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RELATÓRIO GERENCIAL 3º TRIMESTRE DE 2015 Brasília-DF, novembro de 2015

RELATÓRIO GERENCIAL 3º TRIMESTRE DE 2015 · Encerrado o 3º trimestre de 2015, a economia brasileira deparou-se ... encerramento do 3º trimestre de 2015, ainda é desfavorável

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RELATÓRIO GERENCIAL

3º TRIMESTRE DE 2015

Brasília-DF, novembro de 2015

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APRESENTAÇÃO

Este Relatório Gerencial é referente ao 3º trimestre de 2015 e consolida, também, as informações do exercício. Foi elaborado pela Diretoria Executiva com dados produzidos pelas áreas administrativas organizacionais da Fundação São Francisco de Seguridade Social subordinadas diretamente a cada diretoria. O objetivo é dar pleno conhecimento aos Conselhos Deliberativo e Fiscal sobre as atividades desenvolvidas em cada período bem como dos resultados acumulados alcançados no trimestre, comparando-os com períodos de tempos próprios.

A importância dos relatórios gerenciais trimestrais está em possibilitar aos Conselhos um

acompanhamento periódico das atividades e resultados produzidos pela gestão da entidade e dos Planos de Benefícios. Visa fornecer subsídios para conhecimento e avaliação da gestão, dos riscos assumidos e dos resultados alcançados vis-à-vis o que foi planejado e comparativamente a trimestres iguais de exercícios anteriores.

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1. COMPORTAMENTO ECONÔMICO E VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS.

1.1 ASPECTOS GERAIS DE MERCADO:

1.1.1 Cenário Econômico

O que era ruim ficou pior. Encerrado o 3º trimestre de 2015, a economia brasileira deparou-se ainda com indicadores desfavoráveis e com uma população extremamente pessimista em relação à recuperação do país no médio prazo.

Na economia doméstica, o Banco Central, em sua última reunião no trimestre, manteve a Taxa

Básica de Juros da Economia-Selic em 14,25% ao ano, sem viés, contra 11,00% no mesmo período de 2014, com perspectivas de mantê-la alta nos próximos meses, apesar do enfraquecimento da atividade econômica, aumento do desemprego, alta do câmbio e elevação nos índices de inflação.

O Brasil experimentou no terceiro trimestre do ano um cenário político extremamente

desfavorável ao governo da Presidente Dilma Rousseff, ratificado pelos resultados da última pesquisa de avaliação do seu governo. No dia 30 de setembro de 2015, em pesquisa encomendada pela CNI, a popularidade da Presidente se manteve estável desde o levantamento divulgado em julho. Assim, em abril, os que consideravam o governo Dilma ótimo ou bom eram de 12%. Em julho, 9%. E, em setembro, são 10%. Os que avaliavam o governo como regular eram 23%. Depois, 21%, índice que se manteve. Os que consideravam o governo ruim ou péssimo eram 64%. Depois, 68%. E em setembro, 69%. Politicamente, o Governo central encerrou o período considerado enfraquecido e com baixo índice de confiança, tornando-se cada vez mais difícil e complicada a aprovação do ajuste fiscal preconizado pela equipe econômica junto ao Congresso Nacional.

Somando-se as dificuldades políticas do governo federal, no dia 09 de setembro de 2015, o

Brasil perdeu o grau de investimento na classificação de crédito pela Agência de Classificação de Risco Standard and Poor's (S&P). A nota do país foi rebaixada de "BBB-" para "BB+", com perspectiva negativa. O rebaixamento do rating do Brasil para a categoria "especulativa" acontece menos de 50 dias após a agência ter mudado a perspectiva para negativa. A Agência ressalta que a coesão política do Congresso está em risco e vê menos apoio do Congresso Nacional para aprovar as medidas de ajuste fiscal.

Tudo isso foi resultado do projeto de orçamento de 2016 enviado ao Congresso pelo Governo,

com estimativa de um déficit primário de R$ 30,0 bilhões, ou seja, 0,5% do PIB, seguido do anuncio para a população de uma rodada de alta de tributos para recuperação do déficit, com proposta de retorno da CPMF. Assim, o país encerrou o terceiro trimestre de 2015 com indicadores bastante comprometidos, gerando, inclusive, deterioração das expectativas até o final do ano: Juros altos; Inflação alta; desvalorização do real frente à moeda americana; enfraquecimento da economia e projeção do PIB negativo em 2,70% para 2015.

Neste contexto, observa-se que, na economia brasileira, o cenário segue bastante adverso e

complicado para a administração do Governo Central. O cenário macroeconômico registrado no encerramento do 3º trimestre de 2015, ainda é desfavorável para o mercado financeiro e de capitais, mantendo-se bastante volátil e desconfortável para os gestores de recursos de terceiros.

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1.1.2 DESTAQUES INTERNACIONAIS

• Nos Estados Unidos: “Os dados de emprego foram mais fracos, mas indicadores de consumo mostram crescimento consistente. O relatório de emprego de setembro foi mais fraco do que esperado. A economia americana registrou a abertura de 142 mil vagas de trabalho em setembro, e frustrou as expectativas que eram de geração de 201 mil vagas. Esse resultado foi acompanhado da revisão de 59 mil vagas nos dois meses anteriores, o que resultou no recuo da média móvel de três de geração de vagas de 243 mil, em julho, para 167 mil, em setembro. Apesar da menor geração de vagas, a taxa de desemprego ficou estável em 5,1%, pois houve recuo da procura por trabalho, o que resultou na saída de 350 mil pessoas do mercado de trabalho. Os salários também frustraram e registraram alta de 2,2% na comparação anual, abaixo da expectativa de alta de 2,4%. O aspecto positivo do relatório de emprego foi a queda do desemprego de longo prazo, que passou de 10,3%, em agosto, para 10,0%, em setembro, devido à diminuição das pessoas em emprego em tempo parcial, que é considerado emprego de menor qualidade. Portanto, o relatório do mercado de trabalho americano relativo ao mês de setembro, enfraquece a probabilidade de alta de juros no curto prazo”. Fonte: BRAM - Informe Econômico - 02.10.2015.

• Na China: “A confiança da indústria registrou recuperação em setembro, mas os lucros recuaram acima do esperado. O PMI da indústria subiu levemente na margem e atingiu 49,8 pontos em setembro, sendo o segundo mês consecutivo abaixo de 50 pontos. Entre os componentes, a produção e as novas ordens subiram, respectivamente, 0,6 e 0,5 pontos, enquanto, as novas ordens de exportação subiram 0,2 pontos. Os efeitos das políticas de estímulo do governo se manifestaram na alta do PMI das grandes empresas, que subiram para 51,1 pontos, enquanto, as médias e pequenas empresas registraram quedas no PMI, respectivamente, para 48,5 e 46,8 pontos. Essa diferença de comportamento deve-se aos efeitos dos estímulos de gastos governamentais que tem sido mais voltado para gastos de infraestrutura, que envolvem empresas estatais de grande porte. Apesar dessa recuperação da confiança, os lucros totais da indústria recuaram 8,8%, na comparação anual, em agosto, sendo o pior resultado desde dezembro de 2014, quando os lucros recuaram 8,0%, na mesma base de comparação. Essa queda da lucratividade das empresas deverá pressionar o governo chinês a buscar novas medidas de estimulo, o que deverá implicar em novas reduções de taxas de juros e compulsórios associados a aumentos de gastos públicos”. Fonte: BRAM - Informe Econômico - 02.10.2015.

• Na Zona do Euro: “A queda dos preços da energia resultou em deflação dos preços em setembro e o PMI reforça o crescimento da produção em patamar elevado. O CPI de setembro registrou deflação de 0,1% na comparação anual, ficando abaixo do consenso de estabilidade dos preços. Os preços de energia recuaram 8,9% na comparação anual, e foram a principal pressão deflacionária para o índice. Essa concentração da deflação nos itens de energia fica clara no comportamento da inflação excluindo energia, que registrou inflação de 1,4%, na comparação anual. O núcleo de inflação também tem sido menos afetado pela dinâmica dos preços de energia e registrou alta de 0,9% em termos anuais. Apesar dessa resiliência da medida de núcleo da inflação, a deflação do CPI cheio elevou a probabilidade do Banco Central Europeu estender o prazo e aumentar o valor das compras mensais de ativos (QE) para eliminar as chances de deflação mais prolongada na Zona do Euro. Com relação à confiança, o PMI da indústria registrou leve recuo de 0,3 pontos e atingiu 52,0 pontos em setembro, mas encerrou o trimestre em patamar elevado. Entre os países, o PMI da Alemanha, Espanha e Itália registraram queda, e o PMI da França registrou alta 2,3 pontos e atingiu 50,6 pontos, mas não foi o suficiente para compensar a queda dos demais. Entre os componentes do PMI, a produção e o emprego tiveram retrações. Apesar da queda de setembro, o patamar do PMI do terceiro trimestre indica que o PIB da Zona do Euro deverá crescer 0,4%, na margem, nesse período, o que manteria o crescimento no mesmo nível do segundo trimestre”. Fonte: BRAM - Informe Econômico - 02.10.2015.

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1.2 COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS INTERNAS

1.2.1 Taxa Básica de Juros da Economia – SELIC

Encerrado o terceiro trimestre de 2015, na última reunião do Copom realizada nos dias 1 e 2 de setembro de 2015, o Comitê decidiu por unanimidade manter a Taxa Básica de Juros da Economia – Selic em 14,25% ao ano, sem viés, pela primeira vez desde outubro de 2014, contra 11,00% ao ano registrado no mesmo período de 2014. Indicando, assim, que a evolução recente do balanço de riscos não altera muito o panorama de inflação pressionada no curto prazo pelo reajuste de tarifas e pela alta do dólar, mas contrabalançando pela queda dos índices de preços em virtude da rápida desaceleração econômica e do aumento do desemprego.

A Autoridade Monetária, por meio do seu Presidente (Alexandre Tombini), reconheceu que a

perda pelo Brasil do Grau de Investimento no dia 09.09.2015 indicada pela Agência de Classificação de Risco Standard & Poor’s torna a situação do país mais desafiadora. Por isso, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos - CAE do Senado Federal – “reforçou a necessidade de prosseguir com determinação e perseverança o processo de ajuste e de fortalecimento da resiliência da economia”.

- Gráfico 1 -

1.2.2 Taxas de Inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA (índice oficial de inflação do Governo Federal) registrou no 3º trimestre de 2015 uma variação de 2,36%, contra 2,26% registrado no 2º trimestre. Assim, os preços encerraram os primeiros nove meses do ano com uma alta acumulada de 7,64%, muito acima da inflação registrada no mesmo período de 2014, quando o IPCA alcançou 4,61%. Nos últimos doze meses o índice acumula alta de 9,49%, a maior taxa desde dezembro de 2003, quando a taxa ficou em 9,30%, portanto, superior o centro da meta de 4,50%, bem como ao teto da meta de 6,50% a.a. estipulada pelo Governo. O resultado encontra-se em linha com as previsões do mercado financeiro, conforme

10,50%

10,75%

10,75%

11,00%

11,00%

11,00%

11,00%

11,00%

11,00%

11,25%

11,25% 11,75%12,25%

12,25%

12,75%

13,25%

13,25%

13,75%

14,25%

14,25%

14,25%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

TAXA BÁSICA DE JUROS DA ECONOMIA - SELIC- PERÍODO: 2014 x 2015

- EXERCÍCIO 2014 - % - EXERCÍCIO 2015 - %

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apontavam os “Boletins Focus” publicados no decorrer do período. De acordo com o relatório Focus, a inflação deve perder força a partir de 2016. As expectativas apontam para 2015 uma inflação de 9,29% e 5,50% para 2016.

- Gráfico 2 -

Chama-se a atenção ao fato do descolamento entre as variações dos índices INPC (utilizado

para ajustar os valores das aposentadorias) e o IPCA (utilizado na apuração dos valores das NTN-B), estar em patamares médios maiores que os observados até 2014. Em estudo anteriormente apresentado pela área de finanças, era possível identificar que a variação anual do IPCA acrescido de 0,10% seria suficiente para, na média, atingir a variação do INPC. Entretanto, ainda naquele estudo, os testes de hipóteses indicavam que a correlação estaria valida enquanto os índices estivessem com variações próximas de 5,5% a.a. Ocorre, entretanto, como se observa no gráfico acima, que as variações médias dos dois índices estão acima desse patamar, e mais, até o encerramento deste trimestre, seria necessário exigir que se acrescesse a variação do IPCA 0,60%, para empatar com a variação do INPC.

Frisar a importância desse dado se torna vital, pois, implica que a permanecer como se encontra

a defasagem dos índices para o encerramento do ano, dos juros reais produzidos pelas NTN-B, 0,60%, será consumido pela diferença entre os índices.

O momento exige reflexões em relação ao comportamento futuro da inflação, pois, essa variável

define o “Fator de Capacidade” a ser empregado na projeção do fluxo atuarial e, este, orientará o estudo de ALM e Política de Investimento a ser implementada para o plano BD.

É importante rememorar-se que no ano de 2014, orientando a elaboração do orçamento, a

entidade optou por utilizar a inflação implícita refletida nos contratos de juros futuros negociados na BM&F. Em que pese ser do conhecimento geral que essa taxa pode ser alguma coisa maior que a efetivamente observada, carregada que é pelo spread de risco, ficou constatado que a mesma não refletiu a inflação do ano de 2015, porém, ficou mais próximo do que aquela prevista no cenário divulgado pelo boletim Focus, do

2,02%

4,33%

6,35%

4,21%

6,80%

8,24%

3,83%

6,17%

7,64%

1,11%

2,24%

3,38%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO

VARIAÇÃO ACUMULADA: IGP-M x INPC x IPCA x META INFLACIONÁRIA DO GOVERNO FEDERAL

IGP-M - % - INPC -% - IPCA - % - CENTRO DA META INFLACIONÁRIA DO GOVERNO - 2015

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Banco Central do Brasil. Diante dessa constatação, e verificando as alterações apresentadas nas projeções ao longo do mês de outubro, apontada no gráfico a seguir, é entendimento da Diretoria de Finanças que se adote a mesma fonte, no sentido de: - 1) orientar a elaboração do orçamento de 2016; 2) utilizar-se os dados para avaliar a formação do Fator de Capacidade e estudos de ALM. Em complemento, somente para manter em mente, há que se fazer ajustes, tendo em vista a apuração da inflação média para toda a vida do plano BD. Dessa forma, considerar-se-á que o período compreendido entre o último dado disponível da inflação implícita até a extinção da massa, seja utilizada a inflação média anual de 5,5% ao ano.

Antecipando o quanto está sendo difícil a obtenção da inflação projetada, apresenta-se o

deslocamento havido ao longo do mês de outubro, quando a média projetada para todo o período divulgado pela ANBIMA (8 anos), a inflação implícita variou entre 7,67% a.a. e 8,21% a.a.

