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:2014 Relatório e Contas à Data de Dissolução

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:2014Relatório e Contas

à Data de Dissolução

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 01

RELATÓRIO DE GESTÃO ................................................................................ 3 

I: NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................. 5 

II: ATIVIDADE DESENVOLVIDA .......................................................................... 7 

III: ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA ......................................................... 21 

IV: RECURSOS HUMANOS .............................................................................. 29 

V: CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS ................................................ 31 

VI: DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE NOS TERMOS DO ART. 245.O DO CVM ..... 45 

VII: PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ............................................ 45 

VIII: NOTA FINAL ........................................................................................... 47 

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO ...................................................... 49 

I: MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS .............................................................. 51 

II: ESTRUTURA DE CAPITAL ........................................................................... 53 

III: PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS ................................... 55 

IV: ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES .............................................................. 59 

V: ORGANIZAÇÃO INTERNA ........................................................................... 67 

VI: REMUNERAÇÕES .................................................................................... 71 

VII: TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E OUTRAS ........................... 75 

VIII: ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA ....................................... 79 

IX: AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO .................................................... 79 

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ................................................................ 81 

I: BALANÇO .................................................................................................. 83 

II: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA ................................... 85 

III: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES .................................... 87 

IV: DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA ..................................................... 89 

V: DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO ............................ 91 

VI: ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ............................................. 95 

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA .......... 129 

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL ....................................... 131 

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:2014RELATÓRIO DE GESTÃO

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 05

I: NOTA INTRODUTÓRIA

Na Assembleia Geral Anual da sociedade Parque EXPO, realizada a 6 de outubro, foi

deliberada por unanimidade a dissolução da sociedade, com efeitos a 30 de setembro de

2014, e que a liquidação da empresa seja concluída até um prazo máximo de dois anos.

A Comissão Liquidatária eleita na referida Assembleia Geral elaborou o presente relatório e

contas, dando cumprimento ao artigo 149.º do código das sociedades comerciais, o qual

estabelece que antes de ser iniciada a liquidação devem ser organizados e aprovados os

documentos de prestação de contas da sociedade, reportados à data da dissolução.

Atento o carácter particular e excecional deste relatório e contas, poderá haver situações em

que não é possível dar cumprimento integral a todas as orientações e/ou obrigações que a

Direção Geral do Tesouro e Finanças transmite às empresas do setor empresarial do Estado

para efeitos de elaboração e apresentação dos respetivos relatórios e contas.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 07

II: ATIVIDADE DESENVOLVIDA

CONCEÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA

MERCADO NACIONAL

Em matéria de gestão de projetos de requalificação urbana e ambiental apresentam-se os

principais factos ocorridos até setembro de 2014:

PROGRAMA POLIS LITORAL

No âmbito do Programa Polis Litoral, a Parque EXPO prosseguiu a atividade de gestão das

operações integradas de requalificação e valorização do Litoral Norte (entre Caminha e

Esposende), da Ria de Aveiro, da Ria Formosa, e do Litoral Sudoeste Alentejano e Costa

Vicentina.

Apresenta-se de seguida uma breve caracterização das intervenções após aprovação de

propostas de reprogramação das mesmas em termos físicos, financeiros e temporais:

Previsto Comprometido Realizado

Litoral NorteCaminha, Viana do Castelo e Esposende 5.000 ha 2009 2015 72,8 27,2 17,3

Ria de AveiroComunidade Intermunicipal da Região de Aveiro - Baixo Vouga 37.000 ha 2009 2015 82,7 30,9 23,0

Ria Formosa Faro, Olhão, Tavira e Loulé 19.245 ha 2008 2015 85,0 34,6 27,2

Litoral SudoesteAljezur, Odemira, Vila do Bispo e Sines 9.500 ha 2010 2015 40,1 13,7 8,3

Investimento (milhões de euros)Intervenção Polis Litoral

Municípios envolvidosÁrea de

intervençãoData Início

DataFim

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08 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Na intervenção do Litoral Norte, há a assinalar:

: A prorrogação em 09.10.2014 através de DSUE da duração da Sociedade PLN até

31/12/2015.

: A conclusão das seguintes empreitadas: i) Reestruturação e Consolidação de Estruturas

Marítimas de Defesa Costeira - Embocadura do Rio Neiva; ii) Reestruturação e

Consolidação de Estruturas Marítimas de Defesa Costeira – Esporões de Ofir e Pedrinhas;

iii) Recuperação, Protecção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais

Degradadas - Praia de Moledo; iv) Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e

Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas - Foz do Rio Âncora - 1ª fase; v) Reparação

dos percursos da natureza do Parque Litoral Norte: passadiço no estuário do Cávado; vi)

Requalificação da frente ribeirinha de Viana do Castelo – Núcleo de Santiago da Barra.

: O acompanhamento das seguintes empreitadas em curso: i) Reordenamento e Qualificação

de Frentes Marítimas - S. Bartolomeu do Mar; ii) Infraestruturas de Apoio ao Uso Balnear –

Praia de Afife; iii) Requalificação de Frentes Ribeirinhas – Fão.

: O acompanhamento / desenvolvimento dos seguintes processos de contratação de

empreitadas:

o Reestruturação e Consolidação de Estruturas Marítimas de Defesa Costeira -

Esporão Pedra Alta;

o Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais

Degradadas – Caminha e Viana do Castelo;

o Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais

Degradadas - Concelho de Esposende;

o Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais

Degradadas - Restinga de Ofir;

o Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais

Degradadas - Foz do Rio Âncora - 2ª fase;

o Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas

Degradadas e Requalificação Frente Marítima - Praia Norte;

o Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais

Degradadas - Praia de Ofir - Fase 2;

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 09

o Recuperação, Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais

Degradadas - Praia de Ofir - Fase 3;

o Reordenamento e Qualificação de Frentes Marítimas - Núcleo da Praia do Carreço;

o Reordenamento e Qualificação de Frentes Marítimas - Núcleo da Amorosa;

o Reordenamento e Qualificação de Frentes Marítimas - Núcleo de Pedra Alta;

o Valorização Ecológica e Revitalização das Áreas de Pinhal - Pinhal da Gelfa;

o Infra-Estruturas de Apoio ao Uso Balnear – Praia de Ínsua;

o Infra-Estruturas de Apoio ao Uso Balnear – Praia de Arda/Bico;

o Infra-Estruturas de Apoio ao Uso Balnear – Praia de Paçô/Carreço;

o Infra-Estruturas de Apoio ao Uso Balnear – Praia de Rio de Moinhos;

o Infra-Estruturas de Apoio ao Uso Balnear – Praia de Ramalha;

o Percursos de informação e sensibilização ambiental do PNLN - 2ª fase;

o Requalificação de Frentes Ribeirinhas / P8.2 - Viana do Castelo – Cabedelo;

: Continuação do desenvolvimento dos seguintes projetos: i) Valorização Paisagística e

Ambiental dos Pequenos Estuários - Foz do Coura; ii) Valorização Paisagística e Ambiental

dos Pequenos Estuários - Foz do Âncora; iii) Valorização Paisagística e Ambiental dos

Pequenos Estuários - Foz do Neiva; iv) Valorização Ecológica e Revitalização das Áreas de

Pinhal - Pinhal do Camarido; v) Ecovia do Litoral e percursos complementares; vi)

Requalificação de Frentes Ribeirinhas - Frente Ribeirinha de Caminha.

: A continuação da execução da candidatura aprovada pelo Programa Operacional Temático

Valorização do Território (POVT) com a denominação “Medidas Corretivas da Erosão e

Defesa Costeira no Litoral Norte” e para o conjunto das ações em “Prioridade A” e da

candidatura de empreitadas aprovada pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON.2)

com o código NORTE-03-0132-FEDER-000025.

: A submissão de uma candidatura ao ON-2 no domínio da Gestão Ativa de Espaços

Protegidos e Classificados, com a denominação “Conservação, valorização e qualificação

ambiental e territorial no Litoral Norte”, para a execução de 11 ações (9 envolvendo

Empreitadas e 2 Estudos), representando um montante de investimento de 5,47 milhões de

euros.

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010 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Na intervenção da Ria Aveiro, há a destacar:

: A prorrogação, em AG realizada em 25/11/2014, da duração da Sociedade PLRF até

31/12/2015;

: O acompanhamento de 3 estudos relativos a processos de avaliação de impacto ambiental,

na Ria de Aveiro (em fase de conclusão do EIA), Pateira de Fermentelos (enviado o EIA à

AIA) e Barrinha de Esmoriz (emitida a DIA).

: O acompanhamento de 23 projetos e a conclusão de 7.

: A conclusão das seguintes empreitadas: i) Reordenamento e qualificação da frente lagunar

de Estarreja - Cais de Canelas, Cais de Salreu e Esteiro de Estarreja; ii) Reordenamento,

requalificação e valorização da Barrinha e Lagoa de Mira e Lago do Mar; iii) Reforço de

margens, pela recuperação de diques e motas, entre o Cais do Mancão e o Cais da Ribeira

do Gago; iv) Reordenamento e qualificação da Frente Lagunar de Ílhavo e Vagos: Área de

Recreio Fluvial do Canal de Mira, entre a Costa Nova Sul e a Vagueira; v) Reordenamento e

qualificação da Frente Lagunar de Ovar - Praia do Areínho, Cais da Ribeira e Foz do rio

Cáster; vi) Reordenamento e qualificação da frente lagunar de Ovar – Azurreira; vii)

Reordenamento e qualificação da frente lagunar de Estarreja – Cais da Ribeira de Mourão e

Esteiro de Veiros

: O acompanhamento das seguintes empreitadas em curso: i) Reordenamento e qualificação

da Frente Lagunar de Vagos - margens do Rio Boco e Cais dos Moliceiro/Folsas Novas; ii)

Proteção e recuperação do sistema dunar, através do reforço do cordão dunar entre a Costa

Nova e Mira; iii) Reordenamento e qualificação da Frente Ria de S. Jacinto; iv)

Reordenamento e valorização dos núcleos piscatórios lagunares I - Porto de Abrigo da

Torreira;v) Reordenamento e valorização de 7 Núcleos Piscatórios Lagunares; vi)

Requalificação e valorização da Pateira de Fermentelos - Parques de Requeixo e Carregal

(Aveiro); Requalificação e valorização da Pateira de Fermentelos - Parques de Espinhel

(Águeda);

: 3 empreitadas em concurso: i) Via ciclável como forma vivência da Ria - Troço Estarreja,

Albergaria, Aveiro e Troço Vagos-Mira; ii) Reforço de Margens, pela Recuperação de Diques

e Motas com vista à prevenção de riscos: Portas de Água e Canal de Mira (RA3); iii)

Reordenamento e Valorização dos Núcleos Piscatórios Lagunares I: Cais da Bestida, Cais

da Cova do Chegado, Cais do Puxadouro e Cais da Gafanha D`Áquém.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 011

: Em termos de financiamento destaca-se em 2014: (a) a aprovação das candidaturas

“Fermentelos – Parques” e “Plano de Marketing Territorial” pelo MaisCentro; (b) A

preparação da reprogramação física, financeira e temporal a apresentar ao POVT, da

candidatura “Candidatura nº POVT-12-0233-FCOES-000053 - Polis Ria Aveiro - Proteção e

defesa da zona costeira e lagunar da Ria de Aveiro, visando a prevenção do risco” com a

transferência de 2 ações da “Prioridade B” para a “Prioridade A”, tendo o investimento

elegível passado de 22,9 M€ para 22.3 M€.

Na intervenção da Ria Formosa, há a referir:

: A prorrogação, em AG realizada em 20/08/2014, da duração da SPLRF até 31/12/2015;

: A conclusão de dois Estudos de Impacte Ambiental com emissão dos respetivos DCAPE’s,

destacando-se que a conclusão de um deles permitiu o lançamento de quatro empreitadas

de Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco. O outro EIA é referente às ações da

Ponte, Acessos e Estacionamento Exterior da Praia de Faro que aguarda por garantia de

financiamento para a sua realização;

: A existência de oito estudos e/ou projetos de execução cuja elaboração se encontram em

curso. Para além destes, doze foram concluídos durante o ano.

: Ao nível das empreitadas destaca-se a conclusão da “Empreitada do Parque Ribeirinho de

Faro - 1.ª Fase” e da “Empreitada de Alimentação Artificial e Reforço do Cordão Dunar do

Extremo Poente da Ilha de Cabanas (Tavira)”;

: A realização, a partir de novembro, da consignação de três empreitadas, nomeadamente o

“PIR dos Ilhotes e Ilha Deserta”, a “Requalificação das Quatro Águas – Tavira – Bloco A” e o

“Plano de Praia dos Cavacos”;

: A contratação de duas empreitadas, a iniciar em janeiro de 2015 e cujos contratos serão

remetidos em novembro para obtenção de visto pelo Tribunal de Contas, nomeadamente a

“Requalificação Paisagística da Ligação entre Pedras d’El Rei e Santa Luzia” e o “PIR da

Península do Ancão – 1ª Fase – Demolição de 2ª Habitação”

: O lançamento até final de 2014 dos procedimentos para contratação de sete empreitadas,

nomeadamente o “PIR da Culatra – Núcleo do Farol Nascente”, “PIR da Culatra – Núcleo

dos Hangares”, “Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco – Intervenção 2.1 –

Faro/Olhão”, “Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco – Intervenção 2.2 – Esteiro

do Ramalhete e Barra do Ancão”, “Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco –

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012 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Intervenção 3.1 – Canal e área interior do delta de vazante da Barra da Armona”, do “Parque

Ribeirinho do Ludo” e a “Valorização Hidrodinâmica e Mitigação do Risco – Intervenção 1 –

Tavira”;

: A execução orçamental do plano de investimentos da Sociedade, tendo sido apresentados

três relatórios de atividade trimestral e registados mensalmente no Sistema de Informação

do Orçamento de Estado a despesa efetuada, o financiamento recebido, os compromissos

assumidos, os fundos disponíveis, os Pagamentos em atraso / faturas por pagar e as

Unidades de Tesouraria,

: Ao nível do Financiamento à Intervenção registaram - se os seguintes aspetos relevantes:

: No POVT - foi apresentada, em julho, a reprogramação da candidatura de obras

(Candidatura 59) e prestada a informação solicitada; em termos de pedidos de pagamento,

foram apresentados 18 pedidos envolvendo um montante de financiamento de 321,7 mil

Euros.

: No POR Algarve – foram apresentadas no segundo trimestre e aprovadas também no

mesmo período as reprogramações temporais de três candidaturas – Candidaturas 35, 36 e

37, relativas respetivamente a Pedras d’El-Rei, Lacém, e Plano de Mobilidade; Foi também

prestada toda a informação solicitada incluindo em sede de audiência prévia, à auditoria

efetuadas pela ADC_ Agência para o desenvolvimento e Coesão (ex-IFDR) à candidatura 15

– Projetos de Execução dos Planos de Praia; em termos de pedidos de pagamento, foram

apresentados 7 pedidos envolvendo um montante de financiamento de 1,504,6 mil Euros.

: No PIT – foram apresentadas quatro reprogramações temporais das candidaturas – Parque

Ribeirinho de Faro, Ludo, Pedras e Lacém. Em termos de pedidos de pagamento e dada a

situação de apenas uma das obras se encontrar em execução apenas foram registadas no

SI do PIT, as despesas do PR de Faro, as quais mesmo assim não foram submetidas ainda

a pedido de pagamento, por problemas do Sistema de Informação, que se aguarda a todo

o tempo sejam solucionados.

: No Promar – foi apresentada a reprogramação temporal da única candidatura nº31-03-01-

FEP-61-“Estudos de valorização das atividades ligadas aos recursos da Ria Formosa”; Foi

também prestada toda a informação solicitada incluindo em sede de audiência prévia, à

auditoria efetuada pela Entidade Financiadora à candidatura;

Na intervenção do Litoral do Sudoeste e Costa Vicentina há a destacar:

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 013

: A prorrogação em 16.10.2014 através de DSUE da duração da Sociedade PLSW até

31/12/2015;

: A elaboração do Plano de Atividades e Orçamento para 2014 e do Relatório e Contas 2013

da Sociedade;

: A preparação e acompanhamento dos procedimentos concursais das seguintes

empreitadas:

o Proteção e Recuperação de Sistemas Dunares e Arribas do Sudoeste Alentejano:

São Torpes a Morgavel, Porto Covo Sul, Zambujeira do Mar, Alteirinhos a Carvalhal;

o Reposição das Condições de Ambiente Natural pela Recuperação e Proteção de

Sistemas Costeiros em Santo André;

o Qualificação e Valorização do Portinho do Forno;

o Qualificação e Valorização dos Portinhos de Odemira;

o Valorização e Qualificação da Praia da Samouqueira;

o Valorização e Qualificação da Praia do Malhão;

o Valorização e Qualificação da Praia do Almograve;

o Valorização e Qualificação da Praia do Castelejo;

o Valorização e Qualificação da Praia da Mareta;

o Requalificação e Valorização de Vila Nova de Milfontes;

o Requalificação e Valorização de Zambujeira do Mar;

o Reposição das Condições de Ambiente Natural no Cabo Sardão/Entrada da Barca

: A conclusão das seguintes empreitadas: i) Valorização e Qualificação da Praia Norte de

Odeceixe; ii) Valorização e Qualificação da Praia da Amoreira; iii) Valorização e Qualificação

da Praia de Vale Figueiras; iv) Valorização e Qualificação da Praia do Boca do Rio; v)

Valorização e Qualificação da Praia do Martinhal.

: O acompanhamento das seguintes empreitadas em curso: i) Proteção e Recuperação de

Sistemas Dunares e Arribas da Costa Vicentina: Samouqueira, Barradinha, Vale dos

Homens, Carriagem, Bordeira, Ponta da Atalaia e Forte de Almádena; ii) Reposição das

Condições de Ambiente Natural pela Recuperação e Proteção dos Sistemas Costeiros na

Arrifana – zona 1 e 2; iii) Reposição das Condições de Ambiente Natural pela Recuperação e

Proteção dos Sistemas Costeiros em Amoreira/Monte Clérigo; iv) Valorização e Qualificação

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014 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

da Praia das Furnas; v) Valorização e Qualificação da Praia dos Alteirinhos; vi) Valorização e

Qualificação da Praia da Ingrina.

: O acompanhamento da contratação e execução de 23 projetos, dos quais 16 concluídos, e

obtenção dos respetivos pareceres junto das Entidades Gestoras do Território:

: O acompanhamento da contratação e execução de diversos planos, estudos,

levantamentos e prestações de serviços, necessários ao desenvolvimento e publicitação da

Intervenção.

: A negociação e formalização de protocolos de concertação e contratos de comodato com

os proprietários das ações da área de intervenção Polis Litoral Sudoeste;

: Na sequência dos fenómenos climatéricos extremos que afetaram esta faixa litoral nos

meses de Janeiro e Fevereiro, a contratação e acompanhamento de projetos, empreitadas,

fornecimentos e fiscalizações visando a reposição das condições mínimas de segurança de

pessoas e bens em 10 zonas costeiras;

: O acompanhamento da execução dos contratos de financiamento comunitário celebrados

com o PO Algarve 21 (ALG-02-1132-FEDER-000032 "Arranjo da Orla Costeira da Praia da

Boca do Rio", ALG-02-1132-FEDER-000033 "Arranjo da Orla Costeira da Praia da Amoreira",

ALG-02-1132-FEDER-000059 "Conservação e Valorização do Litoral da Costa Vicentina",

ALG-03-1550-FEDER-000030 "Ecovia e Ciclovias da Costa Vicentina"), INAlentejo (ALENT-

08-0232-FEDER-001945 "Conservação e Valorização do Litoral Alentejano no Concelho de

Odemira") e POVT (POVT-03-0133-FCOES-000040 - "Medidas Corretivas da Erosão e Defesa

Costeira no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina - Estudos e Projetos") e (POVT-12-0233-

FCOES-000058 - "Reposição do Ambiente Natural e Proteção e Recuperação dos Sistemas

Costeiros, Dunares e Arribas no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina");

: O acompanhamento do processo de aprovação da candidatura n.º 31-03-03-FEP-0100 -

“Qualificação/Valorização da Atividade Piscatória”, no âmbito do PROMAR.

PROGRAMA POLIS

Ao longo do ano prosseguiu-se a atividade de gestão das intervenções de Viana do Castelo e

Costa de Caparica nas componentes técnica, financeira, administrativa e jurídica, inerentes à

implementação dos respetivos planos estratégicos.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 015

Relativamente à intervenção de Viana do Castelo, a atividade desenvolvida em 2014, manteve-

se circunscrita à ação estruturante de expropriação do Edifício Jardim, subsequente

demolição e posterior construção do novo mercado municipal e espaços públicos

envolventes, nomeadamente no acompanhamento dos processos judiciais do Edifício Jardim

e de processos de expropriação do Parque da Cidade. No que toca ao Edifício Jardim houve

um desenvolvimento bastante favorável aos interesses da VianaPolis, tendo sido revogadas as

providências cautelares de duas das ações principais que estavam suspensas e que

correspondem a 34 frações, permitindo deste modo a prossecução dos processos

expropriativos dessas frações. Foi executada a empreitada de reabilitação das patologias

associadas ao edifício da zona do antigo Mercado (Lote A3) e lançado o concurso público

para a execução da empreitada de reabilitação no parque de estacionamento do Campo da

Agonia (cujo início está dependente do visto do Tribunal de Contas), face à recusa ou

sucessivos adiamentos dos empreiteiros em executarem a reabilitação das obras com

deficiências de construção, e cujo financiamento é proveniente do acionamento das garantias

bancárias aos empreiteiros.

A VianaPolis conseguiu vender 8 apartamentos dos edifícios de realojamento, continuando a

empenhar-se na alienação dos restantes ativos – apartamentos dos edifícios de realojamento

e lotes do parque da Cidade.

Em 1 de dezembro de 2014 através de Deliberação Social Unânime por Escrito, foi aprovada

a prorrogação de prazo da Sociedade até 31 de dezembro de 2015, alterando assim o art.º

3.º dos Estatutos da Sociedade. Este prazo continua a revelar-se ser de difícil concretização,

pelo escasso tempo disponível para concretizar todas estas pendências.

