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Maxirent – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Refundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A Sede: Av.Fontes Pereira de Melo, 14 -6º - 1050-121 Lisboa ● NIPC.: 502 913 290 Capital Social 375.000 Euros ● Mat. Cons. Reg. Com. De Lisboa sob o nº 502 913 290 Relatório e Contas 1º Semestre de 2017

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Maxirent – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

Refundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A

Sede: Av.Fontes Pereira de Melo, 14 -6º - 1050-121 Lisboa ● NIPC.: 502 913 290

Capital Social 375.000 Euros ● Mat. Cons. Reg. Com. De Lisboa sob o nº 502 913 290

Relatório e Contas

1º Semestre de 2017

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maxrentÇ reiundos

MAXIRENT - Fundo de Investimento Imobiliário FechadoRelatório de Gestão do fO Semestre de 2017

Exm°s. Participantes,

O Conselho de Administração da Refundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SAapresenta a V. Exas. o Relatório de Gestão do Maxirent — Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, relativo ao1° Semestre de 2017.

Introdução

Os dados mais recentes, disponibilizados pelas entidades competentes nacionais, revelam que a economiaportuguesa obteve uma melhoria no indicador de clima económico, com referência ao 1° Semestre do ano de 2017,quando comparado com o registado no período homólogo de 2016.

Durante o semestre em referência, registou-se uma melhoria nos indicadores de confiança relativos ao sector daconstrução, serviços, comércio a retalho e indústria.

A melhoria no indicador de clima económico é alavancado pelo aumento do investimento público e privado assimcomo num aumento as exportações de bens e serviços, tendo como grande impulsionador do indicador, o sector doturismo, com crescimento superior a dois dígitos.

No mercado de capitais verificou-se uma redução do crédito destinado aos particulares, refletindo um abrandamentodo crédito ao consumo e uma diminuição mais acentuada para outros fins.

O sector imobiliário nacional, durante o primeiro semestre de 2017, manteve uma evolução positiva, dandocontinuidade ao verificado em 2016.

O crescimento económico que se tem vindo a verificar em Portugal, tem contribuído para o aumento do volume decapital investido no sector imobiliário. Para esse aumento contribui o interesse de investidores estrangeiros noimobiliário Nacional.

Na área de actividade dos Fundos de Investimento, o valor do patrimónío imobiliário por estes detido, totalizou10.074,7 milhões de euros, em 30 de Junho de 2017, representando um decréscimo de 1% desde o início do ano ede 5,9% comparativamente com Junho de 2016.

Relativamente ao valor líquido global dos Fundos, verificou-se desde o inicio do ano um crescimento de 1,8%,enquanto que, comparativamente com Junho de 2016, se verificou um decréscimo de 3,8%.

A categoria de Fundos com maior volume de activos sob gestão é a dos fundos Fechados, com 5.026,5 milhões deeuros seguidas pela categoria dos Fundos Abertos de Rendimento com 1.639,2 milhôes de euros e pela categoriados Fundos Abertos de Acumulação com 1 .635,5 milhões de euros.

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moxirentrefundos

O quadro seguinte apresenta a rendibilidade obtida no período de 1 ano a 10 anos, terminado em 30 de Junho de2017, pelos Fundos de Investimento Imobiliário geridos pelas sociedades gestoras associadas da APFIPP -

Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios.

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0 0.04

-6

O Fundo Maxirent destaca-se em Junho de 2017 de todos os índices de fundos (abertos de rendimento, abertos deacumulação e fechados), por apresentar uma rendibilidade efectiva dos últimos 12 meses de 0,80% e a 24 mesesde 2,30%.

Tal como nos anos anteriores, a administração e gestão do Maxirent pela Refundos, durante o 1° Semestre de 2017,desenvolveu-se tendo como objectivo maximizar o valor da Unidade de Participação tendo em consideração oenquadramento macroeconómico conforme antes referido.

O Conselho de Administração, tendo em conta o final do prazo de duração do Fundo em 2 de Junho de 2017,convocou uma Assembleia Geral de Participantes, conforme previsto no Regulamento de Gestão, com umaantecedência de seis meses. A Assembleia em referência realizou-se no dia 30 de Novembro de 2016, no decursoda qual foi deliberado prorrogar a duração do Fundo por três anos, seis meses e vinte e nove dias, tendo o seutermo em 31 de Dezembro de 2020. Tendo existido Participantes que votaram contra a prorrogação do fundo,exercendo o seu direito de resgate das respectivas unidades de participação, nos termos da lei em vigor, o capitaldo Fundo sofreu uma redução, na correspondência exacta ao valor das unidades de participação a liquidar.

Até ao termo do prazo legalmente definido, foi exercido o direito de resgate em relação a 989.070 unidades departicipação, o que corresponde a 12,36% do Capital do Fundo.

Dando cumprimento ao disposto no n°2 do art.60° da Lei n° 16/201 5, de 24 de Fevereiro, por remissão do n°5 doart62° da mesma lei, na medida em que o Fundo Maxirent se encontra cotado em mercado regulamentado, aRefundos, Sociedade Gestora do Fundo, fixou o valor da unidade de participação em 9,6554 euros, para efeitos devalor de resgate, sendo que esse mesmo valor corresponde ao valor patrimonial unitário do fundo, apurado comreferência a 01 de Junho de 2017.

O valor da unidade de participação, definido para efeitos de resgate pela Sociedade Gestora, foi objecto de parecerdo auditor do organismo de investimento, de acordo com o previsto no n°4 do art.62° da Lei n°16/2015, de 24 deFevereiro.

O valor de resgate total, na correspondência das 989.070 unidades de participação resgatadas, é de 9.549.866,48euros.

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• Indice Apfipp Ind ice F. Abertos — — Indice F. Fechados ledice Maxirent

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maxrenttefundos

A posição dos participantes, que por decisão própria procederam ao resgate das suas unidades de participação,passou de participantes do fundo, para credores, até à data da sua liquidação financeira.

Mediante o entendimento da lei, nomeadamente o disposto no Art.45, n°1 c), a Refundos, definiu como prazo deliquidação / reembolso dos resgates, o dia 20 de Dezembro de 2017, correspondendo a sensivelmente 12 mesesapós o pedido efectivo dos resgates.

A redução de capital do fundo, decorrente do resgate de unidades de participação, foi contabilizada a 02 de Junhode 2017, estando reflectida nas respectivas demonstrações financeiras do fundo.

Neste sentido a Refundos focou a sua gestão nas estratégias definidas, actuando proactivamente na manutençãodos contratos de arrendamento existentes e na procura de novos arrendatários para os espaços devolutos, semprecom a preocupação de actuar no sentido de manter uma política de rentabilidade baseada na valorização daUnidade de Participação através do rendimento efectivo, assim como na definição de estratégias efectivas de gestãodo património imobiliário que permitam cumprir o prazo de reembolso dos resgates efectuados..

O resultado do 1° Semestre de 2017 do Maxirent foi de €-646.485,80 (seiscentos e quarenta e seis mil, quatrocentose oitenta e cinco euros e oitenta cêntimos, negativos). Este valor comparado com idêntico período do ano anteriorrepresenta um decréscimo de 133,86%. Contribuiu, maioritariamente, para a evolução negativa do resultado liquidodo Maxirent, no 1°Semestre de 2017, a reavaliação total do Património do Maxirent, efectuada durante o semestreem referência.

Em 30 de Junho de 2017 o valor da Unidade de Participação, do Maxirent, foi de €96890, o que correspondeu auma rentabilidade anualizada de 0.80%.

Distribuição de Rendimentos

Em Maio de 2017 procedeu-se à distribuição de rendimentos num valor total de €1.480.000, tendo sido distribuído€0185 por cada Unidade de Participação.

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maxirenttefundos

Actividade do Fundo

Valor Líquido Global do Fundo

O valor líquido global do Maxirent em 30 de Junho de 2017 atingiu o montante de €67.929 milhões (€79.605 milhõesem 31/12/2016), o que representou uma diminuição de 14,67%.

78.373 79.605rO valor líquido global do Maxirent é composto por €10984 milhões de património imobiliário, €128 milhões deliquidez, deduzido de €1065 milhões de saldo de outros activos e de outros passivos (onde se inclui o montante de€9.6 milhões correspondente ao crédito resultante das UP’s resgatadas) e de €32.529.527 de endividamento.

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Património Imobiliário

O valor do património imobiliário é composto pelo valor de aquisição e pelas valorizações incorporadas.

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Valor de Aquisição

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A 30 de Junho de 2017, o valor de aquisição era de €96,22 milhões e os ajustamentos decorrentes das valorizaçõesincorporadas, após a reavaliação total do património, eram de €13,62 milhões, totalizando o valor do patrimónioimobiliário de €109,84 milhões.

Analisando o valor do património imobiliário em função da ocupação dos imóveis verifica-se que o património derendimento ascende a €88,94 milhões, dos quais 91,68% se encontra arrendado e o valor de terrenos paraPromoção / Reabilitação é de €20,90 milhões.

Durante o período em análise celebraram-se quatro novos contratos de arrendamento.

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Património Não Arrendado

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Valorizações

Património Arrendado Património para Promoção

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Rendimentos de Imóveis

No gráfico seguinte é apresentada a evolução, em valor, dos rendimentos em imóveis, nos últimos três semestres.

Em relação aos Imóveis de Rendimento, o total de rendimentos foi de €3,16 milhões, inferior em cerca de cinquentamil euros em relação ao semestre anterior, representando um decréscimo de 1,65%. Relativamente ao 1° Semestrede 2016, registou-se um aumento de aproximadamente sessenta mil euros, o que representa um crescimento de1,94%.

Durante o Semestre em análise, foram efectuados quatro novos contratos de arrendamento, sendo que a variaçãonegativa verificada, é essencialmente devido ao impacto negativo das rescisões verificadas no semestre anterior.

Projectos em desenvolvimento

Terreno, Terra dos Pinheiros na Aiuda, Lisboa.Terreno, Terra da Bica do Marquês na Aiuda, Lisboa.Imóvel, Páteo das Damas na Aiuda, Lisboa.