- Gráfico 3 -

1.2.3 Taxa de Câmbio

O preço do dólar (ptax) no mercado brasileiro fechou o 3º trimestre de 2015 valendo R$ 3,9729 contra R$ 2,6562 em dezembro de 2014, com uma valorização no exercício de 49,57%, frente uma valorização de 4,62% no mesmo período de 2014, acusando uma abrupta depreciação do real. As oscilações ocorridas no dólar no Brasil seguiram as conjunturas internacionais, quando a moeda americana se valorizou frente a praticamente todas as demais. Neste contexto, a tendência do preço da moeda americana é claramente de alta e, no terceiro trimestre de 2015 não foi diferente, a moeda americana continuou promovendo forte pressão sobre a inflação, aliada a vários fatores: (i) baixo crescimento do PIB brasileiro anunciada pelo Governo, que estima uma queda de 2,7% em 2015; (ii) a contínua deterioração do cenário político e (iii) expectativas de alta dos juros nos Estados Unidos ainda em 2015, motivado pelo risco de contágio da desaceleração global sobre a economia americana.

7,20

7,45

7,70

7,95

8,20

8,45

8,70

8,95

9,20

9,45

set/

16

jan

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mai

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T

A

X

A

D

E

I

N

F

L

A

Ç

Ã

O

TAXA MÉDIA PARA O VENCIMENTO

DESLOCAMENTO DA INFLAÇÃO IMPLICITA

30/09/2015 02/10/2015 09/10/2015 19/10/2015 23/10/2015 30/10/2015

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- Gráfico 4 -

1.2.4 Indicadores Econômicos Financeiros – 2015

- Quadro 1 -

Chama-se a atenção para o quadro no que concerne aos indicadores do mercado bursátil, tendo

em vista que lá em 2014, fez-se a opção pelo IBrX 50 como benchmark para os investimentos de Renda Variável nos planos administrados pela entidade. O indicador mostra-se mais adequado para carteiras de longo prazo, e seu desempenho é melhor que a carteira do IBOVESPA, haja vista que as varrições do primeiro são melhores que a do segundo uma vez que o primeiro apura números negativos menores.

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1.2.5 Ativo Total sob Gestão da SÃO FRANCISCO

1.2.5.1 Evolução

Encerrado o 3º trimestre de 2015, o Ativo Total (Planos I, II e PGA) atingiu o montante de R$ 553,03 milhões, registrando um crescimento de 8,05% em relação ao ativo total verificado no 3º trimestre de 2014, acumulando no decorrer de 2015 um crescimento de 6,93%.

- Gráfico 5 -

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2. PLANO DE BENEFÍCIOS I – BENEFÍCIO DEFINIDO – BD

2.1 PREVIDENCIAL

Gráfico 1 – Social – Empregados X Participantes

A redução do número de participantes se deve, principalmente, a desligamentos do Plano, por requerimento de participantes. No último trimestre, 13 participantes ativos requereram o cancelamento de inscrição do plano.

Gráfico 2 – Segregação por Sexo – Participantes Ativos

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Gráfico 3 – Assistidos e Pensionistas

Gráfico 4 – Percentual por Grupo de Filiados em Relação ao Total

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2.1.1 Receitas Previdenciárias

Gráfico 5 – Contribuições Patronais Totais – Em Mil Reais

A diferença de contribuição a maior ocorrida no 3º trimestre em comparação ao trimestre anterior

deve-se, principalmente, ao reajuste salarial pago no mês de agosto, retroativo a maio, pela patrocinadora Codevasf a seus empregados.

Gráfico 6 – Contribuições Patronais Extraordinárias Contratadas (Tempo de Serviço Passado) – Em Mil Reais

Em dezembro de 2013 foi paga a última parcela referente à Reserva a Amortizar para cobertura

de serviço passado, dos participantes fundadores, firmado entre a Codevasf e a SÃO FRANCISCO.

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Gráfico 7 – Contribuições Totais de Participantes Ativos – Em Mil Reais

A diferença de contribuição a maior ocorrida no 3º trimestre em comparação ao trimestre anterior

deve-se, principalmente, ao reajuste salarial pago no mês de agosto, retroativo a maio, pela patrocinadora Codevasf a seus empregados.

Gráfico 8 – Contribuições de Participantes Assistidos – Em Mil Reais

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Gráfico 9 – Outras Contribuições – Em Mil Reais

Os valores de outras contribuições correspondem às parcelas de joia atuarial e

autopatrocinados.

Gráfico 10 – Evolução das Receitas Previdenciárias – Em Mil Reais

A partir de 2014 não há a parcela referente à Reserva a Amortizar para cobertura de serviço

passado, dos participantes fundadores, firmado entre a Codevasf e a SÃO FRANCISCO. A diferença de contribuição a maior ocorrida no 3º trimestre em comparação ao trimestre anterior deve-se, principalmente, ao reajuste salarial pago no mês de agosto, retroativo a maio, pela patrocinadora Codevasf a seus empregados.

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Gráfico 11 – Comparativo das Contribuições Normais Participantes Ativos X Patrocinadora – Valores Acumulados – Em Mil Reais

Observa-se que, em percentuais médios aproximados, as contribuições patronais e dos

participantes equivalem a 43% e 57% da contribuição total, respectivamente.

Gráfico 12 – Comparativo da Contribuição Patronal X Participantes – Em Mil Reais

A diferença de contribuição a maior ocorrida no 3º trimestre em comparação ao trimestre anterior

deve-se, principalmente, ao reajuste salarial pago no mês de agosto, retroativo a maio, pela patrocinadora Codevasf a seus empregados.

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Gráfico 13 – Composição das Receitas Previdenciárias

2.1.2 Despesas Previdenciárias

Gráfico 1 – Despesas Previdenciárias por Tipo de Benefício

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Gráfico 2 – Evolução das Despesas Previdenciárias – Em Mil Reais

Gráfico 3 – Receitas X Despesas Previdenciárias – Em Mil Reais

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2.2 ACOMPANHAMENTO DOS INVESTIMENTOS

2.2.1 Enquadramento – Política

A estrutura de investimento do Plano, considerando as alocações nos Segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Investimentos no Exterior, Imóveis e Operações com Participantes, encontrava-se no encerramento do 3º Trimestre de 2015 em conformidade com os limites estabelecidos na Política de Investimento 2015/2019, aprovada pelo Conselho Deliberativo.

Seu valor total de R$ 510.855.226,76 contra R$ 486.314.215,08 em dezembro de 2014, registra

um crescimento nominal no período de 5,05%.

- Quadro 2 -

- Gráfico 6 -

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2.2.2 Rentabilidade

A rentabilidade nominal do Plano de Benefícios I – BD, no 3º trimestre de 2015 foi de -0,39% contra 4,26% registrada no 2º trimestre de 2015 esse resultado acumula no ano um desempenho positivo de 7,12% que descontada da Meta Atuarial de 12,80% registra desempenho negativo de 5,67%. A Renda Fixa no ano apresenta rentabilidade de 11,28%, também inferior a meta. O principal motivo, em que pese haver contribuição ocasionada pela alta dos juros que provoca a redução dos preços das NTN’s precificadas para negociação, reside no descasamento entre o INPC e IPCA – atentar para as explicações apresentadas na avaliação da inflação constante da parte introdutória do relatório. A carteira de Renda Variável com rentabilidade no ano de -7,54%, ante o desempenho da Bolsa de Valores com variação negativa de 8,56% medido pelo índice IBrX-50, se mostra melhor que o índice de referência, mas, não é auspicioso se comparada à necessidade atuarial. Nos Investimentos Estruturados o resultado anual de 7,65% positivo se deve a reavaliação dos ativos integrantes do fundo Ático – Geração de Energia, mas, abaixo da meta. O Segmento de Imóveis apresenta rentabilidade de -1,84% no ano, lembrando-se da reavaliação procedida em 2014. O Segmento de Operações com Participantes a rentabilidade acumulada atingiu 20,90%, superando a meta em 8,10%.

- Quadro 3 -

- Gráfico 7 -

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20

2.2.3 Detalhamento por Segmento

2.2.3.1 Renda Fixa

Nesse segmento estão alocados 69,82% do total dos Ativos de Investimentos:

Quadro 4 – Alocação de Recursos

S/CDI e IBrX-50 S/METAset/15ALOCAÇÃO SEGMENTO TOTAL

RATING

ARTIGO /

INCISO (R ESOLUÇÃ O

3.792)

SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOSVALORES ATUAIS INVESTIDOS CARTEIRA

PRÓPRIA

VALORES RELATIVOS EM % SOBRE

DURATION

NO ANO EM 12 MESESANO

jul/15 ago/15 NO TRIMESTRE

RENTABILIDADE

Art. 18 RENDA FIXA 356.662.922,70 100,00% 69,82% 9,6 1,04% 0,34% 0,59% 1,98% 11,28% 13,71% 1,72% -1,52%I Dívida Pública Mobiliária Federal 252.344.313,56 70,75% 49,40% 12,4 0,88% 0,01% 0,41% 1,30% 10,20% 12,62% 0,64% -2,60%

NOTAS DO TESOURO NACIONAL - NTN-B 252.344.313,56 70,75% 49,40% 12,4 Soberano 0,88% 0,01% 0,41% 1,30% 10,20% 12,62% 0,64% -2,60%

III Emissão ou Coobrigação de Instituições Autorizadas pelo BACEN 66.736.324,46 18,71% 13,06% 1,0 1,38% 0,95% 1,01% 3,38% 13,66% 17,85% 4,10% 0,86%

DPGE 43.100.336,26 12,08% 8,44% 0,7 - 1,40% 0,99% 1,01% 3,44% 13,94% 18,21% 4,38% 1,14%

BANCO BIC S/A 14.129.877,94 3,96% 2,77% 0,6 AA- (LFRating) 1,42% 0,99% 1,07% 3,52% 14,13% 18,54% 4,57% 1,33%

BANCO BMG S/A 3.641.457,03 1,02% 0,71% 1,2 A- (Fitch) 1,38% 0,93% 1,15% 3,50% 14,21% 18,35% 4,65% 1,41%

BANCO FICSA S/A 8.792.961,92 2,47% 1,72% 0,5 BBB (LFRating) 1,36% 0,97% 1,13% 3,50% 14,17% 18,61% 4,62% 1,38%

BANCO SCHAHIN S/A 8.732.829,17 2,45% 1,71% 0,5 A2 (Moody's) 1,51% 1,13% 1,00% 3,68% 14,40% 18,71% 4,84% 1,60%

DACASA FINANCEIRA 7.803.210,20 2,19% 1,53% 1,1 - 1,28% 0,88% 0,97% 3,16% 13,04% 17,00% 3,49% 0,25%

OMNI S/A (*) 0,00 0,00% 0,00% 0,0 A- (Austin) 1,40% 0,97% -0,03% 2,35% 12,75% 17,01% 3,20% -0,04%

LF 23.635.988,20 6,63% 4,63% 1,3 1,33% 0,87% 1,00% 3,23% 13,22% 17,30% 3,67% 0,42%

BANCO SAFRA 17.637.263,47 4,95% 3,45% 1,0 AAA (S&P) 1,33% 0,84% 1,05% 3,25% 13,39% 17,58% 3,83% 0,59%

BDMG 5.998.724,73 1,68% 1,17% 2,0 AAA (S&P) 1,33% 0,97% 0,86% 3,19% 12,94% 16,70% 3,39% 0,15%

V Emissão de Companhias Abertas 16.239.449,86 4,55% 3,18% 5,6 1,35% 1,01% 0,96% 3,36% 13,50% 17,52% 3,95% 0,70%DEBENTURES 16.239.449,86 4,55% 3,18% 5,6 - 1,35% 1,01% 0,96% 3,36% 13,50% 17,52% 3,95% 0,70%

CEMIG - GT 6.607.912,36 1,85% 1,29% 4,5 Aa2 (Moody's) 1,26% 0,93% 0,88% 3,10% 12,65% 16,36% 3,10% -0,14%

CONCESSIONÁRIA RODOVIAS DO TIETE 9.631.537,50 2,70% 1,89% 6,4 Aa2 (Moody's) 1,41% 1,07% 1,02% 3,54% 14,09% 18,32% 4,53% 1,29%

VII Certificados de Recebíveis de Emissão de Companhias Securitizadoras 13.067.844,86 3,66% 2,56% 4,6 1,31% 1,21% 1,03% 3,59% 11,94% 15,61% 2,38% -0,86%

CRI 13.067.844,86 3,66% 2,56% 4,6 - 1,31% 1,21% 1,03% 3,59% 11,94% 15,61% 2,38% -0,86%

BRC SECURITIZADORA 2.965.975,51 0,83% 0,58% 3,4 AAA (Fitch) 1,44% 1,06% 1,33% 3,88% 12,42% 16,70% 2,87% -0,37%

INFRASEC SECURITIZADORA 10.101.869,35 2,83% 1,98% 5,0 AA (LFRating) 1,27% 1,25% 0,95% 3,51% 11,79% 15,28% 2,24% -1,00%

VIII Fundos de Investimento em Direitos Creditórios 7.499.474,08 2,10% 1,47% 3,2 1,49% 1,11% 1,18% 3,83% 15,12% 19,67% 5,57% 2,33%

EM COTA 7.499.474,08 2,10% 1,47% 3,2 - 1,49% 1,11% 1,18% 3,83% 15,12% 19,92% 5,57% 2,33%

ÁTICO FIDC (ÁTICO) 7.499.474,08 2,10% 1,47% 3,2 AA (LFRating) 1,49% 1,11% 1,18% 3,83% 15,12% 19,92% 5,57% 2,33%

§ 1º - IV CÉDULA DE PRODUTO RURAL 775.515,88 0,22% 0,15% 1,2 1,50% 1,14% 1,02% 3,70% 14,81% 19,30% 5,25% 2,01%CPR-F 775.515,88 0,22% 0,15% 1,2 - 1,50% 1,14% 1,02% 3,70% 14,81% 19,30% 5,25% 2,01%

USINAS ITAMARATI 775.515,88 0,22% 0,15% 1,2 A- (LFRating) 1,50% 1,14% 1,02% 3,70% 14,81% 19,30% 5,25% 2,01%

Alto Risco de Crédito

Alto Risco de Crédito (**)

Risco de Credito Especulativo

Baixo Risco de Credito

Baixo Risco de Credito

Médio Risco de Credito

Baixo Risco de Crédito

OBS.: O critério de avalição por faixa de risco foi definido pelo comitê de investimentos da Fundação.

(*) Resgate Final em 02/09/2015.

(**) Resultado da Reclassificação, com base no modelo de avaliação de "Risco de Crédito" desenvolvido internamente pela Diretoria de Finanças, tomando-se por base os modelos utilizados pelas Agências Estrangeiras.

