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ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE CORREIA – TAVIRA RELATÓRIO INTERCÂMBIO COM O DAMIAAN INSTITUUT, AARSCHOT, BÉLGICA Alunos: 12º A1 Professores: Ana Cristina Matias e Rosa Henriques Coordenadora: Fátima Pires 9 a 16 de Fevereiro de 2008

RELATÓRIO INTERCÂMBIO COM O DAMIAAN … um empunhava um cartaz com o nosso nome e, ... comemos até não poder mais. Todos juntos, belgas e portugueses, fizemos a festa. Mais

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ESCOLA SECUNDÁRIA 3EB DR. JORGE CORREIA – TAVIRA

RELATÓRIO

INTERCÂMBIO COM O DAMIAAN INSTITUUT,

AARSCHOT,

BÉLGICA

Alunos: 12º A1

Professores: Ana Cristina Matias e Rosa Henriques

Coordenadora: Fátima Pires

9 a 16 de Fevereiro de 2008

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Sábado, 09 de Fevereiro1

Durante a semana de 9 a 16 de Fevereiro, um grupo de catorze alunos da nossa

turma, o 12º A1, acompanhados pelas professoras Ana Cristina Matias e Rosa

Henriques, teve a oportunidade de participar num intercâmbio com uma turma do

Damiaan Instituut situado em Aarschot, Bélgica.

A partida estava prevista para as 18:20 mas houve um atraso de 2 horas, pelo

que partimos apenas por volta das 20:30. No aeroporto de Charleroi estava à nossa

espera o professor Luc Vandepitte que nos encaminhou para um autocarro com destino

à escola onde nos esperavam os nossos companheiros. Cada um empunhava um cartaz

com o nosso nome e, após as apresentações, seguimos para a casa da respectiva família

que nos iria acolher durante a semana.

Domingo, 10 de Fevereiro2

O nosso primeiro dia na Bélgica foi reservado para conhecermos e convivermos

com a nossa família de acolhimento.

Cada família planeou diferentes actividades para melhor nos integrarmos no

ambiente familiar e também para conhecermos um pouco mais do seu país. Algumas

famílias levaram-nos a passear por diferentes cidades, onde ficámos a conhecer diversos

monumentos e museus, como, por exemplo, o museu de diamantes. Tivemos, também, a

1 Texto de Cláudia Pestana e Margarida Gomes 2 Texto de Joana Soares e Raquel Piloto

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oportunidade de provar as famosas cervejas belgas e, no final do dia, desfrutámos de um

jantar tipicamente belga.

Outras famílias optaram por ficar em suas casa, onde se divertiram bastante,

fazendo diversas actividades, tais como ver filmes, jogar futebol, jogar ao disco e

brincar com os cães.

À noite, regressámos a casa e convivemos mais um pouco com as nossas

famílias, assistindo a programas televisivos e conversando. Mais tarde, exaustos deste

dia tão preenchido, recolhemo-nos aos quartos para dormir.

Segunda-feira, 11 de Fevereiro3

Depois de um dia bem passado com a família, onde tivemos oportunidade de nos

conhecer melhor e de nos começar a integrar, o despertador soou bem cedo em todas as

casas. Era segunda-feira e estava na hora de acordar, de nos prepararmos e de correr

para o nosso primeiro encontro no Damiaan Instituut, a escola dos nossos novos amigos

belgas, situada em Aarschoot.

Só de um dia separados eram muitas as novidades que tínhamos para contar uns

aos outros. Depois de nos terem sido dadas oficialmente as “Boas-Vindas”, teve lugar

uma apresentação electrónica, por parte dos alunos, em que nos falaram um pouco da

sua cultura, comidas típicas da Bélgica, sistemas de ensino e dos seus monumentos mais

importantes. Seguiu-se então uma visita guiada por toda a escola.

Para que pudéssemos ficar a conhecer um pouco Aarschot, realizámos, em

pequenos grupos, um

percurso pela cidade, com o

auxílio de algumas

indicações, em que tínhamos

de tentar ordenar algumas

imagens de monumentos e de

paisagens que nos tinham

sido previamente

distribuídas.

3 Texto de Joana Roberto e Sara Carvalho

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Já cheios de fome, fomos comer. A comida era trazida de casa, pois não existe

cantina na escola. Cada um traz a sua caixinha com umas sanduíches lá dentro.

Após o almoço, chegou a hora da sobremesa. Fomos visitar Delvora, a fábrica de

chocolate, mas, para lá chegar, tivemos que pedalar bastante… Ufa! Quando finalmente

chegámos, apercebemo-nos que todo aquele

esforço tinha valido a pena.

