALHO DE ALMEIDA> PRESIDENTE

Data de nascimento: 17 de Novembro de 1976

Data da 1.ª designação: 22 de Junho de 2009

Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012

FORMAÇÃO ACADéMICA

1994 - 1999 - Licenciatura em Economia, Universidade Autónoma de Lisboa

2008 - 2009 - Curso Intensivo de Controlo de Gestão

2000 - Curso de Inglês em Londres na “The Hampstead School of English”(Upper Intermediate level)

1998 - 1999 -Curso de Inglês (nível 4) Cambridge School

EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR

2010 – 2012: Administrador do Banco Privado Atlântico responsável pelos seguintes

pelouros: 2012 (Risk Office, Controlo de Gestão, Contabilidade, Organização e Métodos, Acompanhamento e

recuperação de crédito)

2007 – 2009: Assessor do Conselho de Administração; Director Coordenador da Direcção de Contabilidade e Controlo

de Gestão do Banco Privado Atlântico

2006 - 2007: Director da Direcção de Contabilidade do Banco Fomento de Angola

2002 – 2005: Subdirector da Direcção de Contabilidade e Controlo Orçamental no Banco Espírito Santo Angola

2000 – 2002: Arthur Andersen - Departamento de Auditoria

1997-1998: Martal, SARL – Departamento de contabilidade

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

FERNANDO AUGUSTO DE SOUSA FERREIRA PINTO > VOGAL

Data de nascimento: 16 de Abril de 1959

Data da 1.ª designação: 24 de Abril de 2013

Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2016

FORMAÇÃO ACADéMICA

Licenciatura em Direito pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa)

Mestrado em Direito (Ciências Jurídico-Civilísticas) pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa

Doutoramento em Ciências Jurídicas (área do Direito da Distribuição Comercial)

EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR

Actividade docente:

2012-2013: Co-regente da disciplina de Introdução ao Estudo do Direito Segundo o Método do Caso e da disciplina

de Direito Internacional Privado

2012-2013: Regente da disciplina de Negócios sobre o Estabelecimento e da disciplina de Contratos de Distribuição,

no Curso de Mestrado Empresarial

2012-2013: Coordenador-Adjunto do Mestrado em Direito e Gestão

2008-2009 a 2012-2013: Co-regente da disciplina de Teoria Económica do Contrato, no Curso de Mestrado em

Direito e Gestão

2011-2012: Co-regente da disciplina de Fusões e Aquisições, no Curso de Mestrado em Direito e Gestão

2010-2011 e 2011-2012: Regente da disciplina de Contratos de Distribuição, no Curso de Mestrado Forense

2003-2004 a 2007-2008: Regente da disciplina semestral de Contratos Comerciais (Licenciatura em Direito)

2006-2007: Coordenação científica do Curso de Pós-Graduação em Direito Contratual, com a regência do módulo

de Contratos de Distribuição

2004-2005 a 2005-2006: Coordenação científica do Curso de Pós-Graduação em Direito Contratual, com a

regência do módulo de Contratos de Distribuição, e regência da disciplina de Direito Societário no Curso de

Pós-Graduação em Direito Empresarial

2002-2003: Coordenação científica do Curso Intensivo em Práticas Contratuais e regência da disciplina de Sociedades

por Quotas e Sociedades Anónimas no Curso de Pós-Graduação em Praticas Empresariais

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013132

1997-1998 a 2001-2002: Assistente, com leccionação nas disciplinas anuais de Direito Internacional Privado e Direito

das Obrigações da Licenciatura em Direito

1985-1986 a 1993-1994: Assistente, com leccionação nas disciplinas anuais de Direito Internacional Privado e Direito

das Obrigações

1984-1985: Assistente, com leccionação na disciplina anual de Direito Internacional Privado (Licenciatura em Direito)

1983-1984: Assistente, com leccionação nas disciplinas de Introdução ao Direito (Licenciatura em Economia) e de

Direito Internacional Privado (Licenciatura em Direito)

Actividade profissional noutras qualidades:

Desde 2013: Sócio fundador da Ferreira Pinto & Associados - Sociedade de Advogados, RL

2008 a 2012: Sócio principal da sociedade de advogados Sérvulo & Associados

1995 a 2007: Sócio fundador da Ferreira Pinto & Associados - Sociedade de Advogados

1991: Assessor do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

1990: Director da Divisão de Assessoria Fiscal da Arthur Andersen

1986: Assessor do Gabinete de Apoio Técnico-Legislativo do Ministério da Justiça

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013

MARIA CâNDIDA DE CARVALHO PEIXOTO > VOGAL

Data de nascimento: 3 de Janeiro de 1954

Data da 1.ª designação: 24 de Abril de 2013

Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2016

FORMAÇÃO ACADéMICA

Licenciatura em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão

EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR

1998-2011: Partner na KPMG & Associados – Sociedade de revisores Oficiais de Contas S.A..

1990-1998: Manager/Senior Manager na KPMG & Associados – Sociedade de revisores Oficiais de Contas S.A..

1986-1989: Responsável do sector de Gestão e Fiscalidade da Associação da Construção e Obras Públicas.

1985-1989: Responsável pelo sector de fiscalidade da Confederação da Indústria Portuguesa.

1979-1998: Responsável pelo apoio aos associados nas áreas de Gestão e Fiscalidade e Responsável pela área

contabilística e financeira na Associação das Indústrias Navais.

1978-1979: Técnica da Direcção Comercial para a área de exportação na REPA – Sociedade de Representações e

Papel Lda.

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013134

JOÃO MARIA FRANCISCO WANASSI > VOGAL

Data de nascimento: 6 de Junho de 1969

Data da 1.ª designação: 20 de Abril de 2011

Termo do mandato actual: 31 de Dezembro de 2012

FORMAÇÃO ACADéMICA

2006: Licenciatura em Geofísica, Faculdade de Ciências Universidade Agostinho Neto

2009: Programa de Direção de Empresas – AESE

EXPERIêNCIA PROFISSIONAL ANTERIOR

2010 - actual: Director Geral da Angola School of Management (ASM)

2009 -2012: Director do Programa de Formação para Executivos – PADE

2010 – actual: Presidente do FACIDE

2006 – 2009 > Director Executivo do FACIDE

Assistente estagiário Departamento de Geofísica da Faculdade de Ciências Universidade Agostinho Neto.

Representante em Angola do Projecto “AfricaArray” que consiste na instalação de uma rede de estações sísmicas

ao longo do continente Africano, para monitorar actividade sismológica.

Assistente do chefe de Departamento de Geofísica da Faculdade de Ciências da UAN

1987-1992: Cumprimento do serviço militar, oficial do exército no 17º Regimento Aéreo de Helicópteros da FAPA/DAA

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ATLANTICO EUROPA

Relatório e Contas 2013135

VALORES COM FUTURO