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Gráfico 8 – Rentabilidade Nominal – No Trimestre

No mesmo trimestre do ano de 2014 a carteira de NTN – B foi construída visando somente

permitir atingir, pelo ativo, a mesma duration do passivo do plano. Neste contexto não havia parte da carteira precificada a mercado, entretanto, no início de 2015 a situação de mercado estava absolutamente diferente. A curva de juros apresentava aspecto absolutamente incongruente com a que se deve observar, no padrão é esperado que a taxa se inicie crescente e côncava em relação ao eixo do tempo (x), para atingindo determinado patamar se tornar quase que paralela ao mesmo eixo até a sua data mais longínqua, mas, o que se via era o oposto, taxa decrescente e convexa em sua parte inicial. Esse comportamento distorcido, com taxa de curto prazo superior ao de longo prazo, foi produzido pelas diversas inconsistências da política econômica. Assim, não restava outra alternativa a não ser a de serem realizadas inversões nos prazos mais curtos e ao mesmo tempo deixando as aplicações marcadas a mercado. Como se observa, aí reside o principal motivo para a existência do resultado inferior ao do exercício passado, entretanto, tão logo esteja corrigida a curva de juros internas, as taxas de curto prazo se situarão abaixo da de longo, produzindo ganho substancial para que se realize novamente o alongamento das aplicações, desde que no novo ALM se constate a necessidade de tal procedimento.

Como a carteira de NTN-B é disparada a que possui maior concentração de recursos, o seu

resultado impacta consideravelmente o resultado de todo o segmento, logo, é absolutamente normal que a rentabilidade da Renda Fixa se situe como apresentada no gráfico.

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2.2.3.2 Renda Variável

Nesse segmento estão alocados 14,87% do total dos Ativos de Investimentos:

Quadro 5 – Alocação de Recursos

Gráfico 9 – Rentabilidade Nominal - Segmento de Renda Variável - No Trimestre

S/CDI e IBrX-50 S/METAset/15ALOCAÇÃO SEGMENTO TOTAL

RATING

ARTIGO /

INCISO (R ESOLUÇÃ O

3.792)

SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS VALORES ATUAIS INVESTIDOS CARTEIRA

PRÓPRIA

VALORES RELATIVOS EM % SOBRE

DURATION

NO ANO EM 12 MESESANO

jul/15 ago/15 NO TRIMESTRE

RENTABILIDADE

Art. 19 RENDA VARIÁVEL 75.955.546,82 100,00% 14,87% - -2,69% -6,17% -1,97% -10,49% -7,54% -14,92% 1,02% -20,34%I Ações de Emissão de Companhias Abertas 75.955.546,82 100,00% 14,87% - -2,69% -6,17% -1,97% -10,49% -7,54% -14,92% 1,02% -20,34%

FUNDOS 75.955.546,82 100,00% 14,87% - -2,69% -6,17% -1,97% -10,49% -7,54% -14,92% 1,02% -20,34%SAGA SF FIA 53.395.718,84 70,30% 10,45% - - -2,59% -5,58% -1,28% -9,20% -8,68% -15,05% -0,12% -21,48%

MAPFRE SF 22.559.827,98 29,70% 4,42% - -2,92% -7,51% -3,56% -13,41% -8,01% -17,49% 0,56% -20,81%

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2.2.3.3 Fundos de Investimentos em Ações – FIA’s

O segmento de Renda Variável corresponde, aproximadamente, 15% dos recursos alocados do plano BD. No trimestre, o segmento registrou variação negativa de 10,49%, contra o desempenho negativo do IBrX-50 de 14,31%. No ano, variação negativa de 7,54%, contra a variação negativa do Benchmark (IBrX-50) de 8,56%, resultado de uma atitude de defesa dos portfolios, dada as interpretações negativas quanto ao cenário político econômico.

No acompanhamento interno dos Fundos Exclusivos-FIA’s, segundo a relação Risco versus

Retorno, utiliza-se de dados coletados desde 30/04/2014, quando ocorreu a troca de gestores, até 30/09/2015. Promove-se, então, a seleção da amostra da Indústria de Fundos tendo por base os seguintes parâmetros: o valor de patrimônio entre R$ 20 e 60 milhões; constar do regulamento atendimento à Resolução 3.792; volatilidade superior a 18; classificação ANBIMA como FIA’s; Correlação de no mínimo 80% com o IBrx – 50. O resultado da aplicação do filtro é a identificação de 61 fundos, relacionados na tabela mais adiante apresentada.

Dispondo em gráfico os resultados dos fundos selecionados, tem-se o seguinte resultado:

Gráfico 10 – Dispersão Risco X Retorno

O melhor desempenho foi de -1,97% para uma volatilidade de 20,72, e o pior desempenho foi de -32,52% com uma volatilidade de 24,93%. O Fundo Saga SF obteve desempenho de -9,76 e volatilidade de 18,62% e o Mapfre SF desempenho de -15,20% e volatilidade de 22,9%, enquanto o Benchmark obteve desempenho de -11,64 e volatilidade 24,48.

Convém ressaltar sobre a amostra que todos os fundos apresentaram desempenho negativo.

Em relação ao Fundo SAGA SF observa – se no gráfico que seu desempenho está situado em um quadrante onde encontram Fundos com as menores volatilidades. O Fundo MAPFRE SF distancia deste quadrante, contudo, apresenta volatilidade menor que o do Benchmark.

Em termos de desempenho, apenas 43% da amostra superaram o Benchmark e 57% ficaram

abaixo do mesmo. Na avaliação das relações retorno sobre unidade de risco, a mesma fica prejudicada uma vez que os Fundos que compõe a amostra todos apresentaram desempenho negativo.

18,62; -9,76

24,48; -11,64

22,9; -15,2

-35

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0

18 19 20 21 22 23 24 25 26

Retorno

Volatilidade

DISPERÇÃO RISCO X RETORNO3º TRIMESTRE 2015

Saga SF Fia Mapfre SF Fia IBrX-50

Saga SF Fia Mapfre SF Fia IBrX-50

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No resultado final da análise, os gestores Saga e Mapfre têm confirmada a estratégia definida pela São Francisco, ceder parte da rentabilidade em troca de uma atitude voltada à diminuição do risco. Entretanto deve ser ressaltada, ainda, que parte da perda de rentabilidade está associada aos custos envolvidos na administração que, como antevido em nossas argumentações à Previc, a segregação em grupo econômico distinto, entre gestor, administrador e custodiante, acarretaria a perda da “Economia de Escala”, uma vez que a taxa de administração consome parte significativa dos resultados das gestões. Cabe também deixar anotado que o Benchmark não possui custos, tendo sua rentabilidade expressa somente em função das cotações das ações que o compõem.

Ante o acompanhamento que estamos empreendendo e a interatividade com as gestões dos

fundos, percebe-se a melhora no desempenho do Fundo SAGA SF, evoluiu da posição 44 para a 29 nesse trimestre e, o Mapfre uma retração, saindo da posição 46 para 48, entretanto, cabe mencionar que este último teve uma restruturação em suas equipes em que estamos aguardando reunião para aliarmos estratégias e expectativas.

Quadro 6 – FIA’s da Amostra Selecionada

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2.2.3.4 Investimentos Estruturados

Nesse segmento estão alocados 12,75% do total dos Ativos de Investimentos:

Quadro 7 – Alocação de Recursos

Gráfico 11 – Rentabilidade Nominal Comparada no Trimestre

S/CDI e IBrX-50 S/METAset/15ALOCAÇÃO SEGMENTO TOTAL

RATING

ARTIGO /

INCISO (R ESOLUÇÃ O

3.792)

SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS VALORES ATUAIS INVESTIDOS CARTEIRA

PRÓPRIA

VALORES RELATIVOS EM % SOBRE

DURATION

NO ANO EM 12 MESESANO

jul/15 ago/15 NO TRIMESTRE

RENTABILIDADE

Art. 20 INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 65.129.093,04 100,00% 12,75% 12,9 0,49% 0,14% -0,28% 0,35% 7,65% 7,98% -1,90% -5,15%I Fundos de Investimento em Participações 59.535.697,39 91,41% 11,65% 12,9 -0,05% -0,05% -0,05% -0,15% 7,05% 6,90% -2,50% -5,74%

ENERGIA PCH JURUENA - FIP - (GESTOR: INFRA ASSET MANAGEMENT) 44.907.082,44 68,95% 8,79% 16,1 - -0,04% -0,03% -0,03% -0,10% -0,30% -0,40% -9,86% -13,10%

ÁTICO GERAÇÃO DE ENERGIA - FIP - (GESTOR: ÁTICO ASSET MANAGEMENT) 14.628.614,95 22,46% 2,86% 2,8 - -0,08% -0,08% -0,12% -0,28% 38,39% 37,99% 28,84% 25,60%

III Fundos de Investimento Imobiliário 3.075.605,98 4,72% 0,60% - -8,54% 3,10% -5,83% -11,20% -10,00% -5,32% -19,55% -22,80%MEMORIAL OFFICE - COINVALORES DTVM 3.075.605,98 4,72% 0,60% - - -8,54% 3,10% -5,83% -11,20% -10,00% -5,32% -19,55% -22,80%

IV Fundos de Investimento Multimercado 2.517.789,67 3,87% 0,49% - 1,09% 1,01% 1,00% 3,13% 9,10% 11,96% -0,46% -3,70%SAGA SNAKE FIM 2.517.789,67 3,87% 0,49% - 1,09% 1,01% 1,00% 3,13% 9,10% 11,96% -0,46% -3,70%

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Gráfico 12 – Alocação por Ativos Detidos

FIP Energia PCH (Projeto Juruena):

Em 30 de setembro de 2015, encontrava-se alocado no FIP Energia PCH o valor de R$ 44.907.082,44 ou 8,79% do total dos ativos de investimentos. Ocorrendo a renovação da outorga para as usinas, prevista para 2032, o retorno para os cotistas está estimado em IGP-M + 9,82% a.a. Caso contrário, o retorno previsto é de IGP-M + 4% a.a. Os cotistas em assembleia resolveram por maioria substituir os atuais gestores, retirando a Infra Asset, entregando a gestão a Vince Parters.

A Fundação São Francisco votou contrariamente à forma adotada para se levar a cabo a

substituição, pois, não houve discussão do assunto entre os cotistas ou dentro do comitê do fundo. A decisão de substituição, açodada, no entender dos dirigentes da entidade, entretanto, não deve ser vista como negativa, haja vista a necessidade de se proceder a um choque de gestão.

Não deverá haver descontinuidade no processo de tornar os ativos líquidos, visando permitir, de

forma mais vantajosa aos cotistas do fundo, a alienação das participações detidas pela carteira do mesmo.

• Rentabilidade:

O Fundo registrou no 3º trimestre 2015 e 2014, rentabilidade negativa de 0,10%. Com esse resultado o Fundo acumulou neste exercício desempenho negativo de 0,30%, ante uma meta atuarial de 12,80% no mesmo período, isto é, uma variação negativa de 13,10%.

Somente para salientar, o laudo de avaliação com a qual se produziu a evolução da cota do

fundo diz respeito à expectativa de retorno das unidades hidrelétricas, entretanto, especialmente nos exercícios de 2014 e 2015, elas foram afetadas por ações de governo no sentido de exigir que as geradoras arcassem com a diferença do custo de geração, produzidas pela utilização de outras fontes, mormente as

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térmicas. No caso de Juruena a conta de 2014 atingiu a cifra de R$ 40 milhões, aspecto não previsto no estudo citado, logo, não era previsto a sua ocorrência. A Infra ingressou com ações judiciais contra o Operador Nacional do Sistema, demonstrando a improcedência da aplicação, mas, não somente Juruena, todas as empresas do setor. Neste diapasão receberam liminarmente ganhos em suas pretensões, porém, enquanto aguardava o julgamento do mérito, o próprio governo promoveu encontro em que pretende compor um acordo e a imediata retirada das ações da mão do poder judiciário.

Outra característica a não permitir o atingimento do referencial de retorno almejado reside na

gestão do fundo. Aqui, para deixar em mente, o resultado do fundo é fruto do rendimento dos ativos investidos deduzidos dos custos inerentes à existência da estrutura do veículo, gestão, administração e custodia, associada a outros encargos como taxas de fiscalização, registro, auditoria e outras menores. Mesmo com todos os percalços e custos agregados, o desempenho do investimento deverá no futuro ter melhorado as expectativas, dado que a demanda de energia somente não produziu colapso no país pelo fraco desempenho da economia como um todo. Em outras palavras, a matriz energética do Brasil não conseguirá atender a demanda caso se experimente algum crescimento.

FIP - Geração de Energia - Ático:

• Companhias Alvos: as sociedades anônimas, abertas ou fechadas, emissoras de títulos e valores mobiliários, que atuem, direta ou indiretamente, no setor de geração de energia e que possam ser objeto de Propostas de Investimento pelo FUNDO.

• Estratégias Para os Projetos: Atuação em vários Estados brasileiros nas áreas de: UTE Gás; Eólica, Hidro; Comercialização e Biomassa, incorporando a cada projeto alta gestão corporativa.

• Rentabilidade Alvo: IPCA + 10,50% ao ano. Seu prazo de existência está programado para 7 (sete) anos, sendo: 4 (quatro) anos em investimento e 3 (três) anos para desinvestimento. Contabilizado o tempo como demonstrado, o investimento deve ser finalizado em 2018. Os resultados positivos são produzidos apenas nas reavaliações, tendo em vista que ainda se está no prazo dos investimentos, ou seja, sem geração líquida de caixa para distribuição.

O Fundo registrou rentabilidade negativa de 0,28% no 3º trimestre de 2015, contra rentabilidade

positiva de 39,13% no 2º trimestre. No acumulado o desempenho é positivo em 37,99%, que retirada a meta atuarial produz variação positiva de 25,60%.

Fundo de Investimento Imobiliário - Memorial Office Building:

No decorrer de 2014 o Comitê de Investimento deliberou pela alienação das cotas do fundo, mesmo abaixo do valor contábil. Ocorre que a liquidez do ativo em bolsa, dado o cenário de alta de juros de curto e médio prazo, é bastante reduzida, e vem dificultando a venda do total das cotas.

O Fundo registrou no 3º trimestre de 2015 rentabilidade negativa de 11,20%, contra rentabilidade

negativa de 1,48% no 2º trimestre. Com esse resultado, acumula no ano, desempenho negativo de 10,00%, ante a meta atuarial de 12,80%, variação negativa de 22,80%, e isso graças ao recebimento do resultado produzido pelos alugueis. Como o fundo é precificado a mercado, o aumento das taxas de juros dos títulos públicos trouxe o aumento das taxas para todos os ativos, assim, necessariamente, para que ocorra a elevação, o impacto teria que ser direto via redução do preço de negociação. Assim, enquanto em 31/12/2014 as cotas valiam R$ 122,81, agora, em 30/09/2015 passaram a valer R$ 102,00, uma perda de 16,94%.