Na fábrica fomos recebidos por um

funcionário que nos explicou, em inglês, de

onde vinha e como é que se trata o

chocolate. Depois, de uma perspectiva mais

prática, o funcionário fez algumas

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demonstrações e nós algumas experiências. Que delícia… só faltava mesmo

experimentá-lo. Esse tão esperado momento não tardou muito. Após a confecção veio a

aprovação do maravilhoso chocolate Belga. Umh, Só de relembrar faz água na boca!

Terminadas as tarefas planeadas, regressámos a casa e, como não podia deixar

de ser, de bicicleta.

Na Bélgica janta-se por volta das cinco e meia da tarde, cedíssimo. A partir

dessa hora, cada um está por conta da sua família de acolhimento. Alguns ainda foram

sair até um bar e outros ficaram em casa a passar uma agradável noite com a sua nova

família.

Terça-feira, 12 de Fevereiro4

Lummen

À semelhança dos outros

dias da visita à Bélgica, o ponto de

encontro dos estudantes e

professores foi uma vez mais às

8.30 na escola Damiaan Instituut.

Após uma curta viagem de

autocarro até à cidade de Lummen,

foram-nos apresentados os nossos

guias, os quais nos informaram dos

obstáculos que íamos encontrar ao

longo do percurso. Em seguida,

foram-nos fornecidos cintos que

nos asseguravam total segurança

para todo o trajecto.

De imediato, formámos dois

grupos, subdivididos pelos dois

guias, os quais ficaram encarregues

por cada um deles.

4 Texto de André Pires e Ricardo Salve-Rainha

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Iniciado o percurso, a ordem dos obstáculos foi distinta para cada um dos

grupos, sendo por isso que iremos falar da ordem a que nos correspondeu.

Podemos criar uma divisão

entre os dois tipos de desafios

que nos foram propostos.

Antes da pausa para o almoço,

tivemos desafios de salto e

alturas, enquanto no segundo

tivemos desafios de maior

exigência em termos de

equilíbrio, pois corríamos o

risco de cair na água gelada.

Daí ser dispensável o uso dos

cintos de segurança nesta segunda

parte, uma vez que não havia

possibilidades de nos magoarmos.

Em suma, tivemos desafios

como rappel, saltos de árvores,

passagem por pontes flutuantes,

equilíbrios em cordas entre árvores

a diferentes alturas do chão, entre

outros.

Terminada a aventura, regressámos ao confortável autocarro para seguir viagem

até à escola, onde ainda nos esperava um longo trajecto de bicicleta até as nossas casas.

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Quarta, 13 de Fevereiro5

Depois de mais uma noite de sono, voltámos ao nosso ponto de encontro (a

escola de Aarschot) às oito horas e trinta minutos. Quando já estava toda a gente no

átrio da escola, dirigimo-nos para a entrada da escola, onde tínhamos um autocarro

moderno à nossa espera. Tudo correu bem na viagem para Bruges, pois os alunos

portugueses aproveitaram para conviver com os belgas, falando e vendo um bom filme

de comédia para adolescentes.

Assim que chegámos a Bruges, notámos logo que existia uma grande neblina

sobre a cidade, o que nos dificultou a visita. Após sairmos do autocarro, o coordenador

dos alunos Belgas disse-nos que tinha uma pequena surpresa preparada para nós, era um

guia que falava português (antigo embaixador belga em Portugal).

Vimos o centro histórico da cidade, o qual achámos esplêndido. Era uma cidade

antiga, mas muito bonita, pois tinha uma arquitectura muito característica. Após a visita

à cidade, parámos para almoçar numa praça onde havia muitos restaurantes e tendas

com comida. Os alunos tiveram uma hora e meia livre para comer e fazer as compras

que quisessem. Depois desde tempo livre, os alunos e os professores dirigiram-se para o

parque de estacionamento onde estava o autocarro à nossa espera.

5 Texto de Gonçalo Mestre e Pedro Bispo

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A jornada de volta correu tão

bem como a de ida, só que desta vez

vimos outro filme “O Animal”, mais um

filme de comédia, para variar um

bocado. Chegamos por volta das cinco

da tarde à porta da escola, e, de seguida,

cada a aluno dirigiu-se para a sua

respectiva casa por diferentes meios de

transporte.

Depois de um bom jantar e descanso, os alunos combinaram ir ao bowling, às

oito horas. Soube bem mandar umas bolas contra os pinos e conhecer melhor a “arte “da

cerveja belga. Foi uma noite muito bem passada.

Quinta-feira, 14 de Fevereiro6

Dia dos Namorados, em Portugal e curiosamente na Bélgica também.

