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Relatório Técnico VERACEL CELULOSE S.A. Eunápolis, Bahia RECOMENDAÇÕES PARA PRESERVAÇÃO E COMBATE À CORROSÃO Distribuição: Veracel: Áureo Borges, Ari Medeiros. Sereng: RG, FG, ACB. Presserv do Brasil / Cortec: Rubens C de Paiva Neto Data 30.08.2011 Ref: --------------SGE-4-001

Relatório Técnico - Cortec · PDF fileNa visita da Cortec, foi observado que no que diz respeito a tubulações, as mais flagrantes marcas da corrosão estão nas curvas e soldas

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Relatório Técnico

VERACEL CELULOSE S.A.

Eunápolis, Bahia

RECOMENDAÇÕES PARA PRESERVAÇÃO E COMBATE À CORROSÃO

Distribuição: Veracel: Áureo Borges, Ari Medeiros.

Sereng: RG, FG, ACB.

Presserv do Brasil / Cortec: Rubens C de Paiva Neto

Data 30.08.2011 Ref: --------------SGE-4-001

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SERENG ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA

Ref: ----------SGE-4-001 Data 30.08.2011 Página 2 (28)

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 5

1.1 Objetivo do Estudo ..................................................................................................................... 5 1.2 Desenvolvimento dos Estudos ................................................................................................... 6

2 PRESERVAÇÃO DE SALAS DE CONTROLE E PAINÉIS ELÉTRICOS

/ELETRÔNICOS / AUTOMAÇÃO. ...................................................................................... 6

2.1 Situação Geral Observada. ......................................................................................................... 6 2.2 Proteção Interna de Painéis e Gabinetes. ................................................................................... 8

2.3 Proteção Externa de Painéis e Gabinetes. .................................................................................. 8 2.4 Como utilizar o VpCI Corrverter sobre corrosão existente. ..................................................... 8

3 TANQUE DE ÁCIDO SULFÂMICO. ................................................................................... 9

3.1 Situação atual: ............................................................................................................................ 9 3.2 Proteção do Concreto ................................................................................................................. 9

3.3 Proteção da Superfície Metálica............................................................................................... 10

4 PRESERVAÇÃO DAS ESTRUTURAS DA CALDEIRA DE

RECUPERAÇÃO. .................................................................................................................. 11

4.1 Siuação atual das estruturas metálicas da Caldeira de Recuperação: ...................................... 11 4.2 Sistema atual de tratamento ..................................................................................................... 11

4.3 Solução recomendada: ............................................................................................................. 15

5 PRESERVAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS E AÇO ESTRUTURAL

EM GERAL. ........................................................................................................................... 17

5.1 Limpeza geral inicial ................................................................................................................ 17 5.2 Proteção .................................................................................................................................... 17

6 ÁGUA INDUSTRIAL. ........................................................................................................... 18

6.1 Situação atual ........................................................................................................................... 18

Como é amplamente conhecido, existe um problema crítico na Veracel referente à

corrosividade da água industrial. ....................................................................................................... 18 O assunto vem sendo objeto de intensos trabalhos realizados entre Veracel e Sereng que

também inclui trabalhos com fornecedores de produtos de tratamento, como Nalco e

Ashland. Até o presente, apesar dos avanços não existem conclusões definitivas sobre

as causas e a maneira exata de tratá-las. ............................................................................................ 18 6.2 Tubulações ............................................................................................................................... 18 Na visita da Cortec, foi observado que no que diz respeito a tubulações, as mais

flagrantes marcas da corrosão estão nas curvas e soldas. Ocorrências de “pitting” com

taxas de corrosão significativas foram observadas. ........................................................................... 18

6.3 Torres de resfruamento ............................................................................................................ 18

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SERENG ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA

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Foram notados depósitos significativos causados por bactéria nas torres de resfriamento

(coliformes, redutoras de sulfato). A contagem bacteriana na área das incrustações foi

de 39.000 CFU/mL, conforme relato da engenheira Allana. No entanto, na água, a

contagem foi de menos de 10 CFU/ml. ............................................................................................. 18 A água é tratada com Dióxido de cloro a fim de manter baixa a contaminação

bacteriana. .......................................................................................................................................... 18 O problema é extremamente complexo e requer entre outros, a identificação dos

seguintes questionamentos: ............................................................................................................... 18 - Qual a razão do grande acúmulo de bactérias na região das grades da torre e pouca

presença na água? .............................................................................................................................. 18