Pelos atrasos verificados e pela complexidade de realizar um Plano de Pormenor para a zona envolvente ao Palácioda Ajuda, foi decidido propor à Câmara Municipal de Lisboa substituir esse instrumento territorial por uma Unidadede Execução para o desenvolvimento de um projecto de licenciamento de construção em parceria com o Estado(Tesouro). O desenho urbano da Unidade de Execução foi aprovada pela DGPC e o contrato de urbanização tevedespacho positivo do Secretário de Estado do Tesouro, tendo o Projeto da Unidade de Execução sido entregue naCâmara Municipal de Lisboa.

Durante o actual semestre, foram efectuadas reuniões com a Câmara Municipal de Lisboa, com resultados bastantepositivos em termos de desenvolvimento.

Imóveis sitos na Aldeia das Açoteias, em Albufeira

Em reunião com a Câmara Municipal de Albufeira no dia 5 de Junho de 2014 concluiu-se que os técnicos juristasdeveriam compatibilizar a interpretação dos serviços relativamente às alíneas do n°6 do artigo 28 do PDM e que oPIP a apresentar teria que ser reformulado de forma a incluir todos os alvarás que já foram emitidos sobre a área, 4no total, de forma a clarificar a questão das cedências.

Rendimentos

1°S2016 •2°S2016 •1°S2017

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maxrentÇ refundos

Em nova reunião com o Presidente da Câmara Municipal de Albufeira, no dia 28 de Outubro de 2014, apelámospata que fosse enconttada uma solução relativamente à interpretação dos serviços sobre as alíneas do n°6 do artigo28 do PDM tendo entretanto sido enviado um ofício pelo Presidente ao serviço jurídico nesse sentido.

Em 2016 obteve-se a informação de que os serviços jurídicos da Câmara Municipal de Albufeira terão concluídoque as alíneas do n°6 do artigo 28 do PDM não deveriam ter uma interpretação cumulativa.

Em consequência, já no decurso do segundo semestre de 2016 foi entregue na Câmara Municipal de Albufeira umPIP com o objectivo de:

• Harmonizar a Arquitectura Urbana• Resolver a denominação jurídica do Aldeamento• Devolver à Câmara Municipal de Albufeira as infraestruturas e espaços verdes com vista à realização de

um acordo entre a Câmara e a Associação de Proprietários das Açoteias pata a manutenção e construçãode espaços verdes.

Foram efectuadas reuniões de acompanhamento e esclarecimento, relativas ao projecto, com os técnicos dodepartamento de urbanismo e jurídico da Câmara Municipal de Albufeira, bem como com o seu Presidente.

No final do semestre a Câmara emitiu uma notificação, relativa ao projecto em causa, dando aprovação àcomponente arquitectónica. No entanto, o departamento urbanístico emitiu um parecer desfavorável, semelhanteao que já tinha sido emitido em 2008, no que diz respeito ao artigo 28° do PDM, sem consultar o departamentojurídico, que pelo contrário tem um entendimento favorável sobre o mesmo artigo.

Na sequência desta notificação, foi agendada uma reunião com o Presidente da Câmara e apresentada resposta,fundamentada no entendimento do departamento jurídico, bem como na existência de projectos semelhantes,aprovados com base nesta interpretação do PDM e do regulamento urbano da Cidade de Albufeira, n.° 1 do artigo24.° do PUCA, que por sua vez é baseado no PDM, onde é claro que alíneas do n°6 do artigo 28 do PDM nãodeveriam ter uma interpretação cumulativa.

Terreno Fonte de Beber, Palmela

No decorrer de 2016 chegou-se a um entendimento com a Câmara Municipal de Palmela sobre os acessos aoprojecto neste terreno. Decorrente do entendimento com a Câmara Municipal de Palmela sobre os acessos, deu-seentrada a um PIP para reformulação dos projectos de arquitectura, pelo que se aguarda análise e parecer por parteda Câmara Municipal de Palmela.

No decorrer do primeiro semestre de 2017, foi recebida a informação que o projecto submetido obteve parecerfavorável da Câmara Municipal, sendo que a mesma se encontra em processo de consulta de entidades externas,relativo ao projecto.

Contenciosos

Imóvel na Rua das Chagas em Lisboa.

Edifício emblemático no centro de Lisboa, junto ao Chiado. Encontra-se arrendado à The Boston Consulting Group.Mantém-se em curso o processo judicial contra a Câmara Municipal de Lisboa relativo à não aprovação da alteraçãoda fachada, tendo já sido ouvidas as testemunhas em 2009.

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moxirentÇ reiundos

Como o processo se mantinha concluso aguardando decisão judicial desde Abril de 2009, foi apresentada, em 26de Maio de 2015, uma reclamação ao Conselheiro Presidente do CSTAF (Conselho Superior dos TribunaisAdministrativos e Fiscais) com conhecimento ao Provedor de Justiça. Em Novembro desse mesmo ano aconferência de juízes do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa reconheceu o deferimento tácito do pedido delicenciamento de obras de alteração do edifício, dando assim inteira razão ao Maxirent. No entanto, a CâmaraMunicipal de Lisboa apresentou recurso no mês de Dezembro, sendo que o Maxirent entregou as contra alegaçõesem Fevereiro de 2016.

No decorrer do semestre em análise, o Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa proferiu uma sentençadesfavorável ao Maxirent. Devido á complexidade jurídica dos processos aguarda-se parecer dos nossosconsultores jurídicos sobre a estratégia a seguir.

Imóvel na Av Fontes Pereira de Meio 27 em Lisboa

Edifício de prestígio no centro de Lisboa, na Av. Fontes Pereira de Meio, encontrava-se arrendado ao Banco EspiritoSanto. Quando da sua saída em 2009, este inquilino não cumpriu com as suas obrigações contratuais no querespeitava à execução das obras de reposição. Foi colocada uma acção judicial para dirimir o litígio devido à faltade acordo na reposição do locado. Este processo, com a resolução inicial por parte do Banco de Portugal sobre oBES, transitava para a nova entidade Novo Banco. No início de 2016 o tribunal teve conhecimento de um novoesclarecimento por parte do Banco de Portugal onde vinha declarar que um largo conjunto de acções judiciais contrao BES, onde se encontrava a colocada pelo Maxirent, não transitavam para o Novo Banco. A acrescer a estasituação em meados de 2016 o Banco Central Europeu veio retirar a licença ao BES, assemelhando-se esta situaçãoa uma falência do mesmo, implicando a perda de viabilidade do processo em curso.

O processo encontra-se concluído, tendo as obras de reposição do imóvel sido suportadas pelo Maxirent.

Imóvel na Av Marquês de Tomar em Lisboa

Loja no centro de Lisboa, na Av. Marquês de Tomar que se encontrava arrendada à cadeia de supermercadosMinipreço. Este inquilino rescindiu o contrato de arrendamento antecipadamente, não cumprindo com as suasobrigações contratuais no pagamento das rendas até ao término do prazo do contrato. Foi colocada uma acçãojudicial para a recuperação das referidas rendas.

Durante o semestre em análise, o Maxirent recebeu uma decisão favorável relativamente à acção interposta contraa cadeia de supermercados Minipreço para recuperação de rendas. Através de base negocial, o Maxirent foiressarcido dos montantes de renda devidos, no valor de €131.227.

O processo encontra-se concluído.

Terreno na Fonte de Beber em Palmeia

Este terreno tem desde a sua aquisição um projecto para um conjunto de habitações aprovado pela CâmaraMunicipal de Palmela. Devido a questões no acesso ao projecto, fora da sua área de intervenção, a CâmaraMunicipal veio declarar a nulidade da aprovação inicial. Esta decisão foi questionada com uma acção judicial noTribunal Administrativo, com reforço de outra petição onde se exige, à Câmara Municipal de Palmela, a retificaçãodo cadastro não actualizado para resolução do problema dos acessos ao futuro projecto. Atendendo aoentendimento com a Câmara Municipal de Palmela sobre os acessos ao projecto neste terreno, consideramos quenão se justifica manter os processos judiciais.

O processo encontra-se concluído.

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moxrenttefundos

Perspectivas Futuras

O Conselho de Administração atento à actual situação económica, irá maximizar da melhor forma, a melhoria dascondições do mercado, o que se irá traduzir na procura de oportunidades para melhor rentabilizar o patrimónioimobiliário.

Nesse sentido, e levando em consideração o deliberado na Assembleia de Participantes, de 30 de Novembro de2016, existirá uma adequação da estratégia de gestão, no sentido de fazer face aos resgates solicitados e ao novoprazo de duração do fundo, que passou a ser 31 de Dezembro de 2020.

Lisboa, 24 de Julho de 2017

O Conselho de Administração da Refundos — SGFII,SA

Ma eI de Oh — Presidente

Vitor Flaran os Pereira

Francisco Valério

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MAXIRENT - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017Montontes expressos em ecros

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OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

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Rendimentos pagos aos participantes

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo

OPERAÇÕES COM VALORES IMOBILIÃRIOS

Recebimentos

Alienação de imóveis

Rendimento de imóveis

Pagamentos

Despesas correntes (FSE) com imóveis

Fluxo das operações sobre valores imobiliários

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

Recebimentos

Financiamentos

Outros recebimentos correntes

Pagamentos

Comissão de gestão

Comissão de depósito

Impostos e taxas

Taxa de Supervisão

Juros de financiamento

Financiamentos

Outros pagamentos correntes

Fluxo das operações de gestão corrente

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(Presidente)

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O Contabilista Certificado

Fernanda Bugio

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Anexo às demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2017

(Montantes expressos em euros)

1. Introdução

O Maxirent — Fundo de Investimento Imobiliário Fechado é um fundo de investimento imobiliário fechado, derendimento, constituído por subscrição pública, inicialmente por um prazo indeterminado, e por alteração doregulamento de gestão em 2010, passando a ter um prazo de duração determinada, de 7 anos, com início a2 de Junho de 2010, prorrogável por períodos subsequentes de 7 anos, desde que deliberado emAssembleia de Participantes e comunicado à CMVM.

