Relatório e Contas

2015

Águas de Gaia é uma Empresa Municipal da

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RELATÓRIO E CONTAS 2015

  

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Armazenamento, tratamento e distribuição de água. Drenagem de águas residuais.

 

ÁGUAS DE GAIA, EM, SA

Rua 14 de outubro, 3434430-050 VILA NOVA DE GAIA www.aguasgaia.pt

  Empresa Municipal, SA - Capital Social EUR 54 000 000,00 N.º de Matrícula/NIPC: 504 763 202 da C.R.C. de Vila Nova de Gaia

  

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Conselho de Administração Eng.º Serafim Silva Martins (Presidente) Dr. Miguel Marques de Lemos Rodrigues (Administrador Executivo) Dr. Amadeu José Guimarães Campos (Administrador Não Executivo)

Fiscal Único Virgílio Macedo, SROC

Assembleia Geral Constituída de acordo com o artigo 9.º dos Estatutos da Empresa

ÓRGÃOS SOCIAIS

  

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Mensagem do Conselho de Administração Ao longo de 2015 assistimos a um ciclo de retração da economia mundial face às expectativas iniciais do ano, que levaram quer o Fundo Monetário Internacional, quer a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, a reverem em baixa as suas previsões. A economia portuguesa, e também a mundial, sofreram neste complexo ano de 2015 quebras assinaláveis, acompanhando em sentido inverso de um aumento do desemprego e uma diminuição do poder de compra das famílias. É neste contexto adverso e com um histórico recente de resultados negativos (resultado do exercício de 2013 negativo, num montante de 3,9 milhões de euros), que a Empresa apresenta pelo segundo ano consecutivo uma melhoria dos indicadores relativos à Rentabilidade das Vendas e à Rentabilidade dos Capitais Próprios, que vão espelhar a melhoria do Resultado Líquido do Período. Assim, realçamos o forte incremento do Resultado Líquido do Período, passando do valor de 294 mil euros em 2014 para 839 mil euros em 2015, atingindo um Cash-flow de 7 158 milhares de euros e um EBITDA de 9 519 milhares de euros. Importa sublinhar o sucesso alcançado com o programa de restruturação financeira, tendo sido assinado, em parceria com um sindicato bancário (BPI, CGD, Crédito Agrícola, Banco Popular e Novo Banco), um contrato de empréstimo no montante de 49 milhões de euros a amortizar em 15 anos e com um spread de 2,75%, de forma a reestruturar a dívida que a Empresa detinha em diversas instituições bancárias, que resulta num serviço da dívida muito inferior ao que a Empresa tem vindo a suportar nos últimos anos. Ainda no domínio económico-financeiro, importa salientar que apesar dos fortes constrangimentos verificados, e para além do estabelecido pelo orçamento do estado em matéria de remunerações para o setor empresarial do estado, não foi desencadeada qualquer ação sobre a massa salarial dos funcionários da Empresa. Convém ainda realçar o contínuo esforço na manutenção de uma política de desoneração dos encargos para com os munícipes do concelho, correspondendo a uma visão estratégica sobre o enquadramento da água enquanto bem público e uma necessidade básica para as populações. Deu-se por concluída a reforma, alinhada com o pensamento estratégico do Senhor Presidente da Câmara para as Águas de Gaia, que garantiu o reforço do seu papel enquanto instrumento fundamental para o desenvolvimento harmonioso do concelho, tendo o processo de restruturação visado a focalização da Empresa ao seu core business. Entre outros fatores, este processo de redireccionamento da Empresa ao seu objeto inicial, teve, como medida mais visível, a conclusão da internalização do Setor do Parque Biológico na Câmara Municipal, garantindo-se dessa forma não só o cumprimento estrito das regras do setor impostas pela ERSAR mas, igualmente, e não menos importante, que o projeto Parque Biológico, obtivesse as condições formais para garantir os investimentos necessários à sua projeção para outros níveis de desempenho. Importa, no entanto, referir que, apesar da diminuição dos custos de exploração, bem como do investimento efetuado em 2014 e 2015, o nível de serviço da Empresa não foi afetado negativamente, devendo-se tal facto em grande medida ao desempenho e comprometimento dos trabalhadores da Águas de Gaia na estratégia estabelecida para a restruturação da Empresa, justificando que se utilize

AGUAS DE GAIA, EM, SA

este documento para 0 tributo publico que estes merecem. 0 sucesso obtido e 0 nivel de eflclenctaoperacional alcanc;:ado, testemunhavel pelos galard6es atribuidos a Empresa, decorre do empenho,energia e dedicacao colocada na Empresa por todos os colaboradores que emprestaram ou emprestamatualmente 0 seu contributo a Empresa e para os quais 0 Conselho de Adrnintstracao nao pode deixarde expressar uma palavra de elevado reconhecimento.

Destacamos, pois, os avanc;:os significativos nos tres eixos que sustentam 0 desenvolvimento de longoprazo de uma Empresa: governanc;:a, estrategta e execucao.

Por fim, 0 Conselho de Adrninistracao agradece publicamente ao Senhor Presidente da Camara, naoso pela confianc;:a demonstrada neste 6rgao, mas fundamentalmente pelo comprometimento eenvolvimento institucional no processo de restruturacao da Empresa levado a cabo durante 0 ana de2015.

Neste particular 0 Conselho de Adrntnistracao expressa ainda 0 seu agradecimento:

• Ao Senhor Vice-Presidente e restantes Vereadores da Camara Municipal pelo estimulo e apoiopermanentemente assegurados e pela confianc;:a sempre afirmada no cumprimento dos objetivos acumprir pela Empresa;

• Ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal e a todos os membros da Assembleia Municipal pelacolaboracao prestada na procura conjunta de respostas aos problemas das populac;:6es;

• Aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia pela sua participacao nas intervenc;:6es efetuadaspela Empresa nas diversas freguesias do concelho;

• Aos nossos clientes que continuam a demonstrar plena confianc;:a e satisfacao pela qualidade dosservic;:os prestados pela Empresa, como se veri fica pela sua adesao a resolucao dos processos deligacao as redes de agua e de saneamento e aos programas de controlo de qualidade da agua;

• Aos rnunicipes de Vila Nova de Gaia pela sua disponibilidade e pela adesao plena aos servicesprestados por Aguas de Gaia, EM, SA;

Vila Nova de Gaia, 29 de abril de 2016

o CONSELHO DE ADMINISTRA~Ao

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Principais Indicadores  

 

   

2014 2015

DIMENSÃO Capital Estatutário 54 000 54 000Capital Próprio 73 007 66 861Ativo Líquido Total 156 093 144 710Proveitos Operacionais 56 134 63 821Valor Acrescentado Bruto 20 751 18 732Investimentos Investimentos Fixos Tangíveis 3 219 3 643 Investimentos Fixos Intangíveis 2 10N.º Total de Efetivos 444 313N.º de Efetivos do Quadro 256 126N.º de Clientes de Água 131 867 132 542N.º de Clientes de Saneamento 132 540 129 716N.º de Freguesias Abastecidas 15 15 N.º de Alojamentos com capacidade de habitação na Área Abastecida* 125 586 125 586Empresas na Área Abastecida* 10 565 10 565

136 151 136 151 Taxa de Cobertura de Abastecimento de Água 96,9% 97,3%Taxa de Cobertura de Saneamento 97,3% 95,3% Água Total Emitida às Redes (m3) 18 297 592 18 585 181Água Total Faturada (m3) 12 508 646 13 176 952Perdas de Água (m3) 4 072 587 3 991 979 Taxa de Perdas 22,3% 21,5% Taxa de Perdas Reais 15,9% 15,9% RENDIBILIDADE Cash-Flow do Exercício 7 751 7 158EBITDA 10 565 9 519Lucro Líquido 294 839Taxa Rentabilidade das Vendas 0,98% 2,69%Taxa Rentabilidade Interna 26% 23%Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) 0,4% 1,3% PRODUTIVIDADE N.º de Clientes por Efetivo 597 838N.º de Efetivos por 1000 ligações 1,7 1,2Ativo Líquido por Efetivo 352 462Valor Acrescentado Bruto por Efetivo 46,7 59,8 Absentismo (%) 5,3 5,4

(milhares de euros)* Dados extraídos dos resultados definitivos dos censos 2011 – Dados INE

  

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Índice Mensagem do Conselho de Administração .............................................................................. 4 

Principais Indicadores ..................................................................................................... 6 

I.  Introdução ............................................................................................................ 10 

1. .......................................................................................................................... 10 

2.  Reestruturação de Águas de Gaia .............................................................................. 10 

3.  Reestruturação da dívida – Financiamento bancário de longo prazo ..................................... 10 

4.  Avaliação pela ERSAR da qualidade do serviço das entidades gestoras de serviços de águas e resíduos – Realização de Auditoria .................................................................................. 11 

5.  Auditoria SIQAS ................................................................................................... 11 

6.  Tarifários .......................................................................................................... 11 

7. .......................................................................................................................... 12 

II.  Águas de Gaia – Áreas de Atividade .............................................................................. 13 

1.  Distribuição de Água ............................................................................................. 13 

a)  Sistema de Distribuição ...................................................................................... 13 

b)  Água Não Faturada e Perdas Reais.......................................................................... 14 

c)  Qualidade da Água Distribuída .............................................................................. 15 

d)  Qualidade no Serviço de Abastecimento ................................................................... 15 

e)  Aquisição, Emissão e Consumo de Água ................................................................... 16 

1)  Aquisição e emissão de água ............................................................................. 16 

2)  Consumo de água ........................................................................................... 16 

f)  Balanço Hídrico ................................................................................................ 18 

g)  Investimento no Setor ........................................................................................ 19 

2.  Drenagem, Transporte e Tratamento de Águas Residuais ................................................. 20 

a)  Entrega de Águas Residuais Sistema em Alta ............................................................. 21 

b)  Reclamações por Anomalias na Rede de Saneamento ................................................... 22 

c)  Receitas de Saneamento ..................................................................................... 22 

d)  Investimento no Setor ........................................................................................ 23 

3.  Sistema de Drenagem de Águas Pluviais ...................................................................... 23 

4.  Resíduos Sólidos Urbanos ........................................................................................ 24 

5.  Limpeza e Manutenção de Rios e Ribeiras .................................................................... 25 

a)  Rios e Ribeiras ................................................................................................. 25 

b)  Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia - CEAR ........................................... 25 

6.  Gestão de Zonas Balneares e Praias ........................................................................... 26 

a)  Orla Marítima .................................................................................................. 26 

b)  Campanha Bandeira Azul ..................................................................................... 26 

  

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c)  Qualidade das Águas e Areias Balneares ................................................................... 26 

d)  Praia Acessível, Praia para Todos ........................................................................... 27 

e)  Zonas Fluviais .................................................................................................. 27 

III.  Estação Litoral da Aguda ........................................................................................ 28 

IV.  Estrutura Organizativa ........................................................................................... 30 

1.  Recursos Humanos ................................................................................................ 30 

a)  Quadro de Pessoal ............................................................................................. 30 

b)  Distribuição do Pessoal por Centros de Custo ............................................................. 31 

c)  Indicadores dos Recursos Humanos ......................................................................... 31 

d)  Formação Profissional ........................................................................................ 32 

e)  Acordos com o IEFP ........................................................................................... 32 

f)  Estágios Profissionais ......................................................................................... 32 

g)  Estágios Curriculares .......................................................................................... 32 

h)  Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho .................................................................. 33 

2.  Meios Tecnológicos e Sistemas de Informação ............................................................... 33 

a)  Sistemas de Informação ...................................................................................... 33 

b)  Sistema de Telemetria e Análise de Dados ................................................................ 34 

c)  Gestão Energética ............................................................................................. 34 

V.  Ação Jurídica e Contencioso ....................................................................................... 36 

VI.  Situação Económica e Financeira .............................................................................. 37 

1.  Ativo ................................................................................................................ 37 

Ativo Não Corrente .................................................................................................. 37 

Ativo Corrente ....................................................................................................... 38 

2.  Capital Próprio .................................................................................................... 39 

3.  Passivo ............................................................................................................. 39 

Passivo Não Corrente ............................................................................................... 39 

Passivo Corrente ..................................................................................................... 40 

4.  Indicadores do Balanço .......................................................................................... 41 

5.  Resultados do Período ........................................................................................... 41 

a)  Rendimentos ................................................................................................... 41 

b)  Gastos ........................................................................................................... 43 

6.  Principais Indicadores ........................................................................................... 46 

a)  Indicadores Financeiros ...................................................................................... 46 

b)  Indicadores Económicos ...................................................................................... 46 

c)  Produtividade .................................................................................................. 47 

VII.  Dívidas em Mora à Segurança Social ........................................................................... 48 

VIII.  Artigo 397.º do Código das Sociedades Comerciais ......................................................... 49 

  

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IX.  Factos Relevantes Após o Termo do Período ................................................................. 50 

X.  Perspetivas para o Ano 2016 ....................................................................................... 51 

XI.  Proposta de Aplicação dos Resultados ........................................................................ 55 

XII.  Demonstrações Financeiras ..................................................................................... 56 

XIII.  Certificação e Parecer do Fiscal Único ....................................................................... 57 

 

   

  

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I. Introdução

1. No cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º dos Estatutos desta Empresa, o Conselho de Administração de Águas de Gaia, EM, SA apresenta o Relatório de Gestão e Demonstração Económica referente ao ano de 2015, bem como proposta de aplicação dos resultados. O presente Relatório de Gestão do Conselho de Administração é acompanhado da Certificação e Parecer do Fiscal Único, conforme previsto na alínea j) do n.º 4 do artigo 17.º dos já referidos Estatutos.

2. Reestruturação de Águas de Gaia O resultado de exploração negativo de 3,9 milhões de euros obtido em 2013, veio condicionar a forma de atuar da empresa obrigando-se a relevar como objeto principal da sua atuação a gestão de serviços de interesse geral constantes do seu objeto. Em dezembro de 2014 foi aprovado pela Assembleia Municipal de vila Nova Gaia o processo de reestruturação da empresa que reorganiza algumas das atividades desenvolvidas: Plano de internalização da atividade do Parque Biológico nos Serviços Municipais; Transferência do património das Ribeiras e Praias para o Município, mantendo-se a gestão

operacional destes setores a cargo da empresa; Cedência a Águas de Gaia da posição contratual do Município no contrato de entrega e receção

de resíduos sólidos com a Suldouro. Durante o ano 2015 a reestruturação das atividades teve um desenvolvimento objetivo, foi concluído o processo de transferência e internalização do Parque Biológico e foi concretizado o processo de cedência da posição contratual da Suldouro e contabilização como rendimentos da tarifa de disponibilidade de RSU. Os Ativos patrimoniais afetos ao Parque Biológico, Ribeiras e Praias foram transferidos em 2015 para a rubrica de Ativos Não Correntes Detidos Para Venda, enquanto aguardam a formalização da transferência de propriedade para o Município.

3. Reestruturação da dívida – Financiamento bancário de longo prazo Em 18 de dezembro a Empresa assinou, em parceria com um sindicato bancário, composto pelos bancos BPI, CGD, Crédito Agrícola, Banco Popular e Novo Banco, um contrato de empréstimo no montante de 49 milhões de euros a amortizar em 15 anos e com um spread de 2,75%, resultando dessa forma um serviço da dívida muito inferior ao que a empresa tem vindo a suportar nos últimos anos.

A operação de crédito destinou-se a reestruturar a dívida que a Empresa detinha em diversas instituições bancárias e ao pagamento a alguns fornecedores permitindo ainda constituir um fundo de reserva para cumprimento do serviço da dívida.

  

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4. Avaliação pela ERSAR da qualidade do serviço das entidades gestoras de serviços de águas e resíduos – Realização de Auditoria

Na continuidade do processo de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores pelas Entidades Gestoras, iniciado em 2013, no âmbito das atuais competências da ERSAR, que incluem a regulação da qualidade de serviço prestado aos utilizadores pelas entidades gestoras em Portugal Continental e a sua comparação e divulgação pública, Águas de Gaia, foi objeto de auditoria. Nos dias 15 e 16 de dezembro de 2015 a APCER – Associação Portuguesa de Certificação, devidamente creditada pela ERSAR, realizou uma ação de auditoria a esta Empresa de validação dos dados reportados em março, para efeito de avaliação da qualidade do serviço prestado em 2014 nas atividades reguladas – Abastecimento público de água, saneamento de águas residuais urbanas e gestão de resíduos urbanos. A auditoria aos três sistemas de gestão decorreu de forma muito satisfatória, com validação dos dados fornecidos, tendo sido prestados os esclarecimentos relativos aos procedimentos e conceitos de gestão da Empresa.

5. Auditoria SIQAS Em 2015 foi iniciado um novo ciclo de certificação, com a duração de 3 anos (2015 a 2017) com a avaliação dos três sistemas de gestão de gestão, Gestão da Qualidade, Gestão do Ambiente e Gestão de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. A Empresa certificada em Qualidade e Ambiente desde 2001 e em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho desde 2003, foi objeto de auditoria de recertificação pelo organismo certificador LUSAENOR, tendo sido evidenciada a eficácia na implementação dos sistemas, a dinâmica de melhoria contínua, a conformidade com os requisitos das normas NP EN ISO 9001, NP EN ISO 14001 e OHSAS 18001 e a excecional integração dos três sistemas. Na avaliação de 2015, concluída a 8 de janeiro de 2016, o organismo certificador considerou que as metodologias e ferramentas implementadas na organização dos três sistemas de gestão da Qualidade, do Ambiente e de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, e na sua forma integrada Qualidade, Ambiente e Segurança (SIQAS), foram as mais adequadas, face ao grau de cumprimento e melhoria contínua, recomendando a sua recertificação.

6. Tarifários Na prossecução da politica social do Município, a empresa manteve em 2015 os benefícios às famílias carenciadas através da aplicação de um tarifário social e também o apoio às famílias numerosas mantendo o Tarifário Familiar, criado no ano de 2006, para clientes cujos agregados familiares sejam constituídos por mais de quatro pessoas, neste âmbito social destaca-se o acompanhamento e apoio dado às famílias moradoras nos bairros sociais para pagamento das dividas de água. Sem descurar que a manutenção do equilíbrio económico e financeiro da empresa depende fundamentalmente das receitas da sua atividade, Águas de Gaia, não repercutiu nos seus tarifários de 2015 o aumento do preço da água adquirida ao fornecedor Águas do Douro e Paiva, nem os aumentos

  

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relativos ao tratamento de saneamento pela Simdouro e ao tratamento de resíduos sólidos urbanos pela Suldouro. Tendo em vista adequar os tarifários às recomendações do ERSAR, procedeu-se a uma diminuição do tarifário de água em contrapartida de um aumento, na mesma proporção, do tarifário de RSU, dado esta atividade ser deficitária, garantindo-se desta forma o reequilíbrio desta atividade, sem no entanto, haver impacto no valor final da fatura do cliente.

7. Em 2015 a Empresa investiu 3 653 milhares de euros. A repartição pelos diferentes setores de atividade foi a seguinte:

Investimento por Setores 2013 2014 2015 Água 1 544 1 310 1 745 Saneamento 1 115 700 560 Parque Biológico 1 115 149 2 Estação Litoral da Aguda 1 0 0 Águas Pluviais 843 807 851 Ribeiras e Atividades Assessórias 346 66 18 Setor Administrativo 130 136 210 Transporte 232 14 219 Setores Complementares 43 37 29 Intangível 31 1 10 Financeiro 1 1 9

Total 5 401 3 221 3 653 (milhares de euros)

O Ativo Total no final do exercício totalizava 144 710 milhares de euros, que representa uma diminuição de cerca de 9% face ao ano anterior. Este decréscimo é consequência direta da diminuição dos ativos fixos tangíveis resultante do processo de reestruturação de algumas atividades da empresa, em particular a internalização dos serviços do Parque Biológico no Município e da transferência do património do Parque Biológico, das ribeiras e praias para a conta de Ativos não correntes detidos para venda, enquanto se aguarda pela formalização da transferência de propriedade para o Município. O resultado líquido do período ascendeu a 839 162 euros, e o capital próprio total é de 66 861 milhares de euros, representando cerca de 46% do ativo.

O passivo total teve uma diminuição de 5 238 milhares de euros, situando-se no final do período em 77 849 milhares de euros.

Os rendimentos tiveram, em 2015, um acréscimo de 6 878 milhares de euros, relativamente ao ano de 2014, tendo sido a Tarifa de Disponibilidade de Resíduos Sólidos Urbanos e os Outros Rendimentos e Ganhos que mais contribuíram para esta subida. Do mesmo modo, os gastos totais sofreram um aumento de 6 285 milhares de euros devido, principalmente, ao aumento na rubrica de fornecimentos e serviços externos que neste ano passou a acolher a prestação de serviço com a Suldouro.

O cash flow ronda os 7 milhões de euros e o EBITDA atingiu 9 519 milhares de euros.

  

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II. Águas de Gaia – Áreas de Atividade Águas de Gaia, EM, SA tem como missão assegurar de forma regular e contínua, e com um elevado nível de serviço, a distribuição de água de qualidade e a drenagem e tratamento de águas residuais produzidas no concelho, a um preço ajustado e de acordo com uma perspetiva ambiental sustentável, bem como a gestão e exploração da rede de águas pluviais e gestão de resíduos sólidos urbanos e limpeza pública.