- O que ocorre nessas áreas que permite que as bactérias prosperem ............................................... 18 - Por que razão o Dióxido não está sendo capaz de evitar essa acumulação? ................................... 18 - Qual seria o impacto de qualquer inibidor nas taxas de corrosão? ................................................. 18 6.4 Comentários ............................................................................................................................. 18

Os produtos que a Cortec pode oferecer, existem dois inibidores de corrosão que

poderão dar impactos positives. São o VpCI 647 ou o S-69. Ambos poderão ser

utilizados em concentrações em torno de 10 PPM baseado na qualidade da água. Para

maiores esclarecimentos, seria adequado que haja um entendimento técnico entre a

Veracel e o pessoal de laboratório da Cortec. ................................................................................... 18 Em caso de interesse da Veracel em prosseguir com mais profundidade nessa linha, o

assunto poderá ser conduzido através da Sereng. .............................................................................. 19

7 ALMOXARIFADO DE PEÇAS SOBRESSALENTES: .................................................... 19

7.1 Situação Geral .......................................................................................................................... 19 A observação feita no almoxarifado de sobressalentes mostrou uma combinação de

equipamentos protegidos e outros sem proteção anticorrosiva. Praticamente todos os

eixos (motores, redutores, rolos, etc.) estavam no mínimo enrolados com papel inibidor

de corrosão. Possivelmente também estariam protegidos com óleo por baixo do papel.

Outras superfícies metálicas de equipamentos em geral estavam protegidas com

produtos possivelmente da linha do Tectyl ou Cosmoline. ............................................................... 19

Seria recomendável a adoção de um programa de prevenção de corrosão (Full CPP –

Corrosion Protection Program) a fim de garantir que todos os equipamentos estejam

adequadamente protegidos. ............................................................................................................... 19

Nos capítulos que seguem apresentamos recomendações para proteção anticorrosivo

para equipamentos e peças a serem guardadas em almoxarifado. ..................................................... 19

8 PRESERVAÇÃO DE MOTORES SOBRESSALENTES GUARDADOS EM

ALMOXARIFADO. ............................................................................................................... 22

8.1 Proteção .................................................................................................................................... 22

9 PRESERVAÇÃO DE TUBULAÇÕES GUARDADAS EM

ALMOXARIFADO. ............................................................................................................... 23

9.1 Limpeza externa. ...................................................................................................................... 23 9.2 Preservação da parte interna das tubulações. ........................................................................... 23 9.3 Preservação externa da tubulação. ........................................................................................... 24

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10 PRESERVAÇÃO DE VÁLVULAS GUARDADAS EM ALMOXARIFADO. ................ 25

10.1 Limpeza externa. ...................................................................................................................... 25 10.2 Preservação da parte interna das válvulas. ............................................................................... 26 10.3 Preservação da parte externa das válvulas ............................................................................... 26

11 PRESERVAÇÃO DE REDUTORES GUARDADOS EM

ALMOXARIFADO. ............................................................................................................... 27

11.1 Preservação .............................................................................................................................. 27

12 PRESERVAÇÃO DE ROLOS DA MÁQUINA DE SECAGEM ...................................... 28

12.1 Comentário / Parecer Técnico .................................................................................................. 28

13 ANEXO 1 - ESPECIFICAÇÕES E DATA SHEETS DE PRODUTOS ........................... 28

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Ref: ----------SGE-4-001 Data 30.08.2011 Página 5 (28)

INTRODUÇÃO

1.1 Objetivo do Estudo

O grupo Sereng celebrou um acordo de cooperação técnica para

desenvolvimentos de engenharia e transferência de tecnologia com a empresa

Cortec, de Minneapolis, USA para formar um núcleo de engenharia de corrosão

em complemento às suas atividades já conhecidas de engenharia e consultoria.

Atualmente a corrosão é uma das maiores causas mundiais de aumentos de

custos em praticamente todas as atividades industriais, especialmente as de

plantas envolvendo produtos químicos, estruturas metálicas sujeitas à

intempérie, atividades de exploração de petróleo e gás em ambientes marítimos,

indústrias de siderurgia, mineração, celulose e papel, construção civil industrial,

de infraestrutura e residencial e várias outras atividades.

Uma avaliação feita nos Estados Unidos, pela Associação Internacional de

Corrosão (NACE) estimou que os custos diretos de corrosão naquele país

chegam a US$ 270 bilhões por ano. Os custos indiretos e administrativos

correspondentes, que são menos visíveis, podem chegar a uma soma similar.