O Maxirent iniciou a sua actividade em 1 de Março de 1993, de acordo com a Portaria n° 367/92 do Ministériodas Finanças, publicada no D.R., II série em 3/12/1992.

A actividade e o funcionamento do Fundo enquadram-se no disposto da Lei N° 16/2015, de 24 de Fevereiro,que estabelece o Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo, no Regulamento n° 2/2015 daCMVM e no Regulamento de Gestão do Fundo.

Nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão do Fundo, o Maxirent é composto essencialmente por umconjunto de activos imobiliários e de activos líquidos, legalmente autorizados, pertencentes aos seusparticipantes, que podem ser pessoas singulares ou colectivas, e em que cada um deles é titular de quotas -

partes dos valores que o integram (Unidades de Participação).

A sociedade gestora do Maxirent é a Refundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário,SA, e a entidade que exerce as funções de Banco Depositário é o Banco Popular.

No dia 30 de Novembro de 2016, realizou-se uma Assembleia de Participantes, convocada pelo Conselho deAdministração da Refundos, no decurso da qual foi deliberado prorrogar a duração do Fundo por três anos,seis meses e vinte e nove dias, tendo o seu termo no em 31 de Dezembro de 2020, conforme indicado noRelatório de Gestão do presente Semestre.

No decorrer da referida Assembleia, e tendo existido Participantes que votaram contra a prorrogação dofundo, exercendo o seu direito de resgate das respectivas unidades de participação, o capital do Fundosofreu uma redução, na correspondência exacta ao valor das unidades de participação a liquidar.

Foram resgatadas 989.070 unidades de Participação, o que corresponde a 12,36% do Capital do Fundo.

Dando cumprimento ao disposto no n°2 do art.60° da Lei n° 16/2015, de 24 de Fevereiro, por remissão do n°5do art.62° da mesma lei, na medida em que o Fundo Maxirent se encontra cotado em mercadoregulamentado, a Refundos, Sociedade Gestora do Fundo, fixou o valor da unidade de participação em9,6554 euros, para efeitos de valor de resgate, sendo que esse mesmo valor corresponde ao valorpatrimonial unitário do fundo, apurado com referência a 01 de Junho de 2017.

O valor da unidade de participação, definido para efeitos de resgate pela Sociedade Gestora, foi objecto deparecer do auditor do organismo de investimento, de acordo com o previsto no n°4 do art.62° da Lein°1 6/201 5, de 24 de Fevereiro.

A posição dos participantes, que por decisão própria procederam ao resgate das suas unidades departicipação, passou de participantes do fundo, para credores, até à data da sua liquidação financeira.

A redução de capital do fundo, decorrente do resgate de unidades de participação, foi contabilizada a 02 deJunho de 2017, estando reflectida nas respectivas demonstrações financeiras do fundo.

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2. Bases de Apresentação e principais Políticas Contabilísticas

2.1 Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras do Maxirent, compostas pelo Balanço, Demonstração dos Resultados e aDemonstração dos Fluxos Monetários, reportadas a 31 de Dezembro, foram preparadas e apresentadas combase nos registos contabilísticos e de acordo com as normas que estão regulamentadas no PlanoContabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, conforme Regulamento n° 2/2005 da CMVM.

Na preparação e apresentação das contas, foram respeitados os princípios contabilísticos referenciados noRegulamento atrás indicado, desígnadamente: continuidade, consistência, materialidade, substância sobre aforma, especialização, prudência e independência.

As notas que se seguem são apresentadas pela ordem sequencial exigida no Plano Contabilístico dosFundos de Investimento Imobiliário, sendo de referir que os números não indicados não têm aplicação ou asua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

2.2 Principais Políticas Contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foramas seguintes:

2.2.1 Especialização dos Exercícios

O Maxirent regista os proveitos e custos à medida que estes são gerados, independentemente do seurecebimento ou pagamento, conforme o princípio da especialização dos exercícios. As diferenças entre osvalores recebidos e pagos e os correspondentes proveitos e custos gerados são registadas nas rubricas deacréscimos e diferimentos.

2.2.2 Activos Imobiliários

O património imobiliário adquirido pelo Maxirent é registado de acordo com o preço de aquisição, acrescidodas despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. Porimposição legal o património não é sujeito a amortização.

As aquisições e as alienações de bens imóveis, de acordo com o Regime Geral dos Organismos deInvestimento Colectivo, são sempre precedidas de avaliações, de dois peritos avaliadores independentes,sujeitos a registo individual junto da CMVM, com uma antecedência máxima de seis meses.Ao abrigo da Lei n° 16/2015 - Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo, a avaliação dosimóveis deverá ser realizada com uma periodicidade mínima de 12 meses e sempre que ocorramcircunstâncias susceptíveis de induzir alterações significativas no valor do imóvel, e a valorização dopatrimónio imobiliário é efectuada pela média simples dos valores atribuídos pelos dois peritos avaliadores.

As mais-valias ou menos valias potenciais, que resultem do ajustamento do custo dos imóveis ao seu valorvenal são reconhecidas nas rubricas Ganhos/Perdas em operações financeiras e activos imobiliários,conforme se trate de ajustamentos favoráveis ou desfavoráveis, tendo como contrapartida as rubricas Maisou Menos valias do activo, também de acordo com o regulamento n° 2/2005 da CMVM.

As mais ou menos valias geradas pela alienação de património são reflectidas na demonstração dosresultados do exercício, na data da escritura da alienação do património, sendo calculadas com base nadiferença entre o valor de venda e o valor de balanço que reflecte as valorizações ou desvalorizaçõesefectuadas até essa data.

As mais ou menos valias geradas pela alienação de património são reflectidas na demonstração dosresultados do exercício, na data da escritura da alienação do património, sendo calculadas com base nadiferença entre o valor de venda e o valor de balanço que reflecte as valorizações ou desvalorizaçõesefectuadas até essa data.

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Os imóveis do Maxirent destinam-se, essencialmente, a arrendamento. As rendas são reconhecidas comoproveitos no mês a que dizem respeito, sendo registadas pelo seu montante bruto na rubrica Rendimentos deImóveis. As rendas recebidas antecipadamente são registadas na rubrica Acréscimos e Diferimentos —

Receitas com Proveito Diferido.

2.2.3 Comissões e Taxas

De acordo com o estipulado na Lei a comissão de gestão e a comissão do banco depositário são encargosdo Fundo, a título de remuneração pelos serviços que lhe são prestados.

A Comissão de Gestão corresponde à remuneração da Sociedade Gestora pelo serviço que esta lhe prestade administração e gestão. Conforme estipulado no Prospecto esta comissão é composta por duas parcelas:a parcela da componente fixa de 1,25% ao ano, cobrada mensalmente e calculada sobre o valor líquidoglobal do Fundo apurado no último dia útil de cada mês, e pela parcela da componente variável, cobradaanualmente, calculada sobre a média dos valores líquidos globais do Fundo apurados nos últimos dias úteisde cada um dos meses do ano, a qual poderá variar entre zero e o limite máximo de 1,25 % ao ano.

A componente variável é em cada ano e sem prejuízo da limitação atrás referida, a que resultar da seguintefórmula:

Cv = 0,25 [Rendibilidade anualizada — (Média anual da Euribor a 3 meses + 1,5%)]

Com a aprovação do novo Prospecto em 19 de Junho de 2017, e decorrente do deliberado em Assembleiade Participantes, procedeu-se à redução da comissão de gestão do Fundo, a pagar à Sociedade Gestora,passando a partir da data de entrada em vigor do novo Prospecto, a sua componente fixa para uma taxa de1,125% ao ano (sendo que anteriormente a taxa aplicável era de 1,25% ao ano) e a sua componente variávelpara um limite máximo de 1,125% ao ano (sendo que anteriormente esse limite era de 1,25% ao ano).Adicionalmente, a referência realizada à média anual dos valores da Euribor a três meses, para efeitos docálculo da componente variável da comissão de gestão, passou a prever um Floorde 0,50%.

A comissão do Banco Depositário corresponde à remuneração pelos serviços prestados ao Fundo. Estacomissão é calculada mensalmente sobre o valor liquido global do Fundo, a uma taxa de 0.095% ao ano,apurada mensalmente e liquidada trimestralmente, conforme estipulado no Prospecto do Fundo.

Na sequência da aprovação do novo Prospecto a comissão do Banco Depositário foi também alterada,passando para 0,12625% ao ano, calculada mensalmente sobre o valor líquido global do Fundo, acrescidadas despesas relativas à compra e venda de valores por conta do Fundo.

As alterações em questão não correspondem a um aumento global das comissões de gestão e de depósito,na medida em que o aumento da comissão de depósito foi acompanhado por uma redução da comissão degestão.

Estas comissões são registadas na rubrica Comissões.

2.2.4 Taxa de Supervisão

A Taxa de Supervisão é cobrada pela CMVM. O Fundo é sujeito ao pagamento de uma taxa mensal de0,00266% aplicada sobre o valor líquido global do Fundo correspondente ao último dia útil do mês, nãopodendo o encargo ser inferior a 200 euros nem superior a 20.000 euros.

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2.2.5 Unidade de Participação

O valor de cada Unidade de Participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo pelo númerode unidades de participação em circulação. O Valor Líquido Global do Fundo é o resultado do somatório dasrubricas Unidades de Participação, Variações Patrimoniais, Resultados Transitados, Resultados Distribuídose Resultado Líquido do Exercício.

As Unidades de Participação do Maxirent estão admitidas à cotação no mercado regulamentado de cotaçõesoficiais do Eurolist by Euronext.

O Maxirent tem vindo a distribuir anualmente rendimentos aos detentores das Unidades de Participação.

2.2.6 Regime Fiscal.

Regime aplicado até 30 de Junho de 2015:

Os Fundos de Investimento Imobiliário estiveram até esta data sujeitos a tributação, nos termosestabelecidos no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), a imposto sobre os rendimentos de forma autónoma,considerando a natureza dos mesmos. Desta forma, os rendimentos distribuídos aos participantes sãolíquidos de imposto.