9:10h da manhã, o sono pairava na estação de Aarschot. E, no meio de tanto frio

e neblina, esperávamos nós pelo comboio que não tarda nos iria levar a Leuven

(Lovaina). Em contraste com o de Tavira, o comboio que nos levou era rápido,

confortável e eficaz.

6 Texto de Frederico Fonseca e Mariana Daniel

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Com a ajuda de Dries e Jasper, passámos a conhecer a famosa cidade

universitária de Lovaina, na qual eram típicas as senhorias que recebiam em sua casa os

estudantes universitários, não raro se relacionando com eles como se fossem parte da

sua família. A biblioteca foi um dos edifícios que mais nos marcou.

12:00, hora de almoço, a Pizza Hut foi a nossa escolha. Por apenas oito euros

comemos até não poder mais. Todos juntos, belgas e portugueses, fizemos a festa.

Mais tarde, em grupos, e guiando-nos por um mapa, chegámos ao local

pretendido pelos professores. Uma maravilhosa escalada em recinto fechado estava à

nossa espera. Hilariante, assustadora, com muita adrenalina e companheirismo dos

nossos parceiros fizemos com que esta tarde corresse conforme o desejado.

Por fim, seguimos em direcção à estação para regressar a Aarschot.

16:30, Chegámos a Aarschot e, cada um com o seu respectivo colega belga deu

por finalizada a tarde e seguiu para casa.

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20:00, Já jantados, o ponto de encontro foi na casa da Astrid. Comemos,

bebemos e assistimos a um filme. Acabámos a noite, a jogar Pocker e a ouvir o Ricardo

e a Sheilla a cantar.

Em suma, foi um dia divertido que irá ficar na lembrança de todos.

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Sexta, 15 de Fevereiro7

A sexta-feira chegou com uma ligeira melhoria de temperatura. Tal como nos

outros dias, encontramo-nos no átrio da escola, prontos para mais uma aventura.

Depois do percurso de autocarro até Bruxelas, o desafio era

percorrer 6km com um GPS, cuja utilização nos tinha sido

explicada previamente naquela manhã. Para tal, apenas

dispúnhamos de 2 horas e iríamos passar pelos pontos mais

conhecidos daquela bela cidade, entre eles a Grand Place, a

Catedral de St. Michael, o Manneken Pis e também algumas

paredes com graffitis e personagens de banda desenhada, como o

Tintin.

No início estávamos fascinados com todos os pormenores daquela cidade. Por

esta razão, tivemos de nos apressar para chegarmos a horas ao próximo local de visita:

O Museu dos Dinossauros. Aqui, pudemos aprender um pouco mais sobre a história

7 Texto de Márcia Santos e Micaela Silva

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destes animais, sem esquecer as magnificas representações que o local dispunha,

algumas delas reais.

De regresso à estrada, o próximo destino foi o conhecido Atomium, onde

infelizmente não pudemos entrar, mas tirámos imensas fotos.

Tinha acabado assim mais um dia cheio de actividades. Mas ainda estava por vir

a noite. Como tal, todas as famílias se prepararam a rigor para o Jantar de Despedida,

que teve lugar na escola dos nossos colegas

belgas. Cada família preparou uma ementa e

tudo estava delicioso. Fizemos um pequeno

discurso para agradecer a estada e relembrarmos

as óptimas experiências que vivêramos naquela

semana. E após o jantar, a festa prosseguiu, com

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muita animação e alegria, até tivemos direito a um espectacular concerto, em que os

anfitriões foram Ricardo Salvé-Rainha e Sheilla Van Den Broeck.

E como o que é bom acaba rápido, depressa chegou a hora de regressarmos às

respectivas casas, para aquela que iria ser a última noite passada na Bélgica…

Sábado, 16 de Fevereiro8

E como tudo o que é bom acaba depressa, após uma agradável semana passada

com os nossos amigos belgas, tivemos de dizer adeus.

Durante a manhã, para além de acabarmos de fazer as malas, ainda tivemos

tempo para aproveitar os últimos momentos passados com a “nossa” família.

Para as 13:00 estava combinado o encontro de todas as famílias à porta da

escola, de onde partiria um autocarro que nos levaria ao aeroporto de Charleroi. Após a

despedida, na qual muitos de nós se emocionaram, dissemos adeus ao país que nos

recebeu de braços abertos e que nos proporcionou novas e boas experiências, assim

como um contacto directo com uma cultura e costumes diferentes.

Ficam na memória os bons momentos passados com os nossos colegas belgas,

que decerto nunca iremos esquecer!

Entretanto, resta esperar pelo mês de Abril…

8 Texto de Cláudia Pestana e Margarida Gomes

Foto de grupo junto ao Atomium