Na intervenção da Costa de Caparica, em 31 de dezembro de 2013 reuniu a Assembleia Geral

da COSTAPOLIS, tendo sido deliberados, entre outros pontos:

: Aprovada a dissolução da CostaPolis, nos termos do disposto no artigo 3.º dos respetivos

Estatutos e nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 141.º do Código das Sociedades

Comerciais, e a sua imediata entrada em liquidação;

: Foi aprovada a eleição por maioria, com o voto a favor do acionista ESTADO e o voto contra

do acionista MUNICÍPIO dos seguintes membros da Comissão Liquidatária, Arq.º Vítor

Manuel Roque Martins dos Reis, na qualidade de presidente do IHRU, Instituto da Habitação

e da Reabilitação Urbana, IP.; Eng.º Maria Manuela Araújo de Matos, na qualidade de

Administradora da Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste.

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016 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Em 21 de março de 2014 realizou-se nova Assembleia Geral tendo sido tomadas as seguintes

decisões:

: Aprovação dos documentos de prestação de contas da Sociedade referentes ao exercício

de 2012;

: Aprovado por unanimidade a eleição do representante do Acionista MUNICÍPIO DE

ALMADA, nos termos do previsto no art.º 151.º, n.º 2 do Código das Sociedades

Comerciais, à CostaPolis, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis na Costa

da Caparica, S.A., para integrar a Comissão Liquidatária, o Senhor Arquiteto José António

Veríssimo Paulo.

: O Acionista ESTADO apresentou a proposta de orientação à Comissão Liquidatária, para

promoção das seguintes diligências:

o Realização das obras de carácter inadiável que reponham as condições de

segurança de pessoas e bens na área de intervenção da sociedade, devendo o

respetivo financiamento ser assegurado pelos fundos disponíveis, mediante, se

necessário, a realocação de fundos destinados a outras ações;

o Apresentação de candidatura ao concurso aberto no Programa Operacional

Temático de Valorização do Território (POVT) de apoio a ações de reforço das

condições de defesa costeira em áreas de maior risco, visando a consolidação da

faixa costeira da zona de intervenção, designadamente na área mais afetada pelos

efeitos do mau tempo e onde se tem verificado uma maior pressão e recuo na linha

de costa;

o As ações mencionadas nas alíneas anteriores, deverão ser enquadradas no Plano de

Liquidação e Orçamento a apresentar pela Comissão Liquidatária aos Acionistas,

ajustadas aos meios financeiros disponíveis.

Em conformidade com as orientações estabelecidas foi elaborado o Plano de Liquidação

desta Sociedade e enviado aos acionistas, tendo o mesmo já sido aprovado pela DGTF.

Iniciou-se o procedimento com vista à execução de projeto, obra e fiscalização das Obras de

Defesa Costeira a executar no paredão da Costa de Caparica. Em paralelo, procedeu-se

também à candidatura ao POVT que já mereceu a sua aprovação. Após conclusão do projeto,

decorrem os procedimentos para a contratação da empreitada e da fiscalização e de

obtenção do respetivo visto pelo Tribunal de Contas.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 017

Estão em curso ainda os procedimentos para a conclusão dos PP’s em falta (PP4 e PP6).

Terminou o acompanhamento do PP da Fonte da Telha.

Foram executadas ações de manutenção dos acessos às praias urbanas e dos apoios de

praia. Foi também feito o levantamento dos prejuízos causados pelas intempéries.

Efetuado o acompanhamento de todos os processos judiciais em curso, incluindo a

prestação de depoimentos em tribunal.

OUTROS PROJETOS

Na intervenção de requalificação da Frente Ribeirinha de Lisboa, os serviços de coordenação

técnica e gestão integrada da operação de requalificação denominada “Frente Ribeirinha de

Lisboa”, nos termos definidos pelo Contrato, em 2013 ficaram circunscritos ao projeto “Ajuda -

Belém”, sub-projetos “Novo Museu dos Coches” e “Museu de Arte Popular”. Com o fim da

prestação de serviços em junho de 2013, durante o ano de 2014, foi dado apoio pontual no

esclarecimento de situações solicitadas pela DGPC, relacionadas com as instalações técnicas

e com o lançamento dos concursos. Há a registar também, as diligências efetuadas para a

obtenção do pagamento das verbas em divida relativas, à empreitada de Demolições, no

montante de 280.704,48€ (IVA incluído), e das faturas referentes aos últimos meses da

prestação de serviço, no montante de 129.362,04 € (IVA incluído), bem como, da

concretização da cedência da posição contratual da Parque Expo para a DGPC, no contrato

de elaboração do projeto do Novo Museu dos Coches.

Quanto ao Projeto de Valorização e Requalificação do Promontório de Sagres (PVRPS),

decorreu o acompanhamento do “Projeto de Requalificação dos Edifícios dos Anos 90 –

Corpos A, B, C e D” e a finalização e receção do “Projeto de Execução dos Conteúdos do

Centro Expositivo de Sagres”. A transferência do projeto tem vindo a decorrer com o envio à

DRCA de todo o arquivo digital do PVRPS. Realizaram-se várias reuniões de

acompanhamento com a DRCA e os projetistas de forma a fechar os projetos acima

referenciados.

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018 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

MERCADO INTERNACIONAL

O desenvolvimento dos trabalhos relativos ao “Plan Directeur d´Aménagement et

d´Urbanisme (PDAU) de la Wilaya d´Alger”, na Argélia, prosseguiu durante 2014, tendo em

vista a conclusão das obrigações contratuais, não obstante as dificuldades inerentes a este

tipo de processos. Durante o 1º trimestre foi possível assegurar o recebimento de um valor em

dívida de cerca de 0,5 milhões de euros.

GESTÃO DE ATIVOS

A atividade ao nível da alienação e gestão patrimonial prosseguiu durante o ano de 2014,

mantendo-se a atividade organizada em dois grupos de ações:

: Promoção e venda de ativos alienáveis, procurando compatibilizar os valores patrimoniais e

os valores de mercado;

: Gestão de ativos não alienáveis, nomeadamente os imóveis de carater emblemático,

imóveis em regime de cessão de exploração, e imóveis afetos a realojamentos efetuados à

data da realização da EXPO 98.

Enquadrando a atividade de alienação de terrenos no Parque das Nações, e considerando os

poderes que permanecem na Parque EXPO relativamente à elaboração dos Projetos de

Reparcelamento, foram desenvolvidos diversos processos, e submetidos a decisão da

Câmara Municipal de Lisboa.

Numa perspetiva do mercado imobiliário, verificou-se uma ligeira retoma, que no caso dos

ativos imobiliários da Parque EXPO se refletiu na comercialização de frações comerciais.

Mantem-se no entanto o impasse relativamente a uma eventual revisão do PP5 e PP6, numa

perspetiva de potenciar estas áreas do ponto de vista imobiliário, tendo-se no entanto,

iniciado um processo de diálogo com a Câmara Municipal de Lisboa com vista a encontrar

um modelo adequado à implementação destes projetos.

Durante este período foram desenvolvidas ações junto da Autoridade Tributária no sentido de

regularizar diversas questões ao nível dos registos matriciais e da avaliação patrimonial.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 019

VENDA DE PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO

No contexto acima referido, foram concretizadas as seguintes operações:

: Celebração da escritura de venda da fração C do edifício 2.15.01 (Frente Ribeirinha Norte);

: Celebração da escritura de venda da fração N do edifício 2.15.01 (Frente Ribeirinha Norte);

: Celebração da escritura de venda do Lote 3.27.01;

: Celebração do Contrato Promessa Compra e Venda do Lote 3.23.01;

: Celebração do Contrato Promessa Compra e Venda de créditos de edificabilidade relativos

ao Lote 4.50.01.

GESTÃO DE PATRIMÓNIO

O património edificado da Parque EXPO gerou rendimentos no valor de cerca de 2,0 milhões

de euros, provenientes da exploração do Oceanário de Lisboa, e dos contratos de cessão de

exploração dos parques de estacionamento, em particular o Parque Oceanário e o Parque

das Tágides.

Regista-se igualmente o sinistro verificado no Palácio dos Suíços, imóvel na posse da Parque

EXPO desde 1995, mas ainda propriedade da Câmara Municipal de Lisboa, do qual resultou a

destruição parcial do imóvel.

No âmbito da gestão das frações afetas a realojamentos, regista-se a celebração de contratos

de arrendamento das frações FF e GG do nº 9 da Rua Antero de Quental na Póvoa de Santa

Iria., disponíveis após falecimento dos respetivos comodatários. Esta opção de arrendamento,

resultou do fato de as diligências para a sua venda se terem mostrado infrutíferas, pelo atual

enquadramento sócio-económico em que se integram.

Durante este período foram igualmente efetuadas ações de manutenção preventiva e corretiva

nos imóveis pertencentes ao património da Parque EXPO.

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020 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

GESTÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS

Em matéria de participações sociais há a destacar que procedeu-se, com referência a 30 de

junho de 2014, à dissolução, liquidação e partilha, por integração global do património da

sociedade Parque EXPO – Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. na Parque EXPO 98,

S.A.

Relativamente às restantes sociedades em que a Parque EXPO detém participação acionista,

apresentam-se sumariamente os principais factos ocorridos na sua atividade:

OCEANÁRIO DE LISBOA, S.A.

No ano em que o equipamento assinalou 18 milhões de visitantes, registou-se até setembro

um aumento de 6% do número de visitantes face a período homólogo do ano anterior. Para os

801.489 visitantes muito contribuiu o êxito a exposição temporária “Tartarugas marinhas. A

viagem.”, cujo encerramento ocorreu precisamente no final do mês de setembro. Encontra-se

já em concepção a segunda exposição temporária cuja inauguração se prevê ocorrer no ínicio

do segundo trimestre de 2015. A receita gerada pelos visitantes cresceu de forma similar ao

número de visitantes, cerca de 7%, tendo atingido o montante de cerca de 7,7 milhões de

euros até final de setembro.

MARINA DO PARQUE DAS NAÇÕES, S.A.

Em termos operacionais a marina do Parque das Nações manteve a taxa de ocupação média

nos 60%, verificando-se um decréscimo no número de postos de amarração de residentes

compensado pelo aumento do número de visitantes.

Face ao processo em curso de extinção da Parque EXPO, com a promoção da Direção Geral

do Tesouro e Finanças, continuaram a ser estabelecidos contactos com a Administração do

Porto de Lisboa no âmbito da análise de cenários futuros de desenvolvimento da Marina do

Parque das Nações.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 021

III: ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

As Demonstrações Financeiras foram preparadas a partir do conjunto normativo que estrutura

o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de

13 de Julho, formado pelas normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF) e pelas

normas interpretativas emitidas pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC).

BALANÇO

Em 2014, até à data da dissolução, manteve-se a tendência de redução do Ativo Líquido

verificada nos últimos anos. O decréscimo verificado foi 10.395 milhares de euros face ao ano

anterior e teve origem nas seguintes variações:

O ativo não corrente diminuiu cerca de 12,2 milhões de euros, sendo de registar as seguintes

variações relevantes:

Rubrica 2014 2013 Var. 13/14 %

Ativo 131.411 141.805 -10.395 -7%

Passivo 232.384 240.670 -8.286 -3%

Capital Próprio -100.973 -98.865 -2.108 -2%

valores em milhares de euros

Rubrica 2014 2013 Var. 13/14 %

Ativo não corrente 104.602 116.792 -12.190 -10%

Ativo corrente 26.809 25.014 1.795 7%

Total do Ativo 131.411 141.805 -10.395 -7%

valores em milhares de euros

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022 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

: Diminuição da rubrica de outras contas a receber, no valor de 11,7 milhões de euros,

justificada pelas reduções correspondentes às amortizações do primeiro aditamento (1,7

milhões de euros) e segundo aditamentos (10 milhões de euros) ao acordo financeiro de

2005;

: Decréscimo do valor da rubrica de propriedades de investimento resultante das alienações

das frações C e N do lote 2.15.01 com o consequente abate do valor contabilístico no

montante de 749,7 mil euros.

O ativo corrente aumentou cerca de 1,8 milhões de euros devido essencialmente às

seguintes variações:

: Redução da rubrica de inventários, no valor de 4,6 milhões de euros, pelo apuramento do

resultado da alienação do lote 3.23.01

: Aumento das rubricas de clientes (+1 milhão de euros);

: Aumento da rubrica de outras contas a receber (+3 milhões de euros). O aumento da

rubrica de outras contas a receber deve-se, fundamentalmente, à necessidade de prestar

caução, no valor de 2,5 milhões de euros, relativamente a processos judiciais que se

encontram em curso.

: Aumento da rubrica de outros ativos financeiros no valor de 2,5 milhões de euros.

No passivo verificaram-se as seguintes variações:

O passivo total diminuiu cerca de 8.286 milhares de euros. A variação verificada deve-se

fundamentalmente:

: À redução do passivo bancário, no valor de 7.927 milhares de euros, justificada pelos

pagamentos efetuados pela Autarquia de Lisboa;

: À redução da rubrica de provisões, para responsabilidades contingentes na Marina do

Parque das Nações, no valor de 2.694 milhares de euros – ver nota 14 do Anexo às contas.

Rubrica 2014 2013 Var. 13/14 %

Passivo não corrente 21.394 26.548 -5.154 -19%

Passivo corrente 210.990 214.123 -3.132 -1%

Total do Passivo 232.384 240.670 -8.286 -3%

valores em milhares de euros

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 023

: Ao aumento da rubrica de acionistas/sócios, no valor de 2.895 milhares de euros, na

sequência da execução do aval do Estado Português à amortização e juros do empréstimo

obrigacionista.

ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO

O endividamento bancário da Parque EXPO tem diminuído de forma progressiva e consistente

desde 1998, apresentando à data da dissolução o valor de 159 milhões de euros.

A 30 de setembro de 2014 cerca de 89% do endividamento bancário apresenta um prazo de

vencimento inferior a um ano, conforme detalhe no quadro seguinte:

Na sequência da integração da Parque EXPO no setor das administrações públicas, nos

termos do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, a Direção-Geral do Tesouro e

Finanças concedeu à Parque EXPO, em novembro de 2014, um empréstimo de médio/longo

prazo no valor de 149,6 milhões de euros. Este montante, destinou-se a liquidar o

financiamento bancário sem aval do Estado.

1.332

1.102

822

680

525 518472 447

327293

239 216 225 189163 167 159

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Endividamento Bancário: Total % Curto Prazo %

Empréstimo Obrigacionista 17.222 11% 4.920 3%

Linhas de crédito de curto prazo 141.820 89% 141.820 89%

Total 159.042 100% 146.740 92%

valores em milhares de euros

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024 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

RESULTADO OPERACIONAL

Excluindo a reversão de ajustamentos, os rendimentos operacionais atingiram o montante de

11.914 milhares de euros (2013: 7.483 milhares de euros), traduzindo um aumento de 4.430

milhares de euros face aos valores registados no período homólogo de 2013.

Os gastos operacionais, formados exclusivamente pelos fornecimentos e serviços externos e

gastos com o pessoal diminuíram, em termos homólogos, cerca de 31%.

Rendimentos Operacionais: 2014 2013 Var. 13/14 %

Venda de terrenos 4.704 159 4.545 2858%

Conceção e gestão de projetos 2.329 2.636 -307 -12%

Prestação de serviços secundários 181 438 -258 -59%

Outros ganhos 4.700 4.250 449 11%

Sub-total [1] 11.914 7.483 4.430 59%

Reversão de ajustamentos 4.115 1.066 3.049 286%

Total Rendimentos Operacionais 16.028 8.549 7.479 87%

Gastos Operacionais: 2014 2013 Var. 13/14 %

Custo das vendas de lotes de terreno 4.546 134 4.411 3283%

Fornecimentos e Serviços Externos 1.053 2.066 -1.013 -49%

Custos com o pessoal (exceto indemnizações) 3.537 4.495 -958 -21%

Indemnizações com recursos humanos 278 529 -252 -48%

Outros gastos e perdas 1.201 833 368 44%

Sub-total [2] 10.615 8.058 2.557 32%

Depreciações 17 14 4 26%

Perdas por imparidade 914 57 857 1508%

Provisões 112 3.260 -3.148 -97%

Total de gastos operacionais 11.659 11.389 270 2%

Resultado Operacional 4.369 -2.840 7.209 -254%

Resultado Operacional Ajustado [1 - 2] 1.299 -574 1.873 -326%valores em milhares de euros

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 025

O resultado operacional registado à data da dissolução tem o valor positivo de 4.369 milhares

de euros (2013: -2.840 milhares de euros). A variação relativamente ao período homólogo de

2013 é justificada da seguinte forma:

: Aumento nas rubricas de venda de terrenos (+4.545 milhares de euros) e de custo da

venda de terrenos (+4.411 milhares de euros);

: Decréscimo na rubrica de conceção e gestão de projetos (-307 milhares de euros);

: Decréscimo das prestações de serviços secundários (-258 milhares de euros);

: Acréscimo da rubrica de outros ganhos (+449 milhares de euros) fundamentado nas mais-

valias resultantes da alienação de património edificado (frações do lote 2.15.01) e pela

excelente performance dos resultados do Oceanário de Lisboa;

: Diminuição dos fornecimentos e serviços externos e dos gastos com o pessoal em cerca de

2.222 milhares de euros.

O resultado operacional ajustado que exclui a reversão de ajustamentos, as perdas por

imparidade, as depreciações e as provisões é positivo no valor de 1.299 milhares de euros e

evoluiu favoravelmente relativamente ao período homólogo de 2013 em 1.873 milhares de

euros.

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026 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

RESULTADO FINANCEIRO

A setembro de 2014 o Resultado Financeiro regista o decréscimo de cerca de 1,4 milhões de

euros face ao período homólogo de 2013, apresentando o valor de -6.445 milhares de euros.

Na sequência da publicação do decreto-lei n.º 133/2013, de 3 de outubro que estabeleceu os

princípios e regras aplicáveis ao sector público empresarial, as empresas públicas não

financeiras do sector empresarial que apresentem capital próprio negativo, só podem aceder

a financiamento junto de instituições de crédito com prévia autorização da DGTF, a qual

solicita parecer do IGCP quanto às condições financeiras aplicáveis. Esta obrigação, permitiu

reduzir muito significativamente em 2014 os juros suportados assim como as comissões

bancárias.

Juros e rendimentos similares obtidos 2014 2013 Var. 13/14

Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações 269.448 660.054 -390.607

CM de Lisboa 71.587 131.540 -59.953

Outros proveitos e ganhos financeiros 9.375 31.549 -22.174

Total de juros e rendimentos obtidos 350.410 823.143 -472.734

Juros e gastos similares suportados 2014 2013 Var. 13/14

Juros suportados 5.882.251 7.124.009 -1.241.758

Diferenças de câmbio desfavoráveis 210 3.689 -3.479

Serviços e Comissões Bancárias 151.377 725.718 -574.341

Garantias bancárias 7.506 32.986 -25.481

Imposto do Selo de financiamento 753.576 798.167 -44.591

Outros custos e perdas financeiros 1 85 -84

Total de juros e rendimentos suportados 6.794.921 8.684.654 -1.889.733

Resultados Financeiros -6.444.512 -7.861.511 1.416.999

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 027

RESULTADO LÍQUIDO

À data da dissolução o resultado líquido encontra-se acima do valor alcançado no período

homólogo de 2013, sendo negativo de -2.139 milhares de euros (2013: -10.701 milhares de

euros).

Resultados 2014 2013 Var. 13/14 %

Operacionais 4.369 -2.840 7.209 -254%

Financeiros -6.445 -7.862 1.417 18%

Antes de Impostos -2.075 -10.701 8.626 81%

Líquido -2.139 -10.701 8.562 80%valores em milhares de euros

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 029

IV: RECURSOS HUMANOS

A 30 de setembro de 2014 estavam ao serviço da empresa 92 colaboradores, tendo um

desses colaboradores cessado nessa data o contrato de trabalho. O número médio de

trabalhadores até setembro de 2014 foi de 96 trabalhadores, que compara com os 107 do ano

anterior.

No quadro seguinte apresentam-se os gastos com pessoal registados até setembro e a

respetiva comparação com o período homólogo. A redução de gastos com pessoal

evidenciada deve-se, para além do efeito decorrente da redução do número de

colaboradores, ao facto de terem sido registados como gastos de 2013 os encargos com

férias, relativos a 2012 e 2013, dado que os primeiros não foram objeto de reconhecimento

em 2012 por se desconhecer que o subsídio de férias iria ser reposto.

N.º de colaboradoresrepartidos por Direções / Departamentos 30-09-2014 31-Dez-2013 Variação

Conselho de Administração e Staff de Apoio 5 4 1Direção de Gestão de Projetos 45 45 0Direção de Património 3 3 0Direção Administrativa e Financeira 11 12 -1Conceção de Projetos 15 17 -2Gabinetes e Núcleos de Suporte 10 12 -2Outros 3 5 -2

Total 92 98 -6

Gastos com pessoal2014

(Jan-Set)2013

(Jan-Set) 2013

Remunerações e encargos - órgãos sociais 207.992 241.799 294.716

Remunerações e encargos - pessoal 3.229.604 4.138.812 5.310.993

Indemnizações com rescisões 277.517 529.205 759.254

Outros 99.423 114.159 151.616

Total 3.814.535 5.023.975 6.516.580

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 031

V: CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS

OBJETIVOS DE GESTÃO

O Conselho de Administração que tomou posse em 02 de novembro de 2011 submeteu à

aprovação da tutela um documento denominado «Plano de Reestruturação do Grupo Parque

EXPO 2012-2013» onde foram enunciados os objetivos em matéria de alienação de ativos

imobiliários e participações financeiras, bem como, da adequação dos recursos humanos

necessários a essas atividades e ao cumprimento dos compromissos assumidos pela

empresa. Os objetivos e as atividades a desenvolver constantes desse documento tinham,

nos termos do Despacho n.º 1381/11-SETF, de 30 de outubro, como horizonte temporal a

data indicativa de 30 de junho de 2013.