Os rendimentos prediais líquidos dos encargos de conservação e manutenção efectivamente suportados edo Imposto Municipal sobre Imóveis, obtidos no território português, são tributados à taxa autónoma de 25%encontrando-se dispensados de retenção na fonte. Tratando-se de mais-valias prediais, há lugar a tributação,autonomamente, à taxa de 25%, que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e asmenos-valias realizadas no exercício.

Relativamente a outros rendimentos que não prediais, são os mesmos tributados da seguinte forma:

O Os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a retenção nafonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos líquidos de imposto ou, caso não estejamsujeitos a retenção na fonte, são tributados à taxa de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício. A taxa deretenção na fonte incidente sobre rendimentos de capitais (tais como juros de depósitos bancários) é de 28%;

° Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados,autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida, lucros distribuídos e derendimentos provenientes de fundos de investimento, e à taxa de 25% nos restantes casos;

° Relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora, estão sujeitas a tributaçãoautónoma, como se de pessoas singulares se tratasse, à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre asmais-valias e as menos-valias apuradas no exercício.

O imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as mais-valias, é registado narubrica de Impostos da demonstração dos resultados; os rendimentos obtidos, quando não isentos, sãoassim considerados pelo respectivo valor bruto em juros e proveitos equiparados.

Regime aplicado após 30 de Junho de 2015:

O Decreto-Lei n.° 7/2015, de 13 de Janeiro, veio introduzir um novo regime fiscal aplicável aos Organismosde Investimento Colectivo, onde se incluem os fundos de investimento imobiliário, constituídos nos termos dodireito português.

No âmbito deste novo regime, os fundos de investimentos imobiliário passaram a ser tributados em IRC, àtaxa geral, sobre o seu lucro tributável, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício, deduzido dosrendimentos de capitais, prediais e mais-valias obtidas, bem como dos rendimentos, incluindo os descontos,e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam a seu favor (excepto seprovenientes de entidades offshore).

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moxrentÇ refundos

As mais-valias de imóveis adquiridos antes de 1 de Julho de 2015 são tributadas nos termos do regime emvigor até 30 de Junho de 2015 na proporção correspondente ao período de detenção daqueles ativos até 30de Junho de 2015, enquanto que as mais-valias apuradas com os restantes ativos adquiridos antes de 1 deJulho de 2015 são tributadas nos termos do regime em vigor até 30 de Junho de 2015, considerando-se,para este efeito, como valor de realização, o valor de mercado a 30 de Junho de 2015.

Os fundos de investimento imobiliário estão, ainda, sujeitos às taxas de tributação autónoma em IRClegalmente previstas, mas encontram-se isentos de qualquer derramam estadual ou municipal.

Adicionalmente, os fundos de investimento imobiliário podem deduzir os prejuízos fiscais apurados aos lucrostributáveis, caso os haja, de um ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores. A dedução a efetuar emcada um dos períodos de tributação não pode exceder o montante correspondente a 70% do respectivo lucrotributável.

Segundo o Orçamento do Estado para 2016, aprovado pela Lei n.° 7-N2016, de 30 de Março, os imóveisdetidos em carteira pelos fundos de investimento imobiliário, fundos de pensões e fundos de poupançareforma deixam de ter isenção de MI e IMT.

Os fundos de investimento imobiliário passaram também a estar sujeitos a Imposto do Selo, trimestralmente,à taxa de 0.0125%, sobre o respectivo valor líquido global.Ao nível da tributação dos investidores, a mesma passará a ser feita à saida, ou seja, aquando dadistribuição de rendimentos aos titulares das unidades de participação.

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maxirentretundos

Nota 1 — Reconhecimento, para cada imóvel, da diferença entre o respectivo valor contabilístico e ovalor resultante da média aritmética simples das avaliações periciais:

Valor Média dosValor deImóveisAquisição Ajustamentos Contabilistico Valores das

Diferença

(A) Avaliações (B)(B) - (A)

Lojas A e 6,R. João Pinto Ribeiro, Lt. 4-Lisboa 158.230 -60.730 97.500 97.500 OPraça 5 de Outubro e R.Capitão Leitão - Parede 4.074.528 3.027.972 7.102.500 7.102.500 OFracção Av. Duque d’ Avila 32 A e 32B - Lisboa 589.680 -111.680 478.000 478.000 OImóvel. R. 5 de Outubro, n°2- Carcavelos 576.943 164.557 741.500 741.500 OLoja A, R.Major Afonso Pala, n°51 e 53- Setubal 106.521 -41.021 65.500 65.500 OLoja. Av. Marquês de Tomar, n° 44B e 44C - Lisboa 683.017 176.983 860.000 860.000 OLoja. R. Vanicelos, no io e lOA - Setúbal 101.444 -23.444 78.000 76.000 0Edificio. R. Fernandes Tomás, 647 a 659 - Porto 955.940 1.272.060 2.228.000 2.228.000 OLoja na R. Dr. Antônio Elvas - Laranjeiro 541.357 146.143 687.500 687.500 OImóvel, R. Circular Sul, n° 35 e 35A - Lisboa 433.630 412.870 846.500 846.500 OLoja, R. Frederico Arouca, n°30 a 38- Cascais 262.474 -44.474 218.000 218.000 OImóvel, Av. República Guiné Bissau, n°20 - Setúbal 861.545 -50.545 811.000 811.000 OLoja, R. Marco Cabaço, n°21 - Charneca da Caparica 126.613 -34.613 92.000 92.000 OImóvel nos Olhos DÁgua, Quinta do Anjo - Palmela 506.919 -101.919 405.000 405.000 OLoja A e B na Rua 9, Tapada das Mercês - Sintra 162.035 -71.035 91.000 91.000 OEdificio na Estrada de Alfragide - Amadora 1.161.243 470.757 1.632.000 1.632.000 OArmazém, Zona deAgualva - Cacém, Sintra 1.437.225 89.775 1.527.000 1.527.000 OImóvel, Av. Quinta Grande -Alfragide 9.815.841 2.277.159 12.093.000 12.093 000 0Armazém Quinta da Francelha de Baixo, Lote 2, Sacavém 2.945.197 -70.697 2.874.500 2.874.500 OLoja, Largo da Ramada Alta, Freg. de Cedoferta - Porto 241.662 -147.662 94.000 94.000 0Lojas na Av. 5 de Outubro - Setúbal 241.236 -32.236 209.000 209.000 OPrédio Misto. Azinhaga da Torre do Fato, Lumiar - Lisboa 809.447 130.553 940.000 940.000 OImóvel, R.Cidade Córdova - Alfragide 8.391.428 201.572 8.593.000 8.593.000 OImóvel, R.das Chagas,n° 9 a 13- Lisboa 4.412.863 3.654.637 8.067.500 8.067.500 OTerreno, Quinta do Meio II - Setúbal 512.578 54.422 567.000 567.000 OTerreno, Fonte de Beber - Palrnela 527.649 -443.149 84.500 84.500 OTerreno, Quinta dos Carvalhos - Palmela 335.126 -230.126 105.000 105.000 OTerreno, Terra dos Pinheiros - Lisboa 1.950.642 -1.109.642 841.000 847.000 OTerreno, Terra da Bica do Marquês - Lisboa 1.339.605 7.310.265 8.649.870 8.649.870 OImóvel, Pateo das Damas - Lisboa 851.657 6.640.843 7.492.500 7.492.500 OPredio urbano-Aldeia das Açoteias - Albufeira 1.227.658 -263.658 964.000 964 000 OPredio urbano, Largo do Mercado, n°14 Alhos Vedros - Moita 4.452.270 -3.756.270 696.000 696.000 OArmazém, Estrada do Alvor,1 1 e 13- Portimão - Algarve 185.970 70.530 256.500 256 500 OPredio urbano, R.Miguel Bombarda,n°gAlhosVedros-Moita 1.569.450 -1.059.950 509.500 509.500 OTerreno, Quinta da Várzea, Maçã - Sesimbra 3.803.177 -3.170.677 632.500 632.500 OImóvel Monte Belo - Setúbal 124.784 -58.784 66.000 66.000 OFracção C, Rua Casal da Serra n° 17- Rinchoa 85.390 -40.390 45.000 45.000 OFracção”L”-Imóvel R.Castilho n°59 - Lisboa 511.126 -18.626 492.500 492.500 OFracção A, Av. Herois do Ultramar,n° 4 - Pombal 636.336 -41.336 595.000 595.000 OFraçcãoA ,Avenida D.NunoAlvares Pereira, 275-Vila Nova de Ourem 331.449 -26.949 304.500 304.500 OLoja, Praça João de Deus Ramos - Alcobaça 447.494 -102.494 345.000 345.000 OLoja, Praça D.António Crespo - Edificio Serra de Aire - Mira de Aire 150.471 -32.471 118.000 118.000 OFracção A, Av.General Humberto Delgado, n° 34 - Amadora 529.709 68.291 598.000 598.000 OEntreposto Log., R. do Canhestro - Zona Industrial de Pousos - Leiria 2.111.989 -1.038.489 1.073.500 1.073.500 OImóvel Av. Fontes Pereira de MeIo, n°7 a 13 - Lisboa 23.766.294 773.206 24.539.500 24.539.500 OImóvel Av. Fontes Pereira de Meio, n°27 - Lisboa 11.039.205 -1.111.705 9.927.500 9.927.500 OTerreno. “‘ AOi,. AIk,,Ç,, 131.369 -29.369 102 000 102 000 O.

Total 96.218.416 13.618.454 109.836.870 109.836.870 O

O valor de 13.618.454 euros refere-se ao saldo das mais e menos valias líquidas registadas resultantes davalorização dos imóveis.As mais-valias registadas ascendem a 26.942.595 euros e as menos valias registadas ascendem a13.324.141 euros.