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Fundo de Investimento Multimercado - Saga Snake:

Trata-se de um Fundo Multimercado utilizado somente com vista à administração das disponibilidades. Seu desempenho próximo de 102% do CDI e a disponibilização dos recursos em D+1 dia, são os motos principais para seu uso. Ponto relevante, ainda, reside no fato de que a alocação de recursos nele é próxima de zero.

As aplicações do plano no Fundo registraram rentabilidade positiva de 3,13% no 3º trimestre de

2015, ante 2,88% no 2º trimestre. Acumulando no ano desempenho positivo de 9,10%, variação negativa de 3,70% quando deduzido da meta atuarial. Entretanto, deve-se levar em consideração que esse desempenho não é absolutamente representativo no todo do investimento do plano, dado que em diversas datas o valor investido nele aproximou-se de 0 (zero), sendo isto um dos motivos a fazer com que o retorno se mantenha inferior a meta. Elucidativamente a cota do fundo variou 3,44% no trimestre, contra 3,43 do CDI, ou seja, desempenho comparado de 100,29%, porém, não foi o que as nossas aplicações renderam, motivada exclusivamente pela movimentação de recursos realizada, haja vista servir o veículo como meio de facilitar a gestão do fluxo de caixa.

2.2.3.5 Imóveis

Nesse segmento estão alocados 1,44% do total dos Ativos de Investimentos. A administração da carteira imobiliária prende-se exclusivamente a posição já existente, constituída por 56 salas comerciais no Edifício Fernandez Plaza, em Salvador - BA, não havendo novas aplicações no segmento. A definição contida na Política de Investimento do Plano é a de promover a alienação do imóvel, desde que as condições de mercado assim permitam.

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Quadro 8 – Alocação de Recursos

O 3º trimestre de 2015 apresentou rentabilidade positiva de 0,02% contra -0,05% no 2º trimestre de 2014. O desempenho do segmento no período se deve ao elevado índice de desocupação das salas, o que em última análise provoca mais despesas para o investimento, já que o plano arca com as taxas de condomínio e administração das unidades desocupadas.

Gráfico 13 – Acompanhamento do Resultado

S/CDI e IBrX-50 S/METAset/15ALOCAÇÃO SEGMENTO TOTAL

RATING

ARTIGO /

INCISO (R ESOLUÇÃ O

3.792)

SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS VALORES ATUAIS INVESTIDOS CARTEIRA

PRÓPRIA

VALORES RELATIVOS EM % SOBRE

DURATION

NO ANO EM 12 MESESANO

jul/15 ago/15 NO TRIMESTRE

RENTABILIDADE

Art. 22 IMÓVEIS 7.348.629,14 100,00% 1,44% - 0,04% 0,01% -0,03% 0,02% -1,84% 51,18% -11,40% -14,64%II Imóveis para Aluguel e Renda 7.348.629,14 100,00% 1,44% - 0,04% 0,01% -0,03% 0,02% -1,84% 51,18% -11,40% -14,64%

FERNANDEZ PLAZA 7.348.629,14 100,00% 1,44% - - 0,04% 0,01% -0,03% 0,02% -1,84% 51,18% -11,40% -14,64%

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Quadro 9 – Taxa de Ocupação e Ocorrências

Encerrado o 3º trimestre de 2015, a “taxa de ocupação” de 58,93%, contra 60,71% registrada no encerramento do 2º trimestre de 2015%, representa queda de 1,78%, motivada pela desativação de escritórios e pequenas empresas, com as quais havia contrato de locação com a entidade. Segundo o administrador (José Alberto Imóveis Ltda.) a retração da demanda continua acentuada para a região, devido ao elevado desaquecimento das atividades econômicas da cidade, associada à concorrência de novos empreendimentos, com espaços físicos modernos e novos atrativos para os ocupantes. Importante identificar que o administrador está em busca de novos interessados nos espaços disponíveis, atendendo as condições previstas no Contrato de Intermediação de Locação e Administração de Imóveis firmados com a São Francisco.

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2.2.3.6 Operações com Participantes - Empréstimos

Nesse segmento estão alocados 12,75% do total dos Ativos de Investimentos:

Quadro 10 – Alocação de Recursos

Quadro 11 – Concessões

O valor médio mensal de concessão de R$ 219.991,24 desse trimestre, contra R$ 87.563,68 do 2º trimestre de 2015, representa crescimento de 39,80%, ou ainda, em termos de valor médio por participante, o trimestre encerra com R$ 11.785,00 contra R$ 12.509,00 do trimestre anterior, uma variação de – 5,79.

S/CDI e IBrX-50 S/METAset/15ALOCAÇÃO SEGMENTO TOTAL

RATING

ARTIGO /

INCISO (R ESOLUÇÃ O

3.792)

SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOSVALORES ATUAIS INVESTIDOS CARTEIRA

PRÓPRIA

VALORES RELATIVOS EM % SOBRE

DURATION

NO ANO EM 12 MESESANO

jul/15 ago/15 NO TRIMESTRE

RENTABILIDADE

Art. 23 OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 5.759.035,06 100,00% 1,13% - 2,15% 1,93% 1,71% 5,90% 20,90% 29,21% 11,35% 8,11%I Empréstimos 5.759.035,06 100,00% 1,13% - 2,15% 1,93% 1,71% 5,90% 20,90% 29,21% 11,35% 8,11%

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Quadro 12

Quadro 13

No segundo trimestre foram revistos os saldos de todos os contratos para implantação do sistema voltado ao controle por acordo de dívidas. Esse procedimento resultou no reconhecimento de se ter lançados acréscimos indevidos em vários contratos antes de sua implantação, assim, procedido os ajustes pertinentes, resultou no acréscimo líquido negativo apontado no quadro acima, relativamente ao segundo trimestre deste exercício.

Importante ressaltar que a “Provisão para Perda” está relacionada à exigência determinada pela

Resolução 8 do CNPC de 2011 e segundo os termos nela especificados, mas, é mais que pouco provável a sua efetiva ocorrência, haja vista que o recebimento só ocorrerá em algum momento mais a frente; ou por saída do participante com o pedido de resgate de sua reserva ou pela sua entrada em beneficio. No primeiro caso há clausula contratual em que o participante consignou a sua reserva como garantia do mútuo, no segundo devido ao consequente lançamento em folha de benefício do valor mensal das prestações, devidamente atualizada. A base de cálculo do montante a provisionar consiste nos valores vencidos e a vencer, e sobre eles incide percentual definido de acordo com o tempo de inadimplência.

No montante registrado como inadimplido, quadro 11, a regra é o exato valor não pago pelo

mutuário na data do vencimento da obrigação. Como se observa, a inadimplência é um valor real, não pago e atualizado pelos índices contratuais, enquanto a Provisão é um valor estimado segundo uma regra preestabelecida, logo, se trata de um lançamento prudencial e nada mais.

O número de contratos firmados reduziu de um trimestre para o outro tendo em vista que uns

poucos participantes com dois contratos ativos promoveram a novação de seus mútuos com a consolidação das dívidas num único contrato.

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Em que pese haver um valor expressivo de concessão pode-se verificar pela evolução do saldo da carteira, praticamente manutenção do valor investido de um trimestre para outro, é consequência das novações, ou seja, contrato novo quitando contrato antigo. No ano o que se observa consolidadamente ter se creditado na conta dos participantes R$ 896.039,55, contra o total bruto concedido de R$ 1.652.285,08, a diferença refere-se a quitações de saldo devedor de contrato vigente e outros encargos. Em nove meses a média mensal de valores creditados é de R$ 99.560,00 e ainda, comparando com a quantidade de operações realizadas o valor médio mensal por mutuário é de R$ 1.276,00 o que demonstra a afirmação de que as concessões na média se dão para mutuários já tomadores de empréstimos, desejosos de obter qualquer valor em crédito, mesmo sendo ele por vezes inferior a R$ 500,00.

Gráfico 14 – Demanda Acumulada

Gráfico 15 – Rentabilidade

A rentabilidade nominal de 5,90%, no 3º trimestre, permitiu que a carteira superasse a meta em

2,98%. No ano acumulando 20,90% contra a meta atuarial de 12,80%, resulta na variação positiva de 8,11%, ou seja, ganho acima da meta.

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2.2.4 Controle de Avaliação de Riscos

Instrução PREVIC Nº 02, de 18 de maio de 2010. Artigo 15 - A EFPC deve elaborar, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a apuração da DNP, para cada vez que for observada uma das situações relacionadas a seguir, justificativa técnica e relatório de providências adotadas quanto à manutenção ou não dos ativos que compõe os recursos do Plano. I- DNP de segmento negativa, apurada mensalmente, por doze meses consecutivos; ou II- DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos trinta e seis meses.

2.2.4.1 Divergência Não Planejada – DNP

A avaliação de risco, medida pela Divergência Não Planejada - DNP é definida pela diferença entre a rentabilidade verificada nos ativos e segmentos e a taxa mínima atuarial definida para o Plano.

Assim, apurada a Divergência Não Planejada - DNP foi verificada que no encerramento do

3º trimestre de 2015 as Regras I e II, prevista na legislação vigente, apurada mensalmente por doze meses consecutivos e acumulada nos últimos trinta e seis meses, respectivamente, foram negativas para os Segmentos: - Investimentos Estruturados; e, Renda Variável. Ante a constatação, há por definição da norma, a obrigatoriedade de elaboração de justificativa técnica, devidamente atestada pelo Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ. Antes das devidas explicações, cumpre ainda esclarecer: - o processo de cálculos da DNP é realizado pelo Banco Custodiante (Itaú-Unibanco S/A), segundo cláusula do contrato de prestação de serviços, porém, a entidade elabora minuciosa averiguação quanto a sua consistência, como continuidade do seu controle interno.

- Quadro 14 -

2.2.4.1.1 Segmento de Renda Variável:

O mercado acionário apresentou desempenho abaixo da meta, motivado diretamente pelos

aspectos conjunturais de curto e longo prazo, já comentado em diversos relatórios. Sinteticamente os contínuos embates e ajustes da economia brasileira, às divergências políticas ocorridas no Congresso Nacional, aliada a fraca popularidade do governo, dificultam a criação de expectativas favoráveis entre os agentes econômicos e investidores.

As medidas cabíveis de gestão de médio e longo prazo já foram tomadas: - a troca do referencial

de mercado: - substituição do Ibovespa para o Índice Brasil - IBrX-50; e, redução do valor investido em R$ 6 milhões, em abril de 2014.

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� Estratégia:

Considerada adequada para os objetivos do Plano no longo prazo, segue a concentração definida no ALM. Os desempenhos gerados pelos aspectos conjunturais estão impactando o resultado global da estratégia. Portanto, não há ação de imediato será tomada, dado que as gestões dos fundos estão devidamente ajustadas à Política de Investimento, estabelecida nos Regulamentos dos Fundos, e mais, os retornos gerados, analisado na relação Risco X Retorno, estão aderentes àqueles obtidos pelos demais players, ou seja, dentro das expectativas de mercado, como foi apresentado no item próprio.

2.2.4.1.2 Segmento de Investimentos Estruturados:

O segmento de Investimentos Estruturados é composto pelos seguintes Fundos:

• Energia PCH-FIP: Detentor de 68,95% dos valores investidos no Segmento constitui-se, assim, como o maior responsável pela geração de retorno para do Segmento. Está se buscando alternativas para o seu desinvestimento, prejudicada pela conjuntura do setor e da economia como um todo. • Ático – Geração de Energia: Representa 22,46% do Segmento e suas cotas foram atualizadas em função das reavaliações das ações da Bolt Energia S/A, principal ativo do Fundo, obtendo desempenho de 39,13%, registrada no 2º trimestre. O resultado do Fundo no ano é de 38,39%, para uma meta de 12,80%, o que corresponde, aproximadamente, 300% da mesma. Seu desempenho está acima da meta e condizente com as expectativas do gestor, contudo, em processo de investimento e seu desinvestimento está previsto para ocorrer em 2017/2018, sem alteração de cronograma.

• Fundo de Investimento Imobiliário - Memorial Office: Corresponde a 4,72% do Segmento e sua cotação e realizada em Bolsa, marcado a “mercado”. Mesmo com as receitas geradas a partir dos aluguéis do imóvel, lastro do fundo, suas cotas vêm apresentando perdas de desempenho, motivadas pela diminuição da taxa de ocupação, 75% neste trimestre antes 79%, e retomada da alta dos juros, o que torna os ativos atrelados a juros mais atrativos do que os Fundos de Investimentos Imobiliários-FII. Estes aspectos não são restritos apenas ao Memorial Office, outros Fundos também sofreram desvalorização de suas cotas motivada por estes. O desempenho médio dos FII’s nos últimos 36 (trinta e seis) meses foi de -5,22%. O Comitê de Investimento deliberou a alienação das cotas do fundo, contudo, a baixa liquidez dificulta à venda integral, entretanto, as mesmas estão sendo realizadas em lotes fracionados quando possível.

2.2.5 Operações Cursadas

As operações táticas de Renda Fixa realizadas no decorrer no 3º trimestre de 2015, visam atender a alocação estratégia de investimentos ditados pela conjuntura e impactos no mercado. Conforme comentários anteriores, a aposta da São Francisco no 3º trimestre de 2015 continuou concentrada em reinversões em Renda Fixa, face ao ciclo de alta das taxas de juros.

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- Quadro 15 -

Os recursos das operações realizadas são oriundos de vencimento de ativos e realocados em títulos de risco soberano.

As taxas negociadas na compra das NTN-B’s ficaram dentro do intervalo indicativo do relatório

disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”, este utilizado como parâmetro para verificação da taxa para atender a Resolução CGPC Nº 21 de 25/09/2007. As operações ficaram em conformidade com o que determina a legislação vigente, e, também, dentro do que o mercado negociava no momento da operação. O relatório da ANBIMA reflete a média dos preços das operações cursadas no mercado no dia da operação, portanto, as taxas das operações não apresentaram divergências em relação ao mercado.

Além das operações não terem saído do intervalo divulgado pela ANBIMA, cumpre, ainda,

afirmar que os dados analíticos documentais encontram-se devidamente arquivados na Gerência de Finanças. Os quadros apresentados refletem a síntese a documentação, espelhando com fidedignidade os fatos ocorridos.

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2.2.6 Duration

No encerramento do 3º trimestre de 2015 o índice alcançou 10,0 anos contra 9,0 anos no mesmo período de 2014. Mesmo com o comportamento da curva de juros fora do padrão, muitas das aquisições das NTN’s foram marcadas para serem levadas a resgate. Nesse rol estão papeis com vencimentos mais curtos (2023 a 2035), entretanto, necessários para atender a exigência do fluxo de caixa do passivo.