Pese embora, até 06 de outubro de 2014, data da Assembleia Geral Anual de Acionistas em

que foi deliberada por unanimidade a liquidação da sociedade, o Conselho de Administração

tenha continuado a orientar a sua ação de acordo com os objetivos enunciados no Plano de

Reestruturação apresentado em 2011, formalmente não existem objetivos definidos para lá da

data de 30 de junho de 2013, uma vez que a Assembleia Geral realizada a 26 de junho de

2013 não deliberou sobre qualquer ponto relacionado com objetivos de gestão.

GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

A Parque EXPO adota procedimentos de avaliação sistemática do risco financeiro e medidas

de mitigação do mesmo, através da adequada gestão do risco de crédito, risco de câmbio e

risco de liquidez.

Risco de crédito: Relativamente às transações com valores mais expressivos, nomeadamente

as relacionadas com terrenos é feita uma análise preliminar através de relatórios de análise e

classificação do risco de crédito de empresas externas. Adicionalmente são solicitadas

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032 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

informações bancárias da sociedade e dos sócios. Na celebração do contrato de promessa

de compra e venda é exigido um sinal de valor expressivo, relativamente ao montante do

negócio, e revelador da capacidade financeira do promitente-comprador. Apesar do

promitente-comprador incorrer antecipadamente em gastos relacionados com a transação,

nomeadamente de prospeção geotécnica e os necessários para que a autarquia competente

se pronuncie sobre o projeto, a transferência da propriedade só é feita com a celebração da

escritura e pagamento integral do imóvel.

Relativamente às prestações de serviços da atividade de prospeção e conceção de projetos,

os contratos preveem o pagamento contra a entrega de determinadas fases de execução do

trabalho o que mitiga o risco de incobrabilidade. No entanto, os principais clientes são

entidades públicas com o risco subjacente.

Os principais ativos financeiros da Parque EXPO correspondem aos créditos sobre as

Autarquias de Lisboa e Loures, no montante de 27 milhões de euros e 36 milhões de euros,

respetivamente. O crédito sobre o Município de Lisboa está devidamente contratualizado,

encontrando-se regularizado, a 30/09/2014, o correspondente serviço da dívida. As atuais

condições do mercado financeiro limitam a alienação deste ativo e a correspondente redução

do passivo bancário. Quanto à dívida do Município de Loures não foi possível chegar a um

acordo financeiro. Nestes termos, a dívida encontra-se ajustada na sua totalidade.

Risco de câmbio: A atividade que a Parque EXPO desenvolve no mercado internacional não

tem grande expressão nos resultados da empresa pelo que o risco de câmbio é relativamente

pequeno. Neste contexto, não se justifica o recurso a instrumentos financeiros derivados para

cobertura do risco associado às flutuações das taxas de câmbio.

Risco de liquidez: Na sequência da incapacidade financeira manifestada pela Parque EXPO

em concretizar o pagamento de capital e juros relativos ao empréstimo obrigacionista (1ª

emissão e 2º emissão), o Estado, através da Direção Geral do Tesouro e Finanças, procedeu

ao pagamento de 33,7 milhões de euros, ficando deste modo sub-rogado nos direitos de

credor principal.

A taxa média anual de financiamento, considerando os juros e outros encargos associados,

registou nos últimos anos a seguinte evolução:

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 033

ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO

Nos termos do n.º 5 do artigo 61.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, foi fixado em 4%

o limite máximo de acréscimo de endividamento das empresas públicas para 2014. O

endividamento (passivo exceto provisões e diferimentos) da Parque EXPO à data da

dissolução era de 211,5 milhões de euros, o que traduz uma redução de 2,5% face ao final do

ano de 2013.

Em termos de endividamento bancário, à data da dissolução, a Parque EXPO apresentava um

montante de 159 milhões de euros, o que correspondeu a uma redução 4,7% face ao final de

2013.

EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS A FORNECEDORES

Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/2008, de 22 de fevereiro, que

aprovou o Programa Pagar a Tempo e Horas, com a alteração introduzida pelo Despacho

n.º 9870/2009 de 13 de abril, o prazo médio de pagamento (PMP) a fornecedores teve a

seguinte evolução:

Passivo Remunerado 31/12/2013 30/09/2014Variação Absoluta

Variação %

Passivo não corrente

Financiamentos Obtidos 14.761.337 12.301.114 -2.460.223 -16,67%

Passivo corrente

Financiamentos Obtidos 152.206.708 146.740.427 -5.466.281 -3,59%

Total do Passivo Remunerado 166.968.045 159.041.541 -7.926.504 -4,75%

Taxa Média Anual de Financiamento

31/12/2009 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2013 30/09/2014

Encargos Financeiros (€) 5.777.962 5.306.922 9.668.273 10.832.566 9.406.101 5.882.251

Taxa média de financiamento (%) 2,62% 2,16% 5,40% 6,63% 6,48% 4,03%

2012

PMP 3ºT 2ºT 1ºT 4ºT 3ºT 2ºT 1ºT 4ºT

Prazo 192 100 89 92 86 130 144 112 124%

2014 2013 Var. (%) 3º T 2014/3ºT 2013

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034 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

À data da dissolução a empresa não cumpre o Programa Pagar a Tempo e Horas que

estabelece que as empresas que apresentem um PMP superior a 45 dias no ano anterior

devem reduzir o PMP entre 15% a 25%. Pese embora a Parque EXPO apresente um prazo

médio de pagamentos elevado 192 dias, o valor desse indicador, bem como dos restantes

trimestres, encontra-se fortemente influenciado pelos saldos de duas entidades, cujos os

créditos não se encontram liquidados por não ter sido ainda possível estabelecer acordo de

encontro de contas. Excluindo esses saldos e recalculando o PMP obtém-se um indicador de

78 dias no 3.º trimestre de 2014.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 035

DIVULGAÇÃO DOS ATRASOS NOS PAGAMENTOS

Apresenta-se a posição a 30/09/2014 dos pagamentos em atraso tal como definidos nos

termos do Decreto-lei n.º 65-A/2011, de 17 de maio.

O valor em dívida com antiguidade significativa, que se encontra registado em aquisições de

capital, é relativo a um valor em dívida à sociedade Comboios de Portugal, CP, E.P.E., no

montante de 1.059 milhares de euros, suportado por conta da Câmara Municipal de Lisboa,

no âmbito das obras de acessibilidades (construção do viaduto rodoviário sobre a Linha do

Norte e reperfilamento da Av. Marechal Gomes da Costa). No entender da Parque EXPO, a

responsabilidade inerente ao sobrecusto desta obra é da Câmara Municipal de Lisboa e por

questões meramente operacionais relacionadas com a conclusão dos trabalhos até à

abertura da Exposição Mundial de Lisboa a Parque EXPO assumiu a cobertura financeira da

empreitada. Em 2014 foi proferida em primeira instância decisão judicial favorável à Parque

EXPO relativamente a este diferendo, a qual não foi confirmada no Tribunal da Relação, nem

no Supremo Tribunal de Justiça, pelo que a Parque EXPO foi condenada a pagar o valor em

dívida, o qual se encontra caucionado.

RECOMENDAÇÕES DO ACIONISTA EMITIDAS AQUANDO DA APROVAÇÃO DAS CONTAS DE 2013

Na Assembleia Geral de 06 de outubro de 2014 foram aprovados por unanimidade o relatório

de gestão e as contas de 2013, não tendo o acionista Estado emitido qualquer

recomendação, para além da instrução dada, nos termos da lei, à Comissão Liquidatária

eleita, de submeter num prazo de um mês um plano de liquidação. O plano de liquidação foi

submetido no prazo determinado pelos accionistas, estando a aguardar a respetiva

aprovação formal.

Dívidas Vencidas 0-90 dias 90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Aquisições de bens e serviços 294.674 31.651 14.230 15.167 674.954

Aquisições de capital 0 0 0 0 1.059.213

Total 294.674 31.651 14.230 15.167 1.734.167

Dívidas vencidas de acordo com o Art. 1º DL 65-A/2011

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036 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

REMUNERAÇÕES

ÓRGÃOS SOCIAIS

Mesa da Assembleia Geral

Não foi auferida nenhuma remuneração por parte dos membros da Mesa da Assembleia

Geral até à data da dissolução.

Conselho de Administração

De acordo com o Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27

de março, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, retificado pela

Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro, e com a Resolução do Conselho de

Ministros n.º 16/2012, de 14 de fevereiro, articulado com o disposto no n.º 2 da Resolução do

Conselho de Ministros n.º 36/2012, de 26 de março, foi o mantido o estatuto remuneratório

para o triénio 2011/2013 fixado na Deliberação Social Unânime por Escrito de 2 de novembro

de 2011, retificada por Deliberação Social Unânime por Escrito de 26 de abril de 2012.

Mandato

(Início - Fim) BrutaReduções(Lei OE)

Bruta apósReduções

2011-2013 Presidente Maria João Araújo 541 0 0 0

2011-2013 Secretário Maria de Lurdes Castro 270 0 0 0

Estatudo Remuneratório

Fixado (€)

Remuneração anual (€)Cargo Nome

Mandato

(Início - Fim) Doc. Data

2011-2013 Presidente John Michael Crachá do Souto Antunes DUE 02-11-2011

2011-2013 (1) Vogal Ricardo Jorge Soto-Maior Santos Silva Couto DUE 02-11-2011

2011-2013 (1)VogalNão Executivo Carlos Orestes Lasbarrères Camelo DUE 02-11-2011

2011-2013 (2) Vogal Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa --- 28-04-2014

Nome

Legenda:DUE - Deliberação social unânime por escrito(1) - Cessaram funções como membros do Conselho de Administração a 30-06-2013;(2) - De forma a repor o quórum do Conselho de Administração o Conselho Fiscal procedeu no dia 28/04/2014 à nomeação de um Administrador Executivo. Esta nomeação foi ratificada em Assembleia Geral de 06/10/2014;

CargoDesignação

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 037

Aplicação das reduções remuneratórias

As remunerações dos membros do Conselho de Administração foram sujeitas a redução nos

termos do artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, até ao final de maio de

acordo com o Acórdão n.º 413/2014, de 30 de maio, do Tribunal Constitucional.

Posteriormente, a partir de 13 de setembro, foram sujeitas às reduções previstas no art. 2.º da

Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro.

Não atribuição de prémios de gestão

Nos termos do artigo 41.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, não foram atribuídos

quaisquer prémios de gestão aos membros do órgão de administração da Parque EXPO

durante o ano de 2014.

Fixado Classificação VencimentoDespesas

RepresentaçãoEntidade Pagadora

John Michael Crachá do Souto Antunes Não n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

Ricardo Jorge Soto-Maior Santos Silva Couto Não n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

Carlos Orestes Lasbarrères Camelo Não n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa Não n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

EGPNome

OPRLO

Variável Fixa OutraRedução Lei

12-A/2010Redução (Lei OE)

Redução anos

Bruta após Reduções (1)

John Michael Crachá do Souto Antunes 0 € --- 0 € --- --- --- 81.960 €

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa 2 0 € --- 0 € --- --- --- 44.132 €

NomeRemuneração Anual (€)

Legenda:(1) - Conforme deliberação que fixou as remunerações dos órgãos sociais, as remunerações auferidas pelos membros do Conselho de Administração já contemplam as reduções decorrentes das Leis n.º 12-A/2010, n.º 83-C/2013 e n.º 75/2014.(2) - Remunerações auferidas no período de 28-04-2014 a 06-10-2014.

Identificar Valor Identificar Valor

John Michael Crachá do Souto Antunes 1.191 € Seg. Social 9.031 € 713 € 584 € --- --- ---

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa 1 603 € Seg. Social 4.859 € 404 € 340 € --- --- ---

Benefícios Sociais

Reg. Proteção Social Outros

Legenda:(1) - Benefícios sociais usufruidos no período de 28-04-2014 a 06-10-2014.

NomeSub.

Refeição Seg. Saúde

Seg.Vida

Seg. Ac. Pessoais

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038 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Entidade Função Regime BrutaRedução (Lei OE)

Bruta após Reduções

Oceanário de Lisboa, S. A. Presidente Público --- --- ---

Marina Parque das Nações, S. A. Presidente Público --- --- ---

Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações, S. A. Presidente Público --- --- ---

Parque Expo - Desenvolvimento do Território, S. A. Presidente Público --- --- ---

Parque Expo - Desenvolvimento do Território, S. A. Vogal do CA Público --- --- ---

Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações, S. A. Vogal do CA Público --- --- ---

NomeAcumulação de Funções - valores anuais (€)

John Michael Crachá do Souto

Antunes

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa

Plafond Mensal Definido

Valor até Set-14 Observações

John Michael Crachá do Souto Antunes 80 € 548 € ---

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa 1 80 € 113 € ---

Legenda:(1) - Gastos com comunicações móveis no período de 28-04-2014 até 06-10-2014.

NomeGastos com Comunicações Móveis

Viatura atribuída

Celebração de contrato

Valor de referência da viatura

Modalidade Ano Início Ano TermoNº

Prestações

Valor da Renda Mensal

Valor(Jan a Set-14)

John Michael Crachá do Souto Antunes sim sim 38.720 € AOV 2009 2015 62 617 € 5.458 €

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa 1 sim sim 38.703 € AOV 2009 2015 53 582 € 2.486 €Legenda:(1) - Encargos com viatura no período de 28-04-2014 a 06-10-2014.

Nome

Encargos com Viaturas

Combustível PortagensOutras

ReparaçõesSeguro

John Michael Crachá do Souto Antunes 1 400 € 3.910 € --- 0 € 586 € ---

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa 2 400 € 976 € --- 0 € 302 € ---

Observações

Legenda:(1) - O valor de combustível registado ultrapassa o plafond do período. O acerto do consumo de combustível é, habitualmente, efetuado no final do ano.(2) - Encargos com viatura no período de 28-04-2014 a 06-10-2014.

NomeGastos anuais associados a Viaturas

Plafond Mensal definido para

Identificar Valor

John Michael Crachá do Souto Antunes --- --- --- --- --- ---

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa --- --- --- --- --- ---

Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço

OutrasNome Deslocações em Serviço

Custo com Alojamento

Ajudas de Custo

Gasto total com viagens

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 039

Conselho Fiscal

Mandato

(Início - Fim) Doc. Data

2011-2013 Presidente Cristina Maria Pereira Branco Mascarenhas Vieira Sampaio DUE 02-11-2011 1.117,35

2011-2013 Vogal Maria Fernanda Joanaz da Silva Martins DUE 02-11-2011 744,90

2011-2013 Vogal Teresa Isabel Carvalho Costa DUE 02-11-2011 744,90

2011-2013 Vogal suplente Rosa Maria Bento de Matos Sécio Raposeiro DUE 02-11-2011 0,00

Legenda:DUE - Deliberação social unânime por escrito

Cargo NomeEstatudo

Remuneratório Fixado (mensal €)

Designação

As remunerações mensais ilíquidas dos membros do Conselho Fiscal foram fixadas através

de uma percentagem da remuneração mensal ilíquida do Presidente do Conselho de

Administração, nomeadamente 15% no caso do Presidente do Conselho Fiscal e 10% no caso

dos vogais do Conselho Fiscal. As remunerações dos membros do Conselho Fiscal, por via

da sua indexação à remuneração do Presidente do Conselho de Administração, foram sujeitas

a redução nos termos do artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, até ao final de

maio de acordo com o Acórdão n.º 413/2014, de 30 de maio, do Tribunal Constitucional.

Posteriormente, a partir de 13 de setembro, foram sujeitas às reduções previstas no art. 2.º da

Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro.

BrutaRedução(Lei OE)

Bruta apósReduções (1)

Cristina Maria Pereira Branco Mascarenhas Vieira Sampaio --- --- 12.296

Maria Fernanda Joanaz da Silva Martins --- --- 8.196

Teresa Isabel Carvalho Costa --- --- 8.196

Remuneração anual (€) Nome

Legenda:(1) - As remunerações auferidas pelos membros do Conselho Fiscal já contemplam as reduções decorrentes da Lei 83-C/2013 e posteriormente da Lei n.º 75/2014, uma vez que se encontram fixadas de forma indexada à remuneração do Presidente do Conselho de Administração e que nos termos da deliberação que fixou as remunerações já contemplam as reduções decorrentes das leis anteriormente referidas e da Lei n.º 12-A/2010.

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040 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Revisor Oficial de Contas

Mandato

(Início - Fim) Nome Número Doc. Data Limite Fixado Contratada

2011-2013 EfetivoAlves da Cunha, A. Dias & Associados, SROCrepresentada por José Alves da Cunha

74 (SROC)585 (ROC)

DUE 25-01-2012 38.800 2

2011-2013 SuplenteJRP. Caiado & Associados SROCrepresentada por Pedro João Reis de Matos Silva

44 (SROC)491 (ROC)

DUE 25-01-2012 --- 2

Remuneração (€) Nº Mandatos exercídos na Soc.

CargoDesignaçãoIdentificação

RESTANTES TRABALHADORES

Aplicação da redução remuneratória

As remunerações dos restantes trabalhadores foram sujeitas a redução no termos do artigo

27.º da Lei n.º 66-B/2012.

As remunerações dos trabalhadores da Parque EXPO foram sujeitas a redução nos termos do

artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, até ao final de maio de acordo com o

Acórdão n.º 413/2014, de 30 de maio, do Tribunal Constitucional. Posteriormente, a partir de

13 de setembro, foram sujeitas às reduções previstas no art. 2.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de

setembro.

APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 32.º DO EGP

Da aplicação do disposto no artigo 32.º do Estatuto do Gestor Público resulta que não é

utilizado por qualquer membro do Conselho de Administração cartões de crédito e outros

instrumentos de pagamento, tendo por objeto a realização de despesas ao serviço da

empresa. Não é igualmente permitido o reembolso de quaisquer despesas que caiam no

âmbito do conceito de despesas de representação pessoal.

BrutaRedução(Lei OE)

Bruta apósReduções

Alves da Cunha, A. Dias & Associados, SROC 29.100 2.910 26.190

NomeRemuneração Jan-14 a Set-14 (€)

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 041

NORMAS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA

A Parque EXPO, na qualidade de entidade adjudicante, está sujeita à disciplina da

contratação pública, subordinando as aquisições de bens e serviços e a adjudicação de

empreitadas ao regime do Código dos Contratos Públicos.

As peças dos respetivos procedimentos são publicadas na plataforma eletrónica alojada em

www.compraspublicas.gov.

A empresa procedeu à transposição do despacho n.º 438/10- SETF, de 10 de maio, para o

seu normativo interno através de uma ordem de serviço, assegurando que as adjudicações de

prestações de serviços superiores a 125.000 euros são previamente e devidamente

justificadas e que é posteriormente objeto de avaliação.

Em razão da sua plena submissão à lógica do mercado e da livre concorrência, a Oceanário

S. A. e a Marina do Parque das Nações S. A., estão dispensadas de aplicar o regime de

contratação pública aos contratos por si celebrados. Apesar disso, o Conselho de

Administração destas sociedades deliberou aplicar, a título de regime subsidiário, o Código

dos Contratos Públicos aos contratos de adjudicação de empreitadas e de aquisição de bens

e serviços não ligados à componente operacional ou à atividade corrente.

Com a exceção da prorrogação dos contratos de financiamento bancário não foi celebrado

qualquer contrato com valor superior a 5 milhões de euros, não tendo, por conseguinte, sido

aplicável a necessidade de visto prévio do Tribunal de Contas.

ADESÃO AO SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS

A Parque EXPO aderiu à Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E. em 16 de Abril de

2009, tendo o Contrato de Adesão sido celebrado na qualidade de “Entidade Aderente” e na

de mandatária das suas empresas participadas com as quais se encontra em relação de

domínio e grupo.

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042 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

No âmbito dessa adesão, em 2014 até à data da dissolução, não foi realizado nenhum

procedimento, tendo já em novembro sido realizado um relativo ao fornecimento de

combustível para 2015.

PARQUE DE VEÍCULOS DO ESTADO A Parque EXPO não aderiu ao Sistema de Gestão de Parque de Veículos do Estado.

Até a setembro de 2014 o parque de veículos da Parque Expo foi reduzido em 2 viaturas,

correspondendo a uma diminuição de 6% do total.

PLANO DE REDUÇÃO DE CUSTOS

A evolução dos gastos operacionais da Parque EXPO de 2010 até à data de dissolução,

refletem o cumprimento do objetivo de redução de gastos operacionais bem como das

rubricas específicas de despesas com deslocações e estadas, ajudas de custo e

comunicações.

1. CMVMC 9.824.833 611.948 4.665.253 2.193.788 134.389 4.545.814

2. Fornecimentos e serviços externos 9.583.314 6.601.274 5.297.864 3.348.498 2.458.680 1.053.362

3. Gastos com pessoal 10.165.528 10.110.881 8.922.327 6.921.793 6.516.580 3.814.535

3.1. GcP correntes 9.811.097 9.910.171 7.899.171 6.071.988 5.757.326 3.537.018

3.2. Indemnizações 354.431 200.710 1.023.155 849.805 759.254 277.517

Total [1+2+3] 29.573.675 17.324.103 18.885.444 12.464.079 9.109.648 9.413.712

Total valores comparáveis [2+3.1] 19.394.411 16.511.445 13.197.036 9.420.486 8.216.006 4.590.381

4. Volume de Negócios 30.021.626 14.277.611 17.216.349 9.584.033 4.138.226 7.213.852

Peso dos Gastos no VN (%) [(1+2+3) / 4] 99% 121% 110% 130% 220% 130%

Detalhe de rubricas específicas:

Deslocações / Estadas 429.126 371.155 215.309 99.773 46.503 40.132

Ajudas de Custo 109.024 125.825 101.600 42.713 29.588 32.314

Comunicações 252.580 267.955 181.834 114.615 58.168 21.156

Plano Redução de Custos 2009 2010 2011 2012 20132014

(Jan-Set)

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 043

REDUÇÃO DO NÚMERO DE EFETIVOS

A evolução do número de colaboradores da Parque EXPO reflete o cumprimento da

orientação de redução do número de trabalhadores expressa no artigo 60.º da Lei 83-C/2013.

PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA DO ESTADO

Ao longo de 2014 a Parque EXPO manteve, junto do IGCP, as suas disponibilidades

financeiras, não tendo obtido qualquer receita de aplicação financeira efetuada em violação

do princípio da unidade de tesouraria.

RECOMENDAÇÕES RESULTANTES DE AUDITORIAS DO TRIBUNAL DE CONTAS

No período em análise, não houve recomendações resultantes de auditorias do Tribunal de

Contas a que o Conselho de Administração da Parque EXPO tivesse que dar cumprimento.

Número de RH sem órgãos sociais (1) 170,6 167,0 133,8 104,6 94,2

Número de órgãos sociais (1) 9,5 8,7 9,0 8,0 7,6

Gastos totais com pessoal excepto indemnizações (€) 9.910.171 7.899.171 6.071.988 5.757.326 3.537.018

Gastos com órgãos sociais 597.675 380.620 276.659 294.716 207.992

Gastos com RH sem O.S. e sem dirigentes 9.312.496 7.518.551 5.795.329 5.462.609 3.329.026

Rescisões / Indemnizações (€) 200.710 1.023.155 849.805 759.254 277.517

Legenda:(1) - número médio anual valores em Euros

2014(Jan-Set)

Quadro de Pessoal 2010 2011 2012 2013

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044 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

S N N.A.

Estatutos atualizados (PDF) X

Historial, Visão, Missão e Estratégia X

Ficha síntese da empresa X

Identificação da empresa:

Missão, objetivos, políticas, obrig. serv. público e modelo de financiamento X

Modelo Governo / Ident. Órgãos Sociais:

Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais) X

Estatuto remuneratório fixado X

Remunerações auferidas e demais regalias X

Regulamentos e Transações:

Regulamentos Internos e Externos X

Transações relevantes c/ entidade(s) relacionada(s) X

Outras transações X

Análise de sustentabilidade económica, social e ambiental X

Avaliação do cumprimento dos PBG X

Código de Ética X

Informação financeira histórica e atual X

Esforço financeiro do Estado X

Informação a constar no Site do SEEDivulgação

Comentários

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 045

VI: DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE NOS TERMOS DO ART. 245.O DO CVM

Nos termos previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários,

o Conselho de Administração declara que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação

constante na documentação de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as

normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do

passivo, da situação financeira e dos resultados da Parque EXPO, e que o relatório de gestão

expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade,

contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defronta.

VII: PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Nos termos previstos na alínea f) do n.º 5 do artigo 66.º do Código das Sociedades

Comerciais e para os efeitos previstos na alínea b) do n.º 1 o artigo 11.º dos Estatutos da

Parque EXPO 98, S. A. (em liquidação), a Comissão Liquidatária propõe que o prejuízo, no

valor de -2.139.430,89 Euros, apurado à data da dissolução, seja transferido para a conta de

Resultados Transitados.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 047

VIII: NOTA FINAL

A Comissão Liquidatária entende ser seu dever agradecer:

: ao Governo Português e em particular aos responsáveis do Ministério das Finanças, do

Ministério da Agricultura e do Mar e do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e

Energia, a confiança depositada e o apoio demonstrado;

: à Câmara Municipal de Lisboa, o diálogo e espírito de cooperação mantidos;

: aos membros da Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e à Sociedade de Revisores

Oficiais de Contas, a colaboração sempre demonstrada;

: às entidades, públicas e privadas, com quem a Parque EXPO se relacionou ao longo de

2014, em particular aos seus clientes, a confiança depositada;

: e aos colaboradores da Parque EXPO, o profissionalismo, competência, dedicação e

empenho que sempre têm evidenciado.

Lisboa, 23 de janeiro de 2015

A Comissão Liquidatária

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

:2014

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 051

Dando cumprimento ao disposto no artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, apresenta-se de

seguida a informação relevante considerada fundamental para o relatório de boas práticas de

governo societário da Parque EXPO.

I: MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS

Na Assembleia Geral Anual da sociedade Parque EXPO, realizada a 6 de outubro, foi

deliberada a dissolução da sociedade, com efeitos a 30 de setembro de 2014, e que a

liquidação da empresa seja concluída até um prazo máximo de dois anos. Para o efeito, a

Comissão Liquidatária submeteu um plano de liquidação aos acionistas onde definiu um

conjunto de ações a desenvolver conducentes à liquidação e subsequente extinção da

sociedade. O plano de liquidação ainda não foi objeto de aprovação por parte dos acionistas.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 053

II: ESTRUTURA DE CAPITAL

O capital social da sociedade Parque EXPO é de oitenta e dois milhões, seiscentos e

quarenta e dois mil e duzentos e cinquenta euros (82.642.250 €), divididos em trezentas e

trinta milhões, quinhentas e sessenta e nove mil ações ordinárias (330.569.000) com um valor

nominal de vinte e cinco cêntimos (0,25 €). As ações são nominativas e não existem

categorias de ações com direito e deveres diferenciados

Não existe qualquer limitação à titularidade, no entanto quanto à transmissibilidade das ações,

os acionistas têm o direito de preferência na alienação de ações a título oneroso.

Não são conhecidos quaisquer acordos parassociais entre os sócios da sociedade que

possam conduzir a eventuais restrições.

Acionistas Nº Ações % Valor Unit. Valor Capital

Direção-Geral do Tesouro e Finanças 329.819.000 99,773% 0,25 € 82.454.750,00 €

Câmara Municipal de Lisboa 750.000 0,227% 0,25 € 187.500,00 €

Total 330.569.000 100,000% 82.642.250,00 €

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 055

III: PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS

Participações sociais em outras entidades detidas por membros dos órgãos

sociais

Nenhum dos membros dos órgãos sociais detém qualquer participação qualificada, nos

termos dos artigos 245.º-A e 16.º do Código dos Valores Mobiliários, noutra entidade.

Participações sociais em outras entidades detidas pela sociedade

Para além das participações acima identificadas, há ainda a referir a participação da Parque

EXPO na qualidade de instituidor da Fundação do GIL.

Aquisições e alienações de participações sociais

Até 30 de setembro de 2014 não ocorreu qualquer operação de aquisição ou de alienação de

participação social, tendo se verificado a extinção da sociedade Parque Expo – Gestão

Urbana do Parque das Nações, S.A. Em dezembro, ocorreu a venda à REFER da participação

detida na GIL – Gare Intermodal de Lisboa, S.A.

Entidade % Capital % Votos

Oceanário de Lisboa, S.A. 100,00% 100,00%

Parque Expo Desenvolvimento do Território, S.A. 100,00% 100,00%

Marina do Parque das Nações, S.A. 99,55% 99,55%

GIL - Gare Intermodal de Lisboa, S.A. 49,00% 49,00%

Telecabine de Lisboa, Lda 30,00% 30,00%

Climaespaço, S.A. 3,64% 3,64%

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056 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Garantias financeiras ou assunção de dívidas

A 30 de setembro de 2014 a Parque EXPO é avalista da sua subsidiária Marina do Parque das

Nações, S.A. em dois créditos, um descoberto bancário no montante de 1 milhão de euros e

um empréstimo bonificado no âmbito de um sistema de incentivos a investimentos na

atividade turística (SIVETUR) no montante de 256 milhares de euros. Para além disso, prestou

as garantias bancárias que se encontram discriminadas na nota 14 ao anexo.

Número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de

administração e de fiscalização

Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal não detêm qualquer ação

ou obrigação da sociedade Parque EXPO.

Existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de

participações e a sociedade

Não ocorreram relações de natureza comercial entre os acionistas e a sociedade.

Prevenção de conflitos de interesses

A empresa dispõe de um conjunto alargado de disposições em vários normativos internos

que visam prevenir as situações suscetíveis de gerar conflitos de interesse.

Assim, os membros do Conselho de Administração não podem intervir nas decisões que

envolvam os seus próprios interesses, estando-lhes vedado, pelas normas internas que

regulam o funcionamento deste órgão de gestão, votar sobre os assuntos em que tenham,

direta ou indiretamente, por conta própria ou de terceiro, um interesse em conflito com o da

empresa.

A Ordem de Serviço que regula as normas e os procedimentos de despesa e de delegação

de competências e o Código de Conduta preveem também disposições específicas em

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 057

matéria de prevenção de conflitos de interesse, que definem as condutas que devem ser

observadas neste domínio, como a não autorização de processos de aquisição de bens ou

serviços em que o proponente ou o decisor tenham relações familiares ou interesses diretos

ou indiretos com o fornecedor e a proibição de aceitação de ofertas de valor superior a 150

euros.

Os membros do Conselho de Administração cumpriram a obrigação de apresentação dos

elementos a que se refere o ponto 22 dos Princípios de Bom Governo anexo à Resolução do

Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de março, à Inspeção Geral de Finanças, ao órgão

de administração e ao órgão de fiscalização da empresa.

Declaração de independência (artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro)

Eu, John Michael Crachá do Souto Antunes, declaro que não intervenho nas decisões que

envolvam os meus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por mim

realizadas, conforme determina o artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 133/2013 ou em outra

legislação aplicável.

Lisboa, 23 de janeiro de 2015

John Michael Crachá do Souto Antunes

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 059

IV: ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

A) Mesa da Assembleia Geral

Composição

Deliberações acionistas que só podem ser tomadas com maioria qualificada

Os estatutos da sociedade não preveem nenhuma situação em que a deliberação acionista

tenha que ser tomada por maioria qualificada, determinando apenas que as competências da

Assembleia Geral abaixo descritas sejam tomadas por maioria de votos dos acionistas

presentes ou representados na assembleia geral, sempre que a lei não exija maior número:

: deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício;

: deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;

: proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade;

: eleger os titulares dos demais Órgãos Sociais;

: deliberar sobre alterações dos estatutos;

: deliberar sobre qualquer outro assunto para que tenha sido convocada.

Além das competências acima enunciadas, cabe à Assembleia Geral autorizar previamente a

constituição de outras sociedades e a realização de operações de aquisição ou alienação no

capital de outras sociedades, sempre que tal envolva uma sociedade em relação à qual

exista, ou passe a existir, uma relação de domínio.

Mandato

(Início - Fim)

2011-2013 Presidente Maria João Dias Pessoa de Araújo Eleição 1

2011-2013 Secretário Maria de Lurdes Pereira Moreira Correia de Castro Eleição 1

Designação Legal da atual

Nomeação

N.º de mandatos exercidos na sociedade

ObservaçõesCargo Nome

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060 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

B) Administração e Supervisão

Modelo de governo

O modelo de governo adotado na Sociedade tem a seguinte configuração de órgãos sociais:

Assembleia Geral, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Sociedade de Revisores

Oficiais de Contas.

Regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos

membros do Conselho de Administração

Nos termos dos estatutos compete à Assembleia Geral a nomeação dos membros do

Conselho de Administração. Os estatutos não preveem nenhum procedimento específico

quanto à substituição de membros do conselho de administração, pelo que se aplica as

regras do Código das Sociedades Comerciais.

Composição

Nos termos dos estatutos da Sociedade:

: O conselho de administração é composto por um presidente e dois a quatro vogais.

: Os vogais podem ser eleitos como não executivos.

: Nas deliberações do conselho o presidente tem voto de qualidade.

: O presidente do conselho de administração é escolhido pela assembleia geral de entre os

vogais eleitos.

: O mandato dos membros do conselho de administração tem a duração de três anos e é

renovável.

Mandato

(Início - Fim)

2011-2013 Presidente John Michael Crachá do Souto Antunes Eleição 1

2011-2013 Vogal Ricardo Jorge Soto-Maior Santos Silva Couto Eleição 1 a)

2011-2013 Vogal não executivo Carlos Orestes Lasbarrères Camelo Eleição 1 a)

2011-2013 Vogal Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa Designação pelo Conselho Fiscal 1 b)

Cargo NomeDesignação Legal da atual

Nomeação

N.º de mandatos exercidos na sociedade

Observações

Legenda: a) - Cessou funções como membro do Conselho de Administração a 30-06-2013; b) - Nomeado a 28-04-2014 através de designação por parte do Conselho Fiscal de forma a repor o quórum do Conselho de Administração. Esta nomeação foi ratificada na Assembleia Geral de 06/10/2014.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 061

Elementos curriculares

Presidente do C.A. | John Michael Crachá do Souto Antunes

Habilitações Académicas:

MBACatólica Finanças

Licenciatura de Gestão da UTL - ISEG

Atividade Profissional:

2011/… Presidente do Conselho de Administração da Parque EXPO 98, S.A.

2011/… Presidente do Conselho de Administração do Oceanário de Lisboa,

S.A.

2011/… Presidente do Conselho de Administração da Marina do Parque das

Nações, S.A.

2011/2014 Presidente do Conselho de Administração da Parque EXPO – Gestão

Urbana do Parque das Nações, S.A.

2011/2013 Presidente do Conselho de Administração da Atlântico – Pavilhão

Multiusos de Lisboa, S.A

2011/2013 Presidente do Conselho de Administração da Blueticket – Serviços de

Bilhética, S.A.

2011/2012 Administrador não Executivo da GIL – Gare Intermodal de Lisboa, S.A.

2007/2012 Administrador não Executivo da Climaespaço – Sociedade de

Produção e Distribuição Urbana de Energia Térmica, S.A.

2007/2010 Administrador não Executivo da Atlântico – Pavilhão Multiusos de

Lisboa, S.A.

2006/2011 Diretor da Direção Administrativa e Financeira da Parque Expo 98, SA.

2006/2011 Administrador não Executivo da Polo das Nações S.A., EXPO BI 2,

S.A.

2006/2008 Administrador não Executivo da Polo das Nações S.A., EXPO BI 1 S.A.

2001/2006 Diretor no BIG - Banco de Investimento Global, S.A. desenvolvendo

atividades na área de negócio com empresas e institucionais

2000/2001 Membro da Comissão Executiva da Teleweb Comunicações Interativas

S.A. com funções de responsável da Direção Financeira e Direção de

Apoio a Clientes

1994/2000 Banco Chemical S.A. desempenhando funções de Corporate Banking

e Project Finance

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062 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Vogal do C.A. | Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa

Habilitações Académicas:

Licenciatura em Direito - Faculdade de Direito de Lisboa

Pós-Graduação em Direito das Autarquias Locais - Instituto de Ciências Jurídico-

Políticas da Faculdade de Direito de Lisboa

Outras Habilitações:

Curso intensivo de aperfeiçoamento em Contratação Pública – Novo Código dos

Contratos Públicos, NPF - Pesquisa e Formação / Sérvulo & Associados –

Sociedade de Advogados, R.L.

Curso intensivo de aperfeiçoamento sobre o Código do Trabalho, Universidade

Católica Portuguesa - Faculdade de Direito – Escola de Lisboa

Estágio concluído na Ordem dos Advogados com atribuição do correspondente

título profissional

Atividade Profissional:

2014 Vogal executivo do Conselho de Administração da Parque EXPO 98,

S.A. (Abril – Outubro)

2014 Vogal do Conselho de Administração da Parque EXPO - Gestão

Urbana do Parque das Nações, S.A. (Maio – Setembro)

2014 Vogal do Conselho de Administração da Parque EXPO –

Desenvolvimento do Território, S.A. (desde Maio)

2000/… Jurista na Parque EXPO 98, S.A.

1998/2007 Consultor jurídico externo da EGEAC – Empresa de Gestão de

Equipamentos e Animação Cultural, E.M. (ex-EBAHL, E.M.)

Cargos exercidos até Abril de 2014:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da sociedade Parque EXPO

– Desenvolvimento do Território, S.A.

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da sociedade Parque EXPO

– Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A.

Secretário da Mesa da Assembleia Geral da sociedade OCEANÁRIO

DE LISBOA, S.A.

Secretário da Mesa da Assembleia Geral da sociedade MARINA DO

PARQUE DAS NAÇÕES – Sociedade Concessionária da Marina do

Parque das Nações, S.A.

Cargos exercidos até Maio de 2013:

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 063

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da sociedade ATLÂNTICO –

PAVILHÃO MULTIUSOS DE LISBOA, S.A.

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da sociedade BLUETICKET –

SERVIÇOS DE BILHÉTICA, S.A.

Cargos exercidos até Dezembro de 2006:

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da sociedade 1.10 -

CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A.

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da sociedade ESPAÇO

PORTIMÃO - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, LDA.

Não existem relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos

membros do Conselho de Administração com acionistas a quem seja imputável participação

qualificada superior a 2% dos direitos de voto.

Competências

Compete ao Conselho de Administração assegurar a gestão dos negócios da Sociedade,

sendo-lhe atribuídos os mais amplos poderes e cabendo-lhe, designadamente:

: aprovar o Plano de Atividades Anual e Plurianual;

: aprovar o Orçamento e acompanhar a sua execução;

: gerir os negócios sociais e praticar todos os atos relativos ao objeto social que não caibam

na competência de outro órgão da sociedade;

: adquirir, alienar ou onerar participações no capital de outras sociedades, precedendo

autorização da Assembleia Geral;

: representar a sociedade, em juízo e fora dele, ativa e passivamente, propor e acompanhar

ações, confessar, desistir, transigir e aceitar compromissos arbitrais;

: adquirir, alienar ou onerar bens imóveis;

: deliberar sobre a emissão de empréstimos obrigacionistas e contrair outros empréstimos no

mercado financeiro, ressalvados os limites legais;

: estabelecer a organização técnico-administrativa da Sociedade;

: decidir sobre a admissão de pessoal e sua remuneração;

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064 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

: constituir procuradores e mandatários da sociedade, nos termos que julgue convenientes;

: exercer as demais competências que lhe caibam por lei, independentemente, e sem

prejuízo, das que lhe sejam delegadas pela Assembleia Geral;

: aprovar a mudança de sede e estabelecer delegações, filiais, sucursais ou outras formas de

representação social, em território nacional ou estrangeiro;

: aprovar a cooptação de Administradores;

: aprovar a prestação de garantias pela Sociedade;

: aprovar os projetos de fusão, cisão e transformação da Sociedade.

O Conselho de Administração poderá delegar em algum ou alguns dos seus membros ou em

comissões especiais algum ou alguns dos seus poderes, definindo em ata os limites e

condições de tal delegação.

Incumbe especialmente ao Presidente do Conselho de Administração:

: representar o conselho em juízo e fora dele;

: coordenar a atividade do conselho de administração e convocar e dirigir as respetivas

reuniões;

: zelar pela correta execução das deliberações do Conselho de Administração;

: exercer voto de qualidade.

Funcionamento do Conselho de Administração

Com a cessação de funções por renúncia, a 30 de junho de 2013, de dois dos vogais

nomeados para o Conselho de Administração, verificou-se até 28-04-2014 uma situação de

inexistência de quórum do órgão de gestão. Após essa data, com a designação de um novo

vogal, foi cometida a cada um dos membros do Conselho de Administração da Parque EXPO,

sem prejuízo do exercício colegial das suas funções, a responsabilidade de acompanhamento

das seguintes áreas funcionais:

John Michael Crachá do Souto Antunes

: Direção de Gestão de Projetos

: Direção Administrativa e Financeira

: Recursos Humanos

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 065

: Planeamento e Controlo

: Conceção de projetos

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa

: Direção de Património

: Gabinete Jurídico

: Responsabilidade Social

: Empresas Participadas

Os membros do Conselho de Administração exerceram os seguintes cargos nas empresas

do grupo ou participadas:

John Michael Crachá do Souto Antunes

Presidente do Conselho de Administração:

: Oceanário de Lisboa, S. A.

: Marina Parque das Nações, S. A.

: Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações, S. A.

: Parque Expo – Desenvolvimento do Território, S. A.

Nuno Miguel Pais Felgueiras Costa

Vogal do Conselho de Administração:

: Parque Expo - Desenvolvimento do Território, S. A.

: Parque Expo – Gestão Urbana do Parque das Nações, S. A.

C) Fiscalização

A fiscalização da atividade da sociedade compete ao Conselho Fiscal, a quem cabe propor à

Assembleia Geral o Revisor Oficial de Contas. Para além das competências estabelecidas na

lei para o Conselho Fiscal e para o Revisor Oficial de Contas, compete especialmente ao

Conselho Fiscal:

: fiscalizar a administração da sociedade;

: vigiar pela observância da lei e do contrato de sociedade;

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066 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

: chamar a atenção do Conselho de Administração para qualquer assunto que deva ser

ponderado e pronunciar-se sobre qualquer matéria que lhe seja submetida por aquele

órgão.

Mandato

(Início - Fim)

2011-2013 Presidente Cristina Maria Pereira Branco Mascarenhas Vieira Sampaio Eleição 2

2011-2013 Vogal Maria Fernanda Joanaz da Silva Martins Eleição 1

2011-2013 Vogal Teresa Isabel Carvalho Costa Eleição 1

2011-2013 Vogal suplente Rosa Maria Bento de Matos Sécio Raposeiro Eleição 1

Cargo Nome ObservaçõesDesignação

Legal da atual Nomeação

N.º de mandatos exercidos na sociedade

D) Revisor Oficial de Contas (ROC)

Mandato

(Início - Fim)

2011-2013 EfetivoAlves da Cunha, A. Dias & Associados, SROCrepresentada por José Alves da Cunha

Eleição 2

2011-2013 SuplenteJRP. Caiado & Associados SROCrepresentada por Pedro João Reis de Matos Silva

Eleição 2

Legenda: (1) - valor bruto anual fixado; (2) - antes das reduções remuneratórias;

ObservaçõesCargo NomeDesignação legal

da atual Nomeação

N.º de Mandatos exercidos na sociedade

O cargo efetivo de revisor oficial de contas é exercido há dois mandatos consecutivos por

José Alves da Cunha (ROC n.º 585) em representação da sociedade Alves da Cunha, A. Dias

& Associados, SROC (SROC n.º 74). Não existem limitações, legais ou outras, relativamente

ao número de anos que o ROC presta serviços à sociedade.

Não foram prestados pela Alves da Cunha, A. Dias & Associados, SROC e pela JRP Caiado &

Associados SROC quaisquer outros serviços à sociedade.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 067

V: ORGANIZAÇÃO INTERNA

A) Estatutos e comunicações

Nos termos dos Estatutos da Parque EXPO, compete a Assembleia Geral deliberar a alteração

dos estatutos da sociedade.