1. Distribuição de Água A Empresa tem por missão a resolução dos problemas de abastecimento de água a nível municipal, num quadro de sustentabilidade económica, financeira e ambiental, observando elevados padrões de qualidade. A água, enquanto recurso natural estratégico essencial à vida, exige medidas visando a preservação na sua utilização, impõe equidade no acesso aos serviços básicos de distribuição, promove a qualidade ambiental e a melhoria da qualidade de vida das populações. A Empresa abastece a população do concelho com água de qualidade, em quantidade e sem roturas, exerce uma ação vigilante sobre as perdas no sistema, as quais representam elevados custos, promove a contenção dos consumos domésticos procurando sensibilizar os clientes para a redução dos desperdícios e contribui para a qualidade ambiental do concelho, situação que tem merecido o reconhecimento dos munícipes pela qualidade do serviço de abastecimento prestado.

a) Sistema de Distribuição Vila Nova de Gaia garante em todo o território do concelho, o acesso da população ao sistema de abastecimento de água, através de uma rede pública de condutas de abastecimento com uma extensão de 1 493 Km.

Ano Rede de Água (km)

Existente Nova Antiga Substituída

2011 1 476,4 1,6 2,1 2012 1 480,4 4,0 6,5 2013 1 490,5 10,1 1,1 2014 1 492,3 1,8 3,7 2015 1 493,4 1,1 1,4

A rede pública cresce de acordo com as necessidades e o aumento da população no concelho. Em 2015 a empresa instalou mais 1,1 km de condutas novas com o objetivo de servir novos clientes/consumidores e procedeu à substituição de 1,4 km de condutas antigas, no âmbito da melhoria contínua da qualidade do serviço prestado. O número de ramais executados evoluiu conforme discriminado no quadro seguinte:

  

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Água 2011 2012 2013 2014 2015

Ramais executados 403 321 189 194 208

A execução de ramais novos continuou em valores baixos, ainda reflexo da crise económica instalada e da falta de investimentos em novos empreendimentos imobiliários.

Continuando uma política de satisfação aos munícipes e clientes da empresa, verifica-se que a resposta à solicitação de instalação de contadores novos encontra-se em valores de quase 90% em 48h após o pedido tal como se verifica no quadro anexo.

Ano Tempo de resposta

1 dia %

Tempo de resposta

2 dias %

Tempo de resposta > 2 dias

% Total

contadores colocados

%

2011 4 950 82,1 561 9,3 516 8,5 6 027 1002012 4 909 79,8 700 11,4 546 8,9 6 155 1002013 4 889 72,6 948 14,1 901 13,3 6 738 1002014 5 497 79,4 700 10,1 725 10,5 6 922 1002015 6 024 78,8 821 10,7 797 10.4 7 642 100

Nota – Dias contados após reunidas as condições administrativas para a instalação dos contadores.

b) Água Não Faturada e Perdas Reais No ano de 2015 o volume de água não faturada atingiu 5 408 229 m3, verificando-se, assim, uma diminuição de cerca de 380 859 m3 em relação a 2014. Esta diminuição, para além de resultar do fruto do esforço das equipas de trabalho e da utilização dos meios tecnológicos mais recentes, deveu-se ao início das campanhas de substituição dos contadores mais antigos, o que permitiu a redução das perdas por erros de medição em 114 863 m3 e à substituição das tubagens antigas de arruamentos na zona do Bairro de Quebrantões, na freguesia de Oliveira do Douro. O quadro seguinte apresenta os índices em questão:

% 2011 2012 2013 2014 2015 Perdas Reais 12,9 15,1 15,1 15,9 15,9Perdas Aparentes 2,0 3,3 5,0 6,4 5,5Consumos Autorizados Não Faturados 8,5 8,9 8,7 9,4 7,6Água Não Faturada 23,4 27,2 28,9 31,6 29,1

Como se verifica, deu-se em 2015 a inversão da tendência do volume de água não faturada, que vinha a aumentar desde 2010, sendo pretensão da Empresa continuar com a diminuição da percentagem deste indicador por intermédio do investimento no setor, o que permitirá recolocar o Município de Vila Nova de Gaia entre os melhores do país também no que respeita à eficiência da rede de abastecimento de água e no combate ao desperdício de um recurso natural imprescindível ao bem estar das populações e ao regular funcionamento das atividades socioeconómicas.

  

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c) Qualidade da Água Distribuída Águas de Gaia tem garantido o padrão máximo de qualidade da água distribuída e cumprimento dos requisitos legais. Desde 2009, o grau de avaliação é de 100% do cumprimento legal, traduzido pelo cumprimento na frequência de amostragem (100% de análises obrigatórias) e na qualidade da água (100% de análises em conformidade com o valor paramétrico), sendo por isso considerada uma água 100% segura. Em 2015 foram disponibilizados todos os resultados analíticos, mediante a publicitação trimestral dos resultados de avaliação da qualidade da água destinada ao consumo humano, com demonstração pelo sétimo ano consecutivo de 100% de cumprimento em todos os requisitos legais de frequência e de qualidade. Em conformidade com o Decreto-Lei nº 306/2007 de 27 de agosto, Águas de Gaia e mediante o cumprimento do Plano de Controlo de Qualidade da Água (PCQA), aprovado pela ERSAR, realizou 4 354 análises a diferentes parâmetros microbiológicos, físico-químicos e radioativos (732 CR1 - Controlo de rotina 1, 157 CR2 - Controlo de rotina 2 e 9 CI - Controlo de inspeção) em 748 pontos de amostragem nas redes prediais, distribuídos geograficamente por todo o concelho e correspondentes às torneiras dos consumidores no interior das instalações ou estabelecimentos. Paralelamente ao PCQA, Águas de Gaia desenvolveu um Plano Operacional de Controlo de Qualidade de avaliação da água na rede pública, tendo realizado de 215 recolhas de amostras de água, incluindo o parâmetro legionella pneumophilla em 83 caixas de controlo de qualidade, distribuídas pelas freguesias do concelho, representativas da água armazenada nos 32 reservatórios constituintes do sistema e da água distribuída nas condutas de distribuição. No ano de 2015, a Empresa manteve a qualificação do seu Laboratório de Contadores como “Entidade Qualificada para Reparação, Instalação e Primeira Verificação de Contadores de Água”, avaliada pelo Ministério da Economia em 24 de novembro de 2015, e a certificação dos seus Técnicos para a recolha de amostras de água, avaliados pela RELACRE - Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal.

d) Qualidade no Serviço de Abastecimento A melhoria contínua no Serviço de Abastecimento, resultante da evolução técnica e tecnológica e da necessidade de resposta às crescentes exigências e diferenciadas dos Clientes, é demonstrada na tabela abaixo indicada, onde se realça a diminuição do n.º de reclamações sobre pavimentos abatidos, apenas 1 durante o ano de 2015, de falhas de pressão e de falta de água, indicadores de eficiência no tratamento das avarias e problemas detetados.

Participações / Reclamações no Abastecimento de Água

Participações 2011 % 2012 % 2013 % 2014 % 2015 % Fuga de Água em Boca Incêndio 131 5,0 172 5,0 157 5,4 171 5,3 152 4,8Fuga de Água na Via Pública 747 26,0 952 29,0 982 33,5 1 007 31,0 952 29,8

Sub-total 878 31,0 1 124 34,0 1 139 38,8 1 178 36,3 1 104 34,6 Reclamações de Clientes

Fuga de Água no Contador 960 33,0 857 26,0 819 27,9 1 080 33,2 1 157 36,3Falta de Água 325 11,0 293 9,0 333 11,4 359 11,0 340 10,7Pavimento Abatido 177 6,0 57 2,0 5 0,2 3 0,1 1 0Falhas de Pressão 290 10,0 325 10,0 299 10,2 324 10,0 275 8,6Contador Encravado 131 5,0 112 3,0 98 3,3 92 2,8 100 3,1Outras 111 4,0 555 17,0 240 8,2 213 6,6 214 6,7

Sub-total 1 994 69,0 2 199 66,0 1 794 61,2 2 071 63,7 2 087 65,4 Total 2 872 100,0 3 323 100,0 2 933 100 3 249 100,0 3 191 100,0

  

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e) Aquisição, Emissão e Consumo de Água

1) Aquisição e emissão de água Em 2015 houve um ligeiro crescimento da aquisição de água em consonância com o aumento da água consumida, verificando-se, no entanto, uma diminuição da água não faturada que passou de 31,6% para 29,1%.

Aquisição e Emissão de Água (m3)

2011 2012 2013 2014 2015

m3 % m3 % m3 % m3 % m3 %

Janeiro 1 514 323 8,1 1 541 015 8,5 1 448 362 7,9 1 534 053 8,4 1 524 079 8,2Fevereiro 1 325 997 7,1 1 344 912 7,4 1 309 551 7,1 1 354 145 7,4 1 270 898 6,9Março 1 547 362 8,3 1 523 730 8,4 1 391 086 7,6 1 387 856 7,6 1 475 218 8,0Abril 1 502 494 8,0 1 353 416 7,5 1 515 454 8,2 1 509 536 8,2 1 519 377 8,2Maio 1 636 557 8,7 1 500 950 8,3 1 464 069 8,0 1 456 186 8,0 1 478 364 8,0Junho 1 599 709 8,5 1 490 792 8,2 1 512 668 8,2 1 553 391 8,5 1 811 034 9,7Julho 1 759 361 9,4 1 738 957 9,6 1 769 169 9,6 1 579 109 8,6 1 362 213 7,3Agosto 1 663 938 8,9 1 593 100 8,8 1 710 620 9,3 1 690 805 9,2 1 570 285 8,4Setembro 1 528 235 8,2 1 633 721 9,0 1 600 943 8,7 1 557 397 8,5 1 692 586 9,1Outubro 1 614 051 8,6 1 510 269 8,3 1 618 107 8,8 1 586 021 8,7 1 730 223 9,3Novembro 1 533 791 8,2 1 442 160 8,0 1 488 728 8,1 1 487 275 8,1 1 585 994 8,5Dezembro 1 491 938 8,0 1 453 764 8,0 1 567 450 8,5 1 601 978 8,8 1 564 910 8,4Total 18 717 756 100,0 18 126 786 100,0 18 396 207 100,0 18 297 752 100,0 18 585 181 100,0 Consumo Registado: Concelho 14 159 444 75,7 13 026 645 71,9 12 724 185 71,1 12 411 102 67,9 12 856 688 69,2Consumo Próprio 175 273 0,9 165 950 0,9 357 883 1,9 97 544 0,5 320 264 1,7Total Consumo 14 334 717 13 192 595 13 082 068 12 508 646 13 176 952 Água Não Faturada 4 383 039 4 934 191 5 314 139 5 789 088 5 408 229 Taxa de Perdas 23,4 27,2 28,9 31,6 29,1

Como se verifica no quadro acima, os consumos registados no exercício atingiram os 13 177 mil m3 contra 12 509 mil m3 verificados no exercício anterior.

2) Consumo de água O consumo de água de 13 177 mil m3 assinalado em 2015 registou uma recuperação pouco significativa, não atingindo, porém, os valores de 2011:

  

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Consumo de Água (m3)

2011 2012 2013 2014 2015

m3 % m3 % m3 % m3 % m3 % 1- Consumo Concelho Domésticos 10 424 257 72,6 10 148 205 76,9 9 897 980 75,7 9 649 981 77,1 9 893 285 75,1Comércio e Indústria 2 177 375 15,2 1 953 856 14,8 1 927 542 14,7 1 907 617 15,3 2 045 957 15,5Serviços Públicos 265 842 1,9 199 817 1,5 205 547 1,6 186 747 1,5 207 551 1,6Município e J. Freg. 1 111 860 7,8 555 372 4,2 513 075 3,9 492 875 3,9 522 079 4,0Benef. e Desporto 180 110 1,3 169 396 1,3 180 042 1,6 173 882 1,4 187 815 1,4

Total 14 159 444 98,8 13 026 645 98,7 12 724 185 97,3 12 411 102 99,2 12 856 688 97,6 2 - Consumo Próprio 175 273 1,2 165 950 1,3 357 883 2,7 97 544 0,8 320 264 2,4 3 - Total Geral 14 334 717 100,0 13 192 595 100,0 13 082 069 100,0 12 508 646 100,0 13 176 952 100,0 Consumo Concelho 98,8 98,7 97,3 99,2 97,6Consumo Próprio 1,2 1,3 2,7 0,8 2,4

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 O volume médio de água adquirida por cliente/ano rondou os 97 m3/cliente em 2015, contra 94 m3 em 2014, conforme quadro a seguir:

Ano Água Consumida por

Cliente / Ano (m3)

2011 1072012 982013 962014 942015 97

O quadro a seguir evidencia a tendência observada nos consumos anuais dos clientes domésticos, que demonstra uma ligeira recuperação.

Ano Água Consumida por

Cliente Doméstico / Ano (m3)

2011 86,902012 84,162013 82,322014 80,162015 81,69

O quadro abaixo explana a estrutura dos clientes de água, que, em termos globais, se distribuem do seguinte modo:

  

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Consumo de Água (n.º clientes)

2011 2012 2013 2014 2015 N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % Domésticos 119 969 90,4 120 576 90,6 120 241 90,8 120 387 91,3 121 102 91,4 Comércio e Indústria 11 776 8,9 11 587 8,7 11 269 8,5 10 565 8,0 10 531 7,9 Serviços Públicos 128 0,1 122 0,1 119 0,1 112 0,1 110 0,1 Município e J. Freg. 703 0,5 640 0,5 626 0,5 618 0,5 613 0,5 Benef. e Desporto 118 0,1 119 0,1 180 0,1 185 0,1 186 0,1

Total 132 694 100,0 133 044 100,0 132 435 100,0 131 867 100,0 132 542 100,0 O número de clientes atingiu os 132 542 no final do período de 2015, tendo a Empresa registado no período mais 675 clientes.

f) Balanço Hídrico O ano de 2015 foi marcado pela redução de 2,5% no volume da água não faturada, evidenciando, assim, uma inversão face aos anos anteriores em que se verificou um crescimento da mesma. Esta diminuição é explicada por um aumento dos volumes de água faturados, no valor de 668 288 m3, fruto das substituições de contadores efetuadas durante o ano de 2015, verificando-se ainda uma redução de 114 863 m3 no volume dos erros de medição em função da utilização de contadores com maior precisão, assim como da utilização de uma política mais agressiva no que respeita aos débitos por incumprimento de clientes.

  

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Balanço Hídrico

Balanço Hídrico 2011 2012 2013 2014 2015

m3 % m3 % m3 % m3 % m3 %

Volume Entrado no Sistema 18717756 100,0 18126786 100,0 18396207 100,0 18297752 100,0 18585181 100,0

Consumo Autorizado 15924797 85,1 14796835 81,6 14688318 79,8 14225165 77,7 14593202 78,5

Faturado 14334717 76,6 13192595 72,8 13082068 71,1 12508664 68,4 13176952 70,9

Medido 7519829 40,2 7063793 39,0 7487399 40,7 7141784 39,0 7740110 58,7

Não Medido (estimado) 6639615 35,5 5962852 32,9 5594669 30,4 5366880 29,4 5436842 41,3

Consumo Próprio 175273 0,9 165950 0,9 357 883 1,9 97544 0,5 320264 1,7

Não Faturado (Não Medido) 1590080 8,5 1604240 8,9 1606250 8,7 1716501 9,3 1416250 7,6

Água Faturada 14334717 76,6 13192595 72,8 13082068 71,1 12508664 68,4 13176952 70,9

Perdas de Água 2792959 14,9 3329951 18,4 3707889 20,2 4072587 22,3 3991979 21,5

Perdas Aparentes 381991 2,0 598072 3,3 921766 5,0 1165351 6,4 1029180 5,5

Consumo Não Autorizado 32310 0,17 135810 0,7 138840 0,8 195570 1,1 174262 0,9

Erros de Medição 349681 1,9 462262 2,6 782926 4,3 969781 5,3 854918 4,6

Perdas Reais 2410968 12,9 2731879 15,1 2786123 15,2 2907236 15,9 2962799 15,9

Fugas Reservatórios e Adutoras 165586 0,9 160242 0,9 176266 1,0 175385 1,0 184154 1,0

Fugas na Rede 561023 3,0 754601 4,2 609178 3,3 613375 3,3 607710 3,3

Fugas nas Ligações 1621830 8,7 2181432 12,0 1779756 9,7 1792018 9,8 1775467 9,6

Roturas 62529 0,3 92522 0,5 220923 1,2 326458 1,8 395468 2,1

Água Não Faturada 4383039 23,4 4934191 27,2 5314139 28,9 5789088 31,6 5408231 29,1

g) Investimento no Setor

Durante o ano 2015, a empresa investiu na substituição de 20 000 contadores já em final de vida útil, tendo como finalidade a recuperação das perdas económicas relacionadas com a submedição dos consumos de água dos clientes. Procedeu-se ainda, à substituição dos equipamentos eletromecânicos de estações elevatórias e instalações elétricas dos reservatórios conseguindo-se assim, um aumento da fiabilidade do sistema de abastecimento.

2011 2012 2013 2014 2015 Estações Elevatórias e Reservatórios 240 147 79 85 278Redes de Distribuição 762 1 264 1 104 780 875Equipamento Básico e Outros 290 304 361 445 592

Total 1 292 1 715 1 544 1 310 1 745 (milhares de euros)

  

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2. Drenagem, Transporte e Tratamento de Águas Residuais Com uma taxa de cobertura de 95,3% e concluída e consolidada a fase de implementação do sistema de saneamento das águas residuais urbanas, que permitiu uma forte adesão à rede pública dos alojamentos e empresas do município e consequentemente a garantia da qualidade dos efluentes rejeitados no meio hídrico, a Empresa aposta agora na melhoria da eficiência do sistema e da qualidade dos serviços prestados. Em 2015 a expansão da rede de drenagem traduziu-se, naturalmente, na resposta às necessidades da população que pretende aceder ao serviço público de saneamento e ao atendimento a pedidos de ligação à rede, às solicitações de privados, instituições, Juntas de Freguesia e outras entidades, interessados na utilização deste serviço, tendo sido integrados na rede pública 5 000 metros de coletores de águas residuais e construídos 235 ramais.

O número de ramais de ligação executados evoluiu conforme discriminado no quadro seguinte:

Água 2011 2012 2013 2014 2015 Ramais executados 327 287 178 125 239 Ramais totais* 53 157 53 024 53 024 53 144 53 383

*Ramais totais, correspondem aos ramais associados a construções (não contabilizados os ramais instalados para terrenos/lotes não edificados)

Na perspetiva de melhoria da eficiência, foram também reabilitados componentes do sistema, 2 200 m de coletores e 90 ramais, incluindo câmaras de visita e de ramal, tendo sido utilizadas diferentes técnicas, nomeadamente renovação, substituição e reparação, adequadas à sensibilidade do local e ao efeito pretendido de índole hidráulico ou ambiental, e implementadas melhorias na manutenção preventiva, expressando uma redução das ocorrências de inundações e/ou colapsos estruturais, conforme quadro abaixo:

  

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Ano

Rede de Saneamento em exploração (km) Ocorrências (uni)

Comprimento da rede

Rede integrada no sistema público no ano de referência

Rede reabilitada Inundações

Colapsos estruturais

em coletores 2011 1 220 5 1 19 1 2012 1 224 4 1 15 0 2013 1 236 12 3 17 0 2014 1 242 6 2 13 0 2015 1 247 5 2 11 0

A evolução negativa dos clientes em 2015, infra referida, deveu-se à isenção de todos os clientes que em 2014 não tinham contrato efetivo de água e, posterior, celebração de contratos de saneamento com os proprietários das construções localizadas em zonas não cobertas por rede pública de abastecimento de água, mas efetivamente ligadas à rede pública de águas residuais. Esta medida obrigou a um exaustivo trabalho de campo de levantamento porta a porta da situação física da ligação de saneamento, que decorreu durante o ano de 2015, tendo sido concluído já em 2016.

Ano N.º Clientes Crescimento

% 2011 132 167 1,402012 132 629 0,352013 132 645 0,012014 132 540 -0,072015 129 716 -2,13

O quadro seguinte regista a evolução das novas ligações à rede pública de saneamento, tendo em 2015 sido efetuadas 675 novas ligações.

Ano Crescimento

Novas Ligações % 2011 1 825 1,42012 991 0,72013 735 0,62014 705 0,52015 675 0,5

a) Entrega de Águas Residuais Sistema em Alta

O ano de 2015 ficou marcado pela passagem da operação das infraestruturas de Saneamento em Alta na sua totalidade para a responsabilidade da Águas de Portugal (inicialmente para a Simdouro – Saneamento do Grande Porto, SA. e, posteriormente, para a Águas do Norte, SA). Das medições do volume de águas residuais afluentes às ETAR na área do concelho de Vila Nova de Gaia durante o ano de 2015 resultou um valor total de 15 096 095 m3.

  

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Ano Total (m3)

2011 14 899 2182012 14 469 28020132014

15 278 763 16 853 990

2015 15 096 095

Constata-se, assim, a existência de um decréscimo do volume medido quando comparado com o ano anterior. Por forma a corrigir esse volume, dada a existência de infiltrações nas redes em Alta e em Baixa, o volume faturado na totalidade do ano de 2015 ficou estabelecido em 13 951 826 m3, valor também inferior aos 15 297 370 m3 do ano de 2014.

b) Reclamações por Anomalias na Rede de Saneamento Com a implementação do sistema “CRM - Gestão de Contactos de Clientes”, foi corrigida a tipificação do sistema, tendo sido divididos os contactos dos Clientes em informações e reclamações, sendo: Informação – a comunicação de uma situação, pedido de informação ou sugestão apresentada

a Águas de Gaia, por qualquer Colaborador ou por qualquer outra parte interessada; Reclamação – comunicação/ expressão apresentada a Águas de Gaia, de qualquer situação de insatisfação ou manifesto desagrado relativamente aos

produtos ou serviços prestados. O número de reclamações efetivas foi de 8 e o número de informações de 1 647.