Os movimentos no valor dos imóveis durante o semestre em análise foram:

31/12/2016 Aquisições Construções Adiantamentos Ajustamentos Alienações 30/06/2017

Terrenos 8.881 376 -281.231 8.600.145

Construções 87.812.669 -380.368 87.432.301

Mais-valias potenciais reconhecidas 15 259.163 -1.903.308 262.599 13.618.454

Adiantamentos por compra 185.970 185.970

Adiantamentos por Venda O O

Total 112.139.178 O O O -1.903.308 -399.000 109.836.870

Os imóveis localizados no Forte da Casa (loja) e na Praia da Rocha, em Portimão (terreno), foram objecto dealienação por escrituras de compra e venda celebradas em Maio e Junho, respectivamente, por 160.000euros e 390.000 euros.

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moxirentrefundos

Os Ajustamentos nos Activos mobiliários no decurso do semestre em análise foram os seguintes:

Terrenos

Terreno, Quinta do Meio II - Setúbal -65.245

Terreno, Fonte de Beber - Palmela -294.224

Terreno, Quinta dos Carvalhos - Palmela -251.000

Terreno, Terra dos Pinheiros - Lisboa -70.625

Terreno, Terra da Bica do Marquês - Lisboa -61.750

Terreno, Praia da Rocha - Algarve -61.800

Terreno, Vale Carro, Açoteias - Albufeira -25.945

Terreno, Quinta da Várzea, Maçã - Sesimbra -962.450

Construções

Lojas A e B,R. João Pinto Ribeiro, Lt. 4 - Lisboa -50.850

Praça 5 de Qutubro e R.Capitão Leitão - Parede 133.500

Fracção Av, Duque d’ Avila 32 A e 328 - Lisboa 61.650

Imóvel, R. 5 de Qutubro, no 2- Carcavelos -7.450

Loja A, R.Major Afonso Pala, no 51 e 53- Setubal -19.750

Loja, Av. Marquês de Tomar, no 448 e 440 - Lisboa -574.680

Loja, R. Vanicelos, no io e lOA - Setúbal -16.900

Edificio, 8. Fernandes Tomás, 647 a 659- Porto 193.450

Loja na R. Dr. António Elvas - Laranjeiro -115.350

Imóvel, R. Circular Sul, no 35 e 35A - Lisboa 21.700

Loja, R. Frederico Arouca, no 30 a 38 - Cascais -1.350

Imóvel, Av. República Guiné Bissau, no 20 - Setúbal -37.650

Loja, R. Marco Cabaço, no 21 - Charneca da Caparica -31.154

Imóvel nos Olhos DÁgua, Quinta do Anjo - Palmela -112.122

Loja A e B na Rua 9, Tapada das Mercés - Sintra -73.500

Edificio na Estrada de Alfragide - Amadora 86.600

Armazém, Zona de Agualva - Cacém, Sintra 65.900

Imóvel, Av. Quinta Grande - Alfragide 662.399

Armazém Quinta da Francelha de Baixo, Lote 2, Sacavém 263.650

Loja, Largo da Ramada Alta, Freg. de Cedofeita - Porto -38.650

Lojas na Av. 5 de Outubro - Setúbal -37.825

Prédio Misto, Azinhaga da Torre do Fato, Lumiar - Lisboa 122.975

Imóvel, RCidade Córdova - Alfragide 260.000

Imóvel, R.das Chagas,n° 9a 13- Lisboa 281.950

Imóvel, Paleo das Damas - Lisboa 205.435

Predio urbano-Aldeia das Açoteias - Albufeira -85.840

Predio urbano, Largo do Mercado, n°14 Alhos Vedros - Moita -6.500

Armazëm, Estrada do Alvor,1 1 e 1 3-Portimão - Algarve -112.400

Predio urbano, R.Miguel Bombarda,n° 9 Alhos Vedros-Moita -397.100

Imóvel Monte Belo - Setúbal -67.827

Fracção 0, Rua Casal da Serra n° 17- Rinchoa -3.200

Fracção”L”-lmóvel R.Castilho n°59 - Lisboa 58.334

Fracção A, Av. Herois do Ultramar,n° 4-Pombal -64.100

Fraçcão A ,Avenida D.Nuno Alvares Pereira, 275- Vila Nova de Qurem 3.200

Loja, Praça João de Deus Ramos - Alcobaça -95.350

Loja, Praça D.Antánio Crespo - Edificio Serra de Aire - Mira de Aire -21.900

Fracção A, Av.General Humberto Delgado, no 34-Amadora 10.100

Loja 1,Centro Comercial Olival Parque,Rua do Olival - Forte da Casa -63.667

Entreposto Logistico, Rua do Canhestro - Zona Industrial de Pousos - Leiria -760.050

Imóvel Av. Fontes Pereira de Meio, n°7 a 13- Lisboa 351.952

Imóvel Av. Fontes Pereira de Meio, n°27 - Lisboa -97.900

Total -1.903308

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maxrentÇ reiundos

Nota 2 — Número de unidades de participação em circulação. Comparação do valor líquido global dofundo e da unídade de participação no início e no fim do período em referência, bem como dos factosgeradores das variações ocorridas

O património do Maxirent está titulado por unidades de participação iguais, com um valor base de cinco euroscada, em que os seus titulares detêm um direito de propriedade sobre os valores do Fundo proporcional aonúmero de unidades de participação que possuem. O capital do Maxirent encontra-se totalmente subscrito.

Pelo facto de as unidades de participação do Maxirent estarem admitidas à cotação em mercadoregulamentado, o número de participantes está sujeito a variações de que não se tem conhecimento.Sendo o Maxirent um fundo fechado, as unidades de participação só são reembolsáveis quando daliquidação ou redução do seu capital.

Decomposição do Valor Liquido Global do Fundo e respectiva Unidade de Participação:

No Inicio Distribuição Resultado do No FimSubscnç6es Resgates . Outros30/06/2016 Rendimentos Periodo 30/06//2017

Valor Base 39.903.832 -4.933.481 34.970.351

Diferença em Suba. Resgates 6.243.276 -771.880 5.471.396

Resultados Dislribuidos -1.480.000 -1.480.000 1.480.000 -1.480.000

Resultados Transitados 31.796.558 -3.844.506 1.661 .818 29.613.869

Resultados do Período 1 909.137 -1.909.137 -646.486 -646.486

Soma 78.372.803 O -9.549.866 -1.480.000 1.232.681 -646.486 67.929.130

N° Unidades de Participação 8.000.000 -989.070 7.010.930

Valor da Unidade de Participação 9,7966 96890

O Conselho de Administração, tendo em conta o final do prazo de duração do Fundo em 2 de Junho de 2017,convocou uma Assembleia Geral de Participantes, conforme previsto no Regulamento de Gestão, com umaantecedência de seis meses. A Assembleia em referência, realizou-se no dia 30 de Novembro de 2016, nodecurso da qual foi deliberado prorrogar a duração do Fundo por três anos, seis meses e vinte e nove dias,tendo o seu termo em 31 de Dezembro de 2020. Tendo existido Participantes que votaram contra aprorrogação do fundo, exercendo o seu direito de resgate das respectivas unidades de participação, nostermos da lei em vigor, o capital do Fundo sofreu uma redução, na correspondência exacta ao valor dasunidades de participação a resgatar.

Até ao termo do prazo legalmente definido, foi exercido o direito de resgate em relação a 989.070 unidadesde participação, o que corresponde a 12,36% do Capital do Fundo. A redução de capital do fundo, decorrentedo resgate de unidades de participação, encontra-se reflectida nas demonstrações em análise.

Decorrente do pedido de resgate de unidades de participação, a composição global do fundo foi alterada pelarazão da operação referida.

A rubrica de Unidades de Participação diminuiu pelo valor inicial das subscrições, na razão do número deunidades resgatadas, procedendo-se também à contabilização das diferenças entre o valor base inicial e ovalor actual, reflectidas na Rubrica de Variações Patrimoniais.

A rubrica de Resultados Transitados foi reduzida pelo valor proporcional apurado das unidades departicipação resgatadas.

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maxirentØ etundos

Nota 3 — Inventário dos Activos do fundo

Em 30 de Junho de 2017 esta rubrica é comoosta oelas senuintes aolicacões:7 Preço Quta Avaliação Valor Avaliação ota Aviação Vetor Aoã%ação

Valor do Imóvel Polo MuolciploAroa(m)Agoisição 1 1 2 2 —

1.1. Projoctos do Coostroção 9.451.802 18.352.729 18.896.011 18.474.370Torrooos 9.451.802 18.352.729 18.596.011 18.474.370

Quinta do Moio II 20904 512578 00/0512017 544.00V 30/05/2017 530000 367 000 70 SorúbalPonto do Robor 11240 327.643 37/75/2017 79000 30/03/2017 30000 04 500 P0 PolmolaQuinto dos Carvalhos 15.377 335.126 37/05/2017 100.000 30/09/2007 110 000 105.000 PT PalmolaTorra dos Pinhoiros 16,500 5.350.642 30/05/2017 774.000 30/03/2017 908 000 041000 PT LisboaTorra da Uivado Marquês 10.600 1.339 605 30/03/2007 0.642.740 30/05/2017 O 657.000 9.649.070 P7 LisboaPátaa das Damas 9.096 051 657 30/03/2007 7.486.000 30/05/2017 7.499 000 7412.500 P0 LisboaQuinta da Varaoa 5 007 3.003.177 30/06/2017 624.989 30/01/2017 640.011 612.500 P7 SosimbraAldoia dos Açvrmsr 16045 131 360 30/05/2017 132.900 30/05/2017 152.090 102.000 P0 raro

1.2. Coostroçõos Acabados 86.766.614 06.14525 92376.060 91303.501.2.1 Arroodados 73.313.676 79343.ldl 81.964307 80.594.12hiabitaçlo 05.396 45.006 45.000 45.09

Rio Mouro 87 35.390 30/05/2017 46.000 30/09/2017 45.000 41.200 PT OotraComércio 0.214.032 19259347 10.645.663 10.549.66