Portanto o total desses valores alcança a cifra anual de US$ 540 bilhões.

Fazendo uma transposição a grosso modo para valores no Brasil, considerando o

nosso PNB e a menor incidência da indústria na sua composição, não estaríamos

longe de estimar que os custos diretos de corrosão aqui possam significar US$

10 a 15 bilhões ou R$ 16 a 24 bilhões por ano.

A corrosão também é listada como das mais significativas causas de acidentes

nas indústrias e em áreas de infraestrutura viária como, por exemplo, viadutos,

pontes e demais obras de arte rodoviárias e ferroviárias.

Na maior parte das vezes os custos da corrosão estão ocultos, não são percebidos

ou calculados e só são identificados quando os estados de máquinas,

equipamentos, e estruturas chegam a pontos críticos que são resolvidos através

da sua completa substituição ou de tratamentos corretivos que exigem alto valor

de investimento. Existem parâmetros internacionais que indicam que em

determinadas indústrias os custos e perdas causadas pela corrosão podem chegar

a quase 30 % do valor do produto produzido.

Com a finalidade de apresentar ações e providências que possam contribuir com

a redução dos custos de corrosão, com a prevenção e correção de situações

encontradas, elaboramos o presente relatório. A sua principal finalidade é a de

sugerir medidas a serem possivelmente adotadas para os principais itens

apontados como críticos no aspecto de corrosão.

Apesar das inúmeras áreas, materiais e instalações que merecem trabalhos de

proteção e combate à corrosão, o relatório procurou focar os principais itens

apontados como prioritários pela Veracel. Aproveitamos também para descrever

áreas e equipamentos que não foram diretamente mencionados na visita, mas

que certamente fazem parte dos itens que preocupam quanto a corrosão. Por isso

tomamos a liberdade de acrescentar descrições de procedimentos para peças de

almoxarifado e outros.

Caso sejam necessários novos levantamentos e áreas adicionais, estaremos à

disposição.

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1.2 Desenvolvimento dos Estudos

Os estudos que geraram o presente relatório foram resultantes de visita realizada

à fábrica da Veracel em Eunápolis, por representantes da Sereng, Presserv e

Cortec, no mês de julho de 2011, com a participação do Especialista Clifford

Cracauer da empresa Cortec USA, acompanhado pelo Engenheiro Rubens Paiva

Neto, da Presserv / Cortec do Brasil.

Nessa ocasião foram feitas apresentações e entrevistas com os principais

responsáveis pelas áreas de manutenção civil, elétrica, automação, mecânica e

outras e visitas às áreas fabris específicas onde os principais problemas foram

descritos.

Nas páginas a seguir são descritas as principais áreas onde são sugeridas

atuações de prevenção e proteção e descritos métodos de aplicação e os produtos

mais adequados para prevenir ou remediar cada uma das situações.

Também anexo ao presente trabalho estão especificações técnicas dos principais

produtos sugeridos.

De um modo geral, determinadas providencias possivelmente de custos

relativamente acessível poderão resultar em grandes economias presentes e

futuras se comparadas aos elevados custos de reposição, grandes reformas e

outras providências que normalmente se tornam obrigatórias uma vez que

determinados equipamentos ou instalações tenham atingido estados

irrecuperáveis causados pela corrosão.

2 PRESERVAÇÃO DE SALAS DE CONTROLE E PAINÉIS

ELÉTRICOS /ELETRÔNICOS / AUTOMAÇÃO.

2.1 Situação Geral Observada.

As caixas eletrônicas e de controle observadas estão em condições relativamente

boas em toda a fábrica. Para que esta situação seja mantida e não venha a se

deteriorar, recomendamos a adoção de um sistema de proteção baseado em

aplicação de spray e a instalação de fontes de emissão de vapor a serem

colocadas no interior dos gabinetes. Favor referir-se aos procedimentos e

instruções específicos para proteção de sistemas elétricos.

Adicionalmente, também é feita a proteção às caixas em si, aos parafusos,

porcas, travessas e outros elementos estruturais que compõem os gabinetes

através da aplicação de proteção removível ou permanente.

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Ref: ----------SGE-4-001 Data 30.08.2011 Página 7 (28)

Figura 2-1 (acima): Exemplo de caixa de controle com elementos eletrônicos. A parte

externa aparenta estar em boas condições, apesar de descoloração e sinal e gasto na

pintura externa. Algumas caixas já apresentam sinais iniciais de ataque corrosivo.

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2.2 Proteção Interna de Painéis e Gabinetes.