A Parque EXPO cumpre a legislação e a regulamentação em vigor relativas à prevenção da

corrupção, observando igualmente as recomendações do Conselho de Prevenção da

Corrupção (com as devidas adaptações decorrentes, nomeadamente, da natureza jurídica de

empresa de capitais públicos de direito privado e da aplicação aos seus trabalhadores do

regime do Código de Trabalho).

Os membros do órgão de gestão da Parque EXPO, sendo considerados gestores públicos,

desempenham as respetivas funções observando o que dispõe o Estatuto do Gestor Público

e o regime jurídico aplicável ao setor público empresarial, em particular as normas relativas a

incompatibilidades e impedimentos, prevenção de conflitos de interesse, regras de ética e de

conduta e de boas práticas em matéria de transparência, respeito pela concorrência e

prestação de informação.

A sociedade observa tudo quanto decorre do “Código de Ética e de Conduta do Grupo

Parque Expo”, instrumento que se tem verificado eficaz, designadamente, no cumprimento

dos objetivos de mitigação e prevenção da fraude organizacional.

B) Controlo interno e gestão de riscos

Estão em vigor na empresa um conjunto de procedimentos internos que visam assegurar, a

vários níveis, o controlo de riscos, em termos que se julgam adequados à missão e à

estratégia de negócios.

Relativamente ao risco operacional, procede-se à avaliação dos fornecedores, no

cumprimento dos procedimentos de adjudicação de fornecimentos de bens e serviços e

avaliam-se os fornecimentos, no quadro do Sistema de Gestão de Qualidade e Ambiente.

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068 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Procede-se também à avaliação dos clientes, mediante a realização de inquéritos de

satisfação, que procuram percecionar a qualidade dos serviços prestados.

Internamente estão definidos normas e procedimentos de realização de despesa e delegação

de competências, suportados num sistema de informação integrado, que, juntamente com a

adequada segregação de funções, garantem um controlo estrito de todos os pagamentos.

Na sequência da integração da Parque EXPO no setor das administrações públicas, nos

termos do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, a Direção-Geral do Tesouro e

Finanças concedeu à Parque EXPO, em novembro de 2014, um empréstimo de médio/longo

prazo no valor de 149,6 milhões de euros. Este montante, destinou-se a liquidar o

financiamento bancário sem aval do Estado, é remunerado ao risco da Republica Portuguesa.

A Parque EXPO tem implementado um conjunto de procedimentos de controlo interno e de

gestão de risco relativamente ao processo de divulgação de informação financeira, cumprindo

os principais requisitos e melhores práticas no registo e tratamento de dados no sistema de

informação financeira, promovendo uma adequada segregação de funções na preparação e

divulgação da informação financeira, e assegurando que todos os documentos de reporte e

divulgação para entidades externas sejam previamente aprovados pelo Conselho de

Administração.

C) Regulamentos e códigos

Nos termos legais, a Parque EXPO está subordinada ao regime jurídico estabelecido pelo

Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, estando a sua gestão submetida aos princípios de

bom governo definidos no capítulo II do referido diploma.

Os gestores da Parque EXPO estão abrangidos pelo Estatuto do Gestor Público aprovado

pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º

8/2012,de 18 de janeiro, objeto da Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro, e

tendo ainda presentes as Resoluções do Conselho de Ministros n.º 16/2012, de 14 de

fevereiro, e n.º 36/2012, de 26 de março.

Por ser emitente de valores transacionáveis em mercado regulamentado, a atividade da

empresa está sujeita ao cumprimento das disposições aplicáveis do Código dos Valores

Mobiliários e dos regulamentos específicos da Comissão do Mercado de valores Mobiliários

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 069

(CMVM), em especial no que respeita a assuntos relacionados com divulgação de informação

económica e financeira e transparência da gestão.

Em matéria de aquisição de bens e serviços, a empresa rege-se pelo Código da Contratação

Pública aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008.

No plano interno, a atuação da empresa rege-se por um conjunto de ordens de serviço que

regulam a organização e o funcionamento da empresa. Destacam-se ainda os seguintes

documentos:

: Manual da Qualidade e Ambiente, que tem por objetivo descrever os requisitos do Sistema

de Gestão da Qualidade e Ambiente (SGQA) em vigor na Parque EXPO. Descreve o âmbito

de aplicação do SGQA, exclusões de requisitos, os seus processos e interações entre os

mesmos. O SGQA da Parque EXPO aplica-se às atividades de "Prospeção, Conceção e

Gestão de Projetos de Renovação Urbana e Requalificação Ambiental”.

: Código de Ética e de Conduta do Grupo Parque EXPO, que visa estabelecer os objetivos

gerais de caráter ético que o Grupo Parque EXPO pretende alcançar e prosseguir, interna e

externamente, atendendo às diversas partes interessadas, integrando um conjunto de

princípios e regras de natureza ética que regem a sua atividade.

: Plano de Emergência Interna, que tem por objetivo definir a estrutura organizativa dos

meios humanos e materiais da Parque EXPO existentes no Edifício EXPO ’98, sito no Parque

das Nações, e estabelecer os procedimentos de atuação em caso de emergência por forma

a garantir a salvaguarda das pessoas, do ambiente e das instalações, bem como do

património da Empresa.

D) Sítio de internet

O sítio de internet da sociedade é www.parqueexpo.pt.

No sítio encontra-se publicada informação relativa à sua, história, missão e estratégia,

identificação dos órgãos sociais da sociedade, bem como a divulgação dos documentos de

prestação de contas anuais e dos seus estatutos.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 071

VI: REMUNERAÇÕES

A) Competência para a determinação

Nos termos dos estatutos da sociedade em vigor, as remunerações dos membros dos órgãos

sociais são fixadas pela Assembleia Geral.

B) Comissão de Fixação de Remunerações

No atual modelo de governo da sociedade não existe Comissão de Fixação de

Remunerações.

C) Estrutura das Remunerações

De acordo com o Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27

de março, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, retificado pela

Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro, e com a Resolução do Conselho de

Ministros n.º 16/2012, de 14 de fevereiro, articulado com o disposto no n.º 2 da Resolução do

Conselho de Ministros n.º 36/2012, de 26 de março, foi mantido o estatuto remuneratório para

o triénio 2011/2013 fixado na Deliberação Social Unânime por Escrito de 2 de novembro de

2011, retificada por Deliberação Social Unânime por Escrito de 26 de abril de 2012.

Mesa Assembleia Geral

Presidente:

: Senha de presença no valor de 541,00 euros;

Secretário:

: Senha de presença no valor de 270,00 euros.

Conselho de Administração

Presidente:

: Remuneração fixa mensal ilíquida no valor de 7.449,00 euros, a abonar 14 vezes por ano;

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072 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Vogal Executivo:

: Remuneração fixa mensal ilíquida no valor de 6.585,00 euros, a abonar 14 vezes por ano;

Os membros do Conselho de Administração executivos beneficiam, ainda, das seguintes

regalias ou benefícios remuneratórios:

: Utilização de telemóvel de serviço, cujo “plafond” mensal correspondente ao de Diretor

Superior da Administração Pública;

: Benefícios sociais de aplicação generalizada a todos os colaboradores da Sociedade,

nomeadamente:

o Subsídio de refeição, no montante 7,35 euros / dia;

o Seguro de vida, doença e acidentes de trabalho nos termos em vigor

na empresa para os restantes trabalhadores;

o Utilização de viatura de serviço, em regime de aluguer operacional de

viatura (inclui despesas com seguro e manutenção), sendo que o

Presidente mantém a viatura anteriormente atribuída nas funções de

Diretor Financeiro com um valor mensal de 617 euros, e o Vogal

mantém a viatura atribuída à sua categoria profissional antes da sua

nomeação, num valor mensal de 582 euros, incluindo as despesas

com seguro automóvel e manutenção.

: Combustível gasto com a viatura de serviço, com limite de 400 euros por mês.

Foram celebrados contratos de gestão, nos termos do artigo 18º e 30º do Estatuto do Gestor

Público, com o Presidente do Conselho de Administração e com o Vogal executivo que

cessou funções a 30 de junho de 2013, e que preveem a atribuição de remuneração variável

em função do grau de consecução dos objetivos anuais. No entanto essa possibilidade

encontra-se vedada por lei durante o período de aplicação do Programa de Assistência

Económica e Financeira.

Não existe regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os

administradores.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 073

Conselho Fiscal

Presidente:

: Remuneração mensal ilíquida correspondente a 15% da remuneração mensal ilíquida que

tiver sido fixada para o Presidente do Conselho de Administração, a abonar 14 vezes por

ano.

Vogais:

: Remuneração mensal ilíquida correspondente a 10% da remuneração mensal ilíquida que

tiver sido fixada para o Presidente do Conselho de Administração, a abonar 14 vezes por

ano.

Revisor Oficial de Contas

A prestação de serviços por parte do Revisor Oficial de Contas, bem como a respetiva

formalização, correm os seus termos pelo Conselho de Administração, devendo os honorários

ser fixados por este órgão social, tendo em conta os valores mínimos que resultarem da

aplicação do regime legal dos Revisores Oficiais de Contas, bem como os preços praticados

no mercado.

D) Divulgação das Remunerações

Esta informação encontra-se divulgada no ponto relativo a remunerações no capítulo I -

Cumprimento das Orientações Legais - do Relatório de Gestão.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 075

VII: TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E OUTRAS

As transações mais relevantes com entidades relacionadas ocorridas até setembro de 2014

foram as seguintes:

EMPRESAS DO GRUPO

: A Parque EXPO, na qualidade de proprietária do equipamento Oceanário, faturou à sua

participada Oceanário de Lisboa, S. A. renda no valor de 1,5 milhões de euros, ao abrigo de

contrato de cessão de exploração celebrado.

: A Parque EXPO faturou em 2014 à Climaespaço, relativa ao direito de exploração do

sistema de produção e distribuição urbana de frio e calor e ao direito de utilização da galeria

técnica no Parque das Nações, uma renda no valor de 377 milhares de euros referente ao

ano de 2013.

: A Parque EXPO, no âmbito da gestão centralizada das compras do Grupo e dos contratos

de prestação de serviços partilhados, faturou às suas participadas em 2014 um valor total

de cerca de 115 milhares de euros.

: A Parque EXPO, no âmbito do consolidado fiscal, debitou em 2014 à Oceanário de Lisboa,

S.A. o montante total de 422 milhares de euros, a título de IRC de 2013 e de pagamento

especial por conta.

: A Parque EXPO debitou à Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. juros

de suprimentos no montante de 317 milhares de euros, relativos ao período de 01-11-2013 a

31-05-2014

: A Parque EXPO realizou, até setembro de 2014, suprimentos nas seguintes sociedades:

Sociedade Valor realizado

Valor reembolsado

Saldo a 30/09/2014

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076 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Parque Expo – Gestão Urbana (a) 90.000 0 0

Marina do Parque das Nações 475.000 0 2.028.874

GIL – Gare Intermodal de Lisboa 0 0 6.490.451

Climaespaco 0 0 260.247

a) No âmbito do processo de extinção por incorporação de ativos e passivos o saldo a 30-09-2014 dos suprimentos realizados e

não recuperados junto da da Parque Expo – Gestão Urbana ascendeu a 7.831.885.

: A subsidiária Oceanário de Lisboa, efetuou aplicações de tesouraria na Parque EXPO, num

valor médio anual de 1,9 milhões de euros, fruto de excedentes sazonais de tesouraria,

tendo a Parque XPO suportado juros no montante de 3 milhares de euros.

: A Parque EXPO recebeu, em 2014, dividendos da Oceanário de Lisboa, S. A.no montante

de 2,1 milhões de euros.

ACIONISTAS

: O Estado, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças procedeu em maio ao

pagamento de uma prestação (capital e juros) relativo ao empréstimo obrigacionista num

montante total de 2 895 milhares de euros.

: A Parque EXPO recebeu da Câmara Municipal de Lisboa 1 657 milhares de euros

correspondente a duas prestações do primeiro aditamento ao acordo financeiro celebrado

em 2005, relativo à gestão urbana, acessibilidades e expropriações.

: A Parque EXPO recebeu da Câmara Municipal de Lisboa 10 milhões de euros

correspondente a duas prestações do segundo aditamento ao acordo financeiro celebrado

em 2005, relativo à gestão urbana, acessibilidades e expropriações.

: A Parque EXPO debitou à Câmara Municipal de Lisboa juros no âmbito do primeiro

aditamento ao acordo de dívida celebrado em 2005 no montante de 98 milhares de euros,

relativos ao período de 15 de setembro de 2013 a 15 de setembro de 2014.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 077

OUTRAS TRANSAÇÕES

Os procedimentos adotados pela Parque EXPO em matéria de aquisição de bens e serviços

são os previstos no Código dos Contratos Públicos.

A aprovação interna das despesas é efetuada de acordo com a delegação de competências

estabelecida, e as regras internas determinam que a formalização da despesa seja sempre

reduzida a escrito através de nota de encomenda.

TRANSAÇÕES QUE NÃO OCORRERAM EM CONDIÇÕES DE MERCADO

Todas as transações relativas a aquisições de bens e serviços ocorreram em condições de

mercado no cumprimento das normas legais e internas, exceto as transações que se

verificam entre empresas do grupo, nomeadamente os serviços partilhados (administrativos,

recursos humanos, financeiros, jurídicos, sistemas de informação e outros) prestados pela

Parque EXPO às empresas do grupo.

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078 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

LISTA DE FORNECEDORES QUE REPRESENTAM MAIS DE 5% DOS

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Fornecedor Valor % Nota

Dois Zero Um - Sociedade de Investimentos Imobiliários, Lda. 225.676 20 % (1)

Generali - Companhia de Seguros S.P.A.- Sucursal Em Portugal 130.923 12 % (2)

Capgemini Portugal, S.A. 120.752 11 % (3)

SGald Automotive - Soc Geral de Coméricio e Aluguer de Bens, SA 85.142 8 % (4)

1. Arrendamento das instalações da Parque Expo e despesas de condomínio e

serviços comuns.

2. Seguros de acidentes de trabalho e de saúde.

3. Serviços de help desk e de manutenção de redes.

4. Alugueres operacionais de viaturas.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 079

VIII: ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA

No atual contexto da Parque EXPO, em função do anúncio da decisão de proceder à sua

extinção, esta orientação de divulgação de informação, relativa à análise da sustentabilidade

nos domínios económico, social e ambiental da sociedade, não se aplica.

IX: AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO

Não foram emitidas orientações específicas para a Sociedade relativamente à estrutura e

prática de governo societário.

Lisboa, 23 de janeiro de 2015

A Comissão Liquidatária

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

:2014

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 083

I: BALANÇO

O Técnico Oficial de Contas n.º 35356 A Comissão Liquidatária

30 set 2014 31 dez 2013

ATIVO

Ativo não corrente:

Ativos fixos tangíveis 5 265.932,06 282.334,75Propriedades de investimento 8 68.224.965,23 68.895.589,23Ativos intangíveis 0,04 551,92Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 10, 11 5.093.575,74 4.938.722,06Participações financeiras - outros métodos 299.114,00 299.114,00Outras contas a receber 18 30.718.027,77 42.375.231,77

Total do ativo não corrente 104.601.614,84 116.791.543,73

Activo corrente:

Inventários 12 10.925.097,15 15.549.987,57Clientes 4 5.023.094,20 3.981.775,22Adiantamentos a fornecedores 1.276,90 3.160,70Estado e outros entes públicos 18 212.679,89 247.029,41Acionistas/sócios 20 0,00 260.247,46Outras contas a receber 18 4.413.852,62 1.407.013,43Diferimentos 22 72.027,73 90.205,59Outros activos financeiros 3 5.828.602,00 3.308.731,00Caixa e depósitos bancários 3 332.387,47 165.584,70

Total do ativo corrente 26.809.017,96 25.013.735,08Total do ativo 131.410.632,80 141.805.278,81CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital próprio

Capital realizado 4 82.642.250,00 82.642.250,00Reservas legais 533.811,71 533.811,71Resultados transitados 19 -128.086.771,77 -114.318.589,18Ajustamentos em activos financeiros -2.272.702,09 -2.272.702,09Excedentes de revalorização 102.170,66 275.920,66Outras variações no capital próprio -51.752.820,45 -51.926.570,45Resultado liquido do período -2.139.430,89 -13.799.260,80

Total do capital próprio -100.973.492,83 -98.865.140,15Passivo:Passivo não corrente

Provisões 14 9.092.690,27 11.786.392,37Financiamentos obtidos 18 12.301.113,93 14.761.336,97

Total do passivo não corrente 21.393.804,20 26.547.729,34Passivo corrente:

Fornecedores 991.719,38 1.152.263,17Estado e outros entes públicos 18 330.078,56 443.686,70Acionistas/sócios 20 33.709.177,02 30.814.183,46Financiamentos obtidos 18 146.740.427,05 152.206.707,59Outras contas a pagar 18 17.466.858,07 17.577.726,42Diferimentos 22 11.752.061,35 11.928.122,28

Total do passivo corrente 210.990.321,43 214.122.689,62Total do passivo 232.384.125,63 240.670.418,96Total do capital próprio e do passivo 131.410.632,80 141.805.278,81

RUBRICAS NOTAS

DATAS

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 085

II: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

O Técnico Oficial de Contas n.º 35356 A Comissão Liquidatária

30 set 2014 30 set 2013

Vendas e serviços prestados 13 7.213.851,56 3.233.047,82

Subsídios à exploração 0,00 0,00

Ganhos/perdas imp. subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 22 2.337.294,37 1.665.581,59

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 22 -4.545.814,42 -134.388,76

Fornecimentos e serviços externos 22 -1.053.362,30 -2.066.107,33

Gastos com o pessoal 22 -3.814.535,15 -5.023.974,55

Imparidade de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 9 -355.646,01 543.708,80

Provisões (aumentos/reduções) 14 2.693.702,10 -3.260.361,31

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 0,00

Aumentos/reduções de justo valor 8 0,00 0,00

Outros rendimentos e ganhos 13 2.361.848,03 2.583.108,57

Outros gastos e perdas 22 -1.200.664,42 -831.460,20

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 3.636.673,76 -3.290.845,37

Gastos/reversões de depreciação e de amortização -17.470,57 -13.896,88

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 750.000,00 464.970,00

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 4.369.203,19 -2.839.772,25

Juros e rendimentos similares obtidos 22 350.409,55 823.143,47

Juros e gastos similares suportados 22 -6.794.921,35 -8.684.654,13

Resultado antes de impostos -2.075.308,61 -10.701.282,91

Imposto sobre o rendimento do período 17 -64.122,28 0,00

Resultado líquido do período -2.139.430,89 -10.701.282,91

Resultado das atividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado líquido do período

Resultado líquido do período atribuível a: (1)

Detentores do capital da empresa-mãe

Interesses minoritários

Resultado por ação básico

(1) Esta informação apenas será fornecida no caso de contas conso lidadas

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS

PERÍODOS

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 087

O Técnico Oficial de Contas n.º 35356 A Comissão Liquidatária

30 set 2014 30 set 2013

Vendas e serviços prestados 9.439.190 5.403.228Custo das vendas e dos serviços prestados -7.621.408 -4.706.793Resultado bruto 1.817.782 696.435Outros rendimentos 5.714.312 2.769.265Gastos administrativos -1.750.408 -2.848.930Outros gastos -1.557.646 -3.465.788

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 4.224.040 -2.849.017

Gastos de financiamento (líquidos) -6.299.349 -7.852.266Resultados antes de impostos -2.075.309 -10.701.283Imposto sobre o rendimento do período 17 -64.122 0Resultado líquido do período -2.139.431 -10.701.283

Resultado das atividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado líquido do período

Resultado líquido do período atribuível a: (1)Detentores do capital da empresa-mãeInteresses minoritários

(1) Esta informação apenas será fornecida no caso de contas consolidadas

RUBRICAS NOTAS

PERÍODOS

III: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 089

O Técnico Oficial de Contas n.º 35356 A Comissão Liquidatária

30 set 2014 31 dez 2013

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método direto

Recebimentos de clientes 20.789.878,33 16.048.072,44

Pagamentos a fornecedores -1.572.875,44 -3.502.789,86

Pagamentos ao pessoal -2.015.487,01 -3.532.755,55

Caixa gerada pelas operações

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -928.952,91 -1.547.637,93

Outros recebimentos/pagamentos -4.411.765,27 -3.676.348,05

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 11.860.797,70 3.788.541,05

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros -715.000,00 -22.273.873,71

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 0,00 17.500.000,00

Investimentos financeiros 17.926,81 1.700.000,00

Dividendos 2.165.416,21 1.701.792,25

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) 1.468.343,02 -1.372.081,46

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Outras operações de Financiamento 4.174.993,56 7.370.765,56

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 0,00 -25.026.494,80

Juros e gastos similares -6.890.956,93 -11.310.090,85

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) -2.487.996,33 -28.965.820,09

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 10.841.144,39 -26.549.360,50

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período -60.072.901,72 -33.523.541,22

Caixa e seus equivalentes no fim do período 3 -49.231.757,33 -60.072.901,72

RUBRICAS NOTAS

PERÍODOS

IV: DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 091

O Técnico Oficial de Contas n º 35356 A Comissão Liquidatária

Capital realizado Reservas legaisResultados transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedentes de revalorização

Outras variações no capital próprio

Resultado líquido do período

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO DE 2013 1 82.642.250,00 533.811,71 -128.294.102,36 -2.272.682,25 222.583,07 -37.951.057,27 -85.119.197,10

ALTERAÇÕES NO PERÍODOPrimeira adoção de novo referencial contabilístico 0,00Alterações de políticas contabilísticas 0,00Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 0,00Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respetivas variações 53.337,59 53.337,59Ajustamentos por impostos diferidos 0,00Outras alterações reconhecidas no capital próprio 13.975.513,18 -19,84 -13.975.513,18 -19,84

2 0,00 0,00 13.975.513,18 -19,84 53.337,59 -13.975.513,18 0,00 53.317,75RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 -13.799.260,80 -13.799.260,80RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 0,00 0,00 13.975.513,18 -19,84 53.337,59 -13.975.513,18 -13.799.260,80 -13.745.943,05OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODORealizações de capital 0,00 0,00Realizações de prémios de emissão 0,00Distribuições 0,00Entradas para cobertura de perdas 0,00Outras operações 0,00

5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO DE 2013 6=1+2+3+5 82.642.250,00 533.811,71 -114.318.589,18 -2.272.702,09 275.920,66 -51.926.570,45 -13.799.260,80 -98.865.140,15

DESCRIÇÃO Notas

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

Total da Capital Próprio

V: DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 093

O Técnico Oficial de Contas n º 35356 A Comissão Liquidatária

Capital realizado Reservas legaisResultados transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedentes de revalorização

Outras variações no capital próprio

Resultado líquido do período

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO DE 2014 82.642.250,00 533.811,71 -128.117.849,98 -2.272.702,09 275.920,66 -51.926.570,45 -98.865.140,15

ALTERAÇÕES NO PERÍODOPrimeira adoção de novo referencial contabilístico 0,00Alterações de políticas contabilísticas 0,00Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 0,00Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00Ajustamentos por impostos diferidos 0,00Outras alterações reconhecidas no capital próprio 19 31.078,21 -173.750,00 173.750,00 31.078,21

2 0,00 0,00 31.078,21 0,00 -173.750,00 173.750,00 0,00 31.078,21RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 -2.139.430,89 -2.139.430,89RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 0,00 0,00 31.078,21 0,00 -173.750,00 173.750,00 -2.139.430,89 -2.108.352,68OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODORealizações de capital 0,00Realizações de prémios de emissão 0,00Distribuições 0,00Entradas para cobertura de perdas 0,00Outras operações 0,00

5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO DE 2014 6=1+2+3+5 82.642.250,00 533.811,71 -128.086.771,77 -2.272.702,09 102.170,66 -51.752.820,45 -2.139.430,89 -100.973.492,83

DESCRIÇÃO Notas

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

Total da Capital Próprio

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 095

VI: ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 30 de setembro de 2014 (montantes expressos em euros, salvo outra indicação)

INTRODUÇÃO As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial proposta pelo Sistema de

Normalização Contabilística (SNC). As notas cuja numeração não é mencionada não são

aplicáveis à Empresa ou não são relevantes para a leitura das demonstrações financeiras.