Arobaça Alamoda Montado 1.061 447.494 20/03/2017 327.000 20/03/2017 363.000 345.000 P7 Aoobaçaamadora -Au Oonona 1 Humbonro lobado 638 529.709 29/03/1017 595.000 29/03/2017 601 000 590 000 P7 Panodorouuonida 5 do Outubro 145 241.236 30/09/1017 207.000 30/03/2011 211.000 209 000 P0 SooubalAuonida Ouqao 5 buila 128 509 600 30/59/2517 440.000 30/09/2017 116.000 410 000 P7 Oobnabuooida Rop.Suinê Risoau 029 060.545 30/05/2017 701.000 10/05/2017 041.000 811.000 P7 SaodbalCharnooa da Co parira 96 126 613 30/05/2007 09.500 30fl5/23L7 99.200 02.500 P7 AlmaOaEditcio Eotaçto 2.517 1 555 076 15/05/2517 2.503.526 30/35/2217 2.652.454 2.617.901 P7 CosoaioEdiRoio Monto Rolo 52 31.010 30/05/2007 37.000 30/05/2217 10.000 12 906 P7 SotúbalMiro do Airr . Largo da lgroio 235 150.471 26/03/2017 109.000 20/53/2017 127,000 110.050 P7 Pomo do MdsOurém -Auonido o sura Aluaroo Poroira 932 331 449 29/03/2517 304.500 29/53/2017 309.000 354.550 P5 OurêmPombal -Auonida Hordis do Ultramar 905 636.336 29/03/2017 503.000 29/03/2017 607.000 595.000 PT PombalRuo 5 do Outubro 281 302.008 35/55/2517 468.430 35/05/2017 515.540 491 993 P7 CaovaioRua CiroularSul 524 237.030 30/55/2017 500.002 30/05/2017 502.661 551 772 P7 LisboaRua Poroardos Tomás 975 955.945 35/05/2557 2 136 500 30/05/2057 2322 500 2.220.505 P7 PomoRua Rrrdrrioo Aroura 96 262 474 35/09/2517 216.005 30/05/2017 225 005 216 505 P7 CaooaioRua Lolo Pinto Ribniro 143 158 230 30/05/2507 94.000 30/05/1017 101 505 91.500 P7 LisboaRua Majonolonso Pala 74 106 525 30/09/2017 64009 30/05/2017 67.005 65 560 P7 SotdbalRua Vaniuoluo 120 101.444 35/55/2017 74.000 30/55/2017 02055 70.000 P7 SotdbalRua Dr.Avrdnio duas 460 541.357 30/05/2017 876.000 35/05/2017 700.000 661.500 P5 Amada

Sorniços 56.026.360 63.418.865 62.062.290 61.909.049Cidado do Condoua 11 242 O 391.427 30/06/1017 0.550.000 35/05/2017 6 630 050 0,593.600 P7 avnadoraRdiRcio Rsoaçto 693 560 020 30/35/2011 910 491 35/05/2013 0500,597 991.504 P7 CaosaisEdilvio PRIME 6215 5.854 650 35/55/2017 1.590.639 35/05/2017 7.203.901 7.555 269 P7 AmadoraEstrada do Mtraoido 1 406 1 161 243 30/05/2517 1606050 35/05/2017 1650 DOO 1.632 000 P0 AmadoraPontos Poroira do MoIo N7 10.425 23 766 294 30/05/2517 la 323 DOO 35/55/2507 24156 DOO 20533 500 P7 OoboaFartos Poroina do Moio 6027 6.051 11.530.206 35/05/2017 9.755.500 30/55/2007 10.100.006 9927.550 P7 LIsboaRuaS do Outubro 142 194.135 35/05/2017 237 562 30/55/2007 261 452 laO 501 P7 CastaloRua Castilho 256 511.126 26/03/2517 457.065 29/03/1517 520 000 492 500 P7 LisboaRua Circular Sal 360 176.592 10/05/2017 344.110 30/55/2517 349 339 344 720 P7 LisboaRua das Chagao 2.208 4.412.063 10/05/1017 0060006 30/05/2017 0075.000 0061 906 P7 Lisboa

Outros 1.713344 5.055.250 5.126.358 3.110.620Rd,Rr,o PRIME 0.153 1.713 344 30/05/2017 2096 265 35/05/1011 2 126 355 1.110820 P7 Aanadora

lodostniol 7.216.146 0.021.200 6.372.500 6.159.606ugualua 4.612 1.437.225 32/05/2017 1.462.520 36/05/2517 1 592 DOO 1.527.200 P7 SiotraOlhos Do Água 1 498 506.919 32/09/2012 390.002 30/55/2017 420 DOO 455.260 P7 PaimolaLoiria- Pousos 6.031 2.111 989 65/03/2217 1.260.000 29/53/2217 0007.000 1.073 900 P7 LoirlaAzinhaga da Torro do Fato 1.700 275 212 92/65/2217 316 200 35/25/2217 323 000 310.650 77 LisboaQuinta da Francolha 5.940 2,945 197 30/05/2017 2.709.000 30/09/2017 2 950.000 2 074.520 P7 Louros

1.2.2 Não Arooododos 13.450.930 10.305.050 10.622.493 10.466.376Comércio 1.406431 1455.050 1.555.906 1.501.002

sumida Marquês do Tomar 662 663.017 30/05/2013 020.000 30/65/2017 900.000 860.000 P7 LisboaOdivcio Estação 254 240.704 30/05/2013 414.059 30/05/2017 425.106 419.502 P7 CascalsRdivcio Monto Rolo 129 79012 30/05/1017 40.800 30/05/2017 44.000 37 300 P7 SotdbalRamada dita 160 241 662 30/09/2017 91.000 30/05/2017 97.200 94 000 P7 Pomo7apada das Montês 144 162 035 30/05/1017 90.000 30/05/1007 92.000 91 000 P7 Sintra

Serviços 2.393.053 3.225.091 . 3.202.035 3.202.963EdiRoio Rotação 935 596.100 30/65/2017 1.025.411 36/09/1017 1.052.769 O 039 050 P0 CastaisidiUoio PRIME 1 105 1 756 992 30/05/2017 2.197.579 30/09/2017 2 230.166 2,213 072 P7 Amadora

Outros 2.565.494 3.572466 3.665.552 3.631.131Vária das Oçctoias 3 534 1 227.658 30/05/2017 947.000 30/03/2617 901 000 964 000 77 Farobdihcio datação 3 622 1,107.023 30/05/2617 2.007.512 32/05/2617 2.061.073 2034 292 P5 soaisididcio Monto 061v 21 13.962 30/05/2617 5.400 32/65/2012 6.000 15 000 P0 SotdbalidiCcio PRIME 2502 520.847 30/25/2017 612.457 36/09/2617 621.579 617.030 P7 koadoo

lodostnial 6.741.925 5.063.006 2.111.006 2.682.406Azinhaga da Torro do Fato 3 256 534 235 30/05/2017 013.000 36/39/1217 027 000 620 400 P0 LisboaLarga do Montado 12.073 4452.270 30/05/2017 691.200 30/35/2217 701.006 096.000 77 MoitaEstrada do4oor 3505 105 970 30/63/2017 249.200 30/55/2217 264 006 256500 P0 PomimtoLatoada Madtimo 4943 1 565 450 30/05/2017 530.000 30/050017 519.000 509 506 P0 PoMba

Total 96.210.414 106.560325 115.173.01o 105.035371

Quant $MÕbdW 44*tCoçao Juros Oscar. Valor Global7- LtOtJD 1.275.345

7.1. À vista 1.275.3457.1.1. Numerário 2007.1.2. Depôsoos à Ordem 1.275.145

DO Banco BST O 360.391DOBancoBCP O 11.343DO Banco Novo Banco O 161.183DO Banco t%pular O 740 966DO Banco Bankfter 1.464

8- BIAPRÉSTIMOS -32.529.5278 1 ETpréstimus Obttams -32.529.527

Banco Mopolar 1.427% 20123012 20390912 2.066 -3.907.262Banco 9372.101% 20140711 20230710 9740 -7.649.383Banco 96pular 1.498% 20140716 20220715 59.560 -17.873 263Banco BST2 335% 20160701 20190723 34.619 -4 999.598

9- OUTROS VALORES A RROI.&A06ZAR -10.653.8599.1.- Valores Activos 453.926

9 1 2. Outros 453.9269.2 -Vabores t%ssivos -11.107.485

922 Outros -11.107.485TOTAL -41.507.742

VALOR LÍO0JDO GLOBAL DO FUNOC 67.929.131

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Nota 6 — Critérios e princípios de valorização.

Os critérios e princípios de valorização estão descritos na Nota introdutória.

Nota 7 — Discriminação da liquidez do fundo

Numerário 1 134 326 1 -260 200 1Saldo Inicial 1 Saldo Final 1Contas 1 Aumentos 1 Reduções 1

3010612017 13010612016 1

Depósitos à ordem 1 411.594 1 12.659.779 1 -11.796.227 1.275.145 1Total 1 411.728 1 12.660.104 1 -11.796.487 1.275.345 1

Nota 8 — Valor das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de devedoresconstantes no balanço

A rubrica Devedores por Rendas Vencidas apresenta um saldo de 196.298 euros. Deste valor sãoconsideradas dívidas de cobrança duvidosa 128.614 euros, representando 65,52% do valor total. Encontram-se constituídas provisões para o total do valor das dívidas de cobrança duvidosas, conforme indicado na nota11.