2.2.1 Abrir portas de acesso aos painéis e borrifar (spray) o interior com Electricorr

238.

2.2.2 Colocar os insertos VpCI 101 (0,03 m3) VpCI 105 (0,15 m3) or VpCI 111 (0,3

m3), com base no volume interno do painel ou sala de controle.

2.2.3 Colocar o inserto absorvedor de gases corrosivos Corrosorber, sendo cada

unidade adequada para painéis ate 0,3 m3 com base no volume interno do painel

ou sala de controle.

2.2.4 Fechar e selar o acesso às portas ou painéis.

2.3 Proteção Externa de Painéis e Gabinetes.

2.3.1 Qualquer corrosão existente deverá que ser neutralizada.

2.3.2 Para remover corrosão

2.3.3 Remover a corrosão com VpCI 422 ou VpCI 423 gel.

2.3.4 Neutralizar a superfície com VpCI 416 a 10% de concentração.

2.3.5 Aplicar VpCI 396 sobre a superfície limpa baseado no guia de aplicação do

VpCI 396.

2.4 Como utilizar o VpCI Corrverter sobre corrosão existente.

2.4.1 Remover manualmente ou jatear a cobertura existente próxima às áreas oxidadas

até expor o metal limpo. Toda a superfície oxidada tem que ter a camada

removida a fim de que o VpCI Corrverter converta toda a corrosão.

2.4.2 Aplicar VpCI Corrverter seguindo o guia de aplicação.

2.4.3 Uma vez seco o VpCI Corrverter, aplicar VpCI 396 sobre o mesmo.

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Ref: ----------SGE-4-001 Data 30.08.2011 Página 9 (28)

Figura 2-2. A figura acima é a de uma típica caixa com elementos eletrônicos. Nesse

caso, a corrosão externa pode ser removida com o removedor de ferrugem VpCI 422.

Alternativamente, o VpCI Corrverter pode ser usado juntamente com o VpCI 396 para

cobrir sobre a corrosão. (Observação: A foto não é da Veracel).

3 TANQUE DE ÁCIDO SULFÂMICO.

3.1 Situação atual:

O tanque de ácido sulfâmico foi apresentado pela Veracel como item de

preocupação com dois problemas principais. O primeiro é a base de concreto e o

segundo, a superfície metálica do tanque que está em contato com o ácido.

A base de concreto que suporta e circunda o tanque se encontra em processo de

deterioração em razão de derramamento e gotejamento do líquido sobre a

mesma. Adicionalmente, encontram-se pequenos vazamentos no tanque,

formados ao longo das regiões das soldas, possivelmente pelo ataque do ácido

no metal. Atualmente está sendo usado um inibidor de ácido (possivelmente da

Ashland), mas que provavelmete não estaria desempenhando o suficiente para

prevenir o ataque.

3.2 Proteção do Concreto

A solução para a proteção do concreto seria um recobrimento que ofereça a

resistência e proteção adequada ao ataque químico. O sistema de recobrimento

indicado seria o MCI-2026. Para melhor resultado, deverão ser utilizados um

primer e uma camada superior, permitindo uma ótima proteção por períodos

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estendidos de tempo, já tendo esse sistema sido utilizado com sucesso em outras

instalações. Esse sistema é baseado em epóxi, portante haverá uma tendência de

ocorrer um “amarelamento” do revestimento ao longo do tempo, se exposto a

raios ultra violeta. Isso não afetará no desempenho da proteção que poderá durar

até 10 (dez) anos (média reportada de casos anteriores, que depende das

condições do local), antes de necessitar a repetição do processo.

3.3 Proteção da Superfície Metálica

Para a proteção do tanque, recomendamos adicionar nosso inibidor que é

apropriado para situações com presença de ácido sulfâmico. Trata-se do S-11P

que dará a melhor proteção às superfícies metálicas que estão em contato. A

nossa experiência mostra que os outros inibidores disponíveis no mercado tem

maior eficiência para outros ácidos, como o HCl, não funcionando

adequadamente no caso do Sulfâmico. A fim de que possa ser feita uma

comparação adequada, seria importante conhecermos a marca e/ou o produto

atualmente em uso.

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4 PRESERVAÇÃO DAS ESTRUTURAS DA CALDEIRA DE

RECUPERAÇÃO.