- Gráfico 16 -

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2.2.7 Acompanhamento Orçamentário:

Quadro 15 - Receitas dos Investimentos

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Comentários:

O Fluxo dos Investimentos apresentado no encerramento do 3º Trimestre de 2015 totalizou R$ 32.256.046,78 contra o valor orçado de R$ 44.256.046,78, representando 71,90% do previsto. Esse tem como principal reflexo o rendimento do segmento de Renda Variável, esperado R$ 9,6 milhões de receitas contra a realização de R$ 7,0 milhões de despesas, uma diferença de R$ 16,6 milhões. Nos demais segmentos as realizações superam as previsões. Infelizmente essa superação no segmento de Renda Fixa é fortemente impactada pela elevação da taxa de inflação e menos pelo aumento da taxa de juros da carteira, devido ao fato de que o maior volume de ativos adquirido não foi realizado neste ano, mas, em 2014, por taxas menores que as atuais praticadas no mercado.

Noutro ponto há 18,16% de acréscimo da realização sobre a previsão, mas, nesse caso, pesa desfavoravelmente, pois, trata-se do custeio administrativo de investimento. Aqui o desvio foi provocado por incorreção das estimativas, tendo em vista que a apuração depende de uma série de rateios provenientes dos centros de custos e dos planos como definido na peça orçamentária estabelecida em 2014 com vigência para 2015.

2.3 CONTÁBIL

Quadro 1 – Balanço Patrimonial

DISPONÍVEL 21.411,39 31.896,02 EXIGÍVEL OPERACIONAL 21.115.488,46 13.899.655,99

Gestão Previdencial 20.861.385,89 13.650.382,31

REALIZÁVEL 529.515.497,55 501.611.474,37 Investimentos 254.102,57 249.273,68

Gestão Previdencial 5.315.806,13 4.531.197,69

Gestão Administrativa 12.864.239,21 12.809.134,51

Investimentos 511.335.452,21 484.271.142,17 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 733.417,88 733.417,88

Títulos Públicos 252.344.313,56 188.778.569,45 Investimentos 733.417,88 733.417,88

Créditos Privados e Depósitos 96.819.135,06 125.571.093,76

Fundos de Investimento 148.584.113,94 157.072.441,16

Investimentos Imobiliários 7.348.629,14 5.057.461,62

Empréstimos 5.759.035,06 7.311.350,73 PATRIMÔNIO SOCIAL 507.688.002,60 487.010.296,52 Depos.Jud. Recursais 480.225,45 480.225,45 Patrimônio de Cobertura do Plano 492.832.831,99 472.176.373,84

Provisões Matemáticas 530.890.592,39 473.629.332,91 Benefícios Concedidos 381.694.383,46 348.812.406,49

Benefícios a Conceder 317.605.380,12 283.712.236,67

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (168.409.171,19) (158.895.310,25)

Equilíbrio Técnico (38.057.760,40) (1.452.959,07)

Resultados Realizados (38.057.760,40) (1.452.959,07)

(+) Superávit Técnico Acumulado - -

(-) Déficit Técnico Acumulado (38.057.760,40) (1.452.959,07)

Fundos 14.855.170,61 14.833.922,68

Fundos Administrativos 12.864.239,21 12.809.134,51

Fundos dos Investimentos 1.990.931,40 2.024.788,17

TOTAL DO ATIVO 529.536.908,94 501.643.370,39 TOTAL DO PASSIVO 529.536.908,94 501.643.370,39

A T I V OExercício

Setembro/2015Exercício

Setembro/2014P A S S I V O

Exercício Setembro/2015

Exercício Setembro/2014

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Quadro 2 – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido

Quadro 3 – Demonstração do Ativo Líquido

A) Ativo Líquido - início do exercício 473.598.928,52 448.946.924,77 5,49

1. Adições 54.133.871,48 50.920.003,59 6,31

(+) Contribuições 21.701.294,04 19.331.188,43 12,26

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 32.256.046,78 31.588.815,16 2,11

(+) Reversão de Contingência - Gestão Previdencial 176.530,66 - 100,00

2. Destinações (34.899.968,01) (27.690.554,52) 26,04 (-) Benefícios (33.774.344,64) (26.614.094,35) 26,90

(-) Custeio Administrativo (1.125.623,37) (1.076.460,17) 4,57

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 19.233.903,47 23.229.449,07 (17,20) (+/-) Provisões Matemáticas 36.718.672,85 (23.143.395,13) (258,66)

(+/-) Superávit / Déficit Técnico do Exercício (17.484.769,38) 46.372.844,20 (137,70)

C) Fundos não previdenciais 14.855.170,61 14.833.922,68 0,14

(+/-) Fundos Administrativos 12.864.239,21 12.809.134,51 0,43

(+/-) Fundos dos Investimentos 1.990.931,40 2.024.788,17 (1,67)

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3)

DESCRIÇÃOVariação

(%)

4,37 492.832.831,99

Período Setembro/2015

Período Setembro/2014

472.176.373,84

1. Ativos 529.536.908,94 501.643.370,39 5,56

Disponível 21.411,39 31.896,02 (32,87)

Recebível 18.180.045,34 17.340.332,20 4,84

Investimento 511.335.452,21 484.271.142,17 5,59

Títulos Públicos 252.344.313,56 188.778.569,45 33,67

Créditos Privados e Depósitos 96.819.135,06 125.571.093,76 (22,90)

Fundos de Investimento 148.584.113,94 157.072.441,16 (5,40)

Investimentos Imobiliários 7.348.629,14 5.057.461,62 45,30

Empréstimos 5.759.035,06 7.311.350,73 (21,23)

Depos.Jud. Recursais 480.225,45 480.225,45 -

2. Obrigações 21.848.906,34 14.633.073,87 49,31

Operacional 21.115.488,46 13.899.655,99 51,91

Contingencial 733.417,88 733.417,88 -

3. Fundos não Previdenciais 14.855.170,61 14.833.922,68 0,14

Fundos Administrativos 12.864.239,21 12.809.134,51 0,43

Fundos dos Investimentos 1.990.931,40 2.024.788,17 (1,67)

5. Ativo Líquido (1-2-3) 492.832.831,99 472.176.373,84 4,37

Provisões Matemáticas 530.890.592,39 473.629.332,91 12,09

Superávit/Déficit Técnico (38.057.760,40) (1.452.959,07) 2.519,33

DESCRIÇÃOVariação

(%)Período

Setembro/2015Período

Setembro/2014

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Quadro 4 – Demonstração das Provisões Técnicas

2.3.1 Notas Explicativas:

2.3.1.1 Realizável 2.3.1.1.1 Gestão Previdencial

Foram constituídas provisões de contribuições a receber no valor de:

a) Patrocinador – R$ 936 mil; b) Participantes – R$ 1.134 mil; c) Sobre 13º Salário – R$ 1.758 mil; d) Outros recursos a receber – R$ 176 mil.

As provisões citadas acima foram constituídas no mês de setembro/2015 para serem liquidadas no mês de outubro/2015, as quais respeitam o regime de competência, com exceção das de 13º que serão liquidadas só em dezembro.

O valor provisionado de R$ 176 mil refere-se a um depósito recursal à Ação rescisória 201400629305 que em 18 de dezembro de 2014 foi distribuída junto ao Tribunal de Justiça de Sergipe.

No dia 21 de setembro do corrente ano, foi extinta a ação rescisória que tramita em Aracajú, devido a um acordo celebrado entre as partes e, com isso, deverá ser expedido alvará judicial para levantamento do depósito recursal. Seguindo a recomendação da AudiLink, foi revertido o valor que antes estava contabilizado em “depósitos judiciais / recursais” e aguarda-se o pagamento em “outros recursos a receber”, como manda a legislação do CFC.

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 516.672.669,73 488.834.235,88 5,69

1. Provisões Matemáticas 530.890.592,39 473.629.332,91 12,09

1.1. Benefícios Concedidos 381.694.383,46 348.812.406,49 9,43

Benefício Definido 381.694.383,46 348.812.406,49 9,43

1.2. Benefício a Conceder 317.605.380,12 283.712.236,67 11,95

Benefício Definido 317.605.380,12 283.712.236,67 11,95

1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (168.409.171,19) (158.895.310,25) 5,99

(-) Déficit equacionado (168.409.171,19) (158.895.310,25) 5,99

(-) Patrocinador(es) (70.373.078,60) (66.677.718,32) 5,54

(-) Participantes (30.110.148,52) (32.594.410,43) (7,62)

(-) Assistidos (67.925.944,07) (59.623.181,50) 13,93

2. Equilíbrio Técnico (38.057.760,40) (1.452.959,07) 2.519,33

2.1. Resultados Realizados (38.057.760,40) (1.452.959,07) 2.519,33

(-) Déficit Técnico Acumulado (38.057.760,40) (1.452.959,07) 2.519,33

3. Fundos 1.990.931,40 2.024.788,17 (1,67)

3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 1.990.931,40 2.024.788,17 (1,67)

4.Exigível Operacional 21.115.488,46 13.899.655,99 51,91

4.1. Gestão Previdencial 20.861.385,89 13.650.382,31 52,83

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 254.102,57 249.273,68 1,94

5. Exigível Contingencial 733.417,88 733.417,88 - 5.2. Investimentos - Gestão Previdencial 733.417,88 733.417,88 -

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2015Período

Setembro/2014Variação

(%)

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2.3.1.1.2 Gestão Administrativa

O valor apropriado corresponde integralmente à participação do Plano no Fundo Administrativo. Houve um decréscimo de 0,75% na conta, saindo de R$ 12.961 mil em janeiro de 2015 para R$ 12.864 mil no mês.

2.3.1.1.3 Investimentos

Os registros do Programa de Investimento estão detalhados no quadro abaixo, para melhor entendimento:

-Quadro 5 -

No quadro acima, destaca-se em relação ao total do Programa de Investimentos, os Títulos Públicos Federais - NTN/B que correspondem a 49,35%; os créditos privados e depósitos com 18,93% e os Fundos de Investimentos com 29,06%.

2.3.1.2 Exigível Operacional

2.3.1.2.1 – Gestão Previdencial

Corresponde aos fatos inerentes à atividade previdencial, pagamentos de benefícios e resgates de reserva, estando composta dos seguintes registros:

a) Retenções a Recolher (IR S/Benefícios) – R$ 179 mil; b) Contribuição Para Custeio do PGA – R$ 109 mil; c) Credores Diversos De Benefícios – R$ 18.558 mil.

Os IR S/Benefícios tiveram como base de cálculo os benefícios pagos dentro do mês de setembro 2015, que por determinação legal, devem ser recolhidos (repassados a Receita Federal) no mês de outubro.

set/15 set/14

252.344 188.779

96.819 125.571

66.736 97.023

29.307 27.760

0 788

776 0

148.584 157.072

7.500 7.401

75.955 90.196

2.517 144

59.536 55.695

3.076 3.636

7.349 5.058

5.759 7.311

480 480

484.271

Títulos Públicos

Créditos Privados e Depósitos

Instituições Financeiras

Companhias Abertas

511.335

Ações

Companhias Fechadas

Outros Emissores

Fundos de Investimento

Plano Benefício Definido

Investimentos

Direitos Creditórios/Fundos de Investimentos

Multimercado

Participações/FIP

Imobiliário

Investimentos Imobiliários

Empréstimos

Depos.Jud. Recursais

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As contribuições p/Custeio são representadas pela taxa de carregamento, atualmente em 10% das contribuições vertidas para o Plano de Benefícios (definido no plano de custeio pelo atuário), liquidados no mês de outubro/2015.

Na conta de Credores Diversos de Benefícios foi provisionado o valor de R$ 18.558 mil referente às reservas de poupança dos ex-participantes do Plano de Benefícios I que ainda não efetuaram o resgate, conforme relatório emitido pela Gerência de Benefícios.

2.3.1.2.2 - Gestão dos Investimentos

a) Investimentos Imobiliários – R$ 29 mil; b) Custeio Administrativo Dos Investimentos – R$ 218 mil.

Merece destaque o registro relativo ao valor de R$ 218 mil, correspondente à provisão para a cobertura do custeio dos investimentos (Taxa de administração). O montante foi apurado com base nos gastos incorridos com a gestão administrativa dos investimentos, apropriado até o mês setembro/2015 e será liquidado em outubro/2015.

2.3.1.3 Exigível Contingencial

O valor de R$ 733 mil representa o montante de demandas ajuizadas. Para a maioria delas foram realizados depósitos judiciais registrados no ativo, à conta de depósitos judiciais, em respeito às definições legais.

2.3.1.4 Contribuições e Benefícios

Do quadro “DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO” se destacam conforme quadros a seguir:

Quadro 6 – Contribuições Em R$ mil

DEFINIÇÃO dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 TOTAL 2015

Patrocinadores 970,43 910,46 872,87 996,36 492,84 914,51 882,72 1.020,08 1.282,59 922,77 8.295,20

Normal 501,61 499,03 476,10 550,73 470,47 514,02 478,28 489,51 625,47 453,46 4.557,07

Adicional 468,82 411,43 396,76 445,63 22,37 400,50 404,44 530,57 657,11 469,32 3.738,13

Participantes Ativos 1.075,86 1.119,54 1.106,39 1.207,25 1.079,95 1.123,11 1.105,82 1.259,74 1.477,42 1.155,63 10.634,84

Normal 681,07 685,47 676,95 737,69 661,99 693,78 676,34 673,39 821,47 644,25 6.271,33

Adicional 394,79 434,07 429,44 469,56 417,96 429,33 429,47 586,35 655,96 511,38 4.363,51

Participantes Assistidos 248,71 258,02 258,40 259,28 354,39 258,64 352,89 423,02 404,09 285,10 2.853,83

Normal 160,51 156,28 156,51 157,04 251,94 156,66 250,90 282,30 275,51 156,66 1.843,80

Adicional 88,21 101,74 101,89 102,23 102,46 101,98 101,99 140,73 128,58 128,43 1.010,03

TOTAL 2.295,00 2.288,02 2.237,65 2.462,89 1.927,18 2.296,26 2.341,43 2.702,85 3.164,10 2.363,50 21.783,87

CONTRIBUIÇÕES

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Quadro 7 – Formação de Reservas Em R$ mil

Gráfico 1 – Comparativo de Contribuições e Reservas

As variações apresentadas dizem respeito às comparações do mês contra o seu precedente. Nas contribuições, o procedimento empregado para se apurar os valores relativos ao mês é possivelmente o responsável direto, uma vez que a entidade desconhece previamente, com segurança, o valor da folha dos empregados participantes do plano; essa questão é derivada da centralização do seu fazimento (SIAP).