Reclamações*

Ano Reclamações 2011 2 0142012 162**

2013 21**

2014 8**

2015 8**

* Valores expurgados das participações internas dos serviços da Empresa ** Valores de 2012 a 2015 já de acordo com o novo sistema CRM

A contínua avaliação do estado de conservação da rede, a adoção de medidas pró-ativas na manutenção e a vigilância das equipas técnicas da Empresa, assegura o bom funcionamento do sistema.

c) Receitas de Saneamento O quadro seguinte demonstra a evolução das receitas de saneamento nos últimos 5 anos, notando-se uma ligeira recuperação.

  

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Receitas de Saneamento (2011 – 2015)

2011 2012 2013 2014 2015

Tarifa de Utilização 6 717 7 189 7 212 7 017 7 434

Tarifa de Disponibilidade 6 776 6 780 6 389 6 112 6 165

Taxa de Ligação 244 205 151 123 157

Total 13 737 14 174 13 752 13 252 13 756 (milhares de euros)

 

d) Investimento no Setor Os investimentos efetuados em 2015, no montante de 560 milhares de euros, dizem respeito à rede de saneamento em baixa, distribuídos conforme mapa abaixo, uma vez que os investimentos em infraestruturas de saneamento em alta não são da responsabilidade da Empresa.

2011 2012 2013 2014 2015 Redes Coletoras 1 117 1 032 1 115 693 551Equipamento Básico e Outros 11 4 0 7 9

Total 1 128 1 036 1 115 700 560 (milhares de euros)

 

3. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais No âmbito de Contratos-Programa com o Município para instalação de redes de drenagem de águas pluviais aproveitando obras de requalificação de arruamentos diversos, com o objetivo de dotar o território municipal de uma rede que assegure as melhores condições de escoamento das ruas e vias do concelho, e considerando, ainda, as obras realizadas aquando de operações de loteamentos e de obras de urbanização e a empreitada de “Alargamento da A1 – Sublanço Carvalhos/Santo Ovídeo”, bem como a execução de diversas empreitadas e obras por administração direta, foram instalados cerca de 4 750 metros de novos coletores, que visam dotar o concelho de um sistema mais eficiente de drenagem de águas pluviais.

Ano Rede nova instalada (metros)

2011 7 0502012 6 5002013 10 6702014 4 5002015 4 750

Foram realizados durante o período trabalhos de substituição de coletores em mau estado de conservação e limpezas periódicas da rede, nomeadamente em zonas críticas facilmente inundáveis, para facilitar o escoamento em ruas e vias do concelho. Em 2015 foi dada especial atenção à instalação de sargetas, reparação de caixas de visita e pavimentos em diversos pontos da rede de drenagem de águas pluviais.

  

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4. Resíduos Sólidos Urbanos A atividade de gestão de resíduos sólidos urbanos constitui um serviço público de carácter estrutural, essencial ao bem-estar geral, saúde pública e proteção do ambiente, devendo pautar-se por princípios de universalidade de acesso, de continuidade, qualidade e eficiência. Nos termos do art.º 3 dos Estatutos é competência da Empresa a gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos, abrangendo designadamente o conjunto de atividades de carácter técnico, administrativo e financeiro, necessárias à deposição, recolha, transporte, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos, incluindo o planeamento e a fiscalização dessas operações, bem como a monitorização dos locais de destino final, depois de se proceder ao seu encerramento. Compete ainda à Empresa assegurar a gestão e acompanhamento dos contratos de prestação de serviços existentes entre o município e a empresa SUMA incluindo a gestão financeira dos mesmos contratos, resultante da cessão da posição contratual do Município para Águas de Gaia o que implicou a transmissão para esta entidade de todos os direitos e obrigações que ao Município cabiam à data da cessão do referido contrato. É igualmente função da Empresa garantir a continuidade e a qualidade dos serviços prestados no concelho, assegurar a informação e sensibilização dos utentes do serviço, elaborar propostas que permitam desincentivar a produção de resíduos e realizar estudos e experiências piloto relacionados com a recolha e deposição dos resíduos. A gestão da recolha indiferenciada engloba os resíduos sólidos urbanos de origem doméstica, comercial e industrial unicamente quando equiparados a urbanos na sua composição e quantidade.

Evolução da quantidade recolhida de resíduos sólidos urbanos (Ton.) 2011 2012 2013 2014 2015 Vila Nova de Gaia 132 949 127 597 123 043 125 070 124 025

Durante o ano 2015, no concelho de Vila Nova de Gaia, foram recolhidas 124 025 ton. de resíduos sólidos urbanos e equiparados a urbanos o que representa um ligeiro decréscimo face aos valores verificados em 2014. Decorre com normalidade a gestão das competências delegadas, continuando em evolução favorável a prestação de serviços de recolha e transporte dos resíduos sólidos urbanos, agora da responsabilidade desta Empresa, que assegura a manutenção eficaz deste serviço prestado à população do concelho, numa perspetiva de continuada melhoria ambiental do território municipal. O ano de 2015 fica também marcado pela celebração de contrato de cessão da posição contratual, celebrado entre o Município de Vila Nova de Gaia, Águas de Gaia, EM, SA e Suldouro – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, S.A. em que esta Empresa passou a assumir novamente a posição contratual na Prestação de Serviços com a Suldouro. Será de referir que, no final de 2015, entrou em funcionamento o aterro sanitário de Canedo. Desse modo, esta Empresa procedeu à coordenação do ajustamento da operação de transição de deposição para esta nova unidade, em estreita colaboração com a Suldouro e a Suma, por forma a que esse processo decorresse sem qualquer prejuízo para o normal funcionamento do serviço de recolha, deposição e tratamento de resíduos sólidos urbanos.

  

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5. Limpeza e Manutenção de Rios e Ribeiras Durante o ano de 2015, a Empresa continuou com o projeto de limpeza e desobstrução, reabilitação e renaturalização de rios e ribeiras, englobando a quase totalidade das linhas de água que atravessam o concelho. Estas intervenções nas linhas de água, conjuntamente com a eliminação das fontes de poluição, contribuem de forma estrutural para a melhoria deste ecossistema sensível. De realçar a importância da limpeza e desobstrução de linhas de água, na mitigação de cheias e inundações de arruamentos e zonas habitacionais em alturas de maior precipitação. O Setor de Reabilitação de Ribeiras e Praias acolheu, à semelhança dos últimos anos, funcionários provenientes do Programa de Reinserção Social (Ministério da Justiça e IEFP), dirigido a desempregados beneficiários do Rendimento Social de Inserção. Através destes programas, a Empresa, em cooperação com estes serviços, apoia e incentiva a reinserção social e profissional de cidadãos da comunidade.

a) Rios e Ribeiras Durante o ano de 2015, a Empresa continuou a realizar trabalhos de limpeza e desobstrução, reabilitação e renaturalização de rios e ribeiras. Do conjunto de intervenções realizadas, de realçar a requalificação da linha de água junto à capela de Santa Margarida, freguesia de Grijó, a estabilização de margens da ribeira de Ateães, com utilização de técnicas naturais, e a construção de acesso e ponte sobre a Ribeira de Ateães. No final de 2015, em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente, foram realizadas intervenções nas passagens hidráulicas e linha de água, junto às Ruas do Rio e Rio do Paço, em Valadares. No seguimento de projetos de requalificação realizados anteriormente, procedeu-se igualmente a trabalhos de manutenção de estruturas danificadas pelo caudal de Inverno.

b) Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia - CEAR O Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia é um equipamento que tem desempenhado ao longo dos anos um papel importante na área da educação ambiental. No ano de 2015 o CEAR registou um número total de 4 242 visitantes. Estes visitantes enquadraram-se nos vários programas de educação ambiental que o CEAR oferece e pelas visitas livres, de acordo com a distribuição apresentada no quadro seguinte.

  

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Ano

N.º Visitantes

Geral

Programas de

Educação Ambiental

TIN Total

2011 2 248 690 766 4 755 2012 1 050 590 40 3 150 2013 1 190 603 196 3 097 2014 819 774 16 2 871 2015 813 3 221 208 4 242

Nota: TIN – Trilhos de Interpretação da Natureza, em parceria com a Estação Litoral da Aguda

Em relação ao ano anterior, verificou-se um aumento acentuado de visitantes, nomeadamente de participantes nos programas de educação ambiental desenvolvidos no CEAR.

6. Gestão de Zonas Balneares e Praias

a) Orla Marítima Na área da gestão das zonas balneares e praias, foram realizadas intervenções de melhoramento das áreas envolventes à praia, como acessos, infraestruturas de apoio e sinalização. Na época balnear de 2015, à semelhança dos anos anteriores, foi desenvolvida, em parceria com a Unidade de Saúde Familiar da Aguda, a campanha de sensibilização designada “Rastreio de Verão”. Esta campanha consistiu a realização de uma campanha de Rastreio de hipertensão, obesidade e diabetes em três zonas balneares de Vila Nova de Gaia (Aguda, Senhor da Pedra e Lavadores), entre 13 de julho e 21 de agosto, e um fim-de-semana de Rastreio de Saúde na Unidade de Saúde Familiar da Aguda nos dias 11 e 12 de julho.

b) Campanha Bandeira Azul Na época balnear de 2015, como em anos anteriores, Vila Nova de Gaia viu distinguidas 18 zonas balneares com o galardão da Bandeira Azul, pelo cumprimento de todos os requisitos estabelecidos pela Associação Bandeira Azul na área da educação ambiental, qualidade da água balnear, gestão da zona balnear, serviços e segurança. Nesta campanha incluem-se as atividades de Educação Ambiental desenvolvidas nas praias do concelho, que assumem um fator fundamental para o sucesso desta campanha e de distinção das zonas balneares do concelho. Nas atividades de educação ambiental desenvolvidas, participaram numerosos grupos escolares, jardins-de-infância e associações ligadas à terceira idade, do concelho e de toda a região Norte.

c) Qualidade das Águas e Areias Balneares A campanha de monitorização da qualidade da água balnear foi realizada em todas as zonas balneares do concelho. Os resultados e frequência desta campanha são apresentados no quadro seguinte:

  

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Água Balnear Semana de monitorização

Junho Julho Agosto Setembro1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª 2ª

Lavadores Salgueiros Canide-Norte Canide-Sul Marbelo Madalena-Norte Madalena-Sul Valadares-Norte Valadares-Sul Dunas Mar Francelos Francemar Sãozinha Senhor da Pedra Miramar Mar e Sol Aguda Granja S. Félix da Marinha Resultados da campanha de monitorização da qualidade da água balnear

Legenda: - Valores inferiores aos valores limite

No ano de 2015, esta Empresa prosseguiu com a realização da campanha de monitorização da qualidade das areias, tendo sido monitorizadas as areias das praias da Aguda, Miramar e Canide Norte.

d) Praia Acessível, Praia para Todos Como em anos anteriores, Vila Nova de Gaia desenvolveu, na época balnear de 2015, o Projeto “Praia Acessível- Praia para Todos” nas praias da Aguda, Senhor da Pedra, Miramar, Valadares Sul (Sindicato) e Canide Norte. Nestas praias, promovendo a oportunidade das pessoas com mobilidade condicionada de usufruírem plenamente das nossas praias, disponibiliza-se um conjunto de equipamentos e meios de apoio, como rampas de acesso à praia, passadeiras de acesso à água, instalações sanitárias adaptadas e cadeiras de rodas anfíbias para banhos. Um serviço essencial disponibilizado nestas praias é o serviço de apoio a banhos, desempenhado por bombeiros da área destas praias.

e) Zonas Fluviais No período da época balnear de 2015, foram instaladas infraestruturas de apoio na zona ribeirinha do Douro, nos areinhos de Oliveira do Douro, Avintes, Arnelas e Crestuma. Estas infraestruturas incluíram sanitários e sistema de assinalamento de áreas balneares, assim como foi garantida a vigilância com Nadadores-Salvadores. Neste período foi, igualmente, desenvolvida uma campanha de monitorização da qualidade da água destas zonas, perspetivando-se assim a possibilidade de identificação destas áreas como zonas de banho, caso se mantenha a evolução positiva dos resultados do controlo analítico.    

  

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III. Estação Litoral da Aguda Em 2015 o número de visitantes da Estação Litoral da Aguda ELA, aberta ao público no dia 1 de julho de 1999, ultrapassou 350 000 pessoas. Ao longo do ano foram registadas na Receção/Loja-do-Mar, 9 249 entradas totais. O Aquário da ELA recebeu peixes para exposição, vindos: do Instituto Galego de Formación em Acuicultura IGAFA na Isla de Arousa, Galiza; do mar da Aguda, em colaboração com os pescadores locais; do Aquamuseu do Rio Minho em Vila Nova de Cerveira; da pesca com arte Xávega de Espinho; e do portinho de S. Jacinto na Ria de Aveiro. A coleção do Museu das Pescas foi enriquecida com alguns exemplares antigos de anzóis romanos e vikings, sobretudo das épocas de 100 a 800 anos d.C.. O Departamento de Educação e Investigação da ELA continuou a disponibilizar Programas Pedagógicos para jardins-de-infância, escolas primárias e secundárias, universidades e o público em geral, abrangendo todas as classes etárias e todos os níveis de ensino: O programa “Contos do Mar” destinado a crianças entre três e seis anos, tem como objetivo despertar uma consciência ecológica e ambiental. Desde o seu início em 2003, foi frequentado por 14 179 crianças. Em 2015 participaram 381 crianças. O programa “Turma do Mar” é dirigido às crianças de seis a doze anos, e transmite conhecimentos básicos sobre Biologia e Ecologia Marinhas e Oceanografia Física. Iniciado em 2004, atraiu até agora 11 339 crianças. Em 2015 participaram 138 crianças. O programa “Educação Ambiental no Litoral” foi frequentado, desde o seu início oficial em 1997, por um total de 15 946 alunos, distribuídos por 728 sessões. Em 2015 participaram 511 alunos. O programa “Trilho de Interpretação da Natureza” é desenvolvido em conjunto com o Centro de Educação Ambiental das Ribeiras CEAR. Nos seus onze anos de funcionamento registou 158 visitas que envolveram 4 186 participantes. Em 2015 participaram 131 alunos. O programa “Litoral em Mudança” atraiu desde o seu início em 2007 um total de 1 099 alunos, distribuídos por 67 sessões. Em 2015 participaram 32 alunos. Em 2015 foram realizadas 24 “Visitas Guiadas” ao Aquário e Museu das Pescas, com duração de meia hora cada, e cinco visitas guiadas com duração de uma hora, na sua maioria para estabelecimentos de ensino. Pelo 16.º ano consecutivo, a ELA participou nas atividades da “Biologia no Verão” do Programa Ciência Viva, com quatro sessões de formação e 62 participantes. No âmbito do programa da Universidade Júnior 2015, organizado pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar ICBAS da Universidade do Porto, a ELA foi visitada por 33 participantes, distribuídos por duas sessões.

  

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No âmbito do protocolo de colaboração sobre a ELA, celebrado entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e o ICBAS em 1997, foram lecionadas as seguintes aulas teórico-práticas do Ensino Superior: “Biologia dos Vertebrados” (22 horas); “Tecnologia das Pescas” (35 h); “Ecologia Aquática” (49 h); “Peixes e Tubarões” (6 h). “Produção de Peixes Ornamentais” (50 h); “Introdução à Biologia e Ecologia marinhas (50 h). Durante 2015 foram realizados na ELA quatro Estágios por alunos do ICBAS e do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira, Espinho. No dia 6 de abril de 2015 foi defendida no ICBAS e aprovada com distinção, a segunda tese de Doutoramento elaborada na ELA: “Experimental tests of the effects of compounded anthropogenic perturbations on intertidal assemblages on portuguese rocky shores”, apresentada pelo curador do Aquário, José Pedro Oliveira. Na área da Investigação Científica, continuaram os projetos “Pesca experimental e comercial, recaptura, cultivo e repovoamento do Lavagante europeu (Homarus gammarus) no mar da Aguda” e, em paralelo, o projeto do livro “O Anzol, a sua história ao longo dos tempos”. O projeto “Cultivo do Burrié (Littorina littorea)” terminou com sucesso. Em relação às Publicações, foram publicados dois livros, um artigo científico em revista estrangeira e um artigo de divulgação científica numa revista nacional: WEBER, M. & HORTA SOARES, J. (2015) Organismos marinhos perigosos e venenosos na costa portuguesa continental. 2ª Edição. Edições Afrontamento & Águas e Parque Biológico de Gaia, Vila Nova de Gaia, Porto: 96 pp. ISBN 978-972-36-1374-2; WEBER, M. & SANTOS, A. (2015) Pesca a Pé – no mar, estuário e ria. Ed. Afrontamento, Porto: 207 pp. ISBN 978-972-36-1447-3; OLIVEIRA, J.P., SOUSA-PINTO, I., WEBER, G.M. & BERTOCCI, I. (2015) Patterns of recovery of intertidal organisms after compounded anthropogenic disturbances. Marine Ecology Progress Series Vol. 524: 107-123; WEBER, M. & J.P. OLIVEIRA (2015) Arrojamentos de tartarugas marinhas. Parques e Vida Selvagem, Ano XIV, 48: 34-35. No dia 10 de fevereiro de 2015 foi assinado na ELA o Contrato de Parceria no âmbito do programa GAL DOURO ATLÂNTICO–DLBC COSTEIRO pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Prof. Doutor Eduardo Vítor Rodrigues e outros municípios. Neste evento foi apresentada a ideia e a maquete do projeto “Portinho da Praia da Aguda”, pelo diretor da ELA, Prof. Doutor Mike Weber, na presença do representante dos comerciantes da Praia da Aguda, Tiago Bravo Faria, do representante dos pescadores da Praia da Aguda, Manuel Canhola, e do representante dos Bombeiros Voluntários da Aguda, 1º Comandante Olímpio. No dia 3 de agosto, a ELA foi palco da gravação do programa “Especial Verão” do Porto Canal que decorreu ao longo do dia todo. Foram entrevistados o Presidente do Município Prof. Doutor Eduardo Vítor Rodrigues, o Eng.º Tiago Braga do Conselho de Administração das Águas de Gaia e o Prof. Doutor Mike Weber da ELA, entre outras personalidades do Concelho. O programa foi transmitido ao longo de três dias consecutivos.    

  

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IV. Estrutura Organizativa

1. Recursos Humanos

a) Quadro de Pessoal A Empresa terminou o exercício de 2015 com 313 trabalhadores ao seu serviço, distribuídos por vínculo profissional da seguinte forma:

Vínculo 2014 2015

Efetivos pertencentes ao Quadro do Município 180 163 Efetivos do Quadro da Empresa 255 126 Contratados a Termo Certo 9 24

Total 444 313 A diminuição de efetivos em relação ao exercício anterior resultou principalmente de dois factos relevantes: Integração de 52 trabalhadores na SIMDOURO - A partir de 01/01/2014 a SIMDOURO assumiu de

forma plena, direta e integral, a condução e gestão da operação e manutenção das infraestruturas de saneamento em alta que se encontravam afetas a esta Empresa Municipal. Esta gestão empreendida pela SIMDOURO exigiu e implicou a mobilização e afetação de recursos humanos especializados, habilitados, devidamente organizados e familiarizados com as especificidades das operações necessárias, o que implicava um conhecimento pessoal e direto da natureza das características e das funcionalidades das infraestruturas em causa. Nesse sentido foi celebrado um protocolo para prestação de serviços de afetação de recursos humanos pelas Águas de Gaia à SIMDOURO, enquanto esta aguardava autorização para integrar os funcionários naquela empresa. A autorização foi concedida através do Despacho do senhor Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, ao abrigo do n.º 3 do artigo 58.º da Lei n.º 83-C/2014, de 31 de dezembro e a integração dos funcionários foi efetuada por acordo de transmissão de posição contratual nos contratos individuais de trabalho.

Transferência de 92 trabalhadores para o Município de Vila Nova de Gaia (13 pertencentes ao mapa de pessoal do Município, por cessação da cedência de interesse público e 79 do quadro de pessoal de Águas de Gaia, por acordo de cedência de interesse público), na sequência da internalização do Parque Biológico no Município.

  

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b) Distribuição do Pessoal por Centros de Custo

Direções Centros de Custo 2014 2015

Quadro de Pessoal 2015

Dirigente Téc. Sup. / Téc.

Téc. Prof. / Adm.

Operár. e

Auxil.