4.1 Siuação atual das estruturas metálicas da Caldeira de Recuperação:

Essa área foi identificada como um dos grandes desafios da fábrica. Existe um

processo atual de pintar um a dois andares da caldeira a cada ano. O problema de

corrosão começou a ser identificado já após 1 a 2 anos de operaçãoé. Nessas

situações, previsões podem indicar falha total de pintura em cerca de 7 anos,

4.2 Sistema atual de tratamento

O sistema atual de pintura é o seguinte:

4.2.1 Preparação da Superfície:

A tinta existente é removida por meio de pistola de agulhas ou lixamento a disco

até uma situação de metal limpo. Não houve oportunidade de se observar o grau

de limpeza no qual o metal é atingido, mas fomos informados que o metal é

limpo até uma condição de limpeza, livre de ferrugem.

4.2.1.1 Primer:

É utilizado o Interzone 954 da International, aplicado por meio de rolo e

espessura, conforme indicada, de 250+ mícron.

4.2.1.2 Camada final (Topcoat):

É utilizada a tinta International Interthane 990. Essa tinta é aplicada depois que o

primer estiver seco ao toque. É também aplicada com rolo a uma espessura de

250+ mícron.

Esse esquema de pintura não está atendendo no nível desejado de proteção e

resistência anticorrosiva. Baseado em observação visual, podemos concluir

sobre alguns possíveis fatores com o presente esquema de aplicação:

- Preparação insuficiente ou inadequada da superfície

- Tinta aplicada é muito espessa (alta viscosidade).

- Camada final aplicada imediatamente após o primer.

- Ataque químico.

As evidencias dessas falhas podem ser observadas nas figures abaixo:

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Figura 4-1(acima), Figura 4-2 (abaixo): As fotos mostram áreas com delaminação

total das superfícies pintadas no aço estrutural. Esse tipo de delaminação geralmente

indica deficiência na preparação da superfície. Poderia ser contaminação por sujeira, pó,

ou sais solúveis sobre a superfície ou ainda de corrosão deixada na superfície antes da

aplicação da pintura.

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Figura 4-3 (acima) – Essa foto evidencia que primer não estava suficientemente seco

quando da aplicação da camada final. A área marcada mostra sinais de que ainda havia

solvente do primer evaporando quando a camada superior foi aplicada e curada. Ao

longo do tempo, ocorre a formação de bolhas e consequente delaminação da pintura e

finalmente as falhas com observadas acima.

Figura 4-4 (acima): esse é outro exemplo de delaminação. A foto é tirada de cima,

mirando o solo.

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Figura 4-5 (acima):

A figura mostra o braço hidráulico (soprador) que injeta vapor. Ao se retrair, material

contaminante se deposita sobre as superfícies externas do mesmo. Esse material contém

níveis elevados de sulfatos que são altamente corrosivos.

Figura 4-6 (acima): Essa foto mostra as vigas I que estão diretamente sujeitas à

contaminação por sulfatos. É fácil verificar o grau de corrosão apresentado.

4.3 Solução recomendada:

A melhor solução para esse problema é uma combinação de um ótimo

tratamento superficial e uma aplicação adequada de produtos. Para essa

aplicação recomendamos o seguinte esquema:

4.3.1 Tratamento da superfície e pintura:

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4.3.1.1 Se possível, limpar a superfície até um acabamento de metal branco. Isso

permitirá a melhor superfície para posterior pintura e garante a proteção por

um período mais longo possível. Alternativamente, pode se utilizar o VpCI

Corrverter com a função de primer conversor de ferrugem. Isso proverá uma

boa proteção, mas pode ser que não se atinja todo o período de proteção

desejado, como ocorreria com a limpeza a metal branco.

4.3.1.2 Aplicar VpCI 395 – Trata-se de um primer a base de água com baixo VOC, e

funciona bastante bem mesmo em condições bem adversas e rigorosas. Para

condições extremas, é sugerido obter uma espessura de 200 micra DFT. Isso

provavelmente requererá duas camadas e pode ser executado segundo o

manual de aplicação Cortec para o VpCI 395.

4.3.1.3 Aplicar VpCI 384 – Trata-se de uma camada de acabamento de dois

componentes, (uretano alifático) que promoverá uma camada final

funcionando como barreira de proteção.. A espessura recomendada é de 150 a

200 micra. Dependendo do método de aplicação pode se fazer necessária a

aplicação de duas camadas. A aplicação deverá seguir o manual de aplicação

Cortec para o VpCI 384.