Nota 9 — Com parabilidade das Demonstrações Financeiras

As demonstrações financeiras do exercício são comparáveis com as do exercício anterior

Nota 10 — Dívidas a terceiros cobertas por garantias reais

A 30 de Junho de 2017 os valores de dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pelo Fundodecompõem-se conforme segue:

Garantias PrestadasMontante Montante emRubrica do Balanço Contratado Divida Natureza Valor

Empréstimo Contraído 20.407.800 17.873.283 Hipoteca imóvel Av. Fontes Pereira de Meio n°7 a 13, Lisboa 14.141.4006.266.400Hipoteca imóvel Av. Fontes Pereira de Meio n° 27, Lisboa

Empréstimo Contraído 7.500.000 1.807.262 Hipoteca imóvel Av. Quinta Grande, Aifragide - Amadora 7.500.000

Hipoteca imóvel Pr. 5 de Outubro, Parede

Hipoteca imóvel Av. Marqués de Tomar, n° 448 e 44C-Lisboa

Hipoteca imóvel R. Dr. António Elvas, no LaranjeiroEmpréstimo Contraido 10.000.000 7.849.383 Hipoteca imóvel R. Circular Sul, n°35 e 35A-Lisboa 10.000.000

Hipoteca imóvel Av. Repúbiica Guiné Bissau, n° 20-Setúbai

Hipoteca Imóvel Quinta da Franceiha de Baixo. Lote 2, Sacavëm

Hipoteca imóvel Rua Cidade de Córdova, Aifragide - Amadora

Empréstimo Contraído 5.000.000 4.999.598 Hipoteca imóvel Rua Cidade de Córdova, Aifragide - Amadora 5 000.000

Total 42.907.800 32.529.527 42.907.800

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Nota 11 — Desdobramento das contas de provisões acumuladas e explicitação dos movimentosocorridos no exercício

Saldo Inicial Saldo FinalRubrica do Balanço 3111212016 Aumento Redução30106/2017

Ajustamentos p/ Crédito Vencido 69.137 130677 71.200 128.614

Rendas Vencidas 69.137 130677 71 200 128.614

O saldo final das provisões constituídas para crédito de cobrança duvidosa correspondem a dívidas de cincoarrendatários, sendo que o valor de uma das provisões corresponde a 80,00% do valor total.

Nota 12 - Impostos e Taxas

Em 30 de Junho de 2017, os impostos suportados apresentaram a seguinte composição:

Rubrica do Balanço 30/06/2017 30/06/2016

Impostos Indirectos

Imposto de selo 41.037 40.862

Outros Impostos

IMI 133.880 133.456

Taxas 9.181 9.872

143.061 143.328

Total de Impostos 184.098 184.190

O valor inexistente de imposto sobre o rendimento predial está conforme o estabelecido no Decreto-Lei n.°7/2015, de 13 de Janeiro, conforme descrito no n.°2.2.6 da Nota de Bases de Apresentação e PrincipaisPoliticas Contabilísticas.

O valor do Imposto de Selo em Junho de 2017 engloba o imposto de selo sobre juros de financiamento e oImposto de Selo a que os fundos de investimento imobiliário passaram a estar sujeitos, conforme descrito non.°2.2.6 da Nota de Bases de Apresentação e Principais Politicas Contabilísticas. A rubrica apresenta umacréscimo de 0,43% em relação a igual período do ano anterior.

Nota 13 — Discriminação das responsabilidades com e de terceiros, de acordo com o quadro seguinte:

MontantesTipo de Responsabilidade

No Inicio No Fim

Valores cedidos em garantia 42.451.800 42.451.800

Outras 3.505.000 3.505.000

Total 45.956.800 45.956.800

A rubrica valores cedidos em garantia, no montante de 42.451 .800 euros, refere-se aos valores dos imóveisdados em garantia, conforme indicado na Nota 10.

Os valores registados em “Outros” correspondem aos valores de exercício constantes nos contratos dearrendamento em que o arrendatário tem a opção de compra, sendo estes valores superiores ao valorcontabilístico.

Opções de Compra

Fracçéo C, Rua Casal da Serra n° 17. Rinchos - 55.000Armazém Quinta da Francelha de Baixo, Sacavém- 3.450.000

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Nota 14 — Contas de Terceiros 1 Activo

Estas rubricas têm a seguinte decomposição:

3010612017 3010612017

Devedores por Rendas Vencidas 196.298 183.305

Outras Contas de Devedores 116.124 83.530

312.422 266.835

A rubrica Devedores por Rendas Vencidas apresenta um saldo de 196.298 euros. Para fazer face a perdaspor imparidade nas contas a receber relativas a devedores por rendas vencidas encontram-se constituídosajustamentos de dívidas a receber, num valor total de 128.614 euros, conforme demonstrado na nota 11.

O saldo da rubrica Outras Contas de Devedores refere-se essencialmente ao valor dos consumos de água ede energia refacturados aos arrendatários.

Nota 15 - Acréscimos e Diferimentos / Activo

Os saldos desta rubrica têm a seguinte decomposição:

3010612017 3010612016

Despesas com Custo Diferido

Seguros 26.466 29.831

Condominios adiantados O 1.045

Outras Despesas Com Custo Diferido O 5.804

Outros Acréscimos e Diferimentos

Obras e Projectos a Regularizar

Outros Valores a Regularizar

IVA Potencialmente Dedutivel

26.466 36.680

O 480.266

O 2.448

115.038 107.937

115.038 590.651

Os montantes registados, em Obras e Projectos a regularizar, referem-se ao pagamento de honorários deprojectistas e advogados, relativamente a projectos em desenvolvimento e licenciamento junto das CâmarasMunicipais. Durante o semestre os montantes descritos nesta rubrica, foram contabilizados como custo.

O valor de IVA Potencialmente Dedutível diz respeito na sua totalidade ao imóvel sito na Av. da QuintaGrande, Alfragide.

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Nota 16 - Contas de Terceiros 1 Passivo

Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

3010612017 3010612016

Contas de Terceiros

Resgates a pagar a Participantes 9.549.866 O

Comissões

Comissão Banco Depositário 12.436 16.154

Autoridades de Supervisão 2.246 8

14.682 16.162

Outras Contas de Credores

IVA 53.644 31.952

Imposto do Selo O 1.350

Outros Impostos 238 125

Outros Valores a Papar

Credores por FSE 113.972 21792

Outros Credores 934 859

Total de Outras Contas de Credores 168.788 56.078

Banco Popular - Contrato Mutuo com Hipoteca 17.873.283 18.794.926

Banco Popular- Contrato Mutuo com Hipoteca 1.807.262 3.140.255

Banco Santander Totta - Contrato Crédito Conta Corrente 4.999.599 3.566.000

Banco Santander Totta - Contrato Mutuo com Hipoteca 7.849.383 8.042.351

32.529.527 33.543.532

Na rubrica e Resgates a Pagar a Participantes encontra-se registado o montante de 9.549.866 euros, quecorresponde ao valor das unidades de participação resgatadas (989.070 unidades de participação) dosparticipantes que na Assembleia de Participantes, ocorrida em 30 de Novembro de 2016, votaram contra aprorrogação do fundo e que exerceram o seu direito de resgate, conforme descrito no Relatório de Gestão.

Expõe-se abaixo, em cada linha de financiamento, as condições acordadas:

Banco Popular — Mútuo 1

Em 15 de Julho de 2009, o Maxirent celebrou um contrato de abertura de crédito mútuo com o BancoPopular, no montante de 20.407.800 euros, pelo prazo de 60 meses, destinando-se este empréstimo afinanciar a aquisição de dois imóveis sitos na Av. Fontes Pereira de Meio n° 7 e Av. Fontes Pereira de Meion° 27. Neste contrato o capital mutuado seria reembolsado numa única prestação de capital e juroscorrespondentes ao último período de contagem de juros que se verificaria em 14 de Julho de 2014.

Em 7 de Julho de 2014 celebrou-se, entre ambas as partes, uma adenda àquele contrato renegociando-se ovencimento do contrato para 15 de Julho de 2022, e amortizações trimestrais para 35% do capital mutuadosendo que os restantes 65% do capital mutuado serão reembolsados numa única prestação adicional, nadata do termo do contrato. Os juros serão calculados à taxa variável nominal anual, com base na médiaaritmética simples das cotações diárias da Euribor a 3 meses, acrescida de um spread.Em 15 de Julho de 2015 celebrou-se uma segunda adenda àquele contrato onde foi renegociado a reduçãodo valor do spread.

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Banco Porular — Mútuo 2

Em 12 de Outubro de 2012, celebrou-se com o Banco Popular Portugal uma escritura de financiamento amédio e longo prazo, sob a forma de Mútuo com Hipoteca e Consignação de Rendimentos, pelo montante de7.500.000 euros e pelo prazo de 72 meses a uma taxa de juro Euribor a um mês acrescida de um spread.Este empréstimo é amortizado através de prestações mensais de capital, e tem como garantia real ahipoteca de trezentas e vinte fracções do imóvel sito, na Av. Quinta Grande, Alfragide - Amadora bem como aconsignação dos rendimentos deste mesmo imóvel.

Em 07 de Julho de 2014, celebrou-se um aditamento a este contrato tendo as partes acordado em alterar ovalor do spread.

Ainda em 19 de Dezembro do mesmo ano, celebrou-se nova adenda ao contrato onde ficou acordado umaredução do valor de spread a vigorar a partir da primeira prestação mensal do ano de 2015, sendo que, seocorrer uma amortização parcial antecipada no período que decorre até 01/01/2017 o valor do spread voltaráa ter o valor do spread do aditamento celebrado em Julho de 2015.Em 15 de Julho de 2015 celebrou-se uma terceira adenda àquele contrato onde foi renegociado a redução dovalor do spread.

Banco Santander — Conta Corrente Caucionada

Em 28 de Dezembro de 2012 foi contratada com o Banco Santander uma linha de Conta CorrenteCaucionada, pelo montante de 5.000.000 euros, por um prazo de um ano, renovável. O capital vence jurostrimestrais, à taxa nominal anual, correspondente à média aritmética simples das cotações diárias da Euribora 1 mês, acrescida de um spread.

Em 03 de Novembro de 2014 efectuou-se um aditamento a este contrato alterando o valor do spread.

Em 23 de Julho de 2015 efectuou-se um novo aditamento a este contrato onde ficou acordado que o capitalvence juros semestrais, à taxa nominal anual, correspondente à média aritmética simples das cotaçõesdiárias da Euribor a 6 meses, acrescida de um spread de valor reduzido ao valor do spread do aditamentoanterior.

Banco Santander — Mútuo

Na data de 11 de Julho de 2014 foi contratada com o Banco Santander uma linha de médio longo prazo —

Mútuo com Hipoteca e Consignação de Rendimentos, pelo montante de 10.000.000 euros, com um prazo desete anos. A percentagem de 70 ¾ do capital do empréstimo será paga com a última prestação e oremanescente do capital e juros serão pagos em prestações mensais. O capital vence juros mensais, à taxanominal anual, correspondente à média aritmética simples das cotações diárias da Euribor a 1 mês,acrescida de um spread.