DEFINIÇÃO dez/14Dez/14

(Movimento)jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 TOTAL 2015

BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 359.866,71 7.653,89 63,51 4.417,04 4.812,37 4.732,21 2.297,72 2.758,19 2.030,51 1.505,06 788,93- 21.827,67

Benefício Definido estruturado em regime de capitalização 359.866,71 7.653,89 63,51 4.417,04 4.812,37 4.732,21 2.297,72 2.758,19 2.030,51 1.505,06 788,93- 21.827,67

Valor atual dos benefícios futuros programados - assistidos 328.036,14 6.737,65 319,28- 4.007,64 4.515,17 4.278,36 2.167,04 2.531,67 1.646,26 1.373,65 813,40- 19.387,11

Valor atual dos benefícios futuros não programados - assistidos 31.830,57 916,24 382,79 409,40 297,20 453,84 130,69 226,51 384,25 131,41 24,48 2.440,56

BENEFÍCIOS A CONCEDER 292.758,57 1.333,59 1.985,59 4.535,23 2.372,52 4.751,85 2.363,44 3.250,11 2.594,43 2.015,28 978,36 32.213,52

Benefício Definido estruturado em regime de capitalização - programado 282.654,63 2.344,09 1.927,53 4.389,48 2.257,65 4.599,24 2.293,16 3.149,57 2.516,58 1.957,43 956,09 31.413,46

Valor atual dos benefícios futuros programados 314.226,23 2.351,37- 1.955,64 4.687,04 2.455,57 4.909,19 2.347,31 3.293,25 2.588,59 1.966,86 857,27 32.427,44

(-) Valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores 12.917,78- 1.957,81 11,50- 121,75- 80,98- 126,82- 22,15- 58,79- 29,46- 3,86- 40,43 414,88-

(-) Valor atual das contribuições futuras dos participantes 18.653,83- 2.737,65 16,61- 175,81- 116,94- 183,13- 31,99- 84,89- 42,54- 5,58- 58,39 599,10-

Benefício Definido estruturado em regime de capitalização - não programado 10.103,94 1.010,50- 58,06 145,75 114,87 152,61 70,27 100,53 77,85 57,86 22,27 800,06

Valor atual dos benefícios futuros não programados 14.283,38 1.616,28- 35,44 158,01 113,40 164,96 49,01 90,26 57,96 29,66 19,75- 678,96

(-) Valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores 1.710,05- 252,69 9,26 5,02- 0,60 5,05- 8,70 4,20 8,14 11,54 17,19 49,55

(-) Valor atual das contribuições futuras dos participantes 2.469,39- 353,09 13,37 7,25- 0,87 7,30- 12,56 6,07 11,75 16,66 24,83 71,55

TOTAL 652.625,28 8.987,49 2.049,10 8.952,27 7.184,89 9.484,05 4.661,16 6.008,29 4.624,94 3.520,34 189,43 38.339,77

FORMAÇÕES DE RESERVAS

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2.3.1.5 Resultado do Exercício

O Resultado do exercício constitui um superávit no ano de R$ 221 mil.

- Quadro 8 -

(*) Receita obtida pela reversão de provisões para perda, somadas as Receitas efetivas do Exercício.

(**) Valor referente ao depósito judicial da ação rescisória – processo nº 2014006293305 e que por recomendação da auditoria independente, foi feito a reversão no mês de setembro/2015.

Observação:

O resultado contido no quadro acima na letra A – Resultado Anterior na coluna set/14 – refere-se ao resultado do acumulado de dezembro de 2013; na coluna set/15 o valor se refere ao resultado apurado em dezembro de 2014, portanto, quanto comparado ao acumulado no exercício atual a - letra D - em setembro de 2015 teve uma redução de mais de 57%.

DEFINIÇÃO set/15 set/14 %

A) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 20.572.991,02- 47.825.803,27- -57,0%

1- CONTRIBUIÇÕES 20.575.670,67 18.254.728,26 12,71%

(+) Patrocinadores 8.660.390,52R$ 7.729.212,60R$ 12,05%

(+) Participantes Ativos 10.620.087,84R$ 9.476.361,73R$ 12,07%

(+) Participantes Assistidos 2.420.815,68R$ 2.125.614,10R$ 13,89%

(-) Custeio 1.125.623,37-R$ 1.076.460,17-R$ 4,57%

2- DESTINAÇÕES 33.774.344,64-R$ 26.614.094,35-R$ 26,90%

(-) Benefícios 33.774.344,64-R$ 26.614.094,35-R$ 26,90%

3- INVESTIMENTOS 32.256.046,78R$ 31.588.815,16R$ 2,11%

(+) Renda Fixa 35.585.884,59R$ 28.795.684,19R$ 23,58%

(+) Renda Variável 2.068.003,03-R$ 3.312.753,96R$ -162,43%

(+) Imóveis 17.609,92-R$ 113.576,02-R$ -84,50%

(+) Empréstimos (*) 758.335,62R$ 1.445.204,00R$ -47,53%

(-) Custeio 2.002.560,48-R$ 1.851.250,97-R$ 8,17%

4- REVERSÃO DE CONTINGÊNCIA (**) 176.530,66R$ - 0,00%

(+) Ações de Benefícios 176.530,66R$ - 0,00%

5- FORMAÇÕES DE RESERVAS 36.718.672,85R$ 23.143.395,13-R$ -258,66%

(+) Benefícios Concedidos 21.827.669,65R$ 11.922.519,68R$ 83,08%

(+) Benefícios a Conceder 14.891.003,20R$ 35.065.914,81-R$ -142,47%

6- RESULTADO SUPERAVITÁRIO (1+2+3+4-5)

DO EXERCÍCIO- 46.372.844,20R$

7- RESULTADO DEFICITÁRIO (1+2+3+4-5)

DO EXERCÍCIO17.484.769,38- - 0,00%

B) RESULTADO ACUMULADO DO

EXERCÍCIO (A+7)38.057.760,40-R$ 1.452.959,07-R$ 2519,33%

APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

PLANO BD

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3. PLANO DE BENEFÍCIOS II – CODEPREV 3.1 PREVIDENCIAL

Gráfico 1 – Social – Empregados X Participantes

No último trimestre, houve 4 pedidos de inscrição no plano e 4 participantes requereram o cancelamento de inscrição, onde 1 se desligou da Patrocinadora.

Gráfico 2 – Empregados X Participantes (PBI e CODEPREV)

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Gráfico 3 – Contribuições Participantes X Patronais – Em Mil Reais

17 participantes do Codeprev contribuem com percentuais acima do limite de contribuição da

patrocinadora que é de 8%. 3.1.1 Despesas Previdenciárias (CODEPREV)

No 3º trimestre de 2015 foram gastos com Resgate de Contribuições um total de R$ 51.955,70.

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3.2 INVESTIMENTO

3.2.1 Enquadramento Legal As inversões dos recursos conforme quadro abaixo, correspondem às decisões estratégicas e táticas de investimentos. O objetivo de alcançar rentabilidade

compatível com a “Taxa Indicativa do Plano” (INPC+3,50%), premissa veiculada no simulador de adesão, considerada como objetivo primário da gestão está cotejada no quadro. No entanto, a SÃO FRANCISCO busca obter uma rentabilidade maior, tendo como referência aquela indicada na Política de Investimento, que é INPC + 5,50% a.a. A estrutura atual dos investimentos está concentrada nos Segmentos de Renda Fixa e Investimentos Estruturados. Assim, no encerramento do 3º Trimestre de 2015, as alocações estavam em conformidade com os limites da sua Política de Investimento 2015/2019, aprovada pelo Conselho Deliberativo.

Os Investimentos acumularam no 3º Trimestre 2015 o valor total de R$ 17.835.156,29 contra R$ 9.855.191,97 em dezembro de 2014, registrando um

crescimento nominal no período de 80,97%.

Quadro 1 – Alocação de Recursos

- (*) Referência: INPC + 5,50% a.a.

S/CDI S/REFERÊNCIA * S/TAXA INDICATIVA

Art. 18 RENDA FIXA 17.785.501,06 100,00% 99,72% 100% 100% 100% 8,6 1,39% 0,51% 0,91% 2,83% 12,20% 14,13% 12,20% 0,10% 1,69%I Dívida Pública Mobiliária Federal 17.785.501,06 100,00% 99,72% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 8,6 1,39% 0,51% 0,91% 2,83% 12,20% 14,13% 12,20% 0,10% 1,69%

NOTAS DO TESOURO NACIONAL - NTN-B 17.785.501,06 100,00% 99,72% - - - 100,00% 8,6 Soberano 1,39% 0,51% 0,91% 2,83% 12,20% 14,13% 12,20% 0,10% 1,69%

Art. 20 INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 49.655,23 100,00% 0,28% 0% 20% 20% - 1,07% 1,22% 0,99% 3,32% 9,30% 12,38% 9,30% -2,80% -1,20%IV Fundos de Investimento Multimercado 49.655,23 100,00% 0,28% 0,00% 10,00% 10,00% - 1,07% 1,22% 0,99% 3,32% 9,30% 12,38% 9,30% -2,80% -1,20%

SAGA SNAKE FIM 49.655,23 100,00% 0,28% - 1,07% 1,22% 0,99% 3,32% 9,30% 12,38% 9,30% -2,80% -1,20%

17.835.156,29 100,00% 8,6 1,39% 0,52% 0,90% 2,83% 12,07% 13,90% 12,07% -0,04% 1,56%

EM 12 MESESANO

set/15 NO TRIMESTRE NO ANOALVOCONCENTRAÇ

ÃO EMISSÃO

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

MÁXIMOALOCAÇÃO

SEGMENTOTOTAL MINIMO ago/15

RENTABILIDADE

jul/15

ARTIGO /

INCISO (R ESOLUÇÃ O

3 .792 )

SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOSVALORES ATUAIS INVESTIDOS

CARTEIRA PRÓPRIA

VALORES RELATIVOS EM %

SOBRELIMITES % DEFINIDOS NA POLITICA

DURATION RATING

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3.2.2 Acompanhamento dos Ativos

3.2.2.1 Enquadramento – Política de Investimento

- Quadro 2 -

Gráfico 1 - Por Segmento em Comparação com a Alocação Tática da Política de Investimento

Na condução da gestão do plano para os 2 (dois) primeiros anos de existência, devido ao

pequeno valor acumulado e as condições mercadológicas, não houve programação voltada a assunção de riscos de crédito e a volatilidade dos ativos bursáteis. No entanto, havendo alterações julgadas perceptíveis, no sentido da retomada econômica, o plano já acumula reservas totais que permitem a redistribuição da macro alocação, com a correspondente incorporação de mais riscos.

99,72

0,00

0,28

0,00

0,00

0,00

90,00

0,00

10,00

0,00

0,00

0,00

100,00

70,00

20,00

10,00

8,00

15,00

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL INVESTIMENTOSESTRUTURADOS

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR IMÓVEIS OPERAÇÕES C/PARTICIPANTES

ENQUADRAMENTO POR SEGMENTO- 3º TRIMESTRE DE 2015 -

POSIÇÃO NA DATA - % LIMITE TÁTICO - POLÍTICA DE INVESTIMENTO - % LIMITE POLÍTICA DE INVEST . RESOLUÇÃO Nº 3.792 - %

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3.2.2.2 Rentabilidade

A rentabilidade nominal no 3º trimestre de 2,83%, contra 4,29% no 2º trimestre de 2015, acumula no ano desempenho positivo de 12,07%, que descontada a “Taxa Indicativa de Simulação” dos nove primeiros meses do ano 11,07%, resulta acima dessa referência em 1,00%. A segunda referência utilizada (INPC +5,5% a.a. sem defasagem do índice) acumula 12,67%, não foi atingida em face de dois aspectos relevantes: - o descolamento entre o INPC e o IPCA (apontado na introdução do relatório no tópico sobre a inflação) e a elevação da taxa de juros de mercado que contribuiu para diminuir o resultado dos ativos não precificados para serem levados a vencimento.

Devido ao fato de vários participantes, mesmo a entidade não concordando, fazerem

comparação com o desempenho do CDI (9,60%), aponta-se o resultado desse índice, que atingiu o patamar de 125,73.

- Quadro 3 -

Gráfico 2 - Rentabilidade Acumulada Por Segmento - Ano

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3.2.2.3 Operações Cursadas

Cumprindo a Resolução CGPC nº 21 de 25/09/2007, demonstrasse abaixo as taxas das operações, as quais, se antecipa, respeitaram o intervalo indicativo contido no relatório disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”, podendo ser observado no quadro abaixo.

- Quadro 4 -

3.2.2.4 Duration

A evolução do “Duration” do Plano no encerramento do 3º trimestre de 2015 alcançou 8,6 anos contra 10,6 anos no mesmo período de 2014. A redução observada deveu-se a realização de operações de arbitragem entre os vencimentos curtos e longos, além de compra liquida dos vencimentos curtos. A estratégia para o momento de crise atual permitiu reduzir a volatilidade dos preços dos ativos a mercado e, consequentemente, do valor da cota do plano, além, claro, de agregar performances. Assim que o ambiente permitir, fazendo com que a curva de juros da economia se comporte dentro do padrão, operações de arbitragens serão possíveis no sentido inverso, alongando o duration novamente. Mesmo promovendo o encurtamento do prazo médio nesse momento, é somente devido ao aspecto conjuntural, mas, reafirma-se a intenção de mantê-lo acima dos 5 (cinco) anos.

- Gráfico 3 -

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3.2.3 Acompanhamento Orçamentário As receitas de investimentos projetadas para o exercício de 2015 registradas em “Valor Orçado” aparecem confrontadas com as efetivamente apuradas,

registradas como “Valor Realizado”. O Fluxo dos Investimentos no encerramento do 3º trimestre de 2015 fechou com valor realizado de R$ 1.523.062,00 contra o valor orçado de R$ 1.044.769,40, maior em 145,78%. São responsáveis pelo desvio: - a alta da inflação estimada atualmente para superar os 9% no ano, enquanto a premissa era de pouco mais de 7% para o ano; alta das taxas de juros que possibilitaram a arbitragem entre vencimentos de NTN’s; e, as compras líquidas, nas quais as taxas de aquisição superaram consideravelmente as utilizadas nas projeções.