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Designação da firma:

Parque EXPO 98, S. A. (em liquidação)

Sede da sociedade:

Av. D. João II, lote 1.07.2.1, no Parque das Nações, em Lisboa.

Data de constituição:

A Sociedade foi constituída pelo Decreto-Lei n.º 88/93, de 23 de março.

Data de dissolução:

A Sociedade foi dissolvida a 6 de outubro de 2014 produzindo a dissolução efeitos a 30 de

setembro de 2014.

Natureza da atividade:

A Parque EXPO 98, S. A. (em liquidação) tem por objeto social principal a prestação de

serviços nas áreas da promoção da qualidade da vida urbana e da competitividade do

território, designadamente através da conceção e gestão de projetos de requalificação

urbana, ambiental e de património natural ou construído, da reabilitação e reconversão de

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096 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

áreas urbanas e, em geral, a participação, em moldes compatíveis com a sua natureza de

sociedade comercial, na concretização de projetos públicos com impacte sobre o território e o

seu desenvolvimento económico.

No âmbito do seu objeto social, enquanto instrumento das políticas públicas de ambiente, de

ordenamento e de valorização do território, a Parque EXPO 98, S. A. (em liquidação), apoia a

administração direta e indireta do Estado e administração local na implementação daquelas

políticas, atuando como veículo da sua operacionalização, desenvolvendo a sua atividade

mediante contratualização específica a estabelecer com as respetivas entidades, serviços e

organismos públicos independentemente da sua natureza jurídica.

A Parque EXPO 98, S. A. (em liquidação), poderá ainda assegurar a prestação de serviços a

entidades privadas, no âmbito do seu objeto social, desde que os projetos a desenvolver se

mostrem compatíveis com as políticas públicas de ambiente, de ordenamento e de

valorização do território definidas pelo Governo.

A Parque EXPO 98, S. A. (em liquidação), poderá também prestar serviços, no âmbito do seu

objeto social, fora do território nacional.

Complementarmente, a Parque EXPO 98, S. A. (em liquidação), poderá executar a conceção

e operacionalização das participações do Estado Português em eventos internacionais, em

especial nos domínios do ambiente, do ordenamento e da valorização do território.

No exercício da sua atividade social a sociedade pode constituir outras sociedades, e adquirir

ou alienar participações no capital de outras sociedades mesmo que com objeto social

diferente do seu, carecendo em qualquer dos casos de autorização prévia da Assembleia

Geral sempre que tal envolva uma sociedade em relação à qual exista, ou passe a existir, uma

relação de domínio.

1 : REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Na sequência da intenção de extinguir a Parque EXPO, anunciada em 2011 pelo Governo, na

Assembleia Geral realizada no passado dia 6 de outubro foi aprovada a dissolução e entrada

em liquidação da sociedade, com efeitos reportados a 30 de setembro de 2014.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 097

A Comissão Liquidatária, nomeada para o efeito, deverá concluir a liquidação no prazo

máximo de dois anos, e foi mandatada a:

: Continuar, durante o prazo da liquidação, a atividade da sociedade no que respeita às

operações pendentes no âmbito da conceção e gestão de projetos de requalificação

urbana e ambiental;

: Submeter, no prazo de um mês, um Plano de Liquidação com indicação das atividades a

desenvolver e respetiva calendarização, contemplando as receitas e despesas esperadas e

o saldo de liquidação previsto. Refira-se que o Plano de Liquidação foi submetido aos

acionistas dentro do prazo que foi fixado.

As Demonstrações Financeiras, apresentadas à data que produz efeitos a dissolução, foram

preparadas a partir do conjunto normativo que estrutura o Sistema de Normalização

Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, formado pelas

normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF) e pelas normas interpretativas emitidas

pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC) e incluem o efeito da desvalorização

dos ativos resultante da redução do período que a empresa dispõe para a sua rentabilização,

o qual se adivinhava na sequência da intenção do Governo em extinguir a sociedade.

As demonstrações financeiras, preparadas a 30 de setembro de 2014, não incluem os efeitos

decorrentes da decisão de dissolução nomeadamente a derrogação do princípio do

acréscimo, cujo registo será efetuado no início da fase da liquidação, com os efeitos

seguintes nos valores do Ativo, do Passivo e do Capital Próprio:

TVG (Torre Vasco da Gama): Ativo composto pelos lotes 2.21.01 e 2.21.02, denominados

“Lote do Hotel” e “Lote da Torre”, respetivamente.

Encontra-se constituído, desde 2007, sobre o “Lote do Hotel”, um direito de superfície pelo

prazo de 99 anos, que se encontra integralmente recebido. Relativamente ao “Lote da Torre”

existe um contrato de cessão de exploração da Torre Vasco da Gama, celebrado em 2012,

TVG BP REPSOL EVG

Ativo -10.858.658 -433.193 -351.486 0 0 -11.643.337

Passivo 10.714.835 407.408 330.564 31.922 213.372 11.698.101

Capital próprio 143.823 25.785 20.922 -31.922 -213.372 -54.764

DIREITOS DE SUPERFICIETELRUBRICAS TOTAL

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098 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

pelo período de 30 anos, com uma renda mensal de 6.000 euros, sendo da responsabilidade

da Parque EXPO, as obras de manutenção da Torre Vasco da Gama até ao valor máximo de

800.000 euros. Perspetivando os fluxos financeiros decorrentes dos direitos e obrigações do

contrato, verifica-se que existe valor económico. Em sede de partilha, este valor deverá ser

determinado.

BP e REPSOL: Foram constituídos em 1998 e 1999 direitos de superfície, sobre o lote 3.01.02

e sobre a parcela 4.77, onde se encontram a operar as bombas de combustível da zona Norte

e da zona Sul do Parque das Nações, válidos por 30 anos, a favor da REPSOL e da B.P.

Portugal, S.A., respetivamente. Na constituição dos direitos de superfície a Parque EXPO

recebeu na totalidade os valores negociados.

Apesar destes terrenos possuírem valor económico que resulta da possibilidade de lançar

novos procedimentos no termo dos contratos atuais, devido à sua maturidade (2028 e 2029),

existe grande incerteza relativamente aos pressupostos a considerar.

EVG (Escola Vasco da Gama): Constituído direito de superfície, por 20 anos, a contar de 1997

através de escritura celebrada em 2002.

TEL (Telecabine de Lisboa): Goodwill pela alienação à Oceanário de Lisboa, S.A. da

participação financeira de 30% na Telecabine de Lisboa com recebimento no momento da

transação.

Encontrando-se a Parque EXPO formalmente em liquidação verifica-se a derrogação do

principio da continuidade. Neste contexto, o valor dos diferimentos que se encontram

contabilizados no passivo deve ser revertido para resultados. Por outro lado, a duração dos

contratos condiciona fortemente a determinação do valor atual dos benefícios económicos

futuros destes ativos. Assim, relativamente a estes ativos, no início do processo de liquidação,

dever-se-á proceder aos ajustamentos necessários a que o seu valor líquido contabilístico

seja nulo.

Da mesma forma as demonstrações financeiras, preparadas a 30 de setembro de 2014, não

incluem o efeito positivo de algumas medidas descritas no Plano de Liquidação,

nomeadamente as que se encontram relacionadas com o cenário proposto de revisão do

plano de urbanização, avaliação das necessidades de infraestruturação de terrenos para

venda no Parque das Nações e valorização dos terrenos para venda que constam da rubrica

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 099

de inventários, pelo valor espectável de realização. A este propósito, refira-se que é intenção

da Comissão Liquidatária proceder, de imediato, à avaliação de todo o património imobiliário.

2 : PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

A 30/09/2014 os ativos fixos tangíveis compreendem o equipamento administrativo e de

transporte. Inserido no objetivo de extinção da empresa procedeu-se, em 2013, à

revalorização do equipamento administrativo que se encontra valorizado de acordo com o

método da revalorização ao justo valor.

O valor do equipamento de transporte é inexpressivo e encontra-se valorizado ao custo

histórico.

PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

De acordo com a NCRF 11 a Parque EXPO classifica as propriedades detidas para

arrendamento a longo prazo ou valorização imobiliária, ou ambas, como propriedades de

investimento. Para informação que não esteja disponível, a Parque EXPO utiliza métodos de

avaliação alternativos tais como modelos de fluxos de caixa descontados. Estas avaliações

são revistas à data de encerramento de contas.

O justo valor das propriedades de investimento reflete, entre outros, os rendimentos

provenientes de rendas resultantes de alugueres em vigor e pressupostos acerca de rendas

futuras, tomando em conta condições de mercado correntes. O justo valor também reflete

numa base semelhante os fluxos financeiros que podem ser expectáveis a respeito de cada

propriedade.

Gastos subsequentes acrescem ao ativo somente quando é provável que benefícios

económicos futuros fluam para a empresa e que o custo do item possa ser mensurado com

fiabilidade. Todos os gastos de manutenção e reparação são registados na demonstração

dos resultados no período em que são incursos.

As alterações do justo valor são registadas na demonstração dos resultados.

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0100 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

As participações financeiras em Empresas do Grupo e Associadas são registadas ao valor

determinado pelo método da equivalência patrimonial e, consequentemente, os resultados

das filiais e associadas são reconhecidos no exercício a que respeitam.

As restantes participações financeiras estão valorizadas ao custo de aquisição.

Quando os capitais próprios das empresas filiais e associadas são negativos e as

responsabilidades decorrentes dos passivos dessas empresas não estão garantidas por

terceiros, constitui-se uma provisão para outros riscos e encargos, na parte proporcional à

percentagem detida no capital.

CONTAS A RECEBER

Correspondem a ativos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determinados

para os quais não existe um mercado de cotações ativo.

Quando os valores são recuperáveis para além do prazo normal de recebimento e não

vencem juros, procede-se ao respetivo desconto, tendo por base o risco inerente a cada um

dos créditos, sendo a diferença para o valor nominal registada em resultados do exercício.

São registados ajustamentos por imparidade quando existam indicadores objetivos de que a

Parque EXPO não irá receber todos os montantes que lhe são devidos de acordo com os

termos originais dos contratos estabelecidos. Na identificação de situações de imparidade

são utilizados indicadores como:

: Análise de incumprimento;

: Incumprimento há mais de 6 meses;

: Dificuldades financeiras do devedor;

: Probabilidade de falência do devedor.

Quando os valores a receber de clientes ou outros devedores se encontrem vencidos, e sejam

objeto de renegociação dos seus termos, deixam de ser considerados vencidos e passam a

ser tratados como novos créditos.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0101

INVENTÁRIOS

São classificados como inventários os terrenos para revenda, valorizados inicialmente ao

custo de aquisição, acrescido dos gastos diretos, encargos financeiros e dos gastos indiretos

que lhe foram atribuídos até à entrada na fase da exploração, acrescidos os gastos estimados

das obras de infraestruturas a realizar.

Subsequentemente estes ativos são valorizados ao menor dos valores, de custo de

aquisição/construção e o valor líquido de realização. O valor líquido de realização é o preço

de venda estimado em condições normais de mercado, deduzido dos gastos de reconversão

e venda. Na ausência da decisão formal de extinção da empresa, a qual pode ser por

transmissão global do património ou por dissolução, liquidação e extinção, manteve-se a

valorização dos inventários ao menor dos valores de custo de aquisição e o valor líquido de

realização. A aplicação deste critério é prudente considerando a falta liquidez do mercado

financeiro que condiciona fortemente a atividade do mercado imobiliário.

CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

O caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de

curto prazo de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses e descobertos

bancários. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na

rubrica Empréstimos – passivos correntes.

EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao valor nominal.

Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, exceto se existir um direito

incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do

Balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente, como de Médio e Longo

Prazo. Apesar da dissolução da empresa manteve-se o critério de classificação, em

médio/longo prazo e curto prazo, dos empréstimos obtidos.

PROVISÕES

As provisões para reclamações judiciais são reconhecidas quando: i) a empresa tem uma

obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados; ii) seja provável

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0102 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

que um exfluxo de recursos será necessário para liquidar a obrigação e possa ser efetuada

uma estimativa fiável do montante da obrigação.

Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.

RÉDITO

O rédito compreende o justo valor líquido de descontos. O rédito é reconhecido como segue:

: Vendas: As vendas referem-se à alienação de terrenos, frações de edifícios. A venda é

reconhecida quando existem contratos e perspetivas seguras da sua realização e efetuado

o pagamento, por parte dos promitentes-compradores, de montantes expressivos que

praticamente inviabilizem a reversão do negócio.

: Prestação de serviços: Os rendimentos resultantes das prestações de serviços são

reconhecidos são reconhecidos quando são efetivamente prestados;

: Rendimentos de Imóveis: Os rendimentos de imóveis são reconhecidos no período

contabilístico em que as rendas se referem, sendo os valores das rendas recebidas

antecipadamente diferidas para o período a que respeitam.

LOCAÇÕES

As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos

riscos e benefícios inerentes à posse for retida pelo locador. Os pagamentos efetuados em

locações operacionais são refletidos na Demonstração de Resultados.

Os ativos fixos tangíveis financiados mediante contratos de locação financeira, bem como as

correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, pelo que o

respetivo valor e as correspondentes responsabilidades estão reconhecidos no Balanço.

Consequentemente, os gastos com depreciações daqueles bens e os juros incluídos no valor

das rendas são registados nos resultados do exercício a que respeitam. As locações

financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor valor entre o justo valor do ativo

locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efetuado é

segregado entre o passivo em dívida e o encargo financeiro, de forma a obter-se uma taxa

constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, líquidas de encargos

financeiros, são incluídas em outras contas a pagar. A parcela dos juros é levada a gastos

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0103

financeiros no período da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros

sobre a dívida remanescente em cada período.

SUBSÍDIOS

Os subsídios recebidos são reconhecidos em capital próprio, quando a atribuição e

pagamento dos mesmos é virtualmente certa. O seu reconhecimento em resultados está

diretamente relacionado com o reconhecimento da realização ou imparidade do ativo

subjacente ao subsídio.

JUSTO VALOR DOS ATIVOS E PASSIVOS

Na determinação do justo valor de um ativo ou passivo financeiro, se existir um mercado ativo,

o preço de mercado é aplicado. No caso de não existir um mercado ativo são utilizadas

técnicas de valorização geralmente aceites, baseadas em pressupostos de mercado.

PASSIVOS FINANCEIROS

A NCRF 27 – Instrumentos financeiros, reconhecimento e mensuração, prevê a classificação

dos passivos financeiros em duas categorias:

: Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados;

: Outros passivos financeiros.

Os passivos financeiros ao justo valor por via de resultados incluem passivos não derivados

com o objetivo de venda no curto prazo e os instrumentos financeiros derivados que não

qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura. Os ganhos e perdas resultantes da

alteração de justo valor de passivos mensurados ao justo valor através de resultados são

reconhecidos nos resultados do período.

MOEDA ESTRANGEIRA (PAÍSES TERCEIROS)

As operações em moeda estrangeira, relativas a contratos em que o câmbio não esteja fixado,

são registadas ao câmbio em vigor nas datas das operações, sendo as respetivas diferenças

registadas em resultados do exercício.

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0104 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

COTAÇÕES UTILIZADAS

Na conversão dos movimentos de transações em moeda estrangeira foram utilizadas as taxas

determinadas através do Euro para as moedas aderentes ou no caso de outras moedas, a

cotação à data de 30 de setembro de 2014.

DIFERIMENTOS

Nesta rubrica são registados os gastos incorridos e rendimentos que serão reconhecidos em

exercícios futuros respeitando os requisitos exigidos pela periodização económica.

IMPOSTOS SOBRE LUCROS

A Empresa encontra-se sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à

taxa normal de 23%, acrescida de Derrama à taxa de 1,5%, conduzindo a uma taxa agregada

de imposto de 24,5%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e

correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos

para a Segurança Social a partir de 2001, dez anos para períodos anteriores), exceto quando

tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais ou estejam em

curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos em que, dependendo das

circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. Consequentemente, as

declarações fiscais da Empresa dos exercícios de 2010 a 2013 poderão ainda ser sujeitas a

revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correções resultantes de

revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais, àquelas declarações de impostos, não

terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2014.

Também de acordo com a legislação fiscal em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis

durante um período de quatro anos após a sua ocorrência e suscetíveis de dedução a lucros

fiscais gerados durante esse período. Apesar de ter sido apurada a estimativa de IRC

reportada a 30 de setembro de 2014 não existe nenhuma obrigação declarativa em termos de

IRC relativamente ao período que decorre desde o início de 2014 até à data da dissolução.

Nestes termos, não existe qualquer responsabilidade de IRC a pagar.

Apesar de existirem situações que originam a contabilização de impostos diferidos,

nomeadamente devido a diferenças temporárias, por uma questão de prudência, optou-se

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0105

pela sua não contabilização uma vez que não é possível prever com fiabilidade os resultados

dos próximos anos e, consequentemente quantificar a matéria coletável que cubra o efeito

dos impostos diferidos em 30 de setembro de 2014.

3 : OUTROS ATIVOS FINANCEIROS, CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS A desagregação dos valores inscritos na rubrica de outros ativos financeiros, caixa e em

depósitos bancários é a seguinte:

4 : PARTES RELACIONADAS

ACIONISTAS

O capital social está representado por 330 569 000 títulos nominativos, com o valor de

25 Cêntimos de euro por ação, sendo 329 819 000 ações do Estado Português e 750 000

ações da Câmara Municipal de Lisboa.

Descrição 2014 2013 Variação

Caixa 1.956 2.001 -45

Depósitos à ordem 330.431 163.584 166.847

Depósitos a prazo 5.828.602 3.308.731 2.519.871

Outras aplicações financeiras 0 0 0

Total 1 6.160.989 3.474.316 2.686.674

Descobertos bancários -55.392.747 -63.547.217 8.154.471

Total 2 -55.392.747 -63.547.217 8.154.471

Total 1 + 2 -49.231.757 -60.072.902 10.841.144

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0106 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

TRANSAÇÕES COM EMPRESAS DO GRUPO:

A desagregação dos serviços prestados e adquiridos pela Parque EXPO às empresas do

Grupo é a seguinte:

Os saldos com as empresas do Grupo à data de 30/09/2014 são os seguintes:

Os suprimentos efetuados pela Parque EXPO na Marina do Parque das Nações e na GIL –

Gare Intermodal de Lisboa, nos valores de 2.208.874 euros e 6.490.451 euros respetivamente,

encontram-se totalmente ajustados.

Com referência a 30 de junho de 2014, por decisão acionista, procedeu-se a dissolução,

liquidação e partilha, por integração global do património da sociedade Parque EXPO –

Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. na Parque EXPO 98, S.A. Nestes termos, os

créditos de suprimentos e de dívidas correntes foram anulados por contrapartida da

integração do passivo da Parque EXPO Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A.. Refira-se

que estes créditos encontravam-se totalmente ajustados na Parque EXPO pelo que o efeito da

Descrição das transações ODL MPN GIL CLI TEL Total

Prestação de Serviços Intragrupo:

Cessão de exploração 1.575.179 65.503 1.640.681

Serviços Partilhados 71.715 34.424 7.897 114.035

Diversos 14.628 269 1 1.013 15.910

Ganhos Financeiros (juros) 3.075 3.075

Total 1.661.522 34.692 7.897 3.076 66.515 1.773.702

Aquisição de Serviços Intragrupo:

Diversos 20.190 20.190

Gastos financeiros (juros) 7.686 7.686

Total 27.876 0 0 0 0 27.876

O valor da cessão de exploração do Oceanário de Lisboa não inclui o pró-rata do IVA não dedutível que o Oceanário de Lisboa aplica na apresentação das suas demonstrações financeiras.