Em 12 de Agosto de 2015 foi celebrado um aditamento ao contrato de financiamento, onde foram fixadas asseguintes condições: O capital vence juros mensais, à taxa nominal anual, correspondente à média aritméticasimples das cotações diárias da Euribor a 6 meses, acrescida de um spread de valor inferior ao inicialmentecontratado. O prazo do contrato é de 85 meses contados de 11 de Julho de 2014.

As garantias reais prestadas para os dois financiamentos, contratados com o Banco Santander, foram ashipotecas de sete imóveis do Maxirent, nomeadamente: imóvel Praça 5 de Outubro e Rua Capitão Leitão,Parede, imóvel R. Dr. António Elvas, no Laranjeiro; imóvel R. Circular Sul, no 35 e 35 A em Lisboa, imóvel Av.Republica da Guiné Bissau, n° 20 em Setúbal: imóvel Quinta da Francelha de Baixo, lote 2 em Sacavém;imóvel R. Cidade de Córdova, Alfragide na Amadora, num rácio de F/G máximo de 65%, e a consignaçãodos rendimentos destes imóveis, conforme consta na Nota 10.

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Nota 17 - Acréscimos e Diferimentos 1 Passivos

Os saldos desta rubrica têm a seguinte decomposição:

3010612017 3010612016

Acréscimo de Custo

Comissão de Gestão 62.817 80.300

Comissão Banco Depositário 13.278 8.030

Taxa de Supervisão 1.808 2.055

Passivos por Impostos 8.492 9.797

Outros Custos a Pagar 329.290 245.893

415.685 346.105

Recettas com Proveito Diferido 556.415 498.383

Outros Acréscimo e Diferimentos

Juros a Pagar 109.231 75.376

Cauções de Rendas 159.509 132.296

Valores Pagos por Terceiros a Regularizar 4.694 546

273.434 208.218

A rúbrica Passivos por Impostos corresponde ao apuramento do Imposto de Selo, verba 29 da tabela geraldo imposto de selo, devido pelos CIO, referente ao 2 ° trimestre do ano de 2017, assim como os Impostos deMais Valias decorrentes das vendas de Imóveis.

O valor da Rubrica Outros Custos a Pagar refere-se ao custo de Ml e da Taxa de Conservação de Esgotos.

As receitas com proveito diferidas correspondem a rendas recebidas antecipadamente, conforme os termoscontratuais dos contratos de arrendamento.

Nota 18 - Juros e Custos Equiparados

. 3010612017 3010612016

Juros e Custos Equiparados 276.952 271.042

O valor desta rubrica refere-se unicamente a juros suportados relativos aos financiamentos.

Comparativamente ao período anterior verifica-se um aumento de cerca de 2,18% do valor dos juros.

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Nota 19 — Comissões

3010612017 3010612016

Comissões

Comissão de Intermediação Imobiliária 46504 19.898

Comissão de Gestão

Componente Fixa 472.415 485.627

Componente Variável 0 O

Comissão Banco Depositário 44408 48.563

Taxa de Supervisão 15.344 15.469

Comissão de Garantia 2.284 1.766

Outras Comissões 18.468 49.395

O valor da componente fixa da Comissão de Gestão foi inferior em relação ao período anterior, na medidaem que a rubrica é impactada por dois factores, a redução do valor líquido do fundo, assim como a alteraçãoda taxa de comissão de gestão, descrita nas notas anteriores.

Nota 20 - Fornecimento e Serviços Externos

Esta rubrica é composta pelas seguintes contas:

3010612017 3010612016

Encargos com Imóveis 157.992 33.078

Seguros 25.603 22.211

Condominio 73.512 37.228

Avaliações 34.489 3.075

Outros 576.652 8.860

868.248 104.452

Impacto nas seguintes rubricas:

Encargos com Imóveis - aumento significativo, devido a obras de conservação e reparação efectuadas nosimóveis.Condomínio - o seu aumento é impactado por despesas extras de condomínio.Avaliações — reavaliação total do património, com mudança de prestadores de serviços.Outros — Reconhecimento de custos com projectos, que se encontravam em curso.

Nota 21 - Outros Custos e Perdas

3010612017 3010612016

Judicial e Contencioso 5.103 1.895

Conservatórias 483 450

Despesas Bancárias 1.317 933

Serviços Especializados 9.624 2.560

Publicações 679 4.654

Avenças e Honorários 18.114 26.932

Outros 186 O

35.506 37.624

Nesta rubrica verificou-se uma diminuição de 5.63% em relação ao período transacto.

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Nota 22 — Custos e Perdas Eventuais

3010612017 3010612016

Valores Incobráveis 57655 O

Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 14432 2535

Nota 23 - Rendimentos de Activos Imobiliários

O valor desta rubrica é composto integralmente pelas rendas facturadas aos arrendatários dos imóveis doMaxirent.

Durante o período em análise efectuaram-se as seguintes operações:

• Celebraram-se quatro novos contratos de arrendamento.

• Foram efectuadas algumas renegociações de renda, por forma a fazer retenção na carteira deinquilinos.

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Nota 24 — Perdas e Ganhos em Activos Imobiliários

3010612017

Perdas em Activos ImobiliáriosPerdas em Ajustamentos

TerrenosTerreno. Quinta do Meio II - Setúbal -65.245Terreno, Fonte de Beber - Palmela -294.224Terreno, Quinta dos Carvalhos - Palmela -251.000Terreno, Terra dos Pinheiroe - Lisboa -70.625Terreno, Terra da Bica do Marquês - Lisboa -61.750Terreno, Vale Carro, Açoteias - Albufeira -25.945Terreno, Quinta da Várzea, Maçã - Sesimbra -962.450

ConstrucõesLojas A e B,R. João Pinto Ribeiro, Lt. 4-Lisboa -50.850Imóvel, R. 5 de Qutubro, n°2 - Carcavelos -7.450Loja A, R.Major Afonso Pala, n°51 e 53- Setubal -19.750Loja, Av. Marquês de Tomar, n° 44B e 44C - Lisboa -574.680Loja, R. Venicelos, n° 10 e lOA - Setúbal -16.900Loja na R. Dr António Elvas - Laranjeiro -115.350Loja, R. Frederico Aroucs, n°30a38 - Cascais -1.350Imóvel, Av. República Guiné Bissau, n°20 - Setúbal -37.650Loja, R. Marco Cabaço, n°21 - Cherneca da Caparica -31.154Imóvel nos Qlhos DÁgua, Quinta do Anjo - Palmela -112.122Loja A e 8 na Rua 9, Tapada das Mercês - Sintre -73.500Loja, Largo da Ramada Alta, Freg. de Cedofeita - Porto -38.650Lojas na Av. 5 de Outubro - Setúbal -37.825Predio urbano-Aldeia das Açoteias - Albufeira -85.840Predio urbano, Largo do Mercado, n°14 Alhos Vedros - Moita -6.500Armazém, Estrada do Alvor,1 1 e 1 3-Portimão - Algarve -112.400Predio urbano, R.Miguel Bombsrda,n° 9 Alhos Vedros-Moita -397.100Imóvel Monte Belo - Setúbel -67.827Fracção C, Rue Casal da Serre n° 17- Rinchos -3.200Fracção A, Av. Herois do Ultramer,n° 4-Pombal -64.100Loja, Praça João de Oeus Ramos - Alcobaça -95.350Loja, Praça D.António Crespo - Edifício Serra de Aire - Mira de Aire -21.900Entreposto Logistico, Rua do Canhestro - Zona Industrial de Pousos - Leiris -760.050Imóvel Av. Fontes Pereira de Meio, n°27 - Lisboa -97.900

4.560.636Perdas na Alienação

Terrenos

Terreno, Praia de Rocha - Algarve -121.231-121.231

Total de Perdas em Activos Imobiliários 4.681.868

Ganhos em Activos Imobitiários

Ganhos em Ajustamentos

TerrenosTerreno, Pateo das Damas - Lisboa . 205.435Terreno, Praia da Rocha - Algarve 104.931

ConstruçõesPraçaS de Outubro e R.Capitão Leitão - Parede 133.500Fracção Av. Duque d’ Avila 32 A e 32B - Lisboa 61.650Edificio, R. Fernsndes Tomãs, 647a659 - Porto 193.450Imóvel, R. Circular Sul, n° 35 e 35A - Lisboa 21.700Edificio na Estrada de Alfregide - Amadora 86.600Armazém, Zona de Aguelve - Cscém, Sintra 65.900Imóvel, Av. Quinta Grande -Alfragide 662.399Armazém Quinta da Frencelhe de Baixo, Lote 2, Secevém 263.650Prédio Misto, Azinhaga da Torre do Fato, Lumiar - Lisboa 122.975Imóvel, R.Cidsde Córdova - Alfregide 260.000Imóvel, R.des Chsges,n° 9s 13- Lisboa 281.950Frecção”L”-Imóvel R.Cestilho n°59 - Lisboa 58.334Fraçcão A Avenida D.Nuno Alvares Pereira, 275- Vila Nova de Ourem 3.200Fracção A, Av.Generel Humberto Delgado. n°34 - Amadora 10.100Loja 1,Centro Comercial Olival Parque,Rua do Olival - Forte de Casa 32.201Imóvel Av. Fontes Pereira de Meio, n°7a13 - Lisboa 351.952

2.919.927Ganhos na Alienação

ConstrucóesLoja 1,Centro Comerciei Olival Perque,Rue do Olival - Forte da Casa 9.632

9.632

Total de Ganhos em Activos mobiliários 2.929.560

£418/19

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Nota 25 — Proveitos e Ganhos Eventuais

3010612017

Ganhos imputáveis a Exercícios Anteriores 30.749

Outros Proveitos e Ganhos Eventuais

Nota 26 — Eventos subsequentes

À data da elaboração deste Relatório não se conhecem quaisquer eventos subsequentes com impacto nasdemonstrações financeiras de 30.06.2017 que careçam de divulgação.

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