Quadro 5 – Receitas dos Investimentos

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3.3 CONTÁBIL

Quadro 1 – Balanço Patrimonial

Quadro 2 – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido

Quadro 3 – Demonstração do Ativo Líquido

DISPONÍVEL 15.164,43 7.324,36 EXIGÍVEL OPERACIONAL 25.810,22 23.820,29 Gestão Previdencial 22.862,58 23.820,29

REALIZÁVEL 18.597.242,79 7.913.674,91 Investimentos 2.947,64 -

Gestão Previdencial 762.086,50 638.275,60

PATRIMÔNIO SOCIAL 18.586.597,00 7.897.178,98 Investimentos 17.835.156,29 7.275.399,31 Patrimônio de Cobertura do Plano 16.738.453,04 7.056.032,87

Títulos Públicos 17.785.501,06 7.273.995,32 Provisões Matemáticas 16.738.453,04 7.056.032,87 Fundos de Investimento 49.655,23 1.403,99 Benefícios a Conceder 16.738.453,04 7.056.032,87

Fundos 1.848.143,96 841.146,11

Fundos Previdênciais 1.848.143,96 841.146,11

TOTAL DO ATIVO 18.612.407,22 7.920.999,27 TOTAL DO PASSIVO 18.612.407,22 7.920.999,27

Exercício Setembro/2014

A T I V OExercício

Setembro/2015Exercício

Setembro/2014P A S S I V O

Exercício Setembro/2015

1. Adições 8.394.896,36 6.386.001,59 31,46 (+) Contribuições 6.871.834,36 5.858.463,01 17,30

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 1.523.062,00 527.538,58 188,71

2. Destinações (330.306,77) (159.659,82) 106,88

(-) Resgate de Contribuição (123.995,35) (14.627,66) 747,68

(-) Custeio Administrativo (206.311,42) (145.032,16) 42,25

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 8.064.589,59 6.226.341,77 29,52 (+/-) Provisões Matemáticas 7.327.845,85 5.599.571,67 30,86

(+/-) Fundos Previndenciais 736.743,74 626.770,10 17,55

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 18.586.597,00 7.897.178,98 135,36

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2015Período

Setembro/2014Variação

(%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 10.522.007,41 1.670.837,21 100,00

1. Ativos 18.612.407,22 7.920.999,27 134,98 Disponível 15.164,43 7.324,36 107,04

Recebível 762.086,50 638.275,60 19,40

Investimento 17.835.156,29 7.275.399,31 145,14

Títulos Públicos 17.785.501,06 7.273.995,32 144,51

Fundos de Investimento 49.655,23 1.403,99 3.436,72

2. Obrigações (25.810,22) (23.820,29) 8,35 Operacional (25.810,22) (23.820,29) 8,35

5. Ativo Líquido (1-2-3) 18.586.597,00 7.897.178,98 135,36

Provisões Matemáticas 16.738.453,04 7.056.032,87 137,22

Fundos Previdenciais 1.848.143,96 841.146,11 119,72

Período Setembro/2014

Variação (%)

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2015

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Quadro 4 – Demonstração das Provisões Técnicas

A dinâmica contábil do plano difere da do Plano I (BD) somente no tocante a apuração das

contribuições. Como se trata de um plano em cotas, só há registro das contribuições efetivamente recebidas, dessa forma, não estão apropriadas as contribuições sobre o 13º salário, a serem vertidas em dezembro de 2015.

Cabe descortinar que a formação da cota do plano é apurada mensalmente e, sua utilização se

dá como segue: - valores recebidos são convertidos em cotas pela cota de fechamento; valores pagos em resgates são convertidos pela cota de abertura.

O Conselho Deliberativo definiu na forma de apuração da cota: - cota de abertura se refere

aquela apurada no mês anterior ao fato; - cota de fechamento se dará na apuração da cota do mês em curso.

3.3.1 Notas Explicativas

3.3.1.1 Realizável 3.3.1.1.1 Gestão Previdencial

Constituída por provisões de contribuições a receber:

a) Patrocinador – R$ 375 mil; b) Participantes – R$ 383 mil.

As provisões foram constituídas para serem liquidadas no mês de dezembro do corrente ano.

3.3.1.1.2 Investimentos

Os registros estão detalhados no quadro abaixo em R$ mil conforme o balancete, para melhor entendimento:

Provisões Técnicas (1+2+3+4) 18.612.407,22 7.920.999,27 134,98

1. Provisões Matemáticas 16.738.453,04 7.056.032,87 137,22 1.2. Benefício a Conceder 16.738.453,04 7.056.032,87 137,22

Contribuição Definida 16.738.453,04 7.056.032,87 137,22 Saldo de Contas - parcela patrocinador(es) 8.272.899,65 3.505.345,32 136,01

Saldo de Contas - parcela participantes 8.465.553,39 3.550.687,55 138,42

3. Fundos 1.848.143,96 841.146,11 119,72 3.1. Fundos Previdenciais 1.848.143,96 841.146,11 119,72

4. Exigível Operacional 25.810,22 23.820,29 8,35 4.1. Gestão Previdencial 22.862,58 23.820,29 (4,02)

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 2.947,64 - 100,00

Variação (%)

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2015Período

Setembro/2014

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- Quadro 5 -

Os investimentos em Títulos Públicos continuam fundamentalmente como único ativo. A posição

em Fundo de Investimento é fundamentalmente conjuntural, tendo em vista o fluxo de recursos. Visivelmente a área de investimento não vem considerando ampliar a alocação nessa modalidade. Tão logo haja recursos viáveis para a aquisição de Títulos Públicos, o investimento neles cresce e no fundo diminui. A precificação dos Títulos Públicos está seguindo a curva de compra, indicando a intenção da entidade de levar a resgate.

Quadro 6 – Evolução da Cota Patrimonial Em 2015

Gráfico 1 – Valor da Cota

set/15 set/14

17.785 7.274

50 1

50 1

17.835 7.275

Títulos Públicos

Fundos de Investimento

Multimercado

Plano Codeprev

Investimentos

MÊS VALORVARIAÇÃO %

MENSAL

VARIAÇÃO %

ACUMULADA

JAN 1,14 -2,14 -2,14%

FEV 1,16 1,55 -0,62%

MAR 1,18 1,41 0,77%

ABR 1,19 1,45 2,24%

MAI 1,22 1,73 4,01%

JUN 1,23 1,16 5,21%

JUL 1,24 1,13 6,40%

AGO 1,26 1,49 7,99%

SET 1,27 0,63 8,67%

EVOLUÇÃO DA COTA 2015

1,08

1,10

1,12

1,14

1,16

1,18

1,20

1,22

1,24

1,26

1,28

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

Valor da Cota

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Quadro 7 – Apuração do Resultado do Exercício

Chama a atenção, o fato, da formação do Fundo Coletivo de Risco, tendo em vista que sua

apreciação é vital para os participantes, porquanto cobre as contribuições a serem vertidas nos casos em que haja invalidez do indivíduo. Em função da capitalização gerada e do nível de adesão vis a vis à idade média dos participantes, o plano de custeio foi alterado e, a contribuição para o fundo foi reduzida de 14,56% para 10% no exercício anterior, em relação à contribuição total dos participantes e patrocinadoras. 4. PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – PGA 4.1 ADMINISTRAÇÃO

O Plano de Gestão Administrativa - PGA da São Francisco tem por finalidade a gestão de planos de benefícios previdenciais, com a prestação de serviços na gestão administrativa previdencial e administrativa de investimento.

Gráfico 1 – Recursos Recebidos

DEFINIÇÃO set/15 set/14 %

A) CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO

EXERCÍCIO ANTERIOR1.111.400,22 214.376,01 418%

1- CONTRIBUIÇÕES 6.665.522,94 5.713.430,85 17%

(+) Patrocinadores 3.397.660,92 2.908.481,05 17%

(+) Participantes Ativos 3.467.645,05 2.949.981,96 18%

(+) Participantes Autopatrocinados 6.528,39 - 0%

(-) Custeio 206.311,42- 145.032,16- 42%

2- DESTINAÇÕES 123.995,35- 14.627,66- 100%

(-) Resgate de Contribuições 123.995,35- 14.627,66- 100%

3- INVESTIMENTOS 1.523.062,00 527.538,58 189%

(+) Renda Fixa 1.521.254,19 500.877,82 204%

(+) Renda Variável 27.992,43 26.660,76 5%

(-) Custeio 26.184,62- - 100%

4- FORMAÇÕES DE RESERVAS 7.327.845,85 5.599.571,67 31%

(+) Benefícios a Conceder 7.327.845,85 5.599.571,67 31%

B) CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO FUNDOS ( 1+2+3-4 ) 736.743,74 R$ 626.770,10 18%

C) RESULTADO ACUMULADO EXERCÍCIO ATUAL

(A+B) 1.848.143,96 841.146,11 120%

APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CODEPREV

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Gráfico 2 – Demonstrativo Histórico das Receitas

As receitas do PGA são compostas exclusivamente por recursos procedentes das fontes

definidas em seu Regulamento: taxas de carregamento sobre as contribuições aos Planos I e II, conforme definidas nos Planos de Custeio; reembolso das despesas com gestão dos investimentos; taxa de administração do Programa de Empréstimos a Participantes e rentabilidade do Fundo Administrativo.

As despesas de gestão dos investimentos, objeto de reembolsos ao PGA, encontram-se

registradas na conta contábil 4.2.2. A sua formação advém da sistemática de rateio de despesas administrativas entre gestão previdencial e gestão de investimentos acrescido das despesas diretas da gestão dos investimentos.

A rentabilidade do Fundo Administrativo é proveniente dos recursos investidos pelo próprio PGA,

e que estão contabilizados no seu realizável, portanto, ativos que formam o citado Fundo. Até o momento, os recursos nele existente foram constituídos integralmente pelo Plano I, tendo em vista que o Plano II encontra-se em fase inicial de acumulação de reservas e não há sobras para a formação de fundos específicos.

Gráfico 3 – Despesas Realizadas

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Gráfico 4 – Demonstrativo Histórico da Despesa

Quadro 1 – Acompanhamento do Custeio

A soma da receita arrecadada mais os rendimentos obtidos das aplicações financeiras do Fundo

Administrativo não foram suficientes para cobrir os gastos do trimestre, sendo necessária a utilização de recursos do montante principal do Fundo. Neste trimestre os rendimentos das aplicações do PGA foram significativamente inferiores aos recebidos nos meses anteriores, resultando em uma receita inferior a despesa, conforme demonstrado no Quadro 1.

Gráfico 5 – Participação do Rendimento dos Investimentos

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Neste trimestre foi necessária a utilização de recursos do rendimento das aplicações e do próprio Fundo Administrativo para fazer face aos gastos da entidade. Esses valores estão representados no gráfico acima pelas colunas situadas abaixo da linha zero.

Quadro 2 – Custeio – Base de Cálculo e Limites Legais

Relativamente ao quadro acima, os limites a serem observados de 9% (taxa de carregamento),

incidente sobre a soma das receitas e das despesas previdenciais, ou de 1% (taxa de administração), incidente sobre a soma dos recursos garantidores dos Planos de Benefícios I e II, dizem respeito ao valor anual, porém, o seu acompanhamento em cada trimestre visa antecipar eventuais desvios e possibilitar o ajuste dentro do exercício. Ressalte-se que, nos termos o art. 7º da Resolução CGPC/Nº 29/2009, os recursos oriundos do Fundo Administrativo não são computados para verificação do limite do custeio administrativo. Dessa forma, o valor do custeio a ser utilizado para fins análise desses limites é de R$ 3.360.679,89.

Quadro 3 – Acompanhamento Orçamentário

O Quadro acima mostra os valores acumulados até o 3º trimestre.

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60

As contas que apresentaram percentuais acima da projeção orçamentária estão expressas nas rubricas:

• Tributos: A estimativa baseada na média anual anterior se verificou abaixo do realizado neste semestre;

• Serviços de terceiros: Os desembolsos relevantes registrados na conta Serviços de Terceiros no primeiro trimestre refletem a maior parte do percentual apresentado. No segundo trimestre verificou-se apenas a diferença de 24,01%, referentes aos gastos que superaram os valores orçados, os quais estão demonstrados abaixo:

� Serviços de Consultoria e Assessoria Jurídica:

SIQUEIRA CASTRO ADVOGADOS Serviços advocatícios referentes à ação rescisória, referente ao Processo nº 2014.111.0155-9 - 11ª Vara Cível da Comarca de Aracaju-SE.

R$ 11.570,00

JUIZ DA 19ª VARA CÍVEL DE BRASÍLIA

Pagamento de despesas com sucumbências e custas processuais referente ao Processo nº 2011.01.1.058011-7

R$ 13.794,66

Advogado dos participantes referente ao processo nº

2014.111.0155-9

Despesa com honorários de sucumbência referente ao Processo nº 2014.111.0155-9 – 11ª Vara Cível da Comarca de Aracaju-SE. R$ 115.700,00

� Cursos e Seminários Realizados no Trimestre:

CURSOS E SEMINÁRIOS Inscrição de Conselheiros da São Francisco no curso de Formação de Dirigentes das EFPC.

R$ 10.080,00

36º CONGRESSO DA ABRAPP Inscrição de Dirigentes, Gerentes e Conselheiros da São Francisco. R$ 16.559,34

• Dirigentes: A conta “dirigentes” apresentou uma diferença de 5,56 % acima do projetado devido à

contabilização da remuneração do diretor de finanças que, por ser funcionário da São Francisco, mas ocupa um cargo de diretoria, tem sua remuneração deduzida desta conta sendo que o orçamento para esta despesa foi efetuado em pessoal próprio. Sobrando uma quantia de R$ 85.300,48 que seria destinado a esta despesa.

Pela execução orçamentária, a despesa acumulada no 3º trimestre encerrou com um valor total

acima do projetado, em 1,15% ou o equivalente a R$ 53.587,50.

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4.2 INVESTIMENTO

4.2.1 Enquadramento O Plano de Gestão Administrativa - PGA objetiva a cobertura dos gastos com a administração da SÃO FRANCISCO, necessários às gestões dos Planos de

Benefícios.

Quadro 1 – Alocação de Recursos

O Enquadramento corresponde diretamente às decisões estratégicas e táticas de investimentos, as quais objetivaram alcançar rentabilidade compatível com a “Taxa de Referência do Plano” (INPC+5,50%), bem assim, com riscos compatíveis com os compromissos de cobertura dos gastos administrativos. A estrutura de investimento está concentrada nos Segmentos de Renda Fixa e Investimentos Estruturados, encontrando-se no encerramento do Segundo Trimestre de 2015, em conformidade com os limites da sua Política de Investimento 2015/2019, aprovada pelo Conselho Deliberativo.

Os Investimentos acumularam no 3º Trimestre 2015 o valor total de R$ 11.111.540,88 contra R$ 11.025.269,68 em dezembro de 2014, registrando um

crescimento nominal no período de 1,28%.

- (*) Referência: INPC + 5,50% a.a.