EntidadeDívidas

correntesSuprimentos

(1)Créditos

correntesAplicações

(2) Saldo

Oceanário de Lisboa 7.427 0 0 3.150.000 -3.142.573

Marina do Parque das Nações 1.077.959 2.028.874 0 0 3.106.833

Climaespaço 86.923 260.247 0 0 347.171

Gare Intermodal de Lisboa 482.208 6.490.451 0 0 6.972.659

(1) - Valor sem ajustamentos 1.654.517 8.779.572 0 3.150.000 7.284.090(2) - Das participadas na Parque EXPO

Saldos devedores Saldos credores

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0107

integração do capital próprio negativo da Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A. foi

anulado pela redução desses ajustamentos.

5 : ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Com a exceção do equipamento administrativo, valorizado pelo método da revalorização, os

ativos fixos tangíveis são apresentados ao custo histórico deduzido das respetivas

Edifícios e outras construções

Equip. básicoEquip. de transporte

Equipamento administrativo

Outras imobilizações corpóreas

Imobilições em curso

Total

2013

Valor líquido inicial 0,00 0,00 12,14 264.952,08 -20.520,89 0,00 244.443,33

Revalorizações 0,00 0,00 0,00 53.337,59 0,00 0,00 53.337,59

Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações e abates 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(Perdas) Ganhos por imparidade 0,00

Depreciação exercício 0,00 0,00 -82,60 -15.345,09 -18,48 0,00 -15.446,17

Valor líquido final dezembro de 2013 0,00 0,00 -70,46 302.944,58 -20.539,37 0,00 282.334,75

Custo 0,00 1.043.068,34 174.242,85 898.516,42 69.681,84 0,00 2.185.509,45

Depreciação acumulada 0,00 -1.043.068,34 -174.313,31 -595.571,84 -90.221,21 0,00 -1.903.174,70

Perdas por imparidade Acum. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor líquido 0,00 0,00 -70,46 302.944,58 -20.539,37 0,00 282.334,75

2014

Valor líquido inicial 0,00 0,00 -70,46 302.944,58 -20.539,37 0,00 282.334,75

Revalorizações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adições 0,00 0,00 0,00 516,00 0,00 0,00 516,00

Alienações e abates 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 70,46 -26.611,46 26.541,00 0,00 0,00

(Perdas) Ganhos por imparidade 0,00

Depreciação exercício 0,00 0,00 0,00 -16.917,06 -1,63 0,00 -16.918,69

Valor líquido final setembro de 2014 0,00 0,00 0,00 259.932,06 6.000,00 0,00 265.932,06

Custo 0,00 1.043.068,34 174.242,85 893.214,40 71.158,25 0,00 2.181.683,84

Depreciação acumulada 0,00 -1.043.068,34 -174.242,85 -633.282,34 -65.158,25 -1.915.751,78

Perdas por imparidade Acum. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Valor líquido 0,00 0,00 0,00 259.932,06 6.000,00 0,00 265.932,06

Setembro de 2014

Dezembro de 2013

Custo 2.181.684 2.185.509Depreciação acumulada -1.915.752 -1.903.175Valor líquido 265.932 282.335

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0108 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

depreciações. O custo histórico inclui todos os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos

bens.

Os gastos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem ou reconhecidos como

ativos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios

económicos fluirão para a empresa e o custo possa ser mensurado com fiabilidade. Os

demais gastos com reparações e manutenção são reconhecidos como um gasto no período.

A depreciação dos outros ativos é calculada pelo método das quotas constantes em função

da sua vida útil estimada, como segue:

Não existem restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis dados como garantias de

passivos.

6 : LOCACÕES A 30/09/2014 a Empresa não tem contratos de locação financeira.

7 : CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os encargos financeiros (juros) relacionados com o financiamento para a aquisição dos

terrenos, instalações e equipamentos, localizados na zona de intervenção da EXPO ’98, que

eram propriedade das empresas petrolíferas foram diretamente imputados ao valor nominal

dessas aquisições.

Os restantes encargos financeiros (juros e outros encargos de natureza similar) suportados

com o financiamento para as despesas da EXPO ’98 e respetiva gestão foram capitalizados

proporcionalmente, em cada exercício, ao acréscimo anual de cada rubrica do investimento,

em imobilizado.

Descrição Vida útiltaxas de

depreciaçãoEquipamento de transporte 4 25,00%Equipamento administrativo 4 25,00%Outras imobilizações 8 12,50%

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0109

Após a realização da EXPO ’98 os encargos financeiros passaram a ser considerados em

custo do exercício.

No período de janeiro a setembro de 2014 não foram capitalizados encargos financeiros.

8 : PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO A Parque EXPO classifica as propriedades detidas para arrendamento a longo prazo ou

valorização imobiliária, ou ambas, como propriedades de investimento. As propriedades de

investimento compreendem terrenos e edifícios livres e são valorizadas inicialmente ao custo,

incluindo todos os dispêndios diretamente atribuíveis à sua aquisição ou construção. Após o

reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são valorizadas de acordo com o

justo valor. O justo valor é baseado em valores de mercado ajustados, se necessário, para

refletir qualquer diferença na natureza, localização ou condição do ativo específico.

Para informação que não esteja disponível, é utilizado o método de avaliação alternativo

determinado com base nos fluxos de caixa descontados. Estas avaliações são revistas todos

os anos à data de encerramento das contas.

O justo valor das propriedades de investimento reflete, entre outras coisas, os rendimentos

provenientes de rendas resultantes de alugueres em vigor e pressupostos acerca de rendas

futuras, tomando em conta condições de mercado correntes. O justo valor também reflete

numa base semelhante os ex-fluxos financeiros que podem ser expectáveis a respeito de

cada propriedade.

Relativamente aos ativos explorados por empresas associadas, como é o caso do Oceanário

de Lisboa, o justo valor é determinado com base no valor da atividade que se perspetiva

desenvolver nos equipamentos. O valor em uso é determinado com base nos meios libertos

previstos nas projeções financeiras aprovadas, corrigidos de outras atividades desenvolvidas

sem relação com os equipamentos e de retornos esperados de investimentos a realizar.

Gastos subsequentes acrescem ao ativo somente quando é provável que benefícios

económicos futuros fluam para a empresa e que o custo do item possa ser mensurado com

fiabilidade. Todos os gastos de manutenção e reparação são registados na demonstração

dos resultados no período em que são incursos.

Alterações do justo valor são registadas na demonstração dos resultados.

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0110 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Se uma propriedade de investimento é ocupada pelo proprietário esta é reclassificada para

ativos fixos tangíveis e o seu justo valor à data de reclassificação passa a ser o seu custo para

efeitos contabilísticos. Se a ocupação pelo proprietário for considerada insignificante a sua

classificação é mantida para efeitos de propriedade de investimento.

Evolução em 2013 das propriedades de investimento:

Evolução do valor das propriedades de investimento até 30/09/2014:

DescriçãoValor liquido

inicialAumentos Alienações

Aum./red. justo valor

no exercício

Valor Liquido final

Oceanário de Lisboa 39.886.502 0 0 -1.997.227 37.889.275

Marina do Parque das Nações 0 0 0 0 0

Parque estacionamento do Oceanário 125.000 0 0 0 125.000

Parque estacionamento das Tágides 250.000 0 0 0 250.000

Pavilhão de Portugal 14.500.000 0 0 0 14.500.000

Torre Vasco da Gama 11.031.246 0 0 -184.963 10.858.658

Lote 2.15.01 (restaurantes) 2.656.230 0 0 464.970 3.121.200

Telecabine 0 0 0 0 0

Clube do Mar 0 0 0 0 0

Edifícios de Realojamentos 1.366.777 0 0 0 1.366.777

Direitos de superfície s/terrenos 840.728 0 0 -56.049 784.679

Porta do Tejo 0 0 0 0 0

Torre da Refinaria 0 0 0 0 0

Obras em curso 12.375 0 0 0 0

Totais 88.168.858 0 -17.500.000 -1.773.268 68.895.589

DescriçãoValor liquido

inicialAlienações Transferências

Aum./red. justo valor no

exercício

Valor Liquido final

Oceanário de Lisboa 37.889.275 0 0 0 37.889.275

Marina do Parque das Nações 0 0 0 0 0

Parque estacionamento do Oceanário 125.000 0 0 0 125.000

Parque estacionamento das Tágides 250.000 0 0 0 250.000

Pavilhão de Portugal 14.500.000 0 0 0 14.500.000

Torre Vasco da Gama 10.858.658 0 0 0 10.858.658

Lote 2.15.01 (restaurantes) 3.121.200 -749.700 0 0 2.371.500

Telecabine 0 0 0 0 0

Clube do Mar 0 0 0 0 0

Edifícios de Realojamentos 1.366.777 0 57.500 0 1.424.277

Direitos de superfície s/terrenos 784.679 0 0 0 784.679

Porta do Tejo 0 0 0 0 0

Torre da Refinaria 0 0 0 0 0

Lugar de estacionamento n.º 111 0 0 13.000 0 13.000

Arrecadação n.º 2 letra B 0 0 8.576 0 8.576

Obras em curso 0 0 0 0 0

Totais 68.895.589 -749.700 79.076 0 68.224.965

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0111

Dos movimentos ocorridos no período findo em 30 de setembro de 2014 salientam-se as

alienações das frações C e N do lote 2.15.01, pelos valores de 781,0 e 85,5 milhares de euros,

respetivamente, com a mais-valia conjunta de 116,8 milhares de euros.

9 : IMPARIDADE DE ATIVOS A NCRF 12 – Imparidade de ativos é aplicada na contabilização da imparidade de todos os

ativos que não sejam: inventários (NCRF 18), ativos provenientes de contratos de construção

(NCRF 19), ativos por impostos diferidos, ativos por benefícios aos empregados (NCRF 28),

ativos financeiros (NCRF 27), propriedades de investimento ao justo valor (NCRF 11), ativos

biológicos ao justo valor (NCRF 17) e ativos não correntes classificados como detidos para

venda (NCRF 8).

De forma a proporcionar uma leitura global, das perdas por imparidade acumuladas e dos

movimentos efetuados em 2014 até à data da dissolução, apresenta-se o quadro seguinte:

Perdas Reversões Perdas Reversões

CLIENTES 12.902.783 64.218 2.176.017 348.234 479.182 10.660.035

PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL

Marina do Parque das Nações 0 0

Parque Expo Gestão Urbana 750.000 750.000 0

DÍVIDAS NÃO CORRENTES

CM de Loures 26.764.080 8.215.618 34.979.697

GIL (Terreno) 8.366.454 8.366.454

Metropolitano Lisboa 0 0

Assoc. Parque Atlântico 48.134 48.134

FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS

Marina do Parque das Nações 1.553.874 475.000 0 -2.028.874 0

Gare Intermodal de Lisboa 6.490.451 -6.490.451 0

Parque Expo Gestão Urbana 7.741.885 7.831.885 90.000 0

DÍVIDAS CORRENTES

Suprimentos:

Marina do Parque das Nações 0 2.028.874 2.028.874

Gare Intermodal de Lisboa 0 6.490.451 6.490.451

Outras dividas correntes 609.855 1.039 79.444 531.449

INVENTÁRIOS 123.815 -123.815 0

Totais 65.351.331 8.279.835 10.007.902 914.272 1.308.626 -123.815 63.105.095

Valor liquido inicial

Valor liquido finalResultado

do Exercício

Rev.perdas p/ imparidadeReclassific

ações

Efeito da Integração da PEGU no valor das

imparidadesPERDAS POR IMPARIDADE

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0112 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Na sequência da decisão de extinção da sociedade Parque Expo Gestão Urbana do Parque

das Nações, por transmissão global do património, procedeu-se à integração dos ativos e

passivos daquela participada na Parque EXPO. Neste âmbito, destacam-se os seguintes

movimentos:

: Registo do valor suportado, por conta da Autarquia de Loures, relativo aos gastos com a

gestão urbana da zona Norte do Parque das Nações, de agosto de 2008 até novembro de

2012. Refira-se que este montante, no valor aproximado de 8,2 milhões de euros,

encontrava-se totalmente ajustado naquela participada pelo que este ajustamento foi

integrado nas contas da Parque EXPO;

: A anulação dos créditos da Parque EXPO sobre a Parque Expo Gestão Urbana do Parque

das Nações, no valor de 10 milhões de euros1, e consequente redução dos ajustamentos

efetuados em anos anteriores. Esta redução foi registada na Parque EXPO por contrapartida

de resultados transitados e compensou a integração dos resultados transitados negativos,

registados na Parque Expo Gestão Urbana do Parque das Nações, sendo meramente

residual o efeito no capital próprio da Parque EXPO;

: O abate do valor nominal da participação financeira na Parque Expo Gestão Urbana do

Parque das Nações originou a redução do ajustamento, efetuado na Parque EXPO, no valor

de 750 mil euros.

Refira-se ainda o aumento do valor do ajustamento para suprimentos, efetuados na Marina do

Parque das Nações, no montante de 475 mil euros e a reclassificação, para dívidas correntes,

dos suprimentos efetuados na Marina do Parque das Nações e na GIL – Gare Intermodal de

Lisboa nos valores acumulados de 2,0 e 6,5 milhões de euros, respetivamente.

10 : INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS

Informação financeira resumida das empresas subsidiárias:

1 Em dívidas de clientes cerca de 2,2 milhões de euros, e em financiamentos concedidos o montante

aproximado de 7,8 milhões de euros.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0113

As participações financeiras encontram-se valorizadas pelo método da equivalência

patrimonial.

Em 2014 a data de relato das demonstrações financeiras das empresas subsidiárias é o

período findo em 30 de setembro.

Com a exceção da sociedade Marina do Parque das Nações, relativamente à qual houve um

processo especial de recuperação de empresa, não existem restrições legais sobre a

capacidade das empresas associadas para transferir fundos sob a forma de dividendos,

reembolsos de empréstimos ou adiantamentos.

11 : INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

Informação financeira resumida das empresas associadas:

Na sequência da informação n.º 683/2014, de 21 de maio, emitida pela Direção-Geral do

Tesouro e Finanças, a Parque EXPO procedeu em dezembro de 2014 à alienação à REFER

da participação financeira que detinha na GIL – Gare Intermodal de Lisboa, bem como dos

suprimentos efetuados, pelo valor simbólico de 1 euro. Conforme se encontrava previsto na

referida informação a GIL – Gare Intermodal de Lisboa liquidou os valores em dívida à Parque

Descrição %

2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

Oceanário de Lisboa, S.A. 100,00% 6.673 6.318 1.610 1.428 5.063 4.891 2.338 1.165

Parque Expo Desenvolvimento do Território, S.A.

100,00% 33 33 2 2 31 31 -1 -3

Marina do Parque das Nações, S.A. 99,55% 18.431 18.893 22.334 22.170 -3.903 -3.277 -619 -983

ResultadosCapital PróprioPassivoAtivo

Descrição Obs %

2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

G.I.L- Gare Intermodal de Lisboa, S.A. 49,00% 75.777 75.806 87.196 87.156 -11.419 -11.351 210 60

Telecabine de Lisboa, Lda (1) (2) 30,00% 2.130 1.933 105 78 2.025 1.855 643 473

(2) - Participação indireta via Oceanário de Lisboa, S.A.

ResultadosAtivo Passivo Capital Próprio

(1) - Período económico de Abril do ano (n) a Março do ano (n+1)

Obs:

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0114 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

EXPO, no montante global de 2.060.982,97 euros, relativos à parcela 1.15 e às obras

suportadas pela Parque EXPO na fase de construção da Gare Intermodal de Lisboa.

A Parque EXPO tem uma participação de 3,64% na sociedade Climaespaço, que se encontra

valorizada ao custo de aquisição, a que corresponde o valor nominal de 299.114 euros.

12 : INVENTÁRIOS

Fazem parte dos bens detidos para venda no decurso normal do negócio as parcelas de

terreno que restam do projeto de reconversão urbana do Parque das Nações valorizadas de

acordo com o quadro seguinte:

Em 2014, até à data da dissolução, procedeu-se à celebração do contrato de promessa de

compra e venda relativo ao lote 3.23.01 pelo valor de 4.704 m€.

13 : RÉDITO

As vendas e prestações de serviços, registadas até 30 de setembro de 2014, atingiram o

montante de 9,6 milhões de euros. Na análise comparativa com o período homologo de 2013

verifica-se um acréscimo de cerca de 3,8 milhões de euros. Esta variação teve origem,

fundamentalmente no aumento do produto das vendas imobiliárias, em cerca de 4,5 milhões

Descrição 2014 2013 Variação

Terrenos no Parque das Nações:

Terrenos no PP1 846.300 846.300 0

Terrenos no PP3 2.634.157 7.179.971 -4.545.814

Terrenos no PP4 0 0 0

Terrenos no PP5 1.633.146 1.633.146 0

Terrenos no PP6 3.622.830 3.622.830 0

Terrenos fora do Parque das Nações:

Vale do Forno - Parcela 145 2.188.664 2.188.664 0

Frações 0 79.076 -79.076

Totais 10.925.097 15.549.988 -4.624.890

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0115

de euros, parcialmente compensado pelos decréscimos verificados nas rubricas de

prestações de serviços e outros rendimentos e ganhos.

A 30 de setembro de 2014 a rubrica de outros rendimentos e ganhos regista o valor de 2,4

milhões de euros o que representa um decréscimo de 221 mil euros, face ao período

homólogo de 2013, que se encontra justificado devido à redução da cessão de exploração do

Pavilhão Atlântico na sequência da sua alienação em 2013.

Descrição 2014 2013 Variação

Vendas 4.704.000 159.000 4.545.000

Prestação de Serviços 2.509.852 3.074.048 -564.196

Total 1 7.213.852 3.233.048 3.980.804

Outros rendimentos e ganhos 2.361.848 2.583.109 -221.261

Total 2 2.361.848 2.583.109 -221.261

Total 1 + 2 9.575.700 5.816.156 3.759.543

Descrição 2014 2013 Variação

Cessão de exploração: 1.777.284 2.040.657 -263.373

Pavilhão Atlântico 0 287.902 -287.902

Oceanário de Lisboa 1.575.179 1.544.293 30.886

Climaespaço 0 0 0

Parques de estacionamento 82.603 111.941 -29.338

Teleférico 65.503 52.120 13.382

Torre Vasco da Gama 54.000 44.400 9.600

Direitos de superfície: 180.456 180.456 0

Lote 2.21.01 (TVG) - Função Equip. Turístico 129.441 129.441 0

Lote 3.01.02 (Posto Abastecimento Repsol) 18.830 18.830 0

Lote 4.27.01 (Escola Básica Vasco da Gama) 8.978 8.978 0

Parcela 4.77 (Posto Abastecimento BP) 23.207 23.207 0

Arrendamentos: 63.814 61.601 2.212

Para antenas de telecomunicações 61.805 60.842 962

Restaurantes 2.009 759 1.250

Venda de frações 116.800 0 116.800

Outros 223.495 300.395 -76.900

Total 2.361.848 2.583.109 -221.261

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0116 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

14 : PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

Até 30 de setembro de 2014 ocorreram os seguintes movimento na rubrica de provisões:

Em 2014 destacam-se os seguintes movimentos:

: A redução da provisão no valor de 213 milhares de euros, para processos judiciais em

curso, devido ao desfecho que, embora desfavorável, do processo movido pela CP

representou uma responsabilidade menor do que se estimava;

: A redução de 2,6 milhões de euros de provisões em excesso constituídas devido a

responsabilidades contingentes relativamente à participação financeira na Marina do Parque

das Nações por se tratar de valores em dívida à Parque EXPO (suprimentos e dividas de

terceiros) que se encontram totalmente ajustados na contabilidade da Parque EXPO.

GARANTIAS PRESTADAS

As garantias prestadas ascendiam, em 30 de setembro de 2014, a 1.505.071 euros (2013:

15.571 euros), sendo:

Aumento Redução Aumento Redução

Processos judiciais em curso 4.243.197 0 212.772 4.030.425 7.961.597 452.762 4.171.162 4.243.197

Contratos de trabalho 4.266.110 0 0 4.266.110 3.426.665 839.446 0 4.266.110

Participações Financeiras (MPN) 3.277.085 112.208 2.593.138 796.155 2.183.181 1.093.904 3.277.085

Participações Financeiras (PGU) 0 0 7.465.618 5.455.026 2.010.592 0

Total 11.786.393 112.208 2.805.910 9.092.691 21.037.060 2.386.112 6.181.754 11.786.393

Saldo finalResultado do Exercício Resultado do ExercícioSaldo

Inicial 2014Saldo

Inicial 2013Saldo final

Reclassificações

GARANTIAS PRESTADAS: Nota 2014 2013 Variação

Hospital da Cuf Descobertas, SA (1) 1.411.200 0 1.411.200

Imoretalho - Gestão de Imóveis, SA (2) 78.300 0 78.300

Câmara Municipal de Lisboa (3) 15.571 15.571 0

Total 1.505.071 15.571 1.489.500

(1) - Destinada a garantir a restituição da quantia paga a título de sinal em caso de resolução do contrato promessa compra e venda do Lote 3.23.01.

(2) - Destinada a garantir os gastos a suportar com a semaforização e reperfilamento do espaço público no âmbito do processo de licenciamento do lote 3.27.01.

(3) - Destinada a garantir os gastos a suportar com a semaforização e reperfilamento do espaço público no âmbito do processo de licenciamento do lote 1.06.25.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0117

A 30 de setembro de 2014 as garantias obtidas compostas por fianças bancárias e seguros

caução somavam 1.773.490,38 euros (2013: 2.016.286,88 euros).

RESPONSABILIDADES CONTINGENTES

Decorrente de processos judiciais em curso contra a sociedade existe uma responsabilidade

contingente de cerca de 11.955 milhares de euros (2013: 12.640 milhares de euros)

correspondente aos valores dos pedidos de terceiros por ações em curso.

Com o único objetivo de evitar o pagamento das penalidades, no valor de 2.172 milhares de

euros, relativas a atrasos na edificação (sanções contratualmente suportadas a título de

cláusula penal), a Moncresta intentou uma ação judicial contra a Parque EXPO no valor de

7.146 milhares de euros. A ação movida pela Moncresta encontra-se suspensa por

insolvência da autora.