Águas

de

Abastecimento

Reservatórios 4 4 4

Exploração e Manutenção Redes Água 71 65 1 4 8 52

Oficinas e Setores Auxiliares 19 19 1 18

Parque Automóvel 8 8 8

Total 102 96 1 4 9 82

Águas Residuais Exploração e Manutenção Redes Saneamento 39 43 1 2 10 30

Total 39 43 1 2 10 30

Águas Pluviais e Estações

Manutenção Estações Elevatórias 5 5

Outros Encargos Saneamento 55

Redes Coletoras 5 16 1 1 14

Resíduos Sólidos Urbanos 9 9 1 8

Reabilitação Ribeiras / Requalificação Praias 16 14 2 12

CEAR – Centro Educação Amb. Ribeiras Gaia 2 1 1

Total 87 45 1 3 1 40

Parque Biológico

Setor Veterinário e Zootécnico 15

Setor de Educação Ambiental 15 3 1 2

Setor de Conservação da Biodiversidade 25

Total 55 3 1 2

Parques e Espaços Verdes Setor de Apoio aos Parques 38

Estação Litoral da Aguda Estação Litoral da Aguda 8 9 1 2 2 4

Económica e Financeira Contabilidade / Tesouraria / Fundos Comunitários / Aprovisionamento / Cobranças Coercivas

22 21 2 8 11

Comercial e Atendimento Centro Atendimento, Leitura Contadores e Marketing e Imagem

40 42 1 3 11 27

Projetos e Obras Projetos e Obras 17 17 1 5 11

Gabinete Planeam. e Controlo Operacional

Gabinete Planeamento e Controlo Operacional

2 2

Gestão de Recursos Humanos Recursos Humanos/Secretaria-Geral 24 23 3 12 8

Gestão das TI/SI Informática 4 4 3 1

Gabinete Jurídico Contencioso e Gabinete Jurídico 4 4 1 3

Núcleo Qualidade Ambiente Segurança Núcleo da Qualidade, Ambiente e Segurança 4 4 3 1

Total 161 126 6 32 49 39

Total Geral 444 313 9 42 71 191

c) Indicadores dos Recursos Humanos

2014 2015

N.º Trabalhadores 444 313

Média Etária 43,55 46,03

Hab. Acad. >Ens. Secund.* (%) 45,9 49,2

Trab. c/ Idade <35 Anos (%) 22,97 14,06

Absentismo (%) 5,3 5,4

* A partir do 12.º ano de escolaridade

  

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O conjunto de indicadores que traduzem a situação dos seus Recursos Humanos mantém-se equilibrado. O aumento da média das idades, reflete a natural progressão da passagem do tempo, com os trabalhadores com menos de 35 anos a perderem peso na estrutura etária, reforçando-se a maturidade e a experiência das equipas de trabalho, sem perda de vitalidade.

d) Formação Profissional Durante o ano de 2015 foram realizadas 46 ações de formação. A formação incidiu principalmente na área comportamental e na formação especializada, para cumprimento do levantamento de necessidades efetuado.

Ações de Formação 2014 2015 Técnica Especializada 20 30 Qualidade / Ambiente / Segurança 4 4 Comportamental 0 6 Contexto de Trabalho 5 6 N.º de Formandos 300 350 Total de Horas de Formação 2 141,5 3112,5 Média Horas Formação/Trabalhador 7,1 8,9

e) Acordos com o IEFP A Empresa efetuou 2 candidaturas à medida “Contrato Emprego Inserção +” e 2 candidaturas à medida “Contrato Emprego Inserção”, abrangendo um total de 63 beneficiários do rendimento social de inserção e do subsídio de desemprego, permitindo aos desempregados o exercício de atividades socialmente úteis e promovendo a melhoria das suas competências socioprofissionais e o contacto com o mercado do trabalho.

f) Estágios Profissionais Foi efetuada uma candidatura para promoção de estágios no âmbito da 5.ª edição do PEPAL. Esta medida tem como objetivo possibilitar aos jovens com qualificação superior a realização de um estágio profissional em contexto real de trabalho que crie condições para uma mais rápida e fácil integração no mercado do trabalho.

g) Estágios Curriculares À semelhança do sucedido em anos anteriores e no âmbito da responsabilidade social empresarial, Águas de Gaia continua a colaborar com diversas instituições de ensino, quer a nível do secundário, quer a nível do ensino superior, proporcionando estágios para aquisição e desenvolvimento de competências técnicas necessárias para a qualificação académica dos estagiários. Em 2015 a Empresa proporcionou a possibilidade da realização de 6 estágios curriculares, sendo 3 deles para conclusão de Licenciatura/Mestrado.

  

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h) Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho No decorrer do ano 2015, foram utilizados métodos e ações pró-ativas, nomeadamente ações de formação e sensibilização, bem como o reforço e melhoria das ferramentas de monitorização das condições de trabalho, tendo em vista a implementação de medidas de prevenção que permitissem a redução de acidentes e a melhoria das condições de trabalho em geral. A eficácia das medidas implementadas ficou demonstrada pela melhoria e redução dos índices de sinistralidade observados em 2015, tendo-se atingido o objetivo estabelecido no ano transato. Numa perspetiva de melhoria contínua, que é aliás um dos principais compromissos definidos na política da Qualidade, Ambiente e Segurança, esta empresa tudo fará, para que no decorrer do ano de 2016, os índices de sinistralidade continuem a diminuir assegurando um melhor nível de saúde dos colaboradores, e das condições de trabalho.

Indicadores de SHST (2012 – 2015)

Ano N.º Acidentes

com Baixa (IG) Índice de

Gravidade (IF) Índice de Frequência

(II) Índice de Incidência

2012 55 712,502 60,10 0,120 2013 73 1 253,450 78,01 0,150 2014 66 1 953,477 92,96 0,1462015 40 971,805 57,59 0,110

IG = n.º dias úteis perdidos x 106 / n.º total horas trabalhadas IF = n.º acidentes com dias perdidos x 106 / n.º total horas trabalhadas II = n.º acidentes de trabalho / n.º de trabalhadores

Durante o exercício foram também realizados 294 exames médicos, dando cumprimento às normas legislativas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

Exames Médicos 2014 2015 Admissão 48 40 Periódicos 218 202 Ocasionais 68 52

Total 334 294

2. Meios Tecnológicos e Sistemas de Informação  

a) Sistemas de Informação Em 2015 foi feita uma reestruturação IT, de forma a aumentar as capacidades de armazenamento de dados, diminuir a janela temporal para efetivar backups, aumentar a performance overall da infraestrutura de sistemas, bem como a diminuição da complexidade de operação. Foi instalada uma nova storage no datacenter, adquiridos novos servidores, instaladas as últimas versões dos sistemas operativos.

  

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Office 365 Implementação do Office 365 em toda a empresa. Migração das contas de mail para a cloud, o que permitiu libertar espaço nos dispositivos de armazenamento internos, e disponibilizar aos utilizadores caixas de mail até 50 Gb.

SIG – Sistema de Informação Geográfica Durante o ano 2015 foi sendo atualizada a informação geográfica de forma a garantir o máximo de fiabilidade da mesma. Para além disso foi disponibilizado o serviço GIS online anywhere aos utilizadores.

b) Sistema de Telemetria e Análise de Dados Na continuidade do ano de 2014, instalaram-se em 2015 mais zonas de medição e controlo, tendo ainda sido construídas as infraestruturas de base para o aumento e entrada em funcionamento de 30 novas zonas até finais de 2016, assegurando-se, conjuntamente com o sistema de telegestão, o controlo diário dos volumes de água aduzidos a estas redes o que permitirá reduzir a água não faturada. Tendo em vista a eficiência energética das instalações, foi ainda finalizada em 2015 a renovação dos quadros elétricos e de proteção dos reservatórios, prevendo-se iniciar em 2017 a substituição das instalações elétricas dos mesmos, instalando-se, simultaneamente, luminárias em LED, tendo em vista a redução dos consumos energéticos. Esta redução foi a base dos objetivos da renovação das estações elevatórias de abastecimento de água de Vila D’Este e dos Carvalhos, que se encontravam em final da sua vida útil, tendo sido equipadas com bombas de última geração, com rendimentos de 98%, o que, associado à utilização de variadores de velocidade das bombas e subsequente redução da energia reativa, permitiu poupanças de 25% nos consumos de eletricidade. Prevê-se ainda, que durante os anos de 2016 e 2017 sejam renovadas as estações elevatórias de abastecimento de água de Vilar de Andorinho e do Corvo, ficando, dessa forma, todas as instalações de elevação de água da Empresa apetrechadas com bombas de rendimentos muito elevados, diminuindo o consumo energético e aumentando o período de vida útil das mesmas para o ano de 2045.

c) Gestão Energética  

Produção de energia com recurso a partir de fonte fotovoltaica A produção de energia pela Empresa, com recurso a fonte fotovoltaica, iniciou-se em 2008, com a instalação da unidade fotovoltaica no Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia (CEAR). Posteriormente, foram instalados sistemas em outros equipamentos da Empresa, nomeadamente no edifício Marbelo e nos reservatórios da Rasa, Fojo, General Torres e Monte Grande. Em 2015, à semelhança do ocorrido em 2014 no Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia (CEAR), a instalação do edifício Marbelo completou 5 anos de atividade e a tarifa bonificada foi reduzida para €0,3512.

  

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Ano de entrada em operação

Valor do Investimento (€)

Tarifa Bonificada (€/kWh)

CEAR 2008 21 900,00 0,4097

Marbelo 2009 24 447,00 0,3512

Fojo 2010 22 074,62 0,5866

Rasa 2010 22 074,62 0,5866

General Torres 2010 22 074,62 0,5866

Monte Grande 1 2011 23 500,00 0,4000

Monte Grande 2 2012 22 140,00 0,3800

Total 158 210,86

Como demonstra o quadro que se segue, desde que a primeira unidade de microgeração da Empresa entrou em produção, e até ao final de 2015, a Empresa injetou na rede de distribuição 165 524 kWh com origem em fonte renovável. Esta quantidade de energia produzida traduziu-se num rendimento para a Empresa de €91 993,80.

Produção (kWh) Produção (€)

CEAR 33 691 16 993,73 Marbelo 23 372 15 264,03 Fojo 25 164 15 550,29 Rasa 25 934 15 910,86 General Torres 19 128 11 778,07 Monte Grande 1 16 642 6 942,19 Monte Grande 2 21 593 9 554,63

Total 165 524 91 993,80 Produção e rendimentos das várias unidades de microgeração de Águas de Gaia, EM, SA

De referir que a produção dos equipamentos de microgeração encontra-se dentro dos parâmetros previstos no plano de investimento, cumprindo-se assim a perspetiva de recuperação dos valores investidos nos prazos considerados inicialmente.

  

    36

V. Ação Jurídica e Contencioso O Gabinete Jurídico tem como missão fazer o acompanhamento jurídico da atividade da Empresa, visando a sua regularidade e conformidade com o ordenamento jurídico vigente. Representa a Empresa em juízo, defendendo os interesses da Empresa em contencioso, acompanha a tramitação pré-contratual e a execução dos contratos. Promove todas as notificações para cumprimentos do Regulamento de serviço e demais legislação e instaura todos os processos de contraordenação por violação do Regulamento que rege o serviço público a cargo da Empresa.  

   

  

    37

VI. Situação Económica e Financeira  

1. Ativo Em 2014 a Empresa propôs ao Município de Vila Nova de Gaia um processo de Reestruturação de algumas das suas atividades, nomeadamente: Plano de Internalização da atividade do Parque Biológico nos Serviços Municipais; Transferência do património das Ribeiras e Praias para o Município; Cedência a Águas de Gaia da posição contratual do Município no contrato de entrega e receção

de resíduos sólidos urbanos com a Suldouro. Esta proposta foi aprovada pela Câmara Municipal e em 4 de dezembro, pela Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia. A implementação deste processo teve, como é obvio, um impacto no Balanço apresentado pela Empresa em 31 de dezembro de 2015 quando comparado com o do exercício anterior. O Ativo Total sofreu um decréscimo de 11 383 milhares de euros, passando para os 144 710 milhares de euros, sendo que o Ativo Não Corrente representa cerca de 91,5% desse valor (132 350 milhares de euros) e o Ativo Corrente os restantes 8,5% (12 360 milhares de euros).

Ativo Não Corrente O processo de Reestruturação da Empresa implicava a transferência para o Município de Gaia de todo o Património afeto às atividades do Parque Biológico, Ribeiras e Praias. No entanto, apesar de o Município ter aprovado a reestruturação da Empresa, dando sequência ao processo de internalização do Parque Biológico e transferência do património, em termos formais não foi possível fazer a transferência de propriedade dos bens durante o exercício de 2015. A Empresa optou então pela transferência desses bens para o Ativo corrente, na rubrica de Ativos não correntes detidos para venda. O Ativo Não Corrente fixa-se assim nos 132 350 milhares de euros em 31 de dezembro de 2015, apresentando um decréscimo de aproximadamente 13 575 milhares de euros durante o exercício, proveniente das rubricas: Ativos Fixos Tangíveis, Ativos Biológicos e Outras Contas a Receber. Em termos líquidos, os Ativos Fixos Tangíveis têm uma diminuição no montante de 10 869 milhares de euros, assim decomposta:

Investimento do período 3 633

Gastos de Depreciação e de Amortização do período -5 828

Transferência para Ativos não Correntes detidos para venda -8 274

Transferência para o Município – terrenos -400

Total -10 869

(milhares de euros)

  

    38

Apesar deste decréscimo, o valor líquido dos Ativos Fixos Tangíveis ascende a 103 735 milhares de euros em 31 de dezembro de 2015, valor bastante significativo. Uma vez que os bens que constituem os Ativos Biológicos são para transferir para o Município de Vila Nova de Gaia ao abrigo do Plano de Internalização da atividade do Parque Biológico nos Serviços Municipais, foi criada uma imparidade pela totalidade do seu valor, passando em termos líquidos, a rubrica Ativos Biológicos a ter um valor de zero. A rubrica Outras Contas a Receber apresenta no final do exercício económico um saldo de 7 919 milhares de euros, que corresponde à compensação financeira a receber pela Empresa no período de 2017 a 2020, da Águas do Norte, pelo aumento dos encargos a suportar com o tratamento das águas residuais produzidas no concelho.

Ativo Corrente O Ativo Corrente ascende no final do período a 12 359 milhares de euros, o que corresponde a um acréscimo de 2 191 milhares de euros, resultante essencialmente da rubrica Ativos não correntes detidos para venda. Conforme descrito anteriormente a Empresa transferiu para o Ativo Corrente o Património afeto às atividades do Parque Biológico, Ribeiras e Praias, tendo no final do exercício económico contabilizado as Imparidades consideradas necessárias para ajustar os bens ao seu valor real. A rubrica Ativos não correntes detidos para venda ficou, em 31 de dezembro, com um valor de 1 972 milhares de euros, assim descriminados:

Valor Líquido dos bens (tangíveis e intangíveis) a transferir para o Município 8 286

Imparidades Acumuladas -6 314

Total 1 972

(milhares de euros)

A rubrica de Clientes, em termos líquidos, foi reduzida em 218 milhares de euros em resultado da atuação da Empresa junto dos clientes com dívidas em mora. A Empresa manteve a política contabilística relativa ao critério de reconhecimento das Imparidades de Dívidas de Clientes, sendo as dívidas de Clientes consideradas como suscetíveis de terem associado risco de cobrança duvidosa quando em mora há mais de um ano. Daqui resultou um reforço da conta “Perdas por Imparidades Acumuladas – Dívidas de Clientes” no montante de 483 mil euros, ficando a conta com um valor acumulado de 9 936 mil euros no final do exercício económico. As Disponibilidades apresentam um acréscimo de 218 milhares de euros, face a 2014, ascendendo em 31 de dezembro de 2015 a 1 229 milhares de euros.

  

    39

2. Capital Próprio A Empresa obteve, em 2015, um Resultado Líquido do Período no montante de 839 162,26 euros, bastante superior ao conseguido no exercício anterior. Em contrapartida, a rubrica Outras Variações no Capital Próprio apresenta uma diminuição, em termos líquidos, de 6 985 milhares de euros, que resulta maioritariamente da transferência para Rendimentos da totalidade dos Subsídios ao Investimento afetos ao património do Parque Biológico e da amortização anual dos Subsídios ao Investimento afetos às outras atividades desenvolvidas pela Empresa. Da conjugação destas duas situações, resultou um decréscimo dos Capitais Próprios da Empresa de 6 146 milhares de euros, fixando-se à data de 31 de dezembro em 66 861 milhares de euros, passando a representar 46,2% do Ativo (contra os 46,8% de 2014).

3. Passivo No final do exercício de 2015, o total do Passivo cifrou- -se nos 77 849 mil euros, repartindo-se em 42 752 mil euros para o Passivo Corrente e 35 097 mil euros para o Passivo Não Corrente. O Passivo passou, em 31 de dezembro de 2015, a representar cerca de 53,8% do Ativo Total, o que revela um acréscimo de 0,6 pontos percentuais face ao período anterior.

Passivo Não Corrente O Passivo Não Corrente no final do período apresenta um valor de 35 097 milhares de euros o que significa um crescimento de 1 427 milhares relativamente ao exercício anterior. Apesar das rubricas Passivos por Impostos Diferidos e Outras Contas a Pagar apresentarem diminuições significativas o acréscimo ocorrido na rubrica de Financiamentos Obtidos (5 628 milhares de euros) justifica esse facto. Durante o ano de 2015, a Empresa iniciou um processo global de reestruturação do seu Passivo bancário, que apenas ficou concluído no inicio do exercício económico de 2016, o que justifica as variações apresentadas na rubrica Financiamento Obtidos quer no Passivo Corrente quer no Passivo não Corrente, relativamente a 2014. Deste processo de restruturação salienta-se em 2015 a decisão de conversão de dois empréstimos bancários de curto prazo em médio e longo prazo, um no montante de 3 milhões de euros no Novo Banco e outro de 2 milhões no Banco Santander Totta e a obtenção de um novo empréstimo de médio e longo prazo no montante de 6,4 milhões de euros às Caixas de Crédito Agrícola Mútuo para liquidação de dívida vencida e fornecedores. Em 2015 a Empresa procedeu ainda a amortizações de empréstimos bancários de médio e longo prazo no valor de 6 619 milhares de euros, ficando a rubrica de Financiamentos Obtidos, de médio e longo prazo, assim discriminada:

  

    40

Instituição Valor Banco Português de Investimento (BPI) 3 600 Caixa Geral de Depósitos (CGD) 6 071 Barclays Bank 4 250 Santander Totta 3 716 Caixa Crédito Agrícola 6 073 BIC 1 179 Novo Banco 2 910

Total 27 799

A diminuição de 1 763 milhares de euros nos Passivos por Impostos Diferidos resulta maioritariamente (1 550 milhares de euros) do desreconhecimento da totalidade dos Impostos Diferidos associados aos Subsídios ao Investimento afetos ao património do Parque Biológico transferidos para Rendimentos no período. Sendo que os restantes 213 mil euros são o resultado da amortização anual dos Subsídios ao Investimento afetos ao património das outras atividades desenvolvidas pela Empresa. A rubrica de Diferimentos apresenta no final do exercício económico um saldo de 7 919 milhares de euros, correspondente a Subsídios à Exploração a serem contabilizados em Rendimentos no período de 2017 a 2020, referentes à compensação financeira a receber pela Empresa no mesmo período da Águas do Norte.

Passivo Corrente O Passivo corrente registou em 2015, uma diminuição em praticamente todas as suas rubricas, fixando--se nos 42 752 mil euros. A redução mais significativa ocorreu na rubrica de Financiamentos Obtidos, 5 034 milhares de euros, que como foi descrito anteriormente resulta da conversão de dois empréstimos de curto prazo em médio e longo prazo, um no montante de 3 milhões de euros no Novo Banco e outro de 2 milhões no Banco Santander Totta. A rubrica de Fornecedores teve um decréscimo de 355 mil euros, passando no final do período para o montante de 12 525 mil euros, isto apesar da Empresa ter assumido o pagamento do contrato de entrega e receção de resíduos sólidos urbanos com a Suldouro. Com a Internalização da atividade do Parque Biológico nos Serviços Municipais o número de funcionários da Empresa sofreu uma redução significativa, o que implicou que o montante dos encargos patronais e descontos sobre os vencimentos a entregar ao Estado pela Empresa seja inferior ao do ano anterior. Daí resulta uma diminuição de 248 mil euros na rubrica Estado e Outros Entes Públicos. A rubrica de Outras Contas a Pagar apresenta um decréscimo no montante de 1 042 milhares euros, que se justifica essencialmente pela diminuição do montante em dívida da Tarifa de Disponibilidade de Resíduos Sólidos Urbanos, que a Empresa cobrou, e ainda não transferiu para o Município (diminuição de 775 mil euros).

  

    41

O saldo da conta de Diferimentos corresponde à compensação financeira que se prevê receber, em 2016, da empresa Águas do Norte.

4. Indicadores do Balanço Apresentamos de seguida um gráfico com a evolução dos principais indicadores do Balanço nos últimos 3 anos.