4.3.2 Limpeza constante e Manutenção Preventiva:

Recomenda-se que seja estabelecido um programa de Manutenção Preventiva

fim de minimizar a necessidade de tratamentos e repetições de pintura. Esse

procedimento incluiria, mas não se limitaria a limpeza constante e rotineira

nas áreas altamente suscetíveis a contaminação por químicos e sais. Um

esquema rotineiro deveria ser instituído para inspeções visuais identificando

problemas que possam estar em fases iniciais ao longo do tempo. Essa prática

permitiria estender por longo tempo a necessidade de novas limpezas radicais

(jatos, lixamentos, remoção de pintura, etc.) e novos recobrimentos.

A Cortec / Sereng poderão desenvolver especificações completas para um

plano de manutenção preventiva, após a adoção dos produtos Cortec para

proteção e pintura.

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5 PRESERVAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS E AÇO

ESTRUTURAL EM GERAL.

5.1 Limpeza geral inicial

5.1.1 Limpar o aço estrutural até atingir acabamento de metal branco.

5.2 Proteção

5.2.1 Aplicar VpCI 395 a uma espessura de filme úmido de 130-150 microns até

atingir espessura de filme seco de 65-100 microns.

5.2.2 Deixar o revestimento secar ao toque e aplicar uma segunda camada de VpCI

395, conforme necessário, a fim de atingir a espessura desejada de 125 a 150

mícron de filme seco.

5.2.3 Uma vez que o VpCI 395 esteja seco, aplicar VpCI 384 até uma espessura de

filme seco de 75 a 100 mícron, ou a quantidade suficiente para permitir uma boa

consistência de coloração.

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6 ÁGUA INDUSTRIAL.

6.1 Situação atual

Como é amplamente conhecido, existe um problema crítico na Veracel referente

à corrosividade da água industrial.

O assunto vem sendo objeto de intensos trabalhos realizados entre Veracel e

Sereng que também inclui trabalhos com fornecedores de produtos de

tratamento, como Nalco e Ashland. Até o presente, apesar dos avanços não

existem conclusões definitivas sobre as causas e a maneira exata de tratá-las.

6.2 Tubulações

Na visita da Cortec, foi observado que no que diz respeito a tubulações, as mais

flagrantes marcas da corrosão estão nas curvas e soldas. Ocorrências de “pitting”

com taxas de corrosão significativas foram observadas.

6.3 Torres de resfruamento

Foram notados depósitos significativos causados por bactéria nas torres de

resfriamento (coliformes, redutoras de sulfato). A contagem bacteriana na área

das incrustações foi de 39.000 CFU/mL, conforme relato da engenheira Allana.

No entanto, na água, a contagem foi de menos de 10 CFU/ml.

A água é tratada com Dióxido de cloro a fim de manter baixa a contaminação

bacteriana.

O problema é extremamente complexo e requer entre outros, a identificação dos

seguintes questionamentos:

- Qual a razão do grande acúmulo de bactérias na região das grades da torre e

pouca presença na água?

- O que ocorre nessas áreas que permite que as bactérias prosperem

- Por que razão o Dióxido não está sendo capaz de evitar essa acumulação?

- Qual seria o impacto de qualquer inibidor nas taxas de corrosão?

6.4 Comentários

Os produtos que a Cortec pode oferecer, existem dois inibidores de corrosão que

poderão dar impactos positives. São o VpCI 647 ou o S-69. Ambos poderão ser

utilizados em concentrações em torno de 10 PPM baseado na qualidade da água.

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Para maiores esclarecimentos, seria adequado que haja um entendimento técnico

entre a Veracel e o pessoal de laboratório da Cortec.

Em caso de interesse da Veracel em prosseguir com mais profundidade nessa

linha, o assunto poderá ser conduzido através da Sereng.

7 ALMOXARIFADO DE PEÇAS SOBRESSALENTES:

7.1 Situação Geral

A observação feita no almoxarifado de sobressalentes mostrou uma combinação

de equipamentos protegidos e outros sem proteção anticorrosiva. Praticamente

todos os eixos (motores, redutores, rolos, etc.) estavam no mínimo enrolados

com papel inibidor de corrosão. Possivelmente também estariam protegidos com

óleo por baixo do papel. Outras superfícies metálicas de equipamentos em geral

estavam protegidas com produtos possivelmente da linha do Tectyl ou

Cosmoline.

Seria recomendável a adoção de um programa de prevenção de corrosão (Full

CPP – Corrosion Protection Program) a fim de garantir que todos os

equipamentos estejam adequadamente protegidos.

Nos capítulos que seguem apresentamos recomendações para proteção

anticorrosivo para equipamentos e peças a serem guardadas em almoxarifado.