Salienta-se que as penalidades contratuais estão totalmente provisionadas.

É convicção da Administração da Empresa que caso os processos em curso resultem em

responsabilidades para a Sociedade, estas, a ocorrer, serão em valor significativamente

inferior aos valores das ações, pelo que se considera que a provisão existente, no montante

aproximado de 4 milhões de euros, está constituída segundo exigentes critérios de prudência.

GARANTIA E AVAL PRESTADO PELO ESTADO

Em 30 de setembro de 2014 o montante do aval prestado pelo Estado à Sociedade ascendia

a 17.221.560 euros (2013: 19.681.783 euros) e incidia sobre a 2ª emissão do empréstimo

obrigacionista.

15 : SUBSÍDIOS E APOIOS DO GOVERNO

A decomposição dos saldos da conta de subsídios ao investimento em 31 de dezembro de

2013 e em 30 de setembro de 2014 consta do quadro seguinte:

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0118 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

17 : IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A Empresa encontra-se sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à

taxa normal de 23%, acrescida de Derrama à taxa de 1,5%, conduzindo a uma taxa de

imposto agregada máxima de 24,5%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e

correção por parte das autoridades fiscais, durante um período de quatro anos (cinco anos

para a Segurança Social a partir de 2001), exceto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais,

tenham sido concedidos benefícios fiscais ou estejam em curso inspeções, reclamações ou

impugnações, casos em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou

suspensos. Consequentemente, as declarações fiscais da Empresa dos exercícios de 2011 a

2014, poderão ainda ser sujeitas a revisão. Eventuais correções resultantes de

revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais, àquelas declarações de impostos, não

terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2014.

18 : INSTRUMENTOS FINANCEIROS

EMPRÉSTIMO BANCÁRIO DE MÉDIO LONGO PRAZO:

Empréstimos por obrigações:

Em agosto de 2014 procedeu-se à amortização de 2.460.223 euros correspondente à terceira

prestação da dívida relativas à 1.ª emissão do empréstimo obrigacionista.

Desta forma, em 30 de setembro de 2014, as principais condições e taxas de juro do

empréstimo por obrigações resumem-se da seguinte forma:

Modalidade: 2ª emissão de obrigações à taxa variável, por subscrição particular e direta;

Descrição 2014 2013 Variação

Subsidios à exploração 1.218.921 1.218.921 0

Subsidios ao investimento:

Torre Vasco da Gama 1.909.496 1.909.496 0

Oceanário de Lisboa 667.315 667.315 0

Totais 3.795.732 3.795.732 0

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0119

Valor em dívida: 17.221.560 euros com as seguintes condições:

: Taxa de juro: a taxa de juro nominal aplicável a cada um dos períodos de juros é variável e

igual à “Euribor a 6 meses” cotada no segundo Dia Útil Target imediatamente anterior à data

de início de cada período de juros, adicionada de 4,1%. Os juros são postecipados, pagos

semestralmente, a 19 de maio e a 19 de novembro de cada ano;

: Reembolso: o reembolso do valor das Obrigações será efetuado em 10 prestações

semestrais, iguais e consecutivas. A primeira venceu-se a 19 maio 2013. O reembolso

antecipado poderá ser efetuado por parte do emitente (Call Option), total ou parcialmente,

neste último caso por redução do valor nominal.

O empréstimo a médio/longo prazo com compromissos a menos de um ano foram

classificados no curto prazo.

Saliente-se que os valores do quadro apresentado não incluem o passivo bancário corrente,

nomeadamente contas correntes e descoberto bancário, no valor agregado de 141.820

milhares de euros.

OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR NÃO CORRENTES

Esta rubrica regista as transações da Sociedade com terceiras entidades, públicas e privadas,

que não foram lançadas nas contas de clientes por não resultarem diretamente da sua atual

atividade operacional, nomeadamente:

: Dívida da Autarquia de Lisboa, no valor de 27.163 milhares de euros, correspondente ao 1º

e 2º aditamentos ao acordo financeiro celebrado em 2005, resultante de infraestruturas

especiais construídas no âmbito da Exposição Mundial de Lisboa – EXPO ’98 e que servem

atualmente o projeto urbano, bem como da gestão urbana do Parque das Nações, até

30/11/2012;

Empréstimos M/L Prazo Valor (€)2014

2º Sem2015

1º SemPós 2º Sem de 2015

2.460.223 2.460.223

Nov-14 Mai-15

Total 17.221.560 2.460.223 2.460.223 12.301.114

(1) Amortização em 10 prestações semestrais, iguais e consecutivas, vencendo-se a primeira a 19 Mai 2013

Datas de Amortização

12.301.114Empréstimo Obrigacionista | 2ª Emissão (1) 17.221.560

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0120 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

: Outras dívidas no valor global líquido de ajustamentos de 3.555 milhares de euros.

DIVIDA DA AUTARQUIA DE LISBOA:

Em 16/09/2009 foi celebrado o 1º aditamento, ao acordo financeiro celebrado em 2005, no

valor de 26,2 milhões de euros (valor liquido de receitas: 20,7 milhões de euros), nos

seguintes termos e condições:

: pagamento da dívida em 30 prestações semestrais, as duas primeiras nos monatntes de

904 milhares de euros e de 2.012 milhares de euros e as restantes, com o valor unitário de

829 milhares de euros, devidas a 15 de março e 15 de setembro de cada ano;

: incidência de juros contados dia a dia à taxa Euribor a 12 meses;

: pelo pagamento de qualquer prestação em mora, incidência de juros mediante o acréscimo

da sobretaxa de 2% ao ano;

: possibilidade da Parque EXPO ceder a terceiros, total ou parcialmente, o montante da

dívida.

No âmbito deste acordo a Câmara Municipal de Lisboa pagou até setembro de 2014 as oito

prestações semestrais, no valor global de 6,4 milhões de euros.

Na sequência do memorando de entendimento celebrado com o Estado Português a Cãmara

Municipal de Lisboa aprovou, em março de 2013, o 2º aditamento ao acordo financeiro

celebrado em 2005, no valor de 42,8 milhões de euros, com o seguinte plano de pagamento:

: Uma prestação de 9 milhões de euros no prazo máximo de 5 dias após o visto do Tribunal

de Contas;

: Uma prestação de 6 milhões de euros até 20 dias após o primeiro pagamento;

CM Lisboavalor inicial

valores pagos

valores em dívida

1º Aditamento (*) 20.673.201 6.375.866 14.297.334

2º Aditamento (*) 42.821.370 30.000.000 12.821.370Terrenos com infraestruturas urbanas 43.851 0 43.851

Total 63.538.421 36.375.866 27.162.555

(*) - ao acordo financeiro celebrado em 2005

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0121

: Cinco prestações semestrais e consecutivas, de 5 milhões de euros cada, sendo a primeira

no dia 15 de setembro de 2013;

: A última prestação, no valor aproximado de 2,8 milhões de euros, em 15 de maio de 2015.

A Parque EXPO recebeu em 2012, através de um adiantamento da Direção Geral de Tesouro

e Finanças, as duas primeiras prestações, no valor global de 15 milhões de euros. Em 2013,

após formalização do contrato com a Autarquia a Parque EXPO recebeu a 3º prestação, no

valor de 5 milhões de euros, e deu quitação, a favor da Câmara de Lisboa, das duas primeiras

prestações. Em 2014, até setembro recebeu a 4º e 5º prestações no valor global de 10

milhões de euros.

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

Na ausência de uma acordo financeiro para estabelecer as condições de pagamento das

verbas relativas à atividade de gestão urbana, desenvolvida pela Parque EXPO no período

compreendido entre janeiro de 2000 e agosto de 2008 e pela sua participada Parque Expo

Gestão Urbana do Parque das Nações, no período compreendido entre Agosto de 2008 e

novembro de 2012, assim como os gastos com acessibilidades suportados no âmbito do

projeto urbano, a Parque EXPO ajustou a totalidade o valor suportado.

Com a extinção da sociedade Parque Expo Gestão Urbana do Parque das Nações, com efeito

a 30 de junho de 2014, os valores suportados por aquela participada que se encontravam

totalmente ajustados, foram integrados na sociedade Parque EXPO. Assim, o valor das

despesas de gestão urbana, suportadas por conta da Autarquia de Loures, encontram-se

integralmente ajustadas e ascendem a 35 milhões de euros.

OUTROS VALORES A RECEBER – NÃO CORRENTES:

Saldos relevantes da conta de outros valores a receber não correntes:

Outras contas a receber não correntes

valor bruto ajustamentos valores liquido

Associação Parque Atlântico 3.603.607 48.134 3.555.473

Gare Intermodal de Lisboa - Terreno 8.366.454 8.366.454 0

Total 11.970.061 8.414.589 3.555.473

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0122 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

A dívida da Gare Intermodal de Lisboa (GIL) resulta do valor ajustado atribuído à parcela de

terreno 1.15, onde se encontra construída a Gare Intermodal de Lisboa. Apesar do valor estar

reconhecido nas contas da GIL, pelo montante de 1.576 milhares de euros, a empresa não

dispõe de meios financeiros para liquidar esta dívida. Na sequência da informação n.º

683/2014, de 21 de maio, emitida pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças, a REFER,

procedeu, em dezembro de 2014, ao reforço de suprimentos na GIL e permitiu os meios

financeiros necessários para ressarcir a Parque EXPO, no valor de 1.576 milhares de euros,

relativo aos gastos suportados com parcela 1.15.

A dívida da Associação Parque Atlântico (APA) resulta da aquisição do direito, atribuído à

Parque EXPO, de recompra dos terrenos do Centro de Exposições de Lisboa caso a APA lhes

atribua um uso diferente que não seja a realização de feiras e exposições.

ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Os saldos das sub-contas desta rubrica estão descriminados no quadro abaixo:

OUTROS VALORES A RECEBER E A PAGAR

2014 2013

RUBRICAS SALDO DEVEDOR SALDO CREDOR SALDO DEVEDOR SALDO CREDOR

Imposto sobre o Rendimento 187.994 44.737 288.758 17.831

Retenção de Imposto sobre o Rendimento 0 103.625 0 88.145

IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado 24.686 76.811 4.470 297.143

Imposto do Selo 0 1.168 0 1.324

Segurança Social 0 103.736 0 100.723

Total 212.680 330.079 293.228 505.166

2014 2013

DescriçãoAtivoCorrente

PassivoCorrente

AtivoCorrente

PassivoCorrente

Gastos a suportar com a infraestruturação do projeto do Parque das Nações

0 8.891.037 0 9.081.947

Empresas Paricipadas 0 3.150.000 0 3.500.000

Fornecedores de investimentos 0 1.210.826 42 1.082.143

Devedores e credores por acréscimos(periodização económica)

1.047.816 1.355.324 1.023.509 2.258.034

Consultores 0 11.730 0 7.859

Adiantamentos por conta de vendas / imóveis 0 525.000 0 525.000

Outros devedores e credores 3.366.037 2.322.941 577.589 2.178.180

Totais 4.413.853 17.466.858 1.601.140 18.633.163

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0123

19: RESULTADOS TRANSITADOS

Na sequência do processo extinção por transmissão global do património, da Parque Expo

Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A., procedeu-se à integração, na sociedade Parque

EXPO, dos ativos e passivos com o reconhecimento, na rubrica de resultados transitados, da

diferença no montante de 9.976.823,87 euros. Refira-se que este prejuízo já se encontrava

contabilizado, nas contas individuais da Parque EXPO, através do reconhecimento de perdas

por imparidade relativamente a créditos por serviços prestados e suprimentos efetuados na

sua participada. Neste contexto, a reversão destes ajustamentos foi reconhecida diretamente

na conta de resultados transitados sendo residual o efeito agregado da fusão.

Adicionalmente, em 2014, procedeu-se a aplicação do resultado liquido apurado no exercício

de 2013, no valor de -13.799.261 euros.

20 : ACIONISTAS (SÓCIOS)

Em 2012 foi realizada a assunção pelo Estado Português da 1ª emissão do empréstimo

obrigacionista no valor de capital e juros de 24,8 milhões de euros. Até setembro de 2014 o

Estado Português assumiu o pagamento das três primeiras prestações e juros, no valor global

de 8,9 milhões de euros, relativamente à 2º emissão do empréstimo obrigacionista. Neste

contexto, a Direção Geral do Tesouro e Finanças é credora da sociedade no valor de 33,7

milhões de euros.

Descrição 2014 2013 Diferença

Saldo Inicial -114.318.589 -113.107.087 -1.211.502

Aplicação do resultado -13.799.261 -15.187.016 1.387.755Reconhecimento subsidios ao investimento

0 13.975.513 -13.975.513

Efeito da fusão por incorporação da Parque Expo Gestão Urbana do Parque das Nações, S.A.

31.078 0 31.078

Saldo Final -128.086.772 -114.318.589 -13.768.183

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0124 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

21 : DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS

Pela natureza pública do seu capital a Parque EXPO integra o setor empresarial do Estado,

estando sujeita ao regime júridico estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de

dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de agosto.

A sua gestão está submetida aos princípios de bom governo definidos na Resolução do

Conselho de Ministros n.º 49/2007, publicada em 28 de Março. Em termos de orientação

estratégica a gestão da Parque EXPO segue as orientações globais para o setor empresarial

do Estado aprovadas pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 70/2008, de 22 de abril, e

as orientações específicas aprovadas pelo acionista em Assembleia Geral.

Os gestores da Parque EXPO estão abrangidos pelo Estatuto do Gestor Público aprovado

pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março.

Por ser emitente de valores transacionáveis em mercado regulamentado, a atividade da

empresa está sujeita ao cumprimento das disposições aplicáveis do Código dos Valores

Mobiliários e dos regulamentos específicos da Comissão do Mercado de valores Mobiliários

(CMVM), em especial no que respeita a questões relacionadas com divulgação de informação

económica e financeira e transparência da gestão.

Enquanto sociedade anónima, a Parque EXPO está sujeita ao Código das Sociedades

Comerciais. Nestes termos e acordo com o artigo 397.º do Código das Sociedades

Comerciais a Parque EXPO declara que:

: Não concedeu empréstimos, não efetuou pagamentos de despesas pessoais, não prestou

garantias nem facultou adiantamentos aos seus Administradores;

: Não foram celebrados quaisquer contratos entre a Sociedade e os seus Administradores,

diretamente ou por pessoa interposta.

OUTRAS OBRIGAÇÕES LEGAIS

A Parque EXPO 98, S. A. tem a sua situação regularizada perante a Direção Geral dos

Impostos e perante a Segurança Social.

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0125

22 : OUTRAS INFORMAÇÕES

NÚMERO MÉDIO DE EMPREGADOS

Em 2014, até 30 de setembro o número médio de empregados foi de 96 (2013: 107).

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

GASTOS COM O PESSOAL

Rubricas 2014 2013 Diferença

Serviços especializados 167.469 393.172 -225.702

Publicidade e propaganda 0 6.079 -6.079

Vigilância e segurança 10.125 1.595 8.530

Honorários 59.988 78.080 -18.092

Conservação e reparação 166.093 774.727 -608.634

Material de escritório 3.758 3.608 150

Electricidade 7.095 12.176 -5.081

Combustíveis 65.006 69.966 -4.959

Água 3.553 2.741 813

Deslocações e estadas 40.132 28.594 11.538

Rendas e alugueres 371.122 533.587 -162.465

Comunicação 21.156 50.039 -28.883

Seguros 67.980 71.096 -3.116

Contencioso e notariado 41.106 10.086 31.020

Despesas de representação 2.472 1.143 1.329

Limpeza, higiene e conforto 19.951 22.333 -2.382

Outros 6.355 7.087 -732

Total 1.053.362 2.066.107 -1.012.745

Descrição 2014 2013 Variação

Remunerações dos órgãos sociais 178.729 209.654 -30.925

Remunerações do pessoal 2.649.385 3.405.794 -756.409

Encargos sobre remunerações 609.483 765.164 -155.681

Seguros e custos de ação social 15.647 12.732 2.915

Indemnizações por recisão de contratos de trabalho 277.517 529.205 -251.688

Outros custos com o pessoal 83.776 101.426 -17.651

Totais 3.814.535 5.023.975 -1.209.439

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0126 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

OUTROS GASTOS E PERDAS

RESULTADOS FINANCEIROS

Descrição 2014 2013 Variação

Custo da venda da parcela 6.17 0 134.389 -134.389

Custo da venda do parcela 3.23.01 4.545.814 0 4.545.814

Totais 4.545.814 134.389 4.411.426

Descrição 2014 2013 Variação

Dívidas incobráveis 27.936 301.002 -273.066

Imposto municipal sobre imóveis 118.988 121.209 -2.221

Imposto de Selo s/ Prédios 95.717 95.692 25

Abate da participação financeira na PEGU 750.000 0 750.000

Contrapartida utilização Lote 2.15 0 69.396 -69.396

Visto Tribunal de Contas 2º Aditamento Acordo CMLisboa 0 42.821 -42.821

Outros gastos e perdas 208.023 201.340 6.683

Totais 1.200.664 831.460 369.204

Juros e rendimentos similares obtidos 2014 2013

Parque Expo - Gestão Urbana do Parque das Nações 269.448 660.054

CM de Lisboa 71.587 131.540

Imocolumbia 0 0

AIP 0 0

Outros proveitos e ganhos financeiros 9.375 31.549

Total de juros e rendimentos obtidos 350.410 823.143

Juros e gastos similares suportados 2014 2013

Juros suportados 5.882.251 7.124.009

Diferenças de câmbio desfavoráveis 210 3.689

Serviços e Comissões Bancárias 151.377 725.718

Garantias bancárias 7.506 32.986

Imposto do Selo de financiamento 753.576 798.167

Outros custos e perdas financeiros 1 85

Total de juros e rendimentos suportados 6.794.921 8.684.654

Resultados Financeiros -6.444.512 -7.861.511

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0127

Discriminação dos valores mais expressivos:

Juros suportados:

DIFERIMENTOS ATIVOS E PASSIVOS

Diferimento – Gastos:

Diferimento – Rendimentos:

Ganhos/perdas imp. subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

Pela aplicação do método de equivalência patrimonial foram registados em 2013 e 2014 os

resultados das participações financeiras:

RUBRICAS 2014 2013

Juros de empréstimos bancários 5.109.540 6.280.397

Juros de empréstimos por obrigações 616.600 775.493

Juros de mora 152.267 25.242

Juros compensatórios 0 48

Juros empresas do Grupo e associadas 3.844 4.879

Juros de contratos de locação financeira 0 62

Outros não especificados 0 37.887

Total 5.882.251 7.124.009

RUBRICAS 2014 2013Fornecimentos e serviços externos 53.964 48.115

Gastos com o Pessoal 18.063 19.775

Gastos de financiamento 0 66.667Total 72.028 134.556

RUBRICAS 2014 2013Faturação corrente 32.559 98.873

Direitos de superfície (*) 11.504.780 11.745.388

Venda de participações financeiras 214.722 230.928Total 11.752.061 12.075.189(*) - Torre Vasco da Gama, Bombas de Gasolina e Escola Vasco da Gama

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0128 : RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014)

Lisboa, 23 de janeiro de 2015

O Técnico Oficial de Contas

Fernando Jorge Rodrigues Antunes

(TOC n.º 35356)

A Comissão Liquidatária

RUBRICAS 2014 2013 Variação

Oceanário de Lisboa, S.A. 2.337.801 1.667.320 670.480

Parque Expo Desenvolvimento do Território, S.A. -506 -1.739 1.233

Total 2.337.294 1.665.582 671.713

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RELATÓRIOS E CONTAS À DATA DA DISSOLUÇÃO (SET-2014) : 0129

ADENDA AO RELATÓRIO DE GESTÃO

Grelha síntese do cumprimento das orientações legais:

S N N.A.

Objetivos de Gestão x ver pag. 31

Gestão do Risco Financeiro x Taxa média de financiamento = 4,03%

Limites de Crescimento do Endividamento xA 30/09/2014 regista uma redução de -2,5% face a 31/12/2013

Evolução do PMP a fornecedores xVariação entre 3.º trimestre de 2014 e 3.º trim. de 2013 do PMP a fornecedores: +106 dias (+124%)

ver pag. 34

Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") xPagamentos em atraso (> 90 dias) 0 30/09/2014: 1.795.216 €

Recomendações do acionista na aprovação de contas x ver pag. 35

Remunerações:

Não atribuição de prémios de gestãonos termos do art.º 41.º da Lei 83-c/2013

x

Órgãos sociais - reduções remuneratórias vigentes entre 01/01/2014 e 30/09/2014

x não aplicável

Auditor Externo - redução remuneratórianos termos do artº 75.º da Lei 66-B/2012

x

Restantes trabalhadores - reduções remuneratórias vigentes entre 01/01/2014 e 30/09/2014

x Redução remuneratoria = -236.451 €

Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias nos termos do art.º 39.º da Lei n.º 83-C/2013

x

Artigo 32º do EGP

Utilização de cartões de crédito x

Reembolso de despesas de representação pessoal x

Contratação Pública

Aplicação das normas de contratação pública pela empresa

x

Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas

x ver pag. 41

Contratos submetidos a visto prévio do TC x Nenhum contrato submetido

Auditorias do Tribunal de Contas x ver pag. 43

Parque Automóvel xVariação entre 01/01/2014 e 30/09/2014: menos 2 viaturas (6% do total)

Gastos operacionais das Empresas Públicas(art. 61.º da Lei 83-C/2013)

x ver quadro da pag. 42

Redução de trabalhadores(art. 60.º da Lei 83-C/2013)

Nº de trabalhadores xVar. -6% a 30/09/2014 face a 31/12/2013 (6 trabalhadores)

Nº de cargos dirigentes x

Princípio da Unidade de Tesouraria(art. 124.º da Lei 66-B/2012)

x95% das disponibilidades depositadas no IGCP em 30/09/2014

JustificaçãoCumprimento das Orientações legais

Cumprimento

Quantificação

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:2014CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

E RELATÓRIO DE AUDITORIA

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:2014RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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