* reexpresso

5. Resultados do Período  

a) Rendimentos  

Os rendimentos da Empresa ascenderam, no ano de 2015, a 64 048 milhares de euros distribuídos da seguinte forma:

0

20 000

40 000

60 000

80 000

100 000

120 000

140 000

160 000

180 000

200 000

220 000

Ativo não corrente Dívidas de Terceiro c/p Dívidas a Terceiro c/p Capitais Próprios

Milh

ares

de

euro

s

Principais Indicadores do Balanço

2013*

2014

2015

  

    42

Estrutura dos Rendimentos (2013 – 2015)

2013 % 2014 % 2015 % Venda de Água 13 783 24,03 13 304 23,27 13 382 20,90Outras Mercadorias 10 0,02 6 0,01 5 0,01Ativos Biológicos 1 0,00 3 0,01 1 0,00Prestações de Serviços 36 916 64,35 32 370 56,62 36 586 57,12

Água - Tarifa de Disponibilidade 6 459 11,26 6 263 10,96 6 205 9,69 - Outros 635 1,11 669 1,17 655 1,02Saneamento - Tarifa de Utilização e Disponibilidade 13 600 23,71 13 130 22,97 13 599 21,23 - Outros 193 0,34 256 0,45 180 0,28 - Contrato gestão - Simdouro 4 319 7,53 165 0,29 79 0,12Resíduos Sólidos Urbanos - Tarifa de Utilização 10 695 18,64 9 801 17,14 10 426 16,28 - Tarifa de Disponibilidade 0 0,00 0 0,00 4 222 6,59Parque Biológico 669 1,17 550 0,96 477 0,75Estação Litoral da Aguda 18 0,03 18 0,03 15 0,02Outros Serviços 328 0,57 1 518 2,65 728 1,14

Sub-Total 50 710 88,40 45 683 79,91 49 974 78,03 Variações nos Inventários 73 0,13 -7 -0,01 0 0,00Trabalhos Própria Empresa 581 1,01 526 0,92 623 0,97Subsídios à Exploração 2 721 4,74 6 756 11,82 3 165 4,94Reversões de Perdas p/ Imparidades - de clientes 0 0,00 1 035 1,81 0 0,00Outros Rendimentos e Ganhos 3 282 5,72 3 177 5,56 10 286 16,06

Total 57 367 100,00 57 170 100,00 64 048 100,00 (milhares de euros)

 

Da análise do quadro anterior verificamos que o volume de Rendimentos da Empresa teve, em 2015, um acréscimo de 6 878 milhares de euros, relativamente ao ano de 2014. As rubricas que mais contribuíram para esta subida foram a Tarifa de Disponibilidade de Resíduos Sólidos Urbanos e os Outros Rendimentos e Ganhos. Ao assumir a posição contratual do Município no contrato de entrega e receção de resíduos sólidos urbanos com a Suldouro, a Tarifa de Disponibilidade de Resíduos Sólidos Urbanos passou a ser receita própria de Águas de Gaia, o que se traduziu num acréscimo de rendimentos de 4 222 milhares de euros em 2015. Também a Tarifa de Utilização de Resíduos Sólidos Urbanos obteve um rendimento superior ao do ano anterior em 625 milhares de euros. O acréscimo na rubrica Outros Rendimentos e Ganhos resulta essencialmente da transferência para Rendimentos da totalidade dos Subsídios ao Investimento afetos ao património do Parque Biológico, no valor de 7 529 milhares de euros. O rendimento obtido com a Venda de Água, mantém-se ao nível do período anterior, atingindo o montante de 13 382 milhares de euros e representando 20,90% dos rendimentos. No setor do Saneamento ocorreu um acréscimo dos rendimentos, quer na Tarifa de Utilização (417 mil euros), quer na Tarifa de Disponibilidade (52 mil euros).

  

    43

Com a Internalização da atividade do Parque Biológico nos Serviços Municipais, a partir de 1 de outubro a faturação deixou de ser receita da Empresa o que justifica o decréscimo na receita do setor Parque Biológico. A rubrica de Subsídios à Exploração apresenta um valor de 3 165 mil euros, dos quais 2 478 mil euros resultam da compensação financeira recebida da Águas do Norte para equilíbrio económico e financeiro do setor de tratamento do saneamento, 300 mil euros relativos ao Contrato-Programa celebrado com o Município de Vila Nova de Gaia, para financiamento das despesas com a reparação e manutenção da rede de águas residuais pluviais, 200 mil euros do Contrato de Patrocínio celebrado com a Unicer Bebidas, SA, 184 mil recebidos do IEFP e os restantes 3 mil relativos a outras entidades.

  

b) Gastos Em 2015, os Gastos totais da Empresa ascenderam a 63 091 milhares de euros assim distribuídos:

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2013 2014 2015

Água Saneamento Parque Biológico RSU ELA Outros

Resumo Rendimentos (%)(2013 - 2015)

  

    44

Estrutura dos Gastos (2013 – 2015)

2013 % 2014 % 2015 % CMVMC

Água Adquirida para Venda 6 937 11,34 6 960 12,25 7 067 11,20Outras Mercadorias 215 0,35 186 0,33 334 0,53Materiais Diversos 1 330 2,17 972 1,71 1 324 2,10

Sub-Total 8 482 13,87 8 118 14,29 8 725 13,83Fornecimentos e Serviços Externos

Tratamento Saneamento 9 364 15,31 9 530 16,78 8 546 13,55Tratamento RSU 0 0,00 0 0,00 3 239 5,13Recolha RSU 11 315 18,50 10 994 19,35 10 876 17,24Outros Fornecimentos e Serviços Externos 8 681 14,19 5 734 10,09 6 120 9,70

Gastos com o Pessoal 10 808 17,67 10 186 17,93 9 214 14,61Gastos de Depreciação e de Amortização 7 535 12,32 7 311 12,87 5 836 9,25Perdas por Imparidade 1 000 1,63 1 181 2,08 7 023 11,13Outros Gastos e Perdas 756 1,24 1 008 1,77 1 270 2,01

Sub-Total 57 941 94,72 54 062 95,17 60 849 96,45 Gastos e Perdas de Financiamento 3 228 5,28 2 744 4,83 2 242 3,55

Total 61 169 100,00 56 806 100,00 63 091 100,00 (milhares de euros)

Os Gastos, tal como os Rendimentos, registaram um acréscimo no exercício, de 6 285 milhares de euros. Este aumento reflete-se essencialmente nas rubricas de Fornecimentos e Serviços Externos e Perdas por Imparidades. Da análise da rúbrica de Fornecimentos e Serviços Externos verificamos que em termos globais ocorreu um acréscimo de 2 523 milhares de euros, que pode ser detalhado da seguinte forma: no Tratamento do Saneamento ocorreu um decréscimo de 984 mil euros, atingindo-se no final

do período o montante de 8 546 milhares de euros; ao assumir a posição contratual do Município no contrato de entrega e receção de resíduos

sólidos urbanos com a Suldouro, a Empresa passou a ter como gastos do exercício as despesas com o tratamento dos Resíduos Sólidos Urbanos, que este ano atingiram o valor de 3 239 milhares de euros;

na recolha de Resíduos Sólidos Urbanos verificou-se um ligeiro decréscimo no custo de 118 milhares de euros;

os Outros Fornecimentos e Serviços Externos atingiram o montante de 6 120 milhares de euros, evidenciando um aumento de 386 milhares de euros face a 2014.

A Internalização da atividade do Parque Biológico nos Serviços Municipais provocou alterações na estrutura de gastos da Empresa em 2015, tais como: os Gastos com o Pessoal sofreram uma redução de 972 milhares de euros em virtude do

Município de Gaia ter assumido o pagamento dos vencimentos dos funcionários afetos ao Parque Biológico, em meados do ano;

os Gastos de Depreciação do exercício diminuíram uma vez que os bens afetos ao Parque Biológico, às Ribeiras e às Praias foram transferidos para Ativos não correntes detidos para venda e não foram sujeitos a depreciações;

  

    45

em contrapartida para os bens transferidos para Ativos não correntes detidos para venda foram calculadas e contabilizadas as Imparidades consideradas necessárias para ajustar os bens ao seu real valor (6 314 milhares de euros) o que justifica o acréscimo na rubrica.

A rubrica Custo da Água Adquirida para Venda apresenta um valor de 7 067 milhares de euros, muito semelhante ao do ano anterior. O processo de reestruturação do financiamento bancário, que a Empresa iniciou em 2015, foi o motivo da redução obtida na rubrica de Gastos e Perdas de Financiamento, que atingiu o montante de 502 milhares de euros. O quadro seguinte especifica a evolução do Cash-flow e das contas de Resultados da Empresa no triénio 2013-2015:

Rubricas 2013 2014 2015 Cash-Flow 3 659 7 751 7 158 Resultado Operacional -690 3 108 3 200 Resultados Antes de Impostos -3 918 364 957 Resultado Líquido do Exercício -3 946 294 839 EBITDA 7 915 10 565 9 519

(milhares de euros)

Em 2015 a Empresa conseguiu melhorar as suas contas de resultados face aos anos anteriores, tendo o Resultado Líquido do Período, atingindo o valor de 839 mil euros. Tanto o valor do Cash-flow como o do EBIDTA sofreram um decréscimo em virtude dos Gastos de Depreciação do Período terem diminuído, em consequência dos bens afetos ao Parque Biológico, às Ribeiras e às Praias terem sido transferidos para Ativos não correntes detidos para venda e de não terem sido sujeitos a depreciações. Apesar dessa diminuição a capacidade da Empresa em libertar fundos é muito considerável, atingindo um Cash-flow de 7 158 milhares de euros e um EBITDA de 9 519 milhares.

-6 000

-4 000

-2 000

0

2 000

4 000

6 000

8 000

10 000

12 000

Resultado Operacional Resultado Antes deImpostos

Resultado Líquido doExercício

Cash Flow EBITDA

Milh

ares

de

euro

s

Resultados, Cash Flow e EBITDA (2013-2015)

2013

2014

2015

  

    46

6. Principais Indicadores

a) Indicadores Financeiros A Empresa apresenta em 2015 indicadores financeiros semelhantes aos do exercício anterior. Apesar de o Resultado Líquido do Período ser positivo e ter aumentado face a 2014, as alterações ocorridas nas rúbricas do Balanço com os processos de reestruturação de algumas das suas atividades e do seu Passivo bancário, fez com que o rácio de Solvabilidade e o rácio de Autonomia Financeira tivessem um ligeiro decréscimo. Em sentido inverso o rácio de Cobertura do Imobilizado apresenta um acréscimo ligeiro passando para 0,77.

Rácios 2013 2014 2015 Solvabilidade 0,79 0,88 0,86 Cobertura Imobilizado 0,77 0,73 0,77 Autonomia Financeira 43,99 46,77 46,20

b) Indicadores Económicos Tal como descrito anteriormente o valor do Cash-flow e do EBIDTA sofreram um decréscimo em virtude de os Gastos de Depreciação do Período terem diminuído, mantendo-se, no entanto, em valores bastante significativos. A diminuição do Cash-flow implicou ainda uma ligeira quebra na Taxa de Rentabilidade Interna, que desceu de 25% em 2014, para 23% em 2015. Por seu lado o valor do Resultado Líquido do Período teve um forte incremento passando do valor de 294 mil euros em 2014, para 839 mil euros em 2015. A melhoria dos indicadores relativos à Rentabilidade das Vendas e à Rentabilidade dos Capitais Próprios são o espelho da melhoria do Resultado Líquido do Período.

Rentabilidade 2013 2014 2015 Cash-Flow do Exercício * 4 659 7 751 7 158 EBITDA * 7 915 10 565 9 519 Lucro Líquido * -3 947 294 839 Taxa Rentabilidade das Vendas -12,45% 0,98% 2,69% Taxa Rentabilidade Interna 11,32% 25,00% 23,00% Rentabilidade Capitais Próprios (ROE) -5,44% 0,40% 1,30%

*(milhares de euros)

 

 

  

    47

c) Produtividade A redução do número de efetivos durante o ano de 2015, para 313 funcionários, em virtude da Internalização da atividade do Parque Biológico nos Serviços Municipais fez com que os índices de produtividade tenham sofrido uma melhoria generalizada neste período. Significa, assim, que a Empresa continua dotada dos meios humanos e técnicos adequados para a prestação de serviços com elevada qualidade.

Produtividade 2013 2014 2015

N.º de Efetivos 451 444 313N.º de Clientes por Efetivo 588 597 838N.º de Efetivos por 1000 ligações 1,7 1,7 1,2Ativo Líquido por Efetivo * 365 352 462VAB por Efetivo * 41,5 46,7 59,8

*(milhares de euros)

   

  

    48

VII. Dívidas em Mora à Segurança Social Declara-se que não existem dívidas em mora à Segurança Social, dando-se assim cumprimento ao estabelecido no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 411/91, de 17 de outubro.    

  

    49

VIII. Artigo 397.º do Código das Sociedades Comerciais Não se verificaram nenhumas das situações contempladas nesta disposição legal.    

  

    50

IX. Factos Relevantes Após o Termo do Período A. De acordo com o Processo de Reestruturação desta Empresa Municipal, submetido pela Câmara Municipal à Assembleia Municipal e por esta última aprovado na reunião de 4 de dezembro de 2014, procedeu-se à alteração dos Estatutos e alteração da denominação social, por escritura pública realizada em 08/01/2016, passando a Empresa a designar-se por Águas de Gaia, EM, SA. B. Enquadrado no processo global de reestruturação da empresa, durante 2015 encetou-se a negociação com a banca para reestruturação da divida bancária existente de forma a transformá-la num único empréstimo, com um prazo mais alargado, 180 meses, e com melhores condições de preço, spread 2,75%, conseguindo-se desta forma uma redução significativa dos encargos anuais com o serviço da divida bancária. Em 18 de dezembro de 2015, foi assinado o contrato de mútuo no montante de 49 000 000,00 euros com o sindicato bancário liderado pelo BPI, com seguinte percentagem correspondente em relação ao montante global do empréstimo:

BPI 16 500 000,00 33,7%CGD 12 250 000,00 25%Crédito Agrícola 12 250 000,00 25%Banco Popular 5 000 000,00 10,2%Novo Banco 3 000 000,00 6,1%

Decorrente de atrasos na formalização do empréstimo sindicado, a utilização do empréstimo de 49 000 000,00 euros por Águas de Gaia ocorreu a 5 de fevereiro de 2016, tendo-se nessa data pago todas as dívidas bancárias pré-existentes e constituído uma conta reserva de 1 697 668,43 euros.

C. Em articulação com o projeto camarário, “Gai@prende+”, foi desenvolvida uma campanha de sensibilização das crianças para o consumo de água da torneia, bem como de boas praticas ambientais, tendo surgindo a campanha “SuperHidro” para a qual se desenvolveu um kit composto por uma mochila, uma garrafa e um livro que será distribuído nas escolas de Gaia, assinalando desta forma o Dia Mundial da Água.

D. Em janeiro de 2016 foi apresentada a candidatura ao galardão Bandeira Azul de 18 zonas balneares, abrangendo 28 praias de Vila Nova de Gaia. A Empresa irá continuar a assegurar a qualidade das zonas balneares do Município, propondo-se manter este símbolo de excelência em todas as praias da orla costeira do concelho. E. Em março de 2016 foi proposta a candidatura das zonas balneares de Canide Norte, Valadares Sul, Senhor da Pedra, Miramar e Aguda ao projeto “Praia Acessível – Praia para Todos”.

   

  

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X. Perspetivas para o Ano 2016 Assegurados o abastecimento de água e o serviço de saneamento em todo o território do concelho, com uma cobertura que atinge os 97,3% no abastecimento de água e uma cobertura do serviço de saneamento de 95,3%, a Empresa perspetiva para 2016:

Garantir as condições suscetíveis de fortalecer a sustentabilidade ambiental e social que se pretende para todo o território municipal, sem prejuízo da sustentabilidade económica e financeira da Empresa.

Promover a adaptação do Regulamento de serviço ao Decreto-Lei n.º 194/2006, de 20 de agosto.

Promover a atualização do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, de

acordo com a Recomendação n.º 1 de julho de 2015 do Conselho de Prevenção da Corrupção. Desenvolver a sua atividade de forma a promover a sua universalidade, garantindo a igualdade no

acesso, qualidade do serviço e proteção dos interesses dos utilizadores, desenvolvendo a transparência na prestação dos serviços.

Assegurar a proteção da saúde pública e do ambiente, garantindo a eficiência e melhoria contínua

na utilização dos recursos afetos, respondendo à evolução das exigências técnicas e às melhorias técnicas ambientais disponíveis.

Garantir e manter a fiabilidade do sistema de abastecimento de água a todo o concelho durante

todo o ano. Manter a Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano, mediante o cumprimento integral

do Programa de Controlo de Qualidade da Água, aprovado pela ERSAR, e da política da qualidade da água distribuída em todo o concelho, que inclui um plano de controlo operacional, a adoção de todas as medidas que assegurem a conformidade, face aos valores paramétricos estabelecidos no respetivo diploma legal, e a certificação dos Técnicos Analistas para recolha de amostras de água.

Desenvolver o Plano de Segurança da Água em toda a rede de distribuição, como ferramenta de

apoio na melhoria da eficácia do controlo de qualidade da água para consumo humano. Continuar a promoção do consumo de água da rede pública, como bem essencial, seguro, acessível

e sustentável, mediante campanhas de sensibilização dirigidas a públicos-alvo, iniciando-se pelos Jardins de Infância e Escolas EB1, no âmbito do programa “Gai@prende+” do Município.

Reduzir os níveis de perdas de água e o volume de água não faturada, através de ações de natureza

técnica e administrativa e de frequentes intervenções operacionais.

Proceder à substituição de 20 000 contadores de água com idade avançada, por modelos com maior precisão de leitura, permitindo assim reduzir as perdas por erros de medição, bem como dar cumprimento à legislação vigente no respeitante à idade de funcionamento dos contadores.

  

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Iniciar junto do IPAC o processo de candidatura para acreditação do Laboratório de Contadores, já qualificado como “Entidade Qualificada para Reparação, Instalação e Primeira Verificação de Contadores de Água”.

Alargar o sistema de saneamento de águas residuais em todo o concelho, dotando o território das infraestruturas necessárias para dar resposta a novas solicitações.

Elaborar um plano de otimização e monitorização da rede de saneamento de águas residuais, com melhoria da eficiência e prevenção, de resposta a situações de emergência e de controlo e manutenção das operações na rede.

Adotar metodologias de controlo dos pontos críticos do sistema, mediante elaboração de planos

de bacia e posterior implementação de ZMC-Zonas de Medição e Controlo. Promover e incentivar a ligação controlada de águas residuais industriais ao sistema de

saneamento e obrigar ao cumprimento legal das ligações domésticas, minimizando os impactes negativos para a saúde humana e meio ambiente da adoção de sistemas privativos deficitários.

Desenvolver e implementar campanhas de sensibilização para a correta utilização da rede de saneamento de águas residuais por parte dos Utilizadores domésticos e industriais.

Implementar a reabilitação preventiva de componentes do sistema de saneamento de águas residuais que apresentam degradação de desempenho, com recurso a novas técnicas de renovação, substituição e reparação, adequadas à sensibilidade do local e ao efeito pretendido, de índole hidráulico ou ambiental.

Assegurar e ampliar, na medida do possível, a exploração do sistema e manutenção preventiva da

rede de águas pluviais.

Garantir e consolidar a gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos, assegurando a gestão financeira, fiscalização e controlo do integral cumprimento dos contratos de prestação de serviços existentes.

Aperfeiçoar o procedimento de resolução de dívidas e cobranças dentro dos prazos e celebrar com

o Município protocolo de estreita colaboração entre Águas de Gaia e Execuções Fiscais através de intercâmbio de procedimentos e informação para resolução de dívida de clientes já em situação de cobrança coerciva.

Aprofundar melhorias no atendimento, via telefone, de modo a aumentar a eficiência e qualidade

da informação, melhorando a comodidade do cliente e evitar a sua deslocação à empresa. Intensificar a colaboração prestada pelo Município nos balcões da Loja do Cidadão, aumentando

assim a criação de mais um canal específico de cobrança. Substituir a infraestrutura de rede do edifício pré-fabricado. Substituir a infraestrutura de firewall/gateway atualmente existente por se encontrar obsoleta.

Sendo um ponto fulcral de segurança, pois controla todos os acessos internos e externos aos sistemas de informação, acessos à internet, serviços antispam, antivírus, será substituída por uma

  

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infraestrutura que garante os atuais padrões de segurança, bem como permite a escalabilidade de serviços.

Lançamento de uma ferramenta de Business Intelligence, constituída por um Dashboard de

centralização de toda a informação de gestão e de apoio à decisão. Reestruturar base de dados georreferenciada de modo a refletir as novas necessidades da empresa

perante os novos desafios que surgirem em áreas como os resíduos sólidos urbanos e a gestão de obras.

Distribuir por cada direção uma licença de ArcGIS for Desktop para que cada departamento assuma

a responsabilidade de efetuar, manter e atualizar a informação cadastral relativa a cada um dos setores.

Usar Arcgis online para obter uma normalização dos processos internos/externos de visualização

da informação. Lançamento de um portal de promoção turística das praias de Gaia, no qual incluirá, entre outros

conteúdos a informação SIG das praias e passadiços disponível no ArcGIS Online. Continuação da instalação dos loggers nas ZMC já definidas e sua integração com os sistemas de

informação geográfica. Promover em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente a requalificação de linhas de água

através da partilha de responsabilidades e recursos consubstanciados em acordos que permitam reunir as condições necessárias à sua concretização.

Contribuir para a criação das condições necessárias ao cumprimento de todos os critérios exigidos para a atribuição da Bandeira Azul, mantendo as 18 zonas balneares do concelho.

Criar as condições de acessibilidade e serviços nas cinco praias do concelho classificadas como

“Praia Acessível – Praia para Todos”. Prosseguir os trabalhos de limpeza e desobstrução de linhas de água, contribuindo desta forma

para prevenir inundações e prejuízos resultantes das dificuldades de drenagem de cursos de água. Promover condições para o eficiente escoamento e funcionamento da rede de águas pluviais do

concelho. Promover o conhecimento e a divulgação do Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia

– CEAR, através do desenvolvimento de novas iniciativas e sua divulgação junto dos munícipes e das populações da região.

Promoção de uma candidatura para criação de novos conteúdos na Estação Litoral da Aguda, bem como o reforço da comunicação desta unidade, com vista ao aumento do número de visitantes.

  

    54

Implementar um Plano de Monitorização da qualidade da água nos areinhos de Oliveira do Douro, Avintes, Arnelas e Crestuma por forma a avaliar as condições inerentes ao processo de identificação daquelas zonas como águas balneares.

 

Continuar a assegurar condições para a melhoria da eficiência organizacional, com especial destaque na formação e na qualificação de todos os colaboradores, que alavanque o princípio da melhoria contínua e o desenvolvimento profissional.

Realização de um inquérito de satisfação interna/clima organizacional. Implementação do Portal do Colaborador. É uma aplicação informática que disponibiliza aos

colaboradores funcionalidades de consulta e de registo de pedidos no sistema, nomeadamente pedido de alteração de dados, pedido de documentos, consulta e pedido de alteração de férias, justificação de ausências, entre outras funcionalidades.