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Figura 8-1 (acima): Visão geral da área de peças sobressalentes, aparentando ser a área

de recebimento, onde muitos dos itens não estão protegidos. Seria uma área adequada

para definir os itens a serem protegidos e de que maneira.

Figura 8-2 (acima): Esta imagem mostra um eixo recoberto com óleo e embrulhado

com papel inibidor de corrosão. O papel está danificado e existe corrosão na área

exposta. Possivelmente haja mais áreas de corrosão não visíveis, no eixo.

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Figura 8-3 (acima): Aqui um exemplo de uma caixa de mancal desprotegida. Há

visíveis sinais de corrosão em todas as superfícies metálicas expostas.

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8 PRESERVAÇÃO DE MOTORES SOBRESSALENTES

GUARDADOS EM ALMOXARIFADO.

8.1 Proteção

8.1.1 Aplique (nebulizar) Electricorr 238 aos enrolamentos do motor.

8.1.2 Para estocagem interna (dentro de prédio) envolver os motores com filme

azulado VpCI 126.

8.1.2.1 Para conjuntos de motores em embalagens, como por exemplo motores

menores, a proteção a simultânea, é aceitável.

8.1.2.2 Para motores colocados individualmente sobre pallets, o conjunto pode ser

individualmente ensacado ou embrulhado.

8.1.3 Inserir a espuma série VpCI 130, com base no volume a ser empacotado a fim

de promover maior proteção anticorrosiva.

8.1.4 Caso os motores sejam armazenados em área externa e exposta à intempérie,

embrulhe-os utilizando o filme plástico retrátil Milcorr VpCI Shrink Film,

8.1.4.1 Dependendo da disponibilidade de pallets, recomenda-se que os motores sejam

paletizados,

8.1.4.2 Fazer certo que o filme sele todo o produto, fazendo um overlap (sobra de

material) de 50 a 60 cm no embrulho e aquecendo o filme para que haja a

selagem perfeita.

8.1.4.3 Reforce as emendas utilizando a fita retrátil 3M 4811.

8.1.4.4 Encolha o Milcorr utilizando um bico aquecedor a gás (Maçarico).

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9 PRESERVAÇÃO DE TUBULAÇÕES GUARDADAS EM

ALMOXARIFADO.

9.1 Limpeza externa.

9.1.1 Remova todos os plásticos, lonas, e flanges temporários das tubulações.

9.1.2 Para limpeza geral, misturar VpCI 416 em água na proporção de 10 a 20%.

9.1.3 Aplicar a solução com um aplicador de baixa pressão (por exemplo, tipo de

jardim ou agrícola).

9.1.4 Deixar a solução limpante ficar sobre a superfície por 10 minutos. Inspecione

visualmente para verificar se sujeiras, terra, ou outros tipos de contaminantes

estão sendo dissolvidos,

9.1.5 Usando um lavador de pressão, enxague todas as superfícies que foram limpas

com VpCI 416. O VpCI 416 pode ser adicionado à água de lavagem

pressurizada para assegurar mais poder de limpeza.

9.1.6 Para remoção de ferrugem aplicar VpCI 423 em todas as áreas oxidadas

utilizando pincel, deixando o produto nos locais por cerca de 10 minutos.

Dependendo a severidade da corrosão, poderá ser necessário deixar o produto

por mais tempo.

Nota: Pode ser desejável cobrir as áreas em que foram aplicados os produtos VpCI 423

com plástico, a fim de se ter certeza que o produto se manterá úmido.

9.1.7 Repetir as etapas 7.1.2 a 7.1.4 nas áreas que foram limpas com o VpCI 423.

9.1.8 Deixar a superfície da tubulação secar ao ar.

9.2 Preservação da parte interna das tubulações.

9.2.1 Calcular o volume interno da tubulação.

9.2.2 Aplique na parte interna, o VpCI 337 a uma proporção de 0,3 L para cada m3 de

volume a ser protegido.

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9.3 Preservação externa da tubulação.

9.3.1 Aplique com spray o VpCI 368 or VpCI 389 a todos as partes metálicas

expostas (superfícies de flanges, orifícios de parafusos, etc.).

9.3.2 Embrulhe a tubulação utilizando o filme plástico retrátil “Milcorr VpCI Shrink

Film”.

9.3.2.1 A tubulação pode ser agregada em feixes ou em pallets, dependendo da

disponibilidade de materiais para tal.

9.3.2.2 Faça certo de que no embrulho com “Milcorr VpCI Shrink Film”, haja um

overlap (sobra de material) de 50 a 60 cm e aquecer o filme para que haja a

adesão.