S/CDI S/REFERÊNCIA * S/TAXA INDICATIVA

Art. 18 RENDA FIXA 10.771.572,23 100,00% 96,94% 11,7 1,47% 0,38% 0,79% 2,66% 12,17% 16,04% 12,17% 0,07% 1,67%I Dívida Pública Mobiliária Federal 10.771.572,23 100,00% 96,94% 11,7 1,47% 0,38% 0,79% 2,66% 12,17% 16,04% 12,17% 0,07% 1,67%

NOTAS DO TESOURO NACIONAL - NTN-B 10.771.572,23 100,00% 96,94% 11,7 Soberano 1,47% 0,38% 0,79% 2,66% 12,17% 16,04% 12,17% 0,07% 1,67%

Art. 20 INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 339.968,65 100,00% 3,06% - 1,13% 1,22% 1,02% 3,41% 9,41% 12,48% 9,41% -2,69% -1,09%

IV Fundos de Investimento Multimercado 339.968,65 100,00% 3,06% - 1,13% 1,22% 1,02% 3,41% 9,41% 12,48% 9,41% -2,69% -1,09%

SAGA SNAKE FIM 339.968,65 100,00% 3,06% - 1,13% 1,22% 1,02% 3,41% 9,41% 12,48% 9,41% -2,69% -1,09%

11.111.540,88 100,00% 6,6 1,45% 0,41% 0,80% 2,68% 12,03% 15,84% 12,03% -0,07% 1,52%

NO ANO EM 12 MESESANO

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

jul/15 ago/15ALOCAÇÃO

SEGMENTOTOTAL

DURATION RATING

RENTABILIDADE

NO TRIMESTRE

ARTIGO /

INCISO (R ESOLUÇÃ O

3.792)

SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOSVALORES ATUAIS INVESTIDOS CARTEIRA

PRÓPRIA

VALORES RELATIVOS EM %

SOBRE

set/15

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- Quadro 2 -

- Gráfico 1 -

4.2.2 Rentabilidade

No 3º trimestre atingiu 2,68% ante 3,74% no 2º trimestre de 2015, acumulando no ano um desempenho positivo de 12,03%, que descontada a “Taxa de Referência” (INPC sem defazagem+5,50% a.a.) 12,67%, acumula nos nove primeiros meses do ano resultado de 0,64% menor.

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- Quadro 3 -

- Gráfico 2 -

4.2.3 Duration

No encerramento do 3º trimestre de 2015 o “Duration” alcançou 11,6 anos contra 10,8 anos no mesmo período do ano anterior.

- Gráfico 3 -

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4.2.4 Acompanhamento Orçamentário O Fluxo dos Investimentos no encerramento do 3º trimestre de 2015 possui valor realizado de R$ 1.264.199,56 contra o valor orçado de R$ 1.098.309,82 ou

115,10%, maior que o projetado. O desvio foi provocado pela diferença entre a inflação utilizada na projeção, apontando para algo superior a 7% para 2015, e a atualmente realizada, a qual aponta para variação superior a 9%. Contribui também a elevação dos juros dos títulos de renda fixa, principalmente as NTN’s, haja vista que a compra levada a efeito supera sobremaneira a utilizada no cenário prospectivo em que foi realizado o orçamento.

Quadro 1 – Receitas dos Investimentos

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4.3 CONTÁBIL

Quadro 1 – Balanço Patrimonial

Quadro 2 – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – BD

DISPONÍVEL 28.063,35 23.244,07 EXIGÍVEL OPERACIONAL 628.712,82 529.790,76 Gestão Administrativa 628.712,82 529.790,76

REALIZÁVEL 14.863.274,18 13.843.042,26 Gestão Administrativa 3.751.733,30 2.684.337,43

Investimentos 11.111.540,88 11.158.704,83 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 4.603.604,60 3.530.756,73

Títulos Públicos 10.771.572,23 10.172.650,98 Gestão Administrativa 4.603.604,60 3.530.756,73

Fundos de Investimento 339.968,65 986.053,85

PATRIMÔNIO SOCIAL 12.864.239,21 12.809.134,51 PERMANENTE 3.205.219,10 3.003.395,67 Imobilizado 3.169.855,81 2.998.999,05 FUNDOS 12.864.239,21 12.809.134,51 Diferido 35.363,29 4.396,62 Fundos Administrativos 12.864.239,21 12.809.134,51

TOTAL DO ATIVO 18.096.556,63 16.869.682,00 TOTAL DO PASSIVO 18.096.556,63 16.869.682,00

A T I V OExercício

Setembro/2015Exercício

Setembro/2014P A S S I V O

Exercício Setembro/2015

Exercício Setembro/2014

1.1. Receitas 4.392.371,98 4.246.395,65 3,44 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.125.611,94 1.085.627,03 3,68

Custeio Administrativo dos Investimentos 1.978.512,19 1.819.714,85 8,73

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 24.048,29 31.536,12 (23,74)

Resultado Positivo dos Investimentos 1.264.199,56 1.309.517,65 (3,46)

2.1. Administração Previdencial 2.490.436,51 2.232.415,79 11,56 Pessoal e encargos 1.534.655,90 1.486.613,49 3,23

Treinamentos/congressos e seminários 27.806,61 16.296,32 70,63

Viagens e estadias 15.130,49 36.438,98 (58,48)

Serviços de terceiros 565.498,01 349.500,81 61,80

Despesas gerais 181.038,60 146.722,39 23,39

Depreciações e amortizações 37.824,68 55.747,20 (32,15)

Contingências - 51.924,78 (100,00)

Tributos 128.482,22 80.171,82 60,26

Despesas Específicas - TAFIC - 9.000,00 (100,00)

2.2. Administração dos Investimentos 1.978.512,17 1.835.063,88 7,82 Pessoal e encargos 1.178.318,77 1.113.671,98 5,80

Treinamentos/congressos e seminários 11.023,35 12.595,92 (12,48)

Viagens e estadias 8.814,85 16.331,34 (46,02)

Serviços de terceiros 470.457,19 394.348,11 19,30

Despesas gerais 145.041,67 136.942,16 5,91

Depreciações e amortizações 37.824,66 56.536,38 (33,10)

Tributos 98.031,68 84.637,99 15,82

Despesas Específicas - TAFIC 29.000,00 20.000,00 45,00

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2015Período

Setembro/2014Variação

(%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior - - -

1. Custeio da Gestão Administrativa 4.392.371,98 4.246.395,65 3,44

2. Despesas Administrativas 4.468.948,68 4.067.479,67 9,87

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2) (76.576,70) 178.915,98 (142,80)

5. Constituição/Reversão do Fundo Adminstrativo (4) (76.576,70) 178.915,98 (142,80)

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) (76.576,70) 178.915,98 (142,80)

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Quadro 3 – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – CODEPREV

O Plano é destinado a demonstrar como a empresa Fundação São Francisco é gerida e quais partes compõem seu patrimônio empresarial.

Como empresa prestadora de serviço de formação especial, haja vista seu exclusivo objeto

social, todo o valor nele existente é detido pelos planos que a entidade gere. Em função dessa peculiaridade, o fundo existente, para ser constituído, possui seu resultado apurado em função das diretrizes orçamentárias fixadas pelo Conselho Deliberativo, objetivando demonstrar as receitas e gastos incorridos nos serviços de administração dos Planos de Benefícios I e II.

4.3.1 Custeio

O quadro abaixo estampa claramente o fato de a administração da Entidade guardar respeito estrito a legislação no tocante a relação máxima permitida para o custeio administrativo retirado dos planos de benefícios.

Quadro 4 – Valores do Custeio Administrativo e Seus Limites (R$ mil)

1.1. Receitas 232.507,47 135.865,30 71,13 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 206.322,85 135.865,30 51,86

Custeio Administrativo dos Investimentos 26.184,62 - 100,00

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos - -

Resultado Positivo dos Investimentos - -

Outras Receitas - -

2.1. Administração Previdencial 206.322,85 80.374,40 156,70 Pessoal e encargos 191.171,50 39.673,64 381,86

Treinamentos/congressos e seminários 423,44 1.992,00 (78,74)

Viagens e estadias 230,41 3.416,33 (93,26)

Serviços de terceiros 8.611,67 27.021,21 (68,13)

Despesas gerais 2.746,99 2.543,18 8,01

Depreciações e amortizações 576,05 967,68 (40,47)

Contingências - -

Tributos 1.956,54 4.620,36 (57,65)

Despesas Específicas - TAFIC 606,25 140,00 333,04

2.2. Administração dos Investimentos 26.184,62 - - Pessoal e encargos 16.563,32 100,00

Treinamentos/congressos e seminários 149,89 100,00

Viagens e estadias 134,26 100,00

Serviços de terceiros 5.191,26 100,00

Despesas gerais 2.086,06 100,00

Depreciações e amortizações 576,05 100,00

Tributos 1.483,78 100,00

Despesas Específicas - TAFIC - - 100,00

DESCRIÇÃOPeríodo

Setembro/2015Período

Setembro/2014Variação

(%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior - -

1. Custeio da Gestão Administrativa 232.507,47 135.865,30 71,13

2. Despesas Administrativas 232.507,47 80.374,40 189,28

4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2) - 55.490,90 (100,00)

5. Constituição/Reversão do Fundo Adminstrativo (4) - 55.490,90 (100,00)

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) - 55.490,90 (100,00)

TAXA

CARREGAMENTO 9%

TAXA ADMINISTRATIVA

1%

539.578 - 5.396

62.471 5.622 -

3.361 5,38 0,62

1.332 - -

2.029 - -

LIMITES LEGAIS R$ mil

LIMITES APURADOS %

Recursos Garantidores

Custeio Investimento

VALORES APROPRIADOS

R$ milDESCRIÇÃO

Recursos Previdenciais (Receita+Despesa)

Custeio Arrecadado do Exercício

Custeio Previdencial

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Quadro 5 – Avaliação do Custeio X Gastos (R$ mil)

O total do custeio transferido dos planos até setembro/2015 para o PGA foi de R$ 3.360 mil correspondendo a 5,38% do total dos Recursos Previdenciais, o limite legal é de no máximo 9%.

Ainda sobre o custeio, deve-se observar seu comportamento frente ao realizável o que

relativamente representa 0,62%. Portanto, inferior ao limite imposto pela Resolução/CGPC/ nº 29, de 31 de agosto de 2009, que determinou o máximo de 1% como taxa de administração.

Registre-se que o Conselho Deliberativo, quando da apreciação da peça orçamentária para o

exercício de 2015, definiu que o limite do custeio administrativo deve ser o correspondente à taxa de carregamento, ou seja, 9% da soma das receitas e despesas previdenciárias.

Os fundamentos destas notas encontram-se detalhadas nos arts. 22 e 23 da Lei Complementar

nº 109, de 29 de maio de 2001, no art. 2º, inciso III, da Lei nº 12.154, de 23 de dezembro de 2009, nos arts. 11, inciso VIII, e 25, inciso I, do Anexo I do Decreto n° 7.075, de 26 de janeiro de 2010, e no art. 3º da Resolução CGPC nº 18, de 28 de março de 2006.

4.3.2 Notas Explicativas

4.3.2.1 Realizável

4.3.2.1.1 Gestão Administrativa

a) Contribuição p/ Custeio do PGA – 131 mil; b) Adiantamento a Empregados/Empréstimo Férias/Férias – R$ 89 mil c) Custeio p/ Gastos com Administração dos Investimentos – R$ 221 mil d) Depósitos Judiciais e Recursais – R$ 3.235 mil

Na letra “a” os registros correspondem ao repasse da taxa de carregamento incidente sobre as contribuições realizadas no mês de setembro/2015, as quais serão liquidas no mês de outubro.

A letra “b” refere-se à provisão de empréstimo férias paga aos empregados da Fundação. Os valores são pagos em até 10 prestações, descontadas mensalmente na folha dos empregados.

A letra “c” refere-se à apropriação do repasse oriunda do Plano de Benefícios a ser realizado no mês de setembro/2015, item 2.2 letra “c”.

A letra “d” corresponde aos depósitos de PIS, COFINS, IR e Ações Trabalhistas depositados em juízo. Destaque para o PIS e COFINS com os valores de R$ 376 mil e R$ 2.802 mil, respectivamente.

ValorDespesas /

Receitas em %

%DESPESA EM RELAÇÃO A

RECEITA TOTALTaxa de Carregamento 1.331,93 29%

Taxa de Adminitração 2.028,75 44%

Fluxo dos Investimentos 1.264,20 27%

Total 4.624,88 100%Previdencial 2.696,76 55% 58%

Investimentos 2.004,70 41% 43%

Provisão PIS/CONFINS/CSLL 215,06 4% 5%

Total 4.916,51 100% 106%

Despesa

Descrição

Receita

Custeio Total

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4.3.2.1.2 Investimentos

Os investimentos do Programa de Gestão Administrativa - PGA estão distribuídos em R$ mil da seguinte forma:

- Quadro 6 -

4.3.2.2 Exigível Operacional

4.3.2.2.1 – Gestão Administrativa

a) Contas a Pagar/Fornecedores/Serviços de Terceiros – R$ 571 mil; b) Retenções a Recolher (valores retidos de fornecedores e prestadores de serviço a serem repassados fundamentalmente ao governo) – R$ 34 mil; c) Provisão de Férias/ INSS/FGTS – R$ 363 mil;

Os valores correspondem a provisões na competência relativamente ao mês de setembro/2015, as quais serão liquidadas em dezembro/2015.

4.3.2.3 Exigível Contingencial

4.3.2.3.1 – Gestão Administrativa

a) Provisão do PIS – R$ 376 mil; b) Provisão de COFINS – R$ 2.802 mil c) Provisão de IR – R$ 56 mil d) Provisão de CSLL – R$ 1.367 mil

Os valores especificados nas letras “a”, “b”, “c” e “d”, correspondem a depósitos judiciais registrados no item 1.1. - Gestão Administrativa letra “d”.

Com relação à Provisão de CSLL, o registro foi realizado em função da reclassificação deste, antes existente no Plano de Benefícios em 2012.

set/15 set/14

10.771 10.172

340 986

340 986

Plano de Gestão Administrativa

11.111 11.158

Títulos Públicos

Fundos de Investimento

Multimercado

Investimentos

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Quadro 7 – Receitas X Despesas Administrativas

As receitas, Taxa de Carregamento e as Taxa de Administração dos Investimentos totalizaram R$ 3.360 mil, que adicionado do resultado do Fundo Administrativo R$ 1.264 mil, atinge a cifra de R$ 4.696 mil.

Os gastos totais distribuídos em Gestão Administrativa Previdencial e Gestão Administrativa dos

Investimentos foram de R$ 4.701 mil, mensurada de acordo com o critério de rateio estipulado pela Diretoria Executiva, aprovado pelo Conselho Deliberativo por ocasião da formulação do orçamento do exercício findo.

O critério de rateio estabelecido em função dos centros de custos, departamentalização

organizacional, recebeu um percentual de rateio segundo as atividades praticadas por cada área. A taxa de carregamento é cobrada sobre as contribuições vertidas aos Planos e tem por

finalidade custear as despesas administrativas vinculadas a atividade previdencial. Já a receita dos investimentos advém da mensuração das despesas relacionadas à atividade de investimento acrescida da taxa de administração cobrada por ocasião da concessão dos empréstimos. Com relação a essa última, vem se notando sua redução devido ao menor número de contratos firmados a cada exercício.

Conclusão:

O Fundo Administrativo do Plano de Gestão passou de R$ 12.961 mil em janeiro de 2015, para R$ 12.864 mil em junho do corrente ano, o que corresponde a uma variação negativa de 0,75%.

Constribuição dos Planos

Investimento dos Planos

Resultado Investimento

PGATotal Previdencial Investimentos Total

1.331,93 2.028,75 1.264,20 4.624,88 2.696,76 2.004,70 4.701,46

Custeios Oriundos Despesas com a Gestão