Continuar a garantir a eficácia da implementação dos sistemas de gestão da Qualidade, do Ambiente e de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, a dinâmica de melhoria contínua, a conformidade com os requisitos legais e normativos aplicáveis, de forma a ser mantida a certificação da Empresa segundo as normas NP EN ISO 9001, NP EN ISO 14001 e OHSAS 18001 e a excecional integração dos três sistemas.

Promover uma atuação responsável e eco eficiente na gestão e exploração dos processos e das

infraestruturas, prevenindo a poluição, racionalizando a utilização de recursos naturais e minimizando os impactes ambientais.

Desenvolver a atividade da Empresa prestando um serviço de qualidade às populações e prosseguir o processo de consolidação e melhoria da situação económica, promovendo o equilíbrio da situação financeira e contribuindo para a estabilização do endividamento municipal.

Apostar na internacionalização da empresa, através de contratos e protocolos de parceria

internacional para a realização de trabalho de consultoria, nomeadamente em países de língua oficial portuguesa, desde já com a contratualização com a Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) de um programa de consultoria para o setor da água designado Programa de Transformação Comercial +EPAL 2016.

Lançamento do programa Águas de Gaia 4.0, que passa por implementar mais e melhores

ferramentas digitais de atendimento, através da reformulação e reforço do balcão virtual e do lançamento de uma aplicação que disponibilize os nossos serviços à distância de 1 toque no smartphone ou tablet.

 

   

€>AGUAS DË GAIA, EM, SA

XI Proposta de Aplicação dos Resultados

O Consetho de Administração propõe, nos termos do artigo 21.o dos Estatutos da Empresa, a seguinteapticação para os Resuttados do Exercício de 2015, no montante de 839 162,26 euros:

a) Reserva Legal83 916,23 euros

b) Apticação do remanescente em ResuttadosTransitados 755 246,03 euros

Vila Nova de Gaia, 29 de abril de 2016

O CONSELHO DE ADMINISTRACÃO

\4 ,a\ "\^ U

55

  

    56

XII. Demonstrações Financeiras Nos termos da alínea d) do artigo 13.º dos Estatutos da Empresa, juntam-se as seguintes demonstrações financeiras: a) Balanço;

b) Demonstração dos resultados por naturezas; c) Demonstração das alterações no capital próprio; d) Demonstração dos fluxos de caixa pelo método direto;

e) Anexo.    

AGUAS E PARQUE BIOL6GICO DE GAIA, E.M.,SA

BALANCOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 UNIDADEMONETARIA(EURO

RUBRICAS NOTASDATAS

31-12-2015 31-12-2014

ATIVO

Ativo nile correnteAtivos fixos tangiveis 6 103.735.346,13 114.604.495,58Proprledades de investimento 0,00 0,00Goodwill 0,00 0,00Ativos intangiveis 5 20.667.709,12 20.677.193,05Ativos biol6gicos 10.4 0,00 226.811,12AcionistasI s6cios 0,00 0,00Outrascontas a receber 7.919.105,51 10.397.439,45Outrosalivos financeiros 28.077,47 18.869,01Ativos por impostos diferidos 0,00 0,00

132.350.238,23 145.924.808,21

Ativo correntelnventarios 10.2 1.125.285,24 1.156.105,37Ativos biol6gicos 0,00 0,00Clientes 4.1 4.286.364,29 4.504.223,59Adiantamentoa fornecedores 0,00 0,00Estado e outros entes publlcos 18.1 160.331,31 84.631,43AcionistasI s6cios 0,00 0,00Outrascontas a receber 15.1 3.584.140,33 3.394.836,25Diferimentos 1.648,19 18.112,50Ativos nao correntesdetidos para venda 7 1.972.445,07 0,00Caixae dep6sitos bancarios 4.2 1.229.081,99 1.010.747,27

12.359.296,42 10.168.656,41Total do ativo 144.709.534,65 156.093.464,62

CAPITAL PR6PRIO E PASSIVO

Capital pr6prioCapital realizado 54.000.000,00 54.000.000,00Reservaslegais 805.173,12 775.792,19Outras reservas 1.207.270,57 1.207.270,57Resultados transitados -9.384.370,35 -9.648.798,76Ajustamentosem alivos financeiros 0,00 0,00Outrasvarlacoes no capital pr6prio 19.393.431,42 26.378.444,61

66.021.504,76 72.712.708,61

Resultado Iiquido do periodo 839.162,26 293.809,34Total do capital pr6prio 66.860.667,02 73.006.517,95

Passivo

Passivo nile correnteProvisoes 39.298,85 0,00Financiamentosoblidos 21.966.419,28 16.337.936,16Responsabilidades por beneficios p6s-emprego 0,00 0,00Passivospor impostosdiferidos 5.172.110,94 6.934.837,18Outras contas a pagar 0,00 0,00Diferimentos 7.919.105,51 10.397.439,45

35.096.934,58 33.670.212,79

Passivo correnteFornecedores 15.1 12.525.026,89 12.879.963,89Adiantamentode clientes 0,00 0,00Estadoe outros entes publlcos 18.1 397.362,49 645.870,50AcionistasI s6cios 0,00 0,00Financiamentos oblidos 20.820.621,11 25.854.271 ,93Outras contas a pagar 15.1 6.681.038,58 7.722.777,70Diferimentos 2.327.883,98 2.313.849,86Outros passivos financeiros 0,00 0,00

42.751.933,05 49.416.733,88

Total do passivo 77.848.867,63 83.086.946,67Total do capital pr6prio e do passivo 144.709.534,65 156.093.464,62

o Conselhode Adminlstracao

~~o Diretor Econ6micoe Financeiro

")

o ContabilistaCertificado

~

AGUAS E PARQUE BIOL6GICO DE GAIA, E.M., S.A.

DEMONSTRA<;AO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PERloDO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 UNIDADE MONETARIA (EURO)

RENDIMENTOS E GASTOSPERIODOS

31-12-2015 31-12-2014

Vendas e servlcos prestados 11.2Subsldios aexploracaoVarlacao nos lnventarios da producao 10.4Trabalhos para a pr6pria enlidadeCusto das mercadorias vendidas e das rnaterlas consumidas 10.3Fornecimentos e servlcos externosGastos com 0 pessoal 16.1Imparidade de inventarios (perdas/reversoes)Imparidade de dlv idas a receber (perdas/reversoes)Imparidade de investimentos nao depreclavels/amortlzavets (perdas/reversOes)Provisoes (aumentosrreducoes)Outros rendimentos e ganhos 18.3Outros gastos e perdas 18.4

Resultado antes de depreclacoes, gastos de financlamento e Impostos

49.973.507,813.164.876,21

0,00623.259,85

-8.724.326,05-28.780.536,98

-9.213.844,24-226.811 ,12-482.544 ,96

-6.313.828,15-39.298 ,85

10.286.454 ,75-1.230 .807,109.036.101,17

45.682.922,456.755.932,37

-7.182,82526.141,01

-8.117.694 ,74-26.257 .824,43-10.185.684,51

0,00-145.613,48

0,000,00

3.176.647,55-1.008.230,6610.419.412 ,74

-7.311.171,033.108.241,71

-5.836.259,113.199.842,06

Gastos I reversoes de depreciacao e de amortizacao 5.1; 6.2Resultado operaclonal (antes de gastos de financlamento e Impostos) 1--~~~~~-~7;:;-;~~;7l

Juras e rendimentos similares oblidosJuros e gastos similares suportados

Resultado antes de impostos

18.518.6

0,00-2.242.433,13

957.408 ,93

0,00-2.744.561,78

363.679,93

Imposto sobre 0 rendimento do perlodoResultado IIquldo do periodo

14 -118.246,67839.162,26

-69.870,59293.809,34

o Conselho de Administrac;:ao

~-L.-~-

W

o Diretor Econ6mico e Financeiro o Contabilista Certificado

AGUASE PARQUE BlOl6G1CO DE GAIA, E.M••SA

OEMON.t:rrRAr".Ao OASALTERAr.f)ES NO CAPITALPR6F'RIO NO PERiOOO 2014 UNtDADEMONETAAIA EUROCa"" 6prioatribuido ece detentores do ca -tal etaem eee-mae

0""'" Rescltad - Exceden TolaidoDESC"c;AD NOTAS capital At;l>es instrumen Premcs Reseves 0Was os

montoslos de Du"as ResLltado lreeresses Capital

(quola<l tos de de em ativos varia¢es Ii~do do Total minoritariosrealizado

pr6prias~~

emissAolegais reserves transrtad

financeirevalori no capitalpr6prio periodo

Pr6prioos

'OS~o

POSIc;Ao NO INico DO pERiODO 2014 1 54,000,000,00 0,00 0,00 0,00 n S.792,19 1.207.270,57 -320.438,51 0,00 0,00 26.147.171,82 -3.829.587,47 77,980208,60 0,00 77.980 .208 ,60

AlTERACOES NO PERiODOPrimeiraa~ de novo referendal contatjlistico 0,00 0,00 0,00 0,00Meraoao de poIiticasccetaenetices 0,00 0,00ta e ercesde COlWersOO de demonstra¢lesfinanoeiras 0,00 0,00ReaI~ do eeeoente de revalorizayAo de ativosfixestangiveise intangiveis 0,00 0,00Excedefltes de ativosfixostangiveise intangiveis e respetivasvaria¢es 0,00 0,00Ajustamentos perimpastosd feridos

231 ,~'~0,00 0,00

Outras altera¢es reconhecidas no caJ:Xtal prOprio 0 00 0 00 -5.498.m 78 000 -5 .267.499 99 -5.267.499 992 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -5 .498.772.78 0,00 0,00 231.2n.79 0,00 -5.267.499,99 0,00 -5.267.499 ,99

RESUl TADO tJQUIDO DO pERIODO 3 293.809.34 293.809 34 0,00 293,809,34

RESUlTADO INTEGRAL 4=2+3 293.809 34 -4.973.690,65 000 -4.973.690 65

OPERACOes COM DETENTORES DE CAPITAl NO pERloooRealiZay6esde capital 0,00 0,00RealiZa¢es de prermcede amissae 0,00 0,00Oistribui¢es 0,00 0,00Entradas para coberturas de perdas 0,00 0,00Outrascperecoee 0 00 0 00 -3.829.587 47 3.829.58747 000 000

5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -3.829.587,47 0,00 0,00 0,00 3.829.587,47 0,00 0,00 0,00

POSIcAo NO AM DO PERiODO 2014 6 =1 +2 +3 +5 54.000.000,00 0,00 0.00 0,00 nS.792,19 1.207.270,57 -9.648.798,76 0,00 0,00 26.378.444,61 293.809,34 73.006.517,95 0,00 73.006.517,95

o Diretor Econ6micoe Financeiro o ContabilistaCertificado

AGUAS E PARCUE B10L6 GICO DE GAIA, E.M.. 5.A.

DE OASAl.TERAcOES NO CAPITAl. PR6 PRIO NO PERiooo 2015 LNIDADEMONETARtA EUROCo tal o atribuidoaos detentores do ca "em esa-m"

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POSlcAo NO INiel O 00 pERIooo 2015 6 54.000.000.00 0,00 0,00 0,00 n 5.792,19 1.2(JJ."Zl0.57 -9.648.798 .76 0,00 0,00 26.378.444.61 293.809 .34 73 .006.517.95 0,00 73 .006.517.95

ALTERACOES NO pERIODOPrimeira~o de novo referendal contabilistico 0,00 0,00Merayao de politicascontabitisticas 0,00 0,00Oifere~ de COr'NersOOde demonstra¢es financeiras 0,00 0,00ReaI~o doexcedente de revaloriza~ de ativosfixostangiveise intangiveis 0,00 0,00Excedentes de eevcefixootangiveis e intangiveise respeeves varia¢es 0,00 0,00Ajustamerrtos porimpostosciferidos 0,00 0,00Outras attera¢es reconhecidas nocafital prOprio 0 00 -0.985.01319 000 -0 .985.013 19 -6 .985 .01319

7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -6.985.013.19 0,00 -0 .985 .013,19 0,00 -6 .985.013.19

RESULTADO LJautDO DO pERIODO 8 839.162,26 839 .16226 0,00 839.16226

RESULTAOO INTEGRAL 9=7+8 839. 162,26 -0 .145.850 ,93 0,00 -0 .145.850,93

OPERACOES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERIODOReatiza¢es de capital 0,00 0,00Reatiza¢es de premlosde emlssao 0,00 0,00Distribuit;6es 0,00 0,00Entradas para coberturasde perdas 0,00 0,00Outrascoeracees 29.38093 264.42841 -293.809 34 000 000

10 000 0,00 0,00 000 29.38093 000 264.428,41 000 000 0 00 -293.809 34 000 0,00 000

POSlc;Ao NO AM 00 PERIODO 2015 6 +7 +8+10 54.000.000,00 0,00 0,00 0,00 805.173,12 1.207.270,57 -9.384.37 0,35 0,00 0,00 19.393.431,42 839.162,26 66 .860.667,02 0,00 66.860 .667 ,02

o Diretor Econ6micoe Financeiro o Contabitista Certificado

AGUAS E PARQUE BIOL6GICO DE GAIA, E.M., SA

DEMONSTRACAO DE FLUXOS DE CAIXA

PERfoDO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 UNIDADE MONETARIA (EURO)

RUBRICAS PERIODOS31-12-2015 31-12-2014

Fluxos de caixa das atividades operacionais - metodo diretoRecebimento de clientesPagamentos a fornecedoresPagamentos ao pessoal

Caixa gerada pelas operaceesRecebimento do imposto sobre 0 rendimentoPagamento do imposto sobre 0 rendimenloOutros recebimentosOul ros pagamentos

Fluxos de caixa das alividades operaciona is (1)

Fluxos de caixa das atividades de investimentoPagamentos respeitantes a:Al ivos flxos lang iveisAtivos inlangiveisInvestimentos finance irosOutros alivosRecebimentos provenientes de:Alivos fixos tangiveisAtivos intangiveisInvestimenlos finance irosOutros ativosSubsidios ao investimenloJuros e rendimentos similaresDividendos

Fluxos de caixa das atividades de invest imento (2)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentoRecebimentos provenientes de:Finaneiamentos obtidosReallzacoes de capilal e de outros insl rumenlos de capital pr6prioCobertura de prejuizosDoacoesOutras operacoes de finaneiamenloPagamentos respeitantes a:Financiamenlos obtidosJuros e gastos similaresDividendosReducces de capital e de outros instrumentos de capilal pr6prioOutras operacoes de finaneiamenlo

Fluxos de caixa das atividades de finaneiamenlo (3)

Variacao de calxa e seus equivalenles (1 + 2 + 3)Efeilo das diferencas de carnbloCaixa e seus equivalenles no inieio do periodoCaixa e seus equivalenles no fim do periodo 4.2

55.089.497,08-32.795.148,95

-8.945.079 ,7713.349.268,36

0,00-184 .258,58

2.408.218 ,30-2.108.011,3013.465.216,78

-2.866.835,610,00

-7.500,000,00

3.136,500,000,000,00

119.376,2645.905,03

0,00-2.705.917,82

18.335.786,000,000,000,000,00

-26.346.147,11-2.104.742,39

0,000,00

-425.860 ,74-10.540.964,24

218.334,720,00

1.010.747 ,271.229.081,99

59.133.986,00-28.720.058,33-10.070 .975,7920.342.951,88

1.316,09-104.642,52

3.853.264,37-5.728.966,3218.363.923,50

-4.036.439 ,900,000,000,00

19.533,000,000,000,00

121.921,2647.524,23

0,00-3.847.461,41

1.750.000 ,000,000,000,000,00

-12.640.581, 18-2.547.232,65

0,000,00

-386.695 ,24-13.824.509,07

691.953,020,00

318.794 ,251.010.747,27

~M

o Direlor Econ6mico e Financeiro o Contabilista Certificado

1

Anexo

1 — Identificação da entidade

Águas e Parque Biológico de Gaia, E.M., S.A. (Sociedade), com sede na Rua 14 de Outubro, 343, 4450-050

VILA NOVA DE GAIA é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos.

A Sociedade tem por objeto principal, por delegação do Município de Vila Nova de Gaia nos termos do n° 1

do artigo 27° da Lei n° 50/2012, de 31 de agosto: a) A gestão e exploração dos sistemas públicos de

distribuição de água potável e de drenagem e tratamento de águas residuais produzidas no concelho de Vila

Nova de Gaia; b) A gestão e exploração da rede de águas pluviais, saneamento de águas residuais urbanas e

gestão de resíduos sólidos urbanos e limpeza pública; c) A gestão, administração, conservação e manutenção,

do Parque Biológico de Gaia, do Parque de Dunas da Aguda, do Parque da Lavandeira, da Reserva Natural

Local do Estuário do Douro, do Cordão Dunar de Vila Nova de Gaia e de outros parques e espaços verdes

urbanos e de todos os equipamentos e bens conexos; d) A promoção da educação ambiental e da conservação

da natureza; Compreende-se, acessoriamente, no objeto social da Sociedade: a) A gestão das concessões dos

sistemas municipais ou multimunicipais referidos acima e de outras conexas atribuídas pelo Município, nos

termos da lei; b) A realização de trabalhos de limpeza e desobstrução, reabilitação e renaturalização de rios

e ribeiras em aglomerados urbanos, na área territorial do Município de Vila Nova de Gaia; c) Outras atividades

complementares das previstas nas alíneas anteriores, nomeadamente a colaboração na gestão e manutenção

de estruturas de apoio às zonas balneares da costa de mar do concelho; d) A faturação e cobrança de preços

bem como de taxas, cuja fórmula de cálculo tenha por base os volumes de água adquiridos; e) A promoção

de atividades educativas e culturais e a gestão de equipamentos culturais conexos com a sua atividade; f)

Assegurar a obtenção de receitas mediante a exploração dos espaços e equipamentos, nomeadamente,

através da cobrança de ingressos, preços, rendas das concessões ou outras de semelhante natureza, tais

como publicidade, vendas, entre outras, procedendo às respetivas atualizações; g) Promover e assegurar a

execução das obras de conservação e beneficiação nos edifícios onde se encontrem a funcionar os

equipamentos; h) Promover exposições, cursos, colóquios, conferências ou manifestações de qualquer outro

tipo que contribuam para a realização do objeto social da Empresa; i) Promover o intercâmbio com

instituições congéneres nacionais ou estrangeiras no domínio das suas atividades; j) Fiscalizar o cumprimento

das leis e regulamentos municipais que regem a respetiva atividade e instaurar e instruir os processos

sancionatórios, punir as infrações e cobrar os valores das respetivas coimas que sejam da sua competência

no âmbito dos poderes de autoridade que lhe são para o efeito cometidos pelo Município de Vila Nova de

Gaia; k) Paralelamente, a Sociedade poderá exercer outras atividades relacionadas com o seu objeto social:

i) O turismo e, em especial, o ecoturismo; ii) A prestação de serviços de hotelaria conexos com os parques

sob sua gestão; iii) A prestação de serviços comerciais conexos com os parques sob sua gestão; iv) A prestação,

ao público, de serviços de clínica médico-veterinária; v) A consultadoria ambiental e, nomeadamente, a

contratualização com outras entidades, públicas ou privadas, da conceção, construção, gestão,

administração ou manutenção de áreas naturais, parques temáticos; vi) A formação profissional; vii) A edição

de publicações periódicas e não periódicas; viii) A cooperação internacional e, em particular, com os países

lusófonos.

2

2 — Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1. Referencial contabilístico

As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a

partir dos registos contabilísticos da Sociedade e de acordo com as normas do sistema de Normalização

Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:

. Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística), com as alterações

introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de agosto;

. Portaria n.º 986/2009, de 7 de setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras);

. Aviso n.º 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Conceptual);

. Aviso n.º 15655/2009, de 7 de setembro (Normas Contabilística e de Relato Financeiro);

. Portaria n.º 1011/2009, de 9 de setembro (Código de Contas).

De forma a garantir a expressão verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do desempenho da

Sociedade, foram utilizadas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), antes

referidas, em todos os aspetos relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação.

O conjunto dos normativos que integram o SNC foi utilizado pela primeira vez em 2010 para a elaboração de

demonstrações financeiras completas, passando a constituir o referencial de base para os períodos

subsequentes. Estas normas foram ainda aplicadas ao período iniciado em 1 de janeiro de 2009, de forma a

garantir a necessária expressão e apresentação para efeitos comparativos.

As demonstrações financeiras são individuais e foram elaboradas com um período de reporte coincidente com

o ano civil, no pressuposto da continuidade de operações da Sociedade e no regime do acréscimo, utilizando

os modelos das demonstrações financeiras previstos no artigo 1.º da Portaria n.º 986/2009, de 7 de Setembro,

designadamente o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações no

capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e anexo, com expressão dos respetivos montantes em

Euros.

2.2. Indicação e justificação das disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido

derrogadas

Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas quaisquer

disposições do SNC que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que pudessem por em causa a

imagem verdadeira e apropriada que devem transmitir aos interessados pelas informações disponibilizadas.

2.3. Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos

não sejam comparáveis com os do período anterior

As quantias relativas ao período findo em 31 de dezembro de 2015, incluídas nas presentes demonstrações

financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das

alterações introduzidas pelos diplomas legais emitidos no âmbito da publicação do sistema de Normalização

Contabilística.

3

3 — Principais políticas contabilísticas

3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação destas demonstrações financeiras

encontram-se descritas abaixo. Estas políticas foram aplicadas de forma consistente nos períodos

comparativos, exceto quando referido em contrário.

Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis compreendem:

a) O valor que resultou da aquisição da posição contratual relativa à gestão e exploração do sistema

municipal de resíduos sólidos urbanos.

b) Programas de computador

c) Direitos de autor

Por ser uma das atribuições da Sociedade, tal como referido no ponto 1, e por ter uma vida útil indefinida,

os ativos referidos na alínea a) não são amortizados, nos termos da NCRF 6, parágrafo 106. As amortizações

são calculadas, quando o ativo estiver disponível para uso, pelo método da linha reta, de acordo com as

seguintes vidas úteis estimadas:

Ativos intangíveis Anos de vida útil

Programas de computador 4

Propriedade industrial - direitos de autor -

Propriedade industrial - resíduos sólidos -

Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de janeiro de 2009 encontram-se registados ao seu custo

considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido de depreciações e quaisquer perdas por

imparidade acumuladas.

Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido

de depreciações e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, quando o ativo estiver disponível para uso, pelo método da linha reta, de

acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 10-50

Equipamento básico 5-12

Equipamento de transporte 4-5

Ferramentas e utensílios -

Equipamento administrativo 4-8

Equipamentos biológicos 10

Outros ativos fixos tangíveis 8-10

4

Os ativos fixos tangíveis em curso representam ativos ainda em fase de construção, encontrando-se registados

ao custo de aquisição/produção.

Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam prontos para utilização.

Os custos com a manutenção e reparação e que não aumentem a vida útil destes ativos são registados como

gastos do período em que ocorrem. As benfeitorias e as beneficiações apenas são registadas como ativo nos

casos em que comprovadamente aumentem a sua vida útil ou aumentem a sua eficiência, traduzindo-se num

acréscimo dos benefícios económicos futuros.

As mais ou menos valias resultantes da alienação ou da retirada dos ativos fixos tangíveis são determinadas

pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data de alienação/retirada, sendo

registadas na demonstração dos resultados como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.

Locações

A classificação das locações como financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma

dos contratos. Os contratos de locação, em que a Sociedade age como locatário, são classificados como

locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens

inerentes à posse, e como locações operacionais, se tal não acontecer.

Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como ativo, a correspondente

responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e os juros incluídos no valor

dos pagamentos mínimos e a depreciação do ativo são registados como gastos na demonstração dos resultados

do período a que respeitam.

Inventários

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de

aquisição, utilizando-se o custo médio como método de custeio.

As mercadorias detidas pela Sociedade em 31 de dezembro de 2015 referem-se à água armazenada nos

reservatórios no valor de €33.373,61 e as outras mercadorias, no total de €28.191,86, referem-se a artigos

para venda na loja da Estação Litoral da Aguda.

A Sociedade utiliza o regime de inventário permanente, de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 12.º do

Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho.

Custos de empréstimos obtidos

Os custos de juros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o regime de

acréscimo.

5

Subsídios

Os subsídios ao investimento, relacionados com ativos fixos tangíveis, são inicialmente reconhecidos nos

capitais próprios, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base sistemática

e racional durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados.

Regime de acréscimo

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento

ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos

e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outras contas a receber e a pagar” ou

“Diferimentos”.

Rédito

O rédito relativo a vendas, prestações de serviços e juros, decorrentes da atividade ordinária da Sociedade

não inclui quaisquer impostos liquidados nas faturas.

Imposto sobre o rendimento do período

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos como gastos dos períodos abrangidos pelas presentes

demonstrações financeiras encontram-se corrigidos pelo efeito da contabilização dos impostos diferidos, caso

existam diferenças temporárias tributáveis e/ou dedutíveis.

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos passivos para

efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação, bem como os

resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e contabilístico.

O imposto é reconhecido na demonstração dos resultados, exceto quando relacionado com itens que sejam

movimentados em capitais próprios, facto que implica o seu reconhecimento em capitais próprios.

Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados, utilizando-se as taxas

de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

4 — Fluxos de caixa

4.1. Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que

não estão disponíveis para uso:

Nada consta.

4.2. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

6

Quantia escriturada e movimentos do período

Saldo inicial Débitos Créditos Saldo final

(1) (2) (3) (4)

Caixa 26.268,37 56.531.764,18 56.520.235,49 37.797,06 *

Depósitos à ordem

Valores disponíveis 284.478,90 89.689.322,71 88.782.516,68 1.191.284,93 *

Valores a descoberto 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros depósitos bancários 0,00 0,00 0,00 0,00 *

Total de caixa e depósitos bancários 310.747,27 146.221.086,89 145.302.752,17 1.229.081,99

Dos quais: Depósitos bancários no exterior 0,00 0,00 0,00 0,00

Total de caixa e depósitos bancários representados no balanço (*) 1.229.081,99 *

5 – Ativos intangíveis

A Sociedade tem relevado na rubrica Propriedade industrial, pela quantia de €20.657.549,48, a aquisição da posição contratual relativa à gestão e exploração do sistema municipal de resíduos sólidos urbanos, que por ter vida útil indefinida não é amortizada. Os elementos dos ativos intangíveis com vidas úteis finitas são amortizados pelo método da linha reta durante

um período que varia entre 3 e 4 anos.

5.1. Divulgações sobre ativos intangíveis

a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxa de

amortização:

Ativos intangíveis Anos de vida útil

Taxa de amortização

Programas de computador 4 25%

Propriedade industrial - direitos de autor - -

Propriedade industrial - resíduos sólidos - -

b) O valor das amortizações relativas a ativos intangíveis incluídas na rubrica “Gastos/reversões de

depreciação e de amortização” da demonstração dos resultados ascende a:

2015 2014

Ativos intangíveis:

Programas de computador 7.659,37 17.560,05

Propriedade industrial 0,00 101,40

Total 7.659,37 17.661,45

(Valores em euros)

7

c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante o ano 2014 e em 2015 são os que se seguem:

2014

Goodwill

Projetos de desenvolviment

o

Programas de

computador

Propriedade industrial

Outros ativos

intangíveis

Investimentos em curso

Total

Quantia Escriturada Bruta:

Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 86.812,31 20.664.561,6

2 0,00 39.661,60 20.791.035,5

3

Adições 0,00 0,00 1.097,95 0,00 0,00 0,00 1.097,95

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -39.661,60 -39.661,60

Saldo em 31.12.2014 0,00 0,00 87.910,26 20.664.561,6

2 0,00 0,00 20.752.471,8

8

Depreciações Acumuladas:

Saldo em 31.12.2013 0,00 0,00 50.706,64 6.910,74 0,00 0,00 57.617,38

Adições 0,00 0,00 17.560,05 101,40 0,00 0,00 17.661,45

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2014 0,00 0,00 68.266,69 7.012,14 0,00 0,00 75.278,83

Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo em 31.12.2013

Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

8

2015

Goodwill Projetos de

desenvolvimento

Programas de

computador

Propriedade industrial

Outros ativos

intangíveis

Investimentos em curso

Total

Quantia Escriturada Bruta:

Saldo em 31.12.2014 0,00 0,00 87.910,26 20.664.561,62 0,00 0,00 20.752.471,88

Adições 0,00 0,00 10.500,00 0,00 0,00 0,00 10.500,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 12.324,56 0,00 0,00 0,00 12.324,56

Transferências 0,00 0,00 -46.210,41 -7.012,14 0,00 0,00 -53.222,55

Saldo em 31.12.2015 0,00 0,00 64.524,41 20.657.549,48 0,00 0,00 20.722.073,89

Depreciações Acumuladas:

Saldo em 31.12.2014 0,00 0,00 68.266,69 7.012,14 0,00 0,00 75.278,83

Adições 0,00 0,00 7.659,37 0,00 0,00 0,00 7.659,37

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 -33.885,85 -7.012,14 0,00 0,00 -40.897,99

Saldo em 31.12.2015 0,00 0,00 42.040,21 0,00 0,00 0,00 42.040,21

Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo em 31.12.2014

Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 -12.324,56 0,00 0,00 0,00 -12.324,56

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2015 0,00 0,00 -12.324,56 0,00 0,00 0,00 -12.324,56

9

6 — Ativos fixos tangíveis

6.1. Divulgações sobre ativos fixos tangíveis

a) Bases de mensuração:

Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo do custo, segundo o qual um item do ativo fixo

tangível é escriturado pelo seu custo menos depreciações e quaisquer perdas por imparidades acumuladas.

b) Método de depreciação usado:

A Sociedade deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método da linha reta. De acordo

com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se

alterar.

c) Vidas úteis e taxas de depreciação usadas:

As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxa de

depreciação médias:

Anos de vida útil

Taxa de depreciação

Edifícios e outras construções 10-50 2% - 10%

Equipamento básico 5-12 8,33% - 20%

Equipamento de transporte 4-5 20% - 25%

Ferramentas e utensílios - -

Equipamento administrativo 4-8 12,5% - 25%

Equipamentos biológicos 10 10%

Outros ativos fixos tangíveis 8-10 10% - 12,5%

10

d) / e) Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período:

2014

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de

transporte

Equipamento administrativo

Equipamentos biológicos

Outros ativos fixos tangíveis

Imobilizações em curso

Total

Quantia Escriturada Bruta:

Saldo em 31.12.2013 1.722.037,92 214.868.202,62 15.062.103,04 2.814.963,33 3.721.021,58 407.870,13 2.912.500,46 7.945.668,39 249.454.367,47

Adições 0,00 46.089,17 431.217,80 14.202,64 57.826,25 544,06 4.639,18 2.664.624,07 3.219.143,17

Revalorizações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 -212.182,98 0,00 0,00 0,00 -205.188,07 -417.371,05

Retiradas 0,00 0,00 -5.986.767,97 0,00 -46.957,54 -19.197,88 0,00 -40.633,03 -6.093.556,42

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 8.396.865,39 127.960,37 0,00 0,00 0,00 0,00 -8.485.164,16 39.661,60

Saldo em 31.12.2014 1.722.037,92 223.311.157,18 9.634.513,24 2.616.982,99 3.731.890,29 389.216,31 2.917.139,64 1.879.307,20 246.202.244,77

Depreciações Acumuladas:

Saldo em 31.12.2013 0,00 108.555.801,03 13.438.506,44 2.550.776,86 3.276.512,02 228.613,97 2.511.421,44 0,00 130.561.631,76

Adições 0,00 6.441.298,31 528.951,59 100.262,66 78.508,12 34.229,04 110.259,86 0,00 7.293.509,58

Revalorizações / Ajustamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 -212.182,98 0,00 0,00 0,00 0,00 -212.182,98

Retiradas 0,00 0,00 -5.986.767,97 0,00 -46.957,54 -11.483,66 0,00 0,00 -6.045.209,17

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2014 0,00 114.997.099,34 7.980.690,06 2.438.856,54 3.308.062,60 251.359,35 2.621.681,30 0,00 131.597.749,19

Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo em 31.12.2013

Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(Valores em euros)

11

2015

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de

transporte

Equipamento administrativ

o

Equipamentos biológicos

Outros ativos fixos

tangíveis

Imobilizações em curso

Total

Quantia Escriturada Bruta:

Saldo em 31.12.2014 1.722.037,9

2 223.311.157,1

8 9.634.513,24 2.616.982,99 3.731.890,29 389.216,31 2.917.139,64 1.879.307,20 246.202.244,7

7

Adições 0,00 81.382,33 624.477,57 218.519,05 107.758,79 92,13 7.444,02 2.593.769,06 3.633.442,95

Revalorizações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações -400.000,00 0,00 0,00 -253.552,73 0,00 0,00 0,00 0,00 -653.552,73

Retiradas 0,00 0,00 -353.185,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -353.185,01

Ativos detidos p/ venda 0,00 7.311.973,84 223.146,38 52.615,44 366.487,32 137.355,80 182.369,88 0,00 8.273.948,66

Transferências 0,00 -11.664.764,56 -

1.141.402,05 -345.114,45 -802.519,98 -388.657,85 -

1.202.686,65 -

1.963.670,25 -17.508.815,79

Saldo em 31.12.2015 1.322.037,9

2 219.039.748,7

9 8.987.550,13 2.289.450,30 3.403.616,42 138.006,39 1.904.266,89 2.509.406,01 239.594.082,8

5

Depreciações Acumuladas:

Saldo em 31.12.2014 0,00 114.997.099,3

4 7.980.690,06 2.438.856,54 3.308.062,60 251.359,35 2.621.681,30 0,00 131.597.749,1

9

Adições 0,00 5.172.265,22 442.920,23 121.926,74 49.669,28 65,08 41.753,19 0,00 5.828.599,74

Revalorizações / Ajustamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 -253.552,73 0,00 0,00 0,00 0,00 -253.552,73

Retiradas 0,00 0,00 -353.141,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -353.141,01

Ativos detidos p/ venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências 0,00 -6.316.460,97 -918.255,67 -292.499,01 -436.032,66 -251.302,05 -

1.020.316,77 0,00 -9.234.867,13

Saldo em 31.12.2015 0,00 113.852.903,5

9 7.152.213,61 2.014.731,54 2.921.699,22 122,38 1.643.117,72 0,00 127.584.788,0

6

Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo em 31.12.2014

Adições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reversões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Alienações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Retiradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ativos detidos p/ venda 0,00 -5.373.303,03 -223.146,38 -52.615,44 -366.487,32 -137.355,80 -148.595,62 0,00 -6.301.503,59

Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31.12.2015 0,00 -5.373.303,03 -223.146,38 -52.615,44 -366.487,32 -137.355,80 -148.595,62 0,00 -6.301.503,59

(Valores em euros)

12

6.2. Depreciações, reconhecidas nos resultados

Depreciação reconhecida

nos resultados de

2015

Ativos tangíveis:

Terrenos e recursos naturais 0,00

Edifícios e outras construções 5.172.265,22

Equipamento básico 442.920,23

Equipamento de transporte 121.926,74

Equipamento administrativo 49.669,28

Equipamentos biológicos 65,08

Outros ativos fixos tangíveis 41.753,19

Total 5.828.599,74

(Valores em euros)

6.3. Depreciações acumuladas no final do período

Depreciação acumulada 31.12.2015 31.12.2014

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 113.852.903,59 114.997.099,34

Equipamento básico 7.152.213,61 7.980.690,06

Equipamento de transporte 2.014.731,54 2.438.856,54

Equipamento administrativo 2.921.699,22 3.308.062,60

Equipamentos biológicos 122,38 251.359,35

Outros ativos fixos tangíveis 1.643.117,72 2.621.681,30

Total 127.584.788,06 131.597.749,19

(Valores em euros)

7 — Ativos não correntes detidos para venda

7.1. Ativos não correntes classificados como detidos para venda

Ativos Valor Bruto Depreciações Acumuladas

Imparidades Acumuladas

Valor Líquido

Ativos tangíveis: Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 Edifícios e outras construções 13.628.434,81 6.316.460,97 5.373.303,03 1.938.670,81 Equipamento básico 1.141.402,05 918.255,67 223.146,38 0,00 Equipamento de transporte 345.114,45 292.499,01 52.615,44 0,00 Equipamento administrativo 802.519,98 436.032,66 366.487,32 0,00 Equipamentos biológicos 388.657,85 251.302,05 137.355,80 0,00 Outros ativos fixos tangíveis 1.202.686,65 1.020.316,77 148.595,62 33.774,26

17.508.815,79 9.234.867,13 6.301.503,59 1.972.445,07 Ativos intangíveis: Programas de computador 46.210,41 33.885,85 12.324,56 0,00 Propriedade industrial 7.012,14 7.012,14 0,00 0,00

53.222,55 40.897,99 12.324,56 0,00

Total 17.562.038,34 9.275.765,12 6.313.828,15 1.972.445,07

(Valores em euros)

13

Os ativos mencionados no quadro anterior resultam do Processo de Reestruturação da Sociedade, aprovado

pela Assembleia Municipal em 4 de dezembro de 2014 e aguardam a formalização dos registos competentes,

pelo Município de Vila Nova de Gaia, para se proceder à transferência contabilística dos valores em causa.

8 — Locações

8.1. Locações financeiras – locatários:

a) Quantia escriturada para cada categoria de ativo à data de 31.12.2015:

2015

2014

Valor Bruto Depreciações Acumuladas

Valor Líquido

Valor Bruto Depreciações Acumuladas

Valor Líquido

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Equipamento básico 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Equipamento de transporte 354.883,22 203.965,80 150.917,42 281.163,22 196.968,37 84.194,85

Equipamento administrativo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros ativos fixos tangíveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 354.883,22 203.965,80 150.917,42 281.163,22 196.968,37 84.194,85

b) Reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data de balanço e o seu valor

presente:

31-12-2015 31-12-2014

Futuros pagamentos mínimos

Pagamentos mínimos até 1 ano 70.054,32 65.252,35

Pagamentos mínimos mais de 1 ano e não mais de 5anos 134.162,22 54.774,01

Pagamentos mínimos mais de 5 anos 0,00 0,00

Total de futuros pagamentos mínimos 204.216,54 120.026,36

Pagamento de juros futuros 12.920,93 5.819,40

Valor presente das responsabilidades

Pagamentos mínimos até 1 ano 67.999,05 64.288,03

Pagamentos mínimos mais de 1 ano e não mais de 5anos 125.912,05 52.943,43

Pagamentos mínimos mais de 5 anos 0,00 0,00

Total do valor presente das responsabilidades 193.911,10 117.231,46

8.2. Locações operacionais – locatários:

a) Reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos da locação à data de balanço e o seu valor

presente:

14

Total dos futuros pagamentos mínimos: 31-12-2015 31-12-2014

Não mais de 1 ano 70.261,71 27.768,10

Mais de 1 ano e não mais de 5anos 118.592,55 6.989,91

Mais de 5 anos 0,00 0,00

Total 188.854,26 65.084,99

b) Pagamentos de locação reconhecidos como gasto do período:

Pagamentos de locação reconhecidos como gasto do período:

31-12-2015 31-12-2014

Pagamentos mínimos de locação 35.719,15 28.061,39

Rendas contingentes 0,00 0,00

Pagamentos de sublocação 0,00 0,00

Total 35.719,15 30.547,94

9 — Custos de empréstimos obtidos

9.1. Política contabilística adotada nos custos de empréstimos obtidos

Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o

regime de acréscimo.

10 — Inventários

10.1. Políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada

Os inventários encontram-se valorizados pelo custo. O custo inclui todos os custos de compra incorridos para

colocar os inventários na sua condição atual.

A Sociedade valoriza os seus inventários pela fórmula de custeio do custo médio ponderado, a qual pressupõe

que o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no

começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados ou produzidos durante o período.

10.2. Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas

Inventários 31.12.2015 31.12.2014

Mercadorias 61.565,47 198.020,56

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1.063.719,77 958.084,81

Total 1.125.285,24 1.156.105,37

15

10.3. Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período

Apuramento

2015 2014

Mercadorias

Matérias-primas,

subsidiárias e de consumo

Mercadorias

Matérias-primas,

subsidiárias e de consumo

Inventário inicial 198.020,56 958.084,81 211.485,91 1.142.699,63 Perdas por imparidade em inventários 0,00 0,00 0,00 0,00 Compras 7.252.057,82 1.232.082,36 7.136.179,44 584.617,88 Reclassificação e regularização de inventários 12.138,58 197.227,16 -4.006,87 202.824,12 Inventário final -61.565,47 -1.063.719,77 -198.020,56 -958.084,81

Gasto do período 7.400.651,49 1.323.674,56 7.145.637,92 972.056,82

(a) (b) (c) (d)

Valor da DF (a) + (b) 8.724.326,05 Valor da DF (c) + (d) 8.117.694,74

10.4- Ativos biológicos mensurados no fim do período ao justo valor

Descrição 2015 2014

1-Ativos biológicos finais 0,00 226.811,12

2-Reclassificação e regularização de inventários 0,00 0,00

3-Ativos biológicos iniciais 226.811,12 233.993,94

4-Variações em ativos biológicos ( 4 = 1 + 2 - 3 ) -226.811,12 -7.182,82

11 — Réditos

11.1 - Políticas contabilísticas adotadas para reconhecimento do rédito

A Sociedade reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios:

a) Vendas – são reconhecidas nas demonstrações dos resultados quando seja provável que os benefícios

económicos associados com a transação fluam para a entidade e quando os custos incorridos

referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados;

b) Prestações de serviços – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de

acabamento da prestação de serviços à data do balanço.

c) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo.

16

11.2 - Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período:

2015 2014

Vendas: Mercadorias Venda de água 13.381.656,01 13.303.755,92 Outras mercadorias 5.147,48 5.726,03 Ativos biológicos 723,40 3.022,31

* 13.387.526,89 13.312.504,26

Prestações de serviços: Água 6.860.629,70 6.932.369,97 Saneamento 13.778.904,67 13.386.424,26 Resíduos sólidos urbanos 14.647.666,58 9.801.402,42 Serviços secundários 1.298.779,97 2.250.221,54

* 36.585.980,92 32.370.418,19

Juros: Juros cobrados aos clientes 46.585,96 56.078,71

Total da DF: * 49.973.507,81 45.682.922,45

Total 50.020.093,77 45.739.001,16

12 — Contabilização dos subsídios do Governo e divulgações de apoios do Governo

12.1 - Políticas contabilísticas adotadas para reconhecimento do rédito

Os subsídios não reembolsáveis com ativos fixos tangíveis são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios,

sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base sistemática e racional

durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados. No caso de o

subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis, com vida útil indefinida, são mantidos nos capitais

próprios, exceto se a respetiva quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.