9.3.2.3 Reforçar as emendas utilizando a fita retrátil 3M 4811, com calor.

9.3.3 Encolha o plástico com um bico aquecedor a gás (maçarico).

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10 PRESERVAÇÃO DE VÁLVULAS GUARDADAS EM

ALMOXARIFADO.

10.1 Limpeza externa.

10.1.1 Remova todos os plásticos, lonas, e flanges temporários das válvulas.

10.1.2 Para limpeza geral, misturar VpCI 416 em água na proporção de 10 a 20%.

10.1.3 Aplicar a solução com um aplicador de baixa pressão (por exemplo, tipo de

jardim ou agrícola).

10.1.4 Deixar a solução limpante ficar sobre a superfície por 10 minutos. Inspecione

visualmente para verificar se sujeiras, terra, ou outros tipos de contaminantes

estão sendo dissolvidos,

10.1.5 Usando um lavador de pressão, enxague todas as superfícies que foram limpas

com VpCI 416. O VpCI 416 pode ser adicionado à água de lavagem

pressurizada para assegurar mais poder de limpeza.

10.1.6 Para remoção de ferrugem aplicar VpCI 423 em todas as áreas oxidadas

utilizando pincel, deixando o produto nos locais por cerca de 10 minutos.

Dependendo a severidade da corrosão, poderá ser necessário deixar o produto

por mais tempo.

Nota: Pode ser desejável cobrir as áreas em que foram aplicados os produtos VpCI 423

com plástico, a fim de se ter certeza que o produto se manterá úmido.

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10.1.7 Repetir as etapas 8.1.2 a 8.1.5 nas áreas que foram limpas com o VpCI 423.

10.1.8 Deixar a superfície da válvula secar ao ar.

10.2 Preservação da parte interna das válvulas.

10.2.1 Aplique na parte interna o VpCI 337 a uma dosagem na proporção de 0,3 L para

cada m3 de volume a ser protegido, utilizando um nebulizador de ar.

10.3 Preservação da parte externa das válvulas

10.3.1 Aplique com spray o VpCI 368 a todas as partes metálicas expostas (superfícies

de flanges, orifícios de parafusos, etc.

10.3.2 Embrulhe a válvula utilizando o filme plástico retrátil “Milcorr VpCI Shrink

Film”.

10.3.3 Faça certo de que no embrulho com “Milcorr VpCI Shrink Film”, haja um

overlap (sobra de material) de 50 a 60 cm e aquecer o filme para que haja a

adesão.

10.3.4 Reforçar as emendas utilizando a fita retrátil 3M 4811, com calor.

10.3.5 Encolha o plástico com um bico aquecedor a gás (Maçarico).

Figura 11-1. Exemplo de válvula armazenada no almoxarifado, exibindo sinais de

corrosão (Observação: A foto não é da Veracel)

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11 PRESERVAÇÃO DE REDUTORES GUARDADOS EM

ALMOXARIFADO.

11.1 Preservação

11.1.1 Abrir o tampão do dreno do redutor, removendo o o fluido existente.

11.1.2 Misturar VpCI 322 ao oleo recomendado pelo fabricante, numa concentração de

5-10%.

11.1.2.1 A concentração de 5% VpCI 322 é a recomendada para uma proteção de 12-24

meses.

11.1.2.2 A concentração de 10% VpCI 322 é a recomendada para uma proteção acima

de 24 meses.

11.1.3 Preencha o redutor até o nível recomendado da mistura do VpCI 322 com o óleo

lubrificante.

11.1.4 Gire o redutor para facilitar uma distribuição adequada da mistura, mantendo os

requisitos da lubrificação e assim fazendo certo que todo o volume será

recoberto com uma camada do óleo contendo o VpCI.

.

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12 PRESERVAÇÃO DE ROLOS DA MÁQUINA DE SECAGEM

12.1 Comentário / Parecer Técnico

Por se tratar de área bastante crítica em uma fábrica de celulose e assunto

específico com rolos de diversos tipos e revestimentos, tomamos a liberdade de

sugerir a possibilidade de uma avaliação mais criteriosa do local e das

especificações e características dos diversos tipos de rolos, a fim de

recomendarmos sobre ações correspondentes.

13 ANEXO 1 - ESPECIFICAÇÕES E DATA SHEETS DE

PRODUTOS

As especificações e data sheets dos produtos recomendados estão apresentados no

arquivos PDF em separado.