12.2 – Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e

indicação de outras formas de apoio do Governo

Descrição

Subsídios do Estado e outros entes públicos

Subsídios de outras entidades

Valor atribuído no período ou em períodos anteriores

Valor imputado ao período

Valor atribuído no período ou em períodos anteriores

Valor imputado ao período

Subsídios não reembolsáveis:

Ativos fixos tangíveis

Equipamento básico 12.021.297,40 727.824,15 11.542.666,45 0,00

Terrenos 142.932,25 142.932,25 0,00 0,00

Outros 36.004,75 7.340.291,35 822.641,51 555.480,67

Total 12.200.234,40 8.211.047,75 12.365.307,96 555.480,67

17

13 — Acontecimentos após a data do balanço

A oito de janeiro de 2016, por escritura pública, procedeu-se: à alteração parcial dos estatutos, suprimindo-

se tudo o que competia ao Parque Biológico; bem como à alteração da denominação social, passando a

Sociedade a denominar-se: ÁGUAS DE GAIA, EM, S.A.

14 — Impostos sobre o rendimento

2015 2014

Resultado contabilístico do período (antes de impostos) 957.408,93 363.679,93

Imposto corrente 118.246,67 30.473,90

Imposto diferido 0,00 0,00

Imposto sobre o rendimento 118.246,67 30.473,90

Tributações autónomas 22.838,31 31.446,98

Imposto sobre o rendimento do período (1) 141.084,98 61.920,88

Taxa efetiva de imposto sobre o rendimento 14,74% 17,03%

Derrama (2) 18.347,76 7.949,71

Total: (1) + (2) 159.432,74 69.870,59

A taxa efetiva de imposto sobre o rendimento revela-se inferior à taxa normal para o período, que é de 23%,

devido à dedução de prejuízos fiscais acumulados em anos anteriores.

18

15 — Instrumentos financeiros

É política da Sociedade reconhecer um ativo, um passivo financeiro ou um instrumento financeiro de capital

próprio apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento.

15.1 – Ativos e passivos financeiros

Descrição

2015 2014

Mensurados ao

custo

Imparidade acumulada

Mensurados ao

custo

Imparidade acumulada

Ativos financeiros:

Clientes 14.221.913,26 9.935.548,97 13.957.227,60 9.453.004,01

Dos quais: Clientes de cobrança duvidosa 10.505.347,03 9.935.548,97 10.192.560,72 9.453.004,01

Outras contas a receber 3.124.832,28 3.394.836,25

Outras operações - com o pessoal 2.538,72 1.419,14

Juros a receber 0,00 86,93

Outros acréscimos de proveitos 209,68 0,00

CM VNG 36.540,33 0,00

Subsídio ao investimento 0,00 0,00

Subsídio à exploração 0,00 0,00

Cobranças coercivas 12.621,03 0,00

Outros 23.919,30 0,00

Cobradores 331.582,23 355.946,32

Devedores em mora 96.056,18 94.903,96

Outros devedores 9.118,88 222.329,17

Outros devedores c/c- Comp. saneamento em alta (ÁGUAS DO NORTE) 2.310.542,10 2.310.542,10

Outros devedores c/c-Diversos 338.244,16 409.608,63

Passivos financeiros:

Fornecedores 12.525.026,89 12.879.963,89

Fornecedores de água 3.337.649,40 1.291.349,80

Outros fornecedores 9.187.262,44 11.583.975,40

Faturas em receção e conferência 115,05 4.638,69

Outras contas a pagar 6.681.038,58 7.722.777,70

Dos quais: Fornecedores de investimentos 680.530,06 739.762,02

(a) - Valores no balanço, rubrica clientes:

Clientes 14.221.913,26 13.957.227,60

Imparidade acumulada -9.935.548,97 -9.453.004,01

4.286.364,29 4.504.223,59

19

15.2 – Perdas por imparidade em ativos financeiros ao custo

Descrição Perdas por

imparidade

Reversões de perdas por

imparidade

Total

Dívidas a receber de clientes 9.935.548,97 0,00 9.935.548,97

Dívidas registadas como de cobrança duvidosa

Reclamados judicialmente 9.935.548,97

O valor das dívidas registadas como de cobrança duvidosa é de €10.505.347,03 e encontra-se reclamada junto

do Órgão das Execuções Fiscais do Município de Vila Nova de Gaia.

15.3 – Montante de capital social

Em 31 de Dezembro de 2015 a Sociedade tinha um capital social no valor de €54.000.000,00, integralmente

realizado e detido a 100% pelo Município de Vila Nova de Gaia.

16 — Benefícios dos empregados

Em 31 de Dezembro de 2015 a Sociedade tinha ao seu serviço 313 trabalhadores e no final de 2014, 444.

16.1 – Gastos com o pessoal

2015 2014

Remunerações dos órgãos sociais 114.724,83 120.867,29

Dos quais: Fiscal único 24.000,00 24.000,00

Remunerações do pessoal 6.458.130,69 7.222.903,89

Benefícios pós-emprego 1.621,64 29.950,32

Indemnizações 14.585,00 27.450,54

Encargos sobre remunerações 1.549.234,19 1.720.637,76

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 47.908,86 37.339,19

Gastos de ação social 971.313,83 963.873,65

Outros gastos com o pessoal 56.325,20 62.661,87

Total 9.213.844,24 10.185.684,51

20

16.2 – Benefícios pós-emprego (planos de contribuição definida)

Quantias dos pagamentos e dos gastos com relação a planos de contribuição

definida a favor dos empregados

2015 2014

Pessoal chave de gestão

Outro pessoal

Totais Pessoal

chave de gestão

Outro pessoal Totais

Quantias das contribuições pagas no período 0,00 316.233,26 316.233,26 0,00 360.836,51 360.836,51

Diferença entre as contribuições pagas e as contribuições devidas no final do período 0,00 22.281,81 22.281,81 0,00 227.496,41 227.496,41

Quantias de gastos reconhecidos no período 0,00 73.242,48 73.242,48 0,00 70.881,15 70.881,15

17 — Divulgações exigidas por diplomas legais

Declara-se que não existem dívidas em mora à Segurança Social, dando-se assim cumprimento ao

estabelecido no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 41/91, de 17 de outubro.

18 — Outras informações

18.1 – Estado e outros entes públicos

O detalhe da rubrica de Estado e outros entes públicos em 31 de dezembro é o seguinte:

2015 2014

Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas 160.331,31 84.631,43

Retenção de impostos sobre o rendimento 0,00 0,00

Outras tributações - Taxa de recursos hídricos 0,00 0,00

Total do ativo 160.331,31 84.631,43

2015 2014

Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas 0,00 0,00

Retenção de impostos sobre o rendimento 54.993,52 76.880,03

Imposto sobre o valor acrescentado 133.651,98 212.010,03

Outros impostos 0,00 0,00

Contribuições para a segurança social 204.943,86 351.839,96

Outros entes públicos 3.773,13 5.140,18

Outras tributações - Taxa de recursos hídricos 0,00 0,30

Total do passivo 397.362,49 645.870,50

21

18.2 - Garantias prestadas

Banco Beneficiário Descrição Valor

Barclays Bank, Plc 1.ª Vara de Comp. do Tribunal Judicial de VNG Caução ao processo n.º 1208/05.8TBVNG 5.299,20

Barclays Bank, Plc EP - Estradas de Portugal, E.P.E.

Travessia para instalação de coletor de águas residuais e pluviais (EN 1-Km 292,700) 2.500,00

Barclays Bank, Plc EP - Estradas de Portugal, E.P.E.

Abertura de vala longitudinal (com uma travessia) para instalação de conduta de abastecimento de água (EN 1-Km's 295,540 ao 295,710) 15.250,00

Barclays Bank, Plc EP - Estradas de Portugal, S.A.

Execução de sete valas transversais à estrada nacional para instalação de ramais domiciliários de águas residuais (EN 222-Km's 12 a 18) 3.150,00

Barclays Bank, Plc EP - Estradas de Portugal, S.A.

Execução de três ramais domiciliários de abast. de água (EN 1-Km's 289,770, 293,530 e 293,650) e uma montagem de conduta (EN 1-Km 291,150) 5.000,00

Barclays Bank, Plc EP - Estradas de Portugal, S.A.

Instalação de 3 ramais domiciliários de águas residuais (EN 1-Km's 290,800, 291,150 e 293,430) 5.000,00

Barclays Bank, Plc EP - Estradas de Portugal, S.A.

Instalação de 2 ramais para abastecimento de água - abertura de vala transversal (EN 222-Km 14+100) 5.000,00

Barclays Bank, Plc EP - Estradas de Portugal, S.A.

Instalação de 2 ramais para abastecimento de água (EN 222-Km 14+100 e Km 6,400) 5.000,00

Banco Comercial Português, S.A./Millennium BCP

MAI - Ministério da Administração Interna Concessão de licença de segurança privada - PB 15.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A.

Abertura de valas para instalação de 2 ramais de abastecimento de água (EN 222-Km's 16,850 e 17,500) 2.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A.

Abertura de vala para instalação de coletor de águas residuais (EN 222-Km 9,100) 825,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A.

Execução de travessia numa extensão de 10m na rua de S. Caetano em Vilar do Paraíso (EN 109-Km 2,500) 2.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A.

Instalação de 2 coletores de drenagem de águas residuais e pluviais (EN 1-Km's 293,700 e 294,050) 28.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A.

Abertura de uma vala transversal (na berma) para execução de ramais domiciliários de água (EN 1-Km 293,450) 2.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A.

Abertura de uma vala transversal (na berma) para execução de ramais domiciliários de água (EN 1-Km 293,400) 2.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A. Abertura de uma vala (travessia na EN 222-Km 13,400) 2.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A. Abertura de uma vala (travessia na EN 222-Km 18,300) 2.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A.

Abertura de uma vala longitudinal e transversal (EN 109-Km 7,940 ao 8,100) 12.000,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A.

Abertura de valas (travessia) para instalação de infraestruturas de saneamento (EN 222-Km's 17,000 e 18,000) 75.000,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A. Execução de travessia (EN 1-Km 294,300) 2.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A. Abertura de vala transversal (EN222 ao Km 18,500) 2.500,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A. Abertura de vala transversal (EN222 ao Km 18,400) 2.500,00

Banco BPI, S.A. DGT Processo de regularização do IVA das Empreitadas - Mota-Engil, S.A. 4.308,12

Banco BPI, S.A. DGT Processo de regularização do IVA das Empreitadas - Irmãos Magalhães, S.A. 43.027,49

Banco BPI, S.A. DGT Processo de regularização do IVA das Empreitadas - Sousa, Resende & Rodrigues, S.A. 14.850,00

Banco BPI, S.A. DGT Processo de regularização do IVA das Empreitadas - A. Santos Mota 44.400,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A. Prolongamento de Ramal de Águas Residuais (EN 1-Km 292+400) 2.100,00

Banco BPI, S.A. EP - Estradas de Portugal, S.A.

Instalação de dois ramais para abastecimento de água (EN 222-Km 14+915 e Km 14+950) 7.200,00

Banco Santander Totta, S.A.

EP - Estradas de Portugal, S.A.

Abertura de vala para instalação de ramal domiciliário de drenagem de águas residuais (EN 1/Km 289+800D + EN 222/Km 18+215D) 5.000,00

22

18.3 – Outros rendimentos e ganhos

2015 2014

Rendimentos suplementares * 858.006,95 893.296,87

Descontos de pronto pagamento obtidos * 199,81 807,93

Recuperação de dívidas a receber * 0,00 0,00

Ganhos em inventários * 197.402,48 202.824,12

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros * 99.628,00 89.841,46

Alienações 27.550,00 0,00

Sinistros 0,00 0,00

Rendas de terrenos 0,00 0,00

Rendas e outros rendimentos em propriedades de investimento 72.078,00 89.841,46

Outros rendimentos e ganhos 0,00 0,00

Outros * 9.081.165,51 1.930.191,13

Correções relativas a períodos anteriores 4.011,75 23.466,01

Excesso da estimativa para impostos 0,00 0,00

Imputação de subsídios para investimentos 8.914.643,73 1.762.953,11

Outros não especificados 162.510,03 143.772,01

Juros obtidos * 50.052,00 59.686,04

De depósitos 3.466,04 3.607,33

De outras aplicações de meios financeiros líquidos 46.585,96 56.078,71

Outros rendimentos similares * 0,00 0,00

Total da DF: * 10.286.454,75 3.176.647,55

Total 10.336.030,75 3.206.802,97

18.4 – Outros gastos e perdas

2015 2014

Impostos diretos * 8.547,97 3.726,06 Impostos indiretos * 363.087,08 236.021,61 Taxas * 24.910,75 31.019,08 Dívidas incobráveis * 6.275,24 0,00 Perdas em inventários * 171,13 4.006,87 Gastos e perdas em investimentos não financeiros * 400.044,00 7.714,22 Alienações 400.000,00 0,00 Abates 44,00 7.714,22 Outros * 177.615,06 263.677,42 Correções relativas a períodos anteriores 6.920,79 63.962,61 Donativos 36.830,00 29.745,00 Quotizações 3.430,91 3.930,91 Insuficiência da estimativa para impostos 6.094,78 0,00 Multas e penalidades 1.160,88 549,00 Outros não especificados 123.177,70 165.489,90 Juros suportados * 250.155,87 462.065,40 Juros de mora e compensatórios 245.446,31 454.847,30 Outros juros 4.709,56 7.218,10 Outros gastos e perdas de financiamento * 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00

Total da DF: * 1.230.807,10 1.008.230,66

Total 1.230.807,10 1.008.230,66

23

18.5 - Juros e rendimentos similares obtidos

2015 2014

Juros obtidos 50.052,00 59.686,04

De depósitos 3.466,04 3.607,33

De outras aplicações de meios líquidos 46.585,96 56.078,71

Outros rendimentos similares 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00

Total da DF: * 0,00 0,00

Total 50.052,00 59.686,04

* Na demonstração dos resultados por naturezas, aquela rubrica diz respeito apenas à conta 7915 – Juros

obtidos – de financiamentos obtidos. Como a conta não existe no nosso plano, os valores ali exibidos, nos

dois períodos são: zero.

18.6 – Gastos e perdas de financiamento

2015 2014

Juros suportados 2.233.489,25 2.881.632,12

Juros de financiamentos obtidos * 1.983.333,38 2.419.566,72

Juros de mora e compensatórios 245.446,31 454.847,30

Outros juros 4.709,56 7.218,10

Outros gastos e perdas de financiamento 259.099,75 324.995,06

Relativos a financiamento obtidos * 259.099,75 324.995,06

Outros 0,00 0,00

Total da DF: * 2.242.433,13 2.744.561,78

Total 2.492.589,00 3.206.627,18

  

    57

XIII. Certificação e Parecer do Fiscal Único  

 

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VIRGILIO MACEDOSOCIEDADE no REVISORESOFICIAIS n CONTAS

CERTIFICACAo LEGAL DAS CONTAS

Introdueao

1. Examinamos as demonstracoes financeiras da "Aguas de Gaia, E.M., S. A.", as quaiscompreendem 0 Balance em 31 de Dezembro de 2015, (que evidencia urn total 144.709.534,65Euros e urn total de capital proprio de 66.860.667,02 Euros, incluindo urn resultado Iiquido de839.162,26 Euros), a Dernonstracao dos resultados por naturezas, a Demonstracao das alteracoesno capital Proprio e Demonstracao dos fluxos de caixa do exercicio findo naque1a data, e 0

correspondente Anexo.

Responsabilidades

2. Eda responsabilidade do Conselho de Administracao da Empresa a preparacao do Relatorio degestae e de demonstracoes financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posicaofinanceira da Empresa, 0 resultado das suas operacoes, as alteracoes no seu capital proprio e osseus fluxos de caixa, bern como a adocao de politicas e criterios contabilisticos adequados e amanutencao de urn sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opiniao profissional e independente, baseadano nosso exame daquelas demonstracoes financeiras.

Ambito

4. 0 exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Tecnicas e as Directrizes deRevisao/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este sejaplaneado e executado com 0 objectivo de obter urn grau de seguranca aceitavel sobre se asdemonstracoes financeiras nao contem distorcoes materialmente relevantes. Para tanto 0 referidoexame incluiu:

a verificacao, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgacoesconstantes das demonstracoes financeiras e a avaliacao das estimativas, baseadas emjuizos e criterios definidos pelo Conselho de Administracao, utilizadas na suapreparacao;a apreciacao sobre se sao adequadas as politicas contabilisticas adoptadas e a suadivulgacao, tendo em conta as circunstancias;a verificacao da aplicabilidade do principio da continuidade das operacoes; ea apreciacao sobre se e adequada, em termos globais, a apresentacao dasdernonstracoes financeiras.

VirSllio Macedo, Sociedade de RevisoresOficiais de Contas,Unipessoal, Lda.Avenida Eng.o Edgar Cardoso, 23 - 3 A I 4400-676 Vila Nova de GaiaTel. 220 932 056 I NIPC: 509 310 249 I virgiliomacedo .srocgsepo.ptInscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob 0 n.o 242

VIRGILIO MACEDOSOCIEDADE no REVISORESOFICIAISnoCONTAS

5. 0 nosso exame abrangeu tambem a verificacao da concordancia da informacao financeiraconstante do Relat6rio de gestae com as demonstracoes financeiras.

6. Entendemos que 0 exame efectuado proporciona uma base aceitavel para a expressao da nossaopiniao.

Opiniao

7. Em nossa opiniao, as referidas demonstracoes financeiras apresentam de forma verdadeira eapropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posicao financeira da " Aguas deGaia, E.M., S. A." em 31 de Dezembro de 2015 ,0 resultado das suas operacoes, as alteracoes noseu capital proprio e os seus fluxos de caixa no exercicio findo naquela data, em conformidadecom os principios contabilisticos geralmente aceites em Portugal.

Relato sobre outros requisitos legais

8. E tambern nossa opiniao que a informacao finance ira constante do Relatorio de gestae econcordante com as demonstracoes financeiras do exercicio.

Enfases

9. Sem afetar a opiniao expressa no paragrafo 7 acima, chamamos a atencao para a seguintesituacao:

- Conforme descrito na nota 7 do Anexo, a rubrica de Ativos Nao Correntes Detidos Para Venda,inclui bens a serem transferidos para 0 Municipio de Vila Nova de Gaia no ambito do Processo deReestruturacao da sociedade e que aguardam a formalizacao do processo. No ambito destaoperacao, foi relevada uma Perda por imparidade no montante de cerca de 6.300.000 Euros,correspondente adiferenca entre 0 valor contabilistico inicial dos bens e a contrapartida esperadapela sua transferencia. Este facto originou uma diminuicao do Ativo e dos Capitais proprios nestevalor.

Vila Nova de Gaia, 2 de maio de 2016

~" "rt L't<~ 4 . \ lf~ ~~-r1 t ~h ~" IV'-trgili Macedo, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

Representada parJorge Manuel da Silva Baptista Pinto, ROC n" 1086

VIRGILIO MACEDOSOCIEDADE", REVISORESOFICIAIS", CONTAS

RELATORIO E PARECER DO FISCAL VNICO

Exmos. Senhores Acionistas,

1. Nos termos da Lei e do mandato que nos conferiram, apresentamos 0 relatorio sobre aatividade fiscalizadora desenvolvida e damos parecer sobre 0 Relatorio de gestae e asDemonstracoes financeiras apresentados pelo Conselho de Administracao da Aguas de Gaia,E.M.,S.A., relativos ao exercicio findo em 31 de Dezembro de 2015.

2. No decurso do exercicio acompanhamos, com a periodicidade e a extensao que consideramosadequada, a actividade da empresa, e averiguamos a observancia do cumprimento da Lei e dosEstatutos, atraves de contactos estabe1ecidos com a Administracao e os Services, os quais ,com elevado espirito de colaboracao, nos facultaram sempre todos os elementos eesclarecimentos solicitados, 0 que nos apraz registar e agradecer.

3. Procedemos it analise da informacao contabilistica produzida, tendo sido efectuados osprocedimentos e verificacoes adequados.

4. Nos termos da Lei n" 50/2012, de 31108, elaboramos 0 parecer sobre a informacao financeirasemestral, reportada a 30 de Junho, e emitimos 0 parecer sobre os instrumentos de gestaeprevisional, relativos ao exercicio de 2015, elaborados pela Administracao.

5. Emitimos nos termos do art." 4510 do Codigo das Sociedades Comerciais, a Certificacao Legaldas Contas, que inclui uma enfase, e que para todos os efeitos faz parte integrante desterelatorio.

6. Apreciamos os documentos de prestacao de contas, nomeadamente 0 Relatorio de gestae, 0

Balance, a Demonstracao dos resultados por natureza, a Demonstracao das alteracoes nocapital proprio, a Demonstracao dos fluxos de caixa e 0 correspondente Anexo, apresentadospela Administracao, sendo nossa conviccao que sao suficientemente esclarecedores dasituacao da Sociedade e satisfazem as disposicoes legais e estatutarias.

7. Nestes termos, tendo em consideracao as conclusoes constantes da Certificacao Legal dasContas, somos do parecer que:

a) Seja aprovado 0 Relatorio de gestae e as Demonstracoes financeiras do exercicio findoem 31 de Dezembro de 2015;

b) Seja aprovada a proposta de aplicacao dos resultados constante do Relatorio de gestae.

Vila Nova de Gaia, 2 de maio de 2016

o Fiscal Vnico

~ 6v1 \1~ t4 );L"" ~., It=2ti ~ i'M~)gili Macedo, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

Representada porJorge Manuel da Silva Baptista Pinto, ROC n" 1086

Virgilio Macedo, Sociedade de RevisoresOficiais de Centes, Unipessoal, Lda.Avenida Eng.o Edgar Cardoso, 23 - 3 A I 4400-676 Vila Nova de GaiaTel. 220 932 056 I NIPC: 509 310 249 I virgillomacedo .srucg sapo.ptInscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob 0 n.? 242